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João Carlos Mello
Ambiente de Contratação Livree
Alternativas de Aquisição de Energia
Abril 2005
ENCONTRO TÉCNICO SOBRE ENERGIA ELÉTRICA
Abertura do Mercado de Energia
Mercado livre (elegível) é o principal controle para redução de preços pela competição
Busca soluções otimizadas em preço e flexibilidade
Renegocia com seus fornecedores
Compra ou constrói ativos (auto-gerador)
Os demais agentes:São repassadores com ganho nesta operação
São produtores preocupados em maximizar seu lucro
São consumidores cativos sem opção de escolha
O Mercado Potencialmente Livre na Europa
Até 2007 pelas Diretivas Européias
100 % será Potencialmente Livre
O Mercado Livre no Brasil
ACL35%
ACR65%
Brasil: Energia – 43.000 MWmedCap. Instalada – 60.000 MW
ACR – Ambiente de Contratação Regulada
ACL – Ambiente de Contratação Livre
CL – Consumidor Livre
PL – Potencialmente Livres
APE – Auto Produtor de Energia
PL Comerciais3%
PL Industriais15%
APE6%
CL11%
ACR65%
Base: Agosto 2004
1º Consumidor Livre 1998 – Até o Final de 2005 espera-se atingir 500
Capacitação Estratégica
Saber decidir entre investir ou contratar;
Decidir qual seu nível de auto-suficiência, ou se construirá capacidade excedente (auto-produtor e PIE);
Determinar quando investir, onde e em que tipo de geração;
Decidir quanto contratar, com que duração, quando e de quem;
Decidir se, e em que extensão, operará na CCEE.
Estratégia para Suprimento de Energia
Avaliar com profundidade o impacto da desregulamentação no sistema elétrico;
Desenvolver uma estratégia comparativa para as questões do mercado elétrico emergente e as oportunidades do negócio;
Desenvolver uma visão de médio prazo sobre a estrutura do mercado brasileiro, seus níveis de preço e volatilidade, que suporte as decisões de investir e contratar;
Desenvolver capacitação analítica e organizacional para os requisitos comerciais do novo mercado, comercialização de curto prazo e gerenciamento de risco.
Definir a sua margem para procurar outro fornecedor (tarifa atual – tarifa fio = preço limite de energia)
Análise das alternativas de suprimento e custos de transmissão associados (hidroelétrica, térmicas, PCHs, etc);
Geração de cenários estratégicos incluindo todos os fatores relevantes
volume e duração da compra
expansões
Estimativas de preço de compra de energia para diferentes fornecedores potenciais
Estratégia para Suprimento de Energia
Nova Legislação – Migração ACR/ACL
Apenas para aqueles com contratos sem cláusula de denúncia
Decreto 5.163/2004 - Prazo de migração para o livre: 75 dias antes da data prevista para realização de Leilões de Compra de Energia para as distribuidoras
Nos Contratos com cláusula de denúncia vale o acordado no contrato
Ano de término do contrato
jan dez
Prazo
Consumidor
15/ago
Prazo
Distribuidora
30/ago
Leilão
30/out
60 dias15 dias
75 dias
Prazo de migração para consumidores com contratos sem prazo de denúncia e sem cláusula de rescisão
75 dias antes da data definida para realização de Leilões de Compra de Energia para as distribuidoras
Consumidores livres deverão apresentar lastro contratual anual de 100% - IMPORTANTE
Contrato de uso da distribuição ou transmissão no mínimo 3 MW
A volta ao mercado cativo com aviso 5 anos antes
Pagamento de todos os encargos setoriais
Agentes – Consumidores Livres
Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004
Art. 50 - Os consumidores livres e aqueles referidos no art. 48* deverão ser
agentes da CCEE, podendo ser representados, para efeito de contabilização e
liquidação, por outros agentes dessa Câmara.
* consumidores que adquirirem energia na forma do § 5º do art. 26 da Lei nº 9.427,de 26 de dezembro de 1996 (consumidores com carga igual ou superior a 500 kWque adquirem energia elétrica de PCH)
Decreto nº 5.177, de 12 de agosto de 2004
Art. 4º - § 1º - Serão agentes com participação obrigatória na CCEE:
VI – os consumidores livres e os consumidores que adquirirem energia na forma do
§ 5º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996.
