28
ANEXOS

ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

A N E X O S

Page 2: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

LEI N. 11.404, DE 25.01.1994

Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO IDisposições Preliminares

Art. 1º - Esta lei regula a execução das medidas privativas de liberdade e restritivas de direito, bem como a manutenção e a custódia do preso provisório. [...]

SEÇÃO IIDo Trabalho

Art. 39 - O trabalho é obrigatório para o sentenciado, ressalvado o disposto no art. 58. § 1º - O trabalho penitenciário será estabelecido segundo critérios pedagógicos e psicotécnicos, tendo-se em conta as exigências do tratamento, e procurará aperfeiçoar as aptidões de trabalho e a capacidade individual do sentenciado, de forma a capacitá-lo para o desempenho de suas responsabilidades sociais. § 2º - O trabalho será exercido de acordo com os métodos empregados nas escolas de formação profissional do meio livre. § 3º Na contratação de obras e de serviços pela administração pública direta ou indireta do Estado serão reservados para sentenciados até 10% (dez por cento) do total das vagas existentes. (Parágrafo com redação dada pelo art. 1º da Lei nº 18725, de 13/1/2010.) § 4º Para fins do disposto no § 3º deste artigo, será dada preferência aos sentenciados: I - que cumpram pena na localidade em que se desenvolva a atividade contratada; II - que apresentem melhores indicadores com relação à aptidão, à habilitação, à experiência, à disciplina, à responsabilidade e ao grau de periculosidade, apurados pelo poder público e registrados em cadastro próprio. (Parágrafo acrescentado pelo art. 1º da Lei nº 16940, de 16/8/2007.) Art. 40 - A jornada diária de trabalho do sentenciado não excederá 8 (oito) horas. Art. 41 - A resistência ao trabalho ou a falta voluntária em sua execução constituem infração disciplinar, cuja punição será anotada no prontuário do sentenciado. Art. 42 - A classificação para o trabalho atenderá às capacidades física e intelectual e à aptidão profissional do sentenciado, com vistas à sua ressocialização e formação profissional. Art. 43 - Aplica-se no estabelecimento penitenciário a legislação relativa à higiene e à segurança do trabalhador. Art. 44 - Para a prestação do trabalho externo, serão considerados, segundo parecer da Comissão Técnica de Classificação, a personalidade, os antecedentes e o grau de recuperação do sentenciado que assegurem sua regular e efetiva aplicação ao trabalho, bem como o respeito à ordem pública. (Vide Lei nº 18401, de 28/9/2009.) Art. 45 - O sentenciado em regime de semiliberdade poderá, com autorização judicial, frequentar,

