Anexos – Relatório da reunião de planejamento estratégico

Anexos – Relatório da reunião

de planejamento estratégico

realizada em fevereiro de 2014 Versão 1 | 28 Fevereiro 2014

GTPS Relatório da Reunião de Planejamento Estratégico

2

Índice

Anexo 1 – Lista de participantes ..................................................... 3

Anexo 2 – Agenda ........................................................................... 5

Anexo 3 – Visão da pecuária sustentável no Brasil em 2025 ............ 6

Anexo 4 – Ações necessárias para atingir o cenário de pecuária

sustentável no Brasil em 2025 ...................................................... 10

Anexo 5 – Pontos fortes do GTPS .................................................. 12

Anexo 6 – Identificação do papel específico do GTPS .................... 15

Anexo 7 – Propósito dos indicadores ............................................ 20

Anexo 8 – Uso e estrutura dos critérios e indicadores do GTPS ..... 23

Anexo 9 – Avaliação da Reunião ................................................... 24

1.1.1 Date of document


3

Anexo 1 – Lista de participantes

Nome Organização 18/02 19/02

Abdias Machado GTPS -

Álvaro Santamaria Banco do Brasil

André Bartocci FNSG

Aziz Galvão Projeto SALSA/UFV

Beatriz Domeniconi ABIEC

Bento Mineiro SRB

Breno Félix Agrotools

Bruno Andrade ASSOCON

Carlos Mantovani GTPS

Christopher Wells Santander

Daniel Boer McDonalds -

Dawn Robinson Proforest

Eduardo Bastos Dow - Presidente

GTPS

Eduardo Trevisan Gonçalves Imaflora

Emiliano Graziano FEE

Ezequiel do Valle Novilho Precoce

Fernando Bellese CICB

Fernando Sampaio ABIEC – Tesoureiro

GTPS

-

Francisco Beduschi ICV

Gustavo Campos Soares de Faria Arcos Dourados

Gustavo Strambeck GTPS

Harry van der Vliet Solidaridad

Hilton Salomão Stoller

Isabella Vitali Proforest

Ivens Teixeira WWF

Ivo Martins Allflex

João Demarchi IZ

José Benito Guerreiro TNC

José Lemos Monteiro FAMASUL

Juan Lebron ABCZ

Karla Camargo Syngenta

Lista de participantes


4

Nome Organização 18/02 19/02

Leonardo Barros ABPO

Luiz Amaral Rabobank

Luiz Antonio Pinazza ABAG

Marcelo Posonski Proforest

Marcelo Stabile IPAM

Márcio Caparroz Elanco

Márcio Oliveira ACRIOESTE

Marcos Reis Aliança da Terra -

Maurício Campiolo ACRIMAT – Vice

presidente GTPS

Patrícia de Vries Embaixada do Reino

dos Países Baixos

Pedro Burnier Amigos da Terra

Roberto Risolia Dow -

Sebastião Faria MSD

Sheila Guebara GTPS

Taciano Custódio Minerva

Tatiana Trevisan Wal Mart

Vivaldo Garcia APEPASA

Carolina Carrijo Teia Editorial -

Patrícia Batalha Alfapress

Comunicações

-

Gabriela Moraes Alfapress

Comunicações

-

Lista de participantes

(continuação)


5

Anexo 2 – Agenda

18/02 Planejamento Estratégico

8.30 Café de boas-vindas

9.00 Apresentação do Instituto de Zootecnia

9.15 Objetivos, agenda e apresentação dos participantes

10.15 Visão da pecuária sustentável no Brasil em 2015

11.30 Intervalo para café

12.00 Ações nececessárias para alcançar o cenário de 2025

13.00 Características do GTPS

13.15 Almoço

14.15 Características do GTPS

14:40 Identificação do papel específico do GTPS

15:50 Intervalo para café

16:20 Identificação do papel específico do GTPS (continuação)

17:20 Conclusões e próximos passos

17:45 Encerramento do dia 1

19/02 Propósito dos Indicadores

8.00 Abertura dos trabalhos e revisão da agenda

8.10 Trabalho realizado até hoje no GTPS, próximos passos e papéis

8.30 Propósito dos indicadores


11.00 Termos-chave sobre padrões e exemplos de usos e estruturas

11.50 Discussão em grupo sobre uso e estrutura dos critérios e indicadores

13.00 Almoço

14.00 Feedback dos grupos


15.30 Discussão em plenária grupo sobre uso e estrutura dos critérios e indicadores

16.30 Conclusões e próximos passos

Programa original da reunião


6

Metodologia

O primeiro exercício em grupo foi realizado com base nos principais resultados

extraídos do relatório do PENSA (Diretrizes para o planejamento e diagnóstico na

pecuária sustentável).

