41
ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) Conteúdos Atividades Metodologia Recursos/ Materiais Tp (45’) O complemento determinativo - Saudação e escrita do sumário - Correção do T.P.C. Trabalho individual e em grupo (participação e correcção) Quadro e caneta; caderno diário e material de escrita. 10’ O genitivo; etimologia - Reintrodução ao caso genitivo: reflexão acerca da própria palavra - Listagem de palavras com partícula inicial semelhante (genético, génio, gente, génese, generoso, Génesis…) - identificação de semelhanças semânticas entre as anteriores exposição; diálogo orientado quadro e caneta 10’ mitologia Introdução ao texto A: - Leitura do título do texto (“Romulus et Remus gemini a Faustulo servantur”) - Breve diálogo de sistematização sobre a história de Rómulo e Remo diálogo orientado manual 5’ compreensão do texto; sintaxe; tradução - Transcrição, análise e tradução de quatro frases do texto (título inclusive) trabalho individual/ coletivo ppt (texto analisado e traduzido anexo 2); projetor; manual; caderno diário; material de escrita. 15’ Cultura (o latim dos nossos dias) - Entrega de nova imagem para a página de cultura: casas geminadas exposição; participação oral imagem (anexo 7); caderno diário; tesoura e cola. 5’

ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 1 – Planificação de Latim (exemplo)

Conteúdos Atividades Metodologia Recursos/

Materiais

Tp

(45’)

O complemento

determinativo

- Saudação e escrita do sumário

- Correção do T.P.C.

Trabalho individual

e em grupo

(participação e

correcção)

Quadro e caneta;

caderno diário e

material de escrita.

10’

O genitivo;

etimologia

- Reintrodução ao caso genitivo:

reflexão acerca da própria palavra

- Listagem de palavras com

partícula inicial semelhante

(genético, génio, gente, génese,

generoso, Génesis…)

- identificação de semelhanças

semânticas entre as anteriores

exposição; diálogo

orientado quadro e caneta 10’

mitologia

Introdução ao texto A:

- Leitura do título do texto

(“Romulus et Remus gemini a

Faustulo servantur”)

- Breve diálogo de sistematização

sobre a história de Rómulo e Remo

diálogo orientado manual 5’

compreensão do

texto; sintaxe;

tradução

- Transcrição, análise e tradução de

quatro frases do texto (título

inclusive)

trabalho individual/

coletivo

ppt (texto analisado

e traduzido – anexo

2); projetor;

manual; caderno

diário; material de

escrita.

15’

Cultura (o latim dos

nossos dias)

- Entrega de nova imagem para a

página de cultura: casas geminadas

exposição;

participação oral

imagem (anexo 7);

caderno diário;

tesoura e cola.

5’

Page 2: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 2 – texto “Romulus et Remus gemini a Faustulo servantur”; exemplo de análise

sintática e tradução.

Faustulus pastor est. Casa pastoris parva est. Ibi cum Larentia uxore vivit.

Faustulus prima hora diei ianuam casae aperit. Subito clamorem parvorum puerorum

audit. Procul duos parvos pueros in ripa fluvii iacere videt. Magna lupa pueros nutrit. Faustulus

plenus timoris est, tamen pueris et lupae appropinquat. Lupa fugit; Faustulus geminos ad casam

portat. Ita vita puerorum servatur. Gemini Romulus et Remus nominantur. Magna cum cura a

Faustulo Larentiaque educantur et cum ceteris pastoribus vivunt.

Romulus et Remus gemini a Faustulo servantur.

nom. sing. nom. pl. abl. sing. v. 3ª p. pl. suj. ap. suj. ag. passiva pres. ind. VP

Rómulo e Remo, os gémeos, são salvos por Fáustulo.

Faustulus pastor est.

nom. sing. nom. sing. v. 3ª p. sing.suj. pred. suj. Pres. Ind. VA

O Fáustulo é pastor.

Page 3: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 3 – Ficha de exercícios

1. Identifique, no texto A da sebenta (p. 28), as três palavras no acusativo do singular.

____________________;

____________________;

____________________.

1.1. Sugira, para cada uma delas, uma palavra da língua portuguesa etimologicamente relacionada.

____________________;

____________________;

____________________.

1.2. Já agora, corrija Panoramix.

____________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________.

2. Identifique, no mesmo texto, os dois únicos nomes no acusativo plural.

____________________;

____________________;

2.1. Que palavras da nossa língua consegue associar às latinas?

____________________;

____________________.

Ora bem, expectare…

espetador!

