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ANGOLA 30 DIAS
Maio 2018
Research
ATLANTICO
Índice
Sumário executivo
Mercado Monetário
Inflação
Mercado Cambial
Finanças Públicas
Economia Real
Economia Regional
Cobertura de Notícias
Tabela de Indicadores
Outras Publicações
Research
ATLANTICO
01.SumárioExecutivo
• O Comité de Política Monetária (CPM) decidiu na reunião
de 24 de Maio unificar a taxa básica de juro e a taxa da
Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez, que
resultou na nova taxa designada Taxa BNA, destacando
que actualmente situa-se em 18%. A Taxa BNA reflecte o
custo efectivo da liquidez que o BNA cede aos bancos
comerciais. Paralelamente, o CPM reduziu de 21% para
19% o coeficiente das reservas mínimas obrigatórias
aplicado sobre os depósitos em moeda nacional
realizados pelos clientes nos bancos comercias.
• A alteração da periodicidade da realização das reuniões
destaca-se como outro ponto abordado, tendo
culminado com a decisão da passagem de mensais para
bimestrais, o que poderá sugerir a maior estabilidade
dos fundamentos do mercado e a consistência dos
indicadores da economia.
• A decisão da política monetária reflecte o desempenho
do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN),
que registou variação mensal de 1,22%, em Abril. Em
termos acumulados, nos primeiros quatro meses de
2018, a taxa de inflação cifrou-se em 5,50%, o que
representa uma redução de 3,03 p.p. face ao período
homólogo.
• A variação mensal do Índice de Preços no Consumidor
de Luanda (IPC), fixou-se em 1,16% em Abril, uma
desaceleração de 22 p,b. em relação ao mês anterior, o
que poderá reflectir o ajustamento das expectativas à
inflação de inércia.
• As maiores variações dos níveis de preços foram
registadas nas províncias do Cunene, Namibe e Malange,
com 2,10%, 2,06% e 2,04%, respectivamente. O
constrangimento na reposição de stock poderá ter
contribuído para esse desempenho.
• A venda de divisas realizada pelo Banco Nacional de
Angola fixou-se em 596,331 milhões EUR no mês de
Abril, uma redução de 19% em relação ao mês anterior. A
análise homóloga revela que o registo de Abril do ano
corrente representa uma diminuição de 18%,
comparativamente ao montante de 729,938 milhões
EUR vendidos em Abril de 2017.
• A política cambial em curso desde Janeiro do ano
corrente contribuiu para que a taxa de câmbio no
mercado primário registasse uma depreciação de 47,2%
face ao euro, atingindo a cotação de 272,93 AOA por
cada unidade de euro em Abril. Paralelamente, o câmbio
face ao dólar norte-americano depreciou 36,1%, para
225,84 AOA, no mesmo período de análise.
• O país realizou no dia 02 de Maio a segunda emissão de
Eurobonds no montante de 3 mil milhões USD,
repartidos em 1,75 mil milhões USD na maturidade de 10
anos a taxa de 8,25%, e 1,25 mil milhões USD na
maturidade de 30 anos, a taxa de 9,375%. Destaca-se
que o montante colocado supera o inicialmente previsto,
conforme Despacho Presidencial nº 24/18 de 05 de
Março que autorizava o Ministério das Finanças a
conseguir o financiamento de até 2 mil milhões USD.
• As Contas Nacionais divulgadas pelo Instituto Nacional
de Estatísticas (INE) apresentam recessões na economia
de 2,6% e 2,5%, apuradas em 2016 e 2017,
respectivamente. Destaca-se que no quarto trimestre de
2017, o PIB decresceu 4,3% em termos homólogos,
influenciado pelo desempenho dos “Subsídios (-73,3%)”,
“Intermediação Financeira, Seguros e Fundos de Pensão
(-23,5%)” e da “Pesca (-20,3%)”.
• No entanto, as perspectivas económicas têm melhorado,
influenciadas pelo incremento da cotação do crude e
pelas reformas em curso e a implementar no âmbito
comercial, fiscal e cambial.
• O crédito aos diversos ramos de actividade da economia
registou incremento de 1,45% na análise mensal, fixando-
se em 3.956,69 mil milhões AOA, durante o mês de
Abril. O registo homólogo reflecte um incremento de
12%, comparativamente ao montante de 3.531,7 mil
milhões AOA referente a Abril de 2017.
• A produção petrolífera fixou-se em 1,515 milhões
barris/dia em Abril uma redução de 7,8 mil barris/dia,
mantendo-se abaixo da meta de 1,673 milhões barris/dia
definida no acordo de corte da produção de crude
definida em Novembro de 2016, de acordo com dados
divulgados pela Organização dos Países Exportações de
Petróleo (OPEP).
