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QUARTA-FEIRA 8 ABRIL 2015 www.imobiliario.publico.pt
CBRE
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Volvidos mais de 40 anos desde a sua fundação, o empreendimento de Vilamoura inicia uma nova etapa da sua vida em 2015, com a mudança da sua propriedade para as mãos da Lone Star. O empreendimento algarvio foi adquirido através do fundo Lone Star Real Estate Fund III p04
Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente
Imobiliário português devolveu os retornos mais altos em sete anos
Em 2014 o imobiliário comercial português devolveu aos investidores os retornos mais altos desde o pré-crise, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Índice Imobiliário Anual IPD Portugal p03
Vencedores do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana conhecidos dentro de uma semana p12-15
SUPLEMENTO COMERCIAL
Americanos da Lone Star compram Vilamoura
ESTE MÊS TODOS OS CAMINHOS VÃO DAR A BONS NEGÓCIOS
02 Opinião IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015
Será a sustentabilidade na reabilitação um mito?
O que não quero ignorar pelos sinais que revelam
A sustentabilidade é aci-
ma de tudo responsabi-
lizarmo-nos, conscien-
tes do impacto não só
ambiental mas também
social e económico.
A reabilitação pode ser susten-
tável, mas temos de estar formata-
dos para esta nova realidade, pre-
parados para este desafi o sempre
cientes do nosso dever para com a
o meio urbano, entenda-se “nós”
entidades públicas e entidades pri-
vadas.
A nível ambiental é possível adap-
tar/ aplicar técnicas sustentáveis,
sendo imprescindível não passar
por cima da fase inicial que requer
um estudo aprofundado do imóvel,
através de inspecções técnicas, ava-
liação documental, entre outros,
até porque maioritariamente os
edifícios têm características e quali-
dades reutilizáveis, com valor patri-
monial e métodos construtivos que
se podem aliar a novas tecnologias.
Citando alguns exemplos: técnicas
de ensombramento com especial
enfoque na orientação solar; cober-
turas ajardinadas que para além de
controlarem com maior efi cácia a
temperatura do edifício, permitem
criar zonas de lazer, bastante va-
lorizadas pelos ocupantes; painéis
solares para aquecimento alterna-
tivo das águas.
Socialmente a reabilitação de-
ve eliminar problemas, como por
exemplo riscos de ruir, incêndio,
pragas e trazer mais-valias ao meio
em que estão inseridos, como uma
maior movimentação nas ruas e
melhorias estéticas tão apreciadas
pelos turistas. Importante referir
que depois de um edifício reabili-
tado, bem ou mal, o efeito contá-
gio acaba por surgir naturalmente,
ou seja há uma predisposição para
que outros promotores sigam essa
tendência.
Do ponto de vista económico, e
este talvez seja o tema mais con-
Há mais de um ano,
mais precisamente
em fi nais de Fevereiro
de 2014, este jornal
revelava que alega-
dos abusos em matéria de comis-
sões cobradas em imóveis transa-
cionados a estrangeiros estavam
a preocupar algumas institui-
ções, entre as quais a Associação
dos Profi ssionais e Empresas de
Mediação Imobiliária de Portugal
(APEMIP) a que presido, e que a
necessidade de uma transparência
exemplar nesta matéria justifi cava
uma convergência de esforços a
envolver inclusivamente autorida-
des estrangeiras.
As situações mais sensíveis esta-
vam focadas em cidadãos chineses,
razão mais do que sufi ciente para
que o tema fosse levantado durante
o Portugal-China Property & Invest-
ment Road Show 2014, um evento
que então estava a ser preparado
para decorrer, como decorreu, em
Xangai, entre 14 e 17 de Março desse
ano, e que contava, como contou,
com a minha presença, na dupla
qualidade de presidente da APE-
MIP e de presidente da Comissão
de Estratégia do Salão Imobiliário
de Portugal (SIL).
A notícia revelava que existiriam
queixas “em relação à intermedia-
ção de negócios realizados por gran-
des escritórios de advogados”, refe-
ria como eventual foco do problema
algumas “agências de emigração”
e, tendo-me questionado sobre tais
alegados abusos na venda de imó-
veis a investidores estrangeiros, ci-
tava-me referindo a minha posição
“contra a especulação de preços e
de comissões”. Disse também que o
imobiliário português devia promo-
ver-se transmitindo as suas melho-
res características e a transparência
e segurança do mercado.
Mais tarde, numa das minhas
refl exões sobre esta matéria, clas-
sifi quei a súbita infl ação do preço
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troverso, tudo o que requer maior
injecção de capital numa fase ini-
cial, é automaticamente alvo de re-
sistência por parte do investidor.
Uma gestão de processo rigorosa
exige que a análise fi nanceira seja
feita em consonância com as condi-
cionantes do projecto, para tornar
o negócio rentável e gerir as expec-
tativas, logo numa fase inicial. Não
pode ser expectável um retorno a
curto prazo, mas sim a médio/ lon-
go prazo, tendo sempre em conta
que as especifi cidades de um pro-
jecto de reabilitação não se enqua-
dram nas de um projecto de cons-
trução nova. Por outro lado este ti-
po de abordagem é percebido como
uma mais-valia sob o ponto de vista
comercial, ou seja um edifício com
características de sustentabilidade
constitui valor acrescentado.
Não menos importante é referir
que uma legislação simplifi cada não
deve ser desresponsabilizante, te-
mos de estar conscientes das neces-
sidades e limitações, para encarar a
reabilitação como uma dinâmica e
uma nova forma da cidade viver e
não como um balão de oxigénio ou
uma tendência momentânea.
Em suma uma cidade renovada e
de cara lavada dinamiza e atrai o re-
gresso da população na sua maioria
jovem, constituindo igualmente um
factor importante para incremen-
tar o turismo e a sua qualidade. A
forma como urbanisticamente se
reabilita uma cidade, em todas as
suas vertentes, ambiental, vias de
circulação, mix comercial, espaços
de lazer, entre outros, é um ponto
critico na atracção do turismo, pois
os turistas não pretendem apenas
ver museus, ruas estreitas e comer
pastéis de nata, também têm curio-
sidade de ver como o português vi-
ve e onde passeia.
Diretora do Departamento de Arquitetura da Aguirre Newman.
de alguns imóveis para valores que
chegam a duplicar aqueles que são
os justos e que já foram praticados,
para alegadamente aproveitar o
desconhecimento de alguns clien-
tes estrangeiros, classifi quei essa in-
fl ação como indigna e condenável,
manifestando a minha convicção
de que tais práticas não envolvem
empresas imobiliárias, cujas co-
missões são, em regra, adequadas
e pequenas.
No que me diz respeito, são temas
que abordo sempre com muito cui-
dado, pelo melindre que envolvem,
o que explica a surpresa que tive ao
ler recentemente uma breve trans-
crição de um breve diálogo telefó-
nico que terei mantido com o então
presidente do Instituto dos Registos
e do Notariado. Essa escuta da con-
versa verbal soa de forma muito es-
tranha quando traduzida para uma
linguagem escrita, além de provo-
car uma sensação desagradável que
julgo possa andar próxima da que
também sentem, no plano de vio-
lação de intimidade, aqueles cujas
casas são assaltadas.
Não sei, embora admita que possa
ter dito, se disse o que li como tendo
sido um diálogo meu. Mesmo con-
ferindo que nada do que terá sido
escutado, e foi citado, desmente as
posições que tenho assumido sobre
esta matéria, mesmo descontando
a falta de rigor no que toca à possi-
bilidade de ser a APEMIP a custear
ao então presidente do IRN uma via-
gem a Xangai (o que não seria ilícito
mas nunca esteve em equação), ler,
em letra de forma, a citação de um
diálogo em que fui escutado é algo
que não posso deixar em claro, pe-
los sinais que revelam da sociedade
em que vivemos.
Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Ofi cial [email protected]
Joana Rodrigues
Luís Lima
IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015 Atualidade 03
Indicador de referência acerca da
rentabilidade devolvida aos inves-
tidores através do investimento em
ativos imobiliários comerciais (gera-
dores de rendimento), o Índice IPD
Portugal fi xou-se nos 7,2% no fi nal
de 2014, o que atesta a melhoria
sentida neste mercado desde o ano
passado. Este representa um cres-
cimento signifi cativo face a 2013,
quando a taxa de retorno total foi
de apenas 1,3%. De acordo com o
IPD o resultado de 2014 foi o me-
lhor dos últimos sete anos, sendo
o valor mais elevado registado no
nosso país desde 2007.
Outra nota de destaque é o facto
de esta tendência de melhoria ter-
se feito sentir em todas as frentes
Susana Correia
Imobiliário português devolveu os retornos mais altos em sete anosEm 2014 o imobiliário comercial português devolveu aos investidores os retornos mais altos desde o pré-crise, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Índice Imobiliário Anual IPD Portugal.
analisadas pelo IPD. Assim, além do
retorno total de 7,2%, a componente
de retorno das rendas foi de 5,8% no
ano passado, ao passo que a com-
ponente de valorização de capital
se cifrou nos 1,3% no ano passado,
ou seja, com esta última a fechar em
terreno positivo pela primeira vez
desde 2007.
Esta boa performance do se-
tor imobiliário enquanto classe
de investimento é ainda mais no-
tória quando comparada com as
taxas de retorno devolvidas pelos
mercados de ações (- 29,1%), num
ano em que a taxa de infl ação foi
de -0,3%. O caso muda contudo
de fi gura quando comparamos o
imobiliário ao mercado de obriga-
ções, o qual devolveu aos investi-
dores um retorno total de 33,2%.
Setor de retalho volta a exi-bir a melhor performanceAnalisando o comportamento dos
diferentes segmentos do mercado
imobiliário, com base nos dados re-
gistados, o IPD sugere que o merca-
do imobiliário tem estado a evoluir
a dois ritmos: é que embora a ten-
dência de melhoria seja transversal
a praticamente todas as classes de ati-
vos (com exceção do Industrial, que
não melhorou face a 2013), é também
evidente que a performance do setor
de retalho supera largamente as res-
tantes, impulsionando o retorno total
do imobiliário.
Os investidores que apostaram no
retalho obtiveram um retorno total
de 11,7% em 2014, refl etindo um re-
torno das rendes de 6,4% e uma valo-
rização de capital na ordem dos 5,0%.
Valores que comparam com os retor-
nos totais de 2,3% devolvidos pelos
escritórios (com 5,2% e -2,8 nas com-
ponentes de rendas e valorização de
capital), de -0,1% pelo industrial (4,1%
e -4% nas componentes de rendas e
valorização de capital), de 3,5% pelo
residencial (registando retornos de
3,9% e de -0,5% nas rendas e valori-
zação de capital) e de 4,3% pelos “ou-
tros” (cujas componentes de rendas e
de valorização de capital se fi xaram
nos 5,7% e -1,3%, respetivamente).
O Índice Imobiliário Anual Portu-
guês do IPD baseia-se numa amostra
de 786 ativos imobiliários com um va-
lor de avaliação de 7.200 milhões de
euros à data de 31 de dezembro de
2014. Participam no Índice 21 inves-
tidores institucionais, num total de 31
veículos de investimento imobiliário.
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O imobiliário português devolveu um retorno de 7,2% em 2014
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04 Atualidade IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015
A informação foi publicamente
anunciada pelos norte-americanos
da Lone Star, que adquiriram o em-
preendimento algarvio através do
fundo Lone Star Real Estate Fund
III. A imprensa avançou ontem que
o valor da operação foi de €200
milhões e fontes ofi ciais ligadas ao
negócio garantem que se trata de
uma das maiores transações envol-
vendo ativos imobiliários de turis-
mo concluída em Portugal na última
década.
As negociações foram iniciadas
há largos meses, quando no âmbito
da sua estratégia de desinvestimen-
to em imobiliário o seu (anterior)
proprietário, o banco espanhol Ca-
talunya Banc, colocou ofi cialmen-
te Vilamoura no mercado. Dada a
sua complexidade, o processo foi
assessorado pelas equipas da con-
sultora CBRE na Península Ibérica
e, segundo fontes do mercado, as
negociações terão sido muito re-
nhidas já que pela sua notorieda-
de, dimensão e qualidade este foi
um ativo que despertou o interesse
de grandes casas de investimento
internacionais. O Banco Português
Susana Correia
Americanos da Lone Star tomam posse de VilamouraVolvidos mais de 40 anos desde a sua fundação, o empreendimento de Vilamoura inicia uma nova etapa da sua vida em 2015, com a mudança da sua propriedade para as mãos da Lone Star
Santander Totta atuou como con-
sultor e parceiro fi nanceiro da Lone
Star, cuja proposta foi a vencedora
e culminou na compra da Garvecat
(que é a empresa responsável pelo
desenvolvimento do resort de Vila-
moura) à Corporación Bética e Al-
garvetur
Na perspetiva de Juan Pepa, dire-
tor da Lone Star para Espanha e Por-
tugal, “Vilamoura representa uma
oportunidade única para os inves-
tidores internacionais que queiram
capitalizar a partir da recuperação
em curso de Portugal e dos seu setor
imobiliário”.
Investimento no resort é para continuarEm nota ofi cial enviada à impren-
sa, a nova proprietária fez saber
que tem um plano de investimento
a longo prazo para fortalecer e rea-
nimar o resort algarvio, e que será
executado por uma equipa lidera-
do por Paul Taylor, como CEO da
Garvecat.
Um dos principais destinos turís-
ticos do sul da Europa, e sobeja-
mente conhecido pelos seus cam-
pos de golfe, o resort de Vilamoura
abrange mais de 2.000 hectares e
desenvolve-se em torno de uma ma-
rina com 825 postos de amarração.
Iniciado ainda na década de 1960,
pela mão do conhecido empresá-
rio André Jordan, Vilamoura conta
ainda com uma signifi cativa capa-
cidade de expansão. Esta segunda
fase do projeto, designada por Vi-
lamoura XXI, contempla cerca de
700.000 m² de área de construção
edifi cável, destinada à hotelaria e
a projetos de turismo, nos quais
se inclui o projeto da Cidade La-
custre e mais de 5.000 unidades
residenciais.
Francisco Sottomayor, Head of
Development da CBRE Portugal, re-
conhece que este se tratou “de um
negócio extremamente complexo,
não só pela sua dimensão, mas pela
própria tipologia do ativo em cau-
sa: um grupo de empresas com um
conjunto muito diversifi cado de ati-
vos, incluindo uma grande bolsa de
terrenos para promoção, a conces-
são da melhor marina Portuguesa e
ainda um conjunto signifi cativo de
produto já edifi cado”. A CBRE con-
tou neste processo com o apoio da
sua participada Neoturis, uma das
principais consultoras na área do
turismo em Portugal.
O Valor da venda terá ascendido a €200 milhões
DR
Mainland quer colocar Figueiró dos Vinhos no mapa internacional
Numa altura em que a compra e
venda de casas a estrangeiros é um
dos principais dínamos do mercado
imobiliário português, a promotora
Mainland não quer perder esta janela
de oportunidade e acaba de lançar
um novo projeto direcionado para
o turismo residencial. Trata-se do
Quinta das Lameiras Village, que fi ca-
rá localizado no concelho de Figueiró
dos Vinhos e que terá como clientes-
alvo “os cidadãos estrangeiros, no-
meadamente os franceses, que po-
dem usufruir de incentivos fi scais no
nosso país, caso do incentivo para re-
sidentes não-habituais”, além de ci-
dadãos oriundos de outros países de
dentro e fora da Europa, conta David
Coimbra, responsável da Mainland.
Globalmente avaliado em 70 mi-
lhões de euros, o Quinta das Lamei-
ras Village “contará com todas as
valências típicas de um aldeamento
turístico”, será implantado numa
área total de 250.000 m². Prevê uma
área de construção total de 45.000
m², incluindo 108 lotes destinados
à construção de vivendas e um ho-
tel, bem como uma infraestrutura
denominada “Casa do Artista”, além
de vários equipamentos de apoio e
lazer. Programado para obter a clas-
sifi cação de quatro estrelas, este úl-
timo deverá assumir o formato de
um boutique-hotel e, diz o respon-
sável da Mainland, “já há uma mar-
Susana Correia ca interessada na sua exploração”.
