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A A A A A A N O 46 ANO 5 N O 46 R$ 15,00 € 5,00 EVOQUE Inspirado nas cidades, mas sem perder o DNA fora de estrada, novo Range Rover chega para conquistar o Brasil

Amagazine Ed 46 Nacional

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Revista Amagazine Edição 46 Nacional

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46

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€ 5,

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Anderson Prates, Deborah Lopes, Guilber Hidaka, João De

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necessariamente, a opinião dos editores. É proibida a reprodução em

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EVOQUEInspirado nas cidades, mas sem perder o DNA fora de estrada, novo

Range Rover chega para conquistar o Brasil

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Page 2: Amagazine Ed 46 Nacional

ALAMEDA RIO NEGRO 1030 LOJA 1 ED STADIUM ALPHAVILLE (11) 4191 6885

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ALAMEDA RIO NEGRO 1030 LOJA 1 ED STADIUM ALPHAVILLE (11) 4191 6885

Conheça toda a coleção ecologicamente correta: www.florense.com

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Page 4: Amagazine Ed 46 Nacional

MBA Gestão em Hotelaria de Luxo®10ª TurmaInício: 10 de março 2012 Extensão Internacional em Paris

MBA Gestão de Eventos e Cerimoniais de Luxo®Início: 17 de março 2012 Extensão Internacionalem Los Angeles

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MBA Gestão em Hotelaria de Luxo®10ª TurmaInício: 10 de março 2012 Extensão Internacional em Paris

MBA Gestão de Eventos e Cerimoniais de Luxo®Início: 17 de março 2012 Extensão Internacionalem Los Angeles

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TaTiana BaBadoBulosEDITORA

editorial

Para a capa desta edição de a Magazine testamos o

range rover evoque. o utilitário é inspirado nas

metrópoles, mas não deixa de lado o dNa da britâ-

nica land rover, ou seja: se precisar, ele vai também

muito bem off road. o modelo chega ao país com a

missão de desbancar outros veículos do segmento,

além de convencer o consumidor que trata-se de um carro elegante na

cidade e eficiente na estrada (e fora dela).

Na parte de moda, o talentoso fotógrafo alemão, Mick Mazzei,

trouxe um ensaio fotográfico inspirado na canção “Cabaret”, de lisa

Minelli. Mick é casado com leda, uma bailarina brasileira, que atual-

mente produz espetáculos de dança. Quando ele me contou a ideia da

música, corri para o Youtube e procurei o vídeo da tal canção. Vonta-

de de levantar da cadeira e sair dançando, como faz lisa. Fotografia não

mostra o movimento, nem a dança que a música propõe, mas dá pra

imaginar tudo isso por intermédio das imagens publicadas.

Na parte de turismo, Valeria Zoppello fala um pouco sobre ou-

tro movimento. entre outras coisas, o movimento das bicicletas, em

amsterdã, na Holanda. e eu segui para o outro lado do planeta, Hong

Kong, ex-território britânico que, desde 1997, voltou a ser da China. a

partir da página 58, conto sobre a experiência incrível de estar naquele

país, além de dicas sobre o que fazer, onde comer, ficar etc.

No fim de janeiro teve início o novo ano na China: ano do dragão.

tempo de renovação e mudança. Que venha 2012!

aproveite a edição!

Que VeNHa

FOTO GuIlbER HIDAkA

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2012!

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Rua Oscar Freire, 849 I Shoppings Higienópolis I Iguatemi Alphaville I Granja Vianna I Villa Lobos I Shopping ABC I Market Place I Mooca

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SUMÁRIO

12 ACESSÓRIOSCaneta, bolsa cheia de brilho e case para tablet

18 TECNOLOGIAAparelho reproduz músicas diretamente do iPod, sem precisar de fi os

20 EXPOSIÇÃOEm Genebra, na Suíça, mostra apresenta coleções de relojoaria e joalheria desde o século 16

22 BELEZAFragrância fl oral da Loewe

24 LIVROCarolina Herrera apresenta imagens que retratam o glamour da cidade que nunca dorme

26 TRENDSReynaldo Pasqua escreve sobre emoção, reação e vendas

28 DECORProjeto prioriza beleza e conforto, bem-estar e harmonia

34 DESIGNLuminária de epóxi projetada pela designer eslovena

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36 MODAEnsaio traz movimento e moda inspirados na canção de Lisa Minelli

50 MODAColeção masculina da britânica Burberry

52 TURISMOConheça as belezas de Amsterdã, capital da Holanda

58 TURISMOHong Kong, do outro lado do mundo, é o ponto de encontro entre ocidente e o oriente

66 VIAGEMNovo restaurante em Miami já virou ponto de encontro durante o happy hour

68 GASTRONOMIAChef italiano Samuele Oliva é o responsável pelo Terraço Itália

72 ADEGARainha Elizabeth II é homenageada pela Johnnie Walker por seus 60 anos no trono

74 ENTREVISTADiretor de criação de design de montadora

japonesa comenta sobre o futuro dos automóveis

76 MOTORRange Rover Evoque foi inspirado nas metrópoles, sem perder a vocação fora de estrada

82 GALERIAPonte do Brooklin, em Nova York

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ACESSÓRIOS

AO PAIDE PINÓQUIO

Italiano Carlo Collido é o homenageadopela Coleção Escritores

Desde 1992, a Montblanc lança a coleção Escritores em homenagem à vida e à obra dos grandes ícones da história literária mundial. A edição limitada uti liza processos artesanais na fabricação dos instrumentos de escrita, de modo que tornam os produtos ainda mais raros e especiais. Desta vez o homenageado é o italiano Carlo Collodi, criador de Pinocchio, o boneco de madeira que encanta crianças e adultos há mais de 100 anos.O instrumento de escrita lançado pela alemã Montblanc é feito de resina marrom escuro. Os personagens do livro (peixe-cão, grilo, raposa, gato e

fada) aparecem esqueletados no envoltório da tampa e um parafuso incrustado no clipe simboliza as juntas do famoso marionete, enquanto o cone remete ao lendário nariz de Pinocchio. O número da edição limitada e a assinatura de Collodi adornam o alto da tampa; a pena de ouro champanhe 18K com a gravura do grilo completa a edição, formada por caneta-ti nteiro, esferográfi ca e lapiseira.

MONTBLANC RUA OSCAR FREIRE, 740, JARDINS, SÃO PAULO, TEL.: (11) 3068-8811, WWW.MONTBLANC.COM

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ACESSÓRIOS

BRILHOPRA QUE TE QUERO!

Bolsas para o dia e para a noite vêmcarregadas de paetês!

Bolsa para o dia ou para a noite com muito brilho. Paetês e cristais iluminam as criações da coleção outono-inverno de Victor Hugo. A bolsa com certeza se tornará um dos must have de quem procura luxo e bom gosto. Com aplicações manuais, o paetê transforma as clutches, que agora vêm com superfí cies bordadas em textura de escama, de modo que se tornam pequenas joias, principalmente quando acompanhadas por longas correntes. Detalhe também dos mini paetês com tonalidade dupla que geram efeito furta-cor nas cores pink, purple, ouro e prata.

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ACESSÓRIOS

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CAPASDELUXOGrife alemã lança linha decouro para iPad e iPhone

Além das malas inconfundíveis, agora a Rimowa apresenta sua nova linha de acessórios para iPad e iPhone. Os produtos, fabricados com couro, seguem o design das malas da marca, com linhas horizontais em alto-relevo.Além de charmosas e resistentes, as peças, disponíveis na cor preta, têm um forro interno feito de tecido de jacquard, que garante ainda mais proteção aos aparelhos, contra riscos na tela, possíveis impactos e os raios UV. O preço sugerido é a parti r de R$ 500.RIMOWA SAC: 0800-746-6920, WWW.RIMOWASHOP.COM.BR

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FIDELIO SOUNDSPHEREAparelho com duas caixas de som sem fi o reproduz músicas diretamente do iPod, iPhone e iPad

Com tecnologia AirPlay, que reproduz, sem fi o, músicas do iTunes no computador, no iPhone, no iPad e no iPod, o Fidelio SoudSphere (DS 9800W/S), da Philips, é composto por duas sofi sti cadas caixas acústi cas de madeira. Cada caixa acústi ca possui tweeters na parte superior que reproduzem o som de forma mais níti da em todas as direções e proporciona uma experiência sonora mais profunda e ampla, com o mínimo de interferência. O produto conta também com a tecnologia Full Sound, que restaura os detalhes sonoros de músicas compactadas.O equipamento está sendo vendido pela Fast Shop e custa R$ 2.699.

