162
Atlas ID A NOVA DA BÍBLIA E DA HISTÓRIA D O CRISTIANISMO

Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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Atlas

IDA

NOVA

DA

BÍBLIA

E DA

HISTÓRIA

DO CRISTIANISMO

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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Atlas

IDA

NOVA

DA

BÍBLIA

E

DA

HISTÓRIA

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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© 1996 de Three’s

Company/Angus

Hudson Ltd

Título

do

original: Allas

of

the Bible

and the

History

of Christianity

Direitos da

edição

brasileira reservados

por:

Sociedade

Religiosa

Edições

Vida

Nova

Caixa

Postal

21486,

São

Paulo,

SP

CEP 04602-970

Primeira

edição: 1997

Proibida

a

reprodução

por

quaisquer

meios

(mecânicos,

eletrónicos,

xerográficos,

fotográficos, gravação,

estocagem

em banco de

dados

etc.),

a

não

ser

em

citações

breves,

com indicação

de fonte.

Criação de

Peter

Wyart

(Three's

Company)

Co-edição

organizada

e

produzida

por:

Angus

Hudson

Ltd,

Concorde

House,

Grenville

Place,

Mill Hill

Londres

NW7

3SA

-

Inglaterra

Impresso

em

Hong Kong

Todas as

citações

bíblicas

foram

extraídas

de

A Bíblia

Sagrada

2a

edição

revista

e

atualizada,

da

Sociedade

Bíblica

do

Brasil,

1996. Usada

com

permissão.

Os

mapas

contidos

neste

atlas

foram

produzidos

em

computador

por

cartógrafos especialistas

da Hardlines

para

a Three's

Company

e

Angus

Hudson

Ltd,

que

detêm o

copyright.

Os

cartógrafos

e as

editoras

procuraram

a

máxima

exatidão

possível,

mas não

podem

ser

responsabilizados por

eventuais

erros

ou

omissões.

Cartografia

Hardlines,

Charlbury,

Oxfordshire

Cartógrafo:

Geoff

Walker

Créditos Fotográficos

Tim

Dowley: pp.

11, 12,18,19, 21,

32,

36,

38, 50,

57, 62, 63,

67, 71,

75,

92,

97,

98,102,104,107,113,120

FMB

Southern

Baptist

Convention:

p.

150

Andrew

Holder:

p.

109

Mig

Holder:

p.

209

Jamie

Simson:

p.

48

Peter

Wyart: pp.

13,

17, 19,

26,

29,

55,

58,

60, 64, 72,73,

78,

83, 87, 92, 93,

99,

102,

110,

116,

141

Ilustrações

James

Macdonald:

pp.

27,

36,

44, 47, 50, 58,

68

Richard

Scott:

p.

37

Paul

Wyart:

p.

96

Edição

Brasileira

Revisão:

Rosa

Maria

Ferreira

Digitação;

Ricardo

Martins Melo

e

Janete

Dias

Celestino

Coordenação

editorial:

Robinson Malkomes

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VIDA

NOVA

DA

BÍBLIA

E

DA

HISTÓRIA

DO

CRISTIANISMO

EDITOR:

TIM

DOWLEY

CONSULTORES

EDITORIAIS:

Alan Millard

Catedrático

de Hebraico

e

de

Línguas Semíticas

Antigas

da

Universidade de

Liverpool

David

Wright

Conferencista

de

História

Eclesiástica

da

Universidade de

Edimburgo

Brian

Stanley

Diretor

do

Projeto

de

Missiologia do

Atlântico

Norte

da

Universidade de

Cambridge e

Adjunto

da

Faculdade

St.

Edmund

Pesquisa: Malcolm

Day

Tradução: Robinson

Malkomes

Eber

Cocareli

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APRESENTAÇAO

Durante

muitos anos

Edições

Vida

Nova esteve

preocupada

com

a falta

de

um

atlas

confiável,

abrangente

e

atualizado,

que

servisse

de fonte

segura para

os seus leitores.

Várias

possibilidades

foram

examinadas,

mas somente há

poucos

meses

conseguimos

encontrar

aquele

atlas

que

procurávamos.

O

Atlas

Vicia Nova

da Bíblia

e

da

História do

Cristianismo

hoje

se

torna

realidade,

graças

ao

esforço

conjunto

empreendido

por

vários

países,

entre

eles

Inglaterra,

Holanda,

Estados

Unidos, Alemanha,

Noruega,

Finlândia,

Portugal

e

Brasil,

que

se

uniram

para

produzir

um

livro de

qualidade

indiscutível

e

de preço

acessível

ao

público

interessado.

Graças

a

essa

co-edição

internacional,

foi

possível

reduzir

sensivelmente

os

custos

de

impressão,

de

outra forma

altíssimos em um

produto

feito com

papel especial

e todo em

cores.

Os

tradutores

procuraram

atualizar as

informações

históricas

e

geográficas

ao

máximo.

Exemplo

disso

é

a

substituição do

nome

Zaire

por

seu

correspondente

atual,

a

saber,

República

Democrática

do

Congo.

Durante

o

processo

de

tradução,

os tradutores

depararam

com

algumas

dificuldades

relativas

às

várias

formas

adotadas

para

certos

nomes,

mas

optaram por

utilizar

as

mais

consagradas,

que

encontram

respaldo

em

obras de

referência

de

autoridade

reconhecida.

As

fontes

mais

solicitadas

foram

a

Grande

Enciclopédia

Ilustrada

Larousse

Cultural

(Editora

Nova

Cultural

e

Círculo

do Livro

Ltda.),

a

2a

edição do

Atlas

Geográfico

Mundial

e o

Atlas

da

História do

Mundo

(ambos

publicados

pela

Folha de

São

Paulo .

Os nomes

bíblicos

seguem

a

ortografia

adotada

na 2a edição de

Almeida Revista

e Atualizada

de

1996

(publicada pela

Sociedade Bíblica do

Brasil).

Outra

diretriz

adotada na tradução foi

a de

deixar

o texto

em

um

nível

que,

embora

acadêmico,

fosse

também acessível

para

o

leigo

em

teologia

e em história

da

igreja.

Diante

da

exatidão das informações

prestadas

pelo

Atlas

Vida

Nova

e

da

abrangência

de

seu

conteúdo,

os editores

esperam

estar assim

preenchendo

uma

importante

lacuna na

literatura

bíblico-eclesiástica

brasileira.

A

Deus

toda a

glória

Os

editores

Inverno

de

1997

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CONTEÚDO

A

Geografia

da

Palestina

8

Clima,

Vegetação

e

Economia

da Palestina

10

ANTIGO

TESTAMENTO

O

Crescente

Fértil

14

As Viagens

de Abraão

16

Abraão

em

Canaã

17

Os

Patriarcas

18

Em

Direção

à Terra

Prometida

20

A

Invasão

de

Canaã

21

Israel em

Canaã

22

Os

Filisteus

24

Os

Juízes

26

O Reino

de

Saul

29

A

Morte de Saul

30

O Reino de

Davi

33

O

Reino de Salomão

34

Jerusalém

36

Megido

36

O

Templo

de Salomão

37

A Divisão

do Reino

38

Os Profetas

41

Jeroboão

II

e

Uzias

42

O

Império

Assírio

43

Tiglate-Pileser

III 44

A

Queda

de

Israel

45

Senaqueribe

46

O

Império

Babilónico

47

A

Queda

de

Judá

48

O

Exílio

49

O

Retorno do

Exílio

50

Alexandre,

o

Grande

51

A

Revolta

dos Macabeus

52

A Economia

da

Palestina 54

NOVO

TESTAMENTO

O

Império

Romano

57

Qumran

58

A

Palestina

na

Época

de

Cristo

59

A

Infância

de

Jesus

60

A

Galiléia

na Época

de

Jesus

61

Jerusalém

na

Época

de

Jesus

64

O

Judaísmo

na

Época

de

Cristo

66

A

Ressurreição

de

Jesus

66

OCristianismo

Antes

de

Paulo 67

A

Viagem

de Paulo

a Damasco

67

As

Viagens

Missionárias

de

Paulo

68

A

Igreja

na Ásia

Menor

70

A Primeira

Revolta

Judaica

71

A

Queda

de

Masada

72

A

IGREJA

ANTIGA

A

Expansão

do Cristianismo

(100

d.C.)

74

A

Expansão

do Cristianismo

(300 d.C.)

75

A

Era de

Ouro

dos

Pais

da

Igreja

77

A

Igreja

do Norte

da

África

Romana 78

Os Cristãos

na

Roma

Antiga

79

A

Igreja

Ocidental no

Século

VI 81

Os

Primeiros

Monges

81

As Invasões dos Bárbaros

82

O

Império

de

Justiniano

84

Os Patriarcados

85

Nasce

o Islamismo

86

O

Islamismo

até

750

d.C. 89

Carlos

Magno

90

Invasões

da

Europa

91

Missões

Irlandesas

e

Anglo-Saxônicas

92

Missões Romanas na

Europa

Ocidental 93

Missões

Ortodoxas

94

O

Cristianismo

Chega

à Rússia

95

A

Reforma Monástica

96

As Cruzadas

98

O

Rompimento

Final

100

A

Igreja

e

o

Ensino

102

As

Catedrais

Góticas

103

Heresia

e

Dissensão

104

Os

Dominicanos

107

As

Peregrinações

108

A

Reconquista

da

Espanha

109

Os

Judeus

na

Europa

Medieval

110

OGrande

Cisma

111

A

Expulsão

dos

Judeus

na

Espanha

112

Os

Hussitas 112

A

IGREJA

MODERNA

As

Viagens

de

Descobrimento

115

A

Europa

da Reforma

116

As

Missões

Católicas

120

A

Reforma Católica

120

O Protestantismo Alemão

122

O Protestantismo

Francês

122

O Protestantismo

nos

Países

Baixos

124

O

Pietismo e

o

Despertar

Evangélico

124

O Cristianismo na

América

do

Norte

127

Missões na

China

128

Missões na Oceania

130

Missões

na

Ásia

130

O

Cristianismo

na

Austrália

e

na Nova

Zelândia

132

As Missiões

na

África

132

A

Diáspora

Judaica

134

A

Ascensão

do

Pentecostalismo

137

O

Movimento

Ecuménico

140

As

Sociedades

Bíblicas no

Mundo

143

A

Igreja

Norte-americana

no

Século

XX

145

OCristianismo

na

África

147

Igrejas

Africanas

Independentes

147

Missões

Protestantes

na

América

Latina

150

O

Cristianismo na

América

Latina

150

OCristianismo no Leste

Europeu

151

Filiações Religiosas

Predominantes

na

População

Mundial 153

O

Cristianismo

na Ásia

154

ÍNDICE 155

GEONÍMIA

156

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LISTA

DOS

MAPAS

Diagrama

de

Blocos da Palestina

Mapa

do

Relevo

da

Palestina

Os

Desertos em

Volta da

Palestina

Média

Anual

de

Chuvas na

Palestina

Temperaturas

Médias

Anuais

A

Vegetação

Natural

da

Palestina

O

Solo da

Palestina

Rios e

Ribeiros

da

Palestina

Período

do

Antigo

Testamento

OS

PATRIARCAS

A Economia

do

Antigo

Oriente

Próximo

O

Crescente

Fértil e as Fronteiras Atuais

Viagens

de

Abraão no Oriente

Próximo

As

Viagens

de

Isaque

e Rebeca

As

Viagens

de Abraão em Canaã

A

História

de

As

Viagens

de

Jacó

e

Raquel

José

é Vendido

Os Patriarcas

na

Terra Prometida

O Êxodo

A

Rota

dos

Espias

A

Invasão de Canaã

Corte Transversal

do Rio

Jordão

A

Batalha

de

Ai

O

Resgate

de

Gibeão

ISRAEL

NA

TERRA

PROMETIDA

Terras Destinadas às

Tribos

de

Israel

Israel

em Canaã

A

Captura

de Hazor

Os Povos Marítimos

A

Filístia

Os

Juízes

Eúdee os

Moabitas

Débora e

os

Cananeus

Gideão e os Midianitas

Jefté

e os

Amonitas

A

Captura

da

Arca

O

REINO UNIFICADO

A

Batalha

de

Micmás

Davi

Foge de

Saul

A

Morte de Saul em

Gilboa

As

Campanhas

de Davi

A

Conquista

de

Jerusalém

Corte

Transversal

da

Fonte de Giom

O Reino Unido

sob Davi

O Reino Unido sob

Salomão

Israel e as

Rotas Comerciais

Antigas

Jerusalém

no

Tempo

de Davi

e

de

Salomão

O REINO

DIVIDIDO

Reis e

Profetas do

Reino

Dividido

Os

Reinos de Israel

e

de

Judá

Elias

e

Eliseu

Profetas do s Reinos de Israel

e

de

Judá

Israel e

Judá

Durante

os

Reinados de

Jeroboão

II

e de

Uzias

O

Império

Assírio

(c

.

850-626

a.C.)

As

Batalhas

de

Tiglate-Pileser

III

A

Queda

de Israel

A

Campanha

de

Senaqueribe

em

Judá

(701 a.C.)

O

Império

Babilónico

 c.

560

a.C.)

Babilónia

A

Queda

de

Judá

Diante

da

Babilónia

EXÍLIO

E

RETORNO

O

Retomo

do s

Exilados

O

Império

Persa

A

Palestina

Depois

do

Exílio

Jerusalém

no

Tempo

de

Neemias

As

Conquistas

de

Alexandre,

o

Grande

O

Império

de

Alexandre

Os

Impérios

Ptolomaico

e

Selêucida

(c.

240

a.C)

O

Reino

Asmoneu

A Economia

da

Palestina

(c.

10

a.C.)

Período

do

Novo

Testamento

JESUS

DE

NAZARÉ

O

Império

Romano

A

Região

de

Qumran

Planta

da

Colónia Monástica

de

Qumran

A

Palestina

na

Época

de

Cristo

5

Nascimento,

Infância

e Batismo

de

Jesus

6

A

Fuga para

o

Egito

6

A

Galiléia na

Época

de

Jesus

6

O Ministério de Cristo

na Galiléia

6

Viagens

de

Jesus

para

Jerusalém

6

Jerusalém

na

Época

de Cristo

6

O

Judaísmo

na

Época

de Cristo

6

8

9

10

10

11

II

11

12

14

14

16

16

17

17

18

18

19

20

20

21

21

21

21

22

23

23

24

24

25

26

26

26

27

27

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A

IGREJA

NA ERA APOSTÓLICA

A

Expansão

Inicial

do

Cristianismo 67

A Conversão de

Paulo

67

A

Primeira

Viagem

Missionaria

de

Paulo

(46-48

d.C.)

68

A

Segunda Viagem

Missionaria

de Paulo

(49-52

d.C.) 68

A

Terceira

Viagem

Missionaria

de

Paulo

(53-57 d.C.)

69

A

Viagem

para

Roma

(61-62

d.

C.)

69

A

Igreja

na Ásia Menor

70

A Primeira

Revolta

Judaica

(66-73

d.C.)

70

O

Cerco

a

Jerusalém

(70

d.C.)

71

O

Cerco a

Masada

(70-73 d.C.)

72

A

Igreja

Antiga

A

Extensão

da

Cristandade

em

100

d.C.

74

A

Extensão

da

Cristandade

em

300

d.C.

75

A Era

de

Ouro do s

Pais da

Igreja

(Séculos

IV

eV)

76

A

Igreja

da

África Romana

77

Os

Primeiros Peregrinos

Cristãos 78

OCristianismo

na

Roma

Antiga

79

A ERA DAS

TREVAS

A

Igreja

Ocidental

no

Século VI 80

Os

Primeiros

Monges

(do

Século

IV ao

VIII)

81

As Invasões Bárbaras

(Séculos

IV e

V)

82

Os

Reinos

Bárbaros

(c. 530)

83

O

Império

de

Justiniano

(c.

560)

84

Os Cinco

Patriarcados

(Século VI)

84

O

Nascimento do Islamismo

86

O

Islamismo

em

661 d.C.

87

O

Islamismo

em

750 d.C.

88

Missões Nestorianas

na

Ásia 88

O

Império

de

Carlos

Magno 90

Invasões

da

Europa

(do

Século

VII

ao

X)

91

Missões

Irlandesas/Celtas

e

Britânicas

na

Europa

(do

Século

VI

ao

VIII)

92

Missões Romanas

na

Europa

Ocidental

93

Missões Ortodoxas

(do

Século IX

ao

XI)

93

O

Cristianismo

na Rússia

(c. 1050)

95

A

IGREJA

MEDIEVAL

A

Reforma

Monástica de

Cluny

(910-1150)

97

O MonasticismoCisterciense

(Séculos

XII

e

XIII) 97

A

Primeira

Cruzada

(1096-1099)

98

A

Segunda

Cruzada

(1147-1149)

99

A

Terceira

Cruzada

(1189-1192)

99

Os Estados

Cruzados

99

O

Rompimento

Final:

o

Cisma

de

1054

100

A

Igreja

e o

Ensino

(1100-1700)

101

As

Principais

CatedraisGóticas da

Europa

Ocidental

103

Heresias

na

Europa

Medieval

(1160-1260)

104

Declínio e

Queda

de

Bizâncio

105

A

Disseminação

dos

Mosteiros Franciscanos (1300)

106

Devotio

Moderna

106

A

Disseminação

dos

Mosteiros

Dominicanos

(1300)

107

Rotas

de

Peregrinos

na

Europa Medieval

108

A

Reconquista

Cristã da

Espanha

109

Os

Judeus

na

Europa

Medieval

110

O Grande

Cisma

(1378-1417)

111

Os

Judeus

e

as

Expulsões

na

Espanha

Medieval

112

Os

Hussitas da

Boémia

(1419-36)

112

A

Igreja

Moderna

REFORMA

E

RENOVAÇÃO

As

Viagens

de

Descobrimento

114

Filiação

às

Religiões

Populares

em 1560

116

As

Missões

Católicas

(Séculos

XVI

e

XVII)

118

A

Recuperação

Católica

(c.

1650)

121

O

Protestantismo

Alemão

em

1618

122

O

Protestantismo Francês

(1560-1685)

123

O

Protestantismo nos

Países Baixos (1648)

124

A

Igreja

na

Europa

(c.

1700)

125

O

Pietismo

na

Europa

125

O

Cristianismo na

América

do

Norte

(1650)

126

O

Cristianismo

na

América do

Norte

(1750)

127

Igrejas Batistas e

Metodistas nos

EUA

(1850)

128

Igrejas Presbiterianas e

Congregacionais

nos

EUA

(1850)

128

RUMO

AO

SÉCULO XXI

Missões

na

China

em 1920

129

Missões

na

Oceania

130

Missões

Protestantes na

Ásia do

Século

XIX

131

O

Cristianismo na

Austrália

e na Nova

Zelândia

132

Missões na

África

133

A

Diáspora

Judaica

(do

Século

VI

a.C.

ao

Século

XX)

134

Israel em 1994

135

A

Ascensão

do

Pentecostalismo

136

Taxas

de

Crescimento

do

Cristianismo

no

Mundo

138

O

Movimento

Ecuménico

140

As Sociedades

Bíblicas

no

Mundo

142

A

Igreja

Norte-americana

no

Século

XX

144

Igrejas

Africanas

Independentes

146

O

Protestantismo na Áfr ica

(c.

1985)

147

O

Catolicismo Romano

na

África

(c.

1985)

147

Missões Protestantes na

América

Latina

148

O

Cristianismo

na

América

Latina

149

O

Cristianismo

no

Leste

Europeu

(c.

1994)

151

Filiações

Religiosas

Predominantes

na

População

Mundial

(c.

1990)

152

Ramificações

do

Cristianismo

na

Ásia

154

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A

GEOGRAFIA

DA

PALESTINA

Quando

do

alto se

contempla

a

Terra

Santa,

os

olhos

imediatamente

se

deslocam

para

o

corredor

formado

pelo

vale

do

Jordão,

que

corre

toda

a

extensão

da

Palestina,

no

sentido

norte-

sul,

do

monte

Hermom até a

Arabá.

Apesar

da

grande sinuosidade

em

seu

curso mais baixo,

ao

contrário

de outros

rios,

o

Jordão

é

comprimido

pelas

altas

paredes

do

vale,

que fazem

parte

do

vale da

Grande

Falha.

Essa falha

pertence

a

uma

falha

geológica

de

6.500km,

que

va i

da

Síria até

Moçambique.

Milhões

de

anos atrás,

as

placas

subterrâneas

que

sustentam os

continentes da África e

da

Ásia

avançaram

um a

contra

a outra,

fazendo

que

a

crosta terrestre se

envergasse

e

fendesse. Daí

os

aspectos

distintivos

da

Palestina.

A

pressão

entre as duas

placas

fez

qu e

os

sedimentos abaixo

da

superfície

se

abaulassem e

surgissem

no

oeste,

formando as

colinas

da

Judéia.

Na

Transjordânia,

a

placa

se inclinou

para

cima

e

formou o

alto

Planalto

Oriental.

Entre

os dois,

o

sedimento

cedeu;

daí

a

superfície

do mar

Morto

estar

400m

abaixo

do

nível

do

mar,

o

lugar

mais baixo

da terra.

Para o

clima

e

a

vegetação

da

região,

os efeitos

desse cataclisma

foram

enormes.

Mesmo

com

apenas

75km

de

largura,

a

Palestina tem altitudes

variando

entre 1000m

(nas

montanhas

da

Judéia)

e 400m

negativos

(no

mar

Morto). Onde

o

terreno

é

baixo,

estendendo-se

a

partir

do

litoral,

prevalecem

temperaturas

altas

e

condições desérticas. Nas

montanhas,

as

temperaturas

são

mais baixas,

e

as

pastagens

e

cultivos

são

sustentados

por

chuvas

refrescantes. Visto

que

o

terreno

ao norte do

ma r

Morto

é

montanhoso, os

ventos do

oeste,

vindo

do

Mediterrâneo, traziam

chuvas

que

sustentavam

grandes

áreas

de

floresta.

No sul do

ma r

Morto,

ventos

secos e

quentes,

vindos

da

África e

da Arábia,

formaram

os

desertos.

PALESTINA

M A R

GRA NDE

  M E DI T E RRÂ NE O )

mon t e

C a r m e l i

PL ANíCIE

COSTE HM

S E

F E

L A

R E G I Ã O MONTANHOSA DA

J U D É I A

n

Jerusalém

Berseba

m a r - d e

Quinere te

  da

Ga li léah -

 

A R A B A

m a r

Salgado

 Mor to ]

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Copyr0tC

1996

Angus

Hu

MAPA

DO

RELEVO

DA

PALESTINA

£

  ESERTO DA

G I

L

E

A

D E

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OS

DESERTOS EM

VOLTA

DA

PALESTINA

MAR GRANDE

 

MEDITERRÂNEO

)

Neguebe

deZirrf/-*

Ú

  lAreade

ft} MAR VERMELHO

 

-

floresta

.....

6= 36

Q

Copyright0

1996

Angus

Hudson

Lid

/

Three s

Company

35°

36“

CLIMA,

VEGETAÇÃO

E ECONOMIA

DA

PALESTINA

O ar

quente

do Mediterrâneo traz

invernos

moderados

para

a

zona

litorânea,

época

em

que

caem

90%

da s

chuvas,

mas

nas colinas e nas

montanhas a

temperatura

pode chegar

a

abaixo

de zero

e

pode

nevar

em

lugares

como

Jerusalém.

O

verão,

de

maio

a

setembro,

é

quente

e seco,

passando

de

38°C

no vale

do

Jordão

e

junto

ao mar

Morto.

Entre a

região

moderada

do

Mediterrâneo e as

condições severas

e

áridas do

deserto,

um clima

intermediário de

estepe.

Nessa

região,

mais

ou menos

entre Hebrom

e Berseba

e

na

margem

ocidentaldo

planalto

da

Transjordânia,

chove

todo

ano

cerca

de

20-30

cm,

ao

passo

que

as

regiões

de

deserto

geralmente

recebem

menos de

20

cm

por

ano.

quem

diga

que

a

região

passou

tempo,

e

isso

explicaria

a

alteração na

vegetação

nativa.

Entretanto,

não

indícios

arqueológicos

para

tal. E

mais

provável

que

um a

sucessão

de

povos

tenha

explorado

demais

os

recursos

naturais,

principalmente

a

madeira,

causando assim

a

erosão

do

solo

e

uma

lenta

desertificação

da

área.

A

necessidade de

madeira nas

construções

e

para

servir de

combustível

exauriu

o

que

antes

era um a

região

de

carvalhos,

de

pinheiros

e de

acácia.

(Desde

1948, o

governo

de

Israel tem desenvolvido um

enorme

programa

de

reflorestamento,

numa

tentativa de

corrigir

a

situação.) A

utilização

descontrolada do

terreno

por

ovelhas e cabras

também

destruiu o

pasto

natural,

transformando

grandes

extensões

de

terra em cerrados.

Exceção

a

esse

desmatamento

é

o

centro

do

vale

do

Jordão,

que

permanece

uma densa

espinhos,

 a floresta do

Jordão

(Jr 12.5).

A

economia

tradicional da Palestina

era

agrícola.

O trabalho

de

pastores

predominava

nos terrenos mais

pobres

e

nos

mais altos,

ao

passo que

a

lavoura

se

desenvolvia nos

vales

em

que

choviam

pelo

menos

20

cm

todos

os

anos.

A rivalidade

por

causa

da

terra era

muitas vezes fonte

de conflito

no

AT,

conforme

retratam as

histórias

de

Abraão e de

Ló,

podendo

também

explicar

o confronto

entre Caim

e

Abel.

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30°

34°

ma r

de

Qumereu

MONTANHOSA

f

(

§

A

VEGETAÇÃO

NATURAL

DA

PALESTINA

Floresta

Cerrado e

relva

Deserto

Dunas

de areia

Oásis

O

Qr

 

V-

-xV

Siquémo

REGIÀO

MONTANHOSA

DEEFRAIM

c crnniivi

_

Betei

J

-Jerusalém

V>

  ON

O

>

-

V.

  S

O

REGIÃO

K

DA

JUDEIA

Serseba

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RIOS

E

RIBEIROS

DA

PALESTINA

MONTANHOSA

DE

EFRAIM

GILEADE

Jerusalem

  %>-

REGIÃO

MONTANHOSA

00ó

DA

JUDEIA

50 km

J

N

EG

U EB

E

35

Rio

sazonal

Copynght0

1

996 Angus

Hudson

Ltd

f

Threes Company

Águas

da

corredeira

da

nascente do

rio

Jordão.

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Atlas

VIDA

NOVA

DA

BÍBLIA E

DA

HISTÓRIA

DO CRISTIANISMO

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0

CRESCENTE

FÉRTIL

0 Crescente

Fértil

é o

arco

de terra

que

vai do Golfo

até o

delta do

Nilo,

cercado de

montanhas no norte e no

leste,

abrangendo

os

desertos

da

Síria central e

da

Arábia. As

chuvas nessas

montanhas e nas

cordilheiras

ao longo

da

costa

do

Mediterrâneo

(Amanus

e o

Líbano)

abastecem rios

maiores como o

Tigre

e

o

Eufrates e

menores

como o

Orontes

e

o

Jordáo.

Os dois

primeiros

tornaram

possível

a

lavoura

na

Babilónia,

ali

possibilitando

o

surgimento

de cidades

seis

mil

anos atrás.

As

chuvas na

Etiópia

abastecem

o

Nilo,

dando

vida ao

Egito.

As

primeiras

lavouras consistiam

na

produção

de

grãos

nos

países irrigados pelos

rios,

ao

passo

que

nas

regiões

montanhosas

como

a

Palestina também

se

cultivavam

uvas

e

azeitonas.

Os

animais

pastavam

nos

campos

e nas encostas

das

montanhas;

as

ovelhas

eram de

especial

importância para

a

Babilónia,

pois

a

abastecia

um

importante

comércio de

produtos

têxteis

(v.

Js

7.21).

Os

cavalos eram criados nas

montanhas

do

Ararate

(leste

da

Turquia)

e no

Irã.

O

animal

de

carga

mais comum era

o

jumento.

Depois

de

1200

a.C,

a

criação de camelos

ganhou

importância

na Arábia.

O cobre

foi

o

principal

metal entre

5000

e

1000

a.C.

Na Arabá

eram

encontrados e

fundidos os minérios. A

partir

de

2500

a.C.,

o

cobre

passou

a

ser

misturado ao estanho

para

formar

o

bronze.

O trabalho com

ferro

desenvolveu-se

no

fim do

segundo

milénio,

e

esse metal aos

poucos

foi substituindo o

bronze em ferramentas

e

armas.

O

ouro era

trazido

da

terra de

Punt,

provavelmente

Somália,

para

o Egito, sendo

também

encontrado

nosul

do

próprio Egito.

Ofir,

fonte de

Salomão,

é

local desconhecido.

Além

disso,

garimpava-se

ouro

nos rios do

oeste

da

Turquia.

O mar

Morto

era a

grande

reserva de

sal,

indispensável

para

a

conservação

de

peixes.

No

litoral

do

Mediterrâneo,

além

da

pesca,

havia

uma

importante

indústria

de

tingimento

de

tecidos,

que

utilizava

principalmente

a

púrpura

de

Tiro.

Do

sul

da

Arábia,

o

lêmen,

vinham

especiarias

e

incenso,

mas também

havia

bálsamo

no vale

do

Jordão.

O marfim

de

elefantes

africanos

e sírios

era talhado

com

arte

na confecçào de folheados

e

de

incrustações

para

móveis

de

madeira.

Tal

luxo

foi

severamente

condenado

por

Amós

(3.15;

6.4).

\

AíL

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Tadmor

Damasco

Babilónia

[Heliópolisl

Rota

de Abraáo

Estrada

pnncipal

Outras

rotas

comerciais

Rota

marítima

MAR

GRANDE

 MEDITERRÂNEO

Susa

VIAGENS

DE

ABRAAO

NO ORIENTE

PRÓXIMO

AS VIAGENS

DE

ABRAÃO

As

viagens

de

Abraão tiveram início

quando

o

pai

o tirou

de

Ur

dos

caldeus,

nosu ldo

Iraque,

importante

centro

comercial

e de culto do deus-lua Sim.

A

família foi

morar

em

Harã,

outro

centro

de

culto,

cidade

também

devota

de Sim.

Foi

para essa região que

mais tarde

Abraão

enviou o

servo

Eliézer para

achar

esposa para Isaque,

mostrando

assim a

importância

que

os

patriarcas

davam aos

laços

de família.

Por

volta

de

2000

a.C.,

havia

em

num

lugar,

mas,

ao

comprar

a caverna

de

Macpela para

utilizar como

sepultura,

obteve

direitos sobre

a

terra.

Ali

viveram

várias tribos de

povos

genericamente

chamados cananeus.

Entre

eles estavam os

heteus,

que

venderam

a caverna

a

Abraão.

E

possível

que

estivessem

associados

com

os

poderosos

heteus

que

dominaram

Anatólia de 1800 a 1200

a.C.,

mas

também

podem

ter sido um

grupo

independente.

AS

VIAGENS

DE

ISAQUE

E

REBECA

33

Q

r

7.

Isaque

e

família

mudam-

se

para

Berseba

 Gn

26.23

N E

G

U

E

B E

5.

Isaque

e Rebeca vào

viver

em Beer-laai-Roi

vai

ao encontro

de

Naor,

em

Padá-Ará, para

encontrar

esposa

para

Isaque

 Gn

24.10

2. Eliézer retorna

acompanhado

por

Rebeca

 Gn

24.61

4.

Isaque

faz

o

sepultamento

de Abraáo na

caverna

de

Macpela

 Gn

25.9

32

3.

isaque

casa-se

Rebeca

 Gn

6.

Isaque,

Jacóe

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ma r

de

Qumeretey

Siquém

 

\

(carvalho

de

MorélO

Rota

dos reis

Rota

de Ló

Rota

de Abraão

O

Batalha

AS VIAGENS

DE

ABRAÃO

EM

CANAÃ

1. Viaja

de Haràe

edifica

altar em Siquém

(Gn 12.6-7)

4.

Muda

se|

dos

filiste

5.

Em

Berseba faz

com

Abimelem

filisteu

 Gn

3. Volta do

Egito

para

fixar-se

em Manre

(Gn

13.18)

 

100

km

Harâ

Damasco

8. Compra de

Efrom,

o

heteu,

caverna

de Macpela e

faz,

sepultamento de Sara

(Gn 23.16-20)

6.

Viaja

para Moriá

para

sacrificar

Isaque

(Gn

22.1-19)

7.

Volta

para

Berseba

(Gn

22r19)

A HISTORIA

DE

-

2.

Desce

para

o

Egito

em

epoca

de

fome

(Gn

12.

10)

Copyngtn

C1996

Angus

Hudwn Ltd

/

Threes

Company

Caverna

de Macpela, em

Hebrom,

tradicionalmente

vista

como

o

local de

sepultura

dos

patriarcas.

5. Melquisedeque

Salém,

Abraào

I

Gn

3T

Cades

<ErvMispate>

ABRAÃO

EM

CANAÃ

A

trajetória

de vida

de Abraão fez

que

outro

lugar

em

Canaã se

tornasse

importante

para

os

descendentes do

patriarca.

A

bênção

que

ele recebeu do

rei

Melquisedeque

em

Salém

e

a

intervenção

divina no

momento

em

que

estava

para

sacrificar

Isaque

no monte

Moriá

apontam

para

a

importância

posterior

de

Jerusalém

na história

dos

judeus,

pois

acredita-se

que

Salém seja

Jerusalém

e

o monte

Moriá,

a

colina

sobre

a

qual

ficava

o

templo.

Embora Abraão

tenha

passado

muitos anos em

Canaã,

sem nunca

retornar

à

Mesopotamia,

ele

empreendeu

mais

um a

viagem,

esta

pela

estrada

para

o

Egito,

por

onde

passavam

as

caravanas

que

traziam

produtos

da

Síria.

1.

Loe

3.

e

capturado

(Gn

14.12

)

?

Sodoma. Gomorra.

