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1 PERFIL FITOSSOCIOLÓGICO DA VEGETAÇÃO DA FLORESTA NACIONAL DE PIRAI DO SUL, PARANÁ Equipe Técnica: Dra. Rosemeri Segecin Moro – UEPG/ DEBIO CRF/PR 2598 Renoaldo Kaczmarech Biól. – técnico herbário HUPG Elizandra Pitt Marcelo Augusto da Silva Estagiários Tiaro Katu Pereira Carinne Correa Chaves Elisana Milan Mathias Engels Rodrigo Fernando Moro Janaína Mioduski Abr/2009

Relatorio Flona Pirai UEPG

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PERFIL FITOSSOCIOLÓGICO DA VEGETAÇÃO DA FLORESTA NACIONAL DE PIRAI DO SUL, PARANÁ

Equipe Técnica: Dra. Rosemeri Segecin Moro – UEPG/ DEBIO CRF/PR 2598 Renoaldo Kaczmarech Biól. – técnico herbário HUPG Elizandra Pitt Marcelo Augusto da Silva Estagiários Tiaro Katu Pereira Carinne Correa Chaves Elisana Milan Mathias Engels Rodrigo Fernando Moro Janaína Mioduski

Abr/2009

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PERFIL FITOSSOCIOLÓGICO DA VEGETAÇÃO DA FLORESTA

NACIONAL DE PIRAI DO SUL, PR

Através do contrato firmado entre o Instituto de Conservação da

Biodiversidade Chico Mendes – ICMBio e a Fundação de Apoio ao

Desenvolvimento Institucional, Científico e Tecnológico da Universidade Estadual

de Ponta Grossa – FAUEPG, foi executado pela equipe do Herbário HUPG, o

Levantamento Fitossociológico da vegetação da Floresta Nacional de Piraí do Sul,

como elemento de subsídio para elaboração de Plano de Manejo desta unidade.

Inventariar a flora de uma determinada porção de um ecossistema é o

primeiro passo para sua conservação e uso racional, sem o qual um conhecimento

mínimo sobre os organismos que o habitam e uma estimativa de quantas espécies

podem ser encontradas no local inviabiliza desenvolver qualquer projeto de

conservação. Por isso, são utilizados métodos quantitativos e qualitativos que

permitem tirar conclusões e gerar hipóteses, além de fazer previsões e testá-las

através de métodos estatísticos.

Esse estudo tem por objetivos descrever estruturalmente:

(a) o estrato lenhoso de uma comunidade arbustiva fechada na encosta da

Serra das Pedras;

(b) a regeneração arbustiva-arbórea sob reflorestamentos de Araucária;

(c) o estrato arbóreo de florestas secundárias.

A delimitação da área foi estruturada a partir da interpretação visual de orto-

imagens de satélite SPOT-5, de 2005, cedidas pelo Serviço Autônomo PARANÁ

CIDADE, e do satélite IKONOS.

O Termo de Referência para o levantamento fitossociológico da Unidade

seguiu a seguinte metodologia:

- Definição das unidades amostrais para o levantamento, considerando a

amostragem de diferentes formações florestais e seus estágios sucessionais;

- Avaliação fitossociológica a partir de metodologia adequada, embasada por

critérios reconhecidos cientificamente, considerando as características locais e

envolvendo o uso de métodos para garantia da suficiência amostral,

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- Nas unidades amostrais, identificação botânica e avaliação de altura e diâmetro

a altura do peito (DAP) dos indivíduos arbóreos com DAP igual ou maior que 3 cm;

- Identificação botânica de espécies herbáceas e arbustivas, bem como de

plântulas de espécies arbóreas, em sub-parcelas para avaliação da regeneração;

- Sistematização do levantamento, indicando a estrutura fitossociológica e análise

da biodiversidade de cada tipo de formação, incluindo valores de abundância,

densidade relativa e total, freqüência relativa e absoluta e índices de Simpson e de

Sorensen.

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A FLONA

As Florestas Nacionais - FLONAS são áreas de domínio público que tem

garantidos pela Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, permissão para

exploração racional dos recursos naturais renováveis e a pesquisa científica,

respeitando os mecanismos de sustentação e os demais atributos ecológicos.

Criada por Decreto Presidencial em 2 de junho de 2004, a FLONA de Piraí

do Sul localiza-se próximo à divisa entre o primeiro e o segundo planalto

paranaense, na região centro-leste do estado, com altitudes um pouco acima dos

1.000 m sobre o nível do mar. Apresenta relevo suavemente ondulado, com

pequena elevação na parte sudeste, na Serra das Pedras, onde encontram-se as

nascentes que dão origem aos cursos d’água que percorrem a Unidade. O clima,

segundo a classificação de Köppen, é do tipo Cfb, com verões moderadamente

quentes e incidência de geadas no inverno.

A Floresta Nacional de Piraí do Sul apresenta uma área de cerca de 152

hectares, dos quais 7,2 hectares se constituem em reflorestamentos de Araucária

e Imbuia, e 39 hectares com Pinus, plantados nas décadas de 70; o restante da

área é formado por florestas nativas, em diferentes estágios sucessionais. Os

solos predominantes são do tipo Latossolo bruno, em altitudes variando de 900 a

1.248 m.

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METODOLOGIA EMPREGADA

Durante a amostragem, a equipe de trabalho percorreu trilhas internas e

limites da área de forma a acessar as unidades de análise previamente definidas

através de fotointerpretação. Definidos os sítios amostrais em função das

particularidades da cobertura vegetal, as áreas amostrais foram demarcadas em

campo através de um aparelho de geoposicionamento (GPS) Etrex Garmin, com

erro médio de 8 metros, e as atividades da equipe registradas fotograficamente

em câmara digital.

Em talhões de reflorestamento de Araucária e florestas nativas em

regeneração, foram alocadas 12 parcelas aleatórias de 10 x 10 m, ou 5 X 20 m

(100 m2), num total de 1.200 m2. (Mueller-Dombois; Ellenberg, 1974). Nas áreas

designadas como de transição campestre, optou-se pela avaliação do estrato

lenhoso arbustivo, cobrindo uma área amostral de 160 m2.

O material vegetal foi coletado de acordo com a metodologia usual (Fidalgo;

Bononi, 1989), utilizando-se de tesouras de poda, podão e equipamentos para

escalada, a fim de ascender às árvores quando necessário. Após a coleta as

amostras vegetais foram herborizadas (exsicatadas), identificadas e organizadas

numa filoteca do local. As exsicatas de material vegetativo serão armazenadas por

um período de cinco anos. Quando férteis, as amostras foram incorporadas ao

acervo do herbário HUPG da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Os

parâmetros ecológicos dos táxons foram consultados em literatura e no banco de

dados do herbário.

Estrutura da vegetação lenhosa (arbustiva/ arbórea)

A cobertura é um dos parâmetros quantitativos de maior importância para

amostragens de vegetação (Mueller-Dumbois; Ellenberg, 1974; Floyd; Anderson,

1987). É definida como a porcentagem de alguma superfície coberta pela projeção

vertical do perímetro de um organismo (McCune; Grace, 2002).

Para a análise da estrutura da comunidade estudada foi utilizado o método

de transecto de Daubenmire (1968), que pode ser definido como um método de

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amostragem de vegetação baseado na mensuração de todas as plantas

interceptadas por um plano vertical, seguindo critérios de inclusão. Selecionou-se

este método devido ao porte baixo da vegetação (até 2 m).

No método de transecto, a probabilidade de encontrar determinada espécie

vai depender do tamanho das copas dos seus indivíduos. Um indivíduo grande,

porém raro, tem a probabilidade maior de ser interceptada do que uma planta

ocasional, mas pequena. Espécies com maior densidade irão aparecer mais

freqüentemente na amostragem do que aquelas que possuem menor densidade,

sendo então, o padrão de distribuição espacial das plantas estimado através de

parâmetros fitossociológicos (Brower et al., 1998).

Foi usada como linha base uma estrada que se encontra na divisa entre a

FLONA e os talhões da Iguaçu Celulose. Duas linhas (com duas réplicas) foram

alocadas perpendiculares a esta linha base, com 20 metros de comprimento cada

(parcela 1 e parcela 8), sendo subdivididas em intervalos de 2 metros cada,

totalizando 40 intervalos (K= 40) de 4 m2. As linhas estão distanciadas uma da

outra em torno de 300 metros. O ponto inicial de cada linha foi localizado a cerca

de 50 metros de distância dos limites da FLONA para evitar o efeito de borda

causado pela presença da estrada e de um pasto na propriedade vizinha.

Foi considerado como pertencente ao estrato lenhoso os indivíduos com

altura igual ou superior a 50 cm e que possuem lenho no seu desenvolvimento

secundário. Espécies que possuíam, quando jovem, hábito ereto e mais tarde se

tornaram arbustos escandentes foram incluídas na amostragem.

As espécies que não puderam ser identificadas precisamente no momento do

inventário devido ao seu estado vegetativo foram coletadas e comparadas

posteriormente a uma filoteca no herbário HUPG da Universidade Estadual de

Ponta Grossa. As espécies não determinadas que se apresentavam em estado

fértil fora da unidade amostral foram coletadas e herborizadas para posterior

identificação.

Para cada indivíduo amostrado, foi estimada a proporção de copa ocupada

em cada sub-parcela. Indivíduos que ocorriam em duas sub-parcelas eram

contados como presente em ambas. Copas projetadas sobre as sub-parcelas

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foram contadas mesmo se as plantas estivessem enraizadas fora destas. A

sobreposição de copas pode ocasionar uma proporção de cobertura superior a

100% para cada sub-parcela.

Registrou-se a cobertura das espécies vegetais em cada sub-parcela através

da escala modificada de Daubenmire (1968):

1 = até 20%

2 = de 20 a 40%

3 = de 40 a 60%

4 = de 60 a 80%

5 = mais de 80%

Os dados foram calculados a partir dos parâmetros fitossociológicos

propostos por Daubenmire (1968):

a) para as parcelas - riqueza de espécies, diversidade de Shannon (H’) e

Equitabilidade (J)

b) para as espécies: frequencia relativa (FR), densidade relativa (DR) e grau

de cobertura (%).

Foram utilizados os programas Statistica 6.0 (StatSoft) e BioEstat para as

análises e elaboração de gráficos.

Para a análise da similaridade florística entre as comunidades estudadas foi

utilizado o coeficiente de Sorensen (S), por este ser amplamente aceito na

literatura. Esse coeficiente de similaridade, além da diversidade (H’) baseada na

abundância das espécies (Shannon) e a equitabilidade (J) de Pielou, em base

logarítmica natural, seguem Magurran (1988) e Brower et al (1998).

O índice de similaridade de Sorensen avalia a semelhança entre duas

comunidades, através da análise bivariada de dados categóricos (presença ou

ausência de espécies). Varia de 0 (não similar) a 1 (totalmente similar), ou é

expresso em percentual de semelhança.

S = 2 c . 100 a+b

onde :

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a - espécies exclusivas da comunidade 1

b - espécies exclusivas da comunidade 2

c - espécies comuns a ambas

Estrutura da vegetação arbórea

Definidos os sítios amostrais em talhões de reflorestamento de Araucária e

em florestas secundárias, em função do tipo de cobertura florestal e solos

identificados, foram alocadas 12 parcelas aleatórias de 100 m2. Foram

mensurados em campo, com utilização de trena, todos os indivíduos arbóreos com

PAP (perímetro do(s) tronco(s) à altura do peito) igual ou superior a 10 cm, e

depois convertidos para DAP (diâmetro à altura do peito); a altura dos indivíduos

foi estimada visualmente. Foram também amostrados, para fins de identificação,

indivíduos férteis encontrados fora dos limites amostrais.

Os indivíduos amostrados foram marcados com fitas biodegradáveis com

numeração seqüencial, mensurados em altura e diâmetro e coletados. O material

vegetal foi coletado de acordo com a metodologia usual (Fidalgo; Bononi, 1989),

utilizando-se de tesouras de poda, podão e equipamentos para escalada, a fim de

ascender às árvores quando necessário. Após a coleta as amostras vegetais

foram herborizadas (exsicatadas), identificadas e organizadas numa filoteca do

local. As exsicatas de material vegetativo serão armazenadas por um período de

cinco anos. Quando férteis, as amostras foram incorporadas ao acervo do herbário

HUPG da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Os parâmetros ecológicos dos

táxons foram consultados em literatura e no banco de dados do herbário.

Em cada parcela foram avaliados os seguintes parâmetros e indicadores

fitossociológicos: número de indivíduos; número de espécies; área basal;

densidade; dominância; freqüência; diâmetro médio; estratificação; altura do

dossel. Na sequência avaliou-se os índices de valor de importância e de

cobertura. O levantamento da estrutura e diversidade dos estratos se deu em

termos de composição, ocorrência e freqüência de espécies, com vistas à

estimativa da biodiversidade através do cálculo de índices de diversidade e

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equitabilidade (uniformidade), com auxílio do Programa FITOPAC (Shepherd,

1994).

