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1 Prof. Ms. José R. de Castro A Lei nº 6.404/76 estabelece, em seu art. 178 que no Ativo as contas dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez. Bens e direitos que serão transformados em dinheiro , consumidos ou vendidos em um período inferior a um ano. 1. Disponibilidades 2. Investimentos Temporários 3. Contas a Receber 4. Estoques 5. Despesas antecipadas Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante

Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante · 1. Manter ativos com o fim de receber fluxos de caixa contratuais,e 2. Os fluxos de caixas contratuais são, exclusivamente, pagamentos

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1 Prof. Ms. José R. de Castro

A Lei nº 6.404/76 estabelece, em seu art. 178 que

no Ativo as contas dispostas em ordem decrescente

de grau de liquidez.

Bens e direitos que serão transformados em

dinheiro , consumidos ou vendidos em um período

inferior a um ano.

1. Disponibilidades

2. Investimentos Temporários

3. Contas a Receber

4. Estoques

5. Despesas antecipadas

Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante

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2 Prof. Ms. José R. de Castro

CaixaFundo de caixa

Depósitos bancários à vista Contas de livre movimentaçãoContas Bancárias Negativas - constituem conta

do passivo circulante

Numerário em trânsito

Aplicações de liquidez imediata Aplicações de curtíssimo prazo no mercado financeiro (alta liquidez) CPC 03

Disponibilidade-Caixa Equivalência de Caixa

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3 Prof. Ms. José R. de Castro

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4 Prof. Ms. José R. de Castro

São classificados de acordo com o tipo deinvestimento e o prazo de vencimento:

1. Liquidez imediata – disponível

2. Títulos e valores mobiliários até 12 meses –Ativo circulante

3. Títulos e valores mobiliários acima de 12 meses – Ativo não circulante, realizável a longo prazo.

• Avaliação:Para avaliar adequadamente os investimentos é precisoanalisá-los conforme sua natureza, uma vez que cada tipo deinvestimento apresenta características próprias, podendovariar quanto aos rendimentos, encargos, liquidez, prazo devencimentos, intenção da empresa em negociá-los ou não,etc.

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Investimentos Temporários

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5 Prof. Ms. José R. de Castro

Investimentos Temporários

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6 Prof. Ms. José R. de Castro

O que são Instrumentos Financeiros?

• Instrumentos Financeiros (IFs)• Todo e qualquer contrato que gere um Ativo

Financeiro (AF) para uma parte enquanto, paraa segunda parte, é gerado um PassivoFinanceiro (PF) ou um Instrumento Patrimonial(IP).

• Ativo financeiro (AF)• É todo caixa ou similar a caixa a ser recebido.

• Em geral, ele é recebido por meio de dinheirocorrente, mas ainda pode ser oriundo de direitoscontratuais, como empréstimos, e mesmo ações dedeterminada empresa.

• Ainda são considerados ativos os títulos patrimoniaisde uma organização.

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7 Prof. Ms. José R. de Castro

Parte do Balanço Patrimonial da Suzano Papel e Celulose em 30/6/18

Ativo

Fonte: http://ri.suzano.com.br/ptb/6941/636216.pdf

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8 Prof. Ms. José R. de Castro

O que são Instrumentos Financeiros?

• Passivo financeiro (PF)

• É o lado diretamente oposto ao Ativo Financeiro.

• São contas, empréstimos e duplicatas a pagar, ou títulos de

dividas emitidos pela parte.

• É uma obrigação via contrato a entregar um AF para outra

empresa que apresente potenciais condições financeiras

desfavoráveis.

• Instrumento Patrimonial (IP)

• É uma espécie de Passivo Financeiro.

• Sua particularidade está no fato de que ela ainda tenha um

resíduo dos ativos da empresa após a dedução de todos os

seus ativos.

