13
AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação J. Azevedo – Tel: (35) 34711463 – [email protected] Pág. 1 de 13 1. Introdução A maioria, senão todas as decisões de negócio, estão sujeitas a um certo grau de incerteza e subjetividade. Na tentativa de reduzir a incerteza a níveis toleráveis, e tornar o processo decisório tão objetivo quanto possível, é comum buscarse um modelo que permita de alguma forma quantificar a incerteza e tratála matematicamente.. Um modelo é sempre uma aproximação da realidade e sua adequação é refletida por sua capacidade de fornecer predições corretas sobre os eventos futuros. Tendo em vista que somente o passado é conhecido, qualquer modelo se baseia em dados históricos e na presunção de que, se uma determinada combinação de fatores (ou entradas) no passado produziu um resultado (ou saída) X, esta mesma combinação de fatores produzirá no futuro um resultado X’ semelhante a X. Em geral, não é razoável esperar que X’ seja igual a X porque (a) na prática é impossível considerar todos os fatores que influenciam X, e; (b) mesmo para os fatores conhecidos, é quase sempre impossivel reproduzir exatamente as mesmas condições que produziram X. 2. Incorporando a incerteza ao modelo 2.1 Introduzindo as variáveis aleatórias Para que a incerteza inerente aos acontecimentos do dia a dia seja levada em conta no modelo, este deve ser formulado com base nos conceitos da Teoria das Probabilidades. Tanto as entradas como as saídas podem ser encaradas como variáveis aleatórias, possivelmente descritas por distribuições de probabilidades conhecidas, as quais, por sua vez, são também modelos matemáticos que procuram descrever a realidade. Uma variável aleatória é definida nos seguintes termos: Se E é um experimento cujos resultados possíveis estão contidos no espaço amostral S, e X uma função que associa um número real X(e) a cada resultado e S, então X(e) é denominada uma variável aleatória. Por exemplo, num lançamento de duas moedas o espaço amostral é S = {HH, HT, TH, TT} onde H e T representam cara (“head”) e coroa (“tail”). A função X = {número de coroas no lançamento de duas moedas} associa os números reais 0 ao evento HH => X(HH)=0 1 aos eventos HT e TH => X(HT) = X(TH) = 1 2 ao evento TT => X(TT)=1 Neste exemplo, a variável aleatória é discreta, visto que somente pode assumir determinados valores em seu intervalo de variação. A variável aleatória X(e) assume os valores x i {0, 1, 2} com probabilidades p(x i ) = {0,25; 0,50; 0,25}, respectivamente; p(x i ) denominase função probabilidade de x i e o conjunto de pares de valores {x i ;p(x i )} caracteriza a distribuição de probabilidades de x i . De maneira geral, se uma variável aleatória discreta x i pode assumir n valores, a função probabilidade p(x i ) deve atender a duas condições:

Analisando situações complexas através de simulação

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Este documento apresenta um exemplo de análise de uma árvore de decisão usando o método de Monte Carlo.

Citation preview

Page 1: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 1 de 13   

1. Introdução 

A maioria, senão todas as decisões de negócio, estão sujeitas a um certo grau de incerteza e subjetividade.  Na  tentativa de  reduzir a  incerteza a níveis  toleráveis, e  tornar o processo decisório  tão objetivo quanto possível, é  comum buscar‐se um modelo que permita de alguma  forma quantificar a  incerteza e  tratá‐la matematicamente.. 

Um modelo é  sempre uma aproximação da  realidade e  sua adequação é  refletida por  sua capacidade de fornecer predições corretas sobre os eventos futuros. Tendo em vista que somente o passado é conhecido, qualquer modelo se baseia em dados históricos e na presunção de que, se uma determinada combinação de fatores  (ou entradas) no passado produziu um resultado  (ou saída) X, esta mesma combinação de  fatores produzirá no futuro um resultado X’ semelhante a X. 

Em geral, não é razoável esperar que X’ seja igual a X porque (a) na prática é impossível considerar todos os fatores que influenciam X, e; (b) mesmo para os fatores conhecidos, é quase sempre impossivel reproduzir exatamente as mesmas condições que produziram X.  

