163
LEI COMPLEMENTAR N° 7, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1992 Dispõe sobre o Código Tributário do Município de Jaboticabal, e dá outras providências. (Vide Decreto nº 5692 de 2011) (Vide Decreto nº 5806 de 2012) ( Vide Decreto nº 5869 de 2012) (Vide Decreto nº 6043 de 2013) ( Vide Decreto nº 6217 de 2014) (Vide Decreto nº 6285 de 2015) ( Vide Decreto nº 6397 de 2015) JOSÉ GIACOMO BACCARIN, Prefeito Municipal de Jaboticabal, Estado de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei, FAZ SABER, que a Câmara Municipal de Jaboticabal, em sua sessão de 08 de dezembro de 1.992, decretou e ele promulga a seguinte Lei: LIVRO I DO SISTEMA TRIBUTÁRIO TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS ( D enom i na ç ã o dad a pel a L ei C omplementar 81 de 20 06 ) Art. 1° Esta Lei institui o Código Tributário do Município de Jaboticabal, dispondo sobre os fatos geradores, contribuintes, responsáveis, bases de cálculo, alíquotas, lançamento e arrecadação de cada tributo, disciplinando a aplicação de penalidades, a concessão de isenções, as reclamações, os recursos e definindo as obrigações acessórias e responsabilidades dos contribuintes e responsáveis. ( Acrescido pel a Le i Compl e men t a r 81 de 20 06 ) Art. 2° Aplicam-se, às relações entre a Fazenda Municipal e os contribuintes, responsáveis e terceiros, as Normas da Constituição Federal, do Código Tributário Nacional, da Lei Orgânica Municipal, deste Código e da legislação posterior que o regulamente ou modifique. ( Acrescido pela Lei Compl e mentar 81 de 20 06) Art. 3° Compõe-se o Sistema Tributário do Município de: I – impostos sobre: a) a Propriedade Predial e Territorial Urbana; b) Serviços de Qualquer Natureza;

LEI COMPLEMENTAR Nº 07 - DE 18 DE DEZEMBRO DE 1 · (Vide Decreto nº 5806 de 2012) (Vide Decreto nº 5869 de 2012) (Vide Decreto nº 6043 de 2013) ... (Instituída pela Lei Complementar

  • Upload
    tranthu

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

LEI COMPLEMENTAR N° 7, DE 18 DE DEZEMBRO DE 1992

Dispõe sobre o Código Tributário do Município deJaboticabal, e dá outras providências.

(Vide Decreto nº 5692 de 2011)(Vide Decreto nº 5806 de 2012)( Vide Decreto nº 5869 de 2012) (Vide Decreto nº 6043 de 2013) ( Vide Decreto nº 6217 de 2014) (Vide Decreto nº 6285 de 2015) ( Vide Decreto nº 6397 de 2015)

JOSÉ GIACOMO BACCARIN, Prefeito Municipal de Jaboticabal, Estado de São Paulo,usando das atribuições que lhe são conferidas por Lei,

FAZ SABER, que a Câmara Municipal de Jaboticabal, em sua sessão de 08 dedezembro de 1.992, decretou e ele promulga a seguinte Lei:

LIVRO I

DO SISTEMA TRIBUTÁRIO

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS( D enom i na ç ã o dad a pel a L ei C omplementar nº 81 de 20 06 )

Art. 1° Esta Lei institui o Código Tributário do Município de Jaboticabal, dispondo sobreos fatos geradores, contribuintes, responsáveis, bases de cálculo, alíquotas, lançamento e arrecadaçãode cada tributo, disciplinando a aplicação de penalidades, a concessão de isenções, as reclamações,os recursos e definindo as obrigações acessórias e responsabilidades dos contribuintes e responsáveis.( Acrescido pel a Le i Compl e men t a r nº 81 de 20 06 )

Art. 2° Aplicam-se, às relações entre a Fazenda Municipal e os contribuintes,responsáveis e terceiros, as Normas da Constituição Federal, do Código Tributário Nacional, da LeiOrgânica Municipal, deste Código e da legislação posterior que o regulamente ou modifique. ( Acrescidopela Lei Compl e mentar nº 81 de 20 06)

Art. 3° Compõe-se o Sistema Tributário do Município de:

I – impostos sobre:

a) a Propriedade Predial e Territorial Urbana;

b) Serviços de Qualquer Natureza;

c) a T ransmissão intervivos , a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, pornatureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como a cessãode direitos à sua aquisição;

c) serviços diversos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 164 de 2015)

II – taxas decorrentes do exercício do Poder de Polícia Administrativa de:

a) Licença para Abertura, Localização e Funcionamento de Estabelecimentos Industriais,Comerciais, Prestadores de Serviço e outros;

b) Licença para o Exercício da Atividade de Comércio Eventual ou Ambulante;

c) Licença para Execução de Obras Particulares;

d) Licença para Publicidade;

e) Ocupação do Solo nas Vias e Logradouros Públicos;

III – taxas pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis,prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição:

a) Limpeza de Terreno Baldio ou Vago;

b) Coleta de Resíduos Infectantes;

c) Serviços Diversos de Expediente;

IV – contribuição de melhoria.

( Acrescido pel a Le i Compl e men t a r nº 81 de 20 06 )

TÍTULO I

DO SISTEMA TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO ÚNICO

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SEÇÃO I

DA ABRANGÊNCIA DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL(revogada pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Art. 1º Esta Lei institui o Código Tributário do município de Jaboticabal, dispondo sobre osfatos geradores, contribuintes, bases de cálculo, alíquotas, lançamento e arrecadação de cada tributo,disciplinando a aplicação de penalidades, a concessão de isenções as reclamações, os recursos e definindoas obrigações acessórias e responsabilidades dos contribuintes.

Art. 2º Aplicam-se, às relações entre a Fazenda Municipal e os contribuintes, as NormasGerais de Direito Tributário constantes do Código Tributário Nacional e da legislação posterior que omodifique.

Art. 3 º Compõe-se o Sistema Tributário do Município de :

I – IMPOSTOS:

a) sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;

b) sobre Serviços de Qualquer Natureza;

c) sobre Venda de Combustíveis Líquidos e Gasosos a Varejo;

d) sobre a Transmissão "Inter Vivos" de Bens Imóveis;

II - TAXAS decorrentes do exercício do Poder de Polícia Administrativa:

a) de Licença para Abertura, Localização e Funcionamento de EstabelecimentosIndustriais, Comerciais e outros;

b) de Licença para o exercício da atividade de Comércio eventual ou ambulante;

c) de Licença para Execução de Obras Particulares;

d) de Licença para Publicidade;

e) de Ocupação do Solo nas Vias e Logradouros Públicos;

III- TAXAS em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização efetiva oupotencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição:

a) de Limpeza Pública;

b) de Conservação de Vias e Logradouros Públicos;

c) de Limpeza de Terreno Baldio ou Vago;

d) de Conservação de Redes de água e Esgotos Sanitários;

e) de Segurança contra Incêndios e Sinistros;

f) Coleta de Resíduos Infectantes;

g) serviços diversos e de expediente.

IV - CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

TÍTULO II

DOS IMPOSTOS

CAPÍTULO I

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA(Redação da da pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Seção IDo Imposto Sobre Propriedade Territorial Urbana

(Redação da da pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Subseção I

Do Fato Gerador e do Contribuinte(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 4° O imposto sobre propriedade territorial urbana tem como fato gerador apropriedade, o domínio útil ou a posse de terreno localizado na zona urbana e tem como contribuinte o seuproprietário, o titular do seu domínio ou seu possuidor a qualquer título. ( Acrescido pela L ei C omplementarnº 81 de 20 06)

§ 1° O imposto incide também sobre o terreno que, embora não localizado na zonaurbana, seja utilizado comprovadamente como “sítio de recreio”, e no qual a eventual produção não sedestine a comercialização.

§ 2° O imposto não incide sobre o terreno que, embora localizado na zona urbana, sejautilizado, comprovadamente em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial.

§ 3° Para os efeitos deste imposto considera-se terreno o solo sem benfeitoria ouedificação, assim entendido também o imóvel que contenha:

I – construção provisória que possa ser removida sem destruição ou alteração;

II – construção em andamento ou paralisada, ressalvado o disposto no art. 42, § 1°, desteCódigo;

III – construção interditada, condenada, em ruína ou demolição;

§ 4° Para os efeitos deste imposto consideram-se zonas urbanas as áreas em queexistam pelo menos dois dos seguintes melhoramentos, executados ou mantidos pelo Poder Público:

I – meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II – abastecimento de água;

III – sistemas de esgotos sanitários;

IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V – escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros doimóvel considerado.

§ 5º Consideram-se também zonas urbanas as áreas urbanizáveis ou de expansãourbana, constantes de loteamentos regularmente aprovados pelos órgãos competentes, destinados àhabitação, à indústria ou ao comércio.

§ 6º O perímetro das zonas urbanas será fixado periodicamente, por Lei, observados osrequisitos dos parágrafos 4º e 5º deste artigo. ( R edação dada pela Lei Complementar nº 81 de 20 06)

Art. 4º-A O imposto é anual, considerando-se ocorrido o fato gerador no dia primeiro dejaneiro do respectivo ano e respeitando-se a condição do terreno ao encerrar-se o exercício anterior àquele aque se referir o lançamento. ( Acrescido pela L ei Complementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo único. A conclusão de obras, ou sua ocupação parcial, ocorridas em meio doexercício, não serão computadas para efeito de lançamento de imposto do exercício em que vierem aocorrer.

TÍTULO II

DOS IMPOSTOS

CAPÍTULO I

DO IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR

Artigo 4º - O imposto sobre propriedade territorial urbana recai sobre a propriedade,odomínio útil ou a posse de terreno localizado na zona urbana e tem como contribuinte o seu proprietário, otitular do seu domínio ou o seu possuidor a qualquer título. (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º - O imposto recai também sobre o terreno que, embora não localizado na zonaurbana, seja utilizado comprovadamente como "sítio de recreio", e no qual a eventual produção não sedestine a comercialização.

§ 2º - O imposto não recai sobre o terreno que, embora localizado na zona urbana, sejautilizado, comprovadamente em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial.

§ 3º - Para os efeitos deste imposto considera-se terreno o solo sem benfeitoria ouedificação, assim entendido também o imóvel que contenha:

I - Construção provisória que possa ser removida sem destruição ou alteração;

II - Construção em andamento ou paralisada;

III- Construção interditada, condenada, em ruína ou demolição;

IV - Construção considerada por ato de autoridade competente, inadequada quanto à áreaocupada, sua destinação ou utilização.

§ 4º - Para os efeitos deste imposto consideram-se zonas urbanas as áreas em queexistam pelo menos dois dos seguintes melhoramentos, executados ou mantidos pelo Poder Público:

I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III- sistema de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros doimóvel considerado.

§ 5º - consideram-se também zonas urbanas as áreas urbanizáveis ou de expansãourbana, constantes de loteamentos regularmente aprovados pelos órgãos competentes, destinados àhabitação, à indústria ou ao comércio.

§ 6º - O perímetro das zonas urbanas será fixado periodicamente, por Lei, observados osrequisitos dos parágrafos 4º e 5º deste artigo.

Art. 4º-A O imposto é anual, considerando-se ocorrido o fato gerador no dia primeiro dejaneiro do respectivo ano e respeitando-se a condição do terreno ao encerrar-se o exercício anterior àquele aque se referir o lançamento.

Parágrafo único A conclusão de obras, ou sua ocupação parcial, ocorridas em meio doexercício, não serão computadas para efeito de lançamento de imposto do exercício em que vierem aocorrer.

Subseção II

Da Responsabilidade Tributária(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 5º São pessoalmente responsáveis pelo imposto: ( Acrescido pela L ei C omplementarnº 81 de 20 06 )

I – o adquirente do imóvel, pelos débitos do alienante, existentes à data do título detransferência, salvo quanto conste a prova de sua quitação, limitada esta responsabilidade, nos casos dearrematação em hasta pública, ao montante do respectivo preço;

II - o espólio, pelos débitos do “de cujus”, existentes à data da abertura da sucessão;

III – o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro pelos débitos do “de cujus” existentesà data da partilha ou da adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ouda meação;

IV – a pessoa jurídica que resultar da fusão, transformação ou incorporação de outra,pelos débitos das sociedades fundidas, transformadas ou incorporadas existentes à data daqueles atos;

V – a pessoa natural ou jurídica que adquirir de outra, por qualquer título, fundo decomércio ou de estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração donegócio, sob a mesma firma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, a qual responde pelostributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:

a) integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;b) subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de

6 (seis) meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio,indústria ou profissão.

§ 1º O disposto no inciso IV aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas, quandoa exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente ou seu espólio, sob amesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

§ 2º O disposto nesta Subseção aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamenteconstituídos ou em curso de constituição à data dos atos nela referidos, e aos constituídos posteriormenteaos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.

§3º O desdobramento de área do imóvel somente será efetuado mediante pagamentoprévio dos tributos devidos, relativos ao imóvel a ser desdobrado, comprovado por certidão negativade débito. (Redação dada pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 3º O disposto no inciso I aplica-se também no caso de desdobramento de área doimóvel, hipótese em que os débitos tributários anteriores a ele relativos serão divididos proporcionalmente,vinculando-se às áreas desdobradas, na mesma proporção do desdobramento.

Artigo 5º - São pessoalmente responsáveis pelo imposto: .(Revogado pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06) Parágrafo único - Quando o imóvel possuir mais de uma testada,confrontando com as vias públicas, a taxa de limpeza pública será calculada e cobrada pela média aritméticadas respectivas testadas. ( Acrescido parágrafo único pela Lei C omplementar nº 27 de 19 95)

I - O adquirente do imóvel, pelos débitos do alienante, existentes à data do título detransferência, salvo quanto conste a prova de sua quitação, limitada esta responsabilidade, nos casos dearrematação em hasta pública, ao montante do respectivo preço;

II - O espólio, pelos débitos do "de cujus", existentes à data da abertura da sucessão;

III- O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro pelos débitos do "de cujus" existentesà data da partilha ou da adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ouda meação;

IV - A pessoa jurídica que resultar da fusão, transformação ou incorporação de outra, ouem outra, pelos débitos das sociedades fundidas, transformadas ou incorporadas existentes à data daquelesatos;

V - A pessoa natural ou jurídica que adquirir de outra, por qualquer título, fundo decomércio ou de estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a exploração do negóciosob a mesma ou outra razão do fundo ou do estabelecimento adquirido, existentes à data da transação.Parágrafo Único - O disposto no inciso IV aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas, quando aexploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente ou se o espólio, sob amesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

Art. 6° O imposto será devido independentemente da legitimidade dos títulos de aquisiçãoou posse do terreno ou da satisfação de exigências administrativas e legais para sua utilização. ( Acrescidopela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 6º - O imposto será devido independentemente da legitimidade dos títulos deaquisição ou posse do terreno ou da satisfação de exigências administrativas e legais para sua utilização.(Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Subseção III

Da Base de Cálculo e da Alíquota do Imposto(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 7° A base de cálculo do imposto sobre a propriedade territorial urbana é o valor venaldo imóvel. (Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06 )

Parágrafo único O montante do imposto será apurado com base no valor venal do imóvel,obedecendo as seguintes alíquotas:

I – 4% (quatro por cento) sobre o valor venal do terreno desprovido de muros de fechos ecalçada;

II – 3% (três por cento) sobre o valor venal do terreno, quando este for provido de murosde fechos e calçada, dentro dos padrões exigidos pela Prefeitura Municipal.

SEÇÃO II

DA BASE DE CALCULO E DA ALÍQUOTA DO IMPOSTO

Artigo 7º - A base de cálculo do imposto sobre a propriedade territorial urbana é o valorvenal do imóvel. (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo Único - O valor do imposto sobre a propriedade territorial urbana será apurado,para efeito de lançamento, aplicando-se a alíquota de 3% três por cento)sobre o valor venal do imóvel.( Parágrafo com redação dada pela Lei C omplementar nº 25 de 19 95)

Parágrafo Único - O montante do imposto será apurado com base no valor venal doimóvel, obedecendo as seguintes alíquotas:

I - 4% (quatro por cento) sobre o valor venal do terreno desprovido de muros de fechos ecalçada.

II - 3% (três por cento) sobre o valor venal do terreno, quando este for provido de muros defechos e calçada, dentro dos padrões exigidos pela Prefeitura Municipal. ( Parágrafo com redação dada pelaLei C omplementar 32 de 19 97)

Parágrafo Único - O montante do imposto será apurado com base no valor venal do imóvela razão de 2% (dois por cento).

Art. 8° O valor do imóvel compõe-se do valor do terreno e será apurado com base nospreços correntes de compra e venda no mercado imobiliário, obtidos: (Acrescido pela Lei Complementar nº81 de 2006)

I – de declaração do contribuinte, quando exata e aceita pela repartição competente;

II – pelas transações ocorridas na área respectiva;

III – pela avaliação do imóvel considerando:

a) características físicas dos imóveis;

b) equipamentos urbanos existentes;

IV – pelos valores fixados para desapropriação amigável ou judicial correspondentes àzona na área respectiva;

V – outros dados informativos obtidos pela Administração Municipal.

Artigo 8º - O valor venal do imóvel compõem-se do valor do terreno e será apurado combase nos preços correntes de compra e venda no mercado imobiliário, obtidos: (Revogado pela LC 081/06)

I - declaração do contribuinte, quando exata e aceita pela repartição competente;

II - pelas transações ocorridas na área respectiva;

III- pela avaliação do imóvel considerando:

a) características físicas dos imóveis;

b) localização geral e específica dos imóveis;

c) equipamentos urbanos existentes.

IV - pelos valores fixados para desapropriação amigável ou judicial correspondentes àzona na área respectiva;

V - outros dados informativos obtidos pela Administração Municipal.

Art. 9º O Poder Executivo, com base em valores definidos em Lei Municipal, editará PlantaGenérica de Valores contendo: (Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I – valores do metro quadrado do terreno;

II – fatores de correção e respectivos critérios de aplicação aos valores do metro quadradodo terreno.

§ 1° Os valores constantes da Planta Genérica de Valores, serão atualizados anualmentepor Decreto do Executivo, antes do lançamento deste imposto, até o índice oficial que reflita a inflação doano anterior.

§ 2° Na determinação do valor venal do bem imóvel não serão considerados:

I – o valor dos bens móveis nele mantidos em caráter permanente ou temporário, paraefeito de utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade;

II – as vinculações restritivas do direito de propriedade e o estado de comunhão;

III – as construções provisórias que possam ser removidas sem destruição ou alteração;

IV – construção em andamento ou paralisada;

V – construção em ruínas, em demolição, condenada ou interditada;

Artigo 9º - O Poder Executivo editará Planta Genérica de Valores contendo:(Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I - valores do metro quadrado do terreno;

II - fatores de correção e respectivos critérios de aplicação aos valores do metro quadradodo terreno.

§ 1º - Os valores constantes da Planta Genérica de Valores, serão atualizados anualmentepor Decreto do Executivo, antes do lançamento deste imposto, até o índice oficial que reflita a inflação doano anterior.

§ 2º - Na determinação do valor venal do bem imóvel não serão considerados:

I - o valor dos bens móveis nele mantidos em caráter permanente ou temporário,paraefeito de utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade;

II - as vinculações restritivas do direito de propriedade e o estado de comunhão;

III- as construções provisórias que possam ser removidas sem destruição ou alteração;

IV - construção em andamento ou paralisada;

V - construção em ruínas, em demolição, condenada ou interditada;

VI - construção que a autoridade competente considerada inadequada quanto à áreaocupada, para a destinação ou utilização pretendida;

§ 3º - O valor do imposto não deverá ser inferior a 1 (uma) Unidade Fiscal do Município deJaboticabal (UFMJ).

Subseção IV

Da Progressividade(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 10. O Imposto Territorial Urbano será calculado progressivamente, em função dotempo em que permanecer sem edificação, subutilizado ou não utilizado. ( Acrescido pela L ei C omplementarnº 81 de 20 06)

§ 1º A progressividade prevista neste artigo somente se aplicará às áreas incluídas noplano diretor, em relação às quais o Poder Público Municipal exija, mediante lei específica, que sejapromovido seu adequado aproveitamento.

§ 2° Fica excluído da aplicação do imposto progressivo:

I – o terreno que não tenha recebido, nos seus limites com logradouros públicos, qualquerum dos melhoramentos públicos a que se refere o artigo 11;

II – o terreno de área não superior a 600 (seiscentos) metros quadrados, pertencente àpessoa física, quando esta o possuir como único imóvel.

§ 3° A exclusão da progressividade no cálculo do imposto, nos casos a que se refere oinciso II do parágrafo segundo deste artigo, dependerá de requerimento do proprietário interessado, noprimeiro semestre de cada exercício fiscal para efeito de lançamento no exercício subseqüente, ou de pedidode reconsideração no prazo previsto no artigo 281 deste Código.

SEÇÃO III

DA PROGRESSIVIDADE

Artigo 10 - O Imposto Territorial Urbano será calculado progressivamente, em função dalocalização do terreno, dos melhoramentos públicos de que dispõe e do tempo em que permanecer semedificação. (Revogado pela LC 081/06)

§ 1º - A progressividade prevista neste artigo somente se aplicará às áreas que nãocumprirem a sua função social expressas no Plano Diretor.

§ 2º - Fica excluído da aplicação do imposto progressivo:

I - o terreno que não tenha recebido, nos seus limites com logradouros públicos, qualquerum dos melhoramentos públicos a que se refere o artigo 11;

II - o terreno de área não superior a 600 (seiscentos) metros quadrados, pertencente apessoa física, quando esta possuir como único imóvel;

§ 3º - A exclusão da progressividade no cálculo do imposto, nos casos a que se refere oinciso II do parágrafo segundo deste artigo, dependerá de requerimento do proprietário interessado, noprimeiro semestre de cada exercício fiscal para efeito de lançamento no exercício subseqüente, ou de pedidode reconsideração no prazo previsto no artigo 281 deste Código.

Art. 11. Consideram-se melhoramentos públicos, para efeitos desta Lei, a execução, noslimites do terreno com qualquer logradouro público, de: ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 200 6)

I – rede de água;

II – rede de esgoto;

III – rede de energia elétrica;

IV – rede de iluminação pública;

V – pavimentação;

VI – galeria de água pluvial.

Art. 11. - Consideram-se melhoramentos públicos, para efeitos desta Lei, a execução, noslimites do terreno com qualquer logradouro público, de: (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I - rede de água;

II - rede de esgoto;

III- rede de energia elétrica;

IV - rede de iluminação pública;

V – pavimentação;

VI - galeria de água pluvial.

Art. 12. O imposto progressivo será calculado mediante a aplicação de aumentos parciaissobre o seu valor, correspondendo, cada um deles, a cada um dos melhoramentos públicos a que se refere oartigo 11, e existentes no exercício fiscal anterior do lançamento. (Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de20 06)

§ 1º O aumento total do imposto será calculado somando-se os aumentos parciaiscorrespondentes a cada um dos melhoramentos públicos, multiplicando-se o resultado da soma pelo númerode anos de existência da benfeitoria.

§ 2° Os aumentos parciais correspondentes a cada um dos melhoramentos previstos noartigo 11, serão obtidos pela aplicação sobre o valor do IPTU – Imposto sobre a Propriedade TerritorialUrbana, lançado em cada exercício fiscal, a razão de 2% (dois por cento).

§ 3° Para os efeitos do cálculo da progressividade prevista no § 1° deste artigo, a datainicial da contagem de anos da existência da benfeitoria em terrenos que permanecerem sem edificação,será a de 1° de janeiro de 1994.

Artigo 12 - O imposto progressivo será calculado mediante a aplicação de aumentosparciais sobre o seu valor, correspondendo, cada um deles, a cada um dos melhoramentos públicos a que serefere o artigo 11,e existentes no exercício fiscal anterior do lançamento. (Revogado pela L ei C omplementarnº 81 de 20 06)

§ 1º - O aumento total do imposto será calculado somando-se os aumentos parciaiscorrespondentes a cada um dos melhoramentos públicos, multiplicando-se o resultado da soma pelo númerode anos de existência da benfeitoria.

§ 2º - Os aumentos parciais correspondentes a cada um dos melhoramentos previstos noartigo 11, serão obtidos pela aplicação sobre o valor do I.P.T.U. - Imposto sobre a Propriedade TerritorialUrbana, lançado em cada exercício fiscal, a razão de 2% (dois por cento).

§ 3º - Para os efeitos do cálculo da progressividade prevista no § 1º deste artigo, a datainicial da contagem de anos da existência da benfeitoria em terrenos que permanecerem sem edificação,será a de 1º de janeiro de 1.994.

Art. 13. O limite máximo da progressividade de que trata o artigo 10, corresponde a 6(seis) vezes o valor do imposto calculado sem a progressividade. (Acrescido pela Lei Complementar nº 81 de2006)

Artigo 13 - O limite máximo da progressividade de que trata o artigo 10, corresponde a 6(seis) vezes o valor do imposto calculado sem a progressividade. (Revogado pela L ei C omplementar nº 81de 20 06)

Art. 14. Para os efeitos do disposto no artigo 10 não será considerado vazio o terreno parao qual existir, projeto de edificação aprovado pela Prefeitura Municipal de Jaboticabal e em construção oucom construção ainda não iniciada mas dentro do prazo de vigência do respectivo alvará. ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 14 - Para os efeitos do disposto no artigo 10 não será considerado vazio o terrenopara o qual existir, projeto de edificação aprovado pela Prefeitura Municipal de Jaboticabal e em construçãoou com construção ainda não iniciada mas dentro do prazo de vigência do respectivo alvará. (Revogado pelaL ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Subseção V

Das Inscrições e Lançamentos(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 15. O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar da inscrição noCadastro Fiscal Imobiliário. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 15 - O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar da inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário. (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º - No caso de terreno objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento será mantido em nome do promitente vendedor até a inscrição do Cadastro Fiscal Imobiliário, do compromissário comprador.

§ 2º - Tratando-se de terreno que seja objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso, o lançamento será feito em nome do enfiteuta, usufrutuário ou do fiduciário.

Art. 16. Enquanto não prescrito o direito da Fazenda Municipal, o lançamento poderá serrevisto de ofício, aplicando-se para a revisão as normas previstas nos artigos 281 a 283. ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º O pagamento da obrigação tributária objeto de lançamento anterior será consideradocomo pagamento parcial do total devido pelo contribuinte, em consequência da revisão de que trata esteartigo.

§ 2º O lançamento complementar resultante de revisão não invalida o lançamentoanterior.

Artigo 16 - Enquanto não prescrito o direito da Fazenda Municipal, o lançamento poderáser revisto, de ofício, aplicando-se para a revisão, as normas previstas no artigo 283. (Revogado pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º - O pagamento da obrigação tributária objeto de lançamento anterior será consideradocomo pagamento parcial do total devido pelo contribuinte, em conseqüência da revisão de que trata esteartigo.

§ 2º - O lançamento complementar resultante de revisão não invalida o lançamentoanterior.

Art. 17. Enquanto não extinto o direito de cobrança do imposto, a Prefeitura Municipalpoderá efetuar lançamentos omitidos, por quaisquer circunstâncias, assim como lançamentoscomplementares ou substitutivos de outros que estejam viciados por irregularidades ou erros de fato.( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º No caso deste artigo o débito decorrente de lançamento anterior, quando quitado, seráconsiderado como pagamento parcial do total devido em conseqüência do lançamento complementar.

§ 2º O lançamento aditivo ou complementar não invalida o lançamento aditado oucomplementado.

Artigo 17 - O imposto será lançado independentemente da regularidade jurídica dos títulosde propriedade, domínio útil ou posse do terreno, ou da satisfação de quaisquer exigências administrativaspara a utilização do imóvel. (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 18. O lançamento é considerado regularmente notificado ao sujeito passivo com aentrega da Notificação-Recibo, pessoalmente ou pelo correio, no local por ele indicado na forma dalegislação tributária específica. (Redação dada pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 1º A autoridade administrativa poderá recusar o domicílio eleito pelo sujeito passivo,quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo. (Acrescido dada pela LeiComplementar nº 104 de 2009)

§ 2º A notificação pelo correio deverá ser acompanhada de divulgação, a cargo doExecutivo, no Jornal Oficial do Município e em jornal de grande circulação no Município e na mídiaradiofônica existente no Município, das datas de entrega, nas agências postais, das notificações-recibo e dassuas correspondentes datas de vencimento. (Acrescido dada pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 3º Para todos os efeitos de direito, no caso do parágrafo anterior e respeitadas as suasdisposições, presume-se feita a notificação de lançamento e regularmente constituído o créditotributário 5 (cinco) dias após a entrega das notificações-recibo nas agências postais. (Acrescido dada pelaLei Complementar nº 104 de 2009)

§ 4º A presunção referida no parágrafo anterior é relativa e poderá ser ilididapela comunicação do não-recebimento da notificação-recibo, protocolada pelo sujeito passivo junto àAdministração Municipal, no prazo máximo de 15 (quinze) dias da data da publicação a que se refere o § 2º.(Acrescido dada pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 5º Na impossibilidade de entrega da notificação-recibo na forma prevista neste artigo, ouno caso de recusa de seu recebimento, a notificação de lançamento far-se-á por edital publicado pelaimprensa local. (Acrescido dada pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

Art. 18. O lançamento considera-se regularmente efetivado após notificado o sujeitopassivo com entrega do aviso no endereço para a entrega de avisos de lançamento declarado pelocontribuinte. ( Acrescido pela L ei Complementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo único. Comprovada a impossibilidade da entrega do aviso referido neste artigo,ou no caso de recusa do seu recebimento, a notificação do lançamento far-se-á por edital publicado naimprensa escrita local. (Revogado pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

Artigo 18 - O lançamento considera-se regularmente efetivado após notificado o sujeitopassivo com entrega do aviso, no local a que este se referir, ao contribuinte ou responsável, mediante recibo.(Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo Único - Comprovada a impossibilidade da entrega do aviso referido neste artigo,ou no caso de recusa do seu recebimento, a notificação do lançamento far-se-á por edital publicado naimprensa escrita local.

Art. 19. Os contribuintes são obrigados, em relação a cada terreno, a requerer suainscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário do município, junto à repartição competente. (Acrescido pela LC081/06)

Parágrafo Único. A obrigatoriedade da inscrição estende-se aos terrenos beneficiados porimunidade ou por isenção fiscal.

SEÇÃO IV

DAS INSCRIÇÕES E LANÇAMENTOS

Artigo 19 - Os contribuintes são obrigados em relação a cada terreno, a requerer suainscrição junto à repartição competente. (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo Único - A obrigatoriedade da inscrição estende-se aos terrenos beneficiados porimunidade ou por isenção fiscal.

Art. 20. O requerimento de inscrição será feito em formulário próprio, no qual ocontribuinte, sob sua exclusiva responsabilidade e sem prejuízo de outros elementos que poderão serexigidos pela Prefeitura Municipal, declarará: ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I – seu nome e qualificação;

II – número anterior de inscrição ou transcrição do título relativo ao terreno, no Registro deImóveis;

III – localização do terreno e endereço para a entrega de avisos de lançamento;

IV – dimensões , áreas e confrontações do terreno;

V – uso a que efetivamente se destina o terreno;

VI – dados sobre a construção, se existir;

VII – valor venal que atribui ao terreno;

VIII – indicação do título de aquisição de propriedade ou do domínio útil;

IX – condição em que a posse é exercida;

XI – nome e qualificação dos co-proprietários, co-possuidores e titulares de domínio útil, sehouver.

§ 1º A inscrição deverá ser requerida dentro do prazo de 30 (trinta dias) a contar da:

I – convocação que vier a ser feita pela Prefeitura Municipal;

II – demolição ou perecimento das edificações ou construções existentes no terreno;

III – aquisição ou promessa de compra de terreno;

IV – aquisição ou promessa de compra de parte do terreno não construída, desmembradaou ideal;

V – posse do terreno a qualquer título.

§ 2º Serão objeto de inscrição única:

I – as glebas desprovidas de melhoramentos;

II – as quadras indivisas de áreas arruadas;

III – o lote isolado.

§ 3º Inobservado o prazo estabelecido no parágrafo 1º deste artigo, a Prefeitura Municipalfará a inscrição do contribuinte, "ex-officio", em caráter provisório, com os dados que apurar, sem prejuízo dodisposto no artigo 261 deste Código.

Artigo 20 - O requerimento de inscrição será feito em formulário próprio, no qual ocontribuinte, sob sua exclusiva responsabilidade e sem prejuízo de outros elementos que poderão serexigidos pela Prefeitura Municipal, declarará: (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I - seu nome e qualificação;

II - número anterior de inscrição ou transcrição do título relativo ao terreno, no Registro deImóveis;

III - localização do terreno e endereço para a entrega de avisos de lançamento;

IV - dimensões, áreas de confrontações do terreno;

V - uso a que efetivamente se destina o terreno;

VI - dados sobre a construção, se existir;VII - valor venal que atribui ao terreno;VIII - indicação do título de aquisição de propriedade ou do domínio útil;IX - condição em que a posse é exercida.

§ 1º - A inscrição deverá ser requerida dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar da:

I - convocação que vier a ser feita pela Prefeitura Municipal; II - demolição ou perecimento das edificações ou construções existentes no terreno;III - aquisição ou promessa de compra de terreno;IV - aquisição ou promessa de compra de parte do terreno não construída, desmembrada

ou ideal;V - posse do terreno a qualquer título.

§ 2º - Serão objeto de inscrição única:

I - as glebas desprovidas de melhoramentos;

II - as quadras indivisas de áreas arruadas;

III- o lote isolado.

Art. 21. Deverão ser comunicados à Prefeitura Municipal, para inscrição e alteração docadastro, dentro de 30 (trinta) dias da data do ato: (Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I – pelo adquirente: a transcrição, no registro de imóveis, de título de aquisição de terreno;II – pelo promitente vendedor ou pelo cedente: a celebração de compromisso de compra e

venda, ou sua cessão.

Artigo 21 - Deverão ser comunicados à Prefeitura Municipal dentro de 60 (sessenta) diasda data do ato: (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I - pelo adquirente: a transcrição, no registro de imóveis, de título de aquisição de terreno;

II - Pelo promitente vendedor ou pelo cedente: a celebração de compromisso de compra evenda, ou sua cessão.

Art. 22. Para os efeitos deste imposto consideram-se sonegados à inscrição os terrenosnão inscritos dentro do prazo estabelecido, assim como aqueles cujas fichas apresentem falsidade, erro ouomissão do contribuinte. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 22 - Para os efeitos deste imposto consideram-se sonegados à inscrição os terrenosnão inscritos dentro do prazo estabelecido, assim como aqueles cujas fichas apresentem falsidade, erro ouomissão do contribuinte. (Revogado pela Lei Complementar nº 81 2006)

Art. 23. A Prefeitura Municipal fará a inscrição do contribuinte ou a alteração de cadastro,“ex officio”, em caráter provisório, com os dados que apurar, quando não observado o prazo a que se refere oartigo 22, sem prejuízo do disposto no artigo 262 deste Código. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de20 06)

Artigo 23 - O imposto é anual respeitando-se a condição do terreno ao encerrar-se oexercício anterior àquele a que se referir o lançamento. (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º - Ocorrendo conclusão de obras em meio do exercício, este imposto será devido até ofinal do ano em que seja expedido o "habite-se", ou seja obtido o "auto de vistoria" ou ainda quando foremefetivamente ocupadas.

§ 2º - Nos casos de conclusão parcial de obras em que o imposto predial seria de valorsuperior ao valor do imposto territorial, o lançamento daquele será feito a partir do exercício seguinte.

Art. 24. O imposto será lançado em nome do contribuinte, de acordo com a inscrição oucom os dados apurados pela repartição competente da Prefeitura Municipal. ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º Nos casos de compromisso de compra e venda será feito o lançamento, em nome dopromitente vendedor até a inscrição do promissário comprador, sendo facultado à Prefeitura Municipal fazero lançamento em nome deste.

§ 2º O lançamento do imposto relativo a terreno objeto de enfiteuse, usufruto oufideicomisso, será efetuado em nome do enfiteuta, do fiduciário, do usufrutuário ou do nu-proprietário.

§ 3º Existindo no condomínio, unidade autônoma de propriedade de mais de uma pessoa,o imposto será lançado em nome de um, de alguns ou de todos os coproprietários, nos dois primeiros casossem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais pelo pagamento do tributo.

Art. 24 - O imposto será lançado em nome do contribuinte, de acordo com a inscrição oucom os dados apurados pela repartição competente da Prefeitura Municipal. (Revogado pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º - Nos casos de compromisso de compra e venda será feito o lançamento, em nomedo promitente vendedor até a inscrição do promissário comprador, sendo facultado à Prefeitura Municipalfazer o lançamento em nome deste.

§ 2º - O lançamento do imposto relativo a prédio objeto de enfiteuse, usufruto oufideicomisso, será efetuado em nome do enfiteuta, do usufrutuário ou do fiduciário.

§ 3º - Existindo no condomínio, unidade autônoma de propriedade de mais de umapessoa, o imposto será lançado em nome de um, de alguns ou de todos os co-proprietários, nos doisprimeiros casos sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais pelo pagamento do tributo.

Art. 25. O lançamento do imposto será distinto, um para cada unidade autônoma, aindaque os imóveis contíguos ou vizinhos pertençam ao mesmo contribuinte. ( Acrescido pela L ei C omplementarnº 81 de 20 06)

Artigo 25 - O lançamento do imposto será distinto, um para cada unidade autônoma, aindaque os imóveis contíguos ou vizinhos pertençam ao mesmo contribuinte. (Revogado pela L ei C omplementarnº 81 de 20 06)

Art. 26. O cálculo do imposto será feito ainda que não conhecido o contribuinte.( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 26 - O cálculo do imposto será feito ainda que não conhecido o contribuinte.(Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 27. O imposto será lançado independentemente da regularidade jurídica dos títulos depropriedade, domínio útil ou posse do terreno, ou da satisfação de quaisquer exigências administrativas paraa utilização do imóvel. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 27 - Enquanto não extinto o direito de cobrança do imposto, a Prefeitura Municipalpoderá efetuar lançamentos omitidos, por quaisquer circunstâncias, assim como lançamentoscomplementares de outros que estejam viciados por irregularidades ou erros de fato. (Revogado pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º - No caso deste artigo o débito decorrente de lançamento anterior, quando quitado,será considerado como pagamento parcial do total devido em conseqüência do lançamento complementar.

§ 2º - O lançamento aditivo ou complementar não invalida o lançamento aditado oucomplementado.

Art. 28. O lançamento do imposto será objeto de notificação-recibo, entregue nodomicílio tributário do contribuinte. (Redação dada pela Lei complementar nº 104 de 2009)

Parágrafo único. Considera-se domicílio tributário, para os efeitos deste imposto, olocal indicado pelo contribuinte para a entrega de notificações-recibos. (Redação dada pela Leicomplementar nº 104 de 2009)

Art. 28. O lançamento do imposto será objeto de aviso, entregue no domicílio tributário docontribuinte. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo único. Considera-se domicílio tributário, para os efeitos deste imposto, o localindicado pelo contribuinte para a entrega de avisos.

Art. 28 - O lançamento do imposto será objeto de aviso, entregue no domicílio tributário docontribuinte. (Revogado pela L ei C omlpementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo Único - Considera-se domicílio tributário, para os efeitos deste imposto, o localindicado pelo contribuinte para a entrega de avisos.

subseção VI

Da Arrecadação(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 29. O pagamento do imposto será efetuado à vista, no prazo de 30 (trinta) dias acontar do lançamento, sendo facultada, desde que fixada por decreto do Executivo, anterior à data devencimento, a prorrogação deste prazo ou o parcelamento do pagamento, em parcelas vencíveis dentro doexercício a que se refere o imposto, independentemente de requerimento do contribuinte. (Acrescido pela LC081/06)

§ 1º O pagamento à vista até a data fixada em decreto do Executivo, será feito pelo valorexpresso em moeda corrente nacional, sem qualquer correção monetária.

§ 2º O Poder Executivo poderá, mediante decreto, conceder um desconto de até 20%(vinte por cento) sobre o valor do imposto, para o seu pagamento à vista até a data prevista em decreto paraesta forma de pagamento.

§ 3º O pagamento parcelado do imposto será efetuado com correção monetária, na formado regulamento a ser baixado anualmente pelo Executivo.

§ 4º O pagamento de parcelas posteriores não implica quitação de parcelasantecedentes.

§ 5º O pagamento de imposto, lançado em complementação, e relativo a exercíciosanteriores, será pago de acordo com o disposto no caput deste artigo, facultado ao Poder Executivoautorizar, por Decreto, o pagamento parcelado, independentemente de requerimento, em até doze (12)parcelas, ainda que vencíveis em exercício posterior.

SEÇÃO VDA ARRECADAÇÃO

Artigo 29 - O pagamento do imposto será efetuado à vista ou parceladamente, a critério docontribuinte, nas épocas fixadas em decreto do Executivo. (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º - O pagamento à vista até a data fixada em decreto do Executivo, será feito pelo valorexpresso em moeda corrente nacional, sem qualquer correção monetária.

§ 2º - O Poder Executivo poderá, mediante decreto, conceder um desconto de até 20%(vinte por cento) sobre o valor do imposto, para o seu pagamento à vista até a data prevista em decreto paraessa forma de pagamento.

§ 3º - O pagamento parcelado do imposto será efetuado com correção monetária, naforma do regulamento a ser baixado anualmente pelo Executivo.

§ 4º - Nenhuma parcela poderá ser paga sem a prévia quitação da antecedente.

Art. 30. O pagamento do imposto não importa reconhecimento por parte da PrefeituraMunicipal, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do terreno. ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 81 20 06)

Artigo 30 - O pagamento do imposto não importa reconhecimento por parte da PrefeituraMunicipal, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do terreno. (Revogado pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

subseção VII

Das Isenções(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 31. Será concedida isenção do imposto, desde que cumpridas as exigências dalegislação tributária, aos proprietários titulares do domínio útil ou aos possuidores a qualquer título de:(Acrescido pela LC 081/06)

I – terrenos cedidos gratuitamente, em sua totalidade para uso exclusivo da União, dosEstados, do Distrito Federal, dos Municípios ou de suas autarquias;

II – terrenos pertencentes a instituições de caridade e beneficência;III – terrenos que integrem praças de esportes, pertencentes à sociedade e destinados à

prática de exercícios e competições;

IV – terrenos pertencentes a estabelecimentos de ensino, desde que destinados ao uso erecreio de alunos;

V – terrenos que no Plano Diretor forem considerados de preservação ambiental;

SEÇÃO VI

DAS ISENÇÕES

Artigo 31 - Estão isentos do imposto, desde que cumpram as exigências da legislaçãotributária, os proprietários titulares do domínio útil ou os possuidores a qualquer título de: (Revogado pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

I - terrenos cedidos gratuitamente, em sua totalidade para uso exclusivo da União, dosEstados, do Distrito Federal, dos Municípios ou de suas autarquias;

II - terrenos pertencentes a instituições de caridade e beneficência;

III- terrenos que integrem praças de esportes, pertencentes à sociedade e destinados àprática de exercícios e competições;

IV - terrenos pertencentes a estabelecimentos de ensino, desde que destinados ao uso erecreio de alunos;

V - terrenos que no Plano Diretor forem considerados de preservação ambiental;

VI - e os demais terrenos, cuja isenção esteja prevista em Lei, em especial na LeiOrgânica do Município.

Art. 32. As isenções somente serão concedidas se solicitadas anualmente, no exercícioanterior ao do lançamento do tributo, através de requerimento do interessado, instruído com as provas dosrequisitos necessários para a obtenção do benefício. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º Atendendo-se às peculiaridades de cada caso, poderá ser dispensada a exigênciadeste artigo, concedendo-se a isenção que vigorará por prazo não superior a 4 (quatro) anos.

§ 2º Serão aplicadas, no que couber, aos pedidos de reconhecimento de imunidade, asdisposições sobre isenções.

Artigo 32 - As isenções deverão ser solicitadas através de requerimento do interessado,instruído com as provas dos requisitos necessários para a obtenção do benefício. (Revogado pela LC081/06)

Parágrafo Único - Serão aplicadas, no que couber, aos pedidos de reconhecimento deimunidade, as disposições sobre isenções.

Art. 33. A documentação apresentada com o primeiro pedido de isenção poderá servirpara os demais exercícios, devendo os requerimentos de renovação referirem-se àquela documentação,apresentando as provas relativas ao novo exercício. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 33 - A documentação apresenta com o primeiro pedido de isenção poderá servirpara os demais exercícios, de vendo o requerimento de renovação referir-se àquela documentaçãoapresentando as provas relativas ao novo exercício. (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo Único - Atendendo-se às peculiaridades de cada caso, poderá ser dispensada aexigência deste artigo, concedendo-se a isenção que vigorará por prazo não superior a 4(quatro) anos.

Art. 34. Os requerimentos para obtenção de isenções dos Impostos Territorial e PredialUrbano devem ser apresentados no exercício anterior ao lançamento do tributo, conforme regulamentação aser expedida por Decreto do Executivo. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 34 - Os requerimentos para obtenção de isenções dos Impostos Territorial e PredialUrbano devem ser apresentados no exercício anterior ao lançamento do tributo, conforme regulamentação aser expedida por Decreto do Executivo. ( Artigo com redação dada pela Lei C omplementar nº 32 de 19 97)(Revogado pela LC 081/06)

Artigo 34 - Os requerimentos de isenção devem ser apresentados antes do vencimento da1ª (primeira) parcela, previstos nos carnês de pagamento do Imposto. (Revogado pela L ei C omplementar nº81 de 20 06)

seção II

Do Imposto Sobre Propriedade Predial( R edação da L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

subseção I

Do Fato Gerador e do Contribuinte(Instituída pela LC 081/06)

Art. 35. O imposto sobre propriedade predial incide sobre a propriedade, o domínio útil oua posse do prédio localizado em zona urbana, e tem como contribuinte o seu proprietário, o titular do seudomínio útil ou o seu possuidor a qualquer título. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º Para os efeitos deste imposto considera-se prédio o terreno com construções ouedificações permanentes, que sirvam para habitação, uso, recreio ou exercício de quaisquer atividades, sejaqual for sua forma ou destino.

