112
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA – CCET CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ANÁLISE COMPARATIVA DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE UM EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL HORIZONTAL ENTRE CIDADES DO ESTADO DO PARÁ CARLOS AUGUSTO DE OLIVEIRA ABRAÃO IGOR BITAR MATOS Belém – PA 2013

ANÁLISE COMPARATIVA DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE UM EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL HORIZONTAL ENTRE CIDADES DO ESTADO DO PARÁ

Embed Size (px)

Citation preview

  • UNIVERSIDADE DA AMAZNIA UNAMA

    CENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLOGIA CCET

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    ANLISE COMPARATIVA DE VIABILIDADE ECONMICA DEUM EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL HORIZONTAL ENTRE

    CIDADES DO ESTADO DO PAR

    CARLOS AUGUSTO DE OLIVEIRA ABRAO

    IGOR BITAR MATOS

    Belm PA

    2013

  • UNIVERSIDADE DA AMAZNIA - UNAMA

    CENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLOGIA - CCET

    CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

    ANLISE COMPARATIVA DE VIABILIDADE ECONMICA DEUM EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL HORIZONTAL ENTRE

    CIDADES DO ESTADO DO PAR

    CARLOS AUGUSTO DE OLIVEIRA ABRAO

    IGOR BITAR MATOS

    Orientador: WANDEMYR MATA DOS SANTOS FILHO

    Trabalho de Concluso de Curso apresentadocomo exigncia parcial para obteno do ttulode Engenheiro Civil, submetido bancaexaminadora do Centro de Cincias Exatas eTecnologia da Universidade da Amaznia.

    Belm PA

    2013

  • Trabalho de Concluso de Curso submetido Congregao do Curso de

    Engenharia Civil do Centro de Cincias Exatas e Tecnologia da Universidade da

    Amaznia, como parte dos requisitos para obteno do ttulo de Engenheiro Civil,

    sendo considerado satisfatrio e APROVADO em sua forma final pela banca

    examinadora existente.

    APROVADO POR:

    ________________________________________________

    Wandemyr Mata dos Santos Filho, Mestre (Unama)

    (ORIENTADOR)

    ________________________________________________

    (EXAMINADOR INTERNO)

    ________________________________________________

    (EXAMINADOR EXTERNO)

    DATA: BELM - PA, 12 de Dezembro de 2013

  • RESUMO

    O presente trabalho tem por finalidade apresentar uma comparao atravs de umestudo econmico-financeiro da execuo de um condomnio residencial horizontalnas cidades de Ananindeua e Capanema, a fim de verificar onde o projeto ser maisrentvel. A anlise justificou-se devido importncia de se avaliar a viabilidadeeconmica e financeira de um empreendimento antes de sua construo, para evitarque o investidor tome decises precipitadas de forma intuitiva, de acordo com umapercepo momentnea do mercado, sem ter como base uma anlise criteriosa,embasada em dados. As cidades de Ananindeua e Capanema foram escolhidasatravs de um estudo analtico, onde se pode constatar a plena expanso domercado imobilirio, principalmente de habitaes populares. Atravs de um projetopadro, foi gerado um oramento, um cronograma com os dispndios mensaisestimados para a execuo do empreendimento em cada cidade escolhida eaplicadas as tcnicas de engenharia econmica, como Fluxo de Caixa, ValorPresente Liquido (VPL), Taxa Interna de Retorno (TIR), Tempo de Recuperao doCapital (Payback) e ndice de Rentabilidade (IR), indicadores estes que daro basepara tomada de deciso do investidor. O desenvolvimento do trabalho mostrou quenas duas cidades analisadas, o empreendimento vivel econmico efinanceiramente, apresentando elevada rentabilidade quando se comparado ainvestimentos conservadores de baixo risco, porm ao se comparar os indicadoresgerados, constatou-se que o retorno financeiro na cidade de Ananindeua seriasuperior a cidade de Capanema.

    Palavras-chave: Condomnio residencial. Viabilidade econmico-financeira. Mercadoimobilirio.

  • ABSTRACT

    The present research aims to compare, through a financial economic study of theconstruction of a horizontal residential condominium, the cities of Ananindeua andCapanema, in order to verify where the project would be more profitable. Theanalysis is justified due to the importance of evaluating the economic and financialfeasibility of and undertaking before its construction, avoiding that the investor willmake precipitated decisions in an intuitive way, according to a momentary perceptionof the market, without thorough data analysis as the basis of this process. The citiesof Ananindeua and Capanema were selected by an analytical study, in which it waspossible to note the significant expansion of the housing market, mainly in thepopular housing sector. From a standard project, a budget was estimated, along witha chronogram with the monthly expenditures expected for the undertaking of theproject in each city. Then, it was used some engineering economics techniques suchas Cash Flow, Net Present Value (NPV), Internal Rate of Return (IRR) and PaybackPeriod, in order to generated indicators that would help investors in the decision-making process. The development of this research showed that in both citiesanalyzed the project is economically and financially feasible, presenting high levels ofprofitability if compared to conservative investiments of low risk. However, anoverview considering the indicators generated lead to the conclusion that, ifcompared, the financial return would be greater in the city of Ananindeua than in thecity of Capanema.

    Keywords: Residential condominium, Economic and financial feasibility, Housingmarket.

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1: Planta de implantao do empreendimento

    Figura 2: Planta baixa da residncia com 57,47 m de rea construda

    Figura 3: Mapa da regio metropolitana de Belm

    Figura 4: Diagrama de fluxo de caixa para o empreendimento em Ananindeua

    Figura 5: Mapa de localizao de Capanema-PA

    Figura 6: Inicio da construo da fbrica da Votorantim, em Primavera-PA

    Figura 7: Diagrama de fluxo de caixa para o empreendimento em Capanema

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 1: Composio de encargos trabalhistas

    Tabela 2: Dispndios mensais estimados para construo do condomnio emAnanindeua

    Tabela 3: Anlise de viabilidade econmico-financeira do empreendimento emAnanindeua

    Tabela 4: Dispndios mensais estimados para construo do condomnio emCapanema

    Tabela 5: Anlise de viabilidade econmico-financeira do empreendimento emCapanema

    Tabela 6: Dados comparativos de anlise econmico-financeira

  • NDICE

    Captulo Pgina

    1 INTRODUO.............................................................................................. 10

    1.1 JUSTIFICATIVA............................................................................................ 10

    1.2 OBJETIVO.................................................................................................... 11

    1.2.1 Geral.......................................................................................................... 11

    1.2.2 Especfico................................................................................................. 11

    1.3 MTODO DE TRABALHO............................................................................ 11

    1.4 LIMITAO DO TRABALHO........................................................................ 11

    2 - REVISO LITERRIA E REFERENCIAL TERICO................................... 12

    2.1 MERCADO IMOBILIRIO............................................................................ 12

    2.1.1 Mercado Imobilirio Local...................................................................... 13

    2.1.2 Dficit Habitacional................................................................................. 13

    2.2 AVALIAO DE IMVEIS........................................................................... 14

    2.2.1 Valor......................................................................................................... 14

    2.3 EMPREENDIMENTOS IMOBILIRIOS....................................................... 15

    2.3.1 Oramento............................................................................................... 16

    2.3.2 Anlise de Viabilidade Financeira......................................................... 17

    2.3.2.1 Fluxo de Caixa....................................................................................... 17

    2.3.3 Estudo de Viabilidade Econmica........................................................ 18

    2.3.3.1 Taxa Mnima de Atratividade TMA..................................................... 19

    2.3.3.2 Mtodo do Valor Presente Lquido VPL............................................. 20

    2.3.3.3 Taxa Interna de Retorno TIR.............................................................. 21

  • 2.3.3.4 Tempo de Recuperao do Capital PAYBACK.................................. 22

    2.3.3.5 ndice de Rentabilidade......................................................................... 23

    3 ESTUDO DE CASO.................................................................................... 24

    3.1 EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL......................................................... 24

    3.2 CIDADE DE ANANINDEUA........................................................................ 26

    3.2.1 Contexto Histrico................................................................................. 26

    3.2.2 Estratgia de Escolha............................................................................ 27

    3.2.3 Oramento Ananindeua......................................................................... 28

    3.2.4 Mtodo Comparativo............................................................................. 30

    3.2.5 Anlise de Viabilidade........................................................................... 31

    3.3 CIDADE DE CAPANEMA........................................................................... 34

    3.3.1 Contexto Histrico................................................................................. 34

    3.3.2 Estratgia de Escolha............................................................................ 35

    3.3.3 Oramento Capanema........................................................................... 36

    3.3.4 Mtodo Comparativo............................................................................. 38

    3.3.5 Anlise de Viabilidade........................................................................... 38

    3.4 ANLISE COMPARATIVA DOS DADOS................................................... 42

    4 CONCLUSES E RECOMENDAES FUTURAS.................................. 43

    4.1 CONCLUSES........................................................................................... 43

    4.2 SUGESTES PARA PESQUISAS FUTURAS........................................... 43

    REFERNCIAS................................................................................................ 45

    APNDICES..................................................................................................... 47

    APNDICE 1 Memorial de quantitativos para o projeto................................ 48

  • APNDICE 2 Planilha oramentria de Ananindeua...................................... 56

    APNDICE 3 Composies de preo unitrio para Ananindeua.................... 59

    APNDICE 4 Planilha oramentria de Capanema........................................ 84

    APNCIDE 5 Composies de preo unitrio para Capanema...................... 87

    APNDICE 6 Tabela com coleta de amostras de terrenos............................. 112

    APNDICE 7 Tabela com coleta de amostras de casas................................. 113

    APNDICE 8 Cronograma fsico-financeiro de Ananindeua........................... 114

    APNDICE 9 Cronograma fsico-financeiro de Capanema............................. 116

    APNDICE 10 Projeto arquitetnico das residncias...................................... 118

  • 10

    CAPTULO 1 - INTRODUO

    1.1 JUSTIFICATIVA

    O mercado imobilirio um importante setor para a economia do estado do

    Par, por gerar inmeras oportunidades de emprego e renda, podendo ser uma boa

    fonte de investimentos. Neste contexto, buscar adquirir instrues de educao

    financeira de como, onde e quando investir recursos fundamental para o sucesso

    futuro. O investimento imobilirio pode ser uma tima fonte geradora de renda com

    possibilidades de enriquecimento, quando analisada e estudada previamente.

    Realizar a anlise de viabilidade econmica financeira de empreendimentos

    uma das principais atividades da construo civil, pois atravs dessa ferramenta

    que o empresrio-construtor poder decidir sobre o tipo, local e a quantidade do

    produto a ser produzido ou construdo. Segundo Lima Junior, 1998, a deciso de

    investir deve ser analisada avaliando a qualidade do investimento, que por sua vez,

    gerada pelos indicadores econmicos, que daro ao empreendedor a base de

    informaes que ele entende como suficiente para decidir.

    Gonzlez e Formoso, 1999, afirmam que o estudo de viabilidade de

    investimento ou de lanamento de novas construes muito difcil e muitas vezes o

    empresrio toma a sua deciso de forma intuitiva, de acordo com uma percepo

    momentnea do mercado, sem ter como base uma anlise criteriosa, embasada em

    dados.

    O investidor em empreendimentos imobilirios busca retornos financeiros

    atrativos de suas aplicaes. Portanto, a anlise de viabilidade se torna

    indispensvel, para que no sejam tomadas decises atravs de intuio ou

    experincias prprias, correndo riscos altos do investimento no ser bem sucedido.

    O projeto TCC em questo, com o objetivo de fornecer informaes

    essenciais para o investidor sobre o comportamento do mercado imobilirio local e

    auxilia-lo na forma de investimento ideal, baseia-se na analise de custo, pesquisa de

    mercado e estudo de viabilidade de um empreendimento residencial comparando

    entre duas diferentes cidades do estado do Par.

