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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Câmpus de Tupã Anais do II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã Tupã Câmpus Experimental de Tupã 2013

Anais do II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã …€¦ · Letícia Flore Junqueira, aluna-autora, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, orientadora. Universidade

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Câmpus de Tupã

Anais do II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

Tupã Câmpus Experimental de Tupã

2013

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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Comissão Organizadora do EPECT

Sandra Cristina de Oliveira

Presidente

Danilo Florentino Pereira Vice-Presidente

Clodoaldo Isao Yazawa

Roberto Correa Scienza

Sérgio Silva Braga Junior

Editoração

Clodoaldo Isao Yazawa

Eliana Kátia Pupim

Thiago Carvalho Cambaúva

ENCONTRO DE PESQUISA E EXTENSÃO DO CÂMPUS DE TUPÃ (2., Tupã- SP, 2013)

Anais do II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã-SP, 8 de novembro de 2013 / Organizado pela Comissão Organizadora do EPECT. – Tupã-SP: EPECT, 2013.

49 f.

ISBN: 978-85-6773-00-8

1. Pesquisa Acadêmica – Comunicação. 2. Extensão Universitária - Comunicação. 3. Divulgação Científica. I. Comissão Organizadora do EPECT. II. Anais do II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã.

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SUMÁRIO VoluntárioS.A.: fatores motivacionais que levam os discentes de cursos superiores a se envolverem em ações voluntárias. ............................................................................................................................................ 7 Marilia Paschoalotti Martinelli, Beatriz Vieira de Brito, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Ana Elisa Bressan Smith Lourenzani. Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. [email protected] Análise da variação do custo da cesta-básica no município de Tupã-SP, entre 2010-2013. ......................... 8 Jéssica Bruvers, Wagner Luiz Lourenzani, João Guilherme de Camargo Ferraz Machado, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, e-mail: [email protected], Bolsa BAAE II. Contribuições ao bem estar na Terceira idade por meio do projeto de extensão UNATI/ Campus de Tupã. ........................................................................................................................................................................... 9 Lais de Magistris Martins Andrade, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Pedro Fernando Cataneo (C), Ariella Lopes Amaral Costa (C), Felipe Grassi Umberto (C), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], BAAI I. Cine Empreendedor: articulando teoria e prática. ......................................................................................... 10 Letícia Flore Junqueira, aluna-autora, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, orientadora. Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected] PIBIC S/B Parceria educacional entre Escola Estadual Índia Vanuíre, CRAS e Cursinho 180º com o Programa de Educação Tutorial (PET) da UNESP Campus de Tupã. ..................................................................................... 11 Liria Yukari Yamada, Timóteo Ramos de Queiroz, Amanda Di Paula Rodrigues,Talita Nardi, Thábata Carrion Mendes de Oliveira, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected] (Bolsista PET). Atuação “180 graus”. ....................................................................................................................................... 12 Lucas Aranha Fialho ([email protected]), Daniel Hideo Kawasaki ([email protected]). Gessuir Pigatto ([email protected]). Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. VoluntárioS.A.: fatores motivacionais que levam os discentes de cursos superiores a se envolverem em ações voluntárias. ............................................................................................................................................ 13 Marilia Paschoalotti Martinelli, Beatriz Vieira de Brito, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Ana Elisa Bressan Smith Lourenzani. Câmpus da Unesp de Tupã. Curso de Administração. [email protected] Projeto CoDAF – Criando opções para o desenvolvimento de competências digitais em agricultores familiares. ......................................................................................................................................................... 14 Thiago Talon de Oliveira Carreira, Pedro Henrique dos Santos Bisi, Fábio Mosso Moreira e Fernando de Assis Rodrigues (autores), Ricardo Cesar Gonçalves Santana (orientador), Campus de Tupã, Administração, [email protected]. PROEX. O perfil recente da terceira idade no Brasil. ................................................................................................... 15 Carla Regina Baptista Castelan, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Pedro Fernando Cataneo (C), Vinícius Cainelli (C), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], BAAE II. REAP: os caminhos iniciais percorridos e suas ações no extremo oeste do Estado de São Paulo. ............... 16 Larissa Albuquerque de Castro, Angélica Góis Morales, Kimberli Terumy Sato, Guilherme de Andrade Ussuna, Evilin Nataly Orestes Magalhães, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Tupã, Administração, [email protected], bolsista da PROEX-BAAE II

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Comunicação e Meio Ambiente: Relatos de Experiência do Programa Olhar Ambiental. ........................... 17 Luana Ferreira Pires, Lucas Balthazar Etruri, Laiz Eritiemi de Moura Hiraga , Angélica Góis Morales, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, lua na f.p@hotma il.com Bolsa: PROEX (BAAE I e II). UNATI – Empreendedorismo. .......................................................................................................................... 18 Lucas Aranha Fialho ([email protected]), Amanda Di Paula Rodrigues ([email protected]), Lucas Aparecido Martins Frühling ([email protected]), Charles Angelo de Oliveira ([email protected]). Timóteo Ramos Queiroz ([email protected]). Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Bolsistas de extensão. A internacionalização sob o contexto da Distância Psíquica. ........................................................................ 19 Andrei Golfeto do Santos (A), Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, Administração, [email protected], PIBIC/reitoria.

Aplicação do método VSM em um processo produtivo de estamparia automotiva. ................................... 20 Bruno Henrique Rodrigues ([email protected]), Filipe Bueno Teixeira ([email protected]), Wilson Levi Palma ([email protected]), Faculdade de Jaguariúna, Engenharia de Produção. Eduardo Guilherme Satolo ([email protected]), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Estratégias de internacionalização de empresas brasileiras: contribuições teóricas. ................................... 21 Fernanda Bergamo Calderari, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, nanda_bergamo@hotmail.

Inovação ambiental no setor de serviços: a redução no consumo de água e o seu impacto no desempenho econômico. ....................................................................................................................................................... 22 Gustavo Antiqueira Goes, UNESP, Campus de Tupã-SP, [email protected], Karoline Ferreira Kinoshita, REGES, Universidade Estadual Paulista, Campus de Dracena, [email protected], Angélica Góis Morales, UNESP, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected] Canal de Distribuição no Setor de Serviço de Alimentação: análise do relacionamento comercial das empresas de food service (restaurantes) e seus fornecedores de hortaliças. .............................................. 23 Gustavo Oliveira Lemos (A), Gessuir Pigatto (O), Campus Experimental de Tupã, Curso de Administração, [email protected]. PIBIC/Reitoria Consumo de produtos verdes no varejo supermercadista: a intenção de compra versus a compra declarada. ........................................................................................................................................................................... 24 Jaqueline Caleiras Magalhães, Sergio Silva Braga Junior (orientador), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected]. Caracterização da certificação orgânica no Brasil. ......................................................................................... 25 Jéssica de Fátima Coltro, Andréa Rossi Scalco , Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Email: [email protected]. Bolsa FAPESP.

Os meios de comunicação como instrumentos para a escolha da Instituição de Ensino Superior. ........... 26 Jéssica dos Santos Leite Gonella; Cristiane Hengler Corrêa Bernardo; Diego Cassiano Silveira Costa, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected] PIBIC, S/B. Análise descritiva comparativa do perfil socioeconômico dos produtores rurais dos assentamentos do município de Rancharia-SP. ............................................................................................................................. 27 Luana Possari Maziero, Sandra Cristina de Oliveira, Leonardo de Barros Pinto, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], FAPESP.

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Software de avaliação da massa corporal de quaisquer rebanhos bovinos utilizando sistemas fuzzy. ....... 28 Luana Possari Maziero, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Fernando Ferrari Putti, Camila Pires Cremasco. Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração o, [email protected]. FAPESP. Comercialização de produtos pela agricultura familiar no município de Tupã/SP ............................ 29 Mara Elena Bereta de Godoi Pereira (autora), Ana Elisa Bressan Smith Lourenzani (orientadora), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected].

Análise das vantagens econômicas e ambientais através da logística reversa para varejo supermercadista. ........................................................................................................................................................................... 30 Renata Borini Marcondes e Santos, Sergio Silva Braga Junior (orientador), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected]. Estudo sobre o uso adequado dos computadores por educadores em sala de aula. .............................. 31 Rodrigo da Silva Costa, Eliane Vendramini de Oliveira, Presidente Prudente – SP, Faculdade de Tecnologia (FATEC), [email protected]. Ajuste de valores de corrente e potência geradas por sistemas solares fotovoltaicos utilizando curvas com diferentes graus de pertinência de conjuntos fuzzy. ...................................................................................... 32 Anderson Magalhães Freitas, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Camila Pires Cremasco, Daniel Vias Neto, Fernando Putti– Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração – [email protected] Serviços de alimentação de rua: estrutura de custos na street food. ........................................................... 33 Andrei Golfeto dos Santos, Gessuir Pigatto, Câmpus de Tupã, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração; e-mail: [email protected], bolsa PIBIC/Reitoria. Bem estar e comportamento de poedeiras em função de diferentes fontes de iluminação monocromáticas. ........................................................................................................................................................................... 34 Bartira de Oliveira Tavares, Danilo Florentino Pereira, Gabriela Fagundes da Silva, Leda Gobbo Freitas Bueno, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], Bolsista de Iniciação Científica CNPq. Análise da confiabilidade de uma rede social fictícia com enfoque nas arestas. .......................................... 35 Beatriz Barbero Brigantini ([email protected]). Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]), Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Bolsista da FAPESP. As relações entre a cultura organizacional e a cultura local: um estudo sobre a unidade da Petrobras na Bolívia. .............................................................................................................................................................. 37 Bruna Ferrarezi de Oliveira Brito, Renato Dias Baptista, Daiane Bueno Lyra, Universidade Estadual Paulista, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected] Processo de internacionalização produtiva e as interfaces com a cultura: um estudo sobre a Votorantim na Bolívia. .............................................................................................................................................................. 38 Daiane Bueno Lyra. Renato Dias Baptista, Bruna Ferrarezi de Oliveira Brito, Universidade Estadual Paulista, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected], Bolsista PROPe/Unesp Análise geométrica e diferencial de sistemas fotovoltaicos para aplicações na irrigação. .......................... 39 Daniel dos Santos Viais Neto, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Camila Pires Cremasco Gabriel, Deyver Bordin. Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, Faculdade de Ciências Agronômicas, Programa de Pós Graduação em Agronomia: Irrigação e Drenagem, [email protected]. Fuzzy Energy - Sistema de avaliação da eficiência do consumo de energia elétrica. .................................... 40 Deyver Bordin, Camila Pires Cremasco Gabriel, Helenice de Oliveira Florentino Silva, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Daniel Viais Neto. Universidade Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente, Tupã e Botucatu, e Faculdade de Tecnologia de Presidente Prudente, [email protected].

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Estimativa da volatilidade estatística do Dow Jones Industrial Average Index sob a Modelagem ARMA-ARCH. ................................................................................................................................................................ 41 Diego Garcia Angelico ([email protected]). Eduardo Yuji Nakazawa ([email protected]). Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Bolsistas do PIBIC-Reitoria Influência da iluminação monocromática na preferência de poedeiras criadas em ambiente enriquecido. ........................................................................................................................................................................... 42 Gabriela Fagundes da Silva, Danilo Florentino Pereira, Bartira de Oliveira Tavares, Leda Gobbo de Freitas Bueno. UNESP, Campus de Dracena, zootecnia, gabriela,[email protected]. Bolsista PIBIC. Utilização do Facebook e Twitter pelas 50 maiores empresas do agronegócio brasileiro: uma análise comparativa dos anos 2012 e 2013. ................................................................................................................ 43 Karen Gimenez Garzon, João Guilherme de Camargo Ferraz Machado, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], bolsista PIBIC/RT Levantamento das redes de educação ambiental no Estado de São Paulo. .................................................. 44 Lais Regagnan Dias, Angélica Góis Morales, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], PIBIC - Reitoria Análise da educação ambiental nas empresas do setor agronegócio com certificação 14001 nos municípios de Tupã e Marília-SP. ....................................................................................................................................... 45 Matheus Prevelato Gantus, Angélica Góis Morales, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected], PIBIC/RT. As estratégias de gestão de pessoas utilizadas por empresas de pequeno porte pertencentes ao setor varejista do município de Tupã/SP. ................................................................................................................ 46 Rodrigo Kiyoshi Okamura Ferro, Renato Dias Baptista, Amanda Di Paula Rodrigues, Líria Yukari Yahamada, Talita de Souza Nardi, Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected] e bolsa PET-Empreendedorismo. Medidas de centralidade na avaliação da confiabilidade de uma rede social fictícia. ................................. 47 Taiane de Paula Ferreira ([email protected]), Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Bolsista do PIBIC/CNPq. Análise da confiabilidade de uma rede social fictícia com enfoque nos atores ou vértices. ........................ 48 Taiane de Paula Ferreira ([email protected]), Jessica Katty Uehara. Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração. Bolsistas do PIBIC/CNPq e da FAPESP. Análise do perfil empreendedor em negócios independentes e franquias, utilizando a teoria de David McClelland. ....................................................................................................................................................... 49 Thábata Carrion Mendes de Oliveira¹, Charles Angelo de Oliveira, Lucas Aparecido Martins Fruhling, Lucas Aranha Fialho. Orientador: Prof. Dr. Gessuir Pigatto² Universidade Estadual Paulista, Campus de Tupã, Administração, ¹UNESP, Tupã-SP, Administração [email protected] (Bolsista PET) ²UNESP, Tupã-SP, Administração [email protected]

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VoluntárioS.A.: fatores motivacionais que levam os discentes de cursos superiores a se envolverem em ações voluntárias.

Marilia Paschoalotti Martinelli, Beatriz Vieira de Brito, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Ana Elisa

Bressan Smith Lourenzani. Câmpus da Unesp de Tupã. Curso de Administração.

[email protected]

Palavras Chave: motivação, voluntariado, trabalho voluntário.

Introdução

A resolução 56⁄38, aprovada durante Assembleia

Geral da Organização das Nações Unidas, ONU, de

2002, ressalta a importância do voluntariado como

um meio para a implementação de estratégias de

redução de pobreza, desenvolvimento sustentável,

saúde, gestão de prevenção de catástrofes e

integração social. Nesse sentido, as universidades

representam um organismo de grande importância

para o trabalho voluntário no Brasil, pois por meio

dos projetos de extensão identificam novas

possibilidades e ações que propiciem para a

sociedade uma força extra para a construção de

uma sociedade mais justa. Foi acreditando nisso

que o Projeto de Extensão VoluntárioS.A. da

UNESP, Câmpus de Tupã, ganhou forma e foi

institucionalizado pela UNESP, via Pró-Reitoria de

Extensão Universitária (PROEX), sendo reconhecido

institucionalmente em 2011. Durante o recrutamento

de integrantes para o projeto, as docentes

coordenadoras sentiram a necessidade de

compreender o motivo que leva as pessoas a

aderirem ao projeto. Essa necessidade motivou a

problematização que teve como resultado o

presente artigo: qual a motivação que leva o

estudante de graduação em administração ao

trabalho voluntário?

Objetivos

Analisar os fatores que influenciam a motivação dos

estudantes de graduação em administração a

aderirem ao VoluntárioS.A.

Material e Métodos

Para realização deste projeto, utilizou-se de

pesquisa bibliográfica e questionário estruturado

composto por oito questões fechadas, referentes à

motivação dos entrevistados em fazer parte do

Projeto VoluntárioS.A. Foram ouvidos 32 integrantes

aprender e/ou desenvolver conhecimentos e

habilidades, na ampliação ou manutenção de um

círculo social, nos benefícios para a carreira e, por

fim, na própria autoestima e valorização do ego.

Resultados e Discussão

Observou-se que 99,9% dos respondentes

participam de trabalhos voluntários como desejo da

construção de uma sociedade melhor, que, segundo

Garay (2001), é a vontade de ser útil, de sentir-se

importante, de fazer o bem. Sendo assim, o trabalho

voluntário está quase sempre ligado a valores

religiosos, à caridade e ao assistencialismo.

Figura 1. Fatores motivacionais para a realização de trabalho voluntário.

Conclusões

Conhecer a motivação que leva o voluntariado a

aderir ao projeto foi fundamental para a sua gestão

considerando ainda as estratégias de atração de

novos voluntários. A resposta escolhida demostra

que o perfil do voluntário do projeto de extensão

VoluntárioS.A. tem sua motivação voltada para o

altruísmo, mas também para a valorização do ego

ao passo que estará colaborando com uma

sociedade melhor. Essa afirmação reflete o

interesse de estar envolvido em uma parcela da

sociedade capaz de promover mudanças.

Agradecimentos

Agradecemos às nossas orientadoras e à Unesp, Câmpus de Tupã.

do projeto. Para estruturar o questionário a pesquisa

baseou-se na concepção do conceito funcionalista

proposto por Clary et al. (1998) de que a motivação

que leva ao trabalho voluntário pode ser encontrada

no altruísmo do voluntário, na oportunidade de

GARAY, A. B. S. Voluntariado empresarial: modismo ou elemento estratégico para as organizações. Revista de Administração, São Paulo, v. 36, n. 3, p. 06-14, 2001.

CLARY, E.G. et al. Understanding and assessing the motivations of volunteers: A functional approach. Journal of Personality and Social

Psychology,74(6), 1516-1530. 1998.

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Análise da variação do custo da cesta-básica no município de Tupã-SP, entre 2010-2013.

Jéssica Bruvers, Wagner Luiz Lourenzani, João Guilherme de Camargo Ferraz Machado, Campus

Experimental de Tupã, Curso de Administração, e-mail: [email protected], Bolsa BAAE II.

Palavras Chave: cesta básica, índice de preço.

Introdução

O projeto de pesquisa e extensão “Cesta Básica”

analisa e divulga, semanalmente, a evolução dos

custos da cesta básica no município de Tupã-SP, de

acordo com a metodologia DIEESE/PROCON,

buscando construir índices de preços. Com o

conhecimento destes preços, os consumidores

podem rever suas estratégias de compras nos

supermercados, podendo ter vantagens do ponto de

vista econômico.

É possível verificar que o ICBT apresentou taxas menores do que os outros índices de inflação (IPCA e IGPM) até out/ 2012. Entre out/2012 e jul/2013 o ICBT superou os demais índices. A partir de jul/2013 o ICBT voutou a ficar a baixo dos outros índices. O Gráfico 2 revela os dados obtidos pela análise de regressão realizadas para os índices em estudo.

Objetivos

O objetivo foi avaliar a variação mensal do Índice da

Cesta Básica de Tupã (ICBT), entre 2010 e 2013, e

compará-la com os principais índices de preços

adotados pela economia nacional: Índice Nacional

de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e Índice

Geral de Preços do Mercado (IGPM).

Material e Métodos

Gráfico 2: Regressão Linear do ICBT, IPCA e IGPM.

Os dados utilizados foram aqueles obtidos nos

registros semanais dos custos da cesta básica de

Tupã-SP, entre os meses de Outubro/2010 e

Setembro/2013. O ICBT foi calculado tomando

como base o mês Outubro/2010. Tal índice foi

comparado com o IPCA e o IGPM. As tendências

desses índices foram obtidas e analisadas, a partir

de uma análise de regressão do tipo linear1.

Resultados e Discussão

O Gráfico 1 mostra a evolução das variações mensais dos índices ICBT, IPCA e IGPM.

25,00%

20,00%

15,00%

10,00%

5,00%

0,00%

-5,00%

A partir dos coeficientes de determinação (R2)

verifica-se que o modelo linear utilizado é de boa qualidade para o estudo. No cálculo realizado para a Taxa Média de Crescimento Mensal, tem-se que o ICBT obteve um valor de 0,69%, revelando uma taxa de crescimento maior em relação aos demais índices. O IPCA e o ICPM obtiveram 0,48% e 0,49%, respectivamente.

Conclusões

O ICBT é um índice de preços que acompanha a evolução do preço de uma cesta de produtos. Nos últimos 3 anos o IBCT apresentou uma tendência de crescimento mais acentuada que os índices IPCA e IGPM, tornando-o um indicador com maior pressão inflacionária.

Agradecimentos

Agradecemos à Pró-Reitoria de Extensão da

UNESP, pela bolsa BAAE II.

1 MENDES, Judas T.G.; JUNIOR, João B. P. Agronegócio: uma

abordagem econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

Cesta Básica IPCA (%) IGPM (%)

Gráfico 1: Variação dos Índices Cesta Básica, IPCA e IGPM, entre Out/2010 e Set/2013.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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Palestras

Comunicação; Psicologia e saúde mental; Cuidados com a saúde; Meio Ambiente.

Cursos Informática; Como administrar seu dinheiro/ a aposentadoria; Xadrez.

Cultural

Sarau; Teatro; Cine Pipoca; Culinária; Coral; Confecção de Artesanatos, Pinturas em tecido, madeira, Dança e outros.

Línguas

Inglês, Espanhol (nível básico).

Externas

Visita ao Museu “Índia Vanuíre” e Comunidade Varpa de Tupã; Museu histórico e bosque do município de Marília; Apresentação do coral em entidades do município etc.

Físicas

Vôlei e gincana.

Festiva

Encerramento dos semestres.

Contribuições ao bem estar na Terceira idade por meio do projeto de extensão UNATI/ Campus de Tupã.

Lais de Magistris Martins Andrade, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Pedro Fernando Cataneo

(C), Ariella Lopes Amaral Costa (C), Felipe Grassi Umberto (C), Campus de Tupã, Administração,

[email protected], BAAI I.

Palavras Chave: Unati, terceira idade, bem estar subjetivo.

Introdução A Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) iniciou-se no Campus de Tupã no ano de 2010, com uma primeira turma de 45 alunos. O desenvolvimento de um projeto de extensão da UNATI em um Campus instalado em 2003 veio firmar ainda mais o compromisso social da Universidade com a sociedade local

1. As atividades

da UNATI possibilitam o estreitamento da relação Universidade e Sociedade, tão bem como a melhora do bem estar subjetivo das pessoas da terceira idade. O Bem-Estar Subjetivo (BES) traz relação com a satisfação de vida das pessoas, tanto em termos de satisfação cognitiva quanto em termos afetivos

2.

Tabela 1. Atividades realizadas na UNATI

Objetivos Descrever as atividades da UNATI realizadas no Campus de Tupã, por meio de uma abordagem qualitativa e descritiva, relacionando-se com uma revisão bibliográfica (sucinta) acerca do bem estar na terceira idade.

Material e Métodos A pesquisa utilizada é a qualitativa, onde a fonte direta de coleta de dados é o ambiente natural e o instrumento chave é o pesquisador. Também é descritiva que observa, registra, analisa, classifica e interpreta os fatos. A pesquisa descritiva é constituída da pesquisa bibliográfica que explica temas a partir de referências publicadas, a fim de obter conhecimento sobre assuntos que se procura resposta

3.