§ 2º Não estão sujeitos a este imposto os imóveis contendo as construções indicadas nosincisos I a III do parágrafo terceiro do art. 4º, desta Lei, os quais ficarão sujeitos ao imposto sobrepropriedade territorial urbana.

§ 3º Aplica-se, no que couber, ao imposto que trata este capítulo, o disposto nos § 4º, 5º e6º do art. 4º e artigos 4.º-A, 5º e 6º desta Lei.

CAPÍTULO IIDO IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE PREDIAL

SEÇÃO IDO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Artigo 35 - O imposto sobre propriedade predial recai sobre a propriedade, o domínio útilou a posse do prédio localizado em zona urbana, e tem como contribuinte o seu proprietário, o titular do seudomínio útil ou o seu possuidor a qualquer título. (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º - Para os efeitos deste imposto considera-se prédio o terreno com construções ouedificações permanentes, que sirvam para habitação, uso, recreio ou exercício de quaisquer atividades, sejaqual for sua forma ou destino.

§ 2º - Não estão sujeitos a este imposto os imóveis contendo as construções indicadas nosincisos I a IV do parágrafo terceiro do artigo 4º, desta Lei, os quais ficarão sujeitos ao imposto sobrepropriedade territorial urbana.

§ 3º - Aplica-se, no que couber, ao imposto que trata este capítulo, o disposto nos§ 4º, 5º e6º do artigo 4º e artigos 5º e 6º desta Lei.

subseção II

Da Base de Cálculo e Alíquota do Imposto(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 36. A base de cálculo do imposto sobre a propriedade predial urbana é o valor venaldo imóvel. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º O valor do imposto sobre a propriedade predial urbana será apurado, para efeito delançamento, aplicando-se a alíquota de 1,5% (um e meio por cento) sobre o valor venal do imóvel.

§ 2º O valor do prédio será determinado em função da área construída e o do terreno, eserá apurado de acordo com o disposto no artigo 8º, sem prejuízo do disposto no artigo 43 desta Lei.

§ 3º Quando, em um mesmo terreno, houver mais de um prédio, ou ampliação de prédioanterior, o valor da construção, para efeito de lançamento do imposto, será equivalente à soma dos valoresdas construções e ampliações existentes no local, cada uma delas valorada individualmente, conforme suascaracterísticas construtivas.

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E ALÍQUOTA DO IMPOSTO

Artigo 36 - A base de cálculo do imposto sobre a propriedade predial urbana é o valor venaldo imóvel. (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§1º - O valor do imposto sobre a propriedade predial urbana será apurado, para efeito delançamento, aplicando-se a alíquota de 1,5% um e meio por cento) sobre o valor venal do imóvel.

§2º - O valor do prédio será determinado em função da área construída e o do terreno deacordo com o disposto no artigo 8º, sem prejuízo do disposto no artigo 43 desta Lei. ( Artigo com redaçãodada pela Lei C omplementar nº 25 de 19 95)

Artigo 36 - A base de cálculo do imposto sobre a propriedade predial urbana é o valor venaldo imóvel.

§1º - O montante do imposto será apurado aplicando-se sobre o valor venal a alíquota de1% (um por cento).

§2º - O valor do prédio será determinado em função da área construída e o do terreno deacordo com o disposto no artigo 8º, sem prejuízo do disposto no artigo 43 desta Lei.

Art. 37. Para apuração do valor venal do imóvel o Executivo, com base em valoresdefinidos em Lei Municipal, elaborará Planta Genérica de Valores Imobiliários, contendo valores médiosunitários dos terrenos e das construções correntes para os diversos locais, métodos avaliatórios e demaiselementos considerados necessários ou úteis. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º Os valores constantes da Planta Genérica de Valores, serão atualizados anualmentepor Decreto do Executivo, antes do lançamento deste imposto, até o índice oficial que reflita a inflação doano anterior.

§ 2º Na determinação do valor venal do bem imóvel não serão considerados:

I – o valor dos bens móveis nele mantidos em caráter permanente ou temporário, paraefeito da utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade;

II – as vinculações restritivas do direito de propriedade e o estado de comunhão;

III – as construções provisórias que possam ser removidas sem destruição ou alteração;

IV – construção em andamento ou paralisada, ressalvado o disposto no artigo 42, § 1º,deste Código;

V – construção em ruínas, em demolição, condenada ou interditada.

Artigo 37 - Para apuração do valor venal do imóvel o Executivo elaborará Planta Genéricade Valores Imobiliários, contendo valores médios unitário dos terrenos e das construções correntes para osdiversos locais, métodos avaliatórios e demais elementos considerados necessários ou úteis. (Revogadopela LC 081/06)

§ 1º - Os valores constantes da Planta Genérica de Valores, serão atualizados anualmentepor Decreto do Executivo, antes do lançamento deste imposto, até o índice oficial que reflita a inflação doano anterior.

§ 2º - Na determinação do valor venal do bem imóvel não serão considerados:

I - o valor dos bens móveis nele mantidos em caráter permanente ou temporário, paraefeito de utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade;

II - as vinculações restritivas do direito de propriedade e o estado de comunhão;

III- as construções provisórias que possam ser removidas sem destruição ou alteração;IV - construção em andamento ou paralisada; V - construção em ruínas, em demolição, condenada ou interditada;VI - construção que a autoridade competente considera inadequada quanto à área

ocupada, para a destinação ou utilização pretendida.

§ 3º - O valor do imposto não deverá ser inferior a 1(uma) Unidade Fiscal do Município deJaboticabal (UFMJ).

subseção III

Da Inscrição e Lançamento(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 38. A inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário é obrigatória, devendo ser promovidapelo contribuinte separadamente para cada imóvel construído de que for proprietário, titular do domínio útilou possuidor a qualquer título mesmo nos casos de imunidade ou isenção. ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

SEÇÃO III

DA INSCRIÇÃO E LANÇAMENTO

Artigo 38 - A inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário é obrigatória, devendo ser promovidapelo contribuinte separadamente para cada imóvel construído de que for proprietário, titular do domínio útilou possuidor a qualquer título mesmo nos casos de imunidade ou isenção. (Revogado pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo Único - A obrigatoriedade da inscrição estende-se aos prédios beneficiados porimunidade ou por isenção fiscal.

Art. 39. A inscrição será requerida em formulário próprio no qual o contribuinte, sob suaexclusiva responsabilidade e sem prejuízo de outros elementos que possam ser exigidos pela PrefeituraMunicipal, declarará: ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I – seu nome e qualificação;

II – número anterior de inscrição ou transcrição do título relativo ao imóvel, no Registro deImóveis;

III – localização do imóvel e endereço para entrega de avisos de lançamento;

IV – dimensões e área do terreno; área do pavimento térreo, número de pavimentos, áreatotal da parte considerada edificada, confrontações e data da conclusão do prédio; V – uso a queefetivamente se destina;

VI – valor venal;

VII – valor do aluguel efetivo anual, se for o caso;

VIII – indicação do título de aquisição da propriedade ou domínio útil; IX – condição emque a posse é exercida.

Parágrafo único. Deverão ser comunicadas à Prefeitura Municipal, para alteração docadastro, quaisquer modificações relativas aos dados anteriormente declarados, observado o artigo 40.

Artigo 39 - A inscrição será requerida em formulário próprio no qual o contribuinte, sob suaexclusiva responsabilidade e sem prejuízo de outros elementos que possam ser exigidos pela PrefeituraMunicipal, declarará: (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I - seu nome e qualificação;

II - número anterior de inscrição ou transcrição do título relativo ao imóvel, no Registro deImóveis;

III- localização do imóvel e endereço para entrega de avisos de lançamento;

IV - dimensões e área do terreno; área do pavimento térreo, número de pavimentos, áreatotal da parte considerada edificada, confrontações e data da conclusão do prédio;

V - uso a que efetivamente se destina;

VI - valor venal;

VII- valor do aluguel efetivo anual, se for o caso;

VIII- indicação do título de aquisição da propriedade ou do domínio útil.

IX - condição em que a posse é exercida.

Art. 40. A inscrição de que trata o artigo 38, deverá ser requerida dentro do prazo de 30(trinta) dias, contados da: ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I – convocação de que vier a ser feita pela Prefeitura Municipal;

II – conclusão ou ocupação da edificação ou construção;

III – aquisição ou promessa de compra de prédio;

IV – aquisição ou promessa de compra de parte do prédio, desmembrada ou ideal;

V – posse do prédio a qualquer título.

Artigo 40 - A inscrição de que trata o artigo 38, deverá ser requerida dentro do prazo de 60(sessenta) dias, contados da: (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I - convocação que vier a ser feita pela Prefeitura Municipal;

II - conclusão ou ocupação da edificação ou construção;

III- aquisição ou promessa de compra de prédio;

IV - aquisição ou promessa de compra de parte do prédio, desmembrada ou ideal;

V - posse do prédio a qualquer título.

Art. 41. O imposto é anual, considerando-se ocorrido o fato gerador no dia primeiro dejaneiro do respectivo ano e respeitando-se a condição do imóvel, ao encerrar-se o exercício anterior àquele aque se referir o lançamento. ( Acrescido Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 41 - O imposto é anual, respeitando-se a condição do imóvel ao encerrar-se oexercício anterior àquele a que se referir o lançamento. ( Revogado Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 42. Tratando-se de construções ou edificações concluídas durante o exercício, oimposto será lançado a partir do exercício seguinte ao do requerimento de “habite-se”, do “auto de vistoria”ou da efetiva ocupação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

Art. 42. Tratando-se de construções ou edificações concluídas durante o exercício, oimposto será lançado a partir do exercício seguinte ao do “habite-se”, do “auto de vistoria” ou da efetivaocupação. ( Acrescido Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º A norma deste artigo será aplicada aos casos de ocupação parcial das construções ouedificações não concluídas, e de ocupação de unidades autônomas de condomínios, já concluídas.

§ 2° Tratando-se de construções ou edificações demolidas ou destruídas durante oexercício, o imposto será devido até final do exercício.

Art. 43 O imposto será lançado em nome do contribuinte de acordo com a inscrição oucom os dados apurados pela repartição competente. ( Acrescido Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º Nos casos de compromisso de compra e venda será feito o lançamento, em nome dopromitente vendedor, até a inscrição do compromissário comprador, sendo facultado à Prefeitura Municipalfazer o lançamento em nome deste.

§ 2º O lançamento de imposto relativo a prédio objeto de enfiteuse, usufruto oufideicomisso, será efetuado em nome do enfiteuta, do fiduciário, do usufrutuário, ou do nu-proprietário;

§ 3° Existindo no condomínio unidade autônoma de propriedade de mais de uma pessoa,o imposto será lançado em nome de um, de alguns ou de todos os coproprietários, nos dois primeiros casossem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais pelo pagamento do tributo.

Artigo 43 - O imposto será lançado em nome do contribuinte de acordo com a inscrição oucom os dados apurados pela repartição competente. ( Revogado Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º - Nos casos de compromisso de compra e venda será feito o lançamento, em nomedo promitente vendedor, até a inscrição do compromissário comprador, sendo facultado à PrefeituraMunicipal fazer o lançamento em nome deste.

§ 2º - O lançamento de imposto relativo a prédio objeto de enfiteuse, usufruto oufideicomisso, será efetuado em nome do enfiteuta, do usufrutuário, ou do fiduciário.

§ 3º - Existindo no condomínio unidade autônoma de propriedade de mais de uma pessoa,o imposto será lançado em nome de um, de alguns ou de todos os co-proprietários, nos dois primeiros casossem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais pelo pagamento do tributo.

Art. 44. O lançamento do imposto será distinto, um para cada unidade autônoma. aindaque não conhecido o contribuinte. ( Acrescido Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 44 - O lançamento do imposto será distinto, um para cada unidade autônoma, aindaque os imóveis contíguos ou vizinhos pertençam ao mesmo contribuinte. ( Revogado Lei C omplementar nº 81de 20 06)

Art. 45 O cálculo do imposto será feito ainda que não conhecido o contribuinte. ( AcrescidoLei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 45 - O cálculo do imposto será feito ainda que não conhecido o contribuinte.( Revogado Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 46 Enquanto não extinto o direito de cobrança do imposto, a Prefeitura Municipalpoderá efetuar lançamentos omitidos, por quaisquer circunstâncias, assim como lançamentoscomplementares ou substitutivos de outros que estejam viciados por irregularidades ou erros de fato.( Acrescido Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1° No caso deste artigo o débito decorrente do lançamento anterior, quando quitado,será considerado como pagamento parcial do total devido em conseqüência do lançamento complementarou substitutivo.

§ 2° O lançamento aditivo ou complementar não invalida o lançamento aditado oucomplementado.

Artigo 46 - Enquanto não extinto o direito de cobrança do imposto, a Prefeitura Municipalpoderá efetuar lançamentos omitidos, por quaisquer circunstâncias, assim como lançamentoscomplementares de outros que estejam viciados por irregularidades ou erros de fato. ( Revogado LeiC omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º - No caso deste artigo o débito decorrente do lançamento anterior, quando quitado,será considerado como pagamento parcial do total devido em conseqüência do lançamento complementar.

§ 2º - O lançamento aditivo ou complementar não invalida o lançamento aditado oucomplementado.

Art. 47. O lançamento é considerado regularmente notificado ao sujeito passivo, pelaforma e nos termos do art. 18 e parágrafos desta Lei Complementar. (Redação dada pela Lei Complementarnº 104 de 2009)

Art. 47. O lançamento considera-se regularmente efetivado e devidamente notificado osujeito passivo, com entrega do aviso no endereço para a entrega de avisos de lançamento constante docadastro do contribuinte. ( Acrescido Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo único. Comprovada a impossibilidade da entrega do aviso referido neste artigo,ou no caso de recusa do seu recebimento, a notificação do lançamento far-se-á por edital publicado naimprensa escrita local.

Artigo 47 - O lançamento do imposto será objeto de aviso, entregue no domicílio tributáriodo contribuinte. ( Revogado Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo Único - Considera-se domicílio tributário para os efeitos deste imposto, olugarda situação do imóvel ou local indicado pelo contribuinte para a entrega de avisos.

subseção IV

Da Arrecadação( Instituída pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 48. O pagamento do imposto obedecerá o disposto no artigo 29 deste Código.( Acrescido pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

SEÇÃO IV

DE ARRECADAÇÃO

Artigo 48 - O pagamento do imposto obedecerá o disposto no artigo 29 deste Código.(Revogado pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Art. 49. O pagamento do imposto não importa reconhecimento, por parte da PrefeituraMunicipal, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel. (Acrescido pela LeiComplementar nº 81 de 2006)

Artigo 49 - O pagamento do imposto não importa reconhecimento, por parte da PrefeituraMunicipal, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel. (Revogado pela LeiComplementar nº 81 de 2006)

subseção V

Das Isenções( Instituída pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 50. Estão isentos do imposto, desde que cumpram as exigências da legislaçãotributária, os proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóveis de: (Acrescidopela Lei Complementar nº 81 de 2006)

I – particulares, quando cedidos gratuitamente ao uso da União, dos Estados, do DistritoFederal, dos Municípios ou de suas respectivas autarquias;

II – sociedades ou instituições sem fins lucrativos que se destinem a congregar classespatronais ou trabalhadoras, com o fito de realizar a união dos associados, sua representação e defesa, aelevação do seu nível cultural ou físico, a assistência médico-hospitalar ou a recreação social;

III – entidades religiosas de qualquer culto, quando destinadas a sedes, conventos,residências paroquiais, inclusive os terrenos anexos, desde que não utilizados com fim econômico;

IV – associações culturais, recreativas e agremiações esportivas sem venda de pules etalões de apostas, quando efetiva e habitualmente utilizadas no exercício de suas atividades essenciais oudelas decorrentes;

V – entidades de fins humanitários ou assistenciais sem finalidade lucrativa, que nãoestiverem sob a abrangência da imunidade constitucional;

VI – hansenianos, reconhecidamente pobres, não possuidores de outro imóvel, medianteapresentação de atestado expedido pelo órgão oficial de saúde competente, que venha comprovar aincapacidade do interessado para o trabalho;

VII - pessoas portadoras de deficiências, que as impeçam do exercício de algumaatividade profissional, viúvas, aposentados e pensionistas com renda familiar de até R$930,00 (novecentos etrinta reais), a ser corrigida no dia 1º de janeiro de cada ano, de acordo com o índice utilizado pelo Instituto

Nacional do Seguro Social - INSS, para correção do valor do benefício previdenciário mínimo no ano anterior,quando proprietárias de um único imóvel e que nele residam, após avaliação social e médica a serregulamentada pelo Poder Executivo, observadas, em qualquer caso, as condições estabelecidas noparágrafo único deste artigo; (Redação dada pela Lei Complementar nº 99 de 2009)

VII – pessoas portadoras de deficiências, que as impeçam do exercício de algumaatividade profissional; viúvas, aposentados e pensionistas com renda familiar até R$ 700,00 (setecentosreais), corrigida anualmente e na mesma época por índice inflacionário idêntico ao utilizado para correção doIPTU naquele exercício, quando proprietárias de um único imóvel e que nele residam, após a avaliaçãosocial e médica a ser regulamentada pelo Poder Executivo, observadas, em quaisquer casos, as condiçõesestabelecidas no parágrafo único deste artigo;

VIII – expropriados pelo Poder Público, a partir do momento em que ocorrer a emissão daposse provisória do imóvel;

IX – indústrias, nos termos da legislação reguladora da matéria; X – nas habitaçõespertencentes aos limites territoriais dos conjuntos habitacionais, considerados populares pela legislaçãoespecífica, já existentes ou que venham a ser construídos no Município de Jaboticabal, com até 65 m²(sessenta e cinco metros quadrados) de área construída, com um único pavimento, observadas, emquaisquer casos, as condições estabelecidas no parágrafo único deste artigo;

XI – nas habitações com até 65 m² (sessenta e cinco metros quadrados) de áreaconstruída, com um único pavimento cujas plantas sejam consideradas populares, pela legislação específica;excetuando-se os módulos habitacionais multifamiliares de um pavimento ou mais, observadas, emquaisquer casos, as condições estabelecidas no parágrafo único deste artigo;

XII – aos combatentes, que tenham participado da Segunda Guerra Mundial e daRevolução Constitucionalista de 1932 e que residam no Município de Jaboticabal, há pelo menos 03 (três)anos; observadas, em quaisquer casos, as condições estabelecidas no parágrafo único deste artigo;

XIII – o direito estabelecido no inciso XII, será assegurado, em caso de morte doex-combatente, à viúva, companheira ou dependentes incapazes;

XIV – e os demais, cuja isenção esteja prevista em Lei, em especial na Lei Orgânica doMunicípio.

Parágrafo único. As isenções previstas nos incisos VII, X, XI e XII são aplicáveisexclusivamente aos casos em que o imóvel seja: residencial, único, de propriedade, domínio útil ou posse docontribuinte e, que o mesmo nele resida.

SEÇÃO VDAS ISENÇÕES

Artigo 50 - Estão isentos do imposto, desde que cumpram as exigências da legislaçãotributária, os proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título de imóveis de: ( Revogadopela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

I - particulares, quando cedidos gratuitamente ao uso da União, dos Estados, do DistritoFederal, dos Municípios ou de suas respectivas autarquias;

II - sociedades ou instituições sem fins lucrativos que se destinem a congregar classespatronais ou trabalhadoras, com o fito de realizar a união dos associados, sua representação e defesa, aelevação do seu nível cultural ou físico, a assistência médico hospitalar ou a recreação social;

III - entidades religiosas de qualquer culto, quando destinadas a sedes, conventos,residências paroquiais, inclusive os terrenos anexos, desde que não utilizados com fim econômico;

IV - associações culturais, recreativas e agremiações esportivas sem venda de pules

e talões de apostas, quando efetiva e habitualmente utilizadas no exercício de suasatividades essenciais ou delas decorrentes;

V - entidade de fins humanitários ou assistenciais sem finalidade lucrativa, que nãoestiverem sob a abrangência da imunidade constitucional;

VI - hansenianos, reconhecidamente pobres, não possuidores de outro imóvel, medianteapresentação de atestado expedido pelo órgão oficial de saúde competente, que venha comprovar aincapacidade do interessado para o trabalho;

VII - Pessoas portadoras de deficiências, que as impeçam do exercício de algumaatividade profissional; viúvas, aposentados e pensionistas com renda familiar até 350 (trezentas e cinqüenta)UFIR’s, quando proprietário de um único imóvel e que nele residam, após a avaliação social e médica a serregulamentada pelo Poder Executivo. ( Inciso com redação dada pela Lei C omplementar nº 3 2 de 19 97)

VII - viúvas, órfãos, inválidos, doentes mentais, portadores de defeitos físicos, cegos emutilados reconhecidamente pobres, que não possuam outra propriedade, e nela residam;

VIII- expropriados pelo Poder Público, a partir do momento em que ocorrer a emissão daposse provisória do imóvel;

IX - indústrias, nos termos da legislação reguladora da matéria;

X - Nas habitações pertencentes aos limites territoriais dos conjuntos habitacionais,considerados populares pela legislação específica, já existentes ou que venham a ser construídos noMunicípio de Jaboticabal, com até 65 m² (sessenta e cinco metros quadrados) de área construída, com umúnico pavimento. ( Inciso com redação dada pela Lei C omplementar nº 3 2 de 19 97)

X - nas habitações pertencentes aos limites territoriais dos Conjuntos Habitacionais(COHABs) considerados populares, já existentes ou que venham a ser construídos no Município deJaboticabal, com até 65 m2 (sessenta e cinco metros quadrados) de área construída;

XI - Nas habitações com até 65 m² (sessenta e cinco metros quadrados) de áreaconstruída, com um único pavimento cujas plantas sejam consideradas populares, pela legislação específica;excetuando-se os módulos habitacionais multifamiliares de um pavimento ou mais. ( Inciso com redação dadapela Lei C omplementar nº 3 2 de 19 97)

XI - nas habitações com até 65 m2 (sessenta e cinco metros quadrados) de áreaconstruída, bem como naquelas cujas plantas sejam consideradas populares pela Legislação específica;

XII – quando o proprietário de um único imóvel, onde resida, comprovar ser aposentado oupensionista, e que receba até 03 (três) salários mínimos mensais; ( Revogado pela Lei C omplementar nº 3 2de 19 97)

XIII- aos ex-combatentes, que tenham participado da Segunda Guerra Mundial e daRevolução Constitucionalista de 1.932 e que residam no Município de Jaboticabal, há pelo menos 03 (três)anos;

XIV - o direito estabelecido no inciso XIII, será assegurado, em caso de morte doexcombatente, à viúva, companheira ou dependentes incapazes;XV - e os demais, cuja isenção estejaprevista em Lei, em especial na Lei Orgânica do Município.

Parágrafo Único - As isenções, referidas neste artigo, beneficiam o proprietário do imóvelou o titular do seu domínio útil ou o possuidor a qualquer título.

Art. 51 As isenções deverão ser requeridas à Prefeitura Municipal, nos termos do dispostonos artigos 32 a 34 deste Código. (Acrescido pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no “caput” deste artigo, os casos previstos nosincisos X e XI do artigo anterior, que dependerão de informações do Cadastro Imobiliário.

Artigo 51 - As isenções deverão ser requeridas à Prefeitura Municipal, nos termos dodisposto nos artigos 32 a 34 deste Código. ( Revogado pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo Único - Excetuam-se do disposto no "caput" deste artigo, os casos previstos nosincisos X e XI do artigo anterior, que dependerão de informações do Cadastro Imobiliário.

CAPÍTULO II

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA( Redação dada pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

seção IDas Disposições Gerais

( Instituída pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 52. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será devido de acordo com odisposto neste capítulo. (Acrescido pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

CAPÍTULO IIIDO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

SEÇÃO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 52 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será devido de acordo com odisposto neste capítulo. ( Revogada pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

seção II

Do Fato Gerador( Instituída pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 53. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência do Município, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da Lista de Serviços, de que trata o artigo 91 desta Lei Complementar, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. (Acrescido pela LC 081/06)

Parágrafo único. O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

SEÇÃO IIDO FATO GERADOR E BASE DE CALCULO

Artigo 53 - Constitui fato gerador do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza a prestação, por empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, no território do Município, de serviços conforme a lista constante do artigo 57.

Artigo 53 – O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência do Município, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da Lista anexa, ainda que esses não

se constituam como atividade preponderante do prestador. ( Revogado pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

§1º - O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

§2º - Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

§3º - O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

§4º - A Incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. ( Artigo com redação dada pela Lei C omplementar nº 65 de 20 03)

Art. 54. O fato gerador do imposto ocorre no momento da prestação do serviço, sendo irrelevantes para sua caracterização: (Acrescido pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

I – a denominação dada ao serviço prestado;

II – a natureza jurídica da operação de prestação do serviço;

III – a validade jurídica do ato praticado;

IV – os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

§ 1º Tratando-se de serviço prestado em caráter contínuo, considera-se ocorrido o fato gerador a cada período de um mês ou fração, contado:

a) a cada período decorrido, a partir da data de início da prestação;

b) a cada mês-calendário.

§ 2º Tratando-se de serviço contratado por obra certa, considera-se ocorrido o fato geradorna conclusão de cada uma das etapas vinculadas a pagamentos parciais pelo contratante, a qualquer título, ou a cada período de seis meses, observando-se o que primeiro ocorrer.

§ 3º Tratando-se de serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação lá tenha iniciado, considera-se ocorrido o fato gerador no momento em que o serviço é tomado ou intermediado nesteMunicípio.

§ 4º A ocorrência do fato gerador poderá ser presumida e o preço dos serviços, arbitrado pelo Fisco, nos termos das normas regulamentadoras.

§ 5º Ressalvadas as exceções expressas na Lista de Serviços, de que trata o artigo 91, osserviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação – ICMS,ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

§ 6º O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante

autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

Artigo 54 - O imposto é calculado sobre o preço do serviço. ( Revogado pela LeiC omplementar nº 81 de 20 06)

§1º - Quando se tratar de prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do própriocontribuinte, o imposto será calculado por meio de alíquotas fixas ou variáveis em função da natureza dosserviços ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título deremuneração do próprio trabalho.

§2º - Quando os serviços descritos pelo subitem 3.03 da lista anexa forem prestados noterritório de mais de um município, a base de calculo será proporcional, conforme o caso, à extensão daferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número depostes, existentes em cada Município.

§2º - Na execução de obras hidráulicas ou de construção civil a que se refere os itens 31,32 e 33 da lista de serviços no artigo 57, o imposto será calculado sobre o preço, deduzido das parcelascorrespondentes:

I - ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador de serviços;

II - ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto.

§3º - Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de QualquerNatureza:

I – o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e7.05 da lista anexa a esta Lei Complementar.

II – tratando-se de prestação de serviços intermediados por sociedades cooperativas, osvalores:

a) – repassados aos seus cooperados;b) – transferidos para outras cooperativas;c) – dos dispêndios com insumos e materiais utilizados pela cooperativa em

estabelecimento próprio. ( Parágrafo com redação dada pela Lei C omplementar nº 65 de 20 03)

§3º - Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8,25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 dalista de serviços do artigo 57, forem prestados por sociedade, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma doparágrafo primeiro deste artigo, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ounão, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos daLei aplicável.

seção IIIDa Imunidade

( Instituída pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 55. O imposto não incide sobre os serviços prestados: (Acrescido pela LeiComplementar nº 81 de 2006)

I - pela União, Estados, Distrito Federal ou outros Municípios;

II – pelas autarquias criadas pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, somentequando vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes;

III – pelos partidos políticos e instituições de educação ou de assistência social, exclusivamente quando vinculados a seus objetivos institucionais, previstos nos respectivos estatutos ou atos constitutivos, e observados em requisitos fixados nesta Lei;

IV – por templos de qualquer culto.

V – as exportações de serviços para o exterior do País.

§ 1º Não se enquadram no disposto no inciso V os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

§ 2º As instituições de educação ou de assistência social para gozarem da imunidade tributária deverão observar os seguintes requisitos mínimos:

I – não distribuírem qualquer parcela do seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucroou participação no seu resultado;

II – aplicarem integralmente, no país, os seus recursos, na manutenção dos seus objetivosinstitucionais;

III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão;

§ 3º Na falta de cumprimento do estatuído neste artigo, deverá a Prefeitura Municipal suspender a aplicação do benefício.

SEÇÃO III

DO CONTRIBUINTE, DO LOCAL DA PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS E CONCEITO DE ESTABELECIMENTO

Artigo 55 - O contribuinte é o prestador do serviço. ( Revogado pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

§1º - Considera-se prestador de serviço a pessoa física ou jurídica que exerça, em caráter permanente ou eventual quaisquer atividades referidas na lista de serviços a que se refere o artigo 57 da Lei Complementar nº 7, de 18 de dezembro de 1.992.

§2º - Para os efeitos do imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, entende-se por:

I – pessoa física: o profissional autônomo ou liberal, com ou sem inscrição no cadastro municipal, que fornecer o próprio serviço sem vínculo empregatício;

II – pessoa jurídica:

a) a empresa e/ou sociedade civil, e/ou cooperativas que estejam ou não regularmente constituídas ou organizadas ou autorizadas a funcionar que exerçam ou realizem quaisquer atividades de prestadora de serviço;

b) o condomínio que presta serviço a terceiros. ( Artigo Acrescido pela Lei C omplementar nº 65 de 20 03)

seção IVDa Não-Incidência

( Instituída pela Lei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 56. O imposto não incide sobre: (Acrescido pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

I – a prestação de serviços em relação de emprego dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

II – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

III – as pequenas atividades artísticas, culturais e esportivas, conforme previsto na alíneab, inc. III, do art. 21, do Ato das Disposições Transitórias da Lei Orgânica do Município de Jaboticabal, cujarenda da atividade não ultrapasse R$ 10.000,00 (dez mil reais), corrigidos pelo índice do IPCA, ou outroíndice que venha a substituí-lo, observado o disposto no art. 54 desta Lei Complementar. (Acrescido pela LeiComplementar nº 145 de 2013)

Artigo 56 - O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local doestabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicilio do prestador, exceto nashipóteses previstas nos incisos I a XX, quando o imposto será devido no local: ( Revogado pela LeiC omplementar nº 81 de 20 06)

I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de

estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1º do Art. 1º desta Lei Complementar.

II – da instalação de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dosserviços descritos no subitem 3.04 da lista anexa;

III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da listaanexa.

IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;V – dasedificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05da lista anexa.

VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos nosubitem 7.09 da lista anexa;

VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10da lista anexa;

VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de arvores, no caso dosserviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;

IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos,químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;

X – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dosserviços descritos no subitem 7.14 da lista anexa;

XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encosta e congêneres, nocaso dos serviços descritos no subitem 7.15 da lista anexa;

XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da listaanexa;

XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos nosubitem 11.01.1 e 11.01.2 da lista anexa;

XIV – dos bens ou do domicilio das pessoas vigiados, segurados ou monitorizados, nocaso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;

XV – do armazenamento, depósito, carga e descarga, arrumação e guarda do bem, nocaso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;

XVI – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no casodos serviços descritos no item 12, exceto o subitem 12.13, da lista anexa; XVII – do Município onde estasendo executado o transporte no caso dos serviços descritos no subitem 16.01 da lista anexa;

XVIII– do estabelecimento do tomador da mão de obra ou, na falta de estabelecimento,onde estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa;

XIX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento,organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09 da lista anexa;

XX – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no casodos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.

§1º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista anexa, considera-seocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de ferrovia,rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação,arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.

§2º - No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-seocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensão de rodoviaexplorada.

§3º - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva aatividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ouprofissional, sendo irrelevantes para caracteriza-lo as denominações de sede, filial, agencia, posto deatendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a serutilizadas. (Acrescidos pela Lei C nº 65/03)

Artigo 56 - Considera-se local da prestação de serviços:

I - o do estabelecimento prestador ou na falta de estabelecimento, o do domicílio doprestador;

II - no caso de construção civil, o local onde se efetuar a prestação.

Parágrafo Único - Considera-se estabelecimento, o local construído ou não, onde ocontribuinte exerce sua atividade econômica, em caráter permanente ou temporário, mesmo que em localpertencente a terceiros. ( Revogado pela Lei C omplementar nº 65 de 20 03)

seção VDa Isenção

(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 57. São isentos do imposto os serviços efetuados por: ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

I – proprietário de um único veículo de aluguel, dirigido por ele próprio, no transporte depassageiros, sem qualquer auxiliar ou associado;

II – Profissionais, pessoas físicas, que prestem, de forma exclusivamente pessoal e semauxílio de empregados, em local sem porta aberta para a via pública, ou que não disponham de localpermanente para o exercício da atividade, os serviços discriminados nos códigos 4.06, 4.08, 5.08, 6.01, 6.02,6.03, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.13, 8.02, 11.02, 11.04, 12.07, 13.02, 14.01, 14.02, 14.05, 14.06, 14.07, 14.08,14.09, 14.10, 14.11, 14.12, 14.13, 17.02, 24.01 e 37.01 da Lista de Serviços de que trata o art. 91 desta LeiComplementar, observado o disposto no §3º deste artigo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 98 de2009)

II – profissional, no seu próprio domicílio, sem porta aberta para a via pública, por contaprópria e sem empregados, sem publicidade, com receita bruta anual até 12 (doze) salários mínimos, nãosendo considerados empregados os filhos e cônjuge do responsável;

III – sapateiros, remendões que trabalham individualmente, sem empregados epor conta própria;

IV – engraxates ambulantes;

V – farmácias mantidas por estabelecimentos, sindicatos ou associações, parafornecimento exclusivo a seus empregados, ou associados;

VI – portadores de deficiência física, notoriamente impedidos de executar trabalhosnormais;

VII – profissionais, em construções feitas em regime de mutirão, mediante requerimentopróprio e apresentação de documentação comprobatória do atendimento dos requisitos para isenção dascontribuições sociais incidentes sobre a atividade de construção civil. ( Redação dada pela L ei C omplementarnº 81 de 20 06)

VII – profissionais, em construções de até 65 (sessenta e cinco) metros quadrados, feitasem regime de mutirão, assim reconhecido pelo Instituto Nacional de Seguro Social – INSS. ( Acrescido pelaL ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º As isenções deverão ser requeridas à Prefeitura Municipal, anualmente, antes doprazo de pagamento fixado no documento de aviso de lançamento, para fins de arrecadação.

§ 2º Norma regulamentar poderá dispensar o requerimento anual, ou estabelecer períodomaior, quando não houver prejuízo ao controle do pagamento do imposto devido.

§ 3º A isenção de que trata o inciso II deste artigo será concedida mediante as seguintescondições: (Parágrafo Acrescido pela Lei Complementar nº 98 de 2009)

I - Os contribuintes inscritos no Cadastro Municipal que preenchem ou venham apreencher os requisitos para isenção deverão requerer o benefício à Prefeitura Municipal, o qual, quandoconcedido, terá efeito a partir do exercício seguinte ao do requerimento;

II – Para as inscrições novas, a isenção será concedida desde a data de abertura, sempreque requerida pelo contribuinte e constar do processo o atendimento dos requisitos legais para suaconcessão;

III – Comprovado, a qualquer tempo, que o contribuinte beneficiado não preenchia oudeixou de preencher as condições exigidas para isenção, o benefício será cancelado de ofício, exigindo-se otributo retroativamente, a partir da data em que deixaram de ser preenchidas aquelas condições.

SEÇÃO IVDA LISTA DE SERVIÇOS

Artigo 57 - É a seguinte a lista de serviços para os efeitos deste imposto: ( Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

ALÍQUOTA

Fixa por anoem R$

% Sobre opreço doserviço

1 Serviços de Informática e congêneres

1.01 Análise e desenvolvimento de sistemas 3

1.02 Programação 3

1.03 Processamento de dados congêneres 3

1.04 Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogoseletrônicos

3

1.05 Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas decomputação

3

1.06 Assessoria e consultoria em informática 3

1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalação,configuração e manutenção de programas de computação e bancode dados

3

1.08 Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginaseletrônicas

2

2 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza

2.01 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza 3

3 Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso econgêneres

3.01 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda 5

3.02 Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritóriosvirtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios,casasde espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, pararealização de eventos ou negócios de qualquer natureza

5

3.03 Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem oupermissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia,postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza

5

3.04 Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de usotemporário

5

4 Serviços de saúde, assistência médica e congêneres

4.01 Medicina e biomedicina 192,80 2

4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia,quimioterapia, ultrassonografia, ressonância magnética, radiologia,tomografia e congêneres

192,80 2

4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas desaúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres

2

4,04 Instrumentação cirúrgica 96,40 2

4,05 Acupuntura 96,40 2

4,06 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares 96,40 2

4,07 Serviços farmacêuticos 96,40 2

4,08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia 96,40 2

4,09 Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico,orgânico e mental

96,40 2

4,10 Nutrição 96,40 2

4.11 Obstetrícia 96,40 2

4.12 Odontologia 96,40 2

4.13 Ortóptica 96,40 2

4.14 Próteses sob encomenda 96,40 2

4.15 Psicanálise 192,80 2

4.16 Psicologia 192,80 2

4.17 Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres 2

4.18 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres 2

4.19 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel econgêneres

2

24.20 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios paraprestação de assistência médica, hospitalar, odontológica econgêneres

2

4.21 Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços deterceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagospelo operador do plano mediante indicação do beneficiário

2

5 Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres

5.01 Medicina veterinária e zootecnia 192,80 2

5.02 Hospitais, clínicas, ambulatórios, pronto-socorros e congêneres, naárea veterinária

2

5.03 Laboratórios de análise na área veterinária 2

5.04 Inseminação artificial, fertilização in-vitro e congêneres 2

5.05 Bancos de sangue e de órgãos e congêneres 2

5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiaisbiológicos de qualquer espécie

2

5.07 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel econgêneres

2

5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento econgêneres

3

5.09 Planos de atendimento e assistência médicoveterinária 2

6 Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas econgêneres

2

6.01 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres 48,20 2

6.02 Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres 48,20 2

6.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres 3

6.04 Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demaisatividades físicas

3

6.05 Centros de emagrecimento, spa e congêneres 5

7 erviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo,construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamentoe congêneres

7.01.1 Engenharia, agronomia, arquitetura 192,80 2

7.01.2 Agrimensura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres 96,40 2

7.02 Execução, por administração, empreitada, subempreitada de obrasde construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obrassemelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação,drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem ea instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador deserviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito aoICMS)

2

7.03 Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudosorganizacionais e outros, relacionados com obra e serviços deengenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetosexecutivos para trabalhos de engenharia

3

7.04 Demolição 2

7.05 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes,portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadoriasproduzidas peloprestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS)

2

7.06 Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas,revestimentos de paredes, vidros, divisórias, placas de gesso econgêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço

3

7.07 Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos econgêneres

3

7.08 Calafetação 3

7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduosquaisquer

3

7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres

3

7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores 3

7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e deagentes físicos, químicos e biológicos

3

7.13 Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização,desratização, pulverização e congêneres

3

7.14 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação econgêneres.

3

7.15 Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres 3

7.16 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas,represas, açudes e congêneres

3

7.17 Acompanhamento e fiscalização da execução de obras deengenharia, arquitetura e urbanismo.

3

7.18 Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia,mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos,geodésicos, geofísicos e congêneres

3

7.19 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem,concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outrosserviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo,gás natural e outros recursos minerais

3

7.20 Nucleação e bombeamento de nuvens e congêneres 3

8 Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional,instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ounatureza

8.01 Ensino regular pré escolar, fundamental, médio e superior 2

8.02 Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional,avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

2

9 Serviços relacionados a hospedagem, turismo, viagens econgêneres

9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apartservicecondominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service,suíte service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres;ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor daalimentação e gorjeta, quando incluída no preço da diária, fica sujeitaao Imposto Sobre Serviços)

5

9.02 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execuçãode programas de turismo, passeios, viagens, excursões,hospedagem e congêneres

144,60 5

9,03 Guias de turismo 144,60 5

10 Serviços de intermediação e congêneres

10.01 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros,de cartões de crédito, de planos de saúde e planos de previdênciaprivada

289,20 53

(alteradaalíquota

pela Lei Cnº 74/04)

10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral,valores mobiliários e contratos quaisquer

289,20 5

10.03 Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos depropriedade industrial, artística ou literária

289,20 5

10.04 Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos dearrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e defaturização (factoring).

289,20 5

10.05 Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ouimóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusiveaqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros,por quaisquer meios

96,40 3

10.06 Agenciamento de notícias. 3

10.07 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive oagenciamento de veiculação por quaisquer meios.

3

10.08 Representação de qualquer natureza, inclusive comercial 144,66 3

10.09 Distribuição de bens de terceiros 144,66 3

11 Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância econgêneres

11.01.1 Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores,inclusive estacionamento de áreas públicas concedidos apermissionárias

3

11.01.2 Guarda e estacionamento de aeronaves e de embarcações 5

11.02 Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas 3

11.03 Escolta, inclusive de veículos e cargas 3

11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda debens de qualquer espécie

3

12 Serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres

12.01 Exibições cinematográficas 2

12.02 Programas de auditório 2

12.03 Parques de diversões, centros de lazer e congêneres 5

12.04 Boates, táxi-dancing e congêneres 5

12.05 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não 5

12.06 Corridas e competições de animais 5

12.07 Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquernatureza

5

13 Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia ereprografia

13.01 Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem,mixagem e congêneres

3

13.02 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia,reprodução, trucagem e congêneres

3

13.03 Reprografia, microfilmagem e digitalização 3

13.04 Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,fotolitografia

3

14 Serviços relativos a bens de terceiros

14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e descarga, conserto,restauração, blindagem, manutenção e conservação de maquinas,veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou dequalquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficamsujeitas ao ICMS)

3

14.02 Assistência técnica 3

14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas,que ficam sujeitas ao ICMS)

3

14.04 Recauchutagem e regeneração de pneus 3

14.05 Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura,beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia,anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, deobjetos quaisquer

3

14.06 Instalação e montagem de aparelhos, maquinas e equipamentos,inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final,exclusivamente com material por ele fornecido

3

14.07 Colocação de molduras e congêneres 3

14.08 Encadernação, gravação ou douração de livros, revistas econgêneres

3

14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuáriofinal, exceto aviamento

2,5

14.10 Tinturaria e lavanderia 2,5

14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral 3

14.12 Funilaria e lanternagem 3

14.13 Carpintaria e serralheria 3

15 Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusiveaqueles prestados por instituições financeiras autorizadas afuncionar pela União ou por quem de direito

5

15.01 Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão decrédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de chequespré-datados e congêneres

5

15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta deinvestimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e noexterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas einativas

5

15.03 Locação e manutenção de cofres particulares, de terminaiseletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentosem geral

5

15.04 Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestadode idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres

5

15.05 Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral econgêneres, inclusão e exclusão no Cadastro de Emitentes decheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer bancos cadastrais

5

15.06 Emissão, reemissão e fornecimentos de avisos, comprovantes edocumentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega dedocumentos, bens e valores; comunicação com outra agência oucom a administração central; licenciamento eletrônico de veículos;transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário;devolução de bens em custodia

5

15.07 Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral,por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile,internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte equatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada;fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas acontas em geral, por qualquer meio ou processo

5

15.08 Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamentoe registro de contrato de credito; estudo, analise e avaliação deoperações de credito; emissão, concessão, alteração ou contrataçãode aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a aberturade credito, para quaisquer fins

5

15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusivecessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração,cancelamento e registro de contrato, e de demais serviçosrelacionados ao arrendamento mercantil (leasing)

5

15.10 Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentosem geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, detributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meioeletrônico, automático ou por maquinas de atendimento;fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento;emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e

5

documentos em geral

15.11 Devolução de títulos, protestos de títulos, sustação de protesto,manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviçosa eles relacionados

5

15.12 Custodia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários 5

15.13 Serviços relacionados a operações de cambio em geral, edição,alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato decâmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrançaou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento decheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento edemais serviços relativos a carta de credito de importação,exportação e garantias recebidas; envio e recebimento demensagens em geral relacionadas a operações de cambio

5

15.14 Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção decartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salárioe congêneres

5

15.15 Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionadosa depósitos, inclusive deposito identificado, a saque de contasquaisquer, por meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicose de atendimento

5

15.16 Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa deordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquermeio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores,dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas emgeral

5

15.17 Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento eoposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão

5

15.18 Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria deimóvel ou obra, analise técnica e jurídica, emissão, reemissão,alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão ereemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados acredito imobiliário.

5

16 Serviços de transporte de natureza municipal

16.01 Serviços de transporte de natureza municipal 3

17 Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comerciale congêneres

3

17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida emoutros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilaçãoe fornecimento de dados e informações de qualquer natureza,inclusive cadastro e similares.

