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Anestesia em Odontopediatria,Pulpotomia e Pulpectomia
Ludiele Gonalves MartinsAluna de mestrado em Clnica Odontolgica Integrada
Aluna de especializao em Odontopediatria
Universidade Federal de UberlndiaFaculdade de Odontologia
Programa de Educao Tutorial
Uberlndia09 de Fevereiro de 2015
http://www.fo.ufu.br/http://www.fo.ufu.br/
Anestesia em Odontopediatria
Universidade Federal de UberlndiaFaculdade de Odontologia
Programa de Educao Tutorial
http://www.fo.ufu.br/http://www.fo.ufu.br/
Introduo
Andrade, 2007
A maioria dos casos fatais ligados ao uso de
anestsicos locais em odontologia ocorre em
crianas, provocados geralmente por dose
excessiva do sal anestsico.
Requisitos para execuo correta e segura de anestesia local em Odontopediatria
Correto preparo psicolgico da criana;
Conhecimentos sobre anatomia, fisiologia e farmacologia
Nveis plasmticos elevados efeitos txicos;
Injeo intravascular acidental na criana maior possibilidade = maior risco
de sobredosagem relativa;
Escolha do material adequado;
Destreza profissional.
Recomendaes para a anestesia local em crianas
Sempre empregar anestsico tpico antes da injeo da soluo anestsica local;
Considerar no clculo da quantidade total de anestsico administrado a
absoro sistmica do anestsico tpico;
Respeitar as doses mximas do anestsico empregado;
Usar solues anestsicas com vasoconstritor, para diminuir a velocidade de
absoro, aumentar a durao de ao e reduzir o risco de toxicidade;
Adaptado de Carroll, 1981
Recomendaes para a anestesia local em crianas
Prevenir a injeo instravascular aspirao prvia;
Injetar lentamente;
Empregar as menores concentraes do anestsico e os menores volumes da
soluo que produzam anestesia perfeita;
Em caso de a criana estar sedada, reduzir o volume habitual da soluo.
Adaptado de Carroll, 1981
Preparo Psicolgico da Criana
Anamnese
Histrico de sade/ anestesia prvia;
Explicaes verbais adequadas;
No mentir;
Evitar as palavras dor, injeo, agulha;
Explicar o que o anestsico;
Simular a sensao da puno.
Consideraes Farmacolgicas dos Anestsicos Locais
Anestsico local todo frmaco utilizado para bloquear
temporariamente a conduo de impulsos nervosos ocasionados
por estmulos nocivos (biolgicos, fsicos ou mecnicos), impedindo
que tais impulsos atinjam o SNC e sejam interpretados como dor.
Escolha da Soluo Anestsica
Seleo da droga:
Condies de sade do paciente;
Tipo e extenso da interveno
Controle da dor ps-operatria;
Hemorragia;
Possibilidade de automutilao.
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Solues de Escolha em Odontopediatria
Lidocana 2% com adrenalina 1:100.000: primeira opo
Prilocana 3% com felipressina 0,03 UI/ml: opo em Odontopediatria
Qdo adrenalina estiver contraindicada (ex.: alergia a sulfitos); Cuidado com sobredosagem (risco potencial de metemoglobinemia);
Cuidado com pacientes anmicos.
Articana 4% com adrenalina: pouca utilizao em Odontopediatria
Ao mais duradoura; Fabricante no recomenda uso em crianas < 4 anos.
Mepivacana: metabolizao e excreo + lentos > risco toxicidade sistmica
Com vasoconstritor (2% c/ adrenalina 1:100.000): utilizao pouco justificada ao duradoura; Sem vasoconstritor (mepiv. 3%) curta durao.
Clculo da dose mxima e do nmero de tubetes de uma soluo de lidocana 2%, por sesso (paciente ASA 1)
PESO x 4,4 = A mg
A 36 = B tubetes Sendo:A = Dose mx. de lidoc. 2% (pelo peso corporal)B = Nmero mx. de tubetes por sesso
Eduardo Dias de Andrade, 2014
Dose mxima (mg) e nmero mximo de tubetes anestsicos, em crianas saudveis, com base no peso corporal
Eduardo Dias de Andrade, 2014
Tcnicas Anestsicas em Odontopediatria
Anestesia terminal superficial contato
Secagem da mucosa
Aplicao do anestsico tpico 2 min
Bloqueio dos Nervos Alveolar Inferior, Lingual e Bucal
Anestesia dos Molares Decduos e Permanentes Inferiores;
rea anestesiada
Dentes, mucosa, tecido sseo, lngua e lbio inferior;
Indicaes: procedimentos cirrgicos, restauradores e endodnticos.
Google imagens
Bloqueio dos Nervos Alveolar Inferior, Lingual e Bucal
Localizao do Forame Mandibular em crianas
< de 6 anos:
Abaixo do plano oclusal;
Agulha inclinada abaixo do plano oclusal;
6-10 anos: no nvel do plano oclusal dos molares.
