Análise dos resultados da Pesquisa v30082013 - ANEEL · 7 Sumário Executivo – Pesquisa de Percepção Sobre Tarifas METODOLOGIA A Figura 1 ilustra o processo usual de participação

Análise dos resultados da Pesquisa Grupo Tarifa/SRD

Agosto de 2013

SUMÁRIO EXECUTIVO Pesquisa de Percepção Sobre Tarifa

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Sumário Executivo – Pesquisa de Percepção Sobre Tarifas

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Sumário INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 5

MOTIVAÇÕES .......................................................................................................................... 6

METODOLOGIA ........................................................................................................................ 7

QUESTIONÁRIO ....................................................................................................................... 8

DIVULGAÇÃO ........................................................................................................................... 9

RESULTADOS PARA O GRUPO A ......................................................................................... 10

Validação das Respostas ........................................................................................................ 11

Perfil da Amostra Validada ....................................................................................................... 11

Consolidação das Respostas para cada Questão ..................................................................... 12

RESULTADOS PARA O GRUPO B ......................................................................................... 17

Validação das Respostas ........................................................................................................ 18

Perfil da Amostra Validada ....................................................................................................... 18

Consolidação das Respostas para cada Questão ..................................................................... 19

CONSIDERAÇÕES ................................................................................................................. 25

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INTRODUÇÃO

Este Documento se consiste no Sumário Executivo da Pesquisa de Percepção Sobre Tarifa, promovida pela ANEEL, coordenada pela Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição – SRD.

A Pesquisa está inserida nos estudos do item 5 da Agenda Regulatória Indicativa da ANEEL para o biênio 2013/2014: “Avaliar os efeitos da aplicação da nova estrutura tarifária da distribuição e propor aprimoramentos para o 4º ciclo”.

Foram realizadas duas pesquisas concomitantes, uma para os consumidores do Grupo A (alta e média tensão) e outra para os consumidores do Grupo B (baixa tensão).

A Pesquisa foi realizada no sítio eletrônico da ANEEL no período entre 17 de junho e 1º de agosto de 2013, recebendo 2.705 respostas. Destas, 134 foram respostas dos consumidores do Grupo A e, a grande maioria, 2.334 foram de consumidores de baixa tensão.

Os resultados da Pesquisa indicam que há espaço para inclusão, na ótica do consumidor, de novas modalidades tarifárias tanto para o Grupo A, como para o Grupo B.

Em relação às unidades consumidoras do Grupo A, conclui-se que previsibilidade e estabilidade são as características mais importantes que as tarifas de energia elétrica deveriam refletir.

Os consumidores residenciais, grande maioria dos que responderam á pesquisa, possuem pré-disposição para aderir à Tarifa Branca, bem como possuem preferência pelo uso da energia elétrica gerada a partir de fontes limpas.

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MOTIVAÇÕES

No cumprimento de sua missão a ANEEL deve observar os princípios consagrados do direito administrativo brasileiro: legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência, segurança jurídica, ampla defesa, contraditório, razoabilidade, proporcionalidade, publicidade e transparência.

Estes dois últimos vem adquirindo importância crescente em face de uma maior tomada de consciência da sociedade, e, consequentemente, uma maior participação dela nos processos decisórios.

O consumidor residencial pode se enquadrar como um agente hipossuficiente na representação junto aos atos decisórios da ANEEL.

A ANEEL realiza audiências e consultas públicas na busca de aprimorar o processo decisório da agência. A consulta é realizada preliminarmente pelas áreas técnicas da ANEEL, com o objetivo de subsidiar a elaboração do documento que posteriormente é submetido em audiência pública pela Diretoria da agência.

Uma análise das audiências e consultas públicas realizadas permite concluir que a participação popular não é eficiente. Muitas são as tentativas para aumentar a participação da sociedade, principalmente do consumidor residencial. Uma ação recente adotada foi a elaboração de um texto Resumo para ser disponibilizado juntamente com o denso material normativo e instrutivo (notas técnica, relatórios e planilhas) do assunto em debate. Este Resumo possui linguagem coloquial e conteúdo sucinto, diferentemente do teor dos demais documentos que, pela sua função, utilizam termos técnicos que não são acessíveis aos consumidores. Contudo, não houve aumento da participação dos consumidores com tal medida.

Neste sentido, devem-se avaliar melhores práticas para que esta participação seja efetiva, com qualidade e no tempo adequado.

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METODOLOGIA

A Figura 1 ilustra o processo usual de participação da sociedade na construção de um novo regulamento. A área técnica define uma proposta de regulamento, com o objetivo de aprimorar regulamentos existentes ou corrigir falhas de mercado, fundamentado em suas próprias premissas e a apresenta para que os agentes envolvidos contribuam.