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9 Prof. Ms. José R. de Castro

Passivo

Fonte: http://ri.suzano.com.br/ptb/6941/636216.pdf

Parte do Balanço Patrimonial da Suzano Papel e Celulose em 30/6/18

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10 Prof. Ms. José R. de Castro

Ações ordinárias

• Ações• São títulos representativos

da menor fração do capital social de uma empresa SA

• Ações abertas• Quando são distribuídas

entre diversos acionistas

• Ações fechadas• Restritas a um grupo de

poucos investidores, como p.ex: empresas familiares.

• Ações ordinárias• Direito a voto

• Ações Preferenciais• Sem direito a voto

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11 Prof. Ms. José R. de Castro

Roteiro de classificação e mensuração de ativos financeiros

Fonte: IASB, IFRS 9

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12 Prof. Ms. José R. de Castro

IF ao custo amortizado (CA) (IFRS 9.4.2.1.2)

O modelo de negócios da entidade deve atender dois objetivos concomitantes,

que são:

1. Manter ativos com o fim de receber fluxos de caixa contratuais,e

2. Os fluxos de caixas contratuais são, exclusivamente, pagamentos de

principal e juros sobre o valor do principal em aberto

IF ao justo valor por meio de resultados abrangentes (FVOCI)

• Modelos de negócio que visa manter ativos tanto pelo recebimento de fluxos de

caixa contratuais mas também de vender os ativos financeiros, Os fluxos de

caixas contratuais são, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o

valor do principal em aberto.

• Contabilizar o ativo financeiro ao valor justo no balanço patrimonial registrando

as receitas financeiras no resultado ao custo amortizado por aplicação da taxa

de juros efetiva do instrumento e o ajuste de marcação a mercado do

instrumento em outros resultados abrangentes.

IF ao VJ por meio do resultado (VJR)

• Nessa categoria entram todas os instrumentos financeiros que não foram

contemplados nas duas classificações anteriores, sendo considerada uma

categoria residual.

Principais classificações para os IFs

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13 Prof. Ms. José R. de Castro

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14 Prof. Ms. José R. de Castro

ATIVO Tratamento Contábil

CA renda fixa (Instrumentos de dívidas)

Juros Receita de juros na DRE

Perda de Impairment Perda na DRE

Reversão de Impairment Ganho na DRE

FVOCI - renda fixa (Instrumentos de dívidas)

Juros Receita de juros na DRE

Perda de Impairment Perda na DRE

Reversão de Impairment Ganho na DRE

Ajuste a valor justo Ganhos ou Perda AAP *1

FVPL - renda fixa (Instrumentos de dívidas)

Juros Receita de juros na DRE

Ajuste a valor justo Ganhos ou Perda DRE

FVPL - renda fixa (Instrumentos de patrimônio)

Dividendos Receita de juros na DRE

Ajuste a valor justo Ganhos ou Perda DRE

FVPL - renda fixa (Instrumentos de patrimônio)

Dividendos Receita de juros na DRE

Ajuste a valor justo Ganhos ou Perda AAP *2

GANHOS E PERDAS

*1-Transferido para resultado qdo.da baIxa do ativo

*2-opção irrevogável (designado para não negociação) na baixa não e

transferido p/DRE e sim em otras contas PL

FVPL Valor justo através do resultado

FVOCI- Valor justo através de outros resultados abrangentes

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15 Prof. Ms. José R. de CastroFonte: http://ri.suzano.com.br/ptb/6941/636216.pdf

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16 Prof. Ms. José R. de Castro

22%

20%18%

16%

14% FV

12% CURVA

10%

8%

6%

4%

2%

0% 1 2 3 4 5 6

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17 Prof. Ms. José R. de Castro

Custo amortizadoOs ativos financeirosmantidos pela Companhiasão: (i) para receber o fluxode caixa contratual e nãopara a venda com realizaçãode lucros e perdas; e(ii) cujos termos contratuaisoriginam, em datasespecíficas, fluxos de caixade pagamentos de principale juros sobre o valor doprincipal em aberto.

