17
ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS DA ORAÇÃO Uma vez, certa família, fazendo um piquenique na praia viveu a seguinte experiência. A esposa e mãe, que tudo preparara com cuidados especiais, entrando na água, começou a se afogar. Então, o filhinho que brincava na areia das proximidades, ouvindo os gritos de socorro da mãe, andou uns passos para perto do pai, entretido com algumas coisas e falou: “Papai, mamãe está lá na praia. Eu acho que ela está se afogando”. O homem largou as coisas que estava fazendo, deu um salto, saiu a toda pressa a fim de resgatar a esposa... Não sei se vocês notaram, mas às vezes clamamos ao Pai com uma calma muito grande, enquanto se trata da vida ou morte, como neste episódio na praia. Oramos sem pressa, sem urgência nenhuma. Precisamos clamar! Você sabia que o calo do muçulmano está na testa? Ele adora tanto a Alá que, em posição de humilhação e quebrantamento, ecoa os gemidos de sua alma através da oração com o rosto em terra, várias vezes ao dia. Que coisa impressionante: a fim de cumprir o Salat (orações formais e obrigatórias), o muçulmano fricciona diariamente sua testa no chão, onde quer que esteja. É um compromisso que deverá ser realizado cinco vezes ao dia: ao amanhecer, ao meio-dia, no meio da tarde, ao pôr-do-sol e à noite. O calo do muçulmano está na testa. E o seu, aonde fica? Mat 14:22 E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante para o outro lado, enquanto despedia a multidão. Mat 14:23 E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só. Mat 14:24 E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário; Mat 14:25 Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar. Mat 14:26 E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. Mat 14:27 Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais. Mat 14:28 E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. Hendriksen diz: ( “Se” não é dúvida, mas confiança “ já que és tú” ) implicado dependência Pedro não está se exibindo diante dos outros, mas provavelmente pensa: Se meu mestre caminha sobre as águas, com a sua autorização e força eu também poderia fazer. Por isso o “VEM” imediato (v. 29)

Andando Sobre as Águas

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ANDAR SOBRE AS ÁGUAS

Citation preview

ANDANDO SOBRE AS GUAS DA ORAO

Uma vez, certa famlia, fazendo um piquenique na praia viveu a seguinte experincia. A esposa e me, que tudo preparara com cuidados especiais, entrando na gua, comeou a se afogar. Ento, o filhinho que brincava na areia das proximidades, ouvindo os gritos de socorro da me, andou uns passos para perto do pai, entretido com algumas coisas e falou: Papai, mame est l na praia. Eu acho que ela est se afogando. O homem largou as coisas que estava fazendo, deu um salto, saiu a toda pressa a fim de resgatar a esposa... No sei se vocs notaram, mas s vezes clamamos ao Pai com uma calma muito grande, enquanto se trata da vida ou morte, como neste episdio na praia. Oramos sem pressa, sem urgncia nenhuma. Precisamos clamar!

Voc sabia que o calo do muulmano est na testa? Ele adora tanto a Al que, em posio de humilhao e quebrantamento, ecoa os gemidos de sua alma atravs da orao com o rosto em terra, vrias vezes ao dia. Que coisa impressionante: a fim de cumprir o Salat (oraes formais e obrigatrias), o muulmano fricciona diariamente sua testa no cho, onde quer que esteja. um compromisso que dever ser realizado cinco vezes ao dia: ao amanhecer, ao meio-dia, no meio da tarde, ao pr-do-sol e noite. O calo do muulmano est na testa. E o seu, aonde fica?

Mat 14:22 E logo ordenou Jesus que os seus discpulos entrassem no barco, e fossem adiante para o outro lado, enquanto despedia a multido. Mat 14:23 E, despedida a multido, subiu ao monte para orar, parte. E, chegada j a tarde, estava ali s. Mat 14:24 E o barco estava j no meio do mar, aoitado pelas ondas; porque o vento era contrrio; Mat 14:25 Mas, quarta viglia da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar. Mat 14:26 E os discpulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: um fantasma. E gritaram com medo. Mat 14:27 Jesus, porm, lhes falou logo, dizendo: Tende bom nimo, sou eu, no temais. Mat 14:28 E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se s tu, manda-me ir ter contigo por cima das guas. Hendriksen diz: (Seno dvida, mas confiana j que s t ) implicado dependnciaPedro no est se exibindo diante dos outros, mas provavelmente pensa: Se meu mestre caminha sobre as guas, com a sua autorizao e fora eu tambm poderia fazer. Por isso o VEM imediato (v. 29)

