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Análises Forenses Prof.Ms.Emerson L.B.Lourenço.

Análises Forenses Prof.Ms.Emerson L.B.Lourenço.. Toxicologia Forense Definição: Ciência que detecta e identifica a presença de drogas e venenos em fluídos

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Análises Forenses

Prof.Ms.Emerson L.B.Lourenço.

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Toxicologia Forense

• Definição: Ciência que detecta e identifica a presença de drogas e venenos em fluídos corpóreos, tecidos e órgãos.

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Toxicologia Forense

• Funções diversas;

• Toxicologia Forense x Toxicologia Analítica;

• Várias matrizes para análises;

• Métodos químicos sofisticados (derivação química, cromatografia, espectrometria de massa);

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Compostos Voláteis

• Compostos da forma liquida que podem ser detectadas por técnicas de cromatografia liquida ou gasosa, quando as matrizes podem sofrerem métodos de extração apropriados.

• Extrações Liquído-Liquído, head space, Micro extração em fase sólida e extração em fase sólida.

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Substâncias Corrosivas

• Incluem ácidos minerais e bases;

• Vários agentes corrosivos são constituintes normais dos tecidos;

• Modificações das concentrações químicas no plasma podem determinar as lesões;

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Metais

• Clássicos procedimentos de separação de matrizes orgânicas são utilizados para determinação de metais ( Ex: agentes químicos e oxidação térmica);

• Técnicas analíticas empregadas ( Ex: AAS, MEV e ICP-MS);

• Diferentes formas de metais ( Mercúrio, dimetilmercúrio);

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Componentes orgânicos não voláteis

• Drogas prescritas e ilícitas, praguicidas, produtos naturais, poluentes e compostos industriais;

• Dificuldade de Separação....

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ANÁLISES

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Papel da Toxicologia analíticaBIOTRANSFORMAÇÃO DO BENZENO NO FÍGADO E MEDULA ÓSSEA

FÍGADO

CytP450 CytP450

Benzeno fenol hidroquinona

[O] [O]

MEDULA ÓSSEA

Prostaglandina sintetase

Hidroquinona radical fenoxil

(aplasia de medula )

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Como determinar?

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O que procurar nestas amostras?

metanfetamina

CH2 CH

CH3

NCH3

H

efedrina

CH2 CH

CH3

NCH3

H

OH

fenilpropanolamina

CH CH

CH3

NH

H

OH

anfetamina

CH2 CH

CH3

NH

H

femproporex

CH2 CH

CH3

NCH2CH2CN

H

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ESTERÓIDES ANABÓLICOS ANDROGÊNICOS

H

OH

HO

1-Androstenodiol

O

OH

BoldenonaO

OH

Cl Clostebol

OHCH3

NN

H

H

Estanozolol

OHC

O

CHH5C2

Gestrinona

OH

O

Nandrolona

O

OH

OH Oxabolona

OH

O

Trembolona

OH

O

CH2CH3

H5C2

THG

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AGENTES ANABÓLICOS1. Esteróides anabólicos androgênicos

Algumas dos esteróides mais utilizados:- metandienona (Dianabol),- cipionato de testosterona (Testosterona Depot, Sustanon)- decanoato de nandrolona (Deca-durabolin, Durabolin)- oxandrolona (Anavar)- enantato de metenolona (Primobolan)- estanozolol ( Winstrol)- undecilenato de boldenona (Equipoise) - uso veterinário

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Efeitos tóxicos

-Coletases e tumores no fígado, mais freqüentemente com o uso de derivados C-17 alquilados. Carcinomas hepáticos associados aos E.A. não produzem metástase e regridem após a descontinuação do uso.

Agentes anabólicos1. Esteróides anabólicos androgênicos

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O ciclo letal de Andreas Munzer

0-10 semanas antes da competição:-Efedrina, Aspirina, Valium, clembuterol, hormônio da tireóide.6-10 semanas antes da competição:-2 inj. Testoviron 250mg (testosterona)-1 inj. Parabolan (Trembolona)- 30 comp. Halotestin (Fluoximesterona)-30 comp. Metandienona-20 doses GH-20 doses insulina3-5 semanas antes da competição:-3 inj. Masteron (Drostanolona)-2 inj. Parabolan(Trembolona)-30 comp. Halotestin (Fluoximesterona)-50 comp. Stromba (Estanozolol)-2 inj. Stromba-24 doses GH-20 doses insulinaOUTROS: EPO, diuréticos

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Baixas concentrações

ESTERÓIDES ANABÓLICOS ANDROGÊNICOS

DETECÇÃOURINA

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O desafio dos anabolizantes

Conteúdo da seringa

18α-homo-pregna-4,9,11-trieno-17β-ol-3-ona

4,9,11- trieno-3-one

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i) Novo esteróide, nova “entidade química”.

ii) Sem registro de CAS.

iii) Nunca antes usado em humanos ou animais.

iv) Nunca testado em screening farmacológico.

v) Propósito único – burlar o exame de dopagem.

vi) “O” esteróide de desenho.

