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87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17 QUARTA-FEIRA 8 ABRIL 2015 www.imobiliario.publico.pt CBRE PUBLICIDADE PUBLICIDADE Volvidos mais de 40 anos desde a sua fundação, o empreendimento de Vilamoura inicia uma nova etapa da sua vida em 2015, com a mudança da sua propriedade para as mãos da Lone Star. O empreendimento algarvio foi adquirido através do fundo Lone Star Real Estate Fund III p04 Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente Imobiliário português devolveu os retornos mais altos em sete anos Em 2014 o imobiliário comercial português devolveu aos investidores os retornos mais altos desde o pré-crise, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Índice Imobiliário Anual IPD Portugal p03 Vencedores do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana conhecidos dentro de uma semana p12-15 SUPLEMENTO COMERCIAL Americanos da Lone Star compram Vilamoura ESTE MÊS TODOS OS CAMINHOS VÃO DAR A BONS NEGÓCIOS

Americanos da Lone Star compram Vilamoura · gistados, o IPD sugere que o merca- ... a dois ritmos: é que embora a ten-dência de melhoria seja transversal a praticamente todas as

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87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17

QUARTA-FEIRA 8 ABRIL 2015 www.imobiliario.publico.pt

CBRE

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Volvidos mais de 40 anos desde a sua fundação, o empreendimento de Vilamoura inicia uma nova etapa da sua vida em 2015, com a mudança da sua propriedade para as mãos da Lone Star. O empreendimento algarvio foi adquirido através do fundo Lone Star Real Estate Fund III p04

Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente

Imobiliário português devolveu os retornos mais altos em sete anos

Em 2014 o imobiliário comercial português devolveu aos investidores os retornos mais altos desde o pré-crise, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Índice Imobiliário Anual IPD Portugal p03

Vencedores do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana conhecidos dentro de uma semana p12-15

SUPLEMENTO COMERCIAL

Americanos da Lone Star compram Vilamoura

ESTE MÊS TODOS OS CAMINHOS VÃO DAR A BONS NEGÓCIOS

02 Opinião IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015

Será a sustentabilidade na reabilitação um mito?

O que não quero ignorar pelos sinais que revelam

A sustentabilidade é aci-

ma de tudo responsabi-

lizarmo-nos, conscien-

tes do impacto não só

ambiental mas também

social e económico.

A reabilitação pode ser susten-

tável, mas temos de estar formata-

dos para esta nova realidade, pre-

parados para este desafi o sempre

cientes do nosso dever para com a

o meio urbano, entenda-se “nós”

entidades públicas e entidades pri-

vadas.

A nível ambiental é possível adap-

tar/ aplicar técnicas sustentáveis,

sendo imprescindível não passar

por cima da fase inicial que requer

um estudo aprofundado do imóvel,

através de inspecções técnicas, ava-

liação documental, entre outros,

até porque maioritariamente os

edifícios têm características e quali-

dades reutilizáveis, com valor patri-

monial e métodos construtivos que

se podem aliar a novas tecnologias.

Citando alguns exemplos: técnicas

de ensombramento com especial

enfoque na orientação solar; cober-

turas ajardinadas que para além de

controlarem com maior efi cácia a

temperatura do edifício, permitem

criar zonas de lazer, bastante va-

lorizadas pelos ocupantes; painéis

solares para aquecimento alterna-

tivo das águas.

Socialmente a reabilitação de-

ve eliminar problemas, como por

exemplo riscos de ruir, incêndio,

pragas e trazer mais-valias ao meio

em que estão inseridos, como uma

maior movimentação nas ruas e

melhorias estéticas tão apreciadas

pelos turistas. Importante referir

que depois de um edifício reabili-

tado, bem ou mal, o efeito contá-

gio acaba por surgir naturalmente,

ou seja há uma predisposição para

que outros promotores sigam essa

tendência.

Do ponto de vista económico, e

este talvez seja o tema mais con-

Há mais de um ano,

mais precisamente

em fi nais de Fevereiro

de 2014, este jornal

revelava que alega-

dos abusos em matéria de comis-

sões cobradas em imóveis transa-

cionados a estrangeiros estavam

a preocupar algumas institui-

ções, entre as quais a Associação

dos Profi ssionais e Empresas de

Mediação Imobiliária de Portugal

(APEMIP) a que presido, e que a

necessidade de uma transparência

exemplar nesta matéria justifi cava

uma convergência de esforços a

envolver inclusivamente autorida-

des estrangeiras.

As situações mais sensíveis esta-

vam focadas em cidadãos chineses,

razão mais do que sufi ciente para

que o tema fosse levantado durante

o Portugal-China Property & Invest-

ment Road Show 2014, um evento

que então estava a ser preparado

para decorrer, como decorreu, em

Xangai, entre 14 e 17 de Março desse

ano, e que contava, como contou,

com a minha presença, na dupla

qualidade de presidente da APE-

MIP e de presidente da Comissão

de Estratégia do Salão Imobiliário

de Portugal (SIL).

A notícia revelava que existiriam

queixas “em relação à intermedia-

ção de negócios realizados por gran-

des escritórios de advogados”, refe-

ria como eventual foco do problema

algumas “agências de emigração”

e, tendo-me questionado sobre tais

alegados abusos na venda de imó-

veis a investidores estrangeiros, ci-

tava-me referindo a minha posição

“contra a especulação de preços e

de comissões”. Disse também que o

imobiliário português devia promo-

ver-se transmitindo as suas melho-

res características e a transparência

e segurança do mercado.

Mais tarde, numa das minhas

refl exões sobre esta matéria, clas-

sifi quei a súbita infl ação do preço

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troverso, tudo o que requer maior

injecção de capital numa fase ini-

cial, é automaticamente alvo de re-

sistência por parte do investidor.

Uma gestão de processo rigorosa

exige que a análise fi nanceira seja

feita em consonância com as condi-

cionantes do projecto, para tornar

o negócio rentável e gerir as expec-

tativas, logo numa fase inicial. Não

pode ser expectável um retorno a

curto prazo, mas sim a médio/ lon-

go prazo, tendo sempre em conta

que as especifi cidades de um pro-

jecto de reabilitação não se enqua-

dram nas de um projecto de cons-

trução nova. Por outro lado este ti-

po de abordagem é percebido como

uma mais-valia sob o ponto de vista

comercial, ou seja um edifício com

características de sustentabilidade

constitui valor acrescentado.

Não menos importante é referir

que uma legislação simplifi cada não

deve ser desresponsabilizante, te-

mos de estar conscientes das neces-

sidades e limitações, para encarar a

reabilitação como uma dinâmica e

uma nova forma da cidade viver e

não como um balão de oxigénio ou

uma tendência momentânea.

Em suma uma cidade renovada e

de cara lavada dinamiza e atrai o re-

gresso da população na sua maioria

jovem, constituindo igualmente um

factor importante para incremen-

tar o turismo e a sua qualidade. A

forma como urbanisticamente se

reabilita uma cidade, em todas as

suas vertentes, ambiental, vias de

circulação, mix comercial, espaços

de lazer, entre outros, é um ponto

critico na atracção do turismo, pois

os turistas não pretendem apenas

ver museus, ruas estreitas e comer

pastéis de nata, também têm curio-

sidade de ver como o português vi-

ve e onde passeia.

Diretora do Departamento de Arquitetura da Aguirre Newman.

de alguns imóveis para valores que

chegam a duplicar aqueles que são

os justos e que já foram praticados,

para alegadamente aproveitar o

desconhecimento de alguns clien-

tes estrangeiros, classifi quei essa in-

fl ação como indigna e condenável,

manifestando a minha convicção

de que tais práticas não envolvem

empresas imobiliárias, cujas co-

missões são, em regra, adequadas

e pequenas.

No que me diz respeito, são temas

que abordo sempre com muito cui-

dado, pelo melindre que envolvem,

o que explica a surpresa que tive ao

ler recentemente uma breve trans-

crição de um breve diálogo telefó-

nico que terei mantido com o então

presidente do Instituto dos Registos

e do Notariado. Essa escuta da con-

versa verbal soa de forma muito es-

tranha quando traduzida para uma

linguagem escrita, além de provo-

car uma sensação desagradável que

julgo possa andar próxima da que

também sentem, no plano de vio-

lação de intimidade, aqueles cujas

casas são assaltadas.

