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Lista de ossos do esqueleto humano (Redirecionado de Lista de ossos do esqueleto humano ) Ir para: navegação , pesquisa Um típico esqueleto humano adulto consiste em 206 ossos . Entretanto uma pequena porção da população humana tem um osso extra, ocorrendo na forma de uma costela extra. (Os números em negrito referem-se ao diagrama à direita.) No crânio (22): Ossos do Crânio: o 1. frontal o 2. parietal (2) o 3. temporal (2) o 4. occipital o esfenóide (2) o etmóide Ossos da face: o 5. zigomático ou malar (2) o 6. maxilar o 9. nasal (2) o 7. mandíbula ou maxilar inferior o palatino (2) o lacrimal (2) o vômer o concha nasal inferior (2) Nos ouvidos (6): martelo (2) bigorna (2) estribo (2) No pescoço (1): hióide Na cintura escapular (4): 1

Anatomia - Lista de Ossos Do Esqueleto Humano

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Lista de ossos do esqueleto humano (Redirecionado de Lista de ossos do esqueleto humano)Ir para: navegação, pesquisa

Um típico esqueleto humano adulto consiste em 206 ossos. Entretanto uma pequena porção da população humana tem um osso extra, ocorrendo na forma de uma costela extra.

(Os números em negrito referem-se ao diagrama à direita.)

No crânio (22):

Ossos do Crânio: o 1. frontalo 2. parietal (2)o 3. temporal (2)o 4. occipitalo esfenóide (2)o etmóide Ossos da face: o 5. zigomático ou malar (2)o 6. maxilaro 9. nasal (2)o 7. mandíbula ou maxilar inferioro palatino (2)o lacrimal (2)o vômer o concha nasal inferior (2)

Nos ouvidos (6):

martelo (2) bigorna (2) estribo (2)

No pescoço (1):

hióide

Na cintura escapular (4):

25. clavícula(2) 29. omoplata ou escápula(2)

No tórax (25):

10. esterno 28. costelas (2 x 12)

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Na coluna vertebral (24):

8. vértebra cervical (7) incluindo o atlas e o áxis 14. vértebra lombar (5) vértebra torácicas (12)

Nos braços (6):

11. úmero (2) o 26. côndilo do úmero (o osso é o úmero) 12. cúbito ou ulna (2) 13. rádio (2) o 27. Cabeça do rádio (o osso é o rádio)

Nas mãos (54):

Ossos do carpo (do punho): o escafóide (2)o semilunar (2)o piramidal (2)o pisiforme (2)o Trapézio (2)o trapezóide (2)o capitato (2)o hamato (2) Ossos do metacarpo: o Metacarpicos (5 × 2) Ossos dos dedos ou falanges: o falange proximal (5 × 2)o falange média (4 × 2)o falange distal (5 × 2)

No pélvis ou cintura pélvica (4):

15. osso do quadril (formado pela fusão, no final da adolescência, do ossos ílio, ísquio e púbis) 16. sacro cóccix

Nas pernas (8):

18. fémur (2) o 17. articulação do quadril (articulação, não é osso) (2)o 22. Trocânter maior do fêmur ou Grande trocânter do fêmur (o osso é o fémur)o 23. Côndilo do fêmur (o osso é o fémur) 19. rótula ou patela (2) 20. tíbia (2) 21. perônio ou fíbula (2)

No pé (52):

Ossos do tornozelo (do tarso): o Osso calcâneo (2)o tálus (2)

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o Osso navicular (2)o cuneiforme medial (2)o cuneiforme intermédio (2)o cuneiforme lateral (2)o cubóide (2) Ossos do peito do pé: o metatarsais (5 × 2) Ossos dos dedos do pé: o falanges proximais (5 × 2)o falanges médias (4 × 2)o falanges distais (5 × 2)

O esqueleto infantil/adolescente possui os seguintes ossos em complemento com os acima:

1. vértebra sacral (4 ou 5),as quais fundem nos adultos para dar forma ao sacro2. vértebra coccígea (3 a 5), as quais fundem nos adultos para dar forma ao cóccix3. ílio , ísquio e púbis, que se fundem nos adultos para dar forma ao osso do quadril

Crânio

Ossos do Crânio:

O osso frontal é um osso ímpar do crânio formando a calota craniana, sendo a sua localização ântero superior. É um osso chato(ou largo)

Os ossos parietais formam os lados e a abóboda craniana. É um osso par, possuindo dois lados: esquerdo e direito. Este lados são unidos pela sutura

parietal (ou interparietal). É um osso chato.

Articulam-se com os ossos frontal, temporais e occipital.O osso frontal é um osso ímpar do crânio formando a calota craniana, sendo a sua localização ântero superior. É um osso chato(ou largo).

Comunicações

Liga-se aos ossos:

Parietal, Zigomático, Etmóide, Temporal, Lacrimal, Esfenóide.

Nos seres humanos, o crânio é o conjunto dos ossos que formam a cabeça, protegendo o cérebro humano. O crânio humano, além de outros ossos, contém oito peças, as juntas destas peças são chamadas suturas, elas só se unem depois de alcançada a idade adulta e enquanto isso não ocorre, estas peças são ligadas por tecido cartilaginoso. Nos bêbes há um grande espaço entre as peças do crânio e o tecido cartilaginoso que os liga é chamada de moleira.

O osso temporal é um osso par que forma as laterais do crânio ou têmporas. É um osso irregular e situa-se ínfero-lateralmente.

Situa-se na região lateral e inferior do crânio, constituem as paredes laterais do crânio e na sua cavidade timpânica localizam-se os 3 ossos do ouvido médio. A saliência óssea atrás da orelha chama-se Apófise Mastóide.

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O osso occipital está localizado na parte posterior do crânio e articula-se com os ossos parietais, temporais e esfenóide.

O principal acidente anatômico encontrado é o forame magno, que é transição entre medula oblonga e a medula espinal. Por ele passam as meninges, raízes espinhais do XI par craniano (nervo acessório), ramos meníngeos do primeiro ao terceiro nervos cervicais, artérias vertebrais e artérias espinhais.

O osso esfenóide é um osso situado na base do crânio na frente das partes temporal e basilar do osso occipital. Apresenta um formato semelhante a uma borboleta ou morcego com as asas estendidas.

Conexões

O osso esfenóide conecta-se com os ossos:

Frontal, Parietal, Temporal, Occipital, Zigomáticos, Maxilas.

O etmóide é um osso ímpar e mediano que, juntamente com o frontal, os parietais, os temporais, o occipital e o esfenóide, contribui para formar a cavidade craniana e a cavidade nasal.

O etmóide é um osso denominado curto, uma vez que a sua altura, comprimento e largura se equivalem harmoniosamente, não havendo predomínio de nenhuma destas dimensões. Este osso localiza-se na base do crânio, mais concretamente, na zona anterior medial.

Para o estudo anatômico o osso Etmóide deve estar posicionado apresentando uma crista, que se assemelha a crista de um galo (crista etmoidal), voltada para cima e para diante.

O etmóide é constituído por uma lâmina horizontal, uma lâmina vertical e duas massas laterais.

