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VALER - EDUCAÇÃO VALE Programa de Capacitação para Líderes de Projeto de Capital LÍDERES FUNCIONAIS Análise e Gestão Integrada de Riscos

Análise e Gestão Integrada de Riscos

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Apostila de análise e gestão integrada de riscos

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  • VALER - EDUCAO VALE

    Programa de Capacitao para Lderes de Projeto de Capital LDERES FUNCIONAIS

    Anlise e Gesto Integrada de Riscos

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    VALER - EDUCAO VALE

    Ms e ano: Maro de 2010

    Anlise e Gesto Integrada de Riscos

    CONTEUDISTAS:

    > Rodrigo Horta

    > Wagner Quinto

  • SumrioSumrioIntroduo 4

    Conceitos Bsicos 5

    1. Conceitos Bsicos 61.1. Conceito de Riscos 6

    1.2. Conceito de AGIR 8

    1.3. Plano de Gesto de Riscos 10

    1.4. Anlise Crtica de Riscos 11

    1.5. Papis e Responsabilidades 13

    Gesto de Riscos em Implantao de Projetos 17

    2. Gesto de Riscos em Implantao de Projetos 182.1. Gesto de Riscos em FEL 1 Riscos do Negcio 18

    2.2. Gesto de Riscos em FEL 2 Riscos das Alternativas 23

    2.3. Gesto de Riscos em FEL 3 e Construo Riscos do Projeto 29

    2.3.1. Planejamento da Anlise e Identificao de Riscos 32

    2.3.2. Vinculao de riscos ao cronograma e ao CapEx 34

    2.3.3. Estimativa de Trs Pontos 34

    2.3.4. Simulao de Monte Carlo 35

    2.3.5. Anlise de Segurana e Operabilidade das Instalaes

    Industriais HazOp 37

    2.4. Monitoramento do Plano de Gesto de Riscos 41

    Resultados 49

    3. Resultados 50

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    Introduo

    Gerir riscos significa identificar a probabilidade de ocorrncia de um determinado evento e, caso esse venha a ocorrer, o seu impacto no projeto.Partindo desse pressuposto, a gesto de riscos permite uma anlise metdica de riscos que possam acontecer, possibilitando que decises sejam tomadas sem prejudicar o andamento e a concluso do projeto. Alm disso, um processo eficaz em investimentos de capital para reduzir falhas de projeto, evitar fatalidades e retrabalho.

    A gesto de riscos uma atividade constante e deve estar alinhada com a estratgia da organizao. A metodologia que a Vale utiliza a Anlise e Gesto Integrada de Riscos AGIR. O objetivo desta apostila explicar como ocorre a aplicao dessa metodologia na Vale, alm de mostrar os resultados possveis de serem alcanados.

  • 1Conceitos Bsicos

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    1. Conceitos Bsicos1.1. Conceito de Riscos

    Pode-se conceituar risco como uma medida indicativa de incertezas sobre o que foi definido para o projeto, como prazo e oramento.

    A identificao de riscos em um projeto no deve ser vista como um indicativo de que algo ruim v acontecer, pois riscos podem possibilitar variaes otimistas sobre as estimativas do projeto. J os riscos pessimistas podem ser transformados em algo gerencivel (alguma ao pode ser tomada para mudar sua forma e seu efeito) por meio de uma metodologia de gesto de riscos.

    Origem de riscos

    Os riscos possuem diferentes formas de origem, como os quatro exemplos abaixo:

    > Grau de singularidade envolve tecnologia, processo, fornecedor, projetista. Por exemplo: a tecnologia citada no projeto diferente da tecnologia que o mercado disponibiliza.

    > Rigor das metas prazo, CapEx, OpEx, segurana, qualidade, produtividade, requisitos socioambientais. Por exemplo: um projeto de construo de uma refinaria de grande porte em um prazo de um ano.

    > Grau de definio objetivos, conceito, escopo, arranjos, quantitativos, especificaes base e mtodos de estimativa, planejamento da execuo, funes e responsabilidades. Quanto mais definido o projeto estiver, menor ser o risco.

    > Riscos externos riscos que envolvem, por exemplo, fatores polticos, fatores ambientais, ONG e fatores socioeconomicos.

    Tipos de riscos

    Os riscos podem ser tanto uma oportunidade quanto uma ameaa.

    So uma oportunidade quando a equipe do projeto identifica que o risco em questo ter um efeito positivo e, por isso, ele passa a fazer parte da estratgia do projeto. Nesse caso, o lder de projeto assume o risco em troca do resultado. Portanto, so essenciais a identificao e a anlise dos riscos, pois podem se transformar em boas oportunidades para o projeto.

    Por outro lado, os riscos so uma ameaa quando tm um efeito negativo sobre o projeto. Eles podem ser um desvio (acarretam aumento do custo e do prazo ou reduo do retorno financeiro) ou uma possvel falha fatal (a ocorrncia dela resultar no trmino prematuro do projeto).

  • | 7 |

    | Conceitos Bsicos |

    Livro: Desafio aos deuses - a fascinante histria do risco.Autor: Peter L. Bernstein.Editora: Campus.Sinopse: em uma narrativa que se assemelha a um romance, o autor mostra que o risco no precisa ser to temido hoje: administr-lo tornou-se sinnimo de desafio e de oportunidade. Relata a notvel aventura intelectual que libertou a humanidade dos orculos e adivinhos, mediante as ferramentas poderosas da administrao do risco disponveis nos dias de hoje.

    Importanteii

    Resumindo

    Saiba mais++

    Codificao dos Riscos

    Para facilitar a identificao e a rastreabilidade dos riscos nas etapas de anlise de riscos, criou-se uma codificao de riscos. O cdigo composto por quatro campos, conforme estrutura abaixo:

    Tipo de Risco Disciplina EnvolvidaSequncia Numrica

    A -> AmeaaO -> OportunidadeF -> Falha Fatal

    Fase do Projeto

    1 -> FEL 012 -> FEL 023 -> FEL 034 -> Construo

    MAM ->

    COM ->

    RCH ->

    FUN ->

    SEG ->

    PLN ->

    SUP ->

    ANE ->

    EDI ->

    MIN ->

    USI ->

    POR ->

    FER ->

    UTE ->

    DET ->

    CTR ->

    Meio Ambiente

    Comunidades

    Recursos Humanos

    Gesto Fundiria

    Segurana

    Planejamento

    Suprimentos

    Anlise Econmica

    Eng. de Edicaes

    Eng. de Mina

    Eng. de Usina

    Eng. de Porto

    Eng. de Ferrovia

    Eng. de Usina

    Termoeltrica

    Eng. Detalhada

    Construo, Planejamento

    da Obra e Avanos

    Fsico e Financeiro

    001002003

    +++

    Exemplo:A-1-MAM-001

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    1.2. Conceito de AGIR

    A Vale utiliza em seus projetos de engenharia a metodologia AGIR, que est alinhada com as polticas e instrues do Departamento de Estratgia e Gesto de Risco.

    Anlise e Gesto de Riscos AGIR

    Front-End Loading Operao DescomissionamentoExecuo

    Departamento de Estratgia e Gesto de Riscos

    A figura indica o momento do projeto em que a metodologia AGIR empregada.

    A metodologia AGIR segue os princpios bscos estabelecidos na norma de gesto de riscos ISO 31.000.

    Comunicao e Consultas(principais stakeholders)

    Monitoramento e Reviso(metodologia e riscos)

    Estabelecendo o contexto

    Tratamento de Riscos

    Avaliao de Riscos

    Identificao de Riscos

    Anlise de Riscos

    Avaliao de Riscos

    Macroprocesso proposto pela norma ISO 31.000.

    O termo integrada da AGIR significa que a anlise dos riscos feita de forma multidisciplinar, pois envolve: engenharia, meio ambiente, sade e segurana, planejamento, suprimentos, comunidades, recursos humanos, gesto fundiria, estratgia e viabilidade econmica.

    Importanteii

    Resumindo

    Saiba mais++

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    | Conceitos Bsicos |

    A AGIR aplicada desde a fase de desenvolvimento do projeto, pois assim possvel antecipar erros e gerenci-los para auxiliar o sucesso do projeto.

    A metodologia AGIR trabalha com trs mtodos de anlise:

    > FEL 1 Riscos do Negcio;

    > FEL 2 Riscos das Alternativas;

    > FEL 3 e Construo Riscos do Projeto.

    O diagrama abaixo relaciona a documentao referente a cada uma dessas etapas:

    FEL 2 FEL 3 CONSTRUOFEL 1

    Anlise e Gesto Integrada de RiscosPR-E-230

    PR-E-234Monitoramento do Plano de Gesto

    PR-E-233 e PR-E-235Riscos do projeto (inclusive HazOp)

    PR-E-231

    Riscos do negcio

    PR-E-232

    Riscos dasalternativas

    Etapas da AGIR

    O PR-E-230 classificado como golden pela DIPC.

