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Amor diferente (Adersen Chrestani) Celebremos a chuva Como se fosse um bálsamo, Que abranda a vida, Que lava a alma. Não importa quais feridas Estejam abertas, Nem importa o que somos, Ou se amamos na mesma medida. Quando te olho Só vejo em ti os sentimentos Que eu mesmo concebo, Por isso não sei Qual forma de amor há Nas respostas que recebo. Mas já não faz sentido Querer desvendar segredos, O que importa é que não deixemos Que nossos medos transmudem O que nos foi reservado: Um amor diferente E nenhum sentimento sufocado. 1

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Amor diferente(Adersen Chrestani) Celebremos a chuvaComo se fosse um bálsamo,Que abranda a vida,Que lava a alma.Não importa quais feridasEstejam abertas,Nem importa o que somos,Ou se amamos na mesma medida.Quando te olhoSó vejo em ti os sentimentosQue eu mesmo concebo, Por isso não seiQual forma de amor háNas respostas que recebo.Mas já não faz sentidoQuerer desvendar segredos,O que importa é que não deixemos Que nossos medos transmudemO que nos foi reservado:Um amor diferenteE nenhum sentimento sufocado.

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Todo seu(Adersen Chrestani) Visto-me com sua pelePra aquecer a minha almaEmbriago-me com sua salivaPra esquecer das coisasNos seus abraços me envolvoNa sua voz me entregoNo seu cheiro deliroNa sua lembrança suspiroPor seu amor eu morroE se o meu desejo é o seu desejoO seu prazer é o meu prazerOh! Senhora de mimNão há mais medoNem dúvidas há maisSou todo seu o tempo todoAté o fim.

Adersen Chrestani é natural de Maximiliano de Almeida–RS, filho de pequenos agricultores, formou-se em Direito pela Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ) em 1994 e, desde então, exerce a advocacia. Foram publicados 06 (seis) poemas de sua autoria no jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul (Grupo RBS), na página Almanaque Gaúcho.

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Evidente fantasia(Alexandre Tarlei)

Uma canção surge em seus olhosuma lição de amor que vi crescerpura semente de ilusãonos olhos de alguém que aprendi ser. Uma evidente fantasiauma vertente da paixãoque semeia dor e alegriatransforma poesia em canção. Uma dama da noite, um cheiro de jasmimuma parte da vida, um pedaço de mimque o amor arranca qual flor de um jardimdeixando no peito saudade sem fim Um amor imperfeito, uma cicatrizuma canção em lá de um aprendiza tua boca molhada com gosto de gine a eternidade num risco de giz. Amor marginalamor sem igualamor que refazo amor.

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Dois diamantes(Alexandre Tarlei) Ouvir o sopro da vidao grito além das cortinastocar em suas entranhasfalar das nossas medidas. Sentir o gosto do vinhoo sangue que aflora na peleceiar as nossas mentirascurar as suas feridas. Olhar a nobreza dos olhosque brilham como mirantesinvadem as nossas verdadesna sede voraz dos amantes. Beijar seu sorriso num gestoque vai além dos meus sonhosentrar no espelho da almadois corpos, dois diamantes. Alexandre Tarlei é natural São Paulo-SP. Aos 16 anos começou a escrever, amante da leitura espelhava-se em alguns mestres que admirava como Thiago de Mello, Vinicius de Moraes, Chico Buarque de Hollanda e Augusto dos Anjos. Teve sua poesia 14 de maio publicada no livro RACISMO: SÃO PAULO FALA, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, em novembro de 2008.

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Nosso Amor (Danilo Augusto) Dia e noite transformados em agoraSobre a cama de deus nos amamos sem horasEm um instante de beijos, eternas demorasNosso amor pequenino, onde o infinito mora ... Nosso amor não tem nome. E nunca terá algo mais leveA existir cá no mundo que seja simples e seja eternoE seja forte e seja belo. O amor que te tenhoE te guardo e te dou, o sou, o és e o somos Após o pináculo do tempo e antes de nunca...Sempre nos amamos. E o que há de ser?A não ser teus olhos que são pontes e são pássarosA não ser nosso amor – criador de universos ... Caem as folhas e já não podem, tomba a árvore e já não criaO vulcão explode, então descansa, o sol que arde um dia esfriaMas nosso amor sucede ao sol e à própria Luz o seu empenhoBrilha mais alto. Ele é filho do tempo e o tempo, seu engenho Nosso amor nasceu no mar de ti e é fogo sem lida, é céu sem vauE tudo o que há de belo ao o ver se carpe e sufoca uma mágoa talO ciúme dos astros nosso amor não toca, apenas a Verdade o temNosso querido amor, vingança contra o Mal, o que

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suplanta o Bem.

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Ângela dos Anjos (Danilo Augusto)

Ângela, em minha alma pequenina corre um rio ao país das trevasCorre calado e nele longos navios de uma solidão tocanteSingram um caminho onde o tempo não passa e tudo é agoraE o passado é agora e o futuro é agora e nada se acaba em meu ser obstinadoPois que tenho uma corcunda de pensamentos escuros e tortosQue murmuram fuxicam e nunca, nunca estão mortosPois que tenho uma corcunda de pensamentos escuros e tortos E no entorno dessas horas quando todos se calam eles me visitamCom seus grandes, imensuráveis, dedos lunáticosDe uma ambição terrível e de um orgulho temeroso e me dá uma penaUma pena de existir neles o que em mim não se coube nemTão pouco foi querido e por isso me atormentamE se agarram com as presas da paixão no meu corpo indefeso Ângela dos anjos,Corpo de simplicidade incrédula mandíbulas de densa verdadeSeios como redoma para o infinitoQue eu suplicoOlhos de dar medo e adormecer uma criançaDespe meu corpo da corcunda submersaQue não me dispo e me visto com tudo o que me

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fereMas calo e renego a dor e renego o ato Ângela dos anjos,Boca que devora as sombras dos homensBraços de músculos como asas que carregam meus sonhosDespe meu corpo das horas em que muito pensoE me tento a pecar na sua forma mais puraE cogito a pior feição do homem que nem dizer se deveE convido Mefistófeles ao meu cérebro Ângela dos anjos,Das rosas sem raízes do coração como uma frutaSe aproxime de mim com tanto cuidado pois deliroE anseio e não resisto e nem quero resistirA digerir teu espírito numa só bocada

Danilo Augusto é natural de Salvador-BA. Aos 14 anos, escreveu o livro “Sonhos e outros Sonos” e consta com vários outros poemas publicados. Vencedor, por cinco anos consecutivos, do Circuito Literário do Colégio Portinari. Recebeu o Prêmio Jornalista do Futuro, promovido pela ABI e Folha Dirigida. Foi também Membro Honorário da Academia Mirim de Letras da Bahia. Atualmente cursa o Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades pela UFBA. E-mail: [email protected]

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Prisioneira do Amor(Eulália Costa) O amor chegou em mim devagar,Logo tomou espaço e criou laços.Difícil agora permanecer sem as bonitas e infinitas lembranças deste amor. Este amor mal-correspondidoFoi profundo em sentimentos reais.Nem o tempo e nem a distânciaDesfazem um amor assim tão fugaz. Quero continuar guardando em mim,Apenas boas lembranças desse amorPara outras dores não mais sentir. Durante toda a minha vida tentei fugir,Porém devo admitir:Sou livre, mas prisioneira do amor!

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Página Virada(Eulálio Costa) Oh! Vida de amores e doresRegada de poesias e ilusõesAcompanhada de transformações:Naturais, forçadas ou nunca em vão. Vida passageira e nada gentilDádiva de Deus, presente nos caminhosEscolhidos estás se tivermos fé.O caminho não importa e sim a fé. Página virada é passadoCinzas levadas pelo ventoE esquecidas pelo tempo cruel. Mudanças podem e devem ocorrer,Pois temos o poder de mudar o rumo,Virar a página e fazer acontecer.

Eulália Costa é poetisa do amor e da vida. Escreve desde criança.