Resultados e Discussão Dentre as variáveis que interferem no BES destacam-se a atividade diária e o apoio social

4. Há

grande evidência de que os idosos que realizam

Fonte: elaborado pelos autores.

Essas atividades possuem periodicidade semanal (ofertadas em 3 dias). Para a sua execução há voluntários docentes, discentes do curso de Administração, servidores técnicos e profissionais do município, com o qual temos parceria.

Conclusões Desde o ano de 2010 a UNATI vem ampliando o

número de vagas ao projeto, tendo sido realizada

uma média de 55 inscrições/ ano no período 2010-

2013, incluindo alunos novos e rematrículas. Desta

forma, as atividades oferecidas vêm favorecer ao

aumento do bem-estar da comunidade.

Agradecimentos À Pró-reitoria de Extensão Universitária (PROEX) e

Fundunesp.

atividades físicas obtêm uma variedade de benefícios, como menos enfermidade e aumento da capacidade de encarar o estresse do dia-a-dia

5.

Conhecer a realidade do projeto nos diferentes Campus da Unesp torna-se crucial como forma de aumentar a sinergia das atividades realizadas entre os grupos, e de ampliação de atividades que venham favorecer ao BES dos alunos. As atividades ofertadas no âmbito do projeto, neste ano de 2013 (como exemplificação) são variadas, podendo-se citar:

1. Santini, G. A.; Lourenzani, A. E. B. S.; Scalco, A. R.; Obregon, S. R. G. P. A Diversidade na Terceira Idade - UNATI Campus de Tupã. In: UNATI: espaço aberto ao ensino e à criatividade.1a ed.São Paulo : Cultura Acadêmica, 2012, p. 195-208. 2. Diener, E.. Assessing subjective well-being: progress and opportunities. Social Indicators Research, v. 31 , p. 103-157, 1994. 3. Cervo, A.L., Bervian, P.A.. Metodologia científica. São Paulo: Makron Books, 2002. 4. OLIVEIRA, S. F.; QUEIROZ, M. I. N.; COSTA, M. L. A. Bem Estar Subjetivo na Terceira Idade. Motricidade, v. 8(S2), p.SS1038(10), 2012. 5.Santana, M. S.; Maia, E. M. C. Atividade física e bem-estar na velhice. Revista de Salud Publica, v.11, n. 2, p.225 (12), Abril, 2009.

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Cine Empreendedor: articulando teoria e prática

Letícia Flore Junqueira, aluna-autora, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, orientadora. Campus de

Tupã, UNESP, curso de Administração, [email protected] PIBIC S/B

Palavras-Chave: Empreendedorismo, comunicação, cinema.

Introdução

O Cine Empreendedor, projeto de Extensão da Unesp – Campus de Tupã – coordenado pela Profa. Dra. Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, promove mensalmente a exibição e debate de filmes que abordam temáticas do curso de Administração, desenvolvendo atividades de caráter educativo ao relacionar teoria e prática. O projeto é aberto a todos os discentes e docentes da unidade, e, também, à comunidade externa, propiciando conhecimentos profissionais e culturais a todos os envolvidos. O presente projeto de extensão, para sua concepção, partiu do princípio de que o estímulo visual proporcionado pelas novas tecnologias de comunicação e de informação (TICs) deve ser potencializado para favorecer o processo de ensino aprendizagem. Essa concepção se ampara em reflexões feitas sobre o uso das TICs nas salas de aula. A cultura contemporânea é a cultura visual. A força retórica reside na imagem e só depois vem o texto escrito, que de acordo com Pellegrine (2003) funciona como um complemento muitas vezes desnecessário, tamanha a força da imagem.

Objetivos

Objetivo geral: articular os conhecimentos teóricos e práticos, por meio do cinema enquanto veículo de comunicação. Objetivos específicos: Propiciar a formação de um network importante para a área; Oferecer um momento de reflexão e debate sobre as questões atuais que envolvem as práticas administrativas; Colaborar com a formação complementar do estudante de administração e com empreendedores da região.

Material e Métodos

A metodologia utilizada pelo projeto prevê que os conhecimentos abordados pela temática do filme possam ter entre os seus debatedores representantes da área em questão. Essa premissa facilita que os conhecimentos teóricos que são discutidos em sala possam ser articulados após o filme em uma situação exposta pelo cinema, geralmente de maneira prática, favorecendo ao

O projeto Cine Empreendedor é uma importante ferramenta na formação do discente uma vez que propicia a este ir além dos conteúdos teóricos vistos em sala, permitindo o desenvolvimento de uma visão crítica acerca da realidade retratada. Favorece também um enriquecimento cultural trazido pelo cinema, enquanto veículo de comunicação e importante divulgador de cultura, configurando-se ainda como um momento de integração, importante para o desenvolvimento das relações interpessoais. Os filmes escolhidos priorizam questões contemporâneas colaborando, desta forma, com a atualização do currículo do curso, assim como com a necessidade de atualização dos profissionais que já estão no mercado ou com aqueles que nele pretendem ingressar. Pelo fato de trazer profissionais e docentes de diferentes áreas do conhecimento, o projeto favorece a interdisciplinaridade, o que permite ao discente uma visão mais ampla em relação ao mercado de trabalho e todas as suas interfaces.

Conclusões

Entende-se que o projeto tem cumprido os seus objetivos ao articular a teoria e a prática por meio dos conteúdos retratados nos filmes, estabelecendo um debate acerca da temática tratada, envolvendo docentes, profissionais do mercado e discentes. Tal ação, indubitavelmente tem resultado em diálogos interdisciplinares que vêm reforçar ainda mais a predisposição à interdisciplinaridade presente no corpo docente que compõe o Campus da Unesp em Tupã. Não se pode negar que o cinema tem influenciado a leitura do mundo e auxiliado na interpretação da realidade, dessa forma, a inserção do mesmo como instrumento de ensino aprendizagem agrega valor ao curso que faz uso dessa metodologia.

Agradecimentos

Agradeço a Unesp, a minha orientadora, ao CANN e

a Locadora Sato, apoiadores do projeto. Estendo

ainda os agradecimentos aos docentes e discentes

da Unesp, Câmpus de Tupã, sem os quais este projeto não seria possível.

discente a possibilidade de uma articulação maior entre a teoria e a prática. Essa articulação é ainda estimulada pela presença de um profissional do mercado de trabalho.

Resultados e Discussão

Pellegrini, T. et. al. Literatura, Cinema e Televisão. São

Paulo: Senac, 2003.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

11

Parceria educacional entre Escola Estadual Índia Vanuíre, CRAS e Cursinho 180º com o Programa de Educação Tutorial (PET) da UNESP Campus de Tupã.

Liria Yukari Yamada, Timóteo Ramos de Queiroz, Amanda Di Paula Rodrigues,Talita Nardi, Thábata

Carrion Mendes de Oliveira, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected]

(Bolsista PET).

Palavrs Chave: Empreendedorismo

Introdução

O Peteens surgiu através da reformulação das atividades realizadas em parceria com Programa de Educação Tutorial (PET-Empreendedorismo) da Universidade Estadual Paulista do Câmpus de Tupã juntamente com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) vinculado à Prefeitura Municipal de Tupã/SP, que desenvolve o programa Ação Jovem, que incentiva os jovens e adolescentes a participar de atividades complementares à formação, como cursos, palestras e treinamentos. Com a mudança, o programa PET passou a atender também alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio de escolas públicas e alunos do cursinho 180º. A atividade tem a intenção de aproximar os estudantes da universidade, bem como trabalhar o tema empreendedorismo e suas vertentes.

Objetivos

A atividade tem o objetivo de propiciar aos

participantes o contato com temas do eixo

empreendedorismo, bem como a oportunidade de

se relacionar com a universidade na tentativa de

motivá-los a buscar a formação superior. A atividade

proporciona ao PET exercer a vertente de ensino do

programa e maior participação nos programas da

sociedade local.

Material e Métodos

Para a realização desta atividade, o PET entrou em

contato com os alunos do CRAS, com cursinho 180o

e com três escolas públicas de Tupã; Das três

escolas, somente os alunos da Escola Estadual

Índia Vanuíre se inscreveram. As atividades foram

realizadas semanalmente, sendo dividido em cinco

módulos de 4horas, completando 20 horas. Os

temas das aulas foram definidos pelos membros do

PET, a qual possui como foco o tema

empreendedorismo, e as atividades foram dirigidas

pelos todos os 12 membros do PET, divididos em 5

grupos com 4 integrantes cada.

Resultados e Discussão

Esse projeto permitiu ao PET um desenvolvimento

em conhecimento e comunicação; e para os

integrantes do curso, possibilitou uma grande troca

de experiências, permitindo a transmissão de

informações que foram elaboradas através de

pesquisas e experiências dos Petianos. Todos os

assuntos apresentados se baseavam no tema

empreendedorismo e foram abordados os seguintes

temas: exemplos sobre empreendedorismo;

exemplos práticos de empresas; apresentação do

processo seletivo, currículo e vestibular; carreiras e

empreendimentos; finanças e realização da

dinâmica de como montar o seu negócio.

Conclusões

Ao executar esse projeto, o grupo teve uma

percepção positiva quanto ao grupo. Foi possível

notar um grande interesse dos integrantes do curso

por temas abordados, consequentemente, a

interação entre as duas partes foi produtiva.

Permitiu-se aos membros do PET uma maior visão

sobre o contexto social dos alunos, além na

necessidade de adaptação dos meios de

comunicação para atingir o público-alvo.

Figura1.

Agradecimentos

PET Empreendedorismo – Câmpus Tupã.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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Atuação “180 graus”

Alunos-autores: Lucas Aranha Fialho ([email protected]), Daniel Hideo Kawasaki

([email protected]). Orientador: Gessuir Pigatto ([email protected]). Campus de Tupã,

Curso de Administração.

Palavras Chave: pré-vestibular, interação, inovação.

Introdução Uma das características visíveis dos cursinhos Pré-

Vestibulares gratuitos é a elevada evasão dos

alunos. Assim, a partir do histórico dos últimos anos

do Cursinho 180 graus, verificou-se a necessidade

de mudança na estrutura do programa, através de

uma atuação diferenciada com ênfase na inovação e

maior integração professor-aluno.

Objetivos

Apresentar as ações realizadas pelo Cursinho, que

buscam estreitar o vínculo com os alunos em uma

dimensão não apenas presencial, mas que

possibilitem o acesso fora da área física do projeto.

Material e Métodos

As atividades programadas para o Projeto foram elaboradas em reuniões quinzenais dos professores do Cursinho. As ideias eram apresentadas e discutidas pelos alunos, e após a aprovação da ideia era feito o planejamento da sua execução: período, forma de apresentação e execução, forma de participação, divulgação. Os eventos foram criados para atender demandas especificas do programa, levantada nos dois últimos anos e nos encontros com os alunos em modalidades de acompanhamento individualizadas (tutoria e preceptoria). As ações foram planejadas de modo a preencher todos os meses do ano letivo, dentre as quais pode- se destacar: “Circuito 180 graus”, “Encontro com os pais”, Confraternizações, “Semana do Oxê”, “Os veteranos voltaram”, “De cara com o fera”, Feira de Profissões, “Aulão de véspera” e “Mega Revisão”.

Resultados e Discussão

Desde o começo do ano letivo de 2013, os alunos

passaram a ser acompanhamentos individualmente

pelos professores em atividades de tutoria e

preceptoria. Nesses encontros, são trabalhadas

concomitantemente questões de ordem motivacional

e relativas à produtividade e constância no estudo

do aluno fora da sala de aula.

O “Circuito 180 graus” e as confraternizações

buscaram maior integração professor-aluno. No

circuito, realizado no primeiro dia de aula, as

matérias lecionadas foram apresentadas de forma

interativa, via cases, que precisavam ser resolvidos

no menor tempo possível, para pontuar na

competição.

O “Encontro com os pais”, realizado em duas

etapas, buscou explicar o programa sob uma ótica

diferente e intrigante, onde além da apresentação

das ações, fez-se o fechamento na temática dos

encontros “Um investimento com retorno anual de

R$15.000,00 a R$70.000,00. No primeiro mês você

só precisa colocar ”.

Na “Feira de profissões”, o cursinho foi até a UNESP

de Presidente Prudente, conhecer quase 30

profissões, de modo que fosse possível um

direcionamento em relação à carreira a ser

escolhida.

“Os veteranos voltaram” e “De cara com o fera”

foram eventos realizados online e/ou gravados. No

primeiro caso, os ex-professores do Cursinho,

disponibilizam aulas em vídeo (disponíveis na

internet), de matérias chaves para o vestibular. Já

no segundo caso, são convidados graduandos de

Universidades concorridas, para ao vivo (via

internet), conversarem com os alunos sobre suas

trajetórias e métodos de estudo para aprovação no

vestibular.

O “aulão de véspera” e a “Mega Revisão” são

eventos abertos à comunidade de Tupã e região,

com o objetivo de capacitar os alunos por meio da

revisão de conteúdos que são tendências para os

vestibulares de 2013. Essas atividades também

serão disponibilizadas on line ao vivo.

Conclusões

Entende-se como necessária uma atuação do

programa que seja condizente com o nome do

cursinho, “180 graus”, ou seja, mudança de sentido.

A atuação se manifestou por meio das ações,

conduzindo à construção de uma identidade,

vivenciada internamente e repassada a região.

Agradecimentos

Agradecimentos especiais a coordenador docente

Gessuir Pigatto e a todos os professores da equipe

pela dedicação e disposição que lidaram com os

desafios ao longo do ano.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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VoluntárioS.A.: fatores motivacionais que levam os discentes de cursos superiores a se envolverem em ações voluntárias.

Marilia Paschoalotti Martinelli, Beatriz Vieira de Brito, Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Ana Elisa

Bressan Smith Lourenzani. Câmpus da Unesp de Tupã. Curso de Administração.

[email protected]

Palavras Chave: motivação, voluntariado, trabalho voluntário.

Introdução

A resolução 56⁄38, aprovada durante Assembleia

Geral da Organização das Nações Unidas, ONU, de

2002, ressalta a importância do voluntariado como

um meio para a implementação de estratégias de

redução de pobreza, desenvolvimento sustentável,

saúde, gestão de prevenção de catástrofes e

integração social. Nesse sentido, as universidades

representam um organismo de grande importância

para o trabalho voluntário no Brasil, pois por meio

dos projetos de extensão identificam novas

possibilidades e ações que propiciem para a

sociedade uma força extra para a construção de

uma sociedade mais justa. Foi acreditando nisso

que o Projeto de Extensão VoluntárioS.A. da

UNESP, Câmpus de Tupã, ganhou forma e foi

institucionalizado pela UNESP, via Pró-Reitoria de

Extensão Universitária (PROEX), sendo reconhecido

institucionalmente em 2011. Durante o recrutamento

de integrantes para o projeto, as docentes

coordenadoras sentiram a necessidade de

compreender o motivo que leva as pessoas a

aderirem ao projeto. Essa necessidade motivou a

problematização que teve como resultado o

presente artigo: qual a motivação que leva o

estudante de graduação em administração ao

trabalho voluntário?

Objetivos

Analisar os fatores que influenciam a motivação dos

estudantes de graduação em administração a

aderirem ao VoluntárioS.A.

Material e Métodos

Para realização deste projeto, utilizou-se de

pesquisa bibliográfica e questionário estruturado

composto por oito questões fechadas, referentes à

motivação dos entrevistados em fazer parte do

Projeto VoluntárioS.A. Foram ouvidos 32 integrantes

aprender e/ou desenvolver conhecimentos e

habilidades, na ampliação ou manutenção de um

círculo social, nos benefícios para a carreira e, por

fim, na própria autoestima e valorização do ego.

Resultados e Discussão

Observou-se que 99,9% dos respondentes

participam de trabalhos voluntários como desejo da

construção de uma sociedade melhor, que, segundo

Garay (2001), é a vontade de ser útil, de sentir-se

importante, de fazer o bem. Sendo assim, o trabalho

voluntário está quase sempre ligado a valores

religiosos, à caridade e ao assistencialismo.

Figura 1. Fatores motivacionais para a realização de trabalho voluntário.

Conclusões

Conhecer a motivação que leva o voluntariado a

aderir ao projeto foi fundamental para a sua gestão

considerando ainda as estratégias de atração de

novos voluntários. A resposta escolhida demostra

que o perfil do voluntário do projeto de extensão

VoluntárioS.A. tem sua motivação voltada para o

altruísmo, mas também para a valorização do ego

ao passo que estará colaborando com uma

sociedade melhor. Essa afirmação reflete o

interesse de estar envolvido em uma parcela da

sociedade capaz de promover mudanças.

Agradecimentos

Agradecemos às nossas orientadoras e à Unesp, Câmpus de Tupã.

do projeto. Para estruturar o questionário a pesquisa

baseou-se na concepção do conceito funcionalista

proposto por Clary et al. (1998) de que a motivação

que leva ao trabalho voluntário pode ser encontrada

no altruísmo do voluntário, na oportunidade de

GARAY, A. B. S. Voluntariado empresarial: modismo ou elemento

estratégico para as organizações. Revista de Administração, São Paulo, v. 36, n. 3, p. 06-14, 2001.

CLARY, E.G. et al. Understanding and assessing the motivations of

volunteers: A functional approach. Journal of Personality and Social

Psychology,74(6), 1516-1530. 1998.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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PROJETO CoDAF – CRIANDO OPÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS DIGITAIS EM AGRICULTORES FAMILIARES

Thiago Talon de Oliveira Carreira, Pedro Henrique dos Santos Bisi, Fábio Mosso Moreira e Fernando

de Assis Rodrigues (autores), Ricardo Cesar Gonçalves Santana (orientador), Campus de Tupã,

Administração, [email protected]. PROEX.

Palavras-Chave: Projeto CoDAF, Agricultura Familiar, Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Introdução A carência informacional encontrada em comunidades de agricultores familiares é resultado de fatores

econômicos, sociais e tecnológicos enfrentados por estes produtores ao longo de um processo de

desenvolvimento apoiado em um modelo que privilegiava latifúndios e culturas voltadas à exportação. Com

a consolidação de um novo paradigma técnico-econômico, a ampliação do acesso à informação tornou-se

um requisito para o desenvolvimento social e econômico também em pequenas comunidades rurais. Em

função do crescente volume de recursos e possibilidades de utilização de Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC), ampliou-se a necessidade de reduzir a assimetria informacional nas relações

comerciais, com destaque especial para a perceptível posição desfavorável dos agricultores familiares.

Atualmente, cresce o interesse de governos, ONGs e instituições privadas na introdução de conhecimentos

e práticas no uso de TIC para agricultores familiares. Os esforços são direcionados na formulação de

programas e oficinas de conscientização sobre o uso de TIC, criação de centros de acesso público à

Internet e no desenvolvimento de portais e aplicações web. Neste cenário, também são encontradas

iniciativas acadêmicas como o Competências Digitais para Agricultura Familiar (CoDAF), projeto de

extensão da UNESP - Tupã, que por meio da integração de ações geradas no ensino e na pesquisa busca

contribuir para a identificação de necessidades e desenvolvimento de competências digitais para

agricultores familiares.

Objetivos Os objetivos estão coordenados em dois eixos orientadores do Projeto CoDAF: o primeiro relacionado à

formatação e aplicação de cursos para o desenvolvimento de competências digitais para agricultores

familiares e o segundo vinculado a criação e manutenção de um portal web com informações gerais sobre a

Agricultura Familiar e também sobre os produtores, buscando diminuir a distância entre as propriedades e

o mercado consumidor.

Material e Métodos A principal diretriz no desenvolvimento deste projeto está baseada nos conceitos da Informática

Comunitária, e em sua principal característica que é a adoção do ponto de vista da comunidade e de suas

necessidades na construção de soluções baseadas em TIC.

Resultados e Discussão O CoDAF atua em dois eixos: o primeiro baseado na elaboração de cursos e material de apoio que

buscam desenvolver competências para que agricultores familiares possam utilizar-se de TIC como meio de

acesso a informações sobre mercado, inovações, tecnologias de produção, ações do governo e tudo que

possa ampliar a eficiência e competitividade. Entre os cursos já desenvolvidos destacam-se quatro

módulos, que abrangem temas como aspectos básicos de informática, noções básicas para acesso à

Internet e utilização de buscadores, opções de fontes de acesso a informações agrícolas e sobre a

utilização de planilhas eletrônicas para controle de custos de produção. O segundo eixo, está baseado na

elaboração de um portal web, que é desenvolvido a partir do contato direto com produtores e busca traduzir

suas necessidades de divulgação de informações tais como dados de sua propriedade, localização, cultivos

e eventuais diferenciais. Este portal busca, ainda, divulgar informações sobre os produtos, conteúdos sobre

agricultura familiar, como programas governamentais, notícias, eventos, aspectos legislativos e divulgação

das atividades realizadas pelo projeto.

Conclusões A divulgação de informações através do Portal CoDAF não gera custos ao produtor, e por se propor como

fonte de informações específicas do setor, pode se tornar alternativa importante no fornecimento de

informações e fomento ao desenvolvimento de competências digitais para agricultores familiares. Estas

competências também podem são desenvolvidas através dos cursos ofertados pelo projeto, que ao

proporcionar conhecimento e habilidades na utilização de TIC, gera condições que tornam possível o

acesso e utilização das TIC no acesso a informações relevantes a este público específico.

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O perfil recente da terceira idade no Brasil

Carla Regina Baptista Castelan, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Pedro Fernando Cataneo (C), Vinícius Cainelli (C), Campus de Tupã, Administração, [email protected], BAAE II.

Palavras Chave: Terceira idade, perfil, população.

Introdução Com uma população de 190 milhões de habitantes, o Brasil possui 20,5 milhões de pessoas na terceira

idade, ou cerca de 10% de sua população1. Desses,

4% são homens e 6% mulheres, concentrando principalmente a faixa etária de até 79 anos. Segundo estudo do IBGE

2, desenvolvido a partir de

resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), no período de 1999 a 2009, o peso relativo dos idosos no conjunto da população passou de 9,1% para 11,3%. Nesse contexto, a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) vem desenvolvendo um projeto de extensão universitária nas últimas duas décadas, voltada para a terceira idade. O desenvolvimento de um projeto de extensão da UNATI em um Campus instalado em 2003 veio firmar ainda mais o compromisso social da Universidade com a sociedade local, na medida em que mais um grupo - da terceira idade - teve a oportunidade de vivenciar as vantagens obtidas a partir da instalação de uma universidade pública na região.

