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Anno X Rio de Janeiro, Quarta-feira. 27 de Janeiro de 1915 N. 486 Semanário , Cdfâ cMi„m^FEI^5 JORNAL RATOS OE TODOS 08 MAX WSULLER-por A. Rocha(ÇMpmação) $&?¦ --^K^SS*^®5mA^~1¬'>^^ M ,^\^Sm.V"' ^ '^tA^^k^r^^^^^mi*l^0}il*^^^m'^§W^MMm\\^J*!*^^' Ajr^mmMmMm\.^\ ' Max havia atirado num vulto que, a principio, lhe pareceu uma creatura humana e cujo peito a'nda arfava. Finalmente, reconheceu que era um mono. Tdrutus, com o pello eriçado, acuava a lera. Entretanto, atraz de umas pedras, um negro, selvagem talvez, empunhando um arco, olhava aturdido. Max approximou-se do'negro, sem que este desse mostras de medo, e perguntou em ingle/. I JlQuem és tu "( Continua ) _r~ 沦» R1DACÇA0 E ADMINISTRAÇÃO: RUA 00 OUVIDOR 164 RIO DE JANEIRO Jl * w . >«i«v mm m m

Anno X Rio de Janeiro, Quarta-feira. 27 de Janeiro …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1915_00486.pdfda confeitaria, que entrará num botequim em vez de levar directamente a amostia

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Anno X Rio de Janeiro, Quarta-feira. 27 de Janeiro de 1915 N. 486

Semanário , Cdfâ cMi„m^FEI^5

JORNAL RATOS OE TODOS 08

MAX WSULLER-por A. Rocha (ÇMpmação)

&?¦ --^K ^SS*^®5 mA^ ~1 '>^^ M ^\^Sm. V"'

^ '^tA^^k^r^ ^^^^mi*l^0}il*^^^m'^§W^MMm\\ ^J*!*^^' Ajr^mmMmMm\.^\ '

Max havia atirado num vulto que, a principio, lhe pareceu uma creatura humana e cujo peitoa'nda arfava. Finalmente, reconheceu que era um mono. Tdrutus, com o pello eriçado, acuava a lera.Entretanto, atraz de umas pedras, um negro, selvagem talvez, empunhando um arco, olhava

aturdido. Max approximou-se do'negro, sem que este desse mostras de medo, e perguntou em ingle/. • IJlQuem és tu ( Continua )_r~ ¦»

R1DACÇA0 E ADMINISTRAÇÃO: RUA 00 OUVIDOR 164 — RIO DE JANEIROJl * w n» . >«i«v mm m m

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JOÃO GARNIZE' - por A. RochaXXI

O TICO-TICO

"Malcücta urucubaca' " exclamou o Garnizé quando a ratoeira lhe Garnizé, deixando a perna na ratoeira, sahiu a correr .:om umagarrou a perna de mola. Um ronco, porém, o chamou á reali- pé só e trepou á primeira arvore, qut encontrou. Era uma sapu-dade' deante deíle um porco selvagem batia os dentes e ia acom- caeira, de onde pendiam bellos fructos de que os macacos sãu gulosos,mettel-o

Garnizé comeu os fructos e guardou a casca...

que era uma excellente vasilha. Depois desceu da arvore Uma ema. P°rem. <Iue na occasiao vinha passando sorrateira-como lhe tivesse cabido um argueiro no olho de vidro, foi laval-o mel?te- vlu> dentr° da casca- b»lhar ° °lho de v,dra P°st>Ç°. d° Gar-beira de um córrego, servindo-se da casca da sapucaia como bacia nlze: avançou, apoderou-se delle e sahiu a correr,de rosto.

17 dW'l_W_Hii r"V,>s ___ \. /^^^¦"¦"•¦jBE ____fc__*______ ^__ _B3 "v \

Garnizé sahiu atraz. Na corrida, porém, tropeçou e rolou por um K'1"0 *»-°"* sem Pe™a- sem olho e sem dentes. João Garnizé pen-barranco, perdendo com a queda a sua dentadjra postiça. sou na sua querida tia Genoveva. Era a sua salvação-^

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O TICO-TICO

EXPEDIENTE

daPreços dai assignaturas dos jornaes -"Sociedade Anonyma O MALHO"

Capital e Estados

8$oooi5Sooo23$O063o$ooo

5o$ooo3o$ooo

5$0008$000I2$00015$000

3$:oo6$0O09$000II$000

Exterior

25S0OOI4$000

20$C00II$OC'

2$0003$Í005$0006$ooo

'.o$ooo6$000

6$oooI I?(.00l6$00020$000

3o$oooI6$000

Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO" Ruado Ouvidor, 164—Rio de Janeiro.

Pedimos aos nossos assignantes do IN-TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declarem o LOGAR e o ES-TADO para com segurança attendermosas mesmas e não haver extravios.

^Hs íições de ^ovô

* *NTI«IIP*PE P* imPREHS*

Meus netinhos :A imprensa íoi inventada porGuttemberg. Todos vocês sa-bem que loi esse engenhoso

allemão, natural de Mayenceque, em meiados do século XV,resolveu o difícil problema demultiplicar os exemplares deuma obra escripta de modo atornar sua leitura accessivel atodos.

.Até então os livros eram co-piados á mão e isso despendiatanto tempo e tornava tão pe-nosa a leitura, que a instruc-Çao não se podia desenvol-ver.

Até á epocha em que Guttem-berg creou o apparelho cha-

mado imprensa, para reprodu-_zir escriptos, eram rarissimos"os homens que sabiam ler.' Osmais illustres fidalgos e até reiseram geral mente analphabetose obrigados a ter um secretario(um escriba, como se diziaentão) encarregado de ler e es-

E'o caso que um sábio ita~liano, o Dr. Pernier, fazend0ultimamente excavações parapesquizas scientificas na ilh^de Creta, encontrou um discode barro coberto de inseri-pções.

Averiguou-se que esse disco

almanach d'«O Malho 3$oooALMANACH D' «O TICO-TICO» 3$000

Pelo correio mais 5oo rs.

As assignaturas começam em qualquertempo, mas terminam em Março, Junho,Setembro e Dezembro de cada anno. Nãoserão acceitas por menos de trez mezes.

¦

Pedimos aos nossos assignantes, cujasassignaturas findaram em 31 de Dezem-bro, mandarem reformal-as em tempo paraque não fiquem com suas collecções pre-judicadas.

Uma lypographia no século XVIcrever por elle, que apenas as-signava o nome. Geralmente,só os padres e os que se des-tinavam á medicina é que es-tudavam seriamente, porém issolhes custava tamanho trabalhoque nunca podiam estudarmuito.

Foi no anno de 1450 que Gut-temberg, associado a um me-canico chamado Fust, publicouos primeiros livros impressos,em Mayence. Depois, um an-tigo sócio de Fust, chamadoSchoefler, fundou com MartinCrantz e Miguel Fribrugera primeira typographia emPariz. Aldo Manuce fundououtra em Veneza, Froben outraem Berna, Mausiore. Martense Plantin outra em Bruxellas,e Etienne Dolet outra emLyon.

Esses homens foram os gran-des propagandistas da impren-sa nos séculos XV e XVI.

No século XVII a casa Elze-vire no.século XVIII.a casaDidot contribuíram grande-mente para aperfeiçoar a im-prensa, fazendo d'essa industriauma verdadeira arte, favore-cendo assim a instrucção.

Tudo isso era sabido etodos julgávamos que a historiada imprensa ahi estava com-pleta,tendo começado com Gut-temberg.

Mas,ultimamente,verificou-seque a imprensa já existia (600annos antes de Christo—isso é,ha mais de 2.500 annos.

datava do anno 600 antes deChristo e que essas inscripçõesnão eram gravadas e sim im-pressas com o auxilio de umcarimbo comparável aos actuaescarimbos de borracha.

Esse disco de barro é o maisantigo exemplar de imprensana historia da humanidade.

Vovô<»B0J\S FESTAS

Ao querido Tico-Tico0_ bom jornal das creançasBoas festas eu desejoE um anno de esperanças.Ao querido BaratinhaE.a nosso amigo ChiquinhoBoas festas eu desejoE o anno novo bomsinho.

Romeu LeãoBoas Festas Tico-TícDe coração te desejoQue nos seja bom o annoE' deveras o que almejo.

S. Pedro de MuritibaManuel Costa e Souza

(jtQ éfiíwl iH~r 4J- - T-fJl V^V\lÊíiV._2___ ?cgfri£?_>„*,.„ *®/5tÍTT n/J<jK___?<*

"O Tico-Tico" no dia de seu anniicrs<irio

(Desenha de Maria Pcntagna)

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OS INCONVENIENTES DO PARATY__-. _. __ __ ¦¦ '"' ¦"¦ Vi " "-'»»"¦¦"[- f""v'r""" '

il^*'" ¦- .'". .' '. ""! ]

1,—Que bom paraty—disse o Anacleto empregadoda confeitaria, que entrará num botequim em vez delevar directamente a amostia dos doces a casa dosfrC£TUCZ6S.— Que bôa oceasião—disse um garôío, olhandopara a caixa dos doces.

2) E o endemoninhado garoto foi a um velho tan-que e trouxe dous sapos que collocou dentro dacaixa.

O moleque Anacleto e D. Cordelia iam ver o queera um garoto

3) Anacleto pagou o paraty e, para ganhar o tem-po perdido,*icorreu como uma locomotiva. O paratyaté parecia ter-lhe dado mais sangue. Voava!

4) Vendo que ainda andava de vagar, voou mais;até parecia um automóvel—engulia ruas e beccoscomo se tivesse os Dés de vento.

6) Finalmente, chegou a casa de D. Cordelia.Subiu pela porta de serviço, meio cançado, lim-pando os pes.

6) E quando abriu a caixa, ahi está o que se viu.O Anacleto e D. Cordelia tiveram um sobresalto,como se um raio lhes tivesse cahido em casa.

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8 O TICO-TICO

Remete-se graíis IAtrahir a fortuua, as boas posições, a concórdia, a saud<

e a felicidade por meios psychicos occultos !FACILITA-SE A TODOS UM CAPITAL!

INFLUENCIAS MAGNÉTICAS DO PENSAMENTOQualquer pessoa que puzer seu nome e endereço neste annuncio e envial-o com selo do

correio ao ltastituto Elétrico e Magnético Federal, rua da /lssembléa n. 45, Rio de Ja-neiro, receberá além de outras vantagens, uma demonstração do Accumulador Odico Mental,apparelho que concederá de um modo pratico e em pouco tempo, dons irresistíveis para a curade dores e doenças, desenvolvimento do poder psychico ou magnético, transmissão mental dopensamento em distancia, hypnotismo, auto-suggestão, inspirar amor, concórdia ou amizade,desfazer influencias nocivas de inveja, ou quebranto, preservar de loucura, epilepsia, hysterla oumoléstias nervosas, neutralizar os maus presagios. advinhar, corrigir de infidelidade e dos viciosdo jogo, embriaguez, sensualismo e roubo, favorecer a sorte ou qualquer negocio, augmentando-lhe cada vez mais os lucros; produzir, emfim o bem-estar ou felicidade em todos ossentidos.O medico, o sacerdote, o lavrador, o militar, o marítimo, o prolessor, o commerciante, o ju-rista, o financeiro, o empregado, o operário, e mesmo qualquer senhora, lucrarão extraordiha-riamente com esta sciencia. Dá-se o dom da fortuna, da advinhação, os meios de, por influenciapsychica da vontade concentrada, se obter facilmente tudo que se deseje — a riqueza, as boasposições, ganhar na loteria, e ficar-se livre das necessidades e perseguições. O dito instituto au-xiliará nas dificuldades financeiras, nas de obter emprego e nos negócios de família a qualquerpessoa que recorrer á sua influencia- Os livros que o dito Instituto vende a 10$000 reis são osmelhores sobre sciencias psychicas e oceultas. Tem grande formato, numerozas paginas e jáestão na 10- edição, Se não forem os que estão nos annuncios devolvei-os e restituiremos odinheiro: Centos de attestados se acham no tolheto:

Nada ha que perder, e tudo a ganhar, (ai como ]esfá demonstrado nas cartas das pessoas mais nota- iveis do mundo Inteiro e cujo ttjeor exhibiremos. Fa- 7*er o pedido hoje mesmo. T Logar e Estado

NomeRua e Numero..

CORRESPONDÊNCIA

DR. SABETUDOMaria Carmelita Costa — Pode-se ser

collaborador com qualquer edade. Teremosmuito gosto em receber seus trabalhos.2°—.Não ha paiz que não tenha noite.O que acontece é que os situados muitoao sul, ou muito ao norte (como a Groen-landia), têm no anno uma só noite, quedura seis mezes e um só dia.tambe.m de seismezes. 3"—Sim, podem ser feitos com tintavermelha commum.

J. Almeida (S. Paulo) — Gênio simples,sentimental, sem exaggero, capaz de ener-6'a, generosa, sincera.

Sivola S...f (Victoria) Para engordar,alimentação substancial (leite, ovos, car-Jle), assucarados e dormir muito. 2"—A'ettra, mas isso é lettra? Quer me parecerVie escreveu com um palito e, de tal modo..cWe nem a assignatura entendi.

Mimi M. — Deve ser com z. 2"—A let-'ra parece disfarçada; se escreve realmen-te assim, sem ter algum defeito physicotjue a impeça de escrever com naturali-^de.os indícios são maus. Denunciam ten-ac'icia para dissimular, espirito acanhado,PfRoccupação da vida alheia.

£¦ Coutinho (Bello Horizonte) — Poise acredita na graphologia não vai ficar-fosfeita. Sua lettra traz más indicações.Eua° t'eseKual, muito variável; boas qua-:' a"es de coração, mas espirito irrequieto,|'

ce[to, incapaz de firmeza e mesmo de at-do"*30 pr°longada; nada pertinaz, faz tu-

com. precipitação e não se affeiçôa auenhu'n trabalho. Deve _er irascivel, cm-

bora não rancorosa, mesmo porque tem fal-ta de memória.

Fool-Baller (Franca) — Lettra muitoindecisa. 2°—Pela côr azulada da Terra.3*—Meu retrato? Também o senhor? Querque lhe falle com franqueza? Ainda nãome retratei por não ter tempo,e principal-mente por não me lembrar d'isso.

Miguel Ângelo Carneiro (S. Paulo) —Especifico de Humphreys n. 30. 20—Nãotem pais ? Ouça-lhes os conselhos.

José Toniano (S. Paulo) —Também ?Especifico de Humphreys n. 30.

A. Correia da Silva — Acho-a apenasmá. Tão má quanto as perguntas, que sãotolas.

Edul Rangel (Ribeirão Preto) — Ospreparados de que se serviu não podiamdar resultado porque, infelizmente, paraisso não ha remédio.

Yolanda Ramos (Bello Horizonte) — Odente morto é aquelle de que extrahiramou queimaram o nervo principal. 2°—Nãoé correcto; é uma fantazia. 30—Diz-se mes-mo avalanche. 40—Lettra ainda um poucoindecisa, mas revelando boas tendências:Franqueza, sinceridade, gosto pelas cousasem ordem,, claras e nitidas; muito leal.Mas deve-se affectuar difficilmente e serum pouco desconfiada.

Jurema de Carvalho (Bello Horizonte)— Prefiro o leite antiphelico. 2°—Sapatode entrada baixa, de setim preto e bran-co. São os mais em moda. Fazenda, o cre-pon e a gaze. Feitio bem simples, túnicasíongas.

Ada Mury Netto (Santos)—A lettraé ainda muito indecisa. 2" — O melhor écortar a manga cm fatias c partil-as empedaços pequenos, que segurará pelolado da casca. 3°—Essas pontadas devem.

ser resultado de um resfriado. E' indispen-savel consultar um medico, que a ausculte.Não se descuide.

Juracy Silva — Os sapatos brancos es-tão em moda e ainda mais os preto ebranco. Sapatos tango são os presos comfita até o meio da perna. Cahiram de moda.

O. Barros (Santos)—Para nevralgias.Eurythminia, mas não abuse.

/. B. C. (Piracicaba) — Não é precispagar mas sim fazer, na própria escola,exames de preparatórios muito rigorosos.Basta dirigir-se ao "Director da EscolaNdVal {Ministério da Marinha — Rio deJaneiro).—Para a de aprendizes marinhei-ros basta assentar praça.