    As anlises possuem um perodo de durao estimado, em dias teis, conforme a tabela abaixo:

    Atividade FEL 1FEL 2

    (por trade-o)FEL 3

    Fase 01HazOp

    FEL 3 - Fase02 e

    Construo

    Identificao de riscos

    Consolidao da identificao

    Estimativa de 3 pontos

    Anlise quantitativa

    Plano de gesto

    Emisso de relatrio

    Verificao da anlise

    TOTAL

    1

    3

    X

    X

    1

    3

    1

    9

    1

    2

    X

    X

    1

    2

    1

    7

    4 (mdia)

    5

    X

    X

    5

    2

    1

    17

    3 a 10

    5

    X

    X

    X

    10

    2

    20 a 27

    4

    5

    2

    8

    2

    8 (mdia)

    1

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    1.3. Plano de Gesto de Riscos

    O primeiro passo para o tratamento de riscos a elaborao do plano de gesto de riscos. Ao final de cada etapa de anlise, esse planejamento dever ser revisado e, se necessrio, reelaborado.

    O plano de gesto de riscos o produto fundamental da anlise de riscos, pois tem como objetivo principal mitigar os riscos do projeto, possibilitando que as metas estabelecidas sejam alcanadas, e suas aes devem ser integradas ao cronograma do projeto.

    Importanteii

    Resumindo

    Saiba mais++O responsvel pela elaborao do plano o lder do projeto, que dever ter uma viso crtica para ponderar as aes propostas pelo grupo de trabalho, analisando eficcia e viabilidade de execuo. Esse plano elaborado a partir dos riscos priorizados na anlise, alm de contar possveis falhas fatais e pontos de ateno, pois, mesmo no estando diretamente ligados s metas do projeto, podem gerar algum tipo de impacto. No se trata apenas de citar os riscos do projeto, necessrio definir as estra-tgias de resposta, indicando os respectivos responsveis e prazos para implementao. Essas estrat-gias devem ser desdobradas em uma ou mais aes para mitigao/eliminao dos riscos.

    A nica estratgia admissvel nos casos de falhas fatais a eliminao do risco.

    No final do plano, devero constar as aes especficas de acompanhamento e controle das aes e o perodo previsto para reavaliao dos riscos do projeto.

    Livro: A lgica do cisne negro - o impacto do altamente improvvel. Gerenciando o desconhecido.

    Autor: Nassim Nicholas Taleb.

    Editora: Best Seller.

    Sinopse: os cisnes negros" so eventos e acontecimentos que pegam todos de surpresa e que ocasionam resultados impactantes. Taleb examina as grandes questes envolvendo os "cisnes negros". Por que eles nos pegam de surpresa? possvel prev-los? Como lidar com eles da melhor forma uma vez que acontecem? E o que devemos fazer para, aps sua ocorrncia, torn-los menos aleatrios e mais explicveis? Por meio de observaes reveladoras, o autor oferece sugestes simples e diretas para lidar com os "cisnes negros" e tirar proveito deles.

    Importanteii

    Resumindo

    Saiba mais++

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    | Conceitos Bsicos |

    1.4. Anlise Crtica de Riscos

    A Anlise Crtica de Riscos ACR uma avaliao do contedo e da metodologia utilizada nas anlises de riscos, elaborada por analistas independentes, prprios e contratados, para cada projeto nas fases de desenvolvimento e construo (FEL 2, FEL 3 e Construo). O objetivo desta anlise garantir a qualidade do estudo conforme os procedimentos, uniformizao na aplicao e identificao de me-lhorias para os processos existentes. O procedimento dessa anlise consta no documento PR-E-236.

    O DIPC responsvel por realizar essa avaliao da AGIR, que segue o seguinte fluxo:

    INPUTS Relatrios das an lises de riscos Matriz de identificao de riscos Plano de gesto de riscos

    Avaliar o estgio de desenvolvimento ou construo no qual o projeto est e verificar a documentao disponibilizada.

    Avaliar o contedo da identificao de riscos. Avaliar o contedo da anlise de riscos Avaliar o contedo da gesto dos riscos

    Avaliar o contedo da anlise de segurana e operabilidade

    Definir concluses e recomendaes para o projeto

    Emitir o formulrio de Verificao da Anlise e Gesto Integrada de Riscos

    Encaminhar a verifica-o para o projeto e a equipe de avaliao dos gates e subgates

    FIM

    Fluxograma do processo de Anlise Crtica de Riscos

    S possvel realizar a ACR se a equipe do DIPC receber as informaes do projeto no prazo adequa-do e as avaliar previamente. Essas informaes so requisitos mnimos encontrados em documentos gerados na aplicao da AGIR, nas fases de FEL 2, FEL 3 e Construo.

    O escopo da ACR verifica metodologia, abordagem dos registros e representatividade dos profissio-nais que realizaram a anlise por meio da comprovao de algumas evidncias objetivas:

    Contedo da identificao de riscos:

    > se abordagem de riscos contempla todo o escopo do projeto;

    > se os riscos identificados so objetivos e gerenciveis,

    > se a descrio dos riscos e suas consequncias foram registradas de forma clara,

    > se o grupo envolvido na identificao representativo das funes-chave e/ou disciplinas abordadas.

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    Contedo da avaliao de riscos:

    > se a avaliao de riscos de alternativas contempla os trade-offs relevantes para a definio do escopo do projeto;

    > se a anlise quantitativa de investimento (CapEx) do projeto e do cronograma do projeto foram realizadas;

    > se os riscos crticos para o projeto foram identificados;

    > se h confiana estatstica associada (declarada) s metas do projeto.

    Gesto de riscos:

    > se os riscos identificados encontram-se no plano de gesto de riscos;

    > se a regra de priorizao de riscos encontra-se definida e declarada;

    > se os riscos vinculados a itens de investimento e atividades que apresentam maior impacto no CapEx e no cronograma, identificados a partir da anlise de sensibilidade efetuada, so tratados no plano de gesto de riscos do projeto;

    > se as estratgias de gesto de riscos encontram-se definidas e registradas de forma clara;

    > se as aes de resposta aos riscos do plano de gesto encontram-se definidas e registradas de forma clara;

    > se os responsveis pela execuo do plano de gesto encontram-se identificados (controlador de riscos do projeto, responsveis pela gesto de cada risco e pela execuo das respectivas aes de resposta aos riscos do plano);

    > se as datas-limite para concluso das aes de resposta aos riscos encontram-se definidas;

    > se o fluxo do monitoramento de riscos encontra-se definido;

    > se o grupo envolvido na elaborao do plano de gesto de riscos representativo (funes-chave e poder de deciso);

    > se as aes a serem consideradas para medio de eficcia e eficincia do plano de gesto de riscos do projeto encontram-se definidas e so adequadas a esse propsito.

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    | Conceitos Bsicos |

    Anlise de segurana e operabilidade - HazOp (Hazard and Operability Analysis)

    > se o escopo do HazOp tem abrangncia adequada e suficiente;

    > se a abordagem efetuada contempla todos os ns de estudo e desvios relevantes;

    > se as modificaes propostas so respostas eficazes aos riscos identificados;

    > se os responsveis pela execuo e pelo controle das aes propostas encontram-se identificados e as datas-limite para concluso dessas aes encontram-se definidas;

    > se o grupo envolvido no HazOp apresenta capacitao adequada, representatividade e autonomia.

    1.5. Papis e Responsabilidades

    Em relao s funes:

    Lder de projeto

    o responsvel pela gesto dos riscos do projeto. As caractersticas esperadas de quem ocupa esse cargo, principalmente antecipao e viso sistmica, so fundamentais para a atividade. Espera-se tambm do lder de projeto outras qualificaes, como senioridade, grau de comprometimento com o projeto e poder de deciso. Ele precisa gerir no s a elaborao do plano de gesto de riscos, como tambm o monitoramento da sua execuo.

    Lder funcional

    o responsvel por auxiliar o lder do projeto na elaborao de estratgias e aes para gesto dos riscos, alm de responder pela disponibilizao de recursos para realizar as anlises e cumprir as aes propostas no plano de gesto de riscos. Tem como principal funo reportar ao lder de proje-to desvios que venham a ocorrer durante o monitoramento de riscos.

    Analista de riscos

    o tcnico responsvel pela conduo dos processos de anlise de riscos. Esse profissional deve ter atributos como viso crtica, independncia e capacidade de comunicao.

    Controlador de riscos

    o responsvel pela interao com todas as coordenaes do projeto e demais reas da uni-dade de negcios e corporativas. A comunicao, o monitoramento e o controle de execuo do plano de gesto de riscos esto sob sua responsabilidade. A funo exige atributos, como capacidade de interlocuo e autoridade, para fazer cumprir aes estabelecidas.

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    Em relao s equipes e gerncias:

    Equipe do Projeto e/ou PMO da unidade de negcios

    Executa a anlise de riscos e o monitoramento dos planos de gesto dos projetos pelos quais res-ponsvel. O controlador de riscos da equipe deve arquivar e disponibilizar as evidncias das aes do plano de gesto e permitir livre acesso s informaes necessrias nos processos de verificao.

    Gerncia de Riscos do DIPC

    a gerncia responsvel pela definio, implantao e melhoria contnua da metodologia AGIR. Presta assessoria tcnica aos projetos em desenvolvimento e construo, qualifica os analistas, controladores de riscos e prestadores de servios da rea de riscos e verifica todas as anlises de riscos e o processo de monitoramento dos projetos de capital de grande porte.

