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Análise Discriminante Carlos A. A. Varella ANÁLISE MULTIVARIADA APLICADA AS CIÊNCIAS AGRÁRIAS PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CIÊNCIA DO SOLO: CPGA-CS

Análise Discriminante

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ANÁLISE MULTIVARIADA APLICADA AS CIÊNCIAS AGRÁRIAS PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CIÊNCIA DO SOLO: CPGA-CS. Análise Discriminante. Carlos A. A. Varella. Análise Discriminante. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Análise Discriminante

Análise Discriminante

Carlos A. A. Varella

ANÁLISE MULTIVARIADA APLICADA AS CIÊNCIAS AGRÁRIASPÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CIÊNCIA DO SOLO: CPGA-CS

Page 2: Análise Discriminante

Análise Discriminante Segundo KHATTREE & NAIK (2000) é uma

técnica da estatística multivariada que estuda a separação de objetos de uma população em duas ou mais classes.

Page 3: Análise Discriminante

A discriminação ou separação é a primeira etapa, sendo a parte exploratória da análise e consiste em se procurar características capazes de serem utilizadas para alocar objetos em diferentes grupos previamente definidos.

Discriminação

Page 4: Análise Discriminante

A classificação ou alocação pode ser definida como um conjunto de regras que serão usadas para alocar novos objetos (JOHNSON & WICHERN, 1999).

Classificação

Page 5: Análise Discriminante

A função que separa objetos pode também servir para alocar, e, o inverso, regras que alocam objetos podem ser usadas para separar.

Normalmente, discriminação e classificação se sobrepõem na análise, e a distinção entre separação e alocação é confusa.

Confusão

Page 6: Análise Discriminante

Segundo REGAZZI (2000), o problema da discriminação entre dois ou mais grupos, visando posterior classificação, foi inicialmente abordado por Fisher (1936).

Funções matemáticas capazes de classificar um indivíduo X em uma de várias populações i;

Com base em medidas de um número p de características, buscando minimizar a probabilidade de má classificação, isto é, minimizar a probabilidade de classificar erroneamente um indivíduo em uma população i, quando realmente pertence a população j.

Fisher, 1936

Page 7: Análise Discriminante

Regiões de alocação são conjunto de valores separados por uma fronteira definida por uma função discriminante qualquer.

Regiões de alocação

Função Linear Função Quadrática

Page 8: Análise Discriminante

Funções discriminantes podem ser modelos estatísticos, de redes neurais ou lógica fuzzy.

Os parâmetros são ajustados a partir de amostras de treinamento.

O modelo de Fisher é estatístico.

Funções discriminantes

Page 9: Análise Discriminante

Uma boa regra de classificação deve resultar em pequenos erros;

Deve haver pouca probabilidade de má classificação;

Segundo JOHNSON & WICHERN (1999) para que isso ocorra a regra de classificação deve considerar as probabilidades a priori e os custos de má classificação.

Regras de classificação

Page 10: Análise Discriminante

As regras de classificação devem considerar se as variâncias das populações são iguais ou não;

Quando as variâncias são iguais as funções discriminantes são lineares;

Quando são diferentes as funções discriminantes são quadráticas;

Redes neurais e lógica fuzzy geram planos não-lineares de separação.

Regras de classificação

Page 11: Análise Discriminante

É uma combinação linear de características originais que se caracteriza por produzir separação máxima entre duas populações

Função discriminante linear de Fisher

Page 12: Análise Discriminante

Demonstra-se que a função linear do vetor aleatório X que produz separação máxima entre duas populações é dada por:

Função discriminante linear de Fisher

XXLXD 121

''

L = vetor discriminante; X = vetor aleatório de características das populações; = vetor de médias p-variado; = matriz comum de covariâncias das populações 1 e 2;

Page 13: Análise Discriminante

O valor da função discriminante de Fisher para uma dada observação é:

Função discriminante linear de Fisher

oo xxD 121

'

O ponto médio entre as duas médias populacionais univariadas µ1 e µ1 é:

211

21'

21 m

2121 DDm

Page 14: Análise Discriminante

A regra de classificação baseada na função discriminante de Fisher é:

Função discriminante linear de Fisher

Alocar ox em 1 se mxxD oo ³ 121

'

Alocar ox em 2 se mxxD oo < 121

'

Page 15: Análise Discriminante

Assumimos que as populações 1 e 2 têm a mesma matriz de covariâncias .