O objetivo foi descrever um cenário em 2025 em que a pecuária brasileira é

considerada sustentável, considerando práticas a serem eliminadas e estimuladas.

Para tanto, cada grupo registrou em fichas de determinada cor os pontos consensuais

em relação ao que seria uma pecuária sustentável em 2025, e em fichas de cor

diferente os pontos que não tiveram 100% de consenso dentro do grupo (para ambos

os casos foi registrado um ponto por ficha).

Após as discussões as fichas dos 6 grupos foram reunidas em torno de 17 temas

comuns e que representam a visão da plenária em relação ao que seria uma pecuária

considerada sustentável em 2025.

A relação dos temas encontra-se na tabela abaixo, enquanto que o registro de cada

ficha pode ser encontrado na tabela seguinte.

Anexo 3 – Visão da pecuária sustentável no Brasil em 2025

Temas resultantes do agrupamento das fichas

Imagem valorizada do produtor rural (produtor de alimentos)

Fim da informalidade/ilegalidade, gerando segurança alimentar

Estatísticas/informações confiáveis

Ambiente institucional coerente, com estado assumindo a sua parte (apenas)

Associativismo fortalecido

Serviços ambientais valorizados

Produção com segurança jurídica e adequação legal

Melhor qualidade de vida para o produtor rural

Produtores capacitados e com acesso a informação/tecnologia

Consumidor informado e consciente em relação a qualidade do produto e

sustentabilidade da cadeia de valor

Melhor aproveitamento/utilização de pastagens e maior produtividade por área

Gestão eficiente da propriedade

Maior organização/Integração da cadeia de produção

Melhor acesso ao crédito

Mercado forte, com competição saudável e com infraestrutura/logística de qualidade

Implementação de sistema de rastreabilidade

Diferenciação de produtos em função da qualidade e de produtores pela adoção de

melhores práticas

Temas resultantes do

agrupamento das fichas

Discussões em grupo

Foto: Proforest


7

Pontos consensuais

Consumidor informado reconhece o valor da carne sustentável

Consumidor mais consciente e informado

Estatísticas confiáveis

Indicadores bem definidos

Marketing institucional da carne

Valorização da imagem do produtor

Fundir o conceito de agricultor e pecuarista em “produtor de alimento”

Imagem positiva

Zoneamento socioeconômico e ecológico da pecuária

Gestão integrada do território

Gestão da propriedade

Melhor gestão da propriedade

Eficiência energética e no uso da água

Uso eficiente do solo

Ambiente institucional menos politizado

Estado mais eficiente (estado faz seu papel e não transfere ao setor privado)

Acordos bilaterias

Maior clareza jurídica

Segurança jurídica ambiental

Legislação clara, objetiva e viável

Segurança jurídica trabalhista

Adequação legal plena

Segurança jurídica – regras claras e válidas para todos (ambiental, fundiária, etc)

GTPS como catalizador/líder

Qualidade de vida do produtor rural (família)

Inovação (P&D). Fortalecer sistemas públicos/privados

Acesso à informação

Acesso generalizado à infraestrutura de TI

Sistema de assistência técnica e extensão rural funcional

Qualificação do produtor

Técnicos capacitados ATER

Desigualdade tecnológica minimizada

Produtores capacitados

Mão de obra qualificada

Capacitação (pessoas) recursos humanos

Visão da pecuária sustentável no

Brasil em 2025 – Pontos

consensuais registrados em cada

ficha

Fichas com pontos que

representam a visão dos grupos

sobre a pecuária sustentável no

Brasil em 2015

Foto: Proforest


8

Pontos consensuais

Associativismo fortalecido

Valorização das associações de classe

PSA

Serviços ambientais valorizados

Fim das pastagens degradadas

Pecuária baseada em pastagens intensificada

Alta eficiência zootécnica com BEA

Aumento real no rebanho

Pastagem como lavoura

Pastagens encaradas como lavoura

Forragem não estacional

Manejo adequado de pastagens (foco em produtividade @/ha/ano)

Maior produção por área

Produtividade (aumento @/ha/ano)

