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Análise crítica das versão pública das metas curriculares para Física e Química(3.º ciclo).25/03/2013
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Apreciação Crítica das
Propostas de Metas Curriculares de
Física e Química
(em Discussão Pública até ao dia 25 de março de 2013)
25 de Março de 2013
– 1 –
Introdução
O documento “Metas Curriculares do 3.º Ciclo do Ensino Básico para as Ciências
Físico-Químicas”, na sua versão para discussão pública, está organizado em quatro
secções: (1) Introdução – onde é feita uma breve referência à forma e conteúdos do
documento; (2) Uma tabela com os domínios e subdomínios, por ano de escolaridade;
(3) uma tabela com o significado dos verbos mais usados e (4) a lista de metas
curriculares organizadas por domínios e subdomínios temáticos.
A análise que aqui é feita incide sobre cada uma destas secções com especial
relevância para a terceira e quarta secção.
Análise da Secção 1 – Introdução
Nesta secção, além de uma pretensa objetividade atribuída às metas que são listadas
na secção 4, refere-se que capacidades como o raciocínio e a comunicação são
essenciais para o cumprimento dos objetivos indicados. O raciocínio e a comunicação
são capacidades comuns à generalidade dos seres humanos e que se desenvolvem em
diferentes áreas do saber transformando-se assim em competências. No contexto do
ensino das ciências seria com certeza mais adequado do ponto de vista pedagógico,
se o documento se referisse ao desenvolvimento de competências de raciocínio e
de comunicação.
No segundo parágrafo pode ler-se a seguinte frase: “Uma vez que estas metas
assentam em aprendizagens anteriores e servirão de base às seguintes, cabe aos
professores assegurar, tanto quanto possível, a sua coerência”. É difícil perceber que
coerência cabe aos professores assegurar; não será, com certeza, a coerência entre
este e outros documentos idênticos elaborados para outros ciclos de ensino dado que
tal tarefa é da responsabilidade do ministério. Sendo assim, outra leitura é difícil de
ser feita e torna-se, portanto, absurda a afirmação.
Análise da Secção 2 – Domínios e subdomínios por ano de
escolaridade
– 2 –
A situação de maior notoriedade nesta secção é a remoção de dois capítulos sobre
Mudanças Climáticas e Gestão Sustentável dos Recursos que as Orientações
Curriculares integram na temática Sustentabilidade na Terra. É incompreensível esta
remoção não só porque os capítulos constituem uma forma de promover a
interdisciplinaridade, mas também porque é particularmente pertinente olhar estas
duas problemáticas atuais e de extrema importância para o planeta, na perspetiva das
ciências físicas e químicas. A supressão destas temáticas do currículo nacional do
ensino básico de Física e Química passa a mensagem tácita que estas ciências não são
de todo relacionáveis com os problemas em causa, o que não pode ser mais
enganador. Outra situação que se começa a evidenciar neste contexto e se concretiza
aquando da análise das restantes secções é a falta de contextualização em situações
do quotidiano e a ausência, parecendo mesmo recusa, do estabelecimento e discussão
de relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.
A assunção explícita destas omissões permite dar sentido ao que, de forma
sub-reptícia, está explícito no início da Introdução, quando se afirma que “as metas
têm por base os elementos essenciais (sublinhado nosso) das Orientações Curriculares
para o 3.º Ciclo do Ensino Básico: Ciências Físicas e Naturais”. Esta posição do grupo
de trabalho é contrária a todas as recomendações internacionais, e é profundamente
ideológica: pugna-se pela instrução científica em vez de uma educação científica.
Definir o que é essencial num Currículo ou num Programa implica ter um quadro
referencial de partida. Aqui percebe-se perfeitamente o que este projeto
definitivamente quer excluir do ensino das Ciências!