Mat 14:29 E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as guas para ir ter com Jesus. Pedro andou literalmente sobre as guas... Gn 1:2; Jos 3:13

Mat 14:30 Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, comeando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! Mat 14:31 E logo Jesus, estendendo a mo, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca f, por que duvidaste? Mat 14:32 E, quando subiram para o barco, acalmou o vento.

Slm 89:9 Tu dominas o revolto mar; quando se agigantam as suas ondas, tu as acalmas.

Slm_107:29 Reduziu a tempestade a uma brisa e serenou as ondas.

Mat 14:33 Ento aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: s verdadeiramente o Filho de Deus.

Mar 6:45 E logo obrigou os seus discpulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multido. Mar 6:46 E, tendo-os despedido, foi ao monte a orar. Mar 6:47 E, sobrevindo a tarde, estava o barco no meio do mar e ele, sozinho, em terra. Mar 6:48 E vendo que se fatigavam a remar, porque o vento lhes era contrrio, perto da quarta viglia da noite aproximou-se deles, andando sobre o mar, e queria passar-lhes adiante. Mar 6:49 Mas, quando eles o viram andar sobre o mar, cuidaram que era um fantasma, e deram grandes gritos. Mar 6:50 Porque todos o viam, e perturbaram-se; mas logo falou com eles, e disse-lhes: Tende bom nimo; sou eu, no temais. Mar 6:51 E subiu para o barco, para estar com eles, e o vento se aquietou; e entre si ficaram muito assombrados e maravilhados; Mar 6:52 Pois no tinham compreendido o milagre dos pes; antes o seu corao estava endurecido.

Jo 6:15 Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebat-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele s, para o monte. Jo 6:16 E, quando veio a tarde, os seus discpulos desceram para o mar. Jo 6:17 E, entrando no barco, atravessaram o mar em direo a Cafarnaum; e era j escuro, e ainda Jesus no tinha chegado ao p deles. Jo 6:18 E o mar se levantou, porque um grande vento assoprava. Jo 6:19 E, tendo navegado uns vinte e cinco ou trinta estdios, viram a Jesus, andando sobre o mar e aproximando-se do barco; e temeram. Jo 6:20 Mas ele lhes disse: Sou eu, no temais. Jo 6:21 Ento eles de boa mente o receberam no barco; e logo o barco chegou terra para onde iam. Slm_107:30 As ondas sossegaram, ele se alegraram, e Deus os guiou ao porto almejado.