 

2. Incorporando a incerteza ao modelo 

2.1 Introduzindo as variáveis aleatórias 

Para que a incerteza  inerente aos acontecimentos do dia a dia seja levada em conta no modelo, este deve ser  formulado  com  base  nos  conceitos  da  Teoria  das  Probabilidades.  Tanto  as  entradas  como  as  saídas podem ser encaradas como variáveis aleatórias, possivelmente descritas por distribuições de probabilidades conhecidas, as quais, por sua vez, são também modelos matemáticos que procuram descrever a realidade. 

Uma variável aleatória é definida nos seguintes termos: 

Se E  é um experimento cujos resultados possíveis estão contidos no espaço amostral S, e X uma função que associa um número real X(e) a cada resultado e   S, então X(e) é denominada uma variável aleatória. 

Por exemplo, num lançamento de duas moedas o espaço amostral é 

  S = {HH, HT, TH, TT} 

onde H e T representam cara (“head”) e coroa (“tail”). 

A função X = {número de coroas  no lançamento de duas moedas} associa os números reais  

• 0 ao evento HH => X(HH)=0 • 1 aos eventos HT e TH => X(HT) = X(TH) = 1 • 2 ao evento TT => X(TT)=1  

 

Neste exemplo, a variável aleatória é discreta, visto que somente pode assumir determinados valores em seu intervalo de variação.  

A  variável  aleatória  X(e)  assume  os  valores  xi    {0,  1,  2}  com  probabilidades  p(xi)  =  {0,25;  0,50;  0,25}, respectivamente; p(xi) denomina‐se  função probabilidade de xi e o conjunto de pares de valores  {xi;p(xi)} caracteriza a distribuição de probabilidades de xi.  

De maneira geral, se uma variável aleatória discreta xi pode assumir n valores, a função probabilidade p(xi) deve atender a duas condições: 

 

 

Page 2: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 2 de 13   

 

 

2.2 Avaliando as probabilidades 

No caso do lançamento das duas moedas a determinação das probabilidades de cada resultado é imediata, já que são conhecidos todos os eventos do espaço amostral e estes são equiprováveis (todos tem a mesma probabilidade de ocorrer).  

Por conseguinte, torna‐se possível utilizar a definição clássica da probabilidade:   

Sendo A um  evento do  espaço  amostral S,  constituído por N  eventos  equiprováveis,  a probabilidade do evento A é dada por 

 

onde um evento favorável é aquele no qual o evento A ocorre. 

Por  exemplo,  no  lançamento  de  um  dado  não‐viciado,  o  espaço  amostral    S  consiste  de  6  eventos elementares igualmente prováveis. 

S  = {1, 2, 3, 4, 5, 6} 

Considerando o evento A = {resultado par}, vê‐se que A ocorre quando o resultado é um dos três eventos elementares {2}, {4} ou {6}; logo P(A) = 3/6 = 0,5. 

Nas situações da vida real, a menos que nossa ocupação seja lançar dados ou moedas, não se conhecem os resultados  possíveis,  e  estes  não  são  equiprováveis. Neste  caso,  é  forçoso  recorrer  a  uma  definição  de probabilidades conhecida como empírica ou frequentista: 

Sendo A  um  evento  do  espaço  amostral  S    de  um  experimento  E,  repetido  n  vezes,  a  probabilidade  do evento A é dada por: 

 

Assim,  é  de  se  supor  que  em  n  lançamentos  de  um  dado  não‐viciado  ocorram  aproximadamente  n/2 resultados pares, sendo a   aproximação cada vez melhor a medida que são feitos mais e mais lançamentos. 

Por definição, a probabilidade empírica é baseada em dados históricos,       portanto  sua         aplicação em situações de negócio exige a coleta e análise destes dados. Tanto  a abordagem clássica como a empírica são consideradas objetivas, no sentido em que se baseiam em dados, fatos e formulações matemáticas. 

Uma  terceira abordagem  seria a atribuição subjetiva de probabilidades aos eventos,  tomando como base percepções,  sentimentos,  conhecimentos  e  experiência em  situações  similares.  Julgamentos  como  “Creio que  a chance de conquistarmos aquele cliente é de 80%”, “Há 60% de chances de que o time A vença o time B amanhã”, etc., expressam uma avaliação subjetiva de uma situação única. 