    1.2 OBJETIVO

  • 11

    1.2.1 Geral:

    Analisar e fornecer informaes de um estudo comparativo de viabilidade

    econmica verificando em qual das duas cidades (Ananindeua e Capanema) o

    projeto proposto, um condomnio residencial horizontal, seria mais vantajoso ao

    investidor.

    1.2.2 Especfico:

    a) Com base em um projeto de um empreendimento residencial padro, elaborar

    oramento e previso de custo para execuo do mesmo.

    b) Realizar estudo de viabilidade econmica e de mercado com base nos preos de

    terrenos, materiais de construo e de imveis com padro semelhante, nas

    determinadas cidades do estado do Par.

    c) Analisar qual cidade seria a opo mais rentvel para o investidor.

    1.3 MTODO DE TRABALHO

    a) Pesquisa e anlise bibliogrfica;

    b) Coleta de dados no mercado imobilirio local;

    c) Estudo de caso, comparao da rentabilidade do projeto entre Belm e

    Capanema.

    1.4 LIMITAO DO TRABALHO

    O trabalho em questo limita-se em analisar a viabilidade do projeto base,

    com objetivo de venda dos imveis, em apenas duas cidades do estado do Par,

    Ananindeua e Capanema.

    CAPTULO 2 REVISO LITERRIA E REFERENCIAL TERICO

    2.1 MERCADO IMOBILIRIO

  • 12

    Segundo Moscovitch, 1997, o mercado imobilirio a instncia de

    determinao dos preos de imveis urbanos que, como quaisquer outras

    mercadorias, passam pelo crivo da oferta e da demanda.

    Para Gonzalez, 2003, o mercado imobilirio pode ser dividido em segmentos,

    como o mercado de apartamentos, casas, lojas, escritrios, andar corrido, terrenos e

    glebas (urbanas ou rurais), armazns, vagas de garagem, etc. Outra diviso a do

    mercado para compra e venda ou para locao.

    Uma caracterstica do mercado imobilirio a heterogeneidade, onde cada

    imvel possui caractersticas nicas, tais como: localizao, tipo de edificao, tipo

    de financiamento, entre outros, so fatores que contribuem para a determinao do

    seu valor.

    No mercado imobilirio so encontradas constantes divergncias e

    desigualdades entre os imveis, apresentando comportamento diferente de outros

    mercados, divergncias e desigualdades devido s caractersticas especiais de cada

    imvel, o que provocam alteraes no valor do imvel.

    Como todo bem econmico, a escassez relativa lei da oferta e procura

    define o preo. Os preos dos imveis esto sujeitos a influencias de governos e das

    economias local, regional, nacional e global. E, por sua importncia e significado

    social, as leis propiciam tratamentos especiais.

    No entanto, ocorrer em certo momento um fenmeno chamado de equilbrio

    instantneo resultando num valor de mercado, na qual todas as variaes ocorridas

    nas condies do mercado so absorvidas e armazenadas pelos imveis,

    influenciando seus valores. E assim, outras mudanas na oferta ou na demanda

    causaro novo equilbrio em outros nveis de preo.

    Num mercado de concorrncia perfeita a situao ideal aquela onde a oferta

    e a procura encontra-se equilibrada sendo a relao entre imvel, vendedor e

    comprador que so formadores do mercado, especialmente importantes para a

    construo do preo. (BRAULIO, 2005)

    2.1.1 O Mercado Imobilirio Local

  • 13

    O chamado boom imobilirio vivido por varias cidades do estado do Par,em

    especial a Regio Metropolitana de Belm, foi devido principalmente a grande oferta

    de crdito, o bom momento econmico do mercado imobilirio vivido pelo pas, a

    facilidade de financiamentos bancrios e ao aumento da renda familiar, que gerou

    oportunidade grande parte da populao de baixa e mdia renda de adquirir sua

    casa prpria.

    O elevado dficit habitacional que o Brasil apresenta juntamente com o

    crescimento do mercado imobilirio, vem atraindo uma grande quantidade de

    empresas de fora do estado e influenciando a criao de novas para investirem no

    segmento da construo civil, propiciando ao consumidor produtos diferenciados e

    competitivos que atendam a qualidade, preo e prazo procurado.

    Para o mercado de habitaes populares voltadas ao publico de mdia e

    baixa renda, observou-se ao longo dos anos um intenso aumento na construo de

    novas unidades nas cidades prximas a capital, Belm, como: Ananindeua, Marituba

    e Benevides, em sua maioria devido ao grande crescimento do mercado imobilirio

    vivivo por Belm, o que levou ao aumento na concorrncia e disputa por terrenos

    principalmente para construo de prdios residenciais e comerciais, resultando

    assim na supervalorizao dos mesmos, inviabilizando assim a construo de casas

    populares, gerando com isso a oportunidade de novos mercados em cidades

    prximas capital.

    2.1.2 Dficit Habitacional

    O dficit habitacional, pelo conceito etimolgico, a falta fsica da unidade

    habitacional (casa, apartamento, etc.) no estoque de habitaes de mercado. o

    principal fator que aquece o mercado imobilirio, atravs da criao de programas

    habitacionais pelo governo, financiamentos bancrios, alm de vrias outras

    facilidades para pessoas de todos os nveis sociais.

    Segundo Garcia e Castelo, 2006, o dficit habitacional se refere s carncias

    habitacionais existentes. O dficit habitacional uma fotografia que mostra o

    excesso de populao que necessita de habitaes. Ou seja, o excedente entre a

    demanda e oferta de um bem de carter social.

  • 14

    2.2 AVALIAES DE IMVEIS

    A Norma NBR-14653/01 da ABNT, de avaliao de bens parte 1:

    procedimentos gerais define avaliao como a determinao tcnica do valor de um

    imvel ou de um direito sobre o imvel.

    Segundo Moreira, 1994, avaliar a arte de estimar valores apropriados

    especficos, em que o conhecimento tcnico e o bom-senso so condies

    fundamentais.

    Para Abunahman, 1998, avaliao uma aferio de vrios fatores

    econmicos definidos em relao a propriedades descritas com data prevista, tendo

    como base a analise de dados relevantes.

    2.2.1 Valor

    Diversas reas do conhecimento, como filosofia, sociologia, cincias

    econmicas entre outras, tem investigado e conceituado valor, cada uma

    abrangendo suas referencias tericas.

    O conceito de valor de mercado de um bem pode ser expresso pelo valor que

    um produto atinge no mercado, baseando-se na concorrncia de mercado e na lei

    de oferta e procura, contrapondo-se ao seu valor real, ou seja, pode ser negociado

    um preo muito acima ou mesmo abaixo do seu custo de produo, dependendo do

    momento do mercado. Para SCHARF, 2007, o negcio rentvel quando o valor do

    mesmo superior ao seu custo real. Para se obter vantagem competitiva em relao

    aos concorrentes, preciso produzir o bem a um custo inferior ou execut-lo de

    modo a conquistar a diferenciao e o adicional de preo.

    Com relao ao conceito de preo, a norma NBR 14653-1, da ABNT, afirma

    que a quantia pela qual se efetua, ou se prope efetuar, uma transao

    envolvendo um bem, um fruto ou um direito sobre ele. Em relao ao preo de um

    imvel, seria a quantia em dinheiro que um determinado imvel pode ser vendido.

    Ainda segundo a norma NBR 14653-1, da ABNT, valor de mercado a

    quantia mais provvel pela qual se negociaria voluntariamente e conscientemente

    um bem, numa data de referncia, dentro das condies do mercado vigente.

  • 15

    Para Barbosa Filho (1998), o valor de um bem antes de tudo um fenmeno

    social, e pode ser associado a um vetor composto por um conjunto de variveis que

    abrange todas as caractersticas fsicas, do seu entorno, da sua utilidade e dos

    fatores subjetivos que a prpria coletividade cria no contexto em que est situado a

    cada instante.

    O conceito de valor de mercado de um imvel referido como sendo o preo

    fixado pelo vendedor desejoso e um comprador tambm desejoso, sem que ambos

    sejam forados, nem estarem sujeitos a presses anormais e que ambos tenham

    pleno conhecimento das condies de compra e venda e da utilidade do imvel.

    Dessa forma, estima-se o preo mdio de mercado, atravs de uma amostragem de

    preos, colhidos com todas as imperfeies do mercado.

    Portanto, pode-se afirmar que, mesmo que dois imveis possuam valores de

    mercado diferentes, eles podem ser vendidos pelo mesmo preo, bastando

    considerar que os mesmos foram transacionados em pocas diferentes.

    2.3 EMPREENDIMENTOS IMOBILIRIOS

    Empreendimento o resultado do ato de empreender, o efeito de por um

    projeto em execuo (FERREIRA, 2006).

    Para Limmer, 1997, um empreendimento pode ser definido como um projeto,

    com objetivo ou prerrogativas bem definidos, a ser materializado segundo um plano

    preestabelecido e dentro de condies de prazo, custo, qualidade e risco

    previamente definidos.

    Ainda segundo Limmer, 1997, um empreendimento divido em quatro

    estgios: concepo, planejamento, execuo e finalizao.

    Na fase de concepo, identifica-se a necessidade de implantao do

    empreendimento, seguindo-se com um estudo de viabilidade tcnica, financeira e

    econmica, definido, geralmente com um plano preliminar de implantao.

    O planejamento compreende o desenvolvimento de um plano de projeto que

    servir de diretriz para sua implantao. A execuo e a finalizao compreendem o

    estgio operacional do empreendimento, onde as aes so realizadas.

  • 16

    Conforme NBR 14653-4 (ABNT, 2002), os empreendimentos so

    classificados de acordo com o estgio em: concepo ou anteprojeto, projeto,

    implantao ou execuo, pr-operao, operao, paralisado ou embargado,

    desativado e desmonte. So ainda classificados segundo sua base em:

    empreendimentos imobilirios, de base imobiliria, de base industrial, de base rural,

    de base comercial e servios, de base mineral e com base em concesses de

    servios pblicos.

    2.3.1 Oramento

    Para Limmer (1997), oramento a determinao dos gastos necessrios

    para a realizao de um projeto, de acordo com o plano de execuo previamente

    estabelecido.

    O Oramento um instrumento de gesto necessrio para qualquer empresa,

    independente do porte ou atividade que realiza (ZDANOWICZ, 2001).

    Segundo Oliveira, Perez Jr., Silva (2005), o oramento pode ser considerado

    um plano, uma meta, ou ainda, um objetivo, e sua funo primordial o

    planejamento e o controle, ou ainda, um instrumento que traz a definio

    quantitativa dos objetivos e o detalhamento dos fatores necessrios para alcan-

    los, assim como o controle de desempenho.

    Oramento a soma dos custos diretos (mo de obra, materiais,

    equipamentos), com os custos indiretos (taxas, despesas gerais, etc.) e adicionando

    ainda os impostos e lucros, resultando no preo de venda (MATTOS, 2006).

    Para Goldman (2004), o oramento da obra uma das primeiras informaes

    que o investidor deseja conhecer ao estudar determinado empreendimento, sabendo

    que a construo civil implica em gastos considerveis e por isso devem ser

    determinados, j que, a partir de seu valor o mesmo ser estudado sobre sua

    viabilidade.

    2.3.2 Anlise de Viabilidade Financeira do empreendimento

    Para Silva, 1995, a grande maioria dos negcios de construo civil exige o

    investimento de capital, embora o preo seja, vias de regra, superior aos custos, a

  • 17

    receita entra no caixa bem depois da necessidade de pagamentos de despesas.

    Contratos de prestao de servios de construo civil por empreitada e

    incorporaes imobilirias quase sempre exigem que se coloque antecipadamente

    uma quantidade de recursos para alavancar a sua produo. Em suma, quando a

    deciso de investir est baseada na disponibilidade de recursos, com objetivo de se

    obter o equilbrio das entradas e sadas, levando-se em conta os saldos a cada

    momento (fluxo de caixa), trata-se de viabilizao financeira.

