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Anno X! Rio de Janeiro, Quarta-feira, 5 de Janeiro de 1916 N. 535 ANNO NOVO ! ySKB^^ de conquistar a independência e a felicidade.' TJÍ0/..^"Â?!i}nlh?s-Jue- "cUc.- Mos vejam seus lares felizes; Iodos se instruam Vrobusteçam, para mais lar-

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Anno X! Rio de Janeiro, Quarta-feira, 5 de Janeiro de 1916 N. 535

ANNO NOVO ! ySKB^^de conquistar a independência e a felicidade.'TJÍ0/..^"Â?!i}nlh?s-Jue- "cUc.- Mos vejam seus lares felizes; Iodos se instruam Vrobusteçam, para mais lar-

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OS TREZ NAVIOS MARAVILHOSOS O TICO-TICO

1) Um bravo cavalleiro, voltando deuma guerra, viu á janella de um castellouma linda moça com sua aia.

2)InformaBdQ*senacidade próxima, veiua saber que aquella moça era filha de umpoderoso marque?.

3) Impressionado pela belleza damoça,o cavalleiro voltou varias vezesa passar diante do castello para vél-a,quer de dia, quer á noite.

4- Até que, ao fim de uma semana, ca-hiu da janella uma rosa que lhe pareceuter sido atirada pela aia.

5) No dia seguinte, élle encontrou amoça só à janella e viu queíella lhe ati-rava uma carta. Muito contente o cava-lleiro...

t>) ... levou a carta paraj sua casa e,abrindo-a, leu o seguinte: «Gentil cavai-leiro, porque não vem pedir minhamão a meu nobre pai ? >

7) Então o rapaz não hesitou mais.Foi 8) O marquez tpmou um ar de grandeao castello, apresentou-se ao marquez e espanto e disse i1—Para que se atreva apediu-lhe a mão da linda moça. pedir a mão de minha filha o senhor

deve ser muito rico.

9]— Infelizmente não—respondeu o ca-valleiró— sou nobre e tenho bom renomena 'guerra, mas nada mais possuo. Nessemomento...

i'»l. entrou na sala a moça, que ocontemplou com desprezo e disse :—Como poude o senhor imaginar queeu desposaria um homem sem for-tuna ?

11| Autorisei-o a pedir minha mão, uni-camente por imaginar que o senhor íossepoderoso e rico. E seu pai accrescentou t— Saia irr.mediatamente.

tó) ü cavalleiroxetirou-se e, ao passar Jpelo vestibulo, ouviu soluços e.voltando-1se', viu que era a aia quem chorava por ¦vcl-o partir assim tão triste Ora a aia*era também moça e bonita e {Continuam

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O TICO-TICO

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H adoração

O Mcnino-Deus estava no esta-bulo humilde em que nascera, dei-tado sobre as palhas, muito lindoe tranquillo. A Virgem velavajunto d'elle e S. José, de pé, demãos postes, adorava-o.

A noite ia já adiantada; a nevecahia lá fora e o vento ia-se tor-nando mais áspero. Mas, dentrodo estábulo, a atmosphera era de-liciosa e a lua radiante. Os tresreis magos entraram cobertos develludo, coroados com pedrarias.Balthazar traz ouro; Mclchiortraz myrrha e Gaspar incenso.

Chegavam também pastores quedepõem aos pés do Menino-Deussuas ingênuas offerendas.

Por detrás de todos os pasto-res, timida e curiosa, erguendo-senas pontas dos pésinhos, estáuma menina, uma pequenina pas-tora chamada Magdalena.

Com que adoração ella fila aCreança Divina.

Mas nada tem para lhe cffer-tar. Seu coração transborda deaffeição, mas suas mãosinhasestão vazias. E, de emoção, ellachora. Então vendo-a tão dolorosae resignada, o Archanjo Gabrieltoma a fôrma de um pastor para

cios reis magos

se collocar à seu lado e pergun-ta-lhe :

Que queres, pastorinha TAh! não sei.Então porque choras ?Porque nada tenho para

offereccr ao Menino-Deus. Vi-eram todos, desde os pastores atéos reis e offercccram-lhe tudoquanto lhe poderia agradar.

Não terão elles esquecido ai-guina cousa t Procura bem.

Não. Não vejo o que lhe po-deria eu dar depois de todos.Ainda se neste tempo houvesseflores,... se eu pudesse encontrarrosas.'...Mas todo o empo está co-berto de neve e as rosas só vol-tarão a appaarecer com a prima-vera.

Então o Archanjo Gabriel deua mão á pastorinha e sahiu cosaella. No campo coberto de <.< ; eelle toca com os dedos muitobrancos. E uma roseira surge tãocarregada de flores, como numase vira no mundo outra roseira.

E o Archanjo disse :Vae Magdalena. Nada é iin-

possível aquelles que sabem de-sejar para o bem, com intuitosde affeição.

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O TICO-TICO

EXPEDIENTEPreços das assignaturas dos Jornaes da"Sociedade Anonyma O MALHO"

Capital e Estados « I S

s = sa £ p

3 8$ooo 5$ooo 3$5oo6 iSíooo 8$ooo 6$ooo9 23*000 12*000 9*000

12 3o$000 l5$000 11*000

Exterior -.

12 50$000 25$000 20$0006 30$000 14$000 II50CO

At.MANACH D' «0 TICO-TICO» 2Í000Pelo correio mais 5oo rs.

Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO", Ruado Ouvidor, 164—Rio de Janeiro.

Aos nossos assignantes, cujas assigna-turas terminaram em 31 DE DEZEMBRO,pedimos mandar reformal-as para que não•'/aja interrupção.

As assignaturas começam em qualquertempo, mas terminam em Março, Junho,Setembro E Dezembro de cada anno. NãoSERÃO ACCEITAS POR MENOS DE TREZ MEZES.

-*H*—Pedimos aos nossos assignantes do IN-

TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declararem o LOGAR e o ES-TADO para com segurança attendermosas mesmas e não haver extravios.

¦£.&_

São nossos representantes exclusivosHos Estados Unidos e Canadá, "A Inter-national Advertising Company", ParkRow Building, New Y"ork —U. S. A.

—£[«—Os retratos publicados no Tico-Tico,

só serão devolvidos dentro do prazo de 2mezes* depois de sua publicação ; findo es-te prazo, não serão absolutamente resti-tuidos.

CORRESPONDÊNCIADO

DR. SABETUDOLeonídia Mendes de Carvalho (Cambu-

quira) — Diz muito bem. E' isso exacta-mente o que eu sou. Mas infelizmente seeu lhe fizesse a vontade teria que attender atodos e deve comprehender que isso é im-possivel. 2o—A lettra tem muito boas indi-cações, embora seja ainda um pouco inde-cisa. Indica espirito claro, alma muito af-fectuosa e resignada, talvez timida, masincapaz de hesitar quaando se trata dequestões de justiça, dignidade ou cari-dade.

Penando Machado (S. Paulo) — Voufallar a meus companheiros para que o at-tendam.

Sylvia — Mas que edade tem ? Para umcaso desses não é bastante conhecer a ai-tura. O resto será respondido no próximonumero.

Jayme Cordeiro — Ahi vai a phrase es-cripta como deve ser e acompanhada da tra-ducção : Lasciate ogni speranza, o voi cheentrate (Deixae toda a esperança, 6 vós,que entraes). E' um verso do famoso poe-ta italiano, Dante Alighieri, no inicio deseu poema A Divina Comedia,

Lyz da Silva (Bahia) — Nada se pôdeindicar com segurança, sem conhecer a na-tureza do terreno, mas ha vários formi-cidas acreditados. 2"—Não acho. As aven-turas do Chiquinho são evidentemente defantazia, para fazer rir e não dadas comoexemplo. 30 — Sim, esse symptoma é mau.Indica versatilidade, facilidade em mudarde opinião c de sentimentos

Marianita — Sim. Se não têm recursose são orphãos, devem dirigir-se ao curadorde orphãos, para que elle mande dar ins-trucção gratuitamente em um internato.Se quizer, mande-me seu nome!e ende-reco e eu me encarregarei de encaminharsua pretenção tão justa e mesmo tão lou-vavel.

E. de A. — Nesse caso passe vaselinajunto á raiz dos cabgllos, á noite e pela ma-nhã lave a cabeça com clara de ovo.Lettra indecisa.

Castro e Rocha — Oh! meu amigo. Poisé um estudante nessa edade e manda-meperguntar cousas que poderia saber, por simesmo, tão facilmente?

José Maria (Conceição do Rio Verde)^Só por meio de uma operação cirúrgica. 2*— Ha pessoas que annunciam isso, masacreditar em annuncios d'esse gênero seriao cumulo da ingenuidade. Basta reílectit.um pouco para reconhecer que isso é im-possivel.

OR. SABETUDO

.:¦:'¦-

A menina Carmen Lydia eximia nadadora

W^te.*»-

QUEM COMPRA AEMULSÃO DE SCOTT

compra o melhor alimentomedicinal que a sciencia temproduzido ha cincoenta annos.Não é possivel obter-se os

effeitos curativos do óleo de fígado debacalháo com qualquer outro preparado.

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDA

Rosita era uma linda menina, deoito annos, delicada e fresca comouma rosa; seu nome ia-lhe muitobem.

Uma manhã em que fazia muitofrio, ella foi á janella vêr passar ascreanças, que iam para a escola pu-blica.

Eram na maior parte creanças po-bres; mas o tempo estava tão frio ehumido que todos, até os mais po-bres, iam bem agasalhados.

Mas passou um pequenino semter sequer um "chache-nez". Ia tre-mendo de frio.

Olha, Maria — disse Rosita áempregada — olha esse pequenino,como parece sentir frio. Porque nãoterá elle um "chache-nez" como osoutros?

Certamente .porque não o pos-sue—respondeu Maria.Por que não o possue?Porque é pobre, provavelmen-

te, ou porque não tem mãi, que cuided'elle.

Todo o dia Rosita pensou no me-nino. — Se é pobre — pensava ella— não terá festas no dia de AnnoBom.

E isso parecia-lhe uma terriveldesgraça.' — Se eu pudesse comprar um"chache-nez"

para esse pequeno 1Mas não tenho dinheiro.

Pensou então que gastara em balase doces todo o dinheiro que sua ma-mãi lhe dera para fazer esmolas.

Entrou a reflectir, e teve a idéiade confeccionar.ella mesma, o "cha-che-nez", que não podia comprar.

Primeiro, procurou na sua cestade trabalho e encontrou alguns res-tos de lã, que emendou e fez assimum novelo do tamanho de uma noz;depois foi procurar mamai.

Mamai, se tu quizesses ser gen-til procurarias na tua cesta de tra-balho se tens alguns restos de lã, quenão te sirvam mais .

Para fazer que trabalho, meubem ?

Oh! mamai, é um segredo, quete contarei depois.

Mamai deu-lhe os restos de lã»de differentes cores.

Rosita ficou radiante ; emendou-os com uns nós muito bem feitos, eseu novelo ficou do tamanho de umovo.

Maria, — perguntou á empre-gada — que quantidade de lã é ne-cessaria para fazer um "chache-nez"?

E' preciso meio kilo — respon-deu Maria.

Deve ser um novelo bemgrande.

Certamente.

De que tamriho? Maior do queum ovo?

Sem duvida. Pelo menos do ta-manho de sua cabeça..

Rosita correu á cozinha, onde es-tava a balança e pesou o novelo.

M ¦ i

Tremia de frio e, levava as mãos. sob o avental

Pesava apenas cincoenta grammm

Pesava apenas cincoenta gram-mas .• No dia seguinte, foi a casa de suatia que fazia muitos sapatinhos delã.

Titia, quando faz um traba-lho, nem sempre compra a lã á justa,não é? Que faz do que sobra?

A tia, encantada, por vêr que Ro-sita se interessava por seus trabalhos,respondeu:

Guardo-os no fundo de minhacesta de trabalho, e me servem maistarde, para outros trabalhos.

Deixa-me vêr sua cesta?Pois não, minha querida; mas

não a desarrumes muito.E Rosita passou uma revista na

cesta.Era muito funda; Rosita tirou pri-

meiro um lindo" novelinho azul ce-leste.

Oh! que bonitinho! — excla-mou com tanto enthusiasmo, que avelha disse, sorrindo:

Já que o achas bonito, faço-tepresente d'elle.

Oh 1 obriga3a, titia—disse Ro-sita beijando-a.—Como estou con-tente ! Sabe, accrescentou, que gos-to muito de trabalhar em lã, mas co-mo não tenho dinheiro para com-pral-a, sou mutio pobre...

Coitadinha! — respondeu a tia,sorrindo —¦ Porque não. disseste

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O TICO-TICO

isso logo ? Olha, tira da minha cestaum novelo branco e outro cinzento.

Voltando a casa, Rosita juntou aslãs, e o nevelo ficou do tamanho deum ovo de ganso: pesava perto decento e cincoenta grammas.

Mais tarde foi com a empregadaao armarinho ; sabia que costuma-vam dar amostras de lã .

Rosita era timida, mas ao pensar

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ySyyàNão perdia um momento

no pequenino sem agasalho, teve co-ragem de faliar á dona da loja.

Emqunto Maria escolhia botões,ella fez o seu pedido.

A dona da casa abriu uma gavetae foi tirando grande quantidade denovel inhos, que botou sobre o balcão.

Diante de todas essas lindas lãs,roseas ,malvas "marrons" amarellas,vermelhas, etc, Rosita sorriu, e sepreparou para escolher. Mas a bôasenhora disse :

Como é minha fregueza muitoantiga, faço-lhe presente de todosesses novelinhos.

Oh! Obrigada! Agora, nãoserá mais um ovo de ganso, será deavestruz !—disse, o que fez todosrirem.

De dia para dia, o novelo augmen-tava. Rosita punha-o perto de suacabeça, e, diante do espelho, fazia acomparação com a cabeça ; ainda eramaior.

Faltavam apenas alguns gram-mas.

Então, Rosita fez um grande sa-crificio : deixou de comprar uns sa-patinhos para a boneca e com o di-nheiro comprou a lã que faltava euma agulha de osso.

Trabalhou todo o mez de Dezem-bro, não perdeu um minuto. Quan-do terminava as lições ia logo pegarno grande novelo e trabalhar, em lo-gar de brincar.Não se aborrecia nunca.

Regosijava-se de vêr diminuir onovelão, e como era de muitas cores,

ella mesma marcava a tarefa e di-zia:

Esta noite ,farei toda a lã azule a metade da branca. Isso a força-va a ir bem depressa.

Pelos fins do mez de Dezembro, onovelo diminuía á vista d'olhos ; no-Natal elle estava transformado emmagnífico "cache-nez", bem quenti-nho.

