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ANAIS III SEMANA DE ENFERMAGEM UEPG VOL.1 2015 EIXO: CUIDADO EM SAÚDE E ENFERMAGEM FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA EM PONTA GROSSA PR Leonardo Ferreira da Natividade 1 , Andressa Paola Ferreira 2 , Isabele Savi Sanson 3 , Fabiana Postiglione Mansani 4 , Ricardo Zanetti Gomes 5 RESUMO: Existe um amplo consenso de que o envelhecimento é um fator imutável de risco para doenças cardiovasculares. Entretanto, há muitos outros elementos associados que aumentam as chances de desenvolvimento destas morbidades. Entre os principais estão: a diabetes melittus (DM), a hipertensão arterial sistêmica (HAS), a obesidade, dislipidemias e o tabagismo. Também sabemos que o envelhecimento precipita o desenvolvimento de algumas destas morbidades. Portanto, os idosos são um grupo de risco altamente propenso ao desenvolvimento de doenças do sistema cardiovascular. Sabe-se que a população idosa irá aumentar no país nos próximos anos, portanto, são de ampla importância as políticas que visam a prevenção dos demais fatores de risco cardiovascular. É também um passo importante estimar a prevalência desses elementos na população brasileira. O objetivo deste trabalho foi identificar a prevalência de alguns fatores de risco cardiovascular em um grupo de idosos. O trabalho foi realizado através de um estudo transversal quantitativo em um grupo de convivência para idosos em Ponta Grossa PR. Foram realizadas entrevistas, bem como medidas para calculo do Índice de Massa Corporal (IMC) e Relação Cintura-Quadril (RCQ) em 37 idosos com idade entre 60 e 88 anos (sendo 35 do sexo feminino), no segundo semestre de 2014, através do projeto de extensão denominado São Vicente. Foram encontradas as prevalências de DM (54%), HAS (78%), dislipidemias (28%) e tabagismo (24%). Pelo IMC, 72% estão fora do peso normal e pela RCQ, 43% apresentam risco cardiovascular alto e 51%, muito alto. Há grande prevalência de fatores de risco cardiovascular na população do grupo de convivência estudado, com algumas variáveis inclusive superando outras pesquisas.

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ANAIS III SEMANA DE ENFERMAGEM UEPG

VOL.1 – 2015

EIXO: CUIDADO EM SAÚDE E ENFERMAGEM

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM IDOSOS DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA EM PONTA GROSSA – PR

Leonardo Ferreira da Natividade1, Andressa Paola Ferreira2, Isabele Savi Sanson3, Fabiana Postiglione Mansani4, Ricardo Zanetti Gomes5

RESUMO: Existe um amplo consenso de que o envelhecimento é um fator imutável de risco para doenças cardiovasculares. Entretanto, há muitos outros elementos associados que aumentam as chances de desenvolvimento destas morbidades. Entre os principais estão: a diabetes melittus (DM), a hipertensão arterial sistêmica (HAS), a obesidade, dislipidemias e o tabagismo. Também sabemos que o envelhecimento precipita o desenvolvimento de algumas destas morbidades. Portanto, os idosos são um grupo de risco altamente propenso ao desenvolvimento de doenças do sistema cardiovascular. Sabe-se que a população idosa irá aumentar no país nos próximos anos, portanto, são de ampla importância as políticas que visam a prevenção dos demais fatores de risco cardiovascular. É também um passo importante estimar a prevalência desses elementos na população brasileira. O objetivo deste trabalho foi identificar a prevalência de alguns fatores de risco cardiovascular em um grupo de idosos. O trabalho foi realizado através de um estudo transversal quantitativo em um grupo de convivência para idosos em Ponta Grossa – PR. Foram realizadas entrevistas, bem como medidas para calculo do Índice de Massa Corporal (IMC) e Relação Cintura-Quadril (RCQ) em 37 idosos com idade entre 60 e 88 anos (sendo 35 do sexo feminino), no segundo semestre de 2014, através do projeto de extensão denominado São Vicente. Foram encontradas as prevalências de DM (54%), HAS (78%), dislipidemias (28%) e tabagismo (24%). Pelo IMC, 72% estão fora do peso normal e pela RCQ, 43% apresentam risco cardiovascular alto e 51%, muito alto. Há grande prevalência de fatores de risco cardiovascular na população do grupo de convivência estudado, com algumas variáveis inclusive superando outras pesquisas.

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Portanto, os resultados reiteram a importância da educação em saúde voltada à prevenção destas doenças nos idosos.

PALAVRAS-CHAVES: Idosos. Doenças Cardiovasculares. Fatores de Risco.

1 Graduando da 2ª série do curso de Medicina da UEPG. Integrante do projeto São Vicente. E-mail: [email protected], 2 Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto São Vicente. E-mail: [email protected], 3 Graduanda da 3ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto São Vicente. E-mail: [email protected], 4 Doutora em Ciências Bioquímicas. Diretora do setor de Ciências Biológicas e da Saúde. Docente do curso de Medicina da UEPG. Integrante do Projeto São Vicente. E-mail: [email protected], 5 Doutor em Cirurgia (UFPR). Coordenador e docente do curso de Medicina da UEPG. Coordenador do Projeto São Vicente. E-mail: [email protected]

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E CONDIÇÕES ASSOCIADAS: ESTUDO EM UM GRUPO DE IDOSOS

Leonardo Ferreira da Natividade1, Andressa Paola Ferreira2, Cassiano Kaspchak3, Fabiana Postiglione Mansani4, Ricardo Zanetti Gomes5

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) primária é uma doença multifatorial caracterizada pelo aumento sustentado da pressão intravascular arterial acima dos valores considerados normais para a faixa etária. Com o avançar da idade, sua incidência aumenta, portanto tende a possuir alta prevalência em uma população idosa. É de crucial importância seu estudo, pois está diretamente ligada a doenças cardiovasculares e outras morbidades. Saber a prevalência da HAS é importante, assim como de fatores que podem aparecer associados a ela. Este trabalho visou a identificação da prevalência de HAS e confirmar se existe associação com idade, diabetes mellitus (DM), dislipidemias, e valores do Índice de Massa Corporal (IMC) e da Relação Cintural-Quadril (RCQ) em uma população de idosos. A pesquisa ocorreu através de um estudo transversal quantitativo em um grupo de convivência para idosos na cidade de Ponta Grossa – PR. Os dados foram obtidos por meio de questionários e medidas antropométricas de peso, altura, cintura e quadril em 37 idosos de 60 a 88 anos no segundo semestre de 2014. A população estudada foi separada em 2 grupos, um de hipertensos (78,4%) e um controle, de não hipertensos (21,6%). Dentro do grupo dos hipertensos, 55,2% possuem DM e 51,2% alguma forma de dislipidemia associada. A média de idade dos hipertensos é de 71,9 anos, a média do IMC é 29,7 e a do RCQ é 0,93. No grupo controle, dos não hipertensos, 50,0% apresentam DM e 37,5% possuem dislipidemia. A média de idade foi de 79,4 anos, a média do IMC 24,75 e a do RCQ 0,90. A população estudada apresentou alta prevalência de HAS e também dos fatores abordados. Houve associação entre alguns elementos e a hipertensão. Porém ocorreram contradições desta amostra com a literatura em alguns dos aspectos, como idade – que apareceu mais elevada nos não hipertensos.

PALAVRAS-CHAVES: Hipertensão. Associação. Idosos

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1 Graduando da 2ª série do curso de Medicina da UEPG. Integrante do projeto São Vicente. E-mail: [email protected], 2 Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto São Vicente. E-mail: [email protected], 3 Graduando da 2ª série do curso de Medicina da UEPG. Integrante do projeto São Vicente. E-mail: [email protected], 4 Doutora em Ciências Bioquímicas. Diretora do setor de Ciências Biológicas e da Saúde. Docente do curso de Medicina da UEPG. Integrante do Projeto São Vicente. E-mail: [email protected], 5 Doutor em Cirurgia (UFPR). Coordenador e docente do curso de Medicina da UEPG. Coordenador do Projeto São Vicente. E-mail: [email protected]

ESTADO NUTRICIONAL E DIABETE MELITO TIPO 2 EM IDOSOS DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA

Andressa Paola Ferreira1, Isabele Savi Sanson2, Leonardo Ferreira da Natividade3, Jacy Aurélia Vieira de Sousa4, Fabiana Postiglione Mansani5

RESUMO: Os idosos, devido a processos fisiológicos do envelhecimento, sofrem perdas progressivas de massa magra, o que ocasiona redução da força muscular e consequente dificuldade de locomoção e execução de tarefas diárias. A redução da massa magra desencadeia alteração da captação muscular de glicose, o que associado à diminuição da atividade física, predispõem o idoso à obesidade. O ganho de peso e aumento da gordura abdominal favorecem alterações dos níveis glicêmicos e de sensibilidade à insulina. O aumento da prevalência do diabete melito tipo 2 (DM2) apresenta correlação positiva com a obesidade, que é considerada como um dos fatores de risco para o desenvolvimento da DM2. O objetivo deste estudo foi caracterizar idosos de um grupo de convivência, segundo o estado nutricional e ocorrência de DM2. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com idosos de um grupo de convivência da região dos Campos Gerais. As coletas foram realizadas durante o segundo semestre de 2014, por meio de entrevista semiestruturada contendo variáveis sociodemográficas e clínicas. Foram coletadas as medidas antropométricas dos participantes, com o cálculo de Relação Cintura-quadril (RCQ) e Índice de Massa Corporal (IMC). O IMC foi avaliado mediante tabela Lipschitz que é especifica para o idoso. Participaram do estudo 37 idosos com idade entre 60 e 88 anos. Identificou-se 20 idosos com DM2 dos quais, cinco estavam com obesidade, oito com sobrepeso e sete eutróficos. Ainda, 17 idosos não possuíam diabetes e, na classificação de IMC desse grupo, constatou-se três idosos com obesidade, cinco com sobrepeso, oito eutróficos e um com baixo peso. Conclui-se que há um predomínio de idosos diabéticos fora do peso ideal. A obesidade favorece a resistência à insulina contribuindo para a ocorrência de diversas doenças, dentre elas, o diabetes.