Segundo Durigan (2003), a densidade é um parâmetro que expressa o

número de indivíduos por unidade de área ou volume, podendo ser absoluta (De)

ou relativa (DeR).

De = nº. ind. sp área

A freqüência é a porcentagem de unidades amostrais em que determinada

espécie está presente. Podendo ser absoluta (F), quando expressa o número de

parcelas em que a espécie ocorre dividida pelo total de parcelas; ou relativa (FR),

que está relacionada à porcentagem de indivíduos de uma espécie i com relação

ao número total de indivíduos.

FR = freq. da sp x . 100 Σ freq.todas spp

Constância refere-se ao número de vezes de aparecimento de uma espécie

em várias amostras, quando a área é sempre a mesma.

Ci = no. de coletas contendo a espécie i . 100 total de coletas efetuadas

As espécies constantes devem estar presentes em mais de 50% das

coletas; as espécies acessórias devem estar presentes entre 25 a 50% das

coletas. Abaixo destas freqüências as espécies são consideradas como

ocasionais.

A dominância, em florestas, refere-se à projeção total da copa por espécie

dividida pela área, utilizando-se a área basal (g) dos fustes, a partir do perímetro à

altura do peito (pap). Pode-se calcular a dominância absoluta (Do) ou relativa

(DoR).

Do = g/ ha

onde

g = área basal média por espécie num hectare (m2/ha)

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g = cap2 / 4 π (em metros)

Para obter a dominância relativa foi necessário obter a área basal da

espécie expressa em porcentagem da área basal total de todas as espécies.

DOR = 100 AB Σ AB

Onde:

AB = área basal da espécie

Estimou-se também o estado sucessional da vegetação calculando-se o IC

(índice de cobertura), para cada parcela, e IV (valor de importância), com relação

a várias parcelas (Durigan, 2003). Para calcular o índice de cobertura foi

necessário obter a soma dos valores relativos de dominância e densidade.

IC = DeR + DOR

Para o cálculo do valor de importância, foi preciso a soma dos valores

relativos de densidade, dominância e freqüência de uma espécie.

IV = DR + DOR + FR

A estrutura de comunidades vegetais, em termos de diversidade,

equitabilidade e número de espécies (riqueza) é uma poderosa ferramenta para a

implementação de ações de manejo e gestão de áreas conservadas. O índice

mais utilizado é o de Shannon-Wiener, que varia de 1,5 a 3,5, raramente

ultrapassando 4,5. É fortemente afetado pelo número de espécies.

H’ =-Σ pi (log2 pi)

Onde:

pi = proporção de cada táxon da amostra em relação ao total de táxons da mesma

(n/N).

O Índice de diversidade de Simpson mede a possível dominância de uma

ou poucas espécies numa comunidade. Varia de 0 (dominância total de uma

espécie sobre as demais) a 1 (todas as espécies uniformemente distribuídas).

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D = 1 - Σ [ ni (ni - 1) / N(N -1)] Onde:

ni = número absoluto de indivíduos da espécie n

N = total de indivíduos da amostra

A equitabilidade de Pielou (Uniformidade ou evenness) deve ser analisada

junto com H’ e varia de 0 - distribuição totalmente agregada, a 1 - totalmente

homogênea.

J = H' / H'máx.

onde H'máx. = lognS (ou J1 = H' / 1nS)

Para reproduzir a estrutura vertical da floresta foram elaborados diagramas

de perfil idealizados (Durigan, 2003), a partir de dados médios de densidade e

porte das espécies presentes em toda a área amostral.

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RESULTADOS

Fig. 1: Localização dos pontos amostrais das parcelas em capoeirinha (1 e 8), em talhões de reflorestamento com Araucária (2, 3, 6, 7, 9 e 10), mata ripária (11, 12), e floresta nativa em regeneração (4, 5, 13 e 14). Limites (Coordenadas UTM): Leste 610.369 e 7.880.689.

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Capoeirinha – parcelas sob transecto 1 e 8

A comunidade estudada é fisionomicamente uma vegetação arbustiva

fechada, de aproximadamente 5 ha, ocupando a encosta da Serra das Pedras. O

solo predominante é do tipo cambissolo, com ocorrências de neossolo litólico.

Em 160 m2 foram mensurados 278 indivíduos pertencentes a 42 espécies

(incluindo mortas e desconhecidas), em 16 famílias, apresentando uma densidade

de 1,74 ind./m2.

As curvas de estabilização de espécies (curva do coletor) apontaram

suficiência amostral a partir da 16ª até a 18ª parcela (Fig. 2).

Fig. 2: curva de espécies para as 40 sub-parcelas de capoeirinha na FLONA de Piraí do Sul.

A vegetação da área estudada é de baixo porte, com uma altura média de 2

metros, com alguns indivíduos podendo alcançar até 3 metros. Em toda a sua

extensão, os arbustos frequentemente são ramificados desde a base, possuindo

amplas copas que se sobrepõem ou entrelaçam a indivíduos da mesma ou de

outras espécies.

De modo geral, a comunidade é distribuída continuamente, com praticamente

a totalidade da parcela coberta por vegetação, e consequentemente por matéria

orgânica no seu solo. Porém a serrapilheira é escassa e pobre em espécies

herbáceas. O estrato herbáceo é constituído por algumas espécies de bromélias

terrestres (Aechmea) e epífitas (Tillandsia), além de musgos e líquens (Cladonia),

filicíneas (Blechnum, Polypodium) e diversas espécies escandentes de

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asclepiadáceas, malpiguiáceas e sapindáceas. Também ocorrem orquídeas

terrestres (Epidendrum, Zygopetalum), além de diversas outras famílias,

características deste estrato.

As famílias com maior número de espécies e de indivíduos foram Myrtaceae

(7 espécies e 79 indivíduos), Asteraceae (6 espécies e 25 indivíduos),

Melastomataceae (5 espécies e 16 indivíduos) e Myrsinaceae (4 espécies e 45

indivíduos), as quais compreendem 55% da riqueza de espécies e 60% do número

de indivíduos.

As espécies com maior densidade relativa (Tabela 1) são Myrcia breviramis,

Pteridium arachnoideum e Myrsine ferruginea, que juntas representam 55% da

densidade de indivíduos da área. Com relação à frequencia nas sub-parcelas,

novamente Myrcia breviramis, seguida por Pteridium arachnoideum, são as

espécies mais freqüentes.

O grau de cobertura é dominado por Myrcia breviramis (28,5%), Pteridium

arachnoideum (8,5%), Myrsine ferruginea (5,6%), mais Vernonia discolor e Myrcia

obtecta (3,8%).

A diversidade obtida na área estudada compreensivelmente não é alta (H’=

2,73, comparável a outras formações semelhantes no Bioma Mata Atlântica. O

índice de Simpson (1-D) foi igual a 0,12, para uma equitabilidade (J) de 0,73,

demonstrando a dominância de poucas espécies sobre as demais.

Tabela 1: Composição e estrutura da vegetação lenhosa da capoeirinha da FLONA de Piraí do Sul, PR.

Nome cientifico Nome vulgar sigla Dens.

Rel. (%) Freq.

Rel. (%) Grau Cob. %

Myrcia breviramis guamirim MYB 21.223 72.5 28.50 Pteridium arachnoideum Samambaia-das-

taperas PTR 24.820 65.0 8.50

Myrsine ferruginea capororoquinha MYF 10.431 32.5 5.75 Vernonia discolor Vassouão-preto VER 5.395 32.5 3.75 Myrcia obtecta cambuí MYO 3.597 20.0 3.75 Myrsine umbellata capororocão MYU 3.597 22.5 2.75 Maytenus robusta Coração-de-bugre MAY 3.597 17.5 2.75 Tibouchina martialis TIB 2.517 15.0 2.25 Gaylussacia brasiliensis camarinha GAY 2.158 12.5 1.25 Piptocarpha axillaris Vassourão-preto PIP 0.359 2.5 1.25

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Araucaria angustifolia pinheiro ARA 0.359 2.5 1.25 Leandra lacunosa LEA 1.438 10.0 1.00 Myrtaceae 1 MY1 1.798 10.0 1.00 Miconia hiemalis jacatirão HIE 0.719 5.0 1.00 Myrsine coriacea capororoca MYC 1.438 7.5 0.75 Symplocos tenuifolia Pau-de-cangalha SYM 1.438 7.5 0.75 Asteraceae 2 AS2 1.079 7.5 0.75 Myrtaceae 3 MY3 1.079 5.0 0.75 Myrsine acuminata capororoca MYA 0.719 5.0 0.50 Miconia sellowiana pixirica SEL 0.719 5.0 0.50 Mikania involucrata guaco MKI 0.719 5.0 0.50 Ilex theezans Caúna ITH 0.719 5.0 0.50 Byrsonima brachyobotria murici BYR 0.719 5.0 0.50 Roupala rhombifolia ROU 0.719 5.0 0.50 Prunus brasiliensis Pessegueiro-bravo PRU 0.719 5.0 0.50 Asteraceae 1 AS1 1.079 5.0 0.50 Cinnamomum sellowianum Canela-raposa CIN 1.079 5.0 0.50 Campomanesia pubescens Goiaba-do-campo CAM 0.359 2.5 0.50 Ilex amara caúna IAM 0.719 2.5 0.25 Melastomataceae 1 MEL 0.359 5.0 0.25 Mikania lasiandrae guaco MKL 0.359 2.5 0.25 Calyptranthes sp CAL 0.359 2.5 0.25 Myrtaceae 2 MY2 0.359 2.5 0.25 Myrtaceae 4 MY4 0.359 2.5 0.25 Rhamnus sphaerosperma canjica RHA 0.359 2.5 0.25 Psychotria velloziana Grandiúva PSV 0.359 2.5 0.25 Psychotria carthaginensis PSC 0.359 2.5 0.25 Palicourea australis PAL 0.359 2.5 0.25 Desconhecida 5 DS5 0.359 2.5 0.25 Desconhecida 6 DS6 0.359 2.5 0.25

Estágio sucessional

De acordo com a resolução 02/94 do CONAMA, as áreas na encosta da

Serra das Pedras se encontram em estágio sucessional inicial, caracterizado por:

a) fisionomia herbáceo/arbustiva, formando um estrato, variando de fechado a

aberto, com a presença de espécies predominantemente heliófitas;

b) espécies lenhosas ocorrentes variam entre um a dez espécies, com amplitude

diamétrica pequena e amplitude de altura pequena, podendo a altura das espécies

lenhosas do dossel chegar até 10 m, com área basal variando entre 8 a 20 m2/ha;

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com distribuição diamétrica variando entre 5 a 15 cm, e média da amplitude do

DAP 10 cm;

c) o crescimento das árvores do dossel é rápido e a vida média das árvores do

dossel é curta;

d) as epífitas são raras, as lianas herbáceas abundantes, e as lianas lenhosas

apresentam-se ausentes. As espécies gramíneas são abundantes. A serrapilheira

quando presente pode ser contínua ou não, formando uma camada fina pouco

decomposta;

e) a regeneração das árvores do dossel é ausente;

f) as espécies mais comuns, indicadoras do estágio inicial de regeneração, entre

outras podem ser consideradas Myrsine ferruginea (capororoquinha), Myrsine

umbellata (capororocão), Myrcia breviramis (Guamirim), Pteridium arachnoideum

(samambaia-das-taperas) e Maytenus robusta (cafezinho).

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Talhões de reflorestamento com Araucária – parcelas 2, 3, 6, 7, 9 e 10

Nas parcelas realizadas nos talhões de reflorestamento com Araucária na

FLONA de Piraí do Sul foram avaliados 216 indivíduos pertencentes a 48 espécies

arbóreas nativas distribuídas em 23 famílias botânicas. Os solos são

caracteristicamente latossolos brunos, sob um clima Cfb de Koeppen.

A suficiência amostral foi atingida na 6ª. parcela (Fig. 2).

Fig. 2: Curva de espécies para suficiência amostral nas parcelas alocadas em talhões de reflorestamento com Araucária na FLONA de Piraí do Sul.

O número de indivíduos nas parcelas variou de 29 a 43 (média de 39), sem

clareiras evidentes, mas com uma densidade de 5 Araucárias mortas em 600 m2

(0,06 ha). A densidade total estimada foi de 3.600,0 indivíduos/ha.

Com relação ao número de espécies, a variação de 7 a 20 espécies (média

de 13) aponta as parcelas 10, 2 e 9 como as de menor riqueza (7, 9 e 10

espécies, respectivamente).

As famílias com maior riqueza de espécies (Fig. 3) são, em ordem

decrescente: Flacourtiaceae (6), Lauraceae (6), Rubiaceae (3) e Aquifoliaceae (3),

que representam quase 40% das espécies encontradas. As famílias com maior

número de indivíduos, exceto Araucariaceae (101), foram Flacourtiaceae (22),

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Aquifoliaceae (14), Rubiaceae (11) e Lauraceae (8), que englobam quase metade

das angiospermas amostradas.

