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1 ANÁLISE DE PROJETOS DE RODOVIAS PARA PROGRAMAS COM FINANCIAMENTOS Eng. Marcílio Augusto Neves 14o. Encontro Nacional de Conservação de Rodovias Belo Horizonte – 25 a 28 de Agosto de 2009

Analise de Projetos Para Programas de Financiamento Marcilio Augusto Neves

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    ANLISE DE PROJETOS DE RODOVIAS PARA PROGRAMAS COM FINANCIAMENTOSEng. Marclio Augusto Neves14o. Encontro Nacional de Conservao de Rodovias Belo Horizonte 25 a 28 de Agosto de 2009

  • *SUMRIO

    1. Objetivo2. Projetos de Pavimentao de Rodovias3. Projetos de Restaurao de Pavimentos de Rodovias

  • * 1. Objetivo

  • *Qual a idade deste pavimento ?Como recuper-lo?

  • *Qual a idade deste pavimento ?

  • *

  • *CAUSAS DE DETERIORAO PRECOCE DE PAVIMENTOS:

    Material de M Qualidade na Camada de Base

    Falhas no Processo ExecutivoMaterial de M Qualidade no revestimentoMaterial de M Qualidade na sub-base ou subleitoDeficincias de DrenagemExcesso de Carga por Eixo

    Falha no Dimensionamento do Pavimento (Projeto)Objetivo

  • *1) PREMISSAS BSICAS:

    Projeto adequadoProcesso Executivo AdequadoControle de Qualidade Adequado2) SOLUES: De qualidade e Durveis => Estveis Econmicas

    e Exeqveis!

    3) ESTUDO ECONMICO DE ALTERNATIVASNunca h somente uma soluo vivel tecnicamenteMas uma ser mais econmicaSucesso em Pavimentao:

  • * 2. Projetos de Pavimentao de Rodovias

  • *Exigncias paras Obter Financiamentos para obras:

    1) Concepo e montagem do Programa Definio de objetivosManual Operacional do Programa critrios e Termos de Referncia para projetos, estudos ambientais, obras, gerenciamento e supervisoEstudos de Viabilidade Econmica preliminaresEstimativas de CustosSeleo de TrechosProjetos de Pavimentao de Rodovias

  • *Exigncias paras Obter Financiamentos para obras:

    2) Estudos necessrios Estudos de TrfegoPlanos FuncionaisProjetos Bsicos de EngenhariaProjetos Executivos de EngenhariaEstudo de Viabilidade EconmicaEstudos Ambientais

    Projetos de Pavimentao de Rodovias

  • *3) Projetos de Implantao e PavimentaoEstudos de Trfego completosEstudos de Traado X Estudo Econmico de AlternativasEstudos geotcnicos completosProjeto geomtrico e de interseesProjeto de Pavimentao X Estudo Econmico de AlternativasProjeto de DrenagemProjeto de Obras de Arte EspeciaisProjeto de Desapropriao e Reassentamento

    Projetos de Pavimentao de Rodovias

  • *4) Projetos com Melhoramentos OperacionaisEstudos de Trfego completosPlanos Funcionais X Estudo Econmico de AlternativasDetalhamento geomtrico e de interseesProjeto de Desapropriao e Reassentamento

    Projetos de Pavimentao de Rodovias

  • *ESTUDO ECONMICO DE ALTERNATIVASBase do Pavimento

    Alternativa 1 = SOLO ESTABILIZADO GRANULOMETRICAMENTEAlternativa 2 = Misturas de Solos (comareia, brita, argila, etc.)Alternativa 3: Bica Corrida com Argila

    Avaliar:Custo de execuo+ DMT => Custo de TransportePARA ALTERNATIVAS VIVEIS TECNICAMENTE+Pedreira

    Alternativa 1 = Pedreira No comercial (virgem ou no) mesmo que longeAlternativa 2 = Pedreira comercial

    Avaliar:Custo de Produo ou de Aquisio (na Comercial)+ DMT => Custo de Transporte

  • *Rodovias de Baixo Trfego: Soluo de Baixo Custo.Revestimento em TSDResistncia / Durabilidade

    Camada de Base. Responsvel por absorver e resistir aos esforos (tenses e deformaes) gerados pelas cargas dos caminhes.Durabilidade de um pavimento:

    Estabilidade da camada de base.

    Manuteno da resistncia da camada em nvel superior necessidade imposta pelo trfego, ao longo do perodo de projeto (no caso 10 anos). Item Crtico em Projetos de Pavimentao:TSDBASESUB-BASESUBLEITO

  • *Possibilidades:

    Resistncia + Estabilidade + Durabilidade

    Estabilizao granulomtrica ou Estabilizao por aditivos qumicos (cimento, cal, enzimas, etc.).

