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Direito Previdenciário p/ Analista do INSS Teoria e Questões Comentadas Prof. Ali Mohamad Jaha ʹ Aula 00 Prof. Ali Mohamad Jaha www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 19 AULA 00 Tema: Aula Demonstrativa. Assuntos Abordados: Seguridade Social: Origem e Evolução no Brasil. Conceituação. Organização e Princípios Constitucionais. Legislação Previdenciária: Conteúdo. Fontes e Autonomia. Sumário Página Apresentação Inicial. 1 - 3 O Curso. 3 - 6 Edital x Cronograma das Aulas. 6 - 9 01. Direito Previdenciário Conceito. 9 - 9 02. Origem e Evolução da Seguridade Social no Mundo e no Brasil. 9 - 14 03. Seguridade Social. 14 - 16 04. Questões Comentadas. 17 - 19 Observação importante: Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos. =) Apresentação Inicial. Olá Concurseiro! Meu nome é Ali Mohamad Jaha, Engenheiro Civil de formação, Especialista em Administração Tributária e em Gestão de Políticas Públicas. Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) aprovado no concurso de 2010. Venho ministrando cursos de Direito Previdenciário, Legislação Previdenciária, Legislação da Saúde, Legislação Específica e/ou Discursivas desde 2011 neste respeitado e conceituado site de preparação para carreiras públicas, no qual se encontrou ou ainda se encontram disponíveis os seguintes cursos: 01. Direito Previdenciário p/ RFB; 02. Direito Previdenciário p/ Analista Judiciário (STJ); 03. Questões Comentadas de Direito Previdenciário p/ ATA/MF;

Analista Do Seguro Social 2013 Direito Previdenciario Codigo Direi Aula 00

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    AULA 00 Tema: Aula Demonstrativa. Assuntos Abordados: Seguridade Social: Origem e Evoluo no Brasil. Conceituao. Organizao e Princpios Constitucionais. Legislao Previdenciria: Contedo. Fontes e Autonomia. Sumrio Pgina Apresentao Inicial. 1 - 3 O Curso. 3 - 6 Edital x Cronograma das Aulas. 6 - 9 01. Direito Previdencirio Conceito. 9 - 9 02. Origem e Evoluo da Seguridade Social no Mundo e no Brasil.

    9 - 14

    03. Seguridade Social. 14 - 16 04. Questes Comentadas. 17 - 19 Observao importante: Este curso protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n. 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras providncias. Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente atravs do site Estratgia Concursos. =) Apresentao Inicial.

    Ol Concurseiro!

    Meu nome Ali Mohamad Jaha, Engenheiro Civil de formao, Especialista em Administrao Tributria e em Gesto de Polticas Pblicas. Sou Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) aprovado no concurso de 2010. Venho ministrando cursos de Direito Previdencirio, Legislao Previdenciria, Legislao da Sade, Legislao Especfica e/ou Discursivas desde 2011 neste respeitado e conceituado site de preparao para carreiras pblicas, no qual se encontrou ou ainda se encontram disponveis os seguintes cursos: 01. Direito Previdencirio p/ RFB; 02. Direito Previdencirio p/ Analista Judicirio (STJ); 03. Questes Comentadas de Direito Previdencirio p/ ATA/MF;

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    04. Direito Previdencirio p/ AFRFB, ATRFB e ATA - 2. Turma - 2012/2012; 05. Legislao Previdenciria p/ AFT - 1. Turma - 2012/2012; 06. Direito Previdencirio p/ AJAJ/TRF-5; 07. Tcnicas e Temas para as Provas Discursivas - RFB/2012; 08. Legislao Previdenciria p/ ATPS-MPOG; 09. Legislao da Sade p/ ATPS-MPOG; 10. Legislao da Assistncia Social p/ ATPS-MPOG; 11. Direito Previdencirio p/ AFRFB e ATRFB - 3. Turma - 2013/2013;

    12. Legislao Previdenciria p/ AFT - 2. Turma - 2013/2013; 13. Vigilncia Sanitria p/ ANVISA (Noes); 14. Legislao Previdenciria p/ SERPRO; 15. Vigilncia Sanitria p/ ANVISA (Curso Complementar p/ Especialistas); 16. Polticas de Sade e Sade Pblica p/ ANVISA; 17. Legislao Previdenciria p/ APOFP/SEFAZ-SP; 18. Legislao do SUS p/ Ministrio da Sade; 19. Direito Previdencirio p/ Delegado de Polcia Federal; 20. Direito Previdencirio e Legislao Previdenciria p/ TCE-MS; 21. Legislao de Cinema e Audiovisual p/ ANCINE; 22. Seguridade Social e Legislao Previdenciria p/ AFT - 3. Turma - 2013/2013; 23. Seguridade Social e Legislao Previdenciria p/ AFT Questes Comentadas - 2013/2013; 24. Direito Previdencirio p/ AJAA/TRT-8, e; 25. Direito Previdencirio p/ Analista do INSS.

