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MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2008/2009
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Tel. +351-22-508 1901
Fax +351-22-508 1446
Editado por
FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
Rua Dr. Roberto Frias
4200-465 PORTO
Portugal
Tel. +351-22-508 1400
Fax +351-22-508 1440
http://www.fe.up.pt
Reproduções parciais deste documento serão autorizadas na condição que seja mencionado o Autor e feita referência a Mestrado Integrado em Engenharia Civil - 2008/2009 - Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, Portugal, 2008.
As opiniões e informações incluídas neste documento representam unicamente o ponto de vista do respectivo Autor, não podendo o Editor aceitar qualquer responsabilidade legal ou outra em relação a erros ou omissões que possam existir.
Este documento foi produzido a partir de versão electrónica fornecida pelo respectivo Autor.
Aos meus Pais
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
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AGRADECIMENTOS
Ao orientador professor Domingos Silva Matos pela dedicada orientação, pelo incentivo, disponibilidade e compreensão demonstrada ao longo de toda a tese. A ter valor, este trabalho deve-o fundamentalmente a ele.
Ao meu co-orientador professor Celso Lima, pelo precioso auxilio e orientação, tanto nos seus pareceres e conselhos, como na indicação de elementos técnicos.
Ao meu Pai, pelo exemplo de vida, de profissionalismo, e dedicação à família.
À minha mãe, pelo amor e carinho que só uma mãe tem por um filho.
Ao meu irmão, pela amizade eterna, companheirismo e cumplicidade ao longo de toda a minha vida, a ti o meu muito obrigado.
À Helena por todo o amor, paciência, carinho e incentivo demonstrado ao longo de toda a tese, a ti o meu muito obrigado.
À minha família, aos meus avôs pelo carinho e amor de toda vida, ao Manuel e à Sameiro pela prontidão que demonstraram para comigo, e o auxilio que me prestaram.
Aos amigos, Diana, Rita e João pela amizade e companheirismo demonstrado ao longo de todos estes anos, ao grupo esplêndido que me auxiliou no inicio desta grande caminhada, o Fernando, a Marta, o Maia, o Natalino e o Francisco.
A Deus, por toda a força, que em alturas de fraqueza me deu.
Se estes agradecimentos omitirem alguém, trata-se apenas de um lapso no papel, pois tenho bem presente o apoio e as valiosas contribuições de todos.
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RESUMO
O presente trabalho aborda um estudo geotécnico e estrutural da abóbada de betão armado de revestimento da central hidroeléctrica, que se enquadra no reforço de potência do aproveitamento hidroeléctrico do Picote. A análise centra-se sobretudo no estudo da tipologia da central e na análise dos parâmetros característicos do maciço rochoso, sendo efectuado posteriormente o dimensionamento da abóbada da central, em betão armado.
A nível geotécnico é efectuada uma análise da prospecção e caracterização geotécnica, que apoiam os métodos de avanço e escavação do maciço rochoso, os condicionalismos e adopção das diversas geometrias das cavernas, os elementos de suporte primários e secundários a utilizar para garantir a segurança da obra, e as verificações de estabilidade local e global de todo o maciço rochoso.
Desta análise geotécnica são retirados os elementos que serão posteriormente adoptados para a realização do dimensionamento e verificação da estabilidade da abóbada em betão a realizar na central hidroeléctrica.
A nível estrutural, é efectuado o dimensionamento da abóbada em betão de revestimento da zona superior da caverna da central, onde se assume como acção de relevo o efeito induzido pela escavação da zona inferior da caverna, que foi efectuada após a construção da abóbada.
Foram também consideradas as acções relativas ao peso próprio da abóbada, às cargas permanentes e variáveis associadas à ponte rolante da central e, também, as acções devidas aos fenómenos de fluência e retracção do betão.
Assinalam-se também a realização de análises específicas considerando eventuais zonas do maciço com piores características mecânicas e resistentes bem como cálculos considerando zonas de descontinuidades entre a abóbada e o maciço envolvente.
Palavras-Chave: Obras subterrâneas, cavernas, faseamento construtivo, interacção estrutura-maciço envolvente, análise estrutural, estruturas de contenção e suporte.
Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea ___
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ABSTRACT
This thesis addresses a study of the geotechnical and structural dome of reinforced concrete lining of the hydroelectric plant, which fits in strengthening the power of harnessing the hydroelectric Picote. The analysis focuses mainly on studying the typology of the central and the analysis of characteristic parameters of the rock mass, and subsequently made the size of the central dome, reinforced concrete.
On the geotechnical analysis is made of geotechnical exploration and characterization, which support and advance the methods of excavation of rock mass, the constraints and adoption of various geometries of caves, the supporting elements of primary and secondary use to ensure the safety of the work and the findings of local and global stability of the whole rock mass.
This analysis is taken from the geotechnical elements that will be adopted for the completion of design and verification of the stability of the concrete vault to be held at hydropower.
The structural level is made in the size of the dome of concrete lining of the upper zone of the central cave, which is assumed to measure the effect of topography induced by excavation of the area below the cave, which was made after the construction of the dome.
We also considered the actions concerning the weight of the vault itself, the permanent and variable charges associated with the traveler's center and also the actions due to phenomena of creep and shrinkage of concrete.
It is also the conduct of analysis considering any specific areas with the worst characteristics of the mass and mechanical resistance as well as calculations considering areas of discontinuity between the dome and the massive environment.
Keywords: groundwater works, caves, constructive stages, mass-environment interaction structure, structural analysis, structures of containment and support.
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ÍNDICE GERAL
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................................... I
RESUMO................................................................................................................................................................. III
ABSTRACT ............................................................................................................................................................. V
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 1
1.1. PREAMBULO ................................................................................................................................................. 1
1.2. MOTIVAÇÃO E OBJECTIVOS DO PRESENTE TRABALHO ....................................................................... 2
1.3. DESCRIÇÃO DOS CONTEÚDOS DOS CAPÍTULOS .................................................................................... 2
1.4. DESCRIÇÃO DA OBRA ................................................................................................................................. 4
1.4.1. LOCALIZAÇÃO E GEOMORFOLOGIA ............................................................................................................... 4
1.4.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS ........................................................................................................................... 5
1.4.2.1. Central hidroeléctrica ............................................................................................................................. 6
1.4.2.2. Características do reforço de potência ............................................................................................... 8
2. ANÁLISE GEOTÉCNICA ................................................................................................ 11
2.1. OBRAS SUBTERRÂNEAS .......................................................................................................................... 11
2.1.1. ORIENTAÇÃO .............................................................................................................................................. 11
2.1.2. CAVERNAS .................................................................................................................................................. 12
2.1.2.1. Cavernas elípticas ................................................................................................................................ 12
2.1.2.2. Cavernas em forma de ferradura ....................................................................................................... 13
2.1.2.3. Cavernas em forma de cogumelo ...................................................................................................... 15
2.2. MÉTODO DE ESCAVAÇÃO ........................................................................................................................ 16
2.2.1. MÉTODO DRILL & BLAST ............................................................................................................................. 16
2.2.2. MÉTODO NATM ........................................................................................................................................... 17
2.3. MÉTODO DE AVANÇO ................................................................................................................................ 18
2.3.1. ESCAVAÇÃO TOTAL ..................................................................................................................................... 18
2.3.2. ESCAVAÇÃO POR GALERIA FRONTAL DE BANCADA .................................................................................... 18
2.3.3. ESCAVAÇÃO COM GALERIAS ....................................................................................................................... 19
2.4. APLICAÇÃO À CENTRAL DE PICOTE ....................................................................................................... 19
2.5. ANÁLISE DE RISCOS .................................................................................................................................. 21
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2.6. ANÁLISE GEOLÓGICA DO MACIÇO (SONDAGENS) ............................................................................... 21
2.6.1. ANÁLISE DE SONDAGENS ............................................................................................................................ 22
2.6.2. ANÁLISE DAS DESCONTINUIDADES ............................................................................................................. 23
2.7. ANÁLISE GEOTÉCNICA DO MACIÇO (ENSAIOS) .................................................................................... 24
2.7.1. ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO HIDRÁULICA “IN SITU” ............................................................................... 24
2.7.2. ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA ................................................................................................ 25
2.7.2.1. Ensaios “in situ” .................................................................................................................................... 25
2.7.2.2. Ensaios laboraturiais ............................................................................................................................ 28
2.8. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DO MACIÇO .......................................................................................... 29
2.8.1. CLASSIFICAÇÃO TENDO EM CONSIDERAÇÃO A ALTERAÇÃO DO MACIÇO .................................................... 29
2.8.2. CLASSIFICAÇÕES GEOMECÂNICAS ............................................................................................................. 31
2.8.2.1. Sistema RMR ........................................................................................................................................ 31
2.8.2.2. Sistema Q .............................................................................................................................................. 31
2.8.2.3. Sistema GSI .......................................................................................................................................... 31
2.8.3. APLICAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................................................................. 32
2.8.3.1. Sondagem BD1 ..................................................................................................................................... 32
2.8.3.2. Sondagem BD2 ..................................................................................................................................... 33
2.8.3.3. Análise de valores a utilizar ................................................................................................................ 34
2.9. SUPORTES ................................................................................................................................................... 35
2.9.1. SUPORTES PRIMÁRIOS................................................................................................................................ 35
2.9.1.1. Pregagens ............................................................................................................................................. 36
2.9.1.2. Betão projectado ................................................................................................................................... 37
2.9.2. SUPORTE DEFINITIVO .................................................................................................................................. 37
2.10. ESTABILIDADE LOCAL ............................................................................................................................ 37
2.10.1. PROGRAMA UNWEDGE ............................................................................................................................. 37
2.10.1.1. Caracterização das cunhas .............................................................................................................. 37
2.10.1.2. Caracterização dos elementos de suporte ..................................................................................... 41
2.11. ESTABILIDADE GLOBAL ......................................................................................................................... 43
2.11.1. PROGRAMA PHASE2 ................................................................................................................................. 44
2.11.1.1. Modelo representativo ....................................................................................................................... 44
2.11.1.2. Resultados ........................................................................................................................................... 50
3. ANÁLISE ESTRUTURAL ............................................................................................... 57
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3.1. ELEMENTO DE CÁLCULO .......................................................................................................................... 57
3.2. PROPRIEDADE DOS MATERIAIS .............................................................................................................. 59
3.3. MODELIZAÇÃO DA ESTRUTURA .............................................................................................................. 59
3.3.1. GERAÇÃO DO MODELO ............................................................................................................................... 59
3.3.1.1. Caracterização transversal ................................................................................................................. 59
3.3.1.2. Caracterização longitudinal................................................................................................................. 61
3.3.2. FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL ................................................................................................................. 61
3.3.2.1. Concepção geral .................................................................................................................................. 61
3.4. DESCRIÇÃO DO ELEMENTO DE SUPORTE ............................................................................................. 63
3.4.1. MOLAS ........................................................................................................................................................ 63
3.5. DESCRIÇÃO DAS ACÇÕES ........................................................................................................................ 67
3.5.1. PESO PRÓPRIO ........................................................................................................................................... 67
3.5.2. RETRACÇÃO E FLUÊNCIA ............................................................................................................................ 68
3.5.3. PONTE ROLANTE ......................................................................................................................................... 69
3.6. CÁLCULOS EFECTUADOS ........................................................................................................................ 71
3.6.1. PESO PRÓPRIO ........................................................................................................................................... 71
3.6.2. DESLOCAMENTOS INDUZIDOS PELA ESCAVAÇÃO DO MACIÇO ................................................................... 74
3.6.3. PESO PRÓPRIO E DESLOCAMENTO DO MACIÇO ......................................................................................... 78
3.6.4. FLUÊNCIA E RETRACÇÃO ............................................................................................................................ 79
3.6.5. PESO PRÓPRIO, DESLOCAMENTO E FLUÊNCIA E RETRACÇÃO ................................................................... 80
3.6.6. DEFINIÇÃO DAS COMBINAÇÕES MAIS GRAVOSAS E DIMENSIONAMENTO ................................................... 84
3.6.6.1. Definição das combinações mais gravosas ..................................................................................... 84
3.6.6.2. Determinação da armadura ................................................................................................................ 85
3.6.6.3. Verificação ao esforço transverso...................................................................................................... 87
3.6.7. ANÁLISE GLOBAL ........................................................................................................................................ 88
3.7. VERIFICAÇÕES COMPLEMENTARES ....................................................................................................... 88
3.7.1. DESCRIÇÃO DAS ACÇÕES A UTILIZAR ......................................................................................................... 88
3.7.1.1. Ponte rolante ......................................................................................................................................... 88
3.7.1.2. Injecção de calda .................................................................................................................................. 89
3.7.2. ANÁLISE DE RESULTADOS .......................................................................................................................... 90
3.7.1.1. Ponte rolante ......................................................................................................................................... 90
3.7.1.2. Injecção de calda .................................................................................................................................. 93
3.7.3. VERIFICAÇÕES DOS ESFORÇOS ................................................................................................................. 95
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 97
BIBLIOGRAFIA
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
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ÍNDICE DE FIGURAS
Fig. 1.1 – Planta da bacia do Douro ........................................................................................................ 4
Fig. 1.2 – Localização da barragem do Picote ........................................................................................ 5
Fig. 1.3 – Circuito hidráulico 4 ................................................................................................................. 6
Fig. 1.4 – Corte transversal da Central II ................................................................................................ 7
Fig. 1.5 – Corte longitudinal da Central II ................................................................................................ 7
Fig. 1.6 – Planta geral do reforço de potência do circuito hidráulico ...................................................... 9
Fig. 2.1 – Descontinuidades ................................................................................................................. 12
Fig. 2.2 – Caverna elíptica .................................................................................................................... 12
Fig. 2.3 – Isolinhas de resistência/tensão; Deslocamentos .................................................................. 13
Fig. 2.4 – Caverna em forma de ferradura ............................................................................................ 14
Fig. 2.5 – Isolinhas de resistência/tensão; Deslocamentos .................................................................. 14
Fig. 2.6 – Caverna em forma de cogumelo ........................................................................................... 15
Fig. 2.7 – Isolinhas de resistência/tensão; Deslocamentos .................................................................. 15
Fig. 2.8 – Jumbo hidráulico ................................................................................................................... 16
Fig. 2.9 – Método NATM ....................................................................................................................... 18
Fig. 2.10 – Ilustração da escavação por galeria central e de bancada ................................................ 18
Fig. 2.11 – Posições das galerias de escavação .................................................................................. 19
Fig. 2.12 – Extracto da carta geológica nacional .................................................................................. 22
Fig. 2.13 – Ensaio Lugeon .................................................................................................................... 24
Fig. 2.14 – Dilatómetro BHD ................................................................................................................. 26
Fig. 2.15 – Defórmetro tridimensional (STT) ......................................................................................... 27
Fig. 2.16 – Pregagem tipo “grouted dowel” ........................................................................................... 36
Fig. 2.17 – Formação de cunhas para a combinação 1 ........................................................................ 38
Fig. 2.18 – Formação de cunhas para a combinação 2 ........................................................................ 39
Fig. 2.19 – Formação de cunhas para a combinação 3 ........................................................................ 40
Fig. 2.20 – Suporte aplicado caso 1 ...................................................................................................... 41
Fig. 2.21 – Suporte aplicado caso 2 ...................................................................................................... 42
Fig. 2.22 – Suporte aplicado caso 3 ...................................................................................................... 43
Fig. 2.23 – Vectores de deslocamento do maciço rochoso .................................................................. 51
Fig. 2.24 – Deslocamentos horizontais e verticais ................................................................................ 51
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Fig. 2.25 – Resultante e posição dos deslocamentos máximos da central .......................................... 52
Fig. 2.26 – Deformada do maciço da central do Picote ........................................................................ 52
Fig. 2.27 – Tensões máximas principais no fim da escavação ............................................................. 54
Fig. 2.28 – Tensões mínimas principais no fim da escavação .............................................................. 54
Fig. 2.29 – Zona de rotura da fase 6 ..................................................................................................... 55
Fig. 2.30 – Zona de rotura da fase 9 ..................................................................................................... 55
Fig. 2.31 – Zona de rotura final e respectivas pregagens ..................................................................... 56
Fig. 3.1 – Descrição da malha adoptada no arco .................................................................................. 57
Fig. 3.2 – Pormenor dos pontos críticos presentes no modelo adoptado ............................................. 58
Fig. 3.3 – Exemplo de tensões normais no arco de betão .................................................................... 58
Fig. 3.4 – Geometria adoptada para o arco de betão ........................................................................... 59
Fig. 3.5 – Efeito da escavação do maciço rochoso no modelo adoptado ............................................. 62
Fig. 3.6 – Exemplo da aplicação das molas em toda a estrutura ......................................................... 63
Fig. 3.7 – Exemplo esquemático de compressão nas molas ................................................................ 65
Fig. 3.8 – Molas de K(horizontal) nulo e K(horizontal) máximo ............................................................ 67
Fig. 3.9 – Efeito da acção do peso próprio no arco de betão................................................................ 68
Fig. 3.10 – Posição da aplicação da ponte rolante ............................................................................... 70
Fig. 3.11 – Posição da carga em um só apoio do arco de betão .......................................................... 70
Fig. 3.12 – Deslocamentos verificados para a acção do peso próprio ................................................. 71
Fig. 3.13 – Tensões principais para a acção do peso próprio .............................................................. 72
Fig. 3.14 – Variações de tensões em espessura no arco ..................................................................... 73
Fig. 3.15 – Valor adoptado e verificado para o ponto anguloso ............................................................ 73
Fig. 3.16 – Posição das secções em estudo ......................................................................................... 74
Fig. 3.17 – Deslocamentos impostos pelo maciço ................................................................................ 75
Fig. 3.18 – Tensoes principais para a acção de deslocamento do maciço ........................................... 76
Fig. 3.19 – Variação da tensão na espessura do arco .......................................................................... 76
Fig. 3.20 – Valor adoptado para o ponto anguloso ............................................................................... 77
Fig. 3.21 – Localização das secções no arco de betão ........................................................................ 77
Fig. 3.22 – Acção do peso próprio com os deslocamentos................................................................... 78
Fig. 3.23 – Efeito da retracção e fluência isoladamente ....................................................................... 79
Fig. 3.24 – Efeito das 3 acções em simultâneo ..................................................................................... 80
Fig. 3.25 – Efeito das 3 acções em simultâneo para a desactivação das molas .................................. 81
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Fig. 3.26 – Deslocamentos para a simulação da desactivação dos molas .......................................... 81
Fig. 3.27 – Efeito da acção da temperatura a 40ºC .............................................................................. 82
Fig. 3.28 – Variação de tensões em espessura e ponto anguloso ....................................................... 83
Fig. 3.29 – Esforços provenientes dos 2 tipos de apoio da ponte rolante ............................................ 89
Fig. 3.30 – Tensões para 1/5 da deformabilidade máxima do maciço ................................................. 89
Fig. 3.31 – Tensões e deslocamentos para a injecção de calda .......................................................... 90
Fig. 3.32 – Tensões no arco para o efeito da ponte rolante de um lado .............................................. 91
Fig. 3.33 – Deslocamentos para uma rigidez de 1/5 do normal no apoio direito .................................. 92
Fig. 3.34 – Tensões principais para 1/5 da rigidez máxima .................................................................. 92
Fig. 3.35 – Deslocamentos obtidos para as diversas posições da acção ............................................ 93
Fig. 3.36 – Tensoes resultantes da deficiente injecção de calda ......................................................... 94
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ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1.1 – Características principais do aproveitamento hidroeléctrico ............................................ 8
Quadro 2.1 – Faseamento construtivo .................................................................................................. 19
Quadro 2.2 – Ensaios de permeabilidade ............................................................................................. 25
Quadro 2.3 – Profundidade dos ensaios ............................................................................................... 27
Quadro 2.4 – Graus de alteração do maciço rochoso .......................................................................... 29
Quadro 2.5 – Graus de fracturação do maciço rochoso ....................................................................... 30
Quadro 2.6 – Classificação dos maciços com base no RQD ............................................................... 30
Quadro 2.7 – Cálculo do módulo de deformabilidade ........................................................................... 32
Quadro 2.8 – Cálculo do módulo de deformabilidade ........................................................................... 32
Quadro 2.9 – Resultados do sistema GSI ............................................................................................. 33
Quadro 2.10 – Cálculo do módulo de deformabilidade ......................................................................... 33
Quadro 2.11 – Cálculo do módulo de deformabilidade ......................................................................... 33
Quadro 2.12 – Resultados do sistema GSI ........................................................................................... 34
Quadro 2.13 – Estimativa do módulo de deformabilidade .................................................................... 34
Quadro 2.14 – Resultados do critério Mohr-Coulomb e Hoek e Brown ................................................ 35
Quadro 2.15 – Faseamento construtivo ................................................................................................ 44
Quadro 3.1 – Avanço da criação do arco em estudo ............................................................................ 60
Quadro 3.2 – Rigidez do maciço na vertical e horizontal ...................................................................... 64
Quadro 3.3 – Deslocamentos adoptados para o arco .......................................................................... 66
Quadro 3.4 – Tensões nos pontos definidos (kPa) ............................................................................... 74
Quadro 3.5 – Tensões nos pontos definidos (kPa) ............................................................................... 78
Quadro 3.6 – Tensões nos pontos definidos (kPa) ............................................................................... 79
Quadro 3.7 – Tensões nos pontos definidos (kPa) ............................................................................... 83
Quadro 3.8 – Tensões nos pontos definidos (kPa) ............................................................................... 84
Quadro 3.9 – Quadro resumo das tensões normais nas secções em estudo (kPa) ............................ 84
Quadro 3.10 – Valores das tensões (kPa) ............................................................................................ 85
Quadro 3.11 – Quadro resumos das tensões tangenciais nas secções em estudo (kPa) ................... 85
Quadro 3.12 – Esforços axiais e momentos flectores........................................................................... 86
Quadro 3.13 – Quantidade de aço necessário ..................................................................................... 86
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Quadro 3.14 – Armadura adoptada e armadura de distribuição ........................................................... 87
Quadro 3.15 – Valor do esforço de corte presente nas secções (kN) .................................................. 87
Quadro 3.16 – Quadro da resistência transversal nas 4 secções ........................................................ 88
Quadro 3.17 – Tensões verificadas nas secções definidas .................................................................. 91
Quadro 3.18 – Tensões verificadas para a acção em estudo ............................................................... 93
Quadro 3.19 – Tensões para as 3 simulações em estudo .................................................................... 94
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SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
Para clareza da exposição, far-se-á no texto a descrição de cada notação ou símbolo aquando da sua primeira utilização.
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1 INTRODUÇÃO
1.1. PREAMBULO
As obras subterrâneas têm adquirido uma importância crescente no planeamento e gestão dos espaços, tanto em áreas urbanas como em áreas rurais, no meio urbano principalmente pela sua aplicabilidade em vias de comunicação, e no meio rural, quer pelo atravessamento de zonas montanhosas quer na aplicação em aproveitamentos hidroeléctricos.