A lâmina horizontal é também chamada lâmina crivosa devido aos crivos (orifícios) que possui. Em sua face superior, separada pela crista etmoidal, a lâmina horizontal apresenta dois canais olfativos, onde estão alojados os bulbos olfativos. Por sua vez, esses canais apresentam-se perfurados por diversos outros orifícios (daí o nome "lâmina crivosa"), chamados forames da Lâmina cribriforme (ou crivosa). Dentro destes orifícios passam os filetes nervosos olfativos. A face inferior dessa lâmina horizontal contribui para formar a parede superior da fossa nasal.

A lâmina vertical atravessa perpendicularmente a lâmina horizontal e, por isso é dividida para estudo em duas porções, sendo a que fica acima da lâmina horizontal a própria crista etmoidal e a que fica por baixo a lâmina perpendicular do etmóide. A crista etmoidal ou apófise da "crista gali" encontra-se na zona superior e está em contacto com o osso frontal, estando portanto na zona da cavidade craniana. A lâmina perpendicular encontra-se na zona inferior, apresentando duas faces laterais que contribuem para a formação da parede medial da cavidade nasal. Deste modo, a lâmina perpendicular vai separar a cavidade nasal em duas fossas nasais, e ao articular-se com os ossos nasais, a espinha nasal e a cartilagem origina o septo nasal, estrutura separadora das duas narinas.

As massas laterais apresentam uma forma cuboidal (seis faces), sendo a face superior articulada com o bordo da incisura etmoidal do frontal e apresentando semi-células, que juntamente com as semi-células do bordo da incisura etmoidal do frontal, formam as células etmoidais anteriores, sendo a maior e mais anterior denominada de infundíbulo, que, por sua vez, será o elo de ligação entre a fossa nasal e o seio frontal. A face inferior se articula com a parte média do bordo superior da maxila e apresenta um meato nasal médio. A face anterior se articula com a face posterior do osso lacrimal. A face posterior se articula com a face anterior do corpo do esfenóide. a face lateral ou lâmina orbital contribui para a formação da parede medial da cavidade orbital. A face medial, assim como a face superior, apresenta muitos acidentes anatômicos, sendo os mais importantes as conchas nasais média e superior, que por sua

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vez dão origem, em suas faces laterais, aos meatos nasal superior, que desemboca no seio esfenoidal, e médio que desemboca tanto no seio frontal, através do infundíbulo, como no seio maxilar.

O etmóide encontra-se articulado a outros ossos, nomeadamente ao esfenóide, que se encontra na zona posterior; o vómer, os palatinos e os maxilares que se encontram inferiormente.

Ossos da face

O osso zigomático é um osso par do crânio humano. É achatado, de forma quadrangular, apresentando 2 faces, 4 bordos e 4 angulos.Se articula com a maxila, osso temporal, a grande asa doosso esfenóide e o osso frontal. Forma parte da órbita e geralmente é referido como o osso da bochecha ou osso malar. Está situado acima e lateralmente na face: forma a proeminência da bochecha, parte da parede lateral e assoalho da órbita, e partes das fossas temporal e infratemporal. Apresenta o forame zigomaticofacial na sua face externa. Na face interna apresenta o orificio zigomatico-temporal do canal têmporo-malar. A apófise orbital (Processus orbitalis) situa-se no bordo antero-superior. O bordo postero-superior apresenta o tubérculo marginal. O bordo postero-inferior dá inserção ao músculo masseter.

O maxilar é a estrutura da região frontal do crânio que suporta os dentes superiores e forma uma parte do palato, da cavidade nasal e da órbita. É formada por dois ossos geminados – as maxilas - que, nas extremidades rostrais (na linha média), articulam-se entre si em sínfise (fixa) e, nas restantes superfícies recebe os ossos nasais, palatino, etmóide, frontal e, nas regiões laterais, com os zigomas (as “maçãs do rosto”).

A malformação da sutura mediana das maxilas provoca o defeito conhecido como lábio leporino, no homem.

Cada maxila contém, da parte mediana à posterior, onze alvéolos para a inserção dos dentes, respectivamente: três alvéolos, que aumentam de tamanho do primeiro para o terceiro, para o engaste dos incisivos; um alvéolo canino, bastante profundo; quatro alvéolos pré-molares e três molares. Estes números referem-se à boca dum mamífero com dentição completa; nos vários grupos de mamíferos, os números variam, tendo evoluído de acordo com o tipo de alimentação.

Nas aves, as maxilas formam a base do bico. Nos restantes craniados, as maxilas são também formadas por dois ossos, mas nos répteis e peixes existe um par de pré-maxilas.

Os ossos nasais são dois pequenos ossos oblongos, variando de tamanho e forma conforme a pessoa. Eles tão dispostos lado a lado na porção média e superior da face, e formam, através de sua união, "a ponte" do nariz.

Cada um tem duas superfícies e quatro bordas.

Mandíbula , é formada por um osso em forma de ferradura, que se ossifica nas primeiras semanas de vida.

Na parte posterior, há uma articulação sinovial, com os ossos temporais através do processo condilar, alongado ortogonalmente ao plano medial; esta articulação designa-se temporomandibular.

Cada lado contém, da extremidade anterior à posterior, oito alvéolos para a inserção dos dentes, respectivamente: dois alvéolos para o engaste dos incisivos; um alvéolo canino, bastante profundo; dois alvéolos pré-molares e dois ou tres molares,dependendo da formação ou não do terceiro molar ou dente siso. Estes números referem-se à boca do homem, nos restantes grupos de mamíferos, os números variam, tendo evoluído de acordo com o tipo de alimentação.

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Ainda sobre a anotomia humana da mandibula humana nota-se a inserção de todos os músculos da mastigação, tendo como principais o Masseter, o Músculo temporal e os pterigóides, medial e lateral.

Nos répteis, a mandíbula é composta de cinco ossos e, durante o processo de evolução, nos mamíferos quatro destes ossos reduziram-se em tamanho e foram incorporados no ouvido médio e são conhecidos como martelo e bigorna que conjuntamente com o estribo, que tem outra origem, formam os ossículos do ouvido. Esta adaptação trouxe vantagem aos mamíferos porque, não só uma mandíbula formada por um só osso é mais forte, mas também porque os ossículos melhoraram o sentido da audição.

Os ossos palatinos são ossos pares localizados no teto da cavidade bucal, formando o palato ósseo, cavidade nasal, órbita e a fossa infratemporal

O osso lacrimal, o menor e mais frágil osso da face, está situado na porção anterior da parede medial da órbita. Ele tem duas superfícies e quatro bordas.

O vômer ou vômer é um do ossos ímpares do crânio. Ele está situado na linha sagital mediana, e se relaciona com o osso esfenóide, osso etmóide, ossos palatinos esquerdo e direito e os ossos maxilares esquerdo e direito.

A concha nasal inferior se estende horizontalmente ao longo da parede lateral da cavidade nasal [Fig. 1] e consiste de uma lâmina de osso esponjoso, curvada em si mesmo. Cada concha nasal inferior é considerada um par de ossos faciais já que elas surgem dos ossos maxilares e se projetam horizontalmente dentro da cavidade nasal. Na passagem do ar, ele é aquecido, umedecido e limpado. Superior à concha nasal inferior está a concha nasal média e a concha nasal superior.

