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EDITAL DE LEILÃO N O 05/2015-ANEEL ANEXO 6J LT 345 KV BANDEIRANTES PIRATININGA II C1 E C2 VOL. III - Fl. 1 de 103 ANEXO LOTE J LT 345 KV BANDEIRANTES – PIRATININGA II C1 E C2 CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS TÉCNICOS BÁSICOS DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

ANEXO LOTE J LT 345 KV BANDEIRANTES - aneel.gov.br · EDITAL DE LEILÃO NO 05/2015-ANEEL ANEXO 6J – LT 345 KV BANDEIRANTES – PIRATININGA II C1 E C2 VOL. III - Fl. 6 de 103 linhas

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ANEXO LOTE J

LT 345 KV BANDEIRANTES – PIRATININGA II C1 E C2

CARACTERÍSTICAS E

REQUISITOS TÉCNICOS BÁSICOS DAS

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO

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ÍNDICE

1.  DESCRIÇÃO ....................................................................................................................... 4 1.1.  DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 4 1.2.  CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 4 

2.  LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ........................................................................ 8 3.  LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ......................................................... 8 

3.1.  REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................... 8 3.2.  CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR ........................................................................... 8 3.3.  REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 8 3.4.  CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS ...............................................10 3.5.  PERDAS NO CONDUTOR, NA BLINDAGEM E NO DIELÉTRICO ................................................10 3.6.  TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA ....................................................................................................10 3.7.  COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO .............................................................................................11 3.8.  EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA – CAMPO MAGNÉTICO ...........................................................12 3.9.  DESEQUILÍBRIO ............................................................................................................................12 3.10.  REQUISITOS MECÂNICOS ............................................................................................................12 

4.  SUBESTAÇÕES ................................................................................................................ 13 4.1.  INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................13 4.2.  ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ..............................14 A TRANSMISSORA DEVE SEGUIR AS CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTO EXPLICITADAS NAS TABELAS 1.1 E 1.2. .....................................................................................................................................14 4.3.  CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................14 

5.  EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO .............................................................................. 14 5.1.  UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA .....................................................................14 5.2.  TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................14 5.3.  REATORES .....................................................................................................................................14 5.4.  TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO .....................................................................................15 5.5.  BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE .............................................................................................15 5.6.  BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..............................................................................15 5.7.  COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER ..............................................................15 5.8.  COMPENSADOR SÍNCRONO ........................................................................................................15 5.9.  EQUIPAMENTOS LOCALIZADOS EM ENTRADAS DE LINHA ....................................................15 

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6.  SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................. 16 6.1.  ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................16 6.2.  EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO. ................................................................................................................................................18 

7.  DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO .............................. 19 7.1.  RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ........................................19 

7.1.1 ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) .........................................................................................................19 7.1.2 MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .............................................................................19 7.1.3 CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ........................19 

8.  CRONOGRAMA ................................................................................................................ 20 8.1.  CRONOGRAMA FÍSICO DE SUBESTAÇÕES (TABELA A) ..........................................................21 8.2.  CRONOGRAMA FÍSICO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (TABELA B) ......................................23 

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1. DESCRIÇÃO

1.1. DESCRIÇÃO GERAL

Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos da LT Subterrânea 345 kV Bandeirantes – Piratininga II C1 e C2, pertencente à Rede Básica do SIN – Sistema Interligado Nacional.

Figura 1.1 – Diagrama da Região

1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA

A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas Tabelas 1.1 e 1.2 a seguir. Destaca-se que o Edital fixará prazo para a construção e proporcionará que as linhas de transmissão e instalações associadas estejam em operação em 48 meses a partir da data da assinatura do contrato de concessão pelo vencedor do certame.