PALAVRAS-CHAVES: Idoso. Diabetes Mellitus. Estado Nutricional.

1 Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto São Vicente: para uma melhor qualidade de vida. [email protected]; 2 Graduanda da 3ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto São Vicente: para uma melhor qualidade de vida. [email protected]; 3Graduando da 3ª série do curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). [email protected]; 4

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Doutoranda em Enfermagem (UFPR). Especialista em Saúde do Idoso (UECE). Docente do curso de Enfermagem da UEPG. [email protected]; 5 Doutora em Ciências Bioquímicas. Diretora do Setor de Ciências Biológicas e da Saúde. Docente do curso de Medicina da UEPG. [email protected]

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE EM ISOLAMENTO E PRECAUÇÃO DE UM SERVIÇO PÚBLICO DE PONTA GROSSA/PR

Juliana Ferreira Leal¹, Flávia Bagatelli Bozz², Joseane Quirrenbanh³, Michelly Fachin4, Maria Dagmar da Rocha Gaspar5

A infecção é resultado do desequilíbrio entre os mecanismos empregados pelos microrganismos para causar doenças e a resposta do hospedeiro em impedir esta agressão. As medidas de precaução e isolamento visam interromper estes mecanismos de transmissão e prevenir complicações. O objetivo do estudo foi avaliar os benefícios da implantação do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e o acompanhamento de pacientes em precaução e isolamento de julho a dezembro 2014, em um serviço público de saúde de Ponta Grossa/PR. A pesquisa é caracterizada como um estudo transversal e prospectivo, que analisou uma amostra de 115 pacientes internados em precaução e isolamento nas Unidades de terapia intensiva adulto e neonatal (UTI’s), Clínica Médica e Clínica Cirúrgica. O SCIH do hospital em estudo elaborou uma planilha de acompanhamento de pacientes em isolamento e precaução na qual incluiu-se os fatores de riscos: antibioticoterapia, topografia infecciosa, resultados de culturas/ antibiograma e tempo de permanência em precaução. A média de permanência no isolamento foi de 4,7 dias, distribuídos em: 97 (84,34%) pacientes em precaução por contato, 15 (13,04%) em precaução por gotículas e 3 (2,6%) em precaução por aerossóis. Os microrganismos com maior prevalência foram: Escherichia coli com 10 (4,95%), Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) com 6 (5,21%) e Mycobacterium tuberculosis 3 (2,6%). O acompanhamento diário de pacientes em isolamento e precaução por meio da planilha implantada, visitas formais ao quarto do paciente e avaliação de resultados de exames e culturas proporciona ao paciente uma melhor qualidade de assistência, mais humanizada, uma vez que os profissionais liberam os pacientes da precaução em curto espaço de tempo, com o acompanhamento de sua melhora diária. Desta forma, os fatores de risco de futuros eventos adversos diminuem, bem como os custos empregados para manter pacientes isolados por tempo prolongado.

PALAVRAS-CHAVE: Infecção Hospitalar; multirresistente; precauções; Prevenção e Controle, Isolamento de pacientes.

1 Acadêmica de Enfermagem UEPG, 2 Acadêmica de Enfermagem UEPG, 3 Enfermeira do NUCIH do HURCG, 4 Enfermeira pela UEPG, 5 Professora Mestre do DENSP e chefe do NUCIH do HURCG.

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BINGOTERAPIA E A PROMOÇÃO DE SAÚDE EM UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA

Camila Thomaz dos Santos, Jeferson Luiz Langoski, Rayza Assis de Andrade, Ana Luzia Rodrigues, Jacy Aurelia Vieira de Sousa

A bingoterapia é uma atividade lúdica de promoção de saúde que envolve a memória em curto prazo, concentração e reconhecimento de imagens, desenhos, letras e números. É um jogo simples que permite temas variáveis, motivando os participantes a desenvolverem a sua capacidade cognitiva, além de valorizar e proporcionar autoconfiança ao idoso. Relatar a experiência da bingoterapia com idosos institucionalizados. Relato de Experiência Métodos: Atividade desenvolvida em uma Instituição de Longa Permanência, da região dos Campos Gerais, no mês de março de 2015, com 30 idosos do gênero masculino. Durante uma tarde, três Residentes Multiprofissionais em Saúde do Idoso, de um Hospital de Ensino do Paraná, realizaram a bingoterapia com o uso de cartelas criadas com letras e figuras de animais e objetos. Toda figura ou letra sorteada, que estava presente em uma das cartelas dos idosos, era riscada pelo próprio participante com giz de cera colorido. O bingo terapêutico foi uma ação atrativa e prazerosa aos idosos. A simplicidade do jogo proporcionou autoconfiança, melhoria da relação interpessoal, estímulo da capacidade cognitiva e visual, além de motivar o idoso a participar de outras atividades importantes na promoção de saúde. A experiência dos Residentes com a aplicação da técnica da bingoterapia com idosos de uma Instituição de Longa Permanência foi essencial para a formação profissional e individual destes profissionais. Ademais, pode-se proporcionar um momento de lazer e distração, buscando a coletividade e evitando o isolamento pessoal, muito comum entre pessoas idosas institucionalizadas.

PALAVRAS-CHAVE: Instituição de Longa Permanência para Idosos, Saúde do Idoso Institucionalizado, Atividades de Lazer

1. Cirurgiã Dentista Residente Multiprofissional em Saúde do Idoso – Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG), 2 Fisioterapeuta Residente Multiprofissional em Saúde do Idoso – HURCG, 3 Farmacêutica Residente Multiprofissional em Saúde do Idoso – HURCG, 4 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG, 5 Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem. Especialista em Saúde do Idoso. Docente do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG.

RELATANDO EXPERIÊNCIAS SOBRE O PROJETO SE EXTENSÃO ‘LOUCA TRAVESSURA’

Débora Guimarães Belniak1, Gleicy Laís Ribeiro2, Thais Mendes Martins Didek3, Lara Simone Messias Floriano4

Os programas e projetos de extensão oferecidos pelas Universidades, são ações desenvolvidas por docentes, discentes e técnicos juntamente com a comunidade, a fim de propiciar a relação teórico/prática indispensável para a

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formação acadêmica e para o intercâmbio de saberes com a sociedade. Assim, objetivaram-se divulgar a importância do envolvimento acadêmico nos projetos e programas extensionistas das universidades, bem como, relatar a experiência de participação no Projeto de Extensão “Louca Travessura”. Realizou-se pesquisa qualitativa, com relatos de experiências de três acadêmicas do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, que por um ano participaram do referido projeto de extensão, que tem como objetivos promover a interação dos acadêmicos do Curso de Enfermagem da UEPG com os pacientes internados na ala psiquiátrica do Hospital São Camilo da cidade de Ponta Grossa, promover o entretenimento e o desenvolvimento de atividades lúdicas com os pacientes, assim contribuindo para a aprendizagem dos acadêmicos. As atividades foram realizadas por dois grupos com seis acadêmicos com a supervisão direta dos docentes envolvidos. Elas aconteceram uma vez a cada quinze dias com duração de duas horas. Os resultados apontaram a experiência com os pacientes da ala psiquiátrica que gerou as acadêmicas maior conhecimento sobre a saúde mental e melhor desenvoltura com tais pacientes. Em contrapartida, os sujeitos internados apresentaram-se receptivos ás atividades, visto a falta de entretenimento no período de internamento e carência de atenção voltada ao lazer e não apenas ao cuidado técnico. Concluiu-se que as atividades extensionistas são fundamentais para a relação acadêmica e comunidade, pois aproxima os sujeitos na sua essência favorecendo o acadêmico na maturidade para a futura profissão, bem como mostra a importância do envolvimento terapêutico entre enfermagem, pacientes e familiares. Os projetos extensionistas fornecem uma experiência importante para complementar o currículo enriquecendo assim o conhecimento teórico/ prático.

PALAVRAS-CHAVE: Projeto de Extensão, Saúde Mental, Enfermagem, Educação, Lúdico.

1 Acadêmica no Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). [email protected], 2 Acadêmica no Curso de Bacharelado em Enfermagem da UEPG. [email protected], 3 Acadêmica no Curso de Bacharelado em Enfermagem da UEPG. [email protected], 4 Enfermeira, Mestre em Enfermagem graduada pela UFSC, Docente na UEPG. [email protected]

PERFIL CLÍNICO DE IDOSOS- HEMODIALISE EM UTI DE UM HOSPITAL FILANTRÓPICO.

