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An Rio de Janeiro, 12 de Maio de 1904 N. 116
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-•+ SEMANÁRIO HUMORÍSTICO- ESCRIPTORIO __ REDACÇÃO RUA DA ASSEMBLÉA, 9* *
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*¦—O Patriarcha bem o quer para si. A fome donorte, porém, separa os. Antes assim.
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DE NOSSA FABRICAÇÃO
para salas, dormitóriose salas de jantar
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T^^ ARMADORES E ESTOPADORBS
RtiaidaOtjiètaada, 28se 7 DE SETEMBRO/2 3 -Wf mo m úAw:m®
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1.8 mASSIÔNATORASy
CAPITAUfSm m eses.,*. 2$soa ,<•."Um atino*..... f$oôos
ESTA0W*S«s meses... j$J0pmUm amiOi.i.. 6$w<0â
^Pagamento Adiaiwapq:
tros, cheia de João Minhoca e tombas de caixade sabão, pedindo tudo parabéns ao sujeitoque impingiu a bota.
Õra imaginem uma calungada de; ¦ barrocheia defrequififes de batoqucs e inda porcima uma descripção. bombástica, maior doque o monumento!
Estátudo errado!i.;.
Direcção de Peres Juníor' ¦fiiihós. cfiàftíí Raul, Rocha> J. Carlos
Byby e outros ficonhecidos artistas *-
R. -dactor musical Augusto Rocha. fc
oda-ía correspondência deve ser dirigidare:j Júnior, rua d^sssembléa n. çóyíso-
i0 .*
WÊmm®mM
O Club do& Diários está reformando o seusalfco de festa;
A decoração; provavelmente vae ser con-fiada; ao* primeiro«borra-botas de •- lettras eportai, para regalo dos olhos estrangeiros.
Veremos.
Nem. mesmo o Álvaro Alberto que appa-receu agora no Conselho encadernado denovo i
0J catitinha!
O Floresta,..Tão bòa foi a sua defesa que o ministro
houve por bem exoneral-o do lugar queoccupava na Imprensa Nacional.
Que sirva de exemplo a lição.
O inquérito sobre a comüancia policialvae voltaria acfcividade.fi;
Mosquitos por cordas e moscas por aramevae dar tudo aquiilo/ fi
A lei draconiana da- hygíene (dá licençaseu ,Herefdia$) continua a fazer das suas emuteboas*
Em -Botafogo oim: grupo de-mata*moscaspenetrou narcasa de; uma -senhora viuva,par», limpar e deSÍnfectar..Um dos gajos foiá. ürivada e poz aquiilo em misero estado.
E o Pedagogium ?i\inda está de pi, mas não demora em vir
abaixo fazer companhia ao famigeradomercado de Gloria.
Não tarda.. ¦¦¦¦ mm4tf0Ç/0!ÍmÍJJIímmmm*mm
I PEDRO ALVARES CABRAfc
Si t) Oswaido* visse* o que não diria?(11 05 oiiius lasus uc água, uc tuuwMw^ '-'-" /
o? de alegria, de satisfação, contempla^a obra meritoria dademoii^ãQv do^merda Gloria. mm^A
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lá o que vão fazer sahir i^aili agora.
Peru anda a fazer fósquinhas e gatafu-;i na fronteira, assim \ como quem não
.4 toisa, mas está com vontadei§deffpe|jarrso alheio.<fi
)i,o direito internacional fosse^ coisa quelesse a penada diplomacia podia fazer -alr
na coisa..m • - ' 'ss como não vale a pena... páo nelle!:<
\ jangada Brasil quiz partir, íoi- alli assimm Villegaignon, tremeu, voltou e atarra-WM na praia que nem S. Jorge emita-ílo dV procissão!Nós bem dissemos que não iamos nessa3âii . D homem das musicas cá de casa, ao sabertrisí..1 nova, assòviou o trio celebre e co-
ecid da Gran Via.E* o uymno commemorativò...
Nunca mais vimos va carrocinha de^apa-nhar gado cachorrunii
Por isso é que os mastins começam a ap-parecer- na via publica e ninguém tenvsegu-rança* na barriga das pernas. ¦ .
D&èm que tom cuspo e geito < tudot searranja.- \
Perdeu esta oceasião^ o Gosma, levou oçuspo,e perdeu o geito.*»
O gejto e o feitioit,
Aiídam alguns jornaes fallando e gritando. contar um pretendido escândalo' numa. es-cola/que motivou asahida de um lento
O lente não estará; esquecido de que fez^amesmissima eousa noutras óccásiões ou aju-,douva fazer?
Di2èm os filhos da Candmha que não dor-memví.
eca vote dos 805 contos continua a passar,
íito .em, muito obrigado sem que ninguémia t lese acha.ÍOfi stia do caixote. Para viver bem, vive
se Jado.^.
p p lamento inda não nos deu coisa queles? o rasgo de um commentario;Vqi1 jtâo é esperar: não tarda ahi asneira|SSí7)àó -a atoa que o Joaquim Serra dizia:
Mi ::o parlar fez o parlaMu o mentir fez o mento,Eis vhi a fiel origem$0 ,ue seja o parlamento...
jW ^bebedouros dos íundos da Polyte»^ca ftão á espera do dia e hora para a
gu; ção official.en ;uanto não chega a data continuam
Mi ¦ os atraz daquelles tabiques chroni-
tó apressa.*.
€ posição de sellos novos do correio,Ção feita dos de Visconti, os outros es-P dir parabéns ao sujeito que impingiu
*ij talvez .sejam aproveitados para kàtas'nipota ou goiabada.'a cascão!
aposição de maquettes no Club MiH-!í uma montanha de uma porção de me '
Vem ahi uma1 penca de novidades theatraesèstrangeiras.fiv Sarah.Inclusive.
Lembrem-se os raízes o que disse ella! aa nosso respeito a ulmrta vez.
Foi menos - fortes ;.do que as referencias doAntoinè, mas em todoi o caso foi fortes»
Portanto, nada de mani festaçõ es ex teriores,gritaria efallatorioiV;
Nofithdatro tudo; cá fôra nada.
O homem sem braços que trabalha no Ca-sino comítis pés, bem podia ser collocado nagestão dos negócios de qualquer paiz;3
Nunca metterá os pés pelas mãos, garanti-mos..
Garantem outros, porém> que o homem édespotico e mal educado,*-em tudo mette ospésr^
Modos de ver.
O morro do^ Cavalão estremeceu com agrande-novidade de um bloco de granito novalor de 50 contos, com 40 metros* de alto por30 de diâmetro.
Ora grande coisa; Eas decantadas pedrasda- viuva? Eram miudinhas ç renderammuito mais.*. (* ,
A
."