TABELA 1.1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

Origem Destino Tensão Circuito km Bandeirantes Piratininga II 345 C1 e C2 15 (*)

(*) LT Subterrânea com extensão indicada no Relatório R3

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TABELA 1.2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES

Subestação Tensão Arranjo de Barramentos

Equipamentos principais QTDE

SE Bandeirantes 345 kV DJM 2 Módulos de Entrada de Linha – EL – – SF6 (GIS)

1 Módulo de Interligação de Barramentos – SF6 (GIS)

1 Módulo de Infra Estrutura p/ Acessante (MIG-A)

SE Piratininga II 345 kV BD5

2 Módulos de Entrada de Linha – EL – – SF6 (GIS)

3

Módulos de Interligação de Barramentos – SF6 (GIS)

1 Módulo de Infra Estrutura p/ Acessante (MIG-A)

2 Bancos de reatores de linha, monofásicos manobráveis, de 345/√3 kV (3x33,33 Mvar e unidade reserva)

2 Módulos de conexão dos bancos de reatores de linha - com disjuntor - SF6 (GIS)

A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos deste ANEXO 6J caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória. A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele proporcionado pela alternativa de referência. Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas

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linhas e suas compensações atendam aos requisitos constantes do item 13.1.1 e demais critérios constantes deste Anexo. No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para modificar: • Níveis de tensão (somente CA); • Distribuição de fluxo de potência em regime permanente; A TRANSMISSORA poderá propor alterações, mantendo proximidade aos pontos indicados e obedecendo aos seguintes limites: • As Linhas de Transmissão 500 kV Bandeirantes – Piratininga II C1 e C2 devem permanecer

no corredor estudado no relatório R3 e de acordo com requisitos do item 2.1 e demais critérios constantes deste Anexo.

O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas nas Tabelas 1.2.1 e 1.2.2. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados neste ANEXO 6J.

 

Figura 1.2.1 – Diagrama unifilar simplificado do empreendimento

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Figura 1.2.2 – Diagrama unifilar parcial da SE Piratininga II com detalhes da conexão da LT 345

kV Bandeirantes – Piratininga II C1 e C2

 

Figura 1.2.3 – Diagrama unifilar da SE Bandeirantes com detalhes da conexão da LT 345 kV Bandeirantes – Piratininga II C1 e C2

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2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA

(NÃO SE APLICA) 3. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS

3.1. REQUISITOS GERAIS

A linha de transmissão Bandeirantes – Piratininga II C1 e C2 é subterrânea (LTS), conforme relatórios R2 e R3 (item 10), está prevista para ser realizada em região densamente povoada, sendo necessária sua instalação de forma subterrânea com os circuitos enterrados. Há ainda dois trechos de passagem subaquática, onde os referidos circuitos devem ser instalados em túnel de concreto com ventilação. A linha de transmissão interligará duas subestações da Rede Básica e deverá ser implementada com 6 cabos condutores, sendo um para cada fase. Os cabos isolados, a serem utilizados no trecho subterrâneo, devem possuir camadas e materiais que impeçam a penetração e migração de umidade no seu interior. Nas regiões onde existe a presença de térmitas (cupins), os cabos isolados devem ter capa externa que previna e evite a sua perfuração por esses insetos e possíveis danos por corrosão da blindagem metálica e à isolação com a penetração de umidade.

O desempenho sistêmico do conjunto formado pela LTS e sua compensação reativa série e/ou paralela deve ser similar ao do conjunto considerado na configuração básica. Esse desempenho é caracterizado pelo resultado obtido em termos de fluxo de potência e resposta dinâmica em regime normal e nas situações de contingência apresentadas nos estudos documentados nos relatórios listados no item 10.

3.2. CAPACIDADE DE CORRENTE DO CONDUTOR

A(s) linhas(s) ou trechos(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longa e de curta duração não inferiores aos valores apresentados na tabela a seguir:

TABELA 3.1 - CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO DA LTS

Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração (A) LTS 345 kV Bandeirantes – Piratininga II C1 e C2 1340 1425

A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT.

