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UNIVERSIDADE DE LISBOA INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ANEXOS Mariana Pissarra Nogueira MESTRADO EM EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO Área de especialidade em Organização e Gestão da Educação e da Formação Relatório de Estágio Orientado pela Professora Doutora Sofia Viseu 2017

ANEXOS - repositorio.ul.ptrepositorio.ul.pt/bitstream/10451/32131/2/ulfpie052211_tm_anexos.pdf · 4 “A DGERT é a entidade responsável pela definição e divulgação de critérios

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UNIVERSIDADE DE LISBOA

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO

ANEXOS

Mariana Pissarra Nogueira

MESTRADO EM EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

Área de especialidade em Organização e Gestão da Educação e da Formação

Relatório de Estágio Orientado pela

Professora Doutora Sofia Viseu

2017

Índice de Anexos

(em formato digital) Anexo 1- Notas de Campo……………………………………………………………….1

Anexo 2- Funções/Unidades Orgânicas e responsáveis…………………………….….38

Anexo 3- Descrição das funções da estrutura organizativa da APAV…...…………….39

Anexo 4- Guião da Entrevista……………………………………………………….…44

Anexo 4.1- Transcrições das entrevistas (E1, E2, E3)…………………………...…….47

Anexo 4.2- Grelha de análise de conteúdo das entrevistas……………………..……....56

Anexo 5- Folha estatística Voluntários APAV ………………………………..……….61

1

Anexo 1 – Notas de Campo

Outubro 2016

03/10/2016 04/10/2016 05/10/2016 06/10/2016 07/10/2016

Apresentação das Instalações, departamento,

trabalhadores, voluntários.

Curso “Pessoas Idosas

Vitimas de Crime e

Violência” (Formação

Externa Interempresas)1

Módulo I – Envelhecimento

Módulo II – Pessoas Idosas

Vítimas de Crime e de

Violência

Curso “Atendimento a

Vitimas de Crime

(Formação Interna)2

Módulo I – Apresentação

do curso e da APAV

Módulo II – O técnico de

apoio à vítima

Módulo III – O

atendimento

Consulta de documentos – Manual de Qualidade

da atividade formativa; Plano anual de Formação;

Balanço de Atividades: Formação APAV

(1ºSemestre - trimestral)

1 A Formação Externa Interempresas é dirigida a qualquer pessoa individual que, por sua iniciativa, procure formação no âmbito da atividade da APAV para seu desenvolvimento

pessoal e/ou profissional (esta formação pressupõem um plano de formação/catálogo com divulgação externa). (Site da APAV) 2 A formação interna é dirigida a todos os trabalhadores internos, entenda-se os trabalhadores em regime de trabalho dependente e independente, voluntários, estagiários e

utentes da rede nacional de Casas de Abrigo da APAV. (Site da APAV)

26 De Setembro 2016

Reunião de Formalização do Estágio. Reunião com a APAV, com a Dr.ª Maria Oliveira (Coordenadora Executiva) e Dr.ª Helena Sampaio (Coordenadora da

Formação Interna) sobre assuntos referentes ao estágio, nomeadamente a data de início do mesmo - que será no dia 3 de Outubro e horário: Segundas e Terças

das 10h às 18h e Quinta das 10h às 13h, fazendo um total de 19h semanais.

Algo que me surpreendeu nesta reunião foi quando a Dr.ª Maria referiu que qualquer instrumento que precise de utilizar para a minha investigação (entrevista,

questionário, etc.) terá de, primeiramente, passar pela aprovação da direção geral. Isto porque, tinha a ideia que a APAV, sendo uma IPSS, não seria muito

formal nesse sentido, em que o poder da direção estivesse centralizado.

2

Ambientação ao software de tratamento de dados. Módulo III – Identificação da

Vitimação

Módulo IV – Níveis de

Prevenção da Vitimação das

Pessoas Idosas

10/10/2016 11/10/2016 12/10/2016 13/10/2016 14/10/2016

Curso “Atendimento a Vitimas de Crime

Módulo IV – Técnica de comunicação

Módulo V – Código de Conduta,

Confidencialidade e Segurança

Módulo VI – Introdução aos apoios específicos

Módulo VII – Processo de Apoio On-line

Curso “Pessoas Idosas

Vitimas de Crime e

Violência”

Módulo V – Direito Penal:

Tramitação do Processo

Penal

Módulo VI – Internamento

Compulsivo

Módulo VII – Direito à

Informação e Consentimento

Informado

Módulo VIII – Maiores em

Situação de Incapacidade

Módulo IX – Prestação de

Alimentos

Módulo X – Violência

Doméstica Contra Pessoas

Idosas

Curso “Atendimento a

Vitimas de Crime”

Módulo IX – Apoio a de

Violência Doméstica

17/10/2016 18/10/2016 19/10/2016 20/10/2016 21/10/2016

Curso “Atendimento a

Vitimas de Crime”

Curso

“Atendimento

a Vitimas de

Crime”

Curso “Atendimento a

Vitimas de Crime”

3

Módulo X – Pessoas Idosas

Vítimas de Crime e de

Violência

Módulo VIII –

Apoio

Específico –

Apoio Social

Módulo XI – Crianças e

Jovens Vítimas de Crime e

de Violência

24/10/2016 25/10/2016 26/10/16 27/10/2016 28/10/2016

Tarefas administrativas relativas ao 36º Conselho

Consultivo de Gestores3 da APAV do dia 27 e 28

de Outubro.

Curso “Atendimento a

Vitimas de Crime”

Módulo XII – Crimes

Patrimoniais

Atender o Telefone.

Consulta do Manual de

Qualidade da atividade

formativa

Introduzir dados estatísticos no Excel relativos à

avaliação de impacto (do formando + do chefia)

de algumas formações no BAF (Balanço de

Atividades Formativas) trimestral.

Tarefas administrativas

relativas ao 36º Conselho

Consultivo de Gestores da

APAV do dia 27 e 28 de

Outubro.

31/10/2016

Alteração do novo logo da DGERT4 no curso

AVC5 (nas folhas de exercícios e nos planos das

sessões)

3 O Conselho Consultivo de Gestores, do qual fazem parte os gestores e diretores das diferentes unidades orgânicas que constituem, nomeadamente os gestores dos Gabinetes

de Apoio à Vítima e as Diretoras Técnicas das Casas de Abrigo. Este conselho promove a regulação de consulta no processo de tomada de decisão. (Site da APAV) 4 “A DGERT é a entidade responsável pela definição e divulgação de critérios para a avaliação da qualidade e a acreditação das entidades formadoras, tendo como principais

objetivos a elevação da qualidade e a adequação das intervenções formativas, a estruturação do sistema de formação profissional e a credibilização e profissionalização dos seus

atores, e uma maior utilidade e eficácia da formação profissional.” (site da APAV) 5 Atendimento a Vítimas de Crime

4

Organização do dossier técnico pedagógico

(DTP) do curso CARE6 (que se vai realizar dia

2,3 e 4 de Novembro – formação interna)

6 Técnico de apoio à vítima em apoio a crianças e jovens vítimas de violência doméstica

Descrição – mês de Outubro

03/10 - A Dr.ª Maria apresentou-me e à Rita (vai substituir a Dr.ª Patrícia nos próximos meses – coordenadora pedagógica) as instalações, departamento,

trabalhadores e voluntários. Deparei-me com um ambiente informal, as portas dos departamentos estavam todas abertas e todos se tratavam apenas pelo

primeiro nome (sem Doutores, inclusive o presidente). Nestes meses de estágio, estarei no gabinete da Dr.ª Helena. Tenho uma secretária e um computador

para mim, com acesso à pasta partilhada do centro de formação (com inúmeros documentos referentes à formação interna e externa da Sede e dos Pólos e

documentos oficiais da instituição, etc.) em frente ao da Dr.ª Helena. Ao falar com a Dr.ª Helena sobre o ambiente informal com o qual me deparei quando

estava a conhecer as instalações, a mesma referiu que apesar de ser uma instituição formal, devido à elevada burocracia, para “tornar as coisas mais claras”,

na prática os membros da instituição trabalham de forma informal – em rede. Estive a consultar alguns documentos – Manual de Qualidade da atividade

formativa; Plano anual de Formação; Balanço de Atividades: Formação APAV (1ºSemestre - trimestral). A Dr.ª Helena deu-me as datas do curso de

formação interna (Atendimento a Vítimas de Crime) que vou realizar. A Dr.ª Maria sugeriu que frequentasse o curso de formação externa Pessoas Idosas

Vítimas de Crime e de Violência que será dia 4 e 11 de Outubro. A diferença é que no curso de AVC irei estar apenas a assistir, no curso de Pessoas Idosas

Vítimas de Crime e de Violência vou participar como formanda.

5

04/10 – O curso em que participei hoje – Pessoas Idosas Vítimas de Crime e Violência - é uma formação externa interempresas, que significa que qualquer

pessoa se podia inscrever. É importante referir que, a APAV sendo uma Instituição de Particularidade de Solidariedade Social (IPSS), a formação externa

é uma fonte de rendimento para a mesma, importante para a sustentabilidade da instituição.

Neste primeiro dia de formação, foram abordadas as causas e consequências do processo de envelhecimento; a própria definição de violência contra pessoas

idosas; os obstáculos da identificação da vitimação, quer por parte da vítima, quer por parte dos profissionais; e as reações possíveis por parte da vítima,

durante ou após um episódio de violência.

Enquanto Técnica da Educação e aluna do mestrado em Organização e Gestão da Educação e da Formação, considero que a formação apresentou recursos

didáticos (apresentação em powerpoint, vídeos, exercícios reflexivos) e metodologias diversas, indo ao encontro das minhas expectativas. Partindo da ideia

que o papel do formador não deve ser a de um mero transmissor de conhecimentos, considero que a formadora do curso teve um papel muito mais de

dinamizar a formação do que “dar” a formação, isto é, dinamizou e valorizou a partilha e a experiência dos participantes, o que tornou que a formação não

tão expositiva (e, consequentemente, cansativa) mas interativa com partilha de experiências e vivências da parte das formandas, existindo uma enorme

envolvência das mesmas (formandas).

07/10 – O curso em que participei hoje – Atendimento a Vítimas de Crime é uma formação interna (inicial) é destinado a voluntários, trabalhadores ou

estagiários nas áreas de direito, serviço social e psicologia, tendo em conta que a APAV faz apoio jurídico, social e psicológico às vítimas do crime (a

própria vítima ou familiares). O curso tem 38h em contexto sala e 52h prática em contexto de trabalho.

Antes de iniciar o primeiro módulo, a formadora fez um exercício de “quebra-gelo”, onde cada formando tinha de tirar um papel dentro de um envelope

com uma pergunta de caracter pessoal e depois, um de cada vez, apresentava-se e respondia à pergunta.

6

Neste primeiro dia de formação, ficaram dois módulos por dar, que serão dados no próximo dia em menos tempo. O módulo III (de 2h e meia) acabou por

durar quase 4 horas devido aos casos/vivências que acabaram por ser partilhados por parte da formadora complementando a teoria. Algumas falhas de

informática também resultaram em pequenos atrasos.

Parece-me mais adequado começar o curso numa Segunda-Feira, para dar uma sensação de continuidade e porque ao começar a uma sexta os formandos já

não estão com a mesma energia/disposição do início da semana.

Assisti e estou a participar neste curso com um olhar de estagiária do centro de formação, por isso, além de estar a aprender como a APAV funciona e, sem

dúvida a tornar-me sensível quanto à realidade da mesma, estou a perceber como a formação é estruturada e é dada.

10/10 - Este dia de formação (curso AVC) tornou-se um pouco intenso devido aos dois módulos que ficaram por dar no dia 7. Existiu alguma falta de

comunicação entre as formadoras, visto que a formadora dos dois módulos de Segunda não teve conhecimento dos dois módulos que ficaram em atraso.

No fim do módulo VI, houve um exercício de role-play com o intuito de praticar o atendimento, dois voluntários: um fez de vítima, o outro o de técnico de

apoio à vítima. Este método pareceu-me bastante útil tanto para as duas formandas que encenaram o atendimento, como para os formandos que assistiram.

Considero que o curso devia estar mais articulado entre a teoria e a prática e não “primeiro a teoria e depois a prática”.

11/10 - Hoje foi o último dia do curso de Pessoas Idosas Vítimas de Crime e Violência (foi 2 dias) e, apesar de ter mais módulos, foi um dia mais prático

(o outro tinha sido mais de enquadramento à temática). Fizemos imensos exercícios/atividades – ver vídeos, role-play, leitura e tal como no primeiro dia (4

de outubro) houve uma enorme envolvência dos formandos.

Sinto-me privilegiada por ter assistido a este curso, apesar de não ser da área dos idosos, não sendo tanto uma mais-valia em contexto de trabalho, foi, sem

dúvida, uma mais-valia pessoal, pois tive a oportunidade de conhecer novas realidades (que, confesso, me deixaram bastante surpreendida e chocada), e

aprofundar conhecimentos.

7

7 Técnico de Apoio à Vítima

13/10 - Hoje o dia foi sobre o Módulo de Violência Doméstica. Logo no início do dia, a formadora Carolina Gomes mencionou a intenção de tornar o

módulo o mais formativo possível, com a participação e partilha dos formandos. O fator empatia formadora-formandos influenciou bastante o decorrer do

dia, o que resultou de uma sessão com inúmeras dúvidas e vivências da parte dos formandos criando uma dinâmica ativa da parte dos mesmos. Na última

hora da sessão e após os conteúdos lecionados realizámos um estudo de caso que apresentou sinteticamente todo o módulo.

18/10 – O módulo que assisti hoje – Pessoas Idosas Vítimas de Crime e Violência não foi novo para mim, visto que tive a possibilidade de assistir ao curso

em formação externa (dia 4 e 11 de Outubro) sobre a mesma temática. O curso em formação externa foi de dois dias, e este de formação interna foi apenas

de um. Notoriamente que na formação externa foram dados mais conteúdos e houve mais reflexão do que na interna. Alguns fatores que influenciaram a

menor reflexão foi a própria envolvência dos formandos – na formação externa eramos apenas cinco formandas, e o “encurtamento” do módulo também

não deu para aprofundar tão bem os conhecimentos. Fiquei surpreendida por ter sido usado exatamente o mesmo PowerPoint, pensei que uma formadora

externa teria autonomia para realizar o seu PPT e de adaptar a formação ao seu “gosto”. Os exercícios também foram os mesmos.