FAST SHOP TEL.: 3003-3278, WWW.FASTSHOP.COM.BR

TECNOLOGIA

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EXPOSIÇÃOEXPOSIÇÃO

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Está em cartaz em Genebra, na Suíça, a exposição Watchmaking in Geneva. The Magic of Craft smanship, Treasures of Gold and Enamel. A mostra, que segue até 29 de abril no Musée Rath, que faz parte do Musée d’Art et d’Histoire, apresenta a riqueza e a beleza de coleções de relojoaria e joalheria representados por mais de mil objetos dos séculos 16 até os dias de hoje.A relojoaria suíça Vacheron Constanti n, por exemplo, apresenta itens de sua coleção Heritage na mostra inti tulada Relógios com displays especiais... várias maneiras de dizer o tempo. O mostrador com as mãos servindo como órgãos indicadores é frequentemente descrito como a “cara” do relógio. Assim como com os seres humanos, torna-se a expressão de uma personalidade, lugar onde arte, criati vidade, técnica, ciência e know-how convergem.A exposição é organizada por Estelle Fallet e destaca o savoir-faire de Genebra culti vado na alta relojoaria e nos diversos Méti ers d’Art (artesanato artí sti co). O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, sendo que quarta-feira fi ca aberto até às 20h. A entrada é livre para as coleções permanentes, mas para as temporárias o ingresso custa 10 francos suíços.

MUSÉE RATH PLACE NEUVE, TEL.: 41(0) 22 418 33 40, [email protected]

LUXO DECINCO SÉCULOS

Em Genebra, mostra apresenta coleções de relojoaria e joalheria desde o século 16

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beleza

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Quizás, Quizás, Quizás PasiónFragrância floral remete a um jogo de sedução

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A parti r de um jogo de sedução, que inclui um acidental olhar entre duas pessoas, olhares desconhecidos que se atraem, começa um jogo, jogo que ela decide “quizás” talvez, haverá uma história de romance esperando para ser descoberta. É mais ou menos assim a inspiração para o desenvolvimento da fragrância Quizás, Quizás, Quizás Pasión, de Loewe.O nome, aliás, é inspirado no famoso cha cha cha, “Quizás, Quizás, Quizás”, de Osvaldo Farré(Cuba, 1947), e transmite a dúvida que a mulher sobrepõe na história, na possibilidade. Na música, a mulher se diverte, desafi a, aposta e atua frente ao homem, mostrando a Pasión, conti da no jogo da sedução.A essência é caracterizada por notas fl orais intensas e

duradouras, que permite viajar pelos senti dos e recriar a mais pura paixão dos jogos de sedução. Os ingredientes são naturais. De saída, notas frescas de mandarina asiáti ca, passando por um coração fl oral de magnólia, frésia e fl or de laranjeira, e um fundo amadeirado de cashmere, âmbar dourado e veti ver. O frasco destaca tons avermelhados e dourados, materializando a sensualidade e sedução. Duas pinceladas de vermelho convertem o frasco em um objeto carregado de energia que remete magia e atração. Em três tamanhos, o frasco de 100 ml de Quizás, Quizás, Quizás Eau de Toilett e tem o preço sugerido de R$ 349.

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l i v r o

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Nova Yorkà NoiteLivro de Carolina Herrera traz imagens que retratam o glamour da cidade que nunca dorme

O livro I Know You From New York, de Carolina Herrera, traz imagens de Hanuk, Ferguson JD e Jeremy Kost, além do fotógrafo espanhol Gerard Estadella, sobre o glamour da vida noturna de Nova York, escrito pelo editor Luis Venegas.Alexa Chung, Jon Kortajarena, Kanye West, Orlando Bloom, Robert Downey Jr., Gisele Bündchen, Joshua Jackson, Chloë Sevigny e muitos outros personagens da noite da cidade que nunca dorme foram clicados em momentos diversos da noite nova-iorquina.O livro, que tem cópias limitadas em 1.500 exemplares, foi distribuído nas butiques Carolina Herrera em todo o mundo juntamente com o lançamento da fragrância 212 VIP MEN, que representa o estilo e a atitude dos homens VIPs nova-iorquinos. O aroma combina notas de coquetel de vodca com frozen de menta, caviar de lima e especiarias vibrantes, inspiradas pelo cheiro e atitude das festas privadas.

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T R E N D S

Por reynaldo Pasqua

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emoção, reação e vendasFeliz 2012 a vocês leitores! eu lhes desejo um ano repleto de novos

conhecimentos, ideias e superações. espero ser um ano de oportunidades, crescimento e sucesso. Para

alcançarmos resultados teremos que trabalhar muito o ano todo.um diferencial importante para nos destacarmos no mercado é o

conhecimento da relação das palavras emoção, reação e vendas.Quando assistimos a um filme que nos emociona, nosso corpo

passa por alterações físicas, como se a cena que nos emocionou fosse real. Mesmo tendo consciência de que é uma história é fictícia, criada para nos entreter em momentos de lazer, a emoção e os reflexos no corpo acontecem.

As palavras desejo, novo e superação são todas extremamente positivas no subconsciente das pessoas e nos remetem a momentos especiais, sensações de conquista e de glória.

Toda essa emoção deve estar inserida nas estratégias dos planos de marketing e comunicação das grandes grifes do mercado.

A próxima etapa é a reação – como os consumidores irão reagir – às emoções que são despertadas pelas propostas do branding das marcas.

Retomando o exemplo do filme, é como se o sorriso ou a lágrima que sai dos nossos olhos quando uma cena nos emociona, fosse o impulso de compra no momento em que um consumidor se encanta por determinado produto. o impulso acontece involuntariamente na mente do consumidor.

E por fim a venda – a ação do consumidor – resultado cada vez mais vinculado a uma integração bem elaborada, sedutora e ousada de mídias offline e, recentemente, online. A importância da otimização das mídias será sempre crescente.

Meu desejo a vocês foi, com estas palavras, provocar a reflexões sobre o tema. A capacidade de gerar emoções será um diferencial importante para o sucesso no mercado de luxo, e certamente um assunto muito presente em 2012.

* Reynaldo Pasqua é diREtoR onlinE dA CARMin, [email protected]

T R E N D S

POR REYNALDO PASQUA

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A VALORIZAÇÃO DA INSPIRAÇÃO E CRIATIVIDADE

* REYNALDO PASQUA

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DECOR

28TRANSPARÊNCIA EM FOCOClaridade e integração com a natureza são priorizados

neste projeto da arquiteta Débora Aguiar

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DECOR

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Bem-estarna transparência

Projeto prioriza beleza e conforto, bem-estar e harmonia, com muita transparência das fachadas para valorizar a extensa área arborizada

POR SIMONE TRINO

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Bem-estarna transparência

Projeto prioriza beleza e conforto, bem-estar e harmonia, com muita transparência das fachadas para valorizar a extensa área arborizada

POR SIMONE TRINO

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DECOR

Integração de espaços é o destaque do projeto. Da sala de estar, as paredes de vidro

dão uma mostra do jardim, contrastando com os móveis claros

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Natureza, praticidade, conforto, leve-za, beleza, transparência e luxo vi-vem harmoniosamente no projeto desenvolvido pela arquiteta Débora

Aguiar, da Sierra Móveis, para uma residência uni familiar de três pavimentos – térreo, superior e subsolo –, dentro de um condomínio fechado no Alto da Boa Vista, em São Paulo.

Os 560 metros quadrados de área construída foram projetados para atender a um jovem casal, com quatro filhos pequenos. Débora criou um projeto leve, aconchegante e que transmitisse não somente beleza e conforto, mas principalmente bem-estar e harmonia a todos que ali estivessem.

No subsolo estão garagem e escritório; térreo com living, sala de jantar, cozinha, lavabo, home theater, brinquedoteca e sala de estudos – todos totalmente integrados, sendo que o principal atra-

tivo é a área externa, com SPA, sauna e vestiário. No andar superior estão localizadas as suítes. A área externa é ideal para a pausa necessária na correria da vida moderna. É um refúgio a mais na casa, voltado para o verde, com espaço para relaxar, com sauna, SPA e descanso. Ali, o uso dos materiais permite a integração total ao jardim e mantém a mesma linha adotada nos ambientes sociais da casa.

A arquiteta lembra que o prazer de estar em uma casa é justamente desfrutar da privacidade e do verde em seu entorno. Por isso, o projeto priorizou levar o verde para todos os ambien-tes, uma vez que a área social é voltada para o jardim. A criação da sala das crianças de um lado e da área de SPA do outro permite que o casal tenha seus momentos de relax separa-do das crianças. Ao mesmo tempo, o projeto

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aproveita ao máximo a área disponível, com ambientes idealizados para maior integração familiar, já que são de uso conjunto, como a sala de estudos e a brinquedoteca.