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O intendente Tinteiro Lápis vae ser agra-ciado com uma commenda.
A da Villa Viciosa. •Por causa de tantos vicios de linguagem
praticados^..O Sá Freire não despediu nem suspendeu
mais ninguém.
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—Meu caro Passos; transmitte ao Taga?rela este meu abraço. Si não fosse elle aindanão seria demolido aquelle estafermo do mer-cado da Gloria...
¦'fitija
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I- l
TAGARELA
í . •
O PAIZDomingo passado celebrou-se a cerimonia
da collocação da pedra fundamental do edi-ficio que a empreza do prospero jorna^ cujonome precede estas linhas, vae construir naAvenida Central.
A essa solemnidade assistiu grande nu-mero de pessoas, tendo sido convidada todaa imprensa.
O Tagarela fez-se representar pelo seuredactor-chefe, e deseja muitas prosperidadesa O Paiz, na sua nova instaliaçâo.
Carta de Tswtero Lápis
Peste, fome e guerra ! E' as três pala-vra que invade as nossa z'oreia a todo mo-mento e qne inquivàle as três palavras doletrero da no.csa cevilisação : Iguardade, Li-berdade e Fraternidade..
Peste : é a iguardade de nós tudo proquenós tudo é uma peste; verbo i graça : a PesteNígra que criou raiz na nossa terra. Nasce-mo na peste e na peste vomo cahi e mtéjá somo filho da peste sarvo seja, e o diaboseja surdo.
Fome: é a liberdade do nosso corpo, acomoção do pessoa do avança e o captiverodo estambo do pobre; é o cintoma mais vi-sive da nossa ademocracia; é o brado queodoriíica o Norte e cheiro escuro que escirtamo do nosso z'irmão do Ceará, da Para-hyba e dos adicetra; é finarmente a brisa quesi ca a seca das terra do Acyoli, todavia com-tudo, moiando sempre as gueia dos Acyoli.
Guerra : é a fraternidade das nação visinhae... amiga; é o ovo chôquo do Peru assadocum môio e cum'aio; é finarmente, o resur-tadofatá da sabedoria do Barão com todos osseus mysterio.
Pedro Alves Cabra, o grande. Coroné domareguerra descobrido das plagas brasileira,e que lá está na Gloria defronte do mercado,á oiá p'ra" gente, se ressucitasse e visse oestado da terra que elle descubrio, ficavapedrificado e antão em vez de bronze se tor-naria-se pedra.
O paiz está tão ruim, qué"a MadamaSuza-na não quê fica mais nelle e\vai §e muda devez pra França. Nesse estado de coisa, praquem apela? O cambio agora desceu pra cimaisto é, desceu os numero e subiu o yalô ; oprizidente mais o doctô Lauro só oia prasobra, o seu Bulhão está só de embirração ejá dixe que não sae, o dectô C. Abra juntocum .Pilino também não sae, os outro doistam bem parece que não sae; é urna agarra-ção de tár modo, que inté parece coisa-feita.Não,, se admire do que eu esto;- dizendo:parece coisa-feita, nèg.oçò de feitiçaria.
Eu acredito nas feitiçaria e por isso digoque nós tudo, o povo, estorno cum feitiçobetado pro elles do governo, vimos e nãoenxergamo, ouvimo e não escutemo. O dotoPasso também já ando muito mais mió doque anda agora;'o nome deu agora pra pro-cura as pedra monúmentâ do Mercado daGlória e da ígreija de S. Jaquim. Está coma mania das pedra. Bem dixe o doto Raú quenós esíamo unidade de pedra, O i° prizidentetinha a pedra no sapato ; o 2", energia depedra; o 30., na bichíga; o 40 no Sylvestre, oactúa, somno de pedra, o doto Lauro tema mania de quebra e até o doto Passo tema dita de perfura pedras monumentá comose ellàS: fosse tão face! de se achár-se.
E' thdb assim e assim seja tudo pelo a môrdedeus» , \
Não fecho a. prezente sem envia daqui oscomprimento e:sôcjaçpes do Tagarella pelasvictoria que tem arcançado ; sendo : a Ia domiquitorio que ficava ao Sul da iscola polis-trenica; das outra que agora não me alembroe a urtima que é a derrubada do Mercado daGloria. Agora é trabaiá feio e forte pra cabacom aquelle imundo e indecoroso Peidagojo.
Sem mais, sempre de voisLapi.
Desenhos de uma criança
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¦ ¦ ¦ I II II i M «Frta^i * —
- Olhe, meu amigo, se houver guerra,todos os guardas civis lá em casa! E bem
Arredem, arredem !... O Peru vem ahi! armadinhos!...
Quando se pretenderá pagar aos empre-gados da Casa da Moeda, que ha três mezesestão a ver navios e não vêm cheta?
Parece incrível que os pobres e honestosfunecionarios não vejam remunerado o suordo seu rosto a ;
Mas é a verdade: esta ás vezes parece,mverosimil...
Paios de Villarinha. — Os mais saborososque vêm ao mercado. Confeitaria Vaz — Ruade S. Pedro 154.
O Sr. 1. J. Madruga, proprietário da co-nhecida Chdmtaria Madruga, participa-nos amudança deste seu antigo estabelecimento,por motivo da Avenida Central, da rua dosOurives para á rua da Uruguayana n. 6. ..
Felicidades na nova casa.
AVENIDA CENTARLÚLTIMOS DIAS
Tendo de ser demolido este prédio e denos mudarmos, vendemos por preços bar|tissimos dormitórios, salas de jantar e devi'sita e outros artigos; peças \ avulsas, colchões,camas de íerro, tapetes, cortinados e per-tences,
r\uer áct o/isserrjklèct:, ?|FIDALGO & IRMÃO
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mm IMjrjiMagyy S Ty y\' J\f vj v5_S*
Recebemos o primeiro número do Binocvkperiódico literário e recreativo e que publica além de outros, um bonito soneto fijmadopor Alexandre Sequeira e uminteressante cõnt© de Veiga Cabral.
1 Prosperidades.
MÕDÊLÕ~LÜÍZ~X'RUA DO OUVIDOR, 45
Mme. Acwes Scherer GonçalvesInventoradosColletesDevant Droit-ErectFoPi
O rápido suecesso dos colletes MODELLUIZ XV, a pento de supplantar as colletejrafamadas desta capital e de Paris, é devido: 1.elegância e commodidade, até então desconhecia2o, á barateza sem competência; 30, á recomrnedação dos hygienistas brasileiros: Drs. Lnnei.nde Sá, Ephigenia da Veiga, Adindo de Sou?Eduardo Santiago.