3

17.02 Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral,resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução,apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres

3

17.03 Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica,financeira ou administrativa

3

17.04 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão de obra 3

17.05 Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário,inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários,contratados pelo prestador de serviços

3

17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, 3

planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboraçãode desenhos, textos e demais matérias publicitários

17.07 Franquia (franchising) 5

17.08 Perícias, laudos, exames técnicos e analises técnicas 96,40 5

17.09 Planejamento, organização e administração de feiras, exposições,congressos e congêneres

5

17.10 Organização de festas e recepções; bufê (exceto ofornecimento de

3

17.11 Administração em geral, inclusive de bens e negóciosde terceiros

5

17.12 Leilão e congêneres 5

17.13 Advocacia 192,80 2

17.14 Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica 5

17.15 Auditoria 3

17.16 Análise e organização de métodos 3

17.17 Atuaria e cálculos técnicos de qualquer natureza 3

17.18 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares 96,40 2

17.19 Consultoria e assessoria econômica e financeira 3

17.20 Estatística 3

17.21 Cobrança em geral 3

17.22 Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro,seleção, gerenciamento de informações, administração de contas areceber ou a pagar e em geral, relacionados a operações defaturização (factoring)

3

17.23 Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres 3

18 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos deseguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratosde seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis econgêneres

18.01 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos deseguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratosde seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis econgêneres

5

19 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos deloteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios,prêmios, inclusive decorrentes de títulos de capitalização e congêneres

19.01 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos deloteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios,prêmios, inclusive decorrentes de títulos de capitalização econgêneres

3

20 Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminaisrodoviários, ferroviários e metroviários

20.01 Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto,movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocadorescoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem,capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios,

5

movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, demovimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferencia,logística e congêneres

20.02 Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação depassageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia,movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários,serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística econgêneres

5

20.03 Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários,movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suasoperações, logística e congêneres

3

21 Serviços de registros públicos, cartorários enotariais

21.01 Serviços de registros públicos, cartorários e notariais 2

22 Serviços de exploração de rodovia

22.01 Serviços de exploração de rodovia, mediantecobrança de preço oupedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços deconservação, manutenção, melhoramentos para adequação decapacidade e segurança de transito, operação, monitoração,assistência aos usuários e outros serviços definidos em contrato,atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais

5

23 Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial econgêneres

23.01 Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial econgêneres

3

24 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalizaçãovisual, banners, adesivos e congêneres

24.01 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalizaçãovisual, banners, adesivos e congêneres

3

25 Serviços funerários

25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguelde capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores,coroas eoutros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos, embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres

3

25.02 Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos 3

25.03 Planos ou convênio funerários. 3

26 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências,documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios esuas agências franqueadas, courier e congêneres

26.01 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências,documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios esuas agências franqueadas, courier e congêneres

3

27 Serviços de assistência social

27.01 Serviços de assistência social 144.60 3

28 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza

28.01 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza 144,60 5

29 Serviços de biblioteconomia

29.01 Serviços de biblioteconomia 144.60 3

30 Serviços de biologia, biotecnologia e química

30.01 Serviços de biologia, biotecnologia e química 144.60 3

31 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica,mecânica, telecomunicações e congêneres

31.01 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica,mecânica, telecomunicações e congêneres

3

32 Serviços de desenhos técnicos

32.01 Serviços de desenhos técnicos 3

33 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários,despachantes e congêneres

33.01 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários,despachantes e congêneres

144,60 2

34 Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres

34.01 Serviços de investigações particulares, detetives econgêneres

3

35 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa,jornalismo e relações públicas

35.01 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa,jornalismo e relações públicas

3

36 Serviços de meteorologia

36.01 Serviços de meteorologia 3

37 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins

37.01 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins 3

38 Serviços de museologia

38.01 Serviços de museologia 3

39 Serviços de ourivesaria e lapidação

39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando omaterial for fornecido pelo tomador do serviço)

3

40 Serviços relativos a obras de arte sob encomenda

40.01 Obras de arte sob encomenda 3( Alterado pela lei C omplementar nº 65 de 20 03)

Aliquotas sobre o Preço do Serviço Imporâncias fixas por ano (UFM)

1 - Médicos, inclusive análisesclínicas, eletricidade médica,radioterapia,ultra-sonografia,radiologia,tomografia econgêneres;....................

15,0010,00

(alterado pela Lei C omplementarnº 17/93)

(alterado pela Lei C omplementarnº 18/93)

2 - Hospitais, clínicas, sanatórios,laboratórios de análise,ambulatórios, pronto-socorros,

2%

manicômios, casas de saúde, derepouso e de recuperação econgêneres......................

3 - Bancos de sangue, leite, pele,olhos, sêmen e congêneres..

2%

4 - Enfermeiros, obstetras, estéticos,ortópticos, fonoaudiólogos,protéticos (prótesedentária...........................

7,55,0

(alterado pela Lei C omplementarnº 17/93) (alterado pela LeiC omplementar nº 18/93)

5 - Assistência médica e congêneresprevistos nos ítens 1, 2 e 3desta lista, prestados através deplanos de medicina de grupo,convênios,inclusive com empresaspara assistência e empregados...

2%

6 - Planos de saúde, prestadospor empresa que não esteja incluídano ítem 5 desta lista eque se cumpram através de serviçosprestados por teceiros, contratadospela empresa ou apenaspagos por esta, mediante indicaçãodo beneficíario do plano....

5%

7 - Hospedagem em crechesecongêneres.....................…

3%

8 - Médicos veterinários........ 10,00

9 - Hospitais veterinários, clínicasveterinárias e congêneres

10- Guarda, tratamento,amestramento,adestramento, embelezamento,alojamento e congêneres,relativos a animais;

3%

11- Barbeiros, cabeleireiros,manicures, pedicures, tratamentode pele, depilaçãoe congêneres;.............

2,5

12- Banhos, duchas, sauna,massagens,ginásticas econgêneres;....................

3%

13- Varrição,coleta,remoção eincineração de lixo;.......

3%

14- Limpeza e dragagem de portos,rios e canais;.........

2%

15- Limpeza,manutenção econservaçãode imóveis inclusivevias públicas,parques ejardins;......................

16- Desinfecção, imunizaçãohigienização,desratização econgêneres;................

3% 1,5%

(alterado pela Lei C omplementar nº18/93)

2,0(alterado pela Lei C omplementar

nº 17/93)

17- Controle e tratamento deefluentesde qualquer natureza e de agentes físicos ebiológicos;................

5%

18- Incineração de resíduosquaisquer;................

3%

19- Limpeza de chaminés;.. 3% 2,0

20- Saneamento ambiental econgêneres;.................

3%

21- Assistência técnica;... 3%

22- Assessoria ou consultoriade qualquer natureza, nãocontida em outros itens destalista,organização,programação,planejamento,assessoria,processamento de dados,consultoria técnica,financeira ou administrativa;......

3%

23- Planejamento, coordenação,programação ou organizaçãotécnica, financeira ouadministrativa;...............

3%

24- Análise, inclusive de sistemas,exames,pesquisas e informações,coleta e processamentode dados de qualquernatureza;.................

3%

25- Contabilidade, auditoria,guarda-livros, técnicos emcontabilidade e congêneres

5,0

26- Perícia, laudos, exames,técnicose análises técnicas

5% 5,0

27- Traduções e interpretações; 5,0

28- Avaliação de bens;........ 5% 7,5

29- Datilografia, estenografia,expediente, secretaria emgeral e congêneres;.......

3% 3,5

30- Projetos,cálculos e desenhostécnicos de qualquernatureza;........................

3%

31- Aerofotogrametria (inclusiveinterpretação), mapeamentoe topografia;...........

3%

32- Execução, por administração,empreitada ou subempreitada, deconstrução civil ,de obras hidráulicas e outrassemelhantes e respectiva,engenharia consultiva,inclusive serviços auxiliaresou complementares (excetoo fornecimento de mercadoriasproduzidas peloprestador de serviços, forado local de prestação dosserviços que fica sujeitoao ICMS);.................

2% 5,0(alterado pela Lei C omplementar

nº 17/93)4,0

(alterado pela Lei C omplementarnº 18/93)

33- Demolição.................. 2% 5,0(alterado pela Lei C omplementar

nº 17/93)4,0

(alterado pela Lei C omplementarnº 18/93)

34- Reparação,conservação ereformade edifícios, estradaspontes, portos e congêneres(exceto o fornecimento demercadorias produzidas peloprestador dos serviços forado local da prestação dosserviços,que fica sujeito aoICMS);......................

2%

35- Pesquisa,perfuração,cimentação,perfilagem, estimulação eoutros serviços relacionadoscom a exploração de petróleoe gás natural;...............

3%

36- Florestamento ereflorestamento;.......................

3%

37- Escoramento e contenção deencostas e serviçoscongêneres;........................

2%

38- Paisagismo, jardinagem edecoração(exceto o fornecimentode mercadorias que ficasujeito ao ICMS);........

3% 5,0

39- Raspagem, calafetação,polimento,lustração de pisos, paredese divisórias;.........

3% 7,5(alterado pela Lei C omplementar

nº 17/93)6,0

(alterado pela Lei C omplementarnº 18/93)

40- Ensino,instrução, treinamentoavaliação de conhecimento, de

2% 5,0(alterado pela Lei C omplementar

qualquer grau ou natureza... nº 17/93)4,0

(alterado pela Lei C omplementarnº 18/93)

41- Planejamento, organização eadministração de feiras,exposições,congressos econgêneres;.....................

3%

42- Organização de festas erecepções:buffet (exceto o fornecimentode alimentação ebebidas, que fica sujeito aoICMS);..................

3%

43- Administração de bens enegóciosde terceiros e deconsórcio;........................

5%

44- Administração de fundos mútuos(exceto a realizada porinstituições autorizadas afuncionar pelo Banco Central)

5%(alterad o pela Lei C omplementar nº

22 de 19 94)

45- Agenciamento, corretagem ouintermediação de câmbio, segurose de planos de previdênciaprivada;........

5% 15,0

46- Agenciamento, corretagem ouintermediação de títulosquaisquer (exceto os serviçosexecutados por instituiçõesautorizadas a funcionarpelo Banco Central);.......

5% 15,0(alterad o pela Lei C omplementar

nº 22 de 19 94)

47- Agenciamento, corretagem ouintermediação de direitos dapropriedade industrial,artística ou literária;.........

5% 15,0

48- Agenciamento, corretagem ouintermediação de contratosde franquia (franchise) e defaturação (factoring). Excetuam-se os serviços prestadospor instituições autorizadasa funcionar pelo BancoCentral....................

5%(alterad o pela Lei C omplementar nº

22 de 19 94)

49- Agenciamento,organização,promoção e execução de programasde turismo,passeios excursões,guias de turismo e congêneres.....................

5% 7,5

50- Agenciamento, corretagem ouintermediação de bens móveise imóveis não abrangidos nositens 44, 45, 46 e 47.......

2% 5,0

51- Despachantes................ 2% 7,5

52- Agentes da propriedade industrial;.....................

3,0

53- Agentes da propriedade artística ou literária;.........

3,0

54- Leilão;..................... 5%

55- Regulação de sinistros cobertos por contratos de segurosinspeção e avaliação de riscospara cobertura de contratos de seguros, prevenção egerência de riscos seguráveisprestados por quem não seja opróprio segurado ou companhiade seguro;..................

5%

56- Armazenamento, depósito,carga,descarga, arrumação eguarda de bens de qualquerespécie (exceto depósitosfeitos em instituições financeiras autorizadas a funcionarpelo Banco Central);...

5%

57- Guarda e estacionamento deveículos automotores terrestres;......................

5%

58- Vigilância ou segurança depessoas e bens;............

3% 2,5

59- Transporte,coleta,remessa ouentrega de bens ou valores,dentro do território do Município;......................

5% 2,5

60- Diversões públicas:a) cinemas "taxi-dancings"e congêneres;........…

b) bilhares,boliches,corridasde animais e outrosjogos;..............…

c) exposições e shows comcobrançade ingresso;...…

d) jogos eletrônicos;.......

10%

3%(alterado pela Lei C omplementar nº

17/93) (alterado pela LeiC omplementar nº 18/93)

10%

10%(excluído pela Lei Complementar

nº 8 /93

10%

61- Distribuição e venda de bilhete de loteria, cartões, pulesou cupons de apostas,sorteios ouprêmios;..................

3% 2,5

62- Fornecimento de música,median 5%

te transmissão por qualquerprocesso, para vias públicasou ambientes fechados (excetotransmissões radiofônicas oude televisão);..............

63- Gravação e distribuição de filmes e videotapes;............

5%

64- Fonografia ou gravação de sonsou ruídos, inclusive trucagem,dublagem e mixagem sonora;...

5%

65- Fotografia e cinematografia,inclusive revelação,ampliação,cópia,reprodução e trucagem;.....................

5% 5,0

66- Produção, paraterceiros,medianteou sem encomenda prévia, deespetáculos,entrevistas econgêneres;...........

5% 30,015,010,0

(alterado pela Lei C omplementarnº 17/93) (alterado pela LeiC omplementar nº 18/93)

67- Colocação de tapetes e cortinas,com material fornecido pelo usuário final do serviço;

5% 5,0

68- Lubrificação,limpeza e revisãode máquinas,veículos,aparelhos e equipamentos (excetoo fornecimento de peças eparte,que fica sujeito aoICMS);......................

3% 5,0

69- Conserto,restauração,manutenção e conservação de máquinas,veículos,motores,elevadores ou de qualquer objeto,(exceto o fornecimento de peças e partes,que fica sujeitoao ICMS);....................

3% 5,0

70- Recauchutagem ou regeneraçãode pneus para o usuário final

3%

71- Recondicionamento de motores(o valor das peças fornecidaspelo prestador do serviçofica sujeito ao ICM);...

3%

72-Recondicionamento,acondicionamento, pintura,beneficiamento,lavagem, secagem,tingimento,galvanoplastia,anodizaçãocorte,recorte,polimento,plastificaçãoe congêneres,de objetos nãodestinados à industrialização oucomercialização;........................

3%

73- Lustração de bens móveisquando o serviço for prestado

3% 3,5

para usuário final do objetolustrado;....................

74- Instalação e montagem deaparelhos, máquinas eequipamentosprestados ao usuário final doserviço exclusivamente com material por ele fornecido;...

3% 7,5

75- Montagem industrial,prestadaao usuário final do serviço,exclusivamente com material por elefornecido;.........

3% 7,5

76- Cópia ou reprodução,porquaisquer processos,de documentose outros papéis, plantas ou desenhos;.....................

3%

77- Composição gráfica,fotocomposição, clicheria,zincografia,litografia e fotolitografia;

3% 7,5

78- Colocação de molduras eafinsencadernação,gravação edouração de livros, revistas econgêneres;.....................

3% 3,5

79- Locação de bens móveis,inclusivearrendamentomercantil;.......................

3%

80- Funerais;.................. 3%

81- Alfaiataria e costura,quando omaterial fornecido pelo usuáriofinal,excetoaviamento;........................

2,5

82- Tinturaria e lavanderia;.... 2,5

83- Taxidermia;.............… 2,5

84- Recrutamento,agenciamento,seleção,colocação ou fornecimentode mão-de-obra, mesmo em carátertemporário,inclusivepor empregadosdo prestador do serviço ou portrabalhadores avulsos por elecontratados;................

3%

85- Propaganda e publicidade,inclusive promoção de vendas,planejamento de campanhas ousistemas de publicidade,elaboraçãode desenhos, textos e demaismateriais publicitários (exceto suaimpressão,reprodução oufabricação);..........

3%

86- Veiculação e divulgação detextos,desenhos e outros materiais

5%

de publicidade, por qualquer meio(exceto em jornais, periódicos,rádiose televisão);..................

87- Utilização de aeroporto,armazenagem interna, externa eespecial,capatázia,suplemento deágua e serviçosassessórios;....................

5%

88- Advogados;................ 10,0

89-Engenheiros,arquitetos,urbanistasagrônomos;..........

10,0

90- Dentistas;................. 10,0

91- Economistas;............... 10,0

92- Psicólogos;................ 10,0

93- Assistentes sociais;....... 7,5

94- Relações Públicas;........ 7,5

95- Cobranças e recebimentos porconta de terceiros inclusivedireitos autorais, protestosde títulos,sustação de protestos,devolução de títulos nãopagos,manutenção de títulosvencidos,fornecimentos de posiçãode cobrança ou recebimentoe outros serviços correlatosda cobrança ou recebimento(este item abrange tambémos serviços prestados porinstituições autorizadas afuncionar pelo Banco Central)

10% 10,0

96- Instituições Financeiras autorizadas a funcionar pelo BancoCentral:Fornecimento de talãode cheques;emissão de cheques administrativos;transferênciade fundos;devolução decheques; sustação de pagamentode cheques;ordens de pagamentoe de créditos,por qualquermeio;emissão e renovação decartões magnéticos;consultas emterminais eletrônicos; pagamentospor conta de terceiros inclusive osfeitos fora do estabelecimento;elaboração de fichacadastral;aluguel de cofres;fornecimento de segunda via deavisos de lancamento de extrato decontas; emissão de carnês (nesteítem não está abrangido o ressarciamento,a instituições financeiras,de gastos com portes

10%

de Correio,telegramas,telex eteleprocessamento, necessáriosà prestação dos serviços);...

97- Transporte de naturezaestritamente municipal;..........

3% 5,0

98- Hospedagem em hotéis, móteis,pensões e congêneres;(o valorda alimentação,quando incluídono preço da diária,fica sujeito ao Imposto Sobre Serviçosde Qualquer Natureza)…

98 – Hospedagem:a) Hotéis, motéis, pensões e congêneres;o valor da alimentação quando incluídono preço da diária, fica sujeitoao imposto de qualquer natureza.....…

b) Flat-service ou apart-hotel.........

8%

8%

3%(alterado pela Lei C omplementar nº

17/93) (alterado pela LeiC omplementar nº 18/93)

99- Distribuição de bens de terceirosem representação de qualquer natureza...........

2% 3,5

100-Fornecimento de trabalho qualificado ou não, não especificadonos demais ítens:

a)trabalho braçal......…b)trabalho qualificado.…c)trabalho de nível superior

3%3%3%

1,1,03,5

101 – Exploração de Rodoviamediantecobrança de preço dos usuários,envolvendo execução de serviços deconservação,manutenção, melhoramentos para adequaçãoda capacidade e segurança de trânsito,operação, monitoração, assistência e outrosdefinidos em contratos, atos de concessão oude permissão ou em normas oficiais

5%(Acrescido pela Lei Complementar

nº 41 de 2000)

Seção VI

Da Base de Cálculo(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 58. O imposto é calculado sobre o preço do serviço. (Acrescido pela LeiComplementar nº 81 de 2006)

§ 1º Quando se tratar de prestação de serviço sob forma de trabalho pessoal do própriocontribuinte, o imposto será calculado por meio de importâncias fixas ou variáveis em função da naturezados serviços ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título deremuneração do próprio trabalho, de acordo com os valores estabelecidos na Lista de Serviços, de que tratao artigo 91.

§ 1º-A Quando a prestação de serviços a que se refere o parágrafo primeiro for prestadaem nome de sociedades formadas de profissionais legalmente habilitados, pessoas físicas, através dotrabalho pessoal do profissional e sob sua responsabilidade pessoal, decorrente de legislação profissionalespecífica, o imposto será calculado na forma prevista no parágrafo primeiro, multiplicado pelo número deprofissionais que prestam serviços através da sociedade, na condição de sócios ou empregados. (Acrescidopela Lei Complementar nº 91 de 2007)

§ 1º-B Para efeitos deste artigo, considera-se prestação de serviços sob a forma detrabalho pessoal aquela em que todas as etapas de elaboração e execução de seu objeto sejam efetuadasdiretamente pelo profissional autônomo ou pelos profissionais legalmente habilitados, sócios, empregados ounão das sociedades de profissionais, que prestem serviços em nome da sociedade. (Acrescido pela LeiComplementar nº 91 de 2007)

§ 1º-C O disposto no § 1º-A não se aplica à sociedade que utilize, na sua prestação deserviços, do trabalho de auxiliares ou terceiros, em qualquer etapa da execução da atividade precípua dasociedade quando, excluindo-se a atividade exercida por esses auxiliares ou terceiros, torne-se inviável aprestação do serviço objeto da sociedade. (Acrescido pela Lei Complementar nº 91 de 2007)

§ 2º Para efeito de cálculo do imposto, considera-se preço do serviço a receita bruta quelhe corresponda, incluídas todas as importâncias, despesas acessórias, juros, acréscimos, bonificações ououtras vantagens financeiras, remuneradas em dinheiro, bens, serviços ou direitos, inclusive a título dereembolso, reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza, sem prejuízo do disposto nesta subseção.

§ 3º Salvo o disposto no parágrafo § 7º, deste artigo, somente poderão ser excluídos dabase de cálculo do imposto os descontos ou abatimentos incondicionalmente concedidos.

§ 4º Quando os serviços descritos pelo sub-item 3.03 da Lista de Serviços de que trata oartigo 91 forem prestados no território de mais de um município, a base de cálculo será proporcional,conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquernatureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.

§ 5º O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviçosprestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente medianteautorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final doserviço.

§ 6º Quando o serviço for remunerado em moeda estrangeira, a base de cálculo seráobtida pela sua conversão em moeda nacional no último dia útil do mês da ocorrência do fato gerador.

§ 7º Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:

I – o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e7.05 da Lista de Serviços de que trata o artigo 91 desta Lei Complementar. (Revogado pela LeiComplementar nº 104 de 2009)

II – tratando-se de prestação de serviços intermediados por sociedades cooperativas osvalores:

a) repassados aos seus cooperados;

b) transferidos para outras cooperativas;

c) dos dispêndios com insumos e materiais utilizados pela cooperativa em estabelecimentopróprio.

III – O valor do papel, da tinta e da chapa de impressão utilizados pelo prestador dosserviços previstos no item 13.04 da Lista de Serviços de que trata o art. 91 desta Lei Complementar.(Acrescido pela Lei Complementar nº 98 de 2009)

IV - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7. 02 e7. 05 da Lista de Serviços de que trata o artigo 91 desta Lei Complementar. (Acrescido pela LeiComplementar nº 148 de 2014)

§ 8º Para exclusão da base de cálculo, os valores referidos nos itens I a III do § 7º,deverão ser comprovados por demonstrativos e documentos, podendo ser exigidos, em norma regulamentar,procedimentos específicos para a comprovação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 98 de 2009)

§ 8º Para exclusão da base de cálculo, os valores referidos nos itens I a IV do § 7ºdeverão ser comprovados por demonstrativos e documentos, podendo ser exigidos, em norma regulamentar,procedimentos específicos para a comprovação. (Redação dada pela Lei Complementar nº 148 de 2014)

§ 8º-A. Em substituição à redução de base de cálculo prevista no inciso III do §7º, oscontribuintes poderão optar pela redução direta do percentual de 33,33% (trinta e três vírgula trinta e três porcento) sobre a base de cálculo do imposto, a ser aplicada à totalidade das prestações de serviço efetuadasno mês. (Acrescido pela Lei Complementar nº 111 de 2010)

§ 8º Para exclusão da base de cálculo, os valores referidos nos itens I e II do § 7º, deverãoser comprovados por demonstrativos e documentos, podendo ser exigidos, em norma regulamentar,procedimentos específicos para a comprovação.

§ 9º Na prestação do serviço a que se refere o subitem 22.01 da Lista de Serviços de quetrata o artigo 91, a base de cálculo será a parcela da receita obtida pela arrecadação de pedágio em toda aconcessão da rodovia, multiplicada por um fator obtido pela divisão do trecho situado no Município deJaboticabal pela extensão total da concessão.

§ 10. O valor mínimo da prestação de serviços poderá ser fixado em pauta expedida porDecreto do Poder Executivo, sujeita a modificações a qualquer tempo.

SEÇÃO V

DA APREENSÃO DE BENS OU DOCUMENTOS

Artigo 58 - Poderão ser apreendidos livros, documentos, papeis, mercadorias e demaiscoisas móveis que se encontrem em trânsito ou em estabelecimento comercial, industrial, ou produçãoagropastoril ou prestador de serviços, do sujeito passivo ou de terceiros e que constituem prova material deinfração à legislação tributária do Município. ( Revogado pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

§ 1º - A apreensão de livros deverá ser deferida por ordem judicial e com pedido expressoda parte que interessar ao Fisco.

§ 2º - Havendo provas fundadas ou suspeitas, de que as coisas se encontram emresidência particular, ou em lugar utilizado como moradia, serão promovidas a busca e apreensão judicial,sem prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandestina, por parte do infrator.

seção VIIDas Formas de Cálculo do Imposto

(Instituída pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

subseção IDo Cálculo Sobre o Preço

( Instituída pela Lei Complementar nº 17 de 19 93 ) e (Instituída pela Lei Complementar nº 18 de 1993)

Art. 59. Para efeito de cálculo do imposto considera-se preço do serviço a receita brutaque lhe corresponda, sem qualquer dedução, observado o disposto no artigo 58 e §§. (Acrescido pela LeiComplementar nº 81 de 2006)

§ 1º Na falta deste preço ou não sendo ele desde logo conhecido, será adotado o correntena praça.

§ 2º Na hipótese de cálculo efetuado na forma do parágrafo anterior, e em havendoqualquer diferença de preço que venha a ser efetivamente apurada pelo Fisco, acarretará a exigibilidade doimposto sobre o respectivo montante.

§ 3º O preço de determinados tipos de serviço poderá ser fixado pela autoridade fiscal empauta que reflita o corrente da praça.

§ 4º O montante do imposto é considerado parte integrante e indissociável do preçoreferido neste artigo, constituindo o respectivo destaque nos documentos fiscais, mera indicação de controle.

Artigo 59 - Tratando-se de bens ou mercadorias, objeto da operação mista, a suaapreensão poderá ser feita, ainda, nos seguintes casos: (Revogado pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

I - Quando encontrados ou transportados sem as vias dos documentos fiscais quedeveriam, obrigatoriamente, acompanhá-los ou, ainda, quando encontrados em local diverso do indicado nadocumentação fiscal;

II - Havendo evidência de fraude, relativamente aos documentos que os acompanharam;

III- Quando em poder de contribuintes ou responsável que não provem, quando lhesforexigida, a regularidade de sua situação perante o Fisco.

subseção II

Do Arbitramento

(Instituída pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Art. 60. O valor da prestação de serviço, sem prejuízo da aplicação das penalidadescabíveis, poderá ser arbitrado pela autoridade fiscal na ocorrência de pelo menos uma das seguinteshipóteses: (Acrescido pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

I – quando o contribuinte ou responsável não estiver inscrito na repartição fiscalcompetente;

II – não possuir ou não colocar o sujeito passivo, à disposição da autoridade fiscal, oselementos necessários à comprovação do preço, incluídos os casos de perda, extravio ou inutilização delivros ou documentos fiscais;

III – serem os livros ou documentos fiscais omissos ou, pela inobservância deformalidades intrínsecas ou extrínsecas, não merecerem fé;

IV – fundada suspeita de atos qualificados em lei como crimes ou contravenções ou que,mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação, atos esses evidenciadospelo exame de livros e documentos do sujeito passivo, ou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos;

V – fundada suspeita de que os valores lançados nos documentos fiscais não reflitam opreço real da prestação dos serviços;

VI – declaração nos documentos fiscais de valores notoriamente inferiores ao preçocorrente dos serviços prestados;

VII – não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os esclarecidos exigidospela fiscalização ou prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé;

VIII – serviços prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia.

Parágrafo único. O lançamento decorrente de arbitramento será realizado medianteprocedimento administrativo, e prevalecerá até que, através de avaliação contraditória, venha a sermodificado em razão de decisão processual.

Artigo 60 - Da apreensão lavrar-se-á termo, com os elementos do auto de infração,observando-se, no que couber, o disposto no artigo 337. (Revogado pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

§ 1º - O termo de apreensão conterá a descrição das coisas ou dos documentosapreendidos, a indicação do lugar onde ficarão depositados e a assinatura do depositário, designado peloautuante, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do autuante.

§ 2º - O termo será lavrado em 4 (quatro) vias, sendo as duas primeiras destinadas àrepartição fiscal, e as demais entregues, uma ao detentor da coisa apreendida e outra ao depositário, sehouver.

§ 3º - Quando se tratar de objetos de fácil deterioração, essa circunstância seráexpressamente mencionada no termo.

subseção III

Do Valor do Imposto(Instituída pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Art. 61. O valor do imposto devido será apurado: (Acrescido pela Lei Complementar nº 81de 2006)

I – para os contribuintes sujeitos ao pagamento de quantia fixa, pelo valor, em moeda,indicado na Lista de Serviços do art. 91 para a respectiva atividade;

II – para os contribuintes sujeitos ao pagamento do imposto calculado sobre o preço doserviço, pela aplicação, à base de cálculo, da alíquota indicada na Lista de Serviços do art. 91 para arespectiva atividade.

§ 1º O imposto lançado com base em valores fixos, nos termos do artigo 91 seráreajustado anualmente de acordo com o IPCA/IBGE, ou outro índice federal que vier a substituí-lo, medianteDecreto do Poder Executivo.

Artigo 61 - O responsável pela apreensão remeterá o auto ao chefe de serviço quedesignará servidor municipal, para proceder a avaliação dos bens apreendidos, anexando-os ao processorespectivo. (Revogado pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

subseção IVDo Cálculo Por Estimativa

(Instituída pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Art. 61-A. Quando o volume, natureza ou modalidade da prestação serviços aconselhar, acritério da Prefeitura Municipal, tratamento fiscal mais adequado, o imposto poderá ser calculado porestimativa, observadas as seguintes condições: (Acrescido pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

I – com base em informações do contribuinte ou responsável e outros elementosinformativos, apurados pelo Fisco, o contribuinte será notificado do valor da receita mensal estimada,expresso em moeda corrente do país, que servirá de base de cálculo para recolhimento das parcelasmensais do imposto, durante o exercício.

II – findo o exercício, ou suspensa, por qualquer motivo, a aplicação do sistema de quetrata este artigo, serão apurados o preço real dos serviços e o montante do tributo efetivamente devido pelocontribuinte ou responsável, respondendo este pela diferença acaso verificada ou tendo direito à restituiçãodo excesso pago, conforme o caso;

§ 1.º O enquadramento do contribuinte ou responsável no regime de estimativa poderá acritério da autoridade competente, ser feito individualmente por categoria de estabelecimentos ou por gruposde atividades.

§ 2.º A autoridade competente poderá a seu critério suspender, a qualquer tempo, aaplicação do sistema previsto neste artigo, de modo geral, individualmente ou quanto a qualquer categoria doestabelecimento ou grupo de atividade.

§ 3.º A diferença de imposto verificada entre o recolhido e o apurado deve ser:

I – se favorável à Fazenda, recolhida independentemente de qualquer iniciativa fiscal, até30 (dias) após a data da apuração, sem acréscimos;

II – se favorável ao sujeito passivo, restituída ou compensada mediante requerimento docontribuinte, na forma a ser determinada em Regulamento.

§ 4.º As reclamações e os recursos relacionados com o enquadramento ou fixação daestimativa poderão ser apresentados nos termos definidos em normas regulamentadoras e não suspenderãoe exigibilidade do valor das parcelas estimadas.

Seção VIII

Da Alíquota(Instituída pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Art. 62. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN – será cobrado deconformidade com as alíquotas ou importâncias fixas previstas na Lista de Serviços, constante do artigo 91.(Acrescido pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Artigo 62 - A requerimento do proprietário ou possuidor, os documentos apreendidospoderão ser devolvidos mediante recibo, ficando no processo a cópia do inteiro teor, ou da parte que devafazer a prova, desde que o original não seja indispensável a esse fim. (Revogado pela Lei Complementar nº81 de 2006)

Art. 63. Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal dopróprio contribuinte, o imposto será cobrado sem consideração à renda proveniente da remuneração destetrabalho, de acordo com as importâncias fixas constantes da Lista de Serviços do artigo 91. (Acrescido pelaLei Complementar nº 81 de 2006)

Parágrafo único. No caso de início de atividade, posterior ao início do ano fiscal, o imposto

poderá ser recolhido em até 3 (três) vezes e será proporcional ao número de meses faltantes ao final doexercício, considerando-se por inteiro qualquer fração do mês.

Artigo 63 - Os bens apreendidos serão restituídos a requerimento do interessado,mediante depósito das quantias exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente,ficando retidos, até decisão final, os que forem necessários à prova. (Revogado pela Lei Complementar nº 81de 2006)

seção IX

Da Sujeição Passiva(Instituída pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Art. 64. O sujeito passivo é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidadepecuniária. (Acrescido pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

§ 1º O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

I – contribuinte, a pessoa física ou jurídica que exerça, em caráter permanente ou eventualquaisquer atividades referidas na lista de serviços a que se refere o art. 91 da Lei Complementar,independentemente da existência de estabelecimento;

II – Responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorrade disposição expressa de lei, independentemente da existência de estabelecimento.

§ 2° Para os efeitos do imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, entende-se por:

I – pessoa física: o profissional autônomo ou liberal, com ou sem inscrição no cadastromunicipal, que fornecer o próprio serviço sem vínculo empregatício;

II – pessoa jurídica:

a) a empresa, sociedades, cooperativas que estejam ou não regularmente constituídas ouorganizadas ou autorizadas a funcionar que exerçam ou realizem quaisquer atividades de prestadora deserviço;

b) o condomínio que presta serviço a terceiros.

Artigo 64 - Se o interessado não provar o preenchimento dos requisitos, ou o cumprimentodas exigências legais para liberação dos bens apreendidos, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da datada apreensão, serão levados a hasta pública ou leilão. (Revogado pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

§ 1º - Apurando-se na venda em hasta pública ou leilão, importância superior aos tributos emultas devidos, será a diferença restituída mediante requerimento do interessado.

§ 2º - Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, estes poderão serdoados, após devidamente avaliados, à critério da Administração, a instituições assistenciais na forma a serdisciplinada pelo Executivo.

Art. 65. São responsáveis pelo crédito tributário decorrente do imposto, sendo obrigadosao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais: (Acrescido pela Lei Complementar nº81 de 2006)

I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestaçãolá se tenha iniciado;

II – as pessoas jurídicas tomadoras ou intermediárias de todos os serviços previstos nalista anexa, quando o imposto for devido ao município de Jaboticabal e o prestador do serviço não for inscritoregularmente no Cadastro Municipal de Receitas Mobiliárias;

II - as pessoas jurídicas tomadoras ou intermediárias de todos os serviços previstos nalista anexa, quando o imposto for devido ao município de Jaboticabal e o prestador do serviço situado oudomiciliado no território do município não for inscrito regularmente no Cadastro Municipal de ReceitasMobiliárias; (Redação dada pela Lei Complementar nº 165 de 2015)

III – o proprietário do imóvel e o dono da obra, pessoas físicas, naturais ou jurídicas, peloimposto incidente sobre os serviços previstos nos sub-itens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista anexa. ( Acrescido pelaLei Complementar nº 81 de 2006)

III – o proprietário do imóvel e o dono da obra, pessoas jurídicas, pelo imposto incidentesobre os serviços previstos nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços de que trata o art. 91 desta lei.(Redação da da pela L ei C omplementar nº 97 de 20 08)

IV - a pessoa jurídica, de direito público ou privado, ainda que imune ou isenta, inclusive asempresas integrantes do Regime Simples Nacional, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nosincisos II a XX do artigo 89 da Lei Complementar nº 07 , de 18 de dezembro de 1992, com redação dadapela Lei Complementar nº 081/2006 pelo imposto devido pelos respectivos prestadores, quando devidos aomunicípio, executado por prestador de serviço não estabelecido no município de Jaboticabal. (Acrescido pelaLei Complementar nº 165 de 2015)

V - a Prefeitura, os órgãos da administração pública, direta ou indireta, autárquicos oufundacionais, das esferas federal, estadual e municipal, as empresas públicas, as sociedades de economiamista e as concessionárias, permissionárias e delegadas de serviços públicos, tomadoras ou intermediáriasde todos os serviços previstos na lista anexa, pelo imposto devido pelos respectivos prestadores de serviços, quando devido ao município de Jaboticabal; (Acrescido pela Lei Complementar nº 165 de 2015)

VI - o produtor rural, pessoa física, o condomínio de todos os serviços previstos na listaanexa, quando o imposto for devido ao município de Jaboticabal e o prestador do serviço situado oudomiciliado no território do município não for inscrito regularmente no Cadastro Municipal de ReceitasMobiliárias; (Acrescido pela Lei Complementar nº 165 de 2015)

VII - o produtor rural, pessoa física, o condomínio, inclusive se integrantes do RegimeSimples Nacional, tomadores ou intermediários dos serviços descritos nos incisos II a XX do artigo 89 da LeiComplementar nº 07 , de 18 de dezembro de 1992, com redação dada pela Lei Complementar nº 081/2006pelo imposto devido pelos respectivos prestadores, quando devidos ao município, executado por prestadorde serviço não estabelecido no município de Jaboticabal. (Acrescido pela Lei Complementar nº 165 de 2015)

§ 1º A responsabilidade prevista neste artigo é excluída mediante prova do pagamento doimposto, efetuado pelo prestador do serviço através de guia de recolhimento efetuado a favor do Município

de Jaboticabal, devidamente quitada e confirmada pela repartição fiscal, mediante visto fiscal acompanhadode extrato de contabilização do recolhimento.

§ 2º A responsabilidade prevista neste artigo aplica-se aos órgãos da administraçãopública direta e indireta da União, dos Estados e do Município de Jaboticabal.

§ 3º A responsabilidade das pessoas a que se refere este artigo, prefere à do contribuinte,o qual responde, supletivamente àquelas, pelo cumprimento integral da respectiva obrigação, inclusive noque se refere à multa e aos acréscimos legais.

§ 4º Na ocorrência da substituição tributária com o recolhimento a menor do imposto,desde que o substituto tributário tenha tomado as cautelas previstas na legislação, fica o contribuinteobrigado ao recolhimento da diferença entre o imposto retido e o devido, com a incidência de atualizaçãomonetária, multa e juros de mora, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.

Art. 65-A - Fica atribuída a responsabilidade na qualidade do contribuinte substituto, pelaretenção e pelo recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN, as pessoasjurídicas de direito público e direito privado, estabelecidas neste município, a serem elencadas emregulamento pelo Poder Executivo, que contratarem e se utilizarem de qualquer serviço constante da lista deserviços sujeita ao imposto. (Acrescido pela Lei Complementar nº 165 de 2015)

§ 1º Nas hipóteses deste artigo, cabe ao substituto reter na fonte o valor correspondenteao imposto devido e recolhê-lo no prazo regulamentar.

§ 2º A retenção a que se refere o caput deste artigo, abrange todos os serviços constantesda lista de serviços tributáveis, desde que o ISSQN seja devido ao município.

§ 3º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integraldo imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção nafonte.

§ 4º Para efeitos desta lei, os responsáveis por substituição tributária equiparam-se aoscontribuintes do imposto no que tange às obrigações principal e acessória.

§ 5º A responsabilidade de que trata este artigo será considerada satisfeita mediante opagamento integral do imposto calculado sobre o preço do serviço prestado, aplicada a alíquotacorrespondente à atividade exercida pelo prestador do serviço.

§ 6º Os prestadores de serviços alcançados pela retenção do ISSQN não estãodispensados do cumprimento das obrigações acessórias prevista na legislação tributária, devendo mantercontrole, em separado, das operações sujeitas a esse regime, na conformidade do regulamento.

§ 7º Aplicam-se as disposições deste artigo e parágrafos, no que couber, ao produtor rural,pessoa física, e ao condomínio.

§ 8º As retenções do ISSQN de que trata esta Lei serão realizadas sobre a base de cálculotributável, respeitando-se os regimes especiais estabelecidos anteriormente.

SEÇÃO VIDOS CASOS DE IMUNIDADE, NÃO INCIDÊNCIA E

ISENÇÃO

Artigo 65 - O imposto não incide sobre os serviços prestados: (Instituída pela LeiComplementar nº 81 de 2006)

I - Pela União, Estados, Distrito Federal ou outros Municípios;

II - Pelas autarquias criadas pela União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, somentequando vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes;

III- Pelos partidos políticos e instituições de educação ou de assistência social,exclusivamente quando vinculados a seus objetivos institucionais, previstos nos respectivos estatutos ouatos constitutivos, e observados em requisitos fixados nesta Lei;

IV - Por templos de qualquer culto.

§ 1º - As instituições de educação ou de assistência social para gozarem da imunidadetributária deverão observar os seguintes requisitos mínimos:

I - não distribuírem qualquer parcela do seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucroou participação no seu resultado;

II - aplicarem integralmente, no país, os seus recursos, na manutenção dos seus objetivosinstitucionais;

III- manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos deformalidades capazes de assegurar sua exatidão.

§ 2º - Na falta de cumprimento do estatuído neste artigo, poderá a Prefeitura Municipalsuspender a aplicação do benefício.

Art. 66. São responsáveis pelo crédito tributário, solidariamente com o contribuinte:( Acrescido pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

I – todo aquele que efetivamente concorra para a sonegação do imposto;

II – o proprietário, o locatário ou o cessionário que ceder locais, dependências ou espaçoem bem imóvel, ainda que pertencentes ou compromissados a pessoa jurídica imune ou isenta, clube,associação desportiva, recreativa, cultural e demais entidades congêneres, utilizados para realização dosserviços constantes nos subitens 12.01, 12.03, 12.05, 12.07, 12.08, 12.11, 12.12, 12.14, 12.16, 17.11 e 17.24da lista anexa, que deixar de exigir do contribuinte o comprovante de pagamento do imposto;

III – a pessoa natural ou jurídica, pelo crédito tributário devido pelo alienante, quandovenha a adquirir fundo de comércio ou estabelecimento prestador de serviços, na hipótese de cessação porparte deste da exploração da atividade;

IV – a pessoa natural ou jurídica, pelo crédito tributário devido pelo alienante, até a data doato, quando adquirir fundo de comércio ou estabelecimento prestador de serviços e continuar a respectivaexploração, sob a mesma ou outra denominação ou razão social, ou sob firma ou nome individual, nahipótese do alienante prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 6 (seis) meses, a contar da data daalienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de atividade;

V – a pessoa jurídica que resulte de fusão, transformação ou incorporação, pelo créditotributário devido pela pessoa jurídica fusionada, transformada ou incorporada;

VI – a pessoa jurídica que tenha absorvido patrimônio de outra em razão de decisãojudicial, pelo crédito tributário devido pela pessoa jurídica cindida, até a data do ato;

VII – o espólio, pelo crédito tributário devido pelo “de cujus”, até a data da abertura dasucessão e o inventariante pelo crédito tributário devido pelo espólio;

VIII – o sócio remanescente ou seu espólio, pelo crédito tributário devido pela pessoajurídica extinta, caso continue a respectiva atividade, sob a mesma ou outra razão social ou sob firmaindividual;

IX o sócio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, pelo crédito tributário devidopela sociedade;

X – os pais, o tutor ou curador, respectivamente pelo crédito tributário devido pelos seusfilhos menores, tutelados ou curatelados;

XI – o administrador judicial, pelo crédito tributário devido pela massa falida ou peloconcordatário;

XII – a pessoa natural ou jurídica que adquirir imóvel construído, em relação ao qual nãotenha sido recolhido o imposto incidente sobre os serviços previstos nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da listade serviços constante do art. 91 desta Lei.

Artigo 66 - O imposto não incide: (Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 200 6)

I – As exportações de serviços para o exterior do País;

II – A prestação de serviços em relação de emprego dos trabalhadores avulsos, dosdiretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem comodos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III – O valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dosdepósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadaspor instituições financeiras. (Redação dada pela Lei C omplementar nº 65 de 20 03)

I - sobre os serviços prestados por àqueles que mantenham vínculo de emprego, comotais definidos na legislação trabalhista;

II - sobre os serviços prestados por dirigentes de sociedades civis e comerciais e membrosde seus Conselhos Fiscais, Consultivos ou Administrativos;

III- sobre os serviços públicos prestados pelos servidores federais, estaduais e municipais.

IV - sobre atividades artísticas, culturais e esportivas. ( Inciso Acrescido pela LeiC omplementar nº 08/93) (Revogado pela Lei Complementar nº 65 de 2003)

Parágrafo Único – Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos noBrasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. (Acrescidopela Lei Complementar nº 65 de 2003)

Art. 67. A responsabilidade prevista nesta lei aplica-se somente aos intermediários etomadores de serviços estabelecidos no Município de Jaboticabal, ainda que imunes ou isentos. (Acrescidopela LC 081/06)

Artigo 67 - São isentos do imposto os serviços efetuados por: (Revogado pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

I - proprietário de um único veículo de aluguel, dirigido por ele próprio, no transporte depassageiros, sem qualquer auxiliar ou associado;

II - profissional, no seu próprio domicílio, sem porta aberta para a via pública, por contaprópria e sem empregados, sem publicidade, com receita bruta anual até 12(doze) salários mínimos, nãosendo considerados empregados os filhos e cônjuge do responsável; (Redação dada pela Lei C omplementarnº 65 de 20 03)

II - profissional, no seu próprio domicílio, sem porta aberta para a via pública, por contaprópria e sem empregados, sem publicidade, com receita bruta anual até 100 (cem) Unidades Fiscal doMunicípio de Jaboticabal (UFMJ) não sendo considerados empregados os filhos e cônjuge do responsável;

III- pensões familiares que tenham até 05 (cinco) pensionistas;(Revogado pela Lei C nº65/03)

IV - sapateiros, remendões que trabalham individualmente, sem empregados e por contaprópria;

V - engraxates ambulantes;

VI - farmácias mantidas por estabelecimentos, sindicatos ou associações, parafornecimento exclusivo a seus empregados, ou associados;

VII- portadores de deficiência física, notoriamente impedidos de executar trabalhosnormais;

IX - profissionais, em construções de até 65 (sessenta e cinco) metros quadrados, feitasem regime de mutirão, assim reconhecido pelo Instituto Nacional de Seguro Social – INSS.

Parágrafo Único - As isenções deverão ser requeridas à Prefeitura Municipal, anualmente,antes do prazo de pagamento fixado no documento de aviso de lançamento, para fins de arrecadação.

seção X

Da Responsabilidade do Pagador(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 68. Todo aquele que utilizar serviços prestados por firma ou por profissionaisautônomos, exceto os profissionais liberais, deverá exigir nota fiscal, na qual conste o número de inscriçãodo prestador de serviços do Cadastro Fiscal de Prestação de Serviços e o seu cartão de inscrição.( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º Não constando o número de inscrição na nota fiscal ou sendo este diverso doconstante no cartão de inscrição ou efetivando-se o pagamento sob a forma de recibo, o pagador reterá omontante do imposto devido sobre a operação recolhendo-o no prazo e condições regulamentares.

§ 2º A não retenção do montante a que se refere o parágrafo anterior implica naresponsabilidade do pagador, pelo imposto devido, além da multa pela infração.

SEÇÃO VII

DA INSCRIÇÃO E DO CADASTRO FISCAL

Artigo 68 - O contribuinte é obrigado a inscrever cada um de seus estabelecimentos noCadastro Fiscal de Prestadores de Serviços. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo Único - Poderá o Poder Executivo, quando julgar conveniente, determinar ainscrição "ex offício", aos que deixarem de observar o disposto no "caput" deste artigo.

seção XI

Do Lançamento(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 69. O lançamento do imposto far-se-á: ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de20 06)

I – por homologação, mediante recolhimento pelo sujeito passivo do impostocorrespondente às operações tributadas, independentemente de qualquer aviso, notificação ou prévio exameda autoridade administrativa;

II – de ofício, para as ocorrências previstas no §1º do artigo 58, na lavratura de Autos deInfração ou Notificações e outras a serem estabelecidas em normas regulamentadoras.