Eficiência produtiva e uso adequado dos recursos naturais

ILPF

Eliminar o desequilíbrio entre os elos e dentro dos elos (foco na cadeia)

Conexão direta entre produtor e consumidor

Articulação setorial (diálogo entre os elos da cadeia)

Melhor organização e coordenação da cadeia produtiva

Cadeia harmônica

Aumentar transparência no sistema agroindustrial (conselho nacional)

Diminuição no abate informal para a Segurança alimentar

Eliminar a ilegalidade

Fim da informalidade

Segurança do alimento

Padrão de qualidade de produto final

Pagamento por qualidade (couro/leite)

Produtos diferenciados

Redefinição do sistema de classificação de carcaça

Sistema único de rastreabilidade

Redefinição e implementação de rastreabilidade

Rastreabilidade auditável (ferramenta de gestão)

Rastreabilidade total (como instrumento de gestão)

Adoção em massa de ferramentas de proteção de preço




ficha (continuação)


9

Pontos consensuais

Aumento na segurança da comercialização do produto

Competição saudável

Mercado consumidor global forte

Acesso aos mercados (todos)

Melhoria de logística

Vários grupos industriais fortes

Infraestrutura

Melhorar acesso ao crédito (democratizar, direcionar por território)

Pontos não consensuais1

CAR 100%

Gerar mais tecnologia para produção de pasto (nutrição vegetal)

Pecuária segue baseada a pasto

Produção sem abertura de novas áreas

Integração lavoura-pecuária

Instituir o Consebov

Criação de uma agência reguladora

Implantação de mecanismos de mercado/crédito

Premiação por qualidade

Rastreabilidade total x necessária

Formalização de contratos entre os elos da cadeia

Mercado interno forte

Acesso ao crédito

1 Esta lista contém pontos não consensuais obtidos dentro de determinado grupo. Eventualmente,

pontos semelhantes podem estar presentes na lista de pontos consensuais, pois foram consenso

dentre de outro grupo.


Brasil em 2025 – Pontos não


ficha




ficha (continuação)


10

Metodologia

Com base nos resultados do exercício anterior, a plenária foi novamente dividida em

grupos para debater e identificar quais seriam as ações necessárias para alcançar o

cenário desenhado como sustentável em relação à pecuária brasileira em 2025.

Cada grupo discutiu e registrou em fichas as estratégias e ações necessárias. Em

seguida, as fichas de cada grupo foram coletadas e fixadas imediatamente abaixo dos

temas diretamente a elas relacionadas.

Cabe ressaltar que as ações necessárias para atingir o cenário de sustentabilidade da

pecuária em 2025 foram definidas pelos grupos com base em um espectro geral, com

vários atores sendo responsáveis pelas ações (governo, empresas, produtores, etc),

ainda não focando no papel específico do GTPS.

Anexo 4 – Ações necessárias para atingir o cenário de pecuária sustentável no Brasil em 2025

Ações necessárias

Realizar campanha para conscientização do produtor

Implantar zoneamento agropecuário (social, ambiental, econômico)

Implantar mapeamento de vocação, aptidão e restrição do uso do solo em diferentes

escalas

Atualizar informações cartográficas existentes

Promover que o maior número possível de produtores possuam planta baixa das

propriedades e geoposicionamento dos elementos de produção

Implementar política de regularização ambiental

Implementar acordos setoriais de cooperação

Criar política de regularização fundiária/ambiental

Regulamentar o Cadastro Ambiental Rural - CAR

Melhorar acesso ao credito para regularização ambiental

Oferecer serviços públicos de qualidade em ambiente rural

Investir em infraestrutura no campo

Investir em infraestrutura de comunicação móvel (telefonia/banda larga) no campo

Formar um banco de dados público, com estatísticas de produção e criar rede

colaborativa para gestão e disponibilização de dados

Mapear fontes atuais e potenciais, públicas e privadas de geração de dados e

estatísticas

Ações necessárias para a tingir o

cenário da pecuária sustentável no

Brasil em 2025

Fichas com a visão e ações

necessárias (em azul) para atingir a

pecuária sustentável em 2025

Foto: Proforest


11


Padronizar metodologias

Fortalecer os sistemas de controle e gestão

Fortalecer o papel do Sebrae na gestão rural

Fornecer assistência técnica através de tecnologia de informação

Ampliar centros de disseminação de conhecimento

Fornecer assistência técnica adequada à realidade do produtor

Incentivar o desenvolvimento de tecnologias

Conectar pesquisa à extensão

Realizar extensão rural junto com o setor privado (SENAR/SEBRAE)