Caroline Soczek da Silva1, Carlyne Lopata2, Caroline Gonçalves Pustiglione Campos3, July Hellen Linhares da Rocha4, Marlene Harger Zimmermann5

O envelhecimento populacional é incontestável e torna as pessoas sujeitas a complicações inerentes aos processos patológicos de base, necessitando de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Neste setor, muitos indivíduos críticos sofrem de Insuficiência Renal Aguda (IRA) grave, necessitando de suporte renal artificial, sendo os principais fatores responsáveis a infecção e septicemia. Objetivo da pesquisa foi caracterizar o

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perfil clínico de idosos em hemodiálise internados na Unidade Terapia Intensiva, no ano de 2013. Metodologia: Pesquisa retrospectiva, descritiva, de abordagem quantitativa. Realizada de junho a dezembro de 2014, na UTI de uma Instituição filantrópica do município de Ponta Grossa – PR. O projeto foi aprovado pela COEP da UEPG parecer: 699.921 de 29 de maio de 2014. Resultados: 38 pacientes idosos realizaram hemodiálise na UTI em 2013. A média de idade foi de 73 anos, com relação ao gênero 25(66%) do sexo masculino e 13(34%) do sexo feminino, 27(71%); hipertensos, 11(29%) diabéticos; o tempo de internação variou de 3 dias a 55 dias, com média de 10 dias. Tempo médio de hemodiálise de 5 dias. A indicação para realização da hemodiálise prevaleceu para quadro de lesão renal quanto aguda quanto crônica representando 25(66%), 6 (16%) para sepse e 7(18%) para pós-operatório. Das complicações apresentadas na hemodiálise, 25(66%) idosos tiveram hipotensão arterial, 6(16%) hipoglicemia, 7(18%) apresentaram complicações variadas como êmese, diarreia, dispneia e taquicardia. Conclui-se, que o perfil clínico de idosos foi composto por doenças de base, como Hipertensão Arterial Sistêmica, e Diabetes Mellitus. A insuficiência renal aguda ocorre em grande escala dentro da UTI, necessitando de terapia renal substitutiva. A idade avançada é um fator de risco que reforça a necessidade do conhecimento do profissional enfermeiro no cuidado melhorado aos pacientes idosos que necessitem de hemodiálise em UTI, com intenção de manter a sobrevida deles.

PALAVRAS-CHAVE: Hemodiálise; Idoso; Unidade terapia intensiva.

(1) Discente de Bacharelado em Enfermagem da UEPG, (2)Discente de Bacharelado em Enfermagem da UEPG, (3)Docente do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG, (4)Discente de Bacharelado em Enfermagem da UEPG, (5)Docente do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG.

AVALIAÇÃO DE RISCO PARA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM PUÉRPERAS DE UM HOSPITAL DE PONTA GROSSA

Brenda Cristiny Padilha1, Andressa Paola Ferreira2, Suellen Vienscoski Skupien3, Ana Paula Xavier Ravelli4

A trombose venosa profunda (TVP) caracteriza-se pelo desenvolvimento de trombo(s) dentro de um vaso sanguíneo venoso. Nos membros inferiores a TVP é assintomática em até 60% dos casos e quando apresenta sintomatologia, os sinais clássicos são: edema, dor, rigidez muscular na região da panturrilha, aumento da temperatura local, sinal de Homans positivo e sinal de Bandeira positivo. As complicações da TVP incluem ulcerações na pele, tromboembolia pulmonar, hipertensão pulmonar e óbito. As parturientes apresentam um estado de hipercoagulabilidade, ou seja, propensão para o desenvolvimento de trombose. Objetivou-se identificar o número de puérperas com sinais sugestivos de tromboembolismo em um hospital de Ponta Grossa, Paraná. Caracteriza-se como um estudo descritivo, exploratório e quantitativo. O estudo foi realizado utilizando o banco de dados do projeto de extensão Consulta de Enfermagem no Pré-Natal e Pós-Parto da Universidade Estadual de Ponta Grossa, parecer 165/2011. A população do estudo foi composta por

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252 mulheres que vivenciaram no ano de 2014 o período pós-parto imediato em um hospital de Ponta Grossa e que concordaram em participar da consulta de enfermagem. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário semi-estruturado e entrevista individualizada. A coleta ocorreu no período de fevereiro a novembro de 2014 e os dados foram reunidos em uma planilha Excel para construção do banco de dados. Constatou-se sinal de Homans e Bandeira positivos nos membros inferiores em 7,8% das puérperas. No membro inferior esquerdo 4,5% apresentaram edema, 3,4% apresentou dor e 7,8% varizes. Já no membro inferior direito 4,7% apresentaram edema, 3,4% presença de dor e 9,3% varizes. Apesar do número de puérperas com sinais sugestivos de tromboembolismo ser reduzido, é preciso que os enfermeiros estejam atentos a todos os sinais e sintomas apresentados pela puérpera, evitando assim as complicações da TVP.

PALAVRAS-CHAVE: Trombose Venosa. Avaliação. Enfermeiro.

1Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto CEPP. e-mail: [email protected], 2Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto CEPP. [email protected], 3Mestre em Tecnologia em Saúde. Professora do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública. Supervisora do projeto CEPP – [email protected], 4Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública. Coordenadora do projeto CEPP – [email protected]

DENSIDADE DE INCIDÊNCIA POR INFECÇÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL EM PONTA GROSSA – PR

Lauryellen Aparecida Padilha1, July Hellen Linhares da Rocha2, Izabour Gobel3, Maria Dagmar Rocha4, Rayza Assis de Andrade5

Infecções relacionadas a assistência a saúde Neonatais são manifestadas durante a internação hospitalar ou após 48 horas da alta, exceto as de origem transplacentária. Afetam 30% dos neonatos e estão relacionadas com o peso ao nascer, uso de cateter venoso central e tempo de ventilação mecânica. Objetivou-se levantar a prevalência de Infecção na UTI Neonatal de um serviço público em Ponta Grossa – PR no período de novembro de 2013 a março de 2015. Estudo quantitativo e retrospectivo. Os dados referentes às infecções foram coletados por meio do registro em arquivos do serviço de controle de infecção do referido hospital. Foram admitidos na UTI neonatal 130 pacientes com 2105 dias passados. O tempo de internamento foi calculado em dias, com variação de 1 a 89. Em relação ao peso ao nascer, 20 recém nascidos (47,61%) apresentaram entre 1501g à 2500g; 17(35,71%) com peso superior a 2500g e 07(16,66%) nasceram com 850g de peso ao nascer. Os recém-nascidos manifestaram 42 infecções, distribuídas em Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) 13 (25%o); Infecção de corrente Sanguínea (ICS) 6 (6,7%o); Conjuntivite 7 (3,3%o); Enterocolite 6 (2,8%o); Infecções de Pele 3 (2,4%o); Sepse 4 (1,9%o); Infecção do Trato Urinário 1 (0,4%o); Pneumonia Clínica 1 (0,4%o) e Meningite 1 (0,4%o). De acordo com a literatura, nos

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hospitais brasileiros a infecção hospitalar mais incidente em neonatos é a de Corrente Sanguínea, entre 17,3 a 34,9%o. Os resultados encontrados diferem do referido percentil de infecção nesta topografia, o qual foi de 6,7%o. A PAV manteve-se com o percentil de 25%o, enquanto que a média esperada é de 7,0 a 9,2%o. Uma vigilância ativa é importante para avaliar a associação de fatores de risco com a finalidade do serviço de infecção realizar o feedback com os profissionais de saúde para a aderência de medidas preventivas.

PALAVRAS-CHAVE: Incidência; Recém-nascido; Infecção hospitalar; Terapia intensiva.

1 Discente de Bacharelado em Enfermagem da UEPG; 2Discente de Bacharelado em Enfermagem da UEPG; 3Discente de Bacharelado em Enfermagem da UEPG; 4Enfermeira Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; 5 Farmacêutica residente multiprofissional em saúde do idoso no HURCG.

EIXO: GESTÃO EM SAÚDE E ENFERMAGEM

PREVALÊNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS NA ASSISTÊNCIA A SAÚDE EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE PONTA GROSSA- PR

Juliana Silva do Nascimento1, Maria Dagmar da Rocha Gaspar2, Sandra Maria Bastos Pires3, Ana Luzia Rodrigues4, Joseane Quirrenbach5

Definem-se eventos adversos (EAs) como injúrias não intencionais decorrentes da atenção à saúde, que ocasionam lesões mensuráveis nos pacientes com prolongamento do tempo de internação e/ou óbito. Objetivou-se levantar a prevalência de eventos adversos em um hospital público de Ponta Grossa – Paraná. Estudo quantitativo, retrospectivo e descritivo. Os dados foram coletados por meio do relatório mensal do comitê de gestão de riscos em arquivos do referido serviço, compreendendo ao período de Maio de 2012 á Maio de 2013. A amostra constitui-se de 196 EAs, referente a 1320 admissões de pacientes. Os EAs foram quantificados por unidade de internação: 140 (71,4%) na Unidade de Terapia Intensiva, 26 (13,3%) na Clínica Médica e 30 (15,3%) na Cirúrgica. Os EAs incluídos na pesquisa foram: 1) perda de sonda nasoentérica) erros de medicação; 3) queda; 4) úlcera por pressão e 5) extubação acidental. A maioria da população tinha idade maior que sessenta anos, 76 (38%). Quanto ao motivo de internação, averiguou-se a prevalência de pacientes acometidos por Acidente Vascular Encefálico, 27 (14%), seguido de Insuficiência Cardíaca Coronariana, 13 (7%) e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, 12 (6%). Referente aos EAs sofridos pelos pacientes verificou-se que o de maior prevalência foram erros de medicação, 107 (54,6%), seguido por perda de sondas nasoentéricas, 61 (31,1%) e úlceras por pressão, 14. (7,1%). Observou-se que, na Unidade de Terapia Intensiva e Clínica Médica predominaram os erros de medicações, perdas de sondas nasoentéricas e úlceras por pressão, enquanto que na Clínica Cirúrgica, o erro de medicação prevaleceu em relação aos demais eventos adversos das referidas unidades.

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Como estratégia para a minimização de riscos e danos levantados, ações educativas, como atualizações permanentes com a equipe de saúde são imprescindíveis afim de elencar planos de intervenção direcionados à assistência à saúde.