COMENTRIOSGeorge Campbell MorganO prprio Mestre sentiu a necessidade de ficar longe, por vezes, a partir das multides em lugares de solido em orao. A familiaridade com a multido s produz o endurecimento do nosso corao. A familiaridade com as coisas de Deus impede o endurecimento do nosso corao.O Mestre em Seu lugar tranquilo no se esqueceu de seus discpulos, e no momento de sua necessidade lhes vem poderoso para salvar. Esta histria repetida diariamente na vida de alguma pessoas tempestuosas. Ns muitas vezes no conseguem reconhec-Lo, como Ele se aproxima atravs do vento e sobre o mar. Espere pacientemente, e sobre o uivo da tempestade tocar a msica infinita de Sua voz: ". Tende bom nimo SOU EU No tenham medo."Primeiro de tudo, vamos definir a cena.Aps a alimentao da multido Jesus enviou seus discpulos para longe. Mateus diz que ele obrigou-os a embarcar no barco e ir em frente. primeira vista, a palavra obrigado soa estranho; mas se nos voltarmos para o relato de Joo do incidente que ser mais provvel encontrar a explicao. Joo nos diz que depois de alimentar a multido, a multido quis vir e fazer dele um rei fora (Joh_6: 15). Houve uma onda de aclamao popular, e no estado animado da Palestina uma revoluo poderia muito bem ter comeado l e ento. Era uma situao perigosa, e os discpulos poderia ter complicado que, para eles, tambm, foram ainda est pensando de Jesus em termos de poder terreno. Jesus enviou seus discpulos para longe porque a situao tinha surgido com o qual ele poderia melhor lidar sozinho, e no qual ele no deseja que eles se envolverI. JESUS NA ORAO.1. Ele passava tempo em orao. Para Jesus a orao era uma necessidade; Se Cristo no poderia viver sem orao, possvel para o cristo a ser saudvel no abandono dele?2. Ele orou na solido. Ele tinha fome para estar a ss com Deus. Ele encontrou Deus, entre as montanhas.3. Ele orou em momentos crticos. Por Exemplo. No tmulo de Lzaro, no Getsmani. Agora havia grande perigo de uma insurreio (Jo 6:16) que iria destruir seus planos. Para ele, tambm, a terceira tentao pode ter retornado, (Lc 4:13) e ele pode ter procurado fora para super-lo. (Mt 4:8,9; Lc 4:5,6) A orao a mais valiosa nas lutas mais difceis da alma com a tentao.II. OS DISCPULOS em apuros. Longe de seu Mestre eles foram surpreendidos por uma tempestade. III. A vinda de Cristo. Ele tinha o hbito de permitir a interrupo de suas horas mais sagrados de aposentadoria por algum grito de angstia, algum apelo por ajuda. EU V. ST. AVENTURA DE PETER. No houve necessidade de o apstolo de andar sobre a gua. No entanto, Cristo entregou seu capricho e permite-se a ser um meio de revelar fraqueza. Pedro agiu por impulso, muitas vezes ele falhou e veio a dor.Acho que a lio manter nossos olhos no Senhor

Mat_14: 22-36Jesus sempre vem na tempestade. Ele usa o elemento que tememos como o caminho para a Sua abordagem. Sua vinda, por vezes, est atrasado. Ele no era tarde demais para ser de servio, mas apenas a tempo para salv-los do desespero.

Jesus Caminha Sobre as guas (14.22-27)6 O Mestre imediatamente ordenou aos seus discpulos que partissem. O verbo bastante forte, significando obrigar, forar

Wiersbe Joo explica a pressa de Jesus em despedir a multido e em mandar seus discpulos de volta para o barco: a multido desejava coroar Jesus como seu Rei (Jo 6:14, 15). O Senhor sabia que os motivos deles no eram espirituais e que essas intenes no estavam de acordo com a vontade de Deus. Se os discpulos no houvessem partido, certa mente teriam apoiado os planos da multido, pois ainda no entendiam plenamente os planos de Cristo."Ele nos trouxe aqui." A tempestade veio porque estavam dentro da vontade de Deus e no (como Uma vez que Jesus sabia que uma tempestade estava prestes a vir, por que os mandou deliberadamente para o meio dela? Porque os discpulos estariam mais seguros no meio da tempestade e dentro da vontade de Deus do que em terra com as multides e fora da vontade divina. Jonas) fora da vontade dele.Ao ler a Bblia, descobrimos que h dois tipos de tempestades: as que vm para a correo, quando Deus nos disciplina, e as que vm para o aperfeioamento, quando Deus nos ajuda a crescer. Jonas enfrentou uma tempestade porque havia desobedeci do a Deus e, portanto, deveria ser corrigido. Os discpulos enfrentaram uma tempestade porque haviam obedecido a Cristo e precisavam ser aperfeioados.

Ele est orando por ns." Essa cena retrata, de maneira muito vvida, a Igreja e o Senhor nos dias de hoje. O povo de Deus est no mar, em meio a uma tempestade, e Jesus Cristo est no cu e "intercede por ns" (Rm 8:34). O Mestre estava vendo os discpulos e sabia da situao deles (Mc 6:48), assim como nos v hoje e sabe de nossas necessidades."Ele vir at ns." Muitas vezes, temos a impresso de que Jesus nos abandonou justamente no momento mais difcil de nossa vida. Em vrios salmos, encontramos Davi queixando-se de que Deus parece distante e indiferente. Ainda assim, o salmista sabia que, a seu tempo, Deus o resgataria. At mesmo o grande apstolo Paulo viu-se numa situao to difcil que "foi acima das nossas foras, a ponto de desesperarmos at da prpria vida" (2 Co 1:8). Jesus sempre vem a nosso encontro durante as tempestades da vida. "Quando passares pelas guas, eu serei contigo" (Is 43:2).