Assim, nos últimos anos assistiu-se a um desenvolvimento considerável no campo da engenharia de obras subterrâneas.
Com o aumento da sua aplicação este ramo da engenharia seguiu um rumo próprio e fomentou técnicas específicas. Actualmente a complexidade deste tipo de obras evidencia-se pela quantidade e actividades que decorrem da sua aplicação, envolvendo etapas como a sua concepção, prospecção, projecto, execução, fiscalização e assessoria técnica. Envolve igualmente bastantes actividades acessórias particulares, como é o caso dos sistemas de ventilação, drenagem e impermeabilização, iluminação, sistemas de distribuição de energia eléctrica, água, etc. Actualmente novas áreas de actividade têm sido desenvolvidas, principalmente no que se refere ao estudo de impactos ambientais, como os causados pela fase de construção, a deposição definitiva dos escombros da escavação e dos controlos de ruídos, vibrações entre outros presentes na concepção das obras.
É assim bastante amplo o campo de aplicação destas obras que possuem particularidades específicas associadas com o fim a que se destinam e com as condições naturais existentes no local de construção.
O caso de estudo do presente trabalho diz respeito à caverna subterrânea que albergará a nova central hidroeléctrica de Picote, no tramo internacional do rio Douro, que está, presentemente, em fase de construção.
Para o caso da exploração do Picote, verifica-se a presença de uma albufeira de baixa capacidade útil e apresenta um reduzido nível de dimensionamento, com apenas 1.1 vezes o módulo do rio, o que origina a ocorrência de descargas significavas em períodos húmidos, em consequência de afluências superiores aos volumes máximos turbináveis.
A verificação deste baixo aproveitamento, implicou a criação de um novo circuito hidráulico de forma a proceder a um reforço de potência do aproveitamento, criando assim uma maior eficácia nos volumes turbináveis.
Análise do comportamento de uma estruturas em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea __
2
1.2. MOTIVAÇÃO E OBJECTIVOS DO PRESENTE TRABALHO
A concepção, dimensionamento e construção de obras subterrâneas pressupõem uma ligação, cada vez mais estreita entre os conhecimentos específicos das áreas de geotecnia e de estruturas.
De um modo bastante geral, verifica-se que os conhecimentos considerados no domínio da caracterização de maciços rochosos, e dos processos construtivos de obras subterrâneas (escavação e aplicação de elementos de suporte/contenção, provisórios e definitivos), permitem a sua inclusão em modelos estruturais com capacidade para simularem, quer o comportamento estrutural do maciço rochoso durante a fase de execução das obras, quer o comportamento dos elementos de suporte aplicados em fase de construção, quer ainda o comportamento final do conjunto formado pelo maciço rochoso e as estruturas que compõem a obra subterrânea em causa.
Procurando o desenvolvimento de um trabalho desta natureza, surgiu como desafio para esta tese dar seguimento ao trabalho efectuado pelo colega Tiago Palas intitulado “Projecto geotécnico das obras da caverna da central do reforço de potência de Picote” e apresentado em Julho de 2008, desenvolvendo-se agora a parte relativa à análise estrutural da abóbada de revestimento da zona superior da caverna da nova central hidroeléctrica de Picote II.
A descrição desta obra é apresentada no ponto 1.4.
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
3
1.3. DESCRIÇÃO DOS CONTEÚDOS DOS CAPÍTULOS
Este trabalho, para além do presente capítulo introdutório onde se apresentam os principais aspectos desenvolvidos ao longo da tese, contem mais 3 capítulos.
No capitulo2 é apresentado o estudo geotécnico do maciço onde se insere a obra, as análises geológicas e geomecânicas, o estudo da orientação e das possíveis formas a adoptar para a realização da central, entre as quais se encontra a forma adoptada, dos métodos de escavação e avanço das centrais hidroeléctricas, tendo-se seleccionado o método a aplicar e respectivo faseamento construtivo que como se verificará é bastante condicionante na verificação à estabilidade da obra. Procede-se posteriormente à descrição do estudo efectuado para a determinação das características e classificação do maciço rochoso, bem como para a verificação da estabilidade local e global da estrutura. Efectua-se também a descrição do modelo utilizado para simular o faseamento construtivo e dos correspondentes resultados em termos de tensões no maciço e nos elementos de suporte utilizados. Assinala-se que todos estes elementos foram obtidos a partir da tese referida no capítulo anterior. Também foi deste estudo que resultaram acções provenientes do maciço em estudo, que se utilizaram na verificação da estabilidade ou como elementos condicionantes do dimensionamento efectuado no capítulo seguinte.
No capítulo 3 é efectuada a análise estrutural da abóbada da nova central hidroeléctrica do Picote. O dimensionamento foi efectuado para as acções que derivam dos deslocamentos provenientes da escavação do maciço rochoso, para acções intrínsecas da estrutura, como é o caso da presença do peso próprio e para acções que derivam da vida útil da estrutura, como é o caso da retracção e da fluência e para esforços provenientes de acções esporádicas provenientes da degradação pontual da rigidez do maciço rochoso, ou como a má colocação das caldas de injecção que estabelecem a ligação entre o elemento em betão e o maciço rochoso. Procura-se assim efectuar a análise de um conjunto alargado de acções para uma verificação adequada do comportamento estrutural da abóbada.
No capítulo 4 efectua-se uma análise conclusiva a todo o trabalho efectuado, e aos resultados obtidos.
Análise do com
4
1.4. DES
1.4.1. LOC
A central hihidroeléctrilocalizada nPortugal pel
mportamento de
SCRIÇÃO DA
CALIZAÇÃO E G
idroeléctricaco do Picotno troço intelo convénio
e uma estruturas
A OBRA
GEOMORFOLO
a à qual se rete, que perternacional dLuso-Espanh
Figu
s em abóbada d
OGIA
efere o estudotence à casc
do Rio Dourhol de 1927,
ura 1.1 _ Plant
de betão armad
o apresentadcata dos esro, cujo apro e situado no
ta da bacia do
do de revestime
do nesta tese,calões de Moveitamento o distrito de B
o Rio Douro
nto de uma cav
, integra-se nMiranda, Pic
hidroeléctricBragança.
verna subterrâne
no aproveitamcote e Bemco foi atribu
ea __
mento mposta,
uído a
____
Sendodas calbufassocbastaactua
1.4.2
Para rserá d
Este ca cercágua diâmecircuidiâmeda ba
Análise do com
o estas 3 barcorrespondenfeira com umciado ao refoante significaalmente em c
. CARACTER
reforço de podesignado po
circuito consca de 120 mexistente, seetro interior ito prosseguetro interno.
arragem.
mportamento de
rragens localntes albufeirama capacidadorço de potênativas de desccurso.
RÍSTICAS GER
otência no cior Circuito H
siste numa tom do encontreguindo-se-lh
de 10.70 mue com uma
A restituiçã
uma estrutura e
Figura 1.2 _ L
lizadas num as. Com 100e útil de 13.3
ncia já efectucargas em pe
RAIS
ircuito hidráuHidráulico 4 (
omada de ágro da barragehe uma galer
m, sendo os galeria de r
o ao rio é efe
em abóbada de
Localização da
vale muito e0 m de altura3hm3. O valo
uado na centreríodos húm
ulico de Pico(EDP - Direc
gua, estruturaem. A tomadria em cargaúltimos 40 mrestituição c
fectuada com
e betão armado
a barragem do
estreito, daí ra a barragemor reduzido dral de Mirandidos, o que j
ote, procede-cção de Proje
a do tipo gravda de água la com cerca m da galeria
com cerca dem um bocal im
de revestimento
o Picote
resulta uma dde Picote d
do caudal turda, a montanustifica a co
-se a criação ectos e Inves
vidade, localocaliza-se a de 300 m de
a blindados. e 150 m de mplantado a c
to de uma caver
diminuta capdo tipo abóbarbinado na a
nte, originamonstrução da
de um novostimentos).
lizada na mamontante d
e comprimenA jusante dextensão e
cerca de 120
rna subterrânea
5
pacidade útilada tem umaactual central
m ocorrênciasnova central
circuito que
argem direitaa tomada dento, com umda central, o11.30 m de
0 m a jusante
a
5
l a l s l
e
a e
m o e e
Análise do com
6
1.4.2.1. CEN
A central hdesignada pde 85 m, eqpara turbinaum alternad
A Central Inuma caveraltura varia volumetria mantendo e
Para alojar nomeadame
o Piso
o Piso
o Piso
Importa refdesnecessár
As galeriascurvatura eprevisto par
mportamento de
NTRAL HIDROE
hidroeléctricpor Central IIquipada com ar 400 m3/s, udor com uma
I a construirrna subterrânentre os 58 foi fixada dspaço para a
os equipamente:
o principal, a
o do alternad
o da turbina,
ferir que serio proceder
de acesso àe o declive ra o transport
e uma estruturas
ELÉCTRICA
ca que será I, orientada qum único gr
uma potênciaa potência apa
r no âmbito dnea com 68 m na zona d
de forma a pa colocação d
mentos auxi
anteriorment
dor, à cota 38
às cotas 382
e verifica a à sua extensa
às cavernas foram fixadte da roda do
s em abóbada d
Figura 1.3 _
alvo do esquase perpenrupo geradora nominal noarente nomin
do reforço dm de comp
do grupo e ospermitir a insdo mesmo.
liares, na c
e referido, à
87.30
2.80 e 383.88
presença dea enumeraçã
da central edos tendo emo grupo e do
de betão armad
Circuito hidrá
studo desta ndicularmentr, constituídoo veio de 241nal de 265 M
de potência dprimento e 2s 26 m na zostalação de u
central em e
cota 392.30
8
e mais pisoão.
e do transform consideratransformad
do de revestime
ulico 4
tese, consiste à central eo por uma tu1 MW para u
MVA.
do aproveitam3 m de larg
ona do átrio um grupo, t
estudo, criar
os presentes
rmador, a seção as exig
dor.
nto de uma cav
te numa ceexistente e afurbina Franciuma queda út
mento hidroeura entre osde descarga odo o equip
ram-se vário
na central
ecção transvências impo
verna subterrâne
entral subterfastada destais com capactil de 66.8 m
eléctrico, inss hasteais, e e montagem
pamento aux
os pisos téc
contudo tor
versal, os raiostas pelo v
ea __
rrânea, a cerca cidade
m e por
ere-se a sua
m. Esta iliar e
cnicos,
rna-se
ios de eículo
____
Para rolande 60
Análise do com
se procedernte disposta a00 ton.
mportamento de
r ao transpora 14 m acima
uma estrutura e
rte dos equia da cota do
Figura 1.4
Figura 1.5 _
em abóbada de
ipamentos nao piso princip
_ Corte trans
_ Corte longit
e betão armado
a central hidpal, à cota 40
versal da Cen
udinal da Cen
de revestimento
droeléctrica, 06.30, com u
ntra II
ntral II
to de uma caver
foi previstauma capacid
rna subterrânea
7
a uma pontedade nominal
a
7
e l
Análise do comportamento de uma estruturas em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea __
8
1.4.2.2. CARACTERÍSTICAS DO REFORÇO DE POTÊNCIA
Apresenta-se no quadro abaixo as principais características associadas aos circuitos hidráulicos e central existente e ao reforço de potência em curso (circuito hidráulico 4 e central II).
Quadro 1.1 _ Características principais do aproveitamento Hidroeléctrico
CIR
CU
ITO
S H
IDR
ÁU
LIC
OS
1, 2 e 3
Cota da Soleira da Tomada de Água 440 m
Comprimento Médio das Condutas Forçadas 100,0 m
Secção Corrente (Circular Ф = 5,5 m) 23,8 m2
4
Cota da Soleira da Tomada de Água 441 m
Comprimento da Galeria em Carga 300,0 m
Secção Corrente (Circular Ф = 10,7 m) 89,9 m2
Comprimento da Galeria de Restituição 150,0 m
Secção Corrente (Circular Ф = 11,3 m) 100,3 m2
CE
NT
RA
IS
I
Número de Grupos 3
Potência Aparente Nominal 3 x 72 MVA 216 MVA
Potência Activa Nominal 3 x 65 MW 195 MW
Tensão de Produção 15 kV
Queda Bruta Máxima 70,0 m
Caudal Máximo 3 x 115 m3 / s 345 m3 / s
Produção Anual Média 783 GWh
II
Número de Grupos 1
Potência Aparente Nominal 265 MVA
Potência Activa Nominal 238,5 MW
Tensão de Produção 18,0 kV
Queda Bruta Máxima 69,2 m
Caudal Nominal 400 m3 / s
Produção Anual Média 239 GWh
PO
ST
O
DE
T
RA
NS
.
Central I 3 x (3x25) MVA 225 MVA
Central II 1 x 270 MVA 270 MVA
____
Na pcorrecircui
Análise do com
planta da figspondentes aito hidráulico
mportamento de
gura 1.6 repao reforço do.
Figura 1.6
uma estrutura e
presenta-se e potência, v
_ Planta gera
em abóbada de
a azul o apverificando-s
al do reforço d
e betão armado
proveitamentse, como ser
e potência do
de revestimento
to existente ria natural a
circuito hidráu
to de uma caver
e a magenmaior exten
ulico.
rna subterrânea
9
nta as obrasnsão do novo
a
9
s o
Análise do comportamento de uma estruturas em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea __
10
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
11
2 ANÁLISE GEOTÉCNICA
2.1. OBRAS SUBTERRÂNEAS
A realização de obras subterrâneas, neste caso de cavernas para a instalação de uma central hidroeléctrica, envolve diversos factores e riscos, pelo que o planeamento cuidadoso da execução da obra se torna fundamental.
Assim e conjuntamente com a determinação de todos os parâmetros geológicos/geotécnicos e de todos os parâmetros estruturais dos elementos de suporte, é fundamental determinar a posição das descontinuidades, em orientação e em inclinação, e estudar a forma e orientação da central, que interagem directamente com as tensões “in situ”, e a capacidade e sequência da instalação do sistema de suporte.
Uma análise prévia e cuidada aos elementos anteriormente descritos origina muito provavelmente uma obra de cariz técnico e económico bastante aceitável.
2.1.1. ORIENTAÇÃO
A presença de descontinuidades influencia directamente a orientação da central. Contudo nalguns casos a alteração da orientação é impossibilitada devido a diversos tipos de imposições pelo que, nestes casos é importante verificar um especial cuidado no dimensionamento dos elementos de suporte.
A intersecção de várias descontinuidades presentes no maciço rochoso pode originar a instabilidade de cunhas, provocando por vezes a alteração da orientação da caverna da central. A orientação óptima é atingida quando se verifica a presença do menor número possível de cunhas instáveis.
Na presença de um maciço bastante instável, a solução mais plausível é alcançada quando se obtém o menor volume instável o que envolve uma análise aprofundada da orientação das descontinuidades, juntamente com a verificação dos elementos de suporte.
Análise do com
12
2.1.2. CAV
As secções sua selecção
Numa análicomo a prese pormenoroutros, tend
Procede-se,característic
2.1.2.1. CA
Geometricauma abóbad
mportamento de
Figura
VERNAS
transversais o normalmen
ise mais aprsença das tenrizadas), a prdo todos estes
de seguidca da central
AVERNA ELÍPT
amente a cavda circular, in
e uma estruturas
2.1 _ Descon
das centrais nte muito com
rofundada, vnsões “in situresença ou nes condiciona
da, a uma .
TICA
verna elípticanterligando-s
s em abóbada d
tinuidades: de
hidroeléctricmplexa e de
verifica-se quu”, as formasecessidade d
alismos influê
análise des
a caracteriza-se de forma a
Figura 2.2 _
de betão armad
esfavorável (e
cas apresentadifícil opção
ue a cada tis da escavaçãde adoptar poência na defi
stes princip
-se por utiliza criar uma c
_ Caverna elí
do de revestime
squerda), favo
am normalmo.
po estão assão (que podeontes rolanteinição da for
pais condici
zar hasteais ccaverna sem
ptica
nto de uma cav
orável (direita)
mente 3 forma
sociados asperão ter de sees, o faseamerma da cavern
onalismos p
com uma pepontos angu
verna subterrâne
)
as tipo, torna
pectos especíer mais cuidaento construtrna a adoptar
para cada
equena curvaulosos.
ea __
ando a
íficos, adosas tivo, e .
forma
atura e
Análise do com
lução utilizade vantagemço, pela esca
ocamentos e/o
Figu
fica-se na figo de toda a cores valores q
o factores uldade, deviação de umado, transformragens ao ma
2.2. CAVERN
verna em forando a forma
mportamento de
ando cavernam quando comavação, seremou esforços a
ura 2.3 _ Isolin
gura 2.3 quecentral, origique os verifi
mais desfaido a necessa ponte rola
ma esta soluçaciço para se
NA EM FORMA
rma de ferrada arqueada pa
uma estrutura e
as elípticas pmparada comm suavizadasaplicados à e
nhas de resistê
e existe uma nada pela focados nas ou
voráveis vesidade de cr
ante, comumção plausívelegurar uma v
DE FERRADUR
dura é geomeara passarem
em abóbada de
para a realizm as outras 2s pela sua foestrutura.
ência/tensão
isolinha de orma desta eutras formas.
erifica-se quriar no mac
m neste tipo l numa esco
viga de camin
RA
etricamente im a ser vertica
e betão armado
zação de cen2 opções, o frma curva, o
(esquerda); D
resistência/tque os deslo
ue o proceciço rochosode obras, de
olha difícil. Anho de rolam
idêntica à anais.
de revestimento
trais hidroelfacto de as teo que se tradu
eslocamentos
tensão tendeocamentos e
sso construo um arqueae forma a mA sua instala
mento para a m
nterior, apena
to de uma caver
léctricas apreensões desen
duz numa dim
s (direito) [1]
encialmente ce/ou esforços
utivo apreseamento dos
movimentar eação passariamovimentaçã
as diferindo n
rna subterrânea
13
esenta comonvolvidas nominuição dos
constante aos apresentam
enta algumahasteais. A
equipamentoa por aplicarão da ponte.
nos hasteais,
a
3
o o s
o m
a A o r
,
mportamento de
ua forma bahança é verifhasteais. As
or, diferindo
Figura 2.5 _
presença dosescavação m
da central ananterior. Ouapoio a uma utar que a a
e uma estruturas
Figur
astante idêntificada, embos isolinhas de
apenas a m
_ Isolinhas de
s hasteais vemais fácil deterior, continutra alternatviga superio
anterior, apr
s em abóbada d
ra 2.4 _ Caver
ica à cavernara de uma foe resistência/
meia altura, o
e resistência/te
erticais aprese executar e nua-se a vertiva consisteor onde circuresenta uma
de betão armad
rna em forma
a elíptica é orma mais de/tensão apres
onde se verif
ensão (esquer
senta uma mde controla
rificar nesta e na construula a ponte ro
desvantagem
do de revestime
de ferradura
expectável uesfavorável esentam uma fica um agra
rda); Deslocam
maior vantagear. A colocaç
solução, podução de pilolante. Esta sm indirecta,
nto de uma cav
uma semelhae mais gravoconfiguraçãovamento dos
mentos (direita
em no faseamção da pontedendo ser efares devidamsolução embo
pois retira
verna subterrâne
ança dos esfosa principalo semelhantes deslocamen
a) [1]
mento constre rolante, o fectuada de
amente espaçora mais plaespaço inte
ea __
forços. mente e à do ntos e
rutivo, maior forma çados,
ausível erior a
Análise do com
2.3. CAVERN
contrário dascteriza-se pelas tensões de
opção desta fões no maciçorna, que se tro só é conslemáticas.
Figu
cto de se verrna, não torn
mportamento de
NA EM FORMA
s soluções anla presença esenvolvidas
forma para ao rochoso, vraduz num auseguido com
ura 2.7 _ Isolin
rificar a exisa condiciona
uma estrutura e
DE COGUMEL
nteriormentede pontos a
s no maciço.
Figura 2.6 _
as centrais hierificando-seumento dos d
m a aplicaçã
nhas de resistê
tência de umante a geome
em abóbada de
LO
e descritas aangulosos, ob
_ Caverna em
idroeléctricase um acréscideslocamentão cuidadosa
ência/tensão
m elevado esetria de supor
e betão armado
utilização dbrigando à n
forma de cog
s origina umamo bastante tos e/ou esfoa de pregag
(esquerda); D
sforço e/ou drtes, desde q
de revestimento
de cavernas necessidade
umelo
a variação designificativorços que aí a
gens que co
eslocamentos
deslocamentoue todas as e
to de uma caver
em forma dde um espe
esfavorável do na zona doactuam. O coontrolam as
s (direita) [1]
o em todo o estruturas, co
rna subterrânea
15
de cogumelocial cuidado
do efeito dass hasteais daontrolo deste
zonas mais
contorno daomo todas as
a
5
o o
s a e s
a s
Análise do com
16
pregagens dcentral.
Nesta soluçabóbada emarco e a esc
Em relaçãobetão antericentral.
2.2. MÉT
A necessidaaprofundadoque não surj
Uma adequprocessos d
2.2.1. MÉT
A selecçãohidroeléctrifaseamento
Tendo a ceesta forma d
Etapa 1 – Pe
A perfuraçãexemplo o comprimentque permitemeio.
mportamento de
da central e
ção o faseamm betão do te
avação, obté
à instalaçãoiormente exe
TODOS DE E
ade da constro quanto po
rjam situaçõe
uada caracterde construção
TODO DRILL &
o deste métcas prende-sconstrutivo,
entral hidroelde escavação
erfuração e t
ão do maciçjumbo hidráto. A adopçãe uma maior
e uma estruturas
o arco em b
mento constrecto da caverém-se um mo
o da ponte recutado serv
ESCAVAÇÃO
rução de obrssível, das c
es imprevista
rização geotéo mais econó
& BLAST
todo para ase principalm, que dificilm
léctrica adopo que pode re
topografia
ço rochoso áulico, ondeão do jumbo r rapidez e e
s em abóbada d
etão realizad
rutivo é bastrna devido àodelo menos
rolante, verifve de apoio e
ras subterrânecaracterísticaas.