Leony César Montenegro — Vestidossimples, ligeiramente decotados, com tu-nica longa. 2°—Sim; com a clara ainda émais nutritivo, mas se julga desagradável,torne só a gemma, que, crua, é excellentepara, fortificar o organismo, alimentan-do-o sem fatigal-o. 3"—Eu acho que é to-lice acreditar em qualquer cartomante.4"—Julgo que para cravos o melhor étocal-os com água oxygenada e passar 110rosto sueco de limão, de dous em dousdias. 50—Caio Graccho foi um famoso ora-dor romano, irmão de Tibério Graccho.também tribuno notável e filho de um:illustre senhora chamada Cornelia e f:i-mosa pela austeridade de suas virtudes.Essa senhora era filha do general Scipião,o Africano. Caio Graccho foi assassinado110 anno 121, durante um tumulto em Ro-ma, por ter tentado reformar a lei sobreagricultura, afim de pôr um freio a avide.da aristocracia que se apoderara de quasitodas as terras tomadas ao inimigo. 6o—.Nero morreu no anno 6S.

Dr. Sabetudq

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O TICO-TICO 6

SPORTS EXCÊNTRICOS

A CORRIDA EM SACCOS E COM RODASA corrida em saccos! Eis um

sport que os jogos olympicosnão enobreceram, o que nãoquer dizer que deva ser excluídode nossa galeria de sporls mo-dernos.

Algum leitor erudito saberiadizer se os gregos na antigui-dade organizavam corridasnesse gênero?

Um explorador se levantarápara proclamar que a corridaem saccos veio directamente daChina, por intermédio dos Ara-bes e das Cruzadas, assim comoa bússola e a pólvora?

E' uma mania da qual nãosaberemos curar-nos: queremostudo dever á Ásia, esse berçoda raça branca! Quanto a nós.queremos crer que esse sporttivesse origem mais modesta,mais local. Deve ter nascidoexpontaneamente em diversospontos do globo,

Apanhado em flagrante deli-cto de gatunagem num paiolonde se aventura para tirar fru-ctas ainda não bem maduras,um garoto não encontra nadade melhor do que se escondernum sacco.

Mas o dono da casa avança,ameaçador, e o juvenil ladrão,amedònlrado, tenta lugir.

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¦_______!__

CORRIDAS DE SACCOS-Os concorrentes têm que dar volta a um cama-rada, (que com um bastão serve de poste) e voltar ao pomo de partida

Em seu terror, esquece queestá com as pernas presas nosacco. E o seu andar é tão gro-tesco, que o dono do paiol, to-mado de riso, fica desarmado eo deixa fugir.

Pensamos que tal foi a ori-gem d'esse sport. E estamosmuito tranquillos sobre esseponto : as provas contrarias fal-tam ; quem ousará dizer quenão é verdadeiro ?

O que se pôde aifirmar comprovas, é que a corrida em sac-

cos figura desde muitos séculosnas festas populares.

Velhos chronistas lazem men-ção a propósito das festas quetiveram logar em Pariz, na ene-gada de Anna da Bretanha, de-pois de seu casamento comLuiz XII.

Essa lembrança basta paranossas pesquisas históricas.Eisum ponto fixado : esse sport,por tão modesto que seja, temseus direitos de nobreza !

Haverá necessidade de exporos princípios d'esse exercício ?

Podemos dizer que ha innu-meros modos de correr em sac-cos ! Tudo depende dos orga-nizadores, e também de seuespirito. Alguns fazem collocarmilho ou pedrinhas no fundedos saccos. Podem avaliar ascontorsões impostas aos con-correntes por esse dispositivo !

Já embaraçados pela estrei-teza do envolucro, só avançamsobre um terreno movediço.

E, por mais habituados queestejam—como evitar a série dequedas e de cambalhotas queos espera no decorrer do Der-curso?

Podem variar as dilficulda-des.

Em logar das pedrinhas ouANTES DA CQRRIDn — Us concorrentes esperam o signal de partida, rj0 milho podem obter um re-

nr^me^Mcado^ mtHMa* mm sacco' TÉm que se levantar e cor' sultado mais divertido, para os

_HS»^*r" "** <—9M_¦__wi__w*__—H tSr^'"

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8»»»»»-_g*^*i*^"lrtt»^ j y—i^^^^•__r*__j*^**l^__t___H "*"' **rr''^;"' '.

k\^É__________

^^1 TORNA AS CREANÇAS\mWmmm ZZ=T SADIAS E ROBUSTAS

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O TICO-TICO

espectadores, collocando sabãono fundo do sacco.

Na Inglaterra, as complica-ções são de outra natureza. Osconcorrentes, presos nos sac-cos até o pescoço, deitam-se nochão em fileira.'

A um signal dado, se esfor-çam por se collocar de pé,o que não conseguem tão fácil-mente como se suppõe.e se pre-cipitam—isso é um modo dedizer!—para o ponto de che-gada.

No caminho _devem contor-nar «postes vivos» sem os to-car. Ao menor choque, o ca-marada que representa essepassivo papel denuncia o des-astrado, que é logo excluído dacorrida.

Resta-nos consagrar algu-

•aM"'-« m^ ^M

»M \Av£v *iB ^r^wfk

Corrida com rodamas linhas á nossa terceiraphotographia.

Ella trata de um exercício quePôde tomar utilmente logarnum programma fantasista.

E' a corrida da roda, em que°s concorrentes lutam de velo-cidade, fazendo rodar dianted'elles uma massiça roda decorroça.

O nosso instantâneo nos dis-pensa toda a descripção.

Esse gênero de corrida pedemuita pratica e só pôde ser fei-to em logar que tenha muitoespaço.

Oicla 5oeial infantilANIVERSÁRIOS

A interessante Irene, filha do Sr. Joa-<JUim Cavalcanti, commerciante em Cabe-fleIlo, Parahyba, faz annos hoje.Fez annos hontem a travessa Maria°a Gloria Mangini.~~ Completou mais um anno de edade

5,° dia 22 do corrente, a estudiosa Medinal'erreira Barbosa Pinto.~~-0 nosso leitor Luiz Pinto fez annosno «ia 14 do corrente.

Maria de Almeida nossa amiguinha e quecompleta seu 2° anniversario a 30 docorrente. Em baixo está uma sua ami-guinha, tendo a seu lado... um charádo " Jagunço ".

A 23 fez annos o galante Ary, nossoamiguinho.

A gentil Alcina Maia, residente emRecife, completou a 24 do corrente maisum anniversario natalicio.

Theodoro de A. Sodré, nosso intel-ligente leitor, fez mais um anno de edadea 18 de Janeiro.Completou seu 12* anniversario na-talicio a 6 do corrente o intelligente JoséReis de Araújo, filho do cap. José Nati-vidade de Araújo.NASCIMENTOS

O Sr. Gustavo Souza Pereira e sua es-posa D. Maria de Souza Gonçalves, re-sidentes em Cambucy, participaram-nos onascimento de seu galante filho Antônio,occorrido a 6 do mez passado.PELAS ESCOLAS

Resultado final dos exames realizadosna Escola de Humanidades, sob a dirccçãodos illustres Drs. Alpheu Portella F. Al-ves e Francisco de Salles Malheiros:

Geographia—Curso preliminar:Distincção—Fernando Pimentel.Plenamente—Osmar Panno, gr. 6; Iri-

neu Campos, gr. 7; Djalma, gr. 6; CyroVelloso, gr. 7; Raul Carvalho, gr. 7.

Simplesmente—Hamilton Girão, gr. 2;Alberto Soares, gr. 4; César Vairão, gr.2; Armando Carvalho, gr. 1; Celio Vairão,gr. 2; Durval Campos, gr. 2; Jacy J. Vi-eira, gr. 1; Luiz Malheiros, gr. 1; PauloPeres, gr. 2.

Faltaram 8.Historia do Brazil:Distincção—Fernando Pimentel.Plenamente—Osmar Panno, gr. 8; Dir-

ceu Campos, gr. 8; Djalma Campos, gr. 8;Raul C. Carvalho, gr. 6; Cyro Velloso,gr. 7.

Simplesmente—Hamilton Girão, gr. 5;Alberto Soares, gr. 2; César Vairão, gr. 2;Armando Carvalho, gr. 1; Celio Vairão,gr. 3; Durval Campos, gr. 3; Paulo Peres.gr. 5; Luiz Malheiros, gr. 1.

Faltaram 9.Portuguez :Plenamente—Fernando de- Oliveira Pi-

mentel, gr. 9; Osmar Panno, gr. 6; Dir-ceu de Hollanda Campos, gr. 6; Djalmade Hollanda Campos, gr. 7.

Simplesmente—Hamiltoc Girão, gr. 2;

Alberto Esteves Soares, gr. 2; César Vai-rão, gr. 1; Armando Barreto de Carvalho,gr. 2; Cyro Velloso de Carvalho, gr. 4;Celio Vairão, gr. 1; Durval de HollandaCampos, gr. 1; Jacy Jacintho Vieira, gr.1; Luiz Malheiros, gr. 1; Raul de CastroCarvalho, gr. 4; Pauto José Peres, gr. 1.

Faltaram 8.Arithmetica :Plenamente—Fernando de Oliveira Pi-

mentel, gr. 8; Dirceu de Hollanda Cam-pos, gr. 8; Durval de Hollanda Campos,gr. 8; Raul de Castro Carvalho, gr. 6.

Simplesmente—Osmar Panno, gr. 4; Ha-milton Girão, gr. 1; César Vairão, gr. 1;Armando Barreto de Carvalho, gr. 1; Cy-ro Velloso de Carvalho, gr. 2; Celio Vai-rão, gr. 2; Jacy Jacintho Vieira, gr. 1 ;Paulo José Peres, gr. 1; Djalma de Hol-landa Campos, gr. 3.

Faltaram 9.Resultado do exame de arithmetica—i"

anno :Distincção—Raymundo B. Pinho e Phi-

lomena Plácido.Plenamente—Euclydes Xavier, gr. 9;Djalma Seixas, gr. 8; Nilo Antunes, gr. 9;Mario Antunes, gr. 9; Jayme Athayde, gr.

9; Jayme Souto, gr. 9; Frederico Oberla-ender, gr. 9; Gilberto Menezes, gr. 9;Raul Nunes, gr. 8; Américo Pastor, gr. 5;Emilio de Andrade, gr. 9; Roberto Leitão,gr. 9; José Brandão, gr. p; Rodolpho Bra-ga, gr. 6; Moacyr Athayde, gr. 6; IsmaelFreitas, gr. 7; Gennaro Gama, gr. 8; Ali-ce Plácido, gr. 7; Eugenia Gomes, gr. 8;Felinto Guerra, gr. 7; Rubem Santos, gr.8; Nestor Poley, gr. 6; João Malheiros.gr. 8.

Simplesmente—Heitor Suzart, gr. 2;Nelson Tinoco, gr. 2; Mario Velloso, gr.3; Rodolpho opes, gr. 5; Nelson As-sumpçao, gr. 5; Arnaldo Torres, gr.2; Fábio Carvalho, gr. 2; Franz Mar-tins, gr. 3; Domingos Gama, gr. 3; Da-niel Plácido, gr. 3; Augusto Alves, gr. 4;Manuel Lopes, gr. 2

Faltaram 3.Francez:Distincção — Raymundo B. Pinho, Emi-ho Andrade e Frederico Oberlaender.Plenamente — Nilo Antunes, gr. 9;'Ma-rio Antunes, gr. 7; Jayme Athayde, gr.

9; Jayme Souto, gr. 7; Gilberto Menezes,gr. 8; Raul Nunes, gr. 6; Américo Pastor,gr .8; Roberto Leitão, gr. 9; José Bran-dão, gr. 8; Rodolpho Braga, gr. 7; Ger.-naro Gama, gr. 7; Alice Plácido, gr. 6;Eugenia Gomes, gr. 6; Manuel Lopes,gr. 7; Rubem Santos, gr. 7.

Simplesmente — Nelson Assumpção, gi.1; Rodolpho Lopes, gr. 3; Ataulpho Mar-tins, gr. 4; Nestor Poley, gr. 5; NelsonTinoco, gr. 4; João Malheiros, gr. 4;Heitor Suzart, gr. 5; Arnaldo Torres, gr.2; Fábio Carvalho, gr. 2; Euclydes Xa-vier, gr. 5; Djalma Seixas, gr. 4; FranzMartins, gr. 1; Saint-Clair Azevedo, gr.5; Moacyr Athayde, gr. 2; Ismael Frei-tas, gr. 2; Domingos Gama, gr. 2; Phi-lomena Plácido, gr. 5; Daniel Plácido,gr. 1; Augusto Alves, gr. 5; Felinto Guer-ra, gr. s; Mario Velloso, gr. 2.

Faltaram 4. Houve 1 reprovado.Portuguez:Distincção — Raymundo Braulio Blat-

ter Pinho e Felinto Guerra.Plenamente — Euclydes Xavier, gr. 7;

Nilo Antunes, gr. 8; Mario Antunes, gr.8; Djalma Seixas, gr. 7; Jayme Athayde,gr. 7; Frederico Oberlaender, gr. 8; Gil-berto Menezes, gr. 8; Américo Pastor,gr. 9; Emilio de Andrade, gr. 9; RobertoLeitão, gr. 7; José Brandão, gr. 9; Rodol-pho Braga, gr. 6; Gennaro Gama, gr. 9;Philomena Plácido, gr. 9; Alice Plácido,

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O TICO-TTCO 8

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¦.. ^mW^mmwmmi¦-¦ mmt.,mÉmmmW

'Antônio Ernesto Filgueiras, twsso sympa-

thico amigo, residente na Bahia.

gr. 8; Eugenia Gomes, gr. 8; Rubem San-tos, gr. 9; Nestor Poley, gr. 6; João Ma-lheiros, gr. 8.

Simplesmente — Arnaldo Torres, gr.4; Fábio Carvalho, gr. 4; Jayme Souto,gr. 4; Raul Nunes, gr. 4; Franz Martens,gr. 2; Saint-Clair Azevedo, gr. 4; Moa-cyr Athayde, gr. 4; Ismael Freitas, gr. 3;Domingos Gama, gr. 4; Daniel Plácido,gr. 3; Augusto Alves, gr. 3; Manuel Lo-pes, g*v4; Nelson Assumpção, gr. 1; Ro-dolpho Lopes, gr. 4; Nelson Tinoco, gr.5; Heitor Suzart, gr. 1.

Geometria:Distincção — Nilo Antunes, Mario An-

tunes e Jayme Athayde.Plenamente — Jayme Souto, gr. 6.

Frederico Obcrlaender, gr. 8; Emilio deAndrade, gr. 9; Rodolpho Braga, gr. 6Raymundo Blatter Pinho, gr. 8; ManucLopes Filho, gr. 9; Rubem Santos, gr. 6.Eugenia Gomes, gr. 6; Nestor Polley!gr. 6; Gennaro Gama, gr. 6; Alice P. Fa-ria, gr. 7.

Simplesmente — Arnaldo Torres, gr.5; Fábio Carvalho, gr. 4; Euclydes Xa-vier, gr. S; Gilberto Menezes, gr. 4; RaulNunes, gr. 5; Américo Pastor, gr. 4;Saint-Clair Azevedo, gr. 4; Roberto Lei-tão , gr. 2; José Brandão, gr. 5; MoacyrAthayde, gr. 3; Ismael Freitas, gr. 2;Daniel de Faria, gr. 1; Domingos Gama,gr: 1; Augusto Alves, gr. 1; Felinto Guer-ra, gr. 2; Nelson Assumpção Brandão,gr. 1; Philomcna P. Faria ,gr. 3; Rodol-nho Dourado Lopes, gr. 1; Mario Vel-loso, gr. 4; Nelson Tinoco, gr. 1; FranzMartens, "gr. 2; João Malheiros, gr. 5:Heitor Suzart, gr. 1; Ataulpho Martins,«r. 4.

