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192 anos Ponta Grossa 192 anos Ponta Grossa SUPLEMENTO ESPECIAL Ana Virginia Valêncio de Oliveira Diretora Geral Wilson Oliveira Diretor Presidente Marcos Silva Chefe de Redação Rodrigo Covolan / Peterson Strack Fotos Jéssica Veríssimo Reportagem Rua Prudente de Moraes, 10 - Vila Placidina - CNPJ 03.319.996/0001-90 - CEP 84.040-150 - Ponta Grossa - Paraná - Telefones - Geral (42) 3220-7744 Comercial: 3220-7760 (FAX) 3220-7758 - Redação: 3220-7788 (FAX) 3220-7725 - Suplementos: 3220-7713 - [email protected] SUPLEMENTO ESPECIAL DIÁRIO DOS CAMPOS DIÁRIO DOS CAMPOS DIÁRIO DOS CAMPOS PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA, 15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015 Um novo momento, para uma nova cidade O município passa por uma transformação permanente e contínua. Você também faz parte disso. Te convidamos para conhecer o que há de novo na Princesa dos Campos, desde áreas como qualidade de vida até na geração de empregos.

Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

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Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

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Page 1: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

192 anosPonta Grossa

192 anosPonta Grossa

SUPLEMENTO ESPECIAL

Ana Virginia Valêncio de OliveiraDiretora Geral

Wilson OliveiraDiretor Presidente

Marcos SilvaChefe de Redação

Rodrigo Covolan / Peterson Strack Fotos

Jéssica VeríssimoReportagem

Rua Prudente de Moraes, 10 - Vila Placidina - CNPJ 03.319.996/0001-90 - CEP 84.040-150 - Ponta Grossa - Paraná - Telefones - Geral (42) 3220-7744Comercial: 3220-7760 (FAX) 3220-7758 - Redação: 3220-7788 (FAX) 3220-7725 - Suplementos: 3220-7713 - [email protected]

SUPLEMENTO ESPECIAL

DIÁRIO DOS CAMPOSDIÁRIO DOS CAMPOS

DIÁRIO DOS CAMPOS

PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA, 15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

Um novo momento, para uma nova cidade

O município passa por uma transformação permanente e contínua.

Você também faz parte disso. Te convidamos para conhecer o que há de novo na Princesa dos Campos, desde

áreas como qualidade de vida até na geração de empregos.

Page 2: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

Quem somos nós?

A cidade mostra desenvolvimento e desafi os em diferentes áreas, conheça onde você mora

om 192 anos de idade, Ponta Grossa está bem conserva-da. A cidade está crescendo e, hoje, temos a média de 337.901 mil habitantes. Mas o que de novo conseguimos?

Somos uma cidade que cresce demo-grafi camente 1,02% ao ano e, por isso, nos tornamos a 4ª cidade mais populo-sa do Paraná, com o maior entronca-mento ferroviário do sul do país.

Os resultados disso fi zeram com que a Princesa dos Campos, capital cívica do Estado, se tornasse o 3º principal município paranaense

no ranking do ICMS. Muitas pesso-as novas vieram para cá e a cidade está se transformando tanto no pon-to de vista cultural, como de infra-estrutura. O crescimento resultou em 110.312 mil domicílios no total. Além disso, mais de 64 mil pessoas foram benefi ciadas pelo programa de moradia popular. Com tantas ca-sas na cidade, o saneamento básico teve que acompanhar. Hoje, a cidade está com 90% de cobertura do servi-ço, o que coloca Ponta Grossa em 8º no ranking Brasil de saneamento.

A rotina de 31 escolas no mu-

nicípio mudou de parcial para inte-gral, e os planos da Secretaria Mu-nicipal de Educação é fazer com que 50% se tornem integrais até 2016. O investimento na área até julho des-te ano foi de R$ 199 milhões, para atender 5 mil crianças matriculadas no novo método de ensino. A quali-dade de vida no lazer e saúde gerou alguns investimentos. Apenas nos postos de saúde dos bairros foram gastos R$ 146 milhões ao ano. Na área de lazer, o Instituto de Pesqui-sa e Planejamento Urbano (Iplan) estima gastar cerca de R$ 9 milhões

com o Parque Central estima, tendoum valor máximo das licitações paracada obra de R$ 1.673.334 milhões.

A cidade é o maior parque in-dustrial do interior do Estado, quecresceu 50% em oito anos. De 2013para cá, 41 grandes empreendimen-tos se instalaram em Ponta Grossa,gerando 5.887 empregos diretos ecerca de três indiretos por cada tra-balhador empregado diretamente. Aprodução agrícola não fi ca para trás.O núcleo regional de Ponta Grossaatingiu a marca de 4 milhões de to-neladas nas últimas cinco safras.

C

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL2 PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

Ponta Grossa, pelos 192 anos da cidade.

Uma homenagem de quem faz bem-feito e sabe como faz bem viver aqui.

Perfi l

Page 3: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL 3PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

Page 4: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

Estímulo do município favorece interesse de indústrias pelo polo da cidade

vinda de empresas para Ponta Grossa movimentou cerca de R$ 1,8 bilhão desde 2013, se-gundo dados da Secretaria Mu-nicipal de Indústria, Comércio e Qualifi cação Profi ssional.

Até agora, 41 grandes empreendi-mentos se estabeleceram na cidade. Cerca de três empregos indiretos são gerados a cada direto. Os emprega-dos diretamente nas novas empresas já somam 5.887 pessoas com cartei-ra assinada.

As empresas conseguem se instalar aqui com a ajuda da lei do Pro-

grama de Desenvolvimento Industrial (Prodesi), que facilita a doação dos terrenos para que possam se instalar mais rápido. A lei é fundamental para a escolha de Ponta Grossa, e não de ou-tras cidades, segundo o secretário Paulo Carbonar: “Quando assinamos o protoco-lo de intenções com a empresa que tem vontade de vir pra cá, inserimos vários benefícios fi scais e, em contrapartida, exigimos algumas melhorias para a ci-

dade na questão de empregos”.A atração das empresas para a

cidade movimenta a economia, o que representa 50% do PIB local. “Nos-

so objetivo com isso é fazer girar o ciclo da economia, quanto mais rápido melhor. Faz com que todos os setores da sociedade colham os benefícios. Um setor industrial em

ascensão auxilia na geração empregos e, portanto, mais distribuição de ren-da”, completa Carbonar.