    Ainda sobre minha carreira no servio pblico, meu primeiro contato

    com o mundo dos concursos foi de forma muito amadora e sem grandes pretenses. Em 2003, quando ainda cursava Engenharia na Universidade Estadual de Maring/PR (UEM), prestei o concurso para Escriturrio do Banco do Brasil, sem estudar absolutamente nada, sendo aprovado e convocado algum tempo depois.

    Em 2005, ano em que conclu minha graduao, fui aprovado no

    concurso para Tcnico Judicirio do Tribunal de Justia do Paran, sendo convocado em seguida. Ainda em 2005, enquanto estudava para o Tribunal Regional Eleitoral/PR, conheci uma concurseira especial, que em 2007 tornou-se minha esposa. Como podem ver, sou um cara que fez carreira e famlia no servio pblico (RS!). Ainda, nesse ano que passou e sob minha orientao, minha esposa iniciou seus estudos para rea fiscal, deixando-me muito orgulhoso ao lograr xito no certame de Analista-Tributrio da Receita Federal do Brasil (ATRFB). =)

    Continuando minha trajetria, em 2006, fui aprovado e convocado

    para Analista e Tcnico de Infraestruturas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Embora tenha galgado tantas

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    aprovaes, decidi no tomar posse em nenhum desses cargos e prosseguir no ramo da Engenharia (meu que grande erro...). Em meados de 2007 esbocei um planejamento de estudos para o prximo concurso de AFRFB, iniciando-os pra valer somente em meados de 2008.

    Os anos de 2008 e 2009 foram os mais pesados da minha vida. Foi

    a fase de concurseiro profissional, em que trabalhava entre 8 e 9 horas por dia em canteiro de obras (com sol, chuva, vento, frio, areia, terra, cimento, etc.) e era antipatizado na empresa em que trabalhava (pois a gerncia descobriu que eu estudava para RFB e, desde ento, minha vida profissional ficou prejudicada). Muitos amigos ou conhecidos meus tambm se queixam da mesma perseguio sofrida ao longo de sua vida laboral por parte de chefes e patres, assim que esses tomam conhecimento da inteno do empregado em sair da empresa. Isso comum!

    Quando chegava em casa era preciso abdicar da companhia da

    minha esposa, famlia, amigos e diverso, para estudar as disciplinas do ltimo edital de AFRFB at altas madrugadas. Mas enfim, graas a Deus, no concurso de AFRFB/2010, fui um dos grandes vitoriosos, nomeado e lotado inicialmente em Ponta Por/MS, e, atualmente, em Corumb/MS, 4. maior cidade do Estado, com mais de 100.000 habitantes e fronteira com Puerto Surez (Bolvia).

    Em 2010, prestei concurso do MPU por consider-lo bastante

    interessante, conquistando o 3. lugar do cargo de Analista de Oramento no Estado do Mato Grosso do Sul. Por fim, nesse mesmo ano, realizei o concurso para Analista Judicirio do Tribunal Regional do Trabalho (8. Regio Judiciria), e embora tenha sido meu primeiro contato com Direito do Trabalho, fui um dos aprovados e convocados pelo egrgio Tribunal.

    Agora que j me apresentei e falei brevemente da minha jornada de

    concurseiro, apresentarei o trabalho que irei realizar no site Estratgia Concursos. =) O Curso.

    Mais uma vez, com imenso prazer que irei ministrar um Curso de Direito Previdencirio, dessa vez direcionado ao cargo de Analista do Seguro Social, cargo de nvel superior pertencente aos quadros do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com vagas em diversas reas de formao e lotao em variadas localidades pelo Brasil. Este concurso est sendo aguardado desde 2012. =)

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    O certame oferecer nada menos que 300 vagas distribudas em 18 reas de formao, da seguinte maneira:

    Formao R. SE I R. SE II R. S R. NE R. NCO A. Cent.

    Total SP MG SC PE DF DF

    AC PD AC PD AC PD AC PD AC PD AC PD AC PD GER Administrao 6 1 6 1 9 1 3 0 3 1 24 2 51 6 57 19% Direito 9 1 4 1 3 1 3 0 3 0 5 1 27 4 31 10% Engenharia Civil 3 0 6 1 6 1 5 1 5 1 2 0 27 4 31 10% Tecn. da Informao 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 15 1 25 1 26 9% Cincias Contbeis 2 0 3 0 2 0 6 1 3 1 7 1 23 3 26 9% Psicologia 6 1 3 0 3 1 4 0 4 0 2 0 22 2 24 8% Fisioterapia 3 1 4 1 4 0 5 1 4 1 0 0 20 4 24 8% Eng. Mecnica 2 0 2 0 2 0 3 1 4 0 1 0 14 1 15 5% Eng. Eltrica 2 0 2 0 2 0 3 0 3 0 1 0 13 0 13 4% Terapia Ocupacional 2 0 4 0 2 0 2 0 2 0 1 0 13 0 13 4% Arquitetura 1 0 2 0 1 0 2 0 2 0 1 0 9 0 9 3% Eng. Telecomunic. 1 0 1 0 2 0 1 0 1 0 1 0 7 0 7 2% Eng. Seg. Trabalho 1 0 1 0 2 0 1 0 1 0 1 0 7 0 7 2% Pedagogia 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 2 0 7 0 7 2% Estatstica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 1 5 1 6 2% Jornalismo 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 2 0 2 1% Pub. e Propaganda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0% Letras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 0% Total de Vagas 274 26 300 100%