FV por meio do resultadoSão os saldos deaplicações financeiras einstrumentos financeirosderivativos. Quaisqueralterações sãoreconhecidas nademonstração doresultado em "Receitasfinanceiras" ou "Despesasfinanceiras", dependendodo resultado

Fonte: http://ri.suzano.com.br/ptb/6941/636216.pdf

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18 Prof. Ms. José R. de Castro

Reconhecimento e DesreconhecimentoReconhecimento - principal ponto:

A entidade deve reconhecer um ativo financeiro ou um passivofinanceiro em seu balanço patrimonial quando, ela se torna parte dasdisposições contratuais do instrumento (IFRS 15. 3.1.1).

Desreconhecimento de ativos financeiros - principaispontos:

A entidade desreconhece um ativo financeiro quando, e somentequando (IFRS 9. 3.2.3):

a) os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo financeiroexpiram; ou

b) transfere o ativo financeiro e a transferência se qualifica paradesreconhecimento.

c)Transfere todos os riscos e benefícios de propriedade do ativofinanceiro

Desreconhecimento de passivos financeiros - principalponto:

A entidade deve remover um passivo financeiro (ou parte de um) deseu balanço patrimonial quando, e somente quando; quando aobrigação for retirada,cancelada ou expirada (IFRS 9, 3.3.1),

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19 Prof. Ms. José R. de Castro

Desereconhece

Reteve todos os riscos e benefícios do ativo ?

Desereconhece

Reteve o controle do ativo ?

FLUXOGRAMA DESRECONHECIMENTO

Não desereconhece

Desereconhece

Não desereconhece

Não Desereconhece

Os fluxos de caixa do ativo se expiram ?

A entidade transferiu o ativo ?

Transferiu todos os riscos e benefícios do ativo ?

Sim

Sim

Não

Sim

Sim

NAO

SIM

NAO

NAO

NAO

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20 Prof. Ms. José R. de Castro

Qual deve ser o tratamento contábil de descontos deduplicatas de acordo com as normas rontábeis da IFRS 9?

As duplicatas descontadas, antes da entrada em vigor do CPC 38,

eram registradas em conta redutora do ativo circulante, logo após a

conta "Duplicatas a Receber". e tinha natureza credora.

O CPC 38 é o IFRS 9. qualifica o reconhecimeto quando:

• quando uma entidade retem todos os riscos e benefícios: a

venda de créditos de curto prazo em que a entidade garante

compensar a transferência por perdas de crédito que possam vir a

ocorrer. IFRS 9. B3.2.5 e IFRS 9. 3.2.15 item (e)

• Na essência dessa transação é que a entidade retém os riscos

de crédito da operação, já que ela é obrigada a pagar ao banco

caso o cliente não proceda à liquidação do título.

Duplicata Descontada-Ex. Reconhecimento e Desreconehecimento

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21 Prof. Ms. José R. de Castro

Suponha que uma entidade em 01/06/2115

desconte uma duplicata de valor nominal de

R$ 50.000 em um banco, com vencimento

para 17/07/2115 . O banco cobrou juros de

R$ 780, sendo R$ 500 de competência de

junho e R$ 280 de competência de julho.Em

essência, a empresa está tomando um

empréstimo e oferecendo a duplicata como

garantia.

Atividade 1 - Duplicata Descontada-Ex.Reconhecimento e Desreconehecimento

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22 Prof. Ms. José R. de Castro

Duplicata Descontada-Ex. Reconhecimento e Desreconehecimento

Valor nominal

DescontosPagamentos - VF

Competeência de junho

Competeência de julho

01-07-2015

- VP

01-06-2015

Contabilização inicial -01-06-2115

D- Banco

C- Descontos de duplicatas (PC)

Registro das Despesas Financeira junho

D- Despesas financeiras

C- Descontos de DuplicataS (Passivo)

Registro das Despesas Financeira julho

D- Despesas financeiras

C- Descontos de DuplicataS (Passivo)

Registro baixa (cliente pagou)

D- Descontos duplicatas (PC)

C- Duplicatas a receber (AC)

Registro baixa (cliente não pagou)

D- Descontos duplicatas (PC)

C- Banco C/Movimento

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23 Prof. Ms. José R. de Castro

• De acordo com as normas, o custo amortizado de um ativo ou de um passivo

financeiro é o montante pelo qual o ativo ou o passivo financeiro é mensurado em

seu reconhecimento inicial, menos as amortizações de principal, mais ou menos

juros acumulados.

