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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ INSTITUTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E GESTÃO ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MINAS Prof.: Dr. Edson de Oliveira Pamplona Rafael de Carvalho Miranda – 12608 Rafael Florêncio Silva da Costa – 12609 Itajubá, Junho de 2007

ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

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Page 1: ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

INSTITUTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E GESTÃO

ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS

COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MINAS

Prof.: Dr. Edson de Oliveira Pamplona

Rafael de Carvalho Miranda – 12608

Rafael Florêncio Silva da Costa – 12609

Itajubá, Junho de 2007

Page 2: ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

i

ÍNDICE

1. Introdução...................................................................................................................................1

2. Objetivo ......................................................................................................................................2

3. Justificativas ..............................................................................................................................3

4. Companhia de Tecidos Norte de Minas ..................................................................................4

4.1 COTEMINAS: A Marca Brasileira que está Conquistando o Mundo .....................4

4.2 As Peças: Produtos que Vestem o Mundo ....................................................................6

4.3 O Início: Uma História de Esforço e Sucesso ..............................................................7

4.4 Springs Global Participações: Coteminas vai aos EUA ..............................................9

4.5 Diretoria ........................................................................................................................11

4.6 Desenvolvimento de Produtos .....................................................................................12

4.7 Progresso com Responsabilidade Social .....................................................................13

4.8 Empresa da Comunidade ............................................................................................13

5. Revisão de Literatura ..............................................................................................................15

5.1 Análise Financeira de Balanços ..................................................................................15

5.1.1 Técnicas de Análise .....................................................................................15

5.1.2 Usos e Usuários da Análise de Balanços ...................................................16

5.2.1 Balanço Patrimonial ...................................................................................17

5.2.1.1 Ativo ..............................................................................................17

5.2.1.2 Passivo ..........................................................................................18

5.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício ................................................18

5.3 Análise Através de Índices ..........................................................................................20

5.3.1 Descrição Detalhada dos Índices ...............................................................20

5.3.2 Estrutura de Capitais: ................................................................................20

5.3.2.1 Participação de Capitais de Terceiros: CT/PL ..........................20

5.3.2.2 Composição do Endividamento: PC/CT ....................................21

5.3.2.3 Imobilização do Patrimônio Líquido: AP/PL ............................21

5.3.2.4 Imobilização dos Recursos não Correntes: AP/PL+ELP .........22

5.3.3 Índices de Liquidez .....................................................................................22

5.3.3.1 Liquidez Geral: LG .....................................................................23

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ii

5.3.3.2 Liquidez Corrente: LC ................................................................23

5.3.3.3 Liquidez Seca: LS .........................................................................23

5.3.4 Índices de Rentabilidade ............................................................................24

5.3.4.1 Giro de Ativo: V/AT ....................................................................24

5.3.4.2 Margem Líquida : LL/V .............................................................25

5.3.4.3 Rentabilidade do Ativo: LL/AT .................................................25

5.3.4.4 Rentabilidade do Patrimônio Líquido: LL/PL .........................25

5.4 Índices Padrão ..............................................................................................................26

5.5 Análise Vertical e Horizontal ......................................................................................27

5.6 Previsão de Falências ...................................................................................................27

5.6.1 Fórmula de Kanitz ......................................................................................27

5.3.6.2 Fórmula de Pereira ......................................................................28

5.7 Índices de Prazos Médios ............................................................................................28

5.8 EVA - Economic Value Added ....................................................................................29

6. Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços ..................................................................31

7. Principais pontos do Relatório da Administração ................................................................55

8. Conclusão .................................................................................................................................58

Referências Bibliográficas. ... ... . .. ... .. .. . .. .... .. . ... ... .. . ... ... .. . ... .. ... . ... ... .. . ... ... .. . .60

ANEXOS ......................................................................................................................................61

BALANÇO PATRIMONIAL ORIGINAL ...............................................................................61

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ORIGINAL ............................................................63

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Capítulo 1 – Introdução

1. Introdução

A Análise Financeira de Balanços é uma ferramenta poderosa à disposição de pessoas

físicas e jurídicas relacionadas à empresa como acionistas, dirigentes, bancos, fornecedores,

clientes e outros. Ela propicia as avaliações do patrimônio da empresa e das de

tanto em relação ao passado como em relação ao futuro.

Parte-se aqui de uma análise fundamentalista, afastando de todas as formas os possíveis

“achismos” que por ventura podem ser inferidos a partir da simples análise dos dados de forma

displicentes e superficiais, visando, desse modo, por meio dos dados das demonstrações

financeiras extrair deles informações sobre a real situação de uma empresa.

Tentar-se-á promover uma análise imparcial e comprometida com a verdade a cerca da real

situação financeira de uma empresa do setor têxtil brasileira a Companhia de Tecidos Norte de

Minas (Coteminas).

Introdução

A Análise Financeira de Balanços é uma ferramenta poderosa à disposição de pessoas

físicas e jurídicas relacionadas à empresa como acionistas, dirigentes, bancos, fornecedores,

clientes e outros. Ela propicia as avaliações do patrimônio da empresa e das de

tanto em relação ao passado como em relação ao futuro.

se aqui de uma análise fundamentalista, afastando de todas as formas os possíveis

que por ventura podem ser inferidos a partir da simples análise dos dados de forma

splicentes e superficiais, visando, desse modo, por meio dos dados das demonstrações

financeiras extrair deles informações sobre a real situação de uma empresa.

á promover uma análise imparcial e comprometida com a verdade a cerca da real

ção financeira de uma empresa do setor têxtil brasileira a Companhia de Tecidos Norte de

1

A Análise Financeira de Balanços é uma ferramenta poderosa à disposição de pessoas

físicas e jurídicas relacionadas à empresa como acionistas, dirigentes, bancos, fornecedores,

clientes e outros. Ela propicia as avaliações do patrimônio da empresa e das decisões tomadas,

se aqui de uma análise fundamentalista, afastando de todas as formas os possíveis

que por ventura podem ser inferidos a partir da simples análise dos dados de forma

splicentes e superficiais, visando, desse modo, por meio dos dados das demonstrações

financeiras extrair deles informações sobre a real situação de uma empresa.

á promover uma análise imparcial e comprometida com a verdade a cerca da real

ção financeira de uma empresa do setor têxtil brasileira a Companhia de Tecidos Norte de

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Capítulo 2 – Objetivo

2. Objetivo

Esse relatório visa obter informações

últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de

balanços e das técnicas apresenta

Gerencial - EPR-30 - com os dados retirados das demonstrações financeiras divulgadas pela

empresa na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), buscando

empresa, compará-la com outras empresas do setor têxtil e por fim atribuir um conceito final à

mesma.

Esse relatório visa obter informações sobre o desempenho da empresa Coteminas nos

últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de

das técnicas apresentadas durante as aulas ministradas na disciplina de Contabilidade

com os dados retirados das demonstrações financeiras divulgadas pela

empresa na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), buscando-se aí analisar a situação da

la com outras empresas do setor têxtil e por fim atribuir um conceito final à

2

sobre o desempenho da empresa Coteminas nos

últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de

das durante as aulas ministradas na disciplina de Contabilidade

com os dados retirados das demonstrações financeiras divulgadas pela

se aí analisar a situação da

la com outras empresas do setor têxtil e por fim atribuir um conceito final à

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Capítulo 3 – Justificativas

3. Justificativas

É de conhecimento público que a Coteminas foi crida e é hoje controlada pela família do

Excelentíssimo Sr. Vice-Presidente da República, José Alencar Gomes da Silva. Um homem que

vindo de uma família humilde do inte

foram impostas e converteu uma minúscula fábrica de tecidos em Montes Claros na maior

empresa do setor têxtil do Brasil, com um faturamento da ordem de R$ 4,16 bilhões em 2006.

A empresa emprega m

social. Possui mercado consumidor consolidado tanto no Brasil como no exterior. Recentemente

fechou uma joint-venture com a tradicional empresa americana Springs, gigante do setor têxtil

daquele país. Gerando aí a maior empresa de cama e banho do mundo, na maior transação

comercial já vista nesse país no setor têxtil, com unidades fabris espalhadas pelo Brasil,

Argentina, México, EUA e Canadá.

Todos esses fatores somados foram decisivos na e

das mais bem sucedidas histórias de empreendedorismo já vista neste país, aliada a edificação de

um império do setor têxtil nacional e internacional foram cruciais a escolha da Companhia de

Tecidos Norte de Minas.

Justificativas

É de conhecimento público que a Coteminas foi crida e é hoje controlada pela família do

Presidente da República, José Alencar Gomes da Silva. Um homem que

vindo de uma família humilde do interior de Minas Gerais, soube vencer as dificuldades que lhe

foram impostas e converteu uma minúscula fábrica de tecidos em Montes Claros na maior

empresa do setor têxtil do Brasil, com um faturamento da ordem de R$ 4,16 bilhões em 2006.

A empresa emprega milhares de brasileiros e possui aguçado senso de responsabilidade

social. Possui mercado consumidor consolidado tanto no Brasil como no exterior. Recentemente

venture com a tradicional empresa americana Springs, gigante do setor têxtil

uele país. Gerando aí a maior empresa de cama e banho do mundo, na maior transação

comercial já vista nesse país no setor têxtil, com unidades fabris espalhadas pelo Brasil,

Argentina, México, EUA e Canadá.

Todos esses fatores somados foram decisivos na escolha da empresa a ser analisada. Uma

das mais bem sucedidas histórias de empreendedorismo já vista neste país, aliada a edificação de

um império do setor têxtil nacional e internacional foram cruciais a escolha da Companhia de

3

É de conhecimento público que a Coteminas foi crida e é hoje controlada pela família do

Presidente da República, José Alencar Gomes da Silva. Um homem que

rior de Minas Gerais, soube vencer as dificuldades que lhe

foram impostas e converteu uma minúscula fábrica de tecidos em Montes Claros na maior

empresa do setor têxtil do Brasil, com um faturamento da ordem de R$ 4,16 bilhões em 2006.

ilhares de brasileiros e possui aguçado senso de responsabilidade

social. Possui mercado consumidor consolidado tanto no Brasil como no exterior. Recentemente

venture com a tradicional empresa americana Springs, gigante do setor têxtil

uele país. Gerando aí a maior empresa de cama e banho do mundo, na maior transação

comercial já vista nesse país no setor têxtil, com unidades fabris espalhadas pelo Brasil,

scolha da empresa a ser analisada. Uma

das mais bem sucedidas histórias de empreendedorismo já vista neste país, aliada a edificação de

um império do setor têxtil nacional e internacional foram cruciais a escolha da Companhia de

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Capítulo 4 – A Empresa

4. Companhia de Tecidos Norte de Minas

4.1 COTEMINAS: A Marca Brasileira que está Conquistando o Mundo

A Companhia de Tecidos Norte de Minas nasceu vitoriosa, absolutamente imbatível em

qualidade e preço fabricando e distribuindo produtos que ostentam conceituadas marcas de

sucesso no mercado.

Sua Linha de produção consome anualmente 100 mil toneladas de fib

consumo nacional de algodão. Suas fábricas, localizadas quatro em Montes Claros (MG), três em

São Gonçalo do Amarante e Macaíba (RN), três em João Pessoa e Campina Grande (PB) e uma

em Blumenau (SC), ocupam uma área coberta e climatiz

terrenos onde estão as 11 unidades têm 3.853.560 metros quadrados, sendo a área urbanizada de

1.847.190 metros quadrados. A Cia. de Tecidos Norte de Minas e suas coligadas empregam mais

de 16 mil brasileiros, uma sólida

parte.

Todo o seu sucesso é fruto da qualidade e da competitividade obtidas através de modernos

equipamentos e de uma equipe técnica de alto valor. Para isso, a Coteminas buscou e obteve o

apoio do SENAI, primeiramente através do Centro Regional de Tecnologia Têxtil (CERTEX), de

Recife, e, depois, do Centro Tecnológico da Indústria Química e Têxtil (CETIQT), do Rio de

Janeiro, um dos mais avançados institutos de tecnologia têxtil do mundo.

Figura 2 - Cotenor -

A Empresa

Companhia de Tecidos Norte de Minas

.1 COTEMINAS: A Marca Brasileira que está Conquistando o Mundo

Companhia de Tecidos Norte de Minas nasceu vitoriosa, absolutamente imbatível em

qualidade e preço fabricando e distribuindo produtos que ostentam conceituadas marcas de

Sua Linha de produção consome anualmente 100 mil toneladas de fib

consumo nacional de algodão. Suas fábricas, localizadas quatro em Montes Claros (MG), três em

São Gonçalo do Amarante e Macaíba (RN), três em João Pessoa e Campina Grande (PB) e uma

em Blumenau (SC), ocupam uma área coberta e climatizada de 940.254 metros quadrados. Os

terrenos onde estão as 11 unidades têm 3.853.560 metros quadrados, sendo a área urbanizada de

1.847.190 metros quadrados. A Cia. de Tecidos Norte de Minas e suas coligadas empregam mais

de 16 mil brasileiros, uma sólida referência para o progresso das comunidades de que fazem

Todo o seu sucesso é fruto da qualidade e da competitividade obtidas através de modernos

equipamentos e de uma equipe técnica de alto valor. Para isso, a Coteminas buscou e obteve o

ENAI, primeiramente através do Centro Regional de Tecnologia Têxtil (CERTEX), de

Recife, e, depois, do Centro Tecnológico da Indústria Química e Têxtil (CETIQT), do Rio de

Janeiro, um dos mais avançados institutos de tecnologia têxtil do mundo.

Figura 1 - Primeira unidade industrial da

Coteminas - Montes Claros (MG)

- Montes Claros (MG)

4

.1 COTEMINAS: A Marca Brasileira que está Conquistando o Mundo

Companhia de Tecidos Norte de Minas nasceu vitoriosa, absolutamente imbatível em

qualidade e preço fabricando e distribuindo produtos que ostentam conceituadas marcas de

Sua Linha de produção consome anualmente 100 mil toneladas de fibras - 12,5% de todo o

consumo nacional de algodão. Suas fábricas, localizadas quatro em Montes Claros (MG), três em

São Gonçalo do Amarante e Macaíba (RN), três em João Pessoa e Campina Grande (PB) e uma

ada de 940.254 metros quadrados. Os

terrenos onde estão as 11 unidades têm 3.853.560 metros quadrados, sendo a área urbanizada de

1.847.190 metros quadrados. A Cia. de Tecidos Norte de Minas e suas coligadas empregam mais

referência para o progresso das comunidades de que fazem

Todo o seu sucesso é fruto da qualidade e da competitividade obtidas através de modernos

equipamentos e de uma equipe técnica de alto valor. Para isso, a Coteminas buscou e obteve o

ENAI, primeiramente através do Centro Regional de Tecnologia Têxtil (CERTEX), de

Recife, e, depois, do Centro Tecnológico da Indústria Química e Têxtil (CETIQT), do Rio de

Primeira unidade industrial da

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Capítulo 4 – A Empresa

Figura 4 - Fábrica automatizada de lençóis e

Centro de Distribuição de Produtos Têxteis

Claros (MG)

Figura 6 – São Gonçalo do Amarante (RN)

Figura8 – Embratex – Campina Grande (PB )

A Empresa

Figura 3 - Central de preparação, estamparia e acabamento

de tecidos Cebractex – Montes Claros (MG)

Fábrica automatizada de lençóis e

Centro de Distribuição de Produtos Têxteis – Montes

Figura 5 – São Gonçalo do Amarante (RN)

São Gonçalo do Amarante (RN)

Figura 7 - Vista panorâmica da confecção

(RN )

Campina Grande (PB )

5

Central de preparação, estamparia e acabamento

Montes Claros (MG)

São Gonçalo do Amarante (RN)

Vista panorâmica da confecção – Macaíba

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Capítulo 4 – A Empresa

Figura 10 – Artex –

4.2 As Peças: Produtos que Vestem o Mundo

Os produtos da Companhia de Tecidos Norte de Minas estão presentes em toda parte. São

lençóis, meias, camisetas, fios, tecidos, malhas, toalhas de banho e de rosto, roupões e muitas

outras peças preferidas por consumidores de numerosos países.

Não é de hoje que marcas como Artex, Santista, Garcia, Calfat, Paládio, Ouro, Prata,

Arcoiris, Fantazia, Attitude, Jamm e muitas outras fazem parte do dia

pessoas. É a qualidade Coteminas conquistando mercados, os mais sofisticados e exige

Brasil e pelo Mundo.

A Empresa

Figura 9 – Toalia – João Pessoa (PB)

Blumenau (SC)

.2 As Peças: Produtos que Vestem o Mundo

Os produtos da Companhia de Tecidos Norte de Minas estão presentes em toda parte. São

lençóis, meias, camisetas, fios, tecidos, malhas, toalhas de banho e de rosto, roupões e muitas

outras peças preferidas por consumidores de numerosos países.

é de hoje que marcas como Artex, Santista, Garcia, Calfat, Paládio, Ouro, Prata,

Arcoiris, Fantazia, Attitude, Jamm e muitas outras fazem parte do dia

pessoas. É a qualidade Coteminas conquistando mercados, os mais sofisticados e exige

6

João Pessoa (PB)

Os produtos da Companhia de Tecidos Norte de Minas estão presentes em toda parte. São

lençóis, meias, camisetas, fios, tecidos, malhas, toalhas de banho e de rosto, roupões e muitas

é de hoje que marcas como Artex, Santista, Garcia, Calfat, Paládio, Ouro, Prata,

Arcoiris, Fantazia, Attitude, Jamm e muitas outras fazem parte do dia-a-dia de milhões de

pessoas. É a qualidade Coteminas conquistando mercados, os mais sofisticados e exigentes pelo

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Capítulo 4 – A Empresa

Seus produtos são vendidos principalmente para o mercado interno, os Estados Unidos, a

Europa e o Mercosul.

Figura 12

As vendas líquidas em 2006 atingiram R$3,6 bilhões com um crescimento de 162,6% em

relação ao ano anterior. No mercado Americano foram vendidos R$2,7 bilhões, no Mercosul

R$0,8 bilhão e na Europa R$0,1 bilhão. O crescimento das vendas está fortemente conce

em produtos de cama, mesa e banho.

4.3 O Início: Uma História de Esforço e Sucesso

Vindo de família humilde do interior de Minas Gerais, José Alencar Gomes da Silva então

com 18 anos de idade, no dia 31 de março de 1950, abria as portas da sua primeira empresa: "A

A Empresa

Figura 11 – Produtos Coteminas

Seus produtos são vendidos principalmente para o mercado interno, os Estados Unidos, a

Figura 12 – Principais Mercados Consumidores

As vendas líquidas em 2006 atingiram R$3,6 bilhões com um crescimento de 162,6% em

relação ao ano anterior. No mercado Americano foram vendidos R$2,7 bilhões, no Mercosul

R$0,8 bilhão e na Europa R$0,1 bilhão. O crescimento das vendas está fortemente conce

em produtos de cama, mesa e banho.

.3 O Início: Uma História de Esforço e Sucesso

Vindo de família humilde do interior de Minas Gerais, José Alencar Gomes da Silva então

com 18 anos de idade, no dia 31 de março de 1950, abria as portas da sua primeira empresa: "A

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Seus produtos são vendidos principalmente para o mercado interno, os Estados Unidos, a

Principais Mercados Consumidores

As vendas líquidas em 2006 atingiram R$3,6 bilhões com um crescimento de 162,6% em

relação ao ano anterior. No mercado Americano foram vendidos R$2,7 bilhões, no Mercosul

R$0,8 bilhão e na Europa R$0,1 bilhão. O crescimento das vendas está fortemente concentrado

Vindo de família humilde do interior de Minas Gerais, José Alencar Gomes da Silva então

com 18 anos de idade, no dia 31 de março de 1950, abria as portas da sua primeira empresa: "A

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Capítulo 4 – A Empresa

Queimadeira", em Caratinga. Iniciava

empreendedorismo do país.

Da primeira lojinha que vendia de quase tudo: tecidos, calçados, chapéus, guarda

sombrinhas, armarinho, até a decisão de José Alencar de mudar o ramo de seus negócios

passaram-se 3 anos.

No início de 1953 iniciou

medida que se ia vendendo o estoque, foi

fornecedores, os bancos e a fazenda pública. Em dezembro, tudo pago, a operação foi

concretizada.

Figura 13 - José de Alencar, aos 18 anos, abre sua primeira empresa

José Alencar inicia seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em

Caratinga. Logo em seguida participou

Teixeira de Paula e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho

Fábrica de Macarrão Santa Cruz.

Ao fim de 1959, morre Geraldo, seu irmão. José Alencar assume, então, os negócios

deixados por Geraldo na empresa União dos Cometas. Em homenagem

foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.

Em 1963, José Alencar construiu a Cia. Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais

tarde passaria a se chamar, Wembley Roupas S.A.

Em 1967, em parceria com o empresário e

fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, José

Alencar inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.

A Empresa

Queimadeira", em Caratinga. Iniciava-se aí uma das mais bens sucedidas his

Da primeira lojinha que vendia de quase tudo: tecidos, calçados, chapéus, guarda

sombrinhas, armarinho, até a decisão de José Alencar de mudar o ramo de seus negócios

ou-se o processo de preparação para a venda da "A Queimadeira". À

medida que se ia vendendo o estoque, foi-se pagando todos os compromissos com os

fornecedores, os bancos e a fazenda pública. Em dezembro, tudo pago, a operação foi

José de Alencar, aos 18 anos, abre sua primeira empresa

José Alencar inicia seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em

Caratinga. Logo em seguida participou - em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil

a e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho - de uma fábrica de macarrão. Era a

Fábrica de Macarrão Santa Cruz.

Ao fim de 1959, morre Geraldo, seu irmão. José Alencar assume, então, os negócios

deixados por Geraldo na empresa União dos Cometas. Em homenagem ao irmão, a razão social

foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.

Em 1963, José Alencar construiu a Cia. Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais

tarde passaria a se chamar, Wembley Roupas S.A.

Em 1967, em parceria com o empresário e Deputado Luiz de Paula Ferreira, Alencar

fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, José

Alencar inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.

8

se aí uma das mais bens sucedidas histórias de

Da primeira lojinha que vendia de quase tudo: tecidos, calçados, chapéus, guarda-chuvas,

sombrinhas, armarinho, até a decisão de José Alencar de mudar o ramo de seus negócios

se o processo de preparação para a venda da "A Queimadeira". À

se pagando todos os compromissos com os

fornecedores, os bancos e a fazenda pública. Em dezembro, tudo pago, a operação foi

José de Alencar, aos 18 anos, abre sua primeira empresa

José Alencar inicia seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em

em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil

de uma fábrica de macarrão. Era a

Ao fim de 1959, morre Geraldo, seu irmão. José Alencar assume, então, os negócios

ao irmão, a razão social

Em 1963, José Alencar construiu a Cia. Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais

Deputado Luiz de Paula Ferreira, Alencar

fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, José

Alencar inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.

Page 12: ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

Capítulo 4 – A Empresa

A Coteminas cresceu tendo hoje 11 uni

Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina

fábricas produzem e distribuem

rosto, roupões e lençóis, vendidos no mercado interno, nos Estados Unidos, Europa e países do

Mercosul.

4.4 Springs Global Participações: Coteminas vai aos EUA

A 26 de Janeiro de 2006 foi concretizada a fusão da Companhia de Tecidos Norte Minas,

com a maior companhia americana do setor têxtil, a Springs. Gerando aí a maior empresa têxtil

do mundo para artigos de cama e banho, a

A gigante possuiu um faturamento da ordem de US$ 2,4 bilhões por ano, US$ 1 bilhão de

patrimônio líquido e 25 mil funcionários espalhados por 34 fábricas. Em seu portifólio, brilham

marcas renomadas nos dois países, como Artex, Santista, Springmaid e Graber.

jeans, responsável por cerca de 15% do faturamento da Coteminas, não foi incluída no negócio.

A união representou o mais importante negócio da história da indústria têxtil brasileira.

Nele, a Coteminas fica com 50% do capital da nova compa

Participações. A outra metade pertence aos sócios americanos, a família Close, que fundou o

negócio há 118 anos, e o fundo de investimento Heartland Industrial Partners.