    Ainda segundo Silva, 1995, o estudo de viabilidade econmico-financeira tal

    que pretende caracterizar um empreendimento que proporcione um lucro aos

    investidores ao final do negcio, bem como ser capaz de evitar saldos negativos

    proporcionando consequentemente, um fluxo de caixa positivo em qualquer

    momento do empreendimento.

    2.3.2.1 Fluxo de Caixa

    Fluxo de caixa a apreciao das contribuies monetrias (entradas e

    sadas de dinheiro) ao longo do tempo a uma caixa simblica j construda. Pode ser

    representada de uma forma analtica ou grfica (Galesne, 1999).

    De acordo com a NBR 14653-4 (ABNT, 2002, p.4), fluxo de caixa a srie de

    receitas, custos e despesas de um empreendimento ao longo de um determinado

    perodo.

    A anlise de fluxo de caixa gerado pelas operaes uma das etapas mais

    relevantes para o estudo do fluxo de caixa da empresa. Isso acontece porque a falta

    de consistncia na gerao de caixa a partir de sua atividade fim obriga a

    organizao a se financiar atravs da captao de recursos dos acionistas, ou da

    obteno de recursos das instituies financeiras, ou seja, o seu custo de operao

    maximizado, podendo suprimir os retornos planejados no projeto de investimento

    (VIEIRA, 2005).

    Galesne, 1999, afirma que fluxos de caixa so construdos para dar apoio a

    decises empresariais, estudar aplicaes de resduos de caixa de permanncia

    temporria e servir de base para a obteno dos indicadores necessrios para a

  • 18

    analise financeira. No caso do caixa da incorporao, podem-se mencionar os

    seguintes, entre outros:

    Exposio mxima (ms onde se verifica o maior saldo positivo);

    Prazo de retorno;

    Taxa de retorno.

    2.3.3 Anlise de Viabilidade Econmica do empreendimento

    A anlise de investimento consiste em coletar as informaes e aplicar

    tcnicas de engenharia econmica, considerando as taxas de desconto, os prazos e

    os valores previstos em um fluxo de caixa. A anlise de viabilidade est relacionada

    especificamente ao estudo de uma nova construo. Versa sobre a comparao

    entre as receitas e as despesas da obra considerando o tempo decorrido. Se os

    resultados apontam benefcios, o processo pode prosseguir; caso contrrio, o

    projeto deve ser ajustado ou at abandonado (KAZIEMER, 1982).

    Um breve estudo de viabilidade econmica consiste em propor a dinmica

    operacional, virtual, de um empreendimento, em todas as suas fases futuras, sem

    que ocorra sua operao real. Este procedimento visa observar, testar, quantificar,

    consistir e concluir todo o seu perfil durante a vida econmica, sem implanta-lo

    fisicamente (ZENI, 2008).

    Para GOLDMAN, 2004, tratando do planejamento no mbito financeiro, ele

    nos fornece informaes relativas viabilidade econmica do empreendimento

    referente ao custo da construo obtido pelo oramento da obra, pelo cronograma

    fsico-financeiro, e pelo custo da construo de cada unidade do empreendimento

    obtido da execuo da NBR 12721.

    O processo de viabilizao tem como grande importncia duas variveis: a

    estimativa do capital necessrio para executar o empreendimento e o clculo da

    remunerao que o empreendimento pode oferecer ao capital (SILVA, 2008).

    Segundo Gonzles e Formoso, 1999, na prtica, os parmetros da analise

    sofrem ainda por influencia de variveis monitorveis e no monitorveis. As

    variveis monitorveis so aquelas que o incorporador pode exercer algum tipo de

  • 19

    controle ou pode alter-las de alguma forma. As variveis no monitorveis so as

    que fogem totalmente do raio de ao do incorporador, sendo impostas pelo

    mercado.

    Pode-se citar, como variveis monitorveis, os custos de produo, o

    cronograma fsico da obra, o cronograma de desembolso da produo, as taxas de

    BDI e a remunerao dos servios.

    Quanto as variveis no monitorveis, encontram-se, dentre outras, a

    expectativa de inflao e dos juros da economia, a variao no valor dos imveis e a

    velocidade de vendas.

    Para WARSCHAUER, 1997, os mtodos mais comuns para a tarefa de

    anlise econmica e financeira, assumindo certeza, so a taxa interna de retorno

    (calculando a remunerao mdia do investimento), o valor presente lquido e o

    perodo de retorno do investimento (payback). Geralmente a anlise busca identificar

    se h lucro e se a taxa de retorno maior do que a taxa mnima de atratividade,

    para orientar a deciso do investidor.

    O preo dever ser maior do que o custo, e as receitas, ou entradas, devero

    ser maiores que os gastos, ou sadas. Resumindo, quando a deciso de investir est

    baseada apenas na analise comparativa da quantidade de recursos entrantes e de

    sadas referentes ao custeio do empreendimento, resultando em um lucro, trata-se

    de viabilizao econmica (SILVA, 1995).

    2.3.3.1 Taxa Mnima de Atratividade TMA

    A taxa mnima de atratividade, segundo a norma NBR 14653-4, ABNT, 2002,

    uma taxa de desconto do fluxo de caixa, compatvel com a natureza e

    caractersticas do empreendimento, bem como com a expectativa mnima de

    emulao do empreendedor, em face a sua carteira de ativos.

    Segundo Casarotto Filho e Kopittke, 2008, ao se analisar uma proposta de

    investimento, deve-se considerar o fato de estar perdendo a oportunidade de

    registrar retornos com aplicao do mesmo capital em outros projetos. O

    investimento para ser atrativo deve render, no mnimo, a taxa de juros equivalente a

    rentabilidade de aplicaes correntes e de pouco risco.

  • 20

    O investidor pode exigir um retorno muito maior do que as oportunidades de

    investimento que o mercado oferece, pois pode considerar que o projeto no tenha

    tanta liquidez, ou seja, que no apresente um retorno financeiro rpido. Com isso

    acaba utilizando uma margem de segurana exigindo um retorno muito mais alto.

    Resumidamente, a taxa mnima de atratividade o retorno mnimo que o

    investidor se prope a ganhar ao realizar determinado investimento.

    2.3.3.2 Mtodo do Valor Presente Lquido VPL

    Para GONZLES, 2003, o valor presente lquido um dos critrios de anlise

    mais empregados. Reflete a riqueza do investimento no momento inicial, em valores

    monetrios, utilizando um fluxo de caixa. Corresponde a um valor nico, fictcio,

    equivalente ao fluxo de caixa do investimento, convertido em valores presentes

    atravs de um fluxo de caixa descontado permitindo a comparao de alternativas.

    Valor presente ou Present Value um conceito matemtico que indica o valor

    atual de uma srie uniforme de capitais futuros, descontados a uma determinada

    taxa de juros compostos, por seus respectivos prazos (WERNKE,2000).

    Sendo assim, o Valor Presente Liquido (VPL) dado pelas somas algbricas

    de fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa de juros compostos, em uma

    determinada data. Data esta que no necessariamente ser o presente, podendo ser

    uma data futura, determinada pelo inicio dos projetos de investimentos analisados.

    Este indicador, utilizado apenas em Anlises de investimentos, possibilita o

    exame da viabilidade somente de um projeto, se possibilitar o retorno mnimo

    esperado, caso em que o VPL retornar acima de zero. No menos, possibilita a

    comparao entre projetos de investimentos distintos, ordenados segundo o valor

    apurado atravs do calculo deste indicador.

    A formula para o calculo do VPL :

  • 21

    Onde:

    i a taxa de desconto;

    j o perodo genrico (j = 0 a j = n), percorrendo todo o fluxo de caixa;

    FCj um fluxo genrico para t = [0...n] que pode ser positivo (ingressos) ou

    negativo (desembolsos);

    VPL(i) o valor presente liquido descontado a uma taxa i;

    n o numero de perodos do fluxo.

    2.3.3.3 Taxa Interna de Retorno TIR

    A TIR Taxa Interna de Retorno aquela taxa de desconto que iguala os

    fluxos de entradas com os fluxos de sadas de um investimento. Com ela procura-se

    determinar uma nica taxa de retorno, dependente exclusivamente dos fluxos de

    caixa do investimento, que sintetize os mritos de um projeto. (ROSS,

    WESTERFIELD e JORDAN, 1998)

    Segundo Galesne et alli, 1999; Kassai et alli, 1999, a taxa interna de retorno

    a taxa que zera o valor presente lquido. uma taxa mdia de desconto do fluxo de

    caixa, ou, em outras palavras, a taxa que torna o valor presente dos fluxos de

    caixa igual ao investimento inicial e todo projeto cuja taxa de retorno seja superior

    taxa mnima de rentabilidade que o dirigente da empresa exige para seus

    investidores interessante.

    obtida pela formula:

    Onde:

    i a taxa de desconto;

    j o perodo genrico (j = 0 a j = n), percorrendo todo o fluxo de caixa;

  • 22

    FCj um fluxo genrico para t = [0...n] que pode ser positivo (ingressos) ou

    negativo (desembolsos);

    FC0 o valor do investimento inicial;

    n o numero de perodos do fluxo.

    2.3.3.4 Tempo de Recuperao do Capital PAYBACK

    Casarotto Filho e Kopittke, 2008, consideram o principal mtodo no exato.

    Mede o tempo necessrio para que o somatrio das parcelas anuais seja igual ao

    investimento inicial.

    Segundo a norma NBR 14653-4, ABNT 2002, perodo de recuperao

    (payback) o perodo no qual os resultados lquidos acumulados da operao do

    empreendimento equivalem ao investimento.

    Ainda segundo a NBR 14653-4, da ABNT 2002, o tempo de retorno pode ser

    simples ou descontado. O simples corresponde ao tempo necessrio para anular a

    diferena entre as despesas de investimento e as receitas liquidas, sem considerar a

    remunerao do capital, e o descontado corresponde ao tempo necessrio para

    anular a mesma diferena, quando as parcelas so descontadas a uma taxa de

    desconto.

    Para Ross, 2000, um investimento s aceito se seu perodo de payback

    calculado for menor que um perodo predeterminado de anos. A partir desses dados,

    o investidor decidir sobre a implementao do projeto, levando em considerao

    seus referenciais de tempo de recuperao de capital.

    2.3.3.5 ndice de Rentabilidade

    A rentabilidade um indicador de atratividade do negocio, pois mostra ao

    empreendedor a velocidade de retorno do capital investido. Esse resultado obtivo

    sob a forma de valor percentual por unidade de tempo, e mostra a taxa de retorno do

  • 23

    capital investido em um determinado perodo, por exemplo, ms ou ano. (SEBRAE,

    2011).

    O ndice de Rentabilidade dado pela frmula a seguir:

    CAPTULO 3 ESTUDO DE CASO:

    Neste captulo iremos abordar o estudo de aplicao do projeto base

    desenvolvido, nas cidades de Ananindeua, na Regio Metropolitana de Belm, a

    referencia do estado, e Capanema.

    Nas duas cidades em questo, com base em uma pesquisa de campo iremos

    identificar trs possveis terrenos venda para implantao do projeto e trs casas

  • 24

    venda, com padres semelhantes do projeto, tomando como referencia o valor do

    m baseado no preo de mercado mdio dos mesmos, e, pesquisar tambm, preos

    de insumos significativos, gerando um oramento para cada cidade, alm de

    determinar a taxa mnima de atratividade, valor presente lquido, taxa interna de

    retorno, ndice de rentabilidade e fluxo de caixa para cada cidade estudada, para

    apresentar a investidores, descobrindo assim qual seria o local mais vantajoso, com

    um retorno mais interessante para se investir.

