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1 Anexo A Diários de Bordo Anexo A1: Diário de Bordo de 16 a 18 de Setembro de 2014 Esta foi a primeira semana de estágio, embora o primeiro contacto com a escola tenha ocorrido em meados de Abril de 2014 quando me desloquei pela primeira vez à organização. Durante esta semana foi possível conhecer as várias instalações da escola (sala de professores, bar, refeitório, secretaria, salas de aula, ludoteca, Centro de Recursos Educativos – CRE, entre outros). Fiquei a saber que o meu lugar permanente será no CRE, uma vez que é neste espaço que também trabalha um dos elementos da equipa de Avaliação Interna (Prof. L.) e onde poderei auxiliar a funcionária responsável por este espaço (Dª P.). Durante estes dias a minha atividade baseouse essencialmente na observação do funcionamento do CRE, sendo que ajudei alguns alunos a inscreveremse nos computadores e a procurar livros. Fiquei a conhecer as regras básicas de funcionamento da biblioteca e conheci o sistema de catalogação/cotas dos livros. Deste modo, consegui ajudar a arrumar alguns exemplares nas prateleiras. Para além do CRE, também colaborei no espaço da ludoteca onde fiquei a vigiar alguns alunos que não tinham aulas por falta de professores. Como o início do ano letivo se encontra um pouco atribulado devido à falta de colocação de professores, fui acompanhar uma atividade de 5º ano ao Parque Eduardo VII sobre a segurança rodoviária. No final desta semana foime dada a oportunidade de assistir a uma reunião de parceiros para debater assuntos relacionados com verbas para as atividades a desenvolver no ano 2014/2015. Com esta reunião foram surgindo diversas ideias de atividades e pessoas/contactos pertinentes que auxiliem em várias áreas (ambiente, teatro, piscina, transportes).

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Page 1: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  1  

Anexo  A    

Diários  de  Bordo      

• Anexo  A1:  Diário  de  Bordo  de  16  a  18  de  Setembro  de  2014    

Esta   foi   a   primeira   semana   de   estágio,   embora   o   primeiro   contacto   com   a  

escola   tenha   ocorrido   em  meados  de  Abril   de   2014  quando  me  desloquei   pela  

primeira  vez  à  organização.  Durante  esta  semana  foi  possível  conhecer  as  várias  

instalações   da   escola   (sala   de   professores,   bar,   refeitório,   secretaria,   salas   de  

aula,   ludoteca,   Centro   de   Recursos   Educativos   –   CRE,   entre   outros).   Fiquei   a  

saber  que  o  meu  lugar  permanente  será  no  CRE,  uma  vez  que  é  neste  espaço  que  

também  trabalha  um  dos  elementos  da  equipa  de  Avaliação  Interna  (Prof.  L.)  e  

onde  poderei  auxiliar  a  funcionária  responsável  por  este  espaço  (Dª  P.).  

Durante   estes   dias   a   minha   atividade   baseou-­‐se   essencialmente   na  

observação   do   funcionamento   do   CRE,   sendo   que   ajudei   alguns   alunos   a  

inscreverem-­‐se   nos   computadores   e   a   procurar   livros.   Fiquei   a   conhecer   as  

regras   básicas   de   funcionamento   da   biblioteca   e   conheci   o   sistema   de  

catalogação/cotas   dos   livros.   Deste   modo,   consegui   ajudar   a   arrumar   alguns  

exemplares  nas  prateleiras.    

Para   além   do   CRE,   também   colaborei   no   espaço   da   ludoteca   onde   fiquei   a  

vigiar  alguns  alunos  que  não  tinham  aulas  por  falta  de  professores.  Como  o  início  

do   ano   letivo   se   encontra   um   pouco   atribulado   devido   à   falta   de   colocação   de  

professores,   fui   acompanhar   uma   atividade   de   5º   ano   ao   Parque   Eduardo   VII  

sobre  a  segurança  rodoviária.    

No  final  desta  semana  foi-­‐me  dada  a  oportunidade  de  assistir  a  uma  reunião  

de  parceiros  para  debater  assuntos  relacionados  com  verbas  para  as  atividades  a  

desenvolver   no   ano   2014/2015.   Com   esta   reunião   foram   surgindo   diversas  

ideias   de   atividades   e   pessoas/contactos   pertinentes   que   auxiliem   em   várias  

áreas  (ambiente,  teatro,  piscina,  transportes).  

         

Page 2: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

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 • Anexo  A2:  Diário  de  Bordo    de  22  a  25  de  Setembro  de  2014  

 

O  início  desta  semana  começou  com  uma  reunião  com  a  Equipa  de  Avaliação  

Interna  (EAI)  para  acertos  de  horário  e  para  discutir  alguns  pontos  do  relatório  

da  equipa,  nomeadamente  no  que  diz  respeito  à  análise  dos  resultados  escolares  

dos   alunos   e   o   Plano  Anual   de  Atividades   (PAA).     Para   além  disso,   também   se  

enfatizou  os  pontos  a  melhorar   indicados  no  relatório  de  autoavaliação  do  ano  

2013/2014.    

Também   nesta   semana   acompanhei   alunos   do   2º   ciclo,   dos   cursos  

vocacionais,  a  uma  atividade  exterior  (Monsanto)  para  a  realização  de  dinâmicas  

de  grupo  que  tinham  como  objetivo  reforçar  as  relações  interpessoais.    

No  que  se  refere  à  EAI,  foi-­‐me  solicitada  ajuda  para  contabilizar  o  número  de  

alunos  por   turma  no  1º,   2º,   3º   e  4º   ano,  bem  como  o  número  de   insuficientes,  

suficientes,  bom  e  muito  bom  nas  classificações  finais.  Esta  contagem  tem  como  

propósito  apurar  a  taxa  de  sucesso  e   insucesso  nesses  anos   letivos,   incluindo  3  

escolas  do  agrupamento.  Para  tal  foi  necessário  comparar  as  pautas  de  todos  os  

anos  letivos  com  os  gráficos  elaborados  pela  Prof.  T  (outro  elemento  da  EAI).    

Depois   de   verificar   os   dados   acima   referidos,   reunimo-­‐nos   para   apontar   os  

erros  que   identifiquei  e  para  verificar  os  valores  das  metas  do  TEIP.  Verifiquei  

que   na   EAI   surgem   constantemente   dúvidas   sobre   a   forma   como   se   devem  

executar   as   tarefas   mas   um   forte   articulação   do   trabalho   da   EAI   com   a  

Coordenadora  TEIP,  até  porque  muitas  das  tarefas  relacionadas  com  o  TEIP  têm  

um  grande  apoio  por  parte  da  EAI.  

Por   fim,   importa   salientar   que   continuei   a   dar   o   meu   contributo   no   CRE  

através   da   vigilância   dos   alunos   nos   computadores   e   em   outras   atividades   (  

trabalhos  de  casa,  pesquisas,  etc.)  

 

• Anexo  A3:  Diário  de  Bordo  de  30  de  Setembro  a  2  de  Outubro    

Nesta   semana   para   além   das   atividades   correntes   do   CRE   ,   organizei   em  

conjunto  com  a  Prof.  L.  diplomas  relativos  a  concursos  de  leitura  de  Português  e  

Inglês  do  2º  e  3º  ciclo  para  serem  entregues  aos  alunos.  

Page 3: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  3  

Porém,   a   atividade   mais   significativa   desta   semana   debruçou-­‐se   sobre   a  

elaboração  de  grelhas  sobre  a  evolução  do  sucesso  dos  alunos  entre  2011/2012  

e  2013/2014,   relativamente  à  disciplina  de  português  e  matemática  do  2º  e  3º  

ciclo   (avaliação   externa   –   anos   de   exames   nacionais),   já   que   das   restantes  

disciplinas   este   estudo   já   estava   feito.   Neste   sentido,   completei   grelhas   com  

dados   estatísticos   do   4º,   6º   e   9º   ano   (taxa   de   sucesso,   classificação   média   e  

número  total  de  níveis).  Foi  solicitada  a  opinião  da  Prof.  T  sobre  a   forma  como  

devemos   apresentar   os   resultados   relativos   a   estas   duas   disciplinas   e,   neste  

contexto   foi   sugerido   que   se   elaborasse   uma   nova   grelha   que   incluísse   a  

classificação   de   frequência,   a   classificação   da   prova   (exame)   e   a   classificação  

final,  o  que  implicou  ir  às  pautas  contar  o  número  de  alunos  que  obtiveram  nível  

3,  4  ou  5.    

Na  reunião  semanal  da  EAI  tentou-­‐se  concluir  tarefas.  Eu  consegui  concluir  a  

grelha  relativa  ao  9º  ano  de  Português  e  Matemática  no  ano  2012/2013.  Porém  

do  ano  seguinte  não  foi  possível  terminar  pois  faltava  as  pautas  do  9º  e  6º  ano,  

que   terão   de   ser   solicitadas   à   direção.   Os   restantes   elementos   da   equipa  

completaram  um  quadro  sobre  as  ações  realizadas  no  âmbito  do  programa  TEIP.  

 

• Anexo  A4:  Diário  de  Bordo  de  7  a  9  Outubro  de  2014    

Esta   semana   fiquei  bastante   tempo  no  CRE  a  prestar  auxílio  aos  alunos  nos  

computadores  sobretudo  na  execução  de  trabalhos  em  PowerPoint,  a  arrumar  e  

procurar  livros  das  metas  curriculares,  a  inserir  cotas  dos  livros  no  computador,  

imprimir   e   colar   na   lombada   de   alguns   exemplares   novos   que   foram  

disponibilizados  para  a  biblioteca.    

Em   conjunto   com   a   Prof.   L   tive   a   ver   os   aspetos   que   esta   acrescentou   ao  

relatório   de   avaliação   (quadros   da   estatística)   e   tivemos   basicamente   a  

configurá-­‐los  esteticamente  de  forma  a  ficarem  mais  organizados  e  perceptíveis.  

Na   reunião   habitual   da   EAI   concluíram-­‐se   as   grelhas   da   estatística   sobre   o  

sucesso   educativo   do   6º   e   9º   ano,   pois   já   tínhamos   as   pautas   que   faltavam.  

Posteriormente,   trabalhou-­‐se   no   cronograma   anual   e   plurianual   da   equipa   de  

avaliação  para  o  ano   letivo  de  2014/2015  e  no  plano  TEIP  para  este  ano   letivo  

com  a   identificação  dos  eixos,   ações,   objetivos,   indicadores,  dados  de  partida  e  

critérios  de  sucesso  bem  como  a  monitorização.  

Page 4: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  4  

 

 

 

 

• Anexo  A5:  Diário  de  Bordo  de  14  a  16  Outubro  de  2014    

Ao   longo   desta   semana   tentei   recolher   informação   pertinente   para   a  

caracterização  da  organização  e,  para  tal,  elaborei  uma  grelha  sugerida  pela  Prof.  

H  (coordenadora  TEIP),  que  contempla  a  informação  que  necessito.    

Quanto  ao  relatório  da  EAI,  estive  a  trabalhar  na  organização  de  4  anexos  do  

relatório   relativos   ao   grau   de   concretização   das  metas   gerais   contratualizadas  

para  o  ano  letivo  2013/2014  no  que  diz  respeito  aos  seguintes  domínios:  sucesso  

escolar  na   avaliação   externa;   sucesso   escolar  na   avaliação   interna;   interrupção  

precoce  do  percurso  escolar  e  a  indisciplina.  

Também   durante   esta   semana   tive   a   oportunidade   de   conhecer   melhor   o  

Gabinete  de  Apoio  ao  Aluno  (GAA),  onde  falei  com  duas  estagiárias  e  acompanhei  

o  atendimento  de  um  aluno  de  6º  ano.  Este  atendimento  é  efetuado  quando  um  

aluno  é  dispensado  da  aula  pelo  professor  e  quando  este  considera  ser  um  caso  

grave.   Quando   o   caso   reportado   não   é   considerado   tão   grave,   o   aluno   é  

reencaminhado  para  o  CRE,  com  um  atividade  pré-­‐definida  pelo  professor.  

No  meio  da  semana  existiu  uma  reunião  com  a  equipa  da  avaliação  (5  profs  +  

prof.   do   instituto   de   educação)   onde   foram  discutidos   entre   vários   aspetos,   as  

tarefas/funções   que   poderia   realizar   durante   o   meu   estágio   e,   neste   sentido,  

foram   dadas   algumas   sugestões:   monitorização   de   atividades;   colaboração   na  

biblioteca   digital;   análise   de   questionários;   divulgação   das   ações   TEIP   (mapa  

conceptual).    

Até   ao  momento,   as   tarefas   solicitadas   tem   que   ver   essencialmente   com   o  

CRE   e   durante   esta   semana   foi-­‐me   pedido   a   elaboração   de   um   preçário   das  

impressões  no  CRE  (a  cores,  preto  e  branco,  frente  e  verso).  

Começo  a  reparar  que  a  escola  não  está  ainda  ciente  do  papel  que  um  mestre  

em  ciências  da  educação  pode  fazer  e  em  que  aspetos  pode  colaborar,  havendo  

alguma  dificuldade  em  definir  tarefas  em  que  possa  atuar.    Este  aspeto  talvez  se  

deva   à   falta   de   conhecimento   sobre   o   nosso   perfil   profissional   ou   dever-­‐se   a  

outras   causas   internas.   Neste   sentido,   sinto   que   tenho   que   continuar   a   dar  

Page 5: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  5  

sugestões  de  tarefas  que  posso  executar  e  onde  o  meu  contributo  possa  ser  uma  

mais  valia.  

 

 

• Anexo  A6:  Diário  de  Bordo  de  20  a  23  Outubro  de  2014    

No  início  da  semana,  elaborei  alguns  gráficos  relativos  ao  sucesso  escolar  

na   avaliação   externa   (4º,   6º   e   9º   ano)   nas   disciplinas   de   Português   e  

Matemática  relativos:  aos  níveis  atingidos  pelos  alunos;    à  taxa  de  sucesso  no  

agrupamento  e  a  nível  nacional;  e  à  classificação  média  no  agrupamento  e  a  

nível  nacional  (histórico  de  2010/2011  a  2013/2014).  Posteriormente,  inseri  

esses  gráficos  no  relatório  de  avaliação  interna;    fiz  o  índice  geral,  o  índice  de  

tabelas  (e  respetivas  legendas)  e  o  índice  dos  gráficos  (com  as  legendas  dos  

mesmos).  

Também  durante   esta   semana  elaborei   o  mapa   conceptual  das   ações  do  

TEIP  (com  4  eixos  de  intervenção)  para  o  ano  letivo  2014/2015.  De  seguida,  

procedeu-­‐se  à  impressão  do  documento  em  formato  A3  e  fixação  do  mesmo  e  

cronogramas  no  placar  junto  à  sala  dos  professores.    

Na  reunião  semanal  da  EAI,  o  trabalho  efetuado  foi  um  trabalho  de  revisão  

do  relatório  e  elaboração  das  principais  conclusões.    

De   resto,   as   tarefas   que   realizei   cingiram-­‐se   ao   CRE   com   as   habituais  

atividades  e   auxiliei   a  Dª  P,   a  procurar   a   turma  de  alguns  alunos  que  estão  

atrasados  na  entrega  de  livros.    

   

Page 6: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

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• Anexo  A7:  Diário  de  Bordo  de  27  a  30  Outubro  de  2014    

Esta  semana  foi  também  dedicada  ao  relatório  da  EAI,  nomeadamente  no  

preenchimento  de  uma  tabela  referente  à  avaliação  do  desenvolvimento  das  

ações   do   plano   TEIP   e,   com   a   reunião   semanal   da   EAI,   averiguou-­‐se   que   é  

necessário   ordenar   os   gráficos,   dado   que   se   retiraram   alguns;   rever   as  

legendas  e  ordenar  o  índice.  

Ao   longo   deste   tempo   já   consegui   aperceber-­‐me   que   as   turmas   dos  

vocacionais  realizam  muitas  das  suas  aulas  no  CRE  e  durante  esta  semana  2  

turmas  tiveram  aula  neste  espaço.    

Durante  as  próximas  semanas  estará  a  decorrer  uma  atividade  de  leitura,  

no  CRE,  com  o  5º  ano  (leitura  de  um  conto  e  preenchimento  de  uma  ficha)  e,  

neste  sentido,  estive  a  ajudar  a  dobrar  os  panfletos  para  esta  atividade.    

Consigo   aperceber-­‐me   que   muitos   dos   alunos   que   são   dispensados   das  

aulas   por   mau   comportamento   e   não   vão   para   o   GAA,   vêm   para   o   CRE   e  

durante   esta   semana   6   alunos   vieram   para   este   espaço   com   uma   tarefa  

definida   pelo   professor   da   disciplina   em   causa.   Por   duas   vezes,   eu   fiquei  

responsável  por  fazer  ditados  a  estes  alunos  e  estar  com  eles  numa  sala.    

A   meio   desta   semana   realizou-­‐se   uma   reunião   entre   a   direção   e   os  

professores  dos  vários  departamentos  com  a  seguinte  ordem  de  trabalhos:  1º  

ponto   –   medidas   organizativas   do   ano   letivo   2014/2015   (   articulação  

horizontal  e  vertical;  1º  ciclo/  2º  ciclo  –  matemática  e  artes  plásticas;  apoio  

ao   estudo/oficinas   de   estudo/   aulas   suplementares;   visitas   de   estudo   e  

projetos   e   GAA);   2º   ponto   –   resultados   escolares;   supervisão   pedagógica   e  

avaliação   do   desempenho   docente.   Assim,   começou-­‐se   por   abordar   os   dois  

principais   problemas   da   escola   –   1º   um   problema   de   comunicação   e   2º   os  

maus   resultados   escolares   dos   alunos.   Abordou-­‐se   também   a   questão   das  

aulas  suplementares  com  o   intuito  de  compensar  os  alunos  que   ficaram  até  

muito  tarde  sem  professor  e  nesse  sentido  será  dada  1h  por  semana  a  mais.  

Apelou-­‐se   aos   professores   para   receber   bem   os   24   estagiários   da   Escola  

Superior  de  Educação  e  foi  relembrada  a  questão  do  processo  a  realizar  para  

as   visitas   de   estudo   (preenchimento   do   formulário).   Na   segunda   parte   da  

reunião   o   diretor   focou   os   aspetos   negativos   evidenciados   no   relatório   da  

Page 7: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  7  

Inspeção   Geral   de   Educação,   nomeadamente   a   supervisão   pedagógica   e   a  

necessidade  de  reforçar  o  trabalho  colaborativo,  através  de  reflexões  sobre  o  

que   aconteceu   ao   longo   do   ano.   Para   além   disto,   também   se   falou   da  

necessidade  de   aperfeiçoar   os   instrumentos   de   avaliação,   o   Plano  Anual   de  

Atividades  (PAA)  e  da  importância  do  papel  do  diretor  de  turma,  dada  o  seu  

grande   grau   de   autonomia.     Por   fim,   o   subdiretor   chamou   a   atenção   dos  

professores   para   as   carências   alimentares   de   alguns   alunos   e   para   a  

necessidade  de  denunciar  esses  casos  à  direção.    

No  final  desta  semana,  continuei  a  dar  apoio  aos  alunos  no  CRE  e  vigiei  um  

aluno   que   foi   expulso   da   aula   e   que   teve   de   efetuar   o   teste   no   CRE.  

Posteriormente,  fui  levá-­‐lo,  de  novo,  à  sala  de  aula.      

Em  conclusão,  alguns  elementos  da  EAI  sentem  falta  de  articulação  entre  a  

direção  e  a  própria  EAI,  bem  como  a  falta  de  articulação  entre  a  Inspeção  e  o  

TEIP.   Também   ainda   não   consegui   ter   acesso   aos   dados   solicitados   para   a  

caracterização  da  organização.    

 

• Anexo  A8:  Diário  de  Bordo  de  3  a  6  de  Novembro  de  2014  

No  decorrer  desta  semana,  continuei  a  minha  tarefa  de  organizar  o  relatório  

da   EAI,   corrigindo   alguns   valores   relativos   aos   quadros   que   este   relatório  

contém.     Elaborei   ainda   um   documento   para   enviar   para   os   5   departamentos  

curriculares  com  o  objetivo  de  dar  a  conhecer  as  tabelas  do  histórico  do  sucesso  

escolar  de  2011/12  a  2013/2014  nas  várias  disciplinas.  

Tive   conhecimento   de   que   se   iria   realizar   uma   reunião   de   conselho  

pedagógico  (CP)  e  achei  pertinente  pedir  autorização  para  assistir  à  mesma.  Esta  

autorização   foi-­‐me   concebida,   pelo   que   no   dia   4   de   Novembro   pelas   16.30h  

realizou-­‐se  esta  reunião  com  coordenadores  de  departamento,  representante  do  

CRE,   Psicóloga,   coordenadora   pré-­‐escolar   e   1º   ciclo,   subdiretor   e   diretor.  

Primeiramente,  o  subdiretor  leu  a  ata  do  anterior    CP  e  informou-­‐se  os  elementos  

presentes  que  as  próximas  reuniões  realizar-­‐se-­‐ão  a  9  dezembro  e  13  janeiro.  

De   seguida,   o   diretor   apresentou   a   seguinte   ordem   de   trabalhos   para   esta  

reunião:  

1. Plano  Anual  de  Atividades  

2. Projetos  Educativos  Individuais  (PEI)  

Page 8: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  8  

3. Outros  assuntos  

Relativamente  ao  primeiro  ponto,  o  diretor  informou  que  a  direção  irá  reunir  

todos  os  conteúdos  disponibilizados  pelas  coordenadoras  de  departamento  a  fim  

de  elaborar  um  único  documento  para  posteriormente  ser  novamente  partilhado  

para  as   coordenadores  efetuarem  as  devidas  alterações.    Neste  ponto   foi  ainda  

abordada   a   problemática   da   comunicação   que   existe   neste   agrupamento   de  

escolas,   mais   especificamente   no   que   se   refere   à   informação   que   as  

coordenadoras   transmitem  aos  seus  pares,  pois  segundo  o  diretor  quanto  mais  

informação  pior  a  qualidade  das  ações  e,  por  isso,  deve-­‐se  evitar  os  “ruídos”  da  

comunicação.    Para  além  disto,  o  diretor  chamou  a  atenção  para  a  necessidade  de  

se   fazer   o   retrato   mais   fiel   das   turmas,   daí   a   importância   das   reuniões  

intercalares  com  o  objetivo  de  caracterizar  a  turma  a  nível  dos  seus  pontos  fortes  

e  fracos.  

No  que  se  refere  ao  segundo  ponto  da  reunião,  o  diretor  apenas  enumerou  os  

alunos  que   têm  um  projeto   educativo   individual,   pertencendo  1   aluno  à   escola  

MQL  e  os  restantes  à  escola  sede.  

Por   fim,   no   terceiro   ponto,   o   diretor   comunicou   que   serão   contratados   os  

serviços   de   uma   empresa   para   auxiliar   a   equipa   de   avaliação   interna   a   rever  

todos   os   documentos   orientadores   do   agrupamento   (projeto   educativos,   plano  

anual   de   atividades   e   regulamento   interno)   e   disponibilizará   formação   a   um  

máximo   de   20   pessoas   (formação   acreditada).     Salientou-­‐se   o   facto   de   ser  

importante  combater  o  insucesso  escolar  pois  é  possível  que  a  Inspeção  Geral  da  

Educação  e  Ciência  (IGEC)  se  desloque  de  novo  à  escola,  no  final  deste  ano  letivo.  

Para   finalizar   o   diretor   relembrou   ainda   que   serão   necessárias   várias   aulas  

complementares  no  2º   e   3º   ciclo.   Estas   aulas   são  de   carácter   obrigatório   e   em  

alguns  casos  será  o  próprio  professor  da  disciplina  a  leccioná-­‐las,  mas  caso  não  

seja  possível  virá  outro  professor  que  deve  articular  a  matéria  com  o  professor  

da  disciplina,  não  interferindo  na  matéria  que  se  está  a  leccionar  no  momento,  ou  

seja,   o   professor   suplementar   dará   os   conteúdos   atrasados.   Será   necessário  

alertar   os   pais   para   esta   nova   realidade,   que   se   manterá   pelo   menos   até   ao  

carnaval.  

 

Page 9: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  9  

No   dia   seguinte   à   reunião   de   CP,   realizou-­‐se   a   reunião   com   a   empresa  

anteriormente   mencionada   (2   representantes   da   empresa).   Nesta   reunião   foi  

possível  perceber  que  será  necessário  elaborar  um  projeto  de  ações  de  melhoria  

inicial,  através  da  priorização  das  ações  de  melhoria  (3  a  5  ações).  Para  efetuar  

este  processo  de  priorização  tem-­‐se  em  conta  4  critérios:  urgência,  capacidade,  

tendência   e   satisfação   (matriz   da   CAF   e   da   GUT   –   Gravidade,   urgência   e  

tendência).    O  projeto  de  ações,  segundo  a  porta  voz  da  empresa  convém  ser  um  

documento   em   formato   Excel   por   ser  mais   fácil   de  monitorizar.   Das   14   ações  

identificadas  para  o  agrupamento,  só  se  considerou  4  como  sendo  prioritárias  e,  

foi   sempre   dada   bastante   enfâse   por   parte   da   porta-­‐voz   que   a   questão   da  

supervisão   pedagógica   seja   horizontal   ou   vertical   é   uma   questão   à   qual   a  

inspeção   atribui   grande   importância,   com   a   finalidade   de   se   identificar  

estratégias  e  praticas  pedagógicas  mais  eficazes.  

Outro   tópico   abordado   nesta   reunião   foi   a   questão   do   planeamento  

estratégico,   onde   a   representante   da   empresa   projetou   um   cronograma  

identificando   as   várias   etapas   a   realizar,   nomeadamente   as   3   sessões   de  

formação.  

Em   suma,   esta   foi   uma   semana   bastante   rica   em   termos   de   diversidade   de  

atividades  onde  participei,  desde  as  habituais  tarefas  do  CRE  (atender  os  alunos,  

dar   apoio   a   um   aluno   com  Necessidades   Educativas   Especiais   (NEE);   elaborar  

cartões   da   biblioteca,   inscrever   alunos   na   base   de   dados;   colocação   de   quotas,  

entre  outros)  a  reuniões  de  CP  e  com  uma  empresa.    Também  nesta  semana  se  

celebrou   o   dia   da   entrega   dos   prémios   de  mérito   aos  melhores   alunos   do   ano  

letivo   2013/2014.   Reparei   ao   longo   desta   semana   que   os   professores   e  

funcionários   se   andam   a   queixar   do   sistema   que   está   em   vigor   em   caso   de  

indisciplina  em  contexto  de  sala  de  aula,   já  que  os  alunos  são  “depositados”  no  

CRE  quando  têm  tarefas  propostas  pelo  professor.  Contudo,  este  sistema  torna-­‐

se   insustentável   quando   são   enviados   vários   alunos   ao   mesmo   tempo   para   o  

CRE.  

 

 

 

 

Page 10: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  10  

• Anexo  A9:  Diário  de  Bordo  de  10  a  13  de  Novembro  de  2014  

Esta   semana   iniciou   com   o   delineamento   das   próximas   tarefas   que   irei  

realizar,  das  quais  se  destacam:  

-­‐ Analisar  o  Projeto  Educativo  (PE)  e  Regulamento  Interno  (RI)  

-­‐ Analisar  questionários  feitos  aos  7º  anos  no  âmbito  de  um  doutoramento  

-­‐ Fazer  dossier  Digital  da  EAI  

-­‐ Fazer  mapa/cronograma  da  utilização  do  CRE  e  sala  Polivalente  

Comecei  por  construir  o  mapa/grelha  da  sala  polivalente  e  CRE,  que  servirá  

como   um   instrumento   de   gestão   do   espaço,   dividido   por   semana.  

Posteriormente,   iniciei   a   organização   do   dossier   digital   da   EAI   em   diferentes  

pastas  e  segundo  os  diferentes  anos  letivos.  

Para   além   disto,   também   foi   solicitada   a   minha   ajuda   para   organizar   um  

dossier   do   CRE   onde   consta   as   ocorrências   de   indisciplina   que   são  

reencaminhadas   para   o   CRE;   as   anotações   relativas   à   requisição   de  

documentação,  material  informático,  DVD’s,  entre  outros  documentos.    

Relativamente   à   análise   dos   questionários   ao   7º   ano,   esta   será   uma   tarefa  

compartilhada  com  outra  estagiária  (serviço  social).    

No   final  desta   semana,   tive  uma  reunião  com  o  diretor  e   com  a  Drª  F,  para  

esboçar  o  novo   “perfil”  do  plano  de  atividades  do  agrupamento.  Neste   sentido,  

em  conjunto  com  a  Drª  F  terá  que  se  selecionar  as  atividades  pertinentes  para  o  

agrupamento,  tendo  em  conta  o  PE.  Excluem-­‐se  todas  aquelas  atividades  que  se  

restringem   apenas   a   uma   determinada   turma.   Para   isso,   analisei   as   várias  

grelhas   disponibilizadas   pelos   departamentos   relativamente   às   atividades   a  

incluir  no  Plano  de  Atividades.    

Desta  semana  importa  reter  que  alguns  professores  falam  de  uma  autonomia  

“fictícia   “   que   é   dada   às   escolas,   pois   na   prática   não   consideram   que   exista  

autonomia   e   limitam-­‐se   a   cumprir   as   diretrizes   do   Ministério.     Foi   também  

durante  esta  semana  que  chegou  um  e-­‐mail  à  escola  da   IGEC,  a   informar  que  a  

partir   do   dia   26   deste   mês,   dois   inspetores   se   deslocarão   à   escola   para   uma  

atividade   de   acompanhamento   da   ação   educativa.   Esta   notícia   deixou   os  

elementos  da  organização  um  pouco  surpreendidos  e  preocupados.  Tal  visita  da  

IGEC   deve-­‐se,   muito   provavelmente,   ao   facto   de   o   agrupamento   ter   tido   uma  

classificação  de  suficiente  em  todos  os  domínios  da  avaliação  externa.  

Page 11: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  11  

• Anexo  A10:  Diário  de  Bordo  de  17  a  20  de  Novembro  de  2014  

Durante  esta  semana  fui-­‐me  apercebendo  através  daquilo  que  observo  que  o  

clima   da   escola   onde   estou   e   do   agrupamento   no   geral   é   um   clima   um   pouco  

fechado,   dado   que   não   é   aberto   à   comunidade,   existe   falta   de   trabalho  

colaborativo  entre  os  professores  e  que  não  se  trabalha  muito  na  prevenção  da  

indisciplina   na   maior   parte   das   dinâmicas   e   projetos,   mas   sim   no   combate   à  

mesma.  

Quanto  a  atividades,  analisei   instrumentos  de  planeamento  –   fichas/grelhas  

de  ocorrências  do    GAA;  plano  anual  de  atividades  por  departamento  e  posterior  

reunião  com  o  diretor  e  com  a  Drª  F  para  esclarecer  dúvidas  sobre  os  aspetos  a  

incluir  na  “nova”  grelha  do  PAA  que  irei  elaborar.  Decidiu-­‐se  que  de  Plano  Anual  

de   Atividades   passaria   a   Plano   Plurianual   de   Atividades   (PPA)   já   que   iria  

abranger  mais  do  que  um  ano  letivo  e  portanto  não  seria  anual.    

Para  a  elaboração  desta  nova  grelha  será  necessário  selecionar  as  atividades  

que   se   consideram   relevantes   para   o   agrupamento   e   não   fazer   do   plano   um  

“depósito”  de  tudo  o  que  se  realiza  nas  escolas.  Nesta  minha  análise  reparei  que  

existe  alguma   incoerência  entre  os  vários  departamentos  sobretudo  no  que  diz  

respeito  ao  pré-­‐escolar  e  1º  ciclo,  visto  que  não  têm  nem  o  mesmo  aspeto  a  nível  

formal  do  documento    nem  o  conteúdo  se  enquadra  na  lógica  dos  restantes.  

Comecei  efetivamente  a  delinear  um  formato  para  a  grelha  em  formato  Excel,  

dividindo   por   ciclos,   atividades,   calendarização,   intervenientes/responsáveis,  

parcerias,   eixos   do   projeto   educativo   do   agrupamento   (PEA),   entre   outros  

aspetos.    

Essencialmente   foi   uma   semana   dedicada   a   esta   atividade   mas   claro   que  

presenciei  outros  momentos  tais  como  o  atendimento  de  alunos  no  GAA.  No  fim  

desta  semana  foi  também  importante  ter  o  parecer  do  diretor  relativamente  ao  

que   tinha   feito   e   ouvir   as   suas   sugestões   de   melhoria   a   acrescentar   à   grelha  

elaborada:   ordenar   por   períodos   (1º,2º,3º   ou   ao   longo   do   ano   letivo)   e   referir  

que   não   se   aplica   a   questão   dos   recursos   financeiros   na   maioria   dos   casos.  

Paralelamente  a  isto,  continuei  a  minha  atividade  de  analisar  os  questionários  do  

7º  ano.  

 

 

Page 12: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  12  

• Anexo  A11  Diário  de  Bordo  de    24  a  28  de  Novembro  de  2014  

 

Esta  foi  uma  semana  preenchida  e  bastante  rica  em  termos  de  aprendizagem.  

Para  além  de  todas  as  questões  já  habituais  que  costumo  realizar  como  o  apoio  

nas   atividades   do   CRE,   GAA   e   análise   de   questionários   foi-­‐me   ainda   dada   a  

possibilidade   de   assistir   a   uma   formação   sobre   planeamento   educativo   e  

avaliação,  mais  especificamente  autoavaliação.    

Esta  primeira  sessão  da  formação  onde  esteve  presente  a  equipa  de  avaliação  

interna,   coordenadores   de   departamento,   técnica   de   serviço   social,   direção   e  

coordenadora  TEIP,  inicialmente  tinha  um  propósito  contudo  este  foi  alterado  e  

adiado  para  Dezembro.  Neste  sentido,  falou-­‐se  essencialmente  da  recente  notícia  

de  que  a  IGEC  visitaria  a  escola  nos  próximos  dias  e  que  a  partir  daí  era  preciso  

desenvolver   todo   um   trabalho   com   vista   à   melhoria   de   determinados   eixos  

estratégicos.   Também   a   questão   da   supervisão   foi   invocada   para   chamar   a  

atenção   que   o   objetivo   da   supervisão   é   identificar   práticas   pedagógicas   e   a  

partilha  de   ideias,  ou  seja  não  deve   ter  um  carácter  classificativo  mas  sim  uma  

vertente  pedagógica  e  de  reflexão  dos  problemas  existentes  dentro  da  escola.  

Durante   esta   semana   começaram   também   as   decorações   de   natal   dos  

diferentes  espaços  da  escola,  na  qual  eu  contribui  sobretudo  no  CRE.    

Na  habitual  reunião  semanal  da  EAI   fez-­‐se  a  revisão  de  uma  ficha  relativa  à  

ação  3  (análise  dos  resultados  escolares)  do  plano  de  melhoria  para  entregar  à  

IGEC.    

No   final   desta   semana   existiu   então   a   reunião   com   a   IGEC   (2  membros   da  

inspeção   +   coordenadores   departamento   +   equipa   de   avaliação   interna   +  

direção)  com  a  finalidade  de  fazer  uma  síntese  da  equipa  inspetiva  relativamente  

ao   programa   de   acompanhamento   da   ação   educativa.   Neste   sentido,   a   equipa  

detetou  alguma  fragilidade  do  agrupamento  no  geral  tais  como:  

-­‐ as  estratégias  pedagógicas  e  dinâmicas  de  sala  de  aula  

-­‐ lideranças  intermedias  

-­‐ supervisão  

-­‐ resultados  escolares  

-­‐ participação  dos  alunos  

-­‐ indisciplina  

Page 13: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  13  

Perante  este  cenário,  será  necessário  intervir  em  diversas  áreas:  

 

Ação  1  -­‐    reflexão  sistemática  sobre  os  resultados  escolares  e  avaliar  o  impacto  

das   estratégias   pedagógicas,   através   de   várias   atividades   que   têm   como   meta  

melhorar  em  5%  os  resultados  dos  alunos  em  cada  disciplina  comparativamente  

aos   resultados   obtidos   no   ano   anterior.   Os   responsáveis   por   esta   ação   serão:  

direção,   EAI,   coordenadores   de   departamento,   coordenadores   de   diretores   de  

turma   e   diretores   de   turma.   A   monitorização   será   feita   ao   longo   da  

implementação   das   atividades   por   parte   dos   responsáveis   da   ação,   de   forma   a  

assegurar  o  cumprimento  do  objetivo  e  da  meta  prevista.  

 

Ação  2  –  acompanhamento  e  supervisão  do  trabalho  docente,  dada  as  seguintes  

fragilidades:  inexistência  da  supervisão  e  acompanhamento  da  prática  letiva  em  

sala  de  aula  e  as  estratégias  pedagógicas  e  dinâmicas  de  sala  de  aula.  Nesta  ação  

serão  efetuados  processos  de  supervisão  vertical  (por  parte    do  coordenador)  e  

horizontal   (entre  pares).  O  objetivo   é   conseguir   até   ao   final  do  2º  período  que  

entre  25-­‐  50%  dos  docentes  por  departamento  já  tenham  efetuado  a  supervisão  

horizontal.   A   monitorização   é   efetuada   pelos   responsáveis   da   ação,   ou   seja   a  

direção  e  os  coordenadores  de  departamento.  

 

Ação   3   –   planeamento   estratégico,   dada   a   abrangência   e   sustentabilidade   do  

processo  de  autoavaliação  que  são  vistos  como  fragilidade.  Neste  caso  o  objetivo  

será  elaborar  um  plano  de  ações  de  melhoria  do  agrupamento  de  2014  a  2017;  

divulgar  e   implementar  o  plano  de  ações  de  melhoria  bem  como  monitorizar  e  

avaliar   a   eficácia   das   respetivas   ações.   Será   necessário   reformular   o   plano   já  

existente   de  modo   a   que   na   segunda   quinzena   de   2015   se   consiga   alcançar   os  

objetivos  acima  referidas.  Os  responsáveis  restringem-­‐se  à  EAI  e  direção.  

 

Ação  4  –  atuação  pedagógica  ao  nível  do  comportamento  dos  alunos  Esta  ação  

deve-­‐se  à  fraca  participação  dos  alunos  na  vida  da  escola  e  aos  comportamentos  

de  indisciplina.  Pretende-­‐se  prevenir  esses  comportamentos  bem  como  envolver  

os  alunos  na  vida  da  escola.  Para  tal,  a  IGEC  apresentou  como  meta  a  realização  

de   3   assembleias   por   período   letivo.   As   atividades   pretendem   envolver   o  

Page 14: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  14  

delegado  e  subdelegado  junto  dos  colegas;  dinamizar  as  assembleias  de  turma  no  

âmbito  da  disciplina  de   formação  cívica;  dinamizar  assembleias  de  delegados  e  

subdelegados;  avaliar  por  parte  da  direção,  coordenadora  de  diretores  de  turma  

e   diretores   de   turma   a   eficácia   das   atividades   previstas.   Os   responsáveis   para  

além  das  coordenadores  de  diretores  de  turma  e  os  próprios  diretores  de  turma,    

serão   as   coordenadores   de   estabelecimento/direção   e   a   coordenado   do   GIPS  

(Gabinete   de   Intervenção  Psicossocial).   Com   tudo   isto,   pretende-­‐se   reduzir   em  

15  %  a  aplicação  de  medidas  sancionatórias  e  corretivas  aos  alunos  no  2º  e  3º  

período  letivo  por  comparação  com  o  ano  anterior.  

No seguimento da formação disponibilizada por uma empresa foi possível

perceber que seria necessário elaborar um projeto de ações de melhoria inicial, através

da priorização de áreas/ações a implementar. Contudo, como o agrupamento foi

avisado que a IGEC iria efetuar visitas à escola-sede numa perspetiva de

acompanhamento da ação educativa, uma vez que no ano letivo anterior o AE M

obteve classificações de suficiente em todos os domínios, a ideia inicial de elaborar

um projeto de ações de melhoria (PAM) foi desenvolvida em paralelo com o Plano de

Melhoria que a IGEC pretendia, ou seja, acabou por existir uma fusão entre os dois

planos.

 

Desta   reunião   foi   possível   aperceber-­‐me   da   dificuldade   que   certos   docentes  

ainda  têm  em  interiorizar  certos  processos,  mais  especificamente  o  processo  de  

supervisão,   notando-­‐se   alguma   incerteza/dúvida   e   desconfiança   do   processo.  

Muitos   consideram   que   isto   não   levará   à   melhoria   das   aprendizagens   e   dos  

resultados  escolares.    

 

• Anexo  A12:  Diário  de  Bordo    de  1  a  4  de  Dezembro  de  2014  

 

Esta   semana   no   CRE   estive   a   auxiliar   uma   professora   na   organização   de  

horários  para  a  realização  de  uma  atividade  de  leitura;  elaborei  e  colei  cotas  em  

vários   livros.   No   GAA   coloquei   os   dados   sociodemográficos   relativos   aos  

questionários  do  7º  na  base  do  Excel.  Para  além  de  tudo  isto,  continuei  a  minha  

atividade  normal  no  PPA,  assisti  a  uma  atividade  de  pátio  –  corta-­‐mato  da  escola  

Page 15: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  15  

e   participei   na   reunião   semanal   da   EAI.   Nesta   reunião   falou-­‐se   das   ações   que  

estarão  a  cargo  da  EAI  (ação  1  e  3).  

Foi  também  durante  esta  semana  que  se  realizou  a  ação  de  formação  relativa  

ao   planeamento   e   avaliação   dada   por   uma   empresa   especializada   nesta   área.  

Nesta   ação  de   formação  abordou-­‐se  questões   relacionadas   com  o  planeamento  

estratégico  mais   especificamente   o   Plano/Projeto   de   ações   de  melhoria   inicial  

(PAM).  Inicialmente  a  formadora  fez  um  enquadramento  legal  sobre  a  avaliação  

das  escolas,  autoavaliação  e  referiu  vários  princípios  a  seguir:  envolvimento  do  

diretor,   conselho   geral,   conselho   pedagógico   no   processo   de   autoavaliação;   a  

participação   e   envolvimento   da   comunidade   educativa   no   geral;   dinâmicas   e  

representatividade   da   equipa   de   autoavaliação   e   das   equipas   operacionais;  

autoavaliação   contextualizada   em   função   das   necessidades;   articulação   e  

coerência  dos  instrumentos  estruturantes  da  escola  e  existência  de  um  plano  de  

comunicação.  

O   ciclo   de   autoavaliação   é   constituído   pelo   diagnostico   organizacional  

(análise   SWOT)   através   dos   seus   pontos   fortes   e   fracos,   ameaças   e  

oportunidades.  Posteriormente,  idealizam-­‐se  ações  de  melhoria  que  se  aplicam  e  

melhoram.    

No   que   diz   respeito   ao   planeamento   estratégico   da   autoavaliação   é  

fundamental   que   se   construa   um   plano   de   comunicação   para   a   divulgação   do  

projeto  de  ações  de  melhoria  e  se  explique  a  forma  de  implementação  do  mesmo    

aos  vários  atores  da  comunidade  educativa.    

Quanto   às   ações   de   melhoria   identificadas   pela   IGEC,   é   necessário   a  

realização  de  uma  ficha  de  planeamento  por  cada  ação.  

 

Reparei   que   não   houve   consenso   quanto   à   priorização   das   ações   pois   nem  

todos   têm   a  mesma   perspetiva   sobre   as   prioridades   que   o   agrupamento   deve  

enfatizar.   Como   é   natural,   na   definição   das   metas   existiu   um   processo   de  

negociação  entre  os  membros  da  IGEC  e  os  membros  da  organização  escolar  com  

vista  a  chegar  a  um  acordo.  Não  é  possível  que  todos  saiam  satisfeitos  mas  penso  

que  no  global  foi  um  processo  bem  conseguido.  

 

Page 16: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

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Nesta  semana  fiquei  também  a  conhecer  melhor  como  se  processa  a  atividade  

do  GAA  no  que  diz  respeito  aos   instrumentos  que  utiliza.  Existem  três   tipos  de  

instrumentos:  de  sinalização;  de  diagnóstico  e  de  encaminhamento.  Os  primeiros  

são   constituídos   pela   ficha   de   ocorrência   do   GAA   e   pela   ficha   do   GIPS.   Os  

segundos   dizem   respeito   ao   processo   individual   de   cada   aluno   e   por   fim,   nos  

instrumentos  de  encaminhamento   inclui-­‐se  o  plano  de   intervenção  psicossocial  

(PIPS).    

 

• Anexo  A13:  Diário  de  Bordo    de  9  a  16  de  Dezembro  de  2014  

 

Nestes  últimos  dias  de  aulas  não  estive  tão  presente  na  escola  por  motivos  de  

saúde.   Porém   consegui   ainda   contribuir   na   montagem   da   feira   do   livro  

organizada  pelo  CRE  e  auxiliei  também  nas  vendas.  Para  além  desta  feira,  existe  

ainda  a  feira  dos  minerais  e  a  venda  de  natal  organizada  pelos  cursos  vocacionais  

onde   se   vendem   trabalhos   produzidos   pelos   alunos   e   alguns   produtos  

tradicionais  (azeite,  vinagre,  etc.)  

Em   conjunto   com  a  Drª   F   e   com  o     diretor,   numa   reunião,   falou-­‐se   sobre  o  

PPA  e  as  alterações  que  serão  necessárias  fazer  dadas  as  sugestões  do  conselho  

geral  e  pedagógico.    

No   último   dia   de   aulas   existiram   algumas   atividades,   tais   como   o   hip  

hop/festa  de  natal   onde  estive   essencialmente  no  pátio   a   assistir   às   atividades  

em   conjunto   com   os   membros   da   organização   (diretor,   docentes,   pessoal   não  

docente).  

 

• Anexo  A14:  Diário  de  Bordo    de  5  a  9  de  Janeiro  de  2015    

 

Neste   início   de   2º   período,   a   semana   decorreu   com   normalidade   e   com   as  

habituais  tarefas  do  CRE.  Ajudei  a  dar  baixa/anular  de  alguns   livros  na  base  de  

dados  da  biblioteca  e  cooperei  nos  intervalos  na  vigilância  dos  alunos.  

Assisti  a  uma  atividade  de  alunos  da  Escola  MQL  e  MALA  que  vieram  à  escola-­‐

sede   cantar   as   Janeiras   e   desejar   um   feliz   ano   novo   a   todos   os   elementos   da  

comunidade  escolar.  

Page 17: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  17  

De  resto,  a   semana  decorreu  dentro  da  normalidade  sem  nenhum  destaque  

em  particular.  

 

 

• Anexo  A15:  Diário  de  Bordo    de  12  a  15  de  Janeiro  de  2015  

Esta   semana   iniciou   com   um   trabalho   da   equipa   de   avaliação   interna,  

concentrada  no  Projeto  de  Ações  de  Melhoria   Inicial,   nomeadamente   a   revisão  

deste   documento   com   o   intuito   de   submeter   na   plataforma  moodle   relativa   à  

ação  de  formação  de  avaliação  e  planeamento  que  tenho  vindo  a  acompanhar.    

Durante  os  restantes  dias,  realizei  atividades  habituais  do  CRE,  com  destaque  

particular   para   o   preenchimento   de   documentos   sobre   a   lista   de   atrasos   dos  

empréstimos  de   livros  do  CRE.  Neste  contexto,  é  necessário  notificar  os  alunos  

do   seu   atraso   e,   para   tal,   preenchi   o   impresso   referente   a   essa   notificação.    

Posteriormente,  distribui  as  notificações  aos  referidos  alunos.  

Também  fiz  e  plastifiquei  alguns  cartões  novos  do  CRE  e  agendei  na  grelha  da  

planificação   das   atividades   do   CRE/sala   polivalente   várias   atividades,   para  

diferentes  professores,  que  irão  realizar-­‐se  nestes  espaços.  

Na  reunião  semanal  da  EAI,  analisou-­‐se  o  plano  plurianual  de  atividades  onde  

surgiram  várias  dúvidas:  “porque  estão  incluídos  alguns  projetos  e  outros  não?”  

(por   exemplo,   os   projetos   do   desporto   escolar   como   o   ténis   de  mesa   não   está  

incluído   bem   como   a   oficina   de   cinema   e   o   projeto   “conhecer   Lisboa”).   Outras  

dúvidas  que  surgiram  referem-­‐se  ao  próprio  preenchimento  da  grelha  do  plano  

plurianual   de   atividades   (“quem   preenche   a   grelha   na   secção   respeitante   á  

avaliação?   Quem   faz   o   balanço   das   atividades   dos   GIPS?).   Para   além   destes  

aspetos,   foi   elaborada   uma   proposta:   a   EAI   considerou   que   em   conselho  

pedagógico  se  deveria  rever  esta  questão  do  plano  de  atividades  ponto  por  ponto  

e  esclarecer  as  dúvidas  que  surgissem.  

Para  concluir,  importa  referir  que  consegui  aperceber-­‐me  através  do  trabalho  

realizado  em  equipa  e  pelas  conversas  informais  que  vão  decorrendo  dentro  da  

mesma   que,   no   que   diz   respeito   à   participação   e   envolvimento   nas   questões  

relativas   à   formação,   nem   todos   os   professores   se   envolvem  da  mesma   forma.  

Isto  porque  o  documento  síntese  do  projeto  de  ações  de  melhoria  que  a  EAI  teve  

de   submeter   para   a   plataforma   teria   de   incluir   diversos   contributos     dos  

Page 18: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  18  

diferentes   grupos  de  professores,   o   que  não   se   verificou   ou   seja   não   existiram  

grandes  contributos,  o  que  revela  alguma  falta  de  interesse  em  participar.  

 

• Anexo  A16:  Diário  de  Bordo    16  de  19  a  22  de  Janeiro  de  2015  

Esta   semana   foi   bastante   dedicada   ao   trabalho   realizado   pela   EAI.   Logo   no  

inicio  da  semana,  comecei  por  elaborar  duas  tabelas  (para  2º  e  3º  ciclo)  relativas  

ao  relatório  de  níveis/classificações  das  turmas  no  1º  período.  Este  relatório  será  

entregue   à   coordenadora   dos   diretores   de   turma   para   divulgação   junto   dos  

restantes  colegas.  A  análise  dos  resultados  escolares  é  uma  tarefa  realizada  pela  

EAI  em  diversos  âmbitos:  para  a  elaboração  do  relatório  anual  de  autoavaliação  

do   agrupamento;   para   análise,   no   final   de   cada   período,   em   sede   de  

departamento  e  conselho  pedagógico  e  para  a  execução  do  relatório  semestral  e  

anual  TEIP.  Assim,  colaborei  com  a  EAI  em  todas  estas  áreas.

Durante   a   execução   destas   grelhas,   foram   surgindo   algumas   dúvidas,  

nomeadamente   no   que   se   refere   à   turma   de   Percurso   Curricular   Alternativo  

(PCA)   do   9º   ano,   uma   vez   que   frequentam   algumas   disciplinas   diferentes   das  

restantes  turmas  do  9º  (como  por  exemplo:  educação  ambiental  pela  arte),  o  que  

faz   com   que   não   seja   possível   fazer   comparações.   Em   outras   disciplinas   como  

formação  cívica,  educação  moral  e  religiosa,  técnicas  de  expressões  também  não  

sabia   exatamente   se   era   suposto   fazer   as   comparações   entre   as   diferentes  

turmas  e,  portanto,  todas  estas  dúvidas  foram  colocadas  à  coordenadora  da  EAI  e  

discutidas  na  reunião  habitual  da  equipa.  Chegou-­‐se  à  conclusão  que  embora  não  

tivessem   grande   impacto,   poderia   incluir-­‐se   na   grelha   as   disciplinas  

anteriormente  referidas  e  que  no  caso  da  turma  de  PCA,  comparar-­‐se-­‐ia  apenas  

as  disciplinas  que  são  iguais  às  restantes  turmas  do  9º.    

Para  além  desta  grelhas,  trabalhei  também  na  parte  estatística  do  1º  período  

de  2014/2015  e  organizei  documentos/instrumentos  de  monitorização  da  EAI,  

onde  se  inclui:  

1. Relatório   de   Atividades   do   Plano   Plurianual   de   Atividades   (PPA):  

sempre   que   existe   uma   atividade   tem   que   se   fazer   um   relatório   que  

faça  uma  balanço  dos  pontos  fortes  e  fracos  da  atividade  realizada;  

Page 19: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  19  

2. Balanço  do  PPA  do  agrupamento:  por  departamento,  é  elaborada  uma  

análise   das   atividades   –   nº   previsto;   nº   realizado;   tipo   de   atividades;  

justificação  em  caso  de  não  realização;  

3. Balanço  dos  Projetos   por   período:   identificação  do  projeto;   descrição  

das   atividades,   calendarização   e   avaliação  do  projeto  –  pontos   fortes,  

fracos  e  constrangimentos;  

4. Análise   dos   resultados   escolares   por   departamento/disciplina:  

identificação   do   departamento   e   da   respetiva   disciplina;   problemas  

detetados,   estratégias   para   resolver   os   problemas   e   avaliação   das  

estratégias  implementadas/sugestões  de  novas  estratégias;  

5. Balanço   dos   Projetos   por   departamento:   identificação   dos   projetos;  

número   de   professores;   número   de   alunos;   outros   intervenientes;  

periocidade;  pontos  fortes  e  fracos  e  constrangimentos;  

6. Análise   dos   resultados   escolares   pelos   Conselhos   de   turma:   o  

instrumento  é  semelhante  ao  referido  no  ponto  4.  A  única  diferença  é  

que  a  análise  dos  resultados  é  feita  por  turma  e  não  por  disciplina.    

7. Síntese   da   EAI(Análise   dos   resultados   escolares):   por  

departamento/disciplina;  problemas  detetados,  estratégias  e  avaliação  

das  estratégias.    

Foi  essencial  esta  organização  dos  instrumentos  para  conhecer  melhor  como  

funcionam   e   como   se   monitorizam   os   mesmos.   Consegui   perceber   que   a   EAI  

toma   iniciativa   para   criar   instrumentos   próprios   para   análise   dos   resultados  

escolares,  como  por  exemplo  uma  grelha  que  compara  os  resultados  obtidos  e  as  

metas  a  atingir.    

Também   durante   esta   semana,   foi   possível   assistir   a   uma   atividade  

desenvolvida   no   CRE,   mais   especificamente   uma   conferência   da   Amnistia    

Internacional  sobre  os  Direitos  Humanos  e  a  igualdade.    

 

• Anexo  A17:  Diário  de  Bordo  de  26  a  30  de  Janeiro  de  2015  

Esta   semana   iniciou   com   uma   reunião   entre   a   coordenadora   da   EAI,   a  

coordenadora  TEIP  +  prof.  do  instituto  de  educação,  onde  se  debateram  algumas  

temas  como:  

Page 20: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  20  

-­‐ a  importância  de  envolver  os  pais  nas  atividades  da  escola/formação  para  

os   enc.   educação,   onde  nas   turmas  vocacionais   já   se   está   a   trabalhar  no  

sentido  de  trazer  os  pais  à  escola;  

-­‐ no  1º  ciclo  era  necessário  começar  a  implementar  ações  de  sensibilização  

para  os  pais,   em  questões   simples   como  o   facto  de  as   crianças   cada  vez  

mais  se  deitarem  tarde,  o  que  naturalmente  influencia  o  seu  desempenho  

escolar.  

-­‐ Necessidade   dos   professores   serem   coerentes   no   que   diz   respeito   à  

implementação  das  regras  de  sala  de  aula.  

-­‐ Aspetos   a   incluir   no   PAM:   caracterização   (documentos   PE,   TEIP,   entre  

outros);  diagnóstico;  identificação  das  áreas  prioritárias;  identificação  das  

ações,   responsáveis,   cronograma,   atividades   e   equipa   operacional;  

monitorização  e   avaliação  de   cada  ação   (metas   e   indicadores);  plano  de  

capacitação   (análise   de   necessidades   e   formação/plano   de   formação   –  

inserir  os  pais  em  ações  de  sensibilização).  

Também   decorreu   durante   esta   semana,   a   2ª   sessão   de   formação   em  

avaliação   e   planeamento.   Esta   sessão   teve   como   objetivo   a   definição   de  

instrumentos  de  avaliação  e  acompanhamento  das  ações  (PAM  intermédio).    

O  plano  de  ações  de  melhoria  é  elaborado  em  diferentes  fases:  

1º  planeamento  inicial  das  ações  de  melhoria  

(PAM  inicial)  

2º  monitorização  das  atividades  realizadas  e  a  realizar  

(PAM  intermédio  –  Fevereiro  2015)  

3º  avaliação  do  impacto  das  ações  de  melhoria  implementadas  

(PAM  final  –  Julho  2015)  

Para   além   destas   atividades,   continuei   a   trabalhar   nas   tabelas   de  

classificações  do  1º  ciclo  no  1º  período  por  turma  e  por  comparação  à  meta  para  

2014/2015.   Já   na   reunião   semanal   da   EAI,   analisou-­‐se   os   resultados   escolares  

referentes   ao   1º   período   no   1º,2º   e   3º   ciclo   (avaliação   interna)   e   análise   das  

metas;  revisão  da  síntese  sobre  a  analise  destes  resultados  e  também  analisou-­‐se  

a  síntese  dos  problemas  detetados  e  estratégias  adotadas  durante  o  1º  período.  

  No  final  da  semana,  realizou-­‐se  uma  reunião  micro  rede  TEIP,  isto  é  uma  

reunião   entre   três   escolas  TEIP   de   Lisboa.  O  AE  M   está   integrado  numa  micro  

Page 21: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  21  

rede   TEIP,   que   visa   estimular   o   trabalho   interinstitucional   entre   três   AE  TEIP,  

apoiados   pelo   mesmo   perito   externo   e   que   apresentam   características  

semelhantes  ao  nível  da  sua  estrutura.  Trata-­‐se  de  um  projeto  pioneiro  na  região  

de   Lisboa,   iniciado   no   ano   letivo   anterior   ao   estágio   realizado,   e   que   visa   a  

partilha  de  práticas,  a  reflexão  conjunta  e  a  potenciação  dos  recursos.  No  âmbito  

desta  rede  já  se  realizaram  oficinas  de  formação  com  professores  das  três  AE,  as  

equipas   de   Técnicos   têm   organizado   encontros   regulares   e   dinamizaram  

formação  dirigida  aos  assistentes  operacionais  dos  três  AE.  

Nesta  reunião  abordou-­‐se  a  questão  da  realização  de  um  Seminário  no  IE-­‐

UL,   onde   durante   a   manhã   serão   convidados   diferentes   oradores   e   à   tarde  

realizar-­‐se-­‐ão   dinâmicas   com   a   apresentação   das   características   dos  

agrupamentos.   Falou-­‐se   ainda   da   linha   de   atuação   da   micro-­‐rede   que   deve  

centrar-­‐se  em  pontos  essenciais:  1)  formação  para  os  professores  com  o  intuito  

de  reforçar  a  intervenção  das  lideranças  intermédias;  2)  articulação  dos  técnicos  

de   serviço   social   e   psicologia   com   as   restantes   estruturas   das   escolas   para  

rentabilizar  a  qualidade  de  vida  dos  alunos;  3)  partilha  e  envolvimento  através  

do  reconhecimento  da  comunidade  da  micro  rede  e,  por  fim  abordou-­‐se  ainda  a  

questão  de  uma  candidatura  conjunto  para  o  programa  Erasmus  +.  É  importante  

referir  que  os  vários  diretores  mencionaram  que  a  formação  em  supervisão  e  a  

observação   de   aulas   tem   vindo   a   ser   uma   mais   valia   para   desmistificar  

determinados  aspetos,  facilitando  a  perda  de  medos  por  parte  dos  docentes.    

Averiguou-­‐se   que,   efetivamente,   é   no   pré-­‐escolar   e   1º   ciclo   que   estão  

concentrados  a  maioria  dos  esforços  e  para  onde  são  canalizados  a  maior  parte  

dos  recursos.    

Na  minha  perspetiva  a  existência  de  uma  micro  rede  é,  sem  dúvida,  uma  

mais   valia   onde   se   pode   partilhar   experiências   e   aprendizagens   que   poderão  

servir   de   inspiração   a   outras   escolas.   Se   um  programa   ou   projeto   correu   bem,  

por   que   não   tentar   numa   outra   escola   com   características   idênticas?   Nesse  

sentido,  também  foi  falado  nesta  reunião  que  a  micro  rede  pode  ser  solução  para  

o  futuro  e  servir  de  exemplo  a  outras  escolas.  A  questão  fundamental  assenta  em  

como  rentabilizar  esta  micro  rede?  Poderá  ser  rentabilizada  através  dos  recursos  

TEIP   de   que   dispõe,   que   contribuem   para   a  melhoria   da   qualidade   de   vida   de  

muitos  alunos  (apoios,  projetos,  etc.).  

Page 22: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  22  

No   final   da   reunião,   foi   solicitado   a   nós   (estagiárias)   um   trabalho   de  

caracterização   dos   agrupamentos   onde   estamos   inseridas,   numa   perspetiva   de  

olhar  externo  das  escolas.  Neste  contexto,  faremos  um  retrato  dos  agrupamentos  

da  micro  rede  a  diferentes  níveis  como  por  exemplo:  oferta  formativa;  projetos;  

parcerias;   estrutura   educativa   e   dinâmicas;   modos   de   funcionamento,   entre  

outros  aspetos.  

 

• Anexo  A18:  Diário  de  Bordo    de  2  a  5  Fevereiro  de  2015  

Nesta  semana,  comecei  por  fazer  uma  grelha  de  planificação  de  atividades  do  

CRE/  sala  polivalente  para  os  meses  de  Fevereiro  e  Março.  No  CRE,  foi  possível  

assistir   a   uma   atividade   de   leitura   com   uma   turma   do   5º   ano   e   perceber   que  

desde  muito   cedo  há   turmas  que   são  difíceis  de   “controlar”.     Também  durante  

esta   semana,   dado   que   um   professor   de   geografia   foi   a   uma   visita   de   estudo,  

fiquei   encarregue   de   distribuir   a   tarefa   que   o   professor   tinha   deixado   para   os  

alunos  do  9º  ano.    Nota-­‐se  que,  claramente,  os  alunos  não  se  sentem  motivados  

para   executar   as   tarefas   e   que,   por   sua   vez,   também   os   professores   não  

depositam  elevadas  expectativas  nas  capacidades  dos  seus  alunos.  

Quanto   ao   trabalho   relacionado   com   a   equipa   de   avaliação,   imprimi   o  

cronograma  geral  da  EAI  e  as  fichas  das  4  ações  de  melhoria,  com  o  objetivo  de  

afixá-­‐las  no  painel  da  equipa  que  está  localizado  num  dos  corredores  da  escola,  

acessível   a   todos  os  professores,   funcionários   e   alunos.  Na   reunião  habitual  da  

EAI,  fez-­‐se  a  monitorização  e  avaliação  do  PAM  intermédio,  ou  seja,  colocar  para  

cada   atividade   a   opção   adequada   (por   realizar,   realizado,   em  desenvolvimento  

ou  atividade  eliminada).  É  importante  salientar  que,  muitas  vezes,  o  trabalho  da  

EAI  está  dependente  dos  contributos  dos  vários  departamentos,  pois  estes   têm  

que   enviar   o   balanço   dos   projetos/resultados   para   posteriormente   a   equipa  

produzir  um  documento  síntese.  

 

• Anexo  A19:  Diário  de  Bordo    de  9  a  12  Fevereiro  de  2015  

No   inicio   desta   semana   tive   o   convite   de   um   professor   de   artes   para   ir  

assistir     à   sua  aula,  numa   turma  vocacional.  Aceitei  o   convite  e   foi-­‐me  possível  

observar   durante   aproximadamente   2   horas   (10.45h   às   12:40h)   o  

comportamento   dos   alunos.   A   atividade   da   turma   consistia   em  

Page 23: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  23  

retratar/desenhar  o  que  tinham  observado  numa  atividade  exterior  realizada  na  

EXPO.  A  aula  decorreu  com  alguns  problemas,  uma  vez  que  os  alunos  estavam  

constantemente   a   falar,   não   respeitaram   as   regras   de   sala   de   aula   e  

demonstraram   um   claro   desinteresse   e   desmotivação   pelo   que   se   estava   a  

elaborar.  Muitos   dos   alunos   responderam  de   forma  mal   educada   ao   professor,  

até   que   o   professor   decidiu   tomar   a   atitude   de   colocar   um   aluno   fora   da   aula.  

Este,   por   sua  vez,   ainda   foi  mais   agressivo  perante  o  docente   e   imediatamente  

reencaminhado  para  o  GAA.    

Esta  semana  foi  a  denominada  “semana  dos  afetos”  e,  como  tal,  existiram  

várias  atividades  e  exposições  de   trabalhos  de  diferentes   turmas  (exposição  de  

máscaras   feitas   na   disciplina   de   artes   alusivas   ao   carnaval;   exposição   “poesia  

com  ciência”;  decoração  da  escadaria  da  escola  com  versos  de  músicas;  concurso  

“acorda  o  poeta  que  há  em  ti”  e,  exposição  do  mural  dos  afetos  desenvolvido  por  

uma  turma  vocacional.  

 Ao   longo   da   semana   continuei   a   realizar   as   habituais   atividades   do   CRE  

(recepção   de   alunos   que   são   expulsos   da   aula;   devolução   de   empréstimos   de  

livros;  vigiar  os  alunos  nos  computadores,  etc.).  

Para  terminar,  na  reunião  da  EAI  elaborou-­‐se  o  PAM  intermédio,  fazendo  

o   ponto   de   situação   intermédio   das   Ações   de   Melhoria:   1-­‐   “Reflexão   sobre   os  

resultados  escolares  dos  alunos”  e  3-­‐  “Planeamento  Estratégico”-­‐  conclusão.  

 

• Anexo  A20:  Diário  de  Bordo  de  23  a  26  Fevereiro  de  2015  

 

Após  a  interrupção  do  carnaval,  iniciei  a  semana  por  elaborar  novamente  

a  grelha  de  planificação  de  atividades  do  CRE  e   sala  polivalente  para  o  mês  de  

março   e   abril   (até   às   férias   da   Páscoa).   De   seguida,   ajudei   a   prof.   L.   na  

organização  e  planificação  das  atividades  da  semana  da  leitura  (por  turma  do  5º  

ao   9ºano)   conjugando   com   os   diferentes   horários   dos   alunos   e   professores.  

Também   no   âmbito   da   semana   da   leitura,   colaborei   na   criação   de   pequenos  

calendários  de  bolso,  que  serão  para  oferecer  aos  convidados.  

Esta  semana  também  ficou  marcada  pela  visita  da  IGEC  à  escola,  onde  se  

realizaram  várias  reuniões  durante  três  dias  com  os  responsáveis  pelas  ações  de  

melhoria  que  tem  sido  desenvolvidas.    

Page 24: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  24  

Relacionado  com  o  projeto  de   investigação  que  vou  desenvolver,  efetuei  

uma  entrevista   a  um  elemento  da   equipa  de   avaliação   interna   (coordenadora),  

com  o  intuito  de  recolher  mais  informação  e  tentar  perceber  qual  o  sentido  que  é  

atribuído  a  este  processo  avaliativo.    

Para   além  disto,   foi   possível   assistir   ao  desenrolar   do  projeto   “Ténis   de  

Mesa”,   em   que   os   alunos   tem   oportunidade   de   jogar   ténis   de   mesa   com  

diferentes   colegas.   Este   é   um   projeto   que   ocorre   de   2ª   a   5ª   feira,   tendo   como  

responsáveis  duas  professoras  de  educação  física.  Visa,  para  além  de  fomentar  o  

gosto   pelo   ténis   de   mesa,   promover   a   interação   entre   alunos   de   diferentes  

turmas   para   que   estes   também   percebam   que   existem   regras   a   cumprir.   Em  

conjunto  com  uma  das  professoras  responsáveis  por  este  projeto,  falámos  acerca  

da   possibilidade   de   existir   um   torneio   de   ténis   de   mesa   e,   nesse   sentido,  

colaborei   na   afixação   de   cartazes   em   vários   espaços   da   escola   que   indicam   os  

prazos  de  inscrição  para  esse  mesmo  torneio.  

No   final   da   semana,   não   se   realizou   a   habitual   reunião   da   EAI   mas  

continuei   a   auxiliar   nos   preparativos   para   a   semana   da   leitura   (calendários,  

marcadores,  entre  outros).  

 

• Anexo  A21:  Diário  de  Bordo  de  2  a  5  de  Março  de  2015    

 

Esta   semana   foi   a   semana   da   leitura   que   teve   como   tema   principal   “As  

palavras   do   mundo”.     Dos   vários   convidados   destaca-­‐se   a   participação   do  

subdiretor,   na   leitura   de   uma   história   a   uma   turma   de   5º   ano;   workshop   de  

ilustração  e  construção  de  um  minilivro,  com  2  convidados;  a  presença  de  uma  

socióloga   e   deputada   para   abordar   temas   relacionados   com   a   violência   no  

namoro  e  igualdade  de  género;  a  presença  de  uma  figura  pública  (apresentador  

de   televisão)   para   ler   um   texto   de   Shakespeare,   a   uma   turma  dos   vocacionais,  

sobre  o  sentido  da  vida  e  aquilo  que  aprendemos;  a  participação  de  um  atriz  com  

a  leitura  de  um  poema  de  Mia  Couto  intitulado  “o  menino  que  escrevia  versos”  e  

que  aborda  a  questão  dos  sonhos  que  temos  na  nossa  vida  e  também  a  temática  

do   preconceito;   a   participação   de   um   encarregado   de   educação,   através   da  

leitura  de  2   textos  de   Ilse  Losa;   a  presença  de  atores/atrizes  do  Teatro  Aberto  

onde  se  debateram  vários  temas  como  a  questão  da  sinceridade,  da  confiança,  os  

Page 25: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  25  

segredos,   a   aventura,   entre   outros.   Para   terminar,   ainda   no   âmbito   desta  

iniciativa,  contou-­‐se  com  a    presença  de  um  jornalista  na  leitura  de  um  texto  de  

Mia  Couto  “Os  vizinhos”.  

Paralelamente  a  esta  atividade,  no  âmbito  do  meu  projeto  de  investigação,  

efetuei  ainda  a  entrevista  a  um  outro  elemento  da  equipa  de  avaliação  interna.  

Consegui   aperceber-­‐me   que   a   atividade   da   semana   da   leitura   tem   um  

grande   impacto   na   escola,   exige   muito   trabalho   a   nível   de   organização   e  

coordenação  de  meios  e  recursos  e  nem  sempre  é  um  trabalho  que  conta  com  a  

colaboração  de  todos  os  profissionais.    

 

• Anexo  A22:  Diário  de  Bordo  de  9  a  12  de  Março  de  2015    

 

No  inicio  desta  semana  comecei  por  tentar  agendar  uma  entrevista  com  a  

coordenadora   TEIP   para   obter   mais   informações   relativas   ao   meu   projeto   de  

investigação.   No   entanto,   não   foi   possível   agendar   de   imediato   essa   mesma  

entrevista,  uma  vez  que  a  coordenadora  mencionou  que  estava  com  um  elevado  

volume  de  trabalho.  

Para  além  das  atividades  habituais  que  já  tenho  vindo  a  realizar  no  CRE,  

foi   instituído  um  novo  sistema  de  controlo  nas  entradas  e   saídas  deste  espaço.  

Neste   sentido,   criou-­‐se   uma   grelha   que   tem   como   objetivo   conhecer   o   tipo   de  

atividades   que   os   alunos   realizam   no   CRE   e   quanto   tempo   usufruem   deste  

serviço,  sendo  que  as  regras  de   funcionamento  também  se  alteraram  (  durante  

os   intervalos   este   espaço   só   estará   aberto   para   imprimir   trabalhos,   terminar  

trabalho  e  requisitar/devolver  materiais).  

A   meio   da   semana,   voltei   a   tentar   agendar   a   entrevista   com   a  

coordenadora   TEIP,   mas   tal   não   foi   possível.     Esta   não   se   mostrou   muito   à  

vontade  para  a  realização  de  uma  entrevista  com  gravação  áudio.    

No   que   diz   respeito   ao   trabalho   com   a   EAI,   colaborei   na   elaboração   do  

relatório   semestral   TEIP   através   da   contagem   do     número   de   alunos   que   não  

tiveram  negativa  a  nenhuma  disciplina  durante  o  1º  período  (desde  o  1º  ao  3º  

ciclo).   Na   reunião   semanal   da   EAI   fez-­‐se   o   balanço   do   PPA   relativamente   aos  

projetos   e   atividades.   Nesta,   foi   possível   averiguar   que   existem   dúvidas  

relativamente   ao   rigor   da   linguagem   utilizada,   por   exemplo:   o   que   se   entende  

Page 26: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  26  

por  periocidade  não  segue  a  mesma  linha  de  pensamento;  é  urgente  definir-­‐se  o  

que  se  entende  por  projeto;  e  clarificar  o  que  é  a  monitorização  dos  projetos.  No  

caso   das   atividades,   os   departamentos,   em   muitos   casos,   limitavam-­‐se   a  

descrever  as  atividades  e  não  analisavam  os  aspetos  positivos  e  negativos  e  os  

respetivos  motivos  da  não  realização  de  alguma  atividade.  

É  importante  referir  que,  ao  longo  do  tempo,  tenho  vindo  a  aperceber-­‐me  

que  muitas   vezes   o   CRE   fecha   as   suas   portas   aos   alunos,   porque   as   turmas  de  

vocacionais  vêm  ter  aulas  para  este  espaço  e,  nesse  sentido,  é  impossível  manter  

este   espaço   aberto   a   todos   os   alunos.   Verifica-­‐se   que   muitos   docentes   estão  

contra  esta  medida,  sobretudo  quem  apoia  nas  atividades  do  CRE,  pois  afirmam  

que   se   está   a   privar   uma   escola   inteira   de   aceder   aos   serviços   do   CRE   em  

detrimento  de  3  turmas  de  vocacionais.  Assim  sendo,  algumas  pessoas  defendem  

que   deveria   existir   uma   espécie   de   sala   de   estudo   própria   para   elaborar  

trabalhos   de   pesquisa   nos   computadores,   sem   comprometer   o   normal  

funcionamento  do  CRE.    

 

 

• Anexo  A23:  Diário  de  Bordo  de  16  a  19  de  Março  de  2015    

 

Esta  semana  foi  bastante  dedicada  ao  trabalho  com  a  equipa  de  avaliação  

interna,   nomeadamente   no   que   se   refere   ao   relatório   semestral   TEIP.   Numa  

primeira  fase,  estive  na  direção  a  contar  o  nº  de  alunos  que  não  teve  negativa  a  

nenhuma  disciplina  no  3º  ciclo.  Posteriormente,  em  conjunto  com  a  prof.  L.  fez-­‐se  

a  média  dessas  classificações  para  preencher  o  relatório  TEIP.    Ainda  no  âmbito  

da   EAI,   organizei   dossiers   relativos   ao   ano   letivo   2013/2014   e   2014/2015,  

através   da   criação   de   diversos   separadores   –   documentos   orientadores   do  

agrupamento;  organização  da  EAI;  reflexão  dos  resultados  escolares  do  1º,  2º  e  

3º   períodos;   avaliação   externa   (documentos   da   IGEC);   formação;   PAM;   PPA;  

TEIP,   entre   outros.  Mais   para   o   final   da   semana,   trabalhei   em   conjunto   com   a  

coordenadora  da  equipa  e  a  prof.  L.  na  revisão  das  sugestões/recomendações  do  

PPA  para  ir  a  conselho  pedagógico.  

Relativamente   ao   trabalho   no   CRE,   a   minha   ação   centrou-­‐se   no  

acompanhamento/vigilância   de     2   alunos   que   tinham   que   fazer   teste   neste  

Page 27: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  27  

espaço  bem  como  o  controlo  das  entradas  e  saídas  através  do  preenchimento  da  

grelha   de   registos   de   entradas   que   contempla   várias   opções:   ler;   fazer  

trabalhos/estudar;   realizar   teste;   requisitar/devolver   materiais;   utilizar  

computador;  escola  virtual;  jogar  xadrez;  ver  filme;  entre  outras  atividades.  

De  referir  ainda  que  foi  nesta  semana  que  consegui  agendar  a  entrevista  

com   o   diretor   do   agrupamento   para   o   dia   25   de   Março.   Da   parte   da  

coordenadora,   continuo  a  sentir  que  não  existe  grande  receptividade  por  parte  

desta  em  realizar  a  entrevista  áudio.  Penso  que  o  próprio  diretor  se  apercebeu  

da   situação   e   sugeriu   que   fizesse   a   entrevista   em   conjunto,   ou   seja,   ao  mesmo  

tempo  para  ambos  os  elementos  da  direção,  porém  tal  não  será  possível  pois  em  

termos  metodológicos  poder-­‐se-­‐ia  por  em  causa  a  viabilidade  dos  dados.  Neste  

sentido,   se   a   coordenadora   efetivamente   não   concordar   com   a   realização   da  

entrevista   terei   que   ultrapassar   este   pequeno   obstáculo/constrangimento  

através,  eventualmente,  da  realização  da  entrevista  a  outro  elemento  da  direção.  

 

 

• Anexo  A24:  Diário  de  Bordo  de  23  a    25  de  Março  de  2015  

 

Neste  período  de   férias  da  páscoa  dirigi-­‐me  à  organização  com  o   intuito  

de   auxiliar   na   finalização   do   relatório   semestral   TEIP   e,   nesse   sentido,  

continuei   o   trabalho   de   contabilizar   o   nº   de   alunos   que   ultrapassaram   o  

limite  máximo   legal  de   faltas   injustificadas   a  pelo  menos  1  disciplina  no  1º  

período  para  as  turmas  do  3º  ciclo  (7º,8º  e  9º  ano).  

De   seguida,   foi   possível   preencher   alguns   aspetos   nos   quadros   do  

relatório,   mas   surgiram   algumas   dúvidas   mais   especificamente   no   que   se  

refere   aos   cursos   vocacionais:   deve-­‐se   ou   não   contabilizar   os   cursos  

vocacionais  para  os  quadros  do  relatórios?  Esta  é  uma  questão  que  não  reúne  

unanimidade   já  que  estes   têm  um  sistema  de  avaliação  diferente  do  ensino  

regular.   Uma   vez   que   a   turma  de   PCA   conta   para   esta   contagem  estatística  

dado   que   são   submetidos   a   exame   nacional   de   português   e   matemática,  

surgiu  esta  duvida  relativamente  aos  cursos  vocacionais.  

Os  eixos  de   intervenção  que  são  contemplados  no  relatório  TEIP  são:  1)  

apoio  à  melhoria  das  aprendizagens;  2)prevenção  do  abandono,  absentismo  e  

Page 28: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  28  

indisciplina;   3)   Gestão   e   organização;   4)   Relação   Escolas-­‐Famílias-­‐  

Comunidades  e  Parcerias.  

Cada  um  destes  eixos  apresenta  várias  ações.  Assim  sendo,  no  1º  eixo  as  

ações   contempladas   são:   1.1)   apoio   ao   estudo/oficinas   de   estudo;   1.2)  

codocência   a   português   e   matemática   nas   turmas   do   1º   ciclo.   No   2º   eixo,  

existem  também  duas  ações:  2.1)  acompanhamento  dos  alunos;  2.2)  Sessões  

de  esclarecimento  aos  encarregados  de  educação.  No  que  se  refere  ao  3º  eixo,  

são  tidas  em  conta  três  ações:  3.1)  Monitorização  e  avaliação;  3.2)  Formação  

e   sensibilização   de   docentes   e   não   docentes;   3.3)   Organização   de   um  

seminário.   Por   fim,   no   4º   eixo   apenas   se   verifica   a   presença   de   uma   ação,  

sendo  esta  4.1)  Ações  de  comunicação  com  as  famílias.  

No  final  desta  semana  foi  possível  ainda  realizar  a  entrevista  ao  diretor  do  

agrupamento  que   tem  como  objetivo  compreender  a   cultura  organizacional  

do   AEMA   bem   como   o   significa   que   este   ator   atribui   ao   processo   de  

autoavaliação.  

 

• Anexo  A25:  Diário  de  Bordo  de  7  a    9  de  Abril  de  2015  

 

Esta   foi   a   semana  de   início   das   aulas   do   3º   período.     Comecei   esta   semana  

para   aproveitar   o   tempo   livre   que   estive   no   CRE   para   recolher   e   organizar  

informação  pertinente  para  o  relatório  de  estágio.  Neste  sentido,  consultei  alguns  

documentos   referentes   à   autoavaliação   e   avaliação   externa   com   o   intuito   de  

filtrar   a   informação  necessária   ao  desenvolvimento  do  projeto  de   investigação.  

Apercebi-­‐me  que  existem  documentos  essenciais  a  consultar/analisar  tais  como:  

relatório  de  autoavaliação  de  2014  no  qual  colaborei  logo  desde  o  início  do  meu  

estágio;   regimento  da  EAI;  guião  de  procedimentos;   relatório  avaliação  externa  

de  2009-­‐2010  e  2013-­‐2014  e  o  texto  de  apresentação  para  a  avaliação  externa  da  

IGEC  em  2014.    

Ainda  nesta  vertente  consegui  verificar  a  constituição  da  EAI,  onde  integra  7  

elementos  do  pessoal  docente;  2  pessoal  não  docente;  1  aluno;  1  encarregado  de  

educação/pai,  o  que  perfaz  um  total  de  11  elementos  nesta  equipa.    

Na   reunião   semanal   da   EAI   abordou-­‐se   a   questão   do   balanço   do   PPA  

referente   ao   1º   período,   onde   a   coordenadora   da   equipa   informou   que   deste  

Page 29: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  29  

balanço  que  foi  para  o  diretor,  o  mesmo  afirma  não  concordar  com  algumas  das  

considerações   e   recomendações   feitas   e   que   era  melhor   discutir   essa   temática  

em  conselho  pedagógico.    

Para  além  disto,  também  se  trabalho  na  questão  do  PAM  intermédio,  através  

do  acesso  à  plataforma  online,  reparou-­‐se  que  este  não  se  encontra  atualizado  (já  

com   alterações   depois   da   2ª   intervenção   da   IGEC)   e,   portanto,   assinalou-­‐se   a  

vermelho  o  que  era  preciso  alterar.  

Por   fim,   nesta   reunião,   foi   importante   fixar   datas   para   a   realização   da  

estatística,   já   que   não   vai   ser   possível   concluir   este   processo   na   2ª   semana  de  

abril   tal   como   estava   previsto   na   ficha   da   ação   1   (análise   dos   resultados  

escolares).  Neste  sentido,  tentar-­‐se-­‐á  efetuar  esta  análise  até  17  de  abril.    

No  CRE,  esta  semana,  o  meu  trabalho  foi  essencialmente  a  colocação  de  cotas  

em  livros  que  deram  recentemente  entrada  na  biblioteca  e  a  elaboração  de  mais  

grelhas  de  planificação  de  atividades  para  o  CRE/sala  polivalente   até  12   junho  

(fim  do  3º  período).  

 

 

• Anexo  A26:  Diário  de  Bordo  de  13  a  16  de  Abril  de  2015  

 

Esta   semana  dediquei  bastante   tempo  ao   trabalho   relacionado   com  a  EAI   e  

com  o  TEIP.  

Logo  no   início  da  semana  existiu  uma  reunião  entre  coordenadora  TEIP  e  1  

elemento   da   EAI,   onde   também   estive   presente,   com   o   objetivo   de   falar   de  

questões   sobre  o   relatório   semestral  TEIP  2015.    No  decorrer  desta   reunião,   a  

coordenadora   TEIP   pediu-­‐me   para   fazer   uma   análise   dos   dados   estatísticos   ,  

comparando   com   o   ano   letivo   de   2013/2014,   por   ciclo,   observando   onde  

existiram  oscilações  superiores  ou  inferiores  a  10%  no  nº  de  alunos  com  níveis  

positivos,   uma   vez   que   foi   isso   que   foi   solicitado  pelo  TEIP.  Nos   casos   em  que  

esta   situação   se   verificou,   tive   que   elaborar   comentários   às   oscilações  

apresentadas.  

Ainda  no  âmbito  do  TEIP,  tive  uma  conversa  informal  com  a  assistente  social  

com   o   intuito   de   esclarecer   aspetos   sobre   os   projetos   que   estão   diretamente  

Page 30: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  30  

relacionados  com  este  programa  (aspeto  essencial  tanto  para  o  meu  relatório  de  

estagio  como  para  o  trabalho  que  foi  solicitado  para  a  micro  rede).    

Quanto  ao   trabalho  com  a  EAI,   imprimi  o  relatório  dos  níveis/classificações  

de  todas  as  turmas  do  5º  ao  9º  ano  que  me  foi  disponibilizado  pelo  subdiretor.  

Na   sequência   deste   relatório,   elaborei   em   Excel,   à   semelhança   do   anterior  

período,  uma   tabela   com  as   taxas  de   sucesso  a   todas  as  disciplinas,  por   turma.  

Também  construí  uma  grelha  com  o  total  de  alunos  avaliados  no  1º,  2º  e  3º  ciclo,  

por  turma,  e  o  número  e  percentagem  de  alunos  sem  nenhuma  negativa.  

Foi  necessário  contar  as  pautas  do  1º  ciclo  para  completar  a  tabela  da  taxa  de  

sucesso   no   2º   período   por   turma   e   por   disciplina,   já   que   no   1º   ciclo   não   é  

possível  retirar  em  formato  digital  como  acontece  para  o  2º  e  3º  ciclo.    

Nesta   semana   não   existiu   a   habitual   reunião   da   EAI,   no   entanto   tive   que  

trabalhar   com   2   elementos   da   equipa   na   atualização   de   dados   referentes   ao  

relatório   da   EAI   para   2015.   Neste   sentido,   tive   que   recolher   informação  

pertinente  para  esta  atualização  de  dados  quantitativos  (nº  de  alunos,  docentes  e  

não  docentes).  

 

• Anexo  A27:  Diário  de  Bordo    de  20  a    23  de  Abril  de  2015  

 

Esta   semana   ficou   marcada   pela   realização   de   uma   atividade   no   CRE:   a  

semana   da   História,   através   de   várias   exposições   pelos   diferentes   átrios   da  

escola  relacionados  com  a  igualdade  de  género;  a  rosa  dos  ventos;  o  25  de  abril  

de  1974;  e  outras  antiguidades  –  vestuário,  acessórios,  entre  outros.  No  âmbito  

desta  atividade,  realizou-­‐se  também  a  leitura  de  um  texto  relacionado  com  uma  

figura  histórica.    

No   CRE,   para   além   das   habituais   tarefas   de   vigiar   os   alunos   e   controlar   as  

entradas   e   saídas   deste   espaço,   fiquei   encarregue   de   vigiar   2   alunos   de   uma  

turma   de   vocacional   que   tinham   uma   tarefa   específica,   a   pedido   do   próprio  

professor  desta  turma.  

Relacionado   com  a  EAI,     tive   uma   conversa   com  a   coordenadora  da   equipa  

para   a   informar   que   já   tinha   finalizado   o   que   me   tinha   sido   solicitado  

relativamente  às  grelhas  da  taxa  de  sucesso  do  2º  período  no  1º,  2º  e  3º  ciclo.    

Page 31: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  31  

Após   este   trabalho,   foi   necessário   elaborar   a   síntese   sobre   a   análise   dos  

resultados  escolares  do  2º  período  e  comparar  com  os  resultados  obtidos  no  1º  

período,   com   o   objetivo   de   perceber   se   existiram   melhorias/retrocessos   nas  

notas  dos  alunos.    

Esta  semana  a  reunião  semanal  da  equipa  contou  também  com  a  presença  da  

coordenadora   TEIP   e   de   uma   professora   do   Instituto   de   Educação,   que  

desempenha  a   função  de  perita  externa.  Nesta   reunião   falou-­‐se  da  necessidade  

de  valorizar,  na  avaliação,  outros  aspetos  para  além  dos  resultados  escolares  do  

alunos  (aspetos  sociológicos  e  psicológicos).  Aqui,   também  surgiu  a  questão  de  

saber   como   é   que   esta   equipa   se   vai   organizar   no   próximo   ano   letivo   (será  

necessário   a   constituição   de   uma   equipa   TEIP?   Ou   será   pertinente   alargar   o  

número  de  elementos  que  constituem  a  EAI?).  Todas  estas  questões  ficaram  em  

aberto  e  serão  necessárias  discutir  com  a  própria  direção  do  agrupamento.    

Relativamente   ao   trabalho   relacionado   com   o   TEIP,   elaborei   uma   grelha  

sobre   as   ações   a   implementar   e   os   vários   indicadores   (eixos   de   intervenção;  

designação  da  ação;  descrição  da  ação;  publico-­‐alvo;  responsáveis;  participantes;  

critérios  de  sucesso).    

É   de   notar   que,   ao   longo   do   ano   letivo,   vão   sendo   feitos   ajustamentos   nas  

decisões  tomadas  pela  direção.  Um  exemplo  disso  reporta-­‐se  ao  funcionamento  

dos   intervalos   e   do   pátio   quando   os   alunos   não   têm   aulas.   Sendo   assim,   nesta  

semana  a  direção  ordenou  que  se  deviam  fechar  as  casas  de  banho  quando  estão  

a  decorrer  aulas  para  evitar  que  os  alunos  estejam  constantemente  a  pedir  para  

sair   da   aula.   Associada   a   esta   ordem,   a   direção   também   decidiu   que,   nos  

intervalos,  o  CRE  apenas  deve  funcionar  para  os  alunos  que  pretendem  finalizar  

trabalhos   ou   entregar/requisitar   materiais,   não   servindo   como   um   espaço   de  

lazer.  

Estas   decisões   têm   sido   questionadas   não   só   pelos   alunos   como   também  

pelos  próprios  membros  da  organização,   o  que  demonstra  que  nem  sempre  as  

decisões   que   são   tomadas   pela   direção   reúnem   um   total   consenso   dentro   da  

própria  organização.    

 

• Anexo  A28:  Diário  de  Bordo    de  27  a  30    de  Abril  de  2015  

 

Page 32: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  32  

Esta  semana  foi  igualmente  uma  semana  bastante  dedicada  à  EAI  e  ao  TEIP.  

Comecei   por   elaborar   tabelas   e   gráficos   que   comparem   as   taxas   de   sucesso   a  

todas  as  disciplinas,  entre  o  1º  e  o  2º  período  no  1º,  2º  e  3º  ciclo,  tal  como  havia  

sido  combinado  na  reunião  da  EAI  da  semana  passada.  Só  assim  se  consegue  ter  

uma  percepção  da  evolução/regressão  das  turmas  em  cada  uma  das  disciplinas.    

No   que   se   refere   ao   TEIP,   trabalhei   com   a   coordenadora   TEIP   e   com   um  

elemento  da  EAI  na  organização  do  documento  referente  ao  relatório  plurianual  

TEIP  2014-­‐2017  e  no  levantamento  dos  dados  que  são  precisos  para  completar  o  

mesmo.     Este   é   um   documento   que   deveria   ter   sido   entregue   até   30   de   abril,  

porém  isso  não  será  possível.  De  uma  forma  geral,  este  relatório  enuncia  as  ações  

a   implementar   até   2017.  Neste   sentido,   começou-­‐se   por   elaborar   as   fichas   das  

ações  a  implementar  (cerca  de  15  ações  que  se  traduzem  em  15  fichas  de  ações).    

Na  reunião  semanal  da  EAI,  debateu-­‐se  o   facto  de  ser  necessário  esclarecer  

para  todos  os  elementos  da  organização,  o  trabalho  que  é  efetuado  pela  EAI  pois,  

em  grande  parte,  as  pessoas  não  sabem  o  que  esta  equipa  faz.  Também  se  falou  

na  questão  de  não  existir   especificamente  uma  equipa  TEIP  e,   nesse   sentido,   a  

coordenadora  questionou  os  restantes  elementos  sobre  a  forma  como  se  devem  

organizar  no  próximo  ano  letivo.  Alguns  elementos  desta  equipa  consideram  que  

o  trabalho  relacionado  com  o  TEIP  não  devia  ser  executado  pelos  membros  que  

pertencem   à   EAI.   Contudo,   outros   elementos   acham   que   como   as   questões   do  

TEIP  estão   intrinsecamente   ligadas  à  avaliação  que  é   feita,   estas  não  se  podem  

desvincular  totalmente  como  se  tratasse  de  casos  isolados.    

Por   fim,   nesta   reunião,   acrescentou-­‐se   alguns   aspetos   à   síntese   elaborada  

sobre   a   reflexão   dos   resultados   escolares   no   2º   período,   nomeadamente   a  

comparação  com  o  1º  período.  Tive,  ainda,  a  elaborar  títulos  para  os  gráficos  das  

comparações  entre  1º  e  2º  período  que  construí.    

 

• Anexo  A29:  Diário  de  Bordo  de  4  a  7  de  Maio  de  2015    

 

Durante  esta  semana  continuei  o  meu  trabalho  na  elaboração  de  títulos  para  

os  gráficos  que  fiz  relativamente  à  comparação  da  taxa  de  sucesso  entre  o  1º  e  2º  

período  a  todas  as  disciplinas,  por  turma.    

Page 33: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  33  

De   resto,   foquei-­‐me   bastante   na   questão   do   relatório   plurianual   TEIP,   num  

trabalho   colaborativo   com   a   prof.   L,   sobretudo   no   que   se   refere   ao  

preenchimento  das   fichas  das   ações  de  melhoria   a   implementar.   Este   relatório  

apresenta  uma  estrutura  simples,  sendo  que  a  PARTE  I  inclui:  1.  Caracterização  

da  Unidade  Orgânica;   2.   Contextualização/Caracterização   (2.1   -­‐     caracterização  

da   população   escolar;   2.2   –   parcerias/projetos   que   colaboram   em   ações  

desenvolvidas  pelo  agrupamento;  2.3  –  caracterização  dos  recursos  humanos  do  

agrupamento);   3.   Diagnóstico;   4.   Identificação   das   áreas   de   intervenção  

prioritária  e  5.  Metas.  Na  PARTE  II  inclui-­‐se:  6,  Ação  Estratégica  (6.1  –  ações  de  

melhoria   a   implementar;   6.2   –   Cronograma   das   ações);   7.   Monitorização   e  

avaliação;  8.  Plano  de  Capacitação.    

Durante  a  execução  deste   trabalho   foram  surgindo  várias  dúvidas  a  colocar  

ao   diretor   e   coordenadora   TEIP.   Neste   sentido,   realizou-­‐se   uma   reunião   com  

estes   elementos   para   fazer   um   balanço   do   que   foi   feito   até   ao   momento   e  

esclarecer   as   eventuais   dúvidas.   Foi   importante   decidir   a   distribuição   das  

responsabilidades  para  cada  ação  a  implementar.    

No  decorrer  desta   conversa,   o   diretor   informou-­‐nos   ainda  que,   no  próximo  

ano  letivo,  a  EAI  terá  de  passar  a  funcionar  de  outra  forma,  alargando  a  sua  ação  

a  outros  membros  da  organização  e  passando-­‐se  a  denominar  Equipa  de  Estudos  

e   Reflexão.   De   logo,   reparei   que   a   prof.   L   não   concordou   muito   com   esta  

mudança,   pois   afirma   que   sempre   que   se   tenta   mudar   algo   surgem   novos  

obstáculos   à   consecução   das   tarefas   e   mais   dúvidas   e   que   era   necessário  

consolidar  aquilo  que  já  tem  sido  feito  até  ao  momento.    

Por   fim,   a   título  pessoal,   refiro  que  nesta   reunião   senti  que  o  meu   trabalho  

dentro  da  organização  está  a  ser  valorizado  até  porque  a  prof.  L  afirmou  perante  

o  diretor  e  coordenadora  TEIP  que  a  minha  ajuda  tem  sido  uma  mais  valia,  uma  

vez  que  tenho  uma  visão  diferente  e  exterior  e  que  isso  os  ajuda  imenso.    

 

   

 

 

 

 

Page 34: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  34  

• Anexo  A30:  Diário  de  Bordo    de  11  a  14  de  Maio  de  2015    

 

Tal  como  na  semana  anterior,  esta  semana  continuei  o  trabalho  no  relatório  

plurianual   TEIP   2014-­‐2017.   Foi   solicitada   ajuda   à   perita   externa   para   rever  

alguns  aspetos  das  fichas  de  ações  de  melhoria  e  após  esse  feedback  foi  possível  

corrigir  alguns  pontos.  

Tive   a   oportunidade   de   assistir   a   uma   reunião   de   parceiros   com   um  

representante  da  “rede  emprega”  –  fundação  Agha  Khan  e  uma  representante  do  

programa  Escolhas,  a  coordenadora  TEIP,  1  professora  das  turmas  de  Educação  e  

Formação   de   Adultos   e   a   assistente   social.   Esta   reunião   teve   como   propósito  

perceber  os  potenciais  projetos/dinâmicas  onde  se  poderiam  integrar  as  turmas  

de   EFA   com   o   objetivo,   também,   de   os   integrar   em   estágios   em   empresas   que  

estão  incluídas  na  “rede  emprega”.    Esta  atividade  revelou  ser  bastante  rica  pois  

permitiu-­‐me  conhecer  como  se  gerem  as  atividades  a  realizar  entre  a  escola  e  as  

parcerias   e,   dado   que   envolve   uma   parte   da   gestão   e   organização   da   própria  

instituição  penso  que  fez  todo  o  sentido  assistir  a  estas  reuniões.

No  CRE,  a  minha  ação  esteve  relacionada  com  a  contagem,  por  turma,  do  nº  

de   alunos   que   dão   entrada   neste   espaço,   em   cada   dia   da   semana   e   tendo   em  

conta   o   tipo   de   atividade   que   realizaram.   Isto   traduz-­‐se   na   monitorização   da  

grelhas  dos  registos  de  entrada  no  CRE.  

Quanto  à  reunião  semanal  da  EAI  debateu-­‐se  sobre  o  que  é  ou  deve  ser  um  

plano   plurianual   de   atividades   e   as   estruturas   possíveis   para   este   documento,  

tendo  como  base  exemplos  de  outras  escolas/agrupamentos.  Após  algum  debate  

entre  a  EAI  e  a  direção  chegou-­‐se  à  conclusão  que  tal  como  menciona  o  Decreto-­‐

Lei   nº75/2008   é   necessário   existir   tanto   um   plano   anual   como   plurianual   de  

atividades.  

 

 

• Anexo  A31:  Diário  de  Bordo    de  18  a  21  de  Maio  de  2015    

 

Como  nesta  semana  realizaram-­‐se  os  exames  nacionais  do  4º  e  6º  ano,  não  foi  

possível  dirigir-­‐me  à  organização  no  horário  habitual  que  foi  estabelecido  desde  

Page 35: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  35  

o  inicio  do  estágio.  Assim,  tive  que  me  dirigir  à  escola  durante  o  período  da  tarde  

mas  não  foi  possível  ficar  tantas  horas  na  organização.    

No  entanto,  consegui  ainda  colaborar  com  a  coordenadora  da  EAI  e  a  prof.  L  

na  proposta   a   apresentar   às   coordenadoras  de  departamento   relativamente  ao  

plano   plurianual   e   anual   de   atividades.  Neste   sentido,   estivemos   a   organizar   o  

documentar,   fazendo  uma  pequena   introdução/contextualização   sobre  o  PPA  e  

PAA,  seguido  de  2  grelhas  –  uma  para  as  atividades  e  outra  para  os  projetos  do  

agrupamento).  Estas  grelhas  contém  várias  informações  tais  como:  a  que  eixo  do  

PEA  corresponde  cada  atividade;  o  público-­‐alvo;  o  responsável  pela  atividade  e  

outros  intervenientes;  quais  os  instrumentos  utilizados  para  a  monitorização  de  

cada  atividade.  

 

• Anexo  A32:  Diário  de  Bordo    de  25  a  28  de  Maio  de  2015    

 

Apesar   desta   semana   ter   sido   uma   semana   com   pouca   atividade,   ainda  

consegui  auxiliar  a  equipa  de  avaliação  interna  em  questões  relacionadas  com  o  

PPA   e   PAA   bem   como   questões   relacionadas   com   o   TEIP.   No   restante   tempo,  

continuei  a  auxiliar  no  CRE  os  alunos  com  as  suas  habituais  atividades.  Esta  foi  a  

última   semana   de   estágio   e   senti   que   foi   ótimo   pertencer   a   esta   equipa   de  

trabalho,   partilhei   muitos   momentos   bons   com   pessoas   que   me   transmitiram  

conhecimentos   e   consegui   desenvolver   mais   as   minhas   capacidades   enquanto  

Técnica   Superior   de   Educação.   Estar   em   contacto   com   o  mundo   profissional   é  

sempre   uma   experiência   que   nos   faz   valorizar  mais   as   nossas   aptidões   e   senti  

que  consegui,  efetivamente,  dar  um  contributo  importante  para  a  organização  e  

que   o   trabalho   que   desenvolvi   contribuiu   para   auxiliar   os   elementos   da  

organização.    

 

Anexo  A33:  Diário  de  Bordo  de  1  a  3  de  Junho  

 

Durante   estes   dias   efetuei   ainda   quatro   entrevistas     a   diferentes   atores  

educativos:   professor   contratado;   professor   do   quadro;   coordenadores   de  

estabelecimento/   coordenadores   do   pré-­‐escolar   e   1º   ciclo.   Foram   entrevistas  

importantes   para   complementar   a   informação   até   então   recolhida   e   que  

Page 36: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

  36  

serviram  de  base  a  uma  comparação  com  as  entrevistas  que   já   tinha  realizado.  

Isto  permitirá  uma  melhor  análise  dos  objetivos  do  meu  projeto  de  investigação.    