No encontro de contas sobre o valor das duas companhi

de US$ 200 milhões, embora seja uma companhia menor do que sua nova parceira. Mas as

projeções de crescimento favorecem claramente a brasileira. Embora suas vendas anuais

correspondam a menos de 20% do faturamento da Spri

caixa quase quatro vezes superior: 28% contra 7,5%. Mais: nos últimos anos, a Springs sentiu

duramente o encolhimento da indústria têxtil dos Estados Unidos, em função da concorrência

com os asiáticos. Segundo dados

evaporaram no setor entre 1994 e 2004, sendo 350 mil desde 2001. Em 2005, 18 fábricas de

tecidos fecharam suas portas –

A Empresa

A Coteminas cresceu tendo hoje 11 unidades industriais em quatro estados brasileiros

Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina – e uma na Argentina. As 12

fábricas produzem e distribuem fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de

is, vendidos no mercado interno, nos Estados Unidos, Europa e países do

.4 Springs Global Participações: Coteminas vai aos EUA

A 26 de Janeiro de 2006 foi concretizada a fusão da Companhia de Tecidos Norte Minas,

com a maior companhia americana do setor têxtil, a Springs. Gerando aí a maior empresa têxtil

do mundo para artigos de cama e banho, a Springs Global Participações.

gigante possuiu um faturamento da ordem de US$ 2,4 bilhões por ano, US$ 1 bilhão de

patrimônio líquido e 25 mil funcionários espalhados por 34 fábricas. Em seu portifólio, brilham

marcas renomadas nos dois países, como Artex, Santista, Springmaid e Graber.

jeans, responsável por cerca de 15% do faturamento da Coteminas, não foi incluída no negócio.

A união representou o mais importante negócio da história da indústria têxtil brasileira.

Nele, a Coteminas fica com 50% do capital da nova companhia, batizada de

. A outra metade pertence aos sócios americanos, a família Close, que fundou o

negócio há 118 anos, e o fundo de investimento Heartland Industrial Partners.

No encontro de contas sobre o valor das duas companhias, a Coteminas ficou com um saldo

de US$ 200 milhões, embora seja uma companhia menor do que sua nova parceira. Mas as

projeções de crescimento favorecem claramente a brasileira. Embora suas vendas anuais

correspondam a menos de 20% do faturamento da Springs, a Coteminas registra uma geração de

caixa quase quatro vezes superior: 28% contra 7,5%. Mais: nos últimos anos, a Springs sentiu

duramente o encolhimento da indústria têxtil dos Estados Unidos, em função da concorrência

com os asiáticos. Segundo dados do Bureau of Labor Statistics, mais de 800 mil vagas se

evaporaram no setor entre 1994 e 2004, sendo 350 mil desde 2001. Em 2005, 18 fábricas de

– quatro na Carolina do Sul, pertencentes à Springs.

9

dades industriais em quatro estados brasileiros –

e uma na Argentina. As 12

fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de

is, vendidos no mercado interno, nos Estados Unidos, Europa e países do

A 26 de Janeiro de 2006 foi concretizada a fusão da Companhia de Tecidos Norte Minas,

com a maior companhia americana do setor têxtil, a Springs. Gerando aí a maior empresa têxtil

gigante possuiu um faturamento da ordem de US$ 2,4 bilhões por ano, US$ 1 bilhão de

patrimônio líquido e 25 mil funcionários espalhados por 34 fábricas. Em seu portifólio, brilham

marcas renomadas nos dois países, como Artex, Santista, Springmaid e Graber. A fabricação de

jeans, responsável por cerca de 15% do faturamento da Coteminas, não foi incluída no negócio.

A união representou o mais importante negócio da história da indústria têxtil brasileira.

nhia, batizada de Springs Global

. A outra metade pertence aos sócios americanos, a família Close, que fundou o

negócio há 118 anos, e o fundo de investimento Heartland Industrial Partners.

as, a Coteminas ficou com um saldo

de US$ 200 milhões, embora seja uma companhia menor do que sua nova parceira. Mas as

projeções de crescimento favorecem claramente a brasileira. Embora suas vendas anuais

ngs, a Coteminas registra uma geração de

caixa quase quatro vezes superior: 28% contra 7,5%. Mais: nos últimos anos, a Springs sentiu

duramente o encolhimento da indústria têxtil dos Estados Unidos, em função da concorrência

do Bureau of Labor Statistics, mais de 800 mil vagas se

evaporaram no setor entre 1994 e 2004, sendo 350 mil desde 2001. Em 2005, 18 fábricas de

quatro na Carolina do Sul, pertencentes à Springs.

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Capítulo 4 – A Empresa

A companhia também se resse

da indústria. Apenas oito grandes redes, entre elas Wal

responsáveis por 80% de seu faturamento. Só que esses varejistas possuem produtos com marcas

próprias, fornecidos por fabricantes asiáticos. Ou seja, a Springs concorre com os próprios

clientes. É a competição contra os asiáticos que empurrou os americanos para o acordo com os

brasileiros.

Para a Coteminas, os ganhos também são consideráveis. O negócio uniu o

em dois mundos: a competência industrial e técnica da empresa brasileira com a capacidade

financeira dos americanos. Na captação de recursos no exterior, a nova empresa terá um

tratamento privilegiado do que concorrentes de países em dese

Para a Coteminas, a fusão garante a base industrial que lhe faltava no mercado externo.

Com a liderança consolidada em território brasileiro, Josué Christiano Gomes da Silva conduziu,

nos últimos anos, um forte processo de internacionalização

receitas vêm do exterior, e os EUA são um de seus principais clientes. Mas desde o final do ano

passado, com o fim das cotas para produtos têxteis no país, abriu

ameaça para a Coteminas.

De um lado, livre dos limites impostos pelas cotas, suas vendas ganharam novo alento. Mas

o mesmo vale para os chineses, seus grandes adversários globais. A união lhe dá uma vantagem

extra, graças à força das marcas controladas pela Springs, sobretudo a Springsmaid

Na avaliação do empresário, não havia outro caminho a seguir. Seja como acionista da

Coteminas, seja como presidente da Abit, ou ainda como comandante do Iedi, Josué Silva tem

sido um crítico contumaz da política econômica dos últimos governos

sucessivas amarras ao desenvolvimento industrial. Seus principais alvos são os juros altos, a

infra-estrutura do País e o excesso de impostos. Tempos atrás, a empresa já havia ventilado a

possibilidade de erguer uma planta na Améri

Apesar desses obstáculos, a sede da Springs Global será no Brasil.

A presidência da empresa será divida entre Josué, herdeiro de José Alencar, com uma

mulher, Crandall Close Bowles. Aos 58 anos, bisneta do fu

Crandall possui importantes laços políticos nos Estados Unidos. Seu marido é Erskine Bowles,

assessor direto do ex-presidente Bill Clinton.

A Empresa

A companhia também se ressente da crescente concentração do varejo e de sua força diante

da indústria. Apenas oito grandes redes, entre elas Wal-Mart, Kmart/Sears e Target, são

responsáveis por 80% de seu faturamento. Só que esses varejistas possuem produtos com marcas

necidos por fabricantes asiáticos. Ou seja, a Springs concorre com os próprios

clientes. É a competição contra os asiáticos que empurrou os americanos para o acordo com os

Para a Coteminas, os ganhos também são consideráveis. O negócio uniu o

em dois mundos: a competência industrial e técnica da empresa brasileira com a capacidade

financeira dos americanos. Na captação de recursos no exterior, a nova empresa terá um

tratamento privilegiado do que concorrentes de países em desenvolvimento.

Para a Coteminas, a fusão garante a base industrial que lhe faltava no mercado externo.

Com a liderança consolidada em território brasileiro, Josué Christiano Gomes da Silva conduziu,

nos últimos anos, um forte processo de internacionalização de seu grupo. Hoje, 50% de suas

do exterior, e os EUA são um de seus principais clientes. Mas desde o final do ano

passado, com o fim das cotas para produtos têxteis no país, abriu-se uma oportunidade e uma

, livre dos limites impostos pelas cotas, suas vendas ganharam novo alento. Mas

o mesmo vale para os chineses, seus grandes adversários globais. A união lhe dá uma vantagem

extra, graças à força das marcas controladas pela Springs, sobretudo a Springsmaid

Na avaliação do empresário, não havia outro caminho a seguir. Seja como acionista da

Coteminas, seja como presidente da Abit, ou ainda como comandante do Iedi, Josué Silva tem

sido um crítico contumaz da política econômica dos últimos governos, que, segundo ele, cria

sucessivas amarras ao desenvolvimento industrial. Seus principais alvos são os juros altos, a

estrutura do País e o excesso de impostos. Tempos atrás, a empresa já havia ventilado a

possibilidade de erguer uma planta na América Central para atender o mercado americano.

Apesar desses obstáculos, a sede da Springs Global será no Brasil.

A presidência da empresa será divida entre Josué, herdeiro de José Alencar, com uma

mulher, Crandall Close Bowles. Aos 58 anos, bisneta do fundador da companhia, Leroy Springs,

Crandall possui importantes laços políticos nos Estados Unidos. Seu marido é Erskine Bowles,

presidente Bill Clinton.

10

nte da crescente concentração do varejo e de sua força diante

Mart, Kmart/Sears e Target, são

responsáveis por 80% de seu faturamento. Só que esses varejistas possuem produtos com marcas

necidos por fabricantes asiáticos. Ou seja, a Springs concorre com os próprios

clientes. É a competição contra os asiáticos que empurrou os americanos para o acordo com os

Para a Coteminas, os ganhos também são consideráveis. O negócio uniu o que há de melhor

em dois mundos: a competência industrial e técnica da empresa brasileira com a capacidade

financeira dos americanos. Na captação de recursos no exterior, a nova empresa terá um

nvolvimento.

Para a Coteminas, a fusão garante a base industrial que lhe faltava no mercado externo.

Com a liderança consolidada em território brasileiro, Josué Christiano Gomes da Silva conduziu,

de seu grupo. Hoje, 50% de suas

do exterior, e os EUA são um de seus principais clientes. Mas desde o final do ano

se uma oportunidade e uma

, livre dos limites impostos pelas cotas, suas vendas ganharam novo alento. Mas

o mesmo vale para os chineses, seus grandes adversários globais. A união lhe dá uma vantagem

extra, graças à força das marcas controladas pela Springs, sobretudo a Springsmaid e a Graber.

Na avaliação do empresário, não havia outro caminho a seguir. Seja como acionista da

Coteminas, seja como presidente da Abit, ou ainda como comandante do Iedi, Josué Silva tem

, que, segundo ele, cria

sucessivas amarras ao desenvolvimento industrial. Seus principais alvos são os juros altos, a

estrutura do País e o excesso de impostos. Tempos atrás, a empresa já havia ventilado a

ca Central para atender o mercado americano.

A presidência da empresa será divida entre Josué, herdeiro de José Alencar, com uma

ndador da companhia, Leroy Springs,

Crandall possui importantes laços políticos nos Estados Unidos. Seu marido é Erskine Bowles,

Page 14: ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

Capítulo 4 – A Empresa

O relacionamento entre as duas empresas é antigo. Na fábrica da Coteminas, toal

banho e mesa, além de lençóis, saem das linhas de produção já com a marca Springs estampada.

De clientes, os americanos passaram a investidores. Há quatro anos, eles adquiriram 4% das

ADRs da empresa brasileira negociadas na Bolsa de Nova York

recomprados pelo preço simbólico de R$ 1 e cancelados.

Figura 15 - Crandall, a presidenta, com o marido

Erskine: laços fortes de amizade com o ex

Clinton.

4.5 Diretoria

A diretoria da Companhia Têxtil Norte de Minas é composta pelos seguintes membros: Em

primeiro plano, sentado, o Diretor

Presidente em exercício e Superintendente Geral Josué Christiano Gomes da Silva.

Sentados, da direita para a esquerda: Luiz de Paula Ferreira, Vice

Macedo Arlindo, Vice-Presidente (Comercial); os

Eurípedes de Freitas, Fábio Vieira Marques Jr., João Batista Gomes Lima, Magno César Rossi,

A Empresa

O relacionamento entre as duas empresas é antigo. Na fábrica da Coteminas, toal

banho e mesa, além de lençóis, saem das linhas de produção já com a marca Springs estampada.

De clientes, os americanos passaram a investidores. Há quatro anos, eles adquiriram 4% das

ADRs da empresa brasileira negociadas na Bolsa de Nova York – ago

recomprados pelo preço simbólico de R$ 1 e cancelados.

Figura 14 - Josué Christiano Gomes da Silva, presidência

dividida.

Crandall, a presidenta, com o marido

amizade com o ex-presidente Bill

Figura 16 - Unidade da Springs, nos EUA.

A diretoria da Companhia Têxtil Norte de Minas é composta pelos seguintes membros: Em

primeiro plano, sentado, o Diretor-Presidente, José Alencar Gomes da Silva; logo atrás, de pé, o

Presidente em exercício e Superintendente Geral Josué Christiano Gomes da Silva.

Sentados, da direita para a esquerda: Luiz de Paula Ferreira, Vice

Presidente (Comercial); os diretores João Batista da Cunha Bomfim,

Eurípedes de Freitas, Fábio Vieira Marques Jr., João Batista Gomes Lima, Magno César Rossi,

11

O relacionamento entre as duas empresas é antigo. Na fábrica da Coteminas, toalhas de

banho e mesa, além de lençóis, saem das linhas de produção já com a marca Springs estampada.

De clientes, os americanos passaram a investidores. Há quatro anos, eles adquiriram 4% das

agora esses papéis foram

Josué Christiano Gomes da Silva, presidência

Unidade da Springs, nos EUA.

A diretoria da Companhia Têxtil Norte de Minas é composta pelos seguintes membros: Em

Gomes da Silva; logo atrás, de pé, o

Presidente em exercício e Superintendente Geral Josué Christiano Gomes da Silva.

Sentados, da direita para a esquerda: Luiz de Paula Ferreira, Vice-Presidente; Elnathan

diretores João Batista da Cunha Bomfim,

Eurípedes de Freitas, Fábio Vieira Marques Jr., João Batista Gomes Lima, Magno César Rossi,

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Capítulo 4 – A Empresa

Roberto Cristofanili. De pé, da direita para a esquerda: Pedro Garcia Bastos Neto, Vice

Presidente (Industrial); os diretore

Dornellas de Assis Ribeiro, Marcos Pousa Faria, Mário Adriano Leão Sette, Osmane Furtado

Veloso, Marcus Murilo Maciel, João Gustavo Rebello de Paula, Walter Henriques Costa, Sérgio

de Oliveira.

4.6 Desenvolvimento de Produtos

Manter-se atualizada com o que há de mais moderno na indústria têxtil é uma política

permanente da Cia. de Tecidos Norte de Minas. Para alcançar esse objetivo, a Diretoria de

Marketing e de Desenvolvimento de Novos Produtos trabalha intensamente.

Essa área estratégica da Companhia está sob a responsabilidade de Maria da Graça Campos

Gomes da Silva e Alanir Correia Pfiffer.

Maria da Graça, filha do fundador, conduziu sua vida profissional semp

ramo têxtil. Formada no Curso de Estilismo em Confecção Industrial do CETIQT

Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do SENAI, de seu currículo consta também o Master of

Science in Global Textile Marketing, na Philadelphia Un

Shenkar College, de Israel, e na FH Reutlingen School of Textile and Business, da Alemanha, e

ainda o de Fashion Buying and Merchandising, pelo FIT

New York.

A Empresa

Roberto Cristofanili. De pé, da direita para a esquerda: Pedro Garcia Bastos Neto, Vice

Presidente (Industrial); os diretores Carlos Schmidt, Antônio Gomes da Silva Filho, Ronaldo

Dornellas de Assis Ribeiro, Marcos Pousa Faria, Mário Adriano Leão Sette, Osmane Furtado

Veloso, Marcus Murilo Maciel, João Gustavo Rebello de Paula, Walter Henriques Costa, Sérgio

Figura 17 – Diretoria Coteminas

.6 Desenvolvimento de Produtos

se atualizada com o que há de mais moderno na indústria têxtil é uma política

permanente da Cia. de Tecidos Norte de Minas. Para alcançar esse objetivo, a Diretoria de

Desenvolvimento de Novos Produtos trabalha intensamente.

Essa área estratégica da Companhia está sob a responsabilidade de Maria da Graça Campos

Gomes da Silva e Alanir Correia Pfiffer.

Maria da Graça, filha do fundador, conduziu sua vida profissional semp

ramo têxtil. Formada no Curso de Estilismo em Confecção Industrial do CETIQT

Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do SENAI, de seu currículo consta também o Master of

Science in Global Textile Marketing, na Philadelphia University, dos Estados Unidos, no

Shenkar College, de Israel, e na FH Reutlingen School of Textile and Business, da Alemanha, e

ainda o de Fashion Buying and Merchandising, pelo FIT - Fashion Institut of Technology, de

12

Roberto Cristofanili. De pé, da direita para a esquerda: Pedro Garcia Bastos Neto, Vice-

s Carlos Schmidt, Antônio Gomes da Silva Filho, Ronaldo

Dornellas de Assis Ribeiro, Marcos Pousa Faria, Mário Adriano Leão Sette, Osmane Furtado

Veloso, Marcus Murilo Maciel, João Gustavo Rebello de Paula, Walter Henriques Costa, Sérgio

se atualizada com o que há de mais moderno na indústria têxtil é uma política

permanente da Cia. de Tecidos Norte de Minas. Para alcançar esse objetivo, a Diretoria de

Desenvolvimento de Novos Produtos trabalha intensamente.

Essa área estratégica da Companhia está sob a responsabilidade de Maria da Graça Campos

Maria da Graça, filha do fundador, conduziu sua vida profissional sempre voltada para o

ramo têxtil. Formada no Curso de Estilismo em Confecção Industrial do CETIQT - Centro de

Tecnologia da Indústria Química e Têxtil do SENAI, de seu currículo consta também o Master of

iversity, dos Estados Unidos, no

Shenkar College, de Israel, e na FH Reutlingen School of Textile and Business, da Alemanha, e

Fashion Institut of Technology, de

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Capítulo 4 – A Empresa

4.7 Progresso com Responsab

- Ecologia

As atenções da Cia. de Tecidos Norte de Minas não se limitam ao bem

funcionários e à qualidade de seus produtos. Em suas unidades fabris, a empresa adota

instalações para a preservação ambiental, de grande repercus

das fábricas, equipadas com unidades de tratamento de efluentes industriais, antes de seu

lançamento no leito dos rios.

- Hidrelétrica de Porto Estrela

Atualmente, a Coteminas dá outro grande passo para assegurar

energia e baixar custos de um de seus principais insumos. Participa com um terço dos

investimentos de responsabilidade do consórcio formado entre a Cemig, a Companhia Vale do

Rio Doce e ela própria, para a construção da Usina Hidrelétrica de

Rio Santo Antônio, no Vale do Aço.

4.8 Empresa da Comunidade

A Cia. de Tecidos Norte de Minas opera com base em tecnologia de

sensibilidade social. Essa preocupação com o bem

desenvolvida pelo Centro Educacional e Médico

assistência social existente em todas as unidades da empresa.

A atuação da Companhia no campo social faz dela maiúscula referência na busca, em que a

sociedade tanto se empenha

trabalho.

A Empresa

.7 Progresso com Responsabilidade Social

As atenções da Cia. de Tecidos Norte de Minas não se limitam ao bem

funcionários e à qualidade de seus produtos. Em suas unidades fabris, a empresa adota

instalações para a preservação ambiental, de grande repercussão. Esse trabalho começa dentro

das fábricas, equipadas com unidades de tratamento de efluentes industriais, antes de seu

Hidrelétrica de Porto Estrela

Atualmente, a Coteminas dá outro grande passo para assegurar-se o aba

energia e baixar custos de um de seus principais insumos. Participa com um terço dos

investimentos de responsabilidade do consórcio formado entre a Cemig, a Companhia Vale do

Rio Doce e ela própria, para a construção da Usina Hidrelétrica de Porto Estrela (112 MW), no

Rio Santo Antônio, no Vale do Aço.

.8 Empresa da Comunidade

“O importante na empresa não são as paredes e

as máquinas, são, antes, as pessoas.” (José Alencar

A Cia. de Tecidos Norte de Minas opera com base em tecnologia de

sensibilidade social. Essa preocupação com o bem-estar humano está refletida na ação

desenvolvida pelo Centro Educacional e Médico-Odontológico de Montes Claros, assim como a

assistência social existente em todas as unidades da empresa.

tuação da Companhia no campo social faz dela maiúscula referência na busca, em que a

de modelos capazes de promover a integração do capital com o

13

As atenções da Cia. de Tecidos Norte de Minas não se limitam ao bem-estar de seus

funcionários e à qualidade de seus produtos. Em suas unidades fabris, a empresa adota

são. Esse trabalho começa dentro

das fábricas, equipadas com unidades de tratamento de efluentes industriais, antes de seu

se o abastecimento de

energia e baixar custos de um de seus principais insumos. Participa com um terço dos

investimentos de responsabilidade do consórcio formado entre a Cemig, a Companhia Vale do

Porto Estrela (112 MW), no

“O importante na empresa não são as paredes e

as máquinas, são, antes, as pessoas.” (José Alencar)

A Cia. de Tecidos Norte de Minas opera com base em tecnologia de ponta e aguçada

estar humano está refletida na ação

Odontológico de Montes Claros, assim como a

tuação da Companhia no campo social faz dela maiúscula referência na busca, em que a

de modelos capazes de promover a integração do capital com o

Page 17: ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

Capítulo 4 – A Empresa

Figura 18 – Responsabilidade Social uma Preocupação da Cotemin

A Empresa

Responsabilidade Social uma Preocupação da Cotemin

14

Responsabilidade Social uma Preocupação da Coteminas

Page 18: ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

Capítulo 5 – Revisão de Literatura

Processo Contábil

5. Revisão de Literatura

5.1 Análise Financeira de Balanços

A análise financeira de

financeiras para a tomada de decisões.

As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo

com regras contábeis. A Análise de Balanços transforma esses

mais eficiente quanto melhores

descrições de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor. Já

as informações representam uma comunicação que, pode produzir reação ou decisão.

Figura 19

5.1.1 Técnicas de Análise

As atuais técnicas de Análise de Balanços possibilitam grande número de informações

sobre a empresa. As principais técnicas de análise utilizadas hoje são:

1) Análise Através de Índices;

2) Análise Vertical e Horizontal;

3) Análise do Capital de Giro;

4) Modelos de Análise de Rentabilidade:

4.1) Análise do ROI (Retorno Operacional dos Investimentos);

4.2) Análise da “Alavancagem Financeira”;

5) Análise da Demonstração das Origens e Aplicações de

Fatos ou

eventos

econômicos -

financeiros

de Literatura

Processo Contábil

Técnicas de Análise de Balanços

. Revisão de Literatura

.1 Análise Financeira de Balanços

A análise financeira de balanços objetiva extrair informações das demonstrações

financeiras para a tomada de decisões.

As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo

com regras contábeis. A Análise de Balanços transforma esses dados em informações

mais eficiente quanto melhores informações produzir. Entende-se por dados os números ou

descrições de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor. Já

as informações representam uma comunicação que, pode produzir reação ou decisão.

Figura 19 – Seqüência do processo contábil

As atuais técnicas de Análise de Balanços possibilitam grande número de informações

sobre a empresa. As principais técnicas de análise utilizadas hoje são:

Análise Através de Índices;

Vertical e Horizontal;

Análise do Capital de Giro;

Modelos de Análise de Rentabilidade:

4.1) Análise do ROI (Retorno Operacional dos Investimentos);

4.2) Análise da “Alavancagem Financeira”;

Análise da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e do Fluxo de Caixa;

Demonstrações

financeiras =

dados

15

balanços objetiva extrair informações das demonstrações

As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo

informações e será tanto

se por dados os números ou

descrições de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor. Já

as informações representam uma comunicação que, pode produzir reação ou decisão.

As atuais técnicas de Análise de Balanços possibilitam grande número de informações

sobre a empresa. As principais técnicas de análise utilizadas hoje são:

4.1) Análise do ROI (Retorno Operacional dos Investimentos);

Recursos e do Fluxo de Caixa;

Informações f inanceiras

para a tomada de decisões

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

6) Análise Prospectiva.

5.1.2 Usos e Usuários da Análise de Balanços

As demonstrações têm diversos usuários, e cada um está interessado em algum setor

particular da empresa. A seguir serão listados alguns deles:

- Fornecedores: Este necessita conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes, a sua

liquidez. Analisam também a rentabilidade e endividamento da empresa.

- Clientes: É de rara ocorrência, mas ocorre quando há poucos fornecedores e a relação

entre comprador e fornecedor é forte. Pode ocorrer em casos de expansão, onde há maior

necessidade de seus fornecedores. Analisam a capacidade de investimento e recursos de longo

prazo que a empresa possui.

- Bancos Comerciais (Ou carteira Comercial do Banco Múltiplo):

em curto prazo, preocupando-se com o endividamento do cliente.

- Bancos de Investimentos (Ou Carteira de investimentos no Banco Múltiplo):

Concedem crédito em longo prazo e para poucas empresas, e o risco deve ser rigorosamente

calculado, observando a situação futura do cliente.

