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O concelho de Angra do Heroísmo tem um rico património histórico e natural que deve servir de alavanca para o seu futuro. A cidade de Angra está no coração do arquipélago e é, e tem de continuar a ser, um dos principais centros urba- nos dos Açores e uma cidade cuja influência se estende para além dos limites da ilha. Apesar da conjuntura difícil que agora atra- vessamos, o Município de Angra do Heroísmo apresenta contas equilibradas e mantém a sua capacidade de ser parceiro activo no desen- volvimento da nossa sociedade. Os objectivos que agora apresentamos são uma manifesta- ção da nossa vontade de continuar a desen- volver, de forma sustentada, a nossa terra e de contribuirmos, através de uma boa orientação da acção municipal, para o bem comum das nossas gentes. Não vivemos em tempo de grandes obras, nem os nossos concidadãos esperam de nós um rol de promessas. Antes pelo contrário, es- te é o tempo do realismo na acção e da ca- pacidade de, com pouco, fazer muito. As difi- culdades que as nossas famílias atravessam, em particular as que resultam do desemprego, obrigam a que seja dada máxima prioridade à componente social e económica na acção mu- nicipal. É essa a nossa aposta. Nos próximos quatro anos, queremos orien- tar a nossa acção para a redução dos custos de contexto para as empresas, pessoas e ins- tituições, investindo na redução de prazos e na celeridade das respostas. As taxas, licen- ças e custos administrativos devem ser o míni- mo que a lei permita e, ao mesmo tempo, tor- nar expeditos, simples e eficazes os proces- sos de licenciamento municipal. A Câmara de- ve ser um parceiro e não um obstáculo na reali- zação de obras e no licenciamento. Queremos também reduzidas para o mínimo legal as ta- xas para ocupação da via pública, festas, tou- radas e outras actividades da comunidade. O segundo vector deste programa é uma aposta forte na requalificação e revitalização urbanas, para potenciar o comércio e devol- ver a centralidade à cidade. Os pavimentos, o trânsito, as acessibilidades, o estacionamento, as praças e os espaços verdes merecerão a máxima atenção e cuidado. O problema das térmitas tem que ser encarado de frente e, por isso, queremos assumir a responsabilidade de conduzir, com o Governo, a luta contra esta praga urbana. Angra precisa de ser um espaço atractivo pa- ra as pessoas, para as empresas e para os ne- gócios e tem que se afirmar como o centro da Terceira e um dos pólos de referência urbana nos Açores. Angra, Património Mundial, me- rece essa centralidade. Para isso temos de a transformar numa moderna cidade inteligente, aberta aos tempos de hoje e atenta às mudan- ças sociais e tecnológicas. Angra precisa de se ligar ao espaço marítimo que a rodeia. Para isso, o Porto das Pipas tem de se transformar num moderno terminal de passageiros, capaz de receber o tráfego inter- -ilhas, reduzindo tempo nas viagens e aumen- tando a centralidade da cidade no arquipélago. A política cultural e desportiva da Câmara de- ve dar prioridade absoluta à criação de opor- tunidades para os jovens talentos locais e para as agremiações e instituições da nossa terra, sem que isso signifique fechar-se ao exterior. O concelho de Angra encerra uma rica diversi- dade, com a sua cidade e o seu pujante mun- do rural. Cada uma das suas freguesias, de- ve assumir o seu carácter próprio e procurar, na diversidade e unidade do concelho, a re- solução dos seus problemas específicos. Nes- ta matéria a cooperação com as juntas de fre- guesia terá de ser um dos pilares da governa- ção autárquica. Com este projecto queremos demonstrar uma vontade inquebrantável de valorizar Angra e a Terceira como pólo de desenvolvimento e cen- tro de administração, comércio e prestação de serviços, incluindo os de saúde, de educação e ensino superior, com relevância a nível regio- nal e nacional. O concelho de Angra pode ser mais forte e esta ilha tem futuro. ANGRA MAIS FORTE. UMA ILHA COM FUTURO GUIDO TELES 26 ANOS Jurista DANIELA SILVEIRA 27 ANOS Trabalhadora Estudante ANTÓNIO CUNHA 62 ANOS Aposentado PAULO LIMA 34 ANOS Engenheiro do Ambiente PAULO VIEIRA 40 ANOS Instrutor LETÍCIA VIEIRA 34 ANOS Bancária HÉLDER ÁVILA 41 ANOS Assistente Operacional RAQUEL CAETANO FERREIRA 35 ANOS Doutorada em Eng. Florestal RUI ATAÍDE 25 ANOS Técnico de Gestão Autárquica FABÍOLA MELO 37 ANOS Gestora de Projectos de Sistemas de Informação JOSÉ GASPAR LIMA 57 ANOS Aposentado MÓNICA ROCHA 33 ANOS Educadora Social HÉLDER XAVIER 37 ANOS Técnico Superior de Ambiente ÁLAMO MENESES 54 ANOS Professor Universitário TEÓFILO COTA 38 ANOS Bombeiro LILIANA BORBA 38 ANOS Engenheira do Ambiente ÁLAMO MENESES ANGRA MAIS FORTE VOTE PARTIDO SOCIALISTA AUTÁRQUICAS 2013

ANGRA MAIS FORTE. UMA ILHA COM FUTURO

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Manifesto do Partido Socialista à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo

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O concelho de Angra do Heroísmo tem um rico património histórico e natural que deve servir de alavanca para o seu futuro. A cidade de Angra está no coração do arquipélago e é, e tem de continuar a ser, um dos principais centros urba-nos dos Açores e uma cidade cuja influência se estende para além dos limites da ilha.Apesar da conjuntura difícil que agora atra-vessamos, o Município de Angra do Heroísmo apresenta contas equilibradas e mantém a sua capacidade de ser parceiro activo no desen-volvimento da nossa sociedade. Os objectivos que agora apresentamos são uma manifesta-ção da nossa vontade de continuar a desen-volver, de forma sustentada, a nossa terra e de contribuirmos, através de uma boa orientação da acção municipal, para o bem comum das nossas gentes.Não vivemos em tempo de grandes obras, nem os nossos concidadãos esperam de nós um rol de promessas. Antes pelo contrário, es-te é o tempo do realismo na acção e da ca-pacidade de, com pouco, fazer muito. As difi-culdades que as nossas famílias atravessam, em particular as que resultam do desemprego, obrigam a que seja dada máxima prioridade à componente social e económica na acção mu-nicipal. É essa a nossa aposta.Nos próximos quatro anos, queremos orien-tar a nossa acção para a redução dos custos

de contexto para as empresas, pessoas e ins-tituições, investindo na redução de prazos e na celeridade das respostas. As taxas, licen-ças e custos administrativos devem ser o míni-mo que a lei permita e, ao mesmo tempo, tor-nar expeditos, simples e eficazes os proces-sos de licenciamento municipal. A Câmara de-ve ser um parceiro e não um obstáculo na reali-zação de obras e no licenciamento. Queremos também reduzidas para o mínimo legal as ta-xas para ocupação da via pública, festas, tou-radas e outras actividades da comunidade.O segundo vector deste programa é uma aposta forte na requalificação e revitalização urbanas, para potenciar o comércio e devol-ver a centralidade à cidade. Os pavimentos, o trânsito, as acessibilidades, o estacionamento, as praças e os espaços verdes merecerão a máxima atenção e cuidado. O problema das térmitas tem que ser encarado de frente e, por isso, queremos assumir a responsabilidade de conduzir, com o Governo, a luta contra esta praga urbana.Angra precisa de ser um espaço atractivo pa-ra as pessoas, para as empresas e para os ne-gócios e tem que se afirmar como o centro da Terceira e um dos pólos de referência urbana nos Açores. Angra, Património Mundial, me-rece essa centralidade. Para isso temos de a transformar numa moderna cidade inteligente,