Não sei, embora admita que possa

ter dito, se disse o que li como tendo

sido um diálogo meu. Mesmo con-

ferindo que nada do que terá sido

escutado, e foi citado, desmente as

posições que tenho assumido sobre

esta matéria, mesmo descontando

a falta de rigor no que toca à possi-

bilidade de ser a APEMIP a custear

ao então presidente do IRN uma via-

gem a Xangai (o que não seria ilícito

mas nunca esteve em equação), ler,

em letra de forma, a citação de um

diálogo em que fui escutado é algo

que não posso deixar em claro, pe-

los sinais que revelam da sociedade

em que vivemos.

Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Ofi cial [email protected]

Joana Rodrigues

Luís Lima

IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015 Atualidade 03

Indicador de referência acerca da

rentabilidade devolvida aos inves-

tidores através do investimento em

ativos imobiliários comerciais (gera-

dores de rendimento), o Índice IPD

Portugal fi xou-se nos 7,2% no fi nal

de 2014, o que atesta a melhoria

sentida neste mercado desde o ano

passado. Este representa um cres-

cimento signifi cativo face a 2013,

quando a taxa de retorno total foi

de apenas 1,3%. De acordo com o

IPD o resultado de 2014 foi o me-

lhor dos últimos sete anos, sendo

o valor mais elevado registado no

nosso país desde 2007.

Outra nota de destaque é o facto

de esta tendência de melhoria ter-

se feito sentir em todas as frentes

Susana Correia

Imobiliário português devolveu os retornos mais altos em sete anosEm 2014 o imobiliário comercial português devolveu aos investidores os retornos mais altos desde o pré-crise, de acordo com os últimos dados divulgados pelo Índice Imobiliário Anual IPD Portugal.

analisadas pelo IPD. Assim, além do

retorno total de 7,2%, a componente

de retorno das rendas foi de 5,8% no

ano passado, ao passo que a com-

ponente de valorização de capital

se cifrou nos 1,3% no ano passado,

ou seja, com esta última a fechar em

terreno positivo pela primeira vez

desde 2007.

Esta boa performance do se-

tor imobiliário enquanto classe

de investimento é ainda mais no-

tória quando comparada com as

taxas de retorno devolvidas pelos

mercados de ações (- 29,1%), num

ano em que a taxa de infl ação foi

de -0,3%. O caso muda contudo

de fi gura quando comparamos o

imobiliário ao mercado de obriga-

ções, o qual devolveu aos investi-

dores um retorno total de 33,2%.

Setor de retalho volta a exi-bir a melhor performanceAnalisando o comportamento dos

diferentes segmentos do mercado

imobiliário, com base nos dados re-

gistados, o IPD sugere que o merca-

do imobiliário tem estado a evoluir

a dois ritmos: é que embora a ten-

dência de melhoria seja transversal

a praticamente todas as classes de ati-

vos (com exceção do Industrial, que

não melhorou face a 2013), é também

evidente que a performance do setor

de retalho supera largamente as res-

tantes, impulsionando o retorno total

do imobiliário.

Os investidores que apostaram no

retalho obtiveram um retorno total

de 11,7% em 2014, refl etindo um re-

torno das rendes de 6,4% e uma valo-

rização de capital na ordem dos 5,0%.

Valores que comparam com os retor-

nos totais de 2,3% devolvidos pelos

escritórios (com 5,2% e -2,8 nas com-

ponentes de rendas e valorização de

capital), de -0,1% pelo industrial (4,1%

e -4% nas componentes de rendas e

valorização de capital), de 3,5% pelo

residencial (registando retornos de

3,9% e de -0,5% nas rendas e valori-

zação de capital) e de 4,3% pelos “ou-

tros” (cujas componentes de rendas e

de valorização de capital se fi xaram

nos 5,7% e -1,3%, respetivamente).

O Índice Imobiliário Anual Portu-

guês do IPD baseia-se numa amostra

de 786 ativos imobiliários com um va-

lor de avaliação de 7.200 milhões de

euros à data de 31 de dezembro de

2014. Participam no Índice 21 inves-

tidores institucionais, num total de 31

veículos de investimento imobiliário.

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O imobiliário português devolveu um retorno de 7,2% em 2014

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04 Atualidade IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015

A informação foi publicamente

anunciada pelos norte-americanos

da Lone Star, que adquiriram o em-

preendimento algarvio através do

fundo Lone Star Real Estate Fund

III. A imprensa avançou ontem que

o valor da operação foi de €200

milhões e fontes ofi ciais ligadas ao

negócio garantem que se trata de

uma das maiores transações envol-

vendo ativos imobiliários de turis-

mo concluída em Portugal na última

década.

As negociações foram iniciadas

há largos meses, quando no âmbito

da sua estratégia de desinvestimen-

to em imobiliário o seu (anterior)

proprietário, o banco espanhol Ca-

talunya Banc, colocou ofi cialmen-

te Vilamoura no mercado. Dada a

sua complexidade, o processo foi

assessorado pelas equipas da con-

sultora CBRE na Península Ibérica

e, segundo fontes do mercado, as

negociações terão sido muito re-

nhidas já que pela sua notorieda-

de, dimensão e qualidade este foi

um ativo que despertou o interesse

de grandes casas de investimento

internacionais. O Banco Português

Susana Correia

Americanos da Lone Star tomam posse de VilamouraVolvidos mais de 40 anos desde a sua fundação, o empreendimento de Vilamoura inicia uma nova etapa da sua vida em 2015, com a mudança da sua propriedade para as mãos da Lone Star

Santander Totta atuou como con-

sultor e parceiro fi nanceiro da Lone

Star, cuja proposta foi a vencedora

e culminou na compra da Garvecat

(que é a empresa responsável pelo

desenvolvimento do resort de Vila-

moura) à Corporación Bética e Al-

garvetur

Na perspetiva de Juan Pepa, dire-

tor da Lone Star para Espanha e Por-

tugal, “Vilamoura representa uma

oportunidade única para os inves-

tidores internacionais que queiram

capitalizar a partir da recuperação

em curso de Portugal e dos seu setor

imobiliário”.

Investimento no resort é para continuarEm nota ofi cial enviada à impren-

sa, a nova proprietária fez saber

que tem um plano de investimento

a longo prazo para fortalecer e rea-

nimar o resort algarvio, e que será

executado por uma equipa lidera-

do por Paul Taylor, como CEO da

Garvecat.

Um dos principais destinos turís-

ticos do sul da Europa, e sobeja-

mente conhecido pelos seus cam-

pos de golfe, o resort de Vilamoura

abrange mais de 2.000 hectares e

desenvolve-se em torno de uma ma-

rina com 825 postos de amarração.

Iniciado ainda na década de 1960,

pela mão do conhecido empresá-

rio André Jordan, Vilamoura conta

ainda com uma signifi cativa capa-

cidade de expansão. Esta segunda

fase do projeto, designada por Vi-

lamoura XXI, contempla cerca de

700.000 m² de área de construção

edifi cável, destinada à hotelaria e

a projetos de turismo, nos quais

se inclui o projeto da Cidade La-

custre e mais de 5.000 unidades

residenciais.

Francisco Sottomayor, Head of

Development da CBRE Portugal, re-

conhece que este se tratou “de um

negócio extremamente complexo,

não só pela sua dimensão, mas pela

própria tipologia do ativo em cau-

sa: um grupo de empresas com um

conjunto muito diversifi cado de ati-

vos, incluindo uma grande bolsa de

terrenos para promoção, a conces-

são da melhor marina Portuguesa e

ainda um conjunto signifi cativo de

produto já edifi cado”. A CBRE con-

tou neste processo com o apoio da

sua participada Neoturis, uma das

principais consultoras na área do

turismo em Portugal.

O Valor da venda terá ascendido a €200 milhões

DR

Mainland quer colocar Figueiró dos Vinhos no mapa internacional

Numa altura em que a compra e

venda de casas a estrangeiros é um

dos principais dínamos do mercado

imobiliário português, a promotora

Mainland não quer perder esta janela

de oportunidade e acaba de lançar

um novo projeto direcionado para

o turismo residencial. Trata-se do

Quinta das Lameiras Village, que fi ca-

rá localizado no concelho de Figueiró

dos Vinhos e que terá como clientes-

alvo “os cidadãos estrangeiros, no-

meadamente os franceses, que po-

dem usufruir de incentivos fi scais no

nosso país, caso do incentivo para re-

sidentes não-habituais”, além de ci-

dadãos oriundos de outros países de

dentro e fora da Europa, conta David

Coimbra, responsável da Mainland.