Figura 1: Processo usual de Audiência Pública

O volume de informações, associado a sua abordagem tecnicista, inibe e dificulta a participação dos consumidores de pequeno porte, no caso, os consumidores residenciais e comerciais. Logo, há uma tendência de que os agentes de maior poder econômico participem com maior eficiência e eficácia do processo. Os consumidores de pequeno porte, não participam, ou quando participam, não o fazem de maneira eficiente.

Diante deste contexto, na tentativa de se obter um maior engajamento dessa parcela de consumidores, inova-se, alterando o fluxo usual para que as premissas sejam discutidas antes de se elaborar e discutir a proposta de regulamento, criando um novo fluxo, como mostrado na Figura 2.

Figura 2:Processo de Audiência Pública alterado

Área técnica

PROPOSTAREGULAMENTOPREMISSAS

CONTRIBUIÇÕES DA AUDIÊNCIA

PÚBLICAAssociações

Distribuidoras

Consumidores grande porte

Consumidores pequeno porte

Área técnica

PROPOSTAREGULAMENTOPREMISSAS

CONTRIBUIÇÕES DA AUDIÊNCIA

PÚBLICA

Associações

Distribuidoras

Consumidores grande porte

Consumidores pequeno porte

Pesquisa preliminar

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QUESTIONÁRIO

Para a Pesquisa optou-se por um questionário autoaplicável com perguntas de múltipla escolha. A razão deve-se ao baixo custo de execução deste tipo de pesquisa e da experiência em utilizar a internet como ferramenta de comunicação com a sociedade.

O questionário elaborado seguiu as seguintes premissas:

Limite máximo de 5 perguntas por respondente; Todas as perguntas com objetivo claro e específico; As perguntas iniciais são mais gerais e simples, enquanto as últimas mais específicas e

elaboradas; Deve-se deixar claro, no início da pesquisa qual o seu objetivo e de que as informações

fornecidas serão confidenciais; A identificação do usuário deve ser a mínima possível, contendo apenas informações

necessárias para avaliação dos resultados.

Devido às características do público alvo da pesquisa, foram elaborados questionários diferentes: para os consumidores de baixa tensão (Grupo B), e para os consumidores de média e alta tensão (Grupo A). Para cada um desses grupos, definiram-se objetivos diferentes, com o intuito de se obter informações que subsidiem a Agência na elaboração da proposta de aprimoramentos da estrutura tarifária para o 4º Ciclo de Revisões Tarifárias Periódicas das distribuidoras de energia elétrica.

Cabe destacar que antes da divulgação da pesquisa foi promovida uma aplicação piloto em duas áreas da ANEEL, com o objetivo de aprimorar o questionário.

Num relatório autoaplicável o entrevistado deve tomar todas as decisões no preenchimento do questionário. Por melhor que esteja elaborado o questionário, podem persistir dúvidas ou mesmo entendimento equivocado da questão. Também deve ser considerada a possibilidade de que pessoas inabilitadas respondam ao questionário, ou ainda, que o entrevistado preencha o questionário de forma displicente. Assim, deve-se utilizar meios para mensurar a qualidade das respostas, filtrando eventuais erros de preenchimento, mitigando ao máximo os erros não-amostrais.

Isso pode ser feito por meio de cruzamento das respostas de determinada questão em que o valor esperado é conhecido. Além disso, deve-se controlar o horário do preenchimento da pesquisa e o registro1 do computador utilizado para responder a pesquisa.

1 Isso pode ser feito pelo IP – Internet Protocol

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DIVULGAÇÃO

A divulgação, consideradas as restrições financeiras e técnicas, foi feita por meio de release de notícias divulgada no próprio site da ANEEL e em outros sites de notícias do setor elétrico. Também foram realizadas entrevistas para rádios e programas de televisão.

Percebeu-se a importância deste tipo de ações para a sociedade com o interesse dos meios de comunicação em divulgar a iniciativa da ANEEL para incluir os consumidores no debate de temas relevantes.

A Figura 3 ilustra como a participação popular é uma resposta da divulgação. Dos resultados preliminares pode-se observar uma maior quantidade de respostas no lançamento da pesquisa quando foi feita a divulgação. Existe também uma forte relação com os dias da semana, com número de respostas sendo decrescente se segunda-feira a sábado.

Figura 3: Número de respostas dos consumidores do Grupo B por dia e por semana

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RESULTADOSPARAOGRUPOA

Na Figura 4 apresenta-se o número de respostas do Grupo A por Unidade Federativa e na Figura 5 os municípios dessas unidades consumidoras. Observa-se que a maioria das respostas foi da região sudeste do Brasil.