Talvez no chegue no momento que desejamos, pois sabe qual o momento que mais precisamos dele. O Mestre esperou at o barco estar o mais distante possvel da terra, at no haver mais nenhuma esperana do ponto de vista humano.Por que Jesus andou sobre as guas?F.B. Meyer Ele usa os elementos que tememos como caminho para se aproximar de ns.Ele retarda sua chegada algumas vezes, mas nunca ser tarde demais para Ele agir.Para mostrar a seus discpulos que a coisa que mais temiam (o mar) era apenas um caminho para que se aproximasse deles. Com freqncia, tememos as experincias difceis da vida (como uma cirurgia ou a perda de algum querido), mas acabamos descobrindo que elas servem para nos aproximar de Jesus Cristo.Ele nos ajudar a crescer. Esse era o propsito da tempestade: ajudar os discpulos a crescer em sua f. Um dia, Jesus teria de deix-los, e eles enfrentariam muitas tempestades em seus ministriosDevemos agora voltar nossa ateno para Pedro. Antes de critic-lo por afundar, devemos lhe dar crdito por sua demonstrao corajosa de f, pois ele ousou ser diferente. Qualquer um capaz de ficar sentado num barco e observar, mas preciso uma pessoa de f para sair do barco e andar sobre as guas.Pedro afundou porque sua f vacilou; ele tirou os olhos do Senhor e olhou para as circunstncias a seu redor.Devemos dar crdito a Pedro por perceber que estava afundando e pedir socorro ao Senhor. Clamou quando estava "comeando a afundar", no quando j estava se afogando. possvel que Pedro tenha se recordado desse incidente quando escreveu em sua primeira epstola: "Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos esto abertos s suas splicas" (1 Pe 3:12).Ele nos ajudar at o fim." Se Jesus diz "Vem", essa palavra cumprir o propsito segundo o qual foi proferida. Uma vez que ele o "autor e consumador da nossa f" (Hb 12:2), completar toda obra que comear em ns. Podemos falhar ao longo do caminho, mas, no final, Deus ser bem- sucedido. Jesus e Pedro andaram sobre as guas juntos e entraram no barco. Barclay DESFALECIMENTO E RECUPERAO(1) Pedro se inclinava a agir por impulsos e sem pensar o que fazia. O erro de Pedro era que uma e outra vez agia sem enfrentar a situao em sua totalidade e sem calcular os riscos.(2) Como vimos, devido ao fato de que agia por impulsos, Pedro com freqncia cometia erros e sofria. Jesus sempre insistia em que o homem devia enfrentar a situao em toda sua crueldade antes de agir (Lucas 9:57-58; Mateus 16:24-25).(2) Mas, em ltima instncia, Pedro nunca fracassava, porque no momento de seu fracasso se aferrava a Cristo. O maravilhoso nele que cada vez que fracassava voltava a levantar-se, e deve ter sido certo que seus fracassos o aproximavam cada vez mais de Jesus Cristo

Beacon

Arndt e Gingrich sugerem aqui a traduo: Ele fez com que os seus discpulos embarcassem.7 Por qu? Joo tem a resposta: Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebat-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele s, para o monte (Jo 6.15).Ele no queria que os seus discpulos permanecessem em um ambiente to revolucionrio. Ele no estava ali para estabelecer um reino poltico em oposio ao governo de Roma, mas para estabelecer o seu Reino espiritual no corao dos homens.E, chegada j a tarde v. 23 A palavra para tarde significa, literalmente, uma hora mais avanada. significa quando ficou tarde. Arndt e Gingrich sugerem: Muitas vezes o contexto torna mais fcil decidir exatamente qual o tempo que se pretende, se antes ou depois do pr-do-solQuando as coisas pioraram, na quarta viglia da noite (das 3 s 6 horas da madrugada), Jesus se aproximou, caminhando por cima do mar (25).Os discpulos assustaram-se (26), melhor dizendo, ficaram apavorados - pensando que Ele fosse um esprito ou um fantasma (em grego, phantasma). Tomados de terror por causa da tempestade e apavorados pela apario, eles gritaram. O verbo significa gritar, berrar, bradarPedro Caminha Sobre as guas (14.28-33)Esse um episdio singular, encontrado apenas em Mateus. Pedro ficou to intriga do ao ver Jesus caminhando sobre as guas, que disse: Senhor, se s tu, manda-me ir ter contigo por cima das guas (28)Essa frase est de acordo com a natureza impulsiva de Pedro.

