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Análise da «Proposição» - 1.ª parte «Cantando espalharei por toda a parte TORNAR CONHECIDO EM TODO O MUNDO O VALOR DO POVO PORTUGUÊS COMO?

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  • Anlise da Proposio - 1. parteCantando espalharei por toda a parte, TORNAR CONHECIDO EM TODO O MUNDO O VALOR DO POVO PORTUGUS COMO?

  • As armas e os bares assinaladosOS GUERREIROSOS HOMENS (VARES) ILUSTRES

  • Toma a parte pelo todo, ocidental praia Lusitana significa Portugal, a praia aparece a representar todo o pas.SINDOQUEQue da ocidental praia Lusitana,

  • Passaram ainda alm da Taprobana

  • Em perigos e guerras esforados,Mais do que prometia a fora humana, e entre gente remota edificaramNovo Reino, que tanto sublimaram;

  • Imprio Portugus do Oriente

  • Cantando espalharei por toda a parte, as memrias gloriosasDaqueles Reis que foram dilatandoA F, o Imprio, e as terras viciosasDe frica e de sia andaram devastando,Os reis, de D. Joo I a D. Manuel, que expandiram a f crist e o imprio portugus

  • Cantando espalharei por toda a parte, E aqueles que por obras valerosasSe vo da lei da morte libertando:TODOS OS PORTUGUESES DIGNOS DE ADMIRAO PELOS SEUS FEITOS, no apenas heris passados, mas todos aqueles que se venham a evidenciar no futuro. Note-se que, para os dois primeiros grupos, o poeta utiliza o pretrito perfeito, enquanto aqui recorre ao presente perifrstico vo.

    PERFRASE: designa os que se tornam IMORTAIS

  • Se vo da lei da morte libertando:A conjugao perifrstica sugere o ideia de realizao gradual da aco.a) As armas e os bares assinaladosb) as memrias gloriosas daqueles reis /que foram dilatando a F, o Imprioc) aqueles que por obras valerosas/Se vo da lei da morte libertando: Os dois pontos apresentam uma ENUMERAO. O Poeta prope cantar:

  • Cantando espalharei por toda a parte, Se a tanto me ajudar o engenho e a arte.COM UMA CONDIOConjuno subordinativa condicional exprime condies: o poeta concretizar o seu propsito se tiver talento e eloquncia suficientes.

  • Anlise da Proposio -2. parteCessem do sbio Grego e do TroianoAs navegaes grandes que fizeram;Cale-se de Alexandro e de TrajanoA fama das vitrias que tiveram;Paralelo com os grandes heris da Antiguidade. O confronto estabelecido com marinheiros famosos (Ulisses e Eneias), eles prprios heris de duas epopeias clssicas, e conquistadores ilustres (os imperadores Alexandre Magno e Trajano). O uso do imperativo sobrevaloriza os portugueses.

  • UlissesEneias salva o seu pai

  • Alexandre MagnoImperador Trajano

  • Que eu canto o peito ilustre Lusitano,Equivale conjuno causal PORQUESINDOQUEA quem Neptuno e Marte obedeceram.A submisso do deus do mar e do deus da guerra aos portugueses (o peito ilustre lusitano) uma forma concisa e muito expressiva de exaltar o valor do heri d Os Lusadas.

  • Cesse tudo o que a Musa antiga cantaQue outro valor mais alto se alevanta.A Proposio no uma simples indicao dos seus heris, mas obedece a uma estratgia de engrandecimento dos portugueses. A expresso por mares nunca dantes navegados evidencia o carcter indito das navegaes portuguesas. A exaltao continua com a referncia ao esforo desenvolvido, considerado sobre-humano (esforados / Mais do que prometia a fora humana).O recurso ao imperativo e o paralelo com heris da Antiguidade evidenciam o carcter herico de todo um povo (adjectivo no grau comparativo de superioridade).

    CONCLUSO

  • Trs oitavas

    Versos decassilbicos (dez slabas mtricas)

    Versos hericos (acentuao na 6. e 10. slabas)

    Rima cruzada nos seis primeiros versos

    Rima emparelhada nos dois ltimos versos

  • As/ar/mas/ e os/ ba/res/ a/ssi/na/la//dos, Que/ da o/ci/den/tal/prai/a/ Lu/si/ta//na, Por/ ma/res/ nun/ca/ de an/tes/ na/ve/ga//dos, Pa/ssa/ram/ ain/da a/lm/da/ Ta/pro/ba//na, Em/ pe/ri/gos/ e/ gue/rras/ es/for/a//dos, Mais/ do/ que/ pro/me/ti/a a/ for/a hu/ma//na, E en/tre/ gen/te/ re/mo/ta e/di/fi/ca//ram No/vo/ Rei/no/, que/ tan/to/ su/bli/ma//ram;

  • Que da ocidental praia Lusitana,Por mares nunca de antes navegados,Em perigos e guerras esforados,Mais do que prometia a fora humana,E entre gente remota edificaramNovo Reino, que tanto sublimaram;As armas e os bares assinalados,Passaram ainda alm da Taprobana,aabcabcbRIMA CRUZADARIMA EMPARELHADAProfessora Paula Costa