Page 4: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

3. Faça o levantamento dos quatro verbos do texto que estão na voz passiva.

____________________;

____________________;

____________________;

____________________;

3.1. Refira alguns verbos da língua portuguesa etimologicamente relacionados com os verbos

latinos referidos.

____________________;

____________________;

____________________;

____________________.

3.2. Acrescentou alguma coisa aos verbos “originais”? Se sim, o quê?

_____________________________________________________________________.

3.3. Num dos verbos, está lá “escondido” outro. Qual será? (Pista: exercícios C3 e D, p. 17).

_____________________________________________________________________.

3.3.1. Por que elementos é formado esse verbo?

_____________________________________________________________________.

Page 5: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

4. Descubra o intruso!

a) b) c)

d) e) f)

4.1. Justifique a sua resposta.

________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________.

5. Sublinhe, na seguinte caixa de palavras, o verbo da língua portuguesa que não apresenta a

mesma formação que os outros.

5.1. Explique por que razão todos os outros verbos estão relacionados com servatur e educantur em termos morfológicos.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________.

conservar preservar educar

reservar

edificar conversar

educare inscribere deesse

incitare equitare convocare

Page 6: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 4 – Retroversão

Proposta de (re)escrita – versão A

Reescreva a história do pastor Fáustulo, tendo por base as seguintes indicações:

o O Fáustulo é orador;

o A sua casa de campo é grande;

o O Fáustulo vive com o Marco, o filho.

o O Fáustulo, à primeira hora do dia, abre o portão do jardim;

o De repente, ouve o grito de meninas pequenas.

Proposta de (re)escrita – versão B

Reescreva a história do pastor Fáustulo, tendo por base as seguintes indicações:

o O Fáustulo é legionário;

o O seu pátio é grande;

o O Fáustulo vive com a Valéria, a filha.

o O Fáustulo, à primeira hora do dia, abre a janela da casa de campo;

o De repente, ouve o grito de crianças pequenas.

Page 7: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 5 – Compositiones Discipulorum (exemplum)

O pastor Fáustulo levando Rómulo e Remo à sua mulher

Nicolas Mignard1654

Dallas Museum of Art

Versão A

Faustulus orator est.

Versão B

Faustulus legionarius est.

Page 8: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

Versão A

Villa oratoris magna est.

Versão B

Aula legionarii magna est.

(…)

Bene fecistis, discipuli!

Page 9: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 6 – Imagens para a página de cultura: “hodierno”; “casas geminadas”; omnibus; o

deus Jano

Page 10: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 7 – Artigo de Apreciação de Crítica

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ GOMES FERREIRA

Português – 10º ano

ARTIGO DE APRECIAÇÃO CRÍTICA

Um artigo de apreciação crítica é um texto informativo e interpretativo, marcado por

uma elevada carga de subjetividade. Neste tipo de artigos, o autor, além de apresentar uma

determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou

musicais, discos, programas televisivos, artes plásticas…), formula um juízo crítico sobre a

mesma, tendo por objetivo a sua valoração.

Elabora um artigo de apreciação crítica sobre o filme Os gatos não têm vertigens, de

António-Pedro Vasconcelos, respeitando a seguinte estrutura:

o introdução: apresentação do filme e registo de opinião genérica;

o desenvolvimento: tópicos de apreciação sobre os diversos aspetos relevantes

(ação, diálogos e pormenores; o tratamento das categorias espaço e tempo; a

escolha dos atores e o seu desempenho; temas, significados e metáforas

predominantes…);

o conclusão: apreciação final / reforço da ideia introdutória.

Bom trabalho!

Page 11: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 8 – Planificação de aula (exemplo)

Page 12: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 9 – Exercício de pontuação: “O testamento”

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ GOMES FERREIRA

Português – 10º ano

O TESTAMENTO

Um homem rico, à beira da morte, pediu papel e caneta e escreveu o

seguinte:

“Deixo os meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do

alfaiate nada aos pobres”

O homem morreu sem ter tido tempo para pontuar o testamento. Os quatro

possíveis herdeiros pontuaram o testamento de acordo com os seus interesses.

a) “Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho. Jamais será paga a

conta do alfaiate. Nada aos pobres.” ____________________

b) “Deixo os meus bens à minha irmã. Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a

conta do alfaiate. Nada aos pobres.” ____________________

c) “Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga

a conta do alfaiate. Nada aos pobres.” ____________________

d) “Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga

a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres.” __________________

ATIVIDADE

1 – Complete os quatro espaços com o(s) beneficiado(s) em cada versão do testamento.

2 - Explique por que razão o testamento ficou com quatro sentidos diferentes.