Ela tem duas superfícies, duas bordas e duas extremidades.

Nos ouvidos

Martelo é um ossículo que faz parte do ouvido médio juntamente com a bigorna e o estribo formam uma cadeia articulada.

O osso bigorna é um pequeno osso (ossículo) em forma de bigorna localizado no ouvido médio. Se conecta ao osso martelo e ao osso estribo.

Este ossículo foi descrito pela primeira vez por Alessandro Achillin de Bologna.

O osso bigorna existe somente nos mamíferos, e é derivado de um osso da mandíbula superior dos répteis, o osso quadrado.

O Estribo (nome que substituiu o termo estapédio) é o menor osso do corpo que faz parte do conjunto de ossos que formam a cadeia auditiva primária, a qual é responsável pela recepção auditiva dos mamíferos. O estribo é ligado à bigorna pela menor articulação do corpo humano

Temos na sequência o estribo, que tem esse nome por parecer com o estribo. A seguir vem a bigorna e o martelo que em conjunto recebem as vibrações do tímpano e as encaminha para o cérebro via o nervo auditivo. Essa área aonde estão localizados os três ossículos, é denominada de ouvido médio, a área posterior ao trio é o ouvido interno e a anterior ao tímpano é o ouvido externo.

É o menor osso do corpo humano, medindo apenas 0,25 cm, e uma vez rompido não é possível sua reconstituição natural, pois cria-se no local um tipo de calosidade que dificulta a audição da pessoa. Daí

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a sua perda, faz-se necessária um delicada operação cirúrgica para recolocar o estribo no local ou mesmo colocar um artificial a base de policarbonato, por este ser um elemento neutro para o organismo.

No ouvido médio localiza-se uma área, na qual fica um osso em forma de caracol denominado labirinto, e dentro deste um líquido. A sua perda causa a labirintite, ou falta de equilíbrio, pois em conjunto com o trio auditivo primário o labirinto estabiliza o ser humano evitando que este caia facilmente.

No pescoço

O osso hióide (Os Hyoideum; "osso da língua") é um osso que se situa na parte anterior do pescoço humano. Não está articulado com mais nenhum osso. É apenas suportado pelos músculos do pescoço. Suporta, por sua vez, a base da língua. O seu nome deriva da palavra grega hyoeides, que significa "com a forma da letra upsilon" (υ). Tem a forma de uma ferradura e está suspenso das extremidades dos processos estilóides dos ossos temporais. O osso hióide tem origem embrionária no 2º arco faríngeo, também denominado de arco hióide que surge no início da 4ª semana de gestação.

Na cintura escapular

A clavícula é um osso presente no esqueleto humano que liga os membros superiores ao tronco. É um osso subcutâneo e palpável e é classificada como osso longo, porém sem cavidade medular (medula óssea), mas com partes cortical (compacta) e esponjosa (trabecular). O formato dela é de um "s", com os dois terços mediais dela sendo convexos anteriormente e o terço lateral sendo côncavo anteriormente (a junção do terço medial com o terço lateral é onde mais ocorre fraturas nesse osso). Os principais acidentes ósseos deste osso são os seguintes:

impressão do ligamento costoclavicular (onde a primeira costela passa pela clavícula. Mais medial) sulco do músculo subclávio (mais inferior) tubérculo conóide (mais lateral) face articular acromial (onde a clavícula articula com o acrômio da escápula) face articular esternal (onde a clavícula articula com o manúbrio do esterno)

Os principais músculos que se inserem (tanto proximalmente quando distalmente) na clavícula são:

músculo peitoral maior músculo esternocleidomastóide músculo subclávio músculo deltóide músculo trapézio

A clavícula, junto com o músculo deltóide e o músculo peitoral maior, dá forma ao trígono clavipeitoral, onde pode ser apalpado o processo coracóide da escápula.

A escápula ou omoplata é um osso grande e chato, localizado na parte superior das costas, que junto com a clavícula forma a cintura escapular, responsável pela união de cada membro superior ao tronco.O termo omoplata já não é usado há 60 anos. É classificado como osso plano (chato) e tem uma parte translúcida. No plano coronal ou frontal, tem formato triangular, e possui três ângulos: ângulo inferior, ângulo lateral e ângulo superior. Possui uma espinha, que pode ser facilmente apalpada, e que dá origem ao acrômio, onde articula-se com a clavícula. Possui também um processo coracóide, que tem o formato

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de um dedo fletido, e localiza-se inferior ao acrômio; o processo coracóide pode ser apalpado no trígono clavipeitoral. Uma face glenoidal, localizada postero-lateralmente, articula-se com a cabeça do úmero. Há também uma incisura escapular e três fossas: subescapular (localiza-se em posição inferior nos quadrúpedes), infraespinhal e supraespinhal.

Os principais músculos que inserem (distal ou proximalmente) na escápula são:

músculo peitoral menor (processo coracóide) músculo subescapular (fossa supescapular) músculo infraespinhal e músculo supraespinhal músculo rombóide maior e músculo rombóide menor (borda medial posterior) músculo serrátil anterior (borda lateral anterior) músculo redondo maior e músculo redondo menor (borda lateral posterior) músculo levantador de escápula (borda superior posterior) músculo bíceps braquial músculo coracobraquial

No tórax

O osso esterno, nos seres humanos, é um osso chato, localizado na parte anterior do tórax, composto de três partes: o manúbrio, o corpo e a apófise xifóide.

O esterno serve para sustentação das costelas e da clavícula, formando a caixa torácica onde ficam protegidos os pulmões, coração e os grandes vasos (aorta, veia cava, artérias e veias pulmonares). As sete primeiras costelas, também chamadas de costelas verdadeiras, se unem ao esterno, as três seguintes, conhecidas como costelas falsas, se juntam para depois se unirem ao esterno, e as duas últimas costelas, chamadas de flutuantes, não se unem ao esterno. As costelas na parte posterior do tórax se prendem as vértebras torácicas. O esterno, bem como toda a caixa torácica e a musculatura, tem papel fundamental no processo respiratório, através dos movimentos de inspiração e expiração.

O esterno tem superiormente as incisuras claviculares; onde articula com as claviculas; e a incisura jugular,e nas bordas laterais incisuras costais, onde estão fixados as cartilagens costais. É formado superiormente pelo manubrio, ao centro tem se o corpo do esterno e inferiormente o processo xifóide, onde se liga o diafragma dentre outros músculos importantes.

Costelas são ossos alongados, comparáveis a arcos, que se estendem da coluna vertebral até o esterno, ao qual se unem através das cartilagens costais. Há doze de cada lado. As sete primeiras articulam-se na frente com o esterno por meio de uma cartilagem, que lhes é própria ( costelas verdadeiras ). Da oitava à décima costela elas se unem através de suas cartilagens a uma cartilagem comum, que se articula com o esterno ( costelas falsas ). A 11ª. e a 12ª. costela não se articulam com o esterno ( costelas flutuantes ).

Costelas: cabeça com duas faces articulares para o processo transverso, colo, tubérculo, ângulo costal, sulco da costela, face interna, face externa, margem superior, margem inferior, cartilagens costais.