Globalmente avaliado em 70 mi-

lhões de euros, o Quinta das Lamei-

ras Village “contará com todas as

valências típicas de um aldeamento

turístico”, será implantado numa

área total de 250.000 m². Prevê uma

área de construção total de 45.000

m², incluindo 108 lotes destinados

à construção de vivendas e um ho-

tel, bem como uma infraestrutura

denominada “Casa do Artista”, além

de vários equipamentos de apoio e

lazer. Programado para obter a clas-

sifi cação de quatro estrelas, este úl-

timo deverá assumir o formato de

um boutique-hotel e, diz o respon-

sável da Mainland, “já há uma mar-

Susana Correia ca interessada na sua exploração”.

Nesta fase a empresa promotora

procura ativamente parceiros para

o desenvolvimento do resort, até

porque o objetivo estabelecido no

plano de negócios é “fazer todo o

empreendimento recorrendo a ca-

pitais próprios ou através da venda

de participações a outros investido-

res, ou seja, sem recurso ao fi nan-

ciamento junto da banca”, contou o

responsável da Mainland. Uma das

ideias mais fortes, conforme contou

David Coimbra, é associarmo-nos a

uma construtora, que assegure a

construção das moradias, ao passo

que a Mainland concentra os seus es-

forços nos processos de promoção e

comercialização.

As vendas dos primeiros lotes já

arrancaram e, diz David Coimbra,

“estão a correr bem”: “já foi vendido

um lote, e temos outros já em fase

fi nal de negociação”. O responsável

conta ainda que “a nossa perspetiva é

vender os lotes que integram o Alde-

amento 1 até ao fi nal do Verão”. Ou-

tra opção será adquirir uma casa já

construída, cujos preços irão variar

entre 650.000 a 750.000 euros em

função da área de construção.

O objetivo do promotor é que a

fase de construção possa arrancar

no segundo semestre de 2015, o que

David Coimbra atesta. “A construção

das infraestruturas poderá ter início

ainda este ano, após o levantamento

do respetivo alvará”.

Graças ao desenvolvimento do novo resort “Quinta das Lameiras Village”, a promotora imobiliária Mainland quer colocar Figueiró dos Vinhos no mapa internacional.

A venda dos primeiros lotes do resort “Quinta das Lameiras Village”, em Figueiró dos Vinhos, já arrancou

DR

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06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015

InternacionalizaçãoFAUST FAVART

O Salon des Seniors decorre em Paris a partir de amanhã e até dia 12

O mercado francês tem vindo a ga-

nhar terreno entre estrangeiros que

compram casa em Portugal e, com

essa realidade como pano de fundo,

o Millennium bcp, umas das institui-

ções da Banca que mais tem dina-

mizado a área de venda de imóveis,

volta a apostar neste mercado para

promover a sua oferta imobiliária e

fi nanceira, bem como impulsionar

a oferta de alguns promotores par-

ceiros com produtos imobiliários

relevantes para este público.

O Banco aposta desta vez no Sa-

lón des Séniors, em Paris, marcan-

do presença indireta através da

sua parceria com o Banque BCP e

também com a mediadora DE BRI-

TO Properties. Este salão é um dos

maiores do género em França, rece-

bendo cerca de 45 mil pessoas em

4 dias, e realiza-se este ano, entre

os dias 9 e 12 de abril, no espaço da

Porte de Versailles, em Paris.

Adelaide Amaral, do Marketing da

Direção de Negócio Imobiliário do

Millennium bcp, explica que, ainda

que se trate de um evento focado na

“prestação de informação e conse-

lhos úteis sobre ocupação de tem-

pos livres, saúde ou turismo”, para

mostrar Portugal e “as circunstân-

cias que tornam este país atrativo

para os franceses, o imobiliário é

um ponto de referencia”

De acordo com César de Brito,

que é sócio gerente da DE BRITO

Properties - mediadora que trabalha

apenas com o mercado francófono

e que estará nesta feira - esta é “a

forma mais efi caz” de contatar dire-

tamente com a população com mais

de 55 anos em fase de reforma ou

pré-reforma, ou seja “aqueles que

mais consideram equacionar a ex-

patriação para Portugal”. E também

para o Millennium bcp este é, sem

dúvida, “o público alvo a cativar no

contexto da compra de habitação

em Portugal”. No entanto, na mira

estão também “outras classes etá-

rias que possam visitar a feira na

procura de soluções para o futuro”,

como fi lhos dos que são agora senio-

res, os quais devem ser alertados

para “as questões atuais e reper-

cussões futuras como herdeiros de

Património, quer em Portugal”, diz

Adelaide Amaral.

O Regime de Residente Não Habi-

tual, que atribui benefícios fi scais a

Imobiliário português mostra-se em certame Sénior em Paris O Salon des Seniors, uma das mais importantes feiras francesas dedicadas ao público senior, vai ter um stand com imobiliário português

de imóveis, sobretudo localizados

em Lisboa e no Algarve e maiorita-

riamente de habitação. “Procurá-

mos, em conjunto com a DE BRITO

Properties, selecionar imóveis que

fossem ao encontro dos interesses

do público alvo deste salão”, diz Ade-

laide Amaral, que detalha que estes

imóveis abrangem tanto ativos deti-

dos pelo Banco como por parceiros

seus. César de Brito acrescenta ain-

da que, além dos empreendimentos

em Lisboa e Algarve apresentados

em parceria com o Millennium bcp,

“mais 7 empreendimentos de pro-

moção privada, ainda em fase de

construção, localizados em Lisboa,

Costa do Estoril, Costa Alentejana e

Porto”. Além disso, serão também

divulgadas soluções de investimen-

to e de gestão quotidiana, incluindo

de contas, cartões ou seguros, cria-

das “propositadamente pelo Banco

para os clientes estrangeiros”, diz

Adelaide Amaral, até porque os fran-

ceses, ”não sendo o compradores

estrangeiros mais dinâmicos de imó-

veis do Millennium bcp, já o são em

termos de abertura de contas, em

especial no Algarve”, refere, acres-

centando que o Banco espera que

“o investimento que estamos a fa-

zer, de forma integrada em França,

quer com o Banque BCP, que com

outras entidades, venha a cumprir

os objetivos”.

Um dos pontos altos desta par-

ticipação “indireta” será a confe-

rência promovida pela DE BRITO

Properties e pelo Banque BCP sob o

tema “Viver a sua Reforma em Por-

tugal”, onde se espera a afl uência

de cerca de 200 pessoas. O evento

tem lugar no dia 10, pelas 11 horas,

na Sala JFK, e pretende apresentar

o mercado imobiliário residencial

português, além de todas “as ques-

tões fi scais, legais, ou seja, tudo o

que é considerado relevante para os

franceses que olham para Portugal

como país de residência por efeito

dos benefícios fi scais associados”,

diz Adelaide Amaral. Além disso,

a DE BRITO Properties vai lançar

durante esta feira o portal imobi-

liário Acheter au Portugal.com. “O

Portal está destinado a selecionar

os melhores bens dos pro motores

e instituições bancárias do país,

assim como desenvolver parcerias

com outras mediadoras nacionais”,

explica César de Brito, que é fun-

dador deste portal imobiliário para

franceses.

campanha de divulgação de bene-

fícios a outros países europeus e

implementá-la com o sucesso que

teve em França através da Câmara

de Comércio e Indústria Franco-

Portuguesa”.

Presença multifacetadaConforme explica Adelaide Ama-

ral, “esta oportunidade de levarmos

imóveis do Banco (a esta feira) sur-

giu da relação muito próxima entre

o Millennium bcp e o Banque BCP”,

tendo em conta “a já recorrente in-

teração entre as duas entidades na

promoção de Portugal e da oferta

fi nanceira e imobiliária que ambas

desenvolvem há já algum tempo”,

detalha.