3.3. REQUISITOS ELÉTRICOS

A LTS deve ser projetada de acordo com as prescrições das Normas Técnicas IEC 60287 e IEC 60853, ou sucessoras, observados os limites de temperatura no condutor indicados na Norma Técnica ICEA S-108-720, ou sucessora, de forma a preservar, em operação, as condições de segurança nelas estabelecidas. O projeto básico deve considerar a circulação das correntes

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correspondentes às capacidades operativas de longa e de curta duração e a ocorrência simultânea das seguintes condições: (a) Curva de carga cíclica diária e fator de carga típicos da instalação. (b) Máxima temperatura do solo da região. (c) Média das máximas temperaturas ambientes da região. (d) Resistividade térmica do backfill seco igual ou inferior a 1,2 ºC.m.W-1. (e) Máxima resistividade térmica do solo da região. (f) Número de circuitos operando simultaneamente. (g) Máxima tensão operativa do sistema. É atribuição do agente de transmissão estimar a curva de carga cíclica diária e típica da instalação, considerando um fator de carga de, no mínimo, 80%. Caso não seja possível estimar a curva de carga cíclica diária e típica da instalação, poderá ser adotado um ciclo de carga de topo plano conforme preconizado no item 5.2.2 da Norma Técnica IEC 60853. O dimensionamento da seção do condutor e o cálculo das perdas no dielétrico devem ser feitos com base na tensão máxima operativa. Deve ser calculada e informada no projeto básico a capacidade de corrente temporária, que corresponde ao valor de corrente máxima da FTLTL para um período curto de tempo, conforme a metodologia de cálculo de corrente estabelecida no item 4 da Norma Técnica IEC 60853, ou sucessora. Essa capacidade de corrente está relacionada com a inércia térmica do equivalente solo/material de envoltória (backfill). Na operação em regime de longa duração ou temporária, a temperatura na superfície do condutor deve ser igual ou inferior à temperatura máxima admissível do isolante para as condições normais de operação, conforme estabelecido na Tabela 4-1 da Norma Técnica ICEA S-108-720, ou sucessora. Na operação em regime de curta duração, a temperatura na superfície do condutor deve ser igual ou inferior à temperatura máxima admissível do isolante para as condições de emergência, conforme estabelecido na Tabela 4-1 da Norma Técnica ICEA S-108-720, ou sucessora. Em condições climáticas comprovadamente mais favoráveis, o trecho subterrâneo da LTAS pode ser solicitado a operar com carregamento superior à capacidade operativa de longa ou curta duração. O projeto básico da LTS deve prever a instalação de sistema de monitoramento de temperatura e de estimação da capacidade de corrente, em tempo real. Este sistema deve monitorar, pelo menos, a fase em condições de troca de calor mais desfavorável. O agente de transmissão deverá informar a capacidade temporária da LTS, em tempo real, sempre que solicitado pelo ONS. No mínimo, o sistema de estimação da capacidade de corrente deve fornecer: a corrente temporária máxima para uma duração pré-determinada; a duração para uma corrente temporária pré-determinada; e as correntes máximas em regime de longa e curta duração para as condições em tempo real.

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Sempre que possível, deve-se utilizar sistemas especiais de aterramento e conexão das blindagens metálicas tais como o cross bonding ou o single point bonding, conforme definidos na Brochura Técnica do Cigré nº 338, apêndice C, para redução das perdas no cabo e dimensionamento ótimo da seção transversal do condutor. Os acessórios, conexões e demais componentes que conduzem corrente devem ser dimensionados de forma a não criar restrição à operação da LTS.

3.4. CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS

Nas condições estabelecidas no item acima, as blindagens metálicas – conectadas ou não à malha de aterramento das subestações terminais e ao sistema de aterramento de cada caixa de emenda – devem ser capazes de suportar, sem dano, durante o período de concessão, a circulação da corrente associada à ocorrência de curto-circuito monofásico franco em qualquer ponto do trecho subterrâneo por duração correspondente ao tempo de atuação da proteção de retaguarda. Para o dimensionamento das blindagens deverão ser observadas as prescrições da Norma Técnica IEC 60949, ou sucessora.