ASetor industrial movimentou R$ 1,8 bilhão desde 2013 em PG

grandes empreendimentos foram atraídos para a cidade

41

Micro Empreendedores Individuais (MEIS)

2012 2015

301

3000

Crescimento: 89%

P A R A B É N S

PontaGrossa

A N O S

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL4 PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015 DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL 5PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015Emprego

Engenheiro responsável de uma construtora, Tales Machado acaba de se mudar para Ponta Gros-sa. Ainda com alguns móveis para ajeitar na nova casa, a maior preocupação dele é terminar os ajustes com o escritório onde trabalha. Tales faz parte dos trabalhadores que vieram para Ponta Grossa em busca de boas oportunidades de trabalho.

“Acabei de vir do Nordeste e reparei que aqui a crise nem chegou, como em outras regiões. Vejo que aqui só cresce na economia, ao contrário do que vi na Bahia, por exemplo”, conta. Como trabalha no ramo de manutenção de ferro-vias, Ponta Grossa se tornou um local estratégico para Tales. A cidade fi ca perto da capital e tem liga-ção com as principais rodovias do país. “Estamos

fazendo um trabalho que liga ferrovias de Apuaca-rana até São Francisco do Sul/SC, e aqui fi ca perto das duas cidades. Para mim, se tornou uma ótima cidade para morar”, completa.

O crescimento econômico também aqueceu o mercado imobiliário da região. A pro-cura por moradias coletivas para fun-cionários cresceu em relação ao ano passado. Segundo Carlos Ribas Tavar-naro, as residências em locais centrais da cidade estão disputadas, principal-mente as com cozinhas, banheiros e quartos amplos. “Temos recebido uma

grande demanda de habitação de engenheiros (civil e mecânico) e trabalhadores braçais da construção, para dividirem moradia com os colegas de traba-lho”, explica Tavarnaro.

Crescimento industrial atrai trabalhadores de todo o país

TetraPack Makita DAF Moinho Trigo Batavo Ambev BO Packaging Scheff er Logís ca Chesiquimica BaturI Process Hidraupark Madero Perfi telhas Metalurgica Walus Aler Ind Móveis de Aço D.S.E. Ind Móveis Aço MPRE Pré Moldados FGE Ind Metalúrgica

MMR Serraria (Madserv) Rickli Ind Borrachas Montenegro Trans Mad RAHL Prod Agropecuários Protecta Prod

Agropecuários Escritel Instal Elétricas Master Cargas Logís ca Darnel Embalagens Sea Green Compostagem Mars Ind Pet Sigma Logís ca Pare Seguro Contespp Marco Antônio Borba (ME) Brauns e Brauns GSS do Brasil Ins tuto Klimonte

Dados Caged:

Agência do Trabalhador:

*2015

*2015

2014

2014

*até o mês de julho

*até o mês de julho4.652

5 mil

8.322

10 mil

empregos indiretos por cada empregado direto

3

de reais totalizam o inves mento das indústrias

1,8R$ bilhão

Geração de empregos diretos

5.887

O setor da indústria contratou

Vagas abertas

Emprego

Facilidade na instalação atrai empresas Facilidade na instalação atrai empresas para o pólo industrial da cidadepara o pólo industrial da cidade

Tales Machado faz Tales Machado faz parte das pessoas parte das pessoas que se mudaram que se mudaram para trabalhar em PGpara trabalhar em PG

Page 5: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

Mais de 64 mil pessoas foram benefi ciadas pelo programa de moradia popular

pesar do forte desenvolvimento nas áreas centrais da cidade, Ponta Gros-sa está crescendo para os lados. Os novos conjuntos habitacionais que estão surgindo na cidade são provas disso. Desde 2014, a Companhia de

Habitação de Ponta Grossa (Prolar) e a Cai-xa Econômica Federal já entregaram 3.5 mil unidades de moradia, um crescimento de mais de 3%, em comparação com o início do ano anterior. O investimento em casa pró-pria chega a R$ 220 milhões, desde o fi nal de 2013 até agora.

Ponta Grossa está com a estimativa de 337 mil habitantes, segundo o Instituto Brasi-leiro de Geografi a e Estatística (IBGE). Mas, para o presidente da Prolar, Dino Schrutt, o crescimento de habitantes não tem ligação com o maior número de moradias. “Nós ape-

nas realocamos famílias que vivem em situ-ação de risco, claro que tem gente que vem de fora da cidade morar aqui, mas isso não varia no crescimento habitacional”, ressalta. Para Dino, além de dar um novo lar para fa-mílias de baixa renda, as habitações também proporcionam geração de empregos na área da construção civil.

O programa ‘Minha casa, Minha Vida’ benefi ciou, em Ponta Grossa, mais de 64 mil pessoas. “Esse número é bem maior que a maioria dos municípios do Paraná. Para as famílias, o sonho da casa própria tornou-se realidade, melhoria na qualidade de vida, e resgate da cidadania. Na verdade, trouxe dignidade para milhares de pessoas”, defen-de o superintendente regional da Caixa Eco-nômica Federal dos Campos Gerais, Luís Henrique Borgo.

A Casas inauguradas

MUNICIPIO UF UH Nome do Empreendimento ANOPonta Grossa * PR 1 CALIFORNIA F I 2014Ponta Grossa * PR 76 CALIFORNIA F II 2014Ponta Grossa * PR 487 CJ HAB AMERICA 2014Ponta Grossa * PR 101 DUETTO 2014Ponta Grossa * PR 64 IBIRAPUERA I 2014Ponta Grossa * PR 4 JARDIM AMALIA I 2014Ponta Grossa * PR 3 JARDIM ITAPOA 2014Ponta Grossa * PR 474 JARDIM PANAMA 2014Ponta Grossa * PR 1 JD AMALIA II 2014Ponta Grossa * PR 268 PITANGUI 2014Ponta Grossa * PR 83 PONTAL CAMPOS 2014Ponta Grossa * PR 67 PONTAL FRADES 2014Ponta Grossa * PR 4 PORTO SEGURO 2014TOTAL 1.633

Foram inauguradas, somente pela Prolar, 1.633 UH em

Ponta Grossa no ano de 2014.

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL6 PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015Moradia

O maior dos sonhos cada vez melhor!

O maior dossonhos cadavez melhor!