Admá,

Zeboim

Zoar

iBelâ)

Invasao dos

reis

do

norte

 Gn

14.1-9)

Asterote-

Carnaim

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OS PATRIARCAS

AS

VIAGENS

DE

JACÓ

E

RAQUEL

Damasco

2. Jacó

foge

de

Labáo,

levando

consigo

Raquel,

Lia

e

família

(Gn

31.17)

ma r

de

\Quinerete

4.

Levi

e

Simeão,

filhos de

Jacó,

atacam

Siquém

(Gn

34.25)

?

Maanaim

5.

Raquel

morre no

parto de Benjamii

(G n

35.18)

/

3. Esaú

vem de

Seir ao

encontro

de Jacó

(Gn

31.

1)

  Efrata

(Belém)

 

Manre À

I.JacóJège

de Esaú e trabalha

/

pard

Labão em Padã-Arã

 

j

(Gn

28.5.

29.

15)

/

Hebrom

Berseba O

monte

Lfoano

. Jacó

assiste

à

morte de

Isaque

(Gn

35.29)

CcpyngM D 1

996 Angus

Hudson

LW

 Thrw

9 Company

Durante

o

período patriarcal,

começamos

a

ver

tribos se associan

regiões específicas.

Abraão e

Isaque

ficaram

no

sul

de Canaã,

na

área de

Hebrom,

onde estava a

sepultura

da

família,

próximos

aos

filisteus

de G

Esaú

fixou-se no sul

da

Transjordán

no monte

Seir,

região

de

Edom.

Abr

Isaque

e

Jacó

mantiveram

laços

com

Harã,

bem ao norte.

Contudo, foi

a

visita

dos

filhos

de

ao

Egito

e,

finalmente,

a

do

próprio

patriarca,

que

fez

a

família transferi

de Canaã.

As

histórias

de

José

e de s

irmãos

coincidem com

os

indícios

d

povos

semitas

que

viveram

na

regiã

delta

doNilo,

principalmente

entre

e 1550

a.C.

As

circunstâncias

daque

período

encaixam-se

mais

do

que

quaisquer

outras

com

o

estilo

de vid

com os

acontecimentos

descritos nas

narrativas sobre os

patriarcas.

A

esfinge

e as

pirâmides

egipcias,

no

Cairo.

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CopyrigW0

1

996

Angus

Hudson Ltd

 

Torso's

Company

35°

36°

Manre,

onde se

anunciou o nascimento

de

Isaque.

Ovelhas

no deserto

da

Judéia.

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? Baaf-Zefom

Rota

através

de

Edom

e

de

Moabe

INm

33)

(jos

filisteus

Caminho

para

a

w

Estrada

real

l|é-Atenm

JHorebe.

monte

Cades-Barnéia

Sucote

desertoHe

Zim

Om

(Heliópolisl

Milagres

do

maná e

das codornízes

deserto de

Sim

?

deserte

de

Para

Hazerote,

Refidim

contra

Jet»/

Musa

Imonte

Sinai)

Moisés recebe

t

10

Mandamedt

Rotastradicionais

do Êxodo

Rotas

alternativas

Fortaleza

de

fronteira

Trilha

O

EXODO

3*

Hesbom

Note C

IMênfrsl

Rota desviando

de Edom e

de

Moabe

INm

21)

Ezjom-Geber

A

ROTA

DO S

ccm A c

EM

DIREÇÃO À TERRA

PROMETIDA

Voltando

Midiã

para

o

Egito,

Moisés

tirou os israelitas do

cativeiro. A

rota

seguida

é

discutível.

A

mais

tradicional

sai

de

Ramessés

para

Sucote

e

segue

para

a

travessia do

ma r

Vermelho,

um

lago

pantanoso,

ao

norte.

Êxodo 13.17-18 diz

que

os

israelitas não foram

diretamente

para

Canaã,

pelo

 caminho da

terra

dos

filisteus ,

cheio

de

fortalezas.

Em vez

disso,

foram

para

o

sul,

pela

rota

do

deserto.

Desconhecem-se

alguns

locais onde

os israelitas estiveram

durante

o

período

no

deserto. O local

tradicionalmente aceito

como monte Sinai é

Jebel

Musa.Entretanto,um a

alternativa diferente

é

Jebel

Helal,

no

norte

do

Sinai.

Nesse

caso,

os israelitas teriam

seguido

pelo

caminho

de Sur,

numa

viagem

bem

mais

curta

para

Canaã, via

Berseba. A

rota

das

peregrinações

dos israelitas

pelo

deserto tem

aparentemente

duas

tradições

conflitantes.

Segundo

Números

21, ao

chegarem

a

Cades-

Barnéia,

eles não

conseguiram

permissão

dos

guardas

da

fronteira

para

passar por

Edom

e

Moabe

e

tiveram de desviar

por

Eziom-Geber,

contornando

a

fronteira

do leste

de Edom e

Moabe, a

caminho de

Hesbom.

Todavia,

Números 33 alista cidades em Edom

e Moabe,

pelas

quais

os israelitas

passaram

a

caminho

do

monte

Nebo.

Muitos

estudiosos

acham

que

tallista

registra

um a

migração

de tribos israelitas

em

outra

oportunidade.

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A

BATALHA

DE AI

3.

0 exército

de

Josué

avança

contra

a cidade

e em

seguida

se

retira

para

atrair

os

soldados

de

Ai

4.

Os soldados

de

Ai

perseguem

o

exército

de Josué

I.Os

israelitas

tomam

posição

de

emboscada

para

atacar Ai

N

Betei

t

5.

A

força de

emboscada ataca a

cidade

e

a

incendeia

2.

Outra

força

israelita

impe¬

de

uma

possivel

inter¬

venção

a

partir

de

Betei

Copyright

C 1996

Angus

Hudson

Lid

/

Three's

Company

Acampa¬

mento

de

Josué

6. Os homens de

Josué

voltam

e

atacam os

soldados de

Ai

7.

A força

de

embos¬

cada

israelita

ataca

os

soldados de

Ai pelas

costas

A

INVASÃO

DE CANAÃ

Josué

conduziu

os israelitas

através

do

rio Jordão, do

outro lado

de

Abel-

Sitim, e

acampou

em

Gilgal

(Js

4.19).

De

lá,

realizou

suas

investidas

no

sul

de

Canaà.

Depois

da

captura

de

Jericó

e

de

Ai,

o

povo

de

Gibeão assinou

um

tratado de

paz

com

os

israelitas.

Para se

opor

a

isso,

o

rei

de

Jerusalém

formou

Hebrom,

de

Jarmute,

de

Laquis

e

de

Eglom,

e

atacou

Gibeão.

O

exército

de

Josué

apoiou

Gibeão

na

batalha

resultante

e

perseguiu

o

inimigo

até

Maquedá.

Muitos soldados inimigos

foram mortos

por

enormes

pedras

que

caíram do

céu,

e

depois

disso

o

sol

se

deteve

no

meio

do

firmamento

durante

um

dia

inteiro

10.1-15).

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ISR AE L E M

CANAÃ

A batalha mais

importante

na

conquista

de Canaã deu-se

junto

às

águas

de

Merom

(Js

11.1-11).

A

coalizão

de

reis liderada

por

Jabim,

rei

de

Hazor,

foi

superada

em astúcia

pelo

exército

de

Josué;

Hazor, a maior

cidade

desse

período

em

Canaã,

foi

incendiada.

Os israelitas

foram

assumindo

gradualmente

o

controle

das

regiões

montanhosas e tenderam a se

fixar

ali.

Os

cananeus,

com

armamento

superior,

principalmente

com os carros de

guerra

feitos

de

ferro,

prevaleceram

nas

regiões

baixas.

Quando

a terra

foi

dividida

entre

as

tribos de

Israel,

algumas

cidades

não haviam sido

conquistadas,

e

os israelitas tiveram

de

viver

lado

a

lado

com

os

cananeus.

da cidadela

israelita

de Hazor.

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ISRAEL

EM

CANAA

Copyright

C1

996

Angus

Hudson Ltd

I

Three's

Company

A CAPTURA

DE

HAZOR

Lebo-Hamate

  te-Maim  

t

Os cananeus

r#únem-se

junto

as

águas

de

Merom

Merom

is israeli-

»s

atacam

a

surpresa

Damasco

o

mar de

Qíiinerete

inrom

Jocneâo

lete-Anate

O

Quedes

Ramá

O

Reobe

O

4

Afeque

Quitrom

 

Forças cananéias

reúnem-se em

águas

de

Merom

 

Cananeus

sã o

perseguidos

pelos

israelitas

Forças

israelitas

atacam de

surpresa

os

cananeus

Área de assentamento

israelita

Qumete

m ar

de

Quinerete

Astarote

Jezreel

Camom

)

Bete-Seá

Ibleão

Ramote-Gileade

9jabes-Gileade

mte.

Ebal

Siquém

ç

mte.

Gerizim t

A

Zafom

rS'oSuCOte

cr/'

Saalabim

0Betel

)

 Gibeonn

O

Aijalom

u

«Jebus

Hesbom

O

°Bete-Jesimote

Qr

Bete-

ÍS ate S em es

scaiom

o

Medeba

Hebrom

O Aroer

Carmelo

Horma

O

Berseba

Região

sob

domínio

israelita

---

ronteira de

Canaá

(Q)

Cidade filistéia

Cades-Barnéia

/

34

35’

36’

/

/

/

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OS FILISTEUS

Entre 1250 e

1150

a.C,

um

grande

número

de

 povos

marítimos ,

comoos

egípcios

os

chamavam,

incluindo

os

filisteus,

migrou para

o litoral

leste

do

Mediterrâneo.Ramessés

 

relata como

expulsou

tais

forças

militares

a

partir

do

delta

do

Nilo,

em

1174,

quando

então se

fixaram

ao

longo

do

litoral sul

do

Levante,

destruindo ali

cidades

cananéias

para,

em

seguida,

construir as suas.

Entre

os

achados

arqueológicos

está a

cerâmica

característica

do

estilo

miceniano.

Sinais de uma

civilização bem-

organizada apoiam

a

ideia

israelita de

que

os filisteus

eram

poderosos.

Dentre os

juízes

de

Israel,

somente

Sansão

obteve

êxito

temporário

contra eles

(J z

13-16).

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0

25

50

km

 

34° 30'

35*

35°

30'

36°

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OS

JUÍZES

Os

juízes

eram

líderes

militares carismáticos,

considerados

escolhidos

por

Deus. É

provável que

atuassem

no

âmbito

local em

escaramuças

contra

rivais

territoriais.

Eles

abrangeram

o

período que

vai

da

divisão

da terra,

feita

por

Josué,

até

a

monarquia.

De

vez em

quando

surgiam

alianças de

tribos (Jz

4.5;

6.35; 20.1),

mas

com

pouca

unidade

política

entre o sul

e

o

norte.

O

monte

Tabor destaca-se com

proeminência

na

paisagem.

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JEFTÉ

E OS

AMONITA

CopyngN ©

1

996

AngusHudsonUd

/

Three's

Company

32°

30

32e

Lo-Debar

O

Tobe

p/Aroer

Campanha

deJefté

emAmom

Campanhas

amonitas em

Judá,

Benjamim

e

Efraim

20 km

_l

36°

Copynght

©

1

996 Angus

Hudson

Ltd

I

Three

s

A CAPTURA

DA ARCA

Captura da area

Eben-ezer

A

arca

é

recapturada

Arca

sob

domínio

isr«

Arca

sob

domínto

tfi:

A

arca é mantida

no

templo

de

Dagom

A

arca da

aliança

segundo

percepção de

um

artista.

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35°

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0

REINO

DE SAUL

Saul tornou-se re i

pelas

mãos do

profeta

Samuel,

em

resposta

ao clamor

do

povo, que

pedia

um re i

(ISm

8.5).

Os

estados

vizinhos

eram

todos

reinos, e

acreditava-se

piamente

que

os fracassos

militares de Israel

deviam-se

à

ausência

de liderança

e

de

unidade.

Antes de

ser

ungido

re i em

Gilgal,

Saul

liderou com êxito os israelitas

contra os

amonitas,

para

libertar

Jabes-

Gileade. Numa

série de

ações

planejadas

contra

guarnições

filistéias,

os israelitas

obtiveram

várias

vitórias

contra

o

velho

inimigo

 desde Micmás

até

Aijalom

(ISm

14).

Auxiliado

pelas

táticas

de emboscada

de

seu

filho

Jônatas,

Saul obteve

uma

célebre

vitória

em

Micmás.

A

BATALHA

DE

MICMÁS

Copyright

©

1

996 Angus

Hudson Ltd

I

Three's

Company

f

Colinas

nas cercanias

da

Siló

da

Bíblia.

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A

MORTE DE

SAUL

O

sucesso

nas

campanhas

militares

no

sul

do reino

preparou

o

caminho

para

que

Davi,

sucessor

de

Saul,

expandisse

seu domínio.

Mas

a

inveja

de

Saul,

que

o levou

ao

ponto

de atentar

contra a

vida

de

Davi,

marca

a

reviravolta no seu destino.

Depois

de

consultar

uma

 bruxa

(médium)

em

En-Dor,

ele e

Jônatas

morreram

quando

os israelitas foram

derrotados

pelos

filisteus

na

batalha de Gilboa

(ISm

31.1-6).

Davi

foi

obrigado

a

fugir do

assassino Saul

e

buscou

refúgio

em

vários

lugares,

incluindo

a

corte do rei

filisteu.

Após

a

morte

de

Saul,

ele fo i

coroado

primeiramente

rei de

Judá

e,

depois, de

Israel,

em

Hebrom

(2Sm 2).

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O

Damasco

AS CAMPANHAS

DE DAVI

Q

oo«

Bete-Reobe

 V

A

M

0

M

A

R Â

SÍRIA

8. Conquista

dos

siros

l2Sm

8.5-6)

d Helã

O

Edrei

M

0

A

B

E

O

Quir-Haresete

Campanha de D av i

Campanha dos filisteus

Forças

de

coalizão

d e Ar á

e

Amom

75

k

_l

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Davi

pôs-se

a

consolidar

o

que

Saul

havia começado: unir o

povo,

anular

o

poder

filisteu e

expandir

as fronteiras

do reino

até

os

edomitas, amonitas,

moabitas

e

arameus. Ao

capturar

Jerusalém

das mãos dos

jebuseus,

ele

completou

a

conquista

de Canaã.

Então,

a

arca da

aliança

(um

baú cultual

que

continha

as tábuas

sagradas

de

Moisés)

foi

solenemente

levada

para

a

cidade da

qual

Davi fez

sua

capital

(2Sm 6).

A

CONQUISTA

DE

JERUSALÉM

2.

Joabe

encontra

um

caminho

alternativo

para

a cidade

\

1.

Do

norte,

Davi

cerca Jebus

Copyright

©

1

9 9 6 A n g u s

Hudson

Ltd

I

Three's Company

A

fonte

deGiom flui

através do

vale de

Cedrom

e

era a

principal

reserva

de

água

na

antiga

Jerusalém.

Acredita-se

qu e

Davi

tenha

capturado

a

cidade

ao fazer

um

ataque

de

surpresa

através

da

fonte

de

Giom.

O

corte

transversal

ao

lado

mostra a

provável

rota

mencionada

em

2

Samuel

5.8: 'Todo o

qu e

está

disposto

a

ferir os

jebuseus

suba

pelo

canal

subterrâneo... .

A

passagem

vertical tem cerca de nove

metros

de

profun-didade.

CORTE

TRANSVERSAL

ATRAVÉS

DA

FONTE DE

GIOM,

EM

JERUSALÉM

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0 REINO

DE DAVI

Davi

estendeu

seu reino

e a ele

anexou

terras

desde

até

o ribeiro

do

Egito.

Seu

império

avançou

muito

mais,

para

o

norte,

na

direção

do

Eufrates,

e

para

o

sul,

no

sentido do

golfo

de

Acaba. Os

povos

de

Edom, Moabe,

Amom

e Arã

tornaram-se-lhe estados

vassalos,

sujeitos

ao

pagamento

de

tributos

(2Sm

8.2-14).

Isso,

juntamente

com

os

impostos

arrecadados

por

causa

do enorme volume de comércio

que

passava

pelo

Levante,

colocou

o

tesouro

numa

situação

bem

sadia. Davi

comissionava

construções,

tais

como a

de

seu

palácio

em

Jerusalém,

para

a

qual

utilizou artífices

dos

estados

vizinhos

(2Sm

5.11).

Ele teve o cuidado

de manter tratados

de

paz

com

seus

aliados,

os

filisteus e

o

povo

de Hamate.

Davi

e seus

generais

administraram a

manutenção

da

hegemonia

que

impuseram

ao

Levante,

a

despeito

de

duas rebeliões dentro de Israel

(uma

liderada

por

seu

filho Absalão e

a

outra

por

Seba,

o

benjamita).

Ao

morrer,

em

c.

970

a.C.,

Davi

entregou

ao filho

Salomão um

império

que,

cinquenta

anos

antes,

teria sido

inimaginável,

cuja

extensão nunca

mais

se

veria sob

governo

israelita.

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0 REINO

DE

SALOMÃO

Depois

de

vencer uma

difícil

luta

pela

sucessão,

Salomão reinaria

por

cerca

de

quarenta

anos

(c.

970-930

a.C.).

Administração

e

diplomacia

foram

seus

pontos

fortes.

Casou-se

com filhas

de

reis

de

nações

vizinhas

como forma de

selar

relações

diplomáticas

e

uniu-se

a

Hirão,

re i da

cidade fenícia de Tiro, em

projetos

comerciais. Dividiu seu

próprio

reino em doze distritos administrativos

(lRs 4.7-19).

Isso facilitou

um

programa

de

construção

de

alcance

nacional. Cada

distrito tinha

um

administrador

responsável

por

organizar

a corvéia

(trabalhos

forçados)

necessária

para

explorar

as

pedreiras,

a

fim de

produzir

a

alvenaria

para

as

construções.

Os

administradores das

regiões

baixas

arrecadavam

os

tributos,

principalmente

dos cananeus.

Salomão desenvolveu

um

monopólio

comercial e

explorou

os

recursos

naturais de seu

império.

Construiu

o

templo

e outros

prédios públicos

em

Jerusalém;

fortificou as cidades de

Hazor,

Megido,

Gezer,

Bete-Horom

de

baixo,

Baalate

e

Tadmor na

Arabá

(lRs

6,

7,

9.15-18).

Construiu fornos

para

fundir

ferro e

abriu

minas de

cobre;

criou

ainda

uma base naval em

Eziom-Geber.

Entretanto,

a

extravagância

de

alguns

de

seus

projetos

e

a

política

de

trabalhos

forçados

plantaram

sementes

de

insatisfação,

que

mais tarde

causaram

o

colapso

de seu reino

durante

o

governo

de seu

sucessor.

O

REINO UNIDO

SOB SALOMÃO

4

r

Damasc

o

■ ?

m a r

Zebulom

10

Issacar

Meqido

  OJ«zceei

 

O

o

Taanaque

Bete-Seá

1

v

-

5

j

Ramote

Gileade

I

S

R A

Socô

,

,

oSiquém

WMM

1

í

Maanaim

Raba-ben

Amom

Bete-

,

Gezer

H

11

\

O

o

-Q j

QGibeào

AMOM

Saalabim

 

a

n \

a

m i

m

\ v>

e

*

y

Jerusalem

Bete-

Gate

Semes

-lebrom

OBerseba

Tamar

©J

DOM

,

áM

/

W

/

10

Distrito administrativo

Reino

Unido de

Israel

e de

Judá

Reinos

vassalos

---

ronteira

do império

de Salomão

ronteira de distrito

administrativo

@

Fortificação

salomònica

ou

projeto

de

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ANTIGAS

Carquemis

Hamate

Tadmor

EXPORTAÇÕES

DE ISRAEL

Gráos

Óleo de oliva

Vinho

Cereais

Frutas

Mel

Amêndoas

Resinas

aromáticas

Mirra

Damascdÿ

Tecidos

Eziom-Geber

Ouro

Marfim S

Sândalo

\

Madeira de

Navios mercantes

saíam

de Eziom-Geber carregados

de

trigo

e

de

óleo de

oliva;

zarpavam

para

Ofir

(em

geral

considerada

a

atual

Somália)

e,

talvez,

também

para

a índia.

Retornavam com

ouro,

prata,

marfim

e

madeiras

nobres,

além de animais exóticos

(lRs

10.11,

22).

Entre Israel e osu l

da

Arábia,

normalmente vista como

Sabá,

havia

um

comércio

florescente

de

especiarias.

Afirma-se

que

as

ligações

da rainha

de Sabá com

Salomão

tinham fortes interesses comerciais.

As

duas

rotas

comerciais mais lucrativas

no

antigo

Oriente Próximo

eram

o

Caminho

do

Mar,

que ligava

Egito

e

Ásia, e

a Estrada

real,

a

principal

rota de

caravanas

que

subiam

do sul da

Arábia.

Ambas

eram

controladas por

Israel

no

tempo

do

império

de Davi e

de

Salomão.

Este

também controlava o

comércio

marítimo

em

associação com

Hirão, rei

de

Tiro;

Hirão

explorava o

comércio

litorâneo,

a

partir

da

Ásia Menor,

ligado

com rotas

marítimas desde

Eziom-Geber

a té o

mar

Vermelho.

S

ROTAS

COMERCIAR

SRAE

Copyright

0

1996

Angus

Hudson Ud

/

Three's

Conçairy

Fronteira do

império

de

Salomão

Rota

por

terra

Rota

marítima

75

km

Meroe

Cavalos

Note

 Mentis

Perfumes

Ouro

Pedras

preciosas

Especiarias

Madeira

Púrpura

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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JERUSALÉM

Cidade dos

jebuseus

conquistada

por

Davi,

Jerusalém

foi edificada ao

norte,

sobre

o

pico

de

uma colina.

Além

de

estar

em

posição

de

defesa

privilegiada,

com muralhas

ao

redor,

o

local

foi

escolhido

também

por causa

da

reserva

de

água,

no

da

ladeira

oriental,

conhecida como fonte

de

Giom.

O

espaço

era

limitado,

e

muitas

casas

tiveram

de

ser edificadas sobre

o

terreno

pedregoso

das ladeiras.

À

medida

que

a cidade

se

expandiu

na

época

de

Salomão,

também

o centro

deslocou-se para o

norte,

para

o

topo

mais

plano

da

colina.

Davi escolheu

uma

antiga

eira dos

jebuseus,

supostamente

o

local

do

sacrifício

de

Isaque

no

monte

Moriá,

para

abrigar

o

altar

(2Sm

24.18).

Foi

ali

que

Salomão

construiu

o

templo.

Com

cedro do

Líbano,

ele edificou também um

magnífico palácio, usado

como arsenal

e

como

tesouraria;

construiu

ainda uma

sala de

julgamento

e um

palácio para

uma

de

suas

esposas,

a filha

do

faraó

do

Egito.

Área

do monte

do

templo,

suposto

local do

monte Moriá.

MEGIDO

MEG1DO NO TEMPO DE

SALOMÃO

E

DE ACABE

Megido

era uma cidade

estratégica

à

beira da

planície

de

Jezreel,

guardando

o vale

do

Ferro,

que

atravessava a

cordilheira

do

Carmelo.

O monte

arqueológico

tem

cerca

de 20

metros de

altura,

e

o

topo abrange mais de 4

hectares.

Escavações

revelaram

que

ali

existia uma

capital

dos

cananeus antes

do

assentamento

israelita. Salomão

fortificou-lhe

o

portão

de

entrada,

mas

as

estrebarias

provavelmente foram

construídas

na

época

do

rei Acabe.

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Chave

numérica

1

Lugar

Santo

2 Arca

da Aliança

3

Altar

do

sacrifício

4

Pia

5

Santo

dos

Santos

6

Jaquim

7

Boaz

O

TEMPLO

DE

SALOMÃO

Não

existem

restos

do

templo

de

Salomão,

descrito

com

detalhes

em 1

Reis

e em

2

Crónicas.Ali

se

informam

medidas

e

especificam-se

materiais. Foram

escavadas

algumas

ruínas

de um

templo

cananeu,

de

estilo

parecido

com o da

descrição

bíblica,

que pode

ter

servido

de

protótipo para

o

templo

de

Salomão. A

reprodução

abaixo

mostra

três

câmaras

principais

 

um

pórtico,

o átrio

principal

e o Santo

dos Santos.Os deveres

rituais

do

sumo

sacerdote eram

cumpridos

no

átrio

principal.

O

Santo

dosSantos

abrigava

a

arca

da

aliança,

guardada por

dois

querubins.

O

templo

de

Salomão

segundo percepção de

um

artista.

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A DIVISÃO DO

REINO

Depois

da

morte de

Salomão,

por

volta

de 93 0

a.C.,

seu

filho Roboão fo i

reconhecido

como

o

novo rei

de

Judá,

mas

rejeitado

pelos

anciãos

das

tribos

do

norte,

no

concílio de

Siquém,

pelo

fato

de ter

aumentado,

em

vez de

diminuir,

os

impostos cobrados

peio pai.

As tribos

do

norte

elegeram rei a

Jeroboão,

que

havia

retornado

do

Egito,

onde

havia obtido

asilo

durante

o reinado

de

Salomão.

Surgiram

assim dois

reinos,

Israel

no

nortee

Judá

no

sul,

separados

aproxima-

damente

pela

fronteira tradicional entre

Efraim

e

Benjamim

(lRs

12-13).

Povos

conquistados

irromperam

em

guerras civis

e,

diminuindo

o controle

sobre

as

rotas

comerciais,

enfraqueceram

os

dois

reinos.

A

Síria,

Amom,

Moabe

e

os filisteus

reafirmaram cada um sua

independência. O

Egito,

que

durante

muito

tempo

não havia

conseguido

prosseguir

em suas

ambições

imperiais

em

direção

à

Ásia,

agora aproveitava

a

situação,

e

o faraó

Sisaque

invadiu

Judá

no

quinto

ano

do

reinado

de

Roboão;

suas

tropas

também

marcharam sobre

Israel,

apesar

de

o

faraó

ter

anteriormente

concedido

abrigo

a

Jeroboão

em

seu exílio.

No

Egito,

no

templo

de

Karnak,

encontra-se

registrado

um

relato

da

invasão.

Mais

de

150

lugares

foram

capturados

em Judá, no

Neguebe,

em

Israel

e

na

Transjordânia.

A

rapidez

e

a

ferocidade da

investida violenta

de

Portão

norte

da

antiga

fortificação

de

Megido.

Sisaque

forçaram

Roboão a

se

render

em

Gibeão,

para

que

se

impedisse

a

inevitável destruição

de

Jerusalém.

Com

igual

facilidade,

Sisaque dirigiu-se para

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30°

\

\

\

343

\

\

\

t

\

@

Capital

NV

Cidade-santuário

--

ronteirainternacional

Rota de

invasão

seguida

por

Sisaque

do

Egito,

c. 92 5

a.C.

25

75

km

36c

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Cidade-natalde

Elias

URs

17.1)

ezreel

Ramote-Gileade

1853

Quente,

ELIAS

E

ELISEU

A FUGA

DE

ELIAS

Copyright

C ’996

Angu*

Hudion

Ltd

/

Three's

Compan

Eliseu

unge

Hazael rei

da

Síria

 2R s

8.7-15)

Elias é alimentado

por

corvos;

a

torrente

seca

UR s

17.3-5)

Damasco

o

lias

ressuscita

o

filho da viuva

(1Rs

17.9)

Sarepta

Eliseu

ressuscita

o

filho

da sunamita

 2Rs4)

H

ma r

de

Quinerete

Suném

mte.

Carm

Elias

vence os

profetas

de Baal

URs

18.30-40)

pi

Damasco

Elias

foge

de

Jezabel

(1RS

18.41-46)

Dota

Abel-

Tesbe

Meolá

Eliseu

profetiza

o

fim

do

cerco

de

Samaria

 2Rs6-7)

Samaria

1855

ac l

Eliseucura

Naamè de

lepra

(2Rs

5.8-14)

ouve

um

sussurro

numa

caverna no Sinai

URs

19

4-18

)

Eliseu

recebe

o

manto

de Elias

(2Rs

2.1-14)

t

s

 

kf

I

liseu

purifica

;

o

\

/

comida

*

n. .

.

y

envenenada

/

Betei

O

nilgai/

<2Rs 4.38-41

1

;

o

Jerusalém

g

Elias é levado

para

o céu

(2Rs

2.1-11)

Eliseu

purifica

água

 2Rs

2.23)

O

Berseba

Neguebe

75 km

Eziom

-/

\

Geber

 

Fronteiras

de

Israel

e

de Judá

durante

os

reinados de

Onri

e de

Josafá

Incursòes sírias

durante

o reinado

de

Acabe

Local de

conflito

(com data)

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PROFETAS DOS

REINOS

DE

ISRAEL E DE

JUDÁ

32°

30'

32e

MAR

GR N E

JOEL

condena

Tiro

e

Sidom e anuncia

uma

praga

de

gafanhotos

e uma

seca

desastrosa,

caso

Israel

náo se

arrependa

OSÉIAS

profetiza

contra

Israel até a

queda

de Samaria

em

722

a.C. Ele

compara

a infidelidade

de

Israel

a

seu

próprio

casamento

fracassado

31°

30'

Gate-Hefer

mar

de

\

Quinerete

Moresete-Gate

MIQUÉIAS

condena as

políticas

adotadas

em

Jerusalém,

as

quais

causam

o sofrimento

do

povo

na

Judá

ocidental

34°

30*

OBADIAS

prediz

a

queda

de

Edom.

Copyright

0

1996

Angus

Hudson Ltd

/

Three

9

Company

Damasco

JONAS

prega

aos

assírios em

Ninive,

c.

750

a.C.,

depois de sua

experiência

no

mar.

Natural

de Gate-Hefer

(2ffs

14.25)

JEREMIAS

prediz

a

destruição

de

Jerusalém e

é

levado

para

o Egito em 587 a.C.

ISAÍAS aconselha o rei

Ezequias

na

época

da

invasão

de

Senaqueribe

(701

a.C.)

e

profetiza que

Jerusalém

não

cairia diante dos

assírios

EZEQUIEL

é exilado

para

a

Babilónia

em 597

a.C.,

depois

da

rendição de

Jeoaquim.

Ele dá

esperanças

aos

judeus

exilados

por

meio

de suas

visões

de uma

nova Jerusalém

AMÓS

denuncia o

culto

pagão dos

israelitas

em

Betei,

durante

o reinadode Jeroboáo II

(793-753

a.C.)

36°

OS PROFETAS

Cerca

de

cinquenta

anos

após

a

separação

entre

Israel e Judá,

no século

IX

a.C.,

Onri

tornou-se

rei

de Israel.

Ele

mudou

a

capital

para

Samaria,

começando um

período

de relativa paz

e de

prosperidade.

Seu

filho Acabe

casou-se

com

Jezabel,

filha

do

rei

de

Tiro. Em

consequência

disso,

Israel

passou

a ser

mais influenciado

pela

cultura

fenícia,

incluindo

o

culto

a

Baal.

O

apoio que

Jezabel

deu

ao culto a

Baal,

em

detrimento

do culto

a

Javé, o

Deus

de

Israel,

provocou

a ira

dos

profetas

de

Israel,

em

particular

de

Elias

(lRs

18).

Tradicionalmente

o maior

profeta

de

Israel,

Elias

combateu sozinho

a

idolatria

que

ameaçava

a

integridade

religiosa

da

nação.

Eliseu

deu continuidade

à

política

de

Elias

e,

por

intermédio

do

apoio

que

deu ao rei

Jeú,

causou

a

queda

da casa

de Onri.

A

partir

do

século

VIII,

surgiram

os

profetas

literários,

cujas

obras

estão

registradas

na Bíblia.

Eram

indivíduos

iluminados,

quase

sempre

de

tradição

sacerdotal,

embora

destemidos

ao fazer

suas

críticas. Na

qualidade

de

mensageiros

divinos,

podiam prever

desastres iminentes e aconselhar o

povo

e os líderes

a mudar

de

vida

para

evitar

as

consequências.

Entre esses

profetas,

os

maiores foram

Isaías,

Jeremias

e

Ezequiel.

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JEROBOÃO

II

E

UZIAS

Israel e

Judá

tornaram-se

nações

poderosas

e ricas durante os reinados

de

Jeroboão

II

e

de

Uzias,

no século

VIII.

Conseguiram,

uma

vez

mais,

o

controle

das

rotas

comerciais

da

região.

Jeroboão

reinou em

Israel em

c. 789-748

a.C.

Recuperou

terras antes tomadas

pelos

arameus

de

Damasco,

uma vez

que estes

estavam

enfraquecidos

pela

ação

dos assírios.

Estabeleceu o

controle

de

grande

parte

de Arã

(2Rs 14.25).

Os

profetas

Amós e Oséias condenaram

a

corrupção

moral

e

religiosa,

além do

estilo de vida materialista.

Uzias

reinou

em

Judá

em

c.

785-734

a.C. Reestabeleceu

a fronteira

original

com os

filisteus

e

recuperou

o território

de

Edom

que

o

rei Davi

conquistara.

O

porto

de

Eziom-Geber foi

reconstruído,

tornando-se

mais

um

ponto

de

escoamento da

produção

via mar

Vermelho.

Lanceiros assírios;

de

um

alto-relevo

 

\

°

/

C-

 

f

30

 

*

\

*

 

\

 

100

km

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O

IMPÉRIO ASSÍRIO

>(c?

850-626

a.c.)

Copyright©

1996*ngus

HudsonLtd /Three’s

Company

URARTU

Cimérios

FRÍGIA

CILICIA

ASSÍRIA

■arquemis

Corsabad

Nisibis

  H IPRE

Hamate

Tadmor

(Palmira)

Damasco

Jerusajém

Gazcto

JUDÁ

MOABE

EDOM

| |

Império

assírio sob

Assurbanipal II,

883-859

a.c.

Territórios

que

pagavam

tributo a:

_

Salmanaser

III,

858-824 a.c.

Tiglate—

Pileser

III,

745-727 a.c.

I

Assurbanipal,

668-626 a.c.

Detalhe

de um alto-relevo

em Nínive:

mensageiros

de Urartu capturados.

