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Fanzine produzido para a disciplina de Pequenos Meios de Comunicação, do curso de Jornalismo da UFPB. Equipe: Amanda Gabriel, Daniel Lustosa, Daniel Sousa, Érica Rodrigues e Manoela Raulino.
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Editorial
Como bem disse Fernando Pessoa, ridículas, assimcomo as cartas de amor, são as pessoas que nunca
as escreveram. Assim sendo, aqui estão reunidosalguns pedaços (ridículos?) de histórias de amor diversas. Não sabemos elencar nenhum motivo
que possa justificar a leitura deles, nem tampoucoencontramos motivos para não lê-los, afinal,
quando se trata de amor, lá se vão todas as razões.Mas como há sempre qualquer coisa que nos atrai
nas histórias de amor, leia! Suspire! Ou apenasreclame: “Ridículas!”
aaaaammmmmmoooorrrrrrr éééé aaaaaaa ccccooiiissssaaaaaa mmmmaaaaaiisss iiimmmpppooorrrtttaaaaaaaannnnnntttteee dddddddooo mmmmuuunnnddddoooooo.
TTTTTããããããooooooo iiiiimmmmmpppppoooorrrrtttaaaanntttteeee qqqqquuueee aaaaa ssssseeeggggguunnnndddddaaaa ccccoooiiisssaaa mmmaaaiiiiissss
iimmmmppppoooorrrtttaaannnntttteeeee dddddooo mmmuuuunnnnnddddddoooooo ffffiiiiccccaaa eeemmmm ttttteeeerrcccceeeiirroo.
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mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmaaaaaaaaaaaaaarrrrrrrrrrrrrrr ééééééééééééééééééééééééééééééééééééééééééééééééé uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa dddddddddddddddddddddddddddddddddddddeeeeeeeeeeeecccccccccccccciiiiiiiiiiiiissssssssssssssssããããããããããããããããããããããooooooooooooooooooooo...... BBBiaBiaBiaBBiaBiaBiaBiaiBiaBBiaaaiaiaiancancacancancancancaacancancancancaanca PPaPaPaPaPaPaPPPaPaPPaPaaaaatrtrítrítrítrít ítrítrítrttrítrítttrítrírí iciaiiciaciaiciaciaiaciaciaaciciciaa 111, 1, 11, 1, 11, 1, 1, 11, 7 a777 a7 a77 a7 a7 nosnosnosnosnosnos
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eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee ssssssssssssssssssssssssssssoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooouuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu aaaaaaaaaaaaaaaaaaaammmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaddddddddddddoooooooooooo,, qqqqqqqqqqqqqqqqquuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaannnnnnnnnnnnnnntttttttttooooooooooooo mmmmmmmmmmaaaaiiiisssssssssssssss aaaaaaaaaaammmmmmmmmmmmmaaaaaaaaddddddddddooooooooooooo mmmmmaaiiss
ccoorrrreeesssppppoonnnndddooo aaaoooo aaaammmoorrrrr. SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSeeeeeeeeee sssssssssssssssssssooooooooooooooooooouuuuuuuuuuuu eeeeeeeeeeeeeeeeessssssssssqqqqqqqqqqqquuuuuuueeeeeeeeeeecccccccccciiiiiiiiiiiddddddddddddooooooooo,,,,,
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ééééééééééééééééééééé fffffffffffffffffeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiitttttttttttttttoooooooooooo eeeeeeeeeeeesssssssssssssppppppppppppppppeeeeeeeeeeeeeeeellllllllhhhhhhhhhhhhhhhhhhhooooooooooooooo::::::::: --- ttttttttttteeeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmmmm qqqqqqqqqqqqqqqqqquuuuuuuuuuuuuuuuuueeeeeeeeeeeee ttttttttttttttteeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrrr rrrrrrrrrrrrreeeeeeeeeeeeeeefffffffffflllllleeeeeeeexxxxxxxxxxoooooooooo....