19/10 – O módulo que assisti hoje (Apoio Específico – Apoio Social) estava planeado para dia 10 de Outubro. Este apoio específico tem três sessões a

decorrer em simultâneo devido aos diferentes apoios que um TAV7 fornece – apoio jurídico, psicológico e social. Assisti ao social por ser o que mais se

enquadra na minha formação base (Ciências da Educação) e por ser o que mais me interessa. Considero que este módulo foi bastante útil e focado nas

questões sociais que, as assistentes sociais, irão dar apoio. Na minha opinião, o fato de sermos apenas 3 formandas no módulo trouxe vantagens ao decorrer

do mesmo.

O apoio social tem como principal foco de intervenção as situações de crise e de emergência, mas também responde a problemas pessoais e sociais do dia-

a-dia.

8

21/10 - Hoje houve um imprevisto e a formadora que era para dar a formação não pode ir, então a parte da manhã foi a Dr.ª Maria de Oliveira (Gestora da

Formação) e à tarde foi a formadora Luísa que deram o Módulo Crianças e Jovens Vítimas de Crime e de Violência.

Durante a manhã, foram abordados a violência nas crianças e jovens – maus tratos, violência sexual, bullying e violência no namoro e os principais fatores

(potenciadores) de risco associados à vitimação de cada tipo de violência. Durante a tarde foi abordado o enquadramento legal, que, primeiramente parecia

mais aborrecido, mas a formadora Luísa não se prendeu aos Powerpoints, explicando cada slide “à sua maneira” e contando histórias/experiências,

facilitando bastante a aquisição de conhecimentos e tornando aquele tema mais “leve” e interessante.

24/10 – Hoje não tive formação e estive a ajudar a Dr.ª Helena a organizar o 36º Conselho Consultivo de Gestores que se irá realizar no dia 27 e 28 de

Outubro em Sesimbra e onde os gestores de todos os Polos estarão presentes. Realizei tarefas administrativas relacionadas com o Conselho Consultivo, tais

como elaborar a folha de presenças dos dois dias (alguns participantes diferentes), fazer a marcação de restaurantes – almoços e jantares – telefonar aos

participantes para escolha de refeições.

25/10 - Hoje, o último módulo do curso AVC foi só da parte da manhã. Neste módulo, foram dados crimes como o de recetação (se intencionalmente

alguém guardar um objeto de valor sabendo que a outra pessoa o obteve de forma ilícita), o furto qualificado, burla, entre outros. Foram dadas

recomendações/medidas de segurança para prevenir os crimes abordados. Apesar de não estar no planeamento do módulo, mas visto que os formandos

mostraram dúvidas, a formadora explicou também como diferenciar os Crimes Públicos, Semipúblicos e Particulares. Após este último módulo, os

participantes, futuros Técnicos de Apoio à Vítima, realizaram o módulo prático - 52h prática em contexto de trabalho, ou seja, 52h em Gabinete de Apoio

à Vítima. Da parte da tardem continuei com as tarefas administrativas relacionadas com a organização do 36º Conselho Consultivo de Gestores, tais como

fazer caixas de papel para kit de boas vindas; e colocar o programa nas pastas para cada participante.

27/10 - Hoje a Dr.ª Helena não esteve presente visto que foi para o Conselho Consultivo de Gestores, por isso a tarefa que me foi destinada hoje foi atender

o telefone. Foi uma manhã calma, o telefone não tocou. Aproveitei para consultar o Manual de Qualidade da atividade formativa para a caracterização da

Instituição.

9

31/10 – A tarefa que a Dr.ª Helena me delegou hoje foi de alterar em alguns documentos (nas folhas de exercícios e nos planos das sessões) do curso AVC

o logo da DGERT (nestes documentos estava o antigo logo). Depois desta primeira tarefa terminada, estive a aprender a organizar o dossier técnico

pedagógico de um curso que se irá realizar, no fundo esta aprendizagem é aprender a organizar todos os documentos que fazem parte de um DTP (que se

vai realizar dia 2,3 e 4 de Novembro).

A estrutura destes Dossiers têm de estar devidamente preparados em conformidade com os requisitos da certificação, uma vez que a formação da APAV é

certificada pela DGERT.

A organização de Dossiers Técnico-Pedagógicos tem subjacentes várias tarefas que também podem ser consideradas tarefas de conceção/gestão operacional,

na medida em que subentende a organização de vários documentos, o que possibilita uma verificação de tudo o que foi feito em cada formação.

Estrutura do Dossier Técnico-Pedagógico:

1. Regulamento da Formação

2. Programa

3. Cronograma

4. Ficha de Inscrição dos Formandos

5. Plano de Sessão e Documentação de Apoio

6. Folha de Presenças e Sumários

7. Registo de Ocorrências e Desistências

8. Avaliação da Satisfação do Formador/a

9. Avaliação da Satisfação dos Formandos

10. Avaliação Individual dos Formandos

11. Pauta

12. Avaliação Desempenho dos Formadores Coordenação

13. Relatório de Avaliação

10

Novembro 2016

1/11 2/11 3/11 4/11

Organização dos RTP8 do curso AVC.

Realização do cronograma da formação

CARE para colocar no DTP9

7/11 8/11 9/11 10/11 11/11

Passar dados do curso CARE para Excel.

Colaboração na redação do

Relatório de Avaliação do curso

Gestor (realizado em Agosto)

Preparação da sala para a palestra

“Passa a Palavra – Abandono de

Idosos”

Passar links dos Vídeos do Curso AVC

para tabela em word com designação e

duração.

Preparação da documentação do “Passa a Palavra

– Abandono de Idosos: Aspetos legais” que se irá

realizar amanhã na APAV.

Colaboração na redação do

Relatório de Avaliação do

Workshop Sistema de Gestão de

Qualidade – Norma ISO 9001/2015

Colaboração na redação do Relatório de

Avaliação do curso CARE (realizado em

Novembro).

Assistir à Palestra Passa a Palavra

(PAP) – Abandono de Idosos”

8 RTP – Recursos Técnicos Pedagógicos 9 DTP – Dossier Técnico Pedagógico

11

(Outras atividades – formação

interna)10

14/11 15/11 16/11 19/11 20/11

Elaborar fichas de avaliação de V ou F para os

módulos do curso AVC

Elaborar fichas de avaliação de V ou

F para os módulos do curso AVC

Passar as presenças dos cursos AVC

realizados no Pólo de Lisboa nos anos

2014, 2015, 2016 para um documento

Excel.

21/11 22/11 23/11 24/11 25/11

Passar as presenças dos cursos AVC realizados

no Pólo do Porto nos anos 2014, 2015, 2016 para

um documento Excel.

Organizar um documento Word todos os

formandos que frequentaram o curso

AVC (Pólo Lisboa e Porto, 2014, 2015,

2016) por Pólos, anos e edições.

28/11 29/11 30/11

Assistir à PAP “Atendimento a utentes com

perturbação do foro psicológico.”

Passar as avaliações dos formandos

do curso AVC do Pólo do Porto no

ano 2015 e Pólo de Lisboa 2014

para um documento Excel.

Passar as

avaliações

dos

formandos

do curso

AVC do

Pólo de

Lisboa no

ano 2015 e

2016 para

um

Passar as avaliações dos formandos do curso

AVC do Pólo do Porto no ano 2014 para um

documento Excel.

10 A APAV diferencia a sua atividade formativa entre Formação Profissional e Outras Atividades/Eventos de contexto não formal. A formação profissional da APAV compreende

todos os cursos de educação-formação, no seu âmbito de competência e áreas de certificação, para maiores de 16 anos, excluindo o público de contexto escolar/universitário.

As Outras Atividades/Eventos são as ações de sensibilização, palestras, comunicações, e outras participações, que são orientadas exclusivamente para o público de

contexto escolar/universitário. (Manual de Qualidade Formativa, 2015)

12

documento

Excel..

Descrição – mês de Novembro

03/11 – As tarefas que realizei hoje foram de preparação e organização de materiais do curso AVC e de preparação e organização de materiais necessários

para a formação CARE.

7/11 – Hoje tive a passar dados do curso CARE (Técnico de apoio à vitima em apoio a crianças e jovens vitimas de violência doméstica), nomeadamente dos

questionários de satisfação dos formandos para Excel e tratar essa informação fazendo gráficos para esses mesmos dados. Após esta tarefa, preparei a

documentação necessária para o “Passa a Palavra (PAP) – Abandono de Idosos: Aspetos legais” que se irá realizar amanhã, nomeadamente a folha de presenças

e o questionário de avaliação dos participantes. No fim do dia, comecei a redigir o Relatório de Avaliação do curso CARE – O relatório de avaliação faz parte

do dossier técnico-pedagógico – é a última componente do relatório final da ação/formação.

8/11 – Continuei a realizar o relatório de avaliação do curso CARE e comecei o relatório de Avaliação do curso Gestor (realizado em Agosto) e do Workshop

Sistema de Gestão de Qualidade – Norma ISO 9001/2015. É importante salientar que nenhum destes relatórios ficou finalizado devido à falta de informação

em algumas componentes necessárias, como por exemplo a avaliação dos formandos e, obviamente a falta de revisão da Dr.ª Helena. Durante a tarde, estive

a preparar a sala para o “Passa a Palavra – Abandono de Idosos: Aspetos legais”, designado como “Outras atividades”. Por falta de participantes inscritos, fui

assistir à palestra por sugestão da Dr.ª Helena. A palestra era apenas para colaboradores internos, aliás, tal como a Dr.ª. Helena me informou, todas as “PAP”

o são.

13

10/11 – Hoje tive a passar os links dos Vídeos do Curso AVC para tabela em word com designação e duração. A ideia é que, futuramente, este curso passará

para modalidade e-learning, ou pelo menos existe a possibilidade de fazer alguns módulos on-line visto que muitas vezes os formandos não ficam com o

curso completo por incompatibilidades de horários. Neste sentido, o documento que elaborei será uma ferramenta/documento de apoio para essa modalidade.

14/11 e 15/11 – A partir de hoje (dia 14), há mais uma estagiária (Sílvia) que está a frequentar um curso profissional de tarefas administrativas no gabinete

da Dr.ª Helena onde me encontro. Nestes dois dias tive a realizar um instrumento de avaliação individual dos formandos para cada módulo do curso AVC.

Este curso já tem alguns exercícios de avaliação mas são maioritariamente em grupo. Elaborei 14 instrumentos de avaliação (V ou F), um para cada módulo.

Para realizar esta tarefa tive a ver o PPT destinado a cada módulo para formular as questões de acordo com o conteúdo abordado e formulei questões de

Verdadeiro ou Falso, o fato de ter assistido a esta formação (dias 7, 10, 13, 18, 19, 21 e 25 de Outubro) facilitou esta tarefa. Cada “teste” tinha 10 afirmações,

confesso que foi bastante mais fácil realizar afirmações verdadeiras.

Freitas e Borges-Andrade (2004) referem que existe cada vez há uma maior preocupação com a avaliação da formação devido a um aumento

do volume de investimento, em formação, por parte das organizações, daí a existência da necessidade de medir a sua eficácia tanto a nível

individual como organizacional, pois a “formação cumpre o duplo objetivo de contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional dos

indivíduos e, consequentemente, para a melhoria do seu desempenho organizacional.” (Velada e Caetano, 2007, citado por Almeida, 2011,

s/p)11

19/11 – Hoje estive a passar as presenças nos cursos AVC realizados no Pólo de Lisboa (nos anos 2014, 2015, 2016) para Excel. Esta informação está nos

dossiers no gabinete da Drª. Helena, nos dossiers técnico pedagógicos das diferentes edições

11 Freitas, I. & Borges-Andrade, J. (2004). Efeitos de treinamento nos desempenhos individual e organizacional. REA-Revista de Administração de Empresas, 44 (3), 44-56.

Acedido em http://hdl.handle.net/10482/6069

14

21/11 – Hoje a Dr.ª Helena esteve em formação o dia todo, então fiquei responsável pelo atendimento do telefone para além de passar as presenças nos cursos

AVC realizados no Pólo do Porto nos anos 2014, 2015, 2016 para Excel. Esta tarefa apesar de simples por vezes torna-se um pouco confusa por faltar

documentação nos dossiers relativos às edições ou por estarem desorganizados.

24/11 – Após trabalho de ter passado as presenças dos cursos AVC nos Pólos de Lisboa e Porto desde 2014 a 2016, falta agora avaliar esses formandos. A

avaliação já está feita e a Dr.ª Helena facultou-me esse ficheiro em Excel (o meu computador tem acesso à pasta partilhada do centro de formação por isso

quando é para consultar documentos é bem mais fácil) com imensos nomes de formandos (sem qualquer ordem – ou por ano ou por Pólo). O que fiz hoje,

juntamente com a Sílvia, foi num documento word e consultando os ficheiros das presenças que já tinha realizado, organizar todos os formandos que

frequentaram o curso AVC (Pólo Lisboa e Porto, 2014, 2015, 2016) por Pólos, anos e edições para depois ser mais fácil fazer a avaliação de cada um.

28/11 – Hoje de manhã estive a assistir à PAP “Atendimento a utentes com perturbação do foro psicológico” por sugestão da Dr.ª Helena, e por falta de

inscrições. A palestra foi bastante interessante e dinâmica, fizemos exercícios reflexivos e a formadora fez questão que todos os formandos participassem

(eramos 5). À tarde, juntamente com a Sílvia, estivemos a passar as avaliações dos formandos do curso AVC do Pólo do Porto nos anos 2014. Esta tarefa é

um pouco cansativa porque para saber a avaliação do formando temos de calcular a média final em Excel colocando as várias notas que tiveram (é um

questionário com 5 temas e cada tema tem cerca de 12 questões de 1 a 5) e depois passar para a folha das presenças do respetivo Pólo, ano e edição. Esta

avaliação diz respeito ao módulo XIII do curso AVC que é a parte prática do TAV – a parte do atendimento.