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Em honra da flor impura(Fabio Daflon)

Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura!Em face da traição, que faço eu?!...Oh! flor infiel, que o lírio desnatura,Ilusão das tuas pétalas no céu Revejo alucinado pelas ruas,Nas sombras conspurcadas do caminho,Nas quais nunca plantei essas mãos nuas, Flor suja em sarjeta, em desalinho.Eu sou quem não perdôo, sou quem sofro,Sem ter teus ramos perto dos meus braços,Para cortar tua haste com navalha.Mais longe que o infinito está teu sopro,E a lâmina já cai dos punhos lassos.Perde-se a vida, ganha-se a batalha!

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Soneto pelo enlouquecimento(Fabio Daflon) Sabes? Só sei de ti intrincados labirintosde heras verdes amuradas e centrípetas,por onde vagam muitos anjos e capetaspara rirem-se do ardor dos meus instintosaté que louco eu me perca em circunstâncias,no descaminho mais tristonho da rotina, qual alienado que sequer pensa ou atinaque o estugar passos aumenta as distâncias,mas essa dor da tua ausência é precedente,não some, não alivia e só tem lenitivoquando sinto tua carne possuir minha alma.Paixão de entrega máscula assim pungente,só posso em lealdade a tudo que estivo,mas força só adianta ao toque da tua palma.

Fabio Daflon é médico, especialista em pediatria e medicina psicossomática. Em letras é especialista em Estudos literários pela Universidade Federal do Espírito Santo. Publicou seu primeiro livro em 1981, desde então já tem quatro livros publicados; a saber: TITULO PROVISÓRIO - o movimento estudantil na Faculdade de Ciências Médicas da UERJ - gênero ensaio –; VENTO PASSADO - Memórias do Recruta 271 - na condição de co-autor, escrito em parceria com seu pai, Alberto Daflon, que foi Cabo Artilheiro e lutou em Monte Castelo, durante a Segunda Grande Guerra; HIPOTENUSA, com 52 poemas e dois contos – 2005; e por fim o livro ALGO SEM GESSO, escrito com seu irmão Alberto Daflon, filho – 2009. Tem poemas e contos lançados também em diversas antologias.

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Só eu te amei(Gil Nascimento)

A noite chega alertando-me do teu desamor.Quando te achei apostei na minha sede E disposição de ti amar. Como se um pudesse amar pelos dois.

Tentei alegrar o teu ser, mas foi em vão.O teu amor eu roguei.Me destes migalhas e eu aceitei.

Então eu amei. Amei sem parar! Cansei!Cansei desse amor mal dividido.Quando um só dá e o outro nega.

Quando um respira e o outro suspira.Quando um diz te amo!O outro fala chega pra lá.

Então chegada a hora do não prosseguir. Eu me vi por um momento sem rumo e sem guarida.Responde vida, onde escondestes o meu amor?

Diz pra ele que vou tentar viver em paz.O dia chega, a luz acalma os meus neurônios.Clareia a minha mente e me faz ver que parvo É aquele que ama só.

Concluí que para amar alguém Teria que me bastar de tanto amor.E me amando poderia me achar.

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Sinto frio(Gil Nascimento)

Noite escura sinto frio, te beijo, te toco, Como se fosse real. Sinto um vazio, o frio se alastra no meu âmago.

E você distante. Sinto fome, medo, e sede.Minha alma está despida.Frio opaco, frio sem vida.

Frio por dentro, frio imenso meu corpo sente.Não te vejo, sinto que lá fora está quente,Mas sinto frio.

Sinto arrepio, sinto-me pequena.Sinto falta de carinho.Sinto meu corpo desabitado.

Sinto que transgredi a regra do nosso jogo,Mesmo com a tua indiferença, Meu corpo pede a tua presença.

Sinto Frio!

Gil Nascimento é natural de Pau Brasil-BA, formada em contabilidade na cidade de São Paulo, estudou também Decoração de Interiores. Concursada pela COBES - Coordenadoria do Bem Estar Social em São Paulo. Concursada pelo Instituto da Previdência Social - INSS Salvador-BA. Foi analista Química da Banilsa em Salvador-BA. Criou a empresa D`GIL Comércio Ltda., ligada ao ramo de confecções e vestuário. Lançou o

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seu primeiro livro com o Título Acreditar... no dia 19 de novembro de 2006. Participou da Coletânea dos Cadernos Literários X, XI, XII, XIII XIV do GACBA. Participou da Bienal de São Paulo com a coletânea organizada por Valdeck Almeida. Participou do Varal Literário em Jundiaí-SP. Expôs na Bienal de Salvador. Participou da primeira Antologia de Natal na cidade de Belo Horizonte. Atualmente dedica-se integralmente aos estudos literários. Membro do Grupo de Ação Cultural da Bahia na Fundação João Fernandes da Cunha, em Salvador-BA. Filiada a Câmara Bahiana do Livro - CBaL.

E-mail: [email protected]

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Prova de Amor(Infeto)

Década de 30: prova de amor era se castrar.Década de 40: prova de amor era se guardar.Década de 50: prova de amor era enfrentar.Década de 60: prova de amor era se matar.Década de 70: prova de amor era se casar.Década de 80: prova de amor era a virgindade.Década de 90: prova de amor era sexo anal.Década de 2000 e século XXI:Mate sua mãe. Mate seu pai.Pegue a herança, vamos para Madurai.Mate minha mãe. Mate meu pai.Pegue o seguro vamos para o Hawai.Década de 2000 e século XXI:Mate sua mãe, que eu mato meu pai.Mate minha mãe, que eu mato seu pai.

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Não Sinto Sua Falta(Infeto)

Não, não quero encher sua bola ou despejar meus desejos em seus confortáveis braços. Nem quero dizer que te amo, suplicando sua presença.Não sinto falta de seu cheiro de neném suado. Sinto falta de um cheiro.Não sinto falta de sua voz motivadora. Sinto falta de uma voz.Não sinto falta de seus beijos celestiais. Sinto falta de beijos, que me levem ao céu.Não sinto falta de seus afagos e abraços tórridos. Sinto falta de tudo isso mais um bocado.Não sinto falta de sua pele alva e macia. Sinto falta de uma pele, uma pele sobre a minha.Não sinto falta de suas panturrilhas gordas e tortas. Sinto falta de tortas de batatas gratinadas.Não sinto falta de seus olhos miúdos como estrelas a brilhar. Sinto falta de olhos, que me fazem acordar no meio da noite só para observá-los.Não sinto falta de seu cabelo negro e envolvente. Satisfar-me-ia com uma peruca.Não sinto falta de te amar. Sinto falta de ter alguém para amar.Não sinto falta de seu sexo esquipático. Sinto falta de sexo: louco, inocente e auspicioso.Não sinto falta de sua presença onipresente. Sinto-me só mesmo em coletividade.Espero que nunca leia estes versos, pois não consegui me conter.Não sinto sua falta. Sinto falta de tudo que pôde me proporcionar.

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Como ainda não tive e temo que não tenha alguém para expurgá-la de mim. Digo e repito que não sinto sua falta, até exaurir, na tentativa de me redimir.Odeio-me por ainda te amar, mas quero deixar bem claro que: NÃO SINTO SUA FALTA!

Infeto é soteropolitano, formado em Administração e com tendências artísticas desde os 14 anos. Julga-se autodidata e ignorante por natureza perante a arte. Possui projetos engavetados e alguns realizados nas áreas literárias (contos, resenhas, críticas, artigos, monografias, poemas, crônicas, livros etc.); teatro e cinema (roteiros de curtas e peças), música, e artes visuais em geral.

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Amor(Ivonete Almeida de Jesus) Será pureza ou sabedoria?Doação, generosidade ou gratuidade?Ou será expressão de uma vidaQue tem medo da solidão?É por isso cerca o companheiroDe cuidados e excesso de carinho?É racional ou motivado pela afetividade,Por apego infantilizadoQue não aceita ter sido expulsoDa vida uterinaDo aconchego e da comodidadeE por isso busca compensar suas carênciasEm alguém recém chegado em sua vida.Corta o cordão, solta o teu parceiroDê-lhe liberdade, deixe-o voarE permita que ele decidaA amar-te sem nada dele cobrar.Então entenderás o que é o amorE quem sabe...Aprenderás a amar.