ParabénsPonta Grossa

pelos seus192 anos!

ParabénsPonta Grossa

pelos seus192 anos!

Page 6: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL 7PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

Eliane dos Santos tentou por 12 anos uma mo-radia popular para morar. Em dezembro de 2013, ela fi nalmente conseguiu uma casa no Jardim Panamá, que foi inaugurado no mesmo mês. Em Ponta Grossa, apro-ximadamente 15 mil famílias aguardam uma casa pelo programa do Governo Federal. Ex-moradora do bairro de Olarias, Eliane mudou-se com seu marido e três fi -lhos na habitação recém-inaugurada para, segundo ela, ter uma casa permanente. “Aqui é muito calmo e, desde que me mudei pra cá, quase nada mudou, nem foi cons-truído”, conta Eliane.

Por possuir carro, a distância que o bairro tem de pontos como supermercado, escola e hospital não se torna um problema, segundo a moradora do Panamá.

Com o aluguel de R$ 25 por mês, pelo programa da Caixa Econômica, Eliane comemora por encontrar o lar que sempre sonhou: “Eu pagava um aluguel tão caro em Olarias, que não me importo em morar longe do centro, prefi ro viver aqui, que é mais barato e tranquilo”.

Os residentes dos empreendimentos do Progra-ma Minha Casa Minha Vida possuem uma renda fami-liar bruta de até R$ 1,6 mil.

As famílias são provenientes de áreas de risco ou de imóveis alugados.

A maioria dos benefi ciários titulares tem como grau de escolaridade o ensino fundamental. Em Ponta Grossa, foram contratadas, desde o início do MCMV, 16.424 unidades, num valor total de R$ 1,2 bilhão.

Cerca de 15 mil famílias aguardam por moradia

unidades de 2014 até agora. (Jardim Panamá e Costa Rica I)

1.000

no Costa Rica II e III e Parque dos Sabiás.

200

Unidades entregues até agora:

Inves mento: 20R$ milhões

PROLAR e MCMV

unidades. Desde o início do MCMV

Previsão de lançamento do MCMV III: 10/09/2015

Inves mento: 1,2R$ bilhões

16.424 Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV)

unidades2.500

Inves mento: 200R$ milhões

PROLAR e MCMV

Moradia

Eliane conseguiu casa no Jardim Panamá após 12 anos de esperaEliane conseguiu casa no Jardim Panamá após 12 anos de espera

Page 7: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL8 PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

Page 8: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL 9PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

Investimentos na área chegam a R$ 146 milhões ao ano

atenção básica, incluindo aquisição de equipamentos, treinamento de funcionários e atendimentos emergen-ciais, custa para Secretaria

Municipal de Saúde (SMS) quase R$ 146 milhões ao ano. O foco maior de atuação, segundo a secretária de saúde, Ângela Pompeu, que está na pasta desde abril de 2014, é investir no atendimento especializado nos centros de atenção primária, que são as unidades básicas de saúde.

Apenas com os postos dos bairros, o investimento chega a R$ 10 milhões, com reformas e construções. Em 2015, dez unida-des entram no projeto de reformas, e mais sete estão na lista das que ain-da podem ser reformadas até o ano que vem. O planejamento pretende desafogar o atendimento em hospi-tais e aumentar o trabalho nos posti-nhos. “Como não havia um trabalho mais forte nas unidades, a atenção ao morador acabava reprimida, e o paciente sempre tinha que parar nas portas de hospitais”, explica a secre-tária Ângela.

Mesmo com a atenção maior nos postos, o maior gasto da SMS ainda é em atendimento hospitalar. Por se tratar de um modelo de as-sistência secundária, de média e alta complexidade, a secretaria ainda tem previsão de aquisição de duas novas ambulâncias para transportes

de pacientes desses casos urgentes. O investimento chega a R$ 280 mil. “Mesmo atendendo a todas as de-mandas, queremos atender mais os postinhos de saúde, que estavam an-teriormente adormecidos, a tendên-cia é cada vez mais fortalecer esses postos de atendimento primário”, completa a secretária.

Outro aspecto da saúde que também teve investimentos foi a

Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Com um corpo clínico de 20 médicos e 98 funcionários, a uni-dade estima atender a capacidade de 300 pessoas por dia, apenas em urgência e emergência, por ser um modelo de assistência de nível III. Aquisição de bens em 2014 para a UPA foi R$ 264 mil, o investimento mensal do município para a unidade pretende ser de R$ 1,2 milhão.

ASecretaria de Saúde investe ações na atenção de saúde básica

No posto de saúde Sady Mace-do Silveira, em Olarias, a reportagem do DC encontrou Regina Mendes, en-quanto ela aguardava ser atendida no início da manhã. A paciente mora no bairro há mais 70 de anos, e conta que sempre foi fácil encontrar atendimen-to, mesmo quando o posto era mais longe de sua casa. Quando, há 30 anos, o novo local foi estabelecido na entrada de Olarias, Regina nunca he-sitou em procurar atendimento. “Difi -cilmente procuro hospitais. Eu marco horário e sempre me atendem muito bem aqui no meu bairro”, conta.

O posto tem, atualmente, uma equipe de atendimento com uma en-fermeira, dois médicos, e três agentes comunitários de saúde (ACS), o que

está dentro do planejamento da se-cretaria para cada posto. A estrutura do local passará por reformas ainda este ano, por isso, algumas partes da unidade podem fi car fechadas tem-porariamente.

Além das equipes que traba-lham dentro do posto de saúde, a SMS também planeja treinar mais grupos, que irão de porta em porta, para atender mais diretamente os moradores. Em 2013, quando come-çaram os projetos, havia 37 grupos de saúde da família nos bairros, atu-almente, a saúde conta com 70. Em 2015, mais de 280 mil pessoas foram atendidas pelo projeto, uma variação de 85%, em comparação com o ano passado.