29/11 – Hoje continuei com a mesma tarefa de ontem, mas desta vez realizámos a avaliação dos formandos do curso AVC do Pólo do Porto no ano 2015 e

do Pólo de Lisboa 2013 e 2014.

30/11 – Hoje acabei de passar as avaliações dos formandos do curso AVC do Pólo de Lisboa no ano 2015 e 2016. Durante a tarde a Dr.ª Helena esteve em

formação e fiquei a atender o telefone.

15

Dezembro 2016

05/12 06/12 07/12 08/12 09/12

Fazer folha de Excel com as

presenças dos formandos nas

edições do curso AVC do Pólo

do Algarve 2014 e 2015 +

Passar as avaliações desses

mesmos formandos.

Ligar aos formandos que

frequentaram o curso AVC

com o documento de

identificação fora de validade

para saber a nova.

Feriado

Verificar a validade do

documento de identificação dos

formandos inscritos no curso

AVC.

12/12 13/12 14/12 15/12 16/12

Emitir os certificados na

Plataforma SIGO de uma

edição (Outubro-Dezembro) do

Pólo do Porto 2015

Criar os ofícios para enviar

juntamente com os certificados

aos formandos da edição

Outubro-Dezembro 2015.

Emitir os certificados na Plataforma SIGO de uma

edição (Março-Abril) do Pólo do Porto 2015

19/12 20/12 21/12 22/12 23/12

Férias

26/12 27/12 28/12 29/12 30/12

Férias

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Descrição – mês de Dezembro

05/12 – Hoje estive a fazer folha de Excel com as presenças dos formandos nas edições do curso AVC do Pólo do Algarve 2014 e 2015. Após as folhas de

presenças do Pólo do Algarve feitas, realizei as avaliações desses mesmos formandos (aquele método que explico na nota de campo do dia 28/11). Não realizei

esta tarefa a semana passada após ter terminado as edições do Pólo de Lisboa e do Porto porque não existiam os dossiers para os anos 2014 e 2015 (só existia

o de 2013), mas a Dr.ª Helena apercebeu-se que a informação sobre essas edições dos anos 2014 e 2015 (nomeadamente a folha de presenças) estava on-line.

Hoje, também tivemos a ver as fichas de inscrição de todos os formandos que foram avaliados desde 2013 no curso AVC em todos os Polos para ver se a

validade do documento de identificação estava válida ou não, visto que após todas as avaliações feitas o objetivo é emitir o certificado e a informação tem de

estar atualizada. É importante referir que a formação interna no centro de formação da APAV trata da formação interna de todos os Pólos.

06/12 – Hoje, estive a telefonar aos formandos que frequentaram o curso AVC cujo documento de identificação estava fora de validade com o intuito de saber

a nova validade e para saber se a morada ainda é a mesma visto que os certificados vão ser enviados por correio. “ (…) Estamos a fechar os dossiers técnico

pedagógicos do curso Atendimento a Vítimas de Crime e para efeitos de emissão de certificados precisamos de atualizar a informação acerca da validade

do documento de identificação e morada”. É importante referir que após cada formação, a APAV emite um certificado (não oficial). Este certificado que

agora vai ser emitido é um certificado oficial certificado pela plataforma nacional SIGO12.

12/12 – Hoje, a Dr.ª Helena faltou e foi a Dr.ª Maria que delineou as tarefas que tanto eu como a Sílvia (a outra estagiária) iriamos fazer. A Dr.ª Maria ensinou-

nos a trabalhar com a plataforma SIGO, a emitir certificados. Tive de criar o curso AVC porque o que existia na plataforma estava desatualizado (o código

da área de formação era diferente). No princípio parecia um pouco complicado porque ainda são necessários vários passos para criar o curso, para abrir a ação

de formação e para inscrever o formando na plataforma (tem de se ter todos os dados do formando atualizados, daí a importância das tarefas que fiz

12 O Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO) constitui-se como uma plataforma de acesso reservado onde os Centros Novas Oportunidades e as Entidades Formadoras registam os percursos de qualificação desenvolvidos pelos adultos para posterior emissão dos certificados e diplomas daí decorrentes. (Fonte: http://www.dgeec.mec.pt/np4/179/%7B$clientServletPath%7D/?newsId=213&fileName=FAQs_SIGO_2.pdf )

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anteriormente) mas depois tornou-se intuitivo. Alguns formandos já estavam inscritos (significa que já frequentaram outras formações) mas a maior parte não

estava. Durante o todo dia, emiti certificados de uma edição (Pólo Porto 2015) que tinha 17 formandos.

13/12 – Hoje, estive a criar os ofícios para enviar juntamente com os certificados aos formandos da edição Outubro-Dezembro 2015 do Pólo do Porto.

Esta tarefe parece simples mas o problema é que por vezes alguns formandos não colocam a morada completa, então tive de lhes telefonar para me facultarem

a morada completa. (Depois de feito os ofícios e os certificados impressos, assinados pelo diretor e digitalizados, serão enviados por correio).

15/12 – Emitir os certificados na Plataforma SIGO de uma edição (Março-Abril) do Pólo do Porto 2015. Hoje emiti mais uma edição do Pólo do Porto 2015

(esta edição tinha poucos formandos) e emiti os certificados. Antes da emissão destes certificados, tive de abrir ações de formação do curso AVC (é importante

referir que o curso tem 12 módulos teórico, sendo que o módulo 8 são apoios específicos (jurídico, social e psicológico), ou seja, um formando da área de

direito vai assistir ao apoio jurídico, o que significa que têm de ser abertas três ações de formação para cada edição do curso. Foi o mesmo trabalho que fiz

no dia 12, mas desta vez não foi preciso criar o curso.

O balanço que faço deste primeiro trimestre é extremamente positivo, sinto que me adaptei bem e que fui muito bem recebida pelos trabalhadores da APAV. O

ambiente vivido na instituição é um ambiente acolhedor e informal, numa comunicação informal, as portas dos gabinetes estão sempre abertas. O que foi notável

nestes meses é o trabalho em rede e o contacto direto estabelecido entre as diferentes unidades que trabalham na Sede.

Antes de começar efetivamente o estágio, tive o privilégio de realizar um curso de formação interna – Atendimento a Vítimas de Crime (dias 7, 10, 13, 18, 19,

21 e 25 de Outubro) e um curso de formação externa - Pessoas Idosas Vitimas de Crime e Violência (dia 4 e 11 de Outubro) em que aprendi conteúdos novos

sobre diferentes temáticas, em que conheci realidades completamente diferentes da minha, e que me ajudaram a inserir no espirito, filosofia e missão da APAV

bem como sentir que pertenço à instituição.

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Durante o estágio, assisti também a duas Palestras designadas como Passa a Palavra - Abandono de Idosos (dia 8 de Novembro) e Atendimento a utentes com

perturbação do foro psicológico. (dia 28 de Novembro).

A Dr.ª Helena foi, sem dúvida, com quem tive mais contacto estes meses, isto porque estou a estagiar no seu gabinete, e consegui compreender algumas tarefas

de um Coordenador (leia-se gestor) de Formação. Primeiramente, apercebi-me da veracidade da afirmação de Mintzberg (1986) quando refere que o trabalho

do gestor é muito variado, breve e fragmentado e que o mesmo executa inúmeras e variadas tarefas. Reparei também que o trabalho que é feito é um trabalho

muito de gestão, no gabinete, nomeadamente de aspetos técnicos, administrativos relacionados com a formação, isto é, as tarefas de planificação e organização

de uma formação e tudo o que isso envolve (desde a organização de salas até à emissão de certificados).

O volume de formação interna é imenso, praticamente todas as semanas existiu uma atividade formativa (cursos de educação-formação ou outras

atividades/eventos de contexto não formal como ações de sensibilização, palestras) para os trabalhadores internos. Não só o volume da formação interna é

imenso como o trabalho da Dr.ª Helena, isto porque além de coordenar a formação interna, também é orientadora dos estágios de psicologia (recebe os currículos,

faz a seleção dos estagiários e acompanha). É preciso ter em conta que o centro de formação também “trata” da formação dos outros Pólos de Formação –

Açores, Algarve, Lisboa e Porto.

Visto que o Gestor da Formação executa inúmeras tarefas, também a mim, enquanto estagiária nesta área, me foi dada a oportunidade de executar uma

diversidade de tarefas e funções:

Tarefas

Participação em Ações de

Formação

- Formação Interna: Curso - Atendimento a Vítimas de Crime

Palestras - Abandono de Idosos e Atendimento a utentes com perturbação do foro psicológico

- Formação Externa: Pessoas Idosas Vitimas de Crime e Violência

Organização do Conselho

Consultivo de Gestores

- Fazer contactos com os participantes para escolha de refeições

- Organização das pastas dos participantes

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- Realização de Kit de Boas-vindas

Organização de Dossiers

Técnico-Pedagógicos (DTP)

- Elaboração da folha de presenças do curso CARE

- Elaboração do cronograma do curso CARE

- Imprimir os documentos referentes ao dossier e coloca-los com a devida ordem no dossier (nota de campo do dia 31/10)

- Colaboração na redação de relatórios de avaliação, nomeadamente do curso Gestor; do Workshop Sistema de Gestão de

Qualidade – Norma ISO 9001/2015; e do curso CARE.

Elaboração de instrumentos de

avaliação

- Elaboração de 14 testes de avaliação de V ou F para cada módulo do curso AVC (14).

Organização da informação

relativa ao curso AVC

- Verificação da existência das folhas de presenças de todos os módulos de cada edição nos dossiers.

- Organização das presenças dos formandos relativa às edições do curso AVC (Pólo do Porto, Lisboa - anos 2014, 2015 e

2016 e Pólo do Algarve anos 2014 e 2015) em folha de Excel.

Plataforma SIGO

- Inscrição do curso AVC (o curso AVC porque o que existia na plataforma estava desatualizado - o código da área de

formação era diferente)

- Abertura de ações de formação do curso AVC (é importante referir que o curso tem 12 módulos teórico, sendo que o

módulo 8 são apoios específicos (jurídico, social e psicológico), ou seja, um formando da área de direito vai assistir ao apoio

jurídico, o que significa que têm de ser abertas três ações de formação para cada edição do curso.

- Inscrição de formandos

- Emissão de certificados (é preciso ter atenção à validade do documento de identificação)

Com a plena noção que as tarefas que realizei ao longo destas semanas são, efetivamente, tarefas que um gestor de formação realiza, estou bastante satisfeita

com o estágio que estou a realizar e sinto que estou a adquirir competências técnicas e comportamentais determinantes para o meu futuro profissional e também

pessoal, considerando que todos os dias são de aprendizagem, como competências de conceção/gestão operacional e sentido de responsabilidade, respetivamente.

20

Janeiro 2017

02/01 03/01 04/01 05/01 06/01

Elaboração de um relatório

escrito com observações sobre

as edições do curso AVC

realizadas em Lisboa desde

2013.

Trabalhar na Plataforma SIGO.

Abrir dois cursos + ações de

formação + emitir certificados.

09/01 10/01 11/01 12/01 13/01

Trabalhar na Plataforma SIGO.

Proposta de trabalho!

Escrever ofícios Introduzir dados no BAF 2016

16/01 17/01 18/01 19/01 20/01

Ambientação/Adaptação à função que irei desempenhar a partir de 1 de Fevereiro – Coordenadora da Formação Externa e Coordenadora Pedagógica do Centro de

Formação

23/01 24/01 25/01 26/01 27/01

Emitir Certificados Balanço de Atividades

Formativas (BAF)

Lançamento da nova imagem

da Formação APAV e Site.

Balanço de Atividades Formativas (BAF)

Reunião Faculdade

30/01 31/01 Balanço de Atividades

Formativas (BAF) Balanço de Atividades

Formativas (BAF)

Balanço de Atividades

Formativas (BAF)

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Descrição – mês de Janeiro

03-01 – Hoje estive a realizar uma espécie de relatório com observações sobre o curso AVC do Pólo de Lisboa desde 2013 a 2016. A realização deste relatório

surgiu porque existem vários formandos que estiveram presentes em todos os módulos e não têm avaliação (em diferentes edições), isto ou porque a gestora

de gabinete se esqueceu de avaliar ou porque o formando acabou por desistir e não realizou a componente prática. É importante perceber a razão de não

estarem avaliados e saber se ainda vão ser para podermos finalizar a ação de formação na SIGO.

05-01 – Hoje estive a manhã toda a trabalhar na plataforma da SIGO. É necessário fechar os dossiers de 2016 e para isso é preciso também emitir os certificados

das ações de formação que foram realizadas. Estive a abrir o curso CARE que se realizou em Novembro na SIGO, tive de abrir o curso porque o código do

mesmo foi alterado, depois do curso aberto abri a ação de formação correspondente à edição de Novembro e emiti os certificados dos formandos que

participaram. Fiz o mesmo procedimento relativamente ao Workshop Gestão de Qualidade que se realizou em Outubro.

09-01 – Hoje continuei a trabalhar na plataforma SIGO, a abrir ações de formação de dois workshops que decorreram em 2016. Estava a trabalhar no gabinete

e a Maria diz que precisa de falar comigo e… convidou-me para trabalhar lá! Para substituir a Rita que está a substituir a Patrícia (arranjou outro trabalho)

até Maio. Obviamente que aceitei, pois não tenho dúvidas que é uma oportunidade única e também pensando que o relatório de estágio não vai ficar

prejudicado mas sim mais rico. A função que irei exercer a partir da próxima semana será de Coordenadora da Formação Externa Pedagógica e Coordenadora

do Centro de Formação e vou estar no gabinete da Maria com a mesma. Vou combinar uma reunião com a minha orientadora de estágio para traçar o melhor

caminho quanto ao projeto de investigação.

10-01 – Hoje estive a redigir os ofícios para enviar junto com alguns certificados que já emiti (se não me engano foram cinco ações de formação, alguns

cursos outros workshops – era o total de 27 certificados). Depois de ter os ofícios feitos e impressos, coloquei-os num envelope juntamente com o certificado

correspondente e fui aos correios enviá-los.