Fig. 3: Distribuição de espécies pelas famílias com maior riqueza específica na regeneração sob talhões de reflorestamento com Araucária.

As famílias com maior valor de importância na comunidade vegetal, exceto

Araucariaceae (48,3%), são (em ordem decrescente): Flacourtiaceae (6,6%),

Aquifoliaceae (5,4%), Lauraceae (4,5%), árvores mortas (4,3%) e Rubiaceae

(3,2%), que perfazem mais de 70% do IVI (Fig. 4).

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Fig. 4: Distribuição das famílias em função de seu valor de importância na regeneração sob talhões de reflorestamento com Araucária.

O estrato superior (emergente) é representado exclusivamente por Araucaria

angustifolia. Apresenta altura média de 14,9 m, DAP médio de 18,7 cm e

densidade relativa de 46,8%.

A vegetação do dossel (estrato médio) dos talhões tem altura média de 5,5 m

e DAP médio de 6,8 cm (Fig. 5). Nesse estrato da floresta as espécies com maior

densidade relativa são Casearia sylvestris, Ilex paraguariensis, Gochnatia

polymorpha, Myrsine sp e Casearia obliqua. Todas são espécies comuns e

características da Floresta Ombrófila Mista (FOM).

No estrato herbáceo-arbustivo do sub-bosque, as espécies mais freqüentes

dentro do critério de inclusão são Rudgea jasminoides e Piper gaudichaudianum,

com altura média de 3,0 e 4,0 m respectivamente; Psychotria velloziana e

Mollinedia clavigera são espécies ocasionais, com altura média também de 3,0 e

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4,0 m respectivamente. Ocorrem ainda, fora do critério de inclusão e em

densidades variáveis, Miconia spp, Cordyline dracaenoides, Allophylus edulis,

Blechnum brasiliensis, e os diversos tipos de xaxim: Cyathea corcovadensis,

Alsophyla atrovirens e Dicksonia sellowiana.

Fig. 5: Altura média das espécies mais freqüentes em talhões de reflorestamento com Araucária na FLONA de Piraí do Sul.

Independente do estrato que ocupam, as espécies mais importantes na

estrutura dos talhões, após Araucária, são Casearia sylvestris, Ilex paraguariensis

e Rudgea jasminoides, com as maiores densidades e dominância relativas. As três

espécies apresentam os maiores valores de cobertura, constituindo-se assim

naquelas com maior valor de importância na comunidade vegetal dos talhões (Fig.

6).

A espécie mais freqüente foi Ilex paraguariensis, presente em 83% das

parcelas, seguida por Casearia sylvestris, presente em 67%. Outras espécies

constantes são Rudgea jasminoides e Gochnatia polymorpha (Ci= 50%) e

acessórias: Aegiphyla sellowiana, Casearia obliqua, Zanthoxyllum rhoifolium,

Symplocos celastrina, Prunus myrtifolia, Myrsine umbellata, Myrsine sp e Matayba

Page 21: Relatorio Flona Pirai UEPG

21

elaeagnoides (Ci= 33%). Todas as demais são consideradas, sob este critério,

como ocasionais.

O índice de diversidade de Shannon para a área analisada foi relativamente

baixo (H1=2,54), compatível com áreas de reflorestamento, com equitabilidade (J)

de 0,66, apontando para a dominância de uma espécie (Araucária, no caso) sobre

as demais. O índice de diversidade de Simpson (1-D) foi igual a 0,77.

Fig. 6: Diagrama de perfil idealizado (5 X 50 m) da vegetação em talhões de reflorestamento com Araucária na FLONA de Piraí do Sul, PR. 1. Araucaria angustifolia; 2. Ilex paraguariensis; 3. Casearia sylvestris; 4. Rudgea jasminoides + Piper gaudichaudianum + Mollinedia clavigera; 5. Gochnatia polymorpha; 6. Myrsine sp; 7. Aegiphyla sellowiana; 8. Casearia obliqua; 9. Zanthoxyllum rhoifolium. Autor: R.F.Moro.

Page 22: Relatorio Flona Pirai UEPG

22

Floresta Ombrófila Mista secundária – parcelas 4, 5, 11, 12, 13 e 14

Nos quadrantes realizados nas áreas de floresta em processo de

regeneração natural na FLONA de Piraí do Sul foram avaliados 217 indivíduos

pertencentes a 73 espécies arbóreas nativas distribuídas em 25 famílias

botânicas.

A curva amostral apontou tendência de estabilização em torno da 5ª. parcela

(Fig. 7).

Fig. 7: Curva de espécies e gráfico da regressão para a suficiência amostral nos quadrantes alocados nas áreas de floresta em regeneração na FLONA de Piraí do Sul.

O número de indivíduos nas parcelas variou de 22 a 53 (média de 36), sem

clareiras evidentes, com uma densidade de 2 espécies mortas em 600 m2 (0,06

ha). A densidade total estimada foi de 3.616,7 indivíduos/ha.

Com relação ao número de espécies, a variação de 6 a 24 espécies (média

de 18) aponta a parcela 13 como sendo a de menor riqueza (6 espécies presentes

apenas).

As famílias com maior riqueza de espécies são, em ordem decrescente:

Lauraceae (12), Myrtaceae (7), Sapindaceae (4), Rubiaceae e Flacourtiaceae (3

Page 23: Relatorio Flona Pirai UEPG

23

cada), que representam quase metade das espécies encontradas (Fig. 8). As

famílias com maior número de indivíduos foram Rubiaceae (58), Lauraceae (31),

Sapindaceae (15), Myrtaceae e Flacourtiaceae (14 cada) que, junto das mortas

(14) e desconhecidas (21), englobam 77% dos indivíduos amostrados.

As famílias com maior valor de importância na comunidade vegetal são (em

ordem decrescente): Lauraceae (14,2%), Rubiaceae (12,7%), desconhecidas

(11,9%), Araucariaceae (8,3%), árvores mortas (7,4%) e Sapindaceae (7,0%), que

perfazem mais de 60% do IVI (Fig. 9).

Fig. 8: Distribuição de espécies pelas famílias com maior riqueza específica

na regeneração natural da Floresta Ombrófila Mista.

Page 24: Relatorio Flona Pirai UEPG

24

Fig. 9: Distribuição das famílias em função de seu valor de importância na regeneração natural da Floresta Ombrófila Mista.

O estrato superior (emergente) é representado por elementos bem

desenvolvidos de Cryptocaria aschersoniana, Ilex integerrima, Matayba

elaeagnoides, e mesmo Araucaria angustifolia, com altura média de 17 m, DAP

médio de 15 a 34 cm e pequena densidade relativa de 2,7% em média.

A vegetação do dossel da floresta distribui-se em apenas um estrato, com

altura média de 8 m, e DAP médio de 10 cm (Fig. 10). Incluindo dossel e

emergentes, as espécies com maior densidade relativa são Araucaria angustifolia,

Matayba elaeagnoides, Ilex integerrima, Casearia sylvestris, Nectandra

grandiflora, Cryptocaria aschersoniana, Jacaranda micrantha, Ilex paraguariensis,

Cupania vernalis e Eugenia handroana. Todas são espécies comuns e

características da Floresta Ombrófila Mista (FOM).

As espécies que apresentam os maiores valores de cobertura, constituindo-

se assim naquelas com maior valor de importância na comunidade vegetal da

floresta em regeneração são (em ordem decrescente): Araucaria angustifolia,

Matayba elaeagnoides, Ilex integerrima, Casearia sylvestris, Nectandra grandiflora

e Cryptocaria aschersoniana (Fig. 11).

Page 25: Relatorio Flona Pirai UEPG

25

Fig. 10: Altura média das principais espécies arbóreas das florestas secundárias na FLONA e Piraí do Sul.

No estrato arbustivo do sub-bosque, as espécies mais freqüentes dentro do

critério de inclusão são Rudgea jasminoides, Eugenia uniflora e Mollinedia

clavigera, com altura média de 4,0 m. Ocorrem ainda, fora do critério de inclusão e

em densidades variáveis, Blechnum brasiliensis, Merostachys sp, e os diversos

tipos de xaxim: Cyathea corcovadensis, Alsophyla atrovirens, Hemitelia setosa e

Dicksonia sellowiana.

Existe um estrato de lianas relativamente importante, composto

majoritariamente por Arrabidea selloi.

A espécie mais freqüente foi Rudgea jasminoides, presente em 100% das

parcelas, seguida por Casearia sylvestris, Cupania vernalis e Matayba

elaeagnoides (Ci= 67%). Outras espécies constantes são Jacaranda micrantha e

Araucaria angustifolia (Ci= 50%). As espécies acessórias (Ci= 33%) são:

Nectandra grandiflora, Cryptocaria aschersoniana, Eugenia handroana, Nectandra

Page 26: Relatorio Flona Pirai UEPG

26

megapotamica, Machaerium stipitatum, Eugenia uniflora e Mollinedia clavigera.

Todas as demais são consideradas, sob este critério, como ocasionais.

O índice de diversidade de Shannon para a área analisada foi relativamente

alto (H’=3,41), com equitabilidade (J) de 0,80. O índice de diversidade de Simpson

(1-D) foi igual a 0,92. Ambas as medidas apontam para florestas com distribuição

bastante equitativa de espécies.

Fig. 11: Diagrama de perfil idealizado (5 X 40 m) da vegetação em regeneração na Floresta Ombrófila Mista na FLONA de Piraí do Sul, PR. 1. Rudgea jasminoides; 2. Araucaria angustifolia; 3. Matayba elaeagnoides; 4. Ilex integerrima; 5. Casearia sylvestris; 6. Nectandra grandiflora; 7. Cryptocaria aschersoniana; 8. Jacaranda micrantha; 9. Ilex paraguariensis; 10. Eugenia handroana; 11. Cupania vernalis. Autor: R.F.Moro.

Estágio sucessional

De acordo com a resolução 02/94 do CONAMA, com as atualizações de

Castella e Britez (2004) e considerações de Sanquetta e Mattei (2006, p.22-41), as

florestas analisadas, tanto na regeneração dos talhões de reflorestamento de

Page 27: Relatorio Flona Pirai UEPG

27

Araucária quanto nos agrupamentos de regeneração natural de Floresta Ombrófila

Mista, se enquadram como florestas secundárias em estágio intermediário (médio)

de sucessão, também designadas por capoeirão, caracterizadas por:

a) fisionomia arbórea, formando de 1 a 2 estratos, com a presença de espécies

predominantemente facultativas;

b) as espécies lenhosas ocorrentes, excetuando-se Araucária, variam entre 47

(talhões de reflorestamento) e 72 espécies (floresta em regeneração natural). A

altura das espécies lenhosas do dossel varia em média entre 5 e 8 m.

c) Incluindo-se Araucária, a área basal varia de 53 a 65 m2/há, e a distribuição

diamétrica apresenta médias de 7 a 10 cm;

d) as epífitas são poucas, as lianas herbáceas poucas e as lianas lenhosas raras.

As espécies gramíneas são poucas. A serrapilheira é consistente, com mais de 10

cm na maioria dos sítios amostrais;

e) há presença moderada de pequenas clareiras, distribuídas homogeneamente,

na floresta natural;

f) há predomínio expressivo de poucas espécies, consideradas típicas de estágios

intermediários de regeneração, como Casearia sylvestris, Matayba elaeagnoides,

Cryptocaria aschersoniana, Rudgea jasminoides, Nectandra grandiflora, Cupania

vernalis e Aegiphyla sellowiana.

A similaridade de Sorensen (S) entre as parcelas de capoeirinha 1 e 8 foi de

0,73 (73%); já sua similaridade para com as áreas de floresta em regeneração

(capoeirão) e para com a regeneração nos reflorestamentos foi de apenas 0,1

(10%) em ambas.

A similaridade de Sorensen (S) entre as parcelas de floresta em regeneração

(capoeirão) e a regeneração nos reflorestamentos foi de .0,51 (51%).

Observa-se uma distribuição de dominância de espécies oligárquica a partir

do decréscimo do Valor de Importância (IVI) nas parcelas, o que pode indicar um

desequilíbrio pretérito, provocado por ação humana ou natural. Esse padrão

oligárquico aumentaria quanto maior fosse a natureza do distúrbio.

Os remanescentes de Floresta Ombrófila Mista se apresentam como um dos

ecossistemas mais ameaçados ecossistemas no Bioma Mata Atlântica. Na área

Page 28: Relatorio Flona Pirai UEPG

28

ocorrem também Dicksonia sellowiana (xaxim-bugio), incluída na Lista Oficial de

Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção (IBAMA, 1992), na categoria

em perigo, e Ocotea porosa (imbuia), na categoria vulnerável.