O

IMPÉRIO ASSÍRIO

A

Assíria

havia sido

uma das

grandes

forças

da

Mesopotâmia

desde

o século

XIV

a.C. Por

volta

de

900

a.C.,

expandiu-se

até

chegar

a ser

o

império

temido

por

250

anos em todo

o

antigo

Oriente

Próximo.

Em

sua extensão

máxima,

o

império

ia do

Egito

ao

Golfo

Pérsico, se

bem

que

o

Egito

tenha

sido

controlado por

um

período

breve.

A

capital

do

império

mudava ao

sabor

dos

tempos:

Assurbanipal

(883-859)

transferiu-a de

Assur

para

Calá

(a

Ninrode

moderna);

Corsabad

foi

capital

por pouco

tempo,

graças

a

Sargão

II

(721-705); seu

filho,

Senaqueribe,

mudou-a

novamente

para

Nínive,

onde

permaneceu

até

a

queda

do

império.

O

primeiro

conflito

militar

envolvendo

Israel

e

a Assíria foi

a

batalha

de

Qarqar,

ao

norte

de

Hamate,

quando

uma

aliança

de

12

reis,

incluindo

Acabe, de

Israel,

bloqueou

o

avanço

assírio para

o

sul,

em

853 a.C.

Mas

a

vitória assíria em

Damasco,

em 796

a.C., foi

um

portento

do

poderio

militar

que

demonstrariam

por

todo

o

século

seguinte.

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TIGLATE-PILESER

III

A

partir

de c. 740 a.C,

os assírios

começaram a

pressionar

Israel e

Judá.

Até

então,

o

propósito

principal

da s

campanhas militares

assírias na

região

era

o

de

prover despojo

e

tributação.

Com

a

ascensão de

Tiglate-Pileser

III

(745-727

a.C.),

a

Assíria

começou

a

reivindicar

maior controle

sobre os

estados do

Levante,

exigindo

o

pagamento

sistemático de

tributos dos

vassalos

fiéis.

Os

reis

que

se

rebelaram

foram

destronados e

seus

reinos,

irremediavelmente

incorporados

às

províncias assírias.

Peca e

Rezim,

reis de

Israel

e

da Síria

respectivamente,

tramaram

uma

coalizão contra

a

Assíria,

mas

Acaz,

rei

de

Judá,

recusou-se

a

participar.

Eles,

então,

marcharam contra Acaz

que,

contra o

conselho

do

profeta

Isaías,

pediu

socorro

a

Tiglate-Pileser

(2Rs

16.7).

A

reação

foi extraordinariamente

rápida.

Tiglate-Pileser

guerreou

contra

o flanco

ocidental do

Levante,

em 734

a.C.,

destruindo

as

principais

cidades

da

Filístia

até o

ribeiro

do

Egito.

No ano

seguinte,

foi

a

vez de

Israel,

quando

ele

tomou toda a

Galiléia,

prosseguindo

em

direção

ao

sul,

a té o vale de

Jezreel.

Na

terceira

campanha,

cruzou

Damasco,

incursionando até Gileade.

Peca foi

assassinado e

seu

substituto, Oséias,

foi

obrigado

a

pagar

pesados tributos

como

rei

vassalo da Assíria (2Rs

17.3).

O

rei

assírio Assurbanipal,

de

um

alto-

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A

QUEDA

DE

ISRAEL

Por volta de 730

a.C.,

depois

da

guerra

contra

Tiglate-Pileser,

a

administração

de Israel foi dividida

entre

a

Assíria e

Israel. As

regiões

do

norte

e do

leste

conquistadas

por

Tiglate-Pileser

tornaram-se

províncias

assírias.

Megido

foi

reconstruída

e

tornou-se

o

centro administrativo.

O

sul

de Israel

obteve

permissão

para

continuar

pagando

tributos como

estado

semi-autônomo,

com seu

rei

próprio

(nesse

momento, Oséias),

enquanto

permanecesse

leal

à

Assíria.

Entretanto,

Oséias

tentou aliviar

seu

povo

da

carga pesada

de

impostos,

buscando no

Egito

aliança militar

contra

a

Assíria.

Isso

provocou

um

ataque

do

novo rei da

Assíria,

Salmaneser

V,

em

724

a.C.

Oséias foi

aprisionado

e

Samaria,

cercada

por

três

anos,

ao fim

dos

quais finalmente

caiu

(2Rs

17.5-6).

Os moradores foram

deportados

para

diferentes

regiões do

império

assírio. Outra

campanha,

sob

Sargão

II,

foi encetada

em 720

a.C.,

atravessando a

região

oeste até

Ráfia,

onde os

assírios se defrontaram

com

forças

egípcias.

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SENAQUERIBE

0

re i

Ezequias

de

Judá

viu a morte

de

Sargão

II

(705 a.C.)

como

um a

oportunidade para reagrupar

os

aliados

potenciais

contra

a

poderosa

Assíria.

Conseguiu

promessa

de

apoio

dos

cusitas

(etíopes)

e dos

egípcios,

embora

obtivesse

ajuda

apenas

limitada

na

Filístia. Fortificou

algumas

das cidades

no oeste de

Judá

e construiu redes

subterrâneas

de abastecimento

de

água

para

o

caso de cerco.

O

túnel

de

Siloé,

ligando

Jerusalém

à fonte de

Giom,

é

um

exemplo.

O novo re i assírio,

Senaqueribe,

invadiu

a

Fenícia em 701 a.C.

e

muitos

reis das cidades circunvizinhas

renderam-se. A

campanha

prosseguiu

em

direção

ao

sul,

onde

Senaqueribe

derrotou a força

egípcio-cusita,

em

Elteque.

A

ordem

cronológica

dos

acontecimentos não é

exata,

mas,

por

volta

da

mesma

época,

Senaqueribe

voltou-se

para

o interior e, de acordo

com seus anais,

saqueou

46

cidades

no

oeste de

Judá,

incluindo

Laquis,

cidade

densamente

fortificada. Os assírios

marcharam,

então,

para

Jerusalém.

Antes

que pudessem

tomar

a

cidade,

contudo, seu

exército

foi

destroçado,

talvez

por

um a

praga

(o

autor

bíblico

usa o termo

 anjo

do

Senhor ,

2Rs

19.35),

e

eles

se retiraram.

Senaqueribe,

no entanto,

extorquiu

um

tributo

pesadíssimo

de

Ezequias.

Entrada para

o

túnel

de

Ezequias,

saindo

da

fonte

de Giom.

Copyright

0

1996 AngusHudson

Ltd

/

Three's

Company

0

25 50

km

I I

I

35°

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0

IMPÉRIO

BABILÓNICO

Os assírios

foram

gradualmente

conquistados pelos

babilónios,

que

tinham

o auxílio

dos

medas,

entre

626

e

612

a.C.,

ano

em

que

Nínive finalmente

caiu. A Babilónia

tornara-se

a nova

ameaça,

e

os

egípcios,

pressentindo

o

perigo,

partiram

em socorro

à

Assíria.

Foram derrotados

pelos

babilónios

na

decisiva

batalha de

Carquemis,

em

605.

Jeoaquim,

que

havia

sido

posto

no

trono de

Judá

pelos egípcios,

agora

tinha de

pagar

tributo

a

Nabucodonosor

da

Babilónia

(2Rs

24.1).

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300

km

_

I

O

RETORNO

DOS

EXILADO

Carquemis

O

Hamate

Tadmor

n

e

Neemias

obtem

p

Artaxerxes

I

para

voltar

Jerusalém

(445 a.c.)

Esdrase

Neemias

voltam com

os exilados

(c.

458-428

a.c.)

A

QUEDA

DE

JUDÁ

Egípcios

e babilónios disputavam

supremacia

no

Oriente Próximo.

O

Egito encorajou

Judá

a

rebelar-se

con

o

controle

babilónico,

o

que

fez

Jeoaquim

em 600

a.C.,

retendo

os

tributos.

Isso

provocou

a

invasão

babilónica

de

Judá

em

598,

além

de

invasões

dos

inimigos

vizinhos de Ju

particularmente

dos

edomitas,

no

sul

jovem

Joaquim,

quando

da morte

de

seu

pai,

sucedeu-o

no trono

de

Judá,

mas

não

foi

capaz

de fazer

frente à

pressão

babilónica.

Rendeu-se em

Jerusalém,

no ano

de 597. Ele

e

muito

judeus

nobres foram deportados para

Babilónia,

enquanto

um

rei-fantoche

Zedequias,

era

colocado no trono

(2R

24.18).

Mais uma vez

Judá

deixou-se

persuadir

a

rebelar-se,

e

Jerusalém

v

se cercada

de novo

em

589.

Hofra,

re

do

Egito,

enfrentou

os

babilónios

no

oeste,

mas foi derrotado.

O cerco

a

Jerusalém

foi

retomado.

Apesar

de

resistir

por

quase

dois

anos,

a cidade

finalmente

incendiada

em

586,

e

seus

habitantes,

levados para

o exílio

(2Rs

25.1-12).

Hebrom

o

Arade

Berseba

.

Captura

de

Jerusalém,

587.

c

Edomitas atacam de

surpresa

o sulde

Judá

45

km

_

I

Animal

mitológico pintado

sobre

azulejos

do

portão

da

antiga

Babilónia.

Copyright ©

1

996 Angus

HudsonL td

/ Three’s Company

A

QUEDA

DE

JUDA

DIANTE

DA

BABILÓNIA

Campanha

de

Nabucodonosor,

598-97 a.c.,

depois

da revolta

de

Hofra do

Egito

e

Zedequias

de Judá

o

QuedesO

Megido

O

Afeque

1.

Capturade cidades da

Judeia e

cerco

a Jerusalém

2. Derrota do

exercito

de

Hofra

4.

Captura

do

fugitivo

Zedequias

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60° 70“

0“

30°

40“ 50 “

O

IMPÉRIO

PERSA

50“

MA R

MIRCANO

AR

NEGfí

Bizâncioÿ-

 

«b .

(CÁSPIO)

PÁRTIA

ASSÍRIA

Damasco

Jerusal

(SUSIANA)

PERSIS

(PÉRSIA)

Y

Pafsepoits

ARABIA

BACTRIANA

GANDARA

CRETA

uhjm

LÍBIA

Vlênt s

Y* -

Tebas O \V-P

Estrada real

Pérsia

original

Território medo anexado

1550

iCr

Território

Babilónico anexado

(539

a

c.»

Extensão máxima do

Império

Persa

60°

CopyngM

©

1

996Angus

Hudson

Ltd

i1

Three's

Company

V

Copyright0 1996

Angus

Hudson

Lid

/Three's

Company

O EXÍLIO

O

profeta

Jeremias

registra

três

onda

de

deportações:

em

597,

586

e

582.

As

pessoas

eram levadas

para

regiões

diferentes da

Babilónia,

mas

parece

qu

muitos foram assentados

ao

longo

do

rio

Quebar.

Embora

Ezequiel

e

alguns

salmos

registrem

um

espírito

de

miséri

e

um sentimento

profundo

de

perda

da

terra

natal,

as

condições

não

eram

cruéis.

Os

exilados desenvolveram

sua

próprias

fazendas

comunitárias, e

alguns

foram

alçados

a

posições

de

destaque

no

governo babilónico.

Foram

necessários

50

anos até

que

o

regime

mais iluminado

dos

persas

conquistass

a Babilónia, como

previsto pelo

profeta

Daniel

no

banquete

de Belsazar.

A

volt

à Palestina

ocorreu

em

estágios.

O

primeiro,

com

Zorobabel,

foi

permitido

pelo

decreto

do

imperador persa

Ciro,

Grande

(reinou

entre

55 9

e

52 9

a.C.),

logo

após

a

conquista

da Babilónia

pelos

persas,

em 539 a.C. Os

outros

estágios

da volta se

deram no século

seguinte,

sob Esdras

e

Neemias.

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RETORNO

DO EXÍLIO

Copyright

1996 Argus Hudson

Lid

/

Three's

Company

O

entusiasmo

inicial

dos

que

voltavam

para

reconstruir

Jerusalém

foi

gradualmente

substituído

pela

ansiedade

provocada

pela

insegurança

quanto

a

moradia

e

comida,

além

da

hostilidade dos

vizinhos

que

se

ressentiam

do retorno

dos

antigos

donos

da terra. A tarefa de reconstruir o

templo

desvaneceu-se. Os

profetas

Ageu

e Zacarias

(c.

520

a.C.)

reprovaram

severamente os

judeus

por

estarem

mais

preocupados

com seu

próprio

conforto do

que

com

a

restauração

de

suas

instituições religi¬

osas.

Um

despertar

de interesse

resoluto

possibilitou

o término

do

templo

em 516 a.C.

A

oposição

local aos

judeus

prosseguia. Esdras

viajou

da Babilónia

para

Jerusalém

em 458

para

instaurar

de

novo

a

Lei

judaica,

que

não vinha

sendo

propriamente

observada. Em

445,

Neemias

foi

designado

Governador

da

Judéia

pelo imperador

persa

Artaxerxes

I

(464-423).

Su a

tarefa

principal

era

completar

a reconstrução

dos muros de

Jerusalém

para

dar-lhe

proteção

contra

Sambalá,

governador

de

Samaria,

entre

outros

(Ne

4).

A

maioria

das

pessoas

da

região

de Samaria

fora

trazida

para

de outros

lugares

pelos

assírios,

após

a

queda do

reino

do

norte

em 721.

Elas

se

consideravam

judias

e

as

legítimas

habitantes da

Palestina.

O

ressentimen¬

to

mútuo

entre

os

judeus

que

vinham

da Babilónia e os  samaritanos

perdurou

até

a

época

do NT.

Pedaço

do  Muro

Largo

em

Jerusalém, possivelmente

construído

em

fins

do

século

VIII a.C.

r

Ono,

?

Zeboim1

ironote

A

PALESTINA

DEPOIS DO

EXÍLIO

GitairrP

Samaria

Siquém

Nebalate

Mispa

Hadid?

Ramá

Gibeáo

Quefirao

Quiriate-Jearirrfÿ O

Zorá O

Jarmute

Azeca°

Beerote

o

Y

E H

U

D

Jerusalém

O

O

Zanoa

O

Belém

(JUDÉIA

bNetofar

HarimO

lei

Micmás

Geba

’Anatotè~~Azmavete

Tecoa

Bete-Zur

31°30

Laquis

I

D

Ziclague

Quiriate

(Hebrom)

to

*

C£jEn-Rimom

Bete-Peleteo

Jecabzeel

Molada

o

°

erseba

Jesua

Hazar-Sual

Incursões a

partir

de

Samaria

O

Cidades

colonizadas

por

ex-exilados

(Ne

7 e

1

1)

O

Cidades colonizadas

por

ex-exilados

(Ne

3)

35°

Hazor

50

k ’

35°30

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ALEXANDRE,

0

GRANDE

Alexandre,

o

Grande,

conquistou

a

Palestina em

332

a.C.

Seu

vasto

império

tão

rapidamente

formado, foi

dividido

entre

seus

generais após

sua

morte

em

323

a.C. Com

isso,

dois

impérios

opostos emergiram:

o

dos

selêucidas,

da

Grécia

e do

oeste

da

Ásia,

e

o

dos

ptolomeus,

do norte

da

África.

A

Palestina,

geograficamente

entre os

dois,

tornou-se

o

campo

de

batalha

deles

e,

em diferentes

épocas,

estado

vassalo de

um ou de

outro.

Em

198

a.C.

tornou-se parte

do

Império

Selêucida.

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Pérgamo

Sardes

Dura-

Huropos

Palmira

(Amioqura

(Jerashl

Filadélfia

(Amisol

rusalém

Ménfis

OS

IMPÉRJOS

PTOLOMAICO E

SÈLÊUCIDA

(c. 240 a.c.)

CAPADÓCIA

PARTIA

...

 

Ha

licÿf

n«s5o

ria

£7

r-A

l

RODES

Faselis

LCDa i

:RET*

>

 

*

A

R

M £ D TE f ,R A N E o

A

Alexandria

Su

1

Oxyrhynchus

E

G I

O

Cidades com

populaçãd

ludaica

Pandpol is

~~j

Impéno

Ptdlomaico

Tebasÿ

 

Império

Selêucida

ElefanPna

25’ 30 ’

GEDRÓSIA

A

REVOLTA DOS

MACABEUS

A

revolta macabéia

irrompeu

em

167

a.C.,

quando

Matatias

rebelou-se

abertamente contra

as

autoridades

selêucidas,

recusando-se

a

prestar

honra

aos deuses

pagãos.

O

culto

pagão

fora

instituído na

Judéia

e na Samaria

como

parte

do

processo

de

helenização

que

se

infiltrara

na vida

judaica

a

partir

do

momento em

que

os

selêucidas

tomaram o

poder.

Os

judeus

helenizados,

oriundos

das

famílias

sacerdotais,

eram

condescendentes

demais com

os excessos

praticados

pelo

governante

selêucida

Antíoco

IV

Epifânio,

que chegou

a

colocar

um a

imagem

de

Zeus no

templo

e

exigir que

lhe fossem

feitos os

devidos sacrifícios.

Os

irmãos macabeus

lideraram

uma

série

de

campanhas

militares contra o

governo

selêucida,

vencendo-o,

por

fim,

e

estabelecendo um reino

asmoneu em

142

a.C.

(1

Mc

13.41-42).

Tratava-se de

um

estado

judaico

independente.

O

ritual

judaico

tradicional

foi

restaurado

pelos descendentes

da família

sacerdotal de

Asmônio,

que sempre

criticara

as

tendências

helenizantes na

Judéia.

O

reino

atingiu

sua

extensão

maior

so b

Alexandre

Janeu

(103-76

a.C.).

Uma

das razões

para

o sucesso

dos

macabeus

foi

o

declínio do

Império

Selêucida.

Os

partos

pressionavam

continuamente a

fronteira

oriental,

enquanto

os

romanos

tornavam-se

cada

vez

mais

poderosos

no

Ocidente.

Atenas

caiu

em

86

a.C., e,

em

63

a.C.

Pompeu,

o

general

romano,

invadiu

o

templo

de

OS

MACABEUS

(ASMONEUS)

Asmônio

I

Matatias

16 6

a.C.

 

SIMÃO

13 4 a.C.

I

c

atatias

T

UDAS

16 0 a.C.

 T

udas

JÔNATAS

16 0

a.C.

Eleazar

163

a,C.

João

16 0

a.C.

JOÀO

HIRCANO

10 4

a.C.

Nomes em

maiusculas

correspondem

aos

asmoneus

que foram

governantes.

As datas são

as da morte.

0 símbolo

significa

casou-se

com.

t

-

RISTÓBULO

X

Salome Alexandra

X

103

a.C. 67 a.C.

/

-

-

-

 “

HIRCANO

II

30 a.C.

I

/

r

lexandra

+

Alexandre

ANTÍGONO

37 a.C.

I

filha

+

Herodes

X

Mariame

Aristóbulo III

29

a.C.

36 a.C.

I

I

ALEXANDRE JANEU

Antígono

76

a.C.

103

a.C.

-

\

ARISTÓBULO

II

42

a.C.

I

Alexandra

t

Ptolomeu

Meneu,

|

ei

de Caleis

Antipatro,

Lisânias

I,

filho

de Herodes

rei

da

Ituréia

42

a.C

Jerusalém,

forçando um

acordo co m

os

asmoneus,

pelo

qual

a

Palestina

se

tornaria um

protetorado

romano.

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Antioquia

O

Selêucia

Rolemaidaíp

ma r

da

Galiléia

O

Gabara

Citópolis

Gerasa

O

amaria

..

o

monte Gerizim

O

Arimatéia

O

Emaús

o

Jerusalém

Ascaloi

Bete-Zur

O

Marisa

Antedon,

O

Hebrom

En-Gedi

Q

Berseba

O

Rinocorura

Torre

de

Estrato.;

Q

Apoloma

)Q

O

Filadélfia

Judéia

independente

apòs

as

campanhas

de

Jônatas

1142

a

C.)

Território

conquistado

por

Simáo

(142-135

a.C.)

João

Hircano

I

(128-104

a.C.)

Anstóbulo

I

(104-103

a.C.)

Alexandre

Janeu

1103-76

a.C.I

Fronteira

do

reino asmoneu

(76

a.C.I

O

Cidades

helenisticas

50

km

O

REINO

ASMONEU

Copynght

O

’996

Angui

Hudson

Ud

I

Ttm*'i

CoiTpony

35“

36

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A

ECONOMIA

DA

PALESTINA

Até

o

período

romano,

o comércio

no

Mediterrâneo

fora

controlado

pelos

fenícios.

Todavia,

com o advento da

pax

romana,

a

segurança

contra

piratas

e

bandidos

aumentou,

permitindo

mais

oportunidades

para

o

comércio

tanto

marítimo

como

terrestre.

A

economia

ainda

era

essencialmente

agrária;

o

trigo

era

cultivado

onde fosse

possível

nos vales ao

norte de Jerusalém,

dando

lugar

à

cevada

no

sul.

O terreno

montanhoso fornecia

pastagens

naturais

para

ovelhas e

gado.

Vinhas,

tamareiras e

olivais,

cultivados

nas

encostas

das

montanhas,

completavam

a

safra

principal.

A

metalurgia

com cobre e ferro

florescia,

e

,

por

esse

tempo,

havia

olarias

organizadas.

Jerusalém

era

o

principal

centro

comercial,

com

11 8

lojas

registradas

de

artigos

de

luxo,

tais

como

joalherias

e

butiques

de

roupas

de

seda. A

tesouraria do

templo

drenava

impostos

anuais de cada

judeu

e era

um a

grande

fonte

de

riqueza.

Havia um

sistema

bancário

e

cambistas para

trocar o dinheiro

estrangeiro para

a

moeda israelense

(shekel).

Moeda

valendo meio

shekel,

cunhada

A

ECONOMIA

DA

PALESTINA

(c.

10

a.C.)

[

Queijo

da Bitinia

Copyright

O

1996

Angus

Hudson Ud

/

Three's

Company

O

Ramote-Gileade

V

A

MAR

VERMELHQ

t

la

da

China e

da

India 1

 

35:

Produtos

da

época

do

Novo

Testamento

V

Trigo

A

Cevada

Madeira

A

Azeitonas

Vmho

 

Figos

Tâmaras

O

Romãs

 

Amêndoas

O

Mel

 

Papiro

 

Ovelhas

 

Gado

O

Peixe

Cobre

O

Ferro

V

Corante

púrpura

A

Sal

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Atlas

VIDA

NOVA

DA BÍBLIA E DA

HISTÓRIA

DO

CRISTIANISMO

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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0

IMPÉRIO ROMANO

ARMÉNIA

E PONTO

iSSIRIA

CHIPRE

Jerusali

Copyright 0

1

996

Angus

Hudson Lid

I

Three's

Company

O

Imperador

Augusto

trouxe

paz,

prosperidade

e

estabilidade

ao

Império

Romano.

Quando

de sua

morte,

em

14

d.C.,

as fronteiras estavam

bem

definidas

e

seguras:

o

rio Danúbio

tornou-se

a fronteira

ao norte,

enquanto

uma série

de

estados-tampões

protegia

a

Ásia Menor

e o leste

do

Mediterrâneo

de

qualquer

ameaça

da Partia.

Alguns

desses

estados eram  estados-clientes ,

um a vez

que

aceitavam a

dominação

romana em troca

de

proteção.

Conquistas

posteriores

feitas

pelo

Imperador

Trajano

(Dácia,

Arábia,

Arménia e

Mesopotâmia)

expandiram

as

fronteiras

imperiais

ao

máximo,

em

11 6 d.C.

Um

programa

abrangente

de

construção de estradas

permitia

ao

cidadão romano viajar

em

segurança

e

com

rapidez.

Da Bretanha

à

Mesopotâmia,

ele

precisava

apenas

do

latim

ou

do

grego

como

língua,

de

nenhum

passaporte

e

de denários

romanos como moeda.

O que restou

do

Fórum

da Roma antiga,

centro administrativo

do

Império

Romano.

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QUMRAN

Qumran,

região

no extremo

noroeste do ma r Morto,

tornou-se

famosa com

a descoberta,

em 1947,

de

diversos

manuscritos

antigos

que

ficaram

conhecidos

como

os

 Rolos

do Mar Morto”.

Eles

contêm

partes

da

Bíblia

e

regras

de

disciplina comunitária.

Esses rolos

teriam

pertencido

a

um a

comunidade

de monges que

vivia

em

Qumran

e

que

muitos acreditam

tratar-se dos

essênios. Os

rolos foram

encontrados em

cavernas nas

montanhas

de

Qumran,

onde

haviam

sido

escondidos

dos romanos

por

ocasião da

guerra

judaica,

entre 66 e

70 da

era cristã.

A

origem

de

Qumran

data,

provavelmente,

de cerca

de 145

a.C.,

logo

após

a morte

de

Antíoco

Epifânio

IV.

Os

monges

devem ter-se

originado

de

um

grupo que

se

opunha

à

helenização do

judaísmo

durante

seu

reinado. A

autodisciplina

da comunidade era bastante

rigorosa,

e

eles

interpretavam

as

profecias

do

Antigo

Testamento

relacionando-as com os acontecimentos

da

época

deles.

Esperavam

o

aparecimento

iminente

de

uma

figura

messiânica e,

à

medida

que

se

consideravam o

remanescente

fiel do verdadeiro

Israel,

criam

que

seriam

os únicos

a

ganhar

a

salvação

de

Deus.

As áridas

colinas

da

Judéia

em

Qumran.

Foi nas cavernas

destes penhascos que os Rolos do Mar Morto foram

descobertos.

Nebo

O

Machaerus

Copyright

© 1996

Angus Hudson Ltd /

Thma's

Company

35°

30'

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Copyright0 1996 Angus Hudson Ltd

I

Thrw's

Company

A

PALESTINA

NA

33=30

ÉPOCA

DE

CRISTO

Damasco

SÍRIA

\

/ \

Rafana

I

TRACÔNITES

BATANEIA

/

\

Canata

___

_

AURANITES

Capital

--

Fronteira do remo de

Herodes,

o Grande

Filipe

Herodes

Antipas

Arquelau

Província da

Síria

Cidade

pertencente

a

Decápolis

B

Fortaleza

de

Herodes.

o

Grande

-

Via

principal

50

 

I

_

75

km

 I

34“

30

36”

30

A PALESTINA

NA

ÉPOCA

DE

CRISTO

O

senado

romano

nomeou

Herodes,

o

Grande,

re i da

Judéia

em

40 a.C.

Os

partos

invadiram, então,

a Síria e

a

Palestina,

entronizando

o

asmoneu

Matatias

Antígono.

Em

37

a.C.,

no

entanto,

Herodes

conseguiu,

por

meios

próprios,

impor-se

no

trono,

governando

até sua

morte, no ano

4

a.C.,

quando

seu

reino

foi

dividido

entre seus

3

filhos.

Herodes

não

era

popular

entre

os

judeus,

embora

ti¬

vesse

construído

de novo o

templo

de

Jerusalém;

tinha ascendência edomita

(seu

pai

vinha da

Iduméia),

era

muito

favorável à

política

romana

e

chegou

a

erigir

altares

para

os

deuses

pagãos.

A Palestina

tornou-se,

então, um a

província

administrada

por

tetrarcas

(literalmente,

 administrador de

um a

quarta

parte ;

na

prática,

eram

gover¬

nantes

mais

sujeitos

a Roma do

que

um

rei).

Arquelau,

chamado

Herodes,

o

Etnarca,

governou

a

Judéia

de

4

a.C.

depois

de

várias

queixas

sobre

sua

danosa

administração.

Um romano

governou,

então,

a

Judéia

até 41 d.C.

Herodes

Antipas

governou

a

Galiléia

e

parte

da

Transjordânia

de

4

a.C.

a

39

d.C.

Herodes

Filipe

ficou

com as

terras

do

norte até 34

d.C.

Decápolis

era

um a

confederação

de

dez cidades formada

após

as

guerras

de

Pompeu

(65-62

a.C.).

Dava

proteção

a

seus cidadãos

gentios,

geralmente

soldados romanos

que

falavam

grego,

contra

militantes

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A

INFÂNCIA DE

JESUS

De acordo

com o

Evangelho

de

Lucas,

Quirino,

governador

da

Síria,

organizou

um

recenseamento ordenado

pelos

romanos.

Todos

tinham

de

ir

à sua

cidade

natal

para

se

registrar.

Assim,

José

levou

Maria

a

Belém,

onde

ela

deu

à luz a

Jesus

(Lc 2.1-7).

Segundo

Mateus,

magos

do

Oriente

que

vinham

seguindo

uma

estrela extraordinária

visitaram o

re i

Herodes

pedindo

para

ver

o

menino

que

seria

o

rei

dos

judeus.

Preocupado

com

esse

novo

rival,

Herodes

ordenou

a

matança

de

todos

os

bebés

em

Belém.

José

e

Maria

fugiram

para

o

Egito

a

fim

de

escapar

do

massacre

(M t 2.1-18).

Após

a morte de

Herodes,

voltaram

para

Nazaré,

sua

cidade

natal,

que

estava

sob

o

suave

governo

de

Herodes

Antipas.

Obedecendo à tradição,

Jesus

foi

apresentado

no

templo

aos

12

anos.

Na

viagem

de volta,

horas

depois

da

partida,

seus

pais

descobriram

que

Jesus

não estava com

eles

(presume-se

que

estivessem

numa multidão

e

por

isso

não

notaram).

Voltaram

correndo

para

Jerusalém

e

o

acharam

debatendo

com

os doutores

(Lc

2.41-52).

Finalmente,

tomaram

o rumo

de

Nazaré.

Os

judeus,

ao

viajar

entre

Nazaré

e

Jerusalém,

costumavam

cruzar

o

rio

Jordão,

a

fim

de evitar

passar

por

Samaria. A

viagem,

que

seria

de três

dias

a

via Samaria,

tornava-se

duas

vezes

mais

longa

quando

feita

via

Transjordânia.

Estátua da

Sagrada

Família,

em Nazaré.

NASCIMENTO,

.

E BATISMO

DE

JESÔS

Viagens

do nascimento

e

da

infância

Viagem

do

batismo

Copjfflÿtt

 99

Angu

Hudson

ltd

 hr«

Co m p a

Co p y ri g

O

 99

Angu

Hudson

Ltd

/

TJVM

Co m p a n

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A

GALILÉIA

NA

ÉPOCA

DE

JESUS

?

A

transfiguração

 Mt 17.1-13}

A

monte

Hermom

32°

30

Sicamino

CtoP° V

  cuj.doÿdo.mudo

DECAPOLIS

/

35 °

3Í\

A GALILÉIA

NA

ÉPOCA

DE

JESUS

Como

região,

a

Galiléia

era muito

mais

próspera

do

qu e

a

Judeia,

e sua

população

podia

ser considerada

grande.

Os

galileus

eram,

em

geral,

desprezados pelos

líderes

religiosos

de

Jerusalém.

Muitos

nem

se¬

quer

eram

judeus

de

sangue;

seus

ancestrais

haviam

sido

forçados

a

se

converter

por

Alexandre

Janeu.

Eles,

contudo,

provavelmente

estavam

mais

em

contato com

a

realidade

do

Império

Romano,

um a

vez

que

pela

Galiléia

passavam

as

grandes

rotas comerciais

qu e

cruzavam o Oriente

Médio, e muitos

estrangeiros

atravessavam

a

região.

Jesus

cresceu

em

Nazaré,

uma

cidadezinha sem

importância.

Rejeitado

por

seu

povo

(Lc 4.16-30),

mudou-se

para

as

cercanias

do

lago

da Galiléia.

Escavações

arqueológicas

revelam que

havia

doze cidades

junto

ao

lago.

A

conservação

do

pescado

com

sa l e

sua

exportação

para

todo o

Império

Romano

era

a indústria maior. A cidade

de

Tiberíades,

construída

por

Herodes

Antipas

(c .

18

d.C.)

em

homenagem

ao

imperador

romano,

era um dos

principais

centros

de

comercial ização

de

peixe.

C o p y r i g h t

0

 

99

Angu»

Hudion

Ud

 

hree

*

Co m p a n y

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0

MINISTÉRIO DE

CRISTO NA

GALILÉIA

A

maior

parte

do

ministério

de

Jesus

aconteceu

ao redor

do

mar

da

Galiléia.

Algumas

vezes

ele

usava

um

barco

como

púlpito,

enquanto

a

multidão

ouvia

seus

ensinos

na

margem.

Travessias

 para

o

outro

lado eram

frequentes,

e

os

primeiros apóstolos

de

Jesus

eram

pescadores

que

viviam

ali

(Mc

1.14-20).

O

lago

era bastante

grande

e

sujeito

a

tempestades

repentinas,

à

medida

que

o vento

investia

subitamente

contra

o

vale;

daí

as

inesperadas

 tempestades no

mar

(Mc

4.35-41).

O local

onde

se

afogaram

os

porcos

gadarenos

é

discutível

(Mc

5.1-20).

Pode

ter sido

no

sopé

da

colina que desce

da

vila

de

Gadara, na

extremidade sul

do

mar

da

Galiléia,

ou no

local

indicado

pela tradição, em Kursi

(talvez

Gergesa), que

fica

na

costa

leste.

O

lago

mede vinte e

um

quilómetros

de

comprimento

por onze

de

largura.

Panorama do mar

da

Galiléia

visto

de uma

margem

perto

de

Cafarnaum.

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Sinagoga

do

século

IV

em

Cafarnaum,

parcialmente

reconstruída.

0

monte

das

bem-aventuranças

oferece vistas

magníficas

do

mar da Galiléia

f,r

***ÿ

*

¡ö

Sermão

do

monte

k

Corazim

Cura olhado

do

centurião

{

Mt

8.5-13)

Cura do

paralítico

 Ml

9.

1-8)

benesare

Vocação

de

Mateus

 Mt

99-13}

Cafarnaum

Ressurreição da filha de Jairo

 Mt

9.18-26)

X

Comissionamanto

dos doze

apóstolos

 Mt 10)

Jesus

caminha sobre

a

água

 Mt

1422-36}

.

\

Hipos

 

?