    Base de Pavimento = RESISTNCIA

  • *Base de Pavimento = RESISTNCIARESISTNCIA + ESTABILIDADE:A resistncia de cisalhamento do solo funo da:coeso e do ngulo de atrito interno: = c + ( ) tg

    onde: = resistncia ao cisalhamento;c = coeso; = tenso total; = presso neutra; = ngulo de atrito interno Coeso c => tpica dos solos argilosos ngulo de atrito interno, tpico dos solos pedregulhosos

  • *Base de Pavimento = RESISTNCIA

  • *Estabilidade = Resistncia: Graduao Contnua Curva de Talbotp = 100 (d/D)n

    onde:p = percentagem, em peso, passando na peneira de abertura d;d = abertura da peneira;D = dimetro mximo do solo;n = expoente.Se n < 0,4: excesso de finos;n > 0,6: deficincia de finos; n > 4: solos de graduao uniforme;n = 0,4 a 0,6 tem-se graduao contnua e densa.Granulometria fundamental, por tratar-se de base estabilizada granulometricamente.Estabilizao Granulomtrica

  • *Graduao Contnua Curva de Talbotp = 100 (d/D)n => Curvas A, B, C e Dn = 0,4 a 0,6 tem-se graduao contnua e densa.Granulometria fundamental, por tratar-se de base estabilizada granulometricamente.Estabilizao Granulomtrica

  • *CURVA GANULOMTRICAEspecificao DNER-ES 303/97:Estabilizao Granulomtrica

  • *Graduao Contnua Curva de Talbotp = 100 (d/D)n => Curvas A, B, C e Dn = 0,4 a 0,6 tem-se graduao contnua e densa.Granulometria fundamental, por tratar-se de base estabilizada granulometricamente.Estabilizao Granulomtrica

  • *Graduao Contnua Curva de Talbotp = 100 (d/D)n => Curvas A, B, C e Dn = 0,4 a 0,6 tem-se graduao contnua e densa.Granulometria fundamental, por tratar-se de base estabilizada granulometricamente.Estabilizao Granulomtrica

  • *Especificao DNER-ES 303/97:

    Faixas E e F quando N < 5 x 106

    CUIDADO!!!!!!

    Recomendo evitar ao mximo o uso de solos enquadrados nas faixas E e F, pois tratam-se de materiais muito finos e instveis.Estabilizao Granulomtrica

  • *CUIDADO!!!!!!

    Estabilizao Granulomtrica

  • *DEGRADAO DO SOLO DURANTE A COMPACTAO. Em solos friveis (saprolticos), a ao da compactao destri os gros maiores, desfigurando a granulometria do mesmo.

    Recomenda-se efetuar nas obras o controle da degradao, fazendo ensaios de granulometria aps compactao.CURVA GANULOMTRICAEstabilizao Granulomtrica

  • *CUIDADO!DEGRADAO ACENTUADAEstabilizao Granulomtrica

  • *

    Alguns exemplos de Materiais:

    CURVA GANULOMTRICAEstabilizao Granulomtrica

  • *CUIDADO!Estabilizao Granulomtrica n < 0,4: excesso de finos;

  • *CUIDADO!Estabilizao GranulomtricaSe n < 0,4: excesso de finos;n > 0,6: deficincia de finos;

  • *CUIDADO!Estabilizao GranulomtricaSe n < 0,4: excesso de finos;n > 0,6: deficincia de finos; n > 4: solos de graduao uniforme;n = 0,4 a 0,6 tem-se graduao contnua e densa.

  • *CUIDADO!Estabilizao Granulomtrica n > 4: solos de graduao uniforme;

  • *

    Estabilizao Granulomtrican = 0,4 a 0,6 tem-se graduao contnua e densa.

  • *

    Estabilizao Granulomtrica

  • * preciso que este aspecto seja devidamente avaliado, pois a granulometria fundamental, por tratar-se de base estabilizada granulometricamente.

    CURVA GANULOMTRICAEstabilizao Granulomtrica

  • *PLASTICIDADE:Em vrias obras tem-se:Resultados de ensaios descritos como no plsticos (NP). Laboratoristas de obras no determinam o LP e LL quando o solo tem frao arenosa. Especificao DNER-ES 303/97:

    A frao que passa na peneira nmero 40 deve apresentar LL < 25% e IP < 6%;Ou EA > 30 %. Solos laterticos: LL < 40% e IP < 15%.

    PLASTICIDADEEstabilizao Granulomtrica

  • *PLASTICIDADE:

    Coeso X Plasticidade

    Tendncia nas obras: trabalhar com solos no plsticos, que atenderiam Especificao: LL < 25% e IP < 6%.RISCO: se ter um solo no coesivo.

    No h garantia de que um solo com plasticidade ter tambm coeso adequada, mas h risco de se ter um solo no coesivo quando NP.PLASTICIDADEEstabilizao Granulomtrica

  • *Exemplo de So Paulo - PROVICINAISRegio OesteSolos Tropicais = SAFLBases de Solo Arenoso Fino Latertico

    Regio LesteSolos SaprolticosBases Granulares (Cascalho)

    X

  • *ISC NDICE DE SUPORTE CALIFRNIASAFL

  • *ISC:

    Obras visitadas: controle do ISC somente feito na umidade tima.