    Como podemos observar, as grandes reas beneficiadas por esse

    certame so: Administrao, Direito e Engenharia Civil, que somadas, equivalem a 40% das vagas ofertadas. =)

    Ainda sobre o nmero de vagas, espera-se que esse quantitativo

    seja majorado em pelo menos 50%, chegando a um total de 450 vagas uma vez que o Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto (MPOG) poder (e provavelmente dever) convocar mais 50% de candidatos classificados, conforme dispe o Art. 11 do Decreto n. 6.944/2009, que regula os concursos pblicos do Poder Executivo Federal, a saber:

    Art. 11. Durante o perodo de validade do concurso pblico, o Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto (MPOG) poder autorizar, mediante motivao expressa, a nomeao de candidatos aprovados e no convocados, podendo ultrapassar em at 50% o quantitativo original de vagas.

    Alm disso, o ltimo concurso para Tcnico do INSS, realizado em

    2012, convocou mais de duas vezes o nmero inicial de vagas previstas no edital, ou seja, no me espantaria se fossem convocados 600 Analistas do INSS ou mais, durante o perodo de validade do certame. =)

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    A remunerao da carreira est bem interessante! Somando o subsdio ao auxlio alimentao e ao auxlio sade (devido ao servidor e aos seus dependentes), e considerando que o servidor tenha apenas um dependente, temos os seguintes nmeros:

    Cargo: Inicial: Final: Analista do INSS 7.300,00 11.100,00

    Voc ter 300, 450, 600 ou at mais oportunidades de entrar para

    os quadros do INSS. E sem dvida, a disciplina chefe do concurso do INSS o Direito Previdencirio! Alm de ser uma disciplina de peso 2 no certame e critrio de desempate, ser uma matria que estar muito presente no seu cotidiano aps sua aprovao neste concurso. Dedique-se a esta disciplina, pois ela ser seu diferencial na prova e sua ferramenta de trabalho no dia-a-dia do INSS. =)

    Muitos alunos dedicam-se ao estudo do Direito Previdencirio

    somente com a leitura da legislao seca. No entanto, apenas a mera leitura no recomendvel, pois pode levar o concursando a errneas concluses sobre a disciplina. Por qu? O Direito Previdencirio tem como leis fundamentais a Lei n. 8.212 (Parte de Custeio) e a Lei n. 8.213 (Parte de Benefcios), ambas publicadas em 1991, sendo que em 1999 foi publicado o Decreto n. 3.048 (Regulamento da Previdncia Social), que veio compilar as duas leis em um documento infralegal com maior detalhamento sobre o Direito Previdencirio. Ento, melhor ler o Regulamento? No! O Regulamento muito extenso, com quase 400 artigos e 5 anexos, e o pior, no est devidamente atualizado com as leis fundamentais do Direito Previdencirio Brasileiro. E para complicar mais um pouco, a Lei n. 8.212 e Lei n. 8.213 passaram por atualizaes recentes que no foram incorporadas ao Regulamento, que por sua vez, tambm sofreu algumas alteraes h alguns anos, e tambm no foram suprimidas das duas leis.

    Alm de todo exposto, nesse primeiro semestre tivemos algumas

    novidades interessantes no que tange legislao previdenciria: foi publicada a Medida Provisria n. 619/2013, que alterou muitos dispositivos legais, inclusive daquele que trata do Salrio Maternidade recebido pela me adotante, e a Lei Complementar n. 142/2013, que veio, finalmente, regulamentar a Aposentadoria da Pessoa com Deficincia, prevista no Art. 201, 1. da CF/1988. Ou seja, no est to simples estudar Direito Previdencirio no momento!

    Mas mantenha a calma, concurseiro e futuro Analista do INSS. O

    objetivo desse curso realizar o cotejo entre essas trs normas essenciais

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    (as duas leis fundamentais e o Regulamento), outras normas que tratam de assuntos previdencirios e a jurisprudncia ptria, para trazer a voc a posio correta sobre cada assunto a ser cobrado em sua prova pela FUNRIO. E quando no houver um posicionamento pacificado, vou lhe mostrar o posicionamento mais seguro a ser adotado nas provas do concurso. O Curso contar com a resoluo de muitas questes recentes e comentadas da prpria FUNRIO, do CESPE, da ESAF, da FCC, da FGV, da Cesgranrio, e quando o assunto no for abordado pelas questes disponveis, irei elaborar algumas no mesmo estilo.

    Por fim, ressalto que o objetivo do meu curso fazer com que voc,

    caro concurseiro, realize uma excelente prova de Direito Previdencirio no prximo concurso de Analista do Seguro Social. Esse material est sendo elaborado para ser o seu NICO MATERIAL DE ESTUDOS! Pois eu sei o quo estressante e pouco eficiente ter que estudar mais de um material por disciplina, afinal j fui um concurseiro. =) Edital x Cronograma das Aulas.