Page 13: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 10 – Exercício de coesão verbal

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ GOMES FERREIRA

Português – 10º ano

COESÃO VERBAL

Preencha os espaços com as formas corretas dos verbos indicados entre parênteses.

O meu pai ______(ter) quatro irmãs mais novas e um irmão que ______(morrer)

pequenino, de meningite, por volta da idade em que ____(ter) essa doença. Parece que

______(começar) com muita febre e horas depois _______(estar) em coma. Inexplicavelmente

_______(sobreviver). Há de certeza pessoas que, pelo que vou dizer, me _______(achar) tonto,

mas ninguém me _______(tirar) da cabeça que Santo António me _______(salvar). E lá me

_______(levar), aos sete anos, a Pádua, tocar no túmulo do Santo e fazer a primeira

comunhão. A minha relação com Deus tem _______(ser) sempre tumultuosa, cheia de

desacordos e discussões: longos períodos em que me _______(afastar), alturas em que me

_______(aproximar), amuos, quase insultos, discussões. _______(crer) firmemente que, nos

livros que escrevo, é Ele que _______(guiar) a minha mão e não passo de um instrumento da

Sua vontade.

Há alturas em que o _______(sentir) tão fortemente em mim, alturas em que o sei tão

longe. O cancro, por exemplo: o Henrique, que é um homem de Fé, diz que me

_______(salvar) porque nasci com um sistema imunitário fenomenal. Palavras dele. No meu

modesto _______(entender) esse sistema imunitário fenomenal tem um nome, e esse nome

entendeu que eu ainda _______(ser) necessário aqui. Para escrever, julgo, porque fora dos

livros nada _______(valer): os meus defeitos e as minhas imperfeições _______(ser) enormes.

Tão inteligente para umas coisas e tão estúpido para outras, _______(espantar-se) a minha

mãe. Aborrece-me _______(admitir) que é uma excelente definição do António.

De Profundis, António Lobo Antunes (texto adaptado)

Page 14: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 11 – Apresentação PowerPoint sobre pintura

Slide 1

A PINTURA NA IDADE MÉDIA

E NO RENASCIMENTO

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ GOMES FERREIRA

10.º ano

Ano letivo 2014/2015

Slide 2

Reconstrução do templo de Jerusalém

Guillaume de Tyr

Séc. XII

Page 15: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

Slide 3

A Lamentação

Giotto

Séc. XIV

Capella degli Strovegni, Pádua

Slide 7

A Criação de Adão

Miguel Ângelo

Sec. XVI (1536-41)

Capela Sistina, Vaticano

Page 16: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

Slide 10

The Fall of Icarus

Peter Paul Rubens (esboço)

Sec. XVI/ XVII

Musée Royaux des Beaux-Arts, Brussels, Belgium

Slide 11

Autorretrato

Peter Paul Rubens

Sec. XVI/ XVII

National Gallery, Australia

Page 17: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 12 – Ficha de verificação de conhecimentos acerca do documentário Quem és tu, Luís

Vaz?

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ GOMES FERREIRA

Português – 10º ano

Professores: Ana Margarida Almeida e António Seabra

Nome:___________________________________________________

Documentário Quem és tu, Luís Vaz?

Ficha de Verificação de Conhecimentos

Selecione, de entre as alternativas que se apresentam, a afirmação correta. Nas restantes questões,

responda de forma completa e sucinta.

1. De onde é originária a família de Camões e em que cidade portuguesa se diz terem vivido os seus

avós?

a. A família tem origem portuguesa; os seus avós terão vivido numa aldeia perto de Sintra.

b. A família tem origem francesa; os seus avós terão vivido numa aldeia perto de Coimbra.

c. A família tem origem galega; os seus avós terão vivido numa aldeia perto de Chaves.

d. A família tem origem grega; os seus avós terão vivido numa aldeia perto de Lisboa.

2. Como se chama o rio perto do qual Camões passou a sua infância e que o inspirou na escrita de

vários poemas?

_______________________________________________________________________________.

3. Qual o nome e grau de parentesco da pessoa que terá sido essencial para a construção da vastíssima

cultura do nosso poeta?

a. Simão Vaz (pai).

b. D. Bento Camões (tio).

c. Simão Vaz (avô).

d. D. Bento Camões (primo).

4. Por que razão não se pode afirmar com certeza que Camões tem estudos universitários?

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________.

Page 18: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

5. Como se chama o poeta italiano que inspirou Camões na escrita de alguns dos seus sonetos?

a. Dante.

b. Petrarca.

c. Bocaccio.

d. Pirandello.

6. Ainda que não haja documentação escrita que o ateste, Camões

poderá ter estudado numa universidade portuguesa. Qual?

a. Universidade de Coimbra.

b. Universidade do Porto.

c. Universidade de Lisboa.

d. Universidade do Algarve.