Esteróides de desenho

Tetraidrogestrinona – Conclusões de Catlin et al.

Designer steroids

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O desafio dos anabolizantes

Caracterização do THG

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“CLUB DRUGS”: Freqüentadores de festas “raves”.

• MDMA: Ecstasy, pílula do amor.• GHB: “Ecstasy líquido”.• Cetamina: Special K, Kit kat.• Metamfetamina: Speed, Crystal, DOB.• LSD (Ácido, doce, ponto).• Fenciclidina: PCP. • Nitritos (Poppers).

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GHB

Flunitrazepam (FNZ)Rohypnol

FNZ ilícito

Utilizadas em assaltos e estupros.

Efeitos: Incapacidade de reação e amnésia retrógrada.

WWW.DEA.GOV

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GHBGama-hidroxibutirato (Ecstasy líquido, GBL).

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GHBDefinição:

• Gama-hidroxibutirato (Ecstasy líquido, GBL.• Natural em SNC de mamíferos.• Estrutura similar ao neurotransmissor GABA.• Date rape drug (Relatos de uso em assaltos e estupros).• Líquido ligeiram. Salgado, amargo e inodoro.• Popularizado na década de 1980 - realçar o efeito do etanol .• Uso crescente por todo o país.• Recentemente aprovado pelo FDA como tratamento para narcolepsia.• Alguns congêneres: gama-Butirolactona (GBL) e 1-4 butanediol (solventes industriais utilizados na limpeza de CDs, Impressoras).

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GHBMecanismo de ação:

Receptores só no SNC, principalmente hipocampo.

• Liga-se fracamente em receptor GABA b.

• Depressor do SNC.

• Provoca liberação de opióides endógenos.

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GHB• Farmacocinética:• Início de ação: 15-30 min e pico plasmático em 25-45 min.• Metabolizado em CO2 .

• GBL é convertido à GHB por via não enzimática.• 1-4 butanediol é convertido à GHB pela álcool desidrogenase.• Efeito Bifásico. A ingestão concomitante de etanol, leva a uma inibição competitiva pela álcool desidrogenase, retardando a metabolização do 1-4 butanediol. Assim, pode haver uma depressão inicial do nível de consciência seguido por uma melhora quando o etanol é metabolizado e logo em seguida evolução para coma com a disponibilização da álcool desidrogenase.

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DOB - (Cápsula do vento)

(4-bromo-2,5-Dimetoxi-4-bromoamfetamina

www.baladacerta.com.br surforeggae.ig.com.br

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DOB - (Cápsula do vento)

(4-bromo-2,5-Dimetoxi-4-bromoamfetamina

Derivado anfetamínico acrescido de um átomo de bromo

( responsável por potencializar o efeito da droga e por aumentar o tempo de ação).

Primeiramente sintetizada por Alexander Shulgin (EUA) in 1967. Cápsula transparente com capacidade de 500 mg que contém cerca

de 1 a 1,5 mg da substância.

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Cocaína

(3%)

N

C

O

CH3

O

O CH3

CO

Éster metil ecgonina

(15-35%)

N

C

CH3

O

O CH3

OH

Ecgonina

(1-8%)

N

C

CH3

O

OH

OH

Norcocaína

(2-6%)

N

C

O

O

O CH3

CO

H

Benzoilecgonina

(15-50%)

N

C

O

CH3

O

CO

OH

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Amostras

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PRAGUICIDAS

• a) Derivados do ácido fosfórico.• b) Derivados do ácido tiofosfórico.• c) Derivados do ácido ditiofosfórico.• d) Derivados do ácido fosfônico.

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Derivados do ácido fosfórico.

Ex: Diclorvos,fosfamidon,Mevinfós, Monocrotofós.

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Derivados do ácido Tiofosfórico.

Ex: Cloropirifós,Diazinon,Fention,Omeotoato,Paration metílico

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Derivados do ácido Ditiofosfórico.

Ex:Azinfós,etion,forato,malation,tiometon

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Derivados do ácido Fosfônico.

Ex:Triclorfon

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Oral, respiratória e dérmica.