aberta aos tempos de hoje e atenta às mudan-ças sociais e tecnológicas.Angra precisa de se ligar ao espaço marítimo que a rodeia. Para isso, o Porto das Pipas tem de se transformar num moderno terminal de passageiros, capaz de receber o tráfego inter--ilhas, reduzindo tempo nas viagens e aumen-tando a centralidade da cidade no arquipélago.A política cultural e desportiva da Câmara de-ve dar prioridade absoluta à criação de opor-tunidades para os jovens talentos locais e para as agremiações e instituições da nossa terra, sem que isso signifique fechar-se ao exterior.O concelho de Angra encerra uma rica diversi-dade, com a sua cidade e o seu pujante mun-do rural. Cada uma das suas freguesias, de-ve assumir o seu carácter próprio e procurar, na diversidade e unidade do concelho, a re-solução dos seus problemas específicos. Nes-ta matéria a cooperação com as juntas de fre-guesia terá de ser um dos pilares da governa-ção autárquica.Com este projecto queremos demonstrar uma vontade inquebrantável de valorizar Angra e a Terceira como pólo de desenvolvimento e cen-tro de administração, comércio e prestação de serviços, incluindo os de saúde, de educação e ensino superior, com relevância a nível regio-nal e nacional. O concelho de Angra pode ser mais forte e esta ilha tem futuro.

ANGRA MAIS FORTE. UMA ILHA COM FUTURO

GUIDO TELES 26 ANOSJurista

DANIELA SILVEIRA 27 ANOS

Trabalhadora Estudante

ANTÓNIO CUNHA 62 ANOS

Aposentado

PAULO LIMA 34 ANOS

Engenheiro do Ambiente

PAULO VIEIRA 40 ANOSInstrutor

LETÍCIA VIEIRA 34 ANOSBancária

HÉLDER ÁVILA 41 ANOS

Assistente Operacional

RAQUEL CAETANO FERREIRA 35 ANOS

Doutorada em Eng. Florestal

RUI ATAÍDE 25 ANOS

Técnico de Gestão Autárquica

FABÍOLA MELO 37 ANOS

Gestora de Projectos de Sistemas de Informação

JOSÉ GASPAR LIMA 57 ANOS

Aposentado

MÓNICA ROCHA 33 ANOS

Educadora Social

HÉLDER XAVIER 37 ANOS

Técnico Superior de Ambiente

ÁLAMO MENESES 54 ANOS

Professor Universitário

TEÓFILO COTA 38 ANOSBombeiro

LILIANA BORBA 38 ANOS

Engenheira do Ambiente

ÁLAMO MENESES ANGRA MAIS FORTE

VOTE PARTIDO SOCIALISTA

AUTÁRQUICAS 2013

1. EMPREGO, CRESCIMENTO ECONÓMICO E SUSTENTABILIDADE

• CRIAÇÃO DE EMPREGO- Redução dos custos de contexto para as em-presas, pessoas e instituições que criem em-prego, nomeadamente os resultantes de taxas, licenças e custos administrativos, através da criação de um programa específico de apoio ao emprego e auto-emprego, com enfoque no fomento do empreendedorismo e nas iniciati-vas nas áreas ligadas ao auto-abastecimento alimentar, à substituição de importações e à inovação e ao conhecimento.- Criação de um regime específico de agiliza-ção do licenciamento de projectos de investi-mento que criem emprego, dando-lhe priorida-de na apreciação e simplificando a tramitação processual.- Repensar o investimento público municipal, privilegiando as obras de pequena e média di-mensão que empreguem mão-de-obra local e utilizem materiais produzidos no concelho.- Aprovar e publicitar uma carta municipal de investimentos públicos que dê previsibilidade ao lançamento de obras públicas, ao aprovi-sionamento e às oportunidades de negócios com a autarquia.- Em coordenação com a criação do Parque Tecnológico da Terceira e a sua estrutura de incubação de empresas, criação de um gabi-nete municipal de acompanhamento jurídico--económico da gestão nos primeiros três anos dos negócios criados através das medidas de criação do próprio emprego e similares, garan-tindo um aconselhamento personalizado que contribua para a viabilidade dos negócios e a sua consolidação.- Criação de um prémio municipal de criativi-dade com o objectivo de incentivar e apoiar a implementação dos projectos na área das in-dústrias criativas que mostrem especial poten-cial, priorizando os que demonstrem viabilida-de económica e sejam potenciadores da cria-ção de novos postos de trabalho.

• ACESSIBILIDADES, CENTRALIDADE E HINTERLAND- Pugnar pelo restabelecimento das ligações marítimas de passageiros no Porto das Pipas, reactivando o terminal de passageiros e cons-truindo uma rampa que permita acesso direc-to de viaturas (rampa roll on-roll off) e aumen-te o número de lugares destinados à náutica de recreio.- Em colaboração com as autarquias das ilhas do Grupo Central, fomentar as relações de pequena cabotagem e de transporte ocasio-nal de passageiros entre Angra e os portos do Triângulo e da Graciosa, fomentando relações de proximidade e possibilidades de negócios para as empresas com actividade em Angra.- Apoiar e fomentar iniciativas que visem au-mentar a centralidade de Angra no contexto açoriano, em particular no restabelecimento das relações de cooperação e complementari-dade de iniciativas com as autarquias das ilhas do Triângulo e da Graciosa.- Em colaboração com a empresa pública Por-tos dos Açores, S.A., concluir o processo de reformulação da frente urbana sobre a baía de Angra, reformular a rampa de varagem do Por-

to das Pipas e resolver as questões que im-pedem a remoção dos edifícios arruinados ali existentes.- Rever, em cooperação com o Governo dos Açores e a autarquia da Praia da Vitória, a re-de de transportes colectivos urbanos e interur-banos, com a criação de uma estrutura de in-terface entre o transporte urbano e interurba-no e os parques de estacionamento da perife-ria urbana.- Integrar os táxis, como modalidade de trans-porte público, numa política concertada de melhoria das acessibilidades de Angra a todos os pontos da ilha e estabelecer cooperação com a associação de taxistas, apoiando a re-dução do número de licenças existente, a me-lhoria das praças e a sua integração nos pro-jectos de reabilitação urbana.- Apoiar a introdução de veículos de transpor-te público adaptados ao uso por pessoas com mobilidade reduzida, em particular nas modali-dades de táxi e autocarro urbano.