    O edital publicado pela FUNRIO veio com dois editais de Direito Previdencirio, um especfico para a rea de Direito e outro para todas as reas, exceto Direito. Dessa maneira, temos os seguintes editais, devidamente ajustados e atualizados:

    Direito Previdencirio (rea de Direito): 1. Seguridade Social: Origem e Evoluo Legislativa no Brasil, Conceito, Organizao e Princpios Constitucionais. 2. Regime Geral da Previdncia Social: Beneficirio, Benefcios e Custeio. 3. Salrio de Contribuio (SC): Conceito, Parcelas Integrantes e Excludas, Limites Mnimo e Mximo, Enquadramento, Proporcionalidade e Reajustamento. 4. Planos de Benefcios da Previdncia Social: Espcies de Benefcios e Prestaes, Disposies Gerais e Especficas, Perodos de Carncia, Salrio de Benefcio (SB), Renda Mensal do Benefcio (RMB), Reajustamento do Valor do Benefcio. 5. PIS/PASEP. 6. Legislao Acidentria e Molstia Profissional.

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    7. Reconhecimento da Filiao. 8. Contagem Recproca do Tempo de Contribuio. 9. Justificao Administrativa. Direito Previdencirio (Todas as reas, exceto rea de Direito): 1. Da Finalidade e dos Princpios Bsicos. 2. Dos Benefcios da Previdncia Social: Dos Regimes da Previdncia Social, Regime Geral da Previdncia Social. 3. Das Prestaes em Geral. 4. Do Recolhimento da Filiao. 5. Da Habilitao e Reabilitao Profissional. 6. Das Contribuies da Unio, das Contribuies do Segurado, da Empresa e do Empregador Domstico. 7. Do Salrio de Contribuio. 8. Organizao da Seguridade Social. 9. Recursos. 10. Convnios, Contratos, Credenciamentos e Acordos.

    Este curso foi desenvolvido, a priori, para cobrir apenas o edital para

    rea de Direito. Entretanto, ao analisarmos os editais, percebemos que apesar de os editais estarem escritos com redaes distintas, o contedo o mesmo em 95% dos tpicos. Dessa forma, o curso est sendo elaborado para cobrir ambos os editais. =)

    Assim, o cronograma do curso ser o seguinte:

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    Aula 00 Aula Demonstrativa 22/08/2013

    Aula 01

    Tema: Seguridade Social e Legislao Previdenciria. Assuntos Abordados: Seguridade Social: Origem e Evoluo no Brasil. Conceituao. Organizao e Princpios Constitucionais. Legislao Previdenciria: Contedo. Fontes e Autonomia.

    22/08/2013

    Aula 02

    Tema: Previdncia Social e Segurados do RGPS. Assuntos Abordados: Regime Geral da Previdncia Social (RGPS): Beneficirio.

    28/08/2013

    Aula 03

    Tema: Custeio do RGPS. Assuntos Abordados: Regime Geral da Previdncia Social (RGPS): Custeio.

    03/09/2013

    Aula 04

    Tema: Salrio de Contribuio. Assuntos Abordados: Salrio de Contribuio (SC): Conceito, Parcelas Integrantes e Excludas, Limites Mnimo e Mximo, Enquadramento, Proporcionalidade e Reajustamento.

    09/09/2013

    Aula 05

    Tema: Filiao, Inscrio e Perodo de Carncia. Assuntos Abordados: Filiao e Inscrio (Lei n. 8.213/1991). Planos de Benefcios da Previdncia Social: Perodos de Carncia (PC).

    15/09/2013

    Aula 06

    Tema: Espcies de Benefcios e Prestaes. Assuntos Abordados: Regime Geral da Previdncia Social (RGPS): Benefcios. Planos de Benefcios da Previdncia Social: Espcies de Benefcios e Prestaes, Disposies Gerais e Especficas. Contagem Recproca do Tempo de Contribuio (Lei n. 8.213/1991).

    21/09/2013

    Aula 07

    Tema: Valor do Benefcio, Legislao Acidentria e Outras Disposies Legais. Assuntos Abordados: Planos de Benefcios da Previdncia Social: Salrio de Benefcio (SB), Renda Mensal do Benefcio (RMB), Reajustamento do Valor do Benefcio. Legislao Acidentria (Decreto n. 3.048/1999). Molstia profissional. PIS/PASEP.

    27/09/2013

    Aula 08

    Tema: Justificao Administrativa, Recursos e Outros Assuntos Previdencirios. Assuntos Abordados: Justificao Administrativa. Organizao da Seguridade Social. Recursos. Convnios, Contratos, Credenciamentos e Acordos. Divulgao dos Atos e Decises da Previdncia Social.

    03/10/2013

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    AULA DEMONSTRATIVA.

    Prezado aluno, essa Aula Demonstrativa apresentar apenas

    algumas pginas da Aula 01, e tratar do Tema Seguridade Social e Legislao Previdenciria.

    Por sua vez, a Aula 01 contar com quase 120 pginas de

    contedo e trar quase 100 questes comentadas ao final. Por fim, tudo que for apresentado nessa aula ser repetido

    na Aula 01. =) 01. Direito Previdencirio Conceito.