TABELA 3.2 – CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NAS SES TERMINAIS PARA O DIMENSIONAMENTO DAS BLINDAGENS METÁLICAS DOS CABOS SUBTERRÂNEOS

Linha ou trechos de linha de transmissão

Subestações terminais

Nível de tensão do barramento de referência

Valor de corrente de curto-circuito fase-terra (kA)

LTS 345 kV Bandeirantes – Piratininga II C1 e C2 Bandeirantes 345 kV 63 LTS 345 kV Bandeirantes – Piratininga II C1 e C2 Piratininga II 345 kV 63

3.5. PERDAS NO CONDUTOR, NA BLINDAGEM E NO DIELÉTRICO

a) Perdas joule no condutor e na blindagem: As perdas joule no condutor e na blindagem devem ser mantidas dentro de limites aceitáveis por meio da utilização de condutores e blindagens com resistência elétrica suficientemente reduzida. Estas perdas têm influência direta no dimensionamento da seção transversal dos condutores. As perdas nas blindagens devem ser reduzidas através da utilização de sistemas de aterramento especiais.

b) Perdas no dielétrico: As perdas no dielétrico devem ser calculadas com base na tensão máxima operativa do sistema. Devem ser empregados isolantes que apresentem perdas dielétricas adequadas para cada classe de tensão.

3.6. TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA

A tensão máxima operativa no trecho subterrâneo está limitada aos valores descritos na tabela a seguir:

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TABELA 3.3 - TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA NO TRECHO SUBTERRÂNEO DA LTS

Tipo da linha de transmissão Classe de tensão [kV] Tensão máxima operativa [kV]

LTS 230 242 345 362 440 460

3.7. COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO

O agente de transmissão deve demonstrar que o dimensionamento da isolação dos cabos de potência foi feito de forma a assegurar o atendimento dos requisitos estabelecidos no item abaixo: (a) Isolamento para tensão máxima operativa:

Para dimensionar o isolamento do trecho subterrâneo da LTS, referente à espessura mínima da camada de isolação dos cabos, devem ser obedecidas as prescrições da AEIC CS9-06 – Specifications for Extruded Insulation Power Cables and Their Accessories Rated above 46 kV through 345 kV – para cabos extrudados conforme valores descritos na tabela a seguir:

TABELA 3.4 - LIMITES DE SOLICITAÇÃO E ESPESSURA DA ISOLAÇÃO PARA CABOS EXTRUDADOS CONFORME AEIC CS9-06

Classe de tensão [kV]

Seção do condutor (mm2)

Campo elétrico limite (kV/mm)

Espessura da isolação (mm)

138 400 - 2000 8 18 230 500 - 2500 11 23 345 500 - 2500 14 26

(b) Isolamento para manobras e descargas atmosféricas:

As sobretensões transitórias devido às descargas atmosféricas e a manobra, que dimensionam a espessura mínima da camada de isolação dos cabos, devem ser iguais ou inferiores às sobretensões máximas indicadas na Tabela 4.3.4.2 e retiradas da IEC 62067.

TABELA 3.5 - NÍVEIS MÁXIMOS DAS SOBRETENSÕES ATMOSFÉRICAS E DE MANOBRA PARA TESTE DE CABOS ISOLADOS CA, CONFORME IEC 62067

Classe de Tensão (kV)

Sobretensões máximas (kV) Descargas

atmosféricas Manobra

230 1050 NE 345 1175 950

NE – valor não especificado O agente de transmissão deve verificar a necessidade da instalação de dispositivo para-raios nas extremidades da LTS para proteção dos cabos contra sobretensões devido às descargas atmosféricas e a manobra.

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3.8. EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA – CAMPO MAGNÉTICO

O campo magnético sobre os cabos subterrâneos e a um metro acima da superfície do solo deve ser igual ou inferior aos valores regulamentados pela Resolução Normativa 398 de 23 de março de 2010 da ANEEL, para o público em geral.

3.9. DESEQUILÍBRIO

Os desequilíbrios de tensão de sequências negativa e zero da LTS devem estar limitados a 1,5%, em vazio e a plena carga.

3.10. REQUISITOS MECÂNICOS

O projeto mecânico da LTA deve seguir as recomendações contidas na publicação AEIC G5-90 – Underground Extruded Power Cable Pulling Guide e na Norma Técnica IEC 61914 Cable Cleats for Electrical Installations, ou sucessoras.