Ampliar a visibilidade dos casos de sucesso

Integrar ATER com P&D

Implantar políticas públicas efetivas

Harmonizar a interpretação jurídica dos marcos regulatórios

Aumentar o engajamento de produtores nas entidades de classe

Fortalecer entidades existentes e sua representação junto aos três poderes, bem

como melhorar a gestão e eficiência dos sindicatos

Harmonizar a linguagem de demandas do setor

Implementar sistema de pagamento por serviços ambientais

Realizar campanha de melhoria da imagem do produtor, campanhas de incentivo à

carne e marketing subliminar do pecuarista junto com os produtores

Fomentar fóruns temáticos intra-setoriais

Promover articulação institucional (CNA e ABIEC)

Criar “Consecarne” piloto estadual

Promover acordo setorial produtor/indústria/varejo para definição transparente de

preços

Criar agenda política integrada

Instituir um fundo compulsório na cadeia produtiva para financiar ações de interesse

da cadeia

Fazer benchmark com instituições que utilizam formalização de contratos com

padrões/critérios claros e realizar seminários de divulgação e discussão dos resultados

Realizar reforma tributária

Realizar rastreabilidade por propriedade de forma auditável

Redesenhar (do zero) um sistema de rastreabilidade

Considerar diferentes tipos de rastreabilidade

Fomentar rastreabilidade como ferramenta de gestão



Brasil em 2025 (continuação)


12

Metodologia

Este exercício foi realizado em duplas. Cada dupla listou em fichas os pontos fortes do

GTPS que o diferem de outras iniciativas relacionadas à sustentabilidade na pecuária.

Os objetivo principal do exercício foi subsidiar as discussões do exercício seguinte, que

tratou da identificação do papel específico do GTPS. Os pontos fortes foram

agrupados em 14 temas comuns, apresentados na tabela abaixo. O registro de cada

ficha é apresentado na tabela a seguir.


Implantar juros diferenciados para entidades/produtores que trabalharem com

ferramentas de proteção de preços

Implementar a PGA

Estabelecer parcerias público-privadas para questões de logística

Reativar o S.I.C (à imagem do MLA)

Fortalecer a defesa agropecuária (interna e externa) a defesa sanitária e formar

quadros (público e privado)

Fomentar incentivos fiscais e econômicos

Facilitar crédito para quem produz bem e paga bem

Anexo 5 – Pontos fortes do GTPS

Pontos fortes do GTPS – temas comuns

Imparcialidade, independência, objetividade e pro-atividade

Espaço aberto de diálogo e negociação

Abrangência nacional e visibilidade internacional

Comunicação e qualidade da informação

Dinâmico, profissional, inovador e com pessoal qualificado para sua gestão

Caráter voluntário, com governança definida

Força política

Representatividade dos diferentes elos da cadeia produtiva

Capacidade de articulação

Imagem positiva, com boa aceitação

Capacidade de grande captação de recursos

Mudança de foco e amplitude dos desafios

Envolvimento direto com produtor rural (pilotos/projetos em prática)

Objetivo comum



Brasil em 2025 (continuação)

Pontos fortes do GTPS –

agrupamento por temas


13

Pontos fortes do GTPS

Imparcialidade

Objetividade

Apolítico/apartidário

Não politizado. Foco em resultado. Não midiático. Presença em campo

Grupo independente, sem influência governamental e política, com objetivo claro

Diálogo

Espaço democrático para discussão e achar soluções/encaminhamentos para os

problemas

Diálogo harmônico e transparência

Espaço aberto de diálogo e negociação

Roundtable nacional (focada na agenda local, com “radar” internacional)

Abrangência nacional

Abrangência geográfica

Potencial para comunicação eficiente e com credibilidade

Comunicação e qualidade da informação

Organização e comunicação

Relações públicas (paper, seminário, mídia)

Dinâmico

Temos a Sheila

Gestão do grupo

Profissionalismo

Inovação nas discussões

Pessoas qualificadas

Riqueza de talentos e visões

Qualidade do grupo

Participação voluntária

Sistema de governança não impositivo (sem ditadura da maioria)