• CRESCIMENTO ECONÓMICO E MELHORIA DA COMPETITIVIDADE DO CONCELHO- Participar na condução e dinamização do processo de criação do Parque Tecnológico da Terceira, em parceria com o Governo dos Açores e Universidade, no antigo campus da Terra-Chã, assumindo responsabilidades no investimento e na gestão daquela estrutura.- Criar uma estrutura de incubação de empre-sas, inserida no Parque Tecnológico da Tercei-ra, aproveitando parte dos edifícios já ali exis-tentes e funcionando em coordenação com o gabinete municipal de acompanhamento jurídi-co-económico.- Proceder ao alargamento do Parque Indus-trial, com a abertura de novos lotes e criação de uma entidade de gestão que assuma a ma-nutenção dos espaços públicos do parque e promova a diminuição dos custos energéticos e a melhoria na segurança. - Na gestão do Parque Industrial, potenciar a criação de um acelerador de empresas que di-namize o desenvolvimento de negócios com potencial para crescer rapidamente. - Apoiar, em complementaridade com o regime de incentivos governamentais existente, a cria-ção no Parque Industrial de estruturas de apoio à industrialização e comercialização de produ-tos locais, com disponibilização do calor resi-dual da valorização energética dos resíduos.- Apoiar o estabelecimento e implementa-ção de planos de negócio para empresas em áreas de interesse autárquico, nomeadamente no controlo da infestação por térmitas, manu-tenção e uso dos espaços verdes, transportes urbanos, estacionamento e animação cultural.- Manter, em colaboração com a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH), uma listagem das empresas locais e colaborar na sua divulgação através do portal do Municí-pio na internet.- Promover a isenção das taxas de publicidade no primeiro ano de actividade de jovens em-preendedores e criar um regime discriminação positiva para as suas iniciativas empresariais até atingirem um volume de negócios superior a € 100.000,00/ano.- Em colaboração com o Governo dos Açores, fomentar o aumento do número de parceiros

concelhios do Cartão InterJovem, possibili-tando o acesso a benefícios diversos pelos jo-vens e a dinamização do comércio tradicional.- Apoiar o desenvolvimento de iniciativas de formação para jovens empreendedores, no-meadamente em matérias jurídicas e contabi-lísticas e em técnicas de atendimento, de fi-delização de clientes, marketing e publicidade.

• INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO- Dinamizar parcerias entre a comunidade aca-démica da Universidade dos Açores sedeada em Angra e as empresas locais visando o au-mento da inovação e o entrosamento da co-munidade universitária na vida económica do concelho.- Criar condições de atracção de talentos e re-cursos qualificados através da incubação de empresas e do apoio às iniciativas inovadoras e que utilizem tecnologias avançadas no seu ramo de actividade.- Estudar as potencialidades termais do con-celho, nomeadamente no que respeita ao aproveitamento de águas quentes naturais pa-ra piscinas públicas e outras actividades e a determinação da existência e caracterização de águas mineromedicinais que potenciem o termalismo.

• CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO EXTERNO- Promover e divulgar externamente as oportu-nidades de negócio e de investimento existen-tes e previsíveis no concelho e na ilha Terceira.- Caso seja necessário para a aplicação de programas regionais, nacionais e comuni-tários, criar um fundo de investimento para apoiar projectos estratégicos no concelho, em particular na área da reabilitação e revitaliza-ção urbanas e do urbanismo comercial.- Associar a autarquia à organização e re-cepção de missões empresariais, em parce-ria com a CCAH, a Sociedade de Desenvol-vimento Empresarial dos Açores (SDEA) e ou-tras entidades com interesse nesta matéria.- Criar uma parceria de promoção de negó-cios (seguindo o modelo Business Visits and Events Partnership), utilizando como âncora as Sanjoaninas e outros eventos relevantes, com o objectivo de atrair compradores e in-vestidores estrangeiros.

• AGRICULTURA, PESCAS E PRODUÇÃO LOCAL- Em colaboração com o Governo dos Aço-res, melhorar o abastecimento de água à agro--pecuária nas áreas não incluídas em períme-tros de ordenamento agrário (POA’s), nomea-damente nas zonas de baixa altitude e na zo-na central da ilha, incluindo as criações de ga-do bravo.- Colaborar na criação de alternativas para a melhoria da comercialização do pescado local, fomentando a sua valorização e o seu consu-mo local.- Promover e apoiar iniciativas que visem o cres-cimento e a diversificação da produção local e o fomento da auto-suficiência no abastecimen-to de produtos alimentares frescos, nomeada-mente nos campos da horticultura e fruticultura.- Apoiar a resolução dos entraves fiscais, hi-gio-sanitários e regulamentares que impedem o crescimento da produção e comercialização de produtos alimentares tradicionais.

02MANIFESTO ANGRA MAIS FORTE ÁLAMO MENESES

- Apoiar iniciativas que visem o engarrafamen-to e a comercialização de águas locais, substi-tuindo importações e valorizando um potencial que permanece sem utilização.- Em coordenação com o Governo dos Aço-res, fomentar a electrificação das explorações agrícolas e o recurso a fontes de energia re-nováveis.- Facilitar e tornar mais célere o licenciamento autárquico das infra-estruturas e das activida-des agro-pecuárias.- Em coordenação com as associações de agricultores e de jovens agricultores e o Go-verno dos Açores, promover uma estratégia permanente e integrada de desratização do concelho, nos termos previstos no Decreto Le-gislativo Regional n.º 31/2010/A, de 17 de No-vembro, que estabelece medidas de preven-ção, controlo e redução da presença de roe-dores invasores e comensais. • TURISMO- Coordenar a promoção da imagem da cida-de, da ilha e das ilhas vizinhas de forma a per-mitir um marketing coerente desta região do arquipélago e potenciar o concelho como des-tino turístico.- Promoção da Cidade Património Mundial, di-vulgando o concelho como pólo-âncora da vi-sitação do Grupo Central do arquipélago e apostando no turismo cultural e de natureza, em particular na vertente histórica e patrimo-nial, e na promoção de eventos na cidade.- Melhoria da divulgação e sinalização dos principais pontos de interesse, incluindo a revi-são das placas toponímicas, para melhor divul-gar os pontos turísticos do concelho, através da criação de uma estratégia turística conce-lhia articulada com as entidades governamen-tais e os operadores do ramo.- Dinamizar a cidade e os principais centros ur-banos do concelho nas épocas de maior flu-xo turístico, com actividades culturais e lúdicas visando a população local e os visitantes, in-cluindo concertos regulares nos museus, igre-jas e outros espaços em parceria com o con-servatório e os artistas locais, e demonstra-ções de atividades de relevância histórica es-pecialmente relacionadas com as especificida-des que fazem de Angra uma Cidade Patrimó-nio Mundial.- Em colaboração com as entidades gestoras, rever os horários de visitação dos monumen-tos e estabelecer roteiros que incluam os prin-cipais locais históricos da cidade.- Criação de roteiros temáticos concelhios e de ilha, com sinalização inteligente e instala-ção de marcas de geolocalização.- Melhorar a rede existente e criar novos tri-lhos pedestres no concelho, estabelecendo parcerias nesta matéria com o Parque Natu-ral da Terceira.- Promover espaços de excelência para a divul-gação e comercialização do artesanato local e dos produtos alimentares tradicionais.- Apoiar a angariação e organização de con-gressos e outros eventos de interesse para o concelho e diligenciar para que se realize em Angra um Congresso das Cidades Património.- Dinamizar as actividades náuticas e maríti-mo-turísticas, incluindo o mergulho nas zonas com interesse arqueológico ou para observa-ção da fauna, com suporte nos clubes náu-

ticos e navais e nos operadores comerciais existentes.- Promover a pesca turística através da divul-gação das iniciativas de pesca-turismo.- Defender o aumento de ligações directas do estrangeiro para a ilha Terceira e a fluidez no en-caminhamento de passageiros do exterior dos Açores com destino ou origem na Terceira.