7. A certa altura da sua vida, Camões exila-se. Não o faz por motivos políticos, mas…

a. …devido a uma rixa com um arrieiro de D. João III.

b. …para escrever Os Lusíadas.

c. …devido a um desgosto amoroso.

d. …por desejar incessantemente a solidão.

8. Em que ano parte Camões para Marrocos?

a. 1545.

b. 1445.

c. 1555.

d. 1454.

9. Qual a cidade norte-africana em que Camões terá combatido?

______________________________________________________.

10. Que marca deixou o poeta na cidade?

a. Uma avenida com o seu nome, que já não existe.

b. Uma rua com o seu apelido, que já não existe.

c. Uma avenida com o seu nome, que ainda hoje existe.

d. Uma rua com o seu apelido, que ainda hoje existe.

11. O que faz Camões em 1548?

___________________________________________________________.

12. A prisão onde Camões esteve encarcerado durante quase um ano já não existe. No seu lugar,

podemos encontrar…

a. …a “praça do tronco”, com uma estátua do poeta ao centro.

b. …o “pátio do tronco”, com um túnel cheio de retratos do poeta.

c. …o “largo de Camões”, com uma estátua do poeta ao centro.

d. …a “rua Luís de Camões”, com poemas gravados no chão.

Page 19: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

13. Explique como reage D. João III ao pedido de libertação de Camões.

_________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________.

14. Como se chamava o autor de Colóquios dos Simples e drogas e coisas medicinais da Índia, que

acolheu o Poeta em sua casa?

a. Gaspar Borges.

b. Pêro Magalhães de Gândavo.

c. Diogo do Couto.

d. Garcia de Orta.

15. Durante cerca de quinze anos, Camões viveu na capital do Império Português no Oriente. De que

cidade da Índia se trata?

_______________________________________________________________________________.

16. Neste momento do documentário, fala-se do misterioso

naufrágio que terá ocorrido perto de Macau, e que Camões

refere n’Os Lusíadas. Qual o acontecimento relevante desse

trágico infortúnio?

a. Camões salva a sua amada, Dinamene.

b. Camões salva Os Lusíadas.

c. Camões salva Os Lusíadas e a sua amada, Dinamene.

d. Camões salva Os Lusíadas e os Sonetos.

17. Da Ásia, Camões parte para África. Em que país acaba de escrever a sua epopeia?

_______________________________________________________________________________.

18. Finalmente, depois de longas e pesadas errâncias, o Poeta regressa a Lisboa. Em que ano publica Os

Lusíadas?

a. 1572.

b. 1571.

c. 1570.

d. 1578.

19. Quem está retratado na imagem? Em que contexto surge este

retrato no documentário?

____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

____________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

.

Page 20: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

20. Observe o retrato de Camões. Destaque os elementos que lhe

parecem mais relevantes, tendo em conta o conhecimento que já

tem acerca do Poeta.

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

____________________________________________________.

21. Ao longo de todo o documentário, e apesar da atribulada vida do nosso Poeta, vamos encontrando

imagens como as que se seguem.

21.1. O que lhe sugerem estas imagens?

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________.

Documentário acessível em:

http://ensina.rtp.pt/artigo/quem-es-tu-luis-vaz/

Page 21: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 13 – Ficha sobre intertexualidade

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ GOMES FERREIRA

Português – 10º ano

Professores: Ana Margarida Almeida e António Seabra

Intertextualidade

“Amor é um fogo que arde sem se ver”, de Luís de Camões (manual, p. 160)

Soneto à maneira de Camões

Esperança e desespero de alimento

Me servem neste dia em que te espero

E já não sei se quero ou se não quero

Tão longe de razões é meu tormento.

Mas como usar amor de entendimento?

Daquilo que te peço desespero

Ainda que mo dês - pois o que eu quero

Ninguém o dá senão por um momento.

Mas como és belo, amor, de não durares,

De ser tão breve e fundo o teu engano,

E de eu te possuir sem tu te dares.

Amor perfeito dado a um ser humano:

Também morre o florir de mil pomares

E se quebram as ondas no oceano.

Sophia de Mello B. Andresen, Coral, 1950

Page 22: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

Também encontramos a influência de Camões na música! Sugerimos “Definição do

Amor”, de Sérgio Godinho:

http://natura.di.uminho.pt/~jj/musica/html/godinho-definicaoDoAmor.HTML

ATIVIDADE

Depois de ter lido o soneto “Amor é um fogo que arde sem se ver” e de se ter

inspirado nas definições de amor nele apresentadas, construa agora o seu próprio poema

sobre o amor, seguindo as instruções:

◙ primeiro verso iniciado por “Amor é…”;

◙ uma quadra e um dístico;

◙ rima interpolada e emparelhada na quadra, e emparelhada no dístico;

◙ uma frase do tipo interrogativo;

◙ uma antítese e um dos recursos presentes na seguinte lista: metáfora, comparação,

aliteração, sinestesia, anáfora.

