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«I-ÇCOS* MOS E5TADOS....8GOO ANNO XXXIII RIO DE JANEIRO, 4 DE NOVEMBRO DE 1936 DESENHOS QUE A GENTE N.1622 FAZ ~^*^—' ¦"¦---¦¦¦«¦--^¦-¦¦-M-g-WPssa^^w-»-. ¦ æ, |, ^mtmmmm»\% ^^_p*m*m_0*w*jir___^l_p*atí__[ O desenho desta capa é trabalho do nosso leitor e V*#CIXQL ? vllUb amiguinho Orlando S. Pereira, de 14 annos de edade o residente em Ponta Grossa, Estado do Paraná. ___ O " A L II A \ A (. II I) ' O T ICO- T I C 0 " PARA 1937 LSI ARA A VENDA Ol D12L1IBK0

ANNO XXXIII RIO DE JANEIRO, 4 DE NOVEMBRO DE 1936 …memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1936_01622.pdf · 2012. 8. 21. · AVENTURAS DE KATRAPUZ Um colosso para as creanças se diverti-rem!

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«I-ÇCOS*

MOS E5TADOS....8GOO

ANNO XXXIII RIO DE JANEIRO, 4 DE NOVEMBRO DE 1936

DESENHOS QUE A GENTEN.1622

FAZ~^*^— ' ¦"¦---¦¦¦«¦--^¦-¦¦-M-g-WPssa^^w-»-. ¦ , — |, ^mtmmmm»\%

^^_p*m*m_0*w*jir___^l_p*atí__[ O desenho desta capa é trabalho do nosso leitor eV*#CIXQL ? vllUb amiguinho Orlando S. Pereira, de 14 annos de edade oresidente em Ponta Grossa, Estado do Paraná.___

O " A L II A \ A (. II I) ' O T ICO- T I C 0 " PARA 1937 LSI ARA A VENDA Ol D12L1IBK0

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4 __ .Novembro — 19.G

A postosO TICO-TICO

meninadaGONC RS E

A u üenao I

NATAL DE 193 nD

UM GRANDIOSO CERTAMEN COM

100 prêmios no valor total de 3:5ooSoooO TICO-TICO iniciou no seu numero de 14 de Outubro a publicação do seu tradicional Concurso dé

Natal, continuando, assim, o seu programma dc proporcionar a seus milhares de leitores, através de concursos,premios magnificos e dc real valor.

EM QUE CONSISTE O CONCURSO — O Concurso dc Natal é dos mais Taceis é nelle deverãotomar parte todas as creanças. Consta dc um desenho allusivo ao Nata!, desenho que será cortado em oitofragmentos que estão sendo publicados seguidamente n'0 TICO-TICO. Cada um desses fragmentos deveráser cortado cuidadosamente e collado no logar competente do mappa que foi publicado no numero d'0 TICO-TICO dc l- Outubro.

O MAPPA DO CONCURSO DE NATAL — O mappa que foi publicado deve ser destacadod'0 TICO-TICO com o maior cuidado. Nelle deverão ser collados os oito fragmentos do desenho allusivoao Natal que O TICO-TICO está publicando. Collados os oito fragmentos, deve o mappa ser assignado nologar para isso destinado.

A TROCA DOS MAPPAS —> Terminado o concurso, após a publicação do ultimo fragmento dodesenho, o que se dará em 9 de Dezembro, terão os concurrentes de fazer a troca dos mappas por couponsnumerados com os quaes entrarão cm sorteio para a posse de muitos e valiosos premios. A troca dos mappascompletos far-se-á do seguinte modo : — os con-currentes do interior do Brasil trocarão seus mappa.com os agentes ou vendedores locaes dO TICO-TICO,dos quaes receberão um coupon numerado. Os cor.-curror.rcs desta Capital trocarão seus rnappas, depoisde completos, no escriptorio dO TICO-TICO, áTravessa do Ouvidor, 3- — Rio.

O ENCERRAMENTO DO CONCURSODE NATAL — O encerramento do Concurso deNatal dar-sc-á trinta dias após a publicação do ultimofragmento do desenho que completará o mappa. r_ ,hste fragmento 4c desenho deve ser collado no mappa

No numero de hoje publicamos o terceiro publicado já no logar marcado com a detafragmento do desenho a ser collado no mr.ppa. dc noje.

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O TICO-TICO _ 4 — 4 — Novembro — 19.6

Relação dos 100 prêmios no valor total de5:500$00Q que serão distribuídos em sorteio do

CONCURSO DE NATAL1." ao 4.» Prêmios — Quatro formidáveis bi-

cyclettas, para menino ou menina, modelo elegante, deafamado fabricante, no valor de 350$000 cada uma.

5.° e 6.» Prêmios — Dois elegantíssimos relógios-pulseira, de acreditado fabrico, no valor de 100$00Ücada um.

7.' e 8.° Prêmios — Duas primorosas victrolas.excellentes machinas falantes, no valor de 90$000cada uma. »9.» e 10.° Prêmios — Dois pares de patins, de

pilha moderna, elegantes e resistentes, no valor de--$000 cada um.11.° Prêmio — Uma linda e rica boneca, novo c<=-tylo, no valor de 70$000.12.» e 13° Prêmios — Dois riquíssimos apparelhosde cha no valor de 65$000 cada um.1 4» c 15." Prêmios — Dois automóveis, formida-veis, creação Papae Noel, no valox; de 60$000 cada um.16.° e 17.° Prêmios — Dois harmoniosos pianosartisticos recreios, no valor de 50$000 cada um.1S.» e 19.° Prêmios — Dois sólidos e primorosos

velocípedes, de afamado fabricante, no valor de 45$000cada um.

20.° e 21.° Prêmios — Duas modernas machinasphotographicas, no valor de 40$000 cada uma.

22.° c 23.° Prêmios — Duas estradas de ferro.colossaes, no valor de 40$000 cada uma.

24.° e 25." Prêmios — Duas machinas de costura,brinquedo ideal para as meninas no valor de 40$000cada uma.26." a 29." Prêmios — Quatro pares de shooteiras,resistentes, no valor de 25$000 cada uma.30.° a 34.» Prêmios — Cinco canetas-tinteiro, lin-das e modernas, no valor de 20$000 cada uma.35." a 44.° Prêmios — Dez livros "Meu livro dehistorias', no valor de 20$000 cada um.45» e 46.» Prêmios ~ Dois jogos de ping-pongmaravilhosos, no valor de 15$000 cada um.47.» a 50.» Prêmios — Quatro lindas bolas defootball, no valor dc 15$000 cada uma.51.» a 100.» Prêmios — Cincoenta livros illustrados

dc historias infantis, no valor de 5$000 cada um.

Grande- Concurso Patriótico d' frT/CO-TICOQUADROS DA NOSSA PÁTRIA500 prêmios no valor total de 50:000$000

O TICO-TICO já completou a publicação dos coupon.,, cuja collecção. collada ao mappa distnbuidcprofusamente por todo o Brasil, está sendo trocada por um numero, com o qual os concurrentes entrarão emsorteio para a posse dos 500 valiosos prcmfos no \alor dc 50:000$000.Os concurrentes do interior a este certamen. pata sua maior commodidade, deverão trocar os mappa»

pelo coupon numerado que dá direito ao sorteio, nas nossas Agencias locaes.Os residentes em localidades onde não haja agente dO TICO-TICO deverão fazer-nos a remessa dos

inappas. acompanhados de um sello dc 300 réis, para o nosso envio do coupon numerado. Aquelles quc qui-2crcm receber o coupon sob registro, deverão enviar sello no valor dc "00 réis.Os concurrentes da Capital Federal podeião fazer a troca nos nossos escriptorios ou cnvial-o pelo cor-reio. nas mesmas condições acima.Todos os concurrentes, cujos mappas tiverem falta dc coupons. deverão juntar aos mesmos, sellos novalor equivalente ao numero dc coupons faltantcs, para que possamos complctal-os c cffectuar o envio do res-

pectivo <n,ipon.TODA A REMESSA DEVE SER DIRIGIDA PARA

CONCURSO PATRIÓTICO D O TICO-TICOTRAV. DO OUVIDOR, 34 - RIO DF. JANEIRO

ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1937 - Um livro formidável para as creanças

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ilcdactor - Chefe:, Carlos Manhães — Director-Gerente: A. de Souza a Silva

f§Kf^0.3®B© BB V®<?®Os corpos e soas propriedades

Meus netinlios :

Chama-se corpo,toda porção da matéria. O ar, a água, o ferro, oouro são corpos. Ha corpos líquidos, como a água; corpos sólidos, comoo ferro, e corpos gazozos, como o ar. Todos esses corpos, quer os sólidos,os líquidos, quer os gazozos, possuem propriedades especiaes, como sejama extensão, a impenetrabilidade, a porosidade. a divisibilidade, a elastici-dade c a inércia. Vovô vae falar a vocês dessas propriedades dos corpos,para que, cçuihecendo-as desde já, possam melhor estudal-os quandoaprenderem a physica e chimica. Comecemos pela extensão, que é a pro-priedaJe que possuem os corpos dp oecupar um logar no espaço. A outrapropriedade, a impenetrabilidade, é a que consiste no facto de nenhumcorpo poder oecupar ao mesmo tempo o logar no espaço que outro oecupa.A porosidade, outra propriedade dos corpos, consiste em terem todos oscorpos poros, isto é pequenas aberturas, que podem ser observados namadeira, nas esponjas Nenhum corpo existe sem poros, porque todoscho formados de mollecr.ias, átomos, etc.