A presença vai contemplar, entre

outras iniciativas, um stand, que

tem uma “localização prime, logo

à entrada da feira”, nas palavras de

César de Brito. O espaço é partilhado

entre o Banque BCP e a DE BRITO

Properties, acolhendo um conjunto

estrangeiros que residam em Por-

tugal durante pelo menos 183 dias

num ano, tem sido um dos princi-

pais atrativos de compradores fran-

ceses para o imobiliário português

e, de acordo com as contas de Cé-

sar de Brito, em 2014 este incentivo

permitiu atrair o investimento em

imóveis e deslocalização de perto

de 3.000 franceses. Aliás, diz Ade-

laide Amaral, “estamos nesta feira

com imóveis porque existe um regi-

me fi scal que atribui vantagens mui-

to signifi cativas aos Residentes Não

Habituais que solicitem residência

fi scal em Portugal”.

Mercado francês tem espaço para crescerQuer Adelaide Amaral quer César

de Brito reconhecem que as com-

pras de imóveis por franceses têm

ainda bastante espaço para crescer,

dado as vantagens do país como

destino face à concorrência. “Portu-

gal, comparativamente com outros

países, tem os preços de compra de

casa muito atrativos”, diz Adelaide

Amaral, para quem a distância en-

tre Portugal e França, o clima, con-

texto social e gastronomia do nosso

país, entre outros atributos, conti-

nuam a ser fatores apelativos para

os franceses.

Também César de Brito reconhe-

ce que estes fatores, além da qua-

lidade e custo de vida, são motiva-

dores para os franceses, que ainda

assim conhecem pouco Portugal. Só

agora, estes compradores começam

a ver em Portugal a “oportunidade

de usufruir dos benefícios fi scais

que o Estado Português lhes con-

cede” e por isso espera que França

possa este ano subir do 3º para o 2º

lugar no investimento estrangeiro

em Portugal, o qual é atualmente

ocupado por chineses. O profi ssio-

nal destaca a “visão estratégica do

país na implementação desta lei

(residentes não habituais)”, e con-

sidera que “dever-se-ia estender a

IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015 Oportunidades 07

Oportunidades

Imobiliário

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Portuguese Housing Market Survey

Mercado de Compra e Venda Expectativas sobre preços

Mercado de ArrendamentoExpectativas sobre rendas

Fev. 2015Set. 2010-80

-60

-40

-20

0

20

MORADIA T3Ref.ª: 58585Preço: € 330.000 (Valor de campanha até 31/05/15)*Concelho: LouléFreguesia: QuarteiraLocalização: Urbanização Vila Sol - Alto do Semino, Lt. F4, BLOCO P, Ala NORTE, Moradia 39Área: 204 m²Ano: 2009Classe Energética: B

MORADIA T3Ref.ª: 83160Preço: € 315.000 (Valor de campanha até 31/05/15)*Concelho: TaviraFreguesia: Conceição e Cabanas de TaviraLocalização: Rua Doutor José Francisco Teixeira de Azevedo, 2 R/CÁrea: 165 m²Ano: 2010Classe Energética: D

Preços reforçam subida estendendo-se ao Grande PortoOs resultados do RICS/Ci PHMS de Fevereiro de 2015 apresentaram uma maior, ainda que modesta, recuperação dos preços das casas ao longo do mês. No sector de arrendamento, as expetativas relativas a rendas mostraram-se positivas pela primeira vez desde o início da série, que remonta a 2011. A melhoria consistente da atividade de venda começou a traduzir-se numa ligeira recuperação dos preços, que registaram um aumento por dois meses consecutivos. Além do mais, todas as regiões estão agora a registar ligeiros ganhos nos preços, com o Porto a registar uma leve subida pela primeira vez nos quatros anos de existência do inquérito

APARTAMENTO T3Ref.ª: 55448Preço: € 163.000Concelho: PortimãoFreguesia: PortimãoLocalização: Praia da Rocha Avenida V3 - Bloco A Nascente 10º AndarÁrea: 142 m²Ano: 2009Classe Energética: D

Expectativas no Mercado de Compra e Vendae no de ArrendamentoFevereiro de 2015

Fev. 2015Out. 2011-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista de Market Intelligence, especializada na produção de estatísticas sobre imobiliário, orientadas para profissionais. Saiba mais em www.confidencialimobiliario.com

Fonte: RICS/Confidencial Imobiliário

Nota: resultados em saldos de respostas extremas (ver mais no site da Ci

Atividade 48 58 29 41

Preços 24 37 0 15

Atividade 4 5 -4 10

Preços 8 8 8 9

Compra eVenda

Arrendamento

Nacional GrandeLisboa

GrandePorto

Algarve

*Acresce 10% de desconto sobre o preço de catálogo para imóveis não residenciais e 5% de desconto nos imóveis residenciais escriturados até 30 de junho de 2015.

08 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015

A II Semana da Reabilitação Urba-

na de Lisboa será palco de um con-

junto de iniciativas que pretendem

incentivar o debate e dinamizar as

vivências em torno deste movimen-

to. Co-organizado pela Vida Imobi-

liária e pela Promevi, com o apoio

da Câmara Municipal de Lisboa, o

evento está pela segunda vez a de-

correr em Lisboa. Durante a Semana

da Reabilitação Urbana Lisboa 2015,

os visitantes e participantes podem

esperar diversas ações e eventos,

incluindo conferências, tertúlias,

workshops e exposições, passeios

pedestres e de barco e ainda a en-

trega do III Prémio Nacional de Re-

abilitação Urbana.

A Sociedade de Geografi a de Lis-

boa, na Rua das Portas de Santo

Susana Correia /Ana Tavares

Semana da Reabilitação Urbana anima Lisboa a partir de segunda-feiraÉ já na próxima segunda-feira, dia 13, que a reabilitação urbana voltar a ativar a cidade de Lisboa. A II Semana da Reabilitação Urbana Lisboa decorrerá até 19 de abril no histórico edifício da Sociedade de Geografia de Lisboa

Antão, será o palco das diversas ini-

ciativas realizadas no âmbito da Se-

mana da Reabilitação Urbana além

de acolher o espaço da Reabilitação

Urbana, que reunirá empresas e en-

tidades atuantes na reabilitação ur-

bana e que pretende ser uma área

essencial de networking.

No programa de conferências,

que decorrem de 13 a 17, com duas

sessões por dia, o primeiro dia aco-

lhe a sessão de abertura do evento,

pelas 15h, que conta com a presen-

ça de Jorge Moreira da Silva, minis-

tro do Ambiente, Ordenamento do

Território e Energia.; bem como de

António Gil Machado, diretor da

Vida Imobiliária, Luís Aires Barros,

presidente da Direção da Socieda-

de de Geografi a, Luís Fernandes,

presidente da ATIC, e Manuel Reis

Campos, presidente da CPCI. Nesta

agenda de conferências da Semana

da Reabilitação Urbana serão deba-

tidos os temas que mais importam

na atualidade na área da reabilitação

urbana como o incontornável pa-

cote de fi nanciamento comunitário

Portugal 2020, o arrendamento, a

nova lei dos solos, novos veículos

de investimento e o efeito da fi sca-

lidade, energia, turismo e comércio

assim como o posicionamento da

cidade de Lisboa neste movimen-

to. Também as atividades paralelas

vão ser variadas e complementarão

o leque de atividades que são, na

sua maioria, de acesso livre e gra-

tuito, com destaque para os pas-

seios pedestres LisNova-LisVelha

(14 a 19 de abril); os passeios de

barco Reabilitação by Boat, de 17 a

18 de abril, ou o Archikidz, que no

dia 19 pelas 15h convida os mais no-

vos a serem arquitetos por um dia.

A Semana da Reabilitação Urbana

afi rma-se já como o mais importan-

te evento nacional de ativação do

movimento de regeneração e reno-

vação urbana e urbanística em Por-

tugal, aglomerando um vasto apoio

do setor público e privado. A II Se-

mana da Reabilitação Urbana Lis-

boa conta com o apoio da Câmara

Municipal de Lisboa, que se asso-

cia ao evento de forma abrangente.