écnica dos mmicos e segu
a realizaçãomente com a mente seria po
ptada uma foesumir-se de
pode ser efe se procede hidráulico é
eficiência de
Figura 2.8 _
de betão armad
do na abóbad
tante compleà sua geomet
complexo e
fica-se que eeficaz à pon
eas de grandas geológicas
maciços rochuros.
o da escavanecessidadeossível com
orma bastanuma forma m
fectuada recoa aberturasbastante útilescavação,
_ Jumbo hidrá
do de revestime
da, verifique
exo, principatria e volumede mais fáci
esta forma dnte não obstr
des dimensões e mecânica
hosos habilita
ação em m de conferir a aplicação d
te peculiar, muito sinteti
orrendo a ms de furos col, sendo comque não seri
áulico
nto de uma cav
em e garanta
almente no qe. Conjugandil execução.
a central é auindo nem r
es exige um cas dos maciç
a os respons
maciços rochà central umde outro mét
torna-se necizada em 3 et
meios mecaniom aproxima
mposto por bria possível r
verna subterrâne
am a seguran
que diz respdo a execuçã
a ideal. O arretirando esp
conhecimentços rochosos
sáveis a defi
hosos de cema geometriatodo.
cessário recotapas.
nizados, commadamente 3 raços mecânirecorrendo a
ea __
nça da
peito à ão dos
rco de paço a
to, tão s, para
inir os
entrais a e um
orrer a
mo por m de
icos, o outro
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
17
A topografia de furação deve ser cuidadosa, de forma a se obter uma maior eficácia no desmonte do maciço, e tornando-se efectivamente mais económica com o aumento da velocidade de escavação. Inicialmente a furação processa-se nos contornos do elemento a escavar e no centro, seguindo-se a furação com corte em “V” no sentido do centro.
Etapa 2 – Detonação
Posteriormente à abertura dos furos, procede-se a colocação de detonadores e explosivos que originam o desmonte do elemento pretendido. A detonação deve ser realizada de uma forma contínua do centro para o contorno do elemento a retirar, tornando-se assim mais eficaz.
Nesta fase deveremos ter especial cuidado com a ventilação e com a presença de operários no local do desmonte. O cuidado deve principalmente visar o facto de se poder verificar a projecção de partículas, bem como a grande quantidade de poeiras originadas pela detonação, sendo essencial uma eficaz ventilação durante esta etapa.
Etapa 3 – Limpeza
A retirada dos escombros originados pela escavação, é outra etapa bastante importante, utilizando-se transportes de despejo para retirar todos os elementos que derivam da detonação dos explosivos. É ainda realizado o corte e a remoção de todos os pequenos elementos instáveis que se encontram no contorno da central, dando assim uma forma uniforme, segura e de conforto visual à obra.
2.2.2. MÉTODO NATM
Este método não se caracteriza, ao contrário do anterior, pela forma como avança ou se desenvolve a escavação, mas sim pela elevada eficácia que a forma de sustimento concentra no maciço, proporcionando assim uma maior liberdade nos métodos de escavação.
O escoramento neste método caracteriza-se pela aplicação de pregagens contra o maciço rochoso e a projecção de uma camada de betão imediatamente após a fase de avanço. Este escoramento aumenta notavelmente a resistência do maciço, enfraquecido pelo alívio de tensões devido à escavação, proporcionando um aumento de segurança, uma redução de custos e uma maior velocidade de avanço na escavação.
Este método é acompanhado por uma intensa observação dos estados de tensão e dos deslocamentos sofridos pelo maciço. Caso não se verifique a previsão efectuada no projecto, recorre-se à sua correcção imediata mediante os parâmetros observados.
Análise do com
18
Figura 2
2.3. MÉT
Outro dos fmuito a forma velocidade
2.3.1. ESC
Esta forma diâmetro, eaplicada em
2.3.2. ESC
Este métoddesenvolve a parte supe
mportamento de
.9 _ Método N
TODOS DE A
factores de elma e o modoe a que a obr
CAVAÇÃO TOT
de escavaç consiste na
m secções ma
CAVAÇÃO POR
do utiliza-se primeiramen
erior sempre
Figur
e uma estruturas
NATM: a)Esca
AVANÇO
levada imporo como as obra se process
TAL
ção é mais ua escavação aiores.
R GALERIA FRO
mais em onte numa parem avanço e
ra 2.10 _ Ilust
s em abóbada d
vação do mac
d)Mo
rtância a anabras subterrâsa.
usual em obna íntegra d
ONTAL DE BAN
obras subterrte superior dem relação à
ração da esca
de betão armad
ciço; b)Projecç
onitorização;
alisar é o métâneas se dese
bras de pequde toda a fre
NCADA
rrâneas de mda caverna eparte inferio
avação por ga
do de revestime
ção do betão;
todo de avanenvolvem, pr
ueno diâmetente a escava
médias dimee posteriormeor.
aleria frontal e
nto de uma cav
c)Colocação
nço da obra, principalment
tro, normalmar. Contudo
ensões, ondeente na parte
de bancada
verna subterrâne
das pregagen
pois podem te o que influ
mente até 3 pode també
e a escavaçe inferior, an
ea __
ns;
variar uencia
m de ém ser
ção se dando
____
2.3.3
A escobrasdimenmétod
2.4.
Apósabertuassoc
Como
Esca
Análise do com
. ESCAVAÇÃ
cavação de cs de elevadasnsões no intdos para obr
APLICAÇ
s a apresentaura da cent
ciado a uma f
o forma de e
stado do maaverna da ce
mportamento de
ÃO COM GALE
cavernas privs dimensões.terior da obrras de elevad
F
ÇÃO A CENTR
ação anteriortral do Picoforma de esc
explicação m
1ª Fase
ciço inicialmentral.
uma estrutura e
ERIAS
vilegiando o . Este tipo dera subterrâneas dimensõe
Figura 2.11 _ P
RAL DE PICO
r dos métodote. Adoptou
cavação conv
ais detalhada
Quadro
e
ente, na sec
em abóbada de
avanço de gae escavaçõesea, tirando a
es.
Posições das
OTE
os de escavau-se um fasevencional uti
a é apresenta
2.1 _ Faseam
cção da
e betão armado
alerias, é ums consiste naassim algum
galerias de es
ação e avançeamento conlizando o mé
ado de seguid
mento construt
de revestimento
m método nora escavação das vantagens
scavação
ço, analisamnstrutivo usaétodo Drill &
da o faseame
ivo
to de uma caver
rmalmente ude galerias cs em relação
m-se as caracando o mét
& Blast.
ento adoptad
rna subterrânea
19
tilizado paraom menoreso aos outros
cterísticas datodo NATM
o.
a
9
a s s
a M
Análise do com
20
Procedetoda a seguindopregagefim da (escavaçNesta facentral, i
Após o superior pregagede betãfase da nesta fafim da estrutura
InicialmerealizaçãperfuraçEsta eselevada aplicaçãcriando NATM).
mportamento de
3ª
eu-se ao cozona da
o-se a apns (método
escavaçãoção por galease abriu-seinferior.
4ª
término de a aplic
ns, procedeuo, sendo dobra. Anota-se da obra pescavação
as de suporte
2ª
ente a esão de 2 ão horizontascavação fo
dimensão o das reuma malha
e uma estruturas
ª Fase
nsecutivo dabóbada d
plicação deNATM) até o da pareria frontal de também
ª Fase
a escavaçãcação das u-se a execue fácil exec-se a sua fápois a sua reobrigaria a
e das cofrag
ª Fase
scavação cgalerias la
al, utilizandooi realizada
do maciçespectivas
de 1x1 me
s em abóbada d
esmonte deda caverna todas ascompletar ote superior
de bancada)uma galeria
ão da parterespectivas
ução do arcocução nestacil execuçãoealização no
a complexasens.
onsistiu naterais, com
o explosivosa devido àço, com a
pregagensetro (método
de betão armad
e , s o r . a
e s o a o o s
a m .
à a ,
o
do de revestimento de uma cav
verna subterrâneea __
____
Apprdadoanseesm
2.5.
Sempimpla
Verifgeolóprojepoucosignifjustifobra.
Assimnecesindepsociesubte
2.6.
A árpertenporfir
Análise do com
pós a conrocedeu-se aa obra, à esos escombronteriormentee as respectscavação qu.
ANÁLISE
pre existirá antação de um
fica-se mesmógicas imprectos, construo profunda, ficativo paraficáveis. Con
m a análise ssário enfatizpendente do dade e aos s
errâneas.
ANÁLISE
rea de implncentes ao róide, de dua
mportamento de
5ª Fase
strução do ao desmontescavação veos pelas ga. Ao mesmotivas pregag
uando se atin
DE RISCOS
algum grauma obra subt
mo que as evistas nas cução e de ges
no pressupoa a obra e qntudo estes c
de riscos dozar a seguraprojecto e
seres humano
GEOLÓGICA
antação da rio Douro, as micas, tam
uma estrutura e
e
arco de e da parte
ertical, e à ralerias efec
o tempo aplicens, terminangiu a cota
u de incerteterrânea.
principais ccondições dostão da obra.osto de queque os custocustos são in
o projecto e ança nos proj
da construços, é necessá
A DO MACIÇO
nova centraconstituída
mbém denom
em abóbada de
betão, inferior
retirada ctuadas caram-ando a 375,00
za no conh
categorias do maciço, d. Estes tipos e o tempo gos com os ensignificante
da construçojectos de obção e como ário buscar a
O (SONDAGE
al de Picotgeologicame
minado de gra
e betão armado
hecimento ge
e causas dedestacando-se
de erros dergasto na caraestudos de ces quando co
ão de obras bras subterrâ
a engenharexcelência n
ENS)
e localiza-sente por umanito de Pico
de revestimento
eológico e g
e acidentes e depois os ivam frequenacterização dcaracterizaçãomparáveis c
subterrâneaâneas, garantria envolve no projecto e
e num valema zona de ote.
to de uma caver
geotécnico
se devem erros de co
ntemente de do maciço é
ão não são ccom os cust
as é essenciatir um acomriscos ao pae na construç
e de vertentgranito de
rna subterrânea
21
no local de
a condiçõesoncepção deuma análise
é um atrasoconsideradostos finais da
al. Para tal émpanhamento
atrimónio, àção de obras
tes abruptasgrão médio,
a
e
s e e o s a
é o à s
s ,
Análise do com
22
2.6.1. ANÁ
A presente novas prosp
A nova procentral. EmSTT2) e narestantes 18
Analisando disponível egranito comglobalmente
Na análise igrão médio as litologias
o
Este tipo deApresenta-salterado, prvariam entre
mportamento de
ÁLISE DAS SON
análise de ppecções que s
specção conm 4 sondagen
as outras 2 8 sondagens (
globalmente com reconhm cristais de sã a pouco
individual da grosseiro,
s seguidamen
Granito de g
e granito foi se predominrincipalmente os 10% e 1
e uma estruturas
Figura 2
NDAGENS
prospecção gse realizaram
ntemplou 22 ns realizadas
sondagens (F1 a F18) fo
e as sondaghecimentos ede grandes
alterada.
as amostras,granitos rós
nte caracteriz
grão médio a
detectado emantemente p
te associado 100%, com p
s em abóbada d
2.12 _ Extracto
geotécnica cm.
furos de sonpara a futuraforam efectuoram executa
ens partindoefectuados aodimensões e
verifica-se eos, pegmatizadas.
a grosseiro
m todas as spouco alterad
a falhas. Opredomínio a
de betão armad
o da carta geo
contempla a
ndagem, dos a central, emuados ensaioadas com rec
o dos resultao local dos tre pontualme
a presença ditos, granito
sondagens, sedo (W1 e W
O índice de acima dos 80
do de revestime
ológica nacion
anterior aná
quais 9 foram 2 foram exos dilatométcurso a sonda
ados obtidosrabalhos, poente róseo
de granitos dde grão fino
endo a litoloW2), embora
qualidade R0%.
nto de uma cav
al
álise realizad
am direccionaxecutados entricos BHD as rotativas.
s, da informademos conste a presenç
decompostos o e quartzo, im
ogia largamense verifique
R.Q.D. apres
verna subterrâne
da em 1980
nados para a nsaios STT (S
(BD1; BD2
ação bibliogtatar a presença de uma
(W5), granimportando r
ente predomie localmentesenta valore
ea __
0, e as
futura STT1; 2). As
gráfica nça de rocha
tos de realçar
nante. e mais es que
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
23
o Granitos róseos
Granito de grão médio, de duas micas, de tom rosado. Detectado em várias sondagens, este granito apresenta-se pouco a medianamente alterado (W2 a W3). O índice de qualidade R.Q.D. apresenta valores entre os 50% e os 100%.
o Granitos decompostos
Foram detectados nas zonas superficiais das sondagens F4 a F7. Apresentam-se decompostos (W5) com espessuras a variar os 0,4 m para a sondagem F4 e os 2,0 m para a sondagem F7.
2.6.2. ANÁLISE DAS DESCONTINUIDADES
Em maciços de boa qualidade geotécnica, como são normalmente os da implantação de obras subterrâneas, as descontinuidades tem um papel preponderante no comportamento tenso-deformacional, tornando-se fundamental a sua caracterização.
Partindo de amostras retiradas dos furos pode-se ter uma estimativa de possíveis descontinuidades. Para uma correcta caracterização procede-se à determinação de parâmetros como:
o Orientação
o Continuidade
o Grau de alteração das paredes
o Abertura
o Preenchimento
o Rugosidade
o Resistência à compressão das paredes
o Presença de água
o Espaçamento
Da determinação dos parâmetros acima referidos identificaram-se as descontinuidades mais representativas. De uma forma global poder-se-á afirmar que a sua continuidade será média a elevada, com paredes pouco alteradas e fechadas.
A resistência ao deslizamento, poderá ser subjectivamente estimada pela rugosidade das paredes, verificando-se, embora com uma amostra muito pequena, que as superfícies apresentam-se planas rugosas ou onduladas com estrias. Na estimativa de resistência à compressão das paredes das descontinuidades determinou-se um valor médio de resistência de 33 MPa, tendo como mínimo o valor de 18 MPa e um máximo de 46 MPa.
Constatou-se, ainda, que as paredes das diaclases se encontram genericamente secas.
Análise do com
24
2.7. ANÁ
Referem-se em que se in
2.7.1. ENS
À análise e
O ensaio Ludos cuidadoágua que ensob pressãopermanentepermite traçdo maciço e
A normalizabsorção deuma pressãouma unidadmaciço com
No caso dasendo-se detroços, por o
mportamento de
ÁLISE GEOT
seguidamennsere a caver
SAIOS DE CAR
caracterizaçã
ugeon é baseos tidos duranntra no maciço num certo e. A realizaççar curvas dee à fracturaçã
zação deste e 1 litro por o de 1 MPa.de de Lugeo
mo impermeá
a central de Pe realçar queo 1º troço se
e uma estruturas
ÉCNICA DO M
nte, os principrna em estud
RACTERIZAÇÃO
ão hidráulica
eado em métnte a execuçço rochoso dtrecho de umão deste ense caudal vs pão na vizinha
Figura 2
ensaio, origminuto e po Com a expe
on, é impossável.
Picote e pare na generalid
encontrar à
s em abóbada d
MACIÇO (EN
pais ensaios do.
O HIDRÁULICA
a “in situ” fo
todos empírião dos trabal
durante um dm furo de sosaio com divpressão, obteança do trech
2.13 _ Ensaio
gina a unidaor metro de feriência conssível injectar
ra os ensaiosdade dos fursuperfície do
de betão armad
SAIOS)
efectuados p
A “IN SITU”
oi efectuada c
icos o que orlhos. Este en
determinado tondagem atéversos patamendo-se infoho.
Lugeon (vário
ade Lugeon,furo, para umstata-se que r qualquer c
s realizados ros existe umo maciço.
do de revestime
para a caracte
com base no
rigina uma vnsaio consistetempo. A ág se estabelec
mares de preormação refer
os obturadores
que corresm patamar depara níveis dalda de cim
obtiveram-sema distinção
nto de uma cav
erização geo
ensaio Luge
validade relate na mediçãoua é introduzcer um regimssão, crescenrente ao regi
s)
ponde a ume injecção dede permeabil
mento pelo qu
e vários tipoentre o 1º tr
verna subterrâne
otécnica do m
eon.
tiva, pois deo da quantidazida radialmme de escoamnte e decresime de perco
m valor méde 10 minutolidade inferiue se consid
os de escoamroço e os res
ea __
maciço
pende ade de
mente e mento
scente, olação
dio da s com ores a dera o
mento, stantes
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
25
Quadro 2.2 _ Ensaios de permeabilidade
Total dos ensaios 96 1º Troço: 10 Restantes: 86
Troço de ensaio
% Troço de ensaio
%
Não atingiu a pressão de ensaio 0 0 2 2
Absorção nula ou muito baixa 6 60 60 70
Reg
ime
de p
erco
laçã
o
Abs
orçõ
es s
uper
iore
s a
1 U
.L.
A ‐ Regime Laminar
3 30 10 12
B ‐ Escoamento Turbulento
1 10 5 6
C ‐ Facturação Hidráulica
0 0 0 0
D ‐ Lavagem do preenchimento
0 0 3 3
E ‐ Colmatação das fissuras
0 0 6 7
2.7.2. ENSAIO DE CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA.
De forma a complementar o melhor possível o estudo da caracterização geológica e geotécnica do maciço rochoso procedeu-se a uma caracterização mecânica do maciço que se processa com recurso aos ensaios “in situ” e em laboratório.
2.7.2.1. ENSAIOS “IN SITU”
Os ensaios “in situ” têm como principal objectivo a determinação da deformabilidade do maciço e respectivo estado de tensão na zona da futura caverna da central. Os ensaios foram efectuados com recurso a dilatómetros (BHD) e ao método de sobrecarotagem (STT).
o ENSAIO COM RECURSO A DILATÓMETRO BHD
O método de dilatómetro BHD consiste em introduzir num furo de sondagem uma camisa de borracha, que se adapta as paredes do furo e as carrega num determinado troço. A deformabilidade é registada por um sistema eléctrico.
Análise do com
26
A fiabilidadidênticos, ocomo um ín
A grande vobtenção deem termos d
Na central de de 10 GPaos 10m de p
mportamento de
de dos resulto que implicndice de qual
vantagem dese outros parâde módulos d
do Picote os a para o furoprofundidade
e uma estruturas
tados alcançacou que os vlidade, módu
ste método éâmetros, o qude deformabi
ensaios dem 2 (BD2), ten
e, o que baix
s em abóbada d
Figura 2.14
ados com estvalores obtidulos dilatomé
é ser realizadue permite obilidade.
monstraram mndo o furo 1 aria o valor d
de betão armad
_ Dilatómetro
te método sãdos neste tipétrico.
do em furos bter uma prim
módulos dilatevidenciado
do módulo d
do de revestime
o BHD
ão inferiorespo de ensaio
de sondagenmeira caracte
tométricos deo uma zona mdilatométrico
nto de uma cav
aos verificapassassem
ns de prospeerização geo
e 9,7 GPa pamais fracturad
para próxim
verna subterrâne
ados com méa ser consid
ecção que viotécnica do m
ara o furo 1 (da entre os 9
mo dos 8 GPa
ea __
étodos derado
sam a maciço
(BD1) 9,5m e a.
____
o
O enresistinduz
Refirobrasinfluê
Verifexecuaos 4princgeomrepre
Análise do com
o ENSAIO S
saio STT retências incorzido. Estas m
ra-se que os es especiais cência no com
ficando-se, tutaram-se 2 f40,00 m, 60ipalmente p
mecânicas dosentativas do
mportamento de
TT
alizado recorporados, qu
medições são
ensaios de decomo túneis
mportamento
tratar-se de furos e em c
0,00 m e aopara o STT2o maciço roo maciço.
uma estrutura e
rrendo a umue permite efectuadas a
Figura 2.15 _
eterminação s e cavernas, dimensiona
uma obra ada furo 3 ens 80,00 m.
2 e um poucochoso encon
Quadro 2
Sond
ST
ST
em abóbada de
ma barra cilína correcta
através dos fu
_ Defórmetro
do estado des subterrâneamento e cus
onde o esensaios. As c
Contudo osco diferentesntradas às c
2.3 _ Profundid
dagem Pro
TT1
TT2
e betão armado
ndrica plásticcaracterizaçã
furos de sond
tridimensiona
e tensão normeas, onde o sto da obra.
studo geotécotas inicialm
s ensaios fors para o STcotas previs
dade dos ensa
ofundidade
53,10
66,10
78,36
41,00
60,61
77,45
de revestimento
ca, com exteão do estad
dagem.
l (STT)
malmente só estado de t
cnico é de mente proposram efectuad
TT1 devido tas e que n
aios
to de uma caver
ensómetros edo de tensão
ó se justificamtensão pode
relevante stas para os edos em zonàs fracas ca
não foram c
rna subterrânea
27
eléctricos deo inicial ou
m no caso dee ter grande
importância,ensaios eramas próximasaracterísticasconsideradas
a
7
e u
e e
, m s s s
Análise do comportamento de uma estruturas em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea __
28
Nos ensaios, obtiveram-se valores de K=4, o que nos indica tensões horizontais cerca de 4 vezes superiores as verticais.
2.7.2.2. ENSAIOS LABORATORIAIS
Após a obtenção de amostras das sondagens correspondentes às zonas onde foram efectuados os ensaios anteriormente descritos, todas elas representativas da zona do maciço onde será implantada a central, procedeu-se ao estudo laboratorial de forma a obter uma caracterização do maciço mais correcto e detalhada.
As amostras BD1 e BD2 correspondentes aos ensaios realizados com recurso ao dilatómetro BHD e as amostras STT1 e STT2 correspondentes ao ensaio STT foram analisadas recorrendo-se aos ensaios de compressão uniaxial, ultra-sons e compressão diametral.
o ENSAIO UNIAXIAL
Organizando os ensaios uniaxiais por grau de alteração constata-se que as rochas com W1-2 apresentam resistência média à compressão de 91 MPa, as W2 o valor de 63 MPa e as W3 aproximadamente de 40 MPa, tendo como valores médios de deformabilidade para os W1-2 e W2 igual a 40 GPa e para o W3 de 10 GPa.
Verificou-se que as amostras dos furos de sondagem BD1 e BD2 apresentam características de deformabilidade e de resistência razoáveis a boas, podendo para tal considerar-se um módulo de deformabilidade de 37 GPa, correspondente à média harmónica, e uma tensão de rotura de 77 MPa, correspondente à média aritmética.
Obteve-se um valor médio do coeficiente de Poisson de 0,12, que pode ser considerado relativamente baixo.
o ENSAIO DE ULTRA-SONS
Os ensaios de ultra-sons foram realizados nas mesmas amostras utilizadas para o ensaio uniaxial. Foram obtidas velocidades longitudinais superiores a 4000 m/s e velocidades transversais superiores a 2000 m/s, tendo como valores médios 4500 m/s e 2600 m/s. Verifica-se, assim, estar na presença de uma rocha com características mecânicas razoáveis a boas.
o ENSAIO DE COMPRESSÃO DIAMETRAL
A análise dos resultados dos ensaios de compressão diametral verifica-se que a tensão de rotura à tracção se obtém para um valor próximo de 8 a 9% dos valores máximos de rotura à compressão, valores que estão compreendidos aproximadamente entre 6 a 6,5 MPa.