Como inventora dos colletesDevant Droit— Erect Form
já bem conhecidos de todas as senhoras de
gosto, tem a honra dc apresentar agora oinvento melhorado com o
Corset Nouvelle Forme Devant,Droit
pelos preços ao alcance de todos:
221000,281000,301000,351000,40S0OO ,45SOQ0,Acaba de receber tecidos de alta novidad
apurado gosto para colletes sob medida:Linho azul, rosa o cinza;.. ^Bantiato » * e lilaz •?• mBroches, 45$..50$, 55$. 60$, 65$, 70$, 75$...-Baptiste de linho rosa e branco
» seda 70$, 80$¦ Setim de 100$ a. Ii
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OUVIDORSABBADO-RUA DO
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Vae-se acabar a espécie...Como ?O governo da Austria-Hungria prohibioa emigração...
Deocleciano Martyr. /E' dia de festa nacional, amanhã. Faz dese-
seis annos que foi concedida liberdade a mi-lhares de pessoas que viviam na peior dassortes-a escravidão.
E' impossível que S. Ex. o Sr. Presidenteda Republica se não lembre, no isolamentoou na palestra com os amigos palacianos,d?aqtielle por cujo perdão nos batemos.
A liberdade, segundo Paulo, um dos lumi-pares da Roma do Direito, é coisa inestima-Ivél- abertas res in&stimabilis est.
Sim, é coisa inestimável, principalmentepara quem, como Deocleciano, se acha d'ellaprivado injustamente; entretanto essa liber-dade só é aquilatada com precisão e juztezapor quem geme e chora no cárcere, por im-perecidas punições,
Assigriaè, Sr. Presidente, a liberdade depepcleciano Martvr: elle a merece.
pEatãp o Lucinda está fechado?~-(..'• ,e pergunta' Querias acaso que esti-
ivesr» 'berto?Não vês que está com as Obras...
fASTEIS DO BlABOOs seus parentes eram ricos; elle, porém,
nâo tinha onde cahir morto.Resolveu-se, após muito reluctar, a pro-
cural-os, afim de lhes pedir agasalho, masnem siquer o deixaram entrar no p/rão.
¦.¦!¦¦ an» —
A sala estava repleta de convidados.No sofá do fundo achava-se a noiva e ti-
nha ao lado o Gamo com que devia ir áegreja.
"Chamam-me de p.utenil, de parvenu. Te-nho de facto muito dinheiro, mas todo elle odevo á Corja do trabalho honrado.
De gustibus,..Uns gostam de marmellada dissolvida no
vinho, outros de pão ou biscoito amollecidono café ou no chá, e o popuíarissimo Naivaprefere a tudo iWosca no leite.
Com muito Sino o Vicente e o Raul elabo-raram o Badalo, que tem de chamar aoApollo a metade do Rio e o resto. M.
Por-a Pre:é tgo vcertasconsconce-dios,cobra.,fezetiviprédio[Ua dReisaped)em »cond.
Out;fhorevpt siNos.
•e motivoatura queigente em"ousas deucções e
os de pre--sentio nas•ue se estão
• em umvelho, da
Malvinom frente
1*ra, e queerecià sermhajo?
s em me-condições
do demo- jri • \ ^S iiiimium n , ^-«*——T**'; _~»-._ „,—«».¦¦ !¦¦ .,_„..,..i. ~~~Sj I
f i i ml," -^^7 ir-*^*^-<,**^%aa-^*'-' | ¦¦
| ', p"M.*,*—-*~~"-^*:*^ .^^^^--^^itvmasKixamiae- j —,¦ ; , jggg ' "Tf
CHRONICA?!
Supinamente engraçada achei ha dias aapreciação que um jornal vespertino fez deum balancete do Banco da Republica.
Quem, despreoecupadamente, lesse essaapreciação ficaria decerto estonteado anteaquella profusão de algarismos!
Justo céu ! E' só: titulo /«/—tantos milcontos, titulo istóy- tantos mil contos, tituloaquillo ..
E afinal todo esse cake-walk de cifras, ci-fra-se numa tremenda quebradeira, que hade levar seu tempo a reparar, si fôr repa-ravel...
Eu sempre gostei de vêr balanços de ban-cos, porque, effectivamente, lhes acho espirito:aquellas retumbantes parcelks de mil con-tos, dez mil contos, cem mil contos, lem-bram-me vagamente um scenario de thea-tro, representando um palácio real, todo deouro, mármores, alabastros pela frente e portraz... lona pintada com travessões de ma-deira...
• *
A semana finda não foi muito ferül: aindaassim tivemos a mensagem presidencial deque me \ou oecupar proximamente e maisuma immhente briga de gallos... perdão,de perus que, provavelmente., não chegaráa realisar-se... De todos os suecessos, entre-tanto, o que me pareceu mais sensacionalfoi a derrota infligida á Rússia pelo Japão...
Dizem os russos que aquillo foi planode campanha...
Pois, senhores, si aquillo foi plano, commais uma meia dúzia delles a Rússia leva odiabo! E ainda diziam que era o Japonez queia vêr o china.». Pois sim !
Gypsi.tM»
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-Adivinhei logo que o Sr. era Deputado.-??— Vejo-o todas as noites no Casino.
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A guerra russo-japonezaA questão do Oriente
TUDO DESORIENTADO! <xT
Coasacos contra Nippões!
I Nippões contra Cossacos £Complicações com o Peru!
XJraa. ovalDUAS_OVAS!
TRÊS OVAS!
Serriço telegraphico especialissimo do TAGARELA,Londres, hoje
Os russos estão apanhando bordoada grossa!Cossacos perdem a ultima syllaba e só ficamcom a cossa...
Paris, hontemNão ha muita certeza nas tundas nos russos.
E' bom pôr de quarentena os boatos inglezes.O-certo é que os japonezes estão mortos...
Londres, agoraE' mentira! os japonezes estão mortos por
darem mais outras boas sovas nos russos; ogovernador de Moskow muscou-se.
Berlim, amanhãMuscou-se uma ova! dizem os russos: a
tropa inimiga é que está, diante de nós, mus-cada...
Berna, agora
Si pensam que nos mettemos nas fuhdurasdos boatos,-umaoval Somos nèútroS*dtfísil-va por causa do Peru.
yy?Lima, hontem '
O Mario Ramos, á vista do telegramma detBerna; rtiandoül dizer que está, néYPerú^açvsádo.
% >&ondres^ agoraPeru não tem, nada com guerra Oriente.
Tudo desorientado. Japonezes na ponta!Paris, amanhã
?yNa ponta uma ova! Os russos vão mésirar[ para quanto prestem. ,« »
Ne^York, (iepois de amanhaRussos não préstanvpara riada y estão apa-
nhando como boi ladrão; isso dos russos ga-nharem nà luta^uma ova!