 

 

Page 37: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS

Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7

A –

EQUIPA DE AVALIAÇÃO

INTERNA (EAI)

Missão da equipa

Autorregulação a nível pedagógico, sucesso

escolar e funcionamento em geral

X

Avaliar X

Solucionar problemas

X

Consciencializar sobre a realidade

X X

Organização da Equipa

Trabalho como um todo X Dois elementos ligados à estatística X X Elementos com funções de liderança X

Pontos fortes da EAI

Boa relação entre os elementos X X Boa comunicação X X

Pontos fracos da EAI

Falta de tempo X Trabalhar isoladamente X

Demasiados elementos na equipa X

Aspetos a melhorar

Reduzir o número de elementos da equipa X Formação na área de avaliação e planeamento X X X X X X

Contratação de uma empresa para prestação de

serviços relacionados com avaliação X X

Comunicação com a direção X Incluir coordenadores de departamento na EAI X

Principais atividades

da EAI

Reuniões semanais X Recolha de dados dos departamentos e

conselhos de turma

X

Análise dos resultados escolares X Produção de um relatório anual

X

Page 38: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS

Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7

Divulgação do trabalho

da EAI/ Acesso à informação do

trabalho da EAI

Painel/Placar da própria EAI X X X X Através do diretor X

Através das coordenadoras de

departamentos/Reuniões com os

departamentos

X X X X

No conselho geral X X No conselho pedagógico

Sítio da internet do agrupamento X Correio electrónico (e-mail) X X X X

Conversas informais X X Através da coordenadora da EAI X X

Grau de autonomia da EAI

Elevado grau de autonomia X X

Percepção dos elementos da equipa relativamente ao seu

trabalho

Visão otimista X Visão pessimista X

Sente dificuldades na execução das tarefas X X Expectativas iniciais correspondem às atuais X Falta de motivação e interesse pelo processo

X

B –

PROCESSO DE

AUTOAVALIAÇÃO

Intervenientes no processo de avaliação

Professores/Coordenadores de departamento/

Coordenadores de Estabelecimento X

X

X X X X

Direção/Conselho Pedagógico/Conselho Geral X X X X Alunos X

Funcionários X Pais X X

Toda a comunidade educativa X X

GIPS e SPO X

Page 39: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS

Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7

Forma de participação

no processo de autoavaliação

Aulas X Plano de atividades X X X X

Reuniões X X X X X Através do departamento X X X

Participação indireta X X Construção de instrumentos de recolha de

dados

X X X X

Áreas contempladas na autoavaliação

Resultados escolares X X X X X X X Prática pedagógica X

Indisciplina X Balanço do PAA X

Comunicação X Conhecimentos adquiridos X

Capacidades do aluno

X

Áreas que deveriam

ser contempladas

Organização da escola

X

Equipamentos X X Funcionamento dos intervalos X Funcionamento dos serviços X X

Imagem que passa para o exterior X Indisciplina X

Instrumentos de autoavaliação

Grelha de avaliação do PPA/PAA X Grelha de análise dos resultados escolares X

Grelha das atividades e dos projetos X Síntese e monitorização do plano de melhoria X

Grelhas do GIPS e GAA X

Page 40: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS

Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7

C -

LÓGICAS DE

AÇÃO

Importância do processo avaliativo

Processo essencial X X

Processo útil X X X X X X

Não havia necessidade de uma EAI X

Consciencializa sobre a importância da

autoavaliação

X X X

Vantagens do processo de autoavaliação

Permite alterar/modificar práticas de ensino e

aprendizagem

X X X

Capacidade de adaptar às mudanças X X Não existem vantagens X

Permite fazer o retrato do agrupamento X Tomada de consciência da realidade X X

Crescimento/Progresso X X X X Melhoria X X X X X

Possibilita a correção de erros X X Partilha X X

Desvantagens do

processo de autoavaliação

Despender demasiado tempo/Muito trabalho X X X X X X X Desvalorização do trabalho realizado X X X X

Falta de transparência X

Coerência da avaliação

efetuada

A caminhar para o global e completo X Pressão para existir sucesso X

Existem algumas lacunas X X X X

Contributos do processo de

autoavaliação para a melhoria e

desenvolvimento da organização

Na tomada de decisões de gestão da escola

X

X

X

Na definição de estratégias

X X X

Page 41: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS

Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7

Nos modos de liderança do diretor X Contribui para sensibilizar as pessoas para os

problemas da escola

X X X X

Na tomada de consciência da escola como

organização

X

Influência o comportamento X X X X Contribui para a vontade de mudar e melhorar X X X X

Alterar e harmonizar práticas X X Implementar novas ações X

Conceber planos de melhoria X Refletir sobre os processos X X X X X X

Perspetiva dominante do processo de autoavaliação

Prestação de contas X X X X X X Conhecer a organização X X X

Aprender e desenvolver novas práticas X X X X X X

Relação com a avaliação externa

Não existe relação X Elevada discrepância nos resultados escolares

entre avaliação interna e externa

X X

Existência de alguma articulação X X X X X A avaliação externa auxilia a avaliação interna X X X

Relação consistente X X A avaliação externa condiciona a avaliação

interna

X

Articulação do

processo de autoavaliação com

outras estruturas do agrupamento

Falhas de articulação com o TEIP X X Existe articulação com os coordenadores

departamento /DT’s

X X X

Necessidade de maior articulação com o GIPS X Falta de articulação com a direção X

Falta de articulação com os coordenadores X X

Page 42: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO B - ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS ENTREVISTAS

Categoria Subcategoria Indicadores E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7

Existe articulação com a direção, conselho

pedagógico e geral X X X

Page 43: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO C – CATEGORIZAÇÃO DAS ENTREVISTAS

Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo

A – Equipa de avaliação interna

Missão da equipa

Autorregulação a nível pedagógico, sucesso escolar e funcionamento em geral

“ (...) é uma equipa que trata de regulação ou

autorregulação do agrupamento (...) a nível

pedagógico, a nível de notas e sucesso escolar dos

alunos e a nível de funcionamento geral”

Intervenientes no processo

de avaliação

Comunidade educativa

“ A comunidade educativa toda não é? “

Pouca colaboração dos pais

“ (...) os pais colaboram muito pouco, mas agora

como também já temos uma pessoa da associação de

pais na equipa (...)”

GIPS e SPO

(...)há outros serviços dentro da escola (...), o GIPS, o

SPO (que trabalham mais com os pais)...”

Organização da equipa

Trabalham como um todo

“ (...) é uma equipa que trabalha num todo...”

Dois elementos mais ligados à estatística

“ (...) mas tem três pessoas que estão mais ligadas à

parte da estatística (este ano, por acaso são só

duas)...”

Anexo C1 - Categorização Entrevista 1 (Coordenadora da EAI)

Page 44: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Principais atividades

Reuniões semanais

“(...) temos reuniões semanais para discutir coisas

pontuais (...)

Recolha de dados dos departamentos e conselhos de turma

“ (...) a recolha de todos os departamentos e

conselhos de turma e tratamento desses dados todos

(...) “

Análise dos resultados escolares

“ (...) fazermos a análise dos resultados escolares e as

sínteses (...)”

Relatório anual

“Depois, no final do ano temos o problema do

relatório que temos que fazer anualmente (...)”

Áreas contempladas na

autoavaliação

Resultados escolares

“O nosso principal objetivo é a melhoria dos

resultados escolares (...)”

Page 45: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Divulgação do trabalho da equipa

Placard da própria EAI

“A própria equipa tem um placard onde divulga

sempre que ache necessário (....)”

O diretor transmite aos coordenadores de departamento, funcionários e alunos

“(...) a nossa via é o diretor e é o diretor que passa

aos coordenadores de departamento e aos professores

todos, funcionárias, alunos, pais, a toda a comunidade

(...)”

No conselho geral, o diretor transmite às instituições da comunidade

“(...) e depois o conselho geral também onde estão

instituições da comunidade extra escola (...)” .

No site do agrupamento, acessível a toda a comunidade escolar

“(...) tem de ficar disponível no site (...)”

Pontos fortes da EAI

Boa relação dentro da equipa

“ Eu acho que é a boa relação dentro da equipa. Acho

que nos completamos bastante e acho que temos uma

ótimo relação (...)

Boa comunicação

“Qualquer problema nós reunimos logo (...)”

Page 46: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Pontos fracos da EAI

Falta de tempo

“(...) é um bocadinho a falta de tempo (...) “

Trabalhar isoladamente

“(...) há sectores da equipa que trabalham

isoladamente (...)”

Necessidade de formação na área da avaliação

“ Acho que todos nós precisávamos de formação.

Porque como eu lhe digo estamos a fazer muita coisa

com base no que achamos, da nossa interpretação das

coisas e se calhar não é a correta.

Instrumentos de recolha e análise de dados

Grelha de avaliação do plano plurianual de atividades

“ Temos um para avaliação do plano anual de

atividades, agora é plano plurianual de atividades

(...)”

Grelha de análise dos resultados escolares

“ (...) temos a análise dos resultados escolares que

são grelhas que vão para os conselhos de turma (...)”

Grelha das atividades e dos projetos

“ (...) em relação às atividades e em relação aos

projetos...”

Page 47: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Sínteses e monitorização do plano de melhoria

“ (...) nós fazemos as sínteses, fazemos a

monitorização do plano melhoria”

Grelhas do GIPS e GAA

“ (...) grelhas do GAA e dos GIPS depois isto tem de

ser tudo coordenado”

Grau de autonomia da

equipa

Elevado grau de autonomia

“Completamente. Somos mesmo nós que fazemos. “

B – Coordenadora da equipa de avaliação

interna

Visão relativamente ao seu cargo

Visão otimista

“(...) acho que tendo boa vontade e a pessoa querendo

aprofundar as coisas, tudo se consegue fazer...mas

acho que temos ainda muito para trabalhar”

Principais dificuldades como coordenadora da

equipa

Nada de relevante

“Enquanto coordenadora....nada de especial, pronto.

Enquanto coordenadora até acho que está a correr

bem a equipa (...)”

Principais dificuldades como membro da equipa

Dificuldade em articular e trabalhar colaborativamente

“Em relação a professora da equipa de avaliação

interna (...)estamos todos a trabalhar por gavetas

fechadas ou armários fechados, continuamos a

trabalhar assim e com dificuldade em abrir para o

colega do lado e trabalhar colaborativamente.”

Page 48: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Expectativas iniciais quando

entrou para a equipa

Correspondem à realidade

“ Era exatamente o que está a acontecer (...) já sabia

as dificuldades... as que tenho como ser diretora de

turma são as que tenho como ser da equipa,

C – Lógicas de ação presentes no processo de autoavaliação

Importância do processo

avaliativo

É um processo essencial

“Essencial. Completamente.”

Valorização do trabalho realizado

Inexistente por parte dos colegas

“Acho que as pessoas pensam que não serve para

nada. Acham não. Dizem que não serve para nada.”

Existente por parte da direção

“Sim, acho que sim. Mas continuo a dizer que devia

haver mais articulação com a direção.”

Coerência da avaliação

A caminhar para o global e completo

“(...) estamos a caminhar para o global e para o

completo, acho que sim. Ano após ano vamos tendo

outras ideias novas, de projetos novos e tendo uma

visão diferente das coisas.”

Page 49: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Pressão para existir sucesso

“ (...) somos um bocadinho pressionados para haver

sucesso... estão a pressionar para eu dar melhores

notas, acontece um bocadinho isso...e há muita

pressão (...) melhores notas, há sucesso, ninguém me

chateia e está tudo bem...”

Existem algumas lacunas (áreas que não são contempladas)

“(...) as pessoas colocavam aspetos que nós não

conseguimos ultrapassar, porque nos são superiores e

portanto... nós pedimos para sair um bocadinho dessa

lógica, embora a direção esteja ciente (penso eu) das

dificuldades a nível dos materiais e das

instalações(...)”

Vantagens do processo de autoavaliação

Permite alterar/ modificar práticas de ensino e aprendizagem

“ É exatamente invertermos um bocadinho,

alterarmos e irmos mudando o nosso caminho global

de ensino e aprendizagem (...)”

Capacidade de adaptar às mudanças

“ (...) há mudança dos tempos, dos miúdos...de tudo,

deve estar tudo em aberto (...)”

Desvantagens do processo

de autoavaliação

Despender demasiado tempo

“ Não vejo desvantagem nenhuma. É só ocupar muito

tempo.”

Page 50: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Contributos para a melhoria e desenvolvimento da

organização

Na tomada de decisões de gestão da escola

Tudo o que nós fazemos. São estudos e dados que vão

a conselho pedagógico, é debatido, é discutido, umas

vezes mais outras vezes menos (se calhar até devia ser

mais).

Definição de estratégias

..e lá são definidas algumas estratégias e tomadas

algumas decisões de gestão da escola

Modos de liderança do diretor

“Eu acho que afeta imenso, mesmo. Eu acho que o

diretor deve, e cada vez mais tem sido assim, pode-se

servir de nós (equipa) como suporte ao seu

procedimento e à sua tarefa.”

Articulação com outras estruturas

Presença de falhas de articulação com o TEIP

“Nós sempre sentimos essa falha. Como é que numa

escola, em relação aos planos de melhoria, pode

haver vários planos de melhoria? Fomos os primeiros

a dizer...e agora o próprio ministério está a

articular”.

Alguma articulação com os coordenadores e diretores de turma

“Alguma...que se pode sempre melhorar (...)”

Page 51: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Necessidade de maior articulação com o GIPS

“ (...) devíamos colaborar mais ainda, mas não há

tempo. Tínhamos que dormir cá. Existe a articulação

possível, não está bem mas é a possível. “

Relação com a avaliação externa

Existência de alguma articulação entre a avaliação interna e externa

“(...) acho que agora está a começar a existir.

Quando eu estou a dizer que está tudo a caminhar

para a mesma coisa e mais articulado...acho que

sim.”

Elevada discrepância nos resultados escolares entre a avaliação interna e externa

“ Sim. Aí é que está o nosso problema”

Perspetiva dominante da avaliação

Prestação de contas

“Eu não fiz sempre isto, por que é que agora faço?

Porque me obrigam a fazer ponto final (...)

Puseram-me na equipa porque tem de se fazer e de

prestar contas, a base é porque tenho de prestar

contas não é? Surgiu por causa disso...”

Aprender e desenvolver novas práticas

“ (...) eu aproveito-me disso para ir aprendendo

outras coisas e para ir melhorando...e é bom para

aprender (...) “

Page 52: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo

A – Equipa de avaliação interna

Missão da equipa

Avaliar

“ É avaliar não? Aquilo que se está a falar na escola

(...)”

Solucionar problemas

“ (...) e daí poder dar pistas para solucionar

problemas que vão surgindo na escola”

Intervenientes no processo

de avaliação

Toda a comunidade educativa

“Os professores....conselho diretivo ou direção... os

alunos (...) , os funcionários também dão as suas

opiniões......os pais...toda a comunidade educativa”

Organização da equipa

Elementos com funções de liderança

“Há sim. Funções de liderança, sim. Que têm

perfil...muito perfil para fazer aquilo que estão a fazer

e que se interessam e que valorizam muito o

trabalho...”

Elementos mais ligados à estatística

“ Não quer dizer que seja exatamente da sua

área...onde estão mais à vontade. Quer dizer, foi-lhes

atribuída determinada tarefa e as pessoas têm que

fazer (...)”

Áreas contempladas na autoavaliação

Resultados escolares

“O nosso principal objetivo é a melhoria dos

resultados escolares (...)”

Anexo C2 - Categorização Entrevista 2 (Elemento da EAI)

Page 53: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Áreas que a autoavaliação deveria contemplar

Organização da escola

“Ainda que eu ache que a equipa se devesse debruçar

sobre outras coisas (...) outra forma de organizar a

escola possivelmente

Equipamentos

“(...) se é avaliar...também pode avaliar o

funcionamento...os equipamentos...o intervalo...”

Funcionamento dos intervalos

“(...) se é avaliar...também pode avaliar o

funcionamento...os equipamentos...o intervalo...”

Divulgação do trabalho da

equipa

Placard da própria EAI

“ (...) tem ali aquele placard que não funciona....

porque ninguém vai olhar para o placard,”

E-mail

“ (...) e depois as pessoas recebem as mensagens por

e-mail...vão tomando conhecimento assim ou não,

porque podem abrir os e-mails ou não.”

Page 54: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Pontos fortes da EAI

Boa relação dentro da equipa

“ (...) as pessoas são simpáticas. Em termos pessoais

acho que o relacionamento é fácil...hum...as pessoas

entendem-se...em termos humanos acho que é muito

bom. “

Boa comunicação

“Qualquer problema nós reunimos logo (...)”

Pontos fracos da EAI

Demasiados elementos na equipa

“ (...)pontos fracos...tem pessoas a mais como por

exemplo eu”

Falta de comunicação com a direção

“ (...) há ali uma certa dificuldade na comunicação

com a direção.”

Necessidade de formação na área

“ (...) eu se calhar passava por aí... eu falo por

mim...não estou nada preparada para isto.”

Aspetos a melhorar Reduzir o número de elementos da equipa

“ (...) olhe para já reduzir a equipa (...)”

Instrumentos de recolha e

análise de dados

Elevado número de instrumentos

“Tem até demais... não sei se são eficazes mas é papel

que nunca mais acaba... “

Page 55: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Grau de autonomia da

equipa

Elevado grau de autonomia

“ De facto, sim”

B – Percepção do entrevistado sobre o seu trabalho

Visão relativamente ao seu cargo

Visão pessimista

“Eu para já não gosto de estar na equipa...não

gosto... Porque é um trabalho que não me interessa.”

“ (...) estou por obrigação, porque me mandaram

fazer (...) “

Principais dificuldades como membro da equipa

Falta de motivação

“ (...) é a falta de motivação....é um trabalho que não

me interessa. “

Expectativas iniciais quando

entrou para a equipa

Expectativas muito baixas

“Foi por obrigação... portanto as expectativas são

sempre muito baixas em relação a isso não é?”

Page 56: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

C – Lógicas de ação presentes no processo de autoavaliação

Importância do processo

avaliativo

Não havia necessidade de uma equipa de avaliação

“Assim desta forma, não sei....eu não sei se era

preciso uma equipa para fazer avaliação. (...) podia

perfeitamente ser executado pela direção (...)”

Valorização do trabalho

realizado

Inexistente

“Não é... e quando se reduz o nosso trabalho a

preencher grelhas...eu acho um bocadinho redutor.”

Direção com visão muito fechada

“ (...) a direção é muito diretiva. E só faz aquele que

entende. É muito fechada, acho que sim.”

Vantagens do processo de

autoavaliação

Não existem vantagens “Não... são mais as desvantagens”

Desvantagens do processo

de autoavaliação

Despender demasiado tempo a preencher grelhas

“ (...) muito tempo para preencher grelhas e tudo

mais...”

Contributos para a melhoria

e desenvolvimento da organização

Sensibilizar as pessoas para os problemas da escola

“ (...) as pessoas ficam mais despertas para os

problemas, sim. Mais nada. É mais perder-se tempo

(...)”

Articulação com outras

estruturas

Falta de articulação com a direção

“ (...) portanto acho que há essa falta de comunicação...não é bem comunicação, se calhar mais articulação...não é muito fácil”

Page 57: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Relação com a avaliação externa

Não existe relação

“ (...) só estão relacionadas na medida em que não tem nada a ver uma com outra nomeadamente nos resultados escolares (...)”

Elevada discrepância nos resultados escolares entre a avaliação interna e externa

“ (...) só estão relacionadas na medida em que não

tem nada a ver uma com outra nomeadamente nos

resultados escolares (...)”

Perspetiva dominante da avaliação

Prestação de contas

“ Fazemos avaliação porque é uma obrigação... é

obrigatório...alguém nos disse que temos que fazer...

é para prestar contas.”

Page 58: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo

A – A escola como

organização

Fatores que contribuem para o sucesso organizacional

Consciencialização da realidade

“Em primeiro lugar, a

consciencialização da realidade e

dos problemas... (o que não é uma

verdade para todos).”

Concertação de esforços para

atingir os objetivos

“Em segundo lugar, uma

concertação de esforços para

podermos atingir os objetivos

(...)”

Capacidade para adaptar aos

contextos e mudanças

“ (...) adaptar às características

dos alunos (....) fazer o esforço

para mudar....

Fatores que dificultam o sucesso organizacional

Acomodação à escola

“ (...) na prática que há uma

acomodação à escola enquanto

edifício, não querendo aceitar

aquilo que é óbvio... é que os

alunos não são o tipo de alunos

que eles gostariam de lecionar.”

Anexo C3 - Categorização Entrevista 3 (Diretor do Agrupamento)

Page 59: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Os valores não estão

interiorizados nem são partilhados por todos

“ Não. E esse é o maior desafio

da escola. (...) porque se o corpo

docente e alguns funcionários não

querem de maneira nenhuma

reconhecer que o público é

diferente”

Objetivos do agrupamento/escola

Combate ao insucesso e

abandono escolar

“ (...) o trabalho que é feito tem

como objetivo o combate ao

insucesso e ao abandono

escolar,”

Adaptar a oferta a públicos

diferenciados

“ (...) adaptar a oferta aos

públicos diferenciados (...)

independentemente das

características dos alunos

B – Cultura escolar

Normas e regras

Não são respeitadas por todos

“ (...) já ouviram várias vezes

uma série de chamadas de

atenção e regras a seguir e que

sistematicamente...não as

cumprem.”

Há alunos muito respeitadores “ (...) há alunos muito

respeitadores e aqui temos de

valorizar pela positiva”

Page 60: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Cerimónias/ Atividades com maior impacto institucional

Atribuição de prémios

“ (...) em setembro/outubro há

sempre um momento com maior

impacto institucional (...)

valorizar através de atribuição de

diplomas aos alunos que mais se

destacaram pelos resultados

escolares, comportamento e

atitudes (...) ”

Recepção aos alunos do 5º ano

“ (...) fazemos a recepção no

ginásio...para os pais também... e

aí obviamente está toda a direção

presente.

C- Clima escolar

Segurança

A escola é um lugar seguro

“Seguro é com toda a certeza. E a

prova disso é que a própria

policia, na sua vertente de

“escola segura” o afirma.”

Dinâmicas de trabalho

Trabalho individual

“ (...) nesta escola sempre se

trabalhou muito

individualmente.”

Page 61: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Trabalho colaborativo

“E nesta escola sempre foi feito o

repto por parte da direção para

que se trabalhasse mais em

conjunto. Eu hoje diria que temos

uma situação mista.”

Comunicação

Processo eficaz

“É eficaz! Rapidamente a

mensagem é passada”

Realizada preferencialmente por

correio electrónico

“ (...) para evitar os problemas de

comunicação...os ruídos... utilizar

o canal preferencial do correio

electrónico e desta forma todos

têm acesso à informação.”

Relações com o exterior

Relação positiva

“ (...) sabe-se que a escola é uma

escola aberta ao exterior,

acolhemos muitas pessoas de fora

que vêm colaborar connosco”

Page 62: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Processo tomada de decisão

Resulta de um processo de negociação

“ (...) nós não temos por norma

na direção implementar nada à

força. Aquilo que é implementado

é o resultado de um processo de

negociação com base num

diagnóstico (...)”

Envolve todos os atores

educativos

“(...) queremos a opinião de todos

e ao faze-lo estamos a envolver

todos no processo de tomada de

decisões.”

D – Percepção do diretor relativamente ao seu

trabalho

Rotinas

Não existe uma rotina

“Não. (...) o meu trabalho aqui

não é ter uma rotina”

Tarefas/Funções

Relações Humanas

“O meu trabalho é sobretudo

estabelecer as pontes na área das

relações humanas....”

Page 63: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Sensibilizar a sua equipa e reforçar os laços

“ (....) o meu trabalho é muito de

sensibilização e dentro da minha

equipa...obviamente reforçar os

laços e nunca deixar cair em

desanimo qualquer elemento”.

E – Processo de autoavaliação

Vantagens do processo avaliativo

Permite fazer o retrato do

agrupamento

“ (...) eu acho-o muito importante,

porque é esse trabalho que nos

permite fazer o retrato...e que

permite facultar e divulgar os

dados que todos têm que fazer a

leitura e interpretação”

Tomada de consciência da

realidade

“ A grande vantagem é a tomada

de consciência pela realidade e o

partilhar....”

Desvalorização do trabalho

efetuado

“ (...) eles têm imenso trabalho e

nem sempre ele é reconhecido.”

Page 64: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Desvantagens do processo avaliativo

Despender demasiado tempo

“ (...) no inicio esse trabalho foi

feito sob pena de alguma

utilização do seu tempo

individual, de pesquisa, (...) todos

os condicionalismos em termos de

tempo e formação...”

Aspetos a melhorar

Necessidade de formação na área

da avaliação

“elas deveriam ter... elas fazem

um trabalho ímpar (...)”

Contratação de uma empresa para

prestação de serviços relacionados

com a avaliação

“Eu continuo a achar que há

determinadas funções na escola

(..) que deviam ser feitas a partir

da contratação de serviços de

empresas especializadas”

Áreas contempladas na avaliação

Análise dos resultados escolares

“ (...) o grande enfoque é a

questão dos resultados

escolares...”

Page 65: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Áreas que deveriam ser contempladas na avaliação

Equipamentos

“ Equipamentos,(...)”

Funcionamento dos serviços

“ (...) funcionamento dos

serviços,(....)”

Imagem que os profissionais passam para o exterior

“ (...) imagem que para os

profissionais dão para o exterior,

nomeadamente a secretaria....”

Divulgação do trabalho da equipa

de avaliação interna

A direção não divulga os dados

para o exterior

“É matéria reservada e não

considero, neste momento, que

seja muito útil partilhar com o

exterior (...)”

Importância do processo

avaliativo

É um processo útil

“ (...) o trabalho da equipa de

avaliação faz é meritório dos

maiores elogios, (...)”

Articulação com outras estruturas

Pouca articulação com as

coordenadoras de departamento

“Ela existe mas é pouca.”

Page 66: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Necessidade de envolver diretamente as coordenadoras de

departamento

“ (...) eu acho que ganharíamos

muito se conseguíssemos envolver

diretamente as coordenadoras de

departamento (...)

Relação com a avaliação externa

A avaliação externa auxiliou na

concretização da avaliação interna

“A avaliação externa ajudou

muito (...) todo o trabalho que foi

implementado no âmbito da

avaliação interna,”

Relação útil

“ (...) é muito útil para

nós....porque nos ajuda a

reorganizar o que é

necessário...”

Permite acelerar o ritmo das

mudanças

“ (...) porque vem acelerar o

ritmo das mudanças que quase

sempre já estão

implementadas...”

Contributos para a melhoria e

desenvolvimento da organização

Tomada de consciência da escola

como organização

“Contribui sobretudo com a

tomada de consciência de todos o

que é a escola como

organização....”

Page 67: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Perspetiva de avaliação

predominante no agrupamento

Produção de conhecimento e desenvolvimento organizacional

“ (...) penso que não faria sentido

se fosse só para prestar contas.

Todo este investimento tem de ser

mais útil do que isso, isto é tem de

ser um instrumento que nos ajude

a melhorar (...) “

Page 68: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Anexo C4 - Categorização Entrevista 4 (Docente contratado)

Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo

A– Lógicas de ação no

processo de autoavaliação

Forma de participação no

processo de autoavaliação

Através do departamento

“ (...) pelo menos em

departamento...sim..”

Áreas contempladas na

autoavaliação

Prática pedagógica

“ (...) tivemos que preencher uma

tabela... a nível de várias coisas,

prática pedagógica,

indisciplina...” Indisciplina

Contributos para a melhoria e

desenvolvimento da organização

Influência o comportamento

“Se tem contribuído não sei...

pode influenciar o nosso

comportamento, mas sim...acho

que pode influenciar (...)”

Vontade de mudar e melhorar

“ (...) pelo menos que há vontade

de mudar e melhorar, suponho

que sim... acredito que as pessoas

que lideram querem melhorar.”

Acesso à informação do trabalho

da equipa de autoavaliação

Através da coordenadora de

departamento (e-mail)

“Sobretudo através das

coordenadoras por e-mail (...) “

Page 69: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Conversas informais

“ (...) mas também em conversa e

fica exposto nos placards”

Placar da equipa de avaliação

Importância do processo

avaliativo

É um processo útil

“ (...) útil é sempre, não tem se

calhar todo o sentido que era

necessário... nem sempre abrange

os pontos mais importantes que se

devia pensar (...)”

Existência de algumas lacunas

Relação com a avaliação externa

Não tem conhecimento sobre isso

“ Não tenho ideia nenhuma...

Sinceramente eu não sei, não

tenho conhecimento disso” .

Vantagens da autoavaliação

Crescimento

“A vantagem é crescer, é

melhorar”.

Melhoria

Desvantagens da autoavaliação

Falta de transparência

“ (...) se eu for franca numa

situação em que a outra pessoa

não é igualmente franca ou

transparente..... Isso é a

desvantagem, (...)”

Perspetiva de avaliação

predominante no agrupamento

Prestação de contas

“ (...) creio que é as duas coisas.

Conhecer e prestar contas”.

Conhecimento da organização

Page 70: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Anexo C5 - Categorização Entrevista 5 (Docente do quadro)

Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo

A– Lógicas de ação no

processo de autoavaliação

Forma de participação no

processo de autoavaliação

Aulas

“ (...) nas minhas aulas, no meu

plano anual de atividades, nas

reuniões que tenho,

portanto...participo neste

processo (...) sim faço uma

autoavaliação de mim e de

grupo”.

Plano de atividades

Reuniões

Departamento

Áreas que a autoavaliação

deveria contemplar

Indisciplina

“A indisciplina.”

Contributos para a melhoria e

desenvolvimento da organização

Comportamento dos alunos

“No comportamento dos alunos,

com as “medidas sancionatórias”

e com o encaminhamento para o

GAA e para o CRE”

Page 71: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Acesso à informação do trabalho

da equipa de autoavaliação

Através do departamento

“Para além do outro acesso, eu

faço parte do conselho geral. E

em

conversas com os colegas,

obviamente (....) onde eu tomo

maior consciência da globalidade

da autoavaliação é, de facto, no

conselho geral. Onde tenho de

votar a favor ou contra”

Conselho Geral

Conversas com colegas

Placar da equipa

“Também vou lendo o que está à

entrada da sala de professores...

vou falando com a coordenadora

da equipa (...)”

Conversas com a coordenadora

da EAI

Importância da avaliação

efetuada

É um processo útil

“Eu acho que é útil...”

Vantagens da autoavaliação

Possibilita a correção de erros

“ (...) a partir do momento em que

nós temos autoavaliação é

possível corrigir alguns erros que

eventualmente são feitos (...)”

Page 72: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Desvantagens da autoavaliação

Demasiado trabalho

“ (...) dá demasiado trabalho

para as pessoas que estão nisto.. e

daquilo que me é perceptível ver...

dá muito trabalho para o produto

final (...)

Desvalorização do trabalho da EAI

“Não leem o que está nos

placard, não leem os papéis”.

“ (...) não sei explicar, mas

percebo que há, de facto, uma

desvalorização do trabalho que a

equipa faz”.

Articulação com as restantes

estruturas do agrupamento

E

Existe articulação entre a EAI, os

departamentos e direção

“ (...) eu acho que há articulação

entre a equipa e os

departamentos...e entre a direção.

Nos departamentos, é transmitido

às pessoas”.

Page 73: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Relação com a avaliação externa

Existe uma relação consistente

“ (...) eu acho que estão

relacionadas. Aliás, uma das

coisas que a avaliação externa

referiu é que teríamos de ter um

processo de autoavaliação.

Portanto, tem que se

complementar necessariamente”,

Perspetiva de avaliação

predominante no agrupamento

Prestação de contas

“ (...) é fundamental que se faça

autoavaliação. A partir do

momento em que a avaliação

externa aparece e refere isso

mesmo, acho que é muito

importante (...) “

Page 74: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Anexo C6 - Categorização Entrevista 6

( Coordenadora de Estabelecimento A /Coordenadora Departamento 1º ciclo)

Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo

A– Lógicas de ação no

processo de autoavaliação

Forma de participação no

processo de autoavaliação

Participação indireta

“Acho que é uma participação

indireta, mas que sim... porque

como nós temos instrumentos que

aplicamos para recolha de

dados..”

Instrumentos recolha de dados

Áreas contempladas na

autoavaliação

Análise resultados escolares

“Análise dos resultados

escolares, balanço do PAA,

reflexões também...hum...sobre os

resultados escolares e a

aprendizagem...”

Balanço do PAA

Comunicação existente na

organização

“ (...) o tipo de comunicação que

existe na organização, hum.... a

forma como os professores se

sentem dentro da organização”.

Page 75: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Contributos para a melhoria e

desenvolvimento da organização

Alteração de práticas

“ (...) há aspetos, sobretudo

aquilo que é importante nos

planos de melhoria, daquilo que é

preciso melhorar.... o que nos

obriga a implementar novas

ações, a rever outras, portanto...

há uma relação... como é que hei-

de dizer... de causa-efeito

contínua entre aquilo que nós

avaliamos....o resultado dessa

avaliação e para que é que essa

avaliação serve para depois

fazermos, obviamente, os planos

de melhoria e alterarmos algumas

práticas” .

Implementação de novas ações

Concepção de planos de melhoria

Harmonização de práticas

“ (...) acho que tem havido uma

evolução significativa no sentido

de harmonização de práticas (...)”

Page 76: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Acesso à informação do trabalho da equipa de autoavaliação

Através da Coordenadora da EAI

“ (...) pela coordenadora da

equipa de autoavaliação. E eu

depois....eu sou um processo

intermédio... sou... vá lá....uma

liderança intermédia e depois

divulgo...em cascata, divulgo para

os meus professores”.

Importância da avaliação

efetuada

Consciencialização da

importância da autoavaliação

“ (...) acho que tem havido uma

evolução significativa no

sentido...também da

consciencialização da

importância da autoavaliação

e no impacto que esta tem depois

na mudança”.

Impacto para a mudança

Page 77: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Vantagens da autoavaliação

Progresso

“Não pode haver nunca numa

organização, seja ela qual for,

progresso e melhoria se não

houver autoavaliação”.

Melhoria

Desvantagens da autoavaliação

Mais trabalho

“ A desvantagem que tem é

termos mais trabalho...”

Articulação com as restantes

estruturas do agrupamento

Existe articulação entre a EAI e o

conselho pedagógico e o

conselho geral

eu acho que sim, embora nem

todas as pessoas que participam

na equipa de avaliação interna

sejam as mesmas que estão

responsáveis pelo plano de

ação....de melhoria... plano anual

e etc....mas de qualquer forma há

e nós temos um órgão em que isso

se articula.... que é o conselho

pedagógico.

e no conselho geral também...

Page 78: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Relação com a avaliação externa

A avaliação externa condiciona a

avaliação interna

Embora a avaliação externa

também condiciona, no meu ponto

de vista, um pouco...a nossa

avaliação interna. Nem sempre (

e eu falo pessoalmente), eu

concordo muito com a forma ou

com os instrumentos que eles

utilizam (a avaliação externa)...

. para fazer essas medições,

porque como sabe muitas vezes os

instrumentos também

condicionam o tipo de medições

que nós queremos fazer.

Page 79: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Perspetiva de avaliação predominante no agrupamento

Prestação de contas

“Eu acho que uma coisa está

ligada à outra...quer

dizer...independentemente de nós

termos de proferir essa avaliação

porque temos que prestar

contas...quer dizer...neste

processo eu penso que as pessoas

são minimamente inteligentes e

nós vamos conhecendo e vamos

apercebendo do que é que está

errado.

vai-se dar conta de neste processo

todo de falhas ou coisas que

precisam ser melhoradas e quer

dizer.... ninguém vai ficar

indiferente a isso, porque depois

tanto trabalho....e não produzir

alterações não é? E tem havido

mudanças e eu considero-me uma

agente nessas mudanças”.

Desenvolvimento da organização

Page 80: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Anexo C7 – Categorização Entrevista 7

( Coordenadora de Estabelecimento B /Coordenadora Departamento Pré-escolar)

Categoria Subcategoria Indicadores Unidades de registo

A– Lógicas de ação no

processo de autoavaliação

Forma de participação no

processo de autoavaliação

Construção de instrumentos

O processo de autoavaliação tem

implícita a construção de alguns

instrumentos (...) temos feito

sessões de trabalho para produzir

esses instrumentos e depois

compete-nos a nós levar essa

informação e a implementar essas

práticas depois no departamento

Áreas contempladas na

autoavaliação

Análise resultados escolares

Os resultados escolares são aquilo

que nos preocupam... acima de

tudo.

Aspetos dos conhecimentos,

capacidades do aluno,

conhecimentos adquiridos...

baseados no currículo para o pré-

escolar,

Conhecimentos adquiridos

Capacidades do aluno

Page 81: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Contributos para a melhoria e

desenvolvimento da organização

Abertura das salas de aula para as

restantes colegas

nota-se já algumas medidas

nomeadamente em relação à

abertura da sala de atividades no

que diz respeito ao pré-escolar...as

educadoras por norma já se

trabalhava muito em articulação

umas salas com as outras

Contribui sempre... mais que não

seja...a pessoa ser obrigada a

analisar, a pensar nas coisas, a

refletir sobre os processos, é

sempre uma mais valia,

Análise e reflexão sobre os

processos

Page 82: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Acesso à informação do trabalho

da equipa de autoavaliação

Através de -email

Temos canais de comunicação via

e-mail...e portanto nós estamos

em sintonia... quer o grupo de

autoavaliação com o pedagógico,

com os coordenadores de

departamento.

Reuniões mensais com os

departamentos

E depois nós temos reuniões

mensais com os nossos

departamentos (eu no meu caso,

no departamento pré-escolar) em

que toda a informação é detalhada

e transmitida quer por e-mail quer

depois presencialmente nestas

reuniões.

Page 83: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Importância da avaliação

efetuada

É um processo útil na tomada de

consciência

Tem sido útil, porque como eu

dizia à pouco, ajuda-nos na

tomada de consciência... é um

momento para análise, para

confronto, para analisar

procedimentos e metodologias e

isso é muito importante

Vantagens da autoavaliação

Crescimento da escola

Crescimento da escola, tomada de

consciência do que é de facto a

educação e podermos melhorar os

processos, as metodologias, o

processo de ensino-

aprendizagem....e inevitavelmente

os resultados

Tomada de consciência do que é

a educação

Possibilita melhorar os processos

e metodologias de ensino-

aprendizagem

Page 84: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Desvantagens da autoavaliação

Perde-se muito tempo

o que eu acho é que são muitas

horas na escola, mas o trabalho

que tem de ser feito...a pessoa

perde muito tempo com estas

coisas

Relação com a avaliação externa

A avaliação externa também se

foca nos resultados escolares

Na avaliação externa....o ponto

fulcral também são os resultados

escolares...e portanto a nossa

autoavaliação também tem isso

como objetivo primeiro

Lideranças intermédias

Também se foca, nas lideranças

intermédias... Mas de facto na

avaliação externa um dos pontos

fundamentais também foi esse,

agora que me lembro...das

lideranças intermédias, da

liderança da direção..

Page 85: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Supervisão pedagógica

a supervisão (estava-me a

esquecer!)... a avaliação externa

tem isso como um ponto

essencial. Não abre mão dela. E,

de facto, nós não tínhamos essa

prática implementada...

Perspetiva de avaliação predominante no agrupamento

Prestação de contas

Agora isto realmente foi imposto

e tivemos que responder e agora

que o processo já está em

curso...não há quem não veja as

vantagens... e que as coisas tem de

ser encaradas com esta seriedade.

Conhecimento e

desenvolvimento da organização

Page 86: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO D – TRANSCRIÇÕES DAS ENTREVISTAS

ANEXO D1

Protocolo da Entrevista nº 1 (coordenadora EAI)

Data: 24 Fevereiro 2015

Entrevistador: Bom dia, começo por informar que a entrevista tem que ver com o

processo de autoavaliação, o funcionamento e organização da equipa de avaliação, com os

instrumentos que a equipa tem, o papel e função que tem na equipa e...constrangimentos e

potencialidades que muitas vezes surgem e também os significados de quem intervém na

autoavaliação atribui a este processo. Portanto, para começar gostaria de saber, na sua

opinião, qual a missão da equipa de avaliação?

Entrevistado: Eu acho que a equipa de avaliação interna é uma equipa que trata de regulação

ou autorregulação do agrupamento a vários níveis....a nível pedagógico, a nível de notas e

sucesso escolar dos alunos e a nível de funcionamento geral...mais da equipa pedagógica mas

também envolvendo toda a comunidade educativa (associação de pais, funcionárias...tudo)

Entrevistador: Portanto, quem é que são os intervenientes neste processo?

Entrevistado: A comunidade educativa toda não é? Nós acabamos por articular e ter a ver com

toda a gente. Depois, pontualmente, há outros serviços dentro da escola a quem nós recorremos

também... como por exemplo os coordenadores de departamento, o GIPS, o SPO (que trabalham

mais com os pais)... portanto cada um com as suas vertentes e com as suas áreas e depois o

nosso papel é compilar tudo e analisar tudo para fazer a autorregulação, para ver como é que

está a correr... para fazer a autoavaliação, para ver o que é que se pode mudar no sentido de

melhorarmos.

Page 87: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Os professores, num sentido geral, também participam é isso?

Entrevistado: Sim. Através do seu departamento, portanto as coisas são discutidas em

departamento e depois nós compilamos. A coordenadora dá-nos os dados e nós vamos compilar

tudo.

Entrevistador: E como é que está organizada a equipa? Há pessoas com funções

específicas?

Entrevistado: A equipa... é assim...é uma equipa que trabalha num todo...mas tem três pessoas

que estão mais ligadas à parte da estatística (este ano, por acaso são só duas)...portanto sempre

que há estatística a fazer, principalmente no final de cada período...a seguir ao final de cada

período de saírem as pautas, há dois elementos que estão mais destinados à estatística. Eu acho

e nós achamos que....às vezes até pedem para serem libertados de outras reuniões...eu acho que

elas têm também que estar dentro das outras reuniões para saber....porque acho que toda a

equipa tem de estar por dentro para saber responder a qualquer altura sobre qualquer assunto.

Depois, realmente, a responsabilidade é mais de uns ou de outros mas todos temos que saber

tudo o que se passa.

Entrevistador: E como é que encara a responsabilidade de ser coordenadora desta

equipa?

Entrevistado: Ah....há dois anos...portanto eu estou na equipa...é o terceiro ano...há dois anos

quando o senhor diretor me pôs coordenadora fiquei um bocadinho atrapalhada porque caí um

bocadinho de paraquedas, não sei o que é a equipa de avaliação interna, não sei o que é que se

faz...portanto fiquei assim um bocadinho...a pensar “se calhar não sou capaz” e temos sempre a

ideia de ser muito complicado...ah...acho que tendo boa vontade e a pessoa querendo aprofundar

as coisas, tudo se consegue fazer...mas acho que temos ainda muito para trabalhar e...precisamos

de ajuda de muitas pessoas para trabalhos que já estão estudados e já se sabem que têm efeito.

Se calhar, não vale a pena perdermos muito tempo com coisas que já estão construídas...é

Page 88: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

agarrar essas coisas e aproveitar em nosso beneficio. Foi isso que eu achei no ano passado...ah..

da última inspeção... foi que nós trabalhamos imenso imenso e se calhar todos os documentos

que fizemos e todas as coisas que fizemos não foram bem aproveitadas. Se há estudos já feitos,

porque não aproveitarmos esses coisas e as pessoas que as têm e sabem para evoluirmos e não

partirmos do zero... o estar a partir sempre do zero acho que é horrível, é não rentabilizar as

coisas.

Entrevistador: E as principais dificuldades que enfrenta?

Entrevistado: Enquanto coordenadora....nada de especial, pronto. Enquanto coordenadora até

acho que está a correr bem a equipa, está a funcionar bem, damo-nos lindamente e estamos com

os procedimentos todos mais ou menos montados. Em relação a professora da equipa de

avaliação interna, sinto que realmente é um trabalho muito complicado numa escola, ou pelo

menos nesta escola...porque trabalhamos muito...e eu tive uma formação fora da escola...

portanto a minha escola de vida...em que tive alguns anos a dar educação física e depois fui

colocada no ensino especial vinte anos e portanto eu só sei trabalhar em grupo, não sei trabalhar

sozinha...portanto de forma colaborativa e articulada ..em que até a cozinheira...eu trabalhei com

deficientes mentais, até a cozinheira tinha de ter a mesma linguagem que nós para conseguir ter

algum efeito sobre o aluno e portanto...para mim o trabalho individual não vale, não vale ou é

pouco. Portanto, tenho uma visão completamente diferente da maioria dos professores e acho

que isso realmente deu-me uma visão diferente , foi uma grande escola de vida. Acho que temos

muita dificuldade em....estamos todos a trabalhar por gavetas fechadas ou armários fechados,

continuamos a trabalhar assim e com dificuldade em abrir para o colega do lado e trabalhar

colaborativamente. Portanto, daí advém a falta de articulação e todos os problemas...

Entrevistador: Então sente que os professores aqui funcionam muito no individualismo?

Entrevistado: Não é só os professores, eu acho que é.... eu não quero dizer mal dos meus

colegas, mas eles tiveram outra escola de vida que eu não tive. Se calhar se não tivesse estado

no ensino especial estaria exatamente igual a eles. Nós estamos habituados a...não há ginásio

vamos para a piscina, não há piscina vamos para os cavalos, pronto... e aqui não se faz...as

pessoas ficam limitadas e não se habituam a dar a volta por cima e ser mais lutadoras.

Page 89: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Como é que se ultrapassa essas dificuldades?

Entrevistado: Não faço a mínima ideia. Eu acho que, da parte da direção, tem de haver uma

grande exemplo mas também não tenho muita referencia de outras direções, porque realmente

quando entrei do ensino especial para aqui...portanto não sei...acho que tem de partir um

bocadinho de cima o exemplo da articulação. Acho que é o grande erro, a falha maior que existe

nas escolas em geral...é a falta de comunicação e articulação e depois isso vai por aí abaixo até

aos alunos.

Entrevistador: Quanto às atividades, quais são as principais atividades da equipa de

autoavaliação?

Entrevistado: Portanto, nós temos reuniões semanais para discutir coisas pontuais e a seguir

aos períodos é sempre uma altura mais complicada... para fazermos a análise dos resultados

escolares e as sínteses, a recolha de todos os departamentos e conselhos de turma e tratamento

desses dados todos. Depois, no final do ano temos o problema do relatório que temos que fazer

anualmente, sobre tudo o que ocorreu durante o ano. Depois vamos tendo uma inspeção aqui ou

ali, portanto...basicamente é isso.

Entrevistador: Então as áreas abrangidas pela autoavaliação é tudo direcionado para a

análise dos resultados escolares?

Entrevistado: Sim. O nosso principal objetivo é a melhoria dos resultados escolares, com tudo

o resto... desde os projetos a tudo o que tem a ver com isso e que promovem isso.

Entrevistador: E, por exemplo, relativamente aos espaços, equipamentos?

Page 90: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Isso por acaso não. Isto é, dentro de cada departamento... lembro-me por

exemplo no departamento de expressões, a professora de música sempre pediu para ficar em ata

e registar que não há sala para a música e isso de qualquer forma já chegou ao diretor. Mas isso

são coisas que já pedimos aos departamentos para não debaterem mais porque quando nós

colocamos “quais os problemas detetados para que não haja insucesso?”. Normalmente, as

pessoas colocavam aspetos que nós não conseguimos ultrapassar, porque nos são superiores e

portanto...nós pedimos para colocarem problemas que se possam solucionar com estratégias

deles, porque remetiam sempre para os pais e outras coisas e nós pedimos para sair um

bocadinho dessa lógica, embora a direção esteja ciente (penso eu) das dificuldades a nível dos

materiais e das instalações, até porque nós no relatório do final do ano pomos sempre qualquer

coisa relativa a isso.

Entrevistador: E quem é que divulga o trabalhado que é feito pela equipa?

Entrevistado: A própria equipa tem um placard onde divulga sempre que ache necessário e...a

nossa via é o diretor e é o diretor que passa aos coordenadores de departamento e aos

professores todos, funcionárias, alunos, pais, a toda a comunidade, tem de ficar disponível no

site e depois o conselho geral também....o presidente do conselho geral...não é presidente...o

diretor do agrupamento está no conselho geral portanto aí articula com o conselho geral onde

estão instituições da comunidade extra escola...o teatro aberto, a câmara, a junta de freguesia

que estão representados no conselho geral portanto...

Entrevistador: Portanto todos têm conhecimento do trabalho desenvolvido pela equipa...

Entrevistado: Sim, se não têm deviam ter.

Entrevistador: E os pontos fortes da equipa, quais são?

Entrevistado: Eu acho que é a boa relação dentro da equipa. Acho que nos completamos

bastante e acho que temos uma ótimo relação...é o que eu acho, é o que eu sinto. Nunca

Page 91: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

perguntei, mas sinto isso. Por acaso, já perguntei o ano passado, em relação à equipa o que é

que se pode melhorar e toda a gente achou que temos uma boa relação, embora não nos

conhecêssemos todos bem antes de estar na equipa.

Entrevistador: Então e o que é que pode melhorar? Quais são os pontos fracos?

Entrevistado: Ah...os pontos fracos...é um bocadinho a falta de tempo, nós já temos três a

quatro horas destinadas à equipa, mas é mais para reuniões. Depois, muitas vezes há sectores da

equipa que trabalham isoladamente, por exemplo na parte da estatística em que a professora até

trabalha em casa e vem cá nos dias que é preciso. Quando é o relatório do fim do ano eu e a

prof. L também estamos muitas vezes juntas para acelerar um bocadinho o processo não

é...portanto são muitas horas extras que nós fazemos. Realmente o tempo é um constrangimento

e alguma dificuldade em articular...também é outro constrangimento...também pela falta de

tempo, porque nós devíamos fazer reuniões com a direção, reuniões com o diretor, reuniões com

os coordenadores de departamento, e nós não temos tempo para ver...portanto é tudo assim a

despachar no intervalo está a ver... assim conversas de corredor...porque cada um tem o seu

horário e são distintos uns dos outros.

Entrevistador: E que aspetos é que poderiam contribuir para aperfeiçoar o trabalho da

equipa?

Entrevistado: Era ter mais tempo....falta tempo realmente para a articulação. Da equipa, as três

horas talvez chegassem para a equipa mas depois devíamos ter horas para reunir com o diretor,

direção, GIPS e com as pessoas que estão ligadas à disciplina. Eu acho que muitas das coisas

que nós colocamos ali no placard, não sei se as pessoas leem, eu se calhar não lia porque quando

eu era coordenadora de departamento e não pertencia à equipa às vezes iam lá levar ao conselho

pedagógico alguns dados da equipa e...porque às vezes é tão massudo e estamos tão fora que....

Entrevistador: Exato, só quem está dentro do processo é que valorize mais...

Page 92: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Às vezes a maneira de divulgar tem de ser tão simples, mas também não sei bem

qual... por isso é que a articulação faz falta. Agora que estou a compilar as coisas dos

departamento em relação ao plano plurianual de atividades, as coisas que eu recebo das

coordenadoras não estão nas grelhas certas e eu acho que isso diz tudo, percebe? Não é por mal

que eu estou a dizer isto...também me posso enganar nas coisas e engano, mas também é porque

elas não se lembram das grelhas, ora se não se lembram das grelhas das coordenadoras como é

que os outros professores... e às vezes eu acho que se demora muito tempo com essas coisas

mas fica resolvido de base...as coisas vão ficando resolvidas de base e vamos partindo para

outra. Agora assim é tudo muito discutido em cima do joelho e portanto não se chega ao fundo

das questões e nunca ficam resolvidas as questões, estão sempre latentes. A Patrícia

suponhamos interpreta uma coisa de uma maneira e eu interpreto de outra e isso fica na base da

interpretação de cada um, somos todos diferentes, é subjetivo...portanto acaba sempre por falhar

qualquer coisa. Não temos tempo...uma reunião só para falar... por exemplo o ano passado eu

lembro-me com a prof. L que demoramos horas e dias sem fim a tratar do plano anual de

atividades e depois fizemos um documento que levamos a pedagógico para ver o que é que é

uma atividade do plano de atividades...começar por esse conceito, não está discutido. Se nunca

se tivesse feito, continuava a não se fazer. Se calhar ainda há algumas coisas que não estão

certas, não estão corrigidas...tem que haver tempo para isso. As coisas não ficam resolvidas de

base, porque se todos percebermos que tem de ser assim, eu acho que passa-se a fazer, agora o

problema é que aquela pessoa porque faltou não ouviu ou porque aquela não estava com atenção

ou não colocou as dúvidas que tinha e portanto não fica resolvido...nunca se pode avançar.

Chego a esta altura do ano e ainda recebo grelhas erradas com as coisas e para passar para as

grelhas certas veja lá o tempo que eu perco com isto... é por isso que eu em casa quando digo

“vou só enviar um e-mail” toda a gente se ri...duas horas? Mas é mesmo! Porque até eu enviar

uma ata da equipa de avaliação eu tenho que estar a arranjar os documentos todos para trás. São

falhas que já não deviam haver.

Entrevistador: E dentro da equipa, o processo de comunicação funciona bem?

Entrevistado: Sim, já sabemos mais ou menos o que é que queremos. Dentro da equipa está

bastante bom, acho que está bastante bem. Qualquer problema nós reunimos logo, ainda agora

antes da inspeção vir reunimos logo. É evidente que há pessoas que estão mais dentro do

assunto do que outras (risos)...mas isso já tem a ver com cada um... as pessoas estão cansadas e

têm muito trabalho portanto não estão “nem aí” para estar com atenção...não querem... estão um

Page 93: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

bocadinho forçadas porque alguém as aqui pôs. Tem a ver com cada um e com a maneira de

estar.

Entrevistador: Agora com as restantes estruturas do agrupamento, a comunicação já não

funciona tão bem não é?

Entrevistado: Porque falta tempo! Eu acho que para as coisas correrem bem...eu até como

diretora de uma turma dos vocacionais...nós precisamos de ter espaço para desabafarmos porque

estamos tristes e a coisa não está a correr bem, portanto até para ir precisamos de ter tempo para

correr bem. Não há tempo para essas coisas fica tudo por resolver. É um encher de coisas que às

tantas rebentamos e já falamos de forma agressiva e portanto com o cansaço entramos numa

maneira de fazer as coisas que não é a ideal. Se calhar a mim.... eu sou um bocado “stressada” e

as vezes custa-me um bocado trabalhar com uma pessoa que é muita calma, faz de conta...eu

tenho que aceitar e por dentro de mim que a outra pessoa é calma e por isso tenho que utilizar a

calma da outra pessoa para meu beneficio ou beneficio do nosso trabalho. É um processo de

maturação, custa um bocadinho mas acho que tudo se consegue. Agora todos tão diferentes e

com manias e maneiras, tantos valores diferentes e educações diferentes.

Entrevistador: Os professores aqui trabalham muito em colaboração?

Entrevistado: Alguns. Em conselho de turma devíamos trabalhar todos mais. Não nos

preocupamos muito... também depende... o trabalho em colaboração leva a ter êxito ou não ter

êxito. Os miúdos perceberem que estamos todos na mesma onda ou não... só para dar um

exemplo, uma coisa que eu tenho batalhado muito em reunião é as regras de sala de aula que

não estão de forma nenhuma adquiridas e se calhar nunca vão estar. Mas já percebi que nos

vocacionais é a médio prazo. Se nós esperarmos que é amanhã que vamos resolver o assunto, é

frustração constante portanto eu já percebi isso...que é a médio prazo que vou modificar o aluno,

daqui a vários anos, portanto eu tenho a certeza que daqui a uns anos se vão lembrar do que eu

fiz com eles...neste momento é o ralhar o dia-a-dia. Por exemplo, na minha direção de turma

combinamos, e eu já falei disto várias vezes, não há pastilha elástica, não tem boné dentro da

aula, não há telemóvel, não vão à casa de banho ponto final. É evidente que se vir uma pessoa

com cara esquisita, o deixo ir à casa de banho.... Mas depois do conselho de turma no dia

seguinte de manhã, às nove horas...estava eu a dar aulas lá fora, começo a ver os meus alunos a

Page 94: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

passar...e eu perguntei “não há aula? Não tiveram aula?” e eles dizem “não, estamos a vir à casa

de banho”. Logo aí, não tenho mais nada a dizer.

Entrevistador: Bem, relativamente aos instrumentos que a equipa tem, quais são?

Entrevistado: Os instrumentos para monitorizar, para a recolha de dados e das análises todas

dos departamentos, dos conselhos de turma... portanto nós temos uns determinados instrumentos

que construímos que acho que estão mais ou menos bem elaborados, falta-nos ver é....que esta

ação de formação com a Drª M, que agora também estamos a ter...é exatamente ver se estão

adequados ou não, se poderão ser mais produtivos ou não, porque é um bocadinho a

interpretação pessoal. Na avaliação do PPA eu quero ser saber o número de atividades que está

previsto e o número das que foram realizadas, porque eu tenho sempre a noção...já aprendi...tem

que haver um número. E depois há uma parte subjetiva, pronto...na altura uma diz “mas para

que é que eu quero saber quantas foram?” eu acho que já percebi que tem que se ter um número.

Uma parte mais científica e depois o resto posso pôr tudo ali descritivo mas pronto...agora será

que isto está certo? Será que estes documentos estão certos? Podem ser melhorados? Isso é que

a Drª M nos vai ajudar nisso.

Entrevistador: Pois porque existem vários instrumentos não é?

Entrevistado: Temos muitos. Variadíssimos instrumentos. Temos um para avaliação do plano

anual de atividades, agora é plano plurianual de atividades, em relação às atividades e em

relação aos projetos... mas até isso o conceito de projeto não está definido porque no plano de

atividades uns estão outros não estão...só para vermos a dificuldade...eu acho que tem que se

conseguir, portanto análise do plano de atividade. Depois, temos a análise dos resultados

escolares que são grelhas que vão para os conselhos de turma, depois desta inspeção, porque

antes só iam para os departamentos mas realmente, nos conselhos de turma também falamos

muito e é onde se faz muita coisa, portanto é ver se há muito insucesso e as causas, quais são os

principais problemas e tentar dar a volta a isso. E depois, nós fazemos as sínteses, fazemos a

Page 95: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

monitorização do plano melhoria, grelhas do GAA e dos GIPS depois isto tem de ser tudo

coordenado (embora essas grelhas isso já são elas que fazem em cada serviço). Portanto temos

os instrumentos de recolha globais que até agora achamos que não é preciso mais. Depois vão

a conselho pedagógico e pronto...

Entrevistador: A equipa tem autonomia para produzir e monitorizar os instrumentos?

Entrevistado: Tem. Completamente. Somos mesmo nós que fazemos.

Entrevistador: E quais eram as suas expectativas quando entrou para esta equipa?

Entrevistado: Era exatamente o que está a acontecer. Era professora da escola já sabia as

dificuldades... as que tenho como ser diretora de turma são as que tenho como ser da equipa, só

que eu acho que tenho...a professora L para já, já cá está à muitos anos e já esteve na equipa

desde o princípio...acho que é um elemento que devo valorizar dentro da equipa...é um pilar

muito grande e depois como tem mais tempo livre, tem mais tempo para gerir as coisas e depois

trabalha com as redes, portanto tem uma visão do que é a escola e o agrupamento diferente que

me completa imenso, eu sou um bocadinho mais organizada a nível... de trabalho e essas coisas

e ela é muito melhor nesse outro aspeto e por isso acho que nos completamos muito bem e todo

o resto da equipa

Entrevistador: Portanto, o processo de autoavaliação acha que é essencial no

agrupamento?

Entrevistado: Essencial. Completamente. Cada um nós para si próprio também faz portanto.

Entrevistador: E é um trabalho valorizado?

Page 96: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Não. Acho que as pessoas pensam que não serve para nada. Acham não. Dizem

que não serve para nada. No fundo não acham, porque se fazem a autoavaliação das suas aulas e

da sua maneira de ser....quando uma aula corre pior e eu tenho que ver o que é que correu mal e

o que é que falhou e o que tenho de mudar...fazemos isso pronto...mesmo em nossa casa, com

os nossos filhos e família não é? Obviamente que é essencial. Agora não valorizam porque é

mais trabalho, é mais papel... dizem que não serve para nada porque pronto as pessoas estão

sobrecarregadas de trabalho ou porque estão chateadas com a vida ou porque...

Entrevistador: Mas e da direção sente que existe valorização?

Entrevistado: Sim, acho que sim. Mas continuo a dizer que devia haver mais articulação com a

direção.

Entrevistador: Muitos professores se calhar também não têm conhecimento do trabalho

que é feito pela equipa...não é?

Entrevistado: É, porque é muita informação, as pessoas passam e já nem ligam. Eu quando há

muitas exposições, passo e já nem ligo, porque eu tenho que selecionar o que é mais importante

para mim não é? Passo e já não vejo. Acho que é uma pena a escola estar tão dispersa, não sei

como é que se fazia antes...toda a gente se queixa e acha que antes era muito melhor. Realmente

a nível de direção de turma, a quantidade de papéis que existe, é uma coisa surreal. O tirar faltas

para mim é um drama. Perde-se muito tempo e eu acho que realmente o essencial...não temos

tempo para o essencial

Entrevistador: E quanto à avaliação feita, acha que é coerente ou existem lacunas (áreas

que não são abrangidas)?

Entrevistado: Eu acho que estamos a caminhar para o global e para o completo, acho que sim.

Ano após ano vamos tendo outras ideias novas, de projetos novos e tendo uma visão diferente

Page 97: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

das coisas. Acho que os pais colaboram muito pouco, mas agora como também já temos uma

pessoa da associação de pais na equipa...é importante isso não é?...e um aluno... e portanto ela

até está sempre a perguntar-me, porque eu disse na reunião que cabe ao senhor diretor pôr no

site da escola o que entender que deve ser revelado à comunidade e...está-me sempre a

perguntar se pode passar aos outros pais...eu ainda não tive tempo de falar com o senhor diretor

sobre isso, mas acho que sim...acho que é bom...acho que é importante.

Entrevistador: Então a avaliação que é feita sente que é útil?

Entrevistado: Eu acho que sim. Se isso vai trazer sucesso ou não vai trazer sucesso não sei...às

vezes há coisas que somos um bocadinho pressionados para haver sucesso...como é que eu hei-

de explicar...às vezes se uma coisa melhora não é porque tudo o resto melhorou e os alunos até

sabem mais, é porque estão a pressionar para eu dar melhores notas, acontece um bocadinho

isso...e há muita pressão. Eu já ouvi várias pessoas dizerem “dá, não é isso que pedem?”, está a

perceber? Portanto dar melhores notas, há sucesso, ninguém me chateia e está tudo bem...até a

nível de ministério fica tudo perfeito portanto...nós tivemos suficiente a tudo, em todas as áreas

que na inspeção...se o sucesso escolar fosse muito grande éramos as mesmas pessoas com o

mesmo trabalho e estava tudo muito bom.

Entrevistador: E as vantagens do processo de autoavaliação?

Entrevistado: É exatamente invertermos um bocadinho, alterarmos e irmos mudando o nosso

caminho global de ensino e aprendizagem, cada vez que achamos que não está bem... e que nos

permite dizer se está bem ou não está bem. Porque acho que tudo tem de ser alterado, não há

nada fechado, os documentos não estão nenhuns fechados...eu acho que tem de ser assim, está

tudo em aberto... e à espera dos contributos das pessoas.

Entrevistador: E ser capaz de adaptar à mudança...

Entrevistado: Exatamente, há mudança dos tempos, dos miúdos...de tudo, deve estar tudo em

aberto

Entrevistador: E as desvantagens deste processo de autoavaliação?

Page 98: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Não vejo desvantagem nenhuma. É só ocupar muito tempo. É um trabalho que é

assim...às vezes estou em casa e a pensar “ que chatice...para que é que isto serve?”...acho piada

e dá um certo gozo, porque estou a aprender coisas novas e portanto estou-me a

valorizar...portanto só aí já estou a ganhar, pelo menos é a minha maneira de ver as coisas.

Entrevistador: Acha que este processo contribui para a melhoria e desenvolvimento da

organização (agrupamento)?

Entrevistado: Plenamente.

Entrevistador: Em que circunstâncias é que se nota isso?

Entrevistado: Em coisas que nós às vezes também vamos ao topo, à direção...alertar para

determinadas coisas que é necessário fazer ou que falta fazer ou que se deve fazer no sentido de

melhorar...no fundo é também uma regulação da parte da direção.

Entrevistador: E a direção tem isso em conta?

Entrevistado: Tem.

Entrevistador: Portanto o que é feito pela equipa, a direção tem em conta para tomar

determinadas decisões?

Entrevistado: Tem. Aquilo vai a conselho pedagógico. Tudo o que nós fazemos. São estudos e

dados que vão a conselho pedagógico, é debatido, é discutido, umas vezes mais outras vezes

menos (se calhar até devia ser mais)...e lá são definidas algumas estratégias e tomadas algumas

decisões de gestão da escola. Por exemplo, na indisciplina e nos comportamentos, abre-se o

GIPS, abre-se o GAA, portanto tem que se ir fazendo coisas...há mais projetos este ano...vão

Page 99: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

delineando coisas e pronto...depois o diretor tem que ir gerindo isso conforme os horários dos

professores.

Entrevistador: Nesse sentido, também afeta a liderança...e o modo do diretor atuar não é?

Entrevistado: Eu acho que afeta imenso, mesmo. Eu acho que o diretor deve, e cada vez mais

tem sido assim, pode-se servir de nós (equipa) como suporte ao seu procedimento e à sua tarefa.

Nós servimos para completar...para ajudar e apoiar a direção, que para mim é um papel difícil,

nunca seria direção...acho que tem um valor incalculável e acho que deve ser horrível ser

direção, porque há pessoas muito complicadas e é assim...gerir relações humanas é muito

complicado. Eu fui três anos coordenadora de departamento e eu sei o que passei, foram os

piores anos da minha vida, porque há pessoas complicadíssimas...que vão com o objetivo de

destruir, em que numa reunião começam logo a pôr questões, normalmente são as pessoas que

normalmente não estão dentro dos assuntos, não querem e estão ali para destruir...porque

querem boicotar a construção de qualquer coisa.

Entrevistador: Relativamente à articulação com as outras estruturas (por exemplo, com o

TEIP), existe essa articulação ou é uma falha?

Entrevistado: Nós sempre sentimos essa falha. Como é que numa escola, em relação aos

planos de melhoria, pode haver vários planos de melhoria? Fomos os primeiros a dizer...e agora

o próprio ministério está a articular. O mal estava no próprio ministério, começava por aí. Eles

próprios não estavam articulados. É o mesmo organismo, é a mesma identidade, como é que nos

podem pedir várias coisas? Está tudo a tender agora já para uma articulação.

Entrevistador: E com os coordenadores e diretores de turma sente que existe articulação?

Entrevistado: Alguma...que se pode sempre melhorar. É o tal tempo que eu digo que falta para

termos reuniões.

Page 100: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Ao nível da indisciplina... será mais com a coordenadora dos alunos não é?

Entrevistado: Com a coordenadora dos alunos e o GIPS. Têm a tal equipa multidisciplinar que

reúnem todas as semanas para verem os casos mais complicados, mas depois...eu como diretora

de turma por exemplo, foi-me dito que ia ser posto um aluno ou dois na minha turma no inicio

deste ano portanto...devíamos colaborar mais ainda, mas não há tempo. Tínhamos que dormir

cá. Existe a articulação possível, mas está bem mas é a possível.

Entrevistador: Portanto a equipa como já referiu recolha e analisa os dados, mas essa

análise também é feita pelas outras estruturas do agrupamento?

Entrevistado: Normalmente...vamos primeiros aos departamentos e conselhos de turma que é

onde estão os professores todos juntos. Aí já é feita a tal análise... depois analisam... é aberto,

podem escrever o que quiserem...porque há partes que são de estatística mas há partes

descritivas que podem refletir e refletem mesmo e dizem o que é se passa, depois nós

compilamos e voltamos a analisar o global. Por exemplo, quais são os principais problemas nos

conselhos de turma da escola, portanto vamos também à pré e ao 1º ciclo...o que é que eles

apontam como problemas principais da escola? E é engraçado que depois naquele documento

síntese que fizemos...em determinadas áreas portanto...é o comportamento, a falta de interesse

pela escola, acabamos por dizer as mesmas coisas. E essa reflexão, o olhar para todos de uma

forma global, é isso que nós fazemos para depois apresentar ao conselho pedagógico.

Entrevistador: E depois o que é que se faz com essa reflexão? O que é que muda?

Entrevistado: Depois...hum...o pedagógico e o diretor olham para ali e vêm que continua a

haver estes problemas, isto realmente é dito por tanta gente...porque é assim, diz-se que não há

indisciplina na escola...eu continuo a achar que há, porque indisciplina não é bater num colega,

indisciplina é ter um boné na aula, uma pastilha e falar a todo o momento que não deixa o

professor dar a aula. Portanto, numa turma estamos sempre a prejudicar vinte alunos em

detrimento de dois ou três alunos que so portam mal e agora perdi-me na pergunta...

Page 101: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Estava a perguntar o que acha que muda com essas reflexões? Sente que

tem vindo a mudar alguma coisa, tem-se melhorado?

Entrevistado: Acho que sim, só assim faz sentido.

Entrevistador: Relativamente às pessoas que pertencem à equipa, considera que para

determinadas tarefas as pessoas deviam ter formação especifica?

Entrevistado: Acho que sim. Acho que todos nós precisávamos de formação. Porque como eu

lhe digo estamos a fazer muita coisa com base no que achamos, da nossa interpretação das

coisas e se calhar não é a correta. Mas como estamos a ter esta ação de planeamento

estratégico...mais tarde falaremos com a Drª M para ver se estamos a fazer bem...nós achamos

que está ótimo mas será que está? Dá-nos algum produto final? Tem impacto? Cada escola tem

autonomia para fazer como interpreta... mas acho que devíamos recorrer mais a vocês que têm

curso não é....e ferramentas. Nós somos professores não somos do vosso curso, portanto

devíamos completar mais, utilizar-vos mais para saber como se faz as coisas

Entrevistador: Em relação à avaliação externa, acha que esta se complementa com a

avaliação interna? Existe alguma relação?

Entrevistado: Acho que sim, acho que agora está a começar a existir. Quando eu estou a dizer

que está tudo a caminhar para a mesma coisa e mais articulado...acho que sim. Este

acompanhamento da ação educativa que estamos a ter agora da inspeção acho que é para nos

ajudar...acho que não temos que ver a inspeção como um bicho de sete cabeças...não... há vários

tipos de inspeção e de intervenção mas esta agora até acho que é bom, é a melhor que nós

podemos ter porque estão a acompanhar. Agora quando vem para ver somente os documentos

nós ficamos assim um bocadinho....será que estou a fazer bem?. Agora esta que estamos a ter

agora acho que é ideal, é mais formativa.

Page 102: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: E a nível dos resultados há discrepância entre a avaliação interna e

externa?

Entrevistado: Sim. Aí é que está o nosso problema. Porque eles até têm relativamente boas

notas e sucesso mas depois quando chegam aos exames realmente aquilo...a maneira de

perguntar ou a maneira de construir a frase...não sei que falha é. Já alertamos as pessoas para

isso e agora cada professor é que tem de ver como é que tem de adaptar a sua aula e

estratégias...acho que os alunos estão muito preguiçoso e desmotivados. Já há quatro anos

quando veio a inspeção eu disse isto...eu acho que realmente grande culpa do insucesso tem a

ver com as educações, com as famílias com as estruturas...não tanto com o professor, porque o

facto de eles não trazerem material e se estarem a “borrifar” para tudo e de eles não trazerem a

falta justificada...eu penso mesmo assim “para que é que eu estou a ensinar física se ele não sabe

estar numa aula direito? E não sabe dizer bom dia quando chega” eu acho que não tem as

competências básicas adquiridas...eu vou ensinar a correr se ele não sabe andar? Portanto eles

não têm as competências básicas de educação adquiridas. Cívicas, morais, educação, saber-

estar, não passar por cima do outro...não sabem. São muito preguiçosos e acomodados, são

muito maduros numas coisas muito imaturos noutras coisas.

Entrevistador: há muitos deles que nem sequer têm um objetivo para a vida...

Entrevistado: Mas isso eu vejo os pais iguais. Nós queixamos que eles nos tratam mal, mas

eles tratam igual os pais. Eles é que mandam às vezes lá em casa, miúdos pequeninos mandam

nos pais, quase que batem nos pais, como é que eles nos vão falar bem? Não sei como é que se

dá a volta a isto, muito francamente. Acho que devia haver muito mais disciplina e autoridade a

nível das famílias. Se eu apanhasse um estalo na escola, chegava a casa e apanhava outro...eu

estava sempre a tremer a ver quando é que vinham as notas para casa...agora estão-se a

“marinbar” para isso tudo portanto

Entrevistador: E existem ações de sensibilização para as famílias ou não?

Page 103: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Mas aparecem sempre os mesmos. Mas tem que ser a nível do ministério que

tem de pensar e já digo há imensos anos a mesma coisa...e pouco se tem feito e depois acabam

por dizer que são os professores que têm de mudar. Não somos nós que temos de mudar. Uma

parte cabe a nós, mas onde é que está a outra parte a ser trabalhada (famílias).

Entrevistador: Bem, só para terminar acha que na avaliação que é feita aqui no

agrupamento predomina uma perspetiva de prestação de contas ou de produção de

conhecimento e desenvolvimento da organização?

Entrevistado: A primeira coisa é assim.. porque é que se faz isto? Eu não fiz sempre isto, por

que é que agora faço? Porque me obrigam a fazer ponto final. Puseram-me na equipa porque

tem de se fazer e de prestar contas, a base é porque tenho de prestar contas não é? Surgiu por

causa disso...e eu aproveito-me disso para ir aprendendo outras coisas e para ir melhorando...e é

bom para aprender. A primeira coisa eu faço isto porque estou na equipa e porque tenho de

prestar contas, não estou aqui porque quero e sou voluntária...não! Se fosse assim eu ia dizer

que não. Por isso acho que é um bocadinho das duas coisas, já que cá estou vou aproveitar para

aprender. Por que é que eu faço tanto papéis na direção de turma? Porque me obrigam a fazer,

porque eu faria metade...não servem para nada e há coisas que estão perfeitamente identificadas

que não servem para nada, mas obrigam...e nós temos que cumprir.

Entrevistador: Pronto, deseja acrescentar mais algum aspeto à entrevista

Entrevistado: Não, obrigada.

Entrevistador: Obrigada.

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ANEXO D2

Protocolo da Entrevista nº 2 (elemento da EAI)

Data: 3 Março 2015

Entrevistador: Bom dia, esta entrevista tem que ver com o processo de autoavaliação, com

a organização e o funcionamento da equipa, com os instrumentos, com o papel e função

dentro da equipa, com os constrangimentos e potencialidades que surgem e também saber

que sentido se atribui à autoavaliação. Para começar, gostava de saber, na sua opinião, o

que considera ser o objetivo/missão da equipa de avaliação?

Entrevistado: É avaliar não? Aquilo que se está a falar na escola... e daí poder dar pistas para

solucionar problemas que vão surgindo na escola...basicamente é isso.

Entrevistador: E quem são os intervenientes neste processo?

Entrevistado: Os professores....conselho diretivo ou direção... os alunos também de alguma

forma, os funcionários também dão as suas opiniões...são chamados para isso...os pais...toda a

comunidade educativa.

Entrevistador: Dentro da equipa há quem tenha funções especificas?

Entrevistado: Há sim. Funções de liderança, sim. Que têm perfil...muito perfil para fazer aquilo

que estão a fazer e que se interessam e que valorizam muito o trabalho...

Page 105: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Mas por exemplo, como é distribuído o trabalho? Há pessoas mais

orientadas para a questão estatística...não é?

Entrevistado: Ou foram obrigadas a estar. Não quer dizer que seja exatamente da sua

área...onde estão mais à vontade. Quer dizer, foi-lhes atribuída determinada tarefa e as pessoas

têm que fazer...basicamente é isso....ainda que não seja exatamente a competência que elas têm.

Entrevistador: Para si, quais são as principais dificuldades em estar na equipa de

avaliação?

Entrevistado: Eu para já não gosto de estar na equipa...não gosto...basicamente começa logo

por aí.

Entrevistador: Porquê?

Entrevistado: Porque é um trabalho que não me interessa. E eu gosto de dar aulas, gosto dos

miúdos e é isso que eu gosto exatamente de fazer. Agora estes trabalhos burocráticos de

preencher papéis e de fazer estas coisas eu não gosto....estou por obrigação, porque me

mandaram fazer e eu...quando me mandam fazer uma coisa tento fazer o melhor que posso e

sei...agora com vontade...não.

Entrevistador: Então a dificuldade que enfrenta é estar na equipa...

Entrevistado: é a falta de motivação....é um trabalho que não me interessa.

Entrevistador: E como ultrapassa essa dificuldade?

Page 106: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Lá está... porque eu sou uma pessoa que tento cumprir as minhas obrigações... e

esforço-me para cumprir as tarefas que tenho que fazer, agora com vontade não é!

Entrevistador: Quanto às atividades da equipa...acha que estas são só destinadas aos

resultados escolares ou engloba outros aspetos?

Entrevistado: Eu acho que ultimamente a grande preocupação tem sido os resultados

escolares, porque é isso que está mal aqui não é? Ainda que eu ache que a equipa se devesse

debruçar sobre outras coisas, mas os resultados escolares são a coisa que está permanentemente

presente.

Entrevistador: E que outras coisas é que a equipa poderia debruçar?

Entrevistado: outra forma de organizar a escola possivelmente...hum... há coisas que eu acho

que estão aqui mal e que se deviam modificar...mesmo em relação aos próprios resultados

escolares eu não sei se essa é função da equipa de avaliação interna mas poderíamos sugerir

alternativas para solucionar problemas. Por exemplo, uma coisa que eu vejo que há aqui na

escola...há determinados apoios aos alunos que os alunos podem frequentar mas que não

frequentam ou só frequentam determinadas disciplinas... e eu acho que os miúdos que têm

determinadas dificuldades podiam ser encaminhados para esse apoio de outra forma...podiam

ser uns apoios mais efetivos e não são. Por exemplo, os apoios de matemática...os professores a

darem apoio como se fossem dar aulas a uma turma, ora isso não é um apoio...é uma aula! Isso

não resulta e eu acho que nesse aspeto modificar as coisas na escola...a equipa podia debruçar-se

sobre isso, porque se as coisas se calhar funcionassem de outra forma os resultados podiam ser

melhores.

Entrevistador: Considera então que há áreas que a equipa deveria abranger e não

abrange?

Page 107: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Mas não sei se é esse o papel da equipa de avaliação... se é avaliar...também

pode avaliar o funcionamento...os equipamentos...o intervalo...a forma como tudo isto funciona.

Eu, na minha visão, não estão bem e eu acho se devia debruçar sobre isso... mas o mais

importante são os resultados escolares...é isso que está escrito no papel e que se vê nas

estatísticas

Entrevistador: Como é feita a divulgação do trabalho da equipa?

Entrevistado: tem ali aquele placard que não funciona.... porque ninguém vai olhar para o

placard, porque são mais uns papéis que ali estão e depois as pessoas recebem as mensagens

por e-mail...vão tomando conhecimento assim ou não, porque podem abrir os e-mails ou não.

Entrevistador: Então acha que as pessoas não estão informadas?

Entrevistado: Mais ou menos... as pessoas têm muita coisa que fazer, as pessoas querem é

partir para outra...têm muita coisa que as preocupa, têm muitas turmas, muitos alunos, estão

sobrecarregadas de trabalho. Querem efetivamente saber dos resultados...está melhor ou está

pior e mais nada...o resto não interessa...se têm que fazer PAM’s ou se têm quefazer isto ou

aquilo... eu acho que as pessoas passam por aquilo e nem olham para lá

Entrevistador: E no site do agrupamento?

Entrevistado: Eu, pessoalmente, só lá vou por obrigação. Não sei...pode ser que alguém se

interesse...eu como já estou por dentro não me interesso.

Entrevistador: E que pontos fortes considera que a equipa tem?

Page 108: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: que as pessoas são simpáticas. Em termos pessoais acho que o relacionamento é

fácil...hum...as pessoas entendem-se...em termos humanos acho que é muito bom. Agora...quem

lidera também...acho que está bastante à vontade com o trabalho que está a fazer... Agora pontos

fracos...tem pessoas a mais como por exemplo eu que às vezes me sinto... não sei se é por causa

da minha atitude em relação ao próprio trabalho que não me interessa... mas se calhar tem

pessoas a mais a equipa...não precisava de ser tanta gente, mas como tem que haver uma pessoa

do 1º ciclo, dos jardins de infância e por aí fora... pronto. Agora quem lidera está muito bem.

Entrevistador: Então que aspetos considera que poderiam contribuir para aperfeiçoar o

trabalho que é feito pela equipa?

Entrevistado: (hesitação)... olhe para já reduzir a equipa. Depois, há ali uma certa dificuldade

na comunicação com a direção. Acho que há muito o princípio... já há muito tempo ou desde

sempre da direção achar há sempre alguém disposto a fazer as coisas... portanto acho que há

essa falta de comunicação...não é bem comunicação, se calhar mais articulação...não é muito

fácil.

Entrevistador: Mas dentro da equipa a comunicação funciona bem?

Entrevistado: Claro, lindamente.

Entrevistador: Com as outras estruturas então...

Entrevistado: Com a direção acho que há dificuldade

Entrevistador: E, por exemplo, com o TEIP já que é uma escola TEIP... sente que há

articulação daquilo que é feito pelo TEIP e a equipa?

Page 109: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Eu confundo um bocado as coisas, porque o TEIP está localizado num dos

membros lá de cima... não sei, portanto está tudo dentro do mesmo bolo. Há esse

constrangimento como agora estive a dizer.

Entrevistador: Quanto aos instrumentos que a equipa tem, acha que são os suficientes?

Entrevistado: Tem até demais... não sei se são eficazes mas é papel que nunca mais acaba... eu

não sei se tem de ser assim...tanto papel, tanto papel...muitas grelhas, muitos papéis...não sei se

pode ser feito de outra forma. Muita preocupação em pormenores que se calhar não interessam

tanto.

Entrevistador: Mas a equipa tem autonomia para produzir os próprios instrumentos e

para monitoriza-los não é?

Entrevistado: De facto sim. Mas eu acho que há um certo exagerar de papel. Porque há muita

preocupação em produzir muito papel.

Entrevistador: E porquê essa preocupação?

Entrevistado: Não sei, por insegurança. Porque eu acho que há uma certa insegurança em

perceber se a função da equipa está a ser executada devidamente...e portanto havendo muito

papel e muita coisa produzida se calhar pode ser sinónimo de que está a funcionar bem mas

pode não ser assim não é? Não sei se é preciso pedir aos departamentos e grupos disciplinares

tanto papel.

Entrevistador: Portanto as suas expectativas quando entrou para a equipa quais eram?

Page 110: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Foi por obrigação... portanto as expectativas são sempre muito baixas em relação

a isso não é? Porque quando se está a fazer um trabalho para o qual não se tem competências

nem se sente preparado...não se sabe muito bem o que está ali a fazer... as expectativas são

baixas e continuam baixas porque eu não gosto do que estou a fazer.

Entrevistador: E acha que a maior parte dos membros da equipa sentem isso?

Entrevistado: Não, não! Acho que não ou pelo menos disfarçam (risos).

Entrevistador: Mas acha que este processo de avaliação é essencial no agrupamento ou

não?

Entrevistado: Assim desta forma, não sei....eu não sei se era preciso uma equipa para fazer

avaliação. Acho que isso podia perfeitamente ser executado pela direção e essa ponderação dos

resultados e....depois alargando à escola mas de uma forma diferente. Acho que o trabalho da

avaliação da escola ou do agrupamento podia ser executado pela direção e...depois o pensar em

resolver problemas podia ser alargado à escola toda, quer dizer...não é preciso meio dúzia de

pessoas que nem se sabe se são as mais indicadas para fazer essa avaliação... não sei qual é o

impedimento de ser a própria direção a fazer essa autoavaliação.

Entrevistador: Então a avaliação que é feita é útil?

Entrevistado: Pode ser útil mas se calhar há pessoas a mais, lá está o que eu estava a dizer.

Entrevistador: E essa avaliação tem reflexos no dia-a-dia da escola?

Entrevistado: Na medida em que as pessoas ficam mais despertas para os problemas, sim. Mais

nada. É mais perder-se tempo, porque vamos lá ver...o tempo que fica efetivo para os

Page 111: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

professores se debruçarem sobre os problemas dos alunos e pensarem “então como é que eu vou

dar esta matéria”...de forma diferente que estimule os meus alunos. Essa reflexão precisa de

tempo e o trabalho do professor é um trabalho intelectual e como tal as pessoas tem que ter

tempo para pensar e não têm e portanto... o querer resolver os problemas da escola

assoberbando as pessoas de papéis e coisas que não interessam...eu acho que não é por aí, não é

o caminho. Eu até sou das pessoas que já há muitos anos que defendo que as crianças tem

sempre que passar de ano e a retenção não é solução. Eu penso isso. Há muitos anos...Agora

isso só é possível apoiando as crianças devidamente, mas não é assim como se está a fazer aqui

na escola porque isso não leva a lado nenhum... É preciso tempo para as pessoas pensarem

como vão resolver esses problemas, que não existe. Eu posso ter muito boas ideias e eu gosto

muito de ensinar os meus alunos mas se eu não tenho tempo para pensar como vou fazer... não

dá para experienciar....não é possível e as coisas não podem sair bem. Muitas pessoas aqui na

escola passam 10 horas por dia aqui na escola, há outra vida para além da escola e esse tempo

de reflexão pessoal é muito importante e as pessoas precisam... como eu estava a dizer, o

trabalho do professor é um trabalho intelectual...as pessoas precisam de fazer outras coisas, de

se cultivar, ler... e isso tem tudo a ver com a forma como vão depois encarar os alunos. Se a

pessoa vem cansada e esta permanentemente cansada e exausta, ela não pode fazer um trabalho

de jeito com os alunos... e o trabalho do professor é um trabalho muito importante.

Entrevistador: Que não é muitas vezes valorizado...

Entrevistado: Não é... e quando se reduz o nosso trabalho a preencher grelhas...eu acho um

bocadinho redutor.

Entrevistador: Portanto considera que a avaliação tem vantagens?

Entrevistado: Não... são mais as desvantagens (muito tempo para preencher grelhas e tudo

mais)...

Entrevistador: Acha que a direção tem em conta o trabalho que é feito pela equipa?

Page 112: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Não sei...a direção é muito diretiva. E só faz aquele que entende. É muito

fechada, acho que sim.

Entrevistador: E na tomada de decisões?

Entrevistado: Não sei...

Entrevistador: Então a avaliação não influencia em nada?

Entrevistado: Eu acho que não. Não há mais valia, eu para mim não acho. A avaliação que está

a ser feita a única preocupação são os resultados e ponto final.

Entrevistador: Então e mesmo depois dessa avaliação dos resultados, imaginemos uma

turma com resultados muito maus... o que é que muda com a avaliação que é feita? A

direção toma alguma medida?

Entrevistado: Bom aí as pessoas se calhar começam a pensar... é preciso fazer aqui qualquer

coisa e a coisa mais fácil de fazer, o que é que é?

Entrevistador: Bom não sei...aumentar as notas?

Entrevistado: Exatamente. É uma questão de defesa. As pessoas aprendem a defender-se.

Ainda no outro dia vi uma escola qualquer em Carcavelos em que lá está...os apoios são de

outra forma. Há mais que um professor na turma, são turmas mais pequenas...então é possível.

Então se há escolas que conseguem por que é que há outras que não conseguem? Sendo esta

uma escola TEIP... Para que serve a escola TEIP? É só para ter ali uma equipa de psicóloga e

Page 113: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

serviço social? Quer dizer...não estou a menosprezar o serviço social nem nada disso... mas para

que é que serve? Se é uma escola TEIP

Entrevistador: Tem mais recursos....

Entrevistado: Recursos de que?

Entrevistador: De técnicos não é?

Entrevistado: Será que é isso que importa? Se calhar interessava ter mais professores aqui e

apoios efetivos que não há. Um apoio que tem vinte alunos, que apoio é esse? O apoio tem que

ser individualizado...nessa escola de Carcavelos são quase explicações que os miúdos têm.

Então há umas escolas que é possível e outras não porquê? Isso tem a ver com o quê? Se calhar

com a direção.... com as linhas que a direção trata.

Entrevistador: E entre professores? Há colaboração?

Entrevistado: Há dificuldade...mas isso é uma dificuldade que eu acho que é inerente aos

próprios professores. Há pessoas que trabalham com mais facilidade com outros, há outros que

trabalham com mais dificuldade...

Entrevistador: Tentam articular o trabalho ou não?

Entrevistado: Mais ou menos... nós não temos essa cultura aqui mas eu acho que se podia

também caminhar para isso. Poder-se-ia modificar se calhar. Mas há muito pouco essa cultura

especialmente nas pessoas mais velhas. Tem a ver com a nossa própria formação. O que não

quer dizer que devagarinho não se chegasse lá.

Page 114: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Exato, mas a mudança é sempre algo que assusta um pouco as pessoas...

Entrevistado: Sim... se fosse repentina era mais difícil. Mas devagarinho, não vejo qual é o

problema.

Entrevistador: Relativamente aos dados que a equipa recolhe, também reflete sobre eles?

Entrevistado: O que é que é a reflexão? Se está afastado ou próximo da meta? Isso é uma

reflexão?

Entrevistador: Mais no sentido do que se pode melhorar, do que se pode fazer...

Entrevistado: Isso não.

Entrevistador: Então e as restantes estruturas do agrupamento fazem?

Entrevistado: Não sei, mas deviam fazer...pelo menos no Conselho Pedagógico. Não sei para

que é que serve o conselho pedagógico.

Entrevistador: E no conselho geral....

Entrevistado: Pois não sei, não faço ideia.

Page 115: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Bom, em relação às pessoas que estão na equipa, acham que deviam ter

formação para estar nesta equipa?

Entrevistado: Pois eu se calhar passava por aí... eu falo por mim...não estou nada preparada

para isto. As pessoas foram aprendendo sozinhas... quem está na coordenação foi aprendendo

sozinha...agora as outras pessoas estão um bocadinho a “apanhar bonés” não é? Nem sei se é do

interesse delas, para mim não é porque não quero saber disso para nada... estou aqui por

obrigação. Vamos lá ver...eu sou professora, gosto de ser professora...não sou avaliadora.

Odeio. Já basta a tarefa horrível que é avaliar alunos... é muito complicado... avaliar e ser justo é

muito difícil... ser objetivo e depois nós vamos conhecendo os alunos e vamos olhando para eles

de outra forma...

Entrevistador: E acha que a avaliação interna e externa se complementam? Estão

relacionadas?

Entrevistado: só estão relacionadas na medida em que não tem nada a ver uma com outra

nomeadamente nos resultados escolares(risos). Em relação à avaliação da inspeção, viu a última

coisa que os inspetores fizeram? Agora está tudo maravilhoso... (risos) não há

constrangimentos, está tudo fantástico...eu não digo mais nada!

Entrevistador: E relativamente aos resultados...por que será que existe essa discrepância?

Entrevistado: Porque um exame é sempre um exame...e se conta pouco e os alunos vão com

uma determinada nota eles não se preocupam muito... mesmo que a nota baixe, eles passam na

mesma portanto... é uma ficção. Porque se calhar os exames de 6º ano deviam terminar e os do

4º ano a mesma coisa. Devia ser no 9º ano e pronto...

Page 116: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Para terminar, gostaria só de saber se acha que a avaliação que é feita é

numa perspetiva de prestação de contas ou de produção de conhecimento e

desenvolvimento?

Entrevistado: Fazemos avaliação porque é uma obrigação... é obrigatório...alguém nos disse

que temos que fazer... é para prestar contas.

Entrevistador: Então não contribui para a melhoria e desenvolvimento da organização?

Entrevistado: Não, não! Acho que não. É muito negativo mas é a verdade. Esta cultura da

avaliação é uma coisa nova... estou aqui há muitos anos... e antes era uma escola diferente onde

havia muito dialogo entre as chefias e os professores, os departamentos e conselho pedagógico

funcionam... agora é mega departamentos, não há um trabalho efetivo... é só preencher papéis,

agora uma debate.... não há! Não há essa cultura! Há uma degradação. A partir do momento em

que isto deixou de ser escola e passou a ser agrupamento... ficou muito pior. Os miúdos... as

famílias também influenciam, mas quer dizer... sempre houve miúdos bons e miúdos

irrequietos... agora se calhar nos apanhamo-los mais mal preparados...

Entrevistador: Deseja acrescentar algum aspeto?

Entrevistado: Não, acho que está tudo dito..

Entrevistador: Obrigada!

Page 117: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO D3

Protocolo da Entrevista nº 3 (Diretor do Agrupamento)

Data: 25 Março 2015

Entrevistador: Bom dia, para começar gostaria de informar que esta entrevista está

relacionada com a cultura de escola e com a temática da autoavaliação. Os objetivos é

exatamente tentar compreender um pouco da cultura e ambiente/clima de escola e o

processo de autoavaliação (constrangimentos e vantagens deste processo). Podemos então

começar?

Entrevistado: Sim, força...

Entrevistador: Então para começar gostaria de saber que aspetos é que considera

essenciais para o sucesso desta organização?

Entrevistado: Em primeiro lugar, a consciencialização da realidade e dos problemas... (o que

não é uma verdade para todos). Em segundo lugar, uma concertação de esforços para podermos

atingir os objetivos, isto é a caracterização da população discente está feita... a caracterização da

população docente está feita de uma forma empírica... alguns não a conhecem. O que é que isto

significa? Significa que esta escola para alguns professores....menos para os funcionários, mas

para alguns professores é uma escola....que deveria funcionar de outra maneira partindo do

pressuposto que os alunos seriam outros e não estes que nós temos... e obviamente há os

professores mais conscientes com a realidade não é? E reconhecem que a população não é

aquela que eventualmente gostariam que fosse e portanto têm mais facilidade de se adaptar às

características dos alunos e no fundo adaptar a oferta ou aderir a uma oferta mais adaptada que

corresponda mais...e melhor às necessidades deste tipo de população. E, nesse sentido, esta

coabitação é muito difícil. Progressivamente, temos feito alguns progressos mas de maneira

nenhuma podemos dizer que estamos num registo satisfatório.

Page 118: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Então o essencial era as pessoas terem consciência da realidade para se

conseguir obter sucesso não era?

Entrevistado: E fazer o esforço para mudar....

Entrevistador: Exato, adaptar-se ao contexto e mudanças....

Entrevistado: Exatamente. Ou então assumirem claramente que não se reveem nesse projeto e

portanto...fazem uma opção, que é...sempre que possível mudar para outra escola que tenha

outro tipo de população. Nos últimos anos, temos tido concursos de dois em dois anos e são

raríssimos os professores da escola...do quadro que tentam essa mudança. Portanto, significa na

prática que há uma acomodação à escola enquanto edifício, não querendo aceitar aquilo que é

óbvio... é que os alunos não são o tipo de alunos que eles gostariam de lecionar.

Entrevistador: Esta instabilidade do corpo docente também cria algumas dificuldades não

é?

Entrevistado: Nós temos 35 professores contratados...é muito! Deveríamos ter muito menos

mas por algum motivo que não conseguimos explicar, temos 35 vagas. O que é que significa na

prática? Significa que neste momento, apesar da instabilidade toda, nós não nos queixamos

relativamente aos professores que foram colocados nestes últimos três anos, curiosamente....é

muitíssimo interessante, porque temos tido a oportunidade de ter belíssimos profissionais que

fogem até um bocadinho ao status quo dos outros, isto é com alguns que estão aqui um

bocadinho adormecidos. Contudo, como são contratados e não têm qualquer tipo de estabilidade

e não há qualquer garantia de poderem ficar para os próximos quatro anos... o seu poder de

influencia é diminuto. É uma pena! Por outro lado, estamos com alguma apreensão...expectativa

e apreensão neste momento, na medida em que vai haver um concurso extraordinário onde

alguns professores do quadro desta vez decidiram concorrer....não há qualquer garantia que

fiquem colocados noutra escola e isto significa na prática que se não forem colocados noutra

escola, ficam cá! E alguns deles, não maioritariamente aqueles que concorreram, são

Page 119: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

professores que são muito agarrados à linha do que eu acabei de dizer... estão cá, acomodaram-

se a estar cá e o que acham é que os alunos deviam ser outros. Portanto, se calhar, efetivamente

se eles vierem a ser colocados noutra escola isso poderá ajudar para uma mudança do clima.

Mas não temos qualquer garantia, que tipo de professores virão para o lugar deles...porque o

principio será que eles sejam substituídos por professores do quadro. No entanto, como a escola

é TEIP...e há professores que concorrem, fazem um trabalho exaustivo não é...se calhar alguns

deles imediatamente excluem as escolas TEIP e portanto...vamos ver, é uma grande incógnita!

Entrevistador: Pois a questão dos professores também é sempre algo complicado...

Entrevistado: Foi complicado na medida em que tínhamos este número de professores que na

prática só em novembro é que se estabilizou a situação... foi uma enorme perturbação, porque

mesmo os pais mais sensíveis a estas questões da educação, chega a uma altura que ficam

muitíssimo preocupados não é ? Ah... sendo certo que a nível do 1º ciclo não tivemos qualquer

perturbação, foi possível internamente gerir as coisas de forma a que não se sentisse a falta dos

professores mas no caso concreto do 2º e 3º ciclo é óbvio que houve alunos que não tiveram as

aulas todas ao mesmo tempo. Alguns, tendo em conta o horário, entravam um bocadinho mais

tarde ou saiam um bocadinho mais cedo e durante o dia utilizavam o pátio para brincar. Mas

depois compensou-se com as aulas de compensação e ficou tudo normalizado. Mas a verdade é

que depois...há alguma instabilidade que passa para alguns encarregados de educação, sobretudo

aqueles mais...

Entrevistador: atentos?

Entrevistado: Ou não...

Entrevistador: Pois... relativamente aos valores, quais são os valores que predominam

nesta organização?

Page 120: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Olhe, o nosso projeto educativo é um documento que tem 17 páginas, tem um

espaçamento que deve estar a 1,25/1,50 e o carácter não é pequeno o que significa que se nós

puséssemos aquilo com espaçamento simples daria talvez umas 10 páginas. Portanto , não é um

documento de difícil leitura e todos deveriam ler. E portanto todos já deviam ter lido pelo

menos mais do que uma vez. Eu tenho muitas dúvidas que seja essa a realidade e portanto...é

um documento muito simples e direto, está lá! Feito o diagnóstico, a escola tem de se organizar

no sentido de poder garantir que o trabalho que é feito tem como objetivo o combate ao

insucesso e ao abandono escolar, independentemente das características dos alunos e isto

significa o que na prática? Significa que a escola, tendo sido feito o diagnóstico tem de adaptar a

oferta aos públicos diferenciados. Portanto é só isso e está lá... muito claro...combater o

insucesso e o abandono escolar é o mote do Ministério da Educação há vários anos em Portugal,

portanto não vale a pena estar a inventar a roda...ela está mais que inventada. A escola só tem é

que se organizar internamente, de maneira a proporcionar oferta diferente para públicos

diferentes. E aqui é que é o desafio...porque se o corpo docente e alguns funcionários não

querem de maneira nenhuma reconhecer que o público é diferente, nomeadamente no que diz

respeito às suas expectativas... o que eles querem é manter um modelo...ahh... que seria para o

aluno-tipo e que depois seriam os alunos a adaptar-se ao modelo e não propriamente os

professores...e essa é que é a grande dificuldade. Agora os valores estão muito claros para todos.

Entrevistador: Mas não são então interiorizados e partilhados por todos da mesma forma

é isso?

Entrevistado: Não. E esse é o maior desafio da escola. E não tenham ilusões, porque esse é o

maior desafio da escola. E vai continuar a ser assim até ao ponto de algumas escolas não se

deixarem influenciar por uma pressão muito grande não é? Se nós, elementos da direção

fossemos provenientes do conjunto de professores dessa maneira de estar oficialmente a postura

da escola seria essa, os alunos que se adaptem ao modelo único! Ora como não é essa a

realidade, obviamente que a direção faz um trabalho junto de todos e aí esse trabalho pode ser

mais facilitado se as chefias intermédias (entenda-se as coordenadoras de departamento)

partilharem a visão da direção e mais facilmente se chega ao professor isoladamente... claro que

depois partilhamos nas reuniões de departamento e grupos disciplinares ...e conselhos de turma,

nomeadamente em espaços mais pequenos onde se pode ter estas questões de trocar impressões,

as ideias serem discutidas e refutadas e estarmos disponíveis para ouvir os outros argumentos.

Ora numa escola em que a direção não tenha essa postura, eu penso que o trabalho de mudança

será muito difícil. Nas escolas onde, de facto, a postura é de incentivar a mudança, estar alerta

Page 121: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

para a realidade...o desgaste é também muito grande. Portanto, tem de haver de facto uma

concertação e união muito grande entre os elementos da direção, relações estreitas com as

chefias intermédias o que não é sinónimo de sintonia total de partilha, o que por vezes cria

alguns momentos de tensão e portanto é necessário também aí fazer um trabalho de

sensibilização por parte da direção, ou seja... resumindo... se é certo que as chefias intermédias

têm um poder muito grande, esse poder é maior se efetivamente houver uma sintonia de

posições com a direção. E isso é fundamental. E isso também não é garantido. E aqui na nossa

escola também não é garantido, infelizmente.

Entrevistador: Mas porque os coordenadores estão sempre a mudar?

Entrevistado: Não. Há uma enorme estabilidade. Porque o período de referência é 4 anos e

portanto o mandato do diretor (4 anos) é o modelo referência para tudo na escola. Agora a

questão que se coloca é que, muitas das vezes, as chefias ah...são as que existem...e aí é óbvio

que o trabalho da direção é mais dificultado não é? Para além da sensibilização dos professores,

dos alunos, dos funcionários, dos pais... para todas estas questões... ainda tem a direção de

investir na sensibilização dos coordenadores que deveriam ser à partida elementos que

ajudariam a fazer esse trabalho de sensibilização.

Entrevistador: E de que forma é que esses objetivos se fazem sentir no seu dia-a-dia?

Entrevistado: Ah.... (pensativo)... eu diria que na escola toda a gente sabe a minha posição. E

sabe que a minha posição é sinónima da posição oficial da escola, o que não significa que

depois haja tentativas para que essa posição oficial acabe por ficar um bocadinho esquecida, ou

seja...sempre que alguém com uma responsabilidade está envolvido numa conversa em que o

curso da conversa vai contra o que está instituído...eu não deixo passar, se estou presente não

deixo passar! Mas há muitas pessoas que deixam e não deveriam deixar. E portanto, a direção

tem de estar atenta diariamente de maneira a não deixar cair no esquecimento que a posição

oficial é aquela que consta do projeto educativo e que não vale a pena inventar mais nada. E por

isso é que se ele é pequenino, claro e sintético qualquer pessoa entende.

Page 122: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Talvez nem todos tenham conhecimento do que está no projeto educativo

Entrevistado: Mas aí.... qualquer um com responsabilidade, seja detentor de cargos de chefia

ou não tem a obrigação de alertar. Porque vamos imaginar esta situação: eu sou um perfeito

ignorante, nem quero investir em nada, não quero saber de nada e digo uma barbaridade à mesa

do café...mas quem está ao meu lado, que não tem essas características tem a obrigação de

imediatamente chamar a atenção que não é assim. Ou das duas uma: ou não leste o documento

ou leste-o e esqueceste o que está lá, porque o que está lá é muito claro. E portanto, só quem não

quer ou efetivamente não leu... eu parto do principio que é mais o não querer, vou dar o

beneficio da dúvida... parto do principio que todos leram, mas alguns não querem assumir

aquela posição e daí, às vezes, haver um desgaste muito grande sobretudo no corredor e na sala

de professores (onde se dizem muitos disparates, infelizmente) ah.... é claro que também é

preciso um trabalho de sensibilização junto dos funcionários porque muitas vezes também eles

têm na imagem...uma escola que já foi a sua... e junto dos pais também é necessário fazer algum

trabalho de sensibilização no sentido de compreenderem, nalguns casos pela positiva...que a

escola não é a experiência negativa que eles tiveram ou, por outro lado, que a escola é uma

escola diferente daquela que tiveram, na medida em que é uma escola de diversidade. Porque

eles frequentaram a escola num período em que a escola era mais homogénea, garantia ofertas

mais homogéneas e diferenciadas...porque alguns pais ou avós ainda são estudantes do Estado

Novo e aí era claro...o liceu era para uns, a escola comercial e industrial era para outros... e

alguns ficavam pela 4ª classe ponto final. E isto muito associado, portanto, às condições sociais.

Ora essa realidade, hoje, é completamente diferente e portanto...temos que reconhecer que a

escola...e sobretudo esta com as características que tem com os nossos alunos oriundos de

meios muito desfavorecidos, uma percentagem muito significativa...é claro que depois tem um

peso na imagem da escola e na atenção que tem de ser dada à diversidade.

Entrevistador: Bom... relativamente ao regulamento/normas e regras da escola acham que

são respeitados e aplicados por todos os membros?

Entrevistado: O regulamento interno da escola é um documento assustador. Ao contrário do

projeto educativo, peca pelo excesso, é perfeitamente disparatado e, neste momento, eu não sei

se ele tem que ser revisto...eu acho é que ele tem de ser...tem de haver um trabalho, que vai ser

feito agora, porque está associado ao processo de supervisão horizontal de...se identificar 5 a 8

Page 123: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

regras de comportamento de saber - estar em sociedade, saber- estar na escola para que possam

ser efetivamente cumpridas. Uma coisa muito simples e que todos têm de perceber

Entrevistador: Porque isso não acontece atualmente...

Entrevistado: Não... e esse é o problema. Há turmas que têm um comportamento impecável e

há outras que...certamente já ouviram várias vezes uma série de chamadas de atenção e regras a

seguir e que sistematicamente...ou com todos os professores ou com alguns professores ou até

com alguns funcionários...não as cumprem. E nós podemos questionar: não as cumprem

propositadamente para criar algum momento de tensão ou não as cumprem porque de repente

estão numa faixa etária que acham que têm de contestar tudo. Portanto, esse é o nosso problema

que necessita de uma solução. Tem de ser uma decisão de escola, temos de estar todos

alinhados....porque há aqui um problema e temos todos de participar, independentemente de eu

ter problemas ou não com aquele aluno/turma em termos de comportamento...eu tenho de ajudar

e contribuir para que essa situação, a existir noutras aulas/disciplinas ou com outros

funcionários deixe de existir. E essa tomada de posição concertada e de escola, é difícil!

Entrevistador: E a escola, considera que é um lugar seguro e disciplinado?