Para os parâmetros de resistência resultante dos ensaios de deslizamento de diaclases, obtiveram-se valores médios de 0,14 MPa para a coesão e de 34º para o ângulo de atrito. Os ensaios efectuaram-se com amostras de diaclases com superfícies pouco alteradas e ligeiramente rugosas, resultantes da profundidade a que foram retiradas.
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
29
2.8. SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DO MACIÇO
Quando se pretende iniciar o estudo de uma determinada obra, principalmente quando um dos objectivos passa pela determinação de parâmetros geotécnicos, a classificação do maciço rochoso torna-se fundamental. Assinale-se, contudo, que esta classificação não é absoluta para fim de engenharia, nem universal.
2.8.1. CLASSIFICAÇÃO TENDO EM CONSIDERAÇÃO A ALTERAÇÃO DO MACIÇO
A qualidade dos maciços rochosos é consequência do seu estado de alteração e de fracturação, obtendo-se assim um índice de qualidade.
A classificação da alteração do maciço é normalmente baseada em métodos expeditos e de observação, variando com a facilidade com que o material é decomposto. Utiliza-se uma nomenclatura que compreende os 5 níveis indicados no quadro 2.4.
Quadro 2.4 _ Graus de alteração do maciço rochoso
Símbolos Designação Características
W1 São Sem quaisquer sinais de alteração
W2 Pouco alterado Sinais de alteração apenas nas imediações das descontinuidades
W3 Medianamente alterado
Alteração visível em todo o maciço rochoso mas a rocha não é friável
W4 Muito alterado Alteração visível em todo o maciço rochoso e a rocha é parcialmente friável
W5 Decomposto (saibro)
O maciço apresenta-se completamente friável com comportamento de solo
A classificação de fracturação é um parâmetro que nos indica o espaçamento que existe entre as diversas diaclases, e engloba os 5 níveis constantes no quadro 2.5.
Análise do comportamento de uma estruturas em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea __
30
Quadro 2.5 _ Graus de fracturação do maciço rochoso
Símbolos Intervalo entre fracturas (cm)
Designação
F1 > 200 Muito afastadas
F2 60 - 200 Afastadas
F3 20 - 60 Medianamente afastadas
F4 6 - 20 Próximas
F5
< 6 Muito próximas
Estes dois parâmetros apesar de obtidos por métodos empíricos estabelecem uma primeira classificação do maciço que é bastante útil. Juntamente com ambos os métodos anteriormente descritos utiliza-se muitas vezes o RQD (“Rock Quality Designation”), dando um indicativo da qualidade do maciço rochoso usado, sendo a sua classificação descrita no quadro 2.6.
Quadro 2.6 _ Classificação dos maciços com base no RQD
RQD Qualidade do Maciço Rochoso
0 - 25% Muito fraco
25 - 50% Fraco
50 - 75% Razoável
75 - 90% Bom
90 - 100% Excelente
Embora tendo bastantes limitações, devido as incertezas no manuseamento das amostras, é bastante útil.
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
31
2.8.2. CLASSIFICAÇÕES GEOMECÂNICAS
Posteriormente à recolha das amostras das sondagens e a uma prévia análise das suas características procede-se à sua classificação geomecânica. A importância desta classificação reside no facto de poder-se sintetizar e determinar os elementos geotécnicos presentes no maciço.
2.8.2.1. SISTEMA RMR
Este sistema, cada vez mais utilizado, tem vindo a ser refinado constantemente. Baseado em casos práticos e em formulas empíricas, o sistema torna-se tanto mais correcto quanto mais testado for. Embora sendo um método empírico é bem aceite no seio da geotecnia.
Este sistema tem como funcionalidade relevante estabelecer uma correlação entre o índice RMR e o módulo de deformabilidade (Em), utilizando-se para tal as fórmulas enunciadas por Bieniawski, Serafim e Pereira e Hoek e Brown. Pode igualmente fornecer indicações sobre nomeadamente a coesão e o ângulo de atrito.
O índice RMR é determinado recorrendo a seis parâmetros geológicos–geotécnicos, aos quais são atribuídos pesos relativos. Após a classificação do maciço, o índice RMR é determinado pelo somatório dos respectivos pesos. Assim, este índice, pode variar entre 0 e 100.
2.8.2.2. SISTEMA Q
Identicamente ao sistema anterior, este sistema tem como função relevante proceder a determinação do módulo de deformabilidade (Em).
O cálculo do índice Q é efectuado recorrendo a seis factores considerados relevantes para a caracterização do comportamento do maciço rochoso. Obtendo um valor que poderá variar de 10-3 ate 103.
É correlacionavel com o módulo de elasticidade, utilizando as fórmulas enunciadas por Barton et al, 1980, e mais recentemente em 2002 por Barton e Quadros.
2.8.2.3. SISTEMA GSI
Dada a matriz rochosa que constitui os maciços juntamente com as superfícies de descontinuidades que o compartimentam, o cálculo da sua resistência pode ser efectuada por métodos empíricos.
Este método identicamente aos anteriores é um método correlacionavel como o módulo de deformabilidade, sendo o índice GSI também correlacionavel com o factor anteriormente referido o índice RMR.
Este método assume-se como de elevada importância dado permitir a obtenção de muitos parâmetros caracterizadores do maciço rochoso, tais como a coesão o ângulo de atrito, o módulo de deformabilidade e vários parâmetros correlacionados com o tipo de solo e escavação. Contudo, para tal, é necessário proceder ao cálculo de outros índices, como a tensão de compressão na rocha simples (σc).
Análise do comportamento de uma estruturas em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea __
32
2.8.3. APLICAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
A análise do maciço da central hidroeléctrica de Picote é realizada recorrendo aos sistemas atrás descritos, com base em, amostras das sondagens BD1 e BD2.
2.8.3.1. SONDAGEM BD1
Para a análise da sondagem BD1 recorre-se ao sistema RMR, ao sistema Q e ao sistema GSI.
Para o sistema RMR, realizado pelo método descrito anteriormente, seleccionaram-se inicialmente os pesos referentes à compressão uniaxial como, o valor do RQD, o tipo de classe de F e W, a percolação do maciço e a orientação. Obtendo assim um valor de RMRmínimo = 69 (maciço rochoso bom – classe II) e um RMRmáximo = 85 (maciço rochoso muito bom – classe I).
Aplicando-se o métodos descritos por Serafim e Pereira e por Hoek e Brown obtiveram-se os valores mínimos e maximos estimados para o módulo de deformabilidade, constantes no quadro 2.7.
Quadro 2.7 _ Cálculo do módulo de deformabilidade
Serafim e Pereira
Emin = 30 GPa
Emáx = 75 GPa
Hoek e Brown Emin = 26 GPa
Emáx = 66 GPa
Na análise recorrendo ao sistema Q, obtiveram-se valores de Qminimo =4,688 e do Qmáximo = 30.
Aplicando a fórmula prescrita por Barton e Quadros, 2002, determinaram-se como valores mínimos e máximos do módulo deformabilidade:
Quadro 2.8 _ Cálculo do módulo de deformabilidade
Barton e Quadros, 2002
Emin = 17 GPa
Emáx = 31 GPa
Posteriormente à determinação do módulo de deformabilidade, procedeu-se a determinação de vários parâmetros por aplicação do sistema GSI, obtendo-se assim valores como a coesão, o ângulo de atrito e o módulo de deformabilidade.
Na determinação do valor do GSI recorre-se ao valor obtido anteriormente do RMR. Obtendo-se:
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
33
Quadro 2.9 _ Resultados do sistema GSI
Mínimo Máximo
UCS (MPa) 78 UCS (MPa) 78
GSI 64 GSI 80
mi 33 mi 33
mb 9,123 mb 16,155
s 0,0183 s 0,1084
a 0,502 a 0,501
ф' 45,01 ф' 49,52
c' (MPa) 6,656 c' (MPa) 8,415
E (MPa) 26,9 E (MPa) 61,2
2.8.3.2. SONDAGEM BD2
O procedimento adoptado para o cálculo da sondagem BD1 foi também aplicado à sondagem BD2. A necessidade de efectuar-se este cálculo prende-se ao facto de se verificarem divergências entre a sondagem BD1 e BD2 e com o intuito de confirmar os valores obtidos para a sondagem BD1.
No cálculo utilizando o sistema RMR, obtiveram-se valores de RMRmínimo = 69 (maciço rochoso bom – classe II) e para o RMRmáximo = 85 (maciço rochoso muito bom – classe I). Para o módulo de deformabilidade obtiveram-se os valores indicados no quadro 2.10.
Quadro 2.10 _ Cálculo do módulo de deformabilidade
Serafim e Pereira
Emin = 30 GPa
Emáx = 75 GPa
Hoek e Brown Emin = 24 GPa
Emáx = 61 GPa
O cálculo do módulo de deformabilidade utilizando o sistema Q, implica a determinação dos valores de Qmin e Qmax, obtendo-se como valores para o Qminimo=4,688 e para o Qmáximo=30, tendo-se como valor do módulo de deformabilidade:
Quadro 2.11 _ Cálculo do módulo de deformabilidade
Barton e Quadros, 2002
Emin = 17 GPa
Emáx = 31 GPa
Análise do comportamento de uma estruturas em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea __
34
Na análise recorrendo ao sistema GSI obtiveram-se os seguintes valores:
Quadro 2.12 _ Resultados do sistema GSI
Mínimo Máximo
UCS (MPa) 66,5 UCS (MPa) 66,5
GSI 64 GSI 80
mi 33 mi 33
mb 9,123 mb 16,155
s 0,0183 s 0,1084
a 0,502 a 0,501
ф' 45,01 ф' 49,52
c' (MPa) 5,674 c' (MPa) 7,174
E (MPa) 26,9 E (MPa) 61,2
2.8.3.3. ANÁLISE DE VALORES A UTILIZAR
A análise individual das duas sondagens pelos diversos sistemas de classificação geomecânica, determinou vários valores do módulo de deformabilidade. Assim e como forma de caracterizar, com valores mais plausíveis de se verificarem no maciço rochoso procedeu-se à determinação do valor médio encontrado pelos diversos sistemas individuais e efectuou-se uma síntese dos diversos valores característicos do maciço a utilizar na verificação da estabilidade local e global do maciço.
Quadro 2.13 _ Estimativa do módulo de deformabilidade
Sistema Sondagem BD1 Sondagem BD2
E (GPa) E (GPa)
Q 17 17
31 31
RMR
30 30
75 75
26 24
66 61
GSI 27 27
61 61
Σ 333 326
Valor médio 42 41
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
35
Quadro 2.14 _ Resultados do critério Mohr-Coulomb e Hoek e Brown
Sondagem BD1Sondagem
BD2
Tipo de material Isotrópico
γ (kN/m3) 27
Parâmetros elásticos
E (GPa) 42 41
ν 0,15 0,15 Parâm
etros relativos a tensões
(critério Hoek e Brown gen
eralizado)
Tipo de material
Plástico
σc (MPa) 78 66,5
mb (pico) 9,123 9,123
s (pico) 0,0183 0,0183
a (pico) 0,502 0,502
Dilatância 0 0
mb (residual) 9,123 9,123
s (residual) 0,0183 0,0183
a (residual) 0,502 0,502
Analisando-se os resultados das duas sondagens verifica-se que ambos convergem para valores muito próximos, o que indica a presença de um material isotrópico e que a verificação à estabilidade local e global pode ser efectuada para um só valor característico do maciço rochoso. Verifica-se que para a análise da estabilidade só existe a necessidade da criação de um modelo representativo do maciço utilizando para tal os valores presentes em BD2 por se tratar da sondagem com valores mais desfavoráveis.
2.9. SUPORTES
A verificação da estabilidade depende directamente do tipo de suportes utilizados. Assim e de forma a garantir a estabilidade pode-se usar dois tipos de suportes.
2.9.1. SUPORTES PRIMÁRIOS
A introdução de suportes primários ou temporários em obras subterrâneas revolucionou o tempo e formas de escavação, passando as obras a serem executadas a uma velocidade mais elevada associada a uma maior segurança.
O aparecimento de novas técnicas de suporte primário associado a uma maior confiança e fiabilidade deste tipo de suportes transformou suportes de cariz temporário em suportes que permanecem aplicados em toda a vida de estrutura. Assim este tipo de suportes poderão permanecer aplicados
Análise do com
36
durante todsecundários
Na central dminimizaçãna central aplicação dedo maciço.
2.9.1.1. PR
As pregagenescavação, autosustentapróprias de
A aplicaçãomaciço à pdescontinui
Na central dde forma pdeslocamenoriginando u
As pregageprovocadas ideal para su
O principalinjecção de das pregage
mportamento de
da a vida da s.
do Picote a aão do esforçoprende-se coe um revesti
REGAGENS
ns que tem fsó podem
abilidade, nãsustentação.
o de pregagepresença de dades que co
do Picote as passiva, só entos esforçamuma zona es
ens do tipo pelo maciço
uportes prim
l inconvenieuma calda, e
ens, provocan
e uma estruturas
estrutura ou
aplicação doso a actuar noom a aplicaimento de 10
função de supser aplicada
ão sendo pos.
ns em obras cunhas inst
ompõe o mac
pregagens uentrando emm as pregatável.
“grouted doo e são muit
mários com ca
Figura
ente deste tipe o tempo dendo um atras
s em abóbada d
u serem desa
s suportes pro suporte defação de preg0 cm de betã
porte de cunhas em macissível aplicar
subterrâneatáveis, formciço rochoso
tilizadas sãom funcioname
gens, que t
owels” apreto pouco senarácter de pe
a 2.16 _ Prega
po de pregae presa da mso no avanço
de betão armad
activados qu
rimários tem finitivo a reagagens de cão projectado
has instáveisiços onde sr em outros t
as requer prevmadas pelas o e à presença
o do tipo “groento quandotransmitem
sentam umansíveis a efeiermanência e
agem tipo “gro
agem prendemesma originao da obra.
do de revestime
ando se inst
um carácter alizar. O tipocomprimentoo que confer
s que se formse verifique tipos de solo
viamente a ncombinaçõe
a de zonas de
outed dowelso se verificauma força
a resistênciaitos corrosiv
efectiva em to
outed dowel”
-se com o far um atraso
nto de uma cav
tala os supor
definitivo, oo de suporte po variável, jure um aumen
mam no maciuma eleva
o, dado não p
necessidade des desfavoráve rotura do m
s”. Estas prega movimentoactiva ao m
bastante elos, originandoda a obra.
facto de se na entrada e
verna subterrâne
rtes definitiv
o que permitprimário utiuntamente c
nto da estabi
iço rochoso aada resistêncpossuirem fu
de uma análáveis das divmaciço.
gagens funcios no maciçmaciço resis
levada às tedo uma preg
ter de proceem funcionam
ea __
vos ou
e uma lizado com a lidade
após a cia de unções
ise do versas
ionam ço. Os stente,
ensões gagem
eder à mento
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
37
2.9.1.2. BETÃO PROJECTADO
O betão projectado pode ser usado como suporte primário e confere uma maior segurança ao maciço.
As sucessivas aplicações de camadas de betão projectado juntamente com fibras ou com a presença de uma malhasol, confere ao maciço uma resistência que, como se verificará posteriormente, dispensaria a utilização de pregagens. No inicio da escavação o betão projectado desempenhou um papel de elevada importância, garantindo a estabilidade do maciço.
2.9.2. SUPORTE DEFINITIVO
O suporte definitivo é normalmente aplicado sobre os suportes primários, sendo o último elemento estabilizador do maciço rochoso. A presença do suporte primário em toda a vida da obra, origina um suporte definitivo mais optimizado, sendo contudo essencial garantir a durabilidade e/ou resistência do suporte primário.
O suporte definitivo, em conjunto com o suporte primário caso este esteja activo durante toda a vida de obra, deve garantir a estabilidade resistente, um aspecto regular e uniforme, impermeabilização e garantir as características funcionais da mesma.
Para a central do Picote será efectuado um suporte em betão, aplicado sobre o suporte primário, sem a desactivação deste. O arco em betão é realizado antes da escavação da parte inferior da central, de forma a facilitar a sua realização.
A análise do suporte definitivo será executada no capítulo de análise estrutural.
2.10. ESTABILIDADE LOCAL
A escavação de obras subterrâneas em profundidade engloba pontos de estudo críticos, sendo a presença de cunhas instáveis formadas por descontinuidades existentes em redor da escavação no maciço rochoso um dos factores de elevada preocupação que deveremos considerar.
Na análise da estabilidade da central de Picote, a estabilidade das cunhas foi verificada recorrendo ao software desenvolvido pela Rocscience, Unwedge.
2.10.1. PROGRAMA UNWEDGE
Na análise da estabilidade local da Central do Picote, consideraram-se as possíveis famílias presentes no maciço rochoso e o suporte utilizado para a contenção do mesmo. Mediante estes dois grandes parâmetros o programa “unwedge”, que visa verificar a estabilidade local, realiza varias simulações de forma a verificar a estabilidade do maciço.
2.10.1.1. CARACTERIZAÇÃO DAS CUNHAS
O estudo das descontinuidades no maciço rochoso indicou a presença de 3 famílias mais representativas (F1, F2 e F3) e duas famílias raras (F4 e F5), sendo que estas duas são sub-famílias da família (F2).
Análise do com
38
A análise rsabendo-se famílias (F21, combinaç
o COM
Na simulaçãa possível fundação ([5
Pela análisesua localizao caso das 109,513 e segurança mcunha [6] e
O facto de eaplicar logo
mportamento de
recorrendo aque a famíl
2, F4 e F5) pção 2 e comb
MBINAÇÃO 1
ão da combiexistência d5] e [1]).
e dos resultadação na parte
cunhas [5] 14,239 resp
mínimo ( F.Se a cunha [8]
existir cunhao que possíve
e uma estruturas
ao programa lia F2 pode-
pode estar na binação 3).
nação 1 procde 6 cunhas,
Figura 2.17
dos obtidos ve inferior da ee cunha [3],ectivamente
S. mínimo ≥ 1,5factores de
as onde o facel elementos
s em abóbada d
Unwedge s-se sub-dividsimulação. O
cede-se a com2 pela abó
7 _ Formação
verifica-se qescavação. A, não aprese
e verifica-s5), o que nossegurança de
ctor de segurde suporte p
de betão armad
só permite adir em 2 subObtêm-se as
mbinação daóbada ([8] e
de cunhas pa
que a cunha [As cunhas coentam instabse que as res indica a nee 0,096, 1,16
rança não é primário para
do de revestime
a análise de b-famílias, tsim 3 combi
as famílias F[4]), 2 late
ra a combinaç
[1], não apreom um factorilidade, tendestantes cunecessidade de69 e 0,000 re
verificado, ia proceder a
nto de uma cav
3 famílias tal implica qinações possí
1, F2 e F3. Eralmente ([6
ção 1
senta risco dr de segurançdo um factorhas não atine suporte, tenspectivamen
indica-nos a estabilidade
verna subterrâne
em simultânque só uma íveis (combi
Esta análise 6] e [3]) e 2
de queda, devça elevado cor de seguranngem o factndo a cunha
nte.
necessidadedo maciço.
ea __
neo, e das 3
inação
indica 2 pela
vido a omo é nça de tor de [4], a
e de se
____
o
Identoriginprese
Na ansupera cunrestanapreseleva
o
Procepreseprese
Análise do com
o COMBINAÇ
ticamente à nadas na comença de 5 cun
nálise à instariores ao limnha [6] um fntes 3 cunhsentam factoada instabilid
o COMBINAÇ
edendo de foença das famença de 2 cun
mportamento de
ÇÃO 2
combinação mbinação 2, nhas instávei
Figu
abilidade verite da instabifactor de segas apresenta
ores de segudade das cunh
ÇÃO 3
forma idênticmílias F1, F3 nhas na abób
uma estrutura e
1, procedeuque envolves, 3 cunhas p
ura 2.18 _ Form
rifica-se que ilidade, tend
gurança de 8am valores iurança de 0has referidas
ca à utilizade F5, que o
ada, 2 cunha
em abóbada de
u-se à verifica combinaçã
pela abóbada
mação de cun
e a cunha [1]do mesmo o p8,695, que poinferiores a ,131, 0,031
s.
da nas duasoriginam na as laterais, e
e betão armado
cação da estão entre as fa e 2 cunhas
nhas para a co
e a cunha [programa ideode ser cons1,5. A cunhe 0,000 re
situações ancentral a preuma cunha n
de revestimento
tabilidade pafamílias F1, Flaterais.
ombinação 2
6] apresentaentificado a csiderado comha [3], a cuspectivamen
nteriores, a esença de 5 na base.
to de uma caver
ara as variasF3 e F4, veri
am factores dcunha [1] co
mo altamenteunha [7] e ante, diagnost
combinaçãocunhas, veri
rna subterrânea
39
s simulaçõesificando-se a
de segurançamo estável e
e estável. Asa cunha [8],ticando uma
o 3 simula aificando-se a
a
9
s a
a e s , a
a a
Análise do com
40
Na análise dbase da cende segurançfactores de de segurançnecessidade
o ANÁ
Após a anárespectivo condicionancunhas comindicando p
Desprezanda análise datem um pesVerifica-se muito pequdescrita. Nanulo, um pesendo esta verificado
mportamento de
da figura e dntral se enconça de 41,908segurança inça de 1,228
e da aplicaçã
ÁLISE DAS CO
álise inicial dfactor de s
ntes, como om factor de sposteriorment
do da análise as restantes cso de 67,968
igualmente ueno o que a combinaçãeso de 55,40a mais gravpara todas
e uma estruturas
Figura 2.19
dos resultadontra estável, , representan
nferior ao mí8, 0,461 e 0o logo que p
MBINAÇÕES
das várias cosegurança, pos pesos das segurança nãte a combina
todas as cuncunhas. Assim ton e que é a presença origina uma
ão 2 verifica9 ton e uma
vosa de todaas cunhas
s em abóbada d
_ Formação d
s fornecidos não tendo ri
ndo igualmenínimo. A cun0,000 respec
possível do su
ombinações, procede-se d
cunhas e a ão inferior aação mais gra
nhas que têmm para a comnecessário ude uma cuna pressão na-se uma cupressão que
as as combininstáveis, o
de betão armad
de cunhas par
pelo prograisco de instante uma elevnha [3], a cuctivamente, uporte primá
onde se deude seguida respectiva p
a 1,5. Nestaavosa para a
m um factor dmbinação 1 vuma pressãonha com facnecessária nounha altamene é necessárianações. Embo valor a a
do de revestime
ra a Combinaç
ama verifica-abilidade. A vada estabilidunha [7] e a valores infe
ário.
u principal êa uma aná
pressão necesanálise procanálise do ti
de segurançaverificamos q
a aplicar coctor de seguro suporte mnte gravosa, a ser aplicadbora o valoraplicar pelo
nto de uma cav
ção 3
se que a cuncunha [6] apdade. As rescunha [8] aperiores a 1,5
ênfase à preslise dos resssária para acede-se de uipo de suport
a elevado, poque a mais grontra o maciçrança nulo,
muito inferiorcom um faca pelo supordo peso nãsuporte é
verna subterrâne
nha [2] formapresenta um stantes cunhapresentam fa5 o que ind
sença de cunstantes elema estabilizaçãuma forma gte a utilizar.
ode procedergravosa das cço de 4,65 tosendo o seur à anteriormctor de segurte de 5,32 toão seja o má
o mais ele
ea __
ada na factor
as tem actores dica a
nhas e mentos ão das global,
r-se só cunhas on/m2. u peso mente urança on/m2, áximo evado,
____
transfcondicomb
Assimcomo
2.10
Postea utilproceproje
o
A anusa-s
Nas ptendo
As prNos hfactor
Os repara ta cunsegur
Verifneces
Análise do com
formando-a icionantes, tbinações.
m e de formao combinação
.1.2. CARACT
eriormente à lizar, procedede-se ao esctado, e fina
o CASO 1
álise do casoe como mod
pregagens uso ainda a cald
regagens colhasteais não r de seguran
esultados obttodas as cunhnha [3]; a crança de 0,84
fica-se que assário refinar
mportamento de
assim na mtendo as cun
a a verificar o mais gravo
TERIZAÇÃO DO
determinaçãde-se à verifistudo para ualmente pela
o 1 envolve,delo de supor
sa-se um açoda injectada u
locam-se emexiste a neceça elevado.
tidos após a has desenvol
cunha [8], lo45, bastante i
a utilização dr a malha das
uma estrutura e
mais condicnhas instáve
a estabilidaosa a combin
OS ELEMENTOS
ão da combinficação da seum suporte scombinação
, assim comorte um model
o A400, comuma resistên
toda a zonaessidade de c
Figura 2.2
aplicação dalvidas na comocalizada noinferior ao m
deste tipo des pregagens e
em abóbada de
cionante. A eis valores in
ade nos divernação 2.