    3.1 EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL

    O empreendimento consiste na construo de um condomnio horizontal com

    8 casas populares e da infraestrutura do mesmo. As residncias com fundao em

    radier com alvenaria estrutural. Paredes em alvenaria de tijolos cermicos,

    revestimento de ambos os lados em chapisco, reboco e pintura, sendo tinta PVA nas

    paredes internas e acrlica nas externas, revestida com cermica nas reas

    molhadas, cozinha e banheiro, at a altura de 1,5 metros. Piso e rodap em

    cermica. Cobertura com estrutura de madeira e telha de barro tipo plan. Forro em

    PVC. Portas internas em madeira e externas em ferro com pintura. Janelas e

    balancins com estrutura de alumnio e vidro.

    A rea do condomnio ser toda murada, com um porto de ferro metalon

    para entrada e sada, ser pavimentado com blokrets de concreto sextavado,

    caladas de passeio e meio-fio de concreto. Placas de concreto para acesso de

    veculos residncia e grama nas reas livres restantes.

    Figura 1 - Planta de implantao do empreendimento.

  • 25

    Fonte: Os autores, 2013.

    Figura 2 - Planta baixa da residncia com 57,47m2 de rea construda.

    Fonte: Os autores, 2013

  • 26

    Em nvel de trabalho, os terrenos nas cidades sero considerados

    homogneos, ambos planos sem a necessidade de qualquer tipo de adicional em

    despesas com fundaes ou movimentaes de terra, ficando assim os mesmos

    quantitativos de servios para os dois projetos.

    3.2 CIDADE DE ANANINDEUA

    Foi tomado como base comparativa o municpio de Ananindeua, localizado na

    Regio Metropolitana de Belm, devido ser o municpio mais prximo da capital do

    estado, e por apresentar viabilidade de preos de terrenos, tendo em vista que o

    mercado de Belm j se encontra em sua grande parte saturado, com preos

    elevados, inviabilizando a construo de obras de padro popular.

    3.2.1 Contexto Histrico

    De origem tupi, o nome Ananindeua deve-se a grande quantidade de

    rvore chamada Anani (Symphonia globulifera), uma rvore que produz a resina de

    cerol utilizada para lacrar as fendas das embarcaes, o municpio originrio de

    ribeirinhos e comeou a ser povoado a partir da antiga ferrovia, Estrada de Ferro de

    Bragana, cujas referncias histricas permitem identificar traos da fundao do

    municpio relacionados com o estabelecimento de uma parada e/ou estao da

    ferrovia em meados do Sculo XIX, no lugar onde, hoje se encontra instalada sua

    sede municipal (IBGE 2013).

    Criado pelo Decreto-lei Estadual n 4.505, de 30 de dezembro de 1943,

    promulgado pelo Interventor Federal, Magalhes Barata, o muncipio de

    Ananindeua, foi instalado como tal, em trs de janeiro de 1944.

    Originalmente considerada cidade dormitrio, apresentou um

    considervel desenvolvimento nos ltimos anos, decorrente principalmente da falta

    de espao para a construo de novas moradias na cidade de Belm.

    Teve seu maior incremento populacional a partir da construo da BR-010

    (Belm-Braslia) na dcada de 1960, na qual as indstrias localizadas em Belm

    comearam a ser estabelecer ao longo desta rodovia.

  • 27

    Figura 3 - Mapa da Regio Metropolitana de Belm.

    Fonte: site: www. arquidiocesedebelem.org.br. Acesso em: 16 nov. 13.

    Localizado na Regio Metropolitana de Belm, no estado do Par,

    Ananindeua o segundo municpio mais populoso do estado, com uma populao

    estimada em 493.976 habitantes, com uma rea territorial de 190,50 km, tendo

    densidade demogrfica de 2.477,55 hab./km (IBGE 2013).

    A regio metropolitana de Belm, tambm conhecida como Grande

    Belm, formado pelos municpios de Ananindeua, Belm, Marituba, Benevides,

    Santa Isabel do Par e Santa Barbara do Par, uma conurbao com uma

    populao estimada em aproximadamente 2.176.333 habitantes, sendo a 12 rea

    metropolitana mais populosa do Brasil com 35% da populao do estado e a

    segunda maior da regio Norte, ocupando uma rea total de 3.566,079 km e um

    produto interno bruto de R$ 23,273 bilhes com cerca de 40% da riqueza total do

    Par (IBGE 2013).

    3.2.2 Estratgia de Escolha

    A cidade de Ananindeua foi escolhida como base para comparao, pois

    se situa na Regio Metropolitana de Belm e a cidade mais prxima da capital,

    tendo em vista que os preos elevados de terrenos praticados em Belm

  • 28

    inviabilizaria a execuo do projeto, e com base em uma pesquisa de campo,

    constatou-se que o municpio de Ananindeua seria a localizao ideal para o

    empreendimento, por apresentar preos acessveis oramento do projeto.

    3.2.3 Oramento Ananindeua

    Foi gerado um oramento para a construo de cada unidade residencial,

    contemplando todos os custos para a mesma e foi multiplicado pelo numero de

    casas do empreendimento, somando-se ao oramento de infraestrutura condominial,

    obtendo-se ento o custo total para a sua construo.

    Com base nos projetos, foram levantados todos os quantitativos de

    servios e geradas as composies de preo unitrio de cada item, levando-se em

    conta a mo-de-obra e materiais necessrios para o mesmo. As composies foram

    feitas baseadas nos ndices de produtividade e material do TCPO (Tabelas de

    Composies de Preos para Oramentos) e da SEOP (Secretaria de Estado de

    Obras Pblicas do Par) e nelas foram aplicadas as taxas de encargos sociais, B.D.I

    e tributos para a construo.

    - Taxa de Encargos Sociais.

    Para a taxa de encargos sociais, foi considerado o valor de 89,96%,

    demonstrado na tabela 1 a seguir, que fornecida pelo Sistema Nacional de

    Pesquisa de custos e ndices da construo civil SINAPI, da Caixa Econmica

    Federal, para o estado do Par, com a desonerao da mo-de-obra.

    Tabela 1 Composio de encargos sociais trabalhistas.

    COMPOSIO DE ENCARGOS SOCIAS TRABALHISTASGRUPO A %

    A1 INSS 0,00%A2 SESI 1,50%A3 SENAI 1,00%A4 INCRA 0,20%A5 SEBRAE 0,60%A6 SALRIO EDUCAO 2,50%A7 SEGURO ACIDENTE DO TRABALHO 3,00%A8 FGTS 8,00%A9 SECONCI 0,00%

  • 29

    Total de encargos sociais bsicos - Grupo A 16,80%

    GRUPO BB1 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 18,14%B2 FERIADOS 4,16%B3 AUXLIO ENFERMIDADE 0,92%B4 13 SALRIO 11,05%B5 LICENA PATERNIDADE 0,08%B6 FALTAS JUSTIFICADAS 0,74%B7 DIAS DE CHUVAS 2,79%B8 AUXLIO ACIDENTE DE TRABALHO 0,12%B9 FRIAS GOZADAS 10,09%

    B10 SALRIO MATERNIDADE 0,03%Total de encargos sociais que recebem incidncias do Grupo A 48,12%

    GRUPO C

    C1 AVISO PRVIO INDENIZADO 6,28%C2 AVISO PRVIO TRABALHADO 0,35%C3 FRIAS (INDENIZADAS) 4,23%C4 DEPSITO RESCISO SEM JUSTA CAUSA 5,01%C5 INDENIZAO ADICIONAL 0,53%Total dos encargos sociais que no recebem as incidncias globais de A -

    Grupo C 16,40%

    GRUPO D

    D1 REINCIDNCIA DOS ENCARGOS DO GRUPO "A" SOBRE GRUPO "B" (% do grupo "A" x % do grupo "B") 8,08%

    D2REINCIDNCIA DOS ENCARGOS DO GRUPO "A" SOBRE AVISO PRVIO TRABALHADO E REINCIDNCIA DO FGTS SOBRE AVISO PRVIO INDENIZADO

    0,56%

    Total do Grupo D 8,64%TOTAL DOS ENCARGOS SOCIAS TRABALHISTAS (A+B+C+D) 89,96%

    Fonte: SINAPI Caixa Econmica Federal, 2013.

    - Bonificao de Despesas Indiretas - BDI

    A taxa de Bonificao de Despesas Indiretas (B.D.I), foi considerado o

    valor de 5,25%, dividindo-se em:

    Administrao Central ________ 1,42%

    Administrao Local __________ 2,56%

  • 30

    Seguro ____________________ 0,20%

    Despesas Gerais ____________ 1,07%

    - Tributos

    Os tributos considerados foram o ISS, CONFINS, PIS, CSSL e I.R,

    somando um total de 16,33%, conforme detalhamento abaixo:

    ISS _______________________ 5,00%;

    CONFINS __________________ 3,00%;

    PIS _______________________ 0,65%;

    CSSL _____________________ 2,88%;

    I.R _______________________ 4,80%.

    - Materiais

    Os preos de materiais foram obtidos atravs de uma pesquisa de

    mercado, em diferentes lojas de materiais de construo da regio, gerando assim o

    preo mdio.

    Com a ajuda do Software Excel, todos os itens j levantados formaram

    uma planilha com o custo total necessrio para a construo do empreendimento no

    municpio de Ananindeua pertencente Regio Metropolitana de Belm, vide

    apndice 2.

    3.3.4 Mtodo comparativo direto

    Foi realizada uma pesquisa de campo na cidade de Ananindeua, em trs

    terrenos diferentes a venda com padres de localizao semelhantes, a fim de obter

    o valor mdio de m da regio. Foi constatado o preo mdio de R$ 70,00/m, vide

    apndice 6. Considerando o terreno do empreendimento em anlise, com rea de

    1.200 m, e aplicando o preo mdio encontrado, gera o valor de R$ 84.000,00 para

    o terreno de projeto.

  • 31

    Para definio do valor de venda do imvel do projeto em estudo, na cidade

    de Ananindeua, foi estimado pela comparao de valores de mercado de trs casas

    a venda, com padro de localizao, rea de terreno, rea construda, quantidade

    de ambientes (quartos, banheiros, cozinha, sala e rea de servio) semelhantes ao

    projeto modelo em estudo, vide apndice 7. Considerando o valor mdio do metro

    quadrado construdo de R$ 1.700,00 e atravs de uma consultoria junto a corretores

    da regio, as casas do projeto foram avaliadas no preo de R$ 95.000,00 cada uma.

    3.3.5 Anlise de Viabilidade

    Neste tpico sero abordados os mtodos e taxas referentes anlise de

    viabilidade econmico-financeira, como Fluxo de Caixa, Taxa Mnima de

    Atratividade, Valor Presente Lquido, Taxa Interna de Retorno, Payback e ndice de

    Rentabilidade do projeto.

    - Fluxo de Caixa

    O fluxo de caixa do empreendimento foi elaborado levando-se em conta o

    investimento inicial de aquisio de terreno, com o valor de R$ 70,00/m, e o terreno

    do projeto de 1.200m, totalizando R$ 84.000,00. O valor estimado de venda das

    casas foi de R$ 95.000,00 cada unidade.

    O perodo total da construo do empreendimento, obtido no cronograma

    fsico-financeiro, foi estimado em sete meses, com gastos conforme tabela a seguir:

    Tabela 2 Dispndios mensais estimados para construo do condomnio em

    Ananindeua.

    Fonte: Os autores, 2013.

    A previso de venda das casas foi da seguinte maneira:

    1 Ms: 0 Casas vendidas;

    2 Ms: 1 Casa vendida;

  • 32

    3 Ms: 1 Casa vendida;

    4 Ms: 1 Casa vendida;

    5 Ms: 2 Casas vendidas;

    6 Ms: 2 Casas vendidas;

    7 Ms: 1 Casa vendida.

    Gerando ento o fluxo de caixa representado abaixo:

    Figura 4 Diagrama de fluxo de caixa para o empreendimento em Ananindeua.

    Fonte: Os autores, 2013.