Bom trabalho!

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Page 23: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 14 – Composições poéticas sobre o Amor (turma 10.6)

Será isso de que tanto falo?

Amor é como o chocolate, é doce e amargo.

Quando a chama se acende,

Tudo de repente se transforma em fogo ardente…

Como feitiço agridoce de um mago.

Será o amor esse embalo

De que tanto falo?

O que é o Amor?

Amor é como uma pomba branca

Num mar de tristeza

É como um cofre que não tranca

Por ter demasiada riqueza

Será o amor um puzzle por montar?

Será o amor um enigma por desvendar?

Amor é como o oceano

Amor é como o oceano.

Não há nada tão formoso,

Tão calmo e tempestuoso,

Ao mesmo tempo cruel e humano.

Capaz de causar felicidade e dor…

Será isto o Amor?

O amor

Page 24: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

Amor é como uma brisa suave

Que arde numa tarde quente

E à luz reluzente

No meio de uma escura cave.

Misterioso e delicado,

Poderá este ser desvendado?

Fé ou Sufoco

Amor é vida e sufoco.

Pode ser escuro como o fumo de chaminé,

Claro e celestial se existir fé

Num coração que não se contenta com pouco.

Terá o amor um poder arrasador?

Talvez, mas pode crescer iluminado como uma flor.

Page 25: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 15 – Planificação de aula com atividade de Noémia Jorge

Page 26: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 16 – Apresentação PowerPoint “Sete anos de pastor Jacob servia”

Slide 1

Lírica de Camões

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ GOMES FERREIRA

10.º ano

Ano letivo 2014/2015

Slide 4

Sete anos de pastor Jacob serviaLabão, pai de Raquel, serrana bela;Mas não servia ao pai, servia a ela,E a ela só por prémio pretendia.

Os dias, na esperança de um só dia,Passava, contentando-se com vê-la;Porém o pai, usando de cautela,Em lugar de Raquel, lhe dava Lia.

Vendo o triste pastor que com enganosLhe fora assi negada sua pastora,Como se a não tivera merecida,

Começa de servir outros sete anos,Dizendo: – Mais servira, se não foraPera tão longo amor tão curta vida!

Page 27: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

Slide 5

Jacob lutando com o Anjo, 1855Gustave Doré

Slide 6

O Encontro de Jacob com Raquel, 1518-19Rafaello Sanzio

Page 28: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

Slide 7

“Este soneto, quase todo narrativo, escritoem linguagem onde não se mistura uma sópalavra culta e rara é um drama do povo, etambém para o povo (…). O moço minhoto,aldeão e analfabeto, que tenha pensado ememigrar para longe, com a esperança de voltarao fim de anos e casar-se com a rapariga queama, filha do lavrador mais rico da terrinha,chorará com certeza, se ouvir ler esses versos,porque os pode compreender e sentir de pontaa ponta.”

Agostinho de Campos

Slide 9

“Nem a linguagem nem as circunstâncias dorelato bíblico aparecem reflectidas no sonetoque, aliás, dá ao episódio um sentido que nãose encontra no Génesis: o da constância doAmor.”

Maria de Lourdes Saraiva

Slide 10

Reflita sobre o jogo de palavras criado com os doissentidos do verbo servir (primeira quadra).

Para além do “narrador”, é possível reconheceroutra “personagem” no poema. Identifique-a edescreva o seu estado de espírito perante a propostaque lhe é feita.

Page 29: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 17 – Citações e poemas

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ GOMES FERREIRA

Português – 10.º ano

Professor: António Seabra

A(s) PALAVRA(s)

Citações

“Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal

interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo.” Oscar Wilde

“Se não entendes o meu silêncio, jamais entenderás as minhas palavras.”

Provérbio irlandês

“Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só

palavra e eu serei salvo.” São Mateus

“Na palavra abysmo, é a forma do y que lhe dá profundidade, escuridão,

mistério… Escrevê-la com i latino é fechar a boca do abysmo, é transformá-lo

numa superfície banal.” Teixeira de Pascoaes

“Terrível palavra é um non. Não tem direito, nem avesso; por qualquer lado que

a tomeis, sempre soa e diz o mesmo. Lede-o do princípio para o fim, ou do fim para o

princípio, sempre é non.” Padre António Vieira

A(s) PALAVRA(s)

Poemas

Nota: Todos os poemas que se seguem são da autoria de João Pedro Mésseder (Ordem Alfabética,

2000).