Matriz comum de covariâncias Sc

221

21

21

1

111

111 S

nnnS

nnnSc

cS1n2n1S2S

cS = estimativa da matriz comum de covariâncias ;

1n = número de observações da população 1;

2n = número de observações da população 2;

1S = estimativa matriz de covariâncias da população 1;

2S = estimativa matriz de covariâncias da população 2;

Page 16: Análise Discriminante

É obtida substituindo-se os parâmetros µ1, µ2 e pelas respectivas quantidades amostrais:

A função discriminante linear amostral de Fisher

1x 2x cS xSxxxLxD c 1

21'ˆ '

xD = função discriminante linear amostral de Fisher;

'L̂ = estimativa do vetor disriminante;

1x = média amostral da população 1;

2x = média amostral da população 2.

Page 17: Análise Discriminante

Vamos considerar os dados de duas raças de insetos (Quadro 1), apresentados por HOEL (1966) e citado por REGAZZI (2000).

Exemplo de aplicação

Page 18: Análise Discriminante

Raça A Raça B

X1 X2 X1 X2

6,36 5,24 6,00 4,88

5,92 5,12 5,60 4,64

5,92 5,36 5,64 4,96

6,44 5,64 5,76 4,80

6,40 5,16 5,96 5,08

6,56 5,56 5,72 5,04

6,64 5,36 5,64 4,96

6,68 4,96 5,44 4,88

6,72 5,48 5,04 4,44

6,76 5,60 4,56 4,04

6,72 5,08 5,48 4,20

5,76 4,80

Exemplo de aplicaçãoNúmero médio de cerdas primordiais (X1) e número médio decerdas distais (X2) em duas raças de insetos

Page 19: Análise Discriminante

Raça A, características 1 e 2

Estimativa das médias das raças A e B

32364,546545,6

2

1

A

AA x

x

Raça B, características 1 e 2

72667,455000,5

2

1

B

BB x

x

Page 20: Análise Discriminante

Raça A

Estimativa das variâncias das raças A e B

Raça B

052625,0011258,0011258,0091287,0

AS

111661,0107418,0107418,0160327,0

BS

Page 21: Análise Discriminante

Assumindo-se que:

Matriz comum de covariâncias Sc

BA

221

1 11112

112111111 S

nnSSc

08354,006162,006162,012745,0

cS

Page 22: Análise Discriminante

A matriz inversa é calculada com MATLAB Função: inv(sc)

A inversa de Sc

604583,18995464,8995964,81960015,121

cS

Page 23: Análise Discriminante

O vetor discriminante é dado por:

Vetor discriminante

1''ˆ CBA SXXL

59697,091545,0

72667,455000,5

32364,546545,6

BA XX

59697,091545,0' BA XX

Page 24: Análise Discriminante

Vetor discriminante

6004583,18995464,8995964.81960015,12

59697,091545,0

''ˆ 1CBA SXXL

604583,18995464,8995964,81960015,121

cS

871023,2794819,5''ˆ 1 CBA SXXL

871023,2794819,5'ˆ L

�̂�′=[ 5,794819 2,871023 ]

Page 25: Análise Discriminante

Função discriminante

XLXD 'ˆ

𝐷 ( 𝑋 )= [5,794819 2,871023 ] ∙ [𝑋 1

𝑋 2]𝐷 ( 𝑋 )=5,794819 ∙ 𝑋 12,871023 ∙ 𝑋 2

Page 26: Análise Discriminante

Ponto médio da Raça A

Classificação de novos indivíduos

BA xDxDm 21ˆ

32364,546545,6

871023,2794819,5ˆ 'AA xLxD

750405,52AxD

Page 27: Análise Discriminante

Ponto médio da Raça B

Classificação de novos indivíduos

72667,455000,5

871023,2794819,5ˆ 'BB xLxD

731624,45BxD

Page 28: Análise Discriminante

Ponto médio das populações

Classificação de novos indivíduos

241,49731624,45750405,5221ˆ m

241,49ˆ m

Page 29: Análise Discriminante

Tendo-se um novo indivíduo Xo. Alocar em Raça A se

Regra de classificação

241,49³oxD

Alocar em Raça B se

241,49<oxD

241,49ˆ m

Page 30: Análise Discriminante

Opção pool=no|test|yesProcedimento PROC DISCRIMDetermina se será usada a matriz comum

ou não na análise discriminante. Se for pool=yes, o SAS usa a matriz comum para calcular as distâncias entre grupos e o resultado é uma função discriminante linear. Se pool=no, o SAS usa as matrizes de covariância de cada grupo individualmente para o cálculo das distâncias. Neste caso obtemos funções discriminantes quadráticas. O padrão do SAS é POOL=YES.