• A política monetária adoptada pelas principais
economias africanas mantém-se estável e numa
trajectória expansionista, tendo em consideração o
desempenho da inflação, em queda, de acordo com as
expectativas dos reguladores.
02.Mercado Monetário
• O Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 prevê
para o ano corrente, uma taxa de inflação homóloga de
23%, uma revisão em baixa de 5,7 p.p., em relação à
inflação prevista no Orçamento Geral do Estado para
2018. O registo poderá ter contribuído para que o
Comité de Política Monetária (CPM) alterasse
substancialmente as condições de obtenção e
manutenção de liquidez no mercado monetário.
• Na reunião de 24 de Maio, o CPM decidiu unificar a taxa
básica de juro e a taxa de Facilidade Permanente de
Cedência de Liquidez, que resultou na nova taxa
designada Taxa BNA, destacando que actualmente
situa-se em 18%. A Taxa BNA reflecte o custo efectivo
da liquidez que o Banco Central cede aos bancos
comerciais. Paralelamente, o CPM reduziu de 21% para
19% o coeficiente das reservas mínimas obrigatórias
aplicado sobre os depósitos em moeda nacional
realizados pelos clientes nos bancos comercias.
• A alteração da periodicidade da realização das reuniões
destaca-se como outro ponto abordado, tendo
culminado com a decisão da passagem de mensais para
bimestrais, o que poderá sugerir a maior estabilidade
dos fundamentos do mercado e a consistência dos
indicadores da economia.
• A base monetária, em moeda nacional, a variável
operacional de política monetária do BNA contraiu
2,5%, no período em análise. Em sentido inverso, a
massa monetária, medida pelo agregado monetário M2,
registou aumento de 0,7% em Abril, face ao mês
anterior, suportado pelo incremento da rubrica quase-
moeda, em 7,3%, enquanto o agregado M1 reduziu 4,6%.
• O volume de liquidez transaccionada no mercado
monetário interbancário (MMI) situou-se em 575,644 mil
milhões AOA, uma redução de 24,1% face ao mês
anterior. No entanto, em termos homólogos representa
um aumento de 510,3%, o que poderá reflectir a maior
necessidade de liquidez dos bancos comerciais.
• As taxas de juro Luibor, durante o mês de Abril,
seguiram tendência descendente nas maturidades
Overnight e a 3 meses, face ao mês anterior, de 7 p.b.,
10 p.b. situando-se em 20,05% e 19,79%,
respectivamente. Sendo que as taxas a 1 mês, 6, 9 e 12
meses, ascenderam 18, 7, 15 e 13 p.b., fixando-se em
19,1%, 21,3%, 22,59% e 23,87%, respectivamente.
FONTE: BNA FONTE: BNA
Transacção de Liquidez InterbancáriaTaxas de Juro do BNA
(%)
0
4
8
12
16
20
24
abr/15 out/15 abr/16 out/16 abr/17 out/17 abr/18
Taxa BNA Cedência O/N Absorção 7 dias
5%
10%
15%
20%
25%
0
300
600
900
1200
mai/15 out/15 mar/16 ago/16 jan/17 jun/17 nov/17 abr/18
MMI Luibor Overnight Luibor a 3 meses
Mil Milhões AOA
03.Inflação
• A taxa de inflação homóloga deverá encerrar o ano de
2018 em 23%, segundo as previsões do Plano de
Desenvolvimento Nacional 2018-2022, o que corresponde
a uma redução de 5,7 p.p. face ao nível previsto no OGE
2018. O Plano perspectiva uma taxa de inflação global
homóloga média, de 13,86% no quinquénio, com
estimativas de atingir um dígito a partir de 2021.
• O Índice de Preços no Consumidor (IPC) de Luanda,
registou variação de 1,16%, face ao mês anterior. Em
termos acumulados, nos primeiros quatro meses de 2018,
a taxa de inflação cifrou-se em 5,15%, o que representa
uma redução de 4,28 p.p. face ao período homólogo.
• A contribuir para o aumento mensal dos preços, está a
variação na classe da “Alimentação e Bebidas não
alcoólicas” (Classe 1), “Habitação, Água, Electricidade e
Combustíveis” (Classe 4), e os “Transportes” (Classe 7),
com 43,95%, 12,50% e 7,93% do total, respectivamente.
• A variação mensal do Índice de Preços no Consumidor
Nacional (IPCN), fixou-se em 1,22% em Abril, uma
desaceleração de 22 p,b. em relação ao mês anterior, o
que poderá reflectir o ajustamento das expectativas à
inflação de inércia.
• A inflação homóloga, apresentou tendência semelhante,
com uma redução de 68 p.b. face ao período anterior,
situando-se em 20,22% em Abril.