A abordagem subjetiva pode ser a única alternativa, pois com frequência ocorrem situações novas, sobre as quais  não  se  dispõe  de  dados  históricos.  É,  no  entanto,  conveniente  observar  que  a  avaliação  subjetiva padece de duas limitações: 

• é dificil defendê‐la quando posta em questão, e; • é  susceptível  de  ser  influenciada  por  idéias  pré‐concebidas,  desejos,  inclinações  e  interesses 

pessoais. 

 

2.3 Valor esperado e diagrama de árvore 

Page 3: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 3 de 13   

O conceito de valor esperado pode ser muito útil para tomada de certas decisões. Se uma variável aleatória discreta x pode assumir n valores (x1, x2, ... xn), cada um deles com probabilidade pi, então o valor esperado da variável é  

 

   

Por exemplo, no lançamento de um dado não viciado o valor esperado é: 

 

 

É  claro  que  nenhum  lançamento  do  dado  produzirá  o  resultado  3,5.  Porém,  se  o  dado  for  lançado  um grande número de vezes, a média de  todos os  resultados  será um valor próximo a 3,5. Portanto, o valor esperado pode ser entendido como a média de longo prazo do experimento. 

O valor esperado pode também ser utilizado como uma das entradas no processo de tomada de decisões de negócio. Por exemplo, considere‐se a situação descrita no parágrafo a seguir. 

Exemplo  1:  Uma  empresa  deve  adquirir  um  determinado  equipamento,  no  valor  de  R$200.000,00  para habilitar‐se a participar de uma concorrência. Caso vença a concorrência, seu  lucro será de R$600.000,00; entretanto, se vier a perdê‐la, o equipamento adquirido ficará sem uso e deverá ser revendido, acarretanto um  prejuízo  estimado  de  R$100.000,00.  O  gerente  da  empresa  julga  que  a  probabilidade  de  vencer  a concorrência é de 75%. Qual o valor monetário esperado da decisão?  

Solução: Há  75%  de  chances  de  obter  um  lucro  de  R$600.000,00  e  25%  de  chances  de    que  ocorra  um prejuízo de R$100.000,00. Logo, o valor monetário esperado da decisão é: 

 

que favorece a decisão de investir no equipamento para entrar na concorrência.  

Observe que  rendimentos, lucros (e outras entradas  monetárias) são representados por valores positivos, ao passo que despesas, prejuízos (e outras saídas monetárias) são representados por valores negativos.  

Um outro tópico relevante para a discussão que se segue, é o diagrama de árvore ou árvore de decisão. Este diagrama é uma forma de apresentar as alternativas possíveis em uma dada situação. É constituído de nós (que são os pontos onde se originam as alternativas) e ramos (linhas que interligam os nós); é comum que sobre os ramos se anote a probabilidade associada àquela alternativa 

Em geral, percorrer os nós da esquerda para a direita corresponde a acompanhar a sequência temporal dos eventos. O final da árvore tem tantos ramos quantos são os resultados possíveis e  a probabilidade de cada resultado é o produto  das probabilidades associadas aos ramos que levam até aquele resultado. 

A Figura 1 mostra o diagrama de árvore que representa três lançamentos sucessivos de uma moeda; neste diagrama em  cada nível os  resultados  são designados por HLi ou TLi  , onde  L  representa o nível e  i é um número sequencial.  

O diagrama de árvore está baseado no  chamado princípio da multiplicação, que estabelece que  se uma escolha consiste de n passos, sendo possíveis k1 escolhas no primeiro passo, k2 escolhas no segundo passo, etc., então o número total de escolhas é  

 

 

 

Page 4: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 4 de 13   

 

Root0

H11

H21H31

T31

T21H32

T32

T1

H22H33

T33

T22H34

T34

50%

50%50%

50%

50%50%

50%

50%

50%50%

50%

50%50%

50% Figura  1 ‐ Diagrama de árvore para 3 lançamentos de uma moeda 

 

3. Exemplo de aplicação – árvore de decisão e método de Monte Carlo 

Expostos estes conceitos, passa‐se a realizar a análise de uma situação de negócios, descrita no Exemplo 2. 

 

Exemplo  2:  Uma  indústria  possui  três  fornecedores  para  determinada  peça,  todos  eles  localizados  no Exterior.  A fábrica recebe um pedido urgente de um cliente e, para atender este pedido, necessita  receber um lote desta peça  em não mais que 15 dias. Procurando tomar a decisão com maiores chances de acerto, o comprador analisou o histórico destes fornecedores, e obteve o quadro mostrado na Tabela  1. 