PabPabPabPabPabPabbbabPabPabPPaabllllollolololooolooooooooooooo NNNNNNNNNeNeNerNerNereeNerNerNerNerNNeeeNNeNeNerNNeNeNerNerrNer dddddddddddddddddddudauuduudddadaauudadaudauudaudaududd
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mmooorr éé aaallgo qque não see ddeeffiine.
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mmmmmaaar: Fecchhhheeeeiii ooooosssssss ooooollhhooss pppppaaaaarraaaa nnnãããoooooo tttteeeee
vvvveeeerrrr eeee aaa mmmiiinnnnhhaaa bbbbbbooccaaaa ppppaaaarraaaa nnnnãããããoooo ddddiiiizzzzzeeeerrrrr...
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llláággrriimmmaaaaassss qqqqquuee nnããoooo eennxxxuuuguueeii ee dddaaaa
mmmmiiinnhhhhhhaaa bbbboooccaaa ffeeeecccchhaaadaaa nnnaasscceeraamm sssussuuuurrrrooosss
e ppaallaavvrraass mmuddddaaaaaaasss quuee ttee ddeeddiiqquueeiiii.....
OOOOOOO aammoorr éé qquuaannddoooooo aaaa gggggggggggggggggggggggggeeeeeeeennntttteeeeeeeee mmmmmmmmmmmmmmmoooorraaaaaaaaaa uuuuuuuuuuuuuuuuuummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm nnnnnnnnnnnnnnnnnnoooooooooooooooooooooooooooooooooooo
ooooooooooouuuuuuuuuuuuttttttrrrrrrrroooooooooooo.. MMMMáárárMárMMárMáMárMáá ioiioio io iQQuiQuQuiuQuiQuQuQuiuiuiuiQ ntatntatatantantantaanntaantaannnananaannaananaaaaaannannanaaa
A
Meus avós se conhecerem desde crianças. Vovô Antônio perdeu o pai quando tinha oito anos e foi morar na casa do padrinho, meu bisavô materno. Ele namorou vovó Maria
durante quinze anos, porque achava que só deveria casar quando comprasse uma casa para morar com ela. Nesse tempo vovô serviu na Revolução de 1930, em Teixeira-PB, e trabalhou num garimpo no povoado de Piedade, em Itapetim-PE, onde garimpou o ouro para as alianças do casamento. Quando fi nalmente conseguiu comprar aos irmãos as partes herda-das da terra que pertenceu ao seu pai, vovô pediu vovó em casamen-to. Casaram-se em 11 de fevereiro de 1945 e foram morar na Serra, onde tiveram oito fi lhos. A minha bisavó paterna foi morar com os meus avós quando eles casaram. Vovó Maria era a pessoa mais doce e paciente de que ouvi falar, fazia de tudo para não contrariar vovô. Quando estava grávida da fi lha caçula, cavou um tanque sozinha, escondido de vovô. Todos os dias depois de terminar de organizar a casa, saía para o lageiro e cavava. Quando percebeu que dali em diante precisaria da ajuda de um homem para terminar, contou a vovô e pediu pra que ele mandasse os trabalhadores terminarem o serviço. Esse tanque ainda existe, meus tios o chamaram de “tanque de mamãe”. Quando mamãe tinha três anos, eles foram morar na cidade, na casa de onde tenho lembranças dos dois. Lembro que todos os netos fugiam de casa para almoçar na casa de vovó, comer do seu famoso arroz de leite... Vovó morreu de câncer de fígado, em 7 de maio de 1998, e até o último minuto cuidou de vovô como pôde. Um dia antes de morrer, quando meus tios enxiam o reservatório de água da casa, ela pediu pra que eles não deixassem vovô tomar banho com aquela água, pois ela estava quente e ele podia adoecer. Depois que vovó morreu, vovô Antônio desenvolveu depressão, e depois disso Alzheimer. A maioria das minhas lembranças dele são de quando ele já não lembrava mais quem eu era. Todos os dias ele perguntava pelos irmãos, um a um... Às vezes chorava quando contávamos que todos já tinham morrido. Perto do fi m, pra vovô todas nós, fi lhas e netas, eram “Maria”. Vovô morreu em 10 de março de 2007, três meses antes de completar 98 anos. Lembro que no dia de seu enterro alguém colocou uma fl orzinha em sua mão e disse sorrindo “é pra ele levar para dona Maria...”.