PALAVRAS - CHAVE: Enfermagem, Gerenciamento de Risco, Prevalência.

1 Enfermeira Especializanda Urgência e Emergência e Unidade de Terapia Intensiva pelo Centro Universitário Internacional e responsável pela Unidade de Cuidados Avançados do Hospital Geral Unimed Ponta Grossa/PR, 2 Enfermeira Mestre em Educação pela PUCPR, 3

Enfermeira Mestre em Enfermagem pela UFPR., 4 Enfermeira Mestre em Ciências da Saúde pela PUCPR, 5 Enfermeira Especialista em Urgência e Emergência pelo INBRAPE.

MONITORAMENTO DE RISCOS: UMA FERRAMENTA PARA MELHORIA DA QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE

Daniele Brasil1, Elenita Aparecida Ferreira2, Luciane Patrícia Cabral3

Gerenciamento de riscos em saúde é a aplicação sistêmica e contínua de condutas de avaliação de riscos e eventos adversos que afetam a segurança da comunidade hospitalar. Risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de um dano e a gravidade de tal dano. Objetivou-se verificar a classificação de riscos de pacientes internados, bem como os principais riscos; analisar o número de incidentes relacionados aos riscos de queda, úlcera por pressão e broncoaspiração. Trata-se de uma pesquisa transversal e quantitativa. O trabalho foi desenvolvido em um hospital universitário, nos setores de internação, pronto atendimentos e unidades de terapia intensiva, no período de março e abril de 2015, utilizando para levantamentos dos dados instrumento próprio que quantificou pacientes e riscos classificados. Incluiu-se também dados do núcleo de segurança do paciente para levantar os incidentes notificados que possuíssem correlação com os riscos levantados. Foram monitorados 240 leitos de pacientes, destes 129 (53,7%) apresentaram risco de queda, 87 (36,2%) risco de úlcera por pressão e 104 (43,3%) risco de broncoaspiração, e 47 (19,5%) dos pacientes não estavam sob os riscos descritos. Durante o período do monitoramento foram notificadas 02 (2,2%) úlceras por pressão, 04 (3,1%) quedas e ausência de broncoaspiração. Em estudos analisados em outros hospitais em anos anteriores a incidência de queda era de 45,4%, e a incidência de úlcera por pressão variava entre 1,85 a 25%. Com o presente trabalho foi possível observar que a adesão a classificação dos riscos na identificação de leito é positiva e vem sendo imprescindível para a implementação de ações de segurança. A monitoria dos incidentes por meio das notificações tem favorecido a instituição para o processo de melhoria contínua. Com relação aos riscos monitorados o Núcleo de Segurança do Paciente propôs a linha de cuidado para minimização destes incidentes.

Palavras-chave: Gestão de riscos, Segurança do paciente, Gestão em saúde, Incidência

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1 Enfermeira Especialista em SUS: Gestão e Auditoria pela Uninter-PR. E-mail: [email protected]; 2 Acadêmica do 7º período do Curso de Graduação de Enfermagem pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais. E-mail: [email protected]; 3 Enfermeira Mestre em Tecnologia em Saúde pela Pontifica Universidade Católica do Paraná. E-mail: [email protected]

EIXO: EDUCAR E PESQUISAR EM SAÚDE E ENFERMAGEM

PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Elaine Cristina Antunes Rinaldi, Caroline Gonçalves Pustiglione Campos, Suellen Vienscoski Skupien

A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como uma medida primária mais importante no controle de infecções relacionadas à assistência à saúde. Por esse motivo, tem sido considerada como um dos pilares da prevenção e do controle de infecções nos serviços de saúde, incluindo aquelas decorrentes da transmissão cruzada de microrganismos multirresistentes. Objetivou-se verificar a aprendizagem dos discentes da primeira série do curso de enfermagem referente à realização da técnica de higienização simples das mãos. A metodologia adotada foi por meio da observação sistematizada da técnica realizada por 38 discentes da 1° série do Curso Bacharelado em Enfermagem, no ano de 2015. A observação aconteceu por etapas, cada docente ficou responsável por uma ação. Primeiramente, foi explanado sobre a temática, após aplicou-se nas mãos dos discentes uma solução líquida visível apenas na lâmpada de luz negra, na sequência a execução da técnica higienização, ao término houve a visualização das mãos com auxílio do docente que registrava o que foi observado para discussão em sala. Este método permitiu que os discentes fossem protagonistas no processo de construção do conhecimento referente à higienização das mãos. Ao visualizar suas mãos a luz negra foi possível constatar os pontos mais fortes da tinta, demonstrando a falha nos passos preconizados para realização da técnica. Dessa forma, possibilitou a reflexão crítica entre os discentes da relevância de tal prática na prevenção e controle de infecções, promovendo uma sensibilização da realização da técnica correta da higienização das mãos com vistas a prestar cuidado com qualidade nos cenários de práticas. Conclui-se que o método de ensino aprendizagem empregado foi eficaz e possibilitou a avaliação da prática correta de higienização mãos pelos atores envolvidos, discentes/docentes.

PALAVRAS-CHAVE: Higienização das mãos, enfermagem, ensino aprendizagem.

1. Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente do departamento de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Email: [email protected], 2 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente do departamento de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Email: [email protected], 3

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Enfermeira. Mestre em Tecnologia em Saúde. Docente do departamento de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Email: [email protected]

PERCEPÇÃO DO PAPEL DOS MONITORES INSERIDOS NA DISCIPLINA DE SEMIOTÉCNICA

Lillian Caroline Fernandes¹, Makcine Timm², Brenda Cristiny Padilha³, Sandra Bastos Pires4, Maria Dagmar Gaspar da Rocha5

Monitoria é uma modalidade de estudo-aprendizagem que tem como objetivo a melhoria do ensino de graduação por meio do estabelecimento de novas práticas e experiências pedagógicas. O aluno monitor é o estudante que demonstra interesse em desenvolver ações de uma disciplina e contribuem para o ensino, pesquisa ou extensão, no qual contribui no processo de ensino-aprendizagem. Objetivo do estudo foi avaliar o papel da percepção do monitor de Enfermagem inserido no processo de ensino-aprendizagem da disciplina de Semiotécnica do curso de Medicina, Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR (UEPG), 2015. Abordagem qualitativa e descritiva realizado pelos discentes de Enfermagem na monitoria de Semiotécnica. A amostra constituiu-se de 10 monitores do curso Enfermagem (UEPG) os quais responderam a uma pergunta aberta quanto a percepção destes, frente ao ensino-aprendizagem na formação médica. Os resultados obtidos, como monitores: 1) maior proximidade com o trabalho em equipe entre professores e alunos; 2) ser monitor é conviver em sala de aula que nos torna compreensivos em relação ás dificuldades/ manejos técnicas dos alunos: disponibilização de maior tempo para esclarecerem suas dúvidas; 3) a inserção no processo de ensino-aprendizagem que favorece a troca de conhecimentos entre os professores, monitores e alunos;4) consolidação de conhecimentos teórico-práticos, nos atualizando no assunto. Essa experiência desperta um incentivo para os monitores seguirem a carreira acadêmica, além de ser uma maneira diferenciada de trazer para os alunos uma contribuição dos conhecimentos de Enfermagem na formação medica, tornando os profissionais mais capacitados. Em um estudo de relato de experiência de acadêmicos de Enfermagem no desempenho na disciplina de semiologia e semiotécnica realizado em uma instituição de ensino superior concluiu que a monitoria é uma atividade importante para o seu crescimento pessoal, profissional e importante na consolidação de diversos conhecimentos, em consonância com a percepção das monitoras da disciplina de medicina.

Palavras-chave: Apoio Educativo. Enfermagem. Educação em Medicina.

¹ Acadêmica da 4º série do curso de Bacharelado em Enfermagem UEPG; ² Acadêmica da 4º série do curso de bacharelado em Enfermagem UEPG; ³ Acadêmica da 4º série do curso de bacharelado em Enfermagem UEPG; 4 Docente do curso de Enfermagem. Mestre em Enfermagem; 5 Docente do curso de Enfermagem. Mestre em Educação

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GERENCIAMENTO DE FERIDAS: USO DA METODOLOGIA ATIVA

Elaine Cristina Antunes Rinaldi, Caroline Gonçalves Pustiglione Campos, Suellen Vienscoski Skupien

Apesar dos avanços tecnológicos, as feridas representam desafios para os profissionais enfermeiros, no que concerne a prevenção e tratamento. Que exige um cuidado dinâmico e complexo. Por sua vez, o acadêmico de enfermagem necessita aprimorar seus conhecimentos para avaliar e realizar o cuidado humanizado a pacientes com lesões. Objetivou-se atualizar os acadêmicos de enfermagem referente ao gerenciamento das feridas. Trata-se de estudo de natureza descritiva, realizada no ano de 2014. A temática foi abordada na disciplina fundamentos de enfermagem II, por meio de explanação do conteúdo, nos seguintes temas: Anatomia da pele; Fisiologia do processo cicatricial; Classificação das lesões; Fatores intervenientes no processo cicatricial; Avaliação das lesões; Curativos especiais; Técnicas de curativos e retirada de pontos. A construção do conhecimento foi desenvolvida por meio de dinâmicas em grupo: uso do laboratório de enfermagem na prática da técnica de curativos. Como método avaliativo do conteúdo, os discentes foram divididos em grupos e passaram por várias estações que simulavam situações relacionadas aos portadores de lesões possíveis de ser vivenciadas nos cenários de prática. Como resultado observado: a estratégia de ensino adotada se demonstrou eficaz para mensurar os objetivos proposto pelo docente para tema abordado, ou seja, construir conhecimentos indispensáveis para o planejamento do cuidado de portadores de feridas. Dessa forma, contribuir com a cicatrização da lesão e com a melhora da qualidade vida do indivíduo.