No setor empresarial, associam-se

a Schmitt+Sohn Elevadores, Secil,

e Ecociaf; o Montepio, Weber, Sa-

nitana, Grupo Sanjose, Cari Cons-

trutores, Constru, CBRE, Cushman

& Wakefi eld, Osvaldo Matos e Luz

e Som. Nos patrocínios institucio-

nais alinham a Santa Casa da Mise-

ricórdia de Lisboa, o InCi, o IHRU,

o LNEC, a ALP e a ATIC.

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10 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015

ATICNa edição de 2015, a ATIC realiza as suas Jornadas, de caráter bienal, como parte integrante da agenda da Semana da Reabilitação Urbana Lisboa 2015

O evento promovido pela ATIC, num

ano em que esta associação assinala

meio século de existência, terá lugar

no dia 13 à tarde e no dia 14 na parte

da manhã, incidindo sobre o tema

da Reabilitação Urbana. Gonçalo Sa-

lazar Leite, Presidente do Conselho

Executivo da ATIC, refere que “serão

abordadas as iniciativas e o contri-

buto estratégico da indústria cimen-

teira para a construção sustentável,

visando em particular os benefícios

proporcionados em contexto de Re-

abilitação Urbana”. O responsável

acrescenta ainda que as Jornadas

pretendem “ser o palco no qual,

através da troca de conhecimento

e experiência, novos indicadores

/ soluções aparecem no âmbito da

Reabilitação Urbana”. Além disso,

Gonçalo Salazar Leite destaca tam-

bém o facto de o evento contar com

“um grupo de prestigiados oradores

nas mais diversas áreas”.

Arturo Malingre, Diretor da Sema-

na da Reabilitação Urbana, frisa que

estas Jornadas são bastante impor-

tantes para o evento, já que “contri-

buem, de forma signifi cativa, para

uma agenda multidisciplinar e de

qualidade, que é um dos nossos ob-

jetivos primeiros. Esta associação da

ATIC à Semana, mostra que a indús-

tria do cimento está alinhada com

as preocupações e desafi os da rea-

bilitação urbana, com um consenso

cada vez maior em torno deste tema,

sendo a Semana o palco que melhor

refl ete essa realidade”.

Jornadas marcam dia inaugural da SemanaParte integrante da agenda central de

conferências da Semana da Reabilita-

ção Urbana Lisboa 2015, as Jornadas

ATIC marcam precisamente o dia de

arranque deste evento multidimen-

sional focado na reabilitação urbana,

o qual decorre entre os dias 13 e 19 de

abril, na Sociedade de Geografi a de

Lisboa, na Rua das Portas de Santo

Antão. Este será precisamente o pal-

co do encontro promovido pela ATIC

e que terá início pelas 16 horas do dia

13 de abril, com abertura a cargo do

Gonçalo Salazar Leite, Presidente do

Conselho Executivo da ATIC. Neste

primeiro dia, o evento abordará as

iniciativas e contributo estratégico

da indústria cimenteira para a cons-

trução sustentável, visando em par-

ticular os benefícios proporcionados

Indústria de cimento realiza Jornadas bienais na Semana da ReabilitaçãoA ATIC - Associação Técnica da Indústria de Cimento escolheu a Semana da Reabilitação Urbana para realizar a edição de 2015 das suas Jornadas. O evento tem lugar nos dias 13 e 14 de abril

em contexto de reabilitação urbana.

Reunem-se neste dia inicial das Jor-

nadas, um conjunto de oradores que

inclui nomes como João Pedro Falcão

de Campos ou Nuno Lacasta, além de

Maria João Azancot e Luís Fernandes,

ambos da ATIC, este último que em

conjunto com Carlos Carreiras, en-

cerrará a sessão do primeiro dia das

Jornadas ATIC.

As Jornadas retomam no dia 14,

às 10 horas, sendo esta sessão mais

focada na apresentação de casos prá-

ticos de referência na área da reabili-

tação urbana, com destaque para os

produtos e soluções providenciadas

pela indústria cimenteira. A reabilita-

ção de equipamentos públicos como

os Tribunais, mas também de inicia-

tiva privada, será complementada

com a visão sobre a reabilitação dos

edifícios da Fundação Calouste Gul-

benkian, ou ainda da Sede do Banco

de Portugal, que serão alguns dos ca-

sos analisados neste segundo dia das

Jornadas ATIC. O contributo deste

material para o sucesso, na concre-

tização do projeto e realização de

obra, será o ponto de partida para o

debate que irá proporcionar a troca

de conhecimento e experiência entre

tam”, esclarece ainda o Presidente

do Conselho Executivo da Associa-

ção. Em 2011 o tema abordado foi a

“Sustentabilidade na Construção” e

na edição de 2013, o mote foi dado,

à semelhança do que acontece com

a edição de 2015, também pela “Re-

abilitação”, tendo este último foco

nos desafi os nesta área; na inovação

e fi nanciamento; e ainda abordando

casos de referência de projetos de

reabilitação. E de acordo com aquele

responsável, foi uma aposta ganha,

já que se verifi cou “uma adesão sig-

nifi cativa ao evento ”, o que permitiu

“uma troca de experiências impor-

tante e transversal em várias áreas,

no âmbito da reabilitação”. A ATIC

deu nota ao Público Imobiliário que

participaram na última edição das

suas Jornadas, em 2013, donos de

obra, prescritores, projetistas, em-

presas de construção e fi scalização,

professores e estudantes de arqui-

tetura e engenharia, laboratórios de

construção, instituições de qualidade

e sustentabilidade, associações na

área da construção e administração

pública, entre outras áreas. “Esta

grande diversidade atesta o interesse

gerado pela iniciativa”, conclui.

Ana Tavares

os vários intervenientes no processo

de reabilitação urbana. Esta segunda

sessão terá a participação do Fernan-

do Santo, na qualidade de curador,

integrando ainda nomes como Joa-

quim Cardoso, João Moura Santos,

Teresa Nunes da Ponte, Rui Furtado

Marques e João Appleton. As Jorna-

das ATIC encerram pelas 13 horas,

com a palavra do Presidente do Con-

selho Executivo da Associação, Gon-

çalo Salazar Leite.

Novo conceito de evento desde 2011As Jornadas ATIC ganharam desde

2011 um novo formato, dando se-

guimento aos encontro bienais re-

alizados pela Associação Técnica da

Indústria do Cimento nas décadas

de 80 e 90. De acordo com Gonçalo

Salazar Leite, a indústria cimenteira

pretendeu, com este novo formato,

que foi já adotado em 2011 e 2013 e

agora em 2015, que o evento se assu-

ma “como o evento das aplicações

de cimento e betão na arquitetura

e na engenharia. As Jornadas ATIC

“têm tido a capacidade de se adaptar

aos novos desafi os que os stakehol-

ders na área da construção enfren-

Para Gonçalo Salazar Leite, Presidente do Conselho Executivo da ATIC, as Jornadas

pretendem “ser o palco no qual, através da

troca de conhecimento e experiência, novos

indicadores / soluções aparecem no âmbito

da Reabilitação Urbana”.

O evento de divulgação e reconhe-

cimento dos vencedores terá lugar

no Palácio Nacional de Queluz, in-

tegrando a agenda de eventos pa-

ralelos da Semana da Reabilitação

Urbana Lisboa 2015. Nesta 3ª edi-

ção do Prémio Nacional de Reabi-

litação Urbana, concorrem um to-

tal de 51 projetos localizados em 17

concelhos de Portugal, abrangendo

desde o Minho ao Algarve. Apresen-

támos já a 18 de março, 16 desses

candidatos, cobrindo as categorias

de Comércio & Serviços e de Im-

pacto Social.

Apresentamos hoje os restantes

candidatos na área de Impacto So-

cial, a categoria de Habitação e a

de Turismo. O Prémio Nacional de

Reabilitação Urbana é organizado

pela Vida Imobiliária e pela Prome-

vi, com o apoio da Santa Casa da

Misericórdia de Lisboa, e distingue,

anualmente, os melhores projetos

de reabilitação urbana em Portugal,

abarcando quer intervenções em

edifi cado quer em espaço público,

e contemplando iniciativas públicas

e privadas.