No interior, a arquiteta aproveitou melhor a ventilação e a iluminação natural de forma abun-dante. Ela utiliza grandes aberturas com fecha-mento de vidro. Paralelamente, a iluminação arti-fi cial é indireta para criar um clima de aconchego e a iluminação pontual em alguns objetos dá cer-to destaque ao ambiente. Apesar de ensolarada, a casa também é muito ventilada, pois permite a ventilação cruzada. Cortinas tipo rolo de tela solar aliadas a xales de gaze de seda passam a leveza e dão aconchego sem pesar nos ambientes.

O contraste de materiais é perfeito na residência. A parede de madeira de demolição com estante de carvalho envelhecido é valorizada pela luz indireta. Lareira, escada e todos os pisos em limestone cla-

Home theater com chaises confortáveis, paredes de vidro e vista para o jardim. Na área externa (foto ao lado), um espaço apro-priado para o descanso do casal

DECOR

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ro, pergolados em madeira de demolição, cobertu-ra em vidro e bambuzinho se integram de forma harmoniosa. Todos foram escolhidos para priorizar o toque suave dos materiais ao mesmo tempo em que criam uma sensação visual acolhedora e interes-sante, com ritmo e graça. As cores suaves propor-cionam apaziguamento e tranquilidade, e permitem uma base neutra para valorizar o mobiliário com design italiano e brasileiro e as obras de arte.

Os objetos e obras de arte foram escolhidos para trazer sofisticação e requinte aos ambientes. “Aqui, o contraste também foi intencional. No recanto de leitura e música, mescla de mobiliário e peças de design moderno, aliados às mesas de tora de demolição, além das chaises fofas, passam o espírito desta casa: o de bem viver”, diz Dé-bora. É por isso que quadros, esculturas, tapetes, tudo foi escolhido com cuidado para aliar sofisti-cação e aconchego aos ambientes.

A arquiteta conta que o desafio deste projeto foi integrar, com harmonia, todas as áreas de con-vivência, voltadas para o jardim. “Da jabuticabeira à sauna envidraçada, da lareira à sala das crianças, tudo é gostoso, fala uma mesma linguagem e per-mite o que eu mais gosto em um projeto: muita luz natural e o verde das plantas ao redor.”

Débora Aguiar ressalta que o cliente é quem dá as diretrizes ao projeto, que são harmonizadas da melhor maneira. Nessa residência, o próprio estilo jovem do casal, com alegria de viver, in-fluenciou um projeto leve e solar. “O que mais me agrada, sem dúvida, é a área externa, que foi muito bem explorada e pensada para propor-cionar muito conforto, qualidade de vida e inte-gração familiar dos clientes.” Da experiência de Débora e dos desejos dos clientes surgiu essa re-sidência maravilhosa, na qual há requinte, bom gosto, harmonia e leveza.

A área externa é ideal para a pausa necessária na correria da vida moderna. É um refúgio, com sauna, SPA e descanso, tendo ao lado uma sala para as crianças

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d e s i g n

A forçAdA luz

Com origem na Eslovênia, e projetado pela designer Nika Zupanc, o lustre Force, da La Lampe, tem pendente com cúpula preta. A

luminária utiliza 24 pequenas lâmpadas e tem 96 cm de diâmetro por 30 cm de altura. O acabamento da cúpula é de epóxi pintada de

preto e tem o preço sugerido de R$ 21.300.

La Lampe AlAmedA GAbRiel monteiRo dA SilvA, 1.258, JARdim PAuliStAno, São PAulo, tel.: (11) 3069-3949, www.lAlAmPe.com.bR

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MODA

36 BEM-VINDOAo mundo da moda, da dança, da beleza!

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WWmoda

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Willkommen, bienvenue, welcomecom inspiração na canção “cabaret”, de lisa Minelli, um ensaio de moda cheio de casacos, cartolas, cores e, claro, movimento. seja bem-vindo ao cabaré!

Fotos Mick MaZZeiassistente de FotograFia nena JaegersBergerstyling Bogarka BokorBeauty orlando (stammhaus Com produtos BoBBY BroWn)Modelo stephanie promise nelson (maJor models)

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CasaCo de Cashmir, etroBlusa de seda, etroMeias, decoysandálias, Giuseppe Zanotticartola,Vintageed Magna con utpatin Ciniam, quisim ZZrit

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Blusa iódiceshort Calvin Kleincinto ligia & nanniColar opto desiGnBrincos corsage

vestido e luvas, prada

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Jaqueta, vivienne WestWoodshorts, missoniMeias, BurlingtonBotas, Christian diorBoina, ina Böckler

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Blazer, StreneSSe BlueCalça, MiSSoniBotaS, DiorGorro, GuDrun SjöDén

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CaCheCol, DonDup

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top, SportMaXCalça, DSQuareDCaCheCol, SportMaXChapéu, GuDrun SjöDén

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BotaS, Gianvito roSSi

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CaSaCo, etroCalça, DonDupSanDÁliaS CoM peDraS SWaroWSki, GuiSeppe zanotti

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BluSa De SeDa, ChriStian Diorluva, roeCkl

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BluSa De SeDa, ChriStian DiorSaia, DakS

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m o d a

BurBerrypara homens

Grife britânica apresenta coleção inverno 2012 em Milão

Em janeiro, a britânica Burberry apresentou, durante a Semana de Moda de Milão, sua coleção masculina Burberry Prorsum AW12. O chefe criativo da marca, Christopher Bailey, mostrou seus famosos trench coats, além de ternos de dois e três botões com cores sóbrias, como verde, tons de cinza e tons de marrom, incluindo bege, cáqui, chocolate. Também estão na coleção as sobreposições, boinas e poá, shapes volumosos, mesmo que o tipo de corpo pensado por Bailey seja o skinny, para combinar com as calças ajustadas. Na gama de tecidos, veludo, jaquetas de cashmere.Em acessórios, o estilista trouxe bolsas grandes, que são bastante funcionais, além de luvas de couro, cachecóis de cashmere com estampas geométricas.

BurBerry ShOpping iguatEmi SãO paul, tEl.: (11) 3032-7274, www.BurBErry.COm

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TURISMO

58 HONG KONGAo sul da China, do outro lado do mundo, ex-território britânico sabe como receber bem o visitante

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TURISMO

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Holanda é um país visivelmente rico, as pessoas são trabalhadoras e a liberdade impera. Cada ruela revela uma nova faceta. A arte é democrática e a cultura também. Visitar Amsterdã é vivenciar a harmonia da

realidade com a fantasia. O emaranhado de opções culturais, par-ques, coffee shops formam o notável equilíbrio entre o frescor da modernidade e a importância de sua história. Caminhar por suas ruas é respirar arte! A cada meia hora os sinos das igrejas badalam músicas clássicas. Nas ruas, os modernos grafi tes emolduram o cenário no qual pessoas desenham e músicos apresentam-se. Em cada canto, um museu diferente: Casa de Anne Frank, Museu Van Gogh, Museu da Tortura.

Antigamente, a cidade era antigamente uma aldeia de pesca-dores chamada Aemstelledame, que transformou-se em impor-tante centro econômico e de comércio de diamantes. O mais antigo registro com o nome Amsterdã data de 27 de outubro de 1275, quando os habitantes construíram uma ponte sobre o rio Amstel, mas foi concedida como cidade em 1300. No século 12 tornou-se a cidade mais rica do mundo, sendo a base náutica de uma rede mundial de comércio, além das indústrias de fabricação de cerveja.

A arquitetura holandesa tem uma rica tradição. Começando pela arte romana, passando pela gótica do século 14, até a arqui-tetura do Renascimento importada pelos italianos. Aos olhos de um observador mais atento, as paredes das casas de Amsterdã podem parecer tortas. E são mesmo. Eram construídas de ma-neira que o andar mais alto fosse um pouco mais inclinado para

Flores,liberdadee bicicletasAs belezas de Amsterdã, capital da Holanda,que respira cultura e pode serdescoberta pedalandoPOR VALERIA ZOPPELLO

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TURISMO

Melancólica paisagem invernal em canal de Amsterdã

O dia despede-se de Amsterdã

O clima descontraído criado pelos jovens que lotam os albergues traz um colorido especial à cidade

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frente da casa. Os holandeses guardavam seus man-timentos estocados no sótão das casas e, para içá-los com segurança, elas foram construídas com essa in-clinação. Por isso, centenas de ganchos enfeitam o alto das casinhas estreitas de Amsterdã.

A cultura rural tem sido relevante na Holanda graças à ativa produção de leite, ovos e lãs de ove-lhas, sem falar nas vilas de pescadores. As formas simples, coloridas e muito fl oridas impressionam. Os famosos moinhos desapareceram aos poucos peran-te a crescente urbanização.