Foram constatadas as seguintes espécies que constam da lista de espécies

arbóreas ameaçadas de extinção no estado do Paraná (Resolução SEMA/IAP nº

031, de 24 de agosto de 1998), na categoria rara: Oreopanax fulvum (figueira-

brava) e Ocotea porosa (imbuia); na categoria vulnerável: Nectandra

megapotamica (canela-imbuia).

Page 29: Relatorio Flona Pirai UEPG

29

REFERENCIAS

BROWER, J.E.; ZAR, J.H.; VONENDE, C.N. Field & laboratory methods for general ecology. 4 ed., Boston: McGraw-Hill, 1998. 273p.

CASTELLA, P.R.; BRITEZ, R.M. (Org.) A Floresta com Araucária no Paraná: conservação e diagnóstico dos remanescentes florestais. Brasília: MMA, 2004. 236p.

CONAMA. Resolução no 2/94. Define vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica no Estado do Paraná (regulamentação do artigo 6º do Decreto 750/93).

DAUBENMIRE, R. Plant communities: a textbook of plant synecology. New York: Harper & Row, 1968. 300p.

DURIGAN, G. Métodos para análise de vegetação arbórea. In: CULLEN JUNIOR, L.; RURAN, R.; VALLADARES-PADUA, C. Métodos de Estudo em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Curitiba: Ed. UFPR, 2003. cap. 17. p.455-479.

FIDALGO, O.; BONONI, V.L.R. (Coord.) Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. São Paulo, Instituto de Botânica. Série Documentos. 1989. 62 p.

FLOYD, D.A.; ANDERSON, J.E. A comparison of three methods for estimating

plant cover. Journal of Ecology, v.75, p. 221-228, 1987.

IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Portaria n. 006/92-N de 15 de janeiro de 1992. Apresenta a Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção.

MAGURRAN, A.E. Ecological diversity and its measurement. Cambridge: University Press. 1988. 179p.

MCCUNE, B.; GRACE, J.B. Analysis of ecological communities. MjM Software Design. Gleneden Beach, Oregon, 2002.. 300 p.

MUELLER-DOMBOIS, D.; ELLENBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: John Wiley & Sons, 1974. 574p.

SANQUETTA, C.R.; MATTEI, E. Perspectivas de recuperação e manejo sustentável das florestas de Araucária. Curitiba: Multi-Graphic, 2006.

SANQUETTA, C.R. Manual para instalação e medição de parcelas permanentes nos biomas Mata Atlântica e Pampa. Curitiba: RedeMAP, 2008. 44p.

SHEPHERD, G.J. FITOPAC: manual do usuário. Campinas, UNICAMP, 1994. 25p.

SNUC - Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Brasília, 2000.

Page 30: Relatorio Flona Pirai UEPG

30

ANEXO 1

Lista de espécies ocorrentes nas parcelas na FLONA de Pirai do Sul, PR

ANEXO 2

Relatório dos parâmetros fitossociológicos mensurados nas parcelas em

reflorestamentos de Araucária na FLONA de Pirai do Sul, PR

ANEXO 3

Relatório dos parâmetros fitossociológicos mensurados nas parcelas de florestas

secundárias na FLONA de Pirai do Sul, PR.

ANEXO 4

Relatório fotográfico.

Page 31: Relatorio Flona Pirai UEPG

31

ANEXO 1

Lista de espécies ocorrentes nas parcelas na FLONA de Pirai do Sul, PR

FamiliaFamiliaFamiliaFamilia EspécieEspécieEspécieEspécie Nome vulgarNome vulgarNome vulgarNome vulgar Grupo Grupo Grupo Grupo ecológico*ecológico*ecológico*ecológico*

UsoUsoUsoUso********

1. 1. 1. 1. AgavaceaeAgavaceaeAgavaceaeAgavaceae Cordyline

dracaenoides Kunth

Uvarana Pi, Si, St, Al

2. AnacardiaceaeAnacardiaceaeAnacardiaceaeAnacardiaceae Lithraea molleoides (Vell.) Engler

Bugreiro Pi,Si, St,

Schinus terebinthifolius Raddi

Aroeira-vermelha

Pi,Si, St, Ma, Me

3. 3. 3. 3. AnnonaceaeAnnonaceaeAnnonaceaeAnnonaceae Rollinia rugulosa Schltdl.

ariticum Si, St Al

4. 4. 4. 4. AquifoliaceaeAquifoliaceaeAquifoliaceaeAquifoliaceae Ilex amara (Vell.) Loes

Congonha-do-rio

Al

Ilex brevicuspis Reiss.

Congonha; caúna

Si, St

Ilex dumosa Reiss.

Caúna-miúda Pi, Si, St, Al

Ilex integerrima (Vell.) Reiss.

Ilex paraguariensis A. St.Hill.

Erveira; erva-mate

Pi, Si, St, Al

Ilex sp Ilex theezans

Mart. Congonha-graúda; caúna amargosa

Pi, Si, St, Al

5. 5. 5. 5. AraliaceaeAraliaceaeAraliaceaeAraliaceae Oreopanax fulvum E. March.

Figueira-brava

6. Araucariaceae6. Araucariaceae6. Araucariaceae6. Araucariaceae Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze

Araucária Pi, Si, St, Al

7. 7. 7. 7. ArecaceaeArecaceaeArecaceaeArecaceae Syagrus romanzoffianum (Cham.) Glassman

Jerivá Pi, Si, St Al, Ar

8. 8. 8. 8. AsteraceaeAsteraceaeAsteraceaeAsteraceae Asteraceae 1 Asteraceae 2 Gochnatia

polymorpha cambará Si, St Ma

Page 32: Relatorio Flona Pirai UEPG

32

(Less) Cabr. Mikania

involucrata Hook et Arn.

Guaco Me

Mikania lasiandrae DC

guaco

Piptocarpha axillaris (Less) Baker

Vassourão-branco

Pi, Si

Vernonia discolor (Spr.) Less.

Vassourão-preto

Pi, Si

9. 9. 9. 9. BignoniaceaeBignoniaceaeBignoniaceaeBignoniaceae Arrabidaea selloi (Spr.) Sandw.

cipó Pi, Si, St

Jacaranda micrantha Cham.

Carobão Si

Jacaranda puberula Cham.

Carobinha Pi, Si

10. 10. 10. 10. CanellaceaeCanellaceaeCanellaceaeCanellaceae Capsicodendron dinisii (Schwanke) Occh.

Pimenteira Pi, Si, St Me

11. 11. 11. 11. CelastraceaeCelastraceaeCelastraceaeCelastraceae Maytenus robusta Reiss.

Coração-de-bugre; cafezinho

Pi

12. 12. 12. 12. DennstaedtiaceDennstaedtiaceDennstaedtiaceDennstaedtiace

Pteridium arachnoideum (Kaulfuss) Maxon

Samambaia-das-taperas

Pi

13. 13. 13. 13. EricaceaeEricaceaeEricaceaeEricaceae Gaylussacia brasiliensis (Spr.) Meisn.

camarinha Pi

14. 14. 14. 14. EuphorbiaceaeEuphorbiaceaeEuphorbiaceaeEuphorbiaceae Pera obovata Baill.

Pau-de-sapateiro

Pi

Sebastiania brasiliensis Spr.

Tajuvinha Pi, Si, St Ma

Sebastiania commersoniana (Baill.) L. B. Sm. et Downs

Branquinho Pi, Si, St

15. 15. 15. 15. FabaceaeFabaceaeFabaceaeFabaceae Dalbergia brasiliensis Vog.

Farinha-seca; marmeleiro

Pi, Si MA

Machaerium stipitatum Vog.

Sapuva Pi, Si

16. 16. 16. 16. FlacourtiaceaeFlacourtiaceaeFlacourtiaceaeFlacourtiaceae Casearia decandra Jacq.

Guaçatunga-preta; cambroé

Pi, Si, St Me

Casearia Guaçatunga- Pi, Si, St

Page 33: Relatorio Flona Pirai UEPG

33

lasiophylla Sleumer

graúda; cambroé

Casearia obliqua Spr.

Cambroé; guaçatunga-preta; guaçatunga-vermelha

Pi, Si, St Me

Casearia sp Casearia

sylvestris Sw. Cafezeiro Pi, Si, St Me

Xylosma ciliatifolia (Clos) Eichler

Sucará Si, St

17. 17. 17. 17. LauraceaeLauraceaeLauraceaeLauraceae Cinnamomum sellowianum (Nees) Kostern.

Canela-raposa Pi, Si, St

Cryptocaria aschersoniana Mez

Canela-fogo; canela-de-jacu

St Ma

Endlicheria paniculata (Spr.) McBr.

Canela-frade Si, St

Lauraceae 1 Lauraceae 2 Lauraceae 3 Lauraceae 4 Lauraceae 5 Nectandra

grandiflora Nees Canela-fedida Pi, Si, St

Nectandra lanceolata Ness et Mart. ex Ness

Canela-amarela

Pi, Si, St

Nectandra megapotamica (Spr.) Mez

Canela-preta; canela-imbuia

Pi, Si, St

Ocotea bicolor Vatt

Ocotea diospyrifolia (Meins.) Mez

Canela-goiaba Si, St

Ocotea puberula (A.Rich) Nees

Canela-sebo Pi, Si, St Ma

18. MalpighiaceaeMalpighiaceaeMalpighiaceaeMalpighiaceae Byrsonima brachyobotrya Nied.

19. Leandra lacunosa Pi, Si,

Page 34: Relatorio Flona Pirai UEPG

34

MeMeMeMelastomataceaelastomataceaelastomataceaelastomataceae Cogn Melastomataceae

1

Miconia hiemalis St.Hill. et Naud

jacatirão Si,

Miconia petropolitana Cogn.

Miconia sellowiana Naud

pixirica Pi, Si,

Tibouchina martialis (Cham.) Cogn.

Si, St

20. MeliaceMeliaceMeliaceMeliaceaeaeaeae Cabralea canjerana (Vel.) Mart.

Canjerana Si, St Ma

21. 21. 21. 21. MimosaceaeMimosaceaeMimosaceaeMimosaceae Inga virescens Benth.

ingá Si, St

22. 22. 22. 22. MonimiaceaeMonimiaceaeMonimiaceaeMonimiaceae Mollinedia clavigera Tull.

capixim Pi, Si, St

23. 23. 23. 23. MoraceaeMoraceaeMoraceaeMoraceae Ficus sp 24. 24. 24. 24. MyrsinaceaeMyrsinaceaeMyrsinaceaeMyrsinaceae Myrsine sp Myrsine

acuminata Royle capororoca

Myrsine coriácea (Sw.) R.Br.

capororoca

Myrsine ferruginea (Sw.) R.Br. ex Roem. Et Schult.

capororoquinha

Pi, Si

Myrsine umbellata Mart.

capororocão Pi, Si, St Ma

25. Myrtace25. Myrtace25. Myrtace25. Myrtaceaeaeaeae Campomanesia guabiroba (DC) Kiaersk.

Guabiroba Pi, Si, St Al

Campomanesia pubescens

Guabiroba-do-campo

Al

Eugenia handroana Legr.

Eugenia uniflora L.

pitangueira Pi, Si, St Al

Myrcia breviramis (O. Berg) Legr.

Guamirim Pi, Si

Myrcia obtecta (Berg.) Kiaersk.

Guamirim-branco; cambuí

Si

Page 35: Relatorio Flona Pirai UEPG

35

Myrcia rostrata DC

Guamirim-chorão

Pi, Si, St Ma

Myrtaceae 1 Myrtaceae 2 Myrtaceae 3 Myrtaceae 4 26. 26. 26. 26. PiperaceaePiperaceaePiperaceaePiperaceae Piper

gaudichaudianum Kuntze

Joelho-de-frango

Pi, Si,

27. 27. 27. 27. ProteaceaeProteaceaeProteaceaeProteaceae Roupala asplenioides Sleumer

Roupala rhombifolia Mart. ex Meissn.

Carvalho-nacional

Si, St

28. 28. 28. 28. RhamnaceaeRhamnaceaeRhamnaceaeRhamnaceae Rhamnus sphaerosperma Sw.

canjica Pi, Si, Ma

29. 29. 29. 29. RosaceaeRosaceaeRosaceaeRosaceae Prunus brasiliensis Schott ex Spr.

Pessegueiro-bravo

Si, St

Prunus myrtifolia (L.) Urb.

Pessegueiro-bravo

30. 30. 30. 30. RubiaceaeRubiaceaeRubiaceaeRubiaceae Palicourea australis C.M. Taylor

Si Me

Psychotria carthaginensis Jacq.

St Me

Psychotria suterella Muell. Arg.

Grandiuva Si, St

Psychotria velloziana Benth.

Grandiúva Si, St

Rudgea jasminoides (Cham.) Muell. Arg.

grinaldeira Si, St

31. 31. 31. 31. RutaceaeRutaceaeRutaceaeRutaceae Zanthoxyllum rhoifolium Lam.