Objetivos

Caracterizar a terceira idade no Brasil, em termos de

distribuição geográfica, gênero, escolaridade e

rendimento financeiros. A justificativa é a

importância que a terceira idade possui sobre os

novos padrões de vida do brasileiro.

Material e Métodos

Os conteúdos trabalhados aqui são resultantes de uma abordagem de pesquisa qualitativa, juntamente com os dados obtidos pelo IBGE e nos relatórios da Instituição.

Resultados e Discussão

Em termos de resultados, pode-se afirmar que a população da terceira idade não se encontra distribuída uniformemente no território nacional, concentrando-se em algumas regiões. As regiões sudeste e nordeste concentram, respectivamente: 42% e 27,8% da população nacional; e 46,4% e 26,5% da população idosa do país

3. As mulheres

são a maioria (55,8%), assim como os indivíduos da raça branca (55,4%), no grupo da terceira idade

4.

Apesar de a maior parte dos idosos no Brasil serem aposentados (57,9%), os mesmos recebem reduzido rendimento salarial (até 72,2% do grupo recebem até dois salários mínimos) e representam a pessoa de referência no domicílio. Outra informação

que chama a atenção é o de escolaridade, pois a grande maioria (82,5%) realizaram somente até 8 anos de estudo, o que indica somente o ensino fundamental. Mais uma vez, nesse quesito, há uma diversidade entre as regiões do país, pois a média mais alta se aplica à região sudeste (5 anos) e à região sul (4,6), sendo para as demais, abaixo de quatro anos. Em relação à utilização de recursos financeiros na terceira idade, no Brasil, 77,4% dos idosos encontra-se na condição de aposentadoria (57,9%), de pensionistas (11,4%) ou de aposentados e pensionistas (8,1%), o que tem aumentado significativamente suas responsabilidades pelo rendimento familiar

1. Para o

município de Tupã (estado SP), estima-se uma população de 62.819 habitantes, com um percentual de 18% referente à terceira idade. As mulheres acima de 60 anos representam 57% desse total, enquanto os homens, aproximadamente 43%.

5

Conclusões

Conclui-se, portanto, que a terceira idade é um estrato da população de significativa importância para o Brasil, em termos absolutos e também em termos educacional e financeiro; conhecer esta realidade permite ao projeto UNATI da UNESP de Tupã, oferecer atividades mais específicas às suas necessidades.

Agradecimentos

À PROEX e Fundunesp.

1.INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

(IBGE). Censo demográfico 2010. 2010. Disponível em:< http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/calendari o.shtm>. Acesso em out. 2013. 2.INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA

(IBGE). Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro, 2010a. Disponível em:<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida /indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf>. Acesso em out. 2013. 3. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Primeiros dados do Censo 2010. Rio de Janeiro, 2010b. Disponível em: <http://www.censo2010.ibge.gov.br/primeiros_dados_divulgados/index. php?uf=35>. Acesso em out. 2013.

4. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA E APLICADA (IPEA).

Brasil está a um passo de se tornar supervelho. Notícias. 29. Nov. 2010. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view= article&id=6361:o-dia-online-rj-brasil-esta-a-um-passo-de-se-tornar- supervelho&catid=159:clipping&Itemid=75>. Acesso em jun.2012. 5.INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Cidades. Disponível em:< http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/populacao.php?lang=&codmun= 355500&search=sao-paulo|tupa|infograficos:-evolucao-populacional-e- piramide-etaria>.Acesso em out. 2013.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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REAP: OS CAMINHOS INICIAIS PERCORRIDOS E SUAS AÇÕES NO EXTREMO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

Larissa Albuquerque de Castro, Angélica Góis Morales, Kimberli Terumy Sato, Guilherme de Andrade

Ussuna, Evilin Nataly Orestes Magalhães, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Campus de Tupã, Administração, [email protected], bolsista da PROEX-BAAE II

Palavras Chave: Rede, Educação Ambiental, dinâmicas interativas.

Introdução

No Brasil, as redes de educação ambiental

ganharam força a partir da década de 1990

Martinho¹ cita como exemplo a Rede Brasileira de

Educação Ambiental (REBEA) e a Rede Paulista de

Educação Ambiental (REPEA) que foram

organizadas a partir da RIO-92. Nessa dinâmica de

redes, e na busca de vivenciar forma de

organização horizontal e descentralizada por meio

da multiliderança¹, organizou-se a Rede de

Educação Ambiental da Alta Paulista (REAP) no

intuito de somar esforços, articular e promover as

ações em EA na região da Nova e Alta Paulista,

localizada no extremo oeste do estado de São

Paulo.

Objetivos

Com a finalidade de reunir esforços para o

desenvolvimento de programas e projetos de EA,

esse trabalho tem como objetivo descrever os

caminhos iniciais já percorridos pela REAP e suas

ações no extremo oeste paulista.

Material e Métodos

A partir dessa primeira etapa da organização da

REAP, elaborou-se um plano de ação para 2013

com as seguintes metas: 1) definição de princípios,

objetivos e termo de convivência da REAP de forma

coletiva; 2) potencialização dos meios de discussão

e de comunicação da REAP, moderação da lista de

discussão, atualização do blog e socialização das

ações em educação ambiental que está ocorrendo

na região; 3) Ações de sensibilização do Campus da

UNESP Tupã; 4) Tecendo ideais com a REAP; 5)

Requisição de materiais para a biblioteca da REAP;

6) Parceria com a Associação Amigos da Natureza

da Alta Paulista (ANAP) na organização do evento

científico intitulado “Fórum Ambiental da Alta

Paulista” e 7) Curso de Aquecedor solar.

Resultados e Discussão

definições de rede, além da intenção da organização

da REAP para região, bem como a socialização dos

trabalhos educativos na área socioambiental que

cada um realiza em sua cidade. Dessa participação,

18 pessoas concordaram em se cadastrar na REAP;

2ª) 05/07/2013 no qual foi acordada coletivamente a

carta de princípios, os objetivos e o acordo de

convivência. Atualmente, contamos com 50

participantes cadastrados na REAP e observamos

que alguns participantes da mesma cidade não

tinham conhecimento dos outros educadores

ambientais e suas ações, o que revelou um impacto

positivo. As demais ações estão ocorrendo, mas

ainda estão em desenvolvimento. Conforme

Martinho (2003), as redes possuem uma das

características marcantes que é a dinâmica da

conectividade, que são as ligações estabelecidas

entre os participantes e a forma que eles constituem

essas relações. Nesse quesito, a REAP conta hoje

com quatro meios de socialização: o e-mail, o blog,

a fanpage e a lista de discussão e esses meios de

comunicação contribuem para a socialização de

conhecimentos e discussões sobre EA.

Conclusões

Considera-se que a REAP, por meio da organização

em rede, busca por um ambiente horizontal que

promova a parceria entre pessoas que possuem um

objetivo em comum: a difusão e o fortalecimento da

Educação Ambiental na região da Nova e Alta

Paulista. As ferramentas de discussão utilizadas

pela rede possibilitam a facilidade na comunicação

entre os membros, mas, ainda é um desafio para

rede, pois muitas pessoas estão em fase de

aprendizagem. Por fim, espera se que a REAP, por

meio de dinâmicas interativas, possa contribuir cada

vez cada vez mais na difusão da EA na região.

Agradecimentos

Agradecemos a todas pessoas que fazem parte da

REAP, que contribuíram direta e indiretamente para

a organização da rede.

A REAP iniciou seu processo de elaboração no 1MARTINHO, Cássio; Redes: uma introdução às dinâmicas da ano de 2012, e até o momento, realizaram-se duas

reuniões presenciais: 1ª) dia 21/08/2012 com a

participação de 29 pessoas, sendo abordadas as

conectividade e da auto-organização. Brasília: WWF-Brasil, 2003.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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Comunicação e Meio Ambiente: Relatos de Experiência do Programa

Olhar Ambiental

Luana Ferreira Pires, Lucas Balthazar Etruri, Laiz Eritiemi de Moura Hiraga , Angélica Góis Morales,

Cristiane Hengler Corrêa Bernardo, Campus de Tupã, UNESP, Curso de Administração,

lua na f.p@hotma il.com Bolsa: PROEX (BAAE I e II).

Palavras Chave: educação am b iental, comunicação televisiva O projeto de extensão “Programa Olhar Ambiental” já

Introdução As questões ambientais, cada vez mais, são temas

recorrentes veiculados pela mídia e, a sociedade, de

forma gradativa, tem reconhecido a relevância dessa

temática, de modo a incentivar a disseminação de

informações socioambientais pelos variados meios de

comunicação. Nesse contexto, foi constituído o

Programa televisivo intitulado “Olhar Ambiental”, fruto

de um projeto de extensão da Universidade Estadual

Paulista (UNESP), Câmpus de Tupã.

Objetivos

O presente trabalho tem como objetivo geral

apresentar e divulgar projetos na área ambiental

desenvolvidos na região do município de Tupã- SP,

promovendo discussão e reflexão dessa temática

com o público da região da Alta e Nova Alta Paulista.

Como objetivos específicos, visa difundir diferentes

opiniões sobre a temática ambiental, valorizando a

pluralidade de ideias e, contribuir na formação do

acadêmico do curso de Administração com o

exercício da redação de roteiros, comunicação e

postura profissional, além do aprendizado na área

ambiental.

Material e Métodos

Os meios de comunicação adotados para o programa

Olhar Ambiental são a mídia televisiva, o blog e a

página em rede social, transmissores informativos de

maior acessibilidade e alcance. A metodologia

empregada é a pesquisa-ação, intensiva da

participação dos sujeitos envolvidos (alunos e

docentes do Câmpus de Tupã e profissionais da TV

Universitária (Canal 30), que trabalham em todas as

etapas de produção desde a seleção do tema

ambiental e elaboração do roteiro de pauta do

programa até a edição e postagens nos canais da

Internet. Para formação técnica da equipe, foram

ministrados cursos na área de comunicação,

realizadas visitas técnicas e contínuas pesquisas

bibliográficas que alicerçam o conteúdo apresentado

sobre a temática ambiental.

Resultados e Discussão

veiculou seis edições entre agosto de 2012 a

setembro de 2013 e, em todos programas editados,

buscou-se a pluralidade de opiniões e a abrangência

da temática ambiental, por meio de uma visão mais

integradora e sistêmica, privilegiando os fatores

sociais, econômicos, culturais, naturais entre outros,

o que justifica o slogan adotado - “todo ponto de vista

é a vista de um ponto”.¹ Cada programa é exibido

numa periodicidade mensal na TV Universitária (Canal

30), sendo exibido de duas a três vezes por semana

durante um mês. Apresenta duração de 30 minutos e

é dividido em dois blocos temáticos, sendo que o

primeiro divulga projetos da região na área ambiental

e no segundo traz debates acerca de um tema

ambiental atual, buscando conhecer a opinião de

representantes de diferentes segmentos sociais e

instituições, bem como dos cidadãos, por meio do

quadro “Fala Povo”. As experiências do Programa,

por meio da elaboração de pauta e edição, além da

criação do blog e da rede social, pelo seu caráter

educativo, social, científico e técnico, permite a)

alcançar um público variado, b) democratizar os

conhecimentos na área ambiental; c) socializar os

projetos da UNESP, com a comunidade local e, d)

contribuir com a formação constante dos alunos

envolvidos no projeto pelo aprendizado teórico-prático.

Conclusões

O Programa Olhar Ambiental viabiliza o

desenvolvimento de competências que integram

campos de conhecimento interligados, como

comunicação e meio ambiente. Portanto, esse

trabalho desenvolvido com os alunos do curso de

Administração apresenta um caráter educativo,

social, científico e cultural, na busca constante de

incorporar o conhecimento oriundo do senso comum

ao conhecimento científico por meio da mídia

televisiva.

Agradecimentos

Agradeço a PROEX e a TV Universitária

1 BOFF, L. Saber cuidar: ét ica do humano: compaixão pela T erra.

Pet rópolis: Vozes, 1999.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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UNATI – Empreendedorismo

Lucas Aranha Fialho ([email protected]), Amanda Di Paula Rodrigues

([email protected]), Lucas Aparecido Martins Frühling ([email protected]),

Charles Angelo de Oliveira ([email protected]). Orientador: Timóteo Ramos Queiroz

([email protected]). Campus de Tupã, Curso de Administração. Bolsistas de extensão.

Palavras Chave: Empreendedorismo, idosos, ensino

Introdução

As atividades junto a UNATI tiveram início no campus de Tupã com o intuito de inserir o idoso no contexto acadêmico, sendo compostas por módulos que envolvem atividades motoras e cognitivas, como: módulo de informática, história da arte, oficina de leitura, origami, artesanato e culinária.

Tendo em vista tais atividades, o Programa de Educação Tutorial, PET, propôs um curso com o tema “Empreendedorismo”.

Objetivos

A atividade tem a intenção de propiciar aos participantes da UNATI o contato com temas do eixo empreendedorismo. A atividade proporciona ao PET exercer a vertente de ensino do programa e maior participação nos programas da sociedade local.

Material e Métodos

Para a realização desta parceria, os alunos do PET entraram em contato com a organização da UNATI- Tupã com o intuito de instruir sobre o empreendedorismo e suas vertentes aos idosos participantes desta atividade. As ações se deram em treinamentos presenciais, por meio de encontros semanais, distribuídos em quatro módulos de 2 horas, totalizando 8 horas de atividades. As aulas foram expositivas, com a utilização de recursos audiovisuais e materiais didáticos.

Os temas foram propostos em parceria entre a UNATI e o PET-Empreendedorismo. Os módulos foram conduzidos pelos 12 membros do PET (alternando em grupos de quatro integrantes).

Resultados e Discussão

apresentação do grupo PET, aulas teóricas para ensiná-los sobre as etapas necessárias para iniciar um negócio com noções básicas de marketing, contabilidade e planejamento. O conteúdo ministrado proporcionou aos idosos um maior conhecimento em relação às finanças pessoais o qual pode ser aplicado no dia a dia, tornando possível a utilização de métodos que podem auxiliar a saúde financeira dos mesmos e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida.

Conclusões

A compreensão do empreendedorismo é fundamental para entender a influência dos conteúdos abordados no cotidiano dos envolvidos de modo a criar um diferencial e estimular o processo criativo. Ser empreendedor vai além de querer criar um empreendimento, sendo que esta é uma característica que deve ser estudada, aprendida e aplicada para que a pessoa possa ter as habilidades necessárias para gerir um negócio. Neste sentido entender as limitações do público alvo e contornar as dificuldades foram importantes, tanto para o essas pessoas, como para o processo de desenvolvimento local, uma vez que explicitou-se que a comunidade possui potencial para criação e gestão, possibilitando usufruir dos seus recursos próprios. Assim, o incentivo as ações conduzem à visão empreendedora, fator imprescindível para a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.

Agradecimentos

Agradecimentos aos idosos pela participação ativa

nos encontros e aos coordenadores da UNATI pela

disposição e colaboração ao longo das atividades.

Segundo Castro et AL., 2009, quando o idoso está comprometido em um programa de atividade regular e bem planejado contribui para a minimização do sofrimento psíquico do idoso deprimido, oferecendo oportunidade de envolvimento pessoal, elevação da autoestima e implementação das funções cognitivas, fatores que são considerados muito importantes para a esta faixa etária da população. Nos encontros foram realizadas dinâmicas de integração e autoconhecimento para os idosos,

1 CASTRO, J.C. et al. Níveis de qualidade de vida em idosos ativas

praticantes de dança, musculação e meditação. Revista brasileira de geriatria e gerontologia, v.12, n.2, p.255-265, 2009.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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A internacionalização sob o contexto da Distância Psíquica Andrei Golfeto do Santos (A), Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Campus de Tupã,

Administração, [email protected], PIBIC/reitoria.

Palavras Chave: Internacionalização, América do Norte, Europa.

Introdução Desde a década de 1990, principalmente, intensificou-se o processo de internacionalização das empresas brasileiras, com uma expansão importante dos investimentos diretos. O investimento direto é realizado quando as empresas investem ou adquirem fábricas, equipamentos ou outros ativos fora de seu país de origem.

1 O volume

de Investimento Brasileiro Direto (IBD) passou de US$ 1 bilhão (média ano), a partir da segunda metade da década de 1990, para US$ 6,2 bilhões no período 2001-2011

2.

Objetivos O objetivo geral da pesquisa (base) deste resumo é o de análise do processo de internacionalização das empresas brasileiras nas regiões da América do Norte e Europa, no período recente. Uma vez que a pesquisa se iniciou em agosto de 2013, este resumo tem como objetivo apresentar a evolução dos IBDs para essas regiões e as contrições da Teoria da Distância Psíquica, que se relaciona com o Modelo de Uppsala, conhecido como o processo de internacionalização baseado no aprendizado.

Material e Métodos Pesquisa de caráter qualitativo, por envolver uma análise das informações de IBDs (a partir de fontes secundárias), bem como a realização de levantamento da teoria que fornece subsídio à pesquisa, como a importância da “distância psíquica” na trajetória internacional das empresas.

Resultados e Discussão Grande parte dos estoques de IBD está localizada em países considerados paraísos fiscais (que possuem regimes fiscais privilegiados), como mostra a figura 1.

3 No entanto, do mesmo modo

como foram e têm sido importantes os investimentos em países da América do Sul, tem sido crescente o investimento em regiões mais desenvolvidas, como América do Norte e Europa, inclusas em demais países (figura 1). Figura 1 - Destino dos IBDs no mundo.

3

É possível observar que de 2001 para 2006 os IBDs diminuíram na América do Sul e, em contrapartida, aumentaram em outras localidades, o que de certa forma comprova as contribuições do Modelo de

Uppsala, no tocante à distância psíquica. Os autores expoentes

4inicialmente definiram a distância

psíquica entre dois países em termos de fatores que impedem ou restringem o fluxo de informação entre os agentes fornecedores e os clientes. Para a avaliação dessa distância, os autores utilizaram de indicadores, de desenvolvimento econômico e educação, diferenças na “linguagem dos negócios” e a existência de canais de comércio. A ideia básica era de que as firmas primeiramente se desenvolvessem em mercados domésticos e que a internacionalização fosse consequência de uma série de decisões incrementais, assumindo que os maiores obstáculos para a internacionalização sejam a falta de conhecimento e de recursos. Devido ao menor conhecimento à respeito dos países externos e à uma tendência a reduzir os riscos, as firmas iniciariam suas operações (primeiramente por meio das exportações) com países que fossem comparativamente bem conhecidos e similares em termos de práticas de negócios.

4Contribuições mais recentes para o

entendimento das trajetórias internacionais das multinacionais brasileiras sinalizam que o termo distância psíquica pode ser compreendido por um conjunto amplo de fatores, como o cultural, estruturais (ou elementos do negócio), que derivam de diferentes sistemas administrativo, econômico e legal, tão bem como de diferenças de língua e religião.

5

Conclusão Os volumes de IBD’s vêm aumentando consideravelmente nas regiões em questão deste resumo. As teorias que surgem pelos teóricos de Uppsala são comprovadas na prática ao se analisar os dados e a internacionalização das empresas recentemente.

Agradecimentos

PIBIC/ Reitoria (bolsa de IC).

¹ KEEGAN, W. J. Marketing global. Tradução Adriano de Jorge, Maurício de Andrade. 7 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 2.BANCO CENTRAL DO BRASIL. Série histórica do balanço de pagamentos. 2013. <Disponível em: http://www.bcb.gov.br/?SERIEBALPAG>. Acesso em jan. 2013.

3.SANTINI, G. A. ; PIGATTO, G. . Direct Brazilian Investment: the role of the countries of South America. In: XV World Economy Meeting, 2013, Santander/ Spain. XV World Economy Meeting, 2013. 4. JOHANSON, J.; VAHLNE, J. E. The internationalization process of the firm: a model of knowledge development and increasing foreign market commitments. Journal of International Business Studies, v.8, n.1, p. 23-32, 1977. 5. CYRINO, A. B.; BARCELLOS, E. P.; TANURE, B. International trajectories of Brazilian companies: empirical contribution to the debate on the importance of distance. International Journal of Emerging Markets, v. 5, n. 3/4, 2010.

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Aplicação do método VSM em um processo produtivo de estamparia automotiva.

Aluno-autor: Bruno Henrique Rodrigues ([email protected]), Filipe Bueno Teixeira

([email protected]), Wilson Levi Palma ([email protected]), Faculdade de Jaguariúna,

Engenharia de Produção. Orientador: Eduardo Guilherme Satolo ([email protected]), Campus de

Tupã, UNESP - Univ Estadual Paulista.

Palavras Chave: Administração da produção, gestão da produção, melhoria processo produtivo.

Introdução

O Mapeamento do Fluxo de Valor (da tradução do

inglês Value Stream Mapping - VSM) é uma

ferramenta que permite a compreensão do estado

atual dos processos produtivos em uma organização

ajuda a visualizar todo o fluxo de um processo,

encontrar os desperdícios, ajuda na tomada de

decisões junto com o plano de implementação, e

também se consegue verificar uma relação entre o

fluxo de informações e de materiais2.

O VSM tem por objetivo agregar valor aos produtos

com ações identificadas por meio dos processos

produtivos e eliminar as atividades que não agregam

valor, ou seja, que geram perdas.

Objetivos

O objetivo deste trabalho é apresentar a

implantação do VSM no processo produtivo de uma

empresa de estamparia automotiva, localizada na

cidade de Limeira, Estado de São Paulo e a partir de

seu mapa atual, aplicar métodos para melhoria do

processo produtivo, a partir da identificação dos

pontos críticos da empresa e da melhoria de layout,

na redução do lead time do sistema, da redução do

estoque e a eliminação de desperdícios no

processo.

Material e Métodos

Este trabalho foi realizado por meio de um estudo de

caso, conforme etapas sugeridas por Miguel1.

Resultados e Discussão

Para a elaboração do VSM deve-se inicialmente

selecionar a família de produtos, ou seja, grupos de

produtos que passam pelos mesmos processos.

postos de trabalhos, É necessário também

identificar o fluxo de material e de informações, os

estoques em processo e conhecer demandas de

clientes. Por meio do estudo do mapa atual realiza-se a proposição de melhorias no processo de produção, a ser implantada ao longo do tempo. Esta melhoria é executada de modo a atender ao Mapa do Estado Futuro (Figura 1).

Figura 1. Resultados Mapeamento Estado Futuro

Conclusões

A implantação do plano futuro do VSM no processo

produtivo de estamparia trouxe benefícios, entre os

quais: aumento da produtividade, reduções do

tempo de transporte, de mão de obra, de lead time e

redução de estoques intermediários.