Entrevistado: Seguro é com toda a certeza. E a prova disso é que a própria policia, na sua

vertente de “escola segura” o afirma. Não é uma escola problemática em termos de segurança.

Respeitadora de regras....há alunos muito respeitadores e aqui temos de valorizar pela positiva e

há outros que chamados a atenção também cumprem...e há outros que por sistema não

cumprem. E esses tem de ser feito um trabalho que é .... o por quê? Será que fazem com

qualquer adulto? Será que fazem em casa? É uma questão a analisar e é uma área que

efetivamente vamos ter de fazer. O GIPS tem um papel importante aí em articulação com os

diretores de turma, mas os diretores de turma sozinhos também não fazem milagres não é?

Portanto... se um professor no conselho de turma não partilhar algumas questões com o diretor

de turma, aquelas situações ficarão só do seu conhecimento não é? E como há muito receio,

infelizmente, das pessoas se exporem pelas mais variadas razões...às vezes o que é importante

não é dito. O diretor de turma não pode também depois descobrir, se calhar até na sua aula corre

tudo lindamente, agora... também é verdade que muitas vezes, tendo conhecimento da situação

tenta articular imediatamente com os pais, mas nem todos são receptivos. Há alunos que na

Page 124: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

presença dos pais dizem uma coisa, depois fazem exatamente o contrário... etc etc... portanto

essas dinâmicas são interessantes (risos).

Entrevistador: Relativamente ao seu trabalho, obedece a algum tipo de rotina?

Entrevistado: Não. O meu trabalho é sobretudo estabelecer as pontes na área das relações

humanas...às vezes inibir alguns mal entendidos e alguns conflitos. Ah...sobretudo explicar aos

adultos aquilo que por vezes esqueceram ou que propositadamente não querem que esteja

presente no trabalho...e sobretudo o quê?...na valência professor-funcionário. Funcionários

porque são peças fundamentais para que a organização funcione e professores obviamente

porque no processo ensino-aprendizagem sem eles não existiria este processo...é óbvio que a

escola não existiria se não existissem alunos, mas neste processo os professores têm um papel

muitíssimo importante. O meu trabalho quer a nível individual ou a nível mais institucional

junto das coordenadoras de departamento, que são de facto as “pedras de toque” ah....relembrar

aquilo que tem de ser feito e eventualmente nos moldes em que tem de ser feito. Não esquecer

nunca as características da população. Não esquecer que é fundamental diversificar a oferta de

modo a proporcionar a todos momentos de sucesso educativo, independentemente das suas

características. Portanto, o meu trabalho é muito de sensibilização e dentro da minha

equipa...obviamente reforçar os laços e nunca deixar cair em desanimo qualquer elemento.

Portanto o meu trabalho aqui não é ter uma rotina no sentido de “vou entrar pela escola pelo

piso 0 e percorrer o edifício todo” nada disso...

Entrevistador: Não existe um dia típico de trabalho não é?

Entrevistado: Não...e a porta está sempre aberta e as pessoas sabem que se precisam falar

comigo, podem falar comigo logo naquele dia. Pode não ser naquele momento, podem ter de

esperar um bocadinho mas há sempre disponibilidade e os assuntos são para resolver. Agora

também são que os assuntos que têm para tratar são verdadeiros assuntos. Não é conversa de

café. Para isso, há os momentos próprios da hora de almoço e etc... e sempre no respeito pelas

hierarquias, isto é se eu como professor de matemática quero falar com o diretor sobre uma

questão do ensino da matemática, primeiro terá de falar com o coordenador de

departamento...não faz sentido envolver a direção com questões que são da área especifica. Um

caso isolado que possa necessitar o diretor de articular com o coordenador de departamento, isso

Page 125: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

sim é outra questão. E nesse sentido, claro que as pessoas já perceberam que nós temos esta

dinâmica de funcionamento. Elas sabem com quem falar e em que registo. E sobretudo, eu diria

que o grosso das conversas terá que ser feita com os coordenadores de departamento,

certamente mais da área didática e pedagógica...

Entrevistador: Bom...relativamente às cerimónias que existem, quais são? Costuma estar

presente?

Entrevistado: Não... há muitas atividades que são feitas mas não...aqui na escola não há o culto

do diretor. Nunca houve desde 2007 (risos)... e recuso-me a que haja. Sei que é um tipo de

atuação que alguns diretores gostam e antigamente alguns conselhos executivos tinham. Não é o

meu género. Estou eventualmente presente nalguma situação...ah...e como não estou em todas,

às vezes cria-me uma dificuldade que é... que as pessoas percebam que eu não estou numa

determinada situação porque gosto mais daquela pessoa que organiza a atividade do que outra...

sou muito cuidadoso nessa questão das sensibilidades e dos ciúmes...sobretudo...ah...estou

presente mais como forma de mostrar que deveriam estar lá mais professores da escola e não

estão, por exemplo...muitas atividades da área do desporto... e que há a tendência de serem

ignoradas, se calhar alguma vezes propositadamente. E aí faço questão de estar presente, nem

que seja só 5 minutos para passar essa mensagem e os professores não se acomodarem a não

participar ou não deixar participar os alunos. Ah... claro que ... ah... em setembro/outubro há

sempre um momento com maior impacto institucional que é no fundo uma iniciativa organizada

pela associação de pais, demos-lhes o protagonismo de valorizar através de atribuição de

diplomas aos alunos que mais se destacaram pelos resultados escolares, comportamento e

atitudes. Obviamente que estamos sempre presentes mas o protagonismo é dado à associação de

pais. Há imensas iniciativas organizadas pelo CRE, nas quais eu não estou presente

propositadamente porque não quero de maneira nenhuma com a minha presença ofuscar o

protagonismo de quem de direito...não é. Também é verdade que depois há momentos de

pequenas vendas de trabalhos que fazem muita questão de o diretor ter de passar por lá... porque

serve de indicador para que os outros não se inibam de passar por lá...

Entrevistador: E no inicio do ano também existe recepção aos alunos não é?

Page 126: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Só para o 5º ano de escolaridade e aí fazemos a recepção no ginásio...para os

pais também... e aí obviamente está toda a direção presente. Associamos esse ato a um primeiro

momento daquele ato que já existia...que era...depois os pais participarem numa reunião de

acolhimento por parte dos diretores de turma e um professor da turma no inicio do ano... e assim

decidimos fazer uma primeira parte da reunião mais formal entre aspas, mas é mesmo entre

aspas... ah....para conhecerem na medida em que os miúdos do 5º ano são os que transitam de

escolinhas muito pequeninas que os pais estão habituados à coordenadora... que é o rosto

permanente da direção lá mas que eles muitas vezes não sabem o que é isso...e portanto de

repente de uma escola pequenina veem para uma escola muito grande. E na maior parte dos

casos quem está mais assustados são os pais do que os alunos. E portanto, o objetivo também é

tranquiliza-los, conhecer as caras, etc. Verem que a professora E é quem na direção vai ser o

rosto da direção, porque não é o diretor que depois vai articular com eles ao longo do ano, de

todas as questões relacionadas com os alunos. Não há o culto da imagem do diretor.

Entrevistador: Em relação ao processo de comunicação.... acha que os membros da

organização trabalham de forma colaborativa ou muito individual?

Entrevistado: ah... as duas coisas! E aí já fizemos alguns progressos. Porque a questão que se

coloca é a seguinte: nesta escola sempre se trabalhou muito individualmente. E nesta escola

sempre foi feito o repto por parte da direção para que se trabalhasse mais em conjunto. Eu hoje

diria que temos uma situação mista. Continuamos ainda, alguns, a trabalhar muito isoladamente

mas paralelamente há muitos professores já a trabalhar em grupo e partilha. Devíamos ir mais

longe. Devíamos ser um bocadinho mais ambiciosos aí. No caso concreto agora dos

funcionários... (porque nós temos a tendência de falar só dos professores)... os funcionários

também têm feito alguns progressos mas por exemplo, posso-lhe dizer que na secretaria é uma

dificuldade enorme. São sete funcionários muito individualistas, que teoricamente assumem o

facto de trabalharem numa equipa, mas que na realidade não é equipa nenhuma,

portanto...temos problemas aí de comunicação. Nos assistentes operacionais, eu diria que a

comunicação é mais conseguida mas...ah....às vezes também há problemas de comunicação.

Para os professores, tentámos para evitar os problemas de comunicação...os ruídos... utilizar o

canal preferencial do correio electrónico e desta forma todos têm acesso à informação. Mas isso

implica ler. Ora aí...há sempre duas situações: podem haver aqueles que não leram e pode haver

aqueles que leram mal, mas que depois falam e podem criar...podem falar e partilhar a

informação mas como fizeram uma interpretação errada da mesma pode criar alguns problemas.

Por isso é que eu digo que...ah....se as coordenadoras de departamento tiverem um papel muito

Page 127: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ativo essas situações, esses problemas de comunicação são rapidamente resolvidos... porque não

podemos estar de maneira nenhuma à espera que os problemas de comunicação sejam

resolvidos pela direção, quer dizer... não pode ser. Também é uma forma de fomentar o trabalho

em equipa, porque ela passa efetivamente muita da informação diretamente dos coordenadores

para os colegas e penso que vice-versa. É óbvio que a conversa presencial...mas muitas vezes

são conversas de corredor e portanto muito rápida e não é eficaz... se calhar é mais eficaz a

conversa à volta do café ou poderia ser...se ela fosse mais interessante. Mas, de facto, o correio

electrónico dá-nos a garantia de que de facto a informação é partilhada para todos e

portanto...em principio todos leem e leem bem.

Entrevistador: Então preferencialmente a comunicação faz-se através de correio

electrónico...

Entrevistado: Sim. Alguma informação também é afixada na sala de professores.

Entrevistador: E este processo de comunicação é eficaz?

Entrevistado: É, é! É eficaz! Rapidamente a mensagem é passada, poderá haver um ou outro

mal entendido mas a mensagem é passada corretamente, de grosso modo.

Entrevistador: E acha que o trabalho dos atores está orientado para uma cultura da

melhoria eficaz da escola?

Entrevistado: Isso seria ótimo! Eu parto do principio que sim (risos) eu espero que sim...

Entrevistador: Todos trabalham para o mesmo caminho da melhoria eficaz da escola...?

Page 128: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Eu penso que todos trabalham para um fim próprio, que pode não ser coincidente

com o da escola e esse é que é o problema.

Entrevistador: Têm objetivos muito próprios é isso? Não correspondem depois aos

objetivos do projeto educativo...

Entrevistado: Sim... é a tal questão do individualismo que está muito enraizada à classe

docente e que nesta escola sempre foi. Eu já cá estou há alguns anos e obviamente lecionei antes

de ser membro da direção e tenho plena consciência... eu parto do principio que estes

professores mais novinhos, tendo em conta a formação que tiveram estejam mais abertos ao

trabalho em equipa... mas é assim...se os responsáveis pelas equipas, aqui tudo gira à volta do

departamento... se essa não for a prática oficial...só vou conseguir trabalhar com os colegas com

quem tenho mais afinidades. Eu gostaria muito que todos assumissem naturalmente a postura da

partilha, que deveria ser oficial interiorizada por todas as chefias...mas não acontece.

Entrevistador: Então os principais obstáculos a esta cultura da melhoria eficaz da escola é

que nem todos interiorizam os objetivos do projeto educativo não é?

Entrevistado: Sim, nomeadamente nas chefias intermédias.

Entrevistador: E o que se poderia fazer para mudar este cenário?

Entrevistado: Continuar a fazer aquilo que é feito...que é no fundo um trabalho de

sensibilização do diretor ( e quando eu falo do diretor é da equipa)... mas sobretudo do diretor

junto das chefias intermédias... alertando-as para a necessidade de fomentar o trabalho de

equipa. É assim....eu não posso obrigar ninguém! Tenho imensos constrangimentos legais para

alterar as situações das coordenadoras, porque efetivamente não se podem substituir assim tão

facilmente. A própria legislação foi alterada e portanto as coordenadoras podem não

corresponder a uma escolha pessoal do diretor... Numa primeira fase isso foi possível mas

depois com a pressão dos sindicatos a lei foi alterada e portanto...o diretor tem o papel de

Page 129: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

indicar 3 nomes que reúnam determinados requisitos e um desses nomes é eleito entre pares,

portanto... foi alterada a situação. A situação inicial era aquela que eu penso que seria a mais

correta, terá sido alvo de abusos certamente mas aqui na escola não...não foi o que aconteceu.

Mas a legislação inicial efetivamente permitia que o diretor selecionasse 3 professores que

considerava que eram os que tinham mais perfil para o cargo e desses 3 havia uma eleição... e os

professores de um determinado departamento elegiam um coordenador daqueles 3 nomes

indicados pelo diretor. Ora essa situação foi alterada em resultado da lei e hoje o diretor indica 3

nomes, em que os requisitos são mais apertados e depois...um deles o diretor considerar que um

deles tem perfil para o desempenho do cargo portanto...

Entrevistador: E em relação aos diretores de turma, o processo é igual?

Entrevistado: Os diretores de turma nos tentamos...ah...que seja atribuída a direção de turma a

pessoas com perfil. Para nós um professor com perfil é um professor que tem disponibilidade

para ouvir, que é mais consensual, que não toma imediatamente o lado nem do aluno nem do

professor, portanto...é alguém que é sensato, que no fundo sabe diminuir ali alguns conflitos

entre os intervenientes sejam eles alunos, professores, funcionários. No fundo, tentamos que o

diretor de turma seja um bocadinho...ah...à imagem da direção...dos elementos da direção, mas

não é possível garantir que todos tenham esse perfil. Há colegas que são diretores de turma e

exercem funções na escola pela primeira vez...o próprio horário tem de ser feito e não podem

ser ultrapassadas determinadas horas, há ali um trabalho de aritmética e sobretudo... o que nós

fazemos quando não conseguimos garantir logo à partida que a totalidade dos diretores de turma

têm o perfil que nós gostaríamos que tivessem, a coordenadora dos diretores de turma e a

professora E, que é a minha adjunta para a área dos alunos aqui no 2º e 3º ciclo fazem um

trabalho de acompanhamento estreito com esses professores no sentido de os apoiar e dar-lhes

os instrumentos necessários que vão um bocadinho mais longe quando eles à partida estão mais

inibidos ou receios...ou têm medo de propor qualquer coisa. Enfim...pronto...e depois

obviamente temos outros diretores de turma que são tal e qual o nosso perfil e que são muito

pró-ativos...quando articulam com a direção é mais para partilhar as soluções encontradas ou

caminhos vários que podem ser seguidos de resolução de problemas e que depois...será

necessário fazer uma opção. Portanto...é um bocadinho....irregular.

Entrevistador: E como caracteriza as relações com o exterior?

Page 130: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Tipo... encarregados de educação?

Entrevistador: Sim...e também com as parcerias...

Entrevistado: Ah....o nosso principio é o seguinte: o responsável pela imagem da escola não é

o diretor. O diretor é um dos elementos responsáveis pela imagem da escola. Na verdade, os

principais responsáveis pela imagem da escola são os professores e os alunos e...todos os outros

contribuem como é óbvio. Por exemplo, a técnica de serviço social tem um papel

preponderante...é óbvio que....ah... em determinados meios...sabe-se que a escola é uma escola

aberta ao exterior, acolhemos muitas pessoas de fora que vêm colaborar connosco ou que vêm

fazer estudos etc. Ah... a associação de pais, ou melhor...as associações de pais têm um papel

preponderante a desempenhar aqui também na transmissão dessa imagem, mas não são muito

representativas dos pais não é....porque a percentagem de pais inscritos é diminuta. Eu diria que

a imagem da escola passa pela mensagem “boca-a-boca” de algum encarregado de educação

satisfeito com o que se passa aqui e portanto.... é uma boa publicidade, mas também o contrario

é verdade com alguma coisa que correu menos bem. Os alunos, por vezes, não são assim os

grandes embaixadores sobretudo quando saem na hora de almoço, no trajeto até ao metro têm

comportamentos muito desagradáveis, portanto é uma imagem que passa...mas é uma imagem

que é rara, porque não são todos assim...são alguns...mas a verdade é que há a tendência para

generalizar e criar uma imagem errada dos alunos. Mas eu acho que sobretudo a nível

institucional portanto...nos órgãos do Ministério da Educação têm certamente uma opinião

formada... eu penso que a nossa imagem é uma imagem de rigor sobretudo nos meios mais

profissionais...e de grande preocupação com os nossos alunos e o facto de nós...ah...criarmos

resposta, em nosso entendimento mais adequada, a públicos diferenciados, é precisamente o que

mais prova esta nossa preocupação e este nosso rigor. E as parcerias estabelecidas também elas

depois o dizem...de facto temos belíssimos profissionais, muito empenhados, muito

trabalhadores e sempre a querer fazer mais e melhor. E isso permite, de facto, que todos os

projetos possam vingar, sempre com espaço para aperfeiçoamento. E também permite

que...todas aquelas pessoas menos sensíveis para esta questão da diversidade e para a

necessidade de adequar os recursos... que elas tenham menos campo de manobra...ficam mais

isoladas.

Page 131: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Mas de uma forma geral, portanto...a relação com o exterior é boa?

Entrevistado: Sim, sim! Boa e muito positiva.

Entrevistador: Para terminar esta temática da cultura escolar... de uma forma geral como

caracteriza o ambiente e clima desta organização?

Entrevistado: Esta escola é belíssima, no entanto para alguns profissionais é a pior escola do

país... no entanto, também , nenhum deles concorre para mudar de escola. É interessante não é?

Portanto, significa na prática que...a leitura que eu faço... que há uma tendência para dizer mal e

que não se circunscreve à escola. Portanto...há umas pessoas que estão assim mais zangadas

com a vida, com a situação do país..etc..etc.. e depois canalizam aqui na escola... porque no

fundo é na escola os únicos “ouvidos” não é... o estarem zangados com o facto de as condições

financeiras serem piores... e desabafam aqui na escola, porque na escola alguém vai ouvir não é.

E esses eu não dou peso nenhum, acho que é um perfeito disparate. Acho que é muito

deselegante, não o deviam fazer aqui na escola. Ah... e a verdade é que se a escola fosse tão má

tão má...na primeira oportunidade saiam e a verdade é que não concorrem. E o facto de não

concorrerem quer dizer então que não é tão má quanto isso. E esta escola é muitíssimo boa, esse

foi o propósito com que eu me candidatei a diretor...eu queria que a minha escola fosse uma

escola que proporcionasse todas as condições para que qualquer pessoa se sentisse bem a

trabalhar cá. E, portanto, eu hoje se tivesse a lecionar eu hoje estaria satisfeito...quando concorri

eu não estava satisfeito. Portanto eu acho que...obviamente muitas pessoas também não

verbalizam, porque estariam no fundo a felicitar a direção pelo trabalho desenvolvido....as

pessoas obviamente não têm qualquer prazer em partilhar esse seu estado de alma...e portanto

algumas não comentam e aquelas que comentam regra geral... é de não valorizar. São raríssimos

os professores da casa a valorizar, no entanto...os professores contratados ao longo destes

anos...quando mudam de escola, quase todos mantêm um contacto e...ah... numa primeira

oportunidade dizem “que saudades! A escola tão bem organizada! Não podem imaginar como é

a escola onde eu estou agora”. Fazem comparações...aqueles que saem são aqueles que mais

valorizam. Ou outros ou fazem silêncio ou então é mais fácil ter uma palavra negativa do que

positiva.

Page 132: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Passando agora para o processo de autoavaliação, gostaria de saber se

pessoalmente participa no processo de autoavaliação do agrupamento.

Entrevistado: Ah...participo mas não com um peso que se calhar poderia pensar... Ah... vamos

lá ver... vou-lhe dizer... é assim eu se tivesse dinheiro comprava estes serviços a uma empresa

da especialidade e envolvia neste trabalho alguns professores, ou seja, considero que o trabalho

da equipa de avaliação faz é meritório dos maiores elogios, eu não gostaria de participar

ativamente naquela equipa... eles têm imenso trabalho e nem sempre ele é reconhecido. Mas eu

acho-o muito importante, porque é esse trabalho que nos permite fazer o retrato...e que permite

facultar e divulgar os dados que todos têm que fazer a leitura e interpretação...ora mas isso dá

trabalho e sobretudo poderá levar a conclusões às quais nós não queremos chegar ou pelo menos

que não sejam divulgadas. Porque assim como está....está muito bem, para a maioria dos

professores! E até dos funcionários, note-se...porque quando feito o trabalho que está previsto

no próximo ano que é a implementação do processo todo de A a Z e vamos pedir a colaboração

de uma empresa da especialidade... a imagem da qualidade dos serviços prestados... abarca tudo

não é? E é óbvio que os funcionários vão ser expostos... e se calhar as conclusões não serão tão

positivas quanto isso. Mas isso é importante para que depois possamos fazer qualquer coisa...

para mudar para melhor. Ora esse trabalho que continua muito a ser associado ao trabalho do

professor, tudo aquilo que já foi feito a nível de avaliação interna prende-se muito com o

professor e aluno e os resultados escolares...e eu acho que nós temos de ir mais longe. Mas por

seu lado, na questão dos resultados, também aí temos de ir mais longe... eu diria o seguinte: eu

se participasse ativamente na equipa, que desgraça que seria...porque aquilo ficaria tudo

conotado com a direção e todas as pessoas que estariam ali, estariam a fazer um trabalho

condicionado pelo diretor nomeadamente, então eu afasto-me propositadamente. Eu acompanho

os trabalhos mas eu não participo ativamente. Mas dou todo o apoio para que a equipa possa

realizar o seu trabalho com os apoios necessários e que o produto do trabalho seja divulgado a

toda a escola e que depois todos participem numa segunda linha (a leitura e reflexão), porque no

fundo o trabalho da equipa de avaliação interna não se esgota ali....e aí eu não abro mão,

portanto...todos vão ter de participar. Portanto a forma mais eficaz de eu como diretor participar,

é fazer este trabalho...no fundo é uma magistratura de influencia que é o papel do diretor. E

portanto....ah... eu estou a querer que estamos no caminho certo para vir a fazer uma coisa muito

boa, vamos ter de investir aqui algum dinheiro para podermos ter, pelo menos, numa próxima

fase tudo o que é suposto ser feito em termos de avaliação interna e depois podermos ter

internamente algumas pessoas mais habilitadas para estas funções...poderem dar continuidade.

O ideal seria ter uma ligação a uma empresa da especialidade que no fundo...ah...cria connosco

uma parceria e um trabalho formativo. Gostaríamos muito de poder reforçar a equipa de

Page 133: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

avaliação interna mas é assim...só o faremos em caso de necessidade porque neste momento não

temos ninguém com perfil para reforçar a equipa. E achamos que a equipa vencedora não se

mexe...aquela é a vencedora, apesar de ter algumas limitações como é óbvio, nem toda funciona

como um todo, temos plena consciência. Mas a verdade é que, independentemente dessas

características, o trabalho que fazem é um trabalho de muita qualidade e portanto tem de ser

valorizado.

Entrevistador: E depois o trabalho que a equipa faz também influencia o processo de

tomada de decisões ? e a forma da organização funcionar?

Entrevistado: Sim, sim...

Entrevistador: Por exemplo, de que forma é que isso pode acontecer...

Entrevistado: Sobretudo...ah....eu diria que numa primeira linha, a nível de reflexão dos

departamentos curriculares, porque o grande enfoque é a questão dos resultados

escolares...como se trabalha com os alunos de maneira a que eles possam ter mais sucesso... no

conselho pedagógico também que obviamente será o espaço das recomendações não é... mas eu

acho que o mais importante é mesmo na área das disciplinas. Matemática tem um problema, o

que é que se pode fazer para resolver este problema? Se calhar temos de começar de uma

maneira diferente... o que é que podemos fazer em termos de trabalho....para que eles tenham

uma postura diferente na aula de matemática... porque não vale a pena pensar que o conselho

pedagógico vai canalizar e vai descobrir...não! é no terreno! É nos grupos

disciplinares/recrutamento. O que o conselho pedagógico tem é que analisar e refletir sobre

todos os contributos que venham a partir daqueles dados que foram divulgados pela equipa...

também há questões que a equipa não pode dizer... e é aí que se envolve o corpo docente e toda

a escola. Porque obviamente vai haver também a nível dos funcionários quando se fizer esse

novo trabalho, referencias a áreas que têm de ser trabalhadas.

Entrevistador: Mas por exemplo, a autoavaliação neste momento foca-se muito nos

resultados escolares mas acha que deveria contemplar outras áreas?

Page 134: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Sim, sim e vai contemplar de certeza absoluta, pelo que nos já apercebemos no

trabalho que temos realizado com a empresa a que recorremos, eles próprios nos

disseram...nunca foi feito a 100% uma avaliação interna, portanto...todas as fases e valências

que esse processo tem nunca foi implementado a 100% e portanto a nossa intenção é que no

próximo ano letivo seja... e aí iremos ter acesso a dados que nunca tivemos.

Entrevistador: Mas relativamente a quê, por exemplo... equipamentos?

Entrevistado: Equipamentos, funcionamento dos serviços, imagem que para os profissionais

dão para o exterior, nomeadamente a secretaria....que é fundamental... porque tem uma secção

de contacto com o exterior muito grande, nomeadamente no sector dos alunos...ah... também as

funcionarias são muitas vezes o primeiro contacto dentro do recinto escolar com alguém que

vem de fora...portanto...há todo um trabalho que ainda não foi feito. O que tem de ser feito e o

que tem sido dada atenção, embora todas as limitações que nós temos ... o trabalho tem sido

feito na área dos resultados escolares.

Entrevistador: Relativamente à divulgação do trabalho que a equipa de avaliação faz...sei

que eles próprios divulgam o seu trabalho...mas a direção também contribui?

Entrevistado: Não... É matéria reservada e não considero, neste momento, que seja muito útil

partilhar com o exterior dados que depois podem ser mal entendidos. Quando nós tivermos

implementado o processo de avaliação a 100% é uma das questões que temos de colocar à

empresa da especialidade... até que ponto esses dados devem ser divulgados tal e qual... é como

os rankings não é? A informação só é útil se for bem trabalhada e a critica que se faz aos

rankings é porque ela está descontextualizada... portanto o trabalho da equipa de avaliação é

divulgada internamente... os membros que integram a equipa têm acesso a toda a informação...

mas ela é uma informação interna... tanto que a associação de pais questionou essa matéria e o

que foi dito nas reuniões com as associações de pais é que os membros que integram a equipa

de avaliação são representativos dos diferentes sectores mas são sujeitos ao sigilo da informação

ali tratada... a divulgação dessa informação para o exterior só pode ser feita pelo diretor quando

Page 135: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

for entendido que está na altura de o fazer. Agora internamente todos os professores recebem a

informação...

Entrevistador: Mas de uma forma geral sente que essa avaliação que é feita é útil? Ou que

as outras pessoas sentem que é útil?

Entrevistado: Eu quero crer que sim. Mas acho que há imensa gente que pensa que não serve

para nada...

Entrevistador: Mas a equipa vai mudando e as pessoas podem ter contacto com essa

realidade não é....

Entrevistado: Sim, a própria constituição da equipa integra pessoas que independentemente das

suas características e competências profissionais são pessoas que estão mais associadas a uma

menor abertura face à escola adaptada às necessidades...para elas próprias poderem ser um

veiculo de transmissão da informação que desmistifique alguma imagem... e estando integradas

na equipa mais facilmente depois podem refutar algumas ideias que tinham ou ajudar a construir

uma imagem mais correta. Não é por acaso que algumas delas integram a equipa. É porque se

reconhece a sua competência profissional mas tendo em conta essas características mais

pessoais, pode ser útil para a escola fazerem parte da equipa e estarem muito

envolvidas...porque se efetivamente a equipa de avaliação interna fosse só constituída por

pessoas muito atentas, muito cientes da realidade e das necessidades de mudança à imagem da

direção, o impacto era menor, porque era um prolongamento da direção e não é isso que nós

queremos. E o que nós queremos é que os professores se possam apropriar de uma

informação....a escola é uma escola que é o retrato da sociedade... e deste caso muito concreto

dos meios de onde os nossos alunos são provenientes e nós não nos podemos esquecer que

temos muitos alunos provenientes da Serafina, do Bairro da Liberdade, ali....daquela zona mais

carenciada do Bairro do Rego, etc. Temos que estar todos cientes que não é uma escola

homogénea e é natural que haja ritmos diferentes até de entendimento das regras

Page 136: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Mas a nível pessoal, considera que o trabalho da equipa é fundamental e

útil?

Entrevistado: Sim.

Entrevistador: Relativamente à articulação, acha que existe articulação entre o trabalho

da equipa e as restantes estruturas?

Entrevistado: Nós pensamos que sim. E o facto de um dos elementos com maior

responsabilidade na equipa estar no conselho pedagógico e ser uma das pessoas que mais tempo

tem para estar na escola...portanto...maior conhecimento tem das coordenadoras de

departamento... permite uma outra abordagem para além da institucional, sendo que eu acho que

ganharíamos muito se conseguíssemos envolver diretamente as coordenadoras de departamento.

Não no núcleo duro, porque senão muita gente também depois... mas vamos ter que ser

criativos, de modo a que seja possível envolver mais as coordenadoras de departamento na

equipa, não sei muito bem como é que isso vai ser possível mas... vamos ter de encontrar uma

forma.

Entrevistador: Mas existe articulação?

Entrevistado: Ela existe mas é pouca.

Entrevistador: E relativamente à avaliação externa...acha que existe alguma relação com a

avaliação interna...? complementam-se?

Entrevistado: A avaliação externa da inspeção...penso que não temos nada a criticar... quer

dizer...se me perguntar se ficámos satisfeitos com os resultados... não! Mas eles também não

estão tão distintos da realidade, claro que gostaríamos muito de não ter suficiente mas temos

consciência que há ainda muito trabalho a desenvolver para além daquele que já foi feito...mas o

Page 137: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

que é necessário é envolver mais as pessoas, o tal trabalho de persuasão...de consciencializar

que esta escola tem estas características e portanto temos de trabalhar de maneira diferente. A

avaliação externa feito ajudar muito, nos dois momentos em que foi feita, todo o trabalho que

foi implementado no âmbito da avaliação interna, na medida em que a avaliação interna foi

implementada na sequencia da avaliação externa. E quer dizer, sempre que a inspeção vem quer

seja no âmbito da avaliação externa ou das outras atividades de acompanhamento é muito útil

para nós....porque nos ajuda a reorganizar o que é necessário.. e sobretudo porque vem acelerar

o ritmo das mudanças que quase sempre já estão implementadas...

Entrevistador: Sente então que este processo contribui para a melhoria organizacional?

Entrevistado: Sim, sem dúvida.

Entrevistador: Em que medida?

Entrevistado: Contribui sobretudo com a tomada de consciência de todos o que é a escola

como organização....porque se um professor só viver a escola no mundo restrito das suas turmas

e disciplina, ignorando tudo o que está à volta...quer dizer...não sabe nada! Ora o que nós

queremos é que todos tenham consciência do seu papel individual mas também coletivo, e como

nós queremos que todos participem...nem todos podem ser os porta-vozes, mas se todos

participarem depois esses porta-vozes podem transmitir a informação que é útil para a

mudança... porque a questão que se coloca é: nós não temos por norma na direção implementar

nada à força. Aquilo que é implementado é o resultado de um processo de negociação com base

num diagnóstico...poderá haver a possibilidade de haver várias opções e aí nós queremos a

opinião de todos e ao faze-lo estamos a envolver todos no processo de tomada de decisões. E

muitas vezes é esse processo que desagrada alguns colegas, que gostariam de estar fora do

processo, para numa posição mais confiante criticarem pela negativa. Ora quando somos todos

envolvidos no processo de construção, quer dizer...ninguém pode ficar à margem.

Entrevistador: Então as pessoas preferiam não participar e que as decisões fossem

tomadas pela direção?

Page 138: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Claro. Porque assim tinham matéria para sistematicamente contestar as decisões

da direção. Mas quando a tomada de decisão envolve todos, elas são o mais consensual

possível... eu como professor individual não tenho que concordar com todas mas a minha voz

foi ouvida...

Entrevistador: Exato, até porque é impossível agradar a todos...

Entrevistado: É impossível. Agora que as medidas são consensuais, são! Logo ninguém pode

dizer “mas o que está decidido na escola, eu não participei, sou uma voz morta porque sou

ignorada, etc.” Este processo faz comichão a algumas pessoas. Mas eu continuo a achar como

diretor e como líder de uma equipa... que tem de ser assim porque é a única forma de podermos

ter sucesso. E muitas vezes não conseguimos atingir por outros fatores...não é... mas a verdade é

que tentamos dar espaço para que todos possam participar com propostas válidas, razoáveis e

concretizáveis, mas isso dá trabalho. A equipa de avaliação interna...ai era tão bom que fossem

só aqueles que fazem aquelas coisas...não! aquilo que fazem é para ser partilhado e todos nós

vamos ter que nos pronunciar. E isso é que....as pessoas tem que se vincular a algo e muitas

vezes não querem. Nós começamos esta conversa com...eu parto do principio que os professores

têm todos consciência da realidade da população discente com que trabalhamos...mas nem todos

querem assumi-lo e reconhecer e isto está tudo interligado...

Entrevistador: Relativamente à equipa, considera que deveriam ter formação especifica

para executar determinadas tarefas ou estão completamente preparadas?

Entrevistado: Não... elas deveriam ter... elas fazem um trabalho ímpar...no inicio esse trabalho

foi feito sob pena de alguma utilização do seu tempo individual, de pesquisa, de saber como é

que se faz nas outras escolas....trocar informação com outros colegas de outras escolas...nós

pensamos este ano pela primeira vez disponibilizar formação à equipa através da contratação de

uma empresa da especialidade. Eu continuo a achar que há determinadas funções na escola que

são feitas por imposição do Ministério da Educação e que deviam ser feitas a partir da

contratação de serviços de empresas especializadas e a escola aí devia ter a oportunidade de

dizer...eu como professor quero integrar essas equipas ou não... e portanto o trabalho efeito

Page 139: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

exclusivamente pela empresa ou o trabalho é feito pelos professores com apoio da empresa ou

uma situação mista em que a equipa integra tanto professores como pessoas da empresa

especializada

Entrevistador: E se fosse feita só por uma empresa...será que seria autoavaliação? Porque

se pressupõe que na autoavaliação os membros da organização participam...

Entrevistado: Mas imagine que não tinha lá ninguém com perfil para...porque pode acontecer.

Felizmente nós aqui na equipa temos pessoas com verdadeiro perfil, outras....são pessoas muito

competentes que reportam a equipa. Eu não vejo nada de mal que a avaliação interna fosse feita

exclusivamente por uma empresa. Se tivesse o dinheiro se calhar... era uma forma que até

poderia ter mais impacto...porque é como a inspeção...um olhar externo. Eu estou muito

satisfeito com a equipa que nós temos, de facto... agora considero que o trabalho não é fácil.

Entrevistador: Quais são as grandes vantagens deste processo de autoavaliação? E as

desvantagens?

Entrevistado: A grande vantagem é a tomada de consciência pela realidade e o partilhar....as

desvantagens são todos os condicionalismos em termos de tempo e formação... eu diria que

enquanto podermos recorrer a uma empresa, a equipa será aliviada...

Entrevistador: Para finalizar, uma última questão: qual a perspetiva de avaliação

predominante no agrupamento? (prestação de contas ou produção de conhecimento e

desenvolvimento)

Entrevistado: Exatamente o que acabou de dizer na segunda parte. Eu pessoalmente penso que

não faria sentido se fosse só para prestar contas. Todo este investimento tem de ser mais útil do

que isso, isto é tem de ser um instrumento que nos ajude a melhorar, porque nós temos

consciência que nem tudo o que fazemos está bem... e portanto temos de melhorar em todas as

áreas, não é só na sala de aula. É num todo! E no fundo este processo ajuda...

Page 140: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Pronto, deseja acrescentar algum aspeto?

Entrevistado: Não, acho que já falamos bastante (risos)

Entrevistador: (risos) Obrigada então!

Entrevistado: Ok!

Page 141: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO D4

Protocolo da Entrevista nº 4 (docente contratado)

Data: 1 Junho 2015

Entrevistador: Bom dia, começo por informar que a entrevista tem que ver com o

processo de autoavaliação e que os dados são confidenciais. Portanto, para começar

gostaria de saber, se de alguma forma participa no processo de autoavaliação do

agrupamento?

Entrevistado: Sim...

Entrevistador: E de que forma?

Entrevistado: Hum... pelo menos em departamento...sim..

Entrevistador: E que questões são abordadas, a nível do departamento, em relação à

autoavaliação do agrupamento?

Entrevistado: Hum...lembro-me que tivemos que preencher uma tabela... a nível de várias

coisas, prática pedagógica, indisciplina... tinha a ver com os objetivos...

Entrevistador: Mas acha que a autoavaliação se foca muito nos resultados escolares ou

inclui outros aspetos?

Page 142: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Hum... (silêncio)

Entrevistador: Por exemplo, a nível de organização e gestão... ou a nível dos equipamentos

que existem...

Entrevistado: Hum... sim acho que sim...inclui outros aspetos... acho que sim..

Entrevistador: Acha que então a avaliação que é feita contribui ou influencia o modo de

organização?

Entrevistado: Se tem contribuído não sei... pode influenciar o nosso comportamento, mas

sim...acho que pode influenciar não é obrigatório que influencie não é? Mas acho que sim, este

método...esta forma de autoavaliação pode influenciar

Entrevistador: E como é que a informação, do trabalho da equipa chega até si?

Entrevistado: Sobretudo através das coordenadoras por e-mail, mas também em conversa e fica

exposto nos placards

Entrevistador: Portanto... tem conhecimento daquilo que a equipa faz...

Entrevistado: Sim... acho que sim, de alguma maneira sim... de maneira geral sim.

Entrevistador: E a avaliação que é feita acha que é útil?

Page 143: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: útil é sempre, não tem se calhar todo o sentido que era necessário... nem sempre

abrange os pontos mais importantes que se devia pensar, digo eu...

Entrevistador: Pois, o objetivo de facto é saber se a avaliação muda alguma coisa no

agrupamento...se as pessoas aproveitam o que é feito pela equipa de avaliação..

Entrevistado: (silêncio) .... bem num ano, que ainda nem sequer acabou não tenho assim

grande percepção de mudança, mas eu creio pelo menos que há vontade de mudar e melhorar,

suponho que sim... acredito que as pessoas que lideram querem melhorar.

Entrevistador: E que acha que a avaliação feita tem lacunas?

Entrevistado: Com certeza que terá.

Entrevistador: E acha que a informação passa, ou seja que o processo de comunicação

funciona bem entre as várias estruturas ?

Entrevistado: Primeiro que tudo, eu acho que é muito difícil mandar... por isso não devemos

julgar quem manda porque é muito difícil, seja em casa, num país, numa escola... etc. Se há

muita coisa que pode ser melhorada? Há, sem dúvida. Se há muita coisa em nós que pode ser

melhorada, também há... se há muito mau querer entre uns e outros. Agora nós também damos

importância àquilo que damos prioridade não é? Eu num ano... não sei... há algumas coisas que

me pareceram até agora muito bem, há outras que nem tanto...são pouco claras, pouco

transparentes...

Entrevistador: Como por exemplo?

Page 144: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Se calhar algumas ordens....ter que se fazer assim porque é assim ou nem haver

uma oportunidade para questionar.... dar alguma coisa que já está decidida e não há margem

para negociação. Mas isso tem a ver com o autoconhecimento, a pessoa ser bem formada...

Entrevistador: E depois em relação à avaliação externa, acha que esta está relacionada

com a autoavaliação?

Entrevistado: Como conceito ou na prática?

Entrevistador: Na prática...

Entrevistado: Não tenho ideia nenhuma...Das duas uma: ou uma pessoa decide viver pelo

medo ou pelo consciência... portanto...não sei. Acho que pode sempre ajudar alguma coisa,

alguém de fora com mais conhecimentos e dizer “olhem vejam isto, isto e isto” e se for com

uma boa intenção não vejo porque não se deva seguir essas recomendações. Sinceramente eu

não sei, não tenho conhecimento disso.

Entrevistado: E sentia-se preparada para integrar uma equipa de autoavaliação?

Entrevistador: Preparava-me...

Entrevistador: E acha que, por exemplo, as pessoas para estarem nesta equipa têm que ter

formação na área da avaliação ou aquilo que vão sabendo por iniciativa própria será

suficiente?

Entrevistado: eu acho que para começar pode ser suficiente mas... uma pessoa tem que saber

aquilo que vai fazer. Não estou a dizer que tenha de fazer cursos nem estou a dizer que não

tenha, porque realmente a pessoa não pode ir só pelo bom senso. Se é uma coisa profissional

Page 145: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

que nos pedem, o nosso comportamento tem de ser profissional. O bom senso é muito relativo

entre cada pessoa. Se eu elaboro um papel para avaliação...um instrumento, que acaba por ser

um papel mas se não conheço aquilo que estou a avaliar, aquilo em que estou a incidir, os

parâmetros...ou hipóteses... depois está completamente desfasado da realidade não é? Isso é o

mesmo que turmas de 30 alunos, muito bem... mas isto é algum colégio? São pessoas bem

formadas? Percebe?

Entrevistador: Quanto às vantagens do processo de autoavaliação, quais são?

Entrevistado: Eu acho que qualquer processo de autoavaliação seja individual ou não...como

cidadão, como ser humano, como quer que seja faz sempre falta. A vantagem é crescer, é

melhorar.

Entrevistador: E as desvantagens?

Entrevistado: Se for bem feita não há nenhuma desvantagem. Mas se eu for franca numa

situação em que a outra pessoa não é igualmente franca ou transparente... portanto... eu estou a

ser totalmente honesta perante um receptor que não está na mesma sintonia... que é crescer e

não apontar um ponto fraco. Isso é a desvantagem, eu expor-me e expor fraquezas que depois

vão ser apontadas....agora isto numa escala grande é muito mau.

Entrevistador: Pois e o difícil é saber se as pessoas estão a ser mesmo sinceras...

Entrevistado: Claro... não dá! Quer dizer, mais ou menos dá porque os comportamentos

também “falam”. A autoavaliação faz todo o sentido...

Entrevistador: Para contribuir para a melhoria

Page 146: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Claro, nós temos de ser críticos. Parar e pensar na nossa vida. Qualquer pessoa

tem de fazer isso e nem precisa de estar empregada. Tem de saber se é boa mãe, vizinha, colega,

etc. A nível laboral também temos de ter essa responsabilidade.

Entrevistador: Então acha que a autoavaliação contribui aqui para a melhoria da

organização.

Entrevistado: Eu acho que a autoavaliação é sempre bom. Não podemos cair no exagero de

estar sempre a parar para pensar. Tudo o que é exagero também não é bom.

Entrevistador: Para finalizar, a autoavaliação pode ser considerado um processo exclusivo

para prestar contas ou para conhecer e desenvolver a organização. Quais destas

perspetiva acha que predomina aqui?

Entrevistado: Vamos lá ver... se me lembrar de algumas coisas que fui pontualmente vendo,

creio que é as duas coisas. Conhecer e prestar contas. Agora... eu posso convocar uma reunião e

dizer o que bem entender não é? Dizer uma coisa e fazer outra... Eu só posso partir do principio

que aquilo que me estão a dizer é verdade...e portanto, partindo desse principio (porque parto,

não tenho do que desconfiar)... creio que sim, que aqui no agrupamento procura-se fazer as duas

coisas, mas pelo que vi e porque não conheço... lá está às vezes conhecer muito é mau, outras

vezes é bom... a mim parece-me que há vontade. Agora se é fácil, se é linear e parcial?

Pois...não sei. Imagino que existam entraves superiores (e até inferiores) e dificuldades....

Entrevistador: E é um processo que despende muito tempo...

Entrevistado: Pois... sim... tem que haver uma preparação de mentalidade também.

Entrevistador: E acha que existe valorização daquilo que a equipa faz?

Page 147: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Acho que há sempre pessoas boas que puxam pelo melhor.... pessoas bem

formadas e também há pessoas que apontam sempre pela negativa. Ambas fazem falta. Deve-se

procurar saber o que é verdade e o bem maior.

Entrevistador: Portanto há umas que valorizam e outras não.... é isso?

Entrevistado: Acredito que sim...

Entrevistador: Pronto... da minha parte está tudo! Obrigada

Entrevistado: Sei que não fui muito explícita

Entrevistador: O objetivo era saber se a informação da equipa chega até si, já percebi que

sim... através do departamento e do placard que está aqui fora e portanto... tem

conhecimento do trabalho que a equipa faz. E depois saber se este processo contribui para

mudar alguma coisa e para melhorar o agrupamento, se refletem sobre o que se faz.

Entrevistado: Pelo menos em departamento...pensamos muito, pelo menos nalgumas coisas,

naquilo que a coordenadora traz para ser debatido e pensado.

Entrevistador: Claro e através destas passa também a conselho pedagógico

Entrevistado: Exatamente. Pelo menos da minha coordenadora não me posso queixar... eu sou

de Línguas.

Entrevistador: Pois isso também dependerá dos departamentos

Page 148: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Ah pois... eu quando fazia parte do pedagógico...quer dizer... nós temos uma

mentalidade que é ser objetivos nos assuntos, pronto... porque depois as coisas alastram-se no

tempo, quer queiramos quer não, não há capacidade fisicamente e há vida para além da

escola...vamos ficar um dia a debater coisas? Quer dizer... quem manda tem um trabalho

ingrato, é difícil!

Entrevistador: E gerir as relações humanas também é complicado não é?

Entrevistado: Claro, claro

Entrevistador: Pois... bem obrigada então pela colaboração.

Entrevistado: Obrigada eu!

Page 149: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO D5

Protocolo da Entrevista nº 5 (docente do quadro)

Data: 1 Junho 2015

Entrevistador: Bom dia, começo por informar que a entrevista tem que ver com o

processo de autoavaliação e que os dados são confidenciais. Portanto, para começar

gostaria de saber, se de alguma forma participa no processo de autoavaliação do

agrupamento?

Entrevistado: sim, sim, eu participo.

Entrevistador: De que forma?

Entrevistado: Hum... nas minhas aulas, no meu plano anual de atividades, nas reuniões que

tenho, portanto...participo neste processo.

Entrevistador: através do departamento...

Entrevistado: sim faço uma autoavaliação de mim e de grupo.

Entrevistador: Acha que esta avaliação tem contribuído para a melhoria do

agrupamento?

Entrevistado: Sim...tendo sido perceptível alguma melhoria em alguns aspetos.

Page 150: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Quais, por exemplo?

Entrevistado: No comportamento dos alunos, com as “medidas sancionatórias” e com o

encaminhamento para o GAA e para o CRE

Entrevistador: E como tem acesso à informação daquilo que a equipa de autoavaliação

faz?

Entrevistado: Para além do outro acesso, eu faço parte do conselho geral. E em conversas com

os colegas, obviamente.

Entrevistador: Então e o placar?

Entrevistado: Também vou lendo o que está à entrada da sala de professores... vou falando

com a coordenadora da equipa com quem tenho turmas em comum. Mas onde eu tomo maior

consciência da globalidade da autoavaliação é, de facto, no conselho geral. Onde tenho de votar

a favor ou contra...pronto...mas eu sou um caso especial dentro da escola não é?

Entrevistador: Exato, porque tem representação no conselho geral...E avaliação feita é

útil?

Entrevistado: Eu acho que é útil...mas dá demasiado trabalho para as pessoas que estão nisto..

e daquilo que me é perceptível ver... dá muito trabalho para o produto final

Entrevistador: que é um relatório...

Page 151: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Exatamente! Eu acho que é demasiado trabalho, em termos de carga horária e

burocracias para o produto final.

Entrevistador: E acha que as pessoas leem o produto final?

Entrevistado: Não! Não leem. Porque eu acho que os professores são analfabetos funcionais.

Não leem o que está nos placard, não leem os papéis.

Entrevistador: Portanto, a maioria não tem conhecimento do que é a equipa de

autoavaliação e do que faz, é isso?

Entrevistado: Não, não têm. Por exemplo, agora estamos a fazer uma votação sobre a

municipalização da educação (sim ou não) e as pessoas não sabem o que é a municipalização da

educação...e isto claro na classe docente é muito complicado.

Entrevistador: A avaliação aqui feita incide muito sobre os resultados escolares não é....

acha que deveria contemplar outras áreas?

Entrevistado: A indisciplina.

Entrevistador: E por exemplo, a gestão e organização do agrupamento, os equipamentos...

Entrevistado: Eu acho que isso aí está bem estruturado e organizado. Os equipamentos é mais

complicado, porque a Parque Escolar é que está à frente disto não é.... nós pagamos (a escola)

uma mensalidade à Parque Escolar.

Page 152: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: E depois, existe articulação entre aquilo que a equipa faz e as restantes

estruturas do agrupamento?

Entrevistado: eu acho que há articulação entre a equipa e os departamentos...e entre a direção.

Nos departamentos, é transmitido às pessoas.

Entrevistador: Portanto, o processo de comunicação funciona bem...

Entrevistado: eu acho que funciona bem... depois há pessoas que se tentam informar mais...

mas a informação é bem passada

Entrevistador: E em relação à avaliação externa, acha que esta se articula com a

autoavaliação?

Entrevistado: eu acho que estão relacionadas. Aliás, uma das coisas que a avaliação externa

referiu é que teríamos de ter um processo de autoavaliação. Portanto, tem que se complementar

necessariamente, senão não fazia sentido fazer não é?

Entrevistador: Pois, a avaliação externa impulsionou a autoavaliação...

Entrevistado: Sim, porque não existia

Entrevistador: Mas os eixos em que se concentram são articulados não é?

Entrevistado: Sim, conjugam-se e encaixam.

Page 153: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Portanto, de forma geral considera que o processo de autoavaliação

contribui para a melhoria do agrupamento, sobretudo na parte dos comportamentos dos

alunos...

Entrevistado: Sim, sim!

Entrevistador: Se o professor tivesse que integrar uma equipa de autoavaliação, sentia-se

preparado para isso?

Entrevistado: Não... não... hum...eu enquanto professor prefiro fazer outras coisas. Obviamente

que se fosse convocado teria que fazer.

Entrevistador: Mas acha que precisava de formação para isso?

Entrevistado: Precisava, porque eu estou completamente “out” disso.

Entrevistador: E acha que as pessoas valorizam o trabalho que é feito pela equipa de

autoavaliação?

Entrevistado: Não! Mas isso é claro (risos)....

Entrevistador: E como sente isso?

Entrevistado: Hum... não sei explicar, mas percebo que há, de facto, uma desvalorização do

trabalho que a equipa faz.

Entrevistador: Então as pessoas acham que não serve para nada...

Page 154: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Sim, não serve para nada, são mais uns papéis para preencher, mais tempo que se

perde...

Entrevistador: E quais as vantagens deste processo?

Entrevistado: Na minha perspetiva, a partir do momento em que nós temos autoavaliação é

possível corrigir alguns erros que eventualmente são feitos e vamos ao encontro do que a

avaliação externa nos propõe.

Entrevistador: E acha que tem alguma desvantagem?

Entrevistado: Não... as pessoas trabalham muito claramente

Entrevistador: E a questão do tempo, não é desvantagem?

Entrevistado: é capaz de ser uma desvantagem... a nossa carga horário subiu, não em termos de

contacto com os alunos, mas em burocracias com reuniões e tudo isso... é demasiado! Quando

nós temos 11 horas para trabalho em casa, mas acabamos por trabalhar muito mais que as 11

horas. Portanto a nossa carga horário não são as 40 horas, são muito mais.

Entrevistador: Portanto, de forma global, eu pretendo perceber é se se faz autoavaliação

porque se tem de prestar contas exclusivamente ou se pretende conhecer e desenvolver a

organização...

Entrevistado: Eu penso que neste momento é fundamental que se faça autoavaliação. A partir

do momento em que a avaliação externa aparece e refere isso mesmo, acho que é muito

Page 155: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

importante. Aqui, nós desvalorizávamos, porque achávamos que estava tudo bem...de tal forma

que o processo de avaliação do agrupamento foi o que foi.

Entrevistador: Portanto...faz-se para prestar contas...

Entrevistado: Sim, penso eu!

Entrevistador: Ok, é só... obrigada!

Entrevistado: De nada... e acha que o meu contributo foi importante?

Entrevistador: Acho que sim!

Entrevistado: Ok, ótimo!

Page 156: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO D6

Protocolo da Entrevista nº 6

(coordenadora de estabelecimento A / coordenadora do departamento

do 1º ciclo)

Data: 2 Junho 2015

Entrevistador: Bom dia, começo por informar que a entrevista tem que ver com o

processo de autoavaliação e que os dados são confidenciais. Portanto, para começar

gostaria de saber, se de alguma forma participa no processo de autoavaliação do

agrupamento?

Entrevistado: Eu acho que sim. Acho que é uma participação indireta, mas que sim... porque

como nós temos instrumentos que aplicamos para recolha de dados...obriga-nos a recolher esses

dados e, portanto, a fazer um tratamento prévio antes de chegar à equipa de avaliação. E

portanto sim, participamos...indiretamente mas sim.

Entrevistador: Esses instrumentos que falou estão relacionados com o quê? (análise dos

resultados escolares ....)

Entrevistado: Análise dos resultados escolares, balanço do PAA, reflexões

também...hum...sobre os resultados escolares e a aprendizagem... De qualquer forma, todos os

instrumentos que aplicamos aqui são os que também são utilizados nos outros ciclos. Portanto,

damos sempre o nosso feedback à equipa que depois vai integrar no relatório de autoavaliação.

Entrevistador: Ok, portanto acha que o relatório que é produzido pela equipa....

Page 157: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Reflete um pouco a nossa participação.

Entrevistador: Sim e é também utilizado para depois discutir sobre os processos de

tomada de decisões, a gestão e organização, a liderança...

Entrevistado: Obviamente que os relatórios produzidos vão ser submetidos a análise em

diversos órgãos, tal como no conselho pedagógico e depois em sede de departamento. Ora no

departamento de 1º ciclo (que é este onde nós estamos) há aspetos, sobretudo aquilo que é

importante nos planos de melhoria, daquilo que é preciso melhorar.... o que nos obriga a

implementar novas ações, a rever outras, portanto... há uma relação... como é que hei-de dizer...

de causa-efeito contínua entre aquilo que nós avaliamos....o resultado dessa avaliação e para que

é que essa avaliação serve para depois fazermos, obviamente, os planos de melhoria e

alterarmos algumas práticas.

Entrevistador: Portanto, isso significa que influencia o modo de organização....

Entrevistado: Exato... porque há alterações. Por exemplo, este ano nós trabalhamos em

coadjuvação... nós fomos dar o nosso feedback, uma avaliação... do trabalho realizado neste

modelo de coadjuvação e é evidente que isso irá implicar alterações. O que é positivo mantém-

se e o que foi menos positivo, certamente, teremos que alterar.

Entrevistador: Quanto à divulgação do trabalho que a equipa faz... como é que a

informação chega até si?

Entrevistado: Normalmente chega sempre por e-mail...

Entrevistador: Mas através de quem? Da coordenadora da equipa?

Page 158: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Sim, pela coordenadora da equipa de autoavaliação. E eu depois....eu sou um

processo intermédio... sou... vá lá....uma liderança intermédia e depois divulgo...em cascata,

divulgo para os meus professores.

Entrevistador: Então considera que avaliação feita tem sido útil?

Entrevistado: Hum... eu considero que este processo de autoavaliação tem melhorado e tem

sido afinado nos últimos dois anos... até lá ( eu estou cá também há relativamente pouco tempo

neste agrupamento)... e portanto não tenho o histórico do que está para trás. Se eu comparar

aquilo que tem sido feito atualmente com aquilo que era feito quando eu cá cheguei... acho que

tem havido uma evolução significativa no sentido de harmonização de práticas, no

sentido...também da consciencialização da importância da autoavaliação e no impacto que esta

tem depois na mudança... de ano para ano, nos modelos que nós tentamos implementar para

melhorar.

Entrevistador: E com a avaliação externa, acha que a autoavaliação se articula e

complementa com esta? Estão relacionadas?

Entrevistado: É claro que sim. Embora a avaliação externa também condiciona, no meu ponto

de vista, um pouco...a nossa avaliação interna. Mas ao mesmo tempo, porque eles têm outro

olhar sobre a organização, porque isto é uma avaliação complexa...no nosso agrupamento e em

qualquer outro. Portanto, eu acho que por um lado ajuda-nos, porque existe algum

distanciamento...o olhar deles é tem menos “poeiras” provavelmente que o nosso... De qualquer

forma, nós tentamos evitar que haja uma avaliação subjetiva, quando monitorizamos

instrumentos de medida....quando utilizamos uma avaliação que possa tornar mensurável aquilo

que queremos realmente avaliar. Portanto isso já nos ajuda a ver mais claro. Nem sempre ( e eu

falo pessoalmente), eu concordo muito com a forma ou com os instrumentos que eles utilizam

(a avaliação externa).... para fazer essas medições, porque como sabe muitas vezes os

instrumentos também condicionam o tipo de medições que nós queremos fazer.

Page 159: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Em que aspetos pode condicionar, por exemplo?

Entrevistado: Hum....se eu quero avaliar só uma dimensão, um determinado indicador e eu

penso que isto de escolas e sobretudo quando se fala de sucesso escolar...ele é multifactorial, há

imensos fatores que contribuem para o sucesso ou insucesso e portanto...há sempre alguns que

ficam de fora e que até podemos pensar que são subjetivos. Não sabemos qual é o impacto deles

no balanço final. Por exemplo, vamos imaginar (isto é uma variável qualquer).... a prática do

professor qual é o impacto que tem no sucesso do aluno? Isso até podemos fazer. E agora

pomos em questão: qual o impacto que o ambiente familiar tem no sucesso do aluno?

Entrevistador: Pois... é outra variável

Entrevistado: Importantíssima. E como é que nos sabemos? Qual é a percentagem do impacto

de um e do impacto de outro no resultado final?

Entrevistador: Exato, qual é que tem maior peso...

Entrevistado: É isso, exatamente...portanto isto é só para dizer algum aspeto mas...considero

que sim... que todas as escolas devem estar em escrutínio permanente. Eu penso que tem de

haver uma transparência de ambos os lados. Portanto, se o nosso objetivo é comum, que é

melhorar o sucesso dos alunos... acho que é muito importante caminharmos todos no mesmo

sentido e.... é importante ter uma visão externa.

Entrevistador: A avaliação atualmente feita foca-se muito na questão dos resultados

escolares dos alunos... acha que deveria contemplar outras áreas?

Entrevistado: Mas já contempla, embora nestes últimos tempos estejamos nessa dimensão, mas

há outras também como o PAA, o tipo de comunicação que existe na organização, hum.... a

Page 160: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

forma como os professores se sentem dentro da organização. Portanto tudo isto já tem sido feito,

embora há anos em que se focalize mais nuns aspetos.

Entrevistador: E relativamente a esse processo de comunicação, acha que as pessoas no

geral têm conhecimento daquilo que a EAI faz?

Entrevistado: Eu acho que tem. Se não tem é porque... eu não posso avaliar os outros

departamentos porque não sei o que se passa... ou seja eu sei que o processo é o mesmo para

todos mas depois também depende das tais lideranças intermédias... eu sei que quando recebo os

documentos por parte da avaliação interna da equipa, eu distribuo aos meus professores. Eu

própria, com os meus professores, fazemos análises desses documentos. Da mesma forma que

quando se faz um trabalho de reflexão aqui ou, por exemplo, de sugestões...eu faço o trabalho

inverso... eu faço aqui, sumarizo e depois vai no sentido vertical.

Entrevistador: E acha que o trabalho da equipa de autoavaliação é valorizado?

Entrevistado: Eu não posso averiguar o sentimento geral. Agora eu, pessoalmente, eu valorizo

muitíssimo. É imenso trabalho, mas isso não está em causa o tipo de trabalho, porque é

importante que ele seja feito... agora podemos colocar questões relativamente às condições em

que ele é feito... ou seja se a equipa dispõe efetivamente de tempo para fazer um bom trabalho.

Eles fazem-no não sei à custa de quê... se é tempo individual, se é trabalho fora de

horas...provavelmente é! Mas isso...

Entrevistador: Acha, portanto, que existe articulação entre o que a equipa de

autoavaliação faz e as restantes estruturas do agrupamento? (programa TEIP....)

Entrevistado: Sim, eu acho que sim, embora nem todas as pessoas que participam na equipa de

avaliação interna sejam as mesmas que estão responsáveis pelo plano de ação....de melhoria...

plano anual e etc....mas de qualquer forma há e nós temos um órgão em que isso se articula....

que é o conselho pedagógico.

Page 161: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: E no conselho geral também...

Entrevistado: Sim e no conselho geral também... mas eu estou a falar mais dos casos de

pedagogia.

Entrevistador: De forma global considera que o processo contribui/tem contribuído para a

melhoria e desenvolvimento organizacional?

Entrevistado: Na minha opinião sim.

Entrevistador: Em que aspetos, por exemplo?

Entrevistado: Eu penso que é importante... não sei se já se pode dizer que houve esse

impacto...essa melhoria... por exemplo, no comportamento dos alunos mas era importante que

as medidas fossem tomadas. Essas medidas são decididas e são, de facto, transversais a todos os

ciclos. Nós no 1º ciclo já tínhamos hábito de fazer assembleias de turma e de

escola...assembleias de turma é o professor titular que faz na sala e de escolas sou eu que depois

recebo os representantes dos alunos e fazemos duas questões apenas: o que está mal e o que

podemos fazer para melhorar. E depois estabelecemos ações e isso foi uma das coisas que este

ano foi extensível aos outros ciclos na escola sede e, portanto, eu penso que sim... que há

impacto e penso até que já houve alguma medição feita pela... não só pela equipa de avaliação

interna como pelo GIPS... e portanto há esse relatório que depois se tem de cruzar com aquilo

que foi feito. Eu acho esse trabalho...não posso dizer que seja perfeito mas é um caminho que se

tem feito que considero muito positivo e que deve ser continuado e aprofundado para limar

ainda pequenas arestas.

Entrevistador: Pois, há sempre algo a melhorar. E se, por exemplo, tivesse que integrar a

equipa de avaliação interna, sentia-se preparada?

Page 162: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Sim...

Entrevistador: Não acha que se deve ter formação na área da avaliação?

Entrevistado: Mas eu tenho. Mas acho que é importante, porque nós temos todos uma

formação de base...que somos professores... e há sobretudo uma parte que é do planeamento,

que agora obedece a algumas estruturas... por exemplo uma avaliação SWOT.... há muitas

pessoas que se calhar não sabem o que isto quer dizer...não é? Como é que isto se faz....

portanto ter uma formação a nível do planeamento é muito bom e mesmo ajuda-nos a visualizar

e estruturar ideias....a colocá-las no papel... às vezes não é muito fácil. Portanto, esta

equipa....esta formação que agora está a decorrer com esta empresa...tem ajudado a ver as coisas

mais claras e para o futuro é bom para começarmos a sermos autónomos e começarmos a fazer

o nosso trabalho.

Entrevistador: Até mesmo na questão dos instrumentos...

Entrevistado: Embora na concepção de instrumentos eles nos deem pistas, mas depois é a

própria equipa que os constrói e depois submete para ver o que está bem, o que podemos

melhorar...portanto...eu acho este trabalho muito positivo.

Entrevistador: Quais as grandes vantagens do processo de autoavaliação?

Entrevistado: Não pode haver nunca numa organização, seja ela qual for, progresso e melhoria

se não houver autoavaliação.

Entrevistador: Mas antes a autoavaliação não era uma prática digamos que constante nas

escolas...

Page 163: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Pois...mas hoje em dia isto é a todos os níveis...não é a nível das escolas apenas...

uma organização não pode existir e não pode ter frutos se não se autoavaliar. E isto é para a

organização e para a pessoa. Se eu não me puser em causa: o que eu fiz bem? O que devo

melhorar? Quer dizer... não posso evoluir nem melhorar e portanto isso é extremamente

importante.

Entrevistador: E acha que tem alguma desvantagem?

Entrevistado: Não. A desvantagem que tem é termos mais trabalho...

Entrevistador: E perde-se mais tempo não é...

Entrevistado: Mas não é perder, é ganhar! Em principio perde-se enquanto toda a

organização... porque não pode ser só alguns, tem de ser toda..... o cenário ideal é que cada um

de nós refletisse sobre o que é produzido no final... e isso implicaria uma grande autoavaliação

de cada um de nós... do nosso pequeno grupo e depois do grupo mais alargado até chegarmos ao

todo. Pronto e depois há determinadas áreas... eu considero que nós estamos a avaliar a

organização e determinados enfoques nos resultados escolares, na pratica pedagógica, na

supervisão.... como sabe este ano também trabalhamos aí...nos planos de ação e etc...mas

também há outros... sei lá... por exemplo... que tipo de liderança se estabelece no nosso

agrupamento (ainda não fizemos isso embora a avaliação externa o tenha feito e tem uma visão

sobre isso). Eu pessoalmente não sei se eles o fizeram de uma forma tão fina que corresponda,

de facto, à realidade. Porque às vezes temos uma apreciação global, que depende das categorias

que eles utilizem para essa avaliação e não se sabe como é exatamente o perfil geral...da

direção...

Entrevistador: Para finalizar, acha que neste agrupamento na prática da avaliação

predomina uma perspetiva somente de prestação de contas ou se tem em conta o

conhecimento e desenvolvimento da organização?

Page 164: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Eu acho que uma coisa está ligada à outra...quer dizer...independentemente de

nós termos de proferir essa avaliação porque temos que prestar contas...quer dizer...neste

processo eu penso que as pessoas são minimamente inteligentes e nós vamos conhecendo e

vamos apercebendo do que é que está errado. Neste caso, a própria equipa, a direção, o conselho

pedagógico vai-se dar conta de neste processo todo de falhas ou coisas que precisam ser

melhoradas e quer dizer.... ninguém vai ficar indiferente a isso, porque depois tanto trabalho....e

não produzir alterações não é? E tem havido mudanças e eu considero-me uma agente nessas

mudanças

Entrevistador: Deseja então acrescentar algum aspeto à entrevista?

Entrevistado: Não

Entrevistador: Pronto, da minha parte está tudo, muito obrigada

Entrevistado: Ora essa, espero ter ajudado!

Entrevistador: Sim, com certeza!

Page 165: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO D7

Protocolo da Entrevista nº 7

(coordenadora de estabelecimento B / coordenadora do departamento

do Pré-escolar)

Data: 3 Junho 2015

Entrevistador: Boa tarde, começo por informar que a entrevista tem que ver com o

processo de autoavaliação e que os dados são confidenciais. Portanto, para começar

gostaria de saber, se de alguma forma participa no processo de autoavaliação do

agrupamento?

Entrevistado: Sim, participo enquanto coordenadora do departamento do pré-escolar e

enquanto coordenadora de estabelecimento.

Entrevistador: E de que forma participa?

Entrevistado: O processo de autoavaliação tem implícita a construção de alguns instrumentos e

para a criação desses instrumentos foram chamadas a intervir as várias forças do agrupamento...

os coordenadores de departamento, os coordenadores de escola que dão voz às pessoas que

representam. Portanto, temos feito sessões de trabalho para produzir esses instrumentos e depois

compete-nos a nós levar essa informação e a implementar essas práticas depois no

departamento....com as pessoas com as quais trabalhamos.

Entrevistador: portanto transmitem a informação depois à equipa de avaliação, para

depois ir a conselho pedagógico e etc... não é?

Page 166: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Exatamente...

Entrevistador: E acha que o relatório que é produzido pela equipa tem algum...digamos

assim...impacto na forma como a organização vai funcionar...?

Entrevistado: Tem impacto, embora este processo seja algo novo no agrupamento, porque

ainda é uma cultura que se está a implementar, são práticas ainda recentes, portanto.... não são

coisas que se note logo uma grande diferença, são coisas que vão funcionar a longo prazo... não

se nota logo no primeiro ano ou no segundo, de qualquer forma tem impacto e vai ter de se

começar a criar exatamente essa cultura, em interiorizar estes novos procedimentos e é esse o

caminho que temos feito... agora dizer-lhe que se nota já....nota-se já algumas medidas

nomeadamente em relação à abertura da sala de atividades no que diz respeito ao pré-

escolar...as educadoras por norma já se trabalhava muito em articulação umas salas com as

outras, mas a educadora trabalhava também muito na sua sala, nos seus meninos. De vez em

quando havia atividades de articulação com as outras salas mas não havia aquela prática...do

coordenador vir assistir às aulas...a não ser para a avaliação do desempenho docente,

pronto....mas para esta realidade da autoavaliação do agrupamento e da supervisão pedagógica

não havia ainda bem enraizado essas práticas. E essa abertura já se começou a notar, as pessoas

abrem mais as portas das suas salas e já não é nenhum tabu o coordenador entrar para assistir às

aulas. De maneira que, nesse aspeto, já se nota algumas diferenças... no entanto, ainda não há

assim.... isto é uma caminhada a longo prazo, daqui a uns anos irá se notar com certeza uma

melhoria e uma prática mais agilizada.

Entrevistador: A autoavaliação atualmente feita foca-se muito na análise dos resultados

escolares não é? Acha que deveria contemplar outras áreas...?

Entrevistado: Os resultados escolares são aquilo que nos preocupam... acima de tudo. No que

diz respeito à minha realidade do pré-escolar o impacto não é assim tão grande...para já o

estarmos inseridos no agrupamento do pré-escolar é uma coisa recente. O grande enfoque era no

1º, 2º e 3º ciclo e o pré-escolar era assim um bocadinho o “parente pobre” no entanto é nestas

idades precoces que se começa...e é a primeira etapa da educação escolar e nós...em relação à

Page 167: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

monitorização dos resultados e das aprendizagens... não será bem dos resultados mas sim das

aprendizagens em contexto pré-escolar... não tínhamos, como prática do nosso agrupamento, a

introdução de instrumentos tão rigorosos como aqueles que temos agora. Temos, agora, uma

grelha muito completa que é aplicada aos alunos trimestralmente... e essa grelha depois dá-nos

dados e permite-nos concluir várias coisas e essa grelha mais sistematizada, mais fundamentada

e mais completa foi por força, realmente, da implementação da autoavaliação do agrupamento.

Entrevistador: Que tipo de aspetos essa grelha inclui?

Entrevistado: Aspetos dos conhecimentos, capacidades do aluno, conhecimentos adquiridos...

baseados no currículo para o pré-escolar, que também tem um currículo... muito semelhante ao

1º ciclo, portanto tem um currículo que envolve a matemática, a linguagem oral e

escrita....depois o conhecimento do mundo que mais tarde vai dar origem às ciências da natureza

no 1º ciclo e depois toda a área das expressões (a música, a dança, a expressão plástica, a

expressão dramática). Portanto, nós fazíamos a avaliação dos meninos mas uma coisa...não tão

sistematizada nem tão bem fundamentada como fazemos hoje em dia. O instrumento foi muito

limado e isso deve-se também a uma....consciência e responsabilização que hoje temos por força

destes novos procedimentos da autoavaliação do agrupamento.

Entrevistador: De que forma é que o trabalho da equipa chega até si?

Entrevistado: Ele é bem comunicado. Temos canais de comunicação via e-mail...e portanto nós

estamos em sintonia... quer o grupo de autoavaliação com o pedagógico, com os coordenadores

de departamento. E depois nós temos reuniões mensais com os nossos departamentos (eu no

meu caso, no departamento pré-escolar) em que toda a informação é detalhada e transmitida

quer por e-mail quer depois presencialmente nestas reuniões. Portanto, há um canal de

comunicação intenso e penso que funciona bem.

Entrevistador: De forma geral, acha então que a avaliação feita é útil ou tem sido útil no

decorrer dos anos?

Page 168: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Eu acho que sim. Tem sido útil, porque como eu dizia à pouco, ajuda-nos na

tomada de consciência...as coisas não ficam em cima do joelho... é um momento para análise,

para confronto, para analisar procedimentos e metodologias e isso é muito importante e, de

facto, hoje encaramos as coisas de outra maneira.

Entrevistador: Acho que também já referiu isto...mas existe realmente articulação entre o

que a equipa faz e as restantes estruturas do agrupamento....

Entrevistado: Hum Hum.

Entrevistador: E acha que a autoavaliação se complementa ou está relacionada com a

avaliação externa?

Entrevistado: Na avaliação externa....o ponto fulcral também são os resultados escolares...e

portanto a nossa autoavaliação também tem isso como objetivo primeiro, embora nós saibamos

que existem muitas variáveis a concorrer para os resultados escolares e para o insucesso, que é

elevado neste agrupamento, mas... nesse aspeto estamos em sintonia com a avaliação externa.

Entrevistador: Há outros aspetos que eles falam...da liderança, da gestão e organização....e

na autoavaliação acha que também se foca isso?

Entrevistado: Também se foca, nas lideranças intermédias... Mas de facto na avaliação externa

um dos pontos fundamentais também foi esse, agora que me lembro...das lideranças

intermédias, da liderança da direção... se bem que nós nos foquemos mais, realmente, nos

resultados.

Entrevistador: Pois...e agora também dão grande enfoque à supervisão...

Page 169: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: AH! Isso sim... a supervisão (estava-me a esquecer!)... a supervisão pedagógica

feita pelo coordenador... a supervisão em duas vertentes: horizontal, com os vários pares e a

supervisão vertical, do coordenador para os outros profissionais. Quer dizer, a avaliação externa

tem isso como um ponto essencial. Não abre mão dela. E, de facto, nós não tínhamos essa

prática implementada... porque surgia por força da avaliação do desempenho docente e não

como uma prática institucionalizada e banalizada...e é como vai ter de ser. E acho que isso

também é uma coisa boa...como estava a dizer, as salas de aula começaram a abrir-se, já não há

aquele receio de abrir as portas, há uma maior articulação e dinâmica e só isso foi muito

importante. Embora no pré-escolar não tenhamos uma tradição tão fechada como no 1º ciclo,

que era mesmo o professor e os alunos. No pré-escolar a dinâmica é diferente....de qualquer

forma foi importante para abrir portas...

Entrevistador: Então pode-se dizer que aquilo que a avaliação externa faz contribui

também para melhorar os processos de autoavaliação...

Entrevistado: Sim. Penso que sim.

Entrevistador: Ok... Depois, por exemplo, se a professora tivesse que integrar a equipa de

autoavaliação, sentia-se preparada?

Entrevistado: Ai...tinha que me esforçar um bocadinho mais... Tinha que ler melhor os

documentos, integrar mais...tinha que perder um bocadinho mais de tempo com isso e inteirar

com mais profundidade não é? Está representada uma colega nosso do pré-escolar...

Entrevistador: Acha que para pertencer a uma equipa deste género, precisa-se de

formação?

Entrevistado: É tudo novo, precisamos mesmo. Nós até tivemos este ano, em supervisão... mas

nunca é demais. Nunca se pode dizer “estou prepara, sei tudo” é mentira...quer dizer...isto são

tudo conceitos novos e portanto é sempre útil e importante que estejamos abertos a interiorizar

outros conceitos...

Page 170: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: E acha que as pessoas valorizam todo o trabalho que a equipa de

autoavaliação faz?

Entrevistado: é um trabalho de partir pedra e perde-se muito tempo...são muitas reuniões extra-

horário. Não sei se as pessoas que estão de fora e não têm tantas atribuições e tantas tarefas na

escola conseguem valorizar mesmo, porque de facto é trabalhoso, são muitas reuniões e não sei

se toda a gente valoriza....eu valorizo porque sei... e eu própria com todos os cargos que tenho,

tenho um dia muito longo na escola, por isso valorizo e sei que a equipa de autoavaliação perde

muito tempo a preparar trabalho, instrumentos....

Entrevistador: Mas é uma mais-valia ter pessoal docente, não docente, um aluno,

encarregado de educação...

Entrevistado: Eu não sei se tem essa gente toda...tem?

Entrevistador: Sim...

Entrevistado: Pois eu só estou mais a par da minha colega que lá está e fiz muita força para

estar, porque durante muito tempo não esteve.... lá está o que eu digo, o pré-escolar fica assim

um bocadinho....

Entrevistador: Em relação ao desenvolvimento organizacional, acha que o processo de

autoavaliação contribui para a melhoria da organização?

Entrevistado: Contribui sempre... mais que não seja...a pessoa ser obrigada a analisar, a pensar

nas coisas, a refletir sobre os processos, é sempre uma mais valia, só pode! Não podemos passar

pelas coisas levianamente e fazer só o nosso trabalho do quotidiano.... e as coisas do dia-a-dia.

Entrevistador: Quais as vantagens então deste processo?

Page 171: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistado: Crescimento da escola, tomada de consciência do que é de facto a educação e

podermos melhorar os processos, as metodologias, o processo de ensino-aprendizagem....e

inevitavelmente os resultados não é? Portanto isto traduz-se numa ação direta...

Entrevistador: E considera ter alguma desvantagem?

Entrevistado: Quer dizer.... o que eu acho é que são muitas horas na escola, mas o trabalho que

tem de ser feito...a pessoa perde muito tempo com estas coisas. Depois quando tudo isto estiver

mais agilizado e interiorizado talvez depois já entremos numa engrenagem que as coisas....mas

de inicio é sempre partir muita pedra....

Entrevistador: Exato e pode contribuir para uniformizar instrumentos, por exemplo....o

plano anual de atividades...

Entrevistado: por exemplo...sim...traduziu-se já nisso. O nosso plano anual de atividades

mudou substancialmente, aliás ainda está em elaboração...ainda não está ultimado. Mas esta

mudança deve-se exatamente à tomada de consciência que era um plano....que não era viável,

era muito comprido... não se tornava prático, portanto... também está em fase de conclusão.

Entrevistador: Para finalizar, acha que o processo de autoavaliação segue uma lógica de

prestação de contas ou de conhecimento e desenvolvimento da organização?

Entrevistado: Eu acho que as pessoas têm interesse em melhorar. É evidente que o “empurrão”

foi porque fomos obrigados, as datas impõe-se e fomos um bocadinho pressionados para ser

agora neste momento... isso é verdade! Também se não nos tivesse imposto datas... surgem

sempre outras coisas que passam à frente. Agora isto realmente foi imposto e tivemos que

responder e agora que o processo já está em curso...não há quem não veja as vantagens... e que

as coisas tem de ser encaradas com esta seriedade.

Page 172: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Entrevistador: Portanto é as duas vertentes, não é?

Entrevistado: Exatamente...

Entrevistador: Pronto, da minha parte está tudo...muito obrigada... Deseja acrescentar

alguma coisa?

Entrevistado: Não....espero que corra tudo bem... e que se precisar de mais alguma coisa...

Entrevistador: Obrigada!

Page 173: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO E – GUIÕES DAS ENTREVISTAS

ANEXO E1

GUIÃO DE ENTREVISTA – COORDENADORA DA EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO E OUTRO ELEMENTO DA EQUIPA

Tema: Processo de autoavaliação

Objetivo geral da entrevista: Compreender as lógicas de ação presentes no processo de autoavaliação do agrupamento

Objetivos específicos da entrevista:

1. Compreender a organização e funcionamento da equipa de autoavaliação

2. Conhecer os vários instrumentos de avaliação existentes

3. Perceber o papel e função da equipa de autoavaliação

4. Identificar eventuais constrangimentos/potencialidades

5. Compreender os significados/sentidos que os intervenientes do processo avaliativo atribuem à autoavaliação

Page 174: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Bloco temático Objetivos Questões Tópicos orientadores

A – Legitimação da entrevista

o Informar o entrevistado

sobre o tema e os

objetivos da entrevista;

o Motivar o entrevistado;

o Garantir a

confidencialidade da

informação conseguida;

o Apresentação e breve explicitação

sobre os objetivos gerais da

entrevista;

o Realçar a questão da confidencialidade

da informação recolhida e o respeito

pelo anonimato do entrevistado;

o Pedir para gravar a

entrevista.

o Permite-me que grave a

entrevista?

B –Equipa de Autoavaliação

o Compreender qual a missão da equipa e os principais intervenientes

o Perceber como funciona e está organizada a equipa bem como as suas principais atividades

o Na sua opinião qual o objetivo/missão da equipa de autoavaliação?

o Quais os intervenientes no

processo de autoavaliação?

o Como está organizada a equipa de autoavaliação?

o Qual a sua principal função dentro da equipa?

o Como encara a responsabilidade de ser

o Perceber quais os objetivos e finalidades da equipa de avaliação interna

o Existem membros com funções

específicas?

o Como são distribuídas as tarefas? (no caso de não ser a coordenadora)

Page 175: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

o Conhecer as atividades da equipa e as áreas abrangidas pela autoavaliação

coordenadora da EAI? Quais as suas principais dificuldades? Como as ultrapassa?

o Quais as principais atividades

da equipa de autoavaliação?

o Quais as áreas abrangidas pela

autoavaliação?

o Quem divulga o trabalho da equipa? Como é feita essa divulgação? A quem é dirigida?

o Ações desenvolvidas pela equipa

o Foco da autoavaliação

o Conhecer os pontos fortes e fracos da equipa bem como os aspetos que poderiam contribuir para a sua melhoria

o Na sua perspetiva, quais os

pontos fortes desta equipa? E os pontos fracos?

o Que aspetos poderão contribuir para o aperfeiçoamento do trabalho desenvolvido pela EAI?

o Compreender o processo de comunicação interna e externa

o Como caracteriza o processo de comunicação dentro da própria EAI? E com as restantes estruturas do agrupamento?

Page 176: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

o Conhecer os

instrumentos de avaliação

o Quais os instrumentos de

avaliação de que a EAI dispõe?

o Considera que a EAI possui autonomia para produzir e monitorizar os seus próprios instrumentos de recolha e análise de dados?

o Como é efetuada a monitorização desses instrumentos

o Entender as percepções da equipa

o Quais eram as suas

expectativas quando entrou para a EAI? E atualmente, coincidem com a realidade? Porquê?

o Expectativas

C – Lógicas de ação presentes no processo de

autoavaliação

o Compreender quais as percepções relativamente às potencialidades e obstáculos do processo de autoavaliação

o Considera que este é um processo essencial no agrupamento? É um trabalho valorizado?

o Considera que é coerente a avaliação efetuada ou existem lacunas ,isto é áreas que não são tidas em conta?

o Considera que a avaliação

efetuada é útil? Porquê?

o Quais as mais-valias/potencialidades/vantagens deste processo?

o Significado/sentido atribuído pelos intervenientes ao processo de autoavaliação

o Percepções sobre a utilidade e vantagens do processo de autoavaliação

Page 177: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

o Entender os contributos do processo de autoavaliação para o desenvolvimento organizacional

o E as desvantagens?

o Considera que este processo contribui para a melhoria e desenvolvimento organizacional do agrupamento? Em que medida?

o Considera que o trabalho da EAI é tido em conta pelos órgãos de direção no que se refere ao processo tomada de decisão? Acha que esta avaliação influencia a liderança e modo de funcionamento da organização?

o Acha que existe articulação

entre o trabalho efetuado pela EAI e as restantes estruturas do agrupamento (TEIP, direção, coordenadores, etc?)

o Percepções sobre os

constrangimentos, obstáculos e desvantagens do processo de autoavaliação

o Processo de melhoria de escola/agrupamento

o Influência na tomada de decisão e na liderança

o Articulação da EAI com outras estruturas

Page 178: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

o Considera que para além de um trabalho de recolha de informação, a EAI reflete sobre os dados recolhidos? Essa reflexão também é efetuado pelas outras estruturas do agrupamento? E a partir dessa reflexão o que é realizado? O que é que muda?

o Considera que as pessoas que pertencem à EAI deveriam ter formação especifica para realizar determinadas tarefas?

o Processos de reflexão

o Formação na área de avaliação

o Compreender a relação com a avaliação externa

o Considera que a autoavaliação e a avaliação externa se complementam? Existem alguma relação? Em que sentido?

o Autoavaliação e avaliação externa

Page 179: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

o De uma forma geral, qual a(s)

perspetiva (s) de avaliação predominante no agrupamento (prestação de contas, conhecimento ou desenvolvimento?)

o Perspetivas de avaliação

D - Finalização da Entrevista

o Perguntar se quer acrescentar algo ou responder a algum assunto que não tenha sido abordado.

o Agradecer

disponibilidade para a realização da entrevista

o Deseja acrescentar mais algum

aspeto que não tenha sido

contemplado na entrevista?

Page 180: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO E2

GUIÃO DE ENTREVISTA – DIRETOR DO AGRUPAMENTO

Tema: Cultura escolar e Processo de autoavaliação

Objetivo geral da entrevista: Caracterizar e analisar a cultura desta escola e Compreender as lógicas de ação presentes no processo de autoavaliação do

agrupamento

Objetivos específicos da entrevista:

1. Compreender a organização escolar e a sua cultura

2. Auscultar a perspetiva relativamente ao processo de autoavaliação

3. Identificar eventuais constrangimentos/potencialidades

5. Compreender os significados/sentidos que são atribuídos ao processo de autoavaliação

Page 181: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Bloco temático Objetivos Questões Tópicos orientadores

A – Legitimação da entrevista

o Informar o entrevistado

sobre o tema e os

objetivos da entrevista;

o Motivar o entrevistado;

o Garantir a

confidencialidade da

informação conseguida

o Pedir para gravar a

entrevista

Permite-me que grave a entrevista?

o Apresentação e breve explicitação

sobre os objetivos gerais da

entrevista;

o Realçar a questão da confidencialidade

da informação recolhida e o respeito

pelo anonimato do entrevistado;

B- Cultura e clima escolar

o Compreender a

percepção do

diretor/coordenadora

o Que aspetos considera

essenciais para o sucesso da

organização?

o Quais os valores que

predominam nesta

organização? São partilhados e

interiorizados por todos os

membros?

o De que forma é que os

Page 182: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

TEIP face aos valores,

objetivos/missão e

regulamento/normas da

organização.

o Conhecer as rotinas e

cerimónias existentes na

organização

o Perceber se o processo

de comunicação dentro

objetivos/missão do

agrupamento se fazem sentir

no seu dia-a-dia?

o Considera que as

normas/regras e o

regulamento da escola são

respeitados e aplicados por

todos os membros?

o Considera a escola um lugar

seguro e disciplinado?

o O trabalho que desenvolve

obedece a algum tipo de

rotina? Quais?

o Quais as cerimónias

desenvolvidas na organização?

E está presente em todas?

o Os membros da organização

trabalham de forma

festas, recepção novos alunos, abertura do ano escolar, atribuição de prémios

Sentimento de confiança nos restantes membros da organização?

Page 183: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

do agrupamento é eficaz

o Compreender se a

escola aposta numa

cultura de melhoria

eficaz da mesma

colaborativa ou de forma

individual?

o De que forma comunicam

dentro da organização? E fora

desta?

o Como divulgam a informação

entre as várias estruturas do

agrupamento?

o De forma geral, considera que

o processo de comunicação

entre as várias estruturas é

eficaz?

o Considera que o trabalho

desenvolvido pelos vários

atores está orientado para o

desenvolvimento de uma

cultura de melhoria eficaz da

Conversas informais, e-mail, contacto telefónico, conversas de “corredor”

Comunicação ascendente, descendente ou lateral?

Se não, o que se deveria fazer para alterar este aspeto? A atuação da escola está

orientada exclusivamente para a obtenção de bons resultados?

Page 184: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

escola?

o E quais os principais obstáculos

ao desenvolvimento dessa

cultura de melhoria eficaz da

escola?

o Que ações são necessárias

empreender para desenvolver

uma cultura de melhoria eficaz

da escola?

o Como define o ambiente/clima

da organização?

o Como caracteriza as relações

com o exterior?

Principais barreiras

o Conhecer os

intervenientes no

processo de

autoavaliação bem

como os procedimentos

o Participa no processo de

autoavaliação do

agrupamento? De que forma?

o O relatório produzido pela

equipa de avaliação é utilizado

para discussão e tomada de

decisão sobre a estruturação e

Page 185: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

C - Lógicas de ação

presentes no processo de

autoavaliação

que são efetuados com

os resultados obtidos

pela avaliação,

nomeadamente na

tomada de decisão e na

liderança da organização

o Averiguar a utilidade e

coerência da avaliação

realizada

funcionamento da escola?

o Acha que esta avaliação

influencia a liderança e modo

de funcionamento da

organização?

o Quanto à divulgação do

trabalho da equipa de

avaliação interna, a

direção/coordenadora TEIP

também contribuem? Como?

o A quem são comunicados os

resultados da avaliação? Quem

divulga esses resultados?

o Considera que a avaliação

realizado é útil? Em que

sentido?

o Considera que é coerente a

avaliação efetuada ou existem

lacunas ,isto é áreas que não

são tidas em conta?

o Acha que existe articulação entre o trabalho efetuado pela EAI e as restantes estruturas

Page 186: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

o Compreender a relação

da autoavaliação com a

avaliação externa

o Perceber os contributos

da autoavaliação para o

desenvolvimento

organizacional

o Ter conhecimento das

vantagens e

desvantagens do

processo avaliativo

do agrupamento (TEIP, direção, coordenadores, etc?)

o Considera que a autoavaliação

e a avaliação externa se

complementam? Existem

alguma relação? Em que

sentido?

o Considera que este processo

contribui para a melhoria e

desenvolvimento

organizacional do

agrupamento? Em que

medida?

o Considera que as pessoas que

pertencem à EAI deveriam ter

formação especifica para

realizar determinadas tarefas?

o Quais as mais-

valias/potencialidades/vantage

ns deste processo?

o E as desvantagens?

o De uma forma geral, qual a(s)

perspetiva (s) de avaliação

Page 187: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

o Caracterizar de forma

geral a perspetiva de

avaliação predominante

no agrupamento

predominante no

agrupamento (prestação de

contas, conhecimento ou

desenvolvimento?)

D - Finalização da Entrevista

o Considerações finais

o Perguntar se quer acrescentar algo ou responder a algum assunto que não tenha sido abordado.

o Agradecer disponibilidade para a

realização da entrevista

o Deseja acrescentar mais algum

aspeto que não tenha sido

contemplado na entrevista?

Page 188: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ANEXO E3

GUIÃO DE ENTREVISTA – COORDENADORA DA EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO E OUTRO ELEMENTO DA EQUIPA

Tema: Processo de autoavaliação

Objetivo geral da entrevista: Compreender as lógicas de ação presentes no processo de autoavaliação do agrupamento

Objetivos específicos da entrevista:

1. Compreender o processo de autoavaliação

2. Conhecer os vários instrumentos e mecanismos de autoavaliação

3. Perceber o papel dos entrevistados no processo de autoavaliação

4. Identificar eventuais constrangimentos/potencialidades

5. Compreender os significados/sentidos que os intervenientes do processo avaliativo atribuem à autoavaliação

Page 189: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Bloco temático Objetivos Questões Tópicos orientadores

A – Legitimação da entrevista

o Informar o entrevistado

sobre o tema e os

objetivos da entrevista;

o Motivar o entrevistado;

o Garantir a

confidencialidade da

informação conseguida;

o Apresentação e breve explicitação

sobre os objetivos gerais da

entrevista;

o Realçar a questão da confidencialidade

da informação recolhida e o respeito

pelo anonimato do entrevistado;

o Pedir para gravar a

entrevista.

o Permite-me que grave a

entrevista?

C - Lógicas de ação

presentes no processo de

autoavaliação

o Conhecer os

intervenientes no

processo de

autoavaliação bem

como os procedimentos

que são efetuados com

os resultados obtidos

pela avaliação,

nomeadamente na

tomada de decisão e na

liderança da organização

o Participa no processo de

autoavaliação do

agrupamento? De que forma?

o O relatório produzido pela

equipa de avaliação é utilizado

para discussão e tomada de

decisão sobre a estruturação e

funcionamento da escola?

o Acha que esta avaliação

influencia a liderança e modo

de funcionamento da

organização?

Page 190: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

o Averiguar a utilidade e

coerência da avaliação

realizada

o Compreender a relação

da autoavaliação com a

avaliação externa

o Quanto à divulgação do

trabalho da equipa de

avaliação interna, a

direção/coordenadora TEIP

também contribuem? Como?

o A quem são comunicados os

resultados da avaliação? Quem

divulga esses resultados?

o Considera que a avaliação

realizado é útil? Em que

sentido?

o Considera que é coerente a

avaliação efetuada ou existem

lacunas ,isto é áreas que não

são tidas em conta?

o Acha que existe articulação entre o trabalho efetuado pela EAI e as restantes estruturas do agrupamento (TEIP, direção, coordenadores, etc?)

o Considera que a autoavaliação

e a avaliação externa se

complementam? Existem

Page 191: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

o Perceber os contributos

da autoavaliação para o

desenvolvimento

organizacional

o Ter conhecimento das

vantagens e

desvantagens do

processo avaliativo

o Caracterizar de forma

geral a perspetiva de

avaliação predominante

no agrupamento

alguma relação? Em que

sentido?

o Considera que este processo

contribui para a melhoria e

desenvolvimento

organizacional do

agrupamento? Em que

medida?

o Considera que as pessoas que

pertencem à EAI deveriam ter

formação especifica para

realizar determinadas tarefas?

o Quais as mais-

valias/potencialidades/vantage

ns deste processo?

o E as desvantagens?

o De uma forma geral, qual a(s)

perspetiva (s) de avaliação

predominante no

agrupamento (prestação de

contas, conhecimento ou

desenvolvimento?)

Page 192: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

D - Finalização da Entrevista

o Considerações finais

o Perguntar se quer acrescentar algo ou responder a algum assunto que não tenha sido abordado.

o Agradecer disponibilidade para a

realização da entrevista

o Deseja acrescentar mais algum

aspeto que não tenha sido

contemplado na entrevista?

Page 193: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Página 1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA

______________________________________________________________

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARQUESA DE ALORNA, LISBOA

PROJETO EDUCATIVO

2013-2017

Acolher, Incluir e Acompanhar para Criar o Futuro…

Page 194: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2

ÍNDICE Pág.

1. Introdução 3

2. Missão, Valores e Visão 5

3. Identificação do Agrupamento 5

4. Caracterização das Escolas do Agrupamento 6

5. Recursos Humanos 7

5.1.População Docente 7

5.2.População Não Docente 7

5.3.População Discente 8

6. Recursos Físicos e Sociais 9

7. Recursos Financeiros 11

8. Identificação de Situações Problemáticas 12

9. Finalidades do Projeto Educativo 12

10. Eixos do Projeto Educativo 13

11. Objetivos, Ações, Atividades e Metas 17

12. Avaliação do Projeto Educativo 20

13. Considerações Finais 20

Page 195: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

3

1 – INTRODUÇÃO

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna (PEA) dá cumprimento ao disposto no

Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril, alterado pelo DL nº 224/2009, de 22 de abril e pelo DL nº 137/2012, de 2

de julho, que aprova o regime de Autonomia, Administração e Gestão dos estabelecimentos públicos da educação

pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

O PEA abrange quatro anos letivos, e é um documento fundamental para o Agrupamento, dado que consagra a

orientação educativa e explicita os princípios, os valores, as metas e estratégias que permitam ao Agrupamento

cumprir a sua função educativa. É um documento nuclear e referencial para o Agrupamento, a partir da análise

contextual em que este se insere, e contribui de forma decisiva para a envolvência de todos os elementos da

comunidade educativa no processo educativo no seu todo.

O PEA concretiza-se e regista-se de forma normativa no Regulamento Interno, e de forma mais prática no Plano

Anual de Atividades, nos Planos de Trabalho de Turma, no plano de Formação do Agrupamento, e no

Orçamento, instrumentos fundamentais e determinantes na ação da Comunidade Educativa e de autonomia da

Escola.

O PEA define diversas estratégias para a melhoria dos resultados escolares, reforçadas por projetos/ações como

TEIP3, Testes Intermédios, Desporto Escolar, Núcleo de Educação para a Saúde (NES), entre outros, que visam

contribuir para o reforço na qualidade das aprendizagens.

A abertura à comunidade e envolvimento desta nas atividades propostas continua a ser um percurso escolhido na

continuidade do anterior PEA. As parcerias educativas com instituições de ensino superior são uma porta aberta

ao futuro, na procura do sucesso educativo.

Outro objetivo deste PEA é a autoavaliação e a implementação de um plano de melhoria contínua que vise a

qualidade do ensino e dos serviços prestados.

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna tem em consideração a especificidade da

comunidade escolar no seu todo, e a experiência e os projetos em curso nos diferentes estabelecimentos de

educação/ensino que o integram, e visa:

x responder à diversidade* e às necessidades dos alunos, promovendo um ensino de qualidade orientado

para o sucesso educativo de todos os alunos, o que implica, necessariamente, a inclusão dos alunos para

quem o Português não é a sua língua materna, e das crianças e jovens com necessidades educativas

especiais**;

Page 196: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

4

x contribuir para o desenvolvimento de capacidades e para a aquisição de competências, de modo a que

cada aluno possa confrontar-se positivamente consigo próprio e com o meio, construir um projeto de vida

e desenvolver hábitos saudáveis para exercer plenamente a cidadania, onde a ação das bibliotecas

escolares, do desporto escolar, e do NES (neste último caso, nomeadamente a nível da educação sexual),

têm papel de relevo;

x promover a redução dos défices de qualificação da população adulta (que inclui a população reclusa do

Estabelecimento Prisional de Lisboa), estimulando, dessa forma, uma cidadania mais ativa, possibilitando

a melhoria dos seus níveis de empregabilidade e de inclusão social e profissional, através de cursos de

Educação e Formação de Adultos (EFA);

x promover a utilização das tecnologias da informação e comunicação nas atividades letivas e não letivas,

rentabilizando os recursos disponíveis e generalizando a sua utilização por parte dos diferentes elementos

da comunidade escolar.

O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna conta com a colaboração de quatro Associações de Pais e

Encarregados de Educação e das Juntas de Freguesia de Campolide e das Avenidas Novas, entidades que

acompanham e apoiam o trabalho levado a cabo nos diferentes estabelecimentos de educação/ensino do

Agrupamento.

_______________________ *consultar o documento “Guião de Procedimentos da Ação Social Escolar”, aprovado pelo Conselho Geral em 17.07.2013 **consultar o documento “Guião de Procedimentos da Educação Especial”, aprovado pelo Conselho Geral em 17.07.2013

Page 197: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

5

2 - MISSÃO, VALORES E VISÃO

A missão do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna é proporcionar a cada indivíduo que o frequenta,

independentemente da sua condição cultural, socioeconómica ou outra, igualdade de oportunidades de acesso a

um ensino de qualidade e experiências de aprendizagem que lhe permitam adquirir e desenvolver competências

necessárias ao crescimento intelectual e pessoal, formando um cidadão interveniente e responsável para com a

sociedade em que está inserido.

Os nossos valores registam-se no respeito, tolerância, solidariedade, responsabilidade, cooperação, rigor,

exigência e qualidade.

O nosso grande objetivo é que a escola se constitua como um polo de desenvolvimento e de referência para toda a

comunidade educativa, melhorando a qualidade das aprendizagens, promovendo a excelência, adequando a oferta

educativa, os serviços prestados e as práticas pedagógicas aos alunos e implicando os diferentes atores da

comunidade educativa.

3 – IDENTIFICAÇÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna foi constituído no ano letivo de 2004/2005. Para além da Escola

EB 2,3 Marquesa de Alorna (escola sede), o Agrupamento integra as escolas EB1/JI Mestre Querubim Lapa, EB1

S. Sebastião da Pedreira, EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida, e o Jardim de Infância do Rego. A

composição atual resulta das fusões levadas a cabo em 2007 e em 2008, por força da reorganização da rede

escolar. A sede do Agrupamento está situada numa zona central da cidade de Lisboa – o Bairro Azul, onde

predominam os serviços e o comércio.

Os nossos alunos constituem uma população heterogénea, e são provenientes, sobretudo, do Alto de Campolide,

Quinta da Bela Flor, Bairro do Rego, Bairro da Liberdade e Bairro da Serafina, onde as situações de degradação

habitacional, realojamento, problemas económicos, sociais e de exclusão social são comuns.

É ainda significativo o número de alunos oriundos de concelhos limítrofes e outras zonas da cidade de Lisboa.

Em menor número são as crianças e jovens provenientes do Bairro Azul e das Avenidas Novas.

Assinalável é, também, o número de alunos de nacionalidade não portuguesa, bem como como a sua diversidade.

Page 198: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

6

4 – CARACTERIZAÇÃO DAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO

Situada na Freguesia de Campolide, a Escola EB 2,3 Marquesa de Alorna foi inaugurada a 8 de outubro de

1958. De início, escola técnica feminina, passa, em 1968, a escola do ciclo preparatório. Somente em 1970 recebe

os primeiros alunos e professores do sexo masculino. No ano letivo de 1975/1976, em resultado do aumento

assinalável da população escolar, foi necessário adaptar espaços da escola a salas de aula e foram construídos

pavilhões que funcionaram até 1979/1980. Mais tarde, em 1989/1990 criaram-se duas turmas do 3º ciclo,

passando a designar-se oficialmente Escola EB 2,3 Marquesa de Alorna a partir de 1993. Entre 2008 e 2009, a

escola teve obras profundas de requalificação e ampliação da responsabilidade da Parque Escolar EPE.

A Escola EB1/JI Mestre Querubim Lapa fica situada na Freguesia de Campolide e está instalada num edifício

construído em 1956, composto por dois blocos geminados (A e B), separados por uma cantina. Estes edifícios

estão enquadrados por um espaço aberto, reduzido pela construção de uma residência universitária e ampliação da

rede viária, em parte cimentado, e que serve de recreio para as crianças. No Bloco B localizam-se as duas salas do

pré-escolar. O patrono da escola é o artista plástico Querubim Lapa, autor dos 4 painéis de azulejos existentes no

exterior do edifício e no refeitório.

A Escola EB1 S. Sebastião da Pedreira está instalada num edifício de habitação palaciano, onde funciona

também a sede da Junta de Freguesia. Trata-se da mais pequena das escolas do 1º ciclo do Agrupamento, não se

podendo comparar em área – de sala de aula e recreio – a qualquer das outras duas, que foram construídas

especificamente para fins escolares. A sua população discente é proveniente, na sua maioria, de várias localidades

do distrito de Lisboa, trabalhando os encarregados de educação na área da então freguesia de S. Sebastião da

Pedreira.

A Escola EB1/JI Mestre Arnaldo Louro Almeida foi construída em 1954 e é constituída por dois blocos unidos

pelo edifício do refeitório. Deve o seu nome ao autor dos painéis de azulejos existentes, não só no exterior da

escola como no interior do refeitório, classificados devido à sua beleza e simbolismo da educação nos anos 50 do

século XX. Está situada no Bairro Santos, Freguesia das Avenidas Novas, numa zona de grandes contrastes

sociais, onde, ao lado de grandes e modernos edifícios de habitação e serviços, existem três zonas de

realojamento, ocupadas, hoje, por habitantes das barracas entretanto demolidas.

O Jardim de Infância do Rego, com capacidade para duas salas, situa-se no rés do chão de um prédio de

realojamento, no Bairro Santos.

Page 199: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

7

5 – RECURSOS HUMANOS

5.1.- População docente

� Neste Agrupamento, os docentes estão distribuídos pelos estabelecimentos que o integram e alguns lecionam igualmente no Estabelecimento Prisional de Lisboa.

Pessoal Docente Escola QA QZP Contratado TOTAL

EB 2,3 Marquesa de Alorna 54 6 18 78 EB1/JI Mestre Querubim Lapa 11 2 1 14 EB1 S. Sebastião da Pedreira 4 - - 4 EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida 10 - - 10 JI do Rego 1 - 1 2

TOTAL 108

� Os docentes distribuem-se pelos seguintes departamentos: Educação Pré-Escolar, 1º Ciclo do Ensino

Básico, Línguas, Ciências Sociais e Humanas, Matemática e Ciências Experimentais, Artes Visuais e

TIC, e Expressões.

� À exceção do Departamento de Línguas, os departamentos são constituídos por mais de 50% de docentes

pertencentes ao Quadro de Agrupamento. O quadro de pessoal docente do Agrupamento caracteriza-se

por ser constituído, na sua maioria, por professores com larga experiência profissional.

5.2. - População não docente

Em relação ao pessoal não docente, exercem funções no Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna vinte e

nove assistentes operacionais, distribuídos pelos JI, escolas do 1º ciclo e pela escola sede do Agrupamento.