• ANGRA, CIDADE INTELIGENTE E CRIATIVA- Investir no conceito de Cidade Inteligente (Smart City) fomentando a criatividade, o em-preendedorismo e a utilização de tecnologias de informação e comunicação e desenvolver as iniciativas necessárias para que Angra integre o conjunto das cidades inteligentes europeias.- Valorizar Angra como Património Mundial, promovendo a divulgação entre os seus habi-tantes e visitantes dos valores subjacentes à nomeação e potenciando a utilização das ca-racterísticas da cidade e a sua história no de-senvolvimento das indústrias criativas e da so-ciedade do conhecimento.- Promover o concelho através dos novos ca-nais multimédia disponíveis, alargando o portal do município na internet e utilizando as facili-dades fornecidas pelos operadores de televi-são por cabo e de fornecimento de conteúdos.- Garantir a presença em Angra de meios de comunicação social adequados à sua dimen-são e estatuto, incluindo uma presença con-digna e funcional e tecnicamente ajustada da rádio e a televisão públicas. Caso tal não se-ja possível, procurar alternativas em ligação com outros operadores e com recurso às no-vas tecnologias.- Promover a cobertura com rede de internet Wi-Fi dos principais espaços públicos do cen-tro histórico e dos principais espaços verdes e zonas de lazer urbanos do concelho.

2. REABILITAÇÃO E REGENERAÇÃO URBANA E POLÍTICA DE HABITAÇÃO

• REABILITAÇÃO E REVITALIZAÇÃO URBANA- Criação de um programa municipal de reabi-litação e revitalização urbana, em parceria com as várias entidades e sectores interessados, visando a reabilitação do centro histórico da cidade e dos principais núcleos de várias fre-guesias, com o objectivo de favorecer a fixa-ção de moradores, o desenvolvimento e a revi-talização do comércio e a qualificação do do-mínio público.- Criar políticas específicas de fomento da atractividade da zona central da cidade e dos principais núcleos antigos das freguesias ru-rais, visando a fixação de população jovem e a actividade comercial.- Investir na substituição de pavimentos, em particular das calçadas do centro histórico, adoptando as modernas tecnologias de subs-tituição de pavimentos e criando, quando ade-quado, galerias técnicas para as infra-estrutu-ras enterradas, nomeadamente de electricida-de, telecomunicações e água.- Promover um investimento concertado e se-quencial na requalificação dos espaços públi-cos urbanos, em especial no reperfilamento e substituição de pavimentos na zona central da cidade e na melhoria da acessibilidade pedonal.

- Promover iniciativas que visem especifica-mente a revitalização da zona central da cida-de e da faixa litoral em torno da baía de An-gra, incluindo a ligação da estrutura urbana ao porto e marina, às fortalezas, ao Relvão e ao Fanal, e a requalificação urbana dos espaços em torno do Castelinho e na encosta do Cor-po Santo.- Promover soluções adequadas para os imó-veis arruinados ou devolutos integrados na malha urbana, nomeadamente os antigos ce-leiros, antigo parque de combustíveis, o antigo hospital, a antiga Residencial Cruzeiro e edifí-cios anexos.- Em colaboração com o Governo dos Açores, manter um programa de recuperação de imó-veis devolutos, degradados ou em ruínas, par-ticularmente destinado à aquisição dos servi-ços das pequenas e médias empresas locais de construção civil.- Alargar e requalificar o Jardim de Angra, com integração do espaço em torno da Memória, e repensar a gestão das zonas verdes urbanas, incluindo o Monte Brasil, o Relvão e a zona ver-de situada entre a cidade, o Fanal e as mura-lhas do Castelo.- Promover a protecção costeira da Baía do Fanal com inclusão da acessibilidade ao mar e interligação com o eixo Silveira/Portões de São Pedro e zona de protecção ao Castelo.

• URBANISMO COMERCIAL- Em parceria com a CCAH e o Governo dos Açores, investir na revitalização do comércio tradicional e na melhoria do urbanismo comer-cial no centro histórico.- Criar condições de estacionamento, trânsito e acessibilidade pedonal que potenciem o co-mércio e os serviços na zona central da cidade.- Em conjunto com as entidades competentes, fomentar a revisão dos horários comerciais, adequando-os às necessidades da sociedade actual e, em cooperação com o comércio lo-cal, fomentar a criação de eventos sazonais de animação de rua especificamente voltados pa-ra as necessidades do comércio.- Rever as regras relativas à publicidade e ocu-pação dos espaços públicos visando o incre-mento da actividade na zona central da cidade e das freguesias rurais.

• MERCADOS, EXPOSIÇÕES E FEIRAS- Criar um novo Mercado Municipal, com es-tacionamento público e acessibilidades ade-quadas, promovendo a captação de novos co-merciantes, a adequação dos horários às ne-cessidades contemporâneas e a criação de um mercado âncora para acesso aos produtos frescos e ao pescado.- Rever as regras de venda ambulante e dina-mizar a realização de mercados e feiras perió-dicas e sazonais para promoção da produção local e fomento da microeconomia familiar.- Abertura de novos espaços de venda para pequenos produtores de produtos alimenta-res frescos e tradicionais e plantio, incluindo a criação de espaços de excelência para a divul-gação e comercialização do artesanato local.- Fomentar a comercialização de produtos hor-tofrutícolas, flores e produtos de especialida-de (queijos, mel, compotas e outros) na zona central da cidade, criando, se necessário, es-truturas amovíveis destinadas a esse fim.

03 VOTE PARTIDO SOCIALISTA AUTÁRQUICAS 2013

- Criar um programa de apoio a jovens em-preendedores na área dos produtos transac-cionáveis, visando a revitalização geracional do mercado municipal, disponibilizado espaço com isenção de taxas no primeiro ano de ac-tividade.- Dinamizar a realização de feiras do jovem em-preendedor, garantindo o apoio logístico na rea-lização dos eventos destinados à promoção de novas entidades empresariais detidas por jo-vens, com o objectivo de promover e consolidar novas empresas junto do mercado local.

• TRÂNSITO E ESTACIONAMENTO- Rever o regime de trânsito, estacionamento e circulação pedonal na zona central da cida-de e nos principais núcleos urbanos das fre-guesias rurais.- Melhorar os parques existentes e criar no-vos parques de estacionamento em Angra, em particular na zona confinante com a via circu-lar e com o Relvão e Fanal, promovendo a sua interligação com o centro da cidade por uma rede de transporte público com a frequência adequada às necessidades de quem estacio-na nesses espaços.- Rever o sistema de tarifação do estaciona-mento e estudar a abertura deste sector à ini-ciativa privada local.- Estudar a criação de parques de estacio-namento públicos na zona central da cidade, avaliando a viabilidade da criação de garagens colectivas, de silos automóveis e de parquea-mento subterrâneo público e privado e de es-quemas de coordenação entre estacionamen-to e transporte público (sistema park&ride).- Em colaboração com as juntas de freguesia, criar espaços de estacionamento nos centros das freguesias rurais onde exista ocupação inde-vida da faixa de rodagem para estacionamento.- Melhorar a sinalização vertical e horizontal, in-cluindo a colocação de novos sinais de trân-sito em substituição daqueles que não se en-contram nas condições regulamentares.