BiotransformaçãoOxidação

Ligação ao sitio enzimático

x

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Ácido Carbâmico

Aldicarb,Carbaril,Carbofuran

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INSETICIDAS ORGANOCLORADOS

São compostos de estruturas cíclicas, bastante lipofílicos e altamente resistentes aos mecanismos de decomposição do ambiente.Os principais organoclorados com atividade inseticida são:

• a) Hexaclodienos e análogos.• b) DDT e análogos.• c) Ciclodienos.• d) Dodecacloro e clordecone.

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DDT

2,2-BIS(P-CLORFENIL) 1,1,1 - TRICLOETANO

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DDT

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PIRETRÓIDES

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TÉCNICAS DE PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS EM ANÁLISES TOXICOLÓGICAS

-A preparação de amostras pode ser considerada como uma série de

operações unitárias necessárias para que determinada substância

(analito) possa ser detectada pela técnica analítica de escolha.

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Típicas operações em preparação de amostras:

1) Liberação dos analitos da amostra

2) Remoção de interferentes endógenos

3) Técnicas de extração

4) Aumento da seletividade e sensibilidade

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1) Liberação dos analitos da matriz

-Como se encontra o analito na matriz?

-conjugado/livre

-matriz?

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BIOTRANSFORMAÇÃOMaconha - 9THC

Delta-9-Tetraidrocanabinol (THC)

CH3

OCH3

CH3

OH

C5H11

Ácido 11-nor-delta-9-THC-COOHC

OCH3

CH3

OH

C5H11

OOH

Ácido 11-nor- delta -9 -THC-COOH conjugado

C

OCH3

CH3

OH

C5H11

OO ác ido glicurônico

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SUBSTÂNCIAS CONJUGADAS

-Hidrólise

-Alcalina

-Ácida

-Enzimática

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HIDRÓLISE ALCALINA

-Exemplo

Ácido 11-nor- delta -9 -THC-COOH conjugado

C

OCH3

CH3

OH

C5H11

OO ác ido glicurônico

Ácido 11-nor-delta-9-THC-COOH

C

OCH3

CH3

OH

C5H11

OOH

60°C

NaOH

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HIDRÓLISE ÁCIDA/ALCALINA

-Vantagens:

-processo mais rápido

-custo baixo

- Desvantagens:

-degradação de analitos não estáveis

p.ex. benzodiazepínicos

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HIDRÓLISE ÁCIDA/ALCALINA

Cl

N

N

OCH3

Cl

N

O

H

CH3

Diazepam Benzofenona

HCl

100°C

15 min.

Benzodiazepínicos

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HIDRÓLISE ENZIMÁTICA

Esteróides Anabólicosconjugados

Esteróides Anabólicoslivres

Beta glucuronidase

55°C

1 hora

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HIDRÓLISE ENZIMÁTICA

-Vantagens:

-não degrada os analitos

- Desvantagens:

-custo mais alto

-maior tempo de reação

-controle mais rigoroso das condições

-enzimas podem ser inibidas por substâncias

presentes nas amostras

-aconselhável o uso de controle

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OUTRAS AMOSTRASP. ex: cabelo

-Matriz complexa

-como retirar os analitos do cabelo?

-digestão da matriz (solução de NaOH 1M e temperatura 70°C

durante 20 minutos)

substâncias estáveis (THC, anfetaminas)

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OUTRAS AMOSTRASP. ex: cabelo

-E para substâncias não estáveis?

P.ex. cocaína

N

C

O

CH3

O

O CH3

CO

-Incubação em solução ácida ou metanol durante 18 horas a 50°C

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2) Remoção de interferentes endógenos

Uma matriz biológica consiste de

muitos componentes, como proteínas,

lipídios, carboidratos que podem interferir

na análise.

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2) Remoção de interferentes endógenos

A) Precipitação de proteínas:

A remoção de proteínas por desnaturação ou precipitação é muitas

vezes necessária principalmente em amostras como sangue total ou

plasma. A principal razão de remover proteínas é que elas podem

precipitar em contato com a fase móvel, obstruindo a coluna de

HPLC.

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Métodos de precipitação:

a) com ácidos ( p.ex. ácido tricloroacético e ácido

perclórico)

-formam sais insolúveis com a forma catiônica

das proteínas em meio ácido

b) com solventes orgânicos

-solventes que são miscíveis em água como acetona,

metanol, etanol e acetonitrila podem abaixar a

solubilidade de proteínas.

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Métodos de precipitação:

c) com sais metálicos: proteínas também podem ser

removidas da amostra com o uso de sais de zinco ou

cobre em condições alcalinas.

-não : analitos que complexam com metais.

b) sulfato de amônio: O sulfato de amônio é um

precipitante relativamente ineficiente: < 75% das

proteínas são removidas com a adição de 1,5mL de sol.