Libertação

dedois endemoninhados

e

-

-

afogamento

dos

porcos

gadarenos

  bergeS3

 Mt 8.28-31)

ín ,

?

 £ /*

*

S

Betsaida-Júlias

dos pães

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JERUSALÉM

NA ÉPOCA

DEJESUS

Jesus

visitou

Jerusalém

várias

vezes

durante seus

três anos

de

ministério,

principalmente para

celebrar

as

grandes

festas

(Jo

2.13;

5.1;

7.10;

10.22-23).

Ele se

hospedava

na casa

de

Lázaro

e

de

suas

irmãs,

Maria e

Marta

(Jo

11).

Assim

como construiu cidades

e

fortalezas fora

de

Jerusalém,

Herodes,

o

Grande,

fez

também

grandes

edificações

dentro

da

cidade:

o

monte

do

templo,

a

Fortaleza

Antônia

e o

palácio

da Cidade Alta.

Esta

era

o

reduto

dos aristocratas

mais ricos. O

palácio

de Herodes

foi

a

residência dos

governadores

romanos

depois

de

Herodes

(6-41,

44-66

d.C.).

É muito

mais

provável que

tenha

sido

ali,

não

na

Fortaleza

Antônia,

que

Jesus

foi

julgado

por

Pôncio

Pilatos

(Mt

27.11-26).

Também é

possível que

o

julgamento

tenha-se realizado no

palácio

de

Herodes

Antipas.

Parte

da

muralha

ocidental,

feita com

pedras

do

templo

de Herodes.

A

Cidadela,

em

Jerusalém,

no mesmo local

do

palácio

de Herodes.

C

A

C

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JERUSALÉM

NA

ÉPOCA

DE

CRISTO

N

Tanque

das

ITanque

de

Betesdal

1.

Entrada

triunfal

de Jesus

Porta do

3.

A

volta

para

Beténia

Porta

Dourada

Gólgota

monte

da:

Oliveiras

orta

Formosa

ortão

de

Warren

Jardim

do

Getsêmam

5. PrisáodeJi

Pináculo do

Templo

Genate

? Palácio

de

Herodes

Antipas

7.

Julgamento

diante

de Pôncio

Pilatos

q?

Portões

Hulda

/

Palácio

de

Herodes

Ezequas

Casa

de

:aifás

4.

Última

(

V

Cenáculo

de Betània

Area da

cidade na

época de

Jesus

Muro da

cidade

atual

Sequência

de eventos

nos últimos

d ia s d e Jesus

0

L

25 0

500

m

_l

Copyright

C

1

996

Angus

Hudson

Lid

I

Three

*

Company

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0

JUDAÍSMO

NA

ÉPOCA

DE CRISTO

Com o

advento

do

Império

Romano e

de

sua

pax

a

movimentação

dos

povos

ao

redor do Mediterrâneo foi muito

facilitada.

Os

judeus começaram

a

se

espalhar

para

o ocidente pela

Itália.

Também

tinham condição

de

ir

para

o

oriente

via

Império

Parto,

e

uma

comunidade considerável

estabeleceu-

se

na

Babilónia.

As

principais

áreas

de

concentração,

entretanto,

continuaram

na Judéia, na

Síria,

no

oeste da

Ásia

Menor

e

no

Egito,

onde

Alexandria

tornou-se

um

enorme centro

de

cultura

greco-judaica.

A

RESSURREIÇÃO DE

JESUS

 Cristo

[...]

ressuscitou ao

terceiro

dia,

segundo

as

Escrituras.

E

apareceu

a

Cefas

e,

depois,

aos

doze.

Depois,

foi

visto

por mais

de

quinhentos

irmãos

de

uma

vez,

dos

quais

a maioria

sobrevive

até

agora;

[...]

Depois,

foi

visto

por Tiago,

mais

tarde,

por

todos os

apóstolos

e, afinal,

depois

de

todos,

foi

visto

também

por

mim.

(Paulo,

ICo

15.4-8)

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A

EXPANSÃO

INICIAL

DO

CRISTIANISMO

A

CONVERSÃO

DE

PAULO

Segundo a

tradição,

Estêvão foi

martirizado

do

lado

de

fora

desse

portão

da cidade de Jerusalém.

O

CRISTIANISMO ANTES

DE

PAULO

Após

o

martírio

de

Estêvão,

acusado

de  blasfêmia

(At 6.11),

muitos

apóstolos

deixaram

Jerusalém

e

passaram

a

pregar

em toda

parte.

Filipe,

Pedro e

João

conseguiram

conversões

em Samaria

(At

8), território

quase proibido para os

judeus

religiosos

(ou

 zelosos ).

A

região

costeira da

Judéia

até

Cesaréia

também foi

evangelizada

por

Pedro e

Filipe.

À

medida que

a

perseguição

dos

judeus

contra os cristãos

tornava-se

mais

violenta,

os

judeus cristãos

dispersavam-se

em

direção ao

norte.

Chegaram

até

Antioquia,

terceira

maior

cidade do

Império

Romano

ao

tempo

em

que

Paulo encetou

suas

viagens

missionarias

(At

13).

A

VIAGEM

DE

PAULO A

DAMASCO

Algum tempo depois

da morte de

Estêvão,

Paulo

(então

Saulo),

ainda um

fariseu,

obteve

permissão

das

autoridades do

templo

para

ir a

Damasco

capturar cristãos

(At

9.1-2).

Foi

na

viagem para

que

ele teve

a

visão

do

Cristo

ressurreto,

tão

resplandecente

que

o

cegou por

algum

tempo.

Depois

de

recuperar

a

visão em

Damasco

com

a

ajuda

de

Ananias,

na

rua

Direita,

Paulo

tornou-se cristão

e

viu-se

forçado,

ele

próprio,

a

fugir

para

Jerusalém,

a

fim

de

salvar

sua

vida

(At

9.23-26).

Logo

achou-se

novamente

em

perigo,

ameaçado

pelos judeus

helenistas,

indo

refugiar-se

em sua

cidade

natal,

Tarso,

via

Cesaréia.

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AS

VIAGENS

MISSIONÁRIAS

DE

PAULO

Barnabé,

que

se

encontrava

pregando

em

Antioquia,

foi

para

Tarso e

trouxe

consigo

a

Paulo

de

volta

para

Antioquia.

Depois

de

um a

rápida

viagem

a Jerusalém,

saíram,

juntamente

com

Marcos,

para

a

primeira

das três

viagens

missionarias.

Paulo e seus

companheiros

eram

recebidos de

diferentes maneiras.

Quando

realizavam

curas,

chegavam

a

ser

tratados como deuses.

Em outros

casos,

a

pregação

ofendia

profundamente

os

judeus

tradicionais,

e

houve

vezes

em

que

o

apóstolo

e seus

companheiros

foram

expulsos

da

cidade.

Durante

a

primeira viagem

formaram-se novas

igrejas

na

Galácia

(A t

13-14).

É

provável

que

tenha

sido

para

essas comunidades

que

Paulo

enviou sua

Epístola

aos

Gálatas.

Na

segunda

viagem,

o

evangelho

foi

levado

até

a

Macedonia,

e

fundaram-se

igrejas

em

Filipos

e

em

Tessalônica

(At

15.36-18.22).

Batizaram-se

muitas

mulheres. Na sociedade

helénica,

elas

tinha

mais

liberdade do

que

na

Palestina.

Permitia-se,

por

exemplo, que

frequentassem

a

sinagoga

juntamente

com os

homens,

e

assim

podem

ter

ouvido

a

pregação

de

Paulo.

Na Acaia,

Paulo

fundou

a

igreja

em

Corinto,

que

lhe traria tantos

problemas,

e

apresentou

seus ensinos na mais alta

instância

filosófica

do mundo ocidental:

o

Areópago

em Atenas

(At. 17.19-34).

Barco graneleiro

do norte da

África,

em

A

PRIMEIRA

VIAGEM MIS5IONÁRIA

DE

PAULO

(46-48

d.C.)

A SEGUNDA VIAGEM

MISSIONÁRIA DE

PAULO

(49-52

d.C.)

5. O tumulto

depois

de Paulo

 

......

. .

pregar

na

sinagoga 1A1

17

1-91

4

Lídia

e

tatuada:

-

i

Paulo

e

Silas sao

presos

lAt

16.13-40)

,ÿÍ?0NJ0

Paulo parte

40

35

CopynsplC

1

986

Angus

rsidwn LW

/

Three's

Company

2<T 25°

30°

Copyng

 99

ng

Hud

LW

T h r

Comp

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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A

TERCEIRA

VIAGEM

MISSIONARIA

DE

PAULO

 53-57

d.C.)

40°

()

Filipos

5. Êutico ressuscita

dos

mortos

jAt

20.7-12

f

1.

Paulovisita

novamente

algumas comunidades

de cristãos

I

At

18.23

)

\\

.

Paulo volta

pela

Macedôriíâ

em

vez de

nauanar fiara

Ântinnui

navegar

para

401100018’

lAt

20.37

.

3. Paulo

navega

para a

Mace-

ma

J

T

Cofinto

35°

M

A

_]

Região habitada

por

judeus

-250

P>3

Gopyngh» 0

1

996

AngusHudson

LM

/

Three's

Company

20s

25#

C R E T A

6.

Paulo volta

para

Jerusalém

para

a Festa

de

Pentecostes

(

At

20.161

ÍfEDtTERRÀNtO

)lemaida

500

km

_l

Alexandria

35°

40°

35°

30°

Durante a

terceira

viagem, Paulo

permaneceu

mais

de

dois

anos

em

Éfeso,

formando ali um a

importante

comunidade

cristã

(At

19).

O

cristianismo

espalhou-se pela

Ásia

Menor,

chegando

a Colossos e a

Laodicéia.

Ao voltar

para

Jerusalém,

seus

inimigos

provocaram

um

tumulto

na

área

do

templo,

que

causou

sua

prisão

e

julgamento

em

Cesaréia

perante

as

autoridades

romanas

(At

21-26).

A

viagem

que

Paulo

fez

para

Roma,

a

fim

de ser ouvido

pelo

imperador,

resultou

num

período

de dois

anos de

prisão

domiciliar

(At 28.30).

Segundo

a

tradição, ele

foi

libertado

e voltou

a

visitar

Trôade,

Mileto

e

Corinto. Outras

tradições

sustentam

que

ele

foi

executado

em

Roma,

em

64 d.C.,

durante o

grande

incêndio.

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A

IGREJA

NA

ÁSIA

MENOR

Q

As

 sete

igrejas* do

Apocalipse

*ja

--

ronteira

de

província

romana

em

65

<tc

Estrada

romana

'

T

E

R

À

N

E

O

A PRIMEIRA

REVOLTA

O4 o

JUDAICA

(66-73 d.C.)

Zelotes

Tito

A

IGREJA

NA ASIA

MENOR

A

Ásia Menor,

com

sua

grande

colónia

judaica, tornou-se a área de

maior

crescimento

da

igreja,

à

medida

que

os

judeus helenistas

se

convertiam

ao

cristianismo. Muitas cidades com

grandes

comunidades

judaicas

agora

tinham

igrejas.

O

apóstolo

João

recebeu

o

Apocalipse,

que

leva

seu

nome,

na

ilha de

Patmos,

na

costa ocidental da

Ásia Menor. Nele,

 sete

igrejas

recebem

mensagens

de estímulo

e

de condenação

(Ap

1-3).

Todas elas

se

situavam

no

oeste da Ásia

Menor.

>3 ”

1.

Campanha de

Vesoasiano

Çj

na

Galiléia

(67

&C.)

2.

Campanha

de

Vespasiano para

retomar

as

cidades

costeiras

(67

d.C.»

35°

Masadil

7.

Resistência C

judaica

final

(73

d.C.I

\

Judéia sob

a

Procuradoria

romana

(66

d.C.)

Remo

de

Agnpa

II

(66

d.C.)

J

Região da

revolta

ludaica

36°

Co p y ri g h t

0

 99

ngus

Hudson

LM

 

int s

Co m p a n y

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7.

Tito

fecha o cerco

para

matar de fome os judeus

(início

de

julho)

4. Os

romanos

fendem

a 3*

e

depois

a 2*

muralha

(fim

de

maio)

Segunda

Muralha

Fortaleza1'

Antónia

i

5. Titomontão

1

\

2* acampamento

\\do lado

de

dentro

xla

3*

muralha

Os

romanos

conquistam

a

Fortaleza Antónia

e

astorres

de

Herodes,

mas

sofrem

baixas

severas

(meados.

de

junho)

1 . T it o

monta

o

1

acampamento

CIDADE

ALTA

12.

Os

romanos captu-

ram

a Cidade Alta

m

eo

Paláciode

J

% Herodes A

de agosto)

Ê

CIDADE

BAIXA

11.

Os romanos

captui

a

Cidade Baixa

de

agosto)

O C ER CO

A

JERUSALÉM

(70

d.C.)

Copynghl ©

1996

Angus

Hudson

Ltd

/

Three's Company

0

250 500m

Trto

com

a 12 *

e

a 1 5*

legiões

Os romanos

renovam

os ataques e

arrasam

a

Fortaleza

Antónia,

deixando-a

em cinzas

(20-22

de

julhol

A

10*

legião,

vindo

de

Jericó,

acampa no

monte

das

Oliveiras

Os

pórticos do

templo

são

queimados

(15-17

de

agosto)

10.

O

templo é

queimado

(28

de agosto)

2. A 5*

legião

junta-se

a

Tito, vindo de

Emaús

Rota

de

Tito e da

5*

Legião

 Rota

da

10*

Legião

A

PRIMEIRA

REVOLTA

JUDAICA

A

partir

do

ano

44

d.C.,

a

Judéia

ficou

sob o controle

de

procuradores

romanos.

Desde

a

época

de

Herodes,

o

partido

zelote

estava

em

rebelião

contra

Roma.

Agora,

com

a

intolerância

contra

os

judeus

aumentando,

as autoridades

romanas

findaram

por provocar

a

adesão dos

fariseus

aos

zelotes.

Uma

vez

iniciada a

revolta,

ela

espalhou-se rapidamente pela

maior

parte

da

Judéia

e

da Galiléia.

O

general

romano

Vespasiano

chegou

a

Cesaréia e

estabeleceu sua base em Ptolemaida.

Ele

logo

retomou a

Galiléia

e Golã, em

67

d.C.,

antes

de

se

dirigir

para

o sul.

Embora

o

ódio

do s

judeus

pelos

romanos

fosse

geral,

a

guerra

provocou

um a boa dose de

brigas

internas

que

os

romanos

souberam

explorar.

A

falta

de

unidade dos

judeus resultou

na

paulatina

reocupação

de Samaria, da

Peréia e

da

Judéia

pelos

romanos.

A

despeito

do

esforço defensivo dos

zelotes,

Tito,

filho

de

Vespasiano,

não

demorou

para

capturar

Jerusalém.

Ele

manteve um

cerco

rígido

com

o

objetivo

de

matar

de fome

os

habitantes da

cidade. Em três

meses de

cerco,

o

templo

foi

incendiado e

outros

edifícios,

destruídos.

Alto-relevo

dos romanos

em

procissão;

outra

parte

mostra-os

carregando

triunfalmente

os

vasos

sagrados

do

templo,

após

a

destruição

de Jerusalém.

Do

Arco de

Tito,

em

Roma.

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A

QUEDA

DE

MASADA

Masada é

um

pico

de rocha sólida

no

deserto

da

Judeia.

Herodes,

o

Grande,

construiu

um

complexo

palaciano

junto

à fortaleza

erguida pelos

asmoneus no

seu

topo. Após

a

queda

de Jerusalém,

um

grupo

de zelotes comandados

por

Eleazar

refugiou-se

ali. Abastecidos

de

água

e

alimento,

puderam

resistir

à

ofensiva romana

até

73 d.C.

Primeiro

os

romanos

ergueram

um

muro cercando

a

rocha

para

evitar

que

os

refugiados

recebessem

mais

suprimentos.

Depois,

construíram

uma

rampa

de terra

até

o lado oeste

da

rocha.

Ali,

instalaram uma

torre de

sítio,

firmada numa

base

de madeira

e

ferro.

Desse

modo,

os romanos obtiveram um

ponto

por

onde

penetrar

na

fortaleza.

Percebendo

não

haver

mais

qualquer

esperança,

os 960

refugiados

suicidaram-se

na

noite anterior

ao

assalto final

dos

romanos.

Esta vista

da

Fortaleza

de

Masada,

construída

por

Herodes,

mostra claramente a

rampa erguida pelos

romanos

para

invadi-la.

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Atlas

VIDA

NOVA

DA

BÍBLIA E DA

HISTÓRIA

DO

CRISTIANISMO

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Tessaiôoica,

Filadélfia

'

Hierâpolis

/

Mjoquia

 Trôadev

Puteoli

tÇ]

Pompéia

Nicòpolis

Antioquia

íbéA

JPergê'-

Colossos CHIPfíí

Pafos

 

imasco

PATMOS

MALTA

Tiro

Ptolemaida|

Cesarêia

C

Jope

<

CRETA

(Samaria)

Alexandria

25

30“

35“

40“

45°

50

A

EXTENSÃO

DA

CRISTANDADE

EM

100

d.C.

©

Cidade

com

igreja

I I

Região

com

comunidades

cristãs

Fronteira

do

Império

Romano

500

km

_

l

A EXPANSÃO

DO

CRISTIANISMO

(100

d.C.)

Paulo

e

seus

companheiros

levaram

o

evangelho

para

além

da

Palestina.

Com

o

propósito

manifesto de

evangelizar

os

gentios,

eles

viajaram

intensamente

pela

Ásia

Menor e

pela

Grécia. Visitavam as

sinagogas

dos

judeus da

dispersão

e

falavam

com os

gentios

nos

mercados

e

praças

públicas.

Atrás deles deixavam

grupos

pequenos

e

incipientes

de

cristãos,

cuja

era alimentada

por

visitas

subsequentes

e

pelas

cartas

que

hoje

temos

no

Novo

Testamento.

Ao

final

do

primeiro

século,

o

cristianismo ainda

estava virtualmente

confinado

ao leste

do

Império

Romano,

exceto

pelas

comunidades de Roma,

de

Puteoli

e

pelas

que

circundavam

a baía

de

Nápoles.

A

única

igreja conhecida

fora

do

império

era

possivelmente

a

de

Edessa. Por

meio do NT,

sabemos

em

Patmos,

ilha

do

mar

Egeu

onde

o

apóstolo

João f icou exilado.

sete

igrejas

do

Apocalipse,

e

pela

correspondência

da

época.

Inácio

menciona

igrejas

na

Magnésia

e em

Trales;

escritores

posteriores

falam de

Alexandria, lar

de

Apoio,

auxiliar de

Paulo.

C o p

©

 9

ng

Hud

LM

 

TIV

C o m

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BRETANHA

UJGDUNENSE

C

V j

IAQúITâNIA

(

/NÓRICA

{

DALMACIA

MESIA

TARRACONENSE

CÓRSEGA

USITÂNIA

/

TRACIA

SARDENHA

CAPADÓCIA

Alexandria,

EGITO

IRENAICA

35

40 45

50

A

EXTENSÃO

DA

CRISTANDADE

EM

300 d.C.

Maioria crista

Minoria cnstã

Poucos

cristãos

EGITO

Província

do

Império

Romano

 

Fronteira do

Império

Romano

0

250

500

km

I I I

A

EXPANSÃO

DO

CRISTIANISMO

(300 d.C.)

No

final do terceiro

século,

a

situação

do

mundo

cristão

era

muito diferente.

Seguindo

as

mudanças

que

sobrevieram

aos

fracassos da s revoltas

judaicas,

a

igreja

e

o

judaísmo aprofundaram

suas

diferenças,

e

o

cristianismo

tornou-se

a

religião

dos

gentios

por

excelência.

Com

a

expansão da

igreja

no

Ocidente,

chegando

à

Bretanha romana,

seu

centro

informal mudou

de

Jerusalém

para

Roma. O

impulso

definitivo

veio

do

Imperador

Constantino,

que

abraçou

o

cristianismo

em

312

d.C. Ao

final do

século

IV,

o

cristianismo

seria

a

religião

oficial do

império.

Vista

do

grande

teatro de

Éfeso,

importante centro cristão.

CoppngNC

 99

Angus

H u d s o n

LM

 H U M S

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A ERA

DE

OURO

DOS

PAIS

DA

IGR]

(SÉCULOS

IV

e

V)

O

o

ro

Atanásio

(t

3731

©

©i

©

Pa i da

igreja

(com

data)

Concílio

ecuménico

Patriarcado

Igreia

importante

Fronteira do

Império

Romano

250

_

I

_

500

km

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35°

40°

45®

50a 55® 60°

Copyright

6

1M8

Angu*

Hixtton Ltd

/

TIVM I

Compony

A

IGREJA

DA AFRICA

ROMANA

 

T

£

R

R

Á

N

£

O

Donato

(bispo

cismático

que

empresta

o

nome

ao

cisma

de

312)

 

Igreja

Católica

~

 

Igreja

Donatista

 

Igrejas

Católicas

e

Donatistas

 

ronteira

provincial

0

50 100

150 200 250

km

I

I I

I

 

CopyTtçftf0

1

996

Angus

Hudson Ltd

/ThreesCompany

é£

©

Nisíbia

Esse

foi

o

período

em

que

a

igreja

definiu

sua

ortodoxia.

Em

meio

a

intensos

debates teológicos sobre

as

naturezas

do

Pai,

do Filho e

do

Espí¬

rito

Santo,

uma

fórmula

foi

aprovada

no Concílio

de Nicéia

(325),

que,

depois expandida,

tomou-se o

Credo

de

Nicéia. Ário

foi

excomungado

nesse concílio.

De

fato,

a maioria dos

concílios

eram

convocados

para

tratar

principalmente

de tendências

heréticas. De

qualquer

forma,

o

Concílio

de

Calcedônia,

em

451,

elaborou

aquela

que

é,

até

hoje,

a

definição

clássica

da

pessoa

divino-

humana

de

Cristo.

Dos Pais da

Igreja,

Basílio,

o

Grande,

foi

uma

figura

importante

no final da

controvérsia

ariana;

sua

Regra

é,

ainda

hoje, a

base

da

vida

monástica

na

igreja

oriental. Três

dos

quatro

tradicionais

doutores da

igreja

ocidental

viveram

durante

esse

período:

Ambrósio,

dedicado

defensor

da

ortodoxia,

Jeronimo,

que

traduziu

quase

toda

a Bíblia

para

o

latim,

e

Agostinho.

40°

45 c

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OS PRIMEIROS

PEREGRINOS

CRISTÃOS

Bordeaux

AFRICA

Rotas

do s

peregrinos:

«ÿÿ

Helena,

máe

de

Constantino

Ic,

325-28

d.C.I

Peregrinos de

Bordeaux

(333

d.C.I

Melanias,

o Presbítero

(373-400

d.C.I

E

geria

(381-84

dC I

Paula, Eustáquio

e

Jerônimo

(385

d

C.)

Postumianus

(c

400

d.C.I

200 400 600 800 1000

km

_

I

_

I

_

A

IGREJA

DO

NORTE DA

ÁFRICA ROMANA

Ao

final

do

segundo

século,

a

igreja

africana era uma

potência

teológica

do

catolicismo.

Tertuliano e

Cipriano

de

Cartago

lançaram

os

alicerces das

principais

doutrinas

cristãs,

incluindo

a da

trindade

e a

do

pecado

original.

Agostinho

de

Hipona

desenvolveu essas doutrinas

quando

expôs

seus

ensinos

sobre

igreja

e

sacramentos

e

sobre

predestinação

e

graça,

durante as

controvérsias

com

os donatistas

e

pelagianos.

Uma das

controvérsias

mais

fortes

que

a

igreja

enfrentou

nos

primeiros

séculos foi

o

cisma donatista. Muitos

bispos

da Numídia

recusaram-se

a

aceitar

Cecílio

como

bispo

de

Cartago

porque

ele

havia sido

consagrado

por

um

tradilore,

isto

é,

alguém

que

não

se

mantivera

fiel à fé durante a Grande

Perseguição

de Diodeciano

(303-313).

Conhecidos

pelo

nome de seu

primeiro

grande

líder,

Donato,

eles

formavam

a

igreja

 pura

e

verdadeira”.

A

igreja

donatista

foi

a mais forte até

que

a

influência

do

ministério

de

Agostinho

deu

ao catolicismo

preponderância.

De

qualquer

forma,

a

igreja

católica

sofreu um retrocesso

com

a

invasão

dos

vândalos,

adeptos

do

arianismo,

em

429. A

despeito

deum

avivamento

so b

Justiniano

(534), outras

expansões

da

igreja

africana foram

prejudicadas

pela conquista

árabe

no

sétimo século.

O

Imperador

Diodeciano

(303-313)

iniciou a Grande

Perseguição

da

igreja,

que afetou

a

África mais severamente

do

que

qualquer

outro

lugar.

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S.

Andrea

Catabarbara

Balneário

Diocleciai

S.

Maria

Maggiore

.orenzo

Panteáo

o

lusebio

Fórum

Imperial;

S.

Anastasia

S- Clement

Circo

Máximo

ft Pnsca]

,S.

Giovam

e

S.

Paolo

.S

Stefano

Rotondo

S.

Ststo

Vecchio

Fasciola

S. Sebastwno

Copyngh»©

1

996 Angus

Hudson

Ltd Three’*

Company

O CRISTIANISM

NA

ROMA

ANTIGA

e S Costanza

S. Lorenzo

em Lucina

Mosteiro de

Sáo Pedro

A

S. Lorenzo em Dama

S

Maria em Trasteve«L

.

Matteo

>

troce em terusaiemme

ft

MarcelhnóOC

e Pietro

Q

s

Marcellmo

©T5x

 

Basilica

lateranense\.

e

S.

Pietro

Construções

clássicas

o

Igreja

do

IV

século

t

Títulos do

IV

século

(igreja

com

nome

do

dono/santol

©

Igreja

do

VI

sécyler

o

Catacumba

/

Estrada

OS

CRISTÃOS

NA

ROMA

ANTIGA

A

primeira

comunidade

cristã

conhecida

em

Roma foi

aquela

para

a

qual

Paulo

escreveu

sua

Epístola

aos

Romanos

(c.

58

d.C).

Segundo

a

tradição, tanto

Paulo

quanto

Pedro

foram

martirizados

após

o incêndio

de

Roma

(64 d.C.),

durante o reinado

de

Nero. Os cristãos

eram

frequentemente

usados

como

bodes

expiatórios

e

sofriam

perseguições

periódicas.

Durante

a

perseguição do

Imperador

Décio

(249-51),

Fabiano,

bispo

de

Roma,

foi

martirizado. Os cristãos edificaram

cemitérios

bastante

distintos,

as

catacumbas,

invioláveis

segundo

a le i

romana,.

mas

que

tinham

de

ser

construídos

fora dos

muros

da cidade.

Com a

tolerância

do Edito de Milão

(313),

a

igreja

em

Roma cresceu.

A

autoridade

dos

papas

aumentou

e

muitas

igrejas

foram

edificadas

na

época

do

papa

Silvestre

I

(314-35)

e

seus

sucessores.

O cristianismo

falava a

homens

e

mulheres

de todas

as

classes.

Marcela

(325-410)

ficou

famosa

por

fazer de seu

palácio,

na

colina

Aventine

um

centro cristão

onde

Jerônimo

ensinava.

Ela,

com

muitos

outros

cristãos,

morreu

quando

os

visigodos

saquearam

Roma,

em

410.

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A

IGREJA

OCIDENTAL

NO SÉCULO

VI

OCEANO

A T L ÂN T IC O

O

Metropoiitanato

í

Bispado

fundado antes

de 500

d.C.

Bispado

fundado no século

VI

--

ronteira

de

remo

250

 1

,

500

km

_J

Copyright

0

1996

Angus

Hudson LM

/

Three

s

Company

10° 20°

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 ® |

Lindisfarne

Bregenz

Saragoça.

Constantinopij

Sebastéia,

Vivarium

30

40° 50°

S PRIMEIROS

MONGES

(DO

SÉCULO IV AO

VIII)

501

OCEANO

ATLÂNTICO

tf

Rota

da

expansão

monástica

Monasticismo oriental

e/ou

nele

inspirado

Monasticismo

beneditino

Monasticismocelta

Mosteiro

Fronteira do

Império

Romano

no

século

IV

Copyright

C 1996

Angus

Hudson

Ltd

/

Three's

Company

lOOOkm

_

l

A

IGREJA

OCIDENTAL

NO

SÉCULO

VI

A personagem mais

influente

do

século

VI

na

igreja

do Ocidente

foi

o

Papa

Gregório

I,

 o

Grande

(c.

540-

604).

Ele estendeu

sua

abrangência

até

as

fronteiras

do

norte

da

cristandade,

e

suas

tentativas

de

congregar

as tribos

pagãs

da

Inglaterra

e

da Germânia

sinalizavam

para

a

mudança

gradual

que

faria

do cristianismo

uma

religião

européia

e

não

apenas

do

Mediterrâneo.

Os

líderes

da

igreja

encorajavam

formas

populares

de

piedade

cristã,

que

apelavam

à

mentalidade

pagã.

Curas

milagrosas

associadas

a santuários

e

relíquias

santas,

além

da

proteção

de

santos

padroeiros prevaleciam

cada vez

mais.

À medida

que

a autoridade

dos

papas

aumentava,

o

mesmo acontecia

com

seus

estados. Conhecidos

mais

tarde como

Património

de Sã o

Pedro,

eles cresceram

a

partir

do

reinado

de

Constantino,

quando

as

igrejas

podiam

possuir

propriedades

sem

qualquer

restrição.

O

reino

ostrogodo

foi

suplantado

pelos

invasores

lombardos,

oriundos

da

Germânia,

que

formaram

um

reino em

584.

OS

PRIMEIROS

MONGES

Da

metade

do

século

III

em

diante,

cristãos eremitas

surgiram

nos

desertos

do

Egito

e

da

Síria

com

um

estilo ascético

de

vida.

Santo Antônio

(2517-356)

atraiu um a

grande

comunidade

de

eremitas em

305,

aproximadamente.

Sã o

Pacômio

(c. 290-

346)

iniciou

o estilo comunal

de

vida

com seu

primeiro

mosteiro em

Tabennesis. O

monasticismo

se

espalhou

a

partir

do

Egito

e da

Síria

no

século

IV.

Basílio de Cesaréia

redigiu

um a

regra

menos

extremada

para

a

igreja

oriental,

enquanto

Benedito de

Núrsia

formulava a

regra que

seria

adotada

no

Ocidente.

O monasticismo

beneditino

demorou

para

sedimentar,

ma s do

século

VIII

ao

XII,

tornou-se

virtualmente a

única

forma de

vida

religiosa.

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10 15 30°

35°

40°

AS

INVASÕES

BARBARAS

 SÉCULOS IV

E

V)

Londres

ranços

Ostrogodos

Visigodos

410

Alarico,

o

visigodo,

saqueia

Romi

'Corinto

Burgúndios

Francos

Hunos

Ostrogodos

Saxões,

Anglos, Jutos

Vândalos,

Alanos,

Suevos

]

Impéno

Romano lc.395

d.C.)

5

0° 5°

10 °

15

20°

25°

AS

INVASÕES

DOS

BÁRBAROS

Desde

o

século

 

os godos

vinham

fazendo

ataques

de

surpresa

na

fronteira do

Império

Romano no

Danúbio. No século

IV ,

os

godos,

agora

divididos

entre

visigodos

(oeste

do rio

Dniester)

e

ostrogodos

(leste

do

mesmo

rio),

foram

forçados

para

o

su l

e

para

o

oeste

pelos

hunos,

depois

de 376. Aos

visigodos

permitiu-se

que

se

estabelecessem

nos

Balcãs,

mas

sob

imensa

carga

tributária.

Sua

rebelião

findou

por

provocar

o

saque

de Roma

no ano 410.

No século

V,

movimentos

populacionais

enormes atiraram a

Europa

ocidental num

turbilhão

político.

Quando

a

ameaça

dos

hunos se

enfraqueceu

com

a

morte

de

Átila

em

453,

outros

povos

bárbaros

reivindicavam território. O

líder

dos

francos,

Clóvis,

tirou

vantagem

da

desintegração

do

Império

Romano

e

uniu

os

gauleses

do norte sob seu

comando,

em

494.

Sua

adesão

ao

cristianismo

provocou

a

conversão

em

massa dos

francos

à

igreja

católica.

Seus

sucessores

formaram a vitoriosa

dinastia merovíngia, que

governou

o

reino

franco

até o

advento dos

carolíngeos,

no século

VIII.

Os

visigodos

mantiveram um reino forte

na

Espanha

e no

sul

da Gália. Os vândalos

estabeleceram

um

reino no

norte

da

África.

Úlfilas,

o

Godo,

converteu

a

maioria

do seu

povo

ao cristianismo

ariano,

por

volta

de 350.

Além

disso,

muitas

tribos

germânicas

que

tiveram contato com

os

godos, como os

vândalos, também

adotaram

o arianismo.

A

ameaça

Copimgh

©

 996

 n u»

Hudson

LM

 

nts

Company

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CELTAS

LOMBARDOS

ESLAVOS

RANCOS

OSTROGODOS

Sirmium

enebra

Ravena

Toulouse

IMPÉRIO ROMANO

UEVOS

Narbone

Constantinopl

Tessalônica

VISIGODOS

SARDEm

*

ILHAS

BALEARES

°

Córdoba

OS

REINOS

BÁRBAROS

 C, 530

Y

J

 

OCEANO

ATLÂNTICO

SAXÕES

TURINGIOS

CRETA

MA

R

MEDITERRâNEO

Catedral

da

Cantuária,

em

Kent.

à

ortodoxia

católica

surgiu quando

os

ostrogodos

arianos

dominaram

a

Itália

(493-553).

As

invasões

anglo-saxônicas

da

Bretanha

fizeram a

igreja

celta

recuar,

deixando as

portas

abertas para

o

cristianismo

romano

de

Agostinho

tomar novo fôlego

na

Inglaterra

depois

de

597.

 opimtfrt

 

n us

 udson

Lid

 

im’

 ompany

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0

IMPÉRIO

DE

JUSTINIANO

Quando

Justiniano

I tomou-se

imperador

bizantino em

527, a

Itália,

o

norte da África

e o sul

da

Espanha

estavam

nas mãos das

tribos

germânicas.