Comentrio EsperanaFritz RieneckerO v. 22 causa surpresa. Por que o Senhor insistiu tanto que os discpulos o deixassem imediatamente aps a alimentao dos cinco mil? O relato do evangelista Joo responde a essa pergunta, em 6.14sNa quarta viglia da noite significa que durante as primeiras trs viglias os discpulos gritaram dentro da noite, clamando por ajuda e socorro, mas que no se podia ver nenhuma ajuda ou salvao. Jesus parecia ter esquecido os seus. Parecia no se importar mais com eles! Diante do nosso apuro pessoal, Deus permanece calado por muito tempo, assim como diante de todo esse terror e pavorNa quarta viglia da noite significa: No apuro mximo e extremo, o Senhor vem. Quando a angstia maior, Deus est mais perto.

Enquanto Marcos e Joo contam somente o milagre de que Jesus caminhava sobre o mar e que o barco aportou rapidamente, Mateus relata ainda um segundo milagre, a saber, que Pedro caminhou sobre o mar. Caminhar como cristo caminhar na f, caminhar sobre o mar.Quando nenhuma sada se apresenta, aparece uma possibilidade de socorro. Deus tem sempre um caminho, no lhe faltaro os meios! Os discpulos tm a experincia com Jesus. Eles ouvem sua voz (v. 27): Sou eu! Cristo e permanece sendo, na tempestade, na angstia, nas circunstncias da vida, o Senhor! Ele atravessa as ondas, pelo meio da dificuldade. Onde no o esperamos.Aquele que sofre, v somente a dificuldade. O Senhor, porm, chega justamente na dificuldade e diz: Sou eu! O caminho de Deus est nos rios e nas chuvas, e voc no vs os seus passos. Assim tambm no mar da preocupao, Deus mantm oculto sua trilha, para que tenhamos que busc-lo.Crer significa ir at Cristo. Pedro clama em voz alta: Senhor, manda que eu v at junto de ti, por cima das guas (v. 28). Crer significa caminhar at Cristo. Crer um risco. Essa f realmente um risco: um ir-at-Cristo-por-cima-da-gua.

Crer soltar-se, largar o barco, soltar-se do ltimo apoio. Crer sempre soltar-se. Deus retira as seguranas s quais nos apegamos, muito mais que geralmente supomos. Talvez Deus tenha exigido o mais difcil que a mo precisa largar, que nos dava apoio e segurana.Crer olhar para Jesus. Quando Pedro olha para as ondas que o encobrem, comea a afundar. Mas quando clama com f: Senhor, ajuda-me, salva-me!, Jesus estende logo a mo e o segura e ajuda. Jesus e Pedro sobem para o barco, e o vento se acalma.

Hernandes Dias LopesQuando Jesus vem ao nosso encontro nas tempestades (Mc 6.45-56)Para interceder por eles na hora da prova. Jesus no tinha tempo para comer (3.20), mas tinha tempo para orar. A orao era a prpria respirao de Cristo.Segundo Dewey Mulholland, Jesus orou por duas razes fundamentais: Ele estava preocupado com a falta de entendimento dos discpulos sobre a sua identidade, e a falta de compaixo deles para com as muitas ovelhas sem pastor.As grandes tempestades da almaAs maiores tempestades que enfrentamos no so aquelas que acontecem fora de ns, mas aquelas que agitam a nossa alma e levantam vendavais furiosos em nosso corao.