Faltaram, 3.Historia do Brazil!Distincção— Nilo Bezerra Antunes, Jay-

me Souto, Américo Pastor, Emilio de An-drade, Raymundo B. Pinho, Philomcna P,Faria, Eugenia Gomes, Mario B. Antu-nes.

Plenamente — Fábio C. Carvalho, gr.7; Euclydes Xavier, gr. 9; Jayme Athay-de, gr. 6; Frederico Oberlaender, gr. 8;Raul Nunes, gr. 7; José O. Brandão, gr."8; Rodolpho Braga, gr. 7; Manuel L. Fi-lho, gr. 9; Felinto Guerra, gr. 8; RubemSantos, gr. 8; Nestor Poley, gr. 6; Ataul-

plio Martins, gr. 6; Nelson Tinoco, gr. 7;João Malheiros, gr. 6.

Simplesmente — Arnaldo Torres, gr.3; Gilberto Menezes, gr. 4; Saint-ClairAzevedo, gr. 5; Roberto Leitão, gr. 4;Moacyr Athayde, gr. 4; Ismael Freitas,gr. 3; Daniel P. Faria, gr. 1; DomingosGama, gr. 5; Augusto Alves, gr. 3; Nel-son Assumpção, gr. 1; Alice P. Faria,gr. s; Rodolpho D. I,°PCS, gr. 3; MarioVelloso, gr. 3; Franz Martens, gr. 2; Gen-naro Gama, gr. 4; Heitor Suzart, gr. 3.

Faltaram 3.— Geographia e chorographia:Distincção— Mario B. Antunes, Jayme

Souto e Raymundo B. Pinho.Plenamente — Nilo B. Antunes, gr. 8;

Euclydes Xavier, gr. 6; Jayme Athayde,gr. 9; Frederico Oberlaender, gr. 8; Gil-berto Menezes, gr. 8; Raul Nunes, gr. 6;Roberto Leitão, gr. 6; Emilio de Andra-de, gr. 8; José Brandão, gr. 7; RubemSantos, gr. 8; Alice Faria, gr. 6; NestorPoley, gr. 7; Ataulpho Martins, gr. 7;Gennaro Gama, gr. 8.

Simplesmente — Arnaldo Torres, gr.3; Fábio Carvalho, gr. 5; Djalma Seixas,gr. I; Américo Pastor, gr. 5; Saint-ClairAzevedo, gr. 2; Rodolpho Braga, gr. 5;Moacyr Athayde, gr. 2; Ismael Freitas,gr. 1; Daniel Faria, gr. 1; Domingos Ga-ma, gr. 2; Augusto Alves, gr. 1; ManuelL. Filho, gr. s; Felinto Guerra, gr. 4;Nelson Brandão, gr. 2; Philomcna Faria,

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to não poder satisfazer seu pe-dido.Oscar Stevenson—Com muito pra-zer o acceitamos como nosso collabo-

radoi. Seu conto vai ser examinadoese estiver bom será publicado.

Cândido Araújo Netto — E porquenão ?Mande-nos e será publicado.

Quanto a pergunta, só depois deexaminada é que podemos afíirmar,se será ou não publicada. .

Recebemos e vão ser submettidosa exame os seguintes trabalhos:

Composições, contos e descri-pçõf.s:—«Raphael moribundo» (tra-ducção), de Álvaro Terra; «Cançãodas aves», por Judith Barbosa; «Car-naval», de üthon Ewaldo, «Perfil",por A. M. S.; «O moleque e o por-tuguez», de Hiran Ferreira; «Justi-ça», por Archeláo Gonçalves; «A pe-quena roseira», de Maria José de Sá;«O coelho e a tartaruga», (trad.) e«Uma boa acção», de Thereza d'Aín-to; «O gallo e a pérola», de MariaEmilia M. Braga; e «Um sacrifíciosublime», de Oscar Stevenson.

Versos, acrosticos eanecdotas :—Edgard Abreu de Oliveira, M. Le-mos, Alpheu Bragança, OswaldoBarbosa, Maria Dolores de OliveiraSchlobach, David Ferreira, MariaCarmelita Costa, Irene Maciel daSilva, Elisa Margarida Pioli e Erna-ne Santos.

Perguntas:—Álvaro Terra, MariaOlinda Walker, Edgard Abreu deOliveira, Dermeval dos Santos Bra-ga, Carlos Martins Alcantarino.Fran-cisco Nogueira, Oswaldo Cândidode Souza, Iracema lolanda Costa,Aluizio Rolim, Diva d'Almeida Ma-galhães, Maria Dolores de OliveiraSchlobach.Hiian Ferreira,Edith Bar-reto, Maria Carmelita Costa, Fran-cisco P., Oswaldina T. Bastos, Ma-ria Stella de Oliveira, Carlos Teixei-ra, Mary Yankee, Clarindo das Ne-ves, Elisa Margarida P., Maria deLourdes deM. Bragi, Maria EmiliaM. Braga, Walkyria Eurydice deMatto Braga, Emilio Ramos, Vir-ginia Henninger Barbosa e RaulRamos.

Guiomarln" Figueiredo, com 12 annos deedade e filho da viuva D. Rita Leopoldi-na Figueiredo, agente do Correio deTambos do Carangola..

gr. 5; Eugenia Gomes, gr. 3; RodolphoLopes, gr. 3; Nelson Tinoco, gr. 3; FranzMartens, gr. 1; João Malheiros, gr. 5;Heitor Suzart, gr. 1; Mario Velloso,gr. 2.

Faltaram 2.— As intelligentes Maria da Gloria Man-

gini e Medina Barbosa Pinto, residentesnesta Capital, obtiveram distincção e louvornos exames que prestaram na Escola deque são alumnas.

HtS»—

(gaiola tf® Tico-TicoAdalberto Marques— Não importa

cabeçajjio; as soluções desde quecheguem a tempo entram em sor-teio.

Vantuil Barroso — Acceitamostanto uma como outra cousá.

Nestor Quirino Simões—Nao pre-cisa enviar todas as semanas; quan-do puder e quizer.

Oswaldo Barbosa- Sentimos mui-

Kj*i

O galante José Maria Morgado Miranda,de 2 annos, filho do Sr. Antônio M. deMiranda, illuslre director da "Mutualida-de Goytacaz", de Campos.

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90 BIBLIOTHECA D'"0 TICO-TICO" TOM PLAYFAIR 93

James Aldine. inclinado sobre elle,com um punhal na mão, estava umhomem sombrio, odiento, com o sem-blante contrahido, e o ódio satânicodo homicídio nos olhos. Todo votadoá sua obra, examinava elle os traçosda pobre creança, como para certifi-car-se se estava bem morta.

Súbito, o terror de Tom deu logará decisão. Fazendo signal aos outrosque ficassem tranquillos, tomou o fu-zil e visou o desconhecido ;depois,semdesviar o cano da sua arma, avançoualguns passos, e gritou com voz pos-sante ;

Larga esse punhal, ou faço fogo!O desconhecido levantou-se tão

surprehendido, tão aterrado, que osdedos, sem força, deixaram cahir aarma por terra, emquanto o rosto lheempallidecia de espanto.

Braços erguidos, ou faço fogo !— continuou Tom, na mesma voz in-flexível. — O cano, apontado para opeito do assassino, estava tão firmena mão do adolescente como se^e>ti-yesse seguro por uma estatua.

O olhar resoluto d'esta creançasubjugou completamente esse homem.Então, levantou as mãos.

Toma o atalho e segue na frente,direito até S. Mauro : se dás vim pas-so fora do caminho, se desces as mãos,atiro. Conheço-te, Hartnett» hão éeste o primeiro assassinio que com-mettes.

Ao ouvir seu nome, Hartnett tre-meu dos pés á cabeça.

Abaixa o fuzil — supplicou elle,rangendo os dentes de terror ; pode-ria disparar, mau-grado teu.

Disparará e immediatamente, senão obedeces.

Já todo dominado, o homem se pôza caminho, observando á risca os uon-

tos indicados por Tom. Hartnett tinhacomprehendido que estava deante deum homem.

Emquanto Tom e seu prisioneiroseguiam, Harry, Willie c Joe, comprecauções infinitas, enrolaram Ja-mes com os capotes, fizeram uma li-teira e o levaram na direcção do colle-gio.

E' inútil tentar representar o estadod'alma de Tom, quando seguia tão fir-me atráz do assassino. Não tinha maisque um objectivo : vingar Aldine.

A estrada era solitária. Nem umsom quebrava o silencio. Os minutossuecediam aos minutos; mas os passosregulares do prisioneiro e do vingadorde James batiam, sós, na neve molle.O cano do fuzil, como supportado pormúsculos de aço, não se desviava deuma linha. Cansaço, medo, esperançanão tinham mais logar nessa alma to-da entregue ao seu fim. A neve impe-tuosa não lhe cegava os olhos ; o frionão lhe cnregelava os dedos.

Quanto tempo durou esta marchaterrível?—Se um quarto de hora, seuma hora — não o teria podido dizerTom. Os seus sentidos, concentradosnum só objecto, estavam mortos a tu-do o mais, até que a aldeia fosse attin-gida, c a multidão se tivesse agglo-merado em roda d'elle.

Prendam este homem : é um as-sassino !

Mãos vigorosas agarraram Hart-nett. Tom deixou resvalar a arma quetinha conservado até aquelle momen-to tão firme, e os objectos começarama virar deante dos seus olhos

Bravíssimo ! — disse alguém,apertando-lhe a mão. — Estás cansa-do e gelado: deixa-me agasalhar-te nomeu manto.

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coliegio, e todos desfilam rapidamen-te em direcção a Pawnee-Creeck.

Uff ! que fresquinho gostoso —diz Tom, pondo os pés fora do colle-gio. E' bom andar : sente-se correr osangue nas veias.

E este nevoeiro ! — ajuntouHarry Quip; livrar-nos-ha de sermoscrestados pelo sol.

Cada tempo tem suas vantagens— obtemperou James.

E' verdade; mesmo o calor —proseguiu Willie. Se nunca fizessecalor, nunca tomaríamos banho norio ; se não tomássemos banho, nuncasaberiamos nadar ; e, se ninguém sou-besse nadar, muitos pereceriam afoga-dos.

E' certo — disse Harry, piscan-do os olhos ; assim também, se nuncafizesse frio, todos morreriam gelados,porque ninguém saberia como andaragasalhado.

De repente, James Aldine parou.Que tens ? — perguntou Tom,que ia logo atrás.

Então, pensas que vou passearassim, com a tua espingarda alvejan-do-me os miolos ?

Que mal faz ? Ella não está car-regada.

Pouco importa : é uma questãode principio. Meu pai recommendou-me muitas vezes que desconfiassedos que manejam armas de fogo semprecaução... Colloca a tua antes as-sim... d'este modo... E,se ella dispa-rar,o mais que poderá fazer seráchumbar uma nuvem sem estropiarninguém.

Ora adeus! — respondeu Tom—sempre pensei que um indivíduobom-atirador não tivesse medo.

Ao contrario, quanto mais destroé em manejar a arma, tanto mais a de-

ve respeitar, pois a espingarda é ter-rivel : um menino que sabe servir-sebem d'ella é um bom homem. Bastaum movimento de seu dedo para ma-tar um gigante.

James fallava seriamente e suas pa-lavras produziram em Tom profun-da impressão.

Neste momento, a conversa foi in-terrompida pelo apparecimento deuma lebre que James alcançou comtiro certeiro. A caça era abundante.Antes do jantar, Tom já havia derru-bado sua primeira lebre e uma co-dorniz ; e James, trez lebres e váriospassarinhos.

Seguindo, assim, a margem doPawnee-Creeck, pararam, pouco de-pois do meio-dia, na orla do bosqueque .a contorna, a uma largura de tre-zentos metros, pouco mais ou menos,onde fizeram uma lauta refeição. Omenino que, depois de ter andadomeio dia, não é capaz de affron-tar um suceulento almoço, tambémnão é digno de ser nomeado em umlivro ; nossos heróes são dos verda-deiramente dignos : carne fria, pre-sunto, pão, bolos e maçãs desappare-cem com vertiginosa rapidez.

Mais nada ? — perguntou Tom.—Porque não trouxemos mais ?...

Este desejo echoou em todos osestômagos.

Uma idéia — disse Harry ; sepuzessemos a cozer uma lebre ? E'fácil fazer fogo e eu serei o cozi-nheiro.

A idéia foi unanimemente acceita,e, em um abrir e fechar de olhos, Ja-mes esfolou a lebre morta por Tom,emquanto Harry accendia o fogo eos outros amontoavam folhas seccase cavacos. No meio d'esta interes-

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94 BIBLIOTHECA DO "TICO-TICO"

sante azáfama, começou a neve a ca-hir.

Bravo ! — gritou Harry, pu-lando em redor do fogo-—amanhãpoderemos nos bater com bolas deneve.

Bravo ! — repetiram os outros,começando uma dança ao redor dofogo.

E' indefinivel o encanto, que sesente ao vêr cahir a primeira neve doanno. Para os meninos, sobretudo,que festa ! Cada pequeno mensagei-ro do inverno cahe dos céus tãobranco, calmo e puro, como murmu-rando alegrias aos corações juvenis.Nossos amigos dançavam, ao redorda fogueira, e tanto mais depressaquanto mais densos e grossos eram osflocos, que cahiam do alto. E tal-vez ainda estariam dançando, se aschammas, prestes a extinguir-se, nãoreclamassem mais combustível

Vamos !—exclamou Tom que,querendo fazer uma pirueta, levaraum tombo na neve. Lenha ! Lenha !Jimmy, anda, espeta-nos já essa le-bre ! Á's duas por trez estamos devolta.

Quando a lebre ficou prompta, aneve tinha completamente embran-quecido o solo.

Teremos bom tempo ao voltarpara o collegio — disse James, em-quanto ia comendo o assado.

i—E porque ? — perguntou Joe.Poderemos seguir a pista ás

lebres.—¦ Viva o inverno !—gritou Tom,

em novo accesso de alegria.Quando é que faremos o pro-

ximo pic-nic — perguntou HarryQuem sabe ? Quem sabe o que

será o dia de amanhã ?

* Essa resposta vinha de JamesAldine.

Eu — replicou Tom, positivodemais para extraviar-se no reino dofuturo — prefiro comer esta lebre,aqui, com a neve a cobrir-me as ore-lhas, a saborear um peru' com tu'be-ras, na mais rica sala do mundo.

Ninguém protestou, pelo contra-rio ; e, quando nada mais houve queroer, recomeçaram a caça, esforçan-do-se cada qual por descobrir rastbsde lebre.

Andando, Tom notou que James,vestido muito de leve, tiritava de vezem quando.

Tens frio, James ? Toma o meucapote, que eu cá não posso, de ca-lor !

Não, não —- respondeu James— estou acostumado com o frio.

Mas Tom já tinha despido o capo-te e, com ar solemne, collocou-o nascostas do amigo que protestava emvão. Depois, com uma bluza de mari-nheiro e calças curtas, este bom Sa-maritano de nova espécie continuoua correr pela neve. tão esperto comose fizesse um sol de julho. Oh ! aamizade é uma vestimenta bem fofae quente !

Estavam a trez quartos de horado collegio quando, com grande ale-gria, descobriram os rastos tão pro-curados.

Continuaram a caça com novo ar-dor ; porém, quando chegavam aocaminho onde a neve já tinha sidopisada pelos viajantes, deram a pista.

Para ter uma idéia exacta do ter-reno, observemos que a estrada cor-ria parallelamente ao rio e á flores-ta, no meio de uma longa lingua deterra chamada o valle, e que se alar-

TOM PLAYFAIR

gava a pouco e pouco, dos dous la-dos, para formar o immenso pampaselvagem.

Tom queria que se seguisse a es-trada ; Harry opinava quefse cortas-

de silencio os suf focava com a suamagestade sombria.

