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SUMÁRIO CAPÍTULO I ............................................................................................................................................. 52 1. GENERALIDADES ...................................................................................................................... 52 1.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 52 1.2. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................... 52 1.3. NORMAS ADOTADAS .................................................................................................................... 53 2. OBJETO ........................................................................................................................................ 53 3. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS ......................................................................................... 53 3.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 53 3.2. DOCUMENTOS ........................................................................................................................... 54 3.3. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL ...................................................................................... 56 3.3.1. Caracterização do empreendimento .............................................................................................. 56 3.3.2. Diagnóstico Ambiental .................................................................................................................... 58 3.3.3. Fatores Ambientais .......................................................................................................................... 59 3.3.4. Análise Integrada ............................................................................................................................. 66 3.3.5. Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais...................................................................... 67 3.3.6. Proposição de Medidas Mitigadoras e Potencializadoras .............................................................. 68 3.3.7. Programa de Acompanhamento de monitoração dos impactos ambientais .................................... 69 3.3.8. Proposição de Compensação Ambiental ......................................................................................... 70 3.3.9. Conclusões e Recomendações ......................................................................................................... 71 3.3.10. Apresentação dos Resultados ........................................................................................................ 71 3.3.11. Oficinas Públicas/ Audiências Públicas ........................................................................................ 72 3.3.12. Bibliografia ................................................................................................................................... 73 3.3.13. Anexos .......................................................................................................................................... 73 3.3.14. Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) .......................................................................... 73 3.3.15. Produtos Cartográficos ................................................................................................................. 73 3.5. SUPERVISÃO E ASSESSORAMENTO ..................................................................................... 75 CAPÍTULO II ............................................................................................................................................ 75 1.1. RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA ............................................ 76 1.1.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS....................................................................................................... 76 1.1.2. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ............................................. 76 1.1.3. QUALIDADE E GARANTIA ...................................................................................................... 77 1.1.4. PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE ....................................................................................... 77 1.1.5. COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS ........................................................................ 78 1.1.6. SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS .................. 78 1.1.7. DESPESAS DE VIAGENS/TRANSPORTE E REPROGRAFIA................................................ 78 1.1.8. PRAZO DE EXECUÇÃO ............................................................................................................. 79 1.1.9. APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS .................................................................................. 79 1.1.10. QUANTIFICAÇÃO E PRECIFICAÇÃO DOS ITENS DO SERVIÇO ....................................... 80
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- A CONTRATADA deverá prever em seu orçamento, todas as despesas diretas e indiretas,
assim como prever todos os possíveis eventuais que possam surgir, para a perfeita execução
e conclusão dos serviços listados.
- O CONTRATANTE não aceitará quaisquer reclamações oriundas da falta de conhecimento
ou de previsão orçamentária por parte da CONTRATADA para a execução dos serviços
previstos em Planilha.
- No caso de regime de contratação por Custo Global, não caberá nenhuma reivindicação de
quantidades em relação à Planilha do Edital.
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CAPÍTULO I
1. GENERALIDADES
1.1. INTRODUÇÃO
O presente Termo de Referência contém as descrições dos serviços para execução do
objeto contratual, orientando, descrevendo e disciplinando todos os procedimentos e critérios que
estabelecerão o relacionamento técnico entre a CONTRATADA e a CONTRATANTE.
É objeto contratual o estabelecimento das condições necessárias à “CONTRATAÇÃO DE
EMPRESA ESPECIALIZADA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO
AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL (RIMA) PARA
IMPLANTAÇÃO DO SEGUNDO TERMINAL DE PASSAGEIROS (TPS II) E INFRA-
ESTRUTURA COMPLEMENTAR NO AEROPORTO INTERNACIONAL TANCREDO
NEVES – CONFINS-MG”.
Considera-se como infra-estrutura complementar aquelas decorrentes das atividades
demandadas pela implantação do TPSII, sendo que as áreas já estão preparadas para serem
ocupadas desde a implantação da primeira etapa de obras do aeroporto.
1.2. DEFINIÇÕES
AITN: Aeroporto Internacional Tancredo Neves;
CONTRATANTE: Governo do Estado de Minas Gerais;
CONTRATADA: Pessoa jurídica responsável pela execução dos serviços objeto deste Termo de
Referência;
COPAM: Conselho de Política Ambiental do Estado de Minas Gerais;
EIA: Estudo de Impacto Ambiental;
FISCALIZAÇÃO: Hugo Leonardo Velloso Pereira, designados por meio de Ato Administrativo,
cabendo-lhes o gerenciamento, a coordenação e a fiscalização dos serviços atribuídos à
CONTRATADA;
FOBI: Formulário de Orientação Básica Integrado sobre o Licenciamento Ambiental;
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GESTOR DO CONTRATO: Thaís Helena Semionato Bernardes, designada por meio de Ato
Administrativo, cabendo-lhe o gerenciamento, a coordenação e a fiscalização dos serviços
atribuídos contratualmente à CONTRATADA;
LP: Licença Prévia
LI: Licença de Instalação
MESE: Coordenadoria de Meio Ambiente da Regional Sudeste da Infraero;
PROPONENTE: Pessoa jurídica participante do processo licitatório;
RIMA: Relatório de Impacto Ambiental;
SBCF: Superintendência do Aeroporto Internacional Tancredo Neves;
SEMAD: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
SUPRAM-CM: Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável –
Região Central-Metropolitana;
URC-RV: Unidade Regional Colegiada – Rio das Velhas.
1.3. NORMAS ADOTADAS
Além do que estiver explicitamente indicado no presente Termo de Referência, para fins de
execução dos serviços, serão obedecidas às seguintes Normas:
• Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
• Códigos, Normas, Leis, Decretos, Portarias e Regulamentos dos Órgãos Públicos e
Concessionários que estejam em vigor e sejam referentes à execução dos serviços.
As informações contidas neste texto prevalecem, em caso de interpretações dúbias, sobre
quaisquer outras normas ou especificações.
2. OBJETO
Elaboração de ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO
AMBIENTAL (RIMA) PARA IMPLANTAÇÃO DO SEGUNDO TERMINAL DE
PASSAGEIROS (TPS II) E INFRA-ESTRUTURA COMPLEMENTAR NO AEROPORTO
INTERNACIONAL TANCREDO NEVES – CONFINS-MG,
3. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS
3.1. INTRODUÇÃO
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Os estudos a serem elaborados – EIA/RIMA têm por objetivo subsidiar a análise do órgão
ambiental competente, com vistas à obtenção de licença de instalação referente às obras de
implantação do novo terminal de passageiros – TPS II e infra-estrutura complementar.
Para a consecução do objeto deste Termo de Referência a CONTRATADA deverá considerar os
sistemas de controle ambiental e programas ambientais existentes, listados no item 3.2, os quais
serão apresentados às licitantes quando da fase de visita técnica e disponibilizados pela
fiscalização na fase de execução dos serviços.
Dessa forma, o escopo contratual consiste na elaboração, À LUZ DA LEGISLAÇÃO
PERTINENTE, dos estudos ambientais necessários à instrução do processo de licenciamento
ambiental (Licença Prévia) entendidos por: Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto
Ambiental, bem como no assessoramento técnico à CONTRATANTE e à INFRAERO até a
obtenção da LP emitida pela SEMAD.