ANÁLISE DE ORDENS POR FORNECEDOR  A B  CEmbarcadas  entre 3 e 6 dias após a colocação do pedido 75,00% 80,00%  87,50%Embarcadas entre 7 e 10 dias após a colocação do pedido 20,00% 16,00%  11,25%Embarcadas entre 11 e 30 dias após a colocação do pedido 5,00% 4,00%  1,25%Com tempo de trânsito entre 3 e 4 dias  93,33% 70,00%  50,00%Com tempo  de trânsito entre 5 e 10 dias  5,00% 25,00%  45,00%Com tempo de trânsito entre 11 e 30 dias  1,67% 5,00%  5,00%Documentação OK – liberação alfandegária em 1 dia 96,67% 99,00%  100,00%Com problemas de documentação – liberação entre 5 e 30 dias 3,33% 1,00%  0,00%Lotes aceitos – 1 dia adicional  99,00% 99,60%  98,75%Lotes rejeitados ‐ substituição do lote em 15 a 30 dias 1,00% 0,40%  1,25%

Tabela  1‐ Desempenho dos fornecedores A, B e C 

    Para realizar esta análise têm‐se como certo que: (a) o histórico reflete com razoável fidelidade a situação corrente, e; (b) os eventos são independentes, ou seja, por exemplo, o tempo de trânsito não é influenciado pelo tempo de atendimento da ordem.  

 Ademais, um exame detalhado dos dados  revelou que para cada evento o número de dias de duração se distribui  de  maneira  uniforme,  ou    seja,  por  exemplo,  se  o  evento  pode    durar  de  5  a  10    dias,  as probabilidades de que dure 5, 6, 7, 8, 9 ou 10 dias são iguais. 

 Com base nestas informações, qual seria o fornecedor mais adequado para receber o pedido? 

Page 5: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 5 de 13   

 Solução: Para tomar uma decisão baseada nos dados disponíveis, o comprador poderia montar uma árvore de decisão e calcular, para cada fornecedor, a probabilidade de receber as peças no prazo.  A seqüência de eventos pode ser melhor entendidas considerando o fluxo mostrado  na Fig. 2.   

Figura  2 – Fluxo do processo de suprimento da peça 

 

Page 6: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 6 de 13   

 Os  tempos  (OTS, TT, CC  e  LIR)  são  as  variáveis  aleatórias envolvidas  e, baseado na Tabela   1,  é possível descrevê‐las para o fornecedor A, por exemplo, conforme abaixo:  

  

  

  

  

    Calculando  os  valores  esperados  para  as  variáveis OTS,  TT,  CC  e  LIR  para  cada  um  dos  fornecedores,  e levando  em conta que o tempo  de entrega é a soma destas quatro variáveis, é possível determinar qual dos fornecedores apresenta o menor valor esperado para esta soma.   Estes cálculos estão sumarizados na Tabela   2, na qual P(X=x) representa a probabilidade de que a variável aleatória  assuma o  valor  x  (1,  2,  ...,  30); a  linha  E(x)  contém os  valores  esperados  para  cada  variável  e, finalmente, a linha S[E(x)] mostra a soma dos quatro valores (OTS + TT + CC + LIR).  

P(X=x) 

x FORNECEDOR A  FORNECEDOR B  FORNECEDOR C 

OTS(x)  TT(x)  CC(x)  LIR(x)  OTS(x)  TT(x)  CC(x)  LIR(x)  OTS(x)  TT(x)  CC(x)  LIR(x) 

1  0,0000  0,0000  0,9667  0,9900  0,0000  0,0000  0,9900  0,9960  0,0000  0,0000  1,0000  0,9875 

2  0,0000  0,0000  0,0000  0,0000  0,0000  0,0000  0,0000  0,0000  0,0000  0,0000  0,0000  0,0000 

3  0,1875  0,4667  0,0000  0,0000  0,2000  0,3500  0,0000  0,0000  0,2188  0,2500  0,0000  0,0000 

4  0,1875  0,4667  0,0000  0,0000  0,2000  0,3500  0,0000  0,0000  0,2188  0,2500  0,0000  0,0000 