Escola TOTAL

EB 2,3 Marquesa de Alorna 14 EB1/JI Mestre Querubim Lapa 7 EB1 S. Sebastião da Pedreira 2 EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida 6 JI do Rego 1

TOTAL 29

Os Serviços de Administração Escolar (SAE) funcionam na escola EB 2,3 Marquesa de Alorna, onde exercem

funções a coordenadora técnica e sete assistentes técnicos.

Page 200: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

8

O Agrupamento conta ainda com uma psicóloga (técnica superior), a desempenhar funções no Serviço de

Psicologia e Orientação (SPO), e uma técnica de serviço social, recurso existente ao abrigo do Programa TEIP3.

Na escola sede, os assistentes operacionais estão organizados e distribuídos pelas seguintes áreas funcionais:

Portaria; CRE; Serviço Externo; Balneários; Apoio ao Refeitório; Apoio aos alunos com necessidades educativas

especiais; Papelaria/Reprografia; Pátio; Pisos das salas de aula e da Torre (salas de aula de EV/ET e laboratórios

de CN/FQ). Os assistentes operacionais desempenham funções nas áreas mencionadas, no período em que

funciona o ensino regular, e dão apoio às salas de aula no período em que decorrem as atividades da educação de

adultos. Nas outras escolas do Agrupamento, os assistentes operacionais dão apoio às salas de aula no período

letivo, nomeadamente aos alunos com necessidades educativas especiais, e asseguram as limpezas do espaço

escolar.

5.3 - População discente

Sem contabilizar os alunos dos cursos EFA da escola sede e os reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa

(EPL), o Agrupamento tem 1360 alunos (ensino regular): 158 no Pré-escolar, 438 no 1º ciclo, 358 no 2º ciclo e

406 no 3º ciclo.

2013/2014

Nível de escolaridade N.º de alunos

Pré - Escolar 158

1º ciclo

1º ano 90 2º ano 103 3º ano 119 4.º ano 126

2º ciclo 5.º ano 153 6.º ano 205

3º ciclo 7.º ano 150 8.º ano 133 9.º ano 123

TOTAL 1360 A parceria com o EPL é já antiga, mas os restantes cursos foram criados nos últimos seis anos, como resposta às

necessidades identificadas, nomeadamente: necessidade de alfabetização, de aprendizagem da Língua Portuguesa

por estrangeiros, e aumento da qualificação académica.

O Agrupamento acolhe também alguns alunos que residem em regime de internato em instituições de

solidariedade social ou de saúde (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Casa Pia de Lisboa, Casa da Boavista,

Casa da Mulher Casapiana, Lar Escola António Luís de Oliveira, IPO …).

Page 201: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

9

A maioria dos alunos provém de um meio socioeconómico baixo e médio/baixo, revelando carências de diversa

ordem, nomeadamente económicas (mais de 50% usufruem de apoios da ASE) e culturais.

O Agrupamento inclui na sua população discente alunos com necessidades educativas especiais ao abrigo do DL

nº 3/2008, de 7 de janeiro, dos quais 48 têm apoio direto com professores da Educação Especial, havendo 5

alunos com currículo específico individual.

Atualmente existem 202 alunos estrangeiros no Agrupamento, oriundos sobretudo dos PALOP e do Brasil.

6 - RECURSOS FÍSICOS E SOCIAIS

O edifício da escola sede, inserido na malha urbana do Bairro Azul, foi construído nos finais dos anos 50

vocacionado para o ensino feminino. É constituído por um corpo principal onde se encontram as salas de aula, os

serviços de administração escolar, as salas de professores, e a direção, e um outro com o ginásio, refeitório,

papelaria/reprografia e sala de convívio dos alunos. Com as obras realizadas no âmbito do Programa Especial de

Modernização das Escolas, executadas pela Parque Escolar EPE, o edifício original foi recuperado e ampliado

com uma torre (onde estão instalados os laboratórios e as salas de artes), um edifício para balneários e instalações

sanitárias, e um outro para o BE/CRE - Biblioteca Escolar e Centro de Recursos Educativos. O espaço exterior foi

reabilitado, mas colocam-se novos problemas de segurança e necessidade de maior vigilância.

Após as obras de ampliação e recuperação, o edifício da escola sede foi dotado de uma espacialidade e

funcionalidade apropriadas. O desenvolvimento tipológico assegura as diversas áreas estruturantes assim

caracterizadas: aulas, ciências e tecnologia, artes, desportiva, social e restauração, biblioteca e administrativa.

Devido à ampliação da área bruta de construção, as 32 salas de aula normal (uma adaptada a TIC) foram

organizadas de forma a fixar cada uma das 31 turmas a uma sala. As salas foram dotadas de mobiliário e

equipamento informático - computadores, projetores e quadros interativos. A escola deixou de contar com duas

salas específicas para o ensino da música; no entanto, o auditório, com capacidade para 44 pessoas sentadas, é

regularmente utilizado nas aulas de Educação Musical. A escola dispõe de biblioteca, integrada há vários anos na

Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).

A sua relação de proximidade com diversas instituições – Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Aberto, Teatro

A Comuna, El Corte Inglés, Universidade Nova, Juntas de Freguesia – tem fomentado o estabelecimento de

parcerias.

Os restantes estabelecimentos de educação/ensino do Agrupamento situam-se relativamente próximos da escola

sede, sendo os estabelecimentos de educação/ensino mais distantes a escola EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de

Page 202: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

10

Almeida e o JI do Rego, situados no bairro Santos. A localização destas escolas não constitui à partida um

obstáculo significativo ao seu relacionamento e à sua gestão e articulação.

Num projeto-piloto, da iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa (CML), os alunos do 1º ciclo das três escolas

do Ensino Básico do Agrupamento dispõem ainda de uma rede de transporte escolar, com circuitos e veículos

próprios - os "alfacinhas”. Esta iniciativa contribui para diminuir as dificuldades de deslocação dos alunos. A

CML desenvolve ainda, com as escolas de 1º ciclo, várias atividades e projetos, incluindo a atividade de natação,

utilizando os alunos as piscinas municipais mais próximas da sua escola, atividade essa que implica a deslocação

dos alunos em transportes disponibilizados pela autarquia.

A escola EB1/JI Mestre Querubim Lapa fica situada na freguesia de Campolide, entre um tecido urbano

degradado e uma área em transformação. O edifício, construído em 1956, é composto por dois blocos simétricos

(A e B), sendo a cantina o elemento de ligação, não havendo, no entanto, ligação direta interior entre os blocos. O

conjunto edificado contém também um espaço aberto, pavimentado, utilizado como “recreio” pelos alunos. As

instalações da escola apresentam-se degradadas e a necessitarem de obras estruturais de requalificação e

ampliação, nomeadamente ao nível das instalações sanitárias, do isolamento térmico (vidros dos corredores e

pavilhão gimnodesportivo), dos pavimentos e portas das salas de aulas, do recreio (muro incluído), e ainda a nível

da rede elétrica.

Os Blocos A e B são constituídos por oito salas, distribuídas por dois pisos, com os seguintes espaços: salas de

aula para 1º ciclo e salas de atividades para o JI, biblioteca (a escola aguarda integração na RBE, esperando,

assim, renovar a biblioteca já existente e desenvolver o trabalho de promoção da leitura e das aprendizagens),

diversos gabinetes de trabalho, casas de banho para alunos e casas de banho para professores.

O serviço de almoços funciona no espaço da cantina, objeto de obras recentes de qualificação, sendo as refeições

asseguradas por um serviço de catering.

A escola EB1 S. Sebastião da Pedreira, instalada num edifício do séc. XIX, adaptado e com algumas obras de

beneficiação em 1992, é uma escola de pequena dimensão com 4 salas de aula, uma pequena sala que funciona

como mini biblioteca e um logradouro para recreio. O refeitório e o ginásio funcionam em salas adaptadas, mas a

sala onde se realiza a educação física é no sótão e não dispõe da logística/segurança necessária para a prática

desta atividade, tendo como primeiro constrangimento a sua localização no último piso do edifício e o acesso ser

feito através de vários lanços de escadas. De referir ainda que, em situações de tempo instável, a escola não

dispõe de espaço coberto para recreio, ficando como espaço disponível o átrio de entrada da escola.

A escola EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida situa-se no bairro Santos, na zona do Rego. Ao longo dos

anos, o edifício tem vindo a sofrer um processo de degradação sem obras de beneficiação, o que se reflete na

degradação das instalações sanitárias, nas coberturas, paredes e paramentos exteriores, sendo visíveis infiltrações

e fissuras que, nalguns casos, são de dimensões consideráveis.

Page 203: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

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A escola data de 1954 e é constituída por dois blocos distintos com R/C e 1º andar, num total de 4 salas por piso,

e um refeitório a meio, não existindo comunicação direta entre os blocos. Num bloco funciona o 1º ciclo (cinco

turmas, do 1º ao 4.º anos) e no outro o JI (quatro salas, dos 3 aos 5 anos), a biblioteca (integrada na RBE), e as

salas onde decorrem as atividades da componente de apoio à família.

A prática de educação física em recinto coberto realiza-se em pavilhão municipal, de gestão da Junta de Freguesia

das Avenidas Novas, a qual cede a sua utilização à escola com condicionantes, nomeadamente em termos de

horários. No que se refere ao espaço de recreio, embora de boa dimensão, não reúne as condições de segurança

desejáveis, devido ao piso e à falta de meios recreativos adequados à faixa etária dos alunos da escola, com

particular destaque para as crianças do JI.

O jardim de infância do Rego situa-se no bairro Santos, na zona do Rego, ocupando o rés do chão de um prédio

de realojamento social. Não tendo sido construído para o efeito, foi, no entanto, adaptado para esse fim,

constituindo-se como uma unidade moderna e bem equipada.

7 - RECURSOS FINANCEIROS

O Agrupamento tem vindo a sofrer alterações ao nível da sua constituição, o que tem determinado algumas das

decisões económicas tomadas pelo órgão de gestão. O facto de a escola sede ter sido alvo da intervenção da

Parque Escolar EPE até setembro de 2009, fez com que tivessem de ser tomadas decisões orçamentais no sentido

de poder dar resposta às novas despesas existentes, nomeadamente, manutenção de elevador, taxas de esgotos e

saneamento, manutenção de um maior número de material informático, entre outras, cabendo a última palavra à

Direção-Geral do Planeamento e Gestão Financeira.

De forma a fazer face às constantes exigências orçamentais que um grupamento de escolas implica diariamente, a

escola tem vindo a apostar na mobilização de recursos, através da cedência de espaços escolares e a exploração

do bufete e do bar da sala de professores da escola sede do Agrupamento.

Page 204: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

12

8- IDENTIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES PROBLEMÁTICAS

PONTOS FRACOS AMEAÇAS

x Estruturas de apoio social insuficientes ao nível da prevenção primária;

x Indisciplina dos alunos; x Degradação física de alguns

estabelecimentos do Agrupamento; x Condições de higiene e segurança pouco

satisfatórias nalguns estabelecimentos do Agrupamento;

x Falta de segurança nos balneários da escola sede;

x Articulação incipiente na gestão do currículo entre os diferentes ciclos de ensino;

x Insucesso escolar.

x Meio socioeconómico desfavorecido a que a maioria da população discente do Agrupamento pertence;

x Fraco envolvimento dos pais/EE; x Baixa literacia das famílias de onde provêm os

nossos alunos; x Dificuldade de comunicação com os alunos e

famílias imigrantes, devido à barreira linguística;

x Cortes no orçamento do Agrupamento; x Número insuficiente de assistentes operacionais; x Espaço insuficiente para a prática da Educação

Física.

9 – FINALIDADES DO PROJETO EDUCATIVO

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna tem como base os seguintes eixos

fundamentais e objetivos que procuram responder à missão, visão e valores promovidos pelo Agrupamento.

EIXOS

x Melhoria das aprendizagens x Desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos alunos x Envolvimento da família e da comunidade

OBJETIVOS

x Promover o sucesso, reduzindo o número de retenções e de abandono escolar, e

valorizando o mérito e a excelência x Combater as situações de indisciplina, no sentido de assegurar um clima de

aprendizagem adequado x Incentivar o trabalho colaborativo e a articulação entre ciclos e currículos x Incentivar e apoiar o desenvolvimento de projetos que contribuam para o sucesso

educativo dos alunos x Oferta de Cursos de Educação e Formação de Adultos

Page 205: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

13

10 - Eixo I – Melhorar as aprendizagens

O objetivo desta medida é melhorar os resultados escolares, com ações para todos os intervenientes da

comunidade educativa, atingindo as metas estabelecidas para o Agrupamento que, além do sucesso escolar,

visam, de igual modo, atingir as metas, a nível nacional, estabelecidas no Programa Educação 2015. Para o

conseguir, é imperativo o trabalho colaborativo e de equipa entre pares, a articulação curricular entre ciclos, a

articulação trans e multidisciplinar e a adoção de procedimentos e formas de atuação comuns que garantam a

igualdade de oportunidades de todos os alunos a um ensino de qualidade.

Na educação pré-escolar, procura-se, sempre que possível, constituir grupos de criança por faixas etárias, no

respeito do princípio da heterogeneidade.

No 1º ciclo, o Apoio ao Estudo faz parte do currículo, funcionando no “espírito” das salas de estudo criadas em

2012/2013, por níveis de aprendizagem, visando responder às dificuldades dos alunos através de uma pedagogia

diferenciada. No 2º e 3º ciclos deu-se não só continuidade às Oficinas de Estudo, que têm como propósito

reforçar os conteúdos das disciplinas, como à implementação do Apoio ao Estudo assegurado, preferencialmente,

pelos professores da turma que lecionam as disciplinas consideradas estruturantes para a formação académica dos

alunos – Português, Inglês e Matemática. Estes projetos são reforçados por outros que existem no Agrupamento,

destacando-se o Projeto TEIP3, pela ação das bibliotecas escolares, e ainda por parcerias a estabelecer em cada

ano letivo com outras instituições, com particular destaque para as de ensino superior – Universidade de Lisboa,

Universidade Nova de Lisboa, Universidade Lusófona, e Escola Superior de Educação de Lisboa – e ainda

Academia do Futuro, COFIDIS, e Fundação Aga Khan.

As bibliotecas escolares são dos espaços mais importantes do Agrupamento, constituindo-se como núcleos

centrais no desenvolvimento de atividades extracurriculares e com um papel de grande importância na promoção

da leitura e desenvolvimento das literacias. Na escola sede do agrupamento, o centro de recursos educativos é um

espaço privilegiado e central na promoção e apoio de projetos, dinâmicas e iniciativas no âmbito de atividades de

apoio ao currículo formal, facilitando a existência de aprendizagens diversificadas pelo acesso a recursos

documentais e tecnológicos. O aumento e atualização do seu acervo bibliográfico, de forma a dotá-lo de

condições materiais que permitam responder às necessidades científicas das diversas disciplinas, é um objetivo

sempre presente.

No acompanhamento do apoio ao estudo dos alunos, o professor titular de turma e os docentes das AEC, no 1º

ciclo, e o diretor de turma, no 2º e 3º ciclos, fazem o balanço periódico nos conselhos de turma sobre a evolução

ou não de cada aluno, dando a conhecê-lo ao respetivo encarregado de educação. Também a psicóloga e os

professores da educação especial articulam com os conselhos de turma.

Page 206: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

14

Simultaneamente, têm vindo a ser desenvolvidas atividades enriquecedoras do currículo, no âmbito de projetos,

visitas de estudo, exposições, e outras, que têm como objetivo o aumento do sucesso escolar, o despertar e

estimular do interesse dos alunos por atividades de caráter desportivo, artístico, científico e social.

O Agrupamento implementa testes intermédios elaborados pelo IAVE (Português e Matemática no 2º ano de

escolaridade, e Matemática no 9º ano), contabilizando os seus resultados na avaliação dos alunos.

Eixo II - Desenvolver Competências Pessoais e Sociais

Este eixo visa a concretização e o desenvolvimento de competências pessoais e sociais e a criação de um

ambiente de escola propício à aprendizagem, bem como a promoção da saúde e condição física dos alunos.

Continuarão a ser desenvolvidas atividades que respondam precocemente a situações de absentismo, abandono e

exclusão, com o apoio dos professores titular de turma e dos diretores de turma, da psicóloga e dos serviços de

apoio ao aluno e às famílias.

Na escola sede, com o Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) são implementadas estratégias de atuação para reduzir

os casos de indisciplina.

Na educação pré-escolar e no 1º ciclo terão continuidade o projeto Intervir, da responsabilidade das juntas de

freguesia da CML, e ainda outros projetos que visam o desenvolvimento das competências pessoais e sociais,

com particular destaque para a parceria estabelecida com o núcleo de saúde escolar do Centro de Saúde de Sete

Rios.

Pretende-se dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Núcleo de Educação para a

Saúde, para a promoção da saúde no meio escolar: melhorar a qualidade de vida da comunidade escolar,

nomeadamente dos alunos, promovendo hábitos e estilos de vida saudáveis (ações sobre alimentação,

comportamentos de risco, educação sexual, rastreio da dentição, etc).

Este eixo inclui, ainda, a promoção do desporto escolar, desenvolvendo nos alunos competências motoras e

psicossociais, a educação ambiental, através do projeto EcoEscolas, e a educação artística, através de diversos

projetos das artes.

Para que muitas destas ações se concretizem é fundamental envolver todos os atores da comunidade educativa,

passando, naturalmente, pelos professores, funcionários, alunos e encarregados de educação.

Page 207: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

15

Eixo III - Envolver a Família e a Comunidade

O envolvimento das famílias e da comunidade, bem como as parcerias educativas, são muito importantes para o

desenvolvimento do PEA.

O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, ao defender os valores da solidariedade e da justiça na

concretização da sua missão social e pública, mantém uma linha de atuação que promove a inclusão e a

integração. Nesse sentido, as turmas de Percurso Curricular Alternativo (PCA) e os cursos de Educação e

Formação de Adultos (EFA) constituem dois dos projetos mais importantes que a escola tem vindo a

implementar.

No caso dos reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa, o programa de educação assegurado pelos docentes

do Agrupamento contribui para a formação e reinserção de adultos e jovens adultos, favorecendo-se o

cumprimento da escolaridade básica e a certificação escolar desses alunos.

Os pais e encarregados de educação dos alunos das quatro escolas do Agrupamento são apoiados e estimulados a

participar na vida do Agrupamento, não só através das respetivas Associações de Pais e Encarregados de

Educação existentes, mas também pelas várias atividades culturais e desportivas organizadas, que são momentos

de convívio importantes para a construção de uma comunidade educativa solidária e interveniente.

A nível da escola sede do Agrupamento, a Associação de Pais e EE promove, no início do ano letivo, o

estabelecimento de contacto direto com os pais/EE eleitos representantes de encarregados dos educação (REE) na

primeira reunião a realizar com os diretores de turma, com o objetivo de ser criada uma rede de Representantes

dos Encarregados de Educação de todos os anos de escolaridade, promovendo reuniões mensais que visam

garantir um maior envolvimento dos pais nas atividades a realizar, no reforço das relações professor-aluno, e na

procura de soluções para problemas detetados.

Ainda da iniciativa da Associação de Pais e EE, e em resultado da parceria estabelecida com a Academia do

Futuro, os alunos da escola sede e da EB1 Mestre Arnaldo Louro de Almeida que apresentam maiores

dificuldades de aprendizagem e/ou de cariz socioafetivo podem beneficiar de um programa de Tutoria; e da

parceria estabelecida com a Associação Educar a Sorrir, todos os alunos que o pretendam podem inscrever-se

num programa de acompanhamento nos estudos e numa componente lúdica com atividades apelativas, com a

designação de “Depois do Toque”.

A implementação do projeto de rádio - Rádio My Lorna, uma iniciativa conjunta da Associação de Pais e EE da

escola sede e docentes do 2º/3º ciclos, constitui-se como mais um instrumento de trabalho útil para incentivar a

autonomia e a responsabilidade dos alunos e ainda, um veículo de desenvolvimento das competências pessoais e

sociais para alunos com maiores dificuldades académicas.

Page 208: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

16

Em resultado das parcerias estabelecidas com diferentes entidades, a Associação de Pais e EE da escola sede

contempla na sua ação patrocinar a organização de eventos que possibilitem a vinda dos pais à escola para

conhecerem as atividades que os seus educandos realizam ao longo do ano letivo, e ainda assegurar, no campo da

formação, ações destinadas ao pessoal não docente e sessões parentais.

O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna tem intenção de continuar a valorizar e a distinguir

positivamente os alunos que mais se destacam ao nível dos resultados escolares, do comportamento e atitudes.

Page 209: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

17

11 - OBJETIVOS, AÇÕES, ESTRATÉGIAS E METAS

Eixo Objetivos Ações Estratégias

Metas

Mel

hora

r as a

pren

diza

gens

x Promover o sucesso,

reduzindo o número de retenções e de abandono escolar, valorizando o sucesso, o mérito e a excelência.

Desenvolver estratégias para o sucesso escolar x Apoiar os

alunos

x Construção de matrizes e

instrumentos de avaliação comuns. x Aplicação dos testes intermédios

do IAVE. x Utilização da avaliação como

instrumento pedagógico ao serviço do sucesso dos alunos.

x Utilização de recursos educativos adequados às características dos alunos, designadamente as TIC.

x Realização de reuniões de trabalho entre ciclos e anos para articulação vertical e horizontal dos currículos.

x Atividades de incentivo à leitura e à escrita.

x Apoio à utilização das TIC. x Mobilização dos recursos das BE

para atividades de apoio educativo em parceria com os professores curriculares.

x Apoio a todas as disciplinas com exame nacional.

x Apoio a alunos com NEE. x Diagnóstico de dificuldades de

aprendizagem. x Acompanhamento individualizado

dos alunos.

Cumprimento das metas nacionais Educação 2015 por ciclo e ano: 1º Ciclo

1º Ano - 100% 2º Ano - 98% 3º Ano - 97% 4.º Ano - 97%

2º Ciclo 5.º ano - 95% 6.º ano - 95%

3º Ciclo 7.º ano - 88% 8.º ano - 91% 9.º ano - 91 %

Encaminhar e apoiar 90% dos alunos referenciados. Apoiar 70% dos alunos que realizam exames nacionais. Apoiar em 100% os alunos com NEE.

Page 210: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

18

Eixo Objetivos Ações Estratégias Metas

Des

envo

lver

com

petê

ncia

s pes

soai

s e so

ciai

s

Des

envo

lver

com

petê

ncia

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s e so

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s

x Combater as situações de indisciplina, no sentido de assegurar um clima de aprendizagem adequado

x Intervenção da psicóloga, técnica de serviço social, professores, diretores de turma, e tutores.

x Constituição de equipas de professores mediadores – GAA.

x Formação/sensibilização de pessoal docente e não docente - gestão de conflitos.

x Levantamento e acompanhamento de casos de indisciplina.

x Fomentar a mediação e gestão de conflitos.

Acompanhamento de 90% dos casos de indisciplina Realizar, pelo menos, uma ação de formação sobre gestão de conflitos.

x Incentivar o trabalho colaborativo e a articulação entre ciclos e currículos

x Acompanha-mento Psicopedagó-gico.

x Desenvolvi- mento de programas

x Intervenção da psicóloga, e técnica de serviço social.

x Intervenção de professores de apoio educativo.

x Ações no âmbito do Plano de

Melhoria TEIP3 PLNM – Português língua não materna Educação para a Saúde Educação para a Segurança

Apoiar a concretização da totalidade das atividades propostas nos diferentes projetos/ programas.

Promover a articulação das aprendizagens realizadas na sala de aula

Desenvolvi_ mento de projetos

Manter os projetos já implementados na escola: x EcoEscola x Desporto Escolar x Cinema x Assembleia de Escola x Valores Dinamização de novos projetos

Apoiar a totalidade dos projetos aprovados

Alargar os horizontes culturais dos alunos

Realização de atividades fora do espaço escolar Participação em atividades promovidas por entidades exteriores à escola

x Realização de atividades extracurriculares

x Realização de visitas de estudo x Participação em concursos e

exposições de âmbito local, regional e internacional

Participação de 100% dos alunos nas visitas de estudo Apoiar 100% dos projetos que visem a participação em concursos e exposições de âmbito local, regional e internacional

Page 211: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

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Eixo Objetivos Ações Estratégias

Metas

Envo

lver

a fa

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a e

a co

mun

idad

e x Proporcionar diversas oportunidades educativas e envolver a comunidade.

Criar oportunidades de formação Trazer os pais à escola, também por motivos diferentes da indisciplina Valorizar os melhores alunos1 Melhorar a comunicação

x Promover ações de sensibilização para os diferentes membros da comunidade educativa.

x Realizar sessões com vista ao desenvolvimento de competências parentais, sensibilizando os pais/EE e alunos, no âmbito da valorização da escola e do papel dos professores.

x Apoio à Associação de Pais no seu papel de ligação às famílias.

x Organização de eventos com a participação dos pais/EE, para conhecimento dos trabalhos realizados pelos alunos.

x Organização do banco de manuais escolares.

x Apoio às associações de pais na participação direta dos pais/EE na dinamização do Dia do Agrupamento.

x Atribuição de prémios por mérito

(resultados escolares, atitudes e valores)

x Destaque no quadro de valorização

e mérito dos alunos nomeados nos três períodos letivos.

x Divulgação das atividades

escolares, incentivando-se a criação de sites da Internet e/ou blogues.

Concretização das atividades propostas nos diferentes projetos, de acordo com as metas estabelecidas para cada um deles.

1 Segundo regulamento específico

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20

12 - AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO

O acompanhamento e monitorização do PEA são realizados pela equipa de avaliação interna do Agrupamento,

através de instrumentos de avaliação (ex: grelhas de informação e avaliação, etc.) e da análise dos relatórios das

atividades desenvolvidas, pelos seus responsáveis, que fornecem toda a informação necessária às avaliações

intermédias e finais.

A equipa de avaliação interna apresenta ao diretor do Agrupamento um relatório anual de acompanhamento e

monitorização do PEA, identificando as áreas a carecer de ações de melhoria, e, no final de vigência do PEA, é

realizada a avaliação da sustentabilidade das medidas de intervenção definidas.

O relatório elaborado pela equipa de avaliação interna é divulgado junto dos docentes dos diferentes

departamentos curriculares, para análise, cabendo ao Conselho Pedagógico elaborar a síntese das conclusões

desse trabalho e fazer recomendações. Posteriormente, o diretor apresenta ao Conselho Geral o relatório do

trabalho desenvolvido, a publicar na página da Internet do Agrupamento.

13 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A imagem e o sentir do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna é fundamental e, por isso, uma das

preocupações dos seus responsáveis é a de projetar no exterior a sua dinâmica interna de organização e realização

de trabalho, e refletir um ambiente de trabalho construtivo na diversidade, com base nos afetos, na

responsabilidade e na qualidade.

A higiene e manutenção dos espaços escolares são responsabilidade de todos, bem como, os aspetos da

segurança, reconhecendo o Agrupamento a importância do contributo da PSP–Programa Escola Segura no

desenvolvimento de uma cultura de segurança, preventiva de comportamentos de risco.

É fundamental promover a qualidade dos serviços e a melhoria contínua do Agrupamento com a prestação de

serviços educativos de qualidade e excelência. Para que este objetivo seja alcançado é imperativo que se promova

uma cultura de autoavaliação e reflexão sobre os serviços prestados, numa tentativa de melhoria contínua.

Este Projeto Educativo visa, assim, proporcionar a todos os alunos um ambiente educativo responsável e

saudável, promotor da igualdade de oportunidades e acesso a um ensino de qualidade, e que permita também o

crescimento intelectual e integral dos alunos do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna como pessoas e

cidadãos responsáveis e interventivos na sociedade.

Page 213: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

21

Visa, ainda, valorizar a formação pessoal e social dos alunos na prossecução de valores como a integridade, a

solidariedade, a responsabilidade, a qualidade, a equidade e a democracia, e continuar a apostar numa escola que

seja reconhecida na comunidade como instituição de referência cultural, educativa e formadora, promotora de

sucesso e excelência.

Page 214: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

REGULAMENTO INTERNO

Pág. 1 de 90 GOVERNO DE PORTUGAL – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA

Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

CAPÍTULO I Disposições Gerais

Artigo 1 º Âmbito de aplicação Pág. 2 Artigo 2º Princípios Gerais Pág. 2 Artigo 3º Constituição do Agrupamento Pág. 2

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REGULAMENTO INTERNO

Pág. 2 de 90 GOVERNO DE PORTUGAL – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA

Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Artigo 1.º Âmbito de aplicação

Este regulamento interno (RI) aplica-se a alunos, pessoal docente e não docente, pais/encarregados de educação (EE), órgãos de administração, direção e gestão, estruturas de orientação educativa e comunidade em geral do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, adiante designado Agrupamento.

Artigo 2.º Princípios gerais

1. O Agrupamento deve criar as condições necessárias ao desenvolvimento do processo educativo, zelando pelo pleno exercício dos direitos e deveres da comunidade educativa. 2. O agrupamento deve promover a assiduidade e o cumprimento da escolaridade obrigatória, prevenir situações de insucesso e abandono, devendo ser assegurada uma intervenção junto da família, com o objetivo de uma total integração do aluno na comunidade educativa. 3. As escolas que fazem parte do agrupamento regem-se pelos seguintes princípios: a) Defesa dos valores nacionais, num contexto de solidariedade com gerações passadas e futuras; b) Liberdade de aprender e ensinar, no respeito pela pluralidade de doutrinas e métodos; c) Democraticidade na organização e participação de todos os interessados no processo educativo e na vida da Escola; d) Iniciativa própria na regulamentação do funcionamento e atividades da Escola; e) Inserção da Escola no desenvolvimento conjunto de projetos educativos e culturais, em resposta às solicitações do meio. 4. Cabe ainda ao Agrupamento solicitar a colaboração de outros parceiros e entidades, designadamente de natureza social. 5. Cada escola do Agrupamento deve promover medidas adequadas para a resolução de problemas, sempre que o aluno se encontre em situação de perigo no que concerne à sua saúde, segurança ou educação, podendo solicitar a cooperação das autoridades administrativas, policiais, judiciais, e entidades públicas e particulares competentes.

Artigo 3.º Constituição do Agrupamento

Integram o Agrupamento os seguintes estabelecimentos de educação/ensino:

x Escola EB1/JI Mestre Querubim Lapa, situada na Rua de Campolide com a Travessa Estêvão Pinto, Freguesia de Campolide;

x Escola EB1 São Sebastião da Pedreira, situada na Rua de S. Sebastião da Pedreira, nº 158, Freguesia de S. Sebastião da Pedreira;

x Escola EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida, situada na Praça Nuno Gonçalves, Freguesia de Nossa Senhora de Fátima;

x Jardim-de-Infância Nossa Senhora de Fátima (Rego), situado na Rua Portugal Durão, Freguesia de Nossa Senhora de Fátima;

x Escola EB 2, 3 Marquesa de Alorna, sede do Agrupamento, situada na Rua Dr. Júlio Dantas, Freguesia de Campolide.

Page 216: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

REGULAMENTO INTERNO

Pág. 3 de 90 GOVERNO DE PORTUGAL – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA

Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

CAPÍTULO II Órgãos de Administração

SECÇÃO I - Conselho Geral

Artigo 4º Designação Pág. 4

Artigo 5º Composição Pág. 4

Artigo 6º Competências Pág. 4

Artigo 7º Designação dos Representantes Pág. 5

Artigo 8º Funcionamento Pág. 5

Artigo 9º Eleições Pág. 5

Artigo 10º Homologação Pág. 6

Artigo 11º Mandato Pág. 6

Artigo 12º Calendário eleitoral Pág. 6

SECÇÃO I I - Diretor

Artigo 13º Designação Pág. 6

Artigo 14º Subdirector e adjuntos do Diretor Pág. 6

Artigo 15º Competências Pág. 6

Artigo 16º Recrutamento Pág. 6

Artigo 17º Procedimento Concursal Pág. 7

Artigo 18º Mandato Pág. 7

Artigo 19º Assessoria da direcção Pág. 8

SECÇÃO III - Conselho Pedagógico

Artigo 20º Designação Pág. 8

Artigo 21º Composição Pág. 8

Artigo 22º Competências Pág. 8

Artigo 23º Funcionamento Pág. 9

Artigo 24º - Regime de Funcionamento do Plenário e das

Secções Pág. 9

Artigo 25º Secção de Formação Pág. 9

Artigo 26º Comissão de Coordenação de Avaliação Pág. 10

Artigo 27º Outras Secções Pág. 10

Artigo 28º Mandato Pág. 10

SECÇÃO IV - Conselho Administrativo

Artigo 29º Designação Pág. 10

Artigo 30º Composição Pág. 10

Artigo 31º Competências Pág. 10

Artigo 32º Funcionamento Pág. 11

SECÇÃO V- Coordenação de

Estabelecimento/Escola

Artigo 33º Designação Pág. 11

Artigo 34º Competências do Coordenador Pág. 11

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REGULAMENTO INTERNO

Pág. 4 de 90 GOVERNO DE PORTUGAL – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA

Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

CAPÍTULO II Órgãos de Administração e Gestão

SECÇÃO I - Conselho Geral

Designação Artigo 4º

O Conselho geral (CG) é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa (cf. ponto 1 do artigo 1º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2009 de 11 de Setembro e pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho).

Artigo 5º Composição

1. O número de elementos que compõem o CG, com direito a voto, é de 15, assim distribuídos: a) Seis representantes do pessoal docente, representantes de todos os ciclos de ensino; b) Dois representantes do pessoal não docente; c) Quatro representantes dos pais/EE; d) Dois representantes da Autarquia; e) Um representante da comunidade local. 2. O Diretor, por inerência do cargo, é membro do CG, mas sem direito a voto.

Artigo 6º Competências

1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao CG compete: a) Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros; b) Eleger o Diretor, nos termos dos artigos 21º a 23º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril; c) Aprovar o projeto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução; d) Aprovar o RI do Agrupamento; e) Aprovar os planos anual e plurianual de atividades; f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de atividades; g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia; h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento; i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Diretor, das atividades no domínio da ação social escolar; j) Aprovar o relatório de contas de gerência; k) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação; l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários; m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão; n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa; o) Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas; p) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento de PE e o cumprimento do PAA; q) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do desempenho do Diretor; r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos;

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REGULAMENTO INTERNO

Pág. 5 de 90 GOVERNO DE PORTUGAL – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA

Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

s) Aprovar o mapa de férias do Diretor.

Artigo 7º Designação dos Representantes

1. Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no CG são eleitos separadamente pelos respetivos corpos. 2. Os representantes dos pais e EE são eleitos em assembleia geral de pais e EE do Agrupamento, sob proposta das respetivas organizações representativas, e, na falta das mesmas, deverá fazer parte um pai por cada nível de ensino, ou seja um representante do pré--escolar, um do 1º ciclo, um do 2º ciclo e um representante do 3º ciclo, mediante eleição em reuniões de representantes de pais por ciclo de escolaridade. 3. Os representantes do município são designados pela câmara municipal. 4. Os representantes da comunidade local são elementos convidados, pelos elementos eleitos, representantes dos pais e EE e representantes do município. 5. Aos representantes dos docentes deve ser facultada a possibilidade de participar nas reuniões do CG, sem sobrecarregar o seu horário de trabalho.

Artigo 8º Funcionamento

O CG funciona de acordo com o estipulado no artigo 17º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de abril alterado pelo Decreto-Lei nº 224/2009 de 11 de setembro e pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho, e ainda com o regimento interno elaborado pelo próprio órgão.

Artigo 9º Eleições

1. Os representantes referidos nas alíneas a) e b) do art.º 5 do presente regulamento candidatam-se à eleição, apresentando-se em listas separadas, competindo ao Diretor a organização das eleições. 2. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos, em número igual ao dos respetivos representantes no CG, bem como dos candidatos a membros suplentes, em igual número. 3. As listas do pessoal docente devem assegurar a representação adequada dos diferentes níveis e ciclos de ensino, conforme a alínea a) do artigo 5º, da Secção I do Capítulo II. 4. As listas são entregues até 15 dias antes do dia das eleições, ao Diretor, o qual, depois de as rubricar, as fará afixar nos locais mencionados na convocatória da Assembleia Eleitoral. 5. O processo eleitoral realiza-se por sufrágio direto, secreto e presencial. 6. No caso de eleitores, que ao momento revelem incapacidade física ou outra, devidamente comprovada, para exercer o seu direito de voto em conformidade com a alínea anterior, podem fazê-lo através de carta registada, até 5 dias antes do dia fixado para as eleições, contendo no seu interior um envelope com o voto expresso. 7. As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de afixação das listas dos candidatos, hora e local de escrutínio sendo afixadas nos locais habituais. 8. Previamente à data de realização das eleições, o Diretor designa, de entre o pessoal docente e o pessoal não docente do Agrupamento, os membros das Mesas Eleitorais, as quais são constituídas por um presidente e dois secretários. 9. Na escola sede a urna mantém-se aberta das dez às vinte horas, de modo a garantir a votação dos profissionais dos três turnos, encerrando mais cedo caso todos os eleitores tenham exercido o seu direito de voto. 10. Nas outras mesas eleitorais as urnas mantêm-se abertas das nove às dezasseis horas, encerrando mais cedo caso todos os eleitores tenham exercido o seu direito de voto.

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REGULAMENTO INTERNO

Pág. 6 de 90 GOVERNO DE PORTUGAL – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA

Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

11. Para efeitos do processo eleitoral, funcionam três mesas eleitorais, designadamente: Mesa 1- Escola EB 2,3 Marquesa de Alorna; Mesa 2- Escola EB1/JI Mestre Querubim Lapa; Mesa 3- Escola EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida. 12. A abertura das urnas é efetuada perante a respetiva Mesa Eleitoral, lavrando-se ata, a qual é assinada pelos componentes da mesa. 13. A conversão dos votos das listas em mandatos faz-se de acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.

Artigo 10º

Homologação As atas das Assembleias Eleitorais são entregues, nos 3 dias úteis subsequentes ao da realização da eleição, ao Diretor, que delas dá conhecimento ao serviço competente do MEC e as manda afixar em local próprio.

Artigo 11º Mandato

1. O mandato dos membros do CG tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do disposto nos números 2, 3 e 4 do artigo 16 do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de abril. 2. O mandato dos representantes dos pais e E.E. é de dois anos escolares, exceto se perderem a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.

Artigo 12º Calendário eleitoral

O calendário do processo eleitoral é fixado pelo Diretor, em articulação com o CG.

SECÇÃO II – Diretor

Artigo 13º Designação

O Diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 14º Subdiretor e adjuntos do Diretor

O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um Subdiretor e por dois adjuntos, em resultado da dimensão do Agrupamento.

Artigo 15º Competências

As competências do Diretor estão previstas no artigo 20º do Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho.

Artigo 16º Recrutamento

1. O Diretor é eleito pelo CG. 2. Para recrutamento do Diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, conforme estabelece o artigo 22º do Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho.

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REGULAMENTO INTERNO

Pág. 7 de 90 GOVERNO DE PORTUGAL – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA

Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

3. O Subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre docentes dos quadros de Agrupamento ou de Zona Pedagógica que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no Agrupamento.

Artigo 17º Procedimento Concursal

De acordo com o artigo 22º do Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho e outra legislação em vigor.

Artigo 18º Mandato

1. O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos. 2. Até 60 dias antes do termo do mandato do Diretor, o CG delibera sobre a recondução do Diretor ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição. 3. A decisão de recondução do Diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do CG em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato consecutivo. 4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo. 5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Diretor de acordo com o disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do Diretor, nos termos do artigo 22º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho. 6. O mandato do Diretor pode cessar: a) A requerimento do interessado, dirigido ao Diretor Geral da Administração Escolar com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados; b) No final do ano escolar, por deliberação do CG aprovada por maioria de dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respetiva gestão, fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do CG; c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei. 7. A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal. 8. Os mandatos do Subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato do Diretor. 9. Sem prejuízo do disposto no número anterior e salvaguardadas as situações previstas no artigo 35 e 66 do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, quando a cessação do mandato do Diretor ocorra antes do termo do período para o qual foi eleito, o Subdiretor e os adjuntos asseguram a administração e gestão do agrupamento de escolas, até à tomada de posse do novo Diretor, devendo o respetivo processo de recrutamento estar concluído no prazo máximo de 90 dias. 10. Não sendo possível adotar a solução prevista no nº anterior e não sendo aplicável o disposto no artigo 35º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, a gestão do agrupamento de escolas é assegurada nos termos estabelecidos do artigo 66º do mesmo Decreto-Lei. 11. O Subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do Diretor.

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Artigo 19º Assessoria da direção

1. Para apoio à atividade do Diretor e mediante proposta deste, o CG pode autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de funções no Agrupamento. 2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do Agrupamento.

SECÇÃO III - Conselho Pedagógico

Artigo 20º Designação

O Conselho Pedagógico (CP) é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico e didático, da orientação e acompanhamento dos alunos, e da formação inicial e contínua do pessoal docente.

Artigo 21º Composição

1.O CP do Agrupamento é constituído pelos seguintes elementos: a) O Diretor, que é, por inerência, presidente do mesmo; b) O Coordenador do Departamento da Educação Pré-Escolar; c) O Coordenador do Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico; d) O Coordenador do Departamento de Línguas; e) O Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Humanas; f) O Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais; g) O Coordenador do Departamento de Artes Visuais e TIC; h) O Coordenador do Departamento de Expressões; i) Os Coordenadores de Estabelecimento; j) O Coordenador do Centro de Recursos Educativos; k) O Representante dos Projetos Educativos do Agrupamento. 2. O Subdiretor integra o CP, mas sem direito a voto, exceto na ausência do Diretor. 3. Podem participar nas reuniões outros elementos, sem direito a voto, cujos esclarecimentos sejam considerados importantes para a discussão e aprovação de assuntos incluídos na ordem de trabalhos.

Artigo 22º Competências

1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao CP compete: a) Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo Diretor ao CG; b) Apresentar propostas para a elaboração do RI e dos planos anual e plurianual de atividade e emitir parecer sobre os respetivos projetos; c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia; d) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente; e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos; f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;

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g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar; h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares; i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no âmbito do Agrupamento e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a formação e a investigação; j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural; k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários; l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de acordo com o disposto na legislação aplicável; m) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens; n) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente.

Artigo 23º Funcionamento

1. O CP reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do CG ou do Diretor o justifique. 2. Nas reuniões plenárias ou de Comissões especializadas, designadamente quando a ordem de trabalhos verse sobre as matérias previstas nas alíneas a, b, c, f, j e k, do artigo anterior, podem participar, sem direito a voto a convite do presidente do CP, representantes do pessoal não docente, dos pais e EE e dos alunos.

Artigo 24º Regime de Funcionamento do Plenário e das Secções

O CP funciona em plenário e por secções, podendo no seu regimento definir a possibilidade de funcionar uma comissão permanente.

Artigo 25º Secção de Formação

1. É obrigatória a existência de uma secção de formação, sempre que se verifique a existência de formação em serviço no Agrupamento, com a seguinte composição: a) O Presidente do CP, que preside; b) O Coordenador de Departamento e outros professores que acompanhem a formação em serviço, convidados pelo CP; c) A secção de formação é convocada pelo Presidente do CP, com uma antecedência mínima de 72 horas, através de convocatória. 2. Compete à secção de formação: a) Apresentar ao CP as propostas de Projetos de Formação de Professores e de Ações de Formação, os Projetos Educativos (PE) e de Investigação Pedagógica dos professores estagiários; b) Proceder ao acompanhamento do processo de formação; c) Aprovar o relatório de avaliação de professores que realizam o segundo ano de profissionalização em serviço.

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Artigo 26º Comissão de Coordenação de Avaliação

1. A Comissão é constituída por cinco elementos: o Presidente do CP, que coordena, mais quatro membros do mesmo conselho. 2. Compete à comissão de coordenação de avaliação: a) Garantir o rigor do sistema de avaliação do desempenho, designadamente através da emissão de diretivas para a sua aplicação; b) Validar as avaliações de Excelente, Muito Bom e Insuficiente; c) Proceder à avaliação do desempenho nos casos de ausência de avaliador e propor as medidas de acompanhamento e correção do desempenho insuficiente; d) Emitir parecer vinculativo sobre as reclamações do avaliado.

Artigo 27º Outras Secções

1. Podem-se formar outras secções no âmbito do CP, quando este órgão achar conveniente, de forma a responder cabalmente às suas competências. 2. Estas secções podem ter como atribuições, elaborar determinadas propostas a apresentar posteriormente ao plenário, a fim de serem apreciadas e aprovadas. 3. São constituídas por membros do CP, podendo ser abertas a elementos não pertencentes a este órgão, se assim for decidido em reunião do CP. 4. Nestas secções todos os membros têm direito a voto; no entanto, os membros das secções que não pertençam ao CP apenas podem estar presentes a nível das reuniões do CP, se para tal forem solicitados.

Artigo 28º Mandato

O mandato dos representantes do CP é de quatro anos letivos.

SECÇÃO IV - Conselho Administrativo

Artigo 29º Designação

O Conselho Administrativo (CA) é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 30º Composição

O CA tem a seguinte composição: a) O Diretor, que preside; b) O Subdiretor; c) O Coordenador Técnico.

Artigo 31º

Competências Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, compete ao CA: a) Aprovar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo CG; b) Elaborar o relatório de contas de gerência;

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c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira; d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial.

Artigo 32º Funcionamento

O CA reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.

SECÇÃO V- Coordenação de Estabelecimento/ Escola

Artigo 33º Designação

(Aplicável ao 1º ciclo e pré-escolar, de acordo com os artigos 40º e 41º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho) 1 — A coordenação de cada estabelecimento de educação pré-escolar ou de escola integrada num agrupamento, com três ou mais docentes, é assegurada por um coordenador. 2 — O coordenador é designado pelo Diretor, de entre os professores em exercício efetivo de funções na escola ou no estabelecimento de educação pré -escolar. 3 — O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa com o mandato do Diretor. 4 — O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do Diretor

Artigo 34º

Competências do Coordenador Compete ao coordenador de escola ou estabelecimento de educação pré -escolar: a) Coordenar as atividades educativas, em articulação com o Diretor; b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por este lhe forem delegadas; c) Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e a alunos; d) Promover e incentivar a participação dos pais e EE, dos interesses locais e da autarquia nas atividades educativas.

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CAPÍTULO III Organização Pedagógica

Artigo 35º Designação Pág. 13

SECÇÃO I Departamentos

Curriculares/Conselho de Docentes

Artigo 36º Princípios Gerais Pág. 13

Artigo 37º Composição Pág. 13

Artigo 38º Competências Pág. 14

Artigo 39º Funcionamento Pág. 14

Artigo 40º Coordenador do Departamento Curricular Pág. 14

Artigo 41º Competências do Coordenador de

Departamento Curricular Pág. 15

SECÇÃO II Conselhos de Turma de 2º e 3º

ciclos

Artigo 42º Princípios Gerais Pág. 16

Artigo 43º Constituição Pág. 16

Artigo 44º Competências Pág. 16

Artigo 45º Reuniões Pág. 16

SECÇÃO III Diretor de turma

Artigo 46º Finalidade Pág. 17

Artigo 47º Princípios Pág. 17

Artigo 48º Competências Pág. 17

Artigo 49º Atividades do Director de turma Pág. 18 Artigo 50º 1º Ciclo e pré escolar Pág. 19

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CAPÍTULO III Organização Pedagógica

Artigo 35º Designação

1. Com vista ao desenvolvimento do PE, as estruturas mencionadas no artigo seguinte colaboram com o CP e com o Diretor, no sentido de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promovendo o trabalho colaborativo e a realização da avaliação de desempenho do pessoal docente 2. São estruturas de coordenação e supervisão os departamentos curriculares e os CT.

SECÇÃO I – Departamentos Curriculares

Artigo 36º Princípios Gerais

Os Departamentos Curriculares (DC) constituem a estrutura de apoio ao CP, a quem incumbe especialmente o desenvolvimento de medidas que reforcem a articulação interdisciplinar na aplicação de planos de estudo.

Artigo 37º Composição

Os DC são sete, e integram os professores dos grupos de recrutamento a seguir indicados: Departamento de Educação Pré-Escolar Educadoras de Infância Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico Docentes do 1º ciclo Departamento de Línguas Português Inglês Francês Departamento de Ciências Sociais e Humanas História e Geografia de Portugal História Geografia Educação Moral e Religiosa Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Matemática Ciências Naturais Ciências Físico-Químicas Departamento de Artes Visuais e TIC Educação Visual Educação Tecnológica Tecnologias da Informação e Comunicação Departamento de Expressões Educação Musical Educação Física Educação Especial

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Artigo 38º Competências

1. Cada DC tem como objetivo o reforço curricular e da interdisciplinaridade, competindo-lhe: a) Colaborar com o CP na construção do Projeto Educativo do Agrupamento (PEA); b) Elaborar o Plano Anual de Atividades (PAA) do Agrupamento que leve à concretização do Projeto Educativo (PE) do Agrupamento; c) Colaborar com o CP na identificação de necessidades de formação, elaboração e execução do plano de formação dos professores da escola; d) Desenvolver em conjugação com os serviços de psicologia e orientação medidas nos domínios da orientação, acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir para o sucesso educativo; e) Fomentar a partilha de experiências e recursos de formação, tendo em vista o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores; f) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamentos e material didático e promover a interdisciplinaridade, assim como no intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais com outras escolas; g) Coordenar a planificação das atividades pedagógico/didáticas relativas aos programas das disciplinas, das atividades letivas e não letivas; h) Promover e colaborar na produção de materiais de apoio à atividade letiva; i) Definir critérios para a atribuição de serviço docente e gestão de espaços e equipamentos; j) Colaborar na definição de competências essenciais, bem como na elaboração de provas de aferição, no quadro do sistema de avaliação do ensino básico.

Artigo 39º

Funcionamento O DC reúne, ordinariamente, uma vez por mês, de acordo com o regimento de funcionamento aprovado, e extraordinariamente sempre que se torne necessário, por iniciativa do respetivo Coordenador, por solicitação do Diretor ou a pedido de dois terços dos seus membros.

Artigo 40º Coordenador do Departamento Curricular

1. Cada DC é coordenado por um Coordenador. 2. O Coordenador de DC beneficiará, sempre que possível, de 4 horas da componente não letiva para exercício do cargo e que engloba as funções de avaliador interno, desde que tal não implique redução da componente letiva: 3. O Coordenador de DC é nomeado pelo Diretor, por um período de quatro anos, podendo ser exonerado a todo o tempo por decisão fundamentada do Diretor. 4. O coordenador de departamento curricular deve ser um docente de carreira detentor de formação especializada nas áreas de supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente ou administração educacional; 5. Quando não for possível a designação de docentes com os requisitos definidos no nº anterior, por não existirem ou não existirem em nº suficiente para dar cumprimento ao estabelecido no decreto – lei 137/2012 de 2 de julho podem ser designados docentes segundo a seguinte ordem de prioridade: a. Docentes com experiência profissional, de pelo menos um ano, de supervisão pedagógica na formação inicial, na profissionalização ou na formação em serviço de docentes; b. Docentes com experiência de pelo menos um mandato de coordenador de departamento curricular ou de outras estruturas de coordenação educativa previstas neste regulamento, delegado de grupo disciplinar ou representante de grupo de recrutamento;

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c. Docentes que, não reunindo os requisitos anteriores, sejam considerados competentes para o exercício da função. 6. O coordenador de departamento é eleito pelo respetivo departamento, de entre uma lista de três docentes, proposta pelo Diretor, para o exercício do cargo. 7. Para efeitos do disposto no número anterior considera-se eleito o docente que reúna o maior número de votos favoráveis dos membros do departamento curricular.

Artigo 41º Competências do Coordenador de Departamento Curricular

1. Compete ao Coordenador de DC: a) Coordenar a atuação pedagógica dos professores do DC; b) Estimular a criação de condições que favoreçam o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores; c) Coordenar a planificação das atividades pedagógicas e promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores; d) Estimular a cooperação com outras escolas da região, no que se refere à partilha de recursos e à dinamização de projetos de inovação pedagógica; e) Representar o Departamento no CP e noutras atividades para que for solicitado; f) Representar os respetivos professores do Departamento, atuando como interlocutor entre o grupo e qualquer outro órgão; g) Convocar todas as reuniões, quer de Departamento, quer de grupo de recrutamento, devendo constar da convocatória de cada reunião a respetiva agenda de trabalhos; h) Estar presente em todas as reuniões por si convocadas; i) Elaborar o Relatório de Atividades do Departamento. 2. Pode o Coordenador de Departamento designar um interlocutor preferencial para cada grupo de recrutamento para o coadjuvar nas suas funções, sendo-lhe atribuída uma hora ou duas horas da componente não letiva, desde que tal não implique redução da componente letiva. 3. Entende-se por coadjuvar as suas funções: a) Coordenar a elaboração do plano de atividades; b) Coordenar a elaboração das planificações dos diferentes anos letivos (2º e 3º ciclos); c) Organizar os dossiês do grupo de recrutamento (2º e 3º ciclos), de onde devem constar: - a lista dos docentes do grupo de recrutamento e respetivos contactos; - cópia dos horários dos docentes do grupo de recrutamento; - legislação atual em termos de avaliação de alunos; - as diversas planificações; - o plano de atividades; - os critérios de avaliação da disciplina; - as fichas de diagnóstico, formativas e sumativas entregues aos alunos, com a identificação do respetivo docente autor; - cópias dos exames nacionais e de equivalência à frequência e respetivas matrizes e critérios de correção; - cópia das atas das reuniões; - outros documentos considerados relevantes.

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SECÇÃO II - Conselhos de Turma

Artigo 42º Princípios gerais

1. O Conselho de Turma (CT) é a estrutura de orientação educativa responsável pela organização das atividades da turma e pelo acompanhamento e avaliação dos alunos de 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico; 2. É da responsabilidade do CT dos 2º e 3º ciclos o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos, objeto de um projeto de trabalho da turma (PTT) que deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular para a turma, destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola – família.

Artigo 43º Constituição

1. O CT dos 2º e 3º ciclos é constituído pelos professores da turma e, em situações julgadas pertinentes, por docentes da Educação Especial, Psicólogo e por um representante dos pais/EE. 2. No caso do 1º ciclo, o professor titular de turma articula o seu trabalho com os professores das AEC.

Artigo 44º Competências

Compete ao CT: 1. Articular as atividades dos professores que compõem o CT, com vista à interdisciplinaridade, em colaboração com os DC. 2. Detetar dificuldades e outras necessidades dos alunos em colaboração com os Serviços Especializados de Apoio Educativo e o Psicólogo. 3. Elaborar o PTT, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular para o contexto da sala de aula. 4. Planificar e desenvolver iniciativas no âmbito do PTT. 5. Comunicar ao Diretor os casos disciplinares cuja gravidade entenda que excedem a sua competência. 6. Proceder à avaliação dos alunos nos termos da legislação em vigor. 7. Promover ações que estimulem o envolvimento dos pais e EE no percurso escolar dos alunos.

Artigo 45º Reuniões

1. O CT reúne, ordinariamente, no princípio do ano letivo, duas vezes por período e, sempre que razões de ordem pedagógica, disciplinar ou de interesse para a turma o exijam, com exceção dos CT de Percurso Curricular Alternativo (PCA) que reúnem quinzenalmente. 2. O CT é convocado pelo Diretor, por sua iniciativa, a pedido do diretor de turma (DT), ou a pedido de dois terços dos seus membros. 3. Quando o CT reúne para efeitos de avaliação, apenas participam os membros docentes, e se necessário, docentes de Educação Especial e Psicólogo. 4. Nas situações de falta do DT, deve o Diretor nomear, de entre os docentes da turma, um substituto. 5. Quando o CT reúne para tratamento de questões disciplinares, pode o DT convocar o representante dos pais da turma e o delegado de turma para nele participarem.

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SECÇÃO III - Diretor de Turma

Artigo 46º Finalidade

O Diretor designa um diretor de turma (DT) de entre os professores do CT de 2º e 3º ciclos, para coordenar o plano de trabalho a desenvolver com os alunos, o qual deve integrar estratégias de diferenciação pedagógica e de adequação curricular, destinadas a promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação escola - família.

Artigo 47º Princípios

1. A designação do DT deve ter em conta os seguintes critérios: a) Ser preferencialmente um professor pertencente ao quadro do agrupamento, tendo em conta a sua competência pedagógica e relacional; b) Que lecione a totalidade dos alunos da turma. 2. O número máximo de direções de turma a atribuir a um professor é de duas. 3. Para além da redução da componente letiva prevista na lei, o DT pode beneficiar de uma redução suplementar de tempos da componente não letiva. 4. As horas de redução referidas no número anterior são marcadas no horário do DT. 5. Caso o DT se encontre impedido de exercer as suas funções por um período superior a uma semana, é nomeado outro professor da turma, sendo-lhe atribuídos os mesmos direitos e obrigações. 6. No caso do 1.º Ciclo e da educação Pré-Escolar, o professor/educador titular de turma desempenha as funções referidas nos números anteriores, com as devidas adaptações.

Artigo 48º Competências

1. Compete ao DT: a) Presidir ao respetivo CT; b) Desenvolver ações que promovam e facilitem a correta integração dos alunos na vida escolar; c) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos alunos; d) Garantir aos professores da turma a existência de meios e documentos de trabalho e a orientação necessária ao desempenho das atividades próprias da ação educativa; e) Garantir uma informação atualizada junto dos pais e EE acerca da integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, das faltas a aulas e outras atividades escolares, facilitando a orientação e acompanhamento dos alunos por parte dos seus EE, fomentando a sua participação; f) Assegurar a participação dos professores, pais e alunos na aplicação de medidas de apoio educativo decorrentes de situações de insucesso; g) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa, garantindo o seu caráter globalizante e integrador; h) Dar cumprimento às decisões dos órgãos pedagógicos do Agrupamento; i) Esclarecer os alunos antes da eleição do delegado e subdelegado de turma, no que respeita às funções inerentes ao cargo e à matéria processual; j) Reunir com os alunos sempre que necessário, por sua iniciativa, a pedido do delegado de turma ou da maioria dos alunos; k) Receber individualmente os pais e EE, em dia e hora para tal fim indicados, sem prejuízo de outras diligências que junto destes se tornem necessárias;

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

l) Promover a eleição do representante dos pais da turma e um suplente; m) Colaborar na elaboração e pôr em execução os Programas Educativos Individuais (PEI), para alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente. 2. Em tudo o mais que não esteja previsto nestas competências, sobreleva a legislação em vigor.

Artigo 49º

Atividades do diretor de turma Para garantir a concretização das funções, o DT deve realizar todo um conjunto de ações que envolvam os alunos, os professores da turma e os E.E., tendo em vista a: 1. Relação DT / alunos: a) Conhecer o passado escolar dos alunos; b) Conhecer os alunos individualmente, bem como a forma como se organizam na turma para melhor compreender e acompanhar o seu desenvolvimento intelectual, social e afetivo; c) Identificar os alunos com dificuldades e que exigem um acompanhamento especial e participar na elaboração de um programa de apoio: no âmbito da ação social escolar, ou no domínio pedagógico e/ou psicológico; d) Preparar um atendimento especial aos alunos que mudaram de escola, envolvendo os professores e os colegas da turma; e) Analisar os problemas de inadaptação de alunos e apresentar propostas de solução; f) Identificar necessidades, interesses e hábitos de trabalho; g) Apoiar o desenvolvimento de iniciativas e projetos que respondam aos interesses dos alunos e que favoreçam a integração escolar, familiar e social; h) Preparar e organizar assembleias de turma quando surjam problemas entre alunos, ou alunos e professores, de forma a resolver os conflitos e a favorecer o desenvolvimento pessoal e social dos alunos e desenvolver a consciência cívica dos alunos através de atividades de participação na vida da escola; i) Sensibilizar os alunos para a importância do delegado e subdelegado de turma e organizar a sua eleição; j) Desenvolver estratégias que contribuam para o trabalho em equipa, a cooperação e solidariedade. 2. Relação DT / professores da turma: a) Fornecer aos professores da turma as informações necessárias sobre os alunos e suas famílias; b) Caracterizar a turma no início do ano a partir dos dados recolhidos na ficha biográfica do aluno e de outros meios de informação; c) Discutir e definir com os professores estratégias de ensino - aprendizagem tendo em conta as características da turma; d) Promover o trabalho de equipa entre os professores quer ao nível do desenvolvimento de projetos, quer na resolução de conflitos e problemas; e) Favorecer a coordenação interdisciplinar dos professores da turma no desenvolvimento de projetos e atividades ou de outros contextos de aprendizagem; f) Recolher/fornecer informações sobre a assiduidade, comportamento e aproveitamento dos alunos; g) Analisar com os professores os problemas dos alunos tais como dificuldades de integração, bem como as questões que surjam no relacionamento entre alunos ou alunos e professores; h) Coordenar as relações interpessoais e intergrupais dos professores entre si e dos professores e alunos; i) Estimular e colaborar em atividades que promovam a relação escola - meio; j) Colaborar na elaboração do PEI;

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k) Participar na elaboração das propostas de apoio pedagógico personalizado aos alunos; l) Propor e discutir com os professores formas de atuação que favoreçam o diálogo entre a escola e os pais. 3. Relação DT / EE: a) Informar os E.E das regras de funcionamento do Agrupamento, do RI e da legislação em vigor; b) Informar os EE sobre o funcionamento das estruturas de apoio existentes na escola e da Ação Social Escolar (ASE); c) Comunicar o dia e a hora de atendimento; d) Fornecer aos pais, com regularidade, informações sobre a assiduidade, comportamento e aproveitamento escolar dos alunos; e) Refletir com os pais sobre o acompanhamento dos seus educandos; f) Envolver os pais na realização de atividades educativas com os alunos e os professores da turma; g) Propor e planificar com os EE formas de atuação que permitam uma relação mais estreita entre a família e a escola; h) Definir estratégias específicas que possibilitem uma aproximação aos EE, que, raramente ou nunca, contactam com a escola; i) Informar os EE da razão ou razões da diferença entre as aulas dadas e previstas.

Artigo 50º 1º Ciclo e Pré-Escolar

Correspondendo ao DT, no 1º Ciclo a responsabilidade da turma é do professor titular de turma e na educação pré-escolar é do educador, coadjuvado pelos professores que prestam apoio à turma - professores de apoio educativo ou da educação especial, e pelos professores das atividades de enriquecimento curricular.

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CAPÍTULO IV Serviços de Apoio Socioeducativo

Artigo 51º Princípios Gerais Pág. 22

Artigo 52º Competências Gerais Pág. 22

SECÇÃO I - Acção Social Escolar (ASE)

Artigo 53º Enquadramento Pág. 22

Artigo 54º Competências Genéricas Pág. 23

Artigo 55º Competências específicas Pág. 23

Artigo 56º Auxílios Económicos Pág. 23

Artigo 57º Seguro Escolar Pág. 24

Artigo 58º Transportes Pág. 24

SECÇÃO II Educação Especial

Artigo 59º Finalidade e Constituição Pág. 24

Artigo 60º Atribuições Pág. 25

Artigo 61º Cooperação e Parceria Pág. 26 SECÇÃO III Serviço de

Psicologia e Orientação

Artigo 62º Constituição e Finalidade Pág. 26

Artigo 63º Cooperação e Parceria Pág. 27

SECÇÃO IV- Apoio

Pedagógico (1º, 2º e 3º

Ciclos)

Artigo 64º Conceito de Apoio Pedagógico Pág. 27

Artigo 65º Modalidades de Apoio Pedagógico Pág. 28

Artigo 66º Prioridades de Apoio Pág. 28

Artigo 67º Avaliação do Apoio Pedagógico Personalizado Pág. 28

Artigo 68º Funcionamento das Salas / Oficinas de Estudo Pág. 28

SECÇÃO V – Atividades de

Enriquecimento Curricular (AEC)

Artigo 69º Modalidade Pág. 28

SECÇÃO VI – Componente

de Apoio à Família (CAF)

Artigo 70º Âmbito Pág. 29

Artigo 71º Horário de Funcionamento Pág. 29

Artigo 72º Modalidades Pág. 29 SECÇÃO VII- Ateliês de Arte e de Desporto

Artigo 73º Definição Pág. 29

Artigo 74º Objetivos Pág. 29 Artigo 75º Organização dos Ateliês de Arte e de Desporto Pág. 30

SECÇÃO VIII – Desporto Escolar

Artigo 76º Desporto Escolar Pág. 30

SECÇÃO IX – Bibliotecas Escolares

(BE)

Artigo 77º Definição Pág. 30 Artigo 78º Missão da Biblioteca Escolar Pág. 30

Artigo 79º Objetivos do Centro de Recursos Educativos/

Bibliotecas Escolares Pág. 31 Artigo 80º Áreas Funcionais Pág. 31

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Subsecção I Recursos

Humanos das Bibliotecas

Artigo 81º Equipa de Coordenação do CRE Pág. 31 Artigo 82º Coordenador do Centro de Recursos Educativos

Pág. 32 Artigo 83º Assistente Operacional Pág. 32 Artigo 84º Colaboradores Pág. 32 Artigo 85º Coordenação da Biblioteca Escolar do 1º ciclo Pág. 33 Artigo 86º Livro de ponto Pág. 33

Subsecção II Funcionamento das Bibliotecas

Artigo 87º Funcionamento do CRE e das BE do 1º ciclo Pág. 33

Subsecção III Documentos

Artigo 88º Documentos Obrigatórios Pág. 34

Subsecção IV – Parcerias

Artigo 89º Parcerias Pág. 34

SECÇÃO X – Sala de Tecnologias de Informação e

Comunicação (Sala TIC)

Subsecção I PTE

Artigo 90º Funcionamento Pág. 35 Artigo 91º Enquadramento Pág. 35 Artigo 92º Funções Pág. 35

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CAPÍTULO IV Serviços de Apoio Socioeducativo

Artigo 51º

Princípios Gerais 1. Os Serviços de Apoio Socioeducativo destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração dos alunos. 2. No âmbito desses serviços, verifica-se a existência, ou a possibilidade de existência, no Agrupamento de: • Ação Social Escolar (ASE); • Serviço de Psicologia e Orientação (SPO); • Apoio Pedagógico Personalizado para alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente; • Oficinas de Estudo (que inclui apoio direto por parte de docentes do ensino regular); • Ateliês de Arte e de Desporto; • Desporto Escolar; • Centro de Recursos Educativos (CRE)/Biblioteca Escolar; • Sala TIC; • Núcleo de Educação para a Saúde; • Componente de Apoio à Família (CAF) no pré-escolar e no 1º ciclo.

Artigo 52º Competências Gerais

1. Organizar e gerir modalidades de apoio socioeducativo, em resposta a necessidades identificadas que afetam o sucesso escolar dos alunos. 2. Desenvolver mecanismos que permitam detetar a tempo dificuldades de base, diferentes ritmos de aprendizagem ou outras necessidades dos alunos que exijam medidas de compensação ou formas de apoio adequadas nos domínios psicológico, pedagógico e sócio – educativo. 3. Encaminhar alunos que apresentem comportamentos que perturbem o normal funcionamento da Escola para serviços de apoio especializados, ouvidos os EE. 4. Esclarecer os alunos e EE quanto às opções curriculares oferecidas pelas escolas da área e às suas consequências quanto ao prosseguimento de estudos ou inserção na vida ativa. 5. Promover atividades de informação e orientação escolar e vocacional dos alunos.

SECÇÃO I - Ação Social Escolar

Artigo 53º Enquadramento

1. O enquadramento legal da ação social escolar (ASE) está contemplado no Decreto-Lei nº 55/2009, de 2 de março, mais concretamente no seu artigo 38º, contemplando o seguro escolar, o apoio alimentar, os transportes escolares, o alojamento, os auxílios económicos, e a prevenção de acidentes. 2. O escalão de apoio é determinado pelo posicionamento do agregado familiar nos escalões de rendimento para atribuição de abono de família, de acordo com o estipulado no art.º 10º do Decreto-Lei nº 55/2009, de 2 de março.

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3. São abrangidos pelo seguro escolar todas as crianças do pré-escolar e todos os alunos dos 1º, 2º, e 3º ciclos do ensino básico. 4. O apoio alimentar prevê a distribuição diária e gratuita de leite escolar às crianças do pré-escolar e aos alunos do 1º ciclo, refeições gratuitas ou a preços comparticipados, e a promoção de ações no âmbito da educação alimentar. 4.1. A escola sede do Agrupamento fornece um suplemento alimentar aos alunos com menores recursos financeiros. 5. Os auxílios económicos incidem sobre os manuais escolares e o material escolar.

Artigo 54º Competências genéricas

À ASE compete, genericamente, a organização das tarefas inerentes aos serviços e programas de apoio socioeducativo, a análise das candidaturas a subsídios e/ou bolsas de estudo e a organização de processos de alunos sinistrados.

Artigo 55º

Competências específicas 1. Organizar os processos de candidatura a subsídios e providenciar, no sentido de possibilitar aos detentores de menores recursos, a atribuição de livros e material escolar, alimentação e transporte. 2. Executar ações de prevenção, no âmbito do seguro escolar. 3. Em caso de acidente, organizar os processos, providenciar o envio do sinistrado à unidade hospitalar e acompanhar, na medida do possível, o tratamento e a evolução das lesões, bem como os encargos que vão sendo assumidos. 4. Planear e organizar, em colaboração com as autarquias, os transportes escolares. 5. Assegurar aos alunos e E.E. a adequada informação sobre os direitos e os deveres, no que diz respeito aos apoios complementares, e aos procedimentos a tomar em caso de acidente na atividade escolar. 6. Supervisionar, de acordo com o previsto na legislação e em articulação com a Autarquia, o Ministério da Saúde e a Segurança Social todo o processo referente à atribuição de auxílios económicos, leite escolar, seguro escolar, saúde e higiene escolar. 7. Fazer o pedido de leite escolar para os estabelecimentos de educação/ensino do pré-escolar e 1º ciclo. 8. Preenchimento dos mapas relativos ao leite escolar. 9. Emitir, no final de cada mês, a vinheta do passe dos transportes escolares.

Artigo 56º Auxílios Económicos

1. Os auxílios económicos são formas de Ação Social que visam apoiar os alunos com menos recursos económicos, de acordo com as dificuldades socioeconómicas do agregado familiar. 2. Os alunos devem candidatar-se às bonificações, nos prazos estabelecidos, estando o processo indexado ao abono de família da Segurança Social. 3. As informações constantes do boletim e seus anexos são confidenciais, não podendo em caso algum, ser utilizadas para outros fins. 4. Desde que haja alteração da situação socioeconómica do agregado familiar, o aluno pode candidatar-se em qualquer altura do ano. 5. Quando o aluno for transferido no início do ano escolar, a sua situação com vista à atribuição de bonificações, será apreciada pela nova Escola, devendo o boletim transitar com o restante processo do aluno. 6. São canceladas as bonificações quando os alunos ou EE prestarem falsas declarações.

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7. São ainda canceladas as bonificações que, no prazo de um mês, não tenham sido levantadas sem motivo justificado. 8. São também canceladas as bonificações quando o aluno e/ou a família demonstrarem sinais evidentes de riqueza.

Artigo 57º Seguro Escolar

1. O Seguro Escolar abrange todos os alunos que se encontrem matriculados e a frequentar os estabelecimentos de ensino que integram o Agrupamento. 2. Os alunos fora da escolaridade obrigatória devem pagar, no início do ano letivo, o quantitativo estipulado pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC). 3. Consideram-se cobertos pelo Seguro Escolar os alunos que se encontrem no desenvolvimento de atividades escolares que inclui as atividades extracurriculares, em instalações do Agrupamento. 4. Estão também cobertos pelo Seguro Escolar os alunos que realizem o trajeto casa-escola e vice-versa, desde que estejam no período considerado necessário para efetuar o dito percurso. 5. Consideram-se ainda cobertos pelo Seguro Escolar os alunos que realizem visitas de estudo, ou outras atividades fora da Escola, desde que devidamente autorizados pelo Diretor. 6. Em caso de atropelamento, o acidente deve ser comunicado com urgência às autoridades policiais, atuando o Seguro Escolar depois da decisão judicial definir responsabilidades. 7. Em caso de acidente que não tenha sido do conhecimento direto das autoridades escolares, o aluno sinistrado ou o E.E. deve comunicá-lo diretamente ao Diretor, no primeiro dia útil ou no imediato ao do acidente. 8. No que este regulamento for omisso, deve recorrer-se à lei geral.

Artigo 58º Transportes

De acordo com o Decreto-Lei n.º 299/84, de 5 de setembro, a organização e funcionamento dos transportes escolares é da competência dos municípios.

SECÇÃO II - Educação Especial

Artigo 59º Finalidade e Constituição

1. Os docentes da Educação Especial são corresponsáveis pelo processo de avaliação diagnóstica, integração/ inclusão, acompanhamento e avaliação dos alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, e devem procurar promover a existência de condições que assegurem a inclusão, a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua ação com outras estruturas de orientação educativa, desenvolvendo um projeto de motivação, integração e sensibilização dos alunos, quer no campo educativo, cultural, social ou de saúde, sempre em articulação com o educador/professor titular de turma ou com o DT. 2. Para o desenvolvimento do seu trabalho, os professores de Educação Especial devem contar com a colaboração do Psicólogo, competindo ao educador/professor titular de turma ou o DT a articulação com a família, e a coordenação do programa educativo individual.

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Artigo 60º Atribuições

1. A nível do apoio psicopedagógico compete-lhes, designadamente: a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal; b) Colaborar com as educadoras e os professores, prestando apoio psicopedagógico às atividades educativas; c) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à sua eliminação; d) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, com competências e potencialidades específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado; e) Assegurar, em colaboração com outros serviços, a deteção de alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, avaliar a situação e estudar as intervenções adequadas; f) Elaborar os PEI, ouvidos os restantes intervenientes no processo educativo e acompanhar as situações de colocação dos alunos em regime educativo especial; g) Articular modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de educação especial, tendo em vista tanto a individualização do ensino e a organização de grupos de alunos como a adequação de currículos e de programas; h) Propor, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, o encaminhamento de alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente para modalidades adequadas de resposta educativa. 2. A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa compete-lhes, designadamente: a) Colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos de gestão da escola; b) Participar em todas as ações comunitárias destinadas a promover o sucesso escolar, bem como colaborar em programas destinados a eliminar e prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático; c) Articular a sua ação com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da saúde e da Segurança Social, de modo a contribuir para o correto diagnóstico e avaliação socio- médico educativo de alunos com necessidades educativas especiais e planear as medidas de intervenção mais adequadas; d) Estabelecer articulações com outros serviços de apoio social, nomeadamente ao nível autárquico, necessárias ao desenvolvimento de PEI; e) Colaborar e participar na realização de experiências pedagógicas e em ações de formação de professores; f) Colaborar, na sua área de especialidade, com professores, pais ou EE e outros agentes educativos, na perspetiva do seu acompanhamento psicossocial; g) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes comunitários a nível local. 3. A nível da orientação escolar e profissional compete-lhes, designadamente: a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projeto de vida; b) Contribuir para a identificação dos interesses e aptidões dos alunos; c) Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano letivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha; d) Realizar ações de informação escolar e profissional sob modalidades diversas, garantindo a participação ativa dos alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados;

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

e) Desenvolver ações de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos, apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreira; f) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem; g) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das atividades profissionais; h) Colaborar com outros serviços, designadamente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, na organização de programas de informação e orientação profissional. i) Elaborar o plano individual de transição destinado a promover a passagem para a vida pós-escolar e, sempre que possível, para o exercício de uma atividade profissional com adequada inserção social, familiar ou numa instituição de caráter ocupacional.

Artigo 61º

Cooperação e Parceria O Agrupamento deve, isolada ou conjuntamente, desenvolver parcerias com instituições particulares e de solidariedade social, centro de recursos especializados, visando os fins previstos e outros, no artigo 30º do Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro.

SECÇÃO III – Serviço de Psicologia e Orientação

Artigo 62º Constituição e finalidade

1. O serviço de psicologia e orientação (SPO) constitui uma estrutura organizada de orientação educativa, que assegura a realização das ações previstas no artigo 26º da Lei de Bases do Sistema Educativo. 2. O SPO desenvolve a sua ação nos domínios de apoio psicopedagógico a alunos e professores, apoio a desenvolvimento do sistema de relações da comunidade escolar e no domínio da orientação escolar e profissional. 3. O SPO deve colaborar com os docentes da Educação Especial, no sentido de contribuir para a concretização da igualdade de oportunidades, para a promoção do sucesso educativo e para a aproximação entre a família, a escola e o mundo de atividades profissionais, melhorando a rede de relações recíprocas indispensáveis ao desenvolvimento pessoal, interpessoal e comunitário. 4. Ao nível do apoio pedagógico, compete ao SPO: a) Colaborar com as educadoras e os professores, prestando apoio psicopedagógico às atividades educativas; b) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar, e propor as medidas tendentes à sua eliminação; c) Proceder à avaliação global de situações relacionais com problemas de desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, com competências e potencialidades específicas e prestar o apoio pedagógico mais adequado; d) Colaborar na elaboração dos PEI; e) Colaborar com os docentes da Educação Especial na articulação de modalidades de complemento pedagógico, de compensação educativa e de educação especial, tendo em vista, tanto a individualização do ensino, como a organização de grupos de alunos com adequação de currículos e de programas; f) Prestar a devida colaboração aos docentes da Educação Especial para, de acordo com os pais e em colaboração com os serviços competentes, se proceder ao encaminhamento de

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alunos com necessidades educativas especiais para modalidades adequadas de resposta educativa. 5. Ao nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa, compete ao SPO: a) Colaborar, na sua área de especificidade, com os órgãos de gestão do Agrupamento; b) Colaborar em todas as ações comunitárias destinadas a eliminar e prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático; c) Articular a sua ação com os docentes da Educação Especial, nomeadamente na área da saúde e da segurança social, de modo a contribuir para o correto diagnóstico e avaliação médica e socioeducativa de alunos com necessidades educativas especiais; d) Colaborar, como órgão consultivo, com os docentes da Educação Especial no planeamento de medidas de intervenção aos alunos com necessidades educativas especiais; e) Estabelecer articulações com outros serviços de apoio social, nomeadamente ao nível autárquico, necessário ao desenvolvimento de PEI; f) Colaborar e participar na realização de experiências de inovação pedagógica; g) Colaborar, na área de especialidade, com professores, pais e/ou encarregados de educação e outros agentes educativos, na perspetiva do seu acompanhamento psicossocial; h) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes comunitários a nível local. 6. A nível da orientação escolar e profissional compete ao SPO: a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projeto de vida; b) Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente através de programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano letivo, e de apoio individual ao seu processo de escolha; c) Realizar ações de formação escolar e profissional sob modalidades diversas, garantindo a participação ativa dos alunos na exploração das técnicas e materiais utilizados; d) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das atividades profissionais; e) Colaborar com outros serviços, designadamente com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, na organização de programas de informação e orientação profissional; f) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em geral, no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem; 7. O SPO elabora, no final do ano letivo, o relatório de atividades a submeter à aprovação do CP.

Artigo 63º

Cooperação e Parceria O Agrupamento pode desenvolver parcerias com instituições de ensino superior, por forma a ser assegurado acompanhamento de estagiários dos cursos de Psicologia e trabalho no Agrupamento, sob supervisão do Psicólogo.

SECÇÃO IV- Apoio Pedagógico (1º, 2º e 3º Ciclos)

Artigo 64º

Conceito de Apoio Pedagógico 1. É o conjunto das estratégias e atividades concebidas e realizadas na escola, no âmbito curricular e extracurricular, contribuindo para que os alunos adquiram os conhecimentos e as

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

competências e desenvolvam as capacidades, atitudes e valores consagrados nos currículos em vigor. 2. O conceito exposto abrange programas específicos no âmbito das disciplinas ou áreas disciplinares, atividades de apoio pedagógico acrescido, programas de natureza interdisciplinar ou transdisciplinar, programas ou currículos específicos individuais, atividades de orientação educativa, atividades de complemento curricular, bem como qualquer programa, medida e organização pedagógica que os órgãos da escola entendam útil para possibilitar o sucesso educativo.

Artigo 65º Modalidades de Apoio Pedagógico

1. O apoio pedagógico pode assumir duas modalidades: a) Apoio pedagógico personalizado para alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, aprovadas pelo CP e ratificadas pelo Diretor; b) Salas de estudo/ Oficinas de Estudo (2º e 3º ciclos); apoio educativo e ao estudo (salas de estudo no 1º ciclo).

Artigo 66º

Prioridades de Apoio O Apoio Pedagógico Personalizado incide prioritariamente nas disciplinas de Português e Matemática, no 1º ciclo, e Português, Matemática e Inglês, no 2º e 3º ciclos.

Artigo 67º

Avaliação do Apoio Pedagógico Personalizado 1. O apoio pedagógico personalizado deve ser objeto de uma avaliação contínua, participada e formativa e de uma avaliação global no final de cada período, a ser realizada em CT. 2. No final do ano letivo, o CP realiza a avaliação global, ajuizando da qualidade dos processos de apoio e da qualidade dos resultados obtidos.

Artigo 68º Funcionamento das Salas / Oficinas de Estudo

1. Nas salas de estudo do 1º ciclo, os alunos são distribuídos pelo nível de conhecimentos que revelam a Português e Matemática, com vista à realização de um trabalho mais focalizado e eficaz nessas disciplinas. 2. No 2º e 3º ciclos, as Oficinas de Estudo são locais onde os alunos podem ir pontual e voluntariamente para esclarecer dúvidas, ou com caráter obrigatório para apoio direto com um docente, em resultado da indicação do CT. 3. As Oficinas de Estudo funcionam, por disciplina, em diferentes salas da escola sede, em horário pós letivo.

SECÇÃO V – Atividades de Enriquecimento Curricular

Artigo 69º Modalidade

À exceção de Inglês e Apoio ao Estudo, as atividades de enriquecimento curricular (AEC) implementadas no 1º ciclo não são de frequência obrigatória, e podem incluir as seguintes áreas:

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a. Atividade física e desportiva; b. Ensino da música; c. Atividades lúdico expressivas.

SECÇÃO VI – Componente de Apoio à Família Artigo 70º

Âmbito A componente de apoio à família (CAF), na educação pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básico, destina-se a assegurar o acompanhamento dos alunos antes e/ou depois das atividades curriculares e/ou enriquecimento, e/ou durante os períodos de interrupção das atividades letivas.

Artigo 71º

Horário de Funcionamento 1. Nos jardins de infância, a CAF desenvolve-se no período das oito às nove horas e das quinze horas e trinta minutos às dezanove horas. 2. Nas escolas do 1º ciclo, a CAF desenvolve-se no período das oito às nove horas e das dezassete horas e trinta minutos às dezanove horas.

Artigo 72º Modalidades

1. Nos jardins de infância, as atividades desenvolvidas na CAF são as seguintes: motricidade, dança/dramatização, ballet, e Inglês. 2. Nas escolas do 1º ciclo, as atividades desenvolvidas na CAF são as seguintes: andebol, basquetebol, futebol, bodycombat, hip-hop, ballet, e música.

SECÇÃO VII – Ateliês de Arte e de Desporto

Artigo 73º Definição

1. Os Ateliês de Arte e de Desporto constituem-se como atividades de enriquecimento curricular, desenvolvendo um conjunto de atividades não curriculares após o horário letivo. 2. As atividades de enriquecimento curricular têm uma natureza eminentemente lúdica, cultural e formativa. 3. A fim de proporcionar e facilitar a formação integral e a realização pessoal do educando, as atividades de enriquecimento curricular a desenvolver devem ser, designadamente: a) De caráter artístico; b) De caráter tecnológico; c) De caráter desportivo.

Artigo 74º Objetivos

Contribuir para a formação integral do aluno, estimulando o gosto pela aprendizagem e desenvolvendo competências através de atividades diversificadas de caráter mais lúdico.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

Artigo 75º Organização dos Ateliês de Arte e de Desporto

1. Os Ateliês de Arte e de Desporto estão abertos a todos os alunos que os desejem frequentar, mediante inscrição junto dos docentes responsáveis pela sua dinamização. 2. O número máximo de inscrições por ateliê é definido pelo docente responsável, não devendo ser inferior a dez alunos. 3. A participação dos alunos nos Ateliês de Arte e de Desporto necessita de autorização prévia dos EE. 4. Deverá ser feito um controle da assiduidade dos alunos, comunicando o professor responsável pelos Ateliês de Arte e de Desporto as faltas dos alunos aos respetivos DT. 5. No final de cada período letivo, o professor responsável por cada ateliê deve apresentar um relatório escrito ao CP, que corresponda à avaliação do Ateliê. 6. A continuidade dos ateliês de Arte e de Desporto depende de aprovação do CP.

SECÇÃO VIII – Desporto Escolar

Artigo 76º

Desporto Escolar 1.É objetivo do Desporto Escolar levar os jovens a realizar uma prática desportiva regular, no sentido de adquirirem e melhorarem os aspetos relacionados com a saúde e condição física, numa perspetiva de evolução desportiva e formação integral. 2.Os alunos podem inscrever-se em mais do que uma das modalidades existentes na escola, sem qualquer encargo financeiro.

SECÇÃO IX – Bibliotecas Escolares

Artigo 77º Definição

1. Em todas as escolas do Agrupamento existem bibliotecas, mas somente a biblioteca da escola sede, designada por Centro de Recursos Educativos (CRE), e a biblioteca da EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida integram a Rede de Bibliotecas Escolares. 2. As bibliotecas escolares do Agrupamento (BE) constituem-se como instrumentos do desenvolvimento curricular ligados à atividade letiva e não letiva, e como centros de recursos educativos destinados à consulta e produção de documentos em diferentes suportes e à ocupação de tempos livres. 3. Os utilizadores das bibliotecas escolares do Agrupamento são os alunos, os professores e os funcionários do agrupamento ou outros membros da comunidade que o requeiram e sejam autorizados pelo Diretor.

Artigo 78º Missão das Bibliotecas Escolares

As BE do Agrupamento visam o desenvolvimento de competências para aprendizagem ao longo da vida e disponibilizam serviços, livros e recursos que contribuem para que os membros da comunidade escolar utilizem informação em diferentes suportes e meios de comunicação.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

Artigo 79º Objetivos do Centro de Recursos Educativos/ Bibliotecas Escolares

1. São objetivos do CRE e das BE: a) Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar as escolas de fundos documentais adequados às necessidades das diferentes áreas disciplinares e projetos de trabalho; b) Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos e favorecer a constituição de conjuntos organizados em função de diferentes temas; c) Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e produção de informação, tais como: selecionar, analisar, criticar e utilizar documentos; d) Ajudar os alunos a desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo, por solicitação do professor ou de sua própria iniciativa, de forma a produzirem sínteses informativas em diferentes suportes; e) Estimular nos alunos o prazer de ler e o interesse pela natureza, ciência, património, arte e cultura; f) Proporcionar condições para que os professores diversifiquem as situações de ensino/aprendizagem; g) Proporcionar uma ocupação lúdica dos tempos livres, associada à leitura, à utilização de jogos educativos e ao visionamento de programas televisivos e de filmes com interesse educativo; h) Promover atividades de cooperação com outras escolas, bibliotecas ou outras instituições de natureza cultural.

Artigo 80º

Áreas funcionais Sem prejuízo de uma futura reorganização ou das características dos espaços nas diferentes escolas, o CRE e as BE integram espaços para atendimento, exposições temporárias, leitura informal, audição de música, utilização de computadores, leitura, jogos e visionamento de TV/vídeo, arranjos gráficos e espaço para o trabalho de coordenação.

Subsecção I – Recursos Humanos das Bibliotecas

Artigo 81º Equipa de Coordenação do CRE

1. O CRE é gerido por uma equipa educativa com funções de coordenação composta pelo professor bibliotecário e outros três professores nomeados pelo Diretor, de acordo com critérios da legislação em vigor. 2. A equipa de coordenação do CRE deve ser composta, sempre que possível, por professores de áreas disciplinares diferentes, do quadro de agrupamento, com formação ou experiência adequadas às tarefas que irão desempenhar. 3. O mandato dos membros da equipa a que se refere o número anterior deve ser plurianual, para viabilizar projetos sequenciais. 4. Aos professores da equipa de coordenação são atribuídas horas para trabalho no CRE, de acordo com a legislação em vigor, a retirar da componente não letiva. 5. Compete à equipa de coordenação do CRE a elaboração anual de um Plano de Atividades no quadro do PE do Agrupamento, em articulação com os órgãos de administração e gestão. 6. São também competências da equipa de coordenação: a) Assegurar o funcionamento da biblioteca e zelar pela preservação do seu património;

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

b) Participar na dinamização das atividades da biblioteca; c) Dar apoio aos seus utilizadores; d) Participar na elaboração do RI da biblioteca e de outros documentos orientadores do seu funcionamento, como o regimento, o documento sobre política documental, o manual de procedimentos sobre o tratamento documental e o guia de utilizador; g) Zelar pelo cumprimento das regras de funcionamento estabelecidas. 7. A equipa de coordenação é responsável pela elaboração de um relatório de avaliação anual a apresentar ao CP, no final do ano letivo.

Artigo 82º Coordenador do Centro de Recursos Educativos

1. O coordenador da equipa é o professor bibliotecário. 2. Ao coordenador é atribuído um horário para esta função, de acordo com a legislação em vigor. 3. Ao coordenador da equipa compete, em especial, desenvolver as seguintes funções: a) Coordenar a gestão, o planeamento e a organização do CRE, de acordo com as orientações da Rede das Bibliotecas Escolares; b) Promover a atualização do fundo documental do CRE e uma utilização plena dos recursos documentais, por parte dos alunos e professores, quer no apoio ao desenvolvimento curricular, quer no da ocupação dos tempos livres; c) Propor a política de aquisições, ouvidos os outros elementos da equipa, e coordenar a sua execução; d) Articular a sua atividade com os órgãos de administração e gestão do Agrupamento e os DC, para viabilizar as funções da biblioteca; e) Assegurar que os recursos de informação são adquiridos e organizados de acordo com os critérios técnicos da biblioteconomia, ajustados às necessidades dos utilizadores; f) Assegurar a gestão orçamental; g) Promover a articulação com as outras bibliotecas do agrupamento, na elaboração dos regulamentos e outros documentos orientadores do seu funcionamento, no planeamento de atividades e no tratamento técnico da documentação; h) Representar as bibliotecas do Agrupamento nas reuniões do CP; i) Divulgar e propor ações de formação na área das bibliotecas escolares para os membros da equipa de coordenação, para a assistente operacional do CRE ou para outros professores.

Artigo 83º Assistente Operacional

À assistente operacional destacada para serviço no CRE a tempo inteiro, sem prejuízo de outras tarefas acordadas com a equipa de coordenação e constantes do regulamento do CRE, compete: a) Dar apoio aos utilizadores; b) Colaborar em tarefas relacionadas com o tratamento documental; c) Zelar pelo bom funcionamento do CRE e pela preservação do seu património; d) Assegurar diariamente a arrumação dos espaços e dos documentos.

Artigo 84º Colaboradores

1. Nas bibliotecas, para apoio ao seu funcionamento ou para tarefas específicas, são designados pelo Diretor, professores colaboradores.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

2. Aos professores colaboradores são atribuídas horas da componente não letiva, por períodos, sempre que possível, não inferiores a 100 minutos. 3. A colaboração de alunos pode ser autorizada pelo Diretor, sob parecer do coordenador do CRE e assegurada a respetiva autorização dos EE. 4. Para o trabalho voluntário nas bibliotecas é necessária a autorização do Diretor, ouvida a coordenadora do CRE.

Artigo 85º

Coordenação da Biblioteca Escolar do 1º ciclo 1. A biblioteca da EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida é gerida pelo professor bibliotecário, e as restantes por um professor da escola, em articulação com o coordenador de escola. 2. Compete ao professor responsável pela biblioteca do 1º ciclo: a) Coordenar a gestão, o planeamento e a organização da BE; b) Promover a atualização do fundo documental da BE e uma utilização plena dos recursos documentais, por parte dos alunos e professores, quer no apoio ao desenvolvimento curricular, quer na ocupação dos tempos livres; c) Propor a política de aquisições, ouvidos os outros docentes, e em articulação com o coordenador do CRE; d) Articular a sua atividade com o coordenador da escola para viabilizar as funções da biblioteca e para assegurar a ligação com as outras bibliotecas escolares; e) Assegurar que os recursos de informação são adquiridos e organizados de acordo com os critérios técnicos da biblioteconomia, ajustados às necessidades dos utilizadores; f) Colaborar com as outras bibliotecas do agrupamento na elaboração dos regulamentos e outros documentos orientadores do seu funcionamento, no planeamento de atividades, e no tratamento técnico da documentação.

Artigo 86º

Livro de ponto Todos os professores que desempenhem a sua atividade no CRE ou na biblioteca do 1º ciclo devem, no local, assinar o livro de ponto próprio, correspondente ao horário distribuído.

Subsecção II – Funcionamento das Bibliotecas

Artigo 87º Funcionamento do CRE e das BE do 1º ciclo

1. As bibliotecas dispõem, cada uma, de um Regulamento e de um Guia do Utilizador com as normas de funcionamento e as regras de utilização dos recursos, que pode ser consultado no local e na página do agrupamento. 2. Cada biblioteca regista a entrada dos documentos adquiridos ou doados em livro de registo próprio, e procede de acordo com o manual de procedimentos do tratamento documental. 3. Todos os recursos (documentação e equipamentos) estão em livre acesso para utilização no local. 4. O empréstimo domiciliário ou para outros espaços da escola de documentos e outros recursos carece de registo em suporte informático ou outro para efeitos de controlo e tratamento estatístico. 5. O RI das bibliotecas deve identificar os serviços prestados e estabelecer, entre outras normas:

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

a) Os direitos e deveres dos utilizadores; b) Os prazos e condições dos empréstimos internos e domiciliário e as condições de utilização dos equipamentos; c) As condições em que o espaço pode ser utilizado por grupos de alunos ou turmas; d) Os procedimentos para reposição por parte dos utilizadores de recursos em caso de extravio ou danificação; e) Os critérios adotados na receção de doações; f) As regras do empréstimo entre bibliotecas do agrupamento. 6. Cada Biblioteca deve ter um Regimento onde se identifiquem todas as tarefas de rotina e procedimentos dos que têm a seu cargo a organização da Biblioteca. 7. Em caso de omissão, as decisões serão da responsabilidade do professor responsável pela BE. 8. O horário de funcionamento das bibliotecas deve ser afixado em local visível e corresponder, sempre que possível, ao horário letivo.

Subsecção III – Documentos

Artigo 88º

Documentos Obrigatórios Todas as bibliotecas do Agrupamento devem produzir e sujeitar à aprovação do Diretor os seguintes documentos: a) RI; b) Regimento; c) Manual de Procedimentos no tratamento documental; d) Política Documental; e) Inventário; f) Plano de Atividades (anual); g) Relatório final (anual).

Subsecção IV – Parcerias Artigo 89º Parcerias

1. O CRE faz parte da Rede de Bibliotecas Escolares, segue as suas orientações gerais e colabora com as outras BE do Agrupamento. 2. A BE da EB1 Mestre Louro de Almeida faz parte da Rede de Bibliotecas Escolares e colabora com as outras bibliotecas do Agrupamento. 3. As equipas de coordenação, de acordo com o Diretor, promovem a ligação e cooperação com outras instituições, sempre que se verifique a sua utilidade para a prossecução dos seus objetivos.

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SECÇÃO X – Sala de Tecnologias de Informação e Comunicação

Artigo 90º Funcionamento

1. A sala de tecnologias de informação e comunicação (TIC) deve, sempre que possível, estar aberta durante o horário de funcionamento normal da escola sede, sempre com a presença de um professor ou de um assistente operacional. 2. A sala TIC destina-se, prioritariamente, à lecionação da disciplina TIC, podendo também ser requisitada por outros docentes para trabalho com os alunos em atividades específicas. 3. Os utilizadores devem respeitar o Regulamento de funcionamento existente na sala, devendo os alunos acatar as recomendações e orientações do professor ou do assistente operacional presente. 4. Os alunos devem cuidar do material existente na sala e, no caso de encontrarem uma anomalia no equipamento, informar de imediato o professor; 5. Em caso de dano no equipamento (computadores, periféricos ou material da sala) ou no software, efetuado na presença do professor, é feita imediata participação escrita por este e pelo aluno ao Diretor.

Subsecção 1 – Plano Tecnológico Educativo (PTE)

Artigo 91º

Enquadramento Na distribuição de serviço da componente não letiva, podem ser atribuídas horas a docentes de TIC ou de outros grupos de recrutamento para desempenhar algumas das funções previstas na legislação anterior para as equipas PTE.

Artigo 92º Funções

O PAA do Agrupamento deve prever ações de formação que promovam a utilização das TIC por todos os elementos da comunidade educativa, rentabilizando-se os meios informáticos disponíveis, podendo os docentes com formação adequada promover formação interna e ainda colaborar e zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados.

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CAPÍTULO V Estruturas de Apoio ao Funcionamento do Agrupamento

SECÇÃO I – Serviços de

Administração Escolar (SAE)

Artigo 93º Normas de Funcionamento Pág. 37 Artigo 94º Competências Pág. 37

SECÇÃO II – Papelaria/

Reprografia

Artigo 95º Principio Geral Pág. 37

Artigo 96º Funções Pág. 38

Artigo 97º Normas de Funcionamento Pág. 38

Artigo 98º Competências do Assistente operacional Pág. 38

SECÇÃO III – Bufete

Artigo 99º Princípio Geral Pág. 39 Artigo 100º Funcionamento Pág. 39 Artigo 101º Deveres do Aluno Pág. 39

Artigo 102º Bar de Professores Pág. 39

SECÇÃO IV - Refeitório

Artigo 103º Princípio Geral Pág. 39 Artigo 104º Normas de Funcionamento Pág. 39 Artigo 105º Confeção das Refeições Pág. 40

Artigo 106º Apoio extra/ facultativo Pág. 40

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CAPÍTULO V Estruturas de Apoio ao Funcionamento do Agrupamento

SECÇÃO I – Serviços de Administração Escolar

Artigo 93º

Normas de Funcionamento 1. Os serviços de administração escolar (SAE) são os serviços de apoio administrativo de toda a comunidade educativa, competindo aos assistentes técnicos, genericamente, executar os procedimentos legais necessários ao correto funcionamento administrativo do Agrupamento nas suas diversas áreas. 2. Os SAE funcionam na escola sede e asseguram os serviços de: a) Alunos; b) Pessoal e vencimentos; c) Economato e contabilidade. 3. Estes serviços prestam apoio aos órgãos de gestão e têm à sua guarda os livros e processos relativos aos mesmos serviços. 4. As atribuições, competências e divisão por áreas estão definidas pelo Decreto-Lei nº 223/87, de 30 de Maio e pelo Decreto Regulamentar nº 74 / 84, de 18 de Setembro. 5. As três áreas funcionais estão sob responsabilidade direta do coordenador técnico. 6. De entre os assistentes técnicos, o Diretor nomeia um tesoureiro. 7. O horário de funcionamento dos SAE é das nove horas às dezassete horas, sendo o horário de atendimento diário ao público das nove horas e trinta minutos às treze horas, podendo o mesmo ser alargado nas primeiras semanas do ano letivo. 8. Na área de trabalho do SAE, não é permitida a entrada a quaisquer pessoas estranhas ao serviço.

Artigo 94º Competências

1. Atender e informar corretamente todos quantos se lhe dirijam. 2. Receber as verbas apuradas nos diferentes setores e atividades da escola. 3. Adquirir, nos termos da lei, e depois de autorizados pelo CA, os materiais, equipamentos e serviços requisitados pelos diversos setores do Agrupamento. 4. Aceitar e encaminhar os documentos de justificação de faltas. 5. Enviar a correspondência entre a escola e o exterior. 6. Distribuir pelos respetivos setores a correspondência chegada à escola sede, depois do despacho do Diretor. 7. Manter organizada e atualizada toda a legislação e normas aplicadas ao funcionamento do Agrupamento e aos seus utentes. 8. Cumprir todas as disposições previstas na lei para o funcionamento dos serviços.

SECÇÃO II – Papelaria/Reprografia

Artigo 95º Princípio Geral

A papelaria/reprografia destina-se a servir toda a comunidade escolar do Agrupamento, com particular destaque para os alunos da escola sede.

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Artigo 96º Funções

1. A papelaria/reprografia visa: a) Receber o dinheiro do carregamento do cartão eletrónico em uso na escola sede, para alunos, professores e pessoal não docente; b) Vender artigos correntes de papelaria e outros de apoio à atividade escolar; c) Distribuir material escolar aos alunos subsidiados; d) Vender edições publicadas pelos serviços do MEC, ainda que adquiridos pelo CA. 2. Todas as importâncias recebidas devem ser registadas. 3. Os originais, sobretudo fichas de trabalho e de avaliação, devem ser entregues com antecedência mínima de 24 horas, mediante o preenchimento da respetiva requisição. 4. São oficiais e gratuitas as reproduções destinadas a: a) Avaliar os alunos da Escola sede; b) Informar os membros do CP, DC, DT, Alunos. 5. Podem ser efetuadas reproduções, a título particular, para os docentes, alunos e pessoal não docente, mediante o pagamento de um preço previamente determinado pelo CA, que não deve ter como objetivo primeiro a obtenção de lucro.

Artigo 97º Normas de Funcionamento

1. O horário de funcionamento da papelaria/reprografia deve estar exposto em local visível, junto às suas instalações. 2.O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.

Artigo 98º Competências do assistente operacional

Para o funcionamento da papelaria/reprografia é destacado um assistente operacional, que tem por competências: a) Garantir que os produtos armazenados se encontrem em bom estado de conservação; b) Devolver ou inutilizar, informando o Diretor, os produtos que não se apresentem em boas condições; c) Requisitar os produtos necessários ao funcionamento do setor; d) Manter um stock pequeno de produtos e garantir que não se esgote em condições normais; e) Inventariar as necessidades em termos de aquisição, reparação ou conservação dos equipamentos; f) Manter inventários atualizados, tanto dos produtos consumíveis em armazém como dos equipamentos; g) Controlar as verbas recebidas e entregá-las diariamente ao Tesoureiro; h) Atender correta e eficientemente todos os utentes da reprografia; i) Executar os trabalhos segundo a ordem dos pedidos; j) Ordenar todo o material reproduzido; k) Zelar pela limpeza e conservação do sector; l) Manter sigilo quanto à documentação que manipula, em especial os documentos de avaliação dos alunos.

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SECÇÃO III – Bufete e Bar da Escola sede do Agrupamento

Artigo 99º Princípio Geral

O bufete constitui um serviço de alimentação destinado a apoiar os alunos, podendo ser utilizado pelo pessoal docente e não docente.

Artigo 100º Funcionamento

1. O horário de funcionamento do Bufete deve estar exposto em local visível, junto às suas instalações. 2. Os preços de venda dos produtos devem ser afixados em local visível, sendo de fácil consulta. 3. A aquisição dos produtos faz-se mediante a entrega ao funcionário do cartão eletrónico. 4. A venda dos produtos referenciados no documento “bufete escolar – orientações” emanado pela DGE, determina os princípios pelos quais se deve reger a oferta alimentar em meio escolar, que são basicamente os seguintes: - géneros alimentícios a promover; - géneros alimentícios a limitar; - géneros alimentícios a não disponibilizar. 5. Devem observar-se os mais restritos preceitos de higiene quer na limpeza dos utensílios, quer na exposição dos artigos. 6. O bufete encerra no período de funcionamento do refeitório.

Artigo 101º Deveres do Aluno

1. Esperar educadamente pela sua vez, na aquisição dos produtos. 2. Usar uma linguagem educada e falar em tom moderado. 3. Colocar os papéis ou todo o tipo de detritos nos cestos do lixo, mantendo o piso limpo.

Artigo 102º Bar de Professores

Na sala de professores da escola sede pode funcionar um bar aplicando-se o disposto no ponto 5 do artigo 100º deste RI.

SECÇÃO IV – Refeitório

Artigo 103º Princípio Geral

O refeitório constitui um serviço de Ação Social Escolar (ASE) destinado a assegurar aos alunos, professores e funcionários uma alimentação correta.

Artigo 104º

Normas de Funcionamento 1. O horário de funcionamento do Refeitório deve estar exposto em local visível, junto às suas instalações.