A divisibilidade é a propriedade que permitte aos corpos seremdivididos ou partidos cm um numero infinito de pedaços. Por menoresque sejam os corpos sempre é possivel dividi!-os em partes ainda maispequenas. A elasticidade é a propriedade que os corpos têm de, cessadaqualquer compressão exercida sobre elles, voltarem á forma primitiva.A inércia é a propriedade que os corpos possuem dc não poderem passardo estado de repouso ao dc movimento, ou vice-versa, sem uma causaque o provoque.

Essas propriedades, meus netinhos, são próprias de todos os corpos,sem distineção do estado em que se apresentem,

V Ô V Ô

%5* 4Quadrilha Negra!!!

?FORMIDÁVEL!... FORMIDÁVEL!...

A ELECTRICIDADEE OS OATOS

Ha animaes que geram electri-

cidade ? Foi essa a pergunta

que durante muitos annos levou

os estudiosos a pesquizas de-

moradas e repetidas A electrici-

dade, essa força prodigiosa, que

é tão util ao mundo, poderia ser

gerada dentro do organismo dos

animaes 1 Sim, podia. Foi essa a |

conclusão de muitos estudiosos

após conhecerem as propriedades

de alguns peixes, como o peixe

chamado clectrico, e outros ani-

mães, como os gatos c quasi tev-

dos os felinos,

Nos gatos, principalmente,

observou-se a existência dc ele-

ctricidade em tal quantidade quechega a ser transmittida a es-

covas que lhes são passadas so

bre o pello.

ry & _J^-VTj.fj .*V.V_tyfcgtifi ¦t?» i

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J> T I CJ T I C O «- G Novembro — 193G

AVENTURAS DE Desenho de Imíz SáAZEITONA

(volTcacaÍT"^ ~t-Uj ijO^ifr) yÍQüeüTÍEXEtrpõõrs y*0^ 31 í/PASSARINHOS/ QílN iH iKjÜ (CONSIDERAR -SE MORTO .<r 1 (W(W^^i/ ^^fcá^V^íUAW >PÜIS A MINHA PONTARIA^ "A Q

AS ARVORESA arvore é um verdadeiro lhe-

louro, que «levemos conservar co-mo conservamos a nossa própriavida,

1'cis que é que nos abriga dosraios abraaadores do sol, «lá som-bra aos lago. e fontes «pie nos sa-

i sede, e nos <lá os frn'borosos, (_ne tanto apreelamot eo-mo:

Laranjas, mangas, if.iabas, pe-etC? F.' a arvoro.

Oue é que nos enfeita os jar-dlns, pomares, fôrma fkílfornece-n. s remédio, que extrai-

:.;s soas cascas, ou fazemosdas suas folh '

E' a ar\Por ahi, meiH car..s leitores, po-

deis avalinr o serviço que nos prrs-tam as arvorcsl

E é preciso tratar dc p jup.il-a .cada vez m:ii<, p..is «|ii"in COMer-

arvores adquire verdadi i-ros thesou,

Agenòra de Cawdiwi

Assim como o Sol c o rei do dia, a Lua, a encantadora musa dos

poetas, é a rainha da noite, é a pastora real do incontável mundo das

estrellas. A Juz tênue, prateada, suave do luar é o symbolo da pureza,E' mais do que isso. é o eterno motivo das canções apaixonadas dos

românticos. No emtanto, a Lua n.".o tem luz própria e. sc não recebesse os

raios ardentes do Sol, seria um planeta escuro, a rolar pelo infinito, se-

guindo a rota da Terra, dc que é satellite. Recebendo a luz do Sol. a

Lua refecte-se para a Terra durante a noite, sob a fôrma de luar. Para

que a Lua iUumiaaase a Terra, como o faz agora o Sol, seriam ne-

cessarias as luzes dc Bt.j3CU.taa mil luas cheias brilhando todas aoi

mesmo tempo.

Sua Magestade a Rainha da Noite ô o planeta mais próximo da-1

Teira, pois a distancia que existe entre o globo terrestre c a Lua ___

apenas de trezentos e noventa c cinco mil kilometros.

*V»*^^a*AMaAA<WA/Vy>A^N

ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1937 — Um livro formidável para as creanças

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O TICO-TICOi _ Novembro — 1936

DESENHOS DE ZE' MACACO _j- Desenho de Alfredo Storni 'OS

VOU ESTUDAR A I//OA POJ

A _^n_ G-7JV #0 TELHADO7 /^ ______ /•

~~ÃWiMca*o um

/V4- " __

l ©ET____âzPAPEL GliüNEZ

Os chinezes inventaram o pa-» pcl ha 2.000 annos. Os ma-

I teriaes usados por elles foram

_ de "bamboo" c certas espe.cies de capim, além dc pedações velhos dc panno. Punhamestes elementos numa caixa c oscomprimiam misturados com

água. Depois modelavam es<a

; mistura usando uns paus de bam

| bú c fios dc seda.O liquido que se obtinha em

derramaàfc e espalhado cm to-das as direcções, dc modo que aágua corria pela rêdc que antes

preparavam, ficando apenas o

papel enxuto. Este papel era bemcuidado c posto a seccar ao sol.Diversas camadas delle faziamuma pilha que depois passavamnuma prensa. Os chinezes aindausam deste methodo.

CURIOSIDADESO lápis foi provavelmente instru-

mento usado pelos artistas e na suaforma mais antiga consistia sim-plesmente num bocado dc terra eucré coloridos.

Com taes lápis foram executadosos desenhos de Aridices, o Coryn-thio, etc, e também o manacratados gregos e egypcios.

O uso do chumbo para marcartem origem muito antiga.

Plinio refere-se ao uso do chumbopara marcar linhas nos papyros cCortez, em 1520, encontrou nosaztecas o emprego do lápis dcchumbo. * * «

A razão da madeira produzirestalidos quando queima é a otencia da infinidade dc espaços in-termoleculares, em sua maioriacheios de humidade. Com o calorconverte-se essa humidade em va-

por. com pequenas explosões, quesão os estalidos.

A BORRACHA.}

A borracha, ou gomma elástica,é uma das matérias primas maisnecessárias á industria moderna,servindo para a fabricação desem numero de objectos, desdeos pneumatices para automóveise os envolucros dos grandesbalões dirigiveis, até as bolas eoutros brinquedos para as creanças, os bicos para mammadeiras,chupetas e muitas outras cousasúteis.

A borracha é extrahida daseiva ou látex de varias plan-tas. mas a que a produz maisabundantemente c de qualidade

! superior a qualquer outra é aseringueira, arvore cujo nomescientifico, Hevea brasilienseisbem indica ser originaria denosso paiz.

A. R. Rc-NOELE^lS^^_l^s^^*^*^^s^MS««^^^^*l^l,'*l^/*¦

XÍ^TS^nXcÍT^O^ 1937 - A' VENDA Í.M DEZEMBRO

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A HEROINA DA CRDZ VERMELHAPor i mm (Ilustrações de Cícero Valladares lW^Ê^\ ¦&Êm{m9amm\mmm»

Era no tempo cm que reinava na Inglaterraa Rainha Victoria, que esteve no throno, durante64 annos, respeitada e amada pelo seu povo-

Nesse paiz e nesse tempo nascera uma meni-na chamada Florcnce Níghtingalc. que desde osprimeiros anncs mostrava sentimentos caridosos*.

IBbb? à**\. r\m\ mmmL. ***** \fSfSm

Florence era filha de pais pobres, de famiiiamodesta, porém muito estimada e respeitada porquantos a conheciam..

Morava em um bairro de Londres numa ca-sinha simples, mas relativamente confortável, ondeella nasceu c se creou.

.^^_^_^_^_^^ C'CEW.0 VAt-LAftARUt- • PtSUfOQ.