A mamai de Rosita, que conheciao segredo de sua filhinha, pois obom Deus pérmitte que as mamaissaibam tudo o que se passa na almade seus filhos, a deixava trabalhar,sem parecer dar por isso, afim de lhedeixar todo o mérito.

No dia trinta e um, Rosita foi pro-cural-a em seu quarto:

—¦ Veja ,mamãi, o que fiz sósinha.E mostrou-lhe o "cache-nez". Comeffeito. estava bonito, as lãs forma-vam riscas de cores dif ferentes, quese harmonizavam muito bem, e esta-vam tão bem emendadas, que não sevia nem um nó.

Está muito bem feito—disse amamai.

Não adivinha o que é?Vejo que é um lindo "cache-

nez" — respondeu a mamai sentan-do a menina nos joelhos.Mas não adivinha para quem é.

Rosita, contou então, qual o fim aque o destinava.

Avaliem quantos beijos a meninaganhou...

Rosita, ganhou como sempre mui-tas festas no dia de Anno Bom,mas o que lhe causou maior alegria,não foi a linda mobilia, que recebeu,nem o carrinho, nem o enxoval deboneca; foi a alegria do pobre me-nino ,a quem deu o "cache-nez" fei-to com tanto amor, pois representa-va o que a caridade tem de melhor,o dom de si mesmo, de seu tempo, de

V XLS. „ ___slÍi_____Cw^/!

• i ___¦* ii njj Wè LIFoi a alegria do pobre menino

sua compaixão, e é essa caridade, queo bom Deus aprecia e abençoa, logorecompensando-a com uma alegriaincomparavel.

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Interessante grupo de amigos do "Tico-Tico", em trajes carnavalescos, filhinhosdo Dr. Lafayetje Brandão, official de gabinete do presidente do Estado de Mi-%°S„ rrraeS. e ° Dr Samuel Libanio, professor da Faculdade de Medicina deBello Horizonte. São elles: Maria.,JHenriquetd, Gilda, Mauro, Ildeia, Decio. 'Sil-viano, Rachel e Nelson Libanio. '

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múa d^ffi^M^Z*™; Alh^!a f Xry leão, alumnos da Escola Americana -des de Oliveira, reside^nLn^Ti T pnme™ comnunhã° ~ Senhorita Lygia Maria Femau-residentes em S Paulo

""%%»'<*• ~ Nosso assignante Diogo e sua gentil irmã Josépha Pujolar,Vieira dos Santos sZtaMcín?- £*?

Cfa^?r &***»' S. Marinho. - Arthemisia e Lidia

Bali Club d0 oSrSS^fc i° ° Tlc°-Tic°" -Qí "team" do ¦ Tempestade Foot-v, aionotestivo, do Çolegw Salesiano, em Niçtheroy,

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O TICO-TICO

HISTORIAS PE BICHOS

caçada de markhorsNas regiões montanhosas do no-

roéste da índia, encontra-se umacabra selvagem, typo ancestral, deonde provêm, segundo todas as ap-parencias, as variedades domesti-cas, espalhadas pelo mundo in-teiro.

A da índia-de que se trata, cha-mada tnarkhor, pelos inglezes, éparecida com as celebres cabras deCachemira, do Tibet. E' um ani-mal ágil, de grande talhe, robusto,de grandes chifre e muito descon-fiado.

Vive nas partes mais desertas eescarpadas das montanhas.

Os inglezes, que apreciam ossports difficeis, fazem um ponto dehonra perseguir o markhor, nãopela sua carne, dura e pouco sue-culenta, mas pela gloria de guardaros chifres, tropheu raro de que seorgulha o caçador.

Primeiramente, é pouco commo-do ganhar os logares habitados pelotnarkhor.

Eis o que conta a esse respeito, omajor J. S. Edye, um apaixonadod'essa caça.

E' um d'esses magníficos offi-ciaes inglezes, que levaram para asíndias, os hábitos senhoriaes daGrã-Bretanha.

Tendo obtido urna licença de dezdias, partiu de Lahore e viajou dozehoras em trem, depois caminhouseis ou sete milhas na planície e fezuma ascenção de cinco milhas, namontanha, (a milha ingleza valer.609 metros). Achou então suatenda e seus empregados que en-viára alguns dias antes e que ha-viam transportado seu material deacampamento.

A viagem tomara-lhe dous dias,era preciso contar outro tanto paraa. volta : restavam-lhe seis dias paracaçar, Ora, elle matou quatro ca-bras, o que considerava como sendoum suecesso excepcional.

A narrativa da morte de uma.de suasvictimas dará uma idéia

das peripécias d'essa caçada. Umamanhã, ao nascer do sol, o majoravistou, muito longe, uma cabra: obinóculo o confirmou. Pôz-sc emmarcha sobre uma série de pontasde rochas, e conseguiu chegar a 700metros de distancia do animal.

Este estava num pico e, quandofazia uns cem metros num sentido,voltava. O major, a quem os habi-tos dos markhors são familiares, sa-bia que vivera em bandos e se fa-

zem guardar por uma sentinella.Mas onde estaria a tropa?

Contemplando a cabra, perseguin-do seu caminho, o major acabouverificando que ella desapparecianum pico para reapparecer um pou-co mais longe: um accidente de ter-reno, certamente, a obrigava a essamanobra. O major pôz a proveitoessa desapparição para se approxi-

mães, quando foi visto.Desappareceram com a rapidez

do relâmpago: o caçador, porém, jáhavia visado o animal e disparou;pensou ter errado a pontaria, poisfugiu com 03 outros.

No emtanto, o animal fora attin-gido; o major, depois de ganhar opico, avistou, ao longe os fugitivos.Saltavam as rochas de um precipi-

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Apenas preseniiram o caçador, as cabras fugiram, com rapidezprodigiosa

mar a cada eclypse, que durava ai-guns segundos apenas. Elle saltavade rocha em rocha, èscoudêndorse» omelhor que podia.

Depois de ter contornado umenorme rochedo, viu o bando quepastava calmamente entre esse ro-chedo e o pico guardado pela seu-tinella. Tomava suas disposiçõespara melhor atirar no maior dos ani-

,cjo, atravessaram uma corrente esubiam alegres, o lado opposto. To-da via, um d'elles, ia mais de vagar:era o animal visado pelo official.

O "major o encontrou morto, nodia seguinte ,depois de muito pro-curar. E assim mesmo foi guiadopor um bando de urubus, -que iamfazer um festim, com os restos doinfortunado tnarkhor.

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VestéJo C03

Vestido império6240

Modas paraos leitoresd'«0 TICO-TICO»Aqui têm nos-

sas ami%uiiihas¦vários modelosda ultima mo-da, que poderãopedir

'a suasmamais ou ir-mãsinhas jãmoças, que exe-cutem.

Os dous pri-metros, de esly-Io império, emcima, d esquer-da, e os dous ul-limos, em baixo.d dtreila, sãopróprios p a rameninas.

Os demais sãov a ra creançasiemenoi edade.

Ha ta mbemahi um figurinoelegantíssimopara menino de6 a 12 annos.

asa

-

^%m y—4&. Vestido 6134

:

-':

•'¦¦" Ar..¦'¦ fax- - ¦¦ ,..., ivsoit i.

Integridade de nm toldado(¦narração nasEoaiiEí))Um rei de Nor-thumberland, cha-

mado Anlaff, tendosido desthronadopor Athelcitan, reide West Saxons,reuniu uma nume-rosa força e mar-chou para atacar oinvasor. Os dousexércitos encontra-ram se e prepara-ram-se para a bata-lha e Anlaff,queren-do conhecer as dis-posições e as mano-bras de seu adver-sario, disfarçou-seem tocador de har-pa e foi ao campode Athelstan.

Tendo tocado detenda em tenda, foi,finalmente, condu-zido á presença deAthelstan. Este ficoutão satisfeito comsua musica, que nasua partida, deu-lhe uma generosarecompensa.

Anlaff, oceultou odinheiro no campo,antes de deixar oacampamento. Issoexcitou suspeitascm um soldado que,observando-o me-lhor, o reconheceu,não obstante s udisfarce. Depois deter elle ido embora,denunciou-o a Atlae-htan.que lhe disse:— Traidor, porquenão me disseste issoemquanto elle esta-va em meu poder?— Porque — res-pondeu o soldado—eu não sou um trai-dor; servi em se aexercito e jurei nun-ca trahilo e se euagora o trahisse, se-ria também capazde trahir Vossa Ma-gestade; mas vosaconselho a mudarvossas disposiçõesantes de dar bata-lha. Athelstan se-guiu o conselho dosoldado e mudouseus quartéis paraoutra parte do cam-po, por cujos meiossua vida foi salva,pois, nessa mesmanoite,uma parte dastropas de Àr.lalfen-trou no campo ematou todos os quese achavam no pa-vilhão que Atoeis-tan havia abando-nado.

Este ataque ocea-sinou uma batalhageral, que terminoupela derreta total deAnlaff e suas tropas.

(Trad.de Francis-go Moraes Costa)

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O TICO-TICO

AS FESTAS, ATRAVEZ DAS EDADES

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O TICO-TICO

SPORTS D" O "TICO-TICOÓrgão official da Liga Infantil de Sporfs -Athletlcos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1916

FOOT-RAT Goiiçalo— Pacheco—Tião (cap) O 2° "team", que empatou por 2-"r*A*1' Neco-l--J.uca-Raul-Barrifardi- a 2 .

Palmeira F. C. 2. leani . Cesano ^ CampistaAcaba de ser fundado em Botafogo Tônico Mineiro — Jorge

mais um club de «foot-ball» com Nene- Rinaldo Monteiro - Cantuaria - losino.nome de «Palmeira Foot-Ball Club«. Feirucio—Fonseca [cap)—José .

Na primeira assembléa, effectuada Miquinho-Luiz-Neco 2-- Adriano i)mimd0 — ^om

^T ^c-i,^

^ rrvr, j Affpnnr l\iev€S — ísuva.a 23 do mez passado, foi eleita a se- ftgeilurguinte directoria, para dirigir os Tanto a direciona como os 2 te- *destinos do club durante o anno ams são provisórios porque têm en- Comb{mtion

p c «versns» Sportde 1916 ¦ trado e estão entrando muitos sócios '

Presidente, Aluizio Salazar ; vice- novos Para ° club- Log0 que reallze ^ Ta,"°y°

nr«-<iifipnií» !?...,„,.¦ r> a 2-eleição Dublicaremos seu resui-presidente, Fiancisco Costa; secre- * c Conforme estava annunciado, rea-lano Oswaldo Barbosa; thesourei- t3do" Hzou.se

no dia 2Õ do mez passad0jro,- Edgard Martins; procurador, ... . .. „„ ' .* „, . -, ,,„«illvinn n„m . . r andou-se nesta capital, no dia íü um encontro de toot-ball entre es-ouvino Ramos , «captain» geral, ' , ,, . ,, , .„„,,-Luiz Manuel Rodrigues e fisc de Ddçmbrp, ° Almdo fool-Ba'1 tes dous clubs e o rezultado foi o se-Etiel Sá. '

Cll,b> Para ° qua! foi eleita a ses'uin' guinte :

vl> te directoria provisória: „, . ,. „ ,.'Brazil F C nwtiit,, c r- /"„„,•-,„,- , - ,- • ,-. ¦ Terceiros teams — Combina-í . o. tieisus» o. C. üuaian) presidente, João Ferreira Pacheco;Domingo, 26 de Dezembro ultimo, vice-presidente, Pedro Santos; secre- tiòn, 4. "goals" ; S. C. Tamoyo, o.

realizou-se o esperado encontro das tario, Joaquim Barroso; ^thesoureiro, Segundos "teams" — Combina-«equipes» dos clubs acima. José cia Costa e captain, Eugênio ti0U) t. "goal" ; S. C. Tamoyo, i.

Do encontro, logrou o melhor o Carvalho. Primeiros "teams" — Combina-club local, que conseguiu derrotar *. c r, ¦ „ , „seu antagonista, em todos os «te- p . P *?*

° ; S* C-Tamoy°> 5 goajs .ams», sendo [que. nos terceiros, por Folarr.v,. Nos segundos "teams" o ponto dooito a um, nos segundos por quatro No d{a ultimo> 0 primeiro

«te- Tam°y° f.oi conquistado por NenI-

teraeuma,m"nte'nOSprÍmeÍrOS,POr am" do Polar marcou mais uma vi- sen, e nos primeiros "teams" fizeram

Actuou como «referee» o distineto ctoria, jogando com o Eclair. *>als" pelo mesmo o^eguintesjo-sportman Sr. Jorge Caldeira, pre- O "team" do Polar estava assim Sadores : Doca r* Antomo l> Uú~sidentedo Paladino Foot-Ball Club, or„anizado ton *' J°rge h Send° ° qUmtp e Ul"que se desempenhou de tão árdua Gre^orio timo pouto feit0 por um "back" domissão da maneira a mais cavalhei* ''ti^ww Combination, numa infeliz cabeçada,rosa, pelo que a directoria do Bra- Ventura

~ TheodoricozilF.C., por nosso intermédio, Nestor — Paiva — Gilberto *

' felicita desvanecida. jeca — Azevedo — Josino — Godô S. C. Americano— Alberico<

A IV de dezembro fundou-se em O Polar venceu por 4 "goals" a i, Na sede d'este florescente grêmioJundiahy (S.Pau,o> mais um club de sendo os "goals" feitos por Josino ^

reah^^^ ^

rtg/Fo"^!; C,dehn°mÍnad0 ^ 2' AzCVed° e Z™ ' P* »*' K** rJT&^l 'iovens v^rHa'L-

U tcomposto

de Domingo ultimo, batendo-se com A eleição correu animada e viva-ZZL ,

deiramente enthusias- ^ T, . 5^^ F r mente disputada, dando o seguintetas pelo violento sport bretão. os teams do Independência F. C, rezultado .'Sua directoria ficou assim com- o Polar marcou mais uma victoria presideiite, Laurindo de Carvalhoposta:. no i° "team" e empatou o 2o Filho (reeleito) ; vice-presidente,

Presidente, Raul Sacchetto ; the- «team" João de Andrade ; Io secretario, Ar-soureiro, José de Almeida; secreta-

„ , ™ l'ndo Monteiro (reeleito) ; 2" se

fio, José Soares Pacheco; P capitão. ° l' team d° °Iar' qUe venceU cretario, Antônio de Souza ; ic the-Sebastião da Silva ; 2- capitão, Gon- por 4 a 3, foi o seguinte soureiro, Dr. Gastão Moure ; 2"Calo da Silva ; director sportivo"ç Romeu . thesoureiro, Lourival dos Santos ;fiscal de campo..José Pacheco. Ventura - Theodorico (cap.) procurador, Raul Soares (reeleito)1.