LABIRINTO

Estreitam-se à medida que os

percorres

os caminhos incertos da palavra

Três sílabas te impedem de sair

só uma te concede a liberdade

ÁRVORE

É feita de aves e vento

E a linfa que a percorre

nutre por dentro a palavra

como o v que alimenta o verde

o vento a erva e o vale

Page 30: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

PROPOSTA DE ESCRITA .

Escolha uma palavra da língua portuguesa e escreva um texto sobre a mesma.

Tendo em conta os exemplos anteriores, procure estabelecer uma relação entre as

características fónicas e o(s) significado(s) da palavra selecionada.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

OVO

Em sua ortografia circular

guarda um secreto núcleo de

sangue:

uma outra palavra por nascer

PÁSSARO

Sobre o campo

um som de flecha

uma palavra veloz

PORTUGAL

Três sílabas

debruçadas

sobre o mar

VÁCUO

Palavra

que o som

encheu

FÔLEGO

Três sílabas

contra a morte

NOITE

No alongar do ditongo

o escuro se prolonga

MONTANHA

Antes de iniciares a subida

disciplina a respiração

É íngreme a encosta do M

Quando atingires o ponto mais

alto

onde se cruzam os caminhos do T

repousarás o olhar

nesse corpo de pedra

sereno como a palavra

que no início soletraste

Page 31: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 18 – Conto de Mia Couto “O menino que escrevia versos”

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ GOMES FERREIRA

Português – 10.º ano

Professor: António Seabra

O menino que escrevia versos

Mia Couto

De que vale ter voz

se só quando não falo é que me entendem?

De que vale acordar

se o que vivo é menos do que o que sonhei?

(Versos do menino que fazia versos)

- Ele escreve versos!

Apontou o filho, como se entregasse criminoso na esquadra. O médico levantou os

olhos, por cima das lentes, com o esforço de alpinista em topo de montanha.

- Há antecedentes na família?

- Desculpe, doutor?

O médico destrocou-se em tintins. Dona Serafina respondeu que não. O pai da criança,

mecânico de nascença e preguiçoso por destino, nunca espreitara uma página. Lia motores,

interpretava chaparias. Tratava-a bem, nunca lhe batera, mas a doçura mais requintada que

conseguira tinha sido em noite de núpcias:

- Serafina, você hoje cheira a óleo Castrol.

Tudo corria sem mais, a oficina mal dava para o pão e a escola do miúdo. Mas eis que

começaram a aparecer, pelos recantos da casa, papéis rabiscados com versos. O filho

confessou, sem pestanejo, a autoria do feito.

- São meus versos, sim.

O pai logo sentenciara: havia que tirar o miúdo da escola. Aquilo era coisa de estudos

a mais, perigosos contágios, más companhias. Pois o rapaz, em vez de se lançar no esfrega-

esfrega com as meninas, se acabrunhava nas penumbras e, pior ainda, escrevia versos. O que

se passava: mariquice intelectual? Ou carburador entupido, avarias dessas que a vida do

homem se queda em ponto morto?

Dona Serafina defendeu o filho e os estudos. O pai, conformado, exigiu: então, ele que

fosse examinado.

5

10

15

20

Page 32: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

- O médico que faça revisão geral.

Queria tudo. Que se afinasse o sangue, calibrasse os pulmões e, sobretudo, lhe

espreitasse o nível do óleo na figadeira. Houvesse que pagar por sobressalentes, não

importava. O que urgia era pôr cobro àquela vergonha familiar.

Olhos baixos, o médico escutou tudo, sem deixar de escrevinhar num papel. Aviava já

a receita para poupança de tempo. Com enfado, o clínico se dirigiu ao menino:

- Dói-te alguma coisa?

- Dói-me a vida, doutor.

O doutor suspendeu a escrita. A resposta, sem dúvida, o surpreendera. Já Dona

Serafina aproveitava o momento: Está a ver, doutor? O médico voltou a erguer os olhos e a

enfrentar o miúdo:

- E o que fazes quando te assaltam essas dores?

- O que melhor sei fazer, excelência.

- E o que é?

- Sonhar.

O médico estranhou o miúdo. Custava a crer, visto a idade. Mas o moço, voz tímida,

foi-se anunciando. Que ele, modéstia apartada, inventara sonhos desses que já nem há, só no

antigamente, coisa de bradar à terra. Exemplificaria, para melhor crença. Mas nem chegou a

começar. O doutor o interrompeu:

- Não tenho tempo, moço, isto aqui não é nenhuma clínica psiquiátrica.