Análise da Secção 3 – Significado dos verbos usados
Nesta secção é apresentada uma tabela com o significado dos verbos usados nos
descritores. Na secção 1 os autores referem que nesta tabela apenas se apresentam
“certos verbos usados em alguns descritores («identificar», «justificar», «saber», etc.),
sendo óbvio o significado de outros (“dar exemplos”, “medir”, etc.)”. Não se
compreende qual o critério subjacente à escolha dos verbos que necessitam de
esclarecimento, ou por que razão o verbo “medir”, que assume características
específicas em diferentes domínios da ciência por vezes afastadas das ideias de senso
comum, se encontra na lista de exemplos dos verbos que não precisam
– 3 –
esclarecimento, ao passo que o verbo “identificar”, apesar de assumir,
frequentemente, significados idênticos no contexto do quotidiano e da linguagem
científica necessita de clarificação. A desrazão prossegue e, retomando o verbo
“identificar”, ficamos a saber que este significa que o “aluno reconhece ...”. A
pergunta que se coloca é por que não usar o verbo reconhecer sobretudo quando este
é usado oito vezes no corpo do texto. Nesta secção são revelados os significados de
mais verbos com utilidade e razoabilidade questionáveis.
1. “Associar” significa que “o aluno faz corresponder...”
2. para “Caracterizar” o aluno deve “descrever características;
3. para “Classificar/Selecionar”, “o aluno classifica ou seleciona...” e acrescenta
que o deve fazer “com base em critérios, definições ou propriedades”, o que
conduz à questão se definições ou propriedades estão ao mesmo nível dos
critérios, isto é, se definições e propriedades não são os critérios que suportam
a escolha do aluno?;
4. “Definir” significa que o aluno “apresenta uma definição...”;
5. “Descrever” significa que “o aluno apresenta uma descrição...”;
6. “Distinguir” significa que “o aluno apresenta características que diferenciam...”;
7. “Explicar” significa que “o aluno explica...”;
8. “Justificar” significa que “o aluno justifica...”;
9. “Ordenar” significa que “o aluno estabelece uma sequência […] ou uma
ordem...” e que
10.“Relacionar” significa que “o aluno estabelece relações...”
Entre os 17 verbos apresentados 10 são explicados recorrendo a definições
redundantes, de utilidade e racionalidade duvidosa, em que o esclarecimento de uma
forma verbal apresentada no infinitivo é feito, frequentemente, por recorrência à
terceira pessoa do singular do presente do indicativo do mesmo verbo. A situação é
agravada por outro tipo de situações como a que é descrita de seguida. O significado
do verbo “Determinar” faz-se por recorrência ao verbo “Aplicar”, dado que é dito que
“O aluno aplica certos critérios [quais, perguntar-se-ia; não serão antes os critérios
certos para a determinação em vista?]...”; porém, o significado do verbo “Aplicar” é
clarificado anteriormente dizendo que “O aluno utiliza conceitos ou leis na
explicação...”, tornando a interpretação do texto confusa e retirando qualquer laivo da
pretensa objetividade reclamada na secção 1.
– 4 –
Também quanto ao verbo “Saber”, existe uma profunda objeção sobre o significado
que lhe é atribuído. Como é possível admitir / concluir que um aluno “sabe” o que quer
que seja através da evidência de uma afirmação, “sem lhe ser exigida justificação”?
Estará a defender-se a citação pura por repetição (papaguear)?
Além da pretensa, mas muito ténue luz que esta tabela lança na clarificação dos
verbos referidos, a ausência de formas verbais que denotam ações típicas da atividade
científica é notória; entre elas contam-se (1) a formulação de hipóteses; (2) a
planificação de experiência; (3) a argumentação e (4) o pensamento crítico. Para
acentuar ainda mais a gravidade da situação, mesmo em situações em que ações
relacionadas com a atividade científica estão presentes como a construção de
explicações ou a interpretação de fenómenos, por exemplo, a situação é remetida, por
via do esclarecimento do significado do verbo, para ações de aplicação dos saberes e
não para ações exploratórias características da atividade científica. Em suma, esta
tabela poderia ter-se constituído como um instrumento didático para ajudar os
destinatários, o público interessado, a compreender o alcance pretendido em cada um
dos descritores a seguir apresentados. No entanto, e contrariamente ao pretendido, a
clarificação é pobre, em muitos casos utilizam-se afirmações redundantes e, pior
ainda, quando se analisam os descritores parece que o sentido de vários deles, à luz
do que aqui é enunciado, se torna ambíguo e impossível de satisfazer requisitos de
enunciados “redigidos com pormenor de forma objetiva e avaliável” (p. 1)
Análise da Secção 4 – Descritores
Se a qualidade das secções antecedentes ficou muito aquém do que se exige numa
escola do século XXI, a análise desta secção apenas denota o agravamento da
situação. A Tabela mostra as frequências, absoluta e relativa, da ocorrência de cada
um dos verbos constantes da tabela de significados (a análise dos verbos que não
constam dessa tabela está fora do alcance deste trabalho).