Nesta fase a empresa promotora
procura ativamente parceiros para
o desenvolvimento do resort, até
porque o objetivo estabelecido no
plano de negócios é “fazer todo o
empreendimento recorrendo a ca-
pitais próprios ou através da venda
de participações a outros investido-
res, ou seja, sem recurso ao fi nan-
ciamento junto da banca”, contou o
responsável da Mainland. Uma das
ideias mais fortes, conforme contou
David Coimbra, é associarmo-nos a
uma construtora, que assegure a
construção das moradias, ao passo
que a Mainland concentra os seus es-
forços nos processos de promoção e
comercialização.
As vendas dos primeiros lotes já
arrancaram e, diz David Coimbra,
“estão a correr bem”: “já foi vendido
um lote, e temos outros já em fase
fi nal de negociação”. O responsável
conta ainda que “a nossa perspetiva é
vender os lotes que integram o Alde-
amento 1 até ao fi nal do Verão”. Ou-
tra opção será adquirir uma casa já
construída, cujos preços irão variar
entre 650.000 a 750.000 euros em
função da área de construção.
O objetivo do promotor é que a
fase de construção possa arrancar
no segundo semestre de 2015, o que
David Coimbra atesta. “A construção
das infraestruturas poderá ter início
ainda este ano, após o levantamento
do respetivo alvará”.
Graças ao desenvolvimento do novo resort “Quinta das Lameiras Village”, a promotora imobiliária Mainland quer colocar Figueiró dos Vinhos no mapa internacional.
A venda dos primeiros lotes do resort “Quinta das Lameiras Village”, em Figueiró dos Vinhos, já arrancou
DR
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MÊS DAS OPORTUNIDADES
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06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015
InternacionalizaçãoFAUST FAVART
O Salon des Seniors decorre em Paris a partir de amanhã e até dia 12
O mercado francês tem vindo a ga-
nhar terreno entre estrangeiros que
compram casa em Portugal e, com
essa realidade como pano de fundo,
o Millennium bcp, umas das institui-
ções da Banca que mais tem dina-
mizado a área de venda de imóveis,
volta a apostar neste mercado para
promover a sua oferta imobiliária e
fi nanceira, bem como impulsionar
a oferta de alguns promotores par-
ceiros com produtos imobiliários
relevantes para este público.
O Banco aposta desta vez no Sa-
lón des Séniors, em Paris, marcan-
do presença indireta através da
sua parceria com o Banque BCP e
também com a mediadora DE BRI-
TO Properties. Este salão é um dos
maiores do género em França, rece-
bendo cerca de 45 mil pessoas em
4 dias, e realiza-se este ano, entre
os dias 9 e 12 de abril, no espaço da
Porte de Versailles, em Paris.
Adelaide Amaral, do Marketing da
Direção de Negócio Imobiliário do
Millennium bcp, explica que, ainda
que se trate de um evento focado na
“prestação de informação e conse-
lhos úteis sobre ocupação de tem-
pos livres, saúde ou turismo”, para
mostrar Portugal e “as circunstân-
cias que tornam este país atrativo
para os franceses, o imobiliário é
um ponto de referencia”
De acordo com César de Brito,
que é sócio gerente da DE BRITO
Properties - mediadora que trabalha
apenas com o mercado francófono
e que estará nesta feira - esta é “a
forma mais efi caz” de contatar dire-
tamente com a população com mais
de 55 anos em fase de reforma ou
pré-reforma, ou seja “aqueles que
mais consideram equacionar a ex-
patriação para Portugal”. E também
para o Millennium bcp este é, sem
dúvida, “o público alvo a cativar no
contexto da compra de habitação
em Portugal”. No entanto, na mira
estão também “outras classes etá-
rias que possam visitar a feira na
procura de soluções para o futuro”,
como fi lhos dos que são agora senio-
res, os quais devem ser alertados
para “as questões atuais e reper-
cussões futuras como herdeiros de
Património, quer em Portugal”, diz
Adelaide Amaral.
O Regime de Residente Não Habi-
tual, que atribui benefícios fi scais a
Imobiliário português mostra-se em certame Sénior em Paris O Salon des Seniors, uma das mais importantes feiras francesas dedicadas ao público senior, vai ter um stand com imobiliário português
de imóveis, sobretudo localizados
em Lisboa e no Algarve e maiorita-
riamente de habitação. “Procurá-
mos, em conjunto com a DE BRITO
Properties, selecionar imóveis que
fossem ao encontro dos interesses
do público alvo deste salão”, diz Ade-
laide Amaral, que detalha que estes
imóveis abrangem tanto ativos deti-
dos pelo Banco como por parceiros
seus. César de Brito acrescenta ain-
da que, além dos empreendimentos
em Lisboa e Algarve apresentados
em parceria com o Millennium bcp,
“mais 7 empreendimentos de pro-
moção privada, ainda em fase de
construção, localizados em Lisboa,
Costa do Estoril, Costa Alentejana e
Porto”. Além disso, serão também
divulgadas soluções de investimen-
to e de gestão quotidiana, incluindo
de contas, cartões ou seguros, cria-
das “propositadamente pelo Banco
para os clientes estrangeiros”, diz
Adelaide Amaral, até porque os fran-
ceses, ”não sendo o compradores
estrangeiros mais dinâmicos de imó-
veis do Millennium bcp, já o são em
termos de abertura de contas, em
especial no Algarve”, refere, acres-
centando que o Banco espera que
“o investimento que estamos a fa-
zer, de forma integrada em França,
quer com o Banque BCP, que com
outras entidades, venha a cumprir
os objetivos”.
Um dos pontos altos desta par-
ticipação “indireta” será a confe-
rência promovida pela DE BRITO
Properties e pelo Banque BCP sob o
tema “Viver a sua Reforma em Por-
tugal”, onde se espera a afl uência
de cerca de 200 pessoas. O evento
tem lugar no dia 10, pelas 11 horas,
na Sala JFK, e pretende apresentar
o mercado imobiliário residencial
português, além de todas “as ques-
tões fi scais, legais, ou seja, tudo o
que é considerado relevante para os
franceses que olham para Portugal
como país de residência por efeito
dos benefícios fi scais associados”,
diz Adelaide Amaral. Além disso,
a DE BRITO Properties vai lançar
durante esta feira o portal imobi-
liário Acheter au Portugal.com. “O
Portal está destinado a selecionar
os melhores bens dos pro motores
e instituições bancárias do país,
assim como desenvolver parcerias
com outras mediadoras nacionais”,
explica César de Brito, que é fun-
dador deste portal imobiliário para
franceses.
campanha de divulgação de bene-
fícios a outros países europeus e
implementá-la com o sucesso que
teve em França através da Câmara
de Comércio e Indústria Franco-
Portuguesa”.
Presença multifacetadaConforme explica Adelaide Ama-
ral, “esta oportunidade de levarmos
imóveis do Banco (a esta feira) sur-
giu da relação muito próxima entre
o Millennium bcp e o Banque BCP”,
tendo em conta “a já recorrente in-
teração entre as duas entidades na
promoção de Portugal e da oferta
fi nanceira e imobiliária que ambas
desenvolvem há já algum tempo”,
detalha.
A presença vai contemplar, entre
outras iniciativas, um stand, que
tem uma “localização prime, logo
à entrada da feira”, nas palavras de
César de Brito. O espaço é partilhado
entre o Banque BCP e a DE BRITO
Properties, acolhendo um conjunto
estrangeiros que residam em Por-
tugal durante pelo menos 183 dias
num ano, tem sido um dos princi-
pais atrativos de compradores fran-
ceses para o imobiliário português
e, de acordo com as contas de Cé-
sar de Brito, em 2014 este incentivo
permitiu atrair o investimento em
imóveis e deslocalização de perto
de 3.000 franceses. Aliás, diz Ade-
laide Amaral, “estamos nesta feira
com imóveis porque existe um regi-
me fi scal que atribui vantagens mui-
to signifi cativas aos Residentes Não
Habituais que solicitem residência
fi scal em Portugal”.