Em termos quantitativos, a empresa obteve

melhoras no layout da linha produtiva, que

proporcionou uma redução de 4,5 dias de estoque,

minimização de 150 metros de movimentação e

uma redução de 6 colaboradores na linha produtiva, obtendo um ganho de R$ 13.797,27 mensais.

Definida esta etapa desenvolve-se o estado atual

por meio de coletas de informações do processo

operacional, como, por exemplo; disponibilidade do

equipamento (tempo disponível da máquina para

produção), tempo de setup (tempo da máquina

parada para ajuste), lead time da peça (tempo de

fabricação desde o inicio da peça até sua

conclusão), takt time da peça (corresponde ao ritmo

necessário da produção para atender a demanda),

1 Javed, A.; Manarvi, I.A; Rizvi, S.Z.R. Value Stream Mapping and

Process Optimization Strategy: A Case Study of Public Sector Organization.Concurrent Engineering Approaches for Sustainable Product Development in a Multi-Disciplinary Environment. 2013, pp 981-992. 2Miguel, C.A.C. Metodologia de pesquisa em engenharia de

produção e gestão de operações, São Paulo: Elsevier, 2 ed., 2011.

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Estratégias de internacionalização de empresas brasileiras: contribuições teóricas

Fernanda Bergamo Calderari, Giuliana Aparecida Santini Pigatto (O), Campus de Tupã,

Administração, nanda_bergamo@hotmail.

Palavras Chave: Internacionalização, empresas brasileiras, estratégias

Introdução Empresas de países emergentes têm marcado a ‘terceira onda’ de internacionalização no mercado

mundial1. Dentre as regiões mais receptoras de

investimentos de empresas brasileiras está a

América do Sul (e América Latina de modo mais

amplo), onde há maior concentração nos segmentos

de bens industriais processados e de serviços2,

entretanto, a partir de 2004, mercados mais

desenvolvidos e distantes geograficamente, como

Europa e América do Norte, passaram a ser destino

para a expansão de mercado de companhias

brasileiras, apesar de representar maiores riscos às

mesmas1. Assim, a questão de investigação da

pesquisa (base) deste resumo é de quais foram (ou

quais são) as estratégias utilizadas pelas empresas

brasileiras para o alcance desses mercados?

Objetivos

Uma vez que a pesquisa (base) encontra-se em

estágio inicial (agosto 2013), este resumo objetiva

avaliar os tipos de estratégias de

internacionalização de empresas, sob o enfoque

teórico, por meio de um quadro resumo.

Material e Métodos

Este trabalho é fundamentado em uma pesquisa qualitativa, com o desenvolvimento de uma revisão bibliográfica em torno do tema de Estratégias de Internacionalização, com autores da área de administração estratégica. A pesquisa qualitativa

Quadro 1. Estratégias de internacionalização

Estratégias de

internacionalização

Definição

Exportações

Produção efetuada em um

país e vendida a compradores

de outros países2.

Licenciamento

Acordo para que empresa

estrangeira tenha direito de

fabricar e vender produtos

dentro do país anfitrião4.

Franquias

Direito do franqueado em abrir

uma loja no varejo utilizando-

se da marca do franqueador5.

IDE

Aquisição de fábricas,

estabelecimento de

subsidiárias da matriz fora do

país de origem ou joint-

venture6.

Conclusões

Conclui-se que para o alcance de mercados mais

distantes, as empresas podem optar por diferentes

estratégias, que serão escolhidas de acordo com o

perfil e objetivo organizacional de cada companhia.

Agradecimentos

À professora orientadora deste trabalho pelo apoio e

suporte, e à UNESP/Campus de Tupã pelo incentivo

à pesquisa científica (projeto de IC submetido à

Fapesp em set. 2013). preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano, fornecendo análise mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes, tendências de comportamento etc

3.

Resultados e Discussão

Internacionalização pode ser compreendida como movimento de expansão da economia pelo envolvimento das empresas em atividades além de seu país de origem, visando vantagem competitiva através da ampliação do alcance geográfico, que pode ser atingida por meio de estratégias como exportação, licenciamento, aberturas de franquias, Investimento Direto Estrangeiro (IDE), dentre outras. Essas estratégias são definidas no quadro 1.

1.Fleury, A.; Leme Fleury, M. A.; Reis, G. G. El camino se haceal

andar: latrayectoria de lasmultinacionalesbrasileñas. Universia Business Review, n. 25, p. 34-55, 2010.

2. Souza, A. T. L. M. O investimento direto externo de empresas

brasileiras na América do Sul. Marília: UNESP, 2012, 205 p. Dissertação (mestrado). Programa de Pós-graduação em Ciências

Sociais. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Faculdade de Filosofia e Ciências, Marília, 2012.

3. Marconi, M. A.; Lakatos, E. M. Metodologia científica. 4ª ed. São

Paulo: Atlas, 2004.

4. Hitt, M. A.; Ireland, R. D.; Hoskisson, R. E. Administração Estratégica.Trad.Eliane Kanner, Maria EmiliaGuttilla e AllTasks. 2ª ed.

São Paulo: Cengage Learning, 2008.

5. Pham, T. H. N. Strategies for Internationalization: A Comparative Study of Thai and Vietnamese Companies in Two Industries. 2008. 198

p. Tese (Doutorado em Economia e Ciências Sociais). Faculdade de

Economia e Ciências Sociais da Universidade de Friburgo, Friburgo, 2008 6. Keegan, W. J. Marketing global.Tradução Adriano de Jorge, Maurício de Andrade. 7 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

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Inovação ambiental no setor de serviços: a redução no consumo de água e o seu impacto no desempenho econômico

Gustavo Antiqueira Goes, UNESP, Campus de Tupã-SP, [email protected], Karoline

Ferreira Kinoshita, REGES, Campus de Dracena-SP, [email protected], Angélica Góis Morales,

UNESP, Campus de Tupã-SP, [email protected]

Palavras Chave: gestão ambiental, inovação ambiental, prestação de serviços.

Introdução

Cada vez mais, o setor de serviços vem ganhando

destaque na economia. Para sobreviver em um

mercado altamente competitivo, as organizações em

serviços precisam inovar e, nesse contexto, a

questão ambiental torna-se fundamental para o

processo de inovação.

Objetivos

O objetivo desse trabalho é analisar se a inovação

ambiental em serviços no setor hoteleiro, com

relação a ações para redução do consumo de água,

contribui com o desempenho econômico da

empresa.

Material e Métodos

O método de pesquisa escolhido é o estudo de caso único. A justificativa para a escolha do caso é que ele deve ser representativo ou típico³. O caso escolhido para a análise é a Rede de Hotéis ibis, selecionada pelo fato de ser a primeira rede de hotéis brasileira a receber uma certificação ambiental, a ISO 14001. Além disso, a Rede ibis é líder no mercado europeu e uma das primeiras redes de categoria econômica do mundo, com mais de cento e cinco mil apartamentos e 879 hotéis, estabelecidos em 45 países, incluindo 53 hotéis somente no Brasil. Atualmente, a ibis é líder europeia em redes de categoria econômica e a quarta maior do mundo.

Resultados e Discussão

A ibis é uma marca de hotéis de categoria econômica, que faz parte do Grupo Accor. Em 2000, o grupo lançou um projeto com o objetivo de propor ações que minimizem os impactos ambientais dos empreendimentos. Em junho de 2004, a rede recebeu a certificação ISO 14001 que trata do

prática de troca de roupas de cama ou toalhas somente com o pedido do hóspede, utiliza redutores de fluxo em chuveiros e torneiras, e possui sanitário com baixo volume de descarga. Mais recentemente, foi implantado no ibis Batel, em Curitiba, um sistema que conta com o reaproveitamento da água dos chuveiros e pias¹. Captadas por uma cisterna, após filtragem e tratamento visual e olfativo, as águas voltam a ser utilizadas para as descargas e, estima-se que 27% das águas utilizadas nos apartamentos sejam consumidas nas descargas sanitárias. Foram implantados também economizadores de água nos chuveiros e pias, com arejadores de ar. Com esse sistema, o consumo médio do chuveiro e da pia cai de 720 para 468 litros/dia. A implantação dos economizadores gerou uma redução de 35% do consumo de água no hotel. Os dois sistemas agregados (reuso de água e economizadores) mensalmente representam uma redução de 50% em relação aos demais hotéis da rede que não os possuem. No ibis Centro Cívico, também em Curitiba, para uma ocupação de 70%, o custo da água é de R$ 7 mil por mês, enquanto no ibis Batel, é de aproximadamente R$ 4 mil, apresentando uma economia de custo de R$ 3 mil reais. O custo do investimento da Rede Accor, R$ 46 mil para o reuso e R$ 6.300 para os economizadores, foi inferior a 1% do total da obra e pagou-se em 18 meses¹.

Conclusões

A utilização da inovação ambiental em serviço,

relacionada às ações para redução do consumo de

água, contribui com o desempenho econômico da

empresa. No caso da Rede de Hotéis ibis, ações

como o reaproveitamento da água dos chuveiros e

pias, dentre outras, proporcionaram uma economia

de 35% do consumo de água, diminuindo os custos

da empresa e, ainda, reforçando a imagem

empresarial frente à responsabilidade ambiental.

Sistema de Gestão Ambiental, e controla o impacto das atividades nas áreas de hotelaria e alimentação sobre o meio ambiente. Especificamente no Brasil, os hotéis da rede possuem um mecanismo de coleta e reutilização da água de chuveiros, pias de banheiro e água de chuva para uso, por exemplo, em jardins. Esse sistema resultou em uma economia de 20% de água dos hotéis². Além desse mecanismo, o hotel adota a

¹ RIGO, R. Papo de obra. Disponível em: <http://papodeobra.com.br/2008/12/reuso-de-guas-servidas-agora- lei.html>. Acesso em: 20 jan. 2013. ² SETRI SUSTENTABILIDADE. 2009. Disponível em:<http://setrisustentabilidade.com.br/2009/11/hotel-ibis-no-processo- da.html>. Acesso em: 24 jan. 2013. ³ YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

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Canal de Distribuição no Setor de Serviço de Alimentação: análise do relacionamento comercial das empresas de food service (restaurantes) e seus fornecedores de hortaliças

Gustavo Oliveira Lemos (A), Gessuir Pigatto (O), Campus Experimental de Tupã, Curso de

Administração, [email protected]. PIBIC/Reitoria

Palavras Chave: Food Service, Relacionamento Comercial, Canal de distribuição

Introdução

Mudanças da economia e da sociedade levam os segmentos econômicos a constantes alterações, conduzindo ao surgimento de novos formatos de negócios. No Brasil verifica-se um significativo crescimento dos serviços, como consequência do processo de reestruturação produtiva, resultado das transformações tecnológicas. Os segmentos que oferecem alimento fora do domicílio, classificados como serviços (PAS/IBGE) desfrutam desse mesmo crescimento.

Objetivos

Este artigo tem como objetivo analisar o relacionamento comercial das empresas que atuam no setor de serviço de alimentação, mais especificamente pequenos restaurantes comerciais, localizados no interior do Estado de São Paulo e os produtores rurais que fornecem hortaliças.

Material e Métodos

Foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca do serviço de alimentação e dos canais de distribuição utilizados pelo segmento de serviços de alimentação, além da teoria de Relacionamento Colaborativo, que serviram de base para o entendimento das questões investigadas. A técnica de coleta de dados estabelecida foi o questionário semi-estruturado, aplicado na forma de entrevista pessoal, em estabelecimentos selecionados por conveniência. Após o levantamento e análise dos dados, foi possível avaliar a fonte de suprimentos dos restaurantes e o seu relacionamento com os mesmos fornecedores

Resultados e Discussão

Apesar de estabelecimentos de pequeno porte, a maioria dos restaurantes tem preocupação com a qualidade das hortaliças servidas e procuram adquirir, quando possível, os produtos diretamente de produtores rurais da região. A estratégia mais comum é possuir um único fornecedor para o conjunto de hortaliças adquiridas diretamente do produtor rural, que é responsável pela entrega do produto, de acordo com a demanda do restaurante. Apesar de indicadores como “fornecedor dedicado”, a relação comercial entre os dois elos da cadeia

possui características que se posicionam mais próximas do mercado concorrencial - pagamento a vista, inexistência de planejamento de demanda, oportunidade. O surgimento de novos fornecedores (mesmo que esporádicos) e promoções feitas por distribuidores supermercadistas ou atacadistas surgem como uma frequente ameaça ao relacionamento comercial entre os dois agentes. Da mesma forma, a queda na produção de determinada hortaliça pode deslocar parte da produção que o produtor rural deveria entregar ao parceiro para outros estabelecimentos (supermercados) que ofereçam um preço maior. A assinatura de um contrato, onde ficariam explícitas as atribuições de cada uma das partes, infelizmente não é a solução ideal para “travar” este tipo de relacionamento. Além dos custos atrelados ao contrato, o porte dos agentes comerciais e as características dos agentes, leva a conclusão quer relacionamento possui maiores ganhos quando mantido informal, do que quando atrelado a um contrato comercial. Alguns entraves podem ser apontados como barreiras à construção de um relacionamento mais colaborativo entre os dois agentes. O porte do produtor rural - que não tem condições de produzir uma diversidade grande de produtos para atender toda a demanda do restaurante por hortaliças; a sazonalidade na produção das hortaliças; o baixo custo das hortaliças no custo total dos restaurantes; a preocupação dos estabelecimentos comerciais em não ficarem presos a um mesmo fornecedor; a dificuldade em perceber ganhos em termos de qualidade e diferenciação que um relacionamento mais colaborativo pode trazer para o restaurante

Conclusões

Muitos desses entraves podem ser minimizados ou até mesmo eliminados caso ocorra uma mudança de postura por parte dos estabelecimentos comerciais e dos produtores rurais. A percepção dos ganhos futuros, em substituição aos custos da proximidade é a principal mudança. A partir do momento em que os agentes perceberem que podem obter outros benefícios, que simplesmente receber o produto na quantidade certa e no dia certo, é possível criar uma relação mais próxima entre o produtor rural e o restaurante

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CONSUMO DE PRODUTOS VERDES NO VAREJO SUPERMERCADISTA: A INTENÇÃO DE COMPRA versus A COMPRA DECLARADA

Jaqueline Caleiras Magalhães, Sergio Silva Braga Junior (orientador), Universidade Estadual

Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected].

Palavras Chave: Consumo Verde, Varejo, Comportamento do Consumidor .

Introdução

A preocupação com as questões ambientais está

fazendo as atividades empresariais procurarem

alternativas de redução ou eliminação de possíveis

impactos ambientais e sociais, tornando a gestão

ambiental um investimento e não mais um custo

(BARBIERI, 2007).

Tal movimento se deve à emergência da

preocupação que atingiu as empresas e o grande

público a respeito do impacto causado pelo atual

consumismo das sociedades industrializadas. Este

fato viabilizou o lançamento de produtos verdes pela

adesão das empresas a um mote sensível e de

grande empatia para os consumidores (PORTILHO,

2010).

Já é possível verificar um crescente espaço para

produtos denominados verdes que simbolizam ao

mesmo tempo, o empenho do fabricante e do

varejista em seguir as recomendações de melhorar

as questões sociais e ambientais e a necessidade

de atender a nova expectativa dos consumidores.

Baseado no contexto, estudos voltados para o

varejo supermercadista com o propósito de verificar

se o consumidor percebe as práticas ambientais e

sociais tornam-se relevantes, pois, é no consumo do

produto final que está à possibilidade de avaliar se

as práticas ambientais e sociais das empresas são

reconhecidas, por meio da preocupação do

consumidor com o meio ambiente que é

transformada em intenção de compra e posterior

declaração de compra.

Objetivos

O objetivo geral é avaliar se o consumidor está

reconhecendo e efetivamente declarando que

compra produtos verdes no varejo. Neste sentido,

serão trabalhados os seguintes objetivos

específicos:

- Analisar a existência de uma relação entre a

Preocupação com o Meio Ambiente, a intenção de

compra e compra declarada de produtos verdes no

varejo.

- Avaliar a relação entre intenção de compra e

compra declarada para produtos verdes no varejo.

Material e Métodos

Será realizado de um estudo exploratório de

natureza quantitativa, por meio de um survey junto a

uma amostra de respondentes coletados em duas

capitais brasileiras: São Paulo/SP e Rio de

Janeiro/RJ. A escolha destes locais deve-se por

questões de facilidade de acesso por parte dos

pesquisadores, pela realização de outras pesquisas

já realizadas nestes locais e pela representatividade

destas cidades no contexto econômico brasileiro.

Os dados coletados permitirão validar e concluir as

relações propostas na pesquisa.

Resultados Esperados

Pretende-se demonstrar a não existência de uma

relação direta entre a preocupação ambiental e a

ação de compra dos consumidores para produtos

verdes no varejo, sendo que, esta relação deve

passar obrigatoriamente pela intenção de compra

conforme Braga Junior et al (2013) que,

demonstraram que o consumidor não está

comprando produtos verdes no varejo na mesma

proporção que se comprometem através das

respondas dados nas pesquisas sobre o assunto,

isto é, as respostas fornecidas apresentam uma

tendência para a desejabilidade social.

Conclusões

Após o desenvolvimento da pesquisa e comprovada

a falta desta relação direta, a contribuição cientifica

está na abertura de novas fronteiras teóricas sobre

o assunto assim como uma nova linha de avaliar e

montar as pesquisas de marketing junto ao

consumidor. Esta contribuição cientifica, tem como

base a comprovação estatística dos dados que se

pretende coletar diretamente nos supermercados

das cidades objeto de pesquisa.

PORTILHO, F. Sustentabilidade Ambiental, Consumo e Cidadania, 2ª edição. São Paulo: Cortez, 2010.

BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial : conceitos, modelos e

instrumentos. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2007. BRAGA JUNIOR, S. S. ; SILVA, DIRCEU DA ; LOPES, EVANDRO

LUIZ ; GASPAR, M. A. A preocupação ambiental é transformada em intenção de compra para produtos verdes no varejo?. Revista de Gestão

Ambiental e Sustentabilidade, v. 2, p. 3-27, 2013.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

25

Certificação Adotada

Fruta

Hortaliça

Legumes

Outros Produtos

Total geral

Certificação de terceira

parte

17,05%

6,82%

3,41%

26,14%

53,41%

Certificação de terceira parte em

grupo

18,18%

6,82%

1,14%

10,23%

36,36%

Certificação Participativa

6,82%

1,14%

1,14%

1,14%

10,23%

Total geral 42,05% 14,77% 5,68% 37,50% 100,00%

Caracterização da certificação orgânica no Brasil

Aluno-autor: Jéssica de Fátima Coltro, Orientadora: Andréa Rossi Scalco

Campus de Tupã, Curso de Administração. Email: [email protected]. Bolsa FAPESP.

Palavras Chave: Perfil, agricultores, orgânicos.

Introdução

A área destinada à produção de orgânicos no Brasil

chega a 1,77 milhões de hectares, o que representa

um dos cinco países com maior extensão de terras

destinada ao manejo orgânico em 2011¹. Porém é

recente o processo de regularização do setor de

orgânicos em que tornou compulsória a certificação

dos produtos que utilizam o sistema orgânico.

Objetivos

Identificar os sistemas de certificação para produtos

graduação e ensino superior, enquanto que a certificação de terceira parte em grupo é mais representada pelo 2° grau e 1° grau incompleto. Categorizando por tipo de produtos (frutas, legumes e verduras), a certificação por terceira parte é representativa em todos os grupos de produtos, conforme mostra tabela 1.

15,00%

10,00%

5,00%

0,00%

orgânicos adotados, bem como relacioná-los com variáveis tais como estados da federação, tipos de produtos, composição de renda e perfil do produtor.

Material e Métodos

Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, de

caráter quantitativo. O instrumento para a coleta de

dados foram questionários constituídos de

perguntas fechadas e a técnica de amostragem

utilizada foi à probabilística. A amostragem foi

aleatória sistemática conforme o banco de dados

gerado na pesquisa (Cooperativas e Associações

de produtores rurais de orgânicos). Foram enviados

900 questionário, com uma porcentagem de 23,88%

De respostas obtidas. Os dados foram analisados

usando ferramentas de estatística descritiva

(medidas descritivas, tabelas e gráficos) e de

estatística inferencial (estimação intervalar).

Resultados e Discussão

Por meio da amostra da pesquisa verificou-se que a certificação de terceira parte individual (45,85%) predominou em maior percentual em relação aos demais tipos de certificação (Certificação de terceira parte em grupo 33,02% e a Certificação Participativa 21,86%). A maioria dos estados apresenta mais de um tipo de certificação entre os agricultores, conforme mostra Gráfico 1. Foi verificado também por meio das Variáveis “renda” e “tipo de certificação adotada” que a maior parte da renda proveniente da produção orgânica está concentrada em propriedades com certificação de terceira parte individual (37,80%), enquanto que a menor renda proveniente da produção orgânica é do tipo participativo (5,26%) Cruzando as variáveis “Nível de escolaridade” e “tipo de certificação adotada”, verifica-se que a certificação de terceira parte é expressiva mais nos níveis de pós-

BA CE GO MT MS MG PR PB PA PE PI RJ RS RO SC SP

Certificação de terceira parte Certificação de terceira parte em grupo

Certificação Participativa

Gráfico 1: Tipo de certificação por estados Fonte: elaborado pelo próprio autor

Tabela 8: Nível de escolaridade e tipo de certificação adotada Fonte: elaborado pelo próprio autor

Fonte: elaborado pelo próprio autor

Conclusões

O sistema de certificação adotado predominante foi a Certificação de terceira parte que constitui também a maior parte da renda proveniente desse tipo de certificação entre os agricultores. A certificação de terceira parte também é representada pela maioria com nível de escolaridade superior e pós-graduação, que constitui um grupo de produtores que podem arcar com os altos custos desse sistema de certificação, não importando a categoria de produtos, uma vez em todas as categorias de FLV, é o sistema mais representativo..

Agradecimentos

Agradeço a Deus, à minha orientadora e à FAPESP que juntos foram essenciais para desenvolver essa pesquisa WILLER, H.; KILCHER L. (Org.): The World of Organic Agriculture 2011: Graphs and Maps. Disponível em:

<http://www.organic-world.net/yearbook-2011- graphs.html>. Data de acesso: 14 jul 2

Curtis, M. D.; Shiu, K.; Butler, W. M. e Huffmann, J. C. J. Am. Chem. Soc. 1986, 108, 3335.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

26

Os meios de comunicação como instrumentos para a escolha da

Instituição de Ensino Superior

Autor: Jéssica dos Santos Leite Gonella; Orientadora: Cristiane Hengler Corrêa Bernardo;

Colaborador: Diego Cassiano Silveira Costa, Campus de Tupã, Curso de Administração,

[email protected] PIBIC, S/B.