§ 2º - Os agentes referidos nos incisos IV e VI do § 1º poderão ser representados,
para efeitos de contabilização e liquidação , por outros membros da CCEE.
Art 6º - § 2º - Os agentes de participação obrigatória na CCEE não poderão pleitear
seu desligamento
Agentes de Consumidores na CCEE - Legislação
Possibilidade de compra de contratos com outros fornecedores sem
risco de contestação
Gestão dos contratos de energia atribuída ao Consumidor Livre
Maior flexibilidade no atendimento de 100% de lastro anual com
possibilidade de compra de suas necessidades no curto-prazo
Início da comprovação de 100% de lastro anual em 1º de janeiro de
2005 – aplicação de penalidades 2006
Possibilidade de transferência de contratos firmados para outras
unidades consumidoras
Cuidados ao se tornar agente de mercado
Empresa assume diretamente todas as obrigações perante a CCEE
Pode ou não eliminar a figura do representante e escolher operar
diretamente neste caso – responsabilidades iguais
Monitoramento contínuo das operações de compra e venda de energia no
MAE
Agentes de Consumidores na CCEE - Vantagens
Pagamento dos Encargos de Serviços de Sistema (ESS) com base na
energia consumida no mês.
Balanço de perdas na CCEE
Recolhimento de ICMS sobre as diferenças apuradas (exposições
positivas e negativas) nas liquidações da CCEE
Monitoramento e comprovação de 100% de lastro de contratação anual
(12 meses), estando sujeito à aplicação de penalidades por insuficiência
de contratação.
Liquidação das diferenças apuradas entre o montante de energia
contratado e o consumido no mês (exposições positivas e negativas).
Constituição mensal de garantias financeiras na CCEE
Pagamento mensal da contribuição a CCEE com base no montante de
energia consumida no mês (estimativa conservadora: 0,10 R$/MWh)
Agentes de Consumidores na CCEE -Responsabilidades
Objetivos do Consumidor Industrial
Ter assegurado o fornecimento de energia no longo prazo, com qualidade e preços competitivos
Preservar medidas de eficiência, como:livre acesso
isonomia
agências reguladoras independentes
consumidores livres
redução do custo do kW instalado
Desoneração de tributos e encargos
Condições para manutenção da auto-geração
“Riscos” distribuídos na cadeia – G/T/D/C
Alternativas para o Consumidor Industrial
1. Novos Contratos no Mercado LivreLeilões Públicos com Energia ExistenteOfertas Públicas para a Expansão (carga nova > 50 MW)Leilões Exclusivos de CompraBilaterais
Compra no Mercado - Energia Existente ou NovaOferta Pública com Estatais EstaduaisAcerto com algum PIE para Energia Nova
Compra de Contratos com PCHs e FAE (desconto no transporte)Contratos no Curto-Prazo
Importante fator complementar de otimização da gestãoComercializadoras & Geradores oferecem produtos flexíveisJanela importante de oportunidades
Alternativas para o Consumidor Industrial
2. Investir em Auto-GeraçãoConstrução de Usinas ou PCHs
Compra de Ativos Existentes
Soluções Locais – Cogeração
3. Permanecer Cativo
Quais as Motivações para a Escolha?