Mercado francês tem espaço para crescerQuer Adelaide Amaral quer César
de Brito reconhecem que as com-
pras de imóveis por franceses têm
ainda bastante espaço para crescer,
dado as vantagens do país como
destino face à concorrência. “Portu-
gal, comparativamente com outros
países, tem os preços de compra de
casa muito atrativos”, diz Adelaide
Amaral, para quem a distância en-
tre Portugal e França, o clima, con-
texto social e gastronomia do nosso
país, entre outros atributos, conti-
nuam a ser fatores apelativos para
os franceses.
Também César de Brito reconhe-
ce que estes fatores, além da qua-
lidade e custo de vida, são motiva-
dores para os franceses, que ainda
assim conhecem pouco Portugal. Só
agora, estes compradores começam
a ver em Portugal a “oportunidade
de usufruir dos benefícios fi scais
que o Estado Português lhes con-
cede” e por isso espera que França
possa este ano subir do 3º para o 2º
lugar no investimento estrangeiro
em Portugal, o qual é atualmente
ocupado por chineses. O profi ssio-
nal destaca a “visão estratégica do
país na implementação desta lei
(residentes não habituais)”, e con-
sidera que “dever-se-ia estender a
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Portuguese Housing Market Survey
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20
MORADIA T3Ref.ª: 58585Preço: € 330.000 (Valor de campanha até 31/05/15)*Concelho: LouléFreguesia: QuarteiraLocalização: Urbanização Vila Sol - Alto do Semino, Lt. F4, BLOCO P, Ala NORTE, Moradia 39Área: 204 m²Ano: 2009Classe Energética: B
MORADIA T3Ref.ª: 83160Preço: € 315.000 (Valor de campanha até 31/05/15)*Concelho: TaviraFreguesia: Conceição e Cabanas de TaviraLocalização: Rua Doutor José Francisco Teixeira de Azevedo, 2 R/CÁrea: 165 m²Ano: 2010Classe Energética: D
Preços reforçam subida estendendo-se ao Grande PortoOs resultados do RICS/Ci PHMS de Fevereiro de 2015 apresentaram uma maior, ainda que modesta, recuperação dos preços das casas ao longo do mês. No sector de arrendamento, as expetativas relativas a rendas mostraram-se positivas pela primeira vez desde o início da série, que remonta a 2011. A melhoria consistente da atividade de venda começou a traduzir-se numa ligeira recuperação dos preços, que registaram um aumento por dois meses consecutivos. Além do mais, todas as regiões estão agora a registar ligeiros ganhos nos preços, com o Porto a registar uma leve subida pela primeira vez nos quatros anos de existência do inquérito
APARTAMENTO T3Ref.ª: 55448Preço: € 163.000Concelho: PortimãoFreguesia: PortimãoLocalização: Praia da Rocha Avenida V3 - Bloco A Nascente 10º AndarÁrea: 142 m²Ano: 2009Classe Energética: D
Expectativas no Mercado de Compra e Vendae no de ArrendamentoFevereiro de 2015
Fev. 2015Out. 2011-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista de Market Intelligence, especializada na produção de estatísticas sobre imobiliário, orientadas para profissionais. Saiba mais em www.confidencialimobiliario.com
Fonte: RICS/Confidencial Imobiliário
Nota: resultados em saldos de respostas extremas (ver mais no site da Ci
Atividade 48 58 29 41
Preços 24 37 0 15
Atividade 4 5 -4 10
Preços 8 8 8 9
Compra eVenda
Arrendamento
Nacional GrandeLisboa
GrandePorto
Algarve
*Acresce 10% de desconto sobre o preço de catálogo para imóveis não residenciais e 5% de desconto nos imóveis residenciais escriturados até 30 de junho de 2015.
08 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015
A II Semana da Reabilitação Urba-
na de Lisboa será palco de um con-
junto de iniciativas que pretendem
incentivar o debate e dinamizar as
vivências em torno deste movimen-
to. Co-organizado pela Vida Imobi-
liária e pela Promevi, com o apoio
da Câmara Municipal de Lisboa, o
evento está pela segunda vez a de-
correr em Lisboa. Durante a Semana
da Reabilitação Urbana Lisboa 2015,
os visitantes e participantes podem
esperar diversas ações e eventos,
incluindo conferências, tertúlias,
workshops e exposições, passeios
pedestres e de barco e ainda a en-
trega do III Prémio Nacional de Re-
abilitação Urbana.
A Sociedade de Geografi a de Lis-
boa, na Rua das Portas de Santo
Susana Correia /Ana Tavares
Semana da Reabilitação Urbana anima Lisboa a partir de segunda-feiraÉ já na próxima segunda-feira, dia 13, que a reabilitação urbana voltar a ativar a cidade de Lisboa. A II Semana da Reabilitação Urbana Lisboa decorrerá até 19 de abril no histórico edifício da Sociedade de Geografia de Lisboa
Antão, será o palco das diversas ini-
ciativas realizadas no âmbito da Se-
mana da Reabilitação Urbana além
de acolher o espaço da Reabilitação
Urbana, que reunirá empresas e en-
tidades atuantes na reabilitação ur-
bana e que pretende ser uma área
essencial de networking.
No programa de conferências,
que decorrem de 13 a 17, com duas
sessões por dia, o primeiro dia aco-
lhe a sessão de abertura do evento,
pelas 15h, que conta com a presen-
ça de Jorge Moreira da Silva, minis-
tro do Ambiente, Ordenamento do
Território e Energia.; bem como de
António Gil Machado, diretor da
Vida Imobiliária, Luís Aires Barros,
presidente da Direção da Socieda-
de de Geografi a, Luís Fernandes,
presidente da ATIC, e Manuel Reis
Campos, presidente da CPCI. Nesta
agenda de conferências da Semana
da Reabilitação Urbana serão deba-
tidos os temas que mais importam
na atualidade na área da reabilitação
urbana como o incontornável pa-
cote de fi nanciamento comunitário
Portugal 2020, o arrendamento, a
nova lei dos solos, novos veículos
de investimento e o efeito da fi sca-
lidade, energia, turismo e comércio
assim como o posicionamento da
cidade de Lisboa neste movimen-
to. Também as atividades paralelas
vão ser variadas e complementarão
o leque de atividades que são, na
sua maioria, de acesso livre e gra-
tuito, com destaque para os pas-
seios pedestres LisNova-LisVelha
(14 a 19 de abril); os passeios de
barco Reabilitação by Boat, de 17 a
18 de abril, ou o Archikidz, que no
dia 19 pelas 15h convida os mais no-
vos a serem arquitetos por um dia.
A Semana da Reabilitação Urbana
afi rma-se já como o mais importan-
te evento nacional de ativação do
movimento de regeneração e reno-
vação urbana e urbanística em Por-
tugal, aglomerando um vasto apoio
do setor público e privado. A II Se-
mana da Reabilitação Urbana Lis-
boa conta com o apoio da Câmara
Municipal de Lisboa, que se asso-
cia ao evento de forma abrangente.
No setor empresarial, associam-se
a Schmitt+Sohn Elevadores, Secil,
e Ecociaf; o Montepio, Weber, Sa-
nitana, Grupo Sanjose, Cari Cons-
trutores, Constru, CBRE, Cushman
& Wakefi eld, Osvaldo Matos e Luz
e Som. Nos patrocínios institucio-
nais alinham a Santa Casa da Mise-
ricórdia de Lisboa, o InCi, o IHRU,
o LNEC, a ALP e a ATIC.