PALAVRAS-CHAVE: Feridas, ensino e enfermagem.

1. Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente do departamento de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Email: [email protected], 2 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente do departamento de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Email: [email protected], 3 Enfermeira. Mestre em Tecnologia em Saúde. Docente do departamento de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Email: [email protected]

PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL EM IDOSOS

July Hellen Linhares da Rocha1, Caroline Soczek da Silva2, Clóris Regina Blanski Grden3, Caroline Gonçalves Pustiglione Campos4

O aumento da expectativa de vida elevou o número de idosos. No entanto, esta população apresenta alta prevalência de patologias, como Hipertensão (HAS) e Diabetes Mellitus (DM), as quais contribuem para o desenvolvimento da Doença Renal Crônica (DRC). Estudos populacionais em diferentes países mostram prevalência de DRC de 28% a 46% em indivíduos acima de 64 anos (SBN, 2012). Descrever ações de educação em saúde desenvolvidas com idosos no Dia Mundial do Rim 2014. Estudo quantitativo, descritivo, realizado

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com 87 idosos durante o Dia Mundial do Rim, no município de Ponta Grossa, Paraná. A coleta de dados ocorreu em abril de 2014, com a participação de vinte discentes dos cursos de enfermagem e medicina e sete docentes do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG. Cinco estações foram montadas: coleta de dados sobre histórico de saúde, aferição da pressão arterial, verificação de glicemia, verificação de peso, altura e índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal, orientações e entrega de folhetos educativos sobre a prevenção da DRC. A média de idade foi de 65 e 84 anos, sendo 56,3% mulheres; 50,5% eram casados, 41,4% não completaram ensino fundamental e 95,4% referiram não fumar. Quanto às patologias, 58,6% possuíam HAS, 24,1% DM e 16,1% ambas as patologias. Concernente ao tratamento medicamentoso 70,5% dos participantes com HAS e 100% com DM afirmaram realizar. Referente aos níveis pressóricos 21,8% apresentaram valores acima de 140x90 mmHg; 65,5% tinham níveis glicêmicos acima de 99 mg/dL. Dados do IMC apontaram que 45,9% estavam com sobrepeso e 26,4% eram obesos. Conclui-se, que a maioria dos idosos apresenta um ou mais fatores de risco para desenvolver a DRC, evidenciando que ações de educação em saúde com ênfase na prevenção das patologias de base e dos fatores de risco são relevantes e necessárias nessa população.

PALAVRAS-CHAVE: Educação em saúde; Idosos; Enfermagem Geriátrica.

1 Discente de Bacharelado em Enfermagem da UEPG; 2 Discente de Bacharelado em Enfermagem da UEPG; 3 Docente do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG; 4 Docente do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG.

BINGO EDUCATIVO COM IDOSOS DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA DA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS

Andressa Paola Ferreira1, Isabele Savi Sanson2, Leonardo Ferreira da Natividade3, Jacy Aurélia Vieira de Sousa4, Fabiana Postiglione Mansani5

O Diabete Melito (DM) é classificado como uma doença crônica degenerativa causada por deficiência na produção de insulina ou resistência dos tecidos na sua captação. Tal doença é considerada um grave problema de saúde pública, que afeta, em destaque, os grupos mais velhos, e é capaz de gerar complicações cardiovasculares, cerebrovasculares, renais, neuropáticas e oftalmológicas. A doença possui relação com o excesso de peso (especialmente, obesidade central), sedentarismo e alimentação inadequada. O objetivo do estudo foi desenvolver uma ação educativa e lúdica com idosos de um grupo de convivência da região dos Campos Gerais, com o tema Diabete Melito. Trata-se do relato de experiência de uma atividade realizada em outubro de 2014 pelo projeto de extensão e pesquisa “São Vicente: para uma melhor qualidade de vida”. Realizou-se um bingo educativo organizado com cartelas individuais contendo imagens relacionadas ao DM como alimentação, controle glicêmico, insulinoterapia e outras medicações, atividades físicas e complicações agudas e crônicas. Durante o jogo, eram sorteadas perguntas, as quais os idosos deveriam relacionar as respostas com

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as imagens contidas nas cartelas. Em todas as questões houve abordagem aprofundada dos temas de forma a esclarecer dúvidas e ensinar os participantes. Houve uma grande interação dos participantes que realizaram perguntas e responderam as questões. Muitos ainda sugeriram a realização de uma atividade similar que abordasse outros temas pertinentes à saúde do idoso. Conclui-se que o bingo é uma atividade interativa e social, que teve ótima adesão por parte dos idosos e durante a sua realização foi possível observar o interesse do grupo no aprendizado.

PALAVRAS-CHAVES: Idoso. Diabetes Mellitus. Educação em Saúde.

1 Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto São Vicente: para uma melhor qualidade de vida. [email protected], 2 Graduanda da 3ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto São Vicente: para uma melhor qualidade de vida. [email protected], 3Graduando da 3ª série do curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). [email protected], 4

Doutoranda em Enfermagem (UFPR). Especialista em Saúde do Idoso (UECE). Docente do curso de Enfermagem da UEPG. [email protected], 5 Doutora em Ciências Bioquimicas. Diretora do Setor de Ciências Biológicas e da Saúde. Docente do curso de Medicina da UEPG. [email protected]

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO: DOENÇAS CARDIOVASCULARES NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA, PR, NO PERÍODO DE 1998 a 2013

Natália Galvão¹, Maysa de Lima Leite²

A World Health Organization apresentou estimativa onde, em 2012, cerca de 17,5 milhões de pessoas morreram por consequência de doenças do aparelho cardiovascular (DAC), tornando assim os estudos das DAC muito relevantes para a sociedade atual. O interesse para compreender quais fatores são necessários para que as DAC se manifestem vem do fato de que é necessário traçar um perfil da doença, para que medidas de mitigação e políticas de saúde sejam desenvolvidas. Sendo assim, o presente estudo teve como finalidade traçar o perfil epidemiológico das morbidades de DAC no município de Ponta Grossa, PR. O estudo se caracteriza como quali/quantitativo, cujos dados epidemiológicos foram obtidos a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e os dados populacionais anuais estimados a partir de censos do IBGE. Taxas de internação por 10.000 habitantes foram calculadas para o período de 1998 a 2013 e modelos de regressão linear múltipla foram ajustados à variáveis climáticas. As maiores causas de morbidade em Ponta Grossa foram Gravidez, parto e puerpério, seguidos pelas doenças respiratórias e cardiovasculares, entretanto a partir de 2008 houve uma inversão que fez com que as DAC fossem a segunda maior causa de internações. O sexo mais internado por DAC é o feminino (53%) e as faixas etárias mais acometidas são adultos maduros e idosos (acima de 50 anos). A partir das taxas verificou-se que as DAC não possuem uma sazonalidade clara e variam pouco entre um mês e outro, mas se mantiveram ligeiramente mais baixas nos primeiros meses do ano (janeiro a abril) e no final do ano (novembro e dezembro), correspondentes aos meses com

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temperaturas do ar mais elevadas. O conhecimento precoce do perfil epidemiológico das DAC fundamenta medidas preventivas de educação em saúde, necessárias para a diminuição da morbidade.

PALAVRAS- CHAVES: Morbidade, doenças cardiovasculares, epidemiologia.

¹ Acadêmica de graduação do curso de Bacharelado em Enfermagem da UEPG. E-mail: [email protected], ² Professora Doutora docente do Departamento de Biologia Geral na UEPG. E-mail: [email protected]

TABAGISMO: GRAU DE DEPENDÊNCIA DE NICOTINA

Priscila Ariane Rodrigues1, Débora Popovicz2, Makcine Timm da Silva3, Erildo Vicente Muller4, Lidia Dalgallo Zarpellon5

O tabagismo é o ato de consumir cigarros, configura-se uma das dependências mais prevalentes em todo o mundo, o que causa aproximadamente cinco milhões de mortes ano. O tabaco representa um dos maiores fatores de risco para doenças, como câncer, infecções respiratórias e doenças cardiovasculares. No Brasil foi implantado o Programa Nacional de Controle ao Tabagismo para auxiliar fumantes a deixarem essa dependência por meio da adesão à terapia cognitiva comportamental e farmacológica, associada à necessidade do tabagista e quanto ao seu grau de dependência a nicotina. Objetivou-se identificar o grau de dependência de nicotina dos usuários do tabaco e verificar a situação dos mesmos ao final do projeto “Educando e Tratando o Tabagismo”. Trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa e exploratória. Coleta de dados deu-se em 85 prontuários dos participantes do “Projeto Educando e Tratando o Tabagismo” em 2014 na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Variáveis avaliadas, grau de dependência da nicotina e a situação do paciente na ultima sessão dos encontros. Resultado avaliado pelo Teste de Fangerstrom, identificou que (21,3%) apresentaram grau de dependência muito elevado com pontuação entre 8 e 10; (35,3%) evidenciaram grau elevado com pontuação entre 6 e 7; (18,8%) apontou grau médio com pontuação 5; (18,8%) com grau baixo e pontuação entre 3 e 4; e com grau muito baixo (5,8%) tiveram pontuação entre 0 e 2. Na última sessão (43,5%) obtiveram sucesso na cessação do tabaco e (28,2%) reduziram a quantidade de cigarros diários e (28,2%) desistiram do tratamento. Conclui-se que a maioria dos participantes apresentaram grau elevado na dependência da nicotina com pontuação ente 6-7 e a maior parte dos participantes na última sessão interromperam o uso do tabaco. Melhorar os índices de cessação do tabaco por meio do projeto depende do esforço e comprometimento dos fumantes, professores e acadêmicos.