3.2. DOCUMENTOS
3.2.1. RCA – Relatório de Controle Ambiental
3.2.1.1. Informações Básicas
Data de Referência: Fevereiro/2003
Número de Páginas: 273 formatos A4 e 03 formatos A3
3.2.1.2. Sinopse:
Documentos norteadores: Termo de Referência para Elaboração do RCA –
Relatório de Controle Ambiental (FEAM – RCA – GER 001); Termo de Referência
para Elaboração do Plano de Controle Ambiental de Aeroportos, em caráter
corretivo (documento este não mais disponível no site da FEAM); Termo de
Referência para Elaboração do Plano de Controle Ambiental – PCA (FEAM –
PCA-GER001), sendo ainda parte integrante desse as Análises dos Impactos
Ambientais e Proposições de Medidas Mitigadoras e um Plano de Gestão
Ambiental (PGA).
3.2.2. PCA – Plano de Controle Ambiental
3.2.2.1. Informações Básicas
Data de Referência: Fevereiro/2003
Número de Páginas: 26 formatos A-4
3.2.2.2. Sinopse:
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Documentos norteadores: Termo de Referência para Elaboração do Plano de
Controle Ambiental de Aeroportos, em caráter corretivo (documento este não mais
disponível no site da FEAM); Termo de Referência para Elaboração do Plano de
Controle Ambiental – PCA (FEAM – PCA-GER001), sendo ainda parte integrante
desse o detalhamento dos Programas de Controle Ambiental, propostos no RCA.
3.2.3. Termo de Referência para Contratação dos Serviços de Pesquisa Arqueológica,
Paleontológica e Espeleológica na Área do Aeroporto Internacional Tancredo Neves e
em seu Entorno
3.2.3.1. Informações Básicas
Data de Referência: Novembro/2010
Número de Páginas: 40 formatos A-4
3.2.3.2. Sinopse:
Memorial descritivo dos serviços: A pesquisa arqueológica, paleontológica e
espeleológica contratada visa identificar e caracterizar a vulnerabilidade do
patrimônio arqueológico, paleontológico e espeleológico frente aos impactos diretos
e indiretos decorrentes da implantação do AITN e propor eventuais medidas de
proteção e/ou compensatórias. A pesquisa arqueológica abrange Diagnóstico e
Prospecção, respectivamente relacionadas à Licença de Operação (LO). A pesquisa
espeleológica deverá realizar levantamento e caracterização das cavidades
identificadas e/ou conhecidas. A pesquisa paleontológica deverá realizar
levantamento e caracterização dos depósitos identificados e/ou conhecidos.
3.2.4. Termo de referência para Execução dos Levantamentos da Fauna e Flora da
Área do Aeroporto Internacional Tancredo Neves – Confins/MG e do seu Entorno
3.2.4.1. Informações Básicas
Data de Referência: Junho/2010
Número de Páginas: 39 formatos A-4
3.2.4.2. Sinopse:
Memorial descritivo dos serviços: Os serviços contratados envolvem as seguintes
atividades:
• Levantamento florístico e fisionômico;
• Levantamento Fitossociológico;
• Registro direto e registro indireto da fauna;
• Análise de Paisagem;
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• Monitoramento.
3.2.5. Termo de Referência para Contratação do Programa de Monitoramento da
Qualidade de Águas e Efluentes do Aeroporto Internacional Tancredo Neves –
Confins-MG
3.2.5.1. Informações Básicas
Data de Referência: Novembro/2010
Número de Páginas: 26 formatos A-4
3.2.5.2. Sinopse:
Memorial descritivo dos serviços: Os serviços contratados envolvem as seguintes
atividades:
• AMOSTRAGEM DE ÁGUAS E EFLUENTES
• Água Superficial;
• Efluentes;
• Água Potável;
• ANÁLISE LABORATORIAL
• ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS
• Boletim Analítico;
• Relatório Consolidado.
3.2.6. Relatório de Impacto na Circulação Viária do AITN.
3.2.6.1. Informações Básicas
Data de Referência: em definição
Número de Páginas: em definição
3.2.6.2. Sinopse:
A abrangência dos estudos refere-se a um cenário de 8.000.000 de passageiros/ ano.
3.3. ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL
3.3.1. Caracterização do empreendimento
3.3.1.1. Informações Gerais
- Nome do empreendimento.
- Identificação da empresa responsável.
- Nome e Razão Social.
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- Endereço para correspondência.
- Inscrição Estadual e CNPJ.
- Nome do responsável pelo empreendimento.
- Nome e endereço para contatos relativos ao EIA/RIMA.
- Informações sobre o responsável técnico (Nome, contato, ART)
3.3.1.2. Descrição do empreendimento
- Histórico do empreendimento e situação atual.
- Tipo de atividade e o porte do empreendimento. Classificação do empreendimento (segundo a
DN COPAM 74/04).
- Síntese dos objetivos do empreendimento, sua justificativa e a análise de custo-benefício.
Justificativas básicas para ampliação do empreendimento.
- Integração do projeto com os planos e programas de ação federal, estadual e municipal, propostos
ou em implantação na área de influência do empreendimento.
- Levantamento da legislação federal, estadual e municipal incidente sobre o empreendimento em
qualquer das suas fases.- Indicação, em mapas, de Unidades de Conservação e Preservação
Ecológica, existentes na área de influência do empreendimento.
- Declaração da utilidade pública ou de interesse social da atividade do empreendimento, quando
existente.
- Apresentar a descrição das atividades exercidas no âmbito do empreendimento, bem como a
caracterização dos sistemas de abastecimento de água, energia elétrica, drenagem pluvial e oleosa,
esgotamento sanitário e demais efluentes líquidos e gerenciamento de resíduos sólidos.
- Apresentar a área total e as coordenadas geográficas do empreendimento, bem como sua a
localização geográfica demonstrada em mapa ou croquis, incluindo as vias de acesso, existentes e
projetadas, e a bacia hidrográfica, seu posicionamento frente à divisão político-administrativa a
marcos geográficos e a outros pontos de referência relevantes.
- Apresentar a descrição do empreendimento nas fases de planejamento, de implantação e de
operação. Quando a implantação for em etapas, ou quando forem previstas expansões, as
informações deverão ser detalhadas para cada uma delas. Apresentar a previsão das etapas em
cronogramas detalhados da implantação do empreendimento.
3.3.1.3. Alternativas
- Apresentar esclarecimentos sobre as possíveis alternativas tecnológicas e/ou locacionais,
inclusive aquelas de não se proceder à sua implantação.
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3.3.2. Diagnóstico Ambiental
O diagnóstico ambiental compreende a caracterização atual das áreas de influência do
empreendimento sob os aspectos físicos, bióticos e sócio-econômicos/culturais, de forma a se
obter o conhecimento da região antes da sua inserção ou expansão, bem como deverá subsidiar a
análise dos impactos oriundos desta inserção ou expansão.
3.3.2.1. Área de Influência
De forma a padronizar as áreas de influência para as análises a serem realizadas, deverão ser
adotadas aquelas já delimitadas (Anexo I) quando dos estudos ambientais que embasaram a
emissão da Licença de Operação do Aeroporto Internacional Tancredo Neves.
Para as caracterizações do meio físico relativas ao endocarste e as caracterizações do meio biótico
relativas à fauna e flora, as áreas de influência serão aquelas definidas conforme os estudos
referidos no item 3.2.3 e 3.2.4, respectivamente, conforme presente nos anexos I e II, nesta ordem.