• HABITAÇÃO- Avaliar as consequências das políticas fis-cais, em particular do IMI, sobre o desenvol-vimento do parque habitacional concelhio e o acesso das famílias a habitação adequada.- Reduzir os custos de contexto na construção e reabilitação de habitações, nomeadamen-te no que respeita aos prazos de avaliação e aprovação de projectos e concessão de licen-ças, tramitação burocrática dos processos de licenciamento, vistorias e taxas.- Criar mecanismos de apoio às famílias que suportam grandes encargos em matéria de ha-bitação, nomeadamente no que se refere às taxas e custos associados ao saneamento e aos serviços municipais.- Investir numa política de habitação que diversi-fique as ofertas habitacionais, incluindo o arren-damento e a venda, travando a criação e expan-são de novos bairros sociais e de habitações isoladas fora dos centros urbanos tradicionais.- Requalificar os conjuntos habitacionais pro-priedade do município, revertendo a sua de-gradação e melhorando o seu estado de con-servação, responsabilizando os moradores pe-los danos indevidos.- Intensificar a requalificação de prédios devo-

lutos ou arruinados na cidade e nas freguesias rurais, potenciando-os para habitação social e para introdução no mercado de arrendamento.- Em colaboração com os serviços de acção social governamentais, criar um programa es-pecífico de acção social destinado a travar a reprodução dos fenómenos de exclusão social e de pobreza nos conjuntos habitacionais mu-nicipais e de iniciativa governamental.- Integração da gestão dos espaços públicos dos bairros sociais, incluindo a respectiva lim-peza e manutenção, no regime geral aplicável aos espaços públicos municipais.

• APOIO À FIXAÇÃO DE JOVENS- Criar medidas para inverter a tendência de-mográfica no centro de Angra, procurando au-mentar a atractividade do centro urbano para fixação de famílias jovens.- Criar um programa específico de captação de jovens para o centro urbano, apoiando o merca-do de arrendamento e divulgando medidas de apoio como o Programa Famílias com Futuro (do Governo dos Açores) e sistemas similares.- Criar um regime de discriminação positiva nos licenciamentos e taxas para habitações de jovens e de jovens casais, incluindo a cria-ção de uma diferenciação nas tarifas de água e resíduos para casais com mais de dois filhos com menos de 18 anos de idade.

3. UMA ESPECIAL ATENÇÃO AO MUNDO RURAL

• REVITALIZAÇÃO DAS FREGUESIAS RURAIS- Apostar na revitalização das freguesias ru-rais, alargando aos seus principais núcleos os programas de recuperação de imóveis devolu-tos e investindo na disponibilização de habita-ção para venda ou arrendamento que permi-tam a fixação de famílias jovens.- Alargar aos salões e outros espaços públicos das freguesias rurais os programas de anima-ção cultural e de promoção da cultura, espe-cialmente nas épocas menos ricas em iniciati-vas festivas tradicionais.- Apoiar as instituições que prestam serviço de apoio domiciliário nas freguesias e apoiar solu-ções que permitam a permanência dos idosos nas suas casas e nas suas freguesias através da criação de centros de dia, centros de con-vívio, centros de noite e estruturas similares.

• INVESTIR NO MUNDO RURAL- Investir na rede viária municipal das fregue-sias rurais, melhorando a acessibilidade às ex-plorações agro-pecuárias e aos pontos de in-teresse turístico.- Privilegiar o investimento municipal nas zonas rurais, tornando-as mais atractivas para habita-ção e melhorando a sua competitividade eco-nómica.- Investir na promoção do turismo rural e nas componentes da etnografia e do agroturismo, atraindo investimento e criação de postos de trabalho para as freguesias rurais.- Criar e manter mecanismos de proximida-de entre a autarquia e as comunidades rurais, descentralizando a acção municipal e levando regularmente os responsáveis autárquicos a essas comunidades.

4. AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA

• ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E URBANISMO- Proceder à revisão do Plano Director Muni-cipal (PDM) com vista à sua simplificação e compatibilização com os restantes instrumen-tos de gestão territorial aplicáveis e à promo-ção da consolidação urbana dos principais aglomerados do concelho.- Rever as normas urbanísticas aplicáveis no concelho, em particular na zona classifica-da de Angra, promovendo, junto dos órgãos de governo próprio, as alterações legislativas necessárias, em particular no que respeita ao uso de materiais em tectos e vãos e à inclusão das tecnologias adequadas à redução da vul-nerabilidade à infestação por térmitas, à me-lhoria da eficiência energética e da segurança contra incêndios.- Adoptar uma política sistemática de melho-ria da acessibilidade às habitações, eliminan-do quanto possível as situações que impossi-bilitam o acesso motorizado junto às casas.- Identificar e reavaliar os núcleos urbanos, as infra-estruturas públicas e as habitações isola-das situadas em zonas de risco de inundação, de derrocada ou de inundação pelo mar, pro-movendo a sua deslocalização ou a criação de medidas de prevenção adequadas.- Compatibilizar as normas de ordenamento do território e de urbanismo com as necessidades de preservação da paisagem e de conserva-ção da natureza, em particular com as ques-tões resultantes da criação do Parque Natu-ral da Terceira e da identificação de espécies e habitats vulneráveis no território concelhio.

• CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E ZONAS DE LAZER- Criar uma rede de áreas verdes na cidade e zonas rurais, materializando uma abordagem à gestão das áreas verdes desenvolvida à esca-la da paisagem e não de cada espaço isolada-mente, operacionalizando os modernos concei-tos de infra-estrutura verde, com os seus cor-redores ecológicos, canais que permitem que a natureza penetre no coração das povoações.- Criação de uma cintura verde urbana, aces-sível através de percursos pedestres, que li-gue o Fanal ao Relvão e unifique a zona verde de protecção ao Castelo, aliada a uma cuida-da protecção costeira no Fanal, dando a Angra um novo espaço de lazer e actividade física.- Em coordenação com as diversas entida-des responsáveis pela gestão do Monte Bra-sil, promover uma intervenção concertada des-te espaço para travar a expansão de infestan-tes e melhorar a gestão dos caminhos, trilhos e espaços lúdicos ali existentes.- Requalificar o Jardim de Angra, integrando as zonas adjacentes, em particular as encos-tas da Memória, criando um espaço privilegia-do de lazer, seguro para uso pelas famílias e crianças, aliando um programa de animação cultural e de educação ambiental.- Promover a valorização da paisagem e dos es-paços naturais, estabelecendo laços de coope-ração estreita entre a autarquia e o Parque Na-tural da Terceira, incluindo a criação de uma zo-na de visitação e jardim botânico na Matela.- Melhorar a acessibilidade às zonas balneares e rever as suas instalações sanitárias de apoio

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e promover a criação de novos acessos ao mar na zona de periférica urbana como forma de descongestionar as zonas balneares existentes.- Promover a limpeza dos troços urbanos das ribeiras do concelho, removendo os resíduos e recuperando as suas margens com introdução de vegetação adequada.- Iniciar os trabalhos de recuperação ecológi-ca e paisagística da área envolvente do aterro intermunicipal, com limpeza, encerramento de caminhos desnecessários e florestação.- Em parceria com o Governo e os clubes das vá-rias modalidades de desporto de ar livre elabo-rar uma carta concelhia de desporto de natureza.- Colaborar com as juntas de freguesia na ma-nutenção e criação de novas zonas de lazer, de miradouros e de acessos pedonais a áreas de interesse para visitação do património natu-ral, em particular em áreas de elevada geodi-versidade e biodiversidade.