    Direito Previdencirio o ramo do direito pblico que estuda a organizao e o funcionamento da Seguridade Social. Especificamente, no Brasil, a Seguridade Social tratada na Constituio Federal de 1988 em captulo prprio, entre os artigos 194 e 204, o que demonstra grande preocupao do constituinte originrio quanto previdncia social, a assistncia social e a sade. 02. Origem e Evoluo da Seguridade Social no Mundo e no Brasil.

    Ao iniciar o estudo da origem da Seguridade Social, inevitvel o FRQKHFLPHQWRGDH[SUHVVmRProteo SocialTXHDVVLPpGHILQLGDSHODmaioria dos doutrinadores previdencirios ptrios e por este professor:

    A Proteo Social a garantia de incluso a todos os cidados que se encontram em situao de vulnerabilidade ou em situao de risco. Essa proteo se exterioriza por mecanismos criados pela sociedade, ao longo do tempo, para atender aos infortnios da vida, como doena, idade avanada, acidente, recluso, maternidade entre outros, que impeam a pessoa de obter seu sustento.

    Nos primrdios da sociedade at meados do sculo XIX, a Proteo

    Social era ofertada ao desabastado por sua prpria famlia. Por exemplo, um homem com 75 anos de idade que no apresentasse mais condies fsicas para o trabalho, teria seu sustento provido diretamente por sua famlia (filhos e netos, provavelmente), pelo resto da vida que lhe restasse. Outro mecanismo protetivo rudimentar a assistncia voluntria, quando pessoas estranhas famlia auxiliam os necessitados, como no caso das casas de assistncia aos idosos ou mesmo das esmolas

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    dadas a estes nas ruas. Apesar de antigas, as protees da famlia e da assistncia voluntria esto presentes at os dias de hoje.

    Do exposto, podemos perceber que at meados do sculo XIX,

    praticamente no existia nenhuma participao estatal no auxlio das pessoas desabastadas por alguma vulnerabilidade que lhes impedisse de trabalhar e obter o seu sustento. Mas esse cenrio liberal, onde no existia a participao do Estado, comeou a mudar no final do sculo XIX (entre 1880 e 1900), quando em vrias partes do mundo os governos comearam a elaborar normas protetivas aos trabalhadores. Essa proteo se deu, a princpio, de forma muito tmida e com pouca extenso de trabalhadores abarcados. Todavia, a proteo social estatal foi evoluindo com o passar das dcadas em todo o mundo, ressaltando que essa evoluo foi impulsionada, entre outros fatores, pela Revoluo Industrial iniciada no sculo XVIII na Inglaterra e expandida para o resto do mundo no sculo seguinte. A Proteo Social em seu contexto histrico apresenta basicamente trs grandes fases:

    Fase Inicial (At 1920) Surgimento dos primeiros regimes de proteo social (ou previdncia). Fase Intermediria (Entre 1920 e 1945) Expanso da previdncia por vrias naes ao redor do mundo. Fase Contempornea (De 1945 at os dias atuais) Expanso das pessoas abarcadas pelos regimes previdencirios.

    Desde o seu incio at os dias atuais, possvel ver claramente a

    assuno da proteo social por parte do Estado, que at ento apresentava um posicionamento liberal. Essa evoluo do liberalismo para o :HOIDUH 6WDWH (Estado do bem-estar social) iniciou-se nas primeiras dcadas do sculo XX e foi evoluindo de forma lenta e gradual, desde a ausncia do Estado na proteo social at a sua participao plena como ns conhecemos hoje, inclusive em nosso pas.

    Na Histria Mundial, podemos destacar os seguintes fatos marcantes

    da Proteo Social:

    1601 3RRU 5HOLHI $FW (Leis dos Pobres): Primeira manifestao estatal quanto proteo social. Era um mecanismo, presente na Inglaterra, de proteo social s pessoas carentes e necessitadas. No era um mecanismo previdencirio, mas sim um mecanismo assistencial. Foi o marco inicial da Assistncia Social no mundo.

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    1883 Lei de Bismark: o surgimento da Previdncia Social no mundo. O Chanceler alemo Bismark instituiu para seu povo uma norma na qual rezava que seria institudo um seguro doena em favor dos trabalhadores industriais. Esse seguro seria patrocinado pelo prprio trabalhador e por seu empregador, que deveriam contribuir para o Estado. Por sua vez, este manteria um sistema protetivo em relao a esses trabalhadores. A Lei de Bismark foi evoluindo com os anos e abarcando novas situaes de proteo como os acidentes do trabalho e os benefcios em decorrncia de invalidez. O sistema previdencirio de Bismark muito parecido com o adotado atualmente pelos pases, inclusive pelo Brasil. 1917 Constituio do Mxico: Foi a primeira constituio do mundo a adotar a expresso Previdncia Social. Isso um claro reflexo da evoluo do Estado Liberal para o Estado Social :HOIDUH6WDWH). 1919 Constituio de Weimar: Constituio que vigeu na curta repblica de Weimar da Alemanha (1919 1933). A Alemanha, como bero da Previdncia Social, seguiu os passos da Constituio do Mxico e abarcou o tema em seu texto constitucional. 1935 Social Security Act Institui nos Estados Unidos o sistema previdencirio nacional, com uma grande margem de atuao. uma evoluo do sistema elaborado por Bismark na Alemanha cinco dcadas antes. 1942 Plano Beveridge (Inglaterra): Foi a reformulao completa do sistema previdencirio britnico. Como se falava na poca, os britnicos estariam protegidos do bero ao tmulo. Em suma, qualquer pessoa em qualquer idade teria ampla proteo VRFLDO HVWDWDO )RL R SRQWR DOWR GR Welfare State (VWDGR6RFLDOEsse plano serviu de base para delinear a Seguridade Social da forma que conhecemos nos dias de hoje, como algo mais abrangente que Previdncia Social e Assistncia Social.