# Münich, agoraA esquadra russa está desfalcada; czar pe-
diu emprestadajangada Brasil. <Rio, hoje
Jangada Brasil uma ova! Essa não sae^dabahianem por um decreto. Podemos mandara tripolação para nos vermos livres delia.
- Múnigh, agoraCzar disse que tripolação uma ova! Já
basta o gênero que tem por lá.Pedagocium, hoje
E si o gênero fôr neutro? (M. Ethereo.)Berlim, hontem
Si o gênero fôr neutro, uma ova ! Não es-tamos mais na neutral edade, que a cousaagora está preta. \
(Serviço da Agencia Ovas). •*•—
«Triumphante» o vinho fino mais prefe-rido pelos convalescentes.
Quem Milhazes somente fumarBoas provas de si pode dar.
% Np; passado numero do Tagarela o abaixoassignado tratou >dafalta de consideração ede cortesia dos-funccionarios para com osadvogados e as partes.¦ Não quizémos ir mais longe: j não nos sor-riu a idéa que tivemos, de dizeryalguma5cositas mais a respeito do nosso famigeradoforo -é dos seus icorrecto*.serventuários.
, Ah ! pobre do- desgraçado que tem de p\âtear é fazer , valer o seu direito perante osnossos tribunaes !
Aesfolação é certa, o desleixo, são favascontadas, e a máeriaçao é infallivel!
7 E os ¦ advogados escrupulosos e probos, qujpatrocinam as causas das victimas, 'Vêm«sçimpotentes .para proteger os seus clientes*contrastai miséria.| Foi um felizardo o Dr. Rodolpho de Fariaque escalpellou haedias as coisas inconfessa-veis que se davam no i° cartório do JuizoFederal, cujo escrivão fazia coisas do arco•dâ-velha para proteger um dos muitos cir.cumforaneos que da noite para o dia se tor-
• nãnt myagrosamente7MríSí'í)«sw//05.z E?<vpasmosa a coragem desses advogadosimprovisados do pé para aY mão y falam |discutem e resolvem e garantem as questõesmais itieliftdrosas dos direitos civil, commer'ciai é criminal, o que muitas vezes não pôdeser nem d feito por um advogado provectoque, sobre os estudos da Academia, tem aexperiência e o saber da vida pratica.7 E^que esses juristas se cohsideram o di-reitoYem carne e osso, a justiça viva...7.0 Dr. Rodolpho de Faria dirigiu-se a umjtiiz;integro que, tehdo-se certificado de quetodo o iárticujado contra o escrivão era ver-dade, compelliu esse funccionario a demlt-tir-se.yiQueiinfelieidade não terem todos os advo.gados àtejnpera eá resolução do Dr. Faria,para/ .que o foro melhorasse, e não mais t|vepsè;logar nos tribunaes o-que-todos sabem,todos ^vêm,todos, menos o í Sn Ministro daJúBtiça> o Sr. Presidente da Oôrte de Appel'lação e os respectivos juizes.YAchamos^ com a devida veniaj que estes
Srs^deverão assignar termo de bem... endi-reitar^tagérigonça,/que tem o pomposoe. austero nome de foro.
4 .# *f,y-
¦! íLeram' a? mensagem presidencial? Quefeelleza!Y VS. *Exir, acha que vae< tudo pelo melhor nmelhorados mundos possíveis.7ycNó .«tocante ao Ministério, da Fazenda; emlogaíi dè arrumar fazenda, julga que vae tudomuito bem.i EmY delação á pasta do» Interior e Justiça,pensaque tudo entrou nos seus eixos, e quea justiça é uma realidade entre nós.Y Quanto ao Ministério da Guerra, S. Ex.acha que nenhum dos- seus serviços mereceguerra da sua parte; por estar tudo bom,muito bom mesmo.
A pasta cio Exterior, S. Ex. vê-a feliz, een-tende e dá a entender que ainda náo foi destavez (questão do Acre) que ella sahiu dos tn-lhos.
Quanto á Viação e Obras Publicas, vae tudode vento em popa para o Progresso, e nadaprecisa de ser concertado.
. Q Ministério da Marinha, segundo S. mestá nayegando num mar de rosas.
Considerando que os anjos não são tão bonitos como os pintam;
Considerando que eása mensagem parec<ter sido feita pelo peior dos cegos, que conicse sabe, é o que náo quer vêr; ,
S. Ex. está convidado a assignar termo o»bem... vêr e de ser menos optimista.
Delgado.
â i¥iâ?OP NOVIDADE DO SÉCULO XX Sffifr»r»i^Ta ?ria"ç!Yl"re^ « Ô^Ts^Zoo^llToT^o 25$ooo. Sociedade Phonographica Brasileira, ioo C, Rua dos Ourives 100 C.
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lÍ! ÍIL ÂeTÍÇ-00& flfe
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f» #Beiá dizia eu. Aquillo é como b Seabra;nâocsae nem a voz* dè Deus Padre.
PDandistincta;pianista compositora D. MariaAmélia-de Paiva, recebemos o seu sentidis-simó- devaneio* musical Saudades,
Agradecidos.X) .
I«¦
a»-:*!
i mu
rui
iiRestamant Montante íTCtSINHA DE PRIMEIRA OUSEM I
Iguarias especiaes quentes e-''/ri^s
ftJiniw recebidosXRixa. Cariocan.
mm@iQuando o mercado da GloriaFofc demolido num dia,A' cidade da VictoriaChegou á. Maria \ Pia.Pica-pau de patuscada,De um pau fez logo tamborPará tocar alvoradaNa porta de um senador.Foi na villa do MacucoJunto a QuixeramobimQue quasi ficou malucoO rei de Pirhimpiihpim,
XMas.- o medico dó Paço,• >Sobrinho-de ?Don >Diniz,Foifmorar num > chafariz
¦I E livrar-se? do mormaço.í Ao chegar aagrandê frota
Do almirante Aleaeér,Jà A mulher de\ Aljubarrota^Deü*lhe;pancada. a;valér!^ Nisto o* argonauta valente •
Disse em Alcacérxquibir:"\ Vivo feliz e contente,
.ISempre á íolgary.sempre a rir...X Queria o Campeador
•X Abrir enorme- AvenidaDesde a rua do Ouvidor
* Aoltal Becco sem sabida.xQuahdo a tropa' dò Peru
Poz embargo á ligeirezaI '-Fazendo* em' Honolulú
A rua Real Grandeza.
|í Mercúrio, õ deus <los. Amores3 Tantas intrigas armou
Qué do Olympo azulouPor falta de trovadores.Junto á avenida da AcáciaPassa os dias estivaes,¦¦'-.íMorandoinuma ^pharmacia
i Onde soccorre <í>s mortaes.a Surgiu nas margens dò;Mtnho'KMesmo ao lado dòMohdego
Um surdo-mudo tão cegoQue não via oseumiudinho,
| Desdeíentão^ n&- Manzanares,1 Pátria de tanto carinho,xEm ve&dé beber os*ares
oh mundo bebeavinho.MWi Ethereo
«ft MENSAGEMx
XGfMjnac xMoaewtèl a ido x&HoDouro¦$ Depositários—-Rua Rosário0 87. -I Provisoriamente.
iA-porta deuma loja de fazendas:- E? só esta a tassa que o Sr.. tem.-^Não^ senhor?.Lá-a dentro temos outras
lassas...4Ah i então me separe dousxtatus.