Seus teams são os scuint^s • Vr« »• r» Conselho fiscal : Waldemar Ma-1-team *

1- Nestor _ Paiva _ Gregono gaihães, Aurélio Leandro e ProsperoPiduco' Severino — Azevedo — Alberico — Robino.

Adolpho-La« Atbertó — Zéca "Captain." geral. Ptolomcu Trinda*.

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O TJCO-TJCO

de ; vice-"captain'phanio (Itália).

Cominissão de syndicancia : JoséGonçalves da Costa (reeleito) ; Vi-cente Vermieri e Francisco Martins.

Secretaria, 28 dè dezembro de1915. — Arlindo Monteiro, Io secre-tario.

*

Bomsucccsso F. C. "versus" Muni-ei pai F. C. ^

' Realizou-se a 26 de Dezembro, ul-timo, os "matchs" entre os clubs aci-ma.

O 3o "team" do Municipal derro-tou o 2o do Bomsuccesso, por 5"goals" a 2.

O i° "team" do Municipal empa-tou com o 2o do Bomsucccsso, por 2a 2, e o i° do Bomsuccesso, jogandocom o i° do Andarahy A. C, foivencido por 4 "goals" a 1, devido áacção parcial do "referee", que deu"goals" feitos com a mão como va-lidos.

AtUétique Foot-Ball Club

Sede: Rua Barão de Amazonas,esquina de Maris e Barros. •

"Ground": Maris e Barros.Recebemos d'este Club o seguinte

officio:"Exmo. Sr. redactor do "Tico-

Tico". — E' com grande alegria querecebemos a noticia do próximo caiu-peonato infantil de "foot-ball" e doqual sois o maior propagandista e au-xiliar. Não nos surprehendeu quea iniciativa partisse de vossa pes-sôa pois é ile todos sabido o quan-to estimaes e procuraes o desenvolvi-mento physico dos nossos petizes,sempre tão affeitos ao sport desre-grado e que, por conseqüência, tra-zendo o inverso do que deviam aspi-rar.

Em summa, é de grande valia falemprehendimento e o Athletique F.C, reconhecendo tal, não poude secalar e roga, por meio deste, o espe-ciai obséquio de V. Ex. enviar es-clarcciníentos mais amplos, afim deque o mesmo possa filiar-se.

Tendo a certeza de ser attendido,desde já agradece o — Am." e Cr.°— Arthur (Jaivão do Rio Apa, Io se-cretario."

Realizou-se.a dias em Santa Cruz,um amistoso "match" entre os pri-meiros e segundos "teams" do Mon-róe F. C, sahindo victorioso o i°"team", pelo bello "score" de 7 x o.

Pelo "team" vencedor salientaram-ge: Henrique da Conceição, Afro Pi-

Miguel Este- res das Chagas, Amilcar P. Dias eDanton Pires de Araújo.

Realizou-se 110 dia 19 de dezem-bro ultimo, o penúltimo "match*' dotorneio do Club Dramático do Rea-lengo, entre as "equipes" Roxa ePreta, sahindo victorioso o sympa-thico "team" Roxo, pelo

"score" de2x1..

Realizou-se a 26 de dezembro oultimo "match" d'este torneio entreos "teams" Preto e Encarnado, sa-hindo vencedor o "team" Preto, pelobello "score" de 5x0.

Com o resultado d'este jogo o"team" Preto ficou empate com o"team" Roxo.Será disputado brevemente o"match" de desempate entre estes"teams", afim de decidir qual dos

dous será o campeão s

CYCLISMOCyçle-Clnb

A directoria desle club denomina-•á com os seguintes nomes as pro-vas do programma da festa de 23 dejaneiro corrente.

1' pareô, «Murillo Soares»: 2- pa-reo, «Grão Turco»; :" pareô, «A Or-dem»; í1 parco, «A Noticia»; 5' pa-reo, «L. Strass Freies»; O- pareô,"Coronel João Canabarro».

As inscnpçoes encerraram-se em 4do corrente mez.

Entraram para sócios d'esteclub oscorredores; José Manhães, «Faixa»;J. Crystal, «Mamanadro»: .Miguel Ca-valier, «Luar»; e Orestes Exposito,«Belgo II».

Não será de estranhar que tomemparte na icsia de 23 de Janeiro cor-rente os Srs. Ivmacio Loyola, Jones.Marins Ferreira, Samuel Ooheriy ee outros «sportmen», sendo convida-dos para sei vir de juizes os Srs. Ja-rnes Slewart e José Floiiano Peixoto

*

WA^ER-POLOIçaraiiy > Xalação

Tiveram feliz desfecho os jogos en-tre os segundos e primeiros «teams»d'estes dous clubs. Ariita foi mesmotorte. ser do bastante applaudidaspela grande assistência as phasesd'este jogo. cujo resultado foi este-

Piimeiros «teams» :Icarahy—1.Natação—3.Segundos «teams» :Icaraby— 5.Natação—2.

Guanabara > S. CnrislovãoMais emocionante que a anterior

foi esta luta também entre as pri-meiras e segundas equipes destesclubs.

Depois de uma luta brilhante econstantemente applaudida, veriü-cou-se o seguir.te resultado*

Primeiros «teams» :Guanabara —0.

S. Cnrislovão —4.Segundos «teams» :Guanabara — 7.S. Ch ris to vão — 1O pavilhão de regatas na praia de

Botafogo, onde se realisaram estesjogos, estava cheio de uma socieda-de fina e enthusiasmada.

TURFDERBY-CLUB

O ENCERRAMENTO DA ESTACOA ultima corrida da estação reali-

zada domingo no prado deltamara-tv, em homenagem ao Centro dosChronistas Sportivos, nao de.spertoacomo era de esperar, nenhuma notade destaque.

O resultado geral dos pareôs foi cseguinte í

l* pareô—1.500 metros—Correram:Flor de Liz, 1). Suarez ; Record, A.Olmo-; Ortegal, Zabala; Fábula, D.Vaz e Bob, W. de Oliveira.

Venceu Fábula, em %• Ortegal oem 3- Bob.

Tempo 101 2fõ"Poules 25S500; duplas 47$709.Ganho com esforço por cabeça,2' pareô—1.500 metros—Correram:

Sicilia, .[. Coutinho ; Enver Pacha,Zabala; Feniano, D. Suarez; Misto-ríco.A. Olmos; Boulevard.Le Mener;Koralia, W. de Oliveira e Image, A.Fernandez.

Veuceu Sicilia, em 2- Feniano e em3* Enver-Pachá.

Tempo 101 2|5".Poules 45$40ü; duplas, 2Í$900.Ganho facilmente por dous corpos.3- pareô — 1500 metros — Correram

Poilu, D. Suarez; Black Witch, D.Vaz; Cascalho, R. Cruz; Barcelona,Le Mener; Fausto, J. Coutinho; eMajestic, .Marcellino.

Venceu Magestic, em 2- Fausto eem 3- Barcelona.

Tempo, 99 lia".Poules, 14S500. Duplas. 32$400.Ganho com esforço por cabeça-1- pareô—1.700 metros — Corre-

ram: Jacy, D. Suarez: Zelle, A. OI-mos; Stromboli, J. Caulinho; Bou-langer, D. Vaz; Cadorna, Le Mener;e Misteüa. Marcellino.

Venceu Stromboli, em 2- Zelle eem 3- Mistella.

Tempo, 112 3|5".Poules, 37$. Duplas, 73$200.Ganho facilmente por três corpos.5- pareô—1.750 metros—Correram:

Atlas, Zabala; Maria!va, A. Fernan-dez; llebréa, j. Coutinho; Corncob,Marcellino e Scamp, D. Suarez.

Venceu Scamp, c em 2- Hebréaem 3- Corncob.

Tempo 113 2-5".Poules, 51$000; Duplas, 4G$000.Ganho com esforço por cabeça.<i\ pareô—1.609 metros-Correram:

Aluado, A. Fernandez. Majestic.Mar-cellino; Kalko, J. Coutinho; BuenosAyres Le Mener, Acechanza, D.Sua-rez; Monte Ctilisto, Zabala, CimarraD. Vaz e Fidalgo, L. Araya.

Venceu Monte Christo, em 2-Co-lombina e em 3- Fidalgo.

Tempo, 100 2|5".Poule, 75$8O0. Dupla, 6o§300.7- parco—Venceu Príncipe, em 2'

Pontet Canet e em 3- Battery.Tempo, 105".Poule, 27$300. Dupla, 27*100.8- pareô—Venceu Vago em i-, Di-

cta-Jura em 2- e Divette em 3*, JVem,

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O TICO-TICO

O £í <L'

fls industrias singularesA CRIAÇÃO DO AVESTRUZ

Nas regiões onde se caça o aves-truz, pode-se, geralmente, procuraruma penna cinzenta d'esse pássaro,pelo preço de uma dezena de fran-cos. Uma penna preta vale 20 fran-cos, uma branca, 25 francos.

Esse preço elevado por uma pen-na não trabalhada e comprada no

7}: 1

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Com um golpe de pata, póde ma-tar um homem.

Deitam-lhe um capuz pela cabeça,afim de que não veja e, ligeiramenteamarrim-lhe as patas. O pássarocahe por terra : só resta cortar-lheas pennas.

Uma fêmea choca uma vez poranno. Durante quinze dias, põe untovo por dia. Colloca-o num buraco,ao lado dos precedentes, e cobre-oscom areia para protegel-os do sol.Ao fim de quarenta dias, os filhotescomeçam a sahir do ovo.

O peso médio d'esses filhotes éde trez libras ; são do tamanho deuma gallinha, mas crescem rápida-mente.

Essa industria, bastante árdua,tem feito comtudo com que diversosindustriaes realizem grandes fortu-nas.

Figuras em linhas recfaspaiz, mesmo, explica porque custamtão caras nas casas de chapéus.

O avestruz é um pássaro muitorápido e temeroso, difficil de sercapturado.

A caça encarniçada que lhe fazemem certos pontos, os tem feito im-migrar. Eis porque muitos colonospensaram em crial-os como fazemcom as gallinhas, e recolherem aspennas.

E' muito curioso um parque decriação de avestruz. Ha alguns naAlgeria, no Egypto, na Tunísia.

O maior numero d'esses estabe-lecimentos se encontra na Califor-nia, no Sul Africano e na Austrália.

O avestruz, como todos sabem,tem a reputação de ter bom estorna-go.

Digerem até pedras e madeira ;0 que quer dizer que devem con-sumir horrivelmente. Com effeito,para a alimentação diária de umavestruz, são necessários, 2 kilos defarelo, 2 de trevo e 4 de favas.

Até á edade de cinco annos, essesgrandes voláteis são criados em ban-dos nos parques fechados por ai-los muros. São em seguida collo-cados em locaes especiaes, por ca-saes. Um avestruz fêmea começa aPôr na edade de dous annos.

Duaz vezes por anno, em Maioe em Novembro, cortam suas pen-nas, que crescem em seis mezes.

_Essa operação é difficil, em ra-zão da força considerável do aves-truz.

——-—c

Um china-sêcco

I X.\

Como se desenha em poucosfracos

De cartola e collarinho, á moda an-tiga, com ar sizudo e reflectido, ahiestá um homem desenhado apenascom algumas linhas rectas. Porquepara fazer desenho expressivo não é

wUm cavalheiro grave

preciso riscar muito, a questão é ris-car certo, collocando cada risco nologar próprio com segurança e pro-porções.

aLima menina careteira

12$000, elegantes sapatos. de velludo preto com ti-

. Jj ras entrelaçadas no peitoNapoleão I observando o campo de J^rse^ho^t^^V^rMffiafF^fa3batalha com um óculo de alcance no. 109— BOTA FLUMINENSE.

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O TICO-TICO

oiofl soeifli*ANNIVERSARIOS

Passou a 3 de Dezembro" o 15' an-niversario natalicio da gentil senho-rita Adonicia de Farias Bastos, nossaamiguinha, residente em Jaraguá,Alagoas.U interessante Flavio da Carva-lho, residente em Ribeirão Vermelho—Minas, completou a 22 de Dezem-bro o seu f* anniversario natalicio.

Fez annos no dia 20 do mez pas-sado o appiicado alumno do Gymna-sio Pedro II, Amaury R. Vidigal.

Fez annos no dia 31 do passadoo nosso collaborador Flcrentino Ve-lasco Monteiro, residente nesta ca-pitai.

BAPTISADOSRealizou-se no dia 19 de Dezembro

o baptlsado da galante Maria, filhado Sr. Pedro Valença de Oliveira eD. Arlinda Mera de Oliveira. Forampadrinhos Waldemar Mera Barroso eN. S. do Parto, fazendo as vezesd'esta Iracema Rocha Mera;. A ceri-monia religiosa realizou-se na egrejade N. Senhora da Penha.

—Foi levada, ha dias, á pia baptis-mal a innocente filhinha do Sr. JoséFelix de Andrade e D. Hilda'de An-dr,-de, que recebeu o nome de Ju-rema.

l'o am padrinhos o Sr. JoaquimFelix do Prado e sua esposa D. MariaPrado e a senhorita Josephina.

NASCIMENTOSAcha-se enriquecido desde o dia 30-

do mez passado o lar do Dr. Durvalde Mendonça, com o nascimento deuma galante filhinha, que receberáo nome de Alice.

23 de Dezem-das aulas doCarmo, tendo

cRECEcBEMOS E AGRADECEMOSAlmanach Illustrado das Famílias

Catholicas Brazileiras — Publicaçãoannual do importante estabelecimen-to de ensino de Nictheroy, CollegioSanta Rosa e dedicado ás famíliascatholicas brazildras.

O presente numero vem repleto deillustrações e traz um texto útil eagradável.PELAS ESCOLAS

Realizou se no diabro, o encerramentoExternato N. S. dosido examinadoras nos exames rea-lizados, os Srs. professores Dr.Santos Figueiró, Waldemar Vieira ea directora D. Ermelinda Braga.Apresentaram-se a exame só 5 ai um-nos e 2 alumnas, tendo sido appro-vado plenamente em leitura e sim-plemente em dictado, calligraphia,analyse grammatical, anthmeíica,grammaüca, geographia, physica,histeria do Brazil e historia natural[noções), desenho elementar o ai um-no Arthur Patricio des Santos csimplesmente em todas as discipli-nas os alumnos Adoptivo e Sebas-tião Mattos e José Moraes, e asalumnas Luzitana Duarte Vieira eSophia de Almeida Loureiro. Oalumno Manuel Pontes de Oliveirateve bom aproveitamento em leitu-ra, calligraphia e desenho elementare Arthur Patricio dos Santos, rres-tou exame de princípios de francez.

