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  • Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obteno do Ttulo de Engenheiro Civil

    ANLISE EXPERIMENTAL DA CORRELAO ENTRE ADERNCIA

    AO-CONCRETO E RESISTNCIA COMPRESSO DO CONCRETO ATRAVS DO ENSAIO TIPO PUSH-IN

    Paula Antunes Dal Pont (1), Bruno do Vale Silva (2);

    UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense

    (1) [email protected], (2)[email protected],

    RESUMO

    O controle de qualidade realizado na maioria dos casos em obras de concreto armado o ensaio de resistncia compresso do concreto, baseado em corpos de prova moldados no momento da concretagem. Em alguns casos ocorre a necessidade de averiguar a efetividade da resistncia obtida por este ensaio. Dentro deste contexto, um ensaio complementar auxiliaria na tomada de decises referentes a concretos no conformes. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo estudar a viabilidade do uso de ensaio de resistncia de aderncia ao-concreto para estimativa da resistncia compresso axial do concreto, atravs do ensaio tipo Push-in, com o objetivo de propor um ensaio complementar no controle de qualidade do concreto armado. Para o estudo, foram analisados em campo duas composies de concreto ensaiados aos 7 e aos 28 dias, totalizando 32 corpos de prova ensaiados atravs do ensaio de aderncia tipo Push-in e 32 corpos de prova ensaiados atravs do ensaio padro de resistncia compresso. Aps a realizao dos ensaios, os resultados mostram que, sob condies padronizadas de ensaio, a correlao entre a tenso mxima de aderncia e a resistncia compresso axial se mostrou satisfatria em todas as idades de ensaio, apresentando maior confiabilidade aos 7 dias, confirmando assim a capacidade deste ensaio como procedimento complementar para a qualificao do concreto em campo.

    Palavras-chave: Resistncia compresso; Tenso de aderncia; Push-in

    1 INTRODUO

    Ao passar do tempo, o homem tem explorado vrias concepes estruturais,

    buscando uma melhoria dos padres arquitetnicos vigentes, em funo do aspecto

    financeiro e da disponibilidade de materiais, garantindo sempre o mnimo impacto

    possvel no meio ambiente. Diversos materiais foram estudados individualmente ou

    em conjunto, porm a associao entre o ao e o concreto se mostrou a soluo

    mais vivel, devido aos aspectos econmicos, tcnicos, disponibilidade de matria

    prima e reconhecida resistncia mecnica de ambos os materiais na compresso

    para o concreto e trao para o ao.

    Para suprir a demanda do mercado, o avano tecnolgico dos materiais utilizados na

    construo civil, em especial do concreto armado, garante consequentemente a

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    melhoria do seu controle de qualidade, permitindo assim assegurar que os objetivos

    e critrios de projetos sejam atendidos e a conformidade da execuo, minimizando

    erros estruturais e otimizando a logstica da obra, de forma a garantir uma rpida

    desforma e desmobilizao de andaimes, resultando em um maior ritmo de

    produo. A frequncia de concretos no conformes ocorridos em obras de concreto

    armado gera questionamentos quanto a eficcia dos procedimentos de controle de

    qualidade atuais, levando ento a procura de solues alternativas para

    complementar esse controle das edificaes.

    Nas obras executadas em concreto armado, um dos parmetros de controle de

    qualidade mais conhecidos consiste no ensaio de ruptura compresso axial em

    corpos de prova de concreto, cilndricos, que so moldados durante o lanamento do

    concreto nas formas, sendo que este ensaio padronizado e especificado pela

    ABNT NBR 5739:2007, e atravs do mesmo possvel obter a resistncia

    caracterstica compresso fck, valor ao qual torna-se possvel estimar outros

    parmetros do concreto, como resistncia trao (fct), tenses cisalhantes e

    mdulo de elasticidade.

    Apesar de constantemente utilizado, o ensaio de compresso axial apresenta

    determinadas preocupaes, como fatores associados ao condicionamento,

    preparao e ao procedimento de ensaio das amostras coletadas, pois desvios

    nessas etapas podem produzir significativas diferenas no resultado final. Tambm

    importante registrar que, conforme Silva et al. (2011), o ensaio de compresso do

    material concreto conduzido apenas sobre o material concreto, sem levar em

    considerao o material ao, que tambm constitui o concreto armado, e no

    levando em considerao a aderncia existente entre o ao e o concreto. Desta

    forma este artigo prope um novo procedimento de controle de qualidade, como

    mtodo complementar s prticas atuais obrigatrias de segurana empregadas nos

    canteiros de obra de construo civil, de forma a melhorar os subsdios necessrios

    s tomadas de decises referentes a concretos no conformes.