Central StationUma vez no aeroporto internacional Schiphol,

o melhor caminho para o centro da cidade é pegar o trem na estação que fi ca dentro do próprio aero-porto e descer na Central Station, de onde trails e ônibus partem pra todos os cantos da cidade. Olhar a Central Station de frente, sabendo de sua impor-tância histórica é chocante. Esta foi a última visão de Amsterdã, para os tantos judeus que embarcaram dali para Auschwitz na Polônia, e para tantos outros campos de concentração. É de arrepiar.

Mas a melhor maneira de conhecer Amsterdã é com

um mapa bem detalhado nas mãos, já que os canais da cidade a dividem em 90 ilhas unidas entre si por mais de 250 pontes. Dizem que a capital holandesa tem mais ca-nais que Veneza e mais pontes que Paris. Nesses calmos e fl oridos canais, avistamos as famosas casas-barcos. Os lindos barquinhos de madeira personalizados, são casas verdadeiras, onde famílias inteiras vivem durante o ano todo. Possuem endereço, correio, telefone e tudo mais que uma casa comum pode oferecer com a originalida-de e aconchego de um barco.

O mapa vai bem, é claro, mas é sobre uma bicicleta que pode-se explorar a cidade da melhor maneria, já que Amsterdã é plana, planejada e cheia de ciclovias. Perfei-ta para esse transporte ecologicamente correto, saudá-vel e prático. Impossível falar dos holandeses sem falar das bicicletas, personalizadas e autênticas. Pessoas de todas as idades, casais de mãos dadas, pais e mães com seus fi lhos. Um charme! O lugar predileto para pedalar, passear com os cães ou mesmo relaxar é o Vondelpark. Parque que fi ca no distrito descolado de Jordaan, área badalada durante a noite devido aos clubes noturnos, restaurantes e coffee shops, o Vondelpark é um mosai-co de lagos, campos e bosques com mais de 120 tipos de árvores. Lugar perfeito para deitar na grama que fi ca

Red Light District é a área mundialmente famosa pela liberdade sexual e seus coff ee shops

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colorida durante o verão, repleta de grupos que se reu-nem pra se aquecer ao sol desfrutando da liberdade.

E por falar em liberdade, a noite “pega fogo” na Red Light District, bairro conhecido por abrigar o mercado de sexo legalizado. As famosas vitrines onde garotas se exibem, casas de shows e sex shops dão o ar temático ao bairro. Para aqueles que não são interessados nesse tipo de entretenimento, outros programas não faltam no “bairro da luz vermelha”, como entrar nos coffee shops e nos pubs pra degustar uma cerveja local, jogar sinuca ou apenas observar o movimento frenético das ruas es-treitas do bairro noturno.

Na Holanda, especialmente em Amsterdã, o consu-mo da maconha é permitido. E, de certa maneira, cultu-ado. Anualmente, os coffee shops atraem 3,66 milhões de turistas, que signifi cam milhões de euros em caixa holandesa. A erva vem sendo cultivada há séculos por causa de suas fi bras, sementes e poder narcótico.

Na China, há registros de uso de suas fortes fi bras desde 2900 a.C., na fabricação de roupas, calçados, fi os e cordas. O óleo retirado das sementes serve para a fa-bricação de produtos comestíveis, cosméticos, vernizes e desde 2700 a.C., a hemp era usada na medicina como

analgésico, antidepressivo e antibiótico. Seu uso não me-dicinal é também difundido no mundo inteiro. Kits para o plantio da erva podem ser encontrados na popular feira de fl ores da rua Singel onde muitas barraquinhas coloridas e perfumadas comercializam também bulbos, sementes e fl ores lindíssimas. Independentemente da procura por sementes da erva, essa feira de fl ores é im-perdível!

CulturaAnne Frank foi uma dentre milhões de vítimas da

perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial. Ela residia na Alemanha quando em 1933 Adolf Hitler as-cendeu ao poder e introduziu uma política antissemita. Para sua segurança, a família Frank mudou-se para os Países Baixos. Em maio de 1940, os alemães invadiram esses países e implementaram medidas no sentido de di-fi cultar a vida dos judeus.

Anne Frank viveu com sua família e mais quatro pessoas escondida em um anexo atrás do armazém de seu pai por mais de dois anos até serem entregues aos nazistas e, então, levados aos campos de concentração. Durante o tempo de exílio, Anne escreveu em seu diário

Amsterdã é inspiradora e culturalmente efervescente. No Vondelpark, musicistas apresentam-se lindamente

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tudo sobre a vida no anexo, retratando seus pensamen-tos, os sentimentos de isolamento dos clandestinos e a angústia e o medo permanente de serem descobertos.

O único sobrevivente foi Otto, o pai, que retornou ao esconderijo e achou o diário que Anne escreveu. A grande descoberta dele e do mundo, após a publicação do diário em 85 idiomas, foi que Anne era uma garota feliz, cheia de sonhos e vontade de viver, sem contar a profundidade emocional e criativa, inimagináveis até mesmo por seus parentes em um ambiente tão restrito. Na saída do museu, é possível assistir um relato emocionante de Frank: “Mui-tos pais não conhecem realmente seus fi lhos”.

Outro ícone holandês é o pintor Vincent van Gogh, bastante talentoso e estimulado por seu irmão Theo, fi el parceiro. Fez poucos desenhos, alguns em aquarela e al-gumas naturezas mortas. Seu forte mesmo sempre foi pintura a óleo em telas. Ingressou na escola de arte Ha-gue School onde conheceu seu mestre: Anton Mauve, que mudou sua vida acadêmica, ensinando-o e aprimo-rando técnicas antes desconhecidas por ele.

Quando Van Gogh foi para Paris, sua arte ganhou novas cores, mais claras e mais comerciais, já que o obje-tivo do pintor era vender portraits e paisagens para a alta

sociedade. A princípio, essas obras pareciam inacabadas e com cores sem harmonia, mas na obra The bridge in the rain, feita na França, fi nalmente Van Gogh concluiu que havia acertado os tons das cores.

Conhecer de verdade um lugar visitado não e só marcar presença nos cartões postais, mas usar o trans-porte público, entrar no supermercado, observar as pes-soas e seus hábitos e claro, algo delicioso: comer! Os broodjes são sanduíches geralmente frios, servidos nas broodjeswinkel e deliciosos, mas na minha opinião, nada como as frutinhas coloridas e saborosas que são vendidas nas mercearias. De dar água na boca!

Motivos não faltam para se apaixonar por Amster-dam, seja no inverno rigoroso que congela os rios, no verão badalado ou na primavera colorida. Portanto, vista sua camiseta I Love Amsterdam, seus tênis confortáveis e divirta-se nessa cidade que nunca sai de moda!

SERVIÇORENAISSANCE AMSTERDAM HOTEL WWW.MARRIOTT.COM/HOTELS/TRAVEL/AMSRD-RENAISSANCE-AMSTERDAM-HOTEL/MUSEU VAN GOGH WWW.VANGOGHMUSEUM.NL A CASA DE ANNE FRANK WWW.ANNEFRANK.NL RIJKSMUSEUM WWW.RIJKSMUSEUM.NL MADAME TUSSAUDS WWW.MADAMETUSSAUDS.NL

O inverno não inti mida os moradores de Amsterdã, que transformam gelo em diversão. Ao lado, as deslumbrantes fl ores holandesas podem ser encontradas diariamente na feira do rua Singel

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TURISMO

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Hong Konglocalizada do outro lado do mundo, Hong Kong é o ponto

de encontro entre ocidente e o oriente

PoR tatiana BaBadoBulos, dE HonG KonG

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Lugar onde o ocidente e o oriente se encon-tram. Essa talvez seja a melhor definição de Hong Kong, cidade localizada do outro lado do mundo e que, até 1997, era terri-

tório britânico. Como ficou nas mãos do Reino Uni-do desde a Guerra do Ópio, em 1842, as influências europeias são nítidas, mesmo agora, que trata-se de uma cidade chinesa. Ao mesmo tempo em que ve-mos o povo oriental com seus olhos puxados, a mão da rua é ao contrário.

Ao todo, Hong Kong conta com cerca de oito mil edifícios com mais 14 andares. Mas não é apenas dos grandes prédios, da diversão na Victoria Harbour e dos noodles que o local vive. A cidade, aliás, é muito mais que uma cidade: 40% de sua área total é com-postas por parques e reservas naturais.