• ÁGUA, SANEAMENTO E RESÍDUOS- Promover a criação de uma estrutura de ges-tão da água a nível de ilha, coordenando e in-terligando as redes de ambos os concelhos e as redes de abastecimento de água à lavoura.- Criação de complementaridade entre as re-des de adução e distribuição de água geridas pelos Serviços Municipalizados e a IROA, com criação de reservas estratégicas de água a ní-vel concelhio e de ilha.- Promover a protecção de nascentes e aquífe-ros, especialmente contra a poluição por nitra-tos e a salinização, e delimitar as respectivas áreas de protecção.- Incentivar a facturação electrónica dos con-sumos de água e saneamento, promoven-do a desmaterialização das respectivas factu-ras, criando uma vantagem financeira para os clientes que aderirem ao sistema.- Rever as redes de esgotos, procurando redu-zir os custos energéticos da sua operação e eli-minando as zonas em que se geram maus chei-ros, nomeadamente na parte baixa da cidade.- Resolver o problema do abandono da esta-ção de tratamento de águas residuais da vila de São Sebastião e criar um programa de eli-minação do lançamento de esgotos não trata-dos para as ribeiras e para a orla costeira, com o apoio à construção de fossas e sumidouros.- Rever o regime de aceitação de efluentes tra-tados dos grandes produtores, nomeadamente da indústria, reduzindo os custos e as necessi-dades de tratamento até aos limites legais.- Promover a valorização dos resíduos visan-do o aumento da taxa de reciclagem e reutili-zação e procedendo à valorização energética dos resíduos que não possam ser reutilizados ou reciclados.- Criar, em colaboração com as associações do sector, uma rede de recolha de plásticos e sacos de origem agrícola e um regime separa-do de recolha e encaminhamento de resíduos volumosos dos grandes produtores.- Proceder à limpeza de resíduos depositados em ribeiras, caminhos e terrenos devolutos e criar um sistema específico de gestão de entu-lhos de pequenas obras, coordenado com o sis-tema de licenciamento e comunicação de obras.

• EFICIÊNCIA ENERGÉTICA- Fomentar a certificação energética dos edifí-

cios e a utilização de energias renováveis, in-cluindo a procura de soluções específicas pa-ra o centro histórico de Angra e para os imó-veis classificados.- Fomentar a eficiência energética e a redução de custos com energia, nomeadamente na ilu-minação pública das vias municipais e nos edi-fícios e infra-estruturas camarárias.- Acompanhar o desenvolvimento dos veículos eléctricos, criando condições mais favoráveis de estacionamento e de trânsito que fomen-tem a sua utilização. - Proceder à certificação energética dos edifí-cios municipais e realizar as medidas de redu-ção de consumos que venham a ser conside-radas como adequadas.- Estudar a possibilidade de utilização dos re-cursos hidrotermais do concelho e estabele-cer uma parceria com a Fundação INATEL no sentido de reduzir os custos energéticos da piscina pública através da implementação de sistemas de aquecimento recorrendo às ener-gias renováveis em troca da redução dos cus-tos de utilização da estrutura pelo público.- Fomentar o aproveitamento dos resíduos flo-restais e da biomassa para utilização industrial, pellets e iniciativas similares.

• SAÚDE PÚBLICA- Apoiar os programas de vacinação, comple-mentando sempre que necessário, no que res-peita às crianças e adolescentes, o Plano Re-gional de Vacinação.- Apoiar os programas de promoção da saú-de e de fomento dos estilos de vida saudáveis, nomeadamente os voltados para a alimenta-ção saudável, controlo do peso e promoção do bem-estar dos idosos.- Colaborar nos programas de prevenção e tratamento das dependências, em especial no que respeita ao tabagismo, ao álcool e às toxi-codependências.- Em colaboração com as juntas de freguesia, promover a eliminação de esgotos a céu aber-to, depósitos de lixos e outros focos de insalu-bridade e maus cheiros.

• BEM-ESTAR ANIMAL- Promover as boas práticas em matéria de bem-estar e saúde animal, nomeadamente no que respeita ao combate às práticas cruéis e perigosas, o abandono e os maus tratos a ani-mais e a falta de registo e licenciamento dos animais sujeitos a esses regimes.- Continuar o melhoramento das condições de acolhimento do canil/gatil municipal e fomen-tar a sua gestão partilhada com a Associação dos Amigos dos Animais, criando uma estru-tura com as dimensões e características ade-quadas às necessidades da ilha e promoven-do uma gestão humanizada e respeitadora das normas de bem-estar animal aplicáveis.- Financiar uma campanha de sensibilização para a castração de cães e gatos e de identifi-cação dos animais com chip electrónico, redu-zindo o crescimento descontrolado da popu-lação de animais domésticos e criando condi-ções de prevenção e repressão do abandono dos animais.- Promover campanhas de adopção dos ani-mais abandonados, incluindo a criação de uma bolsa de famílias de adopção temporária.

- Identificação dos casos de abandono e maus--tratos, criando uma linha de acesso e um formu-lário específico no portal municipal na internet, encaminhando os animais para acolhimento.

• CONTROLO DAS PRAGAS URBANAS - Liderar o combate à infestação por térmi-tas, financiando, quando a iniciativa privada se mostre indisponível, a introdução das tecnolo-gias necessárias para a desinfestação e coor-denando a sua aplicação.- Executar e exigir o cumprimento rigoroso do estabelecido no Decreto Legislativo Regional n.º 22/2010/A, de 30 de Junho, que aprova o regime jurídico do combate à infestação por térmitas.- Apoiar os proprietários dos imóveis nos pro-cessos de certificação da infestação e de ob-tenção dos apoios legalmente previstos, crian-do um ponto de atendimento ao público espe-cificamente voltado para esta temática.- Promover o controlo de espécies invasoras e comensais, nos termos legalmente estabele-cidos, nomeadamente através da desratização e desbaratização de esgotos e espaços públi-cos e do controlo de populações que consti-tuam risco para a saúde pública, sejam infes-tantes ou causem danos à economia.

5. PROTECÇÃO CIVIL E SEGURANÇA DE PESSOAS E BENS

- Identificação dos focos de insegurança e co-laboração com as forças de segurança na mo-nitorização constante das condições de segu-rança de pessoas e bens em todo o concelho.- Identificação das situações de risco e das áreas vulneráveis, em especial no que respeita às cheias e inundações, deslizamentos de ter-ra e derrocadas.- Assegurar a limpeza dos troços urbanos das ribeiras que legalmente são competência da autarquia e colaborar com o Governo dos Açores e as juntas de freguesia na limpeza dos troços rurais e na construção de estruturas de prevenção de cheias.- Proceder, em colaboração com o Governo Regional, ao reperfilamento dos troços de li-nha de água onde há perigo de inundação, no-meadamente em São Bento, Ribeirinha e Por-to Judeu, e construção de pequenas obras de protecção marginal e de aprofundamento de canais em outros locais que sejam identifica-dos como sendo de risco.- Manter um programa de educação para a se-gurança em coordenação com o Serviço Regio-nal de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores.- Aprofundar a colaboração do município com a Associação Humanitária de Bombeiros Vo-luntários de Angra do Heroísmo, particular-mente no que respeita à concessão de benefí-cios aos seus voluntários e no funcionamento do seu destacamento nos Altares.

6. ACÇÃO SOCIAL, EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

• ACÇÃO SOCIAL E COMBATE À EXCLUSÃO SOCIAL- Melhorar as parcerias entre o Município, as

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IPSS e a Comissão de Protecção das Crian-ças e Jovens em Risco, dando-lhe os meios para que esta possa exercer em pleno as suas funções.- Reforçar a rede de apoio social em parceria com as várias instituições de solidariedade so-cial com acção no concelho, colaborando nas suas actividades e na manutenção das suas estruturas e equipamentos.- Criar e manter um programa específico de combate à exclusão social nos complexos ha-bitacionais municipais, apoiando as famílias na educação dos filhos, na procura de emprego e na obtenção de competências sociais e profis-sionalizantes.- Apoiar as instituições que acolhem pessoas sem-abrigo, promovendo a sua integração e a criação de um abrigo aberto de emergência que evite a permanência na rua.- Manter estreita colaboração com os serviços de acção social governamentais, incluindo os das escolas, na procura de soluções para as carências sociais detectadas no concelho, em particular as questões de habitação e de ali-mentação.

• EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E PARQUE ESCOLAR- Valorizar o funcionamento do Conselho Lo-cal de Educação, procurando, em colabora-ção com as escolas, estratégias que permi-tam reduzir o absentismo e o insucesso es-colares.- Operacionalizar a carta educativa concelhia e dar cabal execução às obrigações cons-tantes do Decreto Legislativo Regional n.º 27/2005/A, de 10 de Novembro, que regula-menta as competências de planeamento, pro-jecto, construção e manutenção de infra-es-truturas escolares e as normas de segurança e de protecção ambiental, nomeadamente no que respeita à manutenção e segurança das escolas propriedade do município.- Cooperar na criação de oportunidades de formação profissional e no reforço do ensino profissional no concelho.- Colaborar com a Universidade dos Açores, nomeadamente no que respeita à manutenção dos espaços exteriores e a sua integração no tecido urbano, na construção das instalações que faltam para a conclusão do seu campus de Angra do Heroísmo e na criação de mais espaços residenciais para estudantes no cen-tro urbano.- Pugnar pelo reforço da presença universitária em Angra do Heroísmo, mantendo um estrei-to acompanhamento da evolução do campus e exigindo permanentemente a sua consolida-ção e o reforço da sua autonomia.- Implementar um programa de fomento da re-lação entre os estabelecimentos de ensino e a sociedade civil, mediando protocolos de coo-peração entre as escolas, incluindo as de en-sino superior, e as empresas que possibilitem que os alunos conheçam a sua realidade nas componentes de gestão, organizacional e fun-cional, através de visitas às instalações ou re-cebendo colaboradores das empresas nas es-colas, com o intuito de dinamizar encontros que possam despertar interesses e vocações.- Manter um programa de recepção de jovens que se encontrem integrados nas diversas mo-

dalidades de programas de estágio regionais, nacionais e internacionais.

• CRECHES, ACTIVIDADES DE TEMPOS LIVRES (ATL) E CAMPOS DE FÉRIAS- Colaborar com as instituições que operam creches e jardins-de-infância no concelho, in-centivando a extensão da sua oferta às zo-nas rurais em que haja número significativo de crianças.- Apoiar as juntas de freguesia na criação de ATL’s, incluindo estruturas temporárias para funcionar apenas durante as férias escolares, utilizando para tal os imóveis municipais que estejam disponíveis nas freguesias.- Apoiar a realização de campos de férias te-máticos, incluindo os destinados a estudantes do ensino secundário e superior, em colabora-ção com juntas de freguesia e outras institui-ções idóneas.- Manter um programa activo de apoio à ocu-pação dos tempos livres do jovens, coorde-nando a nível concelhio a integração nos ser-viços autárquicos de jovens beneficiários dos programas governamentais.

7. CULTURA, DESPORTOE JUVENTUDE

• POLÍTICA CULTURAL- Fomentar eventos culturais nos períodos menos festivos, promovendo os artistas lo-cais, em especial os jovens músicos e as filar-mónicas e restruturar os serviços camarários da cultura, voltando-os para o apoio à fruição cultural de locais e visitantes.- Privilegiar, em todos os eventos organizados ou apoiados pelo Município, o recurso aos ar-tistas e agremiações locais, criando condi-ções para que se possam exibir em público e obter a notoriedade que o seu talento me-recer.- Promover nos períodos menos ricos em fes-tividades locais a realização de pequenos eventos nos espaços públicos da cidade (Jar-dim, Mercado, Praça Velha e Alto das Covas, entre outros) e nos centros das freguesias ru-rais.Criar e divulgar em permanência, incluindo no portal da autarquia na internet, uma agen-da cultural concelhia, em coordenação com a autarquia da Praia da Vitória e com o Gover-no, para retomar a actividade cultural vibrante que a Terceira merece.- Fomentar a valorização das festividades tra-dicionais e a sua inclusão no roteiro cultural e de visitação do concelho.- Promover a tauromaquia terceirense e as ac-tividades conexas, nomeadamente a visitação das ganadarias, a realização de exposições, congressos e outros eventos de temática tau-rina e a projecção exterior da actividade.- Promover junto dos órgãos de governo pró-prio a revisão da legislação enquadradora da tauromaquia, incluindo as touradas à corda, com vista à simplificação e embaratecimento do processo de obtenção de licenças, com a inclusão da licença de fogo numa licença úni-ca de tourada e a regulamentação do policia-mento.- Rever as taxas cobradas pela emissão das

licenças necessárias para as festas tradicio-nais, especialmente as touradas à corda, fi-xando-as no valor mínimo legal.- Rever o regulamento municipal de apoio às instituições culturais, desportivas e de juven-tude, reactivando os respectivos concelhos municipais e debatendo neles a atribuição de apoios.- Adequar o período de atribuição de apoios à época desportiva das várias modalidades para que os clubes possam conhecer o valor concedido antes do seu arranque.- Valorizar o artesanato local como manifes-tação da cultura e da criatividade terceiren-se e reforçar o papel das indústrias culturais e criativas no contexto da actividade cultural do Município.- Melhorar a sinalização e a divulgação dos monumentos e outros pontos de interesse cultural, incluindo o Parque Arqueológico da Baía de Angra, o qual dever ser associado a uma estrutura de investigação e divulgação da arqueologia subaquática.- Integrar o Teatro Angrense no circuito regio-nal e nacional de casas de espectáculo, pro-curando a captação de eventos de qualidade e novos públicos.

• INFRA-ESTRUTURAS CULTURAIS E DESPORTIVAS- Reabrir o Teatro Angrense e dinamizar a uti-lização do Centro Cultural, promovendo uma agenda cultural que promova os artistas locais e enriqueça o panorama cultural da ilha.- Rever a utilização do Pavilhão Multiusos Luís Bretão e potenciar o seu uso como espaço de promoção da saúde e do bem-estar.- Requalificar o Pavilhão Municipal e as restan-tes infra-estruturas culturais e desportivas que estão sob gestão municipal, garantindo uma manutenção adequada e introduzindo as alte-rações que a experiência aconselha.- Criar um Parque Desportivo Municipal garan-tindo a optimização da utilização e manuten-ção das várias infra-estruturas e equipamentos desportivos no concelho.

• PARTICIPAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DA JUVENTUDE- Dinamizar o funcionamento do Conselho Mu-nicipal de Juventude.- Implementar o orçamento participativo mu-nicipal no âmbito do Conselho Municipal de Juventude, de acordo com o Regime Jurídico dos Conselhos Municipais de Juventude dos Açores.- Criar um regulamento municipal específico de apoio às associações juvenis e aos grupos informais de jovens.- Facilitar o acesso dos jovens artistas residen-tes no concelho às infra-estruturas e equipa-mentos dos espaços culturais do município, promovendo a experimentação, a aprendiza-gem e a inovação.- Isentar de taxas de ocupação da via pública as iniciativas organizadas por associações ju-venis.