Palavras Chave: Instituições de ensino Superior, Escolha, Meios de comunicação.

Introdução A escolha por uma instituição de ensino superior

(IES) leva em consideração muitos fatores

decisórios, como por exemplo, qualidade e

reputação da instituição, custos, formação dos

docentes, localização do campi e até mesmo

formação educacional dos pais. Para tanto, os

estudantes recebem e buscam informações em

diversas fontes para fortalecer a sua escolha. Os

veículos de comunicação são importantes

instrumentos para a obtenção dessas informações,

uma vez que são, na atualidade, os principais

fomentadores da opinião pública e meios de

divulgação sobre o desempenho das IES nas

avaliações que recaem sobre estas. Dessa forma,

esta pesquisa parte do princípio que se torna de

fundamental importância para as IESs aferirem qual

o meio de comunicação mais utilizado pelos

estudantes para receber informação sobre a

instituição que pretende escolher. Essa escolha

pode apontar para um direcionamento da

comunicação para determinados veículos,

propiciando uma economia para a instituição em

termos publicitários e uma maior eficiência em

atingir o público-alvo.

Objetivos

Objetivo Geral: identificar o veículo de comunicação

mais utilizado pelos estudantes para receber

informações da IES. Objetivos específicos: oferecer

um direcionamento para a comunicação das IESs

de acordo com o interesse do público-alvo; analisar

a necessidade de distribuir a comunicação em mais

de um meio.

Material e Métodos

Pesquisa bibliográfica de caráter quali-quantitativa

com aplicação de questionário estruturado junto aos

Campi Experimentais da Unesp (responderam ao

questionários os Campi de Dracena, Ourinhos,

Registro, São João da Boa Vista e Tupã)

Resultados e Discussão

Por meio da análise do resultado do questionário

aplicado para os 141 discentes ingressantes no

vestibular do ano de 2012 nos campi da Unesp, foi

possível identificar que o meio de comunicação mais

utilizado para acessar informações referentes as

IESs foi o site da Universidade. Tal constatação

evidencia o interesse do candidato em fontes de

informações de origem confiável que assegure a

veracidade dos dados e deste modo, diminua a

probabilidade de erro na escolha pela Instituição. Figura 1. Principais meios de comunicação utilizados para

receber informações sobre a IES.

Conclusões

A pesquisa demostra que cerca de 38,30% dos

estudantes priorizam a busca por informações da

IES em meios de comunicação disponibilizados pela

própria Universidade. Essa preferência reflete a

busca pela aproximação do candidato com a

realidade da Instituição, por meio da observação de

dados de natureza segura, bem como a facilidade

de acesso ao ambiente digital. Entretanto, há uma

quantidade significativa de candidatos, cerca de

36,88%, que recorrem a veículos de comunicação

como guia de profissões e propaganda, fato que

corrobora a necessidade da diluição da

comunicação para tais meios.

Agradecimentos

Agradeço a minha orientadora pelo auxílio e suporte

no desenvolvimento da pesquisa e a Universidade

pelas condições para a pesquisa.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

27

Análise descritiva comparativa do perfil socioeconômico dos produtores rurais dos assentamentos do município de Rancharia-SP

Luana Possari Maziero, Sandra Cristina de Oliveira, Leonardo de Barros Pinto, Campus de Tupã,

Curso de Administração, [email protected], FAPESP.

Palavras Chave: assentamentos rurais, agricultura familiar, perfil socioeconômico.

mão de obra utilizado nos dois assentamentos é a Introdução

A agricultura familiar é representada principalmente

pelos assentamentos rurais, que são responsáveis

por 84,4% dos estabelecimentos rurais do país. O

estado de São Paulo é o maior representante de

assentamentos rurais e a região oeste paulista é a

que mais se sobressai, com destaque para o Pontal

do Paranapanema, onde o município de Rancharia

está inserido1. Neste município encontram-se os

assentamentos Nova Conquista (NCo) e São Pedro

(SPe), que representam cerca de 3% da área total

de assentamentos desta região2.

Objetivos

Apresentar uma análise descritiva sobre o perfil socioeconômico e a infraestrutura produtiva dos produtores rurais dos assentamentos do município de Rancharia-SP, indicando ainda a origem de eventuais restrições à obtenção de crédito rural.

Material e Métodos

A coleta de dados foi feita mediante formulário, sendo que o tamanho amostral do assentamento SPe foi de 28 lotes e do NCo de 38 lotes, considerando uma margem de erro de 10% e um nível de confiança de 95,5%. A seleção destes lotes foi feita de forma aleatória, preservando a identidade dos responsáveis por estes. O perfil dos produtores rurais foi obtido por meio de variáveis de caracterização socioeconômica e produtiva e de variáveis de caracterização de acesso e de restrição ao crédito. Tais variáveis foram analisadas por meio de técnicas de estatística descritiva.

Resultados e Discussão

Observou-se que nos dois assentamentos existe a presença significativa de pessoas na faixa etária de 50 anos ou mais que possuem baixo nível de escolaridade (no máximo 2º grau completo) e que, especificamente no SPe, a dependência da renda obtida com as atividades desenvolvidas dentro do lote (78%) é maior que no NCo (66%), onde a incidência de trabalho em atividades fora do lote é

própria, mas no SPe aparece uma pequena frequência da permanente. Dos que tiveram acesso ao crédito rural desde o ingresso no lote, o SPe possui maior número de produtores que acessaram este recurso. Na totalidade, os produtores ingressaram principalmente pela modalidade investimento do PRONAF e, o índice de produtores do SPe que acessaram esta (44%) foi quase duas vezes maior que o do NCo (29%), uma vez que os produtores deste último aderiram a uma maior variedade de financiamentos. Dentre os que acessaram crédito, observou-se um índice de 4% a mais de produtores com anotações restritivas no NCo. No que diz respeito à procedência de tais anotações, 93% dos produtores do SPe atribuíram o motivo a não quitação dos recursos acessados (PRONAF, FEAP ou outro programa) e apenas 60% dos produtores do Nco relataram que esta foi a origem das restrições. Dentre os principais motivos alegados para a não quitação dos recursos obtidos têm-se o baixo preço de comercialização dos produtos e a ocorrência de adversidades climáticas que comprometeram a safra. Quanto à qualidade da assistência técnica, os produtores do NCo se mostraram mais satisfeitos do que os do SPe (no qual mais da metade dos pesquisados a classificaram como regular ou ruim). Finalmente, ressalta-se que houve a iniciativa do produtor de renegociar a sua dívida (nos dois assentamentos), pois este reconhece que é um importante passo para permanecer na atividade e no lote e, principalmente, para melhorar a infraestrutura produtiva, aumentar a produtividade e a qualidade do seu produto e, consequentemente, a sua renda.

Conclusões

A análise descritiva proporcionou resultados

importantes sobre os produtores assentados e

apontou, ainda que de forma preliminar, alguns

motivos para anotações que os restringia à

obtenção de crédito.

Agradecimentos

À FAPESP pela bolsa de IC (Proc. 2010/17647-9). mais frequente, principalmente para pessoas de 30 a 39 anos. A principal atividade geradora de renda nos dois assentamentos é a pecuária de leite. Tanto no SPe quanto no NCo destaca-se a pastagem natural, no entanto, observou-se que no NCo existe cerca de 3% a mais de pastagem plantada. Para o manejo das atividades do lote, o principal tipo de

1BERGAMASCO,S.M.; NORDER,L.A.C. O que são assentamentos

rurais. São Paulo: Brasiliense,1996. 2INCRA. Área do Projeto, Capacidade de Assentamento, Número de

Famílias Assentadas. São Paulo, 2009.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

28

Software de avaliação da massa corporal de quaisquer rebanhos bovinos utilizando sistemas fuzzy.

Luana Possari Maziero, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Fernando Ferrari Putti, Camila Pires

Cremasco. Campus de Tupã, Administração, [email protected]. FAPESP.

Palavras Chave: índice de massa corporal, lógica fuzzy, rebanho.

Introdução A avaliação do rebanho ainda é feita pelo produtor

com base em fatores empíricos, o que envolve

maior risco na tomada de decisão sobre o momento

ideal do abate do animal. Uma das ferramentas que

pode ser utilizada é o IMC que ao medir a razão

entre massa e altura permite a associação sobre a

qualidade da carne do animal1. A fim de melhorar a

ferramenta propõe-se a utilização da lógica fuzzy,

que diferentemente da teoria clássica dos conjuntos,

permite que um valor assuma respostas em dois

conjuntos distintos com graus de pertinência

diferentes.

Figura 2: Classificação dos animais da Fazenda 2

Objetivos

Obter um sistema fuzzy que classifique cada

rebanho individualmente, por meio do IMC Fuzzy

gerado pelo software desenvolvido.

Material e Métodos

Para a elaboração do sistema desenvolvido, a coleta

de dados foi realizada na Fazenda 1 localizada em

Santa Rita do Pardo-MS, com 147 vacas; na

Fazenda 2 situada em Presidente Bernardes-SP,

com 45 bezerros e na Fazenda 3 estabelecida em

Tupã-SP, com 95 bezerros. A análise dos dados foi

realizada utilizando ferramentas de estatística

descritiva e lógica fuzzy.

Resultados e Discussão

A análise de estatística descritiva realizada utilizou

tabelas com valores de desvio padrão, mínimos,

máximos e quartis dos dados obtidos. A partir

dessas informações do software desenvolvido e do

MatLab realizaram a classificação dos rebanhos.

Figura 1: Classificação dos animais da Fazenda 1

Figura 3: Classificação dos animais da Fazenda 3

Ao analisar o coeficiente de correlação de Pearson os resultados são de 0,92, 0,42 e 0,89, respectivamente, para as Fazendas 1, 2 e 3, mostrando forte relação entre o IMC Fuzzy e o IMC convencional. Além disso, os resultados apresentam tendência de crescimento, assim a medida que a altura aumenta a massa também aumenta.

Conclusões

O método proposto é adequado ao cálculo

convencional de IMC, pois ambos estão

correlacionados. Assim, o método é um facilitador

de tomada de decisão e não seu substituto, uma vez

que a medida que o rebanho se torna homogêneo a

classificação se torna inverídica.

Agradecimentos

A FAPESP pela bolsa de iniciação científica e a Marcelo Chacur e Giovani Bertoni pelos dados utilizados.

1 CHACUR, M.G.M.; ARAÚJO, M.C.; KRONKA, S.N. Aspectos

seminais e anatômicos do aparelho reprodutor da raça Canchim aos 14 e aos 48 meses de idade. Congresso Brasileiro de Reprodução Animal, 17, 2007, Curitiba, PR. Anais ... Belo Horizonte, MG: CBRA, 2007.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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Comercialização de produtos pela agricultura familiar no município de Tupã/SP

Mara Elena Bereta de Godoi Pereira (autora), Ana Elisa Bressan Smith Lourenzani (orientadora), Câmpus de Tupã, [email protected].

Palavras Chave: agricultura familiar, comercialização.

Introdução

O município de Tupã possui 1.114 Unidades de

Produção Agropecuária (UPA)1. Destas, 986 UPAs

são menores ou iguais a 4 módulos ficais, o que

caracteriza o município com um grande número de

pequenos produtores. A agricultura familiar no Brasil

possui papel relevante na produção de alimentos,

principalmente para o mercado interno. Acredita-se

que a tecnologia e a comercialização na agricultura

contribuem para o alívio da pobreza e melhoram a

segurança alimentar uma vez que estimulam o

crescimento, geram oportunidades de emprego e

aumentam a oferta de alimentos2.

A comercialização na agricultura familiar tende a

ser praticada de forma tradicional, o que consiste

num importante gargalo para o seu crescimento. Por

produzir em escalas menores e muitas vezes não

contar com espaço físico adequado para

armazenamento, o produtor familiar tem dificuldade

em acessar um valor justo. Considera-se ainda a

perecibilidade dos produtos não processados, o que

pode dificultar a comercialização devido à

especificidade temporal.

Visando diminuir os efeitos negativos das falhas de

mercado, o Governo Federal instituiu instrumentos

de políticas públicas que proporcionam à agricultura

familiar acesso ao crédito e aos mercados, proteção

e melhoria da renda e incremento da produtividade

como o Programa Nacional de Fortalecimento da

Agricultura Familiar, o Seguro da Agricultura

Familiar, Programa de Garantia de Preços da

Agricultura Familiar, o Programa Nacional de

Alimentação Escolar (PNAE), o Programa de

Aquisição de Alimentos (PAA), entre outros3.

Objetivos

Considerando a importância da comercialização

para a agricultura familiar e da participação do

Estado nesse processo, buscou-se verificar a

diversidade de canais utilizados pelos agricultores

apoiados por um programa público, o PAA, no

município de Tupã.

Material e Métodos

O método utilizado consistiu em uma pesquisa de

dados secundários extraídos de fontes oficiais e

aplicação de um questionário semiestruturado como

ferramenta para coleta de dados primários. Estes

foram aplicados durante as entregas do PAA, no

mês de dezembro de 2013, para um total de 25

agricultores familiares.

Resultados e Discussão

Os principais produtos produzidos pelos

agricultores entrevistados são alface, maracujá,

tomate, berinjela, cebolinha, mandioca e manga.

Durante as entrevistas, detectou-se que no

município de Tupã os principais canais de

comercialização para os produtores familiares são

os supermercados, as feiras livres e também os

chamados “atravessadores” ou “intermediadores”

que compram os produtos dos pequenos produtores

e revendem para a CEAGESP (Companhia de

Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo). No

caso da mandioca também foi citado as fecularias.

Além destes, incluem-se os programas

governamentais como PNAE e PAA. A participação

nesses programas pode ser reforçada pelas

características dos produtos, em sua maioria frutas,

legumes e verduras (FLV), cuja especificidade

temporal tráz incertezas ao processo de

comercialização.

Conclusões

Pode-se concluir que os agricultores familiares

utilizam-se necessariamente do mercado local para

o escoamento de seus produtos. Os programas

governamentais, em especial o PAA, são

importantes no escoamento dos excedentes

produzidos. Contudo, a agricultura familiar no

município sofre com o baixo poder de barganha e

com dificuldade de agir através de ações coletivas.

1 SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

Coordenadoria de Assistência Técnica Integral. Levantamento censitário de unidades de produção agrícola do Estado de São Paulo - LUPA 2007/2008.São Paulo: SAA/CATI/IEA, 2008. Disponível em: <http://www.cati.sp.gov.br/projetolupa>. Acesso em: 11 fev.2013. 2 Braun, J.V. Improving Food Security of the Poor: Concept, Policy, and Programs. Washington: Food Policy Research Institute, 1992. 3 BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013. Disponível em: <http://www.mda.gov.br/plano- safra/arquivos/view/Cartilha_Plano_Safra.pdf>. Acesso em: 24 fev.2013.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

30

ANÁLISE DAS VANTAGENS ECONÔMICAS E AMBIENTAIS ATRAVÉS DA LOGÍSTICA REVERSA PARA VAREJO SUPERMERCADISTA

Renata Borini Marcondes e Santos, Sergio Silva Braga Junior (orientador), Universidade Estadual

Paulista, Campus de Tupã, Administração, [email protected].

Palavras Chave: Logística Reversa, Varejo, Gestão de Resíduos.

Tendo em vista o objetivo do projeto, será realizada

Introdução

O conceito de logística reversa consiste no fluxo de

produtos e embalagens que não são consumidas

nas lojas e retornam aos distribuidores ou

fornecedores, conforme Barbiere e Dias (2002).

Desde estabelecimentos de pequeno porte até

grandes redes de hipermercados, o varejo

supermercadista é um meio de distribuição que

estabelece contato direto com os consumidores

expandindo a capacidade de suprir as necessidades

destes, por meio do fornecimento de produtos de

forma unitária com cada vez mais variedade. Assim

constata-se que quanto mais se consome, maior é o

volume de embalagens a serem descartadas no

meio ambiente. Através desta lógica entende-se que

este setor é responsável em grande parte por reunir

quantidades relevantes de materiais recicláveis, os

quais são descartados pelo consumidor final e pelo

próprio varejista. O descarte incorreto de resíduos

gera um forte impacto ambiental, sendo este, um

dos motivos que fortalece a importância da logística

reversa. Neste sentido, os supermercados separam

os resíduos que serão vendidos para que os

mesmos retornem à indústria como matéria-prima

secundária e, assim, fechando a cadeia logística.

Este método permite ao varejista explorar recursos

indiretos para investir em projetos socioambientais e

garantir o retorno desses materiais ao processo

produtivo. Outros motivos que leva a realização da

logística reversa no varejo é legislação ambiental e

a cobrança por parte dos consumidores que

passaram a valorizar a responsabilidade

socioambiental das empresas, segundo Figueiredo

et. al. (2009).

Objetivos

Mensurar as vantagens econômicas e ambientais

geradas pela logística reversa para empresas do

uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa

caracterizada por um estudo multicasos junto a

varejistas de médio porte localizados a cidade de

Tupã e Marilia no Estado de São Paulo. Quanto a

natureza quantitativa, procurará mensurar a

vantagem econômica e ambiental da

implementação da logística reversa no

supermercado, através do método desenvolvido

pelo Instituto Wuppertal que permite mensurar o

impacto do fluxo de material processado em um

sistema. Para a coleta de dados, serão coletados

entre os meses de setembro/13 e março/14.

Resultados e Discussão

Espera-se demonstrar que as práticas de Logística

Reversa aplicadas no varejo aumentem a

quantidade de produtos reutilizados como matéria-

prima dentro do processo.

Como também os recursos financeiros levantados

sejam aplicados com o proposito de aumentar a

capacidade de negócio do varejista que passaria a

gerar recursos fora de sua atividade principal.

Conclusões

Espera-se observar os ganhos econômicos e

ambientais gerados pelas empresas objeto de

estudo da presente pesquisa através da logística

reversa. Pretende-se, com o presente estudo gerar

artigos para que outros setores da economia sejam

incentivados a realizar ações em prol da

sustentabilidade, tendo como motivação a

possibilidade de ganhos econômicos e ambientais

na implementação da logística reversa no controle e

destinação correta de resíduos sólidos. Desta

forma, a logística reversa passa a auxiliar na

redução do acumulo de materiais em aterros

sanitários, lixões ou em até mesmo em áreas

públicas.

varejo supermercadista do interior do Estado de São

Paulo e comparar se o tamanho da cidade onde o

supermercado está situado interfere nas

oportunidades geradas para o varejista.

Material e Métodos

FIGUEIREDO, K. F.; FLEURY, P. F.; WANKE, P. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de

produtos e dos recursos. 1. ed. – 5. reimpr. (Coleção Coppead de

Administração). São Paulo: Atlas, 2009. BARBIERI, J. C.; DIAS, M. Logística reversa como instrumento de

programas de produção e consumo sustentáveis. Tecnologística, São Paulo/SP, n. 77, 2002, p. 58-69.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

31

Estudo sobre o uso adequado dos computadores por educadores em sala de aula.

Rodrigo da Silva Costa, Eliane Vendramini de Oliveira, Presidente Prudente – SP, Faculdade de

Tecnologia (FATEC), [email protected].

Palavras Chave: Informática, educação, professores.

Introdução Atualmente a informática está cada vez mais

presente no cotidiano, como uma ferramenta de

trabalho, pesquisa, laser, comunicação e educação.

Mas o computador é uma máquina que não trabalha

sozinha, é preciso ter professores e funcionários

capacitados e treinado para garantir que todos os

recursos estejam sendo utilizado corretamente.

A ferramenta computacional está para facilitar e

ajudar os alunos, abrindo um campo maior de

pesquisas e ferramentas que irão auxiliar no

aprendizado. Por tanto o uso da informática está

cada vez mais crescente nas escolas de todo o

mundo como também no Brasil, mas nem sempre

dispõe de profissionais capacitados na área, tendo

muitas vezes que o próprio aluno orientar o

professor em determinadas tarefas.

O uso da tecnologia hoje está disponível e estimula

todos os profissionais que querem tirar proveito

dela, como professores e etc. Por tanto é visto que

nas escolas muitas pessoas da área acadêmica

utilizam o computador de forma precária ou muito

básica.

Objetivos

O objetivo geral desse trabalho é mostrar a

utilização dos computadores no meio educacional,

ajudando assim, em um aproveitamento eficaz os

professores menos preparados, orientando os que

costumam utilizar computadores como parte de

suas aulas.

Resultados e Discussão

Como resultado prévio dos questionários aplicados com alunos e professores das escolas da cidade de Quatá – SP; nota-se que segundo os professores, 53,85% dos alunos entrevistados mostram interesse em aulas no laboratório de informática e 46,15% tem opinião indiferente. Quando a questão é o resultado esperado dos professores com aulas no laboratório de informática, 92,31% ficaram satisfeitos com os resultados; mas apenas 7,69% dos professores disseram utilizar o computador como ferramenta auxiliar em suas aulas, apesar de 46,15% dos profissionais se considerarem portadores de um conhecimento intermediário sobre a informática. De acordo com os questionários, os alunos também afirmaram que 40,71% utilizam o computador de forma regular para os estudos e 31,79% utilizam frequentemente o computador; e 63,93% dizem utilizar o laboratório da escola para realizar trabalhos.

Conclusões

Pode concluir-se que a maioria dos professores

concorda que os alunos se interessam mais em

aulas no laboratório de informática, e que suas

experiências no mesmo foram de maneira muito

satisfatória. Mas apesar dos dados e opiniões

mostrarem essa ideia, a prática não está

acontecendo dessa maneira, principalmente por

falta de capacitação profissional e estrutura escolar.

Agradecimentos Material e Métodos

O método de base investigativa escolhido será o

dedutivo, pois o trabalho está fundamentado em

publicações da área existentes. Para buscar a

solução desse problema será utilizada a pesquisa

pura ou básica.

A forma de abordagem usada será qualitativa e

quantitativa. Porque foi escolhido utilizar

questionários com perguntas e respostas para

serem respondidos por professores e alunos de 1º a

3º série do ensino médio, tendo caráter exploratório

que estimula os entrevistados pensar livremente

sobre o tema.

Quero agradecer toda a minha família pelo apoio

dado em toda minha vida acadêmica.

Quero agradecer especialmente minha orientadora

Eliane Vendramini por guiar esse trabalho e por

toda paciência e disponibilidade a essa pesquisa.