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10 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015
ATICNa edição de 2015, a ATIC realiza as suas Jornadas, de caráter bienal, como parte integrante da agenda da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2015
O evento promovido pela ATIC, num
ano em que esta associação assinala
meio século de existência, terá lugar
no dia 13 à tarde e no dia 14 na parte
da manhã, incidindo sobre o tema
da Reabilitação Urbana. Gonçalo Sa-
lazar Leite, Presidente do Conselho
Executivo da ATIC, refere que “serão
abordadas as iniciativas e o contri-
buto estratégico da indústria cimen-
teira para a construção sustentável,
visando em particular os benefícios
proporcionados em contexto de Re-
abilitação Urbana”. O responsável
acrescenta ainda que as Jornadas
pretendem “ser o palco no qual,
através da troca de conhecimento
e experiência, novos indicadores
/ soluções aparecem no âmbito da
Reabilitação Urbana”. Além disso,
Gonçalo Salazar Leite destaca tam-
bém o facto de o evento contar com
“um grupo de prestigiados oradores
nas mais diversas áreas”.
Arturo Malingre, Diretor da Sema-
na da Reabilitação Urbana, frisa que
estas Jornadas são bastante impor-
tantes para o evento, já que “contri-
buem, de forma signifi cativa, para
uma agenda multidisciplinar e de
qualidade, que é um dos nossos ob-
jetivos primeiros. Esta associação da
ATIC à Semana, mostra que a indús-
tria do cimento está alinhada com
as preocupações e desafi os da rea-
bilitação urbana, com um consenso
cada vez maior em torno deste tema,
sendo a Semana o palco que melhor
refl ete essa realidade”.
Jornadas marcam dia inaugural da SemanaParte integrante da agenda central de
conferências da Semana da Reabilita-
ção Urbana Lisboa 2015, as Jornadas
ATIC marcam precisamente o dia de
arranque deste evento multidimen-
sional focado na reabilitação urbana,
o qual decorre entre os dias 13 e 19 de
abril, na Sociedade de Geografi a de
Lisboa, na Rua das Portas de Santo
Antão. Este será precisamente o pal-
co do encontro promovido pela ATIC
e que terá início pelas 16 horas do dia
13 de abril, com abertura a cargo do
Gonçalo Salazar Leite, Presidente do
Conselho Executivo da ATIC. Neste
primeiro dia, o evento abordará as
iniciativas e contributo estratégico
da indústria cimenteira para a cons-
trução sustentável, visando em par-
ticular os benefícios proporcionados
Indústria de cimento realiza Jornadas bienais na Semana da ReabilitaçãoA ATIC - Associação Técnica da Indústria de Cimento escolheu a Semana da Reabilitação Urbana para realizar a edição de 2015 das suas Jornadas. O evento tem lugar nos dias 13 e 14 de abril
em contexto de reabilitação urbana.
Reunem-se neste dia inicial das Jor-
nadas, um conjunto de oradores que
inclui nomes como João Pedro Falcão
de Campos ou Nuno Lacasta, além de
Maria João Azancot e Luís Fernandes,
ambos da ATIC, este último que em
conjunto com Carlos Carreiras, en-
cerrará a sessão do primeiro dia das
Jornadas ATIC.
As Jornadas retomam no dia 14,
às 10 horas, sendo esta sessão mais
focada na apresentação de casos prá-
ticos de referência na área da reabili-
tação urbana, com destaque para os
produtos e soluções providenciadas
pela indústria cimenteira. A reabilita-
ção de equipamentos públicos como
os Tribunais, mas também de inicia-
tiva privada, será complementada
com a visão sobre a reabilitação dos
edifícios da Fundação Calouste Gul-
benkian, ou ainda da Sede do Banco
de Portugal, que serão alguns dos ca-
sos analisados neste segundo dia das
Jornadas ATIC. O contributo deste
material para o sucesso, na concre-
tização do projeto e realização de
obra, será o ponto de partida para o
debate que irá proporcionar a troca
de conhecimento e experiência entre
tam”, esclarece ainda o Presidente
do Conselho Executivo da Associa-
ção. Em 2011 o tema abordado foi a
“Sustentabilidade na Construção” e
na edição de 2013, o mote foi dado,
à semelhança do que acontece com
a edição de 2015, também pela “Re-
abilitação”, tendo este último foco
nos desafi os nesta área; na inovação
e fi nanciamento; e ainda abordando
casos de referência de projetos de
reabilitação. E de acordo com aquele
responsável, foi uma aposta ganha,
já que se verifi cou “uma adesão sig-
nifi cativa ao evento ”, o que permitiu
“uma troca de experiências impor-
tante e transversal em várias áreas,
no âmbito da reabilitação”. A ATIC
deu nota ao Público Imobiliário que
participaram na última edição das
suas Jornadas, em 2013, donos de
obra, prescritores, projetistas, em-
presas de construção e fi scalização,
professores e estudantes de arqui-
tetura e engenharia, laboratórios de
construção, instituições de qualidade
e sustentabilidade, associações na
área da construção e administração
pública, entre outras áreas. “Esta
grande diversidade atesta o interesse
gerado pela iniciativa”, conclui.
Ana Tavares
os vários intervenientes no processo
de reabilitação urbana. Esta segunda
sessão terá a participação do Fernan-
do Santo, na qualidade de curador,
integrando ainda nomes como Joa-
quim Cardoso, João Moura Santos,
Teresa Nunes da Ponte, Rui Furtado
Marques e João Appleton. As Jorna-
das ATIC encerram pelas 13 horas,
com a palavra do Presidente do Con-
selho Executivo da Associação, Gon-
çalo Salazar Leite.
Novo conceito de evento desde 2011As Jornadas ATIC ganharam desde
2011 um novo formato, dando se-
guimento aos encontro bienais re-
alizados pela Associação Técnica da
Indústria do Cimento nas décadas
de 80 e 90. De acordo com Gonçalo
Salazar Leite, a indústria cimenteira
pretendeu, com este novo formato,
que foi já adotado em 2011 e 2013 e
agora em 2015, que o evento se assu-
ma “como o evento das aplicações
de cimento e betão na arquitetura
e na engenharia. As Jornadas ATIC
“têm tido a capacidade de se adaptar
aos novos desafi os que os stakehol-
ders na área da construção enfren-
Para Gonçalo Salazar Leite, Presidente do Conselho Executivo da ATIC, as Jornadas
pretendem “ser o palco no qual, através da
troca de conhecimento e experiência, novos
indicadores / soluções aparecem no âmbito
da Reabilitação Urbana”.
O evento de divulgação e reconhe-
cimento dos vencedores terá lugar
no Palácio Nacional de Queluz, in-
tegrando a agenda de eventos pa-
ralelos da Semana da Reabilitação
Urbana Lisboa 2015. Nesta 3ª edi-
ção do Prémio Nacional de Reabi-
litação Urbana, concorrem um to-
tal de 51 projetos localizados em 17
concelhos de Portugal, abrangendo
desde o Minho ao Algarve. Apresen-
támos já a 18 de março, 16 desses
candidatos, cobrindo as categorias
de Comércio & Serviços e de Im-
pacto Social.
Apresentamos hoje os restantes
candidatos na área de Impacto So-
cial, a categoria de Habitação e a
de Turismo. O Prémio Nacional de
Reabilitação Urbana é organizado
pela Vida Imobiliária e pela Prome-
vi, com o apoio da Santa Casa da
Misericórdia de Lisboa, e distingue,
anualmente, os melhores projetos
de reabilitação urbana em Portugal,
abarcando quer intervenções em
edifi cado quer em espaço público,
e contemplando iniciativas públicas
e privadas.
A iniciativa conta também com
o Alto Patrocínio do Governo de
Portugal, concedido através da Se-
cretaria de Estado do Ordenamento
do Território e da Conservação da
Natureza. Nos apoios institucionais,
alinham a Ordem dos Arquitectos,
a União das Misericórdias Portu-
guesas, o InCi, a CPCI e a AHP. No
âmbito empresarial, associam-se a
Schmitt+Sohn Elevadores, a Aguirre
Newman, a Adene e a Caixa Geral
de Depósitos, a Revigres e a Sani-
tana.
Ana Tavares
Prémio Nacional de Reabilitação Urbana entregue para a semana
É já no dia 15 de abril que são conhecidos os vencedores da 3ª edição do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana. Depois de iniciarmos a apresentação de candidatos a 18 de março, concluímos nesta edição a listagem dos projetos.