Google imagens
Bloqueio dos Nervos Alveolar Inferior, Lingual e Bucal
Usar agulha curta em Odontopediatria;
Localizar o trgono retromolar, formado pela prega pterigomandibular e a
borda anterior do ramo;
Inserir a agulha no vrtice do trgono
Na altura ou levemente abaixo do plano oclusal;
Corpo da seringa posicionado entre os
molares do lado oposto;
Prado, AMC
Bloqueio dos Nervos Alveolar Inferior, Lingual e Bucal
Injetar uma pequena quantidade de soluo assim que
penetrar o tecido e continuar injetando pequenas quantidades
enquanto a agulha dirigida ao forame mandibular;
Profundidade de penetrao: 15 mm
Tcnica Indireta - Anestesia dos NervosBucal, Lingual e Alveolar Inferior
Deslize o dedo indicador sobre as superfcies oclusais dos molares at atingir o vrtice do
trgono (retromolar). Gire o dedo de modo que a unha fique paralela ao plano sagital e
voltada para a o interior da cavidade bucal.
Posicione o conjunto seringa-agulha paralelamente ao longo eixo do dedo.
O ponto de puno se situa a um centmetro adiante dele, sobre um plano imaginrio que
passa pela poro medial da unha.
Tcnica Indireta
Para anestesiar o NERVO BUCAL devemos introduzir a agulha por cerca de 5 milmetros
(deposite um pouco de soluo anestsica), em seguida, continuamos introduzindo a
agulha por mais 10 milmetros para anestesiar o NERVO LINGUAL (deposite um pouco de
soluo anestsica).
Finalmente, retiramos a agulha de modo a deixar apenas a sua ponta na intimidade dos
tecidos e giramos o conjunto seringa-agulha at os pr-molares do lado oposto. Nessa nova
posio, iremos anestesiar os NERVOS: ALVEOLAR INFERIOR, MENTONIANO E INCISIVO.
Para isso, aprofundamos a agulha at que a sua ponta atinja o osso. Aps tocarmos o osso,
recuamos um pouco e depositamos a soluo anestsica."
Tcnica Indireta
VDEO:Dentista 3d Anestesia
Pterigomandibular
https://www.youtube.com/watch?v=vgh1KGV1bis
Pulpotomia
Universidade Federal de UberlndiaFaculdade de Odontologia
Programa de Educao Tutorial
http://www.fo.ufu.br/http://www.fo.ufu.br/
Terapia pulpar
Conservadora
(Polpa viva)
Proteo Pulpar Indireta
Proteo Complexo
Dentino-pulpar
Tratamento Expectante
Proteo Pulpar Direta
Capeamento pulpar direto
Curetagem pulpar
Pulpotomia
Radical
(Polpa necrosada)
Tratamento
Endodntico
Pulpotomia Remanescente radicular vital
Uso de frmacosAmputao Cirrgica da
polpa coronria
Pulpotomia em Dentes Decduos
Indicaes:
Dentes com vitalidade pulpar;
Ciclo biolgico compatvel com o estgio de maturao pulpar (reabsoro radicular
incipiente);
Ausncia de leso na rea de furca ou periapical;
Exposio por crie e/ou mecnico-acidentais.
Benedetto; Haddad; Guedes-Pinto, 2009
Pulpotomia em Dentes Decduos
Exame clnico Ausncia de fstula e abscesso
Ausncia de mobilidade e sensibilidade percusso
Exposio por crie ou mecnico-acidental
Possibilidade de isolamento/restauraes
Pulpotomia em Dentes Decduos
Exame radiogrfico Ausncia de reabsoro interna da dentina
Ausncia de rarefao ssea na regio periapical e
inter-radicular
Reabsoro radicular incipiente
Integridade da lmina dura
Pulpotomia em Dentes Decduos
Aspecto Macroscpico do Tecido Pulpar Consistncia
Resistncia ao corte
Hemorragia suave e que cessa em poucos minutos
Colorao vermelho-vivo (rutilante)
Pulpotomia em Dentes Decduos
Contraindicaes:
Anamnese:
Histria de dor espontnea ou noturna;
Sensibilidade percusso ou palpao;
Paciente com estado de sade geral debilitado;
Pacientes com defeitos cardacos congnitos ou imunocomprometidos.
ASSED; SILVA; NELSON-FILHO, 2005. MACHADO. ABDO; VONO, 1994
Pulpotomia em Dentes Decduos
Contraindicaes:
Exame clnico:
Presena de fstula/tumefao;
Mobilidade patolgica;
Impossibilidade de isolamento;
Estrutura remanescente: impossibilidade de restaurao.
ASSED; SILVA; NELSON-FILHO, 2005. MACHADO. ABDO; VONO, 1994
Pulpotomia em Dentes Decduos
Contraindicaes:
Exame radiogrfico
ASSED; SILVA; NELSON-FILHO, 2005. MACHADO. ABDO; VONO, 1994
Presena de leso periapical entre razes
Reabsoro de mais de 2/3 de raiz
Pulpotomia em Dentes Decduos
Contraindicaes:
Exame macroscpico do tecido pulpar
Sangramento excessivo;
Ausncia de sangr