Facilidade em atendimento atrai moradores para unidades de saúde

Programa Saúde da Família:

20152013

280 mil

148 mil

Equipe:

Atendimento:

Programa Saúde da Família

2013 2014

37

70

Variação: 85%

ORÇAMENTO ANUAL DA SMS:

*Previsão

*Previsão

*2015

*2015

2014

2014

1.634 milhões

R$: 1.100 milhão

R$ 4.545 milhões

R$: 6.102 milhões

13 unidades

5 unidades

Reformas em postos de saúde:

Construções de unidades de saúde:

146R$ milhões

exames: 62.269/mês

consultas: 36.682/mês

440.186

747.239

Consultas básicas em 2014

Exames laboratoriais em 2014

Aquisição de bens em 2014

264R$ milPrevisão da Reforma e Ampliação da Central de Regulação do SAMU

280R$ milAquisição de bens/

equipamentos permanentes:

140R$ mil

SAMU UPA

Saúde

Investimentos apenas nos postinhos Investimentos apenas nos postinhos de saúde chegam a R$ 10 milhõesde saúde chegam a R$ 10 milhões

Ponta Grossa 192Ponta Grossa 192anosanos

A Santa Casa se orgulha de fazer parte da história de Ponta Grossa,e trabalha todos os dias para contribuir com a saúde e o desenvolvimento da nossa cidade.

Parabéns Ponta Grossa!

A Santa Casa se orgulha de fazer parte da história de Ponta Grossa,e trabalha todos os dias para contribuir com a saúde e o desenvolvimento da nossa cidade.

Parabéns Ponta Grossa!

Page 9: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL10 PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

Colégios Maristas.Preparação para todas as provas da vida.

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PONTA GROSSA.15 DE SETEMBRO, 192 ANOS.

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Ampliação do espaço orçam em R$ 9 milhões até 2016

O atual Complexo Ambiental será am-pliado e se tonará Parque Central atéjunho de 2016. O local terá uma exten-são maior, com mais espaço para lazere esporte. Entre as novidades está o fatode que haverá divisão entre calçada de

passeio, pista de caminhada/corrida e ciclovia. O Parque também será planejado para novos usos, como realização de eventos e canchas esportivas. O projeto terá custo de aproximadamente R$ 9 milhões com ajuda de recursos do Paranacidade, do Governo Estadual. Ocupando uma área total de 177 mil m², o Parque Central será uma das principais opções de lazer ao ar livre em Ponta Grossa.

Conforme as etapas são entregues, o Insti-tuto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Pon-ta Grossa (Iplan), e os outros órgãos envolvidos da administração municipal, iniciam licitação para executar cada fase da obra. “O Parque Am-biental, hoje, oferece uma opção de lazer e es-porte ao ponta-grossense, mas já é pequeno para a demanda. É preciso ampliar esses espaços e, estando na área central, o Parque cumprirá esse objetivo”, explica o arquiteto urbanista do Iplan, Renato Dombrowski.

Um dos projetos para o Parque é a implan-tação da ciclovia. O principal projeto é a ligação entre o Terminal Central e a garagem da Viação Campos Gerais. Ele foi aprovado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (SEDU), via Paranacidade. A ciclofaixa terá investimen-to de quase R$ 370 mil, e irá integrar o Parque Central, levando do Centro ao Bairro de Olarias, onde inicia mais uma ciclovia que conduz até o Bairro de Ofi cinas. Portanto, Centro, Olarias e Ofi cinas terão acesso seguro e delimitado para os ciclistas.

O projeto estabelece a divisão por fasesda obra. A primeira fase é a do Setor Águas de Olarias e será composta por cerca de 49,3 mil m². A fase dois é o setor do Parque Ambiental, e terá aproximadamente 47,5 mil m². A terceira fase fi ca na região da Usina do Conhecimento e Restaurante Popular, onde possui cerca de 35 mil m². A última fase engloba a região do Terminal Central, Shopping Popular Paraguaizinho e Rua Fernandes Pinheiro, em cerca de 45 mil m².

Até agora, apenas duas barragens estãoem fase de construção no Lago de Olarias. O investimento desse projeto custará R$ 25 mi-lhões, com recursos da Agência Reguladora de Águas(ARAS). A instalação das quatro barra-gens alia espaço urbano e preservação ambiental, contemplando a instalação de ciclovia, pista de caminhada, espaço para eventos, banheiros e faz menção a itens da história do município.

OObras no Parque Obras no Parque Central incluem Central incluem mais áreas de lazer mais áreas de lazer para moradorespara moradores

Valo máximo das licitações para cada obra o Parque Central

1.673.334R$

Valor total da obra

9 milhõesR$

Lazer

Page 10: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

83 praças no total

Todas as manhãs, Rafaela Nascimento se exer-cita no Parque Ambiental. Moradora da Vila Coronel Cláudio, ela opta caminhar até o centro, mesmo com uma praça perto de casa. De acordo com a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, a cidade tem 83 parques e praças nos bairros, mas apenas 31 estão em atividade, o que totaliza 52 locais ainda em fase de reformas, e que não são utilizados pelos mo-radores.

Rafaela diz que notou uma melhora nas pra-ças dos bairros, mas que sempre optou por caminhar pelo Parque do Centro, porque a reforma em pra-

cinhas ainda é recente. “Acho que os bairros es-tão evoluindo no lazer atualmente, mas levando em consideração pelo começo do ano passado, a opção mais próxima que eu tinha de parque era aqui no Ambiental mesmo”, conta.

Das 31 praças em funcionamento, todas têm parque infantil, iluminação e calçadas, segundo da-dos da Secretaria de Obras. Apesar disso, apenas cinco parques contém banheiros e as com bancos são 25. O processo de arborização desses locais está quase completo, apenas três ainda necessitam de árvores.

Falta de opções nos bairros empurra moradores para lazer no Centro

Praça Arthur Gomes – 31 de Março Complexo Ambiental Governador Manoel Ribas Praça Barão do Rio Branco – Centro Praça Serra Clube de Ponta Grossa – Praça Dom Antônio Mazaroto – Jardim Carvalho Praça Edmar Luiz Costa – Jardim Paraíso Praça Jardim Conceição – Jardim Conceição Praça Getúlio Vargas – Nova Rússia Praça São José – Órfãs Praça Bortolo Borsato – Borsato Praça Eurico Ba sta Rosas – Dal Col Praça Simão Nassehr – Núcleo David Federmam Praça Frei Elias Zulian (Divino Operário) – Ofi cinas Praça Guairacá – Ofi cinas Praça Parque do Café – Parque do Café Praça Álvaro Holzmann – Palmeirinha Praça Parque Santa Lúcia – Santa Lúcia Praça Felipe Chede – Santa Terezinha Praça Ida Santos – Vila Isabel Praça fundos da igreja São José – São José Praça Simão Bolívar – Ofi cinas Praça Hulda Roedel – Ronda Praça Bom Jesus – Uvaranas Praça da Vila Cipa – Vila Cipa Praça João Montes Filho – Vila Estrela Praça Vila Rubini – Vila Rubini Praça Ângelo Moro – Vila XV Praça do Jardim Araguaia Praça e Associação de moradores do Núcleo Santa Praça 2 Santa Luzia Praça Arnaldo Grochoski – Nossa Senhora das Graças