Mamica-de-cadela

Pi, Si, St

32. 32. 32. 32. SapindaceaeSapindaceaeSapindaceaeSapindaceae Allophylus edulis (A.St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk).

Chal-chal Pi, Si

Cupania vernalis Camb.

Cuvantã Pi, Si, St

Page 36: Relatorio Flona Pirai UEPG

36

Matayba elaeagnoides Radlk.

Miguel-pintado Pi, Si, St

Sapindaceae 1 33. 33. 33. 33. SymplocaceaeSymplocaceaeSymplocaceaeSymplocaceae Symplocos

celastrina Mart. Maria-mole Si, St

Symplocos tenuifolia Brand

Pau-de-cangalha

Pi, Si

34. TheaceaeTheaceaeTheaceaeTheaceae Laplacea fruticosa (Schrad.) Kob.

Santa-rita Si, st

35. 35. 35. 35. ThymellaeaceaeThymellaeaceaeThymellaeaceaeThymellaeaceae

Daphnopsis fasciculata (Meissn.) Nevl.

Embira-branca Si Ar

Daphnopsis racemosa Griseb

embira Si, St Ar

36. 36. 36. 36. VerbenaceaeVerbenaceaeVerbenaceaeVerbenaceae Aegiphyla sellowiana Cham.

Tamanqueiro Pi, Si, St Ma

Page 37: Relatorio Flona Pirai UEPG

ANEXO 2 - FITOPAC - Departamento de Botânica, UNICAMP.

*********************************************************************** * *

* Programa PARAMS ***** versão 2.2 * * *

***********************************************************************

Titulo: DESCRICAO DA ESTRUTURA ARBOREA DO REFLORESTAMENTO DE ARAUCARIA DA FLONA DE PIRAI DO SUL - PR

Responsável: ROSEMERI S. MORO. Local: FLONA DE PIRAI, PIRAI DO SUL, PR. 24º34’21” S 49º55’41” W

Altitude : 0 Criado: 5 de abril, 2009 15:27: 12. No. de parcelas = 6 Altura máxima = 22.00 Compr. da parcela (m) = 10.0 Altura mínimo = 2.00 Larg. da parcela (m) = 10.0 Altura média = 9.98 área de cada parcela (m2) = 100.00 d.p. Altura = 5.928. Área total da amostra (ha) = 0.060 Volume máximo = 2.690 No. De indivíduos = 216 Volume mínimo = 0.0010 Densidade total = 3600.00 Volume médio = 0.301 Área basal total (m2) = 3.902 d.p. Volume = 0.5214. Volume total (m3) = 65.04 No. de espécies (S) = 48 Área basal por hectare = 65.037 Índice Shannon (H') = 2.541 Freqüência total = 1250.0 equabilidade (J = H'/ln(S)) = 0.656 Diâmetro máximo = 41.38 Índice Simpson(D) = 0.228 Diâmetro mínimo = 1.59 1/D = 4.386 Diâmetro médio = 11.94 1 - D = 0.772 d.p. Diâmetro = 9.377 No. de famílias = 25 (incluindo Mortas e Desconhecidas)

Índice Shannon para famílias = 2.172

Page 38: Relatorio Flona Pirai UEPG

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----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ESTRUTURA ARBOREA DO REFLORESTAMENTO DE ARAUCARIA DA FLONA DE PIRAI DO SUL, POR ESPÉCIES

espécie No.Ind. No.Amo Dens.Rel. Dom.Rel. Freq.Rel. IVI IVC Freq.Ab. Dens.Ab. Dom.Méd. Alt.Min. Alt.Ma ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Araucaria angustifolia........ 101 6 46.76 87.84 8.00 142.60 134.60 100.00 1683.3 0.0339 4.0 22.0 Ilex paraguariensis............ 12 5 5.56 0.94 6.67 13.16 6.49 83.33 200.0 0.0031 4.0 8.0 Casearia sylvestris............. 13 4 6.02 0.76 5.33 12.11 6.78 66.67 216.7 0.0023 3.0 8.0 Morta............................... 5 4 2.31 1.41 5.33 9.06 3.73 66.67 83.3 0.0110 9.0 17.0 Rudgea jasminoides......... 9 3 4.17 0.29 4.00 8.46 4.46 50.00 150.0 0.0013 2.0 4.0 Gochnatia polymorpha.... 4 3 1.85 0.40 4.00 6.25 2.25 50.00 66.7 0.0039 3.0 6.0 Myrsine sp...................... 5 2 2.31 0.30 2.67 5.28 2.62 33.33 83.3 0.0023 4.0 6.0 Aegiphyla sellowiana....... 5 2 2.31 0.29 2.67 5.27 2.61 33.33 83.3 0.0023 3.0 7.0 Casearia obliqua.............. 4 2 1.85 0.30 2.67 4.82 2.16 33.33 66.7 0.0030 4.0 5.0 Zanthoxyllum rhoifolium. 3 2 1.39 0.37 2.67 4.43 1.76 33.33 50.0 0.0048 5.0 12.0 Ocotea puberula.............. 1 1 0.46 2.47 1.33 4.26 2.93 16.67 16.7 0.0963 18.0 18.0 Symplocos tenuifolia....... 3 1 1.39 1.22 1.33 3.94 2.61 16.67 50.0 0.0159 3.0 17.0 Symplocos celastrina....... 2 2 0.93 0.20 2.67 3.79 1.13 33.33 33.3 0.0039 4.0 9.0 Prunus myrtifolia............ 2 2 0.93 0.10 2.67 3.69 1.02 33.33 33.3 0.0019 5.0 6.0 Myrsine umbellata......... 2 2 0.93 0.10 2.67 3.69 1.02 33.33 33.3 0.0019 8.0 8.0 Matayba elaeagnoides... 2 2 0.93 0.05 2.67 3.65 0.98 33.33 33.3 0.0011 4.0 5.0 Desconhecida 4............. 3 1 1.39 0.12 1.33 2.84 1.51 16.67 50.0 0.0016 5.0 5.0 Inga virescens................ 2 1 0.93 0.34 1.33 2.60 1.27 16.67 33.3 0.0066 7.0 7.0 Nectandra lanceolata.... 2 1 0.93 0.28 1.33 2.54 1.20 16.67 33.3 0.0054 7.0 7.0 Jacaranda puberula....... 2 1 0.93 0.19 1.33 2.45 1.11 16.67 33.3 0.0037 4.0 5.0 Dalbergia brasiliensis...... 2 1 0.93 0.16 1.33 2.41 1.08 16.67 33.3 0.0030 6.0 6.0 Sebastiania brasiliensis.... 2 1 0.93 0.11 1.33 2.37 1.04 16.67 33.3 0.0022 4.0 5.0 Nectandra grandiflora..... 2 1 0.93 0.10 1.33 2.36 1.02 16.67 33.3 0.0019 4.0 5.0 Cabralea canjerana........ 2 1 0.93 0.07 1.33 2.33 1.00 16.67 33.3 0.0014 5.0 5.0 Casearia decandra............. 2 1 0.93 0.06 1.33 2.32 0.99 16.67 33.3 0.0012 3.0 3.0 Sebastiania commersoniana. 2 1 0.93 0.05 1.33 2.30 0.97 16.67 33.3 0.0009 3.0 4.0 Ilex sp.................................. 1 1 0.46 0.29 1.33 2.09 0.76 16.67 16.7 0.0115 18.0 18.0 Laplacea fruticosa.............. 1 1 0.46 0.16 1.33 1.96 0.62 16.67 16.7 0.0062 9.0 9.0 Nectandra megapotamica.... 1 1 0.46 0.13 1.33 1.92 0.59 16.67 16.7 0.0050 5.0 5.0 Desconhecida 2................... 1 1 0.46 0.10 1.33 1.89 0.56 16.67 16.7 0.0038 6.0 6.0 Myrcia rostrata................... 1 1 0.46 0.10 1.33 1.89 0.56 16.67 1 6.7 0.0038 8.0 8.0 Cordyline dracaenoides..... 1 1 0.46 0.08 1.33 1.87 0.54 16.67 16.7 0.0029 3.0 3.0

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Desconhecida 21............... 1 1 0.46 0.07 1.33 1.87 0.54 16.67 16.7 0.0029 8.0 8.0 Machaerium stipitatum..... 1 1 0.46 0.06 1.33 1.86 0.52 16.67 16.7 0.0023 4.0 4.0 Desconhecida 1................. 1 1 0.46 0.06 1.33 1.86 0.52 16.67 16.7 0.0023 5.0 5.0 Psychotria suterella.......... 1 1 0.46 0.06 1.33 1.85 0.52 16.67 16.7 0.0023 4.0 4.0 Ocotea diospyrifolia.......... 1 1 0.46 0.05 1.33 1.85 0.52 16.67 16.7 0.0020 4.0 4.0 Jacaranda micrantha......... 1 1 0.46 0.04 1.33 1.84 0.50 16.67 16.7 0.0016 4.0 4.0 Casearia sp........................ 1 1 0.46 0.04 1.33 1.84 0.50 16.67 16.7 0.0016 4.0 4.0 Ocotea bicolor.................. 1 1 0.46 0.03 1.33 1.83 0.50 16.67 16.7 0.0013 5.0 5.0 Xylosma ciliatifolia............. 1 1 0.46 0.03 1.33 1.83 0.50 16.67 16.7 0.0013 6.0 6.0 Casearia lasiophylla........... 1 1 0.46 0.03 1.33 1.83 0.49 16.67 16.7 0.0011 3.0 3.0 Desconhecida 3................. 1 1 0.46 0.03 1.33 1.83 0.49 16.67 16.7 0.0011 3.0 3.0 Psychotria velloziana......... 1 1 0.46 0.03 1.33 1.83 0.49 16.67 16.7 0.0011 3.0 3.0 Piper gaudichaudianum..... 1 1 0.46 0.03 1.33 1.83 0.49 16.67 16.7 0.0011 4.0 4.0 Ilex dumosa....................... 1 1 0.46 0.02 1.33 1.82 0.48 16.67 16.7 0.0008 4.0 4.0 Daphnopsis racemosa...... 1 1 0.46 0.02 1.33 1.82 0.48 16.67 16.7 0.0008 5.0 5.0 Mollinedia clavigera.......... 1 1 0.46 0.02 1.33 1.82 0.48 16.67 16.7 0.0008 4.0 4.0 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ESTRUTURA ARBOREA DO REFLORESTAMENTO DE ARAUCARIA DA FLONA DE PIRAI DO SUL – PR – POR ESPÉCIES espécie Alt.Me Diam.M Diam.M Diam.M Ar.Bas. Volume Vol.Med. Vol.Rel Dom.Abs. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Araucaria angustifolia......... 14.9 3.5 41.4 18.7 3.4278 60.0417 0.5945 92.32 57.1298 Ilex paraguariensis............. 5.3 3.2 15.8 5.2 0.0366 0.2190 0.0183 0.34 0.6102 Casearia sylvestris.............. 5.3 1.6 7.0 5.2 0.0296 0.1716 0.0132 0.26 0.4938 Morta................................. 11.4 7.0 18.5 11.1 0.0552 0.7384 0.1477 1.14 0.9199 Rudgea jasminoides........... 3.0 3.4 5.1 4.0 0.0113 0.0349 0.0039 0.05 0.1883 Gochnatia polymorpha..... 5.0 3.5 12.1 6.1 0.0156 0.0898 0.0225 0.14 0.2607 Myrsine sp......................... 5.2 3.5 6.8 5.3 0.0117 0.0648 0.0130 0.10 0.1952 Aegiphyla sellowiana........ 5.4 3.2 6.4 5.2 0.0114 0.0693 0.0139 0.11 0.1898 Casearia obliqua............... 4.8 3.2 10.1 5.5 0.0119 0.0587 0.0147 0.09 0.1982 Zanthoxyllum rhoifolium... 7.7 6.4 9.2 7.7 0.0145 0.1223 0.0408 0.19 0.2410 Ocotea puberula............... 18.0 35.0 35.0 35.0 0.0963 1.7328 1.7328 2.66 1.6044 Symplocos tenuifolia......... 8.3 3.2 23.9 10.7 0.0476 0.7733 0.2578 1.19 0.7930 Symplocos celastrina........ 6.5 3.8 9.2 6.5 0.0078 0.0648 0.0324 0.10 0.1306 Prunus myrtifolia............... 5.5 4.5 5.4 4.9 0.0039 0.0216 0.0108 0.03 0.0643 Myrsine umbellata........... 8.0 4.8 5.1 4.9 0.0038 0.0306 0.0153 0.05 0.0637 Matayba elaeagnoides..... 4.5 3.2 4.1 3.7 0.0021 0.0099 0.0050 0.02 0.0357 Desconhecida 4................ 5.0 4.1 4.8 4.5 0.0047 0.0235 0.0078 0.04 0.0783 Inga virescens.................. 7.0 6.7 11.1 8.9 0.0133 0.0928 0.0464 0.14 0.2209 Nectandra lanceolata....... 7.0 7.6 8.9 8.3 0.0108 0.0757 0.0379 0.12 0.1803 Jacaranda puberula.......... 4.5 4.5 8.6 6.5 0.0074 0.0352 0.0176 0.05 0.1226 Dalbergia brasiliensis........ 6.0 6.1 6.4 6.2 0.0061 0.0364 0.0182 0.06 0.1010 Sebastiania brasiliensis..... 4.5 3.8 6.4 5.1 0.0044 0.0206 0.0103 0.03 0.0725 Nectandra grandiflora...... 4.5 4.8 5.1 4.9 0.0038 0.0171 0.0085 0.03 0.0637 Cabralea canjerana.......... 5.0 3.5 4.8 4.1 0.0027 0.0137 0.0069 0.02 0.0458 Casearia decandra............... 3.0 3.2 4.5 3.8 0.0024 0.0071 0.0035 0.01 0.0393 Sebastiania commersoniana. 3.5 3.2 3.5 3.3 0.0018 0.0061 0.0030 0.01 0.0293 Ilex sp............................. 18.0 12.1 12.1 12.1 0.0115 0.2070 0.2070 0.32 0.1917 Laplacea fruticosa.............. 9.0 8.9 8.9 8.9 0.0062 0.0561 0.0561 0.09 0.1039 Nectandra megapotamica... 5.0 8.0 8.0 8.0 0.0050 0.0249 0.0249 0.04 0.0829 Desconhecida 2................... 6.0 7.0 7.0 7.0 0.0038 0.0231 0.0231 0.04 0.0641