8. INFRA-ESTRUTURAS PÚBLICAS

• VIAS MUNICIPAIS- Concretizar, a nível concelhio, a identificação

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das redes viárias previstas no Estatuto das Vias Terrestres, em coordenação entre a autar-quia, a IROA e os Serviços Florestais, regula-mentando aquele diploma estabelecendo, de forma inequívoca, a responsabilidade de cada entidade pelas vias sob sua tutela.- Em cooperação com as juntas de freguesia, identificar os caminhos sem tutela atribuída e diligenciar a sua inclusão numa das redes le-galmente previstas.- Produzir um plano viário para o concelho e iniciar uma acção sistemática de melhoria da rede viária municipal e de redução de danos em pavimentos, incluindo a revisão das re-des de águas e esgotos, a revisão da drena-gem pluvial, o nivelamento de caixas de visita e órgãos de manobra de válvulas e a melhoria das técnicas usadas para repor os pavimentos após a abertura de valas.- Proceder à melhoria da segurança rodoviá-ria através da revisão da sinalização, da insta-lação de espelhos onde tal se mostre neces-sário e da eliminação de obstáculos e zonas de perigo.- Incluir no portal da autarquia na internet um formulário que permita aos cidadãos, de forma expedita, assinalarem danos em vias ou apon-tar anomalias e problemas na sua manutenção.- Operacionalizar o projecto “A minha rua” com a criação de mecanismos que permitam a co-municação electrónica, por escrito ou através de fotografias, de situações ou de sugestões de melhoria relativas a espaços públicos, des-de a iluminação a jardins, passando por veícu-los abandonados ou pela recolha de eletrodo-mésticos e de outros resíduos volumosos.

• EDIFÍCIOS PÚBLICOS MUNICIPAIS- Criar um plano de manutenção contínua dos edifícios municipais, dando prioridade aos edi-fícios escolares e àqueles que tenha especial valor patrimonial.- Proceder à desinfestação dos edifícios muni-cipais sitos no centro histórico de Angra.- Obter a certificação energética dos edifícios municipais e proceder às alterações que se mostrem necessárias para melhorar a sua efi-ciência energética.

• MELHORIA DA ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA- Operacionalizar um plano de melhoria da acessibilidade da zona central da cidade, me-lhorando a circulação pedonal e eliminando obstáculos que dificultem ou impeçam a pas-sagem de pessoas com mobilidade reduzida.- Rever a acessibilidade dos edifícios públicos municipais, criando condições que permitam o acesso de pessoas com mobilidade reduzida.- Incentivar o fornecimento de modalidades de transporte público adaptado ao uso por pes-soas com mobilidade reduzida, especialmente na zona urbana.

• EDIFÍCIOS E OUTRAS ESTRUTURAS GERIDAS PELAS COLECTIVIDADES - Criar um plano de apoio à manutenção de edifícios que sejam propriedade ou sejam ge-ridos por colectividades e instituições sem fins lucrativos.- Colaborar com as entidades gestoras de edi-fícios colectivos na melhoria da sua eficiência

energética e na sistematização da sua manu-tenção.

9. MODERNIZAÇÃOADMINISTRATIVA E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS AUTÁRQUICOS

• REDUÇÃO DE PRAZOS E TAXAS- Proceder à redução dos custos de contexto que afectam a realização de obras, fixando-os no mínimo legal, para as empresas, pessoas e instituições, criando um programa específico de redução das taxas relacionadas com a rea-bilitação e revitalização urbanas.- Melhorar a celeridade da apreciação de pro-jectos e requerimentos, estabelecendo prazos de tramitação e mecanismos de informação directa aos interessados sobre a situação do seu requerimento.- Privilegiar a utilização das tecnologias de in-formação e comunicação, criando um balcão de atendimento no portal da autarquia na in-ternet, com formulários e interfaces específi-cos, que permitam o pleno acesso remoto aos serviços autárquicos.

• SIMPLIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA- Introduzir um programa sistemático de sim-plificação e desmaterialização dos actos admi-nistrativos autárquicos.- Proceder à análise e racionalização dos pro-cessos de aquisições, contratação pública e pagamento a fornecedores, melhorando a sua celeridade e criando mecanismos de informa-ção e acesso directo através do portal da au-tarquia na internet.

• MELHORIA E AGILIZAÇÃO DO ATENDIMENTO- Em cooperação com as juntas de freguesia e a RIAC, estabelecer regimes de atendimento des-centralizado, permitindo que todos os requeri-mentos e documentos destinados à autarquia possam ser entregues nos serviços das juntas de freguesia e nos postos de atendimento.- Criar mecanismos de informação directa aos interessados através de sms e de correio elec-trónico e disponibilizar no portal da autarquia uma zona de acesso aos documentos adminis-trativos de acesso restrito aos directamente in-teressados.- Criar mecanismos de divulgação via sms e de correio electrónico que permitam a realização de ações de divulgação de iniciativas recrea-tivas, culturais e desportivas e o envio de in-formação e de notificações aos cidadãos, so-bre os pedidos e processos, nomeadamente em matéria de urbanismo, água, saneamento e taxas.

10. COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL E POLÍTICA DE GEMINAÇÕES

• COOPERAÇÃO COM AS JUNTAS DE FREGUESIA- Manter o regime de delegação de competên-cias e de cooperação institucional com as jun-tas de freguesia, procedendo ao seu alarga-mento às áreas em que tal possa ser vantajo-so para a boa gestão autárquica.

- Criar mecanismos de consulta mútua perma-nente entre a Câmara e as juntas de freguesia, cimentando o trabalho colaborativo e a procu-ra de objectivos comuns.

• COOPERAÇÃO COM O GOVERNO DOS AÇORES- Defender em permanência os interesses do concelho junto do Governo e propor e defen-der medidas que resultem em benefício do concelho e dos terceirenses.- Manter total abertura à colaboração com o Governo, participando em todos processos que possam resultar em benefício para o con-celho.- Estreitar os contactos com os departamen-tos governamentais, particularmente com aqueles que prosseguem objectivos comuns com a autarquia, no sentido de optimizar as in-tervenções e potenciar as sinergias.

• PARCERIAS E PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES INTERMUNICIPAIS- Manter laços de cooperação com todas as instituições sedeadas no concelho ou que ne-le tenham acção visando a promoção de ob-jectivos comuns e a potenciação de sinergias entre elas e a autarquia.- Participar activamente nas associações e es-truturas intermunicipais, com destaque para a AMRAA, procurando o reforço do municipalis-mo e da colaboração entre autarquias.- Manter colaboração próxima com a Câmara Municipal da Praia da Vitória, procurando solu-ções conjuntas para as questões que afectem a ilha e para a gestão de áreas em que exis-tem vantagens mútuas na operação conjunta, como sejam a gestão de águas e resíduos e a protecção civil.- Estreitar laços de cooperação com a Univer-sidade dos Açores, fomentando uma colabora-ção mais estreita com a instituição.- Promover a criação de uma estrutura de cap-tação de financiamento europeu, nacional, re-gional e local, em parceria com a CCAH e o Gabinete Europe Direct, que possa servir a comunidade e as empresas do concelho.

• GEMINAÇÕES E PARCERIAS- Revitalizar a cooperação e o intercâmbio com as cidades com as quais Angra se encontra geminada ou mantém parcerias.- Procurar activamente geminações e parce-rias com cidades com características e inte-resses similares, em particular com cidades que tenham áreas integradas na lista do Patri-mónio da Humanidade, cidades taurinas e ci-dades com ligações históricas a Angra ou à expansão europeia, não ignorando que Angra, através da sua Diocese, manteve fortes liga-ções com a Índia, China, Timor, Angola e ou-tras regiões do mundo.- Participar activamente nos organismos e as-sociações internacionais de que Angra faz par-te e procurar alargar a influência externa e o re-conhecimento de Angra no espaço europeu e norte-americano.- Contemplar, no âmbito das geminações e parcerias, a celebração de protocolos de apoio mútuo a estudantes deslocados, incluin-do, nomeadamente, a redução do custo de alojamento, a comparticipação em propinas e vantagens similares.

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