A iniciativa conta também com

o Alto Patrocínio do Governo de

Portugal, concedido através da Se-

cretaria de Estado do Ordenamento

do Território e da Conservação da

Natureza. Nos apoios institucionais,

alinham a Ordem dos Arquitectos,

a União das Misericórdias Portu-

guesas, o InCi, a CPCI e a AHP. No

âmbito empresarial, associam-se a

Schmitt+Sohn Elevadores, a Aguirre

Newman, a Adene e a Caixa Geral

de Depósitos, a Revigres e a Sani-

tana.

Ana Tavares

Prémio Nacional de Reabilitação Urbana entregue para a semana

É já no dia 15 de abril que são conhecidos os vencedores da 3ª edição do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana. Depois de iniciarmos a apresentação de candidatos a 18 de março, concluímos nesta edição a listagem dos projetos.

1872 - River House Uso Turístico | Porto | Concluído Maio 2014Trata-se de um edifício século XVIII

com 6 pisos, localizado no Muro

dos Bacalhoeiros, no Porto, que se

encontrava totalmente devoluto.

Depois de executado, o projeto de

arquitetura assinado por Adriana

Floret, da Floret – Ofi cina de Arqui-

tetura, foi aqui instalada uma uni-

dade de alojamento que ocupa um

lote de apenas 72m2. O promotor é

a Teaandtea, e a obra foi executada

pela Weeplan.

Bessa Hotel LiberdadeUso Turístico | Lisboa | Concluída Dezembro 2014Situado na conhecida avenida lisbo-

eta que lhe dá nome, o Bessa Hotel

Liberdade resulta da fusão de 2 edi-

fícios e de um projeto de arquitetura

assinado pela MVentura & Partners,

com a obra executada pela Casais.

É promovido pela BBON, e acolhe

agora uma unidade hoteleira com

113 quartos, depois de vários anos

sem qualquer utilização e em risco

de ruína. Tem frente para a Avenida

da Liberdade e acesso lateral pela

Travessa da Glória.

Fábrica do Chocolate Uso Turístico | Viana do Castelo | Concluída Junho 2014Promovido pela Na Rota do Choco-

late, o projeto Fábrica do Chocolate

aproveita parte das antigas instala-

ções da antiga fábrica de chocolate

Avianense. O projeto de arquitetura

é de Rui Jorge Branco Cavaleiro e

Carina Quintas Viana, que previu

a recuperação das estruturas exis-

tentes, não esquecendo a temática

do chocolate. A obra deste espaço

de lazer e educativo foi executada

pela Vodul.

Hotel Além da Ponte (Casa 9 e 24)Uso Turístico | Ponte de Lima Este projeto inclui 2 edifícios, a Casa

9 e a Casa 24, ambos situados no Lar-

go da Alegria, anfi trião deste conjun-

to. Os hotéis funcionam num regime

de complementaridade de serviços e

a decoração de ambos remete para

Ponte de Lima, mas com diferentes

pontos de vista. O projeto é promovi-

do pela autarquia de Ponte de Lima,

e resulta de um projeto arquitetónico

de J. M. Carvalho Araújo, executado

pela AMC e Construções Refoiense.

Hotel do ParqueUso Turístico | Braga | Concluído Junho 2014Situado no Monte do Bom Jesus

e promovido pela Hotéis do Bom

12 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015

Jesus, o Hotel do Parque surge da

renovação da antiga unidade ho-

teleira, um edifício com 4 andares

onde agora funciona uma unidade

de 4 estrelas. As mudanças passa-

ram pela mudança da receção para

o 1º piso, pela criação de uma sala

de conferências ou por uma nova

entrada. O projeto é do arquiteto

Paulo Machado, da Aris Arquitetos

Associados, e o construtor João Fer-

nandes da Silva.

Mercure Braga Centro Uso Turístico | Braga | Concluído Maio 2013As desatualizações de decoração e

conforto do edifício, trazidas pelo

passar dos anos, motivaram o inicio

da recuperação. A intervenção de

reabilitação nos 132 quartos e das

áreas comuns incluindo as salas po-

livalentes, de reunião e restaurante,

aconteceu sempre com o hotel em

funcionamento. O projeto, promovi-

do pela Maxitur Empreendimentos

Turísticos, é assinado pelo gabine-

te Newparth. O construtor é a Cari

Construtores.

Hotel Moov ÉvoraUso Turístico | Évora |Promovido pela Endutex Hotéis,

este projeto teve como principal

preocupação salvaguardar e valo-

rizar o património envolvente. O

terreno chegou a ser ocupado co-

mo cerca do antigo convento de Nª

Srª das Mercês ou como ofi cina de

automóveis, construções estas que

foram desmontadas. O hotel pos-

sui três pisos e oferece um total 80

quartos. O projeto de arquitetura

é da autoria de Rosário Rodrigues,

Nelson Almeida e Luís Almeida. A

obra fi cou a cargo da Construções

Gabriel A. S. Couto.

Hotel Portugal

Uso Turístico | Lisboa | Concluído Janeiro 2014Situado na Rua João das Regras, no

centro histórico da capital, o Hotel

Portugal foi remodelado e requali-

fi cado num projeto da GRCA – Ar-

quitetura e Engenharia ,promovi-

do pela Sotelmo e executado pela

construtora UDRA. O edifício data

do século XVIII e situa-se no limite

norte do Plano da Baixa Pombali-

na, e encontrava-se em avançado

estado de gradação depois de vá-

rias recuperações e alterações mal

sucedidas.

IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 13

Hotel Santa Justa Uso Turístico | Lisboa | Concluída Abril 2013Este hotel resulta da demolição e re-

construção de 2 edifícios históricos

na baixa de Lisboa, reconvertidos

numa unidade de 4 estrelas, junto

ao emblemático elevador de Santa

Justa, um dos pontos turísticos mais

visitados da cidade. Tem 7 pisos aci-

ma da cota de soleira e um total de

55 quartos. O projeto arquitectónico

é da autoria da Nuno Leónidas Ar-

quitetos, executado pela Cari Cons-

trutores, com promoção imobiliária

da Falabela.

Monte Belvedere Hotel Uso Turístico | Lisboa | Concluído Agosto 2014Esta unidade hoteleira situa-se no

mítico Bairro Alto, resultando da

transformação e adaptação de um

edifício de habitação num pequeno

hotel, tirando partido da sua locali-

zação turística. Tem 4 pisos, 2 deles

dedicados ao alojamento, e deverá

ter 13 quartos aqui instalados. O pro-

jeto da obra é da autoria de Mário

Rui Pereira da Silva, executado pela

Flores & Gomes e promovido pela

Medisafra.

Hotel Vincci PortoUso Turístico | Porto | Concluído Novembro 2014Promovido pela Falopin Hoteis, o

Hotel Vincci Porto resulta da re-

qualifi cação do edifício do antigo

“Frigorífi co do Peixe/Bolsa do Pes-

cado”, cuja preservação da identi-

dade foi tida em conta, mantendo

os elementos que mais identifi cam

esta arquitetura. O projeto de ar-

quitetura tem assinatura de José

Carlos Cruz, e foi executado pela

construtora Lucios, concluído em

novembro do ano passado.

Ozadi Tavira Hotel

Uso Turístico | Tavira | Concluído Maio 2014Um projeto promovido pela Gra-

cer, o Ozadi Hotel aproveitou o edi-

fício existente preservando todos

os elementos mais caraterísticos

da construção dos anos 70, como

as carpintarias, varandas ou gelo-

sias. A reabilitação apostou essen-

cialmente nos interiores. O projeto

de arquitetura é de Pedro Campos

Costa, e a obra foi executada pela

Alves Ribeiro, num investimento de

4,5 milhões de euros, co-fi nanciado

pelo QREN.

The Independente Suites & Terrace

Uso Turístico | Lisboa | Concluída Outubro 2014Situado na Rua de São Pedro de

Alcântara, no coração turístico da

Centro de Apoio Social do PisãoImpacto Social | Cascais | Concluído Novembro 2014Este Centro de Apoio Social situa-

se em Alcabideche, num edifício

onde funcionavam 3 áreas distin-

tas: sala escola, sala de formação, e

espaço de arrecadação, todos com

graves problemas de degradação e

de acessibilidade, o que motivou

a obra.

A reabilitação do espaço foi pro-

movida pela Santa Casa da Mise-

ricórdia de Cascais e executada

pela Joaquim Alves, Lda. Durante

a obra, fi zeram-se vários achados

museológicos.