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Myrcia rostrata................... 8.0 7.0 7.0 7.0 0.0038 0.0308 0.0308 0.05 0.0641 Cordyline dracaenoides..... 3.0 6.1 6.1 6.1 0.0029 0.0088 0.0088 0.01 0.0489 Desconhecida 21............... 8.0 6.1 6.1 6.1 0.0029 0.0230 0.0230 0.04 0.0479 Machaerium stipitatum..... 4.0 5.4 5.4 5.4 0.0023 0.0092 0.0092 0.01 0.0383 Desconhecida 1.................. 5.0 5.4 5.4 5.4 0.0023 0.0115 0.0115 0.02 0.0383 Psychotria suterella.......... 4.0 5.4 5.4 5.4 0.0023 0.0092 0.0092 0.01 0.0382 Ocotea diospyrifolia.......... 4.0 5.1 5.1 5.1 0.0020 0.0081 0.0081 0.01 0.0339 Jacaranda micrantha......... 4.0 4.5 4.5 4.5 0.0016 0.0062 0.0062 0.01 0.0260 Casearia sp........................ 4.0 4.5 4.5 4.5 0.0016 0.0062 0.0062 0.01 0.0260 Ocotea bicolor.................. 5.0 4.1 4.1 4.1 0.0013 0.0067 0.0067 0.01 0.0224 Xylosma ciliatifolia............ 6.0 4.1 4.1 4.1 0.0013 0.0081 0.0081 0.01 0.0224 Casearia lasiophylla.......... 3.0 3.8 3.8 3.8 0.0011 0.0034 0.0034 0.01 0.0191 Desconhecida 3................ 3.0 3.8 3.8 3.8 0.0011 0.0034 0.0034 0.01 0.0191 Psychotria velloziana........ 3.0 3.8 3.8 3.8 0.0011 0.0034 0.0034 0.01 0.0191 Piper gaudichaudianum.... 4.0 3.8 3.8 3.8 0.0011 0.0045 0.0045 0.01 0.0187 Ilex dumosa....................... 4.0 3.2 3.2 3.2 0.0008 0.0032 0.0032 0.00 0.0132 Daphnopsis racemosa...... 5.0 3.2 3.2 3.2 0.0008 0.0040 0.0040 0.01 0.0132 Mollinedia clavigera.......... 4.0 3.2 3.2 3.2 0.0008 0.0032 0.0032 0.00 0.0132 --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ESTRUTURA ARBOREA DO REFLORESTAMENTO DE ARAUCARIA DA FLONA DE PIRAI DO SUL – PR – POR FAMÍLIAS família N.Ind. N.Sp %Sp Dens.Ab. Dom.Freq. Ab. Dens.Rel. Dom.Rel. Freq.Rel. IVI %IVI IVC %IVC Ar.Bas. Vol. Vol.Rel. Dom.Abs. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Araucariaceae. 101 1 2.08 1683.3 0.0339 100.00 46.76 87.84 10.17 144.77 48.26 134.60 67.30 3.4278 60.0417 92.32 57.1298 Flacourtiaceae.. 22 6 12.50 366.7 0.0022 83.33 10.19 1.23 8.47 19.89 6.63 11.41 5.71 0.0479 0.2551 0.39 0.7988 Aquifoliaceae... 14 3 6.25 233.3 0.0035 83.33 6.48 1.25 8.47 16.21 5.40 7.73 3.87 0.0489 0.4292 0.66 0.8151 Lauraceae........ 8 6 12.50 133.3 0.0149 66.67 3.70 3.06 6.78 13.54 4.51 6.76 3.38 0.1193 1.8654 2.87 1.9877 Mortas............. 6 2 4.17 100.0 0.0097 83.33 2.78 1.49 8.47 12.74 4.25 4.27 2.13 0.0581 0.7614 1.17 0.9678 Rubiaceae........ 11 3 6.25 183.3 0.0013 50.00 5.09 0.38 5.08 10.55 3.52 5.47 2.74 0.0147 0.0475 0.07 0.2456 Desconhecidas. 6 4 8.33 100.0 0.0020 50.00 2.78 0.31 5.08 8.17 2.72 3.09 1.54 0.0120 0.0615 0.09 0.1998 Asteraceae....... 4 1 2.08 66.7 0.0039 50.00 1 85 0.40 5.08 7.34 2.45 2.25 1.13 0 0156 0.0898 0.14 0.2607 Symplocaceae.. 5 2 4.17 83.3 0.0111 33.33 2.31 1.42 3.39 7.12 2.37 3.73 1.87 0.0554 0.8381 1.29 0.9236 Myrsinaceae.... 7 2 4.17 116.7 0.0022 33.33 3.24 0.40 3.39 7.03 2.34 3.64 1.82 0.0155 0.0954 0.15 0.2589 Verbenaceae.... 5 1 2.08 83.3 0.0023 33.33 2.31 0.29 3.39 6.00 2.00 2.61 1.30 0.0114 0.0693 0.11 0.1898 Rutaceae.......... 3 1 2.08 50.0 0.0048 33.33 1.39 0.37 3.39 5.15 1.72 1.76 0.88 0.0145 0.1223 0.19 0.2410 Bignoniaceae.... 3 2 4.17 50.0 0.0030 33.33 1.39 0.23 3.39 5.01 1.67 1.62 0.81 0.0089 0.0415 0.06 0.1487 Fabaceae.......... 3 2 4.17 50.0 0.0028 33.33 1.39 0.21 3.39 4.99 1.66 1.60 0.80 0.0084 0.0456 0.07 0.1393 Rosaceae.......... 2 1 2.08 33.3 0.0019 33.33 0.93 0.10 3.39 4.41 1.47 1.02 0.51 0.0039 0.0216 0.03 0.0643 Sapindaceae..... 2 1 2.08 33.3 0.0011 33.33 0.93 0.05 3.39 4.37 1.46 0.98 0.49 0.0021 0.0099 0.02 0.0357 Euphorbiaceae.. 4 2 4.17 66.7 0.0015 16.67 1.85 0.16 1.69 3.70 1.23 2.01 1.00 0.0061 0.0267 0.04 0.1018 Mimosaceae..... . 2 1 2.08 33.3 0.0066 16.67 0.93 0.34 1.69 2.96 0.99 1.27 0.63 0.0133 0.0928 0.14 0.2209 Meliaceae.......... 2 1 2.08 33.3 0.0014 16.67 0.93 0.07 1.69 2.69 0.90 1.00 0.50 0.0027 0.0137 0.02 0.0458 Theaceae........... 1 1 2.08 16.7 0.0062 16.67 0.46 0.16 1.69 2.32 0.77 0.62 0.31 0.0062 0.0561 0.09 0.1039 Myrtaceae......... 1 1 2.08 16.7 0.0038 16.67 0.46 0.10 1.69 2.26 0.75 0.56 0.28 0.0038 0.0308 0.05 0.0641 Agavaceae......... 1 1 2.08 16.7 0.0029 16.67 0.46 0.08 1.69 2.23 0.74 0.54 0.27 0.0029 0.0088 0.01 0.0489 Piperaceae........ 1 1 2.08 16.7 0.0011 16.67 0.46 0.03 1.69 2.19 0.73 0.49 0.25 0.0011 0.0045 0.01 0.0187 Monimiaceae.... 1 1 2.08 16.7 0.0008 16.67 0.46 0.02 1.69 2.18 0.73 0.48 0.24 0.0008 0.0032 0.00 0.0132 Thymellaeaceae. 1 1 2.08 16.7 0.0008 16.67 0.46 0.02 1.69 2.18 0.73 0.48 0.24 0.0008 0.0040 0.01 0.0132

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ESTRUTURA ARBOREA DO REFLORESTAMENTO DE ARAUCARIA DA FLONA DE PIRAI DO SUL – PR – POR PARCELAS parcelas N.Ind. No.Sp Ar.Bas Dom.M. Dens.Ab Alt.Mi Alt.Max. Alt.Med. Diam.Min. Diam.Max. Diam.Med. Vol. Vol.Med. Vol.Rel. Dom.Abs. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1......... 38 9 1.0447 0.0275 3800.0 2.0 20.0 11.3 1.6 41.4 14.4 19.7228 0.5190 30.33 104.4651 2......... 29 12 0.5795 0.0200 2900.0 3.0 22.0 11.4 3.2 36.6 12.5 11.1811 0.3856 17.19 57.9469 3......... 37 20 0.6689 0.0181 3700.0 3.0 20.0 9.0 3.2 35.0 11.7 11.2606 0.3043 17.31 66.8934 4......... 38 17 0.2846 0.0095 3000.0 3.0 20.0 7.5 3.2 25.2 8.6 4.1139 0.1371 6.33 28.4629 5......... 43 10 0.6587 0.0153 4300.0 4.0 16.0 9.8 3.2 32.5 11.5 9.1511 0.2128 14.07 65.8747 6......... 39 7 0.6658 0.0171 3900.0 3.0 18.0 10.6 3.2 30.6 12.3 9.6062 0.2463 14.77 66.5811 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ANEXO 3 - FITOPAC - Departamento de Botânica, UNICAMP.

*********************************************************************** * *

* Programa PARAMS ***** versão 2.2 * * *

*********************************************************************** Titulo: DESCRICAO DA ESTRUTURA ARBOREA DA MATA SECUNDARIA DA FLONA DE PIRAI DO SUL - PR

Responsável: ROSEMERI S. MORO. Local: FLONA PIRAI DO SUL, PR. Criado : 5 de abril, 2009 15:45:46 No. de parcelas = 6 Altura máxima = 20.00 Compr. da parcela (m) = 10.0 Altura mínima = 2.00 Larg. da parcela (m) = 10.0 Altura média = 8.10 área de cada parcela (m2) = 100.00 D.p. Altura = 4.786 área total da amostra(ha) = 0.060 Volume máximo = 4.599 No. de indivíduos = 217 Volume mínimo = 0.0019 densidade total = 3616.67 Volume médio = 0.208 Área basal total (m2) = 3.215 d.p. Volume = 0.5687 Volume total (m3) = 44.00 No. de espécies(S) = 73 Área basal por hectare = 53.582 Índice Shannon (H') = 3.410 Freqüência total = 1816.7 equabilidade (J = H'/ln (S)) = 0.795 Diâmetro Máximo = 55.07 indice Simpson(D) = 0.080 Diâmetro mínimo = 3.15 1/D = 12.426 Diâmetro médio = 10.22 1 - D = 0.920 d.p. Diâmetro = 9.197 No. de famílias = 25 Índice Shannon para famílias = 2.491