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2. Nos jardins de infância e escolas do 1º ciclo, o refeitório fornece o almoço e o lanche aos alunos. 3 Podem utilizar o refeitório da escola sede os alunos, professores e funcionários da escola. 4 Os docentes e assistentes operacionais do Agrupamento têm acesso ao refeitório, desde que para isso adquiram a refeição com a devida antecedência. 5 Os alunos não pertencentes à escola sede podem utilizar o refeitório, desde que os professores responsáveis façam um pedido, com a antecedência mínima de 3 dias, à Escola sede. 6 O refeitório fornece apenas o almoço, o qual deverá constituir uma refeição equilibrada, completa e não repetida na mesma semana. 7 A refeição completa deve constar de sopa, prato de peixe ou carne e respetivos acompanhamentos, fruta ou doce, e pão. 8 Na Escola sede o acesso às refeições faz-se sempre com a apresentação do cartão eletrónico. 9 O preço da refeição é determinado por lei, devendo na Escola sede a refeição ser adquirida no dia útil anterior ou no próprio dia da refeição, até às 10h30, mas com o agravamento de uma taxa cujo valor é fixado anualmente. 10 Por razões de saúde e a pedido do interessado, pode ser confecionada uma refeição de dieta que, no entanto, não deve ultrapassar o custo da refeição normal. 11. No início de cada semana deve ser exposta, nas instalações do refeitório e junto ao quiosque eletrónico na escola sede, a ementa semanal. 12. Os utentes do refeitório devem esperar educadamente pela sua vez e ser atenciosos para com os funcionários que aí exerçam funções. 13. Os utentes não devem desperdiçar alimentos, nem sujar ou molhar as mesas, e no final da refeição devem colocar o tabuleiro no local próprio. 14. Os utentes devem ser responsabilizados pelo pagamento do material danificado. 15. Os alunos ou EE devem dirigir-se ao SAE, presencialmente ou via e-mail, sempre que pretenderem alterar a marcação de uma refeição; tal deverá ocorrer até à véspera da data inicialmente registada. Excecionalmente, se o motivo foi considerado atendível pelos SAE, poderá ser efetuada a alteração no próprio dia até às 10:30h.

Artigo 105º Confeção das Refeições

A confeção das refeições na Escola sede é da competência da firma especializada selecionada pela DGEE, cabendo à escola verificar se a empresa contratada proporciona refeições de qualidade, servidas em boas condições de higiene. Nas restantes escolas do agrupamento a responsabilidade da DGEE compete à Câmara Municipal de Lisboa.

Artigo 106º Apoio Extra/Facultativo

Quando necessário, e para apoio ao funcionamento do refeitório, pode ser destacado, à hora das refeições, um assistente operacional, que tem as seguintes competências: 1. Incentivar os alunos a comer a refeição completa. 2. Zelar pela boa conduta dos alunos durante a refeição e pelo cumprimento das regras de higiene no refeitório.

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CAPÍTULO VI Cartão Eletrónico

Artigo 107º Princípio Geral Pág. 42 Artigo 108º Valências/Utilização do cartão Pág. 42

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CAPÍTULO VI Cartão Eletrónico

Artigo 107º

Princípio geral O cartão eletrónico utilizado na escola sede serve simultaneamente de documento de identificação, de meio de pagamento nos diferentes setores da escola (refeitório, bufete, papelaria/reprografia), e de meio de controlo no acesso ao refeitório e no acesso e saída do recinto escolar.

Artigo 108º Valências / utilização do cartão

1.No quiosque eletrónico, podem ser marcadas e/ou alteradas as refeições, ter acesso aos movimentos efetuados, quer a nível de carregamentos, quer a nível de despesas realizadas, e os alunos/utilizadores podem ainda ter acesso ao registo de faltas. 2.Aos alunos que ingressam pela primeira vez na escola sede do Agrupamento é-lhes atribuído, a título gratuito, um cartão eletrónico da escola, mediante a entrega de uma fotografia tipo passe, nos SAE. 3.Aos docentes e ao pessoal não docente, a atribuição do primeiro cartão eletrónico da escola é feita mediante a entrega de uma fotografia tipo passe, nos SAE, e o pagamento de cinco euros na Papelaria/Reprografia. 4.Em caso de perda, extravio, danificação ou substituição do cartão, os SAE procedem à encomenda de um novo cartão, mediante o pagamento de cinco euros, facultando a utilização de um cartão de substituição, independentemente do tipo de utilizador. 5.Em caso de perda, extravio, ou danificação do cartão de substituição, há lugar ao pagamento de cinco euros. 6.O carregamento do cartão eletrónico é feito na Papelaria/Reprografia, sendo o valor mínimo de cinquenta cêntimos e o máximo de vinte euros. 7.No final do ano letivo, ou quando o aluno deixar de frequentar a escola sede do Agrupamento, deve o EE do aluno requerer, nos SAE, a devolução do montante que estiver associado ao cartão. 8.Os docentes e o pessoal não docente podem requerer, nos SAE, a devolução do montante que estiver associado ao cartão, no final do ano letivo ou quando cessar o seu vínculo à escola sede do Agrupamento.

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CAPÍTULO VII O Espaço Escolar

SECÇÃO I - Acesso e

Circulação no Recinto Escolar

Artigo 109º Princípios Gerais Pág. 44

SECÇÃO II – Espaços para

Atividades Curriculares

Artigo 110º Salas de Aula Pág. 44

Artigo 111º Proibições nas salas de aula Pág. 45

Artigo 112º Obrigações nas salas de aula Pág. 45

Artigo 113º Competencias do professor Pág. 45

Artigo 114º Competências do Assistente Operacional de apoio aos Laboratórios Pág. 45

Artigo 115º Responsabilidade do aluno Pág. 45

Artigo 116º Competência dos professores responsáveis pelas instalações específicas Pág. 46

SECÇÃO III – Instalações Desportivas

Artigo 117º Normas e procedimentos Pág. 46

SECÇÃO IV – Espaços de

Convívio das Escolas

Artigo 118º Princípios Gerais Pág. 46

Artigo 119º Recreio Pág. 47

SECÇÃO V - Saída do

Recinto Escolar

Artigo 120º Princípios Gerais Pág. 47

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CAPÍTULO VII O Espaço Escolar

SECÇÃO I - Acesso e Circulação no Recinto Escolar

Artigo 109º

Princípios Gerais 1. Os membros da comunidade escolar devem fazer-se sempre acompanhar de um documento que permita uma rápida identificação (cartão de docente, cartão de estudante, cartão de funcionário, etc.). 2. Os visitantes devem identificar-se ao funcionário de serviço à entrada da escola, indicando o motivo da sua deslocação à escola. 3. Não é permitido o acesso a pessoas que não possam cumprir o acima determinado ou que, pelo seu porte e conduta, se presuma irão perturbar o funcionamento da escola. 4. Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas no recinto escolar no decurso das atividades letivas, exceto: a) Para cargas e descargas que, pela sua natureza, não possam ser efetuadas de outro modo; b) Transporte de alunos deficientes ou temporariamente incapacitados. 5. As viaturas autorizadas devem obedecer à sinalização existente e às indicações dadas pelo funcionário.

SECÇÃO II – Espaços para Atividades Curriculares

Artigo 110º Salas de Aula

1. As salas de aula são espaços destinados a atividades letivas, podendo servir para outras atividades educativas, desde que não seja alterada a disposição do equipamento ou mobiliário. 2. A forma de utilização da sala, durante a aula, é da responsabilidade do professor. 3. O professor deve ser o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aulas, devendo certificar-se no início da aula do estado de limpeza e conservação da sala e seu mobiliário e, caso haja algo de anormal a referir, deverá fazê-lo imediatamente, dirigindo-se ao assistente operacional da área, a fim de o mesmo fazer o registo da ocorrência. 4. O professor deve incentivar nos alunos uma boa utilização do equipamento e mobiliário, responsabilizando-os pela sua conservação e limpeza. 5. Os alunos só entram nas arrecadações de laboratórios e salas específicas com autorização e sob responsabilidade do professor. 6. Sempre que algum professor necessite de material específico de determinada disciplina/sala, deve requisitá-lo ao assistente operacional responsável pela sala/bloco/piso. 7. Todo o material didático para as salas de aula deve ser requisitado com antecedência de 24 horas. 8. As requisições são feitas ao assistente operacional responsável pelo bloco. 9. O assistente operacional diligencia para que o material seja colocado na sala e na hora para que foi requisitado. 10. O professor utilizador do material requisitado é responsável pela sua normal utilização e conservação. 11. Deve existir em lugar próprio uma listagem de todo o material didático disponível, de forma a poder ser facilmente consultado pelos interessados. 12. Na Escola sede a utilização do computador existente em cada sala de aula rege-se por um regulamento específico, afixado na respetiva sala.

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Artigo 111º

Proibições nas salas de aula Não é permitido: a) Entrada de pessoas não autorizados; b) Efetuar experiências não autorizadas; c) Comer, beber, fumar, manusear ou guardar alimentos; d) Alunos a trabalhar sem presença de professores; e) Abandonar a bancada sem proceder à sua limpeza e lavagem do material; f) Utilizar o telemóvel.

Artigo 112º Obrigações nas salas de aula

É obrigatório: a) Ter material adequado; b) Ter equipamento de emergência e protetor; c) Cumprir as regras de armazenagem e manuseamento e eliminação de reagentes químicos/ferramentas; d) Ter uma área de armazenagem adequada para reagentes e material diverso; e) Nos laboratórios existir um cartaz com todas as regras de segurança.

Artigo 113º Competências do Professor:

1. Conhecer as condições de funcionamento das instalações específicas. 2. Conhecer a localização do equipamento de emergência e respetivo modo de utilização. 3. Manusear corretamente os produtos químicos. 4. Recusar a execução de trabalhos que envolvam situações de perigo potencial. 5. Requisitar o material ao assistente operacional com a devida antecedência. 6. Organizar e coordenar o método de condução do trabalho. 7. Selecionar os reagentes e/ou material adequados à experiência/atividade.

Artigo 114º

Competências do Assistente Operacional de apoio aos Laboratórios Existindo um assistente operacional com preparação adequada nas áreas de Ciências Naturais e Físico-Química tem as seguintes funções: a) Conhecer a localização do equipamento de emergência e modo de utilização; b) Conhecer as propriedades perigosas dos reagentes; c) Impedir a entrada de pessoal não autorizado; d) Lavar diariamente o material; e) Manter os laboratórios limpos; f) Ceder o material ao professor, sempre que lhe seja solicitado.

Artigo 115º

Responsabilidade do aluno 1. Utilizar material protetor, se necessário. 2. Conhecer a saída de emergência. 3. Conhecer as regras de segurança relativas ao trabalho a efetuar. 4. Manusear corretamente os produtos químicos e/ou material das instalações específicas. 5. Avisar imediatamente o professor em caso de acidente. 6. Limpar a bancada e arrumar o material para ser lavado.

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Artigo 116º

Competência dos professores responsáveis pelas instalações específicas Compete ao Coordenador de Escola, no 1º ciclo, e ao Coordenador de Departamento, no 2º e 3º ciclos: a) Planificar o modo de utilização das instalações; b) Elaborar o respetivo regulamento de funcionamento; c) Organizar o inventário do material existente nas instalações; d) Manter stock de materiais necessários às atividades desenvolvidas, fazendo a requisição atempada dos mesmos; e) Zelar pela conservação do material e equipamento, segundo regras de higiene e segurança previamente definidas; f) Propor a aquisição de novo material e equipamento, ouvidos os professores dos diferentes grupos de recrutamento; g) Decidir da cedência de material.

SECÇÃO III – Instalações Desportivas

Artigo 117º Normas e procedimentos

1. O acesso à área de jogo é apenas permitido aos portadores de calçado apropriado (sapatilhas ou ténis limpos); quem não o possuir só pode entrar na área de jogo e no ginásio calçando, para o efeito, proteção adequada à preservação dos espaços. 2. Os alunos que por qualquer motivo (doença, ausência de material, etc.) não participem nas aulas de Educação Física, apenas poderão ter acesso à área de jogo desde que utilizem calçado apropriado ou proteção adequada para preservação do espaço. 3. Na Escola sede, sempre que uma aula de Educação Física tenha dois tempos letivos seguidos, os docentes deverão programar a eventual utilização dos espaços exteriores no decorrer do segundo tempo, evitando uma utilização posterior do pavilhão com o calçado desportivo sujo no exterior. 4. A utilização dos equipamentos e materiais do ginásio deve ter em consideração a sua preservação, evitando qualquer degradação mais acelerada. 5. Na Escola sede, a utilização do ginásio é definida no regulamento da disciplina de Educação Física, que deve ser dado a conhecer no início do ano a todos alunos.

SECÇÃO IV – Espaços de Convívio das Escolas

Artigo 118º Princípios Gerais

1. São considerados espaços de convívio: a) A sala de alunos; b) A sala de professores; c) A sala de pessoal não docente; d) Recreio. 2. Estes espaços devem proporcionar um convívio saudável entre as pessoas que os utilizam, que devem manifestar uma atitude de respeito pelos outros e pelos espaços.

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Artigo 119º Recreio

1. O Recreio é um espaço para ser utilizado pelos alunos da escola, que o devem manter limpo. 2. Os alunos não devem tomar atitudes violentas, grosseiras ou íntimas que choquem a sensibilidade dos outros. 3. É proibido fumar e consumir bebidas alcoólicas. 4. Nos intervalos das aulas, o uso de bolas deve ser feito com cuidado, por forma a evitar acidentes e a causar danos materiais.

SECÇÃO V - Saída do Recinto Escolar

Artigo 120º Princípios Gerais

1. No período das atividades letivas os alunos não podem sair do recinto escolar, salvo com autorização escrita do Encarregado de Educação na caderneta escolar do aluno, que deverá ser apresentada ao assistente operacional de serviço à porta, com a confirmação do coordenador de escola ou do membro da direção na Escola sede. 2. O período referido no ponto anterior é o seguinte:

- pré-escolar, entre as 9h00 e as 15h30; - 1º ciclo, entre as 9h00 e as 17h30; - 2º e 3º ciclos, entre as 8h15 e as 13h15 e entre as 14h30 e as 17h20.

3. O professor titular de turma, no 1º ciclo, ou o DT, nos 2º e 3º ciclos, devem ter conhecimento prévio da informação prestada pelo EE. 4. Na Escola sede, não havendo aulas ao último tempo, os alunos poderão sair do recinto escolar, caso os EE tenham dado autorização escrita, no impresso próprio.

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CAPÍTULO VIII Direitos e Deveres da Comunidade Educativa

SECÇÃO I - Direitos e Deveres Gerais

Artigo 121º Responsabilidade dos membros da comunidade

educativa Pág. 51

Artigo 122º Direitos Gerais Pág. 51

Artigo 123º Deveres Gerais Pág. 51

SECÇ

ÃO II

– A

luno

s

Artigo 124º Princípios Gerais Pág. 52

Artigo 125º Valores nacionais e cultura de cidadania Pág. 52

A - Direitos dos Alunos

Artigo 126º Direitos Gerais Pág. 52 Artigo 127º Representação dos alunos Pág. 53 Artigo 128º Prémios de Mérito Pág. 54

B – Deveres dos Alunos

Artigo 129º Responsabilidade dos alunos Pág. 54 Artigo 130º Deveres Gerais Pág. 54 Artigo 131º Outras Regras de Conduta Pág. 56 Artigo 132º Processo Individual do Aluno Pág. 57 Artigo 133º Outros Instrumentos de Registo Pág. 57

C – Delegado e Subdelegado

de Turma

Artigo 134º Direitos Específicos Pág. 58 Artigo 135º Deveres Específicos Pág. 58 Artigo 136º Perfil do Delegado de Turma Pág. 58

D- Dever de Assiduidade

Artigo 137º Frequência e assiduidade Pág. 59 Artigo 138º Faltas Pág. 59 Artigo 139º Justificação de Faltas Pág. 59 Artigo 140º Faltas injustificadas Pág. 60 Artigo 141º Excesso Grave de Faltas Pág. 61

Artigo 142º Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas Pág. 61

Artigo 143º Medidas de Recuperação e integração Pág. 61 Artigo 144º Qualificação de infração disciplinar Pág. 62 Artigo 145º Participação de ocorrência Pág. 62

Subsecção I – Medidas

Corretivas e Medidas

Disciplinares Sancionatórias

Artigo 146º

Finalidades das medidas corretivas e das medidas disciplinares sancionatórias Pág. 62

Artigo 147º Determinação da medida disciplinar Pág. 62 Artigo 148º Medidas corretivas Pág. 63 Artigo 149º Aplicação das medidas corretivas Pág. 64

A . Advertência Pág. 64

B. Ordem de Saída da Sala de Aula Pág. 64

C. Tarefas e Atividades de Integração Escolar Pág. 64

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D. Condicionamento a certos espaços escolares/participação em visitas de estudo Pág. 65

E. Comunicação à escola Segura Pág. 65

F. Mudança de Turma Pág. 65

Artigo 150º Medidas disciplinares sancionatórias Pág. 65 Artigo 151º Cumulação de medidas disciplinares Pág. 66 Artigo 152º Procedimento Disciplinar Pág. 66

Subsecção II – Comportamento

meritório dos alunos

Artigo 153º Conceito Pág. 67 Artigo 154º Aplicabilidade

Pág. 67 Subsecção III - Processo de

Avaliação dos Alunos

Artigo 155º Processo de avaliação dos alunos Pág. 67

SECÇ

ÃO II

I – P

esso

al D

ocen

te

Artigo 156º Papel Especial / Autoridade dos Professores Pág. 67

Artigo 157º Direitos Profissionais Pág. 68

Artigo 158º Deveres gerais Pág. 68

Artigo 159º Deveres para com os alunos Pág. 69

Artigo 160º Deveres para com a escola e os outros docentes Pág. 70

Artigo 161º Deveres para com os pais e encarregados de educação Pág. 70

Artigo 162º Permuta Pág. 70 Subsecção I -Avaliação de

Desempenho dos Docentes

Artigo 163º Processo de Avaliação Pág. 70

SECÇ

ÃO IV

- Pe

ssoa

l Não

Doc

ente

Artigo 164º Papel do pessoal não docente das escolas Pág. 71

Artigo 165º Direitos Gerais Pág. 71

Artigo 166º Deveres Gerais Pág. 71

Artigo 167º Férias, faltas e licenças Pág. 72

Artigo 168º Categorias de pessoal não docente Pág. 72

Artigo 169º Competências do Pessoal não docente Pág. 72

1.Coordenador Técnico

Artigo 170º Competência genérica Pág. 72 Artigo 171º Competências predominantes Pág. 72

1.1 Assistentes Técnicos Artigo 172º

Competências do Responsável pelos Auxílios Económicos, Seguro Escolar e Transportes Pág. 73

1.1.1 Assistente Técnico com funções de Tesoureiro

Artigo 173º Competências Pág. 74

2.Encarregado Operacional

Artigo 174º Competências genéricas Pág. 74 Artigo 175 º Competências predominantes Pág. 74

2.1.Assistente Operacional

Artigo 176º Competências genéricas Pág. 75 Artigo 177º Competências predominantes Pág. 75

SECÇÃO V - Pais/

Encarregados

A-Direitos Artigo 178º Direitos Pág. 76 B - Deveres Artigo 179º Deveres Pág. 76

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de Educação

C - Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento

Artigo 180º Direitos Pág. 77 Artigo 181º Deveres Pág. 77

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CAPÍTULO VIII Direitos e Deveres da Comunidade Educativa

SECÇÃO I - Direitos e Deveres Gerais

Artigo 121º

Responsabilidade dos membros da comunidade educativa 1. A autonomia de administração e gestão das escolas e de criação e desenvolvimento dos respetivos projetos educativos pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade educativa pela salvaguarda efetiva do direito à educação e à igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso escolares, pela prossecução integral dos objetivos dos referidos projetos educativos, incluindo os de integração sociocultural, e pelo desenvolvimento de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa humana, da democracia e do exercício responsável da liberdade individual. 2. Enquanto espaço coletivo de salvaguarda efetiva do direito à educação, a escola é insuscetível de transformação em objeto de pressão para a prossecução de interesses particulares, devendo o seu funcionamento ter caráter de prioridade. 3. A comunidade educativa referida no n.º 1 integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais e EE, os professores, o pessoal não docente das escolas, as autarquias locais e os serviços da administração central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respetivas responsabilidades e competências.

Artigo 122º

Direitos Gerais 1. Participar através dos seus representantes no processo de elaboração do PE e do RI do Agrupamento e acompanhar o respetivo desenvolvimento e concretização nos termos da lei. 2. Apresentar sugestões e críticas relativas ao funcionamento de qualquer setor das escolas. 3. Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito, individualmente ou através dos seus órgãos representativos. 4. Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento das escolas; 5. Receber extrato do RI do Agrupamento na parte que lhe diz respeito; 6. Consultar o RI do Agrupamento.

Artigo 123º Deveres Gerais

1. Tratar com respeito e correção qualquer elemento da comunidade educativa. 2. Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos seus deveres e/ou tarefas que lhe forem exigidos. 3. Promover um convívio são, de modo a criar um clima de confiança e harmonia, baseado no respeito mútuo. 4. Ser recetivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando sugestões que visem melhorar os mesmos. 5. Zelar pela defesa, conservação e asseio da Escola, nomeadamente no que diz respeito às instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes, fazendo uso adequado dos mesmos. 6. Identificar-se, sempre que tal lhe seja solicitado. 7. Conhecer as normas e horários de funcionamento dos serviços do Agrupamento. 8. Alertar os responsáveis para a presença de pessoas estranhas à comunidade escolar, exceto se devidamente identificadas.

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9. Cumprir e zelar pelo cumprimento do RI do Agrupamento.

SECÇÃO II – Alunos

Artigo 124º Princípios Gerais

Constituem a população discente do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, todas as crianças inscritas na educação pré-escolar e todos os alunos matriculados no ensino básico. A condição de aluno confere, a cada um, um conjunto de direitos e deveres, além dos Gerais referenciados para toda a comunidade educativa. Os artigos que se seguem relativos esta secção têm todos por base o estipulado no atual estatuto do aluno e ética escolar (Lei nº 51/2012 de 5 de setembro).

Artigo 125º Valores nacionais e cultura de cidadania

No desenvolvimento dos valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da pessoa humana, da democracia, do exercício responsável da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e princípios de afirmação da Humanidade.

A - Direitos dos Alunos

Artigo 126º Direitos Gerais

1. De acordo com o estatuto do aluno, lei nº 51/2012 de 5 de setembro, capítulo 3, secção1, artigo 7º, o aluno tem direito a: a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas; b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso; c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou, quando menor, através dos seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico e para a formação da sua personalidade; d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido; e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente, o voluntariado em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido; f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

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g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino; h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito; i) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou à sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio educativo; j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os membros da comunidade escolar; k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares; l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar; m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração e gestão da escola, na criação e execução do respetivo projeto educativo, bem como na elaboração do RI; n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do regulamento interno da escola; o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores, Diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse; p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres; q) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre a matrícula, o abono de família e apoios socioeducativos, as normas de utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as atividades e iniciativas relativas ao projeto educativo da escola; r) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do respetivo regulamento interno; s) Participar no processo de avaliação, através de mecanismos de auto e heteroavaliação; t) Beneficiar de medidas de apoio ao estudo e oficinas de estudo, adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de ausência devidamente justificada às atividades escolares. 2. A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas g), h) e r) do número anterior pode ser, no todo ou em parte, temporariamente vedada em consequência de medida disciplinar corretiva ou sancionatória aplicada ao aluno, nos termos previstos no Estatuto do Aluno.

Artigo 127º Representação dos alunos

1. Os alunos têm direito a ser representados pelo delegado e subdelegado de turma, os quais são eleitos no início de cada ano letivo. 2. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alunos e são representados pelos seus representantes nos órgãos de direção da escola, pelo delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia de delegados de turma, nos termos da lei e do regulamento interno da escola.

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3. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma com o respetivo Diretor de turma ou com o professor titular de turma de 1º ciclo, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas. 4. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o Diretor de turma ou o professor titular de turma de 1º ciclo podem solicitar a participação dos representantes dos pais ou encarregados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior. 5. Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou estruturas da escola aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão registada, nos últimos dois anos escolares, retidos em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos do presente Estatuto do aluno.

Artigo 128º Prémios de Mérito

1) Para efeitos do disposto na alínea h) do artigo 126º deste regulamento, prevê-se a atribuição de prémios de mérito destinados a distinguir alunos que, em cada ciclo de escolaridade, preencham um ou mais dos seguintes requisitos: a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades; b) Alcancem excelentes resultados escolares; c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizam atividades curriculares ou de

complemento curricular de relevância; d) Desenvolvam iniciativas ou ações exemplares no âmbito da solidariedade social. 2) Os prémios de mérito devem ter natureza simbólica ou material, podendo ter uma

natureza financeira desde que, comprovadamente, auxiliem a continuação do percurso escolar do aluno.

3) O agrupamento pode procurar estabelecer parcerias com entidades ou organizações da comunidade educativa no sentido de garantir os fundos necessários ao funcionamento dos prémios de mérito.

B – Deveres dos Alunos

Artigo 129º

Responsabilidade dos alunos 1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelos direitos e deveres que lhe são conferidos pelo Estatuto, pelo regulamento interno da escola e demais legislação aplicável. 2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral do Estatuto, do RI da escola, do património da mesma, dos demais alunos, funcionários e em especial dos professores. 3. Os alunos não podem prejudicar o direito à educação dos restantes alunos.

Artigo 130º Deveres Gerais

1. O aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no artigo anterior e dos demais deveres previstos no RI do Agrupamento, de: a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral; b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das atividades escolares; c) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;

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d) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum, ser descriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções politicas, ideológicas, filosóficas ou religiosas; e) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa; f) Respeitar a autoridade e as instruções do pessoal docente e não docente; g) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os alunos; h) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos; i) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa, não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patrimonial dos professores, pessoal não docente e alunos; j) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos; k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos; l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa; m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação ou da direção da escola; n) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração; o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos serviços da escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral. p) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas; q) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos passiveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da comunidade educativa; r) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estrutura da escola em que participe, exceto quando a utilização dos meios acima referidos esteja diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso; s) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervisão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada; t) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem autorização do Diretor da escola; u) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual; v) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade do espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas na escola;

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x) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.

Artigo 131º

Outras Regras de Conduta 1.O aluno deve ter uma atitude cívica e responsável, tanto dentro como fora da sala de aulas, de forma a: a) Utilizar linguagem e atitudes corretas; b) Não atentar contra a integridade física e psicológica dos seus colegas; c) Não se apropriar ou danificar objetos que não lhe pertençam; d) Respeitar a prioridade nas filas de espera, evitando ultrapassagens e empurrões; e) Evitar brincadeiras que possam provocar estragos; f) Não pisar ou estragar os espaços ajardinados; g) Não jogar à bola fora dos locais reservados para tal fim; h) Não comer, beber e manusear alimentos na sala de aula. 2. Apresentar justificação oral das faltas aos respetivos professores e por escrito ao Diretor de turma ou ao professor titular de turma de 1º ciclo. 3. Não permanecer nos corredores durante os intervalos e não utilizar a sala de professores. 4. Ser pontual, dirigindo-se para a porta da sala de aula, onde aguarda ordeiramente pela chegada do professor e, na falta deste, aguardar as indicações da assistente operacional a prestar funções no respetivo piso. 5. Ser participativo, colaborante e disciplinado nas atividades desenvolvidas durante as aulas, mantendo a atitude de valoração das mesmas, até ao fim da sua duração. 6. Ser cuidadoso na apresentação e higiene pessoal, cultivando hábitos de autopromoção física e intelectual, assim como de convivência sã e de respeito pelos outros e pelo espaço físico da Escola. 7. Ser tolerante e respeitador da pessoa, ideias, credo e bens dos outros membros da comunidade escolar e não escolar. 8. Fazer-se acompanhar do material necessário para cada disciplina, de acordo com as instruções do respetivo professor. 9. Cumprir as normas de utilização dos diferentes locais da escola, nomeadamente Centro de Recursos Educativos, Laboratórios, Ginásio e Campos de Jogos, Sala de Convívio, Cantina e Bufete. 10. Fazer-se acompanhar do seu cartão de estudante, apresentando-o quando o mesmo for pedido por qualquer professor ou funcionário. 11. Permanecer na Escola durante o período das atividades letivas. 12. Nunca transpor, sob qualquer pretexto, as grades de proteção das diferentes escolas do Agrupamento. 13. Não perturbar o normal decurso das atividades escolares. 14. Jogar nos espaços reservados para o efeito, quando não estiverem ocupados com atividades letivas. 15. Não praticar jogos que envolvam dinheiro/jogos de azar. 16. Só circular pelos corredores, com autorização prévia, ordeiramente sem correr, de forma ruidosa/perturbadora ou de forma a pôr em risco a integridade física dos outros. 17. Manter sempre um comportamento correto, não ferindo a moral dos outros através de palavras e ou atitudes menos dignas.

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18. Acatar as ordens e determinações do diretor de turma, dos professores e do pessoal não docente. 19. Ausentar-se da sala de aulas apenas quando autorizado pelo professor. 20. Sempre que mudar de sala deve fazer-se acompanhar de todo o material que necessite para as atividades seguintes. 21. Pagar os danos resultantes da danificação de bens patrimoniais e as despesas clínicas em caso de agressão voluntária. No 1º ciclo e pré-escolar deverá o EE do aluno responsável proceder à reparação/substituição do estrago intencional de equipamentos/materiais da escola. 22. Não usar durante os tempos letivos telemóveis e outros aparelhos vídeo e áudio de uso pessoal, declinando o Agrupamento qualquer responsabilidade por eventuais desaparecimentos. 23. No 1º ciclo e no pré-escolar, sempre que se verifique surto de pediculose, o professor deverá informar o EE, que por sua vez deverá garantir a desinfestação do seu educando.

Artigo 132º Processo Individual do Aluno

1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo devolvido aos pais ou encarregado de educação ou, se maior de idade, ao aluno, no termo da escolaridade obrigatória. 2. São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e a medidas disciplinares sancionatórias aplicadas e seus efeitos. 3. O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares. 4. Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio ou do encarregado de educação quando aquele for menor de 18 anos, o professor titular da turma ou o Diretor de turma, os titulares dos órgãos de gestão e administração da escola e os funcionários afetos aos serviços de gestão de alunos e da ação social escolar. 5. Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do Diretor, e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, outros professores da escola, os psicólogos e médicos escolares ou outros profissionais que trabalhem sob a sua égide e os serviços do Ministério da Educação e Ciência com competências reguladoras do sistema educativo, neste caso após comunicação ao Diretor. 6. O processo poderá consultado nos SAE, no horário de atendimento ao público, após pedido fundamentado ao Diretor. 7. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.

Artigo 133º Outros Instrumentos de registo

1.Constituem ainda instrumentos de registo de cada aluno: a) O registo biográfico; b) A caderneta escolar; c) As fichas de registo da avaliação.

2. O registo biográfico contém os elementos relativos à assiduidade e aproveitamento do aluno, cabendo à escola a sua organização, conservação e gestão. 3. A caderneta escolar contém as informações da escola e do encarregado de educação, bem como outros elementos relevantes para a comunicação entre a escola e os pais ou

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encarregados de educação, sendo propriedade do aluno e devendo ser por este conservada. 4. As fichas de registo da avaliação contêm, de forma sumária, os elementos relativos ao desenvolvimento dos conhecimentos, capacidades e atitudes do aluno e são entregues no final de cada momento de avaliação, designadamente, no final de cada período escolar, aos pais ou ao encarregado de educação pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo, ou pelo Diretor de turma, nos restantes casos. 5. A pedido do interessado, as fichas de registo de avaliação serão ainda entregues ao progenitor que não resida com o aluno menor de idade. 6. Os modelos do processo individual, registo biográfico, caderneta do aluno e fichas de registo da avaliação, nos seus diferentes formatos e suportes, são definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação.

C – Delegado e Subdelegado de Turma

Artigo 134º Direitos Específicos

1. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma com o respetivo DT ou com o professor titular, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades lectivas.

Artigo 135º Deveres Específicos

1. Representar a turma, juntamente com o subdelegado, quando para tal efeito for convocado. 2. Coordenar as reuniões que determinam as matérias a abordar em reunião de turma. 3. Colaborar na manutenção de um ambiente agradável na sala de aulas, em cooperação com os colegas e Professores. 4. Encorajar o clima de sã amizade entre todos os colegas da turma. 5. Desempenhar tarefas ocasionais a pedido do professor. 6. Intervir, assumindo papel medianeiro e apaziguador, na resolução de eventuais problemas ou conflitos entre colegas. 7. Representar a turma junto do Diretor, participando na resolução de problemas de carácter disciplinar ou outros.

Artigo 136º Perfil do Delegado de Turma

1. Ter um relacionamento afável com todos os membros da turma. 2. Cultivar valores de respeito e cooperação em relação a todos os elementos da comunidade escolar. 3. Assumir com facilidade o papel de porta-voz dos colegas e interlocutor válido entre estes e os professores. 4. Ser capaz de representar os colegas nas reuniões em que for necessário.

D- Dever de Assiduidade

Artigo 137º

Frequência e assiduidade 1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade, nos termos estabelecidos na alínea b) do artigo 130º do RI.

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2. Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior. 3. O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a pontualidade na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao processo de ensino. 4.O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida no número anterior, em todas atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou devam participar.

Artigo 138º Faltas

1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento necessários. 2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno. 3. As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela aula ou atividade ou pelo Diretor de turma em suportes administrativos adequados. 4. À terceira falta de material, impeditiva de participação na aula e/ou terceira falta de atraso cabe ao professor responsável a marcação de uma falta injustificada no livro de ponto, com posterior registo informático pelo Diretor ou titular de turma. 5. Dispensa de atividade física: a) O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou desporto escolar por razões de saúde, devidamente comprovadas por atestado médico, que deve explicitar claramente as contra indicações da atividade física. b) Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço onde decorre a aula de educação física. c) Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado de estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve ser encaminhado para um espaço em que seja pedagogicamente acompanhado. 6. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas. 7. Qualifica-se como falta a comparência do aluno às atividades escolares, sem se fazer acompanhar dos materiais indispensáveis ao desempenho da aula. 8. Qualifica-se como falta a comparência do aluno às atividades escolares, sem se fazer acompanhar dos materiais necessários ao desempenho da aula, de forma reincidente.

Artigo 139º Justificação de Faltas

A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma, através da caderneta escolar ou outro comprovativo, com indicação do dia e da atividade letiva em que a falta ocorreu ou ocorrerá, referenciando os motivos justificativos da mesma. 1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos: a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de educação ou pelo aluno quando maior de idade quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis, ou por médico se determinar impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando

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se trate de doença de carácter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou; b) Isolamento profilático, determinado por doença infectocontagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente; c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas, por falecimento de familiar previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções públicas; d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior; e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência que não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas; f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa; g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos da legislação em vigor; h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como própria dessa religião; i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos termos da lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades escolares; j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos legais aplicáveis; k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das atividades letivas; l) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo Diretor, pelo Diretor de turma ou pelo professor titular; m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida efetivamente aplicada; n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita; 2. O Diretor de turma, ou o professor titular da turma, pode solicitar aos pais/encarregados de educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada, contribuir para o correto apuramento dos factos. 3. A justificação da falta a comparência do aluno às atividades escolares, por não se fazer acompanhar dos materiais indispensáveis ou necessários ao desempenho da aula, deverá ser apresentada até ao 3º dia útil subsequente à verificação da mesma. A aceitação da justificação dependerá de o motivo apresentado ser considerado relevante pelo Diretor de turma ou professor titular de turma.

Artigo 140º

Faltas injustificadas 1 — As faltas são injustificadas quando: a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do n.º 1 do artigo 139º; b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo; c) A justificação não tenha sido aceite; d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar sancionatória.

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2 — Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação apresentada deve ser devidamente fundamentada e de forma sintética. 3 — As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao aluno, pelo Diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.

Artigo 141º Excesso Grave de Faltas

1 - Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder: a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico; b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ciclos ou

níveis de ensino, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 2 - Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos nos números anteriores, os pais ou o encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo Diretor de turma ou pelo professor que desempenhe funções equiparadas ou pelo professor titular de turma. 3 - A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as/ consequências da violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade. 4 - Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola e pelos encarregados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

Artigo 142º Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas

1. A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no n.º 1 do artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias, nos termos do presente Estatuto. 2. O previsto no número anterior não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de educação do aluno, designadamente, nos termos dos artigos 44.º e 45.º do Estatuto do Aluno. 4. Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou ao encarregado de educação ou ao aluno, quando maior de idade, ao Diretor de turma e ao professor tutor do aluno, sempre que designado, e registadas no processo individual do aluno. 5. A ultrapassagem do limite de faltas estabelecido neste regulamento relativamente às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão do aluno das atividades em causa.

Artigo 143º Medidas de recuperação e integração

1.Para os alunos menores de 16 anos, independentemente da modalidade de ensino frequentada, a violação dos limites de faltas previstos no artigo 142º pode obrigar ao cumprimento de atividades, a definir pelo Diretor, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração escolar e comunitária do aluno, pelas quais os alunos e os

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seus encarregados de educação são corresponsáveis. 2.O disposto no número anterior é aplicado em função da idade, da regulamentação específica do percurso formativo e da situação concreta do aluno.

Artigo 144º

Qualificação de infração disciplinar A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 130º do Regulamento Interno do Agrupamento, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola, das relações no âmbito da comunidade educativa e ainda os atos incorretos praticados no trajeto casa/escola e vice-versa, constituem infração, passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.

Artigo 145º Participação de ocorrência

1 — O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar nos termos do artigo anterior deve participá-los imediatamente ao Diretor do agrupamento. 2 — O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma ou ao Diretor de turma, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao Diretor do agrupamento.

Subsecção I – Medidas Corretivas e Medidas Disciplinares Sancionatórias

Artigo 146º Finalidades das medidas corretivas e das medidas disciplinares sancionatórias

1. De todas as medidas corretivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade, bem como a segurança de toda a comunidade educativa. 2. As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens. 3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no número anterior, finalidades punitivas. 4. As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto educativo da escola, nos termos do respetivo regulamento interno.

Artigo 147º Determinação da medida disciplinar

1 — Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar, deve ter -se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, atenuantes e

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agravantes apuradas, em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade demais condições pessoais, familiares e sociais. 2 — São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza ilícita da sua conduta. 3 — São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplinares e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

Artigo 148º Medidas corretivas

1. As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas dissuasoras e de integração nos termos nº 1 do artigo 147º, assumindo uma natureza eminentemente preventiva. 2. São medidas corretivas: a) A advertência; b) Privação do recreio no 1º ciclo e pré-escolar. c) Advertência escrita com comunicação aos pais no 1º ciclo e pré-escolar. d) Convocação dos EE à escola no 1º ciclo e pré-escolar. e) Comunicação à Escola Segura no 1º ciclo e pré-escolar. f) Suspensão da frequência das atividades letivas da sala de aula no 1º ciclo e pré-escolar. g) Marcação de falta disciplinar com permanência do aluno na sala de aula (aplicável aos 2º e 3º ciclos); h) Marcação de falta disciplinar seguida de ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, e encaminhamento do aluno para o GAA (aplicável aos 2º e 3º ciclos); i) A realização de tarefas e atividades de integração na escola, podendo para o efeito ser aumentado o período diário e ou semanal de permanência obrigatória do aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades, nos termos previstos no artigo seguinte; j) O condicionamento a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas; k) O condicionamento à participação em visitas de estudo ou outras atividades culturais ou desportivas previstas no PAA do Agrupamento; l) A mudança de turma. 3. As tarefas a realizar pelos alunos no âmbito da alínea i) do nº 2 são: a) Participar na limpeza dos espaços escolares; b) Participar na manutenção da limpeza do refeitório; c) Colaborar na manutenção das instalações; d) Realizar trabalhos educativos na biblioteca ou outros espaços escolares; e) Outras a definir em conselho de turma. 4. A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez, independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos termos do presente RI. 5. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas i), j) e k) do n.º 2 é da competência do Diretor do agrupamento que, para o efeito, procede sempre à audição do Diretor de turma ou do professor titular da turma a que o aluno pertença, bem como do professor tutor ou da equipa multidisciplinar, caso existam. 6. A execução das medidas corretivas previstas nas alíneas i), j) e k) do n.º 2, não podem

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ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano escolar. 7. A aplicação das medidas corretivas previstas no n.º 2 é comunicada aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade.

Artigo 149º Aplicação das medidas corretivas

A. Advertência.

1. A advertência consiste numa chamada oral de atenção ao aluno, perante um comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno. 2. Na sala de aula a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo, fora dela, a qualquer professor ou membro do pessoal não docente.

B. Ordem de Saída da Sala de Aula

1. A ordem de saída da sala de aula, referida na alínea h) do artigo anterior, é uma medida corretiva, da exclusiva competência do respetivo professor, sendo aplicável ao aluno que aí se comporte de modo que impeça o prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem dos restantes alunos, destinada a prevenir esta situação, sendo obrigatória a comunicação escrita ao DT. 2. Na Escola sede do Agrupamento, na sequência da ordem de saída da sala de aula, o aluno é encaminhado para o Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) – espaço de mediação escolar que visa promover uma educação para a convivência e para a gestão positiva dos conflitos, a fim de se desenvolver uma cultura de solidariedade, de cidadania, de tolerância, capaz de proporcionar ambientes de aprendizagem construtivos – implicando a permanência do aluno na escola, competindo ao professor determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer no GAA e a tarefa a realizar (que são registadas e entregues para verificação, se possível, pelo professor que deu a ordem de saída). 4. O Diretor de turma deve comunicar ao encarregado de educação a ordem de saída da sala de aula e as ocorrências verificadas. 5. A marcação de três faltas disciplinares a um aluno implica a comunicação e convocatória do EE, para tomada de conhecimento da medida corretiva ou sancionatória decidida, após análise do CT, a ser aplicada ao aluno em questão.

C. Tarefas e Atividades de Integração Escolar 1. A execução de tarefas e atividades de integração na escola, referida na alínea i) do artigo anterior, traduz-se no desempenho pelo aluno que desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infração disciplinar grave, de um programa de tarefas de carácter pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens, podendo passar por: a) Elaboração de trabalhos de pesquisa sobre temas específicos para posterior apresentação à turma; b) Resumo escrito/oral de uma obra literária adequada à idade. 2. As tarefas referidas no número anterior são executadas em horário não coincidente com as atividades letivas, mas nunca por prazo superior a trinta dias úteis.

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3. As atividades de integração na escola devem, se necessário e sempre que possível, compreender a reparação do dano provocado pelo aluno. 4. A aplicação das tarefas referidas nas alíneas a) e b) do nº 1 é da competência do conselho de turma.

D. Condicionamento a certos espaços escolares/participação em visitas de estudo

A aplicação das medidas previstas nas alíneas j) e k) do nº 2 do artigo 149º são determinadas pelo Diretor de turma/professor titular de turma de turma de 1º ciclo, ou pelo Diretor. No 1º ciclo e pré-escolar a privação do recreio é feita pelo professor ou Coordenador de Estabelecimento e pode abranger o recreio da manhã ou da tarde ou ambos.

E. Comunicação à Escola Segura No 1º ciclo e no pré-escolar a comunicação à PSP-Escola Segura é feita pelo Coordenador de Estabelecimento; quando a situação é grave e sempre que ocorrem atos de ofensa por parte dos adultos a professores ou funcionários, deverá ser formalizada queixa junto das autoridades policiais. Situação análoga aplica-se no 2º e 3º ciclos, competindo à direção ou à encarregada dos assistentes operacionais o contacto com a PSP-Escola Segura.

F. Mudança de Turma

A aplicação desta medida é determinada pelo Diretor, sob proposta do CT/Coordenador de Estabelecimento.

Artigo 150º Medidas disciplinares sancionatórias

1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser participada de imediato pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela teve conhecimento, à direção do agrupamento com conhecimento ao Diretor de turma. 2. São medidas disciplinares sancionatórias: a) A repreensão registada; b) Suspensão da escola até 3 dias; c) A suspensão da escola, de 4 a 12 dias úteis; d) A transferência da escola. e) A expulsão da escola. 3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infração for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, competindo ao Diretor do agrupamento nas restantes situações, averbando-se no respetivo processo individual do aluno a identificação do autor do ato decisório, data em que o mesmo foi proferido e fundamentação de facto e de direito de tal decisão. 4. A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a devida fundamentação dos factos que a suportam, pelo Diretor do agrupamento, após o exercício dos direitos de audiência e defesa do visado. 5. No 1º ciclo e pré-escolar só pode ser aplicada a suspensão da frequência das atividades letivas da sala de aula pelo Coordenador de Estabelecimento e é direcionada para os casos mais graves ou de multi-reincidência. A suspensão deve ter prazo determinado (máximo de 3 dias) e não pode ser aplicada em período de provas. 6.Compete ao Diretor do Agrupamento, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida

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disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas. 7.Compete ao Diretor do Agrupamento a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar previsto no artigo 30º do Estatuto do Aluno, podendo previamente ouvir o conselho de turma, para o qual deve ser convocado o professor tutor, quando exista e não seja professor da turma. 8.O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número 6, pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância agravante, nos termos do n.º 3 do artigo 25.º do estatuto do aluno. 9.A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete, com possibilidade de delegação, ao Diretor Geral da Educação, precedendo a conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o artigo 30.º do Estatuto do aluno, com fundamento na prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa. 10.A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na mesma localidade ou na localidade mais próxima, desde que servida de transporte público ou escolar. 11.A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade de delegação, ao Diretor-geral da Educação precedendo conclusão do procedimento disciplinar a que se refere o artigo 30.º de Estatuto e consiste na retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imediatamente seguintes. 12.A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno. 13.Complementarmente às medidas previstas no n.º 2, compete ao Diretor do agrupamento decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo Diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação socioeconómica.

Artigo151º Cumulação de medidas disciplinares

1. A aplicação das medidas corretivas previstas no nº 2 do artigo 149º, referente às medidas corretivas, é cumulável entre si. 2. A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória. 3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

Artigo 152º Procedimento Disciplinar

De acordo com os artigos 30º, 31º, 32º, 33º e 34º do Estatuto do Aluno.

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Subsecção II - Comportamento Meritório dos Alunos

Artigo 153º Conceito

É o reconhecimento aos alunos que se distinguirem pelo seu valor, demonstrado na superação de dificuldades ou serviços a outrem e pela excelência dos seus resultados escolares.

Artigo 154º

Aplicabilidade A estes alunos será entregue um diploma, em cerimónia pública, a realizar preferencialmente no dia 31 de outubro, dia do agrupamento, podendo os alunos receber igualmente um prémio de mérito, da responsabilidade das associações de pais e/ou da autarquia.

SUBSECÇÃO III – Processo de Avaliação dos Alunos

Artigo 155º Processo de avaliação dos alunos

De acordo com o Despacho Normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro.

SECÇÃO III – Pessoal Docente

Artigo 156º Papel Especial / Autoridade dos Professores

1. Os professores, enquanto principais responsáveis pela condução do processo de ensino e aprendizagem, devem promover medidas de caráter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, quer nas atividades na sala de aula, quer nas demais atividades da escola. 2. O DT ou, tratando-se de alunos do 1º ciclo do ensino básico, o professor titular de turma, enquanto coordenador do PTT, é particularmente responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo, competindo-lhe articular a intervenção dos professores da turma e dos pais e EE, e colaborar com estes no sentido de prevenir e resolver problemas comportamentais ou de aprendizagem. 3. A lei protege a autoridade dos professores nos domínios pedagógico, científico, organizacional, disciplinar e de formação cívica. 4. A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações escolares ou fora delas, no exercício das suas funções. 5. Consideram-se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as propostas ou as decisões dos professores relativas à avaliação dos alunos quando oralmente apresentadas e justificadas perante o conselho de turma e sumariamente registadas na ata, as quais se consideram ratificadas pelo referido conselho com a respetiva aprovação, exceto se o contrário daquela expressamente constar. 6. Os professores gozam de especial proteção da lei penal relativamente aos crimes cometidos contra a sua pessoa ou o seu património, no exercício das suas funções ou por causa delas, sendo a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus limites mínimo e máximo.

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Artigo 157º

Direitos Profissionais 1. Além dos referidos nos Direitos Gerais da Comunidade Escolar, os docentes têm os seguintes direitos: a) Os que lhe são concedidos pelo Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores do Ensino Básico e Secundário, com a nova redação conferida pelo Decreto-Lei nº 41/2012, de 21 de fevereiro, respetivamente nos artigos 4º,5º,6º,7º, 8º e 9º, secção I, capítulo II. b) Conhecer a legislação, podendo consultar um dossiê de legislação existente em cada departamento curricular; c) Ter acesso a toda a documentação que não seja classificada e emanada do MEC, de organizações representativas dos professores, e por todos aqueles a quem cabe o direito de informar e colaborar; d) Ter à sua disposição o material didático em condições de poder ser utilizado; e) Usufruir do acesso a uma permanente atualização científica e pedagógica; f) Dispor de uma sala com condições para a preparação de aulas ou atividades; g) Dispor de salas destinadas a aulas/apoio pedagógico, com as devidas condições, nomeadamente acústicas, luminosas, térmicas, e em estado de arrumação e limpeza; h) Dispor de cacifo, ou espaço equivalente, para guardar o seu material; i) Conhecer as deliberações dos órgãos de administração e gestão do Agrupamento e das estruturas de orientação educativa, em tempo útil; j) Utilizar equipamento e serviços nas condições regulamentadas; k) Ter acesso à aquisição ou consulta de materiais didáticos para que se atualize cientificamente; l) Exercer atividades sindicais no âmbito da legislação em vigor.

Artigo 158º Deveres gerais

De acordo com o estipulado no artigo 10º do Estatuto dos Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário: 1. O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os trabalhadores que exercem funções públicas. 2. O pessoal docente está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais: a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade; b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu permanente aperfeiçoamento e tendo como objetivo a excelência; c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, E.E. e pessoal não docente; d) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do seu desempenho; e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente, designadamente nas promovidas pela Administração, e usar as competências adquiridas na sua prática profissional;

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f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didático - pedagógicos utilizados, numa perspetiva de abertura à inovação; g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à autoavaliação e participar nas atividades de avaliação da escola; h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a administração educativa na prossecução dos objetivos decorrentes da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade.

Artigo 159º Deveres para com os alunos

1. Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos: a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os diferentes saberes e culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação; b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade; c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares, atendendo à diversidade dos seus conhecimentos e aptidões; d) Organizar e gerir o processo ensino - aprendizagem, adotando estratégias de diferenciação pedagógica suscetíveis de responder às necessidades individuais dos alunos; e) Assegurar o cumprimento integral das atividades letivas correspondentes às exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor; f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares e adotar critérios de rigor, isenção e objetividade na sua correção e classificação; g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e isenção; h) Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de violência física ou psicológica, solicitando, se necessário, a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar; i) Colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social, participando-as, se necessário, às entidades competentes; j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas famílias.

Artigo 160º Deveres para com a escola e os outros docentes

De acordo com o estipulado no artigo 10º B do Estatuto dos Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário: 1. Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros docentes: a) Colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de administração e gestão e com o restante pessoal docente e não docente, tendo em vista o seu bom funcionamento; b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar o PE do Agrupamento e o PA do Agrupamento e observar as orientações dos órgãos de administração e gestão; c) Coresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor medidas de melhoramento e remodelação; d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando especial atenção aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;

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e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didáticos e os métodos pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se encontrem no início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional; f) Refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e coletivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso educativo dos alunos; g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho; h) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer situações de violência física ou psicológica, solicitando, se necessário, a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição escolar.

Artigo 161º Deveres para com os pais e encarregados de educação

De acordo com o estipulado no artigo 10º C do Estatuto dos Educadores de Infância e Professores do Ensino Básico e Secundário: 1. Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e EE dos alunos: a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou EE e estabelecer com eles uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela educação e formação integral dos alunos; b) Promover a participação ativa dos pais ou EE na educação escolar dos alunos, no sentido de garantir a sua efetiva colaboração no processo de aprendizagem; c) Incentivar a participação dos pais ou E.E. na atividade da escola, no sentido de criar condições para a integração bem sucedida de todos os alunos; d) Facultar regularmente aos pais ou EE a informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação; e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou informação para os pais ou E.E. que fomentem o seu envolvimento na escola, com vista à prestação de um apoio adequado aos alunos.

Artigo 162º Permuta

1. A permuta pressupõe a substituição de outro docente da mesma escola na situação de ausência de curta duração, devendo ser dado conhecimento prévio ao Diretor. 2. Pode ocorrer permuta da atividade letiva programada entre os docentes da mesma turma ou entre docentes legalmente habilitados para a lecionação da disciplina, no âmbito do departamento curricular ou do conselho de docentes.

Subsecção I -Avaliação de Desempenho dos Docentes

Artigo 163º

Processo de Avaliação O Processo de avaliação do desempenho dos docentes rege-se pelo Decreto Regulamentar nº26/2012, de 21 de fevereiro.

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SECÇÃO IV - Pessoal Não Docente

Artigo 164º Papel do pessoal não docente das escolas

O pessoal não docente das escolas, em especial os assistentes operacionais e os técnicos dos serviços especializados de apoio educativo, devem colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os pais e EE, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.

Artigo 165º Direitos Gerais

1. Além dos referidos nos Direitos Gerais da Comunidade Escolar, o pessoal não docente tem os seguintes direitos: a) Participar na vida escolar; b) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas, por quem de direito na estrutura escolar; c) Participar na resolução de interesses da comunidade escolar, com a colaboração dos órgãos de administração e gestão, DT e professores; d) Beneficiar de apoio e compreensão nas tarefas a desempenhar; e) Ser escutado nas sugestões e críticas que se prendam com as suas tarefas; f) Ser informado da legislação do seu interesse e das normas em vigor no Agrupamento; g) Beneficiar e participar em ações de formação que contribuam para o aperfeiçoamento profissional; h) Usufruir de instalações e equipamentos com as condições necessárias ao bom exercício das funções; i) Dispor de uma sala própria; j) Dispor de um cacifo para guarda dos seus bens; k) Utilizar equipamentos e serviços nas condições regulamentadas. l) Ser avaliado.

Artigo 166º

Deveres Gerais 1. Além dos referidos nos deveres gerais da comunidade escolar, o pessoal não docente tem os seguintes deveres: a) Respeitar os outros membros da comunidade escolar nas suas pessoas, ideias, bens e funções; b) Colaborar para a unidade e boa imagem do Agrupamento e dos serviços; c) Cumprir as tarefas que lhe forem distribuídas; d) Ser afável no trato e correto nas relações com os outros membros da comunidade escolar e com todas as pessoas que se dirijam à escola onde exerce funções; e) Atender e informar corretamente, tanto os elementos da comunidade escolar como público em geral; f) Resolver com bom senso, tolerância e compreensão os problemas que surjam dentro do seu âmbito de ação;

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

g) Informar o coordenador de estabelecimento/escola ou o Diretor sempre que verifique um comportamento menos correto de algum elemento da comunidade escolar; h) Zelar pela limpeza, conservação e arrumação das instalações, mobiliário e material escolar; i) Utilizar o cartão de funcionário em local visível; j) Ser assíduo e pontual; k) Guardar sigilo profissional.

Artigo 167º Férias, faltas e licenças

Ao pessoal não docente aplica-se a legislação geral em vigor na função pública em matéria de férias, faltas e licenças.

Artigo 168º

Categorias de pessoal não docente No Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna existem os seguintes tipos de categorias do pessoal não docente: 1- Coordenadora técnica (anteriormente designada por Chefe de Serviços de Administração Escolar em regime de substituição); 1.1- Assistentes técnicos (inclui tesoureiro); 2- Encarregado operacional (anteriormente designado por Encarregado do Pessoal Auxiliar de Ação Educativa); 2.1- Assistentes operacionais; 3- Psicóloga.

Artigo 169º Competências do Pessoal Não Docente

As competências estabelecidas na lei para cada um destes intervenientes no processo educativo são indicadas nos artigos seguintes:

1 – Coordenador Técnico

Artigo 170º Competência genérica

Dirigir os serviços de administração escolar, tanto na área de alunos como de pessoal, vencimentos, economato, contabilidade e expediente geral.

Artigo 171º Competências predominantes

1. Orientar e coordenar as atividades dos serviços de administração escolar. 2. Orientar e controlar a elaboração dos vários documentos passados pelos serviços de administração escolar e sua posterior assinatura. 3. Organizar e submeter à aprovação do Diretor a distribuição dos serviços pelo respetivo pessoal, de acordo com a natureza, categorias e aptidões, e sempre que o julgue conveniente, proceder às necessárias redistribuições. 4. Assinar o expediente corrente, bem como o que respeita a assuntos já submetidos a despacho dos órgãos de administração e gestão. 5. Preparar e submeter a despacho todos os assuntos da sua competência.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

6. Providenciar para que todos os serviços inerentes ao funcionamento das aulas, recursos e exames dependentes dos serviços de administração escolar estejam em ordem, nos prazos estabelecidos. 7. Proceder à leitura e fazer circular o Diário da República, tomando as providências necessárias para que a legislação de interesse para o Agrupamento seja distribuída pelas diferentes áreas e entidades determinadas pelo Diretor. 8. Verificar as propostas e processo de nomeação do pessoal. 9. Apreciar e despachar os pedidos de justificação de faltas dos assistentes técnicos. 10. Integrar o Conselho Administrativo. 11. Preparar os documentos para análise e posterior deliberação dos órgãos de administração e gestão. 12. Dar cumprimento às deliberações dos órgãos de administração e gestão que respeitem aos serviços de administração escolar. 13. Assinar as requisições de material a adquirir, quando devidamente autorizadas. 14. Assinar os termos de abertura e de encerramento, e chancelar todas as folhas dos livros utilizados nos serviços de administração escolar. 15. Ter sob a sua guarda o selo branco do Agrupamento. 16. Levantar os autos de notícia aos assistentes técnicos relativos a infrações disciplinares verificadas. 17. Apreciar qualquer outro assunto respeitante aos serviços de administração escolar, decidindo os que forem da sua competência e expondo ao Diretor os que a ultrapassarem.

1.1 – Assistentes Técnicos

Artigo 172º Competências do Responsável pelos Auxílios Económicos, Seguro Escolar e Transportes

1. Assegurar aos alunos e EE uma informação adequada. 2. Organizar os processos individuais dos alunos candidatos a bonificações. 3. Proceder à análise dos processos e preparar a decisão do Diretor. 4. Proceder à elaborarão e afixação das listas nominativas. 5. Orientar a distribuição de material escolar de uso corrente, aos alunos abrangidos. 6. Providenciar a aquisição atempada dos manuais e orientar a sua distribuição aos alunos com direito a bonificações. 7. Providenciar o envio do aluno sinistrado ao hospital. a. Quando o aluno for menor de 15 anos e a natureza da lesão o exija, deve providenciar-se o seu acompanhamento; b. Recolher os elementos indispensáveis ao preenchimento do Inquérito de Acidente; c. Remeter à DRELVT os Inquéritos de Acidentes, nos casos previstos pela Lei; d. Esclarecer os EE dos aspetos do Seguro Escolar que digam respeito ao caso do acidente em apreço; e. Acompanhar, na medida do possível, a evolução dos tratamentos e dos encargos assumidos; f. Organizar os processos dos alunos sinistrados. 8. Colaborar com a Câmara Municipal de Lisboa na elaboração do plano de transportes. a. Elaborar a previsão do número de alunos que pretendem utilizar os transportes; b. Selecionar os alunos a transportar por localidades de proveniência, grupos etários, grau de ensino e ano que frequentam. 9. Requisitar mensalmente as vinhetas do passe e sua distribuição pelos respetivos alunos. 10. Adquirir e desenvolver competências que lhes permitam utilizar adequadamente o programa informático em uso no agrupamento.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

1.1.1 – Assistente Técnico com funções de Tesoureiro

Artigo 173º Competências

1. Arrecadar todas as importâncias legalmente cobradas no Agrupamento, mediante guias ou documentos passados pelas entidades competentes. 2. Proceder à escrituração das importâncias autorizadas respeitantes às requisições de fundos transferidas diretamente pela Direção Geral do Orçamento para as contas bancárias e depositar as importâncias cobradas diretamente no Agrupamento. 3. Entregar na repartição de finanças, nos prazos regulamentares, as importâncias das guias das receitas do Estado. 4. Transferir para o Homebanking, nos prazos regulamentares, as importâncias das guias de operações de tesouraria. 5. Escriturar as despesas com pessoal, devidamente autorizadas, e transferi-las, pelo Homebanking, para as respetivas contas as importâncias devidas. 6. Efetuar pagamentos de acidentes cobertos pelo seguro escolar, quando devidamente autorizados. 7. Proceder ao pagamento de despesas de funcionamento, devidamente autorizadas, por transferência bancária ou emissão de cheque. 8. Escriturar a folha de cofre. 9. Controlar as contas de depósito. 10. Colaborar na elaboração de balancetes a apresentar nas reuniões do Conselho Administrativo e outros que lhe sejam solicitados. 11. Executar tudo o mais que lhe seja determinado pelo coordenador técnico.

2 - Encarregado Operacional

Artigo 174º Competências genéricas

Coordenar e supervisionar as tarefas do pessoal que está sob a sua dependência hierárquica.

Artigo 175º Competências predominantes

1. Orientar, coordenar e supervisionar os assistentes operacionais. 2. Colaborar com o Diretor, na elaboração da distribuição de serviço. 3. Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo e elaborar o plano de férias a submeter ao Diretor. 4. Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo soluções. 5. Comunicar infrações disciplinares do pessoal a seu cargo. 6. Requisitar ao Diretor e fornecer material de limpeza, de primeiros socorros e de uso corrente nas aulas. 7. Comunicar estragos ou extravios de material ou equipamento. 8. Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas, horários e outros documentos. 9. Levantar autos de notícia aos assistentes operacionais relativos a infrações disciplinares verificadas.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

2.1- Assistente Operacional

Artigo 176º Competências genéricas

1. Colaborar nas áreas de apoio à atividade pedagógica, de ação social escolar, e de apoio geral. 2. Colaborar de forma estreita no domínio do processo educativo dos discentes, desenvolvendo e incentivando o respeito e apreço pelas escolas do Agrupamento e pelo trabalho que em comum nelas deve ser efetuado.

Artigo 177º Competências predominantes

1. Colaborar com os docentes no acompanhamento dos alunos entre e durante as atividades letivas, zelando para que nas instalações escolares sejam mantidas as normas de compostura, limpeza e silêncio, em respeito permanente pelo trabalho educativo em curso. 2. Acompanhar as turmas e apoiar os professores nas visitas de estudo, obrigatoriamente no pré-escolar e no 1º ciclo, e sempre que possível no 2º e 3º ciclos. 2. Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação do material didático, comunicando estragos e extravios. 4. Registar as faltas de professores em livro próprio para o efeito e transmiti-las aos serviços de administração escolar para serem registadas em computador. 5. Abrir e organizar livros de ponto sob sua responsabilidade, prestar apoio aos DT e às reuniões. 6. Zelar pela conservação e manutenção dos espaços escolares. 7. Assegurar funções de apoio à biblioteca e aos laboratórios. 8. Prestar assistência em situações de primeiros socorros e, em caso de necessidade, acompanhar o aluno à unidade hospitalar. 9. Vender na papelaria/reprografia material escolar, impressos, e outros; 10. Distribuir aos alunos subsidiados, na papelaria/reprografia, material escolar e livros; 11. Limpar e arrumar instalações da papelaria/reprografia e respetivo equipamento e utensílios; 12. Comunicar estragos ou extravios de material e equipamento. 13. Prestar informações na portaria, encaminhar pessoas, controlar entradas e saídas de pessoal estranho à escola e proceder à abertura e encerramento das portas de acesso às instalações. 14. Efetuar, no interior e exterior, tarefas indispensáveis ao funcionamento dos serviços; 15. Proceder à limpeza e arrumação das instalações, salvo se estas tarefas forem executadas por serviços externos à escola. 16. Zelar pela conservação das instalações. 17. Vigiar as instalações, evitando a entrada de pessoas não autorizadas. 18. Abrir e fechar portas, portões e janelas, desligar o quadro da eletricidade, entregar e receber as chaves do chaveiro a seu cargo. 19. Assegurar o apoio reprográfico e as ligações telefónicas. 20. Assegurar o serviço externo. 21. Assegurar o funcionamento dos sistemas de aquecimento e de alarme das escolas do Agrupamento.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

SECÇÃO V – Pais/Encarregados de Educação

A – Direitos

Artigo 178º Direitos

1. Participar na vida da escola. 2. Ser informado sobre a legislação e normas que lhe digam respeito, quando solicitadas. 3. Ser informado do comportamento e aproveitamento do seu educando, após cada um dos momentos de avaliação. 4. Contactar semanalmente a educadora/professor titular de turma/DT, no dia e hora fixados para o efeito. 5. Ter acesso a informações relacionadas com o processo educativo do seu educando. 6. Ser avisado acerca das faltas dadas pelo seu educando, de acordo com a legislação em vigor. 7. Ser bem recebido na escola. 8. Recorrer das decisões do CT, no que diz respeito à avaliação de final do 3º período; 9. Ser eleito, entre pares, representante dos pais/ encarregados de educação da turma a que pertence o seu/ a sua educando/a.

B – Deveres

Artigo 179º Deveres

1. Aos pais e EE incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder/dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no interesse destes, e de promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos mesmos. 2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais e EE, em especial: a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando; b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar; c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e cumpra pontualmente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de assiduidade, de correto comportamento escolar e de empenho no processo de aprendizagem; d) Contribuir para a criação e execução do PE do Agrupamento e do RI do Agrupamento e participar na vida do Agrupamento; e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos; f) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade educativa, em especial quando para tal forem solicitados; g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilidade; h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos os que participam na vida da escola;

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades desta, em especial, informando-se, sendo informado e informando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus educandos; j) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado; k) Conhecer o RI do Agrupamento, subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral.

C - Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento

As Associações de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento são parceiros indispensáveis na concretização das políticas educativas, tendo direitos e deveres que se discriminam:

Artigo 180º

Direitos 1. Dispor de um local próprio para afixar informação. 2. Utilizar as instalações que lhes são destinadas e poder solicitar um espaço da escola sede do Agrupamento para reuniões previamente autorizadas pelo Diretor. 3. Utilizar as instalações escolares para a concretização do seu Plano de Atividades. 4. Divulgar os seus estatutos, as suas reuniões e os seus comunicados no Agrupamento. 5. Reunir com os órgãos de administração e gestão do Agrupamento na planificação de atividades conjuntas. 6. Participar nas atividades do Agrupamento. 7. Estar representadas no CG. 8. Participar nos CT de caráter disciplinar.

Artigo 181º Deveres

1. Colaborar na elaboração e aplicação do PE do Agrupamento e do PAA do Agrupamento. 2. Representar os pais e EE dos alunos do Agrupamento. 3. Cooperar, na procura de soluções para problemas detetados. 4. Estar informadas e informar os pais sobre aspetos importantes da vida escolar. 5. Promover iniciativas que possam contribuir para a melhoria da qualidade educativa. 6. Participar nas reuniões do CG do Agrupamento. 7. Participar nas reuniões para as quais seja convidada pelo Diretor. 8. Informar antecipadamente o Diretor das reuniões previstas. 9. Solicitar ao Diretor autorização para a distribuição ou afixação de documentos.

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CAPÍTULO IX Normas de Funcionamento Geral

A) Matrículas e Renovação de Matrículas

Artigo 182º Matrículas e renovação de matrículas Pág. 80

B) Calendário Escolar Artigo 183º Calendário Escolar Pág. 80 C )Horário de Funcionamento das Escolas e das Aulas

Artigo 184º Horário das atividades educativas no Pré-Escolar Pág. 81 Artigo 185º Horário das atividades letivas no 1º Ciclo Pág. 81 Artigo 186º Horário de funcionamento da Escola Sede Pág. 81

D)Toque de Campainha

Artigo 187º Princípios Gerais Pág. 81

E)Circuitos de Comunicação/ Informação

Artigo 188º Circuitos de Comunicação / informação Pág. 81

F)Registo de Assiduidade do Pessoal Docente e Não Docente

Artigo 189º Assiduidade dos Professores do 1º Ciclo e Educadores Pág. 82 Artigo 190º Assiduidade dos Professores do 2º e 3º Ciclos Pág. 82 Artigo 191º Assiduidade dos Funcionários Pág. 82

G)Justificação de Faltas

Artigo 192º Do Pessoal Docente Pág. 82 Artigo 193º Do Pessoal Não Docente Pág. 83

H)Atas Artigo 194º Princípios Gerais Pág. 83 I )Reuniões Artigo 195º Convocatória e Organização Pág. 83 J)Atendimento dos Pais/EE

Artigo 196º Princípios Gerais Pág. 84

K)Divulgação e comunicação aos Pais/ EE dos resultados da avaliação final de periodo

Artigo 197º Princípios Gerais Pág. 84

L)Cedência de Instalações

Artigo 198º Princípios Gerais Pág. 85

M)Visitas de Estudo e Actividades no Exterior do Recinto Escolar

Artigo 199º Princípios Gerais Pág. 85 Artigo 200º Organização e Planificação Pág. 86 Artigo 201º Especificidade para as visitas de estudo Pág. 86

N)Celebração de Protocolos ou Contratos de Natureza Pedagógica

Artigo 202º Princípios Gerais Pág. 87

CAPÍTULO IX

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Normas de Funcionamento Geral

A – Matrículas e Renovação de Matrículas

Artigo 182º Matrículas e renovação de matrículas

1. A frequência dos agrupamentos de escolas do ensino público implica a prática de um dos seguintes atos: a) Matrícula; b) Renovação de matrícula. 2. A matrícula tem lugar para ingresso, pela primeira vez, na educação pré-escolar, no ensino básico, no ensino secundário, assim como no ensino recorrente e nos cursos de educação e formação de adultos. 3. Há ainda lugar a matrícula, em caso de ingresso em qualquer ano de escolaridade dos níveis e modalidades de ensino referidas no número anterior, por parte dos alunos titulares de habilitações adquiridas em países estrangeiros. 4. Na educação pré-escolar e no ensino básico, o pedido de matrícula é apresentado preferencialmente via Internet (www.portaldasescolas.pt), entre o dia 15 de abril e o dia 15 de junho do ano letivo anterior àquele a que a matrícula respeita, ou, não sendo possível fazê-lo, presencialmente nos SAE do agrupamento. 5. O pedido de matrícula para o ensino secundário é apresentado na escola onde o aluno concluiu o ensino básico, em prazo a definir anualmente pela escola, não podendo ultrapassar a data limite de 15 de julho. 6. A renovação de matrícula é automática, a nível de escola, exceto quando o EE formaliza um pedido de transferência de escola, e ainda na passagem do 6º para o 7º ano de escolaridade, em virtude das vagas disponíveis. 7. A matrícula ou a sua renovação deve considerar-se condicional, só se tornando definitiva quando estiver concluído o processo de distribuição dos alunos pelos estabelecimentos de ensino da área geográfica a que o agrupamento pertence. 8. Até ao dia 1 de julho, devem os pais/EE apresentar nos SAE do agrupamento pedido de frequência, para o ano letivo seguinte, na disciplina de Educação Moral e Religiosa, não podendo, em momento posterior, anular a inscrição nesta disciplina opcional, de acordo com a legislação em vigor.

B – Calendário Escolar

Artigo 183º

Calendário Escolar De acordo com o Despacho nº 8771-A/2012 de 2 de julho: 1. O calendário escolar deve ser exposto no átrio das diferentes escolas do Agrupamento, para conhecimento da comunidade local. 2. Na Educação Pré-Escolar, as datas de início e termo das atividades e dos períodos de interrupção são definidas em reunião a realizar para o efeito com o Diretor, os pais/EE e representantes do município, de acordo com o calendário indicativo. 3. Da reunião a que se refere o nº anterior, será elaborada ata a submeter à apreciação da DGEE, até 10 de setembro de cada ano, acompanhada do mapa previsível de férias dos educadores de infância e do pessoal não docente (artigo 6º do Despacho Normativo nº 24/2000, de 11 de maio).

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

C – Horário de Funcionamento das Escolas e das Aulas

Artigo 184º

Horário das atividades educativas no Pré-Escolar 1. De acordo com a lei em vigor, a componente educativa tem a duração de vinte e cinco horas semanais, distribuídas por cinco dias letivos.

Artigo 185º Horário das atividades letivas no 1º Ciclo

1. De acordo com a lei em vigor, a componente letiva tem a duração de vinte e cinco horas semanais, distribuídas por cinco dias letivos. 2. Os estabelecimentos de ensino do Agrupamento funcionam em regime normal. 3. O intervalo para almoço não pode ser inferior a 60 minutos. 4. As aulas de Educação Física só podem iniciar-se uma hora depois de findo o período que a escola definiu para o almoço.

Artigo 186º Horário de funcionamento da Escola sede

1. As atividades letivas diurnas decorrem de segunda a sexta-feira, no período das 8h15 às 16h20. As atividades extracurriculares decorrem das 16h30 às 17h20. 2. As atividades letivas noturnas decorrem de segunda a sexta-feira, no período das 19h às 22h00. 3. Aos professores e alunos é permitida uma tolerância de 10 minutos no primeiro tempo da manhã (8h15-8h25), prevenindo-se assim eventuais atrasos. 4. O intervalo para almoço decorre das 12h25 às 14h30. 5. As aulas de Educação Física só podem iniciar-se uma hora depois de findo o período de almoço constante do horário das turmas.

D – Toque de Campainha

Artigo 187º Princípios Gerais

Nos estabelecimentos de educação/ensino do Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º ciclos em que haja mecanismos de sinalização sonora, o seu funcionamento será utilizado para marcar o início e o fim de cada aula.

E – Circuitos de Comunicação/Informação

Artigo 188º 1. Toda a informação de caráter normativo e organizacional é veiculada pelo Diretor e pelos serviços de administração escolar, quer diretamente, quer pelas vias hierárquicas estabelecidas para os diferentes setores do Agrupamento. 2. Toda a informação de caráter geral pode ser afixada em placares destinados para o efeito e colocados em locais visíveis, nomeadamente a sala de professores e a sala do pessoal não docente. 3. A comunicação entre Professores e EE deve ser feita através da Caderneta do Aluno ou no caderno diário.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

4. A comunicação entre o DT e os E.E. pode ser feita pessoalmente no horário do atendimento estabelecido, ou através da Caderneta do Aluno, ou via postal. 5. O circuito de informação entre o CP e os professores passa pelo Coordenador de Departamento. 6. Fica à guarda dos Coordenadores de Departamento a informação e a legislação de interesse aos docentes. 7.Toda a informação afixada na escola sede deve ser do conhecimento prévio do Diretor, e a informação afixada nos jardins de infância e nas escolas do 1º ciclo carece de autorização do respetivo Coordenador de estabelecimento/escola. 8.Deve privilegiar-se o circuito de comunicação e informação assente nas novas tecnologias (e-mail, sítio da Internet/Moodle).

F – Registo de Assiduidade do Pessoal Docente e Não Docente

Artigo 189º

Assiduidade dos Professores do 1º Ciclo e Educadores 1. Nas Escolas do 1º ciclo e jardins de infância é assinado o respetivo livro de sumário, vulgarmente designado por livro de ponto. 2. Os livros de ponto encontram-se na sala atribuída ao grupo turma.

Artigo 190º Assiduidade dos Professores dos 2º e 3º Ciclos

1. Os professores têm de assinar os respetivos livros de ponto. 2. Os livros de ponto encontram-se na sala atribuída à turma. 3. Existem livros específicos para os DT, Oficinas de Estudo, e Ateliês de Arte e de Desporto.

Artigo 191º Assiduidade dos Funcionários

1. Na escola sede o pessoal não docente disporá, logo que possível, de relógio de ponto, conforme estipula o Decreto-Lei nº 187/88. 2. Enquanto não existir relógio de ponto, o pessoal não docente em exercício de funções na escola sede do Agrupamento assina o livro de ponto que se encontra nos serviços de administração escolar. 3. Nas Escolas do 1º ciclo e nos jardins de infância, os assistentes operacionais assinam o livro de ponto existente no respetivo estabelecimento de educação/ensino.

G – Justificação de Faltas

Artigo 192º Do Pessoal Docente

1. O docente que pretenda faltar ao abrigo do disposto do artigo 102º do Estatuto da Carreira Docente deve solicitar, com a antecedência mínima de três dias úteis, autorização escrita ao Diretor ou ao coordenador do respetivo estabelecimento de educação ou de ensino, ou se tal não for comprovadamente possível, no próprio dia, por participação oral, que deve ser reduzida a escrito no dia em que o docente regresse ao serviço. 2. Nos 2º e 3º ciclos, a ausência do docente à totalidade ou a parte do tempo útil de uma aula de 50 minutos de duração, em qualquer dos casos, é registada como falta a um tempo letivo.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

3. A justificação de faltas do pessoal docente é feita através de impresso próprio, ou por documento comprovativo passado por entidade competente. 4. As justificações de faltas devem ser entregues nos serviços de administração escolar no dia em que o docente regresse ao serviço.

Artigo 193º Do Pessoal Não Docente

1. Na Escola sede o funcionário que pretenda faltar por conta do período de férias deve participar essa intenção ao encarregado operacional, por escrito na véspera, ou se não for possível, no próprio dia, oralmente, podendo este recusar a autorização por conveniência de serviço. 2. Nos restantes estabelecimentos de educação ou de ensino do Agrupamento, o funcionário dá conhecimento da falta ao coordenador de estabelecimento/escola, podendo este recusar a autorização por conveniência de serviço. 3. A participação oral deve ser reduzida a escrito no dia em que o funcionário regressar ao serviço e entregue aos serviços de administração escolar do Agrupamento. 4. A justificação de faltas do pessoal não docente é feita através de impresso próprio, ou por documento comprovativo passado por entidade competente. 5. Procedimento idêntico ao referido nos pontos 1 a 4 aplica-se aos assistentes técnicos.

H – Atas

Artigo 194º Princípios Gerais

1. De todas as reuniões se devem lavrar atas, a arquivar em lugar próprio. 2. As atas do CG estão à guarda do Presidente do CG. 3. As atas do CP estão à guarda do Diretor. 4. As atas do Conselho Administrativo e das reuniões referentes a concursos de pessoal e fornecimento de bens e serviços, estão à guarda do coordenador técnico. 5. As atas dos CT, dos 2º e 3º ciclos, estão à guarda da Direção, sendo que os DT devem tirar cópias e arquivá-las nos respetivos dossiês da turma. 6. As dos CT do 1º ciclo e as atas das reuniões de estabelecimentos no 1º ciclo e Jardins de Infância estão à guarda dos coordenadores de estabelecimento.

I – Reuniões

Artigo 195º Convocatória e Organização

1. A forma de divulgação das reuniões de conselhos de turma, departamento curricular, conselho pedagógico e demais órgãos colegiais, é feita através de correio eletrónico ou convocatória afixada em local próprio, em cada escola do Agrupamento. 2. A convocatória deve conter: a) Identificação de quem convoca; b) Destinatários; c) Local, data e hora da reunião; d) Assuntos a tratar ou ordem de trabalhos; e) Assinatura de quem convoca.

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REGULAMENTO INTERNO

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

3. Para as reuniões ordinárias, as convocatórias devem afixar-se cumprindo os prazos definidos. 4. Podem realizar-se reuniões extraordinárias desde que convocadas pelo respetivo Coordenador de Departamento Curricular, a requerimento de dois terços dos membros que os integram, ou a pedido do Diretor. 5. O presidente da reunião pode suspender ou encerrar antecipadamente as reuniões quando se depare com circunstâncias excecionais que o justifiquem, devendo essa justificação constar na respetiva ata. 6. Todas as deliberações ou decisões devem ser tomadas por maioria absoluta de votos dos membros da reunião, não se podendo verificar abstenções. 7. No caso de não se formar maioria absoluta (que corresponde a mais de metade do número de votos dos membros presentes) nem se verificar empate, deve proceder-se a nova votação e, se a situação se mantiver, adia-se a deliberação para a reunião seguinte, que pode ocorrer passados cinco minutos, na qual é suficiente a maioria relativa (número de votos superior ao obtido por outra ou outras propostas divergentes, mas inferior a metade dos votos emitidos). 8. Em caso de empate na votação, o presidente da reunião tem voto de qualidade, salvo se a votação se tiver efetuado por escrutínio secreto. 9. Da reunião é lavrada ata pelo secretário, quando existente, contendo um resumo do ocorrido na reunião, sendo posta à aprovação no final da respetiva reunião (mesmo em minuta) ou no início da seguinte, sendo assinada pelo presidente e pelo secretário, quando existente. 10. Em caso de ausência do presidente ou do secretário, quando existente, estes são substituídos pelos membros mais antigo e novo na carreira, respetivamente.

J – Atendimento dos Pais/Encarregados de Educação

Artigo 196º Princípios Gerais

Sempre que possível, o atendimento dos Pais/E.E. é feito em sala específica para esse fim. K – Divulgação e Comunicação aos Pais/Encarregados de Educação dos Resultados da

Avaliação Final de Período

Artigo 197º Princípios Gerais

1. Nos estabelecimentos do pré-escolar, a avaliação é divulgada durante o período da interrupção letiva. 2. A divulgação dos resultados no 1º Ciclo do Ensino Básico é feita, no final de cada período, e entregue aos pais dois dias úteis após a reunião de avaliação. 3. No prazo máximo de dois dias úteis após a realização das reuniões de 4º ano e das turmas de 2º e 3º ciclos, os resultados da avaliação são afixados em local público, na escola sede. 4. No 2º e 3º ciclos, os resultados são ainda comunicados aos Pais/EE, sempre que estes se dirigirem à escola, no horário previamente marcado, ou sejam convocados para o efeito no início do 2º e 3º períodos. 5. Caso o EE não compareça, o diretor de turma envidará os esforços necessários para confirmar se o EE tomou conhecimento dos resultados da avaliação do seu educando. 6. Os resultados de avaliação dos alunos de 2º e 3º ciclos poderão também vir a ser divulgados na página da Internet do Agrupamento.

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REGULAMENTO INTERNO

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

L – Cedência de Instalações

Artigo 198º

Princípios Gerais 1. A cedência de instalações da escola sede é matéria de gestão partilhada entre a direção do agrupamento e a Parque Escolar. 2. Só podem ser cedidas instalações que não coloquem em causa o normal funcionamento das atividades curriculares ou extracurriculares. 3. O Diretor pode ceder as instalações, segundo as seguintes prioridades: a) Comunidade Escolar; b) Associação de Pais e EE; c) Comunidade Local; d) Outros. 4. Os pedidos para cedência das instalações são efetuados mediante requerimento escrito ao Diretor, preferencialmente por correio eletrónico. 5. Depois de devidamente autorizada a cedência das instalações, entre o Agrupamento e a entidade solicitadora é estabelecido um compromisso escrito que inclua, nomeadamente: a) A responsabilidade dos utilizadores pela conservação das instalações e equipamentos usados; b) A importância a cobrar pela utilização do espaço, que deverá ser liquidada nos SAE até 48horas antes da respetiva utilização; c) A observação das normas de segurança específicas de cada instalação e equipamento, não se responsabilizando o Agrupamento, por quaisquer danos, lesões ou acidentes sofridos pelos utentes durante o período de cedência. 6. O assistente operacional de serviço, caso verifique alguma anomalia ou alteração nos equipamentos e/ou instalações, entrega ao Diretor o documento de controlo, assinalando as ocorrências verificadas, devendo tal facto ser de imediato comunicado aos utilizadores.

M – Visitas de Estudo e Atividades no Exterior do Recinto Escolar

Artigo 199º Princípios Gerais

1. As visitas de estudo e as atividades no exterior do recinto escolar constam do PAA, aprovado pelo CG, e estão cobertas pelo seguro escolar. 2. Devem ser cuidadosamente planificadas numa perspetiva disciplinar ou interdisciplinar e integradas nas propostas dos departamentos curriculares. 3. Os professores que organizam as visitas de estudo devem, para cada uma delas, elaborar um projeto sucinto do qual constem: a) Conteúdos programáticos em que se inserem; b) Objetivos; c) Destinatários; d) Localidades e itinerário previsível; e) Identificação dos acompanhantes - devem ser preferencialmente professores da turma e assistentes operacionais da escola frequentada pelos alunos; f) Data; g) Professor responsável. 4. Quando tiverem a duração de dois ou três dias, estas devem ser marcadas nos dias imediatamente anteriores ao fim de semana.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

5. Para os alunos não autorizados pelo E.E. a participar na visita, deve(m) o(s) professor(es) deixar definida uma tarefa para estes executarem na escola durante o tempo em que teriam a aula respetiva. 6. Caso um aluno autorizado pelo EE não compareça à visita, há lugar à marcação de falta no horário letivo correspondente, se não comparecer na escola. 7. As visitas de estudo podem ser acompanhadas pelos respetivos EE. 8. Em caso de atraso na chegada, fica o professor responsável pela visita encarregue de avisar a escola da hora prevista de chegada.

Artigo 200º Organização e Planificação

1. Os alunos devem ser acompanhados por professores, podendo-o ser também por assistentes operacionais, numa relação de um professor para 10 alunos, no caso do 2º e 3º ciclos, e de professor e um assistente operacional por turma, no caso do pré-escolar e 1º ciclo. 2. Os professores acompanhantes nas visitas de estudo devem ser, preferencialmente, docentes dos alunos em visita, podendo, no entanto, outros docentes acompanhar as turmas/alunos, desde que fique assegurada a lecionação das disciplinas constantes do horário do professor. 3. A deslocação dos alunos carece, obrigatoriamente, de autorização escrita dos pais/EE, que deverão ter conhecimento de todo o percurso e condições de realização da visita. 4. Os professores em visita devem fazer-se acompanhar de uma credencial da Escola, de raquetas de sinalização e coletes de segurança, sempre que possível. 5. Os professores responsáveis pelas visitas de estudo devem entregar nos serviços de administração escolar, com uma antecedência de cinco dias úteis relativamente à realização da visita, os seguintes documentos: a) Lista de alunos, de professores e de assistentes operacionais participantes; b) Planificação da visita; c) Contacto escrito com a entidade transportadora, quando se aplica; d) O dinheiro correspondente à comparticipação dos alunos no pagamento do transporte, quando se aplica. 6. O processo referido no ponto anterior permitirá o acionamento do seguro escolar. 7. Os professores responsáveis pelas visitas de estudo entregam ao Diretor cópia da lista de alunos e professores participantes e da planificação da visita, cabendo-lhes guardar as autorizações dos pais/EE. 8. O contrato e pagamento, na totalidade, da viagem à entidade transportadora são da competência do Conselho Administrativo. 9. Os professores responsáveis pelas visitas devem entregar ao Coordenador do Departamento a que pertencem relatório sucinto da forma como ocorreu a visita, no prazo de uma semana. 10. Os responsáveis pela organização da visita de estudo devem dar conhecimento desta a todos os docentes do CT.

Artigo 201º Especificidade para as visitas de estudo

1. As visitas de estudo devem ser cuidadosamente preparadas com os alunos envolvidos, devendo-se, antes da visita: a) Dar a conhecer aos alunos os objetivos da visita de estudo; b) Incentivar a curiosidade dos alunos; c) Definir, com os alunos, estratégias de organização durante o percurso; d) Definir regras a cumprir durante a visita.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

2. Os alunos devem ser informados que o não cumprimento das regras estipuladas implica procedimento disciplinar.

N – Celebração de Protocolos ou Contratos de Natureza Pedagógica

Artigo 202º Princípios Gerais

A celebração de protocolos ou de contratos de natureza pedagógica com outras entidades só pode ser feita desde que sejam salvaguardados os interesses culturais, pedagógicos e económicos da escola.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

CAPÍTULO X

Avaliação Interna

Artigo 203º Objetivos Pág. 88

Artigo 204º Equipa de avaliação Interna Pág. 88

Artigo 205º Composição Pág. 88

Artigo 206º Competências Pág. 88

Artigo 207º Funcionamento Pág. 88

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CAPÍTULO X

AVALIAÇÃO INTERNA

Artigo 203º Objetivos

São objetivos da avaliação interna (autoavaliação) a melhoria dos resultados académicos e sociais dos alunos, a prestação do serviço educativo, e a liderança e gestão do Agrupamento.

Artigo 204º

Equipa de Avaliação Interna O agrupamento desenvolve os mecanismos necessários à sua autoavaliação, constituindo para tal uma Equipa de Avaliação Interna (EAI), dando cumprimento às disposições da Decreto-Lei 31/2002, de 20 de dezembro.

Artigo 205º Composição

Os elementos da Equipa de Avaliação Interna, bem como o seu coordenador, são nomeados pelo Diretor, por um período de quatro anos, podendo a EAI solicitar a colaboração de outros membros da comunidade educativa sempre que, no desempenho das suas funções, o considere necessário.

Artigo 206º

Competências 1. À EAI compete, através da elaboração e aplicação de instrumentos de recolha de informação: a) analisar o grau de concretização do projecto educativo; b) avaliar o desempenho do agrupamento, nomeadamente nas áreas pedagógicas, nos

resultados escolares e sociais dos alunos, tendo em conta as suas características específicas;

c) analisar o funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa; d) analisar o desempenho dos diferentes serviços do agrupamento; e) elaborar o Plano de Ação da Avaliação Interna, para quatro anos; f) articular a sua atividade com os órgãos de gestão. 2. À EAI compete igualmente elaborar relatórios periódicos da análise realizada, propor e acompanhar as acções de melhoria e divulgar os resultados do seu trabalho à comunidade educativa. 3. Ao coordenador da equipa, compete: a) convocar e coordenar as reuniões de trabalho; b) elaborar os registos da atividade da equipa; c) assegurar a comunicação com o diretor.

Artigo 207º

Funcionamento Os aspetos da organização da EAI, nomeadamente em termos de periodicidade das reuniões de trabalho, registos, comunicação, e divulgação da atividade constam do seu regimento.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

CAPÍTULO XI Disposições Finais e Transitórias

Artigo 208º Entrada em Vigor Pág. 90

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Pág. 90 de 90 GOVERNO DE PORTUGAL – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA

Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna e Escola do Ensino Básico 2º e 3º ciclos Marquesa de Alorna Rua Dr. Júlio Dantas, 1070 Lisboa - � 213870992/3 - ¬ 213878622 – [email protected] – http://www.marquesa-alorna.pt

CAPÍTULO XI

Disposições Finais e Transitórias

Artigo 208º

Entrada em Vigor

Este Regulamento entra em vigor no dia seguinte à sua aprovação pelo CG, aplicando-se, nos casos omissos, a legislação em vigor.

Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 10 de abril de 2013 Aprovado em reunião de Conselho Geral de 17 de abril de 2013

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Realizada Não  RealizadaDinamização  da  Assembleia  de  Turma/escola  -­‐  Projeto  Uma  Escola  com  Valores  -­‐  

"Direitos  humanos  -­‐  valores  de  cidadania" Ao  longo  do  ano  letivo Educadores;  Assistentes  Operacionais;  Estagiários;  Enc.  Educação. Alunos  do  pré-­‐escolar  e  Enc.  Educação Não  se  aplica X X XHorta  pedagógica Ao  longo  do  ano  letivo Educadores;  Assistentes  Operacionais;  Estagiários;  Enc.  Educação. Alunos  do  pré-­‐escolar   NA X X X

 Intercâmbio  pedagógico  -­‐  De  cá  para  lá   Ao  longo  do  ano  letivo Toda  a  comunidade  escolar Alunos  do  pré-­‐escolar   NA X X

Articulação  entre  o  pré-­‐escolar  e  1º  ciclo  -­‐  Crescer  em  cadeia   Ao  longo  do  ano  letivo Toda  a  comunidade  escolar Alunos  do  pré-­‐escolar  e  alunos  do  1º  ciclo NA X X

Divulgação  e  participação  no  programa  europeu  "Erasmus  +"   Ao  longo  do  ano  letivo Professora  C  e  Professora  CM 8º  ano  e  9º  anos NA Comissão  Europeia x x x

Oficina  de  escrita  criativa Ao  longo  do  ano  letivo Professora  C Alunos  do  1º,  2º  e  3º  ciclos NA solicitar  ao  departamento X X

Concurso  de  Leitura  "  Salto  em  Leitura" Ao  longo  do  ano  letivo Todos  os  professores  departamento  de  línguas  e  1º  ciclo 1º  2º  e  3º  ciclo NA solicitar  ao  departamento X X

Projeto  atelier  de  pintura Ao  longo  do  ano  letivo Professora  M Alunos  do  2º  e  3º  ciclo NA solicitar  ao  departamento X X X

Sessões  com  jovens  -­‐  Parlamento  dos  Jovens Ao  longo  do  ano  letivo Professor  P Alunos  do  2º  e  3º  ciclo NA Assembleia  da  República X X X

Ação  de  Sensibilização  sobre  Higiene  oral Ao  longo  do  ano  letivoCentro  de  Saúde  de  Sete  Rios;  Professores  de  1º  ciclo,  2º  e  3º  ciclos  

(Professora  A;  Núcleo  de  Saúde?) Alunos  do  1º,  2º  e  3º  ciclos NA Centro  de  Saúde  de  Sete  Rios X X X

Ação  de  Sensibilização  sobre  Alimentação  Saudável   Ao  longo  do  ano  letivoCentro  de  Saúde  de  Sete  Rios;  Professores  de  1º  ciclo,  2º  e  3º  ciclos  

(Professora  A;  Núcleo  de  Saúde?) Alunos  do  1º,  2º  e  3º  ciclos NA Centro  de  Saúde  de  Sete  Rios X X X

Sessões  de  leitura   Ao  longo  do  ano  letivo Professores  de  Português;  Professores  titulares  de  turma;Famílias Alunos  do  2º  e  3º  ciclo NA Famílias? X X XComemoração  do  Dia  Mundial  da  Música  -­‐  atividades  de  expressão  musical 1º  período Alunos  do  pré-­‐escolar,  1º  e  2º  ciclo NA X X X

Comemoração  da  Semana  da  Alimentação  Saudável 1º  período Todos  os  alunos  do  Agrupamento NA X X XComemoração  do  Dia  do  Agrupamento 1º  período Todos  os  alunos  do  Agrupamento NA X X X

Comemoração  da  ratificação  da  Convenção  Internacional  dos  Direitos  da  Criança 1º  período Todos  os  alunos  do  Agrupamento NA X X X

Comemoração  do  Halloween   Out/14Professores  de  Inglês:  Professores  do  1º  ciclo;  Educadores  e  Enc.  

Educação Todos  os  alunos  do  Agrupamento NA solicitar  ao  departamento X X XComemoração  do  Mês  das  Bibliotecas  Escolares Out/14 CRE;   Todos  os  alunos  do  Agrupamento NA solicitar  ao  departamento X X

Corta-­‐Mato 26/Nov/14 Professores  de  E.F.  e  outros  profs Todos  os  alunos  inscritos Custo  da  ambulância solicitar  ao  departamento X X XFeira  dos  Minerais   Dez/14 Filomena  Leitão Toda  a  Comunidade  escolar NA solicitar  ao  departamento X X X

Feira  do  Livro Dez/14 Professores;  Alunos Toda  a  comunidade  escolar NA solicitar  ao  departamento X X

Atividades  diversas  -­‐  (que  atividades?)  "Era  uma  vez  uma  gente  que  queria  a  Paz" 1  a  5  de  dez/14 Todos  os  profs  departamento  de  Artes  Visuais  e  TICAlunos  do  1º,2º  e  3º  ciclos  e  comunidade  

educativa NA solicitar  ao  departamento X X XTorneio  inter-­‐turmas  -­‐  "Bola  ao  Capitão" 10  e  11  dez  2014 Professores  de  E.F. Alunos  do  2º  ciclo NA solicitar  ao  departamento X XTorneio  inter-­‐turmas  de  Basquetebol 15  de  dez/14  e  4  jun/2015 Professores  de  E.F. Alunos  do  3º  ciclo NA solicitar  ao  departamento X X

Venda/Exposição  de  trabalhos  realizados  ao  longo  do  1º  períodoúltima  semana  de  aulas  do  1º  

períodoProfessores  do  pré-­‐escolar;  1º  ciclo;  do  departamento  de  Artes  Visuais  e  

TIC  (Professora  C  e  Professores  do  CT  do  9º  A) Toda  a  Comunidade  educativa   NA solicitar  ao  departamento X X X

Ação  de  sensibilização  sobre  sexualidade 2º  períodoCentro  de  Saúde  de  Sete  Rios;  Professores  de  1º  ciclo,  2º  e  3º  ciclos  

(Professora  A;  Núcleo  de  Saúde?) Alunos  do    2º  e  3º  ciclos NA Centro  de  Saúde  de  Sete  Rios X X XAção  de  sensibilização  sobre  "Prevenção  da  violência"  -­‐  Bullying  tolerância  zero 2º  período Todos  os  alunos  do  Agrupamento NA X X X

Comemoração  da  Semana  da  Saúde 2º  período Todos  os  alunos  do  Agrupamento NA X X XComemoração  da  Semana  da  Ciência 2º  período Todos  os  alunos  do  Agrupamento NA X X XCampeonatos  inter  escolas  (DE  QUÊ?) 2º  período Todos  os  alunos  do  Agrupamento NA X X X

Sessões  de  esclarecimento  sobre  Segurança  Rodoviária  Fev  ou  Mar  2015 Professoras  de  FQ  e  alunos Toda  a  Comunidade  escolar NA PSP  -­‐  "Escola  Segura" X X X

Comemoração  da  Semana  dos  Afetos Fev/15 Todos  os  professores  do  Agrupamento  e  equipa  do  GIPSTodos  os  alunos  do  Agrupamento  e  Enc.  

Educação NA Centro  de  Saúde  de  Sete  Rios;  CPCJ X X XComemoração  da  Semana  do  Departamento  Ciências  Sociais  e  Humanas  (exposições,  

concursos  inter  turmas  e  filmes) Fev/15 Todos  os  professores  do  Departamento  Ciências  Sociais  e  Humanas Todos  os  alunos  do  2º  e  3º  ciclo NA solicitar  ao  departamento X X XAção  de  sensibilização  sobre  a  internet  segura 9  a  13  fevereiro  de  2015 ? Alunos  do  1º,2º  e3º  ciclo NA solicitar  ao  departamento X X X

Comemoração  da  Semana  da  Leitura Mar/15 CRE;  Alunos  1º  2º  e  3º  ciclo Toda  a  Comunidade  escolar NA solicitar  aos  departamentos X X

Ateliers  temáticos:  "Vamos  Passear  com  a  Arte" 9  a  13  de  mar/15 Todos  os  profs  departamento  de  Artes  Visuais  e  TICAlunos  do  1º,  2  e  3  º  ciclos  (e  o  pré-­‐

escolar) NA solicitar  ao  departamento X X XTorneio  inter-­‐turmas  de    Andebol 16/Mar/15 Professores  de  E.F. Alunos  do  3º  ciclo NA solicitar  ao  departamento X X

Torneio  inter-­‐turmas    -­‐  "Jogo  do  Mata" 18  e  19  março  2015 Professores  de  E.F. Alunos  do  2º  ciclo NA solicitar  ao  departamento X X

Comemoração  da  Semana  da  escola  aberta  à  comunidade  educativa 3º  período

Todos  os  alunos  do  Agrupamento;  Toda  a  comunidade  escolar  e  parceiros  da  

comunidade NA

Associações  de  Pais;  Proteção  Civil;  Centro  de  Saúde  Sete  Rios;  Universidade  Nova  de  Lisboa;  Academia  do  Futuro;  Gulbenkian;  CML;  Junta  de  Freguesia  das  Avenidas  Novas;  Junta  de  Freguesia  de  Campolide;  

Projeto  Escolhas X X X

Encontro  entre  jardins  de  infância 3º  período Todos  os  alunos  do  pré-­‐escolar NAComunidade  escolar  e  educativa;  Associação  de  Pais;  

Juntas  de  Freguesia X X

Atividades  de  encerramento  do  ano  letivo  (que  atividade?) 3º  período Todos  os  alunos  do  Agrupamento NA

Associações  de  Pais;  Proteção  Civil;  Centro  de  Saúde  Sete  Rios;  Universidade  Nova  de  Lisboa;  Academia  do  Futuro;  Gulbenkian;  CML;  Junta  de  Freguesia  das  Avenidas  Novas;  Junta  de  Freguesia  de  Campolide;  

Projeto  Escolhas X X X

Associações  de  Pais;  Juntas  de  Freguesia;  Fundação  Gulbenkian;  CML;  Centro  de  Saúde  de  Sete  Rios

Professores;  Educadores;  Assistentes  Operacionais;  Alunos;  Parceiros  Educativos

Professores;  Educadores;  Assistentes  Operacionais;  Comunidade  escolar

Associações  de  Pais;  Universidade  Nova;  Centro  de  Saúde  Sete  Rios

 Associações  de  Pais;  Proteção  Civil;  Centro  de  Saúde  Sete  Rios;  Universidade  Nova  de  Lisboa;  Academia  do  Futuro;  Gulbenkian;  CML;  Junta  de  Freguesia  das  Avenidas  Novas;  Junta  de  Freguesia  de  Campolide;  

Projeto  EscolhasProfessores;  Educadores;  Assistentes  Operacionais,  AEC'S  e  CAF,  Alunos  

convidados;  Parceiros  Educativos;CRE

Calendarização Intervenientes Público-­‐alvo Recursos  Financeiros

*Eixos  do  PEA  -­‐  1  -­‐  Melhoria  das  Aprendizagens;  2  -­‐  Desenvolvimento  de  Competências  Pessoais  e  Sociais;  3  -­‐  Envolvimento  da  Família  e  da  Comunidade

Eixos  do  PEA*  (assinalar  com  uma  cruz)

1 2 3

Avaliação

ParceriasAtividades

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Dinamização  da  Assembleia  de  Turma/Escola  -­‐  Projeto  Uma  Escola  com  Valores  -­‐  "Direitos  humanos  -­‐  valores  de  cidadania"

Todos  os  Alunos    do  agrupamento Ao  longo  do  ano  letivoEducadores;Professores;  Assistentes  

Operacionais;  Estagiários;  Enc.  Educação;  GIPS

Horta  pedagógica crianças  do  pré-­‐escolar  ;  alunos  do  1º  ciclo  e  dos  Cursos  Vocacionais Ao  longo  do  ano  letivo

Educadores;professores;  Assistentes  Operacionais;  Estagiários;  Enc.  Educação.

 Intercâmbio  pedagógico  -­‐  De  cá  para  lá  crianças  do  pré-­‐escolar   Ao  longo  do  ano  letivo Educadores;Assistentes  Operacionais;  Estagiários;  

Articulação  entre  o  pré-­‐escolar  e  1º  ciclo  -­‐  Crescer  em  cadeia  crianças  do  pré-­‐escolar  e  alunos  do  1º  ciclo Ao  longo  do  ano  letivo Educadores;Assistentes  Operacionais;  Estagiários;  

Divulgação  e  participação  no  programa  europeu  "Erasmus  +"  Alunos  do  8º  ano  e  9º  anos Ao  longo  do  ano  letivo Professora  C  e  Professora  CM

Oficina  de  escrita  criativaAlunos  do  1º,  2º  e  3º  ciclos Ao  longo  do  ano  letivo Professores  do  1º  ciclo;Professora  C

Concurso  de  Leitura  "  Salto  em  Leitura"Alunos  do  1º  2º  e  3º  ciclos Ao  longo  do  ano  letivo

Todos  os  professores  departamento  de  línguas  e  1º  ciclo

Participação  no  Concurso  Nacional  de  Leitura

Projeto  atelier  de  pinturaAlunos  do  2º  e  3º  ciclos Ao  longo  do  ano  letivo Professora  M

Sessões  com  jovens  -­‐  Parlamento  dos  JovensAlunos  do  2º  e  3º  ciclos Ao  longo  do  ano  letivo Professor  P

Ação  de  Sensibilização  sobre  Higiene  oral

Todos  os  alunos  do  Agrupamento Ao  longo  do  ano  letivo

Centro  de  Saúde  de  Sete  Rios;  Educadores;  Professores  de  1º  ciclo,  2º  e  3º  ciclos  (  Núcleo  de  

Saúde?)