Por ser mais cosmopolita que a China, quem

ganha é o turista, que consegue se virar melhor do que do outro lado da baía de Shenzhen, onde está o restante do país. Sem contar ainda a quantidade de executivos engravatados que estão ali para traba-lhar, já que Hong Kong é um centro financeiro com economia capitalista desenvolvida e uma das mais liberais do mundo. Segundo o Banco Mundial, Hong Kong ocupa a 30ª posição no mundo na economia e é o quarto Tigre Asiático, ao lado de Cingapura, Taiwan e Coreia do Sul.

Vale lembrar que a cidade tem um alto grau de autonomia em todas as áreas, com exceção de política externa e defesa, sua própria moeda (dólar de Hong Kong e não o yuan renminbi da China), seu aeroporto internacional e política própria de imigração. Brasilei-ro não precisa de visto para entrar em Hong Kong, mas precisa para entrar na China, por exemplo.

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A torre onde está instalado o Bank of China virou símbolo de Hong Kong. Os edifí cios localizados na ilha fi cam todos iluminados e são um show à parte, quando vistos do lado de lá da Victoria Harbour. Na outra página, The Peak, de onde se tem uma das belas vistas da cidade

Se redes sociais como Facebook e Twitter, além do YouTube, são bloqueados na China, o acesso aos respectivos sites aqui são liberados. A cidade ainda é considerada zona franca, mas é bobagem achar que vai encontrar na disputada loja da Apple o último lan-çamento da marca. É preciso fazer reserva pelo site e aí, caro leitor, é missão praticamente impossível.

Passear por Hong Kong é assim: um enorme con-traste de pessoas, de idiomas, mas sem deixar de lado as belezas das ruas, do luxo da ilha impresso prin-cipalmente nas butiques das grifes europeias que fa-zem os visitantes sonhar com sapatos, bolsas, relógios de maisons como Piaget, Longchamp, Louis Vuitton, Jimmy Choo e por aí afora.

CulturaAssim como em toda China, a população de Hong

Kong leva o feng shui a sério, que começa com os projetos de construções. Os localizados próximos ao rio, onde há água corrente, são os mais valorizados. Muitos edifícios, como o do hotel Four Seasons, não

possuem o número do piso que tem um 4. Isso por-que a pronúncia do número assemelha-se à palavra “morte”. Em contrapartida, o 8 soa como “prosperi-dade”. Em outras palavras, dinheiro.

Com pouco mais de 367 metros de altura, a torre onde está instalado o Bank of China é considerada o símbolo de Hong Kong. A obra tem assinatura do arquiteto chinês-americano I.M. Pei e a forma assi-métrica do edifício é de geometria pura, e tem sido comparada a uma planta de bambu. Há especialistas, porém, que dizem que o projeto, baseado em triân-gulos, não é favorecido, pois a forma é semelhante ao kam chap – urnas usadas para guardar os despojos dos mortos.

No cinema, Hong Kong ganha destaque princi-palmente nos fi lmes que incluem artes marciais. São nativos de lá artistas como Bruce Lee, Jackie Chan, Jet Li, além dos diretores John Woo, Wong Kar-Wai. Lee, aliás, possui uma estátua em sua homenagem na Ave-nue of Stars, que fi ca ao longo da Tsim Tsa Tsui, em Kowloon. Trata-se de uma versão asiática/oriental da

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calçada da fama de Hollywood. Bom passeio para um fim de tarde, quando as luzes dos edifícios do lado de lá da Victoria Harbour começam a acender. Um espe-táculo! Depois, basta escolher uma entre as centenas de opções de restaurantes por ali e aproveitar!

PasseiosIr a Hong Kong e não conhecer o Buda Gigante é

como ir ao Rio de Janeiro e não ver o Cristo Reden-tor. A estátua do buda fica em Ngong Ping com uma espetacular vista da montanha de Lantau Island. Para chegar lá, é possível ir de metrô e depois pegar o te-leférico que leva ao topo da montanha. Neste trajeto, porém, há duas opções de cabines: com vidro ou sem. Na primeira, o vidro vai até o chão e permite a visão da paisagem do lado de fora em todas as direções! No caminho, do alto, preste atenção no aeroporto de Hong Kong, que foi construído sobre o mar. E pre-pare-se para avistar o buda, distante, provavelmente encoberto de nuvens!

A figura do buda sentado, com a mão direita le-

vantada como forma de abençoar a todos, levou 12 anos para ser finalizada. Para chegar até o local é pre-ciso subir uma longa escada com mais de 200 degraus. É como quando o visitante chega à basílica parisiense de Sacré-Cœur, no alto da colina, em Montmartre. Os pecados já começam a ser pagos no primeiro degrau! Aqui, porém, não há opção do funicular. É preciso respirar e ir! Na volta, há restaurantes para um lanche rápido, Starbucks Coffee (como as outras centenas espalhadas pelo país) e um imbatível gelato italiano.

Outro passeio na cidade combina The Peak com o Madame Tusseauds. Também localizado no alto de uma montanha, The Peak une belas vistas a compras e jantares. Para começar, a subida é feita com um antigo trem, que sobe 396 metros acima do nível do mar. Do alto, a vista que se tem remete às Paineiras, no Rio de Janeiro, um local com mata nativa, próxima ao Cristo. A vista da Tower Peak, torre em formato de meia lua (e lembra o hotel Unique, em São Paulo), é de 360º. É ali perto também que está o famoso Madame Tus-sauds, museu de cera que tem unidades em Londres,

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No senti do horário: SPA no Four Seasons Hotel é perfeito para relaxar; restaurante Caprice é o francês do hotel e possui carta de vinhos com mais de mil rótulos; suíte do Four Seasons, além da piscina, com borda infi nita

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Nova York, Hollywood, Berlim e muitas outras cida-des no mundo. Além de artistas asiáticos, como Jackie Chan e Mao Tsé-Tung, é possível tirar fotos ao lado de Angelina Jolie e Brad Pitt, Barack Obama, Lady Di, Alfred Hitchcock e até Homem-Aranha.

O local das baladas atende pelo nome de Lan Kwai Fong, uma rua repleta de pubs que, obviamente, atra-em principalmente os ingleses que estão por ali atrás de cerveja quente...

Onde ficarCom vista para a Victoria Harbour, o Four Seasons

Hong Kong reúne opções para os dois públicos que frequentam a região: empresários e famílias. A localização é perfeita, já que é parte do International Finance Centre (IFC), complexo no coração do distrito central que abriga ainda um centro de compras de luxo à la Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Não é à toa, aliás, que o hotel está sempre cheio. A temperatura agradável da região ajuda, já que é sempre mais quente do que na China, embora no inverno,

principalmente em janeiro, os termômetros cheguem a 5ºC. Em novembro, enquanto em Pequim as mínimas atingiam 4ºC, em Hong Kong a mínima era de 23ºC.

Com salas de reunião, sala para coffee break e happy hour, piscina com vista privilegiada para a baía (incluindo borda infinita) e fitness center, o hotel ainda oferece todos os aparatos para bebês, como banheira, berço, amenities (da francesa Mustela), umidificador de ar. Para quem quer relaxar, uma pausa no SPA não faz mal a ninguém.

Um dos tratamentos tem a duração de uma hora e meia e inclui esfoliação corporal, banho e hidrata-ção corporal. Mas o tratamento já começa quando o visitante chega à sala de massagem. Os janelões com vista para a Victoria Harbour são um convite à con-templação. E, como não há nada na frente, as cortinas podem ficar abertas principalmente durante o banho na banheira. Há ainda um tratamento contra jet lag. E, após um voo duplo de 12 horas (e fuso horário de 10 horas a mais quando no Brasil estamos em horário de verão), nada mais apropriado.

Buda gigante, em Ngong Ping. Para chegar ao topo, é preciso subir cerca de 200 degraus

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Para comerHá três restaurantes no Four Seasons, além do

Blue Bar, opção para quem prefere fi car nos petiscos e nos drinques. Quanto aos restaurantes, um deles é The Lounge, local onde geralmente pode-se saborear o delicioso café da manhã à la carte, com opções de verdadeiros breaksfasts americanos e chineses. Há ainda sugestões mais leves, com muffi ns de blueberry (uma tentação!), e outros pães e geleias francesas, chá inglês (servido com leite, claro) e o doce chocolate quen-te, acompanhado de marshmallow. No mesmo local é servido almoço e jantar ao som do piano ao vivo.

O tradicional restaurante cantonês é o Lung King Heen, com suas mesas redondas e prato giratório ao centro, pois, como é tradicional naquele país, bom mesmo é compartilhar os pratos. Já o Caprice é o res-taurante francês. Logo na entrada, um grande lustre de cristal dá as boas-vindas ao visitante, juntamente com a vista da janela: de tirar o fôlego!