    1.1 ADERNCIA AO CONCRETO

    Conforme citado por Frana (2004) apud Pimentel et al. (2012) o comportamento

    estrutural das estruturas em concreto armado fundamenta-se no trabalho conjunto

    do concreto e do ao, sendo que esse trabalho s possvel devido aderncia

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    entre esses dois materiais. A ao solidaria entre a armadura e o concreto a

    principal causa do bom desempenho do concreto armado.

    A aderncia garante para o concreto estrutural uma boa capacidade de utilizao

    frente aos esforos solicitantes, limitando a abertura de fissuras e melhorando a

    distribuio dessas ao longo da pea, alm desta ser responsvel pela ancoragem

    da armadura no concreto, tornando o fenmeno de interesse para vrios

    pesquisadores, desde o surgimento do concreto armado.

    Este fenmeno pode ser descrito como uma tenso de cisalhamento entre a

    superfcie de uma barra de ao e o concreto que a envolve. Esse mecanismo

    determinado por meio do deslocamento relativo entre o ao e o concreto, ou seja,

    pelo deslizamento. (TASSIOS, 1979 apud BARBOSA et al, 2009)

    A solidariedade existente entre a armadura e o concreto garantida devido

    existncia da aderncia entre tais materiais, sendo que composta por diversas

    parcelas, as quais so decorrentes de diferentes fenmenos que intervm na ligao

    ao-concreto. Segundo Lutz e Gergely (1967); Tassios (1979); Leonhardt (1979);

    Fusco (1995) apud Barbosa et al. (2009), considerada a parcela de aderncia por

    adeso, que ocorre em funo das ligaes fsico-qumicas entre o ao e o concreto

    durante a pega do cimento, aderncia por atrito devido s foras de atrito existentes

    entre o concreto e o ao, desde que existam presses transversais as barras, e

    surgem quando um material tende a se deslocar em relao ao outro, e aderncia

    mecnica decorrente da presena de salincias na superfcie da barra (nervuras ou

    mossas superficiais), que funcionam como peas de apoio, mobilizando tenses de

    compresso no concreto, sendo que considerado o tipo de ligao mais efetiva e

    confivel, pois contribui de maneira fundamental para a solidarizao dos dois

    materiais. Para Leonhardt e Monning (1973); Soroushian e Chol (1989) apud Tojal et

    al. (2012), existem diversos fatores que influenciam na aderncia, como composio

    da mistura do concreto, adensamento do concreto, resistncia compresso e a

    trao do concreto, mdulo de elasticidade do concreto e do ao, dimetro da barra

    de ao e do seu posicionamento em relao ao elemento estrutural e a direo da

    concretagem.

    A resistncia de aderncia ao-concreto est diretamente relacionada com a

    capacidade de resistncia das estruturas de concreto armado. De acordo Ferguson

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    (1966) apud Bosco et al. (2012), o conhecimento do comportamento de aderncia

    indispensvel para a correta compreenso do dimensionamento do comprimento de

    ancoragem e emendas por transpasse das barras de armaduras, para o clculo de

    deslocamentos, considerando o efeito de enrijecimento por trao, o controle de

    fissurao e a quantidade mnima de armadura. Conscientes da forte correlao

    existente entre a resistncia compresso (fc) e a tenso mxima de aderncia, os

    autores Lorrain e Barbosa (2008) propuseram a utilizao de ensaios de aderncia

    ao-concreto para estimar a resistncia compresso, em outras palavras,

    implementaram uma alternativa complementar ao controle de qualidade tradicional

    do concreto armado a partir de resultados obtidos em ensaios de aderncia ao-

    concreto, conforme Figura 01.

    Figura 1 Curva de correlao Lorrain e Barbosa (2008).

    Fonte: Lorrain e Barbosa, 2008.

    2 MATERIAIS E MTODOS

    Neste item apresentado o programa experimental do trabalho, constando a

    descrio das principais caractersticas dos materiais e mtodos utilizados. Todos os

    ensaios foram realizados no LEE Laboratrio Experimental de Estruturas e LMCC

    Laboratrio de Materiais de Construo Civil, no I.PARQUE- UNESC.

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

    Ten

    so

    m

    xim

    a d

    e a

    de

    rn

    cia

    (M

    Pa)

    Resistncia compresso do concreto (MPa)

    Pontos encontrados por Lorrain eBarbosa (2008).