1 BRANDÃO, Edemilson Jorge Ramos. Informática e educação, uma

difícil aliança. Passo Fundo, RS: UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO, 1993. 2 COX, Kenia Codel. Informática na educação escolar: Polemica do

nosso tempo. Campinas, SP: AUTORES ASSOCIADOS, 2003. 3 NASCIMENTO, João Kerginaldo Firmino do. Informática aplicada à

educação. Brasília, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 2007.

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32

Ajuste de valores de corrente e potência geradas por sistemas solares

fotovoltaicos utilizando curvas com diferentes graus de pertinência de

conjuntos fuzzy.

Anderson Magalhães Freitas, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Camila Pires Cremasco, Daniel

Vias Neto, Fernando Putti– Campus Experimental de Tupã – Administração – [email protected]

Bolsista PIBIC-CNPQ

Palavras Chave: Energia solar, painéis fotovoltaicos, Potencia máxima, Logica fuzzy.

Introdução

A Terra recebe anualmente 1,5.1018 kWh de energia solar, o que corresponde a 10.000 vezes o consumo mundial de energia nesse período. Esse fato vem indicar que, além de ser responsável pela

célula solar fotovoltaica. A tabela 1 apresenta os resultados obtidos e o erro entre ambas. Tabela 1:Comparações dos valores característicos

nos pontos de potência máxima da célula

fotovoltaica nas condições STC.

manutenção da vida na Terra, a radiação solar

constitui-se numa inesgotável fonte energética, havendo um enorme potencial de utilização por meio

Valores Caract.

Espec. pelo

Modelo Matemático

Erro

de sistemas de captação e conversão em outra forma de energia (CRESESB, 1999).

Desta forma, este projeto de pesquisa teve como objetivos estabelecer estimativas da potência

Célula fabricante

Tensão 0,494 0,4862 - 1,58% Corrente 4,8 4,8915 1,91%

máxima gerada por sistemas fotovoltaicos através de modelos matemáticos e derivações de funções, utilizando medições dos sistemas fotovoltaicos do

Potência Máxima

2,373 2,3783 0,22%

Laboratório de Energização Rural do Departamento de Engenharia Rural (FCA/UNESP), e realizar simulações no sistema fotovoltaico construído no Campus de Tupã. Também visou realizar divulgações do projeto para a comunidade rural.

Material e Métodos

De modo a simular e aplicar o modelo matemático a qual está sendo desenvolvido, utilizou-se medições de campo obtidas no Laboratório de Energização Rural do Departamento de Engenharia Rural da UNESP, Faculdade Ciências Agronômicas, Fazenda Experimental Lageado. Para tanto está sendo utilizado três módulos fotovoltaicos de silício monocristalino de 100 Wp cada instalados em paralelo e constituindo o painel fotovoltaico do sistema.

Os estudos numéricos e experimentais que estão sendo propostos neste projeto estão sendo desenvolvidos no Laboratório de Conforto Ambiental (LCA) pertinente ao Campus Experimental de Tupã. .

Resultados e Discussão

Para um resultado mais real, calculou – se a potência máxima de acordo com as especificações dos valores característicos do módulo fotovoltaico fornecidos pelo fabricante na condição padrão de operação e do modelo matemático que está sendo apresentado no trabalho. Para o resultado deste

Estes erros são advindos dos procedimentos analíticos utilizado no modelo descrito, pois as equações presentes na literatura que foram utilizadas para o desenvolvimento dos teoremas demonstrados já possuem hipóteses que não consideram certos fenômenos elétricos.

Conclusões

A metodologia apresentada até o momento teve como objetivo demonstrar a determinação de curvas e pontos de ocorrência da potência máxima. Os métodos e teoremas dos sistemas fotovoltaicos apresentados podem servir de auxilio a futuros estudos e aplicações desses sistemas, uma vez que a potência máxima calculada garante um limite de fornecimento da energia gerada. Vale ressaltar que a aplicação da lógica Fuzzy no presente estudo foi de extrema importância para se chegar a conclusões com maior exatidão.

Como relatado nos objetivos, foi realizado exposições do projeto para a comunidade rural. As mostras foram seguidas de explicações sobre a instalação de tais aplicações, sempre visando incentivar a implantação destes sistemas.

Agradecimentos

Os autores agradecem ao CNPQ pela concessão de Bolsa de iniciação científica concedida

último utilizou-se a determinação do erro entre os . .

dados das Condições de Teste em Campo e os obtidos pelos modelos matemáticos que serão determinados os pontos de potência máxima da

1 CENTRO DE REFERÊNCIA PARA ENERGIA SOLAR E EÓLICA

SÉRGIO DE SALVO BRITO. Manual de engenharia para sistemas fotovoltaicos. Rio de Janeiro, CRESESB, 1999. 2 MACIEL, N. F.; LOPES, J. D. S.; LIMA, F. Z. Energia Solar para o

Meio Rural – Fornecimento de Eletricidade. CPT, Viçosa, 2008.

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33

Serviços de alimentação de rua: estrutura de custos na street food

Aluno-Autor: Andrei Golfeto dos Santos, Orientador: Gessuir Pigatto, Câmpus de Tupã, Curso de

Administração; e-mail: [email protected], bolsa PIBIC/Reitoria.

Palavras Chave: Custos, Street Food, Alta Paulista

Introdução O setor de serviços de alimentação foi impulsionado

pela mudança nos padrões de alimentação da atual

sociedade, relacionadas à demanda por praticidade,

redução do tempo para o preparo e facilidade de

consumo. Tudo isso resultou no crescimento do setor

de alimentação dos tipos fast food, self-service e street

food, voltado principalmente para as classes baixa e

média¹. O ramo alimentício necessita de forma

significativa do fluxo eficiente de informações ao longo

da rede produtiva, para compreender o que o

consumidor demonstra em termos de preferência

alimentar e, consequentemente, como e o que irá

comprar, em virtude de um ambiente externo mais

competitivo. Assim, a partir do estudo dos fatores que

compõem os custos de um microempresário, é

possível adotar a racionalidade econômica e tornar o

negócio mais rentável, o que se torna vital na street

food, pois os microempreendedores lidam com

recursos financeiros limitados2.

Objetivos

Este artigo tem por objetivo desenvolver uma estrutura

de custos para pequenos vendedores de street food

(carrinho de lanches), identificando os custos

existentes para a manutenção do negócio e aquisição

de matéria-prima.

Material e Métodos

Para o desenvolvimento do trabalho foi montada uma

revisão bibliográfica sobre o setor de serviços de

alimentação, alimentação de rua, estratégias de

compra, custos e definição de preços. As etapas de

desenvolvimento foram: 1) criação de uma planilha

envolvendo os custos dos insumos, com base em uma

entrevista com os vendedores de comida de rua; 2)

preenchimento da planilha pelos vendedores em uma

visita única; 3) análise e comparação das informações

objetivando identificar falhas e melhorias para a

planilha; 4) correção e nova aplicação, acompanhando

os gastos de um empreendedor durante 4 semanas,

com o preenchimento semanal da planilha por parte do

bolsista; 5) nova planilha foi analisada e comparada

com as anteriores; 6) definição da estrutura.

temperos e condimentos, saladas e vegetais, pães,

material de consumo, embalagens, e bebidas, todas

identificadas com base nas informações coletadas

sobre a street food.

Resultados e Discussão

Os insumos que mais se destacaram no

acompanhamento foram às carnes e embutidos, e

os pães. A tabela 1 mostra a comparação entre a

média na vista única e os valores obtidos no

acompanhamento durante quatro semanas.

Tipo de Insumo

1ª visita

2º período

1. Carnes e Embutidos 48,2% 50,95%

2. Temperos e condimentos 7,8% 4,50%

3. Saladas e vegetais 3,8% 5,78%

4. Pães 12,4% 18,07%

5. Material de consumo 3,0% 1,21%

6. Embalagens 3,2% 1,44%

7. Bebidas 20,6% 18,05%

Tabela 1. Comparação entre os custos por tipo de insumo

Não houve grandes diferenças entre os resultados

obtidos, o que demonstra que os vendedores

conseguem ter uma noção dos seus custos com base

na experiência no ramo, apesar de não realizar registro

de controles na maioria dos casos. Custos de

manutenção, depreciação e bens públicos não

puderam ser mensurados em função da dificuldade de

cálculo e característica do setor.

Conclusões

Com base nas entrevistas com os empreendedores da

comida de rua, foi possível identificar tipos de custos

em comum entre esses vendedores e elaborar uma

planilha de controle dos mesmos. Os principais custos

envolvem as compras de carnes e embutidos, que

pode ser justificado pelo fato desse tipo de insumo ser

mais caro que os demais, e os vendedores - na sua

maioria -, optarem por produtos de qualidade e marcas

renomadas, seguidos pelos pães - que são

características essenciais para as confecções dos

lanches e são o principal diferencial entre os

vendedores.

Para a construção do modelo teórico de estrutura de

custo, foram levadas algumas variáveis como tipo de

insumo utilizado, unidade de medida, marca e preço

em consideração. A planilha desenvolvida levou em

conta oito tipos de classes, as carnes e embutidos,

1 NISHIMURA, J. R.; PIGATTO, G. O Perfil do Empreendedor no

Serviço de Alimentação de Rua. In: XXXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 2012. 2

FONSECA, M. T. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 2. ed. São Paulo: SENAC, 2002.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

34

Comportamento Verde Branca Vermelha Azul

F. Comer 13AB 14,42 A

11,83 AB

9,13 B

F. beber água 4,58 7 7,08 7,42 F. sem atividade 16,21 14,92 17,54 17,83 F. Ninho 0,5 1,08 1,54 0,5 T comer (s) 6,35 6,7 6,69 5,62 T.beber água (s) 16,21 14,92 17,54 17,83 T. sem atividade 6,31 6,05 6,93 6,92

Bem estar e comportamento de poedeiras em função de diferentes fontes de iluminação monocromáticas.

Bartira de Oliveira Tavares, Danilo Florentino Pereira, Gabriela Fagundes da Silva, Leda Gobbo

Freitas Bueno. Unidade de Tupã, curso de Administração, [email protected], Bolsista de

Iniciação Científica CNPq.

Palavras Chave: comportamento animal, iluminação Led, zootecnia de precisão.

Introdução

Grande parte das aves de postura é criada comercialmente em ambientes de luz artificial. O manejo da iluminação em granjas de postura compõe grande ferramenta para regulação da saúde e no comportamento das aves a otimização da produção (Etches,1996) 1.

Objetivos

O objetivo deste trabalho foi comparar diferenças no comportamento de poedeiras criadas em ambiente enriquecido sob quatro diferentes fontes de iluminação monocromáticas.

Material e Métodos

Experimento realizado no campus da UNESP de

Tupã em um galpão em escala reduzida, dividido

em quatro compartimentos enriquecido com poleiro,

ninho e cama de maravalha. Em cada

compartimento foi instalada iluminação de LED nas

cores azul, verde, vermelho e branco. Ajustou-se

para que todas as fontes de iluminação emitissem

intensidade luminosa entre 25 a 65 lux. O

comportamento das poedeiras foi observado em

vídeos de 1h, duas vezes ao dia, três vezes por

semana, durante quatro semanas consecutivas. Os

fatores compartimento, período do dia e semana

foram considerados secundários e não avaliou-se

as diferenças entre seus níveis.Observou-se a

freqüência e o tempo de duração dos

comportamentos, beber água, comer, e sem

atividade de 32 poedeiras da linhagem Dekalb

White com 80 semanas de idade no início do

experimento. As aves foram distribuídas em pares

aleatórios e permaneceram nas condições

experimentais por uma semana depois foram

substituídas por outras mantidas em galpão de

espera.

Resultados e Discussão

A Tabela 1 mostra as médias e as medianas obtidas

para cada um dos comportamentos nos

tratamentos.

Tabela1. Medianas das frequências e tempos de expressão dos comportamentos em cada tratamento de iluminação.

Tratamentos de iluminação

Letras diferentes entre as colunas indicam diferença significativa pelo teste de kruskal-wallis a 5% de significância.

Apenas o comportamento de frequência de

comer, apresentou distribuição normal e diferenças significativas entre os tratamentos.

O tempo de duração de beber água não apresentou distribuição normal e não apresentou diferença significativa pelo teste de kruskal-wallis.

Os comportamentos de frequência de beber água e sem atividade e os tempos de duração de comer e sem atividade, apresentaram distribuição normal mas não apresentaram diferença significativa na análise de variância.

Os dados de frequência e tempo de duração de uso do poleiro e do ninho não possibilitaram aplicar teste estatístico pela pouca frequência de ocorrência nas amostras de vídeo registradas.

Conclusões

A exposição a lâmpadas monocromáticas afetaram o comportamento “comer” das aves. Expostas a luz verde, poedeiras apresentaram maior frequência deste comportamento, quando comparado com a luz azul.

Agradecimentos

À Granja Yoshikawa de Bastos, a granja Recanto Alegre de Tupã, à FAPESP pelo financiamento a pesquisa e ao programa PIBIC pela bolsa de IC concedida.

1 ETCHES, R. J. 1996. Reproducción Aviar. 3rd ed. Acribia, Zaragoza,

España, 339pp.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

35

R

i m i

i

Análise da confiabilidade de uma rede social fictícia com enfoque nas arestas

Aluno-autor: Beatriz Barbero Brigantini ([email protected]). Orientador: Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Campus Experimental de Tupã, Curso de Administração. Bolsista da FAPESP.

Palavras Chave: Confiabilidade de redes, grupos de pesquisa, coautoria, teoria dos grafos, vértices confiáveis.

Introdução Confiabilidade é a probabilidade de um item

o no

de subgrafos conexos de G contendo i arestas. Para arestas com probabilidades distintas de

desempenhar satisfatoriamente uma função funcionar p , a confiabilidade da rede p é G

requerida sob condições específicas de operação. Redes são sistemas físicos, biológicos ou sociais caracterizados por um conjunto grande de entidades bem definidas que interagem dinamicamente entre si. O termo confiabilidade de rede está relacionado ao cálculo da confiabilidade de qualquer configuração geral de itens, dada a confiabilidade dos itens individuais, ou seja, é a probabilidade da rede continuar funcionando mesmo quando uma falha acarretar na remoção de um ou mais componentes (arestas e/ou vértices)1. A proposta do trabalho consiste na análise da confiabilidade de uma rede fictícia, a qual representará uma rede social formada por pesquisadores, ou seja, um grupo de pesquisa. Os vértices do grafo que modela a rede serão os pesquisadores e as arestas serão as ligações entre esses agentes (existência de trabalhos em coautoria). Serão consideradas ainda arestas não confiáveis ou propensas a falhas (uma ou mais ligação(ões) entre pesquisadores pode(m) deixar de existir) e vértices perfeitamente confiáveis.

Objetivos Estudar a medida de confiabilidade de uma rede

social fictícia, com enfoque nas arestas, ou seja,

obter a confiabilidade da rede (probabilidade do

grupo de pesquisadores permanecer em atividade),

considerando as arestas com probabilidades de

funcionar iguais e distintas.

Material e Métodos

calculada de forma similar, ou seja, obtidos os subgrafos conexos de G contendo i arestas, deve-se calcular a probabilidade de cada estado de funcionamento da rede e somar tais resultados2.

Resultados e Discussão Dada uma rede de pequisadores fictícia modelada pelo grafo G da Figura 1 com k = 6 vértices (pesquisadores) e m = 6 arestas (relações de coautoria). Primeiramente considera-se que cada aresta i possui uma probabilidade de funcionar p. Assim, foi feita uma simulação para diferentes valores de p, cujos resultados estão na Tabela 1.

G=(V,E)

Figura 1. Rede de pesquisadores fictícia.

Tabela 1. Confiabilidade da rede (arestas com

probabilidades iguais de funcionar).

Valores de p

Confiabilidade da rede

Valores de p

Confiabilidade da rede

0,9 0,708588 0,4 0,022528

0,8 0,458752 0,3 0,005832

0,7 0,268912 0,2 0,000832

0,6 0,139968 0,1 0,000028

0,5 0,062500

Para arestas com probabilidades distintas de

Uma rede social pode ser modelada por um grafo funcionar pi , i 1,2,...,6 , tais

que,

p1 0,6 ;

simples não orientado G=(V,E), onde V é um p2 0,8 ; p3 0,9 ; p4 0,7 ; p5 0,5 e p6 0,8 , a

conjunto finito e não vazio cujos elementos são os vértices (com k elementos); E é um conjunto de subconjuntos de dois elementos de V chamados arestas (com m elementos). Para a rede estar em funcionamento (ou em atividade), em um dado tempo t, todo par de vértices deve estar conectado por pelo menos um caminho. Cada aresta i ( i 1,2,...,m ) possui uma probabilidade de funcionar

confiabilidade da rede é igual a 0,21648.

Conclusões O estudo da confiabilidade de redes de coautoria

científica permite identificar quais são confiáveis,

sob diferentes enfoques (vértices e/ou arestas), de

acordo com a participação dos pesquisadores e da

intensidade das relações de coautoria existentes. p i (confiabilidade da aresta i). Se todas as arestas

possuem a mesma probabilidade de funcionar, denota-se apenas por p. Para arestas com

Agradecimentos A FAPESP pela bolsa de IC (Proc. 2012/01690-8).

probabilidades iguais de funcionar p, a confiabilidade

da rede é dada por

pRG

m

i k 1

Si p (1 p)

onde

S i é

1 LYRA, T. F.; OLIVEIRA, C. S. Um estudo sobre confiabilidade de redes e medidas de centralidade em uma rede de coautoria. Rev. PODES, v. 3, n. 2, p. 160-172, 2011.

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36

II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

2 BOAVENTURA NETTO, P. O.; JURKIEWICZ, S. Grafos:

Introdução e Prática. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

37

As relações entre a cultura organizacional e a cultura local: um estudo

sobre a unidade da Petrobras na Bolívia.

Bruna Ferrarezi de Oliveira Brito, Renato Dias Baptista, Daiane Bueno Lyra, Universidade Estadual Paulista, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected]

Palavras Chave: Internacionalização, Cultura Organizacional, Bolívia.

Petrobras realiza investimentos em educação,

Introdução

A década de 1990 marcou uma mudança no processo de internacionalização de empresas brasileiras. O Boston Consulting Group (2009) apud Fleury, Fleury e Germano (2010), classificou 14 empresas brasileiras entre as 100 novas concorrentes globais. Além de essas empresas destacarem no processo de internacionalização, elas também ganham força e espaço no mercado. A Petrobrás, empresa estudada, compõe essa relação e é uma das líderes do setor de petróleo e gás. Ela está presente em mais de 25 países das 3 Américas, Europa, África e Ásia, sendo a 7ª maior empresa de petróleo do mundo. (PETROBRAS, 2013). O conceito de internacionalização é definido por Welch e Loustarinen (1988) apud Manfio e Cunha (2012), como um processo de envolvimento em operações internacionais. Dentre inúmeros fatores, esse processo influencia os modelos de gestão de pessoas e, consequentemente, a cultura organizacional. Para Wagner III e Holllenbeck (1999), a cultura organizacional reflete a percepção dos colaboradores, as normas e os valores, além de absorver muitos aspectos da cultura local. Para enfatizar essa temática o presente estudo apresenta as interfaces entre cultura local e organizacional da Petrobras na Bolívia.

Objetivos

Apresentar as interfaces entre a cultura local e a

cultura organizacional da Petrobras/Bolívia.

Material e Métodos

Para realização desse resumo foi realizado uma

pesquisa bibliográfica, que segundo Gil (2002, p.44),

é aquela “desenvolvida a partir de material já

elaborado, constituído principalmente de livros e

artigos científicos”.

Resultados e Discussão

O processo de internacionalização de uma empresa envolve inúmeros fatores, dentre eles está a cultura. A instalação da Petrobras na Bolívia levou em conta inúmeras análises. A Bolívia, país onde há grande riqueza em recursos naturais, tem sido alvo de investimentos estrangeiros, mas segundo os dados da ONU (Organização das Nações Unidas), apresenta um IDH de 0,675. De acordo com a

cultura, saúde, respeitando a diversidade humana e cultural, não permitindo o trabalho infantil e escravo, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a redução da desigualdade social. Entre os projetos, a empresa possui projetos que visam o respeito aos valores dos grupos que entornam suas plantas produtivas. Dessa forma, além de gerar impactos positivos para os negócios, os investimentos geram grandes benefícios para a população local.

Conclusões

A internacionalização da Petrobras na Bolívia está delineada por inúmeras variáveis culturais. As plantas produtivas estão localizadas em regiões ocupadas por povos oriundos do altiplano e por indígenas da etnia Wenayec. Esses aspectos têm sido levados em conta pela empresa que, segundo dados coletados, leva em conta as culturas desses grupos e integra-as nas estratégias de gestão de pessoas e, por sua vez, na cultura da organização. Os dados revelam que o investimento em projetos sociais e o respeito à cultura local é de grande importância no processo de internacionalização da Petrobras. A estratégia da organização é incentivar as políticas de responsabilidade social e ambiental que visem diagnosticar as necessidades desses grupos indígenas e a geração de investimentos que contribuam na manutenção dos valores locais e na preservação dos recursos naturais.

Agradecimentos

Agradeço à UNESP, câmpus de Tupã e ao orientador Renato Dias Baptista.

FLEURY, A.; FLEURY, L.; TEREZA, M; REIS G., GERMANO. El

camino se hace al andar: La trayectoria de las multinacionales brasileñas Universia Business Review, N. 25, 2010, p. 34-55. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. p. 42-44. INFORME SOCIAL Y AMBIENTAL PETROBRAS BOLÍVIA. 2011.

MANFIO, F; CUNHA, J, C. Internacionalização dos institutos de pesquisas tecnológicas. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/read/v18n1/v18n1a09.pdf. Acesso em: 23 de jul de 2013.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Disponível em: <http://www.onu.org.bo/>. Acesso em: 02 de jul. 2013.

PETROBRAS. Quem somos: Perfil. Disponível em : http://www.petrobras.com.br/pt/energia-e-tecnologia/fontes-de- energia/petroleo/?gclid=CIChjZXzwbgCFQsV7AodLUUABw. Acesso em: 20 de jul. de 2013. WAGNER III, JHON A.;HOLLLENBECK, JOHN R. “Comportamento

Organizacional criando vantagem competitiva”. Capítulo 13: Cultura, Mudança e Desenvolvimento Organizacional, p.365-397. Saraiva, edição 3, 1999, Bauru- SP.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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O processo de internacionalização produtiva e as interfaces com a cultura: um estudo sobre a Votorantim na Bolívia. Daiane Bueno Lyra. Renato Dias Baptista, Bruna Ferrarezi de Oliveira Brito, Universidade Estadual

Paulista, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected], Bolsista PROPe/Unesp Palavras Chave: internacionalização, cultura, Bolívia.