Ao

final

de seu

reinado, em

565,

ele havia

conquistado

todas essas

terras e instituído em

Ravena um

 exarcado

para

governar

a

Itália.

Tal

extensão

do

Império

Bizantino,

abarcando

terras

no

Ocidente,

ajudou

a

fortalecer

o

catolicismo,

à

medida

que

desaparecia

a

liderança

ariana

dos

vândalos

no

norte

da África e

dos

ostrogodos na

Itália.

Justiniano

lutou

em

vão

para

unir

facções

na

igreja. No

Concílio de

Calcedônia,

em

451,

os monofisitas e os

nestorianos

foram declarados

hereges.

Entretanto,

os

monofisitas

continuaram

fortes no Oriente

Médio,

fazendo

crescer

a

Igreja

Copta

no

Egito

e,

com

o

tempo,

a

Igreja

Ortodoxa Síria.O

nestorianismo enraizou-se

no

Império

Persa

e

expandiu-se gradualmente para

o Ocidente.

A

Justiniano

atribui-se

a

edificação

de

um sem

número de

igrejas,

inclusive

a

reconstrução

da

Hagia

Sophia, depois

de

ter

sido incendiada

durante

alguns

tumultos

em

Constantinopla,

e as

melhorias

do

Mosteiro

de

Santa

Catarina,

no

sopé

do monte Sinai.

O

IMPÉRIO

DE

JUSTINIANO

 c.

560

40

30°

Regiões

de

cristã:

Calcedônia

Minoria

ariana

Minoria

pagã

Monofisita

Nestoriana

©

Metropolitanato

 

Extensão do

Império

Romano

sob

Justiniano

250

i

500

km

Con<9l

©

1

996

Angu*

Hud

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20

30”

40

OS

PATRIARCADOS

No

começo

do

século

IV ,

Roma,

Alexandria

e

Antioquia

eram

as sés

(sedes

episcopais)

principais

da

igreja.

Posteriormente,

cresceram

em

importância,

equivalendo

às sés de

Constantinopla

e

Jerusalém,

tanto

que

no século

VI

havia

cinco

bispos

proeminentes,

intitulados

 patriarcas ,

com

jurisdição

sobre os

territórios

associados.

Mosteiro

de

Santa

Catarina,

no sopé do monte

Sinai, provavelmente

construído

por

Justiniano.

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30' 35'

40

45 '

/Lff°/T£F)fíÂNEQ

t

(Cairo)

O

NASCIMENTO

DO

ISLAMISMO

0 islamismo

guando da

morte

de Maomê

(632)

Império

Bizantino

Império

Sassénida

O

Cidade com

colónia

ludaica

ou cristi

- Rota

comercial

50 10 0

km

_l

1

o0

CopyngM

©

1

996 Angu#

Hudson Ltd /

Thrw

s

Company

30’

35'

NASCE O

ISLAMISMO

A

hijra

ou

 emigração

do

profeta

Maomé de Meca

para

Medina

no ano

622

marca

o

início

do

calendário

islâmico.

O

povo

de Meca

era

simpático

a seus

ensinamentos

acerca da

unicidade

de

Deus

e

da

maldade

do

materialismo.

Sendo

alguém

de fora,

Maomé

atuava

como

árbitro

nas

querelas

tribais

e

logo

fez

sentir sua

autoridade de líder.

Suas

vitórias no

campo

de batalha

foram

tão

significativas

que,

por

ocasião de sua

morte,

em

632,

a

maior

parte

da

Arábia

ocidental

seguia

sua

nova

religião,

o

islamismo.

O

judaísmo e o

cristianismo

eram,

para

Maomé,

precursores

do

islamismo.

Ele

via

a

si

próprio

como

o  selo de

um a

linhagem

de

profetas

iniciada com

Abraão

e

que

incluía

Jesus.

Ele

era,

portanto,

cortês

com

as

populações

das

cidades

que

conquistava

para

o

islamismo. A

velocidade

com

que

o

islamismo

penetrou

no

norte

da

África

e

no

Oriente

Médio em seus

primeiros

anos indica,

por

um

lado,

quão

tolerante

o

islamismo

era

com

a

prática

de

outras

religiões

monoteístas nas sociedades

que

conquistava

e,

por

outro,

quão

receptivos

esses

povos

  conquistados

eram

em

relação ao

islamismo.

A

maioria dos

cristãos

converteu-se ao

islamismo em

apenas

uma ou duas

gerações,

depois

de

quase

seis

séculos

de

dominação

romana

ou

bizantina.

As

igrejas

monofisitas e

nestorianas

do

Egito,

da

Etiópia

e

do Oriente

Médio

não só

sobreviveram ao

islamismo

como

também

tinham

com ele

um

inimigo

comum:

Bizâncio. Uma

cultura árabe-

cristã

desenvolveu-se

a

partir

do

século

V

e se

acomodava

mais

facilmente

numa

comunidade

islâmica

do

que

e m u m a bizantina,

dominada

pela

ortodoxia

de

Calcedônia.

O

sucessor

de

Maomé,

Abu

Bakr (632-34),

levou

o islamismo

às

fronteiras de

Bizâncio,

na

Síria,

e

seu

sucessor, Umar

(634-44),

provocou

uma

contra-ofensiva.

A

batalha

decorrente,

em

Jarmuque

(c.

636),

teve como vitoriosos

os

muçulmanos e

abriu a

porta

para

outras

conquistas

no norte

da

Síria e

no

Iraque.

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O

ISLAMISMO

EM

661

d.C.

40’ 45'

50*

55* 60' 65'

70*

75’

St.

Antônio

Dhahran

Medina

Mascate

ARABIA

MAR NEGRO

V

\

AVO ,íIS

*%.

/

VSetaooda

S

O

vn

O

OBaku

l~

J

Sebaste

A2ERBAIJÂ0

©

M

Tabnz

OMossui Hamadá

O

Teerá

Beirute D

oinlM

t

O

Q

Damasco

Batalha do

Jarmuque,

636

,

rípol

p

Jerusalém

(Cairo)

Heliópolis-

S.

Pacômia

Ormuz

EGITO

#Meroe

Núbia

_

Extensão

do

islamismo

por

volta

de 661

©

Metropolitana

dos

Monofisitas

©

Metropolitana

dos Nestonanos

 

Mosteiro dos Monofisitas

Coptos

Axum#

Lalibela

1000km

ETIÓPIA

Copyright

C1996 Angus

HudsonLW

IThrw's

Company

5’ 10'

15*

20'

OMerv

Samarcanda

O

Balkh

OBãgdé

°Qum,s

KHURASAN

°

tesifonte

Selêucida

© Q

Isfahan

PERSIS

KERMAN

Q

Chiraz

Hera,

“g

O

Domo

da

Rocha

(Mesquita

de

Ornar),

em

Jerusalém,

é

um

dos

principais

santuários

islâmicos.

Nessa

época,

o

islamismo

disseminou-se,

chegando

também

ao

Egito.

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5o

Ataques

muçulmanos

0

500

1000 km

 

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0

ISLAMISMO

ATÉ

750

d.C.

Após

a morte

de

Ali,

o

quarto

califa

(líder islâmico),

a

comunidade islâmica

dividiu-se entre a

maioria ortodoxa

sunita e os

xiitas,

seguidores

dos

descendentes

de

Ali. O

primeiro

califado

sunita

foi a

dinastia

de

Umar,

que governava

de

Damasco

e

durou

até

750 d.C.

Foi

um

período

dinâmico

de

de sua

fundação, o

islamismo varreu

mais

da

metade

da

cristandade.

Esse

avanço

implacável

foi

finalmente

barrado

no

Ocidente

pelos

francos,

em

Poitiers,

no ano de 732.

Depois

disso,

o

islamismo

refugiou-se

atrás dos

Pirineus

a fim

de estabelecer-se na

Espanha.

Para

as

populações

dos

países

conquistados,

a

supremacia

islâmica

significava pouco

mais do

que

uma

abarcadora do islamismo

permitia que

as

culturas

nativas

continuassem a

existir,

e não

havia

pressão

para

conversão

religiosa.

Judeus

e cristãos

tinham

permissão para

exercer suas

crenças

desde

que pagassem

a jizya

ou

o

imposto

per

capita.

Um

dos resultados

da

tolerância

islâmica

foi

o

florescimento

da s

igrejas

nestorianas

no

Oriente

e

sua

proliferação

ao

longo

da rota da

seda,

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15°

20

O

IMPÉRIO

DE

CARLOS

MAGNO

Império

Franco na

ascensão

de

Cartas’

Magno

(768)

Conquistas

de

Carlos Magno

atéyiU

Avanços

A

Arcebispado

©

Mosteiro

importante

©

Escola

(e

mosteiro)

carolíngeojle

destai

Copyright

0

1996

Angus

Hudson Ltd

/ThreeVCompany

/

0

CARLOS MAGNO

Carlos

Magno

(c.

742-814)

foi coroado

primeiro

Imperador

do

Sacro

Império

Romano

pelo

papa

Leão

III,

em 800.

Após

sua

ascensão ao t rono

franco,

em

leste,

através

da

Saxônia e

da

Bavária,

e

para o

sul,

atravessando

a Lombardia.

Dava

ajuda

militar ao

papa

e

aumentou

o

Património

de

São

Pedro,

anexando

a

ele

os

territórios

conquistados.

A

aliança

forjada

desse modo entre

a

igreja

e o

poder

do

papado

nos

700

anos

que

se

seguiriam.

Por

trás

do

alvo dos

reis

carolíngeos

(750-887), e

em

particular

de

Carlos

Magno,

estava

o

sonho

de

reconstituir o

Império

Romano.

O

renascimento

da cultura latina

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INVASÕES

DA EUROPA

(DO

SÉCULO

VII

AO,

X)

§0

Q

500

km

OCEANO

ATLÂNTICO

MUÇULMANOS

Túnis

Srídade ocidental

Expansão

eslava

até700 d.C.

Q

Kãjrouan

 

Cristandade

oriental

 

Invasões

viquingues

(séc.

VIII e

IX)

 

4/

Territórios

pagãos

<ÿÿÿÿÿ

Invasões

magiares

(séc.

X)

]

Império

islâmico

Invasões

muçulmanas

(séc.

IX

e

X)

5”

4

MEDITERRâNEO

15

20°

Copyright0

1

996 Angus

HudsonLtd

/

Three's

Company

25“

30

escolas,

nas

quais

a

caligrafia

foi

reestilizada,

e

obras

antigas,

religiosas

e

profanas,

renovadas

e

copiadas.

A

Cidade

de Deus,

de Agostinho, por

exemplo,

foi cuidadosamente

copiada

por

monges.

Dessa

forma,

muito da

literatura latina foi

preservada

da

ameaça de

extinção

cultural

da Idade

das Trevas.

INVASÕES

DA

EUROPA

À

medida

que

os

bárbaros

germânicos

migravam para

o

Ocidente,

criava-se

um

vácuo

de

poder

na

Europa

oriental,

preenchido,

no século

VII,

pelas

tribos eslavas.

O

movimento

migratório

deles

para

o

sul,

chegando

aos

Balcãs,

formou uma

barreira

entre

Bizâncio

e

o Ocidente

no ano

700.

Invasões

vindas de

todas

as frentes

durante o século

IX na

Europa

oriental

prejudicaram

severamente

a

estabilidade

política

obtida com Carlos

Magno.

Viquingues

da

Noruega

e

da

Dinamarca

saquearam

e

colonizaram

as

Irlanda,

além

de se

estabelecerem

naquilo que

se tornou

o

ducado

da

Normandia,

no norte

da

França.

A

penetração

dos

magiares

pelo

território

germânico,

chegando

ao

coração

da

França,

e

os ataques

sarracenos

(muçulmanos)

do

Mediterrâneo,

enfraqueceram

o Império

Franco.

Por

ironia,

coube aos

viquingues,

que

tinham

atacado

as

fronteiras

do

norte,

ajudar

a

repelir,

no século

X,

o

crescimento

da

ameaça

islâmica,

uma

vez

que

os

muçulmanos

ocupavam

a

maior

parte

da

Espanha

desde 756.

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Copyright©1

SUÉCIA

ORUEGA

*

ESCÓCIA

Lindisfarne

 

Bangor

ClonardDÿi

Dublin

IRLANDA

Bremem

 788)

SAXÔNIA

(6ÿ

oCorvey

Fritzlar

O

pErfurt

°

Fulda

 744)

/Vo*,,

 

à

Wurzburg

Vÿ-lMainz

Trier I

W Londres

Winchester

o,

Luxeuil

 590)

 

Reichenau

Nevers

REINO DOS

FRANCOS

MISSÕES IRLANDESAS/CELTAS

E

BRITÂNICAS

NA

EUROPA

(DO

SÉCULO

VI

AO

VIII)

Columba

563

55°

Patrício

 Evangelização na

Irlanda c. 43246

Three

Company

udson

ngus

Hamburgo

 801)

TRIBOS ESLAVAS

Regensburg

oSalzburgo

Aquileia

Missão

anglo-saxômca

Missáo irlandesa

500 km

Bobbio

MISSÕES

IRLANDESAS

E

ANGLO-SAXÔNICAS

A

conversão

ao

cristianismo

dos

povos

pagãos

do

norte

da

Europa

fo io

resultado

de

dois

fatores

principais:

a

política

do

papa

Gregório,

o

Grande,

de

evangelizar por

meio

dos

anglo-saxões,

e

a

peregrinatio

(exílio

auto-imposto)

de

monges

irlandeses. Do

centro fundado

por

Columba em

lona,

Aidano

viajou

para

a

ilha

Holy,

em

Lindisfarne,

enquanto

Columbano

foi

mais

longe,

levando o

evangelho

até

Bobbio,

na

Lombardia.

Depois

que

o

papa

Gregório

despachou Agostinho para

a

Inglaterra,

Cantuária,

os

dois mais

bem-sucedidos

missionários enviados

ao continente

foram

Willibrord,

conhecido

como

o

apóstolo

dos frísios

o santo

padroeiro

da Holanda), e

Bonifácio,

o

extraordi¬

nário

apóstolo

dos

germânicos.

Viaja¬

vam

normalmente

com

um

grupo

de

monges

e estabeleciam

igrejas,

dias

santos e o culto

dos

santos,

para

substituir

os santuários

e as

supers¬

tições

dos

cultos

pagãos

do

norte,

como

o dedicado a

Thor,

o

deus do trovão.

Havia

também

uma

dimensão

política que envolvia os

governantes

francos e

o

papado.

A

conversão e o

favorecimento

dos

pagãos

no

extremo

leste

do

Império

Franco

garantia

maior

segurança

e

abria

caminho

para

uma

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MISSÕES ROMANAS

NA

EUROPA OCIDENTAL

Com

a

coroação

de Carlos

Magno

como

o primeiro imperador

do Sacro

Império

Romano

no

ano

800,

a

Europa

ocidental

viveu

um

período

de

evangelização.

Com

o

zelo

de

um cruzado

e

grande

poder

militar,

as

fronteiras

da cristandade foram

empurradas

constantemente

para

o norte e

para

o

leste. O título

de

 imperador

refletia o novo

ideal de

governo

a

que

Carlos

Magno

visava.

Seguindo

o

exemplo

do

rei

israelita

Davi,

ele

conquistava

e

convertia,

construía

igrejas

e orava a

Deus.

Missões

partiam de

Roma,

indo em

todas

para

sustentar

uma

que

fosse

além da

conversão nominal.

No

sul,

a

ameaça

do islamismo estava

presente

em toda

costa

norte

do

Mediterrâneo. A

própria

Roma foi

saqueada

em

846,

a

Sicília,

tomada em 902

e

algumas

fortalezas

muçulmanas,

erguidas

no

sul

da Itália.A

perda

constante

de cristãos

por

causa das

conversões

ao

islamismo

trouxe novos

missionários

aos velhos

territórios. O

importante

centro de

peregrinação

de

Santiago

de

Compostela

foi fundado

durante

esse

período.

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MISSÕES

OR

(DO

SÉÇULÇ

Copyright

©1996

Angus

Hudson Ltd

/Three’s

Company

RUSSIA

CANATO

KHAZAR

' ladimir

i ga

MORAVIA

FRANÇA

  M

P

E

R

 

G

E

R M

À   M

Veneza

Kherson

ESTADO

PAPAIS

u

Sofia

BULGÁRIA

ÓRSEGA

SARDENHA

CHIPRE

CRETA

Missão

ortodoxa

de Constantinopla

(com

data]

H

Região

sob o

patriarcado

de Roma

(c.

1050)

H Região

sob

o

patriarcado

de

Constantinopla

(c.

10501

I

Islamismo

(c.

1050)

©

Patriarcado

500

1000km

 ÿJerusalém

MISSÕES

ORTODOXAS

latina'

as

bizantinas

permitiam

que

cada

nação ou

povo

criasse sua

própria igreja

independente,

com

uma

liturgia

A fundação das

igrejas

ortodoxas desenvolvida na

língua

local.

modernas

na

Europa

oriental data

do

século

IX .

A

competição

entre

Roma

e

Constantinopla

por

territórios

até ali

não

reclamados

levantava continuamente a

questão

das

fronteiras

de

seus

patriarcados.

Missionários do Oriente

e do

Ocidente atuavam

nos

Balcãs.O

avanço

missionário

mais

significativo

de

Constantinopla

foi

liderado

por

Cirilo

e

Metódio.

Boris da

Bulgária

adotou o

rito

oriental em

c .

870,

depois

do

que

Rastilav,

príncipe

da

Morávia

(atual

Eslováquia),

também

voltou-se

para Bizâncio.

O

cristianismo bizantino

tornou-se a religião

oficial da

Sérvia em 891.

Diferentemente da

igreja

ocidental,

unificada

pela

dependência

da

liturgia

Kariye Camil,

construída

como

Igreja

bizantina

no

séc.

XI,

em

Constantinopla,

depois

mesquita hoje

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0 CRISTIANISMO

CHEGA

À

RÚSSIA

Na

Rússia,

a

primeira

convertida

de

que

se

tem

registro

foi

Olga,

viúva de

Igor,

que governou

de

945

a 964. Não

houve, entretanto,

conversões em

massa

até

que

o último

governante,

Vladimir,

que

estabeleceu o

estado

kieviano

da

Rússia,

visse

as vantagens

de

uma

religião

estatal.

Em

viagem

a

Constantinopla,

ficou

impressionado

com

o

esplendor

do culto

bizantino,

com

a

arquitetura

e

com

a

cultura,

e

seus

conselheiros,

segundo

as

Crónicas

Russas,

teriam-lhe

dito:  Se a fé

grega

fosse

má ,

sua avó

Olga

não

a

teria

abraçado,

pois

ela

era

mais

sábia

do

que

todos .

Vladimir voltou a Kiev

e

promoveu

um

batismo

em

massa entre seu

povo,

em

988.

A

Rússia

importou

muitos

aspectos

da

cultura

bizantina,

incluindo

a

linguagem

literária,

os estilos

estéticos das

construções

com

pedras

e

dos mosaicos,

a

música

e a

liturgia,

assim

como

um sistema

teológico

complexo.

Bizâncio,

por

sua

vez,

alargou

grandemente

a

extensão

do

patriarcado

de

Constantinopla.

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Representação

artística de

um

mosteiro medieval

típico.

A REFORMA

MONÁSTICA

Desde

o

século

VIII

que quase

todos

os mosteiros

no Ocidente

seguiam

a

regra

beneditina.

Entretanto, com

o

tempo algumas reformas tornaram-se

necessárias. Nos

séculos

X e

XI,

um

grande movimento monástico

reformista

espalhou-se pela

Europa,

seguindo

a

Ordem de

Cluny,

fundada

em

910.

Alguns

mosteiros,

no

entanto,

achavam

que

essas

reformas

não iam

tão

longe quanto

deveriam,

e um

modelo

mais

austero

foi

fundado

em

Cíteaux,

perto

de

Dijon,

no

ano de 1098.

Desse

modo,

teve

origem

a

nova

Ordem

estrita

da

regra

beneditina.

Os

mosteiros cistercienses

eram

construídos em

lugares

remotos a fim

de evitar

o

contato com os habitantes

das

cidades.

Cultivavam

terras

devolutas

e

mantinham fazendas

de

criação

de ovelhas

para

atender

à

crescente

demanda

de

lã.

O

sucesso

financeiro

e o aumento

de

popularidade

resultaram

no estabelecimento

de 694

mosteiros

cistercienses

na

Europa

no

final

do

século

XIII.

Havia cinco

mosteiros

 filiais ,

que juntos

supervi¬

sionavam

o

padrão

entre os outros

mosteiros.

Um dos

primeiros

a

unir-se

aos

cistercienses foi

Bernardo,

que

veio

a

ser

o abade

de Claraval.

Os

monges

reformados

desejavam

apresentar

às

pessoas comuns

um

estilo

de

vida

alternativo

radicalmente

um clero

que,

na

opinião

de

muitos,

era

dissoluto

e

demasiadamente rico. Os

monges

cluníacos eram recrutados entre

garotos

ainda bem

jovens,

os

quais

recebiam

todo o

treinamento

em

regime

de

clausura.

Os

monges

cistercienses,

ao

contrário,

viviam

parte

da

vida

adulta

em

sociedade,

antes

de

rejeitar

seus

valores

e

entrar

para

a vida

monástica.

Eram

muito

mais severos

na

condenação

dos hábitos

da

sociedade

da

época

do

que

os

cluníacos,

mais

moderados. O

movimento

cluníaco,

em

contrapartida,

exerceu muito maior

influência reformista

na

igreja

ocidental,

especialmente

sob o

pontificado

de

Gregório

VII.

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O

MONASTIGISMO

CISTERCIENSE7

 SÉCULOS

XII

E XIII)

ESCÓCIA/

 

l

PAÍS

DE

GALfS

O

Um

dos

cinco

primeiros

mosteirosfiliais de

Cíteaux

 

Mosteiro

cisterciense

km

Ruínas

da abadia de

Tintern,

mosteiro

cisterciense no

vale inglês

de Wye.

  opyright

0

 

99

Angus

Hu d s o n

Ltd

 

Three’s

  ompany

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Bouillon

Vermont

feneza

Ramun

Toulouse

Constam

CHIPRE

CRETA

t

RODES

Beirute,

Jerusaléi

Alexandria

A

PRIMEIRA

CRUZADA

 1096-1099)

O

Papa

Urbano

lltonclama

a 1*

cruzada

no

Concíliajde

Clermont

em

1095

\

LJUCIDA

Manzikert

 

E

Dorileu

í

otdessa

Antioquia

jAma

calom

Rotas das cruzadas

Batalha

1000 km

_i

CALIFADO

A

igreja

de

Sant'Ana,

em

Jerusalém,

construída

pelos

cruzados vitoriosos.

AS

CRUZADAS

As cruzadas foram uma série

de

expedições

militares com

a intenção

inicial

de

recuperar

a

Terra Santa

da

ocupação

muçulmana

e

assegurar

o

livre acesso

aos

peregrinos.

A

convocação

da Primeira

Cruzada,

feita

pelo

papa

Urbano

II

no Concílio

de

Clermont,

foi estimulada

por

uma

ofensiva

profunda

dos

turcos seljúcidas

na

Ásia

Menor,

que

pressionava

a

fronteira

oriental de

Bizâncio.

Aos

cruzados davam-se

indulgências plenas

e,

em

caso de

morte,

a condição de

mártir.

Em

1099,

Jerusalém

foi

capturada.

Nos

vinte

anos

seguintes,

uma

série de

estados

cruzados latinos

se estabeleceu

no Levante.

Cruzadas

subsequentes

foram

instigadas para

defender

esses

reinos. Bernardo

de Clairvaux

proclamou

a

necessidade da

Segunda

Cruzada

(1147)

a fim

de libertar

Edessa.

Entretanto,

esta

não foi

vitoriosa,

e o

líder

muçulmano

Saladino

capturou

Jerusalém.

O resultado

foi

a

convocação

para

a

Terceira Cruzada (1189-92),

que

também fracassou no

intento de libertar

a

Cidade Santa.

Os

bizantinos,

por

sua

vez,

tinham

uma

postura

dúbia

quanto

a

tudo isso.

Por

um

lado,

solicitavam

socorro

repetidamente

e sustentavam

as

cruzadas

porque

elas

aliviavam

a

pressão

na fronteira oriental;

por

outro

lado,

o estabelecimento

de estados

cruzados era

mais

do

que

havia

sido

negociado.

A

rixa entre

o

Ocidente e

o

Oriente

voltou à tona

e levou

à

Quarta

Cruzada,

em

1202,

cujo

destino

eraConstantinopla.

A

capital

foi

saqueada,

e

um

imperador

latino,

entronizado.

Um

império

latino em

plena

Constantinopla

deteve o

poder,

então, de

1204 a

1261.

Centros

bizantinos de resistência foram

implantados

no

exílio,

sendo o

principal

deles o

de

Nicéia,

que organizou

uma

campanha

militar

com

a

ajuda

de

Génova e

reduziu

a

presença

latina

aos

estados

menores

do

sul

da Grécia.

Copyrigh

©199

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45°

50°

A

SgGlfSlDA

C

OCEANO

ATLÂNTICO

  . n '

Bernard®

de Claraval

exofta'a

Segunda

Cruzada

(1147L-~

Mossul

(1

MAR

NEGRO

Dorileu

CHIPRE

Rotas

do s cfbzados

Católicos

RomMfSc

Ortodoxos

Orientais

Estados

Cruzados

MEDITERRâNEO

Jerusalém

Islamismo

Batalha

Copyright©

1996 Angus Hudson

Ltd / Three’s Company

Regensburg

Marselha

MAR

NEGRO

Rotÿsÿos cruzados

A

TE,

OCEANO

JivLori£

ATLÂNTICO

CRUÿdA

(1189-1192)

Odessa

.

i—

»»ÿ*«

Estados Cruzados

Islamismo

Batalha

Copyright

©

1

996

Angus

Hudson Ltd

/

Three's

Company

5° 10° 15°

20°

25° 30°

Aposento

em

abóbada

junto à

porta

de

um a fortaleza

cruzada em

Cesaréia.

30°

O

Petra

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25°

30° 35°

40°

45°

50° 55°

O

ROMPIMENTO

FINAL:

O CISMA

DE

1054

O

65°

70°

75° 80°

85°

OCEANO

ATLÂNTICO

Fronteira

da comunhão com Roma

(c.

10501

Fronteira

da comunhãocom

Constantinopla

(c.

10501

Região

comum

de

igrejas

leaisa Roma

ou

a

Constantinopla

Invasões

normandas

(1057-85)

Limite norte do

domínio Islâmico

(c.

10501

MUÇULMANOS

10°

20° 25° 30° 35°

40°

O

ROMPIMENTO FINAL

O

rompimento

final da

cristandade

entre o

catolicismo romano do Ocidente

e

os ortodoxos do

Oriente foi

a culminação

de séculos

de atrito oriundo da

divisão

entre Oriente

e

Ocidente

do

Império

Romano.

Diferentes cultural

e

lingiiisticamente(

além

de

politicamente

antagónicas,

Roma

e

Constantinopla

tinham

diferenças

que

iam

além

das

Mesmo sob

comum

das

invasões

normandas,

um

encontro de

paz organizado

em

Constantinopla

em

1054 findou numa

ácida

recriminação

e numa bula

papal

excomungando

a

igreja

oriental.

As

relações para

tratar

das

questões

religiosas

raramente

eram

harmoniosas,

como,

por exemplo,

na

controvérsia

iconoclasta

(726-843)

sobre a

reverência

devida

aos

ídolos.Os

debates sobre

a

natureza

da

Trindade,

se o

Espírito

Santo

procede do

Pai

e do

Filho

(ponto de

vista

ocidental)

(perspectiva

oriental)

atingiram

o

ponto

crítico

na

época

de Fócio

(864).

O

rompimento

final

foi,

por

assim

dizer,

mais

pob'tico

do

que teológico,

e teve

mais

que

ver com

a

supremacia

de Roma.O

papa proclamou

sua

proeminência

sobre

os

patriarcas,

enquanto Constantinopla

insistia em considerar Roma

uma

entre

iguais.

C o p y ri g

0

 99

Angus

Hudson

Ltd

 

Three

Co m p a

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10°

15° 20°

A

IGREJA

E

O ENSINO

(1100-1700)

Co p y ri g h t

©

 

99

Angus

H u d s o n

Ltd

 

Three s

Co m p a n y

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A

IGREJ

EO

ENSINO

Na

Europa

ocidental,

durante

a

Idade

Média,

a

educação ficou

praticamente

apenas

nas

mãos da

igreja.

Até mais

ou

menos o

século

X,

a

exposição

doutrinária era

responsabilidade

dos

bispos

ou

dos

monges

nos mosteiros.

Nos

quatro

séculos

seguintes,

entretanto,

eles foram

gradualmente

suplantados

pelos

mestres

que

ensinavam em escolas catedráticas

e

em

universidades.

Paris era o

principal

centro

de

ensino,

adotada

por

franciscanos

e

dominicanos

como o

principal

centro

de

treinamento.

Entre

os

maiores

eruditos

desse

período,

que

estudaram ou ensinaram

em

Paris, estão Guilherme

de

Occam,

Anselmo

de

Bec,

Pedro

Abelardo,

Pedro

Lombardo,

Alberto,

o

Grande,

Duns

Scotus,

Tomás de

Aquino

e o

papa

Inocêncio

III.

Seu

maior

legado

em

termos

de

sistemática,

conhecido

como

escolasticismo,

foi harmonizar

a

teologia

fundamental

de

Agostinho

com

a filosofia

dos

pensadores

gregos

clássicos,

sobretudo

Aristóteles.

Juntar

os

artigos

de fé

católicos e

a

lógica

com

o método racional

foi

a

grande

virtude

de Tomás de

Aquino

em sua

Suma

Teológica que

se

tornou

na

base

da

teologia

católica

futura.

(Acima)

York Minster

ao

anoitecer,

na

Inglaterra;

direita)

Catedral de

Colónia,

na

Alemanha;

(abaixo)

detalhe da intrincada

escultura entalhada

do lado

de

fora

da Catedral de

Chartres,

na França.

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AS

CATEDRAIS

GÓTICAS

0 estilo

gótico

de

construção

de

catedrais

surgiu

na

França,

no

início do

século

XII,

e se

tornou o

estilo

dominante

do Ocidente

latino. O

novo

desenvolvimento

estrutural consistia

no

uso

externo

de arcobotantes

flutuantes.

Tirando

parte

do

peso

da

construção

principal,

eles

permitiam

aos

construtores

edificações

muito

mais

altas,

descartando

o

estilo

estrutural

primeiras

catedrais.

No

princípio,

apenas

um

grupo

seleto

de construtores

e técnicos

conhecia esses

segredos

da

engenharia,

e,

por

essa

razão, os

exemplos

mais

antigos

da

arquitetura

gótica

estão confinados à

região

circunvizinha

de

Paris.

A

influência

gótica

espalhou-se gradualmente

para

Alemanha, Itália,

Espanha,

Suíça

e

aonde mais os estilos

arquitetônicos

franceses

puderam

ser

reconhecidos.

C o p y r ig h t

0

 996

Angus

Hudson

Ltd

/Three s

Compa ny

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HERESIA E DISSENSÃO

A

catedral

em

forma

de

forte,

em

Albi,

na França.

A

ênfase crescente

nos

votos de

pobreza

entre

os

mosteiros reformados

abriu, inadvertidamente,

a

porta para

os

dissidentes

desafiarem

o

estilo

de

vida

opulento

do clero e dos mosteiros

corrompidos.

Um

dos

proponentes

do

voto de

pobreza

foi

um rico mercador

de

Lyon,

chamado

Pedro

Valdo,

que

decidiu vender tudo o

que

tinha.

Traduziu

o

Novo Testamento

para

a

língua local e

passou

a

pregar

para

pessoas

comuns e

analfabetas,

que,

pela

primeira

vez,

compreenderam

o

evangelho.

O

grupo

ficou conhecido

como

os

valdenses. Por

rejeitarem

a

autoridade

eclesiástica,

foram

condenados

como

hereges antes

de

1200.

No

entanto,

o

movimento

cresceu

e,

ao

final

do século

XIII,

se

havia

espalhado por

grande

parte

da

Europa.

Uma

seita

muito

mais

ameaçadora, a

dos cátaros

ou

albigenses

(de Albi),

contra

quem,

aliás,

os

valdenses

pregavam, surgiu

no

início do século

XI.

Espalharam-se

rapidamente

e,

na

década de 1160,

estabeleceram-se em

duas

principais

regiões:

em

Languedoc,

no

sul

da

França

(onde

eram

conhecidos

como

albigenses) e na

Lombardia.

Criam

que

toda

criação

e

toda

matéria

crucificação são

ambas falsas.

O

caminho

da

salvação

consiste

em

libertar

a alma da

prisão

da

carne

pecaminosa e

reunificá-la com Deus.

Inocêncio III

lançou

uma

cruzada,

em

1209,

para

combater

os

hereges

albigenses

e

valdenses

pela

força.

Isso

acabou numa luta

longa, chegando

quase

à

escala de uma

guerra

civil,

à

medida

que

muitos

católicos do

sul

apoiavam

os

albigenses

para

defender

sua

propriedade.

Uma

paz

Gregório

IX

instigou

uma

série de

inquisições

em

1231, a fim

de erradicar

a heresia da França, da Itália e da

Germânia. Esse fato marca o início de

um

regime

papal

mais

repressivo.

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O

REINO

LATINO

DE

CONSTANTINOPLA

 1205

30°

MAR

NEGRO

A

QUEDA

DE BIZÂNCIO

Após

a

recaptura

de

Constantinopla

da

possessão

latina,

diversos líderes

ocidentais

pressionaram

por

mais cam¬

panhas

visando retomá-la.

Os

impera¬

dores bizantinos

tinham de

apaziguar

o

Ocidente

e,

particularmente,

o

papa

do

dia,

a

fim

de

manter

a

ameaça sob

controle.