    Regresso Linear com pontos sugeridos por Lorrain e Barbosa (2008)

    b,mx

    = 0,34 c +3,49 / R=0,93

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    2.1 MATERIAIS

    Para o estudo, foram retiradas amostras de diferentes etapas de concretagem de

    uma edificao, na fase de fundaes e lajes. As amostras extradas durante a

    execuo das fundaes possuam fck de projeto igual a 20 MPa e as extradas

    durante a concretagem das lajes, possuam fck de projeto igual a 30 Mpa, sendo

    ambos concretos usinados.

    O concreto adotado para a concretagem da fundao era composto por cimento

    Portland CP IV-32, com densidade de 2,82 g/cm. O agregado mido utilizado foi

    areia mdia, e o agregado grado foi brita 0 e brita 1 tipo basltica. O trao do

    concreto adotado foi 1:4,56:5,79 com relao a/c= 0,84, e abatimento de tronco de

    cone previsto para 102,0 cm. Seguem os resultados obtidos in loco na Tabela 01.

    Tabela 1: Resultados do ensaio de abatimento de tronco de cone 20 MPa.

    Amostra Abatimento Tronco de Cone (cm)

    Caminho Betoneira 01 17,5

    Caminho Betoneira 02 13,0

    Caminho Betoneira 03 7,0

    Caminho Betoneira 04 3,5 Fonte: Autor, 2014.

    O concreto utilizado na concretagem das lajes era composto de cimento Portland CP

    IV-32, com densidade de 2,82 g/cm. O agregado mido utilizado foi areia mdia, e o

    agregado grado foi brita 0 e brita 1 tipo basltico. O trao do concreto adotado foi

    1:3,16:4,35 com relao a/c= 0,66, e abatimento de tronco de cone previsto para

    122,0 cm. Seguem os resultados obtidos in loco na Tabela 02.

    Tabela 2: Resultados do ensaio de abatimento de tronco de cone 30 MPa.

    Amostra Abatimento Tronco de Cone (cm)

    Caminho Betoneira 01 13,5

    Caminho Betoneira 02 19,0

    Caminho Betoneira 03 12,5

    Caminho Betoneira 04 9,0 Fonte: Autor, 2014.

    Para a futura correlao entre a resistncia compresso do concreto e tenso

    mxima de aderncia foram realizados ensaios de resistncia compresso axial,

    de acordo com NBR 5739/07, aos sete e aos vinte e oito dias, sendo que dezesseis

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    corpos de prova cilndricos foram moldados, conforme a NBR 5738/03, para cada

    resistncia, com dimetro de 10 cm e altura de 20 cm, totalizando trinta e duas

    amostras para ensaio de resistncia compresso do concreto, conforme Figura 02.

    Figura 2 - Corpos de Prova para caracterizao do concreto.

    Fonte: Autor, 2014.

    O adensamento foi realizado de forma manual com haste, sendo que o processo de

    moldagem foi feito em duas camadas, onde cada uma recebeu doze golpes. Aps

    24 horas, os corpos de prova foram imersos em gua para posterior rompimento.

    Utilizou-se para o ensaio barras nervuradas de ao CA-50, com dimetro nominal de

    8,0 mm, que seguem as recomendaes da NBR 7480/07, onde sua resistncia

    mnima de escoamento deve ser igual a 500 MPa, e a resistncia ruptura seja 10%

    maior que este valor.

    2.2 DESENVOLVIMENTO DE FORMA PARA OS CORPOS DE PROVA DO ENSAIO TIPO PUSH-IN. Um dos entraves existentes na elaborao de um ensaio apropriado de aderncia

    ao-concreto para a estimativa da resistncia compresso consiste na fabricao

    de moldes para os corpos de prova, pois na maioria dos casos de complicada

    preparao e desmoldagem. Para este estudo foi adotado o molde desenvolvido por

    Silva (2014) conforme Figura 03 e molde esquemtico na Figura 04, que propiciou

    rapidez e facilidade na hora da execuo do mtodo.

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    Figura 3 Forma desenvolvida por Silva (2014).

    Fonte: Autor, 2014.

    Figura 4 - Esquema detalhado de forma.

    Fonte: Autor, 2014.