5  0,1875  0,0083  0,0013  0,0000  0,2000  0,0417  0,0004  0,0000  0,2188  0,0750  0,0000  0,0000 

6  0,1875  0,0083  0,0013  0,0000  0,2000  0,0417  0,0004  0,0000  0,2188  0,0750  0,0000  0,0000 

7  0,0500  0,0083  0,0013  0,0000  0,0400  0,0417  0,0004  0,0000  0,0281  0,0750  0,0000  0,0000 

8  0,0500  0,0083  0,0013  0,0000  0,0400  0,0417  0,0004  0,0000  0,0281  0,0750  0,0000  0,0000 

9  0,0500  0,0083  0,0013  0,0000  0,0400  0,0417  0,0004  0,0000  0,0281  0,0750  0,0000  0,0000 

10  0,0500  0,0083  0,0013  0,0000  0,0400  0,0417  0,0004  0,0000  0,0281  0,0750  0,0000  0,0000 

11  0,0025  0,0008  0,0013  0,0000  0,0020  0,0025  0,0004  0,0000  0,0006  0,0025  0,0000  0,0000 

12  0,0025  0,0008  0,0013  0,0000  0,0020  0,0025  0,0004  0,0000  0,0006  0,0025  0,0000  0,0000 

13  0,0025  0,0008  0,0013  0,0000  0,0020  0,0025  0,0004  0,0000  0,0006  0,0025  0,0000  0,0000 

14  0,0025  0,0008  0,0013  0,0000  0,0020  0,0025  0,0004  0,0000  0,0006  0,0025  0,0000  0,0000 

15  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

16  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

Page 7: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 7 de 13   

P(X=x) 

x  FORNECEDOR A  FORNECEDOR B  FORNECEDOR C 

17  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

18  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

19  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

20  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

21  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

22  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

23  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

24  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

25  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

26  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

27  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

28  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

29  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

30  0,0025  0,0008  0,0013  0,0006  0,0020  0,0025  0,0004  0,0003  0,0006  0,0025  0,0000  0,0008 

E(x)  6,1000  3,9839  1,5495  1,2150  5,7800  5,3500  1,1650  1,0860  5,1500  6,1500  1,0000  1,2688 

S[E(x)]        12,848350        13,381000        13,568750 

Tabela  2 – Probabilidades dos tempos de duração para cada v.a. 

 A    Tabela    2   mostra    que  a média  do  tempo  de  importação  das  peças  é menor  para  o  fornecedor  A.  Entretanto, apenas a média não é suficiente para uma decisão, pois é preciso saber também qual a dispersão da média ou, neste caso, qual a porcentagem de embarques recebidos em 15 dias ou menos, de cada um dos fornecedores.  Para    reforçar este ponto,  vale o  seguinte  raciocínio.  Se um  fornecedor  tivesse  feito 100 embarques  com prazo  igual a 10 dias e 50 embarques  com prazo de 16 dias, o prazo médio  seria de 12 dias,  com ⅓ dos prazos acima de 15 dias; da mesma forma, um outro fornecedor que tivesse feito 75 embarques com prazo de 13 dias e 75 embarques com prazo de 14 dias, teria um prazo médio de 13,5  dias, com 100% dos prazos abaixo de 15 dias. É claro que o desempenho do segundo fornecedor é, nesta situação, mais adequado que o do primeiro, mesmo sendo a média um pouco maior.   Uma  das  formas  de  responder  a  questão  colocada  acima  é  traçar  o  diagrama  de  árvore  para  cada fornecedor, verificar os caminhos através do diagrama que conduzem a resultados menores ou  iguais a 15 dias, e somar as probabilidades associadas a cada um destes resultados. Conforme dito anteriormente, ao construir o diagrama, é  comum  representar‐se os eventos por  círculos e conectar  cada evento ao que  lhe segue  por  linhas,  indicando  em  cada  linha  a  condição  que  esta  representa  e  sua  probabilidade.  Numa primeira aproximação, pode‐se considerar para cada um dos ramos o valor médio da v.a. naquela condição.  A árvore de decisão para o Fornecedor A  inicia‐se com OTS, que possui três alternativas:  (a1) 3 ≤ OTS ≤ 6, valor médio 4,5, probabilidade 75,00%; (b1) 7 ≤ OTS ≤ 10, valor médio 8,5, probabilidade 20,00% e; (c1) 11 ≤ OTS ≤ 30, valor médio 20,5, probabilidade 5,00%.   Cada uma das linhas leva ao evento TT, onde há novamente três alternativas: (a2) 3 ≤ TT ≤ 4, valor médio 3,5, probabilidade 0,9333; (b2) 5 ≤ TT ≤ 10, valor médio 7,5, probabilidade 0,0500 e; (c2) 11 ≤ TT ≤ 30, valor médio 20,5, probabilidade 0,0167.   