Tom foi o primeiro a abrir os la-bios :

— Resta-nos uma cousa a fazer :se através do pampa ; James prefe- vamos procural-os.ria ir pela floresta. Como não se —Como é lugubre isso aqui, sobconcertassem, dispersaram-se e to- as arvores — murmurou Joe, em-mou cada um a direccção prefe- quanto elles iam pela floresta.rida. Assim, Tom, acompanhado De facto, a neve abafava até o rui-de Willie e Joe, seguiu alegre- do dos passos.mente a estrada, durante cerca — Uff ! —diz Willie mais baixode dez minutos. Joe, sem fôlego, pe- ainda—que pesadelo !diu-lhe que diminuísse o passo. Tom Não fallaram mais. O mutismovoltou-se para esperar e, de repente, _as arvores, de grandes braços bran-á esquerda, eis uma lebre, que levan- queados pela neve, tinha-lhes selladota e parte em zig-zag. Fogo ! E a le- a bocea.bre tomba morta.

— Que dizes d'isto ? Não sou euum caçador ás direitas ? — disseTom, espantado do seu suecesso.Espera que metta um cartucho, por-

Súbito, reuniu um som abafado,que lhes' fez correr o sangue nasveias...

— Meu Deus ! Meu Deus ! —diz Tom, fazendo o signal da cruz.

que o dia avança e é provavelmente Dir-se-ia a voz de Jimmy. Depressao ultimo tiro. Eu carrego de sobejo. e sem fazer ruido \ Evitem cami-Cinco dedos de pólvora, o bastante „har sobre os ramos. Receio quepara matar meia dúzia de lebres, se Jimmy esteja em perigo. — E Tomellas tivessem a idéia de se pôr em armando o fuzil, com o dedo no ga-fila. tilho, avançou, seguido dos outros,

— Olá — diz Willie — o dia vôa que tremiam,que é um gosto. Ainda outro gemido. Tom em-

•— Oh ! Oh ! — diz Tom, tirando pallideceu ; mas não affrouxou ao relógio — são quasi quatro horas, marcha. Curvando-se em dous, aga-E' preciso voltar ao collegio — sem chando-se por detrás dos tufos,avan-o que, cuidado com o Padre Mid- cava... Só um momento Tom se dete-dleton e suas cincoenta linhas. ve, hesitou ; mas, assegurando-se, le-

Chamemos os outros. vantou a mão para recommendar aosHarry chegou ao pé d'elles, mas outros que caminhassem com pre-

os berros mais vigorosos não pro- caução,vocaram resposta de Aldine. Quem dirá o terror que os avas-

Alguns minutos se passaram. sallou, quaédo,chegados ao pé de Tom,noite cahia. Joe Whyte manifestava contemplaram o espectaculo que o ti-alguns signaes de receio. Willie che- nha gelado ?gou a ter medo. Instinctivamente. Num lago de sangue, cujo carmimdeixaram elles de chamar, e o gran- .sobresahia cruelmente na neve, estava

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u O TICO-TICO

SPORTS D'O "TICO-TICO"Órgão offidal da Liga Infantil de Sporís ^íhleticos

?CAMPEONATO INFANTIL DE FOO T-B ALL PARA 1915

FOOT-BALL

Aventureiro Foot-Ball Club

Realizou-se no dia 8 do corrente, ae'.eição da nova directoria d'este club,ficando assim organizada:

Presidente, Arnaldo Villar; vice-presi-dente. Bernardino Marques; l° secreta-rio, Manuel de Souza; 2" secretario, Nel-son Corrêa; 1° thesoureiro, Lindolphode Souza; procurador, Augusto Rangel;captain geral, Jayme Gomes; 1° captain.Francisco Pellegrino; 20 captain, Orlandode Oliveira; 3° captain, Olavo Villar; i°

' fiscal, Paulino Carthago e 2° fiscal, JoséMotta. •

Aventureiro—Palmeiras

Realizou-se no dia 17 do corrente um"match" amistoso entre os trez ''teams"

do Palmeiras e Aventureiro.Sahiu vencedor no terceiro "team", o

*» Aventureiro, por 2 a 1; no segundo"team" houve um bello empate de o a o e!1o primeiro "team" sahiu vencedor oAventureiro, por 9 a 2.

Os "goals" do Aventureiro foram fei-tos, dous por Titonio, dous por João, umPor Orestes, um por Jayme, um por Mar-quês, um por Pellegrino e um por Irineu.Os "goals" do Palmeiras foram mar-cados por Marcellino.

Serviu de "referee", o Sr. José Cardo-so, que foi correcto e imparcial.

O "team" vencedor estava assim orga-j nizado:

PaulinoIrineu—Lindolpho _,

Frincheira — Pellegrino cap. — Rosário*~ Marques — Toão—Jayme — Orestes —

Titonio* * *

O Palmeiras estava assim organizado:Zair

Penei ra—Leand roAntenor — Paixão — Amorim

Abelardo — José — Marcellino —Pereira—Paulo

Pátria F. Club "versus" Exeier CityScratch

No campo do Opposição F. Club foicvado a effeito, no domingo 17 do cor-

hte, o encontro entre os primeiros e osSurtdos " teams" dos clubs supra, ven-

_encJo em ambos o Exeter City, pelosCores" de s a 1 e 4 a 2, respectivamente

nos primeiros e nos segundos " teams".Actuou como "referée" o Sr. DowalinoFerreira, que foi imparcial.

Bomsuccesso " versus " Progresso

Realizou-se quarta-feira ultima, o en-contro entre os trez " teams " dos clubs su-pra, vencendo o Bomsuccesso, por 2 a o,7 a o e 2 a 1, respectivamente nos primei-ros, segundos e terceiro "teams".

Engenho de Dentro " versus" NavarroF. Club

No campo do Engenho de Dentro reaii-zou-se, domingo 17 do corrente,o encontroentre os dous " teams" d'este club e doNavarro, tendo vencido este, nos segun-dos, por 2 a 1, e o Engenho de Dentro, nqsprimeiros, por 4 a 1.

Bangu' Athletic Club

Em assembléa geral ordinária, realiza-da domingo passado, foram eleitos, parareger os destinos d'este club, no correnteanno, os seguintes senhores :

Presidente, Noel de Carvalho; vice-pre-sdente, Antenor de Carvalho; 1° secreta-rio, Guilherme Pastor; 2" secretario, Fran-cisco Campos; thesoureiro, Francisco Car-regai.

Commissão: Gentil Gonçalves, AntônioCarregai, Oscar Lemos, Luiz Franco eDurval Reis.

* * *Minas S. Club "versus" Pariziense F. C.

Nos encontros entre esses clubs, do-mingo ultimo, no campo do primeiro, sa-hiu vencedor o Pariziense, por 7 a o.

Nos segundos "teams" houve um em-pate de 2 a 2.

ATHLETISMO

Amurica Foot-Ball Club

A festa sportiva promovida pela FlumenAssociação IVenceslau Braz

No campo do America, realizou-se hon-tem, a festa sportiva promovida pela Flu-men Associação Wenceslau Braz.

O programma foi totalmente executa-do, tendo sido aos vencedores das provasdado os prêmios respectivos;

Demos os resultados.

1" prova: "America F. Club"—Corridaa pé, 100 metros. Vencedor, o Sr. CarlosMoreira, do America, a quem coube umabella bengala de junco, com castão deouro, offerecida pelo club do qual o pareôtinha o nome.

2* prova: "Júlio Bento Cirio" — Lutade "box" entre os Srs. Ignacio Loyola eSylvio Hebreu. Vencedor, o primeiro

3" prova: "Raul Ferreira Serpa" —Corrida a pé, resistência, 1.000 metros

Apresentaram-se seis concurrentes, ten-do vencido, em impressionante estylo, oSr. Jacobino Desterro, do Ypiranga F.Club, que se mostrou de uma resistênciaadmirável.

4* prova: "Adelino Magalhães"—Matehde foot-ball entre as equipes do NavarroF. Club e do Ypiranga F. Club, de Ni-ctheroy, cabendo a victoria ao Navarro,por 4 "goals" a o.

5* prova: "Publio Pinto — Match defoot-ball entre os teams da AssociaçãoFlumen Wenceslau Braz e Sport ClubBrazil. O resultado d'este jogo foi a vi-ctoria do S. C. Brazil, por 2 a o.

Houve ainda um encontro entre o se-gundo "team" do club promotor da festae o primeiro do Henrique Valladares, quesahiu victorioso, pelo elevado "score", de10 a o.

E estava finda a festa.

ROWING

Club Internacional de Regatas

Realizou-se no dia 21 do corrente, ás20 horas, com um grande numero de as-sociados, a assembléa geral ordinária paraeleição da directoria que deverá reger osdestinos d'este glorioso club no anno cor-rente de 1915.

A eleição deu o seguinte resultadoPresidente, José Lopes de Freitas; vice-

presidente, Alfredo Lopes de Oliveira; 1"scretario, João Guimarães, reeleito; 2°secretario, Manuel Fernandes Mas; i"thesoureiro, Alberto Alves de Almeida;2" thesoureiro, Augusto Dias de Carva-lho; Io director de regatas, Carlos daFonseca, reeleito; 20 director de regatas,Joaquim Teixeira da Fonseca, reeleito;director de tiro, Manuel de Pinho Vina-gre e bibliothecario, Durval Reis Cleto,reeleito.

Commissão de syndicancia — Francis-co F. Torres Costa, Américo de OliveiraÈ Manuel Ferreira de Almeid?

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O TICO-TICO 12

VARIASO novo representante do Botafogo na

Federação é o Sr. Angelino José Cardo-so, vice-presidente d'esse club e sócio be-nemerito do Boqueirão.

* * *Trabalha-se activamente pela fusão de

um club de regatas com um de "foot-

bali".üeferimo-nos ao America Foot-Ba'l

Club e ao Club de Natação e Regatas.

YACHTINGEm assembléa geral realizada no dia 20

do corrente mez, foi eleita a seguinte di-rectoria para reger este c'.ub náutico, du-rante o anno Corrente:

Commodoro, Dr. José Joaquim da SilvaFreire; vice-commodoro, Mario de Meu-donça; Io secretario, Frederico FerreiraLage; 2° secretario, Christovão PereiraDevoto; 1" thcsotireiro Curt Kosser; 2"thesoureiro, José de Sá Peixoto.

Directores technicos : Dr. ÂngeloMelonccini, Oswaldo Pakness, Lars Pa-kness e Hans Bauman.

Conselho director. Dr. Oscar Weins-chenck, Dr. Ernani Pinto, Mac Clym-ton Miller, Dr. Júlio Furtado, Jos Kle-pseh, Frank Walter, Cândido Gaffrée eYae-o Laoort.

TURFAS CORRIDAS EM SANTA CRUZ,

DOMINGO ULTIMOO jockey A. Fernandez ganhou

dous pareôs conduzindo 'Bambina ehlôr de Ltz.

1- pareô—«Auxilio»—7C0 metros—200$000.DESTINO, pelludo, do «Stud»

commercio, H. Salomé, 52kilos i

D. Bonifacia, O. Torres, 52 kilos 2Eminente, M. Florentino, 50 ki-los 3

Serapião, Torterolli, 52 kilos.... 0Sottéa, II. Coelho, 50 kilos 0Chapecó, A. Fonseca, 52 kilos... 0

Tempo: 49 2/5".Não correram : Grama e Guajará.Ganho por cabeça ; terceiro a dous

corpos.2- parco—«Cosmos»—i.200metros—

500&ODO.ALCAZAR, 3 annos, Argentina,

por Guaycurú e Andaluza, doSr. A.F. Monteiro.Marcellino,52 kilos i

Poetisa, P. Zabala, 48 kilos 2Boronat, R. Cruz, 48 kilos 3Diomed, Cornelio Ferreira, 50 ki- ,los ,,. 0

Houbigant, Torterolli, 50 kilos... 0Tempo: 78 i/5".Ganho por cabeça; terceiro a dous

corpos.3' pareD—«Velocidade» —1.500 me-

tros-600$ e 90$000.YAMA, 4 annos, Inglaterra, por

EminenteTaHy-doStud Hin-dú, Marcellino, 52 kilos t

CASCALHO,5 annos, Rio Grandedo Sul, por Oder e Nenê, doStud Democrático, R. Cruz, 148 kilos 3

Blaek Witch, P. Zaballa, 51 kilos 0Bonnie Agnes, D. Suarez, 50 kilos 0

Não correram. Don Roso e RufY.Tempo 07 1[5'\Empate; terceiro por cabeça.4* pai eo -«Criação Nacional» -1.200

metros-500$ e 75S000.FLOR DE LIZ, 4 annos, Rio Gran-

de do Sul, por Nicklaus e Ara-cy, do Stud S. Clemente, A.Fernandez, 52 kilos 1

Guaporé, P. Zabala, 50 kilos. . . 2Olga, Torterolli, 50 kilos 3E's não és?, O. Coutinho,52 kls. 0Dilemma, H. Coelho, 45 kilos. . 0Torpedo, Manuel Oliveira, 48kls. 0

Tempo, 79 2i5".Ganho por pescoço; terceiro a dous

corpos.5* pareô — «Conselho Municipal»

1.650 metros-G00$000.BAMBINA, 4 annos, Inglaterra,

porCatty Crag e Pyra, dostud S. Clemente, Alexan-dre Fernandez, 50 kilos 1

Rusky, Le Mener. 52 kilos 2lei, P. Zabala, 50 kilos 3

Não correram : My Fortune eB. Angevine.

Tempo : 106 2p5".Ganho por dous corpos; terceiro a

douscorpos.6- pareô— «Estrada de Ferro Cen-

trai do Brasil»—1.700 metros-800§000.VOLTAIRE,5 annos, França, por

ElfeOrphelinc.do Stud Cru-zeiro, C. Ferreira, 52 kilos... 1

S. Clemente, A. Fernandez, 52kilos 2

Dionca, D. Suarez, 52 kilos 0Odalisca, R. Cruz, 54 kilos 0Bekés, Le Mener, 52 kilos 0

Não correram : jagunço e Jurucô.Tempo: 110 2[5.Ganho por pescoço, lerceiio a um

corpo.7- pareô — «Santa Cruz»—1.500 me

tros-500$000.CASCALHO, 5 annos, Rio Gran-

de do Sul, por Oder c Nene,do Stud Democrata, R.Cruz,MG kilos 1

Diverte, Torterolli, 48 kilos 2Donau, D. Suarez, 5í kilos 3Fábula, II. Coelho, 47 kilos 4

Não correram: Chananeco e Boro-nat.

Tempo :99 1[5"Ganho por dous corpos; terceiro a

dous corpos.RESULTADO DAS CORRIDAS EM

S. PAULOEstiveram muito animadas as cor-

ridas de domingo passado do JockeyClub Paulistano,no prado da Mouca.

O resultado dos parcos foi o se-guinte :

1- — Oriza c Bohemio — poulessimples 12$, duplas, 8$4Ü0.

.2- — Paraguassú e Ermitage—pou-Ies simples, 8&0; duplas, 19$. Tem-po 103 lr2"

3-—Yola e Jeannette—poules sim-pies, 9$500; duplas, 31$, tempo. 97".

i'—Erix e Harmonia—poules sim-pies, 8$G00; duplas 2">$800; tempo, 98".

5'—Fez e Sparti -poules simples,8$G00; duplas, 11$100; tempo, 103 lr2".

G-— Chileno e Candidato —poulessimples, 32$800, duplas, 43$000; tem-po, 108 lp2".

O movimento geral da casa de pou-'les foi de 24:403$00:).

Na EscolaProfessor: — Por que não estudou

sua lição de geographia ?Alumno: — Porque papai me disse

que o mundo vai se transformar e,então, estou esperando que se modi-fique a geographia!

COLLABORACÃO

L Io <2>1LZ^N

"Chiquinho" "eoW-boy"

(Desenho de Alberto Jolinsonc)

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O TICO-TICO A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE I3E AVENTURAS

Capitulo II — A Hospedaria no Demônio

13

(Continuação)

E sob a chuva, que continuava a cahir fortemente, inspeccionou os arredores.Verificou então que estava á beira de uma corrente, que descia, saltando de rocha em rocha, em

°ndas"impetuosas. . .., , • jiUm pouco mais adiante uma grande arvore, abatida por uma laisca electnca, estendia-se.—Coitada ¦ — disse Paulino—Essa foi menos feliz do que nós, cahiu mesmo de vez !...Do outro lado da torrente havia muitas arvores e, entre ellas, Paulino julgou antever uma luz.