IMêUtERT ã C. Mtèéiiéri.*f.UR10 DE JANEIRO E S. NUU
XI
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ao alcance de todos
ftBCHITELTUBft UMImtkWÊHÊmtimwÊÊÊÊmmmtmmwmwmtwmMÊkmmmmmy
NO BB AZUL¦*A<
$*$ractado elementar das cinco ordensdaiârchitectura clássica segundo Vinholae outros; metricnmente calculadas paraengenheiros, architcctos, constructores,esculptores, estucadores, marmonstas,canteiros e constructores em geral por.^ALEXANDRE SPELTZ,
W engenheiro-architecto.l^vol; in 4° ornado de desenhos ori-
'•ginaes do autor, reproduzidos pela hélio-ffraphift, br. 5$000, pelo correio 5$5<X).
xÁfamiliàdòMe-t^nezes xcahiu ftHia•f:»^alermice de con-
vidarmm tabareoi paramrínjantar deh testas.';Quandoh accêsà ia> a lúcta
da mastigação,o tabaréo¦> em vozalta informasse dodono:da>scasa:
—rSrx Menez.Que significaaquillo e apontoupara o quadro daceia de Jesus.— Aquillo re-presenta a ceiado Senhor.
MTomo' entãoa patroa disse queiamos jantar? Sicomemos/ juntoscom Nosso Se-
ritAEMMcftt & C. ^EditoresXB10 CE JAHÉlftO t S. PIULO
Acaba de sahir á.luz e acha-se á veodj.'¦> nova obra posthum» do aaudoso
TOBIAS BARRETOpublicada sob a* 'dlreccáav do iüfatlfcaveldr. Hylvio ' Roméro. amigo 0 v eonpatriotado distineto sergipano.
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Bl^fiSâiSI voit ln-8°, dê 180 paginas bem im-prosse. Pr*ç© «m br»chur.i.i. 5SOOOencadernado. 6Ç000
C<*ntém este volame, 12 disrnrsos sobro as-sumptos diversos^ Destacamos entro elles aibellas orações íobre a Educação da mulher—-ÀCavios fiomes--ldéa do direito—LicçSo deabertura dtfi curso de economia politica naFaculdade do Recife.
66, RUA DO OUVIDOR, 66 nhor> também es- 66, Rua do Ouvidor, 66tamos ceiandoL.
? .^)0^ Presidente diz que está tuclo muitobom! E eu que pensava o contrario..; Tocaa dançar portento...
Um senador ao ler o relatório do sr. Sea-bra, exclamou cheio de espanto:
-t Caramba! Este ministro realmente é omais minucioso que tem apparecido até agora.Não lhe escaparam nem as vassouras, nem osespanadoresXda hygiene. Tudo quanto estáanecto ao seu ministério está aqui photo-graphado e colorido com as cores mais ade-quàdas. Para dar um exemplo basta ver-se ocóefficiente da mortalidade pela febre ama-rellaque vem representado por uma columnadessa mesma côr.
E' extraordinário este Seabra!,..
*- Calculas tu que desgraça <..^~Conta lá o que foi.
s* —Minha sogra, coitada...•^Quê? morreu?—Ovãy ora.—Deves estar desconsolado.—Ora se estou. Vou até mandar rezar vinte
missas...-^Poraima delia?— Náo, homem de Deus... em acçâo de
graças.
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x^Agoraé que vamos vèr a coisa. O Peruparece que nos quer fazer andar a rocia.
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Ora, já se viu um Peru com Jarofias...
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— Onde um cidadão pacifico vê-se em calças pardas, mesmo que ellas sejam de outra còr.!-:Ji
OS NOVOS SELLOS
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- Chi í Que sapataria a sujar as bellezas do Visconti !
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ff RANCiSCO MANQEbJNão sendo, talvez, possiVel a todas as pes-
soas enviar-nos as listas que lhes remettemos,de subscriptores para o busto de FranciscoManoel, que vamos fazer èollocar no jardimdo Passeio Publico, encarregamos o Sr. Fer-nando Araújo, pessoa de toda a nossa con-fiança, da arrecadação das mesmas, podendo-lhe ser entregues as referidas listas e maisas importâncias obtidas, de que elle passaráo devido recibo, tendo para isso autorisaçãoassignada pelo nosso director e que exhi-birá.
••?—¦•—.¦• ff» 1- ••-. !' i
x Paios de Villarinha.—Quem os provar nãoquer outros.; á venda nas principaes casas demolhados.
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sHELm&Bm&m
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m5 A propósito das linhas que no ultimo nu-
mero do Tagarela escrevemos sobre os per-versos pianadores, recebemos delicada e bemredigida carta de «Ura leitor constante doTagarela.»
Este nosso amigo lembrou-nos, e muitoacertadamente^ a conveniência de verberar*
* mos aqui a mania dosphonographos.¦x E* este um dos peior es: flagellos que nos
^appquentam: não ha casa que não tenha oseu phonographo. Mas o cidadão¦;¦¦ que, á es-
vpera? do chá e torradas, abre a tal caixa-para-matar o tempo e divertir-se ex divertir a fa-p milia, não se limita a fazer o baxulh&rintra?> muros, e não reflecte que os visinhos eosí: transeuntes não têm o mesmo gosto: ao con-
vtrario, o phonographo matâ4hes a paciência.: E' insupportavei aquella vozroufenha queYisae dotai instrunento suppliciador, e que' reproduz modinhas e cançonetas decantorese adores celebres de chopps...
E sendo^ a malvadez uma lei humana/, o¦.í dono da coisa bota-a mesmo á frente dacasa ou sobre o parapeito de uma janella queide para o visinho.-Antigamente o realejo era um horror-j com
ou sem macaco. Dobrava-se uma-esquina,realejo | entrava-se numa casa de comrner-cio, r para comprar qualquer objecto para amulher e os filhos,—um menino i ou um bar-
baças com um pires ou prato a pedir para orealejo!