Sítio do Fado na Casa da SeveraImpacto Social | Lisboa | Concluída Fevereiro 2013No coração da Mouraria, esta obra,

promovida pela Câmara Municipal

de Lisboa, transformou um edifício

de habitação municipal no Largo da

Severa num equipamento cultural

e de lazer.

O projeto é do arquiteto José

Adrião e a execução da ARADA – En-

genharia e Gestão de Empreitadas

e da Manindústria, e transformou

este espaço num 2º polo do Museu

do Fado. O interior do edifício foi de-

molido, e o seu exterior preservado,

mantendo a sua identidade.

cidade, o The Independente Sui-

tes & Terrace é promovido pela

MBD. Surge depois da requalifi ca-

ção deste edifício, que teve como

principais preocupações proteger,

recuperar e valorizar o património

histórico da cidade. O projeto de

arquitetura é assinado por Tomaz

d’Eça Leal, executado pela cons-

trutora Luzecon.

Valverde HotelUso Turístico | Lisboa | Concluído agosto 2014Situado em plena Avenida da Li-

berdade, o Valverde Hotel resulta

da reabilitação dos números 160 a

164 desta rua, seguindo um proje-

to arquitetónico de Fernando Pi-

nheiro, Ana Margarida Silva, Vera

Gomes e Teresa Silva, executado

pela Udra/Salvaria. O antigo prédio

de rendimento do século XIX deu

lugar a um hotel de charme de 5

estrelas, que preserva os elementos

da época. O projeto é promovido

pela Imofomento.

Conheça o Júri O Júri do Prémio Nacional de Rea-

bilitação Urbana é integrado por

cinco personalidades das áreas de

economia, arquitetura, engenharia e

imobiliário, de reconhecido mérito.

Independente e soberano nas suas

decisões, ao Júri caberá decidir os ven-

cedores em cada uma das categorias.

Augusto Mateus Economista e pro-

fessor do Instituto Superior de Eco-

nomia e Gestão (ISEG), é ainda pre-

sidente da sociedade de consultores

Augusto Mateus & Associados, inves-

tigador e coordenador de múltiplos

estudos de macroeconomia e de polí-

tica económica, de avaliação de pro-

gramas e políticas públicas e de com-

petitividade de empresas e regiões.

João Carlos Santos É arquiteto,

doutorando pela Faculdade de Ar-

quitetura da Universidade do Porto,

no perfi l de Património Arquitectó-

nico. A sua carreira profi ssional foi

desenvolvida desde 1989 ao serviço

do Estado Português. Desde Feverei-

ro de 2013 desempenha as funções

de Subdiretor Geral da Direção Geral

do Património Cultural.

João Pedro Falcão de Campos Ar-

quitecto pela Faculdade de Arqui-

tectura da Universidade Técnica de

Lisboa em 1984, abre o seu próprio

atelier em 1987. Colabora como atelier

associado, com o arq. Álvaro Siza de

1993 a 2003 e com o arq. Gonçalo Byr-

ne desde 1993. Professor convidado no

curso de Arquitectura do Instituto Su-

perior Técnico, desde 2004, e no cur-

so ETS de Arquitectura da Universida-

de de Navarra, Pamplona desde 2010.

Manuel Reis Campos Presidente

da Direção da Associação dos Indus-

triais da Construção Civil e Obras Pú-

blicas – AICCOPN. Licenciou-se em

Engenharia Civil pela FEUP. Entre

outras empresas a que está ligado é

Presidente do Conselho de Adminis-

tração da SORI – Sociedade de Re-

abilitação de Imóveis, S.A.. Preside

ainda à Confederação Portuguesa da

Construção e do Imobiliário, entre

cargos noutras entidades.

Vasco Peixoto de Freitas Professor

Catedrático de Construções, Diretor

do Laboratório de Física das Cons-

truções - LFC e do curso de Estudos

Avançados em Reabilitação do Patri-

mónio Edifi cado. A partir de 1986,

exerce actividade como profi ssional

liberal independente, passando em

1998 a exercer atividade de consul-

toria na sociedade designada “Prof.

Eng.º Vasco Peixoto de Freitas, Lda”.

Candidatos ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana

14 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015

Apartamento JAA

Uso Residencial | Lisboa | Concluído em Setembro 2013Localizado na Rua Joaquim Antó-

nio de Aguiar, no centro de Lisboa,

o apartamento JAA é o resultado da

reabilitação de um apartamento num

prédio dos anos 30. Promovida por

Lucy e Matheiu Gerardin e com a as-

sinatura do arquiteto João Alexandre

Góis, a reabilitação deste apartamen-

to fi cou a cargo, em termos constru-

tivos da AMA (Casa Principal) GRA-

NIHOUSE (Casa de Madeira).

Casa de Santa MariaUso Residencial | Cascais | Concluído em Junho 2013Em causa está um exemplar da

arquitetura de veraneio de Cas-

cais, que se desenvolveu durante

a primeira metade do século XX.

O espaço exterior oferece jardim e

logradouro, com destaque para o

tanque em cantaria, bem como pa-

ra o painel de azulejos setecentistas

barrocos. Promovido pela Ganhatra-

ço Lda., com projeto arquitectónico

de Gonçalo Andrade, João Fonseca e

Pedro Parracho. A construção coube

a Luís Santos.

Casa no EstorilUso Residencial | São Pedro do Estoril | Concluído em Fevereiro 2014

A intervenção preservou as paredes

exteriores e a antiga fachada, em

respeito do valor pré-existente. O

piso de entrada, destinado às zonas

comuns, oferece sala de estar, cozi-

nha e escritório. No piso superior

encontram-se as zonas privadas.

Uma obra promovida por Ricardo

Moreno, também ele responsável

pelo projeto arquitetónico, e cons-

truída pela LDA.

Casa JAUso Residencial | Guarda | Concluído em Setembro2014Localizada num bairro periférico da

cidade, a área de intervenção insere-

se num tecido com caraterísticas ru-

rais e urbanas. Trata-se de uma casa

unifamiliar, que une, pelo interior,

um volume existente de pedra exis-

tente e um volume novo de betão.

Promovida por Joaquim Almeida,

com assinatura dos arquitetos Filipe

Pina e Maria Inês Costa, esta mo-

radia foi construída pela empresa

João Tomé Saraiva – Sociedade de

Construções, Lda.

Casa na Rua Lindo ValeUso Residencial | Porto | Concluída em Junho 2014Um edifi cado caraterístico do cen-

tro da cidade do Porto, a Casa locali-

zada na Rua Lindo Vale está implan-

tada num lote estreito e comprido,

com duas frentes e três pisos e uma

organização interna próxima da

existente nas habitações típicas do

Porto. Esta intervenção acrescen-

tou três caraterísticas ao edifi cado,

nomeadamente urbanidade, simpli-

cidade e fl exibilidade. Promovido

por Ana Cláudia Monteiro e Vítor

Oliveira, com projeto a cargo da

Ergohab.

Edifício Habitacional do CativoUso Residencial | Porto | Concluído em Novembro 2014O imóvel localiza-se na freguesia da

Sé, zona central do Porto. A inter-

venção resultou em sete habitações

de tipologias diferenciadas entre o

T1 e o T3, oferecendo inclusive apar-

tamentos duplex. Promovido pela

empresa Campo do Meio, Socieda-

de Imobiliária, Lda, a intervenção

conta com projeto arquitetónico de

J. Bragança, M. Marques, arquitec-

tos, Lda. A construção foi executada

por Julio Lindade, Unipessoal – LCC,

Construções, Lda.

Edifício MudiUso Residencial | Lisboa | Concluído em Outubro 2014Originalmente utilizado pelos ser-

viços administrativos dos CTT de

Lisboa, este edifício oferece mais

de 9.000 m2. A sua reconversão e

reabilitação resultaram em sete pi-

sos: os dois inferiores são hoje um

ginásio, os cinco superiores estão

destinados à habitação. Promovido

por BWA Buildings with Art, com as-

sinatura do arquiteto Alexandre Cas-

tro Freire, Lda, este projeto foi cons-

truído pela ConstruOeiras - Obras

Públicas e Construção Civil Lda.