Menor Preço (ou Tarifa)
Confiabilidade de Suprimento
Estratégias de Longo Prazo para o Negócio
Capacidade de Investimento fora do “core business”
Redução nas tarifas de transporte (recomendado para pequenos volumes)
Motivação: Preço Limite da Energia
Processos Industriais
do Consumidor
Insumos
energia $ max
Receitase
Retorno
Mercado Interno e
Exportações
Processo de Contratação de Energia
Fase 1 – Diagnóstico
Avaliação das alternativas deSuprimento da Aços Villares
Implementar aMelhor alternativa? Parar
Fase 2 – Contratação
Implementação da alternativa selecionada
Fase 3 – Operação
Fase operacional e de gestãodos Contratos
SIM
NÃO
Fase 1 – Diagnóstico
Avaliação das alternativas deSuprimento para o Consumidor
Implementar aMelhor alternativa? Parar
Fase 2 – Contratação
Implementação da alternativa selecionada
Fase 3 – Gestão
Fase operacional e de gestãodos Contratos
FASE 1 - Diagnóstico
Análise contratual
Análise do perfil de consumo (sazonalização e modulação)
Tarifa de fornecimento (energia e fio)
Avaliação Econômico-Financeira (economia esperada Cativo x Livre)
Avaliação das Alternativas de Suprimento
Preparação de Termo de Referência para a Compra de Energia
Conclusões e Recomendações
FASE 2 – Implementação da Compra
Decisão da Estratégia de Negociação e Seleção do Fornecedor
Decisão
Leilão Público
Leilão
Leilão Privado
Negociação Bilateral
FASE 2 - Processo de Compra
Negociação Bilateral
Colocação da Proposta de Compra no Mercado
Equalização das Propostas
Negociação Final do Preço de Venda
Indicada para um Número Reduzido de Participantes
Assinatura do Contrato de Energia
FASE 2 - Processo de Compra
• Leilão Reverso:
Documentação: Edital e Minuta de Contrato
Vantagens:Maior possibilidade de ganhos do que em negociação bilateral
Transparência e competição
Maior rapidez na negociação
Leilão PúblicoAssegurar publicidade e igualdade de acesso
Maior número de fornecedores com a possibilidade de participação das Federais
Leilão PrivadoDesvantagens: Federais não podem participar
Assinatura do Contrato de Compra e Venda de Energia
FASE 3 – Gestão da Energia
Modelo Anterior – “Consumidor Cativo”
Forte controle da demanda
Consumo de Energia era um resultado que a distribuidora deveria atender
Modelo Atual – “Consumidor Livre”
Controle rígido da demanda devido ao Contrato de Uso da Distribuição e Transmissão (“Fio”)
Gestão do consumo de energia junto ao fornecedor: ajuste dos contratos de energia ao perfil de consumo
FASE 3 – Gestão da Energia
Necessidade de conhecimento atualizado do modelo regulatório e
plena consciência de seus riscos, desafios e oportunidades.
Planejamento sólido, assegurando decisões estratégicas que
agreguem valor e competitividade ao negócio.
Monitoramento permanente dos preços de mercado e suas projeções
futuras;
Aproveitamento das oportunidades do mercado (exemplo: sobre-
oferta atual).
Administração otimizada dos múltiplos consumos e aquisições de
energia no longo, médio e curto prazos, resultando em máxima
redução de custos.
Etapas da Gestão de Energia
Operação & Registro
Planejamento de Longo-prazo
Planejamento de Médio-prazo
Planejamento da Operação
Importância Eletro-intensivo
ALTA
MÉDIA-ALTA
MÉDIA
MÉDIA
ImportânciaEnergo-intensivo
MÉDIA
MÉDIA-ALTA
ALTA
ALTA
Período de Análise: 2 a 20 anos
Balanço energético:
análise estratégica das opções de oferta
cenários futuros de consumo, incluindo possíveis expansões
Análise econômica-financeira:
discretização mensal
alternativas de oferta, incluindo a auto-geração
decisões de longa maturação
investimentos ou contratos de longo-prazo
análise de riscos para a seleção da alternativa mais robusta
Freqüência da avaliação: semestral
Planejamento de Longo-prazo
Planejamento de Médio-prazo
Período de Análise: até 1 ano à frente
Balanço energético:
opções de oferta já disponíveis
disponibilidade da auto-geração
previsão de consumo anual atualizada
Análise econômica-financeira:
discretização semanal
alternativas de complementação da oferta e uso de sobras
decisões sobre o uso das flexibilidades dos contratos
Freqüência da avaliação: mensal
Planejamento da Operação
Período de Análise: até 1 mês à frente
Balanço energético:
opções de oferta já disponíveis
disponibilidade da auto-geração
previsão de consumo mensal atualizada
Análise econômica-financeira:
definição da estratégia do uso de todos recursos
alternativas de complementação da oferta e uso de sobras
decisões sobre o uso das flexibilidades dos contratos
metas para operação (modulação dos contratos x consumo)
Freqüência da avaliação: mensal ao final de cada mês para o mês
seguinte
Operação & Registro
Período de Análise: ao longo do mês corrente
Balanço energético:
atualização periódica do consumo x medições
correções marginais nas seguintes variáveis:
consumo verificado
volumes dos contratos
exposição na CCEE
geração própria
decisões sobre o uso das flexibilidades dos contratos
Registro Oficial das Posições na CCEE
Consolidação do faturamento
Freqüência da avaliação: semanal