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    Anotaes

    | Conceitos Bsicos |

  • 2Gesto de Riscos em Implantao de Projetos

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    2. Gesto de Riscos em Implantao de Projetos2.1. Gesto de Riscos em FEL 1 Riscos do Negcio

    Nesta etapa, a principal atividade o mapeamento de riscos ao negcio do projeto, sendo a identificao de possveis falhas fatais o objeto principal da anlise. Falha fatal uma ameaa que, caso acontea, ocasionar o trmino prematuro do projeto. Portanto, o projeto no deve prosseguir sem que as possveis falhas fatais sejam eliminadas.

    FEL 1 - Anlise do Negcio

    Planejamento da anlise de riscos Incio de FEL 1

    Riscos do Negcio, ao final de FEL 1,

    anterior concluso do

    Plano de Negcios

    Gate

    Momento de aplicao: a recomendao para a aplicao do procedimento de anlise e gesto integrada de riscos do negcio que a mesma ocorra antes da aprovao do plano de negcios, porm aps a definio

    das estratgias de negcio, as concluses da anlise de mercado e indstria e da anlise econmica.

    o momento da realizao de uma sesso de identificao riscos, na qual todos os envolvidos deve-ro identificar os riscos em relao aos seguintes assuntos:

    > fatores locais, sociais e ambientais;

    > posicionamento estratgico do projeto no mercado;

    > recursos-chave necessrios;

    > avaliao econmica (tributaes e impostos, CapEx e OpEx).

    Caso uma falha fatal seja identificada durante a sesso, devem-se elaborar aes para elimin-la.

    H tambm um exerccio de Anlise Econmica de Mercado, cujo objetivo identificar incertezas re-lacionadas a variaes econmicas relevantes, como, por exemplo, variaes de preo da commodity, volume de demanda e oferta, tendncias na posio competitiva dos concorrentes (custos operacio-nais, fuses, aquisies etc.), tendncia futura de evoluo de custos de um insumo-chave (carvo, diesel, pet coke) etc.

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    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    Nesse exerccio, so definidos os cenrios econmicos e de mercado possveis em um determinado perodo ou no ciclo de vida do projeto.

    Assim, o tomador de deciso conhecer os riscos fundamentais do negcio (elementos econmicos, de mercado e conjunturais), que sero mais um subsdio para a tomada de deciso, fazendo com que ele opte, ou no, pela oportunidade de negcio apresentada no Business Plan.

    Exemplo de Anlise Econmica de Mercado: projeto de construo de uma usina termoeltrica.

    Dentre as premissas do Caso Base, foram identificadas cinco variveis-chave do projeto, ou seja, aque-las mais sujeitas a alteraes de valor:

    > CapEx

    > Preo do gs natural

    > Custo para fornecimento de energia (gerao prpria X fornecimento de terceiros)

    > Data de entrada em operao

    > Custo operacional fixo

    A partir dessas variveis, tendo como base a identificao de ameaas e oportunidades e seus poss-veis impactos, definiram-se os seguintes cenrios:

    Cenrio Pessimista

    > CapEx 30% maior

    > Preo maior do gs natural

    > Reduo de 10% no custo para fornecimento de energia

    > Um ano de atraso na entrada em operao

    > Custo operacional fixo 10% maior

    Cenrio Otimista

    > CapEx 20% menor

    > Preo menor do gs natural

    > Aumento de 10% no custo para fornecimento de energia

    > Seis meses de adiantamento na entrada em operao

    > Custo operacional fixo 10% menor

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    Pode-se dizer, de forma resumida, que os seguintes pontos so abordados nessa anlise:

    > potenciais falhas fatais;

    > ameaas e oportunidades;

    > anlise de cenrios.

    Retomando a questo da sesso de identificao de riscos, o grupo de trabalho deve envolver as seguintes participaes:

    Responsvel pelo projeto (P&D)

    Responsvel pelas estimativas de CapEx e OpEx

    Responsvel pela anlise econmica

    Responsvel pelas anlises de mercado e da indstria

    Especialista em tributos e impostos

    Representante da rea de planejamento estratgico

    Representante da rea comercial

    Representante da rea ambiental

    Representante da rea de relacionamento com a comunidade

    Representante da rea de comunicao

    Representante de gesto fundiria

    Representante da rea de navegao (quando pertinente)

    Participantes da sesso de riscos

    Sempre que possvel, as seguintes participaes devem ser consideradas:

    > engenharia de desenvolvimento, quando pertinente ao projeto;

    > representante da operao ou de operaes similares, se greenfield;

    > especialista no processo produtivo, quando pertinente ao projeto.

    Nessas sesses, o lder do projeto o responsvel pela convocao do grupo de trabalho e o analista de riscos, pela conduo da sesso.

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    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    A atividade de identificao de riscos a principal etapa de todo o processo de anlise de riscos, pois gera embasamento para a execuo de um trabalho de qualidade. O sucesso depende da dedicao e do esforo da equipe envolvida, alm da alocao exclusiva.

    Importanteii

    Resumindo

    Saiba mais++ necessrio executar a simulao do modelo VPL para os cenrios econmicos definidos no momen-to de identificao de riscos, tarefa de responsabilidade da rea de avaliao econmica. A avaliao desses cenrios pode ser representada graficamente:

    Anlise de cenrios econmicos

    (10.000)

    0

    10.000

    20.000

    30.000

    40.000

    50.000

    60.000

    VPL

    @ 1

    2%aa

    Caso base

    Cenrio 1

    Cenrio 2

    Cenrio 3

    Resultado da anlise de cenrios econmicos. Cenrio 1 Otimista; Cenrio 2 Muito Pessimista; Cenrio 3 - Pessimista

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    Os resultados so enviados para o analista de risco, que ir inserir os dados no relatrio de anlise de riscos do negcio. Esse relatrio dever conter tpicos essenciais, como mostra a figura.

    Relatrio de Anlise e Gesto Integrada de Riscos do Negcio

    1. Sumrio executivo 2. Descrio e metas do projeto 3. Escopo da anlise de riscos

    3.1. Limitaes e restries do estudo 4. Metodologia aplicada 5. Plano de trabalho

    5.1. Cronograma de atividades 5.2. Grupo de trabalho

    6. Resultados da anlise de riscos do projeto 6.1. Potenciais falhas fatais 6.2. Principais ameaas e oportunidades identificadas

    6.3. Cenrios econmicos avaliados

    7.

    Concluses e recomendaes do trabalho

    8.

    Anexos

    8.1.

    Registro de riscos

    8.2.8.3.

    Cenrios econmicos avaliadosPlano de gesto de riscos

    Resultados esperados da anlise de riscos do negcio:

    > suporte objetivo s decises executivas;

    > empreendimento mais competitivo;

    > agregao de valor para o projeto oportunidades de desenvolvimento na prxima etapa;

    > possibilidade para a equipe desenvolver, de forma antecipada, planos alternativos; reviso de premissa e/ou estratgia diante de possveis falhas fatais;

    > integrao das equipes de negcio e engenharia, proporcionando o alinhamento dos objetivos e do ambiente do negcio.

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    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    2.2. Gesto de Riscos em FEL 2 Riscos das Alternativas

    Esta anlise permite identificar os riscos de cada alternativa em estudo pela equipe do projeto, de modo a garantir a segurana do processo e a sustentabilidade do negcio.

    FEL 2

    Planejamento da anlise de

    riscos Incio de FEL 2

    Gate

    Riscos das Alternativas

    Riscos das Alternativas

    Riscos das Alternativas

    Local 1

    Local 2

    Rota 01

    Rota 02

    Rota 03

    Rota 03

    Local 2

    GridCom cogerao

    Grid Alte

    rnat

    iva

    sele

    cion

    ada

    Plano degesto de

    riscos

    Momento de aplicao: aps a escolha, necessrio elaborar o plano de gesto dos riscos da alternativa selecionada.

    Uma das dificuldades encontradas nesta etapa a falta de informao tcnica para a tomada de deciso, pois, apesar de haver muita liberdade para decidir as alternativas, a definio conceitual insuficiente para suportar a deciso. Por isso, imprescindvel o detalhamento conceitual do processo para que todas as informaes necessrias estejam disponveis.

    Esse detalhamento acontece por meio de uma abordagem para a avaliao da confiabilidade e da se-gurana do processo, com base nos elementos objetivos disponveis no escopo do projeto conceitual. Tal abordagem deve ser capaz de:

    > lidar com vrias alternativas tcnicas envolvidas nos trade-off conceituais;

    > avaliar o volume de informao disponvel na fase conceitual de forma imparcial e sem perda de qualidade.

    Trata-se de uma anlise estruturada para agilizar a tomada de deciso, mapear de maneira no ten-denciosa os pontos fortes e fracos das alternativas, rev-las de forma multidisciplinar e integrada com a equipe do projeto e introduzir a sustentabilidade de agregao de valor.

