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Ambiente Urbano

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Ambiente Urbano

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• Como é o ecossistema humano ?

• Quanto somos?

• Como estamos distribuídos?

• Quais são os tipos de recursos disponíveis?

• Quanto existe de cada recurso?

• Quanto se pode usar de cada recurso?

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Para viver, o ser humano consome o que a natureza lhe oferece causa algum tipo de desgaste (impactos local e global).

A sustentabilidade da população humana depende do seu comportamento das pessoas em relação aos Recursos.

Medidas preventivas:

a) Uso racional dos recursos

b) Controle dos resíduos gerados

c) Conservar os ambientes em bom estado

d) Restaurar os ambientes já danificados

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Ecossistema HumanoRecursos Críticos

Sistema Social

Instituições Sociais:saúde; justiça; fé; comércio; educação; lazer; governo;sustento

Ciclos Sociais:Fisiológico;Individual;Institucional;Ambiental

Ordem Social:Identidade – Normas – Hierarquia

Idade Informal RiquezaGênero Formal PoderClasse EstatusCasta Território

Recursos Naturais:energia; terra; água;materiais; nutrientes;fauna; flora

Recursos Sócio-Econônicos:informação; população; capital;mão de obra

Recursos Culturais:organização; mitos;crenças

Machlis, G.E.; Force, J.E.; Burch, W.R. (1997) The human ecosystem Part I: The human ecosystem as an organizing concept in ecosystem management. Society and Natural Resources 10:347-367.

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I) Que aspectos demográficos podem afetar a quantidade e a qualidade dos recursos?

Tamanho – Taxas: Crescimento, Natalidade e Mortalidade

Estrutura – Composições: Etária, Étnica e de Gênero

Distribuição – Concentrada e Dispersa

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Tamanho

Ano Brasil América do Sul Mundo

1950 53.975 112.995 2.519.4952002 174.706 355.695 6.211.0822025 218.980 460.770 7.936.741

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Fonte: WRI, 1997Estrutura

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Distribuição

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As Populações URBANA está em franco crescimento:

Ano No Mundo Na América Latina No Brasil

1975 37,73% 61,32% 61,15%2005 50,00% 76,51% 81,21%2025 61,07% 84,67% 88,94%

De 1950 a 1985 a População Urbana do terceiro mundo cresceu DUAS VEZES mais depressa que a dos países industrializados.

No ano 2000 havia:2:5 asiáticos vivendo em áreas urbanas1:3 africanos vivendo em áreas urbanas3:4 latino-americanos vivendo em áreas urbanas

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1990 2,4 bilhões Viviam em áreas urbanas2000 3,2 bilhões Viviam em áreas urbanas2025 5,5 bilhões Viverão em áreas urbanas

Nos Países EM DESENVOLVIMENTO:em 1990, 63% da população estavam vivendo em áreas urbanas;em 2000, 71% da população estavam vivendo em áreas urbanas; eem 2025, 80% da população estarão vivendo em áreas urbanas.

No ano 2000, mais da metade da população urbana dos países em desenvolvimento estavam vivendo em pobreza urbana total:90% da população urbana da América Latina45% da população urbana da Ásia40% da população urbana da África

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Crescimento Urbano (milhões de habitantes)1995 2025

Tokyo, Japan 26,96 28.89Mexico City, Mexico 16,56 19,18São Paulo, Brazil 16,53 20,32New York, United States 16,33 17,60Bombay, India 15,14 26,22Shanghai, China 13,58 17,97Los Angeles, United States 12,41 14,22Calcutta, India 11,92 17,31Buenos Aires, Argentina 11,80 13,86Seoul, Korea, Rep. 11,61 12,98Beijing, China 11,30 15,57Osaka, Japan 10,61 10,61Lagos, Nigeria 10,29 24,61Rio de Janeiro, Brazil 10,18 11,86Delhi, India 9,95 16,86Karachi, Pakistan 9,73 19,38Cairo, Egypt 9,69 14,42Paris, France 9,52 9,69Tianjin, China 9,42 13,53Metro Manila, Philippines 9,29 14,66Moscow, Russian Fed. 9,27 9,30Jakarta, Indonesia 8,62 3,92

http:\\www.wri.org/wri/trends/index.html

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As áreas urbanas são portanto:

•INEVITÁVEIS !

•IRREVERSÍVEIS !

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II) Que aspectos dos recursos afetam sua quantidade e qualidade?

A) RENOVÁVEL ou NÃO RENOVÁVEL

- ABUNDANTE ou ESCASSO

- ESSENCIAL ou SUBSTITUÍVEL

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Natureza limitadaNatureza ilimitada

Custos ambientais contabilizados no processo produtivo

Custos ambientais mal necessário ao processo produtivo

Crescimento e desenvolvimento são aliados na preservação ambiental

Crescimento e desenvolvimento são antagônico àpreservação ambiental

Progresso = sustentabilidade ecológica, espacial, econômica, cultural e social (novos padrões de consumo e de qualidade de vida).