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12-01 – Hoje estive a introduzir os dados das formações no Balanço de Atividades Formativas 2016 (BAF). O BAF é realizado trimestralmente por isso tive

só a colocar as formações (internas) desde Outubro. Hoje foi o último dia que estive no gabinete com a Helena e com a Sílvia (a estagiária). Para a semana

começo em “formação” com a Rita no gabinete dela e da Maria.

16/01 a 20/01 - Esta semana já estou no gabinete da Maria e da Rita (a que vou substituir), ao lado da mesma para me ambientar/adaptar e perceber as tarefas

que vou realizar enquanto coordenadora pedagógica do centro de formação e responsável pela coordenação da formação externa – Interempresas e

Intraempresas. Apesar de muitas tarefas serem novas, algumas já as sei fazer devido aos três meses que tive a trabalhar diretamente com a formação interna,

por exemplo na formação externa também é necessário fazer DTP, mas há pormenores que existem nestas formações e não existia na outra, por exemplo os

contratos de formação com o formando, quando há uma formação tem de se acionar seguro para cada formando, entre outras. E também o fato de estar

responsável não só pela formação que é dinamizada na sede (do centro de formação) mas também em todos os Pólos.

No dia 25 de Janeiro, vai ser lançado o site da formação APAV, um site específico para a formação, onde serão divulgados as formações ou outros eventos a

realizar no ano de 2017 na APAV bem como informações sobre a formação à medida que a APAV fornece (formação intra), ou seja para um público

específico. Esta semana, tive também a realizar pequenas descrições sobre cada curso e workshop que se vai realizar em 2017 para colocar no site de modo a

incentivar o público a participar nos cursos/workshops.

Passo a citar as funções da coordenadora pedagógica do centro de formação da APAV:

Dá apoio à gestora da formação;

Responsável pela manutenção da planificação da formação externa;

Assegura a articulação com as coordenadoras pedagógicas de Polo e respetiva equipa de formadores na fase de conceção dos cursos;~

Assegura o acompanhamento pedagógico dos formandos e dos formadores na fase de execução da formação;

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Faz a inserção de informação nas bases de dados Excel (dados de diagnóstico de necessidades de formação; dados para plano de formação, dados de

avaliação de conhecimentos e de satisfação da formação – formandos e formadores; dados de avaliação do desempenho dos formadores; dados de

avaliação de impacto), BDeOlinda e no SIGO;

Garante a estrutura e conteúdo, de acordo com os requisitos DGERT, dos dossier técnico-pedagógicos da formação da sua responsabilidade;

Emite certificados no SIGO;

Realiza relatórios de avaliação das formações;

Elabora conteúdos pedagógicos para a oferta formativa externa;

Participa nas reuniões pedagógicas com os formadores e outros intervenientes no processo;

Controla e verifica os requisitos da DGERT na formação da sua responsabilidade;

Garante a logística das salas de formação e equipamentos de apoio;

Atualiza base de dados de formadores e respetiva documentação;

Monitoriza e garante pedagogicamente a qualidade da formação e os outras atividades/eventos externos realizados/dinamizados na/pela SEDE, bem

como nos diferentes Polos;

Garante a resolução de questões pedagógicas e organizativas das ações, entre outras;

Garante o cumprimento do regulamento da atividade formativa e toda a legislação em vigor;

Garante o atendimento telefónico e presencial da Sede relativamente à formação e outras atividades/eventos externos (inter e intraempresas).

23/01 – Hoje, a Rita esteve ausente e eu fiquei a ajudar a Helena na formação interna, a emitir certificados de formações que foram dadas a Utentes da Casa

Abrigo Alcipe. Os dois cursos ainda não estavam inseridos na SIGO, então tive a abrir os dois cursos e só depois abri as ações de formação, inseri as

formandas, e emiti os certificados.

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24/01 – Hoje de manhã, estive a ajudar e a perceber como se faz o BAF, ou melhor dizendo, como se fecha o BAF. O BAF é o Balanço de Atividades

Formativas, que é feito de três em três meses e depois em Dezembro “fecha-se” o ficheiro. Ao efetuarmos balanços trimestralmente, torna mais fácil o trabalho

no final do ano. É um documento onde entra toda a informação sobre as formações que foram dadas, as que foram planeadas e as que foram extra-planeadas.

É um documento bastante extenso porque é referente a todas as formações dinamizadas na SEDE e nos Pólos, e as formações podem ser consideradas

formações (se tiverem o DTP) ou outros eventos/atividades (não contem DTP/avaliação, apenas tem apreciação de evento, por exemplo as ações de

sensibilização, palestras, …). As formações podem ser internas, externas interempresas ou externas intraempresas. E as outras atividades/eventos do mesmo

modo (internas, externas interempresas ou externas intraempresas).

25/01 – Hoje foi o lançamento do site da Formação APAV e da nova imagem associada à formação (o logo mudou e, consequentemente, todos os powerpoints

dos cursos serão alterados devido a essa nova imagem/logo). Foi também modificado o Manual das normas gráficas da APAV, pela Unidade de Comunicação

e Marketing, onde reúne informação sobre o logotipo Formação APAV, assinaturas, tipografia, comportamentos sobre fundos de cor, aplicações incorrectas,

etc. O evento foi um evento interempresas, ou seja, era aberto a todo o público. A ideia com esta nova imagem é que a formação ganhe “mais vida”. A Maria,

durante a apresentação, usou a metáfora de a formação fazer 15 anos este ano, sendo uma adolescente que querer sair à rua, quer se fazer mostrar a todos.

Nem todos (população em geral) sabem que a APAV dá formação, a ideia é que este serviço fique mais conhecido, e por isso o site destinado somente à

formação APAV onde contem toda a informação sobre a oferta formativa da APAV13. Ajudei na preparação do evento, bem como na construção de alguns

conteúdos do site, nomeadamente de construir um texto de apresentação para cada workshop e curso. Durante a tarde continuei a fazer o BAF juntamente

com a Maria.

26/01 e 27/01 – Nestes dois dias, continuei a fazer o BAF. Depois de já termos a informação em bruto da formação dinamizada em todos os Pólos, começamos

(eu e a Maria) a fazer as contagens das formações que foram feitas, da duração de horas, do número de participantes, dentro desses participantes especificar

13 http://www.formacaoapav.pt/

25

alguns (como por exemplo quantos profissionais de educação estiveram presentes nas formações, não só na Sede mas em todos os Pólos). É um trabalho

cansativo porque são muitos números e exige uma grande concentração.

Ontem e hoje, estive a pensar melhor sobre a estrutura do meu relatório de estágio e, consequentemente, na problemática da investigação. Cheguei à conclusão

que, se calhar, não é o mais adequado no contexto onde estou, e também o que mais me interessa pessoalmente. Não sei até que ponto conseguiria chegar a

conclusões, visto que uma IPSS é um estatuto jurídico e não uma resposta. Acho que, estar a fazer uma investigação onde estudo a APAV enquanto IPSS,

não estou a valorizar realmente o privilégio que estou a ter ao trabalhar com tarefas de uma coordenadora/gestora de formação, num ano em que a formação

APAV está a tentar ser mais “autónoma/conhecida” e, não estou a espelhar o meu estágio e as minhas vivências, visto que eu estou a estagiar/trabalhar no

centro de formação, na parte da formação. É quase como um serviço à parte da APAV. Na minha opinião, seria muito mais produtivo para mim e também

para a APAV, e para o Centro de Formação, escolher uma problemática em que envolvesse a formação APAV, o facto de a APAV, enquanto IPSS, ser uma

entidade certificada. Obviamente o facto de a APAV ser uma IPSS irá estar presente no meu relatório de estágio, mas não seria o meu objeto de estudo. Vou

aproveitar este fim-de-semana para organizar as minhas ideias para depois falar com a Prof Sofia em relação a isto.

30/01 e 31/01 – Nestes dois dias trabalhei, juntamente com a Maria, no BAF e também no relatório de gestão. O relatório de gestão é um documento que

contem informações que estão no BAF mas mais descritivo. Este documento é vem de acordo com um Protocolo de Cooperação entre o Governo de Portugal

dirigido à Presidência do Conselho de Ministros, ao Ministério da Administração Interna, ao Ministério da Justiça, ao Ministério da Saúde e ao Ministério da

Solidariedade, Emprego e Segurança Social.

26

Fevereiro 2017

01/02 02/02 03/03

1º dia Oficial enquanto

coordenadora pedagógica do

CF/Gestora da Formação

Externa

Organização do Workshop | Direito das Vítimas de Crime

06/02 07/02 08/02 09/02 10/02

- Organização do Workshop |Direito das Vítimas de

Crime e do Curso | Violência Doméstica

- Proposta de orçamento de uma formação à medida

Workshop | Direito das

Vítimas de Crime

Curso | Violência

Doméstica

Curso | Violência

Doméstica

13/02 14/02 15/02 16/02 17/02

Plano Anual de Formação + Proposta de orçamento - Formação à medida + BAF 2017 + Reunião de equipa

20/02 21/02 22/02 23/02 25/02

BAF 2017 + Seminário-debate “impacto e o apoio a familiares e amigos/as de vítimas de

homicídio”

Descrição – mês de Fevereiro

01/02 – Hoje foi o primeiro dia oficial enquanto coordenadora pedagógica do centro de formação. Foi também o último dia da Rita, por isso ela pôs me a par

de tudo o que ficou em “stand by”, como por exemplo respostas das escolas a propostas de orçamentos já enviados, para saber se a ação de sensibilização é

realizada ou não. E explicou-me também outros procedimentos relativamente a determinadas tarefas. Apesar de já estar em contacto com o trabalho que ela

fazia há duas semanas, a partir de amanhã vou ser eu que vou fazer, é sempre diferente ver fazer de fazer.

É importante referir que, por vezes uma escola envia um e-mail com o pedido para uma ação de sensibilização e sou eu que articulo com as gestoras do

gabinete mais próximo dessa escola. Muitas vezes, como os pedidos não são pormenorizados, e como existem determinados fatores que são necessários ter

em conta, antes da articulação com as gestoras, contacto as escolas com o seguinte e-mail tipo:

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“Exmo./a. Senhor/a

Dr./Dra.,

Os nossos melhores cumprimentos.

Agradecemos o interesse e preferência pela Formação da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que tem como missão Apoiar as vítimas de crime,

suas famílias e amigos, prestando-lhes serviços de qualidade de qualidade, gratuitos e confidenciais e contribuir para o aperfeiçoamento das políticas

públicas, sociais e privadas centradas no estatuto da vítima.

Ao longo de vinte e sete anos a APAV tem desenvolvido ações de formação e de sensibilização junto de diversos públicos, o que tem possibilitado acumular

uma experiência que lhe permite dedicar-se ao diálogo social e à disseminação de conhecimentos e de práticas com outras organizações, posicionando-se

assim, de forma significativa no espaço comunitário nacional e europeu.

A APAV como entidade formadora certificada pela DGERT (Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho) posiciona-se, como parceira

privilegiada na área da formação tratando as temáticas que se dedica, através de abordagens específicas e metodologias inovadoras,

dinamizadas por profissionais qualificados.

Face ao exposto, a APAV dinamiza várias ações ajustadas a diferentes público-alvo sobre diversas temáticas (poderá ver no nosso portal - www.apav.pt - e

nos microsites a diferentes temáticas).

No entanto, não ficou muito claro qual é a expectativa relativamente à intervenção da APAV. Pretendem fazer uma Palestra, Ação de Sensibilização ou uma

mesa com vários oradores? Quais seriam as idades expectáveis na ação?

Neste sentido, pedimos que nos indique os seguintes dados:

- Qual a população-alvo?

- Qual é exatamente a ação que pretendem da parte da Formação APAV?

- Expectativa de duração da Ação;

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- Nº de participantes na ação;

- Condições da sala (computador, datashow,...)

- Qual seria a data do evento?

Estamos disponíveis para eventuais contactos mais diretos.

Atentamente,

Mariana Nogueira”

02/02 e 03/02 - Nestes dois dias, estive a organizar o Workshop | Direito das Vítimas de Crime, que vai decorrer dia 8 de Fevereiro. Estão 10 formandos

inscritos. Organizar um workshop significa “muita papelada”, imprimir as fichas de inscrição (são enviadas por e-mail), imprimir o comprovativo de

pagamento do Workshop. Fazer o contrato do formando. Emitir recibos. Estar em contacto com o formador. Para este workshop o formador vai ser um

formador interno, por isso o contacto com ele é mais fácil. Obviamente, que fiz muito mais do que isto, como atender o telefone, responder a outros e-mails

relacionados com outros assuntos, como pedidos de ações de sensibilização, pedidos de alteração de Powerpoints (visto que a partir do dia 25 de Janeiro, que

foi lançada a nova imagem da formação APAV, todos os powerpoints devem ter a nova imagem e existiram outras mudanças também de tipo e tamanho de

letra que têm de ser alterados), e outras coisas relativas à minha nova função. Mas aqui, nas notas de campo, apenas escreverei as tarefas mais marcantes

enquanto mestranda de Gestão e Organização da Educação e Formação. Neste momento, no relatório de estágio, estou a finalizar o primeiro capítulo e numa

conversa informal com a Maria (coordenadora executiva do centro de formação), relativamente a como é feita a gestão nos diferentes gabinetes e unidades

da APAV, a mesma referiu que responde que a autonomia é espelhada na gestão diária dos diferentes recursos (materiais, financeiros e humanos) dos/ nos

serviços de proximidade que a APAV tem nos diferentes concelhos.

06/02 e 07/02 – Nestes dois dias, preparei todo o material necessário para o workshop que irá decorrer no dia 8, há 11 formandos inscritos, e para o curso de

violência doméstica no dia 9 e 10 de Fevereiro. Entre esta organização, surgiram outros pedidos… Como referi na nota de campo anterior, apenas vou referir

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as mais marcantes e as tarefas que ainda não referi aqui (por exemplo não vale a pena, todos os dias dizer que recebi pedidos de ações de sensibilização, etc.).