Tildo passa, tudo é transitório: agora, aoque sabemos, só possuímos uma prendadessas, e quem pede para as almas, perdão!para o realejo, é uma gentil senhorita que ánoite se-metamorphoseia em florista.
Detesto arealejista e adoro a florista; estapéga-me sempre uns nickeis por um botãode rosa oü uma rosa.
Diremos,.para terminar, que a sanfona dosphonogràphos substituiu honrosamente a dosrealejos,.nada lhe ficando a dever.
* *! Que nos : dizem os Srs. da auctorisaçãoque 6* Sr. Ministrodo Interior deu a um ei-dadãopara se matricular no curso! de par-teiros da Escola de Medicina ?
S. Ex. é.Ministro da Justiça e do Interior,e está/claro que não pode entender muitode Instrucção...
' D'ora avante vamos ter compadres douto-1res a.granel: curso curto e convivência aca-vdemica com as moças... Que regalo I E na.vida praticai• 'Compadre será, daqui para ò futuro, syno-uymoi de Dr.: o parteiro terá tanto, direitoa esse titulo como o' cirurgião-dentista, desorte que cumprimentar a um conhecido :
ÁSeu compadre, importará dizer «Sr. Dr.».*
Um sujeitos entrou, ha dias, numa casa deseccos e molhados, e pediu que lhe vendes-sem azeite.
-4 Azeite, só temos de Thomar, respondeuor negociante.--Olhem, que destempero í eu quero azeitede temperar !
* *
E o Código Civil, nada !...Mattos Além.
' •*—•*^"*" "~^>m%^m\m^mw^0tm^^^B^f^mWm&m1m1m*mmmmmWmm*
Gognae Moscatei 4úo Altolloiwe-^ Depositários pi Rua Rosárionl 87.ri Provisoriamente.
h Triumphantc» o vinho fino. mais generosoque vem ao meréado.
- wEstou só esperando? que? acabe a fi demo-lição do mercado da Gloria..'Quero' ser 0 primeiro a abraçar o nosso
grande Prefeito...FÍGADO E B.AÇ0.~Ab r>ihilas anti biliosas purga-
tivas do Dr. Murillo, approvadas pela Junta de -Hy-,g'giene, sao de um effeito prodigioso na obfttrucçãodo
fígado e baçol; hemorrhoides, dyspepsias, prisões do.'«tecentre, dores de cabeça, febres mtermittentes e hy-
«fe dropisias. Vendem-se. unicamente ua pharmacia Bra-gantiaa.. á rua da Uruguayana n. 103. Caixa 1$500.
ESTOMAôO.^-0 KVixir estomacal de Camomilla eGenciana é o remédio mai» poderoso para combater'todos os sóffrrmentos do estômago. Milhares de pes-soas têm sido curadas com- este maravilhes-3 remédio,vende-se na pharmacia Bragautina, á rua da Uruguaya-na n. 103. Preço 1$500.
Á ANQICO COMPOSTO.-~Bste antigo e aíamai» xa-rope.peitoral é o mais recommeniaio 110 tratamentodas tosses, oatarrhos, eoque 1 itchevas-thma. Intluenzíia, etc.
Prepwra-se unicamente na pharmacia Bragantina,á rua da Uruguayana n. 103, e vende-se em todas as
) boas- pharmacias e drogarias.'"" ^,~—*-~ ——™*— —-~—¦ | um i-»»~»——««—»»— ¦»(¦—iiwmüjí i i ^»»»ct»»^»~»»«ii ,. i.i. ni .»—^—i.^Ét—1 ii ii i
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1 II: ' 12*• ¦ Wff
ITAGARELA \
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©A PAULICÉA7—Maio-904.
Accedencloamigo
: »P\
ao gentil convite de illustreque pertence á illustre pleiade dos
que redigem o apreciado e espirituoso Taga-rela, começamos a enviar da formosa Pauli-
; céa-de quando em vez, algumas linhas á-moda de chronicas ligeiras, para o excéilentesemanário humorístico fluminense. Não temos
j programma— falaremos de tudo o que mere-cer registo especial em letras redondas.
*• *
' f'teiA:
lí SI-
Wfwt *
O facto mais sensacional destes últimosdias é a ida do Sr. Adindo Leal, redactorda Vida Paulista, para S. Luiz. O fecundoe extraordinário emulo de Dumas Pae, 110romance, e de Dumas Filho, no drama, foi
|idesignado pelos celebres dramaturgos Bene-v dicto Xavier, preto Leoncio, José Vechino,
, Gil Pinheiro, padre Bacalhau e Trust Vilella,para represental-os na grande exposição
í cTaqueUa importante cidade da America doNorte. A escolha foi felicíssima. Nem Dioge-
| nes com a sua tradicional lanterna achariacousa melhor.
/•Adindo Leal é um nome legitimamente con-quistado nos domínios da arte paulista. Ro-
financista, escreveu os Mysterios de S. Pauto,•O Ciúme do Biscouto, O Sr. Aladino, O Bar-ba Vermelha e outras obras que deixam naencolha os Montepin, os Sue, os Terrail, osGonzales e até os Sandovaes!
Dramaturgo, sua gloria é popular na Ásia,no Congo, no Deserto do Sahara e no becco...dos Mosquitos.
Escreveu- Do que mais se morre em S.ípaulo, comedia em que a moral se casa com
• chiste; O doutor Rogério, tragédia em dezíactos e cem quadros; A familia única, drama
m meio acto e a opereta O Boato, levadascena mil vezes nos theatros de Paris,
Londres, Berlim e Santo Antônio da Ca-íçhoeira !
Com estes dados, quem melhor para repre-|sentar a arte paulista na Exposição de S.|Luiz, do que o archi-notavel Adindo Leal?!
Ninguém! Nem o finado 30 kilos 1
* *
Depois que a graciosa Manolita partiu paras ares europeus, certo commendador que
muito lhe queria, ficou sollrendo da mania da'jperseguiçâoi Qualquer estrella que apparecej;jjji fulgurar no Polytheama, deixa o commen-í.Eâdor... nervoso , *
Ppr.Oh\ quando deixarás de perseguir-me?^ iiz elle suspirando ruidosamente de saudades"da
Manolita!...Ajs estrellas actuaes do Polytheama pouco
fpnlham. Só íris, bella cançonetista napoli-ftana, consegue francos applausos.| As outras... fazem jús ás palminhas de fra-&om pharóes !
—O Sant'Anna está ás moscas ha muitotempo!