Lista de Parques/Praças em PG:

O que tem nas 31 praças em funcionamento:

PRAÇAS EM ATIVIDADE

Parque infan l31

Banheiro5

Quadra espor va23

Calçadas31

Arborização29

Iluminação31

Bancos25

Grama31

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL 11PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015 Lazer

31 em atividade

52 inativas

Ambiental se torna opção para moradores de várias regiões da cidadeAmbiental se torna opção para moradores de várias regiões da cidade

Page 11: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL12 PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015 DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL 13PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

Objetivo da pasta é ultrapassara meta do Governo Federal

Secretaria de Educação de Ponta Grossa pretende ampliar de 21% para 50% a cober-tura de escolas infantis em tempo integral até 2016. Com isso, a cidade se adianta à meta do Governo Federal, que é de 42% até

2024. A implantação dessas escolas aumenta a car-ga horária escolar de quatro para sete horas diárias. Atualmente, 31 instituições adotam o modelo mais extenso de ensino. O plano de investimento para o projeto até julho deste ano foi de R$ 199 milhões.

Além da adaptação da estrutura, a imple-

mentação da educação integral envolve um novo processo de aprendizagem, tanto para os alunos, como também para a equipe escolar. Na pasta da Secretaria da Educação desde 2013, Esméria Sa-veli ressalta a importância de investir na educação básica: “Ponta Grossa vem ganhando um perfi l de cidade que está primando pela qualidade da educa-ção municipal. O foco agora é instalar um sistema de ensino de primeiro mundo, onde as crianças re-cebem apoio escolar de manhã até à tarde”.

Esméria explica que escola em tempo par-

cial acontece apenas em países de terceiro mun-do e que, com a implantação do ensino integral, os alunos e profi ssionais receberão uma melhor qualifi cação. “Eu defendo o tempo integral desde 1993, quando o CAIC [Centro de Atenção Inte-gral a Criança e ao Adolescente] foi inaugurado. Ter aula em apenas um turno não é o sufi ciente para uma educação de qualidade”, explica. Hoje, são 44 escolas de educação infantil e fundamental passando por reformas e ampliações para receber o ensino o novo modelo até 2016.

AEducação quer implantar ensino integral em 50% das escolas até 2016

A sala de aula virou primeira casa para mais de cinco mil crianças em Ponta Grossa. Na Escola Mu-nicipal Humberto Cordeiro, as crianças de seis a dez anos não param. A rotina começa às 7h40 com aulas do currículo normal e, à tarde, acontecem as aulas de dança, música, informática, leitura e de direitos humanos. O projeto de ensino integral existe desde o início de 2013, quando a Prefeitura reformou o es-paço, que era um antigo colégio estadual.

O pai de Gustavo de nove anos, Cléber Bley, bus-ca o fi lho todos os dias e diz que notou diferença no desempenho escolar do menino. “Ele estudava em uma particular antes de vir para cá, e eu notei uma melhora tanto no aprendizado, quanto no jeito de se comportar com os outros”, conta Cléber. Muitas famílias procu-ram o novo modelo de ensino. Só na Escola Humberto Correia, cerca de 50 famílias aguardam na fi la de espera para matricular seus fi lhos. Mesmo com algumas fi las

na espera, o objetivo da Secretaria de Educação é insta-lar apenas crianças que morem perto do colégio, até que todas as escolas tenham o mesmo modelo de ensino.

Para a seleção das escolas, foram escolhidas as que tinham espaço físico necessário para o desenvol-vimento das atividades. Já em 2014, algumas direto-ras e membros da comunidade procuraram a secreta-ria solicitando a ampliação do tempo escolar.

A escola recebe a verba de R$ 46 mil do Go-verno Federal para compra de equipamentos, e a Prefeitura de Ponta Grossa auxilia na capacitação e contratação de funcionários. A diretora da escola, Joana D’arc, conta que, no início, foi difícil a adapta-ção para o período integral, mas depois viu algumas melhoras na educação. “Eu percebi que a escola pe-ríodo integral amplia o conhecimento dos alunos e profi ssionais, em um espaço educativo completo em todos os sentidos”, diz.

Ensino em tempo integral recebe mais de 5 mil crianças em PG

Escola Municipal Prefeito Cel. Cláudio G. Guimarães Vila Coronel Cláudio

Escola Municipal Prefeito Claudio Mascarenhas Pinheirinho

Escola Municipal Prefeito Engenheiro Cyro Mar ns Chapada

Escola Municipal Eloy Avrechack Itaiacoca

Escola Municipal Felício Francisquiny Vila Hildemira

Escola Municipal Guaracy Paraná Vieira São Man n

Escola Municipal Humberto Cordeiro Vila Estrela

Escola Municipal Professora Kazuro Inoue Vila Princesa dos Campos

Escola Municipal Professora Loise Foltran de LaraEscola Municipal Professor Ludovico Antônio Egg

Contorno

Escola Municipal Professora Elvia Justus Schimidt Guaragi

Escola Municipal Professora Maria Eulina Santos ScheenaEscola Municipal Deputado Mário Braga Ramos

Parque dos Pinheiros

Escola Municipal Professora Marta Filipkowski de Lima Jardim Cachoeira

Escola Municipal Professor Nelson Pereira Jorge Vila Hilgemberg

Escola Municipal Pascoalino Provisiero Jardim Nova Vila Velha

Escola Municipal Zanoni Rogoski Vila Rubini

Escola Municipal Professora Zilá Bernadete Bach Vila Dom Bosco

Escolas implantadas

Escolas em tempo integral em PG:

2013 2015 2016

1831

40

Mais de 5.700 crianças atendidas

Inves mento de:

até julho deste anoR$ milhões199

Educação Educação

Ensino integral já é realidade Ensino integral já é realidade para 31 escolas em Ponta Grossapara 31 escolas em Ponta Grossa

Com auxílio do Com auxílio do Governo Federal, Governo Federal, instituições recebem instituições recebem R$ 46 mil ao ano R$ 46 mil ao ano para manutençãopara manutenção

Page 12: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

Cerca de 2 mil crianças aprendem diversas modalidades esportivas perto de casa

imultaneamente a tantos títulos e conquistas dos times profi s-sionais conhecidos pelos ponta-grossenses, o esporte também acontece nos bairros de Pon-ta Grossa. Cerca de duas mil

crianças praticam dez modalidades esportivas, nos ginásios, associa-ções de moradores, Sesi, UEPG e Instituto João XXIII. A Fundação Municipal de Esporte (Fundesp) busca levar a prática esportiva para a periferia, com profi ssionais

especialmente contratados para os projetos. Durante oito meses, foi investido um total de R$ 192 mil nos esportes dos bairros.