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Experiência da alma(Ivonete Almeida de Jesus) Um olhar penetrante,Uma música dedilhada.Voz suave, cumplicidade.Afetividade e química.Dois corações pulsando forte.Respiração ofegante.Num sussurro surge um pedidoE o silêncio toma conta dos seres.Os corpos são tomados pelo desejo,Dúvida e medo.Em seguida, um gesto de ternura:Um beijo terno e suave alcança suas mãos.O impulso do desejo aproxima os lábiosArdentes e envoltos de paixão.Sussurros... intimidade.Agora duas almas,Dois corpos enlaçados,Experimentam a simbiose da alma.Antes, dúvidaAgora, certeza.Vida e liberdadeEmergem das suas entranhas em forma de comunhão.Vida, sonho e história distintosCom um mesmo objetivo:O de romper com os "cordões" da vidaPara viver subjetivaE intensamente este imenso amor.

Ivonete Almeida de Jesus é natural de Jequié-BA. Pedagoga pela Universidade Estadual do

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Sudoeste da Bahia (UESB). Funcionária Pública Federal. Adora ler todo tipo de literatura, participar de encontros que favoreça mais conhecimentos na área da educação. Realiza pesquisas na área da Literatura Infantil por acreditar que a lecto-escrita contribui no processo de desenvolvimento das crianças. Adora ler e escrever poesias, sobretudo as de cunho crítico.

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Versos de mim vivendo(Jacqueline Aisenman)

Meus sentidos mutiladospela ausência de ti, percorro em silêncioas letras que formaram um diao sentimento acolhido em meu coração.

Sem mais alguma alegriaOlhos vagando o extensoSinto evaporar toda emoção que um dia vivie por ti foram levados.

Brinco com as dores como se fossembolas de sabão no ar voando leveenquanto esvai-se o coração sangrando.

E os amores, estes mesmo que pudessem,não recitariam a poesia brevedos que de paixão vão se acabando.

Meu corpo e alma conquistadospelo que foste e não mais és, atravesso o mundo,de repente imenso, a vida que entre nós se via,delírio entoado num diapasão.

E mesmo se ainda aos teus pés,e mesmo que perdida na desilusãoergo de mim a vida em pedaços cortados,salvo a vontade de um viver intensoe alcanço a liberdade que queria.

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Tempos (do verbo) amor(Jacqueline Aisenman)

Eu te amo (e o que importa?) Tu não me amas (mais) Ele me ama (quem sabe?) Ela te amaria (talvez...) Nós nos amamos (no passado) (Amar além de verbo, é um jogo). (Amor, além de sentimento,será ferida).(Amando somos seresinstáveis).Amor é fogoAmor é vidaQuem ama se tornavulnerável.

Jacqueline Aisenman é natural de Santa Catarina, Jacqueline recebeu este nome de sua avó paterna. Escreve desde pequena, pois seu coração capricorniano nem sempre consegue se expressar pela voz ou pelos gestos. Editou em 2007 o livro Coracional e tem em seu site Sentimentos Confiscados e em seu Blog Certas Linhas um meio de expressão constante.

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Cajazedas a luz te iluminou(José Manuel Ribeiro Maçanita)

Tu és a última cidade da ParaíbaMuito humilde e muito vistosa ésComo o teu belo verde te compõe

Tu te encontras enfeitada de tudo o que é de bomAs tuas cachoeiras belas e lindas e cintilantesCom as suas águas límpidas e cristalinas

O teu perfume da tua natureza se espalhouToda a tua alegria aumentou em todo o redorA frescura da noite se rodeou em todo o lado

Com o teu carinho e cheio de amorO teu vento soprou com muito amorO teu amor e a tua alegria se unificou, Cajazedas

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A minha querida Serra do Ouro da minha Bahia(José Manuel Ribeiro Maçanita)

Ó serra minha da minha linda BahiaO teu serrado do teu interior é beloO brilho que tu tens é natural

No teu fundo da serra existe só ouroNo teu subterrâneo existe muita coisa bela... Tua serra do ouro brilhas e cintilas imenso

Tantos Baianos trabalham com tanta alegriaDo teu fundo da serra do ouro está muita riquezaQuantos sentimentos tu tens serra minha

Que grande alegria que tu dás à tua gente, serra minhaOs garimpeiros te admiram e te amam sem pararO teu brilho surge e enaltece o teu poder imenso...

Quantos anos transformaram-te em tanta riquezaDebaixo do teu sopé apareceu minha querida serra do ouroUm filão de ouro apareceu da minha querida serra do ouroComo eu te amo e te adoro serra minha da minha vida... José Manuel Ribeiro Maçanita chegou ao Brasil no dia 21 de Outubro de 2002. No Ano de 2004 teve um encontro com Deus e pediu a ELE para ser um escritor poeta e compositor. A partir daí começou a escrever para 350 mil garotas do Brasil, fez um programa numa rádio e gravou o CD Águia Poesia com 20 poemas.

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Gaivota(Lourdes Neves Cúrcio)

Pudera eu cruzar o céu qual gaivotaVoar livre por todo esse imenso marVer o reflexo do sol sobre essas águasPelo vento incerto me deixar levar!

Sem destino certamente eu voariaTendo o azul do céu e o mar como limitePor uma aura de paz eu me envolveriaPara trás todo o lamento eu deixaria!

Pudera eu então de vez desvencilhar-meDe tudo aquilo que extenua o meu serBater as asas num gesto de liberdadeExtravasar num grito a dor e a saudade!

Gaivota, com você quero voarBailar ao ritmo das ondas desse marImitar a tua graciosidadeDesfrutar de toda a tua liberdade!

Ave marinha, eu teria a singelezaDa cor branca que envolve tua plumagemE ao pousar na areia eu adormeceriaAgraciada pela emoção da viagem!

Gaivota, abriga-me em tuas asasQuero viver esse momento alucinanteAventurar-me nesse azul exuberanteE contigo voar para bem distante!

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Lua(Lourdes Neves Cúrcio)

Rasgando o negro véu da noite surge a luaEterna musa inspiradora dos poetasQue o acompanha pelas noites solitáriasCom seus intentos rapidamente se entrosaSomente para ser cantada em verso e prosa.

Lua discreta que desponta sorrateiraE a face oculta da noite vai descobrindoCom as estrelas tem grande cumplicidadeFlagram juntas o que é feito às escondidasEnquanto o sol a sono solto está dormindo.

Lua silente, testemunha dos amantesOuvidora de suas juras e sussurrosConhecedora de seus velados segredosE de seus tantos devaneios incessantes.

Lua que brinca de se esconder do solE ao redor da terra gosta de viajarLua atraente que o homem busca alcançarPara um por um de seus mistérios desvendar.

Lua que é tema de inesquecíveis cançõesVioleiros por ela são inspiradosHá quem diga que ela acalenta sonhos...Há que afirme que ela é dos namorados.

Irresistível tomar um banho de luaApreciar o belo luar do sertãoDedilhar a viola enluaradaDeixar a lua se transformar em canção.

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Lua que rege, que governa, que domina...Que embriaga, que inspira e que seduz,Seja crescente, cheia, nova ou minguanteSeja do ébrio, do poeta ou dos amantes.

Lourdes Neves Cúrcio é natural de São João Nepomuceno-MG. Escritora, Bacharel em Direito. Reside atualmente na cidade de Barra Mansa-RJ e é funcionária pública em Volta Redonda-RJ. Membro efetivo da Fundação Cultural Del’Secchi, é autora do livro REFLEXÕES POÉTICAS e de inúmeras poesias, crônicas e contos publicados em dezenas de Antologias Literárias. Foi premiada em diversos Concursos Literários de âmbito nacional e internacional. É participante da Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus, da Câmara Brasileira de Jovens Escritores e do Celeiro de Escritores. Contato: [email protected]

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Dar-te-ei

(Lucymar Soares)

Dar- te o que me pedes?

Dar-te-ei muito mais

A lua...

O sol...

Uma Estrela?

Não

Dar-te-ei uma constelação

Pedes o meu coração

Dar-te-ei a vida

Que pulsa

Em minhas veias

Dar-te-ei minha alma

E a mim mesmas

Te darei

Assim saberás

Que sou capaz

De dar-te tudo.