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----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- DESCRICAO DA ESTRUTURA ARBOREA DA MATA SECUNDARIA DA FLONA DE PIRAI - PR espécie No.Ind. No.A Dens.R Dom.R Freq.R IVI IVC Freq.Ab. Dens.Ab. Dom.Med. Alt.Mi Alt.Ma ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Rudgea jasminoides............ 56 6 25.81 2.43 5.50 33.75 28.24 100.00 933.3 0.0014 2.0 5.0 Araucaria angustifolia........ 5 3 2.30 18.03 2.75 23.09 20.34 50.00 83.3 0.1159 10.0 20.0 Morta.................................. 14 6 6.45 6.82 5.50 18.78 13.27 100.00 233.3 0.0157 2.0 14.0 Matayba elaeagnoides....... .8 4 3.69 6.04 3.67 13.40 9.73 66.67 133.3 0.0243 2.0 18.0 Ilex integerrima.............. 3 1 1.38 8.68 0.92 10.98 10.06 16.67 50.0 0.0930 16.0 20.0 Casearia sylvestris........... 12 4 5.53 1.36 3.67 10.56 6.89 66.67 200.0 0.0037 5.0 10.0 Nectandra grandiflora......... 7 2 3.23 5.10 1.83 10.16 8.33 33.33 116.7 0.0234 4.0 12.0 Cryptocaria aschersoniana.. 7 2 3.23 4.43 1.83 9.49 7.66 33.33 116.7 0.0203 5.0 20.0 Arrabidea selloi.............. 7 4 3.23 0.80 3.67 7.70 4.03 66.67 116.7 0.0037 18.0 20.0 Jacaranda micrantha........... 4 3 1.84 2.95 2.75 7.55 4.80 50.00 66.7 0.0237 9.0 13.0 Ilex paraguariensis........... 6 4 2.76 0.68 3.67 7.12 3.45 66.67 100.0 0.0037 4.0 10.0 Eugenia handroana............. 7 2 3.23 1.92 1.83 6.98 5.15 33.33 116.7 0.0088 9.0 15.0 Cupania vernalis.............. 5 4 2.30 0.49 3.67 6.47 2.80 66.67 83.3 0.0032 4.0 12.0 Lithraea molleoides........... 2 1 0.92 4.48 0.92 6.31 5.40 16.67 33.3 0.0719 20.0 20.0 Ocotea puberula............... 2 1 0.92 4.23 0.92 6.07 5.15 16.67 33.3 0.0680 7.0 10.0 Nectandra megapotamica.. 7 2 3.23 0.80 1.83 5.86 4.02 33.33 116.7 0.0037 5.0 10.0 Machaerium stipitatum...... 3 2 1.38 0.85 1.83 4.07 2.23 33.33 50.0 0.0091 7.0 18.0 Desconhecida 22............... 1 1 0.46 2.68 0.92 4.05 3.14 16.67 16.7 0.0860 15.0 15.0 Desconhecida 28............... 1 1 0.46 2.33 0.92 3.71 2.79 16.67 16.7 0.0749 14.0 14.0 Desconhecida 13............... 1 1 0.46 2.09 0.92 3.47 2.56 16.67 16.7 0.0673 13.0 13.0 Endlicheria paniculata........ 1 1 0.46 2.01 0.92 3.38 2.47 16.67 16.7 0.0645 12.0 12.0 Syagrus romanzoffianum... 3 1 1.38 0.92 0.92 3.22 2.30 16.67 50.0 0.0099 4.0 10.0 Desconhecida 12............... 1 1 0.46 1.83 0.92 3.21 2.29 16.67 16.7 0.0588 10.0 10.0 Lauraceae 3................... 1 1 0.46 1.77 0.92 3.14 2.23 16.67 16.7 0.0568 12.0 12.0 Eugenia uniflora.............. 2 2 0.92 0.08 1.83 2.84 1.00 33.33 33.3 0.0013 4.0 4.0 Mollinedia clavigera.......... 2 2 0.92 0.07 1.83 2.83 0.99 33.33 33.3 0.0011 5.0 5.0 Desconhecida 26............... 1 1 0.46 1.44 0.92 2.82 1.91 16.67 16.7 0.0465 18.0 18.0 Capsicodendron dinisii........2 1 0.92 0.94 0.92 2.78 1.86 16.67 33.3 0.0151 10.0 12.0 Desconhecida 18............... 1 1 0.46 1.39 0.92 2.77 1.85 16.67 16.7 0.0448 18.0 18.0 Oreopanax fulvum.............. 1 1 0.46 1.28 0.92 2.66 1.74 16.67 16.7 0.0413 12.0 12.0 Desconhecida 14............... 1 1 0.46 0.83 0.92 2.21 1.29 16.67 16.7 0.0268 10.0 10.0 Desconhecida 9................ 1 1 0.46 0.82 0.92 2.20 1.28 16.67 16.7 0.0263 15.0 15.0 Desconhecida 19............... 1 1 0.46 0.75 0.92 2.13 1.21 16.67 16.7 0.0241 15.0 15.0 Lauraceae 2................... 1 1 0.46 0.75 0.92 2.13 1.21 16.67 16.7 0.0241 18.0 18.0 Desconhecida 16............... 1 1 0.46 0.67 0.92 2.05 1.13 16.67 16.7 0.0215 14.0 14.0 Desconecida 8................. 2 1 0.92 0.15 0.92 1.99 1.07 16.67 33.3 0.0024 6.0 7.0 Casearia lasiophyla........... 1 1 0.46 0.59 0.92 1.97 1.05 16.67 16.7 0.0190 18.0 18.0 Miconia sellowiana........... 1 1 0.46 0.55 0.92 1.93 1.01 16.67 16.7 0.0176 12.0 12.0 Desconhecida 24............... 1 1 0.46 0.55 0.92 1.93 1.01 16.67 16.7 0.0176 12.0 12.0

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Prunus myrtifolia............. 1 1 0.46 0.46 0.92 1.84 0.92 16.67 16.7 0.0147 10.0 10.0 Desconhecida 27............... 1 1 0.46 0.44 0.92 1.81 0.90 16.67 16.7 0.0140 20.0 20.0 Myrsine umbellata........... 1 1 0.46 0.40 0.92 1.77 0.86 16.67 16.7 0.0127 10.0 10.0 Desconhecida 17.............. 1 1 0.46 0.38 0.92 1.75 0.84 16.67 16.7 0.0121 16.0 16.0 Myrtaceae 4................... 1 1 0.46 0.34 0.92 1.72 0.80 16.67 16.7 0.0109 15.0 15.0 Daphnopsis fasciculata.... 1 1 0.46 0.30 0.92 1.68 0.76 16.67 16.7 0.0097 18.0 18.0 Schinus terebinthifolius.... 1 1 0.46 0.27 0.92 1.65 0.73 16.67 16.7 0.0087 10.0 10.0 Desconhecida 10...............1 1 0.46 0.27 0.92 1.65 0.73 16.67 16.7 0.0087 15.0 15.0 Desconhecida 15.............. 1 1 0.46 0.24 0.92 1.62 0.70 16.67 16.7 0.0077 13.0 13.0 Lauraceae 1................... 1 1 0.46 0.22 0.92 1.60 0.68 16.67 16.7 0.0072 10.0 10.0 Sapindaceae 1................. 1 1 0.46 0.22 0.92 1.60 0.68 16.67 16.7 0.0072 10.0 10.0 Casearia obliqua............. 1 1 0.46 0.21 0.92 1.59 0.67 16.67 16.7 0.0067 8.0 8.0 Myrcia rostrata............... 1 1 0.46 0.18 0.92 1.56 0.64 16.67 16.7 0.0058 7.0 7.0 Desconhecida 25.............. 1 1 0.46 0.18 0.92 1.56 0.64 16.67 16.7 0.0058 7.0 7.0 Roupala asplenioides....... 1 1 0.46 0.15 0.92 1.53 0.62 16.67 16.7 0.0050 10.0 10.0 Myrtaceae 3................... 1 1 0.46 0.14 0.92 1.52 0.60 16.67 16.7 0.0046 12.0 12.0 Lauraceae 5................... 1 1 0.46 0.14 0.92 1.52 0.60 16.67 16.7 0.0046 8.0 8.0 Lauraceae 4................... 1 1 0.46 0.09 0.92 1.47 0.55 16.67 16.7 0.0029 8.0 8.0 Rollinia rugulosa............. 1 1 0.46 0.08 0.92 1.46 0.54 16.67 16.7 0.0027 4.0 4.0 Symplocos celastrina....... 1 1 0.46 0.07 0.92 1.45 0.53 16.67 16.7 0.0023 8.0 8.0 Prunus brasiliensis...........1 1 0.46 0.06 0.92 1.44 0.52 16.67 16.7 0.0020 5.0 5.0 Ficus sp...................... 1 1 0.46 0.06 0.92 1.43 0.52 16.67 16.7 0.0018 8.0 8.0 Pera obovata.................. 1 1 0.46 0.06 0.92 1.43 0.52 16.67 16.7 0.0018 3.0 3.0 Allophylus edulis............ 1 1 0.46 0.06 0.92 1.43 0.52 16.67 16.7 0.0018 5.0 5.0 Desconhecida 11........... 1 1 0.46 0.05 0.92 1.43 0.51 16.67 16.7 0.0016 3.0 3.0 Nectandra lanceolata..... 1 1 0.46 0.05 0.92 1.43 0.51 16.67 16.7 0.0016 6.0 6.0 Desconhecida 23............ 1 1 0.46 0.05 0.92 1.43 0.51 16.67 16.7 0.0016 6.0 6.0 Campomanesia guabiroba 1 1 0.46 0.04 0.92 1.42 0.50 16.67 16.7 0.0013 8.0 8.0 Psychotria velloziana....... 1 1 0.46 0.04 0.92 1.41 0.50 16.67 16.7 0.0011 4.0 4.0 Miconia petropolitana..... 1 1 0.46 0.04 0.92 1.41 0.50 16.67 16.7 0.0011 4.0 4.0 Myrtaceae 1................... 1 1 0.46 0.04 0.92 1.41 0.50 16.67 16.7 0.0011 5.0 5.0 Desconhecida 20............ 1 1 0.46 0.03 0.92 1.41 0.49 16.67 16.7 0.0010 4.0 4.0 Ocotea bicolor................ 1 1 0.46 0.03 0.92 1.41 0.49 16.67 16.7 0.0010 4.0 4.0 Psychotria suterella........ 1 1 0.46 0.03 0.92 1.41 0.49 16.67 16.7 0.0010 3.0 3.0

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------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- DESCRICAO DA ESTRUTURA ARBOREA DA MATA SECUNDARIA DA FLONA DE PIRAI - PR especie Alt.Me Diam.M Diam.M Diam.M Ar.Bas. Volume Vol.Med. Vol.Rel Dom.Abs. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Rudgea jasminoides............ 4.1 3.2 7.0 4.1 0.0783 0.3200 0.0057 0.73 1.3046 Araucaria angustifolia........ 17.2 10.2 54.1 34.0 0.5797 11.1444 2.2289 25.33 9.6623 Morta......................... 6.4 3.5 28.5 11.7 0.2192 2.0533 0.1467 4.67 3.6541 Matayba elaeagnoides.......... 10.6 3.5 26.1 15.8 0.1943 2.3721 0.2965 5.39 3.2382 Ilex integerrima.............. 18.0 13.4 55.1 29.0 0.2790 4.5736 1.5245 10.39 4.6499 Casearia sylvestris........... 6.8 3.2 9.2 6.6 0.0439 0.3188 0.0266 0.72 0.7313 Nectandra grandiflora......... 7.9 4.1 36.5 13.7 0.1641 1.7288 0.2470 3.93 2.7342 Cryptocaria aschersoniana... 10.7 3. 28.3 14.5 0.1424 2.0499 0.2928 4.66 2.3739 Arrabidea selloi.............. 19.0 5.2 8.9 6.7 0.0258 0.1697 0.0849 0.39 0.4293 Jacaranda micrantha........... 10.5 15.8 18.4 17.4 0.0950 0.9939 0.2485 2.26 1.5829 Ilex paraguariensis........... 6.5 3.2 10.2 6.3 0.0219 0.1693 0.0282 0.38 0.3653 Eugenia handroana............. 11.0 7.0 17.2 10.1 0.0618 0.7393 0.1056 1.68 1.0297 Cupania vernalis.............. 6.4 4.1 8.0 6.1 0.0158 0.1112 0.0222 0.25 0.2637 Lithraea molleoides........... 20.0 29.0 31.5 30.2 0.1439 2.8779 1.4390 6.54 2.3983 Ocotea puberula............... 8.5 12.6 39.6 26.1 0.1360 1.3222 0.6611 3.00 2.2660 Nectandra megapotamica.... 7.0 3.8 10.2 6.5 0.0257 0.1869 0.0267 0.42 0.4277 Machaerium stipitatum......... 11.7 8.0 12.4 10.6 0.0274 0.3557 0.1186 0.81 0.4564 Desconhecida 22............... 15.0 33.1 33.1 33.1 0.0860 1.2907 1.2907 2.93 1.4342 Desconhecida 28............... 14.0 30.9 30.9 30.9 0.0749 1.0485 1.0485 2.38 1.2482 Desconhecida 13............... 13.0 29.3 29.3 29.3 0.0673 0.8753 0.8753 1.99 1.1222 Endlicheria paniculata........ 12.0 28.7 28.7 28.7 0.0645 0.7736 0.7736 1.76 1.0745 Syagrus romanzoffianum...... 6.3 5.7 15.9 10.4 0.0296 0.2452 0.0817 0.56 0.4941 Desconhecida 12............... 10.0 27.4 27.4 27.4 0.0588 0.5884 0.5884 1.34 0.9806 Lauraceae 3................... 12.0 26.9 26.9 26.9 0.0568 0.6815 0.6815 1.55 0.9465 Eugenia uniflora.............. 4.0 3.5 4.5 4.0 0.0025 0.0101 0.0050 0.02 0.0421 Mollinedia clavigera.......... 5.0 3.8 3.8 3.8 0.0023 0.0115 0.0057 0.03 0.0382 Desconhecida 26............... 18.0 24.3 24.3 24.3 0.0465 0.8362 0.8362 1.90 0.7742 Capsicodendron dinisii........ 11.0 13.1 14.6 13.8 0.0302 0.3288 0.1644 0.75 0.5035 Desconhecida 18............... 18.0 23.9 23.9 23.9 0.0448 0.8055 0.8055 1.83 0.7458 Oreopanax fulvum.............. 12.0 22.9 22.9 22.9 0.0413 0.4951 0.4951 1.13 0.6877 Desconhecida 14............... 10.0 18.5 18.5 18.5 0.0268 0.2676 0.2676 0.61 0.4461 Desconhecida 9................ 15.0 18.3 18.3 18.3 0.0263 0.3950 0.3950 0.90 0.4388 Desconhecida 19............... 15.0 17.5 17.5 17.5 0.0241 0.3612 0.3612 0.82 0.4013 Lauraceae 2................... 18.0 17.5 17.5 17.5 0.0241 0.4334 0.4334 0.99 0.4013 Desconhecida 16............... 14.0 16.5 16.5 16.5 0.0215 0.3012 0.3012 0.68 0.3585 Desconhecida 8................. 6.5 5.4 5.7 5.6 0.0049 0.0318 0.0159 0.07 0.0813 Casearia lasiophyla........... 18.0 15.5 15.5 15.5 0.0190 0.3418 0.3418 0.78 0.3165 Miconia sellowiana............ 12.0 15.0 15.0 15.0 0.0176 0.2109 0.2109 0.48 0.2930