Érica Rodrigues
Na busca pelo direito de amar, casais gays têm travado quase que dia-
riamente, seja em Brasília ou em programas da TV, debates dos mais
ferrenhos contra os fundamentalistas que buscam na religião argu-
mentos para ir de contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Acompanhando essas questões de longe, na varanda de um apartamento no bairro
de Tambaú, em João Pessoa, e feliz com o avanço da luta contra a homofobia, está um
casal de jovens estudantes universitárias que mantêm uma rotina normal, com toda
a responsabilidade de quem opta por uma vida a dois. Júlia de Almeida, de 21 anos,
e Gabriela Moura, de 23, são o exemplo de quem não mediu esforços para ser feliz e
tira das adversidades da vida um estímulo a mais para fortalecer o relacionamento.
No apartamento, agora bagunçado por causa da recente mudança, o casal usa
da pensão que recebe para se sustentar e ainda garantir a criação de mais dois
personagens que animam o lugar e fazem de cada momento uma festa. O cão-
zinho Ludovico, da raça Pug, famoso nas redes sociais, divide a atenção das
A DOCEREALIDADEDE QUEMLUTA PARA
AMAR
Daniel Sousa
duas mamães com o irmão mais velho, Sandro, de 5 anos. Na verdade, Sandro
é irmão de Gabriela, que ganhou o papel de mãe depois que a sua morreu tra-
gicamente. “Nós cuidamos da criação do Sandrinho. Ele é nosso fi lhinho, nosso
irmão, um fofo”, diz Júlia, que também toma pra si a tarefa de educar a crian-
ça sem preconceitos, ensinando-lhe a importância de respeitar o próximo.
O casal está junto há três anos, assim que Júlia chegou na capital paraibana para
estudar Rádio e TV na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Duas semanas
depois de dividir um chope em um boêmio bar da cidade, as duas já estavam
compartilhando do mesmo teto e, consequentemente, das mesmas despesas.
Com o amadurecer da relação, as duas já fazem planos para o futuro. Os projetos
incluem um casamento com papel passado e, daqui a mais alguns anos, uma inse-
minação artifi cial para aumentar a família. Sobre a união estável, garantida por lei
pelo Superior Tribunal Federal (STF) desde 2011, o casal sonha com uma cerimônia
no Castelo de Itaipava, localizado em Petrópolis (RJ), cidade natal de Júlia. Quando
pedi mais referências sobre o local, as duas me trouxeram à memória a locação de
um clipe que é sucesso no YouTube, com 40 milhões de views. “Sabe aquele castelo
onde Valesca Popozuda gravou ‘Beijinho no Ombro’? É naquela coisa linda que que-
remos nos casar, com vestido branco e tudo”, disseram elas, numa clara mensagem
de quem quer, dia após dia, mandar o recalque, ou melhor, a homofobia, passar longe.
DRAMA, AVENTURA, C
“É
um amor pobre aquele que se
pode medir”, disse, em certa
ocasião, o imortal e sábio poeta William
Shakespeare, que, assim como tantos
outros imortais e sábios amantes
arriscaram, de alguma maneira, defi nir
esse nobre sentimento, sempre sem
obter muito êxito em sua tarefa. Talvez,
essa máxima shakespereana seja
até uma justifi cativa pelas inúmeras
tentativas improfícuas do inglês em
afi rmar o que é o amor, como ele
acontece e se mostra...
O jovem e belo casal formado pela
jornalista e advogada Luanna Pereira
da Nóbrega e pelo médico Th iago Nobre
Soares de Souza despertaria a ânsia de
tantos poetas, artistas e românticos
que buscaram, durante toda a vida,
dar um sentido real e tangível ao amor.