PALAVRAS-CHAVE: Dependência de nicotina, Tabaco, Tabagismo.

1Acadêmica de Bacharelado em Enfermagem da UEPG, Bolsista Araucária do Projeto Educando e Tratando o Tabagismo, e-mail: [email protected], 2 Acadêmica de

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Bacharelado em Enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa, acadêmica do Projeto Educando e Tratando o Tabagismo, e-mail: [email protected], 3 Acadêmica de Bacharelado em Enfermagem da UEPG, Bolsista Araucária do Projeto Educando e Tratando o Tabagismo, e-mail: [email protected], 4 Doutor em Saúde Coletiva. Professor da UEPG. E-mail: [email protected], 5 Mestre em Educação PUC-PR. Professora do Curso de Enfermagem da UEPG, Coordenadora do Projeto Educando e Tratando o Tabagismo, e-mail: [email protected]

DIDÁTICA PRÁTICA PARA A IMPORTÂNCIA DA PADRONIZAÇÃO NA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Caroline Soczek da Silva1, Jessica Neves Pereira2, Mariana Braga3, Beatriz Gonçalves Lopes, Sandra Maria Bastos Pires5

O habito de lavar as mãos previne e reduz infecções em até 60%, promovendo a segurança de pacientes, profissionais e usuários dos serviços de saúde. É uma medida simples, econômica e eficaz na prevenção de doenças e infecções, e importante para a saúde individual e comunitária. A higienização das mãos deve ser feita antes e depois do contato com o paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, após exposição a fluidos corporais e após contato com áreas próximas ao paciente. Como uma prática de tão grande importância, desenvolveu-se uma didática diferenciada para as aulas de Semiotécnica.Construiu-se uma caixa de madeira, com dimensões, em centímetros, de 52 de altura, 50 de comprimento e 30 de profundidade. A caixa possui duas aberturas, a primeira, encontra-se na face frontal, a 6 cm da base, onde há um retângulo com 10 cm de altura e 25 cm de comprimento e 30 cm de profundidade.Na porção superior da caixa, a segunda abertura,que tem finalidade de facilitar a visualização, o espaço tem5 cm de altura por 20 cm de comprimento e 52 cm de profundidade. É necessário colocar uma lâmpada de luz negra neon internamente na lateral direita, a 38 cm de altura com o intuito de visualizar o que está dentro da caixa. A prática inicia quando algumas gotas de tinta especial para luz negra são colocadas e espalhadas nas mãos, aguardando absorção. Posteriormente, higieniza-se as mãos, conforme técnica padronizada. Em seguida, utiliza-se a caixa com a lâmpada ligada e coloca-se as mãos na abertura da face frontal, e a porção superior é destinada à visualização das mãos. Em caso de higienização não efetiva, visualizar-se-á cor amarelo fluorescente na região de higiene deficiente. Portanto essa prática comprova a importância da higienização das mãos de forma padronizada.

PALAVRAS-CHAVE: Higienização das mãos. Educação em saúde. Profissional de saúde.

1 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Email: [email protected], 2 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da UEPG. Email: [email protected], 3Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da UEPG. Email: [email protected], 4 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da UEPG. Email: [email protected], 5 Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Paraná. Professora do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG.

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EIXO: TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES NA SAÚDE E ENFERMAGEM

CATETER INTRAVENOSO PERIFÉRICO: HÁ INDICAÇÃO DE TROCAS ROTINEIRAS?

Lorena Gusmão Barcelar¹, Maria Dagmar da Rocha², Raquel Haide Santos Aldrigue³, Fábio André dos Santos4, Gerson Luiz Czelusniak5

Cateteres Intravenosos Periféricos (CIPs) são utilizados para infundir líquidos, medicamentos e hemoderivados, bem como para administrar agentes que são alterados pelo suco gástrico ou mal absorvidos pelo trato gastrointestinal. Teve como objetivo comparar a troca de cateter intravenoso periférico até 96 horas, com a troca dos cateteres por indicação clínica em relação ao risco para infecção. Estudo de prevalência e prospectivo, realizado no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, 2014. O estudo contou com 60 pacientes, distribuídos 30 com troca de cateter padronizada (TCP) e 30 com troca de cateter por indicação clínica (TCI). Verificou-se que houve a predominância do sexo feminino n=20 (67%) e a média de idade foi de 59,6 anos (±19,4) variando entre 18 e 89 anos no grupo TCP; quanto ao gênero do grupo TCI os valores foram semelhantes, e a média de idade foi de 56,7 anos (± 19,7), variando de 18 a 84 anos. No grupo TCP predominou-se cateter com calibre 20G (48%) e 22G (25%), TCI com o calibre de 18G (20%) e 20G (60%). A média de permanência do grupo TCP foi de 3,2 dias e TCI de 5,8 dias. A retirada do cateter no grupo TCP, ocorreram na alta hospitalar n=9 (30%), oclusão n=8 (27%), substituição após 96 horas n=7 (23%). TCI predominou na alta hospitalar n=12 (40%), oclusão n=9 (30%), flebite n=3 (10%). Os achados mostram que não há diferença significativa entre os grupos com a ocorrência de flebite, visto que dos 60 participantes, apenas 3 tiveram flebite. Além disso, a inserção de um CIP é dolorosa, ocorrendo pelo menos, uma vez, ou várias para uma inserção difícil e que a troca rotineira não tem nenhum benefício comprovado. Isso gera sofrimento para o paciente, aumentando o custo hospitalar e trabalho da equipe de enfermagem, já que novas punções fazem-se necessárias.

PALAVRAS-CHAVE: Cateterismo Periférico; Flebite; Infusões Intravenosas; Cuidados de Enfermagem; Enfermagem.

¹Enfermeira em Enfermagem pela UEPG., ²Enfermeira Mestre em Educação pela PUCPR, ³Cirurgiã Dentista e Residente Multiprofissional de Saúde do Idoso pelo Hospital Universitário Regional de Ponta Grossa, 4Doutor em Odontologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 5Médico Infectologista do Núcleo de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar pelo Hospital Universitário Regional de Ponta Grossa.

EIXO: ATENÇÃO À SAÚDE PÚBLICA

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PREVALÊNCIA DE PARTOS NORMAIS EM UMA MATERNIDADE DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA, PARANÁ

Nadiane Cristina de Lima1, Karol Antunes de Almeida2, Andressa Paola Ferreira3, Suellen Vienscoski Skupien4, Ana Paula Xavier Ravelli5

A Organização Mundial da Saúde recomenda que o parto vaginal seja empregado em uma proporção maior do que 70%. Isto se deve aos benefícios que o parto normal traz a vida do binômio mãe-bebê, como por exemplo, melhor recuperação da mulher, menores riscos de infecção e hemorragias, assim como melhor desenvolvimento do bebê. O Ministério da Saúde criou algumas estratégias no intuito de aumentar os índices de parto normal, como a presença de acompanhante no parto, a proteção do períneo prevenindo o uso sistemático da episiotomia, início do aleitamento logo após o parto, permanência do bebê junto à mãe sempre que possível, entre outras ações benéficas e que respeitam o momento de nascer. O objetivo deste estudo é quantificar o número de partos normais realizados em uma maternidade na cidade de Ponta Grossa, Paraná. Caracteriza-se como um estudo quantitativo, realizado em um hospital público referência em partos de risco habitual/intermediário do município de Ponta Grossa. Os dados advindos são do projeto de extensão Consulta de Enfermagem no Pré-natal e Pós-parto da Universidade Estadual de Ponta Grossa, parecer nº 165/2011 expedido pelo Comitê de Ética. A coleta se deu por entrevistas semiestruturadas e individualizadas entre os anos de 2013 a 2014 com 254 puérperas, onde se levantaram dados referentes ao tipo de parto realizado na gestação atual e em gestações anteriores. Constatou-se que no total de 254 partos 83,9% foram normais. Ao todo 23,9% das puérperas entrevistadas nunca haviam realizado parto normal, 63,3% haviam realizado de um a três, 11,7% realizaram de quatro a sete partos normais e 1,1% haviam realizado mais de sete partos normais. Conclui-se que há uma alta prevalência de partos normais sendo realizado no hospital, o que é benéfico para a saúde materno-infantil tendo em vista os benefícios trazidos por esse processo fisiológico.

PALAVRAS CHAVE: Parto normal. Humanização do parto. Enfermagem.

1Graduanda da 4ª Série do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) – Pr. Integrante do Projeto CEPP, 2Graduanda da 4ª Série do Curso de Bacharelado em Enfermagem da UEPG. Integrante do Projeto CEPP, ³Graduanda da 4ª Série do Curso de Bacharelado em Enfermagem da UEPG. Integrante do Projeto CEPP, 4Enfermeira do Trabalho. Supervisora do Projeto CEPP, 5Docente do Departamento de Enfermagem da UEPG. Coordenadora do Projeto CEPP.

IDENTIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS ESCOLARES DE 7 A 9 ANOS: A NECESSIDADE DO OLHAR DA ENFERMAGEM

Margarete Aparecida de Oliveira1, Emelly Cristina Tracz2, Carla Luiza da Silva Martins3, Sandra Maria Bastos Pires

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A obesidade é uma doença crônica, que compromete a saúde dos indivíduos em diversas fases da vida. Segundo a OMS no mundo 35% das meninas e 32% dos meninos são obesos e a cada três crianças eutróficas, uma está acima do peso, os dados demonstram que a obesidade é uma Pandemia mundial. Verificar o estado nutricional de crianças escolares de 7 a 9 anos matriculados na rede pública de ensino na cidade de Ponta Grossa- PR, e Identificar se a alimentação está adequada e saudável para a idade. Trata-se de um estudo transversal, que utilizou o levantamento de dados antropométricos de crianças de 7 a 9 anos da rede pública de ensino do município de Ponta Grossa – Pr. Das 633 crianças que fizeram parte da pesquisa 332 (52%) eram do sexo feminino e 301 (48%) do sexo masculino dessas (7%) eram obesas, (0,3%) possuem obesidade grave e (20,2%) sobrepeso, pôde-se constatar que para 11 meses letivos, foram elaborados 206 cardápios no ano de 2014, desses 137 (66,50%) estavam de acordo com o manual da Sociedade Brasileira de Pediatria para alimentação das crianças em idade escolar. O trabalho dos enfermeiros nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família, em conjunto com as escolas e as nutricionistas é essencial, sendo fundamental ao profissional enfermeiro adquirir conhecimento sobre o assunto e assim definir estratégias para que as avaliações e controle do estado nutricional sejam realizadas precocemente, atuando na promoção à saúde, prevenção da obesidade infantil e suas complicações.

PALAVRAS-CHAVES: Antropometria; Enfermeiro; Prevenção; Nutrição da criança.

IDENTIDADE DE GÊNERO DO PROJETO EDUCANDO E TRATANDO O TABAGISMO

Makcine Timm da Silva1, Priscila Ariane Rodrigues2, Debora Popovicz3, Erildo Vicente Muller4, Lídia Dalgallo Zarpellon5

O tabagismo é um agravante para a saúde, causando ao tabagista ativo e passivo, diversas complicações. A busca de estratégias para solucionar esse grave problema de saúde é um desafio aos gestores e equipes de saúde. O Ministério da Saúde vem investindo em programas de intervenção com custo efetividade satisfatória, que tem mostrado impacto na redução da morbimortalidade. O objetivo da pesquisa foi identificar a prevalência de fumantes, não fumantes e desistentes, além da frequência de gênero no projeto de extensão “Educando e tratando o tabagismo”. Estudo de caráter descritivo quantitativo. Foram revisados 267 prontuários dos participantes, a partir do ano de 2007 (início do projeto). Identificou- se que passaram pelo projeto durante esse tempo 88 (32.96%) homens e 179 (67.04%) mulheres. Do total de 267 (100%) no último dia de grupo: 130 (48.6%) não estavam fumando, 87 (32.5%) desistiram do programa e 49 (18.35%) permaneceram no vício. O gênero feminino esteve presente em maior número nos grupos. Os pacientes que largaram o vício foram maiores em relação aos que não largaram, evidenciando a eficácia do projeto de extensão aos que

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persistiram indo aos grupos, no entanto, o número de desistentes foi significativo. Conclui-se que as mulheres acessam mais os serviços de saúde, buscando a prevenção de doenças e também se preocupam com a estética. E, ainda a importância de seguir até o final dos encontros para alcançar o objetivo de abandonar o tabagismo.

PALAVRAS- CHAVES: Tabagismo, Identidade de gênero e Saúde Pública.

¹Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Bolsista Araucária do Projeto Educando e Tratando o Tabagismo, e-mail: [email protected] ²Acadêmica de Enfermagem da UEPG, e-mail: [email protected] ³Acadêmica de Enfermagem da UEPG, Bolsista Araucária do Projeto Educando e Tratando o Tabagismo, e-mail: [email protected] 4Doutor em Saúde Coletiva. Professor da UEPG. E-mail: [email protected] 5 Mestre em Educação PUC-PR. Professora do Curso de Enfermagem da UEPG, Coordenadora do Projeto Educando e Tratando o Tabagismo, e-mail: [email protected]

DETERMINANTES SOCIOECONÔMICOS E SAÚDE MATERNA

Ana Caroline Pacholok Zanardini1, Brenda Cristiny Padilha2, Andressa Paola Ferreira 3, Suellen Vienscoski Skupien4, Ana Paula Xavier Ravelli5

São considerados determinantes sociais fatores econômicos, educacionais, sociais, psicológicos e comportamentais, sendo estes elementos capazes de influenciar no processo saúde-doença. Sabe-se que a população de baixa renda reside em locais sem infraestrutura e ainda neste grupo há maior ocorrência de gravidez na adolescência, pois o mesmo possui em geral uma escolaridade reduzida. Todos os fatores estão inter-relacionados e afetam diretamente a saúde materna. Sendo assim, o objetivo do estudo foi identificar as condições sociais e econômicas das puérperas de um hospital de Ponta Grossa, Paraná. Caracteriza-se como um estudo quantitativo, realizado em um hospital referência em partos de risco habitual/intermediário do município de Ponta Grossa. Os dados advindos são do projeto de extensão Consulta de Enfermagem no Pré-natal e Pós-parto da Universidade Estadual de Ponta Grossa, parecer 165/2011. A coleta se deu por entrevistas semiestruturadas e individualizadas no ano 2013 com 200 puérperas. Constatou-se que 48,9% das mulheres estavam na faixa etária entre 21 e 30 anos, 28,4% possuíam idade inferior a 20 anos e 22,7% idade superior a 30 anos. Com relação a escolaridade 31,2% possuíam ensino fundamental incompleto, 15% ensino médio incompleto, 12,2% ensino fundamental completo, 16,7% ensino médio completo e apenas 2,2% com superior completo. Quanto á renda 19,9% recebia apenas um salário mínimo, 51,2% dois salários mínimos, 22,3% três a quatro salários mínimos e 4,1% mais que quatro salários mínimos. Conclui-se que há um alto índice de mulheres jovens, com escolaridade reduzida e renda baixa, sendo recomendada a educação em saúde, bem como implementação de políticas públicas de forma a atingir grupos vulneráveis como as adolescentes, de forma a evitar a gravidez precoce e abandono escolar, que futuramente influenciará na saúde materna.

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PALAVRAS-CHAVE: Determinantes sociais da saúde. Condições sociais. Enfermagem.

1 Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto CEPP. [email protected], 2 Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto CEPP. [email protected], 3 Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto CEPP. e-mail: [email protected], 4 Mestre em Tecnologia em Saúde. Supervisora do projeto CEPP – [email protected], 5 Doutora, Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública. Coordenadora do projeto CEPP – [email protected]

RASTREAMENTO DOS NÍVEIS PRESSÓRICOS NA TERCEIRA IDADE

Thayne da Rosa Sicorra1, Makcine Timm da Silva2, Jacy Aurelia Vieira de Sousa3

No Brasil, é considerado idoso o indivíduo que tem idade igual ou superior a 60 anos, sendo este grupo etário muito acometido por doenças crônicas como Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial. Níveis pressóricos aceitáveis para idosos é de até 140x90 mmHg, mas em paciente com valores muito elevados de pressão arterial (PA) sistólica, podem ser mantidos inicialmente níveis de até 160 mmHg. O objetivo desta pesquisa foi analisar os níveis pressóricos de idosos participantes de um evento voltado à terceira idade. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizada em novembro de 2014, durante o I Encontro da Pessoa Idosa dos Campos Gerais. Os idosos eram orientados a sentar e descansar por dez minutos, sendo posteriormente verificada a PA pode meio de esfigmomanômetro aneróide. Os participantes receberam também orientações de saúde, especialmente voltadas à manutenção da PA adequada. Os dados coletados foram analisados por meio de estatística descritiva. Foram atendidos 137 idosos, com predomínio de 87(63,51%) mulheres, entre 60 e 82 anos. O quantitativo de 14(10,22%) homens e 10(7,30%) mulheres apresentaram PA superior à 140x90 mmHg; e 12(8,76%) homens e 29(21,17%) mulheres apresentaram PA abaixo de 120x80 mmHg. Valores alterados, ou seja, acima ou abaixo do valor de referência não classificam o idoso como hipertenso ou hipotenso, já que o diagnóstico médico é evidenciado a partir de exames e verificações diárias da pressão arterial. Conclui-se que, na amostra, quase metade dos idosos apresentaram PA alterada. É evidente o papel da enfermagem no rastreamento e controle da hipertensão arterial em todos os níveis de atenção e diferentes ambientes onde a enfermagem exerce sua função.

PALAVRAS-CHAVE: Idoso; Pressão Arterial; Enfermagem Geriátrica.

1. Acadêmica do 1º. Ano do curso de enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2. Acadêmica do 4º. Ano do curso de enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa, 3. Doutoranda em Enfermagem. Docente do curso de enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Email: [email protected]

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DISTRIBUIÇÃO DOS RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS EM PONTA GROSSA EM 2013 E 2014: CONTRIBUIÇÃO DO PET/REDES

Ana Flavia Tostes da Silva1, Ana Paula Garbuio Cavalheiro2, Brenda Cristiny Padilha3, Manoela Hass Dolinski Thomassewski4, Elaine Cristina Antunes

Rinaldi5

Apesar da evolução tecnológica e científica, o índice de prematuridade ainda é um desafio de saúde pública à medida que constitui a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal. O presente estudo buscou avaliar a prevalência de prematuridade no ano de 2013 e 2014 por nascidos vivos, e a distribuição dos partos prematuros de acordo com os distritos sanitários do Município de Ponta Grossa. Caracteriza-se como um estudo quantitativo, transversal, descritivo e exploratório. O período estudado correspondeu aos anos de 2013 e 2014, sendo os distritos subdivididos em cinco (Santa Paula 1, Esplanada 2, Oficinas 3, Uvaranas 4, Uvaranas 5, Nova Rússia 6). Para este estudo, foi realizada uma análise retrospectiva da Ficha do Recém-Nascido dos prematuros atendidos no Ambulatório RN de risco, local da primeira consulta de puericultura, no período de janeiro a dezembro de 2013 e 2014. Também foi obtido, junto ao SINASC (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos), o total de nascidos vivos em Ponta Grossa nestes dois anos, por local de residência. O projeto foi aprovado pelo Comitê de ética. Após a análise dos dados, em 2013, nasceram 5.119 crianças no município, e ocorreram 473 registros de prematuros, correspondendo a 9,2% do total. Já em 2014 nasceram 5.558 crianças, com 322 partos prematuros, o que correspondeu a 5,8% do total de nascidos vivos. Em 2013 os distritos com maior prevalência de prematuros foram Santa Paula e Esplanada, com 21% e 18% do total, respectivamente. Em 2014 os distritos com maior prevalência foram Santa Paula (20%) e Oficinas (20%). Observou-se significativa redução no número de partos prematuros em Ponta Grossa, de 2013 para 2014, com diferenças entre os distritos. Apesar de exploratórios, os resultados indicam possível sucesso na implantação da Rede de Atenção Materno-Infantil, e sugerem estudos complementares que permitam confirmar tal hipótese.