A mãe, em desespero, pediu clemência. O doutor que desse ao menos uma vista de

olhos pelo caderninho dos versos. A ver se ali catava o motivo de tão grave distúrbio.

Contrafeito, o médico aceitou e guardou o manuscrito na gaveta. A mãe que viesse na

próxima semana. E trouxesse o paciente.

Na semana seguinte, foram os últimos a ser atendidos. O médico, sisudo, taciturneou:

o miúdo não teria, por acaso, mais versos? O menino não entendeu.

- Não continuas a escrever?

- Isso que faço não é escrever, doutor. Estou, sim, a viver. Tenho este pedaço de vida

– disse, apontando um novo caderninho – quase a meio.

O médico chamou a mãe à parte. Que aquilo era mais grave do que se poderia pensar.

O menino carecia de internamento urgente.

- Não temos dinheiro – fungou a mãe entre soluços.

- Não importa – respondeu o doutor.

Que ele mesmo assumiria as despesas. E que seria ali mesmo, na sua clínica, que o

menino seria sujeito a devido tratamento. E assim se procedeu.

25

30

35

40

45

50

Page 33: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

Hoje quem visita o consultório raramente encontra o médico. Manhãs e tardes ele se

senta num recanto do quarto onde está internado o menino. Quem passa pode escutar a voz

pausada do filho do mecânico que vai lendo, verso a verso, o seu próprio coração. E o médico,

abreviando silêncios:

- Não pare, meu filho. Continue lendo…

55

Page 34: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 19 – Formação de Palavras

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ GOMES FERREIRA

Português – 10.º ano

Professor: António Seabra

A(s) PALAVRA(s)

Processos de Formação

DERIVAÇÃO

Processo morfológico que consiste na adição de um afixo derivacional (prefixo

e/ou sufixo) a uma forma de base.

Afixação

Prefixação

Exs.: desfazer; amoral; hipermercado; injusto; recomeçar; pré-aviso

Sufixação

Exs.: florista; felizmente; cãozinho; banalidade; estudante; teatral

Prefixação e sufixação

Exs.: infelizmente; imoralidade; desconsideração

Parassíntese (adição simultânea de um prefixo e de um sufixo à forma de base; a palavra

resultante não permite a supressão de um dos afixos)

Exs.: amanhecer; ajoelhar; enterrar

Atente, agora, nas seguinte palavras, e escolha a opção correta:

1)

A. derivada por prefixação e sufixação;

B. derivada por parassíntese.

2)

A. derivada por prefixação e sufixação;

B. derivada por parassíntese.

Desfavorecer

Um afixo é um

constituinte que

se associa a uma

forma de base.

Pode ser colocado

à esquerda da

forma de base

(prefixo) ou à

direita (sufixo).

Engordar

Page 35: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

Conversão (ou derivação imprópria)

Processo que consiste na mudança de classe de uma palavra, sem que haja

modificação na forma.

Exs.: olhar (verbo) > olhar (nome)

Porto (nome próprio) > cálice de porto (nome comum)

comboio rápido (adjetivo) > rápido (nome)

Derivação não afixal (ou derivação regressiva)

Processo que consiste na formação de nomes a partir de verbos, através da supressão

de um ou mais elementos em posição final.

Exs.: pescar > pesca

trocar > troca; troco

caçar > caça

abraçar > abraço

censurar > censura

COMPOSIÇÃO

Processo morfológico que recorre à associação de duas ou mais formas de base.

Composição morfológica

Processo que associa um radical a outro ou a uma palavra; geralmente, surge entre

os constituintes uma vogal de ligação.

Exs.: [tele]+[móvel]

[agr]+[cultura]

[luso]+[descendente]

[mono]+[óculo]

[biblio]+[grafia]

Repare que este tipo de composição, em muitos casos, combina radicais que não

podem integrar frases isoladamente:

Exs.: O Eduardo é psicólogo.

*O Eduardo é psicó.

*O Eduardo é logo.

Amanhã vou à ludoteca.

*Amanhã vou à teca.

*Amanhã vou à ludo.

Pro

cess

os

qu

e n

ão

en

vo

lvem

ad

içã

o d

e a

fixo

s

telemóvel

agricultura

lusodescendente

monóculo

bibliografia

Page 36: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

Composição morfossintática

Processo que associa duas ou mais palavras; a estrutura destes compostos depende da

relação sintático-semântica entre os seus elementos, o que tem consequências na forma como

são flexionados em número.