O verbo que mais se destaca é “Saber” com mais de um quarto das ocorrências; em
segundo lugar surge o verbo “Identificar” com apenas 10,9% das ocorrências. Num
primeiro olhar quase que faz sentido que o verbo saber seja um dos mais privilegiados
no contexto das metas curriculares. Contudo, a definição atribuída na tabela da secção
3 não poderia ser menos redutora no significado atribuído ao verbo: “O aluno faz uma
– 5 –
afirmação que traduz um fenómeno, propriedade, conceito, ou lei, sem lhe ser exigida
justificação”. (Ver comentário na análise da secção 3).
Verbo Frequência absoluta Frequência relativa (%)
Aplicar 7 1,5
Associar 24 5,0
Caracterizar 12 2,5
Classificar/Selecionar 12 2,5
Concluir 46 9,8
Definir 47 9,9
Descrever 7 1,5
Determinar 20 4,2
Distinguir 37 7,8
Explicar 15 3,2
Identificar 52 10,9
Interpretar 22 4,6
Justificar 16 3,4
Ordenar 3 0,6
Relacionar 13 2,7
Representar 18 3,8
Saber 124 26,1
Total 475 100
Em rigor, o que se pretende quando se diz, por exemplo, que o aluno deve “saber
quais são os tipos de astros do sistema solar” (p. 5) está-se a dizer que o aluno deve
ser capaz de enunciar acriticamente os tipos de astros do sistema solar e não que ele
deve usar esse conhecimento na construção de algo que seja significativo para si ou
para a sua comunidade como seria expectável num termo diretamente relacionado
com “sabedoria”.
Um olhar para as definições dos verbos “Associar”, “Caracterizar”,
“Classificar/Selecionar”, “Definir”, “Descrever”, “Distinguir” e “Identificar”, permite
concluir que todas elas apelam à reprodução acrítica de saberes previamente
memorizados e não visam qualquer ação complexa por parte do aluno, pelo que
podem ser incluídas na mesma categoria de ações em que foi incluído o verbo
– 6 –
“Saber”. Perante isto, verifica-se que a percentagem de ocorrências que apela à
memória cognitiva e à reprodução acrítica de saberes memorizados, é de,
aproximadamente, 66%, dois terços do total de ocorrências. A sublinhar este aspeto
refere-se o caráter redutor de muitas das frases correspondentes a metas individuais
que encerram em si tudo o que é necessário ao seu cumprimento. Alguns exemplos
são: (1) “Saber que fase é uma porção de matéria de aspeto uniforme” (p. 8); (2)
“Saber os nomes das mudanças de estado físico: fusão e solidificação; vaporização e
condensação; sublimação e deposição” (p. 9); (3) “Saber que as manifestações de
energia se reduzem a dois tipos fundamentais: energia cinética e energia potencial”
(p. 12); (4) “Saber que os produtos de uma reação entre uma solução ácida e uma
solução básica são um sal e água” (p. 14) [Errado: as reações ocorrem entre
substâncias, um ácido e uma base, as quais, neste caso, estão em solução aquosa];
(5) “Saber que os corpúsculos sub-microscópicos que constituem a matéria – átomos,
moléculas ou iões – estão em incessante movimento existindo espaço vazio entre eles
(p. 16); (6) “Saber que o valor da densidade da água à temperatura ambiente é 1
g/cm3 “ (p. 10) ou ainda (7) “Saber que a luz emitida pelos corpos celestes pode ser
detetada ou não pelos nossos olhos (luz visível ou invisível)” (p. 4). De notar que,
longe de esgotar todas as situações do texto, os exemplos anteriores são meramente
ilustrativos – muitos mais poderão ser encontrados mediante uma leitura atenta.