S DE SUPORT
nação mais gegurança utilsó constituíd das duas, ut
o para todoslo só constitu
m Ф 25 e umncia de 153 to
a a suportar ecolocar preg
20 _ Suporte a
as pregagensmbinação 2.
o lado esquemínimo exigid
suporte não e/ou a impor
e betão armado
combinaçãnferiores aos
rsos element
TE
gravosa e quelizando 3 tipdo por pregtilizado prega
s, a combinauído por preg
ma capacidadeon/m.
em abóbada, agens, pois a
aplicado no ca
s indicam umVerifica-se a
erdo da abóbdo (F.S. mínim
conduz à esr outro tipo d
de revestimento
ão 3 não aps anteriorme
tos de suport
e aplica um mpos de suporagens, posteagens e betão
ação 2 de insgagens.
e resistente d
formando uas cunhas ex
aso 1
m aumento doa estabilidadbada, ainda
mo = 1,5).
stabilidade dode suporte pri
to de uma caver
apresenta vaente descrito
te a consider
maior esforçrtes diferenteriormente so projectado
stabilidade d
de 17,424 to
uma malha dexistentes apre
os factores dde para a cunh
apresenta u
do maciço, seimário.
rna subterrânea
41
alores muitoos para as 2
rar utiliza-se
ço ao suportetes. Primeirosó por betão.
do maciço, e
n/pregagem,
e 1,5x2,5 m.esentam uma
de segurançaha [7] e para
um factor de
endo para tal
a
o 2
e
e o o
e
,
. a
a a e
l
Análise do com
42
o CAS
Neste caso projectado.
O betão proton/m3 e apl
Na análise dsegurança b5,3.
A utilizaçãoaplicável.
mportamento de
SO 2
procede-se
ojectado a utlica-se com u
dos resultadobastante acei
o deste elem
e uma estruturas
a verificaçã
tilizar tem uuma espessu
Figu
os para este itáveis tendo
mento suport
s em abóbada d
ão da segura
uma resistêncra de 10 cm
ura 2.21 _ Sup
suporte verif o factor de
te como úni
de betão armad
ança utilizan
cia ao corte em toda a ca
porte aplicado
fica-se a estasegurança p
ico suporte
do de revestime
ndo como ún
de 200 ton/maverna à exce
o no caso 2
abilidade do para a cunha
primário, er
nto de uma cav
nico meio de
m2, um pesoepção da bas
maciço. Obtmais desfav
ra perfeitame
verna subterrâne
e suporte o
o volúmico dse da mesma
têm-se factovorável o va
ente justificá
ea __
betão
de 2,6 .
res de alor de
ável e
____
o
Embonestebetão
A gar10 cm
Esta aplicasignifbastarisco eleva
2.11
A esestab
Assimque todefin
A anPhaselongoutiliz
Análise do com
o CASO 3
ora se tenha caso, à ver
o projectado,
rantia de segm de betão pr
combinação ação das prficativo, e d
ante aceitávelinerente nes
ada estabilida
. ESTABILI
scavação do ilidade globa
m, é de elevaoda a estrutu
nitivos aplica
nálise do fase2, softwareo da escavaçzados.
mportamento de
constatado qificação de udescrito no
gurança da erojectado, qu
origina um regagens jundado que a l, a utilizaçãoste tipo de oade do maciç
IDADE GLOB
maciço rocal da obra e d
ada importânura vai estar dos na obra.
seamento co desenvolvidção, os deslo
uma estrutura e
que a aplicaçum tipo de scaso 2.
Figura 2.2
estabilidade pue por si só g
aumento dosntamente coestabilidade
o deste supoobras é plausço.
BAL
choso introddos seus elem
ncia analisar sujeita, princ
onstrutivo dado pela Rococamentos v
em abóbada de
ção de betão suporte com
22 _ Suporte a
para este sisgarantia a est
s factores dem o betão
e já se encoorte pode ser sível e conse
duz deformamentos de su
r o faseamencipalmente o
a central docscience. Estverificados n
e betão armado
projectado vmposto por pr
aplicado no ca
tema já encotabilidade do
e segurança eprojectado.
ontrava garanquestionáve
ervador o us
ações que suporte.
to construtivos que origin
Picote foi te programa no mesmo e
de revestimento
verificava a eregagens, de
aso 3
ontra-se verio maciço.
em relação aNão sendo
ntida com uel. Contudo dso do mesmo
são bastante
vo e consequam alteraçõe
executada rfornece as tos esforços
to de uma caver
estabilidade,escritas no c
ificada, pela
ao caso anter este aumenum factor ddevido as inco, garantindo
e condiciona
uentemente oes ao estado
recorrendo atensões no m
s aplicados n
rna subterrânea
43
, procede-se,aso 1, e por
presença de
rior devido anto bastante
de segurançacertezas e aoo assim uma
antes para a
os esforços ados suportes
ao programamaciço e aonos suportes
a
3
, r
e
a e a o a
a
a s
a o s
Análise do com
44
2.11.1. PRO
Para a verisuportes que
2.11.1.1. M
Na análise ddo maciço d
A nível geohorizontal esecundário primário, to
A definiçãoadequada avelementos d
o FAS
Um dos prodo faseameprimários ou
No caso emincluindo adestinadas suportes ap60% do valo
Maciço procede inicial (ecentral).
mportamento de
OGRAMA PHAS
ificação da ee são os intro
ODELO REPRE
de obras subde forma a ob
otécnico o mae vertical de em betão e o
ornam-se esse
o das fases dvaliação (e cde suporte.
SEAMENTO CO
ocedimentos ento construu definitivos
m estudo a sias fases de a obter a ev
plicados. A aor máximo a
1ª
no seu esà avaliação
esforços dev
e uma estruturas
SE2
estabilidade oduzidos no
ESENTATIVO
bterrâneas torbter resultad
aciço apresen4, e um módos parâmetroenciais para
de avanço dcontrole) da e
ONSTRUTIVO
mais complutivo, quer ns.
mulação do aplicação d
volução no aplicação daatingido.
Qu
ª Fase
stado iniciao do estadovido à profu
s em abóbada d
global, é adprograma qu
rna-se fundamos o mais ex
nta como cardulo de deforos das pregagque o model
de escavaçãoevolução dos
lexos da exena evolução
faseamento do suporte p
tempo dos a fase fictícia
uadro 2.15 _ F
al, onde seo de tensãoundidade da
de betão armad
doptado um ue procede à
mental fornexactos possív
racterísticasrmabilidade gens e do belo numérico
o é outro asps esforços qu
ecução de obo da escavaç
construtivo primário e sdeslocamenta correspond
Faseamento c
e o a
do de revestime
modelo repverificação
ecer ao progrvel.
preponderanbastante alto
etão projectaseja represen
pecto extremue se vão ger
bras subterrâção, quer n
implicou a csecundário etos que se vde aproxima
onstrutivo
nto de uma cav
presentativo da estabilida
rama elemen
ntes uma relao. As caracterdo que caracntativo da rea
mamente imprando no mac
neas prende-na aplicação
criação de 17e a criação verificam atéadamente ao
verna subterrâne
do maciço ade.
ntos caracterí
ação entre a trísticas do sucterizam o sualidade.
portante paraciço rochoso
-se com defdos suport
7 fases de avde fases fic
é à activação deslocamen
ea __
e dos
ísticos
tensão uporte uporte
a uma o e nos
finição tes de
vanço, ctícias ão dos nto de
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
45
2ª Fase
Inicio do desmonte da abóbada, através das galerias existentes.
3ª Fase
Instalação das pregagens e do betão projectado, criando o suporte primário na zona das galerias existentes.
4ª Fase
Escavação da galeria central.
Análise do comportamento de uma estruturas em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea __
46
5ª Fase
1ª fase fictícia em que é simulado o atraso da instalação do suporte primário aquando do desmonte da parte central da abóbada.
6ª Fase
Instalação do suporte primário no resto da parte superior da abóbada, após se ter verificado aproximadamente 60% dos deslocamentos.
7ª Fase
É a 2ª fase fictícia, que corresponde a simular o atraso na aplicação do suporte primário.
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
47
8ª Fase
Após os deslocamentos referentes ao tempo entre a escavação e o tempo de entrada em funcionamento do suporte primário, aplica-se a eficiência do suporte.
9ª Fase
Nesta fase procedemos a execução do arco em betão (suporte secundário) aproveitando a rocha inferior que serve de apoio a execução do mesmo.
10ª Fase
Fase correspondente a escavação de um troço vertical da caverna, onde se retrata a fase fictícia da escavação até a colocação do suporte primário.
Análise do comportamento de uma estruturas em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea __
48
11ª Fase
Colocação do suporte primário, após a verificação de 60% dos deslocamentos estimados para esta fase.
12ª Fase
Fase fictícia, onde se simula o atraso da colocação do suporte primário correspondente a escavação da caverna até a base da galeria central.
13ª Fase
Instalação do suporte primário após se ter constatado o deslocamento calculado para esta fase.
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
49
14ª Fase
À imagem de todas as fases fictícias anteriores é utilizado um material característico que representa a escavação ate ao ponto representado simulando o atraso na colocação do suporte primário.
15ª Fase
Como efectuado em toda a caverna, nesta fase procede-se a colocação das pregagens e betão projectado, posteriormente a ser verificado os deslocamentos apropriados.
16ª Fase
É a última fase fictícia do modelo, em que se procede a escavação até à parte inferior da caverna, representando o atraso da instalação do suporte primário.
Análise do comportamento de uma estruturas em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea __
50
2.11.1.2. RESULTADOS
Após a descrição e apresentação do faseamento construtivo adoptado, procede-se a uma análise dos principais resultados.
De entre o grande número de análises e factores que se podem retirar do programa importa enumerar, como de principal importância, os deslocamentos do maciço rochoso, as tensões principais que se verificam no maciço e as zonas de rotura.
o DESLOCAMENTOS DO MACIÇO ROCHOSO
Para se proceder à análise dos deslocamentos do maciço rochoso, pode desprezar-se os deslocamentos obtidos nas fases fictícias, pois verificamos que nessas fases só se obteve aproximadamente 60% dos deslocamentos máximos, não tendo assim nenhum efeito relevante a consideração dos mesmos.
Na análise dos deslocamentos do maciço rochoso, constata-se que o seu valor aumenta no sentido do centro de gravidade, ou seja, para o interior da escavação. À medida que a escavação se processa o deslocamento é mais significativo, aumentando com a profundidade.
Numa análise mais detalhada à central, verifica-se um deslocamento nulo na fase 1, dado não existir qualquer abertura no maciço, aumentando sempre até a fase 17 onde se obtém um deslocamento máximo de 31mm a meia altura da central.
Uma análise mais cuidada deve ser efectuada ao deslocamento sofrido pelo suporte secundário. O arco em betão é construído quando se verifica na parte inferior da abóbada um deslocamento de 12 mm, no sentido do centro de gravidade de escavação. A escavação da parte inferior da central aplica ao arco esforços, que estão associados aos deslocamentos que o arco vai sofrer mediante a deformação do maciço.
Numa análise ao sentido global dos deslocamentos, verifica-se que os deslocamentos horizontais são mais significativos o que se deve ao facto de a tensão horizontal verificada no maciço ser 4 vezes superior à tensão vertical. Verifica-se ainda que devido à elevada tensão horizontal o topo da central sofrerá um pequeno levantamento.
17ª Fase
Instalação dos últimos suportes primários na caverna, aplicação que se realiza posteriormente aos deslocamentos previamente estimados. Estão assim representadas todas as deformações do maciço, e aplicados todos os suportes resistentes na central.
Análise do com
ndo-se do coos deslocameocamentos preslocamentos
nálise dos do interior da
rior da abóbaocamentos paência para de
combinação zontais, para terior devido
mportamento de
Figura
onhecimento entos horizonrovocados pes.
Figura 2.24
deslocamentoa central a mada. Na análara o interioreslocamentos
dos dois o interior, a o as tensões
uma estrutura e
a 2.23 _ Vecto
que as tensõntais superamelas tensões v
_ Deslocame
os horizontaimeia altura, ise do gráficr da central, s exteriores.
gráficos anmeia altura
s verticais. E
em abóbada de
ores de desloc
ões horizontam igualmentverticais, pro
entos horizonta
is, gráfico dexistindo de
co dos deslocna parte sup
nteriores, veda central, p
Em relação
e betão armado
camento do m
ais são bastae os verticaiocede-se a u
ais (esquerda)
da esquerda, eslocamentoscamentos veperior e na p
erifica-se umprovocados paos deslocam
de revestimento
aciço rochoso
ante mais eles, originandoma análise c
) e verticais (d
verifica-se s para o exterticais, gráfi
parte inferior
ma diminuiçpela tendêncimentos verti
to de uma caver
o
evadas que aso mesmo a acomparativa
direita)
elevados deerior da centico da direitar, existindo a
ção dos deia de deslocaicais verifica
rna subterrânea
51
s verticais, eanulação dosentre ambos
eslocamentostral na partea, verifica-sea meia altura
eslocamentosamentos paraa-se, a meia
a
e s s
s e e a
s a a
Análise do com
52
altura a an(deslocamen
Numa análesclarecedocentral, e o
mportamento de
nulação dos ntos negativo
Figura
lise mais aora tudo o d
levantament
e uma estruturas
deslocamenos) no topo d
2.25 _ Resulta
atenta à defescrito anterto no topo da
Figura 2.26
s em abóbada d
ntos para o da abóbada, p
ante e posição
formada, retriormente, oua parte superi
6 _ Deformada
de betão armad
interior da provocados p
o dos desloca
tratada na u seja, a noior da abóba
a do maciço da
do de revestime
central, verpelas elevada
amentos máxim
figura 2.26otória converda.
a central do P
nto de uma cav
rificando-se as tensões ho
mos da centra
, verifica-sergência do m
Picote
verna subterrâne
um levantamorizontais.
al
e de uma maciço a me
ea __
mento
forma eio da
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
53
o TENSÕES VERIFICADAS NO MACIÇO
TENSÕES MÁXIMAS (COMPRESSÃO)
A profundidade à qual é executada a central, confere ao maciço uma tensão máxima de valores bastante significativos, implicando o aparecimento na primeira fase da escavação elevados valores de tensão.
Verifica-se que quando se procede a abertura das galerias laterais, fase 2, é exercida pelo solo uma tensão de valor próximo de 48 MPa, que irá aumentar para próximo dos 51 MPa quando se proceder à abertura da galeria central. É importante verificar-se que este valor será igual ao valor máximo atingido pelo maciço, indicando que a escavação terá de ser cuidadosa e tendo uma elevada atenção ao faseamento construtivo.
Posteriormente à abertura da galeria central, procede-se a escavação faseada de toda a abóbada, desde a fase 4 ate à fase 8, verificando-se nesta fase uma diminuição das tensões na parte superior da abóbada, e um aumento dos valores na soleira da galeria central, atingindo um valor máximo de 46 MPa, no final da abertura da abóbada. Os valores elevados atingidos na soleira da galeria central localizam-se numa zona que posteriormente será sujeita à escavação.
A fase 9 caracteriza-se pela construção do arco, o que origina uma diminuição das tensões na abóbada, mantendo-se constantes para a restante central.
Após a fase 10 e até se atingir a fase 17, procede-se à escavação de toda a restante caverna. Verifica-se uma tensão de 46 MPa, na base da galeria central, para a fase de construção do arco, diminuindo um pouco até aos 41 MPa quando a escavação atinge a base da galeria central, voltando a subir até aos 51 MPa, quando a escavação atinge a base da central.
Globalmente pode-se concluir que a abertura de galerias no maciço rochoso provoca elevadas tensões, que diminuem à medida que a abertura da abóbada aumenta, e voltando a crescer à medida que a profundidade vai aumentando, o que justifica valores das tensões iniciais próximos dos valores das tensões finais. Constata-se ainda que na zona dos hasteais a tensão máxima andará sempre próxima de zero o que é originado pela forma do arco adoptado, conduzindo a tensões para a parte superior da abóbada e para a base da central como pode constatar-se na figura seguinte.
Análise do com
54
À imagem dOs valores tensões mínmenor traço
o ZON
As zonas deverificar a colapso das
mportamento de
F
do enunciadoverificados s
nimas de 9 Mo de cada cru
F
NAS DE ROTUR
e rotura do msegurança e zonas circun
e uma estruturas
Figura 2.27 _ T
TENSÕES MÍ
o para as tensão muito ba
MPa. De salieuz.
Figura 2.28 _ T
RA DO MACIÇO
maciço, carace garantir qundantes do m
s em abóbada d
Tensões máxim
NIMAS (TRACÇ
nsões máximaixos, o que entar que nes
Tensões mínim
O
cterizam-se pue não ocor
maciço.
de betão armad
mas principais
ÇÃO)
mas, verifica-originaria to
ste caso a dir
mas principais
pela presençarrem deform
do de revestime
s no fim da es
se identicamoda a escavaecção das ten
s no fim da es
a de deformamações muito
nto de uma cav
cavação
mente para asação com vansões mínim
cavação
ações elevado elevadas q
verna subterrâne
s tensões mínalores máxim
mas é indicado
das. A análiseque provoqu
ea __
nimas. mos de o pelo
e deve uem o
____
Assimcorrezona
Analida ab
A zonpoucozonas
A esccom o
Análise do com
m é importanctamente estdo maciço q
isando o fasebóbada centra
na superior o significados de rotura no
cavação da co comprimen
mportamento de
nte verificar stabelecidos,
que entra em
eamento conal, obriga a u
à galeria ceno visto ser nuo maciço ext
central até aonto adoptado
uma estrutura e
se os compriverificando-rotura, pode
nstrutivo, verutilizar um co
Figura 2.
ntral analisauma zona quterior à centr
o término dao na restante
Figura 2.
em abóbada de
imentos das p-se que todaendo assim g
rifica-se que omprimento
.29 _ Zona de
ada apresentaue será posteral.
a abóbada, faabóbada.
.30 _ Zona de
e betão armado
pregagens, qas as pregagearantir a efic
a escavaçãode pregagen
e rotura da fas
a uma possívriormente es
fase 9, indica
e rotura da fas
de revestimento
que suportamens têm um ciência das pr
até à fase 6,ns de 6 m.
e 6
vel rotura doscavada. Ver
a a necessida
e 9
to de uma caver
m o maciço, scomprimentregagens e d
, sensivelme
o maciço, à rifica-se que
ade apenas d
rna subterrânea
55
se encontramto superior àdo suporte.
ente até meio
qual é dadonão existem
de pregagens
a
5
m à
o
o m
s
Análise do com
56
Contudo e arotura nesteao anterior,
A restante verificando-compriment
Globalmentcomprimentfuncionamecolocação emaciço, gar
mportamento de
analisando-se local da abó
aumentando
escavação -se a segurato dos hastea
te pode concto das preg
ento eficaz, em maciço rrante a total e
e uma estruturas
e a totalidadóbada, tornano-as de 6 m p
da central, ança com a ais.
Figura 2.31 _
cluir-se que agens, a segverificando-
resistente coestabilidade d
s em abóbada d
de da escavaçndo-se necespara 9 m.
mostra umacolocação
_ Zona de rotu
quer verificagurança do -se factores
om comprimda caverna d
de betão armad
ção, até a fassário aplicar
a zona conde pregagen
ura final e res
ando os factmaciço é vde seguran
mentos que pda central.
do de revestime
ase 17, verifir pregagens c
stante de rons de 12 m
pectivas preg
tores de seguverificada. Ança superiorepermitem cob
nto de uma cav
ca-se um aucom um com
otura ao londe comprim
agens
urança, querAs pregagenes ao limitebrir toda a z
verna subterrâne
umento da zomprimento su
ngo dos hamento em to
r pela colocans apresentame mínimo. Azona de rotu
ea __
ona de uperior
steais, odo o
ação e m um A sua ura do
____
3.1.
A anácentrabordoCom estrutde decomp
Para elemeautomde ref
Um dangul
Análise do com
ELEMENT
álise da estabal foi efectuaos da qual foexcepção da
tural da geneeformação,
portamento e
o efeito utilentos finitosmaticamente finamentos e
dos principailosos, na viz
mportamento de
TO DE CÁLC
bilidade da aada simuland
oram impedidas zonas exteralidade da embora se
estrutural.
lizou-se o prs. Os elemen
pelo prograespecíficos (v
F
is problemaszinhança dos
uma estrutura e
ULO
abóbada em bdo o compordos os desloctremas este mabóbada. Natenham utili
rograma ANntos utilizadoama tendo-sever figura 3.