Uma noite destas reabriu-se para dar logara repressentação por amadores, de um dra-
K|Éa do Dr. Bento de Camargo, que se estreou|fom maestria, como auetor dramático. Foi
ijifpplaudido e com justiça. Que continue a es-'.jSrever, apezar das pirraças que Jhe faz o/Sontifice do theatro paulista—Adindo Leal.
J0A0 Romão.
I|kAo espirituoso petiz Nelson de PerdigãoPeixoto, agradecemos a participação que nosenviou do seu nascimento ás seis horas emiarenta minutos da tarde de 2jdo passado,
p j^jesejando-lhe felicidades e que quando forgrande e doutor com certeza, não se esqueçade nos convidar para o seu casamento.
Por hoje, acceitem os seus progenitoresis nossas felicitações.
«Trumpbaate» - Vinho velho do Porto,'de A. Pinto dos Santos Júnior & C—Rua'de S. Pedro 154.
Club Francisco ManoelPárècé que'não mais ouviremos um concerto
neste bello club.Consta-nos que a sua directoria não po-
dendo arcar com as despèzas, vae proporaos poucos sócios que restam, a liquidaçãodo mesmo.
Agora a digna directoria que acceite estenosso conselho:
«Quando a illustre directoria quizer levara effeito alguma sociedade,, invente um «ClubZoológico» com os 25 bichinhos a 1.000 réiscada um, uma tombola ou cousa equiva-lente; invente a «Sociedade Prazer de Venuse Baccho» ou mesmo o «Club do Avança,»e deixe lá de Sociedades de Concertos;musica, é arte e arte na nossa terra de pai-meiras onde canta o sabiá, é objecto de luxoe tola vaidade; o nosso respeitável publico nãonasceu para ruvir musica, nasceu para...Com franquesa não sabemos para que nas-eeu.
Sentimos que tão diligente directoria cujopresidente é o Dr. Araújo Lima, illustrechimico desta capital, se veja em tal conti-gencia, porquanto parecia que o nome deFrancisco Manoel devia ser querido, ao me-nos pela nossa burquezia.
AVE, OLYNTHA !A' arttista Olyntha Braga por occasffto
de terminar com raro brilhantismo ocurso de canto do Instituto Nacional deMusica.cantando magistralmente a ca?a-tina d» Traviata.
Quando cantaste aquella excelsa CavatinaCom a qual tua voz-- assombro da Capréa —Num Ímpeto pasmou a extatica platéa,Houve um rumor qualquer pela Mansão Divina.Cheio de susto, Christo, arredou a cortinaDo firmamento azul, ouvindo a melopéa,Que lhe fez recordar os tempos da Judéa,Quando amou Magdalena—a deusa peregrina.Ave! artista immortal! um sol queima-te as veiasTens no seio e na voz phantasticas sereiasCujo cantar seduz o coração mais duro...Transforma, pois,tua Arte em gondola doiradaE singra o mar da Gloria, artista consagradaA buscar o paiz ignoto do Futuro ! 1
JÚLIO DE SUCKOW.
Azeite Víllarf nha. — Incontestavelmente omais puro. Depositados: Rua de S.Pedro 154
Recommendamos o Salão Guimarães, bar-beiroe cabelleireiro, ama d'Assembléan.107,que acaba de ser inteiramente reformado eende encontrarão os leitores grande varie-dade de perfumarias dos melhores fabrican-tes, não fallàndo nos officiaes habilitados deprimeiríssima que dispõe.
AJANGADAPara ir a S. LuizNaquellas taboas bem leves,Sahir a barra não quizNa tal jangada o tal Neves 1
ENIGMOLOGIATORNEIO EXTRAORDINÁRIO
Seis prêmios aos maiores decifradorès
PROBLEMAS NS. 105 a 112charadas novíssimas
Ao collega Cid AdonConversa com o Chagas, emquanto vou
apromptar o bolo de castanhas. —2-1O animal tem na cabeça um leicenço pe-
qneno.—2-1Lulú, tem coco no bosque? — i-i
Edravo.Mais tarde eu noto o signal da charada.-2-2
D. Zinha.TIS "
L0GOGRYPHOAo joven Zuzú
Si uo é vero 4, 5, 6,7, 8 é facto,Desmancha-se o. pacto.
Dr. Só Netto.
charadas novidades4— Este homem tem a cor carregada.4-Macia, historia,
Jovio Santos.
ENIGMA TYPOGRAPHÍCO 'P.
Ao Modesto-Club
Cidade do ParanáGrupo dos Ferros.
CORRESPONDÊNCIA teAbelhudo.—Esse torneio de que ò collega
fala, foi uma indecência.Coaracyara.—Gracias pela distincçâo dis-
pensada!Cid Adon.—Como hei de agradecer? Só en-
viando o coração.Zuzú.—Mú gracias! Já sabe, aqui e sem-
pre ha logar!Tlxeibaas.
«Trfumphantè» - Vinho velho do Portode A. Hnto dos Santos íunior & C. — Ruade S. Pedro 154.
CORREIO SPORTIVOE' este o titulo de um novo jornal de sport,
que sob a direcção do do sr. Octavio BôaNova, encetou, sabbado nesta capital a suapublicidade. E' um bello jornal muito bemfeito e que se propõe a tratar de todos osassumptos reíerentes ao sport, em gerai, comverdadeira profeciencia como já n'este pri-meiro numero patenteiou.
encarregados dos negócios relativos aóCorreio Sportivo, estão os srs. Jorge Lazary,Alfredo V. Ford, Eduardo Motta e FranciscoFaria, o que é uma recommendação.
Ao novo collega desejamos vida longa eque seja um verdadeiro continuador do sau-cioso periódico do inexquecivel HenriqueBiatter.
,A-,
Haaa»»».^^^^^^^^^^^^^^^f^^^^^^^^S^^^^E^^^^^^^ &^^¥^^^^p~*v*<g
ALFAIATARIA TORRESCasa especial de roupas sob medida
&& IRixa, dLo 0\r\ridor 52Chamamos a attençao dos Srs. sportsmen para os seguintes preços
ROUPAS FEITASTerno de paletó, 60$ 7o$oooTerno de frack ioo$oooTerno de sobre casaca,! 120$ e i30$oooCalças de casimira ou cheviot,
20$ 25$oooColletes de fustão branco ou
. brim, 8$ io$ooo
SOB MEDIDATerno de paletó,..' 9o$oooTerno de frack i20$oooTerno de sobre casaca, 140$ e i50$oooCalças de casimira ou cheviot,
1
mim RUA DO OUVIDOR 52
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TAGARELA
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BROCHASV
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Justino Gomes
Cabisbaixo trabalhando,Anda sempre satisfeitoE sempre, sempre cavandoValoroso, a todo o geito!