Sem precisar de explicações, tampouco
defi nições, o sentimento que eles vivem
explica-se e basta-se a cada olhar
trocado... é transparente e verdadeiro,
como a certeza de que uma vida juntos
nada mais é que um caminho natural, e
que os levou ao altar.
Juntos há dez anos, os apaixonados
Luanna e Th iago possuem uma
história de amor que se encaixaria
perfeitamente em um grande roteiro
de fi lme romântico, com direito a mão
do destino, às coincidências da vida,
à distância e até à profecias sobre um
futuro juntos, como a da Dra. Mércia
Cartaxo, amiga da família de Luanna,
que, logo ao saber do casal, já intuíra
que eles iriam casar, e fez questão de se
candidatar a madrinha. Dito e feito!
Luanna conheceu Th iago em uma festa
de Quinze Anos de uma amiga em
comum. Começava aí uma atração entre
ambos, e um desejo de reencontro que
só viria a se concretizar quase um ano
depois. Entre idas e vindas, encontros,
desencontros e “sumiços”, foi a vez do
COMÉDIA ROMÂNTICADaniel Lustosa
acaso e do destino unirem forças para
fazerem os dois jovens enxergarem que
o amor estava ali, “do seu lado”, como
dizia a música da banda mineira Jota
Quest, trilha sonora do primeiro beijo
do casal.
O sinal defi nitivo de que Luanna e
Th iago estavam unidos por algo mais
forte e inexplicável, e que essa união
seria concretizada, veio no Réveillon
de 2003. Mesmo sempre muito
apaixonados, tendo a família como
aliada e torcedora pelo amor dos dois,
Luanna e Th iago tiveram que enfrentar,
boa parte do tempo que passaram
juntos, um entrave dos mais cruéis:
a distância. Como todo bom enredo
romântico que se preze, a história
deles não foi tão obvia e fácil de se
concretizar. O jovem, recém formado em
Medicina, teve que passar cinco meses
em Recife, fazendo um internato, e mais
uma vez, perdia o contato com a amada.
Com sete anos de diferença entre eles,
personalidades distintas, mas modos
de ver a vida similares, Luanna e Th iago
podem se orgulhar de possuírem uma
história sólida, baseada sempre no
respeito, no carinho e na compreensão
de quem sempre soube que suas almas
estavam destinadas e unirem-se. Luanna
começou a namorar Th iago muito nova
e, no decorrer desses anos, cresceu e
amadureceu como mulher e pessoa,
aos olhos de todos que a conhecem, e
sempre com a ajuda do amado.
Se foi o destino que uniu Luanna e
Th iago, ou o acaso que os fez fi car
juntos, pouco importa. Os dois são a
prova viva que, em se tratando de amor,
todas essas suposições são irrelevantes
e até irracionais. Dispostos apenas
a viver esse amor e com a certeza de
que isso os levará longe, os dois são
a personifi cação da famosa frase do
fi lósofo romano Sêneca.
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Antônio, 93 anos, e Nazilda, 83, estão casados há quase sete décadas.
Eles se conheceram em 1944, quando seu Antônio servia ao exercito
brasileiro. O quartel fi cava próximo à casa de dona Nazilda e encontros
casuais eram constantes.
Ela reconhece que houve interesse ainda nos primeiros olhares
trocados, mas a timidez de ambos acabou adiando o início do romance.
A paquera só avançou semanas depois, quando eles passaram a
frequentar a mesma igreja. Amigos em comum perceberam o clima
diferente entre os dois e promoveram a aproximação do casal. O pedido
de namoro veio ainda nas primeiras conversas e não demorou muito
para que seu Antônio conquistasse a confi ança e aprovação dos sogros.
Entre namoro e casamento, apenas 11 meses se passaram. No entanto,
um acontecimento fez com que o casal temesse a interrupção do sonho
de construir uma família juntos. Em 1945, seu Antônio foi convocado
para representar o Brasil na Segunda Guerra Mundial. Ele viajou para
o Rio de Janeiro, onde passou por uma espécie de preparação para a
luta. Foram três meses em concentração com a Força Expedicionária
Brasileira, responsável por enviar mais de 25 mil homens para o
combate.