Figura 3.1 _ De
s associadosquais se ver
em abóbada de
betão de revrtamento de camentos segmodelo podea prática, coizado eleme
NSYS, que pos são do tipe obtido uma1).
escrição da m
à geometriarificam, gera
e betão armado
AN
vestimento dauma faixa c
gundo a direce considerar-
orresponde à entos tridime
procede a anpo sólido, 18a malha bast
malha adoptada
do modelo lmente, camp
de revestimento
NÁLISE
a zona superom 1 metro cção de desen-se representanálise de u
ensionais pa
álise de estr86 com 20 ntante discrim
a no arco
prende-se copos de tensõ
to de uma caver
ESTRU
rior (tecto) dade desenvol
envolvimentotativo do fun
um arco em eara a simula
ruturas pelo nós. A malh
minada, não n
om a presenções com elev
rna subterrânea
57
3TURAL
a caverna dalvimento noso da caverna.ncionamentoestado planoação do seu
método dosha foi geradanecessitando
ça de pontosado valor. A
a
7
L
a s .
o o u
s a o
s A
Análise do com
58
presença dedeterminar,
A análise ddirecção XXanálise na d(início do aPara uma stangenciais
Com a deteros esforçosverificar as
mportamento de
este problemcom maior f
Figura
dos esforçosX (SX), na ddirecção SX arco), a análisecção corredeterminam
rminação da de corte, acondições d
e uma estrutura
a implica umfiabilidade, o
a 3.2 _ Pormen
s nas secçõedirecção YYé caracterizaise na direcçente normal
m-se a partir d
s tensões noraxiais, e mome segurança
Figura 3.3 _
em abóbada de
ma análise poos valores da
nor dos pontos
es do arco sY (SY). Assimadora das tenção SY, carac
ao eixo dodas compone
rmais e tangementos flectdo arco em b
Exemplo de te
e betão armado
osterior da zas tensões a q
s críticos pres
será executadm verifica-s
nsões normaicteriza corre
o arco (e paentes SX, SY
enciais nas stores que sebetão.
ensões norma
o de revestimen
ona vizinhaque o arco es
sentes no mod
da com recue que para ais aí presenteectamente asaralela ao ei
Y e SXY do te
secções que srão posterio
ais no arco de
to de uma cave
do ponto angstá submetido
delo adoptado
urso à análisa secção de es. Para as se
tensões norxo oz) as teensor das ten
serão alvo dermente utiliz
betão
erna subterrâne
guloso de foo
o
se das tensõfecho (verticecções horizrmais aí prestensões normnsões.
e estudo, obtzados de fo
a ___
orma a
ões na cal), a
zontais sentes. mais e
têm-se rma a
____
3.2.
As prde ob
Assimna eselastise quencon
Por omaciçser efformaanterideforestad
3.3.
3.3.1
3.3.1
No pr[1]) q
Análise do com
PROPRIE
ropriedades dbras.
m o tipo de bspessura do aicidade de 30ue a especifintrados na an
outro lado oço, não podefectuado de a a não se criormente refrmabilidade do aproximad
MODELIZ
. GERAÇÃO
.1. CARACT
resente estudque se sinteti
mportamento de
EDADES DOS
dos materiais
betão a utilizarco. No pre0 GPa e um cficação da clnálise estrutu
os parâmetroendo ser alterforma criterriar ou proceferida, constde 41 GPa,
damente isotr
ZAÇÃO DA ES
O DO MODELO
TERIZAÇÃO TR
do adoptou-siza na figura
Fig
uma estrutura e
S MATERIAIS
s são de elev
zar influenciasente estudocoeficiente dlasse de betãural.
os referentes rados. Anotaiosa a partir eder a um estatou-se esta coeficiente rópico com u
STRUTURA
RANSVERSAL
se a definição3.4.
ura 3.4 _ Geo
em abóbada de
vada importâ
a o dimensioo adoptou-sede Poisson deão pode ser
ao maciço a-se a import
de toda a instudo falacio
ar na presene de Poissonum peso volú
o geométrica
ometria adopta
e betão armado
ância para a a
onamento doum betão da
e 0.25, e umalterada, na
rochoso envtância da fixnformação goso. A partirça de um m
n próximo dúmico de 27
a da abobada
ada para o arc
de revestimento
análise e dim
elemento, ca classe C25peso volúmi
a fase de pr
volvente, sãoação dos valeológica e gr da informa
maciço rochode 0.15, apre
kN/m3.
a constante n
co de betão
to de uma caver
mensionamen
com implicaç5/30, com um
mico de 24 kNrojecto, face
o intrínsecoslores a adoptgeotécnica diação geotécnoso com umesentando o
no Projecto (
rna subterrânea
59
nto deste tipo
ções directasm módulo deN/m3. Anota-
aos valores
s ao própriotar, que deveisponível, deica obtida, e
m módulo demaciço um
(adoptado de
a
9
o
s e -s
o e e e e
m
e
Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea ___
60
A geração do modelo da estrutura em estudo no programa a utilizar constitui um factor de elevada importância pois todas as análises a efectuar terão por base esse modelo que deve ser representativo da estrutura real. Descreve-se no quadro seguinte a forma de geração do modelo de elementos finitos no programa utilizado.
Quadro 3.1 _ Avanço da criação do arco em estudo
Fase 1
Criação de keypoints, procedendo assim ao estabelecimento de pontos estratégicos, para a modelização da estrutura.
Fase 2
Criação de linhas procedentes dos Keypoints, gerando os contornos do arco que fica assim geometricamente definido.
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
61
3.3.1.2. CARACTERIZAÇÃO LONGITUDINAL
Admitiu-se que longitudinalmente o arco de betão mantém geometria constante. Assinala-se a presença de juntas transversais que visam a redução dos efeitos de retracção, fluência e variações de temperatura.
3.3.2. FUNCIONAMENTO ESTRUTURAL
3.3.2.1. CONCEPÇÃO GERAL
Apesar da existência de juntas transversais ao desenvolvimento da abóbada (e da caverna da central) acima referidos admitiu-se que o comportamento estrutural da abóbada se processa essencialmente entre os hasteais da caverna, sendo adequadamente representado pelo funcionamento dos seus arcos transversais.
Fase 3
Com a intercepção de linhas procedemos a criação de áreas, dentro do contorno definido.
Fase 4
Com a junção de todos as áreas gera-se o elemento de volume representativo do arco a estudar e que foi discretizado em elementos finitos.
Análise do com
62
A criação dsujeitos impcorrecto fun
Na criação presença doformas:
o Atrdectens
o Pelaaplipon
Em relaçãodeslocamenque equivalmaciço.
Quanto ao rigidez do m
A criação dtodas as acçarco de betpresença danteriormencentral, obria presença efectivamen
mportamento de
de um modelplica um estuncionamento
do modeloo maciço roc
avés de forçcorrente do psões internas
a reacção eicadas à abónte rolante, d
o ao primeirntos obtidos nleu a admitir
segundo aspmaciço envol
de um modelções anteriortão e introdudo maciço nte calculadoigando o elemde molas c
nte o maciço
Figura
e uma estrutura
lo que represudo prévio e e a necessár
teve-se emchoso envolv
ças de contacprocesso e fs do maciço;
e suporte quóbada de betdo efeito da fl
o caso assinna simulaçãoa não contri
pecto assinallvente da abó
o capaz de srmente enumuzindo exterirochoso. Aos do maciçomento de becom a rigidexerce no ar
a 3.5 _ Efeito d
em abóbada de
sente correctuma análise
ria representa
m atenção o vente, sendo
cto exercidasfaseamento
ue o maciçotão, como sãfluência e retr
nala-se que o do faseameibuição resist
la-se a necesóbada.
simular o efemeradas passiormente umssim procedo rochoso, dtão a desloca
dez do macirco.
da escavação
e betão armado
tamente as ace de todas asatividade do
aspecto relo esta interac
s pelo maciçconstrutivo
o mobiliza pão os casos racção do be
esta interacçento construttente da abó
ssidade de o
eito do elemesou pela con
m conjunto ddeu-se à apdevido só aoar-se simultaiço envolve
do maciço roc
o de revestimen
cções a ques opções a ad
modelo cria
evante da incção process
ço sobre a suadoptados,
perante as ado peso pró
etão e outros.
ção foi simutivo da escavbada face ao
o modelo pod
ento de betãocepção de u
de molas envplicação nao efeito da eaneamente conte desenvo
choso no mod
to de uma cave
os arcos da doptar de forado.
nteracção dasada, essenc
uperfície exte associadas
acções que prio da abób.
ulada, imponvação da cavos deslocame
der simular
o e de garantm modelo co
volvente ao as molas do
escavação daom o maciçoolve o efeito
delo adoptado
erna subterrâne
abóbada vãorma a se gara
a abóbada ccialmente, de
terior da abós à libertaçã
são directambada, da acç
ndo à abóbaverna da cenentos sofrido
diversos gra
tir a estabilidom a tipologarco, simulaos deslocama parte infero. Verificou-so de suport
o
a ___
o estar antir o
com a e duas
óbada, ão das
mente ção da
ada os ntral, o
s pelo
aus de
dade a gia do ando a mentos ior da se que e que
____
A adisso ase pre
3.4.
3.4.1
As mas resescav
Tendprocearco. a colestrut
Na corigidea umigualm
Um dda rigNa revertic
Análise do com
opção deste acontecesse tetendia execu
DESCRIÇ
. MOLAS
molas adoptadsponsáveis pvação do mac
do como objeeder a sua coVerificando
locação de mtura.
olocação dasez, podendo
m espaçamentmente de 1 m
dos elementogidez das moealização docal, caracteri
mportamento de
modelo imptal significarutar.
ÇÃO DO ELEM
das têm umapela aplicaçãociço rochoso
ectivo represeolocação em to-se que o arcmolas em tod
s molas consvariar de acoto médio de metro.
Figura 3.
os mais impoolas, que dev
o modelo esqizadora do e
uma estrutura e
plicou a veriria que o mod
MENTO DE SU
a função primo da acção m, e são també
entar esquemtodos os locaco se encontda a parte e
siderou-se coordo com os 1 metro, lon
6 _ Exemplo d
ortantes na caverão represquemático aefeito do ma
em abóbada de
ificação de qdelo adoptad
UPORTE
mordial no dmais gravosa ém responsá
maticamente ais em que setra exteriormexterior, crian
omo caracter casos em esngitudinalme
da aplicação d
aracterizaçãosentar correctadoptou-se aaciço rochos
e betão armado
que as molasdo não repres
dimensionamao arco, que
áveis pelo sup
o efeito do me verifique o
mente em totando um “co
ística importstudo. A sua ente e transv
das molas em
o do modelo tamente a rigcolocação d
o na vertica
de revestimento
s não trabalhsentava efica
mento do arcoe são os desloporte eficaz d
maciço rochoo contacto enal contacto clchão de mo
tante a faciliddisposição e
versalmente,
m toda a estrut
adoptado é agidez verificde 2 molas eal, e outra na
to de uma caver
hem à tracçãazmente a sim
o de betão, pocamentos imdo arco em b
oso, é de todontre o maciçocom o maciçoolas” envolv
dade de alteresquemática tendo um c
tura
a caracterizacada no macem cada poa horizontal,
rna subterrânea
63
ão, pois casomulação que
pois são elasmpostos pelabetão.
o importanteo rochoso e oo procede-se
vendo toda a
ração da suacorresponde
comprimento
ação correctaiço rochoso.nto, uma na, igualmente
a
3
o e
s a
e o e a
a e o
a . a e
Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea ___
64
caracterizadora do efeito horizontal do maciço rochoso. O efeito no sentido longitudinal da central é garantido pelas 2 molas anteriores, introduzindo-se uma rigidez infinita e um deslocamento impedido, garantindo assim a correcta caracterização nesse sentido.
As molas adoptadas apresentam uma rigidez vertical muito próxima da horizontal, podendo a sua rigidez variar de acordo com os modelos adoptados e as acções actuantes. A verificação de uma rigidez horizontal próxima da vertical é bastante aceitável, existindo mesmo autores, que indicam a adopção de uma rigidez horizontal igual à rigidez vertical, desprezando assim o acréscimo verificado na rigidez horizontal.
Os valores adoptados para a caracterização do maciço rochoso e utilizados para a determinação da rigidez horizontal e vertical das molas encontram-se descritos em baixo.
= ã (3.1)
= ( ) × × (3.2)
Quadro 3.2 _ Rigidez do maciço na vertical e horizontal
Sentido Es (GPa) ν Is B (m) K's (kN/m)
Vertical 41,00 0,15 1,46 33,00 870563,18
Horizontal 41,00 0,15 2,76 16,50 921030,61
Outro aspecto de bastante importância na adopção deste modelo é a introdução dos deslocamentos provenientes da escavação do maciço rochoso e a respectiva verificação da compressão nas molas. A introdução dos deslocamentos é efectuada na parte oposta da mola que estabelece a ligação mola-arco, originando a compressão das mesmas. Contudo como se verifica uma maior rigidez das molas quando comparado com o arco em betão constata-se que ao impor um deslocamento nas molas o arco sofrerá simultaneamente o mesmo deslocamento. Por outro lado devido à adopção de molas verifica-se a possibilidade de o terreno também sofrer igualmente pequenos deslocamentos devido à rigidez do arco.
____
Deviddiscriquandlongibetãocorredo mdeslopontoparte secçã
Análise do com
do à presençiminação dodo se verificitudinal da ceo, sendo esspondentes a
maciço, deviocamentos osos de aplicaç
inferior e oão de fecho.
mportamento de
Figura
ça de 2 molaos deslocameca a presençaentral é impota continuida esse sentidido à escavs valores apção das molao ponto 23 r
uma estrutura e
3.7 _ Exempl
as, uma em entos para aa de rigidezeortante garandade garantdo. Os deslocvação da ppresentados nas, considerarepresentante
em abóbada de
o esquemátic
cada sentidoambos os sees diferentes
ntir um deslotida pela imcamentos adarte inferiorno Quadro 3ando-se o pote do ponto
e betão armado
co de compres
o, no modeloentidos, sends para amboocamento nulmposição dedoptados são r da centra3.3. Os pontonto 1 a primsuperior da
de revestimento
ssão nas mola
o adoptado, do esta difers os sentidoslo, devido a ce deslocameos verificad
al adoptandotos referencimeira mola abóbada, lo
to de uma caver
as
é necessáriorenciação ms das molas.continuidadeentos nulos dos pela defoo-se como iados no mepresente no
ocalizado no
rna subterrânea
65
o proceder àmais razoável
. No sentidoe do arco em
nas molasormabilidadevalores dos
esmo são osarco na sua
o exterior da
a
5
à l o
m s e s s a a
Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea ___
66
Quadro 3.3 _ Deslocamentos adoptados para o arco
Deslocamentos
Pontos XX YY ZZ
1 2,21E‐02 1,01E‐02 0,00
2 2,21E‐02 7,26E‐03 0,00
3 2,15E‐02 6,12E‐03 0,00
4 2,09E‐02 4,98E‐03 0,00
5 2,03E‐02 3,88E‐03 0,00
6 1,97E‐02 2,78E‐03 0,00
7 1,87E‐02 2,23E‐03 0,00
8 1,77E‐02 1,67E‐03 0,00
9 1,59E‐02 5,86E‐04 0,00
10 1,41E‐02 ‐4,51E‐04 0,00
11 1,24E‐02 ‐1,40E‐03 0,00
12 ‐1,01E‐02 ‐2,32E‐06 0,00
13 ‐8,06E‐03 1,27E‐03 0,00
14 ‐6,55E‐03 2,32E‐03 0,00
15 ‐5,04E‐03 3,42E‐03 0,00
16 ‐4,08E‐03 3,99E‐03 0,00
17 ‐3,57E‐03 4,19E‐03 0,00
18 ‐2,85E‐03 4,37E‐03 0,00
19 ‐2,10E‐03 4,48E‐03 0,00
20 ‐1,59E‐03 4,53E‐03 0,00
21 ‐1,07E‐03 4,53E‐03 0,00
22 ‐5,41E‐04 4,52E‐03 0,00
23 0,00 4,51E‐03 0,00
A introdução dos deslocamentos anteriormente descritos, assim como a verificação do correcto funcionamento do modelo adoptado só é garantido após a verificação do adequado comportamento das molas que deverão estar todas submetidas a esforços de compressão.
Para a verificação do correcto funcionamento das molas efectuaram-se diversas simulações de índole realista. Como exemplo, procedeu-se a um cálculo em que se adoptou uma resistência horizontal nula do maciço rochoso, o que se traduz na introdução de uma rigidez nulas nas molas horizontais que servem de apoio ao arco e utilizando-se como única acção a actuar para este exemplo o efeito do peso próprio. Verificou-se a presença de elevados deslocamentos horizontais, como seria expectável, no sentido exterior à escavação, junto as molas da parte inferior da abóbada, resultantes da rigidez nula dos apoios nesse sentido.
Ao analisar comparativamente os resultados de cálculo onde a rigidez horizontal das molas era nula com a rigidez não nula, para a acção do peso próprio, verifica-se a presença “trocada” do valor máximo de compressão ao localizar-se na parte inferior do arco, ao invés da parte superior como seria expectável (secção de fecho).
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
67
Figura 3.8 _ Molas de Khorizontal = 0 (esquerda); Molas de Khorizontal máxima (direita)
Assim, e após uma verificação cuidadosa de todas as molas do modelo adoptado verifica-se que a modelação se encontra correcta e que as molas estão a trabalhar todas à compressão conforme o pretendido.
3.5. DESCRIÇÃO DAS ACÇÕES
As acções que são consideradas neste estudo são o peso próprio, os efeitos da fluência e da retracção, que representam os efeitos a longo prazo, as cargas associadas à ponte rolante e os deslocamentos impostos pela escavação do maciço rochoso. O valor destes deslocamentos e a sua forma de aplicação foram já descritos no sub-capítulo anterior (3.4.1. Molas), procedendo-se agora só a descrição das restantes acções.
3.5.1. PESO PRÓPRIO
Uma das acções condicionante nesta estrutura é a presença do peso próprio. Não tendo elevada relevância ao longo de toda a vida da obra, devido á presença de acções exteriores que diminuem o seu efeito, a sua presença é bastante condicionante na fase inicial, transmitindo ao arco em betão, uma deformada oposta à que ele vai estar sujeito ao longo da sua vida útil. Admitindo que para a espessura da abóbada a percentagem de armadura a utilizar será reduzida, admitiu-se para peso específico do betão da abóbada o valor de 24 kN/m3.
Análise do com
68
3.5.2. RET
À imagem duma acção q
A acção davariação de
A determinadmitindo-s
σc=9 (MPa)
C25/30 _ ad
t0=28 dias _
Utilizando aφk e é dado
com
Procedendo
mportamento de
F
TRACÇÃO E FL
da aplicação que se proce
a retracção etemperatura
nação dos efse as hipótese
) _ considera
dopta-se com
_ considera-s
a fórmula dopor:
o previamente
e uma estrutura
Figura 3.9 _ E
LUÊNCIA
do peso próssa em todo
e da fluênciaa com o efeito
feitos da flues abaixo ref
a-se este valo
mo classe de b
se que o betã
o EC2 o valo
φk(∞; te ao cálculo
em abóbada de
Efeito da acção
prio a introdo arco de be
a no modeloo equivalent
uência e daferidas.
or como uma
betão resiste
o só é carreg
or da extensã
εcc = φk(∞;t0) = φ(∞; t0)de (3.4) obteKσ =φk(∞
e betão armado
o do peso pró
dução desta aetão e estando
o adoptado ste.
retracção fo
carga consta
ente o C25/30
gado ao fim d
ão de fluênci
; t0) ×) × e( . ( .
eve-se como933 = 0.2727∞; t0) = 1.99
o de revestimen
prio no arco d
acção não é eo dependente
serão consid
oi efectuada
ante presente
0;
de 28 dias;
ia (εCC) depe
(3.3)
)) (3.4
valor de:
to de uma cave
e betão
efectuada pone do volume
deradas por
com base n
e em todo o e
nde do coefi
4)
erna subterrâne
ntualmente, do mesmo.
aplicação de
no Eurocódi
elemento;
ficiente de flu
a ___
sendo
e uma
igo 2,
uência
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
69
Obtendo-se:
= 1.99 × 932.55 × 10 = 5.50 × 10
Para proceder à determinação do valor da extensão devido à retracção temos: εcs=εcd+εca (3.5)
, ∞ = ℎ × , 0 (3.6) , ∞ = 2.5(f − 10) × 10 (3.7)
, ∞ = 0.70 × 0.30 × 10 = 2.1 × 10 , ∞ = 2.5(25 − 10) × 10 = 3.75 × 10
Obtendo como valor da retracção o valor de: = 2.1 × 10 + 3.75 × 10 = 2.475 × 10
Verifica-se assim que a extensão devida à fluência e retracção pode atingir, a tempo infinito o valor de: (2.475 + 5.50) × 10 = 7.975 × 10
Considerando para o betão α = 10-5 /ºC, a extensão calculada corresponde a uma diminuição de temperatura Δt = ε/α ≈ 80ºC. Assim esta variação de temperatura negativa de 80ºC foi introduzida no programa de forma a simular o efeito da variação da retracção e da fluência. Anota-se que este procedimento simplificado fornecerá resultados mais gravosos do que os reais.
∆ = (3.8) ∆ = −80°
3.5.3. PONTE ROLANTE
A existência de uma ponte rolante em centrais hidroeléctricas é fundamental, tornando-se muitas vezes condicionante no tipo de geometria transversal das centrais.
No caso em estudo, com caverna em forma de cogumelo, as extremidades inferiores da abóbada funcionarão como vigas de rolamento da ponte rolante. Assim adoptou-se uma posição para a aplicação pontual da ponte rolante que dista aproximadamente 80cm da face interior do hasteal da caverna da central, conforme se ilustra na figura 3.10.
Análise do com
70
A acção incorrespondede apoio e máximo peldo valor tot
Verificandosignificativacomplemenmaciço envo
mportamento de
ntroduzida pente ao levana outra sim
la ponte rolatal da acção e
Fig
o-se que o eas no arco
ntares, no quaolvente.
e uma estrutura
Figura 3.
pela ponte rntamento da
mulação prendante a meio vem cada apoi
gura 3.11 _ Po
efeito da acçde betão a al se simula
em abóbada de
10 _ Posição
rolante será acção máximde-se com ovão, o que cio da estrutur
osição da carg
ção da carganálise a eso efeito da d
e betão armado
da aplicação
á verificada ma efectuadao caso opostorresponde era.
ga em um só
ga proveniensta acção sedegradação l
o de revestimen
da ponte rolan
em duas sa pela ponte rto a este, senesquematicam
apoio do arco
nte da ponte erá realizadaocalizada da
to de uma cave
nte
imulações, srolante juntondo realizadmente a intro
de betão
rolante nãoa no capítulas característi
erna subterrâne
sendo a prio a um único do o levantamodução de m
o provoca telo de verificticas mecânic
a ___
imeira ponto mento
metade
ensões cações cas do
____
3.6.