Os cabos, acessórios e ferragens de fixação devem ser dimensionados para suportar as tensões mecânicas decorrentes da dilatação e retração do condutor provocadas pela variação de temperatura durante a operação da linha e na ocorrência de curto-circuito. Devem ser avaliadas as cargas mecânicas nas estruturas de suporte dos terminais, dutos, caixas de passagem e de emenda para as condições mais desfavoráveis de montagem e manutenção.

A especificação do material de envoltória – backfill – dos cabos e de preenchimento das valas deve conter, além da resistividade térmica em função da umidade, todos os dados físicos do material tais como: tipo de material, granulometria, densidade após compactação, grau de umidade para compactação, dimensões da envoltória etc.

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4. SUBESTAÇÕES

4.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS

A TRANSMISSORA deve desenvolver e apresentar os estudos necessários à definição das características e dos níveis de desempenho de todos os equipamentos, considerando que os mesmos serão conectados ao sistema existente. Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a operação das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema interligado. Nas subestações, a configuração básica deve contemplar equipamentos com características elétricas básicas similares ou superiores às dos existentes, as quais estão apresentadas nos documentos listados no item 7. O dimensionamento dos novos equipamentos deve considerar as atuais e futuras condições a serem impostas pela configuração prevista pelo planejamento da expansão do Sistema Interligado Nacional - SIN. A configuração das conexões nas subestações Bandeirantes e Piratininga II da LT 345 Bandeirantes – Piratininga II C1 e C2 deverão seguir os arranjos propostos nas plantas setores de 345 kV, constantes dos Relatórios R2 e R4. A Transmissora poderá propor configuração alternativa da conexão na SE Bandeirantes e na Piratininga II que deverá ser submetida para aprovação da ANEEL na etapa do projeto básico e desde que exista concordância com a Transmissora responsável pela implantação das obras objeto do Lote J do Leilão nº 005/2015, nesta subestação. É importante ressaltar também que a implantação deste empreendimento não deverá comprometer as ampliações futuras previstas para as subestações. Nas subestações acessadas Bandeirantes e Piratininga II, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritas no módulo geral para Acessante – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, ampliação da casa de comando (se necessário), acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de Linha, Interligação de Barras, Banco de Reatores e outros. Se necessário, deverá ser previsto espaço adicional, externo e contíguo à casa de comando da TRANSMISSORA, com área no mínimo igual à utilizada para a construção desta. Este espaço ficará reservado para expansões futuras da casa de comando da TRANSMISSORA ou alternativamente para eventuais novas casas de comando de outras transmissoras, quando da implantação de novas instalações de transmissão. O Módulo Geral para Acessante é composto pelos custos diretos de: terreno (se aplicável), cercas, terraplenagem, drenagem, grama, embritamento, arruamento, iluminação do pátio, proteção incêndio, sistema abastecimento de água, sistema de esgoto, malha de terra, canaletas principais, acessos, edificações, serviço auxiliar, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado, sistema de comunicação, sistema de ar comprimido e canteiro de obras. Os serviços auxiliares, sistema de água, sistema de incêndio, edificações da subestação (casa de comando, casa de relés, guaritas), acesso, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado, sistema de comunicação, e canteiro de obras podem ser compartilhados com outra(s) transmissora(s), não havendo impedimento que a transmissora atenda às suas necessidades de forma autônoma, observando sempre a adequada prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica, Cláusula Terceira do Contrato de Concessão.

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Os equipamentos deverão ser implantados de imediato conforme a configuração prevista nas tabelas 1.1 e 1.2 do item 1.2 deste Anexo Técnico.

4.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES

A Transmissora deve seguir as configurações de barramento explicitadas na Tabela 1.2.

4.3. CAPACIDADE DE CORRENTE

(a) Corrente em regime permanente As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir: A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 345 kV das Subestações Bandeirantes e Piratininga II devem ser de no mínimo 2000 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.

(b) Capacidade de curto-circuito

Os equipamentos e demais instalações das subestações Bandeirantes e Piratininga II em 345 kV devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: • Corrente de curto-circuito nominal: 50 kA • Valor de crista da corrente suportável nominal: 130 kA (fator de assimetria de 2,6). Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos pode ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 11 do Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).

5. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO

5.1. UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA

Não se aplica.

5.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR

Não se aplica.

5.3. REATORES

Os reatores devem atender aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral).

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5.4. TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO

Não se aplica. 5.5. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE

Não se aplica. 5.6. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO

Não se aplica. 5.7. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER

Não se aplica. 5.8. COMPENSADOR SÍNCRONO

Não se aplica. 5.9. EQUIPAMENTOS LOCALIZADOS EM ENTRADAS DE LINHA

Equipamentos localizados nas extremidades de linha e que possam ficar energizados após a manobra da mesma no terminal em vazio, tais como reatores de linha, disjuntores, secionadores e transformadores de potencial, deverão ser dimensionados para suportar por uma hora as sobretensões à frequência industrial de acordo com a tabela a seguir:

Tabela 5.9.1 – Tensão eficaz entre fases admissível nas extremidades das linhas de transmissão 1 hora após manobra (kV)

Tensão nominal Tensão sustentada 138 152 230 253 345 398 440 506

500/525 600

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6. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE

6.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando hoje na região Sudeste, estruturada em um sistema hierárquico com sistemas de supervisão e controle instalados em dois Centros de Operação do ONS, quais sejam: • Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE); • Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS. Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS (COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.

Figura 6.1 – Arquitetura de interconexão com o ONS.

Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes interligações de dados: Interconexão com o Centro Regional de Operação Sudeste (COSR-SE), para o atendimento aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto (SAR). Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR-SE do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação. A figura a seguir ilustra uma possível configuração.

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BAND (4)

CNOS (1)

Recursos providos pelos Agentes

Recursos do ONS

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SSC-SE (2)

COSR-SE (1)

Barramento Lógico de suporte dos SSCs aos COSs

SA do SSC-SE (3)

SAL SAR

Legenda:(1) Centros de Operação utilizados pelo ONS: CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema COSR-SE- Centro Regional de Operação Sudeste(2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-SE(3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR)(4) Recursos de supervisão e controle nas subestações: BAND - Subestação Bandeirantes PRT2 - Subestação Piratininga II

PRT2 (4)

Figura 6.1 – Arquitetura de interconexão com o ONS

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BAND (4)

CNOS (1)

Recursos providos pelos Agentes

Recursos do ONS

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SSC-SE (2)

COSR-SE (1)

Barramento Lógico de suporte dos SSCs aos COSs

SA do SSC-SE (3)

SAL SAR

Legenda:Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se:(5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as instalações e os centros do ONS.

CD(5)

PRT2 (4)

Figura 6.2 – Arquitetura alternativa de interconexão com o ONS.

6.2. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO.

(Não se Aplica)

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7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO

Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as subestações interligadas estão relacionados a seguir. Estes relatórios e documentos são partes integrantes deste anexo devendo suas recomendações ser consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo estes Anexos Técnicos.

7.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO

7.1.1 ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2)

Nº EMPRESA DOCUMENTO EPE-DEE-DEA-RE-002_2014-rev0

Relatório R1 – Reforços para suprimento à SE Bandeirantes 345 kV- 28jan2014

CTEEP-RT-EP-022/2014- FEVEREIRO DE 2015

Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa – LT 345 KV PIRATININGA – BANDEIRANTES, fevereiro de 2015.

7.1.2 MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)

A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste LOTE J, observando a legislação e os requisitos ambientais aplicáveis.