Progresso = industrialização e crescimento econômico

Natureza como um sistema vivo que dá suporte aos processos de produção.

Natureza à serviço da população humana

DSDC

Conflitos entre o Desenvolvimento Clássico (DC) e o Desenvolvimento Sustentado (DS)

Mudança de paradigma do DC para o DS.

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Capacidade suporte ou K (recurso, população e tempo):

O K para humanos deve ter:Kb biológico as necessidades para manutenção da espécieKs social as aspirações e o estilo de vida .

Por uma questão de sobrevivências, nos humanos alteramos:

a) Kb tecnologia e do modelo econômico; e b) Ks hábitos e aspirações.

é o limite máximo de indivíduos que um ambiente (ou um dado recurso) pode sustentar ao longo de um dado tempo, ou ainda “é uma medida da quantidade de recurso renovável no ambiente, em função do número de organismos que esse recurso pode sustentar, sem comprometer gerações futuras”.

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Sustentabilidade

i) as condições necessárias e suficientes para que uma população possaviver NO NÍVEL ou ABAIXO da capacidade suporte (K) do seu ambiente.

O USO de um certo recurso é dito SUSTENTADO quando o K > ao consumo.

ii) as Sustentabilidades: econômica, social, ecológica, espacial e culturala harmonia entre elas e o garante a sustentabilidade.

Uso máximo sustentado – limite a partir do qual o K poderá ser alterado

Abuso máximo sustentado – limite após o qual o consumo cai por faltade recurso disponível.

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ultrapassagemRECURSO

UMS UMSUso máximo sustentado

AMSAbuso máximo sustentado

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As cidades são as maiores criações do ser humano:

causando modificações profundas nas paisagens naturais gerando um aumento de consumo produzindo uma pressão ambiental sem precedentes

Como a taxa de urbanização do planeta está aumentando e a população humana também a harmonia entre as cincosustentabilidades fica ainda mais frágil.

Estas pressões se dão no local da cidade, levando os

impactos para um nível global.

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Cidade

Alterações ambientais globais

Pecuária, agriculturaUso das terras

Formação de Terras áridas

alimentos

CH4, N2O,CO2

Demanade água

irrigação

salinização

Perda/redução

AbsorçãoCO2

solo

biodiversidade

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A expansão dos ecossistemas urbanos é acompanhada por:

incríveis aumentos de consumo energético, dissipação de calor, impermeabilização de solos, alterações climáticas, fragmentação e destruição de habitats, favorecimento e/ou eliminação de espécies da fauna e da flora, acumulação de carbono, poluição atmosférica e sonora, aumento da concentração de ondas eletromagnéticas, além da fabulosa produção de resíduos sólidos, líquidos e

gasosos jogados na atmosfera, nos corpos d’água e no solo.

(fonte: Dias, 2002)

Resíduos sólidos típicos de cidades: pilhas, baterias, celulares, aparelhos eletrônicos, lubrificantes, cosméticos, medicamentos, embalagens, pneus, tênis,

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Dias, 2002

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Pegada Ecológica (PE) – Dias (2002)

- estima-se o consumo médio anual individual de determinados itens;

- estima-se a área para a produção destes itens e para a absorção dos resíduos liberados tanto pela produção como pelo seu

consumo;

- divide-se cada área pelo tamanho da população; e

- soma-se estas áreas obtendo-se a PE (ha/cap).

PE = (Aprod. CM + Aabsor.e prod. CM )/populaçãoCM

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3,66,73,1Brasil

-3,66,710,3Estados Unidos

-0,40,81,2China

DE (ha/cap)DAE (ha/cap)PE (ha/cap)País

Pegada ecológica (PE), disponibilidade de áreaecoprodutiva (DAE) e déficit ecológico (DE).

Fonte: Wackernagel et al. (1998)

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Pegada Ecológica de Ceilândia-DF

Itens PE(ha/cap)

População 0,010Gasolina 0,470GLP 0,110Resíduos sólidos 0,090Energia elétrica 0,380Água 0,020Papel 0,017Carne bovina 0,510Outros alimentos 0,510 = Σ 2,24

Fonte: Dias (2002)

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O que se pode fazer para minimizar a insustentabilidadeurbanas

e) promover uma real redistribuição de renda.

a) evitar mais deterioração

b) restaurar ou reabilitar o ambiente urbano já danificado

c) gerenciar com mais eficiente do uso dos recursos urbanos (água potável, saneamento básico, resíduos sólidos, energia e transporte)

d) planejar o uso territorial: área urbana e peri-urbana

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Impactos causados pela concentração da população humana

- deterioração dos recursos naturais solo e água potável

- redução de áreas verdes Impermeabilização, enchentes, desconforto ambiental, estética

- proliferação de espécies induzidasCães, gatos, pombos, ratos, baratas, mosquitos, moscas,

abelhas, etc...

Espécies exóticas - flores e árvores

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- aparecimento de zoonoses urbanas Raiva, Leptospirose, Brucelose, Toxoplasmose, Leishimaniose Visceral

- epidemias dengue, AIDS, hepatites, etc...