    Fique tranquilo, pois em tpico futuro voc ver exatamente o que

    Seguridade, Previdncia, Assistncia e Sade. Posso lhe adiantar que um conceito bem fcil e tranquilo. No esquente com isso agora! =)

    No Brasil, a evoluo previdenciria se deu de forma anloga mundial: um lento processo de transformao de Estado Liberal para Estado Social. At 1923, apenas alguns servidores pblicos possuam a proteo social estatal, e no existia uma proteo extensiva aos

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    trabalhadores da iniciativa privada. Devo ressaltar que em 1919, o Decreto-Legislativo n. 3.724 criou o Seguro de Acidente do Trabalho (SAT), mas esse benefcio era privado, sendo pago pelo empregador ao trabalhador acidentado, sem participao do Estado.

    Finalmente, em 24/01/1923, surge o marco inicial da Previdncia Social no Brasil: A Lei Eloy Chaves (LEC). O ento Deputado Federal por So Paulo, Eloy Marcondes de Miranda Chaves, a pedidos dos trabalhadores ferrovirios estaduais, redigiu o Decreto Legislativo n. 4.682, que criava para esses trabalhadores a Caixa de Aposentadoria e Penso (CAP). Esse ato normativo foi inspirado em um projeto de lei argentino, com as devidas adaptaes realidade nacional da poca, que dispunha sobre a criao das CAP. A LEC previa que cada empresa de estradas de ferro no Brasil deveria criar e custear parcialmente a sua prpria CAP em favor de seus trabalhadores. Alm disso, deveria prever quais benefcios seriam concedidos e quais seriam as contribuies da empresa e dos trabalhadores para a respectiva CAP. Como podemos perceber, a previdncia nasceu no Brasil sem a participao do Estado, pois as CAP eram patrocinadas pela empresa e pelos empregados.

    Aps a publicao da LEC, inmeras categorias profissionais

    iniciaram movimentos individuais para terem direito a uma CAP em suas empresas, pois todo trabalhador sabia o quo difcil era chegar terceira idade naquela poca. Nos anos seguintes, a LEC foi expandida para outras categorias, sendo as primeiras: porturios, trabalhadores dos servios telegrficos e do rdio. O Brasil chegou a ter 200 CAP em funcionamento, o que gerou motivao para uma reforma previdenciria, por basicamente dois motivos:

    1. CAP pequenas so inviveis: Imagine uma CAP com apenas 3 pessoas. Se 2 ficarem doentes, 67% da fonte de custeio deixa de existir e a CAP entra em colapso. Se a outra pessoa morre, no existe mais custeio! Entende-se que um sistema previdencirio estvel se monta com um montante mnimo de 1.000 trabalhadores. Nos dias atuais, a maioria das empresas no conta nem com metade desse montante, imagine na dcada de 20 e de 30.

    2. Mudana de emprego: Antigamente as pessoas iniciavam as suas atividades em uma determinada empresa e nela permanecia at a aposentadoria. Isso bem observado em filmes norte-americanos que retratam a vida cotidiana no incio do sculo XIX. Hoje em dia normal e comum pessoas trocarem de empresas ao longo da vida laboral. Voc deve se questionar se na poca da LEC no existia a troca de empregos? Sim, existia! E era uma tormenta para o trabalhador, pois como se daria a transio de uma CAP para outra,

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    em relao s parcelas por ele j pagas? Dificilmente o trabalhador teria a manuteno de seus direitos protetivos. J na Era Vargas (1930 em diante), em decorrncia dos motivos

    supracitados, o governo unificou as CAP em Institutos de Aposentadoria e Penso (IAP), que no seriam organizadas por empresas, mas sim pela Categoria Profissional. Os IAP tinham natureza de autarquia e eram subordinados ao recm-criado Ministrio do Trabalho (1930). Essa unificao foi lenta e durou quase trs dcadas, sendo o IAP dos Martimos o primeiro a ser criado (1933) e o IAP dos Ferrovirios (1960) o ltimo. A criao dos IAP resolveu o problema das CAP pequenas e inviveis, mas no resolveu o problema do trabalhador que desejaria trocar de categoria profissional, de ferrovirio para bancrio, por exemplo. Alm desse transtorno, devo ressaltar que cada IAP tinha a sua prpria lei, com regras diferenciadas. Estudar Direito Previdencirio no final da dcada de 50 no era uma tarefa das mais agradveis (RS!). Para ser ter uma ideia, em 1960, o Brasil contava com os seguintes IAP:

    IAP dos Martimos (1933); IAP dos Comercirios (1934); IAP dos Bancrios (1934); IAP dos Industririos (1936); IAP dos Servidores do Estado (1938); IAP dos Empregados em Transportes e Cargas ou em Estiva (1945); IAP dos Ferrovirios (1960).