    - Taxa Mnima de Atratividade TMA.

    A TMA adotada para o projeto de 2% ao ms, como sendo a taxa mnima que o

    empreendimento render ao investidor.

    - Valor Presente Lquido VPL.

    O VPL foi calculado mensalmente atravs da frmula:

    Onde:

    i a taxa de desconto = 2%;

    j o perodo genrico = 0 a 7 meses;

    FCj um fluxo de caixa mensal do empreendimento;

    VPL(i) o valor presente liquido descontado a taxa(i) de 2%.

  • 33

    Tabela 3 Anlise de viabilidade econmico-financeira do empreendimento em

    Ananindeua.

    Fonte: Os autores 2013.

    VPL = R$ 201.479,79

    - Tempo de Recuperao do Capital Payback

    O Payback pode ser obtivo atravs da seguinte equao:

    Custo de Investimento = R$ 523.617,96

    Fluxo de Caixa mdio do perodo = R$ 108.571,43

    Payback = 4,82 meses

    - Taxa Interna de Retorno TIR.

    A TIR calculada atravs da seguinte frmula:

    Onde:

    i a taxa interna de retorno - TIR;

  • 34

    j o perodo genrico = 0 a 7 meses;

    FCj um fluxo de caixa mensal do empreendimento;

    FC0 o valor do investimento inicial = R$ 84.000,00;

    Com auxilio do Software Excel , obteve-se o valor da TIR = 25%.

    - ndice de Rentabilidade - IR

    O IR calculado atravs da seguinte frmula:

    Receita Bruta = 8 unid. X R$ 95.000,00 = R$ 760.000,00

    Total Investido = R$ 523.617,96, vide apndice 2.

    IR= 1,45 ~ 45%

    3.3 CIDADE DE CAPANEMA

    3.3.1 Contexto Histrico

    Guilherme Schuch, mais conhecido como Baro de Capanema, foi um mineiro

    da freguesia de Antnio Pereira, municpio de Ouro Preto, filho de austracos

    integrante da comitiva da imperatriz Maria Leopoldina de ustria. Era formado em

    engenharia pela Escola Politcnica de Viena e com essas credenciais, sob os

    auspcios do imperador, construiu uma rede telegrfica, o Telegrapho Nacional.

    Ento, em sua homenagem, a cidade e o rio, local onde Guilherme e sua equipe

    descansavam do trabalho, receberam o nome de Capanema. (IBGE, 2013)

    Figura 5 Mapa de localizao de Capanema-PA.

  • 35

    Fonte: Google Earth, 2013.

    Localizada h uma distancia rodoviria de 160 km da capital Belm,

    Capanema possui uma populao estimada em 65.498 habitantes, com uma rea

    territorial de 614,69 km, tendo densidade demogrfica de 106,55 hab./km. (IBGE

    2013)

    considerado o municpio mais desenvolvido economicamente da regio

    bragantina do nordeste paraense, principalmente devido fbrica de cimento

    Nassau, a primeira e maior do estado. Isso pode ser comprovado pelo produto

    interno bruto per capita, acima da mdia regional. Possui tambm um comrcio

    desenvolvido, capaz de atender a vrios municpios da regio, deixando o centro

    comercial bastante aquecido.

    3.3.2 Estratgia de escolha

    Capanema foi escolhida devido a sua forte tendncia de crescimento do

    mercado imobilirio, pois entre outros fatores recentemente, o grupo Votorantim,

    iniciou a construo de mais uma fbrica de cimento na regio, no municpio de

    Primavera, como podemos ver na figura 4. Fato este que contribuir para o

    desenvolvimento socioeconmico de Capanema, pois o acesso principal cidade de

    Primavera feito atravs da PA-124, que liga diretamente os dois municpios por

    uma distancia de 35 km rodovirios.

    Figura 6 - Inicio da construo da fbrica da Votorantim, em Primavera-PA.

  • 36

    Fonte: Votorantim Cimentos N/NE S/A, 2012.

    Segundo o Relatrio de Impacto Ambiental RIMA do projeto Primavera da

    Votorantim Cimentos N/NE S/A, a fbrica tem um investimento estimado de R$390

    milhes, com uma capacidade de produo de 1.300.000 toneladas de cimento por

    ano, gerando 1200 postos de trabalho na fase de construo, 500 na fase de

    operao e diversos indiretamente.

    E o fato de Primavera no possuir infraestrutura para a dimenso deste

    empreendimento, como servios bancrios, postos de gasolina, servios pblicos e

    outros tipos de servios, o que acabar levando a maior parte da logstica para o

    polo de Capanema. Aumentando assim a demanda habitacional no municpio.

    J possvel perceber o avano no desenvolvimento de Capanema em

    direo Primavera, atravs da PA-124, com investimentos em terrenos l

    localizados, como por exemplo, para construo de postos de combustveis e

    supermercados.

    3.3.3 Oramento Capanema

    Para o oramento de Capanema, foram consideradas as mesmas

    condicionantes do oramento de Ananindeua, como o projeto e quantitativos de

    servios, assim como ndices de produtividade e material do TCPO e da SEOP.

    - Taxa de Encargos Sociais

  • 37

    Para a taxa de encargos sociais, foi considerado o mesmo valor da cidade

    de Ananindeua (vide tabela 1), o valor de 89,96%, que fornecida pelo Sistema

    Nacional de Pesquisa de custos e ndices da construo civil SINAPI, da Caixa

    Econmica Federal, para o estado do Par, com a desonerao da mo-de-obra.

    - Bonificao de Despesas Indiretas

    A taxa de Bonificao de Despesas Indiretas (B.D.I), foi considerado o

    valor de 5,25%, dividindo-se em:

    Administrao Central ________ 1,42%

    Administrao Local __________ 2,56%

    Seguro ____________________ 0,20%

    Despesas Gerais ____________ 1,07%

    - Tributos

    Os tributos considerados foram o ISS, CONFINS, PIS, CSSL e I.R,

    somando um total de 16,33%, conforme detalhamento abaixo:

    ISS _______________________ 5,00%;

    CONFINS __________________ 3,00%;

    PIS _______________________ 0,65%;

    CSSL _____________________ 2,88%;

    I.R _______________________ 4,80%.

    - Materiais

    Os preos de materiais foram obtidos atravs de uma pesquisa de

    mercado, considerando o mesmo valor mdio de Ananindeua, diferenciando apenas

    os itens de maior consumo, como: cimento, areia, seixo, madeira, tijolo cermico,

    telha cermica tipo plan e grama, que foram considerados os preos locais.

  • 38

    Com a ajuda do Software Excel , todos os itens j levantados formaram

    uma planilha com o custo total necessrio para a construo do empreendimento na

    cidade de Capanema, vide apndice 4.

    3.3.4 Mtodo comparativo direto

    Foi realizada uma pesquisa de campo na cidade de Capanema, em trs

    terrenos diferentes a venda com padres de localizao semelhantes, prximos ao

    centro da cidade, a fim de obter o valor de m da regio. Foi constatado o preo

    mdio de R$ 50,00/m, vide apndice 6. Considerando o terreno do empreendimento

    em anlise, com rea de 1.200 m, e aplicando o preo mdio encontrado, gera o

    valor de R$ 60.000,00 para o terreno de projeto.

    Para definio do valor de venda do imvel do projeto em estudo, no

    municpio de Capanema, foi estimado pela comparao de valores de mercado de

    trs casas a venda, com padro de localizao, rea de terreno, rea construda,

    quantidade de ambientes (quartos, banheiros, cozinha, sala e rea de servio)

    semelhantes ao projeto modelo em estudo, vide apndice 7. Considerando o valor

    mdio do metro quadrado construdo de R$ 1.260,00 e atravs de uma consultoria

    junto a corretores da regio, as casas do projeto foram avaliadas no preo de R$

    80.000,00 cada uma.

    3.3.5 Anlise de Viabilidade

    Neste tpico sero abordados os mtodos e taxas referentes anlise de

    viabilidade econmico-financeira, como Fluxo de Caixa, Taxa Mnima de

    Atratividade, Valor Presente Lquido, Taxa Interna de Retorno, Payback e ndice de

    Rentabilidade do projeto.

    - Fluxo de Caixa

    O fluxo de caixa do empreendimento foi elaborado levando-se em conta o

    investimento inicial de aquisio de terreno, com o valor de R$ 50,00/m, e o terreno

    do projeto de 1.200m, totalizando R$ 60.000,00. O valor estimado de venda das

    casas foi de R$ 80.000,00 cada.

  • 39

    O perodo total da construo do empreendimento, obtido no cronograma

    fsico-financeiro foi estimado em sete meses, com gastos mensais conforme tabela a

    seguir:

    Tabela 4 - Dispndios mensais estimados para construo do condomnio em

    Capanema.

    Fonte: Os autores, 2013.

    A previso de venda das casas foi da seguinte maneira:

    1 Ms: 0 Casas vendidas;

    2 Ms: 1 Casa vendida;

    3 Ms: 1 Casa vendida;

    4 Ms: 1 Casa vendida;

    5 Ms: 2 Casas vendidas;

    6 Ms: 2 Casas vendidas;

    7 Ms: 1 Casa vendida.

    Gerando ento o fluxo de caixa representado abaixo:

    Figura 7 Diagrama de fluxo de caixa para o empreendimento em Capanema.

    Fonte: Os autores, 2013.

    - Taxa Mnima de Atratividade TMA.

    A TMA adotada para o projeto de 2% ao ms, como sendo a taxa mnima que o

    empreendimento render ao investidor.

  • 40

    - Valor Presente Lquido VPL.

    O VPL foi calculado mensalmente atravs da frmula:

    Onde:

    i a taxa de desconto = 2%;

    j o perodo genrico = 0 a 7 meses;

    FCj um fluxo de caixa mensal do empreendimento;

    VPL(i) o valor presente liquido descontado a taxa(i) de 2%.

    Tabela 5 Anlise de viabilidade econmico-financeira do empreendimento em

    Capanema.

    Fonte: Os autores 2013.

    VPL = R$ 129.264,71

    - Tempo de Recuperao do Capital - Payback

    O Payback pode ser obtivo atravs da seguinte equao:

  • 41

    Custo de Investimento = R$ 485.406,04

    Fluxo de Caixa mdio do perodo = R$ 91.428,57

    Payback = 5,31 meses

    - Taxa Interna de Retorno TIR.

    A TIR calculada atravs da seguinte frmula:

    Onde:

    i a taxa interna de retorno - TIR;

    j o perodo genrico = 0 a 7 meses;

    FCj um fluxo de caixa mensal do empreendimento;

    FC0 o valor do investimento inicial = R$ 60.000,00;

    Com auxilio do Software Excel , obteve-se o valor da TIR = 20%.

    - ndice de Rentabilidade - IR

    O IR calculado atravs da seguinte frmula:

    Receita Bruta = 8 unid. X R$ 80.000,00 = R$ 640.000,00

    Total Investido = R$ 485.406,04, vide apndice 4.

    IR = 1,32 ~ 32%

    3.4 ANLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS

  • 42

    Tabela 6 Dados comparativos de anlise econmico-financeira.

    Fonte: Os autores, 2013.

    Comparando os dados obtidos nas anlises, tem-se que, em Ananindeua,

    o custo tanto de terreno quanto de execuo do projeto maior que em Capanema,

    porm o preo de venda das casas tambm maior, e ao se calcular os parmetros

    de viabilidade, observa-se que o VPL, a TIR e o IR, em sete meses, so superiores

    em Ananindeua, alm da recuperao do capital investido ser mais rpida que em

    Capanema.