Page 3: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

na comunidade, estabelecimento de ensino ou de formação profissional, ouvida a Comissão Técnica de Classificação. Art. 46 - O trabalho externo será supervisionado pelo serviço social penitenciário mediante visita de inspeção ao local de trabalho. (Vide Lei nº 18401, de 28/9/2009.) Art. 47 - O trabalho externo pode ser prestado nos termos da Lei Federal nº 7.210, de 11 de junho de 1984. (Vide Lei nº 18401, de 28/9/2009.) Art. 48 - É obrigatório o regresso do sentenciado ao estabelecimento penitenciário, no regime semi-aberto, quando em serviço particular, finda a jornada de trabalho, sendo-lhe permitido, quando em trabalho em obra pública, pernoitar em dependência da obra, sob custódia e vigilância da direção da entidade, que mensalmente enviará à penitenciária relatório sobre o seu comportamento. Art. 49 - Deverá ser imediatamente comunicada à penitenciária a ocorrência de acidente, falta grave ou evasão, perdendo o sentenciado, nas duas últimas hipóteses, o direito à prestação de trabalho externo. Art. 50 - É obrigatório o seguro contra acidentes nos trabalhos interno e externo. Art. 51 - A remuneração do trabalho do sentenciado, quando não for fixada pelo órgão competente, será estabelecida pela Comissão Técnica de Classificação. § 1º - A remuneração será fixada, para o trabalho interno, em quantia não inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo. § 2º - A remuneração do sentenciado que tiver concluído curso de formação profissional, bem como a do que tiver bom comportamento e progresso na sua recuperação, será acrescida de 1/4 (um quarto) do seu valor. Art. 52 - A prestação de serviço pelo sentenciado será de cunho exclusivamente pedagógico, com vistas a sua reintegração na sociedade, não implicando vínculo empregatício, ressalvado o trabalho industrial exercido em fundação, empresa pública com autonomia administrativa ou entidade privada, o qual terá remuneração igual à do trabalhador livre. (Vide art. 4º da Lei nº 15457, de 12/1/2005.) Art. 53 - O contrato de prestação de serviços para o trabalho externo do sentenciado será celebrado entre o Diretor do estabelecimento penitenciário, ouvida a Comissão Técnica de Classificação, e o estabelecimento tomador do serviço, dependendo do consentimento expresso do sentenciado, nos termos do § 3º do art. 36 da Lei Federal nº 7.210, de 11 de junho de 1984. Parágrafo único - Nas licitações para obras de construção, reforma, ampliação e manutenção de estabelecimento prisional, a proposta de aproveitamento, mediante contrato, de mão-de-obra de presos, nos termos deste artigo, poderá ser considerada como fator de pontuação, a critério da administração. (Parágrafo único acrescentado pelo art. 1º da Lei nº 12921, de 29/6/1998.) (Vide Lei nº 18401, de 28/9/2009.) Art. 54 - A remuneração auferida pelo sentenciado no trabalho externo será empregada: I - na indenização dos danos causados pelo delito, desde que determinados judicialmente e não reparados por outro meio; II - na assistência à família do sentenciado, segundo a lei civil; III - cumprido o disposto nos incisos anteriores e ressalvadas outras aplicações legais, na constituição de pecúlio, na forma de depósito em caderneta de poupança mantida por estabelecimento oficial, o qual será entregue ao sentenciado no ato de sua libertação. Art. 55 - A contabilidade do estabelecimento penitenciário manterá registro da conta individual do

Page 4: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

sentenciado. Art. 56 - As despesas de manutenção e as custas processuais não poderão ser deduzidas da remuneração do sentenciado que se distinguir por sua conduta exemplar. Parágrafo único - A conduta é considerada exemplar quando o sentenciado manifesta, durante a execução da pena, constante empenho no trabalho e na aprendizagem escolar e profissional, bem como senso de responsabilidade em seu comportamento pessoal. Art. 57 - Excetuam-se da obrigação de trabalhar os maiores de 70 (setenta) anos, os que sofram enfermidade que os impossibilite para o trabalho e a mulher antes e após o parto, nos termos da legislação trabalhista. Art. 58 - O sentenciado fará jus ao repouso semanal, de preferência no domingo. Art. 59 - Será concedido descanso de até 1 (um) mês ao sentenciado não perigoso, de bom comportamento, após 12 (doze) meses contínuos de trabalho, dedicação e produtividade.

[...]

Page 5: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

DECRETO N. 44184, DE 23.12.2005

Estabelece normas e procedimentos para a remuneração do trabalho dos sentenciados em cumprimento de pena privativa de liberdade nos estabelecimentos penais do Estado de Minas Gerais.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90 da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto na Lei Federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984, no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, e na Lei nº 11.404, de 25 de janeiro de 1994,

DECRETA:

Art. 1º O trabalho do sentenciado em cumprimento de pena privativa de liberdade terá finalidade educativa e produtiva, objetivando, ainda, sua qualificação profissional.

§ 1º O trabalho do sentenciado não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho, não implicando vínculo empregatício, ressalvado o trabalho industrial exercido em fundação, empresa pública com autonomia administrativa ou entidade privada, o qual terá remuneração igual à do trabalhador livre.

§ 2º O trabalho do sentenciado será pautado pela legislação pertinente à higiene e à segurança no trabalho, aplicável ao trabalhador que se encontra em liberdade.

Art. 2º A jornada diária de trabalho do sentenciado será de, no mínimo, de 6 (seis) e, no máximo, de 8 (oito) horas, atendidas as peculiaridades do estabelecimento penal e da atividade a ser desenvolvida.

§ 1º O sentenciado fará jus ao repouso semanal, de preferência aos domingos ou nos dias de visita social ou íntima, bem como nos feriados.