É necessário apresentar igualmente a justificativa da definição das áreas de influência e incidência
dos impactos, acompanhada de mapeamento, em escala adequada.
Área de Influência Direta (AID): compreende a Área Diretamente Afetada e as Áreas de Entorno
do empreendimento.
Área de influência Indireta (AII): é aquela potencialmente sujeita aos impactos indiretos da
implantação e operação do empreendimento.
Área Diretamente Afetada (ADA): área sujeita aos impactos diretos da implantação e operação do
empreendimento.
Área de Entorno (AE): são as áreas potencialmente sujeitas aos impactos diretos da implantação e
operação do empreendimento. Seus limites irão variar em função das particularidades do
empreendimento e das características sociais, econômicas, físicas e biológicas dos sistemas a
serem estudados.
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3.3.3. Fatores Ambientais
3.3.3.1. Meio Físico
Os itens a serem abordados serão aqueles necessários para a caracterização do meio físico, de
acordo com o tipo e o porte do empreendimento e segundo as características da região. Por se
tratar de uma APA na área Cárstica, alguns aspectos que a caracterizam devem ser mais
aprofundados.
As caracterizações do meio físico referentes à Geologia e Geomorfologia serão oriundas das
informações do contrato “SERVIÇOS DE PESQUISA ARQUEOLÓGICA, PALEONTOLÓGICA
E ESPELEOLÓGICA NA ÁREA DO AEROPORTO INTERNACIONAL TANCREDO NEVES
E EM SEU ENTORNO” que utiliza dados primários e secundários
A) Geologia
A caracterização geológica deverá contemplar a Área de Influência Direta (AID) do
empreendimento, a partir de dados secundários e levantamentos de campo, abordando:
a. Província cárstica de inserção do empreendimento;
b. Caracterização litoestratigráfica;
c. Caracterização da geologia estrutural, com tratamento e representação estatística dos dados;
d. Avaliação das condições geotécnicas;
e. Elaboração de mapa geológico em escala compatível.
B) Geomorfologia
A caracterização geomorfológica da Área de Influência Direta - AID do empreendimento deverá
ser realizada a partir de dados secundários e levantamentos de campo, contemplando o exocarste e
o endocarste, com a confecção de mapas específicos em escala adequada.
Deverão ser indicados os procedimentos metodológicos utilizados.
- Exocarste
A caracterização exocárstica deverá contemplar:
a. Compartimentação geomorfológica da Área de Influência Indireta;
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b. Caracterização das feições exocársticas (dolinas, uvalas, surgências, afloramentos, paredões,
sumidouros, lapiás, mesetas, diáclases, vales cegos, vales secos, lagoas e cânions);
c. Dinâmica dos processos geomorfológicos naturais ou deflagrados por atividade antrópica
(ocorrência e/ou propensão de processos erosivos, movimentos de massa, inundações,
assoramentos, etc)
- Endocarste Os itens a serem atendidos são os descritos na seqüência:
a. Descrição e mapeamento das cavidades diagnosticadas;
b. Valoração das cavidades diagnosticadas, segundo modelo abaixo, em conformidade com a IN
nº02/2009 do Ministério do Meio Ambiente:
Onde:
IA = importância ambiental;
IC = importância científica;
IP = importância paisagística;
IE = importância econômica;
IRC = importância religiosa e/ou cultural;
L = contexto local;
R = contexto regional;
N = contexto nacional;
ADA = área diretamente afetada;
D = dentro, E = no entorno, F = fora da área diretamente afetada;
PRES. = preservação;
INTERV./SALV. CIENT. = intervenção com salvamento científico;
INTERV. COMP. AMB. = intervenção com compensação ambiental.
MONITOR. = monitoramento
61
c. Contextualização geológica e geomorfológica;
d. Descrição dos depósitos sedimentares clásticos e químicos;
e. Hidrologia;
f. Potencial Bioespeleológico;
g. Potencial Paleontológico;
h. Potencial Arqueológico;
i. Intervenções Antrópicas;
j. Atributos de destaque (espeleotemas raros e/ou frágeis, particularidades morfogenéticas,
geológicas e riqueza de ornamentação, presença de fauna hipógea);
k. Mapa geomorfológico, com plotagem de todas as feições exo- e endocársticas, e projeção
horizontal das cavidades presentes na Área de Influência Direta;
l. Mapa de zoneamento ou setorização geomorfológica, considerando o diagnóstico e a valoração
do endo e exocarste, com delimitação das áreas destinadas à preservação, áreas sem restrições
frente à atividade e áreas com fragilidade ambiental sujeitas a monitoramento específico. Salienta-
se que para a definição das áreas de influência das feições a serem preservadas e/ou monitoradas
(dolina, cavidade, lagoas, surgências, sumidouros, etc), devem ser consideradas as variáveis
bióticas e abióticas relacionadas às mesmas.
A CONTRATADA deverá dispor de profissional devidamente habilitado, com experiência
comprovada na elaboração de estudos da mesma categoria, de forma a realizar a análise e
compatibilização das informações disponíveis a fim de atender aos requisitos acima expostos.
C) Hidrogeologia
A caracterização hidrogeológica deverá ser realizada na Área de Influência Direta e inclui:
a. Inventário dos pontos d’água;
b.Caracterização do(s) aquífero(s): tipos, litologia e estruturas geológicas, características
hidrodinâmicas;
c. Potenciometria e direção dos fluxos subterrâneos, com aferição, quando for o caso;
d. Caracterização das áreas de recarga, circulação e descarga do(s) aquífero(s);
e. Relação das águas subterrâneas com as superficiais e com as de outros aqüíferos;
f. Avaliação da permeabilidade da zona não saturada;
g. Caracterização física e química das águas subterrâneas de acordo com a legislação vigente;
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h. Mapa dos elementos hidrogeológicos;
i. Avaliação dos impactos futuros sobre as águas subterrâneas, contemplando análise da
viabilidade ambiental do projeto proposto para o empreendimento.
D) Hidrografia
A caracterização deve considerar a bacia hidrográfica da Área de Influência Indireta, devendo
incluir:
a. Rede hierarquizada identificando a localização do empreendimento, características físicas da
bacia hidrográfica, estruturas hidráulicas existentes;
b. Parâmetros hidroclimáticos: pluviosidade, temperaturas, umidade relativa do ar,
evapotranspiração total, pluviometria, nebulosidade e insolação, direção dos ventos;
c. Balanço hídrico e vazão;
d. Mapa hidrográfico;
e. Caracterização física, química e biológica dos cursos d’água a montante, no empreendimento e a
jusante deste, diretamente impactados pela sua futura operação.
f. Avaliação dos impactos futuros sobre as águas superficiais, contemplando a viabilidade, a
inviabilidade e o replanejamento do empreendimento.
E) Qualidade do ar
Apresentação da caracterização da qualidade do ar na região do empreendimento, através dos
parâmetros previstos na legislação pertinente, demonstrando as concentrações de referência
(background) de poluentes atmosféricos, com base em dados pré-existentes ou estudos de
referência.
Ainda, deverão ser apresentados os resultados do inventário de gases de efeito estufa do AITN, a
ser repassado pela CONTRATANTE.
F) Ruído
Apresentação da caracterização de ruídos, pressão acústica e vibrações, devendo ser definidos os
níveis sonoros existentes, identificando e diferenciando os focos de emissão (contínua,
intermitente ou ocasional). Obrigatoriamente, deverá ser observada a conformidade com as
legislações Federal, Estadual e Municipal pertinentes.