- Sociedade de Crédito Imobiliário (Ou Carteira de Crédito Imobiliário do Banco

Múltiplo): Concedem financiamentos a construtoras por prazos superiores a um ano.

- Sociedades Financeiras (Ou carteiras de Financiam

Múltiplo): Tais sociedades concedem crédito diretamente aos consumidores, dessa forma

necessitam conhecer a competência ou a capacidade da loja em conceder avais a seus clientes.

- Corretores de Valores e Público Investidor:

Além da análise financeira levam em conta outros fatores relacionados especificadamente ao

preço e à valorização de ações.

- Concorrentes: O conhecimento profundo da situação de seus concorrentes pode ser fator

de sucesso ou de fracasso da empresa no mercado.

- Dirigentes: É um instrumento complementar para a tomada de decisões, auxiliando a

formulação de estratégias da empresa.

de Literatura

Análise Prospectiva.

.1.2 Usos e Usuários da Análise de Balanços

As demonstrações têm diversos usuários, e cada um está interessado em algum setor

particular da empresa. A seguir serão listados alguns deles:

Este necessita conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes, a sua

liquidez. Analisam também a rentabilidade e endividamento da empresa.

É de rara ocorrência, mas ocorre quando há poucos fornecedores e a relação

necedor é forte. Pode ocorrer em casos de expansão, onde há maior

necessidade de seus fornecedores. Analisam a capacidade de investimento e recursos de longo

Bancos Comerciais (Ou carteira Comercial do Banco Múltiplo):

se com o endividamento do cliente.

Bancos de Investimentos (Ou Carteira de investimentos no Banco Múltiplo):

Concedem crédito em longo prazo e para poucas empresas, e o risco deve ser rigorosamente

observando a situação futura do cliente.

Sociedade de Crédito Imobiliário (Ou Carteira de Crédito Imobiliário do Banco

Concedem financiamentos a construtoras por prazos superiores a um ano.

Sociedades Financeiras (Ou carteiras de Financiamento ao Consumidor do Banco

Tais sociedades concedem crédito diretamente aos consumidores, dessa forma

necessitam conhecer a competência ou a capacidade da loja em conceder avais a seus clientes.

Corretores de Valores e Público Investidor: Fazem análise para investimento em ações.

Além da análise financeira levam em conta outros fatores relacionados especificadamente ao

preço e à valorização de ações.

O conhecimento profundo da situação de seus concorrentes pode ser fator

cesso ou de fracasso da empresa no mercado.

É um instrumento complementar para a tomada de decisões, auxiliando a

formulação de estratégias da empresa.

16

As demonstrações têm diversos usuários, e cada um está interessado em algum setor

Este necessita conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes, a sua

É de rara ocorrência, mas ocorre quando há poucos fornecedores e a relação

necedor é forte. Pode ocorrer em casos de expansão, onde há maior

necessidade de seus fornecedores. Analisam a capacidade de investimento e recursos de longo

Bancos Comerciais (Ou carteira Comercial do Banco Múltiplo): Concedem crédito

Bancos de Investimentos (Ou Carteira de investimentos no Banco Múltiplo):

Concedem crédito em longo prazo e para poucas empresas, e o risco deve ser rigorosamente

Sociedade de Crédito Imobiliário (Ou Carteira de Crédito Imobiliário do Banco

Concedem financiamentos a construtoras por prazos superiores a um ano.

ento ao Consumidor do Banco

Tais sociedades concedem crédito diretamente aos consumidores, dessa forma

necessitam conhecer a competência ou a capacidade da loja em conceder avais a seus clientes.

zem análise para investimento em ações.

Além da análise financeira levam em conta outros fatores relacionados especificadamente ao

O conhecimento profundo da situação de seus concorrentes pode ser fator

É um instrumento complementar para a tomada de decisões, auxiliando a

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

5.2.1 Balanço Patrimonial

É a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa

as obrigações - Passivo Exigível

chamada de Patrimônio Líquido e representa o capital investido pelos propri

quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerados por esta em suas operações e

retidos internamente.

Segundo Robert N. Anthony, o balanço mostra: as fontes de onde provieram os recursos

utilizados para a empresa operar

recursos se acham investidos.

5.2.1.1 Ativo

Mostra o que existe concretamente na empresa. Todos os bens e direitos podem ser

comprovados por documentos. O Ativo engloba basicamente dois ite

absolutamente indiscutível porque se acha estampado, ou seja, possuem o chamado valor de face.

Um título, seja ele uma duplicata ou uma Letra de Câmbio, possui estampado o seu valor; e as

mercadorias e os bens do ativo imobilizado

Ele é composto por:

- Circulante: Disponibilidades; direitos realizáveis no exercício seguinte; e aplicações de

recursos em despesas do exercício seguinte;

- Realizável a Longo Prazo:

seguinte; e direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou

controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem

negócios usuais na exploração do objeto da companhi

- Permanente: Sendo os investimentos em outras sociedades; em bens para a empresa,

compondo o imobilizado; e as aplicações de recursos em despesas irão formar o resultado de

mais um exercício, sendo o diferido.

Este balanço pode vir a ser simplificado

que permite uma análise mais detalhada das demonstrações financeiras, e consiste numa

transcrição dessas demonstrações num modelo previamente definido da seguinte forma:

de Literatura

É a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa

Passivo Exigível - em determinada data. A diferença entre Ativo e Passivo é

chamada de Patrimônio Líquido e representa o capital investido pelos propri

quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerados por esta em suas operações e

Segundo Robert N. Anthony, o balanço mostra: as fontes de onde provieram os recursos

utilizados para a empresa operar (Passivo e Patrimônio Líquido) e os bens e direitos em que esses

Mostra o que existe concretamente na empresa. Todos os bens e direitos podem ser

comprovados por documentos. O Ativo engloba basicamente dois itens: aqueles cujo valor é

absolutamente indiscutível porque se acha estampado, ou seja, possuem o chamado valor de face.

Um título, seja ele uma duplicata ou uma Letra de Câmbio, possui estampado o seu valor; e as

mercadorias e os bens do ativo imobilizado cujo valor depende de avaliação.

Disponibilidades; direitos realizáveis no exercício seguinte; e aplicações de

recursos em despesas do exercício seguinte;

Realizável a Longo Prazo: são os direitos realizáveis após o t

seguinte; e direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou

controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem

negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

Sendo os investimentos em outras sociedades; em bens para a empresa,

compondo o imobilizado; e as aplicações de recursos em despesas irão formar o resultado de

mais um exercício, sendo o diferido.

Este balanço pode vir a ser simplificado através de um processo chamado Padronização,

que permite uma análise mais detalhada das demonstrações financeiras, e consiste numa

transcrição dessas demonstrações num modelo previamente definido da seguinte forma:

17

É a demonstração que apresenta todos os bens e direitos da empresa - Ativo -, assim como

em determinada data. A diferença entre Ativo e Passivo é

chamada de Patrimônio Líquido e representa o capital investido pelos proprietários da empresa,

quer através de recursos trazidos de fora da empresa, quer gerados por esta em suas operações e

Segundo Robert N. Anthony, o balanço mostra: as fontes de onde provieram os recursos

(Passivo e Patrimônio Líquido) e os bens e direitos em que esses

Mostra o que existe concretamente na empresa. Todos os bens e direitos podem ser

ns: aqueles cujo valor é

absolutamente indiscutível porque se acha estampado, ou seja, possuem o chamado valor de face.

Um título, seja ele uma duplicata ou uma Letra de Câmbio, possui estampado o seu valor; e as

cujo valor depende de avaliação.

Disponibilidades; direitos realizáveis no exercício seguinte; e aplicações de

são os direitos realizáveis após o término do exercício

seguinte; e direitos derivados de adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou

controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem

Sendo os investimentos em outras sociedades; em bens para a empresa,

compondo o imobilizado; e as aplicações de recursos em despesas irão formar o resultado de

através de um processo chamado Padronização,

que permite uma análise mais detalhada das demonstrações financeiras, e consiste numa

transcrição dessas demonstrações num modelo previamente definido da seguinte forma:

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

- Circulante: Financeiro (Disponível e A

Estoques);

- Realizável a Longo Prazo:

- Permanente: Investimentos, imobilizado e diferido.

5.2.1.2 Passivo

O Passivo mostra a origem dos recursos que estão i

Exigível tem um valor líquido e consiste às dívidas assumidas com terceiros, sendo fornecedores,

bancos, empregados. O Patrimônio Líquido não tem representação de um valor realmente

concreto, pois aumenta com os valores acresc

disso, é composto pelo Capital representado por bens ou dinheiro entregue pelos sócios da

empresa quando ela foi constituída. Ele é composto por:

- Circulante: Obrigações que a empresa apresenta no exercício

financiamentos para o Ativo Permanente que vencerem no próximo exercício;

- Exigível a Longo Prazo:

- Patrimônio Líquido: Composto pelo Capital Social e lucros acumulados.

Assim como nas contas do Ativo, o Passivo pode ser padronizado nas seguintes contas:

- Circulante: Operacional (Fornecedores e Outras Obrigações) e Financeiro (Empréstimos

Bancários e Duplicatas Descontadas);

- Exigível a Longo Prazo:

- Capital de Terceiros:

- Patrimônio Líquido: Capital e Lucros Acumulados.

5.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício

A Demonstração de Resultado do Exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções

causados no Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. As receitas representam

normalmente aumento do Ativo, através de ingresso de novos elementos, como duplicatas a

receber ou dinheiro proveniente das transações. Aumentando o Ativo, aumenta o Patrimônio

de Literatura

Financeiro (Disponível e Aplicações Financeiras) e Operacional (Clientes e

Realizável a Longo Prazo: Não apresenta nenhuma subdivisão nessa conta;

Investimentos, imobilizado e diferido.

O Passivo mostra a origem dos recursos que estão investidos no Ativo. O Passivo

Exigível tem um valor líquido e consiste às dívidas assumidas com terceiros, sendo fornecedores,

bancos, empregados. O Patrimônio Líquido não tem representação de um valor realmente

concreto, pois aumenta com os valores acrescidos nos lucros acumulados no exercício, e, além

disso, é composto pelo Capital representado por bens ou dinheiro entregue pelos sócios da

empresa quando ela foi constituída. Ele é composto por:

Obrigações que a empresa apresenta no exercício

financiamentos para o Ativo Permanente que vencerem no próximo exercício;

Exigível a Longo Prazo: Obrigações que vencem após o próximo exercício;

Composto pelo Capital Social e lucros acumulados.

tas do Ativo, o Passivo pode ser padronizado nas seguintes contas:

Operacional (Fornecedores e Outras Obrigações) e Financeiro (Empréstimos

Bancários e Duplicatas Descontadas);

Exigível a Longo Prazo: Empréstimos e Financiamentos;

Capital de Terceiros: A soma do Circulante com o Exigível a Longo Prazo;

Capital e Lucros Acumulados.

.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício

A Demonstração de Resultado do Exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções

causados no Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. As receitas representam

normalmente aumento do Ativo, através de ingresso de novos elementos, como duplicatas a

eceber ou dinheiro proveniente das transações. Aumentando o Ativo, aumenta o Patrimônio

18

plicações Financeiras) e Operacional (Clientes e

Não apresenta nenhuma subdivisão nessa conta;

nvestidos no Ativo. O Passivo

Exigível tem um valor líquido e consiste às dívidas assumidas com terceiros, sendo fornecedores,

bancos, empregados. O Patrimônio Líquido não tem representação de um valor realmente

idos nos lucros acumulados no exercício, e, além

disso, é composto pelo Capital representado por bens ou dinheiro entregue pelos sócios da

Obrigações que a empresa apresenta no exercício atual, além de

financiamentos para o Ativo Permanente que vencerem no próximo exercício;

Obrigações que vencem após o próximo exercício;

Composto pelo Capital Social e lucros acumulados.

tas do Ativo, o Passivo pode ser padronizado nas seguintes contas:

Operacional (Fornecedores e Outras Obrigações) e Financeiro (Empréstimos

A soma do Circulante com o Exigível a Longo Prazo;

A Demonstração de Resultado do Exercício é uma demonstração dos aumentos e reduções

causados no Patrimônio Líquido pelas operações da empresa. As receitas representam

normalmente aumento do Ativo, através de ingresso de novos elementos, como duplicatas a

eceber ou dinheiro proveniente das transações. Aumentando o Ativo, aumenta o Patrimônio

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

Líquido. As despesas representam redução do Patrimônio Líquido, através de um dos caminhos

possíveis: redução do Ativo ou aumento do Passivo Exigível. Enfim, todas as r

se acham compreendidas na Demonstração do Resultado, segundo uma forma de apresentação

que as ordena de acordo com sua natureza, fornecendo informações significativas sobre a

empresa.

A demonstração padrão tem as seguintes contas:

- Receita Líquida – Receita Bruta já descontadas as devoluções e abatimentos;

- Custos de Produtos Vendidos

materiais, estoques e custos indiretos;

- Lucro Bruto – Lucro descontado os custos com a produ

- Despesas Operacionais

administrar e financiar suas atividades;

- Outras Receitas e Despesas Operacionais

geradas em atividades objeto social da empresa, como

investimentos e dividendos ou rendimentos de outros investimentos;

- Lucro Operacional (Antes dos Resultados Financeiros)

os resultados na área financeira;

- Receitas e Despesas Financeira

empréstimos contraídos, além de outros pagamentos;

- Lucro Operacional –

as atividades financeiras;

- Resultado Não-Operacional

como lucros ou prejuízos na venda de Ativo Permanente, assim como possíveis baixas neste,

além de indenizações;

- Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social

taxas obrigatórias por lei;

- Provisão para Imposto de Renda

renda, e ainda é especificada uma parcela para incentivos fiscais;

- Lucro Líquido – Resultado final da empresa no exercício.

de Literatura

Líquido. As despesas representam redução do Patrimônio Líquido, através de um dos caminhos

possíveis: redução do Ativo ou aumento do Passivo Exigível. Enfim, todas as r

se acham compreendidas na Demonstração do Resultado, segundo uma forma de apresentação

que as ordena de acordo com sua natureza, fornecendo informações significativas sobre a

A demonstração padrão tem as seguintes contas:

Receita Bruta já descontadas as devoluções e abatimentos;

Custos de Produtos Vendidos – Total gasto para a produção, incluindo mão

materiais, estoques e custos indiretos;

Lucro descontado os custos com a produção;

Despesas Operacionais – Despesas para a empresa funcionar, ou seja, vender,

administrar e financiar suas atividades;

Outras Receitas e Despesas Operacionais – Compreendem as receitas e despesas

geradas em atividades objeto social da empresa, como participações em coligadas, deságio de

investimentos e dividendos ou rendimentos de outros investimentos;

Lucro Operacional (Antes dos Resultados Financeiros) – Ainda não estão computados

os resultados na área financeira;

Receitas e Despesas Financeiras – São as contas de ordem financeira, geradas pelos

empréstimos contraídos, além de outros pagamentos;

Lucro após descontados os gastos com a produção, operação e com

Operacional – Resultado de operações não vinculadas ao objeto social,

como lucros ou prejuízos na venda de Ativo Permanente, assim como possíveis baixas neste,

Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social – Resultado final antes das

Provisão para Imposto de Renda – Uma parte do lucro é destinada para o imposto de

renda, e ainda é especificada uma parcela para incentivos fiscais;

Resultado final da empresa no exercício.

19

Líquido. As despesas representam redução do Patrimônio Líquido, através de um dos caminhos

possíveis: redução do Ativo ou aumento do Passivo Exigível. Enfim, todas as receitas e despesas

se acham compreendidas na Demonstração do Resultado, segundo uma forma de apresentação

que as ordena de acordo com sua natureza, fornecendo informações significativas sobre a

Receita Bruta já descontadas as devoluções e abatimentos;

Total gasto para a produção, incluindo mão-de-obra,

Despesas para a empresa funcionar, ou seja, vender,

Compreendem as receitas e despesas

participações em coligadas, deságio de

Ainda não estão computados

São as contas de ordem financeira, geradas pelos

Lucro após descontados os gastos com a produção, operação e com

de operações não vinculadas ao objeto social,

como lucros ou prejuízos na venda de Ativo Permanente, assim como possíveis baixas neste,

Resultado final antes das

Uma parte do lucro é destinada para o imposto de

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

5.3 Análise Através de Índices

Índice é uma relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que

visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa.

Eles possuem a responsabilidade de medir os diversos aspectos econômicos e

das empresas. Os índices financeiros permitem formar um quadro de avaliação da empresa.

Não há um número definido de índices que permita o conhecimento da empresa. Esta

quantidade irá depender do grau de profundidade requerido pela análise. Um

de índices gera mais custos para a companhia.

Os índices podem ser divididos na análise da situação financeira e da situação econômica.

Situação Financeira

Situação Econômica

Figura 20 - Principais aspectos

5.3.1 Descrição Detalhada dos Índices

5.3.2 Estrutura de Capitais:

Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de

obtenção e aplicação de recursos.

5.3.2.1 Participação de Capitais de Terceiros: CT/PL

Este índice indica o quanto a empresa usou de capitais de terceiros para cada $ 100 de

capital próprio. É calculado pela seguinte fórmula:

de Literatura

.3 Análise Através de Índices

Índice é uma relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que

visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa.

Eles possuem a responsabilidade de medir os diversos aspectos econômicos e

das empresas. Os índices financeiros permitem formar um quadro de avaliação da empresa.

Não há um número definido de índices que permita o conhecimento da empresa. Esta

quantidade irá depender do grau de profundidade requerido pela análise. Um

de índices gera mais custos para a companhia.

Os índices podem ser divididos na análise da situação financeira e da situação econômica.

Estrutura

ção Financeira

Liquidez

Situação Econômica Rentabilidade

Principais aspectos revelados pelos índices financeiros

.3.1 Descrição Detalhada dos Índices

Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de

obtenção e aplicação de recursos.

Capitais de Terceiros: CT/PL

Este índice indica o quanto a empresa usou de capitais de terceiros para cada $ 100 de

capital próprio. É calculado pela seguinte fórmula:

20

Índice é uma relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que

visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa.

Eles possuem a responsabilidade de medir os diversos aspectos econômicos e financeiros

das empresas. Os índices financeiros permitem formar um quadro de avaliação da empresa.

Não há um número definido de índices que permita o conhecimento da empresa. Esta

quantidade irá depender do grau de profundidade requerido pela análise. Uma maior quantidade

Os índices podem ser divididos na análise da situação financeira e da situação econômica.

Estrutura

Liquidez

Rentabilidade

revelados pelos índices financeiros

Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de

Este índice indica o quanto a empresa usou de capitais de terceiros para cada $ 100 de

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

O índice de capitais de terceiros relaciona duas grandes

indica o risco de dependência de terceiros por parte da empresa. Desta forma, do ponto de vista

financeiro, quanto maio a relação CT/PL, menor a liberdade de decisões da empresa.

5.3.2.2 Composição do Endividamento: PC/CT

Este segundo índice indica qual o percentual das dívidas de curto prazo em relação às

dívidas totais, e é calculado pela fórmula:

Interpretação: Quanto menor, melhor

5.3.2.3 Imobilização do Patrimônio Líquido: AP/PL

A imobilização do Patrimônio Líquido mostra o quanto a empresa investiu no Ativo

Permanente para cada $ 100 do seu Patrimônio Líquido. Assim, temos:

Quando esta relação é menor que 100% significa

Ativo Permanente. Isso é bastante vantajoso, pois permite a aplicação de parte do Patrimônio

Líquido no Ativo Circulante.

Essa parcela aplicada é chamada de Capital Circulante Próprio e é calculada pela fórmula:

de Literatura

100xLíquidoPatrimônio

TerceirosCapitaisdePLCT ====

O índice de capitais de terceiros relaciona duas grandes fontes de recursos da empresa, e

indica o risco de dependência de terceiros por parte da empresa. Desta forma, do ponto de vista

financeiro, quanto maio a relação CT/PL, menor a liberdade de decisões da empresa.

.3.2.2 Composição do Endividamento: PC/CT

Este segundo índice indica qual o percentual das dívidas de curto prazo em relação às

dívidas totais, e é calculado pela fórmula:

100xTerceirosCapitaisdeculantePassivoCir

CTPC ====

Interpretação: Quanto menor, melhor

.3.2.3 Imobilização do Patrimônio Líquido: AP/PL

A imobilização do Patrimônio Líquido mostra o quanto a empresa investiu no Ativo

Permanente para cada $ 100 do seu Patrimônio Líquido. Assim, temos:

100xLíquidoPatrimônio

nenteAtivoPermaPLAP ====

Quando esta relação é menor que 100% significa que o Patrimônio Líquido é maior que o

Ativo Permanente. Isso é bastante vantajoso, pois permite a aplicação de parte do Patrimônio

Essa parcela aplicada é chamada de Capital Circulante Próprio e é calculada pela fórmula:

CCP = PL – AP

21

fontes de recursos da empresa, e

indica o risco de dependência de terceiros por parte da empresa. Desta forma, do ponto de vista

financeiro, quanto maio a relação CT/PL, menor a liberdade de decisões da empresa.

Este segundo índice indica qual o percentual das dívidas de curto prazo em relação às

A imobilização do Patrimônio Líquido mostra o quanto a empresa investiu no Ativo

que o Patrimônio Líquido é maior que o

Ativo Permanente. Isso é bastante vantajoso, pois permite a aplicação de parte do Patrimônio

Essa parcela aplicada é chamada de Capital Circulante Próprio e é calculada pela fórmula:

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

Se o CCP resultar em um valor negativo utilizando a fórmula acima, significa que a

empresa não possui Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente. Desta forma,

a empresa necessita recorrer a capitais

além de financiar também todo o Ativo Circulante.

5.3.2.4 Imobilização dos Recursos não Correntes: AP/PL+ELP

Este índice tem a função de mostrar qual o percentual dos recursos não correntes foi

aplicado no Ativo Permanente.É calculado da seguinte forma:

ELPPLAP++++

É importante ressaltar que este índice nunca deve ser superior a 100% ,

havendo necessidade de muito Ativo Circulante, sempre deve existir uma reserva nos recursos

não correntes.

A diferença entre o denominador e numerador da equação acima nos fornece o chamado

Capital Circulante Líquido, que pode ser calculado tam

Circulante Próprio (CCP) e o Exigível a Longo Prazo, como é mostrado a seguir:

5.3.3 Índices de Liquidez

Os índices de liquidez muitas vezes são confundidos com capacidade de pagamento. Na

realidade eles não são extraídos diretamente do fluxo de caixa, e, portanto, não podem ser vistos

desta forma. Eles são apenas índices que a partir do confronto do Ativo Circulante com as

Dívidas, procuram quanto a base financeira da empresa é sólida.

Esse grupo de índices é do tipo quanto maior melhor, ou seja, as empresas devem estar

sempre em busca do seu aumento. Ele é composto por três índices:

de Literatura

Se o CCP resultar em um valor negativo utilizando a fórmula acima, significa que a

empresa não possui Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente. Desta forma,

a empresa necessita recorrer a capitais de terceiros para financiar parte do Ativo Permanente,

além de financiar também todo o Ativo Circulante.

.3.2.4 Imobilização dos Recursos não Correntes: AP/PL+ELP

Este índice tem a função de mostrar qual o percentual dos recursos não correntes foi

cado no Ativo Permanente.É calculado da seguinte forma:

PrngoExigivelLoLíquidoPatrimônionenteAtivoPerma

ELP ++++====

É importante ressaltar que este índice nunca deve ser superior a 100% ,

havendo necessidade de muito Ativo Circulante, sempre deve existir uma reserva nos recursos

A diferença entre o denominador e numerador da equação acima nos fornece o chamado

Capital Circulante Líquido, que pode ser calculado também através da soma do Capital

Circulante Próprio (CCP) e o Exigível a Longo Prazo, como é mostrado a seguir:

CCL = CCP + ELP

Os índices de liquidez muitas vezes são confundidos com capacidade de pagamento. Na

são extraídos diretamente do fluxo de caixa, e, portanto, não podem ser vistos

desta forma. Eles são apenas índices que a partir do confronto do Ativo Circulante com as

Dívidas, procuram quanto a base financeira da empresa é sólida.