§ 1º A Administração Tributária poderá proceder ao lançamento de ofício para a cobrançado imposto incidente nos serviços descritos na lista de que trata o artigo 91, ainda que o fato gerador nãotenha ocorrido, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fatogerador presumido na forma fixada em normas regulamentadoras.

§ 2º No caso de início ou encerramento de atividade, posterior ao início do ano fiscal, oimposto devido na forma do art. 58, § 1º, será proporcional ao número de meses de exercício de atividade,considerando-se por inteiro qualquer fração do mês.

§ 3º Os valores de imposto previstos em importâncias fixas, nos termos do artigo 91, serãoreajustados anualmente de acordo com o IPCA/IBGE, ou outro índice federal que vier a substituí-lo.

§ 4º O lançamento de ofício considera-se regularmente efetivado:

a) com a entrega de Aviso, Notificação ou Auto de Infração:

I – pessoalmente ao sujeito passivo, mediante recibo;

II – por via postal, no endereço do estabelecimento declarado pelo contribuinte;

b) com a publicação de edital na imprensa escrita local, quando comprovada aimpossibilidade da entrega do Aviso, Notificação ou Auto de Infração referidos neste artigo, ou no caso derecusa do seu recebimento pelo sujeito passivo.

§ 5º O lançamento de ofício, relativo ao imposto calculado na forma do §1º do artigo 58, éconsiderado regularmente notificado ao sujeito passivo com a entrega da Notificação-Recibo, pessoalmenteou pelo correio, no endereço do estabelecimento ou no local por ele indicado na forma da legislaçãotributária específica. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 6º A autoridade administrativa poderá recusar o domicílio eleito pelo sujeito passivo,quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo. (Acrescido pela LeiComplementar nº 104 de 2009)

§ 7º A notificação pelo correio deverá ser acompanhada de divulgação, a cargo doExecutivo, no Jornal Oficial do Município e em jornal de grande circulação no Município, e na mídiaradiofônica existente no Município, das datas de entrega, nas agências postais, das notificações-recibo e dassuas correspondentes datas de vencimento. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 8º Para todos os efeitos de direito, no caso do parágrafo anterior e respeitadas as suasdisposições, presume-se feita a notificação de lançamento e regularmente constituído o créditotributário 5 (cinco) dias após a entrega das notificações-recibo nas agências postais. (Acrescido pela LeiComplementar nº 104 de 2009)

§ 9º A presunção referida no parágrafo anterior é relativa e poderá ser ilidida pelacomunicação do não-recebimento da notificação-recibo, protocolada pelo sujeito passivo junto àAdministração Municipal, no prazo máximo de 15 (quinze) dias da data da publicação a que se refere o §7º.(Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 10. Na impossibilidade de entrega da notificação-recibo na forma prevista neste artigo,ou no caso de recusa de seu recebimento, a notificação de lançamento far-se-á por edital publicado pelaimprensa local. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

Artigo 69 - Nenhum estabelecimento de prestação de serviços poderá iniciar suasatividades sem estar devidamente inscrito no Cadastro Fiscal de Prestadores de Serviços. (Revogado pelaLC 081/06)

seção XIIDos Regimes de Pagamento do Imposto

(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 70. O pagamento do imposto, a ser efetuado pelo sujeito passivo, será de acordocom a modalidade de lançamento: ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I – por homologação, em regime de apuração mensal;

II – por homologação, em regime de estimativa; ou

III – de ofício, em regime de valores fixos.

IV – de ofício, quando exigido através de auto de infração ou notificação.

Artigo 70 - A inscrição será feita em formulário próprio segundo modelo aprovado pelaPrefeitura Municipal, no qual o contribuinte declarará, sob sua exclusiva responsabilidade, todos oselementos exigidos na forma, prazos e condições regulamentares. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 81de 20 06)

§1º - Como complemento dos dados para inscrição o contribuinte é obrigado a anexar aoformulário, a documentação exigida pelos atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas e afornecer, por escrito ou verbalmente, a critério do Fisco, quaisquer informações que lhe forem solicitadas.

§2º - Quando o contribuinte ou responsável não puder apresentar no ato da inscrição adocumentação exigida, ser-lhe-á concedida inscrição provisória, fixando-lhe, a repartição competente, prazode 30 (trinta) dias para que satisfaça as exigências da Legislação Municipal.

I – O pedido de inscrição provisória poderá ser prorrogado por igual período nos casosanalisados favoravelmente pelo Setor de Fiscalização e autorizados pelo Chefe do Poder Executivo, o prazocitado neste parágrafo. (Redação dada pela Lei C omplementar nº 65 de 20 03)

§2º - Quando o contribuinte ou responsável não puder apresentar no ato da inscrição adocumentação exigida, ser-lhe-á concedida inscrição condicional, fixando-lhe, a repartição competente,prazo razoável para que satisfaça as exigências da Legislação Municipal.

subseção I

Do Pagamento em Regime de Apuração Mensal(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 70-A. O contribuinte ou responsável recolherá, mensalmente, o imposto sobreserviços aos cofres da Prefeitura Municipal, mediante preenchimento de guias especiais, independentementede qualquer aviso ou notificação, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador,ressalvada as exceções previstas neste Código. (Redação da da pela L ei C omplementar nº 88 de 20 07)

Art. 70-A O contribuinte ou responsável recolherá, mensalmente, o imposto sobre serviçosaos cofres da Prefeitura Municipal, mediante preenchimento de guias especiais, independentemente dequalquer aviso ou notificação, até o dia 10 (dez) do mês subseqüente da ocorrência do fato gerador,ressalvada as exceções previstas neste Código. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º O recolhimento só se fará à vista da Ficha de Inscrição Cadastral a que se refere oartigo 91.

§ 2º A repartição declarará na guia a importância recolhida, fará a necessária autenticaçãoe devolverá uma das vias ao contribuinte ou responsável, para que a conserve em seu estabelecimento peloprazo regulamentar.

§ 3º A guia obedecerá o modelo aprovado pela Prefeitura Municipal.

§ 4º Os recolhimentos serão escriturados pelo contribuinte ou responsável na forma,prazo e condições regulamentares.

§ 5º. O prazo a que se refere este artigo poderá ser prorrogado por Decreto do PoderExecutivo, para os pagamentos efetuados através de guia emitida através de sistema eletrônico dedeclaração ou escrituração fiscal mantido pelo Município, sempre que, por falha nesse sistema, não sejapossível aos contribuintes emitirem a guia na data do vencimento. ( Acrescido da da pela L ei C omplementarnº 88 de 20 07)

§ 6º. O Poder Executivo disporá, em regulamento, sobre a forma de comprovação daocorrência que se refere o parágrafo anterior. ( Acrescido da da pela L ei C omplementar nº 88 de 20 07)

subseção II

Do Pagamento em Regime de Estimativa(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 71. É facultado ao Executivo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade,adotar outra forma de recolhimento determinando que este se faça antecipadamente, operação poroperação, ou por estimativa em relação aos serviços de cada mês. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81de 20 06)

§ 1º No regime de recolhimento por antecipação, nenhuma nota, fatura ou documentopoderá ser emitido sem que haja suficiente previsão de verba.

§ 2º A norma estatuída no parágrafo anterior aplica-se à emissão de bilhete para diversõespúblicas.

Artigo 71 - A inscrição é intransferível e será renovada sempre que ocorrer modificaçãonas declarações constantes do formulário de inscrição, dentro de 30 (trinta) dias contados da ocorrência damodificação. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 71-A O contribuinte enquadrado no regime de pagamento do imposto por estimativa,de que tratam os artigos 61-A e 70, inciso II, recolherá o imposto devido aos cofres da Prefeitura Municipalobservados os seguintes prazos: ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I – o valor da parcela mensal do imposto estimado, de que trata o inciso I do artigo 61-A,será recolhido até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente àquele a que se refere a parcela; (Redação da dapela L ei C omplementar nº 88 de 20 07)

I - o valor da parcela mensal do imposto estimado, de que trata o inciso I do artigo 61-A,será recolhido até o dia 10 (dez) do mês subseqüente àquele a que se refere a parcela; (Acrescido pela LeiComplementar nº 81 de 2006)

II – A diferença de imposto apurada a favor da Fazenda no final do exercício ou na data dasuspensão do regime de estimativa, a que se refere o inciso II do artigo 61- A, será recolhida,independentemente de qualquer iniciativa fiscal, até 30 (trinta) dias da data da apuração, sem acréscimos.

subseção III

Do Pagamento em Valores Fixos(Instituída pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Art. 72 O pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, quando incidir naforma de importâncias fixas, previstas no artigo 91 deste Código, será efetuado anualmente, à vista ouparceladamente, a critério do contribuinte, nas épocas fixadas no documento de aviso de lançamento paraarrecadação. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§ 1º O pagamento à vista, até a data do respectivo vencimento será efetuado comdesconto previsto em Decreto do Executivo, até o limite de 20% (vinte por cento) sobre seu valor.

§ 2º No caso de início de atividade o imposto será recolhido no ato da inscrição,proporcionalmente ao período sem o benefício do desconto de pagamento à vista.

§ 3º O imposto lançado com base em importâncias fixas, nos termos do artigo 91, seráreajustado anualmente de acordo com o IPCA/IBGE.

Artigo 72 - A transferência, a venda e o encerramento de atividades serão comunicados àrepartição fiscal competente dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da data em que ocorrerem, paraefeito de cancelamento da inscrição na forma regulamentar. (Revogado pela Lei Complementar nº 81 de2006)

Parágrafo Único. Quando do pedido de encerramento o contribuinte deverá apresentar oslivros e documentos inerentes à sua atividade, a fim de se proceder à fiscalização competente.

subseção IV

Do Pagamento relativo a Auto de Infração(Instituída pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Art. 72-A. O recolhimento do ISSQN devido por lançamento de ofício, exigido através deAuto de Infração, deverá ser recolhido no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação. (Acrescido pelaLei Complementar nº 81 de 2006)

seção XIII

Das Obrigações Acessórias(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

subseção I

Disposições Gerais(Instituída pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 73. São obrigados ao cumprimento das obrigações acessórias previstas nesta Lei eem norma infralegal que a regulamente: ( Acrescida pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

I – as pessoas sujeitas à inscrição no cadastro de contribuintes do Município deJaboticabal, ainda que efetuem apenas prestações de serviço não tributadas ou isentas do imposto;

II – os responsáveis pelo pagamento do imposto, nas hipóteses previstas nesta Lei;

III – os contribuintes estabelecidos em outros municípios, quando obrigados aorecolhimento de imposto a favor do Município de Jaboticabal.

Artigo 73 - Feita a inscrição, a repartição fornecerá ao contribuinte a respectiva Ficha deInscrição Cadastral. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Art. 74. Constituem obrigações acessórias, para efeito do artigo 73: ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 81 de 20 06)

I – a inscrição no Cadastro Fiscal de Prestadores de Serviços;

II – a emissão de documentos fiscais;

III – a elaboração e entrega de Declarações;

IV – a escrituração de livros fiscais relativos a prestações de serviço efetuadas outomadas;

V – a adoção de outros procedimentos exigidos por esta Lei, em regulamento ou emregime especial.

Parágrafo único. A forma e os prazos para cumprimento das obrigações acessórias e osmodelos e características de documentos, declarações e livros fiscais serão determinados em regulamento,permitida a exigência de seu cumprimento por meios eletrônicos.

Art. 74-A. Fica o poder executivo autorizado a instituir controle eletrônico informatizado degerenciamento do ISSQN, estabelecendo por regulamento livros obrigatórios de escrituração fiscal, entregade documentos, forma, modelo e prazos das declarações necessárias a este fim, bem como demaisobrigações acessórias necessárias para o fiel cumprimento da Lei Municipal do Imposto Sobre Serviços deQualquer Natureza – ISSQN. (Acrescido pela Lei Complementar nº 165 de 2015)

SEÇÃO VIIIDA ESCRITURAÇÃO FISCAL

Artigo 74 - O contribuinte fica obrigado a manter em cada um dos seus estabelecimentos,a escrituração fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que não tributados. ( Revogado pelaL ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Parágrafo Único. O regulamento estabelecerá os modelos de livros fiscais, a forma e osprazos para sua escrituração, podendo ainda dispor sobre a dispensa ou a obrigatoriedade de manutençãode determinados livros, tendo em vista a natureza dos serviços ou o ramo de atividade dosestabelecimentos.

Art. 75. Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob pretexto algum,a não ser nos casos expressamente previstos em regulamento, presumindo-se retirado o livro que não forexibido ao Fisco, quando solicitado. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 75 - Os documentos fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sobpretexto algum, a não ser nos casos expressamente previstos, presumindo-se retirado, o livro que não forexibido ao Fisco, quando solicitado. (Revogado pela Lei Complementar nº 81 de 2006)

Art. 75-A. Os livros fiscais, comerciais, arquivos documentos e papéis de efeitoscomerciais ou fiscais são de exibição obrigatória ao Fisco, no estabelecimento do prestador de serviço ou noÓrgão Fiscalizador da Municipalidade, quando forem notificados, devendo ser conservados, por quem delestiver uso, durante o prazo de 5 (cinco) anos, contados do encerramento. ( Acrescido pela L ei C omplementarnº 8 1 de 20 06)

§ 1.º O prazo estabelecido no caput deste artigo prorrogar-se-á até a solução final dependências administrativas ou judiciais relativas ao período abrangido pelos livros, documentos e papéis nelereferidos.

§ 2.º Para os efeitos deste artigo não terá aplicação quaisquer disposições excludentes oulimitativas de direito ao Fisco, no exame de livros, arquivos, documentos, papéis de efeitos comerciais oufiscais dos prestadores de serviços, nos termos da legislação vigente.

Art. 75-B. Em casos especiais, visando a facilitar o cumprimento das obrigações fiscais,pelos contribuintes, poderá ser permitida a adoção de regime especial, tanto para pagamento do impostocomo para a emissão de documentos e escrituração de livros fiscais, mediante requerimento do contribuinteem processo regular e despacho fundamentado do Secretário de Finanças. ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 8 1 de 20 06)

Parágrafo único. O despacho que autorizar adoção do regime especial esclarecerá quaisas normas a serem observadas pelo contribuinte e advertirá que o tratamento poderá ser alterado oususpenso a qualquer tempo e a critério do Fisco.

subseção II

Da Inscrição e do Cadastro Fiscal( Instituída pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 76. O contribuinte e o responsável são obrigados a inscrever cada um de seusestabelecimentos no Cadastro Fiscal de Prestadores de Serviços. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1de 20 06)

Parágrafo único. A Administração Tributária poderá promover, ex-officio, a abertura, aalteração e o cancelamento de inscrições, com disponibilidade parcial ou total dos dados do contribuinte oudo responsável, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

Artigo 76. Os livros fiscais deverão ser impressos com folhas numeradastipograficamente, e somente poderão ser utilizados após visados pela repartição fiscal competente, mediantetermo de abertura. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Parágrafo Único - Salvo a hipótese de início de atividade, os livros novos somente serãovisados mediante a apresentação dos livros correspondentes, a serem encerrados.

Art. 77. Nenhum estabelecimento de prestação de serviços poderá iniciar suas atividadessem estar devidamente inscrito no Cadastro Fiscal de Prestadores de Serviços. ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 8 1 de 20 06)

Artigo 77 - Os livros fiscais, comerciais, arquivos documentos e papéis de efeitoscomerciais ou fiscais são de exibição obrigatória ao Fisco, no estabelecimento do prestador de serviço ou noÓrgão Fiscalizador da municipalidade, quando forem notificados, devendo ser conservados, por quem delestiver uso, durante o prazo de 5 (cinco) anos, contados do encerramento. ( Revogado pela L ei C omplementarnº 8 1 de 20 06)

Parágrafo Único - Para os efeitos deste artigo não terá aplicação quaisquer disposiçõesexcludentes ou limitativas de direito ao Fisco, no exame de livros, arquivos, documentos, papéis de efeitoscomerciais ou fiscais dos prestadores de serviços, nos termos da legislação vigente.

Art. 78. A inscrição será feita em formulário próprio segundo modelo aprovado pelaPrefeitura Municipal, no qual o contribuinte declarará, sob sua exclusiva responsabilidade, todos oselementos exigidos na forma, prazos e condições regulamentares. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1de 20 06)

§ 1º Como complemento dos dados para inscrição o contribuinte é obrigado a anexar aoformulário, a documentação exigida pelos atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas e afornecer, por escrito ou verbalmente, a critério do Fisco, quaisquer informações que lhe forem solicitadas.

§ 2º Quando o contribuinte ou responsável não puder apresentar no ato da inscrição adocumentação exigida, ser-lhe-á concedida inscrição provisória, fixando-lhe, a repartição competente, prazode 30 (trinta) dias para que satisfaça as exigências da Legislação Municipal.

§ 3º - O prazo da inscrição provisória de que trata o § 2º deste artigo poderá serprorrogado por igual período, nos casos analisados favoravelmente pelo Setor de Fiscalização e autorizadospelo Chefe do Poder Executivo.

§ 4º Decorridos os prazos previstos nos §§ 2º e 3º deste artigo, será cancelada a inscriçãoprovisória e o interessado será considerado não inscrito, para todos os efeitos desta lei, o que não impede aAdministração de cobrar os débitos porventura existentes.

Artigo 78 - Por ocasião da prestação do serviço deverá ser emitida nota fiscal, com asindicações, utilização e autenticação determinadas em regulamento. ( Revogado pela L ei C omplementar nº8 1 de 20 06)

Art. 79 A inscrição é intransferível e será renovada sempre que ocorrer modificação nasdeclarações constantes do formulário de inscrição, dentro de 30 (trinta) dias contados da ocorrência damodificação. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Artigo 79 - A impressão de notas fiscais só poderá ser efetuada mediante préviaautorização da repartição Municipal competente, atendidas as normas fixadas em regulamento. ( Revogadopela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Parágrafo Único. As empresas tipográficas que realizarem a impressão de notas fiscaissão obrigadas a manter livro para registro das autorizações de acordo com o disposto no "caput" desteartigo, devendo remeter ao órgão fiscalizador do Município até o dia 10 (dez) do mês subseqüente, relaçãodas impressões efetuadas, constando o número, data e nome da pessoa física ou jurídica do prestador deserviços requisitante.

Art. 80 A transferência, a venda e o encerramento de atividades serão comunicados àrepartição fiscal competente dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da datam em que ocorrem, paraefeito de cancelamento da inscrição na forma regulamentar. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de20 06)

Parágrafo único. Quando do pedido de encerramento o contribuinte deverá apresentar oslivros e documentos inerentes à sua atividade, a fim de se proceder à fiscalização competente.

Artigo 80 - O regulamento poderá dispensar a emissão de nota fiscal paraestabelecimentos que utilizarem sistemas de controle de seu movimento diário baseado em máquinas e/ouequipamentos registradores, existentes ou que venham a ser criados e que emitam cupons numeradosseguidamente para cada operação e disponham de totalizadores ou outros sistemas eletrônicos a critério doFisco. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Parágrafo Único - A autoridade fiscal poderá estabelecer a exigência de autenticação dasfitas e da lacração dos totalizadores e somadores.

Art. 80-A. Feita a inscrição, a repartição fornecerá ao contribuinte a respectiva Ficha deInscrição Cadastral. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

subseção III

Dos Documentos Fiscais( Instituída pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 81, Por ocasião da prestação do serviço deverá ser emitida Nota Fiscal de Serviço,com as indicações, utilização e autenticação determinadas em regulamento. ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 8 1 de 20 06)

§ 1º Aos contribuintes que prestem serviços em caráter eventual, obrigados ao pagamentodo imposto a favor do município de Jaboticabal, mesmo que nele não sejam estabelecidos, poderá serexigida a utilização da Nota Fiscal de Serviço Avulsa, conforme determinado em regulamento.

Art. 81. Por ocasião da prestação do serviço deverá ser emitida Nota Fiscal Eletrônica deServiço, com as indicações, utilização e autenticação determinadas em regulamento. (Redação dada pelaLei Complementar nº 147 de 2014)

§ 1º Aos contribuintes que prestem serviços em caráter eventual, obrigados ao pagamentodo imposto a favor do município de Jaboticabal, mesmo que nele não sejam estabelecidos, poderá serexigida a utilização da Nota Fiscal Eletrônica de Serviço Avulsa, conforme determinado em regulamento.

§ 2º Poderá ser dispensada a emissão de notas fiscais:

a) quando forem adotados mapas, demonstrativos ou declarações específicos para aatividade, previstos em regulamento e preenchidos com informações extraídas de escrituração contábilregular;

b) quando o imposto devido não for calculado sobre o preço do serviço prestado.

§ 3.º A emissão de nota fiscal relativa à prestação de serviços não tributados subordina-seàs disposições regulamentares, conforme previsto no caput deste artigo.

Artigo 81 - Em casos especiais, visando a facilitar o cumprimento das obrigações fiscais,pelos contribuintes, poderá ser permitida a adoção de regime especial, tanto para pagamento do imposto

como para a emissão de documentos e escrituração de livros fiscais, mediante requerimento do contribuinteem processo regular e despacho fundamentado do Secretário de Finanças. ( Revogado pela L eiC omplementar nº 8 1 de 20 06)

Parágrafo Único - O despacho que autorizar adoção do regime especial esclarecerá quaisas normas a serem observadas pelo contribuinte e advertirá que o tratamento poderá ser alterado oususpenso a qualquer tempo e a critério do Fisco.

Art. 82. A impressão de Notas Fiscais de Serviço só poderá ser efetuada mediante préviaautorização da repartição Municipal competente, atendidas as normas fixadas em regulamento. ( Acrescidopela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 82. Todos os serviços sujeitos à emissão de notas fiscais de serviços deverão serregistrados em notas fiscais eletrônicas autorizadas pelo Município. (Redação dada pela Lei Complementarnº 147 de 2014)

§ 1º As empresas tipográficas que realizarem a impressão de notas fiscais são obrigadas amanter livro para registro das autorizações de acordo com o disposto no “caput” deste artigo, devendoremeter ao órgão fiscalizador do Município até o dia 10 (dez) do mês subseqüente, relação das impressõesefetuadas, constando o número, data e nome da pessoa física ou jurídica do prestador de serviçosrequisitante.

§ 2º A Prefeitura Municipal poderá exigir a utilização de Notas Fiscais de Serviço por elafornecidas, permitida a cobrança do custo da respectiva impressão.

SEÇÃO IX

DO CÁLCULO DO IMPOSTO

Artigo 82 - Para efeito de cálculo do imposto considera-se preço do serviço a receita brutaque lhe corresponda, sem qualquer dedução. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

§ 1º Na falta deste preço ou não sendo ele desde logo conhecido, será adotado o correntena praça.

§ 2º Na hipótese de cálculo efetuado na forma do parágrafo anterior, e em havendoqualquer diferença de preço que venha ser efetivamente apurada pelo Fisco, acarretará a exigibilidade doimposto sobre o respectivo montante.

§ 3º O preço de determinados tipos de serviço poderá ser fixado pela autoridade fiscal empauta que reflita o corrente da praça.

§ 4º O montante do imposto é considerado parte integrante e indissociável do preçoreferido neste artigo, constituindo o respectivo destaque nos documentos fiscais, mera indicação de controle.

Art. 83. Nas prestações de serviços de diversões públicas, em substituição à Nota Fiscal,poderão ser utilizados bilhetes de ingresso, com as indicações, utilização e autenticação determinadas emregulamento, observadas as condições estabelecidas no artigo 81 e parágrafos. ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 83. Nas prestações de serviços de diversões públicas, em substituição à Nota FiscalEletrônica, poderão ser utilizados bilhetes de ingresso, com as indicações, utilização e autenticaçãodeterminadas em regulamento, observadas as condições estabelecidas no artigo 81 e parágrafos. (Redaçãodada pela Lei Complementar nº 147 de 2014)

Artigo 83 - O preço dos serviços poderá ser arbitrado na forma que o regulamentodispuser, sem prejuízo das penalidades cabíveis, nos seguintes casos: ( Revogado pela L ei C omplementarnº 8 1 de 20 06)

I - quando o contribuinte não exibir à fiscalização os elementos necessários àcomprovação do respectivo montante;

II - quando houver fundada suspeita de que os documentos fiscais não refletem o preçoreal dos serviços ou quando o declarado for notoriamente inferior ao corrente na praça;

III- quando o contribuinte ou responsável não estiver inscrito na repartição fiscalcompetente.

Art. 84. Quando o prestador de serviço efetuar operações sujeitas,simultaneamente, aoISSQN e ao imposto estadual ICMS, pode ser dispensada a emissão de nota fiscal de serviços, com acondição de serem discriminadas, nas notas fiscais de saídas emitidas para a operação, todas asinformações exigidas pela legislação municipal, relativas às notas fiscais de serviço. ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 8 1 de 20 06)

Artigo 84 - Quando o volume, natureza ou modalidade da prestação de serviçosaconselhar, a critério da Prefeitura Municipal, tratamento fiscal mais adequado, o imposto poderá sercalculado por estimativa, observadas as seguintes condições: ( Revogado pela L ei C omplementar nº 8 1 de20 06)

I - com base em informações do contribuinte ou responsável e em outros elementosinformativos, apurados pelo Fisco, o contribuinte será notificado do valor da receita estimada em quantidadesde UFMJ (Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal), para recolhimento em local, prazo e forma previstoem regulamento;

II - findo o exercício, ou suspensa, por qualquer motivo, a aplicação do sistema de quetrata este artigo, serão apurados o preço real dos serviços e o montante do tributo efetivamente devido pelocontribuinte ou responsável, respondendo este pela diferença acaso verificada ou tendo direito à restituiçãodo excesso pago, conforme o caso;

III- independentemente de qualquer procedimento fiscal, e sempre que verificar que opreço total dos serviços excedeu a estimativa, o contribuinte recolherá no prazo regulamentar, o impostodevido sobre a diferença. (Revogado pela Lei C nº 17/93) (Revogado pela Lei C nº 18/93)

§ 1º - O enquadramento do contribuinte ou responsável no regime de estimativa poderá acritério da autoridade competente, ser feito individualmente por categoria de estabelecimentos ou por gruposde atividades.

§ 2º - A autoridade competente poderá a seu critério suspender, a qualquer tempo, aaplicação do sistema previsto neste artigo, de modo geral, individualmente ou quanto a qualquer categoria doestabelecimento ou grupo de atividade.

Art. 85. Em substituição à nota fiscal prevista no art. 81 e ao bilhete de ingresso previstono artigo 83, a Administração Tributária poderá autorizar os estabelecimentos que utilizarem sistemas decontrole de seu movimento diário baseado em máquinas e/ou equipamentos registradores a emitirem cuponsfiscais numerados seguidamente para cada operação desde que disponham de totalizadores, emitam fitadetalhe para a totalidade das operações e atendam as indicações e condições de utilização dos cuponsfiscais e os critérios de segurança definidos em regulamento. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de20 06)

Artigo 85 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - será cobrado deconformidade com as alíquotas ou importâncias fixas previstas na Lista de Serviços, constante do artigo 57.( Revogado pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 85-A Os documentos fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sobpretexto algum, a não ser nos casos expressamente previstos em regulamento, presumindo-se retirados osque não forem exibidos ao Fisco, quando solicitado. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Subseção IV

Da Escrituração Fiscal( Instituída pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 86 Para registro e controle das obrigações principal e acessórias relacionadas com oImposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, o contribuinte ou responsável fica obrigado a manter, emcada um dos seus estabelecimentos, os seguintes livros: ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

I – Livro Registro de Serviços prestados;

II – Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de ocorrência;

III – Livro Registro de Serviços Tomados.

Parágrafo único. O Regulamento estabelecerá os modelos de livros fiscais, a forma e osrequisitos para sua impressão e utilização e os prazos para sua escrituração, podendo ainda dispor sobre aobrigatoriedade de escrituração de modelos específicos, tendo em vista a natureza dos serviços ou o ramode atividade dos estabelecimentos, bem como sobre a dispensa de escrituração.

Artigo 86 - Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal dopróprio contribuinte o imposto será cobrado sem consideração à renda proveniente da remuneração destetrabalho, de acordo com as alíquotas constantes do artigo 57. ( R edação dada pela Lei C omplementar nº 65de 20 03) ( Revogado pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Artigo 86 - Quando se tratar de prestação de serviços por profissional liberal ou autônomo,o imposto será cobrado sem consideração à renda proveniente da remuneração deste trabalho, de acordocom as alíquotas constantes do artigo 57.

Parágrafo Único - No caso de início de atividade, posterior ao início do ano fiscal, oimposto será recolhido no ato da inscrição e será proporcional ao número de meses faltantes ao final doexercício, considerando-se por inteiro qualquer fração do mês.

Parágrafo Único – No caso de início de atividade, posterior ao início do ano fiscal, oimposto poderá ser recolhido em até 3 (três) vezes e será proporcional ao número de meses faltantes aofinal do exercício, considerando-se por inteiro qualquer fração do mês. ( R edação dada pela LeiC omplementar nº 52 de 20 02)

Art. 86-A. Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob pretextoalgum, a não ser nos casos expressamente previstos em regulamento, presumindo-se retirado o livro quenão for exibido ao Fisco, quando solicitado. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo não terão aplicação quaisquer disposiçõesexcludentes ou limitativas de direito ao Fisco, no exame de livros, arquivos, documentos, papéis de efeitoscomerciais ou fiscais dos prestadores de serviços, nos termos da legislação vigente.

subseção V

Das Declarações( Instituída pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 87. Aos contribuintes e tomadores de serviço responsáveis pelo pagamento doimposto, conforme as prestações de serviço que efetuarem ou tomarem e o regime de pagamento doimposto devido, poderá ser exigida a entrega, à Prefeitura Municipal, na forma, modelos e prazosdeterminados em regulamento, das seguintes declarações: ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de20 06)

I – Declaração Mensal de Serviços – DMS;

II – Declaração Anual de Serviços – DAS;

III – Declaração Mensal de Serviços Tomados – DMT;

IV – Declaração Anual de Movimento Econômico – DAME.

§ 1º A Declaração Mensal de Serviços – DMS, será entregue mensalmente pelosprestadores de serviço inscritos como contribuintes do imposto no Município de Jaboticabal, sujeitos aopagamento do imposto calculado sobre o preço dos serviços prestados, no regime de apuração e pagamentomensal.

§ 2º A Declaração Anual de Serviços -DAS, será entregue anualmente pelos prestadoresde serviço inscritos como contribuintes do imposto no Município de Jaboticabal, sujeitos ao pagamento doimposto calculado sobre o preço dos serviços prestados, no regime de apuração e pagamento do impostopor estimativa.

§ 3º A Declaração de Serviços Tomados – DMT, será entregue mensalmente pelostomadores de serviço responsáveis pelo pagamento do imposto devido conforme definido nesta Lei.

§ 4º A Declaração Anual de Movimento Econômico – DAME, será entregue anualmentepelos prestadores de serviço inscritos como contribuintes do imposto no Município de Jaboticabal, sujeitos aopagamento do imposto calculado sobre o preço dos serviços prestados, qualquer que seja o regime deapuração e pagamento do imposto, observado o disposto nos §§ 5º a 7º deste artigo.

§ 5º Será dispensado da entrega da DAME o contribuinte que mantenha, em permanentedisposição para exame da Fiscalização Tributária Municipal, o Livro Contábil Diário, escriturado de acordocom as normas técnicas pertinentes e devidamente atualizado, bem como a documentação relativa aosregistros nele lançados.

§ 6º Em substituição ao Livro Contábil Diário, os estabelecimentos de Microempresa ouEmpresa de Pequeno Porte, como tal definidos na legislação federal, poderão apresentar à FiscalizaçãoTributária Municipal o Livro Caixa, desde que o mantenham em boa ordem e guarda e enquanto nãodecorrido o prazo decadencial, no qual deverá estar escriturada toda a movimentação financeira, inclusivebancária, individualizada por estabelecimento, bem como a documentação relativa aos registros nelelançados.

§ 7º Para efeito de exclusão da obrigatoriedade de apresentação da Declaração previstano inciso IV e § 4º deste artigo, considera-se como em permanente disposição para exame da FiscalizaçãoTributária Municipal os livros de que tratam os §§ 5º e 6º, quando exibidos à Fiscalização, devidamenteatualizados, no prazo de cinco dias úteis, contados a partir do dia seguinte ao da sua solicitação pornotificação.

§ 8º A entrega das declarações de que trata este artigo importará em confissão dorespectivo débito do imposto, e o seu não pagamento determinará a inscrição em dívida ativa,independentemente de notificação. (Redação da da pela L ei C omplementar nº 97 de 20 08)

§ 8º A entrega das declarações de que trata este artigo e o não pagamento do impostodeclarado nestas importarão no lançamento de ofício do tributo declarado. ( Acrescido pela L ei C omplementarnº 8 1 de 20 06)

SEÇÃO X

DO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO

Artigo 87 - O contribuinte ou responsável recolherá, mensalmente, o imposto sobreserviços aos cofres da Prefeitura Municipal, mediante preenchimento de guias especiais, independentementede qualquer aviso ou notificação, até o dia 10(dez) do mês subseqüente da ocorrência do fato gerador,ressalvada as exceções previstas neste Código. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

§ 1º - O recolhimento só se fará à vista da Ficha de Inscrição Cadastral a que se refere oartigo 73.

§ 2º - A repartição declarará na guia a importância recolhida, fará a necessáriaautenticação e devolverá uma das vias ao contribuinte ou responsável, para que a conserve em seuestabelecimento pelo prazo regulamentar.

§ 3º - A guia obedecerá o modelo aprovado pela Prefeitura Municipal.

§ 4º - Os recolhimentos serão escriturados pelo contribuinte ou responsável na forma,prazo e condições regulamentares.

seção XIVDa Apreensão de Bens ou Documentos

( Instituída pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 88. Poderão ser apreendidos livros, documentos, papéis, mercadorias e demaiscoisas móveis que se encontrem em trânsito ou em estabelecimento comercial, industrial, ou produçãoagropastoril ou prestador de serviços, do sujeito passivo ou de terceiros e que constituam prova material deinfração à legislação tributária do Município. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

§ 1º A apreensão de livros deverá ser deferida por ordem judicial e com pedido expressoda parte que interessar ao Fisco.

§ 2º Havendo provas fundadas ou suspeitas, de que as coisas se encontrem emresidência particular, ou em lugar utilizado como moradia, serão promovidas a busca e apreensão judicial,sem prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandestina, por parte do infrator.

Artigo 88 - É facultado ao Executivo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade,adotar outra forma de recolhimento determinando que este se faça antecipadamente, operação poroperação, ou por estimativa em relação aos serviços de cada mês. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 8 1de 20 06)

§ 1º - No regime de recolhimento por antecipação, nenhuma nota, fatura ou documentopoderá ser emitido sem que haja suficiente previsão de verba.

§ 2º - A norma estatuída no parágrafo anterior aplica-se à emissão de bilhetes paradiversões públicas.

Art. 88-A. Tratando-se de bens ou mercadorias, objeto de operação mista, a suaapreensão poderá ser feita, ainda, nos seguintes casos: ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

I – quando encontrados ou transportados sem as vias dos documentos fiscais quedeveriam, obrigatoriamente, acompanhá-los ou, ainda, quando encontrados em local diverso do indicado nadocumentação fiscal;

II – havendo evidência de fraude, relativamente aos documentos que os acompanharam;

III – quando em poder de contribuinte ou responsável que não provem, quando lhes forexigida, a regularidade de sua situação perante o Fisco.

Art. 88-B. Da apreensão lavrar-se-á termo, com os elementos do auto de infração,observando-se, no que couber, o disposto no artigo 337. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

§ 1º O termo de apreensão conterá a descrição das coisas ou dos documentosapreendidos, a indicação do lugar onde ficarão depositados e a assinatura do depositário, designado peloautuante, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do autuante.

§ 2º O termo será lavrado em 4 (quatro) vias, sendo as duas primeiras destinadas àrepartição fiscal, e as demais entregues, uma ao detentor da coisa apreendida e outra ao depositário, sehouver.

§ 3º Quando se tratar de objetos de fácil deterioração, essa circunstância seráexpressamente mencionada no termo.

Art. 88-C. O responsável pela apreensão remeterá o auto ao chefe de serviço quedesignará servidor municipal, para proceder a avaliação dos bens apreendidos, anexando-os ao processorespectivo. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 88-D. A requerimento do proprietário ou possuidor, os documentos apreendidospoderão ser devolvidos mediante recibo, ficando no processo a cópia do inteiro teor, ou da parte que devafazer a prova, desde que o original não seja indispensável a esse fim. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº8 1 de 20 06)

Art. 88-E. Os bens apreendidos serão restituídos a requerimento do interessado, mediantedepósito das quantias exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, ficando retidos,até decisão final, os que forem necessários à prova. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 88-F Se o interessado não provar o preenchimento dos requisitos, ou o cumprimentodas exigências legais para liberação dos bens apreendidos, no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da datada apreensão, serão levados à hasta pública ou leilão. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

§ 1º Apurando-se na venda em hasta pública ou leilão, importância superior aos tributos emultas devidos, será a diferença restituída mediante requerimento do interessado.

§ 2º Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, estes poderão ser doados,após devidamente avaliados, à critério da Administração, a instituições assistenciais na forma a serdisciplinada pelo Executivo.

seção XV

Do Local da Prestação de Serviços e Conceito de Estabelecimento( Instituída pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 89 O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimentoprestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstasnos incisos I a XX, relativos à Lista de Serviços constante do artigo 91 desta lei, quando o imposto serádevido no local: ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta deestabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1º do art. 53 desta Lei Complementar;

II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dosserviços descritos no subitem 3.04 da Lista de Serviços;

III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da Listade Serviços;

IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da Lista de Serviços;

V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviçosdescritos no subitem 7.05 da Lista de Serviços;

VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos nosubitem 7.09 da Lista de Serviços;

VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10da Lista de Serviços;

VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dosserviços descritos no subitem 7.11 da Lista de Serviços;

IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos,químicos e biológicos, no caso dos serviços no subitem 7.12 da Lista de Serviços;

X – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dosserviços descritos no subitem 7.14 da Lista de Serviços;

XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encosta e congêneres, nocaso dos serviços descritos no subitem 7.15 da Lista de Serviços;

XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da Lista deServiços;

XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos nosubitem 11.01.1 e 11.01.2 da Lista de Serviços;

XIV – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorizados, nocaso dos serviços descritos no subitem 11.02 da Lista de Serviços;

XV – do armazenamento, depósito, carga e descarga, arrumação e guarda do bem, nocaso dos serviços descritos no subitem 11.04 da Lista de Serviços;

XVI – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no casodos serviços descritos no item 12, exceto o subitem 12.10, da Lista de Serviços;

XVII – do Município onde está sendo executado o transporte no caso dos serviçosdescritos no subitem 16.01 da Lista de Serviços;

XVIII – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento,onde estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da Lista de Serviços;

XIX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento,organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09 da Lista de Serviços;

XX – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário ou metroviário, no caso dosserviços descritos pelo item 20 da Lista de Serviços.

§ 1º No caso dos serviços a que se refere o sub-item 3.03 da Lista de Serviços,considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensãode ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação,arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso compartilhado ou não.

§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da Lista de Serviços,considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja extensãode rodovia explorada.

§ 3º Para efeito de cumprimento da obrigação tributária, principal e acessória, entende-seautônomo cada estabelecimento do mesmo titular, salvo disposição de lei em contrário.

§ 4º Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva aatividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ouprofissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto deatendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a serutilizadas.

§ 5º Pode ser identificada a existência de unidade econômica ou profissional, entre outros,pelos seguintes elementos, isolada ou conjuntamente:

I – manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessáriosà execução dos serviços;

II – estrutura organizacional ou administrativa;III – inscrição nos órgãos previdenciários;

IV – indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;

V – permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica deatividade de prestação de serviços, exteriorizada através da indicação do endereço em impressos,formulários, correspondência, contrato de locação do imóvel, contas de telefone, de energia elétrica, água,gás, propaganda e publicidade, em nome do prestador, seu representante ou preposto;

VI – local da realização de eventos que configurem fato gerador do imposto, quando for ocaso.

Artigo 89 - O pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, quando incidirna forma de alíquotas fixas, previstas no artigo 57 deste Código, será efetuado anualmente, à vista ou

parceladamente, a critério do contribuinte, nas épocas fixadas no documento de aviso de lançamento paraarrecadação. ( R edação dada pela Lei C omplementar nº 65 de 20 03)

Artigo 89 - O pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, quando incidirquantidades fixas de UFMJ, previstas no artigo 57 deste Código, será efetuado anualmente, à vista ouparceladamente, a critério do contribuinte, nas épocas fixadas no documento de aviso de lançamento paraarrecadação. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

§1º - O pagamento à vista, até a data do respectivo vencimento será efetuado comdesconto previsto em Decreto do Executivo, até o limite de 20% (vinte por cento) sobre seu valor.

§2º - No caso de início de atividade o imposto será recolhido no ato da inscrição,proporcionalmente ao período sem o benefício do desconto de pagamento à vista. ( R edação dada pela LeiC omplementar nº 65 de 20 03)

§2º - No caso de início de atividade o imposto será recolhido no ato da inscrição.

§3º - O imposto lançado com base em alíquotas fixas, nos termos do artigo 57 seráreajustado anualmente de acordo com o IPCA/IBGE. ( Acrescido pela Lei C omplementar nº 65 de 20 03)

Seção XVI

Das Disposições Finais( Instituída pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 90. A prova de quitação deste imposto é indispensável: ( Acrescido pela L eiC omplementar nº 8 1 de 20 06)

I – à expedição de “habite-se” ou “auto de vistoria”, e à construção de obras particulares;

II – ao pagamento de obras contratadas com o Município que não estejam obrigadas aorecolhimento do imposto.

§ 1º O valor total do ISS devido pelo tomador do serviço, nos termos do artigo 65, incisoIII, poderá ser parcelado em até 12 parcelas mensais, mediante termo de confissão de dívida firmado peloresponsável e obedecidas às condições impostas pelo artigo 322, desta Lei. (Acrescido pela LeiComplementar nº 91 de 2007)

§ 2º No caso do § 1º, a expedição de “habite-se” ou “auto de vistoria” será liberada com opagamento da primeira parcela. (Acrescido pela Lei Complementar nº 91 de 2007)

Artigo 90 - Todo aquele que utilizar serviços prestados por firma ou por profissionaisautônomos, exceto os profissionais liberais, deverá exigir nota fiscal, na qual conste o número de inscriçãodo prestador de serviços do Cadastro Fiscal de Prestação de Serviços e o seu cartão de inscrição.( Acrescido pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

§ 1º - Não constando o número de inscrição na nota fiscal ou sendo este diverso doconstante no cartão de inscrição ou efetivando-se o pagamento sob a forma de recibo, o pagador reterá omontante do imposto devido sobre a operação recolhendo-o no prazo e condições regulamentares.

§ 2º - A não retenção do montante a que se refere o parágrafo anterior implica naresponsabilidade do pagador, pelo imposto devido, além da multa pela infração.

seção XVII

Da Lista de Serviços( Instituída pela L ei C omplementar nº 8 1 de 20 06)

Art. 91 É a seguinte a lista de serviços para os efeitos deste imposto: (Acrescido pela LeiComplementar nº 81 de 2006)

ALÍQUOTA

Fixa por anoem R$

% Sobre opreço doserviço

1.01 Análise e desenvolvimento de sistemas 362,30 3

1.02 Programação 362,30 3

1.03 Processamento de dados congêneres 362,30 3

1.04 Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogoseletrônicos

362,30 3

1.05 Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas decomputação

362,30 3

1.06 Assessoria e consultoria em informática 362,30 3

1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração emanutenção de programas de computação e banco de dados

362,30 3

1.08 Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginaseletrônicas

362,30 3

2 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza

2.01 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza 362,30 3

3 Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso econgêneres

3.01 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda 362,30 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

3.02 Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritóriosvirtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios,casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres,para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza

362,30 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

3.03 Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem oupermissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia,postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza

5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

3.04 Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de usotemporário

5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

4 Serviços de saúde, assistência médica e congêneres

4.01 Medicina e biomedicina 241,54 2

4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, 241,54 2

quimioterapia, ultrassonografia, ressonância magnética, radiologia,tomografia e congêneres

4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas desaúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres

2

4.04 Instrumentação cirúrgica 120,77 2

4.05 Acupuntura 120,77 2

4.06 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares 120,77 2

4.07 Serviços farmacêuticos 120,77 2

4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia 120,77 2

4.09 Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico,orgânico e mental

120,77 2

4,10 Nutrição 120,77 2

4.11 Obstetrícia 120,77 2

4.12 Odontologia 241,54 2

4.13 Ortóptica 120,77 2

4.14 Próteses sob encomenda 120,77 2

4.15 Psicanálise 241,54 2

4.16 Psicologia 241,54 2

4.17 Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres 2

4.18 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres 362,30 2

4.19 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel econgêneres

2

24.20 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios paraprestação de assistência médica, hospitalar, odontológica econgêneres

2

4.21 Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços deterceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagospelo operador do plano mediante indicação do beneficiário

2

5 Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres

5.01 Medicina veterinária e zootecnia 241,54 2

5.02 Hospitais, clínicas, ambulatórios, pronto-socorros e congêneres, naárea veterinária

2

5.03 Laboratórios de análise na área veterinária 2

5.04 Inseminação artificial, fertilização in-vitro e congêneres 362,30 2

5.05 Bancos de sangue e de órgãos e congêneres 2

5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiaisbiológicos de qualquer espécie

2

5.07 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel econgêneres

2

5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento econgêneres

181,15 3

5.09 Planos de atendimento e assistência médicoveterinária 2

6 Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas econgêneres

2

6.01 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres 60,38 2

6.02 Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres 60,38 2

6.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres 60,38 3

6.04 Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demaisatividades físicas

181,15 3

6.05 Centros de emagrecimento, spa e congêneres 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

7 Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo,construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamentoe congêneres

7.01.1 Engenharia, agronomia, arquitetura 241,54 2

7.01.2 Agrimensura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres 120,77 2

7.02 Execução, por administração, empreitada, subempreitada de obrasde construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obrassemelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação,drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem ea instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador deserviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito aoICMS)

2 4 (Alterado pela

LeiComplementarnº 167 de 2015)

7.03 Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudosorganizacionais e outros, relacionados com obra e serviços deengenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetosexecutivos para trabalhos de engenharia

241,54 3

7.04 Demolição 120,77 2 4 (Alterado pela

LeiComplementarnº 167 de 2015)

7.05 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes,portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadoriasproduzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestaçãodos serviços, que fica sujeito ao ICMS)

120,77 2 4 (Alterado pela

LeiComplementarnº 167 de 2015)

7.06 Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas,revestimentos de paredes, vidros, divisórias, placas de gesso econgêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço

120,77 3

7.07 Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos econgêneres

120,77 3

7.08 Calafetação 120,77 3

7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduosquaisquer

60,38 3

7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres

60,38 3

7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores 120,77 3

7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de 3

agentes físicos, químicos e biológicos

7.13 Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização,desratização, pulverização e congêneres

120,77 3

7.14 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação econgêneres.