Ao encerrar os trabalhos, foramentoados hymnos infantis e o na-cional e recitados monólogos e can-çonetas.— Resultado dos exames effectua-dos no Tiro B. do Realengo, n. 1002da Confederação.

1,' Classe, a cargo dos professoresHenrique da Conceição, Amilcar Pe-reira Dias, Adherbal Armando daCosta, João Guimarães, Ramiro Cal-

das, Aleixo dos Santos Paulo e Eu-zebio Gonçalves de Andrade Silva esob a direcção do professor Ilenri-que da Conceição — Jayme S. daCruz, plenamente grau, 8 213: Am-philophio A. de Azevedo, plena-mente grau 8 1|3; e Pedro B. deSouza, plenamente grau 6.

Sob a direcção do professor Amil-car Pereira Dias — Altamiro C. dePaiva, distincção; Sebastião Car-doso, plenamente grau 9 e Franciscode Carvalho, plenamente grau 7.

Sob a direcção do professor Adher-bal Armando da Costa — Hermes P.Dias, plenamente grau 8 1[3 e Ar-manJo Adherbal da Costa, plena-mente 6 di3*

Sob a direcção do professor JoãoGuimarães — José A. Lisboa, dis-tineção ; João Alves Rangel, distinc-ção e Fermiano do Nascimento pie-namente grau 8.

Sob a direcção do prefessor Ra-miro Caldas-Sebastião Vianna, dis-tineção e D^ocleciano Frazão, pie-namente grau 7.

A cargo do professor Aleixo dosS. Paulo — Ismael Ferreira, plena-mente, giáu 8.

A cargo do professor Euzebio G-de Andrade e Silva — WaldemiroDias Pereira da Silva, plenamentegrau 9 e Mario P. do Sacramento,plenamente, grau 8 2j3.

Curso complementar, sob a direc-ção do professor João P. da Con-ceição — Amilcar Pereira Dias, pie-namente grau 9 i\G; Henrique daConceição, plenamente grau 9;Adherbal Armando da Costa, plena-mente gráu7t]3; José de Aquino,plenamente grau 7 ; João Guimarães,plenamente grau 0; Manuel Ferrei-ra da Costa, plenamente grau 0 ; Jc-sé Pereira Dias Filho, simplesmentegrau 4 i\'.\ e Aleixo dos Santos Paulosimplesmente grau 4.

Reprovado, 1.

NA AULA

•fiviiltrl'- 'HBk^Be «í^BP^B

Si^n^BBfe ±Jf ÂmmMWMm K7«jlfifcL v^Sg

£*: ¦ áfi*r'LjMw*ÊPEm'~' W^SÉÈF-

ÉMrMmMWÊÍ SMwP^^m

Galante grupo, em aula, de alumnas do Collegio Santa Margarida no Recife. De pê, ao lado, vê-se a senhorita Leonof.Ramos, Professora diplomada, que actwhnente dirige esse conceituado estabelecimento de ensino

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O TICO-TICO

ANIMAES CURIOSOS

OS LUCANOS OU ESCARAVELHOS

Vam<Cladognalho Girafa, originário da índia e de Java

cem todos grande numero decaracteres communs, que per-mittem, mesmo a uma pessoa,pouco iniciada no estudo d'essanatureza, reconhecel-os á pri-meira vista,

üs dous característicos maissalientes são : o comprimentoe a forma habitual ramosa dasmandibulas e, mais particular-mente, a conformação da anten-na que é em angulo e se com-põe de duas partes distinctas :uma simples, em lórma debaste, e outra, mais movei, ar-ticulando-se com a primeira eformando um angulo' que variaa cada um dos movimentos,queo insecto lhe imprime.

Essa segunda parte se com-põe sempre de nervos articula-dos e implantados, como osdentes de um pente.

Esse caracter, que lhes valeuo nome de Pectinciorneos ouLucanos, é o que os differenciados Escaravelhos.

Uns e outros são essencial-mente arborecentes e, na maiorparte, nocturnos ou crepuscu-lares.

A primeira figura representaos dous sexos do Lucano ou

__ Cladognathe Girafa, originário" da Índia e de Java.—As outrasfiguras são a de duas espéciesgigantescas, provenientes tam-bem da ilha de Java.

São conhecidos perto de 600tprnom0S tra{arnoJe doscoleop- rai, isto é, por differentes que dosquaes apenas uns doze per-'!0?'

9ue se acham espalhados sejam uns dos outros, offere- tencem á Europa.Por todo o globo, masqnesãomais abundantes nos paizesquentes, particularmente no sul«a Ásia, e. receberam o nome¦^cientifico de Lucanos. o viilgãrae escaravelho, devido á fôrmac,e suas mandibulas, principal-mente nos machos.. Um d'esses insectos, o mais

conhecido por ser commum emjOda a Europa, é um lindo ani-ma' que atiinge algumas vezesslak cie tamanho e cujas cores.,.e

bem Que sombrias, se harOs if.a.m perfeitamente entre si.cívt !rcs e as azas corneas, ou'ytras, são de um vermelho^•scuro, a cabeça e o corpo é deJjm preto sedoso, listado dePe>los dourados.

i'-sssa espécie de lucanos é"Ulto numerosa e os viajantesvo rre descobrem algum no-vo . lormam uma familia natu-

M I.CàMDES OU CEhFS-VOIANTS T_i V_»>Ylr«»«lM tuííphílul U»™>. I_»_à_- «¦»».__» #-""

tlejrarthttus Buçuttt (Jsvo)..«_______________a__«^i^^-iT« tf___^^.^__,_________B______s__a____i_ i ¦-«-_________¦__-_____________;___________¦_____________________a_p____-H-__-^-«*«*M*

Em ylrachelus bace-phalus.

(Java)

Os-lucanos ou es-caravelhosiemta-manho naltnal).

Hexarthrius liu-quetti.

(Java)

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O TICO-TICO

ilMMtüii t^>

__rílllf.l-r^i ¦ "^ ,/" (_ff _í «Í\__-_^J°J\ s"

Ernani Santos (S. Paulo) — Aqui nãoha distincções, temos consideração comqualquer um, não precisa ser nosso assi-gnante. Se não respondemos suas cartas,naturalmente, e este é o único motivo, nãochegaram ás nossas mãos.

Abigail Rosado (Capital) — Pôde ficardescansada, que vamos examinar o seuconto e o de sua amiguinha Micaela. Es-tando em condições, serão publicados.Gratos pelas felicitações.

Antônio Cerqueira Cintra (S. Paulo)—Não se paga nada para collaborar; seaustrabalhos estando bons serão publicadosno Tico-Tico. Não temos recebido os con-cursos, e este é o motivo porque seu nomenão foi publicado.

Aureliano de Albuquerque Souza (Re-cife) — Publicámos no numero anteriora relação dos trabalhos enviados.

Luiza Castello (S. Paulo) — Obrigadospelas bôas-festas. Quanto á primeira per-gunta, leia o que respondemos a ErnaniSantos.

Pierrot Branco (S. Paulo) — Pôdemandar a traducção, que estando bôa, pu-blicaremos.

Ruy Saraiva (Friburgo) — Calma, mui-ta calma, seu Ruyl^Não precisa ficar as-sim tão nervoso, continue enviando-nosseus trabalhos ; os que estiverem em con-dições serão publicados.

Olyntho Modesto Filho (Rio) — Deveter sabido neste numero.

Um leitor (Rio) — Tem razão, tal nãose dará mais.

Antônio Guerreiro (Sorocaba) — Pôdesim, não vemos nenhum impedimento.

João Domingos dos Santos (?)—Vocêquer ser assignante ou collaborador ? Paraser assignante não precisa pedir, bastaapenas enviar a quantia necessária ao nos-so escriptorio em vale postal ou carta re-gistrada. Se deseja ser nosso collab.ra-dor, é só enviar os seus trabalhos.

João da Fonseca Chagas (Rio) — Nãodesanime, continue enviando-nos solu-ções, que a sorte não se fará esperar.

Innocencia Moraes Cardoso (Estado doRio) — Não ha necessidade .Está consi-derada nossa collaboradora. Pôde, portan-to, enviar á esta redacção, os seus traba-lhos.

Reynaldp Vicente dos Santos (?) — Oúnico motivo é ter chegado tarde ás nos-sas mãos, ou então, não recebemos.

Clovis Barbosa de Araújo (Recife) —Publicamos retratos de qualquer leitor ;não precisa ser assignante. O seu, entre-tanto, sem a legenda está diíficil, porquan-to não podemos saber pelo retrato quem éClovis Barbosa, é preciso que o seunome venha juntamente com a photogra-pbia. Quanto á ultima pergunta não pôdeser satisfeita pois o prazo não pôde sermaior. Esse concurso é para os leitoresdos Estados próximos. O outro, de armarcujo prazo é bastante longo, nosso ami-guinlio pôde concorrer.

Rita Martins da Silva (S. Gabriel daEstrella) — E' este o endereço exacto :" Agencia Lilla Internacional, rua Direitan. 42 A, S. Paulo."

RECEBEMOS E VAO SER EXA-MINADOS OS SEQUINTES TRABA-LHOS :

Composições, contos e descripções : —" A vida de dous reis", por Lauro deSouza Leite; "Antônio", por José Maça-hubas dos Santos; " O pequeno engra-xate", por Maria Vieira de Andrade;" A mulher e a surra", de E. Coelho e" A noite", por Maria Saboia de Oli-veira.

Versos, acrosticos e anedoctas de : —Renato Soares, Maria Vieira de Andrade,José dos Santos Dias, Jurandyr Gomes,João Moreira de Sampaio Junior, JaizaPinto Gaspar, Adriel Lopes Cardoso, E.Coelho e Maria Lima Vargas.

Desenhos de : — Nelson M., BenedictoB. Sobrinho, Djalma Dornellas, HugoHelmold Mallet, Pedro J. da Silva, Lu-ciola Leivas, Jurandyr Gomes, LuizaCastello, A. Guenaga, Jaiza Pinto Gaspar,Manfreda Bezerra, Elizeu Coelho, Sea-bra Silva, Miguez, Annita Gasparian eVictor C. Mora.

Perguntas _._¦ : — Henrique da Con-ceição, Andréa Dornellas, Doracy de Oli-veira, Pedro Leme Brisolda Junior, Edu-

ardo Freire de Almeida, Decio H. D. deMoura, Waldemar I. Paim. Dario AlvesMaia, Murillo Vasconcellos, Lygia deMello Junqueira, Aluizio Motta de Pon-tes, Aureliano de Albuquerque Souza, Va-lerio Paes dAlmeida, Abigail Rosado,Aida Tavolara, Oscar Borgerth Teixeira,Benedicto Bueno, Adhemar Graça, Ange-Io Zanini, Maria Florisbella de Lara eHugo de Vasconcellos.

«O TICO-TICO» NOSMUSEUS DE LONDRES

O effeifo da cultura e da selecsãoentre aves

Que o melhoramento das raças pormeio da cultura é um facto, ninguém pôdenegar. O celebre naturalista inglez Dar-win já o demonstrou.

Aqui têm as variações de gallinhas opombos. O gallo japonez, com uma caudalonga, como se vê, foi conseguido no Ja-pão e o seu tratamento merece extraordi-narios cuidados. Elle só pousa em umcompartimento muito limpo e em que nadahaja para lh_ estragar as pennas.A gallinhajaponeza também tem uma grande cauda,como se vê. Acé ama completa variação,pormeio de tratamento, se conseguiu. (Veja-se a gallinha bianca). O gallo do occi-dente mostra a differença com o gallojaponez e sendo trutaclo pelos processosusados pelos naturalisias pôde ter umagrande cauda também (gallo meio culti-vado).Do simples pombo commum.obtive-ram-se todos os outros que se vêem. Maisde 30 variedade foram obtidas e d'el as tira-mos as mais notáveis, desde o formosojacobino até ao carrier. O pombo andori-nha tira o seu nome da semelhança comaquelle pássaro e chama-se também ando-rinha branca. O blondincll-e e cauda deleque, _ão dous outros especimens obtidospela cultura e pela criação.

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O TICO-TICO

«O TICO-TICO» NOS MUSEUS DE LONDRES0 effeifo da cultura e da selecção enfre aves

.. .~-

(Vide texto na pagina anterior}

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O TICO-TICO

OS CABELLOS Ni HISTORIAOs sábios affirmam que o uso de

cobrir a cabeça com uma cabelleiraé muito mais antigo do que o dochapéu.;

Affirmam tambem que a cabel-leira foi inventada tanto para orna-

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Guerreiro Franca Cabelleira egypcia

Assim os Egypcios tinham o ha-bito de raspar completamente a ca-beca ; muitos, porém, usavam ca-belleira.

Os hebreus usavam os cabelloscompridos. Os elegantes da cortede Salomão, rei magnífico, empoa-vam os cabellos com ouro em pó.

Os gregos usavam cabellos com-pridos ; os romanos os imitaramaté o anno de 454.-

Nessa epocha, foram conhecidasem Roma as primeiras barbeariase cabelleireiros.

Os turcos raspam a cabeça. Osárabes tambem. Os persas imita-ram esse uso, da fronte, á nuca.Não conservam senão duas méchasnas fontes.

Os chinezes, como todos sabem,raspam a cabeça e conservam ape-nas uma grande mécha, com que fa-

mento como para proteger a cabe-Ça. Em muitos paizes uma abun-dante cabelleira passava por um si-gnal de força e de nobreza : aquel-les que perdiam os cabellos escon-diam sua ausência com uma cabel-leira postiça.

Mas todos os povos ligaram amesma importância á grande ca-belleira ?

Parece que não. Encontra-se namoda das ''cabeças" uma infinitavariedade. Cabelleira romana Cabelleira. do tempo

de Napoleão I

zem uma trança. Um verdadeirochinez preferia perder a cabeça átrança.

Os germanos raspavam o cabelloOs gualezes usavam cebellos com-pridos. E foi assim em França, du-rante toda a Edade-Média. No rei-nado de Francisco I, a moda foi decortar os cabellos.;

Na Rússia, os camponezes usamainda cabellos compridos, como ai-guns camponezes francezes, bre-toes e montanhezes. E' talvez maisum descuido do que uma moda.

No reinado de Luiz XIII, emFrança, os cabellos compridos vol-taram á moda. As cabelleiras vie-ram logo depois e duraram até árevolução.

O século IX foi fatal aos cabelloscompridos.

E ha bem pouca probalidade deque essa moda volte ainda algumdia.