Ora graças a Deus!—exclamou o joven soldado—Ha por alli uma cabana ou cousa que o valha.E quiz contornar a torrente para alcançar a luz, mas esbarrou em outro rio que fechava o caminho

dn outro lado. O logar em que se achava a luz formava uma ilha.Entretanto, agora, elle distinguia bem a tal luz que era de uma janella.—Como é isso ?—continuou Paulino—se alli mora gente ha de sahir de casa por força. Ha de liaver

Uma porta... '. . .- .. .E, procurando essa porta, Paulino voltou ao logar em que deixara o cavallo e. vendo a arvore, teve

Uma idéia: ...— Não sei por onde essa gente passará, mas eu ja sei por onde vou passarE puxando o cavallo pela rédea, passou pela arvore até o outro lado.Viu-se então em um jardim muito bem cultivado, diante de uma casa de aspecto muito singular

cheia de esculpturas fantásticas.

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14 A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE r>ÍC AVENTURAS

Capitulo II — A Hospedaria do Demônio

O TICO-TICO

(Continuação)

Embora as lettras tivessem sido raspadas por alguém, que tentara destruil-as. podia-se ainda lér oseguinte titulo pouco ameno e mesmo alarmante—Hospedaria Infernal.

Paulino hesitou diante d'esse titulo e esteve quasi a fugir de uma casa que se apresentava com taoagoureiros aspectos ; mas os joelhos do bravo cavallo, exigiam cuidados immediatos e isso decidiu o jovensoldado a insistir na arriscada aventura

Penetrou no vasto vestibulo e lançou um olhar*cie espanto para as singulares estatuas de bichos queornavam a escada

No*iundo d'esse vestibulo havia uma escada.Paulino bateu palmas, gritou e não obte/e resposta.

Então, resolveu-se a amarrar o cavallo a um pilare subiu a escada. Se a casa estava abandonada' fi-caria alli abrigado até que

'passsassè a tempestade.Se havia alli alguém devia ser surdo... Mas haviade apparecer afinal, mesmo porque Paulino estavaresolvido a revistar a casa toda.

No alto da escada havia uma porta fechada,mas tendo no-alto um carta*com o seguinte aviso

5^Si—/// \\

ENTRE SEM HATER

A' vista disso o rapaz puxou o fecho da porta, que seabriu logo.

Mas, já desconfiado, ficou um pouco do lado de fora-observando o aposento antes de entrar.

Era uma espécie de ante-camara. bastante grande e

absolutamente vazia de moveis e com outra portamesmo diante cTaquella que Paulino abrira.E nessa segunda porta havia outro cartaz quedizia assim ;

MATA PARA QUE SE ABRA

Paulino refiectiu um instante. Devia arriscar-sea bater?

—Ora adeus '—murmurou elle—já que chegueiaté aqui vou até ao fim.

Iktteu e a porta se abriu immediatamente.Mas apenas Paulino deu um passo além d'essa

porta, o chão faltou-lhe debaixo dos pés. Haviarlli um alçapão que se abriu, fazendo com que osoldado çahisse em um cubículo sem porta alguma.Felizmente o chão d'esse cubículo estava lorradode espessa camada de palha.

(Continua)

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O TICO-TICO O DESPERTAR DE UMA CONSCIÊNCIA

'IO capitão de navio Marcello. tendo quePartir com sua esposa para uma longa via-Bem. e não podendo levar em sua compa-"nia seu filho Pedro, confiou-o ao pescadorGeraldo. .

2)... que era casado, tinha também um fi-lho e parecia homem de toda a confiança.Infelizmente, o navio em que o capitão em-barcára naufragou em tão más condições,que todos os que iam nelle desappareceram.

pes

3) Quando Geraldo recebeu essa horrívelnoticia abraçou o pequenino Pedro excla-mando : Pobre orphão ! Sua mulher Lambemchorou muito e disse: Vamos adoptal-o eelle será criado como nosso filho Luiz

4) Assim, o filho do capitão e o filho„do pesnh~9r criaram-se juntos, tendo com«> compa-n'cira de brinquedos uma meninada vizi' chamada Annita. Acontecia porémre se entendia melhor com¦

va

5)... Pedro, que era de gênio dócil, do quecom Luiz menino irrascivel e rancoroso.Quando os dous rapazes eram já quasi ho-mens, o pescador contraclou o casamento deseu tilhocom Annita, que tam bem era orphã.

6) Porém Geraldo tinha um grande des-gosto de vér que Luiz não mostrava gostDpela vido domar, ao pssso que Pedro, seufilho adoptivo, só pensava em viajai AtéAnnita gosla de o ouvir formar planos de. .

r-eo- aventuras, como marinheiro. Quandouiz completaram 16 annos.o velhoPara fe'"os embarcar cm um navio veleiro,destin^UfC arreru-'(-'ssem o officio a que eramaos. Pedro só se mostrou triste...

33 AJ

8)... por se separar de sua amiguinha de in-fancia, ao passo que Luiz embarcou muito con-tra a vontade e a bordo mostrou-se sempre des-cuidado no serviço, pieguiçoso. Pedro, ao con-trario, tornou-se logo um bom marinheiro

lir^Bk tm. > í I 11! V =*t~"

9) Ao cabo de um anno. tendo desembar-cado sósinho cm um porto dos listados Uni-dos, Luiz foi abordado por dous homens,que lhe propuzeram um meio de ganharfortuna tão rapidamente.que não precisaria...

^***"' "nu /^ !| :m^\ o»v ÀtikwÊí ¦Hfe^"-^V. BkmkW^m ^^ktW^kWm ikK kS 'Hi^k

C\w| -serOnT^ma,inosLL' J<

ne&OCio

marinheiro. E nt, n botequim,lhe que se tratava de negociarmodo tão seguro, «|ue em dous

am todos ricos. Ma i para entrarera preciso algum dinheiro.

i i) Luiz so tinha cem mil réis, que seu pai lhedera e mais cincoenta. que ganhara a bordoMas, tentado pelas promessas dos homens, quefez Luiz> Alta noite foi á gaveta em que Pedroguardava seu dinheiro e tirou-lh'o. No dia ..

ia) ...seguinte sahiu de bordo, resolvidoa não voltar mais... Pedro ainda o veiu pio-curar em terra, pedindo-lhe que voltasse ávida de marinheiro, mas Luiz afrirmou-lheque preferia fazer lortuna em terra .

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MACACO O TICO-TICO"rv

'oITT»

/ &r

l) Zé Macaco inventou ou-tra cousa ! Que havia elle deinventar? Uma cousa poe-tica e muito simples. O«Aero-ventilador-patim».

A.

iN"2) Esse apparelho, combinado como se vê.

permittiu-lhe um dia elevar-se serenamente porcima da bahia Guanabara, attingindo em poucashoras o astro rei 1

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L^r">r^-pidobias

. O soi, constipado, es-rrou, e arrumou o pobreZú Macaco de catiarri'

pelo espaço afora

3) O soi não gostou dabrincadeira do Zé Vilaça-co e o ar do ventiladorprovocou-lhe uma tremen-da constipação

XS.OCOR.R.V 1 I

ASS* ímho-V-,-

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*^U «^Tr-oRr-iiJ*

5) Zé Macaco lol rolando pelo ar até bater foi-midavelmente com o nariz no chão. O choque foilão grande que o despertou, encontrando-se numaposição

6) . bastante complicada e ridícula por bai*01da cama O ventilador era nada mais e nada meno^que o pé da Faustina que, em altos brados, reclama^3contra esse desaforo '

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17 O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

JL MELHOR JLCÇJLO(PARÁBOLA)

^^^S^,

Um bom velho de outros tem-pos, sentindo approximar-se amorte, chamou seus trez filhos,repartiu por elles sua heran-ça, e disse-lhes:

—Ainda fica em meu poderuma jóia de valor, que darei,como recompensa, ao que pra-ticar a melhor acção. Ide e vol-tai. Tendes oito dias, para fazero que de melhor julgardes.

Os trez filhos partiram, e, nofim d'esse tempo, voltaram.

--Fallem—disse o moribundo,—digam o que fizeram.

O mais velho tomou a pala-vra e disse:

—Um homem, que eu nao co-nhecia, confiou-me, sem teste-munhas, um thesouro. Eu po-deria muito bem negar-lho, masa minha honra primeiro quetudo, e quando o desconhecidose apresentou e me pediu o seudinheiro, eu entregueillYo im-mediatamente.—Não é esta amelhor acção que um homemhonesto pôde praticar, meu paU-—Fizeste o teu dever, ficandoum homem honrado, como d'an-tes; nada mais.

O segundo filho disse :— Eu passava ao longo de

uma ribeira, quando vi queuma creança estava quasi a afo-gar-se. Atirei-me a água, semhesitar, e fui muito feliz, por-que. depois de mil esforços,consegui salval-a e entregal-aa sua mãi, que parecia louca deai Dicção. Expitz a minha vidapor outro. Cre.o, meu pae, queesta acção é digna de prêmio !

—Meu filho, respondeu o ve-lho, pegando-lhe nas mãos. Foibella a tua dedicação, e felici-to-te ; mas não te julgas suífi-cientemente recompensado com

à satisfação que experimentastepela acção que fizeste ?

Então o terceiro filho adian-tou-se e disse :

— Um homem, a quem eununca tinha feito mal votou-meum ódio de morte e procuravaperder-me por todos os mo-dos. Este homem encontreiadormecido á beira de um pre-cipicio; o menor movimento

Uma creança eslava quasi a afo-gar-se..

podia tazel-o cahir. Vendo isto,approximei-me brandamente,contendo a respiração com re-ceio de que elle se mexesse, eagarrando-o vivamente, puxei-opara mim. salvando-o por estaforma de uma morte certa.

—E' teu o prêmio, meu filho,exclamou o velho: pagar o malcom o bem—é a virtude maisapreciável que um homem pôdepraticar.

HU_

f&iiM 'm w |t^k& * w*f iÇjj^a 1k3jsk M?ü_y_ JpC*_L I ^^

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.J_HB__SSRHmMM1IH_^H II—BB—MlH—^MH_H_L*^H—¦—C—¦—BC

Gentis senhoritas aue fkeram sua primeira comunmhüo, em TorrinhaS. Paulo, onde residc_m. No centro, q, Revmo. Lute Au*gusto. da Costa Vçiga. •

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O TICO-TICO 18

seccão jpjle-jl m_:ki____s(Dodo de fazçp pop si mesmo as bonecas

—Gostariam de fazer vocês mesmassuís bonecas ?

Todos nós sabemos que os brin-quedos para nós tem muito mais va-lor quando nós mesmo os confec-cionamos.

Por isso vamos ensinar como se fazuma familia de bonecas.

Começaremos por uma boneca,como a que mostra a figura* 3.—Não é

patos. Para o rosto,poderão recortarde uma figura ou de um cartão pos-tal uma carinha de creança e collemsobre a cabeça da boneca.

Só falta vestil-a. Escolham umnedaco de papel da côr que quizerempura o vestido; deve ser de tamanhoa envolver toda a boneca, cortemeste papel, tomando como dimensãoa altura aa boneca, do pescoço até o

iQ__í-\.' . /<_U—'

IFigura i — Corpo da

boneca de papel.Figura 2 — Manto da

boneca de papel.Figura 3 — A boneca

de papel, prompta.

gentifcom sua capinha de capuz?Pois bem ! poderão confeccionar todauma lamilia de bonecas semelhantes,apenas com papeL

Comprem um rolo de papel crespo(papel crêpon) de diversas cores.

Para fazer o corpo da boneca, to-mem uma folha de papel roxo e en-rolem-a, de modo a obter uma bolado tamanho regular.

Isso será a cabeça. Agora tomemoutra folha de papel egual, de 36 a 38centímetros de comprimento; do-brem diversas vezes nas mãos, atéque fique do tamanho da bola queforma a cabeça ; colloquem essa bolano centro do pedaço de papel e do-brem-o por cima; depois prendarabem com linha.

E está prompta a cabeça. Agorapassemos aos braços, que são feitosluntos, enrolando cuidadosamente'uma folha de papel de 45 centímetrosde comprimento que, dobrada aomeio,prendam as duas extremidadescom linhajpara formar os pulsos, de-pois façam o mesmo nomeio para oscotovellos.e obterão então um granderólo.que collocarão sob a cabeça en-ire as pregas ou dobras do papel ro-sèo. E' rre.iso então apertar bemcom um cordáo forte para fazer aeintura.

No.-.-a boneca começa então a to-mar feitio: resta-nos ainda muito que

er, Assim continuemos.Vamos fabricar as pernas. Para

1 é necessário abrir em dous o pa-te], que forma o resto do corpo, en-,olar cada parte com linha para Hgu-raros torno/elos, os joelhos e aspernas, e dobrar as e tremidades,

ara obter os pés corno mostra anossa primeira figura.Cubram os péscom papel preto, para imitar os sa-

meio da perna. Em seguida collemjunto ás beiras do papel.

Enfiem a folha assim preparadapela cabeça da boneca, a parte col-lada para as costas, e prendam emtorno do pescoço, com linha, depoisde terem feito dous orifícios parapassar por elles os braços.

Para a capinha, tomem um pedaçode papel vermelho, maior do que o

zir em volta. Esse trabalho requermuito cuidado para não rasgar opapel, uma fita vermelha cobrirá alinha, que prende a capinha no pes-coco, dando um laço na frente.

Eis a nossa primeira boneca ter-minada, e, na figura 3, verão que ellase mostra bem gentil.

Agora vamos dar-lhe uma irmãzi-nha'de papel cartão. Podem fazel-afacilmente. Decalquem sobre papeltransparente, que collocarão sobre afigura 4, os contornos do desenhoalapis; em seguida, appliquem essedecalque sobre uma folha de papelde bristol e repassem todos os con-tornos do desenho, aparando umpouco, com uma ponta de tesoura;reproduzirão assim o desenho sobreo cartão, e com a tesoura recorta-rão, seguindo os contornos.

E' preciso desenhar e recortard'esse modo dous pedaços eguaes,depois collarem exaclamente unssobre os outros, os dous corpos easduas cabeças, deixando as pernasindependente, de modo a poder do-bral-as separadamente, para que for-mem um supporte; verão que assima boneca ficará de pé sósinha.

A figura 5 mostra como se pos-sue uma caixa de tinta : eis comoutilizal-a. Pintem todo o rosto decôr de rosa e dêm o colorido, demodo que as faces fiquem mais vi-vas e os lábios vermelhos, os olhosazues e os cabellos escuros; o vesti-do deve ser verde e a capinha e ocapuz vermelhos. Pintem os sapatosde preto.

Uma vez prompta, nossa bonecadeve ter o aspecto da figura 6.

A terceira irmãzinha será feita delã, e ficará tao linda quanto as ou-trás duas. Para fazer o corpo, tomem

<J ® ^>'Figura 4 — Modelo

da boneca de papelão.Figura 5

mantém dede papelão.

vestido, mas d'essa vez as beiras de-vem ser juntas na frente, em colla;deixem um bom pedaço passando acabeça, prendam no pescoço comlinha vermelha, lambem como mos-tra a ligara 2.

Esse pedaço é destinado a formaro capuz. E' preciso arredondar oscantos com a tesoura, depois fran-

— Como se Figura 6 — A boné-pé a boneca ca de papelão, prompta.

um meio novelo de lã branca, e cor-tem-o de modo a formar um montede 45 centímetros de comprimento;depois prendam no meio como in-dica a figura 8; tornem a dobrar eamarrem uma segunda vez um pou-co acima do primeiro nô, para indi-car a cintura [vejam a figura]: issoé, a primeira parte da boneca de lã.

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19 O TICO TICO

Para formar um braço, torçam alã, afim tíe obter uma espécie de cor-da, que se mantém enrolando com:inha; quando os dous braços esti-verem feitos, é preciso cortar cada

orifício do centro estiver cheio e nãodeixa mais a agulha passar. Mettama ponta da tesoura entre as duasrodellas de papel cartão e cortem alã em torno, como mostra a figura ;

rv Ei III mFigura 7 — A boneca

de lã.Figura 8 — Modo de fazer a cabeça, os braços e o

corpo da boneca de lã.

tando uma fita de setim, em seguidavistam com uma capinha, com ca-puz Trabalhámos muito; mas fomosrecompensados: com effeito, podemos agora brincar com nossas trezlindas bonecas, uma verdadeira familia. e ellas nos serão :aato mais que-ridas, quanto nos .listaram o prazerde cxecutal-as.