1872 - River House Uso Turístico | Porto | Concluído Maio 2014Trata-se de um edifício século XVIII
com 6 pisos, localizado no Muro
dos Bacalhoeiros, no Porto, que se
encontrava totalmente devoluto.
Depois de executado, o projeto de
arquitetura assinado por Adriana
Floret, da Floret – Ofi cina de Arqui-
tetura, foi aqui instalada uma uni-
dade de alojamento que ocupa um
lote de apenas 72m2. O promotor é
a Teaandtea, e a obra foi executada
pela Weeplan.
Bessa Hotel LiberdadeUso Turístico | Lisboa | Concluída Dezembro 2014Situado na conhecida avenida lisbo-
eta que lhe dá nome, o Bessa Hotel
Liberdade resulta da fusão de 2 edi-
fícios e de um projeto de arquitetura
assinado pela MVentura & Partners,
com a obra executada pela Casais.
É promovido pela BBON, e acolhe
agora uma unidade hoteleira com
113 quartos, depois de vários anos
sem qualquer utilização e em risco
de ruína. Tem frente para a Avenida
da Liberdade e acesso lateral pela
Travessa da Glória.
Fábrica do Chocolate Uso Turístico | Viana do Castelo | Concluída Junho 2014Promovido pela Na Rota do Choco-
late, o projeto Fábrica do Chocolate
aproveita parte das antigas instala-
ções da antiga fábrica de chocolate
Avianense. O projeto de arquitetura
é de Rui Jorge Branco Cavaleiro e
Carina Quintas Viana, que previu
a recuperação das estruturas exis-
tentes, não esquecendo a temática
do chocolate. A obra deste espaço
de lazer e educativo foi executada
pela Vodul.
Hotel Além da Ponte (Casa 9 e 24)Uso Turístico | Ponte de Lima Este projeto inclui 2 edifícios, a Casa
9 e a Casa 24, ambos situados no Lar-
go da Alegria, anfi trião deste conjun-
to. Os hotéis funcionam num regime
de complementaridade de serviços e
a decoração de ambos remete para
Ponte de Lima, mas com diferentes
pontos de vista. O projeto é promovi-
do pela autarquia de Ponte de Lima,
e resulta de um projeto arquitetónico
de J. M. Carvalho Araújo, executado
pela AMC e Construções Refoiense.
Hotel do ParqueUso Turístico | Braga | Concluído Junho 2014Situado no Monte do Bom Jesus
e promovido pela Hotéis do Bom
12 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015
Jesus, o Hotel do Parque surge da
renovação da antiga unidade ho-
teleira, um edifício com 4 andares
onde agora funciona uma unidade
de 4 estrelas. As mudanças passa-
ram pela mudança da receção para
o 1º piso, pela criação de uma sala
de conferências ou por uma nova
entrada. O projeto é do arquiteto
Paulo Machado, da Aris Arquitetos
Associados, e o construtor João Fer-
nandes da Silva.
Mercure Braga Centro Uso Turístico | Braga | Concluído Maio 2013As desatualizações de decoração e
conforto do edifício, trazidas pelo
passar dos anos, motivaram o inicio
da recuperação. A intervenção de
reabilitação nos 132 quartos e das
áreas comuns incluindo as salas po-
livalentes, de reunião e restaurante,
aconteceu sempre com o hotel em
funcionamento. O projeto, promovi-
do pela Maxitur Empreendimentos
Turísticos, é assinado pelo gabine-
te Newparth. O construtor é a Cari
Construtores.
Hotel Moov ÉvoraUso Turístico | Évora |Promovido pela Endutex Hotéis,
este projeto teve como principal
preocupação salvaguardar e valo-
rizar o património envolvente. O
terreno chegou a ser ocupado co-
mo cerca do antigo convento de Nª
Srª das Mercês ou como ofi cina de
automóveis, construções estas que
foram desmontadas. O hotel pos-
sui três pisos e oferece um total 80
quartos. O projeto de arquitetura
é da autoria de Rosário Rodrigues,
Nelson Almeida e Luís Almeida. A
obra fi cou a cargo da Construções
Gabriel A. S. Couto.
Hotel Portugal
Uso Turístico | Lisboa | Concluído Janeiro 2014Situado na Rua João das Regras, no
centro histórico da capital, o Hotel
Portugal foi remodelado e requali-
fi cado num projeto da GRCA – Ar-
quitetura e Engenharia ,promovi-
do pela Sotelmo e executado pela
construtora UDRA. O edifício data
do século XVIII e situa-se no limite
norte do Plano da Baixa Pombali-
na, e encontrava-se em avançado
estado de gradação depois de vá-
rias recuperações e alterações mal
sucedidas.
IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 13
Hotel Santa Justa Uso Turístico | Lisboa | Concluída Abril 2013Este hotel resulta da demolição e re-
construção de 2 edifícios históricos
na baixa de Lisboa, reconvertidos
numa unidade de 4 estrelas, junto
ao emblemático elevador de Santa
Justa, um dos pontos turísticos mais
visitados da cidade. Tem 7 pisos aci-
ma da cota de soleira e um total de
55 quartos. O projeto arquitectónico
é da autoria da Nuno Leónidas Ar-
quitetos, executado pela Cari Cons-
trutores, com promoção imobiliária
da Falabela.
Monte Belvedere Hotel Uso Turístico | Lisboa | Concluído Agosto 2014Esta unidade hoteleira situa-se no
mítico Bairro Alto, resultando da
transformação e adaptação de um
edifício de habitação num pequeno
hotel, tirando partido da sua locali-
zação turística. Tem 4 pisos, 2 deles
dedicados ao alojamento, e deverá
ter 13 quartos aqui instalados. O pro-
jeto da obra é da autoria de Mário
Rui Pereira da Silva, executado pela
Flores & Gomes e promovido pela
Medisafra.
Hotel Vincci PortoUso Turístico | Porto | Concluído Novembro 2014Promovido pela Falopin Hoteis, o
Hotel Vincci Porto resulta da re-
qualifi cação do edifício do antigo
“Frigorífi co do Peixe/Bolsa do Pes-
cado”, cuja preservação da identi-
dade foi tida em conta, mantendo
os elementos que mais identifi cam
esta arquitetura. O projeto de ar-
quitetura tem assinatura de José
Carlos Cruz, e foi executado pela
construtora Lucios, concluído em
novembro do ano passado.
Ozadi Tavira Hotel
Uso Turístico | Tavira | Concluído Maio 2014Um projeto promovido pela Gra-
cer, o Ozadi Hotel aproveitou o edi-
fício existente preservando todos
os elementos mais caraterísticos
da construção dos anos 70, como
as carpintarias, varandas ou gelo-
sias. A reabilitação apostou essen-
cialmente nos interiores. O projeto
de arquitetura é de Pedro Campos
Costa, e a obra foi executada pela
Alves Ribeiro, num investimento de
4,5 milhões de euros, co-fi nanciado
pelo QREN.
The Independente Suites & Terrace
Uso Turístico | Lisboa | Concluída Outubro 2014Situado na Rua de São Pedro de
Alcântara, no coração turístico da
Centro de Apoio Social do PisãoImpacto Social | Cascais | Concluído Novembro 2014Este Centro de Apoio Social situa-
se em Alcabideche, num edifício
onde funcionavam 3 áreas distin-
tas: sala escola, sala de formação, e
espaço de arrecadação, todos com
graves problemas de degradação e
de acessibilidade, o que motivou
a obra.
A reabilitação do espaço foi pro-
movida pela Santa Casa da Mise-
ricórdia de Cascais e executada
pela Joaquim Alves, Lda. Durante
a obra, fi zeram-se vários achados
museológicos.
Sítio do Fado na Casa da SeveraImpacto Social | Lisboa | Concluída Fevereiro 2013No coração da Mouraria, esta obra,
promovida pela Câmara Municipal
de Lisboa, transformou um edifício
de habitação municipal no Largo da
Severa num equipamento cultural
e de lazer.