Realizados no contra-turno escolar, as modalidades de fute-bol de campo, futsal, vôlei, tênis de mesa, taekwondo, basquete, ginástica rítmica, handebol, nata-ção e badminton recebem aula de 25 professores o total. A distribui-ção das modalidades acontece por núcleos nos bairros, distribuídos

pela Fundação de Esportes “Nós temos essa visão da importância de diversifi car as modalidades, é importante que esses professores ensinem bem todos os tipos de esporte para as nossas crianças”, explica Fabiano Gioppo, diretor geral da Fundesp e responsável técnico pelos projetos.

Outras iniciativas esporti-vas nos bairros são os campos de futebol society. Cerca de 18 cam-pos serão inaugurados até julho de

2016 para que os próprios mora-dores, juntamente com as associa-ções, utilizem e cuidem do espaço.O grande projeto deste mês foi oinício do planejamento do Centrode Integração do Esporte (CIE),no Jardim Sabará. O local terávestiários, arquibancada, acade-mia e quadra externa descoberta.A Câmara de Vereadores autori-zou, no último dia 9 de setembro,a liberação de R$ 3,4 milhões paraas obras.

SIniciativas buscam democratizar o esporte nos bairros de PG

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL14 PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015Esportes

Cerca de 10 modalidades são ensinadas no contra-turno escolarCerca de 10 modalidades são ensinadas no contra-turno escolar

Page 13: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL 15PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

O basquete não era o esporte esperado por algumas crianças do 31 de Março, mas o professor Paulo Soares conseguiu trazer a modalidade ao gos-to de todos. Apesar do bairro ter aulas de futsal, o basquete também é uma das modalidades esportivas incluídas pela Fundação de Esportes. Desde o início do ano, o ginásio de esportes do bairro recebe, to-das as manhãs de quinta-feira, aulas de basquete para alunos de até 17 anos.

“Eu fi quei em dúvida se iriam gostar, porque eles esperavam aprender futsal, mas agora querem treinar basquete até em dias de chuva”, conta Soares. O professor atende em média 100 crianças em outros

quatro locais da cidade; UEPG, Instituto João XXIII, Parque Ambiental e Monteiro Lobato.

A boa fase do projeto e a crescente adesão dos moradores contribui para a descoberta de novos ta-lentos no esporte, em várias modalidades. “Estamos participando de campeonatos estaduais e nacionais, mostrando que temos uma safra de atletas novos e muito talentosos”, diz Soares. Somente neste ano, o time feminino de vôlei se destacou em competições de nível nacional, no Ceará, em setembro. Em âmbi-to estadual, as equipes de judô e futsal alcançaram o segundo e terceiro lugar, respectivamente, no cam-peonato paranaense.

Projetos nos bairros investem em novos talentos do esporte

Núcleo 01 Ginásio de Esporte Alfredo Pereira de Barros Junior Rua Castanheira, S/Nº - Núcleo Santa Paula.

Núcleo 02 Ginásio de Esporte Waldemar Teodoro Rua Fagundes Varela, 750 – Núcleo 31 de Março.

Núcleo 04 Ginásio de Esporte Sérgio Farhat Rua João Kubinski S/Nº - Núcleo Santa Marta

Núcleo 05 Ginásio de Esporte Padre Franco Prandini Rua 10, S/Nº - Parque. Nossa. Srª das Graças.

Núcleo 06 Ginásio de Esporte Osvaldo Luiz Magalhães dos Santos Rua Sodre Swensson em Frente, 501 – Núcleo Rio Verde.

Núcleo 07 Ginásio de Esporte Arthur Cesar Pina Rua Simon Perez, 293 – Núcleo Santa Mônica.

Núcleo 08 Ginásio de Esporte Raul Pereira de Oliveira Rua Arnaldo Sz-esc, S/Nº - Parque do Café.

Esportes Coletivos de Quadra: Basquetebol. Futsal. Handebol e Voleibol

Ginásio de Esporte Oscar Pereira.Av. Balduíno Taques, 1717 – Centro.

Esportes de Raquetes: Tênis de Mesa

01. Clube GuaíraCentro Municipal de Natação e Esportes Aquá cos. Rua Visconde Nacar, s/n – Centro.

Esportes Aquáticos: Natação.

01. Campus da Universidade Estadual de Ponta GrossaAv. General Carlos Cavalcan , 4748 - Uvaranas

Esportes Olímpicos: Badminton, Taekondo e Ginastica Rítmica.

01. Núcleo único Estádio André Mulaski. Olinda Esporte Clube.

Esporte Coletivo: Futebol.

Programe-se

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O Centro de Integração do Esporte (CIE) O Centro de Integração do Esporte (CIE) será construído em terreno do Jardim Sabaráserá construído em terreno do Jardim Sabará

Page 14: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

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EUROPEUMADEIN BRASIL

EUROPEUFABRICADONO BRASIL

F I N A N C I A M E N T O

FINAME

Quando um dos nossos caminhões sai da fábrica com destino aos cantos mais remotos do país, leva muito desta cidade que tanto nos orgulha.

Parabéns, Ponta Grossa, por seus 192 anos.

DAF é outra categoria.

UM ORGULHO QUE A GENTE FAZ QUESTÃO DE LEVAR PARA OS QUATRO CANTOS DO PAÍS.