§ 2º Poderá ser concedido descanso de até 1 (um) mês ao sentenciado de bom comportamento, isento de periculosidade, após 12 (doze) meses contínuos de trabalho e de produtividade, mediante requerimento do interessado.

§ 3º O período de descanso e o repouso semanal não serão remunerados, nem importarão em remição de pena, nos termos da lei.

Art. 3º É obrigatória a contratação, em benefício do sentenciado, de seguro contra acidentes do trabalho, cobrindo riscos de ordem interna e externa.

Art. 4º A remuneração do sentenciado será fixada antes do início da atividade, em quantia não inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo vigente.

Parágrafo único. A remuneração do sentenciado que tiver concluído curso de formação profissional ou que apresente bom comportamento e progresso na sua recuperação será acrescida de 1/4 (um quarto) do seu valor, ouvida a Comissão Técnica de Classificação da Unidade Prisional.

Art. 5º A remuneração auferida pelo sentenciado no trabalho deverá atender ao ressarcimento do Estado pelas despesas incorridas com a sua manutenção, à assistência a sua família nos termos da legislação civil em vigor, à constituição do pecúlio e a pequenas despesas de caráter pessoal, nos termos do Anexo.

§ 1º A remuneração do preso que trabalha por produção obedece ao disposto nas Tabelas I e II do Anexo, se o valor auferido for igual a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.

§ 2º Se o valor auferido for superior ao determinado no § 1º, a distribuição será feita conforme a tabela III do Anexo I, sendo os valores excedentes a 3/4 (três quartos) do salário mínimo creditados na conta-pecúlio do sentenciado.

Page 6: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

§ 3º A remuneração auferida pelo sentenciado será destinada também à indenização dos danos causados pelo delito que lhe foi imputado, desde que não tenham sido reparados por outro meio e que haja determinação judicial nesse sentido.

§ 4º O ressarcimento do Estado com as despesas de manutenção não poderá ser deduzido da remuneração do sentenciado que tiver conduta exemplar, assim entendida aquela em que o sentenciado manifesta constante empenho no trabalho e na aprendizagem escolar e profissional, bem como grande senso de responsabilidade, refletido em seu comportamento pessoal, durante a execução da pena, conforme avaliação da Comissão Técnica de Classificação da Unidade Prisional.

§ 5º Os recursos destinados à constituição do pecúlio somente poderão ser resgatados pelo sentenciado mediante determinação judicial.

Art. 6º O sentenciado faz jus à remuneração apenas pelos dias efetivamente trabalhados, sendo vedado o abono de faltas, o pagamento no período de saída temporária ou em qualquer outra situação em que não haja a efetiva prestação de serviços.

Art. 7º O trabalho externo será admissível aos sentenciados em regime fechado somente em serviços ou obras públicas, depois de cumprido 1/6 (um sexto) da pena e desde que tomadas cautelas contra a fuga e a indisciplina, respeitado o limite legal de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra ou serviço.

Parágrafo único. O trabalho externo será supervisionado pela Superintendência de Atendimento ao Sentenciado da Secretaria de Estado de Defesa Social, mediante visita de inspeção de seu representante ao local de trabalho.

Art. 8º O trabalho do sentenciado na construção, reforma, conservação e melhoramentos do estabelecimento penal, bem como qualquer outro realizado em favor da Administração, deverá ser remunerado pelo Estado.

Art. 9º São competências da Secretaria de Estado de Defesa Social:

I - através da Diretoria de Contabilidade e Finanças da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças - DCF/SPGF:

a) solicitar à Superintendência Central de Administração Financeira da Secretaria de Estado de Fazenda - SCAF/SEF a abertura de contas bancárias necessárias à movimentação dos recursos financeiros a que se refere este Decreto, respeitados os termos do Decreto nº 39.874, de 3 de setembro de 1998; e

b) processar as despesas de que trata este Decreto.