Desde pequenina se preoecupava com os sof-trimentos dos animaes e das pessoas, e onde haviaprecisão de soecorro, ella ahi estava *

Cuidava dos animaes domésticos com grande,carinho, e se akjum delles soffria um accidente.,ella ia tratal-o com singular dedicação,

(Continua) .CU IODO O I.KASIL, Eli IM./.I.MUltiJ. '• V I. M A \ A C II UO TICO-TICO" .'AUA IW7

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miBHm __r_____9 __T^^^\K ^§lfl0ffl[|l Minúscula rã obtida ali-

I aWarZ£SBam\ ______F^«* ^WM ^¦Bl-Ul-llfil mentando-se os girinosJ/l fflM _fiM Err.''!,,,,.-'^^HM__n_____B_IS___--IWl com extracto de glandu-

____P_____<"'} __^___«__________P _____ ____e ___T^ _______¦ __H ____¦__¦_¦______- __ __________

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ÉtÍS^5^í__lÍ SfJr W^SBfm tractos especiaes conseguiram ob-_S^^_-__TV^ __6__^___p_ ^er os batrachios adultos do tama-

^Hi_l-------__-_----r^^^^^!i^^^^*-------»----«»^^^B ~~ ^_!*S_^__B

aranhas seriam re- I t^>s^s/V^\\ -__r_S_cessarias (segundo -_ —' ' '~~*S^_^__^_________-_!___Í______I

car um fio de muito», . . i_«^^.5--^^^í$-_>$:^^^-^8

ii *______________. -il''lii _**'t 1 ^

pelle e sua curiosa _fl IAcareca. E' muito do- Amcil e carinhoso. Á\Quando surprehen- ~fl i-Y. Aidido em falta enru- "y*.^ ,-íribesce-se como qual- f'.>. ________

quer menino ^ii___. TTn. «NifTtravesso. ^v^ \v ___f+_A

¦'1 ggg^-__^__B__»l--«««W-W«l__I-_l»_«-^^

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O TICO-TICO 10 - j — Xovombro — 1936

As aventuras do Camondongo Mickey(Desenho dc Walter Disney e M. B. Iiverks. ..v.JusieidaJ* para O TICO-TICO rm todo o brasil)

z^m&k ^¥d r~ 0ZZZZZZT&Z.ZZZZIlíèL,(?

____ ___.— Pé de chumbo" olha os ma- E o velho cavallo. ao ouvir

ribondos ! Bzzzz !,.,. — gritava Mickey o zumbir de maribondos. corriaMouse. como o vento.

Mickey não cessava um instante de imi-tar o zumbir dos maribondos e "Pé de chum-bo" ..

(SJao- 5_>Te\E>->

Sfà ^v\ I

_______

i. .ccudia ao appello que, com isso, lhe era dirí-g.do pelo dono.

"Pé dc chumbo" continua a COT- • ..obstáculo. De um formidaverrer e approxiir.a-se de uni alto... .salto,

'Pé de chumbo" vae. .

¦ ¦'- ( j I °"o-' ,-jBP^^7tLw_TÕ>,eN_^^l ~-**»«*-*t-ll-*._l!!?l..^ .......

-transpor o obstáculo mas ouve-se então um Kique formidável,

Qué teria acontecido do outro. ..

.. .lado do obMaculo ? Uma COOU cvtr.iorilin.iiM í"Pé de chumbo" fora cahir sobre um touro bra-vio...

...que começar, a correr na pistacarregando 0 velho pungaré.

O tomo. i.eieo.indo. . .

(LAWÊkftílí',¦•mgmiw

]____. * ^inc**..."Pé de chumbo", approxima-sc de mais um ».. .qual estaca fazendo com que oobstáculo, junto do_.._. cavallo salte com incrível velocidade!

"Pé de chumbo", porém, esborra-cha-se na pista, de pernas abertas »(Continua no próximo numero).

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A\XO II

Órgão dos leitore»d'0 TICO-TICO MEU JORNAL

DIRECTOR: — Çhiquinho — Collaboradores: — Todos que quizerem

X". 84

A creança diz nojcma! o que quer

• O TEIMOSO

Nelson era um menino bo-nilo, d<r cabellos bem preto,moreno, mas tinha um defei-to: era leimoso.

Uma vez elle pediu ao seupau para ir passear na praia,M-u pae deixou, porque eraseu costume. Chegando lá napraia, enconlrou-sc com umcompanheiro, outro teimoso.

Lá estavam, quando suamãe o chamou. Elle não foi.

Um ciri o mordeu e assimelle foi para casa, chorando.Então sua mãe lhe disse:

— Estás vendo, bem fci-to, eu não te chamei para ci-in a?

Outra vez a mesma coisa;elle pediu para ir ao jardim,sua mãe disse que não. Nel-son teimou e foi, mas quandoVoltou não encontrou seuspaes nem seus irmãos: ti-nham ido ao circo. Elle ficoumuito sentido e desse dia cmdeante Jurou nunca mais tei-mar.

Egas Godlaho Carneiro dcCumpos (10 annos)

Caboclo do norteAli começa o scrlão. cha-

mado Bruto.. .O.caboclo de facão e pa-

rabellum na cinta, entra nomatto jiara caçar t o acom-ponha o seu fiel cão. E' raro

dia em que vem sem caça;uns dias com perdizes, pa-cas, gaturamos, etc. O cabo-elo é conhecedor dc todos oslogares d:is redondezas de¦na cabana, conhece o cami-nho da preA, o esconderijodo latú, o ninho da gambá.

O cal)'elo nunca está pa-nulo, nunca está mudo; deMadrugada de enxada aohombro lá vae elle para oten honrado trabalho, e sóvolta A tardinha, quando o

1 vae se escondendo.O caboclo gosta mnlto das

musicas, o canções sertane-Jas; é raro encontral-o mu-«I ', sempre cantando; ó co-nbéeidissima esta cançãosertaneja:

Nào lin, rt gente, não, luarGomo este do sertão...

Além destas ainda temmuitas mais que seria difti-

cil narrai-as aqui todas, umapor uma, todas tão lindas.

Pelo caminho da villa ocaboclo vem cantando a meiavoz: .

"A estradít que vae p'ra villatodo o mundo sabe bem;mas só eu sei o caminho ¦do coração do meu bem".

Depois, vae contentissime,pela estrada á meia voz can-tando outra qualquer, quan-do passa uma cabocla, ellesolta esta piada;"O rio bate na pedra,a pedra fica parada...passa o dia, passa o annonão esqueço a minha ama-

da.,."

Ai quem me dera eu morrerua minha terra

Moaeur P.

GIOTTOEra um alegre pastorzinho,

que, desde menino, já ganha-va a vida. cuidando das ove-lhas de seu progenitor.* Sem nenhum estudo, nashoras de folga, desenhavaesboços cheios de natural!-dade.

Conta-se que, um dia, o cc-lebre pintor Cimabuê o encentrara desenhando umaovelha numa pedra. Surpre-hendido pela singular dispo-sição artística do mocinho,com a devida permissão doprogenitor deste, levou-o pa-ia seu atelier. O joven pegu-reiro tornou-se um ereellcn-le discípulo, aprendendo tu-do e mais que o mestre lheensinara.

Certa vez, o Papa manda-ra colher, nas cidade* daItália, differentes esboçosdos melhores artistas. Giotto,molhando um pincel em Un-ta, traçou num papel um eir-

culo tão perfeito, que pare-cia feito com compasso, e en-tregou-o ao encarregado da-quella missão.

Seu trabalho mereceu aconsagração e o joven foiincumbido de pintar a Ba-silica de São Pedro.

Dante, que lhe dedicavamuita estima, celebrou na'-Divina Comedia" o seu ge-nial talento dc artista. Este,por sua vez, quando pintavaa ahobada de uma igreja,sentado num andaime sus-penso, pensou na bondade dcDante para com elle, e, -emsignal de gratidão, pintou oretrato do grande poeta fo-renlino, entre os rostos dosanjos, que figuravam mi tra-balho aue estava executan-do.

Encarregado de terminaras obras da Cathcdral ,deElorcnça, no baixo relevoesculpiu um cãozinho, im-mortalisando no mármore alembiança do seu fiel com-panheiro dos tempos em queera mocinho e guardava re-banhos.

Giotto nasceu pelo anno de12GG, na aldeia de Vcspig-nano, perto de Florença, emorreu nesta cidade no an-no «lc 1336 ou 1337.Nice Marcondes (10 annos).

:o:

RIO DE JANEIRORio de Janeiro é a capital

elo Brasil. E' uma das maisíndias cidades elo mundo.Toda a gente o diz.

Eu não conheço as gran-des cidades do mundo. Tam-bem não preciso eoiiheeel-aspara dizer qual é a maisbella.

Para mim nenhuma serániais bella elo ejue a cidadedo Rio «le* Janeiro.

Sabem por que? Porque oRio de Janeiro «'¦ a capital domen paia- E' ali que está bgovernador da .minha terra.

Querem ver uma das bel-

AImanai.li ú'ú Tico T co para 1937A MARAVILHA DAS MARAVILHAS. — S AH IRÁ EM

DEZEMBRO.

lezas do Rio dc Janeiro*Olhem para a bahia de Cua-nabara! Haverá coisa melhore mais bella no mundo?

Querem ver outra bello saíOlhem para o Pão de Assu-car, que sc eleva como umasentinella gigante e semprealerta!

Agora olhem para aquel-les navios de guerra. São na-vios que tlefendem o nossopaiz. Vejam a Bandeira Na-cional, lá no topo dos mas-tros, se estende ao sopro dabrisa da nossa terra!

Aqui tudo é noaso, Aquitudo é brasileiro. E' porisso que a capital do meupaiz é e será sempre paramim a primeira cidade eloinundo!"Ama com fé c orgulho aterra em que nascesle".

Adliemar Leite Ribeiro:o:—-

Presença de espiritaOlavo é meu irmãozinho.Quando tinha apenas \ an-

nos, era muito gordo, pesa-dão, não pulava tanto comonós, mas para tudo tinhauma resposta... na hora.

Embora pequenino, tinhamuitas na hora... dos ape-tos.