O estfaseadirectelemearmad
De toverifié maiAnotepara 4
Adopdeslopontedo es
3.6.1
Apósfunciinício
Comorespoposte
Numadesloda ce
Análise do com
CÁLCULO
tudo efectuaamento consttamente comentos caracteduras na abó
odas as acçõicação da segis consistente-se que o d4 secções car
ptaram-se coocamentos ine rolante nãostado de tensã
. PESO PRÓ
s a retirada donamento da
o da obra, sen
o esta acçãoonsável pela eriormente to
a análise aoocamentos coentral.
mportamento de
OS EFECTUA
do baseou-setrutivo da ce
m a estrutura erizadores e
óbada em bet
ões analisadagurança, existe com uma vdimensionamracterísticas
omo acções nduzidos pelo era consideão no arco d
ÓPRIO
do escoramea primeira ando uma acç
o entra em introdução
odas as acçõe
o estado de onfiguram um
Figura 3.12
uma estrutura e
ADOS
e nas proprieentral e do ar
de revestim essenciais tão.
as individualstem algumaverificação d
mento efectuado arco em b
relevantes o maciço e rada pelo face betão.
ento que servacção, o pesoção de carácte
funcionamende esforço
es considerad
tensão e dma deformad
_ Deslocame
em abóbada de
edades do mrco de betão
mento da caveà análise da
lmente, e quas que serão tda segurançaado se baseiabetão, que si
para o dimda retracçãocto de se ver
rviu de apoioo próprio. Eer efectivo a
nto logo aps que origindas simultane
deformação da contrária à
entos verificad
e betão armado
maciço rocho e na análiseerna. O estudas tensões e
ue se podemtratadas post
a do que coma exclusivamimula a abób
ensionamento e fluência,rificar que a
o à realizaçãEste tipo de aao longo de to
ós o desmonam tensõeseamente com
introduzidaà que se obté
dos para a acç
de revestimento
so, recorrende das acçõesdo foi efectuposteriorme
m considerar teriormente, p
m uma situaçmente na dete
ada de reves
to as acções e considerosua presença
ão do arco vacção funciooda a vida da
nte da cofras no estado
m estas.
por esta acém após a es
ção do Peso p
to de uma caver
ndo a vários s e apoios quuado de formente à determ
como essenpois a sua ap
ção de dimenerminação dstimento da c
s do peso pou-se que a a pouco alter
verifica-se aona de forma mesma.
agem, verifiinicial do
cção, verificcavação tota
próprio
rna subterrânea
71
métodos, noue interagem
ma a obter osminação das
nciais para aplicabilidadensionamento.de armadurascaverna.
próprio, dospresença da
ra os valores
a entrada ema isolada no
ica-se que éarco, sendo
a-se que osal da caverna
a
o m s s
a e . s
s a s
m o
é o
s a
Análise do com
72
Observandoque para o de tensões comparadas
Assinala-se acção do peconfiguraçõ
Procedendovariação lintensão normnas faces as
mportamento de
o os valores seu estado inde tracção.
s com as que
que a posiçeso próprio eões opostas d
Figu
o-se agora a unear das tenmal na secçãossume o valo
e uma estrutura
das tensões nicial não exAs tensões d se verificam
ção das secçõe para o efei
de deformada
ura 3.13 _ Ten
uma análise sões normaio de fecho, n
or de 404.5 kP
em abóbada de
e deslocamxiste a necesde compress
m a longo pra
ões em que ito das acçõea.
nsões principa
mais pormenis à espessurna face supePa, bastante
e betão armado
mentos que sessidade de arsão presenteazo.
se verificames a curto pr
ais para a acçã
norizada dasra das secçõerior, inferiorpróximo do
o de revestimen
e encontramrmadura, vers apresentam
m as tensões razo, embora
ão do peso pr
s tensões no ões estudadar e a meia esvalor de 396
to de uma cave
no arco emificando-se m
m-se pouco r
máximas é ca, e conform
óprio (kPa)
arco de betãs. Na figuraspessura. A m6 kPa encontr
erna subterrâne
m betão verifmesmo a ausrelevantes qu
coincidente pme já referido
ão, verifica-sa 3.14 ilustramédia dos v
trado no cálcu
a ___
fica-se sência uando
para a o, com
e uma a-se a
valores ulo.
____
Em rque oenconconcemolas
Para 4 sec
A selsuper
Análise do com
elação à conos valores antrados nos eentração de ts.
se proceder àções caracter
lecção das 4 rior da mesm
mportamento de
Figura 3
ncentração deadoptados paelementos vitensões, no e
Figura 3
às determinarísticas ao lo
secções carama, outra a m
uma estrutura e
3.14 _ Variaçã
e tensões queara o dimensizinhos, ver extradorso d
3.15 _ Valor ad
ações da armongo do arco
acterizou-se meio do arco
em abóbada de
ão de tensões
e se verificasionamento figura 3.15.
da zona infer
doptado e ver
madura (dimen.
pela adopçãoo e a última
e betão armado
s em espessur
m nos “pontresultam de Nesta figura
rior, correspo
ificado para o
nsionamento
o de 3 secçõna base do a
de revestimento
ra no arco (kP
tos angulososuma média
a estão tambondente aos
ponto angulo
o) do arco em
es no arco darco. A 4ª se
to de uma caver
Pa)
s” da estrutua ponderada bém patentes
pontos de a
oso
m betão selec
da abóbada, uecção localiz
rna subterrânea
73
ura, refere-sedos valoresas zonas de
plicação das
ccionaram-se
uma na parteza-se junto à
a
3
e s e s
e
e à
Análise do com
74
base de apoposteriormegravosas no
Para estas registados nsendo distri
3.6.2. DES
Após a escaem abóbadadesde a basde deslocamdeformar-se
mportamento de
oio da ponteente procedeo arco em bet
secções e pno quadro 3ibuídos do po
S
SLOCAMENTOS
avação da paa procede-se e do arco em
mentos na zoe originando
e uma estrutura
e rolante. A er à determintão.
Figura
para esta sim.4. Importa onto 1 ao 4 e
Quadro
ecções\Ponto
S1
S2
S3
S4
S INDUZIDOS
arte superiorde seguida à
m betão até sona superior acréscimos d
em abóbada de
observação enação da so
a 3.16 _ Posiç
mulação obtreferir que é
e do exterior
3.4 _ Tensõe
s 1
-121
-142
-336
-281
PELA ESCAVA
r da caverna à escavação de verificar a do maciço q
de tensão no
e betão armado
e análise doobreposição d
ção das secçõe
tiveram-se oé efectuada para o interi
es nos pontos
2
-99
-250
-316
-360
AÇÃO DO MACI
e da realizada parte infe
a escavação tque comprim
o arco em est
o de revestimen
valor das tedos efeitos
es em estudo
os valores duma leitura or, respectiv
definidos (kPa
3
-34
-394
-288
-445
IÇO
ação do reveerior da centrtotal da centrme o arco deudo.
to de uma cave
ensões nestae determinar
de tensões nde 4 pontos
vamente.
a)
4
-1
-800
-250
-528
stimento da ral. Esta escaral, originande betão, obrig
erna subterrâne
as secções pear as tensões
normais, ems por cada s
sua zona suavação procedo o aparecimigando o me
a ___
ermite s mais
m kPa, secção
uperior ssa-se mento smo a
____
Verifacrésdeslo
No mpresedesloapós
Numainteriverificomp
As tesegurespecrefereda ten
Análise do com
fica-se que acimos de d
ocamentos m
modelo estrutentes até se ocamentos ina presença d
a análise aosior da centricados na paprimindo e le
ensões que rança do arcíficos, tendoente a esta ansão a médio
mportamento de
a escavação deslocamentoáximos do m
tural adoptadverificar o
ntroduzidos odas tensões v
s deslocamenral devido aarte superiorevantando o m
Fi
se verificamrco de betão o resto docção é adicioo prazo.
uma estrutura e
da parte infos até term
maciço e os d
do, esta simudeslocamen
originam umerificadas pa
ntos verifica-ao deslocamr do arco demaciço rocho
igura 3.17 _ D
m para esta ão. As tensõo arco valoreonado a acçã
em abóbada de
ferior da cenminar a escadeslocamento
ulação é efecnto máximo
m acréscimo ara o peso pr
-se que a parmento do ma
e betão sofroso.
Deslocamentos
acção são ões observaes aceitáveisão relativa ao
e betão armado
ntral ocorre avação, atingos máximos a
ctuada introdo do maciçode tensão, Δ
róprio.
rte inferior daciço rochosrem um mov
s impostos pe
as mais coadas apresens e até relatio peso própr
de revestimento
de uma forgindo-se noaplicados ao
duzindo-se do em todo oΔσ, que deve
do arco, vai sso nessa zonvimento par
elo maciço
ndicionantesntam valoresivamente bario, estabelec
to de uma caver
rma contínuao fim da es
arco de betã
deslocamentoo arco de berá ser consi
se deslocar nna, e os dera o exterior
s para a ves elevados,
aixos. O valocendo-se ass
rna subterrânea
75
a originandoscavação osão.
os nas molasbetão. Estesiderado logo
no sentido doeslocamentosr da central,
rificação daem pontos
or de tensãoim um valor
a
5
o s
s s o
o s ,
a s o r
Análise do com
76
Analisando-verifica-se aarco para es
Para os poprocede-se exemplo na
mportamento de
Figura 3.1
-se de uma a presença dsta simulação
F
ntos anguloa uma pond
a figura 3.20)
e uma estrutura
8 _ Tensões p
forma maise uma variaço, pelo que s
Figura 3.19 _
sos aqui veeração dos v).
em abóbada de
principais para
s detalhada ção sensivelme pode adopt
Variação da t
rificados, e valores das te
e betão armado
a a acção do d
e de acordomente lineartar como hip
tensão na esp
à imagem ensões nos p
o de revestimen
deslocamento
o com a form, na evolução
pótese (figura
pessura do arc
do que se rpontos vizinh
to de uma cave
o do maciço (k
ma descrita o das tensõea 3.19).
co (kPa)
realizou parahos aos pont
erna subterrâne
kPa)
no peso pres em espessu
a o peso prtos anguloso
a ___
róprio, ura do
róprio, os (ver
____
Procetensõcoincdesloanteri
Análise do com
edendo-se deões em 4 pocidência das ocamentos doiormente.
mportamento de
Fi
e uma forma ontos nas 4
secções mao maciço, po
Figu
uma estrutura e
gura 3.20 _ V
idêntica à resecções ao
ais gravosas dendo adicio
ura 3.21 _ Loc
em abóbada de
Valor adoptado
ealizada paralongo do aquer para a
onar-se estes
calização das s
e betão armado
o para o ponto
a o peso próparco, tendo-a acção do ps acréscimos
secções no ar
de revestimento
o anguloso
prio, determise nesta detpeso própriode tensões a
rco de betão
to de uma caver
inaram-se osterminação
o quer para aos valores d
rna subterrânea
77
s valores dasverificado aa acção dos
determinados
a
7
s a s s
Análise do com
78
Os acréscim
3.6.3. PES
Após uma apor ambas.
Numa análipela escavatensões presomatório dum aumento
Para as 4 seà espessura,
Os valores encontram-s
mportamento de
mos de tensão
Se
SO PRÓPRIO E
análise indiv
ise aos desloação do maciesentes no adas tensões io das tensões
ecções em es, apresentand
de tensões ose no quadro
e uma estrutura
o obtidos par
Quadro
ecções\Pontos
S1
S2
S3
S4
E DESLOCAME
vidual destas
ocamentos e iço são bastaarco alteraminiciais com s.
Figura 3.22 _
studo verificado-se mais gr
observados po 3.6.
em abóbada de
ra esta acção
3.5 _ Tensõe
s 1
-3172
-100
-4000
-7526
NTO DO MACIÇ
2 acções pro
ao estado dante superiorm-se e verif
o acréscimo
_ Acção do pe
a-se, identicaravosa que a
para esta sim
e betão armado
o encontram-s
es nos pontos
2
-2137
-2431
-7224
-9354
ÇO
ocede-se à a
de tensão, veres aos verififica-se um o devido aos
eso próprio com
amente aos aas estudadas
mulação nas
o de revestimen
se descritos n
definidos (kPa
3
-885
-6728
-9162
-11226
análise do efe
erifica-se quicados para oagravamento
s deslocamen
m os deslocam
anteriores, umisoladamente
4 secções e
to de uma cave
no quadro 3.
a)
4
-28
-16600
-9845
-14311
eito em simu
e os deslocao peso própro, que será ntos do maci
mentos
ma evolução e.
nos 4 ponto
erna subterrâne
.5.
ultâneo prov
amentos indurio. Os valore
introduzidoiço, o que im
linear das te
os de cada s
a ___
vocado
uzidos es das
o pelo mplica
ensões
secção
____
3.6.4
A últacçãocentratransv
O efeanteriinterialgunbetãocontrdo mverifi
Poderdo vada retContusoluçrealid
Análise do com
. FLUÊNCIA
tima das acço da retracçãal esta acçãversal foi con
eito da retraciormente calior da centrans cuidados. o por parte drário, ou seja
modelo adopticado na figu
r-se-ia adoptalor do E, detracção sobrudo, verifica
ção adoptadadade.
mportamento de
Q
Secções
S
S2
S3
S4
A E RETRACÇÃ
ões a ser adão e da fluênão é precavinsiderada na
cção e da flulculada, e qual. Contudo Se por um la
do maciço, aa, o deslocamtado, originanura 3.23.
Figu
tar outra forme forma a simre forma de va-se que os
a anteriormen
uma estrutura e
Quadro 3.6 _ T
s\Pontos
1 -
2
3 -
4 -
O
dicionada ao ncia na estruida com a
a análise do a
uência será inue provocaráa aplicação
ado o efeito da adopção demento da estrndo uma situ
ra 3.23 _ Efeit
ma de procedmular o efeitovariação de t
deslocamennte, o que or
em abóbada de
Tensões nos p
1
-3293 -2
-242 -2
-4336 -7
-7807 -9
modelo adoutura. Se parintrodução
arco em estud
ntroduzido ná deslocame
desta acçãoda fluência ime uma variarutura em reluação não c
to da retracçã
der à modelao da fluênciatemperatura,ntos sofridorigina, como
e betão armado
pontos definid
2 3
236 -91
681 -71
540 -94
714 -116
optado e quera o efeito qde juntas trdo.
no modelo coentos no sento como umamplica a pre
ação de templação ao maconsistente co
ão e fluência is
ação deste efea e posteriorm
implicando s pelo arco
o a anterior,
de revestimento
dos (kPa)
3 4
19 -29
22 -1740
50 -1009
671 -1483
tem um efeque actua noransversais a
omo uma vatido de conva variação dsença de umperatura impciço, provocom a realida
soladamente
eito, que serimente procedassim uma msão esquem
uma situação
to de uma caver
9
00
95
39
eito só a longo sentido lona sua acção
ariação de temvergir a estrude temperatu
ma compressãplica no modcando tracçõeade. Este efe
ia proceder àder à aplicaçmodelação mmaticamente ão não consis
rna subterrânea
79
go prazo é angitudinal da no sentido
mperatura jáutura para o
ura, requereuão no arco dedelo o efeitoes nas molaseito pode ser
à diminuiçãoção do efeitomais realista.
idênticos àstente com a
a
9
a a o
á o u e o s r
o o . à a
Análise do com
80
Assim, e atefeito a apliassim esforç
3.6.5. PES
No estudo dsimultâneo arco a existverificar-se compressãobeneficamen
Contudo a modelo adotemperaturaindica que aonde se veresforços de
Para uma apresença umsujeitas a uObteve-se e
mportamento de
tendendo ao icação em siços mais real
SO PRÓPRIO, D
das 3 acções tende a redutência de umlocais de el
o. Verifica-snte no arco e
actuação da optado requea, elevada, coa estrutura terifica a presetracção aplic
análise que rma temperatuuma maior trentão para es
e uma estrutura
efeito a queimultâneo delistas para o
DESLOCAMEN
isoladas veruzir. Assim pm efeito quelevadas tensõse assim quem estudo.
temperaturaer uma análiom as restantende-se a moença de tracçcadas pelas m
Figura 3
retrate efectiura tão elevaracção, verifte método re
em abóbada de
e esta acção e todas as acarco de betã
TO E FLUÊNC
ifica-se a ocopara o estudoe tende a suaões de compue o efeito
a, de 80ºC, dse cuidadosates acções, in
over para o inções nos pontmesmas.
3.24 _ Efeito d
ivamente o qda, procedeuficando-se coealista como
e betão armado
configura, acção que inteão.
IA E RETRACÇ
orrência de eo destas 3 acavizar os es
pressão a sereda retracçã
de forma a ra, pois verifintroduz nas mnterior. Esta
ntos de aplica
das 3 acções
que se verifiu-se à desactonstantemenvalor das ten
o de revestimen
adoptou-se coervêm a long
ÇÃO
efeitos que a ções em sim
sforços aí obem reduzido
ão e da flu
retratar o efefica-se que amolas do moanálise pode
ação das mol
em simultâne
fica no arco tivação gradunte o efeito qnsões as veri
to de uma cave
omo forma dgo prazo na
consideraçãmultâneo veribservados, paos para valoruência, a lon
eito da retracpresença si
odelo adoptae ser constatalas, correspo
o
de betão quual das molasque tal provficadas na fi
erna subterrâne
de consideraestrutura, ob
ão das 3 acçõifica-se, em tassando mes
res de muito ngo prazo,
cção e fluêncimplesmenteado tracções, ada na figuraondendo assi
uando este eas que se verivoca nas restigura 3.25.
a ___
ar este btendo
ões em todo o smo a baixa actua
cia no desta o que
a 3.24, m aos
stá na ificam tantes.
____
Numaimplitempe
Contudeslofigura
Numada ce
Análise do com
Fig
a análise maica tensões eratura adop
udo, um dosocamentos ea3.26.
a análise da entral, passa
mportamento de
gura 3.25 _ Ef
ais pormenode compres
ptada anterior
s principais excessivos q
Figura 3.26 _
figura 3.26,ando mesmo
uma estrutura e
feito das 3 acç
orizada da fissão em todrmente.
problemas qque o mode
Deslocament
verifica-se qo, junto a se
em abóbada de
ções em simul
igura 3.25, vdo o arco, o
que derivam elo verifica
tos para a sim
que todo o aecção de fec
e betão armado
ltâneo para a
verifica-se qoriginando,
desta anális. Podem-se
mulação da des
arco em betãcho (tecto)
de revestimento
desactivação
ue para estaassim, uma
se prende-severificar e
sactivação da
ão se deslocodeslocando-s
to de uma caver
das molas
a desactivaçãa correcta si
e com a conestes desloc
as molas
ou no sentidose da parte
rna subterrânea
81
ão de molasimulação da
statação doscamentos na
o do interiorsuperior da
a
s a
s a
r a
Análise do com
82
posição inicmesma, obt
Numa análiverifica-se qse não, conprovocado iconstata paracção poder
Assim, e codo maciço rretracção doo que indicdemasiado cdo instante deformada c
Como formuma tendênretracção domenos gravcomo acçãoos esforços
mportamento de
cial (quandoendo-se assim
ise aos deslocque a utilizanstata-se queisoladamentera elementosrá não fazer s
omo forma derochoso, obto betão ao loca que a simconservadoraque a estru
com os valor
ma de análise ncia em aligo mesmo. Ve
voso e menoso para simuladaí decorren
e uma estrutura
o na presençm elevados d
camentos e mação de uma e a partir de pela fluêncs sujeitos a csentido ser c
e análise, vetendo-se um ongo de toda mulação da a. Contudo vutura tenderires anteriorm
Figura 3.
global ao efgeirar substaerificando-ses realista, quear o efeito dntes.
em abóbada de
a só dos desdeslocamento
movimentos temperaturao instante qcia poderá nãcompressão, onsiderada a
rificou-se pavalor de 40ºa vida do arcfluência e averifica-se quia a separar-
mente verifica
27 _ Efeito da
feito da retracancialmente e, assim, quee a adopção da retracção e
e betão armado
slocamentosos.
que o arco ta tão elevadaque o arco são fazer sentestando o ar
a partir desse
ara que tempºC (figura 3co de betão, a adopção due o efeito d-se do maciados.
a acção da tem
cção e fluêncas tensões
e a adopção de uma tempe fluência um
o de revestimen
e peso próp
tenderá a sofra poderá ser se começa atido, dado qurco então sepe instante.
peratura o arc.27). Note-sebastaria util
de uma tempda fluência reiço, e que n
mperatura a 4
cia no modelno arco emdo efeito pa
peratura de 4ma temperatu
to de uma cave
prio), para a
frer durante aexcessivamea separar doue a presençparado do ma
co em betão e que para siizar uma tem
peratura tão eduziria drasnão se conse
0ºC
lo adoptado,estudo, dev
ra uma temp40ºC. Tendo-ura de 40ºC,
erna subterrâne
a parte infer
a vida útil daente conservo maciço o ça da mesmaaciço rochos
tende a sepaimular o efe
mperatura de elevada pod
sticamente a eguiria obter
, verifica-se evido ao efeiperatura de 8-se então ado, e adoptado
a ___
ior da
a obra, adora, efeito
a só se so esta
arar-se eito da
24ºC, de ser partir
r uma
existir ito de 80ºC é optado
todos
____
Numaalturaanguleleva
Para se a elongo
Comointrodcondiefeito
Análise do com
a análise maa, como o losos não sã
ados.
a verificaçãoexistência deo prazo. Pode
o forma de duzem isolaicionante não isolado da r
mportamento de
ais cuidadosaanteriormentão problemát
Figura 3.2
o das 4 secçõe um aligeirae-se verificar
Q
Secções
S
S
S
S
verificação adamente não pode ser cretracção e d
uma estrutura e
a a este modete verificadoticos pois nã
28 _ Variação
ões em estudoamento das sr o valor das
Quadro 3.7 _ T
s\Pontos
1 -
2 -
3 -
4 -
isolada poda estrutura.considerado
da fluência os
em abóbada de
elo constata-so para as rão se verific
de tensões e
o obteve-se osecções em e tensões para
Tensões nos p
1
1225 -7
-512 -8
-197 -5
-625 -9
de-se determ Anote-se, isoladament
s valores des
e betão armado
se que as tenrestantes acçca a presenç
m espessura
os valores daestudo devida esta combin
pontos definid
2 3
714 -43
817 -22
578 -15
914 -13
inar qual o que este
te. Obteve-sscritos no qu
de revestimento
nsões variam ções. E que ça de valore
e ponto angul
as tensões endo ao efeito dnação no qua
dos (kPa)
3 4
33 -178
13 -4000
94 -2233
22 -1487
efeito que aefeito mesme como valoadro 3.8.
to de uma caver
m de uma forme neste casoes de compre
loso
numerados e da retracção adro 3.7.