II - através dos Estabelecimentos Penais:

a) apurar os valores da remuneração do trabalho do sentenciado, ouvidos o Núcleo de Profissionalização e a Diretoria de Profissionalização da Superintendência de Atendimento ao Sentenciado da Secretaria de Estado de Defesa Social; e

b) atualizar, mensalmente, através do Sistema de Informações Penitenciárias - INFOPEN, as informações relativas a cada sentenciado prestador de serviço, encaminhando relatório circunstanciado à Superintendência de Atendimento ao Sentenciado da Secretaria de Estado de Defesa Social, o qual conterá, necessariamente, o nome do sentenciado, origem do crédito, valor e período trabalhado que originar o crédito.

III - através da Superintendência de Atendimento ao Sentenciado - SASE:

a) avaliar, conferir as informações recebidas dos Estabelecimentos Prisionais, promovendo sua retificação quando necessário;

b) acompanhar os repasses feitos pelas entidades públicas e privadas conveniadas, informando a posição dos créditos à Diretoria de Contabilidade e Finanças; e

c) viabilizar a celebração de convênios com entidades da Administração Direta ou Indireta, bem como privadas, para que os sentenciados possam-lhes prestar serviços.

Art. 10. Os convênios celebrados entre a Secretaria de Estado de Defesa Social e entidades públicas e

Page 7: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

privadas, com o objetivo de viabilizar o trabalho do sentenciado nessas instituições, deverão prever as seguintes obrigações para o proponente:

I - repassar mensalmente à SEDS, através de depósito bancário, até o quinto dia útil do mês seguinte ao trabalhado, os recursos necessários ao pagamento dos sentenciados e aqueles destinados ao ressarcimento do Estado pelas despesas decorrentes de acidente de trabalho, encaminhando à Diretoria de Contabilidade e Finanças da SEDS o comprovante do depósito efetuado;

II - cumprir as normas e instruções relativas à segurança da unidade penitenciária;

III - ressarcir o Estado, se for o caso, pela utilização de infra-estrutura da unidade penitenciária, inclusive no que tange aos gastos com fornecimento de água e luz, assim como o valor referente à depreciação de máquinas e equipamentos;

IV - fornecer todo o equipamento de segurança necessário e adequado ao trabalho do sentenciado; e

V - cumprir as normas relativas às condições de higiene no trabalho.

§ 1º O pedido formulado pela entidade ou empresa interessada deve ser acompanhado de plano de trabalho e encaminhado diretamente à Secretaria de Estado de Defesa Social através de sua Superintendência de Atendimento ao Sentenciado.

§ 2º Fica vedado aos estabelecimentos penais atender diretamente, sem a interveniência da Superintendência de Atendimento ao Sentenciado, solicitações de disponibilização de sentenciados para trabalho em outros órgãos ou entidades, sejam públicas, sejam privadas.

Art. 11. A Secretaria de Estado de Defesa Social, no prazo de 90 (noventa) dias a partir da publicação deste Decreto, providenciará o encerramento das contas existentes em seu nome, contendo recursos advindos do trabalho de sentenciados e gerenciadas por funcionários dos estabelecimentos penais, sendo os respectivos saldos transferidos para as contas individuais dos sentenciados.

Parágrafo único. A Secretaria de Estado de Defesa Social poderá editar normas complementares para operacionalização do disposto neste Decreto.

Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 23 de dezembro de 2005; 217º da Inconfidência Mineira e 184º da Independência do Brasil.

AÉCIO NEVES - Governador do Estado

Page 8: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

ANEXO I

I - Sentenciado que trabalha para o Estado ou Parceiro com alimentação fornecida pela SEDS

Remuneração: 3/4 do salário mínimo vigente

Remuneração final do Sentenciado

Pecúlio Ressarcimento ao Estado

50% (cinqüenta por cento) da remuneração

25% (vinte e cinco por cento) da remuneração

25% (vinte e cinco por cento) da remuneração

II - Sentenciado que trabalha fora da unidade prisional, com alimentação fornecida por Parceiro, através de contrato ou convênio

Remuneração: 3/4 do salário mínimo vigente

Remuneração final do Sentenciado

Pecúlio Ressarcimento ao Estado

50% (cinqüenta por cento) da remuneração

35% (trinta e cinco por cento) da remuneração

15% (quinze e cinco por cento) da remuneração

III - Sentenciado que trabalha por produção

Remuneração: Acima de 3/4 do salário mínimo vigente

Remuneração final do Sentenciado

Pecúlio Ressarcimento ao Estado

50% (cinqüenta por cento) sobre 3/4 do salário mínimo vigente

25% (vinte e cinco por cento) ou 35% (trinta e cinco por cento) sobre 3/4 do salário mínimo vigente, conforme valor do ressarcimento ao Estado