    2.3 ENSAIO DE ADERENCIA AO-CONCRETO TIPO PUSH-IN

    Para se obter a tenso mxima de aderncia atravs do ensaio tipo Push-in, foram

    testadas duas idades de ruptura (07 dias e 28 dias) para as resistncias de 20 MPa

    e 30 MPa, foi adotada barra nervurada de ao CA-50 de dimetro de 8,0 mm e

    comprimento de ancoragem da barra de ao com relao ao corpo de prova de

    concreto de acordo com a norma RILEM RC6/83, sendo este comprimento igual a

    cinco vezes o dimetro da barra de ao utilizada. As amostras foram extradas de

    quatro caminhes betoneiras diferentes para cada resistncia, de acordo com

    Figura 05.

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    Figura 5 - Fluxograma de quantidade de ensaios realizados.

    Fonte: Autor, 2014.

    2.3.1 MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA DE ADERNCIA AO-CONCRETO

    Para os ensaios de resistncia de aderncia ao-concreto foram moldados

    dezesseis corpos de prova para resistncia de 20 MPa e dezesseis corpos de prova

    para resistncia de 30 MPa, totalizando trinta e dois corpos de prova cilndricos de

    dimetro 10 cm e altura 10 cm, conforme Figura 06-a e 06-b.

    A forma de moldagem adotada para o ensaio foi de acordo com a NBR 5738/03, ou

    seja, foi feita uma camada de concreto, sendo a mesma adensada de forma manual

    com haste, por doze golpes.

    Figura 6 (a) Moldagem dos corpos de prova de resistncia de aderncia (b)

    Corpos de Prova de resistncia de aderncia desmoldados.

    Fonte: Autor, 2014.

    PUSH-IN

    TRAO 01

    CAMINHO BETONEIRA 01

    7 DIAS 2 CPS

    28 DIAS 2 CPS

    CAMINHO BETONEIRA 02

    7 DIAS 2 CPS

    28 DIAS 2 CPS

    CAMINHO BETONEIRA 03

    7 DIAS 2 CPS

    28 DIAS 2 CPS

    CAMINHO BETONEIRA 04

    7 DIAS 2 CPS

    28 DIAS 2 CPS

    TRAO 02

    CAMINHO BETONEIRA 01

    7 DIAS 2 CPS

    28 DIAS 2 CPS

    CAMINHO BETONEIRA 02

    7 DIAS 2 CPS

    28 DIAS 2 CPS

    CAMINHO BETONEIRA 03

    7 DIAS 2 CPS

    28 DIAS 2 CPS

    CAMINHO BETONEIRA 04

    7 DIAS 2 CPS

    28 DIAS 2 CPS

    a) b)

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    2.3.2 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA EXECUO DOS ENSAIOS DE RESISTNCIA COMPRESSO AXIAL E RESISTNCIA DE ADERNCIA.

    A instrumentao utilizada no ensaio teve como objetivo medir a resistncia

    compresso axial e a resistncia de aderncia entre o ao e o concreto atravs do

    acrscimo de carga, sendo utilizada a prensa servo controlada de compresso para

    ensaios mecnicos modelo PC200I da marca EMIC, com capacidade de carga de

    200 KN (Figura 07) que realiza uma medio direta atravs das clulas de carga,

    onde os dados registrados so conectados a um computador, que atravs do

    software TESC Test Script, que tem a funo de permitir a sistematizao dos

    ensaios e emitir laudos de resistncia compresso, dado a rea em que se aplica

    o acrscimo de carga.

    Figura 7Prensa servo controlada de Compresso.

    Fonte: Autor, 2014.

    2.3.3 PROCEDIMENTO DE EXECUO DOS ENSAIOS DE RESISTNCIA COMPRESSO AXIAL E TENSO MXIMA DE ADERNCIA.

    Para elaborao do ensaio de resistncia compresso, os corpos de prova foram

    ensaiados aps serem retirados do seu processo de cura. Sendo que para este

    ensaio foram utilizados para uniformizao da base superior e inferior do corpo de

    prova um capeamento de neoprene, a fim de tornar suas faces planas e paralelas,

    tambm foi feita a limpeza dos pratos de carga e dos corpos de prova, conforme

    Figura 8-a.

    Antes da aplicao da carga por parte da prensa PC200I, os corpos de prova foram

    posicionados de modo que seu eixo coincida com o da mquina, de forma que a

    resultante das foras passe pelo centro. Aps todos os procedimentos de

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    preparao, a carga foi aplicada continuamente, at que os corpos de prova

    rompessem, de acordo com Figura 8-b.

    Figura 8 (a) Ensaio de resistncia compresso axial. (b) Corpo de prova

    rompido.

    Fonte: Autor, 2014.

    Sendo que a prensa forneceu a carga aplicada e os resultados de resistncia

    compresso axial.