Page 8: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 8 de 13   

Por    sua vez,  cada uma destas  três  linhas  leva ao evento CC, onde há duas alternativas:  (a3) CC=1, valor médio 1, probabilidade 0,9667 e; (b3) 5 ≤ CC ≤ 30, valor médio 17,5, probabilidade 0,0333.   Finalmente, cada uma das duas  linhas leva ao evento LIR, com duas alternativas: (a4) LIR=1, valor médio 1, probabilidade 0,9900 e; (b4) 15 ≤ LIR ≤ 30, valor médio 22,5, probabilidade 0,0100.   Parte  da  árvore  de  decisão  para  o  fornecedor  A  está mostrada  na  Figura    3.  Trata‐se  de  um  diagrama relativamente complexo, pois existem: 3 x 3 x 2 x 2 = 36 caminhos e resultados possíveis. No diagrama: (a) os valores indicados acima das linhas são os incrementos associados a cada caminho;  (b) nos pontos finais há também um valor abaixo das linhas, que representa o resultado (total de dias) associado àquele caminho, e;  (c) no ponto  inicial há também um valor abaixo da  linha, que representa o valor esperado para a variável aleatória.   

Figura 3  – Parte do diagrama de árvore para o fornecedor A 

  Lembrando que a probabilidade de cada resultado é o produto das probabilidades associadas a cada um dos caminhos que leva até aquele resultado, têm‐se, por exemplo, para o resultado que segue o caminho OTS_A1 / TT_A11 / CC_A111 /  LIR_A1111:  

6699,09900,09667,09333,07500,0)1111_(*)111_(*)11_(*)1_()(

=×××=== ALIRPACSpATTpAOTSpxp 

 A Tabela  3 mostra as probabilidades de cada um dos 36 resultados para o fornecedor A.   

Page 9: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 9 de 13   

  

Terminado em LIR_ 

RESULTADO (DIAS) 

Probabilidade E(x) Terminado em LIR_ 

RESULTADO (DIAS) 

Probabilidade  E(x) 

1  1  1  1            10,00   0,6699        6,70   2 2 2 1           34,50   0,0003         0,01 1  1  1  2            31,50   0,0068        0,21   2 2 2 2           56,00   0,0000         0,00 1  1  2  1            26,50   0,0231        0,61   2 3 1 1           31,00   0,0032         0,10 1  1  2  2            48,00   0,0002        0,01   2 3 1 2           52,50   0,0000         0,00 1  2  1  1            14,00   0,0359        0,50   2 3 2 1           47,50   0,0001         0,01 1  2  1  2            35,50   0,0004        0,01   2 3 2 2           69,00   0,0000         0,00 1  2  2  1            30,50   0,0012        0,04   3 1 1 1           26,00   0,0447         1,16 1  2  2  2            52,00   0,0000        0,00   3 1 1 2           47,50   0,0005         0,02 1  3  1  1            27,00   0,0120        0,32   3 1 2 1           42,50   0,0015         0,07 1  3  1  2            48,50   0,0001        0,01   3 1 2 2           64,00   0,0000         0,00 1  3  2  1            43,50   0,0004        0,02   3 2 1 1           30,00   0,0024         0,07 1  3  2  2            65,00   0,0000        0,00   3 2 1 2           51,50   0,0000         0,00 2  1  1  1            14,00   0,1786        2,50   3 2 2 1           46,50   0,0001         0,00 2  1  1  2            35,50   0,0018        0,06   3 2 2 2           68,00   0,0000         0,00 2  1  2  1            30,50   0,0062        0,19   3 3 1 1           43,00   0,0008         0,03 2  1  2  2            52,00   0,0001        0,00   3 3 1 2           64,50   0,0000         0,00 2  2  1  1            18,00   0,0096        0,17   3 3 2 1           59,50   0,0000         0,00 2  2  1  2            39,50   0,0001        0,00   3 3 2 2           81,00   0,0000         0,00 