O projeto é do arquiteto José
Adrião e a execução da ARADA – En-
genharia e Gestão de Empreitadas
e da Manindústria, e transformou
este espaço num 2º polo do Museu
do Fado. O interior do edifício foi de-
molido, e o seu exterior preservado,
mantendo a sua identidade.
cidade, o The Independente Sui-
tes & Terrace é promovido pela
MBD. Surge depois da requalifi ca-
ção deste edifício, que teve como
principais preocupações proteger,
recuperar e valorizar o património
histórico da cidade. O projeto de
arquitetura é assinado por Tomaz
d’Eça Leal, executado pela cons-
trutora Luzecon.
Valverde HotelUso Turístico | Lisboa | Concluído agosto 2014Situado em plena Avenida da Li-
berdade, o Valverde Hotel resulta
da reabilitação dos números 160 a
164 desta rua, seguindo um proje-
to arquitetónico de Fernando Pi-
nheiro, Ana Margarida Silva, Vera
Gomes e Teresa Silva, executado
pela Udra/Salvaria. O antigo prédio
de rendimento do século XIX deu
lugar a um hotel de charme de 5
estrelas, que preserva os elementos
da época. O projeto é promovido
pela Imofomento.
Conheça o Júri O Júri do Prémio Nacional de Rea-
bilitação Urbana é integrado por
cinco personalidades das áreas de
economia, arquitetura, engenharia e
imobiliário, de reconhecido mérito.
Independente e soberano nas suas
decisões, ao Júri caberá decidir os ven-
cedores em cada uma das categorias.
Augusto Mateus Economista e pro-
fessor do Instituto Superior de Eco-
nomia e Gestão (ISEG), é ainda pre-
sidente da sociedade de consultores
Augusto Mateus & Associados, inves-
tigador e coordenador de múltiplos
estudos de macroeconomia e de polí-
tica económica, de avaliação de pro-
gramas e políticas públicas e de com-
petitividade de empresas e regiões.
João Carlos Santos É arquiteto,
doutorando pela Faculdade de Ar-
quitetura da Universidade do Porto,
no perfi l de Património Arquitectó-
nico. A sua carreira profi ssional foi
desenvolvida desde 1989 ao serviço
do Estado Português. Desde Feverei-
ro de 2013 desempenha as funções
de Subdiretor Geral da Direção Geral
do Património Cultural.
João Pedro Falcão de Campos Ar-
quitecto pela Faculdade de Arqui-
tectura da Universidade Técnica de
Lisboa em 1984, abre o seu próprio
atelier em 1987. Colabora como atelier
associado, com o arq. Álvaro Siza de
1993 a 2003 e com o arq. Gonçalo Byr-
ne desde 1993. Professor convidado no
curso de Arquitectura do Instituto Su-
perior Técnico, desde 2004, e no cur-
so ETS de Arquitectura da Universida-
de de Navarra, Pamplona desde 2010.
Manuel Reis Campos Presidente
da Direção da Associação dos Indus-
triais da Construção Civil e Obras Pú-
blicas – AICCOPN. Licenciou-se em
Engenharia Civil pela FEUP. Entre
outras empresas a que está ligado é
Presidente do Conselho de Adminis-
tração da SORI – Sociedade de Re-
abilitação de Imóveis, S.A.. Preside
ainda à Confederação Portuguesa da
Construção e do Imobiliário, entre
cargos noutras entidades.
Vasco Peixoto de Freitas Professor
Catedrático de Construções, Diretor
do Laboratório de Física das Cons-
truções - LFC e do curso de Estudos
Avançados em Reabilitação do Patri-
mónio Edifi cado. A partir de 1986,
exerce actividade como profi ssional
liberal independente, passando em
1998 a exercer atividade de consul-
toria na sociedade designada “Prof.
Eng.º Vasco Peixoto de Freitas, Lda”.
Candidatos ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana
14 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015
Apartamento JAA
Uso Residencial | Lisboa | Concluído em Setembro 2013Localizado na Rua Joaquim Antó-
nio de Aguiar, no centro de Lisboa,
o apartamento JAA é o resultado da
reabilitação de um apartamento num
prédio dos anos 30. Promovida por
Lucy e Matheiu Gerardin e com a as-
sinatura do arquiteto João Alexandre
Góis, a reabilitação deste apartamen-
to fi cou a cargo, em termos constru-
tivos da AMA (Casa Principal) GRA-
NIHOUSE (Casa de Madeira).
Casa de Santa MariaUso Residencial | Cascais | Concluído em Junho 2013Em causa está um exemplar da
arquitetura de veraneio de Cas-
cais, que se desenvolveu durante
a primeira metade do século XX.
O espaço exterior oferece jardim e
logradouro, com destaque para o
tanque em cantaria, bem como pa-
ra o painel de azulejos setecentistas
barrocos. Promovido pela Ganhatra-
ço Lda., com projeto arquitectónico
de Gonçalo Andrade, João Fonseca e
Pedro Parracho. A construção coube
a Luís Santos.
Casa no EstorilUso Residencial | São Pedro do Estoril | Concluído em Fevereiro 2014
A intervenção preservou as paredes
exteriores e a antiga fachada, em
respeito do valor pré-existente. O
piso de entrada, destinado às zonas
comuns, oferece sala de estar, cozi-
nha e escritório. No piso superior
encontram-se as zonas privadas.
Uma obra promovida por Ricardo
Moreno, também ele responsável
pelo projeto arquitetónico, e cons-
truída pela LDA.
Casa JAUso Residencial | Guarda | Concluído em Setembro2014Localizada num bairro periférico da
cidade, a área de intervenção insere-
se num tecido com caraterísticas ru-
rais e urbanas. Trata-se de uma casa
unifamiliar, que une, pelo interior,
um volume existente de pedra exis-
tente e um volume novo de betão.
Promovida por Joaquim Almeida,
com assinatura dos arquitetos Filipe
Pina e Maria Inês Costa, esta mo-
radia foi construída pela empresa
João Tomé Saraiva – Sociedade de
Construções, Lda.
Casa na Rua Lindo ValeUso Residencial | Porto | Concluída em Junho 2014Um edifi cado caraterístico do cen-
tro da cidade do Porto, a Casa locali-
zada na Rua Lindo Vale está implan-
tada num lote estreito e comprido,
com duas frentes e três pisos e uma
organização interna próxima da
existente nas habitações típicas do
Porto. Esta intervenção acrescen-
tou três caraterísticas ao edifi cado,
nomeadamente urbanidade, simpli-
cidade e fl exibilidade. Promovido
por Ana Cláudia Monteiro e Vítor
Oliveira, com projeto a cargo da
Ergohab.
Edifício Habitacional do CativoUso Residencial | Porto | Concluído em Novembro 2014O imóvel localiza-se na freguesia da
Sé, zona central do Porto. A inter-
venção resultou em sete habitações
de tipologias diferenciadas entre o
T1 e o T3, oferecendo inclusive apar-
tamentos duplex. Promovido pela
empresa Campo do Meio, Socieda-
de Imobiliária, Lda, a intervenção
conta com projeto arquitetónico de
J. Bragança, M. Marques, arquitec-
tos, Lda. A construção foi executada
por Julio Lindade, Unipessoal – LCC,
Construções, Lda.
Edifício MudiUso Residencial | Lisboa | Concluído em Outubro 2014Originalmente utilizado pelos ser-
viços administrativos dos CTT de
Lisboa, este edifício oferece mais
de 9.000 m2. A sua reconversão e
reabilitação resultaram em sete pi-
sos: os dois inferiores são hoje um
ginásio, os cinco superiores estão
destinados à habitação. Promovido
por BWA Buildings with Art, com as-
sinatura do arquiteto Alexandre Cas-
tro Freire, Lda, este projeto foi cons-
truído pela ConstruOeiras - Obras
Públicas e Construção Civil Lda.