Quando Deus parece demorarNesse momento de pavor, os discpulos esperam pela presena de Jesus, mas Ele no chega, antes a tempestade se agrava. Essa uma das maiores tenses da vida: a demora de Deus!Como reconhecer o amor de Deus se na hora da nossa maior angstia, Ele no chega para nos socorrer?Quantas vezes, as pessoas nos ferem com perguntas venenosas: O teu Deus, onde est?Se Deus se importa com voc, por que voc est passando por problemas? Se Deus ama voc por que voc est doente? Se Deus satisfaz todas as suas necessidades, por que voc est sozinho, nos braos da solido?Jesus, na verdade, no estava longe nem indiferente ao drama dos seus discpulos; Ele estava no monte orando por eles (6.46-48).Quando voc pensa que o Senhor est longe, na verdade Ele est trabalhando a seu favor, preparando algo maior e melhor para voc.Efs_3:20 quele que capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em ns,Quando Deus parece silenciosoOs discpulos j haviam enfrentado outra tempestade naquele mesmo mar (4.35-41), mas Jesus estava com eles.O silncio de Deus faz mais barulho em nossa alma do que a prpria tempestade.Quando Deus fica em silncio, as vozes da dvida gritam dentro de ns. Ah! O silncio de Deus nos perturba. Ele agrava a tempestade. Ele inunda a nossa alma de temor e ameaa nos arrastar para as profundezas do desnimo. O silncio de Deus di mais que as feridas,O silncio de Deus no significa distncia nem indiferena. Ele no deixa de velar por ns e de nos cercar com o seu cuidado mesmo quando no ouvimos sua voz.O silncio de Deus Motivador e Desanimador, temos que fazer a escolha, a mulher cananeia escolheu se motiva pelo silencio de JesusQuando Jesus chega nas tempestades da nossa vidaEm primeiro lugar, Jesus sempre vem ao nosso encontro na hora da tempestade. O seu socorro veio na hora oportuna. Aquela tempestade s tinha uma finalidade: levar os discpulos a uma experincia mais profunda com Jesus.As tempestades no vm para nos destruir, mas para nos fortalecer. As tribulaes so os recursos pedaggicos de Deus para nos levar maturidadeEm segundo lugar, Jesus vem ao nosso encontro ainda que na quarta viglia da noite. A noite era dividida pelos judeus em quatro viglias: a primeira, das 6h da tarde s 9h da noite; a segunda, das 9h meia-noite; a terceira, da meia-noite s 3h da madrugada; e a quarta, das 3h da madrugada s 6h da manh.Eles remaram com todo empenho do cair da tarde at s 3h da madrugada, e ainda estavam no meio do mar, no centro dos problemas, no lugar mais fundo, mais perigoso, sem sair do lugar.

s vezes, temos a sensao de que os nossos esforos so inteis.Jesus sempre vem ao nosso encontro, ainda que na quarta viglia da noite. O Senhor no vem quando desejamos, Ele vem quando necessitamos.O tempo de Deus no o nosso. Deus no livrou os amigos de Daniel da fornalha, livrou-os na fornalha. Deus no livrou Daniel da cova dos lees, livrou-o na cova. Deus no livrou Pedro da priso, mas na priso.H momentos, entretanto, quando Deus no nos livra da morte, mas na morte.Em terceiro lugar, Jesus vem ao nosso encontro caminhando sobre as ondas. A primeira lio que as ondas que nos ameaam esto literalmente debaixo dos ps de Jesus. Contudo, aquilo que era maior do que os discpulos e conspirava contra eles, estava literalmente debaixo dos ps do Senhor Jesus. Ele maior que os nossos problemas.A segunda lio que Jesus faz da prpria tempestade o seu caminho para chegar sua vida. Ele no apenas anda sobre a tempestade, mas faz dela a estrada para ter acesso nossa vida. Muitas vezes, o sofrimento a porta de entrada de Jesus no nosso corao. Ele usa at os nossos problemas para aproximar-se de ns. O profeta Naum diz que o Senhor tem o seu caminho na tormenta e na tempestade (Na 1.3).+A interveno de Jesus nas tempestades da vidaEm primeiro lugar, Jesus vem para acalmar as tempestades da nossa almaEm segundo lugar, Jesus vem para acalmar as tempestades das circunstncias.Em terceiro lugar, Jesus vem para corrigir nossas idias distorcidas.Em quarto lugar, Jesus vem para levar-nos em segurana ao nosso destinoEm quinto lugar, Jesus vem para curar os enfermos (6.53-56).