• calculados com base no método da taxa de juros efetiva menos qualquer redução

(direta ou por meio de conta de provisão) por ajuste ao valor recuperável ou

impossibilidade de recebimento.

• a correta aplicação do método do custo amortizado é o cálculo das receitas e das

despesas financeiras de acordo com a taxa de juros efetiva da operação (TJEO).

• A taxa de juros é chamada de efetiva porque contém todos os custos associados

ao instrumento financeiro, bem como quaisquer ágios ou deságios relacionados à

operação.

• Ao aplicar a TJEO para o cálculo da receita/despesa financeira associada ao

instrumento, o regime de competência é atendido na medida em que o

reconhecimento é feito de forma adequada no decorrer da vida do instrumento

financeiro.

Custo amortizado

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24 Prof. Ms. José R. de Castro

A sociedade comprou um título por R$ 10.000. Os

rendimentos até a data do balanço são de R$ 500 e

o valor justo desse título também na data do balanço

é de R$ 10.700

A entidade classificou esse Título como custo

amortizado, já que o modelo de negócios dela tem

como característica receber os fluxos de caixa

contratuais desses títulos. Em outras palavras, o

modelo de negócios da entidade é resgatar esses

títulos nos seus respectivos vencimentos.

Pede-se os registros contábeis da entidade

Atividade- 2

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25 Prof. Ms. José R. de Castro

SOLUÇÃO

(VF)

Valor Justo na data do balanço

(VP)

A) Pela transação da compraD- Investimento (títulos públicos)

C- Banco

B) Receita de juros a apropriar (31.12.2012)

D- Investimento (títulos públicos)

C- Juros Ativos

C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) data do balanço

Ajuste a FV

Dta.do balanço

(momento da compra)

Fair Value

Rendimento do Período= VF-VP =

Curva do papel

Investimento Banco

Investimento Juros ativos

CLASSIFICAR COMO CUSTO AMORTIZADO

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26 Prof. Ms. José R. de Castro

A sociedade comprou um título por R$ 20.000. Os

rendimentos até a data do balanço são de R$ 1.000 e o

valor justo desse título também na data do balanço é de

R$ 21.400

Existe uma cláusula contratual que permite que o emissor

prorrogue o vencimento do título por mais dois anos, com

juros de 7% ao ano.

A entidade classifica esse título como valor justo através

do resultado, uma vez que a metodologia dos juros não é

consistente com um arranjo básico de empréstimo,

devido ao fato de que a taxa de juro da prorrogação não é

uma taxa de juros de mercado (IFRS 9. B4.1.11)

Pede-se os registros contábeis da entidade

Atividade-3

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27 Prof. Ms. José R. de Castro

(VF)

Valor Justo na data do balanço

(VP) (momento da compra)

A) Pela transação da compraD- Investimento (títulos públicos)

C- Banco

B) Receita de juros a apropriar (31.12.XX)

D- Investimento (títulos públicos)

C- Juros Ativos

-

-

-

C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) data do balanço

D- Investimento (títulos públicos) -

C- Receita Financeira

-

CLASSIFICAR AO VALOR JUTOS/RESULTADO

Investimento Receita Financeira

Rendimento do Período= VF-VP =

Curva do papel

Investimento Banco

Investimento Juros ativos

Ajuste a FV

Dta.do balanço

Fair Value

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28 Prof. Ms. José R. de Castro

A sociedade comprou um título por

R$ 60.000. Os rendimentos até a

data do balanço são de R$ 3.000 e o

valor justo desse título também na

data do balanço é de R$ 64.200

A entidade fez a opção de classificar

o título pelo valor justo através de

outros resultados abrangentes

Atividade-4

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29 Prof. Ms. José R. de Castro