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL16 PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

Page 15: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL 17PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

Projetos buscam popularizar a área cultural com reformas de espaços históricos da cidade

área da cultura em Ponta Grossa já está com a agen-da de eventos planejada para esse ano. A programação envolve utilizar espaços de maior circulação de pesso-as, como a Estação Saudade a Concha Acústica, para valorizar espaços históricos e a cultura tradicional da cidade. A restauração da Estação permitirá que eventos

como o Sexta às Seis e a Feirinha continuem em um espaço melhor adaptado. O plano de investimento da Fundação Mu-nicipal de Cultura é de R$ 20 mil para este ano, por meio de concessão da Fecomércio Paraná.

“Não tínhamos recursos de imediato para fazer o restau-ro do imóvel, mas sabíamos da necessidade de ocupar a região para evitar o abandono e a maior depredação, já que a Esta-ção era um ponto crescente de tráfi co de drogas e violência”, explica o presidente da Fundação, Paulo Goulart Netto. Em conjunto com a Fundação de Turismo e outras secretarias, a intenção do restauro é trazer novamente as pessoas para usu-fruírem um de seus patrimônios. Com o projeto de melhorias no local, desde 2013, o projeto Sexta às Seis trouxe 30 bandas ponta-grossenses para o evento, com 18 apresentações. O pú-blico médio foi de 500 pessoas por apresentação.

A partir deste ano, A Fundação pretende instalar a Casa do Contador de Histórias, na Mansão Villa Hilda, que será uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação e outras enti-dades para promover ofi cinas, cursos, exposições e saraus para todas as idades. Além disso, a intenção é retomar projetos na Concha Acústica, que acaba de ser restaurada, promovendo ati-vidades durante toda a semana.

Mesmo com os investimentos nos patrimônios da cidade,

A Valor já incen vado349.554R$

o Carnaval de Rua é o evento que ainda demanda maior investimento por parte da Fundação de Cultura. Os gastos este ano foram de R$ 150 mil para a realização de todas as atividades, incluindo desfi le das escolas de samba, shows e matinês.

Os editais para apoio a grupos cul-turais independentes também geraram resultados. Somente com a Lei Bepe, que é própria da cidade para incentivo à cultura, já incentivou grupos no valor de R$ 349 mil. “Buscamos sempre apoiar projetos que tenham a mesma visão, aumentando a oferta cultural de forma democrática, devemos abrir as portas para que o produto cultural nativo gere divisas para o produtor independente do aporte público”, completa Netto.

Início dos resultados da Lei Bepe

Carnaval de Ruapúblico: mais de 30 mil pessoasmelhoria na estrutura

e programação do eventoBanda-Escola Lyra dos Campos

113 apresentações em 2014 e 201345 alunos atendidos em 2013 e 48 em 2014aprovação de projeto de

R$ 740 mil junto à Lei Rouanetemenda parlamentar de R$ 50 mil

para compra de instrumentosOrquestra Sinfônica Cidade de Ponta Grossa

apresentação do novo maestro Jorge Scheff er, de vasto currículo

13 em 2013 e 11 em 201438 músicos bolsistas por ano14 músicos estagiários por ano

Cultura

Fundação quer resgatar cultura Fundação quer resgatar cultura em espaços históricosem espaços históricos

Page 16: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

DC - Ponta Grossa chega a mais um aniversário, como o Sr. vê a cidade hoje completando mais um ano de existência?

Rangel - Eu vejo uma cidade com pers-pectivas positivas que, como qualquer outro município, passa por uma crise. Vejo Ponta Grossa num bom caminho na área educa-cional, é uma cidade que hoje tem um bom planejamento na área de cultura. Nós temos um desafi o muito grande pelo crescimento da cidade, pela vin-da de indústrias, ge-ração de empregos, saúde e qualidade de vida. Com isso, os desafi os também vão aumentando na questão de mobilida-de e segurança.

A cidade se destaca diante de outros municípios por enfrentar a crise através de investimentos. Por isso, nesta gestão, nós priorizamos a questão do planejamento. Fica evidente que Ponta Grossa tem como princi-pal problema uma cidade que cresceu desor-denadamente. Todos os bairros necessitam de investimentos imediatos em infraestrutura,

justamente porque os bairros novos já têm isso. Eu digo que ao longo desses dois anos e meio avançamos nas áreas que consideramos prioritárias, como a saúde nos bairros e no setor de emergência.

Ao longo desses dois anos e meio, nós fi zemos com que os moradores se orgulhem de quem eles são, eles criaram um apreço pela sua cidade. Hoje, o ponta-grossense tem boas perspectivas de trabalho, segurança,

saúde e educação. Nós não de-

pendemos mais da capital. A única de-pendência que tínha-mos é a questão do aeroporto, mas em breve já deixaremos de depender disso

também. A cidade hoje oferece condições de se estabelecer e isso é importante deixar re-gistrado. Na minha opinião, no meio de toda essa crise, a cidade ainda está sobrevivendo mais fi rme do que outras do mesmo porte.

DC - Ponta Grossa tem um momento diferenciado na história do município na

área de investimentos. Como o Sr. vê esse momento da cidade em termos de indus-trialização?

Rangel - Nosso polo industrial está cada vez mais fortalecido. Mesmo os tributos não chegando na nossa gestão, a cadeia pro-dutiva acaba fortalecendo o município. A in-dústria cervejeira não gera apenas empregos diretos, mas também tudo contribui para que a empresa se estabeleça na cidade. É assus-tadora a quantidade de empregos indiretos que são gerados.

Com isso, vêm outras demandas. A questão da mobilidade e trânsito é algo que toda cidade que está em crescimento passa, mas o fato é que isso acaba gerando desen-volvimento. Nós vemos que também aqueceu o mercado imobiliário. Temos ainda geração

de emprego, enquanto os outros municípios estão sofrendo o desemprego. Mas não po-demos nos esquecer que estamos o Brasil e, como prefeito, eu tenho as minhas preocupa-ções também, que é terminar o ano de 2015, e esperar uma nova fase em 2016. Que o Brasil consiga se recuperar, para que a gente possa ter alguns investimentos que já estavam pro-gramados para a minha gestão e que, infeliz-mente, acabaram prejudicados pela crise que aconteceu no país.

DC - A educação básica tem sido des-taque na sua gestão, principalmente a de ensino integral. Como o Sr. tem trabalha-do nesse sentido?

Rangel - Nenhum país de primeiro mundo, que tenha desenvolvimento, conse-guiu superar problemas graves com educa-ção em regime parcial. Não existe país bem desenvolvido sem educação de primeiro mundo. Tudo passa pela educação integral. É claro que é um investimento alto e difícil de ser planejado, não apenas no dinheiro. É por isso que eu agradeço muito aos nossos educadores porque eles enfrentaram esses desafi os.