Edifício Campo das Cebolas 43Uso Residencial | Lisboa | Concluído Maio 2014Trata-se de um edifício com mais de

dois séculos, situado entre a cida-

de iluminista do pós-terramoto e a

parte medieval da encosta da Sé e

de Alfama. Na intervenção, houve a

preocupação de respeitar o projeto

inicial bem como os materiais utili-

zados e técnicas construtivas. Pro-

movido pela Império 27, Lda, com

assinatura da arquiteta Madalena

Duarte Silva. A execução das obras

fi cou a cargo de VPS, S.A.

Edifício Gaveto R. Mouzinho da Silveira e R. da Ponte Nova

Uso Residencial | Porto | Concluído Outubro 2014O edifício integra a Unidade de Inter-

venção do Quarteirão Sementeira,

inserido na área classifi cada como

Património Mundial pela UNESCO.

Os usos do edifício foram mantidos,

o rés-do-chão e a sobre loja ocupada

com atividade comercial e os pisos

superiores destinados à habitação

(tipologia T0).Promovido por Robert

Hasson, com assinatura do arquiteto

Filipe Oliveira Dias, Arquitecto Lda.

A execução da obra fi cou a cargo de

3M2P – Construção e Reabilitação de

Edifícios, Lda.

Edifício Rua Gago CoutinhoUso Residencial | Viana do Castelo| Concluído Março 2014Em causa está um imóvel de interes-

se municipal. A intervenção resultou

em dois espaços comerciais no piso

térreo, um escritório e um aparta-

mento tipo T1 no primeiro piso e,

ainda, um apartamento tipo T2 no

segundo piso, com aproveitamen-

to de sótão em mezzanine e águas

furtadas. Promovido por Artur da

Silva Correia, com assinatura dos

arquitetos Paulo Lago de Carvalho

e Susana Lages Correia. Construção

a cargo de VODUL – Sociedade de

Construções Civis, Lda.

IMOBILIÁRIO 8 ABRIL 2015 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 15

Edifício S. ToméUso Residencial | Lisboa | Concluído Março 2014Trata-se de um imóvel inserido na

área de proteção da Igreja do Meni-

no de Deus (Monumento Nacional

desde 1918). O edifício apresenta

duas épocas: uma pré-pombalina,

entre o piso 0 e o primeiro piso, e

outra pós-pombalina, no segundo

piso e sótão. A intervenção foi pro-

movida por LAKSHMI Sociedade

Imobiliária Lda, com assinatura do

arquiteto André Espinho. A constru-

ção fi cou a cargo da Sociedade de

Construções Gouviga Lda.

Habitação UnifamiliarUso Residencial | Póvoa de Varzim | Concluída Agosto 2013Este edifício localiza-se no Bairro da

Igreja Matriz, no centro da cidade.

Neste imóvel, com 650 m2, desen-

volveu-se um programa habitacio-

nal de tipologia T5. A reconstrução

e ampliação do edifício procurou

conservar os aspectos arquitetó-

nicos mais relevantes. Promovido

por João Pedro Castro e Patrícia Li-

nhares Pacheco, com assinatura da

empresa SC Projectos, Lda (A. M.

Soares da Costa e André Chiote). A

construção fi cou a cargo das Cons-

truções Sá e Novo, Lda.

Palácio dos Condes de Murça Uso Residencial | Lisboa | Concluído Outubro 2014Um edifício de interesse munici-

pal, cuja origem remonta ao século

XVII. Integra o Inventário Municipal

do Património e o Núcleo Histórico

da Madragoa. Com 3 612 m2, distri-

buídos por três pisos, o piso térreo

fi cou destinado a fracções comerciais

e os pisos superiores oferecem cin-

co apartamentos, com tipologias do

T3 a T6. Uma obra promovida pelos

fundos de investimento imobiliário

NB Reconversão Urbana II e Lisbon

Urban, este projeto foi assinado pe-

los arquitetos Manuel Aires Mateus e

Frederico Valsassina, fi cando a cons-

trução a cargo de Alves Ribeiro, S.A.

Prédio em MiragaiaUso Residencial | Porto | Concluído Fevereiro 2013Localizado na zona histórica e frente

ribeirinha do Porto, o imóvel insere-

se num lote de geometria irregular,

assente numa escarpa granítica. Do

interior pouco foi possível manter à

exceção de algumas partes das esca-

das de granito do rés-do-chão para o

primeiro piso. A obra foi promovida

por António Rodrigues Gomes, com

assinatura do Atelier das Formas –

arquitectura, pela mão de Marta

Bordalo e Márcio Campos Meireles.

A execução da construção fi cou a

cargo de ERI Engenharia S.A.

Prédio Rua Sousa Viterbo

Uso Residencial | Porto | Concluído Julho 2014Trata-se de um edifício com cerca

de 100 anos, localizado na extinta

freguesia de São Nicolau. O prédio é

constituído por rés-do-chão destina-

do a comércio, 4 pisos e 1 recuado,

destinados a habitação. O edifício

estava em mau estado de conserva-

ção e nunca tinha sido intervencio-

nado. Esta obra foi promovida pela

Imolino – Promoção Imobiliária,

Lda. Com assinatura do arquiteto

Paulo Andrade e construída pela

Topdomus – Construção e Gestão

Imobiliária Lda.

Edifício de Habitação Multifamiliar(Fachada)Uso Residencial | Póvoa de Varzim |Concluído Julho 2014Em causa está um imóvel localizado

na frente nobre da cidade, na margi-

nal frente ao mar. A intervenção geral

suportou-se na renovação completa

dos materiais da fachada. O edifício

foi construído em meados dos anos

80. A obra foi promovida pelo Con-

domínio do Edifício Júpiter, com assi-

natura da SC Projectos (A. M. Soares

da Costa e André Chiote). A execução

da obra fi cou cargo de Vierominho II

– Construção e Reabilitação, Lda.

Rua das Mercês, 17-19Uso Residencial | Lisboa | Concluído Dezembro 2014Localizado na freguesia da Ajuda, es-

te edifício de habitação unifamiliar

está organizado em três pisos. Ofere-

ce cozinha e sala com acesso direto ao

pátio no piso 0, dois quartos, ambos

com instalações sanitárias privadas,

no piso 1 e o quarto principal e insta-

lação sanitária no sótão. Promovido

pela Lisboa Ocidental SRU – Socieda-

de de Reabilitação Urbana, EM, SA

e com assinatura do arquiteto João

Luís Carrilho da Graça. Construção

a cargo de Lopes & Martins – Enge-

nharia, Construção e Obras Públicas.

Rua do Comércio 58 e 60Uso Residencial | Portalegre | Concluído Janeiro 2014O imóvel integra um valor de conjun-

to com características específi cas, ex-

pressivas da zona mais antiga de Por-

talegre. A intervenção preservou par-

ticularidades construtivas, formais

e materiais do edifi cado. Uma obra

promovida pela Câmara Municipal

de Portalegre, com a assinatura do

arquiteto João Sequeira. A execução

da construção fi cou a cargo de Beto-

nit, Engenharia e Construções, Lda.

Rua Nova da Trindade 6Uso Residencial | Lisboa |Concluído Março 2014Um edifício centenário, cujos regis-

tos de edifi cação constam em arqui-

vo municipal com a data de 1900. A

intervenção resultou em cinco pisos

mais mansarda, que oferecem as tipo-

logias T1, T2, T2 duplex e um espaço

comercial no piso térreo. Atualmen-

te, o edifício funciona na sua pleni-

tude em regime de alojamento local,

sob a marca Lisbon Best Apartments

by Coporgest. Uma obra promovida

pela Coporgest, S.A. e com assinatu-

ra do arquitecto Nuno Pais Ministro.

Travessa da Boa-HoraUso Residencial | Lisboa | Concluído Setembro 2014Situado na zona da Ajuda, em Lis-

boa, este imóvel dispõe de 503 m2

de área de construção. Organiza-se

em seis pisos: um piso abaixo da co-

ta de soleira em ligação direta com

o logradouro, quatro acima e um

último piso recuado existente ape-

nas para o tardoz. Promovido pela

Lisboa Ocidental SRU – Sociedade

de Reabilitação Urbana, EM, SA e

com assinatura do arquiteto João Lu-

ís Carrilho da Graça. Construção a

cargo de ZUCOTEC – Sociedade de

Construções Unipessoal.

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