• As províncias do Cunene, Namibe, Malange, com 2,10%,
2,06% e 2,04%, respectivamente, registaram as maiores
variações dos níveis de preços. O constrangimento na
reposição de stock poderá ter contribuído para esse
desempenho.
• O Índice de Preços Grossista (IPG) referente ao mês de
Abril, registou aumento de 1,35%, em termos mensais, e
de 5,24% em termos acumulados. Durante o período em
análise, o preço dos produtos nacionais aumentou 1,33%,
inferior ao incremento de 1,35% dos produtos importados.
O incremento nos preços da indústria transformadora
correspondeu a contribuição de 0,83 p.p. e 1,28 p.p. nos
preços dos produtos nacionais e importados,
respectivamente.
• O Índice dos Produtos de Preços Vigiados (IPPV)
referente ao mês de Abril de 2018 variou 4,54%, um
incremento de 5,29 p.p. em relação ao registo de Março,
que poderá reflectir o impacto da desvalorização
cambial.
FONTE: INE e BNA FONTE: INE
Taxa de Inflação Homóloga (%)Taxa de Inflação e Massa Monetária (%)
0,0
1,5
3,0
4,5
-15
0
15
30
45
abr/15 out/15 abr/16 out/16 abr/17 out/17 abr/18
Inflação homóloga M2 Inflação mensal (direita)
23,3622,32
21,32
0
41,95
Jan. Fev. Mar. Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2016 2017 2018
04.Mercado Cambial
• A venda de divisas realizada pelo Banco Nacional de
Angola fixou-se em 596,331 milhões EUR no mês de Abril,
uma redução de 19% em relação ao mês anterior. A
análise homóloga revela que o registo de Abril do ano
corrente representa uma diminuição de 18,3%,
comparativamente ao montante de 729,938 milhões EUR
vendidos em Abril de 2017.
• O montante de divisas disponibilizadas no quarto mês de
2018 representa o menor montante desde Novembro de
2017.
• A diminuição no montante de divisas disponibilizadas
pelo Banco Central poderá reflectir a redução das
Reservas Internacionais Líquidas (RIL) que em Abril
fixaram-se em 12,96 mil milhões USD, uma redução de
0,94% face ao mês anterior. A análise homóloga revela
uma redução mais significativa, de 30,57%, tendo-se em
consideração o registo de 18,66 mil milhões USD
referente a Abril de 2017.
• Entretanto, o BNA passou a utilizar as Reservas
Internacionais Brutas (RIB) como referência, desde o
Comité de 28 de Fevereiro do ano corrente, sendo que
em Abril fixaram-se em 17,55 mil milhões USD, uma
redução de 0,82% em relação ao registo do mês anterior.
• O Prospecto sobre a emissão dos Eurobonds do mês de
Maio do ano corrente, apresenta uma redução, entre 2013
e 2017, das RILs, de 57,4%, para 13,3 mil milhões USD e
uma queda das RIB de 44,4%, para 17,9 mil milhões USD,
sendo que os meses de importação reduziram de 7,6 para
5,6, e de 7,8 para 7,6 meses, respectivamente.
• A taxa de câmbio no mercado primário registou uma
depreciação de 47,2% face ao euro, desde a adopção da
nova política cambial, atingindo a cotação de 272,93 AOA
por cada unidade de euro durante o mês de Abril.
Paralelamente, o câmbio face ao dólar norte-americano
depreciou 36,1%, para 225,84 AOA.
• A taxa de câmbio praticada no mercado informal mantém
a tendência ascendente com a cotação do Kwanza em
relação ao dólar a depreciar 2,44%, para 420 e em
relação ao euro a depreciar 0,98%, para 515 kwanzas por
unidade da moeda da Zona Euro.
FONTE: Prospecto Eurobonds, Maio de 2018FONTE: BNA
Reservas Internacionais
(mil milhões USD)
Venda de Divisas
(mil milhões EUR)
1938,08
714,27
1962,35
729,94837,10
672,75735,95
596,33
Janeiro Fevereiro Março Abril
2017 2018
7,8
6,2
7,7
11,4
7,6
7,6
6,1
7,7
9,7
5,6
0
5
10
15
20
25
30
35
0
2
4
6
8
10
12
2013 2014 2015 2016 2017
Reservas Brutas Reservas Líquidas
Meses de Importações (RIB) Meses de Importação (Reservas Internacionais Líquidas)
05.Finanças Públicas
• O país realizou no dia 02 de Maio a segunda emissão de
Eurobonds no montante de 3 mil milhões USD,
repartidos em 1,75 mil milhões USD na maturidade de 10
anos a taxa de 8,25%, e 1,25 mil milhões USD na
maturidade de 30 anos a taxa de 9,375%. Destaca-se
que o montante colocado supera o inicialmente previsto,
conforme Despacho Presidencial nº 24/18 de 05 de
Março que autorizava o Ministério das Finanças a
conseguir o financiamento de até 2 mil milhões USD.