63
3.3.3.2. Meio Biótico
O diagnóstico ambiental do meio biótico deve apresentar a caracterização da flora e da fauna,
assim como os ecossistemas que integram os dois grupos. Devem-se abordar dados específicos
relativos à APA na qual o empreendimento está inserido e Parques Ecológicos/outras UC
adjacentes.
A caracterização do meio biótico será oriunda das informações do contrato “EXECUÇÃO DOS
LEVANTAMENTOS DA FAUNA E FLORA DA ÁREA DO AEROPORTO INTERNACIONAL
TANCREDO NEVES – CONFINS/MG E DO SEU ENTORNO”.
A) Caracterização da Flora
Apresentar as seguintes informações:
a. Procedimentos metodológicos, incluindo os períodos das campanhas, se houve consulta à
coleções e métodos de coleta de dados.
b. Bioma no qual está inserido o empreendimento;
c. Fitofisionomias ocorrentes;
d. Grau de conservação ou estágio de sucessão ecológica;
e. Levantamento florístico, contemplando os estratos: arbóreo, arbustivo e herbáceo.
e. Avaliar a ocorrência de espécies ameaçadas, endêmicas, raras, bioindicadoras, medicinais,
imunes ao corte e de importância econômica;
f. Mapa de cobertura vegetal e uso do solo da área de influência direta, quantificando a área de
cada fitofisionomia apresentada, apontando áreas biologicamente importantes;
g. Particularidades ou observações importantes a respeito da vegetação.
h. Avaliação dos impactos futuros na flora contemplando a viabilidade, a inviabilidade e ou
replanejamento do empreendimento.
i. Realização de estudos visando a proteção e criação de corredor ecológico ao longo da micro
bacia dos córregos do Jaques e Sumidouro, conectando-se com o Parque Estadual do Sumidouro.
B) Caracterização da Fauna
Apresentar as seguintes informações:
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a. Procedimentos metodológicos, incluindo os períodos das campanhas, se houve consulta à
coleções e métodos de coleta de dados.
f. Levantamento faunístico contemplando: ictiofauna, herpetofauna, avifauna e mastofauna.
b. Avaliar a ocorrência de espécies ameaçadas, endêmicas, raras, bioindicadoras, espécies
migratória e suas rotas e sazonalidades;
c. Particularidades ou observações importantes a respeito da fauna.
d. Avaliação dos impactos futuros na fauna, contemplando a viabilidade, a inviabilidade e ou
replanejamento do empreendimento.
C) Caracterização bioespeleológica
Para a coleta de dados bioespeleológicos, deverão ser amostradas todas as cavidades da Área de
Influência Direta (AID) do empreendimento. Além disso, devem-se obter informações dos
períodos chuvosos e secos. As informações deverão ser apresentadas de maneira discriminada para
cada cavidade. Deverá também, ser realizada análise de similaridade bioespeleológica entre as
cavidades.
Apresentar as seguintes informações, conforme a IN nº02/2009 do Ministério do Meio Ambiente:
a. Procedimentos metodológicos, incluindo os períodos das campanhas, se houve consulta à
coleções e métodos de coleta de dados.
b. Descrição do sistema trófico da cavidade, informando o tipo de aporte energético.
c. Mapeamento dos depósitos orgânicos existentes (plotagem nos mapas das cavidades).
g. Levantamento bioespeleológico.
h. Avaliar a ocorrência de espécies ameaçadas, endêmicas, raras e que deverão ser enquadradas,
quando possível, nas categorias troglófilas, troglóxenas e troglóbias.
i. Particularidades ou observações importantes dos organismos encontrados nas cavidades.
j. Avaliação dos impactos futuros na bioespeleologia contemplando a viabilidade, a inviabilidade e
ou replanejamento do empreendimento.
A CONTRATADA deverá dispor de profissional devidamente habilitado, com experiência
comprovada na elaboração de estudos da mesma categoria, de forma a realizar a análise e
compatibilização das informações disponíveis a fim de atender aos requisitos acima expostos.
3.3.3.3. Meio Sócio-Econômico
A caracterização do meio sócio-econômico deve abranger as Áreas de Influência Direta (AID), a
saber, Confins e Lagoa Santa e Indireta (AII), quais sejam, Pedro Leopoldo e Vespasiano e deverá
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identificar, descrever e analisar as variáveis citadas abaixo, consideradas significativas para medir
os efeitos sociais e econômicos do empreendimento.
a. Dinâmica Populacional: distribuição espacial atual da população segundo a população do
domicílio – áreas urbanas e rurais – e densidade demográfica; População economicamente ativa;
Migração: causas e tendências; evolução da população: taxa de crescimento demográfico e
vegetativo da população total, urbana e rural com recorrência de quatro décadas.
b. Dinâmica Produtiva: participação de cada setor de atividade econômica – agrosilvopastoril,
indústria, extrativa mineral, comércio e serviços – na geração de renda do município.
c. Uso e ocupação do solo: participação das áreas rurais e urbanas no total de área ocupada na região
em análise; caracterização das propriedades existentes na área de inserção do empreendimento.
d. Emprego e relações de trabalho: regime de exploração e ocupação de mão-de-obra nas
propriedades rurais, inseridas na AID; Caracterização dos possíveis conflitos no uso do solo, na
AII do empreendimento.
e. Deverá ser feito um prognóstico do impacto sócio-econômico em âmbito estadual relativo ao
maior aporte de passageiros no AITN, considerando as projeções de demanda futura.
f. Educação: caracterização da rede de ensino, através dos seus recursos físicos e humanos, cursos
oferecidos, inclusive os profissionalizantes, supletivos e os de educação informal, demanda e
oferta de vagas na zona urbana e rural, índice de alfabetização por faixa etária; Caracterização das
deficiências existentes na rede pública.
g. Saúde: Mensuração da rede de saúde por tipo de serviços oferecidos; Indicadores de cobertura de
atendimento, segundo parâmetros da Organização Mundial de Saúde – OMS (médicos/hab.;
leitos/hab.; dentista/hab.); Taxas de mortalidade geral e infantil, suas causas mais freqüentes e a
proporção de óbitos registrados com a devida atestação médica e os não diagnosticados;
Participação das diferentes doenças no quadro nosológico: doenças das vias aéreas; doenças
venéreas; doenças epidemiológicas, e doenças de veiculação hídrica.
h. Qualidadede Vida: classificação dos municípios segundo o Índice de Desenvolvimento Humano –
IDH; Povoamentos urbanos, rurais e domicílios isolados: descrever os povoamentos urbanos e
rurais bem como os domicílios isolados que possam exercer influência nas águas superficiais e
subterrâneas associadas às cavernas; Principais usos das águas superficiais e subterrâneas:
descrever os principais usos das águas superficiais e subterrâneas, na área de estudo, relatando seu
ciclo, suas demandas atuais e futuras, em termos qualitativos e quantitativos; Caracterização do
abastecimento de água, do destino dos resíduos sólidos e do esgotamento sanitário; segurança
social, quadro de criminalidade e sua evolução, infra-estrutura policial e judiciária, corpo de
bombeiro, estrutura de proteção ao menor e ao idoso; sistema de defesa civil.