Além de almoço e jantar, o Caprice oferece um bar anexo e lounge para drinques, e sala privativa. A cozi-nha contemporânea do chef Vincent Thierry é inspi-rada em terra natal, com produtos trazidos da França, bem como uma variedade de ingredientes produzidos

localmente. Já a parte de pâtisserie fi ca aos cuidados da criativa chef Marike van Beurden. Os mini macarons são de dar água na boca! O sommelier Sebastien Allano é o responsável pelas larga seleção dos mil (!) rótulos de vinhos, provenientes em sua maioria da França. A carta, aliás, é dividida por região daquele país e de todos os outros fornecedores, como Itália, Alemanha, Eslo-vênia, Hungria, Líbano, Portugal, Espanha, Austrália, Chile, Argentina e, claro, da própria China.

Tanto o restaurante cantonês quanto o francês rece-beram três estrelas no guia Michelin Hong Kong Macau 2012. A quarta edição do guia premiou os dois restau-rantes pelo terceiro ano consecutivo e o Four Seasons Hotel Hong Kong é o único no mundo que possui dois restaurantes três estrelas sob o mesmo teto!

Mais do que andar pelas ruas de Hong Kong, per-feita mesmo é a vista da Victoria Harbour à noite. Difícil é escolher se a vista é melhor de um lado ou do outro da ilha, principalmente quando as luzes dos imponentes skylines começam a acender. Eu já escolhi o meu lado favorito. Depois me diga você, caro leitor, de qual lado prefere estar ao entardecer!

FOUR SEASONS HotEl HonG KonG 8, finanCE stREEt, CEntRal, HonG KonG, CHina, WWW.fouRsEasons.CoM

Tal como as Paineiras, no Rio de Janeiro, a parte do The Peak é repleta de árvores e a vista é belíssima!

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Teleférico para o Buda gigante, cruzamento de uma das ruas na luxuosa ilha, Avenue of

Stars homenageia os astros locais do cinema, como Bruce Lee e Jet Li; turista fotografa um

dos templos budistas

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Novo restauraNteFour Seasons Miami inaugura nova opção de gastronomia na cidade

Localizado em Downtown, o sofisticado Four Seasons Hotel Miami inaugurou seu novo restaurante, o Edge, Steak and Bar, com cardápio que traz cortes interessantes de carne, frutos do mar e produtos elaborados no local.O espaço, com estilo contemporâneo e elegante, tem assinatura da AvroKo, empresa de design conhecida por projetos notáveis de Nova York a Las Vegas e Hong Kong. Ao todo, são 307 metros quadrados, e podem ser acomodados cerca de 150 clientes. Ao longo da sala de jantar, há um bar e duas salas para eventos privados com capacidade adicional no seu terraço ao ar livre. O bar, aliás, já está se tornando um ponto de encontro na Brickell Avenue, para happy hour, já que o local é aberto mesmo para as pessoas que não estão hospedadas no hotel. Além de drinques elaborados, como mojito de hibisco, há 25 tipos de cerveja e diversas opções de champagnes. A carta de vinhos é eclética e 75% da lista têm preços abaixo de 100 dólares por garrafa.

Já o menu ficou a cargo do chef executivo Aaron Brooks e do chef James King. Para degustar, é possível misturar e combinar uma variedade de entradas frescas. Entre as opções, ostras com molho tipo mojo, trio de tartar (de corvina, de carne e de atum), tiradito de pescada, pate campagne feito em casa. Entre os pratos principais, peito de pato com figo e batata doce, atum, corvina com crosta de manjericão em molho de pimento piquillo, e o hambúrguer Edge, criado com uma mistura de três tipos de carne.Para finalizar, as sobremesas foram criadas pelo chef pâtissier do hotel, que foi treinado na Alemanha, e inclui uma que é a cara de Miami: Coffee and Doughnuts (bolinhos de canela servidos com espuma de café).Por enquanto, o restaurante só serve jantar e funciona das 18h às 23h, todos os dias.

EdgE, StEak and Bar 1.435, BricKELL AVENuE, 7º ANdAr

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72 DIAMOND JUBILEEJohnnie Walker homenageia os 60 anos de trono da Rainha Elizabeth II com um blend exclusivo

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Que tal ver São Paulo do alto, sem precisar estar a bordo de um avião ou helicóp-tero? O Terraço Itália, restaurante que completa 44 anos na capital, é um belo

programa. Ou melhor: um saboroso programa! Além de poder jantar com uma vista panorâmica incrível, e aproveitar a parte do terraço, ao ar livre, para apontar os ícones da pauliceia, já que o restaurante está instala-do no 41º andar do Edifício Itália, que fi ca no coração da cidade, é possível se deliciar com pratos caprichados pelo chef italiano Samuele Oliva.

O ambiente, cheio de requinte e sofi sticação, a 160 metros de altura, é um lugar que está acostumado a receber pessoas da alta sociedade e turistas de vários cantos, que reservam mesas em dois ambientes, optan-do por jantar ao som do piano ao vivo ou um jantar dançante. Há ainda os que querem apenas saborear as diversas opções de drinques no bar ou que escolhem o endereço bem localizado para almoços de negócios. Aos sábados é a vez da tradicional feijoada; o bufê ita-liano é servido aos domingos.

Italiano da região do Veneto, o chef Samuele Oliva está há oito anos no Brasil. Na Itália, cursou na Escola de Gastronomia Belluno e iniciou o seu trabalho gas-tronômico no restaurante da família, onde permaneceu até os 20 anos. Em Madri, na Espanha, atuou por qua-tro anos no tradicional Grupo Banussi, especializado em hotéis e resorts. Em entrevista à A Magazine, ele conta, com seu sotaque italiano bastante carregado, que a culinária na Itália é um pouco diferente da do Brasil, “é mais exigente”. “Aqui é preciso diversifi car, porque tem muito turista. Cada noite é uma história nova, é

Samuele OlivaChef italiano é o responsável pelo impecável cardápio do terraço itália

por tAtiAnA BABAdoBULoS

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Samuele Oliva

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Chef italiano Samuele Oliva conta que o Brasil avança de maneira impressionante

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muito legal. Às vezes, a massa precisa ser mais al dente, outras vezes o risoto deve ser mais bem passado.”

Sobre a matéria-prima, ele diz que em São Paulo tem mais facilidade de encontrar produtos importados, o que já não acontece no Nordeste, lembra o chef, que já morou na Praia da Pipa, no Rio Grande do Norte. “Mas muitos produtos podem ser adaptados, como a mussarela de búfala. A do Brasil é melhor que a italia-na”, compara. “Chefs costumam ser frescos. Eu sou de outra fi losofi a. Sou patriota, é claro, mas o Brasil avança de maneira impressionante. O limão siciliano que encontro aqui e uso para fazer o limoncello, licor a base de limão, também é muito bom”, destaca.

Sua cozinha, cujo destaque fi ca para a culinária me-diterrânea, é sublinhada por ingredientes frescos e de qualidade, de modo a oferecer uma gastronomia clássica com pinceladas de criatividade e modernidade. “Estou pensando em fazer a massa fresca na hora. Já fazemos a massa no restaurante, mas não é na hora”, diz.

Os destaques de sua gastronomia são peixes, carnes, além dos cogumelos. “Na minha cidade há essa mistura e a cozinha mediterrânea é mais leve. Mesmo carnes consideradas pesadas, como coelho e faisão, podem ser preparadas para que fi quem mais leves”, completa. Para o verão, os destaques do menu degustação do Ter-raço Itália foram divididos em ar, terra, água, e traz um toque diferenciado e charme. Na parte de terra, estão:

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Agnolotti recheado de alcachofra ao molho de castanhas e mosaico de peixes e crustáceos:

criações do chef Samuele Oliva para o Terraço Itália

carpaccio rossini (carpaccio de filet mignon com molho a rossini), risotto al tartufo bianco (trufas brancas), cos-tolette d’agnello al ginepro (carré de cordeiro ao molho de zimbro) e mille foglie al torroncino (massa folhada com creme de torrone italiano). Já o mar é composto por scampi marinato (lagostin marinado servido com folhas de radicchio), fettuccine con rúcola e king crab (massa italiana com rúcula e caranguejo do Alasca), na-selo fresco con peperonata (merluza negra ao forno so-bre caponata de legumes) e a massa folhada com creme de torrone italiano. Para completar, o ar traz fegato con formagio (foie gras e queijo de cabra), risotto di anatra e carciofi (risoto de carne de pato e alcachofra), fagiano al forno con peverada (faisão assado ao próprio molho) e o mesmo doce.