• A compra resultou no registo de 500 propostas que
totalizaram cerca de 9 mil milhões USD, com os
investidores sediados nos Estados Unidos da América a
adquirirem 49% dos títulos a 10 anos e 55% dos títulos a
30 anos. Com a emissão na maturidade a 30 anos, o país
junta-se a África do Sul e a Nigéria na lista dos únicos
países da África Subsariana a emitirem títulos a esta
maturidade.
• As taxas de juro dos títulos do tesouro de curto e longo
e prazo têm apresentando uma tendência decrescente,
como o caso dos Bilhetes do Tesouro a 182 dias que
passaram de 20,25% para 16%, tal como as Obrigações
do Tesouro a 5 anos que passou de 7,5% para 5%.
• A consulta realizada pelo Fundo Monetário Internacional
ao país ao abrigo do Artigo IV foi concluída no dia 18 de
Maio de 2018. Segundo o documento divulgado, o stock
da dívida pública poderá representar 72,9% do PIB em
2018, reduzindo para 69,9% no ano seguinte. Os
administradores defendem que as receitas tributárias
extraordinárias devem ser utilizadas para eliminar os
atrasados internos e reduzir a dívida pública.
• A redução da dívida pública é corroborada no Plano de
Desenvolvimento Nacional 2018-2022, que estabeleceu
como uma das metas a redução da dívida pública sobre
o PIB de 67% em 2017 para 60% até 2022. Para o mesmo
período o Governo perspectiva uma diminuição das
despesas públicas superior a das receitas, que resultará
da combinação de uma contenção orçamental e
implementação de reformas tributárias.
Consequentemente, estima-se registar saldos globais
superavitários a partir de 2020. No lado das receitas
espera-se um incremento das receitas não petrolíferas,
enquanto as despesas correntes registarão reduções
significativas. Destaca-se que o Imposto sobre o Valor
Acrescentado será introduzido progressivamente a
partir de Janeiro de 2019.
FONTE: BLOOMBERG FONTE: BNA
Eurobonds Taxas de Juro (%)
Maturidade fev/17 dez/17 18/mai/18 21/mai/18
BT 182 dias 23,26 20,25 16,00 16,00
BT 364 dias 23,97 23,90 17,89 17,89
OT TXC 5 anos 7,75 7,50 5,00 5,00
País Emissão Maturidade Montante (AOA) Cupão
Nigéria fev/18 2038 1.250.000.000 7,696
Nigéria fev/18 2030 1.250.000.000 7,143
Quénia fev/18 2028 1.000.000.000 7,250
Quénia fev/18 2048 1.000.000.000 8,250
Angola mai/18 2028 1.750.000.000 8,250
Angola mai/18 2048 1.250.000.000 9,375
06.EconomiaReal
• As Contas Nacionais divulgadas pelo Instituto Nacional
de Estatísticas (INE) apresentam recessões na
economia de 2,6% e 2,5%, registadas em 2016 e 2017,
respectivamente. Destaca-se que no quarto trimestre de
2017, o PIB decresceu 4,3% em termos homólogos,
influenciado pelo desempenho dos “Subsídios (-73,3%)”,
“Intermediação Financeira, Seguros e Fundos de Pensão
(-23,5%)” e da “Pesca (-20,3%)”.
• No entanto, as perspectivas económicas têm
melhorado, influenciadas pelo incremento da cotação
do crude e pelas reformas em curso e a implementar no
âmbito comercial, fiscal e cambial.
• O Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 prevê
crescimento económico de 2,3% em 2018. O registo de
2018 representa uma recuperação do desempenho da
economia tendo-se em consideração a recessão de 2,1%
estimada no documento para 2017.
• O sector não petrolífero deverá exercer maior
contribuição sobre o crescimento do PIB, em
comparação ao sector de petróleo e gás, estimando-se
um crescimento médio de 5,1% e -2%, respectivamente,
no quinquênio em análise.
• O sector de gás deverá exercer uma contribuição
significativa em 2018 e 2019, com variações acima de
10%, que se dissiparão nos anos seguintes para uma
variação média de -15%, no período de 2020 a 2022.
• O Fundo Monetário Internacional (FMI) apresenta como
conclusão da visita a Angola ao abrigo do Artigo IV, a
estimativa de 2,2% de crescimento da economia em
2018, que aproxima-se da nova projeção do Governo.
• A instituição de Bretton Woods estima um crescimento
do sector petrolífero de 2,3%, que poderá reduzir para
0,1% em 2019, sendo que para o sector não petrolífero
perspectiva um aumento de 2,1% para 3,5%, no período
acima referenciado.