Saturada em 0,2ml de plasma. Entretanto, poderia ser

possível injetar o sobrenadante diretamente no HPLC.

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Precipitação de pigmentos e sais biliares

Pigmentos urinários e sais biliares podem produzir altos

“backgrounds”que podem interferir na quantificação de analitos. A

remoção desses compostos com extensos esquemas de extração

podem ser relativamente difíceis ou demorados. Sua remoção pode

ser feita preferencialmente por precipitação com sais de chumbo.

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3) Técnicas de extração

-Extração líquido-líquido (LLE)

-Extração em fase sólida (SPE)

-Extração por head space (HS)

-Micro extração em fase sólida (SPME)

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EXTRAÇÃO(líquido-líquido)

urina

Solvente orgânico

urina

Drogas/ metabólitos

Agitação

Centrifugação Separação da fase orgânica extrato

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EXTRAÇÃO(líquido-líquido)

INFLUÊNCIA DO pH NA HIDROSSOLUBILIDADE/LIPOSSOLUBILIDADE

• substâncias de caráter ácido. Ex. ácido 11-nor-delta -9-THC-COOH

H+

OH-ácido 11-nor-delta -

9-THC-COOH

Forma ionizada

Forma não-

ionizadaC

OCH3

CH3

OH

C5H11

OOH

C

OCH3

CH3

OH

C5H11

OOH

C

OCH3

CH3

OH

C5H11

OO

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EXTRAÇÃO(líquido-líquido)

INFLUÊNCIA DO pH NA HIDROSSOLUBILIDADE/LIPOSSOLUBILIDADE

• substâncias de caráter básico. Ex. anfetaminas

Anfetamina

H+

OH-

Forma ionizada

Forma não-ionizada

CH2 CH

CH3

NH

H

CH2 CH

CH3

N+H

H

H

CH2 CH

CH3

NH

H

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EXTRAÇÃO(líquido-líquido)

EFEITO “SALTING OUT” = molécula de água

+ NaCl (cloreto de sódio)

Na+ Cl-

CH2 CH

CH3

NH

H

CH2 CH

CH3

NH

H

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2mL Metanol +

2mL tampão fosfato

1

2,5mL Amostra + 2,5mL água +

PI + 2mL tampão fosfato

BE

PI

Interf.

COC

2

3mL água +3mL HCl (0,1M), secagem (5min) + 9mL metanol

3

2mL diclorometano/ isopropanol / NH3 (80:20:2)

4

EXTRAÇÃO(fase sólida)

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Tipos de colunas (SPE)

-INTERAÇÕES NÃO-POLARES (Van der Waals)

SiC8

Octil

SiPH

Fenil

SiCHCiclohexil

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Tipos de colunas (SPE)

-INTERAÇÕES POLARES (Dipolo-dipolo, pontes de H)

Si C N

H O

CNCianopropil

Si NH

H

H

O

NH2

Aminopropil

Si O

OH

O

H

H

NH

2OHDiol

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Tipos de colunas (SPE)

-INTERAÇÕES IÔNICAS (Eletrostática)

SiC

O

O- +NH3 RCBA

Ácido carboxílico

Si

SO3- +NH3

SCXÁcido

benzenosulfônico

Si N+(CH3)3-SO3 R

SAXTrimetil

aminopropil

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EXTRAÇÃO

Benzoilecgonina -metabólito da

cocaína

H+

OH- Forma ionizada

Forma ionizada

CO

O

N

C

CH3

OOH

+H

CO

O

N

C

CH3

OOH

CO

O

N

C

CH3

OO

-

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EXTRAÇÃO(fase sólida)

SO3-+H

CO

O

N

C

CH3

OOH

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EXTRAÇÃO POR HEAD SPACE

DETERMINAÇÃO DE VOLÁTEIS

Amostra (urina, sangue ou saliva) + sulfato de sódio + PI

ESTUFA 70°C 30 min GC

seringa

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MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA

61 2 3 4 5

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MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME)

-Baseado na partição do analito entre a fibra de extração e a matriz (amostra)

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MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME)

-Fibras comercialmente disponíveis:

Fase estacionária eespessura do filme

Abreviação Aplicação geral

Polidimetilsiloxano(100um)

PDMS Compostos não-polares, voláteis

Polidimetilsiloxano(30um)

PDMS Não-polares,voláteis e semi-

voláteisPolidimetilsiloxano

(7um)PDMS Não-polares, semi

e não voláteisPolidimetilsiloxano-

divinilbenzeno (65um)PDMS-DVB Polar

Poliacrilato (85um) PA Polar, uso geral,voláteis

Carboxeno-polidimetilsiloxano

(75um, 85um)

CAR-PDMS Voláteis

Carbowax-divinilbenzeno (65um,

75um)

CW-DVB Polar, voláteis

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MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME)

Fatores que afetam a eficácia de extração por SPME:

-Dimensões da fibra (comprimento, espessura);-Tipo de fibra;-Temperatura de extração;-Efeito da matriz (presença de sal, pH);-Velocidade de agitação;-Tempo de extração.