Uma exposio sobre a orao, como o meio pelo qual o velho homem (natureza pecaminosa) controlada e a vida revestida do novo

1. A orao na vida de Paulo depois de sua converso, deu-lhe viso e tirou-lhe as escamas dos olhos At 9:11,12,18

Ats 9:18 Imediatamente, lhe caram dos olhos como que umas escamas, e tornou a ver.

O fato de Saulo estar "orando" em vez de estar "caando" encorajou a Ananias. At 9:13-15

Charles Spurgeon o prncipe dos pregadores, disse "A ORAO O AUTGRAFO DO ESPRITO SANTO SOBRE O CORAO RENOVADO",

Os autgrafos so as assinaturas de pessoas famosas, celebridades, oferecidas como lembrana de um contato pessoal a admiradores. Em determinados pases, como nos Estados Unidos da Amrica, comum o comrcio de produtos autografados e dos prprios autgrafos. Rom 8:9,16

Warren W. Wiersbe diz que, Atos 9:15 um bom resumo da vida e do ministrio de Paulo.Todo vaso escolhido est e encontrado onde? na orao!!(At 9:11)

Col 3:1 Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, BUSCAI as coisas l do alto, onde Cristo vive, assentado direita de Deus. cf. Col 3:1- 3

BUSCAI vem da palavra grega, zeteo procurar a fim de encontrar, pedir enfaticamente

Slm 27:8 A teu respeito diz o meu corao: "Busque a minha face! " A tua face, Senhor, buscarei.Slm 105:3 Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o corao dos que buscam o SENHOR.

Ams 5:4 Pois assim diz o SENHOR casa de Israel: Buscai-me e vivei.Ams 5:6 Buscai ao SENHOR e vivei, para que no irrompa na casa de Jos como um fogo que a consuma, e no haja em Betel quem o apague.

Buscai ao SenhorEssa frase pode ser encontrada mais de trinta vezes nas Escrituras. Aplica-se a Israel na antiguidade e ao povo de Deus nos dias de hoje. Mesmo que a nao de Israel (ou a Igreja) como um todo no responda mensagem e no volte para o Senhor em orao, H um remanescente que voltar e receber a ajuda e as bnos do Senhor. Deus estava disposto a salvar a cidade perversa de Sodoma se encontrasse nela dez justos (Gn 18:32) Nos dias de Ezequiel Ele procurou um homem para estar na brecha perante ele em favor do povo (Eze 22:30)

O QUE SIGNIFICA "BUSCAR AO SENHOR"?

O profeta Isaas respondeu a essa pergunta como um processo de mudana que faz com que Deus abra a boca para falar uma palavra de promessa para quem ora Isa 55:6-11A expresso "enquanto se pode achar" sugere que, se no levarmos seu convite a srio, ele pode ser suspenso enquanto nos demoramos. Na parbola da Grande Ceia, Deus fechou as portas para aqueles que rejeitaram seu convite (Lc 14:16- 24). "Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvao" (2 Co 6:2).

John N. Oswalt. Ele quer confortar o desesperado, perdoar o pecador e libertar o preso. O que resta a ser feito por essas bnos a serem experimentadas? Uma nica coisa: devemos busc-lo, invoc-lo.

Quando Buscamos ao Senhor nossa mentalidade e os pensamentos fteis so mudados. Ns no pensamos corretamente sobre Deus, o pecado e a vida. Acreditamos que Deus estar sempre nossa disposio, mas se esquecem de que os pecadores colhem aquilo que semeiam. (Gl 6:7)

Buscar ao Senhor no significa, simplesmente, correr para Deus pedindo ajuda quando nos vemos em dificuldade por causa de nossos pecados,

POR QUE DEVEMOS BUSCAR AO SENHOR?O profeta apresenta trs motivos, sendo que o primeiro deles que tenhamos vida (Am 5:4).O caminho da desobedincia o caminho das trevas e da morte. "Buscai-me e vivei"O segundo motivo pelo qual devemos buscar a Deus o fato de no haver outra forma de experimentar bnos espirituais (Am 5:5).Ams 5:5 Mas no busqueis a Betel, nem venhais a Gilgal, nem passeis a Berseba, porque Gilgal certamente ser levada ao cativeiro, e Betel ser desfeita em nada.