Olhai para o fotnrodos vossos filhos

Cai-lhes Morrhuina (principioRctivo dooleo de fígado de bacalhau)de

COELHO BARBOSA & C.RUA DOS OURIVES 38 e QUITANDA 104

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O TICO-TICO

BRINQUEDOS PARA 0 S DIAS DE CHUVAA CAIXA MÁGICA DE TRANSFORMAÇÕES

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E' com uma caixa comprida, depapel-cartão, e um pedaço de vidro,que vamos reproduzir esse pheno-meno.

Façam essa caixa de secção qua-drada, e tendo 10 centimeritros delado e 6o de comprimento. Empre-guem papel-cartão bem grosso, paraque a caixa fique forte. Nas duas fa-ces oppostas e nas extremidadescortem duas aberturas quadradas, de8 centímetros de lado, ás quaesadaptarão duas tampas de papel-car-tão, de 9 centímetros de lado, giran-do por meio de duas tiras de pannocolladas. Cortem agora a caixa emduas partes eguaes, por uma secçãoou divisão oblíqua a 45o, indicada na1]g- 1 a do desenho ou gravura, porum traço preto. Façam um furo cir-cular sobre uma das faces lateraes;o centro do furo será a 5 centime-tros da extremidade aberta e nomeio da altura da caixa. Colloquemsobre a mesa os dous pedaços eguaes,assim obtidos, mas voltando um d'el-les, de modo que as duas aberturas,munidas de tampas, fiquem por ei-

ma; appliquem uma contra a outra,as duas divisões obliquas, e as reu-nam por meio de tiras de papel soli-damente colladas, deixando, toda-via, na face superior, uma fenda de7 centimetros de comprimento, pelaqual deixarão descer um pedaço devidro commum, bem transparente,collocado verticalmente sobre o fun-do da caixa e tendo 12 centimetrosde comprimento e 7 de grossura,egual ao comprimento da fenda. Acaixa assim disposta toma a formacie um grande esquadro, como indicaa fig. 1 6 do desenho.

Funccionamento — Introduzamagora no apparelho dous pequenosobjectos ou brinquedos, por exem-pio, um burrinho e uma cadeirinha.

Os cffeitos do papel Bristol

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PARA TALHOS, ARRANHÕESE PISADURAS

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O TICO-TICO

collocados cada um justamente abai-xo de uma das aberturas. A fig. icna qual se suppõe tiradas as faceslateraes, mostra exactamente como oburrinho c a cadeirinhâ devem sercollocados. Mostra egualmente a po-sição da placa de vidro. Nesse dese-nho, a tampa correspondente á ca-deira está aberta; a cadeira só estáilluminada, seja pela luz do sol, sejapela da lâmpada, e o espectador, queolha pelo buraco, vê distinctamenteessa cadeira. Se, nesse momento, oDperador fechar a tampa abaixo dacadeira e abrir ao mesmo tempo atampa A, collocada abaixo do burri-nho, será este, bem illuminado, quevirá se reflectir na placa de vidro eesta, estando collocada diante de umfundo preto, funcciona como um es-pelho. O espectador pensa ver o bur-rinho no logar da cadeira.

Façam a manobra inversa, e a ca-deira reapparecerá, sumindo-se oburrinho.

AS LENTES CONVEXASTomem um copo de crystal, ta-

lhado ou facetado em redor, como oda nossa fig. 2. Inclinem-o para vo-cês, segurando-o pelo pé, depois deterem posto uma gotta d'agua nointerior da parte não talhada ou fa-cetada. Olhem atra vez d'essa gotta,que tem a fôrma de uma lente bi-convexa; os fios da toalha parece-rão enormes, e poderão contal-osfacilmente, como com uma grandelente. Olhem os mesmos fios atravézde um dos lados facetados do crys-tal; os fios da toalha, o insecto ou aflor, que observarem assim, parece-rão infinitamente menores : é que osolharam atra vez de uma lente bi-con-cava.

PAPEL DE BRISTOL

Olhando um pedaço de papel ca-nevas ou de Bristol, perfurado, queserve para trabalhos, duvidarão que

possa fornecer illusões d'optica bemcuriosas, não é verdade ?

Vejam, no emtanto : cortem dousquadradinhos de 10 centimetros delado, colloquem um sobre o outro eolhem atravez d'elles. Se os furosficarem uns contra os outros, nadade novo, mas se fizerem girar ligei-ramente um dos quadrados, verãose produzir uma serie de figurasdifferentes, das quaes algumas estãoindicadas nas figuras do lado direi-to d'esta pagina. Ficarão surprezosda serie de desenhos que poderãoobter assim.

bem batido, vão pingando azeite doce, ge-lado, até ficar a massa no ponto de min-gáu. Ponham então em uma travessa ouprato redondo, grande, a lagosta, cama-rão ou peixe, cortem alface em tiras bemfinas e misturem tudo. Depois cubramcom a massa e enfeitem com rodas detomate, de ovos cozidos e um boceado deconserva.

Fica um prato lindo para almoço.

BOLO DE ANNO BOM

Tomem 375 grammas de farinha, umpouco de água com sal,uma colher de sopade manteiga, um copo de leite, duas colhe-,res de assucar e meia colherzinha de salfino. Depois de tudo misturado, vai aoforno, em fôrmas tintadas com mantei-ga .durante uns 40 minutos .

Mi,_,e. Catita

A_C_BT_JM

Seceão de GulodicesBONBONS — CARAMELOS DE CHO-

COLATE

Ferve-se i|2 garrafa de leite e juntam-se-lhes 3 paus de chocolate, ralado, dei-xando ao fogo até ficar bem grosso. Faz-se á parte, um pouco de calda com a quan-tidade de um prato fundo, de assucar,quando esta estiver em ponto de bala,junta-se o chocolate e leva-se ao fogo,mexendo até apparecer o fundo da vasi-lha. Despeja-se sobre papel impermeávele cortam-se os caramelos quando estivermorna a massa.

MAYONNAISE

Duas gemmas de ovos cozidos e duasgemmas cruas. As gemmas cozidas devemficar bem desmanchadas, depois juntem-lhes as gemmas cruas, uma pitada de sal,outrí de pimenta do reino e um pouco demostarda ingleza. Depois de tudo isto

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO

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UIN H Um Passeio a° b<ste (Continuação)

WÊ H ^^^^ Ai Qu- bello panorama. |Hj^^^ ^^

1) Ainda Jagunço teve muita sorte. Chiquinho não teve tempo de pular parao refugio e o bote metteu-se por baixo d'elle.

.....

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_-B_*t4______—_____-BBHnw-!S-B_____| HS-"\- v^__________B **PWW*w**-*_*-*--**************j*g*^c'r****i n Vi—i '***^**»************'S-SS--****<iiW-^J1------------Bi*^^ -______b___p**,; —?¦ :•• ~_" .___• _________ "-::.r -£___-_- —=^****" . -__í_»__j ¦¦ ¦=__=—. ~_.__i_*' ..V.. * / ___^—_" ¦¦' "" .__—¦*'"" - -J_2-»_í; _-_* -_-¦ «*^^^^^|ii^i^|||pB_i\ ^^^-?^^W^------^--^3-^|^^^ -BãgS-Sj^ •~_í_M&_-^*r -.r-?^____sc j&0~^--£_—___2r3^>-ãp| _>*ül / —^^ __s^ j____P!":^- '"'='

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2] Imaginem o apuro de Chiquinho' Para não bater com o nariz na beirado refugio inclinou-se...

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3) . .0 mais que poudepara traz, e assim passou sem grande desastre... Avela e o mastro e que rebentaram por completo...4) e o peor é que, a despeito dos latidos de Jagunço, que parecia gritarPára 1 — o bote continuou a correr...

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O TICO-TICO O ANÃO MEDONHO (CONCLUSÃO)

'¦ ffiBjBWfc— —-í 1 las^" ,«tâ?' ¦ rrtMVr'1 il'. ¦ ¦*'-¦"' ; .a1) Um dia, andando pelos arredores,

Medonho viu-se diante de uma gruta,de aspecto assustador. Porém o me-nino era corajoso e, sem se intimidar,entrou pela galeria subterrânea que...

2] ...dava entrada para essa caverna,e ahi encontrou outro menino muitobello e gracioso, que começou por seassustar com a fealdade de Medonho.Mas, depois, resolveu conversar... .

3)...com elle. E como as criançassempre se entendem bem, dentro em-pouco eram camaradas e brincavamjuntos alegremente em sua vasta caver-,na[que servia ao menino bello de sala de...

4J ...recreação. Depois, Medonho vol-tou para casa, mas acostumou-se a vol-tar todos os dias alli, para brincar comseu novo amiguinho. Um dia, a fada, che-gando subitamente, surprehèndeu-osjuntos, e, dfi vêr que seu verdadeiro...

t>\ ...filho continuava mais feio doque nunca, sentiu-se tomada de talódio pelo outro menino, por ser formo-so, que resolveu matal-o. E pensavano meio de fazel-o morrer.quando Me-donho, brincando com o outro...

6)... esbarrou num vaso.que cahiu ia-<zendo saltar a água que continha sobre'o filho da criada. Ora, aquella água era-lmágica,e tocando-a,o menino bello tor-nou-se immortal e tão poderoso comoa própria fada.8

7) A fada, ainda mais furiosa, ia preci-pitar-se sobre a innocente victima desua inveja,quando foi detida por um phe-nomeno espantoso. O menino bello es-tendeu a mao para Medonho e...

8) ..-. immediatamente este começaraa se transformar. Suas orelhas dimi-nuiram de tamanho, seus cabellos crês-ceram, seus olhos tornaram-se meigose em pouco era uma creança linda...

9) E' que o lilho da criada,sendo de ai-ma muitobôa e sentindo-se com poderesmágicos,empregara-os immediatamenteem prestar a Medonho *o serviço que aFada naojhe podia fazer...

10] ... porQuebrara oEntão,a fada

ser interessada no caso.encanto de sua fealdade.reuniu no mesmo abraço...

11) ... seu filho adoptivo e o verda-deiro. Depois, mandou chamar"a cria-da,confessou-lhe tudo e tocando com...

12) . sua varinha de condão em urt!grande rochedo transformou-o em unialinaa casa, que lhe offereceu

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1C4 BIBEIOTHECA D'*'0 TICO-TICO' AS AVENTURAS DE LAVARÉDE 161

no não J ia viam recebido noticia algu-ma de Lavaréde.

O Inglez estava com um ar grave.Miss Aurett um pouco triste.

Caminhavam lado a lado sem tro-car uma palavra. Que poderiam ei-les dizer a não ser que a ausência deseu corajoso amigo lhes parecia inex-plicavel ? ! Seria possível que elle,ousado, tão hábil, nao tivesse encon-trado um meio de dar signal de vida ?

Chegando á .-Jtura da redacção doPetit Journal, fWam detidos pela mui-lidão que enchia a rua, observandoa fachada do jornal, que estava cheiade cartazes.

A gente do povo, discutia.Não pôde ser — dizia um —

Pois se elles sahiram de Bordeauxhontem... Não é possível que umd'elles já venha tão perto de Pariz.Deve haver engano ou rebate falso.

Alas como para desmentir essajusta apreciação um criado da redac-(,-ão do Petit Journal appareceu nessemomento a lima janella e affixou umenorme quadro branco em que se liaa seguinte noticia em lettras garra-faes."Um dos cieiy st as já chegou aCharenton. fç/nora-sc seu- nome."

Sir .Murlyton e miss Aurett, pas-saram com indifferença. A corridade bicyclettas, de Bordeaux a Pariznão os interessava. Como poderiamèlles adivinhar que era Lavaréde queestava suscitando todo aquelle movi-ínento diante do jornal?

Entraram no cartório do tabelliãoe não encontraram Armando. Emcompensação lá estava Bouvreuil.

Vim verificar pessoalmente aderrota de meu genro — disse comum sorriso victorio^o.

Desde que partira de Messiua. elle

resolvera applica^- definitivamente aLavaréde o titulo de genro.

Sahindo do hotel da gloriosa Ita-lia, onde fora emquanto o gentlcmanlibertava sua filha, com o auxilio dosdous marinheiros, o capitalista foraá casa em que Aurett estivera prisio-neira.

Encontrara ahi D. José, com a ca-beca aberta por uma paulada. Nãodesejando absolutamente encontrar-se com sir Murlyton, nem prestarcontas á policia, abandonara seu cum-plice e voltara á França.

Chegando á sua casa de campo, emSens, communicára a sua filha Qui-teria, que o jornalista perdera a he-rança e não podia tardar a vir pedirsua mão.

Elle próprio estava convencidod'isso; comtudo, no dia 25, pela ma-iihã, sentira-se inquieto e resolverair ao cartório do tabellião, testemu-nliar que Lavaréde não chegava atempo.

Agora no gabinete do tabellião ma-infestava rumorosamente a sua ale-gria.

— Ah! eu cá!... — dizia elle —Quando me metto numa cõusa, le-vo-a até o fim, com segurança. Nun-ca me metti em cousa alguma, quenão vencesse... Nunca fiz um maunegocio.

Sir Murlyton e miss Aurett, semcumprimental-o, com o ar de impas-sibilidade, que só os inglezes sabemter, seütaram-se e ficaram á espera.

Bateram cinco horas e, de repen-te, ouviu-se uma vozeria na rua.

Bouvreuil ia dirigir-se á janellaquando soaram passos apressados naescada, a porta do gabinete abriu-see o jornalista empoeirado, offegan-te, mas sorridente, appareceu.

Trez gritos diversos saudaram-o.

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devia estar 110 cartório do tabelliãoSr. Panabert, sob pena de perder áherança de seu tio.

A pé não conseguiria fazel-o. Erapreciso fosse como fosse descobrirum vehiculo qualquer, que o levassecom rapidez.

A' vista d'isso, estava resolvido aalcançar a primeira estação de estra-da de ferro e tomar um trem, fossecomo fosse. Orientou-se e caminhoupara a estação Sens. E ia muito bem,quando um grito inesperado, fel-ovoltar-se.

Sr. Lavaréde!O jornalista olhou para o lado de

onde vinha a voz e com grande sur-preza viu a senhorita Quiteria Bou-vreuil.

Mais sècca e angulosa do que nun-ca, a filha do capitalista alli estavade pé, diante de uma elegante casade campo, situada á beira da estrada.

—Ah!— exclamou ella. — Ha umanno que o espero, mas eu bem sa-bia que o senhor havia de voltar.

Deveras? — perguntou Lava-rede, que não sabia que dizer.

E' verdade. Se o senhor sou-besse como eu fiquei alegre, quandomeu pai telegraphou de Messina, di-zendo que o senhor renunciara aotestamento e portanto havia de pro-cural-o para casar-se commigo!...

Ah! elle telegraphou-lhe... —murmurou Lavaréde, machinalmente.