Por conta

disso,

os

governan¬

tes

bizantinos,

que

necessitavam de

aju¬

da militar do

Ocidente

para

deter os

turcos

otomanos,

tinham

de

manobrar

com

extrema

habilidade

diplomática.

O

Imperador

bizantino

João

V

(1354-91)

apelou

para

o

papa pedindo

ajuda

em

1355,

quando

os otomanos estavam

para

invadir os

Balcãs. Os

papas

se

importatavam

com

o

leste

cristão,

mas

relutavam em

ajudar enquanto

a

igreja

bizantina

permanecesse separada

de

Roma.

Em

1731,

os

otomanos

derrotaram os

sérvios

perto

de

Adrianópolis.

Sérvia,

Bulgária

e,

por

fim

Bizâncio

tiveram

de

capitular,

tornando-se

estados vassalos

do

Império

Otomano. Tentativas

de

rebelião resultaram

na

captura

final

e

no

saque

de Constantinopla,

em 1453.

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OS

FRANCISCANOS

A

medida

que

as cidades se

desenvolviam

na

Europa

medieval,

os

mosteiros de clausura

perdiam

importância.

Alguns clérigos

sentiam

a

necessidade de

encontrar

uma forma

de

trabalhar

no

mundo

e,

ao

mesmo

tempo,

viver sob uma

disciplina espiritual

rígida.

Logo

no

início

do século

XIII,

surgiram

novos

grupos

de

pregadores,

monges

ascéticos

conhecidos

como

frades.

Um deles,

dos

franciscanos,

inspirava-se

no

exemplo

e

nos

ensinos de

Francisco de Assis (1182-1226),

que

renunciara à sua

herança

para

se dedicar

a

uma

vida

de

oração e de

pobreza.

A

despeito

dessas

origens

ascéticas,

logo

a

ordem

começou

a ter

propriedades

e

a

se

envolver com as

armadilhas

próprias

de

uma

organização.

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0

 

99

An

Hu

L

 

Th

Com

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Basílica

de S.

Francisco,

em

Assis.

OS

DOMINICANOS

Domingos

de Gusmão

(1170-1221),

padre

de

Castela,

reconhecia o fato

de

que

o clero

precisava

de

melhor

instrução

a

fim

de

poder

transmitir

convenientemente a

fé ao

povo.

Para

atender

a

essa

necessidade,

fundou

a

ordem

dominicana,

contada entre

as

ordens

de

frades e

oficialmente

conhecida

pelo

nome

de Irmãos

Pregadores.

Os dominicanos

fundaram

colégios

e seminários

para

treinamento

dos

clérigos

e

produziram pensadores

medievais

do

quilate

de Alberto

Magno

e

de Tomás de

Aquino.

Os frades

desenvolveram

um

grande

trabalho

pastoral,

educativo

e

missionário.

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Angus

Hudson

Ltd

 

Three s

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ROTAS DE

PEREGRINOS

NA EUROPA

MEDIEVAL

AS

PEREGRINAÇÕES

As

peregrinações

a

lugares

santos

eram

realizadas desde

o século

IV ,

mas

tor¬

naram-se

mais

comuns

no

período

medieval,

quando

tinham

por

objetivo

obter

a

graça

de

Deus

mediante

a

penitên¬

cia

ou

mesmo a

vida eterna.

Monges

irlandeses

consideravam a

vida

cristã em

s iuma

peregrinação

para

o

céu,

a

ser

vivida

idealmente em exílio.

A

autonegação

numa

viagem

árdua

simbolizava

essa busca

pessoal.

A

peregri¬

nação

podia

substituir

a

penitência

pública

como ato

de

absolvição de

pecado,

e

a

partir

do século

XI

começaram a

ser

organizadas

em

grande

escala

viagens

a

locais

sagrados.

Principalmente

três locais eram

visitados:

Roma,

com os

supostos

túmulos de Pedro e

de

Paulo;

Jerusalém,

Santa

associados com Jesus;

e

Santiago

de

Compostela,

onde se diz ter sido

descoberto o

túmulo de

Tiago

por

volta

de 830.

A

Terra Santa tornou-se

especialmente

popular

assim

que

a

reconquista

de

Jerusalém

durante a

Primeira

Cruzada

(1099)

e

a

instituição

da s

ordens de

cavaleiros

tornaram

mais

seguras

as

viagens

para

lá.

Mas,

com

a

reconquista

de

Jerusalém

pelos

muçulmanos

em

1187,

o número de

peregrinações para

Roma

e

Santiago

de

Compostela

aumentou bastante.

As rotas

pela

França

via Tours e

Vézelize

eram as

mais

congestionadas,

devido

à

influência

cluniaca.

Desenvolveu-se a idéia

de santidade

das

relíquias

dos

santos,

as

quais

proliferaram ao

longo

dessas

rotas.

O

turismo

foi

explorado. Santuários

locais,

hospedarias para

viajantes

mantidas

PALESTINA

MAR

MEDITERRÂNEO

relíquias

recuperadas

da

Terra

Santa

aumentavam

muito

as

despesas

de

pessoas

que

compravam

pacotes

de

peregrinação

organizados.

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A

RECONQUISTA

DA

ESPANHA

A

reconquista

cristã

da

Espanha

começou

com

a

vitória na

Batalha

de

Calatanazor,em

1002,

época

em

que

o

califado

de

Umar,

no

poder,

envolveu-se

em

guerra

civil.

Um

longo

período

de

assaltos

cristãos

a

sucessivas

dinastias

islâmicas causou a

capitulação

do

poder

islâmico em

1236,

em

Córdoba.

O estado

árabe de Granada

tomou-se vassalo

de

Castela nos

250

anos

seguintes,

durante os

quais

foi construído o

grande

Palácio

de

Alhambra,

na cidade de

Granada,

ponto

alto

das

conquistas

culturais

dos mouros.

A

reconquista

da

Espanha

terminou

em

1492.

Palácio de

Alhambra,

em

Granada,

ponto alto das

conquistas

culturais

dos

mouros.

Juntamente

com

a

recuperação

gradual

da

Espanha

veio a influência

francesa. Estabeleceram-se

muitas casas

religiosas

das

ordens

cisterciense e

cluníaca,

e construíram-se catedrais no

estilo

gótico,

como,

por exemplo,

a

de

León e

a

de Toledo.

Muitos

muçulmanos

continuaram

a

viver

na

Espanha

depois

de

1492,

até

serem finalmente

expulsos por

um edito

em

1614.

Era

o fim de uma

civilização

que

trouxera à

luz

grandes

pensadores,

tais

como

Averróis,

que

atuou como

juiz

em

Córdoba,

e

que

reintroduzira no

Ocidente

a

filosofia

clássica

de

Aristóteles,

que

se

havia

perdido.

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OS

JUDEUS

NA

EUROPA

MEDIEVAL

Durante

o

Império

Romano,

os

judeus

se

haviam

espalhado pela

Europa

mediterrânea.

Após

a

guerra

dos

judeus,

em 66-73 na

Palestina,

muitos

fugiram

da

Terra Santa

para

novos

locais

de

moradia.

O

imperador

Carlos

Magno

(724-814)

incentivou

abertamente

a

imigração

de

judeus.

Comerciantes

judeus

foram tratados

favoravelmente,

em

virtude

dos

contatos

comerciais

que

mantinham

com o

Mediterrâneo e

com o

Oriente,

e

em

pouco

tempo

haviam

criado boas

relações comerciais

com reis e nobres

da

Europa

ocidental,

principalmente

para

empréstimo

de

dinheiro. Os

judeus

eram

 úteis ,

uma

vez

que

a

usura era

proibida

aos

cristãos.

Os

assentamentos

de

judeus

espalharam-se

do

nordeste

da

França

ao

longo dos

vales do

Reno,

do

Elba

e

do

Danúbio,

e

através do

canal

da

Mancha até

Londres.

Os

judeus

do norte da

Europa

eram

conhecidos como

asquenazitas.

Havia

Portugal.

Por volta

de

1100,

os dois

grupos

juntos

haviam

superado

em

grande

número

as

antigas comunidades

judaicas

do Oriente Médio.

Todavia,

entre a

gente

das cidades

crescia

o ressentimento

por

causa

do

número

cada vez maior de

judeus

e de

sua ascensão

económica,

fazendo

que

eles muitas vezes se

tornassem bodes

expiatórios.

O advento das Cruzadas

forneceu

a

desculpa

para

o

aumento

da

discriminação

contra

judeus, seguindo-

se dois

séculos

de

perseguições

e

expulsões.

Judeus

foram atacados

por

multidões

na

região

do Reno

durante

a

Primeira

Cruzada.

Foram

expulsos

da

Inglaterra

em

1290 e da

França a

partir

do

século

XIII,

culminando numa

grande

expulsão

em

1394. O

papa

Inocêncio III tomou medidas restritivas

no

Quarto

Concílio de

Latrão,

de

1215,

exigindo

que

judeus

usassem

roupas

distintivas.

Foram ainda

forçados

a

viver em distritos

separados

ou

guetos.

Em

consequência

disso,

ocorreu

uma

significativa

migração

de

judeus para

o

leste,

através da

Europa

central,

para

a

Polónia,

Hungria,

Lituânia e Rússia.

C

 

A

C

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Império

Romano,

e cristãos

devotos,

que

reverenciavam

a Sé de

Pedro como

o

verdadeiro centro

da

igreja

romana,

começaram

a fazer

pressão.

Por

fim,

o

papa

Gregorio

XI

retornou de Avinhão

para

Roma,

onde

morreu

logo depois.

Um

período

de

eleição

do sucessor

foi

seguido

da

retirada de

apoio

dos

cardeais

franceses,

e logo

papas

rivais

dividiam

entre si

a

lealdade

da

Europa.

Em

certo

momento,

chegou

a

haver

três

papas

rivais.

Vários

concílios,

liderados

por

conciliaristas que

tentavam

tornar os concílios

superiores

ao

papa,

procuraram

resolver a

divisão.

Apenas

no

Concílio

de

Constança

(1414-

17)

o cisma foi

definitivamente sanado.

Martinho V foi reconhecido

por

quase

todos como

o

único e

legítimo

papa,

mas os

antipapistas

não se calaram

antes

da

metade

do

século.

O GRANDE

CISMA

O Grande

Cisma foi uma

divisão

na

cristandade

ocidental

em

duas

frentes,

após

o exílio

do

papado

em

Avinhão,

conhecido

como  Cativeiro

Babilónico .

Em

1302,

o papa

Bonifácio

VIII

expediu

a bula

 Unam

Sanctam ,

na

qual

declarava

a autoridade

do

papa

sobre

qualquer

rei.

No ano

seguinte,

excomungou Felipe

IV da

França.

Este

ordenou de

imediato

a

prisão

de

Bonifácio,

que

morreu

logo depois.

A

instabilidade

política

na

Itália

e nos

Estados

Papais,

juntamente

com

a

necessidade

de

proteção

contra

o rei

da

França,

tornaram

insustentável

o trono

papal

em

Roma.

O

papado

foi

transferido

para

Avinhão,

de

onde,

com

efeito,

entre

1309

e

1377,

presidiu

uma

sucessão

de

papas

franceses,

sob

controle francês.

Esses

papas

causavam

na e

no

Sacro

  opyright

 

n us

 udson

Ltd

 

hr

ompany

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OS

JUDEUS

E A

NA

ESPANHA

ME

A

EXPULSÃO

DOS

JUDEUS

NA

ESPANHA

Até

a

segunda

metade

do

século

XIV,

os

judeus da

Espanha,

ousefarditas,

haviam

sido

poupados

das

perseguições

que

os

judeus

asquenazitas,

do

norte

da

Europa,

tinham

sofrido.

A maioria

nem foi afetada

pela

reconquista

cristã

da

Espanha

e

vivia

em

comunidades

bem estabelecidas.

Entretanto,

o

crescimento

da instabilidade

política,

aliado

aos sermões dos líderes da

igreja,

jogou

a

população

contra eles.

Em

1391,

a violência

anti-semita

em Sevilha

espalhou-se, alcançando Castela e

Aragão.

Em vez

do

martírio,

dezenas

de

milhares

de

judeus

optaram

pela conversão ao

cristianismo,

e

foram

alcunhados

por

seus

inimigos

de

marranos

(suínos).

Conseguiram,

então,

reconstruir

suas comunidades,

mas

a

hostilidade

voltou

a

crescer

por

volta

de

meados do

século

XV .

A

genuinidade

de sua

nova

fé cristã era

testada

por

concílios

da

inquisição

espanhola,

quase sempre

com

métodos

bárbaros,

e

judeus

secretos foram

exterminados.

Com

a

captura

da

Alhambra

de Granada,

último bastião

do islã,

em

1492,

Fernando e

Isabel

baniram,

por

decreto,

todos os judeus da Espanha.

OS

HUSSITAS

O Concílio de

Constança foi convocado

para pôr

fim ao

Grande

Cisma

e

para

combater a heresia. Um

dos

condenados

à

morte foi

Jan

Hus

 c. 1372-1415),

reformador

da

Bohemia,

cuja

pregação

contra

a

moral do

clero

irritava as

autoridades

eclesiásticas,

mas

lhe

granjeava grande

apoio

entre

as

pessoas

comuns.

A morte fez

dele

um

herói

nacional,

e o

povo

tcheco estabeleceu

a

igreja

hussita.

Essa

igreja

formou

um foco

nacional de

rebelião

contra o

papado

e contra Sacro

Império

Romano. Também era

conhecida

como

 irmãos

bohemios . Ela

sobreviveu até

que

os

Hapsburgs

restauraram

a

igreja

católica,

em 1620.

Remanescentes se

reagruparam

e se

tornaram

influentes

na

Morávia.

BAVARIA

]] Território

hussita principal

Campanha

hussita

 

ronteira do Sacro

Império

Romano

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Atlas

VIDA

NOVA

DA

BÍBLIA E DA

HISTÓRIA

DO

CRISTIANISMO

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AS

VIAGENS

DE

DESCOBRIMENTO

Expedições:

Portuguesas

«ÿÿÿÿÿ

Espanholas

Inglesas

<ÿÿÿÿÿ

Francesas

Data do

primeiro desembarque

de

europeus

 BRASIL)

Nomes entre

parênteses são

os

de

hoje,

\DnHoiL/

nÿQ

os

jja

aquj abrangida

cÿegaà

ín

Solis

explora

estuário

do r

Prata

(1515)

Magalhães

e

Cano, os primeiros

a

navegar

ao redor

do mundo

(1519-22)

60“

2000

_

I

_

4000 km

_

I

c abo Horn

165”

150“

135°

120°

105°

90“

75“

60°

45“ 30°

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'£t O

Durante o

século

XV,

os

portugueses

avançaram

pouco

a

pouco

pela

costa oeste

da África.

Depois

de contornarem o cabo

da

Boa

Esperança,

descobrindo assim

que

estavam

no

oceano

índico,

passaram

a

fazer

muitas

viagens

para

a índia e

para

o Extremo Oriente. As rotas

tradicionais,

quer

por

terra,

via Rota

da

Seda,

quer

por

mar,

via

Alexandria

e

mar

Vermelho,

eram

mais

perigosas.

Os

espanhóis

tentaram

chegar

ao

Extremo Oriente

navegando para

o

oeste. Com

essa

intenção,

Colombo

descobriu

as

Américas;

e

Magalhães

conseguiu

contornar

o

traiçoeiro

cabo

Horn,

sendo

o

primeiro

a

circunavegar

o

globo,

em 1521.

A

rivalidade

entre

colonizadores

portugueses

e

espanhóis

obrigou

uma

determinação

papal

em

1494,

conhecida

como Tratado de

Tordesilhas,

pelo

qual

se

criava

uma

linha

imaginária,

a

oeste da

qual

estavam

os

direitos

territoriais

da

Espanha,

sendo

que

a

leste

ficavam

os

dos

portugueses.

D5

da

Bo a

Esperança

105°

120° 135°

150°

165° 180°

Copyright©

 99

Angus

H u d s o n

Ltd

 

T h re e ’ s

  ompany

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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A

EUROPA

DA

REFORMA

Em

1517,

Martinho

Lutero

afixou as

95

Teses

na

porta

da

catedral em

Wittenberg.

Em

1520,

Huldreich

Zuínglio,

de

Zurique,

rebelou-se contra

Roma,

e

João

Calvino,

em

1533,

teve uma visão

de

que

deveria

conduzir

uma

obra de

restauração

da

igreja

à

sua

pureza

de

antes,

objetivo compartilhado

também

pela

maioria

dos reformadores

protestantes.

Entretanto,

muita coisa

na

Reforma

tinha

motivações

tanto

políticas

quanto

religiosas.

Ali

estava

a

oportunidade

de reis e

líderes

europeus

se

aproveitarem

da

impopularidade

da

igreja

e

tomarem

posse

de

parte

de

sua

riqueza

e

poder.

Henrique

VIII

declarou-se

chefe absoluto

da

Igreja

da

Inglaterra

em

1534.

Muitos

príncipes

alemães deram

apoio

a

Lutero.

Após

a

condenação de

seus ensinos

pelo

imperador

Carlos V na Dieta

de

Worms,

em

1521, os

príncipes

forçaram

a Paz

de

Augsburgo

(1555),

pela

qual

se

permitia

que

cada príncipe adotasse

o

catolicismo ou

o luteranismo

para

seus

subordinados.

Lutero viu-se

obrigado

a

se

voltar contra

os dissidentes

mais

radicais

na

Alemanha,

tais como os

anabatistas,

que

precipitaram

a Revolta

dos

Camponeses

em 1525.

O

calvinismo fincou

raízes

na

França,

na

Polónia,

na

Hungria

e

na

Escócia;

a

Igreja

da

Escócia,

calvinista,

formou-se

em 1560.

FILIAÇÃO

ÀS RELIGIÕES

POPULARES

EM

1560

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Estocolmo

LIVONIA

CURLANDIA

MAR

BÁLTICO

(omgsberg

PRUSSIA

oQ O

Bremen

Hamburgo

Amsterdã

Magdeburg

Londres

Budapeste

©o(

Salzburgo

A

Pa z de

Augsburgo

(1555) reco-|

inhece

a

existência

do

luteranismo

o

/I

Genebra

ç-J

I

Vy

Milão

o

l

v'1

Veneza,

Bucareste

o

Módena

Avinhão

Toulouse

IMPÉRIO

OTOMANO

ESTADO:

PAPAIS

CÓRSEGA

REINO DE

NÁPOLES

-O

Nápoles

Barcelona

SARDENHA

O

Varsóvia

POLÓNIA

Munster

O

jaQ7

°

Wittenberg

\

SACRO

IMPÉRIOÿ

I

I

@

ZwickauÿXÿ/X

ROMANO

O

Frankfurt

O

Praga

O

Rouen

Reims S

0 Edito de

Worms

(1521)

BOÉMIA

°

condena o luteranismo

\

n

IT)

\

Regensburg

MORAVIA

©3

Pans

\J\

o

o

\

p

--

of*'

j

Worms

Augsburgo

C r

?

-Munique

)

Viena

cN

Tours

O

Poitiers

ONevers

FRANÇA

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QUEBEC

1674

Funchal

©

MADEIRA

ILHAS CANÁRIAS

J

Las

Palma#

urango

HISPANIOLA

Ala

Vega

©San

Guadalajara(©

Morelia?

ILHAS

DO

CABO

VERDE

Caracas

anágua

BOGOTA

1564

CH

ARCAS 16Í

SÃ O

PAULO 1745

Rio

df

Janeiro

Assunção

Cordoba

Santiago

©

Buenos

Aires

Concepciói

AS

MISSÕES

CATÓLICAS

(SÉCULOS

XVI

E XVII)

50a

Equador

A

Popayán

Trujillo©

\

LIMA

1

546

#©Tacuch0

.©Cuzco

©La

Paz

TRISTA

Primeiras viagens

missionárias

Espanholas

Portuguesas

Francesas

I

  I

Região de

atividade missionária

Povoados

jesuítas

Arcebispado

(com

data de

investidura)

©

Bispado

11

Centro

jesuíta

0

2000

4000 km

I

I

l

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30° 45°

60°

75° 90°

105° 120°

135°

150° 165°

180°

Copyright

©

1996

Angus

Hudson

Ltd /

Three's

Company

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Interior

da

Gesú,

em

Roma,

igreja

matriz

da

ordem

jesuíta.

AS

MISSÕES CATÓLICAS

Parte

da

justificativa

para

a

conquista

de

terras

desconhecidas pelos poderes

europeus

era a

oportunidade que

isso

representava para

o

avanço

das

fronteiras do

cristianismo. O

papa

instruía esses

poderes

a levar

missionários

e

a fundar

bispados

numa

rede

diocesana.

Um

dos alvos

da

ordem

jesuíta

era

evangelizar os

 pagãos ,

e os

jesuítas,

além dos dominicanos,

dos

franciscanos,

dos

agostinianos

e dos

capuchinhos, constituíram os

principais

grupos

missionários durante os

séculos

XVI

e

XVII.

Francisco

Xavier

foi

um

dos

primeiros

missionários

no

Oriente,

chegando

a

Goa,

na

índia,

em 1542

e ao

Japão

em

1549.

Mateus

Ricci trabalhou

na China

a

partir

de

1582. Contudo,

no

Extremo

Oriente,

alguns

governantes

suspeitavam

do

poder

papal,

e a

igreja

não

conseguiu

fincar raízes

permanentes,

principalmente

na

China,

até

que futuras

levas

de

missionários

chegaram no

século

XIX.

Também

na

África

houve

inicialmente

um

impacto

apenas

superficial,

a saber,

no

Congo

e

em

duradoura se

fixou

antes

da

chegada

dos

últimos

missionários-exploradores

do

século

XIX.

Na América do

Sul e

na

Central,

equipes

missionárias

organizavam

a

conversão

por

atacado

de

comunidades

indígenas.

Os

jesuítas

criaram uma ordem

social

conhecida

como

 redução ,

na

qual

a

população

indígena

vivia isolada do mundo

externo,

sob

a

direção

paternalista

de

sacerdotes

jesuítas europeus.

Abóbada

da

basílica

de

São

Pedro,

Roma.

A

REFORMA

CATÓLICA

A

Reforma Católica foi

o

avivamento

da

igreja

católica

diante

do

apoio cada

vez maior recebido

pelo

protestantismo.

Em 1520

haviam-se iniciado reformas

internas

das ordens

religiosas.

A

Sociedade

Jesuíta

foi

fundada

em 1534

por

Inácio

de

Loyola

(1491-1556)

para

comandar o

avivamento,

sendo

responsável

pela

consolidação

da fé

católica no sul

da

Europa.

O Concílio

de

Trento

(1545-63)

foi convocado

para

reafirmar

doutrinas do

catolicismo

que

haviam sido

questionadas

por

causa

do

protestantismo

e

para renov-ir

o

rigor

da

vida

espiritual.

A

supremacia do

papa

foi

confirmada.

A

Guerra

dos

Trinta

Anos

(1618-48)

marcou

a

fase

final da

luta

entre

católicos

e

protestantes.

Foi travada no

Sacro

Império

Romano

(Alemanha),

sendo

que

os

dinamarqueses, ingleses,

holandeses

e

suecos

apoiaram príncipes

alemães

protestantes

contra

governantes

católicos. O desfecho

principal

foi

a

recuperação

para

Roma

do

sul

da

Alemanha e da

Polónia.

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SUÉCIA

ESTADOS

BÁLTICOS

PRUSSIA

ORIENTAL

Komgsberg

Hamburgo

Varsóvia

INGLATERRA

Munster

SACRO

IMPÉRIO

ROMANO

Antuérpi

Londres,

Cracóvia

□Wurzburg

Verdun

Dillingen

Ingolstadt

.Zurique

La

Flèche

Pont-à-Mòusson

Graz

REPÚBLICA

OE

VENEZA,

FEDERAÇÃO

SUÍÇA

Tours Bourges

Genôbra

FRANÇA

Veneza,

.Bordeaux

Génova

.Avinhào

Santiago de

Compostela

□Toulouse

PAPAIS

Colónias

í~

de Veneza

Valladolid

lalamanca

CÓRSEGA’

Nápoles

SARDENHA

ESPANHA

Valência

Palermo

Sevilha

0

250

500

km

 

A

RECUPERAÇÃO

CATÓLICA

(c.

1650)

RUSSIA

 

MAR

BÁLT I CO

Vilna

POLÓNIA

Rnuer

Católica

Protestante

Ortodoxa

oriental

Muçulmana

Centro

jesuíta

importante

Fronteira

política

30°

5o

5o

10°

15°

20°

Co p y ri g

©

 

99

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Thre

C o mp

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MECKLENBURG

BREMEM

O

Berlim /

BRANDENBURGO

MUNSTER

Wittenberg

PAÍSES

BAIXOS

ESPANHÓIS

IMPÉRIO

GERMÂNICO

(ROMANO)

Dresden

HESSE

Frankfurt

BOÉMIA

orms

o

PALATINADO

 

WÚRTTEMBERG

aíEstrasburgo

oNurembergue

MORAVIA

oAugsburgo

UGSBURGO

oMunique

lago Constança

AUSTRIA

FRANCHE-

l

Basiléíijÿ

COMTÉ

OZuri

CONFEDERAÇÃI

SUÍÇA

de

Genebra

°Genebra

HUNGRIA

Salzburgo

ESTIRIA

SALZBURGO

TIROL

CARINTIA

CARNIOLA

VENEZA

ESTADOS

PAPAIS

O PROTESTANTISMO

ALEMÃO EM

1618

MAR

DO

c3

SILESIA

Denominaçãomajoritária:

_

Católica

f~

_

Luterana

_

Calvinista

e

Zuingliana

Ijtaqjão

muçulmana

 

Fronteira

potlíica

125

A.

250

Sm

O

PROTESTANTISMO ALEMÃO

O

PROTESTANTISMO

FRANCÊS

O

protestantismo

chegou

ao

auge

de sua

expansão

na Alemanha

sob

o

imperador

Maximiliano

II

(1564-76),

neutro em

questões

confessionais.

Durante essa

época,

muitos

bispados

do

norte

da

Alemanha converteram-se

ao

protestantismo.

Depois

da

Fórmula

da

Concórdia de

1577,

a

maioria

dos luteranos adotou

uma

posição politicamente

menos

agressiva

em

comparação

com

a do começo do

século.

Na

Saxônia,

centro

da

ortodoxia

luterana,

o

luteranismo

tornou-se

uma

quietista

do

povo

em

geral.

Os

calvinistas, todavia,

endureceram

sua

posição

e receberam

apoio

dos

príncipes

do Palatinado

Eleitoral,

que

se

tornou terreno

comum

para

o

protestantismo

alemão,

francês,

holandês

e

boémio.

O

arquiduque Ferdinando II

conduziu

uma

brutal

reação

católica na

Estíria,

na

Caríntia

e em

Carníola,

primeiramente

expulsando

e

depois

executando

muitos

protestantes

após

1596.

A

Boémia

sofreu muito na

Guerra

dos

Trinta

Anos

(1618-48),

durante

a

qual

protestantes

nobres

ou

tiveram

as

propriedades

confiscadas

ou

foram executados,

dando

origem

ao ódio tcheco contra

a dominação

alemã.

As guerras

dos

huguenotes

foram

travadas

entre

1562

e

1598.

Houve

paz

quando

Henrique

IV de

Bourbon

converteu-se

ao catolicismo.

O

Edito

de

Nantes

(1598)

garantiu

aos

huguenotes

liberdade

de culto e

igualdade

política,

e

a

França

passou

a

aceitar

uma

minoria

protestante.

Os

huguenotes

fixaram-se no

sul

e

nas

cercania

de

Poitou,

no

oeste.

Entretanto,

a

ascensão

do

absolutismo

na França,

com

su

máxima

 um

rei,

uma só

fé,

uma só

lei”,

causou nova

perseguição

aos

huguenotes,

cuja

última fortaleza

(Rochelle

foi

tomada em 1628.

A

revogação

do Edito de Nantes em

1685

fez com

que

cerca

de meio

milhão

de

huguenotes

fugissem do

país.

A

maioria

foi

para

Brandenburgo,

na

Alemanha,

para

a Holanda e

para

a

Inglaterra.

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Londre:

NORMANDIA

XDreux

BRETANHA

MAINE

BORGONHA

ANJOU

Nantes

POITOUdito 1598

 

Revogação

do

Edito 1685

BOURBOI

La

Rochelle

F

MARCHE

Issoire

Jarnac

PERIGORD

AUVERGNE

Coutras

Bordeaux

GUIENA

GASCONHA

O Navarrenos

O

PROTESTANTISMO

FRANCES

(1560-

O

Roterdâ

/'-'Arques

Le Havre

Rouen

CHAMPAGNE

 

Paris

A

Genebra

Grenoble

DELFINADO

LANGUEDOC

__

.V

Liga

católica

_

Domínio

huguenote

Disputado

por católicos

e

por

huguênotes

)

1C

Local

de

batalha

~

--

ronteiras

do Sacro

Império Romano

(1598)

Fuga

dos

huguenotes após 1685

25 0

km

ESPANHA

MAR

MEDITERRÂNEO

 

99

Angus

H u d s o n

Ltd

 Th re e s

Co m p a n y

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Os Países Baixos dividiam-se

pela Espanha

ao

sul,

região

católica,

e

pelas

Províncias

Unidas

ao

norte,

região protestante. Logo

as

Províncias

Unidas seguiram

Lutero,

mas

alguns protestantes

holandeses

tornaram-

se anabatistas. Os

melquioritas,

assim chamados

por

causa

de Melchior

Hoffmann,

tinham

apoio

em

Haarlem

e Leiden.

Por

influência do

pregador

frísio

Menno

Simons

(t 1559),

deixaram

de

ser uma

seita

milenarista

radical,

tornando-se

um

grupo

mais

quietista.

Picaram

conhecidos como menonitas e

espalharam-se

desde os Países Baixos até

a

Rússia e a

América do Norte.

A

partir

de

1560,

o calvinismo

tornou-se

o centro

de rebelião

contra o

domínio

espanhol,

que

se

havia

estendido

até

o norte.

Depois do

Concílio

de Dort (1618-19),

o

calvinismo estrito tornou-se credo

oficial

das

Províncias

Unidas.

O

pietismo

foi

um movimento

surgido

dentro

do

luteranismo,

que

modificou

a

doutrina

da

 justificação

de

Lutero,

ao frisar

a santifi¬

cação ,

acreditando

que

o Cristo

que

habita

no

fiel

lhe

traz

uma

vida d

santidade. Em

1669,

Spener

formou sua  assembléia

da

piedade”

e

propôs

oração

e reuniões

para

estudo

da Bíblia.

Todavia,

não

se

formo

nenhuma

igreja

distinta,

até

que

o

Conde

de

Zinzendorf

fundasse

uma

colónia em

1722,

em

suas terras na

Saxônia,

cujos

moradores ficaram

conhecidos

como Irmãos Morávios.

Os Irmãos Morávios foram

missionários atuantes

na

Europa

e

no

outro lado

do

Atlântico. Por influência

deles,

João

Wesley,

fundador do

metodismo,

passou por

uma

experiência

de

certeza

da

salvação

em

1738,

na rua

Aldersgate,

em

Londres;

depois

disso continuou

mantend

laços

com os

morávios.

Um

pietista

brilhante de nome

Augusto

Pranck

(1663-1727)

influenciou

a

devoção

para

o

leste,

até

Moscou,

e instruiu

alunos

suecos.

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O

CRISTIANISMO

NA

AMÉRICA

DO NORTE

(1650)

Igrejas:

 jj 1

Anglicanas

O

Batistas

Congregacionais

Reformada

Holandesa

A

Luterana

“jf1

Presbiteriana

Quaere

if1

Catól ica Romana

0 100 20 0

km

I

I I

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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O

CRISTIANISMOÿ

A

AMÉRICA

DPÿ

\M

A i

N

E

NORTE-(T750)

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HAMP«

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O

40°

Bpston

MASSACHUSETTS

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X,

 

RHODE

ISLAND

New

Haven

Nova

York

NOVA JERSEY

Filadélfia

DELAWARE

MARYLAND

CONNECTICUT

V

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i Norfolk

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NORTE

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DO SUL

 

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GEORGIA

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Igrejas:

 

Anglicanas

O

Congregacionais

Reformadas

50

100

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80°

Copyright

© 1996 AngusHudson Ltd/Three's Company

75°

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DO SUL

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CONNECTICUT

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Haven

Nova York

NOVA JERSEY

Filadélfia

DELAWARE

MARYLAND

Norfolk

Igrejas:

Batistas

if

Católicas Romanas

O Luteranas

Presbiterianas

Copyright ©

1996Angus

Hudson Ltd

/

Three’s Company

O

CRISTIANISMO

NA

AMÉRICA

DO NORTE

A

perseguição

pelas

igrejas

não-

conformistas

na

Europa

causou

fugas

para

a América

do

Norte.

Os

pais

peregrinos

fixaram uma colónia de

calvinistas

em

Plymouth,

em

1620.

Após

1630,

os

puritanos

fundaram uma

colónia

na

baía de Massachusetts.

Rhode

Island tornou-se

uma

colónia de

da

Pensilvânia

um

refúgio para

os

quaeres.

Os

católicos

romanos

fixaram-

seem

Maryland

a

partir

de 1634.

No século XVIII

surgiu

um

padrão

mais

pluralista,

com a

imigração

de

novos

grupos,

tais

como

batistas,

metodistas,

presbiterianos,

luteranos e

holandeses

reformados.

O Primeiro

Grande

Despertamento

(c.

1726-70)

foi

um avivamento

evangélico

que

varreu

as

colónias,

iniciado pela Igreja

Holandesa

Reformada e

continuado

por

a

independência

dos EUA em

1776,

as

igrejas estatais

ligadas

à

Igreja

da

Inglaterra

no

sul e ao

congregacionalismo

no

norte

foram

desestatizadas,

e todas as

igrejas

norte-

americanas tornaram-se grupos

voluntários

e

livres.