Introdução A indústria brasileira apresenta um crescente processo de internacionalização, porém, ainda enfrenta obstáculos para que isso ocorra, como, por exemplo, a dificuldade para se obter financiamento para a unidade no exterior, as diferenças culturais entre os países, a dificuldade de acesso ao mercado financeiro local, entre outros. Nos anos 90 houve uma mudança no processo de internacionalização diante das mudanças de governo, abertura de mercado e o aumento da entrada de produtos. Nesta época as empresas não levavam em conta a cultura do país e fabricavam seus produtos sem considerar os gostos dos clientes (Adler, 2002). No processo de internacionalização, Penrose (2006) apud Santos (2008) afirma que o crescimento da empresa é determinado pela aquisição de conhecimento, sendo este evolutivo baseado nas experiências acumuladas. Para Johanson; Vahlme, apud Santos (2008), à medida que a empresa adquire conhecimentos básicos sobre os mercados atendidos, ela tende a aumentar seu grau de envolvimento no exterior, com a instalação de escritórios comerciais e de unidades produtivas. Os autores vinculados à Escola de Uppsala apud Santos (2008) defendem que a incerteza das empresas com relação ao mercado aumenta na proporção da distancia psicológica ou psíquica (diferenças aos níveis de desenvolvimento, culturais, educacionais, de idioma, sistemas políticos). Pode-se considerar que a proximidade cultural tem disso um fator importante na expansão de empresas nacionais, pois a maioria tem operações na América Latina, Europa, Portugal e Espanha, mostrando assim, que há uma preferencia por operar em mercados superficialmente semelhantes ao brasileiro. No presente trabalho, iremos considerar a

internacionalização da Votorantim na Bolívia. A

Bolívia é um país com menos mão de obra

qualificada e um dos mais pobres da América do

Sul. No entanto, a Bolívia é um país rico em

recursos naturais. Nesse país, a Votorantim iniciou

suas atuações no final da década de 90, atuando

com a unidade de cimentos.

Objetivos

O objetivo do presente resumo foi identificar os

fatores que levam a internacionalização das

empresas brasileiras. Neste caso, foi estudada a

Votorantim, focando em sua internacionalização na

Bolívia. Junto a isso, houve o objetivo de esclarecer

a relação cultural neste processo.

Material e Métodos

Foi utilizada a pesquisa bibliográfica e dados do

instituto de pesquisa da Votorantim.

Resultados e Discussão

A Votorantim apresenta uma rápida resposta na

internacionalização com avanços mundiais em

ramos oligopolizados. Ela é líder nos vários ramos

em que atua, com exceção apenas dos negócios

voltados à siderurgia. Assim, segundo Santos

(2007), a Votorantim está, atualmente, entre os

maiores grupos do Brasil e da América Latina. A

Votorantim vem expandindo a sua atuação na

América do Sul. Na Bolívia, a empresa possui uma

unidade de cimentos e tem prevista para 2013/2014

a construção de uma nova unidade produtiva para

atender a demanda boliviana. A empresa possui

uma visão global sobre negócios, bem como

direciona esforços para uma leitura da cultura local

no estabelecimento de suas estratégias de

negócios.

Conclusões

A análise da cultura local está inserida nas

estratégias da Votorantim, visto que é um fator que

influencia nas tomadas de decisões, principalmente

diante em relação às variáveis de um processo de

internacionalização produtiva. Esse fator foi

constatado nos estudos realizados sobre a empresa

e demonstrou estar alinhado às estratégias de

expansão no continente.

Agradecimentos

Meus agradecimentos à PROPe pela concessão de

bolsa de iniciação cientifica.

_________________

ADLER, J. A. International dimensions of organizational behavior. Toronto: South-Western, 2002 SANTOS, L. B. Reestruturação, internacionalização e novos territórios de acumulação do grupo Votorantim. Presidente Prudente, 2008. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia. Disponível em: < http://www4.fct.unesp.br/pos/geo/dis_teses/08/leandrobruno.pdf> Visualizado em 05/07/2013. VOTORANTIM. Relatório Anual. Disponível em:

<http://www.mzweb.com.br/votorantim/web/arquivos/Votorantim_RA_PT B_2007.pdf> Acesso em: 04/07/2013

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

39

A

V

Análise geométrica e diferencial de sistemas fotovoltaicos para aplicações na irrigação Daniel dos Santos Viais Neto, Luís Roberto Almeida Gabriel Filho, Camila Pires Cremasco Gabriel,

Deyver Bordin. Campus de Botucatu, Faculdade de Ciências Agronômicas, Programa de Pós

Graduação em Agronomia: Irrigação e Drenagem, [email protected].

Palavras Chave: células fotovoltaicas, potência máxima, dimensionamento.

Introdução

A quantidade de energia que o sol fornece à Terra é

considerada muito grande, sendo que, em apenas

Resultados e Discussão

Para condições quaisquer de operação de uma célula, é preciso considerar um valor arbitrário g

uma hora, chega em nosso planeta energia superior para a irradiância e TA para a temperatura

à que é consumida pela humanidade durante um

ano. Além disso, o sol é uma fonte de energia

ambiente. Utilizando o Método de Newton e TONC igual a 47 ºC e, pode-se obter a tensão no ponto de

renovável, gratuita, e que não polui o meio

ambiente. Em zonas rurais, a energia elétrica é

essencial para alimentação de motores para

potência máxima Vmp em função de g e TA :

irrigação, e se gerada por meios alternativos, em

especial, a energia solar, chega a custos

Vmp 0 ,0000621.g 0 ,00184. TA 0 ,526

7 ,82.g 46. T A 13150 competitivos quando comparadas com a instalação 5

de linhas de transmissão até o local desejado ou por 10 . (0,29086.g 8,618. TA 2354,1) . ln

5,919.g 175,4. T 54954 .

motores movidos a combustíveis fósseis. Para a

conversão direta da energia solar em elétrica, são

utilizadas células fotovoltaicas, que associadas

5,919.g 175,4. TA 54954

0 ,29086.g 8 ,618. TA

2354,1

constituem um módulo fotovoltaico, e esses por sua

vez quando agrupados, formam painéis

fotovoltaicos. Uma das grandes aplicações da

energia fotovoltaica é o bombeamento de água,

5,628.g 166,76. TA 57308

Portanto, a potência máxima da célula em condições quaisquer de operação é dada por:

representando solução às famílias residentes em 327.g. V 2

pequenas propriedades em regiões áridas e semiáridas.

Pmp

mp .

5

Objetivos

0,29086.g 8,618. TA 2354,1 10 .Vmp

O objetivo desse trabalho é realizar uma análise dos dados elétricos e meteorológicos, desenvolver um modelo matemático para o cálculo da potência

O quociente dos volumes abaixo fornece o índice de eficiência do sistema bombeamento fotovoltaico para irrigação instalado no NEAR.

máxima gerada e criar um índice para determinar o desempenho do sistema fotovoltaico instalado no

550,59 V 0,0029.g25,397 Pmp dt dg 1584,24

NEAR localizado na FCA/UNESP. 1

347,59 659,12

0,0029.g13,393 0,0029.g25,397

Material e Métodos V2 347,59 0,0029.g13,393

Pmp dt dg 2668,11

Foram analisados dados referentes a um período de um ano de aferições de dados elétricos e meteorológicos coletados no NEAR. Para a determinação da função potência máxima produzida

Portanto, i fot

V1

2

59,37% .

pelo sistema fotovoltaico instalado, utilizou-se as leis Conclusões

de formação das potências dada por P V I e

o

Na análise foi considerado cerca de 95% dos dados

Método de Newton no cálculo da tensão e da corrente que produz tal potência. A partir desta função, criou-se uma superfície e calculou-se volumes desta nas regiões estabelecidas por métodos estatísticos e um índices comparativo foi desenvolvido a partir destes volumes calculados.

coletados. A função potência máxima e o índice de eficiência representam métodos que podem ser utilizados para avaliar outros sistemas fotovoltaicos que possuem características semelhantes ao analisado. Este índice, à medida que se aproxima de 100%, revela que o sistema se encontra em locais cuja amplitude de irradiância é pequena.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

40

Fuzzy Energy - Sistema de avaliação da eficiência do consumo de energia elétrica

Deyver Bordin, Camila Pires Cremasco Gabriel, Helenice de Oliveira Florentino Silva, Luís Roberto

Almeida Gabriel Filho, Daniel Viais Neto. Univ. Estadual Paulista, Campus de Presidente Prudente,

Tupã e Botucatu, e Faculdade de Tecnologia de Presidente Prudente,

[email protected].

Palavras Chave: modelagem matemática, agronegócio, energia elétrica.

Introdução O objetivo deste projeto foi elaborar um software para auxiliar as empresas a administrar de forma mais racional e eficiente o uso de energia elétrica através de comparações mensais.

Material e Métodos

O Sistema denominado Fuzzy Energy em questão foi desenvolvido com o ambiente de desenvolvimento integrado Delphi e com recursos visuais orientados a objetos. O software faz uso de um Sistema gerenciador de banco de dados de código aberto pelo fato de não haver necessidade de aquisição de licenças, facilitando assim sua distribuição. O Sistema utiliza as variáveis de entrada “fator de carga” e “fator de potência”, e as variáveis de saída “Situação da empresa”, a fim de determinar o fator fuzzy que é a situação do uso de energia elétrica da empresa, como mostra a Figura 1.

Figura 1. Modelo do Sistema baseados em regra

fuzzy.

Resultados e Discussão

O software inicialmente atualiza as modalidades tarifarias de acordo com o estabelecido pela Aneel. A interface do Sistema está mostrada na Figura 2.

Figura 2. Sistema “Fuzzy Energy”

A função de pertinência saída que indica a situação da empresa, o mapa de contorno e outros gráficos podem ser gerados pelo Sistema Fuzzy Energy. O mapa de contorno (Figuras 3) foi gerado em cores pastel, em que o laranja indica que a situação da empresa está ruim enquanto a cor azul refere-se a uma situação muito boa, facilitando assim a visualização dos usuários.

Figura 3. Mapa de contorno gerado pelo Sistema

Fuzzy Energy.

Conclusões

1. O software desenvolvido apresenta de maneira fácil e clara a situação da empresa em relação à utilização de energia elétrica. 2. Os resultados testados apresentaram 100% de precisão de acordo com Cremasco (2008). 3. O principal objetivo que era melhorar a análise da situação energética em qualquer mês do ano para facilitar o controle do faturamento foi alcançado.

Agradecimentos

Os autores agradecem o Programa de Pós- Graduação em Biometria – IBB/UNESP/Botucatu pelo suporte científico e estrutural disponibilizado. ____________________ 1. COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO – CESP: Estrutura tarifária horo-sazonal. São Paulo (1990) 2. CREMASCO, C. P.: Aplicação da Lógica Fuzzy para Avaliação do Faturamento do Consumo de Energia Elétrica e Demanda de uma Empresa de Avicultura de Postura. Tese de Doutorado, UNESP/FCA (2008)

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

41

Critério ARMA (4,5) ARCH (4)

Akaike (AIC) -13.085,94 -13.917,86

Schwarz (SBC) -13.023,30 -13.878,00

Log verossim. 6.553,96 6.965,93

Estimativa da volatilidade estatística do Dow Jones Industrial Average Index sob a Modelagem ARMA-ARCH Aluno-autor: Diego Garcia Angelico ([email protected]). Aluno-autor: Eduardo Yuji Nakazawa ([email protected]). Orientador: Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Campus Experimental de Tupã, Curso de Administração. Bolsistas do PIBIC-Reitoria Palavras Chave: modelos ARMA-ARCH, Dow Jones Industrial Average Index, volatilidade estatística

Introdução A análise de séries financeiras revela que estas

apresentam uma elevada taxa de mudança da variância

condicional no tempo. A raiz quadrada desta taxa (desvio-

padrão) é chamada de volatilidade. Nesse contexto

insere-se o Dow Jones Industrial Average Index (DJIAI),

por ser considerado o principal benchmark acionário do

mundo.

Figura 1. FAC e FACP dos retornos do DJIAI

O melhor ajuste encontrado para a série foi ARMA (4,5).

Objetivos

Realizar as modelagens da média e variância da série em

questão, baseados nos modelos de Box e Jenkins e nos

processos ARCH, respectivamente.

Material e Métodos

Os retornos foram calculados por meio da expressão:

Figura 2. Gráfico Q-Q Plot da série residual (à

esquerda) e FAC/FACP dos resíduos ao quadrado

O melhor ajuste de heterocedasticidade condicional

aplicado aos resíduos foi o ARCH (4). A Tabela 2 mostra

os critérios para cada ajuste do trabalho.

zt ln pt pt 1 P t Pt 1 . Os ajustes ARMA foram Tabela 2. Critérios dos ajustes ARMA-ARCH aplicados aos retornos, e são representados por:

B zt B at . Os ajustes ARCH, aplicados aos

resíduos, são representados por: at ht t ; 2 2 2

ht 0 1at 1 2 at 2 ... q at r

A primeira classe de modelos tem como objetivo a

remoção da auto-correlação da série. Já os ajustes

ARCH são responsáveis pela estimação da volatilidade

estatística.

Resultados e Discussão

A Tabela 1 mostra o teste de raiz unitária KPSS para as

séries, demonstrando a presença desse comportamento

apenas para a série em nível.

Tabela 1. Teste KPSS para séries do DJIAI

Série Estatística do teste

Valor Crítico 5%

Valor Crítico 1%

Em nível 0,807795 0,148 0,218

Retornos 0,103592 0,461 0,743

A Figura 1 mostra a Função de auto-correlação (FAC) e Função de auto-correlação parcial (FACP) dos retornos da série, mostrando a presença de auto-correlação.

Conclusões

Entende-se que volatilidade inerente aos retornos do

DJIAI foram devidamente estimados pelo modelo ARMA-

ARCH, demonstrando a eficácia do mesmo. A série

apresentou uma alta variância heterogênea,

comportamento típico de índices acionários. Ressalta-se

que tais ajustes são extremamente importantes na

previsão destes retornos.

Agradecimentos

Ao PIBIC/Reitoria, pelo suporte financeiro. À Profª

Sandra, pela transferência de conhecimento.

1BOX, G. E.; JENKINS, G. M.; REINSEL, G. Time Series Analysis:

Forecasting and Control. Third Edition. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1994. 2BUENO, R. L. S. Econometria de Séries Temporais. São Paulo: Cengage, 2008. 3DEGIANNAKIS, S., XEKALAKI, E. Autoregressive Conditional Heteroscedasticity (ARCH) Models: A review. Quality Technology and Quantitative Management, 1, 271-324, 2004. 4ENGLE, R. Autoregressive Conditional Heteroscedasticity with Estimates of the Variance of UK Inflation. Econometrica, 50, 987-1007, 1982. 5NYSE – New York Securities Exchange. Disponível em: <nyse.nyx.com>. Acesso em: 15 de abril.2013.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

42

TEM

PO

TO

TA

L

FR

EQ

UEN

CIA

Influência da iluminação monocromática na preferência de poedeiras criadas em ambiente enriquecido

Gabriela Fagundes da Silva, Danilo Florentino Pereira, Bartira de Oliveira Tavares, Leda Gobbo de

Freitas Bueno. UNESP, Campus de Dracena, zootecnia, gabriela,fag@hotmail,com, bolsista pibic. Palavras Chave: Preferência pela cor de uma lâmpada, zootecnia de precisão.

Introdução Nos últimos anos, pesquisas sobre a relação entre

a iluminação e o comportamento de aves poedeiras

tem sido exploradas a fim de determinar a luz

ambiente mais adequada para o bem-estar e a

produção comercial das aves (Kristensen, 2006).

Objetivos

Analisar a preferência de poedeiras criadas em

ambientes enriquecidos , em função de quatro

fontes de iluminação monocromática.

Material e Métodos

A pesquisa foi realizada em um galpão de escala

reduzida, dividido em quatro compartimentos

idênticos e com uma abertura na parte central

(Figura 1 a, b, c ).

posteriormente aplicou-se o teste de kruskal-wallis

ao nível de 5 % de significância.

Resultados e Discussão

Os resultados das análises de preferência não

mostraram evidências para rejeitar a hipótese de

que as aves têm preferências iguais para todos os

tratamentos de iluminação. As Figuras 2 e 3 a seguir

apresentam gráficos de distribuição de frequências

do número de visitas e tempo de permanência das

aves em cada cor de lâmpada.

Boxplot of FREQUENCIA

100

80

60

40

20

0

azul

branca

COR

verde

vermelha

c) Figura 2. Gráfico de distribuição de frequência de visitas das aves nos ambientes.

a) Boxplot of TEMPO TOTAL

700

600

500

b)

Figura 1. a) fachada do galpão experimental, b) presença de ninho e de poleiro, c) abertura central.

400

300

200

100

0

azul branca COR

verde vermelha

Quatro repetições com sete dias cada;

Oito aves por repetição;

Compartimentos enriquecidos com ninho e poleiro;

Uma cor de iluminação LED em cada

compartimento: vermelho, verde, azul e

branco.

O comportamento das aves foi avaliado por

vídeos, com duração de uma hora no período da

manhã e uma hora à tarde, em três dias de cada

semana experimental.

A preferência das aves foi avaliada por número de

visitas e tempo de permanência de cada ave nos

compartimentos

Fez-se uma análise exploratória por meio de

diagramas de caixas (boxplot) e

Figura 3. Gráfico de distribuição de frequência de tempo de permanência das aves nos ambientes.

Conclusões

As aves não mostraram preferências pelos

ambientes com iluminação monocromática verde,

vermelho, azul e branco.

Agradecimentos

11 Kristensen , H.H. Applied. Animal Behaviour Science. 2006, 103, 7589.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

43

Utilização do Facebook e Twitter pelas 50 maiores empresas do agronegócio brasileiro: uma análise comparativa dos anos 2012 e 2013

Karen Gimenez Garzon, João Guilherme de Camargo Ferraz Machado, UNESP/ Câmpus de Tupã,

curso de Administração, [email protected], bolsista PIBIC/RT

Palavras Chave: Comunicação, Estratégias de Marketing, Mídias Sociais.

Introdução Segundo Carvalho (2009), com a evolução da

Internet e dos recursos tecnológicos, diversificam-se

as possibilidades de interagir, de relacionar e de

comunicar. Telles (2011) destacou que as empresas

utilizam as mídias sociais para criar um canal de

comunicação direta com o consumidor, criando

assim um vínculo que gera confiabilidade. Para

Objetivos

O objetivo dessa pesquisa foi analisar o uso do

Facebook e do Twitter por empresas do

agronegócio. Mais especificamente, foram

comparados os resultados de 2013 com os obtidos

no ano anterior, verificando a evolução do uso

desses canais pelas empresas do setor e o

conteúdo publicado pelas mesmas.

Material e Métodos

Essa pesquisa utilizou a técnica da análise de conteúdo, por meio da observação e interpretação das postagens feitas durante 30 dias seguidos pelas 50 maiores empresas classificadas no Guia Exame Melhores e Maiores 2011, na categoria ‘Agronegócio’. Para essa análise foram criadas 07 categorias: institucional; informação; conversação; propaganda; promoção; Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC); e outras.

Resultados e Discussão

Apenas 24 possuíam perfis oficiais no Facebook

e/ou no Twitter: Souza Cruz, JBS Brasil (Friboi),

BRF, Sadia, Unilever, Nestlé, Basf, Case New

Holland, Kraft Foods, Suzano, Fibria, Pepsico do

Brasil, Heringer, DuPont, Syngenta, Duratex, Seara,

Amaggi, Aurora Alimentos, Sotreq, Itambé, Garoto,

Cooxupé e Monsanto. Alguns perfis representavam

marcas específicas ou a matriz internacional, outros

estavam desatualizados e, por isso, não foram

incluídos na análise, como a Souza Cruz e BRF.

Observou-se um significativo aumento no uso do

Facebook em 2013 (729 posts versus 286 em

2012), enquanto a quantidade de tweets se manteve

praticamente a mesma (802 em 2013 versus 805

em 2012). No Twitter, a categoria mais frequente foi

a informação, com 34% do total de tweets, e a

empresa que mais utilizou esta mídia foi a DuPont,

com 13% dos tweets. A categoria menos frequente

foi a conversação, com 6% das postagens. Já no

Facebook, a categoria mais frequente também foi a

informação, com 37% das postagens, e a Garoto foi

a empresa que mais postou (18% do total

analisado). A Figura 1 illustra o total de postagens

no Twitter e no Facebook em 2013, nas categorias

analisadas.

Figura 1. Total de postagens em cada categoria.

Conclusões

Conclui-se que as empresas desse setor continuam utilizando pouco as mídias sociais para comunicação com seus diversos públicos, uma vez que apenas 48% delas possui um perfil ativo. Contudo, houve uma significativa melhora: 118% no número de empresas que utilizam uma das mídias, e de 155% no uso do Facebook, quando comparados os resultados com o ano anterior, sugerindo a importância do uso desses canais na comunicação entre empresa e consumidor.

Agradecimentos

Os autores agradecem à Pró-Reitoria de Pesquisa

da Unesp pela concessão da bolsa de iniciação

científica, possibilitando a execução dessa pesquisa.

¹ CARVALHO, J. H. D. de. O blog corporativo e as redes sociais estabelecem um novo paradigma de comunicação nas organizações no ciberespaço? In: III Simpósio Nacional ABCiber, 2009, São Paulo. Anais... Brasília: Universidade Católica de Brasília, 2009.

² TELLES, A. A Revolução das Mídias Sociais. São Paulo: M.Books do Brasil Editora Ltda., 2011.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

44

Levantamento das redes de educação ambiental no Estado de São Paulo

Lais Regagnan Dias, Angélica Góis Morales, Campus de Tupã, Administração, [email protected],

PIBIC - Reitoria

Palavras Chave: Mapeamento, Atividades, Profissionais.

Introdução A Educação Ambiental (EA) busca por meio de um

saber socioambiental pensar, refletir e agir na

sociedade de maneira a valorizar a relação ser

humano e natureza de modo intrinsecamente

interdependente (MORALES et al., 2010). Nessa

tentativa de pensar e agir dentro de um olhar

sistêmico e complexo, observa-se que a sociedade

contemporânea vem se organizando em redes,

propiciando dessa forma uma maior flexibilidade e

autonomia, potencializando o fluxo dinâmico, as

conexões e permitindo acompanhar a velocidade

acelerada de informações a cada dia, fugindo assim

da organização piramidal e hierárquica

(MARTINHO, 2004).