    Do mesmo modo, para execuo do ensaio de determinao da tenso mxima da

    aderncia entre o ao e concreto, os corpos de prova foram retirados do seu

    processo de cura e logo aps foram ensaiados, de modo que para que este ensaio

    fosse vivel atravs da prensa PC200I, foi utilizado um apoio para os corpos de

    prova elaborado por Silva (2014) (Figura 09-a), pois o corpo de prova de resistncia

    de aderncia possui 10 cm de altura, no 20 centmetros como exigido pela prensa

    PC200I, desta forma, foi possvel a elaborao dos ensaios.

    Os corpos de prova foram limpos e colocados sobre o apoio, e da mesma forma que

    no ensaio de resistncia compresso, foram posicionados de modo que seu eixo

    coincida com o da mquina, de forma que a resultante das foras passe pelo centro.

    Aps o preparo a carga foi incidida continuamente sobre a barra de ao, at que a

    mesma rompesse sua aderncia com o concreto, ou seja, at se obter a tenso

    mxima de aderncia, de acordo com Figura 09-b.

    a) a) b)

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    Figura 9 (a) Apoio desenvolvido por SILVA (2014). (b) Ensaio de resistncia de

    aderncia.

    Fonte: Autor, 2014.

    Depois de obtidos os resultados das foras aplicadas, foi utilizada a seguinte

    equao para determinao da tenso mxima de aderncia:

    Equao (1)

    Onde:

    b,mx= Tenso mxima de aderncia (MPa); Fmx = Fora mxima de aderncia (kN);

    = Dimetro da Barra (mm); L = Comprimento de ancoragem (mm);

    Desta forma foi possvel obter todos os resultados necessrios para anlise da

    correlao entre a resistncia compresso axial e tenso mxima de aderncia.

    3 RESULTADOS E DISCUSSES

    Os dados apresentados a seguir foram obtidos com ensaios realizados no

    Laboratrio Experimental de estruturas (LEE) e Laboratrio de Materiais de

    Construo Civil (LMCC) do I.PARQUE UNESC.

    3.1 ENSAIOS DE ADERNCIA

    Os resultados dos ensaios de aderncia ao - concreto realizados mediante o

    mtodo Push-in nas idades de 07 e 28 dias, bem como os resultados de

    caracterizao do concreto atravs do ensaio de resistncia compresso axial so

    a) b)

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    exibidos na Tabela 03, sendo que nesta tabela foram retirados os dados referentes

    as amostras do terceiro caminho referente a concretagem da laje, devido ser

    considerado esprios com mais de 30% de diferena em relao a mdia.

    Tabela 3 - Resultados obtidos nos ensaios de compresso axial e Push-in.

    Trao Amostra Idade

    Ruptura (dias)

    Barra de Ao

    (mm)

    Resistncia compresso axial (MPa)

    Tenso mxima de

    aderncia (MPa)

    T 01 Caminho Betoneira 01 7 8,0 8,8 9,0

    T 01 Caminho Betoneira 01 7 8,0 9,4 9,2

    T 01 Caminho Betoneira 02 7 8,0 17,6 11,6

    T 01 Caminho Betoneira 02 7 8,0 18,3 11,7

    T 01 Caminho Betoneira 03 7 8,0 8,4 7,8 T 01 Caminho Betoneira 03 7 8,0 9,1 9,2

    T 01 Caminho Betoneira 04 7 8,0 13,0 9,6

    T 01 Caminho Betoneira 04 7 8,0 12,2 9,0

    T 01 Caminho Betoneira 01 28 8,0 14,5 13,1

    T 01 Caminho Betoneira 01 28 8,0 17,5 14,4

    T 01 Caminho Betoneira 02 28 8,0 27,9 12,3

    T 01 Caminho Betoneira 02 28 8,0 30,3 16,4

    T 01 Caminho Betoneira 03 28 8,0 16,5 10,4

    T 01 Caminho Betoneira 03 28 8,0 17,1 13,6

    T 01 Caminho Betoneira 04 28 8,0 22,5 12,5

    T 01 Caminho Betoneira 04 28 8,0 23,5 13,7 T 02 Caminho Betoneira 01 7 8,0 21,0 12,5

    T 02 Caminho Betoneira 01 7 8,0 22,3 13,7

    T 02 Caminho Betoneira 02 7 8,0 23,0 13,2

    T 02 Caminho Betoneira 02 7 8,0 21,7 13,1

    T 02 Caminho Betoneira 04 7 8,0 24,8 15,7

    T 02 Caminho Betoneira 04 7 8,0 23,9 14,6

    T 02 Caminho Betoneira 01 28 8,0 33,2 16,9

    T 02 Caminho Betoneira 01 28 8,0 31,8 16,1

    T 02 Caminho Betoneira 02 28 8,0 34,7 15,8

    T 02 Caminho Betoneira 02 28 8,0 33,5 15,6

    T 02 Caminho Betoneira 04 28 8,0 35,1 19,6

    T 02 Caminho Betoneira 04 28 8,0 32,8 19,4 Fonte: Autor, 2014.