Na coluna vertebral

As vértebras são os ossos que compõem a coluna vertebral dos vertebrados. Normalmente, existem 33 vértebras no ser humano, incluíndo as cinco que se encontram fundidas e formam o sacro, e as quatro coccígeas. As três regiões superiores compreendem as restantes 24 vértebras e são agrupadas em: cervicais (7 vértebras), torácicas (12 vértebras) e lombares (5 vértebras), de acordo com a zona em que se encontram. Este número é por vezes aumentado por uma vértebra adicional numa região, ou

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diminuído numa região, sendo que esta deficiência é frequentemente compensada por uma vértebra extra noutra região. O número de vértebras cervicais é, no entanto, muito raramente aumentado ou diminuído. Cada par de duas vértebras é separado por uma abertura, o forame intervertebral, de onde saem veias e nervos espinhais.

Índice

1 Vértebras Cervicais 2 Vértebras Lombares 3 Vértebras Torácicas 4 Vértebras Sacrais 5 Vértebras Coccigianas

6 Problemas

Vértebras Cervicais

Sâo 7. A primeira chama-se Atlas, fazendo a articulação com o crânio, e a segunda, Axis, cujo dente ("Dente do Áxis") articula-se com a Atlas. Ambas são fundamentais e singulares por permitirem os movimentos da cabeça. A sétima vértebra, por ser facilmente notada, principalmente em pessoas mais magras, é chamada "proeminente".

As vértebras possuem: • Forame Transverso • Processo Espinhoso Bifurcado ou Bífido • Corpo reduzido • C1 ATLAS: O corpo é em forma de anel. Tubérculo Anterior e Tubérculo Posterior. Faces Articulares bem diferentes, acidentadas na parte superior e na parte inferior é lisa. Na parte superior faz articulação com os Côndilos Occipitais. • C2 AXIS: É a única vértebra que possui saliência que é chamada de DENTE. Esse dente vai se articular com o Tubérculo Anterior do Atlas, o que permite o movimento de rotação da cabeça. Possui Processo Espinhoso ascendente e também essa característica é única dela. • C7: Articula com a primeira vértebra torácica e por isso possui todas as características das cervicais e uma característica das torácicas: o Processo Espinhoso é proeminente, comprido e inclinado para baixo.

Vértebras Lombares: São 5, maiores por sustentarem maior pressão e peso do corpo. De todas é a que possui o corpo mais volumoso e seu Processo Espinhoso é reto e curto.

Vértebras Torácicas: São em 12, possuindo corpo reforçado e fazendo articulação com as costelas.

As vértebras possuem: • Corpo maior que as cervicais • Processo Espinhos mais comprido e inclinado para baixo • Articula-se com as costelas e por isso possuem Fóveas Costais que aparecem no corpo e no Processo Transverso. Cada vértebra possui quatro Fóveas: 2 no Corpo e 2 no Processo Transverso.

Vértebras Sacrais

São 5, com tamanho decrescente. Durante a infância, são independentes, mas na idade adulta apresentam-se fundidas, formando o Osso Sacro.

Entre as vértebras fundidas não existem Discos Intervertebrais (o último disco fica entre o Sacro e o Cóccix). Tem formato triangular de ápice inferior

Vértebras Coccigianas

Formado pela fusão de 4 vértebras. Articula-se com o sacro através de em disco intervertebral.

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Problemas

As luxações e as fraturas das vértebras são problemas ortopédicos quase sempre de grande comprometimento motor e dor. Em alguns caso pode inclusive levar a compressão ou secção da Medula espinhal, em conseqüência a paralisias ou morte.

As principais doenças associadas a má formação das vertebras são a escoliose, a Hiper lordose e a Hiper cifose, além de reumatismo e artrose

Vértebras cervicais - No corpo humano existem sete vértebras cervicais. O conjunto dessas vértebras formam a coluna vertebral cervical. A primeira vertebra cervical,atlas, sustenta o crânio e a última vértebra, chamada de "C7" está acima da primeira vértebra tóracica, "T1". Normalmente as vértebras cervicais arranjam-se de modo a formar uma suave curvatura na coluna cervical chamada lordose cervical que é observada no perfil do corpo humano, no pescoço. As sete vértebras tem em comum terem um formato algo anelar, sendo que as cinco últimas tem a sua parte anterior mais desenvolvida, maior, a qual é formada pelo corpo vertebral.

Além disso, essas vértebras normalmente possuem o corpo vertebral retangular e relativamente pequeno, pois não precisam sustentar tanto peso quanto as vértebras inferiores. De C2 a C6, há possibilidade dos processos espinhosos serem bífidos.

Nessa região anterior de cada vértebra, iniciando-se abaixo de C2, entre os corpos vertebrais, até a parte móvel inferior da coluna vertebral (região lombo-sacra), existe em cada intervalo um [disco intervertebral] coluna vertebral cervical que acompanham a medula espinhal ao longo do pescoço.

Na região posterior da vértebras cervicais existe a parte arco ósseo que fecha o "anel" formando o [canal vertebral]. Empilhadas, as vértebras formam um longo canal vertebral e dentro deste está a medula espinhal - não confundir com medula óssea. O arco posterior é formado na linha média pela apófise posterior e de cada lado desta há uma lâmina, além das facetas ósseas formadas pelas apófises articulares superiores e inferiores. Estas pequenas articulações vão auxiliar a distribuição da carga da vértebra, sendo a maior parte suportada pelos discos interverbrais na frente e pelas articulações facetárias na parte de trás.

A principal diferença entre as vértebras cervicais das torácicas e lombares é que, além do menor tamanho, possuem de cada lado o forame transverso, através do qual passa a artéria vertebral - exceto nas C1 e C7, sendo que essa última que pode ou não possuir o forame (e, mesmo se o possuir, através dele passam somente veias acessórias). O forame transverso localiza-se no processo transverso.

As duas primeiras vértebras cervicais, atlas e áxis, são atípicas, pois não possuem corpo vertebral e a última cervical (C7) é chamada de vértebra proeminente, visto que sua apófise posterior é facilmente visível na superfície inferior da nuca.

O Atlas é a primeira vértebra cervical e também a primeira das 33 vértebras da coluna vertebral. O nome Atlas refere-se a um deus grego que carregava o mundo/céu/globo nas costas: no caso da vértebra (Atlas), o mundo é representado pelo crânio ou a cabeça. É uma vértebra cervical atípica, pois além de não possuir processo espinhoso, não há corpo vertebral. É também a mais larga vértebra cervical e, além disso, possui tubérculos anterior e posterior, o que nenhuma outra vértebra tem.

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Articula-se ântero-inferiormente com o dente do áxis, possuindo um ligamento transverso que segura este dente; articula-se póstero-inferiormente também com o áxis, só que com o processo articular dele. Essas duas articulações são sinoviais, sendo a primeira responsável pelo movimento de rotação da cabeça (articulação sinovial em pivô/trocóidea) e a segunda ajuda na flexão (sinovial de deslizamento/plana). O movimento de rotação do atlas com o dente é limitado pelos ligamentos alares, que ligam o dente a borda do forame magno. A articulação superior do atlas é com os côndilos occiptais, que ajuda na flexão/extensão.