Oportunidade para criar governança

Governança bem definida

Estrutura de governança

Governança interna

Força política

Representatividade

Capacidade de congregar todos os elos da cadeia

Representatividade de todos os elos da cadeia

Pontos fortes do GTPS – lista dos

pontos registrados em cada ficha

Fichas com pontos fortes do GTPS

Foto: Proforest


14


Representatividade da cadeia

Presença de todos os elos da cadeia

Representantes de “todos” os elos da cadeia produtiva

Representatividade dos indicados pelas organizações

Associados representativos (de peso) de cada elo da cadeia produtiva da pecuária

Representativo

Representantes de todos os elos da cadeia produtiva. Espaço democrático para

discussão

Representatividade multistakeholder

Visão e representatividade da cadeia produtiva (produção e consumo)

Representatividade multissetorial

Presença dos principais players mundiais

Representa interesses conflitantes

Representatividade dos diferentes elos da cadeia produtiva

Participação/respaldo dos associados

Diversidade do grupo

Multistakeholder. Diversificado. Representa bem a cadeia da pecuária brasileira

Multistakeholder. Representa os elos da cadeia

Plataforma de relacionamento de todos os atores da pecuária

Diversidade de opiniões ajuda a enriquecer o debate

Networking

Membros sinérgicos e antagônicos unidos (sentados na mesma mesa)

Articulação Capacidade de articular com diferentes atores

GTPS como articulador

Capacidade de integração

Capacidade de articulação e agregação

Conexão com organismos internacionais (GRSB)

Articulação internacional

Articulação internacional

É enxergada como representante legítimo por instituições públicas e privadas

Imagem positiva

Boa aceitação

Credibilidade

Capacidade de grande captação de recursos

Mudança de foco/amplitude dos desafios (micro para macro)



(continuação)


15

Metodologia

Neste exercício a plenária foi novamente dividida em seis grupos. Com base nos

resultados dos exercícios sobre a visão da pecuária sustentável em 2015 e

identificação de ações necessárias para alcançá-la e pontos fortes do GTPS, foram

identificados oito temas-chave que agrupam as diversas opiniões dos grupos.

Em seguida os grupos debateram e registraram em folhas de flip chart suas posições

em relação ao papel específico do GTPS em relação a cada tema-chave.

A relação dos temas-chave com as respectivas posições dos grupos é apresentada

abaixo, seguida das fotos de cada folha flip chart.


Envolvimento direto com produtor rural

Projetos pilotos implementados na prática

Projetos em prática

Objetivo comum: pecuária sustentável

Consenso em torno de um objetivo comum: melhorar a competitividade e a imagem

da pecuária brasileira

Senso de benefício comum

Convergência de propósito

Boa vontade e espírito de cooperação dos participantes em torno da sustentabilidade

Vontade comum de avançar (com respeito às diferenças)

Engajamento forte dos associados em busca da sustentabilidade da cadeia

Proativo

Proatividade

Anexo 6 – Identificação do papel específico do GTPS

Temas Posições

Rastreabilidade

Absolutamente necessário para a pecuária

GTPS deve cooperar para a discussão sobre o tema

GTPS é um fórum de conhecimento sobre o assunto

Rastreabilidade não deve ser foco do GTPS (nem

executar, nem apoiar, nem cooperar)

GTPS deve fomentar a implantação de sistemas de

rastreabilidade



(continuação)

Posições dos grupos em relação a

cada tema


16

Papel específico do GTPS

Na discussão em plenária foi

sugerido que se utilizassem os

seguintes termos para

identificação do papel

específico do GTPS, sendo que

os mesmos representam

diferentes níveis de

envolvimento:

Apoiar;

Cooperar; e

Executar.

Temas Posições

Rastreabilidade

(continuação)

Rastreabilidade é chave para a sustentabilidade,

portanto o GTPS deve atuar nesse tema (deve-se

primeiramente se discutir o como)

Rastreabilidade é chave para o varejo e deve ser

considerada pelo GTPS (Cooperação)

Mercado

GTPS deve apoiar iniciativas focadas em

sustentabilidade (novos mercados com preceitos de

sustentabilidade)

Não deve entrar em relações comerciais/definição de

parâmetros

GTPS deve ir até certo ponto, como apoio a frigoríficos

e outras associações que desenvolvam ações para a

sustentabilidade

Discrepâncias de rentabilidade dentro da cadeia

afetam a sustentabilidade, por isso o GTPS deve atuar

nesse campo (o como deve ser definido)

Conscientização

GTPS deve se envolver como apoiador de iniciativas de

seus membros ou de outras campanhas externas

Não deve executar ações de informação/comunicação

para o consumidor

GTPS deve cooperar com o varejo – consumidor deve

saber diferenciar carne sustentável de não sustentável

GTPS deve executar ações de comunicação/informação

GTPS deve ser identificador do que deve ser informado

(o que o consumidor quer?). Antes de

comunicar/informar, deve-se pesquisar melhor

estratégia de comunicação e definir o que comunicar

GTPS não deve executar ações de conscientização, mas

sim de marketing direto (priorizando lado comercial).