0 irTICO TICO» EM PORTUGAL

uma das extremidades, para formarás mãos, emquanto que a outra ex-tremidade é cosida ao corpo.

A cabeça é a parte mais divertidaa fazer—a figura 8 mostra o meio—ve-rão que é feita exactamente comoum pompon de lã. E' preciso cortarduas rodellas de papelão, appliquemuma sobre a outra e cortem no cen-tro uma rodinha; em seguida comuma agulha enfiada com lã, cubramos dous cartões, enfiando a agulhano meio e passando-a em todos ossentidos; só de.em parar quando o

depois prendam bem de modo amanter os fios cortados, retirem en-tão as rodas de papel cartão e sac-cudam bem a lã, para juntal-a. Eassim terão uma bola ou pompon delã.

E' a cabeça da boneca; os olhos eas sobrancelhas são feitos com pon-tos de bordado feitos de seda preta ;o nariz e a bocea, de linha vermelhae OS Olhos de linha azul; estes ficarão O nosso assignante Enrico dos Reis Callado,mais bonitos, se lhe COllOCarem duas de 5 annos de edade e residente em Lis-conta3 de vidro azul. Para completar bôa. Eurico é filho do Sr. Anuindo Reisa boneca, façam a cintura, aper- Callado e de D. Dulce Conceição Silva.

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.¦1////.7 Gilardi, nosso distineto amigo, Aluamos da escola regida pelo rr,-*r.,.:sor Lcopoldino -Byron, em Parintinsresidente em S. Paulo (Aa.azonas)

Page 20: Anno X Rio de Janeiro, Quarta-feira. 27 de Janeiro …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1915_00486.pdfda confeitaria, que entrará num botequim em vez de levar directamente a amostia

O TICO-TICO 20

OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO N. 931

Não era muito fácil a solução do con-curso de armar n. 931, que apresentámosa nossos leitores e cujo resultado vão terconhecimento hoje. Comtudo, estamos sa-tisfeitos, porque foram innumeras as so-luções que recebemos.

Eis a lista dos concurrentes:Ellegnor Lensckneo, Yoma Gonçalves a»

Fonte, Hildcbrando Souza, Arthur Borges,Nelson de Oliveira Carvalho, Stella dcAlmeida, Álvaro Terra, Antônio G. RatoJúnior, Oscar Fazzi Soares, Guiomar Pe-reira Borges, Ernesto Marcial da Costa,Olivia Marcial Roda, Antonelle Oddone,Ge'.io Sbvana, Marianna da Cunha C.Pinto, Ivan Sant'Anna, José de AlmeidaMendonça, Maria de Lourdes Oliveira,Francisco Ferreira, Marictta O. Botelho,João Tavares Barbara, Humberto Bruno,Henrique Htarl de Azevedo, AlexandreReis, Antônio Augusto Silveira. Laudeli-na liaboeira Moraes, Joaquim C. Moreira,Noemia L. da Silva, Alibert Henrique Car-nciro, Pedro d'Alcantara, Natalina Silvei-ra, Alberto Menino, Palmyra Arante, L.Honorio Aboma, Irene Salcedo Dias, JoséMartins Leal Filho, Oswaldo Ennes, Mi-•4'ucl Nigro, Beto de Assumpção, DecioJosé Ferreira, Henrique Leite Ferreira,E. Samico Castello Branco, Gilberto Do-mingos Santos, Ignez Silva Campos, Pau-lita Santos, Celso Santos Luzes, Aniziodos Santos, Alzira de Souza Varga, HyéroBivar, Joaquim Antônio F. de Oliveira,Emilio Ramos, Octavio de Carvalho Valle,Maria Atnonictta Lopes, Lino Mendes daCunha, Dario Galvão de Queiroz, Luiz dcMendonça e Silva, Maria Arlinda Walker,Aroldo Villela, Sylvia do Livramento Fer-reira, Elisa dos Santos Vieira, João Evan-gelista Dias, Donatilla C. Portugal, LauraEleonc de Oliveira, Pedro Silveira Filho,*Jayme Augusto Nascimento,Floriano Cru-vello d'Avila, Álvaro de Amaral ReisFernandes. Lucas José Geraldes, Juju'Joaquim Pinto de Magalhães, AlexandreBrazil, Maria Yolanda Pontes, EmmanuelPedroza, Humberto Ferreira Campos,Adalgiza de Oliveira Wild,Maria de Lour-des Pereira da Rocha, Carlos de OliveiraWild Júnior, Olga de Oliveira WilcL, JoãoGabriel Sant'Anna, N. Leite de Aguiar.Antônio Alberto d'01iveira,Edmundo Go-mes Queiroz, Maria da Gloria Caldas, Joãoda Silva Ramos, Amancio" Maia Filho, Ar-thur Lopes, Aroldo Zany, Jayme RamosLameira, Horacio de Amorim, ArmandoPereira Barreto, Auta Barbosa da Silva,¦Hilda Lussac, Iraydes Silva, ''Manuel deCordis, Alfredo Gonçalves, WaldemarWashington, Dulce dc C. Rodrigues, Hed-dy Sovam, Lúcio Brcssane, Marina Ares,/.eferino Goulart Morada, Sebastião Tor-res, Dejanira Maia, Ruth Roméro, Octaviode Barros, Danuzia dc S. e Silva, MariaAugusta Schmidt, Gasparino de Freitas,.Salvador dc Praga, Manuel Clemente dosAnjos, Braulio Celso da Cruz, Sylvio Di-narte, Vicente Toscano Barreto, Robertode Mendonça, D. Caetano da Silva, Ri-solcta Procnça Moreira, Otton dc Barros

Azevedo, Corbelina Angélica da Rocha,Álvaro de Camargo de Brito, Avany Ri-beiro Vidal, Miguel Guimarães, Aracacyde Toledo Andrada, Júlio M. Pereira, Aly-rio de Ah/.eida, João Berilio, Olinda Lat-tari, Laura Xavier, Cumpedes TeixeiraFranklin, Maria Stella Corrêa, GeorgeLeonardcs, Rubem Rodrigues Vieira" Ale-

^9m7 mA solução exacla do concurso

n. ÜJ/

m r a a Bcilos sapatos de verniz,1.111 com tiras e com fitas no' peito do pó, salto alto,com peclrinhas, para senhora, artigovendido em qualquer parte a ~5$000,

de Barros 1_0, Avenida Passos (Casa Guiomar).

gail Ribeiro Paz, Guilherme Soares daCunha, Nadyr Monteiro de Carvalho.Ray-mundo S. Brito, Maria Cecília, HermentinaLimpo de Abreu, José de Azevedo, Renatoda Silveira Mendes, Lavinia Castello Bran-co, Joraelina de S. Lima, Maria de Lour-des Azevedo, Maria José de Mattos,Custodio Monteiro Carvalho, Darcy Em-back, Pedro Américo Magalhães, ÁlvaroPereira de Figueiredo, João Augusto deFigueiredo e Mello Alfredo G. Guimarães,Sideria Galvão, Alberto de Araújo Almei-da, Egas Bastos da Silva, Djalma Burgosd'Ólivcira, Rubens Guerra de Souza, LucyCoelho Barboza, Jayme Raboeira Moraes,Odette Ribeiro, Emilia Rodrigues Lisboa,Aurélio José Fernandes, Patroclo Serze-dello, Ladislau B., Waldemar Monteiro daFonseca, Hilda Eisenlohr, Oswaldo Luizdo Rosário, Carlos da Costa e Silva, Lea-ry Paes Brazil, Eunice de Faria, RenatoRibas, Jayme da Silveira Wrencher, As-sima Mocauchar, Augusto Scholoembach,João Augusto de Carvalho, Maria IsabelFreire, Sady de Freitas Ortiz, GuiomarLopes Braga, Cinira Parada, AlbertoPorto, José Maria da Costa, Livia V. doValle, Georges M. C. de Oliveira, NelsonNobrega de Vasconcellosjeronymo Cunha,Octavio Diniz Passos, Fábio Pereira daVeiga, José Reis de Araújo, Olga Gon-çalves, Maria José C. Pires de Áinorim,Oswaldo Pinto Toledo, Américo Faria,Gastão Espozel de Moraes e Silva, Eu-doxio Borges, Luiz Carlos Dupuy, DoraAlexandre de Moraes, Alfredo de CastroFilho, Tito Livio de Castro, Júnior Gama,Mercedes Ruiz Aguiar, Djalma Allan,Diva L., Neide de Castro, Marianita AhanAlvim, Floriano Wey, Alfredo Stimberg,José Magalhães, Rosenvaldo Pedra, IsnardD. d'Almeida Fortuna, Guiomar Rodri-gues, Ernani dc Rezende, Maria de Lour-des do Amaral, Rubem Paes Leme, Anto-nio de Freitas Sobrinho, Ângelo Cantisani,Maria Apparecida Alves, Demosthenes Pc-reira de Almeida, Francisco Pinto Peixoto,Carlos Vieira da Silva, Lindolpho A. Bar-roso, Edgard C. Santos Faria, Ary Mon-teiro de Carvalho, Nelson Duriez, Polycc-na M. T., lote Pierotti Peders, João Ba-ptista Debieux, Manuel Theodoro MacedoSoares, M. A. Silva, Agostinho Alexan-drino, Anna Bertha de Azevedo, JuvenalAzevedo, Nelson Palma Travassos, LuiuGonzaga dc Vilhena Moraes, Judith TellesGuimarães, Elly Alencastro, Joanna Os-man Leoni, Aurora Rodrigues Bello, Lau-ro Dias de Carvalh.o Hilda de OliveiraTavares, Gerson A. Martins, Irmã Prado,Elisa M. P., Idalino Leonc, Palmira An-gerami, Waldemar Mattos, Uára Garcia,José Perrucci Filho, Francisco MoraefCosta, José Ferreira Sant'Anna, Irene Ma-ciei da Silva, Arthur Seixas, Maria Anto-nietta Paes Barreto, Clara Leal, MariaLeal, Faria Bcdrau,! Eugênio Luiz Telson,Dulce Andrade, Ivonetta Ferreira Leite daGama, José Augusto M. dos Santos, Hei-son M. Vieira Cavalcanti, Magdalena Ri-beiro Machado, Antônio Carlos Castro cSilva, Armando Figueira, Basilio AntônioJúnior, Manuel Monteiro Magalhães, No-

HQRLICKS MALTED IHLK WmÊM

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O-TICO-TICO

emia Esteves, Evelides Souza Breve, Elo- de Carvalho, João Ferreira Gomes, An- Saily B. Hofmeisfer, Dina Pereira Tor-nah Adour, Santos Bueno, R. Nicodemos, tonio Teixeira dos Santos, Inah da Costa res, Bolivar de Faria, Cândida de Souza,Fernando de Aquino Fonseca, Di- Taveret, Edgar Noiva, Maria C. de Mar- Virgínia A. Vidal, Aicira Gomes, Caroli-va de Almeida Magalhães, Wener Almei- mor, Arthur Lcslie Small, Alynte Freitas, na Lopes de Menezes, Edgar Mascarenhas-,da, Heubaldo P. Rebello, Antônio Ambro- Álvaro Roxadas, Vital de Lemos, Jacy Manucf Costa e Souza, Ignez de Azevedozio de Sant'Anna, Orlando Ramalho, Ly- Magalhães de Oliveira, Marietta de Sou- e Silva, Waldemar Luiz de Freitas, Alziracurgo Alves, Nelson de S. Carvalho, Adal- za Couto, Maria Cândida Vianna, Celso Lobo Mercês, Álvaro Almachio Guima-berto C. SanfAnna, Lydia Alves de Frei- Luiz Caggiano. Maria Antonietta, Edith rães, Zaida Johnson, Regino Carvalho Fi-tas, Sylvia Perdigão, Joannyta J. Heinan- da Gama Garcia, Maurício Esberard, Ma- lho,' Ismael Nogueira do Passo, Evange-des, Clovis Lyrio Sampaio, Ernani Santos, ria Nazaret Werneck, Narciso Cardoez de lina Tavares da Cunha, Sylvio Cruz, Ali-Graziella Oliveira Lages, Eldina Barbosa Lima, Eryx de Castro, Arlindo Ribeiro dos ce de Quadras, Oswaldo Moraes, EdgarAraújo, Cleto Santos, José Gomes França, Santos, Mario de Andrade, Guilmar de Abreu de Oliveira. Moacyr Roangues Mon-José Rodolpho F. Abreu, Democracinio Macedo Soares, Semiramis Alvares de teiro, Aristides Lisboa, Luiz Mandarim, 'de Andrade, Florentino V. Monteiro, Araújo, Moacyr Gomes Penedo, Antonietta Adelina Menezes.Dario PVerira Fullo H*.Jandyra Tinoco de Oliveira, Jovita Ro- Antunes Medeiros, Luiz A. Leite, Arman- G. Leal, Maria Rita Dutra Haydée Fer-drigues da Silva José Júlio da Silva, do D. Murgel, Anna Rosa Moreira, Ana- reira, João da Cunha e Costa, Manuel Sá,

Á >' "1» • "", rr^ rí - .¦ im J-ouia lastimo, /nua ivuungues, wscar j_,uiz ae rreitas, Kuy uarbosa de Arruda,¦f. Oseas Martins de Almeida Júnior, Gomes da Silva, Dccio da Silva Pinho, Carmelita Pedra, Odette Teixeira, ArestalfiUdaeiO b. Corrêa de Oliveira, Aurelmo Amazilin Navarrn. Traia rip Tpsus Tpivpira /n li—:. A~ r> „:„s„ r>„„,_ r>„..i:ia Silva Gonçalves, Mana Hilária .da Adahyl Elly Cony, Hcnnita Sá, José Me- na Velloso da Silva, Conceição Rezende,Glona Hannot Ary dos Santos Ribeiro, „ezes Lyra. Bazinha de Almeida, Diva Bar- Antônio Jlbe, Paulo Iriencio de LimaZvíXáa rZ"

SRV't .SandalI°;(]os,e bosa, Everardo Luiz Lopes, Oscar José Vera Violeta Sylvestre, Roberval Rochaa i^neT^r^M-teàZt pf^^ir

V$**F ^^ Moreira' Ruth Patnos' bscarina Martins,mifiosé^òSihoRodSs6uJ™: !Sr^MiS5sS!awas?,S. LinoHA1ríes de s?uza-ra-Co:fhosAr-Lisette de Souza Arv Thom-iz Coelho t • t - v- 1 - nr • 1 ^no mando Ferreira, Jorge Pereira de Souza,wscue cie oouza, Ary inomaz uoeino, Lima, João Vicente, Mana do Carmo Ly- TWvlía r)P rSrvalhn AltVp Fram RihpimRosina de Magalhães, José de Sá Freire, rio Maria Tose Machado Soares Walde- 7 u*y•, iÍ7 VarY.alh°> *l}ce * ragoKi beiro,ío-imii-m Tnsé dp Sá TVpirp TJo„i Hp Sn iviaria jose iudt-iiauu ooaits, vvaiae Abigail Maria Costa, Alexandre César daFreire LuizMariode^SáFrele Helena r^ T

da fÚ™r , ^r^?*%&** Silva, Carlos Alberto da C. Mattos, Moa-J-reire, L,uu Mano de ba I reire, Helena Lllcia Torrents, Gabriel Christo Ribeiro, rvr clmrain M^r:„ a, cTinr:a FerreiraRamos, Ary Telles Barboz* Jorge Çan- Igno do Livramento Coutinho, Attila José Í^Xl Menezes So Cabral'dido de Almeida, Nicanora Pimentel, Iran Barrozo Lauro Correia Tose Pinto Rihis íía,ur,a Vh\v,es *lem~zes, rTauiP _.>atJ.raJ'

Melwin Aurora Vipira Tdpnlin-i Pereira t>7- ¦ correia, jose rimo KiDas, wiademir Moreira Nunes, José Figueire-Soaref ís£,A Maria dá Conceição Wil- T

Carnpos Saul Wagner, Mana Fer- d M thes Caiado de c'asJtr Urnbelinasomuná Euhlia Antônio P de Noronha "andpes-

J°ao Eleutt> A bcncT° .Dias- HTlld* Viílaboim, Francisco Xavier Limoeiro.Ke-'Cencia M de ArauTo Álvaro Dudos' r ,Ro,charSü^a',Car'os

*«««¦. J?f ribaldo Nogueira da Slva, Manuel joa-Cdeste Ciorlia AtáulX Sole™ Odette v? ¦}', M',^ ^W*?** quim Rodrigues, Maria de Lourdes Bit-Castro dTve»á Pinto MaurS de \brra ? S" ,'¦ a°?'