FONTE: INE, Contas Nacionais FONTE: PDN 2018-2022
Crescimento Económico
(%)
Crescimento por Sectores
3,47
8,54
4,95 4,8
0,93
-2,6 -2,5
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017P
0,82 1,7
-3,1
-5,7-4,9-4,7
2,4
4,45
6,2
7,5
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Sector de Petróleo e Gás Sector não Petrolífero
06.EconomiaReal
• O crédito aos diversos ramos de actividade da
economia registou incremento de 1,45% na análise
mensal, fixando-se em 3.956,69 mil milhões AOA,
durante o mês de Abril. O registo homólogo reflecte um
incremento de 12%, comparativamente ao montante de
3.531,7 mil milhões AOA referente a Abril de 2017.
• O crédito aos sectores de “Transportes, Armazenagem
e Comunicações” e “Indústria Extractiva” registou os
maiores aumentos de 13,82% e 4,09%, respectivamente.
• A maior contribuição para o crédito por sectores foi
registada no “Comércio a Grosso e a Retalho” seguido
pelo sector de “Actividade Imobiliária” com peso de
24,48% e 15,77%, respectivamente.
• A produção petrolífera fixou-se em 1,515 milhões
barris/dia em Abril uma redução de 7,8 mil barris/dia,
mantendo-se abaixo da meta de 1,673 milhões
barris/dia definida no acordo de corte da produção de
crude definida em Novembro de 2016, de acordo com
dados divulgados pela Organização dos Países
Exportações de Petróleo (OPEP).
• A produção nacional de crude mantém-se abaixo da
meta da OPEP desde Novembro de 2017, tendo em
consideração que no mês de Outubro de 2017 fixou-se
em 1,689 milhões barris/dia. O PDN 2018-2022
apresenta uma produção diária de crude de 1,65 milhões
barris em 2018, que deverá reduzir a partir de 2020,
mantendo-se abaixo da meta. Por outro lado, o FMI
perspectiva uma produção de 1,798 milhões barris/dia
em 2018, mantendo-se acima da meta em 2019.
• A capacidade da economia empregar a população
economicamente activa aumentou de 40% no Censo
2014, para 70% no “Relatório sobre Emprego” divulgado
pelo INE em Setembro de 2017. A agricultura mantém-
se como o sector que mais gera empregos, com uma
proporção superior a 30%.
• A taxa de desemprego também tem registado
desempenho no sentido das expectativas
governamentais ao reduzir de 24,2% no Censo 2014,
para aproximadamente 20%, no último “Relatório sobre
Emprego”.
FONTE: BNA FONTE: OPEP
Crédito por Sectores de Actividade
(biliões AOA)
Produção de Crude
1,6151,639
1,595
1,692
1,5961,576
1,523 1,515
1,673
Janeiro Fevereiro Março Abril
2017 2018 Quota
3,40
3,60
3,80
4,00
4,20
abr/16 ago/16 dez/16 abr/17 ago/17 dez/17 abr/18
07.Economia Regional
• África do Sul: O Comité de Politica Monetária decidiu
manter inalterada a taxa de referência em 6,5%,
estimando um crescimento económico de 1,7% para o
ano corrente após expansão de 1,3% em 2017. A
preocupação com a trajectória da inflação contribuirá
para que o Banco Central continue com a política
monetária acomodatícia. Destaca-se que a taxa de
inflação homóloga referente ao mês de Abril atingiu
4,5%, um incremento de 0,7 p.p. face ao mês de Março.
• Egipto: O Banco Central manteve inalterada a taxa de
juro básica, fixa em 16,75%, com a inflação a perseguir a
sua tendência decrescente, tendo atingido 13,1%
durante o mês de Abril, que representa o menor nível
desde Junho de 2016, tal como, uma redução de 0,2
p.p. face ao mês anterior. O Comité de Política
Monetária continua apreensivo relativamente ao alcance
da meta de inflação, perto dos 13% no quarto trimestre
de 2018, numa altura em que o país prepara-se para
efectuar cortes acentuados nos subsídios aos
combustíveis, previstos para o final do ano.
• Gana: O país efectuou a emissão de Eurobonds no
montante de 2 mil milhões USD, em duas tranches
iguais com vencimentos de 10 e 30 anos. O cupão dos
títulos com vencimento em 2029 atingiu 7,625%,
enquanto, que os títulos com vencimento em 2049 têm
cupão de 8,627%. A emissão ocorre numa altura em que
a taxa de inflação reduziu para o menor nível desde
Janeiro de 2013, ao situar-se em 9,6% durante o mês de
Abril, e o Banco Central reduziu a taxa de juro de
referência em 100 basis points, para 17%.