Uma vez a titia veiu nesvisitar e trouxe muitos pre-sentes. Para o Zézé uma bo-Ia de pneu; para o Olavo uniautomóvel; para mim umaboneca, tão linda! c para oDiba uma cometa.

Olavo queria tocar um bo-cadinho, mas o Diba nãodeixava. Guardou a cornela ccncLMiimendo.u que ninguémmexesse,

Sahiram os meninos parajogar a bola. O Diba lambemfoi. Só o Olavo não epiiz ir.Ficou em casa.

Quando viu epie todos sOdivertiam no campo, elle cor-reu, muito alegre, tirou acometa e ficou tão satisfeito,sentadinho á porta tocandoa cometa, que nem ao me-nos elesconfi.iva que os sonsemittidos seriam ouvidos.

Quando se deliciava coma cometa o Diba veiu cor-iendo c disse muito zangado:"Quem le tleu ordem?"

E o Olavo sem se pertur-bar, responde: "Ocè adivi-nhou! eu lava tocano a co-neta pa chama ocè c pingun-lá si ecê deixava cu tocaniucadinho só!"

Maria da Conceição Quel-roz de Magalhães (13 an-nos).

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SUPPLEMENTO DO "MEU JORNAL

3SÜGAVETINHAI

DO SABER»Ê rM

MODA E BORDA-DO é o melhor fi-gurino que se ven-de no Brasil.

A Bolsaria, um dospaizes da região dosBalkans, gosa do pri-vilcgio de ser consi-derada a terra das ro-sas.

Para agradar aosoutros, devemos [alarpouco no que nos in-tere.ssa c muito noque lhes diz respeito.— VALEBY Radot.

<. .Os physicos cal-

colam que o calor ir-radiado pelo Sol du-rante o anno c rece-bido pela Terra, pó-

QUADRILHANEGRA

QUE SERÁ?

de fundir uma capade gelo, cuja espessu*ra attinja cento ctrinta metros.

Arrcita toda a ver-dade, mesmo quandocombate o nosso or-gulho. Faze justiça atodos, mes—o quija contra o nosso in-tere&se. Ama com ale*gria tudo (|ue é bel-lo, bom ,. santo, qual-quer qnc seja o enteno qual encontramos

s qualidades. —CllA.YMNd.

<. .Para transportar um

bilhão de franco ou-t>. precisaríamos desessenta e quatro va-

MEU LIVRO DE

HISTORIAS

presente de va-lor para as crean-

ças. A' venda.

gões, cada um dosquaes pudesse condu-zir cinco mil kilos doprecioso metal.

. O I-ago Saint-Mori-ze, que se acha loca-1 i z a d o na Suissa,apresenta durante asgeadas o espectacnlodas flores dc gelo,muito lindas c muitocuriosas, que sc for-niam durante a noite.

O maior diamantedo mundo, descobri-ram-iio em Pretória,logar da África <h>Sul e vendido por uminglez a America doNorte, acha-se no Mo-SEU DE IIlSlOIíIA Na-tuba)l de New Kork.

O negociante:Este quadro, da-

qui a dez annos, va-lera dez vezes mais.

O freguez:E>tá bem, espe-

ia rei.

O verdadeiro valoré aquelle que não lemnecessidade do rebai-xamento dos outros,— Daiíi..

Afim de poderemescapar á leia, quearmam para capturaros insectos, as ara-nhas segregam umasubstancia, q a e lhespermltte circular pe-los fins sem ficarempresas.

Dejoces ('brigou osMedas a edificar umacapital i 7 recin*i s. 7 annos foi a n*i-nado de Cyr», 7 cor-

constituem a ly-ia, peccados"morlaes, 7 semanasformam a quaresma,7 di: . durou o ineen-di'i de Roma.

—•>A grande arte na

p ilitfca nã" e ouviraquelles que falam,in fl s comprelu nderaquelles que se ca-Iam. — E. LáMT.—«—

< in um exercitode trinta e ires mil

Ainda se encon-tra a venda a edi-ção extraordina-ria d'0 Tico-Ticodedicada a

MICKEY MOUSE

Pedidos á Traves-sa do Ouvidor, 34.

PREÇO 11300

gno fez o guerra con-tra o Império Persa,em HiU) a n t e s de(".hristo.

Existem a n i mãesque parecem racioci-nar p conhecer lo-giea, como o caso docão (pie calculou Ossele dias da semana,habituado como seachava ¦ sahir ios domingos e um¦ lia faltando alguémque o levasse ao pas-

sahiu sozinho.

Impossível, que-rido amigo. .

E por que?Quando vim pa*

ra aqui, fiz um con-Iracto com o Banco.Nem eu posso em-prestar dinheiro, nemo Banco pódc venderdoces.

Devemos acreditarna obra dos temp smodernos, acreditarna humanidade, n< ss c il s divinos desi-gllioS. — P.KNAN.

Deve-se a Valen-tini llaiiy, o benefi-co e útil systema degravar letras em re-levo, para os ceg

Que são noma-des, professei-?

Assim se cha-mam os indivíduos«pie não podem de-

ir em logar ai-gum e por isso via-iam continuadamente.Comprehcnderam?

Sim, eu -ei!Diga lá.As cozinlu .

; s eopeiras.

*^s*^^*\r*sus^*ts<*sf***s^su*i^^s'

1LLUSTRAÇAO

Um eclipse do Sol.oceorrido em ÕSÕ, an-tes do Christianl mo,p¦¦/ fim :i guerra d-sLydlos e dos Medas,que assombrado flf-maram a paz.

t'm Judeu conte-guiu auloiizacâ i pa-ra vender dorpastei-, á porta <U-um Banco, tendo ga-nho muito dinhem DOUCO tempo, liadia, outro judeu quehavia cabido na mi-seria, pediu-lhe cemmil réis emprestados.

¦v^******-**.-**--—¦"¦

odre Ma-

QUADRILHANEGRA

: SEIU1

Com mais de ses-tenta annos, Meyerbercompunha a Afbica-na, Wagner fez Pau-sivaI-, Verdi conce-ben Otheixo e F.m.s-

1 AI I .

Na i e. Iheitas an-nuai s de r s.i , que•,e elfectuam 11. can:-pos da Bulgária, ob-tcm->,e injlliare-. c mi-lhaics dc kih.s, teu-d" uma deltas atlin-fado ;i cifra dc mnmilhão, quinhentionze mil. quatrocen-los e vinli- cinco ki-

•:•—A lava dos vulcões

alcança na ..u.icida peio "cratera, até

c planícies,a velocidade de doze

netn s p r hora,:

A divulgação <l..sidéas é uma chuva,que tanto c: he no de-serio como nos .mas que só aproveita

BRASIEEiRA

Mensário de luxo.rj^^-^sss******^****^^*^^^^*^*

aos oasís. —niA PoPUl m:.

<•—

Sadedo-

Alexandre, o maiordos chefes militaresda anti guida.de, omais nobre, a maiscivilizado, deveu asua cultura c eleva-ção de espirito aophilosopho Arist |QUe o educou.

—*Um passeante eu-

contra na avenida umilos seus amigos quevae em passo muiioapressado c pergunta-lhe:

— Como vaes tu?

QUADRILHANEGRA

QÜE SER.U

— Muito depressa,r» s.|i. ii d e u i, , utrosem parar.

->Sómen t e aquelles

que trabalham para(-nnqui.stal-iK. m e r e-cem a liberdade c avida. <li i i in .

As cbuvai de pei-ms e de rãs -são cau-sadas por depressõesalniosphericas em Io-gares onde as tr. ai-

d'agua são fie-quentes.

A Industria é adireita da f. rtnia economia é ..quei da. — RaIXYB,

A's quintas feirasi ii cuia

0 M A I. II O

O JIIKI.IIOR PRESENTE DE NATAL — "ALMANACH D * o TICO-TICO" .'MIA 1937

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A VIDA DF THOMAZ JEFFERSOX Por WILLIAM ELEROY CURTISS - N° 24

Jefferson fie—i em Mon-HMll, . ,ir a Nova Vork. onde d<

1». sua linüa filha Uaitva ficar i

... da familia. Mas irlmelroI do II u auxilio.

m|e tom: ¦'¦•¦ dinheiro do raiz,aaa por Ale-:ander Hamilton brilhante cidadão.

. mornachlea • '., gov< r-no" nus Esttadoí L*nldi i, Contudo •••¦>¦ apreelava Ha-milton. e logo Washington e seu,5401, . dlíflcultosa.

fôà í?Ipu

Síu amtge Jstnes Mud'son, discutiu • ••¦m elle "plana C litulç&o que tinha sido pensada em-quanto Jefferaon .•-.¦ achava na Franca, Nâo

,.lou o artipo oui- elegia o Presidente penna-nente para <> offlclo. Isto foi mudado mal* ial.lle também sentiu que havia certa liberdade entreo povo que seria corrigida por melhoramento*.

^ ' " AutXAHD^R,HAMILTON

',

jefferaon oom o Secretario d" Kmado e Hton comu Secretario do Theanuru. *ram ns d«a» ft-iruroe pradominantee no saulnrte d» vVashingto.i.Hamilton filho de um pobre gofnrlnhelro esco<-e/„te*.** campeão dos Ticos e twm nfcsclúos* *m-quanto que Jefferaon aristocrata de V irslnlu dtfen-dia «empre os direitos dos opprimidos.