Deve apenas apoiar ações de conscientização

GTPS deve criar rotina de divulgação a partir de sua

assessoria de imprensa, sendo multiplicado pelos

associados

GTPS deve responder a notícias negativas veiculadas na

mídia? Deve ser mais ativo? Se não papel do GTPS, de

quem será?

GTPS não deve advogar em prol de ninguém quando

houver crítica/notícia negativa

GTPS deve responder a reportagens e notícias

negativas


cada tema (continuação)


17

Temas Posições

Conscientização

(continuação)

GTPS já divulga informações institucionais (white

paper) e deve continuar nesse campo. Informação

focada ao consumidor final deve ser em um segundo

momento, após analise estratégica para evitar

confronto com organizações que criticam a pecuária

Assistência técnica

Existem algumas técnicas de produção/gestão que

englobam questões de sustentabilidade. GTPS deve

apoiar essas iniciativas

GTPS deve validar ferramentas/técnicas relacionadas a

sustentabilidade e desenvolvidas por parceiros,

agências de fomento, etc

GTPS faz a diferença quando cria regras/protocolos

para diferenciar produção sustentável

GTPS já tem atuado em modelos de sucesso em

sustentabilidade (projetos piloto). Sugestão para

ampliar projetos pilotos

GTPS deve apoiar/cooperar com organizações como o

“Sistema S”, por exemplo, e atuar na capacitação de

multiplicadores

GTPS não deve executar esse tipo de ação

Adequação legal

GTPS deve cooperar na implantação do CAR

GTPS deve apoiar a regularização fundiária

GTPS deve Integrar as agendas de regularização

ambiental com fundiária

GTPS deve cooperar para implantação da NR31

GTPS deve participar da construção de marcos legais

para a pecuária relacionados à sustentabilidade, de

acordo com seu princípio da legalidade

Articulação da cadeia

GTPS não deve focar em relações comerciais/preço

GTPS deve focar em projetos multissetoriais

GTPS deve fomentar fóruns de discussões dentro do

setor

GTPS deve atuar em nível estratégico e não

operacional




18

Temas Posições

Políticas públicas

Deve ser uma das prioridades do GTPS, apoiando e

cooperando

Deve dar suporte técnico e informação para formação

de políticas públicas

GTPS deve ter uma agenda de cobrança, provocação e

monitoramento em relação ao poder público

Deve unir forças com outras organizações que tenham

as mesmas demandas

GTPS deve exercer influência junto a partes

interessadas

GTPS deve influenciar na definição e propor políticas

públicas

Deve ter uma governança bem estabelecida para

garantir que todos os interesses estejam sendo

atendidos. Deve ter protocolos e escopos definidos (o

que faz e o que não faz parte d e seu “lobby positivo”)

Informação

GTPS não deve ser um coletor de informações, no

entanto deve apoiar iniciativas relacionadas

GTPS deve sistematizar os dados e disseminar para

público em geral

Informações básicas devem ser papel do GTPS?

GTPS tem estrutura para fazer inteligência? Quem faz?

Como faz? Está no foco do GTPS criar essa estrutura?

Não deve ser função prioritária do GTPS produzir

informação primária

GTPS é demandado por informações primarias pela

mídia. GTPS deve compilar informações e alinhar com

seus associados

Como definir metas se não há linha de base?

É inevitável que o GTPS tenha que divulgar

informações

Há um problema nacional relacionado a dados do

setor. GTPS deve atuar no sentido de buscar a

informação precisa (não divulgada) junto ao governo,

por exemplo

GTPS pode coletar informações dispersas, compilar e

divulgar de forma direcionada




19

Registros do exercício em grupos

Registros do exercício em grupos –

folhas flip chart

Apresentação e discussão dos

resultados

Foto: Proforest


20

Metodologia

O objetivo principal deste exercício foi estimular o debate sobre o propósito dos

indicadores a serem utilizados pelo GTPS.