Fora do menu degustação, há opções de entrada, como insalatina con palmito pupunha (folhas da esta-ção e palmito pupunha), carciofi con formagio e bresa-ola (fundo de alcachofra grelhada com queijo de cabra e bresaola), da deliciosa insalata caprese (tomates, mussa-rela de búfala e folhas de manjericão), além do carpac-cio di salmone (carpaccio de salmão fresco). Bom para abrir qualquer apetite! Entre os risotos, con pomodori secchi (tomates secos e rúcula), al funghi porcini (co-gumelos in natura) e outras tantas opções. Na parte de massas, o imbatível ravióli de mussarela, o mais pedido, mas talvez não mais saboroso que o ravióli con brie e

pistaci alla salsa di albicoca (massa fresca de espinafre recheada de brie e pistache ao molho de damasco). E como a massa combina com vinho, a adega do Terra-ço Itália oferece mais de 200 opções de rótulos prove-nientes do velho e novo mundo.

Mas e aí, italiano é bom de garfo? “Italiano é muito bom de garfo”, brinca Samuele. “Estou fazendo regi-me agora”, conta. E, quando perguntado se prefere comer ou cozinhar, ele diz que gosta “de comer e co-zinhar”. “O prazer está nos dois. Gosto de beber um bom vinho e cerveja quando faz calor.”

Segundo ele, não pode faltar em uma boa cozinha italiana uma taça de vinho, pasta italiana, farinha para fazer a massa, azeite, vinagre balsâmico, queijo, alca-chofra romana. E lembra que gosta de comer, mas não se especializou em sobremesas. Para isso, conta com chef confeiteiro que polvilha o menu com delícias que atendem pelos nomes de Tiramisu (iguaria que não pode faltar em um menu italiano), sorvete de nata com mascarpone e blueberry, crostata di figo com gelato (torta doce servida com figo fresco e sorvete crocan-te). Outro que nunca falta, embora não seja italiano, é o Petit gateau de chocolate com sorvete de creme. Para finalizar, ainda tem o petit four servido com café Nespresso. Difícil é dizer não! TerraçO ITálIa AvenidA ipirAngA, 344, 41° AndAr, Centro, São Paulo, tel.: (11) 2189-2929, www.terracoitalia.com.br

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adega

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Somente 60 unidades da Johnnie Walker serão engarrafadas, no dia 6 de fevereiro, em home-nagem ao Jubileu de Diamante da Rainha da Inglaterra. A data é justamente o dia da come-

moração de 60 anos dela no trono. Cada uma vai custar 100 mil libras e o Brasil terá apenas três unidades à disposição de compradores interessados. O lucro será doado para a fundação Queen Elizabeth Scholarship Trust (QEST), braço filantrópico da Royal Warrant Holders Association que preserva habilidades raras de ofício e conservação.

O Diamond Jubilee Blended Scotch Whisky by John Walker & Sons está sendo preparado pela destilaria nomeada por Sua Majestade. O blend exclusivo de whiskies de grão e malte são destilados e envelhecidos desde 1952, e finalizados em um barril de carvalho inglês do estado de Sandringham.

O master blender, Jim Beveridge, baseou-se na experiência adquirida em mais de trinta anos e na

inspiração das notas de blend da família Walker para criar esse whisky.

A Baccarat, maior referência em cristais de luxo, ficou responsável pelos decanters em forma de diamante, apoiados sobre uma base de seis pernas representando cada década do reinado. Eles serão decorados com adornos de prata da Britannia, incluindo a garantia real da John Walker & Sons, entrelaçados com o monograma JW&S e colarinho com um diamante de meio quilate.

Cada decanter será acompanhado de um par de copos de cristal desenvolvido pela Cumbria Crystal, gravado por Philip Lawson Johnston, com cenas da vida selvagem dos estados de Balmoral e Sandringham. Laura West, aluna da QEST, criará um livro de artefato feito à mão contando a história da habilidade artesanal por trás do Diamond Jubilee elaborado pela John Walker & Sons, personalizado com o nome de cada destinatário pela aluna e calígrafa da QEST, Sally Mangum, nomeada pela própria rainha.

Homenagemà rainHa

Edição limitada da Johnnie Walker homenageia os 60 anos de Elizabeth II no trono

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76 RANGE ROVER EVOQUENovidade da Land Rover traz modelo inspirado nas cidades, sem perder a vocação off Road da marca

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ENTREVISTA

Designdo futuro

Diretor de criação de design de montadora

japonesa comenta sobre o futuro dos automóveisPOR TATIANA BABADOBULOS

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Famosa pelo design de barcos pensados para diversão, prazer e entretenimento, oferecendo ao mercado tudo o que se pode imaginar no quesito iate, a italiana Overmarine resolveu

investir no Brasil em sua estratégia de crescimento. Re-presentada nas Américas do Sul e Central pelo Le’ Mon Group, a italiana traz modelos exóticos com até cinco cabines super modernas, quatro suítes, amplas áreas de lazer com jet skis acoplados, pequenas lanchas, solários e flybridges equipados com o que há de melhor em tec-nologia. E, claro, sem se esquecer da performance de navegação, que pode atingir a velocidade de 40 nós.

Assim, os brasileiros amantes dos grandes iates, aqueles capazes de oferecer todo o luxo e conforto para navegação nos mares da costa, já podem contar

com os modelos deste mercado de luxo. Fundada em 1985 pela família Balducci, em Viareggio, na Itália, a Overmarine especializou-se na categoria de grandes iates, criando a marca Mangusta, que traz uma série de nove modelos. Do 72, um dos mais populares Open Yacht do Mediterrâneo com três suítes, e dois motores Rolls Royce que podem atingir até 40 nós, ao 205, que apresenta um revolucionário conceito em forma e ta-manho nunca vistos.

Os cascos são projetados e testados nos principais tanques para este fim da Europa, a laminação usa fibra de vidro axial, o melhor material para esta construção, em um avançado processo de produção.

E o detalhe: os iates são fabricados sob enco-menda, de modo que o feliz proprietário pode criar

o barco dos seus sonhos. Equipado com alto nível de sofisticação e tecnologia, apresenta design que pro-porciona prazer a bordo de uma verdadeira platafor-ma privativa e flutuante.

Prezando também pela carpintaria artesanal de alta qualidade, a empresa vem incorporando novos padrões à indústria náutica de todo o mundo. Para sustentar tais avanços e o tamanho de seus sonhos, a empresa promete para o próximo ano um novo campo industrial em Pisa, também na Itália, que vai permitir sua entrada em novo nicho de mercado: os iates personalizados construídos em aço e alumínio. A fábrica será instalada em uma área de 20 mil metros quadrados, com 9 mil cobertos por um teto de 20 metros de altura, a fim de permitir a constru-ção de iates de mais de 60 metros.

Como nesta matéria eles parecem ser especialistas, já se pode esperar pelo lançamento do Mangusta 148 Oceano, modelo que oferece áreas de lazer, relaxamen-to e solários, distribuídos por quatro andares. Equipa-do com alto nível de sofisticação e tecnologia, o iate apresenta design que proporciona prazer a bordo de uma verdadeira plataforma privativa e flutuante. Um brasileiro, que vive na Flórida, nos Estados Unidos, é um dos compradores.

Por enquanto, os modelos Mangusta estão concen-trados no mar Mediterrâneo, principalmente em St. Tro-pez, na França, com suas águas calmas e claras e grande circulação de gente endinheirada e que pode bancar o luxo, já que os modelos variam de 3.5 milhões de euros a 27 milhões de euros.

Em 10 anos, os carros não devem mudar muito. A afirmação é de Shiro Naka-mura, vice-presidente Sênior e diretor de Criação de Design e Gestão de Marca da Nissan. “As pessoas gostam do sedã, das formas tradicionais. Se o design vai muito longe do convencional, as pessoas não aceitam”, arremata.

Em passagem pelo Brasil para conferir os trabalhos do curso de pós-graduação de Design em Transporte do Istituto Europeo di Design São Paulo (IED SP), Nakamura aproveitou a ocasião para comentar sobre o mercado brasileiro e disse que o país é muito importante para a marca. “Não apenas para negócios, mas os estudantes são importantes. A escola pode ensinar, mas não ensina mais.” Ou seja, a prática é diferente da teoria, como em qualquer outra profissão.

Durante três meses, os alunos tiveram contato com os profissionais do Nissan De-sign América (NDA), situado na Califórnia, nos Estados Unidos, a fim de desenvolver o projeto de protótipos da linha de 2025 da Nissan, de subcompactos a esportivos movidos a eletricidade para o mercado brasileiro. Durante esse período, os alunos tive-ram uma visão profissional das pesquisas de mercado, que indicaram o perfil do futuro consumidor brasileiro. A ajuda também serviu para o desenvolvimento dos desenhos conceitos e para a criação das maquetes ¼ em clay (argila). Shiro Nakamura afirma que os projetos apresentados não serão utilizados pela marca. “Mas não sei se algum deles, um dia, poderá trabalhar na montadora”, aponta.