Existem também incoerências terminológicas como, por exemplo, o uso umas vezes
de “densidade” e outras vezes de “massa volúmica” (p. 10). Embora se assumam
como sinónimos (p. 9), o que não é verdade, na página seguinte utilizam-se
alternadamente o que não ajuda a clarificação por professores e alunos da designação
usada pelo Sistema Internacional - densidade.
São, também, vários os enunciados das metas individuais difíceis de compreender por
razões sintáticas ou semânticas. Um exemplo é “Caracterizar historicamente os
modelos geocêntrico e heliocêntrico” (p. 4); poder-se-ia perguntar: o que é uma
caracterização histórica de um modelo científico? Outro exemplo é “Justificar a
variação do aquecimento num lugar da Terra, ao longo do ano” (p. 6), pois não se
percebe o que se quer dizer por “variação do aquecimento” (será “variação da
temperatura”?). Há ainda “Saber que a física estuda, entre os fenómenos do Universo,
os movimentos e as forças” (p. 7) – qual a função linguística (sintática, gramatical ou
semântica) do excerto “entre os fenómenos do Universo”? De salientar que também
– 7 –
neste domínio os exemplos dados não esgotam as ocorrências no documento.
Há ainda um terceiro tipo de situação singular em que os objetivos estabelecidos nas
metas não podem ser verificados pelo professor. É o caso de “Medir o comprimento de
uma sombra ao longo do dia, elaborar um gráfico dessa grandeza (comprimento) em
função do tempo (não, da hora do dia) e relacionar esta experiência com os relógios
de sol” (p. 6), já que o professor não pode acompanhar os alunos durante um dia
inteiro para compreender de que forma as sombras são medidas”. Também aqui é
possível encontrar mais exemplos no corpo do texto.
Os descritores apresentados centram-se predominantemente nos saberes da ciência
desligados do quotidiano e não transparece uma preocupação em contextualizar o
conhecimento científico. Não há referências significativas a contextos de produção da
ciência, questões da história e filosofia das ciências são ignoradas e os aspetos
processuais/procedimentais da ciência são reduzidos. Em relação a este último aspeto,
apenas estão presentes onze referências a trabalho prático, invariavelmente apelidado
de experiências, independentemente de haver ou não o estabelecimento de relações
entre variáveis, com propósitos exclusivamente verificacionistas.
Analisando agora os descritores pelo lado mais específico das aprendizagens que
visam alcançar, algumas incorreções e ambiguidades podem ser destacadas. Eis
alguns exemplos.
7.º ano – Domínio “Materiais”:
2.8 “Saber que uma mistura coloidal …dimensões entre um nanómetro e um
micrómetro …” Onde aprendem os alunos o que são estas unidades? Mesmo entre
adultos é difícil encontrar quem saiba do que se trata, com rigor.
4.23 “Dar exemplos de testes químicos usados na deteção de substâncias”. Sem
referir quais as substâncias em causa, será um exercício de pura retórica enunciar
“testes químicos”. O mesmo comentário se aplica ao descritor seguinte, 4.24.
6. “Reconhecer transformações físicas e químicas na natureza e concluir que a
transformação de uma substância noutra pode exigir energia”. Esta afirmação encerra
perigos. Em geral as transformações são de uma (ou mais) substâncias noutras. O
singular acontece em situações isoladas como é o caso da transformação ozono –
oxigénio e seu inverso.
6.10 “Concluir que as reações químicas não só originam novos materiais como
– 8 –
permitem produzi-los de forma mais racional, económica e ecológica”. Ora, as reações
químicas originam substâncias e não materiais; o que significa no 7.º ano falar em
produção mais racional? Trata-se de abordar questões de otimização de rendimento de
reação?
8.º ano – Domínio “Reações químicas”:
1.3. e 1.4 – Como é possível os alunos classificarem reações de combustão, de
corrosão e respiração como reações de oxidação-redução? Pretende-se que decorem
um nome ou que apliquem algum critério de classificação e qual?