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Nada te darei

(Lucymar Soares)

Dar-te o que me pedes?

Nada te darei

Quando acaba o amor

Acaba a dependência

Retemos as promessas

Guardamos as carícias

Nada nos motiva

A dor, a vida

Escondemos a alma

Fingimos lembrar

Da saudade

É uma sensação

Estranha

Dar-se tudo

Quando se ama

Nada se dá

Quando o amor esfria

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Lucymar Soares é natural de Serra dos Aimorés-MG. Jornalista, Poeta, Membro Correspondente da Oficial Academia Tijuquense de Letra-SC.

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A brisa e a poesia(Paola Rhoden)

As folhas do meu jardim, na brisa brincalhona, agitam suavemente.Prestando atenção eu vi, em cada movimento uma mensagem veemente, enviada ao coraçãoque vibra docemente,ao trinar do bem-te-vi.

Pensamento vem à mãotocado pela mentedo poeta brincalhão.E no crescer da grama aconteceo assovio do vento do oestetrazendo a chuva faceiraque em pingos macios semeiaa vida do verde em mimcantando pra luz do lesteas flores do meu jardim.

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Lembranças do coração(Paola Rhoden)

Doces lembranças vêm com a madrugada.Fico calada,o silêncio me fala,e a esperançavolta a gemer.Olho a noite geladaA lua se calaE a saudade a doer.Mas quem sou pra dizer ao mundoo que quero, apenas espero,o meu verdadeiro querer, pois nem sei para onde vou,nem sei se restoulugar para eu viver.

Paola Rhoden é natural de Inácio Martins-PR. Publicou dois livros e foi premiada em vários concursos literários, no exterior e no Brasil. Vários de seus textos fazem parte de dez antologias.

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Meu amor será...(Patrícia Correia)

Sublime ao luarMajestoso no falarGestos no olharCoisas a confessar...

Simplesmente sincero,Sereno e terno.De beleza sutil,Atitude viril...

Príncipe ou Rei?Rainha serei. Será?Sonho ou realidade?Linda paisagem...

Desilusão ou conquista?O coração explica...Meu amor será...Amor, amado.

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O encontro do amor...(Patrícia Correia)

De repente, um olhar Um desejo no ar...O coração disparadoSentimento aprisionado...

Quando ele chegouNão deu explicação...Invadiu o pensamentoAlucinou a razão...

A emoção ressuscitou!O desejo explorou!O silêncio gritou!Mas, a alma flutuou.

Patrícia Correia é natural de Olinda-PE. Formada em Letras pela FUNESO, Artista Plástica e Poetisa. A primeira oportunidade em livro foi com a Antologia Poética III em 2008, reunida por Valdeck Almeida de Jesus, mas escreve poemas, contos, fábulas etc, desde os 15 anos. Também participa do site literário Garganta da Serpente. Gosta de expressar o universo das palavras e das cores com intensidade, criatividade e ousadia.

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Éros e Afrodite (Rita de Cássia Cornejo da Silva) As horas eram solitárias e penosas diante da grande missão que ela tinha: vencer as batalhas do Olimpo somente com a força do amor... Em cada gesto, ficava apenas o perfume doce e misterioso de Afrodite por onde quer que ela passasse...Numa noite quente de lua cheia, o anjo da morte, o amor sobre o manto da obstinação a encontrou no monte Cáucaso, ao pé do lindo ornamento da natureza...Ao se aproximar da vítima, Éros olhou-lhe nos olhos e petrificou: a missão perdeu o sentido logo em seguida e o anjo da morte não conseguiu simplesmente... matar! Viu no reflexo daqueles olhos a estampa do infinito e também o seu coração a se desmanchar...Tomado de amores, Éros levou Afrodite dali e no monte de páscoa se amaram toda a noite, um delírio a se eternizar! Os corpos se uniram em uma harmonia espetacular, como se completassem o que faltava em cada um.As bocas úmidas e insaciáveis percorreram um o corpo do outro, cada canto, cada recôndito espaço que se pode querer tocar... A língua de Eros atravessou Afrodite como um relâmpago, colocando-a em êxtase diante do sentir... seu corpo tremeu ao sentir aquele toque e a cada movimento a ânsia de fazê-lo seu aumentou...Com um urro de paixão, Afrodite aos toques de Eros, desfaleceu, entrando no paraíso de Morfeu... suspirando, gemendo de prazer ao entregar-se àquele toque tão intenso e ao mesmo tempo sutil.

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Após o momento mágico do clímax, Afrodite não arrefeceu, no olhar traduzido pelo gozo estava o amor que a partir daquele instante iria dar para seu Deus! Com mãos vorazes, encontrou no íntimo de Eros um ponto frágil, um quê de menino que jamais o mais terrível dos guerreiros conheceu. Começou a senti-lo cada vez mais dentro dela e o maravilhoso desespero tomou conta de seu corpo... Eros sussurrava palavras incontidas de prazer e dizia-lhe que para sempre iria ser seu...No inigualável momento da paz, os corpos de ambos, mareados de amor já não conseguiam se descolar. Viraram UM SÓ E MESMO CORPO na intensidade da paixão que os envolveu. Conta assim a lenda que, a partir deste dia, Eros nunca mais foi capaz de amar outra mulher, bem como Afrodite jamais se entregou a outro homem como um dia foi de seu eterno Romeu!!!

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Nossa Missão(Rita de Cássia Cornejo da Silva)

Tua presença faz-me querer brindar a vida todos os dias...Mesmo os que não estão comigo, pois teu espírito percorre meu corpoE habita há muito o meu sangue...Tua força norteia meus princípios, tua voz fala a meus ouvidos palavras de amorQuando me encontro no escuro de minha solidão.Teu olhar está refletido em tudo que vejo, até mesmo quando me olho no espelho... te vejo em mim...Tantas carícias trocadas, tanto sentimento guardado só para você desde o início de minha jornada, tão antiga que nem lembro do começo.Tua boca coloca meu íntimo em chamas, querendo sair de mim para ir de encontro ao seu interior, numa união que me é tão necessária quanto o ato de respirar...Teu corpo, tua pele exige a presença da minha para que juntas sintonizemos nossos pensamentos na mesma vibração.E nessa eterna dança te reconheço a cada encontro nosso, que não tem data de início, meio ou fim, mas marcadamente, é a única forma de mostrarmos verdadeiramente quem somos e terminarmos em uma vida qualquer, nossa maior missão: Buscarmos a felicidade, carregando nossa mais abençoada cruz, e da forma que for, compormos através desse amor, uma linda e inesquecível...Canção de luz!

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Rita de Cássia Cornejo da Silva é autodidata, escreve desde os 15 anos. Publicou nos últimos anos, poesias e crônicas no jornal da cidade onde morou, Pelotas-RS. Publicou um livro de poesias “O Quinto Elemento” pela Editora da UFPel (Universidade Federal de Pelotas-RS) em 1999. Mora em Florianópolis e está escrevendo um Romance. Tem dois livros inéditos de poesia ainda não editados, a saber: “O Livro do Tempo” e “Ethos – o jogo da vida”, terminados em dezembro de 2008.

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Amor platônico(Rose Gonçalves) Como é lindo o amor platônico, Cada dia alimentado como se fosse um tônico. Os sonhos de um solitário coração, Às vezes se confundem com uma bela oração. Sentimento solitário e puro, Navega pelos caminhos no escuro. A espera de um olhar, um sorriso que seja, E já se contenta com tão formosa beleza. Ah! Romantismo cruel, No mesmo instante que é lindo, amarga como fel. Um sorriso solitário sonhando com o dia, Que o amor deixe de ser platônico e se transforme em alegria. Mas o coração traiçoeiro, Que não escolhe direção. Insiste em amar em silêncio, Com toda intensidade e emoção. A cada dia que amanhece, Ela ama e se enternece. E a cada noite quando adormece, Ela sonha e se entristece.