Segundo o diretor, há 10 anos a Nissan começou a realizar estudos para conhecer tanto o mercado quanto o consumidor brasileiro. “E esta experiência foi mais uma maneira [de conhecer o mercado]. Não é pesquisa, é criação direta. Criativos não de-monstram o gosto de todo mundo, é verdade, mas uma ponta da pirâmide”, aponta Nakamura. Ele completa dizendo que os carros que serão lançados nos próximos três anos já ficaram no passado para a montadora. Há de se pensar adiante.

A Nissan também prefere criar produtos globais e não locais. “Há 30 anos tínha-mos produtos locais, mas hoje as pessoas sabem o que está acontecendo ao redor do mundo. A informação circula muito rapidamente”, conclui.

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Range Rover EvoqueRange Rover Evoque

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Elegância na cidade, na estrada e fora da estrada tambémPOR TATIANA BABADOBULOS

FOTOS GUILBER HIDAKA

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CCMOTORC om design inspirado nas grandes metrópoles do mundo, o Range Rover Evoque, nome pra lá de invocado do novo modelo da Land Rover, faz bonito na cidade, na estrada e também nos terrenos off road. Embora já esteja circulando pelas ruas brasileiras desde o fi nal do ano passado, por onde passa chama a atenção das pessoas nas ruas. Isso porque o modelo da montadora escolhida pela realeza britânica mistura o luxo e a tecnologia à possibilidade de se poder sair por aí, pela areia, pela terra e, quiçá, pelo gelo.

Eleito o utilitário do ano pelo prêmio 2012 North American Truck of the Year, durante o Salão do Detroit, nos Estados Unidos, o Range Rover Evoque está a frente de veículos como o BMW X3 e Honda CR-V. A eleição é feita por jornalistas americanos do setor. Além desse prê-mio, o Evoque já venceu outros 54 ao redor do mundo, sendo três concedidos pela imprensa brasileira, e outros tantos na América do Norte, e foi nomeado um dos sete fi nalistas para o Carro do Ano na Europa, cujo vencedor será conhecido em março, durante o Salão de Genebra.

Embora o Evoque seja um utilitário, não é um “ca-minhão”, por exemplo, de difícil manobra. Ao contrá-rio. O Evoque vai (muito) bem, inclusive nas apertadas garagens de edifícios, shopping centers, nas ruas estrei-tas da cidade, mas, principalmente, na estrada, quando consegue desenvolver uma boa velocidade, oferecendo conforto e prazer ao dirigir. É o momento no qual o efi ciente motor gasolina Si4 de 2.0 litros, capaz de gerar 240 cavalos de potência e torque de 340 Nm (a 1.750 rpm), mostra a que veio. De 0 a 100 km/h, segundo a montadora, o Evoque precisa de 7,6 segundos. O fato é que como o utilitário é compacto e leve, é fácil de emba-lar. Destaque também para o câmbio automático de seis velocidades AISIN AW F21, com opção de mudança sequencial com ajuda de botões localizados na parte de trás do volante. Para agilizar o motor na subida da serra, por exemplo, ou quando o trânsito caótico da cidade dá uma trégua, o utilitário conta com ajuda do propulsor de alta tecnologia, que inclui injeção direta de combus-tível e distribuição dupla variável. É aí que, quando o motorista o chama no pedal do acelerador, o Evoque comparece. E faz bonito!

ConfortoMotor bom e efi ciente é o que se procura essen-

cialmente em um carro, além de seu design inova-dor. Mas conforto é fundamental. E, quanto a isso, o Range Rover Evoque ganha nota 10 não apenas para o motorista, mas também para quem viaja no banco do passageiro e na fi leira de trás. Por falar em banco de trás, o passageiro aproveita bem o espaço oferecido para acomodação das pernas, mas também pode se divertir com o sistema de entretenimento que traz, na versão topo de linha, aqui denominada Prestige Tech Pack (que está sendo vendida no Bra-

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Aqui, projeção, a parti r do retrovisor, do design do Evoque como luz de cortesia. À esquerda, câmbio automáti co de seis velocidades oferece opção Sport para viagens mais radicais

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sil por R$ 231.900), duas telas LCD independen-tes nos encostos dos bancos dianteiros. Isso quer dizer que, para o caso de uma família, por exem-plo, enquanto os pais viajam no banco da frente, a criançada pode fi car à vontade assistindo ao que quiser e pode, inclusive, instalar o videogame. Para ouvir, sem atrapalhar os demais ocupantes, os fones de ouvido wireless dão conta do serviço. Ah, e se o motorista precisa ter os olhos atentos na estrada enquanto ouve as instruções do GPS (instalado em uma tela de 8 polegadas no painel), o passageiro ao lado pode assistir, a partir da mesma tela, à TV di-gital ou a um DVD, por exemplo, graças à tela Dual View, que permite ter duas posições de canais dife-rentes simultaneamente.

Também faz parte da versão topo de linha o aca-bamento de couro e sistema de câmera 360°, de modo que não apenas a traseira é mostrada, mas todos os lados do carro. E, então, basta selecionar dois ângulos que prefere e deixá-los na tela principal. Simples assim! Simples também é o modo de acender a luz interna, divida em três partes: basta deslizar os dedos, como é feito para atender aquele celular cuja marca é uma maçã. Infl uência da empresa que até o ano passado era comandada por Steve Jobs?

O Evoque é o mais leve, mais compacto e mais econômico Range Rover já produzido. E, por se tratar de uma marca que costumava produzir veículos des-tinados a terrenos fora de estrada, com o Evoque a Land Rover pretende conquistar o público urbano e que antes não cogitava comprar um. Ainda que seja inspirado nas grandes cidades, vale lembrar, o Evoque não deixou de ter o DNA da montadora, ou seja, vai muito bem no off road. Prova disso é o exclusivo sis-tema Terrain Response, que adapta as confi gurações de tração, motor, suspensão e torque de acordo com o tipo de terreno que trafega. Basta selecionar o modo deserto, neve, pedra ou esporte e partir.

As versões mais completas ainda contam com ro-das de liga leve de aro 20 que dão ar mais esportivo, teto panorâmico, sistema de chave inteligente keyless (funciona com aproximação). Na parte de áudio, a Tech Peck traz o sistema de som Meridian com 17 alto-falantes e 825W de potência, entrada para iPod e duas saídas USB, além de bluetooth e sistema de TV analógica e digital. Embora seja de fácil manobra, a contar com os espelhos que dão ótima visão do carro e das câmeras, o veículo dispõe ainda da opção park assist, que o faz estacionar sozinho!

O design e a tecnologia estão impressos também na iluminação interna mood lighting, que oferece a possi-bilidade de mudanças de cores de acordo com, vá lá, o

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Conforto não apenas para o motorista, mas também para o passageiro e para quem viaja na fi leira de trás, que ainda pode contar com o sistema de entretenimento completo

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humor do motorista, e realça o acabamento do painel e das portas, que mescla couro de costura dupla e o alumí-nio escovado. A luz de cortesia que é acionada quando o carro é aberto é outro destaque. Assim que as portas são destravadas, uma luz, instalada nos espelhos retroviso-res, é acesa, iluminando o chão, de modo que o motoris-ta (e o passageiro) enxergue por onde pisa. Para não fi car tão mixuruco, o designer do carro tratou de projetar os traços que formam o desenho do Evoque: bravo!

A partir do volante, é possível controlar os sistemas do rádio e o celular, que pode ser facilmente conectado ao aparelho de som. Ao permitir a conexão com um iPhone via bluetooth, por exemplo, o usuário cria uma

senha e, automaticamente, a agenda de telefones passa para o sistema de som. Quando recebe uma chamada, a tela principal mostra quem está ligando e o motoris-ta opta por atender a ligação viva voz, ou continuar ouvindo a música preferida que pode estar, aliás, no próprio telefone. Sistema de senha também é utilizado quando o carro é entregue ao manobrista. Assim, ele não tem acesso aos dados gravados.

Como vê, caro leitor, o Range Rover Evoque tem tudo. Basta escolher o terreno preferido que quer des-fi lar e, por a partir de R$ 164.900, esta máquina pode ser sua. A versão completa tem tudo, mas a Land Rover fi ca devendo o teste na neve no Brasil.

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galeriaClique do fotógrafo Guilber

Hidaka da ponte do Brooklin, em Nova York, nos Estados Unidos

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Av. Faria Lima, 2705quase esquina com a Av. Cidade Jardim - dentro do Museu da Casa BrasileiraT (11) 3031-0005 • quintadomuseu.com.br • [email protected]

Paisagem Surpreendente

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