    Os fatores de riscos crticos inerentes formao do conceito e seleo da alternativa so mapeados por meio dos parmetros de quatro ndices-macros de riscos:

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    VALER - EDUCAO VALE

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    ndice de Segurana Inerente ao Processo

    ndice de Segurana

    Inerente (ISI)

    RiscosLocacionais

    Riscos naExecuo

    ndice de Segurana Inerente Qumica

    Parmetros de riscos

    Riscos locacionais fatores gerais e especficos relacionados localizao:

    Fatores gerais relacionados localizao

    Proximidade a comunidades

    Interferncia com grupos sociais especficos

    Desenvolvimento socioeconmico

    Interferncia com patrimnio histrico e cultural

    Fatores polticos

    Violncia civil e conflitos armados

    Passivos socioambientais

    Complexidade do processo de licenciamento

    Efeitos climticos

    Atividade ssmica

    Direitos de uso do solo

    Oferta de energia

    Fatores especficos para localizao de barragens

    Extenso da rea inundada

    Volume do reservatrio

    Distncia primeira concentrao populacional ou instalaes jusante da barragem

    Diferena de cotas entre superfcie do reservatrio e concentrao populacional ou instalaes jusante da barragem

    Tipo construtivo da barragem

    Altura da barragem

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    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    Riscos na execuo fatores relacionados a construo, contratao, estimativa e planejamento:

    Fatores relacionados construo

    Quantitativo de estrutura metlica

    Quantitativo de montagem

    Quantitativo de terraplenagem

    Quantitativo de obra civil

    Pacotes e modalidade de contratao

    Disponibilidade local de empreiteiras e montadoras

    Qualificao de empreiteiras e montadoras disponveis

    Logstica para recebimento de materiais e equipamentos

    rea para armazenagem de materiais e componentes

    Quantitativo de mo de obra para construo

    Disponibilidade de utilidades para construo

    Segurana na construo

    Fatores relacionados a estimativa e planejamento

    Percentual do capex em equipamentos

    Estimativa de cappex

    Meta de partida (produo comercial)

    Complexidade do cronograma

    ndice de segurana inerente qumica (Chemical Inherent Safety Index CISI) fatores relacionados a reaes qumicas e substncias utilizadas no processo:

    Riscos relacionados s reaes qumicas

    Energia liberada na reao principal

    Maior energia liberada nas reaes secundrias

    Interao qumica acidental com outros materiais na rea de processo

    Riscos relacionados s substncias

    Inflamabilidade

    Explosividade

    Toxicidade

    Corrosividade

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    VALER - EDUCAO VALE

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    ndice de segurana inerente ao processo (Process Inherent Safety Index PISI) fatores relaciona-dos a volume de materiais, temperatura, presso, equipamentos, confiabilidade e operabilidada-de do processo:

    Fatores gerais relacionados ao processo

    Volume de materiais classificados no processo

    Volume de materiais classificados em utilidades e

    infraestrutura

    Temperatura

    Presso

    Equipamentos de processo

    Equipamentos em utilidades e infraestrutura

    Avaliao do ndice de confiabilidade e operabilidade

    do processo

    Tecnologia

    Status da engenharia

    Base de definio dos balanos de massa e energia

    Tratamento de resduos e emisses

    Especificao dos insumos do processo

    Caractersticas dimensionais e capacidade nominal

    Confiabilidade

    Elementos singelos do processo

    Testes e verificao do processo

    Base de definio da meta de ramp-up

    Base de definio da meta de disponibilidade

    Propriedade industrial

    O ndice Inerente Segurana (ISI) foi desenvolvido entre 1996 e 1999 pelo Technical Research Centre of Finland (VTT) e tem sido aplicado em vrios projetos de engenharia e otimizao de plantas de processo. Estudos de 2004 compararam a seleo de rotas de processo pelos ndices Dow Fire & Explosion, Prototype Index of Inherent Safety (PIIS), i-Safe, ISI e compararam com a avaliao de especialistas. O ISI obteve o melhor resultado, com diferenas na ordem de 3,5% a 9,9%.

    Importanteii

    Resumindo

    Saiba mais++

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    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    Os ndices-macros de riscos so utilizados de acordo com o tipo de projeto.

    > Rota hidrometalrgica - utiliza todos os ndices apresentados.

    > Termoeltrica - utiliza todos os ndices menos os especficos de barragens.

    > Beneficiamento mineral - dispensa a avaliao do CISI.

    > Ferrovia - utiliza os ndices locacionais e deve empregar a avaliao do PISI se o projeto envolve alternativas locacionais para abastecimento ou opes tecnolgicas.

    O processo de anlise de riscos acontece por meio de uma sesso de identificao de riscos.

    Essa sesso ocorre sempre que um trade-off relevante realizado no projeto conceitual, a fim de ava-liar os riscos envolvidos nas alternativas estudadas.

    O responsvel pela conduo da reunio tem como guia os quatro ndices-macros de riscos. O objeti-vo dessa sesso identificar a alternativa que mais agrega valor com menor nvel de riscos.

    Antes da sesso, preciso fazer um planejamento do trabalho para coletar os dados necessrios.

    > Apresentao da metodologia o objetivo alinhar os conceitos e apresentar os ganhos que podem ocorrer com o estudo.

    > Definio de cronograma, grupo de trabalho e coleta de documentos a coleta de dados envolve reas como engenharia, ambiental, operacional etc.

    Nessa etapa, a formao do grupo de trabalho depender do escopo a ser analisado. Os participantes da sesso de identificao de riscos esto listados a seguir.

    Equipe de projeto

    Especialistas

    Representantes da equipe de construo

    Representantes corporativos

    Representantes da operao e manuteno

    Contratadas Participantes da sesso de riscos

    Aps a coleta dos dados, a sesso presencial ser conduzida, com durao mdia de um dia para um conjunto de quatro alternativas relativas a um trade off. Os riscos so identificados por meio de uma planilha estruturada para pontuar o grau de risco conforme mtrica preestabelecida. pela pontuao que a fraqueza (valor maior) ou a fortaleza (valor menor) do risco ser identificada.

    O produto da sesso de riscos a construo da rvore de Deciso. Nela, iro constar os valores econmicos e o valor do somatrio dos ndices de riscos, por alternativa analisada, conforme exemplo abaixo:

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    DecisoCentral - Tecnologia

    tradicional

    Refrigerao natural

    Central - Tecnologia tradicional

    Tecnologia tradicional

    502

    134

    134

    134

    2.509

    Cogerao

    1

    2

    LCCCAPEXOPEXPISI

    4,0 R$ k7,5 R$ k / ano

    45,7 R$ k

    LCCCAPEXOPEXPISI

    19,2 R$ k 4,6 R$ k / ano

    44,8 R$ k

    11

    11

    LCCCAPEXOPEXPISI

    28,0 R$ k 1,7 R$ k / ano

    37,4 R$ k

    67

    Exemplo de uma rvore de deciso para tecnologia de processo utilizando o ndice PISI

    A metodologia de anlise de riscos focada na identificao do nvel de riscos das alter-nativas, sendo mais um elemento a ser considerado na seleo de alternativas.

    Importanteii

    Resumindo

    Saiba mais++

    Para o relatrio de anlise de riscos das alternativas, os seguintes tpicos so necessrios:

    Relatrio de Anlise e Gesto Integrada de Riscos das Alternativas 1. Sumrio executivo 2. Descrio e metas do projeto 3. Escopo da anlise de riscos

    3.1. Caracterizao das alternativas sob anlise 3.2. Escopo de engenharia das alternativas sob anlise 3.3. CapEx e OpEx das alternativas sob anlise 3.4. Limitaes e restries do estudo

    4. Metodologia aplicada 5. Plano de trabalho

    5.1. Cronograma de atividades 5.2. Grupo de trabalho

    6. Resultados da anlise de riscos das alternativas 6.1. rvore de deciso comparativa dos resultados por alternativa 6.2. Potenciais falhas fatais 6.3. Principais ameaas e oportunidades identificadas

    7. Concluses e recomendaes do trabalho 8. Alternativa selecionada 9. Anexos

    9.1. Registro de riscos

    9.2. Plano de gesto de riscos

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    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    Resultados esperados da anlise de riscos das alternativas:

    > estabelecimento de mais um elemento para a classificao das alternativas;

    > a utilizao do ndice de segurana inerente ao processo (PISI) incorpora o conceito de confiabilidade trazendo oportunidades para reviews multidisciplinares ao longo do FEL 2;

    > os ndices PISI e CISI analisam questes relacionadas a sade e segurana, antecipando possveis problemas;

    > a antecipao do processo de mitigao de riscos para execuo no FEL 3.

    2.3. Gesto de Riscos em FEL 3 e Construo Riscos do Projeto

    Nesta etapa ocorre a verificao da forma como os riscos vo afetar as metas propostas do projeto, se ser de forma positiva ou negativa. Utiliza-se uma anlise quantitativa, que permite determinar as variaes nas metas resultantes das diversas variaes individuais. Assim, probabilidade de sucesso do prazo, CapEx e retorno financeiro que foram planejados para o projeto tornam-se visveis.

    A aplicao do procedimento em FEL 3 divide-se em duas etapas distintas.