Edifício Campo das Cebolas 43Uso Residencial | Lisboa | Concluído Maio 2014Trata-se de um edifício com mais de
dois séculos, situado entre a cida-
de iluminista do pós-terramoto e a
parte medieval da encosta da Sé e
de Alfama. Na intervenção, houve a
preocupação de respeitar o projeto
inicial bem como os materiais utili-
zados e técnicas construtivas. Pro-
movido pela Império 27, Lda, com
assinatura da arquiteta Madalena
Duarte Silva. A execução das obras
fi cou a cargo de VPS, S.A.
Edifício Gaveto R. Mouzinho da Silveira e R. da Ponte Nova
Uso Residencial | Porto | Concluído Outubro 2014O edifício integra a Unidade de Inter-
venção do Quarteirão Sementeira,
inserido na área classifi cada como
Património Mundial pela UNESCO.
Os usos do edifício foram mantidos,
o rés-do-chão e a sobre loja ocupada
com atividade comercial e os pisos
superiores destinados à habitação
(tipologia T0).Promovido por Robert
Hasson, com assinatura do arquiteto
Filipe Oliveira Dias, Arquitecto Lda.
A execução da obra fi cou a cargo de
3M2P – Construção e Reabilitação de
Edifícios, Lda.
Edifício Rua Gago CoutinhoUso Residencial | Viana do Castelo| Concluído Março 2014Em causa está um imóvel de interes-
se municipal. A intervenção resultou
em dois espaços comerciais no piso
térreo, um escritório e um aparta-
mento tipo T1 no primeiro piso e,
ainda, um apartamento tipo T2 no
segundo piso, com aproveitamen-
to de sótão em mezzanine e águas
furtadas. Promovido por Artur da
Silva Correia, com assinatura dos
arquitetos Paulo Lago de Carvalho
e Susana Lages Correia. Construção
a cargo de VODUL – Sociedade de
Construções Civis, Lda.
IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 15
Edifício S. ToméUso Residencial | Lisboa | Concluído Março 2014Trata-se de um imóvel inserido na
área de proteção da Igreja do Meni-
no de Deus (Monumento Nacional
desde 1918). O edifício apresenta
duas épocas: uma pré-pombalina,
entre o piso 0 e o primeiro piso, e
outra pós-pombalina, no segundo
piso e sótão. A intervenção foi pro-
movida por LAKSHMI Sociedade
Imobiliária Lda, com assinatura do
arquiteto André Espinho. A constru-
ção fi cou a cargo da Sociedade de
Construções Gouviga Lda.
Habitação UnifamiliarUso Residencial | Póvoa de Varzim | Concluída Agosto 2013Este edifício localiza-se no Bairro da
Igreja Matriz, no centro da cidade.
Neste imóvel, com 650 m2, desen-
volveu-se um programa habitacio-
nal de tipologia T5. A reconstrução
e ampliação do edifício procurou
conservar os aspectos arquitetó-
nicos mais relevantes. Promovido
por João Pedro Castro e Patrícia Li-
nhares Pacheco, com assinatura da
empresa SC Projectos, Lda (A. M.
Soares da Costa e André Chiote). A
construção fi cou a cargo das Cons-
truções Sá e Novo, Lda.
Palácio dos Condes de Murça Uso Residencial | Lisboa | Concluído Outubro 2014Um edifício de interesse munici-
pal, cuja origem remonta ao século
XVII. Integra o Inventário Municipal
do Património e o Núcleo Histórico
da Madragoa. Com 3 612 m2, distri-
buídos por três pisos, o piso térreo
fi cou destinado a fracções comerciais
e os pisos superiores oferecem cin-
co apartamentos, com tipologias do
T3 a T6. Uma obra promovida pelos
fundos de investimento imobiliário
NB Reconversão Urbana II e Lisbon
Urban, este projeto foi assinado pe-
los arquitetos Manuel Aires Mateus e
Frederico Valsassina, fi cando a cons-
trução a cargo de Alves Ribeiro, S.A.
Prédio em MiragaiaUso Residencial | Porto | Concluído Fevereiro 2013Localizado na zona histórica e frente
ribeirinha do Porto, o imóvel insere-
se num lote de geometria irregular,
assente numa escarpa granítica. Do
interior pouco foi possível manter à
exceção de algumas partes das esca-
das de granito do rés-do-chão para o
primeiro piso. A obra foi promovida
por António Rodrigues Gomes, com
assinatura do Atelier das Formas –
arquitectura, pela mão de Marta
Bordalo e Márcio Campos Meireles.
A execução da construção fi cou a
cargo de ERI Engenharia S.A.
Prédio Rua Sousa Viterbo
Uso Residencial | Porto | Concluído Julho 2014Trata-se de um edifício com cerca
de 100 anos, localizado na extinta
freguesia de São Nicolau. O prédio é
constituído por rés-do-chão destina-
do a comércio, 4 pisos e 1 recuado,
destinados a habitação. O edifício
estava em mau estado de conserva-
ção e nunca tinha sido intervencio-
nado. Esta obra foi promovida pela
Imolino – Promoção Imobiliária,
Lda. Com assinatura do arquiteto
Paulo Andrade e construída pela
Topdomus – Construção e Gestão
Imobiliária Lda.
Edifício de Habitação Multifamiliar(Fachada)Uso Residencial | Póvoa de Varzim |Concluído Julho 2014Em causa está um imóvel localizado
na frente nobre da cidade, na margi-
nal frente ao mar. A intervenção geral
suportou-se na renovação completa
dos materiais da fachada. O edifício
foi construído em meados dos anos
80. A obra foi promovida pelo Con-
domínio do Edifício Júpiter, com assi-
natura da SC Projectos (A. M. Soares
da Costa e André Chiote). A execução
da obra fi cou cargo de Vierominho II
– Construção e Reabilitação, Lda.
Rua das Mercês, 17-19Uso Residencial | Lisboa | Concluído Dezembro 2014Localizado na freguesia da Ajuda, es-
te edifício de habitação unifamiliar
está organizado em três pisos. Ofere-
ce cozinha e sala com acesso direto ao
pátio no piso 0, dois quartos, ambos
com instalações sanitárias privadas,
no piso 1 e o quarto principal e insta-
lação sanitária no sótão. Promovido
pela Lisboa Ocidental SRU – Socieda-
de de Reabilitação Urbana, EM, SA
e com assinatura do arquiteto João
Luís Carrilho da Graça. Construção
a cargo de Lopes & Martins – Enge-
nharia, Construção e Obras Públicas.
Rua do Comércio 58 e 60Uso Residencial | Portalegre | Concluído Janeiro 2014O imóvel integra um valor de conjun-
to com características específi cas, ex-
pressivas da zona mais antiga de Por-
talegre. A intervenção preservou par-
ticularidades construtivas, formais
e materiais do edifi cado. Uma obra
promovida pela Câmara Municipal
de Portalegre, com a assinatura do
arquiteto João Sequeira. A execução
da construção fi cou a cargo de Beto-
nit, Engenharia e Construções, Lda.
Rua Nova da Trindade 6Uso Residencial | Lisboa |Concluído Março 2014Um edifício centenário, cujos regis-
tos de edifi cação constam em arqui-
vo municipal com a data de 1900. A
intervenção resultou em cinco pisos
mais mansarda, que oferecem as tipo-
logias T1, T2, T2 duplex e um espaço
comercial no piso térreo. Atualmen-
te, o edifício funciona na sua pleni-
tude em regime de alojamento local,
sob a marca Lisbon Best Apartments
by Coporgest. Uma obra promovida
pela Coporgest, S.A. e com assinatu-
ra do arquitecto Nuno Pais Ministro.
Travessa da Boa-HoraUso Residencial | Lisboa | Concluído Setembro 2014Situado na zona da Ajuda, em Lis-
boa, este imóvel dispõe de 503 m2
de área de construção. Organiza-se
em seis pisos: um piso abaixo da co-
ta de soleira em ligação direta com
o logradouro, quatro acima e um
último piso recuado existente ape-
nas para o tardoz. Promovido pela
Lisboa Ocidental SRU – Sociedade
de Reabilitação Urbana, EM, SA e
com assinatura do arquiteto João Lu-
ís Carrilho da Graça. Construção a
cargo de ZUCOTEC – Sociedade de
Construções Unipessoal.