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Amor dos sonhos e amor universal (Rose Gonçalves) Lindo tema que encanta plateias, Muito marcante entre mocinho e plebeia. Grandes duelos marcados a distância, Para defender o belo amor dos tempos de criança. Caminha muito perto do amor impossível, Mas não se deixa vencer e é intransferível. Toda mulher já teve este sonho, Mas a realidade te acorda com um sorriso tristonho. Bom mesmo é nunca deixar de amar, Seja ele como for é permitido sonhar. Passe pelo mundo e se delicie com os sonhos amorosos, Pois a vida real já tem seus momentos dolorosos. Mas há também o amor universal, De pai, mãe, filhos, natal. O amor que faz o mundo girar, O amor que aos mais sensíveis faz chorar. Este amor é que dá vida aos corações mais puros, Que se ocupam em tocar a alma dos homens duros. Na esperança de que um dia possam mudar, E com muita alegria aprender a amar. O amor universal renova a vida, Do homem, da mulher, da criança, da rapariga. Para este amor não existe preconceito, Para este amor todos têm o mesmo direito.

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Rose Gonçalves é natural de Lavras–MG. Viúva, dois filhos, cantora, professora de canto e escritora. Em 2008 lançou seu primeiro livro “Viagens Profundas” publicado pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores – RJ. Classificou-se em 14º lugar no XXVI Concurso Internacional Literário na categoria poesia promovido pela Edições AG com dois trabalhos, Premiada com menção honrosa no Concurso Emoções em Prosa e Verso de 2009, promovido pela Academia Varginhense de Letras com o texto “Não julgue para não ser julgado”. Em 2009 lança seu primeiro livro infantil “Zezinho e as ruas de uma capital”.

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Medo (Sandra L. Stabile)

Sentimento obscuro que nos traz insegurança,Faz sentir medo de tudo até mesmo do que imaginamosque possa acontecer.Medo de que achem nossa idéia descabida.Medo de que nos considerem incompetente. Medo de dar vexame. Medo de sair... Viajar, de pensarMedo de reclamar pelos nossos direitosMedo de AMAR? Sim, medo de amarMedo de lutar pelos nossos objetivos Medo desse medo que nos impede de sonhar, realizar!Medo de tudo, medo do nada!Somos prisioneiros do medo que aprisiona até mesmonossos pensamentos.Medo de perguntar por quê?É nosso direito saber...Medo de comer isso ou aquilo porque faz mal Medo de perguntar... Medo de responder!Medo de tudo...Medo de viver!Por quê??

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Meu eterno namorado(Sandra L. Stabile) Passo horas tentando escrever algo bonito, criativo que te diga o quanto você é importante para mim, no fim foi isso que te escrevi. A felicidade faz parte do sucesso e contentamento que sentimos,o bom êxito na sua vida me traz contentamento,faço tudo para te ver sorrir.Sua felicidade é minha alegria,suas tristezas também são minhas,seu sucesso é minha vitória Quero sempre te ver progredir.Você é meu carinho, minha felicidade, suas realizações é sinal que completamos um ao outroe isso só nos traz tranquilidade.Estar ao teu lado participar das tuas lutas me faz crescer,amadurecer, ter percepção do mundo tudo isso só ao teu lado tem significado. Percebo em sua companhia que o passar do tempo não é um fardo, mas um elemento importante para o aperfeiçoamento da vida para o nosso aprendizado.Não canso de dizer TE AMO O amor que sinto hoje por você é o de onteme será para toda a eternidade.Tenha esperança nos anos que virão, desejo que tenhamos todos motivos para sorrir nenhum para chorar, a ti pertence meu coração.Que nossa vida seja cheia de prosperidade

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e que sejamos eternos namorados.Que a vida nos separe só quando eu morrer, pois para sempre com você quero viver!

Sandra L. Stabile de Queiroz é natural de Salvador-BA, casada, formada em Administração de Empresa, escritora e poeta. Idealizadora do Projeto Alma Brasileira de Antologia e do POLIESCO - Poesia Livre na Escola. Coordenou os eventos do Fórum Social Mundial Temático da Bahia na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Dirige um trabalho de incentivo a leitura com crianças em Escola Pública, o qual seleciona poemas em uma Antologia Juvenil para distribuição às Bibliotecas das Escolas Públicas do Brasil inteiro. Participou de diversas antologias de poesias e tem um livro infantil no prelo. Blog: http://almabrasileirapoema.blogspot.com

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Alvorecer (Saulo Feitoza)

Fico ali distante de tudoSem saberSe o nosso amorVai até além do horizonte... Foi assim mesmoDiante desse imenso marsem tormentaOnde o barco navega manso O amanhã virá novamenteCom o nascer do diaNum lindo sol de verãoNuma linda noite estrelada Senti que o amor puroExala um perfume deliciosoCom muita alegria no coraçãoSem perder o calor da emoção Em toda a parteExiste uma arteNesse amor destaqueEssencial até na eternidade... Espero muito de mimEspero muito de nósDesse amor espero muitoMuito mais do que tudoNem sei do futuro...

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Amor Insano(Saulo Feitoza)

Aquele amor meio insanoDe forma galopanteSem compromisso e sem juízoAconteceu naquele momentoQuando fui ao seu encontro Vou querer continuarAquele amor meio insanoE viver intensamenteMesmo que seja um engano Nem sei se vai durarMas enquanto existirAquele amor meio insanoMesmo em meio à tempestadeUm dia essa tormenta irá passarE a bonança chegará Nada há de mais importanteNem negro e nem brancoNem índio e nem mestiçoAquele amor meio insanoPara sempre irá aflorar Para muitos o amorPara poucos o ódioPara alguns a timidezPara outros a coragemAquele amor meio insano Saulo Feitoza é paraibano, natural de Campina Grande. É Engenheiro Mecânico, com curso de Especialização em Segurança do Trabalho. Concluiu o curso de MBA em Gestão de Pessoas pela USP. É funcionário de carreira do Banco do Brasil desde o ano de 1982 e educador da

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Universidade Corporativa do mesmo banco desde 1999. Tem poesia publicada no IV Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus 2008. Seu primeiro trabalho literário “AFLORAR” composto de linguagem simples, porém plena de sentimentos, encontra-se em fase de edição. Blog: www.aflorar24x7.blogspot.comContato: [email protected]

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O Amor(Silvio Parise)

Desde a antiguidadeque alguns filósofos tentavamfalar sobre o amor, pois achavamser um tópico de valorpara uma sociedade cuja dorestava cada vez mais claro.Acontece, que até hoje,ninguém na realidade conseguiuelaborar convincenteesse sentimento que muitos sentemembora de formas diferentesqual, eloquentemente chamamos de Amor.Afeição essa sentidaverdadeiramente de várias formasdaí, ser mesmo gloriosadevido ao poder que tem.Pois, une vidas completamente diferentes,muitas vezes até mesmo divididase, apesar das inúmeras intrigasque comumente acontecem,justiça seja dita,porque é uma palavra dignaportanto, completamente livre de engano.E francamente falando,escuto-a constantementenas horas quando os amigos são frequentesou até mesmo quando só no meu quartocom fé oro de fato para que essa paixão dure sempre!Pois o Amor é assim,vem sempre em ondas coloridase, todo aquele que abraçar essa liga

51

na paz sorrirá eternamente.

52

Línguas(Silvio Parise)

Adoro sentir nossas línguasem beijos nunca atrevidosaliás, são sempre bem vindosaté nas horas em que nos exaltamospor algo que não concordamoscomo por exemplo: um eventoque sabemos irá complicara hora de irmos deitarmomento esse, para mim imprescindível. Pois te amo e te queroexatamente da maneira que és!E, quando não te sinto ou vejoem nosso refúgio cujos segredoscontrastam com os quadrosde humanos nus e livresna teimosia que a beleza existemostrando o corpo com todo o seu esplendorpara nesse sabor refletir e sorrirentre afagos, sussurros e beijos,paredes que não nos impõem medopois vivemos um grande e sublime amor.Portanto, assim existimosna nossa forma de amar,abraçando e sendo abraçadosem beijos livres e prolongadosaproveitando ao máximo o nosso bem estar.Porque gostamos quando as nossas línguasem carícias de afeto se tocamdemonstrando um romantismo madurovindo de corações corajosospor continuamente aceitar sempre Amar.