É constituído por duas massas laterais (as apófises articulares, que possuem uma face articular superior que se articula com o côndilo occipital) que possuem um prolongamento lateral (apófises transversas), que se unem entre si através dos arcos anterior e posterior. A face articular inferior das apófises articulares, articula-se com a 2ª vértebra cervical (C2). As apófises transversas são mais desenvolvidas no atlas do que em qualquer outra vértebra, possuindo um buraco transversal considerável, que se encontra dividido em dois pelo ligamento transverso. A porção anterior deste buraco esta ocupda pelo dente do áxis, e a porção posterior pela medula espinhal.

O áxis é a segunda vértebra cervical e é atípica por possuir um dente, que articula-se com o atlas. No mais, a maioria das características são comuns às das outras vértebras cervicais, como o forame transverso para a passagem da artéria vertebral. O Áxis tem este nome por servir de eixo para a rotação do atlas com o crânio que ele suporta.

As vértebras lombares são os maiores segmentos da porção móvel da coluna vertebral, e pode ser diferenciadas pela ausência do forame (orifício) nos processos transversos, e pela ausência das facetas nas laterais do corpo da vértebra.

As vértebras torácicas localizam-se inferiormente às vértebras cervicais e superiormente às vértebras lombares. São em número de doze, uma para cada uma das doze costelas.

O que mais evidentemente diferencia estas vértebras das outras são as fóveas costais, que são locais de articulações sinoviais entre as costelas e as vértebras. Normalmente há seis fóveas para cada vértebra, quatro no corpo vertebral e duas no processo transverso. As do processo transverso articulam-se com os tubérculos costais, enquanto as do corpo vertebral articulam-se com as cabeças das costelas.

O corpo vertebral dessas vértebras é maior que o das cervicais, pois precisa sustentar mais peso, enquanto o forame vertebral é menor e mais arredondado. O processo transverso é mais desenvolvido também, mas não possui o forame transverso. O processo espinhoso costuma ser longo, apontando quase que inferiormente.

O sacro é um osso grande e triangular localizado na base da coluna vertebral e na porção superior e posterior da cavidade pélvica, onde está inserido como uma fatia entre os dois ossos do quadril. Sua parte superior se conecta com a última vértebra lombar, e sua parte inferior com o osso da cauda ou cóccix.

Ele é curvado em si mesmo e está disposto obliquamente.

O cóccix é um pequeno osso da parte inferior da coluna vertebral. É constituído por quatro ou cinco vértebras coccígeas, soldadas entre si, sendo as inferiores progressivamente menores. A vértebra superior apresenta uma faceta elíptica que se articula com o sacro. Atrás desta localizam-se duas saliências verticais denominadas pequenos cornos do cóccix. De cada lado encontram-se dois prolongamentos transversais denominados grandes cornos do cóccix.

O cóccix articula-se com o sacro através dos seguintes ligamentos:11

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O ligamento interósseo é uma fibrocartilagem localizada entre as respectivas superfícies articulares.

O ligamento sacro-coccígeo anterior une as faces anteriores do sacro e do cóccix. O ligamento sacro-coccígeo posterior une a extremidade inferior da crista sagrada às

faces posteriores das 2ª ou 3ª vértebras coccígeas Os ligamentos sacro-coccígeos laterais são constituídos por dois feixes, um medial

unindo o sacro aos pequenos cornos do cóccix, e outro lateral unindo o sacro aos grandes cornos do cóccix.

Nos braços

O úmero é um osso longo que compõe a porção esquelética do braço humano, ou as patas dianteiras de mamíferos quadrúpedes. O úmero guarda muitas semelhanças com o fêmur.

Este liga-se à escápula e aos ossos do antebraço, o rádio e o ulna (antes conhecido como cúbito). A sua articulação com a escápula, na extremidade proximal, é do tipo esférica -- articulação feita através da cabeça do úmero, que se encaixa na cavidade glenóide da escápula. Esta articulação permite grande liberdade de movimentos, dai se dizer que a mesma possui 3 graus de liberdade (permite a flexão, extenção, adução abdução e rotação do braço). Já na extremidade distal, na região conhecida como cotovelo, há uma articulação através da tróclea do úmero e do ólecrano do cubito/ulna. Uma parte do úmero, o capítulo, vai se articular com a cabeça do rádio.

Patologia

É importante ter a noção de que a fractura do úmero pode levar a sérios problemas, nomeadamente a lesão de nervos:

Porção proximal: Nervo Axilar Na diáfise: Nervo Radial Porção distal: Nervo Cubital Porção distal: Nervo Mediano

Para além de nervos a fractura do úmero também pode levar a uma lesão da artéria braquial, o que irá levar a uma diminuição no fornecimento sanguineo para o antebraço e mão.

O úmero apresenta o seu centro de ossificação na sua porção proximal.

A ulna (conhecida anteriormente como cúbita, antes da nova nômina anatômica) é um dos ossos que formam o antebraço, sendo o maior deles. É classificada como um osso longo e sua parte proximal é similar a uma chave inglesa. Também é conhecida como o osso do cotovelo. Seus principais acidentes ósseos são:

Parte proximal:

Olécrano (onde o tríceps insere, vulgo "cotovelo") Incisura troclear Processo coronóide Incisura radial (lateral ao processo coronóide, onde a cabeça do rádio articula-se) Tuberosidade ulnar (imediatamente inferior ao processo coronóide)

Parte distal:

Cabeça (a bolinha que é facilmente visível quando o antebraço está pronado)

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Processo estilóide (menor que o do rádio, porém ainda visível quando há supinação)

Articulações

A ulna está articulada com:

o úmero, no cotovelo, por um gínglimo (articulação cilíndrica com um único eixo) o rádio, perto do cotovelo, por uma articulação trocóide (cilíndrica e uniaxial), que

permite que o rádio cruze através da ulna no movimento de pronação. a porção distal do rádio, também por uma artivulação trocóide o rádio ao longo do seu comprimento, por meio de sindesmoses.

O rádio é o osso do braço que se estende anatomicamente na parte lateral do antebraço, indo do cotovelo até ao lado do punho onde se encontra o polegar. Proximalmente articula-se com o úmero no capítulo deste, distalmente com o carpo e medialmente com a ulna. Assim possuindo um corpo e duas extremidades (proximal e distal).

Nas mãos

Ossos do carpo (do punho):

Possui bordas anterior,posterior e interóssea (será inserido a membrana interóssea) que irão delimitar as faces (anterior,posterior e lateral) do corpo do rádio.È muito extenso e muito duro.

Extremidade proximal

Possui cabeça, colo e tuberosidade..

A sua cabeça articula-se com o capítulo da ulna.

A tuberosidade do rádio se localiza na superfície anterior abaixo do colo.

Extremidade distal

Na sua face lateral se localiza o processo estilóide que é palpável in vivo.

No término da borda interóssea aparece a incisura ulnar.

Na parte lateral do processo estilóide há a face articular carpal.

O carpo é a porção proximal da mão, ou seja, o conjunto de ossos dos membros anteriores (ou das extremidades superiores, no homem) que articulam com os ossos do braço e com os do metacarpo, em todos os vertebrados que apresentam aqueles membros.