é do tipo quanto maior melhor, ou seja, as empresas devem estar

sempre em busca do seu aumento. Ele é composto por três índices:

22

Se o CCP resultar em um valor negativo utilizando a fórmula acima, significa que a

empresa não possui Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente. Desta forma,

de terceiros para financiar parte do Ativo Permanente,

Este índice tem a função de mostrar qual o percentual dos recursos não correntes foi

100xazoPr

É importante ressaltar que este índice nunca deve ser superior a 100% , pois mesmo

havendo necessidade de muito Ativo Circulante, sempre deve existir uma reserva nos recursos

A diferença entre o denominador e numerador da equação acima nos fornece o chamado

bém através da soma do Capital

Circulante Próprio (CCP) e o Exigível a Longo Prazo, como é mostrado a seguir:

Os índices de liquidez muitas vezes são confundidos com capacidade de pagamento. Na

são extraídos diretamente do fluxo de caixa, e, portanto, não podem ser vistos

desta forma. Eles são apenas índices que a partir do confronto do Ativo Circulante com as

é do tipo quanto maior melhor, ou seja, as empresas devem estar

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

5.3.3.1 Liquidez Geral: LG

A liquidez geral mostra o quanto a empresa possui no Ativo Circulante e no Realizável a

Longo Prazo para cada $ 1,00 de dívida total. E é calculada pela seguinte fórmula:

AtivoCircuLG ====

Se a Liquidez Geral for maio que 1, significa que a empresa consegue pagar todas as suas

dívidas e ainda dispõe de uma folga. Caso contrário, não signific

pois este índice é bastante amplo.

5.3.3.2 Liquidez Corrente: LC

A liquidez corrente nada mais é que uma relação entre o Ativo Circulante e o Passivo

Circulante, a fim de se verificar a capacidade da empresa em pagar suas

com os investimentos no Ativo Circulante. A liquidez corrente é calculada da seguinte forma:

5.3.3.3 Liquidez Seca: LS

A liquidez seca indica quanto de Ativo Circulante Líquido a empresa possui para cada

1,00 de Passivo Circulante. Aqui, o conceito de Ativo Circulante Líquido é dado como sendo o

Ativo Circulante total subtraído do estoque. Assim:

de Literatura

A liquidez geral mostra o quanto a empresa possui no Ativo Circulante e no Realizável a

Prazo para cada $ 1,00 de dívida total. E é calculada pela seguinte fórmula:

azoPrngoExigívelLoculantePassivoCirazoPrngoalizávelLoRelanteAtivoCircu

++++++++

Se a Liquidez Geral for maio que 1, significa que a empresa consegue pagar todas as suas

dívidas e ainda dispõe de uma folga. Caso contrário, não significa que a empresa está insolvente,

pois este índice é bastante amplo.

.3.3.2 Liquidez Corrente: LC

A liquidez corrente nada mais é que uma relação entre o Ativo Circulante e o Passivo

Circulante, a fim de se verificar a capacidade da empresa em pagar suas

com os investimentos no Ativo Circulante. A liquidez corrente é calculada da seguinte forma:

culantePassivoCirlanteAtivoCircu

LC ====

A liquidez seca indica quanto de Ativo Circulante Líquido a empresa possui para cada

1,00 de Passivo Circulante. Aqui, o conceito de Ativo Circulante Líquido é dado como sendo o

Ativo Circulante total subtraído do estoque. Assim:

culantePassivoCirEstoqueslanteAtivoCircu

LS−−−−====

23

A liquidez geral mostra o quanto a empresa possui no Ativo Circulante e no Realizável a

Prazo para cada $ 1,00 de dívida total. E é calculada pela seguinte fórmula:

Se a Liquidez Geral for maio que 1, significa que a empresa consegue pagar todas as suas

a que a empresa está insolvente,

A liquidez corrente nada mais é que uma relação entre o Ativo Circulante e o Passivo

dívidas de curto prazo

com os investimentos no Ativo Circulante. A liquidez corrente é calculada da seguinte forma:

A liquidez seca indica quanto de Ativo Circulante Líquido a empresa possui para cada $

1,00 de Passivo Circulante. Aqui, o conceito de Ativo Circulante Líquido é dado como sendo o

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

Através de uma associação dos valores obtidos para Liquidez Corrente e para a Liquidez

Seca, já é possível fazer uma pequena análise, concluindo que se ambas possuírem valores altos,

a situação financeira da empresa é boa, e se, pelo contrário, os dois val

situação financeira é insatisfatória. Para os valores intermediários, temos que se a LS for baixa e

a LC alta, a situação é em princípio satisfatória, mas há possibilidade de ser sintomas de estoques

encalhados.

Para o último caso, em

atenuada pela boa LS.

5.3.4 Índices de Rentabilidade

Os índices de rentabilidade retratam o quanto renderam os investimento

empresa e, desta forma, qual o seu grau de êxito econômico.

Os índices deste grupo são do tipo quanto maior melhor, exatamente pelo fato de

retratarmos resultado dos investimentos da empresa. São quatro os índices que fazem parte deste

grupo:

5.3.4.1 Giro de Ativo: V/AT

O giro do ativo mostra o quanto a empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total.

Desta forma, há uma relação entre as vendas líquidas e o Ativo total. A importância deste índice é

clara uma vez que o volume de vend

Uma empresa de grande porte terá vendas altíssimas, mas isso não significa que ela esta

bem economicamente. O giro do ativo é calculado:

5.3.4.2 Margem Líquida : LL/V

de Literatura

Através de uma associação dos valores obtidos para Liquidez Corrente e para a Liquidez

Seca, já é possível fazer uma pequena análise, concluindo que se ambas possuírem valores altos,

a situação financeira da empresa é boa, e se, pelo contrário, os dois val

situação financeira é insatisfatória. Para os valores intermediários, temos que se a LS for baixa e

a LC alta, a situação é em princípio satisfatória, mas há possibilidade de ser sintomas de estoques

Para o último caso, em que a LC é baixa e a LS alta, a situação é inicialmente ruim, mas é

.3.4 Índices de Rentabilidade

Os índices de rentabilidade retratam o quanto renderam os investimento

empresa e, desta forma, qual o seu grau de êxito econômico.

Os índices deste grupo são do tipo quanto maior melhor, exatamente pelo fato de

retratarmos resultado dos investimentos da empresa. São quatro os índices que fazem parte deste

O giro do ativo mostra o quanto a empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total.

Desta forma, há uma relação entre as vendas líquidas e o Ativo total. A importância deste índice é

clara uma vez que o volume de vendas por si só não tem significado algum.

Uma empresa de grande porte terá vendas altíssimas, mas isso não significa que ela esta

bem economicamente. O giro do ativo é calculado:

AtivoidasVendasLíqu

ATV ====

.3.4.2 Margem Líquida : LL/V

24

Através de uma associação dos valores obtidos para Liquidez Corrente e para a Liquidez

Seca, já é possível fazer uma pequena análise, concluindo que se ambas possuírem valores altos,

a situação financeira da empresa é boa, e se, pelo contrário, os dois valores forem baixos, a

situação financeira é insatisfatória. Para os valores intermediários, temos que se a LS for baixa e

a LC alta, a situação é em princípio satisfatória, mas há possibilidade de ser sintomas de estoques

que a LC é baixa e a LS alta, a situação é inicialmente ruim, mas é

Os índices de rentabilidade retratam o quanto renderam os investimento realizados pela

Os índices deste grupo são do tipo quanto maior melhor, exatamente pelo fato de

retratarmos resultado dos investimentos da empresa. São quatro os índices que fazem parte deste

O giro do ativo mostra o quanto a empresa vendeu para cada $ 1,00 de investimento total.

Desta forma, há uma relação entre as vendas líquidas e o Ativo total. A importância deste índice é

as por si só não tem significado algum.

Uma empresa de grande porte terá vendas altíssimas, mas isso não significa que ela esta

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

A margem líquida é responsável por revelar o quanto a empresa obteve de lucro para cada $

100 vendidos. Ela é calculada da seguinte maneira:

5.3.4.3 Rentabilidade do Ativo: LL/AT

Este índice procura revelar o quanto a empresa teve de lucro para cada

investimento total. Pode ser considerada uma medida do potencial de geração de lucros pela

empresa, uma capacidade da empresa de gerar lucro líquido. A rentabilidade do ativo é calculada

da seguinte maneira:

5.3.4.4 Rentabilidade do Patrimônio Líquido: LL/PL

Este índice relaciona o lucro líquido da empresa com a totalidade do capital próprio

investido, mostrando assim a taxa de rendimento do capital próprio. Essa taxa pode ser

comparada com outras taxas existentes no merc

ao acionista verificar qual a melhor rentabilidade para o seu capital. A rentabilidade do

patrimônio líquido é calculada da seguinte maneira:

5.4 Índices Padrão

de Literatura

responsável por revelar o quanto a empresa obteve de lucro para cada $

100 vendidos. Ela é calculada da seguinte maneira:

100xidasVendasLíqudoLucroLíqui

VLL ====

.3.4.3 Rentabilidade do Ativo: LL/AT

Este índice procura revelar o quanto a empresa teve de lucro para cada

investimento total. Pode ser considerada uma medida do potencial de geração de lucros pela

empresa, uma capacidade da empresa de gerar lucro líquido. A rentabilidade do ativo é calculada

100xAtivoTotal

idoLucroLíqiuATLL ====

bilidade do Patrimônio Líquido: LL/PL

Este índice relaciona o lucro líquido da empresa com a totalidade do capital próprio

investido, mostrando assim a taxa de rendimento do capital próprio. Essa taxa pode ser

comparada com outras taxas existentes no mercado, como a poupança ou CDBs, possibilitando

ao acionista verificar qual a melhor rentabilidade para o seu capital. A rentabilidade do

patrimônio líquido é calculada da seguinte maneira:

100xLíquidoPatrimônio

doLucroLíquiPLLL ====

25

responsável por revelar o quanto a empresa obteve de lucro para cada $

Este índice procura revelar o quanto a empresa teve de lucro para cada $ 100 de

investimento total. Pode ser considerada uma medida do potencial de geração de lucros pela

empresa, uma capacidade da empresa de gerar lucro líquido. A rentabilidade do ativo é calculada

Este índice relaciona o lucro líquido da empresa com a totalidade do capital próprio

investido, mostrando assim a taxa de rendimento do capital próprio. Essa taxa pode ser

ado, como a poupança ou CDBs, possibilitando

ao acionista verificar qual a melhor rentabilidade para o seu capital. A rentabilidade do

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

O estudo dos índices-padão tem como finalidade a comparação de uma empresa com as

outras do mesmo setor, possibilitando verificar se possíveis quedas de índices se dão por uma

crise no mercado ou se o problema está na própria empresa. Para tal estudo procede

seguinte maneira:

- Em primeiro lugar deve

balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados das mesas de maneira já padronizada.

- Depois de feito isso é necessário fazer o cálculo de cada um

e colocar, em cada índice, as notas obtidas de maneira crescente.

- O próximo passo consiste em determinar os decis de cada índice, que será calculado

através das medianas e depende do número de empresas analisadas.

- Em seguida deve-se posicionar a empresa que se tem interesse e verificar a posição desta

para cada índice.

- Para os índices de estrutura de capital, quanto mais alta a nota, menor será o conceito.

Para os índices de liquidez e de rentabilidade, a nota é proporci

- Desta forma é possível dar notas às empresas, sendo cada decil correspondente a uma nota

de 1 a 10.

Os índices têm um peso diferente no seu setor, e os três grupos compõem a nota global de

uma empresa, seguindo as seguintes equações:

Nota Estrutura = 0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)

Nota Liquidez = 0,3 (AP+RLP/CT) +0,5 (AC/PC) + 0,2 (AC

Nota Rentabilidade = 0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)

Nota Global

5.5 Análise Vertical e Horizontal

de Literatura

padão tem como finalidade a comparação de uma empresa com as

outras do mesmo setor, possibilitando verificar se possíveis quedas de índices se dão por uma

crise no mercado ou se o problema está na própria empresa. Para tal estudo procede

Em primeiro lugar deve-se selecionar as empresas que se deseja comparar e extrair os

balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados das mesas de maneira já padronizada.

Depois de feito isso é necessário fazer o cálculo de cada um dos 11 índices acima citados

e colocar, em cada índice, as notas obtidas de maneira crescente.

O próximo passo consiste em determinar os decis de cada índice, que será calculado

através das medianas e depende do número de empresas analisadas.

se posicionar a empresa que se tem interesse e verificar a posição desta

Para os índices de estrutura de capital, quanto mais alta a nota, menor será o conceito.

Para os índices de liquidez e de rentabilidade, a nota é proporcional ao conceito.

Desta forma é possível dar notas às empresas, sendo cada decil correspondente a uma nota

Os índices têm um peso diferente no seu setor, e os três grupos compõem a nota global de

uma empresa, seguindo as seguintes equações:

= 0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)

= 0,3 (AP+RLP/CT) +0,5 (AC/PC) + 0,2 (AC-EST/PC)

= 0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)

Nota Global = 0,4 NE + 0,2 NL + 0,4 NR

.5 Análise Vertical e Horizontal

26

padão tem como finalidade a comparação de uma empresa com as

outras do mesmo setor, possibilitando verificar se possíveis quedas de índices se dão por uma

crise no mercado ou se o problema está na própria empresa. Para tal estudo procede-se da

se selecionar as empresas que se deseja comparar e extrair os

balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados das mesas de maneira já padronizada.

dos 11 índices acima citados

O próximo passo consiste em determinar os decis de cada índice, que será calculado

se posicionar a empresa que se tem interesse e verificar a posição desta

Para os índices de estrutura de capital, quanto mais alta a nota, menor será o conceito.

onal ao conceito.

Desta forma é possível dar notas às empresas, sendo cada decil correspondente a uma nota

Os índices têm um peso diferente no seu setor, e os três grupos compõem a nota global de

= 0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)

EST/PC)

= 0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

Ambas as análises prestam

apontar o maior credor e como foram alteradas as participações dos credores nos últimos três

anos. É desejável que as conclusões basea

Horizontal. Assim, elas indicam a estrutura do Passivo e Ativo, e suas modificações no decorrer

dos últimos três anos, e é possível analisar em detalhes o desempenho da empresa, onde as

empresas criam metas percentuais, que funcionam como limites de operação para os

administradores.

A Análise Vertical tem como objetivo verificar a participação de cada conta num

conjunto escolhido. Geralmente a Análise Vertical é feita em relação ao Ativo Total, ao Pass

Total e à Receita Líquida de Vendas. Através desta análise pode

cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence, e verificar se existem alguns

itens fora dos padrões, quando comparados com outras empresas do

A Análise Horizontal consiste na verificação do progresso da empresa ao longo dos anos.

Para realizá-la, basta fazer o percentual de cada conta em relação à conta do último ano que se

possui os dados. A verificação da evolução pode ser feita utiliz

necessidade de comparar com padrões.

5.6 Previsão de Falências

Não há como tomar uma posição sobre a situação real da empresa, ou seja, se ela está bem

financeiramente ou está próxima da falência apenas com a análise dos bal

índices. Isso pode ser alcançado com a utilização das Fórmulas de Kanitz e Pereira para previsão

de falências, que se encontram demonstradas abaixo:

5.6.1 Fórmula de Kanitz:

FI = 0,05.X

Onde:

FI = Fator de insolvência

X1 = Lucro líquido/patrimônio líquido

de Literatura

Ambas as análises prestam-se fundamentalmente ao estudo de tendências. Esta análise irá

apontar o maior credor e como foram alteradas as participações dos credores nos últimos três

anos. É desejável que as conclusões baseadas na Análise Vertical sejam completadas pela Análise

Horizontal. Assim, elas indicam a estrutura do Passivo e Ativo, e suas modificações no decorrer

dos últimos três anos, e é possível analisar em detalhes o desempenho da empresa, onde as

metas percentuais, que funcionam como limites de operação para os

tem como objetivo verificar a participação de cada conta num

conjunto escolhido. Geralmente a Análise Vertical é feita em relação ao Ativo Total, ao Pass

Total e à Receita Líquida de Vendas. Através desta análise pode-se verificar a importância de

cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence, e verificar se existem alguns

itens fora dos padrões, quando comparados com outras empresas do setor.

consiste na verificação do progresso da empresa ao longo dos anos.

la, basta fazer o percentual de cada conta em relação à conta do último ano que se

possui os dados. A verificação da evolução pode ser feita utilizando apenas esta análise, sem

necessidade de comparar com padrões.

Não há como tomar uma posição sobre a situação real da empresa, ou seja, se ela está bem

financeiramente ou está próxima da falência apenas com a análise dos bal

índices. Isso pode ser alcançado com a utilização das Fórmulas de Kanitz e Pereira para previsão

de falências, que se encontram demonstradas abaixo:

FI = 0,05.X1 + 1,65.X2 + 3,55.X3 – 1,06.X4 – 0,33.X

= Fator de insolvência

= Lucro líquido/patrimônio líquido

27

se fundamentalmente ao estudo de tendências. Esta análise irá

apontar o maior credor e como foram alteradas as participações dos credores nos últimos três

das na Análise Vertical sejam completadas pela Análise

Horizontal. Assim, elas indicam a estrutura do Passivo e Ativo, e suas modificações no decorrer

dos últimos três anos, e é possível analisar em detalhes o desempenho da empresa, onde as

metas percentuais, que funcionam como limites de operação para os

tem como objetivo verificar a participação de cada conta num

conjunto escolhido. Geralmente a Análise Vertical é feita em relação ao Ativo Total, ao Passivo

se verificar a importância de

cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence, e verificar se existem alguns

consiste na verificação do progresso da empresa ao longo dos anos.

la, basta fazer o percentual de cada conta em relação à conta do último ano que se

ando apenas esta análise, sem

Não há como tomar uma posição sobre a situação real da empresa, ou seja, se ela está bem

financeiramente ou está próxima da falência apenas com a análise dos balanços e o cálculo dos

índices. Isso pode ser alcançado com a utilização das Fórmulas de Kanitz e Pereira para previsão

0,33.X5

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

X2 = Ativo circulante + realizável a longo prazo / exigível total

X3 = Ativo circulante – estoques / passivo circulante

X4 = Ativo circulante / passivo circulante

X5 = exigível total / patrimônio líquido

Se

5.3.6.2 Fórmula de Pereira:

Z = 0,722 – 5,124E23 + 11,0116L19

Onde:

Z = Total de pontos

E23 = Duplicatas descontadas/duplicatas a receber

L19 = Estoques (final) / Custo das mercadorias vendidas

L21 = Fornecedores / vendas

L26 = Estoque médio/Custo de mercadorias vendidas

R13 = (LO + Desp. Fin) /

R29 = Exigível total /(LL

Se Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente.

5.7 Índices de Prazos Médios

Os índices de prazo médio indicam qual é o ciclo operacional da

total que a empresa leva para receber a matéria

finalmente receber por ele.

de Literatura

= Ativo circulante + realizável a longo prazo / exigível total

estoques / passivo circulante

= Ativo circulante / passivo circulante

= exigível total / patrimônio líquido

Se FI < - 3, a empresa estará insolvente.

Se - 3< FI < 0, sua situação estará indefinida

Se FI >0 estará na faixa de solvência.

5,124E23 + 11,0116L19 – 0,342L21 – 0,048L26 + 8,605R13

23 = Duplicatas descontadas/duplicatas a receber

19 = Estoques (final) / Custo das mercadorias vendidas

21 = Fornecedores / vendas

26 = Estoque médio/Custo de mercadorias vendidas

13 = (LO + Desp. Fin) / (AT – Investimento médio)

29 = Exigível total /(LL – 0,1 Imobilizado médio + Saldo devedor da CM)

Se Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente.

.7 Índices de Prazos Médios

Os índices de prazo médio indicam qual é o ciclo operacional da empresa, ou seja, o tempo

total que a empresa leva para receber a matéria-prima, pagar por ela, vender seu produto e

28

3< FI < 0, sua situação estará indefinida

8,605R13 – 0,004R29

0,1 Imobilizado médio + Saldo devedor da CM)

Se Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente.

empresa, ou seja, o tempo

prima, pagar por ela, vender seu produto e

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

Para melhor análise, estes índices não devem ser analisados individualmente, mas com

outras empresas do mesmo setor, afinal, cada setor possui uma tendência para os prazos. São três

os prazos que compõem o ciclo operacional:

Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV)

Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC)

Prazo Médio de Renovação de Estoques (PMRE)

Onde:

E – estoques

C – compras

V – vendas

F – fornecedores

DR – duplicatas a receber

CPV – custo do produto vendido

5.8 EVA - Economic Value Added

O Estudo do EVA se torna importante uma vez

agregando valor com as suas atividades ou não. A tradução desta sigla é justamente “Valor

Econômico Agregado” e muitas empresas ainda não se utilizam dele em suas análises. O que vem

se observando é que a maioria

ocorre agregação de valor.

O EVA nada mais é que a diferença entre o Lucro Operacional e o capital investido

(considerando as taxas pagas por esse capital), ou seja, é a diferença entre tudo

ganha e tudo que ela paga. Se este valor resultar em um número positivo, significa que após pagar

todas as dívidas, a empresa terá ainda uma reserva de capital.

Caso contrário significa que ela não conseguirá pagar por todo o capital investi

ainda algumas discussões sobre a correta formulação deste índice. O que será utilizado está

apresentado a seguir:

de Literatura

Para melhor análise, estes índices não devem ser analisados individualmente, mas com

etor, afinal, cada setor possui uma tendência para os prazos. São três

os prazos que compõem o ciclo operacional:

Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV) – 360 x (DR/V)

Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC) – 360 x (F/C)

Prazo Médio de Renovação de Estoques (PMRE) – 360 x (E/CPV)

duplicatas a receber

custo do produto vendido

Economic Value Added

O Estudo do EVA se torna importante uma vez que este índice determina se a empresa está

agregando valor com as suas atividades ou não. A tradução desta sigla é justamente “Valor

Econômico Agregado” e muitas empresas ainda não se utilizam dele em suas análises. O que vem

se observando é que a maioria das empresas apresenta este valor negativo, o que indica que não

O EVA nada mais é que a diferença entre o Lucro Operacional e o capital investido

(considerando as taxas pagas por esse capital), ou seja, é a diferença entre tudo

ganha e tudo que ela paga. Se este valor resultar em um número positivo, significa que após pagar

todas as dívidas, a empresa terá ainda uma reserva de capital.

Caso contrário significa que ela não conseguirá pagar por todo o capital investi

ainda algumas discussões sobre a correta formulação deste índice. O que será utilizado está

29

Para melhor análise, estes índices não devem ser analisados individualmente, mas com

etor, afinal, cada setor possui uma tendência para os prazos. São três

360 x (DR/V)

360 x (E/CPV)

que este índice determina se a empresa está

agregando valor com as suas atividades ou não. A tradução desta sigla é justamente “Valor

Econômico Agregado” e muitas empresas ainda não se utilizam dele em suas análises. O que vem

das empresas apresenta este valor negativo, o que indica que não

O EVA nada mais é que a diferença entre o Lucro Operacional e o capital investido

(considerando as taxas pagas por esse capital), ou seja, é a diferença entre tudo que a empresa

ganha e tudo que ela paga. Se este valor resultar em um número positivo, significa que após pagar

Caso contrário significa que ela não conseguirá pagar por todo o capital investido. Existem

ainda algumas discussões sobre a correta formulação deste índice. O que será utilizado está

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Capítulo 5 – Revisão de Literatura

WACC: Custo médio ponderado de capital

NOPAT: Lucro operacional depois dos impostos

Capital: Capital investido

Onde:

NOPAT = Result. Oper. antes dos Result. Financ.

WACC = 12% (valor médio)

CAPITAL = Ativo total ou CAPITAL = PL + ELP

Para o cálculo do WACC, deve

soma dos dois. Além disso, é necessário saber o custo de capital (taxa de juros) do ELP e do PL.

Há muita discussão no que diz respeito ao capital investido. Neste caso será considerado

como capital investido o Ativo Total.

de Literatura

EVA = NOPAT – WACC x CAPITAL

Custo médio ponderado de capital

Lucro operacional depois dos impostos

Capital investido

= Result. Oper. antes dos Result. Financ. – Prov. para IR e Contrib. Social

= 12% (valor médio)

= Ativo total ou CAPITAL = PL + ELP

Para o cálculo do WACC, deve-se determinar a percentagem do PL e do ELP em rela

soma dos dois. Além disso, é necessário saber o custo de capital (taxa de juros) do ELP e do PL.

Há muita discussão no que diz respeito ao capital investido. Neste caso será considerado

como capital investido o Ativo Total.

30

Prov. para IR e Contrib. Social

se determinar a percentagem do PL e do ELP em relação à

soma dos dois. Além disso, é necessário saber o custo de capital (taxa de juros) do ELP e do PL.