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Silvio Parise nasceu no bairro do Catete, Rio de Janeiro, em junho de 1957. É poeta, escritor, compositor, filósofo, missionário cristão e tradutor. Tem 8 livros poéticos publicados, participação em mais de 70 Antologias nacionais e internacionais, as quais lhes renderam alguns prêmios, dentre eles, o 9th Brazilian International Press Award com a coletânea Brava Gente Brasileira em Terras Estrangeiras - Vol II (2006). Escreveu mais de 2 mil poemas e sonetos, assim como, mais de cem poesias líricas. Alguns de seus trabalhos foram gravados pelo Augusto Pitta. Participou, em 2003 e 2009, na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. É membro do BEA/UBENY, admirador da doutrina internacionalista, gosta de meditar e adora Jesus Cristo. Seu hobby preferido é escrever.

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A boneca(Simone Alves Pedersen)

Pés descalços no chãoCorpo disforme, raquíticoBarriga grandeDedo sujo na boca

Terra molhada,Esgoto a céu abertoCaixas de papelãoLar dos subumanos

Urubus e capivarasAnimais de estimaçãoA boneca tão limpinhaAninhada no coração

A menina cresceuE cheirou colaDepois vendeu seu corpoAssaltou pedestres felizesE se mudou para a prisão...

Mas a boneca, ah!Aquela bonecaSem cabelosLavada com lágrimasChoradas pela dor de fomeA boneca, ah, a boneca!A menina levou com ela.

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Siameses(Simone Alves Pedersen)

As flores secas e sem vidaNo vaso de cristal sobre a mesaMostram um tempo que já se foiE o que fomos eu e vocêO perfume que não mais embriagaA beleza que não mais encantaNo gesto o amor contidoDespetalado e exauridoHouve um tempo de sementesAntes de florescer o nosso amorFecundas no ventre da paixãoSiameses desenvolvemos laços infinitosSem espaço para ser um mais umSufocados, ressentidosSomos hoje nenhum

Simone Alves Pedersen nasceu em São Caetano do Sul-SP, em 1966. Formou-se em Direito. Viveu muitos anos na Europa, retornando ao Brasil em 2005. Hoje reside no interior de São Paulo. Tem vários textos publicados em antologias, na forma de crônicas, contos e poesias. É colunista do jornal “Folha de Vinhedo” e em breve lançará o primeiro livro infantil “A Vila Felina”.

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Sou louco(Valdeck Almeida de Jesus)

Quero transformar:A mentira e a traição em confiança;Louco para fazer da fome, mesa farta;Da indiferença, atenção;Sou louco para fazer da roubalheira,Divisão igualitária de riquezas;Da corrupção, compaixão;Sou louco para fazer da violência,Equilíbrio social;Sonho em fazer do frio, abrigo;Do aborto, um abraço afetivo;Sou louco para fazer do desamor,Carícia;E da ganância, solidariedade.Só assim teremos paz!

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Meu amor(Valdeck Almeida de Jesus)

O amor que sintoÉ algo maior que euMaior que vocêMaior que nós

Este sentimentoQue me alimentaSustenta meu corpoAnima meu ser

Não dá pra medirNão posso negarEste sentimentoÉ tudo o que há.

Salvador, 11 de junho de 2009 Para Meu Amor

VALDECK ALMEIDA DE JESUS, 43, Jornalista, funcionário público, editor de livros e palestrante. Membro correspondente da Academia de Letras de Jequié e efetivo da União Brasileira de Escritores. Nomeado Embaixador Universal da Paz, em janeiro de 2010. Publicou os livros Memorial do Inferno: a saga da família Almeida no Jardim do Éden, Feitiço contra o feiticeiro, Valdeck é Prosa e Vanise é Poesia, 30 Anos de Poesia, Heartache Poems, dentre outros. Participa de mais de 30 antologias. Organiza e patrocina o Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia, desde 2005, o qual já lançou mais de 500

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poetas. Expõe seus textos no site www.galinhapulando.comContato com o autor: [email protected]

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Criança(Valmir Almeida de Jesus)

Presentes? Pra que presentes?Por que lembrar do futuroCom simples lembrançasQue vão se quebrar?Nossas crianças precisamDe amor, carinhoE muita compreensão.Não apenas o dia 12É dia de comemoração.

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Mãe(Valmir Almeida de Jesus)

Só lembramos delaNas horas de precisãoSó lembramos delaQuando aperta o coração.Mãe é coisa divinaQue sempre precisaSer amada e guardadaDentro do coração.Mãe, te amo e te amareiCom eterna paixão.

Valmir Almeida de Jesus é natural de Jequié-BA, amante das letras e das artes. Escreve desde criança, mas sempre esconde os escritos em gavetas e armários secretos. Seu tema predileto é o cotidiano, os sentimentos e a alma humana. Esta é sua primeira participação em livro.

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Sonho(Varenka de Fátima Araújo)

Sonhar contigo, meu amorSonhar contigo por toda a vidaSonha contigo é um encontroCom a essência mais interna do próprio serSonhar contigo, meu amorNo sonho mais profundoE por querer intensamenteSinto que solto as amorosas, posso criarSinto que criando, no encanto!Sonhar contigo é uma dádiva!Faz sentido a vida Na química perfeitaSer criativa, sonhar por toda vidaUm momento, certifico que sonho, meu amor.

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Amado(Varenka de Fátima)

O primeiro amor é amargoAquele que tem o coração sem amorInsensato, machuca e aniquilaPerdoa a minha falhaO segundo amor é doceAmado João JorgeFoste o meu segundo amorEu tinha diante dos olhos o teu amor Guardado do lado esquerdoQue não temia nem o exercito De Alexandre rei da Macedônia Meu coração não tremiaConfiante no teu amorA noite, tu preparavas o dia seguinteSim, maravilha foram os dias amadoSim, só amor e felicidade De súbito a separaçãoUm amor perdidoQue não verei jamais. Varenka de Fátima Araújo é formada em Direção teatral pela Universidade Federal da Bahia, cursou licenciatura em Desenho na Escola de Belas Artes da UFBA É figurinista da Escola de Teatro da UFBA. Professora de teatro em Salvador e em 1984 no Panamá. Em 2009 participou do livro Ecos Machadianos, coletânea verso e prosa, teve participação com a poesia Salvador no Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus. Teve duas poesias na Antologia Delicatta IV prosa e verso, Poeta, Mostra Tua Cara. É colaboradora da revista Artpoesia e Minirevista Contando e Poetizando, de

63

Marcos Toledo e do GACBA.

64

Silêncio(Yao Jingming)

Ao cabopusemos o silêncio no centro, como se põe a mesa,para a qual nada foi servido. O banquete já tinha acabado E, nunca mais, sentados à mesadeixaremos florir a linguagem. Silêncio. Apenas o canto eventualo desperta. O que murmuram os pássarosnos ramos do sonho?Não sonhamos de novo, nesta noite menos nossa.Ainda o silêncio. O vento sopra a abundância do teu cabeloo grito, o uivo…

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Viagem(Yao Jingming) Torci a sombra atrás de mimpara fazer uma corda.Caminho em silênciolevando a corda a estrada, este cavalo velho. Todos os dias o pôr-do-sol é um abortoe o relógio tem em si a suficiência do tempo.No fundo da noite, não há direçãosó o redor, o além. Um por um, tiro do corpo os fósforoscuja cabeça encarnada rompe com o muro do escuro. Yao Jingming nasceu em Pequim em 1958 e

atualmente é docente na Universidade de Macau. Dedica-se à tradução literária, escreve crônicas e já publicou, em chinês e em português, seis obras de poesia. Coordena a revista Poesia Sino-Ocidental e recebeu em 2005 o Prêmio de Poesia Rougang. Em 2006 recebeu a medalha da Ordem Militar de Santiago de Espada, atribuída pelo Estado português.

66

CURRÍCULO DO ORGANIZADOR

VALDECK ALMEIDA DE JESUS é jornalista,

escritor, poeta e funcionário público federal.