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i. Organização Sócio-política: Identificação das forças e tensões sociais presentes nas áreas em
estudo; identificação das organizações formais e informais em atividade segundo áreas específicas
de atuação profissional (ambiental, cultural, religiosa, educacional, de saúde, OCIP´s, etc.) e graus
de atuação.
j. Patrimônio Cultural: a caracterização dos elementos do Patrimônio Cultural deve ser realizada na
área de influência direta (AID) e indireta (AII) do empreendimento, incluindo a identificação,
descrição e plotagem de sítios arqueológicos históricos ou pré-históricos, cultos religiosos,
festividades, visitação turística, edificações de valor histórico e arquitetônico. Para os estudos
arqueológicos deve ser obedecida a orientação dos órgãos gestores, que estabelecem as diretrizes
para a elaboração do Diagnóstico do Potencial Arqueológico através de legislação específica. Os
estudos deverão identificar e descrever os impactos e sua significância sobre os elementos do
patrimônio. Deverá ser apresentada cartografia contendo a localização dos elementos do
patrimônio cultural, núcleos populacionais e edificações antigas ou de referência local e regional,
sobre o mapa base.
k. Patrimônio Natural: Caracterizar os elementos considerados como Patrimônio Natural pela
população local e regional, cuja beleza cênica ou disponibilidade de uso contribuam para as
atividades de lazer e turismo. Os estudos deverão ser realizados dentro das áreas de influência
direta (AID) e indireta (AII) do empreendimento e deverão incluir a identificação, descrição e
plotagem de monumentos naturais, contextualizando a importância deste patrimônio. Deverá ser
apresentado um relatório conclusivo, com a caracterização e avaliação da situação do patrimônio
da área levantada, contendo quadro-resumo com as toponímias, coordenadas geográficas, o(s)
elemento(s) encontrado(s), avaliação quanto ao estado de conservação dos mesmos. Deverão,
ainda, identificar e descrever os impactos e sua significância sobre os elementos do patrimônio.
Deverá ser apresentada cartografia contendo a localização dos elementos do patrimônio natural
sobre o mapa base.
l. Percepção da População: Avaliação pela população das condições ambientais de seu município e
de sua área de moradia; Avaliação pela população do desempenho das atividades aeroportuárias e
empresas ligadas diretamente a essas.
3.3.4. Análise Integrada
Após os estudos temáticos, deve ser elaborada uma síntese que caracterize o patrimônio
espeleológico, arqueológico e paleontológico da área do empreendimento de forma global. Deverá
ser abordada, com base nos fatores analisados, a significância ecológica da área de influência com
relação à raridade, à representatividade e ao grau de ameaça.
67
Para tanto, deverão ser analisadas as condições ambientais e suas tendências evolutivas, de forma a
compreender a estrutura e a dinâmica ambiental da região, contemplando, inclusive, futuros
projetos de ocupação.
Ressaltar o tipo de antropização em andamento e que poderá ocorrer com a implantação do
projeto. Analisar sobre o aspecto de desenvolvimento da região com suas perdas e ganhos
ambientais. Tais análises terão como objetivo fornecer o conhecimento capaz de embasar a
identificação e a avaliação dos impactos decorrentes do empreendimento, bem como a qualidade
ambiental futura da região.
3.3.5. Identificação e Avaliação dos Impactos Ambientais
Este item destina-se à apresentação da análise (identificação, valoração e interpretação) dos
prováveis impactos ambientais na implantação e operação do empreendimento, devendo ser
determinados e justificados os horizontes de tempo considerados.
Os impactos serão avaliados nas áreas de estudo definidas para cada um dos fatores estudados,
caracterizados no item “Diagnóstico ambiental da área de influência”, no sentido de orientar a
adoção de medidas mitigatórias e compensatórias.
Para efeito de análise, os impactos podem ser considerados como:
• impactos diretos e indiretos
• impactos benéficos e adversos
• impactos temporários, permanentes e cíclicos
• impactos imediatos, a médio e longo prazos
• impactos reversíveis e irreversíveis
• impactos locais, regionais e estratégicos.
A análise dos impactos ambientais inclui, necessariamente, identificação, previsão de magnitude e
interpretação da importância de cada um deles, permitindo uma apreciação abrangente das
repercussões do empreendimento sobre o meio ambiente, entendido na sua forma mais ampla.
Deverão ser identificados os processos na Área de Influência que interfiram ou tenham conflito
com os Planos de Zona de Proteção de Aeroporto e de Auxílio à Navegação Aérea, bem como a
percepção da população em relação ao empreendimento, com base em pesquisa de opinião.
68
O resultado dessa análise constituirá um prognóstico da qualidade ambiental da área de influência
do empreendimento nos casos da adoção do projeto e suas alternativas. Este item deverá ser
apresentado em dois formatos:
a. Descrição detalhada dos impactos sobre cada fator ambiental relevante, considerado no
diagnóstico ambiental: impacto sobre o meio físico, impacto sobre o meio biótico, impacto sobre o
meio sócio-econômico-cultural. Deverão ser identificados e descritos os impactos e sua
significância sobre o patrimônio espeleológico, arqueológico e paleontológico com a implantação
e operação do empreendimento.
b. Síntese conclusiva dos impactos relevantes de cada fase prevista para o empreendimento
(planejamento, implantação e operação) e, para o caso de acidentes, acompanhada da análise
(identificação, previsão da magnitude e interpretação) de suas interações.
Em um quadro sintético, deverão ser expostas as interações dos fatores ambientais físicos,
biológicos e sócio-econômicos/culturais, indicando os métodos adotados para análise dessas
interações, com o objetivo de descrever as inter-relações entre tais componentes a serem afetados
pelo empreendimento.
3.3.5.1 Estudo de Impactos Radiais
No escopo da área de influência, deverão ser estudados os impactos radiais, contemplando
aspectos tais como:
• Adensamento populacional;
• Os equipamentos urbanos e comunitários;
• O uso e a ocupação do solo;
• A valorização imobiliária;
• A geração de tráfego, a demanda por transporte público;
• A ventilação e iluminação;
• A paisagem urbana, o patrimônio natural e cultural.
3.3.6. Proposição de Medidas Mitigadoras e Potencializadoras
69
Neste item, deverão ser explicitadas as medidas que visam minimizar os impactos adversos, bem
como aquelas capazes de potencializar os impactos benéficos identificados e quantificados no item
anterior. Essas medidas deverão ser apresentadas e classificadas quanto:
• à sua natureza: preventiva ou corretiva (inclusive os equipamentos de controle de poluição,
avaliando sua eficiência em relação aos critérios de qualidade ambiental e aos padrões de
disposição de efluentes líquidos, emissões atmosféricas e resíduos sólidos);
• à fase do empreendimento em que deverão ser adotados: planejamento, implantação, operação e
para o caso de acidentes;
• ao fator ambiental a que se destina: físico, biótipo ou sócio-econômico;
• ao prazo de permanência de sua aplicação: curto, médio ou longo;
• à responsabilidade por sua implementação: empreendedor, poder público ou outros;
• à avaliação de custos das medidas mitigadoras.
Deverão ser mencionados os impactos adversos que não possam ser evitados ou mitigados.
Na implementação das medidas, em especial àquelas vinculadas ao meio sócio-econômico, deverá
haver uma participação efetiva da comunidade diretamente afetada, bem como dos parceiros
institucionais identificados, buscando-se, desta forma, a inserção regional do empreendimento.
