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Plano Nacional de Qualificação – PNQ 2003-2007 Análise do novo Plano Plurianual PPA 2004 - 2007

Análise do novo Plano Plurianual PPA 2004 - 2007

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Plano Nacional de Qualificação – PNQ 2003-

2007

Análise do novo Plano Plurianual PPA 2004 - 2007

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Plano Plurianual – PPA 2004-2007Baseada nas diretrizes do Plano Plurianual –

PPA 2004 – 2007, a política pública de qualificação visa um modelo de desenvolvimento de longo prazo.

Principal aspecto do PPA: ampliação da participação da sociedade na construção do PPA

enriquecimento da gestãonova relação Estado-sociedadeconsolidação de um Estado eficiente e ágilfortalecimento da democracia

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Plano Plurianual – PPA 2004-2007

Articula-se em torno de três mega-objetivos:Inclusão social e redução das

desigualdades sociaisCrescimento com geração de emprego,

trabalho e rendaPromoção e expansão da cidadania

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Plano Plurianual – PPA 2004-2007

Novo aspecto importante: adoção de critérios socioambientais

Fortalecimento das relações diplomáticasNova inserção internacionalMelhor diálogo com demais políticas públicas

Para isso, é necessária a definição de novas diretrizes, nos campos político, ético, institucional, conceitual, pedagógico e operacional e, ainda, um balanço crítico do período anterior

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Período anterior ao PNQ

Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador - PLANFOR

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PLANFOREstruturado e implementado a partir de 1995Mecanismo das Políticas Públicas de

Emprego, Trabalho e RendaFinanciado pelo Fundo de Amparo ao

Trabalhador (FAT)

Objetivo central: ofertar educação profissional para, pelo menos, 20% da população economicamente ativa (PEA)

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PLANFORProblemas vividos:

decréscimo cada vez maior do orçamento destinado à qualificação profissional

Baixa qualidade dos cursos Choque das políticas públicas de emprego e

educaçãoFragilidade e deficiências no sistema

planejamento, monitoramento e avaliação do PLANFOR

MTE, já sob o novo governo extingue o PLANFOR, reorientando as diretrizes para instituir o PNQ.

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Plano Nacional de Qualificação PNQ

Uma política pública de qualificação baseada em:

Inclusão socialDesenvolvimento econõmicoGeração de trabalho e renda

Tudo em uma concepção de Qualificação como Construção Social, envolvendo três grandes dimensões: epistemológica, social e a pedagógica

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PNQ Qualificação como Construção Social

Dimensão epistemológica – visa a construção de conhecimento

Dimensão social e política - visa expor os processos e mecanismos marcados por relações conflituosas

Dimensão pedagógica – se refere ao acesso de conhecimento

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PNQ Qualificação como Direito e como Política PúblicaComo Direito – garantia do trabalho decente

e a inserção e atuação cidadã no mercado de trabalho

Como Política Pública – promover a integração das políticas e para a articulação das ações de qualificação social e profissional no Brasil

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Ciclo da Política Pública:

-> formulação-> implementação-> avaliação

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CICLO DA POLÍTICA PÚBLICA:

• Período : Governo Lula (2003-2007)

Contexto : Ação política em âmbito federal. Principais atores sociais (governo, empresários e

trabalhadores).

Análises comparativas entre os dois programas: PLANFOR (FHC) => PNQ (LULA) + (reformulação)

O Ministério do Trabalho (MTE) destacou à formulação e implementação da política de educação profissional, mediante a criação da Secretaria Nacional de Formação e Desenvolvimento Profissional – SEFOR.

Destaque: a falta de emprego está atrelada à deficiência de escolaridade e de qualificação.

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FORMULAÇÃO Campo da Política: Qualificação profissional é um direito, espaço

de negociação coletiva, e desenvolvimento sustentável.

Esfera da Ética: Ressalta a transparência , relacionando a Secretaria Federal de Controle – SFC/Corregedoria-Geral da União – CGU e do Tribunal de Contas da União – TCU.

Campo Institucional: Políticas Públicas de Emprego, Trabalho e Renda com as Políticas Públicas de Educação e Desenvolvimento.

Dimensão Pedagógica: Aumento da carga horária média dos cursos, a uniformização da nomenclatura dos cursos, educação básica , projetos pedagógicos para dois planos: Planos Territoriais e Projetos Especiais.

Dimensão Operacional: Criação de um sistema integrado, bem como a reestruturação do Sistema de Gestão de Ações de Emprego - SIGAE e o Sistema de Operações – SOP dentro do Sindicato dos Trabalhadores.

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IMPLEMENTAÇÃOPeríodo: 2003 2007 (2003 – 2004 : transição dos programas).

Os recursos se destinaram no ano de 2003: Mínimo de 70% aos Estados; 10% aos Municípios e 20% aos Projetos Especiais de Qualificação

PNQ DEQ (Departamento de Qualificação) Secretário de Políticas Públicas de Emprego - SPPE/TEM Orientação dos Planos Territoriais de Qualificação e Projetos Especiais de Qualificação ( a partir do CODEFAT)

Objetivos específicos: a formação integral - geração de trabalho e de renda e a elevação nos níveis de escolaridade dos trabalhadores

Planos Territoriais : Seriam as Comissões Estaduais e Municipais de Trabalho se comunicando com suas respectivas Secretarias.