• Moçambique: O Banco Central reduziu a taxa de
referência em 150 basis points, para 16,5%, a medida em
que a taxa de inflação tem demonstrando
abrandamento. Durante o mês de Abril a inflação
atingiu 2,33%, o menor nível dos últimos dois anos. O
Fundo Monetário Internacional prevê que a economia
cresça 3% ao longo do ano corrente.
• Nigéria: A taxa de inflação referente ao mês de Abril
fixou-se em 12,5%, que corresponde ao menor nível
desde Março de 2016, tal como, uma redução de 0,8
p.p. em comparação ao período anterior. Alguns
analistas alertam para as pressões inflacionárias devido
ao aumento dos gastos do governo antes das eleições
do próximo ano e o aumento dos preços dos alimentos.
Apesar da tendência decrescente do nível geral de
preços, o Banco Central manteve a manutenção da taxa
de juro básica, em 14%, destacando que a meta de
inflação das autoridades situa-se entre 6% e 9%.
FONTE: Banco Centrais, Bloomberg, TRADING ECONOMICS FONTE: Banco Centrais, Bloomberg, TRADING ECONOMICS
Taxas de juro de Referência (%)Taxa de Inflação (%)
18
6,5
16,75
18 18
14
1716,5
Angola África do Sul Egipto Gana Moçambique Nigéria
Março Abril
22,3
3,8
13,3
10,4
3,1
13,3
21,3
4,5
13,1
9,6
2,3
12,5
Angola África do Sul Egipto Gana Moçambique Nigéria
Março Abril
08.Cobertura de Notícias
• A conta de bens registou superavit de 2,67 mil milhões
USD em Março. A Conta de Bens registou superavit de
2,67 mil milhões USD no mês de Março, que representa
um aumento de 32,8% face ao mês anterior. O petróleo
continua a ser o principal produto de exportação do
país, e o aumento dos níveis de preço nos últimos meses
têm contribuído decisivamente para o desempenho
positivo da conta de bens na balança de pagamento do
país. Não obstante a isso, o desempenho positivo da
conta durante o período de Março, poderá reflectir o
efeito da redução das importações resultante da
depreciação da moeda, sendo que se registaram
reduções nas quantidades de petróleo exportado em
3,5%, e dos preços das ramas angolanas em 5,1% no mês
de Março.
• O crescimento do PIB durante o 4º trimestre de 2017
registou contracção de 4,3%. O Produto Interno Bruto
(PIB) referente ao 4º Trimestre de 2017 registou queda
de 4,3% em termos homólogos. O PIB apesar de registar
uma ligeira melhoria, se considerarmos a variação
apurada no terceiro trimestre do ano transacto, de -
4,7%, manteve-se em terreno negativo pelo segundo
trimestre consecutivo. As maiores variações negativas
verificaram-se nos subsídios, impostos sobre os
produtos, intermediação financeira e de seguros, e nas
pescas em 73,3%, 37,8%, 23,5% e 20,3%,
respectivamente. A economia continua a ressentir-se do
choque na procura, resultante da redução do preço do
petróleo nos mercados internacionais, que contribuiu
para a redução da liquidez e divisas necessárias, na
economia, para a manutenção do financiamento da
actividade económica, o que exigiu, por parte do
Executivo, a implementação de medidas
macroeconómicas contracíclicas, necessárias para a
redução dos desequilíbrios internos, e que poderão estar
na base da moderada recuperação da economia,
durante o período em análise.
• As negociações realizadas na BODIVA atingiram 68,974
mil milhões AOA em Abril. As negociações realizadas no
mercado secundário de Dívida Pública ao longo do mês
de Abril atingiram 68,974 mil milhões AOA, um
crescimento de 332,5% face ao período homólogo. O
desempenho positivo do mercado secundário continua a
reflectir o aprofundamento dos fundamentos do
mercado de dívida, o aumento da confiança nos seus
mecanismos, o incremento da sua relevância no sector
financeiro e o reconhecimento como alternativa às
poupanças das famílias e empresas. Neste sentido, o seu
aprofundamento e extensão para as transacções de
dívida privada apresentam-se como desafios que
poderão conferir maior robustez, consistência e liquidez
ao sistema financeiro e na melhora dos níveis de
financiamento à economia.
• O governo pretende privatizar 74 empresas públicas no
médio prazo. A contribuir para o aumento mensal da
massa monetária na economia, destaca-se o incremento
do montante de notas e moedas em poder do público, e
dos depósitos a ordem, em 2,14 e 1,28%,
respectivamente. O registo poderá reflectir uma maior
apetência por liquidez por parte dos agentes
económicos, tendo-se em consideração a depreciação
do kwanza, face ao dólar americano e ao euro, e o
incremento do índice de preços no consumidor, cujo
registo mensal aumentou 1,38% em Março do ano
corrente, tendo como, referência a variação da cidade
capital.