3.3.7. Programa de Acompanhamento de monitoração dos impactos ambientais
Neste ítem, deverão ser apresentados os programas de acompanhamento da evolução dos impactos
ambientais positivos e negativos, causados pelo empreendimento, considerando-se as fases de
implantação, de operação no caso de acidentes. Respeitados o itens 3.2.5 e 3.2.6, referentes ao
monitoramento de águas e efluentes e áreas verdes no AITN, deverão ser incluídas:
• indicação e justificativa dos parâmetros selecionados para a avaliação dos impactos sobre cada
um dos fatores ambientais considerados;
• indicação e justificativa da rede de amostragem, incluindo seu dimensionamento e distribuição
espacial;
• indicação e justificativa dos métodos de coleta e análise de amostras;
• indicação e justificativa da periodicidade de amostragem para cada parâmetro, segundo os
diversos fatores ambientais;
• indicação e justificativa dos métodos a serem empregados no processamento das informações
levantadas, visando retratar o quadro da evolução dos impactos ambientais causados pelo
empreendimento.
70
• Programa de monitoramento das cavidades consideradas relevantes e inseridas na área de
influência direta do empreendimento.
3.3.8. Proposição de Compensação Ambiental Deverão ser apresentadas propostas de compensação ambiental em função dos impactos advindos
do empreendimento. Tais propostas deverão obedecer à legislação específica em vigor.
Sugere-se que sejam contempladas demandas locais e regionais de melhoria ambiental, incluindo-
se a realização de estudos para identificação de áreas prioritárias para preservação.
Tendo em vista o prognóstico dos impactos ambientais a ser elaborado pela CONTRATADA,
deverão ser preenchidas as tabelas “Fatores de Relevância”, “Fator de temporalidade” e “Fator de
abrangência” demonstradas abaixo (tabela 1, 2 e 3), de forma a subsidiar a CONTRATANTE
quando das discussões em torno da compensação ambiental.
Dessa forma, deverão ser marcados os indicadores ambientais representativos de significativos
impactos ambientais, seguido da valoração do fator de temporalidade e abrangência dos mesmos,
de modo a obter-se, por meio do somatório dos valores encontrados nas três tabelas, o Grau do
Significativo Impacto Ambiental do empreendimento.
Fatores de Relevância Valoração
Interferência em áreas de ocorrência de espécies ameaçadas de extinção, raras, endêmicas, novas e vulneráveis e/ou em áreas de e reprodução, de pousio e de rotas migratórias
0,0750
Introdução ou facilitação de espécies alóctones (invasoras) 0,0100
Interferência /supressão de vegetação, acarretando fragmentação ecossistemas especialmente protegidos (Lei 14.309)
0,0500
outros biomas 0,0450
Interferência em cavernas, abrigos ou fenômenos cársticos e sítios paleontológicos
0,0250
Interferência em UCs de proteção integral, seu entorno (10km) ou zona de amortecimento
0,1000
Interferência em áreas prioritárias para a conservação, conforme "Biodiversidade em Minas Gerais - Um Atlas para sua Conservação"
Importância Biológica Especial
0,0500
Interferência em áreas prioritárias para a conservação, conforme "Biodiversidade em Minas Gerais - Um Atlas para sua Conservação"
Importância Biológica Extrema
0,0450
Importância Biológica 0,0400
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Muito Alta
Importância Biológica Alta
0,0350
Alteração da qualidade físico-química da água, do solo ou do ar 0,0250
Rebaixamento ou soerguimento de aqüíferos ou águas superficiais
0,03 0,0250
Transformação ambiente lótico em lêntico 0,05 0,0450
Interferência em paisagens notáveis 0,03 0,0300
Emissão de gases que contribuem efeito estufa 0,03 0,0250
Aumento da erodibilidade do solo 0,03 0,0300
Emissão de sons e ruídos residuais 0,01 0,0100
Somatório Relevância
Tabela 1: Fatores de Relevância Fonte: Decreto Estadual n° 45.175, de 17/09/2009
Duração Valoração (%)
Imediata - 0 a 5 anos 0,0500
Curta - > 5 a 10 anos 0,0650
Média - >10 a 20 anos 0,0850
Longa - >20 anos 0,1000
Tabela 2: Fator de Temporalidade Fonte: Decreto Estadual n° 45.175, de 17/09/2009
Localização Valoração (%)
Área de Interferência Direta (1) 0,03
Área de Interferência Indireta (2) 0,05
Tabela 3: Fator de Abrangência Fonte: Decreto Estadual n° 45.175, de 17/09/2009
3.3.9. Conclusões e Recomendações O texto conclusivo e recomendativo deverá contemplar a análise sintética final dos fatores
bióticos, abióticos e sociais, relativizando com os impactos gerados pelo empreendimento durante
as fases de implantação e operação. As conclusões e recomendações deverão ser pontuais,
setorizadas ou globais, além de itemizadas.
3.3.10. Apresentação dos Resultados
72
Os dados analógicos devem ser representados em tamanho A1 tomando, em escala compatível, os
seguintes dados base: rede hidrográfica/corpos d’água, vias de acesso, núcleos populacionais
(cidades, vilas/povoados e congêneres), projeção horizontal das cavernas e respectivas áreas de
influência;
Os dados digitais devem ser, preferencialmente, apresentados nos formatos Shapefile, Coverage,
Interchange file – E00, Drawing Interchange File – DXF e GEOTIFF, e representar as feições
relativas a: hidrografia, altimetria (curvas de nível e pontos cotados), vias de acesso, núcleos
populacionais, cavernas e respectivas áreas de influência, caminhamentos, litologia, feições
estruturais, hidrogeologia, feições geomorfológicas, tipos de solo, cobertura vegetal, transecções
utilizadas para levantamento florístico e áreas amostradas para levantamento faunístico;
As informações temáticas devem ser trabalhadas e apresentadas no Sistema de Projeção
Cartográfica “Universal Transversa de Mercator” – UTM, em unidades métricas, no
elipsóide/datum SAD69, em formatos analógico e digital;
Em relação aos aspectos geológicos e hidrogeológicos, o mapa da área de estudo deve ser
trabalhado na escala 1:10.000, acrescentando a poligonal da AI de cada caverna e/ou feições
cársticas;
Os temas geomorfologia, pedologia, cobertura vegetal e vestígios arqueológicos devem ser
trabalhados na escala de detalhe 1:5.000, e restritos às áreas de influência de cada caverna;
O mapa topográfico de cada caverna com os diferentes níveis e ambientes, localização das
comunidades bióticas (como por exemplo, colônias de morcegos), dos recursos alimentares
disponíveis (por exemplo, manchas de guano de morcegos), espeleotemas, relevo interno,
acúmulos sedimentares, corpos hídricos, vestígios arqueológicos e paleontológicos com cortes
transversais, perfil longitudinal, legenda, escala e indicação do norte geográfico deve ser
apresentado em meio analógico e digital (preferencialmente em Shapefile, Coverage, Interchange
file – E00, Drawing Interchange File – DXF e GEOTIFF).
3.3.11. Oficinas Públicas/ Audiências Públicas
A CONTRATADA deverá, por intermédio de sua equipe técnica, participar de apresentações,
reuniões, oficinas públicas e/ou audiências públicas, em consonância com a CONTRATANTE e
demais entidades participantes do processo.
73
Quando da convocação da CONTRATANTE para apresentar o empreendimento em oficinas
públicas e/ou audiências públicas, conforme legislação vigente, a CONTRATADA deverá orientá-
la em todos os procedimentos para o evento e apresentar a(s) Etapa(s) ou o EIA/RIMA no
momento reservado para a exposição do Estudo.