    Entre 1930 e 1960, alm da criao dos IAP, tivemos trs

    constituies federais vigentes, e sobre elas, acho importante saber:

    CF/1934: Pela primeira vez uma carta magna nos trouxe que o custeio da previdncia ocorreria de forma trplice, com contribuio dos empregadores, dos trabalhadores e do Estado. Apesar da participao do Estado no custeio, essa constituio adotou o termo 3UHYLGrQFLDVHPRDGMHWLYR6RFLDO CF/1937: 1mRWUD]QHQKXPDQRYLGDGHPDVDGRWDRWHUPR6HJXUR6RFLDO FRPRVLQ{QLPRGH3UHYLGrQFLD6RFLDOTXHVREDpJLGHGD

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    Constituio atual um erro. Como j disse, fique calmo, sem ansiedade, voc conhecer esses termos nos prximos tpicos. =) CF/1946: Foi a primeira CRQVWLWXLomRDDGRWDURWHUPR3UHYLGrQFLDSocialGHIRUPDH[SUHVVDHPVXEVWLWXLomRDH[SUHVVmR6HJXULGDGH6RFLDO1mRWUD]QHQKXPDQRYLGDGHUHOHYDQWH

    Em 1960, a Lei n. 3.807 unificou toda a legislao securitria (7

    IAP existentes) e ficou conhecida como Lei Orgnica da Previdncia Social (LOPS). Os IAP continuaram existindo, mas a legislao foi unificada, o que foi um grande avano para os trabalhadores, alm da simplificao no entendimento da legislao. Em 1965, foi includo um dispositivo na CF/1946 no qual se proibia a prestao de benefcio sem a correspondente fonte de custeio. O legislador deu um passo a mais na evoluo do sistema previdencirio ptrio. Finalmente, em 1966, foi publicado o Decreto-Lei n. 72 que unificava os IAP, criando o INPS (Instituto Nacional da Previdncia Social), rgo pblico de natureza autrquica. Um ano depois, em 1967, com o advento da Lei n. 5.316, o governo integrou o SAT (Seguro de Acidente do Trabalho) Previdncia Social e, finalmente, esse benefcio deixou de ser uma prestao privada para se tornar um benefcio pblico. A partir de 1967, tanto os benefcios comuns quanto os acidentrios ficaram abarcados pelo INPS, que passou a ser o rgo responsvel pela concesso dos mesmos.

    (...) 03. Seguridade Social.

    Sem dvida, para o FUNRIO, banca responsvel pela organizao e aplicao do prximo concurso pblico de AFT, a melhor definio de Seguridade Social aquela presente na CF/1988, Art. 194:

    A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social.

    Partindo da redao do artigo, podemos entender que a Seguridade

    Social exercida pelo Poder Pblico e pela Sociedade. A princpio, muitos podem pensar de forma errnea, que a Seguridade um dever exclusivo do Estado. O Estado deve agir sim! Deve proporcional sade, assistncia e previdncia sua populao, mas a sociedade deve conjuntamente, participar dessas aes sob forma de contribuio, ou seja, custeando as aes implementadas no mbito da Seguridade.

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    urbanos e rurais. A prestao do benefcio ou do servio ao segurado deve ser o mesmo, independentemente de ser ele um trabalhador do campo ou da cidade.

    O benefcio de aposentadoria, por exemplo, no pode ser de valor

    inferior aos trabalhadores rurais, bem como o atendimento mdico posto disposio do mesmo, de qualidade inferior aos prestados aos trabalhadores urbanos.

    Numa interpretao mais ampla, constata-se que o princpio da

    Uniformidade e equivalncia dos benefcios tem inspirao no princpio FRQVWLWXFLRQDOGDLJXDOGDGHWRGRVVmRLJXDLVSHUDQWHDOHLVHPGLVWLQomRGHTXDOTXHUQDWXUH]D CF/1988, Art. 5., caput). 3. Seletividade e distributividade na prestao dos benefcios e servios (SDBS):

    Esse princpio traz conceitos do glorioso Direito Tributrio, a saber:

    Seletividade e Distributividade. A prestao de benefcios e servios sociedade no pode ser infinita. Convenhamos, por mais que o governo fiscalize e arrecade as contribuies sociais, nunca haver oramento suficiente para atender toda a sociedade.

    Diante dessa constatao, deve-se lanar mo da Seletividade, que

    nada mais do que fornecer benefcios e servios em razo das condies de cada um, fazendo de certa forma uma seleo de quem ser beneficiado. Como exemplos claros, temos o Salrio Famlia, que devido apenas aos segurados de baixa renda. No adianta ter 7 filhos e uma remunerao de R$ 30.000,00 por ms. Para receber Salrio Famlia, necessrio comprovar que voc um segurado de baixa renda. Isso Seletividade. O mesmo vale para o Auxlio Recluso.