Ação  de  Sensibilização  sobre  Alimentação  Saudável  

Todos  os  alunos  do  Agrupamento Ao  longo  do  ano  letivo

Centro  de  Saúde  de  Sete  Rios;  Educadores;  Professores  de  1º  ciclo,  2º  e  3º  ciclos  (  Núcleo  de  

Saúde)

 Sessões  de  leitura    "Este  livro  começa  assim…"crianças  do  pré-­‐escolar;  alunos  do  1º  e  2º  

ciclos  e  do  7º  ano Ao  longo  do  ano  letivoEquipa  das  BE,  Professores  de  Português;  

Professores  titular  de  turma  

Workshop  de  teatro Alunos  inscritos Ao  longo  do  ano  letivoEquipa  do  GIPS  ,  estagiários  e    Professor  de  teatro  

do  Chapitô

Workshop  de  Música/Percussão Alunos  inscritos Ao  longo  do  ano  letivoEquipa  do  GIPS  ;  estagiários  de  Serviço  Social  e    

Estagiárias  da  ESE  de  Lisboa

Calendarização Intervenientes

PLANO  PLURIANUAL  DE  ATIVIDADES  DO  AGRUPAMENTO  DE  ESCOLAS    2014-­‐2017

Atividades Público-­‐alvo

Page 306: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

WorKshop  de  Dança Alunos  inscritos Ao  longo  do  ano  letivoEquipa  do  GIPS,  estagiários    e    Equipa  Projeto  "  O  

nosso  kM2"

Rádio  My@Lorna Alunos  Inscritos Ao  longo  do  ano  letivo Equipa  Gips;  estagiários  e  APAEMA

Sessões  de  Desenvolvimento  de  Competências  Pessoais  e  Sociais  para  alunosAlunos  dos  Cursos  Vocacionais;  PCA;  Turmas  

referenciadas;  Alunos  do  1ºCiclo Ao  longo  do  ano  letivo

Equipa  GIPS;  estagiários;  Professores  e  DTs  Vocacioanis  e  PCA;  Juntas  de  Freguesia  das  

Avenidas  Novas  e  Campolide

Sessões  de  Desenvolvimento  de  Competências  Pessoais  e  Sociais  e  Parentais  para  Encarregados  de  Educação

Pais  dos  alunos  dos  Cursos  Vocacionais,  PCA  e  de  turmas  referenciadas Ao  longo  do  ano  letivo

Equipa  GIPS;  estagiários;  Professores  e  DTs  Vocacioanis  e  PCA

Visitas  de  estudo  no  âmbito  dos  temas  curriculares  e/ou  de  interesse  cultural   Todos  os  alunos  do  Agrupamento Ao  longo  do  ano  letivo Educadores  e  Professores  do  1º,  2º,  3º  ciclos

Comemoração  do  Dia  Mundial  da  Música Todos  os  alunos  do  Agrupamento Outubro Educadores;  Professores  do  1º,  2º  e  GIPS

Comemoração  do  Halloween   Todos  os  alunos  do  Agrupamento OutubroProfessores  de  Inglês:  Professores  do  1º  ciclo;  

Educadores  e  Enc.  Educação

Comemoração  do  Dia  do  Agrupamento Todos  os  alunos  do  Agrupamento Outubro Toda  a  comunidade  escolar

Comemoração  do  Mês  das  Bibliotecas  Escolares  (A  tua  BE  -­‐  um  espaço  de  ideias) Todos  os  alunos  do  Agrupamento Outubro Equipa  do  CRE

Comemoração  do  Dia  de  São  Martinho  (Festival  de  Outono) crianças  do  pré-­‐escolar  e  alunos  do  1º  ciclo NovembroEducadores;  Professores  do  1º  Ciclo;  Assistentes  

Operacionais;

Corta-­‐Mato Todos  os  alunos  inscritos Novembro Professores  de  E.F.  e  outros  profs

Page 307: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Feira  dos  Minerais   Toda  a  Comunidade  escolar Dezembro Profª  F

Feira  do  Livro  usado Toda  a  comunidade  escolar Dezembro Equipa  das  BE,  Professores  e  Alunos

Animação  de  Leitura  (Leituras  em  familia  e  troca  de  leituras) Alunos  dos  1º,  2º  e  3º  ciclos Dezembro Professores  de  Português,  Equipa  das  BE  e  alunos

Exposição  e  happening  -­‐    "Era  uma  vez  uma  gente  que  queria  a  Paz"Todos  os  alunos  do  Agrupamento  e  

comunidade  educativa DezembroTodos  os  profs  departamento  de  Artes  Visuais  e  TIC  e  do  departamento  do  Pre  Escolar  e  1º  ciclo

Torneio  inter-­‐turmas  -­‐  "Bola  ao  Capitão" Alunos  do  2º  ciclo Dezembro Professores  de  E.F.

Torneio  inter-­‐turmas  de  Basquetebol Alunos  do  3º  ciclo Dezembro  e  Junho Professores  de  E.F.

Atividades  comemorativas  da  época  do  Natal Todos  os  alunos  do  Agrupamento última  semana  do  1º  Periodo   Toda  a  comunidade  escolar

Exposição  de  trabalhos  realizados  ao  longo  do  1º  período Toda  a  Comunidade  escolarúltima  semana  de  aulas  do  1º  

períodoProfessores  do  pré-­‐escolar;  1º  ciclo;  do  departamento  de  Artes  Visuais  e  TIC  

Ação  de  sensibilização  sobre  sexualidade Alunos  do    2º  e  3º  ciclos 2º  períodoCentro  de  Saúde  de  Sete  Rios;  Professores  de  1º  

ciclo,  2º  e  3º  ciclos  (Núcleo  de  Saúde)

Ação  de  sensibilização  sobre  "Prevenção  da  violência"  -­‐  Bullying  tolerância  zero Todos  os  alunos  do  Agrupamento 2º  período

Comemoração  da  Semana  da  Saúde Todos  os  alunos  do  Agrupamento 2º  período

Comemoração  da  Semana  da  Ciência Todos  os  alunos  do  Agrupamento 2º  período

Campeonatos  inter  escolas  do  1ºCiclo  (Corta-­‐Mato,  Futebol,  Rugby) Todos  os  alunos  do  Agrupamento 2º  período

Sessões  de  esclarecimento  sobre  Segurança  Rodoviária Toda  a  Comunidade  escolar Fevereiro  ou  MarçoProfesores  do  1º  ciclo;  Professores  de  FQ  e  alunos  

do  1º,  2º  e  3º  ciclos

Comemoração  da  Semana  dos  AfetosTodos  os  alunos  do  Agrupamento  e  Enc.  

Educação FevereiroTodos  os  professores  do  Agrupamento  e  equipa  

do  GIPS

Comemoração  da  Semana  do  Departamento  Ciências  Sociais  e  Humanas  (exposições,  concursos  inter  turmas  e  filmes) Todos  os  alunos  do  2º  e  3º  ciclos Fevereiro

Todos  os  professores  do  Departamento  Ciências  Sociais  e  Humanas

Ação  de  sensibilização  (Semana  da  Internet  Segura) Alunos  do  1º,  2º  e  3º  ciclos Fevereiro Equipa  das  Bibliotecas  Escolares,  professores  e  TIC

Comemoração  da  Semana  da  Leitura Alunos  do  1º,  2º  e  3º  ciclos Março Equipa  das  Bibliotecas  Escolares,  professores

Público-­‐alvo

Professores;  Educadores;  Assistentes  Operacionais;  Alunos;  Parceiros  Educativos

Atividades Calendarização Intervenientes

Page 308: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Ateliers  temáticos:  "Vamos  Passear  com  a  Arte"crianças  do  pré-­‐escolar;  alunos  do  1º,  2  e  3  º  

ciclos MarçoTodos  os  profs  departamento  de  Artes  Visuais  e  

TIC

Page 309: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Torneio  inter-­‐turmas  de    Andebol Alunos  do  3º  ciclo Março Professores  de  E.F.

Torneio  inter-­‐turmas    -­‐  "Jogo  do  Mata" Alunos  do  2º  ciclo Março Professores  de  E.F.

Sarau  de  Ginástica Alunos  selecionados  do  Pré-­‐escolar  ao  1ºCiclo Março Professores  de  E.F.  e  Enc.  de  Educação

Comemoração  do    dia  da  Poesia  -­‐  Elaboração  de  textos  e  exposição  dos  mesmos Alunos  do  1º,  2º  e  3º  ciclos Março Professores  de  Português  e  do  1º  ciclo

Comemoração  da  Semana  da  escola  aberta  à  comunidade  educativa

Todos  os  alunos  do  Agrupamento;  Toda  a  comunidade  escolar  e  parceiros  da  

comunidade 3º  período

Encontro  entre  jardins  de  infância Todas  as  crianças  do  pré-­‐escolar 3º  período

Atividades  de  encerramento  do  ano  letivo  (Festa  de  Final  de  Ano,  Arraiais,  Cerimónia  de  entrega  de  diplomas) Todos  os  alunos  do  Agrupamento 3º  período

Exposição  sobre  objetivos  de  desenvolvimento  do  milénio Alunos  do  2º  e  3º  ciclo Abril Professores  de  geografia

Comemoração  do  Dia  Mundial  do  Livro:  atelier  de  ilustração  e  mostra  de  ilustração Alunos  do  1º,  2º  e  3º  ciclos Abril Equipa  das  BE

Comemoração  de  datas  históricas  (25  de  Abril    e  outras  -­‐  exposições,  concuros,  debates,  etc.) Alunos  do  1º,2º  e  3º  ciclos   Abril Equipa  do  CRE  e  DCSH

Comemoração  da  Semana  do  Departamento  Ciências  Sociais  e  Humanas  (exposições,  concursos  inter  turmas  e  filmes) Todos  os  alunos  do  2º  e  3º  ciclos Abril

Equipa  do  CRE,  Todos  os  professores  do  Departamento  Ciências  Sociais  e  Humanas

Comemoração  do  Dia  da  Europa   Alunos  do  2º  e  3º  ciclos Maio Professores  de  Geografia,  DCSH,  equipa  do  CRE  

Exposição  de  trabalhos:Todos  os  alunos  do  Agrupamento  e  

comunidade  educativa MaioTodos  os  profs  departamento  de  Artes  Visuais  e  TIC;  departamento  do  pré-­‐escolar  e  1º  ciclo

Feira  de  Orientação  Escolar  e  Profissional(FOEP)Alunos  com  mais  de  15  anos  e  9º  ano  

sinalizados  ao  GIPS  e  EE Maio Equipa  GIPS  e  estagiários

Comemoração  do  Dia  Mundial  da  Crianças crianças  do  pré-­‐escolar  e  alunos  do  1º  ciclo JunhoEducadores;  Professores  do  1ºCiclo;  Assistentes  

Operacionais

Campeonato  de  Xadrez   Alunos  e  pais Junho H,  CRE  e  Assoc  Pais

Comemoração  do  Dia  Mundial  do  Ambiente   Alunos  do  1º,  2º  e  3º  ciclos Junho Professor  P

Torneio  inter-­‐turmas  de  Voleibol Alunos  do  3º  ciclo   Junho Professores  de  E.F.

Professores;  Educadores;  Assistentes  Operacionais;  Comunidade  escolar

Atividades Calendarização IntervenientesPúblico-­‐alvo

Page 310: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Torneio  inter-­‐turmas  de  Basquetebol  3x3 Alunos  do  2º  ciclo Junho Professores  de  E.F.

Jogo  do  24 Alunos  do  1º,  2º  e  3º  ciclos Junho Professores  de  Matemática

Aprovado  em  CP  09.12.2014  e  em  CG  10.12.2014

Page 311: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

 

PLANO DE

MELHORIA

TEIP

2014-2017

Page 312: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2  

ÍNDICE    

PARTE  I  .......................................................................................................................................................  3  

1.   Identificação  da  UO  .............................................................................................................................  3  

2.   Contextualização/Caracterização  ........................................................................................................  3  

2.1.   Caracterização  da  população  escolar  ...........................................................................................  3  

2.2.   Parcerias/  projetos  que  colaboram  em  ações  desenvolvidas  pelo  agrupamento:  .........................  4  

2.3.   Caracterização  dos  recursos  humanos  do  agrupamento  ...............................................................  5  

3.   Diagnóstico  .........................................................................................................................................  5  

4.   Identificação  das  Áreas  de  Intervenção  Priorizadas  .............................................................................  6  

5.   Metas  .................................................................................................................................................  6  

PARTE  II  ......................................................................................................................................................  7  

6.   Ação  estratégica  .................................................................................................................................  7  

6.1.  Ações  de  Melhoria  a  Implementar  ...................................................................................................  9  

6.2.  Cronograma  das  Ações  ...................................................................................................................  23  

7.   Monitorização  e  Avaliação  ................................................................................................................  25  

8.  Plano  de  Capacitação  ............................................................................................................................  26  

 

   

   

Page 313: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

3  

PARTE  I  1. Identificação  da  UO      

Código  DGAE:     171360    Designação:     Agrupamento  de  Escolas  M    Diretor:   Prof.  P  Escola-­‐Sede:     EB  2,3  M    Endereço:      Código  postal:     1070-­‐095    Localidade:     Lisboa    Concelho:     Lisboa    Distrito:     Lisboa    Telefone:      E-­‐mail  institucional:      

 2. Contextualização/Caracterização      N.º  de  Estabelecimentos  de  ensino:  5    Níveis/ciclos  de  educação  e  ensino:  EPE  /  1.º  CEB  /  2.º  CEB  /  3.º  CEB  

O  Agrupamento  de  Escolas  M,  constituído  em  2004/2005,  inclui  a  Escola  Básica  M  (escola  sede),  as  escolas  EB1/JI  A,  EB1  S.  B,  EB1/JI  C  e  o  Jardim  de  Infância  D.  A  composição  atual  resulta  das  fusões  levadas  a  cabo  em  2007   e   em   2008,   por   força   da   reorganização   da   rede   escolar.   Estes   estabelecimentos   localizam-­‐se   nas  freguesias  de  Avenidas  Novas  e  de  Campolide.    

2.1. Caracterização  da  população  escolar    

Nível  /  Ciclo   N.º  grupos/turmas   N.º  crianças/alunos  EPE   8   173  

1.º  Ciclo   16   393  2.º  Ciclo   11+2  (vocacionais)  =  13   329  3.º  Ciclo   17+  1  (vocacional)  =  18   420  

Educação  de  adultos  (EFA  e  PPT)   6+6   312  TOTAL   67   1627  

 

Alunos  com  necessidades  educativas  especiais  ao  abrigo  do  DL  nº  3/2008,  de  7  de   janeiro:    85  alunos,  dos  quais  62  com  apoio  direto  dado  por  professores  da  Educação  Especial  e  7  com  currículo  específico  individual  (CEI).  Alunos  que   residem  em  regime  de   internato  em   instituições  de   solidariedade  social  ou  de   saúde   (Casa  do  Lago,  Casa  da  Luz  (Fundação  António  Silva  Leal),  Fundação  António  Luís  Oliveira,  Lar  São  Francisco  de  Sales  (Casa  Pia)  e  Lar  D.  Maria  I):    

Alunos  estrangeiros,  oriundos  sobretudo  dos  PALOP  e  do  Brasil  mas  também  de  países  europeus  e  asiáticos:  181    

 Alunos  que  beneficiam  de  ASE  em  2014/15  (54%  dos  alunos  do  ensino  diurno)  Escalão   JI   1º  Ciclo   2º  Ciclo   3º  Ciclo   Total  

A   76   167   139   128   510  B   23   69   46   65   203  

Total   99   236   185   193   713              

 

Page 314: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

4  

  1º  Ciclo   2º  Ciclo   3º  Ciclo   Total  Nº  de  alunos  sinalizados  à  CPCJ   32   17   13   62  Nº  de  alunos  com  medidas  tutelares  educativas   -­‐-­‐-­‐   5   6   11  Nº  de  alunos  institucionalizados   4   11   6   21  Nº  de  alunos  em  risco  de  abandono  escolar   -­‐-­‐-­‐   4   -­‐-­‐-­‐   4  Nº  de  alunos  inscritos  em  PLNM   -­‐-­‐-­‐   3   13   16  

Instituições  :  Casa  da  Lago;  Casa  da  Luz;  Fundação  António  Oliveira;  Lar  D.  Maria  I;  Lar  S.  Francisco  de  Sales  (Casa  Pia)  

 O  Agrupamento  de  Escolas  M  acolhe  alunos  das  Freguesias  das  Avenidas  Novas  e  de  Campolide,  numa  zona  da  cidade  de  Lisboa  que  é  considerada  de  intervenção  prioritária,  de  acordo  com  o  diagnóstico  levado  a  cabo  pelo  Departamento  de  Ação   Social   da   autarquia   de   Lisboa,   o   que   justificou   a   aprovação  de  um  programa  CLDS-­‐Conselho   Local   de   Desenvolvimento   Social,   a   desenvolver   neste   território   até   final   de   2015   e,  eventualmente,  em  anos  posteriores  e  ainda,  dois  projetos  BIPZip  para  os  bairros  de  realojamento  do  Rego  e  Quinta  da  Bela-­‐Flor.    O  agrupamento   recebe  ainda  alguns  alunos  acolhidos  por  decisão  do   tribunal,  no  âmbito  de  processos  de  promoção  e  proteção  que  residem  em  regime  de  internato  em  instituições  de  solidariedade  social  através  da  Santa   Casa   da   Misericórdia   de   Lisboa   e   da   Segurança   Social   e   outros   com   problemas   graves   de   saúde  nomeadamente  do  IPO.    Em  2014-­‐2015,  foram  sinalizados  pela  Direção,  pelos  coordenadores  de  estabelecimento  e  pelos  diretores  de  turma,   ao  Gabinete  de   Intervenção  Psicossocial   (GIPS)   192   alunos,   com  problemáticas   associadas  desde  o  pré-­‐escolar  até  ao  3º  ciclo,  residentes  na  comunidade  envolvente,  sendo  que  a  grande  maioria  é  oriunda  dos  bairros  de  realojamento.    Num  trabalho  de  aprofundamento  de  diagnóstico  levado  a  cabo  pelos  técnicos  da  equipa  multidisciplinar  do  gabinete   de   intervenção   psicossocial   do   agrupamento,   de   cada   uma   das   situações   sinalizadas,   podem   ser  relevadas   as   seguintes   problemáticas:   famílias   com  baixos   recursos   económicos   e   relações   problemáticas,  um   número   significativo   de   beneficiários   de   medidas/politicas   sociais,   nomeadamente   RSI,   número  significativo  de  progenitores  desempregados,  baixas  habilitações  académicas,  poucos  hábitos  de  higiene  e  limpeza,   ausência   de   responsabilidade   de   cidadania,   baixa   e   por   vezes   ausência   de   responsabilidade  parental,   fracos  modelos  de   referência  no  que  diz   respeito  aos   comportamentos  de  exemplo  e  valores  de  convivência   e   de   educação,   consumos   de   várias   substâncias,   promiscuidade   familiar,   sobrelotação   das  habitações  e  problemas  de  salubridade,  pouco  interesse  pelas  atividades  escolares,  alunos  com  ausência  de  rotinas  e  hábitos  de  vida  saudável,  alimentação  desadequada,  etc.  Este   contexto   reflete-­‐se   significativamente   ao   nível   do   desempenho   escolar   dos   alunos,   tornando-­‐se  evidente   a   necessidade   de   desenvolver   uma   intervenção   multidisciplinar   integrada   e   sincronizada,   no  sentido  de  diminuir  e,  se  possível  extinguir,  as  necessidades/problemáticas  identificadas,  envolvendo  todos  os  parceiros  da  comunidade.    

2.2. Parcerias/  projetos  que  colaboram  em  ações  desenvolvidas  pelo  agrupamento:    O  nosso  Km2  (F.C.Gulbenkian,  IPAV,  CML  e  GEBALIS);    Oficinas  do  Saber  (Centro  Social  e  paroquial  de  Nª  Srª  de  Fátima  e  Junta  de  freguesia  das  Avenidas  Novas;  Campolide@decide  (programa  Escolhas)  da  Associação  Viver  Campolide  e  JFCampolide;  Chapitô  Instituto  de  educação/Universidade  de  Lisboa  Universidade  Nova  ISCTE  Universidade  Lusíada  e  Universidade  Lusófona  CERCI  Lisboa  Associação  Jorge  Pina  Fundação  Agha  Khan  GRACE  

Page 315: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

5  

2.3. Caracterização  dos  recursos  humanos  do  agrupamento      

Nível  /  Ciclo   N.º  Docentes  dos  quadros   83  Docentes  contratados   38  

 Técnicos   2  Pessoal  não  docente   37  

 3. Diagnóstico    Para   a   realização   do   diagnóstico,   sintetizado   na   análise   SWOT   representado   no   quadro,   procedeu-­‐se   à  análise  dos   resultados  dos  processos  de  monitorização  e  avaliação  do  agrupamento   (relatórios  TEIP,  auto-­‐avaliação  e  avaliação  externa,  projecto  educativo  e  Planos  de  Melhoria    

Pontos  fortes   Pontos  fracos  

• Reconhecimento   externo   de   grande   abertura   à   comunidade  educativa,  o  que  tem  promovido  um  trabalho  conjunto  e  contribuído  para   a   inclusão   de   crianças   e   alunos   provenientes   de   meios  socioeconómicos  desfavorecidos;    

• Desenvolvimento   de   programas,   projetos   e   clubes   que   integram  componentes  culturais,  artísticas  e  desportivas,  o  que  concorre  para  o  enriquecimento  do  currículo  e  para  a  formação  integral  dos  alunos;    

• Consolidação  das  estratégias  com  impacto  positivo  na  prevenção  e  na  resolução  dos  casos  de  absentismo  e  de  abandono  escolar;    

• Oferta   diversificada   de   cursos   de   educação   e   formação   que  contribuem  para  o  combate  aos  défices  de  qualificação  da  população  adulta  e  potenciam  uma  cidadania  mais  ativa;    

• Colaboração   estreita   com   as   associações   de   pais   e   encarregados  de   educação   conducente   a   iniciativas   promotoras   da   melhoria   da  qualidade  do  serviço  educativo;    • Existência   de   uma   rede   de   parcerias   com   contributos   relevantes  para  o  trabalho  realizado.    

• Taxas   elevadas   de   insucesso   em   algumas   disciplinas  nomeadamente  nas  disciplinas  de  Português  e  Matemática  

• Fraca   participação   dos   alunos   nas   dinâmicas   organizacionais   do  Agrupamento;    

• Taxas  elevadas  de  indisciplina;    • Articulação  incipiente  na  gestão  do  currículo.    • Fraca   utilização   de   práticas   pedagógicas   e   metodologias   de  ensino  ativas  

• Falta  de  procedimentos  generalizados  de  supervisão  da  prática  letiva  em  contexto  de  sala  de  aula,    

• Intervenção  pouco  efetiva  das  lideranças  na  criação  de  mecanismos  sistemáticos  de  monitorização    

Oportunidades   Constrangimentos  

• Recursos  TEIP  

• Parcerias  estabelecidas    

• Meio  socioeconómico  desfavorecido  a  que  a  maioria  da  população  discente  do  Agrupamento  pertence;    

• Fraco  envolvimento  dos  pais/EE  na  vida  escolar  dos  alunos;    

• Baixa  literacia  das  famílias  de  muitos  alunos;    

• Número  insuficiente  de  assistentes  operacionais;    

• Espaço  insuficiente  para  a  prática  da  Educação  Física.    

     

Page 316: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

6  

4. Identificação  das  Áreas  de  Intervenção  Priorizadas  

   

ÁREAS  DE  INTERVENÇÃO  PRIORITÁRIAS   OBJETIVOS  GERAIS  

Melhoria  do  Ensino  e  da  Aprendizagem  Melhorar  os  resultados  escolares  

Melhorar  estratégias  pedagógicas  e  as  dinâmicas  de  sala  de  aula  

Prevenção  do  abandono,  absentismo  e  indisciplina  

Reduzir  as  ocorrências  de  natureza  disciplinar  e  as  situações  de  absentismo  

Gestão  e  organização  Consolidar  o  processo  de  monitorização  e  de  autoavaliação  

Promover  a  melhoria  das  estratégias  pedagógicas  e  as  dinâmicas  de  sala  de  aula  

Relação  escola  -­‐  família  comunidade  Promover  o  envolvimento  das  famílias  no  percurso  escolar  dos  alunos  

Promover  a  abertura  da  Escola  às  famílias  e  comunidade  

 5. Metas          

Page 317: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

7  

PARTE  II    6. Ação  estratégica      

EIXO    DE  

INTERVENÇÃO  

ÁREA  PROBLEMA   DESIGNAÇÃO  DA  AÇÃO   DESCRIÇÃO  

1-­‐  M

ELHORIA  DO  ENSINO  E    D

A  AP

RENDIZAG

EM  

RESU

LTAD

OS  ESCO

LARE

S  INSA

TISFAT

ÓRIOS  

TAXA

S  DE

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CESSO  ELEVA

DAS  

DESM

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ÇÃO    N

O  TRA

BALH

O  ESCOLAR  

DIFICU

LDAD

ES    N

A  LEITURA

 E  ESCRITA

 1.  REFLEXÃO  SOBRE  OS  RESULTADOS  ESCOLARES  DOS  ALUNOS      

A   partir   dos   dados   estatísticos   disponibilizados   pela   EAI,   análise   periódica   dos   resultados   escolares   dos   alunos   em   sede   de  departamento  curricular  e  em  conselho  de  turma,  utilizando  instrumentos  uniformes  que  registem  os  problemas  identificados  e  as  estratégias  a  implementar  e  avaliar.  

2.  ACOMPANHAMENTO  DO  TRABALHO  DOS  DOCENTES  

Observação  de  aulas,  horizontal  e  vertical,  numa  perspetiva  para  reflexão,  partilha  e  análise.      Divulgação  de  boas  práticas  observadas  e  elaboração  de  recomendações.  

3.  APOIO  AO  ESTUDO  NOS  2º  E  3º  CICLOS  

Acompanhamento   ao   estudo,   após   o   período   de   aulas,   preferencialmente   a   Português   e   Matemática,   por   indicação   do  professor/Conselho  de  Turma.  Esta  ação,  orientada  sempre  que  possível,  pelo  professor  da  disciplina  deve  privilegiar  a  aquisição  de  técnicas  de  estudo  e  o  esclarecimento  de  dúvidas  dos  alunos  sobre  os  conteúdos   lecionados  e   sobre   tarefas  em  curso  na  aula  ou  ainda  no  reforço  das  competências  de  leitura  e  escrita  .    

4.  CODOCÊNCIA  A  PORTUGUÊS  E  MATEMÁTICA  NO  1º  CICLO  

Acompanhamento  do  professor   titular   por  prof.   Coadjuvante   (interno  a  Port.   e   prof.   TEIP   a  Matemática).  A   área  de   Expressões   é  assegurada  por  professor  do  agrupamento  que  não  o  titular  de  turma  para  permitir  que  este  assegure  essa  coadjuvação.  

5.  REFORÇO  DE  APRENDIZAGENS    NO  CRE    

Ações  promovidas  pela  equipa  das  Bibliotecas  Escolares  do  agrupamento:  -­‐  apoio  aos  professores  curriculares  e  outras  estruturas  educativas  no  desenvolvimento  dos  currículos;  -­‐  realização  de  atividades  em  parceria  e  articulação  com  os  departamentos  curriculares  e  de  eventos  de  âmbito  cultural  -­‐  apoio  aos  alunos  no  estudo  autónomo  e  na  aquisição  de  competências  digitais,  de  pesquisa  e  de  leitura.  -­‐  dinamização  do  empréstimo  domiciliário  de  livros  incluindo  manuais  escolares.  

2  -­‐  P

REVE

NÇÃ

O  DO  ABA

NDONO,  

ABSENTISM

O  E  IN

DISCIPLINA  

INDISCIPLINA  

POUCO

 ENVO

LVIM

ENTO

   DOS  AL

UNOS  

NA  VIDA  DA  ESCO

LA  

 

1.  ACOMPANHAMENTO  DOS  ALUNOS  

Diagnóstico  e  acompanhamento  de  situações  problemáticas  e  de  comportamentos  desadequados  ou  absentismo,  seguidos  de  ações  de   sensibilização   individuais   ou   de   grupo,   atendimento   e   encaminhamento,   da   responsabilidade   do   Gabinete   de   Intervenção  Psicossocial  (GIPS);    Encaminhamento  para  o  CRE,  de  alunos  com  tarefas  escolares,  para  prevenir  situações  de  indisciplina  na  sala  de  aula;  Aplicação  de  um  programa  de  Tutoria  mediante  recurso  a  voluntariado.  

2.  ASSEMBLEIAS  DE  TURMA      Realização  de  assembleias  de  turma  periódicas,  coordenadas  por  Educadores/Professores  Titulares  de  Turma/  Diretores  de  turma  Identificar  problemas  detetados,  refletir  sobre  os  resultados  escolares  e  sugerir  estratégias  de  melhoria.  

3.  ASSEMBLEIAS  DE  DELEGADOS    

Realização  de  assembleias  de  delegados  duas  vezes  por  período,  coordenadas  por  adjunta  do  Diretor  para  a  área  de  alunos.  Estas  reuniões  visam  dar  a  conhecer  os  problemas  detetados  nas  diferentes  turmas,  promover  a  reflexão  e  identificação  de  estratégias  mais  adequadas  para  os  resolver.    As  assembleias  visam  também  refletir  sobre  os  resultados  escolares  e  sugerir  estratégias  de  melhoria  

4.  DINAMIZAÇÃO  DE  CLUBES  E  DE  ATELIERS  DO  INTERESSE  DOS  ALUNOS    

Realização  de  atividades  semanais  para  alunos  inscritos:  dança,  música,  desporto,  pintura,  educação  ambiental,  xadrez,  radio,  entre  outras.    

Page 318: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

8  

 

EIXO  DE  

INTERVENÇÃO  

AREA    PROBLEMA   DESIGNAÇÃO  DA  AÇÃO   DESCRIÇÃO  

3  -­‐  G

ESTÃ

O  E  ORG

ANIZAÇ

ÃO  

NEC

ESSIDAD

E  DE  FO

RMAÇ

ÃO  

1.  FORMAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO  PARA  DOCENTES  E  NÃO  DOCENTES  

Planeamento  de  ações  de  formação  ou  sessões  de  esclarecimento  dirigidas  a  pessoal  docente  e  não  docente  com  base  no  diagnóstico  de  necessidades  e  orientadas  pela  perita  externa  e  outros  colaboradores  externos  ou  internos,  mobilizando  os  parceiros  tendo  em  vista  a  generalização  de  boas  práticas  na  resolução  de  problemas  do  universo  escolar.  

NEC

ESSIDAD

E  DE  

MELHORA

R  OS  

PROCE

SSOS  DE  

MONITORIZA

ÇÃO  

e  CO

MUNICAÇ

ÃO  

2.  MONITORIZAÇÃO  E  AVALIAÇÃO  

A  ação  visa  uniformizar  e  consolidar  procedimentos  para  acompanhar  o  desenvolvimento  das  ações  de  melhoria  do  Agrupamento.  Com  apoio  da  perita  externa,  pretende-­‐se:  aperfeiçoar  instrumentos  e  orientações  para  a  recolha  de  dados  e  tratamento  estatístico  pela  EAI,  para  análise  dos  resultados  escolares  da  avaliação  interna  e  da  avaliação  externa  e  identificação  de  pontos  críticos  para  definição  de  estratégias  de  melhoria.  No  final  de  cada  ano  letivo,  Elaboração  pela  EAI  de  um  relatório  anual.    

NEC

ESSIDAD

E  DE  

MELHORA

R  A  

COMUNICAÇ

ÃO  E  

ARTICU

LAÇÃ

O    

3.  MICRORREDE    

Ação  concertada  dos  3  agrupamentos  da  microrrede  para  troca  de  ideias/experiências,  formação  e  intercâmbios:      -­‐  Ao  nível  da  prestação  do  serviço  educativo:  definição  de  estratégias  de  promoção  do  sucesso  escolar,    -­‐  Ao  nível  da  intervenção  precoce:  trabalho  de  proximidade  entre  os  técnicos,  bem  como  a  organização  de  eventos  conjuntos  que  permitam  a  partilha  e  análise  de  experiências  desenvolvidas  -­‐  Ao  nível  do  desenvolvimento  profissional:  ações  de  formação  e  de  reflexão  conjuntas,  em  torno  das  problemáticas  consideradas  prioritárias    

4  –  RE

LAÇÃ

O  ESC

OLA

-­‐FA

MILIA  

COMUNIDAD

E  

CARÊ

NCIA  

ECONÓMICA,  

SOCIAL

 E  CULTURA

L  DE  MUITAS

 FA

MÍLIAS  

1.  SESSÕES  DE  SENSIBILIZAÇÃO/CAPACITAÇÃO  PARA  FAMILIAS  

Ações  para  famílias  dinamizadas  pelas  Comissões  Sociais  de  Freguesia  das  Avenidas  Novas  e  de  Campolide  a  partir  do  diagnóstico  realizado  no  agrupamento  por  técnicos,  professores  TT/DT  e  Direção.  

3.  MOBILIZAÇÃO  DE  PARCERIAS    Aplicação  aos  alunos  do  agrupamento  de  programas  de  apoio  a  nível  das  competências  pessoais  e  sociais  e  a  nível  psicológico  com  o  contributo  de  novas  parcerias  e  consolidação  das  existentes.  

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6.1.  Ações  de  Melhoria  a  Implementar      

Eixo  1  –  MELHORIA  DO  ENSINO  E  DA  APRENDIZAGEM  Área  problema  –  resultados  escolares  insatisfatórios  –  elevadas  taxas  de  insucesso  

Ação  1  -­‐  REFLEXÃO  SOBRE  OS  RESULTADOS  ESCOLARES  DOS  ALUNOS  

Descrição  -­‐  A  partir  dos  dados  estatísticos  disponibilizados  pela  EAI,  análise  periódica  dos  resultados  escolares  dos  alunos  em  sede  de  departamento  curricular  e  em  conselho  de  turma,  utilizando  instrumentos  uniformes  que  registem  os  problemas  identificados  e  as  estratégias  a  implementar  e  avaliar.  

Coordenador  da  Ação    →Coordenadora  da  Equipa  de  Avaliação  Interna  (EAI)  

Participantes  →  Direção,  EAI,  coordenadores  de  departamento,  coordenadora  dos  DT  e  Diretores  de  turma  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Promover  o  sucesso,  reduzindo  o  número  de  retenções  e  de  abandono  escolar,  Valorizar  o  sucesso,  o  mérito  e  a  excelência.      Melhorar  os  resultados  escolares  

→  Promover  a  reflexão  sistemática  sobre  os  resultados  escolares  →  Avaliar  o  impacto  das  estratégias  pedagógicas  implementadas  com  vista  à  melhoria  das  aprendizagens  dos  alunos.  

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  Utilização  de  diferentes  instrumentos,  em  cada  período  escolar,  de  recolha  de  informação  sobre  os  resultados  escolares:  a)  metas  de  sucesso  definidas  por  cada  departamento/diferentes  disciplinas;  b)  documentos  uniformizados  a  serem  utilizados  nos  conselhos  de  turma  e  nos  departamentos  curriculares  e  que  possibilitem  fazer  a  análise  dos  resultados  escolares,  das  estratégias  pedagógicas  implementadas  e  da  sua  eficácia;  c)  documento-­‐síntese  concebido  pela  equipa  de  avaliação  interna  com  registo  dos  resultados  escolares/estratégias  e  sua  eficácia  a  apresentar  ao  diretor  para  reflexão  em  conselho  pedagógico  (após  as  reuniões  intercalares  e  de  final  de  período).  

→  Envio  por  email  dos  dados  estatísticos  sobre  os  resultados  escolares  dos  alunos,  na  sequência  das  reuniões  de  avaliação  de  final  de  período,  aos  conselhos  de  turma  e  aos  departamentos  curriculares,  para  análise  

→  Análise,  pelos  conselhos  de  turma  em  reuniões  intercalares  e  de  final  de  período  letivo  e  pelos  departamentos  curriculares,  da  informação  inscrita  nos  documentos  referidos  em  a)  e  b)  →  Análise  por  período,  em  sede  de  conselho  pedagógico  e  conselho  geral,  da  informação  inscrita  no  documento-­‐síntese  referido  em  c)  de  modo  a  que  esta  estrutura  emita  recomendações  através  de  email  sobre  estratégias  pedagógicas  mais  eficazes  a  desenvolver  com  os  alunos  →  Monitorização  por  parte  do  conselho  pedagógico  da  eficácia  das  estratégias  pedagógicas  aplicadas  através  dos  resultados  escolares  obtidos  

Público-­‐alvo  (destinatários)  Professores  

Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  Melhorar  em  5%  os  resultados  dos  alunos  nas  disciplinas  com  uma  percentagem  de  positivas  inferior  a  90%  comparativamente  aos  resultados  obtidos  no  ano  anterior  

→  Taxa  dos  resultados  escolares  no  final  do  ano  letivo  

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  Envolvimento  dos  professores     →  Tempo    

→  Disponibilização  atempada  dos  dados  sobre  a  avaliação  interna  por  período    

 

   

Page 320: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

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Eixo  1  –  MELHORIA  DO  ENSINO  E  DA  APRENDIZAGEM  Área  problema  –  resultados  escolares  insatisfatórios  

Ação  2  -­‐  ACOMPANHAMENTO  DO  TRABALHO  DOS  DOCENTES      

Descrição   -­‐  Observação  de   aulas,   horizontal   e   vertical,   numa  perspetiva  para   reflexão,   partilha   e   análise.  Divulgação  de  boas  práticas  observadas  e  elaboração  de  recomendações.  

Coordenador  da  Ação    →  Coordenador  de  AV  e  TIC  

Participantes  →  Direção,  Presidente  do  Conselho  Geral,  coordenadores  de  departamento,  docentes  do  agrupamento;  Formador  externo  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Incentivar  o  trabalho  colaborativo  e  a  articulação  entre  ciclos  e  currículos    →  Promover  formação/informação  no  âmbito  dos  processos  de  acompanhamento  e  supervisão  pedagógica  que  contribuam  para  o  desenvolvimento  profissional  dos  docentes  →  Promover  a  implementação  de  processos  de  supervisão  horizontal  que  contribuam  para  o  desenvolvimento  profissional  dos  docentes  e  para  a  melhoria  dos  resultados  académicos  →  Promover  a  implementação  de  processos  de  supervisão  vertical  que  contribuam  para  o  desenvolvimento  profissional  dos  docentes  e  para  a  melhoria  dos  resultados  académicos  

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  Introduzir  no  plano  de  formação  do  Agrupamento  a  temática  do  “Acompanhamento  e  supervisão  do  trabalho  dos  docentes  com  vista  ao  seu  desenvolvimento  profissional  ”      

 

→  Observação  de  aulas  entre  pares  pedagógicos  (supervisão  horizontal),  numa  perspetiva  de  partilha  de  boas  práticas  observadas  

→  Reflexão  e  registo  em  reunião,  entre  os  docentes  envolvidos,  sobre  a  eficácia  das  estratégias  pedagógicas  utilizadas    

→  Partilha,  no  seio  do  departamento  curricular,  das  principais  conclusões  obtidas  na  atividade  acima  descrita  e  que  possam  contribuir  para  o  desenvolvimento  profissional  dos  docentes,  com  vista  à  redefinição  conjunta  de  estratégias  pedagógicas    

→  Observação  de  aulas,  numa  perspetiva    de  supervisão  vertical  e  de  divulgação  de  boas  práticas  observadas  

→  Reflexão  e  registo  em  reunião,  entre  os  docentes  envolvidos,  sobre  a  eficácia  das  estratégias  pedagógicas  utilizadas  

→  Partilha  e  análise,  no  seio  do  departamento  curricular  e  em  sede  de  conselho  Pedagógico,  das  conclusões  obtidas  na  atividade  acima  descrita  

Público-­‐alvo  (destinatários)  

Professores  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  50%  de  docentes  observados  por  departamento   →  %  de  professores  observados    

→  50%  de  docentes  observadores  por  departamento   →  %  de  professores  observadores  

→  20%  dos  docentes  do  departamento  observados  pelo  respectivo  coordenador  →  %  de  professores  observados  pelo  coordenador  

→  elabora  ção  de  recomendações  do  Conselho  Pedagógico  para  melhorar  a  prestação  do  Serviço  Educativo    

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  Envolvimento  e  participação  dos  professores     →  Tempo  

 

   

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Eixo  1  –  MELHORIA  DO  ENSINO  E  DA  APRENDIZAGEM  Área  problema  –  resultados  escolares  insatisfatórios;  taxas  de  insucesso  elevadas  

Ação  3  –  APOIO  AO  ESTUDO  NOS  2º  E  3º  CICLOS      

Descrição  -­‐  Acompanhamento  ao  estudo,  após  o  período  de  aulas,  preferencialmente  a  Português  e  Matemática,  de  frequência  facultativa,   por   indicação   do   professor/Conselho   de   Turma.   Esta   acção,   orientada   sempre   que   possível,   pelo   professor   da  disciplina   deve   privilegiar   a   aquisição   de   técnicas   de   estudo   e   o   esclarecimento   de   dúvidas   dos   alunos   sobre   os   conteúdos  lecionados  e  sobre  tarefas  em  curso  na  aula  ou  ainda  no  reforço  das  competências  de  leitura  e  escrita  .  

Coordenador  da  Ação    →  Coord.  Línguas/Mat  e  CE  

Participantes  →Coordenadores  dos  departamentos  de  Línguas  e  de  Matemática  e  Ciências  Experimentais;  Professores  de  Português  e  Matemática  e  outras  disciplinas  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Promover  o  sucesso,  reduzindo  o  número  de  retenções  e  de  abandono  escolar    →  Melhorar  os  resultados  escolares  na  avaliação  interna  e  externa  

→Proporcionar  apoio  a  alunos  com  mais  dificuldade  de  aprendizagem  →  Melhorar  as  taxas  de  sucesso  a  Português  e  Matemática  →  Melhorar  a  percentagem  de  alunos  com  classificações  positivas  a  todas  as  disciplinas  

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  Atribuir  a  cada  turma  do  2º  e  3º  ciclo,  horas  para  apoio  ao  estudo  a  cargo  preferencialmente  dos  respetivos  professores  de  Português  e  Matemática  →  Sinalizar  em  conselho  de  turma,  os  alunos  que  devem  beneficiar  deste  apoio  →  Planear,  em  cada  departamento,  as  atividades  a  desenvolver,  privilegiando  a  aquisição  de  técnicas  de  estudo  e  o  esclarecimento  de  dúvidas  →  Monitorizar  as  atividades  desenvolvidas,  a  assiduidade  dos  alunos  e  os  progressos  registados.  

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Alunos  do  2º  e  3º  ciclos  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  melhorar  os  resultados    de  60%  dos  alunos  propostos  para  o  apoio  Taxa  do  nº  de  alunos,  por  turma  que,  propostos  e  a  frequentar  o  Apoio  ao  Estudo,  melhoraram  os  seus  resultados.  

→  Melhorar  em  5%  os  resultados  dos  alunos  nas  disciplinas  com  uma  percentagem  de  positivas  inferior  a  90%  comparativamente  aos  resultados  obtidos  no  ano  anterior  

Taxas  de  sucesso  alcançadas  na  AE  e  AI  

→  Melhorar  em  4  p.  p.  a  taxa    de  alunos  com  classificações  positivas  a  todas  as  disciplinas  

Taxa  de  alunos  com  classificações  positivas  a  todas  as  disciplinas  

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  →  Monitorização,  em  cada  departamento,  do  desenvolvimento  do  apoio  ao  estudo   →  Carácter  facultativo  das  ações    

→  Monitorização  da  assiduidade  e  dos  resultados  dos  alunos  que  frequentam  o  apoio  

→  Eventual  falta  de  assiduidade  dos  alunos  

 

 

 

 

   

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Eixo  1  –  MELHORIA  DO  ENSINO  E  DA  APRENDIZAGEM  Área  problema  –  resultados  escolares  insatisfatórios  

Ação  4  –  CODOCÊNCIA  A  PORTUGUÊS  E  MATEMÁTICA  NO  1º  CICLO      

Descrição  -­‐  Acompanhamento  do  professor  titular  por  prof.  Coadjuvante  (interno  a  Port.  e  prof.  TEIP  a  Matemática).  A  área  de  Expressões   é   assegurada   por   professor   do   agrupamento   que   não   o   titular   de   turma   para   permitir   que   este   assegure   essa  coadjuvação  

Coordenador  da  Ação    →  Coordenador  do  Departamento  do  1º  ciclo  

Participantes  →  Professores  do  1º  ciclo;  Professor  TEIP;  outros  professores  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Promover  o  sucesso,  reduzindo  o  número  de  retenções  e  de  abandono  escolar    →  Melhorar  as  taxas  de  sucesso  do  1º  ciclo  a  Português  e  Matemática  (avaliação  externa),  diminuindo  a  distância  da  taxa  do  agrupamento  em  relação  à  taxa  de  sucesso  nacional  

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  Todas  as  turmas  do  1º  ciclo  terão  professor  coadjuvante  a  Português  e  Matemática;  →  A  área  de  expressões  é  assegurada  por  outro  professor  do  agrupamento;  →  O  professor  coadjuvante  participa  nas  atividades  da  turma  em  articulação  com  o  professor  titular,  permitindo  a  diferenciação  pedagógica  dentro  da  sala  de  aula  e  o  apoio  aos  alunos  com  mais  dificuldades  

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Alunos  do  1º  ciclo  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  Alcançar  as  metas  de  sucesso  estabelecidas  para  Português  e  Matemática  (a  indicar)  

Taxas  de  sucesso  da  Avaliação  Interna  e  da  Avaliação  Externa  a  Português  e  Matemática  

   

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  Recursos  TIC   →  falta  de  assiduidade    de  professores  

→  Recursos  humanos  necessários      

   

Page 323: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

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Eixo  1  –  MELHORIA  DO  ENSINO  E  DA  APRENDIZAGEM  Área  problema  –  resultados  escolares  insatisfatórios  

Ação  5  –  APRENDER  NO  CRE    

Descrição  -­‐  Ações  promovidas  pela  equipa  das  Bibliotecas  Escolares  do  agrupamento  →  Apoio  aos  professores  e  às  estruturas  educativas  no  desenvolvimento  dos  currículos;  →  Realização  de  atividades  e  de  eventos  de  âmbito  cultural  em  parceria  e  articulação  com  os  departamentos  curriculares    →  Apoio  aos  alunos  no  estudo  autónomo  e  na  aquisição  de  competências  digitais,  de  pesquisa  e  de  leitura.  →  Dinamização  do  empréstimo  domiciliário  de  livros  incluindo  manuais  escolares.    

Coordenador  da  Ação    →Coordenadora    da  Biblioteca  escolar  

Participantes  →  professoras  bibliotecárias,  equipa  das  bibliotecas  e  outros  professores  e  educadores  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Promover  o  sucesso,  reduzindo  o  número  de  retenções  e  de  abandono  escolar  Promover  a  articulação  das  aprendizagens  realizadas  na  sala  de  aula  Alargar  os  horizontes  culturais  dos  alunos    →    Desenvolver  competências  de  leitura  e  literacias    →  Promover  atitudes  e  valores  essenciais  à  aprendizagem    →  Desenvolver  competências  de  pesquisa  e  de  utilização  da  biblioteca  escolar.  →  Estimular  a  curiosidade  e  o  gosto  pelo  saber.    

 

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  No  início  do  ano,  acolhimento  das  turmas  e  dos  novos  professores  nas  bibliotecas  para  apresentação  de  recursos  e  regras  de  funcionamento  →  Auscultação  dos  coordenadores  de  departamento  sobre  necessidades  ligadas  à  gestão  do  currículo  →  Divulgação  de  recursos  do  fundo  documental  em  função  das  necessidades  identificadas.  →  Programação  de  atividades  de  leitura  e  escrita  com  turmas  em  articulação  com  os  professores  e  educadores  →Apoio  a  grupos  de  alunos  na  realização  de  trabalhos  escolares  e  na  utilização  das  TIC  →  Exposições  →Utilização  de  guiões  de  pesquisa      

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Alunos  de  JI,  1º,  2º  e  3º  ciclos  Professores  

Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→participação  de  todas  as  turmas  pelo  menos  numa  atividade  organizada  pelas  bibliotecas    

→taxa  de  utilização  

→  Melhorar  em  5%  os  resultados  dos  alunos  nas  disciplinas  com  uma  percentagem  de  positivas  inferior  a  90%  comparativamente  aos  resultados  obtidos  no  ano  anterior  

→taxas  de  sucesso  (metas)  

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  atualização  dos  recursos  das  bibliotecas   →  compatibilidade  de  horários  

→boa  comunicação  e  articulação  com  os  departamentos   →    

 

   

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Eixo  2  –  PREVENÇÃO  DO  ABANDONO,  ABSENTISMO  E  INDISCIPLINA  Área  problema  –  Indisciplina  e  pouco  envolvimento  dos  alunos  na  vida  da  escola  

Ação  1  –  ACOMPANHAMENTO  DOS  ALUNOS    

Descrição   -­‐  Diagnóstico  e  acompanhamento  de  situações  problemáticas  e  de  comportamentos  desadequados  ou  absentismo,  seguidos  de  ações  de  sensibilização  individuais  ou  de  grupo,  atendimento  e  encaminhamento,  da  responsabilidade  do  Gabinete  de   Intervenção  Psicossocial   (GIPS);  Encaminhamento  para  o  CRE,  de  alunos  com  tarefas  escolares,  para  prevenir   situações  de  indisciplina  na  sala  de  aula;  Aplicação  do  programa  de  Tutoria  

Coordenador  da  Ação  →  Adjunta  do  Diretor  (alunos)  

Participantes  →  Coordenadora  Diretores  de  Turma;  Diretores  de  Turma;  Coordenadores  de  Estabelecimento;  GIPS  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Combater  as  situações  de  indisciplina,  no  sentido  de  assegurar  um  clima  de  aprendizagem  adequado    →  Diminuir  as  ocorrências  disciplinares  e  os  comportamentos  desadequados  →  Desencadear  procedimentos  de  participação  ativa  dos  alunos  na  vida  da  escola  no  sentido  de  prevenir  e  resolver  problemas  disciplinares  →  Promover  a  dinamização  das  estruturas  de  apoio  ao  aluno  no  Agrupamento      

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  Dinamização  do  gabinete  de  Intervenção  Psicossocial  (GIPS)  ,  por  parte  da  equipa  multidisciplinar,  nas  diferentes  vertentes:  a)  atendimento  dos  alunos;  b)  diagnóstico  das  situações  problema;  c)  encaminhamento  dos  casos  em  função  das  necessidades  detetadas.  →Dinamização  de  sessões    de  desenvolvimento  de  competências  pessoais  e  sociais,  individuais  e  de  grupo.  →Encaminhamento  para  o  CRE,  de  alunos  com  tarefas  escolares,  para  prevenir  situações  de  indisciplina  na  sala  de  aula;  →Aplicação  de  um  programa  de  Tutoria  mediante  recurso  a  voluntariado    

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Alunos  do  1º,  2º  e  do  3º  ciclo  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  Reduzir  em  15%  a  aplicação  das  medidas  disciplinares  sancionatórias  e  corretivas  aos  alunos  em  relação  ao  ano  letivo  anterior.  

%  de  medidas  disciplinares  corretivas  

%  de  medidas  disciplinares  sancionatórias  

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  Colaboração  das  estagiárias  de  serviço  social     →  fraco  envolvimento  de  toda  a  comunidade  educativa  

→  Existência  de  recursos  materiais      

 

   

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Eixo  2  –  PREVENÇÃO  DO  ABANDONO,  ABSENTISMO  E  INDISCIPLINA  Área  problema  –  indisciplina  e  pouco  envolvimento  dos  alunos  na  vida  da  escola  

Ação  2  –  ASSEMBLEIAS  DE  TURMA    

Descrição  -­‐  Realização  de  assembleias  de  turma  periódicas,  coordenadas  por  Educadores/Professores  Titulares  de  Turma/  Diretores  de  turma  

Coordenador  da  Ação    →  Coordenadores  de  DT  e  de  EPE  

Participantes  →  Educadores,  Professores  Titulares  e  Diretores  de  Turma  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Combater  as  situações  de  indisciplina,  no  sentido  de  assegurar  um  clima  de  aprendizagem  adequado      →  promover  o  debate  de  forma  organizada  sobre  aspetos  da  vida  na  escola  →  Identificar  problemas,  refletir  sobre  os  resultados  escolares  e  sugerir  estratégias  de  melhoria.  →  Incentivar  a  participação  e  responsabilização  dos  alunos  na  vida  da  escola  

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  Dinamização  de  assembleias  de  turmas  para  auscultação  dos  alunos  sobre  as  principais  problemáticas  sentidas  (dentro  ou  fora  da  sala  de  aula)  →  Recolha  de  propostas  para  resolver  problemas  detetados        

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Alunos  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  produção  de  3  documentos  síntese  da  reflexão  feita  em  3  assembleias  de  turma  por  período  letivo   →  nº  de  documentos  produzidos  

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→    Envolvimento  dos  alunos  no  debate  interno  de  cada  turma   →  Tempo    

→  Papel  dinamizador  do  educador/professor   →  Canais  de  informação  pouco  utilizados  

→  Formulação  de  sugestões  úteis  e  exequíveis    

 

   

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Eixo  2  –  PREVENÇÃO  DO  ABANDONO,  ABSENTISMO  E  INDISCIPLINA  Área  problema  –  indisciplina  e  pouco  envolvimento  dos  alunos  na  vida  da  escola  

Ação  3  –  ASSEMBLEIAS  DE  DELEGADOS  

Descrição  -­‐  Realização  de  assembleias  de  delegados  duas  vezes  por  período.  Estas  reuniões  visam  dar  a  conhecer  os  problemas  detetados  nas  diferentes  turmas,  promover  a  reflexão  e  identificação  de  estratégias  mais  adequadas  para  os  resolver.  As  assembleias  visam  também  refletir  sobre  os  resultados  escolares  e  sugerir  estratégias  de  melhoria  

Coordenador  da  Ação    →    Coord.  DT;  coord.  de  estabelecimento  no  1ºciclo.  

Participantes  →  Coordenadora  dos  DT,  Delegados  e  subdelegados  e  outros  convidados  consoante  as  temáticas  abordadas  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Combater  as  situações  de  indisciplina,  no  sentido  de  assegurar  um  clima  de  aprendizagem  adequado    →promover  o  debate  de  forma  organizada  sobre  aspetos  da  vida  na  escola  →  Identificar  problemas,  refletir  sobre  os  resultados  escolares  e  sugerir  estratégias  de  melhoria.  →  Incentivar  a  participação  e  responsabilização  dos  alunos  na  vida  da  escola    →melhorar  a  segurança  e  higiene  das  instalações  

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→Reuniões  duas  vezes  por  período  a  partir  de  convocatória  da  direção  com  ordem  de  trabalhos  de  que  constam  informações,  abordagem  dos  resultados  das  assembleias  de  turma  e  sugestões  para  resolução  de  problemas    →  Registo  dos  assuntos  abordados  e  das  decisões  tomadas.    →  Avaliação  periódica  das  medidas  implementadas  →  Análise  dos  resultados  escolares  →  Divulgação  dos  assuntos  tratados  e  das  propostas  em  painel  próprio.  →  promoção  de  ações  regulares  de  campanha  de  limpeza    

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Alunos  do  JI,  1º,  2º  e  3º  ciclos  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  Realização  ao  longo  dos  2.º  e  3.º  períodos  de  2  assembleias  de  delegados  e  subdelegados  por  período  letivo  com  produção  de  sínteses  

Documentos  síntese  das  assembleias    

→  diminuição  em  %  das  ocorrências  de  indisciplina    

→  taxa  de  ocorrências  disciplinares  →  nº  de  assembleias  realizadas  

→  aumento  da  regularidade  das  ações  de  limpeza   →nº  de  ações  por  período  

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  Participação  ativa  dos  delegados  e  subdelegados  nas  assembleias   →  Tempo    

→  Divulgação  das  conclusões         →  Incompatibilidade  de  alguns  horários  

→  Implementação  de  sugestões  uteis  e  exequíveis   →  Canais  de  informação  pouco  utilizados  

   

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Eixo  2  –  PREVENÇÃO  DO  ABANDONO,  ABSENTISMO  E  INDISCIPLINA  Área  problema  –  Indisciplina  e  pouco  envolvimento  dos  alunos  na  vida  da  escola  

Ação  4    –  DINAMIZAÇÃO  DE  CLUBES  E  DE  ATELIERS  DO  INTERESSE  DOS  ALUNOS  

Descrição  -­‐  Realização  de  atividades  semanais  (1  ou  2x  50  min  semana)  para  alunos  inscritos.    

Coordenador  da  Ação    →    Coord.  GIPS    

Participantes  →  Equipa  GIPS,  Professores  coordenadores  dos  projetos  a  desenvolver  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Combater  as  situações  de  indisciplina,  no  sentido  de  assegurar  um  clima  de  aprendizagem  adequado  Promover  a  articulação  das  aprendizagens  realizadas  na  sala  de  aula  [com  outras  de  educação  não  formal]  Alargar  os  horizontes  culturais  dos  alunos    →  Prevenir/  diminuir  situações  de  indisciplina,  de  abandono  escolar  e  de  absentismo.  →   Criar   situações   de   aprendizagem  no  âmbito   da   formação  não   formal   que   potenciem  o   desenvolvimento   de   competências  pessoais,  sociais  e  vocacionais  e  de  criatividade;  →  Desenvolver  atividades  lúdicas  que  motivem  os  alunos  para  a  aprendizagem.  →Divulgar  produtos  e  trabalhos  desenvolvidos  no  âmbito  das  atividades    

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  Criação  de  projetos  em  diferentes  áreas:  dança,  desporto,  música,  rádio,  cinema,  pintura,  xadrez,  educação  ambiental  e  outras  →  Divulgação  junto  dos  Encarregados  de  Educação  e  dos  alunos,  da  oferta  do  agrupamento  

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Alunos  do  2º  e  3º  ciclos  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  Participação  de  alunos  de  todas  as  turmas  nas  atividades  propostas   →  nº  de  alunos  inscritos  por  turma  

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  Assiduidade  dos  alunos  inscritos  

→  escassez  de  recursos  materiais  e  humanos  →  envolvimento  de  toda  a  comunidade  educativa  

→  Horários  compatíveis  e  acessíveis    

 

   

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Eixo  3    –  GESTÃO  E  ORGANIZAÇÃO  Área  problema  –  Necessidade  de  formação  

Ação  1    –  FORMAÇÃO/SENSIBILIZAÇÃO  PARA  DOCENTES  E  NÃO  DOCENTES  

Descrição   -­‐   Planeamento   de   ações   de   formação   ou   sessões   de   esclarecimento   com   base   no   diagnóstico   de   necessidades   e  orientadas  pela  perita  externa  e  outros  colaboradores  externos  ou   internos,  dirigidas  a  pessoal  docente  e  não  docente,  tendo  em  vista  a  generalização  de  boas  práticas  na  resolução  de  problemas  do  universo  escolar.  

Coordenador  da  Ação    →  Coord.  CSH  

Participantes  →    perita  externa,  formadores,  professores,  técnicos,  assistentes  administrativos  e  operacionais  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Proporcionar  diversas  oportunidades  educativas  e  envolver  a  comunidade.      →  Capacitar  os  profissionais  para  a  resolução  de  problemas  do  universo  escolar  

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  Elaboração  de  Plano  de  formação  em  articulação  com  o  Centro  de  Formação  ou  outro  parceiro  contemplando  áreas  prioritárias    

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Pessoal  Docente  e  Pessoal  Não  Docente  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

100%  de  participação  nas  ações  programadas   Taxa  de  participação    

70%  dos  participantes  reconhecem  o  interesse  das  ações   Grau  de  satisfação  do  pessoal  docente  e  não  docente  

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  Assiduidade  e  participação  dos  formandos   →  Tempo  

  →  Custos  

 

   

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Eixo  3    –  GESTÃO  E  ORGANIZAÇÃO  Área  problema  –  Necessidade  de  melhorar  os  processos  de  monitorização  

Ação  2    –  MONITORIZAÇÃO  E  AVALIAÇÃO  

Descrição  -­‐  A  ação  visa  uniformizar  e  consolidar  procedimentos  para  acompanhar  o  desenvolvimento  das  ações  de  melhoria  do  Agrupamento.   Com  apoio   da   perita   externa,   pretende-­‐se:   aperfeiçoar   instrumentos   e   orientações   para   a   recolha   de   dados   e  tratamento  estatístico  pela  EAI,  para  análise  dos  resultados  escolares  da  avaliação  interna  e  da  avaliação  externa  e  identificação  de  pontos  críticos  para  definição  de  estratégias  de  melhoria.  No  final  de  cada  ano   letivo,  elaboração  pela  EAI  de  um  relatório  anual.  

Coordenador  da  Ação    →    Coordenador  da  Equipa  de  Avaliação  Interna  

Participantes  →  membros  da  equipa  de  avaliação  interna  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

→  Monitorizar  e  avaliar  a  eficácia  das  ações.  →  Monitorizar   periodicamente   o   desempenho   escolar   dos   alunos   (incluindo   insucesso,   indisciplina,   absentismo   e   abandono)  para  a  tomada  de  decisão  a  nível  da  distribuição  de  recursos  e  de  ajustamento  das  estratégias  →  Melhorar  a  comunicação/articulação  entre  as  estruturas  internas  e  uniformizar  procedimentos    

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  Acompanhamento  trimestral  por  parte  da  equipa  de  avaliação  interna  da  implementação  do  Plano  de  Ações  de  Melhoria  através  de:  →  Uniformização  de  procedimentos  e  de  instrumentos    →  Conceção  de  instrumentos  de  recolha  de  dados  →  Recolha  e  tratamento  dos  dados  das  diferentes  estruturas  educativas;  →  Análise  da  informação  recebida  e  divulgação  →  Elaboração  de  relatório  final      

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Membros  da  comunidade  educativa  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  ter  100  %  das  ações  monitorizadas    

%  de  ações  monitorizadas  

→  ter  100%  dos  instrumentos/procedimentos  uniformizados  %  de  instrumentos  adequados  para  a  análise  pretendida  

→  Ter  100%  das  ações  com  avaliação  final  e  a  produção  de  um  documento  com  recomendações  

%  de  ações  com  avaliação  final    

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  Reuniões  periódicas  da  EAI   →  Tempo  

→  Instrumentos  adequados  para  recolha  de  informação   →  Comunicação  

→  Cumprimento  dos  prazos  estabelecidos    

→  Envolvimento    dos  responsáveis  das  estruturas  educativas      

 

   

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Eixo  3    –  GESTÃO  E  ORGANIZAÇÃO  Área  problema  –  Necessidade  de  melhorar  a  comunicação  e  articulação  

Ação  3    –  MICRORREDE  

Descrição  -­‐  Ação  concertada  dos  3  agrupamentos  da  microrrede  para  troca  de  ideias/experiências,  formação  e  intercâmbios:    -­‐  Ao  nível  da  prestação  do  serviço  educativo:  definição  de  estratégias  de  promoção  do  sucesso  escolar,    -­‐  Ao  nível  da   intervenção  precoce:  trabalho  de  proximidade  entre  os  técnicos,  bem  como  a  organização  de  eventos  conjuntos  que  permitam  a  partilha  e  análise  de  experiências  desenvolvidas  -­‐   Ao   nível   do   desenvolvimento   profissional:   ações   de   formação   e   de   reflexão   conjuntas,   em   torno   das   problemáticas  consideradas  prioritárias  Coordenador  da  Ação  →    Responsáveis  diretos:  diretores  e  coordenadores  TEIP  dos  3  agrupamentos;  Responsável  a  nível  do  Conselho  Pedagógico  Participantes  →  Diretores,  coordenadores  TEIP  e  técnicos  dos  3  agrupamentos.    

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Incentivar  o  trabalho  colaborativo     →   Promover   a   partilha   e   valorização   das   iniciativas/projetos   implementados   nos   diferentes   agrupamentos   dirigidos   para   a  promoção  do  desenvolvimento  integral  do  aluno-­‐pessoa  →  Analisar  práticas  de  intervenção  precoce,  promotoras  da  prevenção  do  insucesso  e  da  indisciplina  e  do  abandono  escolar  →  Promover  ações  de  formação  e  de  reflexão  conjuntas    

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

No  início  de  cada  ano  letivo,  os  diretores  e  os  coordenadores  TEIP,  de  cada  agrupamento,  reúnem  para  implementação  do  plano  de   ação   conjunto.   De   acordo   com   o   que   ficar   estabelecido,   serão   agendadas   novas   reuniões,   quer   a   nível   das  direções/coordenações  TEIP,  quer  a  nível  de  professores  e  técnicos.    

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Todas  as  comunidades  escolares  dos  3  agrupamentos  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  3  atividades/ações  de  partilha  por  ano  letivo  →  3  reuniões  de  diretores  e  coordenadores  TEIP  por  ano    

→   número   de   reuniões   realizadas,   a   nível  →  de  diretores  e  coordenadores  TEIP  atividades/ações  conjuntas  desenvolvidas  

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  Articulação/comunicação  entre  os  3  agrupamentos   →    

 

 

   

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Eixo  4    –    RELAÇÃO  ESCOLA-­‐FAMÍLIA  COMUNIDADE  

Área  problema  –  Carência  económica,  social  e  cultural  de  muitas  famílias  

Ação  1    –    SESSÕES  DE  SENSIBILIZAÇÃO/CAPACITAÇÃO  PARA  AS  FAMÍLIAS  

Descrição   -­‐   Ações   para   famílias   dinamizadas   em   parceria   com   as   Comissões   Sociais   de   Freguesia   das   Avenidas   Novas   e   de  Campolide,  projetos  Campolide@Decide,  o  Nosso  KM2  e  Oficinas  do  Saber,  a  partir  do  diagnóstico  realizado  no  agrupamento  por  técnicos,  professores  TT/DT  e  Direção.  

Coordenador  da  Ação    →  Coord.  GIPS  

Participantes  →  GIPS,  Associações  de  Pais,  outros  parceiros      

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO    Proporcionar  diversas  oportunidades  educativas  e  envolver  a  comunidade  

→Realizar  sessões  com  vista  ao  desenvolvimento  de  competências  parentais,  sensibilizando  os  pais/EE  e  alunos,  no  âmbito  da  valorização  da  escola.  

→Promover  a  informação  e  capacitação  das  famílias  para  acompanhar  os  alunos  na  sua  vida  escolar  

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  Sinalização  de  encarregados  de  educação  desempregados;  →  Encaminhamento  dos  encarregados  de  educação  desempregados  para  os  GIP  (Gabinete  de  Integração  Profissional  das  Juntas  de  Freguesia);    →  Identificação  dos  agregados  familiares  multiproblemáticos  com  necessidade  de  intervenção;    →Promover  e  dinamizar,  em  parceria,  ações  e  sessões  de  sensibilização  e  de  “competencialização”  para  desenvolvimento  de  competências  pessoais,  sociais  e  parentais  aos  agregados  familiares  identificados.    

 

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Famílias  dos  alunos  do  agrupamento  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  Garantir  a  divulgação/informação  junto  de  70%  das  famílias  →  %  de  famílias  com  acesso  à  informação    →  taxa  de  participantes  nas  ações  de  acordo  com  as  vagas  disponíveis  

→  Redução  do  absentismo  em  10%   →Taxas  de  assiduidade    

→  Redução  dos  comportamentos  desadequados  em  10%   →  Taxas  de  ocorrências  de  indisciplina  

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  identificação  das  necessidades  →  divulgação  eficaz  das  ações  →  participação  das  famílias  nas  ações  planeadas  

→    incompatibilidade  de  horários;  →    escassez  de  recursos  materiais  e  humanos  →  envolvimento  de  toda  a  comunidade  educativa  

   

Page 332: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

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Eixo  4  –  RELAÇÃO  ESCOLA-­‐FAMÍLIA  COMUNIDADE  

Área  problema  –  Carência  económica,  social  e  cultural  de  muitas  famílias  

Ação  3  –  MOBILIZAÇÃO  DE  PARCERIAS  

Descrição  -­‐  Aplicação  aos  alunos  do  agrupamento  de  programas  de  apoio  a  nível  das  competências  pessoais  e  sociais  e  a  nível  psicológico  com  o  contributo  de  novas  parcerias  e  consolidação  das  existentes.  

Coordenador  da  Ação    →    Coord.  GIPS    

Participantes  →  DT,  Parceiros,  Voluntários  

Objetivos  da  ação  de  melhoria  

PROJETO  EDUCATIVO  Proporcionar  diversas  oportunidades  educativas  e  envolver  a  comunidade.      

→Minimizar  os  efeitos  das  carências  de  natureza  económica,  social  e  cultural  de  muitas  famílias;  

→  Desenvolver  competências  pessoais,  sociais  e  vocacionais.  

Estratégias,  metodologias  e  atividades  a  desenvolver  

→  Sinalização  dos  alunos  que  revelem  necessidade  de  apoio  alimentar  →  Sinalização  de  encarregados  de  educação  desempregados;  →  Encaminhamento  dos  encarregados  de  educação  desempregados  para  os  GIP  (Gabinete  de  Integração  Profissional  das  Juntas  de  Freguesia);    →  Identificação  dos  encarregados  de  educação  e  familiares  com  baixas  habilitações  escolares;    →Sensibilização  os  E.E.  e  familiares  para  oferta  de  educação  de  adultos  no  agrupamento;  →Identificar  os  agregados  familiares  com  carência  socioeconómica;  →Encaminhar  os  agregados  familiares  com  carência  socioeconómica  para  o  apoio  das  instituições  (SCML,  REFOOD;  CELEIRO,…)  

Público-­‐alvo  (destinatários/beneficiários)  

Crianças  e  alunos  dos  1º,  2º  e  3º  ciclos  Resultados  esperados  /Metas   Indicadores  de  medida  

→  Acompanhar  60%  dos  alunos  sinalizados  para  apoio  alimentar   Nº  de  alunos  sinalizados  acompanhados  

→  Encaminhar  80%  dos  encarregados  de  educação  sinalizados  desempregados  para  os  GIP    

Nº  de  E.E.  desempregados  encaminhados  

→Encaminhar  60%  dos  E.E.  e  familiares  identificados  para  oferta  de  educação  de  adultos  no  agrupamento  

Nº  de  E.E.  e  familiares  encaminhados  

→Encaminhar  80%  dos  agregados  familiares  identificados  com  carência  socioeconómica  para  o  apoio  das  instituições  

Nº  de  agregados  familiares  identificados  encaminhados  

Fatores  críticos  de  sucesso   Constrangimentos  

→  Sinalização  adequada  das  situações  a  carecer  de  apoio;  →  Representação  ativa  do  agrupamento  nas  várias  redes  de  parceiros  existentes  na  comunidade.  

→    escassez  de  recursos  materiais  e  humanos  →  envolvimento  de  toda  a  comunidade  educativa  

Page 333: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

23  

6.2.  Cronograma  das  Ações      

 EIXO  1  

                                                                         

ano  letivo   2014/15       2015/16       2016/17         mês   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8  

ação  1-­‐reflexão  sobre  os  resultados  escolares                                                                                                                            

monitorização/avaliação                                                                                                                                                  ação  2-­‐acompanhamento  do  

trabalho  dos  docentes                                                                                                        monitorização/avaliação                                                                                                                                                  

ação  3  -­‐  AE  Mat,  Port,  2º  e  3ºciclos                                                                                                      

monitorização/avaliação                                                                                                                                                  ação  4  -­‐  codocência  a  português  

e  matemática  no  1º  ciclo                                                                          monitorização/avaliação                                                                          

ação  5-­‐  reforço  de  aprendizagens    no  CRE                                                                          

monitorização/avaliação                                                                            

 EIXO  2  

                                                                     

ano  letivo   2014/15   2015/16   2016/17  

 mês   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8  

ação  1-­‐  Acompanhamento  dos  alunos  (GIPS,  CRE,  Tutorias)                                                                                                                              monitorização/avaliação                                                                                                                                                  

ação  2  -­‐  assembleias  de  turma                                                                                                      monitorização/avaliação                                                                                                                                                  

ação  3  –  assembleias  de  delegados                                                                                                      monitorização/avaliação                                                                                                                                                  

ação  4  -­‐  dinamização  de  clubes  e  de  ateliers  do  interesse  dos  alunos                                                                          

monitorização/avaliação                                                                              

Page 334: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

24  

  EIXO  3           ano  letivo   2014/15   2015/16   2016/17  

 mês   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8  

ação  1-­‐  formação/sensibilização  para  docentes  e  não  docentes                                                                                                                                

monitorização/avaliação                                                                                                                                                  

ação  2  -­‐    monitorização  e  avaliação                                                                                                                                                    monitorização/avaliação                                                                                                                                                  

ação  3  -­‐  microrrede                                                                                                                                                    monitorização/avaliação                                                                                                                                                  

 

  EIXO  4           ano  letivo   2014/15   2015/16   2016/17  

 mês   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8   9   10   11   12   1   2   3   4   5   6   7   8  

ação  1-­‐  sessões  de  sensibilização/capacitação  para  famílias                                                                                                                              

monitorização/avaliação                                                                                                                                                  

ação  2  -­‐  reforço  alimentar                                                                                                                                                    monitorização/avaliação                                                                                                                                                  

ação  3-­‐  mobilização  de  parcerias                                                                                                                                                    monitorização/avaliação                                                                                                                                                  

 

 

          duração  da  ação       monitorização  

        avaliação  

                                 

Page 335: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

25  

7. Monitorização  e  Avaliação      

PLANO  DE  MONITORIZAÇÃO  E  AVALIAÇÃO  DAS  AÇÕES  DE  MELHORIA  

• Responsável  pela  coordenação  e  gestão  do  plano  de  monitorização  e  avaliação:    Coordenador  TEIP  • Indicadores  a  monitorizar  em  função  das  Metas  fixadas    

o Taxas  de  sucesso  (AE  e  AI)  o Número  de  ocorrências  e  medidas  disciplinares    o Número  de  ações  concretizadas  o %  de  participantes  nas  ações  (alunos  inscritos  nas  atividades;  professores,  técnicos  e  assistentes  administrativos  

e  operacionais  inscritos  nas  ações  de  formação;  número  e  qualidade  das  parcerias  mobilizadas  )  o Cumprimento  de  prazos  

• Metodologias  e  instrumentos  a  utilizar  na  recolha  e  tratamento  de  dados  o Recolha  de  dados  dos  resultados  escolares;  tratamento  estatístico  dos  dados;  divulgação  nos  departamentos  

para  análise  por  parte  dos  professores  que  é  registada  em  instrumento  próprio;  elaboração  de  síntese  pela  EAI  e  apresentação  em  CP  para  elaboração  de  recomendações.  

o Monitorização  trimestral  das  ocorrências  de  indisciplina  sinalizadas  pelo  GIPS,  pelo  CRE  e  pela  Direção  com  instrumentos  próprios.  

o Monitorização  trimestral  das  situações  graves  de  absentismo  e  abandono  pela  adjunta  do  diretor  para  a  área  de  alunos  e  coordenadora  de  DT  com  instrumentos  próprios.  

o Relatórios  dos  responsáveis  das  ações    o O  coordenador  TEIP,  através  da  EAI,  recolhe  periodicamente  os  dados  de  todas  as  ações  TEIP  junto  dos  seus  

responsáveis,  reúne  a  informação  estatística  e  os  relatórios  dos  responsáveis  pelas  ações  e  divulga  os  relatórios  TEIP  aos  departamentos.  

o Para  o  Domínio  3,  a  EAI  recebe  os  dados  recolhidos  pela  coordenadora  de  estabelecimento  no  1º  ciclo  junto  dos  professores  titulares  de  turma  e  pela  coordenadora  dos  DT  junto  dos  DT,  através  de  instrumentos  próprios.  

o Para  o  Domínio  4  a  EAI  recebe  os  dados  recolhidos  pela  adjunta  do  diretor  a  partir  dos  seus  próprios  registos  ou  da  informação  do  GIPS  e  do  CRE    

• Elementos  da  equipa  de  autoavaliação  responsáveis  pela  recolha  e  tratamento  dos  dados  o 3  elementos  da  equipa  de  estatística  recolhem  e  tratam  todos  os  dados  referentes  ao  Domínio  2,  em  cada  

período  e  do  Domínio  1,  no  final  do  ano  letivo.  o 3  elementos  da  equipa  recebem  os  dados  referentes  aos  domínios  3  e  4.  

• Calendarização  dos  principais  momentos  (e  seus  objetivos)  da  monitorização  e  da  avaliação  (em  consonância  com  o  cronograma  do  PPM);    

o À  exceção  do  Domínio  1  que  se  faz  unicamente  no  final  do  ano  letivo,  a  monitorização/avaliação  das  ações  previstas  faz-­‐se  trimestralmente  por  cada  um  dos  responsáveis  das  ações  e  a  EAI  apresenta  sínteses  no  início  do  2º  período  e  no  início  do  3º  período.  No  final  do  ano  letivo,  a  EAI,  a  partir  dos  dados  recolhidos,  elabora  um  relatório  final  

• Produto(s)  da  monitorização  e/ou  da  avaliação  e  o  modo  como  se  prevê  virem  a  ser  utilizados  -­‐  de  forma  a  fornecer  feedback  acerca  dos  processos  e  resultados  aos  diversos  intervenientes  nas  ações,  a  promover  a  reflexão  e  a  suportar  tomadas  de  decisão  sobre  eventuais  reformulações  do  plano  de  melhoria  -­‐  explanando:  a  estratégia  de  divulgação  e  reflexão  sobre  os  resultados  alcançados  com  a  comunidade  educativa  e  demais  interessados;  a  calendarização  dos  momentos  de  divulgação  e  de  discussão/reflexão  em  torno  dos  resultados  alcançados  (a  incluir  no  cronograma).    

o Periodicamente,  são  apresentados  em  CP  relatórios  da  monitorização  feita  tendo  em  vista  o  conhecimento  do  desenvolvimento  do  plano  e  a  eventual  necessidade  de  fazer  ajustamentos  para  o  ano  seguinte.  Esses  ajustamentos  serão  feitos  até  15  de  junho  para  o  ano  letivo  seguinte.  A  divulgação  do  plano  de  melhoria  TEIP  à  comunidade  educativa  é  feita  no  início  do  ano  em  painel  próprio,  no  sítio  web  do  agrupamento  e  por  correio  eletrónico.  O  correio  eletrónico  é  o  principal  meio  de  comunicação  entre  as  estruturas  educativas.  

o Trimestralmente  é  feita  divulgação  de  resultados  alcançados  ou  dada  informação  sobre  o  desenvolvimento  das  atividades  previstas.    

o No  final  do  ano  letivo,  a  EAI  elabora  relatório  final    

• Papel  do  perito  externo    o Apoio  e  aconselhamento  na  implementação  e  monitorização  das  ações  do  Plano  de  Melhoria  

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26  

 8.  Plano  de  Capacitação      

Ano  letivo   Domínio  Domínio    A  -­‐  Gestão  de  Sala  de  Aula;  

 Domínio    B  –  Articulação  e  supervisão  pedagógica;    

Domínio    C  –  Monitorização  e  Avaliação;  

 Domínio  D  –  Metodologias  Mais  Sucesso)  

Grupo-­‐alvo   Tipologias    (TIPO  1  -­‐  Regulação  do  ambiente  de  sala  de  aula;  TIPO  2  -­‐  Pedagogia  diferenciada;  TIPO  3  /  4  –  Avaliação  e  estratégias  diversificadas  de  ensino  /  aprendizagem  na  área  da  Matemática  /  do  Português;    TIPO  5  -­‐  Articulação  e  supervisão  pedagógica;    TIPO  6  -­‐  Monitorização  e  Avaliação;    TIPO  7  /  8  –  A  Metodologia  Fénix  /  TurmaMais)  

Temáticas  /  Ações  

   

2015/2016      

2016/2017  

Domínio  A   Docentes  –  grupos  110;  200  a  230;  300;  400;  500  

Tipo  1  Promoção  da  Disciplina  na  Sala  de  Aula"  (2ª)  

Domínios  B     Docentes;  Técnicos;     Tipos  5     Articulação  e  Supervisão  Pedagógica".(2ª)    

Domínio  C     Equipa  de  autoavaliação;  coordenadores  de  departamento;  …    

Tipo  6     Avaliação  das  Aprendizagens  (a  iniciar)  

Domínio  C   Equipa  de  autoavaliação;  lideranças    intermédia  e  de  topo    

Tipo  6     Avaliação  Organizacional  (a  iniciar)  

 

Quadro  4  –  Temáticas  no  âmbito  do  plano  de  capacitação  para  o  triénio  2014/2017  

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2013-2014

1  

 

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2013-2014

2  

 

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INTERNA

Equipa de Avaliação Interna Setembro 2014

Page 339: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

3  

 

Z<Índice

1.   INTRODUÇÃO  ..........................................................................................................................................................................................  7  

2.   EQUIPA  DE  AVALIAÇÃO  INTERNA  ............................................................................................................................................................  7  

3.   METODOLOGIA  APLICADA  .......................................................................................................................................................................  7  

4.   CONTEXTO  E  CARACTERIZAÇÃO  GERAL  DO  AGRUPAMENTO  .................................................................................................................  8  

4.1.   AS  ESCOLAS  ..........................................................................................................................................................................  8  

4.2.   OFERTA  EDUCATIVA  .............................................................................................................................................................  9  

4.3.   OS  ALUNOS  ..........................................................................................................................................................................  9  

4.4.   O  PESSOAL  DOCENTE  .........................................................................................................................................................  10  

4.5.   O  PESSOAL  NÃO  DOCENTE  .................................................................................................................................................  10  

4.6.   OS  ÓRGÃOS  DE  GESTÃO  .....................................................................................................................................................  10  

4.7.   AVALIAÇÃO  INTERNA  .............................................................................................................  Error!  Bookmark  not  defined.  

5.   PROJETO  EDUCATIVO  DO  AGRUPAMENTO  ...........................................................................................................................................  11  

6.   PLANO  DE  MELHORIA  TEIP3  –  2013-­‐2014  .............................................................................................................................................  12  

6.1.  MONITORIZAÇÃO  DAS  ACÇÕES  .................................................................................................................................................  13  

7.   RESULTADOS  ESCOLARES  ......................................................................................................................................................................  15  

7.1.   CRITÉRIOS  DE  AVALIAÇÃO  E  DE  TRANSIÇÃO(APROVADOS  EM  2012-­‐2013)  .  .....................................................................  15  

7.2.   AVALIAÇÃO  INTERNA  .........................................................................................................................................................  17  

7.2.1.   SUCESSO  -­‐  1º  CICLO  ..................................................................................................................................................  17  

7.2.2.   SUCESSO  -­‐  2º  CICLO  ..................................................................................................................................................  18  

7.2.3.   SUCESSO  -­‐  3º  CICLO  ..................................................................................................................................................  20  

7.2.4.   TOTAL  DE  ALUNOS  QUE  TRANSITARAM  E  NÃO  TRANSITARAM  ...............................................................................  22  

7.2.5.   AVALIAÇÃO  INTERNA  -­‐  PORTUGUÊS  E  MATEMÁTICA  (HISTÓRICO)  .........................................................................  24  

7.2.6 AVALIAÇÃO  INTERNA  –  outras  disciplinas  (HISTÓRICO)  ..........................................................................................  25  

7.3.   AVALIAÇÃO  EXTERNA  .........................................................................................................................................................  28  

7.3.1.   PROVA FINAL - 4º ANO  ..............................................................................................................................................  28  

7.3.2   EXAMES  –  6º ANO  .....................................................................................................................................................  30  

7.3.3   EXAMES – 9º ANO  ......................................................................................................................................................  32  

7.4.   INSUCESSO,  ABANDONO  E  ABSENTISMO  -­‐  HISTÓRICO  ......................................................................................................  35  

7.5.                  AVALIAÇÃO  INTERNA  E  EXTERNA  –  COMPARAÇÃO  ...........................................................................................................  36  

8 . CONSIDERAÇÕES FINAIS  .....................................................................................................................................................................................  37  

Page 340: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

4  

 

Índice de tabelas  

TABELA  1-­‐  NÚMERO  DE  ALUNOS  DO  AGRUPAMENTO  ...........................................................................................................................  9  

TABELA  2  -­‐  TOTAL  DE  PESSOAL  DOCENTE  E  NÃO  DOCENTE  NO  AGRUPAMENTO  ................................................................................  10  

TABELA  3  –  PONTOS  CRÍTICOS  DO  AGRUPAMENTO  POR  EIXO  DE  INTERVENÇÃO  DO  PLANO  MELHORIA  TEIP  ...................................  12  

TABELA  4  –  AVALIAÇÃO  DO  DESENVOLVIMENTO  DAS  AÇÕES  DO  PLANO  TEIP  ....................................................................................  14  

TABELA  5  –  CRITÉRIOS  DE  AVALIAÇÃO  POR  DEPARTAMENTO  ..............................................................................................................  15  

TABELA  6  –  CLASSIFICAÇÕES  POSITIVAS  POR  DISCIPLINA  (2013-­‐2014)  NO  1º  CICLO  ...........................................................................  17  

TABELA  7  –  CLASSIFICAÇÕES  POSITIVAS  POR  DISCIPLINA  (2013  -­‐2014)  NO  2º  CICLO  ...........................................................................  18  

TABELA  8  –  CLASSIFICAÇÕES  POSITIVAS  POR  DISCIPLINA  (2013-­‐2014)  NO  3º  CICLO  ...........................................................................  20  

TABELA  9  -­‐  ALUNOS  QUE  TRANSITARAM  E  NÃO  TRANSITARAM  POR  ANO  DE  ESCOLARIDADE(3º  PERÍODO)  ......................................  23  

TABELA  10  –  NÚMERO  DE  ALUNOS  COM  CLASSIFICAÇÕES  POSITIVAS  A  PORTUGUÊS  E  MATEMÁTICA  (1º,  2º  E  3º  CICLO)  -­‐  HISTÓRICO  ...............................................................................................................................................................................................................  24  

TABELA  11  –  NÚMERO  DE  ALUNOS  COM  CLASSIFICAÇÃO  POSITIVA  A  TODAS  AS  DISCIPLINAS  (1º,  2º  E  3º  CICLO)  -­‐  HISTÓRICO  ........  24  

TABELA  12  –TAXA  DE  SUCESSO  A  PORTUGUÊS,  NO  2º  E  3º  CICLO  ........................................................................................................  25  

TABELA  13  –TAXA  DE  SUCESSO  A  INGLÊS,  NO  2º  E  3º  CICLO  ................................................................................................................  25  

TABELA  14  –  TAXA  DE  SUCESSO  A  MATEMÁTICA,  NO  2º  E  3º  CICLO  ....................................................................................................  25  

TABELA  15  –  TAXA  DE  SUCESSO  A  CIÊNCIAS  NATURAIS,  NO  2º  E  3º  CICLO  ..........................................................................................  25  

TABELA  16  –  TAXA  DE  SUCESSO  A  HISTÓRIA  E  GEOGRAFIA,  NO  2º  E  3º  CICLO  .....................................................................................  26  

TABELA  17    -­‐  TAXA  DE  SUCESSO  A  EDUCAÇÃO  FÍSICA,  NO  2º  E  3º  CICLO  .............................................................................................  26  

TABELA  18  –  TAXA  DE  SUCESSO  A  EDUCAÇÃO  MUSICAL  NO  2º  CICLO  .................................................................................................  26  

TABELA  19  –  TAXA  DE  SUCESSO  A  EDUCAÇÃO  VISUAL,  NO  2º  E  3º  CICLO  ............................................................................................  27  

TABELA  20  –  TAXA  DE  SUCESSO  A  EDUCAÇÃO  TECNOLÓGICA  ,  NO  2º  E  3º  CICLO  ...............................................................................  27  

TABELA  21  –  TAXA  DE  SUCESSO  A  FRANCÊS  NO  3º  CICLO  ....................................................................................................................  27  

TABELA  22-­‐  TAXA  DE  SUCESSO  A  TIC  NO  3º  CICLO  ................................................................................................................................  27  

TABELA  23  –  TAXA  DE  SUCESSO  A  FÍSICA-­‐QUÍMICA  NO  3º  CICLO  .........................................................................................................  27  

TABELA  24  –  CLASSIFICAÇÕES  DA  PROVA  DE  PORTUGUÊS  NO  4º  ANO  (HISTÓRICO)  ...........................................................................  28  

TABELA  25  –  CLASSIFICAÇÕES  DA  PROVA  DE  MATEMÁTICA  NO  4º  ANO  (HISTÓRICO)  .........................................................................  29  

TABELA  26  –  CLASSIFICAÇÕES  DA  PROVA  DE  PORTUGUÊS  NO  6º  ANO  (HISTÓRICO)  ...........................................................................  30  

TABELA  27  –  CLASSIFICAÇÕES  DA  PROVA  DE  MATEMÁTICA  NO  6º  ANO  (HISTÓRICO)  .........................................................................  31  

TABELA  28  –  CLASSIFICAÇÕES  DA  PROVA  DE  PORTUGUÊS  NO  9º  ANO  (HISTÓRICO)  ...........................................................................  32  

TABELA  29  –  CLASSIFICAÇÕES  DA  PROVA  DE  MATEMÁTICA  NO  9º  ANO  (HISTÓRICO)  .........................................................................  33  

TABELA  30  –  NÚMERO  DE  ALUNOS  DO  1º  CICLO  COM  INSUCESSO,  ABANDONO  E  ABSENTISMO  .......................................................  35  

Page 341: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

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5  

 

TABELA  31  –  NÚMERO  DE  ALUNOS  DO  2º  CICLO  COM  INSUCESSO,  ABANDONO  E  ABSENTISMO  .......................................................  35  

TABELA  32  –  NÚMERO  DE  ALUNOS  DO  3º  CICLO  COM  INSUCESSO,  ABANDONO  E  ABSENTISMO  .......................................................  35  

TABELA  33  –  COMPARAÇÃO  DA  TAXA  DE  SUCESSO  DA  AVALIAÇÃO  INTERNA,  EXTERNA  E  FINAL,  A  PORTUGUÊS  NO  6º  ANO  ...........  36  

TABELA  34  –  COMPARAÇÃO  DA  TAXA  DE  SUCESSO  DA  AVALIAÇÃO  INTERNA,  EXTERNA  E  FINAL,  A  MATEMÁTICA  NO  6º  ANO  .........  36  

TABELA  35  –  COMPARAÇÃO  DA  TAXA  DE  SUCESSO  DA  AVALIAÇÃO  INTERNA,  EXTERNA  E  FINAL,  A  PORTUGUÊS  NO  9º  ANO  ...........  36  

TABELA  36  –  COMPARAÇÃO  DA  TAXA  DE  SUCESSO  DA  AVALIAÇÃO  INTERNA,  EXTERNA  E  FINAL,  A  MATEMÁTICA  NO  9º  ANO  .........  36  

TABELA  37  –  TAXA  DE  REPETÊNCIA  POR  ANO  DE  ESCOLARIDADE  (HISTÓRICO)  ...................................................................................  37  

Page 342: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

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6  

 

ÍNDICE DE GRÁFICOS  

GRÁFICO  1  -­‐  EVOLUÇÃO  DO  SUCESSO  NO  1º  ANO,  POR  DISCPLINA  .....................................................................................................  17  

GRÁFICO  2  –  EVOLUÇÃO  DO  SUCESSO  NO  2º  ANO,  POR  DISCIPLINA  ...................................................................................................  17  

GRÁFICO  3  -­‐–  EVOLUÇÃO  DO  SUCESSO  NO  3º  ANO,  POR  DISCIPLINA  ..................................................................................................  17  

GRÁFICO  4  -­‐  EVOLUÇÃO  DO  SUCESSO  NO  4º  ANO,  POR  DISCIPLINA  ....................................................................................................  17  

GRÁFICO  5  –  EVOLUÇÃO  DO  SUCESSO  NO  5º  ANO,  POR  DISCIPLINA  ...................................................................................................  19  

GRÁFICO  6  –  EVOLUÇÃO  DO  SUCESSO  NO  6º  ANO,  POR  DISCIPLINA  ...................................................................................................  19  

GRÁFICO  7  –  EVOLUÇÃO  DO  SUCESSO  NO  7º  ANO,  POR  DISCIPLINA  ...................................................................................................  21  

GRÁFICO  8  –  EVOLUÇÃO  DO  SUCESSO  NO  8º  ANO,  POR  DISCIPLINA  ...................................................................................................  21  

GRÁFICO  9  –  EVOLUÇÃO  DO  SUCESSO  NO  9º  ANO,  POR  DISCIPLINA  ...................................................................................................  22  

GRÁFICO  10  –  PERCENTAGEM  DE  ALUNOS  QUE  TRANSITARAM  E  NÃO  TRANSITARAM,  NO  3º  PERÍODO,  EM  2013/2014  .................  23  

GRÁFICO  11  –  NÍVEIS  DE  CLASSIFICAÇÃO,  A  PORTUGUÊS  ATINGIDOS  PELOS  ALUNOS  -­‐  4º  ANO  (HISTÓRICO)  ....................................  28  

GRÁFICO  12  –  TAXA  DE  SUCESSO,  A  PORTUGUÊS,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  4º  ANO  (HISTÓRICO)  ........................  28  

GRÁFICO  13  –  CLASSIFICAÇÃO  MÉDIA,  A  PORTUGUÊS,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  4º  ANO  (HISTÓRICO)  ................  28  

GRÁFICO  14  -­‐  NÍVEIS  DE  CLASSIFICAÇÃO,  A  MATEMÁTICA,  ATINGIDOS  PELOS  ALUNOS  -­‐  4º  ANO  (HISTÓRICO)  .................................  29  

GRÁFICO  15  -­‐  TAXA  DE  SUCESSO,  A  MATEMÁTICA,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  4º  ANO  (HISTÓRICO)  ......................  29  

GRÁFICO  16  -­‐  CLASSIFICAÇÃO  MÉDIA,  A  MATEMÁTICA,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  4º  ANO  (HISTÓRICO)  ..............  29  

GRÁFICO  17  -­‐  NÍVEIS  DE  CLASSIFICAÇÃO,  A  PORTUGUÊS,  ATINGIDOS  PELOS  ALUNOS  -­‐  6º  ANO  (HISTÓRICO)  ....................................  30  

GRÁFICO  18  -­‐  TAXA  DE  SUCESSO,  A  PORTUGUÊS,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  6º  ANO  (HISTÓRICO)  ........................  30  

GRÁFICO  19  -­‐    CLASSIFICAÇÃO  MÉDIA,  A  PORTUGUÊS,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  6º  ANO  (HISTÓRICO)  ................  30  

GRÁFICO  20  -­‐  NÍVEIS  DE  CLASSIFICAÇÃO,  A  MATEMÁTICA,  ATINGIDOS  PELOS  ALUNOS  -­‐  6º  ANO  (HISTÓRICO)  .................................  31  

GRÁFICO  21-­‐  TAXA  DE  SUCESSO,  A  MATEMÁTICA,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  6º  ANO  (HISTÓRICO)  .......................  31  

GRÁFICO  22  -­‐  CLASSIFICAÇÃO  MÉDIA,  A  MATEMÁTICA,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  6º  ANO  (HISTÓRICO)  ..............  32  

GRÁFICO  23  -­‐  NÍVEIS  DE  CLASSIFICAÇÃO,  A  PORTUGUÊS,  ATINGIDOS  PELOS  ALUNOS  -­‐  9º  ANO  (HISTÓRICO)  ....................................  32  

GRÁFICO  24  -­‐  TAXA  DE  SUCESSO,  A  PORTUGUÊS,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  9º  ANO  (HISTÓRICO)  ........................  32  

GRÁFICO  25  -­‐  CLASSIFICAÇÃO  MÉDIA,  A  PORTUGUÊS,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  9º  ANO  (HISTÓRICO)  .................  33  

GRÁFICO  26  -­‐  NÍVEIS  DE  CLASSIFICAÇÃO,  A  MATEMÁTICA,  ATINGIDOS  PELOS  ALUNOS  -­‐  9º  ANO  (HISTÓRICO)  .................................  33  

GRÁFICO  27  -­‐  TAXA  DE  SUCESSO,  A  MATEMÁTICA,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  9º  ANO  (HISTÓRICO)  ......................  33  

GRÁFICO  28  -­‐  CLASSIFICAÇÃO  MÉDIA,  A  MATEMÁTICA,  NO  AGRUPAMENTO  E  A  NÍVEL  NACIONAL  –  9º  ANO  (HISTÓRICO)  ..............  34  

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7  

 

INTRODUÇÃO  

A Lei nº 31/2002, de 20 de Dezembro, contempla um sistema duplo de avaliação das escolas, incluindo a auto-avaliação em função de padrões de qualidade devidamente certificados, e a avaliação externa realizada pela tutela com o objetivo de aferir a conformidade normativa das actuações pedagógicas e didácticas e de administração e gestão, bem como de eficiência e eficácia das mesmas. A Portaria n.º 1260/2007, de 26 de Setembro, considera a avaliação da escola como um dos requisitos para a celebração de contratos de autonomia. O DL 75/2008 refere o desenvolvimento de um sistema de auto-avaliação no âmbito da prestação de contas como condição da autonomia das escolas, entendida esta como “a faculdade reconhecida ao agrupamento de escolas ou à escola não agrupada pela lei e pela administração educativa de tomar decisões nos domínios da organização pedagógica, da organização curricular, da gestão dos recursos humanos, da ação social escolar e da gestão estratégica, patrimonial, administrativa e financeira,no quadro das funções, competências e recursos que lhe estão atribuídos.” O mesmo decreto define o Relatório de autoavaliação como “ o documento que procede à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto educativo, à avaliação das atividades realizadas pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada e da sua organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.” A Auto-Avaliação é entendida como um processo pelo qual uma escola é capaz de olhar criticamente para o seu funcionamento interno com a finalidade de melhorar o desempenho e obter melhores resultados obrigando a um trabalho prévio de recolha e análise de dados, que coloca os actores educativos perante a necessidade de dispositivos internos que viabilizem e sustentem este trabalho. O presente relatório, da responsabilidade da Equipa de Avaliação Interna (EAI), nomeada em setembro de 2012, diz respeito ao ano letivo de 2013-2014 e tem como objetivo apoiar os órgãos de gestão do agrupamento na implementação de um conjunto de acções que permitam, num curto/médio/longo prazo melhorar o desempenho organizacional, contribuindo assim para uma maior qualidade e eficiência do Agrupamento.

1. EQUIPA  DE  AVALIAÇÃO  INTERNA  O Agrupamento desenvolveu , a partir de 2009/2010, procedimentos de autoavaliação formais em que a EAI recolhe e analisa informação através da aplicação de questionários de satisfação, de entrevistas, de estatísticas periódicas dos resultados escolares e dos contributos de diferentes estruturas educativas. A actual equipa de avaliação interna do agrupamento foi designada pelo Director deste agrupamento e é constituída pelos docentes Maria João Torres, Maria Leonor Pereira, Filomena Leitão, Veridiana Neto, Teresa Simões, Marisa Gregório e Rita Silva. A EAI baseou o seu trabalho nos objetivos definidos na lei tendo como finalidade a melhoria dos resultados académicos e sociais dos alunos, da prestação do serviço educativo e da liderança e gestão do Agrupamento. Em 2013-2014, elaborou um documento destinado à apresentação do Agrupamento, no âmbito da Avaliação Externa levada a cabo pela IGEC.

2. METODOLOGIA  APLICADA  Para monitorização dos resultados académicos, da execução do PAA e das acções de melhoria do plano TEIP, a EAI criou instrumentos de recolha de informação necessários.

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Em articulação com a Direção e com os coordenadores das diferentes estruturas (Departamentos, Coordenadores de estabelecimentos, Diretores de Turma), a EAI recolheu e tratou a informação sobre a análise dos resultados escolares, sobre as ocorrências disciplinares e sobre o trabalho dos diferentes responsáveis pelas medidas de melhoria em curso.

3. CONTEXTO  E  CARACTERIZAÇÃO  GERAL  DO  AGRUPAMENTO  

O Agrupamento de Escolas M de Alorna, constituído em 2004/2005, inclui a Escola EB 2,3 M (escola sede), as escolas EB1/JI A, EB1 B, EB1/JI C e o Jardim de Infância D. A composição atual resulta das fusões levadas a cabo em 2007 e em 2008, por força da reorganização da rede escolar. Estes estabelecimentos localizam-se nas freguesias de Avenidas Novas e Campolide, sendo esta última, uma zona da cidade de Lisboa considerada de intervenção prioritária, de acordo com o diagnóstico levado a cabo pelo Departamento de Ação Social da autarquia de Lisboa, o que justificou a aprovação de um programa CLDS-Conselho Local de Desenvolvimento Social, a desenvolver neste território ao longo dos próximos 3 anos e, eventualmente, posteriores e ainda, um projeto BIPZip para os bairros de realojamento do Rego. Importa ainda referir a aprovação também para a freguesia de Campolide, do projeto Campolide@Decide, no âmbito do Programa Escolhas, igualmente para os próximos 3 anos.

A relação de proximidade da escola sede com diversas instituições – Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Aberto, Teatro a Comuna, El Corte Inglês, Universidade Nova, Mesquita de Lisboa e outras – constitui uma oportunidade no estabelecimento de parcerias para a resolução de problemas e para o desenvolvimento de atividades.

Numa iniciativa da CML, os alunos do 1º ciclo das três escolas do Agrupamento de Escolas M dispõem de uma rede de transporte escolar, com circuitos e veículos próprios - os "alfacinhas” e usufruem das atividades de natação utilizando as piscinas municipais mais próximas.

3.1. AS  ESCOLAS  

O edifício da escola sede, requalificado no âmbito do Programa Especial de Modernização das Escolas, executadas pela Parque Escolar EPE em 2008-2009, passou a dispor de laboratórios e salas de artes, um edifício para balneários e instalações sanitárias e um outro para a Biblioteca Escolar. O espaço exterior foi reabilitado mas colocam-se novos problemas de segurança e necessidade de maior vigilância. O auditório, com capacidade para 44 pessoas sentadas, é regularmente utilizado nas aulas de Educação Musical.

As salas de aula foram dotadas de mobiliário e equipamento informático - computadores, projetores e quadros interativos.

As instalações das escolas EB1/JI Mestre Querubim Lapa, na freguesia de Campolide, e a EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida, no Bairro Santos, na zona do Rego, apresentam-se degradadas e prevê-se o início de obras estruturais de requalificação e ampliação ainda no corrente ano.

A escola EB1 S. Sebastião da Pedreira, instalada num edifício do séc. XIX, adaptado e com algumas obras de beneficiação em 1992, é uma escola de pequena dimensão com 4 salas de aula e um refeitório e ginásio a funcionar em salas adaptadas. O ginásio, no sótão, não dispõe da logística/segurança necessária para o acesso e prática desta atividade. A escola também não dispõe de espaço coberto para recreio.

O JI do Rego situa-se no bairro Santos, na zona do Rego, ocupando o rés do chão de um prédio de realojamento social. Não tendo sido construído para o efeito, foi, no entanto, adaptado para esse fim, constituindo-se como uma unidade moderna e bem equipada.

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3.2. OFERTA  EDUCATIVA  

Além do pré-escolar, dos cursos do ensino regular (1º, 2º e 3º ciclos) e das turmas de Percursos Curriculares Alternativos (PCA), existem, no agrupamento, Ofertas Formativas para Adultos: Cursos de Português para Todos (PPT) – 156 formandos; Cursos de Educação e Formação de Adultos – EFA (B1, B2 e B3).

3.3. OS  ALUNOS  

Os alunos do agrupamento, maioritariamente oriundos das freguesias de Campolide e Avenidas Novas, constituem uma população heterogénea e muitos são provenientes de bairros de realojamento com problemas económicos e sociais (mais de 50% usufruem de apoios da ASE).

É assinalável, em todos os graus de escolaridade, o número de alunos de diferentes nacionalidades: 202 alunos estrangeiros, oriundos sobretudo dos PALOP e do Brasil.