- poluição sonora e do ar doenças causadas por mudanças micro-climáticas (biometeorologia)

- concentração de resíduos sólidos geração, separação, disposição, reutilização, reciclagem

Tipos de RS – industrial, domiciliar, hospitalar e inerte

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RETRATO DO LIXO no estado de SÃO PAULO:

40 milhões de habitantes, em 645 municípios, geram

20.256 toneladas / dia de lixo domiciliar 0,51 kg per capita / dia

Capital (10,7 mil) 13.000 toneladas / dia 1,2 kg per capita / dia

(fonte: SMA, 2004)

Cidades kg per capita / ano

Quito 281Bangkok 321São Paulo 352 0,96 kg per capita / diaWashington 1.246

fonte: adaptado de WRI (1997) p. 70

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Geração de lixo – depende de legislação e de educaçãoColeta de lixo – depende das prefeiturasDisposição final – depende: 1) das prefeituras

2) governos estaduais3) governo federal

Há hoje 80 projetos de lei relacionados a residuos sólidos (RS)

Ainda não há nenhuma lei!!

O IBAMA editou as seguintes Resoluções CONAMA:

-023/96 e 235/98 – importação de RS-257/99 – pilhas e baterias-258/99 e 301/03 – pneumáticos-264/99 – co-processamento de resíduos-307/02 – resíduos da construção civil -313/02 – inventário dos RS industriais

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Quando a disposição dos RS domésticos em SP

IQR = índice de qualidade de aterro (sanitários e em valas)IQC = índice de qualidade de compostagem

IQR/IQC ENQUADRAMENTO (de 0 a 10)

0,0 = IQR/IQC = 6,0 Condições Inadequadas (I) lixões6,1 < IQR/IQC = 8,0 Condições Controladas (C) valas8,1 < IQR/IQC = 10,0 Condições Adequadas (A) aterros sanitários

Situação da disposição e tratamento dos RSdomésticos nos 645 municípios paulistas

1997 4,2% dos municípios tinham disposição A e 77,8% I2004 40,0% dos municípios têm disposição A e 29,7% I

IQR médio de São Paulo variou de 4,0 em 1997 para 7,0 em 2004.

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Os aterros sanitários consistem basicamente, na compactação dos resíduos no solo, formando camadas que devem ser cobertas periodicamente com terra, para evitar a presença de vetores de doenças e mau cheiro.

Os municípios de pequeno porte, podem optar pela construção de aterros sanitários em valas, com trincheiras de pequenas dimensões, que podem ser operados sem o uso de tratores de esteiras, indicados para volumes superiores a 150 toneladas de lixo por dia. Neste tipo de aterro, os resíduos são dispostos sem compactação e a sua cobertura é feita manualmente.

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O estado de São Paulo têm hoje 3 regiões metropolitanas:

RMSP – 39 municípios, 17 mil hab, 10 mil t/d RS domiciliares(tem 11 aterros sanitários)

RMCampinas – 19 municípios, 2,6 mil hab, 1,5 mil t/d(5 aterros sanitários)

RMSantos – 9 municípios, 1,5 mil hab, 1,0 mil t/d(1 aterro sanitário, parte do lixo vem para a RMSP)

A RMSP levantou as áreas disponíveis para novos aterros:

Cenário otimista – em 2015 sobrará 16% dos RS gerados

Cenário pessimista – em 2015 sobrará 50% dos RS gerados

Tanto aterro como incinerador Licenciamento Ambiental– não há hoje nenhum pedido tramitando na SMA-SP

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Problemas:

-Ignorância em relação ao destino e disposição dos RS

-Baixa taxa de continuidade entre uma gestão e outra

-Baixa eficiência nas altuações

-Baixo envolvimento da população

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O que é AGENDA 21?

Porque ela foi escrita?

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A Rio 92 aprovou um documento denominado Agenda 21que estabelece um pacto pela mudança do padrão de desenvolvimento global para o próximo século. O termo Agenda teve como propósito a fixação de datas e compromissos. Os países signatários assumiram o desafio de incorporar em suas políticas, metas que os coloquem a caminho do desenvolvimento sustentável.

A Agenda 21 consolidou a idéia de que o desenvolvimento e a conservação do meio ambiente devem constituir um binômio indissolúvel, que promova a ruptura do antigo padrão de crescimento econômico, tornando compatíveis duas grandes aspirações: o direito ao desenvolvimento e o direito usufruto da vida em ambiente saudável pelas futuras gerações.

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A Agenda 21 Brasileira adotou seis áreas temáticas que refletem a complexidade de nossa problemática sócio-ambiental e a proposição de instrumentos que induzam o DS: Agricultura sustentável; Cidades sustentáveis; Infra-estrutura e Integração Regional; Gestão dos Recursos Naturais; Redução das desigualdades sociais; e C & T para o DS.

Agenda Marrom

Ambiente urbano

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