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MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME)

-Influência do tempo de extração:

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MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME)

-Influência da temperatura de extração:

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MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME)

-Influência da concentração de sal:

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MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME)

-Influência do pH:

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MICRO EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME)

Vantagens da SPME sobre a SPE e extração líquido-líquido:

-simplicidade-prático-rápido-extração sem utilização de solventes-pode ser automatizado.

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4) Aumento da seletividade e sensibilidade

-Derivação

Objetivo:

-melhorar as condições cromatográficas

(GC)

-aumentar a sensibilidade

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-Derivação

Ex. opiáceos

O

H

OHHO

N.CH3

HH

OO

N.CH3

H

Si

CH3

CH3

CH3

OSiCH3

CH3

CH3

BSTFA

70°C 20 min

Aumento da volatilidade (melhora das condições cromatográficas (GC)

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-Derivação

Ex. benzoilecgonina

Aumento da sensibilidade para detectores ECD

N

C

CH3

OO H

O CO

N

C

CH3

OO CH2CF2CF3

O CO

PFP/PFPA

70°C 20 min

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MATRIZES BIOLÓGICAS• URINA• SANGUE• AR EXALADO

MATRIZES ALTERNATIVAS:• SALIVA• CABELO• MECÔNIO• UNHA• SUOR

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URINA Néfron

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URINACARACTERÍSTICAS:

• Coleta não invasiva• Disponibilidade de grandes volumes de amostra• Concentração alta• Facilidade da análise (baixo custo)• Possibilidade de adulteração da amostra• Período de detecção: alguns dias• Detecção de uso eventual

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SANGUECARACTERÍSTICAS:

• Coleta invasiva• Necessidade de profissional treinado • Matriz relativamente complexa• Período de detecção: algumas horas• Correlação com estado clínico• Maior dificuldade de adulteração

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SALIVA

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SALIVA

CARACTERÍSTICAS:

• Coleta não-invasiva• Facilidade na coleta• Coleta sob vigilância e em campo aberto • Correlação com concentração sangüínea• Período de detecção: algumas horas• Pouco volume de amostra• Concentração baixa

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CABELO

CARACTERÍSTICAS:

• Coleta não-invasiva• Período de detecção: meses

– Retrospectiva e cronológica• Detecção: uso intenso• Disponibilidade: ????• Adulteração: difícil• Possibilidade de contaminação• Baixa concentração• Matriz complexa -dificuldade na análise

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CABELO

1 cm

2 cm

3 cm

4 cm

5 cm

6 cm

7 cm

8 cm

9 cm

10 cm

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MECÔNIO

CARACTERÍSTICAS:

•Exposição fetal•Coleta não-invasiva•Matriz complexa -dificuldade na análise•Período de detecção: meses•Disponibilidade

•Possibilidade de contaminação

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UNHA

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UNHA

CARACTERÍSTICAS:

•Coleta não-invasiva•Baixa concentração•Dificuldade na análise•Período de detecção: meses•Uso intenso•Disponibilidade????

•Adulteração: difícil•Possibilidade de contaminação

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SUOR

CARACTERÍSTICAS:

• Coleta não-invasiva• Coleta através de adesivos “patch”• Baixa concentração• Dificuldade na análise• Não existem muitos estudos• Monitorar pacientes em tratamento

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Aumento da seletividade e sensibilidade

-Derivação

Objetivo:

-melhorar as condições cromatográficas

(GC)

-aumentar a sensibilidade

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-Derivação

Ex. opiáceos

O

H

OHHO

N.CH3

HH

OO

N.CH3

H

Si

CH3

CH3

CH3

OSiCH3

CH3

CH3

BSTFA

70°C 20 min

Aumento da volatilidade (melhora das condições cromatográficas (GC)

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-Derivação

Ex. benzoilecgonina

Aumento da sensibilidade para detectores ECD

N

C

CH3

OO H

O CO

N

C

CH3

OO CH2CF2CF3

O CO

PFP/PFPA

70°C 20 min

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Técnicas de extração e detecção em amostras biológicas de acordo com a

estrutura química das moléculas

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DERIVAÇÃO

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