    Sendo que, para uma melhor correlao entre os resultados obtidos, os mesmos

    foram estudados individualmente de acordo com sua idade de ruptura, sendo que foi

    feita a mdia entre as duas amostras obtidas por caminho betoneira, conforme

    tabelas 04 e 05.

  • 13 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC -

    como requisito parcial para obteno do Ttulo de Engenheiro Civil

    UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense 2014/01

    Tabela 4 Resultados obtidos nos ensaios de compresso axial e Push-in, aos sete

    dias.

    Trao Amostra Idade

    Ruptura (dias)

    Barra de Ao

    (mm)

    Resistncia compresso axial (MPa)

    Tenso mxima de

    aderncia (MPa)

    T 01 Caminho Betoneira 01 7 8,0 9,10,4 9,10,1

    T 01 Caminho Betoneira 02 7 8,0 18,00,5 11,70,1

    T 01 Caminho Betoneira 03 7 8,0 8,80,5 8,51,0

    T 01 Caminho Betoneira 04 7 8,0 12,60,6 9,30,4

    T 02 Caminho Betoneira 01 7 8,0 21,70,9 13,10,9

    T 02 Caminho Betoneira 02 7 8,0 22,40,9 13,20,1

    T 02 Caminho Betoneira 04 7 8,0 24,40,6 15,20,8 Fonte: Autor, 2014.

    Tabela 5-Resultados obtidos nos ensaios de compresso axial e Push-in, aos vinte e

    oito dias.

    Trao Amostra Idade

    Ruptura (dias)

    Barra de Ao

    (mm)

    Resistncia compresso axial (MPa)

    Tenso mxima de

    aderncia (MPa)

    T 01 Caminho Betoneira 01 28 8,0 16,02,1 13,80,9

    T 01 Caminho Betoneira 02 28 8,0 29,11,7 14,42,9

    T 01 Caminho Betoneira 03 28 8,0 16,80,4 12,02,3

    T 01 Caminho Betoneira 04 28 8,0 23,00,7 13,10,9

    T 02 Caminho Betoneira 01 28 8,0 32,51,0 16,50,6

    T 02 Caminho Betoneira 02 28 8,0 34,10,9 15,70,1

    T 02 Caminho Betoneira 04 28 8,0 34,0 1,6 19,50,1 Fonte: Autor, 2014.

    Para aplicao do mtodo o tipo de ruptura deve ser necessariamente o

    deslizamento da barra de ao em relao ao concreto. Neste caso em todas as

    rupturas foi observado o deslizamento. Pode-se perceber na Figura 10 o corpo de

    prova antes (Figura 10a) e depois do ensaio (Figura 10-b), onde a barra ensaiada

    apresenta um deslizamento em relao ao corpo de prova de concreto.

  • 14 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC -

    como requisito parcial para obteno do Ttulo de Engenheiro Civil

    UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense 2014/01

    Figura 10 (a) Corpos de prova antes do ensaio tipo Push-in; (b) Deslizamento da

    barra de ao.

    Fonte: Autor, 2014.

    3.2 CORRELAO ENTRE TENSO MXIMA DE ADERNCIA E RESISTNCIA COMPRESSO DO CONCRETO.

    Com objetivo de avaliar a existncia de correlao linear entre os valores de tenso

    mxima de aderncia e resistncia compresso do concreto, os dados obtidos

    nesta pesquisa foram utilizados para elaborao dos grficos, sendo que,

    considerando esses dados, tambm foram realizadas regresses lineares e os

    valores dos coeficientes de determinao R, que uma medida que estabelece o

    nvel de relao entre duas variveis, onde o mesmo varia de zero (0) a um (1),

    onde zero (0) apresenta nenhuma correlao entre as diferenas das variveis em

    questo e um (1) o oposto disto. Ambos dados foram obtidos atravs do software

    Microsoft Excel.