(VF)

Valor Justo na data do balanço

(VP) (momento da compra)

A) Pela transação da compraD- Investimento (títulos públicos)

C- Banco

B) Receita de juros a apropriar (31.12.XX)

D- Investimento (títulos públicos)

C- Juros Ativos

C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) data do balanço

D- Ajuste de Avaliação Patrimonial

C- Investimentos

ir-Diferido (Passivo)

Investimento AAP

Investimento Banco

Investimento Juros ativos

Curva do papel Fair Value Ajuste a FV

CLASSIFICAR AO VALOR JUSTOS ORA

Dta.do balanço

Rendimento do Período= VF-VP =

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30 Prof. Ms. José R. de Castro

A empresa Tamborzé adquiriu debêntures à vista

em janeiro de 2012 por 1.000,00 da empresa

Gama, com vencimento em dezembro de 2015, as

quais renderam juros de 12% a.a. e cujo valor justo

em dezembro de 2012 era de $ 1.200.

A entidade classificou esse Título como custo

amortizado, já que o modelo de negócios dela tem

como característica receber os fluxos de caixa

contratuais desses títulos. Pede-se os registros

contábeis da Tamborzé

Atividade-5- Classificado como custo amortizado

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31 Prof. Ms. José R. de Castro

Anos Saldo nicial Taxa a.a. Apropriação Saldo final

31.12.2012

31.12.2013

31.12.2014

31.12.2015

- - - -

Taxa

-

01-01-2012

Contabilização inicial -01-01-2112

C- Caixa -

D- Debêntures a receber LP

Memória de cálculo

Atividade-5- Classificado como custo amortizado

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32 Prof. Ms. José R. de Castro

Registro em 31 de dezembro 2012

C- Juros

D- Debêntures a receber LP -

Ajute ao Valor Justo ( ou Valor de Mercado) em dezembro 2012

Curva do papel Fair Value

C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) 31.12.2012

Debênture mantido a te´o vencimentoAjuste a FV

Atividade-5- Classificado como custo amortizado

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33 Prof. Ms. José R. de Castro

A empresa Tamborzé adquiriu à

vista em 1º de janeiro de 2012 por

1.000,00, que rendeu juros de 15%

a.a. e cujo valor justo em 31 de

dezembro de 2012 era de 1.200,00.

Os registros contábeis efetuados

pela empresa Tamborzé foram?

Atividade -6- Classificado ao FV através de resultado

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34 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade -6- Classificado ao FV através de resultado

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35 Prof. Ms. José R. de Castro

B) Receita de juros a apropriar (31.12.2012)

D- Investimento (títulos destinado à negociação)

C- Juros Ativos

C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) 31.12.2012

Curva do papel Ajuste a FV

D- Investimento (títulos destinado à negociação)

C- Receita Financeira

Títulos destinados à negociação

Fair Value

Investimento Receita Financeira

Investimento Juros ativos

Atividade -6- Classificado ao FV através de resultado

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36 Prof. Ms. José R. de Castro

A empresa Tamborzé adquiriu à vista

em janeiro de 2012 um título

disponível para venda por 1.000,00,

que renderam juros de 15% a.a. e

cujo valor justo em dezembro de

2012 era de 1.100,00. Os registros

contábeis efetuados pela empresa

Tamborzé foram:

Atividade – 5- DPFAtividade -7- Classificado ao FV através de outros resultado abrangentes

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37 Prof. Ms. José R. de Castro

Taxa a.a.