25 % (vinte e cinco por cento) ou 15% (quinze e cinco por cento) conforme disposto em contrato ou convênio firmado com terceiros, sobre 3/4 do salário mínimo vigente

Page 9: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

DECRETO Nº 7.054 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2009

Altera o § 1o do art. 11 do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, DECRETA:

Art. 1o O § 1o do art. 11 do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações: “§ 1o .............................................................................................................................................................IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional; eXI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria.” (NR) Art. 2o Fica revogada a alínea “o” do inciso V do art. 9o do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999. Art. 3o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 28 de dezembro de 2009; 188o ano da Independência e 121o ano da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVANelson MachadoJosé Pimentel

Page 10: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 11: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 12: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 13: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 14: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 15: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 16: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 17: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 18: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 19: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 20: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 21: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 22: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 23: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,
Page 24: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

^*l^ I I CQNSELHQ P«e. n.U |VI I NACIONAL Folha r,VmI HJ DE JUSTIQA setvidor(a)^^_

TERMO DE COOPERAQAO TECNICA N° 18/2008

TERMO DE COOPERACAO TECNICA QUE

ENTRE SI CELEBRAM O CONSELHO

NACIONAL DE JUSTICA E O SERVICO

NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL - SENAI, COM A

INTERVENIENCIA/ANUENCIA DA

CONFEDERACAO NACIONAL DA

INDUSTRIA, PARA OS FINS QUE

ESPECIFICA.

O CONSELHO NACIONAL DE JUSTICA, com sede na Praga dos

Tres Poderes, em Brasilia - DF, CNPJ/MF n°. 07.421.906/0001-29, neste ato

representado pelo seu Presidente, Ministro GILMAR FERREIRA MENDES, RG n-

388410 SSP/DF e CPF n9 150.259.691-15, doravante denominado CNJ e o

SERVICO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - DEPARTAMENTO

NACIONAL - SENAI-DN, entidade de direito privado, com sede no SBN - Quadra

01, Bloco C Ed. Roberto Simonsen, Brasilia - DF, inscrito no CNPJ 33.641.358/0001 -

06, neste ato representado por seu Diretor Geral, senhor JOSE MANUEL DE

AGUIAR MARTINS, portador da Carteira de Identidade n5 1.323.459-6, expedida

pela IFP/RJ, e inscrito no CPF/MF sob o n- 027.606.657-04, doravante denominado

SENAI, com a INTERVENIENCIA/ANUENCIA da CONFEDERACAO NACIONAL

DA INDUSTRIA - CNI, inscrita no CNPJ sob n.5 33.665.126/0001-34, com sede em

Brasilia-DF, representada por seu Presidente, ARMANDO DE QUEIROZ

MONTEIRO NETO, portador da Carteira de Identidade n.e 728.124, expedida peta

SSP/PE, e inscrito no CPF/MF sob o n.9 038.812.294-34, doravante denominado

CNI, RESOLVEM celebrar o presente TERMO DE COOPERACAO TECNICA, com

fundamento nas Leis n.q 8.666/93 e n5 8.429/92 e Resolugao CNJ n9 44/07, alterada

pela Resolugao CNJ n- 50/08 e, ainda, mediante as clausulas a seguir enumeradas:

DO OBJETO

CLAUSULA PRIMEIRA - 0 presente Termo de Cooperagao tern por objeto a

conjugagao de esforgos entre os signatarios para a reintegragao social de detentos,

egressos, assim como de adolescentes infratores por meio de agoes que promovam:

I. o direito, a cidadania e a dignidade da pessoa humana;

II. a tniciagao e a qualiftcagao profissional;

III. a implementagao de atividades produtivas;

IV. o desenvolvimento da cultura empreendedora;

V. a saude da mulher e o apoio a maternidade;

VI. a integracao familiar e comunitaria;

Page 25: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

CNJCQNSELHQ '