Depois

de

1800

vieram

à

tona

questões

ligadas

a reformas

sociais,

e

denominações

presbiterianas,

metodis¬

tas

e batistas tornaram-se politicamente

mais

atuantes.

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WASHINGTON

'ÿ

DAKOTA

Q

L

Pittsburgh

ENNESSEE

OÿOUNADO

OKLAHOMA

Charleston

/a

Orleans

IGREJAS

BATISTAS

E

METODISTAS

NOS

EUA

(1850)3-

í

 

\|(i

Boston

MASSACHUSETTS

CONNECTICUT

Nova

York

NOVA JERSEY

A

T

A

N

A

D A K OTA

DO

WOR T E-

J

*

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H— l

-

RH OHODE

ISLAND

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DELAWARE

*L

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yegasÿ

~

 

\A*'*oNAi /

i

KANSAS

N°VO

MÉXIC

30° o

1000

km

105

Forte

representação

de

igrejas batistas

Forte

representação

de igrejas

metodistas

Estados

da União

Divisão

União-Confederação

  y

3V5

A

N

A/

DAKOTA

DAKOTA

XWNSILVÃNIA

Q

'Pittsburgh

OKLAHOMA

Charleston

Orleans

IGREJAS-

PRESBITERIANAS

eVyÿ.-ÿ

C

O

N

G R

E

G'ACTON

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â

..NO

S EUA

(1850)

I

l

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-

---

n

o

3° °

65°

60°

A*

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rv

Boston

 

RHODE ISLAND

 

CONNECTICUT

NOVA JERSEY

DELAWARE

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-

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ILLINOIS

KANSAS

AR ZOHA

NOVO

30°

o

E

0ÿOLINA

DO

NORTE

Memphis

f

Z~~ *r*°UHAl

Xt

Forte representação

de

igrejas

congregacionais

Forte

representação

de

igrejas

presbiterianas

Estados

da

União

Divisão

União-Confederação

MISSÕES

NA

CHINA

Em

1865,

James

Hudson

Taylor

organizou

aquela que

se

tornou

a

maior

missão

em

todo

o

mundo,

a

Missão

para

o

Interior

da

China.

Milhares

de

seus

serviços, e em 1882

havia

missionários residindo em

todas

as

províncias

com

exceção de

três.

Os católicos romanos haviam

continuado

a atuar

mesmo em

tempos

de

perseguição.

Com

a

tolerância

oficialmente

obtida

pela

Convenção

de

1860

entre China

e França,

o catolicismo

rapidamente

do

que

o

protestantismo.

Houve avanços

significativos depois

de

vencido o obstáculo da

revolta

boxer

em 1900, e o

maior

crescimento

se

deu

nas

províncias

de Hubei e de

Guang-

Dong.

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MISSÕES

PROTESTANTES

MISSÕES

CATÓLICO-ROMANAS

Xangai

Yantai

Macau

Cantão,

Ningbo,

Xangai

Cantão,

Hong

Kong,

Xiamen,

Xangai

Cantão, Fuzhou,

Xangai,

Xiamen

Ningbo

Guangdong

Tianjin

Yantai

Ningbo, Wenzhou

Hangzhou

Yingkou, Mukden

Ichang

Taiwan

Sichuan

Nanjing

Nanjing

Chengdu

Fuzhou

Guangzhou

Shandong,

Jiangxi

Guangzhou

Shanxi,

Shaanxi,

Henan

Vale de Han

Wuchang,

Ichang,

Kashgar

Hudson

Taylor,

da Missão

para

o Interior

da

China,

desembarca em 1854

Timothy

Richard,

da Soc. Mission. Batista

(inglesa)

desembarca em 1870

Missionários batistas

(EUA)

chegam

em 1835

Presbiterianos

(EUA)

Cabeceiras

inferiores

do

Chang

Jiang

Hsien

Hsien em

Hebei

Xiwanzi

Sociedade

Missionária

de

Londres,

em 1856

HongKong

Sul de

Shandong

Postos missionários do

Conselho Americano de Comissários

para

Missões

Estrangeiras, em

1857

Base

da

Missão

para

o

Interior da

China,

em

1865

Missão da

Basiléia

e Sociedade Missionária

do

Reno expandem-se de

HongKong, em 1895

Nova Sociedade

Missionária

(metodista)

evangeliza o norte

Sociedade

para

a

Propagação

do

Evangelho,

a

partir

de 1874

Missão

Inglesa

da

Igreja

Metodista

Livre,

1864

(Ningbo),

1878

(Wenzhou)

Missão

da Igreja Presbiteriana

(EUA),

em 1867

Fujian,

Taiwan

Chekiang, Kiangsi

Guangdong, Guangxi,

Guizhou,

Yunnan,

Sichuan, Manchúria,

Tibete,

Coréia

Shandong,

Shanxi,

Shaanxi,

Hubei,

Henan

Missão

feminina

mais difundida

Missões Presbiterianas

Irlandesas

e

Escocesas,

década

d e 1 8 70

Jesuítas

expandem

as missões

na

década de

1850

Centro

jesuíta

no

norte,a partir

de

1854

Lazaristas fundam retiros na

década

de

1830;

Padres de

Scheutveld

(belgas)

estabelecem

QG

em

1866

Seminário de Missões Estrangeiras

de Milão

chega

em 1858

Sociedade da Palavra

Divina,

em 1882

Ordem dominicana predominante

Principal

ordem

missionária

lazarista,

em 1944

Sociedade

Parisiense de

Missões

Estrangeiras,

em

1914

Ordem

franciscana

predominante

Missionárias

Franciscanas de Maria

Missáo

da Igreja da

Escócia,

em

1878

Presbiterianos

canadenses,

em 1871

Quaeres

ingleses,

em

1884

Reunião

Anual de

Amigos, de

Ohio,

em 1887

Discípulos de

Cristo,

década de 1880

Metodistas

canadenses,

em

1894

Movimento

do

Esforço

Cristão,

em 1895

Irmãos Unidos em Cristo

(EUA),

em

1889

Irmãos

Cristãos,

em 1895

Sociedade

Missionária Livre

Sueca

(americana),

em 1888

Missáo Sueca

na

China,

em

1895

Associação

Missionária

Luterana

Norueguesa para a

China

Sociedade

Missionária

Sueca,

década

de

1890

NÚMERO

ESTIMADO

DE

CRISTÁOS

NA

CHINA

(Ocidentais

e

chineses)

[Estatísticas

extraídas de

Latourette]

Protestantes:

1853 350

1865 2.000

1876

13.035

1886 28.000

1893 55.093

Católicos

Romanos:

1844

240.000

1870

383.000

1901

720.540

1912 1.431.258

Co p y ri g h t

6

 

Angus

Hu d s o n

Ltd

 

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Co m p a n y

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0 CRISTIANISMO NA

AS

MISSÕES

NA

ÁFRICA

AUSTRÁLIA

E NA

NOVA ZELÂNDIA

James

Cook

cartografou

o

litoral

da

Austrália e

da

Nova Zelândia em

1770.

Em

1788,

um

capelão

da

Igreja

da

Inglaterra navegou

para

a

Austrália

junto

com

um

navio de

condenados.

Os

ministros

wesleyanos

chegaram

em

1815;

os

presbiterianos,

em 1823.

A

Igreja

da

Inglaterra

obteve

doações

de

terras

para

construir

igrejas

e escolas

na

Nova Gales

do

Sul,

mas as

doações

tornaram-se

não-denominacionais

a

partir

de

1836.

Em

1820,

sacerdotes

católicos romanos atendiam

principal¬

mente

a

população

católica irlandesa.

As

primeiras

colonizações

européias

na Nova

Zelândia se deram em

1805,

e

os

primeiros

missionários vieram em

1814.

Anglicanos

predominam

na

população,

com minorias

significativas

de presbiterianos

escoceses,

católicos

romanos

e

metodistas.

Bem

pouco

restou das

primeiras

missões

católicas na África. A

primeira

onda de atividade

missionária

a entrar

com força

deu-se nas décadas

de 1830

e

de

1840,

principalmente

no

oeste.

O

cristianismo era

visto

por

muitos

líderes

tribais

como um

caminho

para

a

prosperidade

mediante o comércio

com

países europeus.

Os

missionários

abriram

postos

e escolas. O islamismo

manteve domínio

no

norte da

África.

Nesse

período,

as

primeiras

missões

no

sul

da

África

saíram naturalmente

do cabo da

Boa

Esperança,

onde

havia

colónias

européias

de

longa

data.

David

Livingstone

desbravou caminhos

a

partir

dali,

caminhos

esses

que

muitas

outras

missões

percorreriam.

Nesse

período,

as

missões

católicas eram

tão

ativas

quanto

as

protestantes,

principalmente

os

Padres do

Santo

(1848)

e

os

Padres Brancos

(1868).

A

rivalidade

interdenominacional

por

causa

dos

campos

missionários

se

intensificaria na

época

da

 Competição

européia

pela

África,

depois

de 1880.

C opyr ight

0

 996

Angus

Hudson

Ltd

 

Three s

Company

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Missão

do Norte

da

África

1882

Padres

Brancos

Padres

Brancos

1895

o

Espírito

Santo

1846

IMP

1870

Sociedade Missionária

Metodista

Wesleyanaÿ

Padres Brancos 1899

O

Cartum

O

Adis

Abeba

 

Missão da Basil

MB

1896-

MNA1847

/

..

Sociedade Missionária

Batista 1845

Sociedade

Missionária

da

igreja

1844

f

u

PMH

1;

Campala

Nairobi

Kinshasa

 

amca

Luanda

Chitambo

Linyanti

ft

J 1879

Rotausada

por

David

Livingstone

paraLuanda,

Quelimane

e região do

lago

Tanganica,

1841-73

Cidade

do Cabo

40°

45°

SÕES

NA

ÁFRICA

Sociedade

Missionária

da

Igreja 1804

Sociedade Missionária

Metodista

Wesleyana

1808

10°

W

 I

Sociedade Missionária

da Igreja 1882

Sociedade

Missionária da

Igreja

1899

MB 1828

W

Sociedade Missionária

Metodista

Wesleyana

11

1834

greja Metodista

Episcopal

(EUA)

1833

Padres

do

Espírito

Santo

1848

Junta Americana''

de

Comissários

para

Missões

Estrangeiras

1842

Mombasa

Padres do

Espírito

Santo 1866

Sociedade

-

 

issionária Batista

1879

Missão Universitária

para

a África central

1863

Junta Americana

de

Comissários

para

Missões

Estrangeira

J

1881

Quelimane

F

1898

SML1801

SMR

1

MissõesProtestantes

MIE

ILE

SMF

Presbiterianos americanos

Missão da

Basiléia

SMB

SociedadeMissionária de Berlim

Missão

da Igreja da

Escócia

Igreja

Livre

da

Escócia

Sociedade

Missionária

Finlandesa

MCA

Missão

Coração

da

África

MLI

Missão Livingstone

para

o Interior

Sociedade Missionária de

Londres

MNA

Missão

do

Norte da

Alemanha

(Bremem)

IPE

Igreja

Protestante

Episcopal

(EUA)

Primeiros Metodistas

Sociedade

Missionária

Parisiense

SMR

Sociedade

Missionária

do Reno

AS D

Adventistas

do Sétimo Dia

Convenção

Batista do

Sul

Sociedade

para

a Propagação

do

Evangelho (Igreja

da

Inglaterra)

Irmãos

Unidos

em

Cristo

(EUA)

PM

SMP

Missões

Católicas

Beneditinas

Franciscanas

Jesuítas

Lyons

Society

(Sociedade

de Missões

Africanas)

PMH

Padres de

Mill Hill

(Grã-Bretanha)

SCJ

Sagrado

Coração de Jesus

Sagrado

Coraçáo

de

Maria

Trapistas

Irmãos

Morávios

1792

SML1799

SCM

T

45°

Avanço das

missões

católicas

Avanço das

missões

protestantes

0

500 1000km

50°

15°

10° 5°

0o

5o 10°

15°

20° 25°

30°

35°

40° 45°

50°

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0

 

Angus

Hudson

Ltd

 

Three s

Co m p a n y

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0

0° 135°

150”

165

180”

continuaram,

principalmente

após

a

Campanha

do

Sinai

em

1956.

Em

1967,

a

Guerra dos

Seis

Dias entre Israel e

o

Egito

trouxe

grandes ganhos

territoriais

para

Israel:

a

península

do

Sinai,

a

faixa

de

Gaza,

o leste

da Palestina e as

colinas de Golã.

O Egito

e

a Síria

tentaram

reaver

as

terras

na

Guerra do

Yom

Kippur,

em

1973,

mas sem êxito.

Os acordos de

Camp

David,

em

1978,

entre

Israel

e

Egito,

sob

a

égide

dos

EUA,

trouxe

paz

e a

devolução

ao

Egito

da

península

do Sinai. Em

princípio,

também

acordou-se

que

os

palestinos

da

margem

oeste

do

Jordão

e da faixa

de Gaza

teriam

governo

independente.

Apenas

em maio de

1994

os

palestinos

da

faixa

de

Gaza e as cidades de

Hebrom e

Jericó

obtiveram

autonomia.

Nazaré

Nablus

MARGEM

OESTE

Jericó

Jerusaléi

 O :

Hebrom,

FAIXA

DE

GAZA

ISRAEL

EM 1994

,i||amasco

 M

O

SÍRIA

Ocupadas por

Israel

em

1994;

situação

política

indeterminada

COLINAS

DE

GOLÃ

mar

da

Gahléia

ÍJ

 

Am a

Autonomia

palestina

em

maio

de

1994

JORDANIA

Conquistas

de Israel

(1967)

Reocupação

egípcia

(1973)

Conquistas de Israel

(1973)

Israel

(1994)

Copyright

0

 

99

Angus

Hudson

Ltd

 

Thr e e s

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A

ASCENSÃO

DO

PENTECOSTALISMO

150°

135°

120°

105°

REINO

UNIDO

ALEMANHA

URUGUAI

60°

2000

4000

km

PANAMÁ

GUATEMALA

EL

SALVADOR

COSTA

REPÚBLICA

DOMINICANA

JAMAICA

c=SÇ>

«,

PORTO

HAITI

RICO

TRINIDAD

E

TOBAGO

Pais com

minoria

Pentecostal

significativa

com

a

data

da

primeira

igreja

Pentecostal

|

antes

de

1900

1900-1919

1920-1939

1940-

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cristãos

deviam

experimentar

os

mesmos sinais

de

poder espiritual

dos

apóstolos

no

dia

de Pentecostes.

As

primeiras

denominações

pentecostais

achavam-se

no

sul

dos

EUA: a

Igreja

Pentecostal da

Santidade,

a

Igreja

de

Deus e a

Igreja

de

Deus em

Cristo,

de

filiação

predominantemente

negra.

Em

1914,

nasceram as

Assembléias

de

Deus,

que

logo

se

tornaram o

maior

grupo

pentecostal

dos EUA.

O movimento

pentecostal

difundiu-se rapidamente

em

todo

o

mundo,

estabelecendo-se

na

Europa

e na América

do Sul

em 1920. E o

movimento

cristão

que

mais

cresce,

tanto dentro

das

igrejas

especificamente pentecostais

quanto

dentro de denominações

clássicas.

Dentro

do

catolicismo

é

mais

conhecido

como

 renovação

carismática . É

particularmente

popular

no

Terceiro

Mundo,

em

especial

na América Latina e

entre

igrejas

africanas

independentes.

A ASCENSAO DO

PENTECOSTALISMO

Admite-se

que

o

movimento

pentecostal

moderno

começou

em

1901 em

Topeka,

estado americano

í

do

Kansas,

sob a

liderança

de

um

ex-ministro metodista.

A

maioria

dos

primeiros

pentecostais

atuavam

na

igreja

metodista.

Criam

na

santidade

da

vida cristã

após

a

conversão,

afirmando

que

os

30

45 90°

105°

120°

135°

150°

165°

180°

Copy r igh

0

 

Angus

Hudson

Ltd

 

Three’

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60°

150°

135°

120°

105°

90°

75°

60°

45°

30°

15°

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60°

 

L

150°

135°

120°

105°

90°

75°

60 °

45° 30° 15°

0° 15° 30°

4

O MOVIMENTO

ECUMÉNICO

O

movimento ecuménico

desenvolveu-se

a

partir

do

protestantismo

do

Ocidente,

por

exemplo,

no

meio

do

Movimento

Cristã de

Moços,

tendo por

alvo

promover

um

maior

entendimento e

a

cooperação

entre

os vários ramos

do

protestantismo.

A Conferência

Missionária

Mundial

de

1910,

em

Edimburgo,

iniciou

seriamente

o

movimento. Em

1937,

a

Igreja

Ortodoxa

Oriental

era

parte

atuante,

assim

como

as

igrejas

da África

e da

Ásia.

Em

1948,

formou-se

o Conselho

Mundial

de

Igrejas

para

liderar

o

movimento

católicos. No Concílio

Vaticano

II

(1962-

65),

houve

alguma

mudança

no

posicionamento

católico. Os outros

grupos passaram

a

ser vistos como

 irmãos

separados ,

não como

de

fora

da

igreja.

Em

algumas partes

do

globo

houve

sucesso

nas uniões.

Exemplo

notável é o

do sul

da

índia,

em

1947,

onde

se

uniram

as

igrejas

episcopal,

presbiteriana

e

congregacional.

Vezes

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denominacionais causadas

por

circunstâncias históricas deixaram

de

ter

tanta

importância

hoje.

Na

América

do

Norte,

formaram-se

igrejas

sem

vínculos denominacionais,

e

iniciativas

de

cooperação

eclesiástica

para

aconselhamento

na

sociedade,

tais

como

em

prisões

e

hospitais,

podem

derrubar

as

barreiras

denominacionais.

Cambridge

1893: fundado o

Movimento

Cristão Estudantil

sob o nome

Inter-University

Christian

Union

Edimburgo,

1910: Conferência

Mundial

de

Protestantes

Missionários

1913: Conferência

de

Kikuyu,

no

Quénia;

propõe-se

uma federação com

igrejas

anglicanas, presbiterianas

e outras

igrejas

protestantes

Lago Mohonk,

1921

:

forma-se

o

Conselho

Missionário

Internacional

(NY,

EUA)

Oxford,

1923:

Segunda

Conferência

do

Conselho Missionário

Internacional

Oxford,

1923:

Segunda Reunião do

Conselho

Missionário Internacional

Estocolmo,

1925:

Conferência

Cristã

Universal

sobre

Vida

e

Trabalho,

relacionando a fé

cristã à

sociedade,

à

política

e

à

economia

1925: cria-se

a Igreja

Unida

do Canadá

(unindo

metodistas,

presbiterianos e

congregacionais)

Lausanne,

1927: Conferência

Mundial

sobre

Fé e

Ordem,

fundando-se

o Movimento

de Fé

e

Ordem

Jerusalém,

1928:

Terceira Conferência do

Conselho Missionário

Internacional

Edimburgo,

1937:

Segunda

Conferência

Mundial

sobre

e Ordem

Oxford,

1937:

Segunda

Conferência

Cristã

Universal sobre

Vida e Trabalho

Tambarã,

1938:

Quarta

Conferência do

Conselho Missionário Internacional

Amsterdà,

1939:

Primeira

Conferência

Mundial da Mocidade Cristã

1940:

cria-se a Taizé

(comunidade

religiosa

ecuménica)

com

Roger

Schutz

1947:

cria-se

a

Igreja

do

Sul

da índia

(unindo

anglicanos,

metodistas, presbiterianos,

congregacionais

e

igrejas

holandesas

reformadas)

Toronto,

1947:

Quinta

Reunião

do Conselho

Missionário

Internacional

Oslo,

1947:

Segunda

Conferência Mundial da

Mocidade Cristã

Amsterdà,

1948:

cria-se o

Conselho

Mundial

de Igrejas

(CMI);

unem-se os movimentos

de

Vida e Trabalho e de Fé e Ordem

1948:

cria-se

o Conselho

Nacional

de

Igrejas

(EUA)

Travancore

(índia),

1952: Terceira

Conferência

Mundial da Mocidade

Cristã

Willingen

(Alemanha),

1952:

Sexta Reuniã

do

Conselho

Missionário Internacional

Lund

(Suécia),

1952: Terceira

Conferência

Mundial sobre Fé

e Ordem

Evanston

(EUA),

1954:

Segunda

Assemblé

do Conselho

Mundial de

Igrejas

Acra

(Gana),

1958: Última Assembléia

do

Conselho

Missionário

Internacional

Ibadan

(Nigéria),

1958:

Primeira Conferênci

Cristã

de

Todos os

Africanos

Nyborg

(Dinamarca),

1959:

Primeira

Assem

bléia

da

Conferência

de

Igrejas

Européias

Nova

Déli,

1961

:

Terceira

Assembléia

do

Conselho

Mundial

de

Igrejas; o

Conselho

Missionário Internacional

integra-se

ao

CMI

1961

:

Igreja

Ortodoxa

Russa

filia-se

ao

CMI

Montreal,

1963:

Quarta

Conferência

Mundia

sobre Fé e O r de m

Cidade do

Vaticano, 1965: decreto do

Concíl io Vaticano

II retira

excomunhão

mútu

(de 1054)

entre

a igreja ocidental e

a

orienta

Genebra,

1966:

Conferência

Mundial

sobre

Igreja e Sociedade

Uppsala

1968:

Quarta

Assembléia

do

Conselho

Mundial de

Igrejas

1970: cria-se

a

Igreja

do

Norte

da

índia

(unin

anglicanos,

congregacionais,

presbiterianos,

alguns

metodistas,

batistas e

discípulos

de

Cristo)

1970:

cria-se a

Igreja

do

Paquistão

(unindo

anglicanos, metodistas, presbiterianos

e

luteranos)

Augsburgo

(Alemanha),

1971:

Primeira

Reunião

Ecuménica do

Pentecostes

para

Protestantes e

Católicos

Lima,

1971:

Terceira Assembléia

do Conselh

Mundial de

Educação

Cristã

Nairobi,

1975:

Quinta

Assembléia

do

Conselho

Mundial

de

Igrejas

Vancouver,

1983:

Sexta

Assembléia

do

Conselho

Mundial de

Igrejas

Canberra,

1991

:

Sétima Assembléia

do

Conselho

Mundial

de

Igrejas

O Movimento Cristão

Estudantil

nasceu em

Cambridge.

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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AS

SOCIEDADES

BÍBLICAS

NO

MUNDO

30'

45°

60°

Datas em itálico: Início

do trabalho

organizado

Datas

em

tipo

comum:

Formação

da Soc. Bíbl ica ou

abertura

de escritório

©

Centro

regional das

Sociedades

Bíblicas

Unidas

©

Centro

Internacional

2000

i

4000 km

150°

135°

120°

105°

90°

75° 60°

45°

30° 15°

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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fundada

em 7

de

março

de

1804. No seu

centenário,

em 1904,

havia

distribuído

181

milhões de

exemplares

das Escrituras

em

todo o mundo.

Em 1946,

as Sociedades Bíblicas Unidas foram

formadas

para

coordenar

as muitas Sociedades

Bíblicas

espalhadas pelo

mundo. Ao

fim

de

1993,

pelo

menos um

dos livros

da

Bíblia

havia

sido traduzido

em 2062

línguas.

30”

45”

60”

75”

90”

105“

120”

135” 150” 165”

180“

Cop

0

 

Ang

H u

L

 

T h

C o m

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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45 °

40°

35°

30°

25°

O

Edmonton'

rinnipeg

WASHINGTON

MINN

Min

Sáo

Francisco

\

O

Denver

KANSAS

Los

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OKLAHOMA

o

Phoerítx

Houston

Representação

significativa da s

I

ngl icana

Batista

Luterana

I Metodista

Mórmon

_

Presbiteriana

Católica Romana

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ILHAS

PRÍNCIPE

A

EDUARDO

te?

Quebei

 O

Montreal

.Ottawa

MICHIGAN

Toronto

.Boston

Chicago

NDIANA

Cincinnati

 tÓrleans

41

D

.J

Halifax

MASSACHUSETTS

PENSILVÿN,A

V-

KENTUCKY

TENNESSE

Eÿr0L|NA

DO

NOfirf

Memphis

/

>

,-

,f

7T?;7T

'CA',0ÿO0?VV

r-

\

o

Atlanta

£

;

 

\

V

oCharleston

>5 00

__

.

__

.

.

\  -.7:

Miami

RHODE

ISLAND

CONNECTICUT

lõva York

G

n

NOVA JERSEY

DELAWARE

A

IGREJA

NORTE-AMERICANA

NO

SÉCULO

XX

A

média de

filiação

à

igreja

nos

EU A

ronda

a

casa dos

60%

da

população,

m aio r do

que

qualquer

outro

país

no

Ocidente.No começo

do

século,

era

de

apenas

20%.

A

maior

parte

da

população

é

protestante,

e os

batistas

tomaram o

lugar

dos

metodistas

na

qualidade

de

maior

denominação

evangélica,

com

cerca de

15%.

t>

catolicismo

romano, entretanto,

tornou-se

o maior

ramo do

cristianismo

americano neste

século,

com

cerca

de

25%

da

população.

Tal fato

se

deve

principalmente

à

imigração.

O

crescimento das

denominações

protestantes

tradicionais diminuiu

nos

anos

60,

à medida

que

igrejas

mais

informais

tornavam-se

populares.

A

  igreja

eletrónica

é

um

exemplo

notável,

pela

qual

televangelistas

comandam

audiências enormes.

Os

pentecostais

são um

dos

segmentos

que

crescem

mais

velozmente,

tanto entre os

protestantes

quanto

entre os

católicos. Os

discípulos

de

Cristo,

os adventistas

do

sétimo

dia

e

as

testemunhas

de

Jeová

estão também muito

presentes

e ativos.

A

Igreja

dos

Santos

dos Últimos Dias,

ou

Mórmon,

governa

o

estado de Utah com suas

próprias

leis

religiosas

e

sociais.

No

Canadá, a

presença presbiteriana

e

anglicana

é bem

7S.

constituída

no oeste,

enquanto

o catolicismo

predomina

 

U\nas

cidades de

fala

francesa

da

província

de

Quebec.

 

A

C

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IGREJAS

AFRÍGAJÿAÿ

INDEPENDEREI

20'

25°

30°

35°

40°

Igreja

Metodista

Episcopal

Africana

(1946)

na

1932)

Filiação

às

igrejas

independentes

expressa

em

porcentagem do total da

população

em

1

980:

H

A c im a d e

1

5%

10-15%

5-10%

1-5%

1

0.5-1%

Igreja Harris

(1913):

Igreja

independente

de

vulto,

com

data da

origem do

movimento

Igreja

Cristá

Sionista

(1914)

Igreja Batista

Nazarena

(1910)

Assembléia

de Deus

(1910)

1000

i

2000

km

_

l

45 °

15°

20° 25°

30°

35° 40°

45 °

  o

©

 

An

H

L

 

T

C o

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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0 CRISTIANISMO

NA

ÁFRICA

Cerca

de

44% da

população

africana

cristã é

católica

romana.

Os

protestantes

representam

a

vertente

das

igrejas

coloniais:

anglicanos,

batistas,

congrega-

cionais,

luteranos,

metodistas

e

reformados.

Muitas

igrejas

estão

crescendo

rapida¬

mente,

incluindo

algumas

dentre as

igrejas

africanas

independentes (veja

abaixo e

na

página

anterior).

O

catolicismo romano

é mais forte nas

repúblicas

centrais da

África

que

foram

governadas

por

regimes

coloniais

católicos,

como

o

Congo

sob

os

franceses,

o

Congo

(ex-Zaire)

sob

os

belgas

e

Angola

sob

os

portugueses.

Da mesma

forma,

o

país

com

a

maior

população protestante

é a

Namibia,

ex-colônia alemã

e

sul-africana.A distribui¬

ção

denominacional

também

reflete

o

legado

colonial,

como,

por exemplo,

no

caso

da

Igreja

Luterana na

Namibia,

da

Igreja

Reformada Holandesa na

África

do

Sul e

da

Igreja

Anglicana

no

leste da

África.

A

natureza

complexa

da cristandade

africana,

entretanto,

desafia

qualquer

classificação

concisa.

Enquanto

as

origens

podem

ser

pontos

de

partida

úteis,

o

fato

de

a

religião

africana

ser

tão

multifacetada

e

mutável

torna

o

valor

de

qualquer

representação

limitado.

Os cristãos

ainda

são minoria

na

África,

e o animismo é a

força

religiosa principal.

Em

algumas

igrejas,

a

organização

formal

pode

nem

existir,

e

doutrinas

cristãs

podem ser

combinadas

às crenças

tradicionais.

AS

IGREJAS

AFRICANAS

INDEPENDENTES

Muitas das

igrejas

autóctones da

África

tiveram suas

origens

na

vertente das

igrejas

ligadas às missões.

A

independência

delas

permite

que

integrem

o

ensino

cristão

com

idéias

e

valores africanos

tradicionais.

São,

em

geral,

pentecostais

e

enfatizam

o

poder

de curar

e

o

exorcismo.

Muitas têm

um

profeta

carismático

como

líder,

como no

caso da

Igreja

Kimbanguista,

no

Congo

(ex-

Zaire),

fundada

por

Simão

Kimbangu,

e

da

Igreja

Harris,

na

Costa do

Marfim,

que leva

o

nome de William

Harris.

Uma

das

maiores e

mais

conhecidas na

Nigéria

é

a

Igreja de

Aladura (ou

 o

povo

que

ora ).

A

África

do

Sul

talvez

tenha a

mais

bem-

sucedida

tradição

independente sob

o

aspecto

de

igrejas.

Lá,

como

no

restante da

África,

muitas

se

desenvolveram

como

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Morávios

EQUADOR

URUGUAI

O

CRISTIANISMO

NA

AMÉRICA

LATINA

Batistas

Adventistas

do

7a Dia

Assembléia

de Deus

Igreja Pentecostal de Deus

Metodistas

Adventistas

do

7a

Dia

Assembléia

de Deus

BICARÁ

Igreja

da América

Central

A

Presbiterianos

Igreja

Internacional do

Igreja

Internacional

do

<

 

LU

Evangelho Quadrangular

Evangelho Quadrangular

/<5 \

5

 

;

y

União das

Igrejas

Evangél icas

Missionárias

Igreja

Internacional

do

Evangelho

Quadrangular

Assembléia de Deus

Adventistas do

7o

Dia

CUBA

Anglicanos

<

JAMAICA

DOMINICANA

C?

 

ssembleia

de

Deus

PORTO RICO

Anglicanos

Batistas

Adventistas

do

7e Dia

Presbiterianos

Morávios

Assemblé ia de

Deus

Assembleia

de

Deus

Anglicanos

Assembléia

de Deus

Igreja Pentecostal Unida

Assembléia deDeus

Batistas

-o

Adventistas

do

7a

Dia

União

Evangélica Cristã

Menonitas

Igreja

Metodista

Pentecostal

Adventistas

do

7a Dia

/

*

Assemblé ia de

Deus

j

(

o

j

*

Igreja Valdense

 

<

Assembléias

Cristãs

Irmãos de

Plymouth

Mais de

90% da população

é católica

50%-90%

da

população

é católica

Mais protestantes

do

que

católicos

Minoria protestante

com

crescimento

rápido

(com

a

porcentagem

da

população

protestante)

Igreja pentecostal

minoritária]

Igreja protestante

minoritária/

0 nome da

maior vem

Pnme,ro

C o p y r

0

 

99

Angu

H u d

Ltd

 

Thre

Co m p

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MISSÕES

PROTESTANTES

NA AMÉRICA

LATINA

Os missionários

protestantes,

vindos

dos

EUA

no século

XIX,

chegaram

à

América Latina

para

reavivar o

cristianismo

num

tempo

em

que

os

valores

protestantes

americanos

eram

atraentes

para

os

liberais

da

classe

média

que

haviam

conduzido

as

repúblicas

latino-americanas

à

independência.

Desde a

expulsão

das

antigas

missões

católicas,

a

diminuição

de sacerdotes

fez a fé

cristã

declinar.

Metodistas e batistas

chegaram

ao

Caribe

na

esteira

do

movimento

anti-

escravagista.

As

Assembléias de Deus

e

os

adventistas foram

duas das

mais

atuantes

missões

evangelísticas

do

começo

do

século

XX .

Quando

a

Primeira Guerra

Mundial

estourou,

todas as

repúblicas

latino-americanas

tinham missões

protestantes

estabelecidas.

Apesar

disso,

somavam

apenas

500

mil

convertidos

em todo

o

continente,

representando

uma

fração

apenas insignificante,

se

comparados

à

população

católica.

O

CRISTIANISMO

NA

AMÉRICA

LATINA

Em

1970,

cerca de metade do

clero

católico

era

estrangeiro.

Muitos

deles

apoiavam

movimentos

políticos

nativos

que

lutavam

por

justiça

e combatiam

os

governos repressivos.

Com menor

dependência

de

seus

bispos

e

sustentados

geralmente

por

sociedades

missionárias,

os

clérigos estrangeiros

estavam em

melhor

posição

para

desafiar as

autoridades.

Com o

crescimento

desses

movimentos,

o

clero

nativo

e

alguns

bispos,

notadamente o

Arcebispo

Romero,

de

San

Salvador,

passaram

a denunciar abertamente do

púlpito

seus

governos.

Seguiram-se

perseguições

reacionárias na

igreja.

Entre

1964

e

1978, 260

missionários

estrangeiros

foram expulsos

de

países

da América

Latina

e

mais

de

450

sacerdotes foram

presos.

Atitudes autoritárias

semelhantes

prevaleceram

no início contra

as

missões

protestantes.

Contudo,

nos

anos

60,

as

relações

melhoraram,

e o

protestantismo

cresceu em

larga

escala,

especialmente

nos bairros

pobres

das

grandes

cidades.

A América

Latina

era,

na

verdade,

uma

região

missionária,

com

a

grande

maioria da

população

professando

um catolicismo

apenas

nominal.

O crescimento

protestante

mais

espetacular

se

entre

os

grupos

pentecostais,

especialmente

no

Brasil,

Chile,

México

e Guatemala.

De

fato,

a

América

Latina

tem

sido

o

campo

missionário

mais

bem-sucedido

do

mundo

para

as

igrejas pentecostais.