Em Nova YorK elle admlrou-se multo ao ver ciu"tantos cidadãos proeminente* tinham deixado de

suas Idéas revolucionaria» eootra "s direitosnacionaes. Tudo» falavam de um eoverno centralpoderoso paia resguardar • população m>s seuspi i tlvoa lugares — "Nfto posso d screver como n . n -versa da mesa me encheu de espanto e mortiflea

! r~^JJ5J!|| | ; j ; ||

Hamilton, brilhante o amblcicsi. ova um favo-rito na sociedade de Nova Yoric que era contra uferina de governo republicana. Chamava a pupula-cio de uma grande Besta, sua directoria <-»mo èendoopposta da de Jofferson. lez com qui» a p«pui4«i-s>se dividisse em dois partidos. Os Federa.lstaS (¦¦ osDemocratas r.eptiiiiicanos.

iContlu.a ao nroxlmo numero)

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U 1 ICO- T I C O i — Novembro — 1936

DESENHOS QUE A GENTE FAZ

#*—«^ j?

^\ BRASiL 1 _

~2£/ & /^ACararrila, desenho <ie Edith ü-

FacbcUi (13 annõs).

lieneral üsorio, reira- dartello, dese-igem, idéa de Jairo de Paula to por Armindo Pe- nho de Waldir B.

(13 annos). relrq da Silva (13 Fucher (9 annos)annos).

*r** t *\/\\ \ o ,

—í

Bolão, Réc -Réc c Aseitona, ca-ricaluras pela menina Maria Ln-cia Gaivão de Queiroz (5 annof,'.

Navio, de enho de I**o GuimarãesMariz ((> ani:

Pombo, deaenb i de L-nia Prusa Pinto Filho (12 a

\ y|ó o) íH

..i_i lw 8Uí

Casa, desenho de Lucy L-lyo-Ia (S annos)

A casa, desenho de MariaJ.acja Franco.Ci ain:

' / 4& t.

' /\yrr~rrà rfami^i!slt%Íh

1%Paisagem, Idéa <!c Jayme Carv»

lho FHho (10 an:.£Ay'i

WÊkkI //* *\ l\y** • *-\i)/.* • «y

•' MV» i •)

Aili I I)de Oliveira ( 12 ain.

«enho dc UrgeJ Almci-da de Uma (7 annos).

desenho deOdette I

(11 a:in

Nesta pagina são convidados a collaborar todos os pequenos desenhistas do Brasil, isto é, todosos leitorej d'0 TICO-TICO. Os originaes. descnhaJos em papel branco, sem pauta, com tinta chinezo

Nankim, devem ser enviados á redacção desta revista.

ALMANACH D'0 TICO-TICO para 1937 — Um livro formidável para as creanças

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4 — Novembro — lí)3G — 15 — O TICO-TICO

^^VV-V^M-NrfV^^Jik-

A CRUZ S W A 5 T 3 K A

mk'3 jK^

A cruz swastika é o eniblenaa d optado por Hitier no partidoconhecido por Nazismo, na Al-Icmanha.

Este desenho apparcceu pri-meiro na Idade do Bronze, ha10.000 annos e ainda se encon-tra nas habitações do LagoSuisso. Entrou depois na índia e

foi adoptado pelos buddhistas. d:ihisua adopção pela China, Japão c Thi-ber, talvez devido á religião.

Tambem se deve notar,embora pareça estranho, queencontra-se tambem na Ame-rica do Norte, no México eno Brasil. Na Grande Gucr-ra a rainha Maria, da Ru-mania, punha esse talismande boa sorte na cabeça dossoldados feridos, á cabeceirade suas camas

M E D A L H A M I L A G R O S ASentadas na praia, olhando os

navios que entravam a barra cmdemanda do porto, ou que sahiaurumando outras terras, as creanças,em volta da bondosa senhora, lhepediram :

Conte-nos, titi.i. a hsitori.t,que a senhora prometteu • contarda sua medalha milagrosa.

Essa historia teve inicio emsonho, começou dizendo a tia dascreanças, c depois um outro sonhoveiu reaffirmal-a.

E, como foram estes sonhos ?— indagou uma pequena curiosa,como. aliás, todas as pequenas.. .

Foram assim: Certa noite so-nhei que estava muito triste, apprc-hensiva, receiosa de qualquer ummal que me pudesse acontecer, semconhecer, mesmo o motivo daquellaansiedade, quando vi que um lindoanjo me offerecia uma preciosa me-dalha de ouro, artisticamente tr..-balhada, c na qual estava esculpida,em relevo, a imagem do milagrosoSinto Antônio, tendo o Menino-Jesus nos braços e. em volta da et-beca. uma aureola feita de rubis.

O anjo não nie disse cousa ai-guma porém eu. immediatamentesenti um allivio á minha afflicção,um suave conforto, uma cal mitranquillidade.

Assim, acordei e. nesse mesrmdia. pensando tornar o sonho c:urealidade, fui procurar nas ourive-sarias da cidade uma medalha se-

melhante a que vira cm sonhos.Não encontrei, por mais que

procurasse.Passaram-se, assim, vários dias

de buscas quando, certa tardepassando em uma modesta officinadè ourives, me lembrei de indagarsi acharia ali a medalha que euprocurava

O ourives me disse ter uma queiria fundir naquella mesma tarde,afim de aproveitar o ouro e os rubiõque ella continha.

Quando me mostrou a medalhi-nha eu tive um deslumbramento:era. exactamente, como a que euhavia visto em sonhos e me foraofferecida pelo anjo.

Adquri-a, guardando-a com muitocarinho, certa de que ella me pre-servaria. c aos meus, de qualquerum mal.

Meu marido, como vocês sabemanda sempre viajando, e não tardouque eu tivesse outro sonho: Estnv.i-mos, eu e elle a bordo de um gran-de navio quando sobreveiu uma tee-menda tempestade. As ondas se ele-vavan á grande altura, ameaçandoafundar o navio que já estava des-

I L

governado e ia bater em uns roche-dos para os quaes as ondas, furic-sas, o impelliam,

Era a morte certa para todos.Lembrei-me, então, da mcdalhinhacom a effigie de Santo Antônio.Queria morrer com ella sobre ocoração.

Fui buscal-a e, assim que a puzno pescoço, rogando a Santo An-tonio para interceder a Deus portodos nós a tempestade amainoucomo por encanto.

O navio retomou o rumo perdidoe ficamos salvos.

Desde esse dia, nunca mais amedalha milagrosa de Santo Anto-nio me abandonou. Tiago-a semprecommigo

Terminava ella a narração dos^seus sonhos' quando ia transpondoa barra, vindo de fora, um bello na-vio do I lovd Brasileiro.

Delle era passageiro o tio dascreanças que, ao chegar á casa,contou ter sido o barco acossadopor uma violenta tempestade, quepCz em perigo a vida de todos.

Lembrou-se elle, então, de in-vocar o auxilio divino por inter-medio de Santo Antônio e a fúriado mar logo se applacou.

"te disso todos deram graçasa Deus e a bondosa senhora mais

vorou sua devoção ao thauma-turgo de Lisboa beijando, respeito-samente, a medalha milagrosa.

EUSTORGIO WANDERLEY.FORMIDÁVEL! A I. M A N A C II D'0 TI C O - T I ( D PA» \ 1937. A VENDA EM DFZEMIinO

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GRANDE PRESEPE DE NATAL D ' " O TICO-TICO"- PAGINA N. 11

FÕHT£ DO MURvO 4 "l\"l. ^ "" ^mm^^^ ^V/X y^V—* _^^^" """

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Coiitimianv puMicaçho das pai: r.nar que constituirãode muilo os ti ! conbtrucção. Todas as paginas devem

Grande L*re?cpc de Natal d^O 'li -1

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O TICO-TICO 18 -. Novembro - li):).!

¦ '" P"~T^ 1

O Tieo-Tico encontrou pregado a umaarvore um cartaz que dizia: E' prohi-bido expressamente caçar nestas tO infractor será preso, multado e per»dera a arma de caça. O passarinho es-pantou-se com aquelle cartaz, mas, .. •

.. .não sabia lêr e, por isso, fugiu co:--tando a todos os bichos o que havia vis-to. Não tardou a toda casta de bichos irvêr o cartaz. Cada um dizia o que ilievinha á cabeça. Isto, dizia, a onça, t omundo que vae se acabar

Nada disso, dizia o urso: — E' umaarmadilha c tenham o cuidado de nã"se approxiniarcm delia! Vejam eomoestremece com o vlhto e faz barulho .^Talvez soja uma espingarda disfarçada!Mandaram chamar o leão para explicar.

ira~rarapr;

SékÍ* o /'Ara'*_¦' l7jaJ_<RR^latr^*"*

2__*«-SfiR!é_HRR_!*— x-.