  • 43

    CAPTULO 4 CONCLUSES E RECOMENDAES FUTURAS

    4.1 CONCLUSES

    Ao se calcular parmetros de viabilidade econmico-financeira, como

    VPL, TIR, IR, payback atravs de um fluxo de caixa e uma TMA para o projeto de

    um condomnio residencial horizontal com oito casas de 57,47 m de rea construda

    cada, nas duas cidades estudadas, verificou-se que o investidor teria sucesso com

    retornos elevados e bem mais interessantes quando se comparado a investimentos

    conservadores de baixo risco, como caderneta de poupana ou tesouro nacional.

    O desenvolvimento do trabalho em questo mostrou que o

    empreendimento tende a ser vivel e aceito, dentro do ponto de vista tcnico,

    econmico, financeiro e de mercado.

    Foi observado que na cidade de Ananindeua, o custo para aquisio de

    terreno e para execuo do projeto mais elevado, apesar disto, verifica-se que a

    Taxa Interna de Retorno 5% (cinco por cento) maior, assim como ndice de

    Rentabilidade sendo 13% (treze por cento) superior e Valor Presente Liquido maior

    ao final do empreendimento tornando-se mais interessante quando comparados

    Capanema, para a projeo estimada.

    Portanto pode-se afirmar que o estudo proporcionou um embasamento

    suficiente para definir o projeto como vivel dentro de todos os parmetros

    analisados nas duas cidades, sendo Ananindeua a mais interessante quanto

    rentabilidade do empreendimento.

    4.2 SUGESTES PARA PESQUISAS FUTURAS

    A anlise de viabilidade econmico-financeira, com as mesmas

    metodologias aplicadas neste trabalho para outras cidades, comparando assim,

    mais resultados.

    Pode-se criar um novo projeto para o empreendimento, dando nfase em

    novos mtodos e tecnologias de construo visando prticas mais sustentveis e

    questes ambientais.

  • 44

    Um estudo mais aprofundado na rea de engenharia de avaliaes,

    considerando um nmero maior de amostras de dados para determinao precisa

    de valores de compra e venda de imveis.

    Alm disso, fazer a anlise considerando outras previses de venda para

    as casas, estendendo esse perodo. Tambm se pode levar em conta a questo do

    pagamento parcelado, ou atravs de medies financiadas por uma instituio

    bancria.

  • 45

    REFERNCIAS

    GONZLEZ, M. A. S.; FORMOSO, C. T. Anlise de viabilidade econmicafinanceira de construes residenciais. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR,9, 2001, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: [s.n.], 2001.

    ASSOCIAO BRASILEIRA NORMAS TCNICAS NBR14653-1: Avaliao de bens Procedimentos gerais. Rio de Janeiro, 2001.

    ASSOCIAO BRASILEIRA NORMAS TCNICAS NBR14653-2: Avaliao de bens Imveis Urbanos. Rio de Janeiro, 2004.

    ASSOCIAO BRASILEIRA NORMAS TCNICAS NBR 14653-4: Avaliao debens Empreendimentos. Rio de Janeiro, 2004.

    SCHARF, E. R.. Gesto do Conhecimento Aplicada ao Marketing. VisualBooks,2007.

    WERNKE, Rodney. Aplicaes do conceito de valor presente na contabilidade

    gerencial. Revista Brasileira de Contabilidade. Conselho Federal deContabilidade, n. 126. Braslia: novembro /dezembro 2000.

    LIMMER, C. V. Planejamento, oramentao e controle de projetos e obras. Riode Janeiro: LTC, 1997.

    ABUHNAMAN, S. A. Curso bsico de engenharia legal e de avaliaes. SoPaulo: Pini, 1998.

    BARBOSA FILHO, D. S. Tcnicas avanadas de engenharia de avaliaes. CaixaEconmica Federal, 1998.

    MOSCOVITCH, S. K. Qualidade de vida urbana e valores de imveis: um estudode caso para Belo Horizonte. Nova Economia, nmero especial: 247-249, 1997.

  • 46

    GOLDMAN, Pedrinho. Introduo ao planejamento e controle de custos naconstruo civil brasileira. 4 Ed. So Paulo: PINI, 2004.

    SILVA, Mozart Bezerra da. Planejamento financeiro para o setor da construocivil. Texto tcnico 11 (TT/PCC/11). So Paulo: EPUSP, 1995.

    GONZLEZ, Marco Aurlio Stumpf; FORMOSO, Carlos Torres. Proposta de ummodelo de anlise de viabilidade econmico-financeira de construesresidenciais. In: Seminrio de doutoramento, NORIE. Porto Alegre: UFRGS, 1999.

    ROSS, Stephen A. Princpios de administrao financeira. So Paulo: Atlas, 2edio, 2000.

    CASAROTTO FILHO, Nelson C.; KOPITTKE, Bruno H. Anlise de investimentos.So Paulo: Atlas, 10 edio, 2008.

    LIMA JUNIOR, Joo da Rocha. Decidir sobre investimentos no setor daconstruo civil. 1998, 74 p. Boletim tcnico da escola politcnica da USP,departamento de engenharia de construo civil, So Paulo, 1998.

    VIEIRA, Marcos V. Administrao estratgica do capital de giro. So Paulo:Atlas, 2005.

    GONZLEZ, M. A. S. Metodologia de avaliao de imveis. Novo Hamburgo:SGE, 2003.

    MOREIRA, A. L. Princpios de engenharia de avaliaes. So Paulo: PINI, 1994.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA. IBGE cidades.Disponvel em: . Acesso em: 28 set. 2013.

    APNDICES

  • 47

    APNDICE 1 Memorial de Quantitativos para o Projeto

  • 48

    1 SERVIOS PRELIMINARESN Und Descrio1.1 m Limpeza manual de terreno

    Comentrio Largura Comprimento Total 10 10 100,00

    N Und Descrio1.2 m Locao da Obra a trena e gabarito

    Comentrio Un Largura (m) Comprimento (m) rearea de projeo da construo. 1 9,5 9,5 90,25

    2 RADIER / FUNDAESN Und Descrio2.1 m Escavao manual at 2m

    Comentrio Un Permetro(m) Espessura (m) Alt.(m) TotalAlvenaria de conteno 1 42,33 0,14 0,2 1,19

    Caixa de gordura 1 0,70 0,50 0,50 0,18Caixa de inspeo 1 0,50 0,50 0,50 0,13Tubo de 100mm 1 12,00 0,50 0,30 1,80Tubo de 50mm 1 6,00 0,30 0,25 0,45Tubo de 40mm 1 3,00 0,30 0,20 0,18 Total: 3,93

    N Und Descrio2.2 m2 Alvenaria estrutural de fundao - 1 fiada

    Comentrio Un Permetro Alt.(m) TotalAlvenaria de fundao 1 42,33 0,2 8,47

    N Und Descrio2.3 m Aterro c/ material de fora da obra, incl. Apiloamento

    Comentrio Un Volume escavado % estimada TotalConsiderando 10% do volume escavado.

    3,93 0,10 0,393

    N Und Descrio2.4 m Concreto fck = 25 Mpa e=10cm

    Comentrio Un rea Profundidade (m) Totalrea do radier vezes

    10cm de altura 1 57,47 0,10 5,75

    N Und Descrio2.5 Kg Armadura de Ao CA-60 (tela Q-61 2,45x6,0m)

    Comentrio Un Qt de Telas Kg/pea Total KgArmadura do radier 1 4,58 14,25 65,265

    N Und Descrio2.6 m Impermeabilizao com lona plstica

    Comentrio Un rea do radier(m) Total 1 57,47 57,47

    N Und Descrio2.7 m Forma e desforma p/ concreto 2reap. (radier)

    Comentrio Un Permetro (m) Altura (m) Total

  • 49

    rea estimada para formas demadeira para o radier.

    Radier 1 31,40 0,15 4,71rea total 4,71

    3 PAREDES E PAINEIS

    N Und Descrio3.1 m Alvenaria de tijolo de barro a singelo

    Un Pdireito Metro linearrea s/descont

    o

    rea c/descont

    o TotalComentrio Medido do piso at o teto 1 2,85 42,17 120,18 106,05 106,05

    Desconto de esquadrias

    UnLargur

    a Altura rea

    P1 1 0,80 2,10 1,68P2 2 0,70 2,10 2,94P3 2 0,60 2,10 2,52J1 3 1,50 1,20 5,40J2 1 1,50 0,90 1,35J3 1 0,60 0,40 0,24

    rea Total 14,13

    N Und Descrio3.2 m Concreto Fck 25MPa (cintas)

    Comentrio und Comp. Alt. Esp. TotalVolume das cintas 1 42,17 0,15 0,1 0,63

    N Und Descrio3.3 kg Ao CA-60 (cintas) 4.2mm

    Comentrio Un kg/casa Total 1 11,77 11,77

    Und Descrio3.4 kg Ao CA-50 (cintas) 6.3mm

    Comentrio Un kg/casa Total 1 41,32 41,32

    N Und Descrio3.5 m Forma de Madeira para estruturas com tbuas de 3 cat., 3

    reaproveitamentos.

    Comentrio Un Altura

    Perimetro dascintas(alvenaria) Total

    1 0,15 42,17 12,651

    4 REVESTIMENTO

    N Und Descrio4.1 m Chapisco de cimento e areia 1:3

    Unrea

    Alvenaria

    Comentrio Total

  • 50

    1 212,10 212,10

    N Und Descrio4.2 m Reboco com argamassa trao 1:3

    Comentrio Un Total 1 212,10

    N Und Descriom Camada regularizadora trao 1:4

    Comentrio Un rea dos

    ambientes Total 1 33,33 33,33

    N Und Descriom Revestimento cermico em piso - 30x30cm

    Comentrio Un rea dos

    ambientes Total 1 33,33 33,33

    N Und Descriom Rodap cermico h=5cm

    Comentrio Un Metragem

    linear Total 1 45,29 45,29

    N Und Descriom Revestimento cermico em paredes - 15x15

    Comentrio UnPermetr

    o wcPermetrocozinha Altura(m)

    Total(m2)

    rea do banheiro e da cozinha - h=1,5m

    1 5,6 7,14 1,5 19,11

    5 COBERTURAN Und Descrio

    m Estrutura de madeira para telhas de barro - pea aparelhadaComentrio Un rea gua 1 rea gua 2 Total 1 29,6 25,77 55,37

    N Und Descriom Cobertura - telha de barro tipo plan

    Comentrio Un rea gua 1 rea gua 2 Total 1 29,6 25,77 55,37

    N Und Descrioml Cumeeira de barro

    Comentrio UnMetrolinear Total

    1 7,5 7,50

    N Und Descriom Forro de PVC

    Comentrio Un rea dos

    ambientes Total 1 33,33 33,33

  • 51

    6 ESQUADRIASN 6.1 Und Descrio

    und Porta externa de ferro completa 80x210Comentrio Un qtd rea(80x210) Total 1 1 1,68 1,68

    N 6.2 Und Descriound Porta externa de ferro completa 60x210

    Comentrio Un qtd rea(60x210) Total 1 1 1,26 1,26

    N 6.3 Und Descriom2 Porta interna de madeira completa 70x210

    Comentrio Un qtd rea(70x210) Total 1 2 1,47 2,94

    N 6.4 Und Descriom2 Porta interna de madeira completa 60x210

    Comentrio Un qtd rea(60x210) Total 1 1 1,26 1,26

    N 6.5 Und Descriound Janela de correr, 2 folhas com vidro 150x120cm

    Comentrio Un qtd Total 1 3 3

    N 6.6 Und Descriound Janela basculante 150x90cm

    Comentrio Un qtd Total 1 1 1

    7 PINTURA

    N Und Descriom Tinta PVA - Paredes Internas c/massa e selador

    Comentrio Un. TotalTinta PVA p/ Dormitrios I e II, Sala 1,00 88,34

    Comp. Altura

    Dormitrio I 11,36 2,8 31,81J1 -1,5 1,2 -1,80P2 -0,7 2,1 -1,47

    Dormitrio II 11,34 2,8 31,75J1 -1,5 1,2 -1,80P2 -0,7 2,1 -1,47

    Sala de Estar 10,33 2,8 28,92

  • 52

    J1 -1,5 1,2 -1,80P1 -0,8 2,1 -1,68

    Circulao 3,6 2,8 10,08P2 -0,7 2,1 -1,47P2 -0,7 2,1 -1,47P3 -0,6 2,1 -1,26

    Total: 88,34

    N Und Descriom Tinta Acrlica - Paredes Banheiro/rea Externa c/ massa e selador

    Comentrio Un. TotalTinta Acrlica p/ reas molhadas e externas. 1,00 131,20

    Comp. Altura

    Banheiro 6,12 1,3 7,96J3 -0,6 0,4 -0,24P3 -0,6 0,8 -0,48

    Cozinha 7,8 1,3 10,14J2 -1,5 0,9 -1,35P3 -0,6 0,8 -0,48

    Parede Externa 44,4 2,8 124,32J1 -1,5 1,2 -1,80J1 -1,5 1,2 -1,80J1 -1,5 1,2 -1,80J2 -1,5 0,9 -1,35J3 -0,6 0,4 -0,24P1 -0,8 2,1 -1,68