NACIONAL FolhaDE JUSTIQA

VII. a cultura, a recreagao e o esporte;

VIII. a elevagao da escolaridade e a educagao continuada;

IX. a valorizagao e a capacitagao dos profissionais do Sistema Penitenciario.

DAS OBRIGAQOES DAS PARTES

CLAUSULA SEGUNDA - Os signatarios do presente Termo de Cooperagao Tecnicacomprometem-se a:

I. participar da elaboragao dos projetos estaduais, desde a etapa de

diagnostico/perfil da populagao beneficiaria ate a implantagao das agoes,

compreendendo: planejamento, supervisao, execugao e avaliagao;

II. intercambiar informagoes, documentos e apoio tecnico-institucional,

necessarios a consecugao do presente Termo, como meio de disseminar

noticias sobre o andamento das agoes;

III. manter atualizados dados sobre os cursos realizados, por meio de relatorios

periodicos, com informagoes relativas ao tema do curso, ao numero de

participantes e o resultado da avaliagao dos participantes;

IV. emitir os certificados aos concluintes do curso ou programa.

V. atuar em parceria na implementagao, acompanhamento e avaliacao do

projeto, objeto do presente Termo;

VI. garantir articulagao e apoio junto a organismos de sua area de competencia,

visando a implementagao e ao aprimoramento das agoes objeto do presente

Termo;

VII. levantar dados e informagoes, bem como elaborar laudos de vistoria e

avaliagao, buscando mecanismos de agilizagao de processos de aquisigao de

recursos;

VIII. acompanhar e avaliar, constantemente, a execugao das agoes a serem

desenvolvidas.

Paragrafo unico - Poderao ser convencionadas, mediante Termo Aditivo, outros

compromissos para o atendimento das finalidades deste Termo de Cooperagao

Tecnica.

CLAUSULA TERCEIRA - Para a consecugao do objeto proposto na Clausula

Primeira, o SENAI compromete-se a realizar agoes de pesquisa sobre o mercado de

trabalho, programas de iniciagao e qualificagao profissional de detentos, egressos,

assim como de adolescentes infratores, programas de capacitagao/atualizacao de

profissionais do Sistema Penitenciario e acompanhamento de egressos dos

referidos programas.

CLAUSULA QUARTA - As partes comprometem-se, em qualquw acao promocional

gerada a partir deste Termo de Cooperagao Tecnica, a dar fydevido credito aos

integrantes e suas respectivas participagoes na elaboraVao dos trabalhos?documentos, publicagoes e outros produtos das atividades/esUtantes.

Page 26: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

CNJCONSELHO P 'NACIONAL Folha aDE JUSTIQA Servidor(a)_

Paragrafo unico - Fica vedada as partes a utilizagao de nomes ou imagens que

caracterizem promogao pessoal de autoridades ou servidores piiblicos, na forma

previstas pelo artigo 37, § 1- da Constituigao Federal, nos empreendimentos

resultantes deste Termo de Cooperacao Tecnica.

DA EXECUCAO

CLAUSULA QUINTA - Para a operacionalizagao do presente Termo de Cooperacao

Tecnica, serao firmados instrumentos especificos.

Paragrafo Primeiro - O orgao estadual ou distrital responsavel pela execugao penal

elaborara, em conjunto com os participes, Projeto Basico contemplando as acoes

previstas neste Termo.

Paragrafo Segundo - Os instrumentos especificos expiicitarao os objetivos, as

atribuigoes e as responsabilidades dos entes vinculados, os valores a serem

aplicados em cada caso e sua respectiva previsao orgamentaria, a supervisao dos

trabalhos, a vigencia, os prazos, as formas de execugao e de prestagao de contas,

obedecendo aos fundamentos deste Termo de Cooperagao Tecnica, bem como as

normas e criterios previamente aprovados pelas partes, de acordo com a legislagao

pertinente.

Paragrafo Terceiro - Poderao ser integrantes destes instrumentos os Estados,

orgaos do Poder Judiciario e as Instituigoes Executoras Regionais que atendam os

objetivos previstos no presente Termo de Cooperagao Tecnica.