A CONTRATADA deverá elaborar vídeos, apresentações de slides e demais mídias para
apresentação dos estudos ambientais nas oficinas/audiências públicas em que o empreendimento
estiver pautado e em outras ocasiões em que a CONTRATANTE solicitar.
3.3.12. Bibliografia
Deverão ser apresentadas todas as referências bibliográficas citadas ao longo do estudo ambiental
segundo normalização específica.
3.3.13. Anexos
Deverá constar um capítulo no estudo de impacto ambiental que contenha os anexos referidos no
desenvolvimento do mesmo.
3.3.14. Anotações de Responsabilidade Técnica (ART)
Deverão ser apresentadas anotações de responsabilidade técnica de todos os profissionais
envolvidos, bem como da coordenação dos estudos.
Em caso de ausência de Conselho de Classe (CREA, CRB, CRQ, etc.), o profissional deverá
apresentar declaração de responsabilidade assinada.
3.3.15. Produtos Cartográficos
Os produtos cartográficos a seguir, deverão ser apresentados dentro do contexto de cada item
diagnosticado:
a. Mapa de localização;
b. Mapa com a delimitação das áreas de influência para os meios físico, biótico e sócio-
econômico/cultural;
c. Mapa base: rede hidrográfica, planialtimetria, acessos: rodovias/ferrovias/estradas, O mapa base
deverá constar como referência em todas os mapas temáticos abaixo listados;
d. Mapa geológico;
74
e. Mapa geomorfológico contendo caminhamento da prospecção e plotagem dos sítios
Arqueológicos, Paleontológicos e Espeleológicos;
f. Mapas/croquis das cavidades naturais subterrâneas;
g. Mapa de uso e ocupação do solo;
h. Mapa hidrográfico;
i. Mapa hidrogeológico;
j. Mapa de zoneamento geomorfológico com a projeção horizontal das cavidades presentes na
Área de Influência Direta;
k. Mapa da Área de Reserva Legal, UC´s e APP’s.
3.4. RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA
O Relatório de Impacto Ambiental - RIMA refletirá as conclusões do Estudo de Impacto
Ambiental - EIA.
As informações técnicas devem ser nele expressas em linguagem acessível ao público geral,
ilustradas por mapas em escalas adequadas, quadros, gráficos ou outras técnicas de comunicação
visual, de modo que se possam entender claramente as possíveis consequências ambientais do
projeto e de suas alternativas, comparando as vantagens e desvantagens de cada uma delas.
O Relatório de Impacto Ambiental - RIMA deverá conter, basicamente:
• os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais,
planos e programas governamentais, em desenvolvimento e/ou implementação;
• a descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais (quando for o caso),
especificando, para cada uma delas, na fase de construção e operação a área de influência, as
matérias-primas e mão-de-obra, as fontes de energia, as emissões e resíduos, as perdas de energia,
os empregos diretos e indiretos a serem gerados, a relação custo-benefício do ônus e benefícios
sociais/ambientais do projeto e da área de influência;
• a síntese dos resultados dos estudos sobre o diagnóstico ambiental da área de influência do
projeto;
• a descrição dos impactos ambientais analisados, considerando o projeto, as suas alternativas, os
horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios
adotados para sua identificação, quantificação e interpretação;
• a caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes
situações de adoção do projeto e de suas alternativas, bem como a hipótese de sua não realização;
75
• a descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos
negativos, mencionando aqueles que não puderem ser evitados e o grau de alteração esperado;
• programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;
• recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral).
O RIMA deverá indicar a composição da equipe autora dos trabalhos, devendo conter, além do
nome de cada profissional, seu título, número de registro na respectiva entidade de classe e
indicação dos itens de sua responsabilidade técnica.
3.5. SUPERVISÃO E ASSESSORAMENTO
A CONTRATADA deverá disponibilizar equipe técnica qualificada para acompanhamento da
tramitação do processo junto ao órgão ambiental e atendimento das demandas decorrentes da
análise de documentos e estudos ambientais pelos técnicos da SUPRAM-CM. Será de
responsabilidade desta equipe a participação em reuniões com a CONTRATANTE e seus
respectivos contratados que laborem com atividades pertinentes à consecução dos estudos objeto
deste termo de referência, assim como a participação em reuniões com os órgãos envolvidos no
processo de licenciamento, incluindo-se àquelas da URC-RV do Conselho de Política Ambiental
do Estado de Minas Gerais - COPAM.
Insere-se neste contexto a participação em audiências/oficinas públicas, com o intuito de
esclarecimentos e apresentações acerca do projeto, seus impactos e medidas
mitigadoras/compensatórias.
Os custos desses serviços deverão ser diluídos nos custos unitários nos itens da Planilha de
Preços e Serviços.
3.6. JUNTADA DE DOCUMENTOS
CONTRATADA deverá realizar a juntada de documentos necessária à formalização do processo
dentro do prazo de vigência do contrato, sendo o Coordenador Geral (Engenheiro Chefe/Sênior)
o responsável pela protocolização dos documentos requeridos no FOBI.
CAPÍTULO II
76
1.1. RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
1.1.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
- Em caso de dúvidas quanto à interpretação de desenhos, deverá sempre ser consultada a
CONTRATANTE.
- Quando qualquer serviço for considerado de qualidade inferior, não obedecendo às exigências
das especificações, será considerado insatisfatório, devendo obrigatoriamente ser refeito
(substituído) sem ônus para a CONTRATANTE.
- Os serviços deverão ocorrer sem comprometer a operacionalidade aeroportuária.
- A CONTRATANTE nada pagará a contratada por hora de equipamento e mão de obra que por
algum motivo fiquem parados, a disposição, inclusive por motivos operacionais do Aeroporto.
- Os equipamentos que por ventura sejam necessários à execução dos trabalhos deverão ser
providenciados pela CONTRATADA sob sua exclusiva responsabilidade, incluindo os
relativos à segurança do trabalho.
- Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na
Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do
Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).
- Antes do inicio dos serviços, a CONTRATADA deverá providenciar o credenciamento de todo
o pessoal.
- A CONTRATADA fica responsável pela obtenção de todas as possíveis licenças necessárias à
execução dos serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis,
regulamentos e posturas referentes aos serviços e à segurança pública, bem como atender ao
pagamento de seguro de seu pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas e de consumo de
telefone, água, luz e força que digam respeito aos serviços contratados.
1.1.2. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO E CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
Os pagamentos referentes à consecução do objeto deste Termo de Referência serão efetuados a
partir de medições de serviços efetivamente executados e aceitos pela FISCALIZAÇÃO do
contrato.
O critério é o de avaliação mensal do percentual de atendimento das etapas planejadas no
Cronograma Físico-Financeiro, verificando-se a partir de evidências se os serviços foram
realizados. As evidências da realização dos serviços serão relatadas à Fiscalização através de um
expediente técnico denominado ―Relatório de Avanço Físico-Financeiro. Este relatório deve
77
fornecer as informações necessárias à perfeita avaliação do Fiscal. Os documentos preliminares de
cada uma das etapas devem ficar disponíveis para a avaliação do Fiscal.
Serão retidos 10% do valor de cada medição, ficando a restituição deste condicionada a obtenção
da LP. (Licença Prévia).