Figura 4: Nº de respostas do Grupo A por UF

Figura 5: Municípios com Respostas do Grupo A

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ValidaçãodasRespostas

Cada resposta foi analisada e validada considerando: se o nome digitado da distribuidora estava de acordo com o município selecionado; se todas as respostas foram respondidas; se as respostas não foram repetidas para o mesmo computador, através do nº IP registrado; e, se o conjunto de parâmetros de identificação (nível de tensão, classe, modalidade tarifária, livre/cativo) estava consistente.

Assim, das 134 respostas do Grupo A, 70 foram aprovadas, conforme Figura 6.

Figura 6: Classificação das Respostas do Grupo A

Observa-se que a grande maioria das reprovações ocorreu devido à inconsistência das respostas, em especial na área de identificação.

Per ildaAmostraValidada

Os consumidores do Grupo A que tiveram sua resposta validada, podem ser identificados conforme a Figura 7.

Subgrupo Tarifário Classe

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Modalidade Opção de aquisição da energia

Figura 7: Número de UCs do Grupo A

ConsolidaçãodasRespostasparacadaQuestão

A primeira questão busca compreender qual é o tratamento dado pelos consumidores em relação à fatura de energia elétrica.

Figura 8: 2ª Questão para o Grupo A

Figura 9: Respostas do Grupo A para a 1ª Questão

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Observa-se que a maioria dos respondentes informou que acompanha a fatura de energia mensalmente, em seus vários aspectos.

A 2ª questão buscava discutir quais parâmetros devem ser utilizados na definição/diferenciação das tarifas de energia elétrica, em especial da TUSD.

Observa-se uma rejeição significativa à tarifa locacional – 30% escolheram a opção a, contrária a tarifa locacional, enquanto 7% escolheram as opções c e d, favoráveis a diferenciação da tarifa por critérios de localização.

Uma parcela significativa dos consumidores é favorável a pouca ou nenhuma diferenciação tarifária – opção e.

Por fim, a maior parte dos consumidores é favorável a uma diferenciação das tarifas por custo, quem gera mais custos deve pagar uma maior tarifa, ratificando a forma como as tarifas são calculadas atualmente.


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A 3ª questão solicitava ao respondente enumerar as características mais importantes em relação à tarifa de energia elétrica.


Na Figura 13 apresenta-se quantas escolhas cada opção teve em cada gradação – de 1 a 5.

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Figura 13: Respostas do Grupo A para a 3ª Questão para cada opção e por gradação

Para facilitar a análise, pondera-se cada escolha conforme Tabela 1. A Figura 14 apresenta o resultado de tal ponderação.

Tabela 1: Peso para cada gradação

Gradação Peso 1 5 2 4 3 3 4 2 5 1

Figura 14: Respostas do Grupo A para a 3ª Questão ponderada

Observa-se que as principais características apontadas pelas unidades consumidoras do Grupo A são previsibilidade e estabilidade.

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Por fim, a 4ª questão investiga se existiria aceitação de novas modalidades, e em caso afirmativo qual a característica que esta nova modalidade deve apresentar.



Observa-se uma aceitação para novas modalidades tarifárias. O maior número de escolhas da opção d deve-se a dificuldade dos consumidores em escolher uma opção teórica sem ter os valores de tal opção. Assim a opção d, por ser menos objetiva, abrange maior universo de prováveis opções.

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RESULTADOSPARAOGRUPOB

Na Figura 17 apresenta-se o número de respostas do Grupo B por Unidade Federativa e na Figura 18 os municípios dessas unidades consumidoras. Observa-se que consumidores de todos os Estados e do Distrito Federal responderam à pesquisa.

Figura 17: Nº de respostas do Grupo B por UF

Figura 18: Municípios com respostas do Grupo B

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ValidaçãodasRespostas

Cada resposta foi analisada e validada considerando: se o nome digitado da distribuidora estava em acordo com o município selecionado; se todas as respostas foram respondidas; se as respostas não foram repetidas para o mesmo computador, através do número IP registrado. Ressalta-se que as respostas dos colaboradores da ANEEL foram excluídas da amostra aprovada para evitar possíveis distorções nos resultados.

Assim, das 2.571 respostas do Grupo B, 237 foram reprovadas, conforme Figura 20.

Figura 20: Classificação das Respostas do Grupo B

Observa-se que aproximadamente 9% das respostas não foram validadas, um índice bem inferior ao observado para o Grupo A.

Per ildaAmostraValidada

Os consumidores do Grupo B que tiveram sua resposta validada podem ser classificados por classe, conforme Figura 21.