*7 ^°

tencourt, Nino Júlio de Castilho Franco,RodoTpío Dagerfiaria Lui-S^ado; lió otíira S' André CuTra*' lí Antônio'RibeJ

de Oliveira, MirabeaúAmérico Floriano de Toledo, Darcy Go- quinio FabricJOj Raphaci Rezeríde, Epipha- Pont^ Luc.ola^Lavas, José Fonseca, Jay-mes de Lima. Alexandre Pereira das Ne- „i0 de Oliveira Brazil Armando Berít rae A'ves Slmoes- Francisco de Santos,ves Alida Hartlev Toão de A Luiz Gon-

° -a . it p. u? o g5 Renato de Moura Ramos, M. Apparecida»cs, anua nartity, joao ue í\.t i<uiz uon- num, Augusto Moraes Rego. Milton Souti- r> ~ t • tt i-, . * a 1 1. r> a ¦«ga da Rocha, José Marques Montenegro, nho

'Cruz, Eugênio José Mattos, Cândido <-°"ea Lu.z_ H. Duarte, Adolpho Rodn-

Carlos Cyrillo Bueno, Ruv Azevedo, Quau- G Lopes Oswaldo Dealtry Ruy M Pi- gues MaSalhaes> Alberto Diogo de Lima,ra Gonçalves, Mario José Nabuco, Manuel mentei A'ccacio Feijó. Francisco de Paula gylyia Cadaval Steele, Olinda RodriguesProcopio do Prado Maria Nobre do Nas- Baldessarini, Esther Queiroz de Oliveira, Bello Yolanda Bressau Bolívar Souza,cimento, Elalano. Satig Daur .Izabel B. Joao Maria Cintra, Armando S. Vascon- Euzebio Fernandes CarvahosaHeho Fer-Loureiro, Innoccncio das Dores Soares, celi0S) Albertina Ferreira, Aracy Kost, nand£s> Ávila Bittencourt Mello Domm-Luiz Costa Bittencourt, Lourival Freire Nadir Leitão, Haydée Pyott Giglioni, José S°.s Pereira Nunes, Beatriz Martins Fer-de Andrade, Jayme Ramos de Queiroz, SanfAnna Padilha, Jeronymo Gomes Me- "lra- Joaquim Pereira Bento Odette dosLaeha Cerqueira. Hilson Almeida Guima- ddros prancisco Rodrigues da Motta, Ni- Sai?tos- ^Iarí°

PefeirardoÍ SaSt0!' Vor"mães, Ivo de Figueiredo Raposo, Marina vaIdo Coimbra, Otilia Pereira, Benjamin nel»° l¦ de Azevedo, Werther F. de Aze-de tigueiredc. Ohvxira Alberto Guima- Vieira, Modesto dos Santos Sobrinho, Ju- I,ed?' ^.e.??t0 .Ga^?' Acyr Guasque detaes, Ancio Guimarães Fortes, Sylvia Go- lia del Ri Id llia Dias LopcSr AntoJnio Faria, Zilda de Oliveira Araim Gentilmes de Azevedo Djanira Dias Beatriz Figucircdo dos Santos, Dulce Stella ¦ de Guimarães Delmiro Canedo Júnior Pau-

•Torres Netto, Alfredo Carvalho, Orlando Araujo> Marja da GIoria Barcellos, Raul '0 FJ:}0> W™ Gonçalves Maia Lia C.Chaves de Carvalho Waldemar P. P.tta, Valle Machado. Zilda Santos, Hortencia da Sdva' J,alvSrat.C'orrea: arlindo Casa-Nelson de S. Pinto, Francisco Corrêa Fi- Cruz, Cesario Motta Venancio dos San- J.0' YoJanda Castilho Dhalba^ Soares delho Antonia Gomei Leal, Benedicto G. tos L. Rangèl da Silva, Oswaldo M. Au- £"*§ ,Isdor°

docs Sant°s' J0Ser,WalzpFl-Costa, Edgard de Abreu e Lima, Milton tran, Alvar* Soares Braga,. Nair de A. lho' ^naJ0S

Sa?l°s J'°Ardao,' D«ta Pf"-

p'c:u ua ^seca, reuciano ue carros Correia, lurema Fuscher, Alcenos da Sil- T' , , ti' c . ' Aa „ ia

"Pereira Juracv Coutinho, N.nard Souza, va Mello; Joaquim Anton;0 Naegel 0s_ Andrade Jandyra Soter, Çdette de Araújo,Mana Vieira de Andrade, Arl.nda Augus- waldo GanJzell^ 0rly Rocha, Alpheu Soa- í^.0' dos

?a" 0S'.Mar^Ta *?£"%* Pias

An/rS,IVTl;-tEsthf Agu.r Aflacker, Maria res de Bragança, João A. da Silva, Fran- fartos Raul Blondet, Noel F Cantidia

Angehca Ribas, Leonor dos Santos, José cisco M. ^ ^'ntos. Maria José de Cas- ^ Magalhães Helvécio A M Penna,^- bilva, Lauro de Mendes, Laercio Vi- ?„ r?.,„„i„i,„ n ,u r^^ A„f„„:=«.o Edith Marques de Leão, José de Carvalho

c dc Azcvcüo Hcly Corrêa de Souza, Paim Vaccatti, Ouirino Fonseca, Manuel Rosaini, Walter Toledo, Esther da RochaJoaquim Roxo Dahl, Mana Eleonora, G da Cunha> 0rtinio Guimarães, Anar; Prad?' Magud Moreira da Rocha, LuziaWaldemar Alves Pires, Eunap.o Rodrigues de Abreu, Maria Odette dc Abreu, Carmen ^ Motta Braga Sebastião Sampaio, Ju-

Queiroz, Aristóteles Godofredo de Araújo, Pint0 de Souza> Jo5o Peixoto Antunes, dith Lacerda Aresio Miranda, Dagmar

VÍZ ^°"n •L,ma' Joa° Ant0nr?, de h,ma' Maria-Rosa Cavalcante, Jacyra Ribeiro, Cardoso de Almeida, Mano Ferreira Gan-victorio Guimarães, Jandyra Planet.Ame- Lais Lima de Castlo, Annita Segre, Cario- dra, Antônio de Almeida Jacy da Silva,

Tom« ?í ,ar a .C/«z, Guimarães, ta viti jüao Tcixefra Goulart. Edith Mana do Carmo Maia, Eunco de Oh-

nh^a TGomes' ^I?rganda ^on'es Wei: Stoll Gonçalves, José Carlos de Campos, ™ra> Raymundinha de M. Galvao, Lu«

de Ali aCema Yolanda Costa, Dermeval Dionisia S. Calberg, Walter Maia, Del- Torres, Mana do Carmo Dias Leal Don-

e Albuquerque Lima Adonicia de Fanas phino clarindo Dahl, Sylvio Fernandes guinha Dias Leal, Homero Dias Leal, Ma-"eir, %

L°VL Fre1^ Telles Amando Pe- da silva Aiu-ca Miranda, Edith F. de "I,a. D!as ,L/a1'. MurJÍl0 .S>lva Fragoso.

Süv» Jr?re ^Unef, Rue-ro, Esmeralda da Souza) Cyro Silveira, Antonietta Castrioto Benjamini Moutinho_ Pereira Jayme Vi-minfi Vr'vc.ira% Í30l!nÚ0T ,Cunha> Delher- pereira, Oswaldo do Amaral. Arlindo "ra de Castro, Joviarina Urbma Telles,PeT„ ríana CTorre,a: Jucl',th de, 9ue^roz' Vieira Ramos, Eduardo Dante Pinto, Raul Guedes de Mello, José Medeiros,ta n Loureiro, Manuel da Cos- Jorge C, Antônio Martorelli, Antônio dajj

Guimarães, Odette Ferreira, Dulce Gloria, Floriano Pacheco, Hugo Fragoso,gf&i Carmen Machado, Lybia Monteiro „ 11 y _ A Um bom par de sa- João de Alencar, Angelina Alves, Euricuria ?za' Concessa Lima da Silveira, Ma- 4l^"J j Illl patos em lona, mar- H. da Silva, João Evilasio Assumpçao.p Ve Lourdes Darbily, Carlos Lobato "«| ««k^HII ron e cinza ou xadrez, Aluizio Vital Barboza, Benjamin Leai,f~j

r£!ra> I1!o da Cunha Pacheco, Valerio ilt* Jiliflf para senhoras.—ISO, Arnaldo A., Carlos Rabello, MariannaAhr eira Dl,artc- Emma Correia de CfTrUUU Avenida Passos. Ferreira de Almeida, Elaudio Valle Ju-re». Mario Alves Costa, Odette Jacy —Casa Guiomar. rema Falcão Pfaltzgraíf, Erraelinda Fct» (

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O TICO-TICO 22

Ias, e todas, na mai-oria, certas.

Eis a lista dos so-lueionistas :

José Marapodi,Álvaro Terra. HildaLussac, João daFonseca Chaves,Eduardo C.Vianna,

reira de Souza, Haydée Lefévre, Maria cebemos uma quan-tio Carmo Gardner Haydeu, Ariovaldo tidade enorme d'el-Leal, Dinak Moreira, Maria Mercedes daConceição, Noemia Freire, Mario V.Coelho Barroso, Maria de Freitas Braga,Ruy Fonseca, Jorge Freire Campello, JoséOlivcr Muniz, Ignacio José da Costa, Ge-raldo Leoncio Costa, Luiz Barros, Mer-cedes Freire Meirelles, Humberto Inneces,Octavio José de Castro, Jayme FerreiraGonçalves, Carlos dos Santos C, Euniciode Oliveira P., Litljo Benicio de Souza,Alcy Maria de Souza, M. Darcy Coaracy, Jurandyr Rêllo deMaria Arminda Machado, Pedro Paulo Araujo.Oscar de Al-Guimarães, Lia Almeida Mattos, Irmã meida, Actir Pega-Silva, Analdina Soter, Rubens de Aze- de Goulart, Dariovedo, Killy S. M., Raymundo Casimro da Tavares Gonçalves,Silva, Leonor Maria Frecz, Raphael K., Walter Maia, Na:Bertha de Azevedo Valente, José V. Ju-nior, Dulce Netto Caldeira, José Rinhél,Orlando de Aquino Salles, Romão Tavero,Joaquim V. de Paiva, Quintino B. dosSantos, Eugenia Camacho, Aida Vieira deSouza, João Rolla, Maria Cely Rodrigues, ,Amalia Maria Ferreira, Maria Alcena 2 J V, °SMoraes, Elza; Russo, Carolino A. do Ama- ?arral, Maria de Lourdes de Paula Martins,Firmino Amador Torres, Georgina Schrei-ber, Armando Simões Júnior, Aida Tavo-Iara, Azor de Araújo, Gladstone H. deAlmeida, Jorge Azevedo Cintra, MarioFerraz Sampaio, Brenno de Rezende Pin-to, Edgar Diniz Alves Pequeno, Alberto

CASA y^S^g*

3MW^S_jÊr_^^__^^f_^nf9__\__\ •$'* *^*'SitwSsV

M. de Carvalho.Ma-nuel Pinto MoreiraFilho, Ruth Siquei-rada Fonseca, O-ta-vio José de Castro,Alzira Menezes,

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Handa-se catalogo 111-u.strad.o

çastanheira, Ulberto Maciel de Sá, Yára Koaa) Krnesto Marcial da Costa, Jode OhveiraQuito, Jorge Costa, Henrique sé Ferreira Neves, Ada Mury Netto, tseuo,da Conceição, N. M. R.. Hennaue Au- rímani h^ /-.,.,»,., c,nnK„i,J njc-ià c^ta.-

Gaspar, Zuleika Isaura Soares de Souza, Góes Pe-Lima César, Dhalba Soares de Pi- drinha, Olinda de Almeida, Carlosnho, Albertina Alvarenga, José dos Lobato Pereira, Maria de LourdesSantos Cruz, Mana Antonietta de Rosas, Joel Rodrigues Ramos, Yvet-Moraes Alves, Eleonora A. Andrade, te Rubim Dias Vieira, Claudiema doNoemia Teixeira, Albertina Alvaren- Valle Veiga, Maria Isabel Freire, Zo-ga, Carlos Eugênio Maglhães, José raido Lima, Sebastião Hugo Richard,Jorge Gonçalves Pittau, Alfredo José Maria da Matta, Virgínia Vidal,

Y™w"r»rm,„!m" wX; "S.™ ' *£"— Franco Gabriel, Hortencia Cruz, An- César Gama, Marina da Cunha Car-

AmvníhS T s™„?t JerrRrti, p-?' tonio Borges Teixeira,Lycurgo Alves, doso Pinto, Beatriz Bittencourt Lo-a. TnlZ r - m • f' r?uth

PlAt0 Octavio de Carvalho Valle, Maria bo, Eduardo Mardi.Lucia Magalhães,?h„ ¦ ?n ir / t ?rería ?arros-' or; Augusta dos Reis e Souza Alzira Nizard Souza, Waldemar do Nasci-1 Martins do Carmo, Olivio Marcial mento, Laura Eleone de Almeida,

\~ Waldemar Paiva, Aurora RodriguesOlga Fontes Pereira, Jandyra

, Dalva Leal, Analdina Soter,suste. jm., lida Lopes da Cruz, Jorge Ru- da Conceição Gomes, Paulo Costa, Cândido Cavaca Octaviano, Maria Le-imn Dias Vieira, Geho Guimarães, Leonor Antônio Figueiredo, Diogo Souza eF. do Carmo, Mana Luiza Duque Estrada, Silva, Jorginho de Azevedo Cintra,Sebastião Hugo Richard, Waldemar Me- Idalino Leone, Paulo de Souza Ri-deiros, Eduardo Luiz Motta, José Xi- beiro, Euthralia de Macedo Cortes,menes, Ruth C. de Almeida, Rubem Sal- Maria do Carmo, Donguinha, Filho-<anha da Gama Victor Braga Mello, Vera te, Homero, Marilia, Rubem Diasde Miranda Ribeiro, Hilda Araújo San- Leal, Nadyr Magioli, Alfredo Pereiratos, Henrique Castro Garcia, Joaquim Ro- de Queiroz, Virgílio Castilho, Arlin-semburg, Orlando Martuxello, Lorcastro do Castilho, Nelson Abreu, AlfredoBarbosa, Maurício A., Ludinha T. Gomes, Guimarães Chaves, Zazá N. Livra-Waldemar Martins, Carlos Joaquim dos mento, Waldemar Medeiros, Sylvia.Cantos, Evansto dos^ Santos, H. Wagner Fontoura Tavares, Oscar FrancoPaim, Geraldo de Almeida, Geor-gina Machado Costa, Francisca R.Catão, Eduardo Thomé AbranterJúnior, Dalila Bulcão, Levino P. T.Melgaço, Horacio Cordovil, Fio-riana Wey, Petronio Faria, ManaLuiza, Maria das Dores Pereira daSilva, Moema Esteves, Werther Tei- Andarahy, Rio de Janeiro.xeira de Azevedo, Cornelio Teixeirade Azevedo, Jardilino Reis. José Sá,Roberval Roche Moreira, Carlos Tei-xeira, Darcy Gomes de Lima, Jarbe-lina de Azevedo, Jordelia Corrêa,Eulina Menezes Haydt, Arlindo C.

Júnior, Dora A. de Carvalho, José Mara-podi, Jeronymo Paes Castilho, César Ga-ma, Carlos Lobato Pereira, Juarzc Cor-deiro e Jacques Eber.

apurámos o se«Feito o sorteio,guinte resultado:

i- Prêmio, 10$000Fernando de Aquino Fonseca

com 12 annos de idade, residente narua da Palma n. 43 —Recife, Per-nambuco.

ai, Clara Leal, Dagmar R. Medeiros,Por sorteio foram premiados:1- Prêmio, 10$000.