Uma das tarefas que irei realizar talvez para a próxima semana, isto porque, esta semana com duas formações a decorrer, o volume de trabalho é grande, é

rever e dar sugestões (caso as tenha) a um projeto de uma estagiária de Ciências da Educação em Coimbra (no gabinete de Coimbra).

Hoje, também aprendi a fazer propostas de orçamento, para quando alguém (pessoa ou entidade) estiver interessada numa formação à medida, por exemplo

a Cáritas diocesana de Coimbra candidatou-se a um projeto, no âmbito da Igualdade de Género, que foi aprovado e uma das rubricas contempladas destina-

se à formação e qualificação de diferentes profissionais que exercem a sua ação junto de mulheres e crianças vítimas de violência doméstica. Neste sentido,

contactou-nos a solicitar um orçamento de proposta formativa “à medida” reconhecendo que a APAV é uma entidade amplamente reconhecida na área. A

proposta de orçamento tem a seguinte estrutura: Proposta Para; Nome da Entidade; Representada por; E-mail para envio da Proposta; Telefone; Morada para

faturação; Âmbito do Serviço; Destinatários; Cód. Ref.; Modalidade de Formação; Objetivos; Metodologias; Formador(es); Recursos Didático e

Equipamentos; Avaliação; Certificação; Informações adicionais; Investimento Financeiro; Condições de pagamento; Validade da proposta.

08/02 – Organização do Workshop | Direito das Vítimas de crime.

09/02 e 10/02 – Organização do Curso | Violência Doméstica

Semana de 13/02 a 17/02 – No plano anual de Formação para 2017, os Workshops estavam inseridos nas outras atividades ou eventos (planeados), o que

para mim nunca fez muito sentido visto que teem exatamente os mesmos instrumentos de avaliação que um curso, e é necessário fazer um dossier técnico-

pedagógico (é isso que supostamente diferencia o que é considerado formação e o que é considerado outra atividade/evento). Depois de falar com a Maria,

decidimos fazer essa alteração. Passar as outras atividades/evento externas interempresas (o exemplo do workshop de Direitos das Vítimas de Crime) para

Formação Profissional Externa Interempresas. | Realizei uma proposta de orçamento, construi um programa para uma formação à medida, os formandos que

pediram essa formação referiram os conteúdos que queriam “receber”/”aprender”, as datas para a formação (3 dias) e, juntamente com a Maria, definimos

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quais os módulos mais adequados para os conteúdos que queriam e também o tempo para cada um, visto que o total de formação será de 18 horas, os objetivos

específicos da formação, objetivo geral. | Inseri os dados que já tínhamos de algumas Ações de Sensibilização já foram executadas, partilhadas com a

apreciação de eventos (na MEO Cloud – todos os Gabinetes partilham documentos na meocloud com o centro de formação) no Balanço Anual de Formação

de 2017. | Esta semana, houve uma reunião de Equipa (eu, Maria e Helena), onde distribuímos tarefas/metas para o Centro de Formação, eu fiquei responsável

por ver no Plano anual de formação a possibilidade de passar alguns cursos para o formato de e-learning ou b-learning (até dia 15 de Março), considerando

que estes formatos são apostas da formação APAV.

20/02, 21/02 e 22/02 – Existem sempre novas pastas, correspondentes a ações de sensibilizações ou formações, a serem partilhadas na meo cloud e quando

são partilhadas verifico se teem a avaliação feita para ir inserido no BAF (para não acumular trabalho), caso partilhem sem a avaliação, mas com a digitalização

do instrumento de avaliação (neste caso a apreciação de eventos), eu própria faço a avaliação (há um modelo de excel já feito e é só preciso colocar os dados).

¦ Organização do evento seminário-debate sobre o impacto e o apoio a familiares e amigos/as de vítimas de homicídio, no dia 22 de Fevereiro, Dia Europeu

da vítima de crime. Apesar de este evento ter sido organizado pela Unidade de Comunicação e Marketing, foi preciso alguma ajuda logística em cima da hora,

o qual fiz parte ajudando na preparação do coffee-break e entrega dos certificados de participação.

Ao longo destes meses tenho-me apercebido nestes meses é a relação que existem entre as diferentes unidades orgânicas, apesar do organograma da instituição

ter níveis hierárquicos diferentes, a relação entre as diferentes unidades é bastante linear, por exemplo, na hora de almoço, almoçamos todos juntos. O

presidente, com trabalhadores da unidade de informática, unidade financeira, centro de formação, estagiários e voluntários, etc. O espirito de entreajuda entre

unidades é notório, o trabalho em rede é constante, não fazendo distinção entre as diferentes unidades.

31

Março 2017

01/03 02/03 03/03

Organização e Preparação do

Curso | Atendimento a

Vítimas de Violência +

Curso | Crianças e Jovens

Vítimas de Crime e

Violência

Organização e Preparação do

Curso | Atendimento a

Vítimas de Crime + Curso |

Crianças e Jovens Vítimas

de Crime e Violência

06/03 07/03 08/03 09/03 10/03

Curso | Atendimento a

Vítimas de Violência

Curso | Atendimento a

Vítimas de Violência

Curso | Crianças e Jovens

Vítimas de Crime e

Violência

Curso | Crianças e Jovens

Vítimas de Crime e

Violência

Curso | Atendimento a

Vítimas de Crime

Visita do Presidente da

República, Prof. Doutor

Marcelo Rebelo de Sousa

Seminário-debate –

“Vítimas de terrorismo”

13/03 14/03 15/03 16/03 17/03

Fechar o DTP do Curso | Crianças e Jovens Vítimas de Crime e Violência + Fechar o DTP do Curso | Atendimento a Vítimas de Violência

“Transformar” cursos presenciais em formato e-learning

20/03 21/03 22/03 23/03 24/03

1º Trimestre BAF 2017

27/03 28/03 29/03 30/03 31/03

1º Trimestre BAF 2017

Organização do DTP do Workshop | Mutilação Genital Feminina

Workshop | Mutilação

Genital Feminina

BAF 2017

32

Descrição – mês de Março

02/03 e 03/03 - Nestes dois dias, estive a preparar e a organizar os dois cursos que se vão realizar na próxima semana. O curso | Atendimento a Vítimas de

Violência é uma formação intraempresas, ou seja, uma formação à medida. Os destinatários são dois Profissionais do Ministério da Justiça, Administração

Pública e Direitos Humanos da República Democrática de São Tomé e Príncipe. Vai se realizar no dia 7, 8 e 10 de Março. Para este curso foi criado na

totalidade à medida, o que significa que foi necessário criar materiais novos e adaptados à estrutura programática que elaborámos, tendo em conta o pedido

dos formandos. O curso | Crianças e Jovens Vítimas de Crime e Violência é uma formação interempresas, ou seja, qualquer pessoa se pode inscrever. Vai se

realizar no dia 8 e 9 de Março.

06/03 e 10/03- Esta semana foi a semana mais atribulada desde que estou na APAV. Para além da formação à medida “Atendimento a Vítimas de Violência”

nos dias 6, 7 e 10, e da formação crianças e jovens vítimas de crime e violência nos dias 8 e 9, recebemos a visita do Presidente da República no dia 8 de

Março, dia Internacional da Mulher, e decorreu um seminário-debate no dia 10 de Março sobre Vítimas de Terrorismo. A visita do Presidente da República

justificou-se por ser o dia Internacional da Mulher, e por, 80% das vítimas de violência doméstica serem mulheres. O presidente valorizou o crescimento da

APAV ao longo destes 26 anos, e sublinhou a importância do papel dos voluntários da APAV.

12/03 a 16/03 – Esta semana foi, entre outras coisas, dedicada a fechar os dossier técnico-pedagógico dos cursos da semana passada. Isto tem subjacentes

inúmeras tarefas, como corrigir os exercícios de avaliação, ver se está tudo assinado pelo formador e assinar, enquanto coordenação pedagógica, alguns

documentos. Fazer um documento Excel com a avaliação da satisfação dos formandos, avaliação da satisfação dos formadores, avaliação do desempenho dos

formadores (pela coordenação), abrir acções de formação da SIGO, emitir certificados, etc. Nesta semana, também (juntamente com a Maria Helena e a

Deolinda – técnica de informática) pensei em estratégias para transformar alguns cursos em formato e-learning, e criei guiões de introdução de alguns

módulos.

33

20/03 A 26/03 – Esta semana foi uma semana normal, não houve nenhum evento “importante”. As tarefas que realizei esta semana foram essencialmente

“alimentar” o Balanço Anual de Formação 2017, visto que se aproxima o fim do 1º trimestre do ano, e todos os trimestres é realizado um relatório de actividade

formativas, onda consta quantas formações foram realizadas, quantas outras actividades/eventos, quantos participantes, etc. Nesta altura, todos os gabinetes

são avisados do prazo para fazerem o registo das formações que realizaram e do envio dos instrumentos de avaliação de cada formação. São mais acções de

sensibilização e os gabinetes colocam na MEOCloud a ficha de apreciação geral de eventos e depois eu, enquanto Coordenadora Pedagógica do Centro de

Formação, realizo o ficheiro de avaliação em Excel para depois colocar no BAF. Também estive a organizar o Workshop de Mutilação Genital Feminina que

se vai realizar no dia 30 de Março, a formalizar as inscrições e a realizar o DTP.

27/03 a 31/03 – Continuei a “alimentar” o BAF tendo em conta que os Gabinetes partilharam/enviaram os instrumentos de avaliação dos eventos que fizeram.

Organizei também o DTP para o Workshop | Mutilação Genital Feminina e todo o procedimento que é necessário antes de uma acção, durante e após. Dei

conta que, durante a preparação, ao comentar com alguns colegas daqui, mostraram-se interessados em participar. No entanto, como é uma formação externa

e já temos 18 inscritos, não iremos abrir vagas para colaboradores internos. Falei com a Maria sobre isso, sugerindo a ideia de abrir um workshop sobre este

tema para formação interna, ao qual a mesma responde que quando foi realizado o questionário de análise de necessidades não foi referido este tema e por

isso não foi planeado. Foi a primeira vez que dei as boas vindas e fiquei responsável pela parte da coordenação pedagógica do workshop. Até agora, sempre

que houve acções de formação (cursos ou workshops) foi a Maria que deu as boas vindas. Apesar de um pouco nervosa, correu tudo bem.

34

Abril 2017

03/04 04/04 05/04 06/04 07/04

- Apoio a filmagens de módulos para o formato e-learning/b-learning

- BAF 2017

-Emitir Certificados do Workshop | Mutilação Genital Feminina (fechar DTP)

- Emitir Certificados do Workshop | Stalking, decorreu nos Açores a 6 de Março

10/04 11/04 12/04 13/04 14/04

- Fechar DTP Workshop Mutilação Genital Feminina

- BAF 2017

- Emissão dos certificados de Formação Interna (Workshop de Igualdade de Género, Bullying no Desporto)

17/04 18/04 19/04 20/04 21/04

- BAF 2017

- Organização do DTP do Workshop | Stalking

Workshop | Stalking - Construção site da

Formação Interna

24/04 25/04 26/04 27/04 28/04

- Construção site da

Formação Interna

- Construção site da Formação Interna

- Fechar DTP’s da Formação Interna – Relatórios de formação

Descrição – mês de Abril

21/04 – O centro de formação está a criar um site interno com toda a informação e material de apoio das formações que existem. O objectivo é facilitar o

acesso ao material de todos os gestores , com o novo layout e actualizado. / Elaboração do conteúdo e material pedagógico de cerca de 140 cursos.

35

Maio 2017

01/05 02/05 03/05 04/05 05/05

- Construção site da Formação Interna

08/05 09/05 10/05 11/05 12/05

- Construção site da Formação Interna

- Elaboração do material pedagógico para a 1º Edição do Workshop | Violência entre Pares (PPT, exercício final)

15/05 16/05 17/05 18/05 19/05

- Organização do DTP

Workshop Violência entre

Pares

- Aprovação da candidatura

Portugal 202014

- Workshop | Violência entre

Pares

- Continuação e finalização do site interno.

- Fechar DTP Workshop | Violência entre Pares

22/05 23/05 24/05 25/05 26/05

- Emitir certificados de cursos realizados na Casa de Vítimas

de Tráfico de Seres Humanos

Organização e Conselho Consultivo de Gestoras – Preparação dos documentos, sala, coffee-

break…

29/05 30/05 31/05

- Introduzir registos que já foram feitos pelos Gabinetes no BAF 2017

14 A Formação financiada permite a realização de cursos de formação profissional sem custos financeiros para os participantes.

Constitui-se como uma oportunidade para todos os que pretendem apostar na sua qualificação escolar e/ou profissional e, dessa forma, estimular

uma cidadania mais activa e melhorar os níveis de empregabilidade e de inclusão social e profissional.

Estamos a aguardar a resposta às Candidaturas efetuadas ao novo Quadro Comunitário

36

Junho 2017

01/06 02/06

- Avaliação de impacto15 dos cursos de 2016

05/06 06/06 07/06 08/06 09/06

- Avaliação de impacto dos cursos de 2016

12/06 13/06 14/06 15/06 16/06

- Introduzir no BAF a

avaliação de impacto dos

cursos de 2016

- Introduzir no BAF a

avaliação de impacto dos

cursos de 2016

- Introduzir no BAF a

avaliação de impacto dos

cursos de 2016

19/06 20/06 21/06 22/06 23/06

- Construir calendário do Portugal 2020 – Projeto do Centro

5 cursos de Violência Doméstica em 10 meses (cada curso

tem 5 dias)

Projeto Norte e Projeto Alentejo – Cada zona 6 cursos de

Violência Doméstica + 1 de Técnico de Apoio à Vítima (15

dias) – em 12meses

- Avaliação da eficácia do 1º semestre 2017

- Colocar a justificação dos desvios referentes à formação interna planeada não executada +

avaliação de impacto no relatório de 2016

- Dar apoio ao Webinar | Igualdade de Género

26/06 27/06 28/06 29/06 30/06

- Organizar as três acções de sensibilização que irão decorrer na próxima Segunda e Terça

para profissionais (licenciados) que lidam direta ou indiretamente com vítimas de violência

doméstica no município de Lisboa que decorrem no âmbito de um protocolo com a Camara

Municipal de Lisboa

15 A avaliação do impacto faz o apuramento das alterações que a implementação da formação realmente trouxe aos formandos que nela participaram. Trata-se de apurar o

impacto da aprendizagem na valorização humana e técnico-profissional dos formandos, na alteração de comportamentos e desempenho, e no global da organização em que

estão integrados.