Fair Value (31.12.2012)

VF=

i =

VP=

Juros do período VF-VP

A) Pela transação da compraD- Investimento (títulos destinado à negociação)

C- Banco

R$ 0

Valor Presente

Investimento Banco

Atividade -7- Classificado ao FV através de outros resultado abrangentes

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38 Prof. Ms. José R. de Castro

B) Receita de juros a apropriar (31.12.2012)

D- Investimento (títulos destinado à negociação)

C- Juros Ativos

C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) 31.12.2012

Curva do papel Ajuste a FV

D- Ajuste de Avaliação Patrimonial

C- Investimentos

Títulos destinados à negociação

Fair Value

Ajuste de Avaliação Patrimonial

Investimento

Investimento Juros ativos

Atividade -7- Classificado ao FV através de outros resultado abrangentes

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39 Prof. Ms. José R. de Castro

• Empresa Tamborzé comprou 100 ações

por $ 124/ação. Há o pagamento de $

100 de corretagens e emolumentos.

• As ações adquiridas pela Tamborzé

passam a ser negociadas no mercado

por $ 126/ação na próxima data de

mensuração.

• Efetuar o os lançamentos iniciais

esubsequente

Atividade –para casa- Classificado ao FV através de outros resultado abrangentes

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40 Prof. Ms. José R. de Castro

Contabilização inicial (contabilizado pelo valor justo

mais custos de transação)

D - Ativos Financeiros classificados como

C - Caixa

data da venda Total Variação

T1 -

Qde. De

ações

Data da

compra

Preço de

compra Total

Preço de

venda

100 T0 124,00 12.400

Despesas financeiras comissões passivas

Atividade –para casa- Classificado ao FV através de outros resultado abrangentes

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41 Prof. Ms. José R. de Castro

Contabilização subsequente

D - Ativos Financeiros

D - AAP (referente aos custos de transação)

C - Ativos Financeiros (os custos de transação)

C - AAP

Também se devem considerar os impactos tributários da contabilização (con-

siderando-se uma alíquota de IR e CSLL de 34%):

D-AAP

C - IR e CSLL diferido passivo

data da venda Total Variação

T1 -

Qde. De

ações

Data da

compra

Preço de

compra Total

Preço de

venda

100 T0 124,00 12.400

Despesas financeiras comissões passivas

Atividade –para casa- Classificado ao FV através de outros resultado abrangentes

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42 Prof. Ms. José R. de Castro 42

Contabilização da venda e reconhecimento do ganho -

A Tamborzé (atividade anterior) vende o ativo

financeiro classificado como outros resultado

abrangentes cujo valor contábil é de $ 12.600. O valor

da venda é de $ 12.700 (a alíquota de IR e CSLL é de

34%):

Pede-se:

a) Contabilização dos eventos

b) Montar um resumo da tributação

c) Resultado contábil da venda

Atividade –para casa- Classificado ao FV através de outros resultado abrangentes

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43 Prof. Ms. José R. de Castro

D - Caixa

D - AAP (PL)

D - Despesa de IR (ganho $100 no momento da venda)

D - IR e CSLL diferido passivo

C - Ativo Financeiro

C - IR a pagar

C -Lucro bruto na venda d

Venda

Valor contábil

Ganho na venda

+ Transferência de AAP

Lucro Bruto na venda

- Despesa de IR e CSLL (34%)

Lucro Líquido na venda

CONTABILIZAÇÃO

Resultado contábil na venda

Atividade –para casa- Classificado ao FV através de outros resultado abrangentes

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BibliografiaBásica:

1. CFC- Conselho Federal de Contabilidade- CPC

2. Manual de Contabilidade Societária – FIPECAFI,SP Atlas,

2015

3. Ernst $ Young- FIPECAFI, Manual de Normas Internacionais de

contabilidade,SP, Atlas

Complementar:

PADOVEZE l.c et al Manual de Contabilidade Internacional- SP.. Ed.

Cengage Learning , 2011

Lozardo, E. Derivativos no Brasil, BM&F

Assaf Neto, A.e Lima F.G- Curso de Adm Finaneira, Sp, Atlas,2011

Lopes,B.A et al, Manual de Contabilidade e Trib. Instr. B. A, et all,

SP , Atlas,2011

Cavalcanti M.A NovaS Mudanças Contábes nas IFRS, Atlas, 2016

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