    Total: 131,2

    N Und Descriom2 Pintura esmalte sinttico para esquadrias de alumnio

    Comentrio Un Porta externa 80x210

    Porta externa60x210 Total

    1 1,68 1,26 2,94

    8 APARELHOS E METAIS

    N Und DescrioUnd Pia de cozinha (1,20x0,50m)

    Comentrio Un Quantidade Total 1 1 1

    N Und DescrioUnd Tanque de lavar roupa (PVC)

    Comentrio Un Quantidade Total 1 1 1

    N Und DescrioUnd Lavatrio

    Comentrio Un Quantidade Total

  • 53

    1 1 1

    N Und DescrioUnd Vaso sanitrio c/ assento e caixa de descarga acoplada

    Comentrio Un Quantidade Total 1 1 1

    N Und DescrioUnd Engate flexvel 30cm

    Comentrio Un Quantidade Total 1 2 2

    N Und DescrioUnd Chuveiro (P.V.C.)

    Comentrio Un Quantidade Total 1 1 1

    N Und DescrioUnd Porta toalhas

    Comentrio Un Quantidade Total 1 1 1

    N Und DescrioUnd Porta papel

    Comentrio Un Quantidade Total 1 1 1

    N Und DescrioUnd Saboneteira

    Comentrio Un Quantidade Total 1 1 1

    N Und DescrioUnd Reservatrio de fibra de vidro 250 litros

    Comentrio Un Quantidade Total 1 1 1

    10 DIVERSOS CONDOMINIO

    N Und Descriom Barrao de madeira

    Comentrio Un Largura (m) Comprimento (m) rea 1 4 6,5 26,00

    N Und Descrio0 m Limpeza manual de terreno

    Comentrio Largura Comprimento Total 10 40 400,00

    N Und Descriom2 Placa da Obra em lona impressa

    Comentrio Un Largura (m) Comprimento (m) rea

  • 54

    Placa da obra em material plstico tipo lona.

    1 2 3 6,00

    N Und Descrioml Muro em alvenaria, rebocado e caiado 2 faces

    Comentrio Un Lateral 1 Lateral 2 Frente Fundos TotalIgual ao permetro do terreno 1 40 40 26,5 30,00 137,50

    N Und Descriom2 Porto de entrada em metalon

    Comentrio Un Altura (m) Comprimento (m) rea

    Porto de entrada do condominio1 3 3,5 10,50

    11 PAVIMENTAO

    N m2 Descriom2 Blokret sextavado e=8cm (incl. Colcho de areia e rejuntamento)

    Comentrio Un Largura Comprimento Total (m2) 3,8 40 152

    N m2 Descriom2 Calada de passeio em concreto

    Comentrio Un Largura Comprimento Total (m2) 2 0,7 40 56

    N ml Descrioml Meio-fio em concreto com lmina d'gua

    Comentrio Un Comprimento Total (ml) 2 40 80

    12 PAISAGISMO

    N m2 Descriom2 Plantio de grama (incl. Terra preta)

    Comentrio Un Largura Comp.rea (m2) Total (rea-desc.)

    Conforme planta de implantao 30 40 1200 527,44

    rea Qtd TotalRadier 57,47 8 459,76

    Pav e meio-fio 160 1 160Placas de conc 0,3 176 52,8

    Total de desconto 672,56

    N und Descriound Plantio de rvore

    Comentrio Un Quantidade TotalDuas para cada lote 8 2 16

    N und Descrio

  • 55

    m2 Placa pre-moldada de concreto simples e=5cm Comentrio rea(50x60cm) Quantidade Total 0,3 176 52,8

    13 SERVIOS FINAIS

    N m2 Descriom2 Limpeza geral e entraga da obra

    Comentrio Un rea do radier Total (m2) 8 57,47 459,76

    APNDICE 2 Planilha Oramentria de Ananindeua

    Item Descrio Unid. Quant. Preo Un. Total (R$)

    1 Servios Preliminares 455,171.1 Limpeza manual de terreno m2 100,00 1,05 105,001.2 Locao da Obra a trena e gabarito m2 90,25 3,88 350,17

    2 Radier / Fundao 5.161,602.1 Escavao manual at 2m m3 3,93 38,56 151,542.2 Alvenaria estrutural de fundao - 1 fiada m2 8,47 134,56 1.139,722.3 Aterro c/ material de fora da obra, incl. m3 0,39 62,46 24,36

  • 56

    Apiloamento2.4 Concreto fck = 25 Mpa e=10cm m3 5,75 538,70 3.097,532.5 Armadura de Ao CA-60 (tela Q-61 2,45x6,0m) kg 65,27 7,09 462,762.6 Impermeabilizao com lona plstica m2 57,47 1,03 59,192.7 Forma e desforma p/ concreto 2reap. (radier) m2 4,71 48,09 226,50

    3 Paredes e painis 6.356,813.1 Alvenaria de tijolo de barro a singelo m2 106,05 47,22 5.007,683.2 Concreto fck = 25 MPa (cintas) m3 0,63 538,70 339,383.3 Ao CA-60 (cintas) 4.2mm kg 11,77 6,99 82,273.4 Ao CA-50 (cintas) 6.3mm kg 41,32 7,05 291,313.5 Forma e desforma p/ concreto 2reap. (cintas) m2 12,65 50,29 636,17

    4 Revestimento 10.156,344.1 Chapisco de cimento e areia 1:3 m2 212,10 6,12 1.298,054.2 Reboco com argamassa trao 1:3 m2 212,10 23,10 4.899,514.3 Camada regularizadora trao 1:4 m2 33,33 19,94 664,604.4 Revestimento cermico em piso - 30x30cm m2 33,33 56,50 1.883,154.5 Rodap cermico h=5cm ml 45,29 10,94 495,474.6 Revestimento cermico em paredes - 15x15 m2 19,11 47,91 915,56

    5 Cobertura 5.842,73

    5.1 Estrutura de madeira para telhas de barro - pea aparelhada m2 55,37 53,70 2.973,37

    5.2 Cobertura - telha de barro tipo plan m2 55,37 36,52 2.022,115.3 Cumeeira de barro m 7,50 12,31 92,335.4 Forro de PVC m2 33,33 22,65 754,92

    6 Esquadrias 3.732,736.1 Porta externa de ferro completa 80x210 m2 1,68 484,51 813,986.2 Porta externa de ferro completa 60x210 m2 1,26 484,51 610,486.3 Porta interna de madeira completa 70x210 m2 2,94 277,59 816,116.4 Porta interna de madeira completa 60x210 m2 1,26 277,59 349,766.5 Janela de correr, 2 folhas com vidro 1,50x1,20m un 3,00 292,86 878,586.6 Janela basculante 1,50 x 0,90 un 1,00 263,82 263,82

    7 Pintura 3.832,017.1 Tinta PVA - Paredes Internas c/massa e selador m2 88,34 15,05 1.329,52

    7.2 Tinta Acrlica - Paredes Banheiro/rea Externa c/massa e selador m2 131,20 18,64 2.445,57

    7.3 Esmalte sinttico para esquadrias de alumnio m2 2,94 19,36 56,92

    8 Aparelhos e metais 1.785,198.1 Pia de cozinha (1,20x0,50m) un 1,00 410,51 410,518.2 Tanque de lavar roupa (PVC) un 1,00 376,62 376,62

    8.3 Lavatrio de loua s/ coluna c/ torneira, sifo e vlvula un 1,00 321,07 321,07

    8.4 Vaso sanitrio c/ assento e caixa de descarga acoplada un 1,00 282,19 282,19

  • 57

    8.5 Engate flexvel 30cm un 2,00 7,61 15,228.6 Chuveiro (P.V.C.) un 1,00 16,28 16,288.7 Porta toalhas un 1,00 35,14 35,148.8 Porta papel un 1,00 33,46 33,468.9 Saboneteira un 1,00 31,19 31,19

    8.10 Reservatrio de fibra de vidro 250 litros un 1,00 263,51 263,51

    TOTAL PARC. CASA (R$) 37.322,58

    9 Instalaes Casa 5.971,629.1 Instalaes Hidrulicas % 3,00% 37.322,58 1.119,689.2 Esgoto sanitrio % 5,00% 37.322,58 1.866,139.3 Instalaes eltricas % 8,00% 37.322,58 2.985,81

    TOTAL CADA CASA (R$) 43.294,20

    TOTAL X OITO CASAS

    (R$) 346.353,60

    10 Diversos Condominio 48.294,55

    10.1 Barrao de madeira m2 26,00 151,05 3.927,3010.2 Limpeza manual de terreno m2 400,00 1,05 420,0010.3 Placa de obra em lona impressa m2 6,00 191,44 1.148,6410.4 Muro em alvenaria, rebocado e caiado 2 faces ml 137,50 291,45 40.074,3810.5 Porto de entrada em metalon m2 10,50 259,45 2.724,23

    11 Pavimentao 16.184,00

    11.1 Blokret sextavado e=8cm (incl. Colcho de areia e rejuntamento) m2 152,00 67,86 10.314,72

    11.2 Calada de passeio em concreto m2 56,00 61,58 3.448,4811.3 Meio-fio em concreto com lmina d'gua ml 80,00 30,26 2.420,80

    12 Paisagismo 12.597,70

    12.1 Plantio de grama (incl. Terra preta) m2 527,44 18,48 9.747,0912.2 Plantio de rvore un 16,00 56,36 901,7612.3 Placa pr-moldada de concreto simples (e=5cm) m2 52,80 36,91 1.948,85

    13 Servios Finais 3.324,06

    13.1 Limpeza geral e entrega da obra m2 459,76 7,23 3.324,06

    TOTAL PARC. (R$) 426.753,91

    14 Instalaes Condominio 12.864,0514.1 Instalaes Hidrulicas % 3,00% 80.400,31 2.412,0114.2 Esgoto sanitrio % 5,00% 80.400,31 4.020,0214.3 Instalaes eltricas % 8,00% 80.400,31 6.432,02

    TOTAL COND. (R$) 439.617,96

    VALOR DO TERRRENO(R$) 84.000,00

  • 58

    TOTAL GERAL(R$) 523.617,96

    APNDICE 3 Composies de Preo Unitrio para AnanindeuaITEM: 1.1 UN: M2 Limpeza manual do terreno c/ raspagem superficial

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 0,12 3,65 0,44SUB TOTAL 0,44

    LEIS SOCIAIS 89,96% 0,40TOTAL (A) 0,84

    CUSTO DIRETO TOTAL 0,84BDI 5,25% 0,04

    SUBTOTAL 0,88TRIBUTOS 16,33% 0,17

    PREO TOTAL 1,05

    ITEM: 1.2 UN: M2

  • 59

    Locao da obra a trena

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 0,05 3,65 0,18Carpinteiro H 0,07 4,87 0,34