Projetos Especiais: Têm a função de desenvolver atividades de estudos, pesquisas e desenvolvimento de materiais técnico-didáticos, metodologias e tecnologias de qualificação.

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IMPLEMENTAÇÃO Público - Alvo (Prioritário do PNQ): Autônomos, cooperativados, domésticos,

marginalizados pela modernização tecnológica e/ou privatização, do sistema penal e sócio-educativas, trabalho degradante/escravidão e do trabalho infantil.

  Público – Alvo (Efetivo/Otimizado pelo PNQ): Maior vulnerabilidade social e

econômica; negros e afro-descendentes; índios-descendentes (FUNAI); às mulheres, jovens e portadores de necessidades especiais e pessoas com mais de 40 anos.

 FUNÇÃO do MTE: Gestor; Co-elaborador; Co-identificador de demandas; Co-supervisor; Co-avaliador;

Co-financiador

MEIO DE AÇÃO: DEQ da SPPE sob aprovação do CODEFAT

Delegacias Regionais de Trabalho – DRTs (auxiliares do DEQ) : fiscalizadoras e supervisoras do Plano Territorial e membros dos conselhos estaduais e municipais.

Secretarias do Trabalho: responsáveis pelos arranjos Jurídicos.  PNQ Convênios em níveis nacionais, regionais e locais (centrais sindicais,

confederações patronais, instituições educacionais, Sistema S e ONGs), com Projetos Especiais espalhados pelo país.

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MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO: O CODEFAT (2007) criou um Sistema Nacional de

Planejamento, Monitoramento e Avaliação – SPMA, para aumentar a efetividade social das ações desenvolvidas, avaliar a integração das Políticas Públicas de Educação e Desenvolvimento Econômico e Social.

 Indicadores de Avaliação: Qualidade Pedagógica e

Social, Classificação Brasileira de Ocupações, Classificação Nacional de Atividades Econômicas e os parâmetros definidos no sistema educacional.

 Recursos destinados as Ações: São 80% aos Estados

e Municípios e 20% para os Projetos Especiais de qualificação. A CODEFAT com base na nota técnica do DEQ/SPPE/MTE, definia a distribuição dos recursos, nos âmbitos federativos e municipais.

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Processo de Formulação de Políticas públicas – Modelo do Equilíbrio

Geral

Breve descrição da teoria

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MODELO TEÓRICO – Linhas GeraisPara o modelo não há uma única forma aplicável a

todas as circunstâncias. A eficácia da política depende do modo como é discutida, aprovada e executada.

O modelo adota uma abordagem transacional, em que as políticas são fruto de acordos entre atores políticos

Parte-se da premissa segundo a qual os processos de discussão, negociação, aprovação e execução podem ser tão importantes quanto o conteúdo da política.

Para o modelo são inseparáveis o processo político e o de formulação de políticas.

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O modelo analisa os papeis e incentivos dos atores que participam do processo de formulação.

O modelo analisa, ainda, como esse processo contribui para moldar os resultados obtidos pela política.

O modelo preconiza que o processo mediante o qual as políticas são discutidas, aprovadas e executadas tem um aspecto importante na qualidade das políticas, sobretudo na capacidade dos países de proporcionar um ambiente estável para essas políticas.

Os processos de formulação são complexos.

Para compreender os processos é preciso examinar a estrutura institucional com uma abordagem de “equilíbrio geral”.

O modelo não se concentra apenas no estágio pré-decisório

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O que a teoria tenta explicarO modelo tenta explicar, inicialmente, que as

possibilidades de êxito da política estão atreladas ao contexto institucional, político e cultural.

O modelo tenta demonstrar que características importantes das políticas são afetadas pela capacidade dos atores de interagir e realizar contratos.

Importância do ambiente institucional no qual ocorrem as interações e das próprias instituições.

Comportamento cooperativo entre os atores resultam em políticas de melhor qualidade.

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O comportamento dos atores políticos no processo de formulação depende do funcionamento das instituições e das regras institucionais.

O modelo pretende demonstrar que para o sucesso da política é necessário que os acordos firmados não se restrinjam a um momento específico, devem ser intertemporais.

Relevância de aspectos-chave: estabilidade, adaptabilidade, coerência e coordenação, qualidade da implementação e da aplicação efetiva, consideração do interesse público e eficiência

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Foco da teoria e utilidade

A teoria possui um viés institucionalista, em que é analisado o elo causal entre instituições e políticas públicas.

Porém, o modelo pretende ir além, tentando explicar o processo por meio do qual as instituições afetam os resultados políticos.

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Variáveis incorporadas pelo modeloO modelo considera como variáveis as

instituições e os processos.

Não nega a influência de variáveis estruturais. Estruturas econômicas e sociais geram diferentes configurações de atores, segundo o país e a época.

As políticas públicas variável dependente.Instituições variável independente.

Importância das instituições básicas e do contexto histórico.