Esta avaliação permite também identificar necessidades que deverão ser introduzidas e discutidas nos próximos diagnósticos de necessidades de formação.

A avaliação de impacto é feita através da aplicação de dois questionários construídos para o efeito, um aplicado ao ex-formando e outro à sua chefia direta (3 meses após a

conclusão do curso). Os resultados do tratamento estatístico destes questionários são reportados em Balanço de Atividades e a sua interpretação pode dar origem a ações de

melhoria.

37

Descrição mês de Junho

1 a 9 de Junho - No dia 31 de Maio houve uma auditoria externa e percebeu-se que a Formação não estava a aplicar devidamente o subprocesso 2.3.3 do

processo Avaliação e Acompanhamento da Atividade Formativa, isto é, não estava a aplicar o questionário de avaliação de impacto após três meses do curso

ter terminado nem aos formandos que nela participaram nem aos chefias dos mesmos. (Isto só para a formação interna). O cumprimento deste subprocesso é

crucial para o manual da atividade formativa, correndo o risco de existirem próximas não conformidades, a formação APAV perder a certificação.

Julho 2017

03/07 04/07 05/07 06/07 07/07

- Ações de Sensibilização CMLX - BAF 2º Trimestre 2017

- Organização do curso “Violência Doméstica e de

Género”, dirigido a profissionais não docentes.

(parceira com a Câmara Municipal de Lisboa)

10/07 11/07 12/07 13/07 14/07

- Curso “Violência Doméstica e de Género”, dirigido a

profissionais não docentes. (parceira com a Câmara Municipal

de Lisboa)

-

Biblioteca

Humana

- Fechar DTP

do Curso

“Violência

Doméstica e

de Género

17/07 18/07 19/07 20/07 21/07

- Emitir certificados do curso Violência Doméstica e de

Género

BAF 2017 2º Trimestre

24/07 25/07 26/07 27/07 28/07

BAF 2017 2º Trimestre

31/07

BAF 2017 2º Trimestre

38

Anexo 2 – Função/Unidade Orgânica e Número de responsáveis

Fonte: IntraNet, 2017

Função/Unidade Orgânica Responsáveis

Apoio a Projetos Especiais 1

Apoio AAD - Associados, Apoiantes e Doadores 1

Assessor Técnico da Direção 7

Coordenadora da Formação Interna 1

Coordenadora Executiva do Centro de Formação 1

Coordenadora Pedagógica do Centro de Formação 1

Financeiro/Contabilista Certificado 1

Gestor de Voluntariado 1

Presidente 1

Secretária dos Serviços de Sede 3

Secretária Geral 1

Tecnica de Projetos 3

Unidade Contabilístico-Financeira 2

Unidade de Apoio às Tecnologias de Informação 2

Unidade de Voluntariado 1

Unidade de Comunicação e Marketing 3

Unidade de Estatística 1

Unidade de Justiça Restaurativa 1

Unidade de Monitorização do Protocolo 2

Unidade de Qualidade 2

Unidade de Recursos Humanos 1

Unidade de Relações Internacionais, Desenvolvimento e Gestão de Projetos 1

Unidade de Supervisão 2

Unidade Jurídica e de Contencioso 1

39

Anexo 3 – Descrição das funções da estrutura organizativa da APAV

A APAV, enquanto associação privada, tem como órgãos sociais eleitos:

“A Assembleia Geral é constituída por todos os associados em efectividade de funções e

dirigida por uma Mesa. Tem como competências reservadas, designadamente a definição

das linhas fundamentais da actuação da APAV, e competência residual face aos restantes

órgãos sociais.;

O Conselho Fiscal tem uma função de fiscalização interna da associação, designadamente

zelar pelo cumprimento da lei e dos estatutos e verificar e dar parecer sobre contas,

relatórios de gerência e financiamentos. Tem obrigatoriamente um revisor oficial de

contas, cuja nomeação é independente da APAV, sendo designado pela Ordem dos

Revisores Oficiais de Contas;

A Direcção é o órgão executivo da APAV, tendo como competências genéricas:

representação da associação; gestão de topo e estratégica;

Definição de objectivos e orientações gerais de execução;

Orientação e garantia da gestão dos recursos humanos de acordo com o modelo

organizativo-funcional em rede, circular e por equipas de projecto.” (APAVe, 2017)

A Direção é apoiada pelos órgãos de carácter consultivo:

“Conselho de Associados Fundadores – Constituído pelos associados singulares que

fundaram a APAV, garantindo um processo de consulta na orientação geral das políticas

internas da vida da instituição;

Conselho Consultivo de Gestores - Constituído pelos Gestores dos Gabinetes de Apoio à

Vítima, Diretoras Técnicas das Casas de Abrigo para Mulheres e Crianças Vítimas de

Violência e os gestores de outras unidades orgânicas. O Conselho Consultivo garante um

processo regular de consulta no processo de tomada de decisão. São igualmente

momentos e espaços de formação. Tendo uma periodicidade semestral, as reuniões do

conselho consultivo são precedidas pela circulação de uma agenda prévia e de

documentos de trabalho. As consultas poderão ser precedidas e circunscritas a grupos

40

restritos de gestores sobre questões específicas e oportunamente submetidas à reunião

geral seguinte do Conselho Consultivo.” (APAVe, 2017)

Os serviços da APAV incluem os seguintes grandes sectores com funções distintas, ainda

que complementares:

“Os Serviços Centrais de Sede têm como função manter e garantir uma forte identificação

pública da APAV e de estabelecer funções de ligação, de apoio, de planeamento e de

garantia de observância dos padrões de desempenho a nível nacional. Como tal, a Sede

tem igualmente funções de apoio técnico e logístico às redes da APAV, bem como de

supervisão e o acompanhamento sistemático e regular da observância dos procedimentos

e práticas nos mesmos. Os Serviços Centrais de Sede integram a Assessoria técnica da

Direção e o Secretariado. Os Serviços de Sede integram ainda o Centro de Formação e os

Serviços de Sede no Porto;

Os serviços de Sede no Porto têm como missão promover o desenvolvimento e

acompanhamento das atividades e projetos desenvolvidos pela Sede na região norte;

O centro de Formação tem como missão assegurar a promoção e a gestão da formação

tanto de carácter interno como externo da APAV. O Centro de Formação está

implementado nacionalmente, através da sua coordenação nos Serviços Sede em Lisboa,

e na dispersão geográfica através dos Pólos de Formação de Lisboa, Porto, Algarve e

Açores com salas próprias ou dedicadas à formação;

A APAV Açores tem como missão a prossecução na Região Autónoma dos Açores dos

objetivos estatutários e da missão social da APAV ao serviço do desenvolvimento social

dos Açores. A APAV Açores é uma estrutura regional dotada de autonomia de

coordenação e gestão das atividades da APAV (nas suas diversas áreas de atuação) na

Região Autónoma dos Açores. Deste modo, sem prejuízo da unidade nacional e da

personalidade jurídica una da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, a APAV Açores,

como uma unidade regional, goza de autonomia técnica, administrativa e financeira. A

autonomia da APAV Açores é garantida através de um Regulamento próprio que a

consagra, aprovado pela Assembleia Geral da Associação que criou e regulamentou a

estrutura regional;

41

A rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima (GAV) surge para fazer face às

necessidades locais das vítimas de crime e suas famílias, promovendo uma sólida

identidade local da APAV nas comunidades locais em que os serviços locais de apoio à

vítima estão inseridos, desenvolvendo relações próximas e consistentes no seio da mesma

e garantindo a máxima otimização de recursos disponíveis. Em termos da rede nacional

de Gabinetes de Apoio à Vítima, estão integrados os Gestores de GAV, a assessoria aos

GAV, o secretariado dos GAV e os Técnicos de Apoio à Vítima ® (Voluntários e

Estagiários). Cada Gabinete de Apoio à Vítima tem no/a Gestor/a o/a seu/sua responsável

técnico, administrativo e financeiro. A este compete a coordenação e a supervisão de

todos os trabalhos desenvolvidos no GAV, com particular destaque para os atendimentos

às vítimas, bem como a gestão dos recursos humanos – os Voluntários e Estagiários -,

que são a principal riqueza e motor da associação. Ao Gestor cabe ainda a representação

da APAV na respetiva comunidade local, assumindo desta forma um papel fundamental

no desenvolvimento das relações de parceria. A rede de Gabinetes é fruto da colaboração

da APAV com diversas entidades, numa perspetiva permanente de colaboração

interinstitucional - autarquias locais, governos civis, polícias e tribunais - e numa

conjugação de esforços locais para a defesa e proteção das Vítimas de crime, na sociedade

portuguesa nas suas comunidades locais.” (APAVe, 2017).

Existem as seguintes sub-redes Especializadas:

“Rede Unidade de Apoio à Vítima Migrante - A UAVM - Unidade de Apoio à Vitima

Migrante é uma unidade central da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima que tem

como missão prestar, de forma personalizada, qualificada, gratuita e confidencial, apoio

emocional, jurídico, psicológico, social e prático a imigrantes vítimas de crimes e a

vítimas de discriminação racial ou étnica. Apesar de estar fisicamente em Lisboa, tem

competência de intervenção a nível nacional. A UAVM tem o apoio do ACM, IP - Alto

Comissariado para as Migrações, no âmbito do financiamento pelo FEINPT – Fundo

Europeu de Integração de Nacionais de Países Terceiros. No seguimento do plano de ação

para uma melhor resposta e uma melhor articulação de esforços nesta resposta de apoio

específica foi estabelecida no interior da APAV a Rede UAVM que conta ainda com a

Unidade de Apoio à Vítima Migrante e de Discriminação, em Ponta Delgada, no âmbito

da APAV Açores e de projetos temporários;

42

Rede de Apoio a familiares e Amigos de Vítimas de Homicídio | RAFAVH - Na

sequência do Projeto Caronte, criou a Rede de Apoio a Familiares e Amigos de Vítimas

de Homicídio – RAFAVH. Esta rede é de âmbito nacional e apresenta-se como uma

resposta especializada, adaptando o modelo de intervenção da APAV, que combina o

apoio prático, social, psicológico e jurídico, às necessidades reais dos familiares e amigos

das vítimas de homicídio;

Rede de Apoio Especializado a Crianças e Jovens Vítimas de Violência Sexual |

Projeto CARE - O seu funcionamento assenta numa parceria institucional estratégica,

que visa a intervenção e apoio especializados junto de um grupo de vítimas de crime em

particular situação de vulnerabilidade e de risco, possibilitando, assim, a prestação de

respostas de apoio articuladas;

Rede Nacional de Casas de Abrigo - A APAV desenvolve atualmente uma rede nacional

de Casas de Abrigo para Mulheres e Crianças Vítimas de Violência para o seu

acolhimento temporário, nomeadamente de maus tratos físicos ou psicológicos e crimes

sexuais, com ou sem filhos, para situações de urgência, de transição e provisório e/ou

prolongado na intervenção em crise. A implementação das Casas de Abrigo é o passo

essencial no possibilitar uma resposta mais completa e útil à população vítima de crime,

pois representa a continuidade de um esforço de combate à violência doméstica e à

violência de género, protegendo as vítimas mulheres e seus filhos menores, possibilitando

a rutura com a situação de vitimação e criando os meios e as estratégias para que possam

exercer os seus direitos fundamentais e constitucionais de cidadãs num projeto de vida

sem violência. O Centro de Acolhimento e Protecção (CAP) para mulheres vítimas de

tráfico de seres humanos e seus filhos é uma resposta especializada da APAV integrada

nesta rede nacional. As Casas de Abrigo e CAP contam com uma equipa técnica e auxiliar

multidisciplinar e qualificada;

Linha de Apoio à Vítima | 116 006 | chamada gratuita - A linha de apoio à vítima,

através do número europeu 116 006 autorizado para Portugal para a APAV pela

ANACOM, é um serviço de atendimento telefónico personalizado e qualificado que

informa, e aconselha e apoia quem foi vítima de crime, de qualquer crime, seus familiares

e amigos, através da prestação de informação sobre os seus direitos, de apoio psicossocial,

bem como de aconselhamento sobre questões financeira e práticas de correntes o crime.”

(APAVe, 2017)

43

O Presidente assume funções “executivas permanentes tendo a seu cargo a administração

e gestão executiva da organização de acordo com as políticas definidas e orientações

emanadas dos órgãos sociais, designadamente da Direção.” (APAVe, 2017)

A Secretária-Geral tem como função auxiliar “à gestão do funcionamento dos serviços de

acordo com a delegação de poderes por parte da Direção e providenciar a preparação dos

instrumentos de gestão. Para além dos estudos, informações e propostas adequados à

tomada de decisões.” (APAVe, 2017)

O Financeiro “tem a seu cargo as finanças, a contabilidade e as auditorias. Reporta ao

Presidente, tesoureiro e Direção.” (APAVe, 2017)

44

Anexo 4 – Guião da entrevista

Tema:

A Formação Profissional da APAV para o Técnico de Apoio à Vítima Voluntário

Objetivo:

Compreender o papel da formação profissional da APAV para os Técnicos de Apoio à

Vítima da APAV

Objetivos específicos:

Descrever o percurso académico do/a entrevistado/a;

Analisar a motivação para o voluntariado;

Analisar o percurso formativo (participação em ações de formação fora da APAV e na

APAV);

Identificar as competências desenvolvidas e a sua aplicação no contexto deTécnico de

Apoio à Vítima.

Entrevistado:

Entrevistador:

Data da entrevista:

Local: Duração:

Guião:

Blocos Temáticos

Categorias/Objetivos Questões Notas

A - Legitimação

da entrevista

- Apresentação e breve

explicação dos

objetivos gerais;

- Realçar a questão da

confidencialidade da

informação recolhida e

o respeito pelo

anonimato dos

participantes;

- Relembrar que a

entrevista será gravada;

45

B -

Caracterização

do Entrevistado

Percurso académico

- Qual é a sua

área de formação

académica?