    SUB TOTAL 0,52LEIS SOCIAIS 89,96% 0,47

    TOTAL (A) 0,99

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Arame recozido n18 kg 0,0020 4,70 0,01Prego 2 1/2"x10 kg 0,0030 5,41 0,02Tbua de madeira branca 20pls dz 0,0100 98,00 0,98Linha de nylon n80 rl 0,0100 8,50 0,09Pernamanca 3"x2" 20pls - madeira branca dz 0,0100 100,00 1,00

    TOTAL (C) 2,10CUSTO DIRETO TOTAL 3,09

    BDI 5,25% 0,16SUBTOTAL 3,25

    TRIBUTOS 16,33% 0,63PREO TOTAL 3,88

    ITEM: 2.1 UN: M3 Escavao manual at 2m

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 3,00 3,65 10,95SUB TOTAL 10,95

    LEIS SOCIAIS 89,96% 9,85TOTAL (A) 20,80

    CUSTO DIRETO TOTAL 30,65BDI 5,25% 1,61

    SUBTOTAL 32,26TRIBUTOS 16,33% 6,30

    PREO TOTAL 38,56

    ITEM: 2.2 UN: M2 Alvenaria estrutural de fundao - graute e armao - 1 fiada

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 1,20 3,65 4,38Pedreiro H 1,20 4,87 5,84

    SUB TOTAL 5,84LEIS SOCIAIS 89,96% 5,25

    TOTAL (A) 11,09

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

  • 60

    Canaleta estrutural - 14x19x39 - 4,5 Mpa UN 20,00 2,00 40,00Ao CA - 50 d=10mm KG 11,18 2,82 31,53Concreto Fck = 13,5 Mpa ( incl. Preparo e lanamento ) M3 0,06 327,02 19,62

    Argamassa cimento e areia trao - 1:6 M3 0,02 236,33 4,73TOTAL (C) 95,88

    CUSTO DIRETO TOTAL 106,97BDI 5,25% 5,62

    SUBTOTAL 112,59TRIBUTOS 16,33% 21,97

    PREO TOTAL 134,56

    ITEM: 2.3 UN: M3 Aterro c/ material de fora da obra, incl. Apiloamento

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 3,00 3,65 10,95SUB TOTAL 10,95

    LEIS SOCIAIS 89,96% 9,85TOTAL (A) 20,80

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Aterro arenoso M3 1,25 22,00 27,50Compactador de solo CM-13 Hp 0,30 4,50 1,35

    TOTAL (C) 28,85CUSTO DIRETO TOTAL 49,65

    BDI 5,25% 2,61SUBTOTAL 52,26

    TRIBUTOS 16,33% 10,20PREO TOTAL 62,46

    ITEM: 2.4 UN: M3 Concreto com seixo FCK=25MPa (incl. Preparo e lanamento)

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 8,00 3,65 29,20Pedreiro H 6,50 4,87 31,66

    SUB TOTAL 60,86LEIS SOCIAIS 89,96% 54,75

    TOTAL (A) 115,61

    EQUIPAMENTO UN COEF. CUSTO UNIT.CUSTOTOTAL

    Betoneira eltrica H 0,72 6,5 4,68TOTAL (B) 4,68

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Seixo Lavado M3 0,84 80,00 67,20

  • 61

    Cimento SC 7,33 28,50 208,91Areia M3 0,91 35,00 31,85

    TOTAL (C) 307,96CUSTO DIRETO TOTAL 428,25

    BDI 5,25% 22,48SUBTOTAL 450,73

    TRIBUTOS 16,33% 87,97PREO TOTAL 538,70

    ITEM: 2.5 UN: KG Armadura de Ao CA-60 (tela Q-61 2,45x6,0m)

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 0,04 3,65 0,15Armador H 0,02 4,87 0,10

    SUB TOTAL 0,25LEIS SOCIAIS 89,96% 0,22

    TOTAL (A) 0,47

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Arame recozido 1,25mm, 18bwg kg 0,01 5,00 0,05Tela de ao Q-61, dim. da trama 15x15cm kg 1,03 4,96 5,11

    TOTAL (C) 5,16CUSTO DIRETO TOTAL 5,63

    BDI 5,25% 0,30SUBTOTAL 5,93

    TRIBUTOS 16,33% 1,16PREO TOTAL 7,09

    ITEM: 2.6 UN: M2 Impermeabilizao com lona plstica

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 0,05 3,65 0,18SUB TOTAL 0,18

    LEIS SOCIAIS 89,96% 0,16TOTAL (A) 0,34

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Lona plstica preta 200 micras m2 1,02 0,47 0,48TOTAL (C) 0,48

    CUSTO DIRETO TOTAL 0,82BDI 5,25% 0,04

    SUBTOTAL 0,86TRIBUTOS 16,33% 0,17

    PREO TOTAL 1,03

  • 62

    ITEM: 2.7 UN: M2 Forma e desforma p/ concreto 2reap. (radier)

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Carpinteiro H 1,25 4,87 6,09Servente H 1,60 3,65 5,84

    SUB TOTAL 11,93LEIS SOCIAIS 89,96% 10,73

    TOTAL (A) 22,66

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Tbua de madeira forte 20pls dz 0,05 98,00 4,90Rgua 3"x7/8" 20pls apar. dz 0,05 45,00 2,25Prego 2 1/2"x12 kg 0,30 4,72 1,42Pernamanca 3"x2" 20pls - madeira forte dz 0,07 100,00 7,00

    TOTAL (C) 15,57CUSTO DIRETO TOTAL 38,23

    BDI 5,25% 2,01SUBTOTAL 40,24

    TRIBUTOS 16,33% 7,85PREO TOTAL 48,09

    ITEM: 3.1 UN: M2 Alvenaria de tijolo de barro a singelo

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 0,60 3,65 2,19Pedreiro H 1,20 4,87 5,84

    SUB TOTAL 8,03LEIS SOCIAIS 89,96% 7,22

    TOTAL (A) 15,25

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Argamassa de cimento e areia 1:4 m3 0,02 309,25 6,19Tijolo 6 furos und 46,00 0,35 16,10

    TOTAL (C) 22,29CUSTO DIRETO TOTAL 37,54

    BDI 5,25% 1,97SUBTOTAL 39,51

    TRIBUTOS 16,33% 7,71PREO TOTAL 47,22

    ITEM: 3.2 UN: M3 Concreto com seixo FCK=25MPa (incl. Preparo e lanamento)

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 8,00 3,65 29,20

  • 63

    Pedreiro H 6,50 4,87 31,66SUB TOTAL 60,86

    LEIS SOCIAIS 89,96% 54,75TOTAL (A) 115,61

    EQUIPAMENTO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Betoneira eltrica H 0,72 6,5 4,68TOTAL (B) 4,68

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Seixo lavado m3 0,84 80,00 67,20Cimento sc 7,33 28,50 208,91Areia m3 0,91 35,00 31,85

    TOTAL (C) 307,96CUSTO DIRETO TOTAL 428,25

    BDI 5,25% 22,48SUBTOTAL 450,73

    TRIBUTOS 16,33% 87,97PREO TOTAL 538,70

    ITEM: 3.3 UN: M2 Armao de ao CA-60 diam. 4.2mm

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 0,10 3,65 0,37Armador H 0,10 4,87 0,49

    SUB TOTAL 0,86LEIS SOCIAIS 89,96% 0,77

    TOTAL (A) 1,63

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Arame recozido n. 18 kg 0,02 5,00 0,10Ao CA-60 4.2mm kg 1,10 3,48 3,83

    TOTAL (C) 3,93CUSTO DIRETO TOTAL 5,56

    BDI 5,25% 0,29SUBTOTAL 5,85

    TRIBUTOS 16,33% 1,14PREO TOTAL 6,99

    ITEM: 3.4 UN: M2 Armao de ao CA-50 diam. 6.3mm

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 0,10 3,65 0,37Armador H 0,10 4,87 0,49

    SUB TOTAL 0,86

  • 64

    LEIS SOCIAIS 89,96% 0,77TOTAL (A) 1,63

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Arame recozido n. 18 kg 0,03 5,00 0,15Ao CA-50 6.3mm kg 1,10 3,48 3,83

    TOTAL (C) 3,98CUSTO DIRETO TOTAL 5,61

    BDI 5,25% 0,29SUBTOTAL 5,90

    TRIBUTOS 16,33% 1,15PREO TOTAL 7,05

    ITEM: 3.5 UN: M2 Forma e desforma p/ concreto 2reap. (cintas)

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Carpinteiro H 1,25 4,87 6,09Servente H 1,60 3,65 5,84

    SUB TOTAL 11,93LEIS SOCIAIS 89,96% 10,73

    TOTAL (A) 22,66

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Tbua de madeira forte 20pls dz 0,05 98,00 4,90Rgua 3"x7/8" 20pls apar. dz 0,05 80,00 4,00Prego 2 1/2"x12 kg 0,30 4,72 1,42Pernamanca 3"x2" 20pls - madeira branca dz 0,07 100,00 7,00

    TOTAL (C) 17,32CUSTO DIRETO TOTAL 39,98

    BDI 5,25% 2,10SUBTOTAL 42,08

    TRIBUTOS 16,33% 8,21PREO TOTAL 50,29

    ITEM: 4.1 UN: M2 Chapisco de cimento e areia 1:3

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 0,23 3,65 0,84Pedreiro H 0,23 4,87 1,12

    SUB TOTAL 1,96LEIS SOCIAIS 89,96% 1,76

    TOTAL (A) 3,72

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Argamassa de cimento e areia 1:3 m3 0,003 378,59 1,14

  • 65

    TOTAL (C) 1,14CUSTO DIRETO TOTAL 4,86

    BDI 5,25% 0,26SUBTOTAL 5,12

    TRIBUTOS 16,33% 1,00PREO TOTAL 6,12

    ITEM: 4.2 UN: M2 Reboco com argamassa trao 1:3

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 0,55 3,65 2,01Pedreiro H 0,55 4,87 2,68

    SUB TOTAL 4,69LEIS SOCIAIS 89,96% 4,22

    TOTAL (A) 8,91

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Argamassa de cimento e areia 1:3 m3 0,025 378,59 9,46TOTAL (C) 9,46

    CUSTO DIRETO TOTAL 18,37BDI 5,25% 0,96

    SUBTOTAL 19,33TRIBUTOS 16,33% 3,77

    PREO TOTAL 23,10

    ITEM: 4.3 UN: M2 Camada regularizadora trao 1:4

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 0,55 3,65 2,01Pedreiro H 0,55 4,87 2,68

    SUB TOTAL 4,69LEIS SOCIAIS 89,96% 4,22

    TOTAL (A) 8,91

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Argamassa de cimento e areia 1:3 m3 0,025 277,51 6,94TOTAL (C) 6,94

    CUSTO DIRETO TOTAL 15,85BDI 5,25% 0,83

    SUBTOTAL 16,68TRIBUTOS 16,33% 3,26

    PREO TOTAL 19,94

    ITEM: 4.4 UN: M2 Revestimento cermico em piso - 30x30cm

  • 66

    MO DE OBRA UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Servente H 0,60 3,65 2,19Pedreiro H 1,20 4,87 5,84

    SUB TOTAL 8,03LEIS SOCIAIS 89,96% 7,22

    TOTAL (A) 15,25

    MATERIAL/SUB-CONTRATADO UN COEF. CUSTOUNIT.CUSTOTOTAL

    Lajota cermica 30x30cm m2 1,050 22,00 23,10Rejunte (cermica) kg 1,200 3,30 3,96Argamassa AC-I kg 5,000 0,52 2,60

    TOTAL (C) 29,66CUSTO DIRETO TOTAL 44,91

    BDI 5,25% 2,36SUBTOTAL 47,27

    TRIBUTOS 16,33% 9,23PREO TOTAL 56,50

    ITEM: 4.5 UN: M2 R