Figura 21: Nº de UCs do Grupo B por classe de consumo

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ConsolidaçãodasRespostasparacadaQuestão

A primeira questão busca compreender qual é o tratamento dado pelos consumidores em relação à fatura de energia elétrica.


Figura 23: Respostas do Grupo B para a 1ª Questão

Observa-se que a maioria dos respondentes se dizem consumidores com conhecimento sobre a fatura de energia elétrica. Apenas 7% dos respondentes não fazem qualquer análise da fatura. Tal fato indica que o erro não-amostral devido ao desconhecimento do assunto não é representativo.

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A 2ª questão busca avaliar diretamente a percepção dos consumidores em relação às fontes limpas de energia. De modo indireto avalia se há espaço, na visão dos consumidores, para a abertura do mercado de energia.

Figura 24: 2ª Questão para o Grupo B


Observa-se que a maioria dos respondentes possui pré-disposição em adquirir a energia elétrica de fontes limpas (solar, eólica, biocombustível, etc). Outra parcela significativa optaria pela opção energética mais barata.

Aqueles que responderam b ou c na Questão 2, passavam a responder a Questão 3, enquanto que aqueles que responderam a ou b eram direcionados para a Questão 4.

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Dos consumidores que se mostraram pré-dispostos a adquirir energia de fontes limpas na 2ª questão, não se observa nenhuma tendência da preferência desses consumidores quanto a forma de aquisição dessa energia, se da distribuidora, de outro agente, ou por meio de geração própria.

A 4ª questão busca avaliar a pré-disposição dos consumidores à Tarifa Branca. Trata-se de uma verificação inicial, pois não é solicitado ao consumidor analises quantitativas da sua opção, apenas sua disposição para a nova opção tarifária.

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Observa-se uma elevada disposição inicial dos consumidores pela Tarifa Branca. Dois terços responderam favorável a nova opção tarifária para a baixa tensão.

Por fim, a 5ª e ultima questão, avalia se havendo novas modalidades tarifárias, além da Tarifa Branca e da Tarifa Convencional, qual seria, em ordem crescente, a modalidade que mais atenderia aos anseios dos consumidores.

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Na Figura 31 apresentam-se quais foram a 1ª opção, 2ª opção e assim sucessivamente. Já na Figura 32 pondera-se cada opção de nova modalidade, conforme a Tabela 2.

Tabela 2: Peso para cada gradação

Gradação Peso 1 4 2 3 3 2 4 1

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Figura 32: Respostas do Grupo B para a 5ª Questão adaptada

Evidencia-se que há espaço, na visão do consumidor, para novas modalidades tarifárias baseadas em Blocos Crescentes e no pagamento de um Custo Fixo mensal (assinatura básica) e, por consequência, um custo variável menor.

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CONSIDERAÇÕES

Avalia-se como positiva a experiência de realizar uma pesquisa direta com os consumidores de energia elétrica. O número de respostas válidas da pesquisa, 2.404, resulta em um erro amostral de 2% em intervalo de confiança de 95% para o Grupo B, enquanto que para o Grupo A, um erro de 10% para intervalo de confiança de 90%. Assim, consideramos representativa a pesquisa.

Contudo, cabe destacar que por ser ter sido uma pesquisa realizada no sítio eletrônico da ANEEL, o universo da pesquisa é reduzido aos consumidores que possuem acesso à internet. Logo, por mais que o número de consumidores residenciais que participaram da pesquisa seja expressivo, o universo de todos os consumidores residenciais não está representado na pesquisa – por exemplo, os consumidores residenciais de baixa renda, o que pode resultar em um desvio amostral.

Em relação às considerações da pesquisa com as unidades consumidores do Grupo A pode-se concluir que:

Há espaço para novas modalidades tarifárias; Previsibilidade e Estabilidade devem ser as principais características das tarifas de

energia elétrica; e A definição das tarifas deve considerar a diferenciação de custos de atendimento.

Por sua vez, como conclusão da pesquisa com os consumidores de baixa tensão, Grupo B, principalmente residenciais:

Há espaço para novas modalidades tarifárias, com preferência para aquelas baseadas em blocos crescentes ou com um custo fixo associado ao uso;

Há uma grande pré-disposição dos consumidores em relação à Tarifa Branca; e Há disposição dos consumidores á abertura do mercado livre para a baixa tensão, seja

pela aquisição dessa energia no mercado ou pela geração da energia em sua unidade consumidora.

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SGAN – Quadra 603 – Módulos “I” e “J”

Brasília – DF – 78030-110 TEL. 55 (61) 2192 8600 Ouvidoria: 167

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