8
0
3
7
a retracção mo que apores das ten
rna subterrânea
83
ma linear emo, os pontosessão, muito
verificando-e fluência a
e a fluênciaparentementesões, para o
a
3
m s o
-a
a e o
Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea ___
84
Quadro 3.8 _ Tensões nos pontos definidos (kPa)
Secções\Pontos 1 2 3 4
S1 2068 1522 486 -149
S2 -270 1864 4909 13400
S3 4139 6962 7856 7862
S4 7182 8800 10349 13352
3.6.6. DEFINIÇÃO DAS COMBINAÇÕES MAIS GRAVOSAS E DIMENSIONAMENTO
3.6.6.1. DEFINIÇÃO DAS COMBINAÇÕES MAIS GRAVOSAS
Após a análise anterior, onde se procedeu ao estudo das acções que actuam ao longo da vida do arco em betão, quer de uma forma mais isolada, quer com as combinações entre as acções que ocorrem simultaneamente, verifica-se que o efeito mais gravoso numa análise global é verificado para a combinação que contempla o efeito do peso próprio e dos deslocamentos do maciço, tendo com compressão máxima o valor de 17400 kPa. Por outro lado torna-se igualmente importante analisar a secção que apresenta uma maior discrepância entre tensão máxima e tensão mínima, constatando-se que esta localiza-se na combinação anterior e apresenta como valor máximo o valor de 17400 kPa à compressão e como valor mínimo o valor de 242 kPa igualmente à compressão.
Estas discrepâncias podem ser constatadas no quadro 3.9, onde se verificam as tensões limites para os pontos máximos e mínimos em cada secção, os valores para as análises individuais das acções. É de ressalvar que o efeito da retracção e fluência não pode ser considerado isoladamente, dado em nenhum momento da vida da caverna se verificar a actuação isolada desta acção, e que o seu efeito foi obtido considerando a actuação de todas as acções em simultâneo e posteriormente o desconto do efeito das restantes acções. Para os efeitos combinados entre as diversas acções, contempla-se na combinação 1 as acções do peso próprio e os deslocamentos do maciço e na combinação 2 a presença das 3 acções estudadas, tendo assim o efeito do peso próprio, dos deslocamentos do maciço e da retracção e fluência.
Quadro 3.9 _ Quadro resumo das tensões normais nas secções em estudo (kPa)
Peso próprio Deslocamentos
Retracção e Fluência
Combinação 1 Combinação 2
Secções P1 P4 P1 P4 P1 P4 P1 P4 P1 P4
S1 -121 -1 -3172 -28 2068 -149 -3293 -29 -1225 -178
S2 -142 -800 -100 -16600 -270 13400 -242 -17400 -512 -4000
S3 -336 -250 -4000 -9845 4139 7862 -4336 -10095 -197 -2233
S4 -281 -528 -7526 -14311 7182 13352 -7807 -14839 -625 -1487
Assim e após uma análise aos valores indicados pelo quadro 3.9 procede-se à selecção para cada secção dos 2 casos mais gravosos, verificados anteriormente. Esta selecção visa respeitar 2 regras essenciais para o dimensionamento, sendo a selecção efectuada para os casos que apresentam uma
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
85
maior discrepância entre os valores máximos e mínimos, originando assim o maior momento flector presente no arco, e os que apresentam o maior valor de tensão. Como na maior parte das secções não se verifica a simultaneidade destes 2 pressupostos, efectuou-se a selecção dos 2 casos mais gravosos por cada secção.
Obteve-se como tensões de dimensionamento os valores descritos no quadro 3.10.
Quadro 3.10 _ Valores das tensões (kPa)
Caso 1 Caso 2
Secções P1 P4 P1 P2
S1 -3293 -29 -3172 -28
S2 -242 -17400 -100 -16600
S3 -4336 10095 -4000 -9845
S4 -7807 -14839 -7526 -14311
Posteriormente à verificação dos valores das tensões normais presentes em todo o arco de betão, que efectivamente se verificam como o efeito mais gravoso, procede-se à determinação dos intervalos das tensões tangenciais de forma a garantir a estabilidade e segurança aos esforços de corte a que o arco estará submetido.
Procede-se à análise das tensões tangenciais de todas as combinações nas secções em estudo, e à realização de um quadro resumo que contempla os valores máximos e mínimos, encontrando-se descritos no quadro 3.11 os respectivos valores.
Quadro 3.11 _ Quadro resumo das tensões tangenciais nas secções em estudo (kPa)
Peso próprio DeslocamentosRetracção e
Fluência Combinação 1 Combinação 2
Secções P1 P4 P1 P4 P1 P4 P1 P4 P1 P4
S1 -49 0 1787 -97 -774 98 1738 -97 964 1
S2 -51 -259 1039 -1792 163 494 988 -2051 1151 -1557
S3 -184 -88 -538 -5509 3071 3877 -722 -5597 2349 -1720
S4 -0,7 -0,7 -6 33 -43 -29 -7 32 -50 3
É importante ainda referir que outros efeitos, presentes em muitas outras obras de betão, como a torção e os efeitos de 2ª ordem entre outros, têm efeitos negligenciáveis neste tipo de estruturas devido ao comportamento induzido pelo maciço rochoso envolvente.
3.6.6.2. DETERMINAÇÃO DA ARMADURA
Tendo-se considerado por cada secção os dois casos mais gravosos, anteriormente analisados, procede-se de seguida à obtenção dos esforços de dimensionamento, para os 8 casos em estudo, nomeadamente à determinação do esforço axial e do momento flector, para se efectuar o dimensionamento em flexão composta.
Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea ___
86
Sabendo-se para todas as acções os valores das tensões normais, e recorrendo à formula da tensão para a flexão composta, obtêm-se os esforços do momento flector e do esforço axial.
(média) = ( ) ( ) (3.9) = σ( é ) × Á (3.10)
(sup) = ± y (3.11)
Com base nas formulações anteriores obtêm-se como resultados os valores presentes no quadro 3.12.
Quadro 3.12 _ Esforços axiais e momentos flectores
Secções H Inércia Ya Área σsup (p1) σinf (P4) σméd N (axial) M (σsup)
Cas
o 1
S1 3,25 2,86 1,63 3,25 3293 29 1661 5398 2873
S2 2,55 1,38 1,28 2,55 242 17400 8821 22493 -9297
S3 1,50 0,28 0,75 1,50 4336 10095 7216 10823 -1079
S4 1,00 0,08 0,50 1,00 7807 14839 11323 11323 -586
Cas
o 2
S1 3,25 2,86 1,63 3,25 3172 28 1600 5200 2767
S2 2,55 1,38 1,28 2,55 100 16600 8350 21292 -8940
S3 1,50 0,28 0,75 1,50 4000 9845 6923 10383 -1095
S4 1,00 0,08 0,50 1,00 7526 14311 10919 10918 -565
Com os valores dos esforços, momento flector e esforço axial, determinou-se as quantidades de armaduras necessárias para a verificação da segurança, tendo-se para tal recorrido às tabelas de betão armado de forma a simplificar e facilitar o cálculo das armaduras, e utilizando como materiais um betão da classe C25/30 e um aço da classe S500, obtendo-se assim, a quantidade de aço descrita no quadro 3.13.
Quadro 3.13 _ Quantidade de aço necessário
Betão Aço A'/A M N μ ν ω As A A’
Cas
o 1
S1 16666,67 435000 1 2873 5398 0,016 0,100 0,000 0,00 0,00 0,00
S2 16666,67 435000 1 9297 22493 0,086 0,529 0,000 0,00 0,00 0,00
S3 16666,67 435000 1 1079 10823 0,029 0,433 0,000 0,00 0,00 0,00
S4 16666,67 435000 1 586 11323 0,035 0,679 0,000 0,00 0,00 0,00
Cas
o 2
S1 16666,67 435000 1 2767 5200 0,016 0,096 0,000 0,00 0,00 0,00
S2 16666,67 435000 1 8940 21292 0,083 0,501 0,000 0,00 0,00 0,00
S3 16666,67 435000 1 1095 10383 0,029 0,415 0,000 0,00 0,00 0,00
S4 16666,67 435000 1 565 10918 0,034 0,655 0,000 0,00 0,00 0,00
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
87
Posteriormente à determinação das respectivas armaduras necessárias à garantia da estabilidade, procede-se à determinação/verificação das armaduras mínimas exigidas para o arco em estudo. Após a adopção das armaduras longitudinais para o arco em estudo, procede-se à determinação das armaduras de distribuição, tendo estas no mínimo, 1/5 da armadura longitudinal adoptada. Obteve-se assim para o arco em estudo as armaduras enumeradas no quadro 3.14.
Quadro 3.14 _ Armadura adoptada e armadura de distribuição
Secção As (esforço) φ 25 As (mínimo) φ 25 As (adoptado) φ 25 As (distrib)
Cas
o 1
S1 As (mínima) 8,05 φ 25//0,10 φ 25//0,10 φ 10//0,30
S2 As (mínima) 6,32 φ 25//0,15 φ 25//0,15 φ 10//0,30
S3 As (mínima) 3,72 φ 25//0,25 φ 25//0,25 φ 10//0,30
S4 As (mínima) 2,48 φ 25//0,30 φ 25//0,30 φ 10//0,30
Cas
o 2
S1 As (mínima) 8,05 φ 25//0,1 φ 25//0,10 φ 10//0,30
S2 As (mínima) 6,32 φ 25//0,15 φ 25//0,15 φ 10//0,30
S3 As (mínima) 3,72 φ 25//0,25 φ 25//0,25 φ 10//0,30
S4 As (mínima) 2,48 φ 25//0,30 φ 25//0,30 φ 10//0,30
3.6.6.3. VERIFICAÇÃO AO ESFORÇO TRANSVERSO
A partir dos valores das tensões tangenciais, calculados anteriormente, e das espessuras do arco de betão podem obter-se os valores dos esforços transversos presentes no mesmo.
Anote que se constata a presença de valores dos esforços de corte com valores negativos e positivos, identicamente aos valores das tensões normais, indicando este o sentido para o qual se direcciona o esforço transverso, podendo-se, no entanto, para efeito de verificação assumir estes valores como absolutos.
Quadro 3.15 _ Valor do esforço de corte presente nas secções (kN)
Secções Peso próprio DeslocamentosRetracção e
fluência Combinação 1 Combinação 2
S1 -2,25 86,60 -40,08 84,35 44,27
S2 10,53 143,37 -16,76 153,91 137,14
S3 2,52 -130,60 21,18 -128,08 -106,91
S4 0,00 2,76 0,99 2,76 3,76
Após a determinação dos valores dos esforços transversos do arco em betão deve-se garantir que o mesmo garante a estabilidade aos esforços em estudo sem o recuso à utilização de armadura transversal. Utilizando o método do Eurocódigo 2, que nos permite a verificação ao corte sem utilização de armadura transversal verifica-se a estabilidade do arco.
Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea ___
88
Quadro 3.16 _ Quadro da resistência transversal nas 4 secções
Secções Crd d(mm) K Ρl fck bw (mm) Vrd,c (kN)
S1 0,12 2925 1,26 0,0015 25 1000 687,91
S2 0,12 2295 1,30 0,0015 25 1000 554,17
S3 0,12 1350 1,38 0,0015 25 1000 348,56
S4 0,12 900 1,47 0,0015 25 1000 246,89
3.6.7. ANÁLISE GLOBAL
Procedendo-se de uma forma global à análise do arco em betão, verifica-se a segurança em relação ao esforço transverso, sem para tal recorrer a utilização de armadura transversal.
Para o dimensionamento das armaduras longitudinais e de distribuição, verifica-se a adopção de armaduras com o mesmo tipo de diâmetro, só variando a quantidade e consequentemente o espaçamento entre as mesmas, ficando assim garantida a segurança em relação aos cenários de acções considerados.
3.7. VERIFICAÇÕES COMPLEMENTARES
Neste capítulo é abordado o comportamento do arco representativo da abóbada da caverna para acções não condicionantes do seu dimensionamento, pelo que os correspondentes cálculos se assumem como cálculos de verificação.
3.7.1. DESCRIÇÃO DAS ACÇÕES A UTILIZAR
3.7.1.1. PONTE ROLANTE
A adopção da acção da ponte rolante como acção de verificação e não como acção de dimensionamento é um pouco discutível. Se por um lado a presença da ponte rolante em toda a vida útil do arco em betão e com um esforço que não pode ser considerado desprezável constitui um factor que poderia ser contabilizado no dimensionamento, a sua localização proporciona que as forças actuantes se encaminhem directamente para o maciço rochoso. Verifica-se igualmente que para a presença do esforço provocado pela ponte em um só lado do arco, é garantida a dispensa de verificação, tornando o esforço provocado pelo arco repartido por ambos os apoios insignificante.
____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
89
Figura 3.29 _ Esforços provenientes dos 2 tipos de apoio da ponte rolante
Verifica-se que a sua acção só se torna relevante quando se alteram as propriedades do maciço rochoso, derivando de uma escavação pouco cuidadosa. Assim procedeu-se à verificação da estabilidade do arco para a ponte rolante considerando um maciço rochoso que serve de apoio ao arco de betão bastante fracturado, provocando a diminuição da sua resistência.
Podendo esta situação ser plausível de ocorrer constata-se que o comportamento do arco é perfeitamente aceitável para diversos valores da rigidez do maciço, neste caso particular, para valores adoptados de 1/5 da resistência máxima.
Figura 3.30 _ Tensões para 1/5 da deformabilidade máxima do maciço
3.7.1.2. INJECÇÃO DE CALDA
Embora todas as etapas para a execução do arco de betão, se efectuem com o devido cuidado a probabilidade de ocorrerem deficiências na injecção da calda que estabelece a ligação entre o arco de betão e o maciço rochoso, existe. Assim a estabilidade do elemento para essa situação deve ser garantida.
Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea ___
90
Na aplicação ao modelo adoptado procedeu-se à remoção dos elementos que estabelecem o suporte nos pontos onde se pretende verificar a falta de injecção da calda. Assim simulou-se uma deficiência de injecção de calda em 3 zonas que visam abranger todas as possíveis ocorrências, uma para a parte superior do arco em betão, outra para a parte lateral do mesmo, e num caso mais esporádico efectuou-se a verificação para o caso de injecção insuficiente para ambas as partes laterais da abóbada em simultâneo.
Figura 3.31 _ Tensões e deslocamentos para a injecção de calda
3.7.2. ANÁLISE DE RESULTADOS
3.7.2.1. PONTE ROLANTE
A aplicação da ponte rolante, logo após a construção do arco, pressupõe a correcta caracterização do estado do maciço para a zona de aplicação da ponte rolante, conhecendo-se o estado de rigidez do maciço rochoso para essa zona.
Assim para a caracterização deste tipo de esforços procede-se a análise de 2 cenários, sendo o primeiro caracterizado pela distribuição do esforço da ponte rolante por um ou os dois lados de apoio, e verificando-se um maciço rochoso com a sua perfeita rigidez. O segundo cenário implica a verificação para o esforço todo concentrado num único ponto de apoio, variando a rigidez do maciço rochoso.
No primeiro cenário, observa-se que para ambos os casos em estudo os deslocamentos obtidos pela acção são insignificantes podendo desprezar-se o seu efeito. Isto verifica-se mais fortemente no caso em que a carga é repartida igualmente por ambos os apoios da ponte rolante, do que para o caso em que a aplicação se observa só de um lado.
A análise que foi efectuada para os deslocamentos aplica-se também às tensões presentes no arco. Assim verifica-se que para a situação que procede à divisão do valor da carga por ambos os apoios, as tensões actuantes podem ser desprezáveis. Por outro lado o valor da tensão que é aplicado só numa extremidade, já se considera considerável. Contudo verifica-se que todo o restante arco não sofre alterações significativas pela presença da ponte rolante, e que o ponto de aplicação da carga sofre tensões que tendem a convergir para o efeito das restantes acções. Assim a acção introduzida pela ponte rolante, não cria efeitos significativamente desfavoráveis à estrutura.
____
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Análise do com
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46
5
90
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rna subterrânea
91
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Análise do com
92
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Figura 3.3
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a ___
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____ Análise do comportamento de uma estrutura em abóbada de betão armado de revestimento de uma caverna subterrânea
93
Numa análise às 4 secções em estudo verifica-se que de uma forma global o arco apenas sofre alterações na zona onde se considerou a alteração do maciço rochoso (secção S4), alterando as tensões aí representadas. No restante elemento apenas se verifica umas pequenas alterações dos seus valores. Pode-se constatar a presença destas alterações no quadro 3.18.
Quadro 3.18 _ Tensões verificadas para a acção em estudo
Secções\Pontos 1 2 3 4
S1 -2999 -1847 -896 -200
S2 -92 -1774 -3736 -5412
S3 -2267 -5520 -8375 -9597
S4 -7903 -8950 -11120 -13675
3.7.2.2. INJECÇÃO DE CALDA
Procedeu-se à realização de 3 simulações correspondentes à deficiência da aplicação da calda, uma no topo do arco de betão, outra na parte lateral do arco, e a terceira considerando má injecção da calda em 2 zonas em simultâneo da envolvente, uma em cada lado do arco.
Para as 3 análises verifica-se que por cada troço do arco que apresenta uma deficiência na injecção da calda, o arco tende a deslocar-se até se verificar o contacto entre o arco e o maciço rochoso.
Figura 3.35 _ Deslocamentos obtidos para as diversas posições da acção
O estudo da deficiente injecção de calda em diversos locais da envolvente do arco levou à conclusão que o seu efeito é igual, independentemente do local da aplicação da mesma, ou seja, verifica-se que as tensões embora com valores ligeiramente diferentes e dependentes do volume de calda que não foi injectado, apresentam sempre o mesmo modelo de tensões, apresentando compressões na delimitação entre a presença de calda injectável e a zona onde não se verifica a mesma e a presença de tracções na
Análise do com
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parte exteridestes locai
Para se proctensões, nasda estabilidconstantes d
Note-se queindica a máinjecção de
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Fig
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Caso 1
Caso 2
Caso3
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gura 3.36 _ Te
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as duas zonas
Quadro 3.1
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S1
S2
S3
S4
S1
S2
S3
S4
S1
S2
S3
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ensões resulta
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107
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-390
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12
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-389
87
9
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o expandido.
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2
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7 -2678
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4 -5050
02 -2034
-2298
-721
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95 -2033
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53 -8542
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. Pode verif
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em estudo pombinações plemento par
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3
-888
-8093
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-12210
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o da calda
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studo
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1
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erna subterrâne
lmente a pre
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em betão, o c3 representa
a ___
esença
ão das estudo
valores
caso 2 a a má
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Numa análise a estes valores verifica-se a presença de valores elevados, contudo constata-se igualmente deslocamentos bastantes superiores à distância entre o arco em betão e o maciço rochoso, indicando que estas tensões são bastantes conservadoras.
3.7.3. VERIFICAÇÃO DOS ESFORÇOS
Após um estudo individual das acções anteriormente descritas, e uma análise de todos os factores condicionantes da estrutura, procedeu-se à verificação da estabilidade para as mesmas.
Com os esforços retirados em zonas coincidentes, quer para as acções admitidas para o dimensionamento, quer para as acções admitidas na análise à verificação torna-se simples a comparação dos resultados para as diversas acções e a verificação da estabilidade do arco de betão. Note-se que o dimensionamento da armadura foi efectuado para uma presença igual de armadura em ambas as faces do arco, implicando assim que a troca de tensões efectuada por algumas acções se encontra igualmente contemplada.
Nas verificações complementares da segurança do arco, e posteriormente de todos os esforços procedentes das acções consideradas, procedeu-se à comparação destas tensões com as tensões obtidas para as acções condicionantes do dimensionamento, verificando-se que em quase todas as secções é garantida a estabilidade, não sendo necessário alterar a quantidade de aço. Verifica-se assim que caso ocorra o efeito destas acções o arco de betão facilmente suporta o seu aparecimento.
Para as simulações realizadas para a má colocação de calda em torno do elemento de betão, verifica-se a presença de tensões superiores às adoptadas para dimensionamento, nas secções coincidentes com os locais onde se verifica a ausência de calda. Estes valores são pontuais e localizados no limite interior de compressão, junto à interface da presença de calda com a má injecção da mesma e não apresentando um aumento muito significativo. Verificando-se que a resistência da armadura não se encontra introduzida na resistência adoptada e que estes valores se obtêm para deslocamentos que na realidade não se observam, devido à presença do maciço rochoso a uma distância inferior à verificada para os deslocamentos do arco, pode-se concluir que a estabilidade é garantida para esta simulação.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No presente trabalho pretendeu-se efectuar uma análise ao comportamento estrutural da abóbada de revestimento da zona superior da caverna da central hidroeléctrica de Picote II. Para tal procedeu-se a uma análise dos elementos geotécnicos condicionantes e posteriormente à análise estrutural do arco que simula o comportamento da abóbada.
Na análise geotécnica efectuada torna-se importante realçar a existência de aspectos que se tornam fundamentais para a posterior análise estrutural do arco. Assim e de forma consistente com o que foi realizado, procedeu-se inicialmente à análise dos 3 tipos de formas de cavernas frequentes neste tipo de obras, sendo de notar que a selecção do tipo de caverna a adoptar é bastante condicionante dos esforços e da estabilidade a que as abóbadas de revestimento das cavernas estarão sujeitas. Posteriormente, analisaram-se os métodos de escavação e avanço, bem como o respectivo faseamento construtivo, tendo esta análise como principal ênfase a determinação dos deslocamentos que efectivamente influenciam a estabilidade do suporte secundário aplicado na caverna, sendo estes decorrentes da escavação da central. Após esta análise, procedeu-se à análise dos parâmetros mecânicos do maciço rochoso, de onde se retirou principalmente a resistência suportada pelo mesmo, valor este que é condicionante no modelo de dimensionamento adoptado. No término deste capítulo procedeu-se a uma análise dos suportes utilizados, nomeadamente o suporte secundário que viria a ser dimensionado no capítulo 3 e a respectiva estabilidade local e global, quer dos suportes primários quer do suporte secundário, de onde derivou o valor de acções condicionantes da estabilidade do mesmo, nomeadamente os deslocamentos impostos pela escavação do maciço rochoso.
Em relação ao dimensionamento estrutural, pode-se concluir que a criação de um modelo representativo da abóbada de betão, juntamente com o efeito do maciço rochoso, originou um modelo capaz de simular os esforços presentes no arco em betão representativo da abóbada da zona superior desta caverna para as diversas acções. Assim, e com este objectivo, procedeu-se à análise das dimensões geométricas adoptadas para o elemento em betão e à selecção da classe dos materiais a utilizar. Para a simulação do efeito do maciço rochoso, procedeu-se à colocação de molas com a rigidez do maciço rochoso em toda a envolvente do arco, garantindo-se então a simulação pretendida. Com base nas acções presentes neste tipo de obras, efectuou-se o dimensionamento do arco de betão em estudo, calculando-se a armadura a utilizar em secções características e verificando os esforços de corte presentes no mesmo. No término deste capítulo procedeu-se a verificações complementares para situações que poderiam ocorrer no maciço rochoso, sendo de se notar que nesta verificação é garantida a estabilidade do arco em betão, para as diversas simulações.
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