PALAVRAS CHAVE: Prematuro. Prevalência. Saúde Pública.

1 Acadêmica da 4º série do curso de Farmácia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). [email protected]; 2 Enfermeira especialista em Saúde Coletiva da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG). Preceptora Programa de Educação pelo Trabalho- Saúde/ Redes de atenção Materno Infantil. [email protected]; 3 Acadêmica da 4º série do curso de Enfermagem da UEPG. [email protected]; 4 Especialista em Odontopediatra no Centro de Especialidades Odontológicas da PMPG e Mestre em Odontologia. [email protected]; 5 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente do departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG. [email protected]

A PRÁTICA DA EPISIOTOMIA EM UMA MATERNIDADE DE PONTA GROSSA, PARANÁ

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Barbara Ingriddy de Oliveira Dukevicz1, Brenda Cristiny Padilha 2, Andressa Paola Ferreira 3, Suellen Vienscoski Skupien4, Ana Paula Xavier Ravelli5

A episiotomia é definida como o alargamento do períneo, feito de forma cirúrgica, com incisão durante o segundo período do trabalho de parto e requerendo sutura para sua correção. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a episiotomia é classificada como uma prática prejudicial, sendo indicada em cerca de 10 a 15% dos casos, no entanto, é realizada na maioria das vezes desnecessariamente e sem orientação prévia do procedimento. A sua realização pode trazer o aumento das complicações intra e pós-operatórias como extensão da lesão perineal, hemorragia, edema, infecção, hematoma, dispareunia, fístulas retovaginais, mionecrose, reações de hipersensibilidade ao anestésico, endometriose na cicatriz, necessidade de correção cirúrgica por problemas de cicatrização irregular ou excessiva e dor após o parto. O objetivo do estudo é identificar o número de puérperas submetidas à episiotomia em uma maternidade de Ponta Grossa, Paraná. Caracteriza-se como um estudo exploratório e quantitativo, realizado em uma maternidade de referência em partos de risco habitual/intermediário pela rede pública de saúde do município de Ponta Grossa. Os dados advindos são do projeto de extensão Consulta de Enfermagem no Pré-natal e Pós-parto da Universidade Estadual de Ponta Grossa, parecer 165/2011. A coleta se deu por entrevistas semiestruturadas e individualizadas entre os anos de 2013 a 2014, com 252 puérperas. Do total de puérperas, 76% foram submetidas ao parto vaginal, e desses, 100% foram realizados com episiotomia. Conclui-se que a episiotomia é uma prática comum nesta maternidade, pois o elevado índice de realização do procedimento cirúrgico extrapola o preconizado pela OMS, fator este que pode ocasionar complicações consideráveis durante o período puerperal.

PALAVRAS-CHAVES: Episiotomia. Parto Normal. Complicações Pós-Operatórias.

1 Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto CEPP. [email protected], 2 Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto CEPP. [email protected], 3 Graduanda da 4ª série do curso de Enfermagem da UEPG. Integrante do projeto CEPP. [email protected], 4

Mestre em Tecnologia em Saúde. Professora Colaboradora do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública. Supervisora do projeto CEPP – [email protected], 5 Doutora, Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública. Coordenadora do projeto CEPP – [email protected]

SAÚDE DA MULHER - EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE NA PREVENÇÃO DO CANCÊR DO COLO DO ÚTERO

Adrielen Bianca Plachta¹, Mackelly Simionatto², Margarete Aparecida Salina Maciel³

O câncer do colo do útero é o terceiro tumor mais frequente entre a população feminina. Segundo a Organização Mundial da Saúde, na detecção

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precoce as chances de cura são praticamente 100%. O exame de Papanicolaou é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico da doença. O objetivo é promover a saúde da mulher residente na região rural de Itaiacoca, em especial a prevenção do câncer do colo do útero. Trata-se de um relato de experiência extensionista na região de Itaiacoca. Promoveu-se um evento "Saúde da mulher - prevenção e diagnóstico de doenças femininas", no período de outubro a novembro de 2014, com referência no mundialmente conhecido Outubro Rosa. O Trabalho de orientação foi desenvolvido por acadêmicas de enfermagem e farmácia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, incentivando as mulheres a realizar o Papanicolaou. Cartazes informativos e folhetos explicativos foram as estratégias utilizadas. O material biológico foi coletado na Unidade de Saúde do Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária do Cerrado Grande pela enfermeira responsável seguindo protocolo local. Após, os resultados foram registrados em livro e analisados pelo médico que atende na unidade, durante consulta. Participaram 54 mulheres com idade entre 17 a 79 anos (M= 42,4 anos) das localidades Carazinho (24,1%), Caçador (14,8%), Cerrado Grande (7,4%), Mato Queimado (11,1%), Passo do Pupo (11,1%), Roça Velha (9,3%), Sete Saltos (20,4%) e Três Barras(1,9%). O Maior risco de desenvolvimento do câncer uterino encontra-se entre 40 a 64 anos, representando 46,3% das participantes. Apenas 50% dos exames ficaram prontos, destes nenhum apresenta positivo para neoplasia, e 12 (44,4%) apresentam alteração de flora bacteriana (presença de cocos/bacilos), sendo estes encaminhados para consulta médica. O trabalho de prevenção, juntamente com as atividades educativas, mostraram-se importantes recursos na efetivação da atenção primária no acompanhamento da comunidade.

PALAVRAS CHAVE: Saúde da mulher, Exames Preventivos, Educação em Saúde, Papanicolaou, Zona rural.

¹Acadêmica de Enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa, ²Mestre docente da Universidade Estadual de Ponta Grossa, ³Doutora docente da Universidade Estadual de Ponta Grossa

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS GESTAÇÕES NA ADOLESCÊNCIA NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA – PR

Jessica Neves Pereira1, Dyenily Alessi Sloboda 2, Caroliny Stocco3, Regina Aparecida Rodrigues4, Elaine Cristina Antunes Rinaldi5

A gravidez na adolescência vem sendo considerada, como problema de saúde pública, que pode acarretar complicações obstétricas, com repercussões para a mãe e o recém-nascido, também interferir negativamente no desenvolvimento psicossocial e econômico. O objetivo é descrever o perfil epidemiológico das gestações na adolescência de residentes no município de Ponta Grossa, no período de 2009 a 2013. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal com nascidos vivos de mães adolescentes (10 a 19 anos). Os dados foram obtidos do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos

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(SINASC), no período de 2009 a 2013, de residentes no município de Ponta Grossa. Variáveis selecionadas: idade da mãe, estado civil, escolaridade, ocupação, número de consultas de pré-natal, número de filhos vivos e mortos, tipo de parto, duração da gestação, peso ao nascer, APGAR no 1º minuto, anomalia detectada. A amostra foi composta por 5.050 nascidos vivos de mães adolescentes, equivalendo a 19,87% do total de nascimentos; 78,71% eram solteiras; 67,50% tinham escolaridade entre 8-11 anos, seguidas por 29,31% que tinham escolaridade entre 4-7 anos; 81,23% relataram como ocupação ser dona de casa, seguidas por 10,73% que relataram ser estudantes; 80,50% realizaram 7 ou mais consultas; 78,79% eram primigestas, 18,33% que já tinham tido um filho; 96,11% não tinham histórico de aborto ou perdas fetais; 59,77% dos casos foi realizado parto vaginal; 90,08% tiveram gestação com duração entre 37 a 41 semanas; 59,52% dos nascidos pesaram entre 3.000g e 3.999g, 28,14% pesaram entre 2.500g e 2.999g; 80,53% dos nascidos tiveram APGAR entre 8 a 10 no 1º minuto, seguidos por 17,74% que tiveram APGAR entre 4 a 7 no 1º minuto e foram detectadas anomalias em apenas 0,34% dos nascidos vivos. Torna-se necessário aperfeiçoar as ações de planejamento familiar para contribuir na redução da gravidez na adolescência e/ou reincidência da gestação nesta faixa etária.

PALAVRAS-CHAVE: sistemas de informação em saúde, gravidez na adolescência, epidemiologia, planejamento familiar.

1 Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Email: [email protected], 2 Acadêmica do Curso de Enfermagem da UEPG. Email: [email protected], 3 Enfermeira. Especialização em Gestão de Vigilância em Saúde. Coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Ponta Grossa. Email: [email protected], 4Assistente Social. Especialização em Terapia familiar. Coordenadora Região Sanitária de Oficinas da Secretária Municipal de Saúde de Ponta Grossa. Email: [email protected], 5 Enfermeira. Mestre em Enfermagem. Docente do departamento de Enfermagem e Saúde Pública da UEPG. Email: [email protected]