O Agrupamento inclui na sua população discente 81 alunos com necessidades educativas especiais ao abrigo do DL nº 3/2008, de 7 de janeiro, dos quais 52 têm apoio direto com professores da Educação Especial, havendo 5 alunos com currículo específico individual (CEI).

O Agrupamento acolhe também alguns alunos que residem em regime de internato em instituições de solidariedade social ou de saúde (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Casa Pia de Lisboa, Casa da Boavista, Casa da Mulher Casapiana, Lar Escola António Luís de Oliveira, IPO).

Sem contabilizar os alunos dos cursos EFA da escola sede e os reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), o Agrupamento tinha, em 2013-2014, 1360 alunos (ensino regular): 158 no Pré-escolar, 438 no 1º ciclo, 358 no 2º ciclo e 406 no 3º ciclo.

 

2013/2014 Nível de escolaridade N.º de alunos

Pré - Escolar 158

1º ciclo

1º ano 90 2º ano 103 3º ano 119 4.º ano 126

2º ciclo

5.º ano 153 6.º ano 205

3º ciclo

7.º ano 150 8.º ano 133 9.º ano 123

TOTAL 1360

Tabela  1-­‐  Número  de  alunos  do  agrupamento  

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3.4. O  PESSOAL  DOCENTE  

Os docentes distribuem-se pelos departamentos de Educação Pré-Escolar, 1º Ciclo do Ensino Básico, Línguas, Ciências Sociais e Humanas, Matemática e Ciências Experimentais, Artes Visuais e TIC, e Expressões e lecionam nos estabelecimentos do Agrupamento e também no Estabelecimento Prisional de Lisboa. Duas professoras estão destacadas na CPCJ.

À exceção do Departamento de Línguas, os departamentos têm mais de 50% de docentes do Quadro de Agrupamento.

3.5. O  PESSOAL  NÃO  DOCENTE  

Na escola sede, os assistentes operacionais estão organizados e distribuídos pelas seguintes áreas: Portaria; CRE; Serviço Externo; Balneários; Apoio ao Refeitório; Apoio aos alunos com necessidades educativas especiais; Papelaria/Reprografia; Pátio; Pisos das salas de aula e da Torre (salas de aula de EV/ET e laboratórios de CN/CFQ). Os Serviços de Administração Escolar (SAE) que funcionam na escola EB 2,3 M, são assegurados por uma coordenadora técnica e 6 assistentes técnicos todos com contrato de trabalho em funções públicas a tempo indeterminado. O Agrupamento conta ainda com duas técnicas superiores (uma psicóloga a desempenhar funções no Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) e uma técnica de serviço social contratada no âmbito do programa TEIP3.

Escola Pessoal Docente Pessoal não docente

QA QZP Contr TOTAL Assistentes operacionais

Assistentes técnicos

EB 2,3 M 54 6 18 78 14 8 EB1/JI A 11 2 1 14 7 -- EB1 S. B 4 - - 4 2 -- EB1/JI C 10 - - 10 6 -- JI do D 1 - 1 2 1 --

TOTAL 108 29 8

Tabela  2  -­‐  Total  de  Pessoal  Docente  e  não  Docente  no  Agrupamento  

3.6. OS  ÓRGÃOS  DE  GESTÃO  

Os órgãos do agrupamento com atribuições em matéria de planeamento, estratégia e avaliação - o Conselho Geral, o Director, o Conselho Pedagógico, o Conselho Administrativo, os Departamentos Curriculares e os Conselhos de Turma/Docentes – desempenham as suas funções de acordo com o Regulamento Interno e articulam o seu trabalho, vertical e horizontalmente, visando a qualidade dos serviços prestados. Os coordenadores de estabelecimento, de acordo com a lei, coordenam as atividades educativas em articulação com o Director. Neste momento, as coordenadoras dos departamentos do Pré-Escolar e do 1º ciclo são também coordenadoras de dois dos estabelecimentos do agrupamento. Em reuniões de conselho de docentes/turma, em reuniões de departamento, os professores analisam periodicamente os resultados escolares dos alunos, os projetos de trabalho de turma, as atividades realizadas no âmbito do PAA e os projetos em desenvolvimento. As diferentes estruturas elaboram relatórios finais com o balanço das atividades realizadas, e apresentam-nos ao Conselho Pedagógico e ao Conselho Geral.

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4. PROJETO  EDUCATIVO  DO  AGRUPAMENTO    

O PEA estabelece linhas de atuação com vista à resolução dos problemas do agrupamento. No PEA para o quadriénio 2013-

2017, são identificadas as principais situações problemáticas e ameaças:

- Situações problemáticas: estruturas de apoio social insuficientes ao nível da prevenção primária; Indisciplina dos alunos;

degradação física de alguns estabelecimentos do Agrupamento; condições de higiene e segurança pouco satisfatórias nalguns

estabelecimentos do Agrupamento; falta de segurança nos balneários da escola sede; articulação incipiente na gestão do

currículo entre os diferentes ciclos de ensino; insucesso escolar;

- Ameaças: meio socioeconómico desfavorecido a que a maioria da população discente do Agrupamento pertence; fraco

envolvimento dos pais/EE; baixa literacia das famílias de onde provêm os nossos alunos; dificuldade de comunicação com os

alunos e famílias imigrantes, devido à barreira linguística; cortes no orçamento do Agrupamento; número insuficiente de assistentes operacionais; espaço insuficiente para a prática da Educação Física.

De acordo com as situações identificadas, foram definidos como eixos de intervenção prioritária: Melhoria das aprendizagens;

Envolvimento da família e da comunidade; Desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos alunos.

.

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5. PLANO  DE  MELHORIA  TEIP3  –  2013-­‐2014  

Para o ano lectivo 2013-2014, o PMTEIP identificou nos quatro eixos de intervenção, os principais pontos críticos do agrupamento que estiveram na origem das acções a desenvolver neste ano letivo.

EIXO     PONTOS CRÍTICOS DO AGRUPAMENTO  

Eixo  1  -­‐  Apoio  à  melhoria  das  aprendizagens

1.º Taxa  de  insucesso    elevada  na  avaliação  externa  a  Português  e  Matemática

2.º Discrepância  significativa  entre  a  avaliação  interna  e  a  a  avaliação  externa  em  algumas  situações

3.º Insuficiente  aquisição  de  hábitos  de  trabalho  e  de  estudo  por  parte  dos  alunos

Eixo  2  -­‐  Prevenção  do  abandono,  absentismo  e  indisciplina

1.º   Elevado  número  de  ocorrências  de  indisciplina  dentro  da  sala  de  aula  na  escola  sede  

2.º   Número  significativo  de  alunos    sem  apoio  familiar  adequado  

3.º   Insuficiência  de  recursos  humanos  para  acompanhamento  eficaz  dos  alunos  

Eixo  3  -­‐  Organização  e  Gestão    

1.º   Ausência  de  formação  para  professores  e  funcionários,  adequada  à  resolução  dos  problemas  detetados  

2.º   Articulação  incipiente  e  pontual  entre  os  diferentes  graus  de  ensino  

3.º   Necessidade  de  consolidação  de  procedimentos  sistemáticos/instrumentos  de  avaliação  interna  

Eixo  4  -­‐  Relação  Escola  -­‐Famílias  -­‐  Comunidade  e  Parcerias

1.º  Pouco   conhecimento   e   acompanhamento   do   percurso   educativo   dos   alunos,   por   parte   de   numerosas  famílias  

2.º   Necessidade  de  consolidar  parcerias  para  contribuir  para  a  resolução  dos  problemas  detetados  

3.º   Necessidade   de   mobilizar   recursos   através   de   programas   de   intervenção   social   já   em   curso   neste  território  

Tabela  3  –  Pontos  críticos  do  agrupamento  por  eixo  de  intervenção  do  Plano  Melhoria  TEIP  

Page 349: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

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6.1.  ACÇÕES  E  MONITORIZAÇÃO

Este plano prevê a análise trimestral dos resultados escolares pelos departamentos e pela equipa de avaliação interna e a análise do trabalho realizado pela equipa multidisciplinar, em articulação com a instituição de ensino superior responsável pelo acompanhamento externo – Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. A EAI cria e aplica instrumentos para recolha e tratamento de dados e de informação junto dos responsáveis das ações previstas, designadamente a Direção, a coordenadora do GAA, as coordenadores de departamento e as coordenadoras de estabelecimento e recolha de relatórios permitindo, assim, a monitorização das ações previstas no plano de melhoria.

 

2.

Prev

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indi

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pli

na

AC

OM

PAN

HA

MEN TO

D

OS

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S

Diminuir as ocorrências de indisciplina 0,26 (Diminuir em 15% o número de medidas corretivas)

0,28% NÃO ATINGIDA

Eixo

Ação Objetivos (máximo de 3 por ação)

Metas por ação (mensuráveis) para 2013-14

Valor alcançado Avaliação

Designação

1. A

poio

à m

elho

ria d

as a

pren

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gens

OR

GA

NIZ

ÃO

DE

SALA

S D

E ES

TUD

O

AC

OM

PAN

HA

DO

N

O 1

º CIC

LO

Reforçar as aprendizagens a Português no 1º ciclo para aumentar o sucesso dos alunos e a sua autonomia no processo de aprendizagem.

-15,31% (subida de 5 p.p.) -22,86% não atingida

Reforçar as aprendizagens a Matemática no 1º ciclo para aumentar o sucesso dos alunos e a sua autonomia no processo de aprendizagem.

-22,90% (Matemática) -33,05% não atingida

Melhorar a % de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas

79,34% (subida de 4 p.p.) 85,01% Atingida

APO

IO A

O E

STU

DO

CIC

LO

Aumentar o sucesso na disciplina de Português, diminuindo a distância da taxa do agrupamento em relação à taxa de sucesso nacional

-5,34% (subida de 5 p.p.) -19,14% não atingida

Aumentar o sucesso na disciplina de Matemática, diminuindo a distância da taxa do agrupamento em relação à taxa de sucesso nacional

-5,08% (subida de 5 p. p.) -17,75% não atingida

Melhorar a percentagem de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas

51,03% (subida de 4 p.p.) 40,11% não atingida

OFI

CIN

AS

DE

ESTU

DO

CIC

LO

Aumentar o sucesso na disciplina de Português, diminuindo a distância da taxa do agrupamento em relação à taxa de sucesso nacional

-5,00% -0,48% Atingida

Aumentar o sucesso na disciplina de Matemática, diminuindo a distância da taxa do agrupamento em relação à taxa de sucesso nacional

- 6,40% (subida de 5 p.p.) -20,87% não atingida

Melhorar a % de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas

37,84% (subida de 4 p.p.) 35,88% não atingida

CO

DO

CEN

CIA

N

AS

TUR

MA

S D

O

1ºC

ICLO

Melhorar as taxas de insucesso no 1ºciclo 10,00% 7,03% Atingida

Melhorar as taxas de sucesso do 4º ano a Portugues e Matemática (avaliação externa), diminuindo a distância da taxa do agrupamento em relação à taxa de sucesso nacional

- 15,31% (Português); -22,90% (Matemática)

não atingida

Melhorar a % de alunos com avaliações positivas a todas as disciplinas

79,34% (subida de 4 p.p.) 83% ATINGIDA

CO

DO

CEN

CIA

NA

S TU

RM

AS

DO

2ºC

ICLO

Melhorar as taxas de sucesso no 2º ciclo

12,24% (subida de 5p.p.)taxa insucesso

-5,34% (subida de 5 p.p.)Port ,av externa

-5,08% (subida de 5 p.p.) Mat,Av ext

Melhorar a % de alunos com classificações positivas a todas as disciplinas

51,03% (subida de 4 p.p.) 40% NÃO ATINGIDA

Eixo

Ação Objetivos (máximo de 3 por ação)

Metas por ação (mensuráveis) para 2013-14

Valor alcançado Avaliação

Page 350: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

14  

 

0,10 (Diminuir em 15% o número de medidas sancionatórias)

0,15% NÃO ATINGIDA

SESS

ÕES

DE

ESC

LAR

ECIM

ENTO

PA

RA

EN

CA

RR

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DO

S D

E ED

UC

ÃO

Envolver os Encarregados de Educação na prevenção do absentismo (ou abandono) e indisciplina através da abordagem de temáticas prioritárias identificadas

0,26 (valor médio por aluno no ano letivo de 2013-2014)- ocorrencia

0,27% NÃO ATINGIDA

0,80%-2º ciclo e 0,63% -3º ciclo (diminuir em 25% o número de alunos que ultrapassaram o limite das faltas injustificadas)

14,6% NÃO ATINGIDA

70% dos Encarregados de Educ. envolvidos

3. G

estã

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orga

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ção

MO

NIT

OR

IZA

ÇA

O E

A

VALI

AO

Monitorizar periodicamente o desempenho escolar dos alunos (incluindo insucesso, indisciplina, absentismo e abandono) para a tomada de decisão a nível da distribuição de recursos.

3 instrumentos de análise Atingida

Divulgar a análise dos resultados escolares dos alunos para apoiar a reflexão/tomada de decisão.

relação entre as propostas e as ações realizadas

AR

TIC

ULA

ÇÃ

O

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ENTE

S G

RA

US

DE

ENSI

NO

Articular metodologias e atividades que promovam a aprendizagem dos conteúdos curriculares nos diferentes ciclos.

relação entre as ações planeadas e as realizadas

1 documento orientador da articulação relativa aos programas de Português e Matemática

FOR

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ENSI

BIL

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AR

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CEN

TES

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ÃO

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OC

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S

Capacitar os profissionais para a resolução de problemas do universo escolar

2 ações

75% de participação

75% de satisfação

4. R

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scol

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Parc

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s

OES

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FAM

ILIA

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Manter informados os alunos e famílias sobre aspetos de organização do agrupamento

Tabela  4  –  Avaliação  do  desenvolvimento  das  Ações  do  Plano  TEIP

 

Page 351: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

15  

 

7. RESULTADOS  ESCOLARES  A Avaliação Sumativa Interna ocorre no final de cada período letivo, de cada ano letivo e de cada ciclo, é da responsabilidade do professor titular de turma, no 1º ciclo, e do conselho de turma dos 2º e 3º ciclos e realiza-se de acordo com os critérios de avaliação e de transição, aprovados pelo Conselho Pedagógico. No 1º ciclo expressa-se através de menção qualitativa em Estudo do Meio, em Expressões Artísticas e Expressões Fisico-Motoras e através de uma classificação de 1 a 5 nas disciplinas de Português e Matemática. Nos 2º e 3º ciclos a avaliação sumativa interna expressa-se através de uma classificação de 1 a 5 em todas as disciplinas. Segundo o Despacho Normativo 24-A/2012, na avaliação interna, a informação resultante da avaliação sumativa dos alunos do ensino básico com currículo específico individual, abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, expressa-se numa menção qualitativa de Muito bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno (cf n.º 10 do art. 8.º). Na avaliação externa, estão dispensados da realização de provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos os alunos que estejam abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (currículo específico individual) (cf. alíneas b) do n.º 13 e e) do n.º 14 do art. 10.º). Os alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, abrangidos pelo disposto no n.º 1 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, prestam as provas finais de ciclo previstas para os restantes examinandos, podendo, no entanto, usufruir de condições especiais de avaliação ao abrigo da legislação em vigor (cf. art. 11.º).

7.1. CRITÉRIOS  DE  AVALIAÇÃO  E  DE  TRANSIÇÃO(APROVADOS  EM  2012-­‐2013)  .  

DEPARTAMENTOS DOMINIO COGNITIVO

ATITUDES E VALORES

1º CICLO 60% 40%

LINGUAS CIENCIAS SOCIAIS E HUMANAS MATEMATICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS ARTES VISUAIS E TIC EXPRESSÕES

2º CICLO 60% 40%

3ºCICLO 70% 30%

Tabela  5  –  Critérios  de  Avaliação  por  departamento

Tendo por referência o disposto no nº 6 do artº 25º do DL nº 139/2012, de 5 de julho, que se transcreve “Caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal de ciclo que, fundamentadamente, comprometam a aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades definidas para um ano de escolaridade, o professor titular de turma, no 1º ciclo, ouvido o conselho de docentes, ou o conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, pode, a título excecional, determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade.“ e nos artigos 12º e 13º do Despacho normativo nº 24-A/2012, de 6 de dezembro, o Conselho Pedagógico novos critérios de transição para o presente ano escolar. Assim, nos anos terminais de ciclo (4º, 6º, e 9º anos de escolaridade) os alunos não transitam para o ano de escolaridade subsequente nas seguintes condições: classificação inferior a 3 em Português e em Matemática (4º, 6º, e 9º anos); classificação inferior a 3 em Português ou em Matemática e menção não satisfatória a Estudo do Meio e a Expressões (4º ano); classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas, (6º, e 9º anos).

Page 352: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

16  

 

Nos anos não terminais de ciclo (2º, 3º, 5º, 7º, e 8º anos de escolaridade) os alunos não transitam quando não demonstram ter adquirido os conhecimentos e desenvolvido as capacidades essenciais para transitar para o ano de escolaridade seguinte, e sempre que obtenham: 1º Ciclo menção não satisfatória em Português e em Matemática (2º ano); menção não satisfatória em Português ou em Matemática e menção não satisfatória a Estudo do Meio e a Expressões (3º ano). 2º e 3º Ciclos classificação inferior a 3 em quatro disciplinas (Português e Matemática inclusive) ou classificação inferior a 3 em quaisquer cinco disciplinas do currículo.

Page 353: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

17  

 

7.2. AVALIAÇÃO  INTERNA  

Os quadros seguintes apresentam a percentagem das classificações positivas dos resultados da avaliação interna por ciclo, por ano, por disciplina e por período. Para cada quadro, foram ainda elaborados gráficos que ilustram a evolução do sucesso nos diferentes anos de cada ciclo. No final apresenta-se um quadro e um gráfico com o número total de alunos que transitaram e não transitaram e respectiva percentagem, em todos os anos lectivos. 7.2.1. SUCESSO  -­‐  1º  CICLO    

 

 

Percentagem  das  classificações  positivas  por  disciplina  (2013-­‐2014)  

                     CLASSIFICAÇÕES  POSITIVAS    (%)       1.º  Ano   2.º  Ano   3.º  Ano   4.º  Ano  

Disciplinas   1.º  P   2.º  P   3.º  P   1.º  P   2.º  P   3.º  P   1.º  P   2.º  P   3.º  P   1.º  P   2.º  P   3.º  P  Língua  

Portuguesa   83   85   88   78   78   84   82   85   89   85   94   95  

Matemática     86   92   92   83   83   84   86   83   82   74   91   82  

Estudo  do  Meio   100   99   100   88   89   92   89   95   94   83   92   98  

Exp.  Artística   100   98   100   100   99   100   99   99   100   100   100   99  

Tabela  6  –  Classificações  positivas  por  disciplina  (2013-­‐2014)  no  1º  ciclo  

 

 

 

Gráfico  2  -­‐  Evolução  do  sucesso  no  2º  ano,  por  disciplina  Gráfico  1  –  Evolução  do  sucesso  no  1º  ano,  por  discplina  

Gráfico  1  -­‐  Evolução  do  sucesso  no  4º  ano,  por  disciplina  Gráfico  2  –  Evolução  do  sucesso  no  3º  ano,  por  disciplina  

 

Page 354: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

18  

 

Em síntese, no ano lectivo 2013/2014, no 1º ciclo, apesar de pequenas oscilações ao longo do ano letivo, o sucesso manteve-se acima dos 70% a todas as disciplinas.

7.2.2. SUCESSO  -­‐  2º  CICLO      

                     

   CLASSIFICAÇÕES  POSITIVAS  (%)  -­‐  2013/14  

        Disciplinas  

5.º  Ano   6.º  Ano      

   1.º  P   2.º  P   3.º  P   1.º  P   2.º  P   3.º  P  

   

   

Arte  e  Multimédia(*)               83%   92%   92%  

   

   

Ciências  Naturais   65%   68%   73%   61%   69%   69%  

   

   

Desporto(*)               92%   92%   92%  

   

   

Educação  Física   88%   88%   92%   94%   92%   93%  

   

   

Ed.  Moral  e  Religiosa   95%   70%   85%   50%   100%   100%  

   

   

Educação  Musical   96%   92%   94%   87%   86%   90%  

   

   

Educação  Tecnológica   78%   77%   85%   88%   88%   93%  

   

   

Educação  Visual   76%   76%   81%   87%   85%   92%  

   

   

Expressão  Grafica(*)               58%   92%   92%  

   

   

Formação  Cívica   89%   89%   90%   75%   77%   85%  

   

   

Hist.  e  Geo.  de  Portugal   70%   75%   77%   60%   59%   72%  

   

   

Líng.  Estran.  1  -­‐  Inglês   63%   63%   68%   73%   62%   69%  

   

   

Matemática   44%   45%   54%   47%   47%   52%  

   

   

Português   68%   65%   73%   60%   57%   64%  

   

   

Produção  Artistica(*)               83%   92%   92%  

       

(*)  Curriculos  Alternativos  

               Tabela  7  –  Classificações  positivas  por  disciplina  (2013  -­‐2014)  no  2º  ciclo  

Page 355: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

19  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em  síntese,  no  ano  lectivo  2013/2014, no 2º ciclo, apesar de pequenas oscilações ao longo do ano letivo, o sucesso manteve-se acima dos 70% a todas as disciplinas, excepto: no 5º ano Inglês e Matemática e no 6º ano Ciências Naturais, Inglês, Matemática e Português. Verifica-­‐se  que  a  disciplina  de  Matemática  é   a  que  apresenta  o   valor  de   sucesso  mais  baixo  em  ambos  os   anos  de  escolaridade.

Gráfico  3  –  Evolução  do  sucesso  no  6º  ano,  por  disciplina  

Gráfico  4  –  Evolução  do  sucesso  no  5º  ano,  por  disciplina

 

Page 356: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

20  

 

7.2.3. SUCESSO  -­‐  3º  CICLO    

 

                       

 CLASSIFICAÇÕES  POSITIVAS  (%)  -­‐  2013/14  

 

 Disciplinas  

7.º  Ano   8.º  Ano   9.º  Ano    

 1.º  P   2.º  P   3.º  P   1.º  P   2.º  P   3.º  P   1.º  P   2.º  P   3.º  P  

 

 

Ciências  Físico-­‐Químicas(*)               80%   60%   67%   93%   87%   100%  

 

 Ciências  Naturais   69%   71%   79%   66%   82%   86%   76%   73%   83%  

 

 Cult.  e  Integ.  no  meio(*)                           86%   93%   100%  

 

 Desporto  3º  Ciclo  (*)               80%   60%   87%   100%   93%   100%  

 

 Educação  Física   99%   93%   94%   90%   88%   91%   93%   89%   95%  

 

 Ed.  Moral  e  Religiosa       100%   100%                   75%   75%  

 

 Ed.  para  Saúde  e  amb.(*)                           64%   87%   93%  

 

 Educação  Tecnológica           93%   85%   81%   94%              

 

 Educação  Visual   80%   73%   83%   95%   90%   96%   89%   89%   94%  

 

 Física-­‐Química   53%   58%   64%   65%   50%   67%   49%   40%   63%  

 

 Formação  Cívica  (*)               100%   100%   100%   100%   93%   100%  

 

 Geografia   61%   58%   70%   70%   66%   88%   74%   81%   87%  

 

 História   67%   57%   70%   71%   56%   63%   46%   47%   57%  

 

 Líng.  Estran.  1  -­‐  Inglês   65%   62%   70%   72%   76%   80%   60%   64%   78%  

 

 Ling.  Estrang.  II  -­‐  Francês   73%   57%   65%   60%   54%   66%   54%   58%   77%  

 

 Matemática   49%   50%   51%   44%   39%   50%   43%   35%   41%  

 

 Of.  Expressão  art.  2(*)               100%   100%   100%   93%   100%   100%  

 

 Português   69%   60%   74%   70%   77%   87%   53%   45%   70%  

 

 TIC           91%   89%   96%   96%              

 

 Arte  e  Multimédia(*)                       100%              

 

 Ed.  Amb.  pela  Arte(*)                       100%              

 

 Tec.  Expr.  Artística                       98%              

 

 (*)  Curriculos  Alternativos  

                   Tabela  8  –  Classificações  positivas  por  disciplina  (2013-­‐2014)  no  3º  ciclo

Page 357: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

21  

 

                                                 

   

                                                                                                                                                                                                                                                                                               

                                                                       

                                                                                                                                               

   

                                                                                                                                                                                                                                               

                                                                                                 

                                                                                                                                                                                           

Gráfico  5  –  Evolução  do  sucesso  no  7º  ano,  por  disciplina  

 

Gráfico  6  –  Evolução  do  sucesso  no  8º  ano,  por  disciplina  

 

Page 358: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

22  

 

 

                       

   

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             

 

                       Considerações: Em síntese, no ano lectivo 2013/2014, no 3º ciclo, no 7º ano, na avaliação final, as disciplinas que apresentam valores de sucesso mais baixos são Francês, Matemática e Física-Química (abaixo de 70%). No 8º ano, na avaliação final, as disciplinas que apresentam valores de sucesso mais baixos são, Francês, História, Física-Química, e a Matemática (abaixo de 70%). No 9º ano, na avaliação final as disciplinas que apresentam valor de sucesso mais baixo são Matemática, História e Física-Química (abaixo de 70%). 7.2.4. TOTAL  DE  ALUNOS  QUE  TRANSITARAM  E  NÃO  TRANSITARAM  

               

Gráfico  7  –  Evolução  do  sucesso  no  9º  ano,  por  disciplina  

Page 359: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

23  

 

     Alunos    Transitaram  

Alunos    não  Transitaram  

   

Ano   Nº  Alunos   Nº   %  T.   Nº   %  NT.    

 1º  Ano   84   84   100   0   0  

 

 2º  Ano   112   84   75   28   25  

 

 3º  Ano   98   91   93   7   7  

 

 4º  Ano   122   116   95   6   5  

 

 5º  Ano   148   123   83   25   17  

 

 6º  Ano   201   128   64   73   36  

 

 7º  Ano   149   111   74   38   26  

 

 8º  Ano   128   113   88   15   12  

 

 9º  Ano   116   82   71   34   29  

 

 Total   1158   932   80   226   20  

 Tabela  9  -­‐  Alunos  que  transitaram  e  não  transitaram  por  ano  de  escolaridade(3º  período)

 

Gráfico  8  –  Percentagem  de  alunos  que  transitaram  e  não  transitaram,  no  3º  período,  em  2013/2014  

Em síntese, no 1º ciclo a maior percentagem de alunos que não transitaram verificou-se no 2º ano; no 2º ciclo, no 6º ano e no 3º ciclo, no 7º e no 9º ano.

Page 360: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

24  

 

7.2.5. AVALIAÇÃO  INTERNA  -­‐  PORTUGUÊS  E  MATEMÁTICA  (HISTÓRICO)

Avaliação  Interna  -­‐  Português  e  Matemática  

                                                               

Ano de escolaridade

2011/12 2012/13 2013/14

Nº total de

alunos avaliados

Alunos com níveis positivos Nº total

de alunos

avaliados

Alunos com níveis positivos Nº total

de alunos

avaliados

Alunos com níveis positivos

Português Matemática Português Matemática Português Matemática

N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %

1º ano 114 84 73,68% 85 74,56% 93 81 87,10% 82 88,17% 83 74 89,16% 78 93,98%

2º ano 127 87 68,50% 85 66,93% 124 93 75,00% 96 77,42% 112 94 83,93% 92 82,14%

3º ano 118 89 75,42% 87 73,73% 110 98 89,09% 95 86,36% 110 97 88,18% 89 80,91%

4º ano 129 86 66,67% 88 68,22% 116 93 80,17% 97 83,62% 122 120 98,36% 115 94,26%

5º ano 170 73 42,94% 63 37,06% 183 142 77,60% 106 57,92% 148 106 71,62% 79 53,38%

6º ano 188 74 39,36% 53 28,19% 178 134 75,28% 103 57,87% 201 128 63,68% 103 51,24%

7º ano 141 60 42,55% 59 41,84% 146 84 57,53% 73 50,00% 149 109 73,15% 76 51,01%

8º ano 117 75 64,10% 56 47,86% 129 82 63,57% 77 59,69% 128 109 85,16% 62 48,44%

9º ano 107 88 82,24% 67 62,62% 121 93 76,86% 58 47,93% 116 80 68,97% 47 40,52%

Tabela  10  –  Número  de  alunos  com  classificações  positivas  a  Português  e  Matemática  (1º,  2º  e  3º  ciclo)  -­‐  Histórico  

Avaliação  Interna  -­‐  N.º  de  alunos  que  obtiveram  classificação  positiva  a  todas  as  disciplinas    

Ano de escolaridade

2011/12 2012/13 2013/14

Nº total de

alunos avaliados

(*)

N.º total de alunos com classificação positiva a

todas as disciplinas / áreas disciplinares

Nº total de

alunos avaliados

(*)

N.º total de alunos com classificação positiva a

todas as disciplinas / áreas disciplinares

Nº total de

alunos avaliados

(*)

N.º total de alunos com classificação positiva a

todas as disciplinas / áreas disciplinares

N.º % N.º % N.º %

1º ano 114 93 70 75,27% 83 72 86,75%

2º ano 127 124 91 73,39% 112 92 82,14%

3º ano 118 110 86 78,18% 110 83 75,45%

4º ano 129 116 89 76,72% 127 116 91,34%

5º ano 170 88 51,76% 183 93 50,82% 148 56 37,84%

6º ano 188 77 40,96% 178 73 41,01% 201 84 41,79%

7º ano 141 55 39,01% 146 56 38,36% 149 63 42,28%

8º ano 117 44 37,61% 129 37 28,68% 128 44 34,38%

9º ano 107 53 49,53% 121 41 33,88% 116 34 29,31%

Tabela  11  –  Número  de  alunos  com  classificação  positiva  a  todas  as  disciplinas  (1º,  2º  e  3º  ciclo)  -­‐  Histórico

Em síntese, ao longo dos últimos três anos lectivos verifica-se que houve uma evolução positiva relativamente às classificações na disciplina de Português em todos os anos de escolaridade, com excepção do 5º, 6º e 9º ano. Em relação à disciplina de Matemática verificou-se uma grande discrepância entre o 1º ciclo e os outros ciclos no triénio, sendo que em 2013/2014 no 1º ciclo todos os valores estão acima de 80%, enquanto que nos outros ciclos todos os anos apresentam uma percentagem inferior a 53%. Relativamente à tabela 11 verifica-se uma grande discrepância entre o 1º ciclo e os outros ciclos. A tendência no 1º ciclo é para um aumento do número de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas, contrariamente ao que acontece nos outros ciclos e, salienta-se o 9º ano que diminui de 50% em 2011/2012 para 29% em 2013/2014.

 

Page 361: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

25  

 

7.2.6 - AVALIAÇÃO  INTERNA  –  outras  disciplinas  (HISTÓRICO)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Português  -­‐  2º  Ciclo       5º  ano   6º  ano  

 2011/2012   72%   74%  2012/2013   78%   79%  2013/2014   73%   64%  Média   74%   72%  

Português  –  3º  ciclo       7º  ano   8º  ano   9º  ano  

2011/2012   60%   78%   88%  2012/2013   59%   65%   78%  2013/2014   74%   87%   70%  Média   64%   77%   79%  

Tabela  12  –Taxa  de  sucesso  a  Português,  no  2º  e  3º  ciclo  

Inglês  –  3º  ciclo       7º  ano   8º  ano   9º  ano  

2011/2012   65%   73%   78%  2012/2013   67%   66%   78%  2013/2014   70%   80%   78%  Média   67%   73%   78%  

Inglês  -­‐2º  ciclo       5º  ano   6º  ano  

2011/2012   73%   73%  2012/2013   89%   85%  2013/2014   68%   69%  Média   77%   76%  

Tabela  13  –Taxa  de  sucesso  a  Inglês,  no  2º  e  3º  ciclo  

Matemática  -­‐  2º  Ciclo       5º  ano   6º  ano  

2011/2012   63%   52%  2012/2013   58%   61%  2013/2014   54%   52%  Média   58%   55%  

Matemática  –  3º  ciclo       7º  ano   8º  ano   9º  ano  

2011/2012   60%   56%   68%  2012/2013   52%   60%   49%  2013/2014   51%   50%   41%  Média   54%   55%   53%  

Tabela  14  –  Taxa  de  sucesso  a  Matemática,  no  2º  e  3º  ciclo  

Ciências  Naturais  –  2º  ciclo       5º  ano   6º  ano  

2011/2012   82%   85%  2012/2013   79%   81%  2013/2014   73%   69%  Média   78%   78%  

Ciências  Naturais  –  3º  ciclo       7º  ano   8º  ano   9º  ano  

2011/2012   69%   81%   89%  2012/2013   72%   79%   88%  2013/2014   79%   86%   83%  Média   73%   82%   87%  

Tabela  15  –  Taxa  de  sucesso  a  Ciências  Naturais,  no  2º  e  3º  ciclo  

Page 362: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

26  

 

 

 

 

 

 

 

 

História  –  3º  ciclo       7º  ano   8º  ano   9º  ano  

2011/2012   69%   57%   88%  2012/2013   81%   56%   83%  2013/2014   70%   63%   57%  Média   73%   59%   76%  

História  e  Geografia  de  Portugal  –  2º  ciclo  

    5º  ano   6º  ano  

2011/2012   82%   72%  

2012/2013   73%   72%  

2013/2014   77%   72%  

Média   77%   72%  

Geografia  –  3  º  ciclo       7º  ano   8º  ano   9º  ano  

2011/2012   78%   88%   91%  2012/2013   71%   56%   86%  2013/2014   70%   88%   87%  Média   73%   77%   88%  

Educação  Física  –  2º  ciclo       5º  ano   6º  ano  

2011/2012   95%   95%  2012/2013   98%   94%  2013/2014   92%   93%  Média   95%   94%  

Educação  Musical  –  2º  ciclo       5º  ano   6º  ano  

2011/2012   93%   97%  2012/2013   95%   94%  2013/2014   94%   90%  

Média   94%   94%  

Tabela  16  –  Taxa  de  sucesso  a  História  e  Geografia,  no  2º  e  3º  ciclo  

Tabela  17    -­‐  Taxa  de  sucesso  a  Educação  Física,  no  2º  e  3º  ciclo  

Educação  Física  –  3º  ciclo       7º  ano   8º  ano   9º  ano  

2011/2012   89%   98%   95%  2012/2013   91%   95%   94%  2013/2014   94%   91%   95%  Média   91%   95%   95%  

Tabela  18  –  Taxa  de  sucesso  a  Educação  Musical  no  2º  ciclo  

Page 363: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

27  

 

 

 

 

 

       

Tabela  19  –  Taxa  de  sucesso  a  Educação  Visual,  no  2º  e  3º  ciclo  

 

Educação  Tecnológica  –  2º  ciclo       5º  ano   6º  ano  

2011/2012          2012/2013   91%   80%  2013/2014   85%   93%  Média   88%   87%  

Tabela  20  –  Taxa  de  sucesso  a  Educação  tecnológica  ,  no  2º  e  3º  ciclo  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Educação  Visual  –  3º  ciclo  

    7º  ano   8º  ano  9º  ano  

2011/2012   76%   88%   97%  2012/2013   93%   96%   93%  2013/2014   83%   96%   94%  Média   84%   93%   95%  

Educação  Visual  –  2º  ciclo       5º  ano   6º  ano  

2011/2012   91%   85%  2012/2013   94%   84%  2013/2014   81%   92%  Média   89%   87%  

Educação  Tecnológica  –  3º  ciclo       7º  ano   8º  ano   9º  ano  

2011/2012   85%   97%   97%  2012/2013   97%          2013/2014   93%   94%      Média   92%   96%   97%  

TIC  –  3º  ciclo       7º  ano   8º  ano   9º  ano  

2011/2012           90%  2012/2013   88%   90%   87%  2013/2014   91%   96%      Média   90%   93%   89%  

Francês  –  3º  ciclo       7º  ano   8º  ano   9º  ano  

2011/2012   59%   66%   71%  2012/2013   58%   55%   71%  2013/2014   65%   66%   77%  Média   61%   62%   73%  

Tabela  21  –  Taxa  de  sucesso  a  Francês  no  3º  ciclo   Tabela  22-­‐  Taxa  de  sucesso  a  TIC  no  3º  ciclo  

Física-­‐Química  –  3º  ciclo       7º  ano   8º  ano   9º  ano  

2011/2012   71%   73%   84%  2012/2013   70%   68%   65%  2013/2014   64%   67%   63%  Média   68%   69%   71%  

Tabela  23  –  Taxa  de  sucesso  a  Física-­‐Química  no  3º  ciclo  

Page 364: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

28  

 

7.3. AVALIAÇÃO  EXTERNA  

7.3.1. PROVA FINAL - 4º ANO A avaliação sumativa externa é da responsabilidade do Ministério da Educação e compreende a realização de exames nacionais nos 4º , 6º e 9º anos, nas disciplinas de Português e Matemática, as quais incidem sobre as aprendizagens dos 1º, 2º e 3º ciclos, respetivamente. Os quadros seguintes apresentam os resultados dos exames realizados.

Tabela  24  –  Classificações  da  Prova  de  Português  no  4º  ano  (histórico)  

 

 

 

 

 

 

 

Prova  2:  Matemática  -­‐  4.º  Ano  

Prova  1:  Língua  Portuguesa  -­‐  4.º  Ano  

Históric

o  

   

    N.º  total  de  níveis   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  

Ano  letivo  A  ou  5  

B  ou  4  

C  ou  3  

D  ou  2  

E  ou  1  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  

valor  a

lcan

çado

 no  

Agrupa

men

to  e  a  

nível  N

aciona

l  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  

valor  a

lcan

çado

 no  

Agrupa

men

to  e  a  

nível  N

aciona

l  

2010  /  11   2   27   34   33   4   63,00%   85,41%   -­‐22,41%   2,90   3,43   -­‐0,53  

2011  /  12   3   22   42   52   6   53,60%   79,18%   -­‐25,58%   2,71   3,35   -­‐0,64  

2012  /  13   0   6   37   55   13   38,74%   51,67%   -­‐12,93%   2,32   2,61   -­‐0,29  

2013  /  14   5   25   39   45   6   57,50%   80,36%   -­‐22,86%   2,82   3,20   -­‐0,38  

Gráfico  9  –  Níveis  de  classificação,  a  Português  atingidos  pelos  alunos  -­‐  4º  ano  (histórico)  

Gráfico  10  –  Taxa  de  sucesso,  a  Português,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  4º  ano  (histórico)  

Gráfico  11  –  Classificação  média,  a  Português,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  4º  ano  (histórico)  

Page 365: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

29  

 

Históric

o  

    N.º  total  de  níveis   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  

Ano  letivo  A  ou  5  

B  ou  4  

C  ou  3  

D  ou  2  

E  ou  1  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  valor  

alcançad

o  no

 Agrup

amen

to  e  a  

nível  N

aciona

l  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  valor  

alcançad

o  no

 Agrup

amen

to  e  a  

nível  N

aciona

l  

2010  /  11   6   17   32   36   6   56,70%   77,69%   -­‐20,99%   2,80   3,39   -­‐0,59  

2011  /  12   0   7   18   77   21   20,33%   55,09%   -­‐34,76%   2,09   2,78   -­‐0,69  

2012  /  13   0   11   28   55   17   35,14%   63,07%   -­‐27,93%   2,30   2,94   -­‐0,64  

    2013  /  14   0   9   26   65   21   28,93%   61,98%   -­‐33,05%   2,19   2,92   -­‐0,73  

Tabela  25  –  Classificações  da  Prova  de  Matemática  no  4º  ano  (histórico)  

 

 

 

 

 

 

 

 

     Considerações

Gráfico  13  -­‐  Níveis  de  classificação,  a  Matemática,  atingidos  pelos  alunos  -­‐  4º  ano  (histórico)  

Gráfico  12  -­‐  Taxa  de  sucesso,  a  Matemática,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  4º  ano  (histórico)  

Gráfico  14  -­‐  Classificação  média,  a  Matemática,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  4º  ano  (histórico)  

 

Page 366: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

30  

 

 

7.3.2-­‐  EXAMES  –  6º ANO

Prova  3:  Língua  Portuguesa  -­‐  6.º  Ano  

Históric

o  

    N.º  total  de  níveis  (1)   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  (1)  

Ano  letivo   A  ou  5  

B  ou  4  

C  ou  3  

D  ou  2  

E  ou  1  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  valor  

alcançad

o  no

 Agrup

amen

to  e  a  

nível  N

aciona

l  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  valor  

alcançad

o  no

 Agrup

amen

to  e  a  

nível  N

aciona

l  

2010  /  11   6   41   70   46   2   70,91%   81,66%   -­‐10,75%   3,02   3,26   -­‐0,24  

2011  /  12   2   21   60   45   4   62,88%   74,79%   -­‐11,91%   2,79   3,05   -­‐0,26  

2012  /  13   1   18   43   67   0   48,06%   56,42%   -­‐8,36%   2,64   2,72   -­‐0,08  

    2013  /  14   6   26   70   79   8   53,97%   73,11%   -­‐19,14%   2,70   3,00   -­‐0,30  

Tabela  26  –  Classificações  da  Prova  de  Português  no  6º  ano  (histórico)  

 

 

Gráfico  17  -­‐    Classificação  média,  a  Português,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  6º  ano  (histórico)  

 

Prova  4:  Matemática  -­‐  6.º  Ano  

Hist

óric o       N.º  total  de  níveis  (1)   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  (1)  

Gráfico  15  -­‐  Níveis  de  classificação,  a  Português,  atingidos  pelos  alunos  -­‐  6º  ano  (histórico)  

Gráfico  16  -­‐  Taxa  de  sucesso,  a  Português,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  6º  ano  (histórico)  

Page 367: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

31  

 

Ano  letivo  A  ou  5  

B  ou  4  

C  ou  3  

D  ou  2  

E  ou  1  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  valor  

alcançad

o  no

 Agrup

amen

to  e  a  

nível  N

aciona

l  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  valor  

alcançad

o  no

 Agrup

amen

to  e  a  

nível  N

aciona

l  

2010  /  11   5   25   48   72   14   47,56%   61,44%   -­‐13,88%   2,60   2,94   -­‐0,34  

2011  /  12   8   17   24   60   22   37,40%   54,05%   -­‐16,65%   2,46   2,80   -­‐0,34  

2012  /  13   3   23   38   41   26   48,85%   48,57%   0,28%   2,51   2,62   -­‐0,11  

    2013/    14   5   19   26   84   58   26,04%   43,79%   -­‐17,75%   2,11   2,54   -­‐0,43  

Tabela  27  –  Classificações  da  Prova  de  Matemática  no  6º  ano  (histórico)  

 

 

   

Gráfico  19-­‐  Taxa  de  sucesso,  a  Matemática,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  6º  ano  (histórico)  

Gráfico  18  -­‐  Níveis  de  classificação,  a  Matemática,  atingidos  pelos  alunos  -­‐  6º  ano  (histórico)  

Page 368: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

32  

 

 

 

 

 

 

 

 

Gráfico  20  -­‐   Classificação  média,  a  Matemática,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  6º  ano  (histórico)  

Considerações  

 

 

7.3.3 EXAMES – 9º ANO

Prova  5:  Língua  Portuguesa  -­‐  9.º  Ano  

Históric

o  

    N.º  total  de  níveis  (1)   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  (1)  

Ano  letivo  A  ou  5  

B  ou  4  

C  ou  3  

D  ou  2  

E  ou  1  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  valor  

alcançad

o  no

 Agrup

amen

to  e  a  

nível  N

aciona

l  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  valor  

alcançad

o  no

 Agrup

amen

to  e  a  

nível  N

aciona

l  2010  /  11   1   6   22   38   0   43,28%   56,23%   -­‐12,95%   2,55   2,73   -­‐0,18  

2011  /  12   0   6   40   32   0   58,97%   65,41%   -­‐6,44%   2,67   2,83   -­‐0,16  

2012  /  13   2   11   42   41   1   56,70%   50,10%   6,60%   2,71   2,61   0,10  

    2013/    14   1   13   38   23   1   68,42%   68,90%   -­‐0,48%   2,87   2,93   -­‐0,06  

Tabela  28  –  Classificações  da  Prova  de  Português  no  9º  ano  (histórico)  

 

Gráfico  22  -­‐  Níveis  de  classificação,  a  Português,  atingidos  pelos  

alunos  -­‐  9º  ano  (histórico)  Gráfico  21  -­‐  Taxa  de  sucesso,  a  Português,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  9º  ano  (histórico)  

Page 369: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

33  

 

Gráfico  23  -­‐  Classificação  média,  a  Português,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  9º  ano  (histórico)  

Prova  6:  Matemática  -­‐  9.º  Ano  

Históric

o  

    N.º  total  de  níveis  (1)   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  (1)  

Ano  letivo   A  ou  5  

B  ou  4  

C  ou  3  

D  ou  2  

E  ou  1  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  valor  

alcançad

o  no

 Ag

rupa

men

to  e  a  nível  

Naciona

l  

No  Ag

rupa

men

to  

A  nível  N

aciona

l  

Diferença  en

tre  o  valor  

alcançad

o  no

 Ag

rupa

men

to  e  a  nível  

Naciona

l  

2010  /  11   1   5   14   38   11   28,99%   40,61%   -­‐11,62%   2,23   2,43   -­‐0,20  

2011  /  12   4   12   23   35   5   49,37%   55,51%   -­‐6,14%   2,68   2,87   -­‐0,19  

2012  /  13   1   10   11   50   24   22,92%   39,34%   -­‐16,42%   2,10   2,42   -­‐0,32  

    2013/    14   3   6   15   43   9   31,58%   52,45%   -­‐20,87%   2,36   2,76   -­‐0,40  

Tabela  29  –  Classificações  da  Prova  de  Matemática  no  9º  ano  (histórico)  

Gráfico  25  -­‐  Níveis  de  classificação,  a  Matemática,  atingidos  pelos  alunos  -­‐  9º  ano  (histórico)  

Gráfico  24  -­‐  Taxa  de  sucesso,  a  Matemática,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  9º  ano  (histórico)  

Page 370: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

34  

 

Considerações

Gráfico  26  -­‐  Classificação  média,  a  Matemática,  no  agrupamento  e  a  nível  nacional  –  9º  ano  (histórico)  

 

Page 371: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

35  

 

7.4. INSUCESSO,  ABANDONO  E  ABSENTISMO  -­‐  HISTÓRICO   Os quadros seguintes apresentam:

- dados comparados sobre o insucesso, o abandono e o absentismo em 2011-2012, em 2012-2013 e 2013-2014; - Resultados das avaliações internas em Português e Matemática no 3º período - resultados comparados em 2011-2012, em 2012-2013 e em 2013-2014; - N.º de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas em 2011-2012, em 2012-2013 e em 2013-2014.

1º ciclo - Ensino Básico Regular  

Anos letivos Número de alunos

Inscritos (exceto os

transferidos)

Retidos por

Insucesso

Retidos por

Abandono

Ultrapassaram o

limite de faltas injustificadas

2011/2012 488 27 0 0

2012/2013 444 49 0 4

2013/2014 427 30 0 0

Tabela  30  –  Número  de  alunos  do  1º  ciclo  com  insucesso,  abandono  e  absentismo

2º ciclo - Ensino Básico Regular(incluir os alunos inscritos nas turmas PCA)  

Anos letivos Número de alunos

Inscritos (exceto os

transferidos)

Retidos por

Insucesso

Retidos por

Abandono

Ultrapassaram o

limite de faltas injustificadas

2011/2012 358 66 0 0

2012/2013 361 43 5 26

2013/2014 349 96 0 43

Tabela  31  –  Número  de  alunos  do  2º  ciclo  com  insucesso,  abandono  e  absentismo

3º ciclo - Ensino Básico Regular (incluir os alunos inscritos nas turmas PCA)  

Anos letivos Número de alunos

Inscritos (exceto os

transferidos)

Retidos por

Insucesso

Retidos por

Abandono

Ultrapassaram o

limite de faltas injustificadas

2011/2012 365 70 0 0

2012/2013 396 101 0 51

2013/2014 393 87 2 65

Tabela  32  –  Número  de  alunos  do  3º  ciclo  com  insucesso,  abandono  e  absentismo

Considerações:

Page 372: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

36  

 

Os resultados da avaliação interna na disciplina de Português face ao ano letivo 2011-2012, registaram em 2012-2013 uma melhoria significativa na avaliação interna, em todos os anos, à exceção do 8º e do 9º ano. Os resultados na disciplina de Matemática face ao ano letivo 2011-2012, registaram em 2012-2013 uma melhoria significativa na avaliação interna, em todos os anos, à exceção do 9º ano. Em 2012-2013, apesar das melhorias registadas na maior parte dos anos, as percentagens de alunos com classificação positiva a Português nos 7º e 8º anos ainda apresentam valores pouco satisfatórios e, a Matemática, em todo o 2º e 3º ciclos, os valores são pouco satisfatórios.

7.5.    AVALIAÇÃO  INTERNA  E  EXTERNA  –  COMPARAÇÃO  

Português  -­‐  6º  ano         Cf   Cp   CF    2011/2012   74%   63%        2012/2013   79%   48%   78%    2013/2014   64%   54%   58%    Média   72%   55%   68%    

TAXAS DE RETENÇÃO - histórico

Matemática  -­‐  6º  ano       Cf   Cp   CF  

2011/2012   52%   37%      

2012/2013   61%   49%   56%  

2013/2014   52%   26%   41%  

Média   55%   37%   49%  

Tabela  33  –  Comparação  da  taxa  de  sucesso  da  avaliação  interna,  externa  e  final,  a  Português  no  

6º  ano  

Tabela  34  –  Comparação  da  taxa  de  sucesso  da  avaliação  interna,  externa  e  final,  a  Matemática  no  6º  ano  

Matemática  -­‐  9º  ano       Cf   Cp   CF  

2011/2012   68%   49%      2012/2013   49%   23%   50%  2013/2014   41%   32%   38%  Média   53%   35%   44%  

Português  -­‐  9º  ano       Cf   Cp   CF  

2011/2012   88%   59%      2012/2013   78%   57%   81%  2013/2014   70%   68%   68%  Média   79%   61%   75%  

Tabela  35  –  Comparação  da  taxa  de  sucesso  da  avaliação  interna,  externa  e  final,  a  Português  no  9º  ano  

 Tabela  36  –  Comparação  da  taxa  de  sucesso  da  avaliação  interna,  externa  e  final,  a  Matemática  no  9º  ano  

Legenda:    Cf  -­‐  Classificação  de  

frequência  Cp  -­‐  Classificação  da  prova  CF  -­‐  Classificação  Final  

          Sem  dados    

Page 373: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

37  

 

ANO 2011-2012 2012-2013 2013-2014

2º 8,7% 21,0% 3º 5,9% 0,0% 4º 7% 12,9% 5º 15,3% 11,5% 17% 6º 21,3% 14,0% 7º 24,8% 30,1% 25% 8º 20,5% 25,6% 12% 9º 10,3% 23,1%

Tabela  37  –  Taxa  de  repetência  por  ano  de  escolaridade  (histórico)  

8 .  CONSIDERAÇÕES  FINAIS A equipa de EAI sugere as seguintes medidas: - continuação da análise sistemática dos resultados escolares do Agrupamento feita em reuniões de departamento e/ou de disciplina; - mobilização dos recursos humanos internos ou externos para apoio aos alunos com mais dificuldades na aprendizagem; - realização de testes intermédios para aferir de que modo o processo de ensino-aprendizagem está a decorrer e se as estratégias utilizadas estão ou não a surtir efeito; - elaboração de testes ou outros instrumentos de avaliação com estrutura semelhante à das provas nacionais; - promoção, junto dos alunos, de uma auto-avaliação sistemática em que os resultados obtidos e a evolução sejam objecto de análise e discussão em sala de aula, com registo escrito a ser assinado pelo EE;

A avaliação externa IGEC 2014 identificou (integrar nas considerações)

PONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento: § Imagem de grande abertura à comunidade educativa, o que tem promovido um trabalho conjunto e contribuído para a inclusão de crianças e alunos provenientes de meios socioeconómicos desfavorecidos;

§ Oferta de cursos de educação e formação que contribuem para o combate aos défices de qualificação da população adulta e potenciam uma cidadania mais ativa;

§ Desenvolvimento de programas, projetos e clubes que integram componentes culturais, artísticas e desportivas, o que concorre para o enriquecimento do currículo e para a formação integral dos alunos;

§ Consolidação das estratégias com impacto positivo na prevenção e na resolução dos casos de absentismo e de abandono escolar;

Page 374: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

38  

 

Colaboração estreita com as associações de pais e encarregados de educação conducente a iniciativas promotoras da melhoria da qualidade do serviço educativo;

§ Estabelecimento de uma rede de parcerias com contributos relevantes para o trabalho realizado. A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes: § Reforço do envolvimento e da participação dos alunos nas dinâmicas organizacionais do Agrupamento; § Consolidação das estratégias, em curso, com vista à prevenção e remediação dos problemas de indisciplina;

§ Intensificação dos processos de articulação vertical e horizontal do currículo, de modo a assegurar a sequencialidade e a integração das aprendizagens e promover o sucesso educativo;

§ Generalização de práticas pedagógicas e metodologias de ensino ativas e experimentais que proporcionem aprendizagens estimulantes visando o alcance de progressos no processo de ensino e de aprendizagem; § Assunção de procedimentos generalizados de supervisão da prática letiva em contexto sala de aula, enquanto estratégia formativa para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem;

§ Intervenção mais efetiva das lideranças, criando mecanismos sistemáticos de monitorização dos processos e impulsionando a mudança que se impõe à melhoria dos resultados escolares;

§ Consolidação do processo de autoavaliação de forma a atingir-se a sustentabilidade do progresso do Agrupamento.

Page 375: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

39  

 

ANEXOS

Anexo 1 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014- sucesso escolar na avaliação externa

Anexo 2 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014 – sucesso escolar na avaliação interna

Anexo 3 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014 – interrupção precoce do percurso escolar

Anexo 4 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014 – indisciplina

Page 376: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

40  

 

Anexo 1 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014 – sucesso escolar na avaliação externa

TEIP  -­‐  Grau  de  concretização  das  Metas  Gerais  contratualizadas  para  o  ano  letivo  2013/14  

                         Domínio  1  -­‐    Sucesso  Escolar  na  Avaliação  Externa  

               

                             

Prova  1:  Português  -­‐  4.º  Ano       N.º  total  de  níveis  (1)   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  (1)  

Ano  letivo   5   4   3   2   1  

Agrupa

men

to  

 Naciona

l  

Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

Agrupa

men

to  

Naciona

l   Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

2013  /  14   5   25   39   45   6   57,50%   80,36%   -­‐22,86%   2,82   3,20   -­‐0,38  

        (1)Considerar  apenas  os  alunos  inscritos  na  condição  de  internos  e  que  realizaram  a  prova  na  1.ª  chamada                

          Valor  de  partida   Valor  de  chegada  contratualizado   Valor  de  chegada  alcançado   Cumprimento  da  submeta  

Subm

etas  

contratualizad

as  

A  

Melhorar  pelo  menos  5  p.p.  face  ao  histórico  

-­‐20,31%   -­‐15,31%   -­‐22,86%   Submeta  não  cumprida  

B  

Melhorar  pelo  menos  0,10  face  ao  histórico  

-­‐0,48   -­‐0,38   -­‐0,38   Submeta  não  cumprida  

Para  obter  sucesso  na  Prova  1  é  necessário  cumprir  as  submetas            A  ou  B  

Não  foi  alcançado  sucesso  na  Prova  1  

                                               

       

Prova  2: Matemática  -­‐  4.º  Ano       N.º  total  de  níveis  (1)   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  (1)  

Ano  letivo   5   4   3   2   1  

Agrupa

men

to  

Naciona

l  

Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

Agrupa

men

to  

Naciona

l   Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

2013  /  14   0   9   26   65   21   28,93%   61,98%   -­‐33,05%   2,19   2,92   -­‐0,73  

        (1)Considerar  apenas  os  alunos  inscritos  na  condição  de  internos  e  que  realizaram  a  prova  na  1.ª  chamada      

           

         Valor  de  partida  

Valor  de  chegada  contratualizado   Valor  de  chegada  alcançado   Cumprimento  da  submeta  

Subm

etas  

contratualizad

as  

A  

Melhorar  pelo  menos  5  p.p.  face  ao  histórico  

-­‐27,90%   -­‐22,90%   -­‐33,05%   Submeta  não  cumprida  

B  

Melhorar  pelo  menos  0,10  face  ao  histórico  

-­‐0,64   -­‐0,54   -­‐0,73   Submeta  não  cumprida  

Para  obter  sucesso  na  Prova  2  é  necessário  cumprir  as  submetas          A  ou  B  

Não  foi  alcançado  sucesso  na  Prova  2  

                                                     

Page 377: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

41  

 

Prova  3:  Português  -­‐  6.º  Ano       N.º  total  de  níveis  (1)   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  (1)  

Ano  letivo   5   4   3   2   1  

Agrupa

men

to  

Naciona

l  

Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

Agrupa

men

to  

Naciona

l   Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

2013  /  14   6   26   70   79   8   53,97%   73,11%   -­‐19,14%   2,70   3,00   -­‐0,30  

       (1)Considerar  apenas  os  alunos  inscritos  na  condição  de  internos  e  que  realizaram  a  prova  na  1.ª  chamada  

               

         Valor  de  partida  

Valor  de  chegada  

contratualizado  Valor  de  chegada  alcançado   Cumprimento  da  submeta  

Subm

etas  

contratualizad

as  

A  Melhorar  pelo  menos  5  p.p.  

face  ao  histórico   -­‐10,34%   -­‐5,34%   -­‐19,14%   Submeta  não  cumprida  

B   Melhorar  pelo  menos  0,10  face  ao  histórico   -­‐0,20   -­‐0,10   -­‐0,30   Submeta  não  

cumprida  Para  obter  sucesso  na  Prova  3  é  necessário  

cumprir  as  submetas          A   ou   B   Não  foi  alcançado  sucesso  na  Prova  3  

                                   

                   

       

Prova  4: Matemática  -­‐  6.º  Ano       N.º  total  de  níveis  (1)   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  (1)  

Ano  letivo   5   4   3   2   1  

Agrupa

men

to  

Naciona

l  

Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

Agrupa

men

to  

Naciona

l   Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

2013  /  14   5   19   26   84   58   26,04%   43,79%   -­‐17,75%   2,11   2,54   -­‐0,43  

       (1)Considerar  apenas  os  alunos  inscritos  na  condição  de  internos  e  que  realizaram  a  prova  na  1.ª  chamada                  

         Valor  de  partida  

Valor  de  chegada  contratualizado   Valor  de  chegada  alcançado   Cumprimento  da  submeta  

Subm

etas  

contratualizad

as  

A  Melhorar  pelo  menos  5  p.p.  face  ao  histórico   -­‐10,08%   -­‐5,08%   -­‐17,75%   Submeta  não  

cumprida  B  Melhorar  pelo  menos  0,10  

face  ao  histórico   -­‐0,26   -­‐0,16   -­‐0,43   Submeta  não  cumprida  

Para  obter  sucesso  na  Prova  4  é  necessário  cumprir  as  submetas          A    ou  B   Não  foi  alcançado  sucesso  na  Prova  4  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Page 378: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

42  

 

 

Prova  5:  Português  -­‐  9.º  Ano     N.º  total  de  níveis  (1)   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  (1)  

Ano  letivo   5   4   3   2   1  

Agrupa

men

to  

Naciona

l  

Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

Agrupa

men

to  

Naciona

l   Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

2013  /  14   1   13   38   23   1   68,42%   68,90%   -­‐0,48%   2,87   2,93   -­‐0,06  

   (1)Considerar  apenas  os  alunos  inscritos  na  condição  de  internos  e  que  realizaram  a  prova  na  1.ª  chamada  

       

          Valor  de  partida   Valor  de  chegada  contratualizado   Valor  de  chegada  alcançado   Cumprimento  da  

submeta  

Subm

etas  

contratualizad

as  

A  O  valor  de  chegada  deve  ser  maior  ou  igual  a  -­‐5%   -­‐4,26%   -­‐5,00%   -­‐0,48%   Submeta  

cumprida  

B  Melhorar  pelo  menos  0,05  face  ao  histórico   -­‐0,08   -­‐0,03   -­‐0,06   Submeta  não  

cumprida  Para  obter  sucesso  na  Prova  5  é  necessário  cumprir  as  

submetas          A  e  B   Não  foi  alcançado  sucesso  na  Prova  5  

                       

     

Prova  6: Matemática  -­‐  9.º  Ano  

  N.º  total  de  níveis  (1)   Taxa  de  sucesso   Classificação  média  (1)  

Ano  letivo   5   4   3   2   1  

Agrupa

men

to  

Naciona

l  

Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

Agrupa

men

to  

Naciona

l   Diferença  entre  o  valor  alcançado  no  Agrupamento  e  a  nível  Nacional  

2013  /  14   3   6   15   43   9   31,58%   52,45%   -­‐20,87%   2,36   2,76   -­‐0,40  

   (1)Considerar  apenas  os  alunos  inscritos  na  condição  de  internos  e  que  realizaram  a  prova  na  1.ª  chamada  

   

          Valor  de  partida   Valor  de  chegada  contratualizado   Valor  de  chegada  alcançado   Cumprimento  da  

submeta  

Subm

etas  

contratualizad

as  

A  Melhorar  pelo  menos  5  p.p.  

face  ao  histórico   -­‐11,40%   -­‐6,40%   -­‐20,87%   Submeta  não  cumprida  

B  Melhorar  pelo  menos  0,10  

face  ao  histórico   -­‐0,23   -­‐0,13   -­‐0,40   Submeta  não  cumprida  

Para  obter  sucesso  na  Prova  6  é  necessário  cumprir  as  submetas          A  

ou   B   Não  foi  alcançado  sucesso  na  Prova  6  

                           

Em  2013/14,  a  classificação  alcançada  no  Domínio  1  foi:   0    

 

Page 379: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

43  

 

Anexo 2 – Quadro sobre o grau de concretização das metas gerais contratualizadas para o ano letivo 2013-2014 – sucesso escolar na avaliação interna

Domínio  2  -­‐  Sucesso  Escolar  na  Avaliação  Interna                            

1.º  Ciclo  do  Ensino  Básico  

Ano  letivo  

N.º  total  de  alunos  

inscritos  no  EB  Regular  

(1)  

N.º  total  de  

alunos  retidos  (2)  

Taxa  de  insucesso  escolar  

N.º  total  de  alunos  

avaliados  no  final  do  3.º  período  

N.º  de  alunos  com  classificação  positiva  a  todas  as  disciplinas  

%  de  alunos  com  class.  positiva  a  

todas  as  disciplinas  

Observações:  Indicar  o  n.º  de  alunos  não  considerados  no  campo  Inscritos,  que  não  são  contabilizados  como  transferidos  para  efeitos  de  

exportação  de  dados  para  a  MISI  e,  comprovadamente,  emigraram  ou  estão  a  frequentar  cursos  profissionais  com  equivalência  ao  ciclo  de  estudos  em  que  estavam  inscritos.  

2013  /  14   427   30   7,03%   427   363   85,01%   0  

(1)  Excluir  ostransferidos  (2)  Excluir  as  retenções  por  excesso  de  faltas            

          Valor  de  partida   Valor  de  chegada  contratualizado   Valor  de  chegada  alcançado   Cumprimento  da  submeta  

Subm

etas  

contratualizad

as  

A  O  valor  de  chegada  deve  ser  menor  ou  igual  a  10%   7,94%   10,00%   7,03%   Submeta  cumprida  

B  Melhorar  pelo  menos  4  p.p.  face  ao  histórico   75,34%   79,34%   85,01%   Submeta  cumprida  

Para  obter  sucesso  neste  ciclo  de  ensino  é  necessário  cumprir  as  submetas  A  ou  B   Foi  alcançado  sucesso  neste  ciclo  de  ensino  

                           

2.º  Ciclo  do  Ensino  Básico  

Ano  letivo  

N.º  total  de  alunos  

inscritos  no  EB  Regular  

(1)  

N.º  total  de  alunos  retidos  (2)  

Taxa  de  insucesso  escolar  

N.º  total  de  alunos  

avaliados  no  final  do  

3.º  período(3)  

N.º  de  alunos  com  classificação  positiva  a  todas  as  disciplinas  

(3)  

%  de  alunos  com  class.  positiva  a  

todas  as  disciplinas  

Observações:  Indicar  o  n.º  de  alunos  não  considerados  no  campo  Inscritos,  que  não  são  contabilizados  como  transferidos  para  efeitos  de  

exportação  de  dados  para  a  MISI  e,  comprovadamente,  emigraram  ou  estão  a  frequentar  cursos  profissionais  com  equivalência  ao  ciclo  de  estudos  em  que  estavam  inscritos.  

2013  /  14   349   96   27,51%   349   140   40,11%   0  

(1)  Excluir  os  transferidos,  os  CEF,  os  PIEF  e  os  Cursos  Vocacionais  (2)  Excluir  as  retenções  por  excesso  de  faltas  

(3)  Incluir  os  CEF,  os  PIEF  e  os  Cursos  Vocacionais  

       

          Valor  de  partida   Valor  de  chegada  contratualizado   Valor  de  chegada  alcançado   Cumprimento  da  submeta  

Subm

etas  

contratualizad

as  

A  Melhorar  pelo  menos  5  p.p.  

face  ao  histórico   17,24%   12,24%   27,51%   Submeta  não  cumprida  

B  Melhorar  pelo  menos  4  p.p.  

face  ao  histórico   47,03%   51,03%   40,11%   Submeta  não  cumprida  

Para  obter  sucesso  neste  ciclo  de  ensino  é  necessário  cumprir  as  submetas  A  ou  B   Não  foi  alcançado  sucesso  neste  ciclo  de  ensino  

 

Page 380: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

44  

 

 

                         3.º  Ciclo  do  Ensino  Básico  

Ano  letivo  

N.º  total  de  alunos  

inscritos  no  EB  Regular  (1)  

N.º  total  de  alunos  retidos  (2)  

Taxa  de  insucesso  escolar  

N.º  total  de  alunos  

avaliados  no  final  do  3.º  período(3)  

N.º  de  alunos  com  classificação  positiva  a  todas  as  disciplinas  

(3)  

%  de  alunos  com  class.  positiva  a  todas  as  disciplinas  

Observações:  Indicar  o  n.º  de  alunos  não  considerados  no  campo  Inscritos,  que  não  são  contabilizados  como  transferidos  para  efeitos  de  exportação  de  dados  para  a  MISI  e,  comprovadamente,  emigraram  ou  estão  a  frequentar  cursos  profissionais  com  equivalência  ao  ciclo  de  estudos  em  que  estavam  inscritos.  

2013  /  14   393   89   22,65%   393   141   35,88%   0  

(1)  Excluir  os  transferidos,  os  CEF,  os  PIEF  e  os  Cursos  Vocacionais  (2)  Excluir  as  retenções  por  excesso  de  faltas  (3)  Incluir  os  CEF,  os  PIEF  e  os  Cursos  Vocacionais        

         

Valor  de  partida  

Valor  de  chegada  contratualizado  

Valor  de  chegada  alcançado  Cumprimento  da  

submeta  

Subm

etas  

contratualizad

as  

A   Melhorar  pelo  menos  5  p.p.  face  ao  histórico   21,13%   16,13%   22,65%   Submeta  não  

cumprida  

B   Melhorar  pelo  menos  4  p.p.  face  ao  histórico   33,84%   37,84%   35,88%   Submeta  não  

cumprida  

Para  obter  sucesso  neste  ciclo  de  ensino  é  necessário  cumprir  as  submetas  A  ou  B   Não  foi  alcançado  sucesso  neste  ciclo  de  ensino  

                         Em  2013/14,  a  classificação  alcançada  no  Domínio  2  foi:   0,33                              

 

Page 381: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

45  

 

Anexo  3  –  Quadro  sobre  o  grau  de  concretização  das  metas  gerais  contratualizadas  para  o  ano  letivo  2013-­‐2014  –  interrupção  precoce  do  percurso  escolar  

Domínio  3  -­‐  Interrupção  precoce  do  percurso  escolar                                                      

2.º  Ciclo  do  Ensino  Básico  

        N.º  total  de  alunos  

Taxa  de  interrup

ção  precoce  

do  percurso  escolar  (TIPP

E)   Observações  

Ano  letivo  

Inscritos  (1

)  Re

tidos/  E

xcluídos  por  

excesso  de

 falta

s  (EF)  

Anulaçõe

s  de  Matrícula  

(AM)  

Que

 aba

ndon

aram

 no  

decurso  do

 ano

 (A)  

Que

 interrom

peram  

precocem

ente  o  

percurso  escolar  (IPP

E)  

Indicar  o  n.º  de  alunos  não  considerados  no  campo  Inscritos,  que  não  são  contabilizados  como  transferidos  para  efeitos  de  exportação  de  dados  para  a  

MISI  e,  comprovadamente,  emigraram  ou  estão  a  frequentar  cursos  profissionais  com  equivalência  ao  ciclo  de  estudos  em  que  estavam  inscritos.  

2013  /  14   349   1   0   0   1   0,29%   0 (1) Excluír  os  transferidos,  os  cursos  EFA  e  os  CQEP  

Não  contabilizar  os  alunos  que  não  são  contabilizados  como  transferidos  para  efeitos  de  exportação  de  dados  para  a  MISI  e,  comprovadamente,  emigraram  ou  estão  a  frequentar  cursos  profissionais  com  equivalência  ao  ciclo  de  estudos  em  que  estavam  inscritos.    

                    Valor  de  partida  Valor  de  chegada  contratualizado   Valor  de  chegada  alcançado   Cumprimento  da  meta  

Meta  

contratualizad

a  

O  valor  de  chegada  deve  ser  menor  ou  igual  a  0,8%  

0,63%   0,80%   0,29%   meta  cumprida  

                            Foi  alcançado  sucesso  neste  nível  de  ensino                                                      

3.º  Ciclo  do  Ensino  Básico  

        N.º  total  de  alunos  

Taxa  de  interrup

ção  precoce  

do  percurso  escolar  (TIPP

E)   Observações  

Ano  letivo  

Inscritos  (1

)  Re

tidos/  E

xcluídos  por  

excesso  de

 falta

s  (EF)  

Anulaçõe

s  de  Matrícula  

(AM)  

Que

 aba

ndon

aram

 no  

decurso  do

 ano

 (A)  

Que

 interrom

peram  

precocem

ente  o  

percurso  escolar  (IPP

E)  

Indicar  o  n.º  de  alunos  não  considerados  no  campo  Inscritos,  que  não  são  contabilizados  como  transferidos  para  efeitos  de  exportação  de  dados  para  a  

MISI  e,  comprovadamente,  emigraram  ou  estão  a  frequentar  cursos  profissionais  com  equivalência  ao  ciclo  de  estudos  em  que  estavam  inscritos.  

2013  /  14   393   2   0   0   2   0,51%   0

 (1)  Excluír  os  transferidos,  os  cursos  EFA  e  os  CQEP  Não  contabilizar  os  alunos  que  não  são  contabilizados  como  transferidos  para  efeitos  de  exportação  de  dados  para  a  MISI  e,  comprovadamente,  emigraram  ou  estão  a  frequentar  cursos  profissionais  com  equivalência  ao  ciclo  de  estudos  em  que  estavam  inscritos.  

                    Valor  de  partida   Valor  de  chegada  contratualizado   Valor  de  chegada  alcançado   Cumprimento  da  meta  

Meta  

contratualizad

a  

Melhorar  pelo  menos  25%  face  ao  histórico   0,84%   0,63%   0,51%   meta  cumprida  

                            Foi  alcançado  sucesso  neste  nível  de  ensino                                                      

Em  2013/14,  a  classificação  alcançada  no  Domínio  3  foi:   1                                                          

Page 382: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2013-2014

46  

 

Anexo  4  –  Quadro  sobre  o  grau  de  concretização  das  metas  gerais  contratualizadas  para  o  ano  letivo  2013-­‐2014  –  indisciplina  

Domínio  4  -­‐  Indisciplina                                                      

Ano  letivo  

N.º  to

tal  de  alun

os  

Inscritos  (1

)  

N.º  to

tal  de  Med

idas  

Corretivas  (M

C)  (2

)  N.º  to

tal  de  Med

idas  

Disciplinares  

Sanciona

tória

s  (MDS

)  N.º  to

tal  M

edidas  

Disciplinares  (M

D)  

Med

idas  disc

iplinares  

por  a

luno

 (MDA

)  

 

2013  /  14   1169   211   116   327   0,28  

   

(1) Excluíndo  os  transferidos,  o  pré-­‐escolar,  os  cursos  EFA  e  o  Ensino  Recorrente  (2)  (2)  Considerar  apenas  as  que  constam  da  alínea  b)  e  seguintes  do  ponto  2  do  Artigo  26.º  da  Lei  n.º  51/2012,  de  5  de  setembro  

-­‐  Estatuto  do  Aluno  e  Ética  Escolar    

           

     

Valor  de  partida  

Valor  de  chegada  contratualizado  Valor  de  chegada  alcançado   Cumprimento  da  meta  

Meta  

contratualizad

a  

Melhorar  pelo  menos  15%  face  ao  histórico  

0,31   0,26   0,28   meta  não  cumprida  

                            Não  foi  alcançado  sucesso  neste  nível  de  ensino                                                      

 Em  2013/14,  a  classificação  alcançada  no  Domínio  4  foi:            0  

Tendo o estabelecido para 2013/14, em que se considerou que as metas gerais seriam atingidas/superadas com sucesso se a média das classificações alcançadas em cada domínio fosse, pelo menos, 0,25, concluí-se que: Em 2013/14 o(a) Agrupamento de Escolas M Atingiu/Superou com sucesso as metas gerais  

Page 383: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO

Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna

LISBOA

Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo da IGE Datas da visita: 29 e 30 de Abril e 3 de Maio de 2010

Avaliação Externa das Escolas Relatório de escola

Page 384: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa

2

I – INTRODUÇÃO

A Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro, aprovou o sistema de avalia-ção dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a auto-avaliação e para a avaliação externa.

Após a realização de uma fase-piloto, da responsabilidade de um Grupo de Trabalho (Despacho Conjunto n.º 370/2006, de 3 de Maio), a Senhora Ministra da Educação incumbiu a Inspecção-Geral da Edu-cação (IGE) de acolher e dar continuidade ao programa nacional de avaliação externa das escolas. Neste sentido, apoiando-se no modelo construído e na experiência adquirida durante a fase-piloto, a IGE está a desenvolver esta actividade, entretanto consignada como sua com-petência no Decreto Regulamentar n.º 81-B/2007, de 31 de Julho.

O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa, realizada pela equipa de avaliação, na sequência visita efectuada nos dias 29 e 30 de Abril e 3 de Maio de 2010.

Os capítulos do relatório – Caracterização do Agrupamento, Conclu-sões da Avaliação por Domínio, Avaliação por Factor e Considerações Finais – decorrem da análise dos documentos fundamentais do Agru-pamento, da sua apresentação e da realização de entrevistas em painel.

Espera-se que o processo de avaliação externa fomente a auto-avaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o Agrupa-mento constituindo este relatório um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere.

A equipa de avaliação externa congratula-se com a atitude de colabo-ração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO

Níve is de c lass i f i cação dos c inco domín ios

MUITO BOM – Predominam os pon-tos fortes, evidenciando uma regu-lação sistemática, com base em procedimentos explícitos, genera-lizados e eficazes. Apesar de alguns aspectos menos consegui-dos, a organização mobiliza-se para o aperfeiçoa-mento contínuo e a sua acção tem proporcionado um impacto muito forte na melho-ria dos resultados dos alunos.

BOM – A escola revela bastantes pontos fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base em procedimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a norma, mas decor-rem muitas vezes do empenho e da iniciativa indi-viduais. As acções desenvolvidas têm propor-cionado um impacto forte na melhoria dos resultados dos alu-nos.

SUFICIENTE – Os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se, reve-lando uma acção com alguns aspectos positivos, mas pouco explícita e sistemática. As acções de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da esco-la. No entanto, essas acções têm um impacto positivo na melhoria dos resultados dos alunos.

INSUFICIENTE – Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes. A escola não demonstra uma práti-ca coerente e não desenvolve suficientes acções positivas e coesas. A capacidade interna de melhoria é reduzida, podendo existir alguns aspectos positivos, mas pouco relevantes para o desempenho global. As acções desenvolvidas têm proporcionado um impacto limitado na melhoria dos resultados dos alunos.

O texto integral deste relatório disponível no sítio da IGE na área

Avaliação Externa das Escolas 2009-2010

Page 385: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa

3

II – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, constituído no ano lectivo 2004-2005, situa-se na cidade de Lisboa e integra sete estabelecimentos de educação e ensino localizados nas freguesias de Campolide, S. Sebastião da Pedreira e Nossa Senhora de Fátima: os jardins-de-infância (JI) Nossa Senhora de Fátima, 5 de Outubro e do Rego; as escolas básicas do 1.º ciclo (EB1) de São Sebastião da Pedreira e Mestre Arnaldo Louro Almeida; a escola básica com jardim-de-infância (EB1/JI) Mestre Querubim Lapa; a escola básica dos 2.º e 3.º ciclos Marquesa de Alorna, Escola-Sede. O Agrupamento disponibiliza uma oferta educativa diversificada, con-templando, além da educação pré-escolar e dos três ciclos do ensino básico, turmas de percursos curriculares alternativos, nos 2.º e 3.º ciclos, cursos de educação e formação de adultos, cursos de educação extra-escolar e unidades de formação de curta duração. É frequentado por 1666 crianças/alunos/ formandos, 182 na educa-ção pré-escolar, 501 no 1.º ciclo do ensino básico (CEB), 336 no 2.º CEB, 364 no 3.º CEB e 283 nas ofertas destinadas ao público adulto. Quanto à nacionalidade, 276 alunos (19,9% dos que frequentam o ensino básico) são estrangeiros, provenientes de países como o Brasil, Cabo Verde, Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, entre outros. Relativamente ao acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC), 36,5% têm computa-dor e, destes, 77,3% têm ligação à Internet. A taxa de alunos a beneficiar dos auxílios económicos no âmbito da Acção Social Escolar é de 56% (672), dos quais 459 são subsidiados pelo escalão A. Conhecem-se as habilita-ções académicas de 1716 (69,3%) pais/encarregados de educação e, destes, 19,1% possuem o 1.º CEB, 16,0% o 2.º CEB, 20,5% o 3.º CEB, 24,2% o ensino secundário, 14,8% o ensino superior, 2,9% têm outras habilitações e 2,5% não as possuem. O corpo docente é constituído por 180 educadores e professores dos quais 107 (59,4%) pertencem ao quadro de Agrupamento, 20 (11,1%) ao quadro de zona pedagógica e 53 (29,5%) são contratados. O grupo etário mais representativo é o que se situa entre os 30 e os 40 anos de idade (30%); 79 docentes (43,9%) leccionam há 4 ou menos anos e 25 (13,9%) há 30 ou mais anos. Do pessoal não docente fazem parte 13 assistentes técnicos e 29 assistentes operacionais. Destes, 17 (40,5%) têm entre 50 e 60 anos de idade, 14 (33,3%) exercem funções há mais de 10 e menos de 19 anos e 5 (11,9%) há 30 ou mais anos.

III – CONCLUSÕES DA AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO

1. Resultados

SUFICIENTE

Os resultados do Agrupamento no triénio 2006-2007 a 2008-2009 são, globalmente, pouco satisfatórios, espe-cialmente ao nível das taxas de transição/conclusão dos 1.º e 2.º ciclos e das provas de aferição dos 4.º e 6.º anos de escolaridade. As práticas de monitorização e análise dos resultados revelam algumas fragilidades, não possibilitando um conhecimento profundo dos mesmos. Em matéria de abandono escolar, o Agrupamento apre-senta, todavia, resultados positivos, fruto das estratégias implementadas. A participação dos alunos constitui um dos pontos fracos do Agrupamento. Aqueles não são auscultados no âmbito da elaboração dos documentos estruturantes nem no processo de programação das actividades, perpassando ainda a ideia de que as suas opiniões não são tidas em conta, factos que contribuem para o seu reduzido grau de satisfação em relação à escola. A indisciplina representa outro dos pontos fracos, reconhecendo-se, mesmo, a ocorrência de situações graves, aspectos que provocam alguma insatisfação pelo ambiente educativo da Escola-Sede. Apesar da imple-mentação de medidas que demonstram a atenção concedida pelos responsáveis às questões do comportamen-to e disciplina, não existe uma estratégia global que possa ter um impacto mais forte na melhoria dos níveis de indisciplina na escola. A realização de diversas actividades com vista ao desenvolvimento cívico dos alunos, bem como o impacto da oferta formativa junto da população adulta desqualificada e/ou excluída socialmente, consti-tuem-se como pontos fortes da acção do Agrupamento.

2. Prestação do serviço educativo SUFICIENTE

No âmbito da prestação do serviço educativo levada a cabo pelo Agrupamento, os pontos fortes e os pontos fracos equilibram-se. Efectivamente, no que diz respeito aos primeiros, reconhece-se um trabalho consolidado ao nível da abrangência do currículo e na valorização de saberes culturais, artísticos e sociais, evidente nas actividades desenvolvidas na componente de apoio à família, na educação pré-escolar, nas actividades de enri-quecimento curricular, no 1.º ciclo, na oferta de múltiplos clubes, nos 2.º e 3.º ciclos, na concretização de várias

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa

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visitas de estudo, entre outras, com impacto na formação integral dos alunos. A actividade experimental, pouco concretizada em alguns grupos/turmas, apesar das excelentes condições laboratoriais, na Escola-Sede, é, con-tudo, um dos aspectos menos positivos. As parcerias estabelecidas com diversas instituições, com reflexo posi-tivo nos processos educativos dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, representam outro dos pontos fortes. A articulação entre as escolas do 1.º ciclo e os jardins-de-infância do Agru-pamento constitui outra das áreas fortes do Agrupamento, através da acção do Director e das coordenadoras daqueles estabelecimentos de educação e ensino, bem como o trabalho conjunto entre as crianças da educa-ção pré-escolar e os alunos do 1.º ciclo, na Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim-de-infância Mestre Querubim Lapa. Porém, é no campo da articulação que se registam alguns pontos fracos, como as práticas de interdisci-plinaridade e de gestão vertical do currículo. As estratégias implementadas no sentido de se garantir a confiança na avaliação e nos resultados, pontuais e pouco consistentes, e a falta de eficácia das medidas desenvolvidas com os alunos com planos de recuperação e de acompanhamento, em alguns anos, representam outros dos pontos fracos.

3. Organização e gestão escolar BOM

Os documentos Projecto Educativo e Curricular, Plano Anual de Actividades e projectos curriculares de turma espelham uma actividade educativa concebida e planeada de forma adequada, ainda que se verifiquem lacunas em cada um deles. A gestão do tempo escolar, no âmbito da organização de cada ano lectivo, constitui um dos pontos fortes do Agrupamento. Também a gestão dos recursos humanos levada a cabo pelo Director merece referência. Efectivamente, além do conhecimento e valorização das competências dos diferentes profissionais, são de sublinhar, também, pela positiva, os processos de integração dos novos elementos docentes e não docentes, a gestão dos assistentes operacionais, numa perspectiva de Agrupamento, e o funcionamento dos serviços administrativos. No que diz respeito aos recursos físicos, são de relevar as excelentes condições da Escola-Sede, recentemente requalificada, em termos de espaços e de equipamentos. O funcionamento de todos os estabelecimentos de ensino do 1.º ciclo em regime normal e a ausência de listas de espera, nos jardins-de-infância do Agrupamento, constituem outros dos aspectos positivos, ainda que a degradação de alguns dos estabelecimentos apresente constrangimentos para o desenvolvimento dos processos educativos. A inexistência de uma estratégia global destinada ao aumento da participação dos pais e encarregados de educação e o seu fraco envolvimento em alguns processos, bem como o relacionamento com as Associações de Pais, represen-tam um dos pontos mais fracos do Agrupamento. A equidade e justiça norteiam a actuação dos responsáveis, especialmente no campo da inclusão de minorias étnicas e sociais.

4. Liderança BOM

A maioria das lideranças do Agrupamento encontra-se empenhada e motivada e revela conhecer o respectivo campo de actuação. O Director é reconhecido na comunidade por atributos como a competência e a autoridade. A capacidade para celebrar parcerias com instituições da comunidade, com impacto positivo na prestação do serviço educativo, constitui outra das suas características e um dos pontos fortes, neste campo. De realçar, também, a acção das coordenadoras de estabelecimento/escola e do Conselho Geral, especialmente da sua Presidente, que dão um contributo relevante para o bom funcionamento do Agrupamento. A falta de alguma visão e estratégia, evidente no desconhecimento dos problemas/áreas de intervenção prioritária e a imagem pouco positiva que a Escola-Sede goza na comunidade, constitui-se como ponto fraco da acção das lideranças, a par das reduzidas práticas de inovação.

5. Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento SUFICIENTE

O Agrupamento tem desenvolvido algumas acções de auto-avaliação, como a elaboração de relatórios e a análi-se dos resultados escolares, ainda que as mesmas, devido às suas fragilidades, não tenham contribuído para a identificação de pontos fortes e fracos, oportunidades e constrangimentos, revelando que a capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento é limitada. Porém, a implementação de um processo de auto-avaliação bem estruturado, já em curso, a par de outros factores como o cronograma de trabalho definido e a formação específica na área de alguns docentes que compõem a equipa, bem como a atenção dada pelo Conselho Geral a esta matéria, perspectivam um desenvolvimento positivo deste campo.

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IV – AVALIAÇÃO POR FACTOR

1. Resultados

1.1 Sucesso académico

Os resultados académicos dos alunos são, na globalidade, pouco satisfatórios, ao longo do triénio 2006-2007 a 2008-2009. Na educação pré-escolar, as educadoras recolhem informação sobre a evolução das aprendizagens das crianças, transmitida aos encarregados de educação através de um documento próprio criado para esse fim, ainda que o mesmo não lhes seja entregue, ficando arquivado no processo individual da criança. Os dados respeitantes à aquisição de competências, neste nível de educação, não são objecto de uma análise global, feita em departamento e/ou Conselho Pedagógico, o que constitui outro aspecto menos positivo. No 1.º CEB, as taxas de transição/conclusão, no triénio, situaram-se ligeiramente abaixo das médias nacionais (93,8%, 94,3% e 94,5% versus 95,8%, 96,1% e 96,1%, respectivamente). No 2.º CEB, verifica-se a mesma tendência, ainda que as diferenças sejam mais significativas: 81%, 82% e 85% face a 88,8%, 91,6% e 92,0%, respectivamente. Porém, nestes dois ciclos, verifica-se, como aspecto positivo, a melhoria registada ao longo dos três anos lecti-vos. No 3.º CEB, por sua vez, as taxas de transição/conclusão têm oscilado, no período em análise: 86,7% em 2006-2007, 79,7% em 2007-2008 e 90% em 2008-2009. Estes valores situam-se consideravelmente acima dos nacionais, à excepção do ano lectivo de 2007-2008, quando a taxa nacional de transição/conclusão foi de 85,3%. No que diz respeito às provas de aferição do 4.º ano de escolaridade, as taxas de sucesso (percentagem de alunos com Satisfaz, Bom e Muito Bom) a Língua Portuguesa situam-se acima das nacionais em 2007 (94,8% face a 93%), mas ficam muito aquém daquelas nos anos seguintes (83,6% e 82,1% versus 89,5% e 90,2%, respectivamente). A Matemática regista-se precisamente a mesma tendência: em 2007 o Agrupamento supera claramente a taxa nacional (94,8% versus 85,5%), mas fica aquém daquela em 2008 (82,8% face a 90,8%) e em 2009 (77,7% versus 88,2). No 6.º ano de escolaridade, a taxa de sucesso nas provas de aferição de Língua Portuguesa é superior à registada a nível nacional, em 2007 (86,9% face a 85,9%), mas fica abaixo desta em 2008 (91,7% face a 93,4%) e em 2009 (78,8% versus 88,4%). A Matemática, as taxas de sucesso situam-se, nos três anos, sempre abaixo das nacionais: 58,3%, 75,9% e 69,8% versus 59,9%, 81,8% e 78,7%, respectivamente. Relativamente aos exames do 9.º ano de escolaridade, a taxa de sucesso (percentagem de alunos com níveis 3, 4 e 5) a Língua Portuguesa é sempre claramente superior à nacional: 96,9%, 92,8% e 78,9% face a 88,0%, 84,9% e 71,8%, respectivamente. Na disciplina de Matemática, o Agrupamento fica aquém da média nacional em 2007 (27,9% versus 29,0%), mas supera-a em 2008 (65,7% face a 57,3%) e em 2009 (67,6% versus 66,0%). Os diferentes órgãos/estruturas procedem à análise dos resultados, ainda que a mesma não constitua um processo estruturado que permita um conhecimento rigoroso sobre os mesmos. Além disso, aquele processo não contempla a comparação com outros estabelecimentos de ensino com contextos educati-vos semelhantes, o que traduz outro dos aspectos menos bem conseguidos. Um estudo recente sobre os resul-tados escolares dos alunos possibilita, contudo, a identificação das áreas de maior insucesso, destacando-se as disciplinas de língua estrangeira (Inglês e Francês) e Matemática, entre outras. As oficinas de estudo e as aulas de apoio pedagógico, a par das medidas contempladas no âmbito do Plano de Acção para a Matemática, repre-sentam algumas das estratégias implementadas no sentido da melhoria dos resultados. Os resultados em matéria de abandono escolar são positivos. Uma análise da evolução registada ao longo do triénio (1,4% em 2006-2007, 1,2% em 2007-2008 e 0,3% em 2008-2009) permite-nos efectivamente concluir que o trabalho de articulação com a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e a definição de uma oferta educativa mais diversificada, onde se destacam as turmas de percursos curriculares alternativos, têm tido um impacto positivo nos níveis de sucesso alcançados, neste campo.

1.2 Participação e desenvolvimento cívico

Os alunos não participaram nas equipas responsáveis pela elaboração do Projecto Educativo e Curricular e do Regulamento Interno. Além disso, não demonstram conhecer o conteúdo do primeiro, situação que não se veri-fica em relação ao Regulamento Interno, texto, por norma, divulgado no início do ano lectivo e objecto de análise nas aulas de Formação Cívica, nomeadamente os capítulos de maior interesse para os discentes. O não envol-vimento dos alunos na programação das actividades, designadamente ao nível do Plano Anual, constitui outro dos pontos fracos, não se reconhecendo mecanismos formais de auscultação daqueles, nesta matéria. A selec-

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ção das temáticas a abordar nas aulas de Formação Cívica e Área de Projecto representa, todavia, o exemplo de um aspecto positivo no âmbito da participação dos alunos. Os discentes, nos 2.º e 3.º ciclos, sentem, efectiva-mente, que a sua voz é pouco importante na escola e que raramente as suas opiniões são tidas em conta. Estas situações contribuem para que o seu grau de satisfação não seja muito positivo, evidenciando, ainda, um fraco sentimento de pertença em relação ao Agrupamento. No 1.º CEB, contudo, existem algumas iniciativas interes-santes de responsabilização dos alunos, como a implementada na EB1 /JI Mestre Querubim Lapa, onde, dia-riamente, um grupo de alunos é responsável, durante os intervalos, pela prevenção de casos de indisciplina, pela limpeza, segurança, entre outras áreas.

Apesar dos aspectos menos positivos ao nível da participação dos alunos, reconhece-se a realização de algumas actividades com vista ao seu desenvolvimento cívico. Além das temáticas estudadas na área curricular não dis-ciplinar de Formação Cívica, como a educação para a prevenção, cidadania e segurança, educação para a soli-dariedade, educação para os direitos humanos, entre outras, o Plano Anual de Actividades contém algumas iniciativas que procuram sensibilizar os alunos para questões como a paz, a pobreza, o ambiente, por exemplo. Esta última é, aliás, uma das áreas onde o Agrupamento investe, realçando-se o trabalho levado a cabo no âmbito do Programa Eco-Escolas, onde se destaca o Clube do Ambiente. A concretização de várias campanhas de solidariedade, como a de apoio às vítimas no Haiti e a de recolha de bens alimentares e roupa, destinada a instituições de cariz social, constitui outro dos exemplos da atenção concedida ao desenvolvimento da cidada-nia.

1.3 Comportamento e disciplina

O comportamento dos alunos é, em muitos casos, pouco disciplinado, registando-se, inclusivamente, situações graves de indisciplina, como agressões entre alunos e a assistentes operacionais, bem como furtos. O não cum-primento de regras, por parte dos discentes, acontece muitas vezes, apesar da divulgação do regulamento interno junto destes. Dados relativos ao ano lectivo de 2008-2009 mostram-nos, na verdade, que 41 alunos do 2.º CEB (10,6%) e 5 do 3.º CEB (1,5%) já foram alvo de medidas disciplinares sancionatórias. Não se conhece informação objectiva respeitante aos anos lectivos anteriores que permita compreender a evolução, nesta maté-ria. As situações descritas, que ocorrem na EB2,3 Marquesa de Alorna, suscitam a devida atenção por parte dos responsáveis. Verifica-se, de facto, um trabalho articulado entre directores de turma, pais e encarregados de educação, elementos da direcção e da Escola Segura. O conhecimento profundo que os elementos da direcção detêm dos alunos implicados é um dos aspectos a relevar, facilitando intervenções mais céleres e ajustadas e um acompanhamento mais adequado. O envolvimento de alguns assistentes operacionais, com perfil apropria-do, na prevenção/resolução da indisciplina, constitui outro dos aspectos positivos. Porém, não se conhece uma estratégia global que possa ter um impacto mais forte na melhoria dos níveis de indisciplina da escola.

Os casos apresentados anteriormente fazem com que haja alguma insatisfação relativamente ao ambiente educativo da Escola-Sede, evidente, essencialmente, nos assistentes operacionais, nos alunos e em alguns pais e encarregados de educação. Há, inclusivamente, casos de desobediência à autoridade dos assistentes opera-cionais e dos docentes. Algumas das ocorrências em sala de aula, particularmente em turmas do 6.º ano de escolaridade, afectam o desenvolvimento dos processos de aprendizagem dos restantes alunos das turmas. Na educação pré-escolar e no 1.º CEB não se registam, na generalidade, situações de indisciplina, ainda que na EB1 Mestre Arnaldo Louro Almeida sejam de assinalar alguns focos pontuais, resolvidos pelos professores titu-lares de turma em articulação com os pais e encarregados de educação, quando necessário.

1.4 Valorização e impacto das aprendizagens

O Agrupamento desenvolve a boa prática de, através de inquéritos, proceder à identificação das expectativas dos alunos relativamente à escola. Porém, como aspecto menos bem conseguido, assinala-se o facto de estes dados não serem objecto de um tratamento global que permita um conhecimento abrangente desta questão. Ainda assim, perpassa a ideia de que há um conjunto significativo de alunos e respectivas famílias cujas expec-tativas em relação à escola e à aprendizagem são baixas. Para muitos destes casos, a diversificação da oferta formativa, através de percursos curriculares alternativos, tem contribuído para elevar as expectativas dos alu-nos, com resultados muito positivos em algumas turmas. Com o objectivo de valorizar também as aprendizagens e os sucessos dos alunos, o Agrupamento promove alguns concursos, especialmente ao nível das actividades da biblioteca, e adere a iniciativas como as olimpíadas de Matemática, o Canguru Matemático, entre outros. Não, existe, todavia um quadro de excelência ou equivalente que distinga e premeie, globalmente, o sucesso alcan-

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çado. A disponibilização de uma oferta formativa destinada ao público adulto tem tido um impacto positivo na melhoria das qualificações da população. Além disso, alguns destes adultos, que são também encarregados de educação, começam a valorizar mais a aprendizagem dos seus educandos. De salientar ainda o facto de alguns destes cursos funcionarem no Estabelecimento Prisional de Lisboa, destinados aos reclusos, contribuindo para a valorização da aprendizagem por um público que, por norma, se encontra excluído socialmente.

2. Prestação do serviço educativo

2.1 Articulação e sequencialidade

As reuniões de departamento assumem-se como um espaço de trabalho cooperativo entre docentes que leccio-nam os (as) mesmos (as) anos/disciplinas, procedendo, nesses momentos, à elaboração das planificações a longo e médio prazo e à troca de saberes e experiências. Em algumas disciplinas, como Língua Portuguesa e Matemática, os professores dispõem de tempos comuns para reuniões, estratégia que facilita o trabalho em grupo. Ainda que pontualmente, registam-se algumas práticas de criação/partilha de materiais pedagógico-didácticos e instrumentos de avaliação comuns, em algumas disciplinas. De realçar, pela positiva, a articulação entre os educadores e os professores titulares de turma, no 1.º CEB, especialmente na EB1/JI. Além de reuniões conjuntas, levadas a cabo pela coordenadora de estabelecimento/escola, destinadas à planificação e organiza-ção de actividades, são desenvolvidas iniciativas de trabalho conjunto entre as crianças da educação pré-escolar e os alunos do 1.º CEB, como os ateliês de modelagem, de técnicas de pintura, da Matemática, da ciên-cia, da palavra, do movimento, entre outros. Registam-se também evidências de uma boa articulação entre as várias unidades do Agrupamento que integram a educação pré-escolar e o 1.º CEB. Além de reuniões promovi-das pelo Director, com as coordenadoras de estabelecimento/escola, destinadas à aferição de procedimentos e estratégias, destaca-se, ainda, como positivo, o facto de aquelas serem também responsáveis por outros esta-belecimentos de educação pré-escolar que, pelo número de educadores em funções, não têm coordenador de estabelecimento. A articulação entre os professores titulares de turma e os responsáveis pelas actividades de enriquecimento curricular encontra-se ainda num estado embrionário. Efectivamente, apesar de existirem reu-niões de trabalho conjuntas, os docentes titulares de turma não participam na elaboração da planificação daquelas actividades, nem realizam supervisão das mesmas em sala de aula. Também a articulação entre as actividades de enriquecimento curricular e as disciplinas de Inglês, Educação Física e Educação Musical, no 2.º CEB, se iniciou apenas no presente ano lectivo, não havendo, portanto, uma avaliação da eficácia desta medida. A gestão vertical do currículo é também incipiente. Além do trabalho entre a educação pré-escolar e o 1.º CEB, em alguns estabelecimentos de educação e ensino, e das actividades de enriquecimento curricular e as disci-plinas do 2.º CEB, não se registam práticas de gestão vertical do currículo que permitam, de facto, assegurar a sequencialidade das aprendizagens. Porém, o Agrupamento desenvolve algumas estratégias no sentido de pre-parar a integração dos alunos nos ciclos de aprendizagem seguintes, como as visitas à Escola-Sede, pelos alu-nos de 4.º ano, a participação dos docentes titulares de turma no processo de constituição de turmas do 5.º ano e a oferta de orientação vocacional, pelo Serviço de Psicologia e Orientação, para os alunos do 9.º ano de esco-laridade e das turmas de percursos curriculares alternativos que terminam um ciclo de aprendizagem. A inter-disciplinaridade não constitui um dos pontos fortes do Agrupamento, sendo evidente, apenas, em algumas ini-ciativas do Plano Anual de Actividades e dos projectos curriculares de turma, como as visitas de estudo, por exemplo.

2.2 Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula

O Agrupamento não instituiu mecanismos de acompanhamento e supervisão da prática lectiva em sala de aula. O acompanhamento do planeamento individual das actividades lectivas é assegurado pelos coordenadores de departamento, em articulação com o Conselho Pedagógico, baseando-se, apenas, na realização de balanços periódicos pelos educadores e professores, nas reuniões de departamento, e na elaboração de relatórios, por aqueles responsáveis, a apresentar naquele órgão. As práticas que visam garantir a confiança na avaliação interna e nos resultados são pouco consistentes e pontuais. Ainda que se registe como positiva a aplicação de instrumentos de avaliação diagnóstico comuns, na generalidade das disciplinas e anos, o mesmo não se verifica ao nível das restantes modalidades de avaliação. Os critérios de avaliação, aprovados em Conselho Pedagógico,

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não são objecto de uma monitorização da sua aplicação, pelos coordenadores de departamento, ainda que se reconheça a utilização de instrumentos adequados que podem facilitar esse trabalho.

2.3 Diferenciação e apoios

As necessidades educativas de cada criança/aluno, quando não existe uma sinalização anterior, são referen-ciadas na educação pré-escolar e no 1.º ciclo, pelo docente do grupo/turma, e nos 2.º e 3.º ciclos, pelo conselho de turma, em qualquer momento do ano lectivo, em colaboração com os docentes de educação especial e o Serviço de Psicologia e Orientação. Neste âmbito, são de destacar as parcerias estabelecidas com diversas instituições das quais resultam recursos fundamentais para o desenvolvimento das competências destes alu-nos: a LINADEM – Liga para o Estudo e Inserção Social, que disponibiliza apoio ao desenvolvimento de psicomo-tricidade em meio aquático e hidroterapia para 4 alunos; a CERCI de Lisboa, que cede um psicólogo e um tera-peuta da fala, e a PSICODOMUS – Centro de Psicologia e Formação Lda. e o Instituto de Psicologia Aplicada e Formação, Lda., que disponibilizam apoio psicológico. No que concerne aos alunos com dificuldades de aprendizagem, não existem evidências da utilização de estra-tégias de diferenciação pedagógica, em sala de aula. Efectivamente, os projectos curriculares de turma não as contemplam, de forma evidente. Nos 2.º e 3.º ciclos, foram criadas oficinas de estudo, destinadas especialmen-te aos alunos com planos de recuperação ou de acompanhamento, ainda que possam ser frequentadas, volun-tariamente, por outros. As aulas de apoio pedagógico são outra das estratégias utilizadas. No 1.º CEB, o apoio a estes alunos é prestado por docentes colocados para o efeito, embora se verifique que, não raras vezes, esse apoio é prestado fora da sala onde decorre a actividade curricular da turma. A avaliação dos planos de recupe-ração e de acompanhamento é feita nas reuniões intercalares e de final de período. Contudo, no decurso do último triénio, assiste-se a resultados oscilantes nas taxas de sucesso destes alunos. Assim, em relação ao 1.º CEB, os valores registados foram de 77,9%, 64,6% e 75,4%, respectivamente; no 2.º CEB, de 61,3%, 65% e 67,2%, respectivamente, e no 3.º CEB (7.º e 8.º anos) de 67%, 86,8% e 79,2%, valores que indiciam alguma ineficácia das medidas implementadas.

2.4 Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem

O Agrupamento disponibiliza uma oferta educativa abrangente que integra componentes activas, culturais, sociais e artísticas desde a educação pré-escolar até ao 3.º CEB, contribuindo, no geral, para uma formação integral dos alunos. Assim, naquele nível de educação, no âmbito da componente de apoio à família, são desen-volvidas, entre outras, actividades desportivas e musicais. As actividades de enriquecimento curricular, no 1.º CEB, integram o Ensino de Inglês, o Ensino da Música e a Actividade Física e Desportiva. Neste ciclo, há a subli-nhar, ainda, o facto de algumas turmas integrarem um programa de natação, da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa. Nos 2.º e 3.º ciclos, destacam-se algumas actividades que encerram as componentes des-critas: o Ateliê de Cerâmica, o Clube de Desporto Escolar, o Clube do Ambiente, no âmbito do programa Eco-Escolas, o Projecto Coral e Instrumental e o Clube de Xadrez. Salienta-se, contudo, como aspecto menos positi-vo, o facto dos alunos, da Escola-Sede, no âmbito da ocupação plena dos tempos escolares, não realizarem, por vezes, actividades enriquecedoras e permanecerem, outras, sem qualquer actividade educativa.

De realçar a dinamização de actividades de promoção da leitura, especialmente através das bibliotecas. A edu-cação para a saúde constitui outra das áreas-chave, destacando-se iniciativas como as sessões de forma-ção/informação sobre sexualidade, alimentação e comportamentos de risco, a elaboração de um boletim de saúde, intitulado NeS, o Programa de Intervenção no Stress e Ansiedade dos Jovens, promovido pelo Centro de Saúde Coração de Jesus, no âmbito da Formação Cívica dos alunos do 8.º ano de escolaridade, entre outras. As visitas de estudo constituem também uma das estratégias que os docentes integram nos processos educativos, em todos os níveis de educação e ensino, de modo a proporcionarem situações de aprendizagem mais estimu-lantes. De salientar a valorização dos saberes práticos e profissionais, especialmente nas turmas de percursos curriculares alternativos. Uma delas, cuja área de formação artística/vocacional é a Música, está a desenvolver a criação de uma banda musical. A actividade experimental, em sala de aula, não é concretizada assiduamente, em todas os (as) grupos/turmas dos diferentes níveis de educação e ensino, ainda que, ao nível dos 2.º e 3.º ciclos, existam excelentes condições dos laboratórios.