Exs.: guarda-chuva; palavra-chave; peixe-espada; sala de estar;

escola-modelo; surdo-mudo; saca-rolhas; água-de-colónia;

porta-voz; bomba-relógio; conta-gotas; trabalhador-estudante.

1. Preencha a tabela com os exemplos fornecidos, tendo em conta o valor sintático-

semântico dos compostos.

A.

as duas palavras que formam o

composto têm igual contribuição para o

seu valor semântico

B.

o valor semântico da palavra da

esquerda é modificado pelo valor

semântico da que está à direita

C.

o composto é constituído por uma forma

verbal na 3ª pessoa do singular do presente

do indicativo seguida de um nome

2. Como certamente já se deu conta, a flexão em número destes compostos varia consoante

a relação semântica que se estabelece entre os vários constituintes.

Nos exemplos de A., ocorre em ambas as palavras;

Exs.:___________________________________________________________.

No caso de B., afeta apenas o nome da esquerda;

Exs.:___________________________________________________________.

Finalmente, nos exemplos de C., quando há flexão, esta atinge a palavra da direita;

Exs.:___________________________________________________________.

Page 37: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 20 – Questionário

ESCOLA SECUNDÁRIA JOSÉ GOMES FERREIRA

Português – 10.º ano

Professor: António Seabra

A(s) PALAVRA(s)

Processos de Formação

Questionário

(“O menino que escrevia versos”, Mia Couto)

A. Classifique as seguintes expressões quanto ao processo de formação, selecionando a opção

correta.

1. destrocar (“destrocou-se”, l. 6)

A) Derivação por prefixação;

B) Derivação por sufixação;

C) Derivação por prefixação e sufixação;

D) Parassíntese.

2. “esfrega-esfrega” (l. 16)

A) Derivação por prefixação;

B) Composição morfossintática;

C) Derivação por sufixação;

D) Composição morfológica.

3. “figadeira” (l. 23)

A) Composição morfológica;

B) Derivação não afixal;

C) Derivação por sufixação;

D) Conversão.

4. “antigamente” (l. 36)

A) Derivação por prefixação (prefixo: antiga);

B) Composição morfológica (antiga + mente);

C) Derivação por prefixação (prefixo: anti);

D) Derivação por sufixação (sufixo: mente).

Page 38: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

5. “caderninho” (l. 41)

A) Derivação por sufixação (sufixo inho);

B) Composição morfológica (cader + ninho);

C) Derivação por sufixação (sufixo ninho);

D) Nenhuma das anteriores.

6. Descrença, relativamente ao verbo “crer” (l. 35)

A) Derivação por prefixação;

B) Derivação por sufixação;

C) Derivação por prefixação e sufixação;

D) Parassíntese.

7. “Contrafeito” (l. 41)

A) Derivação não afixal (do verbo contrafazer);

B) Derivação por sufixação (sufixo: feito);

C) Derivação não afixal (do verbo fazer);

D) Nenhuma das anteriores.

B. Selecione a opção correta.

8. O sufixo “-dor”, em “carburador”, designa

A) o agente que carbura;

B) o objeto que carbura;

C) o objeto ou o agente.

9. O sufixo “-ria”, em “chaparia”, refere

A) um coletivo, como em livraria;

B) um coletivo, como em avaria;

C) um coletivo, como em varia.

C. Releia os “versos do menino que fazia versos” (em epígrafe). A partir de um dos nomes aí

presentes, construa uma nova palavra derivada.

palavra primitiva: _________________________________________.

palavra derivada: _________________________________________.

tipo de derivação: _________________________________________.

Page 39: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 21 – Visita de Estudo ao Convento de Cristo (flyer)

Slide 1

Page 40: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

Slide 2

Page 41: ANEXO 1 Planificação de Latim (exemplo) · determinada realidade, normalmente artística ou cultural (filmes, livros, espetáculos teatrais ou musicais, discos, programas televisivos,

ANEXO 22 – Versos de Camões para a formação de grupos

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Busque Amor novas artes, novo engenho

Tanto de meu estado me acho incerto

Transforma-se o amador na cousa amada

Nem tenho paz nem como fazer guerra

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Busque Amor novas artes, novo engenho

Tanto de meu estado me acho incerto

Transforma-se o amador na cousa amada

Nem tenho paz nem como fazer guerra

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Busque Amor novas artes, novo engenho

Tanto de meu estado me acho incerto

Transforma-se o amador na cousa amada

Nem tenho paz nem como fazer guerra

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Busque Amor novas artes, novo engenho

Tanto de meu estado me acho incerto

Transforma-se o amador na cousa amada

Nem tenho paz nem como fazer guerra