    > Etapa 1 so realizadas sesses de identificao de riscos. aplicada em torno de 50% do desenvolvimento de FEL 3. O objetivo da etapa 1 em FEL 3 antecipar a identificao de riscos, dando suporte ao detalhamento do planejamento e ao CapEx do projeto. A seguir, tem-se um exemplo dessa dinmica.

    Premissa 01: o planejamento est definindo um prazo de 180 dias para a anlise da docu-mentao por parte do rgo licenciador.

    Risco identificado na etapa 01: o rgo licenciador est altamente demandado, devido ao volume de pedidos de licenas a partir de projetos da Vale e de outras empresas da regio.

    Ao: identificar se existe no cronograma uma folga no processo de licenciamento que absorva esse atraso; tentar interferir politicamente no processo ambiental para garantir o cumprimento do prazo; introduzir o atraso no planejamento etc.

    > Etapa 2 so realizadas as atividades de reviso dos riscos identificados na etapa 1, complementao da identificao de riscos nas disciplinas de engenharia e planejamento, realizao do HazOp (anlise de segurana e operabilidade de instalaes industriais) e realizao da anlise quantitativa de riscos (vinculao de riscos, estimativa de trs pontos e simulao de Monte Carlo).

    J na etapa de construo, no existe a diviso entre a identificao e a anlise de riscos, todas so realizadas em uma nica etapa, de acordo com a seguinte sequncia: anlise da documentao do projeto, identificao de riscos nas disciplinas e anlise quantitativa de riscos.

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    Planejamento da anlise de riscos Incio de FEL 3

    Gate

    FEL 3 CONSTRUO

    Etapa 0150% de FEL 3

    Etapa 0290% de FEL 3

    HazOp

    Antes do pico decontrataes ou10 meses apsanlise anterior

    Antes do pico demontagem ou 10

    meses apsanlise anterior

    Antes do pico deobras civis ou 10

    meses apsanlise anterior

    Antes do pico docomissionamento ou 10 meses aps

    anlise anterior

    A anlise de riscos deve ser executada em abordagens sucessivas, em momentos distintos, devido dinmica e durao do projeto durante a etapa de construo, com o objetivo de verificar alteraes da probabilidade de

    alcance das metas propostas.

    Fase de FEL 3

    Planejamento Etapa 01

    Etapa 02

    Apresentao da metodologiaDefinio do escopo, cronograma e grupoDefinio da documentao

    PlanejamentoApresentao da metodologiaDefinio do escopo, cronograma e grupoDefinio da documentao

    Anlise da documentao do projeto

    Identificao de riscos nas disciplinas

    Anlise da documentao do projeto

    Reviso dos riscos da etapa 01

    Anlise quantitativa dos riscos

    Identificao de riscos (eng e plan)

    Plano de gesto de riscos

    Anlise da documentao do projeto

    Identificao de riscos nas disciplinas

    Anlise quantitativa dos riscos

    Plano de gesto de riscos

    Construo

    HazOp

    Anlise

    Resumo do processo de anlise em FEL 3 e construo.

    As sesses de identificao de riscos acontecem com o envolvimento de diversas disciplinas afins, nas quais devem estar presentes:

    > analista de risco;

    > controlador de risco.

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    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    Participam da sesso de identificao de riscos:

    Participantes da sesso de riscos

    Responsvel pelo projeto

    Coordenador de engenharia

    Representantes das disciplinas de engenharia

    Coordenador de construo e representantes da equipe

    Coordenador de planejamento e representantes da equipe

    Representantes de oramentao

    Representantes de operao e manuteno

    Representantes do Grupo de Prontido Operacional

    Representantes da rea ambiental

    Representantes da segurana empresarial

    Representantes de sade e segurana

    Representantes da comunicao

    Representantes da relacionamento com as comunidades

    Representantes de gesto fundiria

    Representantes da recursos humanos

    Representantes de suprimentos

    O especialista responsvel por participar da anlise quantitativa de riscos do projeto varia de acordo com a disciplina, conforme a tabela abaixo:

    Engenharia

    Coordenador da engenharia, lderes das disciplinas (Vale ou contratadas), representantes da operao e manuteno, especialistas de disciplinas da rea corporativa de automao, representante da rea corporativa de navegao (para projetos porturios ou que envolvem aquisio de navios), representantes das equipes de engenharia de projetos com interfaces.

    rea AmbientalResponsvel pelo processo de licenciamento, responsvel pela gesto ambiental durante a implantao e representante da rea corporativa de meio ambiente.

    Gesto Fundiria

    Responsvel pela gesto fundiria do projeto - aquisio e arrendamento de terrenos, direitos de servido, passagem etc. Contratada responsvel pelo cadastro e pela avaliao das propriedades.

    Recursos HumanosRepresentante da rea corporativa de recursos humanos que atende ao projeto.

    Relacionamento com as comunidades

    Representante da rea de relacionamento com comunidades da unidade de negcios, representante da rea corporativa de comunicao, representante da Fundao Vale, representante da rea corporativa de relaes institucionais, representante da rea corporativa de sustentabilidade.

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    VALER - EDUCAO VALE

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    Sade e Segurana do Trabalho

    Responsvel por Sade e Segurana do projeto na fase de desenvolvimento e na fase de execuo. Representante da rea corporativa de Sade e Segurana, representante da rea de Sade e Segurana do site onde se insere o projeto (se o projeto for brownfield),

    Segurana Empresarial Representante da rea de segurana empresarial.

    Seguros Representante da rea corporativa de seguros.

    SuprimentosResponsvel de suprimentos pelas contrataes do projeto. Especialistas das reas de planejamento de suprimentos. Coordenador do processo de contrataes da equipe do projeto.

    PlanejamentoCoordenador de planejamento, equipe de planejamento (Vale e contratadas), especialistas da rea corporativa de planejamento e oramentao.

    Estratgia de Negcios e Avaliao Econmica

    Responsvel pela avaliao econmica do projeto, representante da rea comercial, representante da rea de planejamento estratgico da unidade de negcios, especialista da rea de tributao da unidade de negcios.

    2.3.1. Planejamento da Anlise e Identificao de Riscos

    Antes da sesso, necessrio fazer um planejamento do trabalho para coletar os dados necessrios.

    > Apresentao da metodologia o analista de risco responsvel por apresentar a metodologia, com o objetivo de alinhar os conceitos da anlise de riscos e apresentar os ganhos que podem ser obtidos com a sua utilizao.

    > Definio do escopo do estudo o lder do projeto, junto com o analista de risco, deve definir quais reas, itens e metas sero objeto de estudo da anlise. Itens fora do escopo devero ser mencionados no relatrio da anlise.

    > Definio de grupo de trabalho, cronograma e coleta de documentos so definidos pelo lder de projeto e pelo analista de riscos. Caso necessrio, especialistas de outros departamentos podem colaborar.

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    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    Anlise dosdocumentos

    do projetoEntrevistas

    Sesses detrabalho

    Identificaode riscos

    Engenharia Segurana Planejamento Suprimentos Meio ambiente Comunidades Recursos Humanos Gesto Fundiria

    Aps a coleta dos dados necessrios, devem ser organizadas as sesses presenciais para a identificao de riscos em cada disciplina.

    Livro: O andar do bbado: como o acaso determina nossas vidas.

    Autor: Leonard Mlodinow.

    Editora: Zahar.

    Sinopse: o andar do bbado conta uma breve histria da probabilidade e da estatstica, desde os primeiros estudos a respeito de primitivos jogos de azar da Idade Mdia at o incio do sculo XX. O ttulo do livro uma referncia ao movimento de um bbado que sempre volta para casa. Em meio aos fatos histricos, o autor descreve a motivao que levou s descobertas apresentadas. Se, no incio, foram os jogos de azar, hoje em dia, os esportes e o mercado financeiro podem, muitas vezes, ser explicados por meio de modelos estocsticos.

    Importanteii

    Resumindo

    Saiba mais++

    Para identificao e registros de riscos, necessria uma sequncia de atividades.

    > Identificao preliminar dos riscos o analista de riscos pode realizar, antes da sesso de identificao de riscos, caso necessrio, identificaes preliminares utilizando tcnicas, como, por exemplo, entrevista com especialistas, estudos comparativos de projetos e questionrios direcionados.

    > Registros de riscos os registros de riscos (anexos do procedimento PR-E-233) apresentam uma srie de categorias de riscos preestabelecidos que servem como fio condutor da sequncia da identificao de riscos para o grupo de trabalho, pois lista os assuntos que devero ser discutidos. Essas categorias so gerais e baseadas no histrico de riscos de projetos anteriores da Vale. A seguir, um exemplo dos assuntos referentes disciplina Gesto Fundiria (FUN).