—¦ Sim, senhor. Meu pai sempreme escrevia, dizendo: — Lavarédenão pôde levar a cabo uma viagemtão complicada e se elle perder o tes-tamento do tio, não terá outro reme-dio. senão casar comtigo. E o se-nhor veiu, afinal.

Lavaréde tremia de indignação. Eperguntou:-— E o Sr, Bouvreuil está!

—¦ Não. Infelizmente sahiu. Foi áPariz. Mas não faz mal, entre. Quan-do papai voltar, logo á noite, ha deter grande prazer, encontrando-oaqui.

E já passava a mão no braço deLavaréde, emquanto continuava aexplicar:

Coitado de papai. Olhe que o se-nhor o fez passar por cada uma !Imagine que o medico disse-lhe quedepois de um anno de viagem tãoagitada elle ficaria arriscado a urnacongestão cerebral se voltasse imme-diatamente á vida de trabalho em es-criptorio e exigiu que elle fizesseexercido. Então elle comprou umabicyclettc.

.— Qúc ? ¦— exclamou Lavaréde.Hcin ! — exclamou a antipa-

thica senhorita Quiteria, surprehen-dida pela vivacidade da exclamaçãodo jornalista.

• Mas Lavaréde ouvindo fallar embicyclette mudara completamente deattitude.

—Mas senhorita — disse elle —•Eu sou de uma grosseria imperdoa-vel. Obrigo-a a conversar assim aoportão. Entremos.

Quiteria deu-lhe o braço e pe-.netrou no jardim, impando de satis?facão.

Mas ora vejam ! — Nunca ima-ginei o Sr. Bouvreuil feito cyclista.

¦— Pois é verdade — disse Quite-ria —¦ Elle comprou uma bicyclettetoda nickelada,muito bonita... Quervel-a ?

Vamos a isso.Quiteria levou-o a um alpendre

situado ao lado da casa e mostrou-lhe uma bicyclette nova em folha.

Muito bonita — disse o jorna»

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162 BIBLIOTHECA D'H0 TICO-TICO"

lista. ¦— Eu nunca andei nessas cou-sas. Seu pai equilibra-se bem em ei-ma d'ella ?

Muito bem.Deve ser muito difficil...Qual difficil ! Papai equilibra-

se perfeitamente.Lavaréde approximara-se da bi-

:yclette e fingia experimentar sexmseguiria manter-se sobre ella.Masparecia muito desageitado; quando¦ collocava o pé num pedal, a bicy-clette cahia, escorregava. O jorna-lista parecia incapaz de montar...

E a senhorita Quiteria não podiaconter o riso, aquella falta de habi-lidade.

Então Lavaréde tomou um aroffendido.

Aqui no jardim eu não consi-go, porque o chão é de cimento... es-rorrega. Se fosse na estrada, que éde terra, eu conseguiria.

Pois experimente — disse Qui-teria.

Armando arrastou a bicyclettepara a estrada e recomeçou os zig-zags e escorregadelas..-.,

Quiteria já não podia de tanto rir.Mas, de repente, deteve-se, estupe-facta, petrificada de espanto.

Cahindo para um lado e outro,mas fingindo que insistia na expe-riencia, sem resultado, Lavarédeafastara-se pouco a pouca da casa e,quando se viu a bôa distancia, mu-dou por completo. Com um movi-mento fácil e ágil, saltou para o sei-lin e manteve-se sobre elle com per-feita segurança.

Então, voltando-se para a senho-rita Quiteria, disse-lhe :

Muito obrigado, senhorita.

Exactamente de uma byciclette éque eu estava precisando. Quandochegar a Pariz, meu primeiro cuida-do será mandal-a trazer pela estra-da de ferro.

E, curvando-se para o guidori, Ea-varéde partiu numa carreira louca,pela estrada lisa e suave.

Sem encontrar embaraços, atra-vessou diversas aldeias, enchendo desusto gallinhas e cães.

Mas chegando a Champigny etomando a estrada geral, Lavarédepassou por um grupo de ciclystasque estava em uma encruzilhada,enfeitada com bandeiras.

Ao vêl-o passar em carreira for-midavel, os cyclistas tiveram excla-mações de espanto.

O jornalista não lhes deu atten-ção. Todas as suas faculdades es-tavam concentradas nessa idéia fixa,ganhar tempo, ganhar terreno.

Mas quasi ao chegar á aldeia deMontereun, Lavaréde cruzou com umrapazola, que vinha também montadoem uma bicyclette e que ao vêl-o, nãose contentou com fazer um gesto deespanto. Mais curioso do que as ou-trás pessoas que Armando encontra-ra pouco antes, deu volta e seguiuforçando até que o alcançou.

Como? Pois é o senhor já? —perguntou elle ao jornalista, collocan-se a .seu lado.

Sem levantar a cabeça, Lavaréderespondeu:

Sim, sou eu.Não lhe ficava remorso algum d'es-

sa resposta. De facto, quem estavaalli. era elle. Portanto, não respondiauma mentira.

Bravo! — exclamou o rapazola—E' uma victoria prodigiosa 1 Corn

AS AVENTURAS DE CAVARÊDE 163

um avanço d'esses, os outros não con-seguirão alcançal-o. Vou telegrapharimmediatamente.

Que irá elle telegraphar?—mur-murou Lavaréde, continuando a pe-dalar com vigor, emquanto, metten-do-se por um atalho, tomava a direc-ção da villa.

Mas os kilometros suecediam-seaos kilometros e o jornalista começa-va a sentir caimbras nas pernas.

Então diminuiu a velocidade, paraprestar alguma attenção á paizagem.Pouco depois viu á margem da estra-da, um posto com a indicação:

— Fontainebleau, um kilomerto,200 metros.

Diante d'elle a estrada estendia-seatravez do bosque, em linha recta, atéas primeiras casas da cidade. E haviaalli um movimento extraordinário degente e a estrada estava ornamenta-da com bandeiras.

Approximando-se, Lavaréde tevegrande espanto, ao vêr uma mesaservida com uma farta refeição ecollocada á beira da calçada.

Em torno d'essa mesa estava umacommissão de cavalheiros de sobre-casaca, com distinetivos multicôres.Precipitaram-se todos ao encontro deLavaréde com applausos e um d'ellesdisse-lhe:

Descanse um pouco.'— Não quero perder tempo.Tome ao menos uma taça de

champagne.Isso com muito gosto.

Uma taça dò vinho espumante res-tituiu-lhe o vigor e elle proseguiu nacarreira.

Chegou a Melun e encontrou amesma recepção. Pediram-lhe que to-masse uma chicara de chocolate. Semcomorehender a causa d'aquellas

arnafrihdad.es, Lavaréde ia accei-t3ndo.

E assim foi ao longo do carrilho,De quando em quando, encontra»

va commissões de recepção, que lheof fereciam chá, cognac, sandwiúhs,..

—Encantadoras creatmvas J—mur-murava o jornalista — Mas semprequizera saber quem pensam elles queeu sou.

Além d'isso todos os cyclistas, queencotrava pelo caminho, seguiam-no,formando um cortejo triumphal.

Dir-se-ia que toda a gente com-prehendia e applaudia o seu desejede chegar a Pariz.

A's 4 horas o ousado viajante fezuma brilhante entrada em Charenton.onde tomou rapidamente, de pé, en-costado á bicyclette, um prato de sue-culenta sopa, offerecida por umacommissão de senhoritas.

Quando elle ia partindo um cava-lheiro, disse-lhe:

Veja lá... se se perturba comas encruzilhadas. O caminho é este.

E deu-lhe um mappa de Pariz eseus arredores, tendo marcado a la-pis vermelho o itinerário das ruas,que conduziam á redacção do Petit-Journal.

Exactamente na rua Chateau-d'eau...—pensou Armando — Comosaberia esse sujeito, que eu vou aocartório do tabellião nessa rua ?

* * *

Quasi nessa mesma hora, sir Mur-lyton e miss Aurett, seguiam à ruaLafayette, em Pariz, dirigindo-sepela quinta lyez naquelle dia, ao car-torio do Sr. Panabert. .

As visitas precedentes tinham-osdeixado cheios de inquietação.

Depois da carta datada de Livor-i

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O TICO-TICO

PARA COMEÇAR BEM O ANNO

1) 'Pafuncio era um rapazola mettido a elegante;por isso, no dia de Anno Novo, resolveu dar um pas-seio a cavallo, para começar o anno «.fazendo figura»— dizia elle e estreando uma bella roupa de montar,que mandaria fazer especialmente para esse dia.

Foi a uma cocheira, alugou um cavallo...

2) ...recomendando que desejava um animal bemelegante e, esquecendo-se de dizer que o bucephalodevia ser também bem manso, porque, a respeito decavallaria, elle nunca montara senão nos cavallos depáu da Maison Moderne.

E quem o visse, muito pachola, calçando as —

fl Uj. i 1 ', t.,^ "^

3)...luvas antes de montar, julgaria ver alli omais perfeito picador das terras gaúchas. Mas, logoao montar, Pafuncio fez um feio medonho. Ecom o auxilio do pessoal da cocheira, elleacabou por se encarapitar em cima da sellafoi pela rua, agarrando-se como podianas do...

sempree lá seás cri-

4) ... animal. Mas é claro que, absorvido pelapreoceupação de se segurar, Pajuncio nao podia pen-sar em guiar o cavallo. Este è que o ia levando poronde queria. Resultado:—logo á primeira volta deuma esquina, cavallo e cavalleiro foram de encontroa uma moça, que vinha em bicycletta e quasi foramtodos de pernas para o ar.

(Concilie na pagina seguinte)

Manual de AthletismotF«0 Tico-Tico»

IVHATAÇÃO

Seria máu para um nadador se-guir essas indicações somente dadaspara especificar as posições respecti-vas dos braços e das pernas. E' ne-cessario que todos esses movimentos

iá^Fig. 9

eJam amplamente feitos sem rigidezfi ÍSffi força para os movimentes açti-

vos, e lentamente para os movimen-tos negativos.

Quanto ao que se refere á cabeça,é preferível deixal-a mergulhar naagu:;, emquanto o braço superior dáo seu esforço; é também nesse mo-mento que deve ser feita a aspira-ção; a respiração se effectua, natu-ralmente, durante o esforço do bra-ço interior.

O TRUDGENEsse nado, praticado, ha poucos

anncs relativamente, na Europa, es-tá em uso desde séculos entre os in-dios, nativos da Ammerica do Sul,da costa occidental da África emuitos outros paizes cujos indige-nas são naturalmente nadadores.

E', segundo a opinião de excellen-tes nadadores, o nado futuro.

Foi'introduzido na Inglaterra porJ. Trudgen, que o tinha visto empre-

gar e que o praticou nos rios daAmerica do Sul. A li de Agosto de1873 elle ganhou um handicap de150 metros, causando no espirito dosassistentes uma grande impressão.;

Fig. 10

Alguns homens de velocidade to-marami parte n'essa corrida, porémdepressa se fatigaram, vendo-se obri-gados a abandonar a meta, ao passoque Trudgen, cuja maneira de nadarparecia fácil, terminou, dando a im-pressão de que podia ainda nadar cemmetros.}

Esse suecesso decidiu muitos na-dadores a estudarem essa maneira ç

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O TICO-TICO

PARA COMEÇAR BEM O ANNO

t-«i*.^ II *¦ J '--, V ^"^ .

5) Felizmente evitou-se o desastre; mas, poucoadiante, o cavallo, que ia andando á vontade, foidar mesmo em cima de um espantalho, armado abeira de um campo, para assustar os passarinhos.

61 Então, como era natural, o cavallo passarinaoite deu um pulo medonho. Pafuncio, perdendo todaa linha de cavalleiro, para nã3 cahir. abraçou-se aopescoço do animal. Mas perdeu os estribos e...

\yAAAWÊÍÊ^lW^y, M.Vl^tl ['" \ ^. - „'! ¦ ! - ~''-

7) ...o cavallo, louco de terror, sahiu numa dis-parada louca, saltando cercas e alarmando toda agente. O pobre Pafuncio acabou atirado da sella elindou... ¦*¦ '

8) .. .o dia de Anno Bom, em ca:,a, concertandoas avarias com um escalda-pés, uma dór de cabeça euma receita enorme de remédios para tomar.

o começaram alguns homens aíficar o "Trudgen stroke", ao qual

o iniciador deixava o seu nome.O nado Trudgen é, primeira-

í<>'

Fig. iimente, muito fatigante, mas se o pre-paro for bem' feito e seguido, torna-se fácil e dá velocidades maiores doque o "ovcr arm".

Não c possível, para definir sim-plestnente esse nado, senão indicarque é uma sepecie de "over arm stro-ke", tanto em relação aos movimen-tos dos braços quanto aos movimen-tos das pernas ; estas ultimas são,rto emtanto, mais curtas do que no"over arm".

Partindo com o braço esquerdoalongado horizontalmente na água eb braço direito para traz, os br.

são levados ás posições oppostas,opeirtndo-se umm largo movimentocircular.

Com o braço esquerdo sempre es-tendido, a mão apoiada n'agua, a pai-ma voltada, o mais tempo possível,para fora do corpo, o braço direitoB levado acima da cabeça, num mo-yimento similar ao descripto no''ovcr arm".

. Melhor, aliás, do que todas as des-cripções, as figuras indicam os mo-vimentos que devem ser executados.

A acção da perna deve ser curta erápida e a fferna de cima lançadamuito para a frente. Em todos osseus movimentos, as pernas serãoconservadas o mais perto possível da

superfície da água, sem, entretanto,sahir d'ella. Praticando o Trudgen,um nadador tem toda a vantagem emconservar o corpo immovel c o maispossível fora 4'agua. Isso lhe per-mittc conservar a respiração e a velo-cidade.

b^K *"*'

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Fig: 12de 3 atuns, e galante filhinha <"

Sf : roto, d'es'.a cap

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O TICO-TICO

0 Orande Concurso dePublicamos hoje a relação

dos prêmios que a importanteLivraria Francisco Alves,á rua do Ouvidor 1GG, otíereceem concurso aos leitores d"0Tico-Tico. São prêmios de realvalor e de uma utilidade incon-testa vel, constando cada qualde lindos livros, cuja en-cadernação dourada e iüustra-Ções só bastam para valorisaresses prêmios.

A classificação dos brindesque já apresentámos não seráalterada até o 4- prêmio. Ahié que entrarão os ricos prêmiosda Livraria Alves, que são •

5- PRÊMIODescobertas de jucá (PinheiroChagas). Meu Livro de Ma-

GICAS-POESIAS INFANTIS/Ola-vo Bilac) ; Memórias de umBurro, (condessa de Ségur;e A Volta do Mondo.Estes livros, perfazem umtotal approximado de 30$Todos elles contém luxuosas«Ilustrações e é finíssima a suaencadernação.