Motivação para o

voluntariado

- Há quanto

tempo faz

voluntariado na

APAV?

- Quais as suas

motivações para

fazer

voluntariado?

C – Formação

Profissional

Percurso Formativo

- Já frequentou

formações

profissionais fora

da APAV?

- Se sim, quais os

motivos

- Se não o porquê

Oferta formativa da

APAV

- Costuma

frequentar

formações ou

eventos da

APAV?

- Como teve

conhecimento

dessas

formações?

- O que acha da

oferta formativa

da APAV?

- formações =

workshops, cursos

Eventos = passa a

palavra, seminários…

- Intranet, Responsável

do GAV/UO, e-mail

pessoal….

- Se é diversificada,

adequada às

necessidades dos TAV

46

D - O papel da

formação

profissional da

APAV

Competências e sua

aplicação na função

de TAVV

- O que aprendeu

com essas

formações?

- Considera que

os conhecimentos

que aprendeu são

úteis para a

aplicação da sua

função?

- Existe algum

outro motivo para

frequentar as

formações?

- Identificar as

competências e saberes

- Ex. desenvolvimento

pessoal,

desenvolvimento

profissional, aquisição

de competências

técnicas e/ou pessoais,

progressão na carreira,

entrada no mercado de

trabalho

E – Finalização

da Entrevista

- Saber se o

entrevistado tem

alguma questão

- Saber se o

entrevistado quer

acrescentar alguma

informação

- Agradecer a

disponibilidade

47

Anexo 4.1. – Transcrição das entrevistas (e1, e2, e3)

Transcrição da Entrevista Nº1

Entrevistador ( E)

Entrevistado (e1) - TAVV da Linha de Apoio à Vítima

Duração – 7 minutos

Data – 08/06/2017

E – Vamos então começar pela tua caracterização. Qual é que é a área da tua formação

académica?

e1- Tirei o mestrado em psicologia forense e da exclusão social , na Universidade

Lusófona de Lisboa.

E – Então, psicologia, certo?

e1- Sim, psicologia.

E – Ok. Portanto és voluntária na APAV…

e1- Na linha de Apoio à Vítima

E – Exacto. E há quanto tempo é que és voluntária na APAV, nomeadamente na linha de

apoio à vítima?

e1- Há cerca de 10, 11 meses. Estou à espera para fazer um estágio profissional na

Ordem dos Psicólogos e enquanto não aparece tenho pelo menos alguma

experiencia.

E – Ok. E portanto, fazes quantas vezes por semana?

e1- Cerca de 3 a 4 vezes por semana.

E- Muito bem.. E já alguma vez fizeste voluntariado fora da APAV? e quais são as

motivações?

e1- Na APAV foi a primeira vez que fiz voluntariado, e é a cima de tudo para ganhar

alguma experiência na área.

E- Pois.. porque como também ainda não tens experiência profissional na área, portanto

acaba por ser uma forma de adquirir experiência profissional na tua área…

e1-Sim, exactamente.

E- Ok. Agora, relativamente à formação profissional na tua vida, já frequentaste

formações fora da APAV?

e1- Sim, já frequentei uma.

E- Qual? De que área?

48

e1- Para formação de formadores (CCP)

E – E quais foram as tuas motivações para frequentares essa formação? Sentiste

necessidade de ter essa formação por algum motivo?

e1- O motivo principal foi para me enriquecer a nível pessoal, para adquirir algumas

capacidade de formação em grupo, e para poder também dar as formações

certificadas nas áreas que eu tenho formação profissional.

E- E em relação às formações na APAV. Costumas frequentar formações ou eventos na

APAV?

e1- Sim, já tenho frequentado diversos workshops, cursos e um ou dois passa a

palavra, sim…

E- Ok, e como é que tiveste conhecimento dessas formações?

e1- Inicialmente foi através da Gestora da Linha de Apoio à Vítima, e depois passou

a ser pela Intranet, pela rede interna da APAV.

E- Portanto consideras que as formações são bem divulgadas?

e1- Para os internos acho que está bem divulgado, para os externos já não tenho

tanto essa perceção.

E- Ok. Achas que então o site externo não está a ser bem divulgado?

e1- Exacto, tanto o site externo como o facebook da formação está muito pouco

divulgado.

E- Ok. E o que é que achas das formações da APAV? Achas que é diversificada, são

adequadas às necessidades dos Técnicos? Tu, enquanto técnica de apoio à vítima da linha

de apoio á vítima achas que as formações são adequadas para neste caso, ajudares as

vítimas?

e1- Sim, acho que todas as elas têm sido bastante pertinentes e adquirimos um

conjunto de características e competências que são importantes para o nosso

trabalho junto das vítimas.

E- E consideras que essas formações te deram competências a nível profissional e

pessoal?

e1- Sim… acima de tudo conseguimos aqui não só consolidar alguns conhecimentos

que já tínhamos anteriormente como aprender aqui alguns novos que são

importantes no trabalho que fazemos aqui na APAV.

E – Ok, então isso vai também em resposta da minha próxima pergunta… então

consideras que estes conhecimentos são úteis para a tua função?

e1- Sim, completamente.

E- Existe algum outro motivo para fazeres as formações? A não ser só para aplicar a nível

profissional?

49

e1- Isso vai depender também muito das formações que estamos a falar, mas a nível

geral acho que sim, que era pertinente muita gente devia frequentar as formações

não só para conhecimento de algumas temáticas que existem e que ainda são muito

desconhecidas a nível do país e também a nível pessoal, para tentarmos aqui

enriqueceremos um bocadinho todos com um bocadinho de mais conhecimento.

E- Ok Ana. Não sei se tens mais alguma coisa que queiras acrescentar….

e1- Não, acho que não.

E- Muito obrigada pela tua colaboração!

Transcrição da Entrevista Nº2

Entrevistador (E)

Entrevistado (e2) - TAVV do Gabinete de Lisboa

Duração – 12 minutos

Data – 09/06/2017

E - Vamos começar então…Qual é a tua área de formação académica?

e2- Olá Mariana! Antes de mais quero-te agradecer a oportunidade de poder

participar no teu trabalho do qual eu penso ser um tema muito interessante e

pertinente.

E- Obrigada eu pela disponibilidade…

e2- Relativamente à minha formação académica, tirei Psicologia Clínica no ISPA.

E – Muito bem… e há quanto tempo fazes voluntariado aqui na APAV?

e2- Então… eu já tinha feito o meu estágio curricular na APAV, mas depois quando

terminei senti vontade de continuar este trabalho, por isso… voluntariado acho que

desde Outubro se não me engano…

E- Ah… Que interessante. E porque decidiste continuar aqui depois do estágio?

e2- Senti que foi uma experiência muito enriquecedora e que me desenvolveu muito

a nível pessoal e profissional e porque não continuar….

E- Muito bem, então e quais são as tuas motivações para fazer voluntariado? Para além

do enriquecimento a nível pessoal e profissional que acabaste de referir…

50

e2- Olha.. a minha motivação é mesmo pela temática que a APAV aborda, o tema da

violência e do crime sempre foi algo que me interessou muito… na altura, ponderei

se teria “estaleca” para enfrentar os problemas que daí poderiam surgir, da minha

escolha. Mas, senti que ao longo do tempo, a tal “estaleca” vai ganhando força e que

acabamos por saber lidar com as várias problemáticas, mesmo que cada uma delas

nos “agite” de forma diferente e sem dúvida que foi isso que aconteceu comigo.

E- Ok… então a principal motivação foi a missão da APAV?

e2- Sim, foi, claramente, o tipo de problemáticas que aborda.

E- Ok, interessante… e já frequentas-te formações profissionais fora da APAV?

e2- Sim, já frequentei algumas formações… muito no âmbito da violência doméstica.

E- Hmm.. e onde já agora?

e2- Algumas formações organizadas pelas faculdades suscitam-me sempre muito

interesse… mais ainda quando começamos a conhecer os oradores e quando esses

mesmo sabem do que falam, e nota-se, que se vão atualizando ao longo dos tempos.

E- Ok, então foste mais a eventos sobre essa temática…

e2- Sim, eventos…

E- E a tua frequência nesses eventos veio desse teu interesse pela temática, certo?

e2- Sim, acho que, se sentimos que é um tema/assunto que nos interessa, que devemos

sempre procurar saber mais sobre ele, seja qual for. Devemos sentir que estamos

atualizados relativamente às temáticas… assim saberemos, com certeza, falar

melhor sobre isso, e contrapor, se assim for necessário. É por isso que tento estar

sempre atenta a todo o tipo de formações, colóquios, workshops… é muito

importante para qualquer pessoa que contacte com mais pessoas que saibam,

realmente, do assunto.

E- E agora em relação às formações da APAV, quando digo formações digo por exemplo

cursos ou workshops, ou eventos, por exemplo passa a palavra, seminários..?

e2- Sim, sempre que me é oportuno, frequento. Infelizmente, por vezes não frequento

por falta de tempo, não por falta de interesse. Reparava, muitas vezes, na nossa

INTRANET, assuntos e temáticas que me interessavam muito… mas que, por falta

de tempo, não consegui frequentar. Espero continuar a ter informação acerca dos

eventos e formações que vão surgindo e, se possível, frequentá-los claro. Uma das

formações que gostava muito de fazer seria o da Rede CARE, acho que deve ser um

tipo de formação muito rica.

51

E- Muito bem… e disseste que tens conhecimento através da Intranet, achas que então as

formações são bem divulgadas?

e2- Sim, acho que sim… Somos atualizados todos os dias acerca das formações que

vão acontecer, e esse é, sem dúvida, uma das melhores ferramentas que temos na

instituição. Lá (Gabinete de Lisboa) somos informados de todas as notícias,

novidades e eventos próximos.

E- Ah boa… e o que achas da oferta formativa da APAV? Achas que é adequada às vossas

necessidades?

e2- Sinceramente, acho que sim, é bastante diversificada… mas há questões que nos

levantam algumas dúvidas no atendimento a vítimas de crime, por exemplo. O curso

de atendimento a vítimas de crime é fundamental na nossa função de TAV, mas há

aspetos que, podiam ser melhor abordados para que o atendimento fosse mais

eficaz…mas, em relação à oferta formativa que a APAV oferece, penso que se

adequa, em grande parte às necessidades dos TAV.

E- Ok, e o que aprendeste com essas formações?

e2- Praticamente tudo o que sei hoje no atendimento a vítimas de crime. No contexto

académico, essa não é uma das vertentes a ser abordadas… e portanto, atender uma

vítima tornou-se “tarefa fácil” depois de ter frequentado a APAV e as formações

que dela poderia extrair. Como te disse, aprendi praticamente tudo o que sei hoje,

relativamente a estas problemáticas.

E- Ok, consideras então crucial a frequência em formações?

e2- Sim, o curso de Atendimento a Vítimas de Crime é fundamental… leitura de

manuais, como o Alcipe é também muito importante na nossa formação de TAV.

Até mesmo qualquer dúvida que surja, sei que nos manuais encontro a resposta. É

fundamental!

E- Ok, mas o curso de Atendimento a Vítimas de Crime é formação inicial de TAVV,

consideras que é importante continuar a frequentar as nossas formações?

e2- Sim, claro que sim! Até porque há sempre duvidas que nos vão surgindo, e sendo

de formação inicial é importantíssimo para começarmos e tirarmos duvidas mas a

verdade é que as duvidas vão surgindo principalmente quando “estamos no terreno”

E- Muito bem… então consideras que os conhecimentos que aprendeste nas formações,

tanto a inicial como continua, são úteis para a aplicação da sua função?

e2- Claramente que sim! Todos os conhecimentos que aprendi, apliquei-os na função

de TAV. Como proceder, como agir… que estratégias dar, planos de segurança,

informações acerca de outras instituições com quem se pode articular e trabalhar

52

em rede… tudo isso foi “aplicável” na minha função de TAV. É por isso que digo

que é fundamental a formação dos técnicos no atendimento a vítimas de crime, tanto

a formação inicial como continua porque atendemos pessoas que se apresentam num

estado de vulnerabilidade em que temos que ter em atenção aspetos muito

importantes, e, ao longo do tempo, vamos aprendendo todas essas coisinhas… que

parecem ser tão simples quando são lidas, mas a verdade é que nos vamos

aperfeiçoando à medida que lidamos com as situações. Na verdade, não é apenas nas

formações que se aprende e adquire conhecimentos… a maior parte do

conhecimento, sinto que o adquiri no contacto direto com as pessoas, e essa é

também a chave do desenvolvimento pessoal e profissional de um TAV.

E- Sim, claro, no contacto direto é que se consegue por em prática tudo o que aprendemos

e é que se aprende verdadeiramente, na formação em contexto de trabalho…

e2- Exacto, “formação on-job”

E- Sim… e para terminar, existe algum outro motivo para frequentar as formações?

e2- Penso que não… essencialmente pelo interesse que a temática da violência

domestica me suscita.

E- Ok, está óptimo.. Queres acrescentar alguma coisa?

e2- hmm.. posso acrescentar que o que me move é a vontade em querer ajudar,

apoiar e dar ferramentas à pessoa, neste caso à vítima de crime, para que ela se possa

autonomizar… esse é o principal motivo de fazer voluntariado aqui..

E- Ok! Muito Obrigada pela tua colaboração!

e2- De nada, Obrigada também!

Transcrição da Entrevista Nº3

Entrevistador ( E)

Entrevistado (e3) - TAVV do Gabinete de Lisboa

Duração – 10minutos

Data – 12/06/2017

E – Então a primeira questão é qual é a sua área de formação académica?

e3 - Eu tirei Psicologia variante Clínica, tirei o mestrado em Relação de Ajuda e

Intervenção Terapêutica

E- Em que ano?

53

e3 - Em 2012

E- Muito bem.. e Há quanto tempo está na APAV a fazer voluntariado?

e3 – Estou na APAV desde 2012

E – E foi na APAV que fez voluntariado pela primeira vez?

e3 – Não, comecei por fazer voluntariado no Centro Social e Paroquial de Moscavide

e na Entrajuda .

