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Análise Fílmica

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Análise Fílmica. ANÁLISE FÍLMICA Formas de análise Qualitativa 1.1. Estruturalista-semiótica . Procura descobrir os significados profundos da mensagem. . Preocupa-se com o conteúdo manifesto e as relações estruturais da representação nos textos. - PowerPoint PPT Presentation

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ANÁLISE FÍLMICA

Formas de análise1. Qualitativa

1.1. Estruturalista-semiótica. Procura descobrir os significados profundos da mensagem. . Preocupa-se com o conteúdo manifesto e as relações estruturais da representação nos textos. . Sujeito de análise: a natureza referencial e o significado simbólico da mensagem. . Objeto de estudo: como os significados são gerados nos filmes ou programas televisivos: a codificação e suas derivações significativas.

Ex.º: os filmes dão-nos pistas/signos sobre o seu género. Conseguimos aferir se é um filme policial, de terror, de ficção científica (signos) a partir dos significantes: narrativa, história, personagens, etc. que nos são mostrados.

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Tipos de Estudo:

1.sincrónico: explora as relações entre os vários elementos (padrões de oposições emparelhados no texto);

2.diacrónico: detém-se sobre as formas como a narrativa evolui (cadeia de acontecimentos).

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Formas de análise 1. Qualitativa

1.2. Análise do discurso. Para Pêcheux, o caráter material do sentido, mascarado como transparente para o

sujeito pela veiculação do significante, depende constitutivamente do sentido das formações ideológicas, que estão em jogo no processo sociohistórico em que as palavras são produzidas (Marlene Teixeira, 2005: 41).

. Aspecto da semiótica e constitui uma forma de linguística crítica;

. Pode ser usado no audiovisual, mas centra-se nos aspectos linguísticos usados nos media.

1.3. Análise narrativa . Foca-se na estrutura formal da narrativa;. Objeto: As personagens, os seus atos, dificuldades, escolhas e desenvolvimentos gerais;. Os textos são considerados histórias;. Faz‐se a reconstrução e apuramento da estrutura narrativa a partir de atos, escolhas,

dificuldades e acontecimentos.

2. Quantitativa

1.1. Análise de conteúdo: . Técnica de pesquisa para fazer inferências replicáveis e válidas a partir de textos (ou

matérias significativas) para os contextos do seu uso” (Krippendorff, 2004: 18).. “Embora a análise do conteúdo se preocupe com a ordem denotativa da comunicação ela

pode revelar, e revela, padrões e frequências que conotam valores e atitudes dentro desta ordem. Os primeiros analistas do conteúdo confinaram as suas conclusões a esta ordem denotativa, e por isso escaparam-lhes muitas das conclusões mais interessantes, talvez mais especulativas, de estudiosos como Gerbner, Dominick e Rauch, ou Seggar e Wheeler” (Fiske, 1993: 192).

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Manuela Penafria (2009):Manuela Penafria (2009):(1) Análise textual: (1) Análise textual: . Considera o filme como um texto.. Considera o filme como um texto.. . ObjetivoObjetivo: decompor um filme dando conta da sua estrutura: o filme é : decompor um filme dando conta da sua estrutura: o filme é segmentado, em unidades dramáticas/sintagmas. Em geral, estes segmentado, em unidades dramáticas/sintagmas. Em geral, estes segmentos são grandes momentos identificados na obra. segmentos são grandes momentos identificados na obra. . . Grande Sintagmática de Christian Metz: 3 códigosGrande Sintagmática de Christian Metz: 3 códigos: (1) : (1) perceptivosperceptivos: : capacidade de o espetador reconhecer objetos no ecrã; (2) capacidade de o espetador reconhecer objetos no ecrã; (2) culturaisculturais: : capacidade de o espetador interpretar o que vê, recorrendo à sua capacidade de o espetador interpretar o que vê, recorrendo à sua cultura; (3) cultura; (3) específicosespecíficos: capacidade de interpretar o que vê no ecrã a : capacidade de interpretar o que vê no ecrã a partir dos recursos cinematográficos, como: a montagem, movimentos partir dos recursos cinematográficos, como: a montagem, movimentos da câmara, efeitos especiais.da câmara, efeitos especiais.

(2) Análise de conteúdo: (2) Análise de conteúdo: . Considera o filme como um relato e considera apenas o tema do filme. . Considera o filme como um relato e considera apenas o tema do filme. “Este filme é sobre…”. Depois: resumo da história + decomposição.“Este filme é sobre…”. Depois: resumo da história + decomposição.

(3) Análise poética (Wilson Gomes, 2004): (3) Análise poética (Wilson Gomes, 2004): . O filme é uma programação/criação de efeitos. . O filme é uma programação/criação de efeitos. Metodologia: Metodologia: (1) (1) enumerar os efeitos da experiência fílmica, como: sensações, enumerar os efeitos da experiência fílmica, como: sensações, sentimentos e sentidos que o filme provoca aquando da sua visualização; sentimentos e sentidos que o filme provoca aquando da sua visualização; (2) a partir dos efeitos, chegar à estratégia. O.s.: fazer o percurso (2) a partir dos efeitos, chegar à estratégia. O.s.: fazer o percurso inverso da criação de certa obra, mostrando como esse efeito foi inverso da criação de certa obra, mostrando como esse efeito foi construído. construído.

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(4) Análise da imagem e do som: . O filme é um meio de expressão. . Pode ser designado como cinematográfico, pois centra-se no espaço fílmico e recorre a conceitos cinematográficos. Por ex.º: o uso do grande plano.. Conseguimos aferir o estilo cinematográfico do realizador.

(5) Escolha de fotogramas: . Fixar algo movente e analisar elementos.

(6) Análise interna: a) Informações: título em português, título original, ano, país, género, duração, ficha técnica; sinopse; tema(s) do filme; b) dinâmica da narrativa: decompor o filme em partes (sequências e/ou cenas); c) pontos de vista: 1. sentido visual/sonoro (Onde está a câmara? Que sons podem ser ouvidos? Planos? 2. sentido narrativo (Que conta a história? E como é contada?); d) cena principal do filme / clímax; e) conclusões: texto sobre as regras de funcionamento do espaço fílmico, identificar o grau de envolvimento que o filme permite ao espetador, qualificar o realizador e filme analisado.

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• BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

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