Para tanto, foram utilizadas como base para as discussões em grupo cinco “possíveis

respostas” listadas no relatório “Usos Potenciais para Critérios e Indicadores do

GTPS”, elaborado pelo Proforest, relacionadas à seguinte questão-chave: “o que o

GTPS pretende atingir no curto, médio e longo prazo”?

Para cada resposta, os grupos optaram por duas posições, sendo:

Sim, justificando sua posição; ou

Não, justificando sua posição.

Após as discussões em grupo as fichas contendo as posições “sim” ou “não” (em cores

diferentes) foram fixadas embaixo do número referente a cada possível resposta.

Anexo 7 – Propósito dos indicadores

Qual a função dos indicadores: o que o GTPS pretende atingir com os

critérios e indicadores?

As possíveis respostas são apresentadas a seguir com as respectivas opiniões dos grupos2.

Resposta 1: Fornecer orientação sobre o que constitui boas e/ou melhores

práticas na pecuária sustentável para uma variedade de diferentes atores:

o Respostas positivas:

Sim, é função do GTPS, mas deve ser realizado com base em

critérios acordados;

Sim, para todos os atores;

GTPS deve orientar em relação à utilização de critérios e

indicadores (o que fazer, como fazer, etc);

GTPS deve criar regras para indicar (orientar). Não deveria criar

regras para medir o atendimento a esta indicação;

GTPS deve definir e informar o que é pecuária sustentável.

Deve ter um padrão para isto;

Indicadores deveriam ser aplicados a toda a cadeia.

o Respostas negativas:

O objetivo dos indicadores é apenas medir (sim ou não e

quanto). Não é objetivo fornecer orientação;

Fornecer orientação é mais uma linha estratégica do que uma

metodologia de análise de indicadores.

Resposta 2: Encorajar diferentes atores (quais?) da cadeia de suprimentos da

pecuária a melhorarem práticas de sustentabilidade:


Sim, toda a cadeia

Deve ser dado ênfase ao consumidor final;

2 As respostas apresentadas baseiam-se nas fichas preenchidas pelos grupos, nas apresentações de

cada grupo e nas discussões entre os grupos. O conteúdo de cada ficha é apresentado no anexo 7.

Fichas relacionadas a este exercício

Foto: Proforest


21

Deve-se diferenciar proprietário de produtor;

Sugestão para criação de ferramenta de autogestão/auto

avaliação do membros do GTPS;


Não houve.

Resposta 3: Criar um sistema que identifica aqueles atores realizando progresso

em práticas de sustentabilidade:


Deve-se considerar a complexidade em se monitorar o nível de

progresso. Por exemplo, como monitorar o progresso em casos

de interdependência, quando o sucesso de um ator depende de

outros?

O GTPS deve fomentar a melhoria continua e identificar

melhores desempenhos;

GTPS deve estimular a melhoria contínua, identificar melhores

desempenhos e avaliar o seu próprio desempenho.


O GTPS está em estágio prematuro para comparação entre

membros;

O GTPS tem função mais estratégica, então não deveria criar

esse tipo de sistema. Deve identificar o que e pecuária

sustentável, encorajar produtores a utilizar o guia de boas

práticas, e comunicar ao mercado. O mercado, e não o GTPS,

utiliza o guia e define as ferramentas para verificação do nível

de atendimento como melhor lhe convier;

Um sistema como este é similar a uma certificação, com

complexidade e estrutura não compatíveis com o papel do

GTPS.

Pergunta 04: Criar um sistema que identifica aqueles atores que atingem um

nível específico de sustentabilidade?


Tal sistema daria visibilidade a quem atinge um nível específico

e estimularia os que ainda não atingem;

Sim, mas deve-se considerar a complexidade em se monitorar o

nível de progresso. Por exemplo, como monitorar o progresso

em casos de interdependência, quando o sucesso de um ator

depende de outros? (Mesma posição para a resposta 3);

Se for criado um sistema, não deveria haver identificação de

produtores, apenas compartilhamento de performances.


O sistema criaria um sistema de exclusão;

GTPS não está maduro para criar tal ferramenta;

O sistema é complexo e requer estrutura. Não é compatível

com o papel do GTPS;

Um sistema de avaliação não é papel do GTPS;

O GTPS não deve identificar os diferentes níveis de

performance;

Não deveria haver ranqueamento público. Não deveria haver

sistema “passou x não passou”;

É prematuro o GTPS criar sistema para ranquear associados;


22

Se o sistema for de auto-avaliação, a menos que haja auditoria

externa não há como garantir a precisão das informações

fornecidas.