Há muita discussão no que diz respeito ao capital investido. Neste caso será considerado

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

6. Avaliação da Empresa p

A análise de Balanços é fundamental para quem pretende relacionar

sejam fornecedores, clientes, bancos, concorrentes, dirigentes, funcionários ou mesmo o

Governo. Este capítulo tem o objetivo de obter informações sobre o desempenho da empresa

Coteminas nos últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira

análise financeira de balanços, que extrai informações

financeiras divulgadas pela empres

Antes de iniciar a análise, as demonstrações financeiras da empresa devem

padronizadas a fim de simplificação, comparabilidade, adequação aos objetivos da análise,

precisão nas classificações de contas, descoberta de erros e intimidade do analista com as

demonstrações financeiras da empresa. Sendo assim, as demonstrações fin

são mostradas a seguir. E todos os dados nas tabelas referentes a dados das demonstrações

financeiras da empresa estão em milhares.

BALANÇO PATRIMONIAL PADRONIZADO

Descrição da ContaAtivo Circulante Financeiro

Disponibilidades Aplicações

Financeiras Subsoma

Operacional Clientes Estoques Subsoma

Total do Ativo CirculanteAtivo Realizável a Longo PrazoAtivo Permanente

Investimentos Imobilizado Diferido Intangível

Total do Ativo PermanenteTotal do Ativo

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

liação da Empresa pela Análise de Balanços

A análise de Balanços é fundamental para quem pretende relacionar

sejam fornecedores, clientes, bancos, concorrentes, dirigentes, funcionários ou mesmo o

Este capítulo tem o objetivo de obter informações sobre o desempenho da empresa

ês anos, bem como sua situação econômica e financeira

análise financeira de balanços, que extrai informações dos dados obtidos nas demonstrações

divulgadas pela empresa, estas serão apresentadas no Anexo 1.

Antes de iniciar a análise, as demonstrações financeiras da empresa devem

padronizadas a fim de simplificação, comparabilidade, adequação aos objetivos da análise,

precisão nas classificações de contas, descoberta de erros e intimidade do analista com as

demonstrações financeiras da empresa. Sendo assim, as demonstrações fin

E todos os dados nas tabelas referentes a dados das demonstrações

financeiras da empresa estão em milhares.

BALANÇO PATRIMONIAL PADRONIZADO

ATIVO

Descrição da Conta 31/12/2006 31/12/2005

Disponibilidades 444.591 527.460 Aplicações 0 0

Subsoma 444.591 527.460

Clientes 982.129 623.535 Estoques 1.077.771 384.362 Subsoma 2.059.900 1.007.897

Total do Ativo Circulante 2.504.491 1.535.357 Ativo Realizável a Longo Prazo 181.263 55.803

Investimentos 4.717 3.598 Imobilizado 1.636.194 1.178.531 Diferido 6.058 7.224 Intangível 92.429 14.331

Total do Ativo Permanente 1.739.398 1.203.684 4.425.152 2.794.844

31

A análise de Balanços é fundamental para quem pretende relacionar-se com a empresa,

sejam fornecedores, clientes, bancos, concorrentes, dirigentes, funcionários ou mesmo o

Este capítulo tem o objetivo de obter informações sobre o desempenho da empresa

ês anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da

dados obtidos nas demonstrações

nexo 1.

Antes de iniciar a análise, as demonstrações financeiras da empresa devem ser

padronizadas a fim de simplificação, comparabilidade, adequação aos objetivos da análise,

precisão nas classificações de contas, descoberta de erros e intimidade do analista com as

demonstrações financeiras da empresa. Sendo assim, as demonstrações financeiras da empresa

E todos os dados nas tabelas referentes a dados das demonstrações

31/12/2004

74.334 0

74.334

587.299 339.644 926.943

1.001.277 106.541

2.493

1.141.807 7.531

0 1.151.831 2.259.649

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

O gráfico 1 ilustra a composição

expressivo no Ativo Circulante

principalmente ao crescimento da conta Estoques.

Gráfico 1: C

Descrição da Conta Passivo Circulante

Operacional Fornecedores Outras obrigações

Subsoma Financeiro

Empréstimos e Financiamentos

Duplicatas descontadas Subsoma

Total do Passivo CirculantePassivo Exigível a Longo PrazoCapitais de Terceiros Patrimônio Líquido Capital Social Realizado e reservas capital

Lucros e PrejuízosTotal do Patrimônio LíquidoTotal do Passivo

500.0001.000.0001.500.0002.000.0002.500.0003.000.0003.500.0004.000.0004.500.000

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

ilustra a composição do Ativo padronizado, destacando

expressivo no Ativo Circulante no último ano em relação aos últimos três anos

principalmente ao crescimento da conta Estoques.

Gráfico 1: Composição do Ativo padronizado.

PASSIVO

31/12/2006 31/12/2005

Fornecedores 456.870 119.968Outras obrigações 209.716 103.283

666.586 223.251

Empréstimos e 273.685 617.074

Duplicatas descontadas 273.685 617.074

Total do Passivo Circulante 940.271 840.325Passivo Exigível a Longo Prazo 1.012.354 188.696

1.952.625 1.029.021

Capital Social Realizado e reservas capital 2.472.527 1.765.823Prejuízos acumulados 0 0

Total do Patrimônio Líquido 2.472.527 1.765.8234.425.152 2.794.844

0500.000

1.000.0001.500.0002.000.0002.500.0003.000.0003.500.0004.000.0004.500.000

200420052006

Circulante

R. a LongoPrazoPermanente

32

do Ativo padronizado, destacando-se o aumento

em relação aos últimos três anos, devido

Ativo padronizado.

31/12/2005 31/12/2004

119.968 125.750 103.283 138.267 223.251 264.017

617.074 113.970

617.074 113.970 840.325 377.987 188.696 244.703

1.029.021 622.690

1.765.823 1.636.959 0

1.765.823 1.636.959 2.794.844 2.259.649

Circulante

R. a LongoPrazoPermanente

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

O gráfico 2 ilustra a composição do Passivo padronizado, de

no Passivo Exigível a longo prazo

Gráfico 2: C

DEMOSNTRAÇÃO DE RESULTADOS

Descrição da Conta

Receita Líquida de Vendas e/ou ServiçosCusto de Bens e/ou Serviços VendidosResultado Bruto Despesas/Receitas OperacionaisResultado Operacional antes

Receitas Financeiras Despesas Financeiras

Resultado Operacional Resultado Não OperacionalResultado Antes Tributação/ParticipaçõesProvisão para IR e Contribuição SocialIR Diferido Participações/Contribuições EstatutáriasLucro/Prejuízo do Exercício

0500.000

1.000.0001.500.0002.000.0002.500.0003.000.0003.500.0004.000.0004.500.000

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

O gráfico 2 ilustra a composição do Passivo padronizado, destacando

Passivo Exigível a longo prazo no último ano em relação aos últimos três anos.

Gráfico 2: Composição do Passivo padronizado da empresa.

DEMOSNTRAÇÃO DE RESULTADOS

01/01/2006 a

31/12/2006

01/01/2005 a

31/12/2005de Vendas e/ou Serviços 3.571.143 1.359.782

Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -3.144.977 -994.791426.166 364.991

Despesas/Receitas Operacionais -447.365 -149.036Resultado Operacional antes result financeiros -21.199 215.955

80.477 36.184 -161.446 -78.358

-102.168 173.781Resultado Não Operacional 141.066 1.123

Tributação/Participações 38.898 174.904Provisão para IR e Contribuição Social -7.030 -52.618

0 0Participações/Contribuições Estatutárias 15817 -20371Lucro/Prejuízo do Exercício 47.685 101.915

200420052006

Circulante

Exig. a LongoPrazoPat. Líquido

33

stacando-se o grande aumento

no último ano em relação aos últimos três anos.

omposição do Passivo padronizado da empresa.

01/01/2005 a

31/12/2005

01/01/2004 a

31/12/2004 1.359.782 1.421.985 994.791 -965.743 364.991 456.242 149.036 -140.321 215.955 315.921 36.184 25.829 78.358 -68.917

173.781 272.833 1.123 4.209

174.904 277.042 52.618 -86.137

0 0 20371 -15077

101.915 175.828

Exig. a Longo

Pat. Líquido

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

O gráfico 3 ilustra a composição da demonstração de re

aumento expressivo na Receita líquida de vendas e/ou serviços no último ano em relação aos

últimos três anos e o aparecimento da conta Resultado não Operacional antes

Financeiros negativa .

Gráfico 3: Composição da demonstração de resultados padronizada.

Após a padronização das demonstrações financeiras, os índices que serão utilizados como

instrumentos básicos para Análise d

apresentam os principais índices da empresa para os três últimos anos.

Índices de Estrutura de CapitalParticipação de Capitais de TerceirosComposição do endividamentoImobilização do Patrimônio LíquidoImobilização de recursos não correntes

Tabela 1: Índices de Estrutura de Capital da empresa.

Analisando os índices de Estrutura de Capital

passado para cada R$ 100 de capital próprio (Patrimônio Líquido), a empresa tomou R$ 79

-200.000

300.000

800.000

1.300.000

1.800.000

2.300.000

2.800.000

3.300.000

3.800.000

01/01/2006 a31/12/2006

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

O gráfico 3 ilustra a composição da demonstração de resultados padronizada, destacam

aumento expressivo na Receita líquida de vendas e/ou serviços no último ano em relação aos

e o aparecimento da conta Resultado não Operacional antes

omposição da demonstração de resultados padronizada.

Após a padronização das demonstrações financeiras, os índices que serão utilizados como

instrumentos básicos para Análise de Balanços podem ser calculados. A

índices da empresa para os três últimos anos.

Índices de Estrutura de Capital Fórmula 2006 Participação de Capitais de Terceiros CT/PL= 79% Composição do endividamento PC/CT= 48% Imobilização do Patrimônio Líquido AP/PL= 70% Imobilização de recursos não correntes AP/(PL+ELP)= 50%

Tabela 1: Índices de Estrutura de Capital da empresa.

os índices de Estrutura de Capital, da Tabela 1, pode

passado para cada R$ 100 de capital próprio (Patrimônio Líquido), a empresa tomou R$ 79

01/01/2006 a31/12/2006

01/01/2005 a31/12/2005

01/01/2004 a31/12/2004

Receita liquida de vendase/ou serviços

Resultado Bruto

Resultado Operacionalantes result financeiros

Lucro/Prejuízo do Exercício

34

sultados padronizada, destacam-se o

aumento expressivo na Receita líquida de vendas e/ou serviços no último ano em relação aos

e o aparecimento da conta Resultado não Operacional antes dos Resultados

omposição da demonstração de resultados padronizada.

Após a padronização das demonstrações financeiras, os índices que serão utilizados como

. As Tabelas 1,2 e 3

2005 2004 58% 38% 82% 61% 68% 70% 62% 61%

Tabela 1: Índices de Estrutura de Capital da empresa.

pode-se dizer que no ano

passado para cada R$ 100 de capital próprio (Patrimônio Líquido), a empresa tomou R$ 79

Receita liquida de vendase/ou serviços

Resultado Bruto

Resultado Operacionalantes result financeiros

Lucro/Prejuízo do Exercício

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

de Capitais de Terceiros e que esta situação já foi melhor em 2004,

capital próprio, a empresa tomou R$ 38 emprestados

Participação de Capitais de Terceiros indica que o endividamento da Cot

para 2006, conforme mostra o gráfico 4.

Em relação à composição destas dívidas, em 2005

suas dívidas vencíveis a curto prazo, porém em 2006 este percentual caiu para 48% (menos da

metade), melhorando o perfil da dívida, conforme mostrado no gráfico 4.

do Patrimônio Líquido, em 2004

equivalente a 70% do Patrimônio Líquido

para 70% em 2006. Os restantes 30% em 2004 e 2006 e 32% em 2005 foram aplicados no Ativo

Circulante (Capital Circulante Próprio). Quanto à Imobilização dos Recursos não correntes,

índice mostra que em 2006, a empresa destinou 50% dos Recursos Não Correntes (Patrimônio

Líquido + Exigível a Longo Prazo) para o Ativo Permanente. Logo, os outros 50% foram para o

Ativo Circulante (Capital Circulante Líquido).

possui índices satisfatórios de Estrutura de Capital.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2006

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

e que esta situação já foi melhor em 2004, pois

capital próprio, a empresa tomou R$ 38 emprestados. Do ponto de vista financeiro, o índice de

Participação de Capitais de Terceiros indica que o endividamento da Coteminas piorou de 2004

para 2006, conforme mostra o gráfico 4.

Gráfico 4: Estrutura de capital.

Em relação à composição destas dívidas, em 2005 a empresa tinha 82% (mais de ¾ ) de

a curto prazo, porém em 2006 este percentual caiu para 48% (menos da

metade), melhorando o perfil da dívida, conforme mostrado no gráfico 4.

em 2004, a empresa investiu no Ativo Permanente a importância

equivalente a 70% do Patrimônio Líquido, em 2005, este percentual caiu para 68 %, voltando

Os restantes 30% em 2004 e 2006 e 32% em 2005 foram aplicados no Ativo

ulante Próprio). Quanto à Imobilização dos Recursos não correntes,

índice mostra que em 2006, a empresa destinou 50% dos Recursos Não Correntes (Patrimônio

Líquido + Exigível a Longo Prazo) para o Ativo Permanente. Logo, os outros 50% foram para o

vo Circulante (Capital Circulante Líquido). Então, pode-se dizer que, em geral,

de Estrutura de Capital.

2006 2005 2004

Estrutura de Capital

Endividamento

Composição

35

pois para cada R$ 100 de

onto de vista financeiro, o índice de

eminas piorou de 2004

a empresa tinha 82% (mais de ¾ ) de

a curto prazo, porém em 2006 este percentual caiu para 48% (menos da

metade), melhorando o perfil da dívida, conforme mostrado no gráfico 4. Quanto à Imobilização

empresa investiu no Ativo Permanente a importância

, em 2005, este percentual caiu para 68 %, voltando

Os restantes 30% em 2004 e 2006 e 32% em 2005 foram aplicados no Ativo

ulante Próprio). Quanto à Imobilização dos Recursos não correntes, este

índice mostra que em 2006, a empresa destinou 50% dos Recursos Não Correntes (Patrimônio

Líquido + Exigível a Longo Prazo) para o Ativo Permanente. Logo, os outros 50% foram para o

se dizer que, em geral, a empresa

Endividamento

Composição

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Índices de LiquidezLiquidez Geral Liquidez Corrente Liquidez Seca

Analisando os índices de Liquidez, da Tabela 2

significa que a empresa poderia pagar suas dívidas totais

Ativo Circulante, e ainda haveria uma sobra de 38%. E

2004 conforme mostra o gráfico 5

Quanto a Liquidez Corrente, em todos os três exercícios

maior que o Passivo Circulante, e isto significa que os investimentos no Ativo Circulante são

suficientes para cobrir as dívidas de curto prazo e ainda permitir uma folga de 166% , 83% e

165% respectivamente em 2006, 2005 e

empresa conseguia pagar suas dívidas somente com o Disponível e as Duplicatas a Receber, em

todos os três exercícios analisados.

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

2006

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Liquidez Fórmula 2006 (AC+RLP)/CT= 1,38 AC/PC= 2,66 (AC-EST)/PC= 1,52

Tabela 2: Índices de Liquidez da empresa.

dices de Liquidez, da Tabela 2, o índice de Liquidez Geral 1,38 em 2006,

significa que a empresa poderia pagar suas dívidas totais com os recursos que possui hoje, no

averia uma sobra de 38%. Este índice apresenta

conforme mostra o gráfico 5.

Gráfico 5: Índices de Liquidez.

Quanto a Liquidez Corrente, em todos os três exercícios analisados, o Ativo Circulante é

maior que o Passivo Circulante, e isto significa que os investimentos no Ativo Circulante são

suficientes para cobrir as dívidas de curto prazo e ainda permitir uma folga de 166% , 83% e

165% respectivamente em 2006, 2005 e 2004. Os índices de Liquidez Seca significam que a

empresa conseguia pagar suas dívidas somente com o Disponível e as Duplicatas a Receber, em

todos os três exercícios analisados.

Liquidez

2006 2005 2004

Liquidez Geral

LiquidezCorrente

Liquidez Seca

36

2005 2004 1,55 1,78 1,83 2,65 1,37 1,75

, o índice de Liquidez Geral 1,38 em 2006,

com os recursos que possui hoje, no

ste índice apresenta-se em queda desde

analisados, o Ativo Circulante é

maior que o Passivo Circulante, e isto significa que os investimentos no Ativo Circulante são

suficientes para cobrir as dívidas de curto prazo e ainda permitir uma folga de 166% , 83% e

Os índices de Liquidez Seca significam que a

empresa conseguia pagar suas dívidas somente com o Disponível e as Duplicatas a Receber, em

Liquidez Geral

LiquidezCorrente

Liquidez Seca

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Índices de RentabilidadeGiro do Ativo Margem líquida Rentabilidade do Ativo Rentabilidade do Patrimônio Líquido

Analisando os índices de Rentabilidade, da

em 2004, R$ 0,63 para cada R$ 1,00 investido, caindo para R$ 0,49 em 2005 e passando para R$

0,81 para cada R$ 1,00 investido em 2006. E ainda, houve uma queda significativa na margem de

lucro da empresa, conforme indica o gráfico 6. Para cada

lucro em 2004, R$ 7,50 de lucro em 2005 e R$ 1,30 de lucro em 2006.

quedas provocou um impacto

a empresa ganhou R$ 7,80 em 2004, R$ 3,60 em 2005 e R$ 1,1 em 2006. Houve, portanto,

apreciável queda na rentabilidade do Ativo desde o exercício de 2004 até o exercício passado

conforme ilustrado no gráfico 6

Gráfico 6: Índices de Rentabilidade da empresa.

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

2006

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Rentabilidade Fórmula 2006 V / AT= 0,81 LL / V= 1,3% LL / AT= 1,1%

Rentabilidade do Patrimônio Líquido LL / PL = 1,9%

Tabela 3: Índices de Liquidez da empresa.

s índices de Rentabilidade, da Tabela 3, pode-se dizer que

em 2004, R$ 0,63 para cada R$ 1,00 investido, caindo para R$ 0,49 em 2005 e passando para R$

0,81 para cada R$ 1,00 investido em 2006. E ainda, houve uma queda significativa na margem de

rme indica o gráfico 6. Para cada R$ 100 vendidos obteve R$

lucro em 2004, R$ 7,50 de lucro em 2005 e R$ 1,30 de lucro em 2006. A combi

maior sobre a Rentabilidade do Ativo. Para cada R$ 100 investidos,

a empresa ganhou R$ 7,80 em 2004, R$ 3,60 em 2005 e R$ 1,1 em 2006. Houve, portanto,

apreciável queda na rentabilidade do Ativo desde o exercício de 2004 até o exercício passado

ado no gráfico 6.

Gráfico 6: Índices de Rentabilidade da empresa.

Rentabilidade

2005 2004

Giro do Ativo

Margem Líquida

Rentabilidade do Ativo

37

2005 2004 0,49 0,63

7,5% 12,4% 3,6% 7,8% 5,8% 10,7%

se dizer que a empresa vendeu,

em 2004, R$ 0,63 para cada R$ 1,00 investido, caindo para R$ 0,49 em 2005 e passando para R$

0,81 para cada R$ 1,00 investido em 2006. E ainda, houve uma queda significativa na margem de

R$ 100 vendidos obteve R$ 12,40 de

A combinação destas duas

sobre a Rentabilidade do Ativo. Para cada R$ 100 investidos,

a empresa ganhou R$ 7,80 em 2004, R$ 3,60 em 2005 e R$ 1,1 em 2006. Houve, portanto,

apreciável queda na rentabilidade do Ativo desde o exercício de 2004 até o exercício passado,

Gráfico 6: Índices de Rentabilidade da empresa.

Giro do Ativo

Margem Líquida

Rentabilidade do Ativo

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Quanto a Rentabilidade do Patrimôn

investido, a empresa conseguiu $

lucro em 2006.

Depois de calculados os índices, o próximo passo é a comparação destes índices, da

Coteminas, com os índices de outras empresas do setor têxtil, podendo

avaliação individual de cada índice e depois uma avaliação conjunta, avaliando

administração através da atribuição da Nota Global

Estrutura de Capital, Liquidez e Rentabilidade, para os três últimos exercícios.

Ano 2004 CT/PL 1º Decil -404% 2º Decil 31% 3º Decil 38% Bom4º Decil 40% 5º Decil 52% 6º Decil 62% 7º Decil 74% 8º Decil 88% 9º Decil 175%

Nota 2004= 7 Ano 2005 CT/PL 1º Decil -218% 2º Decil 28% 3º Decil 46% 4º Decil 57% Satisfatório5º Decil 60% 6º Decil 64% 7º Decil 70% 8º Decil 75% 9º Decil 152%

Nota 2005= 6 Ano 2006 CT/PL 1º Decil -141% 2º Decil 35% 3º Decil 45% 4º Decil 50% 5º Decil 55% 6º Decil 66% 7º Decil 78% Fraco8º Decil 86% 9º Decil 161%

Nota 2006= 3

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Quanto a Rentabilidade do Patrimônio Líquido, para cada R$ 100 de Capital Próprio

investido, a empresa conseguiu $ 10,7 de lucro em 2004, R$ 5,8 de lucro em 2005 e R$ 1,9 de

Depois de calculados os índices, o próximo passo é a comparação destes índices, da

Coteminas, com os índices de outras empresas do setor têxtil, podendo

avaliação individual de cada índice e depois uma avaliação conjunta, avaliando

através da atribuição da Nota Global. Estes índices, são novamente divididos em

Estrutura de Capital, Liquidez e Rentabilidade, para os três últimos exercícios.

ESTRUTURA DE CAPITAL

PC/CT AP/PL 39% -211% 48% 28%

Bom 52% 41% 56% 50% 58% 52% 60% Razoável 62% 66% 70% Fraco 72% 83% 78% 105%

4 3 PC/CT AP/PL

35% -90% 44% 24% 52% 35%

Satisfatório 54% 51% 57% 60% 70% 65% 81% Fraco 68% Fraco 84% 80% 85% 102%

3 3 PC/CT AP/PL

24% -48% 42% 20% 48% Bom 34% 49% 51% 53% 63% 58% 70%

Fraco 61% 80% Fraco 67% 90% 78% 102%

7 3

38

o Líquido, para cada R$ 100 de Capital Próprio

10,7 de lucro em 2004, R$ 5,8 de lucro em 2005 e R$ 1,9 de

Depois de calculados os índices, o próximo passo é a comparação destes índices, da

Coteminas, com os índices de outras empresas do setor têxtil, podendo-se assim fazer uma

avaliação individual de cada índice e depois uma avaliação conjunta, avaliando a empresa e sua

Estes índices, são novamente divididos em

Estrutura de Capital, Liquidez e Rentabilidade, para os três últimos exercícios.