3

7.15 Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres 3

7.16 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas,represas, açudes e congêneres

3

7.17 Acompanhamento e fiscalização da execução de obras deengenharia, arquitetura e urbanismo.

241,54 3 4 (Alterado pela

LeiComplementarnº 167 de 2015)

7.18 Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia,mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos,geodésicos, geofísicos e congêneres

3

7.19 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem,concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outrosserviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo,gás natural e outros recursos minerais

3

7.20 Nucleação e bombeamento de nuvens e congêneres 3

8 Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional,instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ounatureza

8.01 Ensino regular pré escolar, fundamental, médio e superior 2

8.02 Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional,avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

120,77 2

9 Serviços relacionados a hospedagem, turismo, viagens econgêneres

9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apartservicecondominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service,suíte service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres;ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor daalimentação e gorjeta, quando incluída no preço da diária, fica sujeitaao Imposto Sobre Serviços)

5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

9.02 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execuçãode programas de turismo, passeios, viagens, excursões,hospedagem e congêneres

181,15 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

9,03 Guias de turismo 181,15 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

10 Serviços de intermediação e congêneres

10.01 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros,de cartões de crédito, de planos de saúde e planos de previdênciaprivada

362,30 53

(alteradaalíquota

pela Lei Cnº 74/04)

10.01.01 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de cartõesde crédito, de planos de saúde e planos de previdência privada(Redação dada pela Lei Complementar nº 115 de 2010)

362,30 3

10.01.02 Agenciamento, corretagem ou intermediação de seguros(Redação dada pela Lei Complementar nº 115 de 2010)

362,30 2

10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral,valores mobiliários e contratos quaisquer

362,30 5

10.03 Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos depropriedade industrial, artística ou literária

362,30 5

10.04 Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos dearrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e defaturização (factoring).

362,30 5

10.05 Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ouimóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusiveaqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros,por quaisquer meios

120,77 3

10.06 Agenciamento de notícias. 181,15 3

10.07 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive oagenciamento de veiculação por quaisquer meios.

181,15 3

10.08 Representação de qualquer natureza, inclusive comercial 181,15 3

10.09 Distribuição de bens de terceiros 181,15 3

11 Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância econgêneres

11.01.1 Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores,inclusive estacionamento de áreas públicas concedidos apermissionárias

3

11.01.2 Guarda e estacionamento de aeronaves e de embarcações 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

11.02 Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas 181,15 3

11.03 Escolta, inclusive de veículos e cargas 181,15 3

11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda debens de qualquer espécie

3

12 Serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneresServiços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres (Redaçãodada pela Lei Complementar nº 145 de 2013)

12.01 Exibições cinematográficasEspetáculos teatrais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 145de 2013)

2

12.02 Programas de auditórioExibições cinematográficas (Redação dada pela Lei Complementarnº 145 de 2013)

2 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

12.03 Parques de diversões, centros de lazer e congêneresEspetáculos circenses (Redação dada pela Lei Complementar nº145 de 2013)

5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

12.04 Boates, táxi-dancing e congêneresPrograma de auditório (Redação dada pela Lei Complementar nº 145de 2013)

5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

12.05 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou nãoParque de diversões, centros de lazer e congêneres (Redação dadapela Lei Complementar nº 145 de 2013)

5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

12.06 Corridas e competições de animaisBoates, taxi-dacing e congêneres (Redação dada pela LeiComplementar nº 145 de 2013)

5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

12.07 Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquernaturezaShows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais,festivais e congêneres (Redação dada pela Lei Complementar nº145 de 2013)

181,15 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

12.08 Feiras, exposições, congressos e congêneres.( Acrescido pela Lei Complementar nº 145 de 2013)

3

12.09 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 3

12.10 Corridas e competições de animais. 3

12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ousem a participação do espectador.

3

12.12 Execução de música 3

12.13 Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos,espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes,teatros, óperas, concertos, recitais, festivais, e congêneres.

3

12.14 Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediantetransmissão por qualquer processo.

3

12.15 Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos econgêneres.

3

12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows,concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destrezaintelectual ou congêneres.

3

12.17 Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquernatureza.

3

13 Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia ereprografia

13.01 Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem,mixagem e congêneres

241,54 3

13.02 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia,reprodução, trucagem e congêneres

241,54 3

13.03 Reprografia, microfilmagem e digitalização 241,54 3

13.04 Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,fotolitografia

241,54 3

14 Serviços relativos a bens de terceiros

14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e descarga, conserto,restauração, blindagem, manutenção e conservação de maquinas,

241,54 3

veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou dequalquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficamsujeitas ao ICMS)

14.02 Assistência técnica 241,54 3

14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas,que ficam sujeitas ao ICMS)

241,54 3

14.04 Recauchutagem e regeneração de pneus 3

14.05 Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura,beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia,anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, deobjetos quaisquer

241,54 3

14.06 Instalação e montagem de aparelhos, maquinas e equipamentos,inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final,exclusivamente com material por ele fornecido

241,54 3

14.07 Colocação de molduras e congêneres 181,15 3

14.08 Encadernação, gravação ou douração de livros, revistas econgêneres

181,15 3

14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuáriofinal, exceto aviamento

181,15 2,5

14.10 Tinturaria e lavanderia 120,77 2,5

14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral 120,77 3

14.12 Funilaria e lanternagem 120,77 3

14.13 Carpintaria e serralheria 120,77 3

15 Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusiveaqueles prestados por instituições financeiras autorizadas afuncionar pela União ou por quem de direito

5

15.01 Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão decrédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de chequespré-datados e congêneres

5

15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta deinvestimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e noexterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas einativas

5

15.03 Locação e manutenção de cofres particulares, de terminaiseletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentosem geral

5

15.04 Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestadode idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres

5

15.05 Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral econgêneres, inclusão e exclusão no Cadastro de Emitentes decheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer bancos cadastrais

5

15.06 Emissão, reemissão e fornecimentos de avisos, comprovantes edocumentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega dedocumentos, bens e valores; comunicação com outra agência oucom a administração central; licenciamento eletrônico de veículos;transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário;devolução de bens em custodia

5

15.07 Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, 5

por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile,internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte equatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada;fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas acontas em geral, por qualquer meio ou processo

15.08 Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamentoe registro de contrato de credito; estudo, analise e avaliação deoperações de credito; emissão, concessão, alteração ou contrataçãode aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a aberturade credito, para quaisquer fins

5

15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusivecessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração,cancelamento e registro de contrato, e de demais serviçosrelacionados ao arrendamento mercantil (leasing)

5

15.10 Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentosem geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, detributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meioeletrônico, automático ou por maquinas de atendimento;fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento;emissão de carnês, fichas de compensação, impressos edocumentos em geral

5

15.11 Devolução de títulos, protestos de títulos, sustação de protesto,manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviçosa eles relacionados

5

15.12 Custodia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários 5

15.13 Serviços relacionados a operações de cambio em geral, edição,alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato decâmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrançaou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento decheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento edemais serviços relativos a carta de credito de importação,exportação e garantias recebidas; envio e recebimento demensagens em geral relacionadas a operações de cambio

5

15.14 Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção decartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salárioe congêneres

5

15.15 Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionadosa depósitos, inclusive deposito identificado, a saque de contasquaisquer, por meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicose de atendimento

5

15.16 Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa deordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquermeio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores,dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas emgeral

5

15.17 Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento eoposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão

5

15.18 Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria deimóvel ou obra, analise técnica e jurídica, emissão, reemissão,alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão ereemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados acredito imobiliário.

5

16 Serviços de transporte de natureza municipal

16.01 Serviços de transporte de natureza municipal 181,15 3

17 Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comerciale congêneres

3

17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida emoutros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilaçãoe fornecimento de dados e informações de qualquer natureza,inclusive cadastro e similares.

241,54 3

17.02 Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral,resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução,apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres

84,54 3

17.03 Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica,financeira ou administrativa

241,54 3

17.04 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão de obra 3

17.05 Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário,inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários,contratados pelo prestador de serviços

3

17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas,planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboraçãode desenhos, textos e demais matérias publicitários

241,54 3

17.07 Franquia (franchising) 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

17.08 Perícias, laudos, exames técnicos e analises técnicas 120,77 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

17.09 Planejamento, organização e administração de feiras, exposições,congressos e congêneres

5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

17.10 Organização de festas e recepções; bufê (exceto ofornecimento de

120,77 3

17.11 Administração em geral, inclusive de bens e negóciosde terceiros

241,54 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

17.12 Leilão e congêneres 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

17.13 Advocacia 241,54 2

17.14 Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica 362,30 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

17.15 Auditoria 362,30 3

17.16 Análise e organização de métodos 362,30 3

17.17 Atuaria e cálculos técnicos de qualquer natureza 362,30 3

17.18 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares 120,77 2

17.19 Consultoria e assessoria econômica e financeira 362,30 3

17.20 Estatística 181,15 3

17.21 Cobrança em geral 181,15 3

17.22 Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro,seleção, gerenciamento de informações, administração de contas areceber ou a pagar e em geral, relacionados a operações defaturização (factoring)

362,30 3

17.23 Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres 84,54 3

18 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos deseguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratosde seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis econgêneres

18.01 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos deseguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratosde seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis econgêneres

362,30 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

19 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos deloteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios,prêmios, inclusive decorrentes de títulos de capitalização e congêneres

19.01 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos deloteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios,prêmios, inclusive decorrentes de títulos de capitalização econgêneres

3

20 Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminaisrodoviários, ferroviários e metroviários

20.01 Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto,movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocadorescoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem,capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios,movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, demovimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferencia,logística e congêneres

5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

20.02 Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação depassageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia,movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários,serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística econgêneres

5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

20.03 Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários,movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suasoperações, logística e congêneres

3

21 Serviços de registros públicos, cartorários enotariais

21.01 Serviços de registros públicos, cartorários e notariais 2

22 Serviços de exploração de rodovia

22.01 Serviços de exploração de rodovia, mediantecobrança de preço oupedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de

5

conservação, manutenção, melhoramentos para adequação decapacidade e segurança de transito, operação, monitoração,assistência aos usuários e outros serviços definidos em contrato,atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais

23 Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial econgêneres

23.01 Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial econgêneres

362,30 3

24 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalizaçãovisual, banners, adesivos e congêneres

24.01 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalizaçãovisual, banners, adesivos e congêneres

181,15 3

25 Serviços funerários

25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguelde capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores,coroas eoutros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos, embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres

3

25.02 Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos 3

25.03 Planos ou convênio funerários. 3

26 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências,documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios esuas agências franqueadas, courier e congêneres

26.01 Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências,documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios esuas agências franqueadas, courier e congêneres

3

27 Serviços de assistência social

27.01 Serviços de assistência social 181,15 3

28 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza

28.01 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza 181,15 5 3 (Alteradopela Lei

Complementarnº 101 de 2009)

29 Serviços de biblioteconomia

29.01 Serviços de biblioteconomia 181,15 3

30 Serviços de biologia, biotecnologia e química

30.01 Serviços de biologia, biotecnologia e química 181,15 3

31 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica,mecânica, telecomunicações e congêneres

31.01 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica,mecânica, telecomunicações e congêneres

181,15 3

32 Serviços de desenhos técnicos

32.01 Serviços de desenhos técnicos 3

33 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários,despachantes e congêneres

33.01 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, 181,15 2

despachantes e congêneres

34 Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres

34.01 Serviços de investigações particulares, detetives econgêneres

181,15 3

35 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa,jornalismo e relações públicas

35.01 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa,jornalismo e relações públicas

181,15 3

36 Serviços de meteorologia

36.01 Serviços de meteorologia 3

37 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins 181,15

37.01 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins 3

38 Serviços de museologia

38.01 Serviços de museologia 3

39 Serviços de ourivesaria e lapidação

39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando omaterial for fornecido pelo tomador do serviço)

181,15 3

40 Serviços relativos a obras de arte sob encomenda

40.01 Obras de arte sob encomenda 241,54 3

SEÇÃO XI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 91. - A prova de quitação deste imposto é indispensável: (Revogado pela LeiComplementar nº 81 de 2006)

I - à expedição de "habite-se" ou "auto de vistoria", e à construção de obras particulares;

I - ao pagamento de obras contratadas com o Município que não estejam obrigadas aorecolhimento do imposto

CAPÍTULO IV

DO IMPOSTO SOBRE VENDAS DE COMBUSTÍVEIS

LÍQUIDOS E GASOSOS A VAREJO

Artigo 3º - A partir de 1º de janeiro de 1.996 fica eliminada a cobrança do Imposto sobreVenda de Combustíveis Líquidos e Gasosos, previsto no Capítulo IV, artigos 92 a 106 da Lei Complementarnº 7 de 18/12/92 (Código Tributário do Município de Jaboticabal) (incluída pela Lei Complementar nº 23/94)

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Artigo 92 - Constitui fato gerador do Imposto sobre Vendas a Varejo de CombustíveisLíquidos e Gasosos a venda, a varejo, de combustíveis líquidos e gasosos exceto o óleo diesel.

Artigo 93 - Para os fins da incidência do Imposto são considerados:

I - combustíveis: todas as substâncias, com exceção do óleo diesel, que, em estado líquidoou gasoso, se prestem mediante combustão, a produzir calor ou qualquer outra forma de energia;

II - Vendas a varejo: aquelas realizadas para consumo, não destinando a comprador àrevenda o combustível adquirido.

SEÇÃO II

DO SUJEITO PASSIVO

Artigo 94 - Contribuinte do imposto é o vendedor no varejo, de combustíveis líquidos egasosos.

Artigo 95 - Consideram-se também contribuintes do imposto:

I - as empresas distribuidoras quando efetuem, diretamente ao consumidor, no varejo, avenda de combustíveis líquidos e gasosos;

II - os estabelecimentos de sociedades civis de fins não econômicos ou lucrativos,inclusive cooperativas, que pratiquem com habitualidade operações de venda a varejo de combustíveislíquidos e gasosos;

III - o estabelecimento de órgão da administração pública direta, de autarquia ou deempresa Pública Federal, Estadual ou Municipal, que venda a varejo produtos sujeitos ao imposto, ainda quecompradores de determinada categoria profissional ou funcional.

Artigo 96 - A critério da repartição competente, as empresas distribuidoras poderão serobrigadas à retenção do imposto, ao promoverem a distribuição, para os varejistas, de combustíveis líquidose gasosos.

Artigo 97 - Sem prejuízo da responsabilidade solidária do vendedor varejista, o imposto édevido, à critério da repartição competente:

I - pelo proprietário do estabelecimento;

II - pelo proprietário, locador ou cedente do uso de bens imóveis ou móveis, inclusiveveículos de transporte.

Artigo 98 - Considera-se local da operação de venda a varejo, o estabelecimentovendedor, ou no caso de venda domiciliar, o domicílio do comprador.

Artigo 99 - Para os fins desta Lei, considera-se estabelecimento, todo e qualquer localonde se promova, de modo permanente ou temporário, a venda, no varejo, de combustíveis líquidos egasosos.

§ 1º - Também se considera estabelecimento o veículo utilizado para a venda, no varejo,de combustíveis líquidos e gasosos.

§ 2º - O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos veículos utilizados para entregade produtos a destinatários certos, em decorrência de operações já tributadas.

Artigo 100 - Cada estabelecimento do mesmo sujeito passivo é considerado autônomopara os fins de manutenção de livros e documentos fiscais e para recolhimento do imposto, respondendo aempresa pelos débitos concernentes à quaisquer deles.

Parágrafo Único - Aplica-se ao Imposto sobre Vendas a varejo de Combustíveis líquidos e gasosos, no que couber, as normas previstas no Capítulo que trata do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, especialmente no que tange ao arbitramento, ao cadastramento, aos livros e documentos fiscais, às declarações fiscais e ao procedimento tributário.

SEÇÃO III

DO CÁLCULO DO IMPOSTO

Artigo 101 - O imposto será calculado sobre o preço final da operação de venda docombustível, no varejo, sem quaisquer deduções, inclusive do montante pago a título de outros tributos,excetuados apenas os descontos e abatimentos concedidos independentemente de qualquer condição.

Artigo 2º - Para o exercício financeiro de 1.995, aplicar-se-á para o cálculo do Impostosobre Venda de Combustíveis Líquidos e Gasosos a Varejo, ao preço definido no artigo 101 da LeiComplementar nº 07 de 18/12/92, a alíquota de 1,5% (um e meio por cento) sobre a gasolina, o álcoolhidratado, a gasolina e querosene de aviação. (Acrescido pela Lei Complementar nº 23 de 1994)

Parágrafo Único - O montante do imposto é considerado parte integrante e indissociáveldo preço referido no "caput" deste artigo, constituindo, o respectivo destaque nos documentos fiscais, meraindicação de controle.

Artigo 102 - Para o cálculo do imposto aplicar-se á, ao preço definido pelo artigo anterior, aalíquota de 3% (três por cento) sobre a gasolina, o álcool hidratado, a gasolina e querosene de aviação.

SEÇÃO IV

DO LANÇAMENTO

Artigo 103 - O sujeito passivo deverá recolher, na forma e nos prazos regulamentares, oimposto correspondente às vendas efetuadas em cada mês.

§ 1º - No lançamento do imposto, desprezar-se-ão as frações do valor final apurado paracada mês de incidência.

§ 2º - Os recolhimentos serão escriturados pelo sujeito passivo, na forma e nas condiçõesestabelecidas em regulamento, inclusive para os casos de responsáveis não inscritos.

Artigo 104 - O Poder Executivo poderá celebrar convênios com Estados e Municípios,objetivando a implementação de normas de procedimentos que se destinem à cobrança e à fiscalização dotributo.

Parágrafo Único - O convênio poderá disciplinar a substituição tributária, especialmente aprevista no artigo 96, em caso de substituto sediado em outro Município.

Artigo 105 - A autoridade fiscal poderá arbitrar a base de cálculo, sempre que:I - não foremexibidos ao Fisco os elementos necessários à comprovação do valor das vendas, inclusive nos casos deperdas, extravio ou atraso na escrituração de livros ou documentos fiscais;

II - houver fundada suspeita de que os documentos fiscais não refletem o valor real dasoperações de venda;

III- estiver ocorrendo venda ambulante, a varejo, de produtos desacompanhados dedocumentos fiscais.

SEÇÃO V

DO CADASTRO

Artigo 106 - O cadastro de Contribuintes do Imposto sobre Vendas a Varejo deCombustíveis Líquidos e Gasosos será formado pelos dados da inscrição e respectiva alteraçõespromovidas pelo sujeito passivo, além dos elementos obtidos pela Fiscalização.

Parágrafo Único - Para a formação do Cadastro de que trata este artigo, poderão serutilizados dados no Cadastro Fiscal de Contribuintes.

SEÇÃO VI

DOS LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS

Artigo 107 - O sujeito passivo fica obrigado a manter, em cada um de seusestabelecimentos obrigados à inscrição, escrita fiscal destinada ao registro das operações realizadas,mesmo se não tributadas.

Parágrafo Único - O regulamento estabelecerá os modelos de livros fiscais, a forma e osprazos para a sua escrituração, podendo, ainda, dispor sobre a dispensa ou obrigatoriedade da manutençãode determinados livros, em função da natureza do estabelecimento.

Artigo 108 - O sujeito passivo fica obrigado a emissão de notas fiscais, segundo modelos econdições estatuídos em regulamento.

Parágrafo Único - O regulamento poderá dispensar determinados tipos deestabelecimentos da emissão de notas fiscais substituindo-as por outra forma de controle das vendasrealizadas.

CAPÍTULO V

DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO "INTER VIVOS" DE BENS

IMÓVEIS (ITBI)

SEÇÃO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 109. O Imposto sobre a Transmissão "Intervivos", a qualquer título, de bens imóveis ede direitos reais sobre eles, por ato oneroso, tem como fato gerador:

I - a transmissão de bem imóvel por natureza ou acessão física;

II - a transmissão de direitos reais sobre bens imóveis, exceto os direitos reais de garantiae as servidões;

III- a cessão de direito relativos à aquisição de bens imóveis.

Parágrafo Único - O imposto de que trata este artigo incide nas hipóteses de atos econtratos, a título oneroso, relativos a imóveis situados no território do Município de Jaboticabal.

Art. 110. Estão compreendidos na incidência do Imposto:

I - a compra e venda, a dação em pagamento e a permuta;

II - o mandato em causa própria, ou com poderes equivalentes, para a transmissão de bemimóvel e o respectivo subestabelecimento, ressalvado o caso do mandatário que receber a escrituradefinitiva do imóvel, como previsto no inciso I do artigo 111;

III- a arrematação, a adjudicação e a remissão;

IV - o valor dos bens imóveis que, na divisão de patrimônio comum ou partilha, forematribuídos a um dos cônjuges separados ou divorciados, acima da respectiva meação.

V - o valor dos bens imóveis que, nas divisões para extinção de condomínio de bemimóvel, forem atribuídos a quaisquer dos ex-condôminos em cota-parte material maior que suas respectivascotas-partes ideais;

VI - a cessão de direitos do arrematante ou adjudicatário, depois de assinado o respectivoauto de arrematação ou de adjudicação;

VII- o usufruto, a enfiteuse e a subenfiteuse;

VIII- a cessão de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda e de promessade cessão;

IX - a cessão de direitos à sucessão;

X - a cessão de direitos à usufruto;

XI - a cessão de direito à usucapião;

XII- a cessão de direitos de concessão real de uso;

XIII- a cessão de benfeitorias e construções em terreno compromissado à venda oualheio,exceto a indenização de benfeitorias pelo proprietário do solo;

XIV- a acessão física quando houver pagamento de indenização;

XV - a cessão de direitos possessórios;

XVI- a promessa de transmissão da propriedade, através de compromisso devidamentequitado;

XVII- a constituição de rendas sobre bens imóveis;

XVIII- todos os demais atos onerosos, translativos de bens imóveis, por natureza ouacessão física, e constitutivos de direitos reais sobre imóveis e demais cessões de direitos a eles relativos.

Art. 111. O imposto não incide:

I - no subestabelecimento de mandato em causa própria, ou com poderes equivalentes,feito para o mandatário receber a escritura definitiva do imóvel;

II - sobre a transmissão de bem imóvel, quando este voltar ao domínio do anteriorproprietário por força de retrovenda, retrocessão ou pacto de melhor comprador, não cabendo, no entanto,restituição do imposto que houver sido pago pela transmissão originária;

III- quando o adquirente for a União, os Estados e os Municípios, o Distrito Federal e asrespectivas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público para atendimento de suasfinalidades essenciais;

IV - quando o adquirente for partido político, inclusive suas fundações, entidades sindicais,instituições de educação e assistência social sem fins lucrativos, que preencham os requisitos do artigo 112desta Lei para atendimento de suas finalidades essenciais;

V - sobre a transmissão de bem imóvel efetuada para incorporação ao patrimônio depessoa jurídica em realização de capital;

VI - sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ouextinção de pessoa jurídica;

VII- sobre a transmissão de imóveis desapropriados, cedidos ou doados para fins dereforma agrária.

VIII – sobre aquisições imobiliárias para fins residenciais, oriundos de programas econvênios com o município, para construção de habitações populares destinadas à famílias de baixa renda,pelo sistema de mutirão e autoconstrução. ( Acrescido pela Lei C omplementar nº 43 de 2 000)

Art. 112. As instituições de educação e assistência social deverão observar os seguintesrequisitos:

I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucroou participação no resultado;

II - aplicarem integralmente no país ou seus recursos na manutenção e nodesenvolvimento dos seus objetivos sociais;

III- manterem escrituração de suas respectivas receitas e despesas em livros revestidos deformalidades capazes de assegurar perfeita exatidão.

Art. 113. O disposto nos incisos V e VI do artigo 111, não se aplica quando o adquirentetiver como preponderante a compra e venda desses bens ou direitos, a locação de bens ou arrendamentomercantil.

§ 1º - Considera-se caracterizado a atividade preponderante, referida no "caput" desteartigo, quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional do adquirente, nos 2 (dois) anossubseqüentes à aquisição, decorrer da transação mencionadas no mesmo "caput" deste artigo;

§ 2º - Se o adquirente iniciar suas atividades após aquisição ou menos de 2 (dois) anosantes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior, levando-se em conta as receitasrelativas aos 3 (três) anos subseqüentes à aquisição;

§ 3º - Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores, tornar-se ádevido o imposto nos termos da Lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do bem imóvel oudos direitos sobre ele;

§ 4º - Não se considera preponderante a atividade para os efeitos do parágrafo segundodeste artigo, quando a transmissão de bens ou direitos for realizada em conjunto com a totalidade dopatrimônio da pessoa jurídica alienante.

Art. 114. Não será devido novo imposto quando as partes resolverem a retratação datransação, que houver sido celebrada desde que aquela não ultrapasse o prazo de 120(cento e vinte) dias,da data do contrato ou da escritura.

SEÇÃO II

DOS CONTRIBUINTES

Art. 115. São contribuintes do imposto:

I - os adquirentes dos bens ou direitos transmitidos;

II - os cessionários de direitos relativos a bens imóveis.

Art. 116. São responsáveis solidariamente pelo pagamento do imposto devido:

I - o transmitente e o cedente nas transmissões que se efetuarem sem o pagamento doimposto;

II - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, relativamente aos atos em queintervirem ou forem praticados por eles ou perante eles ou pelas omissões de que forem responsáveis.

SEÇÃO III

DO CALCULO DO IMPOSTO

Artigo 117 - A base de cálculo do imposto é o valor venal atualizado monetariamente, dos bens ou direitos transmitidos.

Art. 117. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos,atualizado monetariamente pela UFMJ, nos termos do artigo 386, até a data da efetiva transmissão.( R edação dada pelas Lei s C omplementar nº 17 de 19 93) ( R edação dada pelas Lei s C omplementar nº 18 de19 93)

§ 1º Não serão abatidas do valor venal quaisquer dívidas que onerem o imóveltransmitido.

§ 2º Nas sessões de direito à aquisição será deduzido da base de cálculo o valor aindanão pago pelo cedente.

Art. 118. Para efeito de recolhimento do imposto, deverá ser utilizado o valor constante daescritura ou instrumento particular de transmissão ou cessão.

§ 1º - Em nenhuma hipótese, no caso de imóveis urbanos, esse valor poderá ser inferiorao do valor venal utilizado no exercício para base de cálculo do Imposto sobre a propriedade Predial eTerritorial Urbana.

§1º Em nenhuma hipótese, no caso de imóveis urbanos, esse valor poderá ser inferior aovalor venal atualizado monetariamente na forma do artigo anterior. ( R edação dada pelas Lei s C omplementarnº 17 de 19 93) ( R edação dada pelas Lei s C omplementar nº 18 de 19 93)

§ 2º O valor venal poderá ser comprovado pelo carnê do Imposto sobre a PropriedadePredial e Territorial Urbana ou por documento a ser expedido pela Prefeitura Municipal, gratuitamente, doqual conste aquele valor e o número de lançamento.

§ 3º - Em caso de imóveis rurais, os valores referidos no "caput" não poderão ser inferioresao valor fundiário devidamente atualizado, aplicando-se, se for o caso, os índices de atualização monetária àdata do recolhimento do imposto.

§ 4º - Na hipótese de inexistência de lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial eTerritorial Urbana, os atos translativos somente serão celebrados mediante apresentação de documentodessa circunstância, expedido gratuitamente pelo órgão competente do Município.

§ 5º Na arrematação, na adjudicação e na remição de bens imóveis, a base de cálculoserá o valor do preço pago, constante dos autos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 5º Na arrematação, na adjudicação e na remição de bens imóveis, a base de cálculoserá o valor estabelecido pela avaliação ou a preço pago, se este for maior.

§ 6º Nos casos de divisão do patrimônio comum, partilha ou extinção de condomínio, abase de cálculo será o valor da fração ideal superior à meação ou à parte ideal.

§ 7º Decorrido o prazo de 30 (trinta) dias do negócio jurídico de transmissão do bemimóvel, será atualizado monetariamente o valor do imóvel transmitido por escritura pública ou porinstrumento particular de transmissão ou cessão, bem como quando se tratar de arrematação, adjudicação eremição de bens imóveis, de acordo com índice IPCA, limitada esta atualização ao preço de mercado.(Acrescido pela Lei Complementar nº 162 de 2015)

Art. 119. Na apuração do valor dos direitos adiante especificados, serão observados asseguintes normas:

I - o valor dos direitos reais de usufruto, uso e habitação será 1/3 (um terço) do valor dapropriedade;

II - o valor da nua-propriedade será o de 2/3(dois terços) do valor do imóvel;

III- na constituição de enfiteuse e transmissão de domínio útil, a base de cálculo será ovalor do negócio jurídico ou 70%(setenta por cento) do valor venal ou do valor fundiário do imóvel, se maior;

IV - o valor do domínio direto será de 30%(trinta por cento) do valor da propriedade.

Art. 120 - Nas transmissões "inter vivos" em que houver reserva em favor do transmitentedo usufruto, uso ou habitação sobre o imóvel, o imposto será recolhido na seguinte conformidade:

I - no ato da escritura, sobre o valor da nua-propriedade;

II - por ocasião da consolidação da propriedade plena, na pessoa do nu-proprietário, sobreo valor do usufruto, uso ou habitação.

Parágrafo Único - Fica facultado o recolhimento, no ato da escritura, do imposto sobre ovalor integral da propriedade.

SEÇÃO IV

DAS ALÍQUOTAS E DO PAGAMENTO DO IMPOSTO

Artigo 121. As alíquotas do imposto, aplicadas para seu cálculo, são as seguintes:

I - nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro de Habitação – SFH:

a) sobre o valor efetivamente financiado: 0,5%(meio por cento);

b) sobre o valor restante : 2% (dois por cento);

II - nas demais transmissões: 2% (dois por cento).

Art. 121. As alíquotas do imposto, aplicadas para seu cálculo, são as seguintes:

I - nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro de habitação – STH:

a) sobre o valor efetivamente financiado: 0,5% (meio por cento);

b) sobre o valor restante: 3,0% (três por cento).

II - nas demais transmissões: 3,0% (três por cento). ( R edação dada pela LeiC omplementar nº 26 de 19 95)

Art. 121. As alíquotas do imposto, aplicadas para seu cálculo, são as seguintes:

I – nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro de Habitação – SFH:

a) sobre o valor efetivamente financiado: 0,5% (meio por cento);

b) sobre o valor restante: 2% (dois por cento). II – nas demais transmissões: 2% (dois porcento). (Redação dada pela Lei Complementar nº 113 de 2010)

Art. 122. Ressalvado o disposto nos artigos 123 a 125 deste Código, o imposto será pagomediante documento próprio de arrecadação em modelo regulamentado pelo órgão competente daPrefeitura Municipal, antes de efetivar-se o ato ou contrato sobre o qual incide, por instrumento público, e noprazo de 10(dez) dias de sua data, se por instrumento particular.

Parágrafo Único. Recolhido o Imposto, os atos, escrituras ou contratos correspondentesdeverão ser efetivados no prazo de 90 (noventa) dias, sob pena de caducidade do documento dearrecadação.

Art. 123. Na arrematação, adjudicação ou remição, o imposto será pago dentro de30(trinta) dias daqueles atos, antes da assinatura da respectiva carta e mesmo que esta não seja extraída.

Parágrafo Único. Caso opostos embargos, o prazo será contado do trânsito em julgado dadecisão que os rejeitar.

Art. 124. Nas transmissões realizadas em decorrência de termo ou decisão judicial, oimposto será pago dentro de 60(sessenta) dias contados da data da assinatura do termo ou do trânsito emjulgado da decisão.

Art. 125. Nas promessas ou compromissos de compra e venda enquanto não quitados, éfacultado o pagamento do imposto a qualquer tempo, desde que dentro do prazo fixado para o pagamentofinal do preço do imóvel.

§ 1º Optando-se pela antecipação a que se refere este artigo, tomar-se-á por base o valordo bem imóvel na data em que for efetuada a antecipação, ficando o contribuinte exonerado do pagamentodo imposto sobre o acréscimo do valor verificado no momento da escritura definitiva.

§ 2º - Verificada a redução do valor, não se restituirá a diferença do imposto recolhidoanteriormente.

SEÇÃO V

DAS OBRIGAÇÕES DOS SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA

Art. 126. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício não praticarão qualquerato atinente ao seu ofício, nos instrumentos públicos ou particulares relacionados com a transmissão debens imóveis ou de direitos a eles relativos, sem a prova do pagamento do imposto ora instituído.

Art. 127. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários, de ofício, ficam obrigados:

I - a facultar aos encarregados da fiscalização, o exame em cartório, dos livros, autos epapéis que interessem à arrecadação do imposto;

II - a fornecer aos encarregados da fiscalização, quando solicitada, certidão dos atoslavrados ou registrados, concernentemente a imóveis ou direitos a eles relativos;

III- a fornecer, na forma regulamentar, dados relativos às guias de recolhimento.

Art. 128. O tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, estão, ainda, obrigadosa, até o 10º(décimo) dia útil do mês seguinte à lavratura dos atos translativos a comunicá-los ao CadastroImobiliário Municipal, identificando o objeto da transação, o nome das partes e demais elementosnecessários às alterações cadastrais.

SEÇÃO VI

DA RESTITUIÇÃO DO TRIBUTO

Art. 129. O imposto será restituído quando indevidamente recolhido ou quando não seefetivar o ato ou contrato por força do qual foi pago, não cabendo, nessa restituição, qualquer acréscimo atítulo de atualização monetária ou juros.

TÍTULO III

DAS TAXAS

CAPÍTULO

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 130. As taxas cobradas pelo Município têm como fato gerador o exercício regular doPoder de Polícia Administrativa do Município ou utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específicoe divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

Art. 131. A taxa não pode ter base de cálculo idêntica a que corresponde ao imposto.

Art. 132. A inscrição, o lançamento e aplicação das penalidades referentes às taxasreger-se-ão pelas normas gerais, salvo se houver disposição especial, em contrário.

Art. 133. A incidência da taxa e sua cobrança independem:

I - da existência de estabelecimento fixo;

II - do efetivo ou contíguo exercício da atividade para a qual tenha sido requerido olicenciamento;

III- da expedição da autorização, desde que seja efetivo o exercício da atividade para aqual tenha sido requerida;

IV - do resultado econômico da atividade exercida;

V - do cumprimento de qualquer exigência legal ou regulamentar, relativa ao exercício daatividade.

Art. 134. As taxas serão calculadas de conformidade com as normas previstas nesteCódigo e legislações que venham a complementá-lo.

Art. 135. As taxas classificam-se:

I - pelo exercício regular do Poder de Polícia Administrativa do Município;

II - pela utilização de serviço público.

CAPÍTULO II

DAS TAXAS DE LICENÇA

SEÇÃO I

DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art. 136. As taxas de Licença serão calculadas de acordo com as Tabelas I a IX desteCódigo, com aplicação das alíquotas delas constantes.

Parágrafo Único. No caso de início de atividade posterior ao do ano fiscal, a taxa serárecolhida proporcionalmente ao número de meses faltantes ao final do exercício, considerando-se por inteiroqualquer fração do mês.

SEÇÃO II

DAS INSCRIÇÕES E LANÇAMENTOS

Art. 137. Ao solicitar a licença o contribuinte deve fornecer à Prefeitura Municipal oselementos e informações necessários a sua inscrição no Cadastro Fiscal.

Art. 138. As taxas de licença podem ser lançadas isoladamente, ou em conjunto comoutros tributos, mas das notificações-recibos deverá constar, obrigatoriamente, a indicação dos elementosdistintivos de cada tributo e os respectivos valores. (Redação dada pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

Art. 138. As taxas de licença podem ser lançadas isoladamente, ou em conjunto comoutros tributos, mas dos aviso-recibos deverá constar, obrigatoriamente, a indicação dos elementosdistintivos de cada tributo e os respectivos valores.

Parágrafo Único. Nos casos do artigo 264 o lançamento será feito "ex ofício" sem prejuízodas combinações nele previstas. (Revogado pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

SEÇÃO III

DA ARRECADAÇÃO

Art. 139. As taxas de licença serão arrecadadas antes do início das atividades ou da prática dos atos sujeitos ao poder de polícia, com guia oficial preenchida pelo contribuinte, observando-se os prazos constantes deste Código.

SEÇÃO IV

DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Art. 140. Aplicam-se às taxas de licença, quando cabíveis, as disposições sobreresponsabilidade tributária, constantes dos artigos 5º e parágrafo terceiro do artigo 35, deste Código.

CAPÍTULO III

DA TAXA DE LICENÇA PARA ABERTURA, LOCALIZAÇÃO E

FUNCIONAMENTO

Art. 141. As taxas de Licença têm como fato gerador o exercício regular do Poder dePolícia, no território do município, de qualquer atividade comercial, industrial, de crédito, câmbio, seguro,capitalização, agropecuária, depósitos fechados, prestação de serviços de qualquer natureza profissional, ouatividade decorrente de profissão, arte, ofício ou função.

Art. 142. Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique a prestação de serviços, àindustria, ao comércio, as atividades financeiras, à produção agropecuária ou atividades similares, só poderáiniciar suas atividades ou instalar-se em caráter permanente ou eventual mediante licença prévia daPrefeitura Municipal e pagamento desta taxa.

§1º Considera-se eventual a atividade que é exercida apenas em determinadas épocas doano.

§2º São obrigados ao pagamento da Taxa os depósitos fechados de mercadorias.

§3º As sociedades civis sem fins lucrativos que se dediquem a atividades assistenciais,educacionais ou recreativas, ficam isentas de taxa de licença para abertura, localização e funcionamento.

§4º Os produtores agrícolas e granjeiros ficam isentos de taxa de licença paracomercialização de seus produtos como ambulantes ou nas feiras livres do Município.

§5º - No caso de início de atividade, posterior ao início do ano fiscal, a taxa de licençapoderá ser recolhida em até 3 (três) vezes e será proporcional ao número de meses faltantes ao final doexercício, considerando-se por inteiro qualquer fração do mês. ( Acrescido pela Lei C omplementar nº 58 de20 03)

§5º Quando o contribuinte ou responsável não puder apresentar no ato da inscrição adocumentação exigida, ser-lhe-á concedida inscrição provisória, fixando-lhe, a repartição competente, prazode 30 (trinta) dias para que satisfaça as exigências da Legislação Municipal.

I – O pedido de inscrição provisória poderá ser prorrogado por igual período nos casosanalisados favoravelmente pelo Chefe do Poder Executivo. ( R edação dada pela Lei C omplementar nº 65 de20 03)

§ 6º Ficam isentos da taxa de que trata este artigo os prestadores de serviço a que serefere o inciso II do art. 57 desta Lei, observadas as condições previstas no §3º do mesmo artigo. (Acrescidopela Lei Complementar nº 98 de 2009)

§ 5º No caso de início de atividade, posterior ao início do ano fiscal, a taxa de licença serácalculada proporcionalmente ao número de meses faltantes ao final do exercício, considerando-se por inteiroqualquer fração do mês, e poderá ser recolhida em até 3 (três) vezes. (Redação dada pela LeiComplementar nº 104 de 2009)

§6º Quando o contribuinte ou responsável não puder apresentar no ato da inscriçãoa documentação exigida, ser-lhe-á concedida inscrição provisória, fixando-lhe, a repartição competente,prazo de 30 (trinta) dias para que satisfaça as exigências da Legislação Municipal. (Redação dada pela LeiComplementar nº 104 de 2009)

§ 7º O prazo de que trata o parágrafo anterior poderá ser prorrogado, medianterequerimento fundamentado do contribuinte e parecer favorável do Órgão responsável pela Fiscalização dePosturas. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 8º No caso de atividades que envolvam riscos a saúde ou a segurança, a inscriçãoprovisória somente será concedida mediante parecer favorável do Órgão responsável pelaFiscalização de Posturas. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 9º Ficam isentos da taxa de que trata este artigo os prestadores de serviço a que serefere o inciso II do art. 57. desta Lei, observadas as condições previstas no § 3º do mesmo artigo.(Acrescido pela Lei Complementar nº 127 de 2011)

Art. 143. A licença será concedida desde que as condições de higiene, segurança elocalização do estabelecimento sejam adequados à espécie de atividade a ser exercida e sob a condição deque sua construção seja compatível com a política urbanística do Município.

Parágrafo Único. Será interrompida a eficácia do Alvará de Funcionamento quando aliberação do Corpo de Bombeiros e o Alvará da Vigilância Sanitária tiverem seus vencimentos anteriores àdata fixada no respectivo Alvará de Funcionamento, ficando o contribuinte obrigado a atualizar junto ao Setorcompetente da Prefeitura Municipal os respectivos documentos antes da data de sua expiração. ( Acrescidopela Lei C omplementar nº 65 de 20 03)

Art. 144. A licença poderá ser cassada, e fechado o estabelecimento, a qualquer tempodesde que passem a inexistir quaisquer das condições que legitimaram a sua concessão, ou quando oresponsável pelo estabelecimento, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumpra asintimações expedidas pela Prefeitura Municipal.

Art. 145. Deverá ser requerida nova licença no prazo de 30 (trinta) dias, toda vez queocorrer modificação nas características do estabelecimento, mudança do ramo, ou da atividade neleexercida, ou na localização do estabelecimento.

§ 1º A transferência, a venda e o encerramento de atividades deverá ser comunicada noprazo de 30(trinta) dias contados da data em que ocorrerem.

§ 2º Não se considera modificação nas características do estabelecimento a transferênciado mesmo para outra firma, ou a simples alteração do contrato social da qual não resulte em mudança dosobjetivos sociais da firma.

Art. 146. Nos casos de atividades múltiplas, entre as previstas nas Tabelas do artigo 136,desta Lei, exercidas no mesmo local, a Taxa será calculada e cobrada levando-se em consideração aatividade sujeita a maior ônus fiscal.

Parágrafo único. No caso em que as atividades sejam exercidas em espaçosclaramente delimitados, comprovados em vistoria fiscal, o lançamento da taxa deverá ser desdobrado,com atribuição de valores específicos para cada uma das áreas. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104de 2009)

Art. 147. A taxa é devida de acordo com as Tabelas I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, e IX, quepassam a fazer parte integrante deste Código.

Artigo 148 - A taxa é calculada e devida com acréscimos de 300% (trezentos por cento)quando a licença for concedida para localização e funcionamento de indústrias de usinagem. (Revogado pelaLei C omplementar nº 17 de 19 93) (Revogado pela Lei C omplementar nº 18 de 19 93)

Art. 149. A Taxa de licença para localização e funcionamento de estabelecimentoscomerciais, industriais e de prestação de serviços, será cobrada em função da atividade exercida.

Art. 150. Os contribuintes de que trata o artigo 142, quando exerçam a sua atividade emcaráter permanente, ficam obrigados à renovação anual da licença, para fins de localização e aplicação dodisposto no artigo 143, mediante o pagamento da respectiva taxa, à mesma alíquota fixada nas tabelas aque se refere o artigo 147 desta Lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

Art. 150. Os contribuintes de que trata o artigo 142, quando exerçam a sua atividade emcaráter permanente, ficam obrigados à renovação anual da licença, para fins de localização e aplicação dodisposto no artigo 143, mediante o pagamento da respectiva taxa à mesma alíquota fixada nas tabelas a quese referem os artigos 147, 175 e 200, deste Código.

Parágrafo Único. Aos contribuintes que exerçam profissão liberal sujeita à fiscalização dosrespectivos órgãos de classe, não se aplica o disposto neste artigo.

Art. 151. No caso de renovação de licença a que se refere o artigo anterior e o artigo 149deste Código, a taxa será lançada anualmente e a sua cobrança obedecerá o disposto no artigo 29 desteCódigo.

Parágrafo Único. O Poder Executivo poderá mediante decreto, conceder um desconto deaté 10%(dez por cento) sobre o valor da taxa, para o seu pagamento à vista até a data prevista em decretopara essa forma de pagamento. (Revogado pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 1º O lançamento é considerado regularmente notificado ao sujeito passivo com aentrega da Notificação-Recibo, pessoalmente ou pelo correio, no endereço do estabelecimento ou no localpor ele indicado na forma da legislação específica. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 2º A autoridade administrativa poderá recusar o domicílio eleito pelo sujeito passivo,quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo. (Acrescido pela LeiComplementar nº 104 de 2009)

§ 3º A notificação pelo correio deverá ser acompanhada de divulgação, a cargo doExecutivo, no Jornal Oficial do Município e em jornal de grande circulação no Município, e na mídiaradiofônica existente no Município, das datas de entrega, nas agências postais, das notificações-recibo e dassuas correspondentes datas de vencimento. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 4º Para todos os efeitos de direito, no caso do parágrafo anterior e respeitadas as suasdisposições, presume-se feita a notificação de lançamento e regularmente constituído o créditotributário 5 (cinco) dias após a entrega das notificações-recibo nas agências postais. (Acrescido pela LeiComplementar nº 104 de 2009)

§ 5º A presunção referida no parágrafo anterior é relativa e poderá ser ilidida pelacomunicação do não-recebimento da notificação-recibo, protocolada pelo sujeito passivo junto àAdministração Municipal, no prazo máximo de 15 (quinze) dias da data da publicação a que se refere o § 3º.(Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 6º Na impossibilidade de entrega da notificação-recibo na forma prevista neste artigo, ouno caso de recusa de seu recebimento, a notificação de lançamento far-se-á por edital publicado pelaimprensa local. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

Art. 152. Poderá ser concedida licença especial renovável anualmente, parafuncionamento de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, fora do horário normal deabertura e fechamento, inclusive aos domingos.