H. Sakatrapos
li MODA Mil
Azeite Villarinha. — O que tem a fama demais puro, sem receio de contestação — Ruade S. Pedro 154.
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CHAPÉOS PARA SENHORAS E
MENINAS—Sortimento incompara-vel eo mais chie! a 12$, 15$, 20$, 25$,30$, 40$ 6,45$!... Colletes (ultimo mo-delo), frente direita, os mais elegantes!...a 15$,,20$, 25$, 30$ e 35$ ! Só no n: 24,rua da Uruguayana, «A Moda Elegante».Não se enganem, é o n. 24... a primeiracasa. M. Pereira de Souza.
NIC8A SILVAFoi uma esplendida festa, domingo, no sa-
lão do Instituto Nacional de Musica, o concertorealisaefo por esta nossa distineta patrícia,cantora de grande talento, applaudidajá deli-rantemente pelo publico fluminense na scenalyrica.
Nicia Silva, parte brevemente para a Euro-pa onde vae aperfeiçoar as suas bellas quali-dade de cantora.
Fazemos votos pelo seu prompto regressoe felicitamol a por esse seu concerto de des-pedida, domingo.
•Ao Coronel Plácido de Castro, foram hon-tem entregues na Pensão Beethoven, no Cat-tete, diversas e valiosas offertas do povo destacapital, por intermédio do Sr. Silvino Mat-tos.
Jockey-Club e Derby-Club'Para a bella festa de caridade em favor
dos famintos do norte, amanhã, são estes os.nossos palpites :
Oran — Espadilha—JuremaObelisque - Antonina- ImperiosoUrano— Caporal—ZoraeJahyra —Opulencia—SeccionCanrobert—Piquet—RhenoSottéa Ouvidor—IracemaAbogado—Propheta-Bismark
Por só se ter encerrado terça-feira ultimaa inscripção para a corrida de domingo noDerby e achar se já nesse dia o nosso jornalpaginado nada podemos dizer sobre os ani-mães que sahirão vencedores.
. Mais uma vez os nossos palpites para acorrida de domingo passado, venceram quasitodos.
THEATROSPassam-se os dias e a Passagem do Mar
Vermelho, contra a geral espectativa, con-servase em scena no Apollo,
Dezenas de pessoas comprazem-se em as-sistir á representação d'essa peça fantástica,passando algumas horas no theatro da ruado Lavradio.
Acha-se em adiantados ensaios O Badalo,a nova revista dos auctor es d'O Esfolado.
Os nomes desses auetores são uma garan-tia do êxito d'O Badalo que, certo, chegaráao centenário, si o emprezario emendar amão, emendando o corpo de coros.
*
No Recreio, Cá e lá..,, com uma pequenainterrupção, segunda-feira, em que se repre-sentou o Commissario de Policia.
No Parque Fluminense, tem havido varia-dissimos. espectaculos para gáudio dos seusfreqüentadores.
* *' •• >*
Domingo, 15 do corrente, no theatro Lu-cinda, realiza-se o beneficio da actriz LauraBrazão, artista conscienciosa que muitos ap-plausos tem conquistado da platéa do Rio deJaneiro.
Recommendamos aos leitores a festa daestimada actriz, que bem merece ter a casacheia.
*
No S. José, effectuou-se sabbado ultimo ofestival de Lino Rebello, um dos nelhoreselementos da companhia Ferreira da Silva.
O espectaculo fora dedicado ao coronelPlácido de Castro e seus companheiros, queestiveram presentes.
Juntem-se a isso o facto de terem tocado,nos intervallos, duas bandas de musica, e umbello programma em que figurava a represemtaçâo de duas boas comédias- Pragas do Ca-pilão e o Estratagema de Arthur, e será ociosodizer que foi uma festa agradabilissima aque facultou o actor Lino Rebello aosseus muitos admiradores e á imprensa.
O Tagarela agradece o convite que oapplaudido artista trouxe pessoalmente á suaredacção.
¦ ,. _r* * .* *
Será preciso lembrar aos leitores que é a17 do corrente que terá logar, no Apollo, afesta da festejada actriz-cantora Blanche Grau,que encarna com muita arte as personagensque lhe são distribuídas?
Cremos que não: mesmo sem este lem-brete seria quasi impossível o movimento noApollo, nessa noite de arte.
#Estava marcado para amanhã, 13, o bene-
ficio de Isabel Fick, uma actriz que repre-senta com muito escrúpulo as personagens do
x;?y___B_____ H7 s i_
1% 111
I I7 I¦
repertório da-campanhia Ferreira da Silva,do theatro S. José.
Não nos consta tenha sido essa festa trans-ferida: recommendamol-a.
*
LOIE FUI-LER
Já se acha entre nós, chegada domingo rioIle de France, a grande empreza de operetas,vaudevilles, gymnastiea e variedades, deque é primeira figura a artista Loie Fuller.
Só depois de amanhã, sabbado, se verifi-cará a estréa d'essa companhia, que vem de-liciar o nosso publico.
.'"- ' ¦
/;x_'._";_ h. b.x
Em presença de grande numero de convi-dados e de representantes da imprensa, inau-guraram-se ante-hontem os trabalhos da Com-panhia A Constructora outr'ora Equitas, nasede da mesma á rua do Rosário n. 137,sobrado.
Desejamos-lhe innumeras felicidades, e agra-decemos a gentilesa do convite que nos en-viou. ' •—. ^x
CORRESPONDÊNCIAPenhofilo. —(S. Paulo). Por emquanto não
podemos acceitar o seu ofterecirnento. Maistarde pôde ser que sim e então lhe dirigi-remos carta. Agradecidos pela amabilidadecom que nos trata.
Seddega. — (Nictheroy). Acceitamos massem os pensamentos e máximas, que nãoestão de accôrdo com o gênero do nossojornal.
O resto serve.O. V. F. —Mande-nos cousa melhor, como
o Sr. sabe fazer. , XIIsso de envolver como fez agora agudos
e graves é... grave demais, e imperdoáveldefeito poético.
E. Estanisláu. —No próximo numero pubiicaremos.
¦*
SOIS apreciador d'um bom vinho fino ge-;neroso ? Provae o «Triumphante».
Os melhorese os
mais bar ato s\no
Cada x^X^ X r# */ 1• • ,\v2,\ Brasil iflcaixt nn a V{^rj Xcontém uma 5Wr* \ ^/l^ \
*T^ %
preza com que os\X) ^\ |consumidores ficarã^^ Á/ \jT »
satisfeitíssimos x/a)' ^Deposito Geral Xxr_^ a^.1 I
Rua do Rosário. 79N 11
I O QÜÉtVaE DAR" i::j|__________l__r^ _______ f ) r^-fõl
___H__F *_________r 11
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