    Inicialmente foi desenvolvido um estudo baseado em todos os dados obtidos deste

    estudo (Tabela 03), conforme Figura 11, onde foram obtidas as regresses lineares

    e R de acordo com Tabela 06.

    a) a) b)

  • 15 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC -

    como requisito parcial para obteno do Ttulo de Engenheiro Civil

    UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense 2014/01

    Figura 11 - Grfico de correlao entre a resistncia compresso e a aderncia

    Ao-Concreto.

    Fonte: Autor, 2014.

    Tabela 6- Equao da reta da regresso linear e o respectivo coeficiente de

    correlao para os resultados obtidos no estudo.

    Idade Ruptura (dias) (mm) Regresso Linear Coeficiente de Determinao

    7- 28 8,00 b,mx= 0,33 c +6,07 R = 0,82 Fonte: Autor, 2014.

    Aps anlise dos dados obtidos atravs de todos os resultados dos ensaios, pode-

    se verificar que foi obtida uma boa correlao li near entre os ensaios de resistncia

    compresso axial e tenso mxima de aderncia, conforme afirmado no estudo de

    Lorrain e Barbosa (2008) e Silva (2010).

    Para refinar melhor os resultados, foram elaborados grficos de correlao de

    acordo com sua idade de ruptura (Figura 12 e 13), sendo que foi feita a mdia entre

    as duas amostras obtidas por caminho betoneira, e assim obtidas s respectivas

    regresses lineares e R (Tabela 07 e 08).

    0,00

    5,00

    10,00

    15,00

    20,00

    25,00

    0 5 10 15 20 25 30 35 40

    Ten

    so

    mx

    ima

    de

    Ad

    er

    nci

    a (M

    Pa)

    Resistncia Compresso Axial (MPa)

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    como requisito parcial para obteno do Ttulo de Engenheiro Civil

    UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense 2014/01

    Figura 12 Grfico de correlao entre a resistncia compresso e a aderncia

    Ao-Concreto aos 7 dias.

    Fonte: Autor, 2014.

    Tabela 7 - Equao da reta da regresso linear e o respectivo coeficiente de

    correlao para ruptura aos sete dias.

    Idade Ruptura (dias)

    (mm) Regresso Linear Coeficiente de Determinao

    7 8,00 b,mx= 0,39 fc +5,00 R = 0,96 Fonte: Autor, 2014.

    Analisando o grfico, possvel verificar que os resultados indicam uma tima

    correlao linear entre a tenso de aderncia e a resistncia compresso aos sete

    dias, conforme o esperado.

    Figura 13Grfico de correlao entre a resistncia compresso e a aderncia

    Ao-Concreto aos 28 dias

    Fonte: Autor, 2014.

    6,00

    8,00

    10,00

    12,00

    14,00

    16,00

    0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00

    Ten

    so

    Mx

    ima

    de

    Ad

    er

    nci

    a (M

    Pa)

    Resistncia Compresso Axial (MPa)

    0,00

    5,00

    10,00

    15,00

    20,00

    25,00

    0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00

    Ten

    so

    Mx

    ima

    de

    Ad

    er

    nci

    a (M

    Pa)

    Resistncia Compresso Axial (MPa)

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    como requisito parcial para obteno do Ttulo de Engenheiro Civil

    UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense 2014/01

    Tabela 8- Equao da reta da regresso linear e o respectivo coeficiente de

    correlao para ruptura aos sete dias.

    Idade Ruptura (dias)

    (mm) Regresso Linear Coeficiente de Determinao

    28 8,00 b,mx= 0,25 fc +8,28 R = 0,64 Fonte: Autor, 2014.

    Analisando o grfico e correlao linear aos vinte e oito dias, verifica-se que o

    ensaio se mostrou maior confiabilidade aos sete dias, onde apresentou um aumento

    da correlao linear, indicando uma maior relao entre a resistncia de aderncia e

    resistncia compresso.

    Durante o estudo, foi feita uma anlise de comparao dos resultados obtidos com

    todas as amostras (Tabela 03) com os dados encontrados por Lorrain e Barbosa

    (2008), conforme Figura 14.

    Figura 14 Comparativo com estudo de Lorrain e Barbosa (2008).

    Fonte: Autor, 2014.

    Aps anlise do grfico, possvel perceber que a atual pesquisa apresentou uma

    linha de tendncia semelhante aos dados obtidos por Lorrain e Barbosa (2008),

    agregando maior confiabilidade ao presente estudo e mostrando que a metodologia

    proposta resulta em estimativas da resistncia compresso similares.