Art. 152. Poderá ser concedida licença especial renovável anualmente, parafuncionamento de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, fora do horário normal deabertura e fechamento, inclusive aos domingos e feriados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 134 de2012)

Art. 153. Os estabelecimentos a que se refere o artigo anterior são:

I – comerciais:

a) flores e coroas;

b) restaurantes, bares, cafés, mercearias, sorveterias e bomboniére;

c) acessórios de veículos;

d) charutaria e cigarros;

e) jornais e revistas;

f) pássaros e artigos do gênero;

g) todo comércio que funciona sem concurso de empregados ou se comprometa afuncionar sem empregados nos períodos que exceder o horário normal;

II - de prestação de serviços:

a) salão de barbeiros, cabeleireiros, massagistas, manicures e congêneres;

b) fotógrafos;

c) oficinas mecânicas, elétricas e borracheiros para autos.

Art. 154. É obrigatória a fixação junto ao Alvará de licença de localização em local visível eacessível à fiscalização, do comprovante da licença para funcionamento em horário especial.

Art. 155. O funcionamento de estabelecimentos comerciais em horário e dias especiais,será permitido no período de 01 a 24 de Dezembro, na véspera do Dia das Mães, do Dia do Namorados, doDia dos Pais, do Dia da Crianças e de Ano Novo, nos seguintes horários:

I - dias úteis, de segunda a sexta-feira até as 22:00(vinte e duas) horas;

II - sábados até as 18:00(dezoito) horas;III- véspera de Natal e Ano Novo, até as 18:00(dezoito) horas.

§ 1º - Quando o dia especial recair em domingo ou feriado, o estabelecimento poderáfuncionar na véspera, até as 18:00(dezoito) horas.

§ 2º - O Poder Executivo poderá autorizar mediante Decreto, o funcionamento deestabelecimentos comerciais em horário especial, em outros dias especiais, por solicitação do respectivoórgão de classe e, inclusive, prorrogar os horários a que se referem os incisos I, II e III deste artigo.

Art. 156. A taxa de licença para funcionamento fora do horário normal de abertura efechamento, quando concedida com fundamento no artigo 152 e 154 deste Código, será cobradaanualmente, à razão de 100%(cem por cento) dos valores constantes da Tabela III que integra o artigo 147deste Código.

CAPÍTULO IV

DA TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE

COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE

Art. 157. Qualquer pessoa que queira exercer o comércio ambulante poderá fazê-lomediante prévia licença da Prefeitura Municipal e pagamento da taxa de licença de comércio ambulante.

§ 1º - Considera-se ambulante a pessoa física ou jurídica, regularmente inscrita naAdministração Municipal, que exerça atividade comercial sem estabelecimento fixo.

§ 2º - A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, sempre que houver qualquermodificação nas características do exercício da atividade ou do domicílio.

Art. 158. Ao comerciante ambulante que satisfizer as exigências regulamentares, seráconcedido um cartão de habilitação, contendo as características essenciais de sua inscrição, a serapresentado, quando solicitado pela fiscalização.

Art. 159. Respondem pela taxa de licença de comércio eventual ou ambulante, asmercadorias encontradas em poder dos vendedores, mesmo que pertençam a contribuintes que hajam pagoa respectiva taxa.

Art. 160. Estão isentos da taxa de licença de comércio ambulante, os portadores dedeficiência física atestado pelo órgão Municipal competente.

Art. 161. A taxa de licença de comércio eventual ou ambulante é anual e seu valor seráconvertido em número de UFMJ e será recolhida em até 3(três) parcelas conforme os prazos indicados nosavisos de lançamento, pelo valor da UFMJ vigente no mês de pagamento.

Parágrafo Único. A taxa será devida a partir do trimestre civil em que o contribuinte iniciarsuas atividades, e cujo valor a ser recolhido será expresso em número de UFMJ, vigente na data dopagamento da taxa. (Revogado pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 1º No caso de início de atividade, posterior ao início do ano fiscal, o lançamento da taxaserá efetuado na forma prevista no §5º do art. 142. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 2º Os contribuintes de que trata o caput deste artigo ficam obrigados à renovação anualda licença, mediante o pagamento da respectiva taxa à mesma alíquota fixada nas tabelas a que se refere oartigo 147. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§ 3º Aplica-se, para o lançamento das taxas de licença devidas por renovação anual,o disposto no art. 151 e seus parágrafos, desta lei. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

Art. 162. A licença para o comércio eventual ou ambulante poderá ser cassada edeterminada a proibição do seu exercício a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições quelegitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidadescabíveis, não cumpriu as determinações da Prefeitura Municipal para regularizar a situação do exercício desua atividade.

Art. 163. O pagamento do tributo não dispensa a cobrança da taxa de licença para aocupação do solo nas vias e logradouros públicos.

Art. 164. A taxa de licença de comércio ambulante é devida de acordo com a Tabela IV,que passa a fazer parte integrante e inseparável desta Lei.

CAPÍTULO V

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES

Art. 165. Dependerá de licença prévia da Prefeitura Municipal e pagamento da respectivataxa, o início de toda e qualquer construção, reconstrução, reforma, reparo, acréscimo ou demolição deedifícios, casas, edículas ou muros, assim como o arruamento ou o loteamento de terrenos e qualqueroutras obras em imóveis particulares.

Parágrafo Único. As sociedades civis sem fins lucrativos que se dediquem a atividadesassistências, educacionais ou recreativas ficam isentas da taxa de licença para execução de obrasparticulares.

Art. 166. A licença só será concedida mediante prévia aprovação das plantas ou projetosdas obras na forma da legislação urbanística aplicável.

Art. 167. A licença terá período de validade fixada de acordo com a natureza, extensão ecomplexidade da obra.

Parágrafo Único. Findo o período de validade da licença, sem estar concluída a obra, ocontribuinte é obrigado a renová-la, mediante o pagamento da respectiva taxa.

Art. 168. A taxa é devida e arrecadada antes do início das obras sujeitas ao tributo e noato do requerimento da renovação, e calculada de acordo com a Tabela V, parte integrante deste Código.

§ 1º Na regularização de obras clandestinas o valor da taxa será acrescida, sem prejuízode outras combinações cabíveis, de acordo com a alíquota constante da Tabela V.

§ 2º Expedida a licença, as obras ou serviços deverão estar iniciados dentro de 12 (doze)meses, contados da data de sua expedição.

Artigo 169. São isentas desta taxa:

I - as obras realizadas em imóveis de propriedade da União, do Estado e de suasautarquias e fundações;

II - a construção de muros de arrimo ou de muralha de sustentação, quando noalinhamento de via pública, assim como de passeios, quando o tipo for aprovado pela Prefeitura Municipal;

III- a limpeza ou pintura, externa ou interna de edifícios, casas, muros ou grades;

IV - a construção de reservatórios de qualquer natureza para abastecimento de água;

V - a construção de barracões destinados à guarda de materiais de obras já licenciadas;

VI - a construção de moradias econômicas quando as plantas forem fornecidas pelaPrefeitura Municipal;

VII- a construção de casas populares financiadas pelo Sistema Financeiro da Habitação,quando o agente promotor ou executor for o órgão governamental, entidade autarquia ou paraestatal.

Parágrafo Único. As isenções deste artigo serão solicitadas antes do início das obras, emrequerimento instruído com a prova dos requisitos necessários à obtenção do benefício.

CAPÍTULO VI

DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

Art. 170. A exploração ou utilização de meios de publicidade em vias ou logradourospúblicos, que possam ser visíveis destes últimos, ou em locais de acesso público, com ou sem cobrança deingressos, é sujeita a prévia licença da Prefeitura Municipal e ao pagamento da respectiva taxa.

§ 1º A taxa é devida pelo contribuinte que tenha interesse em publicidade própria ou deterceiros.

§ 2º Para efeitos de incidência desta taxa, os termos publicidade, anúncio, propaganda edivulgação são considerados equivalentes.

§ 3º É irrelevante, para os efeitos tributários, o meio utilizado pelo contribuinte paratransmitir a publicidade: tecido, plástico, papel, cartolina, papelão, madeira, pintura, metal, vidro, com ou semiluminação artificial de qualquer natureza.

§ 4º A impressão de publicidade em papel, cartolina, papelão, plástico ou em qualqueroutro material, pelas empresas tipográficas do Município, fica sujeita ao prévio recolhimento da taxa depublicidade pelo interessado, exceto quando a mesma tiver de ser difundida em outro Município.

Art. 171. O pedido de licença deve ser instruído com a descrição detalhada do meio depublicidade a ser utilizada, sua localização e demais características essenciais.

Parágrafo Único. Se o local em que será afixada a publicidade não for de propriedade docontribuinte, este deve juntar ao pedido a autorização do proprietário.

Art. 172. As taxas serão arrecadadas observados os seguintes prazos de recolhimento:

I - as iniciais: no ato de concessão da licença;

II - as posteriores:

a) quando iniciais, serão cobradas na forma do artigo 151 e respectivos parágrafos;

b) quando mensais, até o dia 10(dez) de cada mês;

c) quando diárias, no ato do pedido.

Art. 173. No caso de publicidade não licenciada ou de falta de pagamento da taxa ocontribuinte ficará sujeito ao lançamento "ex officio" com os acréscimos respectivamente de 100%(cem porcento) sobre o valor da taxa devida, sem prejuízo da sua retirada.

Art. 174. São isentos da taxa, quando seu conteúdo não tiver caráter publicitário:

I - tabuletas indicativas de sítios, granjas, chácaras, fazendas;

II - tabuletas indicativas de hospitais, casas de saúde, clínicas, farmácias, ambulatórios epronto-socorro;

III- tabuletas indicativas de escolas;

IV - placas colocadas nos vestíbulos de edifícios ou na frente de consultórios, deescritórios, de residências e de estabelecimentos de prestação de serviços, identificando profissionaisautônomos, liberais ou não, desde que contenham apenas o nome, a profissão do contribuinte e indicaçõessem conotação publicitária, bem como a pintura ou o uso de qualquer material para o mesmo fim indicativo;

V - a indicação da firma ou do nome de fantasia do estabelecimento comercial, industrialou de prestação de serviços, bem como a indicação sucinta do respectivo ramo de negócio, na fachada doestabelecimento ou em muro que lhe seja contíguo e que pertença ao estabelecimento;

VI - a publicidade por meio de placas colocadas em logradouros públicos, por empresasque sejam autorizadas expressamente a conservá-los.

Art. 175. A taxa é devida de acordo com a Tabela VI que faz parte integrante desteCódigo.

Art. 176. São responsáveis pela taxa as pessoas que direta ou indiretamente sejambeneficiadas pela publicidade.

CAPÍTULO VII

DA TAXA DE OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS

PÚBLICOS

Art. 177. A taxa de ocupação do solo, nas vias e logradouros públicos tem como fatogerador a fiscalização obrigatória de atividade exercida nos bens de uso comum, bem como na permissãopara utilização destes.

Art. 178. Está sujeita à permissão prévia a título precário, a ocupação do solo nas vias elogradouros públicos, assim entendida aquela existente na instalação de:

I – balcões;

II - barracas e quiosques;

III- mesas;

IV – tabuleiros;

V - aparelhos ou qualquer outro imóvel ou utensílios;

VI - depósito de materiais para fins comerciais.

Art. 179. A obrigatoriedade estipulada no artigo anterior estende-se aos casos deocupação com instalações para prestação de serviços, bem como aos locais destinados privativamente aoestacionamento de veículos, excluídos os de aluguel ou frete.

Parágrafo Único - Ficam isentos desta taxa, os feirantes licenciados para exercerem suasatividades nas feiras livres criadas regularmente por Decreto do Executivo.

Art. 180. A taxa de ocupação temporária e esporádica do solo, é devida por dia e pormetro quadrado de ocupação, à razão de 0,025 (vinte e cinco milésimos) da Unidade Fiscal do Município deJaboticabal - UFMJ, sem prejuízo de outras incidências previstas neste Código.

Parágrafo Único. Quando se tratar de ocupação permanente, a taxa será devida por ano epor metro quadrado de ocupação, em importância equivalente a 0,35(trinta e cinco centésimos) da UnidadeFiscal do Município de Jaboticabal - UFMJ, e o seu pagamento obedecerá o disposto no artigo 151 desteCódigo.

Art. 181. Nenhuma Taxa de Ocupação de Solo será inferior a 0,5 (cinco décimos) daUnidade Fiscal do Município de Jaboticabal – UFMJ.

Art. 182. É sujeito passivo da taxa o proprietário ou responsável pelos objetos oumercadorias que ocupam o solo em vias ou logradouros públicos, conforme conceituado no artigo 177, desteCódigo.

Art. 183. Sem prejuízo do pagamento do tributo, multa, despesas devidas e demaiscombinações legais, a Prefeitura Municipal apreenderá e removerá para o Depósito Municipal, qualquerobjeto ou mercadoria deixada em locais não permitidos ou colocado em vias e logradouros públicos, sem opagamento da taxa de que trata esta seção.

CAPÍTULO VIII

DAS TAXAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS

SEÇÃO I

DA TAXA DE LIMPEZA

Artigo 184 - Esta Taxa tem como fato gerador a utilização efetiva, ou a simplesdisponibilidade, pelo contribuinte, de serviços Municipais de limpeza ou asseio da cidade, compreendendo asvias e logradouros públicos e particulares.

Artigo 185 - Para os fins do artigo anterior, considera-se serviço de limpeza pública ouasseio:

I - a coleta e remoção de lixo domiciliar;

II - a varrição, a lavagem e a capinação das vias e logradouros;

III- a limpeza de córregos, galerias pluviais e boca de lobo.

Artigo 186 - O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidora qualquer título de imóveis, edificados ou não, situados em logradouros públicos ou particulares onde aPrefeitura Municipal mantenha, com regularidade, quaisquer serviços aos quais se refere o parágrafo únicodo artigo 185, deste Código.

§ 1º - Ficam isentos de pagamento da Taxa de Limpeza:

I - as sociedades civis com objetivos assistenciais sediadas neste Município, que nãotenham fins lucrativos, e nem distribuam rendas ou paguem salários aos seus associados ou a membros desua diretoria;

II - as Sociedades Amigos de Bairro, sediadas neste Município, com objetivo de congregare defender aos interesses de moradores de núcleos urbanos.

§ 2º - A isenção de que trata o parágrafo primeiro deste artigo abrangerá apenas aedificações que sejam utilizadas, exclusivamente, para serviços de assistência social e promoção humana,não abrangendo os prédios de uso misto e aqueles nos quais o serviço assistencial se confunda com cultos,práticas ou sincretismos religiosos.

§ 3º - A isenção deverá ser requerida anualmente pela entidade beneficiária, no prazo de30(trinta) dias, contados da data de lançamento da taxa.

Artigo 187 - A Taxa de Limpeza será calculada em função da área do imóvel, quandoconstruído, e por metro linear de testada para imóveis não edificados, e devida anualmente, de acordo com aTabela VIII, que passa a fazer parte integrante e inseparável deste Código.

Artigo 5º - A taxa de limpeza pública será calculada e lançada anualmente por metro linearou fração de testada em proporcionalidade com extensão do imóvel nos seus limites com os logradourospúblicos, conforme Tabela discriminada abaixo, que faz parte integrante desta Lei:

______________________________________________________________¦ ¦¦ Taxa de Limpeza Pública ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦Tipo de Urbanização Período UFMJ por Metro Linear de Testada ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦1 - Residência Anual 0,25 por M/L Testada ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦2 - Comércio Anual 0,70 por M/L Testada ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦3 - Indústria Anual 0,70 por M/L Testada ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦4 - Prestação de ¦¦ Serviços Anual 0,70 por M/L Testada ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦5 - Templo Anual 0,30 por M/L Testada ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦6 - Educação Anual 0,30 por M/L Testada ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦7 - Lazer e ¦¦ Cultura Anual 0,30 por M/L Testada ¦¦______________________________________________________________¦¦8 - Postos de Serviços ¦¦ e Abastecimento ¦¦ Veículos Anual 0,70 por M/L Testada ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦9 - Bancos e Caixas ¦¦ Econômicas Anual 0,70 por M/L Testada ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦10- Especial Anual 0,30 por M/L Testada ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦11- Terreno Anual 0,20 por M/L Testada ¦¦______________________________________________________________¦(nova redação pela Lei C nº 23/94)

Artigo 188 - A Taxa de Limpeza Pública pode ser lançada isoladamente, ou em conjunto com outros tributos, mas dos aviso-recibos deverá constar, obrigatoriamente, a indicação dos elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores.

§ 1º - As remoções especiais de lixo, que excedam a quantidade máxima fixada pelo Executivo, serão feitas mediante o pagamento de preço público.

§ 2º - Ficarão sujeitos a uma taxa de 1,1(um inteiro e um décimo) da Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal - UFMJ, por imóvel construído e beneficiado pelo serviço, a coleta de lixo centralizada em locais previamente determinados pelo Executivo, em loteamentos abertos ou fechados do Município, com baixa densidade populacional.

Artigo 189 - O pagamento da taxa obedecerá o disposto no artigo 29, aplicando-se, no quecouber, as normas sobre responsabilidade tributária constantes do artigo 5º, ambos deste Código.

Artigo 190 - Ao contribuinte ou responsável são facultados as reclamações e os recursos previstos nos artigos 305 a 308 deste Código, observando-se todas as disposições deles constantes. (extintapela Lei C omplementar nº 35 de 19 98)

SEÇÃO II

DA TAXA PARA COLETA DE RESÍDUOS INFECTANTES

Artigo 191 - A taxa para coleta de resíduos infectantes tem como fato gerador, a produçãode resíduos infectantes composto por qualquer espécie de resíduos potencialmente portadores de agentespatogênicos ou prejudiciais à saúde, oriundos de hospitais, casas de saúde, clínicas médicas, clínicasdentárias, pronto-socorros e centros de diagnose, postos de atendimento médico, serviços deultrassonografia, radiologia e congêneres, gabinetes dentários, consultórios médicos, drogarias, farmácias eou estabelecimentos similares, bemcomo restos de alimentos e outros produtos de consumo humano ou animal usados nas unidades de isolamento. Revogado pela LC 092/07)

Parágrafo Único - Nos termos desta seção será também considera do como resíduosinfectantes o resíduo proveniente do atendimento domiciliar de pacientes portadores de doenças infecto-ontagiosas.

Artigo 192 - O serviço de coleta e transporte e destino final dos resíduos infectantes será de competência exclusiva da Prefeitura Municipal. .(Revogado pela LC 092/07)

Artigo 193 - O contribuinte da taxa para coleta de resíduos infectantes é o proprietário do estabelecimento, local, pessoa física ou jurídica, geradora dos resíduos infectantes enunciados no artigo 191. .(Revogado pela LC 092/07)

Artigo 194 - Os estabelecimentos referidos no artigo 191 desta Lei, já em funcionamento, deverão promover sua inscrição no cadastro fiscal da Prefeitura Municipal no prazo de 60(sessenta) dias a partir da vigência desta Lei. .(Revogado pela LC 092/07)

§ 1º - Os estabelecimentos que vierem a ser constituídos deverão promover sua inscrição previamente, como condição indispensável à obtenção da autorização ou licença para sua instalação e funcionamento.

§ 2º - Os estabelecimentos que não promoverem sua inscrição no prazo legal, que sonegarem informações ou as prestarem falsamente, com erros ou omissões serão cadastrados de ofício e sofrerão a imposição de uma multa equivalente a 50(cinqüenta) Unidades Fiscais do Município – UFM.

Artigo 195 - A taxa de coleta, remoção e incineração de resíduos infectantes incidentes sobre os estabelecimentos referidos no artigo 191 desta Lei, será fixada em Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal, por Decreto a ser expedido pelo Poder Executivo até 31 de dezembro, do exercício anterior fiscal e terá vigência a partir de 1º de janeiro do exercício fiscal da exigibilidade. .(Revogado pela LC 092/07)

Artigo 196 - Os estabelecimentos referidos no artigo 191 desta Lei, de sociedades ou instituições sem fins lucrativos e os pertencentes à Administração Pública Direta ou Indireta da União, do Estado, ou do Município, ficarão isentos do pagamento da taxa de que trata o artigo 191. .(Revogado pela LC092/07)

Artigo 197 - A taxa criada por esta Lei terá como limite os custos operacionais dos serviçosde coleta remoção e destinação final dos resíduos infectantes, colocados à disposição dos estabelecimentos que a ela estão sujeitos. .(Revogado pela LC 092/07)

§ 1º - O pagamento da taxa de que trata esta Lei se rá mensal e deverá se efetivar até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao da respectiva incidência.

§ 2º O pagamento da taxa após o prazo fixado pelo parágrafo anterior sujeitará ao infratora multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor do débito vencido, além de juros moratórios de 1% (umpor cento) ao mês, bem como atualização monetária do valor original do débito.(Redação da da pela L eiC omplementar nº 81/ de 2006 ).

§ 2º - O pagamento da taxa após o prazo fixado pelo parágrafo anterior sujeitará ao infratora multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor do débito vencido, além de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, bem como atualização monetária do valor original do débito.

§ 3º - Após a inscrição no cadastro fiscal da Prefeitura Municipal, os estabelecimentos referidos no artigo 191 desta Lei, que em razão da especificidade de suas atividades não se caracterizarem como fonte geradora de resíduos infectantes, poderão solicitar a isenção do pagamento dessa taxa.

§ 4º - A Secretaria Municipal de Saúde, através de seus órgãos competentes, procederá a inspeção nos estabelecimentos que tenham solicitado a isenção da taxa para comprovação da inexistência de resíduo infectante em suas atividades.

§ 5º - Comprovada a inexistência de resíduos infectantes, a Secretaria Municipal de Saúdeemitirá parecer indicando a isenção da entidade nesta legislação.

§ 6º - A qualquer tempo a Secretaria Municipal de Saúde poderá proceder novas inspeçõesnas entidades isentas do recolhimento da taxa para comprovar a manutenção das condições que motivaram a isenção.

§ 7º - Os domicílios geradores temporários de resíduos infectantes no parágrafo primeiro do artigo 191 desta Lei estão isentos do recolhimento da taxa de coleta, remoção e incineração do resíduo infectante.

Artigo 198 - Aos estabelecimentos sujeitos aos termos desta seção, fica terminantemente vedado dar qualquer outro tipo de destinação ao resíduo infectante, sob pena de incorrer na multa de 50 (cinqüenta) Unidades Fiscais do Município - UFM, e ter suspensa sua licença de funcionamento até a regularização. .(Revogado pela LC 092/07)

Parágrafo Único - Nas mesmas penalidades incorrerá o estabelecimento que sonegar, no todo ou em parte, o resíduo infectante destinado à coleta específica do Poder Público.

Artigo 199 - Os infratores das disposições desta seção, além das penalidades previstas, ficarão sujeitos à suspensão ou cassação da respectiva licença de funcionamento..(Revogado pela LC 092/07)

Artigo 200 - O Poder Executivo poderá expedir Decretos regulamentando dispositivos que se tornem necessários para o fiel cumprimento desta seção. .(Revogado pela LC 092/07)

SEÇÃO III

DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS

Artigo 201 - Constitui fato gerador da Taxa de Conservação de Vias e Logradouros Públicos, a utilização efetiva ou potencial dos serviços de conservação do calçamento e dos leitos das ruas, avenidas, praças e estradas situadas na área urbana do Município ou nos loteamentos e desmembramentos regularmente aprovados pelos órgãos competentes, localizados na zona rural e destinados à habitação, à industria, ao comércio, à prestação de serviços ou ao lazer.

Artigo 202 - O contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título de imóveis, edificados ou não, situados em logradouros públicos beneficiados pelos serviçosreferidos no artigo anterior.

§ 1º - Ficam isentas do pagamento da Taxa de Conservação de Vias e Logradouros:

I - as sociedades civis com objetivos assistenciais sediadas, neste Município, que não tenham fins lucrativos, e nem distribuam rendas ou paguem salários aos seus associados ou a membros de sua diretoria;

II - as Sociedades Amigos de Bairro, sediadas neste Município, com objetivo de congregar e defender os interesses de moradores de vilas e povoados.

§ 2º - A isenção de que trata o parágrafo primeiro deste artigo abrangerá apenas as edificações que sejam utilizadas exclusivamente para serviços de assistência social e promoção humana, não abrangendo os prédios de uso misto e aqueles nos quais o serviço assistencial se confunda com cultos, práticas ou sincretismos religiosos.

§ 3º - A isenção deverá ser requerida anualmente pela entidade beneficiária, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de lançamento da Taxa.

Artigo 203 - A Taxa de Conservação de Vias e Logradouros Públicos será calculada e cobrada anualmente por metro linear ou fração em toda extensão do imóvel nos seus limites com logradouros públicos à razão de 0,03(três centésimos) 0,05 (cinco centésimos) (alterada pela Lei C nº 17/93)0,06 (seis centésimos) alterada pela Lei C nº 18/93) 0,09 (nove centésimos)(alterada pela Lei C nº 23/94) da Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal – UFMJ.

Parágrafo Único - Quando o imóvel possuir mais de uma testada de frente para a via pública, em esquinas, a taxa será calculada e cobrada com redução de 50% (cinqüenta por cento).

Artigo 204 - A taxa poderá ser lançada isoladamente ou em conjunto com outros tributos, mas dos avisos-recibos deverá constar obrigatoriamente, a indicação dos elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores.

Artigo 205 - O pagamento da taxa obedecerá o disposto no artigo 29 deste Código.

Artigo 206 - Aplicam-se a esta taxa as normas sobre responsabilidade tributária constantesdo artigo 5º deste Código.

Artigo 207 - Ao contribuinte ou responsável são facultados a reclamação e o recurso previsto nos artigos 305 a 308 deste Código, observando-se todas as disposições deles constantes. (extinta pela lei C nº 35/98)

SEÇÃO IV

DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS E DE EXPEDIENTE

SEÇÃO IV – DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS(Redação dada pela Lei Complementar nº 151 de 2014)

Art. 208. A Taxa de Serviços Diversos destina-se à manutenção de serviços especiais, previstos na Tabela VII, prestados pelo Município, e tem como contribuinte o requerente ou pessoa interessada no serviço ou no seu pagamento.

Art. 209. A Taxa de Serviços Diversos será devida de acordo com a Tabela VII, que passa a fazer parte integrante deste Código.

§ 1º A taxa de apreensão de mercadorias, móveis e semoventes será acrescida da seguinte parte variável, para cada dia que as mercadorias, os móveis ou semoventes permanecerem nos depósitos da Prefeitura Municipal:

I - 0,05(cinco centésimos) da Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal – UFMJ, por metro cúbico ou frações de espaço ocupado e por valor de até 05(cinco) UFM ou fração de móveis ou mercadorias apreendidas;

II - 0,27(vinte e sete décimos) da Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal – UFMJ, paraanimal de grande porte;

III- 0,013(treze centésimos) da Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal – UFMJ, para animal de pequeno e médio porte.

§ 2º Os semoventes, móveis ou mercadorias permanecerão em depósito até o máximo de10(dez) dias, findo os quais o bem apreendido será vendido em leilão, e o saldo do valor apurado, deduzidosos tributos, tarifas e multas municipais, ficará à disposição do infrator, não incidindo juros e nem correção monetária.

§ 3º Ficam isentas da Taxa de Vistoria as sociedades civis sem fins lucrativos, que se dediquem a atividades assistenciais, educacionais, recreativas ou esportivas.

§ 4º As mercadorias de fácil deterioração, não retiradas no prazo fixado, serão distribuídasa critério da repartição competente, às instituições de assistência social.

Art. 210. A Taxa de Expediente destina-se à manutenção de serviços de expediente da Administração Municipal e tem como contribuinte o requerente, a pessoa interessada no serviço ou no seu pagamento. (Revogada pela Lei Complementar nº 151 de 2014)

§ 1º A taxa de expediente será lançada e arrecadada quando do atendimento do pedido, no valor correspondente a 0,15(quinze décimos) da Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal - UFMJ, vigente na data do efetivo recolhimento.

§ 2º A taxa a que se refere este artigo não incide (Redação da da pela L ei C omplementar nº 88 de 20 07)

I – nas situações previstas no inciso XXXIV do artigo 5º da Constituição Federal;

II – no fornecimento de guias de recolhimento, certidões ou outros documentos por meios eletrônicos, que sejam colocados à disposição dos interessados independentemente de requerimento em expediente ou processo administrativo.

§ 2º - Serão isentos do pagamento da taxa a que se refere este artigo, os contribuintes quese enquadrarem nas situações previstas no inciso XXXIV do artigo 5º da Constituição Federal.

SEÇÃO V

DA TAXA DE LIMPEZA DE TERRENO BALDIO OU VAGO

Art. 211. Constitui fato gerador da Taxa de Limpeza de Terreno baldio ou vago, a utilizaçãoefetiva do serviço de roçada e limpeza de lotes de terrenos urbanos não edificados, situados na zona urbana ou de extensão urbana, que não seja fechado por muros.

Parágrafo Único. A Prefeitura Municipal publicará em órgão de imprensa local,independentemente de notificação pessoal, a relação dos contribuintes, previstos no artigo 212, dos imóveisque necessitam dos serviços elencados no "caput" deste artigo, para que no prazo de 30 (trinta) dias, acontar da data da publicação, efetue os serviços necessários previstos neste artigo, sob pena de a PrefeituraMunicipal executá-los de forma direta ou através de terceiros e cobrar as suas custas conforme o dispostonesta seção.

Art. 212. O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor aqualquer título de lote de terreno urbano, que deixe de roçá-lo e limpá-lo convenientemente.

Art. 213. A Taxa de Limpeza de Terreno Baldio ou Vago incide sobre cada terreno urbanonão edificado e beneficiado pelo serviço, e será cobrada sempre que, por omissão das pessoas a eleobrigadas, o serviço de limpeza e roçada seja executado pela Prefeitura Municipal. (Redação dada pela LeiComplementar nº 108 de 2009)

§ 1º O valor da taxa será fixado anualmente em decreto, tendo por base os custosincorridos pelo Município para sua execução.

§ 2º A prestação do serviço pelo Município, decorrente da omissão das pessoas obrigadas,não exime os responsáveis do pagamento da multa decorrente do descumprimento da obrigação.

Art. 213. A Taxa de Limpeza de Terreno Baldio ou Vago incide sobre cada terreno urbanonão edificado e beneficiado pelo serviço de limpeza à razão de 0,005 (cinco milésimos) 0,007 (setemilésimos) (alterada pela Lei C nº 17/93) 0,008 (oito milésimos) (alterada pela Lei C nº 18/93) da UnidadeFiscal do Município de Jaboticabal - UFMJ, por metro quadrado da área do terreno, e será calculada ecobrada todas as vezes que a Prefeitura Municipal executar o serviço de roçada e limpeza do terreno.

Art. 214. A Taxa de Limpeza de Terrenos Baldios ou Vagos será lançada isoladamentepara pagamento de uma só vez.

Art. 215. Aplicam-se à taxa instituída por esta Lei, as normas sobre responsabilidadetributária constantes do artigo 5º deste Código.

Art. 216. Ao contribuinte ou responsável pela taxa instituída por esta Lei são facultados areclamação e o recurso previsto nos artigos 305 a 308 deste Código.

SEÇÃO VI

DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DAS REDES DE ÁGUA E

DE ESGOTOS SANITÁRIOS

Artigo 217 - A Taxa de Conservação das Redes de Água e de Esgotos Sanitários recai sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse de terrenos não edificados, marginais às vias e logradouros públicos que tenham à disposição redes de abastecimento de água ou coleta de esgoto, com ou sem derivação predial.

Artigo 218 - Constitui fato gerador da Taxa de Conservação das Redes de Água e de Esgotos Sanitários à utilização efetiva ou potencial dos serviços de conservação, reparação ou manutenção das redes de abastecimento de água ou coleta de esgoto executados pelo Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Jaboticabal – SAAEJ.

Artigo 219 - O contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título de terrenos não edificados, situados em vias e logradouros públicos beneficiados pelos serviços referidos no artigo anterior.

Artigo 220 - A Taxa será calculada e cobrada anualmente por metro linear ou fração em toda a extensão do Imóvel, nos seus limites com as vias e logradouros públicos, sem prejuízo da cobrança de preço público pelo consumo de água, à razão de:

I - 0,06(seis centésimos) da Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal – UFMJ, para os terrenos que possuam os serviços de conservação de rede de água e de conservação de rede de esgoto;

II - 0,03(três centésimos) da Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal – UFMJ, para os terrenos que possuam apenas um dos serviços referidos no item anterior.

Parágrafo Único - Quando o terreno tiver mais de uma testada para a via pública, a taxa será calculada por metro linear, à razão de 50%(cinqüenta por cento) da soma de suas testadas.

Artigo 221 - A taxa de que trata esta seção será lançada pelo Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Jaboticabal SAAEJ, à vista ou parceladamente, para pagamento nos prazos e formas fixadas em Decreto do Executivo.

Artigo 221 - A taxa de que trata essa seção será lançada pela Prefeitura do Município para pagamento à vista ou parceladamente, nos prazos e formas fixadas em Decreto do Executivo. ( R edação dada pela Lei C omplementar nº 17 de 19 93) ( R edação dada pela Lei C omplementar nº 18 de 19 93)

Artigo 222 - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder desconto até o limite de 20%(vinte por cento) sobre o valor total da taxa, aos contribuintes que pagarem de uma só vez a taxa de que trata esta seção, até o prazo do vencimento da primeira parcela.

Artigo 222 - Os valores arrecadados na forma do artigo anterior, serão repassados ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Jaboticabal – S.A.A.E.J. ( R edação dada pela Lei C omplementar nº 17 de 19 93) ( R edação dada pela Lei C omplementar nº 18 de 19 93)

SEÇÃO VII

DA TAXA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E

SINISTROS

Artigo 223 - Constitui fato gerador da Taxa de Segurança contra Incêndios e Sinistros a utilização efetiva ou potencial dos serviços de bombeiros para a debelação de incêndios e socorro a munícipes envolvidos em acidentes ou situações de perigo de vida.

Parágrafo Único - Aplicam-se à Taxa de Segurança contra Incêndios e Sinistros as isenções previstas nos § 1º, 2º e 3º do artigo 186 deste Código.

Artigo 224 - A Taxa de Segurança contra Incêndio e Sinistros recai sobre a propriedade, o domínio útil ou a posse de terrenos edificados.

Parágrafo Único - A receita decorrente da arrecadação da taxa de que trata esta seção será depositada em conta especial, e ficará vinculada às despesas relativas a investimento e manutenção decorpo de bombeiros e serviços públicos de segurança contra incêndios e sinistros no Município.

Artigo 225 - A taxa será devida de acordo com a Tabela IX que passa a fazer parte integrante deste Código.

Artigo 6º - A Taxa de Segurança contra Incêndios e Sinistro será lançada anualmente e calculada com base no imóvel edificado, conforme discriminação na Tabela abaixo, que faz parte integrante desta Lei:______________________________________________________________¦ ¦¦ Taxa de Segurança contra Incêndio e Sinistro ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦

¦Tipo de Edificação Período UFMJ por Imóvel Edificado ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦1 - Residencial Anual 2 UFMJ por imóvel edificado¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦2 - Comercial e Anual 2 UFMJ por imóvel edificado ¦¦ Prestação de ¦¦ Serviços ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦3 - Postos de Serviços ¦¦ e Abastecimento ¦¦ de Veículos Anual 4 UFMJ por imóvel edificado ¦¦______________________________________________________________¦¦ ¦¦4 - Estabelecimentos ¦¦ Industriais e ¦¦ demais Edificações ¦¦ ¦¦ Anual 4 UFMJ por imóvel edificado ¦¦______________________________________________________________¦(nova redação pela Lei C nº 23/94)

§ 1º - Nos casos de uso múltiplo aplica-se o disposto no artigo 146 deste Código.

§ 2º - No caso de exercício de atividade econômica em prédio residencial sem porta abertapara a via pública, por conta própria e sem empregados, o uso do imóvel será considerado residencial, paraefeito de cálculo da taxa.

Artigo 226 - O pagamento da Taxa será efetuado à vista ou parceladamente, deconformidade com o disposto no artigo 29 e seus parágrafos deste Código.

Artigo 227 - Aplicam-se a esta seção as normas sobre a responsabilidade tributáriaconstantes do artigo 5º deste Código, observando-se todas as disposições contidas no Título IX - DasDisposições Finais e Transitórias deste Código.

Artigo 228 - Ao contribuinte ou responsável são facultados a reclamação e o recursoprevisto nos artigos 305 a 308 deste Código, observando-se todas as disposições dele constantes.

Artigo 229 - As novas empresas industriais que pretenderem se instalar no Município, emárea construída superior a 1.000 metros quadrados (um mil metros quadrados), ficam obrigadas a instalarhidrantes no passeio defronte ao prédio industrial, para obterem licença de funcionamento.

Artigo 230 - Os proprietários dos edifícios de habitação coletiva e das edificações de usonão residencial, são obrigados a obter o competente Certificado Técnico de Vistoria de Segurança, comvalidade anual, sob pena de interdição do uso do imóvel.

Parágrafo Único - Para a concessão da licença de localização e funcionamento e darenovação da licença de funcionamento é obrigatória a exibição prévia do Certificado Técnico de Vistoria deSegurança. (Revogado pela Lei C omplementar nº 32 de 19 97)

TÍTULO IV

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS(Denominação da L ei C omplementar nº 96 de 20 08)

Art. 231. A contribuição de melhoria cobrada pelo Município é instituída para fazer face aocusto de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada ecomo limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. (Redaçãodada pela Lei Complementar nº 96 de 2008)

CAPÍTULO ÚNICO

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 231 - Contribuição de Melhoria tem como fato gerador a realização de obraspúblicas, executadas direta ou indiretamente pela Prefeitura Municipal, e incidirá sobre imóveis direta ouindiretamente atingidos pelas benfeitorias realizadas.

§ 1º - Considera-se obras públicas para os efeitos deste artigo:

I - colocação de guias e sarjetas; II – pavimentação;III- iluminação pública;IV - construção de passeios públicos;V - construção de redes de água;

VI - construção de redes de esgotos;VII- construção de derivações de redes de água e de esgotos;VIII-aterros e drenagem;IX - abertura e alargamento de ruas e avenidas;X - galerias de águas pluviais;XI - construção de muros.XII - extensão de rede de energia elétrica. ( Artigo com redação dada pela Lei

C omplementar nº 17 de 19 93) ( Artigo com redação dada pela Lei C omplementar nº 18 de 19 93)

§ 2º - A Contribuição de Melhoria não poderá incidir sobre os imóveis beneficiados porquaisquer outras obras públicas que não estejam previstas no parágrafo primeiro deste artigo.

§ 3º - Ficam isentas da Contribuição de Melhoria as sociedades civis com objetivosassistenciais, sediadas neste Município, que não tenham fins lucrativos e nem distribuam rendas ou paguemsalários aos seus associados ou aos membros de sua diretoria.

Art. 232. A Municipalidade editará lei específica para cada obra, a qual deverá conter osseguintes requisitos: (Redação dada pela Lei Complementar nº 96 de 2008)

I – descrição da obra e indicação do local onde será executada;

II – custo previsto para execução da obra;

III – exigência de publicação prévia de edital com os seguintes elementos:

a) memorial descritivo do projeto;

b) orçamento do custo da obra;

c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;

d) delimitação da zona beneficiada;

e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona oupara cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;

IV – fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação, pelos interessados,de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;

V – indicação do responsável pelo julgamento das impugnações, bem como o prazo parajulgamento destas.

Parágrafo único. A lei específica, de que trata este artigo, deverá ser publicada emexercício anterior ao da construção da obra.

Artigo 232 - O contribuinte do tributo de que trata este título é o proprietário, o detentor dodomínio útil e o possuidor a qualquer título de bem imóvel beneficiado por obra pública.

CAPÍTULO II

DO FATO GERADOR(Instituída pela Lei Complementar nº 96 de 2008)

Art. 233. A Contribuição de Melhoria tem como Fato Gerador a valorização imobiliária deimóvel decorrente da realização de obra pública, executada direta ou indiretamente pela Prefeitura Municipal,

e incidirá sobre imóveis direta ou indiretamente beneficiados pelas benfeitorias realizadas. (Redação dadapela Lei Complementar nº 96 de 2008)

§1º Consideram-se obras públicas para os efeitos deste artigo:

I - colocação de guias e sarjetas;

II – pavimentação;

III - iluminação pública;

IV - construção de passeios públicos;

V - construção de redes de água;

VI - construção de redes de esgotos;

VII - construção de derivações de redes de água e de esgotos;

VIII - aterros e drenagem;

IX - abertura e alargamento de ruas e avenidas;

X - galerias de águas pluviais;

XI - extensão de rede de energia elétrica;

XII – construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos;

XIII – proteção contra secas, inundações, erosão, ressacas, e de saneamento dedrenagem em geral, diques, cais, desobstrução de barras, portos e canais, retificações e regularização decursos d’água e irrigação.

§2º Não incide a contribuição de melhoria sobre a valorização de imóvel:

I - decorrente de obras públicas que não estejam previstas no parágrafo primeiro desteartigo;

II – decorrente de obras públicas que não sejam custeadas, ainda que parcialmente, peloMunicípio;

III – quando as obras públicas se constituírem de simples serviços de conservação oureparação.

Artigo 233 - A base de cálculo da Contribuição de Melhoria é o custo da obra.

§ 1º - O custo da Contribuição de Melhoria será composto pelo valor de sua execução,Acrescido das despesas com estudos, projetos, fiscalização, desapropriações, administração efinanciamento ou empréstimos.

§ 2º - O custo da obra terá a sua expressão monetária atualizada na época do lançamento,mediante aplicação de coeficientes de correção monetária.

CAPÍTULO III

DO CONTRIBUINTE

(Instituída pela Lei Complementar nº 96 de 2008)

Art. 234. O contribuinte do tributo de que trata este título é o proprietário, o detentor dodomínio útil e o possuidor a qualquer título de bem imóvel beneficiado por obra pública.(Redação da LC096/08)

Parágrafo único. Ficam isentas da Contribuição de Melhoria as sociedades civis comobjetivos assistenciais, sediadas neste Município, que não tenham fins lucrativos e nem distribuam rendas oupaguem salários aos seus associados ou aos membros de sua diretoria.

Artigo 234 - A Contribuição de Melhoria será lançada e arrecadada depois de executada aobra.

Parágrafo Único - Executada a obra em parte suficiente para beneficiar determinadosimóveis, de modo a justificar o início da cobrança da Contribuição de Melhoria, proceder-se-á ao lançamentoreferente a esses imóveis.

CAPÍTULO IV

DA BASE DE CÁLCULO(Instituído pela L ei C omplementar nº 96 de 20 08)

Art. 235. A base de cálculo da Contribuição de Melhoria é o acréscimo no valor do imóvel,decorrente da obra pública. (Redação da da pela L ei C omplementar nº 96 de 20 08)

§1º A cobrança da Contribuição de Melhoria terá como limite o custo das obras,computadas as despesas de estudo, projetos, fiscalização, desapropriações, administração e financiamentoou empréstimos.

§2º O custo da obra terá a sua expressão monetária atualizada na época do lançamento,mediante aplicação de coeficientes de correção monetária.

§3º A cobrança da Contribuição de Melhoria não poderá exceder, relativamente a cadaimóvel, ao valor da base de cálculo definida no caput.

§4º O valor das isenções concedidas nos termos do Parágrafo único do art. 234 serásubtraído do custo da obra a ser rateado entre os beneficiários contribuintes, para cálculo do valor total dacontribuição de melhoria a ser cobrada.

Artigo 235 - O custo da obra será rateado pelos contribuintes de acordo com a testada doimóvel beneficiado.

§ 1º - Os proprietários lindeiros que receberem diretamente o benefício responderão,nomínimo, por 50%(cinqüenta por cento) do custo do melhoramento.

§ 2º - Os demais proprietários poderão responder pela percentagem restante em função dotipo, das características de irradiação dos efeitos e da localização da obra.

§ 3º - A proporção do rateio do custo da obra de pavimentação realizada em vias públicasserá:

I - metade (1/2) para cada um dos confrontantes marginais de vias simples; e

II - um terço (1/3) para cada um dos confrontantes marginais de vias duplas, e um terço(1/3) a cargo da Municipalidade.

§ 4º - No caso de imóveis de esquina beneficiados por obras de extensão de redes deágua ou de esgotos nas duas testadas, a Contribuição de Melhoria será lançada e calculada com base natestada maior salvo na hipótese de o interessado requerer ligações em ambas as testadas que obrigará opagamento das duas testadas.

§ 5º - No caso de áreas que gozem de isenção fiscal, as respectivas quotas correrão porconta da Prefeitura Municipal ou do Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Jaboticabal-SAAEJ, conformeo caso.

§ 6º - Tratando-se de edifício em condomínio, a Contribuição de Melhoria será rateadaproporcionalmente à parte ideal de cada unidade autônoma.

DO CAPÍTULO V

DO LANÇAMENTO(Instituído pela L ei C omplementar nº 96 de 20 08)

Art. 236. Para efeito de lançamento da contribuição de melhoria, deverão ser observadosos seguintes critérios (Redação da da pela L ei C omplementar nº 96 de 20 08)

I - O custo da obra será rateado pelos contribuintes de acordo com a testada do imóvelbeneficiado;

II - Os proprietários lindeiros que receberem diretamente o benefício responderão,nomínimo, por 50% (cinqüenta por cento) do custo do melhoramento;

III - Os demais proprietários poderão responder pela percentagem restante em função dotipo, das características de irradiação dos efeitos e da localização da obra;

a) metade (1/2) para cada um dos confrontantes marginais de vias simples; e

b) um terço (1/3) para cada um dos confrontantes marginais de vias duplas, e um terço(1/3) a cargo da Municipalidade;

V - No caso de imóveis de esquina beneficiados por obras de extensão de redes de águaou de esgotos nas duas testadas, a Contribuição de Melhoria será lançada e calculada com base na testadamaior salvo na hipótese de o interessado requerer ligações em ambas as testadas que obrigará o pagamentodas duas testadas;

VI - No caso de áreas que gozem de isenção fiscal, as respectivas quotas correrão porconta da Prefeitura Municipal ou do Serviço Autônomo de Água e Esgotos de Jaboticabal - SAAEJ, conformeo caso;

VII - Tratando-se de edifício em condomínio, a Contribuição de Melhoria será rateadaproporcionalmente à parte ideal de cada unidade autônoma.