    E Distributividade? uma consequncia da Seletividade, pois ao se

    selecionar os mais necessitados para receberem os benefcios da Seguridade Social, automaticamente estar ocorrendo uma redistribuio de renda aos mais pobres. Isso distributividade. 04. Questes Comentadas. 01. (Defensor Pblico/DPU/CESPE/2010): A Lei Eloy Chaves (Decreto Legislativo n. 4.682/1923), considerada o marco da Previdncia Social no Brasil, criou as caixas de aposentadoria e penses das empresas de estradas de ferro, sendo esse sistema mantido e administrado pelo Estado.

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    A LEC (Lei Eloy Chaves) previa que cada empresa de estradas de ferro no Brasil deveria criar e custear parcialmente a sua prpria CAP em favor de seus trabalhadores, alm de prever quais benefcios seriam concedidos e quais seriam as contribuies da empresa e dos trabalhadores para a respectiva CAP. Como podemos perceber, a previdncia nasce no Brasil sem a participao do Estado, pois as CAP so patrocinadas pela empresa e pelos empregados. Errado.

    02. (Procurador/TCE-BA/CESPE/2010): Na evoluo da previdncia social brasileira, o modelo dos institutos de aposentadoria e penso, que abrangiam determinadas categorias profissionais, foi posteriormente substitudo pelo modelo das caixas de aposentadoria e penso, que eram criadas na estrutura de cada empresa.

    Foi exatamente o contrrio: As CAP (Caixa de Aposentadoria e Penso) foram substitudas pelos IAP (Instituto de Aposentadoria e Penso). Na dcada de 30, o governo unificou as CAP em IAP (Institutos de Aposentadoria e Penso), que no seriam organizadas por empresas, mas sim por Categoria Profissional. Os IAP tinham natureza de autarquia e eram subordinadas ao recm-criado Ministrio do Trabalho (1930). Essa unificao foi lenta e durou quase trs dcadas, sendo o IAP dos Martimos o primeiro a ser criado (1933) e o IAP dos Ferrovirios (1960), o ltimo. Errado.

    03. (Procurador Municipal/PGM-Aracaju/CESPE/2008): A positivao do modelo de seguridade social na ordem jurdica nacional ocorreu a partir da Constituio de 1937, seguindo o modelo do bem-estar social, em voga na Europa naquele momento. No caso brasileiro, as reas representativas dessa forma de atuao so sade, assistncia e previdncia social.

    A CF/1937 no trouxe o modelo de seguridade social ordem MXUtGLFD QDFLRQDO $ SURSyVLWR D 3RODFD QmR WURX[H QHQKXPDnovidade securitria, apenas o fato de adotDU R WHUPR 6HJXUR6RFLDO FRPR VLQ{QLPR GH 3UHYLGrQFLD 6RFLDO &LQFR GpFDGDVdepois, em 1988, a Constituio Cidad finalmente positivou a Seguridade Social em nosso ordenamento jurdico, definindo-a como um conjunto de aes nas reas de Previdncia, Assistncia e Sade.

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    Errado. 04. (Defensor Pblico/DPE-AM/IC/2011): A constituio do sistema de proteo social no Brasil, a exemplo do que ocorreu na Europa, deu-se em razo de longo e vagaroso processo de superao dos postulados do liberalismo clssico, passando o sistema da total ausncia de regulao estatal para uma interveno cada vez mais ativa do Estado que culminou com os atuais sistemas de proteo previdenciria.

    No Brasil, a evoluo previdenciria se deu de forma anloga a mundial: um lento processo de transformao de Estado Liberal (sem interveno Estatal) para Estado Social (com total interveno estatal). At 1923, apenas alguns servidores pblicos possuam a proteo social estatal, no existindo uma proteo extensiva aos trabalhadores da iniciativa privada. Aps a criao da LEC (Lei Eloy Chaves marco inicial da Previdncia Social no Brasil), o sistema securitrio brasileiro evoluiu lentamente at o moderno sistema atualmente adotado por nossa CF/1988. Certo.

    05. (Tcnico do Seguro Social/INSS/FCC/2012): O INSS, autarquia federal, resultou da fuso das seguintes autarquias: IAPAS e INAMPS.

    A Lei n. 8.029/1990 criou o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) atravs da fuso do INPS (Instituto Nacional de Previdncia Social) com o IAPAS (Instituto de Administrao Financeira da Previdncia e Assistncia Social). Errado.

    06. (Defensor Pblico/DPE-AM/IC/2011): A Carta de 1934 foi pioneira em prever a forma tripartite de custeio, ou seja, a contribuio dos trabalhadores, a dos empregadores e a do poder pblico.

    A CF/1934 inovou ao estabelecer pela primeira vez a forma trplice da fonte de custeio, com contribuies do Empregador, Trabalhador e do Estado. Alm disso, utilizou a expresso 3UHYLGrQFLDVHPRDGMHWLYR6RFLDO Certo.

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    (...)

    Acabamos aqui a Aula Demonstrativa. Espero que voc tenha gostado e que possamos finalizar juntos esse curso, rumo a sua aprovao para Analista do INSS. =)

    Fique com Deus. Forte Abrao.

    ALI MOHAMAD JAHA

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