Noutros animais, como por exemplo os camarões e caranguejos, chama-se igualmente carpo ao artículo que suporta a pinça, nos apêndices com essa estrutura.

O carpo ou punho do homem

No homem, a articulação do carpo com o braço é vulgarmente chamada “pulso”.

O carpo tem 8 ossos, organizados em duas fiadas de quatro ossos cada:

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1ª fila: lunado (ou semilunar), escafóide e uma pequena superfície do triangular (ou piramidal), que articulam com o rádio, e o pisiforme, que articula apenas com o triangular.

2ª fila: hamado (ou hamato), capitado (ou capitato), grande multiangular (ou trapézio) e pequeno multiangular (ou trapezóide), que se articulam da seguinte forma:

o grande multiangular , que articula com o primeiro metacarpal e com o escafóide.o pequeno multiangular , que articula com o segundo metacarpal, com o grande multiangular e com o

escafóideo capitado , que articula com o terceiro metacarpal, com o pequeno multiangular, com o escafóide, com o

lunado e com o hamadoo hamado , que articula com o quarto e quinto metacarpais, com o triangular, com o capitado e uma

pequena superfície com o lunado.

O escafóide é um dos oito ossos que formam o carpo. É classificado como um osso curto e localiza-se infero-lateralmente em relação aos outros ossos do carpo. É o que mais facilmente fratura-se dentre os oito, quando o indivíduo apoia-se na mão dorsifletida para não cair. Sua pobre circulação de vasos faz com que esse osso seja de difícil tratamento

O osso semilunar (osso lunato) é um osso da mão humana, que pode ser reconhecido pela sua grande concavidade, em forma de uma semi-lua (lua crescente ou minguante, por exemplo). Ele está situado no centro da fileira proximal do carpo (no pulso), entre os ossos escafóide e piramidal.

Seu nome vem do latim "luna", que significa "lua".

Faces

A face superior, convexa e lisa, articula com o rádio.

A face inferior é muito côncava, e articula com a cabeça do capitato, e com uma pequena parte do hamato.

As faces dorsal e palmar não são lisas, para promover uma melhor adesão aos ligamentos de articulações.

A face lateral apresenta uma forma semilunar para articular com o escafóide.

A face medial tem uma faceta lisa que articula com o osso piramidal.

O osso piramidal (também chamado de osso triangular, ou triquetal) está localizado no pulso, no lado medial da fileira proximal do carpo, entre o semilunar e o pisiforme. Está localizado no lado da ulna na mão, mas ele não articula-se com ela. Ele conecta-se com o pisiforme, hamato, e semilunar. É o terceiro osso mais quebrado dentre os ossos do carpo.

Ele pode ser distinguido dos outros ossos do carpo pela sua forma piramidal característica, e por uma face oval isolada que articula com o pisiforme.

Seu nome deriva do latim "triquetrus", que significa "com três diagonais".

Faces

A face superior apresenta uma porção medial rugosa, que não articula, que uma porção lateral convexa que articula com o disco de fibrocartilagem do pulso.

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A face inferior é côncava, curvada, e lisa para a articulação com o hamato. A porção dorsal é rugosa para a adesão dos ligamentos.

A face lateral, a base da pirâmide, é marcada por uma face chata e quadrilateral, que articula com o semilunar.

A face medial, ponta da pirâmide, é "pontuda" e rugosa, para a ligação com o ligamento ulnar do pulso.

O osso pisiforme (também chamado de pisiforme) é um pequeno osso do pulso, em forma de ervilha.

O osso pisiforme é encontrado na fileira proximal do carpo. Ele está localizado aonde a ulna se encontra com o carpo, no pulso. Ele se articula somente com o osso piramidal.

É um osso sesamóide.

O osso pisiforme é conhecido pelo seu pequeno tamanho, e por apresentar apenas uma face articular. Está situado num plano anterior aos outros ossos do carpo e tem forma semelhante a uma esfera.

Seu nome deriva do Latim pīsum, que significa "ervilha".

Faces

Sua face dorsal é lisa e oval, para articular-se com o piramidal.

A face lateral e a face medial são rugosas, sendo que a primeira é côncava, e a segunda geralmente é convexa.

O osso trapézio (ou grande multiangular) é um osso do carpo, no pulso. Está situado no lado radial do carpo, entre o escafóide e o primeiro metacarpo.

Seu nome derivado do grego trapezion, que significa "irregular e quadrilateral"; literalmente, significa "uma mesa pequena", já que trapeza significa "mesa". Além disso, também significa "quatro", do radical tra- e "pés", de peza.

O osso trapezóide (ou pequeno multiangular) é um osso do carpo em tetrápodes, incluindo os seres humanos. É o menor osso na fileira distal.

Seu nome deriva do grego trapezion, que significa "irregular e quadrilateral".

O capitato é um osso da mão humana. O capitato é o maior osso do carpo, e ocupa o centro do pulso. Ele apresenta, superiormente, uma porção aredondada, chamada de cabeça, que fica na região côncava do osso escafóide e semilunar; uma parte com um estrangulamento chamada de colo; e abaixo disso, o corpo.

Sua etmologia deriva do Latim capitātus, que significa "ter uma cabeça", já que capit-, significa "cabeça".

Faces

A face superior é aredondada, lisa, e articula com o semilunar.

A face inferior é dividida em três facetas, para articular com o segundo, terceiro e quato metacarpos, sendo que o terceiro é o maior.

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A face dorsal é ampla e mais rugosa.

A face palmar é estreita, aredondada e rugosa, para ligar-se com os ligamentos e parte do músculo abdutor curto do polegar.

A face lateral articula-se com o pequeno multiangular por uma pequena faceta e seu ângulo inferior, atrás da qual existe uma depressão rugosa para a ligação de um ligamento interósseo. Acima disso há um profundo estrangulamento, que forma parte do pescoço, e serve para a ligação dos ligamentos.

A face medial articula-se com o hamato por uma faceta lisa e côncava, que ocupa sua parte superior e posterior; ela é rugosa na frente, para a ligação de um ligamento interósseo.

Articulações

O capitato articula-se com sete ossos: com o escafóide e semilunar proximalmente, com o segundo, terceiro, quarto metacarpos distalmente, com o pequeno multiangular no lado radial, e com o hamato no lado ulnar.

O hamato é um osso da mão humana que pode ser distinguido por sua forma de gancho, com um processo que se projeta para a superfície palmar. Está situado na parte medial menor do carpo.

Seu nome deriva do Latim hamtus, que significa "gancho".

Importância clínica

Esse osso é o mais freqüentemente fraturado quando um amador de golf bate forte no chão com o seu bastão de golf. A fratura geralmente é muito pequena, e muitas vezes não é vista num raio x normal. Hoje em dia recebe um novo nome: uncinado

Ossos do metacarpo

O metacarpo é a porção média da mão, ou seja, o conjunto de ossos dos membros anteriores (ou das extremidades superiores, no homem) que articulam com os ossos do carpo e com as falanges proximais dos dedos, em todos os vertebrados que apresentam aqueles membros.

Nos vertebrados com 5 dedos, o carpo é formado por 5 ossos alongados; nas aves, o carpo é formado geralmente por dois ossos, dos quais um deles é notoriamente resultado da fusão de dois metacarpais - que é a designação que têm estes ossos.

