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Poema.
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Amo o teu olhar, que sem pudorRepousa na minha superfcie e a atravessaNo deixa resduo de entre. Anula o segredoOs olhos, que negam o gene, do-me a noiteComum a duas existncias habitadaspela solido, de dois
Desenha meus limites com risco sinuosoEncontra no meu corpo no pontos para teus mapas, mas melhores chances de deseroMergulho.Por uma memria curta dos sentidosA voz que me sobressalta ou me embalaAmo, no movimento do teu corpo, a voltaToco o brao da mo que me toca: veiao corpo que me emprestas para que eu me toque...Em ti, posso deixar-me