Artigo 236 - O pagamento da Contribuição de Melhoria poderá ser feito em até 24 (vinte equatro) parcelas mensais iguais e consecutivas, acrescidas de correção monetária e juros de 1%(um porcento) ao mês.

§ 1º - Quando o contribuinte for sociedade civil sem fins lucrativos, o parcelamento a quese refere este artigo será feito sem juros.

§ 2º - Caberá ao contribuinte optar pelo pagamento à vista ou à prazo, observado oparcelamento máximo fixado nos artigos anteriores.

CAPÍTULO VI

DA ARRECADAÇÃO(Instituído pela L ei C omplementar nº 96 de 20 08)

Art. 237. A Contribuição de Melhoria será lançada e arrecadada depois de executada aobra. (Redação da da pela L ei C omplementar nº 96 de 20 08)

§1º Executada a obra em parte suficiente para beneficiar determinados imóveis, de modoa justificar o início da cobrança da Contribuição de Melhoria, proceder-se-á ao lançamento referente a essesimóveis.

§2º O prazo para pagamento da Contribuição de Melhoria é de 30 (trinta) dias a contar danotificação, podendo ser efetuado em até 24 (vinte e quatro) parcelas mensais iguais e consecutivas,acrescidas de correção monetária e juros de 1%(um por cento) ao mês.

§3º Caberá ao contribuinte optar pelo pagamento à vista ou à prazo, observado oparcelamento máximo fixado no parágrafo 2º.

§4º Do lançamento da Contribuição de Melhoria caberá impugnação e recurso, no prazode 30 (trinta) dias da notificação, com suspensão da sua exigibilidade.

Artigo 237 - A Contribuição de Melhoria relativa a obras de colocação de guias e sarjetas,ou de pavimentação, poderá ser parcelada em até 60 (sessenta) prestações mensais, corrigidasmonetariamente, quando o responsável pelo pagamento da Contribuição de Melhoria demonstre:

I - não possuir mais de um imóvel no Município;II - estar impossibilitado, financeiramente de efetuar o pagamento do tributo nas condições

normais previstas no artigo 236, em levantamento realizado pelo setor de promoção social do Município.

Artigo 238 - As obras de derivações de redes de água e esgotos, serão executadas peloSAAEJ, direta ou indiretamente, quando necessárias para a execução de pavimentação de uma via pública.(Revogado pela LC 096/08)

Artigo 239 - Será devida a Contribuição de Melhoria pela reexecução total ou parcial deobras públicas deterioradas pelo uso e pela ação do tempo, quando houver decorrido o tempo mínimo de 15(quinze) anos entre as datas de sua execução e do seu refazimento. (Revogado pela Lei C omplementar nº51 de 20 02)

Artigo 240 - Não será devida a Contribuição de Melhoria em se tratando de simplesserviços de conservação ou reparação. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 96 de 20 08)

Artigo 241 - Entende-se por obras de pavimentação, além dos serviços de pavimentaçãopropriamente ditos, na parte carroçável das vias e logradouros públicos, os trabalhos de preparação oucomplementares, habituais, os de terraplenagem, as obras de escoamento local, as pequenas obras de artee os ensaios físicos, químicos ou mecânicos, exigidos pela técnica moderna, inclusive os serviços decapeamento ou recapeamento asfáltico sobre a pavimentação antiga, ou seja, com mais de 15(quinze)anosde uso. (Revogado pela LC 096/08)

Art. 242 - As obras de construção de passeios públicos serão executadas apenas no casodo proprietário do imóvel não realizá-las no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data do recebimento danotificação via Aviso de Recebimento - A.R. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 96 de 20 08)

Art. 243 - Ao contribuinte ou responsável pelo pagamento da Contribuição de Melhoria sãofacultados a reclamação e o recurso previstos nos artigos 305 a 308 deste Código. (Revogado pela LC096/08)

TÍTULO V

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 244. Todas as funções referentes a cadastramento, cobrança, recolhimento efiscalização de tributos, aplicação de penalidades por infrações à legislação tributária do Município, bemcomo as medidas de prevenção e repressão e à sonegação, fraude e ao conluio, serão exercidas pelaAdministração, segundo as atribuições constantes da Lei disciplinadora da organização dos serviçosadministrativos e do respectivo regimento interno.

Parágrafo Único. No exercício dessas funções, a Administração poderá:

I - exigir a qualquer tempo, das pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, queestiverem obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação tributária municipal, inclusive dos quegozarem de imunidade ou isenção, a exibição do livro de escrita fiscal ou comercial ou de documentos, queservirem de base à sua escrituração e dos demais elementos compreendidos no documentário fiscal em usoou já arquivados;

II - fiscalizar, interna e externamente depósitos estabelecimentos, dependências e bensdas pessoas referidas no inciso I.

CAPÍTULO II

DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I

DO PAGAMENTO DOS TRIBUTOS

Art. 245. O pagamento dos tributos far-se-á pela forma e nos prazos fixados neste Códigoe demais disposições complementares.

Parágrafo Único. Em atenção as peculiaridades de cada tributo, poderá o PrefeitoMunicipal estabelecer novos prazos para pagamento, com antecedência que possa eliminar a possibilidadede prejudicar os contribuintes ou responsáveis.

Art. 246. O pagamento será efetuado diretamente na Prefeitura Municipal ou através deinstituições financeiras devidamente conveniadas, na forma que dispuser o regulamento, após devidamenteautorizadas por ato do Executivo.

Art. 247. O Poder Executivo poderá conceder desconto de até 20% (vinte por cento) sobreo valor dos tributos, para pagamento à vista, na época fixada em regulamento.

§ 1º As multas e os juros de mora incidirão sobre o valor do imposto corrigidomonetariamente.

§ 2º Decorrido o prazo para pagamento da última parcela de qualquer tributo, somenteserá admitido o pagamento integral do débito.

§ 3º A devolução de qualquer quantia paga indevidamente pelo contribuinte, por erro delançamento da repartição arrecadadora, efetuar-se-á com correção monetária.

§ 4º A Prefeitura Municipal poderá, a pedido do contribuinte, autorizar o parcelamento dedébitos fiscais, observado o disposto nos artigos 320 a 322 desta lei. (Acrescido pela L ei C omplementar nº97 de 20 08)

Art. 248. Findo o prazo fixado para o pagamento de qualquer tributo, bem como deinfrações fiscais ou penalidades aplicadas, incidirão os seguintes acréscimos:

I - atualização monetária do débito;

II - juros de mora à razão de 1%(hum por cento) ao mês ou fração, incidentes sobre o valorda dívida, devidamente corrigida;

III - multa de mora razão de 20%(vinte por cento) incidentes sobre o valor da dívida,devidamente corrigida.

§ 1º Os índices de atualização monetária dos débitos para com o Município, são osmesmos estabelecidos pela legislação federal, para a atualização de seus créditos fiscais.

§ 2º A devolução de quantia depositada pelo contribuinte para a garantia de instância,efetuar-se-á com a atualização monetária a que se refere o parágrafo primeiro deste artigo.

§ 3º Os pedidos de reconsideração, recurso e outros previstos nesta Lei, em que acobrança do débito seja suspensa por decisão administrativa ou imposição legal, não sobrestará a incidênciada atualização monetária prevista neste artigo, salvo quando o contribuinte depositar, na repartiçãoarrecadadora, o total exigido.

Art. 249. O recolhimento não importa em quitação total do crédito fiscal, valendo o recibosomente como prova de pagamento da importância nele referida, continuando o contribuinte obrigado asatisfazer quaisquer diferenças que venham a ser posteriormente apuradas.

Art. 250. O pagamento não exclui, para o sujeito passivo, a obrigação de satisfazerquaisquer outras exigências formuladas pela Fazenda Municipal, desde que previamente notificado.

Art. 251. Encerrado o prazo para recolhimento dos tributos e penalidades impostas, oórgão de finanças do Município procederá, dentro de 60 (sessenta) dias a cobrança amigável do crédito.

§ 1º A cobrança a que se refere este dispositivo efetuar-se-á de acordo com as instruçõesa serem divulgadas pelo responsável pelo órgão fazendário e independerá de outra notificação além daefetuada à época do lançamento.

§ 2º Findo o prazo a que se refere este artigo, far-se-á imediata inscrição do débito nadívida ativa para que se proceda à cobrança judicial.

Art. 252. Para os tributos em que a legislação tributária determinar o pagamento emprestações, o não pagamento de 2(duas) prestações consecutivas implicará no vencimento das demais,tornando-se o débito exigível de uma única vez.

Art. 253. O contribuinte terá direito à restituição total ou parcial do tributo, nos casos econdições estabelecidas no Código Tributário Nacional.

Art. 254. A restituição total ou parcial de tributos abrangerá, na mesma proporção, osacréscimos que tiverem sido recolhidos, salvo os referentes às infrações de caráter for mal, não prejudicadospela causa da restituição.

Parágrafo Único. A devolução de qualquer quantia paga indevidamente pelo contribuinte,por erro de lançamento da repartição arrecadadora, efetuar-se-á com a atualização a que se refere o § 1º doartigo 248.

Art. 255. As restituições dependerão de requerimento da parte interessada, dirigido aoPrefeito Municipal, anexando o respectivo comprovante de pagamento, devidamente autenticado.

Art. 256. Para os efeitos do disposto no artigo anterior, serão anexados ao requerimentoos comprovantes do pagamento efetuado, os quais poderão ser substituídos, em caso de extravio ou falta,pelos seguintes documentos:

I - certidão em que conste o fim a que se destina, passada à vista do documento existentenas repartições competentes;

II - certidão passada por serventuário público, em cujo órgão estiver arquivado odocumento.

Art. 257. Atendendo à natureza e ao montante do tributo a ser restituído, poderá o PrefeitoMunicipal determinar que a restituição se processe através da forma de compensação de crédito.

SEÇÃO II

DA COMPENSAÇÃO DE CRÉDITO

Art. 258. O Prefeito Municipal, atendendo ao interesse e à conveniência do Município,poderá autorizar a compensação de crédito tributário em crédito líquido e certo, vencido ou vincendo, dosujeito passivo perante a Fazenda Municipal, mediante estipulação de condições e garantias para cada caso.

Parágrafo Único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, o seu montante poderá serapurado com redução correspondente a juros de 1%(um por cento) ao mês ou fração, pelo tempo a decorrerentre a data da compensação e a do vencimento.

SEÇÃO III

DA REMISSÃO

Art. 259. O Prefeito Municipal poderá conceder por despacho fundamentado, remissãototal ou parcial de crédito tributário, atendendo:

I - à situação econômica do sujeito passivo;

II - à diminuta importância do crédito tributário;

III- à consideração de eqüidade com relação as características pessoais ou materiais docaso.

Parágrafo Único. Os requisitos para caracterização das situações previstas nos incisosdeste artigo serão regulamentados pelo Executivo.

Art. 260. O despacho referido no artigo anterior não gera direito adquirido e seráRevogado de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer ascondições, ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se ocrédito Acrescido de atualização monetária e juros de mora:

I - com imposição de penalidade cabível nos casos de dolo ou simulação do beneficiado,ou de terceiros em benefício daqueles;

II - sem imposição de penalidades, nos demais casos.

TÍTULO VI

DAS INFRAÇÕES FISCAIS E PENALIDADES

CAPÍTULO I

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA

Art. 261. Inobservado o disposto no parágrafo primeiro do artigo 20 deste Código, aPrefeitura Municipal fará a inscrição do contribuinte, "ex-ofício", em caráter provisório, com os dados queapurar, aplicando-lhe a multa de 20%(vinte por cento) sobre o valor anual do imposto, devido por 1 (um) oumais exercícios até a regularização da inscrição.

Art. 262. No caso de inobservância do disposto no artigo 21 deste Código, aplicar-se-á aocontribuinte multa idêntica à prevista no artigo anterior, por 1(um) ou mais exercícios até que sejaregularizada a situação.

CAPÍTULO II

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL

Art. 263. Em caso de inobservância, pelo contribuinte ou responsável do disposto noparágrafo único do artigo 38 deste Código, a Prefeitura Municipal fará a inscrição do contribuinte, "ex-oficio",em caráter provisório, com os dados que apurar, aplicando-lhe a multa de 20%(vinte por cento) sobre o valoranual do imposto, devida por um ou mais exercícios até a regularização da inscrição.

CAPÍTULO III

O IMPOSTO SOBRE SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 264. As infrações a este título serão punidas com as penalidades seguintes:

I – multa;

II - regime especial de controle e fiscalização;

III - apreensão de bens e documentos;

IV - proibição de transacionar com o Poder Público Municipal e respectivas autarquias efundações.

Art. 265. O descumprimento das obrigações principal e acessórias, instituídas pelalegislação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza fica sujeito às seguintes penalidades ( R edaçãodada pela Lei Complementar nº 81 de 20 06).

I – infrações relativas ao pagamento do imposto:

a) falta de pagamento do imposto, apurada por meio de levantamento fiscal – multaequivalente a 100% (cem por cento) do valor do imposto;

b) falta de pagamento do imposto, quando o documento fiscal relativo ao serviço prestadotenha sido emitido mas não escriturado regularmente no livro fiscal próprio – multa equivalente a 75%(setenta e cinco por cento) do valor do imposto;

c) falta de pagamento do imposto na hipótese de emissão irregular de nota fiscal de vendade mercadoria, para acobertar prestação de serviço sujeita ao imposto sobre serviços – multa equivalente a75% (setenta e cinco por cento) do valor do imposto;

d) falta de pagamento do imposto nas seguintes hipóteses: emissão e/ou escrituração dedocumento fiscal relativo a prestação de serviço tributada como não tributada ou isenta, erro na aplicação daalíquota, na determinação da base de cálculo ou erro na apuração do valor do imposto, desde que odocumento tenha sido emitido e escriturado regularmente – multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento)do valor do imposto;

e) falta de pagamento do imposto devido sobre prestações de serviço que tenham sidoregularmente documentadas e escrituradas nos livros ou demonstrativos de controle próprios, quando o valordo imposto devido no período não tenha sido declarado, ou tenha sido declarado em importância inferior àdevida, na Declaração Mensal de Serviços – DMS ou na Declaração Anual de Serviços – DAS – 50%(cinqüenta por cento) do valor do imposto não declarado ou declarado a menor;

f) falta de pagamento do imposto devido na condição de responsável, quando orecebimento da prestação de serviços não tenha sido discriminado, ou tenha sido discriminadoincorretamente na Declaração Mensal de Tomadores de Serviços – DMT – multa equivalente a 75% (setentae cinco por cento) do valor do imposto não declarado;

g) falta de pagamento do imposto devido sobre o preço dos serviços prestados, decorrentede declaração cadastral irregular, que tenha determinado lançamento do imposto em valores fixos – multaequivalente a 100% (cem por cento) do valor do imposto;

h) falta de pagamento do imposto, em hipótese não prevista nas alíneas anteriores – multaequivalente a 100% (cem por cento) do valor do imposto;

II – infrações relativas a documentação fiscal na prestação de serviço:

a) prestação de serviços sem emissão de Nota Fiscal de Serviço, de cupom fiscal ou debilhete de ingresso, em prestações sujeitas à incidência do imposto, calculado sobre o preço do serviço –multa equivalente a 10% (dez por cento) do valor do serviço;

b) recebimento de serviço sem a documentação fiscal exigida, em prestações sujeitas aopagamento do imposto calculado sobre o preço do serviço e devido ao Município de Jaboticabal – multaequivalente a 10% (dez por cento) do valor do serviço.

III – infrações relativas a documentos fiscais e impressos fiscais:

a) adulteração, vício ou falsificação de documento fiscal; utilização de documento falso ouutilização de documento fiscal com numeração e seriação em duplicidade ou de documento fiscal em que orespectivo impresso tenha sido confeccionado sem autorização fiscal ou que tenha sido confeccionado porestabelecimento gráfico diverso do indicado, quando dos fatos descritos tenha decorrido falta de pagamentodo imposto – multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor indicado no documento;

b) emissão ou recebimento de documento fiscal que consigne valores diferentes nasrespectivas vias – multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor total do serviço;

c) emissão de nota fiscal de serviços sem a correspondente prestação de serviços ou suautilização, em proveito próprio ou alheio, visando a produção de qualquer efeito fiscal – multa equivalente a10% (dez por cento) do valor constante da nota fiscal;

d) utilização de documentos fiscais em que o respectivo impresso tenha sidoconfeccionado sem autorização fiscal ou que tenha sido confeccionado por estabelecimento gráfico diversodo indicado, quando os documentos estejam regularmente escriturados no Livro Registro de Prestação deServiços ou nos demonstrativos previstos em regulamento – multa equivalente a R$120,00 (cento e vintereais) por lote de confecção de impressos;

e) emissão ou recebimento de documento fiscal que consigne importância inferior ao valorda prestação – multa equivalente a 20% (vinte por cento) do montante da diferença entre o valor real doserviço e o constante do documento;

f) emissão de Nota Fiscal de Serviço com inobservância de requisito legal ou regulamentar– multa equivalente a 2% (dois por cento) do valor do serviço;

g) extravio, perda, inutilização, ou permanência fora do estabelecimento em local nãoautorizado de impresso de documento fiscal ou a sua não exibição à autoridade fiscalizadora – multaequivalente ao valor de R$10,00 (dez reais) por documento;

h) confecção para si ou para terceiro, ou posse de impresso de documento fiscal semautorização fiscal, não utilizado – multa equivalente ao valor de R$100,00 (cem reais) por lote de confecçãode impressos; aplicável tanto ao impressor como ao encomendante;

i) confecção, para si ou para terceiro, ou encomenda para confecção, de falso impresso dedocumento fiscal – multa equivalente ao valor de R$120,00 (cento e vinte reais) por impresso de documentofiscal;

j) confecção, para si ou para terceiro de impresso de documento fiscal em duplicidade,quando do fato descrito não tenha decorrido falta de pagamento do imposto – multa equivalente a R$ 120,00(cento e vinte reais) por lote de confecção de impressos;

l) utilização de máquinas registradoras, emissores de cupons fiscais – ECF ou de qualquerequipamento eletrônico para emissão de cupons fiscais relativos a prestações de serviços, sem autorizaçãoou sem observância de exigências regulamentares ou disposições constantes de regime especial emissãode cupons fiscais, quando os documentos fiscais emitidos não estejam regularmente registrados no livropróprio e não tenha sido pago o imposto devido – multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor indicadonos cupons fiscais emitidos;

m) utilização de máquinas registradoras, emissores de cupons fiscais – ECF ou dequalquer equipamento eletrônico para emissão de cupons fiscais relativos a prestações de serviços, semautorização ou sem observância de exigências regulamentares ou disposições constantes de regimeespecial emissão de cupons fiscais, quando os documentos fiscais emitidos estejam regularmenteescriturados – multa equivalente a R$120,00 (cento e vinte reais) por equipamento utilizado;

n) deixar de emitir Mapa-Resumo de Caixa ou Mapa Resumo de ECF, quando exigido emregulamento – multa equivalente ao valor de R$100,00 (cem reais) por documento, limitada a R$2.500,00(dois mil e quinhentos reais) por ano;

o) deixar de apresentar ao fisco, quando requerido, bobinas de fita-detalhe de máquinasregistradoras ou emissores de cupons fiscais, conforme previsto em regulamento – multa de R$100,00 (cemreais) por bobina.

IV – infrações relativas a livros fiscais e documentos auxiliares da apuração do imposto:

a) falta de escrituração regular do Livro Registro de Prestação de Serviços, atraso na suaescrituração ou sua utilização sem prévia autenticação, quando exigida em regulamento – multa equivalentea 1% (um por cento) do valor das prestações de serviço não registradas;

b) falta de escrituração regular do Livro Registro de Aquisição de Serviços, pelosestabelecimentos tomadores, atraso na sua escrituração ou sua utilização sem prévia autenticação, quandoexigida em regulamento – multa equivalente a 1% (um por cento) do valor das prestações não registradas;

c) falta de elaboração de mapas informativos, listagens ou qualquer outro documentoauxiliar de escrituração fiscal ou sua não exibição ao fisco no prazo fixado em regulamento – multaequivalente a 1% (um por cento) do valor das prestações de serviço que dele devem constar;

d) não atendimento a notificação fiscal para elaboração de mapas informativos, listagensou qualquer outro documento auxiliar de escrituração fiscal previstos em regulamento – multa equivalente a5% (cinco por cento) do valor das prestações de serviço que deles devem constar;

e) adulteração, vício ou falsificação de livro fiscal – multa equivalente a 50% (cinqüenta porcento) do valor da prestação de serviço a que se refira a irregularidade;

f) não atendimento ou notificação fiscal para atualização da escrituração dos livros fiscaisdestinados ao registro das operações de prestação ou de aquisição de serviços – multa equivalente a 5%(cinco por cento) do valor das prestações de serviço não escrituradas, em relação a cada livro;

g) falta ou atraso de escrituração de livro fiscal não mencionado nas alíneas a e b, ou suautilização sem prévia autenticação, quando exigida em regulamento – multa equivalente ao valor deR$100,00 (cem reais) por livro;

h) não atendimento a notificação fiscal para atualização da escrituração dos livros fiscaismencionados na alínea anterior – multa equivalente a R$250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por livro;

i) encerramento de livro fiscal escriturado por processamento de dados, sem autenticaçãoda repartição competente, conforme disposto em regulamento – multa equivalente ao valor de 1% (um porcento) do valor das prestações de serviço nele registradas;

j) extravio, perda ou inutilização de livro fiscal ou sua não exibição à autoridadefiscalizadora, ressalvada sua reconstituição de escrita por prazo determinado pela Fiscalização Tributária –multa equivalente a 5% (cinco por cento) do valor das prestações de serviço nele registradas, ou quedeveriam estar nele registradas; quando o livro não se destinar ao registro de prestações de serviço – multaequivalente ao valor de R$120,00 (cento e vinte reais) por livro;

l) utilização, em equipamento de processamento de dados de programa para emissão dedocumento fiscal ou escrituração de livro fiscal com vício, fraude ou simulação – multa equivalente a 20%(vinte por cento) do valor das prestações de serviço a que se refira a irregularidade, não inferior ao valor deR$500,00 (quinhentos reais).

V – infrações relativas à inscrição no cadastro de contribuintes, à alteração cadastral e aoutras informações:

a) falta de inscrição no cadastro de contribuintes do Município de Jaboticabal, comocontribuinte do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – multa equivalente ao valor de R$250,00(duzentos e cinqüenta reais);

b) falta de comunicação de suspensão ou de encerramento de atividade doestabelecimento – multa equivalente ao valor de R$120,00 (cento e vinte reais);

c) falta de comunicação de qualquer modificação ocorrida relativamente a quaisquer dadosconstantes do formulário de inscrição – multa equivalente ao valor de R$120,00 (cento e vinte reais).

VI – infrações relativas à apresentação de informações econômica-fiscais:

a) falta de entrega da Declaração Mensal de Serviços – DMS, da Declaração Anual deServiços – DAS ou da Declaração Mensal de Serviços Tomados – DMT – multa equivalente a 1% (um porcento) do valor das prestações de serviço não declaradas, não inferior a R$120,00 (cento e vinte reais), pordocumento não entregue;

b) omissão oi indicação incorreta de dado ou informação econômico-fiscal em DeclaraçãoMensal de Serviços – DMS, da Declaração Anual de Serviços – DAS ou da Declaração Mensal de ServiçosTomados – DMT – multa equivalente a R$120,00 (cento e vinte reais), por documento;

c) entrega indevida de Declaração Mensal de Serviços – DMS, estando o estabelecimentoenquadrado no regime de estimativa – multa equivalente a 2% (dois por cento) do valor das prestações deserviço indicadas na declaração; não inferior a R$120,00 (cento e vinte reais), por documento não entregue;

d) falta d entrega da Declaração Anual de Movimento Econômico – DAME, ou sua entregacom informações incorretas – multa equivalente a 1% (um por cento) do valor das receitas de prestações deserviço auferidas no período, não inferior a R$500,00 (quinhentos reais) por documento não entregue;

e) não atendimento de notificação, no prazo indicado pela fiscalização, para apresentaçãode documentos e informações necessários para enquadramento do contribuinte em regime de pagamento deimposto por estimativa – multa equivalente a R$250,00 (duzentos e cinqüenta reais);

f) não atendimento de notificação, no prazo indicado pela fiscalização, para apresentaçãode livros comerciais, documentos, papéis, efeitos comerciais ou fiscais, programas e arquivos magnéticos docontribuinte ou para prestação de informações necessárias à verificação de regularidade fiscal ou apuraçãode imposto devido – multa equivalente a R$250,00 (duzentos e cinqüenta reais);

g) não atendimento de notificação, no prazo indicado pela fiscalização, para apresentaçãode informação em meio magnético exigida em regulamento ou em regime especial – multa equivalente aovalor de R$250,00 (duzentos e cinqüenta reais);por dia de atraso, até o máximo de R$5.000,00 (cinco milreais);

h) fornecimento de informação, em meio magnético, em padrão ou forma que não atendaàs especificações estabelecidas pela legislação, ainda que acompanhada de documentação completa dosistema, que permita o tratamento das informações pelo fisco – multa de valor equivalente a 1% (um porcento) das prestações de serviço efetuadas no período, não inferior ao valor equivalente a R$2.500,00 (doismil e quinhentos reais);

VII – outras infrações:

a) não havendo outra importância expressamente determinada, as infrações à legislaçãodo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza devem ser punidos com multa equivalentes a R$120,00(cento e vinte reais);

§ 1º A aplicação das penalidades previstas neste artigo deve ser feita sem prejuízo daexigência do imposto em auto de infração e das providências necessárias à instauração da ação penal,quando cabível.

§ 2º As penalidades previstas no inciso II, alíneas a e b são aplicáveis exclusivamente àssituações de flagrante infracional. § 3º Não devem ser aplicadas cumulativamente as penalidades a que serefere o inciso I, nas hipóteses do inciso II, e das alíneas a, b, d e j do inciso II e alínea l do inciso IV.

§ 4º Ressalvadas os casos expressamente previstos, a imposição de multa para umainfração não exclui a aplicação de penalidade fixada para outra, acaso verificada, nem a adoção de demaismedidas fiscais cabíveis.

§ 5º As multas previstas neste artigo não poderão ser inferiores ao valor equivalente aR$120,00 (cento e vinte reais).

§ 6º Os valores de multas estabelecidos em moeda corrente serão atualizados no diaprimeiro de janeiro de cada exercício, com base no índice inflacionário do ano anterior, medido pelo IPCA(IBGE), ou outro índice federal que venha a substituí-lo.

§ 7º Para cálculo das multas baseadas no valor das prestações de serviço efetuadas, nocaso de o contribuinte não apresentar a documentação necessária à sua apuração, o valor das prestaçõesserá arbitrado com base em informações disponíveis relativas a períodos imediatamente anteriores ouposteriores, considerados até doze meses de atividade.

§ 8º As multas previstas neste artigo, excetuadas as expressas em moeda corrente,devem ser calculadas sobre os respectivos valores básicos corrigidos monetariamente.

§ 9º O valor das multas deve ser arredondado, com desprezo das importâncias de valorigual ou inferior a R$1,00 (um real).

§ 10. Salvo disposição em contrário, as multas aplicadas nos termos deste artigo podemser relevadas ou reduzidas pela metade pelos órgãos julgadores administrativos, desde que as infraçõestenham sido praticadas sem dolo, fraude ou simulação e não impliquem falta de pagamento do imposto nemconfigurem descumprimento reiterado de obrigações fiscais, examinados também o porte econômico e osantecedentes fiscais do contribuinte.

§ 11. A aplicação das penalidades previstas neste artigo, ressalvado o disposto noparágrafo 12 deste artigo e no parágrafo 3º do art. 330-A, somente será efetuada se, após verificadairregularidade de procedimento, apontada pela fiscalização tributária em Termo de Ocorrência, o contribuintenão efetuar a respectiva regularização no prazo de 30 (trinta) dias. (Redação da da pela L ei C omplementar nº82 de 200 7).

§ 11 A aplicação das penalidades previstas neste artigo é excluída pela denúnciaespontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora,ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributodependa de apuração.

§ 12. O disposto no parágrafo 11 não se aplicará às penalidades previstas nos incisos III,letras “a”, “b”, “e”, “i” e “l”; IV, letras “d”, “e”, “f”, “h”, “j” e “l”; e VI, letras “e”, “f” e “g”, hipóteses em que o Autode Infração será lavrado desde logo. (Redação da da pela L ei C omplementar nº 82 de 200 7)

§ 12 Para efeito do parágrafo anterior, não se considera espontânea a denúnciaapresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionadoscom a infração, com ciência formal do interessado.

§ 13. Na hipótese do parágrafo 11, se o contribuinte não efetuar a regularização no prazocominado, deverá ser lavrado Auto de Infração, com aplicação da multa cabível e a exigência do impostodevido e acréscimos de lei. (Redação da da pela L ei C omplementar nº 82 de 200 7)

§ 14. A aplicação das penalidades previstas neste artigo é excluída pela denúnciaespontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora,

ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributodependa de apuração. (Redação da da pela L ei C omplementar nº 82 de 200 7)

§ 15. Para efeito do parágrafo anterior, não se considera espontânea a denúnciaapresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionadoscom a infração, com ciência formal do interessado.” (Redação da da pela L ei C omplementar nº 82 de 200 7)

Artigo 265 - Serão aplicadas multas:

I - de valor equivalente a 04(quatro) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal – UFMJ;

a) aos que sonegarem dados e documentos necessários à fixação do valor estimativo dotributo;

b) aos que deixarem de emitir nota fiscal de Serviços, quando a isso obrigados ou ofizerem com inobservância das normas estipuladas nos artigos 75 a 81 devido sobre a operação.

II - de valor equivalente a 05 (cinco) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal –UFMJ:

a) aos que emitirem nota fiscal sem a correspondente prestação de serviços e aos que, emproveito próprio ou alheio, se utilizarem dessas notas visando a produção de qualquer efeito fiscal;

b) aos que não retiverem o montante do imposto devido sobre o total da operaçãoconforme estipula o artigo 85 e seus parágrafos;

c) aos que cometerem infração para a qual não haja penalidade específica neste Código.

III- de valor equivalente a 08(oito) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal – UFMJ:

a) aos que não recolherem, no prazo regulamentar, o imposto retido do prestador deserviços;

b) aos que, mediante a utilização de quaisquer expedientes, embaraçarem ou iludirem aação fiscal ou se recusarem a apresentar livros ou papéis exigidos pela legislação municipal;

c) aos que não efetuarem a inscrição, a renovação desta e as comunicações dentro dosprazos previstos nos artigos 70, 71 e 72.

Parágrafo Único - A reincidência será punida com a aplicação de multa de valorequivalente a 30(trinta) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal – UFMJ.

Art. 266. O sujeito passivo que reincida em infração ao disposto neste Capítulo, poderáser submetido por ato do responsável pelo órgão fazendário do Município, ao Sistema Especial de ControleFiscalização, a que se refere o artigo 268.

Art. 267. O pagamento do imposto será sempre devido, independentemente dapenalidade que houver de ser aplicada.

Art. 268. Quando o contribuinte deixar de cumprir reiteradamente as obrigações fiscais, oresponsável pelo órgão fazendário do Município, mediante representação da fiscalização, poderá impor-lheregime especial para cumprimento dessas obrigações.

§ 1º O regime especial previsto neste artigo constituir-se-á de conjunto de normas que, acritério do órgão fazendário, forem necessárias para compelir o contribuinte à observância da legislaçãomunicipal.

§ 2º O contribuinte observará as normas que lhe forem determinadas, durante o períodofixado no ato que as instituir, podendo elas serem alteradas, agravadas ou abrandadas, a critério doresponsável pelo órgão fazendário do Município.

Art. 269. Ficam sujeitas à apreensão os bens móveis existentes no estabelecimento docontribuinte ou em trânsito, desde que constituam prova material de infração à legislação do Imposto SobreServiços de Qualquer Natureza.

§ 1º Tratando-se de bens ou mercadorias objeto de operação mista, a sua apreensãopoderá ser feita nos seguintes casos:

I - quando encontrados ou transportados sem as vias dos documentos fiscais quedeveriam obrigatoriamente acompanhá-los, ou ainda, quando encontrados em local diverso do indicado, nadocumentação fiscal;II - havendo evidência de fraude relativamente aos documentos que os acompanharem;

III- quando, muito embora acompanhados de documentação regular, pertençam acontribuintes ou responsáveis que habitualmente deixam de pagar impostos;

IV - quando em poder de contribuintes ou responsáveis que não provem, quando lhes forexigido, a regularidade, de sua situação perante o Fisco.

§ 2º Havendo prova ou suspeita fundada de que os bens do infrator se encontram emresidência particular ou em estabelecimento de terceiros, serão promovidas buscas e apreensões judiciais,sem prejuízo das medidas necessárias para evitar sua remoção clandestina.

§ 3º Para efeito do disposto no inciso III do parágrafo 1º deste artigo, considera-secaracterizada a habitualidade, quando num único exercício, e com fundamento na falta de recolhimento dotributo, tenham sido instaurados pelo menos três procedimentos fiscais contra o sujeito passivo.

§ 4º A apreensão sob o fundamento no inciso III do parágrafo 1º deste artigo, somentepoderá ser efetuada quando precedida de autorização do responsável pelo órgão fazendário do Município.

Art. 270. Poderão ser apreendidas as mercadorias em poder de ambulantes prestadoresde serviços que não provem a regularidade de sua situação.

Parágrafo Único. A prova de regularidade será feita mediante a apresentação dedocumento comprobatório da regularidade de sua situação perante o Fisco.

Art. 271. Poderão também ser apreendidos os livros, documentos e papéis queconstituam prova de infração à legislação tributária.

Art. 272. Da apreensão administrativa será lavrado termo, assinado pelo detentor da coisaapreendida ou na sua ausência ou recusa, por duas testemunhas e ainda sendo o caso de depositáriodesignado pela autoridade que fizer a apreensão.

§ 1º O termo será lavrado em 4(quatro) vias, sendo as duas primeiras destinadas àrepartição fiscal, e as demais entregues uma ao detentor das coisas apreendidas e outra ao depositário, sehouver.

§ 2º Quando se tratar de objetos de fácil deterioração, essa circunstância seráexpressamente mencionadas no termo.

Art. 273. As coisas apreendidas serão depositadas na repartição pública ou a juízo daautoridade que fizer a apreensão, em mãos do próprio detentor se for idôneo ou de terceiros.

Art. 274. A devolução das coisas apreendidas poderá ser feita, quando a critério do Fisco,não houver inconvenientes para comprovação da infração.

Parágrafo Único. Quando se tratar de documentos fiscais e livros, deles será extraída, acritério do órgão fazendário Municipal, cópia autêntica, parcial ou total.

Art. 275. A devolução de objetos apreendidos somente será autorizada se o interessado,dentro de 8(oito) dias contados da apreensão, exibir elementos que facultem a verificação do pagamento doimposto devido, ou se for o caso, que comprove a regularidade do sujeito passivo dos objetos perante oFisco, e após o pagamento em qualquer dos casos, das despesas de apreensão.§ 1º - Se o objeto for derápida deterioração o prazo será de 48 (quarenta e oito) horas, salvo se outro menor for fixado no termo deapreensão, tendo em vista o estado ou natureza do mesmo.

§ 2º É de exclusiva responsabilidade do proprietário ou detentor do objeto apreendido peloFisco, pelo seu perecimento natural, ou pela perda do valor do mesmo.

Art. 276. Findo o prazo previsto para devolução dos objetos apreendidos, será iniciado oprocesso destinado a levá-los à venda em leilão público, para pagamento do imposto devido, multas edespesas da apreensão.

Parágrafo Único. Tratando-se de objetos sujeitos à fácil deterioração, findo o prazoprevisto no parágrafo 1º do artigo anterior sem que seu proprietário ou detentor as libere, serão elesavaliados pela repartição fiscal e distribuídos a casas ou instituições beneficentes do Município.

Art. 277. A liberação dos objetos apreendidos poderá ser promovida até o montante darealização do leilão ou da distribuição referida no parágrafo único do artigo anterior, desde que o interessadodeposite a importância equivalente ao valor dos objetos.

§ 1º Se o interessado na liberação for prestador de serviços no Município, o depósitoprevisto neste artigo poderá ser substituído por garantia idônea, real ou fidejussória.

§ 2º - Os objetos apreendidos poderão ainda ser liberados se o proprietário ou detentor,efetuar o pagamento da importância total reclamada no auto de infração lavrado em decorrência daapreensão.

§ 3º - Os objetos devolvidos ou liberados, somente serão entregues mediante recibopassado pela pessoa cujo nome figurar no "termo de apreensão" como proprietário ou detentor daqueles nomomento da apreensão, ressalvados os casos de mandato escrito e de prova inequívoca de propriedadefeita por outrem.

Artigo 278 - A importância depositada para a liberação dos objetos apreendidos ou doproduto de sua venda em leilão, ficarão em poder do Fisco até o término do processo administrativo.

§ 1º - Findo o processo administrativo, da importância depositada serão deduzidos a multaaplicada, o imposto por acaso devido, e as despesas de apreensão, devolvendo-se o saldo ao interessado,se houver.

§ 2º - Havendo diferença a ser recolhida aos cofres públicos, o contribuinte deverá, dentrode 10 (dez) dias contados da notificação, proceder o respectivo recolhimento, sob pena de aplicação dasdisposições constantes no artigo 268 deste Código.

Artigo 279 - Os contribuintes que estiverem em débito do tributo e multas, não poderãoreceber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Municipalidade, nem participar de concorrênciasou Tomadas de Preços, sendo-lhes vedado, ainda, celebrar contrato de qualquer natureza ou transacionar, aqualquer título, com a administração do Município.

Artigo 280 - O contribuinte que não cumprir os prazos previstos nos artigos 71 e 72 desteCódigo, ficará sujeito a multa de valor equivalente a 01 (uma) Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal(UFMJ).

SEÇÃO II

DOS PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO E RECURSO

Art. 281. O contribuinte ou responsável poderá pedir reconsideração do lançamento doimposto, dentro do prazo de 30(trinta) dias, contados da data da entrega do aviso.

Art. 282. O prazo para apresentação de recursos à instância administrativa superior é de30 (trinta) dias, contados da publicação da decisão em resumo ou da data de sua intimação ao contribuinteou responsável.

Art. 283. As reclamações e os recursos não tem efeito suspensivo da exigibilidade docrédito tributário, salvo se o contribuinte fizer o depósito prévio do montante integral do tributo cujolançamento se discute, nos prazos previstos nos artigos 281 e 282.

Art. 284. As reclamações e os recursos serão julgados no prazo de 30 (trinta) diascorridos, contados da data de sua apresentação ou interposição.

CAPÍTULO IV

DO IMPOSTO SOBRE VENDAS DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E

GASOSOS A VAREJO

Artigo 285 - Sem prejuízo das medidas administrativas e judiciais cabíveis, a falta depagamento ou de retenção de Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos, nosprazos regulamentares, implicará na cobrança dos seguintes acréscimos:

I - Recolhimento fora do prazo regulamentar efetuado antes do início da ação fiscal:

a) Multa equivalente a 20%(vinte por cento) do valor do imposto devido sobre o total daoperação, aos que, obrigados à retenção do tributo, deixarem de efetua-lá;

b) multa equivalente a 50%(cinqüenta por cento) do valor do imposto devido sobre o totalda operação aos que deixarem de recolher, no prazo regulamentar, o imposto retido do vendedor a varejo;

II - Recolhimento fora do prazo regulamentar, efetuado após o início da ação fiscal, ouatravés dela:

a) Multa equivalente a 50%(cinqüenta por cento) do valor do imposto devido e não pago,ou pago a menor, pelo vendedor a varejo;

b) Multa equivalente a 100%(cem por cento) do valor do imposto devido sobre o total daoperação, aos que, obrigados à retenção do tributo, deixarem de efetuá-las;

c) Multa equivalente a 200%(duzentos por cento) do valor do imposto devido sobre o totalda operação, aos que deixarem de recolher no prazo regulamentar, o imposto retido do vendedor a varejo.

Artigo 286 - O crédito tributário não pago no vencimento será corrigido monetariamente,mediante a aplicação de coeficientes de atualização, nos termos da legislação própria.

Parágrafo Único - As multas devidas serão aplicadas sobre o valor do crédito tributáriocorrigidos na forma deste artigo.

Artigo 287 - As infrações às normas relativas ao imposto sujeitam o infrator às seguintespenalidades:

I - infrações relativas à inscrição e alterações cadastrais:

a) Multa de 3(três) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal - UFMJ, aos quedeixarem de efetuar, na forma e prazos regulamentares, a inscrição inicial, as alterações de dados cadastraisou o encerramento de atividades, quando a infração for apurada, através de ação fiscal ou denunciada apóso seu início;

b) Multa de 03(três) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal - UFMJ, aoscontribuintes que promoverem alterações de dados cadastrais ou encerramento de atividade,quando ficarevidenciado não terem ocorrido as causas que ensejarão essas modificações cadastrais;

II - infrações relativas aos livros destinados à escrituração das vendas de combustíveislíquidos e gasosos e a qualquer outro livro fiscal que deva conter o valor do imposto, ou das vendas decombustíveis, quando apuradas através de ação fiscal ou denunciadas, após o seu início, nos casos em quenão houver sido recolhido, integralmente, o imposto correspondente ao período da infração:

a) Multa equivalente a 5%(cinco por cento)do valor das vendas de combustíveis líquidos egasosos não escrituradas, observada a imposição mínima de um e a máxima de 750(setecentos e cinqüenta)Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal-UFMJ aos que não possuírem os livros ou, ainda, aos que ospossuam, mas não estejam devidamente escriturados e autenticados, na conformidade das disposiçõesregulamentares;

b) Multa equivalente a 4%(quatro por cento) do valor das vendas de combustíveis líquidose gasosos não escrituradas, observada a imposição mínima de um e a máxima de 600(seiscentas) UnidadesFiscais do Município de Jaboticabal - UFMJ aos que, possuindo os livros devidamente autenticados, nãoefetuarem a escrituração nos prazos regulamentares;

c) Multa equivalente a 3%(três por cento) do valor das vendas de combustíveis líquidos egasosos, observada a imposição mínima de um e a máxima de 450(quatrocentas e cinqüenta) UnidadesFiscais do Município de Jaboticabal - UFMJ, aos que escriturarem, ainda que na forma e prazosregulamentares, livros não autenticados, na conformidade das disposições regulamentares;

III- infrações relativas aos livros destinados à escrituração das vendas de combustíveislíquidos e gasosos e a qualquer outro livro fiscal que deva conter o valor do imposto, ou das vendas, quandoapuradas através de ação fiscal ou denunciadas após seu início, nos casos em que houver sido recolhido,integralmente, o imposto correspondente ao período da infração:

a) multa equivalente a 2%(dois por cento) do valor das vendas de combustíveis líquidos egasosos não escrituradas, observada a imposição mínima de um e a máxima de 300(trezentas) UnidadesFiscais do Município de Jaboticabal - UFMJ, aos que não possuírem os livros, ou ainda que os possuam masque não estejam devidamente escriturados e autenticados, na conformidade das disposiçõesregulamentares; b) Multa equivalente a 1%(um por cento) do valor das vendas de combustíveis líquidos egasosos não escrituradas, observada a imposição mínima de um e a máxima de 200(duzentas) UnidadesFiscais do Município de Jaboticabal - UFMJ, aos que possuindo os livros devidamente autenticados, nãoefetuarem a escrituração nos prazos regulamentares;

c) Multa equivalente a 0,5%(meio por cento) do valor das vendas de combustíveis líquidose gasosos, observada a imposição mínima de um e a máxima de 75(setenta e cinco) Unidades Fiscais do

Município de Jaboticabal - UFMJ, aos que escriturarem, ainda que na forma e prazos regulamentares, livrosnão autenticados na conformidade das disposições regulamentares;

IV - infrações relativas à fraude, adulteração, extravio ou inutilização de livros fiscais:

a) Multa equivalente a 10%(dez por cento) do valor das vendas de combustíveis líquidos egasosos, observada a imposição mínima de 15(quinze) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal -UFMJ, quando se tratar dos livros destinados à escrituração das vendas efetuadas, ou de qualquer outrolivro fiscal que deva conter o valor da venda de combustíveis líquidos e gasosos ou do imposto;

b) Multa de 15 (quinze) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal - UFMJ, por livro nosdemais casos;

V - infrações relativas aos documentos fiscais:

a) Multa de 07(sete) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal - UFMJ, por loteimpresso, aos que mandarem imprimir documentos fiscais sem a correspondente autorização paraimpressão;

b) Multa de 15(quinze) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal - UFMJ, por loteimpresso, aos que imprimirem, para si ou para terceiros, documentos fiscais sem a correspondenteautorização para impressão.

c) Multa equivalente a 5%(cinco por cento) do valor das vendas de combustíveis líquidos egasosos, observada a imposição mínima de uma e máxima de 150(cento e cinqüenta) Unidades Fiscais doMunicípio de Jaboticabal - UFMJ, aos que, obrigados ao pagamento do imposto, deixarem de emitir, ou,fizerem com importância diversa do valor da venda, adulterarem, extraviarem ou inutilizarem nota fiscal ououtro documento previsto em regulamento;

VI - infrações relativas à ação fiscal: multa de 15(quinze) Unidades Fiscais do Município deJaboticabal - UFMJ, aos que recusarem a exibição de livros ou documentos fiscais, embaraçarem a açãofiscal, ou sonegarem documentos para a apuração das vendas de combustíveis líquidos e gasosos;

VII- infrações relativas às declarações: Multa de 03(três) Unidades Fiscais do Município deJaboticabal - UFMJ, aos que deixarem de apresentar quaisquer declarações a que obrigados, ou o fizeremcom dados inexatos, ou omissão de elementos indispensáveis à apuração do imposto devido, na forma eprazo regulamentares;

VIII-infrações para as quais não haja penalidade específica prevista nesta Lei: multa de50%(cinqüenta por cento) do valor da Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal – UFMJ.

Artigo 288 - No concurso de infrações as penalidades serão aplicadas conjuntamente, umapara cada infração, ainda que capituladas no mesmo dispositivo legal.