No homem, é o metacarpo que suporta a "palma" da mão.

Curiosidades

A fratura do 4º ou do 5º metacarpo (ou de ambos) é conhecida popularmente como fratura do boxer, pois é de ocorrência frequente em lutadores de boxe, que, ao fecharem o punho para o desferimento de golpes, expõem a parte frontal destes ossos a traumatismos.

Ossos dos dedos ou falanges:

As falanges são os ossos que formam os dedos das mãos e pés dos vertebrados.

No homem, cada dedo tem 3 falanges, excepto o polegar e o hálux (o "dedo grande do pé"), que têm apenas duas.

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Nos outros vertebrados, principalmente nos ungulados, o número de falanges pode estar reduzido, ou algumas falanges fundidas.

As falanges proximais são as falanges que se articulam com os ossos metacarpais e as falanges médias.

Falanges mediais: São chamadas falanges médias as falanges que se encontram no meio dos dedos, entre as falanges proximais e distais. As falanges médias não existem nos dedos polegares e nos hálux (primeiros dedos, ou dedões dos pés).

Falanges distais são as estruturas ósseas que ficam nas extremidades distais dos dedos, tanto das mãos como dos pés.

No pélvis ou cintura pélvica

O osso do quadril é um osso localizado na base da coluna vertebral dos mamíferos. No homem, o osso do quadril é formado a partir de três ossos, o ísquio, o púbis e o ílio, que se juntam com a idade, mas no embrião são bem distinguíveis. O osso do quadril forma o esqueleto da pelve (pelve óssea), junto com os ossos sacro e cóccix.

Cada homem possui um par de ossos do quadril, dispostos simetricamente e ligados entre si pela sínfise púbica. O par é chamado genericamente púbis. O osso do quadril articula-se com o fêmur através da chamada face semi-lunar do acetábulo, sendo que a fossa do acetábulo serve para pasagem do ligamento da cabeça do fêmur, que se liga a incisura do acetábulo. O acetábulo é dividido entre as partes do quadril, não pertencendo totalmente a nenhum deles.

Uma de suas principais funções além da sustentação é proteger o sistema reprodutor e o sistema digestivo inferiormente. Comparando-se o púbis de um macho com o de uma fêmea, observam-se diferenças significativas quanto ao ângulo formado pelos ossos do quadril, ângulo que costuma ser maior nas fêmeas.

O Ílio em sua vista lateral-posterior é formada superiormente pela borda do ílio, e anteriormente possui a espinha-antero inferior e a espinha antero superior do ílio, e posteriormente também possui espinhas postero inferior e superior do ílio que servem todas de estrutura ligamentar. Na asa do ílio na sua parte lateral encontra-se a fossa glútea, e em sua parte medial uma fossa ilíaca, que abrigam seus respectivos músculos. Já na sua vista medial anterior possui a face auricular, chamada assim por seu formato de orelha, que se liga a estrutura do sacro.

O Ísquio possui a incisura isquiática maior, que da passagem para o nervo ciático, e mais inferiormente a incisura isquiática menor, separadas pela espinha do ísquio. Mais inferiormente encontramos a tuberosidade do ísquio e seguindo o ramo do ísquio que vai de encontro a pubis.

A Púbis ou Pube, vista latero-posteriormente indo do ísquio para ílio vemos o ramo inferior da pubis e em seguida o tubérculo púbico.Superiormente encontramos o ramo superior da pube.

Estruturas que não estão em sua totalidade em uma determinada parte do quadril são:

Forame Obturado:que se encontra entre o ísquio e a pube. Acetábulo:que tem uma porção em cada parte do quadril. É formado pela borda do acetábulo que é

interrompida na incisura do acetábulo inferiormente. Encontramos também a fossa do acetábulo e rodeando esta superiormente a face semi-lunar do acetábulo que relamente entra em contato com o fêmur. A fossa do acetábulo existe para a passagem do ligamento da cabeça do fêmur que se liga na incisura do acetábulo

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O ílio é um osso primário e compõe a maior parte do osso do quadril é divisível em duas partes, o corpo e a asa; a separação é indicada superfície interna por uma linha curvada, a linha arqueada, e na superfície externa pela margem do acetábulo

O ísquio é um osso que constitui a zona inferior da pélvis (quadril) e que apoia o corpo quando estamos sentados.

Está subdividido em:

Corpo do ísquio; Ramo ísquio-púbico (ramo inferior púbico); Tuberosidade do ísquio.

Os dois primeiros servem de ligação entre os ossos pélvicos (íleo e púbis). A tuberosidade serve de local de inserção de vários músculos responsáveis pela extensão dos membros inferiores (bíceps femoral, músculo semi-membranoso e músculo semi-tendinoso).

O osso púbico ou púbis andróide é o mais anterior dos três principais ossos que formam a pelve.

Fossa do Acetábulo, fossa acetabular ou somente acetábulo é o nome dado à estrutura óssea existente no quadril que se articula com a cabeça do fêmur. É formada, embrionariamente por partes do osso ísquio, ílio e púbis, unidos pela cartilagem trirradiada, que se ossifica, formando o fundo do acetábulo, na fossa semilunar. O acetábulo é revestido internamente de cartilagem articular, para diminuir o atrito com a cabeça do fêmur.

O sacro é um osso grande e triangular localizado na base da coluna vertebral e na porção superior e posterior da cavidade pélvica, onde está inserido como uma fatia entre os dois ossos do quadril. Sua parte superior se conecta com a última vértebra lombar, e sua parte inferior com o osso da cauda ou cóccix.

Ele é curvado em si mesmo e está disposto obliquamente.

O cóccix é um pequeno osso da parte inferior da coluna vertebral. É constituído por quatro ou cinco vértebras coccígeas, soldadas entre si, sendo as inferiores progressivamente menores. A vértebra superior apresenta uma faceta elíptica que se articula com o sacro. Atrás desta localizam-se duas saliências verticais denominadas pequenos cornos do cóccix. De cada lado encontram-se dois prolongamentos transversais denominados grandes cornos do cóccix.

O cóccix articula-se com o sacro através dos seguintes ligamentos:

O ligamento interósseo é uma fibrocartilagem localizada entre as respectivas superfícies articulares.

O ligamento sacro-coccígeo anterior une as faces anteriores do sacro e do cóccix. O ligamento sacro-coccígeo posterior une a extremidade inferior da crista sagrada às

faces posteriores das 2ª ou 3ª vértebras coccígeas Os ligamentos sacro-coccígeos laterais são constituídos por dois feixes, um medial

unindo o sacro aos pequenos cornos do cóccix, e outro lateral unindo o sacro aos grandes cornos do cóccix.

Nas pernas

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O fêmur é o osso mais longo e mais volumoso do corpo humano, e localiza-se na coxa.

Também é o osso mais resistente, suportando uma pressão de 1230 Kg por centímetro quadrado sem se ferir. O fêmur consiste da diáfise, da epífise proximal que se prolonga, através de um pescoço, até uma cabeça (esférica) - que o articula com o osso do quadril ou osso coxal - e da epífise distal que se divide em dois côndilos, que se ligam à tíbia, à patela e à fíbula.