AP/(PL+ELP) 25% 33% 37% 40% 44% 53%

61% Fraco 68% 106%

3 AP/(PL+ELP)

22% 29% 38% 45% 50% 57%

61% Fraco 66% 123%

3 AP/(PL+ELP)

18% 30% 42% 48% 50% 51% Fraco

55% 61% 175%

4

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Nota Estrutura = 0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)

NE2004 = 0,6 (7) + 0,1 (4) + 0,2 (3) + 0,1 (3) = 5,5

NE2005 = 0,6 (6) + 0,1 (3) + 0,2 (3) + 0,1 (3) =

NE2006 = 0,6 (3) + 0,1 (7) + 0,2 (3) + 0,1 (4) =

Ano 2004 (AC+RLP)/CT1º Decil 0,452º Decil 0,81 3º Decil 1,31 4º Decil 1,62 5º Decil 1,72 6º Decil 1,77 7º Decil 1,78 8º Decil 2,30 9º Decil 3,27

Nota 2004= Ano 2005 (AC+RLP)/CT1º Decil 0,462º Decil 0,83 3º Decil 1,09 4º Decil 1,33 5º Decil 1,58 6º Decil 1,62 7º Decil 1,66 8º Decil 2,44 9º Decil 3,95

Nota 2005= Ano 2006 (AC+RLP)/CT1º Decil 0,442º Decil 0,84 3º Decil 1,13 4º Decil 1,19 5º Decil 1,29 6º Decil 1,59 7º Decil 1,93 8º Decil 2,45 9º Decil 3,50

Nota 2006=

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)

(7) + 0,1 (4) + 0,2 (3) + 0,1 (3) = 5,5

(6) + 0,1 (3) + 0,2 (3) + 0,1 (3) = 4,8

(3) + 0,1 (7) + 0,2 (3) + 0,1 (4) = 3,5

LIQUIDEZ

(AC+RLP)/CT AC/PC (AC-EST)/PC0,45 0,66 -0,04 0,81 1,20 0,77 1,31 1,80 1,2 1,62 2,38 1,58 1,72 2,49 1,67 Satisfatório1,77 2,55 1,87 1,78 Bom 2,63 Bom 2,04 2,30 3,51 3,06 3,27 4,57 4,09

7 7 5 (AC+RLP)/CT AC/PC (AC-EST)/PC

0,46 0,60 0,04 0,83 1,08 0,75 1,09 1,36 0,79 1,33 1,68 1,09 1,58 Satisfatório 1,84 Satisfatório 1,41 Satisfatório1,62 2,31 1,86 1,66 2,94 2,29 2,44 3,98 3,49 3,95 5,51 5,10

5 5 5 (AC+RLP)/CT AC/PC (AC-EST)/PC

0,44 0,58 0,06 0,84 1,38 0,9 1,13 1,8 1,05 1,19 1,95 1,29 1,29 Razoável 2,12 1,51 Satisfatório1,59 2,41 Satisfatório 1,65 1,93 2,83 2,19 2,45 3,82 3,41 3,50 4,85 4,45

5 6 5

39

0,6 (CT/PL) + 0,1(PC/CT) + 0,2 (AP/PL) + 0,1 (AP/PL+ELP)

EST)/PC

Satisfatório

EST)/PC

Satisfatório

EST)/PC

Satisfatório

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Nota Liquidez = 0,3 (AP+RLP/CT) + 0,5 (AC/PC) + 0,2 (AC

NL 2004 = 0,3 (7) + 0,5 (7) + 0,2

NL 2005 = 0,3 (5) + 0,5 (5) + 0,2

NL 2006 = 0,3 (5) + 0,5 (6) + 0,2

Ano 2004 V / AT 1º Decil 0,20 2º Decil 0,51 3º Decil 0,63 Fraco 4º Decil 0,74 5º Decil 0,85 6º Decil 0,86 7º Decil 0,86 8º Decil 0,94 9º Decil 1,08

Nota 2004= 7 Ano 2005 V / AT 1º Decil 0,23 2º Decil 0,48 Deficiente 3º Decil 0,57 4º Decil 0,69 5º Decil 0,74 6º Decil 0,81 7º Decil 0,87 8º Decil 0,91 9º Decil 0,94

Nota 2005= 2 Ano 2006 V / AT 1º Decil 0,17 2º Decil 0,44 3º Decil 0,60 4º Decil 0,65 5º Decil 0,72 6º Decil 0,78 Bom 7º Decil 0,79 8º Decil 0,86 9º Decil 1,03

Nota 2006= 6

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

0,3 (AP+RLP/CT) + 0,5 (AC/PC) + 0,2 (AC-EST/PC)

) + 0,2 (5) = 6,6

) + 0,2 (5) = 5

) + 0,2 (5) = 5,5

RENTABILIDADE

LL / V LL / AT -26% -12% -3% -2%

0,31% 2% 2% 3%

4,5% 4,5% 6% 6% 8% 7% Bom

10% 8% 12% Ótimo 9%

9 3 LL / V LL / AT

-21,97% -11,93% -6,72% -4,71%

0,16% 0,99% 1,13% 1,82% 4,09% 2,76% Satisfatório 6,66% 4,45% 7,29% Bom 5,36% 7,75% 6,42%

11,77% 11,15%

7 5 LL / V LL / AT

-22,13% -12,61% -7,21% -4,95% -2,19% -1,60 Satisfatório 0,16% 0,34% 0,83% Satisfatório 0,78% 5,79% 4,76% 10,3% 8,89% 11,3% 9,43%

18,64% 10,74%

5 5

40

LL / PL -1,35% 5,08% 7,71% 9,06% 9,96% Satisfatório

12,12% 15,36% 74,65%

158,58%

5 LL / PL

-4,55% 2,76% 3,14% 4,46% 7,16% Satisfatório 8,69% 9,43%

17,61% 37,9%

5 LL / PL

-7,34% -2,90% 1,35% Razoável 2,54% 8,15%

13,46% 14,5%

15,96% 8%

4

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Nota Rentabilidade = 0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)

NR2004 = 0,2 (7) + 0,1 (9) + 0,1

NR2005 = 0,2 (2) + 0,1 (7) + 0,1

NR2006 = 0,2 (6) + 0,1 (5) + 0,1 (5) + 0,6 (4) = 4,6

Nota Global = 0,4 NE + 0,2 NL + 0,4 NR

NG2004 = 0,4 (5,5) + 0,2 (6,6) + 0,4 (5,7) = 5,8

NG2005 = 0,4 (4,8) + 0,2 (5) + 0,4 (4,6) = 4,8

NG2006 = 0,4 (3,5) + 0,2 (5,5) + 0,4 (4,6) = 4,3

Tabela 4: Resumo das notas da empresa para os três últimos anos.

Conforme resumido na Tabela 4, e

nota de Estrutura de Capital nos últimos três anos. Para

também em relação a 2004, por

Rentabilidade, esta nota também piorou de 2004 para 2006.

a Nota Global da empresa em relação ao setor têxtil também caiu

mostra o gráfico 7.

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)

(9) + 0,1 (3) + 0,6 (5) = 5,7

) + 0,1 (5) + 0,6 (5) = 4,6

0,1 (5) + 0,1 (5) + 0,6 (4) = 4,6

0,4 NE + 0,2 NL + 0,4 NR

0,4 (5,5) + 0,2 (6,6) + 0,4 (5,7) = 5,8

0,4 (4,8) + 0,2 (5) + 0,4 (4,6) = 4,8

0,4 (3,5) + 0,2 (5,5) + 0,4 (4,6) = 4,3

2006 2005 2004 NE 3,5 4,8 5,5 NL 5,5 5 6,6

NR 4,6 4,6 5,7

NG 4,3 4,8 5,8

Tabela 4: Resumo das notas da empresa para os três últimos anos.

Conforme resumido na Tabela 4, em relação ao setor têxtil, a Coteminas apresenta queda na

nota de Estrutura de Capital nos últimos três anos. Para a nota de Liquidez, apresenta queda

em relação a 2004, porém de 2005 para 2006 sofreu um suave aumento

ota também piorou de 2004 para 2006. Então, como resultado destas quedas,

a Nota Global da empresa em relação ao setor têxtil também caiu nos últimos três anos, conforme

41

0,2 (V/AT) + 0,1 (LL/V) + 0,1 (LL/AT) + 0,6 (LL/PL)

Tabela 4: Resumo das notas da empresa para os três últimos anos.

m relação ao setor têxtil, a Coteminas apresenta queda na

a nota de Liquidez, apresenta queda

ém de 2005 para 2006 sofreu um suave aumento. Quanto a

como resultado destas quedas,

nos últimos três anos, conforme

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Gráfico 7: Nota Global da empresa nos últimos três anos.

Enfim, para 2006, estas notas e seus respectivos conceitos podem ser ilustrados na Figura

21.

Figura 2

Uma vez efetuada a avaliação geral da empresa, pode

técnicas adicionais, como a Análise Vertical/Horizontal

de falências.

Nota 0 1 2

Conceito Pessimo Deficiente

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Gráfico 7: Nota Global da empresa nos últimos três anos.

Enfim, para 2006, estas notas e seus respectivos conceitos podem ser ilustrados na Figura

21: Classificação das notas da empresa para 2006.

Uma vez efetuada a avaliação geral da empresa, pode-se aprofundar a análise com o uso de

técnicas adicionais, como a Análise Vertical/Horizontal, o cálculo do EVA e MVA, e a previsão

0

2

4

6

Not

as

2006 2005 2004

Anos

Nota Global

3 4 5 6 7 8 9

Fraco Razoável Satisfatório Bom Ótimo

NG

NL NR NE

42

Gráfico 7: Nota Global da empresa nos últimos três anos.

Enfim, para 2006, estas notas e seus respectivos conceitos podem ser ilustrados na Figura

1: Classificação das notas da empresa para 2006.

aprofundar a análise com o uso de

, o cálculo do EVA e MVA, e a previsão

10

Ótimo

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Descrição da ContaAtivo Total Ativo Circulante Disponibilidades Créditos Clientes Créditos Diversos Estoques Outros Adiantamentos a fornecedoresImpostos a recuperar Outros créditos a receber Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo PrazoCréditos Diversos Créditos com Pessoas LigadasCom Coligadas e EquiparadasCom Controladas Com Outras Pessoas LigadasOutros Adiantamentos a fornecedoresProvisão para impostos diferidosOutros Ativo Permanente Investimentos Participações Coligadas/EquiparadasParticipações Coligadas/EquiparadasParticipações em ControladasParticipações em Controladas Outros Investimentos Imobilizado Intangível Diferido

A Análise Vertical/Horizontal da Coteminas permite dizer que o Ativo total da empresa

cresceu 96% de 2004 para 2006 em termos reais. Esse crescimento deveu

conta Outros que teve uma expansão de 7597%

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

ATIVO

Descrição da Conta 2006 2005

AH AV AH 196% 100% 124% 100%250% 57% 153% 55%598% 10% 710% 19%211% 18% 107% 14%211% 18% 107% 14%

0% 317% 24% 113% 14%89% 4% 105%

Adiantamentos a fornecedores 24% 1% 75% 188% 3% 165% 371% 1% 68% 153% 43% 100% 45%

Ativo Realizável a Longo Prazo 170% 4% 52% 22% 1% 11%

Créditos com Pessoas Ligadas 138% 0% 62% Com Coligadas e Equiparadas 138% 0% 62%

0% Com Outras Pessoas Ligadas 0%

7697% 4% 2108% Adiantamentos a fornecedores 3% Provisão para impostos diferidos 1%

0% 0% 0% 151% 39% 105% 43%189% 0% 144%

Coligadas/Equiparadas 0% Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0% Participações em Controladas 0% Participações em Controladas - Ágio 0%

189% 0% 144% 143% 37% 103% 42%

2% 80% 0% 96%

A Análise Vertical/Horizontal da Coteminas permite dizer que o Ativo total da empresa

cresceu 96% de 2004 para 2006 em termos reais. Esse crescimento deveu

conta Outros que teve uma expansão de 7597% e a conta Estoques que aumentou em 257%

43

2005 2004 AV AH AV

100% 100% 100% 55% 100% 44% 19% 100% 3% 14% 100% 17% 14% 100% 17% 0% 0% 14% 100% 15% 8% 100% 9% 4% 100% 6% 4% 100% 3% 0% 100% 0% 45% 100% 56% 2% 100% 5% 0% 100% 5% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 2% 100% 0% 2% 0% 0% 0% 0% 100% 0% 43% 100% 51% 0% 100% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 0% 42% 100% 51% 1% 0% 0% 100% 0%

A Análise Vertical/Horizontal da Coteminas permite dizer que o Ativo total da empresa

cresceu 96% de 2004 para 2006 em termos reais. Esse crescimento deveu-se principalmente a

e a conta Estoques que aumentou em 257%. Já o

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Ativo Permanente apresentou crescimento de apenas 51% enquanto que o Ativo Circulante

cresceu 150%. Em 2004, 44% dos recursos achava

percentual este que aumentou para 57% em 2006. Este crescimento foi financiado basicamente

por Capitais de Terceiros de Longo Prazo que passaram, em 2004, de 11% do Passivo Total para

23%, em 2006, constituindo-se, ao lado do Passivo Não Circulante, c

financiamento neste último ano. O Patrimônio Líquido que fornecia 70% dos recursos em 2004,

caiu para 39% em 2006, enquanto que neste mesmo período o Passivo Circulante aumentou de

17% para 21%. Os Capitais de Terceiros tiveram cre

314% contra 96% do Ativo, em virtude da queda da participação do Patrimônio Líquido.

aspecto que se destaca é o crescimento da conta

conta Estoques. Essa é uma

empresa, que representava 6% do Passivo Total em 2004

acompanhando assim o crescimento da conta Estoques. Além desse aumento, a conta

Empréstimos e Financiamentos teve

de compor o crescimento da conta Estoques

Em resumo, a empresa investiu maciçamente

investimento no Ativo Permanente,

Terceiros. Portanto, percebe-

Patrimônio Líquido e um conseqüente aumento d

principalmente com dívidas de longo

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Ativo Permanente apresentou crescimento de apenas 51% enquanto que o Ativo Circulante

cresceu 150%. Em 2004, 44% dos recursos achavam-se investidos no Ativo Circula

percentual este que aumentou para 57% em 2006. Este crescimento foi financiado basicamente

por Capitais de Terceiros de Longo Prazo que passaram, em 2004, de 11% do Passivo Total para

se, ao lado do Passivo Não Circulante, como o principal grupo de

financiamento neste último ano. O Patrimônio Líquido que fornecia 70% dos recursos em 2004,

caiu para 39% em 2006, enquanto que neste mesmo período o Passivo Circulante aumentou de

Os Capitais de Terceiros tiveram crescimento superior ao do Ativo, ou seja,

314% contra 96% do Ativo, em virtude da queda da participação do Patrimônio Líquido.

o crescimento da conta Fornecedores, acompanhando o crescimento da

fonte de recursos estável e frequentemente mais barata par

que representava 6% do Passivo Total em 2004, e que passou para

acompanhando assim o crescimento da conta Estoques. Além desse aumento, a conta

Empréstimos e Financiamentos teve um suave aumento, de 5% em 2004 para 6% em 2006, a fim

de compor o crescimento da conta Estoques.

resumo, a empresa investiu maciçamente no Ativo Circulante

investimento no Ativo Permanente, financiou a maior parte dessa expansão

-se uma tendência de queda do financiamento

quido e um conseqüente aumento do financiamento por Capitais de Terceiros,

ncipalmente com dívidas de longo prazo.

44

Ativo Permanente apresentou crescimento de apenas 51% enquanto que o Ativo Circulante

se investidos no Ativo Circulante,

percentual este que aumentou para 57% em 2006. Este crescimento foi financiado basicamente

por Capitais de Terceiros de Longo Prazo que passaram, em 2004, de 11% do Passivo Total para

omo o principal grupo de

financiamento neste último ano. O Patrimônio Líquido que fornecia 70% dos recursos em 2004,

caiu para 39% em 2006, enquanto que neste mesmo período o Passivo Circulante aumentou de

scimento superior ao do Ativo, ou seja,

314% contra 96% do Ativo, em virtude da queda da participação do Patrimônio Líquido. Outro

, acompanhando o crescimento da

estável e frequentemente mais barata para a

, e que passou para 10% em 2006,

acompanhando assim o crescimento da conta Estoques. Além desse aumento, a conta

um suave aumento, de 5% em 2004 para 6% em 2006, a fim

no Ativo Circulante, fez ainda algum

a maior parte dessa expansão com Capitais de

se uma tendência de queda do financiamento do Ativo pelo

o financiamento por Capitais de Terceiros,

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Descrição da Conta

Passivo Total Passivo Circulante Empréstimos e FinanciamentosDebêntures Fornecedores Impostos, Taxas e ContribuiçõesDividendos a Pagar Provisões Provisão imp. de renda e contrib. socialDívidas com Pessoas Ligadas Outros Prov. gastos com reestruturaçãoOutras contas a pagar Passivo Não Circulante Passivo Exigível a Longo PrazoEmpréstimos e FinanciamentosDebêntures Provisões Imposto de renda diferido Provisão para contingências Dívidas com Pessoas Ligadas Adiantamento para Futuro Aumento CapitalOutros Concessões governamentais Plano de aposentadoria e benefíciosCréditos diferidos - Deságios Outras obrigações Resultados de Exercícios FuturosPart. de Acionistas Não ControladoresPatrimônio Líquido Capital Social Realizado Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Ativos Próprios Controladas/Coligadas e EquiparadasReservas de Lucro Legal Estatutária Para Contingências De Lucros a Realizar

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

PASSIVO

Descrição da Conta 2006 2005

AH AV AH 196% 100% 124% 100%249% 21% 222%

Empréstimos e Financiamentos 240% 6% 541% 0%

363% 10% 95% Impostos, Taxas e Contribuições 192% 2% 94%

32% 0% 60% 3% 0% 199%

Provisão imp. de renda e contrib. social 3% 0% 199% 0%

302% 2% 64% Prov. gastos com reestruturação 1%

226% 2% 64% 414% 23% 77%

Passivo Exigível a Longo Prazo 414% 23% 77% Financiamentos 756% 17% 129%

0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

1194% 0% 1276% Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0%

676% 6% 138% 229% 1% 174%

Plano de aposentadoria e benefícios 4% 109% 0% 109%

358% 1% 138% Resultados de Exercícios Futuros 0% Part. de Acionistas Não Controladores 1608% 17% 134%

109% 39% 107% 100% 20% 100% 119% 6% 118%

0% 0%

Controladas/Coligadas e Equiparadas 0% 121% 13% 115% 130% 1% 120%

0% 0% 0%

45

2005 2004 AV AH AV

100% 100% 100% 30% 100% 17% 22% 100% 5% 0% 0% 4% 100% 6% 1% 100% 2% 1% 100% 2% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 0% 0% 1% 100% 2% 0% 0% 1% 100% 2% 7% 100% 11% 7% 100% 11% 5% 100% 4% 0% 0% 0% 100% 5% 0% 100% 0% 0% 100% 5% 0% 100% 0% 0% 0% 2% 100% 2% 1% 100% 0% 0% 0% 1% 100% 1% 1% 100% 1% 0% 0% 2% 100% 2% 61% 100% 70% 31% 100% 39% 10% 100% 11% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 20% 100% 21% 1% 100% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Retenção de Lucros Especial p/ Dividendos Não DistribuídosOutras Reservas de Lucro Lucros/Prejuízos AcumuladosAdiantamento para Futuro Aumento Capital

As vendas apresentaram uma esplendida expansão de 151% no período. No entanto, a

empresa não teve um bom desempenho no Custo dos Produtos V

68% para 88% de absorção das vendas

vendas diminuiu para 12% e o L

1%.

Felizmente para a empresa, suas des

aceitáveis e praticamente constantes no que se refere ao que essas despesas consumiram em

relação à receita no período analisado.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Descrição da ContaReceita Bruta de Vendas e/ou ServiçosDeduções da Receita Bruta Receita Líquida de Vendas e/ou ServiçosCusto de Bens e/ou Serviços VendidosResultado Bruto Despesas/Receitas OperacionaisCom Vendas Gerais e Administrativas Gerais e administrativas Honorários da administraçãoFinanceiras Receitas Financeiras Despesas Financeiras Variações cambiais, líquidasVariação cambial de invest. no exteriorOutras Receitas OperacionaisOutras Despesas OperacionaisResultado da Equivalência PatrimonialResultado Operacional Resultado Não Operacional Receitas

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

121% 12% 114% Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0%

0% Lucros/Prejuízos Acumulados 0% Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0%

As vendas apresentaram uma esplendida expansão de 151% no período. No entanto, a

empresa não teve um bom desempenho no Custo dos Produtos Vendidos, os

% de absorção das vendas. Com isso, o Lucro Bruto que representava 32

% e o Lucro Líquido que representava 12% das vendas caiu para apenas

Felizmente para a empresa, suas despesas financeiras mantiveram

aceitáveis e praticamente constantes no que se refere ao que essas despesas consumiram em

relação à receita no período analisado.

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Descrição da Conta 2006 2005

AH AV AH Vendas e/ou Serviços 245% 117% 101% 126%

214% -17% 129% -Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 251% 100% 96% 100%Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 326% -88% 103% -

93% 12% 80% Despesas/Receitas Operacionais 288% -15% 104% -

231% -5% 114% 385% -7% 117% 408% -7% 117%

Honorários da administração 115% 0% 113% 188% -2% 98% 312% 2% 140% 234% -5% 114%

Variações cambiais, líquidas 0% invest. no exterior -1%

Outras Receitas Operacionais 0% Outras Despesas Operacionais 806% -1% 0% Resultado da Equivalência Patrimonial 483% 0% -98%

-37% -3% 64% 3352% 4% 27%

3352% 4% 27%

46

19% 100% 20% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%

As vendas apresentaram uma esplendida expansão de 151% no período. No entanto, a

endidos, os quais passaram de

Lucro Bruto que representava 32% das

ucro Líquido que representava 12% das vendas caiu para apenas

antiveram-se em proporções

aceitáveis e praticamente constantes no que se refere ao que essas despesas consumiram em

2005 2004 AV AH AV

126% 100% 120% -26% 100% -20% 100% 100% 100% -73% 100% -68% 27% 100% 32% -14% 100% -13% -6% 100% -5% -6% 100% -5% -5% 100% -4% 0% 100% 0% -3% 100% -3% 3% 100% 2% -6% 100% -5% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 13% 100% 19% 0% 100% 0% 0% 100% 0%

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Despesas Resultado Antes Tributação/ParticipaçõesProvisão para IR e Contribuição SocialIR Diferido Participações/Contribuições EstatutáriasParticipações Contribuições Reversão dos Juros sobre Capital PróprioPart. de Acionistas Não ControladoresLucro/Prejuízo do Período

A seguir, foram aplicadas duas fórmulas para previsão de falências. A primeira, a fórmula

de Kanitz, que será a fórmula adotada neste trabalho e seus resultados são apresentados na T

5. E a segunda a fórmula proposta por Pereira.

Fórmula de Kanitz :

FI = 0,05x1 + 1,65x2 + 3,55x3

Tabela 5: Previsão de falências

Se FI for menor que –3 a empresa estará insolvente. Se estiver entre

estará indefinida e, se estiver acima de 0 estará na faixa de solvência

Coteminas como uma empresa solvente neste período. E ainda, obse

de 2004 para 2006.

A segunda fórmula, proposta por Pereira, também pode ser utilizada para previsão de

falências, porém neste caso, como a Coteminas apresentou grande aumento na conta Estoques de

2005 para 2006, este valor obti

Coteminas pode ser classificada como uma empresa solvente conforme ilustra a Tabela 6, pois, s

Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente e se for maior a empresa será solvente.

Fórmula de Pereira

Z = 0,722 – 5,124E23 + 11,0116L19

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

0% Resultado Antes Tributação/Participações 14% 1% 63% Provisão para IR e Contribuição Social 8% 0% 61%

0% Participações/Contribuições Estatutárias 0% 0% 69%

0% 0% 69% 0%

Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0% Part. de Acionistas Não Controladores -112% 0% 139% Lucro/Prejuízo do Período 27% 1% 58%

A seguir, foram aplicadas duas fórmulas para previsão de falências. A primeira, a fórmula

de Kanitz, que será a fórmula adotada neste trabalho e seus resultados são apresentados na T

a fórmula proposta por Pereira.

FI = 0,05x1 + 1,65x2 + 3,55x3 – 1,06x4 – 0,33x5

2006 2005 2004 4,57 5,29 6,22

Tabela 5: Previsão de falências para os três últimos anos, segundo Kanitz

3 a empresa estará insolvente. Se estiver entre

estará indefinida e, se estiver acima de 0 estará na faixa de solvência. Então, pode

Coteminas como uma empresa solvente neste período. E ainda, observa-se uma queda neste valor

A segunda fórmula, proposta por Pereira, também pode ser utilizada para previsão de

falências, porém neste caso, como a Coteminas apresentou grande aumento na conta Estoques de

2005 para 2006, este valor obtido pela fórmula de Pereira sofreu grande impacto. Contudo, a

Coteminas pode ser classificada como uma empresa solvente conforme ilustra a Tabela 6, pois, s

Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente e se for maior a empresa será solvente.

5,124E23 + 11,0116L19 – 0,342L21 – 0,048L26 + 8,605R13

47

0% 0% 13% 100% 19% -4% 100% -6% 0% 0% 0% 100% 0% 0% 100% 0% 0% 0% 0% 0% -1% 100% -1% 7% 100% 12%

A seguir, foram aplicadas duas fórmulas para previsão de falências. A primeira, a fórmula

de Kanitz, que será a fórmula adotada neste trabalho e seus resultados são apresentados na Tabela

, segundo Kanitz.

3 a empresa estará insolvente. Se estiver entre –3 e 0, sua situação

. Então, pode-se classificar a

se uma queda neste valor

A segunda fórmula, proposta por Pereira, também pode ser utilizada para previsão de

falências, porém neste caso, como a Coteminas apresentou grande aumento na conta Estoques de

do pela fórmula de Pereira sofreu grande impacto. Contudo, a

Coteminas pode ser classificada como uma empresa solvente conforme ilustra a Tabela 6, pois, se

Z for menor que 0 (zero) a empresa estará insolvente e se for maior a empresa será solvente.

0,048L26 + 8,605R13 – 0,004R29

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Tabela 6: Previsão de falências, segundo Pereira.