Tabela  3 ‐  Resumo da  árvore de decisão para o fornecedor A 

 Observa‐se pela tabela que somente os caminhos  terminados em LIR_1111, LIR_1211 e LIR_2111 resultam em tempo total médio menor ou  igual a 15 dias. Analisando mais detidamente estes caminhos, em termos de tempos máximos e mínimos, encontra‐se o resultado mostrado na Tabela  4. 

 

Caminho terminado em 

OTS_A  TT_A  CC_A  LIR_A  TOTAL Min.  Max  Min. Max Min. Max Min. Max  Min.  Max 

LIR_1111  3  6  3 4 1 1 1 1  8  12 

LIR_1211  3  6  5 10 1 1 1 1  10  18 

LIR_2111  7  10  3 4 1 1 1 1  12  16 

Tabela  4 – Tempos máximos e mínimos para os caminhos considerados 

Conclui‐se  que  algumas  combinações  de  tempos  nos  caminhos  terminados  em  LIR_1211  e  LIR_2111  não conduzem  ao  resultado  desejado, pois  o  total máximo  excede 15. Uma  quebra  destes dois  caminhos  em todas as combinações posssíveis é mostrada na Tabela  5,  onde se vê que das 24 combinações possíveis para LIR_1211 somente 18  (75%)  resultam em valores menores ou  iguais a 15. Nesta mesma tabela, verifica‐se que das 8 cobinações possíveis para LIR_2111 um total de 7 (87,5%) satisfazem a condição desejada.  

Page 10: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 10 de 13   

   

  OTS_A  TT_A CC_A LIR_A TOTAL 

LIR_

1211

 3  5 1 1 10 

3  6 1 1 11 

3  7 1 1 12 

3  8 1 1 13 

3  9 1 1 14 

3  10 1 1 15 

4  5 1 1 11 

4  6 1 1 12 

4  7 1 1 13 

4  8 1 1 14 

4  9 1 1 15 

4  10 1 1 16 

5  5 1 1 12 

5  6 1 1 13 

5  7 1 1 14 

5  8 1 1 15 

5  9 1 1 16 

5  10 1 1 17 

6  5 1 1 13 

6  6 1 1 14 

6  7 1 1 15 

6  8 1 1 16 

6  9 1 1 17 

6  10 1 1 18 

LIR_

2111

 

7  3 1 1 12 

7  4 1 1 13 

8  3 1 1 13 

8  4 1 1 14 

9  3 1 1 14 

9  4 1 1 15 

10  3 1 1 15 

10  4 1 1 16 

Tabela  5 – Combinações de tempos nos caminhos terminados em LIR_1211   e LIR_2111 

Dado que as probabilidades são uniformes para todas as variáveis aleatórias, é possível reduzir linearmente as probabilidades dos caminhos LIR_1211 e LIR_2111. Referindo‐se novamente à Tabela   3, e somando as probabilidades destes três caminhos, já aplicando os fatores de redução mencionados, obtêm‐se finalmente a probabilidade de que o Fornecedor A atenda o  prazo requerido:  

Page 11: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 11 de 13   

   

Uma  análise  idêntica  pode  ser  feita  para  os  fornecedores  B  e  C;    os  resultados  correspondentes  estão mostrados na Tabela  6. 