• A nova Lei do Investimento Privado exclui a
obrigatoriedade de parceria nacional. A nova Lei de
Investimento Privado, aprovada no dia 17 de Maio, exclui
a obrigatoriedade do limite mínimo de 1.000.000 USD e
a participação de 35% de capital nacional nos
investimentos estrangeiros. A aprovação do presente
instrumento jurídico reflecte uma maior abertura do país
ao investimento privado, numa altura em que o país se
depara com desafios financeiras e reduzidas poupanças
para o financiamento da economia. Assim sendo, a
remoção das barreiras à entrada de novos capitais, a
redução da burocracia e a simplificação dos processos,
poderão potencializar o nível de investimento privado,
fundamentalmente, os ligados às pequenas e médias
empresas, o que poderá impulsionar a criação de novos
empregos e auxiliar o processo de diversificação da
economia.
• O crédito alocado aos diversos ramos de actividade da
economia registou aumento de 1,45% em Abril. O crédito
alocado aos diversos ramos de actividade da economia
referente ao mês de Abril registou um incremento de
1,45% face ao mês anterior, situando-se em 3.956,69 mil
milhões AOA, destacando que na comparação
homóloga a variação apurada atingiu 12%. As maiores
variações, em termos mensais, registaram-se no sector
dos "Transportes, armazenagem e comunicações",
"Indústria extractiva" e na "Indústria transformadora"
com 13,82%, 4,09% e 2,64%, respectivamente. O
aumento do crédito à economia deverá ser
determinante para a recuperação económica e o
aprofundamento do processo de diversificação.
09.Tabela de Indicadores
Mercado Monetário e Mercado Cambial
FONTE: FMI
Indicadores Económicos de Países da África Subsariana
FONTE: BNA, INE e OPEP
2015
dez/15 Dez Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
TAXA DE CÂMBIO (MÉDIA)
AOA/USD 135,3 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 165,9 206,9 214,9 214,6 225,8
AOA/EUR 147,1185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 185,4 257,7 262,0 264,4 272,9
TAXA DE JURO CRÉDITO (181 D A 1 ANO, %)
EMPRESAS
MOEDA NACIONAL 15,11 15,26 15,41 15,64 15,58 15,39 15,51 15,41 15,44 15,44 16,03 16,34 21,33 21,72 22,60
MOEDA ESTRANGEIRA 12,97 8,50 6,68 6,68 9,59 8,40 8,45 8,45 8,45 8,45 n.d n.d n.d 9,00 n.d
PARTICULARES
MOEDA NACIONAL 10,14 15,25 15,5 15,66 17,11 16,57 17,82 17,38 17,52 18,34 17,67 18,47 16,15 20,15 17,19
MOEDA ESTRANGEIRA 2,65 9 7,36 7,36 7,36 9,67 8,15 10,24 10,76 9,80 14,00 8,46 14,00 n.d n.d
TAXA DE DEPÓSITOS (181 D A 1 ANO, %)
MOEDA NACIONAL 4,21 3,90 3,95 4,03 4,13 3,96 4,02 4,01 4,09 4,11 4,28 7,49 9,25 7,68 8,89
MOEDA ESTRANGEIRA 2,62 3,10 2,86 2,77 2,83 3,02 3,12 2,88 2,82 2,76 2,51 2,40 2,39 2,33 2,16
AGREGADOS MONETÁRIOS (USD )
M1 3.412,4 3.807,8 3.667,6 3.607,0 3.663,5 3.650,2 3.743,5 3.755,9 3.577,5 3.624,9 3.732,1 3.743,4 3.821,6 3.873,5 3.694,8
M2 5.703,7 6.446,7 6.300,3 6.295,0 6.357,6 6.312,2 6.421,0 6.391,5 6.314,3 6.387,9 6.517,6 6.901,1 6.961,6 6.986,2 7.035,7