1.1.3. QUALIDADE E GARANTIA
A aprovação dos serviços pela CONTRATANTE não desobriga a CONTRATADA de sua plena
responsabilidade com relação ao conteúdo dos estudos elaborados (EIA/RIMA), tendo em vista
que os mesmos serão documentos oficiais a serem entregues ao órgão ambiental competente.
Para a Qualificação Técnica da empresa a ser contratada, deverá ser observado com atenção os
critérios descritos no Edital do presente processo licitatório, sendo que, para avaliação da empresa,
a licitante deverá obrigatoriamente apresentar:
• Atestados ou certidões de capacidade técnica que comprovem a elaboração de estudos
técnicos de planejamento ou licenciamento ambiental em áreas cársticas de complexidade
semelhante ao objeto desta licitação, nos termos da alínea “d” do item 12.5 do presente
Edital.
Para avaliação da experiência profissional, a licitante deverá apresentar:
• Atestado de Capacidade Técnica do Coordenador Geral e do Responsável Técnico da
empresa, quando não se confundirem, fornecido por pessoa jurídica de direito público ou
privado, devidamente certificado pelo Conselho de Classe competente comprovando a
elaboração de estudos técnicos de planejamento ou licenciamento ambiental em áreas
cársticas, de complexidade semelhante ao objeto desta licitação.
• O responsável pelos estudos arqueológicos deverá apresentar atestados de serviços
arqueológicos que tenham sido analisados e aprovados pelo IPHAN.
Será obrigatório, aos funcionários contratados, o uso permanente de equipamentos de proteção
individual aplicáveis às atividades a serem executadas (bota, capacete, abafador de ruído, luva,
máscaras, entre outros).
1.1.4. PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE
78
A CONTRATADA deverá ter zelo na execução dos serviços de modo a evitar prejuízos, danos
ou perdas em relatórios, desenhos, serviços, propriedades adjacentes ou outras de qualquer
natureza, sob pena de responsabilizar-se pelo reparo, substituição ou restauração de qualquer bem
ou propriedade que for prejudicada ou julgada danificada, ou perdida de maneira a adquirir suas
condições anteriores, conforme orientações da FISCALIZAÇÂO.
Caso essas providências não sejam efetuadas pela CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá,
por sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto seja
executado por terceiros. O custo relativo a essas providências deverá ser deduzido da dívida
existente para com a CONTRATADA.
1.1.5. COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS
A CONTRATANTE poderá, a qualquer tempo, executar ou fazer executar outros trabalhos de
qualquer natureza, por si própria ou por outros contratados, no local ou próximo ao local onde
estarão sendo realizados os serviços. A CONTRATADA, nesse caso, deverá conduzir suas
operações de maneira a nunca provocar atraso, limitação ou embaraço no trabalho destes terceiros.
1.1.6. SEGURANÇA DAS INFORMAÇÕES E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
É vedado a CONTRATADA fornecer, dar, prestar e emprestar qualquer informação referente aos
serviços desenvolvidos.
O armazenamento de materiais, seu controle e guarda, quer aqueles fornecidos pela
CONTRATADA, ou aqueles fornecidos pela INFRAERO ou CONTRATANTE, serão de
responsabilidade exclusiva da CONTRATADA.
1.1.7. DESPESAS DE VIAGENS/TRANSPORTE E REPROGRAFIA
Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual será de responsabilidade da
CONTRATADA, sem ônus adicional para a CONTRATANTE.
Ficam a cargo da CONTRATADA todas as despesas com reprografia dos relatórios elaborados ao
longo dos trabalhos.
79
1.1.8. PRAZO DE EXECUÇÃO
O prazo previsto para execução dos serviços será de 06 meses consecutivos a serem contados a
partir da emissão da Ordem de Serviço.
Ressalvados os casos de força maior, devidamente comprovados, a juízo da CONTRATANTE,
a CONTRATADA incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre a
CONTRATANTE e a CONTRATADA.
Serão considerados como força maior para efeitos de isenção de multas previstas:
- Greve dos empregados da CONTRATADA;
- Interrupção dos meios de transporte;
- Calamidade pública;
- Acidente que implique na paralisação dos serviços sem culpa da CONTRATADA;
- Falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos equipamentos;
- Chuvas copiosas, inundações e suas conseqüências;
- Casos que se enquadrem no parágrafo único do Artigo 1058 do Código Civil Brasileiro.
1.1.9. APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS
A CONTRATADA deverá submeter os documentos dissertativos e os desenhos para aprovação da
CONTRATANTE em via magnética, com a inscrição destaca na primeira página ou em campo
apropriado, do termo PRELIMINAR. Após a verificação dos mesmos, a FISCALIZAÇÂO
indicará o aceite ou remeterá à CONTRATADA os comentários determinando modificações, para
que então os documentos possam ser apresentados da seguinte forma:
3.5.9.1. DOCUMENTOS DISSERTATIVOS
• Duas vias encadernadas de forma durável;
• Uma via em folhas soltas convenientemente acondicionadas, de modo a facilitar a
reprodução através de cópias.
3.5.9.2. RECURSOS DE INFORMÁTICA
A elaboração dos documentos constituintes dos relatórios técnicos será feita com a utilização de
sistemas informatizados. A documentação dissertativa utilizará os seguintes recursos:
• Texto: Editor de texto WORD, versão 7.0, ou versão compatível.
80
• Planilhas: Planilhas eletrônicas feitas através do programa EXCEL, versão 7.0, ou versão
compatível.
A geração dos desenhos deverá ser feita preferivelmente, com a utilização do sistema AUTOCAD
da AUTODESK, compatível com a versão 2006, ou posterior. Os desenhos elaborados
manualmente deverão ser digitalizados através da utilização de SCANNER. O processo deverá
prever a vetorização e precauções de forma que não apresentem incorreções e omissão de dados, a
fim de permitir manipulação com a finalidade de alterar, corrigir e implementar informações.
A CONTRATADA deverá fornecer duas cópias, em CD ou DVD, dos arquivos relativos aos
documentos dissertativos e aos desenhos, os quais farão parte integrante dos produtos finais
relativos aos serviços objetivo deste Termo de Referência.
3.5.9.10. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
A representação gráfica dos relatórios finais obedecerá às normas da ABNT e às demais normas
aplicáveis a cada disciplina. A escala do desenho será, obrigatoriamente, indicada em campo
próprio no carimbo. Caso constem da mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem
ser indicadas na legenda e junto aos desenhos a que correspondem.
Os desenhos deverão ser elaborados preferivelmente no formato A1-ABNT, possuindo alto grau
de contraste, transparência e nitidez, tanto dos textos quanto das representações gráficas, de forma
a permitir cópias em papel ou microfilme de boa resolução. Todos os documentos dissertativos
deverão ser apresentados em formato A4-ABNT.
1.1.10. QUANTIFICAÇÃO E PRECIFICAÇÃO DOS ITENS DO SERVIÇO
A PROPONENTE é responsável pelos valores inseridos na Planilha de Preços e Serviços
integrante deste Edital, devendo levantar cuidadosamente todas as quantidades de serviços mesmo
que não listadas na Planilha já referida, embutindo em seu orçamento todas as despesas diretas e
indiretas de qualquer serviço ou mesmo variações de quantidades, tendo em vista a plena
realização do objeto de licitação.
O preço total da proposta para julgamento deverá ser obtido a partir do preenchimento e soma dos
itens da Planilha de Preços e Serviços deste Termo de Referência.