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3. Organização e gestão escolar

3.1 Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade

O planeamento da actividade a desenvolver encontra-se consubstanciado num documento designado de Projec-to Educativo e Curricular. Este texto, apesar de estar bem organizado, não contempla aspectos fundamentais no âmbito da operacionalização do currículo nacional, de acordo com as especificidades do Agrupamento. O Plano Anual de Actividades, por sua vez, não constitui um documento globalmente articulado, já que o mesmo é ape-nas construído a partir das propostas de cada departamento. Porém, reconhece-se pertinência e adequação das actividades, na medida em que enriquecem os processos educativos dos alunos e estão em sintonia com os objectivos e metas do Projecto Educativo e Curricular. Os projectos curriculares de turma, ainda que globalmen-te bem concebidos, estão, na generalidade, pouco ajustados às especificidades de cada uma, designadamente ao nível das estratégias/critérios a privilegiar para a resolução dos problemas diagnosticados. O processo de organização do ano lectivo é bem conseguido, sobressaindo, como positivos, o envolvimento das lideranças intermédias (coordenadores de departamento e de escola/estabelecimento) na distribuição de serviço e a ges-tão do tempo escolar. No âmbito desta última, há a destacar o facto dos horários dos alunos, nos 2.º e 3.º ciclos, terminarem, em regra, às 15h30, havendo, posteriormente, um período dedicado a actividades de estu-do/reforço das aprendizagens e de enriquecimento curricular. No 1.º CEB, o Agrupamento foi escolhido para a implementação do projecto-piloto Os Alfacinhas – Rede de Transportes Escolares de Lisboa, cujo funcionamento está bem articulado com o horário das actividades curriculares e de enriquecimento curricular dos estabeleci-mentos de ensino, apresentando, ainda, múltiplas vantagens para as famílias. O planeamento das áreas curricu-lares de Estudo Acompanhado e Área de Projecto encontra-se bem concebido, indo ao encontro dos objectivos contemplados no Projecto Educativo e Curricular, existindo, também critérios definidos para a atribuição destas áreas, aos docentes.

3.2 Gestão dos recursos humanos

O Director efectua uma boa gestão dos recursos humanos do Agrupamento, detendo um conhecimento adequa-do das competências pessoais e profissionais dos elementos docentes e não docentes que, por norma, são consideradas nos processos de distribuição de serviço. Registam-se, na verdade, evidências que confirmam esta questão, nomeadamente o facto de as equipas pedagógicas das turmas de percursos curriculares alterna-tivos serem seleccionadas tendo por base o perfil de cada professor. A nomeação de elementos docentes para a equipa de auto-avaliação, com formação específica nesta área, ilustra, também, a valorização que é dada à formação adquirida. O mesmo se verifica com o pessoal não docente. A assistente operacional que exerce fun-ções na biblioteca, por exemplo, detém formação específica em matéria de catalogação, entre outras. Como aspecto menos positivo, neste campo, destaca-se o facto de não existirem, nos documentos estruturantes, crité-rios gerais de distribuição de serviço. A continuidade pedagógica nem sempre é tida em conta, ficando, algumas vezes, dependente do próprio interesse do professor.

O Projecto Educativo e Curricular contempla as áreas de formação consideradas prioritárias, após a realização de um levantamento junto do pessoal docente e não docente. Ainda assim, perpassa a ideia de que a formação disponibilizada pelo Centro de Formação João Soares, ao qual o Agrupamento se encontra associado, tem sido insuficiente. Internamente, têm sido realizadas algumas acções, nomeadamente em tecnologias da informação e comunicação, com o objectivo de uma utilização cada vez maior, por parte dos docentes, dos recursos tecno-lógicos existentes. Os docentes em funções pela primeira vez no Agrupamento encontram-se bastante satisfei-tos com o seu processo de integração. As iniciativas levadas a cabo pelo Director e pelos coordenadores de departamento e de estabelecimento/escola propiciam um bom nível de satisfação. Outro dos pontos fortes diz respeito à gestão dos assistentes operacionais, assente numa lógica de Agrupamento. Efectivamente, sempre que necessário, os elementos da Escola-Sede podem ser deslocados para outros estabelecimentos de educação e de ensino. Além disso, é de destacar o facto dos assistentes operacionais, na educação pré-escolar e no 1.º CEB, serem frequentemente envolvidos em projectos de dimensão educativa, como visitas de estudo e outras iniciativas, situação que não se tem verificado, contudo, nos últimos tempos, nos 2.º e 3.º ciclos. Os serviços administrativos prestam, em geral, um bom serviço à comunidade. Ainda que se verifique uma compartimenta-ção das áreas de funcionamento, a mesma não tem perturbado o funcionamento dos serviços, dado que se

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verifica, na globalidade, uma partilha de saberes entre os assistentes técnicos. De realçar, pela positiva, o aten-dimento personalizado que é proporcionado aos diferentes utentes.

3.3 Gestão dos recursos materiais e financeiros

O Agrupamento apresenta, na generalidade, espaços e equipamentos adequados ao desenvolvimento da activi-dade educativa. A Escola-Sede, recentemente requalificada, no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar Destinado ao Ensino Secundário, tem excelentes condições para a prática da actividade experimental, dada a construção de quatro laboratórios bem equipados, e de espaços destinados à educação artística e à educação física. As salas de aula encontram-se apetrechadas com equipamentos tecnológicos adequados ao desenvolvimento de actividades educativas mais enriquecedoras e estimulantes. A biblioteca constitui igual-mente um espaço bem conseguido, sendo de destacar, entre outros, a disponibilização de um catálogo on-line, a oferta de um conjunto de publicações periódicas ajustadas à faixa etária dos alunos e a prática de um horário alargado, incluindo o período nocturno, em alguns dias, de modo a permitir a sua frequência pelo público adulto. Neste estabelecimento de ensino, é de realçar, ainda, a existência de espaços adequados para o trabalho dos professores, nomeadamente salas para os coordenadores de departamento, directores de turma e Presidente do Conselho Geral. No 1.º CEB, regista-se, como aspecto positivo, o funcionamento de todos os estabelecimen-tos de ensino em regime normal e, na educação pré-escolar, o facto de não existir lista de espera em nenhum dos estabelecimentos de educação. Porém, na EB1 Mestre Querubim Lapa, na EB1 Mestre Arnaldo Louro de Almeida e no JI Nossa Senhora de Fátima, as instalações apresentam sinais de degradação. Ainda assim, nos estabelecimentos de educação e ensino reconhecem-se, no geral, espaços adequados para a prática da activi-dade física e desportiva e bibliotecas bem apetrechadas. O Agrupamento dedica a devida atenção às questões relativas à manutenção e salubridade dos espaços. No âmbito da segurança, todos os estabelecimentos de educação e ensino têm planos de emergência, à excepção da Escola-Sede, em que aquele plano se encontra em fase de elaboração. Ainda assim, em algumas escolas, a realização de exercícios de evacuação não aconte-ce com a regularidade necessária. No que diz respeito à gestão financeira, o Agrupamento investe na angaria-ção de receitas próprias, especialmente através da concessão do bufete dos professores e da cedência de insta-lações desportivas.

3.4 Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa

O Agrupamento não efectua uma monitorização da presença dos pais e encarregados de educação nas diferen-tes iniciativas levadas a cabo que permita aferir o verdadeiro grau da sua participação. Porém, passa a ideia que esta não corresponde ao desejável e que a mesma vai decaindo à medida que os alunos avançam no seu per-curso escolar. A participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola não constitui uma das prioridades do Agrupamento. Registam-se, na verdade, evidências que apontam para a inexistência de uma estratégia global destinada ao seu aumento. Em primeiro lugar, os pais e encarregados de educação não parti-cipam na elaboração dos documentos estruturantes, impedindo-se, assim, o seu contributo nos processos de planeamento. Também ao nível do Plano Anual de Actividades se verifica a ausência de iniciativas que contem-plem uma participação mais activa dos pais e encarregados de educação, especialmente nos 2.º e 3.º ciclos. Além disso, não existem, neste documento, propostas que tenham sido apresentadas pelos encarregados de educação. Reconhece-se, contudo, flexibilidade nos horários de atendimento dos educadores, professores titu-lares de turma e directores de turma, o que constitui um aspecto a realçar. A promoção de sessões de esclare-cimento, pelo Centro de Saúde de Sete Rios, organizadas em horário adequado, representa também outro dos pontos positivos a sublinhar, ainda que os pais e encarregados de educação sintam necessidade de formação, noutras áreas. A inclusão de um representante dos pais e encarregados de educação na equipa de auto-avaliação é outro dos assuntos a referir. As Associações de Pais têm contribuído para a resolução de determinados problemas do Agrupamento. Porém, é evidente um certo descontentamento nos líderes destas organizações, por considerarem que as suas propostas nem sempre são tidas em conta pelos responsáveis pelo Agrupamento. Além disso, o seu trabalho tem pouca visibilidade, dada a impossibilidade de existir um placard, por exemplo, na Escola-Sede, para divulgação de informação, e a inexistência, presentemente, de um gabinete de trabalho. Na EB1 de São Sebastião, as reu-niões da associação de pais têm de acontecer, por vezes, noutros espaços da comunidade, devido à falta de autorização para a utilização das instalações escolares. A participação dos pais e encarregados de educação, nos órgãos do Agrupamento, é pouco profícua, especialmente ao nível do Conselho Geral, onde apenas partici-

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa

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pam, com regularidade, dois dos quatro elementos que integram aquele órgão. Verifica-se, todavia, uma presen-ça mais relevante nos conselhos de turma.

3.5 Equidade e justiça

O Projecto Educativo e Curricular do Agrupamento define como um dos princípios orientadores a promoção de um ensino de qualidade orientado para o sucesso educativo de todos os alunos. Ainda que tal finalidade esteja longe de ser alcançada, há, contudo, a disponibilização de medidas de apoio que procuram responder às espe-cificidades dos alunos, quer aos que evidenciam necessidades educativas especiais ou dificuldades de aprendi-zagem quer ainda daqueles cuja língua materna não é o Português. O sucesso alcançado com as turmas de percursos curriculares alternativos, especialmente uma delas, constituída por alunos de uma minoria étnica, é outro dos aspectos a sublinhar, mostrando que o Agrupamento promove a inclusão socioescolar. Este aspecto é também evidente ao nível da integração dos alunos estrangeiros, através da concretização de actividades de divulgação das várias culturas. A oferta educativa destinada ao público adulto, especialmente aos reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa, é outra das evidências recolhidas, em matéria de inclusão. Os diferentes interlocutores têm a percepção que os responsáveis pautam a sua actuação pelos princípios de equidade e justiça.

4. Liderança

4.1 Visão e estratégia

O Projecto Educativo e Curricular do Agrupamento define objectivos e metas, ainda que as últimas sejam, em alguns casos, pouco objectivas, dificultando a sua avaliação. A inexistência de práticas de auto-avaliação estru-turadas que permitam um conhecimento rigoroso dos problemas do Agrupamento e, consequentemente, das áreas de intervenção prioritária, afigura-se como um dos pontos mais fracos. Perspectiva-se, contudo, o desen-volvimento futuro da organização, dada a implementação de um processo de auto-avaliação que poderá vir a ter impacto na elaboração de um novo Projecto Educativo. A oferta educativa destinada ao público adulto, nomea-damente aquela que é promovida no Estabelecimento Prisional de Lisboa, constitui um aspecto bastante positi-vo, demonstrando o interesse do Agrupamento em promover a qualificação de adultos socialmente desfavoreci-dos. A EB 2,3 Marquesa de Alorna goza de uma imagem pouco positiva na comunidade devido, em grande par-te, aos problemas de indisciplina existentes. Ainda assim, há uma procura significativa por parte de encarrega-dos de educação que habitam em zonas da periferia devido à localização central deste estabelecimento de ensino.

4.2 Motivação e empenho

O Director do Agrupamento manifesta conhecer a sua área de acção, mostrando-se motivado no desempenho das suas funções. A comunidade educativa reconhece-lhe, de facto, atributos como a autoridade e a competên-cia, funcionando eficazmente com os elementos que afectou à sua equipa. Os responsáveis pelos vários níveis de gestão intermédia, na generalidade, conhecem o âmbito da sua actuação e revelam motivação, entreajuda e empenho. A Presidente do Conselho Geral demonstrou deter um lugar importante na gestão estratégica do Agrupamento, mantendo um bom relacionamento com o Director e valorizando áreas fundamentais como a da auto-avaliação. As coordenadoras de estabelecimento/escola desempenham um papel fulcral na gestão dos respectivos estabelecimentos, actuando com autonomia no exercício das suas funções. Estas responsáveis encontram-se, de facto, bastante envolvidas na acção do Agrupamento. O Conselho Pedagógico, por sua vez, não tem dado um contributo relevante em áreas como a articulação interdisciplinar e as estratégias para garan-tir a confiança na avaliação e nos resultados. Globalmente, os docentes encontram-se motivados, sentimento que não é tão evidente junto dos assistentes operacionais.

4.3 Abertura à inovação

A inovação não constitui umas das áreas fortes do Agrupamento. Ainda assim, reconhece-se que se tem vindo a investir nas tecnologias da informação e comunicação, sendo de destacar a criação recente de uma nova pági-na na Internet, onde se pretende divulgar os documentos orientadores, os serviços disponibilizados, as princi-

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa

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pais actividades e outros eventos. Verifica-se capacidade de adesão a novos desafios para responder a proble-mas persistentes, como a criação de turmas de percursos curriculares alternativos, destinadas à prevenção do abandono e insucesso escolares. Os recursos tecnológicos da Escola-Sede poderão representar uma excelente oportunidade para a construção de um caminho mais sólido, em matéria de inovação curricular.

4.4 Parcerias, protocolos e projectos

Sendo conhecedor da realidade social em que está inserido, o Agrupamento tem implementado uma política com o objectivo mobilizar os recursos locais em benefício da sua actividade educativa. Neste sentido, foram estabelecidas parcerias e protocolos com diversas entidades, nomeadamente com a Câmara Municipal de Lis-boa, no âmbito das actividades de enriquecimento curricular, com o Centro de Saúde de Sete Rios, com o qual realiza um trabalho bastante profícuo na área da educação para a saúde, através da realização de diversas actividades integradas nos programas nacionais de Saúde Escolar e de Promoção da Saúde Oral. Com a Escola Superior de Educação de Lisboa, no processo de iniciação à prática profissional de alunos daquele estabeleci-mento, parceria com impacto bastante positivo no desenvolvimento dos processos educativos das crian-ças/alunos, em sala de aula. Também com a Junta de Freguesia de Campolide, o Centro Paroquial de S. Vicente de Paulo, a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Aberto, Comuna Tea-tro de Pesquisa, entre outras, são estabelecidas parcerias que, tal como as anteriores, contribuem para a melhoria da prestação do serviço educativo e para a afirmação do Agrupamento na comunidade onde está inse-rido. De salientar, também, a adesão a projectos como o Plano de Acção para a Matemática, o Plano Nacional de Leitura e a Rede de Bibliotecas Escolares, que têm um impacto positivo na prestação do serviço educativo.

5. Capacidade de auto-regulação e melhoria do Agrupamento

5.1 Auto-avaliação

O Agrupamento tem realizado algumas práticas de auto-avaliação, designadamente a produção de relatórios sobre a actividade dos departamentos, elaborados pelos respectivos coordenadores e apresentados em Conse-lho Pedagógico, e a análise dos resultados escolares. Porém, não se registam evidências de um contributo rele-vante destas medidas para a melhoria do Agrupamento, já que as mesmas apresentam algumas limitações: os relatórios constituem um processo pouco participado e a reflexão em torno dos resultados escolares não tem permitido um conhecimento rigoroso acerca da evolução dos mesmos. Estas práticas não possibilitaram, tam-bém, a identificação clara de pontos fortes e fracos, oportunidades e constrangimentos. Muito recentemente, foi designada uma equipa, constituída por representantes dos elementos docentes, não docentes e dos pais e encarregados de educação, que foi incumbida da concretização de um projecto de auto-avaliação estruturado, já em fase de implementação. O não envolvimento dos alunos na referida equipa constitui, contudo, um dos aspectos pouco positivos, não se reconhecendo, também nesta área, a relevância da participação daqueles. No âmbito da preparação da avaliação externa, foi elaborado um estudo bastante completo sobre os resultados escolares dos alunos.

5.2 Sustentabilidade do progresso

As práticas de auto-avaliação utilizadas não possibilitaram, até ao momento, um diagnóstico rigoroso da organi-zação escolar. Efectivamente, não estão definidas as áreas de intervenção consideradas prioritárias, o que compromete a evolução sustentada e o progresso do Agrupamento. Porém, os passos dados nos últimos tem-pos, onde se destaca o início da implementação de um projecto de auto-avaliação baseado no modelo CAF (Common Assessment Framework), a formação específica de alguns docentes da equipa, a aplicação de ques-tionários a todos os elementos da comunidade escolar, o cronograma de trabalho delineado, prevendo, entre outros, a elaboração de um relatório final e respectivo plano de melhoria, em Julho de 2010, e as recentes prá-ticas de análise dos resultados escolares, perspectivam um desenvolvimento positivo desta área e, consequen-temente, da organização escolar.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa

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V – CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste capítulo, apresenta-se uma selecção dos atributos do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna (pon-tos fortes e fracos) e das condições de desenvolvimento da sua actividade (oportunidades e constrangimentos). A equipa de avaliação externa entende que esta selecção identifica os aspectos estratégicos que caracterizam o agrupamento e define as áreas onde devem incidir os seus esforços de melhoria.

Entende-se aqui por:

• Pontos fortes – atributos da organização que ajudam a alcançar os seus objectivos;

• Pontos fracos – atributos da organização que prejudicam o cumprimento dos seus objectivos;

• Oportunidades – condições ou possibilidades externas à organização que poderão favorecer o cumpri-

mento dos seus objectivos;

• Constrangimentos – condições ou possibilidades externas à organização que poderão ameaçar o cum-

primento dos seus objectivos.

Os tópicos aqui identificados foram objecto de uma abordagem mais detalhada ao longo deste relatório.

Pontos fortes

• A diminuição da taxa de abandono escolar, ao longo do triénio, fruto das estratégias implementadas;

• As actividades desenvolvidas no âmbito do desenvolvimento cívico dos alunos, contribuindo para a construção de percursos de cidadania;

• A diversidade da oferta formativa, com impacto na prevenção/redução do abandono e insucesso esco-lares e na qualificação e integração da população adulta;

• A abrangência do currículo que integra componentes culturais, artísticas e sociais, com impacto na for-mação integral dos alunos;

• A rede de parcerias estabelecidas, particularmente no âmbito do trabalho desenvolvido com os alunos com necessidades educativas especiais, com reflexo positivo nos processos educativos destes alunos;

• As práticas de articulação entre as unidades do Agrupamento com 1.º CEB e educação pré-escolar, bem como o trabalho conjunto entre as crianças e alunos daqueles níveis de educação e ensino, favorecen-do a transição para o 1.º CEB;

• A boa gestão do tempo escolar e dos recursos humanos, contribuindo, respectivamente, para responder às necessidades das famílias e para um funcionamento mais eficiente do Agrupamento;

• As lideranças do Agrupamento, especialmente Director, Presidente do Conselho Geral e coordenadoras de escola/estabelecimento, e a sua actuação complementar, com vantagens para o funcionamento da organização escolar.

Pontos fracos

• Os fracos resultados ao nível das taxas de transição/conclusão dos 1.º e 2.º ciclos e das provas de afe-rição dos 4.º e 6.º anos de escolaridade;

• O reduzido envolvimento dos alunos nas questões relacionadas com o funcionamento do Agrupamento, o que desvaloriza a relevância da sua participação e diminui o seu grau de satisfação;

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa

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• Os elevados índices de indisciplina e a ausência de uma estratégia global como vista à sua prevenção e resolução, prejudicando a imagem da Escola-Sede, junto da comunidade, e os processos educativos de algumas turmas;

• As incipientes práticas de interdisciplinaridade e de gestão vertical do currículo, inviabilizando-se a sequencialidade das aprendizagens;

• A falta de eficácia das medidas implementadas com os alunos com plano de recuperação ou acompa-nhamento, comprometendo-se os processos de superação das dificuldades destes alunos;

• O fraco envolvimento dos pais e encarregados de educação, bem como a ausência de uma estratégia global com vista à melhoria da sua participação, comprometendo-se o seu contributo para o funciona-mento do Agrupamento;

• A ausência de uma cultura de auto-avaliação que permita o conhecimento e a evolução sustentada da organização escolar.

Oportunidade

• Os recursos tecnológicos da Escola-Sede, podendo representar um caminho para a inovação curricular.

Constrangimento � Os sinais de degradação em alguns estabelecimentos da educação pré-escolar e do 1.º CEB.

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Relatório Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna LISBOA

AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS

Área Territorial de Inspeção do Sul

2013 2014

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – LISBOA

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1 – INTRODUÇÃO A Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro, aprovou o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações gerais para a autoavaliação e para a avaliação externa. Neste âmbito, foi desenvolvido, desde 2006, um programa nacional de avaliação dos jardins de infância e das escolas básicas e secundárias públicas, tendo-se cumprido o primeiro ciclo de avaliação em junho de 2011.

A então Inspeção-Geral da Educação foi incumbida de dar continuidade ao programa de avaliação externa das escolas, na sequência da proposta de modelo para um novo ciclo de avaliação externa, apresentada pelo Grupo de Trabalho (Despacho n.º 4150/2011, de 4 de março). Assim, apoiando-se no modelo construído e na experimentação realizada em doze escolas e agrupamentos de escolas, a Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) está a desenvolver esta atividade consignada como sua competência no Decreto Regulamentar n.º 15/2012, de 27 de janeiro.

O presente relatório expressa os resultados da avaliação externa do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – Lisboa, realizada pela equipa de avaliação, na sequência da visita efetuada entre 26 e 29 de maio de 2014. As conclusões decorrem da análise dos documentos fundamentais do Agrupamento, em especial da sua autoavaliação, dos indicadores de sucesso académico dos alunos, das respostas aos questionários de satisfação da comunidade e da realização de entrevistas.

Espera-se que o processo de avaliação externa fomente e consolide a autoavaliação e resulte numa oportunidade de melhoria para o Agrupamento, constituindo este documento um instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e áreas de melhoria, este relatório oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos de ação para a melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a administração educativa e com a comunidade em que se insere.

A equipa de avaliação externa visitou a escola- -sede do Agrupamento e as escolas básicas Mestre José Arnaldo Louro de Almeida e de São Sebastião da Pedreira.

A equipa regista a atitude de empenhamento e de mobilização do Agrupamento, bem como a colaboração demonstrada pelas pessoas com quem interagiu na preparação e no decurso da avaliação.

ESCALA DE AVALIAÇÃO

Níveis de classificação dos três domínios

EXCELENTE – A ação da escola tem produzido um impacto consistente e muito acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais consolidadas, generalizadas e eficazes. A escola distingue-se pelas práticas exemplares em campos relevantes.

MUITO BOM – A ação da escola tem produzido um impacto consistente e acima dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fortes predominam na totalidade dos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais generalizadas e eficazes.

BOM – A ação da escola tem produzido um impacto em linha com os valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. A escola apresenta uma maioria de pontos fortes nos campos em análise, em resultado de práticas organizacionais eficazes.

SUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas da escola.

INSUFICIENTE – A ação da escola tem produzido um impacto muito aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. Os pontos fracos sobrepõem-se aos pontos fortes na generalidade dos campos em análise. A escola não revela uma prática coerente, positiva e coesa.

O relatório do Agrupamento apresentado no âmbito da Avaliação Externa das Escolas 2013-2014 está disponível na página da IGEC.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – LISBOA

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2 – CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna situa-se nas freguesias de Campolide e das Avenidas Novas, no concelho e distrito de Lisboa. Inclui o Jardim de Infância do Rego, as escolas básicas de São Sebastião da Pedreira, Mestre Arnaldo Louro de Almeida e Mestre Querubim Lapa, as duas últimas com jardim de infância, e a Escola Básica Marquesa de Alorna, sede do Agrupamento. Integra, desde o ano letivo de 2012-2013, o programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP).

Em 2013-2014, frequentam as várias unidades educativas 162 crianças na educação pré-escolar (oito grupos), 460 alunos no 1.º ciclo do ensino básico (19 turmas), 385 no 2.º ciclo (14 turmas, uma com percursos curriculares alternativos – PCA) e 440 no 3.º ciclo (14 turmas, duas com PCA), num total de 1447 crianças e alunos. Destes, 48% não beneficiam de auxílios económicos, no âmbito da Ação Social Escolar, e 16% são de nacionalidade estrangeira. Possuem computador e internet, em casa, 32% dos alunos. O Agrupamento oferece, ainda cursos de Português para Todos e de educação e formação de adultos (B1, B2 e B3) frequentados por 234 formandos.

Os dados indicam que 13,0% dos pais e encarregados de educação têm formação de grau superior e 18,0% possuem o ensino secundário. Quanto à sua ocupação profissional, 10,9% exercem atividades de nível superior e intermédio.

Desempenham funções no Agrupamento 124 docentes, dos quais 78% pertencem aos quadros e 83% lecionam há 10 ou mais anos, o que mostra um nível de estabilidade razoável e uma experiência profissional relevante. O pessoal não docente totaliza 33 trabalhadores (incluindo uma psicóloga), dos quais 79% têm 10 ou mais anos de serviço. Acresce, ainda, uma técnica de serviço social, colocada no âmbito do programa TEIP, e dois elementos com contratos de emprego-inserção.

Nos anos letivos de 2010-2011 e 2011-2012, para os quais há referentes calculados, os valores globais das variáveis de contexto do Agrupamento, disponibilizados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, comparados com os de outros estabelecimentos de ensino com características semelhantes são, na generalidade, desfavoráveis, nomeadamente a percentagem de alunos que não beneficiam dos auxílios económicos da Ação Social Escolar, a idade média dos alunos, a percentagem de docentes dos quadros e as habilitações das mães.

3 – AVALIAÇÃO POR DOMÍNIO Considerando os campos de análise dos três domínios do quadro de referência da avaliação externa e tendo por base as entrevistas e a análise documental e estatística realizada, a equipa de avaliação formula as seguintes apreciações:

3.1 – RESULTADOS

RESULTADOS ACADÉMICOS

No ano letivo de 2011-2012, quando se têm em conta os agrupamentos com valores análogos nas variáveis de contexto, os resultados obtidos pelos alunos estão acima dos valores esperados no que se refere às taxas de conclusão dos 6.º e 9.º anos e à percentagem de classificações positivas a Língua Portuguesa e a Matemática nas provas nacionais do 9.º ano. Encontra-se em linha com o esperado a percentagem de positivas a Matemática no 6.º ano. Situam-se aquém dos valores esperados a taxa de conclusão do 4.º ano e a percentagem de positivas nas provas nacionais de Língua Portuguesa do 6.º. Posicionam-se muito aquém do esperado as classificações nas provas de aferição de Matemática e de Língua Portuguesa do 4.º ano.

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Tendo em conta o ano letivo de 2010-2011, para o qual também há referentes calculados, constata-se uma melhoria nas percentagens de classificações positivas, a Língua Portuguesa e a Matemática, nas provas nacionais do 9.º ano, que, em 2011-2012, passaram a estar acima dos valores esperados. Porém, a percentagem de positivas a Língua Portuguesa no 6.º ano desceu, ficando aquém. Os restantes indicadores em análise mantiveram-se, não se observando alterações significativas relativamente aos valores esperados.

Os resultados dos alunos, quando comparados com os dos agrupamentos pertencentes ao mesmo grupo de referência (cluster), situaram-se aquém ou muito aquém da mediana em todos os indicadores analisados, quer em 2010-2011, quer em 2011-2012. Foi exceção a taxa de conclusão do 9.º ano, que se posicionou muito acima da mediana, em 2010-2011, e próximo desta em 2011-2012.

No seu conjunto, os dados referidos indicam resultados, globalmente, aquém dos valores esperados. Mesmo tendo em consideração as variáveis de contexto desfavoráveis, seriam expectáveis melhores desempenhos, em particular no 4.º ano de escolaridade. Os fatores explicativos apresentados para esta situação incidem, sobretudo, no meio socioeconómico desfavorecido e na baixa literacia das famílias de que a maioria dos alunos é oriunda, bem como no facto de as medidas postas em prática, ao abrigo do programa TEIP, serem de implementação recente.

O relatório de avaliação da ação desenvolvida, no âmbito do projeto TEIP de 2012-2103, indica que o Agrupamento não atingiu parte das metas contratualizadas.

Na educação pré-escolar, os progressos das aprendizagens das crianças são registados e comunicados aos encarregados de educação, trimestralmente e no final de cada ano letivo.

As taxas de interrupção precoce do percurso escolar, no triénio de 2010-2011 a 2012-2013, são pouco significativas (1,6%, 0,0% e 0,3%, respetivamente, no 2.º ciclo, e 0,9%, 1,4% e 0,3%, no 3.º ciclo).

RESULTADOS SOCIAIS

A realização de assembleias de escola e de turma no 1.º ciclo e de assembleias de delegados e subdelegados de turma na escola-sede, com a presença de uma adjunta do diretor, são ações em que os alunos têm oportunidade de conhecer e debater aspetos relacionados com a realidade escolar. Contudo, não é habitual o desenvolvimento de atividades da sua iniciativa nem a realização de debates entre a turma e o respetivo diretor para análise de situações problemáticas. Os alunos não foram, também, diretamente envolvidos, nem auscultados através dos seus representantes, aquando da elaboração do projeto educativo nem do regulamento interno. Acresce que os delegados de turma não estão presentes nos conselhos de turma, o que priva os alunos da oportunidade de serem corresponsabilizados nas decisões que lhes dizem respeito.

De sublinhar, pela positiva, que no âmbito de alguns projetos como em Cinema Cem Anos de Juventude, Tambores & C.ª ou Rádio My Lorna são atribuídas responsabilidades aos estudantes. O staff, grupo de alunos que acompanha os colegas na sala de convívio e contribui para a manutenção de um clima de harmonia naquele espaço, criado a partir de propostas resultantes das assembleias de delegados e de subdelegados, é outro exemplo a relevar.

A dinamização de atividades no âmbito dos programas Educação para a Saúde, Eco-Escolas e Desporto Escolar e a participação em campanhas de solidariedade (recolha de alimentos e livros) são iniciativas que incrementam hábitos de vida saudáveis e o desenvolvimento de atitudes e valores. Ao nível do 1.º ciclo, o Agrupamento participa nos programas Escolhas e Intervir das juntas de freguesia de Campolide e das Avenidas Novas e no projeto Nós. Este foi implementado pela equipa multidisciplinar que integra o Gabinete de Intervenção Psicossocial (GIPS), criado na sequência da adesão ao programa TEIP, que tem como objetivo, entre outros, promover nos jovens atitudes de autoestima, respeito mútuo, tolerância e solidariedade.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – LISBOA

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Apesar da diversidade de medidas implementadas, não se recolheram evidências consistentes da mobilização dos alunos em torno de ações com reflexos mais significativos na prossecução de um dos eixos de intervenção prioritária do projeto educativo – desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos alunos. Aliás, a oferta da disciplina de Formação Cívica está circunscrita ao 1.º ciclo, ao 5.º ano de escolaridade e às turmas de percursos curriculares alternativos. A participação dos alunos na vida escolar, à semelhança do referido aquando da avaliação externa realizada em 2010, continua a ser pouco relevante e um ponto fraco identificado na autoavaliação de 2013.

No campo do comportamento, as situações de indisciplina persistem, com particular incidência no 2.º ciclo. As estratégias implementadas com vista à prevenção e resolução desta problemática passam pela identificação e acompanhamento dos casos sinalizados, através de uma articulação entre a direção, os titulares/diretores de turma, a psicóloga, a técnica de serviço social, o pessoal não docente e as respetivas famílias. A existência de um Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), para onde são encaminhados quando lhes é dada ordem de saída da sala de aula, e o trabalho subsequente que é feito para prevenir a reincidência constituem medidas a relevar. O projeto Escola Segura também é, nesta área, uma mais-valia.

O mesmo se verifica em relação às tutorias, asseguradas por docentes, estudantes e profissionais voluntários de instituições do ensino superior, entre outras, com as quais o Agrupamento tem parcerias firmadas, que reforçam a intervenção junto dos alunos que apresentam riscos de desorganização do percurso escolar. Também a aposta do GIPS, ao nível do eixo de intervenção da prevenção e não, exclusivamente, no da remediação, se perspetiva como contributo valioso na resolução desta problemática.

Apesar das mais-valias em termos de recursos humanos e das estratégias implementadas, no âmbito do programa TEIP, regista-se um aumento, significativo, de 2011-2012 para 2012-2013, das medidas disciplinares corretivas e sancionatórias aplicadas. Deste modo, constata-se que não foi superado o ponto fraco identificado na última avaliação externa que se prendia com os elevados índices de indisciplina e a ausência de uma estratégia global com vista à sua prevenção e resolução.

O Agrupamento não procede, de uma forma global e estruturada, à recolha e ao tratamento de dados sobre o trajeto dos alunos que concluem aqui o ensino básico, o que dificulta o conhecimento do impacto da sua ação.

RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE

As respostas da comunidade educativa aos questionários aplicados, no âmbito desta avaliação externa, não demonstram unanimidade relativamente ao grau de satisfação com o trabalho desenvolvido pelo Agrupamento: se os alunos do 1.º ciclo e os pais e encarregados de educação revelam satisfação, especialmente os das crianças da educação pré-escolar, expressa no predomínio de opções de concordância, o pessoal não docente e os alunos dos 2.º e 3.º ciclos mostram, claramente, a sua insatisfação. Por sua vez, os docentes apresentam uma posição intermédia nesta questão. Os aspetos que, na generalidade, recolhem menor satisfação estão ligados à indisciplina e à falta de segurança e higiene, sobretudo na escola-sede. Esta situação é corroborada pelas considerações do relatório de autoavaliação de 2013.

É reconhecida e valorizada a imagem de grande abertura do Agrupamento à comunidade educativa, o que tem permitido o desenvolvimento de um trabalho conjunto e contribuído para a inclusão de crianças e alunos provenientes de meios socioeconómicos desfavorecidos. As atividades de animação e de apoio à família na educação pré-escolar dão uma resposta ajustada às necessidades das crianças e dos pais e encarregados de educação e as de enriquecimento curricular no 1.º ciclo permitem ocupar os alunos após o período letivo, contribuindo, simultaneamente, para a aquisição de aprendizagens.

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Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna – LISBOA

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Com este objetivo foi implementado, por iniciativa da associação de pais e encarregados de educação da Escola Básica Marquesa de Alorna, também nos 2.º e 3.º ciclos, o projeto Depois do Toque. Tratando-se de um programa articulado entre atividades lúdico-pedagógicas e de enriquecimento do currículo, a sua mais-valia é reconhecida pelo facto de dar uma resposta às famílias que necessitam que os seus educandos tenham acompanhamento, por pessoal habilitado para o efeito, depois das aulas e durante as interrupções letivas, no espaço escolar.

O trabalho dos alunos é valorizado com a realização permanente de exposições nas várias unidades educativas, bem como com a integração dos que apresentam melhores resultados académicos ou se distinguem pelos seus comportamentos e atitudes, em quadros de valorização e mérito com atribuição de prémios, no final do ano letivo, por exemplo, por parte das associações de pais e encarregados de educação.

De sublinhar que o Agrupamento exerce um papel importante na redução dos défices de qualificação da população adulta e na estimulação de uma cidadania mais ativa, que inclui, também, a população reclusa do Estabelecimento Prisional de Lisboa, através da oferta de cursos de Português para Todos e de educação e formação de adultos. De relevar, também, a disponibilidade com que acolhe estudantes de estabelecimentos de ensino superior, designadamente da Universidade Nova de Lisboa, da Universidade Lusófona e da Escola Superior de Educação de Lisboa, proporcionando-lhes condições para a sua formação em contextos profissionais reais, quer sob a forma de estágios, quer no acompanhamento e apoio psicológico e académico a alunos que dele necessitam.

Em síntese, a ação do Agrupamento tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas. Tais fundamentos justificam a atribuição da classificação de SUFICIENTE no domínio Resultados.

3.2 – PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

PLANEAMENTO E ARTICULAÇÃO

Apesar de consignada nos principais documentos de orientação educativa do Agrupamento, a análise e a gestão das orientações curriculares/currículo, de forma intencional e estratégica, perspetivando a aquisição e a progressão das aprendizagens ao longo dos níveis de educação e ensino, são, ainda, globalmente incipientes e restritas a alguns grupos de recrutamento. Esta fragilidade, assinalada já na anterior avaliação externa, continua por superar. Os próprios docentes justificam, em parte, o insucesso nalgumas disciplinas, nomeadamente em Matemática e Português, nos 2.º e 3.º ciclos, com, entre outros, o argumento de os alunos não possuírem os conhecimentos de base essenciais ao prosseguimento de estudos, evidenciando a necessidade de tornar mais consistente o trabalho a desenvolver em termos de gestão vertical do currículo.

De destacar, pela positiva, o trabalho de coadjuvação efetuado entre docentes de Educação Visual e de Educação Tecnológica dos 2.º e 3.º ciclos com professores dos 1.º e 4.º anos de escolaridade de uma das unidades educativas, pelos impactos dele resultantes: nos alunos, o desenvolvimento da sensibilidade estética, da imaginação e da criatividade patentes nos trabalhos por eles realizados; nos professores, o contributo, significativo, para a aprendizagem interpares.

Os planos de trabalho de turma analisados, apesar de terem, genericamente, uma estrutura comum e de organizarem a informação respeitante a cada um dos seus alunos, acabam por não se revelar instrumentos de gestão pedagógica diferenciada em função das especificidades de cada um, excetuando dos que têm necessidades educativas especiais. Por outro lado, apesar de em cada conselho de turma serem identificados os conteúdos programáticos comuns a várias disciplinas, não existem, de forma

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generalizada, evidências de planeamento conjunto, com explicitação de estratégias, modalidades e instrumentos de avaliação a adotar, com vista a uma efetiva articulação curricular horizontal. Tal facto coloca em causa a eficácia do trabalho desenvolvido em termos de aprendizagens a adquirir pelos alunos, assim como dos planos de turma, enquanto ferramentas de operacionalização do currículo.

A deslocação dos alunos do 4.º ano à escola-sede, no final do 3.º período, e a informação que é transmitida pelos docentes da educação pré-escolar e do 4.º ano, no final do ano letivo e no início do seguinte, sobre as dificuldades e os percursos escolares das crianças e dos alunos, têm-se revelado bastante pertinentes para facilitar a integração destes no novo ciclo. Com este objetivo, afiguram-se igualmente relevantes outras iniciativas, como acontece, por exemplo, com os Ateliês temáticos de articulação pré-escolar e 1.º ciclo. Estes propiciam o contacto com outros contextos educativos e com novos colegas, importantes em termos de socialização e promoção de autonomia. No entanto, verifica-se que não pressupõem um trabalho conjunto de gestão e de articulação curriculares e a consequente planificação com intencionalidades específicas, em termos de aprendizagens.

No âmbito da contextualização do currículo, surgem alguns exemplos, no plano anual de atividades, nomeadamente as visitas de estudo ao Parque Eduardo VII, à Mesquita de Lisboa e à Fundação Calouste Gulbenkian.

As formas de colaboração entre os docentes ocorrem, sobretudo, em contexto das reuniões de departamento curricular, de ano de escolaridade e de grupo de recrutamento, por disciplina e ciclo de ensino, para elaboração do planeamento a longo e médio prazo das atividades letivas e para partilha de práticas e de materiais.

PRÁTICAS DE ENSINO

As práticas de ensino desenvolvidas com os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente resultam de uma estreita articulação entre os docentes de educação especial, os educadores/professores, a psicóloga, os pais e encarregados de educação e os técnicos de diversas estruturas de apoio, nomeadamente os centros de saúde e a Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades (CERCI) de Lisboa.

Em sede de conselho de turma é feita a análise dos programas educativos individuais, no sentido de avaliar a adequação das medidas aplicadas e, eventualmente, proceder à sua redefinição. Contudo, as taxas de eficácia destes programas têm tido oscilações no decurso do último triénio, afastando-se, nos dois últimos anos letivos, por ciclo de ensino, do expectável sucesso pleno. A formação integral dos alunos para os quais foi elaborado um plano individual de transição para a vida pós-escolar é um aspeto a destacar, pela positiva, sendo propiciadas condições para o seu desenvolvimento vocacional e perspetivada a continuidade do seu percurso formativo. De sublinhar a oferta da modalidade de desporto escolar adaptado, no âmbito do Desporto Escolar, o que promove a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais.

Os docentes planeiam as atividades letivas a longo e a médio prazo, tendo em conta as orientações estabelecidas pelo conselho pedagógico. As planificações a curto prazo são elaboradas individualmente, não sendo, de um modo geral, objeto de análise por parte do grupo de recrutamento, o que constitui um aspeto a contemplar. O acompanhamento da prática letiva ocorre em sede de departamento curricular, cingindo-se, quase sempre, ao balanço do cumprimento das planificações e à análise dos resultados escolares. A não existência de práticas generalizadas de supervisão das atividades letivas, em contexto de sala de aula, compromete a monitorização da eficácia do processo de ensino em termos de aprendizagens efetivas por parte de todos os alunos e a previsível melhoria dos resultados escolares. Descartam-se, igualmente, oportunidades de aprofundamento do saber profissional conjunto pelo facto de se inviabilizar, assim, a reflexão e o debate, interpares, sobre a natureza e fundamento da ação docente realizada e observada.

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A atividade experimental nas disciplinas das Ciências Naturais e Físico-Químicas não é, em algumas turmas, concretizada com regularidade. Apesar disso, concede-se alguma importância a esta vertente pela adesão a projetos como Brincar com a Ciência, Ciência Viva, com a participação dos alunos do 1.º ciclo na Semana da Ciência e a visita ao Pavilhão do Conhecimento, entre outras. O uso das tecnologias de informação e comunicação, em sala de aula, pode ser potenciado. Também as práticas de diferenciação pedagógica, na sala de aula, evidentes, por exemplo, na organização de grupos homogéneos de trabalho ou na utilização de materiais ajustados, carecem de generalização de modo a responder cabalmente às necessidades e às especificidades das crianças e dos alunos.

Na escola-sede, as estratégias de ensino têm vindo a incorporar os recursos disponibilizados pela biblioteca escolar. Esta regista níveis elevados de utilização para estudo autónomo, para aulas e diversas iniciativas de professores e alunos, detendo um papel importante no apoio ao desenvolvimento do currículo e na formação de leitores, neste último caso pela dinamização de ações como a Semana da Leitura e Encontros com escritores.

A dimensão artística concretiza-se, nomeadamente, com a oferta curricular no 3.º ciclo da disciplina de Técnicas de Expressão Artística e nas turmas com PCA, com as de Expressão Gráfica, Produção Artística, Oficina de Expressão Artística, Arte e Multimédia e Educação Ambiental pela Arte Prática. De referir, ainda, a existência de diversas atividades de enriquecimento do currículo, como os Ateliês artísticos e os projetos Viver, viver com a arte, no 1.º ciclo e, nos 2.º e 3.º ciclos, de Cinema e de Escrita Criativa e Cinema, assim como as oficinas de Cerâmica e de Pintura, que desempenham um papel fundamental na formação integral dos alunos. O projeto Tambores & C.ª, na área da educação musical, por exemplo, tem impactos significativos na melhoria dos comportamentos e atitudes dos alunos que o integram e, consequentemente, nos resultados escolares.

MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DAS APRENDIZAGENS

Os critérios gerais de avaliação e específicos, por disciplina, estão definidos constituindo um referencial para o desenvolvimento deste processo. Contudo, não integram o projeto educativo nem o plano de estudos para desenvolvimento do currículo.

A avaliação das aprendizagens faz-se com base em diversos instrumentos, como os testes, tarefas de pesquisa, individuais ou em grupos, portefólios, grelhas de observação e trabalhos de casa. Alguns docentes cedem informação de retorno aos alunos sobre os seus desempenhos, mas esta prática carece de generalização e de sistematização, a fim de se assegurar a primazia da avaliação formativa e a sua efetiva articulação com a sumativa.

A fiabilidade e a validade dos instrumentos de avaliação são tidas em consideração. Refira-se a existência de práticas colaborativas de construção de matrizes de instrumentos de avaliação e de testes comuns. No entanto, estas dinâmicas necessitam de difusão e de consolidação. Por outro lado, a definição de critérios específicos de correção dos instrumentos de avaliação e a análise conjunta das respetivas grelhas são aspetos que carecem, igualmente, de sistematização. Verifica-se, ainda, a utilização, por apenas uma parte dos docentes, de uma folha de cálculo com as ponderações dos diferentes instrumentos usados na avaliação dos domínios cognitivo e de atitudes e valores e a respetiva divulgação aos alunos. Assim, a equidade do processo avaliativo apresenta margem para progressos no que respeita ao rigor, objetividade e normalização.

Os resultados académicos, de final do período letivo, são monitorizados em todos os níveis de ensino e analisados em sede de departamento curricular/grupo de recrutamento. Na sequência desse trabalho, têm sido implementadas algumas medidas de promoção do sucesso escolar, sobretudo, nas disciplinas de Português e de Matemática, nomeadamente, a organização de salas de estudo, por nível de proficiência no 1.º ciclo, a codocência (assessorias pedagógicas) nos 2.º e 4.º anos e, também, no 2.º ciclo. Acresce, ainda a oferta de apoio/salas/oficinas de estudo, em todos os ciclos, e de clubes como o de Matemática e

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de Leitura. Contudo, os impactos destas iniciativas, em parte, recentemente introduzidas, são ainda pouco evidentes.

A determinação das taxas de sucesso dos alunos com apoios educativos, no último triénio, não constituiu um objetivo de monitorização sistematizada, sendo impeditivo de uma avaliação rigorosa da sua eficácia. Este processo encontra-se, este ano letivo, em curso, em particular para as disciplinas e anos de escolaridade abrangidos pelo programa TEIP.

No âmbito da prevenção e da resolução dos casos de absentismo e de abandono escolar é desenvolvido um trabalho colaborativo entre os elementos da direção, as coordenadoras de estabelecimento, os docentes titulares/diretores de turma, os pais e encarregados de educação, as técnicas do GIPS em estreita parceria com diversas instituições locais, como a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A oferta de turmas com percursos curriculares alternativos também concorre para aquele objetivo.

Em suma, a ação do Agrupamento tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas, o que justifica a atribuição da classificação de SUFICIENTE no domínio Prestação do Serviço Educativo.

3.3 – LIDERANÇA E GESTÃO

LIDERANÇA

O projeto educativo expressa, de forma clara, a missão, a visão e os valores que norteiam a ação do Agrupamento, no quadriénio 2013-2017. Contudo, apesar de ser um documento estruturante da ação educativa, não estão contemplados mecanismos que permitam a monitorização dos processos, de forma rigorosa e fiável, para que os objetivos expressos venham, efetivamente, a ser alcançados. De facto, são apresentadas metas finais, algumas delas de difícil mensurabilidade, mas não estão explicitamente definidas, para cada uma das ações propostas, responsáveis, prioridades e metas intermédias, de modo a fazer-se com propriedade a regulação sistemática do trabalho desenvolvido e a avaliar-se o desempenho organizacional. No entanto, o programa TEIP, recentemente implementado, concorre para que aqueles aspetos possam vir a ser operacionalizados.

No exercício da sua ação, o diretor delega competências no subdiretor e adjuntas, atribuindo-lhes, intencionalmente, maior visibilidade e proximidade junto dos vários elementos da comunidade educativa, constituindo aqueles, em grande parte, o rosto do Agrupamento. Algumas lideranças intermédias revelam fragilidades no desempenho das suas competências, não evidenciando uma atitude proactiva e uma estratégia clara relativamente às mudanças que urge implementar para se alcançar a melhoria sustentada dos resultados.

De acordo com o relatório de autoavaliação de 2013, o pessoal não docente considera haver pouco respeito pelo seu trabalho, sendo referida, também, a necessidade de um maior envolvimento deste grupo profissional na vida escolar.

A maior envolvência das famílias é um desígnio do projeto educativo, mas as medidas em curso têm tido um impacto particularmente significativo ao nível da educação pré-escolar e do 1.º ciclo. Apesar de iniciativas marcantes como o Dia do Agrupamento, por exemplo, o sentido de pertença e de identificação, por parte dos vários elementos, não é muito evidente. Deste modo, ainda não foi totalmente superado o ponto fraco identificado na anterior avaliação externa relacionado com ausência de uma estratégia global com vista à melhoria da participação e do envolvimento dos pais e encarregados de educação.

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De destacar a grande abertura do Agrupamento ao estabelecimento de parcerias e de protocolos com entidades várias, tais como, Associação Educar a Sorrir, Academia do Futuro, Centro Paroquial de São Vicente de Paulo, Fundação AGA KHAN, Liga para o Apoio à Inserção Social, teatros locais e empresas, que têm contribuído para a minimização e resolução de alguns problemas e para a melhoria da prestação do serviço educativo. Ainda neste âmbito, há que sublinhar o trabalho concertado que tem sido feito com as associações de pais e encarregados de educação, que reconhecem no Agrupamento um parceiro disponível para aceitar as suas propostas e colaborar em iniciativas por elas implementadas, a bem da formação integral dos seus educandos.

GESTÃO

Os elementos da direção detêm conhecimento do perfil pessoal e profissional dos recursos humanos e utilizam-no na distribuição do serviço dos trabalhadores, designadamente na afetação dos docentes a determinados cargos e funções, tais como os dos coordenadores de estabelecimento e dos elementos da equipa de autoavaliação. No que diz respeito ao pessoal não docente, são atribuídas tarefas e cargos de acordo com as respetivas competências, como é o caso do de coordenadora dos assistentes operacionais.

As práticas de gestão são norteadas por princípios de cariz pedagógico, existindo guiões de procedimentos que, contudo, não se encontram integrados nos documentos estruturantes do Agrupamento. A afetação ao cargo de diretor de turma e a formação das equipas pedagógicas seguem o princípio da continuidade, existindo, no entanto, constrangimentos resultantes, em parte, de alguma mobilidade do pessoal docente.

A gestão dos horários dos alunos, de uma forma geral, e, em particular na escola-sede, em que se verifica uma predominância da carga letiva no turno da manhã, facilita a frequência de salas/oficinas de estudo e de atividades de enriquecimento do currículo como as dinamizadas pelos clubes e pelo projeto Depois do Toque.

O desenvolvimento profissional dos trabalhadores é um campo que apresenta algum investimento, uma vez que os docentes têm recebido formação em áreas, tais como, as das tecnologias de informação e comunicação e das didáticas. As universidades e os centros de formação, entre outros, têm sido procurados para a sua concretização. No que respeita ao pessoal não docente, a oferta de ações tem recaído, sobretudo, na utilização de programas informáticos. De salientar que os recursos humanos internos, nomeadamente as técnicas do GIPS, têm sido mobilizados na dinamização de ações de sensibilização para os trabalhadores. Não obstante, embora seja elaborado um plano de formação, este não tem sido suficientemente divulgado, constituindo um ponto fraco identificado no relatório de autoavaliação de 2013.

Os circuitos de informação e comunicação interna e externa revelam alguma eficácia, mas permanecem uma área a melhorar. O recurso ao correio eletrónico agiliza a circulação da informação, embora careça de maior utilização por parte do pessoal não docente. Os blogues e a elaboração de jornais escolares são ferramentas úteis de divulgação do trabalho realizado. Contudo, estão circunscritos a algumas escolas, afigurando-se pertinente a respetiva generalização. A plataforma moodle, por sua vez, também se encontra por explorar. A página web faculta à comunidade educativa informação relevante, especialmente aos alunos e às famílias, e divulga as atividades e projetos em curso. Todavia, as potencialidades da plataforma associada ao uso dos cartões eletrónicos encontram-se apenas parcialmente exploradas.

De referir que a gestão equilibrada dos espaços e dos equipamentos tem permitido minimizar os constrangimentos causados pela degradação das instalações de alguns estabelecimentos do Agrupamento que aguardam obras de beneficiação.

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AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA

No seguimento da avaliação externa realizada em 2010, o Agrupamento intensificou os procedimentos de autorregulação. De facto, tendo em conta os contributos daquela atividade e com base no modelo Common Assessment Framework – CAF, foram aplicados questionários de satisfação à comunidade escolar e identificados os pontos fortes e fracos, entre outros aspetos. Na sequência deste trabalho foi elaborado um primeiro relatório de autoavaliação e, posteriormente, desencadeadas ações de melhoria no ano letivo de 2011-2012. A avaliação destas ações, no segundo relatório, presidiu à preparação de outro plano de melhoria que foi redefinido, de acordo com as diretrizes do programa TEIP em vigor desde o ano letivo de 2012-2013, bem como à elaboração do projeto educativo.

A análise dos diversos planos de melhoria desenvolvidos e dos respetivos relatórios de avaliação permite constatar que os pontos fracos, de uma forma geral, têm persistido. Esta situação indicia a premência de uma reflexão profunda sobre as estratégias implementadas, uma vez que não têm surtido a mudança desejável, pese embora, se tenha de ter em consideração que algumas delas são relativamente recentes.

A constituição da equipa de avaliação interna é circunscrita a docentes e, embora o seu trabalho seja acompanhado por um perito externo, os seus elementos apontam a necessidade de formação atualizada e específica para este campo. Um repto que se coloca ao Agrupamento e, em particular, àquela equipa, é a conceção de instrumentos que permitam uma recolha de dados e uma apreciação clara e rigorosa de domínios diretamente relacionados com o exercício das diversas lideranças e com a prestação do serviço educativo, nomeadamente, com os processos de planeamento, de ensino e de aprendizagem, de trabalho colaborativo entre docentes, de articulação curricular entre níveis de educação e ensino, de avaliação das aprendizagens e da supervisão da prática letiva, em sala de aula.

Há evidências de não ter sido superado, na totalidade, o ponto fraco, neste campo, identificado na anterior avaliação externa. Existe, presentemente, um melhor conhecimento da organização escolar, mas o processo de autoavaliação não está consolidado nem assegurado o progresso sustentado do Agrupamento.

Em conclusão, a ação do Agrupamento tem produzido um impacto aquém dos valores esperados na melhoria das aprendizagens e dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares. As ações de aperfeiçoamento são pouco consistentes ao longo do tempo e envolvem áreas limitadas, o que justifica a atribuição da classificação de SUFICIENTE no domínio Liderança e Gestão.

4 – PONTOS FORTES E ÁREAS DE MELHORIA A equipa de avaliação realça os seguintes pontos fortes no desempenho do Agrupamento:

� Imagem de grande abertura à comunidade educativa, o que tem promovido um trabalho conjunto e contribuído para a inclusão de crianças e alunos provenientes de meios socioeconómicos desfavorecidos;

� Oferta de cursos de educação e formação que contribuem para o combate aos défices de qualificação da população adulta e potenciam uma cidadania mais ativa;

� Desenvolvimento de programas, projetos e clubes que integram componentes culturais, artísticas e desportivas, o que concorre para o enriquecimento do currículo e para a formação integral dos alunos;

� Consolidação das estratégias com impacto positivo na prevenção e na resolução dos casos de absentismo e de abandono escolar;

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� Colaboração estreita com as associações de pais e encarregados de educação conducente a iniciativas promotoras da melhoria da qualidade do serviço educativo;

� Estabelecimento de uma rede de parcerias com contributos relevantes para o trabalho realizado.

A equipa de avaliação entende que as áreas onde o Agrupamento deve incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:

� Reforço do envolvimento e da participação dos alunos nas dinâmicas organizacionais do Agrupamento;

� Consolidação das estratégias, em curso, com vista à prevenção e remediação dos problemas de indisciplina;

� Intensificação dos processos de articulação vertical e horizontal do currículo, de modo a assegurar a sequencialidade e a integração das aprendizagens e promover o sucesso educativo;

� Generalização de práticas pedagógicas e metodologias de ensino ativas e experimentais que proporcionem aprendizagens estimulantes visando o alcance de progressos no processo de ensino e de aprendizagem;

� Assunção de procedimentos generalizados de supervisão da prática letiva em contexto sala de aula, enquanto estratégia formativa para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem;

� Intervenção mais efetiva das lideranças, criando mecanismos sistemáticos de monitorização dos processos e impulsionando a mudança que se impõe à melhoria dos resultados escolares;

� Consolidação do processo de autoavaliação de forma a atingir-se a sustentabilidade do progresso do Agrupamento.

15-07-2014 A Equipa de Avaliação Externa: Fátima Galveias, Isabel Fialho e Silvina Pimentel

Concordo. À consideração do Senhor Secretário de Estado do Ensino e da

Administração Escolar, para homologação.

A Subinspetora-Geral da Educação e Ciência

Homologo.

O Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar

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ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

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ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO

A - IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO / ESCOLA

1. Dados gerais

Código DGAE: 171360

ATI: Área territorial de inspeção do Sul

Designação: Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna

Escola-Sede: EB 2,3 Marquesa de Alorna

Endereço: Rua Dr. Júlio Dantas

Código postal: 1070-095

Localidade: Lisboa

Concelho: Lisboa

Distrito: Lisboa

Telefone: 213870992

E-mail institucional: [email protected]

2. Caracterização do agrupamento / escola

2.1. N.º de Estabelecimentos de ensino: 5

2.2. Níveis/ciclos de educação e ensino: EPE 1.º CEB 2.º CEB

3.º CEB ES

3. Caracterização da população escolar

Nível / Ciclo N.º grupos/turmas N.º crianças/alunos

EPE 8 173

1.º Ciclo 16 393

2.º Ciclo 11+2 (vocacionais) = 13 329

3.º Ciclo 17+ 1 (vocacional) = 18 420

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ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

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4. Caracterização dos recursos humanos do agrupamento / escola

Nível / Ciclo N.º

4.1 Docentes dos quadros 83

4.2. Docentes contratados 38

4.3. Técnicos 2

4.4. Pessoal não docente 37

5. Caracterização das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica, conforme Regulamento Interno

5.1. N.º de Departamentos: 7

5.2. Designação dos

departamentos 5.3. Grupos de recrutamento incluídos no departamento

EPE 100

1.º Ciclo 110

Línguas 220 300 320 330

Ciências Sociais e Humanas 200 290 400 420

Matemática e Ciências Experimentais

230 500 510 520

Artes Visuais e TIC 240 550 600

Expressões 250 260 620 910

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ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

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B - PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO

1 - Identificação das principais fragilidades da escola:

a) Estratégias pedagógicas e dinâmicas de sala de aula

b) Envolvimento e intervenção das lideranças intermédias

c) Supervisão e o acompanhamento da prática letiva em sala de aula

d) Resultados escolares

e) Participação dos alunos na vida da escola

f) Comportamento e disciplina

g) Abrangência e sustentabilidade do processo de avaliação interna

2 - Identificação das áreas de intervenção onde a escola centra a sua atividade:

- Participação dos alunos na vida da escola

- Comportamento e disciplina

- Estratégias pedagógicas e as dinâmicas de sala de aula

- Articulação vertical entre o 1.º e 2.º ciclos, na disciplina de matemática e artes visuais

3 - Identificação das áreas de intervenção da escola objeto de acompanhamento por parte da IGEC:

Área de intervenção

REFLEXÃO SOBRE OS RESULTADOS ESCOLARES DOS ALUNOS

Ação n.º 1 Descrição da ação (Fragilidades, Objetivos, Metas, Atividades, Responsáveis,

Monitorização da execução)

Fragilidade - Resultados escolares

Objetivo – Promover a reflexão sistemática sobre os resultados escolares e avaliar o impacto das estratégias pedagógicas implementadas com vista à melhoria das aprendizagens dos alunos.

Atividades:

1. Disponibilizar, atempadamente, aos conselhos de turma e aos departamentos curriculares, os dados estatísticos sobre os resultados escolares dos alunos, na sequência das reuniões de avaliação de final de período.

2. Conceção de diferentes instrumentos, até final de dezembro de

2014, de recolha de informação sobre os resultados escolares, entre

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ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

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outros: a) documento que preveja o levantamento das metas de sucesso

definidas por cada departamento/diferentes disciplinas;

b) documentos uniformizados a serem utilizados nos conselhos de turma e nos departamentos curriculares e que possibilitem fazer a análise dos resultados escolares, das estratégias pedagógicas implementadas e da sua eficácia;

c) documento-síntese concebido pela equipa de avaliação interna com registo dos resultados escolares/estratégias e sua eficácia a apresentar ao diretor para reflexão em conselho pedagógico (após as reuniões intercalares e de final de período).

3. Levantamento, até final de janeiro, das metas de sucesso por

departamento/diferentes disciplinas.

4. Análise, ao nível dos conselhos de turma (reuniões intercalares e de final de período letivo) e nos departamentos curriculares, da informação inscrita nos documentos referidos em a) e b).

5. Análise regular, em sede de conselho pedagógico, da informação

inscrita no documento-síntese referido em c) de modo a que esta estrutura emita recomendações sobre estratégias pedagógicas mais eficazes a desenvolver com os alunos.

6. Monitorização por parte do conselho pedagógico, equipa de avaliação interna, coordenadores de departamento e diretores de turma da eficácia das estratégias pedagógicas aplicadas.

Meta: Melhorar em 5% os resultados dos alunos nas disciplinas com uma percentagem de positivas inferior a 90% comparativamente aos resultados obtidos no ano anterior.

Responsáveis: Direção, equipa de avaliação interna, coordenadores de departamento, coordenadora de diretores de turma e diretores de turma.

Monitorização: Ao longo da implementação das atividades por parte dos responsáveis da ação 1 de forma a assegurar o cumprimento do objetivo e da meta prevista.

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ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

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Área de intervenção

ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DO TRABALHO DOS DOCENTES

Ação n.º 2 Descrição da ação (Fragilidades, Objetivos, Metas, Atividades, Responsáveis,

Monitorização da execução)

Fragilidades - Supervisão e acompanhamento da prática letiva em sala de aula.

- Estratégias pedagógicas e dinâmicas de sala de aula.

Objetivo 1 – Promover formação/informação no âmbito dos processos de acompanhamento e supervisão pedagógica que contribuam para o desenvolvimento profissional dos docentes.

Atividades: 1. Introduzir no plano de formação do Agrupamento a temática do

“Acompanhamento e supervisão do trabalho dos docentes com vista ao seu desenvolvimento profissional ” com a definição dos seguintes

aspetos:

a) objetivos da formação;

b) identificação do (s) formador (es);

c) público-alvo;

d) local da formação;

e) conteúdos a abordar;

f) metodologia de trabalho;

g) documentação de suporte;

h) avaliação;

i) custos;

j) (…)

Meta/Calendarização: - Até final de dezembro de 2014. - Concretização da ação de formação prevista no início do 2.ºperíodo.

Objetivo 2 - Promover a implementação de processos de supervisão horizontal que contribuam para o desenvolvimento profissional dos docentes e a melhoria dos resultados académicos.

Atividades: 1. Conceção, até ao final do mês de janeiro de 2015, de uma “grelha

de observação de boas práticas” focada nas estratégicas pedagógicas e nas dinâmicas de sala de aula.

2. Observação de aulas entre pares pedagógicos (supervisão horizontal), numa perspetiva de divulgação de boas práticas observadas.

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ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

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3. Reflexão, entre os docentes envolvidos, sobre a eficácia das

estratégias pedagógicas utilizadas.

4. Partilha, no seio do departamento curricular, das principais conclusões obtidas em 3 e que possam contribuir para o desenvolvimento profissional dos docentes, com vista à redefinição conjunta de estratégias pedagógicas

Meta: Entre 25% a 50% de docentes/departamento, até ao final do 2.º período.

Objetivo 3 – Promover a implementação de processos de supervisão vertical que contribuam para o desenvolvimento profissional dos docentes e a melhoria dos resultados académicos.

Atividades: 1. Conceção, até ao final do mês de março de 2015, de uma “grelha de

observação de boas práticas” focada nas estratégicas pedagógicas e nas dinâmicas de sala de aula.

2. Observação de aulas, numa perspetiva supervisão vertical e de divulgação de boas práticas observadas.

3. Reflexão, entre os docentes envolvidos, sobre a eficácia das estratégias pedagógicas utilizadas.

4. Partilha e análise, no seio do departamento curricular, das conclusões obtidas em 3.

Meta: Pelo menos uma observação por parte do coordenador a 20% dos docentes do departamento até final do 3.º período letivo.

Responsáveis: Direção, coordenadores de departamento e presidente do conselho geral.

Monitorização: Ao longo da implementação das atividades por parte dos responsáveis da ação 2 de forma a assegurar o cumprimento do objetivo e das metas previstas.

Área de intervenção

PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Ação n.º3 Descrição da ação (Fragilidades, Objetivos, Metas, Atividades, Responsáveis,

Monitorização da execução)

Fragilidade: Abrangência e sustentabilidade do processo de autoavaliação.

Page 415: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

7

Objetivo: Elaborar o Plano de Ações de Melhoria do Agrupamento para o período 2014 a 2017. Atividades:

1. Reformulação do Projeto de Ações de Melhoria Inicial previsto para 2014-2015 de modo a facilitar a sua operacionalização, monitorização e avaliação no que concerne:

a) Definição de objetivos e metas (resultados esperados) para cada uma das ações de melhoria priorizadas, garantindo que são exequíveis;

b) Definição dos indicadores de medida que permitem avaliar o cumprimento das metas previstas;

c) Identificação da equipa operacional e dos responsáveis pela implementação das ações;

d) Calendarização de cada ação e dos respetivos momentos de monitorização;

e) Identificação e criação de instrumentos que possibilitem monitorizar as ações previstas.

Meta/Calendarização: 2.ª quinzena de fevereiro de 2015. Objetivo 2: Divulgar e implementar o Plano de Ações de Melhoria. Atividades:

1. Divulgação do Plano de Ações de Melhoria a todos os órgãos e estruturas de ação educativa do Agrupamento.

Meta: 3ª semana de fevereiro de 2015.

2. Comprometimento dos responsáveis na implementação das diferentes ações inscritas no Plano de Ações de Melhoria.

Meta: Ao longo do (s) ano (s) letivo (s) de implementação do Plano de Ações de Melhoria. Objetivo 3. Monitorizar e avaliar a eficácia das ações. Atividades:

1. Acompanhamento regular por parte da equipa de avaliação interna da implementação do Plano de Ações de Melhoria.

2. Avaliação por parte da equipa de avaliação interna da eficácia das

ações inscritas no Plano de Ações de Melhoria.

Page 416: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

8

Meta/Calendarização: Monitorização ao longo dos momentos previstos para cada uma das ações e a sua avaliação final. Responsáveis: Direção e equipa de avaliação interna.

Monitorização: Ao longo da implementação das ações de melhoria previstas pelos responsáveis e pela equipa de autoavaliação.

Área de intervenção

ATUAÇÃO PEDAGÓGICA AO NÍVEL DOS COMPORTAMENTOS DOS ALUNOS

Ação n.º 4 Descrição da ação (Fragilidades, Objetivos, Metas, Atividades, Responsáveis,

Monitorização da execução)

Fragilidades - Participação dos alunos na vida da escola

- Comportamento e disciplina

Objetivo – Desencadear procedimentos de participação ativa dos alunos na vida da escola no sentido de prevenir e resolver problemas disciplinares.

Atividades: 1. Envolvimento do delegado e subdelegado na auscultação junto dos

colegas das principais problemáticas sentidas (dentro ou fora da sala de aula).

2. Dinamização de assembleias de turmas por parte dos delegados e subdelegados no âmbito da disciplina de formação cívica levando à reflexão as temáticas emergentes e a sus resolução.

Meta: 3 assembleias/período letivo.

3. Planeamento e operacionalização de assembleias de delegados e

subdelegados (supervisionadas pela coordenadora de diretores de turma e adjuntas da direção) onde se partilhem as boas práticas aferidas nas assembleias de turma e implementadas com sucesso, entre outros.

Meta: Até à primeira quinzena janeiro de 2015

4. Dinamização ao longo dos 2.º e 3.º períodos de assembleias de delegados e subdelegados.

Meta: 2 assembleias/período letivo.

5. Avaliação, por parte da direção, coordenadora de diretores de turma e diretores de turmas de eficácias das atividades previstas em 1 a 4.

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ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

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Meta: Reduzir em 15% a aplicação das medidas sancionatórias e corretivas aos alunos nos 2.º e 3.º períodos letivos no final do ano letivo.

Responsáveis: Direção, coordenadora diretores de turma e diretores de turma.

Objetivo – Promover a dinamização das estruturas de apoio ao aluno no Agrupamento perspetivando a redução das situações de indisciplina.

Atividade: 1. Dinamização do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA) , por parte da equipa multidisciplinar, nas diferentes vertentes: a) atendimento dos alunos; b) diagnóstico das situações problema; c) encaminhamento dos casos em função das necessidades detetadas. Meta: Reduzir em 15% a aplicação das medidas sancionatórias e corretivas aos alunos nos 2.º e 3.º períodos letivos no final do ano letivo.

Responsáveis: Direção, coordenadora de diretores de turma, coordenadores de estabelecimento, coordenadora do GAA. Monitorização: Ao longo da implementação das atividades por parte dos responsáveis da ação 4 de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos e das metas previstas.

4 - Identificação dos interlocutores no Programa de Acompanhamento:

Ação n.º 1 Interlocutores

Diretor – Pedro Frazão de Faria

Adjunta do Diretor – Helena Nunes

Equipa de avaliação interna – Maria João Torres e Leonor Pereira

Coordenadora de diretores de turma – Maria Ermelinda Almeida.

Ação n.º 2 Interlocutores

Presidente do Conselho Geral – Maria João Machado

Diretor - Pedro Frazão de Faria

Subdiretor – Vítor Oliveira

Coordenadores de departamento – Maria Luísa Pinto, Cristina Rosa, Ana Carinha, Fernanda Dantas, Dora Maria, Maria Jorge Loureiro, Ana Luísa Pires.

Ação n.º 3 Interlocutores

Page 418: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

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Ação n.º 3 Interlocutores

Presidente do Conselho Geral – Maria João Machado

Diretor – Pedro Frazão de Faria

Equipa de avaliação interna – Maria João Torres e Leonor Pereira.

Ação n.º 4 Interlocutores

Diretor - Pedro Frazão de Faria

Adjuntas do Diretor – Helena Nunes e Elvira Simões

Coordenadora diretores de turma - Maria Ermelinda Almeida

Coordenadoras de estabelecimento

Coordenadora do GAA - Fátima Matos

5 - Identificação dos materiais ou documentos a disponibilizar em futuras intervenções:

1. Instrumentos/documentos de monitorização concebidos pelos responsáveis pela implementação das ações previstas no Programa de Acompanhamento.

2. Síntese por área de intervenção do PA, onde se evidencie os ganhos conseguidos, os constrangimentos sentidos e os aspetos a aprofundar.

6 - Agendamento do Programa de Acompanhamento:

2.ª Intervenção: 2.ª quinzena de fevereiro 2015 (ultima semana de fevereiro)

3.ª Intervenção: 1.ª quinzena de julho 2015 (1.ª semana de julho)

7 - Outros aspetos relevantes:

O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna integra, desde o ano letivo de 2012-2013, o

Programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária.

O Projeto de Ações de Melhoria Inicial resulta da triangulação de diferentes fontes de

informação: as ações de melhoria identificadas no plano de melhoria TEIP, o relatório de

autoavaliação baseado em evidências da organização escolar, o projeto educativo e o

último relatório de avaliação externa da IGEC.

O Projeto de Ações de Melhoria Inicial previsto para 2014-2015 não se apresenta como um

documento suficientemente objetivo, pelo que a área de intervenção do Programa de

Acompanhamento - Planeamento Estratégico - preveja a sua clarificação e

operacionalização.

Dado que uma das áreas de intervenção do Programa de Acompanhamento é o Supervisão

do trabalho dos docentes, a direção irá procurar no Instituto de Educação da Universidade

de Lisboa (parceiro no âmbito do TEIP) informação sobre Estudos de Aula, trabalho

desenvolvido pelos Professores Doutores Mónica Baptista e João Pedro da Ponte, neste

âmbito.

Os Estudos de Aula são uma modalidade de formação de docente concretizada através de

Page 419: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

ACOMPANHAMENTO DA AÇÃO EDUCATIVA

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dinâmicas colaborativas e reflexivas. O Estudo de Aula inicia-se com a formulação de uma

questão de interesse pedagógico ou cientifico e a partir da qual os docentes planificam a

aula tendo em atenção as orientações curriculares da disciplina. Prevêem as dificuldades

dos alunos, antecipam as questões e formulam estratégias de atuação e elaboram guiões

de observação de aulas. Terminada a observação de aula, a discussão pode levar à

reformulação do plano de aula e nova lecionação.

Em Portugal já se realizaram cinco Estudos de Aula com benefícios para a formação dos

docentes envolvidos e no presente ano letivo estão previstos realizar mais três.

Data: 2014.11.28

A Equipa Inspetiva: António Rui Barata

Margarida Sales Gomes

Page 420: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

PROJETOS

Ano lectivo 2014/2015 Nome:

Gabinete de Intervenção Psicossocial - GIPS

Técnicos Responsáveis:

– Psicóloga SPO – Técnica de Serviço Social Estagiários e voluntários

Descrição Breve:

Num referencial de prevenção/ação pretende-se desenvolver uma intervenção multidisciplinar na comunidade educativa do agrupamento, potenciando os recursos internos e os decorrentes das parcerias estabelecidas com o exterior através de várias ações/projetos articulados.

Objetivos:

Desenvolver uma intervenção integrada multidisciplinar no agrupamento com base nas orientações do programa TEIP

Duração:

Ao longo do ano letivo em datas compatíveis com as necessidades identificadas.

Propostas:

1. PERCURSOS – (GAA) atendimento, acompanhamento e encaminhamento de situações de alunos, do pré-escolar ao 3ºciclo, que voluntariamente ou sinalizadas pelos professores titulares e pelos Diretores de turma revelem necessidade de intervenção psicossocial (desenvolvimento de competências pessoais e sociais e aconselhamento socioeducativo) ao abrigo da lei de Promoção e proteção de Crianças e Jovens em risco/Perigo. Foram Realizadas 163 sessões individuais de desenvolvimento de capacidades pessoais e sociais e 10 sessões de grupo (Parceria com Projeto Escolhas de Campolide, o projeto Oficinas do Saber (Bip Zip, Câmara Municipal de Lisboa), projeto “ O nosso Km2 (Gulbenkian, Câmara Municipal de Lisboa e IPAV e com a equipa do CLDS do Vale de Alcântara.

2. FAMILIARIZAR – sessões individuais e/ou em grupo para desenvolvimento de competências parentais. No âmbito do Familiarizar, foram realizadas 67 sessões individuais de capacitação parental para pais e/ou encarregados de educação e 4 sessões de grupo em parceria com o Projeto Escolhas de Campolide, o projeto Oficinas do Saber (Bip Zip, Câmara Municipal de Lisboa), e o IAC- Instituto de Apoio à criança

3. REDES – promover, potenciar e rentabilizar parcerias que contribuam para a inclusão social e sucesso educativo. Participação ativa das Comissões Sociais das freguesias Avenidas Novas e Campolide.

4. NÓS – Promover e operacionalizar o conceito de Cidadania ativa. Participação e dinamização das Assembleias de turma e apoio ao projeto de Associação de Estudantes

5. MAIS – Ações de sensibilização e formação para professores, Pessoal não docente. 2 Sessões para professores e 1 para Assistentes Operacionais no âmbito da Microrede.

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MARQUESA DE ALORNA

2014 - AVALIAÇÃO EXTERNA IGEC - TEXTO DE APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO

Em 2010, o relatório de Avaliação Externa da IGE, tendo em conta os domínios de análise definidos para esse 1º ciclo de avaliação, apontava pontos fortes e fracos, oportunidades e constrangimentos do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna. Esse relatório, tal como se esperava, esteve na base da implementação de diversas ações com vista à correção das debilidades detetadas. A integração do Agrupamento no programa TEIP3, em 2012-2013, constitui mais uma oportunidade de melhorar os resultados escolares que apresentam ainda valores baixos. O insucesso observado quer na avaliação interna quer na avaliação externa constitui a principal preocupação dos órgãos de gestão do Agrupamento, e é no sentido da sua correção que incidem a maior parte das decisões tomadas nos últimos anos.

A avaliação externa realizada em 2010 contribuiu também para consolidar procedimentos de autoavaliação e possibilitar, na comunidade educativa, uma maior consciência do desempenho dos alunos.

Nos últimos 4 anos, apesar da mobilidade do corpo docente, registou-se um esforço no sentido de reforçar a articulação curricular entre ciclos, foram mobilizados recursos externos no âmbito dos programas de voluntariado das Universidades e de programas de acção social e foram implementadas, algumas em parceria com as associações de Pais, ações de apoio a alunos carenciados (empréstimo de manuais escolares, refeições… ).

Na elaboração deste documento, feita especificamente para a avaliação externa que a IGEC vai realizar em abril de 2014, foram consultados o Relatório da Avaliação Externa de 2010, os diversos documentos orientadores da vida do Agrupamento, os Planos de Melhoria, os Planos de Atividades e Relatórios de Autoavaliação. A informação foi organizada de acordo com o Quadro de Referência definido para a Avaliação Externa das Escolas.

2. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna, constituído em 2004/2005, inclui a Escola EB 2,3 Marquesa de Alorna (escola sede), as escolas EB1/JI Mestre Querubim Lapa, EB1 S. Sebastião da Pedreira, EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida, e o Jardim de Infância do Rego. A composição atual resulta das fusões levadas a cabo em 2007 e em 2008, por força da reorganização da rede escolar. Estes estabelecimentos localizam-se nas freguesias de Avenidas Novas e de Campolide, sendo esta última, uma zona da cidade de Lisboa considerada de intervenção prioritária, de acordo com o diagnóstico levado a cabo pelo Departamento de Ação Social da autarquia de Lisboa, o que justificou a aprovação de um programa CLDS-Conselho Local de Desenvolvimento Social, a desenvolver neste território ao longo dos próximos 3 anos e, eventualmente, posteriores, e ainda um projeto BIPZip para os bairros de realojamento do Rego. Importa ainda referir a aprovação, também para a freguesia de Campolide, do projeto Campolide@Decide, no âmbito do Programa Escolhas, igualmente para os próximos 3 anos.

A relação de proximidade da escola sede com diversas instituições – Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Aberto, Teatro A Comuna, El Corte Inglés, Universidade Nova, Mesquita de Lisboa e outras – constitui uma oportunidade no estabelecimento de parcerias para a resolução de problemas e para o desenvolvimento de atividades.

Numa iniciativa da CML, os alunos do 1º ciclo das três escolas do Agrupamento de Escolas Marquesa de Alorna dispõem de uma rede de transporte escolar, com circuitos e veículos próprios - os "alfacinhas” e usufruem das atividades de natação utilizando as piscinas municipais mais próximas.

O edifício da escola sede, requalificado no âmbito do Programa Especial de Modernização das Escolas, executadas pela Parque Escolar EPE em 2008-2009, passou a dispor de laboratórios e salas de artes, um edifício para balneários e instalações sanitárias e um outro para a Biblioteca Escolar. O espaço exterior foi reabilitado, mas colocam-se novos problemas de segurança e necessidade de maior vigilância. O auditório, com capacidade para 44 pessoas sentadas, é regularmente utilizado nas aulas de Educação Musical.

As salas de aula foram dotadas de mobiliário e equipamento informático - computadores, projetores e quadros interativos.

As instalações das escolas EB1/JI Mestre Querubim Lapa, na freguesia de Campolide, e a EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida, no Bairro Santos, na zona do Rego, apresentam-se degradadas e prevê-se o início de obras estruturais de requalificação e ampliação ainda no corrente ano.

Page 422: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

2 AEMA - Março 2014

A escola EB1 S. Sebastião da Pedreira, instalada num edifício do séc. XIX, adaptado e com algumas obras de beneficiação em 1992 e outras atualmente em curso, é uma escola de pequena dimensão com 4 salas de aula, e refeitório e ginásio a funcionar em salas adaptadas. O ginásio, no sótão, não dispõe da logística/segurança necessária para o acesso e prática desta atividade. A escola também não dispõe de espaço coberto para recreio.

O JI do Rego situa-se no bairro Santos, na zona do Rego, ocupando o rés do chão de um prédio de realojamento social. Não tendo sido construído para o efeito, foi, no entanto, adaptado para esse fim, constituindo-se como uma unidade moderna e bem equipada.

Oferta formativa

Além do pré-escolar, dos cursos do ensino regular (1º, 2º e 3º ciclos) e das turmas de Percurso Curricular Alternativo (PCA), existem no Agrupamento Ofertas Formativas para Adultos: Cursos de Português para Todos (PPT) – 156 formandos, e Cursos de Educação e Formação de Adultos – EFA (B1, B2 e B3).

Alunos

Os nossos alunos, maioritariamente oriundos das freguesias de Campolide e Avenidas Novas, constituem uma população heterogénea, e muitos são provenientes de bairros de realojamento com problemas económicos e sociais (mais de 50% usufruem de apoios da ASE).

É assinalável, em todos os graus de escolaridade, o número de alunos de diferentes nacionalidades: 202 alunos estrangeiros, oriundos sobretudo dos PALOP e do Brasil.

O Agrupamento inclui na sua população discente 81 alunos com necessidades educativas especiais ao abrigo do DL nº 3/2008, de 7 de janeiro, dos quais 52 têm apoio direto com professores da Educação Especial, havendo 5 alunos com currículo específico individual (CEI).

O Agrupamento acolhe também alguns alunos que residem em regime de internato em instituições de solidariedade social ou de saúde (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Casa Pia de Lisboa, Casa da Boavista, Casa da Mulher Casapiana, Lar Escola António Luís de Oliveira, IPO…).

Sem contabilizar os alunos dos cursos EFA da escola sede e os reclusos do Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), o Agrupamento tem 1360 alunos (ensino regular): 158 no Pré-escolar, 438 no 1º ciclo, 358 no 2º ciclo e 406 no 3º ciclo.

2013/2014

Nível de escolaridade N.º de alunos

Pré - Escolar 158

1º ciclo

1º ano 90

2º ano 103

3º ano 119

4.º ano 126

2º ciclo 5.º ano 153

6.º ano 205

3º ciclo

7.º ano 150

8.º ano 133

9.º ano 123

TOTAL 1360

Page 423: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

3 AEMA - Março 2014

População docente e não docente

Os docentes distribuem-se pelos departamentos de Educação Pré-Escolar, 1º Ciclo do Ensino Básico, Línguas, Ciências Sociais e Humanas, Matemática e Ciências Experimentais, Artes Visuais e TIC, e Expressões.

Os docentes lecionam nos estabelecimentos do Agrupamento e no Estabelecimento Prisional de Lisboa. Duas professoras estão destacadas em CPCJ.

À exceção do Departamento de Línguas, os departamentos têm mais de 50% de docentes de Quadro de Agrupamento.

Pessoal Docente Pessoal não docente

Escola QA QZP Contratado TOTAL Assistentes operacionais

Assistentes técnicos

EB 2,3 Marquesa de Alorna 54 6 18 78 14 8

EB1/JI Mestre Querubim Lapa 11 2 1 14 7 --

EB1 S. Sebastião da Pedreira 4 - - 4 2 --

EB1/JI Mestre Arnaldo Louro de Almeida 10 - - 10 6 --

JI do Rego 1 - 1 2 1 --

TOTAL 108 29 8

3. PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO (PEA)

O PEA estabelece linhas de atuação com vista à resolução dos problemas do Agrupamento. No PEA para o quadriénio 2013-2017 são identificadas as principais situações problemáticas e ameaças:

- Situações problemáticas: estruturas de apoio social insuficientes ao nível da prevenção primária; Indisciplina dos alunos; degradação física de alguns estabelecimentos do Agrupamento; condições de higiene e segurança pouco satisfatórias nalguns estabelecimentos do Agrupamento; falta de segurança nos balneários da escola sede; articulação incipiente na gestão do currículo entre os diferentes ciclos de ensino; insucesso escolar;

- Ameaças: meio socioeconómico desfavorecido a que a maioria da população discente do Agrupamento pertence; fraco envolvimento dos pais/EE; baixa literacia das famílias de onde provêm os nossos alunos; dificuldade de comunicação com os alunos e famílias imigrantes, devido à barreira linguística; cortes no orçamento do Agrupamento; número insuficiente de assistentes operacionais; espaço insuficiente para a prática da Educação Física.

De acordo com as situações identificadas, foram definidos como eixos de intervenção prioritária: Melhoria das aprendizagens; Envolvimento da família e da comunidade; Desenvolvimento das competências pessoais e sociais dos alunos.

4. RESULTADOS

4.1. Resultados académicos

Em 2012/2013, o 1º Ciclo registou sucesso acima dos 70%; o 2º Ciclo registou sucesso de 73% no 5º ano e 72% no 6ºano - acima dos 70% em todas as disciplinas à exceção de Matemática (5ºano – 58%; 6ºano – 61%), Produção Artística (5º ano – 69%) e Formação Cívica (6º ano – 63%). Verifica-se também que a disciplina de Matemática é a que apresenta o valor de sucesso mais baixo, em ambos os anos de escolaridade; No 3º Ciclo, houve uma melhoria dos resultados escolares ao longo do ano letivo em quase todas as disciplinas. Na avaliação final, o 7º ano, registou valores de sucesso inferiores a 70% em Português, Inglês, Francês, Matemática e Ciências Físico-Químicas; o 8º ano, registou valores de sucesso inferiores a 70% a Português, Inglês,

Page 424: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

4 AEMA - Março 2014

Francês, História, Físico-Química, História, Geografia, Educação para a Saúde e Ambiente e a Matemática; no 9º ano, as disciplinas que apresentam valores de sucesso inferiores a 70% são Matemática e Físico-Química.

Os resultados da avaliação interna na disciplina de Português face ao ano letivo 2011-2012, registaram em 2012-2013 uma melhoria significativa, em todos os anos, à exceção dos 8º e 9ºanos.

Os resultados na disciplina de Matemática face ao ano letivo 2011-2012, registaram em 2012-2013 uma melhoria significativa na avaliação interna, em todos os anos, à exceção do 9º ano em que baixou de 62,6% para 49%.

Em 2012-2013, apesar das melhorias registadas na maior parte dos anos, as percentagens de alunos com classificação positiva a Português nos 7º e 8º anos e a Matemática, nos 2º e 3ºciclos apresentam ainda valores pouco satisfatórios (52% e 59,7% respectivamente).

Em relação às provas nacionais, comparando as taxas de níveis positivos na prova final de Português e na de Matemática em 2011/2012 e em 2012-13, no 1º Ciclo, os resultados obtidos pelos alunos mostram uma descida no Português e uma ligeira subida na Matemática, mantendo-se contudo em valores muito baixos (40% em Português e 34,7% em Matemática); no 2º Ciclo, os resultados obtidos pelos alunos mostram uma descida no Português e uma ligeira subida em Matemática mantendo-se em valores baixos (48,5% em Português e 49,6% em Matemática); no 3º Ciclo os resultados obtidos pelos alunos nas provas finais de Português e de Matemática desceram (56,7% a Português e 22,9% a Matemática).

Relativamente às provas finais de ciclo (2ª fase), dos 11 alunos do 4ºano, apenas um foi aprovado. Relativamente aos Exames de equivalência à frequência, em 2012-2013, dois dos três alunos do 6ºano foram aprovados. Dos seis alunos do 9º ano que se propuseram nenhum foi aprovado.

Constata-se uma discrepância assinalável entre a avaliação interna e externa nos três ciclos.

Tendo por referência os valores apresentados na “Análise preliminar dos resultados das provas nacionais” (GAVE 2013), verifica-se que: no 4º ano, os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento situam-se abaixo dos valores nacionais; no 6º ano os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento a Português situam-se ligeiramente abaixo dos valores nacionais e, a Matemática, ligeiramente acima dos valores nacionais; no 9º ano os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento a Português situam-se acima dos valores nacionais e, a Matemática, abaixo dos valores nacionais.

Considerando o número de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas um indicador da qualidade do sucesso, constatamos que é satisfatória no 1º ciclo mas não nos 2º e 3º ciclos, onde tem piorado, se compararmos com o ano letivo anterior, destacando-se, pela negativa, os 8º e 9º anos.

Page 425: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

5 AEMA - Março 2014

Ano de escolaridade

2011/12 2012/13

Nº total de alunos

avaliados (*)

N.º total de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas / áreas disciplinares

Nº total de alunos

avaliados (*)

N.º total de alunos com classificação positiva a todas

as disciplinas / áreas disciplinares

N.º % N.º %

1º ano 114 0,0% 93 70 75,3%

2º ano 127 0,0% 124 91 73,4%

3º ano 118 0,0% 110 86 78,2%

4º ano 129 0,0% 116 89 76,7%

5º ano 170 88 51,8% 183 93 50,8%

6º ano 188 77 41,0% 178 73 41,0%

7º ano 141 55 39,0% 146 56 38,4%

8º ano 117 44 37,6% 129 37 28,7%

9º ano 107 53 49,5% 121 41 33,9%

Abandono e desistência

No período dos anos letivos 2011–2012 e 2012-2013, registaram-se 5 casos de retenção por abandono escolar (2012-13) no 2º ciclo, o que corresponde a uma percentagem pouco significativa, reflexo também de medidas de acompanhamento dos alunos que apresentam maior risco (formação de turmas de PCA, trabalho dos PTT/DT junto das famílias e apoio de estruturas das escolas).

4.2. Resultados sociais

Como forma de desenvolver o sentido da responsabilidade e envolver os alunos na vida da escola, uma das fragilidades detetadas na última auto-avaliação, e para desenvolver valores da cidadania e ampliar valores culturais e interesses diversificados, o Agrupamento promove e acolhe a realização de atividades e de projetos como o Programa de Educação para a Saúde, Desporto Escolar e Eco-Escolas, Junior Achievement, Projeto de Cinema, Oficina de Escrita Criativa, Plano Nacional de Leitura, Voluntariado da Leitura, Projeto Intervir (1ºciclo e JI), a implementação do projeto de rádio - Rádio My Lorna – com o apoio da associação de Pais, entre outros, variando de ano para ano.

No 1º ciclo e JI, há também iniciativas com o mesmo objetivo, mas não generalizadas a todas as escolas.

Para atendimento e resolução de problemas de indisciplina que ocorrem na sala de aula, foi criado há uns anos, na escola sede, o Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), cujo funcionamento é assegurado pelos DT, segundo procedimentos estabelecidos. Nas situações mais graves, a direção intervém diretamente, contactando as famílias e aplicando medidas disciplinares.

As iniciativas das duas Bibliotecas Escolares (BE) integradas na Rede das Bibliotecas Escolares (RBE) para promoção da leitura e das literacias, as exposições, as visitas de estudo realizadas no âmbito curricular, o concurso Salto em Leitura e a participação em provas desportivas visam uma maior formação dos alunos em temas atuais de cidadania, e a promoção do respeito pelo património cultural. Prevê-se dar continuidade à realização de debates, iniciada em 2012-2013, com o apoio de uma organização de estudantes universitários.

Para prevenir comportamentos de indisciplina e de absentismo, o Agrupamento criou, em 2012-2013, o Gabinete de Intervenção Psicossocial (GIPS), que traduz a articulação entre a técnica de serviço social afeta ao programa TEIP e o serviço de psicologia

Page 426: ANEXO A - Diários de Bordo - repositorio.ul.pt

6 AEMA - Março 2014

(SPO), já existente, e que promove ações junto das famílias, dos alunos e dos assistentes operacionais. Este gabinete articula ainda com a direção, com as coordenadoras de estabelecimento e PTT/DT, e abrange todas as escolas do Agrupamento.

As tutorias asseguradas por professores e voluntários, as sessões de esclarecimento da PSP-Escola Segura, o atendimento aos alunos na escola sede pelo Centro de Saúde de Sete Rios e a intervenção de psicólogos são iniciativas que convergem para a melhoria do comportamento dos alunos

Anualmente as escolas participam em campanhas de recolha de alimentos e outras ações de solidariedade (Pirilampo Mágico, entre outras). A escola sede e a Associação de Pais da EBMA lançaram uma iniciativa para recolha de manuais escolares, que teve bom acolhimento por parte das famílias e que permitiu apoiar muitos alunos. Ao longo do ano, a BE tem continuado esse apoio.

Desde 2011-2012, a escola Marquesa de Alorna distingue em todos os períodos letivos os alunos que mais se destacam ao nível dos resultados escolares, do comportamento e atitudes, através do Quadro de Valorização e Mérito, e a Associação de Pais atribui prémios no final do ano com o mesmo objetivo. Em 2013-214, iniciou-se este processo também no 1º ciclo.

Sobre o impacto da escolaridade dos alunos, o Agrupamento não dispõe de informação sistemática sobre o percurso académico dos alunos após concluírem aqui o ensino básico, mas aos alunos do 9ºano é prestada orientação vocacional pelo SPO.

Nos questionários de satisfação aplicados em 2012-2013 pela Equipa de Avaliação Interna (EAI) aos Encarregados de Educação, verificou-se que na maioria das questões relativas ao Agrupamento, as respostas positivas se situam acima dos 70%. Entre os alunos questionados, na maioria dos indicadores, a percentagem de respostas que evidenciam satisfação situa-se num valor acima de 70%. Em relação aos indicadores do questionário, os docentes inquiridos manifestam um grau de satisfação elevado em 22 dos 37 indicadores. A EAI salienta a melhoria na opinião dos docentes sobre a sua auscultação relativamente aos documentos de autonomia, por comparação com os resultados dos questionários de satisfação de 2010 e as elevadas percentagens de respostas positivas relativamente à liderança do director e da sua equipa o que constitui um ponto forte no Agrupamento. Também destaca “o elevado grau de satisfação manifestado pelos docentes em relação à autonomia que têm para planificar e desenvolver atividades e projetos, o que também pode considerar-se um ponto forte no Agrupamento e está de acordo com os resultados no domínio das lideranças”.

Nos questionários aplicados ao pessoal não docente, pela positiva, há a destacar os resultados obtidos nos indicadores referentes à atuação do Diretor e da sua equipa: comunicação acessível com o director (100%), comunicação das informações respeitantes ao trabalho dos funcionários por parte da direção (89%), apoio da direção ao trabalho colaborativo no Agrupamento (89%) e conhecimento pela Direção das potencialidades e problemas das escolas (89%).

Contudo, no indicador sobre a receptividade da Direção às sugestões dos funcionários, verifica-se uma significativa percentagem de respostas negativa (17%) e uma elevada percentagem de concordância apenas em parte (39%). A EAI considera importante desenvolver iniciativas que contribuam para um maior envolvimento do pessoal não docente na vida da escola e previsivelmente na melhoria dos serviços prestados.

As escolas do Agrupamento têm sido procuradas para realização de estágios dos alunos da ESE de Lisboa e para atividades de voluntariado no âmbito dos currículos da universidade.

5. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

As ações desenvolvidas para apoio à aprendizagem são, desde 2012-2013, as que constam do Plano TEIP: codocência nos 1ºe 2º ciclos (com afectação de professores coadjuvantes em Português e Matemática) e apoio ao estudo, de frequência facultativa, nos três ciclos.

5.1. Planeamento e articulação

Em 2011-2012, a organização de um dia do Agrupamento (A Festa das Culturas) sob o tema da multiculturalidade mobilizou toda a comunidade escolar e ainda uma parte significativa de encarregados de educação e parceiros externos.

Anualmente, alunos do 4º ano são convidados a visitar a escola sede.

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Os departamentos, grupos disciplinares e conselhos de turma reúnem regularmente para articular conteúdos dos programas curriculares e planificar atividades que, muitas vezes, implicam professores de outros departamentos e graus de ensino como em Português, Matemática, Expressões/Expressão Plástica, onde há um trabalho que envolve professores do 4º e do 5º ano.

No início de cada ano lectivo, o PTT/DT reúne informação sobre os alunos com vista à caracterização do grupo turma, com a identificação de casos particulares de alunos a merecer especial atenção. Essa recolha inclui a informação dos EE e da avaliação diagnóstica feita pelos professores. O PTT e o CT em conformidade com a caracterização feita definem estratégias que constam do Projeto de Trabalho de Turma.

Nos últimos anos, consolidaram-se práticas de trabalho no sentido de reforçar o trabalho colaborativo na planificação e na criação de instrumentos de avaliação.

5.2. Práticas de ensino

Na escola sede, mais apetrechada, as práticas de ensino têm vindo a incorporar progressivamente as tecnologias da informação e outros recursos disponibilizados pela Biblioteca Escolar. A BE da escola sede regista níveis elevados de utilização para estudo autónomo, para aulas e diversas iniciativas de professores e alunos e assegura o empréstimo de documentação a alunos e professores. As professoras bibliotecárias mantêm uma ligação aos departamentos através da sua participação no Conselho Pedagógico e articula com os professores e com a direção a sua ação de apoio às atividades curriculares, procurando dar resposta às solicitações dos professores. A introdução das TIC nas escolas do 1º ciclo tem sido mais difícil, devido ao caracter obsoleto dos equipamentos e à dificuldade de acesso à Internet, apesar das melhorias introduzidas devido a parceiros externos.

O Agrupamento, através dos recursos de que dispõe, adequa as atividades educativas às crianças e aos alunos com necessidades educativas especiais, no âmbito das disciplinas curriculares com apoio pedagógico personalizado e através de atividades não curriculares (ex. desporto adaptado, oficina de pintura e de cerâmica, etc.).

Em relação às metodologias ativas e experimentais no ensino e nas aprendizagens, no 1º ciclo e JI, tem vindo a reforçar-se a ligação ao projeto e atividades da Ciência Viva (Semana da Ciência no Pavilhão do Conhecimento) e, apesar da inexistência de salas específicas, realizam-se regularmente atividades experimentais para incentivar o gosto pelas ciências e a curiosidade pelo conhecimento; os professores de CN e FQ desenvolvem atividades experimentais com as orientações do programa e utilizam regularmente os laboratórios; no 2º ciclo, existem maiores constrangimentos devido à reduzida carga horária semanal da disciplina.

Os recursos humanos são rentabilizados de acordo com orientações do MEC e as opções da direcção,, relativamente aos horários dos alunos, privilegiam a utilização do período da manhã para as atividades letivas e o período da tarde para atividades de complemento curricular, projetos e outras ações de reforço das aprendizagens. Estas opções procuram dar resposta também à resolução dos problemas de indisciplina.

O acompanhamento da prática dos docentes ocorre em sede de departamento curricular, com a verificação do cumprimento das planificações dos programas, da partilha de estratégias pedagógicas e de materiais didáticos e discussão de resultados. Apenas nos casos de dificuldades detetadas na lecionação, são desencadeadas ações de supervisão em sala de aula pelos coordenadores de departamento.

5.3. Monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens

Nos últimos anos, o Agrupamento tem vindo a reforçar o trabalho colaborativo para uniformizar critérios e instrumentos de planificação e de avaliação, em sede de departamento curricular/grupo disciplinar. Os critérios definidos e a ponderação dos domínios Conhecimentos, Atitudes e Valores são comunicados aos alunos e aos EE no início do ano letivo.

As formas de avaliação são diversas consoante os graus de ensino, mas incluem avaliação diagnóstica, formativa e sumativa.

Na educação pré-escolar utilizam-se registos de avaliação com base na observação, que permitem verificar os progressos das crianças; nos restantes graus de ensino, são utilizados diversos instrumentos de avaliação (testes escritos individuais, trabalhos de pesquisa individuais e de grupo e outros ou grelhas de observação).

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A autoavaliação é uma prática em todos os graus de ensino no Agrupamento e a avaliação dos alunos é comunicada aos EE periodicamente, nos termos da lei.

A eficácia das medidas de promoção do sucesso escolar implementadas no Agrupamento no âmbito do plano de melhoria TEIP não pôde ser ainda verificada com objectividade devido ao pouco tempo decorrido desde o seu início.

6. LIDERANÇA E GESTÃO

6.1. Gestão

Para a constituição das turmas, da responsabilidade da direção, existe um documento orientador com os critérios estabelecidos

A avaliação do desempenho dos docentes e não docentes obedece à legislação em vigor e, no caso do pessoal docente, a informação resultante é considerada na distribuição de serviço.

Após o diagnóstico de necessidades de formação, quer através da auscultação dos departamentos quer através das ações previstas no plano TEIP, o Centro de Formação programou ações que divulgou junto dos docentes.

No âmbito do plano TEIP, a DGE organizou um plano de ações de capacitação nos vários domínios que considerou prioritários para os docentes.

Algumas das ações de sensibilização e de esclarecimento já foram realizadas a nível interno, pela equipa multidisciplinar (técnica de serviço social e psicóloga do SPO) e destinaram-se ao pessoal não docente. As ações de capacitação ao abrigo do TEIP, nas áreas da didática da Matemática e do Português, estão a ser desenvolvidas pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.

Nos últimos anos foi melhorada a comunicação no Agrupamento, mantendo um site actualizado e recorrendo ao correio electrónico como forma de agilizar essa comunicação com a comunidade educativa.

6.2. Autoavaliação e melhoria

Desde 2009, ano em que foi nomeada a 1ª equipa de avaliação interna, o Agrupamento tem vindo a consolidar os seus procedimentos de autoavaliação.

Até essa data, esses procedimentos limitavam-se à análise periódica dos resultados escolares e ao balanço das atividades do PAA.

Em 2011, após tratamento dos questionários de satisfação aplicados a docentes, não docentes, alunos e encarregados de educação, numa adaptação do modelo CAF, foi publicado o primeiro relatório de autoavaliação. Esses questionários permitiram conhecer alguns dos pontos fracos do Agrupamento e identificar áreas a carecer de ações de melhoria. O Diretor implementou algumas ações de melhoria em 2011-2012, de acordo com a autoavaliação feita. Essas ações foram avaliadas no final do ano letivo e preparado novo plano de melhoria, substituído entretanto pelo Plano de Melhoria TEIP, em virtude da inclusão do Agrupamento no Programa TEIP3.

A EAI, criada em 2009, tem sofrido algumas alterações na sua constituição por condicionantes da distribuição de serviço, mantendo-se apenas um dos elementos da equipa inicial, o que tem dificultado a continuidade do trabalho.

Em 2011-2012, a EAI, além de colaborar na revisão de documentos do Agrupamento, incidiu a sua acção na monitorização dos resultados escolares, elaborando um relatório final que foi divulgado no Conselho Pedagógico (CP).

A EAI actual, constituída por docentes do 1º, 2º e 3ºciclos, entrou em funções em 2012/2013. Após elaboração do Regimento Interno e do Plano de Avaliação Interna, a EAI fez regularmente (por período e no final do ano letivo) o tratamento estatístico dos resultados escolares com vista à sua monitorização. Criou e aplicou instrumentos para a autoavaliação do Agrupamento: questionários de satisfação, orientações e grelhas para recolha de dados e contributos (dos departamentos e dos seus coordenadores, dos projetos e outras estruturas educativas, e da direção), guiões de entrevista e outros considerados necessários para acompanhar a execução do Projeto Educativo, do Plano Anual de Atividades e do(s) Plano(s) de Melhoria. A monitorização realizada consta de um relatório anual onde se identificam áreas de melhoria, considerando os pontos fracos detetados.

Foi ainda preocupação da EAI a elaboração de um guião orientador dos procedimentos de auto-avaliação, que contém uma sistematização e calendarização desses procedimentos, durante um ciclo de quatro anos, e que visa assegurar a continuidade do

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trabalho já desenvolvido. A partir do momento em que o Agrupamento é integrado no Programa TEIP3 a equipa é alargada, passando a incluir a coordenadora TEIP, membro da direção.

A EAI assegura a divulgação periódica do seu trabalho em painel e junto do CP e do Diretor.

As BE, nestes últimos anos, realizaram também a sua auto-avaliação, através da aplicação de modelo de autoavaliação da RBE. As conclusões dessa autoavaliação foram comunicadas ao CP, e foram consideradas em planos de melhoria desenvolvidos nas BE.