    Mas solos susceptveis a gua apresentam: Queda no ISC quando compactados no ramo mido.

    O ISC mnimo especificado 60 % para N < 5 x 106 ou 80 % para N > 5 x 106ISC NDICE DE SUPORTE CALIFRNIAEstabilizao Granulomtrica

  • *Queda de ISC no Ramo mido da curva de compactao.Estabilizao Granulomtrica

  • *ISC:Aumento de Energia para Aumentar ISC:

    Verificar Degradao: Ensaio de Granulometria Aps Compactao.Estabilizao Granulomtrica

  • *Quando o Solo no atende:

    Estudo de Mistura:Dosagem granulomtrica (Graduao)Ensaios de confirmao da qualidade

    Misturas:De 2 ou 3 SolosCom AreiaCom ArgilaCom Produtos de Britagem (P, Brita 0 e Brita 1)Com Bica CorridaISC NDICE DE SUPORTE CALIFRNIAEstabilizao Granulomtrica

  • *Misturas:De 2 ou 3 Solos => Melhorar graduao, Aumentar ISC

    Com Areia = 10, 15 ou 20%=> Reduzir Plasticidade, Melhorar graduao, Aumentar ISC

    Com Argila = 10, 15 ou 20% (?)=> Aumentar Coeso (Aumentar ISC)

    Solo Brita = 30%, 50%, 70%Com Produtos de Britagem (P, Brita 0 e Brita 1)Com Bica Corrida=> Reduzir Plasticidade, Melhorar graduao, Aumentar ISC ISC NDICE DE SUPORTE CALIFRNIAEstabilizao Granulomtrica

  • *

    MISTURAS:Solo Melhorado com CimentoSolo-CimentoSolo-CalSolo estabilizado com EnzimasSolo-betumeSolo-Brita-Cimento

    ISC NDICE DE SUPORTE CALIFRNIAEstabilizao Qumica

  • *MISTURAS de Solo-Cimento:

    Estudo de Mistura:Dosagem = Mtodo ET-35 da ABCP Dosagem de Misturas de solo-cimento Normas de Dosagem e Mtodos de EnsaioTeor de aglutinante (ou de cimento) que permita uma Resistncia a Compresso mnima de 2,1 MPaTeores de Cimento: 6%, 7% e 8% (at 10%) em pesoCom ensaios de resistncia a compresso simples aos 7 dias de cura mida.Solos finos = Ensaio de Durabilidade por Molhagem e Secagem

    Na execuo:Compactao e acabamento em at 3 horas.Manter Fechada ao Trfego 7 dias Cra mida.

    ISC NDICE DE SUPORTE CALIFRNIAEstabilizao Qumica

  • * 3. Projetos de Restaurao de Pavimentos de Rodovias

  • *Exigncias paras Obter Financiamentos para obras:

    1) Concepo e montagem do Programa Manual Operacional do Programa critrios e Termos de Referncia para projetos, estudos ambientais, obras, gerenciamento e supervisoEstudos de Viabilidade Econmica preliminaresEstimativas de CustosSeleo de Trechos

    Possibilidades:Restaurao (Funcional e Estrutural) => CREMA 2a. EtapaRecuperao FuncionalProjetos de Restaurao de Pavimentos de Rodovias

  • *2) Projetos de Restaurao Funcional e EstruturalEstudos de trfego completos (inclusive capacidade)Estudos geotcnicos completosAvaliao funcional e estrutural do pavimento existente Defeitos, IRI e DeflexesProjeto de Restaurao do Pavimento completo:Diagnstico funcional e estruturalDimensionamento de Reforo (para 10 anos)Estudo Econmico de Alternativas

    Projeto de Drenagem e complementaresEstudos de Viabilidade Econmica

    Projetos de Restaurao de Pavimentos de Rodovias

  • *3) Projetos de Recuperao FuncionalPesquisa de trfego e projeo de VMDIdentificao das camadas do pavimento existenteAvaliao funcional e estrutural do pavimento existente Defeitos, IRI e DeflexesDefinio de Catlogo de Solues de Recuperao:TrfegoTipo de pavimentoEstado do pavimentoIRI Deflexo

    Cadastro e projeto de drenagem e complementaresEstudos de Viabilidade Econmica por clulas

    Projetos de Restaurao de Pavimentos de Rodovias

  • *Exemplos de Projetos de Recuperao Funcional

    PIR DNIT (2 anos)CREMA Primeira Etapa DNIT (2 anos)PROMG contratos de 4 anosPROVICINAIS SPProjetos de Restaurao de Pavimentos de Rodovias

  • *Exemplo de Catlogo CREMA 2a. Etapa

  • *Exemplo de Catlogo CREMA 2a. Etapa

  • *O que voc prefere na sua obra?

    Ou?RECOMENDAES PARA CONTROLE DE QUALIDADE

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    OBRIGADO

    Marclio Augusto NevesEngenheiro Consultor

    MARCLIO Engenharia Ltda

    [email protected]