A seguir, são apresentados os índices de prazos médios da Coteminas, fundamentais na

determinação de estratégias empresariais

Analisando a Tabela 7 e dos gráficos 8 e 9

ciclo operacional (Renovação de Estoques + Recebimento de Vendas)

financeiro (ciclo de caixa), o que é melhor, pois representa menor tempo de utilização de

financiamentos, portanto, menor custo

pagamentos de compras, o que é bom, pois mais tempo com os f

estoques.

Prazo médio renovação estoques PMRE = E / CMV * 360

Prazo médio recebimento vendas PMRV = DR / V * 360

Prazo médio pagamento compras PMPC = F / C * 360

Ciclo de CaixaCiclo de Caixa = PMRE + PMRV

Tabela 7: Índices de Prazos Médios

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

2006 2005 3,17 0,69

Tabela 6: Previsão de falências, segundo Pereira.

A seguir, são apresentados os índices de prazos médios da Coteminas, fundamentais na

determinação de estratégias empresariais e permitem análise dos ciclos operacional e de caixa.

e dos gráficos 8 e 9, observa-se que a empresa est

ciclo operacional (Renovação de Estoques + Recebimento de Vendas)

financeiro (ciclo de caixa), o que é melhor, pois representa menor tempo de utilização de

financiamentos, portanto, menor custo. Observa-se ainda um ligeiro aumento no prazo médio de

pagamentos de compras, o que é bom, pois mais tempo com os fornecedores financiando os

Índices 2006 2005Prazo médio renovação estoques PMRE = E / CMV * 360 123 139

Prazo médio recebimento vendas PMRV = DR / V * 360 99 165

Prazo médio pagamento compras

PMPC = F / C * 360 43 42

Ciclo de Caixa Ciclo de Caixa = PMRE + PMRV - PMPC 180 263

Tabela 7: Índices de Prazos Médios da Coteminas nos últimos três anos

48

Tabela 6: Previsão de falências, segundo Pereira.

A seguir, são apresentados os índices de prazos médios da Coteminas, fundamentais na

ciclos operacional e de caixa.

se que a empresa está reduzindo seu

ciclo operacional (Renovação de Estoques + Recebimento de Vendas) e também seu ciclo

financeiro (ciclo de caixa), o que é melhor, pois representa menor tempo de utilização de

se ainda um ligeiro aumento no prazo médio de

ornecedores financiando os

2004

127

149

42 49

226

da Coteminas nos últimos três anos.

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Gráfico 8: Índices de prazos médios para renovação de estoques e

Gráfico 9: Índice de prazo médio de pagamento de compras e ciclo de caixa.

A Figura 22 mostra o ciclo operacional da Coteminas em 2006

de compra de matéria-prima, a empresa tem 123 dias para produção e estocagem de produtos,

paralelamente ocorre o financiamento de parte dos estoques concedido pelos fornecedores, ou

seja, a empresa tem apenas 43 dias para pagar os fornec

Neste caso, a empresa precisa obter financiamento por um período equivalente ao Ciclo de caixa,

ou seja, 180 dias, uma vez que tem 99 dias para receber pelos produtos vendidos.

0

2006

2005

2004

0

2006

2005

2004

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Gráfico 8: Índices de prazos médios para renovação de estoques e recebimento de vendas.

Gráfico 9: Índice de prazo médio de pagamento de compras e ciclo de caixa.

2 mostra o ciclo operacional da Coteminas em 2006. A data 0

prima, a empresa tem 123 dias para produção e estocagem de produtos,

paralelamente ocorre o financiamento de parte dos estoques concedido pelos fornecedores, ou

seja, a empresa tem apenas 43 dias para pagar os fornecedores pela matéria

Neste caso, a empresa precisa obter financiamento por um período equivalente ao Ciclo de caixa,

ou seja, 180 dias, uma vez que tem 99 dias para receber pelos produtos vendidos.

100 200 300

Índices de prazos médios

Prazo médiorenovaçãoestoques

Prazo médiorecebimentovendas

100 200 300

Índices de prazos médios

Prazo médiopagamentocompras

Ciclo de Caixa

49

recebimento de vendas.

Gráfico 9: Índice de prazo médio de pagamento de compras e ciclo de caixa.

. A data 0 representa a data

prima, a empresa tem 123 dias para produção e estocagem de produtos,

paralelamente ocorre o financiamento de parte dos estoques concedido pelos fornecedores, ou

edores pela matéria-prima comprada.

Neste caso, a empresa precisa obter financiamento por um período equivalente ao Ciclo de caixa,

ou seja, 180 dias, uma vez que tem 99 dias para receber pelos produtos vendidos.

Prazo médio

Prazo médiorecebimento

Prazo médiopagamento

Ciclo de Caixa

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Figura 22: Esquema do ciclo operacional da empresa para 2006.

As empresas inteligentes a nível mundial estão explorando o EVA para otimizar

de riqueza para seus acionistas, colocando como enfoque principal em todas as funções,

relatórios, planejamentos e tomadas de decisão, principalmente com o mais novo método de

avaliação estratégica o Balanced Scorecard.

O EVA - Economic Value

para a criação de valor de riqueza em um negócio por alinhar de maneira precisa os interesses dos

acionistas da empresa com os dos gerentes. EVA é o ganho final depois de descontados os custos

do capital utilizado para gerar os lucros, ou ainda, representa o lucro que excede ao custo de

recuperação do capital (Capital Próprio e Exigível a Longo Prazo).

A Tabela 8 mostra o cál

a empresa não está agregando valor

Lucro Operacional depois dos Impostos comparado ao custo de recuperação de capital da

empresa. E o gráfico 10 mostra esta evolução do EVA ao longo dos três últimos anos.

Cálculo do EVA NOPAT (Lucro operacional depois dos impostos)WACC (Custo de Capital) Patrimônio Líquido + Exigível a longo prazoWACC x (PL + ELP) EVA = NOPAT - WACC * Capital Investido

0

Pagamento de Compras

Renovação de Estoques

43

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

2: Esquema do ciclo operacional da empresa para 2006.

As empresas inteligentes a nível mundial estão explorando o EVA para otimizar

seus acionistas, colocando como enfoque principal em todas as funções,

relatórios, planejamentos e tomadas de decisão, principalmente com o mais novo método de

Balanced Scorecard.

Economic Value Added (Valor Econômico Adicionado) é a mais direta m

riqueza em um negócio por alinhar de maneira precisa os interesses dos

acionistas da empresa com os dos gerentes. EVA é o ganho final depois de descontados os custos

pital utilizado para gerar os lucros, ou ainda, representa o lucro que excede ao custo de

recuperação do capital (Capital Próprio e Exigível a Longo Prazo).

A Tabela 8 mostra o cálculo do EVA da Coteminas. Observa-se que

o está agregando valor econômico aos acionistas. Esse fato é atribuído ao baixo

Lucro Operacional depois dos Impostos comparado ao custo de recuperação de capital da

empresa. E o gráfico 10 mostra esta evolução do EVA ao longo dos três últimos anos.

2006 2005NOPAT (Lucro operacional depois dos impostos) -13.991 142.530

10,0% Patrimônio Líquido + Exigível a longo prazo 3.484.881 1.954.519

350.156 221.862WACC * Capital Investido -364.147 -

Tabela 8: Cálculo do EVA.

123

Recebimento de

Pagamento de Compras

ação de Estoques

43

Ciclo de Caixa

50

2: Esquema do ciclo operacional da empresa para 2006.

As empresas inteligentes a nível mundial estão explorando o EVA para otimizar a criação

seus acionistas, colocando como enfoque principal em todas as funções,

relatórios, planejamentos e tomadas de decisão, principalmente com o mais novo método de

Added (Valor Econômico Adicionado) é a mais direta medida

riqueza em um negócio por alinhar de maneira precisa os interesses dos

acionistas da empresa com os dos gerentes. EVA é o ganho final depois de descontados os custos

pital utilizado para gerar os lucros, ou ainda, representa o lucro que excede ao custo de

se que nos últimos três anos,

acionistas. Esse fato é atribuído ao baixo

Lucro Operacional depois dos Impostos comparado ao custo de recuperação de capital da

empresa. E o gráfico 10 mostra esta evolução do EVA ao longo dos três últimos anos.

2005 2004 142.530 208.508

11,4% 11,1% 1.954.519 1.881.662

221.862 209.355 -79.332 -848

99

Recebimento de Vendas

180

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

O MVA (Market Value Added) é

líquido da empresa e a quantia de capital próprio que foi fornecida pelos acionistas, é

indicador que mede a expectativa

utilizado para saber quanto que uma empresa está cotada acima de seu valor patrimonial

estiver muito acima, significa que as ações estão bem precificadas pelo mercado

resulta em mais transparência nas informações aos acionistas

é possível estimar quanto o mercado poderá reconhecer do total de investimentos realizados por

uma companhia para agregar novos valores aos proprietários de ações

A Tabela 9 mostra o cálculo do MVA da Coteminas.

2005, a empresa construiu valor de mercado. Contudo, no último ano este valor

negativo, ou seja, a empresa está destruindo valor de mercado, uma vez que o seu Patrimônio

Líquido cresceu e o número de ações caiu. O gráfico 11 mostra o MVA da empresa no

três anos.

-400.000

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Gráfico 10: EVA da empresa.

O MVA (Market Value Added) é a diferença entre o valor de mercado do patrimônio

líquido da empresa e a quantia de capital próprio que foi fornecida pelos acionistas, é

indicador que mede a expectativa de investidores com relação aos papéis listados em bolsa

quanto que uma empresa está cotada acima de seu valor patrimonial

estiver muito acima, significa que as ações estão bem precificadas pelo mercado

em mais transparência nas informações aos acionistas e gestores de fun

é possível estimar quanto o mercado poderá reconhecer do total de investimentos realizados por

uma companhia para agregar novos valores aos proprietários de ações.

mostra o cálculo do MVA da Coteminas. Observa-se que nos

construiu valor de mercado. Contudo, no último ano este valor

negativo, ou seja, a empresa está destruindo valor de mercado, uma vez que o seu Patrimônio

Líquido cresceu e o número de ações caiu. O gráfico 11 mostra o MVA da empresa no

EVA

-300.000 -200.000 -100.000

Milhões R$

51

a diferença entre o valor de mercado do patrimônio

líquido da empresa e a quantia de capital próprio que foi fornecida pelos acionistas, é um

investidores com relação aos papéis listados em bolsa. É

quanto que uma empresa está cotada acima de seu valor patrimonial, se

estiver muito acima, significa que as ações estão bem precificadas pelo mercado. Esta medida

gestores de fundos. Com o MVA

é possível estimar quanto o mercado poderá reconhecer do total de investimentos realizados por

se que nos anos de 2004 e

construiu valor de mercado. Contudo, no último ano este valor apresenta-se

negativo, ou seja, a empresa está destruindo valor de mercado, uma vez que o seu Patrimônio

Líquido cresceu e o número de ações caiu. O gráfico 11 mostra o MVA da empresa nos últimos

0

2006

2005

2004

Ano

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

MVA Número de ações ordináriasValor da ação ordináriaNúmero de ações preferenciaisValor das ações PreferenciaisValor de obrigações no mercadoA = Valor da empresa no mercado B = Valor do patrimônio líquido MVA = A - B

Finalmente, será feita a avaliação do comportamento das ações da Coteminas nos últimos

três anos. Esta avaliação será composta pelos cálculos da Média, Desvio Padrão e Beta além do

cálculo da taxa requerida pelos acionistas através do Modelo de Precificaçã

Para tanto, foi necessário o software Economática para obtenção dos dados atualizados.

Para esta análise, foram tomadas as ações preferenciais que mostraram uma média de

rendimento da Coteminas inferior à média de rendimento das ações q

Ibovespa. A Tabela 10 mostra os cálculos

-1.000.000

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

2006 2005 Número de ações ordinárias 5.833.765 6.076.839Valor da ação ordinária 0,24803 0,15066

preferenciais 5.833.765 6.076.839Valor das ações Preferenciais 0,25004 0,20587Valor de obrigações no mercado 1.012.354 188.696

Valor da empresa no mercado 1.893.269 1.977.879Valor do patrimônio líquido 2.472.527 1.765.823

-579.258 212.056

Tabela 9: Cálculo do MVA.

Gráfico 11: MVA da empresa.

Finalmente, será feita a avaliação do comportamento das ações da Coteminas nos últimos

três anos. Esta avaliação será composta pelos cálculos da Média, Desvio Padrão e Beta além do

cálculo da taxa requerida pelos acionistas através do Modelo de Precificaçã

Para tanto, foi necessário o software Economática para obtenção dos dados atualizados.

Para esta análise, foram tomadas as ações preferenciais que mostraram uma média de

rendimento da Coteminas inferior à média de rendimento das ações q

A Tabela 10 mostra os cálculos da Média, Desvio Padrão e Beta.

MVA

-500.000 0 500.000

2006

2005

2004

Milhões R$

52

2004 839 6.076.839

0,15066 0,19979 839 6.076.839

20587 0,25533 188.696 244.703

1.977.879 2.520.987 1.765.823 1.636.959

212.056 884.029

Finalmente, será feita a avaliação do comportamento das ações da Coteminas nos últimos

três anos. Esta avaliação será composta pelos cálculos da Média, Desvio Padrão e Beta além do

cálculo da taxa requerida pelos acionistas através do Modelo de Precificação de Ativos – CAPM.

Para tanto, foi necessário o software Economática para obtenção dos dados atualizados.

Para esta análise, foram tomadas as ações preferenciais que mostraram uma média de

rendimento da Coteminas inferior à média de rendimento das ações que compõe o índice

.

1.000.000

Ano

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Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

MédiaDesvio PadrãoBeta

O risco sistemático da empresa (Beta) mostra uma variabilidade menor que a do mercado

(β<1) e o desvio padrão dos retornos das ações, que mostra o risco total, apresentou um valor

maior que o mercado, que é normal já que a comparação é feita com uma cartei

portanto, diversificado. O gráfico

de 2006.

Gráfico 12: Crescimento da Coteminas em relação ao Ibovespa.

No gráfico 13, considerando

mercado (Ibovespa) e, no eixo das ordenadas, as variações das ações da Coteminas, o Beta é o

coeficiente angular da reta que representa os pontos.

00,5

1

1,52

2,53

3,54

4,5

1 5 9 13 17

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Coteminas Ibovespa Média 2,0% 2,5% Desvio Padrão 9,5% 7,3% Beta 0,27 0,46

Tabela 10: Média, Desvio Padrão e Beta.

O risco sistemático da empresa (Beta) mostra uma variabilidade menor que a do mercado

ão dos retornos das ações, que mostra o risco total, apresentou um valor

maior que o mercado, que é normal já que a comparação é feita com uma cartei

O gráfico 12 aborda o comportamento das ações de

Gráfico 12: Crescimento da Coteminas em relação ao Ibovespa.

No gráfico 13, considerando-se no eixo das abscissas as variações (retorno

mercado (Ibovespa) e, no eixo das ordenadas, as variações das ações da Coteminas, o Beta é o

coeficiente angular da reta que representa os pontos.

Comportamento das Ações

21 25 29 33 37 41 45 49 53 57 61

53

O risco sistemático da empresa (Beta) mostra uma variabilidade menor que a do mercado

ão dos retornos das ações, que mostra o risco total, apresentou um valor

maior que o mercado, que é normal já que a comparação é feita com uma carteira de ações,

aborda o comportamento das ações de Maio de 2002 à Maio

Gráfico 12: Crescimento da Coteminas em relação ao Ibovespa.

se no eixo das abscissas as variações (retorno percentual) do

mercado (Ibovespa) e, no eixo das ordenadas, as variações das ações da Coteminas, o Beta é o

61

Ibovespa

Coteminas

Page 57: ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

Capítulo 6 – Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Analisando o gráfico 13, observa

consequentemente o retorno também é

Custo de Capital PróprioCusto de Capital de TerceirosWACC

A Tabela 12 mostra o resultado do

através do Modelo de Precificação de Ativos

Maio de 2007.

Variação Coteminas x Ibovespa

y = 0,4567x + 0,009

R2 = 0,1225

-20,0% -10,0%

Avaliação da Empresa pela Análise de Balanços

Gráfico 13: Cálculo do Beta.

Analisando o gráfico 13, observa-se que a Coteminas possui risco menor que o mercado

também é menor.

Coteminas Custo de Capital Próprio 11,16% Custo de Capital de Terceiros 8% WACC 9,45%

Tabela 12: WACC da Coteminas.

mostra o resultado do cálculo da taxa requerida pelos acionistas

através do Modelo de Precificação de Ativos – CAPM, considerando os dados de Maio de 2002 a

Variação Coteminas x Ibovespa

y = 0,4567x + 0,009

-20,0%

-15,0%

-10,0%

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

-10,0% 0,0% 10,0%

54

risco menor que o mercado,

pelos acionistas (WACC)

, considerando os dados de Maio de 2002 a

20,0%

Page 58: ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

Capítulo 7 – Principais pontos do Relatório da Administração

7. Principais pontos do Relat

A Economia em 2006

No decorrer do ano de 2006, a economia mundial começou a dar sinais de moderada

desaceleração devido principalmente a políticas monetárias mais austeras. Dentro deste cenário

alguns países continuaram se destacando no cenário econômico mundial.

A China, apesar do esforço das autoridades locais para reduzirem o crescimento

econômico, continuou crescendo a taxas de dois dígitos. A economia dos Estados Unidos

continuou mostrando dinamismo apes

Japão continuaram processo de crescimento o que levou seus Bancos Centrais a praticarem taxas

de juros mais elevadas. A Rússia e a Índia continuaram crescendo a taxas expressivas fazendo jus

a serem incluídas dentre os países que compõem os BRICs.

Enquanto isso a economia nacional parece não ter pressa. Colocou

menos crescem. Apesar da redução o patamar nominal dos juros durante todo o exercício, a

velocidade de queda foi muito

aquém de seu potencial. Durante o ano a indústria de produtos manufaturados brasileira sofreu

conseqüências negativas advindas da política monetária que vem sendo executada pelo Banco

Central.

A valorização cambial do Real, muito superior à de outros países, tem castigado a indústria

de manufatura e se soma à infra

ambiente altamente hostil à produção.

Porém, já se fazem notar sin

prioridade nacional. A produção, neste cenário, voltará a ocupar posição de destaque e o Brasil

pode perfeitamente, voltar a ostentar um dos primeiros lugares dentre os países que mais

crescem.

A Estratégia da Coteminas

Neste cenário econômico é que a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas)

enfrentou o maior desafio de sua história, a integração com a Springs e a consolidação do maior

grupo fabricante de artigos para a cama e banho do mundo: a

pontos do Relatório da Administração

Principais pontos do Relatório da Administração

No decorrer do ano de 2006, a economia mundial começou a dar sinais de moderada

desaceleração devido principalmente a políticas monetárias mais austeras. Dentro deste cenário

continuaram se destacando no cenário econômico mundial.

A China, apesar do esforço das autoridades locais para reduzirem o crescimento

econômico, continuou crescendo a taxas de dois dígitos. A economia dos Estados Unidos

continuou mostrando dinamismo apesar dos seus desequilíbrios internos e externos. A Europa e o

Japão continuaram processo de crescimento o que levou seus Bancos Centrais a praticarem taxas

de juros mais elevadas. A Rússia e a Índia continuaram crescendo a taxas expressivas fazendo jus

erem incluídas dentre os países que compõem os BRICs.

Enquanto isso a economia nacional parece não ter pressa. Colocou

menos crescem. Apesar da redução o patamar nominal dos juros durante todo o exercício, a

velocidade de queda foi muito moderada, e por mais um ano a Coteminas registrou crescimento

aquém de seu potencial. Durante o ano a indústria de produtos manufaturados brasileira sofreu

conseqüências negativas advindas da política monetária que vem sendo executada pelo Banco

A valorização cambial do Real, muito superior à de outros países, tem castigado a indústria

de manufatura e se soma à infra-estrutura deteriorada e à carga tributária elevadíssima, criando

ambiente altamente hostil à produção.

Porém, já se fazem notar sinais de que o crescimento econômico se transformou em

prioridade nacional. A produção, neste cenário, voltará a ocupar posição de destaque e o Brasil

pode perfeitamente, voltar a ostentar um dos primeiros lugares dentre os países que mais

égia da Coteminas

Neste cenário econômico é que a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas)

enfrentou o maior desafio de sua história, a integração com a Springs e a consolidação do maior

grupo fabricante de artigos para a cama e banho do mundo: a Springs Global.

55

No decorrer do ano de 2006, a economia mundial começou a dar sinais de moderada

desaceleração devido principalmente a políticas monetárias mais austeras. Dentro deste cenário

A China, apesar do esforço das autoridades locais para reduzirem o crescimento

econômico, continuou crescendo a taxas de dois dígitos. A economia dos Estados Unidos

ar dos seus desequilíbrios internos e externos. A Europa e o

Japão continuaram processo de crescimento o que levou seus Bancos Centrais a praticarem taxas

de juros mais elevadas. A Rússia e a Índia continuaram crescendo a taxas expressivas fazendo jus

Enquanto isso a economia nacional parece não ter pressa. Colocou-se ao lado dos que

menos crescem. Apesar da redução o patamar nominal dos juros durante todo o exercício, a

moderada, e por mais um ano a Coteminas registrou crescimento

aquém de seu potencial. Durante o ano a indústria de produtos manufaturados brasileira sofreu

conseqüências negativas advindas da política monetária que vem sendo executada pelo Banco

A valorização cambial do Real, muito superior à de outros países, tem castigado a indústria

estrutura deteriorada e à carga tributária elevadíssima, criando

ais de que o crescimento econômico se transformou em

prioridade nacional. A produção, neste cenário, voltará a ocupar posição de destaque e o Brasil

pode perfeitamente, voltar a ostentar um dos primeiros lugares dentre os países que mais

Neste cenário econômico é que a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas)

enfrentou o maior desafio de sua história, a integração com a Springs e a consolidação do maior

Springs Global.

Page 59: ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

Capítulo 7 – Principais pontos do Relatório da Administração

O resultado do primeiro ano não abalou sua confiança no acerto da decisão estratégica de

criação da Springs Global. Tudo graças à combinação da experiência da Coteminas na fabricação

de produtos de alta qualidade, a preços competitivos, com

e “design” inovador de suas operações na América do Norte, aliados às suas fortíssimas marcas

tais como Springmaid, Wamsutta, Regal, Artex, Santista, Arco Íris, dentre outras.

Porém são grandes os desafios que precis

possam ser alcançados. A redução de custos de operação e produção é a primeira tarefa que está

sendo encarada com coragem.

Nove unidades industriais estão sendo consolidadas e transferidas dos EUA para unidade

industriais no Brasil, Argentina e México. Não se esta abrindo uma única nova planta industrial,

mas simplesmente aproveitando infra

Naturalmente não só se quantificará menores custos variáveis

eliminarão custos fixos de forma significativa.

Ao final do ano de 2007 se terá nova configuração industrial muito mais competitiva e apta

a produzir produtos de cama e banho em condições de custo sem paralelo.

A instalação do Centro de Serviços Compartilhados em Campina Grande começa a mostrar

todo o seu potencial e pode trazer inúmeros resultados ao longo dos próximos meses.

Outro passo já em processo de execução é a realização de oferta pública inicial da Springs

Global. Serão inúmeras as vantagens que advirão da abertura de capital da Springs Global, tais

como a possibilidade de liquidez para os acionistas que desejem mudar o perfil de seus

investimentos; a criação de um mecanismo transparente para retenção e atração de tale

essenciais para o crescimento da Springs Global; e uma melhor estrutura de capital da empresa,

que já tem mudado seu perfil em função da expressiva elevação da produtividade dos estoques de

nossa controlada nos EUA.

Mas para a obtenção de retornos realmente atrativos para os acionistas necessita

e consolidar a indústria de cama e banho mundialmente. A presidência da empresa não se

contentará com o primeiro lugar ocupado atualmente com vendas equivalentes ao

maior concorrente. Não se acomodando com os 7% do mercado mundial do segmento de cama e

banho. Necessita-se crescer significativamente nos atuais mercados em que participa investindo

em suas marcas próprias e expandindo

pontos do Relatório da Administração

O resultado do primeiro ano não abalou sua confiança no acerto da decisão estratégica de

criação da Springs Global. Tudo graças à combinação da experiência da Coteminas na fabricação

de produtos de alta qualidade, a preços competitivos, com a logística, atendimento ao consumidor

e “design” inovador de suas operações na América do Norte, aliados às suas fortíssimas marcas

tais como Springmaid, Wamsutta, Regal, Artex, Santista, Arco Íris, dentre outras.

Porém são grandes os desafios que precisam ser superados para que melhores resultados

possam ser alcançados. A redução de custos de operação e produção é a primeira tarefa que está

sendo encarada com coragem.