Nestor Braziel Caldas,de 8 annos de edade, residente narua Marechal Bittencourt n. 37 —S. João d'El-Rey, Estado de Minas.

2- Premio-UMA ASSIGNATURASEMESTRAL DA tlLLUSTRAÇ OBRAZILEIRA». »

Oneida de Almeida,com Í5 annos de edade, residente naTravessa Carvalho Alvim n. 23 —

GRANDE CONCURSO K

2- Prêmio—uma A^irMATinn nunna Menezes iiaydt, Arlindo o.SEM^TOALDA.lLSsTRAcSâ Santiago, Carlos de Almeida, JoãoBRAZILEIRA»;

«^«-ubiKAÇAO Berillio, Diva d/Almeida Magalhães,

Antonia Gomes Leal,Ismenia de Freitas Braga, Nair Ma-ranhão, Adalgisa Torres, AdalbertoMarques Azevedo, Vera Violeta Syl-

Ainda os leitores que nos enviaramsoluções para o grande concurso ex-traordinario K, além de muitosoutros, cujos nomes publicaremosno próximo numero :

Antenor Alve3 Pinto, Zelia deSouza Ferreira, Sylvio Couto, Ro-berto Ceyras, José Diogo Pereira,

fuVLTomm!r^arÍe'K&deatÍ,?a vSt7e7LÚcas*j513 C^moll My dos AdVHna^eTêdo^m^ucTToí-erc.on. 59-Cruz Alta, Santos Ribeiros, Maria Izabel Freire, rents, Hilda Bustamanté, HortenciaRio Grande do Sul. Oswaldo Ferreira, Aureliano da Sil-va Gonçalves, José S. e Silva, HygiaTeixeira Campos, Adolpho R. deMagalhães, Affonso Braga Filho,Nestor Braziel Caldas, Nelson deAraújo Carvalho, Icléa Tibiriçá, Ro-zinha d'AImeida, Maria da GloriaFerreira, Ondina de Almeida, HildaAraújo Santos, Raymur.do Pargal,Ziio Taborda, Antonelle Oddone,

Com franqueza, as soluções do' con- Rubem Rodrigues Vieira, Anna Ro-curso de perguntas de hoje, nSoeram driguea de Castro, Floriano Alencar,muito laceis. Mas, o facto e ouc re- Mary Yankee, Jgnatenv Camargo,

RESULTADO DO CONCURSO N.944

Soluções exàctasi'- Sol-Sal2-—Alcunha:i--BiscaA— Porto -Porta

Cruz, Henrique da Conceição, JoséGonçalves, Maurício Dutra, CarlitoPrestes, Jayme Martinho de Oli-veira, Emilio Barbosa, Albina Gon-

/Chies sapatinhos pre-tos e amarellos, semsalto, para creançn,(de números 15 a 84)120— Avenida Passos

—Casa Guiomar. [A que tem um ma-caco á portaj

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23 O TICO-TICO

çalve2 Prata, Waldemar Alves Pires.João Lima Menezes, Laura ChavesMenezes, Paulo Tavares da Gama,Arlindo Castilho, Ranulpho Rodri-gues Coita, Ernesto Marcial Costa,Clelia De Rossi, Leonor Levrero,Luiz De Rossi, Laudeüna RaboeiraMoraes, Lurnel Maria Fernandes,Beatriz Martins Ferreira, LeonorFrancisca do Carmo, Lincoln Perei-ra Horta, Haydée Vieira dos San-tos, Maria de Lourdes Fonseca, Ar-lindo Alves Pires, Maria ConceiçãoGalvão, Maria das Dores Corrêa,Nestor Santos Moura Júnior, CarlosVillela Campes, Oscar Lima deMello, Bernardo Silbes, Vasco Bor-ges Araújo. Manahen M. Paula Pes-sõa, Carmita de Castello Branco,Rubens Guerra de Souza, Maria daLuz Margarida Pires, Moacyr de Al-buquerque Lattuge, Sylvia Ramos,Evaristodos Santos,Sebastião HugoRichará, Arthur Lopes, Maria Diasdos Santos, Miguel Nigro, LuizGonzaga Ramos de Oliveira, LuíSolra, João Bravo dos Santos Cal-deira, Walter Maia, Almira da Fon-seca, Zenolinda de Oliveira, AbreuViggiano Antunes, Orly Rocha, Du-vilio Danico, Maurício Fernandes,Alice de Oliveira e Silva, AméricoToledo, Jayme Raboeira Moraes,Josephina Dornellas, Maria DoloresPinto Coelho, Oswaldo Sócrates doNascimento, Etelvina Soares, AlcinoGama, Carlos Martins Alcantarino,Maria Stella D. Goulart, NoemiaOliveira, Noemia Ambra, Alda Ignar-ra de Barros, Wilson Pereira Go-mes, Amphiloquio Freitas, ÂngeloCentifani, Carolina Hallier, Murilloda Almeida Murtinho, Maria GomesTeixeira, Thiago Nicoláu da Rocha,José Cândido de Almeida, José Bur-lamaqui de Andrade, Ivonne Ma-chado, Geraldo de Assis e Silva, Is-m.iil Ferreira, Dagmar Caetano doSilva, D. Lauro Monteiro, AdolphoAmihana, Júlio Alves Carvalho.Car-•os dos Santos, Aliber Henrique,Cicero Dantas de Vasconcellos, Ma-rio de Oliveira Tavares, Odette Tei-xeira, Ibrantina Macedo de Oliveira,Maria Alcina Moraes, Euripedes deoliveira, Waldemar da Costa, PedroTheberge, Coralia Aragon, RuyQuintanilha, José Narcizo, Paulo daSilveira Barbosa, Nicia B. da Silva,Helena Berenger, ArthurRibeiro Ro-sado, Darcy Gomes de Lima, ArthurOthelo Bevilacqua,Fernando AlvaresPolim, Djalma Moreira, Margar.daCiorlia, Luiz P. Silveira Filho, Leo-hor Maria Freesz, Francisco de Pau-•a Baldessarini, Henrique Karl Aze-vedo, Waldemar F. Ribeiro, GranjaMachado Vieira, Eveline Leuschner,Umbelina Cavalcanti de Albuquer-•Jue, Ary Kerner Nogueira, CarlosJosé de Pinho, Júlio de Barros Barre-l0> Paul Henrique V Vieira, EnnioAmadei, Elisa Brandão, Hugo Joséc a Costa, Forzano U Telles, Reinai-a? Gerln> Jarb Aencid Guimarães,Álvaro de Oliveira Júnior, Adherbalparques, Antônio Ribeiro de Ohvei-j;a Júnior, Antonietta Ribeiro daY"va, Olivia Marcial Roda, Maria4,0se- de Castro Pentagna, Zilda Dias.•ostes, Olga Corrêa Salgado, Alayde

^BS^^^^^^

ralas, se a primeira lettra lhetrocarmos?

syllabas.(Alfredo de Moura Pimenta)2*—O louco e a nota musicai

formam um animal?syllabas. m

, (Maria José Pentagna)3*—Qual a sciencia que se lhe

tirarmos as duas primeiras syl-labas fica um nome de mulher?

2 syllabas.(Sônia Wendel)

"Chiquinho", marechal valente

(Desenho de Euvaldo R. Ribeiro)

OJette O. Carvalho, Maria Kipp,Walter de Toledo Penido, AntônioGomes, Inah Costa, Ariel Barreto,Vicentina Mazza Paulo W. Fonseca,Virgílio Castilho, Aldinha Goulart,Waldemiro Cândido de Oliveira,Brenno de Rezende Pinto, Nair Pe-reira, Manuel Moreira da Rocha, Ale-xandre Cezar da Silva, Diva MariaRibeiro, Aolinha Guedes R. Mariada Gloria Gonzaga Romeiro, ManoelD. M. Netto, Nylza Vianna de Barros,Edith Oliveira Buhrer, Haydée Fran-cioni, Iracema Pinto Ribeiro Duar-te, Egas Bastos da Silva, Alfredo deSoleza e Silva, Maria II ia da GloriaHanriot, Danuzia de Souza e Silva,Gil Moraes de Lemos, Inah Gonçal-ves, Vera Costa Rodrigues, ElizaGhedini, Leonor da Silva Vasques,Olga Fontes Pereira, Ilyzail Rebellode S?.zola, Aristóteles Godofredo deAraújo e Silva, Raul Roso, OswaldoLuiz do Rosário, Aiipio Fernandes,Augusto Baptista da F. Pereira,'Odette Castro cta Veiga Pinto, Lei-lá Leonardos, Áurea Mendonça, Al-cina Gomes, Antonietta Aleixo deFaria, José Prudente Silveira, Ecilade Barros da Silva Araújo e José Sá.

Por falta de espaço, deixamos de pu-blicar os nomes atrazados dos leitores queenviaram soluções para os concursosns. 942 e 929,

CONCURSO N. 950PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL'Perguntas :

1'-— Está nas arvores e nos li-vros, mas está também nas gar-

4*—O advérbio e o que não éfeio, está na cabeça ?

3 syllabas.(Alberto P. Paz1»

Este concurso encerrar-se-hano dia 8 de Fevereiro e temosdous prêmios e distribuir emsorteio, que são:

1- prêmio—108, 2* prêmio—Uma assignatura semestral daIllusli ação Brazileira.

As soluções devem vir assi-gnadas pelo punho do próprioconcorrente, trazer a declara-ção da edade e residência e ain-da o vale respectivo (950),que seacha numa das paginas a cores.

l/Xr&U 1*11 NÍ^OlI/

ia ^ZZ^^^&JtwM

^0-

Trindade d'" O Tico-Tico1'

(Desenho de Laura de Almeida)

X \ lüv de calçado\l\ \ \\ nhoras, hoiUíllJUUU creartcas -

para se-imens e

A pre-ços Íntimos.

120, Avenida Passos-Casa Guiomar.

en Evita iniecçoes e mo-lestias de pelle,

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O TICO-TICO 24

CONCURSO NA 149PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'ESTA CAPITAL

¥> *í^Ái>«/SP*__l^ZL£ _S«B á? %3 _7 í

_l _K ^-^' J_aí gü^ tç«j H^ ^i3^ * a***^"^

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pamizé o novo personagemdo Tico-1 ico e que já c bem co-nhecido dos nossos amiguinhos,entra hoje na dança dos nossosconcursos.

Ahi está elle, elegante, sem-pre sizudo e mettido numa fa-tiota chie... Eésó. Nossos lei-

tores devem enviar-nos as solu-ções até o dia 22 de Março, datado encerramento d'este con-curso. .

Para o concorrente entrar emsorteio, deve assignar com opróprio punho a solução e de-clarar por extenso a edade e re-

sidencia, e ainda juntar á mar-gem da mesma o vale respe-ctivo.

Aos premiados pela sorte,*offeteceremos dous prêmios,sendo o 1* de 10$, o 2*—Umaassignatura semestral da Illus-tração Brazileira.

A GUERRAMaldita seja a guerra I Haverá maior

desgraça no mundo, que venha perturbara vida de um paiz c dos lares ? !

Não ! E' essa a maior c a mais horrivcl,.i que muitas vezes lança a miséria sobre aterra ! E' essa que arrancando das famíliasseus chefes atira-os para o campo da ba-talha a defender a Pátria a adorada Pa-tria !

Como c triste, tristíssimo, ver a despedidacommoventc dos soldados na fatal horada partida !

Mais, esposas c filhos choram, apertan-d.) convulsivarnente nos braços aquelicsentes queridos, que vão c que talvez naomais voltem 1...

Mas, alguma cousa nesse mesmo instan-te abafa a melancholia c enlhusiasma-os .'tV o hyir.no da Pátria, que com palavras

. eloqüentes de gloria, é por milhares depessoas cantado 1

Então, cllcs partem, tendo n'alma a espe-rança de U-'.umr>har ou a resignação demorrer !

": |T<-

Senhorita Irina Silva

E lá no campo da batalha, sujeitos aosdissabores do tempo, matando involunta-

riamente tanta gente, èllcs soffrcm horri-velmente 1

Nos renhidos combates, quando sob cmanejo das armas, uns matam os outrosentre dentes balbuciam :

— E' pela Pátria que morremos 1Irina Silva

Olhai para o Murodos vossos filhos

Uai-lhcs Morrliuinii (principionetivo do óleo do ficado do bacalhau)do

COELHO BARBOSA & C.RUA DOS OURIVES 33 o QUITANDA 104

assim os tornarei», lortes olivre» do muita* moléstias m» Jo."vontude

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p TICO-TICO O -ESPERTAR DE UMA CONSCIÊNCIA 28(CONTINUAÇÃO)

') Pedro voltou para bordo muifo triste, S<J em alto mar descobriu que fora'°ybado. Comprehendeu logo que o la-í:raoera Luiz, mas nada disse para nãoanunciar...

abá' teve <íue dsclarar que o rapaztj,an(3onára a vida de mannheiro.para seGL«et em negócios em terra. O velhocom • ° mostrou-se muito: pezarosor^L'^.so.0 que o consolava era ver Pedro...

aiJn^as 3ue um levara Luiz ? Tendof^ulajo o dinheiro de Pedro ao seu,c0t? !-er com seus novos amigos que,de v'dando-o para jantar, trataram^^^briatrai-o. Luiz bebeu...

:<!C0> tstevr> ó rf.^^11111 mez na cadeia e.quan-"utr0cstituiram á liberdade, não teve»_"- Qu[e»iedio senão se contractar

navín para2rra navio. voltar á sua

(2 :..e deshonraro filho deseupaiado-ptivo. Durante toda a viagem,fez as maisamargas reflexões; mas guardou severa-mente o segredo d'aquella vergonha e...

3) ...chegando a sua casa, mostrou-semuito alegre, diante das boas creaturas,que o receberam com tanta alegria Masquando lhe perguntaram por Luiz .

6) ... feito um bravo marinheiro. Ficavahoras inteiras ouvindo o rapaz contar as,aventuras e perigos de sua aprendizagem:'Annita—tambem mostrava grande prazer cmouvir o seu camarada de infância e assim..;''—¦

6] ...pouco a pouco, formou-se entre elles tãoprofunda amizade que, embora nada dissessem,ambos lamentavam^a promessa de casamentoestabelecida entre Annita e Luiz. Seriam tão le-lizes se se casassem !

8]... tanto que adormeceu. Óuandodespertou viu-se súsinho em um quartodo hotel e, correndo ás algibeiras, veri-ficou que havia sido roubado. Os des-

9).. alguns nickeis. Ora, Luiz não fallavainglez e nao conhecia pessoa alguma em»New York. Sem trabalho,chegou em pou-co tempo a tamanha miséria que, um dia,perdeu a cabeça, roubou e foi preso.conhecidos apenas rqe tinham deixado...

il) Imaginem a surpreza de Geraldo ede sua mulher, quando, um dia, viramchegar Luiz, maltrapilho e faminto Em-fim, elle alli estava e isso era o bastantepara...

12 . lhes dar alegria. Sentaram-se ãmesa e o jantar foi muito jovial. ApenasPedro e Annita ficavam tristes, quando sefallava no próximo casamento da moçacom Luiz

i Concilie no próximo numero)

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iV-r^-t-vr -V3_/_. _f. -_.-_*-JC __.--—. «C-O-CÍV.-

1) A' mesa é que foi o bonito. Mamai e papatsentaram-se com as visitas e tomaram a sppa muito contentes; mas, quan .gjp. do chegou a hora..

2) . . .de abrir as empadas, íoi um banze\ Como jãsabemos, essas empadas eram de papelão e Chiquinhoenchera-as de camõndongos, que saltaram Vfk I

"^^^^^^^^^-^~ y^S0^^- <S»^_%' ímpeto, prenuncia- H •¦ j^—a",^[N)_^' cior de oraves cou" - 1

Jtejs. ^^W lsas \Contmua_J SsJl

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:?) .de repente e começaram a correr para todos os lados, pondoem alvoroço todas as visitas. Então, mamai, que tem muito medode ratos, ficou furiosa. Tanto, que. ,