DO ACOMPANHAMENTO

CLAUSULA SEXTA - Os participes designarao gestores para acompanhar,

gerenciar e administrar a execugao do presente Termo de Cooperagao Tecnica.

DOS RECURSOS FINANCEIROS

CLAUSULA SETIMA - Este Termo de Cooperagao Tecnica nao implica desembolso,

a qualquer tftulo, presente ou futuro, sendo vedada a transferencia de recursos

financeiros entre os participes.

DA EFICACIAE VIGENCIA

CLAUSULA OITAVA - Este Termo de Cooperagao Tecnica tera eficacia a partir da

sua publicagao e vigera por vinte e quatro meses, podendo ser prorrogado

automaticamente, por conveniencia das partes, exceto se houver manifestagao

expressa em sentido contrario, nos termos da lei.

DA RESILICAO

CLAUSULA NONA - E facultado aos participes promover a resiligao do presente

Termo de Cooperagao Tecnica, a qualquer tempo, por mutuo consentimento, ou

pela iniciativa unilateral de qualquer deles, mediante notificagao pot; escrito, com

antecedencia minima de 30 (trinta) dias, restando para cada qual/fao-somente a

responsabilidade pelas tarefas em execugao no periodo anteriorA notificagao.

Page 27: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

CNJCONSELHO

NACIONAL

DE JU

Proc. n.°

Folha n.°

Servidor(a).

DAS DISPOS1COES GERAIS

CLAUSULA DEZ - Todos os avisos, comunicagoes e notificagoes inerentes a este

Termo de Cooperagao Tecnica serao feitos por escrito.

Paragrafo Primeiro - Modificacoes ou retificagoes serao feitas mediante Termo

Aditivo e os casos omissos, as duvidas ou quaisquer divergencias decorrentes da

execugao deste Termo de Cooperagao Tecnica serao dirimidos pelos participes, por

meio de consultas e mutuo entendimento.

DA LEGISLACAO APLICAVEL

CLAUSULA ONZE - Aplicam-se a execugao deste Termo de Cooperagao Tecnica,

no que couber a Lei n° 8.666/93, as Resolugoes n° 44/07 e n° 50/08 do CNJ e a Lei

n° 8.429/92 e o Regulamento de Licitagoes e Contratos do SENAI, sendo este ultimo

aplicavel, exclusivamente, para as agoes a serem desenvolvidas pelo SENAI.

DA PUBLICACAO

CLAUSULA DOZE - O extrato do presente instrumento sera publicado no Diario

Oficial da Uniao pelo CNJ de acordo com o que determina o paragrafo unico do

artigo 61 da Lei n°. 8.666/93.

DO FORO

CLAUSULA TREZE - E competente o foro de Brasilia para dirimir quaisquer

questoes decorrentes da execugao deste Termo.

E por estarem assim de pleno acordo, assinam as partes o presente instrumento em

duas vias, para todos os fins de direito.

Brasilia, ■«? de de 2008.

Ministro GJJjnarJ^erreira Mendes

PresidentedoCNJ

Armando de Q

Presid

orMonteiro Neto

doCNI

Jose Manuel de Aguiar Martins

Diretor-Geral do SENAI

Page 28: ANEXOS - sicepot-mg.com.br · Contém normas de execução penal (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.) (Vide Lei nº 15289, de 4/8/2004.) O Povo do Estado de Minas Gerais,

Cronograma de implantação PROGRAMA COMEÇAR DE NOVO

out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10 Avaliação

Acompanhamento

Mutirão de doc. pessoais(cert. de nasc., CPF, RG e

CTPS)

Cadastro das vagas e cursos (Lei de reserva de

vagas e TACP Copa do Mundo

Contratações e editais

Fiscalização

Qualificação

Dados existentes

Censo

Cruzamento de dados

INSTITUIÇÕES RESPONSÁVEIS

SUAP

CNJ e SUAP

Sicepot, Sinduscon e instituições de qualificação

Suap e parceiros (Uai, RFB etc.)

CNJ e TJMG

TODOS

Instituições de qualificação

SETOP, SEPLAG e MATRIZ DA COPA

MPT E SEPLAG

PRESP, SUAP E TJMG