Nove unidades industriais estão sendo consolidadas e transferidas dos EUA para unidade

industriais no Brasil, Argentina e México. Não se esta abrindo uma única nova planta industrial,

mas simplesmente aproveitando infra-estrutura já existente nas unidades atualmente em operação.

Naturalmente não só se quantificará menores custos variáveis de produção como também se

eliminarão custos fixos de forma significativa.

Ao final do ano de 2007 se terá nova configuração industrial muito mais competitiva e apta

a produzir produtos de cama e banho em condições de custo sem paralelo.

Centro de Serviços Compartilhados em Campina Grande começa a mostrar

todo o seu potencial e pode trazer inúmeros resultados ao longo dos próximos meses.

Outro passo já em processo de execução é a realização de oferta pública inicial da Springs

ão inúmeras as vantagens que advirão da abertura de capital da Springs Global, tais

como a possibilidade de liquidez para os acionistas que desejem mudar o perfil de seus

investimentos; a criação de um mecanismo transparente para retenção e atração de tale

essenciais para o crescimento da Springs Global; e uma melhor estrutura de capital da empresa,

que já tem mudado seu perfil em função da expressiva elevação da produtividade dos estoques de

Mas para a obtenção de retornos realmente atrativos para os acionistas necessita

e consolidar a indústria de cama e banho mundialmente. A presidência da empresa não se

contentará com o primeiro lugar ocupado atualmente com vendas equivalentes ao

maior concorrente. Não se acomodando com os 7% do mercado mundial do segmento de cama e

se crescer significativamente nos atuais mercados em que participa investindo

em suas marcas próprias e expandindo-as para novos mercados.

56

O resultado do primeiro ano não abalou sua confiança no acerto da decisão estratégica de

criação da Springs Global. Tudo graças à combinação da experiência da Coteminas na fabricação

a logística, atendimento ao consumidor

e “design” inovador de suas operações na América do Norte, aliados às suas fortíssimas marcas

tais como Springmaid, Wamsutta, Regal, Artex, Santista, Arco Íris, dentre outras.

am ser superados para que melhores resultados

possam ser alcançados. A redução de custos de operação e produção é a primeira tarefa que está

Nove unidades industriais estão sendo consolidadas e transferidas dos EUA para unidades

industriais no Brasil, Argentina e México. Não se esta abrindo uma única nova planta industrial,

estrutura já existente nas unidades atualmente em operação.

de produção como também se

Ao final do ano de 2007 se terá nova configuração industrial muito mais competitiva e apta

Centro de Serviços Compartilhados em Campina Grande começa a mostrar

todo o seu potencial e pode trazer inúmeros resultados ao longo dos próximos meses.

Outro passo já em processo de execução é a realização de oferta pública inicial da Springs

ão inúmeras as vantagens que advirão da abertura de capital da Springs Global, tais

como a possibilidade de liquidez para os acionistas que desejem mudar o perfil de seus

investimentos; a criação de um mecanismo transparente para retenção e atração de talentos,

essenciais para o crescimento da Springs Global; e uma melhor estrutura de capital da empresa,

que já tem mudado seu perfil em função da expressiva elevação da produtividade dos estoques de

Mas para a obtenção de retornos realmente atrativos para os acionistas necessita-se crescer

e consolidar a indústria de cama e banho mundialmente. A presidência da empresa não se

contentará com o primeiro lugar ocupado atualmente com vendas equivalentes ao dobro de sua

maior concorrente. Não se acomodando com os 7% do mercado mundial do segmento de cama e

se crescer significativamente nos atuais mercados em que participa investindo

Page 60: ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

Capítulo 7 – Principais pontos do Relatório da Administração

Exemplo das possibilidades abertas pela Springs Global é o lançamento da marca de

origem controlada “Pure Brasil Cotton”. Marca criada pela Companhia há cerca de 4 anos, que

está sendo comercializada em todas as lojas da tradicionalíssima varejista nort

JCPenney.

Estes são os desafios e as oportunidades que se apresentam a Coteminas seus dirigentes

possuem inabalável confiança de que a força do trabalho, com simplicidade, austeridade,

inteligência e determinação; a prática de compras e vendas

lucros no próprio negócio permitirão que a Companhia prossiga sua trajetória de otimização do

retorno aos seus acionistas. Preparando

pontos do Relatório da Administração

Exemplo das possibilidades abertas pela Springs Global é o lançamento da marca de

origem controlada “Pure Brasil Cotton”. Marca criada pela Companhia há cerca de 4 anos, que

está sendo comercializada em todas as lojas da tradicionalíssima varejista nort

Estes são os desafios e as oportunidades que se apresentam a Coteminas seus dirigentes

possuem inabalável confiança de que a força do trabalho, com simplicidade, austeridade,

inteligência e determinação; a prática de compras e vendas a preços justos e o investimento dos

lucros no próprio negócio permitirão que a Companhia prossiga sua trajetória de otimização do

retorno aos seus acionistas. Preparando-se para um futuro cada vez mais promissor.

57

Exemplo das possibilidades abertas pela Springs Global é o lançamento da marca de

origem controlada “Pure Brasil Cotton”. Marca criada pela Companhia há cerca de 4 anos, que

está sendo comercializada em todas as lojas da tradicionalíssima varejista norte americana

Estes são os desafios e as oportunidades que se apresentam a Coteminas seus dirigentes

possuem inabalável confiança de que a força do trabalho, com simplicidade, austeridade,

a preços justos e o investimento dos

lucros no próprio negócio permitirão que a Companhia prossiga sua trajetória de otimização do

se para um futuro cada vez mais promissor.

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Capítulo 8 – Conclusão

8. Conclusão

A Companhia de Tecidos Norte de Minas apresentou crescimento de 96% de seu Ativo

Total entre 2004 e 2006 em termos reais. Esse crescimento é

Estoques que aumentou em 257% em relação a 2004. Fato este em decorrência da fusão entre a

Coteminas e a Springs agregando ao grupo um maior número de fábricas e consequentemente

uma maior quantidade de produtos em elaboraç

Apesar de a Receita líquida

período, a empresa não teve um bom desempenho no Custo dos Produtos Vendidos, os quais

passaram de 68% para 88% de absorção das vendas. Resultando na queda do

antes representava 32% das vendas e passou para 12% e esse impacto foi maior ainda, pois o

Lucro Líquido, que representava 12% das vendas despencou para apenas 1%. A empresa atribui

este resultado aquém das expectativas aos altos custos de

Estados Unidos e perdas de investimentos no exterior motivadas pela valorização do Real frente

ao Dólar.

Em termos de estrutura de capital, liquidez e rentabilidade a empresa vem piorando ao

longo dos três últimos anos em comparação a outras empresas do setor têxtil. Ressalta

piora foi verificada na maioria das empresas do setor têxtil uma vez que a abertura do mercado

proporcionou a grande concorrência dos tecidos chineses além da valorização da moeda naciona

A combinação desses fatores culminou com a classificação da empresa como razoável.

Obtendo nota global de 4,3. Porém, ao se analisar os índices de previsão de falência de Kanitz e

Pereira a empresa não apresenta risco de insolvência no período analisado

Em relação a dinâmica da empresa, a mesma tem reduzido seu ciclos operacional e

financeiro, o que é bom pois um menor tempo de utilização de financiamentos proporciona custos

menores. E com um ciclo operacional pequeno a empresa consegue produzir mais, g

receitas.

Utilizando-se o índice EVA, observa

econômico nos últimos três exercícios e vem piorando ao longo dos anos. Tal fato pode ser

explicado devido ao baixo Lucro Operacional depois dos Impostos

de recuperação de capital da empresa.

Conclusão

A Companhia de Tecidos Norte de Minas apresentou crescimento de 96% de seu Ativo

Total entre 2004 e 2006 em termos reais. Esse crescimento é atribuído principalmente a conta

Estoques que aumentou em 257% em relação a 2004. Fato este em decorrência da fusão entre a

Coteminas e a Springs agregando ao grupo um maior número de fábricas e consequentemente

uma maior quantidade de produtos em elaboração e acabados.

Apesar de a Receita líquida de Vendas apresentar uma fabulosa expansão de 151% no

período, a empresa não teve um bom desempenho no Custo dos Produtos Vendidos, os quais

passaram de 68% para 88% de absorção das vendas. Resultando na queda do

antes representava 32% das vendas e passou para 12% e esse impacto foi maior ainda, pois o

Lucro Líquido, que representava 12% das vendas despencou para apenas 1%. A empresa atribui

este resultado aquém das expectativas aos altos custos de conversão das plantas situadas nos

Estados Unidos e perdas de investimentos no exterior motivadas pela valorização do Real frente

Em termos de estrutura de capital, liquidez e rentabilidade a empresa vem piorando ao

m comparação a outras empresas do setor têxtil. Ressalta

piora foi verificada na maioria das empresas do setor têxtil uma vez que a abertura do mercado

proporcionou a grande concorrência dos tecidos chineses além da valorização da moeda naciona

A combinação desses fatores culminou com a classificação da empresa como razoável.

Obtendo nota global de 4,3. Porém, ao se analisar os índices de previsão de falência de Kanitz e

Pereira a empresa não apresenta risco de insolvência no período analisado.

Em relação a dinâmica da empresa, a mesma tem reduzido seu ciclos operacional e

financeiro, o que é bom pois um menor tempo de utilização de financiamentos proporciona custos

menores. E com um ciclo operacional pequeno a empresa consegue produzir mais, g

se o índice EVA, observa-se que a empresa não esteve agregando valor

econômico nos últimos três exercícios e vem piorando ao longo dos anos. Tal fato pode ser

explicado devido ao baixo Lucro Operacional depois dos Impostos quando comparado ao custo

de recuperação de capital da empresa.

58

A Companhia de Tecidos Norte de Minas apresentou crescimento de 96% de seu Ativo

atribuído principalmente a conta

Estoques que aumentou em 257% em relação a 2004. Fato este em decorrência da fusão entre a

Coteminas e a Springs agregando ao grupo um maior número de fábricas e consequentemente

de Vendas apresentar uma fabulosa expansão de 151% no

período, a empresa não teve um bom desempenho no Custo dos Produtos Vendidos, os quais

passaram de 68% para 88% de absorção das vendas. Resultando na queda do Lucro Bruto que

antes representava 32% das vendas e passou para 12% e esse impacto foi maior ainda, pois o

Lucro Líquido, que representava 12% das vendas despencou para apenas 1%. A empresa atribui

conversão das plantas situadas nos

Estados Unidos e perdas de investimentos no exterior motivadas pela valorização do Real frente

Em termos de estrutura de capital, liquidez e rentabilidade a empresa vem piorando ao

m comparação a outras empresas do setor têxtil. Ressalta-se que esta

piora foi verificada na maioria das empresas do setor têxtil uma vez que a abertura do mercado

proporcionou a grande concorrência dos tecidos chineses além da valorização da moeda nacional.

A combinação desses fatores culminou com a classificação da empresa como razoável.

Obtendo nota global de 4,3. Porém, ao se analisar os índices de previsão de falência de Kanitz e

Em relação a dinâmica da empresa, a mesma tem reduzido seu ciclos operacional e

financeiro, o que é bom pois um menor tempo de utilização de financiamentos proporciona custos

menores. E com um ciclo operacional pequeno a empresa consegue produzir mais, gerando mais

se que a empresa não esteve agregando valor

econômico nos últimos três exercícios e vem piorando ao longo dos anos. Tal fato pode ser

quando comparado ao custo

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Capítulo 8 – Conclusão

O MVA da empresa revela que a mesma construiu valor para os acionistas nos exercícios

de 2004 e 2005, contudo no exercício anterior a empresa destruiu valor. Isso se explica pela

queda no número de ações e aumento do patrimônio líquido.

Da análise do modelo de Precificação de Ativos (CAPM), obteve

pelos acionistas (WACC) ou custo médio ponderado de capital, que para a Coteminas é igual a

9,45 %. Além de se calcular o risc

seja, a empresa possui risco menor que o mercado, consequentemente o retorno também será

menor.

Apesar dos resultados apresentados não terem sido

administração mostra a total confiança do dirigentes da empresa, afirmando ter sido uma

estratégia acertada quanto a fusão com a Springs.

Conclusão

O MVA da empresa revela que a mesma construiu valor para os acionistas nos exercícios

de 2004 e 2005, contudo no exercício anterior a empresa destruiu valor. Isso se explica pela

mero de ações e aumento do patrimônio líquido.

Da análise do modelo de Precificação de Ativos (CAPM), obteve

pelos acionistas (WACC) ou custo médio ponderado de capital, que para a Coteminas é igual a

9,45 %. Além de se calcular o risco sistemático ou Beta, que neste caso foi menor que um

seja, a empresa possui risco menor que o mercado, consequentemente o retorno também será

dos apresentados não terem sido bons no último exercício o relatório da

ação mostra a total confiança do dirigentes da empresa, afirmando ter sido uma

estratégia acertada quanto a fusão com a Springs.

59

O MVA da empresa revela que a mesma construiu valor para os acionistas nos exercícios

de 2004 e 2005, contudo no exercício anterior a empresa destruiu valor. Isso se explica pela

Da análise do modelo de Precificação de Ativos (CAPM), obteve-se a taxa requerida

pelos acionistas (WACC) ou custo médio ponderado de capital, que para a Coteminas é igual a

o sistemático ou Beta, que neste caso foi menor que um ou

seja, a empresa possui risco menor que o mercado, consequentemente o retorno também será

bons no último exercício o relatório da

ação mostra a total confiança do dirigentes da empresa, afirmando ter sido uma

Page 63: ANÁLISE FINANCEIRA DE BALANÇOS COMPANHIA DE … · últimos três anos, bem como sua situação econômica e financeira, a partir da análise financeira de ... vindo de uma família

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas

Matarazzo, D. C.; Análise Financeira de Balanços

SP, 1998.

Companhia de Tecidos Norte de Minas

<http://www.coteminas.com.br>

Springs Industries , Inc. Disponível em: <http://www.springs.com>. Acessado em Maio de

2007.

Coteminas vai aos Estados Unidos

<http://www.terra.com.br/istoedinheiro/423/negocios/coteminas.htm>. Acessado em Maio d

2007.

Alencar confirma joint- venture entre Coteminas e Springs.

<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u101257.shtml>. Acessado em Maio de 2007.

Coteminas anuncia fusão de US$1 bi com norte

<http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2005/10/12/ult29u43446

Maio de 200

Referências Bibliográficas

Bibliográficas

Análise Financeira de Balanços, Editora Atlas, 5ª Edição, 471p. São Paulo

Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas – Disponível em:

<http://www.coteminas.com.br>. Acessado em Maio de 2007.

Disponível em: <http://www.springs.com>. Acessado em Maio de

Coteminas vai aos Estados Unidos. Disponível em:

<http://www.terra.com.br/istoedinheiro/423/negocios/coteminas.htm>. Acessado em Maio d

venture entre Coteminas e Springs. Disponível em:

<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u101257.shtml>. Acessado em Maio de 2007.

Coteminas anuncia fusão de US$1 bi com norte-americana Springs. Disponível em:

<http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2005/10/12/ult29u43446

60

, Editora Atlas, 5ª Edição, 471p. São Paulo-

Disponível em: <http://www.springs.com>. Acessado em Maio de

<http://www.terra.com.br/istoedinheiro/423/negocios/coteminas.htm>. Acessado em Maio de

Disponível em:

<http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u101257.shtml>. Acessado em Maio de 2007.

Disponível em:

<http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2005/10/12/ult29u43446.jhtm>. Acessado em

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Anexos

ANEXOS

BALANÇO PATRIMONIAL ORIGINAL

Código da Conta Descrição da Conta

1 Ativo Total 1.01 Ativo Circulante1.01.01 Disponibilidades1.01.02 Créditos

1.01.02.01 Clientes 1.01.02.02 Créditos Diversos

1.01.03 Estoques 1.01.04 Outros

1.01.04.01 Adiantamentos a fornecedores1.01.04.02 Impostos a recuperar1.01.04.03 Outros créditos a receber

1.02 Ativo Não Circulante1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo

1.02.01.01 Créditos Diversos1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas1.02.01.02.02 Com Controladas1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas

1.02.01.03 Outros 1.02.01.03.01 Adiantamentos a fornecedores1.02.01.03.02 Provisão para impostos diferidos1.02.01.03.03 Outros

1.02.02 Ativo Permanente1.02.02.01 Investimentos

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas1.02.02.01.03 Participações em Controladas1.02.02.01.04 Participações em Controladas 1.02.02.01.05 Outros Investimentos

1.02.02.02 Imobilizado 1.02.02.03 Intangível 1.02.02.04 Diferido

Anexos

BALANÇO PATRIMONIAL ORIGINAL

Descrição da Conta 31/12/2006 31/12/2005

4.425.152 2.794.844Ativo Circulante 2.504.491 1.535.357Disponibilidades 444.591 527.460

794.347 402.719794347 402.719

Créditos Diversos 0 1.077.771 384.362

187.782 220.816Adiantamentos a fornecedores 31369 100.352Impostos a recuperar 132.856 116.111Outros créditos a receber 23.557 Ativo Não Circulante 1.920.661 1.259.487Ativo Realizável a Longo Prazo 181.263 55.803Créditos Diversos 22.233 11.735Créditos com Pessoas Ligadas 2934 Com Coligadas e Equiparadas 2934 Com Controladas 0 Com Outras Pessoas Ligadas 0

156096 Adiantamentos a fornecedores 113.266 42.758Provisão para impostos diferidos 42.830

0 Ativo Permanente 1.739.398 1.203.684Investimentos 4.717 Participações Coligadas/Equiparadas 0 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 Participações em Controladas 0 Participações em Controladas - Ágio 0 Outros Investimentos 4.717

1.636.194 1.178.53192.429 14.3316.058

61

31/12/2005 31/12/2004

2.794.844 2.259.649 1.535.357 1.001.277

527.460 74.334 402.719 376.949 402.719 376.949

0 0 384.362 339.644 220.816 210.350 100.352 133.472 116.111 70.522

4.353 6.356 1.259.487 1.258.372

55.803 106.541 11.735 102.383

1310 2130 1310 2130

0 0 0 0

42758 2028 42.758 0

0 0 0 2.028

1.203.684 1.151.831 3.598 2.493

0 0 0 0 0 0 0 0

3.598 2.493 1.178.531 1.141.807

14.331 0 7.224 7.531

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Anexos

Código da Conta Descrição da Conta

2 Passivo Total2.01 Passivo Circulante2.01.01 Empréstimos e Financiamentos2.01.02 Debêntures 2.01.03 Fornecedores 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições2.01.05 Dividendos a Pagar2.01.06 Provisões

2.01.06.01 Provisão imp. de renda e contrib. social2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas2.01.08 Outros

2.01.08.01 Prov. gastos com reestruturação2.01.08.02 Outras contas a pagar

2.02 Passivo Não Circulante2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos2.02.01.02 Debêntures 2.02.01.03 Provisões 2.02.01.03.01 Imposto de renda diferido2.02.01.03.02 Provisão para contingências

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital2.02.01.06 Outros

2.02.01.06.01 Concessões governamentais2.02.01.06.02 Plano de aposentadoria e 2.02.01.06.03 Créditos diferidos 2.02.01.06.04 Outras obrigações

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros2.03 Part. de Acionistas Não Controladores2.04 Patrimônio Líquido2.04.01 Capital Social Realizado2.04.02 Reservas de Capital2.04.03 Reservas de Reavaliação

2.04.03.01 Ativos Próprios2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas

2.04.04 Reservas de Lucro2.04.04.01 Legal 2.04.04.02 Estatutária 2.04.04.03 Para Contingências2.04.04.04 De Lucros a Realizar2.04.04.05 Retenção de Lucros2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro

2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital

Anexos

Descrição da Conta 31/12/2006 31/12/2005

Passivo Total 4.425.152 2.794.844Passivo Circulante 940.271 840.325Empréstimos e Financiamentos 273.685 617.074

0 456.870 119.968

Impostos, Taxas e Contribuições 83.136 40.670Dividendos a Pagar 17.824 33.940

87 Provisão imp. de renda e contrib. social 87 Dívidas com Pessoas Ligadas 0

108.669 23.052Prov. gastos com reestruturação 27514 Outras contas a pagar 81.155 23.052Passivo Não Circulante 1.012.354 188.696Passivo Exigível a Longo Prazo 1.012.354 188.696Empréstimos e Financiamentos 750488 128590

0 0

Imposto de renda diferido 0 Provisão para contingências 0 Dívidas com Pessoas Ligadas 7.675 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0

254.191 51.901Concessões governamentais 24679 18.670Plano de aposentadoria e benefícios 167.202 Créditos diferidos - Deságios 14851 Outras obrigações 47.459 18.380Resultados de Exercícios Futuros 0 Part. de Acionistas Não Controladores 733.884 60.990Patrimônio Líquido 1.738.643 1.704.833Capital Social Realizado 870000 870000Reservas de Capital 286308 285083Reservas de Reavaliação 0 Ativos Próprios 0 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 Reservas de Lucro 582335 549750

32351 0

Para Contingências 0 De Lucros a Realizar 0

Lucros 549984 519783Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 Outras Reservas de Lucro 0 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0

62

31/12/2005 31/12/2004

2.794.844 2.259.649 840.325 377.987 617.074 113.970

0 0 119.968 125.750 40.670 43.215 33.940 56.248 5.621 2.822 5.621 2.822

0 0 23.052 35.982

0 0 23.052 35.982

188.696 244.703 188.696 244.703 128590 99332

0 0 0 107.104 0 4.151 0 102.953

8.205 643 0 0

51.901 37.624 18.670 10.755

0 0 14851 13598 18.380 13.271

0 0 60.990 45.649

1.704.833 1.591.310 870000 870000 285083 241202

0 0 0 0 0 0

549750 480108 29967 24872

0 0 0 0 0 0

519783 455236 0 0 0 0 0 0 0 0

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Anexos

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ORIGINAL

Código da Conta Descrição da Conta

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços3.02 Deduções da Receita Bruta3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos3.05 Resultado Bruto3.06 Despesas/Receitas Operacionais3.06.01 Com Vendas 3.06.02 Gerais e Administrativas3.06.02.01 Gerais e administrativas3.06.02.02 Honorários da administração3.06.03 Financeiras 3.06.03.01 Receitas Financeiras3.06.03.02 Despesas Financeiras3.06.03.02.01 Despesas financeiras3.06.03.02.02 Variações cambiais, líquidas3.06.03.02.03 Variação cambial de invest. no exterior3.06.04 Outras Receitas Operacionais3.06.05 Outras Despesas Operacionais3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial3.07 Resultado Operacional3.08 Resultado Não Operacional3.08.01 Receitas 3.08.02 Despesas 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações3.10 Provisão para IR e 3.11 IR Diferido 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias3.12.01 Participações 3.12.02 Contribuições 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio3.14 Part. de Acionistas Não Controladores3.15 Lucro/Prejuízo do Período

Anexos

RESULTADOS ORIGINAL

Descrição da Conta 01/01/2006 a 31/12/2006

01/01/2005 a 31/12/2005

Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 4.165.317 Deduções da Receita Bruta -594.174 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 3.571.143 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -3.144.977 Resultado Bruto 426.166 Despesas/Receitas Operacionais -528.334

-163.512 Gerais e Administrativas -251.338 Gerais e administrativas -245.422 Honorários da administração -5.916

-80.969 Receitas Financeiras 80.477 Despesas Financeiras -161446 Despesas financeiras -123.176 Variações cambiais, líquidas -6.059 Variação cambial de invest. no exterior -32.211 Outras Receitas Operacionais 0 Outras Despesas Operacionais -27479 Resultado da Equivalência Patrimonial -5.036 Resultado Operacional -102.168 Resultado Não Operacional 141.066

141066 0

Resultado Antes Tributação/Participações 38.898 Provisão para IR e Contribuição Social -7.030

0 Participações/Contribuições Estatutárias 0

0 0

Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 Acionistas Não Controladores 15817

Lucro/Prejuízo do Período 47.685

63

01/01/2005 a 31/12/2005

01/01/2004 a 31/12/2004

1.718.976 1.699.632 -359.194 -277.647

1.359.782 1.421.985 -994.791 -965.743 364.991 456.242

-191.210 -183.409 -80.345 -70.654 -76.031 -65.217 -70.249 -60.093 -5.782 -5.124

-42.174 -43.088 36184 25829

-78358 -68917 -75.343 -68.917 -3.015 0

0 0 6323 0

0 -3.408 1.017 -1.042

173.781 272.833 1.123 4.209 1123 4.209

0 0 174.904 277.042 -52618 -86137

0 0 -627 -910 -627 -910

0 0 0 0

-19744 -14167 101.915 175.828