    p(prazo ≤ 15 dias)Fornecedor A 0,8531Fornecedor B 0,7967Fornecedor C 0,7723

Tabela  6  – Resultados da análise para os  fornecedores A, B e C 

 Assim, a opção mais adequada é colocar as ordens no Fornecedor A, pois historicamente é o que possui a maior probabilidade de enviar as peças no prazo de até 15 dias.   O exemplo anterior ilustra de maneira realista como uma árvore de decisão pode ser usada para selecionar a melhor opção  em um  cenário  no  qual  há  fatores  incertos. Muitas,  se não  a maioria,  das  situações de negócios tem esta característica e a aplicação de modelos probabilísticos, tais como o ilustrado no exemplo, pode ser muito útil no processo de tomada de decisões.   Entretanto, mesmo  neste  exemplo  relativamente  simples,  com  apenas  algumas  poucas  variáveis,  todas consideradas como uniformes,  fica evidente que a análise é  trabalhosa. Conforme  já mencionado, é claro que a utilidade de um modelo está diretamente relacionada com seu grau de aproximação com a realidade, e a realidade costuma ser bem mais complexa.   Há programas que permitem construir modelos de grande complexidade e determinar o efeito das variáveis independentes  sobre o  resultado através de  simulações, da  seguinte  forma:  (a)  são   atribuídos  valores a cada variável aleatória, de acordo com sua respectiva distribuição; (b) o resultado daquela combinação de valores para as variáveis é calculado e registrado;  (c) o processo é repetido um grande número de vezes.   Este processo  é  conhecido  como  simulação  de Monte  Carlo  (nome  do  famoso  cassino do  Principado de Mônaco), e permite determinar  como uma  variável dependente  varia em  função das  variáveis aleatórias independentes. Através de simulações deste tipo é possível tratar situações que envolvem a incerteza, sem necessidade de calcular diretamente as probabilidades de cada resultado.  Técnicas de Monte Carlo tem sido usadas para estudar fenômenos tão distintos quanto o fluxo de trânsito na fase de projeto  de uma auto‐estrada, a disseminação de doenças epidêmicas, o comportamento humano por ocasião de desastres naturais, o espalhamento de neutrons após uma colisão com outras partículas, etc.   Em aplicações de negócios, estas  técnicas  tem sido utilizadas na  solução de problemas de  inventário, em programação da produção, na avaliação do efeito de campanhas publicitárias e em diversas situações que envolvem o planejamento em condições incertas.  Utilizando um software aplicativo voltado para a criação de modelos de situações de negócio, foi feita uma  simulação de Monte Carlo comparando os três fornecedores. As variáveis de entrada  são OTS, TT, CC e LIR, que apresentam distribuições discretas uniformes; o número de repetições utilizado foi 1000. Através desta simulação, é possível determinar as distribuições de  freqüência absoluta e acumulada para os  tempos de entrega das peças por fornecedor, mostrados nas figuras a seguir.  

Page 12: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 12 de 13   

 

Distribuição de frequências

Prazo de entrega (dias)

Prob

abili

dade

8 8 9 10 11 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 29 30 31 32 33 34 35 37 38 39 40 41 42 43 44 46 47 48 49 50 51 52 54 55 56 57 58 59 60 62 63 64 65 650.00%

5.00%

10.00%

15.00%

20.00%

FORNECEDOR_A FORNECEDOR_B FORNECEDOR_C  

Figura  4 – Histograma dos prazos por  fornecedor (simulação de Monte Carlo) 

   

Distribuição Acumulada

Prazo de entrega (dias)

Prob

abili

dade

0 10 20 30 40 50 600%

20%

40%

60%

80%

100%

FORNECEDOR_A FORNECEDOR_B FORNECEDOR_C  

Figura  5 – Distribuição acumulada dos prazos por fornecedor (simulação de Monte Carlo) 

 A Figura   5 mostra que realmente a melhor escolha é o Fornecedor A, pois é aquele que apresenta a maior probabilidade  acumulada para o prazo de entrega de 15 dias.  

Page 13: Analisando situações complexas através de simulação

AZEVEDO CONSULTORIA E PROJETOS LTDA Analisando Situações Complexas através de Simulação

J. Azevedo – Tel: (35) 3471‐1463 –  [email protected]  Pág. 13 de 13   

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  

FREUND, J. E., 1988.  Modern Elementary Statistics, 7ª edição, Prentice‐Hall International, Englewood Cliffs;  1ª edição 1952, Prentice‐Hall, Englewood Cliffs. 

HINES, W. W. & MONTGOMERY, D. C., 1980.   Probability and Statistics  in Engineering and Management Science, 2ª edição, John Wiley & Sons, New York; 1ª edição 1972, John Wiley & Sons, New York. 

STEVENSON, W.  J., 1981  (original 1978).   Estatística Aplicada à Administração, 1ª edição, Editora Harper& Row do Brasil,  Trad. Alfredo A. de  Farias do original  “Business  Statistics: Concepts and Applications”,São Paulo.