Sua Majestade clicgcu e embora fosse o rei, era o maisIgnorante c ficou aterrado deante daquelle cartaz, e disse: —

Ordeno que se retirem para muito longe, todos os bichos, per-que o reino vae ser incendiadoJ

Chegou naquelle momento o macaco. Olhou para o carta.'o disse: — Fico! E, se não morrer, serei o rei deste bosque.Ali, entretanto, nunca appareceram caçadores e os bichos quuficaram com o macaco, tiveram vida longa c tranquil'a.

O c

Permitiam que me apresrnto:Sou Pinta-Monos Baptista,Pintor de "liso" e de quadros,Grande caricaturista.

Seja de frente ou perfilEu, de qualqqer I

dois tempos e trenho a caricatura.

Pe a exacta semelhançaJá ganhei grandes apo.tasPrincipalmente se faço

retratado... dcPorque não fazendo a cara,Os olhos, bocca e nariz*»Ficam tedos parecidosE cu nu ..into.bcm feliz

Algumas vezes me enganoE a cousa, :.Faço o retrato do :E adiam qus é a cai a . . . da

Sendo o filho b nitinho,E o pae um velho fei

atiafarfto,Cheio de orgulho c vaidosa...

O peior, porém, é qu_m!oKae. por grande trapalhada.

R 1 C A T U R(MON u I- O C O )

O retrato da pa:Tendo a cara... da criada!..,

entretanto, eu garantoé unia cousa muito rara;, i agora aqui

Sihirão cr.m a sua cara.

(rira (fa Mrr <('.</ ta» <•MM RR dc fm -iitas e,

r.os cui' •' /«'ii) :

Por exemplo... aquella nv

{Aponta uw<iQue ai está, toda cati-

(Fingindo que INo retrato... que lhe faço...Irá íicarT.. mais bonita...

(Entrega à K*í0a

.ii..

menino c finge dese-nhcir).

Que tem cara... dc santinho...Irei fazer... um retraio...Com todo o esmero... c carinho..»

I S T A

(Er' d).'

Também daqualla menina...

(Aponta uma menina c desenha).

Que está rindo... ali... aliar....tarei a caricatura...

. rir... ainda mais...

').

a vejo um senhor...{Ap ¦¦'"'""' c': i

8...l'i:. io... fiel...

bem lhe fazer. .

(Eiitrcji ul).

Dezenas dc outro? retr..

. nar.i não ser cac

. .. ír-me embora...

r.rSTORGIO WANDEP.I.EY

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\o\('inliro 19_6 — IU — O TICO-TICO

Existem muitas superstições relativas ásii, res ettivaes. E* costume na véspera da noitede S. João uma moça bihemia entrançar 03cabellos com cordas feitas de nora espécies defolhas. Depois, quando apontarem n,> eco asestrellas, ella vae a l"n plácido regato, na cs-perança de ver na agua a...

...imagem «le seu futuro marido. Na Suécia,o pae da familia pendura nas vigas do tectoflores de S. João, feitas de nove espécies deflores colhidas nas vésperas deste (lia. Pen-dura-se um molho para cada habitante da casae acredita-se que aquelle cujo molho murcharprimeiro geri o primeiro a morrer.

fr3| tVMwr^ -^^_________________i_____iá__.'

'fc\ •, *¦» v^_P?í—^/r?** 1 ?''"&' .__- í*í>!_

Existe no Tyrol interessante superstiçãoigualmente acerca das flores. Consiste noguinle: quem puzer uma certa flor dentro dosapato antes do amanh cer do dia de S. Joãopoderá andar a distancia que qui/.rr sem can-çar-sc. Em Berlim, o povo costuma dizer (piede sete em sele annOS C_e*ce na rama de uma...

. . .avelaneira uma varinha que é divinato-ria. Esta varinha, porém, só póde ser encon-trada por uma creança na noite de S. João. Acriança, que apanhar a varinha, poderá des-cobrir alguns thesouros da terra.

{Conlinúa no próximo numero).

'7 A S TO ar movimenta-se brandamente,fazendo uma brisa suave.

Em um pequeno bosque, cheiode alegria, passa numa das ciar..-ras que nelle existem, um pastorzi-nho com seu rebanho.

O cão dc guarda, sempre alerta,segue na frente, protegendo o lindorebanho juntamente com seu dono.O pastorzinho senta-se c emquamo

0 "ALMANACH D * 0 TICO-TICO " PARA 1 0 íi 7 ESTA F 0 \\ M ID A V E L !

o rebanho pasta, elle recostado cmuma arvore, olha encantado o bellopanorama que se desenrola sobsuas vistas.

Agora, elle avista um límpidoriacho, e levantando-se, guia paralã o seu rebanho

Começa a escurecer: cs últimosraios do sol brincam com as ondasligeiras do riacho, como a querertransformal-as tambem em reflexosdourados.

O pequeno pastor retira-se, tristepor ter que ir embora nessa horabonita.Zita Maria de M. c Albuquerque

(12 annos)

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O T/I C O - T I C O

4

Muitos insectos comem carne,caçam e matam outros paia suasubsistência.

Até mesmo as formigas comba-tem com ss suas semelhantes emdeíesa da sua subsistência. Em todaa parte, os insectos guerreiros ata-cam as victimas mais fracas.

— 20

3 S__ • ' ri , r._t. ^T-Os-Wm (i5_/v__r_i__i__ //*

\Bfe_i_É_St/^_ft ___r_»_'____w_____--_/

A fome, comtudo, pode ter-nar ferozes os insectos mais p.--

_ — Novembro — lí)..íí

• ' l 0 s

queninos. Os insectos 'Vobbcr-flies" (ladrões dc moscas) sãoos mais vorazes comedores de for-migas.

Atacam varias espécies, traças.vespas c ás vezes mesmo, cer:;..-.aranhas, mas nem sempre são bcr.isuecedidos.

A CORO A CÃO DE E DU A R D'0 V i I 1

A cidade dc Londres encontra-se muito enthusiasmada em prepara-tivos para a cerimonia da coroaçãodo seu rei. apesar de ser daqui a

,um anno. Porém este acontecimentodá vida a tudo. Assim é que os ho-tó_. lojas, restaurantes, clubs, cafésfazem os seus planos para a ceie-hração no anno próximo. A data,

porém, ainda não está marcadaFamosa pelo seu clima, instável, ucidade sob o céo do Tâmisa cin-_ento, mui raramente apresent idias agradáveis. Porém,, em Maio,especialmente nos meados do inez,os dias são totalmente differentes.

iTalvez chova, como acontece gcr.il-mente, porém nenhum dilúvio per-turbará a alegria, a belleza, c ar.i-inação destes dias.

Peritos em electricidade estudamdesde já meios e modos dc tOtiminaia cidade durante os festejos da co-roação com um brilho jamais ultra-passado. Columnas, arcos, etc. etoda espécie de illuminação serácombinada afim de attingirde novo c original.

Decorações serão mais vivas ebcllas que nunca. A rua Oxford, oMall. Marblc. Arch. Hyde Park.;Whttchal! o dique Vitoria, Strande Piccadilly serão pontos prino-paes paia a fc.rica illuminação. Ma.

é necessário dizer qae até n ruamais obscura dos subúrbios ou depequenos bairros terá illuminaçãocolorida, bandeiras e ílammulas.

A cadeia dos parques reaos.Green, St. James, Hyde e Kensington

»w,l'»" ¦»¦!

Abbadia dc Wctminster

c jardins ficarão mais bcllos que oide quaiquer outra grande cidade.E os seus jardins, gramados cuida-uosnniente ha séculos, bem como

seus límpidos regatos serão fran-queados ao publico.

Já está tudo previsto afim deaguardar a multidão que encheráos parques no dia festivo da Co-roação do Rei Eduardo VIII. Mi-lhares de pessoas visitarão o Lidode I.ondres c a ünda praia de Ser-pentine, que surprchenderá a mui-tos que se encontram ausentes deLondres ha muitos annos.

As fachadas de muitas casas elojas já foram modificadas c mo-dernamente decoradas. As archi-bancadas estão sendo construídosOs que possuem sacadas e iancllaque dão para a Avenida, já estãofazendo seus cálculos e pensandonas vantagens que poderão au ferir.Membros de clubs ao longo do ca-minho. preparam accommodaç.Vspara innumeros visitantes. Os do-nos dos melhores hotéis já estãocom todos os seus commodos pro-mcttidos.

A sumptiíosa coroa dc São Eda-ardo. de enorme valor histórico omaterial será collocada na cabeça deEduardo VIII na cerimonia de su1coroação pelo arcebispo dc Carbury. que será realizada na Abba-dia dc Wcstminstcr.

Tcmple Manning

O 11 \IS BELLO PRESENTE PARA AS CREANÇAS — "AL.I.NACH no TICO-TICO" PARI 1937

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4 — Novembro — 193G — 21 O TICO-TICO

Santos D u m o ri 8

k£j_^^_^á^^\ y^vN.1^^^ ¦ i / _m_____h^^M!J/Mi \3sWiSÊL-^--yyãÊmswm W//>^\ AilÍ__IPir Vi» fl //

Foi um famoso inventor bra-leiro — Alberto dos Santos

Dumont — que teve ensejo defazer senaaeionaea vôos, naFrança, quando a aviação ain-da clava na infância.