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    0 20 40 60 80 100

    Te

    ns

    o

    M

    xim

    a d

    e A

    de

    rn

    cia

    (M

    Pa

    )

    Resistncia Compresso Axial (MPa)

    Dados da Pesquisa (2014)

    Pontos obtidos por Lorrain eBarbosa (2008)

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    4 CONCLUSES

    A anlise da correlao entre a tenso mxima de aderncia e a resistncia

    compresso atravs dos ensaios tipo Push-in realizados permitem concluir que a

    Lei de Correlao proposta inicialmente por Lorrain e Barbosa (2008) foi

    confirmada nesta pesquisa, para barras de ao com =8,00 mm e resistncia

    compresso entre 8,40 MPa e 35,10 MPa. Os resultados obtidos indicam uma

    variao de correlao linear de acordo com a idade do concreto, onde os ensaios

    executados aos sete dias apresentaram um maior ndice de confiabilidade que os

    resultados dos ensaios aos vinte e oito dias.

    Os resultados obtidos nesta pesquisa vm acrescentar no banco de dados do

    projeto de pesquisa mais amplo que est sendo realizado em vrias universidades

    com intuito consolidar o mtodo de ensaio tipo push-in. Desta forma possvel

    afirmar que a implementao deste ensaio de aderncia de forma complementar

    poder melhorar significativamente o controle de qualidade das obras atuais e

    permitir um controle de qualidade do concreto em idades mais curtas, de forma

    rpida e segura.

    5 TRABALHOS FUTUROS

    Como sugestes de trabalhos futuros pode-se citar:

    Anlise da correlao de resistncia de aderncia e resistncia compresso

    para barras de ao de diferentes dimetros;

    Anlise da correlao de resistncia de aderncia e resistncia compresso

    para diferentes idades do concreto;

    Anlise da correlao de resistncia de aderncia e resistncia compresso

    para diferentes resistncias e composies de concreto;

    6 REFERNCIAS

    TOJAL, T.L; GOMES, P.C.C.; DSIR J.M.; Anlise do Comportamento de Aderncia Concreto autoadensvel-Ao. 54 Congresso Brasileiro de Concreto. Macei, IBRACON, 2012.

    PIMENTEL, L.L.; NEGRO, D.E.; PASSERINE, D; JACINTHO, A.E P.G; LORRAIN, M.;

    BARBOSA, M. P.Aderncia compsito X ao: Influncia do tipo de garrafa PET

  • 19 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC -

    como requisito parcial para obteno do Ttulo de Engenheiro Civil

    UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense 2014/01

    no ensaio APULOT. 54 Congresso Brasileiro de Concreto. Macei, IBRACON, 2012. SILVA, B.V.; BARBOSA, M. P.; SILVA FILHO, L. C. P.; BOSCO, I.D.,;TROIAN,P. Comparativo experimental entre os mtodos de ensaio pull-out e push-out para determinao da tenso de aderncia ao-concreto. 54 Congresso Brasileiro do Concreto. Macei, IBRACON, 2010.

    LORRAIN, M; BARBOSA P. M. Controle de qualidade dos concretos estruturais: ensaio de aderncia ao-concreto. In: Revista Concreto& Construes, So Paulo, N51, 3 trimestre, p. 52-57, 2008.

    SILVA, B. V.; BARBOSA, M.P.; SILVA FILHO, L.C.P; LORRAIN. M; DAL BOSCO, V.I. Correlao entre a tenso ltima de aderncia e a resistncia do concreto usando ensaio Apulot: Avaliao do efeito de variao do cobrimento do concreto ao redor da barra de ao. 53 Congresso Brasileiro de Concreto. Florianpolis, IBRACON, 2011.

    BARBOSA, M.T.G.; SANTOS, W.J. Estudo da Aderncia Ao-Concreto. 51 Congresso Brasileiro de Concreto. Paran, IBRACON, 2009.

    SILVA, B. V. Investigao do potencial dos ensaios APULOT e pull-out para estimativa da resistncia a compresso do concreto. Dissertao (Mestrado em Engenharia) - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, Universidade Estadual Paulista, UNESP, 2010.

    SILVA, B. V. Proposio de um teste de aderncia para o controle tecnolgico da resistncia compresso do concreto. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil, UFRGS, Porto Alegre, 2014.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 5739: Concreto: Ensaio de compresso de corpos-de-prova cilndricos. Rio de Janeiro, 2007.

    ______. NBR 5738: Concreto: Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova. Rio de Janeiro, 2003.

    ______. NBR 7480: Barras e fios de ao destinados a armaduras para concreto armado. Rio de Janeiro, 1996.