Objetivos

O objetivo é diagnosticar as redes de EA atuantes

no Estado de São Paulo a fim de elaborar um

mapeamento das atividades em para compreender

melhor o trabalho dessas redes. Ainda que tem

como objetivo identificar os sujeitos envolvidos

diretamente com essas redes, considerando a

localização geográfica, a sua formação e atuação.

Material e Métodos

Essa pesquisa é de cunho qualitativo, por ter os interesses centrais direcionados para o significado conferido aos atores sociais (MYNAIO, 1996). O diagnóstico realizado teve como delimitação espacial a área de abrangência o Estado de São Paulo, no qual foram mapeadas as redes ativas no ano. Para a obtenção dos dados foi realizado um questionário semi-estruturado e para o estudo dos dados adotou-se o método de análise de conteúdo.

Resultados e Discussão

Por meio da pesquisa e análise dos dados foram

identificadas 8 redes que atuam em EA no Estado

de São Paulo. Estas estão localizadas em diversas

partes do Estado, observando-se uma concentração

maior no litoral paulista como se afere na Figura 1.

Os sujeitos envolvidos nessas redes são em sua

maioria educadores, pesquisadores e universitários,

revelando que a graduação influencia de maneira

positiva no pensamento dos estudantes sobre a

temática em questão. Tal fato é observado ao levar

em conta que, muitas dessas redes de EA surgiram

pelas vias de projetos de extensão nas

universidades, sempre com alunos participantes.

Embora as redes estejam localizadas em diferentes

espaços, seus objetivos e atividades são muito

semelhantes e variam desde reuniões presenciais

entre os membros das redes, listas de discussão

por meio digital, sensibilização da população até

cursos de formação de educadores.

Figura 1. Localização das Redes de São Paulo

Fonte: Os autores.

No entanto, algumas limitações foram identificadas,

como por exemplo, a falta de conhecimento sobre o

funcionamento e o conceito de redes por parte dos

próprios participantes. Esse problema pode ser

resolvido com a formação constante sobre as

dinâmicas da rede e da EA, promovendo o diálogo e

reflexão entre os participantes.

Conclusões

Concluiu-se que as redes, algumas em dormência, outras em atividades, ainda estão passando por um momento de expansão e cada vez mais, busca-se por meio destas, as conexões e integrações entre pessoas que vêm atuando com essa temática e querem de forma coletiva pensar e agir em sua região ou local de atuação.

Agradecimentos

Agradeço a Pró-Reitoria pela bolsa de IC.

1MARTINHO, C. Redes: uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização. Brasília: WWF Brasil, 2004. 2MORALES, A. G. et al. Ação extensionista fortalecendo a Rede de

Educação Ambiental do Paraná. Revista Conexão UEPG, v. 6, p. 40- 46, 2010.

³MYNAIO, M.C.S. Pesquisa social: teoria, método e criatividade.

Petrópolis,RJ: Vozes, 1996.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

45

Análise da educação ambiental nas empresas do setor agronegócio com certificação 14001 nos municípios de Tupã e Marília-SP

Matheus Prevelato Gantus, Angélica Góis Morales, UNESP Campus de Tupã, Administração,

[email protected], PIBIC/RT.

Palavras Chave: Sistema de Gestão Ambiental, educação ambiental empresarial, política ambiental.

Introdução O processo de gestão ambiental é considerado uma prática adotada por muitas organizações. Neste sentido, a gestão ambiental tende a ser uma das mediadoras na (re)construção das relações de (re)apropriação do mundo, o que implica em ações coletivas acompanhadas de discurso político em torno das questões socioambientais e de uma racionalidade produtiva alternativa¹. Frente a isso, é possível notar que a gestão ambiental tem ganhado força no meio empresarial, com a criação da certificação ISO 14000, que é uma série de normas de gestão ambiental². Neste contexto, a educação ambiental, aos poucos, também adentra em diversos setores e, inclusive nas negociações empresariais.

Objetivos

Investigar a presença de programas e/ou projetos de educação ambiental nas empresas do setor agronegócio que possuem certificação ISO 14001:2004, localizadas nos municípios-sede Tupã e Marília, no extremo oeste paulista. Analisar o enfoque da politica ambiental que norteia essas empresas.

Material e Métodos Essa pesquisa possui abordagem qualitativa. Elaborada por meio de um estudo exploratório, com o auxílio da pesquisa bibliográfica e investigação focalizada, foi possível a realização de um diagnóstico das empresas do setor agronegócio nos municípios de Tupã e Marília, Estado de São Paulo. Numa primeira etapa, realizou-se um levantamento das empresas com enfoque no agronegócio, totalizando 27 empresas em Tupã e 87 em Marília. Com o foco nas empresas que estão nos elos, principalmente, de produção e processamento, o número de empresas participantes passou a ser de 13 em Tupã e de 16 em Marília. Para coleta de dados nessa etapa, adotou-se um questionário para buscar informações sobre a certificação e atividades

A cidade de Tupã possui uma economia voltada, predominantemente, às atividades agropecuárias, porém, não existem empresas que possuem certificação ISO 14001 no município atualmente. Contudo, 48% das empresas participantes da pesquisa possuem ações de educação ambiental, sendo este número um dado superior em relação ao município de Marília, no qual 25% das empresas estudadas trabalham com educação ambiental. Nota-se que essa inserção da educação ambiental é demonstrada em atividades e/ou ações pontuais decorrentes de datas comemorativas ou produções de materiais informativos e/ou cartilhas. Já a cidade de Marília possui duas empresas certificadas pela ISO 14001:2004, (uma empresa de alimentos e outra de bebidas), e ambas desenvolvem atividades em educação ambiental. Observa-se que a educação ambiental é desenvolvida, principalmente, por meio da comunicação interna das empresas, com análise e atividades periódicas. Ainda são recorrentes os treinamentos para os colaboradores e, o enfoque da política ambiental nas empresas, está mais direcionado à preservação dos recursos naturais e a redução do consumo e dos impactos relacionados à água e energia.

Conclusões

Conclui-se que as empresas focam suas atividades de educação ambiental em aspectos ainda estanques, voltados mais para a ecoeficiência. Torna-se, desse modo, importante o aprimoramento da educação ambiental no ambiente empresarial, na tentativa de assumir um caráter mais permanente de educação. Considera-se também, que a formação dos profissionais responsáveis pela gestão e educação ambiental nas empresas, é uma tentativa de ir além do treinamento, a fim de contribuir com a cidadania no ambiente empresarial.

Agradecimentos

Agradeço a minha orientadora pela dedicação, paciência e oportunidade e a PROPE pelo auxílio e os participantes que cooperaram com a pesquisa.

em educação ambiental. Na segunda etapa, após a constatação da certificação ISO 14001:2004, realizou-se uma entrevista semiestruturada com os responsáveis da área ambiental nas empresas que possuíam a certificação.

Resultados e Discussão

¹ MORALES, A.G. O profissional educador ambiental: reflexões, possibilidades e constatações. Ponta Grossa: UEPG, 2009. ² VALLE, C.E. Como se preparar para as normas da ISO 14000. São Paulo: Pioneira, 2000.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

46

As estratégias de gestão de pessoas utilizadas por empresas de pequeno porte

pertencentes ao setor varejista do município de Tupã/SP.

Rodrigo Kiyoshi Okamura Ferro, Renato Dias Baptista, Amanda Di Paula Rodrigues, Líria Yukari Yahamada, Talita de Souza Nardi, UNESP, Câmpus de Tupã, Administração, [email protected] e bolsa PET-Empreendedorismo.

Palavras Chave: Liderança, Gestão de Pessoas, Estratégias.

Introdução

A competitividade organizacional tem impulsionado

grandes mudanças no cenário econômico,

tecnológico, social e cultural. Uma dessas

mudanças está direcionada para a área de gestão

de pessoas que é considerada um sistema que

integra inúmeras estratégias, entre elas as políticas

motivacionais, sistemas de remuneração, carreira,

capacitação, seleção e avaliação. (DUTRA, 2004),

(ROBBINS, 2005), (ARAUJO, 2009), Todos esses

fatores são dependentes de um modelo de gestão

que valorize os colaboradores conforme os estudos

de Lacombe (2008), Spector (2009) e Marras

(2011). A presente pesquisa visa identificar o papel

da gestão de pessoas em empresas de pequeno

porte pertencentes ao setor varejista da cidade de

Tupã/SP. A importância da pesquisa está

relacionada ao papel histórico que empresas desse

porte possuem no município de Tupã/SP (Prefeitura

Municipal de Tupã, 2002), além de representar uma

alternativa de emprego para uma grande parcela da

força de trabalho (IBGE, 2003).

Objetivos

O objetivo da pesquisa foi identificar as estratégias

de gestão de pessoas das empresas de pequeno

porte pertencentes ao setor varejista do município

de Tupã.

Material e Métodos

Este trabalho utilizou pesquisas bibliográficas sobre

gestão de pessoas e uma pesquisa em duas

empresas, selecionadas de modo aleatório,

pertencentes ao setor varejista do município de

Tupã. Os dados foram coletados por meio de um

questionário composto de 15 perguntas de

característica qualitativa direcionadas aos gestores

das empresas.

Resultados e Discussão

Os dados revelaram que os empresários

pesquisados buscam, de forma mais acentuada,

desenvolver uma política de gestão que permite

gerar a participação de seus funcionários nos

objetivos da empresa, realizar treinamentos

técnicos, comportamentais e proporcionar um bom

ambiente de trabalho. Contudo, nas questões

direcionadas para o fator salários e benefícios,

foram localizados os maiores entraves. As

empresas pesquisadas reconhecem que possuem

limitações nessas ações e não identificam meios de

curto prazo para solucioná-las.

Conclusões

Ao analisar as empresas pesquisadas, verifica-se a

preocupação em inserir técnicas que permitam um

bom ambiente de trabalho, entretanto essas

inserções ainda estão aquém das efetivas práticas

de gestão de pessoas apresentadas na bibliografia.

Os salários e benefícios são reconhecidos como

entraves que, por sua vez, impactam na efetiva

aplicação de um modelo de gestão de pessoas.

Esse fator, segundo os dados, se deve

principalmente pela escassez de recursos

financeiros para investir num modelo de gestão da

remuneração da equipe e que passam a interferir

nas ações já implementadas. A pesquisa também

proporcionou a compreensão de que as estratégias

de gestão de pessoas em empresas de pequeno

porte devem integrar os estudos dos profissionais de

administração tradicionalmente direcionados para as

médias e grandes corporações. Finalmente, e dentro

das perspectivas futuras da pesquisa, objetiva-se

ampliar a amostra de empresas para consolidar os

dados obtidos.

Agradecimentos

Agradecemos à UNESP, câmpus de Tupã, ao PET-

Empreendedorismo e ao orientador Prof. Dr. Renato

Dias Baptista.

ARAÚJO, L. G. Gestão de Pessoas: estratégias e integração organizacional. São Paulo: Atlas, 2009.

DUTRA, J. S. Competências: Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na Empresa Moderna. Editora

Atlas 2004;

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Coordenação de Serviços e Comércio. As micro e pequenas

empresas comerciais e de serviços no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2003.

LACOMBE, F. Recursos Humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2008. PREFEITURA

MUNICIPAL DE TUPÃ. Município de Tupã 1929 – 2002: 74 anos de fundação seu reencontro com o

desenvolvimento. Disponível em: http://www.tupa.sp.gov.br/?:=municipio&tt=atd&c=1. Acesso em: 18 jan. 2013.

ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

SPECTOR, P. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2009.

MARRAS, J.P. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Futura, 2011.

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II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

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Medidas de centralidade na avaliação da confiabilidade de uma rede social fictícia.

Aluno-autor: Taiane de Paula Ferreira ([email protected]), Orientador: Sandra Cristina de

Oliveira ([email protected]). Campus Experimental de Tupã, Curso de Administração. Bolsista

do PIBIC/CNPq.

Palavras Chave: Medidas de centralidade, grupos de pesquisa, coautoria, teoria dos grafos, arestas confiáveis. (pesquisadores) e m=6 arestas (relações de

Introdução Redes são sistemas físicos, biológicos ou sociais caracterizados por um conjunto grande de entidades bem definidas que interagem dinamicamente entre si. Um grupo de pesquisa pode ser considerado como uma rede social, a qual pode ser modelada por um grafo; os pesquisadores que compõem essa

coautoria).

G=(V,E)

rede podem ser interpretados como seus vértices, e as ligações entre esses agentes podem ser consideradas suas arestas. As medidas de centralidade podem ser utilizadas para verificar o quanto um vértice de uma rede é mais importante relativamente em relação aos demais, bem como para indicar qual(is) nova(s) aresta(s) pode(m) ser inserida(s) para que haja maior aumento possível da confiabilidade desta rede.

Objetivos

Apresentar duas medidas de centralidade de vértices que auxiliarão na identificação de situações onde a inserção de uma aresta (ligação entre dois ou mais pesquisadores destes grupos) pode aumentar a confiabilidade de uma rede social de pesquisadores fictícia (ou seja, um grupo de pesquisa).

Material e Métodos

Uma rede social pode ser modelada por um grafo simples não orientado G=(V,E), onde V é um conjunto finito e não vazio cujos elementos são os vértices (com k elementos); E é um conjunto de subconjuntos de dois elementos de V chamados arestas (com m elementos). Dentre as medidas de centralidade existentes, serão consideradas: 1) medida de proximidade, que relaciona a distância total de um vértice aos demais vértices da rede; e, 2) medida de grau de informação, que atribui relevância a um vértice em função do número de ligações diretas que este estabelece com os demais vértices da rede. Assim, o vértice que obtiver a menor medida de proximidade será considerado o mais central da rede, e o vértice que obtiver a maior medida de grau de informação será considerado o que mais tem contato direto com os demais vértices.

Resultados e Discussão

Figura 1. Rede de pesquisadores fictícia.

A Tabela 1 mostra as referidas medidas de

centralidade calculadas para os vértices do Grafo G.

Tabela 1. Medidas de centralidade dos vértices do grafo G da Figura 1.

Vértices do

grafo G Medida de

proximidade Medida de grau

de informação 1 10 1

2 6 4

3 7 3

4 8 2

5 11 1

6 10 1

Observa-se que o vértice mais central do grafo G é o “2”, ou seja, com maior velocidade de acesso e maior efeito de influência nos demais vértices. Portanto, se o vértice ou pesquisador “2” fosse retirado do grupo (por algum motivo), a rede ficaria menos conectada e, consequentemente, com a confiabilidade sensivelmente diminuída, visto que alguns caminhos deixariam de existir. Os menos centrais são os vértices ou pesquisadores “5”, “1” e “6”, respectivamente. Logo, se o intuito é tornar a rede mais confiável com a inserção de uma nova aresta, pode-se pensar na ligação entre os vértices “1” e “5” ou “5” e “6”.

Conclusões

O cálculo da confiabilidade de uma rede é bastante desgastante de ser executado, quer seja manualmente ou computacionalmente. Logo, a utilização de medidas de centralidade mostra-se uma alternativa viável, auxiliando na análise do aumento da confiabilidade de uma rede1.

Agradecimentos

Ao PIBIC/CNPq pela bolsa de IC.

Dada uma rede de pesquisadores fictícia modelada 1 1 LYRA, T. F.; OLIVEIRA, C. S. Um estudo sobre confiabilidade de pelo grafo G da Figura 1 com k=6 vértices

redes e medidas de centralidade em uma rede de coautoria. Rev. PODES, v. 3, n. 2, p. 160-172, 2011.

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R

i k i

i

II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã

Análise da confiabilidade de uma rede social fictícia com enfoque nos atores ou vértices

Aluno-autor: Taiane de Paula Ferreira ([email protected]), Aluno-autor: Jessica Katty

Uehara. Orientador: Sandra Cristina de Oliveira ([email protected]). Campus Experimental de

Tupã, Curso de Administração. Bolsistas do PIBIC/CNPq e da FAPESP.

Palavras Chave: Confiabilidade de redes, grupos de pesquisa, coautoria, teoria dos grafos, arestas confiáveis.

Introdução

Para vértices com probabilidades distintas de

Confiabilidade é a probabilidade de um item funcionar p , a confiabilidade da rede p é G

desempenhar satisfatoriamente uma função requerida sob condições específicas de operação. Redes são sistemas físicos, biológicos ou sociais caracterizados por um conjunto grande de entidades bem definidas que interagem dinamicamente entre si. Logo, o termo confiabilidade de rede está relacionado ao cálculo da confiabilidade de qualquer configuração geral de itens, dada a confiabilidade dos itens individuais, ou seja, é a probabilidade da rede continuar funcionando mesmo quando uma falha acarretar na remoção de um ou mais componentes (arestas e/ou vértices)1. A proposta deste trabalho consiste na análise da confiabilidade de uma rede fictícia, a qual representará uma rede social formada por pesquisadores, ou seja, um grupo de pesquisa. Os vértices do grafo que modela a rede serão os pesquisadores e as arestas serão as ligações entre esses agentes (existência de trabalhos em coautoria). Serão considerados ainda vértices não confiáveis ou propensos a falhas (um ou mais vértice(s) pode(m) deixar de pertencer à rede) e arestas perfeitamente confiáveis.

Objetivos Estudar a medida de confiabilidade de uma rede

social fictícia, especificamente de pesquisadores,

com enfoque nos vértices, ou seja, obter a

confiabilidade da rede (probabilidade do grupo de

pesquisa permanecer em atividade), considerando

os vértices ou pesquisadores com confiabilidades iguais e distintas.

calculada de forma similar, ou seja, obtidos os subgrafos conexos de G contendo i vértices, deve- se calcular a probabilidade de cada estado de funcionamento da rede e somar tais resultados2.

Resultados e Discussão Dada uma rede de pequisadores fictícia modelada pelo grafo G da Figura 1 com k = 6 vértices (pesquisadores) e m = 6 arestas (relações de coautoria). Primeiramente considera-se que cada vértice i possui uma probabilidade de funcionar p. Assim, foi feita uma simulação para diferentes valores de p, cujos resultados estão na Tabela 1.

G=(V,E)

Figura 1. Rede de pesquisadores fictícia.

Tabela 1. Confiabilidade da rede (vértices com

probabilidades iguais de funcionar). Valores

de p Confiabilidade

da rede Valores

de p Confiabilidade

da rede

0,9 0,819882 0,4 0,328192

0,8 0,677888 0,3 0,239058

0,7 0,568498 0,2 0,139328

0,6 0,482112 0,1 0,045802

0,5 0,40625

Para vértices com probabilidades distintas de

funcionar pi , i 1,2,...,6 , tais que, p1 0,6 ;

Material e Métodos p2 0,7 ; p3 0,8 ; p4 0,9 ; p5 0,5 e p6 0,8 , a

Uma rede social pode ser modelada por um grafo simples não orientado G=(V,E), onde V é um conjunto finito e não vazio cujos elementos são os vértices (com k elementos); E é um conjunto de subconjuntos de dois elementos de V chamados arestas (com m elementos). Para a rede estar em funcionamento (ou em atividade), em um dado tempo t, todo par de vértices deve estar conectado por pelo menos um caminho. Cada vértice i

( i 1,2,...,k ) possui uma probabilidade de funcionar

confiabilidade da rede é igual a 0,64768.

Conclusões O estudo da confiabilidade de redes de coautoria

científica permite identificar quais são confiáveis,

sob diferentes enfoques (vértices e/ou arestas), de

acordo com a participação dos pesquisadores e da

intensidade das relações de coautoria existentes.

Agradecimentos p i (confiabilidade do vértice i). Se todos os vértices

possuem a mesma probabilidade de funcionar, denota-se apenas por p. Para vértices com

Ao PIBIC/CNPq e a FAPESP pelas bolsas de IC.

OBS: Trabalho apresentado na 1º Fase e selecionado para a 2º Fase do XXV CIC da Unesp.

probabilidades iguais de funcionar p, a confiabilidade

da rede é dada por

pRG

k

i 2

S i p (1 p)

onde S i é 1 LYRA, T. F.; OLIVEIRA, C. S. Um estudo sobre confiabilidade de redes e medidas de centralidade em uma rede de coautoria. Rev. PODES, v. 3, n. 2, p. 160-172, 2011.

o no

de subgrafos conexos de G contendo i vértices.

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Análise do perfil empreendedor em negócios independentes e franquias, utilizando a teoria de David McClelland.

Thábata Carrion Mendes de Oliveira¹, Charles Angelo de Oliveira, Lucas Aparecido Martins Fruhling,

Lucas Aranha Fialho.

Orientador: Prof. Dr. Gessuir Pigatto² Câmpus de Tupã, Administração. ¹UNESP, Tupã-SP, Administração [email protected] (Bolsista PET) ²UNESP, Tupã-SP, Administração [email protected]

Palavras Chave: Empreendedorismo, perfil empreendedor, franquia.

Introdução Considerando a importância do perfil empreendedor,

avaliou-se o comportamento de proprietários de

negócios independentes e franquias, verificando se

estes possuem as características que compõem o

perfil empreendedor, apresentadas por David C.

McClelland.

Objetivos

Diante disto, o presente trabalho tem como objetivo

testar, segundo as características empreendedoras

de McClelland, se o empreendedor individual e o

franqueado possuem perfil empreendedor

semelhante.

Material e Métodos

Foram avaliados os comportamentos dos

proprietários de negócios independentes e

franquias, utilizando uma base teórica, e esses

comportamentos foram relacionados com as

características presentes no perfil empreendedor,

para determinar quais deles melhor se encaixam no

perfil.

Resultados e Discussão

Figura 2. Características do perfil empreendedor em

proprietários de negócio independente e franquia.

Conclusões

Conclui-se que somente os proprietários de

negócios independentes possuem todas as

características do perfil empreendedor, os

franqueados possuem apenas três delas:

persistência, comprometimento e estabelecimento

de metas.

Figura 1. Relação entre as características elencadas por McClelland e o comportamento dos proprietários, segundo Hofmann e Alberton (2005).

Agradecimentos

[1] Fontenelle, C. J. S. O perfil empreendedor na franquia de confecção infantil brasileira e sua influência no desempenho do negócio. 2004. [2] Filion, L. J. Empreendedorismo: empreendedores e gerentes empresários de pequenos negócios. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 34, n. 2, p. 5-28, abr./jun. 1999. [3] Hofmann, J; Alberton, L. Análise custo/benefício entre negócios independentes e o sistema de franquias. IX Congresso Internacional de Custos – Florianópolis, SC, Brasil, 2005. [4] McClelland, David. A sociedade competitiva: realização e progresso social. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1972.

[5] Schumpeter, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juros e o ciclo econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

II Encontro de Pesquisa e Extensão do Câmpus de Tupã