6- PRÊMIOAs Férias,(condessa de Ségur);

Contos Pátrios, (Olavo Bi-lac e Coelho Netto); MinhaHistoria Sagrada, (traduc-ção de Carlos Laet) ; A vidae as aventuras de RobinsonCrusué, (Traducção de Pi-nheiro Chagas).Estes livros são egualmente

illustrados, e de encadernaçãodourada. Este prêmio é do va-lor approximado de 258.

7- PRÊMIOA casa do Saltimbanco, (Mme.

Stoltz) ; Que amor de crean-ça ! (Condessa de Ségur) ;Minha primeira viagem á vol-ta do mundo, ("contém estaobra 222gravuras).Todos estes livros são illus-

trados e de encadernação dou-rada.

8- PRÊMIOPoesias iNFANTis,(01avo Bilac) ;

Os desastres de Sophia, (con-dessa de Ségur) e Minha His-toria Sagrada.Todos estes livros são de

egual encadernação e contêminnumeras e ricas illustraçoes).

Como vêm nossos leitores,só esta serie de prêmios bastapara tornar o

CONCURSO PE N*T*Lum concurso extraordinário ede grande suecesso !

RESULT^POPO CONCURSO H- 1035

O presente concurso deu que fazer anossos leitores. Sim, porque, com fran-queza, poucas foram as soluções certasque recebemos. A maioria nol-as enviou,com a fôrma de um T; no emtanto, obser-vamos claramente, que a solução represen-tava uma cruz! Certas ou não, recebemos,comtudo, uma quantidade enorme de so-luçÕes, cuja lista dos concorrentes publi-camos abaixo.

Eil-a:Emilia do Nascimento Mesquita, Erna-

i

*

A solução exacta do concurso n. 1.03S

ni Santos, Adalgiza Vianna, João SaraivaPinto, José Luiz Guimarães Ferreira,Moema Esteves, Edméa Mormanno, Octa-vio Soares Pontes,- Izabel Soares Guima-

8 10$ e 12§— Chies sapatosde verniz com uma tira no

) peito do pé, tiras entiela-çadas ou pulseiras, saltos altos oubaixos. Só na Bota Fluminense, Ave-nida Passos 123, canto de MarechalElonano n. 109.

£_Í__R-À ÀS MAKS mi: Ml

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O TICO-TICO

lães, Hilda Lussac, José de Souza Ferrei-ra Filha, Amélia Barreiros de BarrosTerra, José Veríssimo de Sá, Paulino Sil-va Porto, Maguete Sampaio, João deSouza Magalhães, Therezina de Jesus,Nair Lima da Fonseca, EsmeraldinoSant'Anna, Aryne Brasil, Sebastião Tor-res, Thalino de Barbedo Botelho, Olga deO. Wild, Jandyra Soter, Analdina Soter,Adalgiza de O. Wild, Waldemiro C. daCunha Coelho Brandão, Salustiano NunesCordeiro, Armando Marim, LindolphoAlberto Barroso, Edgard da Costa Bas-tos, Bellinha Borges Othon Freire deAguiar, Ary Brazil, Celso de Brito Bastos,Raul Blondet, Mario Ve!ez, Maria JoséPalhares de Pinho, Zulmira Ramos deOliveira.Nair Maranhão, Nancy Caire, Re-gina Rodrigues, Moacyr Leunce, Aida deMagalhães, Mario Pery, Idu' A. Cabral,Pedro Fernandes Navarro, Romeu Di-Luccio, Renona Patrício, Odette PereiraSoares, José Moselli, Lauro Ribeiro Paz,Ruy Negreiro Penteado, Cezar Schimanl-pleng de Seixas, José Salomão Salles, Joséde Mello Naegele, Renato Soares, Lilia deMagalhães Barroco, Eurico da Silveira,Toneco Grana Garcia, Moacyr Siqueira,Irene Duarte Carneiro, Manuel RodriguesFernandes, Francisco Xavier Limeira,Yára Leite, Dario Alves Maia, DoraliceG;:ma, Paulo Taborda, Pedro Clément,Raul de Sá Freire .Helena Schmidt, Noe-mia Paranhos, Lydia Leite Pereira, Ade-lita Teixeira Mello, Aida Tavolara, MariaApparecida, José Toledo, Fernando Tei-xeira Leite, Eduardo José Goulart, Vir-.gio Pasterelli, Alberto Xavier Cerqueira,Palma Cariello, Alcides Carvalho Andra-de, Nicoláu de Santi, Blanche Guarupá,José Ferreira, José Pedro Cordeiro, Wil-son Brandão, Deolinda Pereira Cordeiro,Dagmar Ratton Mascarenhas, Luiz Car-los, Pacheco, João M. dos Reis, BellinhaSampaio, Odette Teixeira, César Pires deMello, Adelia Muller, Noemia Marques<ia Silva, Alair Botelho, Vicentina Con-ceição Amorim, Carlos Pires de Mello,Antônio Clément, Noemia Clément, JúlioLoLato, Elza Pires, Delcio Goulart, JoséSoares de Azevedo, José Sampaio deFreitas, Américo de Araújo Bastos, Adal-giza de Araújo, Ivo Sallocivicy, AntônioBricio Pinto, Leonidas Amado, RodrigoLopes, Alice Leonardos, Firmino Pires deMello, Áurea Rosa de Miranda, MariaCe ia Novaes de Scruza, Anadyr FerreiraBarros, Jone Rozsanyi, Antônio da CostaLima, João Reis, Alfredo Barbedo, JoséCaetano de Mello, João Lima, Lalu' Lima,Arnaldo Lopes de Mesquita, Joaquim .deAraújo Santos Moreira, Ruy Quintanilha,Alfredinho Villemor do Amaral, Altamirode Souza, Arnaldo Cardoso de Figueire-do, Maria Campello, Corbelina AngélicaLeão, Horacio de Amorim, Antônio E. deFaria, Odalia Freire de Aguiar, BenedictoTeixeira, Iracema Suzart, Rita CunhaCampos, Danillo da Cunha Nunes, JaizaPinto Gaspar, Moacyr Machado Cabral,José Joaquim Dias, Nair de Mello Rodri-gues, Paulo Soares Roxo, Francisco deMoura Ramos, Raymundo Simas de Men-donça, Henrique Pereira Braga, Lina Sei-les, Maria Luiza Câmara, José O. Gurgel,Maria Gerturdes da Silva, José Júlio daSilva, Mario Mancini, Luiz Tavolara,Odette de Gusmão Vianna, Wanda Fer-jeira, Lucy Lacerda, Ary de Menezes, Da-

ÓS

GRAVÍSSIMOComo estejam ofíerecendo ao publi-

co leite condensado de origem desço-nhecida, pôde o seu uso acarretar in-convenientes aos consumidores.

D'ahi a conveniência do consumidorexigir sempre do seu fornecedor o co-nhecido e altamente recommendado

Leite Condensado Suisso «MOÇA'Verifiquem sempre que no rotulo da

lata esteja a marca da moça, com umbalde na cabeça e outro na mão, únicomeio de evitar a acquisição de falsifi-cações de que o mercado está inundado.Trata-se de um produeto para alimentarcreanças, pelo que deve haver o ma-ximo rigor no exame da lata. «i

vina Lancet, Eladio Muller, AdelaideLesberard, Frederico Walicek, OswaldoDealtry, Carlos Gomes da Silva, YvetteRubim Dias Vieira, Noemia Maria daCosta, Sylvia Nascimento Spindola, Ma-ria Augusta Nascimento, Emilia Doloresde Otero, Miguel Ângelo Carneiro, Ar-noldo Câmara, Osmarina dos Santos, Ze-lin de Azevedo, Gabriel Bastos, PauloLeio, Ascyria Sócrates, Clelia Baldaci,Haydée Ventura, Priamo de Azevedo,Alice V. de Souza, Maria M. Barbosa,Eurides da Costa Rubin, Carlota Ferrei-ra, Lydia Lins, Cyrillo Ramos, LaeliaCerqueira, Maria L. Braga da Silva, Ana-lins Marinho, João P. Sobrinho, Reynal-do dos Santos, José Cid, Josephina Ma-chado, Narciso de Lima, Armelindo deMiranda Jacob Guimarães, DonmirguesPerglisi, Vasco E. A., Moacyr R. Arau-jo, Francisco de Almeida, Esther M. daCosta, Floriano A Xavier, Adaucto de An-drade, Aristóteles A. e Silva, Lybia Bar-bosa, Adherbal A. C, Almiro Vidal, Mariada Guia, Mary Yankee, Gorki Amaral,Luiz Fernandes, Moacyr Freire, Ezilda daSilva Moura, Maria da Piedade X. Lopes,Eduardo March, Amélia Maciel, MariaM. do Nascimento, Nelson Lago Diniz,Maria do Carmo Dias Leal, Ida Spinola,Letacio Jansen, Luiza Pedroso, CaídosLeite, Erasto Niemeyer, José M. Souto,Maricá Guimarães, Guiomar Farias, Ro-mero Cabral, José M. dc Andrade, Oria-na Amazonas, Zulrnar Bonates, DanielGomes, Cláudio Lima, Adelaide Guima-rães, Roberto Veiga, Lcdicia A. LcsrúlhoPlínio Appolinario, Beatriz Canceüa, Mar-cilia Carneiro, Leda W. Machado, Amai-do Ferreira, Christina Monetta, EdgardMascarenhas, Maria Arlinda W. Fran'"*'cisco de Freitas, Carlos Marques, UrbanoC. Berquó, Athos de Lemos Rache, Pe-

dro da Silva, Agoncilla A. Gomes, Ly-sandro de Vasconccllos, Prudente Bas-tos, Uyro Portella, Luiz da Trindade,Durval Menezes, Maria A. Baptista, Lui-za Saboya, Ruth A. Almada, Celsa do Re-go Barros, Octacilio Fernandes, Saturni-no Arbiza, Eloisa Cavalcanti, CarolinaAbreu, Augusto da Silva, Marcellino Pol-li, Agnaldo G. Passos, Maria José Soa-res, Stelio O. Freire, Moacyr P. Mar-tins, Rosalia Gollart, Leonor Carmo, Jura-cy C. Rodrigues, Belarmino M. Padilha,Osmar Lopes Cardoso, Antenor M. Tei-xeira, Amélia de Lima, Olga Piragner,Adelina Asumpção, Adhemar da Silva,Maria Eugenia D. Donatilha M. de Amo-rim, Franscisco Ipiranga, José Rodrigues,Adolpho da Silva, Alberto Marinho, Edu-ardo S. Ritta, Moacyr Freire Athayde, Ar-mando Coelho, Almerim Ramos, Paulina,N. Mayer, Manuel Z. Guimarães, Maria F.Braga, Maria L. Ferreira, Venancio Diniz,Manuel Felix, Mario Carrato e SebastiãoVasconcellos, Carlos de Souza Castro,Ernani Rezende, Margarida Vieira Os-waldo Quirino Simões, Lúcia Seveir, Be-nedicto de Castro, Francisco Lignac, Ar-thur Bahieme, Mario Souza, Antônio P.Lima, Athila Castro, Julieta Blaro, MariaAbreu, Frederico D. Júnior, João G. deAraújo, Laura E. de Almeida, José N. Ri-beiro, Victor dos Santos Varella, StenioO. da Silva, Alcina Pinheiro, AntoniettaPaciello, Paulina Velloso, Avany R. Vi-dal, Miguel A. Castro, Cincinato Chaves,Irene Cintra, Fernando Fonseca, JoséBrandão, Ruben Paes Leme, Victor daCunha Mora. Benedicto Pup,o, DjaniraSoares, Aureliano (dente cahido) Hora-cio T. aSmundo C. E. Azevedo, CarlosEugênio, Qermarw B. Figueira, Pedro E.da S: Medeiros, Benedicto Bueno, HaydéeBrandi Aizjra p. yigo, Clotilde Cavai-cante de Albuquerque. Henrique Wilt, Ju-

SANAGRYPPE(Cura eonstipaeões)

ALMEIDA CARDOSO & C. Rua

= ROSALINA =(Cura eoqueluehe)

Marechal Floriano Peixoto, 11

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O TICO-TICO

lita R. Perenra, Norberto A. Coelho, Ma- meraldino Sant'Anna, Zuleika do Coutoria Coelho, Luiz Ângelo, Herminia An- Silva, Aristotelina Alves, Moema Esteves,

José Soares de Azevedo, Nair Rios, Fuás-to Gomes Pinto, João Guerra Pinto Coe-

drade, Lucinda Gomes, Gilberto Cunha,Anna D. da Silva, Abdon R. Milanes, Ida-lino Leoni, Áurea Maria Monjardin.EdnaSilveira, Sylvestre F. da Silva, Alfredo P.da Silva, Odette Rangel, Celina Mattos,

.Benedicto Amaral, Waldemar Motta, Ma-

lho, Noemia Paranhos, Ângelo Zanini,Maria Werneck da Silva, Margarida Al-ves Botelho, Regina Isabel da Luz, Athosde Lemos Rache, Margarida Vieira, Ceei-

ria dos Santos, Nelson Conde, Haydéa de lia de Pinho Gomes, Haldemar IgnacioMiranda, Olgima Durão, Adhemar Ma- Paim, Elza Pires .Renato Soares, Elzirazoin, Nira Carnasciale, Albino F. Souzr :le Carvalho, Francisco Martins, VeraPereira, Clelia Rossi, Jalvors* Corrêa, Gusmão Lessa, Pedro José da Silva, Ar-Henrique Conceição, Carlos Alberto Mes- rialdo da Costa, Rubem Paes Leme, An-quita.

Feito o sorteio entre as so-luçoes certas, apurámos oseguinte resultado:i* prêmio — 10$

Paulino Silva Portocom 14 annos de edade. resh'e,te árua Olina n- 45 — Estação Dr. Fron-um, Rio de Janeiro.

o?' A_r_,mio ~ UMA ASSIGNATU-RAANNUAL DO Tico-Tico.Aüelia Mutler

de 13 annos de edade, residente árua Voluntários da Pátria n. 443 —SanfAnna, São Paulo.