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    VALER - EDUCAO VALE

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    Estratgia

    Estratgias de gesto fundiria (arrendamento,

    aquisies, decreto de utilidade etc)

    Instruo das equipes de campo

    Articulaco de grupos de interesse

    Interferncia poltica sobre o processo de gesto

    fundiria

    Grau de articulao do projeto junto aos stakeholders /

    superficirios locais

    Premissas

    Avaliao dos terrenos X Especulao imobiliria

    Decreto de utilidade pblica

    Definio e avano da atividade de gesto fundiria

    Terrenos crticos: antecipao de aquisies de terreno e

    direitos de usos do solo

    Situao legal de solo e subsolo

    Direitos de passagem/servido

    Situao legal das propriedades e dos superficirios

    (processos correntes)

    2.3.2. Vinculao de riscos ao cronograma e ao CapEx

    Este processo necessrio para a vinculao dos riscos identificados nas sesses com os itens do CapEx e as atividades do cronograma, que acontecem a partir do entendimento da estruturao do cronograma e do CapEx.

    Vinculao

    Riscos Identicados

    Atividade de vinculao

    2.3.3. Estimativa de Trs Pontos

    A Estimativa de trs pontos a avaliao de trs parmetros: estimativa otimista, estimativa provvel (geralmente o planejado) e estimativa pessimista. O objetivo descrever as distribuies que sero aplicadas s duraes de atividades e aos valores dos itens do CapEx.

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    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    Vinculao

    Riscos IdenticadosEstimativa de

    03 pontos:Otimista

    Provvel (planejado)Pessimista

    Atividade de Estimativa de 3 pontos

    Essa avaliao acontece por meio de uma reunio presencial, na qual a equipe do projeto avalia os ris-cos que foram identificados e fazem estimativas para os cenrios pessimistas ou otimistas. O raciocnio do clculo deve ser indicado para que se tenha o histrico dos valores propostos e seus fundamentos.

    Geotecnia favorvel

    Cd. risco Item CapExPessimista Racional Otimista Racional

    R$ 200 (estao) Geotecnia favorvel

    0

    R$ 1,2 MEscola em Tom-A

    Tomando como referncia custo anual de R$ 1M com consultoria de treinamento da mina (8 instrutores)

    Estudo ambiental + processo ambiental SEMA

    Captao a 9km de distncia, e um custo da estao similar da implantao (solo mole)

    R$ 2M

    R$ 2M

    R$ 80 k

    R$ 400 (estao)R$ 700 k (tubulao)R$ 120 k (tbombas)

    Estimativa

    A-3-RCH-003A-3-COM-009

    A-3-RCH-011

    A-3-MAM-001

    A-3-MAM-017

    Contrapartida social (total R$16,5M)

    Despesas pr operacionais(R$ 23M) - Treinamento e capacitao (R$ 4M)

    Novo processo de licenciamento para a PS2, VTS e tanques de recebimento na nova Ref.

    Captao de gua (3,7 km previsto no CAPEX, R$ 4,6M)

    Exemplo de estimativa de 3 pontos. Observe como as ameaas e oportunidades so quantificadas em termos financeiros.

    2.3.4. Simulao de Monte Carlo

    A simulao de Monte Carlo uma tcnica na qual, utilizando todo o conhecimento disponvel sobre um parmetro de entrada, estabelecida uma distribuio de valores em uma faixa em que, no plane-jamento determinstico, havia apenas a definio de um nico valor, os inputs.

    Toda essa informao analisada em milhares de simulaes que representam cenrios "what-if", obtendo, ento, distribuies para os resultados, que so as variveis de controle (o preo total de um pacote, um prazo etc.), os outputs.

    O mtodo aplicado tanto para cronograma quanto para CapEx e VPL, simula os vrios cenrios pos-sveis entre as estimativas, sem premissas fechadas quanto s distribuies, e permite identificar quais atividades e itens de CapEx tm maior impacto sobre as metas propostas no cronograma, no prprio CapEx e, consequentemente, no VPL.

    Aps a estimativa de trs pontos, o analista de riscos insere as distribuies estatsticas nas linhas de cronograma e CapEx nas quais foram vinculados os riscos entradas da simulao (inputs). Em se-guida, so selecionadas as linhas de totalizao do CapEx e atividades do cronograma que tero seus resultados coletados durante as rodadas de simulao sadas da simulao (outputs). Na anlise do VPL, informam-se como entradas distribuies de CapEx e prazo, resultantes (sadas) das anlises anteriores. Os valores mensurados so os limites mnimo (otimista) e mximo (pessimista) da faixa e a distribuio dos valores na mesma - geralmente, uma distribuio Beta-PERT representa bem as sadas obtidas.

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    Os resultados da simulao de Monte Carlo so:

    > probabilidades de alcance das metas estabelecidas pelo projeto;

    > valores mnimos, mximos, mdios e desvio-padro simulados para as metas;

    > valores das metas para o nvel de confiana estatstica estabelecido pelos tomadores de deciso da unidade de negcios. importante destacar que a confiana estatstica recomendada nos projetos da Vale de 80% (P80). Isso significa que o tomador de deciso pode considerar que os valores apresentados como resultado da simulao tem at 80% de chance de ocorrer;

    260

    208

    156

    104

    52

    0

    Hits

    11/Nov/07 14/Jan/08 18/Mar/08 21/May/08 24/Jul/08 26/Sep/08

    100% 30 Sep/08

    95% 06 Jul/08

    90% 14 Jun/08

    85% 25 May/08

    80% 11 May/08

    75% 29 Abr/08

    70% 19 Abr/08

    65% 13 Abr/08

    60% 07 Abr/08

    55% 02 Abr/08

    50% 27 Mar/08

    45% 21 Mar/08

    40% 14 Mar/08

    35% 06 Mar/08

    30% 29 Feb/08

    35% 22 Feb/08

    30% 13 Feb/08

    15% 03 Feb/08

    10% 23 Jan/08

    5% 08 Jan/08Cu

    mul

    ativ

    e Fr

    eque

    ncy

    Distribution (start of interval)

    Exemplo de um resultado de simulao em que se identifica valor de P80 = 11 de maio/08.

    > priorizao matemtica dos riscos ao CapEx e ao cronograma, por meio da anlise de sensibilidade;

    > caminhos crticos alternativos, por meio da anlise de criticalidade.

    Com a anlise de sensibilidade possvel identificar quais so as atividades do cronograma e os itens do CapEx em que a variao determinante na variao das metas. Os riscos vinculados a essas ativi-dades e aos componentes de custos sero priorizados na elaborao do plano de gesto de riscos.

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    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    Correlations for Tendncia US$ (Sem Contigncia)

    -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

    Terraplenagem e fornecimento de agregados

    Destinao da madeira

    Meio ambiente

    Terraplenagem e desmatamento

    Obras civis - prdio da moagem

    Condicionantes ambientais

    Montagem Eletromecnica - Beneficiamento

    Gerenciamento da implantao

    Pr-stripping

    Construo da estrada de acesso

    Gerenciamento da implantao

    Montagem Eletromecnica - Demais reas

    Construo da barragem

    Obras civis - prdio de britagem primria

    Obras civis - prdio de filtragem

    Correlation Coefficients

    Exemplo de um resultado da anlise de sensibilidade que apresentado na forma de um grfico de tornado.

    2.3.5. Anlise de Segurana e Operabilidade das Instalaes Industriais HazOp

    O Hazard and Operability Analysis HazOp uma tcnica estruturada de anlise qualitativa, criada para identificar problemas operacionais em plantas de processo, que, apesar de no significarem riscos imediatos, podem comprometer a capacidade, a produtividade e/ou a segurana da planta. Essa anlise consiste em uma reviso sistemtica dos documentos junto s equipes de projeto e de ope-rao por meio de sesses nas quais os grupos de trabalhos especializados analisam hipteses sobre o projeto da instalao em busca de riscos, por meio de uma estrutura preestabelecida. O mtodo indicado em projetos de novas instalaes industriais e ampliaes de instalaes j existentes.

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    VALER - EDUCAO VALE

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    A tcnica HazOp foi desenvolvida na dcada de 60 pela indstria qumica ICI (Imperial Chemical Industries) aps alguns acidentes. S assim ocorreu uma mudana na forma de trabalhar das indstrias. O primeiro procedimento normalizado pela AIChE (American Institute for Chemical Engineers) surgiu em 1985, por meio do modelo Guidelines for hazard evaluation para a aplicao do HazOp.

    Importanteii

    Resumindo

    Saiba mais++

    A tcnica de HazOp na Vale foi desenvolvida a partir de uma combinao das fortalezas das tcnicas HazOp e FMEA (Failure Mode and Effect Analysis Anlise de Modo e Efeito da Falha), focando nas se-guintes tcnicas: anlise sistemtica n a n do projeto; anlise vertical do local, vizinhana e sistema; desvios considerados problemas de operabilidade e riscos segurana; anlise avaliando eficcia de deteco e controle do processo, considerando-se automao, instrumentao e procedimentos do projeto; classificao do risco de cada par causa e efeito em cada desvio identificado e classificao dos riscos aps implementao das modificaes.