E – Ok.. e qual o motivo? Quer dizer, quais as suas motivações para fazer voluntariado?

e3 – Olha, porque gosto muito de pessoas, de ir ao encontro das suas necessidades,

focando-me no seu bem-estar…

E- Ok, então é mesmo pela satisfação que tem ao ajudar os outros…

e3 – Sim, sempre na vertente de ajudar as pessoas…

E – Muito bem.. e agora em relação às formações, já frequentou formações profissionais

fora da APAV?

e3 – Sim, já frequentei.

E – E que cursos?

e3 – Ah.. tantos, olha o Curso de Formação Pedagógica de Formadores, um curso de

empreendorismo, uma formação em Luto – Avaliação e Intervenção, uma iormação

em intervenção com Crianças e Adolescentes em Processo de Luto, que tirei no

ISPA… uma formação em Terapias comportamentais e cognitivas/ Intervenção com

crianças, adolescentes e adultos também no ISPA, um curso de Avaliação

Psicológica do Adulto e do Idoso no ISPA também, uma formação Especializada

Internacional: “Traumatic Incident Reduction” que tirei em 2014 e 2017, várias

formações de Intervenção em Crise / Individual Crisis Intervention and Peer

Support , e mais uns quantos… também um workshop em Criminologia e

Vitimologia,e muito outros também que agora não me estou a recordar...

E – Bem, imensos mesmo… e porque sentiu a necessidade de frequentar essas formações

todas?

e3 – Bom, como sabes o apoio psicológico que dou abrange várias áreas, lido tanto

com crianças vítimas de violência sexual como adultos que perderam um familiar

vitima de homicídio, entre tantas outros casos, neste sentido considero que é

imprescindível à minha função estar constantemente a “actualizar-me” e adquirir

novas competências… No fundo realizo aquelas formações que sinto necessárias

para melhor desempenhar as minhas funções.

E – E as formações ou eventos da APAV? também costuma frequentar?

e3 – Sim, fiz o curso de base de Atendimento a Vítimas de Crime, e o de base de

Apoio a Familiares e Amigos de Vitimas de Homicídio, como sabes também faço

voluntariado na Rede RAFAVH e também da CARE, por isso fiz também o curso

de Técnico de Apoio à Vítima em Apoio a Crianças e Jovens Vítimas de Violência

54

Sexual, fiz também o curso de formadores para dinamizar o programa DOM, e fiz

alguns workshops… o de igualdade de género, inovação social, bullying no

desporto… e acho que é só..

E – E Como teve conhecimento dessas formações?

e3 – Então através de e-mail ou às vezes contacto telefónico efectuado pelo Centro de

Formação da APAVe também via Intranet.

E- Então acha que a divulgação é feita de maneira correcta?

e3 – Sim, considero que sim

E- Ok, muito bem.. ás vezes no centro de formação não temos essa perceção, mas óptimo..

e o O que acha da oferta formativa da APAV? Considera que é a adequada?

e3 – Sim, na minha opinião acho que é bastantea brangente, contudo apresenta uma

maior incidência nas temáticas ligadas à violência, acho que é adequada às

necessidades dos técnicos, mas acho que deveria ser dada formação especifica na

forma como lidar com psicopatologias e comportamentos suicidários pois são

situações que aparecem com alguma frequência durante os atendimentos.

E- Ok…e o que aprendeu com essas formações?

e3 – Bem é difícil, foram tantas e diferentes temáticas

E- Sim, claro… mas competências e saberes que tenha adquirido com as formações…

e3 – Ah, sim as formações proporcionaram sempre a aquisição e a actualização de

conhecimentos em várias áreas para que me possa capacitar o mais possível no

âmbito profissional e humano.

E – Consegue me exempliciar que tipo de competências?

e3 – Competências de intervenção em vítimas de crime como violência sexual em

crianças e jovens etc… e também actualização de informação jurídica que é muito

importante nesta área não é…

E – Sim, convem estar sempre a actualizar até porque as leis estão “constantemente” a

alterar… então quer dizer que considera que os conhecimentos que aprenderam são úteis

para a aplicação da sua função?

e3 – Sim, extremamente uteis! Na forma como como lidar com os vários tipos de

vítimas, identificar factores de risco e planear estratégias de intervenção.

E – Bem, e para finalizar… existe algum outro motivo para frequentar as formações?

e3 – Olha, muito pelo facto de a APAV ser uma referência na área do apoio a vítimas

de crime e como tal possuir o maior conhecimento técnico/cientifico, quer no terreno,

quer através de estudos, nestes domínios. E também claro pelo desenvolvimento pessoal,

profissional, pela aquisição de competências técnicas… e porque adoro a equipa do centro

de formação. [risos]

E- [risos], muito obrigada! Deseja acrescentar mais alguma coisa?

55

e3 – Não, penso que foi tudo dito.. Obrigada.

E – Obrigada eu.

56

Anexo 4.2. - Grelha de Análise de Conteúdo

Entrevistado 1 – Técnico de Apoio à Vítima Voluntário da Linha de Apoio à Vítima

Entrevistado 2- Técnico de Apoio à Vítima Voluntário do Gabinete de Lisboa

Entrevistado 3 - Técnico de Apoio à Vítima Voluntário do Gabinete de Lisboa + Projeto CARE e RAFAVH

Blocos

Temáticos

Categorias/Objetivos Questões Unidades de Registo

A–

Caracterização

do Entrevistado

A.1-Percurso académico

A.1.1- Área de formação

académica?

e1-“(…) psicologia.”

e2- “(…) tirei Psicologia Clínica no ISPA.”

e3 - “Eu tirei Psicologia variante Clínica, tirei o mestrado em Relação de

Ajuda e Intervenção Terapêutica “

A.2- Motivação para o

voluntariado

A.2.1- Há quanto tempo faz

voluntariado na APAV?

e1- “ Há cerca de 10, 11 meses.”

e2- “voluntariado acho que desde Outubro se não me engano…”

e3 – “Estou na APAV desde 2012”

A.2.2 – Quais as

motivações para fazer

voluntariado na APAV?

e1- “(…) para ganhar alguma experiência na área.”

e2- “Olha.. a minha motivação é mesmo pela temática que a APAV aborda,

o tema da violência e do crime sempre foi algo que me interessou muito…

na altura, ponderei se teria “estaleca” para enfrentar os problemas que daí

poderiam surgir, da minha escolha.”

57

e3 – “Olha, porque gosto muito de pessoas, de ir ao encontro das suas

necessidades, focando-me no seu bem-estar…”

B.1- Percurso Formativo

B.1.1 - Já frequentou

formações profissionais

fora da APAV?

e1- “Sim, já frequentei uma (…) para formação de formadores (CCP)” / “O

motivo principal foi para me enriquecer a nível pessoal, para adquirir

algumas capacidade de formação em grupo, e para poder também dar as

formações certificadas nas áreas que eu tenho formação profissional. “

e2- “Sim, já frequentei algumas formações… muito no âmbito da violência

doméstica.”

e3 – Sim, já frequentei. / Ah.. tantos, olha o Curso de Formação Pedagógica

de Formadores, um curso de empreendorismo, uma formação em Luto –

Avaliação e Intervenção, uma iormação em intervenção com Crianças e

Adolescentes em Processo de Luto, que tirei no ISPA… uma formação em

Terapias comportamentais e cognitivas/ Intervenção com crianças,

adolescentes e adultos também no ISPA, um curso de Avaliação Psicológica

do Adulto e do Idoso no ISPA também, uma formação Especializada

Internacional: “Traumatic Incident Reduction” que tirei em 2014 e 2017,

várias formações de Intervenção em Crise / Individual Crisis Intervention

and Peer Support , e mais uns quantos… também um workshop em

Criminologia e Vitimologia,e muito outros também que agora não me estou

a recordar

B.2.1- Costuma

frequentar formações ou

eventos da APAV?

e1- “Sim, já tenho frequentado diversos workshops, cursos e um ou dois

passa a palavra, sim…”

e2- “Sim, sempre que me é oportuno, frequento. Infelizmente, por vezes não

frequento por falta de tempo, não por falta de interesse. Reparava, muitas

vezes, na nossa INTRANET, assuntos e temáticas que me interessavam

muito… mas que, por falta de tempo, não consegui frequentar. Espero

continuar a ter informação acerca dos eventos e formações que vão surgindo

58

B – Formação

Profissional

B.2- Oferta Formativa da

APAV

e, se possível, frequentá-los claro. Uma das formações que gostava muito de

fazer seria o da Rede CARE, acho que deve ser um tipo de formação muito

rica. “

e3 – Sim, fiz o curso de base de Atendimento a Vítimas de Crime, e o de

base de Apoio a Familiares e Amigos de Vitimas de Homicídio, como sabes

também faço voluntariado na Rede RAFAVH e também da CARE, por isso

fiz também o curso de Técnico de Apoio à Vítima em Apoio a Crianças e

Jovens Vítimas de Violência Sexual, fiz também o curso de formadores para

dinamizar o programa DOM, e fiz alguns workshops… o de igualdade de

género, inovação social, bullying no desporto… e acho que é só..

B.2.2- Como teve

conhecimento dessas

formações?

e1- “Inicialmente foi através da Gestora da Linha de Apoio à Vítima, e depois

passou a ser pela Intranet, pela rede interna da APAV.”

e2- “Somos atualizados todos os dias acerca das formações que vão

acontecer, e esse é, sem dúvida, uma das melhores ferramentas que temos na

instituição. Lá (Gabinete de Lisboa) somos informados de todas as notícias,

novidades e eventos próximos.”

e3 – “Então através de e-mail ou às vezes contacto telefónico efectuado pelo

Centro de Formação da APAVe também via Intranet.”

B.2.3 - O que acha

da oferta formativa da

APAV?

e1- “ (…) acho que todas as elas têm sido bastante pertinentes(…)”

e2- “Sinceramente, acho que sim, é bastante diversificada… mas há questões

que nos levantam algumas dúvidas no atendimento a vítimas de crime, por

exemplo. O curso de atendimento a vítimas de crime é fundamental na nossa

função de TAV, mas há aspetos que, podiam ser melhor abordados para que

o atendimento fosse mais eficaz…mas, em relação à oferta formativa que a

APAV oferece, penso que se adequa, em grande parte às necessidades dos

TAV. “

59

e3 – “Sim, na minha opinião acho que é bastantea brangente, contudo

apresenta uma maior incidência nas temáticas ligadas à violência, acho que

é adequada às necessidades dos técnicos, mas acho que deveria ser dada

formação especifica na forma como lidar com psicopatologias e

comportamentos suicidários pois são situações que aparecem com alguma

frequência durante os atendimentos.”

C – O papel da

formação

profissional da

APAV

C.1 Competências e sua

aplicação na função de

TAVV

C.1.1- O que aprendeu

com essas formações?

e1- “(…)adquirimos um conjunto de características e competências que são

importantes para o nosso trabalho junto das vítimas.”.

e2- “Praticamente tudo o que sei hoje no atendimento a vítimas de crime. No

contexto académico, essa não é uma das vertentes a ser abordadas… e

portanto, atender uma vítima tornou-se “tarefa fácil” depois de ter

frequentado a APAV e as formações que dela poderia extrair. Como te disse,

aprendi praticamente tudo o que sei hoje, relativamente a estas

problemáticas.”

e3 – “Bem é difícil, foram tantas e diferentes temáticas” / “(…) as formações

proporcionaram sempre a aquisição e a actualização de conhecimentos em

várias áreas para que me possa capacitar o mais possível no âmbito

profissional e humano.” / “Competências de intervenção em vítimas de crime

como violência sexual em crianças e jovens etc… e também actualização de

informação jurídica que é muito importante nesta área não é…”

C.2.2- Considera que os

conhecimentos que

aprendeu são úteis para a

aplicação da sua função?

e1- (…) acima de tudo conseguimos aqui não só consolidar alguns

conhecimentos que já tínhamos anteriormente como aprender aqui alguns

novos que são importantes no trabalho que fazemos aqui na APAV.

e2- “Sim, o curso de Atendimento a Vítimas de Crime é fundamental…

leitura de manuais, como o Alcipe é também muito importante na nossa

formação de TAV. Até mesmo qualquer dúvida que surja, sei que nos

manuais encontro a resposta. É fundamental!” / “Claramente que sim! Todos

60

C – O papel da

formação

profissional da

APAV

C.1 Competências e sua

aplicação na função de

TAVV

os conhecimentos que aprendi, apliquei-os na função de TAV. Como

proceder, como agir… que estratégias dar, planos de segurança, informações

acerca de outras instituições com quem se pode articular e trabalhar em

rede… tudo isso foi “aplicável” na minha função de TAV. É por isso que

digo que é fundamental a formação dos técnicos no atendimento a vítimas de

crime, tanto a formação inicial como continua porque atendemos pessoas que

se apresentam num estado de vulnerabilidade em que temos que ter em

atenção aspetos muito importantes, e, ao longo do tempo, vamos aprendendo

todas essas coisinhas… que parecem ser tão simples quando são lidas, mas a

verdade é que nos vamos aperfeiçoando à medida que lidamos com as

situações. Na verdade, não é apenas nas formações que se aprende e adquire

conhecimentos… a maior parte do conhecimento, sinto que o adquiri no

contacto direto com as pessoas, e essa é também a chave do desenvolvimento

pessoal e profissional de um TAV.”

e3 – “Sim, extremamente uteis! Na forma como como lidar com os vários

tipos de vítimas, identificar factores de risco e planear estratégias de

intervenção.”

C.3.3 - - Existe algum

outro motivo para

frequentar as formações?

e1- “(…) a nível pessoal, para tentarmos aqui enriqueceremos um bocadinho

todos com um bocadinho de mais conhecimento.”

e2- Penso que não… essencialmente pelo interesse que a temática da

violência domestica me suscita.

e3 – Olha, muito pelo facto de a APAV ser uma referência na área do apoio

a vítimas de crime e como tal possuir o maior conhecimento

técnico/cientifico, quer no terreno, quer através de estudos, nestes domínios.

E também claro pelo desenvolvimento pessoal, profissional, pela aquisição

de competências técnicas…

61

Anexo 5 – Folha Estatística dos Voluntários