Nasceu a 15 de fevereiro de 1966 em Jequié-BA,

onde viveu até aos seis anos de idade, quando foi

residir na Fazenda Turmalina (região de Itagibá-

BA), onde continuou a estudar em escola pública

até os 12 anos de idade. Aluno exemplar, retornou

a Jequié-BA para se matricular na 5ª série do

primeiro grau, em escola pública. Ingressou nas

Faculdades de Enfermagem e de Letras, da

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em

1990; na Faculdade de Turismo, na Faculdade

São Salvador, não concluindo os cursos. Reside

em Salvador, desde fevereiro de 1993. Atualmente

faz o curso de Jornalismo na Faculdade Social da

Bahia.

Na capital, fez cursos de informática, teatro,

relações humanas e fotografia. Fez, ainda, curso

de espanhol durante dois meses em Madri

(Espanha), Santa Elena de Uairen (Venezuela),

67

Puerto Iguazu (Argentina), Ciudad del Este

(Paraguay) e La Habana (Cuba) e de inglês por

três anos em Salvador, complementado por curso

intensivo de três meses em Nova York, Estados

Unidos.

Prêmios Literários:

a) 1° Lugar no concurso sobre Paralisia Infantil,

promovido pela Diretoria Regional de Saúde de

Jequié-BA, em conjunto com o programa Mendes

Show Dez, da Rádio Baiana de Jequié. Junho de

1982;

b) 2º Lugar no concurso de redação em

homenagem ao segundo aniversário do jornal

Sudoeste, de Jequié-BA, em julho de 1989;

c) Menção Honrosa em 1989 no 1° Concurso

Nacional de Poesia, promovido pelo Instituto

Internacional da Poesia, de Porto Alegre-RS;

d) Menção Honrosa no Concurso Literário Oswald

de Andrade, promovido pela Universidade

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Estadual do Sudoeste da Bahia, em 1990, na

cidade de Jequié-BA;

e) Classificação no concurso literário Bahia de

Todas as Letras, promovido pela Universidade

Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus-Ba, no

ano de 2007, com o conto “Eu e o Word”, com

nota 7 (sete);

f) Classificação no concurso literário realizado pelo

Sindicato dos Trabalhadores no Poder Judiciário

Federal da Bahia, com a crônica “Alice”, no ano de

2007, em Salvador-BA;

g) Destaque no XII Concurso de Poesias, Contos

e Crônicas realizado em 2007 pela ALPAS XXI,

em Cruz Alta-RS com o texto “Minha paixão por

livros”;

h) Prêmio Luiz Mott de Cidadania 2008, pelo

conjunto da obra, pela defesa dos direitos

humanos e dos homossexuais, em indicação feita

pelo Glich – Grupo Liberdade, Igualdade e

Cidadania Homossexual, de Feira de Santana-BA;

69

i) Medalha de agradecimento e homenagem por

incentivar a leitura. Outorgante: Biblioteca

Comunitária do Calabar e Avante – Educação e

Mobilização Social. Premiação: agosto de 2009;

j) Medalha Hermano Gouveia Neto, por incentivo a

leitura, no projeto Resgatando a Seliba 2009.

Outorgante: Colégio Cecília, de Simões Filho-BA;

k) Nomeado Embaixador Universal da Paz, pelo

Círculo dos Embaixadores da Paz da Suíça e

França, em 20 de janeiro de 2010, em Genegra,

Suíça.

Participa das antologias:

“Poetas Brasileiros de Hoje –1984”, Shogun Arte,

Rio de Janeiro-RJ, 1984;

“Transcendental”, publicado em Salvador em

1996, pela Editora Gráfica da Bahia;

“II Antologia Cultural: 500 Anos de Língua

Portuguesa no Brasil”, Clube de Letras, Barra

70

Bonita-SP, 2005;

“Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos

14º volume”, Câmara Brasileira de Jovens

Escritores, Rio de Janeiro-RJ, 2005;

“Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos

15º volume”, Câmara Brasileira de Jovens

Escritores, Rio de Janeiro-RJ, 2005;

“Letras Libertas - Contos, Crônicas e Poesias - Vol

2”, Ilha das Letras, Santa Catarina, 2005;

“XV Concurso Internacional Literário de Verão”,

Agiraldo, São Paulo-SP, 2005;

“Palavras que Falam”, Scortecci, São Paulo-SP,

2005;

“Todas as Formas de Amar”, Casa do Novo Autor,

São Paulo-SP, 2005;

“O Amor na Literatura”, São Paulo-SP, Casa do

Novo Autor, 2005;

71

“Livro de Ouro da Poesia Brasileira

Contemporânea”, Câmara Brasileira do Jovem

Escritor, Rio de Janeiro-RJ, 2005;

“VII Antologia Nau Literária”, Komedi, São Paulo-

SP, 2005;

“Ensaios Poéticos”, Academia Virtual Brasileira de

Letras, 2005;

“Poetry Vibes”, Poetry Vibes, Ohio, USA, 2005;

“Ação e Reação. Pequenos Contos”, AVBL, São Paulo-SP, 2005 (livro eletrônico);

“Ensaio Poético. Natureza. Vida”, AVBL, São Paulo-SP, 2005 (livro eletrônico);

“Meu País é Este”, AVBL, São Paulo-SP, 2005 (livro eletrônico);

“20 Anos de Poesia – Caderno 32”, Oficina, Rio de

Janeiro-RJ, 2005;

72

“Pérgula Literária – VII”, EVSA, Rio de Janeiro-RJ,

2005;

“Sangue, Suor e Lágrimas”, Arnaldo Giraldo, São

Paulo-SP, 2006;

“Palavras Libertas”, Roma, Uberlândia-MG, 2007;

“Amor, Sublime Amor”, Litteris, Rio de Janeiro-RJ,

2006;

“XI Coletânea Komedi”, Komedi, Campinas-SP,

2007;

“Letras Intimistas”, aBrace, Montevidéu (Uruguay),

2007;

“Primavera de 2006 – Inverno de 2007”, Via

Litterarum e Editus (UESC), Itabuna-Ilhéus-BA,

2007;

“Retratos Urbanos”, Andross, São Paulo-SP, 2008.

“Poemas e Outros Encantos: nova coletânea”, Edir

73

Barbosa Editor, Teixeiras-MG, 2008.

“Elo de Palavras”, Scortecci, São Paulo-SP, 2008.

“Poesia do Brasil – volume 8”, Proyecto Cultural

Sur – Brasil. Grafite, Porto Alegre-RS, 2008.

“Coletânea dos 44 melhores poemas de 2008”, 2º

Concurso de poesia ABRACI. IMOS, Rio de

Janeiro-RJ, 2008.

“Antologia Del Secchi – volume XVIII”. Org.

Roberto de Castro Del’Secchi. DELSECCHI

Editora, Rio de Janeiro-RJ, 2008.

“Livro de Todos: o mistério do texto roubado”,

coordenação Imprensa Oficial, São Paulo-SP,

2008.

“Salvador: 460 anos de poesia”. Organizador

Roberto Leal – Omnira, Salvador-BA, 2008.

“Poetas Del Mundo em Poesias”, Volume I, Gibim,

Campo Grande-MS, 2008.

74

“Universo Paulistano. Contos, Crônicas e Poemas

de Uma Cidade que Nunca Dorme”,

Organizadores Edson Rossato e Carlos Francisco

de Morais, Andross, São Paulo-SP, 2009.

“XIII Coletânea Komedi”. Komedi, Campinas-SP,

2009.

“Contos e Crônicas para Viagem”, Bruno Resende

e Edir Barbosa (orgs.), Viçosa, Edir Barbosa

Editor, Viçosa-MG, 2009.

“O que é que a Bahia tem”, Litteris, Rio de Janeiro-

RJ, 2009.

“Comendadores da Ordem do Dragão Dourado –

Antologia Poética”, Real Academia de Letras,

Porto Alegre-RS, 2009.

“Ecos Machadianos”, Bureau Gráfica e Editora,

Salvador-BA, 2009.

“Latinidade poética”, All Print Editora, São Paulo-

75

SP, 2009.

“IV Coletânea – Poesia, Crônica e Conto 2009”,

Tecnicópias, Canoas-RS, 2009.