.RE5ULT*PO PO Ç0HÇUR5O N. 10*2Soluções exactas

i'—Rabello-Cabello2°—Marquez-Marques3"— Pouco-Porco.4"—Branca-Franca.Extraordinário o numero de soluçõesrecebidas para o concurso de perguntas,correndo assim muito animada a apura-

ção final.Eis a lista dos decifradores:

José da Silva Costa Júnior, Sabbatoo Ângelo, José Innocencio Mello, José Ro-dngues Martins, Antônio Bernardo, JoséDiniz Garcia. José Ramos de Oliveira Ju-mor, José Cardoso de Andrade, José daSilva Barreiros, Amélia de Souza, Odiliatereira da Silva, Octavio Soares Pontes,Juracy Callado Rodrigues, Nair Pinto,Carlos Pereira Braga, Rosa Paciello Fi-"ha, Maria Clemente, Salustiano NunesCord

tonio S. Ramos, Raul Senra Filho, LuizaValladares Ribeiro, Maria da Penha, Fio-ravante Scaldaferri, Franeis co Fadigasde Souza Filho, Roldão Vidal, Luiz Ma-ciei, Annita Pires, Flavio Gonçalves Dias,Maria Anna L. Naegele, Alice de Qua-dros, Durval Patricio Martins, A. Luz,Alberto Marinho, João Pontes Moraes,Guiomar Soares Guimarães, Joaquim Du-arte Júnior, Haydée Nobre Ventura, Ma-noel Calena, Carlos Dietnch, Plinio B.Camargo, Leopoldino Guerra, LeonorMaria Freez, Odette Pereira Soares, Mi-guel Guilhermino, Manoel Rosa Montei-ro, Olga O. Wild, Adalgisa O. Wild. Gil-berto Lisboa, Antonietta Ribeiro Silva,Maria Cardoso, Leonardo Teixeira Leite,Yolanda Vaz. José Carlos Campos, Dyo-nisio Joaquim Pinto, José Alvim G. daSilva, Petronio Magalhães, Odette Ran-gel Forani, Armando Campos, AdalgisaAraújo, Maria Carmo Dias Leal, Dongui-nha Dias Leal, Marilia Dias Leal, Filho-te Dias Leal, Rubem Djas Leal, Eüta Sil-va, Maria Lourdes Bittencourt, João An-tonio Alves, Alayde Santos, Jorge Feijó,Jaiza Pinto Gaspar, Nelson Lay DinizJunqueira, Adalgisa Vianna, AdherbalVianna, Belleza N. Vasconcellos, Nica-nor Ayres Souza, Nair Maranhão, RaulBlondet, Ema M. von Alzengen, ClotildeCavalcanti, Maria Luiza Ferreira, Alei-des Carvalho Andrade, Hugo Lazar, Ar-mando Souza Pereira, Ada Luppi, JudithTelles Guimarães, Sebastião B. Vascon-cellos, Homem Gonçalves Vasconcellos,Paulo Prestes, Manoel Cunha Freitas,Ernani Santos, Jucelino Barbosa, HoracioPonte Passeni, Elisa Conceição Pinto,Maria Tavares Liland, Aisa Castro, ErysCastro, Hilda Lusac, José Oswaldo Gur-gel Mendonça, Edmundo Ca:o Emmerick,Abigail Alcântara Gomes, Myron Reis,Carlos Affonso Machado, Carlos Frede-

De Rossi, Maura Brasil, Alayde Reis,Nathalina Brito, Américo Araújo Bastos,Maria Luiza Soares, Marietta Pereira,Aida Tavolara, Eunice Cardoso, MariaLuiza Ferreira, Jorge Feijó, Aisa Castro,Zulmira V. Silva, Cecília Pinho Gomes,Alice Eisenbardt, O. de Vasconcellos, Ma-ria Royal de Oliveira, Antônio Barroso,Cyrillo Leite, Ophelia Prake Rodrigues,Maria Abbadia Cunha Campos, SebastiãoRaphael Vassa"lo, Jandyra L. Cabral, Au-reliano Albuquerque Souza, João Ferraz,Romildo Queiroga, Rosaria de MouraPaz, Julia Ferreira Motta, Esther Morei-ra da Costa, Maria Amélia Alves Costa,Antônio C. da Veiga Pinto, Alice Telks,Olympia de Lima Câmara, Maria AntoniaGuimarães e Souza, Edgardo AméricoMachado, Armando Clemente, Edu' Ca-bral, Noemia Maria da Costa, Lydia Mon-teiro Alves Barbosa, M. Antonietta PupoNogueira, Antônio Hollanda, JoaquimMonteiro de Souza, Ce'so Ribeiro, NairFerreira Carneiro, Clovis Barbosa deAraújo, João Borges da Costa, Ary Sá,

_~*oi este o resultado dosorteio:

i* prêmio — 10§Maria Abbadia Cunha Campos

de 11 annos de edade, residente nacidade de Uberaba, Estado de MinasGeraes.

2- prêmio —Uma assignatura an>nual do Tico-Tico.

Antônio Hollandade 12 annos de edade, morador árua Andrade Neves n- 130—Tijuca,Capital Federal.

8$500 e iO&OOO, lindos sa-patos de velludo ou vernizcom uma tira no peito do

tiras entrelaçadas, artigosmodernos para meninas, ns.

27 a 33. Só na Bota Fluminense. RuaMarechal Floriano, 109 (canto daAvenida Passos).

71500pé oufinos e

eiro, Maria Helena Fonseca, AlbertoRibeiro Paz, Manuel Felix, Nênê Vitta de rico" _-r_g_rLuíza Pedroso, Alzira N. Al-Oliveira, José Júlio da Silva, José Borges meida, Zelin Condeixa Azevedo, Nadirsiro Wanda Corrêa Borges, Zeneida Emback, Corbelina Angélica Rocha Leão,

Edith Gonçalves Ferreira, José CunhaNetto, Ezilda Silva Moura, Maria Lour-des Araújo Mualdo Ambra, NoemiaAmaral, Ceciii- Ferreira Santos, NelsonR. Netto, Julietta Romeu, Aida M. San-tos, Procopio Ferreira Júnior, Alice Hei-senhardt, Mario Oliveira Campos, AidaDias, Ascanio L Amaral Coelho, J. Reis,Did:na Pessoa, Francisco Alvim, RobertoBruno Ribeiro, Decio Goulart, JuanitaCosta, Honorio M. Coelho, Edméa daSilveira, Yvette Rubim Dias. Ivan Perei-ra Cunha, Cléa Silva Leal, Odette Tei-xeira,, Miguel Guimarães, Paulina Vello-so Silva, Antônio Souza Aguiar Júnior,Sebastjão Dayrell Limav Lygia Freitas,Geminiano Carneiro, Moacyr Siqueira

freire, Analdina Sotcr, Henrique Witt,Pedro Medeiros, Jandvra Soter, Stelliofreire, Dermeval de Albuquerque, Yolan-da Neder, Haroldo Rocha d'Avila Garcez,Kelena de Carvalho. João José de Figuei-rtdo, Mario de Albuquerque, Ary MorenoAlberto Mesquita, Emiüa do Nascimenoi eixoto, Hermengarda Brandão, CarlosMesquita, Moacyr Tapajoz Senna, Anto-«io de .Souza Mello Júnior, Guilherme dostantos Neves, Juracy de Azevedo, F.umioLeitão, Syl\_na Andrade, Newton Pucu',João Baptista Gonçalves, Ralphi Fortes«e. Carvalho, Noemia Coelho, Laura Elco-r'e de Almeida, Maria de Lourdes Alva-renga, Bibi Lima, Maria Soutello, Linna-"aula, Kancy Caire, Guiomar Couto, > uu_iiu __u^<.«, —~.vj« ,_M__i<»trnani Santos Carlos Marques Leite, Es- Queiroz, Antônio Magalhãe: Cruz, Clélia

Chiquinho tenente do exercito àllemõo(Des. de Osivaldc),

SALVAÇÃO-DAS-

CREANÇAS _¥í___r_'i_*rr:

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O TICO-TICO

CONCURSO N. l.OõlPARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'_:sTA CAPITAL

LXiA ^__^_^3O concurso de hoje é de ia-

cil organização.Como vêem nossos amigui-

nhos, temos ahi sete pedaci-nhos gravados. Representamdous cavalheiros em amistosapalestra. Não precisamos darmaior oriemação. pois, pelospróprios peJacinhos, vè-sc lo-go que este concurso è muitosimples. Esperamos agora quenossos leitores organizemnuma folha de papel a presentesolução, assignando-a com opróprio punho e declarando porextenso a edade e residência.

E* indispesavel.tambem o va-le respectivo, n. 1051, que de-ve vir coilado á margem dopapel.

U^te concurso encerrar-se-hano dia 13 de .Março, e a solti-ção eleve vir separada de qual-quer outra collaboração.

Entre as soluções cerlas eque obdecerem as condiçõesexigidas, serão distribuídosdous prêmios, que são :

1- prêmio -10$2* prêmio—Uma assignatura'

annual do semanário illüstradoinfantil O Tico-Tico.

CONCURSO N. 1.050PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E OTSTA CAPITALtpergüntás:1*—Qual é a pessoa de r.os-

sa íamilia que se lhe trocar-mos a*f#fmeira e a terceira let-tra torna-se um réptil terrível ?

syllabas.(Por Dirce Fonseca)

2'— Qual é o maior rio domundo?

4 .syllabas.(De Máximo M. Rodrigues)

3-—O oceano e o sobrenomeformam uma frueta apreciada ?

syllabas.(Por Lucilia E. Martins)

4* O advérbio de logar, apreposição e o peccado mortal,lormam um movei indispensa-vel ?

3 syllabas.(Por Fernando Ballalai Pereira)

Ahi temos, caros leitores, oconcurso de perguntas, n. 1.050.Agora, procurem com calmadecifral-as e nol-as enviem á

nossa redacção, até o dia 24 deJaneiro, data do encerramentod'este concurso.

Pará o concorrente entraremsorteio deve enviar-nos as so-luções assignadas pelo própriopunho, declarar por extenso aresidência e edade, e, finalmen-te, collar á margem do papel ovale respectivo que ^e achanuma das paginas a côfes.

São estes os prêmios que te-mos a distribuir em sorteio :

1- prêmio — 10S (moeda cor-rente).

2- prêmio — Uma assignatu-ra annual d'ü Tico-Tico.

I-j2.Ç000 e 3.$000, chies saptos pretos ou amarell

) de 15 a :.7; sapatos deniz de 18 a*.:. i$500 e 5$500. Sapatosde lona branca .$000 ; alpercatas de18 a 27, 3$500; de í.8 a 33, ..$000; de3ia 40, 5$000 na Bota Fluminense.Rua Marechal Flor',ar.o, n.toO '.cintoda Avenida Pa_s..s>.

ALPERCATASr>e ir.

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o TICO-TICO OS TREZ NAVIOS MARAVILHOSOS cconclus:..

tJrSÁ •.doce"lente commovido pela ai-o,£r2J,Ue eJ,a mostrava ter oor elle e™ffldo daS- uma '«Ção ao fidalgo,voltou ao salão e disse-lhe :-Ja queo senhor nao me quer dar a mão

2) ..;jde sua lil na,-ao.menos dê-me--'emcasamento sua criada. O marquez des-atou a rir e disse— Com muito gosto, osenhor está mesmo bom para casar comuma criada. O cavalleiro beijou a mão

3) ...da joven aia e prometfeu voltarao fim de 15 dias, para realizarem ocasamento. Depois que elle se retiroua filha do marquez começou a troçarcom a aia, affirmando que o cavalleiro...

.lijiHjjjiiiiüi

4, sem vintém, nunca mais volta-na. bntretanto, a aia que se chamavaBeatriz,- nao desanimava. Todas astarjes, depois de terminar seus ser-viços, ia se sentar á beira mar,

5) .. .esperando seu noivo. Passaram-se assim varias tardes. A noite1' cãhia ea pobre Beatriz tinha que voltar para ocastello, sèm vêr s'eu noivo 'regressar.Más, no 15' dia..

6)...viu chegar um soberbo navio.Seu noivo não vinha nelle, mas o naviotrazia um opulenta carregamento dejóias magnificas,que seu noivo lhe man-dava.

vir?v°.d,a seffu,nte. chegou outro na-ri rio a mais bello> cheio de vestua-1 «os magníficos e mobílias de alto pre-V", enviados por seu noivo, para o

8) ...enxoval. A filfia do marquez, ven-do sua aia receber tão luxuosos presen-tes, não sabia que1 pensar. E então,quando viu...

9) ... o vestuário de noiva, que Beatrizrecebeu, quasi morreu de inveja, lma-'ginem então seu assombro, quando, no17- dia chegou...

;^^fc^ÉHHi^^S iSPil ^:^^fW ^av^:^aI^¥a9

-¦ um terceiro navio, ainda mais^siumbrante do que os dous primei-Jp e do qual desceu o cavalleiro, se-suido por uma escolta tão numerosaquanto brilhante. Só então se soubeque o cavalleiro era um principe real...

11) .í.que andava viajando, disfarçadoem cavalleiro pobre, para encontrar umamoça que quizesse casar com elle, seminteresse. O casamento de Beatriz com oprincipe, realizou-se...

12) . com grancie íausto. Quantoá filha do marquez, nunca mais en-controu marido e ficou velha, sosinhaem casa, tendo como companhia,apenas, bichos domésticos

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\ RAINHA DOS CORSÁRIOS r.p_TT„n IV A : o tico-tico¦reoMAisrK pe avk>tckas CAPITLLO IX — A armadilha de Janixa

Entraram por essa porta secreta e foram dar a uma cella espaçosa, mas muito escura e humida, onde havia, aofundo, um robusto toro de madeira de onde pendiam pesadas correntes

—Onde estamos nós ? —perguntou Margarida—estremecendo de horror ante o apecto daquella sala.—Na prisão subterrânea da torre Sarrazina —respondeu a Rainha dos Corsários—Ainda ha pouco seu pai estavaaqui. preso a esta corrente.—Meu pobre pai I... E onde estará elle agora ?

—Caminhe sem rumor até áquella porta e observe. Margarida, palpitante de emoção, obedeceu. Caminhou até áporta indicada.

Então Janina, com um sorriso terrível, cerrando os dentes, com os olhos cheios de fulgor, murmurou com alegriaselvagem.—D'esta vez minha vingança é completa. E, passando de novo pela abertura da parede, voltou ao corredor, onde,sem ruído, fechou-a porta secreta. N'esse momento um grito terrível fêl-a voltar-se e observando pela porta entreabertaMargarida, viu uma scena horrível. Aquella porta dava para o Gabinete de Torturas, na prisão. S_u pai alli estava amar-rado ao banco dos Tornientos e diante d'elle um juiz interrogava-o.

—:—¦*-*-;—; •- j—

O PRESÉPE D'«0 TICO-TICO»

Não tendo sido possivetcollocar em nossa ultimapagina d'esse lindo prese-pe, um pedaço da peçaque deve formar um doslados do estabulo, aqui da-mos hoje esse pedaço.

Fica assim completo opresépe.

VALEp*R* 0 CONCURSO H. 1.050 Offietna» lithograprueas d'0 MALHO

VALEPftR* 0 CONCURSO N. 1.051