    HazOpAnlise sistemtica dos

    desvios possveis do projeto

    Os desvios consideram tantoproblemas de operao como

    riscos segurana

    Aplicada em processos contnuos

    Anlise pontual dos ns

    No prioriza os desvios identificadose no considera a eficcia das camadas

    de controle do sistema

    FMEAAnlise sistemtica dos

    modos de falha

    Os modos de falha envolvemproblemas de manuteno e

    riscos segurana

    Aplicado a equipamentos esistemas

    Anlise vertical dos efeitos da falha no local, na vizinhana imediata e

    no sistema como um todo

    Classifica as falhas em funoda severidade, frequncia e grau de controle dos efeitos

    Comparao HazOp X FMEA

    Anlise

    HazOp - Processos contnuos

    Documento-basepara escopo da anlise

    Aplicao por tipode instalao

    HazOp - Extenso para processosem lotes (batch) com operaes manuais

    HazOp - Extenso para instalaes eltricas

    P&ID`s e memorialdescritivo de processo

    Arranjos mecnicos e/ouprojeto geomtrico,fluxogramas e procedimentosoperacionais

    Diagramas eltricos unifilares

    Plantas de processamentomineral. Plantas de processamento metalrgico eusinas de gerao de energia eltrica.

    Operaes de Lavra,movimentaes em ptios oupiers, terminais de carga / descarga, abastecimentos,oficinas, ferrovias e estradas.

    Todos anteriores, sub-estaes e linhas dedistribuio.

    O quadro descreve as aplicaes do HazOp. O objetivo da aplicao estabelecer metodologia, critrios, aplicao e abrangncia do HazOp, conforme as melhores prticas da indstria mundial

  • | 39 |

    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    O produto final do HazOp a identificao de riscos relacionados a operabilidade, segurana e propo-sio de aes para mitigar/eliminar esses riscos como mudanas nos projetos de engenharia, reviso de especificaes, treinamentos presenciais, reviso de procedimentos operacionais, entre outras iniciativas.

    O HazOp ocorre da seguinte forma: a partir do n de estudo (parte do projeto que est sendo analisa-da), analisado o que se espera daquele processo e que possveis desvios podem ocorrer. Para cada desvio, devem-se analisar suas causas, consequncias e formas de controle.

    Sem Fluxo Mais Umidade Mais Carga

    Desvios:

    Causas(frequncia)

    Consequncias(impactos)

    Controles(deteco)

    N-de-estudo Inteno deoperao

    N de estudo

    A recomendao que o HazOp seja aplicado prximo concluso do projeto bsico com P&IDs, PFDs, diagramas eltricos unifilares, arranjos e especificaes tcnicas dos principais equipamentos em estgio avanado de definio, ainda na fase de FEL 3, anteriormente concluso do planejamen-to para construo e definio da estimativa de investimento. mais eficaz nesse momento do proje-to, porque o sistema est suficientemente definido para permitir respostas significativas s questes emergentes da aplicao dessa metodologia, porm ainda permitindo, de uma maneira fcil e com baixo custo, a realizao de alteraes. Sua aplicao, anterior definio das metas do projeto, permite que as aes indicadas sejam consideradas na elaborao do cronograma e do CapEx do projeto.

    J no projeto detalhado, a aplicao do HazOp ocorre a partir da concluso dos documentos detalha-dos de projeto de cada sistema ou parte do processo, anterior sua implantao. O foco dessa anlise identificar alguns desvios que no foram identificados no HazOp do projeto bsico ou no qual o desenvolvimento do mesmo no permitia essa anlise.

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    HazOp Implementaodas modifica-

    es propostas no HazOp

    HazOp HazOp

    Projeto Bsico Projeto Detalhado

    GateEstimativa do CapEx

    Construo

    FEL 3 CONSTRUO

    Momento de aplicao do HazOp

    Resultados esperados com o HazOp:

    > melhoria da segurana do empreendimento em relao a integridade fsica das pessoas (funcionrios e comunidade), proteo dos ativos fsicos e do meio ambiente;

    > aumento da confiabilidade/no confiabilidade do processo, mitigando os riscos de perdas operacionais;

    > verificao da efetividade da instrumentao de segurana do projeto, as restries ou problemas de operao e manuteno e a segurana dos procedimentos planejados para a operao de um determinado processo;

    > verificao/adequao dos arranjos de equipamentos: distncias seguras, medidas de mitigao, ergonomia e proteo a incorporar no projeto;

    > criao de uma lista de questes (checklist) a serem apresentadas ao fornecedor de determinada tecnologia;

    > implementao de um processo de aquisio e representao do conhecimento no domnio dos processos e nas instalaes industriais dos diversos segmentos de negcios da Vale.

    Ao final de todos os processos, necessrio elaborar o relatrio de anlise de riscos, no qual os seguin-tes tpicos so necessrios:

  • | 41 |

    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    Relatrio de Anlise e Gesto Integrada de Riscos do Projeto

    1. Sumrio executivo 2. Descrio e metas do projeto 3. Escopo da anlise de riscos

    3.1. Limitaes e restries do estudo 4. Metodologia aplicada 5. Plano de trabalho

    5.1. Cronograma de atividades 5.2. Grupo de trabalho

    6. Resultados da anlise de riscos do projeto 6.1. Potenciais falhas fatais 6.2. Anlise de Segurana e Operabilidade de Instalaes Industriais (quando executada em

    conjunto com a anlise de riscos do projeto 6.3. Resultados da anlise quantitativa CapEx 6.4. Resultados da anlise quantitativa Cronograma 6.5. Principais ameaas e oportunidades identificadas

    7. Concluses e recomendaes do trabalho 8. Anexos

    8.1. Registro de riscos 8.2. Plano de gesto de riscos

    2.4. Monitoramento do Plano de Gesto de Riscos

    O Monitoramento do plano de gesto de riscos um procedimento que visa a estabelecer critrios e responsabilidade da sua aplicao nas fases de desenvolvimento e construo dos projetos de engenharia Vale. Aplica-se a todos os projetos de engenharia Vale que tenham elaborado um plano de gesto de riscos a partir de uma anlise de riscos qualitativa ou quantitativa. O objetivo desse moni-toramento acompanhar a evoluo dos resultados da gesto de riscos nos projetos, completando o ciclo do PDCA.

    A PDC

    Solicita revises nos planos de gesto

    Monitoramento da eficincia e eficcia dos planos de gesto de riscos Verificao do processo de monitoramento do plano de gesto de riscos Verificao da qualidade e da aderncia aos procedimentos em desenvolvimento e construo.

    Identifica os riscos / processos mais recorrentes e crticos

    Planeja as anlises e o monitoramento

    Execuo das anlises de riscos

    Execuo dos planos de gesto de riscos pelo projeto

    Define procedimentos e padres

    Gesto de melhoria contnua

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    Esse monitoramento um processo contnuo, iniciando-se em FEL 2, a partir da elaborao do plano de gesto.

    FEL 2 FEL 3 CONSTRUO

    Monitoramento

    Anlise

    Verificao do processo de monitoramentodo plano de gesto riscos

    Em intervalos de no mnimo 06 meses a no mximo 01 ano

    Anlise Anlise Anlise Anlise Anlise

    Frequncia mnina requerida

    Momentos do monitoramento

    As atividades do processo de monitoramento so listadas a seguir.

    1 Plano de gesto de riscos

    elaborado um plano de gesto de riscos ao final de cada anlise qualitativa ou quantitativa. Defi-nem-se quais aes sero computadas para medir o indicador de eficincia e quais sero computadas para medir o indicador de eficcia.

    As aes devem ser definidas para a medio da eficincia, a fim de permitir que novas aes sejam inseridas no plano de gesto de riscos e/ou distinguir as aes que so de controle das aes que so apenas de desdobramentos de uma ao complexa. J a medio da eficcia permite o monitoramen-to de quais aes tm como resultado o fechamento de uma estratgia e/ou de um grupo de aes que determina a eliminao ou a migrao de um risco.

    N VALE

    N (SIGLA DA CONTRATADA)

    Cd do risco Descrio do risco Responsvel Indicador de monitoramento Executor PrazoEvidncia de

    cumprimento das aes

    Empresa / Gerncia Responsvel Periodicidade

    Forma de comunicao

    Destinatrioda comunicao

    2.

    3.

    Nmero do risco

    Perodo previsto para reavaliao geral dos

    riscos do projeto

    ANLISE E GESTO INTEGRADA DE RISCOS

    TTULOREA GERALPLANO DE GESTO DE RISCOS

    Estratgia de gerenciamentodo risco

    2.

    PROGRAMAPROJETO

    Nr. DO PROJETOPGINA

    1

    Aes previstas para controle

    2. 1.

    1.

    Ao demonitoramento

    PLANO DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DA EXECUO DA GESTO DE RISCOS

    1.

    REV.

    0

    1.

    4.

    PLANO DE GESTO DE RISCOS

    Ao de resposta aos riscos

    A-3-ENG-001

    Controlador de riscos:Analista de riscos:

    Responsvel pela coordenao e convocao das reavaliaesPerodo previsto para reavaliao especfica do risco

    PLANO DE REAVALIAO DE RISCOS

    1.

    5.

    4.

    Eliminar falha fatal2.

    3.

    1.

    2.

    Data da ltima reviso:Data da identificao de riscos:

    2.

    1.

    Necessidade de verificar com a operao se todos os investimentos de capital para a mina j esto includos no capex. Ex: o capex no contempla a expanso do sistema de despacho. Encaminhar rapidamente para a DISU a fim de incluir a demanda na programao de compras e obter feedback com relao aos lead times.