Em

Campinas, no

estado

de

São

Paulo,

jovens evangélicos

dirigem

culto numa favela na

periferia

da

cidade.

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FILIAÇÕES

RELIGIOSAS

PREDOMINAN

POPULAÇÃO

MUNDIAL

(c.

199

«r*

Maioria

da

população:

Cristã

Muçulmana

Budista

Hindu

Budista,

confucionista

e

taoista

Budista

e

xintoísta

_J

Judia

Sikh

Animista

60“

2000

4000

km

_

I

150“

135

120”

105”

90

75”

60” 45” 30”

15”

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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0 retrato

moderno

da

distribuição

mundial das

religiões

ainda

reflete muito

do modelo tradicional: islamismo

no

Oriente Médio,

no norte

da

África

e,em

ritmo acelerado,

na

Indonésia; hinduísmo

na índia;

budismo no

leste

asiático. Na

China,

o budismo convive com

o

confucionismo

e

com

o

taoísmo e,

no

Japão,

com

o xintoísmo.

O

animismo (crença de

que

objetos

animados

ou

inanimados

possuem

poder

espiritual)

ainda é forte em

algumas

sociedades

primitivas.

Somente

na

África

o

quadro

mudou radicalmente

no

último século.

A cor dominante

no

mapa

é

a

do

cristianismo.

Entretanto, na

maioria das

sociedades

ocidentais,

o secularismo tem

substituído

o

cristianismo,

cuja

filiação é

apenas

nominal. O

mapa que

mostra o

crescimento e

o

declínio

relativos na

filiação

dá um a

impressão

mais realista da

situação

do

cristianismo

no

mundo.

cia

c=>»

30° 45° 60° 75° 90° 105° 120°

135° 150°

165°

180°

  opyr

©

 

ngu

H ud

Ltd

 

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8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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RAMIFICAÇÕESJDO

CKTsYrANlSMO

NA ASllJ

15°

30°

Denominação

Principal

Nagaland

Síria

Ortodoxa

Grega

Manipur

Jordânia

Ortodoxa

Grega Mizoram

Irá

Apostólica

Arménia

Birmânia

Georgia Ortodoxa

Georgiana China

Arménia

Apostólica

Arménia

Azerbaijâo Ortodoxa

Russa

Coréia

do Sul

Cazaquistão

Ortodoxa

Russa

Uzbequistáo

Ortodoxa

Russa

Quirguistáo

Ortodoxa Russa

Filipinas

Qatar

Igrejas

Ortodoxas

Bahrein

Anglicana

Indonésia

índia

Estimados16 milhões

(1

.91

%)

de

protestantes

e

14.5 milhões

(1.76%)

de católicos

(1990)

Outras

igrejas

com mais

de

1

milhão de

membros:

Igreja

do Sul da índia

Conselho

de Igrejas Batistas do Nordeste

da índia

Igreja Ortodoxa Síria

Malankara do

Leste.

Igrejas

Evangélicas.

Luteranas Unidas

na

índia

Igreja

do

Norte da

índia

Papua-Nova

Guiné

85%

cristãos

34%

cristãos

85% cristãos

Convenção

Batista

da

Birmânia

Estimados mais

de

10 milhões de

protestantes

e 6

milhões

de católicos

(1990)

Igrejas presbiterianas

Outras

igrejas

minoritárias com

maisde

500

mil

membros:

Igreja

Católica

Romana

Igreja

Metodista Coreana

Igreja

minoritária

com

mais

de

3

milhões

de

membros:

Igreja Filipina

Independente

Igreja protestante

na

Indonésia

Igreja

minoritária com mais

de 2 milhõesde

membros:

Igreja

Católica

Romana

Igreja

Evangélica

Luterana

da

Papua-Nova

Guiné

Igreja minoritária com mais de500

mil

membros

Igreja

Católica Romana

30°

45°

60°

75 °

90°

105°

O

CRISTIANISMO

NA

ÁSIA

Após

a

Revolução

Cultural de

1966

na

China,

o

cristianismo

passou

para

os

 subterrâneos .

Isso

fez

com

que

o

movimento secreto

de

igrejas

nos

lares

crescesse

rapidamente.

Com

o relaxamento

do controle do

governo

sobre os cultos religiosos,

as

igrejas

reabriram.

No

entanto,

é difícil

obter

estimativas

do

número

atual de

cristãos

praticantes,

e as

pesquisas

variam

demais.

Algumas

têm

apontado

para

o

elevado

número de 75

milhões de

protestantes

e

católicos

em 1992.

Na

Ásia

central,

o

cristianismo

tende

a

ficar confinado

aos

imigrantes

eslavos,

normalmente

ortodoxos,

sendo

o

estado

mais

populoso

o

Cazaquistão.

O

islamismo

viceja

em

muitas

repúblicas.

Nosul

da

Ásia,

a

índia

possui

comunidades

cristãs razoáveis.

Talvez

as

mais

notáveis

sejam

os enclaves

que

circundam

a

Birmânia:

Nagaland

e

Mizoram,

onde

cerca de

85%

da

população

é cristã.

Muitos dos

 boat

people

que

escaparam

do

regime

vietnamita

eram

católicos,

e

uma

comunidade

cristã

significativa

ainda

sobrevive.

Embora

na

Indonésia

a

igreja

seja

forte e

oficialmente

tolerada, tem

havido

reações

muçulmanas

em

perseguições.

Na Coréia

do

Sul,

por

outro

lado,

o

governo

tem sido

completamente

favorável

ao crescimento

da igreja.

A

maioria

é

evangélica.

As

Filipinas

ainda

têm

uma

das

mais densas

populações

católicas

da

Ásia.

C o p

6

 

9

An

Hu

L

 

Th

Com

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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INDICE

As

páginas

com

números em

itálico

referem-se

a

ilustrações

Abel 10

Abraão

10,

16,

18

Absalão

33

África

132,

147

Ageu 50

Agostinho

da

Cantuária

92,

93

(mapa)

Agostinho

de

Hipona

78

Aidano

92

Albigenses

104

Alexandre,

o

Grande

51

Alexandre

Janeu

52

Alhambra

109,

112

América

Latina 150

Amós

41

(mapa)

Antíoco

IV

Epifânio

52

Antônio 81

Arca

da

Aliança

27,

32

Arianismo

82

Ásia Menor

70

Ásia 130-131,

154

Asmoneus

52

Assíria

42-44,

46

Assis

107

Austrália

132

Avinhão

111

Baal

41

Babilónia

14,

47-49

Barbáros 82

Basílio,

o

Grande

77,

81

Benedito de Núrsia

81

Bernardo

de

Claraval

96,

98

Bizâncio

86,

95,

105

veja

tbém.

Constantinopla

Boémia 112

Bohemond

de

Tarentum 98

(mapa)

Bonifácio

VIII

111

Bonifácio 92,

93

Boris

94

Brasil

150

Cabot

144

Cafarnaum 63

Caim

10

Calvinismo 122,

124

Cal

vino,

João

116

Cambridge

141

Canaã

22

Canadá

145

Cananeus

22,

34

Cano 114

Cantuária

83

Carlos

Magno

90-91,

93

Cartier

114

Catacumbas 79

Cátaros 104

Catedrais

102-103

,

109

Catedral de

Chartres 102

Catedral de

Colónia

102

Cedrom, vale

de

32

Cesaréia 99

China

128,

130-131

Cidadela (Jerusalém)

64

Cipriano

78

Cirilo

94

Ciro,

o

Grande

49

Citeaux 96

Clima

8

Cluníaco,

movimento 96

Colombo

114

Columba

92

Columbano 92

Comércio 14, 35,

54

Conferência

Missionaria

Mundial

140

ConradoIII 99

(mapa

em

cima)

Conselho Mundial de

Igrejas

140

Constança, Concílio

de

111

Constantinopla

84,

94,

100

veja

tbém. Bizâncio

Crescente

Fértil 14

Cristianismo Bizantino

94

Cruzadas 98

Cuthbert

92

(mapa)

Daniel

49

Davi

30-33

Débora

26

(mapa

no centro à

esquerda)

Decápolis

59

Desertos

8

Devotio Moderna 105

(mapa

embaixo)

Dias

114-115

Diaspora judaica

134-135

Diáspora 134-135

Diocleciano

78

Dominicanos

107

Domo da

Rocha,

O

87

Donatistas

78

Edom 18

Educação

101,

102

Éfeso

69,

75

Egito

18,38,84

Elias 40

Eliseu 40

Esaú 18

Escolasticismo

102

Esdras 48-49

(mapa),

49-50

Espanha

109,

112

Estados

Unidos

da

América

127, 128,

145

Ester

48-49

(mapa)

Eúde 26

(mapa

em

cima)

Europa

Oriental 151

Êxodo 20

Ezequias

46

Ezequias,

túnel de

46

Ezequiel

41

(mapa),

48-49

(mapa)

Fenícia

41

Filipe

67

esquerda)

Filipe II

Augusto

99

(em

cima à direita)

Filisteus

24

Floresta 10

Frades 106-107

França

122

Franciscanos 106

Francisco

de

Assis

106

Francke,

Augusto

124

Frederico

I

Barba Roxa 99(em

cima,

à direita)

Frobisher

114

Fulda 92

(mapa)

Galiléia,

lago

da

62

Galiléia

61

Gibeão

21

Gideão 26

(mapa

à

direita)

Gilgal

29

Giom,

fonte de

36

Godofredo de

Bouillon 98

(mapa)

Godos

82

Gótica,

arquitetura

103,

109

Granada

veja Alhambra

Grande

Cisma,

O 111

Grande

Despertamento,

O 127

Gregorio

VII 96

Gregorio IX

104

Gregório

o Grande 81,

92

Harã 18

Hazor

22

Heidelberg 110

Heresiasna

Europa

Medieval

104

Herodes,

o

Grande

59, 60,64,

72

Herodes

Filipe

59

Herodes

Antipas

59,

60

Heteus 16

Hirão 34

Huguenotes

122

Hus,

Jan

112

Hussitas 112

Igreja Copta

84

Igreja

Católica Romana

100,

147

veja

tbém. Reforma

Católica;

Papado

Império

Romano

52,

56-57,

71

Império

Otomano

105

Inocêncio III 104

Inquisição

134

lona

92

Isaías

41 (mapa)

Isaque

18

Islã

86-87,

88-89,

93,

109,

112

Israel

38,42,45

Jabes-Gileade

29

Jacó

18

(em

cima)

Jefté

27

(em

cima)

Jeoaquim

47

Jeremias

41

(mapa),

49

Jericó

21

Jeroboão

II

42

Jeroboão

38

Jerusalém

17,

32-36,

46, 48,

50,

54,

64, 67,

71,

87,

98 ,

108

Jesuítas

120

Jesus

de Nazaré 60-66

Joaquim

48

Joel

41

(mapa)

Jonas

41

(mapa)

Jordão, vale do 8,

10

Jordão,

rio

8, 12,

21

José

18

Judá

38,42

Judaísmo

66, 110,

134-135

Judéia,

deserto

da

19

Judeus

na

Europa

medieval,

110,

112

Juízes

25

(mapa),

26

Justiniano

I

84

Karnak

38

Lindisfarne

92

Livingstone,

Davi

132

10,

17

(embaixo)

Luis

VII 99

(em

cima à

esquerda)

Luteranismo

122

Lutero,

Martinho 116

Macabeus

52

Macpela

16,

17

Madeira

10

Magalhães

114

Malabar 130

Manre

19

Maquedá

21

Mar

Morto,

rolos

do 58

Mar

Morto

8

Masada

72

Megido

36, 38,

45

Menonitas 124

Metalurgia

14

Metódio

94

Miquéias 41

(mapa)

Moisés 20

Monasticismo

81,

96

Monofisitas 84

Morávios

124

Moriá,

monte 17 , 34

Movimento

Ecuménico 140-

141

Nazaré

60,

61

Neemias 48-49

(mapa),

49-50

Nestorianismo

84,

88-89

Nicéia,

Concílio

de

77

Nova

Zelândia

132

Oceânia 130

Ortodoxa

Síria,

Igreja

84

Ortodoxa,

Igreja

94,

151

Oséias 41

(mapa)

Oséias

(rei)

44,

45

Pacômio 81

Países Baixos

124

Palestina

economia 54

geografia

8-12

província

romana 53

na

época

de Cristo

59

Papado

81, 111,

120

Paris

102

Patmos

74

Patriarcas

da

Igreja

85

Patrício 92

(mapa)

Paulo de

Tarso

67-69,

79

Pedro

67

esquerda),

79

Pentecostalismo 136-137,

150

Peregrinações

108

Pérsia 49

Pietismo

124

Pluviométricos,

índices

8,

10,

14

Pompeu

52

Povos

do Mar 24

Primeiras lavouras

14

Profetas

41

Ptolomeus

51

Qumran

58

Raimundo

de

Toulouse

98

(mapa)

Ramessés

III

24

Raquel

18 (em

cima)

Reforma

116

Reforma Católica 120

Reoboão

38

Ressurreição

66

Ricardo

I

Coração

de Leão

99

(em cima

à direita)

Rios 12

Roberto da Normandia 98

(mapa)

Roma

57 ,

79 ,

108, 111,

120

Rússia

95

Salém

17

Salmaneser

V

45

Salomão

33-34

Samaria

41, 50,

60

Samaritanos 50

Samuel

29

Sansão

24

(embaixo)

Santiago

de

Compostela

108

Saul 29-30

Seba 33 , 35

Seir,

monte

18

Selêucidas 51

Senaqueribe

46

Siloé,

tanque

de 65

(mapa)

Sinai,

monte 20, 84,

85

Sisaque

38

Sociedades Bíblicas

143

Solos

11

Tabor

26

Temperatura

10,

11

Templo

(Jerusalém)

34, 36-37,

50, 52,

65

(mapa),

71

Tertuliano 78

Tiglate-Pileser

III

44

Tintem, abadia

de 97

Tiro

34

Tito 71

Tomás

de Aquino

102

Trento,

Concílio

de

120

Ur 16

Uzias

42

Vândalos

82

Valdenses

104

Vasco da

Gama

114-115

Vaticano

II,

Concílio

140

Verrazano

114

Vespasiano

70

Wesley,

João

124

Willibrord 92

Xavier,

Francisco 118-119

York

Minster

102

Zacarias

50

Zedequias

48

Zorobabel

49

Zuínglio,

Ulrico

116

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Sinrom

32

40'N,

35

ll L,

pp

22,

23 (in¬

serção)

Sior,

lago, p 20

(em

cima)

Siquém

32

13'N,

33°

22'L,

pp

9,

16 (em

cima e

embaixo), 17

(em

cima),

18 (em

cima

e

embaixo),

19,

20

(embaixo),

22,

23, 23,

26

(no

centro

à direita),

28,

29

(em

cima),

31,33, 34, 39, 30, 53,

54,

59

Siracusa 37

04'N,

15

18'L,

pp

56-57,

66

(em cima),

69

(embaixo)

Síria,

pp

16

(em

cima),

28,

31,

33,39,

42,

44,45, 47,

51

(em

cima),

54,

56-57,

59,

67

(à direita),

68 ( em c ima

e embai¬

xo),

69

(embaixo),

70

(em

cima),

75,

78, 87,

134,

135,

138-139,

154

Síria,

deserto

da,

p

9

Sirmium

43°N,18°L,

pp

76,

83

Sirte

30‘N, 16°L,

pp

88-89

Sitifis

p

77

(inserção)

Skànninge 58°

24'N,

15°

05'L,

p

107

Skopje

42°

00'N,

21°

28'L,

p

151

Soba

18°N,

32°L,

p

87

Socó 32°

24'N,

35°

03'L,

pp

28,

34, 39,

46

Sodoma

31°

10'N,

35°

25'L,

pp

17

(embai¬

xo), 19

Sofia

42'

40'

N,

23°

18'L,

pp

105

(embai¬

xo),

151; veja them. Serdica

Soissons 49°

23'N,

20'L,

pp

81,

90,

103

Somália,

pp

138-139

Soreque,

rio,

p

31

Southampton

50°

54'N,

30'O,

p

110

Speyer

49°

18’N,

26'L,

p

101

Spice

Islands,

p

131

Sri

Lanka,

PP

131,

138-139, 142-143,

154

St. Andrews

56°

20'N,

40’O,

pp

101,

108

St.

Berlin

49°N, 2°L,

p

97

(em

cima)

St.

Brieuc 48°

30'N,

46'0,

p

81

St.

Catherine,

mosteiro

de

33°N,

28°L,

pp

78,

84-85

St. Claude

42°N,

6°L,

p

81

St. Call

47°

25'N,

9'

23'L,

pp

81,

101

St.

Gallen

47°

25'N,

23'L,

pp

90,

92

St. Gilles

50°

50'

N,

20'L,

p 97

(em cima)

St.

Honorat

des Lérins

42°N,

7°L,

p

97

(em

cima)

St.

Louis

43°

25'N,

84°

35'0,

pp

128,

144-

145

St.

Mareei 43°

14’N,

55'L,

p

97

(em

cima)

St. Riquier

50°

09’N,

58'L,

p

90

St. Wandrille

49°

32'N,

45’L,

p

90

Stavelot

50°

24'N,

56'L,

p

97

(em

cima)

Stobi

41°

33'N,

21° 59'L. pp

84-85

Suazilândia,

pp

138-139, 142-143, 146,

147

Sucote

32°

13'N,

35°

35'L,

pp

18

(em

cima),

20

(em cima),

22,23,

25, 26

(no centro

á

direita),

34,

54

Sudão,

pp

134, 138-139,

142-143

Suécia,

pp

93,

97

(embaixo),

103, 111,

116-

117, 121,

125

(em

cima

e

embaixo), 134,

136-137, 138-139,

142-143

Suevos,

pp

82,

83

Suíça,

pp

134-135, 138-139,

142-143

Sulawesi,

p

131

Sumatra,

pp

114-115, 118-119,

131

Suném

32°

38'N,

35°

23'L,

pp

30

(embai¬

xo),

39,

40

Sur,

caminho

de,

p

20

(em

cima)

Sur,

deserto

de,

pp

18 (embaixo), 20

(em

cima)

Suriname,

pp

138,

142, 148,

149

Susa

32°

12’N,

48°

20’L,

pp

16

(em cima),

48-49,

49,

51

(embaixo),

52,

66

(em

cima)

Susiana,

p

49

Sydney

33°

55'S,

151°

10'L,

pp

130,

131

Svrtis,

p

69

(embaixo)

Taanaque 32°

27'N,

35°

11'L,

pp

23

(e

in¬

serção),

25,

33,

34,

39

Tabate 32°

18'N,

35°

35'L,

pp

25,

26 (no

centro

à direita)

Tabennesis,

26°

13'N,

32° 39'

E,

pp

77,

81

Tabor

49°

16'N,

15°

07'L,

p

112

(embaixo)

Tabor,

monte

32°

43'N,

35°

24'L,

pp

9,

25,

26

(no

centro à

esquerda),

53,

59,

61,

64

Tabriz 38° 05'

N,

46°

18'L,

p 16

(em

cima),

87,

88-89

Tadjiquistão,

pp

138-139,

142-143,

154

Tadmor 34°

35’N,

38°

56'L,

pp

16 (em

cima),

35 (em

cima),

43,

48-49

Ta

fanes

31

°N,

32°L,

p 47

Tagaste,

p

77

(inserção)

Tagus,

rio,

pp

80,

109

Tailândia,

pp

131,

138-139, 142-143,

154

Taiwan,

pp

138-139,

142-143

Taiyuan

37°

50'N,

112°

30'

L,

p

129

Taizé

48°N, 3°L,

pp

140-141

Talas pp

88-89

Tallinn

59°

26’N,

24°

44'L,

p

151;

veja

tbém.

Reval

Tamar

30°

46'N,

35°

14'L,

pp

17

(embai¬

xo),

20

(em

cima), 23,

33,34, 39,

45

Tamugadi p

77 (inserção)

Tanganica,

lago,

p

133

Tânger,

pp

88-89,

133

Tânger

35° 48'

N,

5° 50'

L,

pp 118-119

Tanzania,

pp

136-137, 138-139, 142-143,

146,

147

Tapua

32°

07'N,

35°

11'L,

p

23

Taranto

40°

28'N,

17°

15'L,

P

91

Tarentaise,

p

90

Tarentum

40 N, 17°L,

p

98

Tarraconense,

pp

56-57,

75

Tarragona

41°

05'N,

17'L,

pp

103,

109

Tarso

36°

52'N,

34°

52'L,

pp

16 (em cima),

51

(em cima),

52,

66

(em

cima), 67

direita), 68

(em

cima

e

embaixo),

69

(em

cima e

embaixo),

70 (em

cima),

74,

78, 84-85, 87, 88-89,

99

(embaixo)

Tasmania,

pp

131,

132

Taurus,

montes,

p

51

(em

cima)

Tavoy

14°

02'N,

98°

12'L,

p 131

Taxila

34°N,

73°L,

p

51

(embaixo)

Tayma

28°N, 38°L,

p 86

Tcheco-Eslováquia,

pp

134-135

Tebas 38°

19'N,

23°

19'L,

PP

16

(em

cima),

35

(embaixo),

47,49, 52,

81

Tecoa

31°

34'N,

35°

14'L,

pp

41,

50

Teerã 35°

44'N,

51°

30'L,

pp

87, 88-89

Tegucigalpa

14°N,

8FO,

p

118

Tel-Abibe 32°

19'N,

45°

00'

L,

pp

48-49

Tel

Aviv 32°

05'N,

34°

46'L,

p

135;

veja

tbém. Jope

Templo

(Jerusalém),

p

65

Tennessee,

pp

128,

144-145

Terra

de

Baffin,

pp 114-115

Terra

Nova,

pp

114-115,

144-145

Território

do

Norte,

p

132

Tesbe

32°26 '

N,

35°

45'

L,

p

40

Tessalônica

40°

38'N,

22°

58'L,

pp

56-57,

66

(em cima), 68

(embaixo),

69 ( em

cima),

74,

77,

78,

82,83, 84-85, 94,

100,

105(em

cima e embaixo)

Teveste p

77

(inserção)

Texas,

pp

128,

144-145

Thiers

45°

51'N,

33'L,

P

81

Tianjin

39°

08'N,

117°

12'L,

p 129

Tiatira 38°

54'N,

2

50'L,

pp

68

(embai¬

xo),

70

(em

cima),

74

Tiberíades 32°

48'N.

35°

32'L,

pp

9, 54,

59,

61,

62-63, 64,

66 (embaixo), 70

(em¬

baixo),

108

(inserção)

Tibete,

pp

88 (embaixo),

129,

131

Tiflis

41°

43’N,

44°

48'L,

pp

87,

88-89

Tifsa 35°

13'N,

35°

43'L,

pp 35

(em

cima),

43

Tigre,

rio,

pp

16 (em cima),

43,

47,

48-49,

49,

51

(embaixo),

52, 87,

88-89

Timna

31°

45'N,

34°

55'L,

pp

20 (em

cima),

21

(à direita),

24

(embaixo),

25,

46

Timor,

p 131

Tintagel 50°

40'N,

4

45'L,

p 81

Tirana

41°

20'N,

19°

50'L,

p 151

Tiro

31°

54'N,

35°

46'L,

p

50

Tiro

(cidade)

33°

16'N,

35°

12'L,

pp

9,

16

(em cima), 20

(embaixo),

22, 23

(in¬

serção), 28,

31,

33,

34,

35 (em

cima),

39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48,

48-

49,49,

51

(em cima),

52,53, 54, 59,61,

66

(em

cima), 67 (inserção e à direi¬

ta),

74, 77,84-85,

99

(em

cima à direi¬

ta

e

embaixo), 108

(inserção),

112

(em

cima)

Tiro

(província),

p 61

Tirol,

p

122

Tiropeão,

vale

do,

pp 36

(em

cima),

65

Tirza 32°

18'N,

35°

21'L,

p

29 (em

cima)

Tmutarakan

45°N,

37°L,

p 95

Tobe 32°

36'N,

36°

15'L,

pp

25,

27

(em

cima)

Togo,

pp

138-139, 142-143, 146,

147

Toledo

39°

53'N,

02'O,

pp

80,

81, 82,

83,

93,

101,

103,

107, 109,

112

(em

cima), 116-117,

121

Tongxin

40°N,

118°L,

p 129

Tordesilhas,

meridiano de,

pp

118-119

Toronto 43°

40’N,

79°

23'0,

p

140

Torre

de

Estrato

32° 31

'N,

34°

56'L,

p

53

Tortosa

40°

49'N,

0° 31

'L,

p

99

(embaixo)

Toul

48°

41'N,

54'L,

p

104

Toulon

43°

09'N,

54'L,

p 110

Toulouse

43°

37'N,

27'L,

pp

80, 82,

83,

90,

97

(em cima),

98,

101,

103,104, 106

(em

cima),

116-117,

121

Tournai 49°

52'N,

24'L,

pp

80,

101

Tours

47°

23'N,

39'L,

pp

76, 80,

81,

88-

89,

90,92, 101, 108,

110, 116-117,

121

Trácia,

pp

49,

51

56-57(em

cima),

70,

75

(em

cima)

Trales

37°N, 28°L,

p

66(em cima)

Tranquebar

12°N,

79°L,

p

131

Trapezo

41°

00'N,

39

43'L,

p

77;

veja

tbém.

Trebizonda

Travancore,

p

131

Trebizonda

41°

00'N,

39°

43'L,

p

87;

veja

tbém. Trapezo

Trier 49°

45'N,

39'L,

pp

76,

80,

83,

90,

91,

92,

103,107,

108,

110,

121

Trinidad

e

Tobago,

pp

114-115, 136,

142

Tripoli

(Líbano)

34°

27'N,

35°

50'L,

pp

98,

99 (embaixo),

105;

veja tbém. Trípolis

Tripoli

(Líbia) 32°

54'N,

13°

11'L,

pp

87,

88,

112 (em

cima)

Trípolis 34°

27'N,

35°

50'L,

p

66;

veja

tbém.

Tripoli

Trípolis,

Condado

de,

p

99 (embaixo)

Tristão da

Cunha 37°

15'S,

12°

30'L,

pp

118-119

Trnava

46°

17'N,

13°

33'L,

p

100

Trôade

29°N,

26°L,

pp

68

(embaixo),

69

(em cima), 70 (em cima), 74

Tróia

48°

19'N,

03'L,

p

24

Trondheim 63°

36'N,

10° 23'L,

pp

103,

107

Trujillo

06'S,

79”

00'O,

pp

118-119

Túnis

36 50'

N,

10°

13’L,

pp

91,

112

(em

cima),

133

Tunísia,

pp

134,

138-139

Turcomenistão,

pp

138-139,

142-143,

154

Turim 45°

04'N,

40'L,

pp

104,

108

Turíngios, p

83

Turov 52°

04'N,

27°

40'L,

p

95

Turquia,

pp

134,

138-139, 142-143,

151

Turquistão, p 88

(embaixo)

Tuscânia,

pp

121,

125

(em

cima)

Tuvalu,

p

130;

veja tbém.

Ilhas Ellice

Ucrânia,

pp

134,

138-139, 142-143,

151

Uganda, pp

138-139,

142-143, 146,

147

Ugarite, pp 16

(em

cima), 24 (em cima)

Ugrovsk

51

°N, 25°L,

p 95

Ujiji

4° 55'S, 29°

41

 L,

p

133

Umar,

Califado

de,

p 90

Uppsala 59°

55'N, 17° 38'L,

pp

93, 103,

140-141

Ur 30°

56'

N,

46°

08'L,

pp

16

(em

cima), 43

Urartu,

pp

43, 47,

49

Uruguai, pp

134, 136, 138,142, 148,

149

Uruque

31°

18'N,

45°

40'L,

p

52

Usu

33°

ll N,

35°

12'L,

pp

33,

46

Utah,

pp

144-145

Utrecht 52°

05'N,

06'L,

pp

92,

101,

103,

110,

124

Uzbequistào, pp

138-139, 142-143,

154

Valence

44°

56'N,

54'L,

pp

91, 104,

110

Valência

39°N,

0°O,

pp

80,

103,

109,

112

(em

cima),

116-117,

121

Valladolid

41°

41'N,

41'0,

pp

101,

109,

116-117,

121

Vancouver

49°

16'N,

123°

06'O,

p 140

Vândalos,

pp

82,

83

Vanuatu,

pp

130,

139,

143

Varsóvia 52°

15'N,

21°

05'L,

pp

116-117,

121,

125

(em cima),

151

Vaticano,

Cidade

do

41°

54'N,

12°

27'L,

PP

140-141

Vellore

12°

56'N,

79°

09'L,

p

131

Veneza

45°

26'

N,

12°

20'L,

pp

90, 94,

98.

99 (em cima à

direita),

104,

108,

110,

116-117,

121,

125 (em

cima)

Veneza,

colónias

de,

p

121

Veneza,

República

de,

p

121,

125

(em cima)

Venezuela,

pp

114-115,

134,

136,

138,

142,

148, 149

Vercelli 45°

19'N,

26'L,

P

101

Verdun

49°N, 6°L,

p 121

Vermelho, mar,

pp

20

(em

cima), 35,

40

(inserção),

47, 49,

51

(embaixo),

54,

87

Vermont,

pp

128,

144-145

Verona 45°

28'N,

11°

02'

L,

P

104

Vézelize

47°

28'N,

43'L,

pp

97 (em

cima),

108

Vicenza

45°

33'N,

11°

33'L,

P

101

Victoria,

p 132

Viena

48° 13'N,

16°

22'L,

pp

103,107, 110,

112

(embaixo),

121,122,

125

(em

cima)

Vienne

45°

32'N, 4°

54'L,

pp

80, 90,

104,

111

Vietnã,

pp

138-139,

142-143,

154

Vigan

17°

35'N,

120°

23'L,

p

119

Vilna

54°

40’N,

25°

26'L,

pp

121,

151

Viminacium

pp

84-85

Viquingues, p

91

Virgínia,

pp

126,

127,

144-145

Virgínia

Ocidental,

pp

128,

144-145

Visbv

57°

37'N,

18°

18'L,

pp

103,

107

Visigodos,

pp

82,

83

Visigodos,

Reino

dos,

pp

80,

84-85

Viterbo 42°

24'N,

12°

06'L,

P

104

Vitória,

lago,

p

133

Vivarium

(Itália)

37°N, 17°L,

pp

80,

81

Vladimir

56°

08'N,

40°

25'L,

pp

94,

95

Vladimir-

Volinskiy

50°

51'N,

24°

19'L,

p

95

Volga,

rio,

p

95

Wallachia,

p 111

Washington,

pp

128,

144-145

Washington

(D.C.)

38°

50'N,

77°

O

128,

144-145

Wearmouth

55°N,

1°0,

p 101

Wellington 41°

15'N,

174°

45'L,

P

Wells

51°

13'N,

39 0,

p

103

Whithorn 54°

44'N,

25'0,

p

76

Willingen

51°

18'N,

37'L,

pp

14

Winchester

51°

04'N,

20'O,

pp

Windesheim

52°

27’N,

08'L,

p 1

baixo)

Winnipeg 49°

53'N,

97° 10'O,

pp

Wisconsin,

pp

128,

144-145

Wittenberg

51°

53’N,

12°

40'L,

pp

1

117,

122,

125

(embaixo)

Worms

49°

38'N, 8°

23'L,

pp

101,

1

117,

122,

125

(embaixo)

Wurttemberg,

p 122

Wurzburg

49°

48'N,

57'L,

pp

9

Wyoming,

pp

128,

144-145

Xangai 31°

14'N,

121°

27'L,

pp

12

Xiamen 24° 26'

N,

118° 07'

L,

pp

12

Xinjiang,

p

129

Xiwanzi 40°

57'N,

115°

12'L,

p 12

Xi'an 34°

16'N,

108°

54'L,

p 129

Yangtze,

rio,

p

129

Yantai 37°

34'N,

121°

22'L,

p

129

Yaounde

32'N,

11°

31

'L,

p

146

Yarqon,

rio,

pp 27 (embaixo), 31

Ye 28°

05'N,

32°

02'L,

P

47

Yehud,

p

50

York

53°

58'N,

10'O,

pp

76, 80

91, 92, 93,101,

103,

107,

110,

1

Yunnan,

p 129

Yurev 48°N,

31°L,

p

95

Zaananim,

carvalho

de

32°

44'N,

3

P

25

Zafom 32°

18'N,

35°

31'L,

p

23

Zagreb

45°

48'N,

15°

58'L,

p

151

Zaire veja

República

Democrát

Congo

Zambeze,

rio,

pp

133,

146

Zâmbia,

PP

138-139, 142-143,

146,

Zanoa

31°

42'N,

35°

01'L,

p

50

Zanzibar,

p 133

Zeboim

32°N,

34°

49'L,

p 50

Zeboim

31°

10'N,

35°

25'L,

p 17

xo)

Zebulom,

pp

22, 25,

34

Zeelim,

p

124

Zefatá, rio,

p

12

Zelea

40°N, 28°L,

p 51

(em

cima)

Zerede, ribeiro

de,

pp

9,

12,

20 (em

Zererá 32°

09'N,

35°

28'L,

p 25

Ziclague 31°

19'N,

34°

55'L,

pp

baixo),

28,

31,

50

Zife, deserto de,

p

30 (em

cima)

Zife

31°

28'N,

35°

11'L,

PP

30

(em

46

Zim,

deserto de,

p

20 (em

cima)

Zimbábue,

pp

134,

138-139,

142-1

147

Zoã

31°

03'N,

31°

27'L,

p

16

(em c

Zoar

31°

02’N,

35°

26'L,

pp

17 (em

23,

33,

53

Zobá

p

31

Zorá

31°

46'N,

34°

57'L,

pp

24 (em

25,

50

Zurique

47°

22'N,

32'L,

pp

11

117,

121,

122

Zuzins,

p

17

(embaixo)

Zwickau

50°

43'N, 12°

30'L,

pp

11

Zwolle

52°

31’N,

06'L,

p

106

(em

8/17/2019 Angus Hudson - ATLAS VIDA NOVA Da Bíblia e Da História Do Cristianismo

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