3.11 – “Definir ião … resulta de um átomo ou molécula que perdeu ou ganhou
eletrões…”. Isto não é verdade no caso de moléculas. O que existem são iões mono e
poliatómicos como, aliás, é dito a seguir.
9.º ano – Domínio “Classificação de materiais”
1.3 – O número atómico não é uma “propriedade”, mas uma caraterística do elemento
químico.
1.6 – Como é possível justificar a semelhança de propriedades químicas de isótopos
com base na igualdade da carga nuclear e do número de eletrões? Onde e quando se
recorreu à carga nuclear para justificar reações químicas?
Síntese
O documento aqui analisado mostra-se incapaz de dar respostas às necessidades de
uma educação científica do século XXI bem explanadas em recomendações e
relatórios internacionais provenientes de contextos diversos como o mundo académico
e instituições como a UNESCO ou OCDE.
Além dos problemas sintáticos, semânticos e didáticos já discutidos, o documento
assume uma posição assíncrona do que é a ciência e o ensino das ciências valorizando
uma abordagem descontextualizada das problemáticas sociais em que os saberes da
ciência são apresentados como um produto acabado e definitivo. Não estimula a
curiosidade, a argumentação, o pensamento crítico, a criatividade... – tudo aspetos
fundamentais da atividade científica com que os alunos não são familiarizados.
Desvaloriza os aspetos processuais e as questões epistemológicas e apresenta os
saberes afastados dos seus contextos de produção histórica. Desvaloriza o
– 9 –
estabelecimento de relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade e a
abordagem de problemáticas de importância crucial para o futuro do planeta e da
humanidade, como é o caso das mudanças climáticas e da gestão dos recursos
naturais, numa perspetiva de Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS)
(recorde-se que estamos a terminar a Década EDS, 2005-2014, instituída pelas Nações
Unidas).
A pretensão de enunciados didáticos como os apresentados neste documento, parece
ser a de preparação de cidadãos acríticos, passivos, reprodutores de saberes
memorizados, que não necessitam de compreensão ou reflexão, incapazes de
assumirem uma cidadania participativa e crítica. A assincronia deste enunciado parece
olhar a escola de uma perspetiva oitocentista, em que se buscavam proletários
executores para engrossarem as fileiras da produção taylorista. No século XXI o
assumir de uma cidadania ativa e cientificamente informada não pode ser transposto
para segundo plano, como se de uma matéria extracurricular se tratasse. A
investigação científica tem demonstrado que são necessárias abordagens
transdisciplinares sobre temáticas de interesse pessoal, social e global para construir
quadros de saber e desenvolver atitudes para intervenções esclarecidas. As Ciências
Físico-Químicas serão sempre nucleares nas Ciências experimentais e desde cedo
deverão contribuir para o desenvolvimento, em cada aluno, de uma consciência
cidadã.
§
Este documento é subscrito pelas seguintes pessoas:
Cecília Galvão
Professora Catedrática no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Isabel Martins
Professora Catedrática Aposentada do Departamento de Educação da Universidade de
Aveiro
Ana Freire
Professora Auxiliar Aposentada do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Celina Tenreiro Vieira
– 10 –
Professora Auxiliar Convidada no Departamento de Educação da Universidade de Aveiro
Cláudia Faria
Investigadora Auxiliar no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Filomena Amador
Professora Auxiliar com Agregação na Universidade Aberta
Isabel Chagas
Professora Auxiliar no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Mónica Baptista
Professora Auxiliar no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Orlando Figueiredo
Professor do Grupo de Recrutamento 510 (Física e Química) – Colaborador na Unidade
de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação da Universidade de
Lisboa
Paula Serra
Professora do Grupo de Recrutamento 510 (Biologia e Geologia) – Colaborador na
Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação da
Universidade de Lisboa
Paulo Almeida
Professor do Grupo de Recrutamento 510 (Biologia e Geologia) – Colaborador na
Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação da
Universidade de Lisboa
Pedro Reis
Professor Associado no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Rui Vieira
Professor Auxiliar no Departamento de Educação da Universidade de Aveiro
Sofia Freire
Investigadora Auxiliar no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
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