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Desconhecida 24............... 12.0 15.0 15.0 15.0 0.0176 0.2109 0.2109 0.48 0.2930 Prunus myrtifolia............. 10.0 13.7 13.7 13.7 0.0147 0.1472 0.1472 0.33 0.2453 Desconhecida 27............... 20.0 13.4 13.4 13.4 0.0140 0.2808 0.2808 0.64 0.2340 Myrsine umbellata............. 10.0 12.7 12.7 12.7 0.0127 0.1273 0.1273 0.29 0.2121 Desconhecida 17............... 16.0 12.4 12.4 12.4 0.0121 0.1935 0.1935 0.44 0.2016 Myrtaceae 4................... 15.0 11.8 11.8 11.8 0.0109 0.1635 0.1635 0.37 0.1816 Daphnopsis fasciculata........ 18.0 11.1 11.1 11.1 0.0097 0.1754 0.1754 0.40 0.1624 Schinus terebinthifolius...... 10.0 10.5 10.5 10.5 0.0087 0.0866 0.0866 0.20 0.1443 Desconhecida 10............... 15.0 10.5 10.5 10.5 0.0087 0.1299 0.1299 0.30 0.1443 Desconhecida 15............... 13.0 9.9 9.9 9.9 0.0077 0.0995 0.0995 0.23 0.1275 Lauraceae 1................... 10.0 9.6 9.6 9.6 0.0072 0.0716 0.0716 0.16 0.1194 Sapindaceae 1................. 10.0 9.6 9.6 9.6 0.0072 0.0716 0.0716 0.16 0.1194 Casearia obliqua.............. 8.0 9.2 9.2 9.2 0.0067 0.0535 0.0535 0.12 0.1115 Myrcia rostrata............... 7.0 8.6 8.6 8.6 0.0058 0.0406 0.0406 0.09 0.0966 Desconhecida 25............... 7.0 8.6 8.6 8.6 0.0058 0.0406 0.0406 0.09 0.0966 Roupala asplenioides.......... 10.0 8.0 8.0 8.0 0.0050 0.0498 0.0498 0.11 0.0829 Myrtaceae 3................... 12.0 7.6 7.6 7.6 0.0046 0.0550 0.0550 0.13 0.0764 Lauraceae 5................... 8.0 7.6 7.6 7.6 0.0046 0.0367 0.0367 0.08 0.0764 Lauraceae 4................... 8.0 6.1 6.1 6.1 0.0029 0.0230 0.0230 0.05 0.0479 Rollinia rugulosa............. 4.0 5.8 5.8 5.8 0.0027 0.0107 0.0107 0.02 0.0445 Symplocos celastrina.......... 8.0 5.4 5.4 5.4 0.0023 0.0184 0.0184 0.04 0.0383 Prunus brasiliensis........... 5.0 5.1 5.1 5.1 0.0020 0.0102 0.0102 0.02 0.0339 Ficus sp...................... 8.0 4.8 4.8 4.8 0.0018 0.0143 0.0143 0.03 0.0298 Pera obovata.................. 3.0 4.8 4.8 4.8 0.0018 0.0054 0.0054 0.01 0.0298 Allophylus edulis............. 5.0 4.8 4.8 4.8 0.0018 0.0089 0.0089 0.02 0.0298 Desconhecida 11............... 3.0 4.5 4.5 4.5 0.0016 0.0047 0.0047 0.01 0.0260 Nectandra lanceolata.......... 6.0 4.5 4.5 4.5 0.0016 0.0094 0.0094 0.02 0.0260 Desconhecida 23............... 6.0 4.5 4.5 4.5 0.0016 0.0094 0.0094 0.02 0.0260 Campomanesia guabiroba.... 8.0 4.1 4.1 4.1 0.0013 0.0108 0.0108 0.02 0.0224 Psychotria velloziana......... 4.0 3.8 3.8 3.8 0.0011 0.0046 0.0046 0.01 0.0191 Miconia petropolitana......... 4.0 3.8 3.8 3.8 0.0011 0.0046 0.0046 0.01 0.0191 Myrtaceae 1................... 5.0 3.8 3.8 3.8 0.0011 0.0057 0.0057 0.01 0.0191 Desconhecida 20............... 4.0 3.5 3.5 3.5 0.0010 0.0038 0.0038 0.01 0.0160 Ocotea bicolor................ 4.0 3.5 3.5 3.5 0.0010 0.0038 0.0038 0.01 0.0160 Psychotria suterella.......... 3.0 3.5 3.5 3.5 0.0010 0.0029 0.0029 0.01 0.0160 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- DESCRICAO DA ESTRUTURA ARBOREA DA MATA SECUNDARIA DA FLONA DE PIRAI - PR familia No.Ind No.Sp %Spp Den.Ab Dm.M Freq.Ab Den.ReDom.R Freq.R IVI %IVI IVC %IVC Ar.Bas. Volume Vol.Rel Dom.Abs. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Lauraceae....... 31 12 16.44 516.7 0.0203 100.00 14.29 19.61 8.82 42.72 14.24 33.90 16.95 0.6306 7.3207 16.64 10.5099 Rubiaceae........... 58 3 4.11 966.7 0.0014 100.00 26.73 2.50 8.82 38.05 12.68 29.23 14.61 0.0804 0.3275 0.74 1.3398 Desconhecidas.... ..21 20 27.40 350.0 0.0263 100.00 9.68 17.16 8.82 35.66 11.89 26.84 13.42 0.5518 7.7745 17.67 9.1964 Araucariaceae..... .. 5 1 1.37 83.3 0.1159 50.00 2.30 18.03 4.41 24.75 8.25 20.34 10.17 0.5797 11.1444 25.33 9.6623 Mortas.............. 14 1 1.37 233.3 0.0157 100.00 6.45 6.82 8.82 22.09 7.36 13.27 6.64 0.2192 2.0533 4.67 3.6541 Sapindaceae........ .15 4 5.48 250.0 0.0146 83.33 6.91 6.81 7.35 21.08 7.03 13.73 6.86 0.2191 2.5638 5.83 3.6511 Aquifoliaceae....... 9 2 2.74 150.0 0.0334 66.67 4.15 9.36 5.88 19.39 6.46 13.51 6.75 0.3009 4.7428 10.78 5.0151 Myrtaceae........... 14 7 9.59 233.3 0.0063 66.67 6.45 2.74 5.88 15.07 5.02 9.19 4.60 0.0881 1.0249 2.33 1.4679 Bignoniaceae........11 2 2.74 183.3 0.0110 66.67 5.07 3.76 5.88 14.71 4.90 8.82 4.41 0.1207 1.1636 2.64 2.0123 Flacourtiaceae......14 3 4.11 233.3 0.0050 66.67 6.45 2.16 5.88 14.50 4.83 8.62 4.31 0.0696 0.7142 1.62 1.1594 Anacardiaceae...... 3 2 2.74 50.0 0.0509 33.33 1.38 4.75 2.94 9.07 3.02 6.13 3.06 0.1526 2 9645 6.74 2.5426 Fabaceae............ 3 1 1.37 50.0 0.0091 33.33 1.38 0.85 2.94 5.18 1.73 2.23 1.12 0.0274 0.3557 0.81 0.4564 Melastomataceae .2 2 2.74 33.3 0.0094 33.33 0.92 0.58 2.94 4.45 1.48 1.50 0.75 0.0187 0.2155 0.49 0.3121 Rosaceae............ 2 2 2.74 33.3 0.0084 33.33 0.92 0.52 2.94 4.38 1.46 1.44 0.72 0.0168 0.1574 0.36 0.2792 Monimiaceae....... 2 1 1.37 33.3 0.0011 33.33 0.92 0.07 2.94 3.93 1.31 0.99 0.50 0.0023 0.0115 0.03 0.0382 Arecaceae........... 3 1 1.37 50.0 0.0099 16.67 1.38 0.92 1.47 3.78 1.26 2.30 1.15 0.0296 0.2452 0.56 0.4941 Canellaceae......... 2 1 1.37 33.3 0.0151 16.67 0.92 0.94 1.47 3.33 1.11 1.86 0.93 0.0302 0.3288 0.75 0.5035 Araliaceae.......... 1 1 1.37 16.7 0.0413 16.67 0.46 1.28 1.47 3.21 1.07 1.74 0.87 0.0413 0.4951 1.13 0.6877 Myrsinaceae.........1 1 1.37 16.7 0.0127 16.67 0.46 0.40 1.47 2.33 0.78 0.86 0.43 0.0127 0.1273 0.29 0.2121 Thymellaeaceae...1 1 1.37 16.7 0.0097 16.67 0.46 0.30 1.47 2.23 0.74 0.76 0.38 0.0097 0.1754 0.40 0.1624 Proteaceae.......... 1 1 1.37 16.7 0.0050 16.67 0.46 0.15 1.47 2.09 0.70 0.62 0.31 0.0050 0.1754 0.40 0.1624 Annonaceae.........1 1 1.37 16.7 0.0027 16.67 0.46 0.08 1.47 2.01 0.67 0.54 0.27 0.0027 0.0107 0.02 0.0445 Symplocaeceae....1 1 1.37 16.7 0.0023 16.67 0.46 0.07 1.47 2.00 0.67 0.53 0.27 0.0023 0.0184 0.04 0.0383 Moraceae............ 1 1 1.37 16.7 0.0018 16.67 0.46 0.06 1.47 1.99 0.66 0.52 0.26 0.0018 0.0143 0.03 0.0298 Euphorbiaceae.....1 1 1.37 16.7 0.0018 16.67 0.46 0.06 1.47 1.99 0.66 0.52 0.26 0.0018 0.0054 0.01 0.0298 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- DESCRICAO DA ESTRUTURA ARBOREA DA MATA SECUNDARIA DA FLONA DE PIRAI - PR parcelas N.Ind. No.Sp Ar.Bas. Dom.M. Dens.Ab Alt.Mi Alt.Ma Alt.Me Diam.Min Diam.Max Diam.Med Vol. Vol.Med. Vol.Rel. Dom.Abs. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1......... 41 18 0.3706 0.0090 4100.0 2.0 20.0 9.4 3.2 28.3 9.3 4.5674 0.1202 10.38 37.0647 2......... 30 23 0.2044 0.0068 3000.0 2.0 15.0 7.8 3.5 18.3 8.4 2.0363 0.0727 4.63 20.4423 3......... 37 23 0.8931 0.0241 3700.0 3.0 20.0 8.0 3.5 52.2 13.2 11.5771 0.3129 26.31 89.3057 4......... 22 15 0.6027 0.0274 2200.0 2.0 20.0 9.1 3.5 54.1 13.7 9.6059 0.4366 21.83 60.2728 5......... 34 6 0.2266 0.0067 3400.0 2.0 12.0 5.1 3.2 39.6 6.6 1.9315 0.0568 4.39 22.6593 6......... 53 24 0.9175 0.0173 5300.0 2.0 20.0 8.9 3.2 55.1 10.7 14.2864 0.2696 32.47 91.7472 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Anexo 4