Alberto Sant,,s Dumont, con-siderado na França e no Ura-sil <> "pae da aviação*', cons-truiu 14 aeronaves, que lhe prepor-eiuiiaiam muita- aventuras. Con-il ii i v I u u o premiu Deulscb, de

100.000 francos, voando <lo Pa*crVérostation até St. Cloud, e voan-do em torno da Torre Eiffel.

Esse vôo sensacional con-.slilue. d inicio pratico daaviação. As nove milhas fo-ram vencidas em 10 minutospor meio de um dirigivel de108 pés de comprimento,accionado por um motor dc20 cavallos.

Kise feito formidável rea-lizu-se em Outubro de 1901. Em 1903,Santos Dumont voou sobre Londrescom grande êxito.

K-C-MBU

COMEDORES DE LOTUS

/M SjSffm ff ^?* /T" «^\*"^^i_Ji_(jft" __ *^JM_-__

m-*mm»__y*^ *ÍÊmÊ 7*£^9-\&-W^-*+^^y£*m\\W'/- XT*^^^I m^^_J___mWs-f^^^K.AmW---r. '?i #r ^wBBBnt ***l_ti^ _«——v_B fkW i

\\ --jm^fr^s* _fftf-M-> J* ^^BB_7/ t^^' A*J

Chamava-se, commumentc, de co-medores de lotus as pessoas que sonham,que desejam cousas irrealizaveis. Lotusé uma flor rara.

A Historia conta sobre umpovo antiquissimo que viveu naLybia, na costa noroeste da Afri-ca e que se alimentava unicanun-te de lotus.

Esta planta tem sido identi •ficada como scrido a arvore —

jujuba — de cujosfructos se faz umvinho. A flor porémque se chama — lo-tus ¦— é a flor sagra-da ou lyrio do Nilo,uma espécie de rosabranca.

E' a flor nacionaldo i:gypto.

teiiÊ le lesos

__\^_W ~' -1" fflft

Lm humilde mancedour.T.N:i'('i- ii menino Jesus;E a terra inteira •(* doaraNum halo imim-iiso de luz!

Os animaes se hu_lanisamNum culto de adoraçãoElles «pie. emfim, não precisaiDo sangue da Redemp.

|j Dentro ria Ireva perdida,\ humanidade, porém,Não enxerga a Luz da Vida

OseOc de Iieléni.

A mangedoura... a pobreza..,E de Deu- a Magestade,Como caber tal GrandezaDentro daquella humildade!

B. T.

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O TICO-TICO

4

oi 4 — Novembro — 1936

O BAPÃODE

RAPAPÉ

GUtSAlTOADE DOb TEHP05 EM QUE

COCAS

MEU FARt*s.MF_NTC De CACADOG.DE PüLGAS A'nm ç APKOvrjTAvEl

FEuSttlNA. APROMPTE- ISE VAMOS CACAS b\chc»1NO AMAZOTAÁS

HAUJ-

ESTAMOiPRQMPTObPAIiâ,RMvTlC,

VOUCHAHAR

UMTA\l

/í //f~lh\ \VOU CACAO. )i ¦'/ ír& \ ,1%. \______}_, S~H\ 50—\ )

JíV\ / A>Í?rf*!<>,° v°" I I «r^Iârí^^ **¦** l i st t ra-Hoswcio v^jj inihsuem ouer. me ieva«.. seria

/'^"fíw «--^C rs~ r=^C\=2ís«AÍÍt»W -v /^/ UMA ONÇA1 ,-^-fD ,, \PAlCCV EÍOUI3U OE T_-

¦¦¦ ¦'¦ -' --------- ¦ —¦a—MMãe Preta ! Faz-nos recordar otypo da mulher brasileira, oriun-da de uma geração escravisada, porseres humanos mais torpes do qu;os animaes nocivos. Mas, se noslembra supplicios iguaes á Inquisi-ção, tambem nos faz olvidar esteterrível castigo humano, mancha im-pcrdoavel para os nossos antepas-sados e assim, sòerguel-a gloriosa-mente, na mansão etherea espiri-tual, symbolisando a abnegação na-uva e o sublime desprendimentodesse sêr fecundo c forte, ante osmaiores sacrifícios cm pro! dosfilhos desses senhores vis,

A alma negra é o symbolo dainnocencia celestial, o modelo dcespíritos angélicos, de anjos verda-'deiramente

puros e difficeis de serinvocados em nossa éra christã.

A figura maravilhosa da mãePRETA impõe-nos respeito e ve-

EVOCAÇÃO ÁMAE PRETAj

neração, tal era a humildade c aobediência máxima de que essa raçacarecia, para supportar a cru: qu;lhe era destinada.

Na pretura corporal antevemosainda a tortura mortífera dos es-cravos indefesos, por índole e igno-rancia, deixando-se açoitar, amar-rados em troncos por motivos fu-teis, demonstrando assim, que aimpiedade impune desses senhoresera contra a humilhação dotal dessesseres captivos.

Caracter nobre e grandioso, tiniao escravo. Foi por elle, que a Prin-ceza Isabel, a Redemptora, confir-mou em gesto dicisivo, traduzido abico dc penna, a liberdade perenneda personalidade servil.

Apagaram-sc assim nos coraçõesmaléficos as diammas diabólicassenhoris, que asphyxiavam, com asfumaças dominantes, almas e almascomparadas a ebrios que atiramtoda a fortuna no lodaçal da vida.

i

O dia da Liberdade dos Escravossurgiu radiante, espargindo as be-neficas ondas de luz sobre a figuramagnânima da mãe preta, dia-mante negro de brilho lnapagavel.de valor estimativo que é o élo in-quebravel que une a mãe ESCRAVA ámãe moderna.

ALBINA NOVAES SEIXASO mais bello livro para a infância — /ILMANAUl d'0 TICO-TICO para 1937, i venda em Dezembro

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\ _ Novembro — VMi — f-'3 — O T ICO- I I C (T

Às proezas de Gato Felix(Desenho de Pat SUllwan — Exclusividade dO TICO-TICO para c Cra-ií'

fgJr 4,jA

r ^^^^ r—~" ¦—'

, x^

— E' o cumulo não haver cabidespara chapéos neste hotel!

— Voa arranjar um Cauauc p.u<i que ofazendeiro não perca esses hospedes'.

— Aqui esta. nifus senhores, o ca-bidê procurado para os chapéos !

Wmm irnn r yA~~l

^r^sA' .rw*- y "^ $ 'Wf^ -j>. \m*J W \ *Js9àARA ^ (V V:%Hià_« #''~~VJÍ_M

lK^fM I A fti .. .'¦

— Eu sou. de facto. um optimo auxiliar — Vou preparar o meu anzol de ... para pescar ! — — Eu vou ajudar aodesse ingrato fazendeiro pescaria porque quero sahir bem cedo... pescador collocando a isca no anzol I

yj fÇflW$%i 4k m

— Acordei I Vou levantar-me . . .rio ! - Oh' o meu anzol já foi trinca* _ Deus do eco < F.ssc ancinl.o faz-me lem-da cama c pariu* para a beira do... do por esse peixe de pennas brar uma cousa interessante !

l\ Vi

1 f~~L I íJ iWm C; ,*•* • - v'-\ *

^ -rA/0mt9f eAA-A^L

....... t.,i—*....¦-¦¦ .............^....-.i g^y |

— Vou procurar essa cousa .tãoparecida, com o ancinho !

— Achei! E' este peixe ç|uc a cosi-nheira escondeu na geladeira L

— Comido o peixe, restam a*- espinhas,que são bem semelhantes a um ancinho !

(Continua no próximo numero).

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O TICO-TICO4

O pequeno heroe de Canudos

4 — Novembro — IÍ)8G

Por A. PLESSENlliustraçõcs de Cícero Valladare»

%aaa+

As forcas do general Savaget consolidaram suas posi-toes em Trabutú. c as communicacões entre as duas grrn-des columnas do exercito se tornaram laceis e rápidas.

Os dois bravos gencraes combinaram o cerco c o ataque

cm maàa a Canudos, que muA. mcttrdo dentro de

dois looos ameaçado dt

sistir a esse ataque. O (cri-Carambola n.";o pondemento deixara-o abando com a perda cie sangue e sem po-

-u-, amda o buu.o. l:icou no hospital de sangue cm

tratamento.

/Essa pequena historia não pode contar tudo o que/se passou nesses 10 dias dc cerco Os jagum

sistiram loucamente, c os incêndios começaram a dc-.

Ivorar as casas.

ÀmmW' ma\mmT Ammu ' \<% •• ^f^^i mmm f i_L \_J K___Z_V íliii^^^-' "t ' \w\ \W VÍ^^^T^Í ______________________'

perada entre irm-os:;Forajn pri mios jagunços; os,i combati o ultimo momento.

atou do bospit ' '¦ •-'

¦

• c preg< 'ar dc ii lazer ainda H .

M)'.

t \i \ \i \ it \ v i i ii \ <> \ i. m \ \ i ii nu i 11 u - i i i o \ I! \ t '••

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• 4 — No\ -ombro — 19_G 0 TICO-TICO

O SACCO^ MYSTERIOSO__»_¦!