Pergunta 05: Criar um mecanismo para compartilhar informação sobre níveis de

sustentabilidade? (Para atores da mesma categoria? Para os associados? Para

compradores e usuários ao longo da cadeia? Em domínio público?)


Um dos propósitos do GTPS é dar respostas a críticas externas.

Uma das formas para isso é criar mecanismo para compartilhar

informação;

Deve ser criada uma plataforma para troca de informações,

com adesão voluntária. A performance do GTPS deveria ser de

domínio público;

O mecanismo deve ser criado para toda a cadeia e de domínio

público;

Deve ser criado o mecanismo, mas sem publicação de

informações individualizadas sobre os membros. Informações

compiladas poderiam ser usadas para demonstrar evolução do

setor;

Deve ser aplicado de forma voluntária dentro do GTPS,

abrangendo não apenas níveis, mas também práticas.

Deve ser um mecanismo voluntário, em três formatos: público;

privado (exclusivo GTPS); e anônimo.


O compartilhamento de informações já acontece. Portanto, não

há necessidade de criar um novo mecanismo. Tal mecanismo

continuaria comparando níveis entre atores;

Não há necessidade de criar critérios e indicadores com o

propósito de compartilhar informações.

Outros:

o Sugestão aproximação/engajamento com o SENAR (propósito de

educação para transformação).


23

Metodologia

Para este exercício a plenária foi novamente dividida em grupos para discussão sobre

o uso e a estrutura dos critérios e indicadores do GTPS.

Tomando-se como base a apresentação sobre os termos-chave, exemplos de usos e

estruturas de padrões, foi solicitado aos grupos que discutissem qual seria o sistema

mais adequado a ser adotado pelo GTPS, a quem se aplicaria tal sistema, se outros

sistemas já existentes poderiam ajudar, se haveria limites definidos para atendimento,

se haveriam diferentes estágios a serem atingidos, se haveria algum tipo de

verificação e como isto seria operacionalizado.

Cada grupo registrou suas considerações em folhas de flip chart que posteriormente

foram fixadas lado a lado para apresentação e discussão.

Anexo 8 – Uso e estrutura dos critérios e indicadores do GTPS

Resultados do exercício em grupos


Foto: Proforest


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Anexo 9 – Avaliação da Reunião

Pontos positivos

Parabéns pela iniciativa. Metodologia fabulosa. Só valida a legitimidade do grupo

Comprometimento e participação

Local

Suporte muito bom aos participantes

Coordenação da Isabella

Discussão profunda/condução dos debates/participação do grupo

Materiais preparatórios

Participação efetiva dos representantes de cada elo / discussão de critérios básicos do

grupo

Localização/integração

Localização

Bom local, boa comida e Agenda de grande interesse para o grupo

Participação/discussão/localização

Localização/horários

Boa participação de todos. Alto nível de discussão. Ninguém dominou a discussão

Dinâmica bem conduzida e respeitando horários de encerramento

Discussões positivas

Alta participação.

Integração e participação dos associados/elos


Organização

Documento provocativo (PENSA)

Evento de máxima importância para o futuro do GTPS

Organização impecável

Participação maciça dos associados

Alto nível das discussões

Avaliação da reunião pelos

participantes (pontos positivos)

Fichas de avaliação dos

participantes

Foto: Proforest


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Oportunidades de melhoria

Faltou disciplina e regras claras para as discussões: controle de tempo em grupo /

limitar declarações não objetivas

Redução de tempo e intensidade maior. Maior tempo de debate

Estabelecimento de regras no início do dia 18/02 sobre o andamento dos debates

Precisa apresentar os resultados/conclusões em reunião do conselho

Faltou conclusões para priorizar as ações e subsidiar as decisões

Faltou limite claro de quando poderia falar

No primeiro dia as discussões foram mais produtivas. No seguindo dia acho que, por

deixar as definições para depois das discussões, perdemos tempo com conversas sem

fundamento

Faltaram mais representantes da indústria e varejo

Falta de alguns membros/ausência

Prazo de entrega dos materiais preparatórios

Perguntas melhor elaboradas (mais clareza)

O endereço do local não aparecia no GPS/waze/maps

Avaliação da reunião pelos

participantes (oportunidades de

melhoria)

Fichas de avaliação dos

participantes

Foto: Proforest


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Anexos – Relatório da reunião de planejamento estratégico