As multides estavam indo para os santurios e voltando para casa ainda mais afastadas de Deus.Pessoas acreditavam que sua presena fsica perto de um determinado lugar mudaria o corao delas.Emerson disse: UMA MUDANA DE LOCALIZAO GEOGRFICA JAMAIS SUPERA UMA FALHA DE CARTER.No se pode ir a Betei, a Cilgal (ver Am 4:4) ou a Berseba2 e voltar com uma bno dentro da malaA menos que nos encontremos pessoalmente com o Senhor, que tratemos de nossa vida espiritual interior e que busquemos sua face, nosso corao jamais ser transformado.Os "lugares santos" seriam todos destrudos. O povo de Gilgal iria para o cativeiro o santurio seria abandonado, enquanto Betei, a "casa de Deus", se tornaria "Bete-Aven", a "casa do nada" Ams 5:5

O terceiro motivo para buscar a Deus era o julgamento vindouro (Am 5:6). A expresso "como um fogo que a consuma"

"Porque o nosso Deus fogo consumidor" (Hb 12:29; ver Dt 4:24).Pensamos que o inverno s pra incrdulos e demnios e nos esquecemos que muitos que estavam nas igrejas esto l agora.

2. Os discpulos pediram para Jesus os ensinar a orar, como Joo tinha ensinado os seus discpulos. Luc 11:1Eles sentiram que aquela nova vida seguindo a Cristo, no poderia resistir sem orao.Costumamos pensar em Joo Batista como profeta e mrtir, mas os discpulos de Jesus lembravam- se dele como homem de orao.Joo Batista recebeu o Esprito Santo antes mesmo de nascer e, ainda assim, precisava orar. Luc 1:15 Teve o privilgio de apresentar o Messias a Israel, no entanto, precisava orar. Jesus disse que Joo foi o maior dos profetas (Lc 7:28), no entanto, precisava orar.Se a orao era algo to vital a um homem com todas essas vantagens, quanto mais no deve ser para ns, que no temos esses mesmos privilgios!Os discpulos de Joo precisavam orar, e os discpulos de Jesus queriam aprender a orar melhor.No pediram ao Mestre que lhes ensinasse a pregar ou a fazer grandes sinais; antes lhe pediram que os ensinasse a orar.

s vezes, achamos que seramos cristos melhores se tivssemos a oportunidade de andar com Jesus como seus discpulos andaram quando ele esteve aqui na Terra, mas isso pouco provvel, pois os discpulos fracassaram vrias vezes! Eram capazes de realizar milagres, no entanto, queriam aprender a orar.Eles descobriram que Jesus nunca fracassava, no porque fazia milagres, mas porque orava.

3. Jesus protegeu com muita autoridade o lugar da orao Mat 21:10-13

O profeta Isaias J tinha profetizado do valor da casa de Deus Isa56:7Aqui o Senhor est fazendo uma aliana eterna a todos quantos amam seu nome e oferecendo benefcios e privilgios para os estrangeiros Levarei ao meu santo monte Os alegrarei na minha Casa de Orao Seus holocaustos e os seus sacrifcios sero aceitos A minha casa ser chamada Casa de Orao para todos os povos.Porque nos dias de Salomo, Deus fez promessas para quem vem orar em sua casa 2Cr 7:14-16

4. Jesus foi um homem de Orao.O maior argumento em favor da importncia da orao o fato de Jesus ter sido um homem de orao. Ele orou em seu batismo (Lc 3:21) Ele orou antes de escolher os doze apstolos (Lc 6:12) Ele orou quando as multides aumentaram (Lc 5:16) Ele orou antes de pedir aos doze apstolos que fizessem sua confisso de f (Lc 9:18) Ele orou em sua transfigurao (Lc 9:29)Os discpulos sabiam que ele se retirava com frequncia para orar sozinho (Mc 1:35)

Se Jesus Cristo, o Filho perfeito de Deus, dependeu da orao "nos dias da carne" (Hb 5:7)Ns dependemos muito mais! A orao eficaz a proviso para todas as necessidades e a soluo para todos os problemas.