Uma pessoa de 1,80m tem um fêmur de aproximadamente 50cm. Geralmente, o fêmur direito é ligeiramente menor do que o esquerdo.

A patela (antigamente conhecida como rótula) é um pequeno osso com 5 cm de diâmetro (no homem adulto), de formato piramidal, que se articula com o fémur, cobrindo e protegendo a parte anterior da articulação do joelho e actua como um eixo para aumentar a alavanca do grande músculo quadríceps femoral, cujo tendão está fixado à tuberosidade tibial da perna.É um osso curto, do tipo sesamóide e apresenta uma camada de substância compacta revestindo a substância esponjosa.

A Tíbia, na anatomia humana, é o maior dos dois ossos da perna. Nos vertebrados tetrápodes, é considerada "perna" apenas a parte das extremidades inferiores que fica abaixo do joelho. A tíbia está localizada na parte anterior da perna, formando o que é chamado popularmente de "canela".

No homem, a tíbia é o segundo maior osso do esqueleto, sendo o maior o fêmur. A extremidade superior articula-se com a patela e o fêmur, formando o joelho; lateralmente, nas duas extremidades, articula-se com a fíbula e inferiormente com o astrágalo. Sua forma é prismóide, com um prolongamento em cima, onde entra no conjunto do joelho, no terço inferior. Nos homens, sua direção é vertical e paralela com o osso do lado oposto; já nas mulheres ele tem uma direção ligeiramente oblíqua para baixo e para o lado, para compensar a maior obliquidade do fêmur.

Nas aves, a tíbia e o perôneo encontram-se parcialmente fundidos.

A tíbia tem um corpo e duas extremidades.

A Fíbula é um osso longo por que possui predominância na largura e espessura, dividida morfologicamente em cabeça, corpo e maléolo lateral. Anteriormente nomeada de “Perônio”, esse osso localiza-se na face lateral da tíbia constituindo assim, a face lateral da perna. Unifica-se junto com a tíbia por uma membrana fibrosa chamada de membrana interóssea, ligando-as e dando suporte de origem muscular ao tibial anterior e tibial posterior. Junto com a tíbia, aloja o músculo sóleo, face medial do músculo tibial posterior, e individualmente na sua face anterior, abriga o músculo extensor longo dos dedos, extensor longo do hálux (ambos estes últimos, com uma parcela de sua origem na membrana interóssea) e fibular terceiro (ou anterior), que é uma variação anatômica. Em sua porção ântero-lateral, aloja os músculos fibular longo e fibular curto, e em sua face posterior é encontrado o músculo flexor longo do hálux. Ainda na membrana interóssea, a chamada Sindesmose Tíbiofibular, encontra-se duas articulações (por ser ponto de união entre dois ossos) denominadas de articulação tíbiofibular proximal e tíbiofibular distal. Sindesmose é uma articulação fibrosa ligada por fibras de colágeno que dão total estabilidade nessa região não permitindo movimento. Na cabeça da fíbula, é encontrado uma inserção de um ligamento do joelho chamado ligamento colateral lateral e do tendão do músculo bíceps femoral.

No pé

Ossos do tornozelo (do tarso):

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Calcâneo: Em anatomia, chama-se calcâneo ao osso que forma o calcanhar nos mamíferos bípedes. Nos humanos esse osso está localizado no tarso. Esse osso é um osso curto (apresenta comprimento, largura e a espessura mais ou menos homogêneos; sua forma é similar à de um cubo) e está localizado no tarso, pertencendo ao esqueleto apendicular.

Tálus: Em anatomia, chama-se tálus (anteriormente chamado astrágalo) ao osso do pé dos mamíferos (nas extremidades inferiores dos bípedes ou nas patas traseiras dos tetrápodes) que articula com os ossos da perna (tíbia e fíbula), formando o tornozelo. O tálus tem o formato de um cubo e, por esse motivo, foi muito utilizado em jogos de azar na Antiguidade como uma espécie de precussor dos dados modernos, principalmente na Grécia e na Mesopotâmia.

Navicular: O osso navicular é um do ossos do tarso, encontrados no pé. Seu nome deriva de sua semelhança com um pequeno barco, causada pela forte concavidade proximal da superfície articular.

Cuneiforme: Está localizado no lado medial do pé e se articula proximalmente com o tálus, distalmente com os três ossos cuneiformes e ocasionalmente com o osso cubóide.

Existem três ossos cuneiforme no pé humano:

cuneiforme medial

cuneiforme intermédio

cuneiforme lateral

Eles estão localizados entre o osso navicular e o primeiro, segundo e terceiro ossos metatarsais, sendo mediais ao osso cubóide.

O nome desses três ossos (medial,intermédio e lateral) é derivado de em forma de cunha.

O cuneiforme medial é o maior osso e o cuneiforme intermédio é o menor dos três. Cada osso cuneiforme articula-se com o osso navicular atrás e anteriormente, com a base do seu metatársico correspondente. Além disso, o cuneiforme lateral articula-se com o osso cubóide.

O cubóide é um dos ossos do esqueleto humano, localizado no pé. De forma cúbica, é o mais lateral na fileira distal do tarso. Posteriormente apresenta uma faceta articular para o calcâneo e na frente duas facetas para os quarto e quinto ossos do metatarso. Em sua superfície medial há faces articulares para os ossos cuneiforme lateral e navicular. Anteriormente à tuberosidade do cubóide, nas faces lateral e inferior do osso, há um sulco para o tendão do músculo fibular longo.

Ossos do peito do pé:

Metatarso: Em anatomia, chama-se metatarso à parte mediana do pé, nos membros posteriores (ou extremidades inferiores, no homem) dos mamíferos e outros vertebrados. É formado pelos cinco ossos metatarsais, que articulam com o tarso pelas suas extremidades proximais e com as primeiras falanges pelas extremidades distais.

Esta secção do esqueleto é correspondente ao metacarpo dos membros anteriores (ou extremidades superiores, no homem) - as mãos.

Em muitos animais o número básico de cinco reduziu-se durante o processo evolutivo, como no caso dos ungulados. O caso extremo é o das aves em que todos os ossos do tarso e metatarso se fundiram num único osso, chamado tarsometatarso.

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No homem e outros bípedes, o tarso faz parte da "planta" ou "sola" do pé, a parte que assenta no solo.

Ossos dos dedos do pé:

As falanges são os ossos que formam os dedos das mãos e pés dos vertebrados.

No homem, cada dedo tem 3 falanges, excepto o polegar e o hálux (o "dedo grande do pé"), que têm apenas duas.

Nos outros vertebrados, principalmente nos ungulados, o número de falanges pode estar reduzido, ou algumas falanges fundidas.

As falanges proximais são as falanges que se articulam com os ossos metacarpais e as falanges médias.

Falanges mediais: São chamadas falanges médias as falanges que se encontram no meio dos dedos, entre as falanges proximais e distais. As falanges médias não existem nos dedos polegares e nos hálux (primeiros dedos, ou dedões dos pés).

Falanges distais são as estruturas ósseas que ficam nas extremidades distais dos dedos, tanto das mãos como dos pés.

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