Em muitos municípios, me questiona-vam como eu consegui fazer 31 escolas se eles só conseguiam fazer uma em tempo integral. Eu tenho muito orgulho desse planejamento, e posso dizer que nós temos uma meta, que talvez não seja feita na minha gestão, mas a semente foi lançada. Eu não acredito que al-guém possa destruir o que foi plantado, que é transformar todas as escolas em ensino inte-gral. Nós não podemos pensar daqui há qua-tro anos, mas no futuro dos nossos fi lhos. Os cidadãos pequenininhos estão tendo noção de cidadania nas escolas, há uma mudança no aprendizado e na estrutura da cidadania. É o legado que a gente pode deixar.

DC - Como o Sr. Vê daqui há 20 anos a questão do planejamento e infraestrutu-ra de Ponta Grossa?

Rangel - A cidade vai reassumir a 2ª po-sição no polo regional do estado do Paraná. Nosso grau de desenvolvimento é maior do que os municípios maiores do que nós. Acho que não existe a possibilidade de segurar a pros-peridade de Ponta Grossa. Pelos investimentos milionários da indústria, pelo setor agropecu-ário, que é o que sustenta mesmo numa crise, ainda se mantém. Vejo que nossa cidade ainda tem um caminho muito interessante através do Iplan, do Plano Diretor, que é outro legado que deixamos, porque devemos crescer através de um desenvolvimento sustentável.

Nós temos uma cidade que tem 90% de saneamento bási-co, estamos em 8º no ranking Brasil de sa-neamento. Em 2008, nós éramos a cidade que tinha o maior nú-mero de favelas do sul do Brasil, e agora nós diminuímos isso em 60 pontos. Nós tivemos um avanço na questão do Passe Livre, que tem uma contrapartida na responsabilidade com a educação. Acho que o projeto do Cartão Inte-gração é o mais moderno que nós temos, pois implantamos sem alteração de planilha.

O que acabava segurando o município pela questão da tradição agora passa a ser algo muito positivo. Temos a questão do pa-triotismo, respeito aos valores institucionais, responsabilidade, e amor a nossa terra. Isso constitui uma personalidade para a cidade. Ponta Grossa tem isso de ser a capital cívi-ca do Paraná, isso é muito forte e, se o amor pela cidade continuar crescendo, e a pesso-as continuarem defendendo a nossa cidade, nós temos um futuro ainda mais promissor.

O ponta-grossense hoje está mais feliz comsua cidade. Mais de 90% não quer mais sairdaqui, porque sabe que a cidade tem possibi-lidade de ascensão profi ssional.

DC - O Sr. tem acompanhado a ques-tão do Plano Diretor?

Rangel - Acho que passa por um estudo técnico essencial, mas a discussão com a so-ciedade é fundamental, porque nós precisamosdeixar claro para o cidadão do que se trata,para sabermos o tipo de cidade que as pessoasquerem. Isso tudo tem que ser discutido e seráconsolidado no ano que vem. O Plano Diretorestá sendo discutido desde o início da nossagestão com a criação do Iplan, mas se conso-

lidou através de umprojeto realizado comuma estrutura muitoaprimorada. Claroque sempre discutindoisso em cada regiãoda cidade. Mas issovai ser deixado como

uma grande obra do nosso governo até 2016.

DC - Como está a discussão do Con-selho das Cidades?

Rangel - A nossa intenção é que isso sejavotado o mais rápido possível, principalmenteo impacto da vizinhança. O Conselho das Ci-dades é fundamental também, e isso está bemencaminhado. Estamos fazendo isso com res-ponsabilidade, porque não podemos fazer issoatropeladamente. Nós estamos deixando um es-tudo que será seguido pelas próximas geraçõesda cidade, e se formos irresponsáveis, podemosestar prejudicando o futuro de Ponta Grossa. Éclaro que tudo isso será muito bem discutido,muito bem estudado, e eu não tenho dúvida quehoje nós temos os melhores técnicos para dis-cutir o assunto junto com a população.

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL18 PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015 DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL 19PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015

Prefeito comemora os 192 anos de Ponta Grossa e diz que o desenvolvimento da cidade gerou maiores perspectivas pela população

restes a completar três anos como pre-feito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS) comemora o desenvolvimento da cidade e diz que o povo gosta cada vez mais de viver aqui. Em entrevista

concedida ao Jornal Diário dos Campos, ele faz um balanço de como vê a cidade em áre-as como educação, economia e infraestrutu-ra. Além de avaliar o crescimento populacio-nal, o prefeito faz um balanço de sua gestão, com ações e planejamentos feitos até agora. Confi ra alguns trechos da entrevista:

PO ponta-grossense hoje está mais feliz com a sua cidade, afirma Rangel

Nós não dependemos mais da capital. A única dependência que

nhamos é a questão do aeroporto, mas em breve já deixaremos de

depender disso também.”

“O ponta-grossense hoje está mais feliz com sua cidade. Mais de 90% não quer mais sair daqui, porque

sabe que a cidade tem possibilidade de ascensão profi ssional.”

Acho que Acho que não existe a não existe a

possibilidade possibilidade de segurar a de segurar a

prosperidade de prosperidade de Ponta Grossa.”Ponta Grossa.”

Temos ainda geração de emprego, enquanto os

outros municípios estão sofrendo o desemprego.”

EntrevistaEntrevista

Page 17: Aniversário de Ponta Grossa 192 anos

Através de seu planejamento estratégico, a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) trabalha com metas voltadas ao desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços, aliadas a ações para desenvolvimento de Ponta Grossa. A cidade precisa continuar com os investimentos em mobilidade urbana, infraestrutura, coleta e tratamento de resíduos sólidos, preocupação com a água e meio ambiente, pois o desenvolvimento e fortalecimento conjuntos da indústria, do comércio e da qualidade de vida refletem nos indicadores econômicos e sociais do Município. Parabéns à Princesa dos Campos!

Diretoria da ACIPGGestão 2014-2016

DIÁRIO DOS CAMPOSSUPLEMENTO ESPECIAL20 PONTA GROSSA, TERÇA E QUARTA-FEIRA

15 E 16 DE SETEMBRO DE 2015