    Descreva em linhas gerais qual a estratgia para gerenciamento do

    risco

    Nome do responsvel pela

    estratgia

    Uma sequncia de atividades que precisam ser realizadas para

    implementar a estratgia. Ex: Rever o arranjo da rea X, Elaborar a RT, Emitir a RFQ para coleta de preos,

    aprovar a verba, cadastrar no Nome do executor de cada uma das aes na

    coluna anterior

    Data final para concluso da ao

    (uma data para cada ao)

    Tipo de evidncia utilizada para

    cumprimento das aes

    Indicador considerado para a

    ao correspondente

    Modelo de Plano de Gesto de Riscos

  • | 43 |

    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    2 Monitoramentos de riscos

    Ocorre no segundo ms subsequente elaborao do plano de gesto de riscos e posteriormente assume frequncia mnima bimestral. Ocorrem a verificao do status de cada ao e a solicitao de evidncias objetivas (protocolos de licenas, contratos firmados, atas de reunio, entre outras) para arquivamento.

    Para que o indicador de eficcia apresente aderncia mais precisa, necessrio o levantamento da tendncia de prazo e CapEx, identificando as atividades em que os prazos previstos divergem do que consta no cronograma e os itens de CapEx nos quais os valores so diferentes dos realizados.

    Quando uma ameaa for eliminada ou mitigada e/ou uma oportunidade for capturada, o plano deve ser atualizado com essa informao, inserindo-se na folha de rosto o cdigo do risco e o seu status.

    REVISES

    TE:TIPOOMISSO

    Rev-

    0 C EMISSO INICIAL AA

    AA

    BB

    BB

    DD

    DD

    HH

    HH

    12/02/09

    12/03/09RISCOS A-MA-033, A-ENG-050ELIMINADOS E O-MA-002 CAPTURADOC1

    TE Descrio Por Ver. Apr. Aut. Data

    A - PRELIMINARB - PARA APROVAO

    C - PARA CONHECIMENTOD - PARA COTAO

    E - PARA CONSTRUOF - CONFORME COMPRADO

    G - CONFORME CONSTRUDOH - CANCELADO

    Documentao do plano de gesto de riscos

    Os indicadores da gesto de riscos devem ser calculados da seguinte forma:

    > Eficincia mede o cumprimento das aes planejadas dentro dos prazos estabelecidos no plano de gesto de riscos. um indicador utilizado para monitorar planos de gesto oriundos de anlise qualitativa e/ou quantitativa e pode ser aplicado a partir de FEL 2.

    A eficincia mensal mede o nmero de aes concludas no ms em relao ao nmero de aes pla-nejadas para o mesmo perodo. Calcula-se da seguinte forma:

    Aes realizadas no ms

    Aes planejadas para o msEficincia Mensal =

    Aes antecipadas dos meses posteriores no so consideradas no clculo do ms corrente.

    Importanteii

    Resumindo

    Saiba mais++

  • | 44 |

    VALER - EDUCAO VALE

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    A eficincia acumulada mede o nmero de aes concludas at o ms corrente em relao s aes planejadas acumuladas at o ms da medio. Calcula-se da seguinte forma:

    Eficincia acumulada = Aes realizadas at o ms

    Aes planejadas para o ms

    80

    100 100

    80

    50

    0102030405060708090

    100

    %

    EFICINCIA

    Acum

    ulado

    Melhor

    Grfico de Eficincia

    > Eficcia mede o alcance do objetivo estabelecido de eliminao ou mitigao de ameaas e/ou captura de oportunidades, por meio de estratgias e conjuntos de aes mensuradas no plano de gesto de riscos. um indicador aplicado para monitorar planos de gesto oriundos de anlise quantitativa e s pode ser aplicado aps a concluso da anlise de riscos de FEL 3. Isso significa medir a aderncia das metas de CapEx e de prazo aprovados na DDE/DCA em relao a uma probabilidade de 80% (P80) de CapEx e prazo. Esse indicador adota a ponderao 60% para meta de CapEx e 40% para a meta de prazo. Calcula-se da seguinte forma:

    Eficcia = + Meta CapEx x 0,60

    CapEx simulado (P80)

    Meta prazo x 0,40

    prazo simulado (P80)

    0.94 0.94 0.94 0.94 0.94 0.92 0.92

    0.500.600.700.800.901.001.101.201.301.401.50

    Efic

    cia

    EFICCIA

    Melhor

    Pior

    Grfico de Eficcia

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    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

    S possvel calcular este indicador ao final da fase de FEL 3 e ao longo da fase de construo, pois necessrio uma anlise de riscos quantitativa.

    Importanteii

    Resumindo

    Saiba mais++Para que o clculo do indicador tenha uma aderncia mais precisa, necessrio simular bimestralmen-te o CapEx e o prazo. Nos modelos estatsticos das simulaes de CapEx e de prazo, respectivamente, faz-se necessrio:

    > retirar ou reduzir os impactos das ameaas eliminadas ou mitigadas e incluir as oportunidades capturadas;

    > substituir os valores e prazos previstos pelos valores e prazos realizados.

    Aps o clculo dos indicadores, o relatrio de monitoramento de riscos do projeto deve ser emitido. O modelo est disponvel no PR-E-234.

    3 Verificaes do processo de monitoramento

    O objetivo estabelecer um fluxo padronizado de verificao de todo o processo de monitoramento e validao dos indicadores de eficincia e eficcia.

    O planejamento da verificao de responsabilidade do DIPC, que deve definir um cronograma de verificao envolvendo todos os projetos, respeitando um intervalo mnimo de seis meses e mximo de um ano entre as verificaes. O plano de gesto de riscos, seu acompanhamento e os resultados dos indicadores de eficincia e eficcia so apresentados equipe verificadora. A execuo da verifi-cao realizada por uma equipe interna do DIPC, que comunica o incio da verificao com sete dias corridos de antecedncia ao lder do projeto. responsabilidade do lder do projeto disponibilizar pro-fissionais para acompanhar o processo de verificao, bem como garantir que as informaes enviadas para a equipe verificadora so verdadeiras.

    O relatrio de verificao disponibilizado minimamente para o lder do projeto, para o controlador de riscos e para o analista de riscos do projeto. Caso seja necessrio, aps essa entrega, o modelo de simulao deve ser revisado, apresentando os resultados de eficincia e eficcia referentes ao relatrio de verificao.

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    Resultado esperado do monitoramento do plano de gesto

    O monitoramento do plano de gesto permite o acompanhamento da efetividade das aes propos-tas no plano, indicado por meio do grau de disperso entre as metas de prazo e de CapEx do projeto e a probabilidade a 80% (P80) oriunda do modelo simulado. Com isso, esse processo possibilita uma correo de rota, caso os valores da simulao durante o ciclo de monitoramento com a probabilidade a 80% no se aproximem ou mesmo se afastem das metas estabelecidas.

    Grficos de disperso s metas do projeto

    AGIR FEL 3

    5o ms demonitoramento

    6o ms demonitoramento

    8o ms demonitoramento

    10o ms demonitoramento

    Meta(Prazo e CapEx)

    P80

    Ciclo de evoluo esperado do processo de monitoramento

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    Anotaes

    | Gesto de Riscos em

    Implantao de Projetos |

  • 3Resultados

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    3. Resultados

    A aplicao da metodologia AGIR nos projetos de engenharia da Vale um conjunto de processos a serem seguidos, que geram os seguintes resultados como produtos finais: > decises, como definio de CapEx, prazo, alternativas de escopo com o equilbrio entre

    retorno e riscos, passam a ter um suporte objetivo;

    > como a metodologia utiliza as melhores prticas da indstria, o projeto torna-se competitivo;

    > o plano de gesto de riscos identifica as ameaas e as oportunidades por meio de critrio matemtico, no tendo, portanto, um vis subjetivo;

    > vantagem estratgica de antecipar problemas na implantao e na operao;

    > o projeto ganha valor com os processos de identificao das oportunidades potenciais e com a melhoria dos controles existentes;

    > por meio dos workshops multidisciplinares que ocorrem ao longo da aplicao da AGIR, h integrao da equipe e abertura de um canal de comunicao entre as diversas reas envolvidas;

    > a metodologia reprodutvel e o histrico das aes leva transparncia e memria tcnica;

    > o proprietrio tem o benefcio de compreender melhor o projeto de engenharia.

    Um dos principais desafios da empresa identificar e mitigar/eliminar os riscos recorrentes. A metodologia apresentada permite a criao de um banco de dados de riscos em projetos de capital, que possibilita a identificao desses riscos e de suas estratgias de mitigao/

    eliminao a partir da captura das aes de sucesso a serem incorporadas no Modelo de Gesto de Projetos de Capital.

    Por fim, cria-se a oportunidade de contribuir para a construo de um processo integrado de gesto do conhecimento em projetos de engenharia, no qual o conhecimento organizado, disseminado e intensificado em prol do crescimento global da Vale.

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    Anotaes

    | Resultados |

  • VALER - EDUCAO VALE