“Vozes de Aço – IV Antologia Poética de Diversos

Autores”, Volta Redonda-RJ, PoeArt Editora, 2009.

“Antologia Alma Brasileira”, Folha da Baixada,

Praia Grande-SP, 2009.

“Contos, Crônicas e Artigos”, Fundação Omnira,

Salvador-BA, 2009.

“Antologia Cidade Literária”, L&A Editores, Belém-

PA, 2009.

“Projeto Literário Delicata IV – Poesias, Contos,

Crônicas”, Scortecci, São Paulo-SP, 2009.

Livros publicados de forma independente:

“Heartache Poems. A Brazilian Gay Man Coming

76

Out from the Closet”, iUniverse, New York, USA,

2004; Este livro reúne poesias de desabafo,

muitas delas dedicadas a mulheres, quando na

verdade o escritor falava de seus amores

secretos, namorados homens;

“Feitiço Contra o Feiticeiro”, Scortecci, São Paulo-

SP, 2005; Livro de poesias;

“Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida

no Jardim do Éden”, Scortecci, São Paulo-SP,

2005; Conta a história da família do escritor

Valdeck Almeida de Jesus, que enfrentou a fome e

a miséria por mais de vinte anos e venceu. 100%

da renda do livro foi doada às Obras Sociais Irmã

Dulce;

“Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida

no Jardim do Éden”, Giz Editorial, São Paulo-SP,

2007; 20% da renda do livro foi doada às Obras

Sociais Irmã Dulce;

Editor da “1ª Antologia Poética Valdeck Almeida

de Jesus”, Casa do Novo Autor, São Paulo-SP,

77

2006;

“Jamais Esquecerei do Brother Jean Wyllys”, Casa

do Novo Autor, São Paulo-SP, 2005;

“Poemas Que Falam”, Casa no Novo Autor, São

Paulo-SP, 2007;

“Valdeck é Prosa, Vanise é Poesia”, Câmara

Brasileira do Jovem Escritor, Rio de Janeiro-RJ,

2007;

Editor da “2ª Antologia Poética Valdeck Almeida

de Jesus”, Casa do Novo Autor, São Paulo-SP,

2007;

“30 Anos de Poesia”, Câmara Brasileira do Jovem

Escritor, Rio de Janeiro-RJ, 2008;

Editor da “3ª Antologia Poética Valdeck Almeida

de Jesus”, Giz Editorial, São Paulo-SP, 2008;

“Memories from Brazilian Hell: The Saga of

Almeida Family in the Garden of Éden”, iUniverse,

78

Nova York (USA), 2008;

“Poemas de amor e outros temas”, Blurb, Nova

York (USA), 2009;

“Armadilha – a verdadeira poesia brasileira”, Clube

de Autores, São Paulo-SP, 2009;

“30 Anos de Poesia”, Virtual Books, Pará de

Minas-MG, 2009;

“Minha alma nua” (Série Notáveis Poetas

Brasileiros), Real Academia de Letras, Porto

Alegre-RS, 2009;

Editor da “4ª Antologia Poética Valdeck Almeida

de Jesus”, Giz Editorial, São Paulo-SP, 2009;

Editor do “Prêmio Literário Valdeck Almeida de

Jesus de Contos LGBTs”, em 2010;

Editor do livro “Abre a Boca Calabar”, resultado de

um concurso de poesias com crianças da

comunidade Calabar, ex-quilombo, em Salvador-

79

BA, em janeiro de 2010;

Editor da “Antologia do Amor”, que reúne poetas

do Brasil, Estados Unidos e China, em janeiro de

2010.

Trabalhos Diversos

a) Expositor, como escritor independente, na

Bienal do Livro da Bahia, em 2005, 2007 e 2009;

b) Expositor no III Corredor Literário da Paulista,

de 09 a 14 de outubro de 2007, em São Paulo-SP;

c) Participação no V Fórum Social Mundial, em

Porto Alegre-RS, de 26 a 31 de janeiro de 2005;

Palestrante, expositor e promotor de mesas de

debate sobre literatura baiana, leitura e mercado

editorial durante o Forum Social Mundial Temático

da Bahia, de 28 a 31 de janeiro de 2010;

d) Participação, como organizador da Mostra de

Arte e Cultura, no II Congresso Estadual do

Sindjufe-BA, de 01 a 03.06.2007, no Hotel Sol

80

Bahia Atlântico, em Salvador-BA;

e) Tem poemas publicados nos jornais de grande

circulação da capital e do interior do estado da

Bahia, além de jornais de Brasília/DF;

Colaborador, desde 1985, do jornal A PROSA, de

Brasília/DF;

f) Colaborador da revista cultural Art’Poesia, de

Salvador-BA, editada por Carlos Alberto Barreto,

que publica poemas de autores do mundo inteiro;

g) Palestra na ONG Vento em Popa, no bairro

Jardim Gaivotas, em São Paulo-SP, em 2007, com

o tema “Motivação através da leitura”;

h) Colunista dos sites www.zonamix.com.br,

www.radarmix.com e www.portalvilas.com.br,

desde março de 2006. Nestes e em outros sites, o

escritor colabora sempre com matérias ligadas a

cultura, literatura, arte, preconceito, discriminação

e assuntos relacionados aos LGBT’s;

i) Verbete do “Dicionário de Escritores Baianos”,

81

Secretaria de Cultura e Turismo, Salvador, 2006;

j) Membro da Federação Canadense de Poetas

desde 2004;

k) Membro da Associação Artes e Letras (França)

desde 2005;

l) Membro da União Brasileira de Escritores –

UBE, desde março de 2006;

l1) Membro da Câmara Bahiana do Livro – CBaL,

desde março de 2005;

m) Em 1987 participou da Diretoria Regional do

Partido Comunista do Brasil e da União da

Juventude Socialista - UJS, em Jequié/BA. Eleito o

primeiro diretor de imprensa do Grêmio Estudantil

Dinaelza Coqueiro, do Instituto de Educação Régis

Pacheco, fundou o jornal Jornada Estudantil;

n) Fundador do fã-clube do Jean Wyllys

(www.jeanwyllys.com). Site profissional de

Valdeck Almeida: www.galinhapulando.com

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O site Galinha Pulando apóia todos os eventos e

movimentos de afirmação da cidadania, contra o

racismo e, principalmente, contra a homofobia;

o) Colaborador do Café Literário de Camaçari/BA, evento realizado pela coordenação do PROLER – vários anos;

p) Participação na Feira do Livro Internacional de Paraty (FLIP), 2008;

q) Lançamento de três livros na Bienal Internacional de São Paulo, 2008;

r) Verbete no “Dicionário Biobibliográfico de Escritores Brasileiros”, Casa do Novo Autor, São Paulo-SP, 2009;

s) Membro Correspondente da Academia de Letras de Jequié;

t) Participante da "Mostra Poética: Cores das Letras no Brasil", realizado como atividade paralela do 4° Encontro Açoriano da Lusofonia, um dos mais expressivos eventos internacionais de fortalecimento da língua portuguesa no mundo, promovido pela Sociedade dos Poetas Advogados de Santa Catarina - SPA/SC, de 31 de março a 04 de abril de 2009, na Biblioteca da Escola Secundária de Lagoa, Açores, Portugal;

u) Palestra e oficina de poesias na Biblioteca Comunitária do Calabar, bairro remanescente de

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quilombo, em Salvador-BA;

v) Cônsul Honorífico da Real Academia de Letras, Ordem da Confraria dos Poetas;

x) Prefaciou os livros “Eu sou todo poema”, de Leandro de Assis; “Sonhos”, de Antonio Fagundes; “O homem que virou cerveja”, de Silas Correa; “Diário de Rafinha: as duas faces de um amor”, de Léo Dragone; apresentou o livro “Brincando de poesia”, de Adalberto Caldas Marques;

z) Participa do projeto “Fala Escritor”, idealizado pelo poeta Leandro de Assis, apresentado todo segundo sábado de cada mês no espaço Castro Alves, em um shopping de Salvador;

z1) Participação no Fórum Social Mundial Temático – Bahia 2010, com exposição e lançamento de livros, recitais e palestras.

Currículo Lattes:http://lattes.cnpq.br/0857615247323241

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