Nº EMPRESA DOCUMENTO

S/ número Relatório R3 – Caracterização e Análise Socioambiental – LT Subterrânea 345 kV Bandeirante – Piratininga II, agosto de 2014

7.1.3 CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4)

Nº EMPRESA DOCUMENTO

CTEEP-RT-017/2014 Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – LT 345 kV PIRATININGA II – BANDEIRANTES, de fevereiro de 2015

IEPINHEIROS/001/2014 Relatório R4 – Caracterização das Instalações Existentes – SE Piratininga II, de maio de 2014

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8. CRONOGRAMA

A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão pertencentes a sua concessão, conforme modelos apresentados nas tabelas A e B deste ANEXO 6J, com a indicação de marcos intermediários para as seguintes atividades, não se restringindo a essas: licenciamento ambiental, projeto básico, topografia, instalações de canteiro, fundações, montagem de torres, lançamento dos cabos condutores e instalações de equipamentos, obras civis e montagens das instalações de Transmissão e das Subestações, e comissionamento, que permitam aferir, mensalmente, o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL no prazo máximo de 48 (quarenta e oito meses) meses para os empreendimentos das tabelas A e B. A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma. A TRANSMISSORA deve apresentar mensalmente, à fiscalização da ANEEL, Relatório do andamento da implantação das instalações de transmissão, em meio ótico e papel.

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8.1. CRONOGRAMA FÍSICO DE SUBESTAÇÕES (TABELA A)

NOME DA EMPRESA SUBESTAÇÂO

DATA

No

DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA OBRA

Meses 1 2 3 4 46 47 48

1 PROJETO BÁSICO 2 ASSINATURA DE CONTRATOS 2.1 EPC – Estudos, projetos e construção 2.2 CCT – Acordo Operativo 2.3 CCI – Acordo Operativo 2.4 CPST 3 DECLARAÇÂO DE UTILIDADE PUBLICA 4 LICENCIAMENTO AMBIENTAL 4.1 Termo de Referência 4.2 Estudo de Impacto Ambiental 4.3 Licença Prévia 4.4 Licença de Instalação 4.5 Autorização de Supressão de Vegetação 4.6 Licença de Operação 5 PROJETO EXCUTIVO 6 AQUISIÇÔES 6.1 Pedido de Compra 6.2 Estruturas 6.3 Equipamentos Principais (Transformadores e

Compensadores de Reativos)

6.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e etc)

6.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação 7 OBRAS CIVIS 7.1 Canteiro de Obras 7.2 Fundações 8 Montagem 8.1 Pedido de Compra 8.2 Estruturas

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8.3 Equipamentos Principais (Transformadores e Compensadores de Reativos)

8.4 Demais Equipamentos (Disj., Secc., TP, TC, PR e etc)

8.5 Painéis de Proteção, Controle e Automação 9 ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO 10 OPERAÇÃO COMERCIAL DATA DE INÍCIO

OBSERVAÇÕES:

DATA DE CONCLUSÃO DURAÇÃO DA OBRA ENGENHEIRO ASSINATURA

CREA No

REGIÃO

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8.2. CRONOGRAMA FÍSICO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (TABELA B)

NOME DA EMPRESA:

LINHA DE TRANSMISSÃO: DATA: MESES No

DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA IMPLANTAÇÃO 1 2 3 46 47 48 1 PROJETO BÁSICO 2 ASSINATURA DE CONTRATOS 2.1 EPC – Estudos, projetos e construção 2.2 CCT – Acordo Operativo 2.3 CCI – Acordo Operativo 2.4 CPST 3 IMPLANTAÇÃO DO TRAÇADO 4 LOCAÇÃO DE TORRES 5 DECLARAÇÂO DE UTILIDADE PUBLICA 6 LICENCIAMENTO AMBIENTAL 6.1 Termo de Referência 6.2 Estudo de Impacto Ambiental 6.3 Licença Prévia 6.4 Licença de Instalação 6.5 Autorização de Supressão de Vegetação 6.6 Licença de Operação 7 PROJETO EXCUTIVO 8 AQUISIÇÕES 8.1 Pedido de Compra 8.2 Estruturas 8.3 Cabos e Condutores 9 OBRAS CIVIS 9.1 Canteiro de Obras 9.2 Fundações 10 MONTAGEM 10.1 Montagem de Torres 10.2 Lançamento de Cabos 11 ENSAIOS DE COMISSIONAMENTO 12 OPERAÇÃO COMERCIAL OBSERVAÇÕES: DATA DE INÍCIO DURAÇÃO DATA DE CONCLUSÃO

ASSINATURA CREA No

ENGENHEIRO REGIÃO

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