Felizmente, o fi m da Segunda Guerra foi decretado antes que seu
Antônio partisse para o campo de batalha. Subiram ao altar logo após
o regresso de seu Antônio à Paraíba. Ele, aos 24 anos; ela, com apenas
14. O juramento feito diante do padre é lembrado e renovado até hoje.
A promessa de amar um ao outro incondicionalmente ganhou ainda
mais signifi cado agora, na velhice. Há cerca de seis meses, seu Antônio
sofreu um acidente vascular cerebral que comprometeu sua memoria
e lucidez. “Ele não é mais o mesmo. Tem difi culdade para lembrar das
coisas e, às vezes, fi ca agitado, falando coisas sem sentido. É triste ver
isso, mas cabe a mim cuidar pra que ele fi que bem. Ele foi um bom
companheiro nesses 69 anos e merece a minha dedicação”, diz dona
Nazilda.
Mais do que prometer, dona Nazilda decidiu amar seu Antônio sem
se importar com seus defeitos e com os problemas que enfrentariam
ao longo da vida. O mesmo pode-se dizer do ex-combatente. Quando
lançado a dona Nazilda, o olhar de seu Antônio tem uma doçura
incomparável. Antônio e Nazilda tiveram 11 fi lhos; todos eles já saíram
de casa. Estão, em boa parte do tempo, a sós, assim como nos primeiros
anos de casados. Dia a dia fortalecem os votos que fi zeram diante de
um sacerdote e renovam a certeza de terem tomado a escolha certa.
É assim que se pode classifi car a história de Rute Gomes e Rafael Vieira. Quando se conheceram em um encontro de jovens, há cinco anos, não sabiam
que o destino guardava momentos intensos que seriam vividos lado a lado. Tudo começou com uma simples amizade. Porém, logo perceberam que havia
um “algo mais” entre eles e em seguida, durante algumas conversas, desco-briram que tinham várias coisas em comum. Resultado: o rapaz pediu a moça
em namoro, e ela aceitou.Na época do início do relacionamento Rute tinha 15 anos e Rafael, 19. Na
atmosfera romântica dos primeiros três meses, onde tudo dava certo entre as famílias e entre eles, uma notícia pairou sobre a vida de Rute como nuvens cinza em um belo dia de sol. Porém, o que parecia demarcar o fi m de tudo,
representava o começo. A notícia
- “Descobri que estava doente. Eu tinha linfoma de Hodgkin na cervical es-querda do pescoço. Foi o momento mais triste que passamos juntos, a desc-
oberta do câncer. No começo foi um choque para Rafael, que pensou que eu ia morrer.”
O tratamento- “Ele me apoiou em tudo durante o tratamento! Nossa rotina era básica e
diferente de um casal recém formado. Minha vida era do hospital para casa, saía raramente. Tínhamos um cantinho na minha casa e lá era o melhor lugar
do mundo”. O amor
- “Eu lutei para fi car bem e viver o resto da minha vida ao lado de Rafael. Em 365 dias do ano ele não fi cou nem cinco dias sem me ver. Ele me deu apoio, me deu carinho e muito amor. Rafael era o meu médico que me curava com
seu infi nito amor”.O casamento
- “Depois de nove meses de namoro, noivamos. Um ano e meio depois par-ticipamos do concurso televisivo “casamento dos sonhos” e ganhamos. Meu
sonho estava se tornando realidade e ele era o meu príncipe encantado”.Hoje curada da doença e mais madura, Rute desfruta das maravilhas de estar
casada com seu grande amor e, depois de tantas coisas pelas quais passou, de-seja apenas uma para seu futuro: “Eu quero viver o resto da minha vida com
Rafael, quero fazer ele muito feliz e ter a nossa família”.
ManManoeloela a Raulino