M3 5.711,8 6.450,5 6.303,5 6.299,0 6.360,9 6.315,6 6.425,6 6.396,3 6.318,7 6.391,9 6.521,7 6.906,2 6.966,5 6.990,6 7.040,3
TAXA LUIBOR (FIM DE PERÍODO, %)
O/N 11,31 23,35 22,4 22,4 22,4 22,35 22 19,7 17,36 16,14 17,77 19,45 19,99 20,12 20,25
30 DIAS 11,44 17,41 18,68 18,63 18,57 18,63 18,19 18,01 18,14 17,5 18,27 18,65 18,87 18,92 19,1
90 DIAS 11,88 18,23 20,57 20,32 20,15 19,99 18,94 18,81 19,1 18,58 18,92 19,82 19,87 19,89 19,79
180 DIAS 12,21 18,30 22,51 22,15 21,65 21,36 20,42 19,45 20,03 19,59 20,16 20,93 21,20 21,23 21,30
270 DIAS 12,56 19,65 24,17 23,74 22,89 22,43 21,43 20,9 21,95 21,73 21,9 22,51 22,37 22,44 22,59
360 DIAS 12,84 20,17 25,37 25,33 24,44 23,9 22,54 21,97 23,05 22,7 23,08 23,47 23,67 23,74 23,87
TAXA BÁSICA (FIM-DE-PERÍODO, %) 11 1616 16 16 16 16 16 16 18 18 18 18 18 18
TAXA INFLAÇÃO (FIM-DE-PERÍODO, Y/Y, %) 14,27 41,95 36,33 34,08 31,89 29,01 26,95 27,46 28,96 27,56 26,26 25,15 23,36 22,32 21,32
RESERVAS INTERNACIONAIS (USD ) 24.266 21.399 18.646,89 18.043,29 16.768,17 17.491,65 15.647,55 15.156,95 15.266,34 14.245,69 13.458,04 13.050,89 12.813,31 13.077,55 12.954,68
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO (MB/D) 1,85 1,72 1,67 1,61 1,67 1,06 1,64 1,64 1,71 1,58 1,63 1,62 1,61 1,52 1,52
2018INDICADORES
2016 2017
2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018
ANGOLA 28,2 0,7 2,2 124,2 119,4 4.407,7 4.114,5 16,5 18,4 22,0 20,1 62,3 73,0 -4,5 -2,2 26,26 24,59
ÁFRICA DO SUL 56,5 1,3 1,5 349,3 370,9 6.179,9 6.459,2 28,4 29,0 32,9 33,2 52,7 54,9 -2,3 -2,9 4,72 5,63
BOTSWANA 2,2 2,2 4,6 17,2 18,6 7.877,0 8.443,1 32,7 30,5 32,3 31,8 15,6 14,9 10,8 8,3 2,95 3,50
CAMARÕES 24,3 3,2 4,0 34,0 39,1 1.400,7 1.570,2 14,9 15,7 19,2 17,9 30,4 30,6 -2,5 -2,5 0,79 1,14
CONGO 4,3 -4,6 0,7 8,5 10,5 1.958,2 2.349,7 23,1 27,7 30,3 23,9 119,1 110,4 -12,7 3,0 1,79 1,76
REP. DEM. CONGO 86,7 3,4 3,8 41,4 42,6 478,2 477,8 10,4 11,2 12,9 11,1 15,7 14,5 -0,5 0,3 55,00 29,50
GANA 28,3 8,4 6,3 47,0 51,6 1.663,2 1.779,9 17,5 17,9 22,5 23,0 65,3 63,0 -4,5 -4,1 11,82 8,00
MAURÍCIA 1,3 3,9 3,9 12,4 13,3 9.794,1 10.437,1 24,0 24,0 27,3 27,3 60,2 59,9 -6,0 -7,4 4,21 5,88
MOÇAMBIQUE 29,5 3,0 3,0 12,7 14,3 429,3 472,0 26,6 23,4 32,1 30,9 102,2 110,1 -16,1 -16,9 7,16 6,50
NAMÍBIA 2,3 -1,2 1,2 12,7 13,3 5.413,1 5.627,1 33,6 32,4 39,8 40,1 43,6 50,2 -1,4 -3,6 5,17 5,75
NIGÉRIA 188,7 0,8 2,1 376,3 408,6 1.994,2 2.107,6 6,0 7,6 11,7 12,4 19,6 23,7 2,5 0,5 15,37 14,50
TANZÂNIA 50,0 6,0 6,4 51,7 56,7 1.033,6 1.110,1 15,9 15,8 18,6 20,2 38,2 39,3 -3,8 -5,4 3,97 5,00
QUÉNIA 46,7 4,8 5,5 79,5 88,3 1.701,6 1.837,7 18,7 19,0 27,2 26,5 50,4 53,7 -6,4 -6,2 4,50 5,06
ZÂMBIA 17,2 3,6 4,0 25,5 26,2 1.479,5 1.475,7 17,9 18,8 25,2 26,6 56,3 61,3 -3,3 -2,6 6,09 8,00
ZIMBABWE 14,9 3,0 2,4 17,5 19,4 1.175,7 1.270,7 22,5 23,0 32,1 26,2 78,4 75,2 -2,6 -2,7 3,50 7,90
DÍVIDA PÚBLICA
(%PIB)
BALANÇA
CORRENTE
(%PIB)
INFLAÇÃO
(%)PIB ( %) PIB NOMINAL
(USD )
PIB PER CAPITA
(USD)
RECEITA PÚBLICA
(%PIB)
DESPESA PÚBLICA
(%PIB)POPULAÇÃO
10.
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