Artigo 289 - Na reincidência, a infração será punida com o dobro da penalidade e, a cadareincidência subseqüente aplicar-se-á multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 20%(vintepor cento) sobre o seu valor.

Parágrafo Único - Entende-se por reincidência a nova infração, violando a mesma normatributária, cometida pelo mesmo infrator, dentro do prazo de 05 (cinco) anos, contados da data em que setornar definitiva a penalidade relativa à infração anterior.

Artigo 290 - Na aplicação de multa que tenha por base a Unidade Fiscal do Município deJaboticabal - UFMJ, deverá ser adotado o valor vigente à data de lavratura do auto de infração.

Artigo 291 - Considera-se iniciada a ação fiscal:I - com a lavratura do termo de início defiscalização ou verificação;

II - com a prática, pela Administração, de qualquer ato tendente à apuração do créditotributário ou do cumprimento de obrigações acessórias, cientificado o contribuinte.

Artigo 292 - Não serão exigidos os créditos tributários apurados através de ação fiscal ecorrespondente a diferenças anuais de importância inferior a 10%(dez por cento) da Unidade Fiscal doMunicípio de Jaboticabal – UFMJ.

Artigo 293 - Se o autuado reconhecer a procedência do Auto de Infração, efetuando opagamento das importâncias exigidas dentro do prazo para a apresentação da defesa, o valor das multasserá reduzido de 50%(cinqüenta por cento).

Artigo 294 - Se o autuado conformar-se com o despacho da autoridade administrativa queindeferir a defesa no todo ou em parte, e efetuar o pagamento das importâncias exigidas dentro do prazopara interposição de recurso, o valor das multas será reduzido de 25% (vinte e cinco por cento).

Parágrafo Único - As reduções de que tratam o artigo 293 e o "caput" deste artigo não seaplicam aos "Autos de Infração" lavrados para a exigência apenas das multas previstas nas alíneas "a", "b" e"c" do inciso V do artigo 287.

CAPÍTULO V

DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO "INTER VIVOS" DE

BENS IMÓVEIS

Art. 295. O não recolhimento total ou parcial, do Imposto Sobre a Transmissão "InterVivos" de Bens Imóveis, apurado em procedimento fiscal, implicará na aplicação de multa de 100% (cem porcento) sobre a importância devida, atualização monetária e juros moratórios à razão de 1% (um por cento) aomês ou fração. (Redação da da pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

Artigo 295 - O não recolhimento total ou parcial, do Imposto Sobre a Transmissão "InterVivos" de Bens Imóveis, as épocas determinadas pela legislação tributária municipal, implicará na aplicaçãode multa de 50%(cinqüenta por cento) sobre a importância devida, atualização monetária e juros moratóriosà razão de 1%(um por cento) ao mês ou fração.

§ 1º A atualização monetária do valor dos tributos será calculada com base nos mesmosíndices estabelecidos pelo Governo Federal para a atualização monetária dos débitos para com a FazendaNacional.

§ 2º A multa e os juros de mora incidirão sobre o valor do imposto atualizadomonetariamente.Artigo 296 - Os tabeliães, escrivães e serventuários de ofício que infringirem o disposto nos artigos 126,127 e128, ficam sujeitos à multa de 5 (cinco) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal - UFMJ, segundo o valor vigente na data da aplicação da multa, sem prejuízo das demais sanções previstas neste Código.

CAPÍTULO VI

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES DAS TAXAS

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 297. O contribuinte que exercer qualquer atividade ou praticar atos sujeitos a licençasem a prévia autorização da Prefeitura Municipal e pagamento da respectiva taxa, ficará sujeito à multaequivalente a 2(duas) Unidades Fiscais do Município (UFM).

§ 1º Decorrido o prazo de 15(quinze) dias da data da autuação do infrator, se o mesmocontinuar a exercer a atividade sujeita a licença, sem o respectivo alvará, será considerado reincidente esujeito à multa prevista neste artigo, em dobro.

§ 2º No caso do parágrafo anterior, se o contribuinte estiver exercendo sua atividade seminfração à legislação municipal que regula o uso do solo e as atividades urbanas, a Prefeitura Municipalexpedirá o alvará de licença e lançará,"ex officio", a respectiva taxa, intimando o devedor a pagá-la no prazode 05(cinco) dias. Findo este prazo, inscrever-se-á o crédito da Fazenda Municipal na dívida ativa, paracobrança executiva, correndo juros e correção monetária.

§ 3º Lavrado o auto de infração e imposição de multa, o contribuinte terá o prazo de05(cinco) dias para pagá-la. Findo este prazo, inscrever-se-á o crédito da Fazenda Municipal na Dívida ativa,para cobrança executiva, correndo juros e correção monetária.

§ 4º Os estabelecimentos que funcionarem fora do horário normal de abertura efechamento, artigo 152,ou em horário especial artigo 155, sem a respectiva licença, ficarão sujeitos àsmesmas multas previstas neste artigo.

§ 5º O contribuinte que encerrar, comprovadamente sua atividade sem comunicar o fato àPrefeitura Municipal , terá sua inscrição no Cadastro Fiscal cancelada "ex officio", salvo no caso do artigo 72.

Art. 298. Os infratores do disposto nos artigos 191 a 200 ficarão sujeitos à aplicação dasseguintes penalidades:

I - Pelo não cadastramento do estabelecimento junto a Secretaria Municipal competente daPrefeitura Municipal: multa de 20(vinte) Unidades Fiscais do Município de Jaboticabal - UFMJ, vigente nesteMunicípio, quando constatado na ação fiscal;

II - Pela não comunicação do encerramento da atividade: multa de 01(uma) Unidade Fiscaldo Município de Jaboticabal - UFMJ,vigente no Município à data da lavratura do respectivo auto de infração.

SEÇÃO II

DAS ISENÇÕES

Art. 299. Sem prejuízo do exercício do poder de polícia administrativa sobre atos eatividades de contribuintes, somente em Lei especial, fundamentada em interesse público, pode concederisenções de taxas de licença, não previstas neste Código.

Art. 300. Não são isentos das taxas de licença os contribuintes cujas atividadesdependam de autorização da União ou do Estado.

Art. 301. O contribuinte que não cumprir os prazos previstos no artigo 145 deste Código,ficará sujeito à multa equivalente a 1(uma) Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal – UFMJ.

Art. 302. Os estabelecimentos comerciais que, obtida a licença especial prevista no artigo152, com fundamento na alínea "g" do inciso I, do artigo 153, infringirem esse dispositivo, ficam sujeitos auma multa equivalente a 1(uma) Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal - UFMJ, na primeira infração, eà cassação de licença especial no caso de reincidência.

Art. 303. As empresas tipográficas que infringirem o disposto no parágrafo quarto do artigo170 deste Código, ficarão sujeitas a uma multa de valor equivalente a uma Unidade Fiscal do Município deJaboticabal – UFMJ.

Art. 304. A publicidade deve ser mantida em bom estado de conservação e em perfeitascondições de segurança, sob pena de multa equivalente a 100% (cem por cento) do valor da Taxa, semprejuízo da cassação da licença e demais combinações legais previstas no artigo 173 deste Código.

SEÇÃO III

DAS RECLAMAÇÕES E DOS RECURSOS

Art. 305. O contribuinte ou responsável poderá reclamar contra o lançamento "ex officio"das taxas de licença, dentro do prazo de 30 (trinta) dias corridos, contados da data da entrega do aviso delançamento e do auto de infração no seu domicílio tributário.

Parágrafo Único. Considera-se domicílio tributário para os efeitos das taxas de licença, olocal da residência habitual do contribuinte, o centro habitual de sua atividade ou o lugar da sua sede.

Art. 306. O prazo para apresentação de recurso à instancia administrativa superior é de30(trinta) dias, contados da publicação da decisão, (sem resumo), observação: verificar qual é a intenção daadministração, ou da data de sua intimação ao contribuinte ou responsável.

Art. 307. As reclamações e os recursos não tem efeito suspensivo da exigibilidade docrédito tributário, salvo se o contribuinte fizer o depósito prévio do montante integral do tributo cujolançamento se discute, nos prazos previstos nos artigos 305 e 306.

Art. 308. As reclamações e os recursos serão julgados no prazo de 30(trinta) dias corridoscontados da data de sua apresentação ou interposição.

TÍTULO VII

DA DÍVIDA ATIVA

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 309. Constitui Dívida Ativa do Município a proveniente de imposto, taxa, contribuiçãode melhoria e multa de qualquer natureza, depois de esgotados os prazos fixados para pagamento em Lei ouem decisão final proferida em processo regular.

Art. 310. Para todos os efeitos legais, considera-se como inscrita, a dívida registrada emlivro próprio na repartição competente da Prefeitura Municipal.

Art. 311. A inscrição em Dívida Ativa far-se-á logo após terminado o prazo parapagamento, ficando facultado ao Executivo proceder à sua cobrança amigável.

Art. 312. Inscrito o débito será providenciada a imediata cobrança judicial, ressalvada ahipótese de cobrança amigável, cuja duração não poderá exceder ao término do exercício.

Parágrafo Único. Fica facultado ao Executivo não ajuizar a cobrança dos débitos fiscaisde importância inferior a um terço(1/3) da Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal - UFMJ, por razões deeconomia processual quando o devedor não possua bens penhoráveis.

Art. 313. Responsável pela dívida são as pessoas físicas ou jurídicas que exercerem outenham exercido qualquer das atividades que originaram a tributação, ou tratando-se de imóveis, oproprietário do mesmo, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.

Art. 314. A certidão de inscrição da dívida ativa mencionará:

I - o nome do devedor e, sendo o caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre quepossível o domicílio ou a residência de um e de outro;

II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros, a multa e a correção monetáriadevidos;

III- a origem e a natureza do crédito, mencionadas especificamente as disposições da Leiem que sejam fundadas;

IV - a data em que foi inscrita;

V - o número do processo administrativo de que origina o crédito fiscal, sendo o caso.

Parágrafo Único. A certidão, devidamente autenticada conterá, além dos requisitos desteartigo, a indicação do livro e da folha de inscrição.

Art. 315. Serão cancelados, mediante despacho do Prefeito Municipal, os débitos fiscaisoriginários de erro de lançamento, e os débitos fiscais de contribuintes que hajam falecido sem deixar bensque exprimam valor.

Parágrafo Único. O cancelamento será determinado de ofício ou a requerimento depessoa interessada desde que fiquem provadas a morte do devedor e a inexistência de bens, ouvidos osórgãos fazendários e jurídicos da Prefeitura Municipal.

Art. 316. As dívidas relativas ao mesmo devedor quando conexas ou conseqüentes, serãoreunidas em um só processo.

Art. 317. As certidões da dívida ativa, para cobrança judicial, deverão conter os elementosmencionados no artigo 314 deste Código.

Art. 318. Dos recebimentos dos débitos fiscais constantes de certidões já encaminhadospara cobrança executiva será feito exclusivamente à vista de guia, em duas vias, expedida pelo Setor daDívida Ativa da Prefeitura Municipal, com o visto do órgão jurídico da Prefeitura Municipal, incumbido dacobrança judicial da dívida.

Art. 319. As guias de recolhimento expedidas pelo Setor da Dívida Ativa, que serãodatadas e assinadas pelo emitente, conterão:

I - o nome e endereço do devedor;

II - o número de inscrição da dívida;

III- a importância total do débito e o exercício ou o período a que se refere;

IV - a multa, os juros de mora e a correção monetária a que estiver sujeito o débito;

V - as custas judiciais.

Art. 320. Os débitos inscritos em Dívida Ativa poderão ser parcelados nos termos desta leie decretos que a regulamentem. (Acrescido pela L ei C omplementar nº 97 de 20 08).

§1º Os débitos tributários vencidos e lançados, não inscritos em dívida ativa, bem comoos não lançados, confessados pelo devedor, poderão ser objeto do parcelamento de que trata este artigo,observadas as seguintes condições:

I – A confissão de débitos tributários, para fins de parcelamento, é suficiente para aconstituição do crédito tributário a favor do Município e sua inscrição em dívida ativa, dispensando oprocedimento fiscal de lançamento.

II – Os débitos tributários objeto de confissão, no caso de tributos para os quais a lei exigepagamento antecipado, com posterior homologação pelo Município, terão seu valor atualizado, para fins deparcelamento, com a inclusão de multa, juros e atualização monetária devidos desde o dia seguinte ao dadata em que o pagamento deveria ter sido efetuado.

§2º A concessão de parcelamentos de débitos tributários é limitada a dois parcelamentospor contribuinte, não considerada, para esse limite, a concessão de parcelamentos de débitos em fase deexecução judicial e nem os parcelamentos formalizados antes da vigência deste dispositivo.

Artigo 320 - A Prefeitura Municipal poderá parcelar o recebimento da Dívida Ativa, desdeque preenchidos os seguintes requisitos: I - o total da dívida não seja inferior a 0,5(cinco décimos) daUnidade Fiscal doMunicípio de Jaboticabal – UFMJ;

II - a prestação mensal do parcelamento não seja inferior a 0,5(cinco décimos) da Unidade Fiscal do Município de Jaboticabal – UFMJ. ( Revogado pela Lei C omplementar nº 50 de 20 02)

Art. 321. O interessado para solicitar o parcelamento deverá:

I - apresentar requerimento ao Prefeito Municipal mencionando o nome do contribuinte, ovalor da dívida, o número da inscrição da dívida ativa, se houver, e o número de prestações pretendidas .(Redação da da pela L ei C omplementar nº 97 de 20 08).

I - apresentar requerimento ao Prefeito Municipal mencionando o nome do contribuinte, ovalor da dívida, o número da inscrição da dívida ativa e o número de prestações pretendidas.

II - aguardar aviso da Prefeitura Municipal, sobre a concessão ou não do parcelamento.

Art. 322. Ao receber o aviso de concessão do parcelamento, o interessado deverá noprazo de 10(dez) dias comparecer na repartição competente da Prefeitura Municipal, para assinar o“Instrumento de Confissão de Dívida para Pagamento Parcelado”.

§1º - O parcelamento somente será feito nas seguintes condições:

I - prestações mensais e iguais, em número não superior a 12 (doze) prestações,acrescendo-se ao principal da dívida, correção monetária, juros de 1%(um por cento) ao mês e multa de 10%(dez por cento) sobre o valor da Dívida Ativa ( Revogado pela Lei C omplementar nº 50 de 20 02)

II - pagamento da primeira prestação no ato;

III- confissão irretratável e irrevogável da dívida;

IV - compromisso de efetuar o pagamento das prestações restantes nos diaspré-determinados;

V – vencimento antecipado da totalidade do débito, na hipótese de atraso superior a 90(noventa) dias no pagamento de qualquer das prestações, com direito do município de prosseguir naexecução, e sem qualquer restituição dos juros, correção monetária ou multas Acrescidos às prestações.(Redação da LC 097/08).

V – vencimento antecipado da totalidade do débito, na hipótese de atraso superior a 30(trinta) dias de qualquer das prestações, com direito do município de prosseguir na execução, e semqualquer restituição dos juros, correção monetária ou multas Acrescidos às prestações. .(introduzido pela LC77, de 28/11/2005, e alterado pela LC 78, de 15/12/2005).

V - vencimento antecipado da totalidade do débito, na hipótese de atraso de qualquer dasprestações, com o direito da Prefeitura Municipal de prosseguir na execução, e sem qualquer restituição dosjuros, correção monetária ou multas Acrescidos às prestações. ( Revogado pela L ei C omplementar nº 77, de2005).

VI – prestações mensais e iguais em número não superior a 120 (cento e vinte)prestações, observado o valor mínimo de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) para cada parcela, computados oprincipal da dívida, correção monetária, juros e multa e os juros do parcelamento, Acrescidos, a cadaparcela, os custos de cobrança. (Redação da da pela L ei C omplementar nº 97 de 20 08).

VI – prestações mensais e iguais em número não superior a 60 (sessenta) prestações,acrescendo-se ao principal da dívida, correção monetária, juros e multa. (introduzido pela L ei C omplementarnº 77, de 2005, e alterado pela L ei C omplementar nº 78, de 2005).

VII – O pagamento de prestações do parcelamento posteriormente ao vencimentosujeita-se à incidência de multa e juros de mora, na forma dos art. 248, inciso II, e 385 desta lei. (Acrescidopela L ei C omplementar nº 97 de 20 08).

§2º - Quando se demonstrar em levantamento sócio-econômico promovidopelo Departamento de Promoção Social que o contribuinte se encontra em situaçãofinanceira precária, a pedido deste poderá ser dispensado o pagamento da multa e dosjuros a que se refere o inciso I do parágrafo primeiro deste artigo, e ou elevado para até24(vinte e quatro) o número de prestações do parcelamento.

§2° - Quando se demonstrar em levantamento sócio-econômico promovidopelo Departamento de Ação Social que o contribuinte se encontra em situação financeiraprecária, a pedido deste poderá ser dispensado o pagamento da multa e dos juros a que serefere o inciso I, do §1° deste artigo, e elevado para até 36 (trinta e seis) o número deprestações do parcelamento. ( Redação dada pela Lei Complementar nº 33 de 1998)( Revogado pela Lei C omplementar nº 50 de 20 02)

Art. 323. Somente será fornecida certidão negativa do tributo quando forem liquidadastodas as prestações.

Art. 324 - Ressalvados os casos de autorização legislativa, não se efetuará o recebimentode débitos fiscais inscritos na Dívida Ativa, ou em acordo com dispensa da multa, dos juros de mora e decorreção monetária.

Parágrafo Único. Verificada, a qualquer tempo, a inobservância do disposto neste artigo, éo servidor responsável obrigado, além da pena disciplinar a que estiver sujeito, a recolher aos cofres doMunicípio, o valor da multa, dos juros de mora e da correção monetária que houver dispensado.

Art. 325. O disposto no artigo anterior se aplica, também ao servidor que reduzir graciosa,ilegal ou irregularmente, o montante de qualquer débito fiscal inscrito na Dívida Ativa, com ou semautorização superior.

Art. 326. É solidariamente responsável com o servidor quanto à reposição das quantiasrelativas à redução, à multa, aos juros de mora, e à correção monetária mencionados nos dois artigosanteriores, a autoridade superior que autorizar ou determinar aquelas concessões, salvo se fizer emcumprimento de mandato judicial.

Art. 327. Encaminhada a certidão da Dívida Ativa para cobrança executiva, cessará acompetência do órgão fazendário para agir ou decidir quanto a ela, cumprindo-lhe, entretanto, prestar asinformações solicitadas pelo órgão encarregado da execução e pelas autoridades judiciárias.

CAPÍTULO II

DAS PROIBIÇÕES APLICÁVEIS AS RELAÇÕES ENTRE OS

CONTRIBUINTES EM DÉBITO E A FAZENDA MUNICIPAL

Artigo 328 - O sujeito passivo que se encontrar em débito para com a Fazenda Municipalnão poderá dela receber quantia ou crédito de qualquer natureza, nem participar de licitações e celebrarcontratos com a Administração Municipal.

TÍTULO VIII

DO PROCESSO FISCAL

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 329 - Processo fiscal, para os efeitos desta Lei, compreende o conjunto de atos eformalidades tendentes a uma decisão sobre:

I - auto de infração;

II - reclamação contra lançamento;

III- consulta;

IV - pedido de restituição;

V - pedido de suspensão, extinção ou exclusão do crédito tributário;

VI - reconhecimento de imunidade.

Art. 330. O procedimento fiscal tem início com:

I - o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificando osujeito passivo, ou seu preposto, do início de fiscalização; (Redação da da pela L ei C omplementar nº 82 de200 7)

I - o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificando osujeito passivo, ou seu preposto, da obrigação tributária;

II - a apreensão de mercadorias, documentos ou livros.

Parágrafo Único. O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo emrelação aos atos anteriores e, independentemente de intimação, a dos demais envolvidos nas infraçõesverificadas.

Art. 330-A. O procedimento fiscal terá natureza prioritariamente orientadora.

§ 1º Constatado procedimento irregular, será lavrado Termo de Ocorrência, em duas vias,sendo uma delas entregue mediante recibo ao contribuinte, o qual poderá, no prazo de 30 (trinta) dias,proceder à respectiva regularização, sujeitando-se apenas aos acréscimos legais decorrentes dorecolhimento em atraso. ( Acrescido pela L ei C omplementar nº 82 de 200 7)

§ 2º Decorrido o prazo sem que o contribuinte promova a regularização cabível, serálavrado Auto de Infração para aplicação das penalidades específicas, relativas às infrações apontadas noTermo de Ocorrência, e exigência do imposto devido e acréscimos legais.

§ 3º O disposto no parágrafo 1º deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses,quando o Auto de Infração será lavrado desde logo:

a) na ocorrência de reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização;

b) nos casos previstos no parágrafo 12 do art. 265;

c) quando a constituição do crédito tributário respectivo estiver próxima do termo final doprazo decadencial, assim entendido quando os valores apurados, ou parte deles, relativa ao mesmoexercício, estivar a menos de seis meses da ocorrência desse termo.

d – quando o procedimento irregular for de conhecimento do contribuinte, em razãode notificação fiscal ou decisão judicial anteriores. (Acrescido pela Lei Complementar nº 104 de 2009)

§4º Para a regularização de que trata o §1º o contribuinte poderá, no prazo estabelecidonaquele parágrafo, confessar o débito apontado no Termo de Ocorrência e requerer seu parcelamento, nostermos do art. 320 desta lei. (Acrescido pela LC 097/08).

Art. 331. O termo decorrente do início de atividade fiscalizadora será lavrado, sempre quepossível, em livro fiscal, extraindo-se cópia para anexação ao processo e, quando não lavrado em livro,entregar-se-á cópia autenticada à pessoa sob fiscalização.

§ 1º Iniciada a fiscalização, terão os agentes fazendários o prazo de 90 (noventa) dias paraconcluí-la, salvo quando submetido o contribuinte ao regime especial de fiscalização.(Redação da da pela L eiC omplementar nº 82 de 200 7)

§ 1º - Iniciada a fiscalização terão os agentes fazendários o prazo de 30(trinta) dias paraconcluí-la, salvo quando submetido o contribuinte ao regime especial de fiscalização.

§ 2º Atendendo a circunstâncias especiais, o prazo referido no parágrafo anterior poderáser prorrogado: .(Redação da da pela L ei C omplementar nº 82 de 200 7)

I - por igual período, pelo Chefe do Serviço responsável pela atividade fiscalizadorainiciada; .( R edação da da pela L ei C omplementar nº 82 de 20 07)

II - por períodos suplementares, após a primeira prorrogação, pelo Diretor deDepartamento de Receita, quando situações específicas assim o exigirem.” (Redação da da pela L eiC omplementar nº 82 de 200 7)

§ 2º - Atendendo a circunstâncias especiais, o prazo referido no parágrafo anterior, emdespacho fundamentado, poderá ser prorrogado:

I - por 15(quinze) dias, pelo Chefe do Serviço responsável pela atividade fiscalizadorainiciada;

II - por 30(trinta) dias, pelo Diretor de Departamento de Finanças que, se necessário,determinará uma segunda prorrogação, por igual prazo.

Art. 332. A exigência do crédito tributário será formalizada em auto de infração ounotificação de lançamento distintos para cada tributo.

Parágrafo Único. Quando mais de uma infração à legislação de um tributo decorrer domesmo fato, e a comprovação dos ilícitos depender dos mesmos elementos de convicção, a evidência seráformalizada em um só instrumento, no local da verificação da falta e alcançará todas as infrações einfratores.

Art. 333. São nulos:

I - os atos e termos lavrados por pessoa incompetente;

II - os despachos e decisões proferidas por autoridade incompetente ou com preterição dodireito de defesa.

§ 1º A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dela diretamentedependem ou sejam consequência.

§ 2º Na declaração de nulidade, a autoridade apontará os atos alcançados e determinaráas providências necessárias ao prosseguimento ou solução do processo.

Art. 334. As irregularidades, incorreções e omissões diferentes das referidas no artigoanterior não importarão em nulidade do processo e serão sanadas, quando resultarem em prejuízo para osujeito passivo, salvo se este lhes houver dado causa.

Art. 335. A nulidade será declarada pela autoridade competente para praticar o ato oujulgar a sua legitimidade.

SEÇÃO II

DO AUTO DE INFRAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE MULTA

Art. 336. As ações ou omissões, contrárias a legislação tributária, serão apuradas porautuação, com o fim de determinar o responsável pela infração verificada, o dano causado ao Município e orespectivo valor, aplicando-se ao infrator a pena correspondente e procedendo-se, quando for o caso, aoressarcimento do referido dano.

Art. 337. O auto de infração, lavrado por servidor competente, com precisão e clareza,sem entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá conter:

I - a qualificação do autuado e das testemunhas, se houver;

II - local, data e hora da lavratura;

III- descrição do fato e circunstancias pertinentes;

IV - citação expressa do dispositivo legal infringindo, inclusive do que fixa a respectivasanção;

V - a determinação da exigência e a notificação para cumpri-la ou impugná-la;

VI - especificação de quaisquer outras ocorrências que possam esclarecer o processo.

§ 1º As incorreções ou omissões verificadas no auto de infração não constituem motivo denulidade do processo, desde que do mesmo constem elementos suficientes para determinar a infração e oinfrator.

§ 2º O auto será assinado pelo autuante, ou seu representante ou preposto.

§ 3º A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à sua validade e poderáser lançada simplesmente no auto sob protesto, e, em nenhuma hipótese implicará em confissão da faltaargüida, nem a sua recusa agravará a infração.

§ 4º Se o infrator, ou seu representante ou preposto, não puder ou não quiser assinar oauto, far-se-á menção expressa dessa circunstancia.

Art. 338. Após a lavratura do auto, o autuante inscreverá, em livro fiscal do contribuinte,termo do qual deverá constar relato dos fatos, da infração, verificada e menção especificada dos documentosapreendidos, de modo a possibilitar a reconstituição do processo.

Art. 339. Lavrado o auto, terão os autuantes o prazo obrigatório e improrrogável de24(vinte e quatro) horas para entregá-lo a registro.

Art. 340. O autuado será notificado para cumprir a exigência ou impugná-la, no prazo de30(trinta) dias.

Art. 341. O auto de infração será lavrado em três vias, cuja determinação é a seguinte:

I - a primeira constituirá a peça inicial do processo fiscal;

II - a segunda ficará no serviço responsável pela autuação;

III- a terceira será encaminhada ao autuado.

SEÇÃO III

DA REPRESENTAÇÃO

Art. 342. Qualquer pessoa pode representar contra toda ação ou omissão violatória destaLei ou de outras normas que integram a Legislação Tributária do Município.

Parágrafo Único. Recebida a representação, o Prefeito Municipal, tendo em vista anatureza e a gravidade dos fatos indicados, determinará a realização das diligências cabíveis e, se for ocaso, a lavratura de auto de infração.

SEÇÃO IV

DA IMPUGNAÇÃO DO AUTO DE INFRAÇÃO E DA

RECLAMAÇÃO CONTRA LANÇAMENTO

Art. 343. A apresentação da impugnação contra exigência de crédito tributário,formalizada em auto de infração ou notificação do lançamento, instaura a fase litigiosa do processo.

Art. 344. A impugnação será total ou parcial e o prazo para sua apresentação é de 30(trinta) dias, contados da data da notificação do auto de infração ou do lançamento.

Parágrafo Único. Nos casos de impugnação parcial o impugnante deverá recolher ostributos e acréscimos referentes à parte não impugnada.

Art. 345. Ao contribuinte que, no prazo da impugnação, comparecer à repartiçãocompetente para recolher, total ou parcialmente, o débito constante do auto de infração, ou requerer seuparcelamento, será concedida, sobre a parcela a ser recolhida ou parcelada, a redução de 50% (cinqüentapor cento) do valor da multa por infração. ( R edação da da pela L ei C omplementar nº 97 de 20 08)

Artigo 345 - Ao contribuinte que, no prazo da impugnação, comparecer à repartiçãocompetente para recolher, total ou parcialmente, o débito constante do auto de infração, será concedida,sobre a parcela a ser recolhida, a redução de 50%(cinqüenta por cento) do valor da multa por infração.

Parágrafo único. A redução do valor da multa será tornada sem efeito, nocaso de vencimento antecipado do parcelamento por atraso no pagamento. (Acrescido pelaL ei C omplementar nº 97 de 200 8)

Art. 346. A impugnação será formulada ao Secretário do órgão respectivo edeverá conter:

I - a qualificação do impugnante;

II - os motivos de fato e de direito em que se fundamenta;

III- as perícias ou outras diligências que pretenda sejam efetuadas, expostos os motivosque as justificam, indicando perito, se considerar necessário.

Art. 347. A impugnação será encaminhada ao órgão responsável pelo lançamento ouautuação, cuja chefia, funcionando como autoridade preparadora, determinará:

I - juntada da impugnação ao processo;

II - encaminhamento do processo ao servidor competente, para que se manifeste sobre asrazões oferecidas, no prazo de 10(dez) dias, prorrogável por mais 10(dez) dias, a critério da autoridadepreparadora e mediante despacho fundamentado;

III- registro do processo a sua organização em ordem cronológica, devendo suas folhasserem numeradas e rubricadas.

Parágrafo Único. A Chefia providenciará para que seja informado no processo se o infratorou reclamante é reincidente, nos termos definidos no parágrafo único do artigo 289 desta Lei.

Art. 348. Preparado o processo, este será encaminhado ao Diretor do Departamento deFinanças, autoridade competente para proferir julgamento.

§ 1º Decorrido o prazo legal para impugnação, ainda que não sido apresentada, oprocesso irá a julgamento, devidamente instruído.

§ 2º A revelia do autuado importa no reconhecimento da obrigação tributária, fato este quepoderá ser ilidido, face ao conjunto de provas inequívocas, em sentido contrário.

SEÇÃO V

DAS DILIGENCIAS

Art. 349. As diligências requeridas pelo sujeito passivo, serão apreciadas pela autoridadepreparadora que poderá determinar a realização das mesmas, quando julgá-las necessárias e indeferí-las,quando as considerar prescindíveis ou impraticáveis.

Art. 350. A autoridade julgadora poderá determinar, de ofício, perícias, esclarecimentos eoutras diligências, a fim de auxiliar na formação de sua convicção.

Art. 351. A autoridade competente para determinar outras diligências fixará prazo para arealização das mesmas tendo em vista o grau de complexidade do procedimento, o valor do crédito tributárioem litígio e outros fatores pertinentes.

Art. 352. As despesas decorrentes com a realização de diligências serão custeadas pelosujeito passivo, quando por ele requeridas.

Art. 353. Para auxiliar na formação de sua convicção a autoridade julgadora poderásolicitar a manifestação de órgão ou servidores da Administração, sobre processos em julgamento.

SEÇÃO VI

DA DECISÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA

Art. 354. Encerrado o preparo do processo, o mesmo será decidido, em primeirainstância, pelo Secretário responsável pelo órgão responsável, no prazo de 30(trinta) dias.

Art. 355. A autoridade não fica adstrita às alegações das partes, devendo julgar de acordocom a sua convicção em face das provas produzidas no processo.

Art. 356. A decisão conterá relatório resumido do processo, fundamentos legais e aconclusão.

Art. 357. As inexatidões materiais, devidas a lapso manifesto e os erros de escrita oucálculo existentes na decisão, poderão ser corrigidos, de ofício, ou a requerimento do sujeito passivo.

Art. 358. O responsável pelo órgão fazendário recorrerá de ofício, à Junta de RecursosFiscais, sob pena de responsabilidade, sempre que a decisão exonerar o sujeito passivo do pagamento dotributo ou multa de valor originário, não corrigidos monetariamente, superior a 10 (dez) Unidades Fiscais.

Art. 359. O recurso de ofício será interposto no próprio ato de decisão, mediante simplesdeclaração do prolator e terá efeito suspensivo.

Art. 360. Se por qualquer motivo o recurso de ofício não for interposto, o servidor quetomar conhecimento dessa omissão representará ao Prefeito Municipal, por intermédio de seu chefeimediato, no sentido de que seja observada aquela formalidade.

Parágrafo Único. Quando o chefe imediato for a própria autoridade julgadora, o servidor, aque se refere este artigo representará, diretamente, ao Prefeito Municipal.

Art. 361. Da decisão caberá recurso voluntário, total ou parcial, com efeito suspensivo, àJunta de Recursos Fiscais, no prazo de 30(trinta) dias, contados da intimação da decisão.

Art. 362. O recurso, ainda que perempto, será encaminhado à autoridade de segundainstancia, que julgará a perempção.

Art. 363. É vedado reunir em uma só peça recursos referentes a mais de uma decisão,ainda que versem sobre a mesma matéria ou sejam pertinentes ao mesmo sujeito passivo, salvo quandoproferidas em um único processo fiscal.

Art. 364. Da decisão de primeira instância não cabe pedido de reconsideração.

Art. 365. O sujeito passivo poderá, a qualquer tempo, desistir da impugnação ou dorecurso interposto, sendo competente para homologar a desistência a autoridade que tiver de proferir adecisão

SEÇÃO VII

DO JULGAMENTO EM SEGUNDA INSTÂNCIA

Art. 366. A Junta de Recursos Fiscais compete julgar, em segunda instânciaadministrativa, em conformidade com o disposto em Lei disciplinadora de sua organicidade e respectivoRegimento Interno, os recursos de decisões do Diretor de Finanças, proferidas em processo fiscal.

Art. 367. Caberá pedido de reconsideração formulado pelo sujeito passivo, com efeitosuspensivo, no prazo de 10(dez) dias, contados da intimação:

I - de decisão, não unanime, que negar provimento total ou parcial a recurso voluntário;

II - de decisão que der provimento a recurso de ofício.

SEÇÃO VIII

DAS NOTIFICAÇÕES, INTIMAÇÕES E PRAZO

Art. 368. As notificações far-se-ão:

I - pelo autor de procedimento ou por agente do órgão fazendário, pessoalmente ao sujeitopassivo ou seu representante ou preposto, mediante entrega, contra recibo, de cópia do auto infração;

II - sob regime postal, acompanhada de cópia do auto;

III- por edital, publicado em jornal local em que forem feitas as publicações do Município,se desconhecido o domicílio tributário do contribuinte.

Parágrafo Único. Nos autos de intimação pessoal, se o infrator, seu representante oupreposto, recusar-se a receber a notificação tal fato será cientificado pelo servidor que o intimar e ficaráconstando do processo.

Art. 369. Considerar-se-ão feitas as notificações:

I - quando pessoal, na data do recibo;

II - quando postal, na data consignada no recibo "AR";

III- quando por edital, 15(quinze) dias após a sua publicação pela imprensa local.

Art. 370. As decisões em primeira e segunda instância administrativa, proferidas emprocessos fiscais, inclusive consulta, serão publicadas, total ou parcialmente, em jornal local em que foremfeitas as publicações do Município. § 1º - A publicação referida neste artigo valerá, para todos os efeitos,como intimação, ao sujeito passivo, da decisão proferida.

§ 2º Feita a intimação através de jornal local, em que forem feitas publicações doMunicípio, deverá a Administração, quando conhecido o domicílio fiscal do sujeito passivo, cientificá-lo dapublicação, por meio de comunicação expedida sob registro postal.

§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior a falta da entrega da comunicação, ou a suadevolução, pela repartição postal, não invalidará a intimação a que se refere o parágrafo primeiro.

Art. 371. Os prazos serão contínuos, excluídos na sua contagem, o dia do início e incluídoo dia do vencimento.

Parágrafo Único. Os prazos se iniciam ou se vencem no dia de expediente normal no órgão em que corra o processo ou deva ser praticado o ato.

SEÇÃO IX

DA CONSULTA

Art. 372. O sujeito passivo poderá formular consulta sobre dispositivos da legislaçãotributária Municipal, aplicáveis a fato determinado.

Art. 373. A consulta será apresentada por escrito, pelo sujeito passivo, ou seurepresentante legal dirigida ao responsável pelo órgão fazendário e dela deverá constar:

I - qualificação do sujeito passivo;

II - descrição do caso concreto, devendo ser esclarecido se versa sobre hipótese emrelação a qual já se verificou o fato gerador da obrigação tributária;

III- indicação dos dispositivos legais, objeto da consulta.

Parágrafo Único. Os órgãos da Administração Pública e as entidades representativas decategorias econômicas, ou profissionais, também poderão formular consulta.

Art. 374. É de 30 (trinta) dias o prazo para responder a consulta formulada

Parágrafo Único. O prazo referido neste artigo interrompe-se a partir da solicitação para arealização de qualquer diligência ou manifestação de órgãos ou servidores da Administração, recomeçando afluir no dia em que o resultado das diligências ou a manifestação for recebido pela autoridade julgadora.

Art. 375. Salvo o disposto no parágrafo único deste artigo, nenhum processo fiscal seráinstaurado contra o sujeito passivo, relativamente à espécie consultada, a partir da apresentação da consultae até o trigésimo dia subseqüente à data da intimação.

I - da decisão de primeira instância, da qual não haja sido interposto recurso;

II - da decisão de segunda instância.

Parágrafo Único. A consulta não suspende o prazo para recolhimento de tributo retido nafonte ou sujeito ao regime de lançamento por homologação.

Art. 376. No caso de consulta formulada por entidade representativa de categoriaeconômica ou profissional, os efeitos referidos no artigo anterior só alcançam seus associados ou filiados,depois de cientificado o consulente da decisão.

Art. 377. Não produzirá efeito a consulta formulada:

I - em desacordo com as exigência inscritas nos dispositivos anteriores;

II - por quem tiver sido intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta;

III- por quem estiver sob procedimento fiscal iniciado para apurar fatos que se relacionamcom a matéria consultada;

IV - quando o fato já houver sido objeto de decisão anterior não modificada, proferida emconsulta ou litígio em que tenha sido parte o consultante;

V - quando o fato estiver disciplinado em ato normativo, publicado antes de suaapresentação;

VI - quando o fato estiver definido ou declarado em disposição literal da Lei;

VII- quando o fato for decidido como crime ou contravenção penal;

VIII - quando não descrever completa ou exatamente a hipótese a que se referir, ou nãocontiver os elementos necessários à sua solução, salvo se a inexatidão ou omissão for escusável, a critérioda autoridade julgadora.

Art. 378. Compete à autoridade julgadora declarar a ineficácia da consulta.

Art. 379. Cabe recurso voluntário à Junta de Recursos Fiscais, com efeito suspensivo, dadecisão de primeira instância, dentro de 30 (trinta) dias, contados da intimação.

Art. 380. A autoridade de primeira instância recorrerá de ofício à Junta de RecursosFiscais da decisão favorável ao consulente.

Art. 381. Não cabe pedido de reconsideração de decisão proferida em processo deconsulta, inclusive da que declarar sua ineficácia.

SEÇÃO X

DA EFICÁCIA E EXECUÇÃO DAS DECISÕES

Art. 382. São definitivas as decisões de primeira instância na parte em que não for objetode recurso voluntário ou não estiver sujeita a recurso de ofício.

Art. 383. Com a publicação das decisões definitivas, no jornal local em que forem feitasas publicações do Município, na forma referida no artigo 370, considerar-se-á o sujeito passivo intimado:

I - a cumpri-la, em se tratando de decisão que lhe seja contrária, no prazo para cobrançaamigável fixado no artigo 311, findo o qual, sem que tenha sido pago o crédito tributário, o processo será,imediatamente, remetido ao órgão competente, para inscrição da dívida e remessa da certidão para acobrança executiva.

II - a receber, em se tratando de decisões que lhe sejam favoráveis, as importânciasindevidamente recolhidas, no prazo de 30(trinta) dias.

Parágrafo Único - Nos casos de decisões definitivas favoráveis ao sujeito passivo, será omesmo exonerado de ofício nos gravames decorrentes do litígio.

Art. 384. As decisões definitivas também serão cumpridas, quando for o caso, pelaliberação de bens, mercadorias ou documentos apreendidos ou depositados, ou pela restituição do produtode sua venda, se tiver havido alienação, ou de seu valor de mercado, se houver ocorrido doação.

TÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 385. O recolhimento dos tributos municipais fora do prazo legal, enquanto não exigidopor meio de Auto de Infração, fica sujeito à multa moratória de 2% (dois por cento) sobre o valor do tributocorrigido monetariamente.(Redação da LC 084/07).

§1º A multa moratória será aumentada para 5% (cinco por cento) se o débito for recolhidoapós o 30º (trigésimo) dia e para 10% (dez por cento) se o débito for recolhido após o 180º (centésimooctogésimo) dia subseqüente ao vencimento.

Art. 385 O recolhimento dos tributos municipais fora do prazo legal, enquanto não exigidopor meio de Auto de Infração, fica sujeito à multa moratória de 20% (vinte por cento) sobre o valor do tributocorrigido monetariamente. (Redação da da pela L ei C omplementar nº 81 de 20 06)

§1º A multa moratória será reduzida para: (Redação da da pela L ei C omplementar nº 81 de20 06) I – 2% (dois por cento), se o débito for recolhido até o 15º (décimo quinto) dia subseqüente ao dovencimento;

II – 5% (cinco por cento), se o débito for recolhido até o dia 30º (trigésimo) diasubseqüente ao do vencimento;

III – 10% (dez por cento), se o débito for recolhido após o 30º (trigésimo) dia subseqüenteao vencimento, desde que antes de sua inscrição na dívida ativa.

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se aos demais débitos fiscais relativos ao imposto,enquanto não exigidos por meio de Auto de Infração e Imposição de Multa.

Artigo 385 - Os tributos municipais lançados a partir de 1° de janeiro de 2.003, que nãoforem pagos até a data do vencimento ficarão sujeito a multa de mora de 2% (dois por cento) e jurosmoratórios de 1% (um por cento) calculados por mês calendário. (nova redação dada pela Lei C nº 53/02 quealterou o artigo 1º da Lei C nº 31/96)

§1º - A multa de mora, a que alude este artigo será reduzida para os seguintespercentuais:

a) 2% (dois por cento) se o atraso não for superior a 15 (quinze) dias;b) 5% (cinco porcento) se o atraso exceder a 15 (quinze) dias e não for superior a 30 (trinta) dias.

§2º - Se o termo final para pagamento recair em dia não útil, o recolhimento deverá serefetuado no dia útil imediatamente posterior. §3º - A multa incidirá a partir do primeiro dia após o vencimentodo débito e os juros a partir do primeiro dia do mês subseqüente. ( R edação dada pela Lei Complementar nº31 de 1996) que alterou o artigo 1º da Lei Complementar nº 29 1996)

Artigo 385 - A falta de pagamento dos tributos nos vencimentos fixados nos avisos delançamento, sujeitará o contribuinte:

I - a multa de 10%(dez por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, até o30º(trigésimo) dia após o vencimento;

II - a multa de 20%(vinte por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, apartir do 31º(trigésimo primeiro) dia até o 9º(nonagésimo) dia após o vencimento;

III- a multa de 50%(cinqüenta por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente,a partir do 91º(nonagésimo primeiro) dia do vencimento;

IV - a cobrança de juros moratórios a razão de 1%(um por cento) ao mês, incidentes sobreo valor do débito em UFMJ.

Artigo 385 - A falta de pagamento dos tributos nos vencimentos fixados nos avisos delançamento, sujeitará o contribuinte:

I - a multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, até o30º (trigésimo) dia após o vencimento;

II - a multa de 20% vinte por cento) sobre o valor do débito corrigido monetariamente, apartir do 31º trigésimo primeiro) dia após o vencimento;

III - a cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, incidentes sobreo valor do débito em UFIR - Unidade Fiscal de Referência. ( R edação dada pela Lei C omplementar nº 29/96)

Artigo 385 - Os tributos devidos à Fazenda Municipal, que não forem pagos até a data dovencimento, ficarão sujeitos à multa de mora de 10% (dez por cento) e a juros de mora de 1% (um porcento), calculados por mês calendário ou fração.

Art. 386. Para os efeitos deste Código, a Unidade Fiscal do Município (UFM) é o valorfiscal básico para o cálculo de tributos municipais.

Parágrafo Único. A atualização Monetária do valor da Unidade Fiscal do Município deJaboticabal UFMJ, poderá basear-se nos mesmos índices estabelecidos pelo Governo Federal para aatualização monetária dos débitos para com a Fazenda Nacional, ou outro índice declarado em Decreto doPoder Executivo.

Art. 387. O pagamento efetuado através de cheque somente se considera extinto com oseu resgate sacado.

Art. 388. Os pedidos de reconsideração e os recursos previstos neste Código não terãoefeito suspensivo, salvo se o contribuinte depositar, na repartição arrecadadora, o total do débito exigido.

Art. 389. Os prazos fixados neste Código serão contínuos e fatais, excluindo-se na suacontagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento.

§ 1º Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal da repartição emque tenha curso o processo ou deva ser praticado o ato.

§ 2º - Quando o vencimento de qualquer tributo recair em dia em que não haja expediente,o prazo será automaticamente prorrogado para o dia útil imediato.

Art. 390. Os créditos fiscais decorrentes de tributos de competência Municipal, vigentesaté o dia de 31 de dezembro de 1.992, ficarão preservados em Lei de orçamento, independentemente de suainscrição na Dívida Ativa do Município.

Art. 391. As certidões negativas serão sempre expedidas nos termos em que tenham sidorequeridas, e serão fornecidas dentro do prazo de 10(dez) dias da data da entrada do requerimento naPrefeitura Municipal.

Art. 391A. Ao munícipe beneficiado com isenção ou remissão de que trata este CódigoTributário, será expedido documento, constando o benefício concedido, bem como, os demais dados doscampos de notificação de lançamento. ( Acrescido pela Lei C omplementar nº 42 de 2000)

Art. 392. O Poder Executivo expedirá decretos regulamentando a aplicação deste Códigoe disciplinando as incidências tributárias que se tornarem necessárias.

Art. 393. Os preços públicos serão fixados pelo Executivo, através de Decreto,observando as normas gerais de direito financeiro e as Leis atinentes à espécie.

Art. 394. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, e seus efeitos a partir de01 de janeiro de 1.993.

Art. 395. Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Jaboticabal, aos 18 de dezembro de 1.992.

JOSÉ GIACOMO BACCARINPrefeito Municipal

Registrada no Setor de Secretaria Geral e afixada no quadro de editais.

Publique-se na imprensa local, nos termos da Lei Orgânica do Município.

Luiz Antônio Prado GarciaSecretário de Administração

e Recursos Humanos