Carrapicho tinha acabado de dar vol- ... Lamparina, quando pulou pela janella — ¦ com dois pésinhos que pisavam mansa»ta â chave do quarto onde prendera.... dos fundos um sacco velho. . mente .

WOsmOWky^ l_-_____i l#a.i l^i^_S-_--_----B---f- f__-_-_ _^,-__-_---^ \_^ 'yf^p-^ \^\ ^ \Carrapicho. então, adivinhou tudo ._ amarrou-o bem e pendurou-o numa cor-

Correu, segurou o sacco.... da. Depois foi buscar o. ... .cachorro bravo do visinho e prendeu-o

junto ao fardo pendurado.

Aquelle volume, então, remexeu-se um pouquinho, e _ppsr-.ru . .outros rombos no sacco, sahiram uma cabeça, os braços, • uU-de repente uma perna com um pé que movia os dedos. O cachorro . pé e um sopro que parecia o freio de uma locomotiva,olhou firme. Mas depois, por. . O cachorro chispou !

ALMANACH D'0 .TICO-TICO para 1937 — Um livro formidável para as creanças

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O TICO-TICO 20 — i — Novembro —¦ 1936

C A x N A I, SUEZ

Sabem vocês a quem pertenceo canal de Suez, que liga o MarMediterrâneo ao M»-ir Vermelho ?Pertence, na verdade, ao Egypto.porém é uma companhia interna-cional que o administra.

O canal de Suez tem .00.000acções divididas entre inolczes cfrancezes, a saber: 176.000 per-

tencem ao governo brit.innico;59 '...¦ são de propriedade des ei-dadi<os francezes A directoria daempresa consta de 21 membros

landezFoi construído pelo cnp,i_-

nheiro francez Fvrdinando dcI_esseps e o canal só foi abeicocm 1869. Depois da cerimoniada inauguração, navios de variasnacionalidades desfilaram pelocanal. No navio-chefe, chamadoAiy!c. se achava a princeza Eu •genin.

p©Ni@s c®_âuiy©sOs pombos, aves delicadas e existentes, do telegrapho, do tele-

bellas, são communs em quasi to- phone, do avião e do dirigivel. Tãodos os paizes do mundo, que os úteis foram os serviços prestadosutilizam como mensageiros. NM sabe, ao certo, a data em queessas encantadoras aves foramutilizadas como mensageiros. Nasguerras mais antigas, quando o te-legrapho e o telephone ainda nãctinham sido inventados, eram os-pombos que se encarregavam de

_^_23SS_-^j__BP^

-E iSu^l^éz ™

I -4 lft.___ -*¦__ """~^-~. _^^_____l __r^ _•

l______5___S_» ^H^^W-L**^* *^_ mmfFWaT&Hn+i

A Lithuani.., Alicmanha, Succi.i.Brasil, Paraguay c Japão usamgravar nos sellos da correspondei.»cia aérea um pombo-correio. Tar:*-bem a Tchecoslovaquia costumafazer uma emissão de sellos assimde vez em quando. O habito deusar os pombos-correios como porta-dores de correspondência data dcmuito tempo. Nos Jogos Olympicoseram elles que levavam as noticiasdas victorias.

Tambem César utilizou os pom-bos como portadores das noticia.dos seus feitos guerreiros e po-liticos.

Pombo-corrcic, que perdeu umadas pernas cm serviço na ultima

guerra mundial.

levar de um a outro ponto dos cam-pos de combale as ordens dos che-fes dos exércitos e dos Comman-dantes das forças em luta.

Na Grande Guerra foram essesmensageiros alados de muita utih-dade, não obstante os recursos, já

Um exercito de pombos-correios

por essas aves que ellas se torna-ram quasi um symbolo dascommunicações pelo ar. Muitospaizes. por isso, faziam figurar no?sellos postacs para a corresponden-cia aérea o pombo-correio <— home-nagem justa a tão ptestimoso ani-mal. Nada é mais symbolico paradesignar a époc». da mala aérea,não é verdade ?

- -EA \ \ /A

~A-'À - '

Revoada de pombos-correios.

Os pombos-correios na GrandeGuerra prestaram relevantes servi»

ços e foram até condecorados porisso.

ALMANACH D'0 TICO-TICO PARA 1937 — A' VENDA EM DEZEMBRO

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.4 — Novembro — 193G

Nos/osor O TICO-TICO

COHCUR/O/LTADO DO CCNCFRSO N« 7»

I H— }->

\ ti? fíSnT^V '^N-TVVf^A L M | A Í&J O T oX J

N7 r a my '<$5^3

Sulm.-Ao riacla <Ix concnrao I

SULUCIONISTAS t

Varia (""«leste B. Olympio Tavora C,Alexis ilo Barros Giammathy. Carmen Paes«le Barros, Nonezlnha Azambuja, JoaquimC - Dlaa. Nyd a Papf da Fonseca. NiseMachado Calda», Bnl " -a Ilompierre.Yvonne Moura. Mario hur Forraresi.Maria Eloy Neve». !><>rl.y Strehl.

nde. Odette BmaL Yvom.ttoLeme, Dinah Lisboa, Maria Célia Azeve-Io, Marta Neuaa Qoncalvea, Maria i.li., liaria 14-dia Ceaario, Elias Jacob.Anatalia Vieira, Manoel Noronha, NadyrTeixeira de Sousa, Alceu Ribeiro Bueno,

Laaato, M.ria (lo Carmo SoutoMay.r F. Santo*, Jorge Muneroz C, Dionede Carvalho, Arsenlo Rogério. Elsa Ma-

Nunes, Yenina SanfAnna, Iancz de A.• Bêve, Ney Mattos Dantas, Reynaldo M,Teixeira, Dalva Maria Beztrr.i, Usa d'Al-tnelda Porto, Maria Helena da Silva Frei-

• de Barros Correia, Nancy de A.\\. rneck M-, Helena Rombaud, AimAntônio F. Calvet, Marta Mastfalena ktan-tos, Sebastião r., rbrahlm Renetné, ll.l;-lon Motta Haydt. Hélio Motta H., AvaniGalianlo, Eilyl Sousa Barros. Danilo Mou-ra, Oriny Moura, Geraldtnha Gilson M.,1 'i.-ir.i, Pedro Cubelro dos

i... Deito de Mel-1 i, o l^nto da Costa. Luiz

i. Javr t.«Nunes, Therezinha de Jesus. Dyrton Reta

:. Nlêta (;. da silva. Koraldlno Del*vaux, Jor,;,- Silva doa Santos, Ili-li .'.!. Iretto, 1,,'iia Nunes Ferraro, Lolita -dloho da Campos, Thcr.zinha da JesuaH. nu., i. ,. Idalla Cordeiro. Maria de UJlrusquc, Doris C. Pinto, i: -cal.

Silva, Burlpedea Branco¦ ''.. H. lio Quint, Eu-¦ Nunes Dias, M.iri.i .'. . doValle, Marita Pa*: ( rvalheira,Meyde Santos. José C. Teixeira, B]Tavares. Otto Carvalho, Ornar A. de Car-

r Mesquita, Maria Joaí Por

O .TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHOEXPEDIENTE

ASSIGNATURASBrasil: 1 anno 25$00ü

6 mezes.... 13$000estrangeiro: 1 anno 75$u0ü

6 mezes.... 3s$0üuAs assignaturas começam sempre

no dia 1 do mez em que forem to-macias e serão acceitas annual ousemestralmente. TODA A CORRESPONUENCIA como toda a remessade dinheiro, (que pode ser Teiia porvale postal ou carta com valor de-clarado), deve ser dirigida á S. AO Malho, Travessa do Ouvidor, 34— Rio. Telephone: 23-4422.

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Igard de Britto Chaves Júnior,Naoy, Alberto do'

Castro. Hel'o de Castro, José Yené doMarca, José W. de Marta, Ruy de Mene-

IV-ixoto. Maria A. Ramos, Marily CP. Abreu, Mario Granato, Theda P. Car-1vnlho. Chernbln Oamarco Castro Filho,Haroldo Burloo de Campos, AuqustoLuiz de Campos, Rane Moacyr Arn.ildo,Maria Helena Delduque de Paiva, Anto-lito de Almeida. Paulo Roberto Dtldu-que do Paiva. Mara Noemi Galv&o Mer-co, Ale-andl Silveira, CaimenMaria. Roberto Ribeiro Bueno. José Car-los rins Moreira. Regina Barbava Al-ves 1\, Íris Nardelll do Nascimento Ma-ria Clara Machado. Marilda de Carvalho,

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O TICO-TICO

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JNâíÒ' digaiqueeulhe disse:Uso e nao mudoJUVENTUDE

ALEL__NDREPARA A BELLEZA DOSCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS

'Oliveira, José Maria Frota I_, Norma

Oastellan, Rlldemar da Andrade, MariaHelona Barretto Campos, Wilson Ata.lArmando de Barros, Isaura Moreira daSilva, Fernando José Gomes, Célia Mar-(tins de Oliveira, Leda Alves de Lima,Therezinha Lima, Zaldo Alves de Lima,José Lins Netto, João Bosco Lemos -"er-reira, Guiemar Lucia don Santos, Man-nete Bezerra Silva, T. Oliveira Lima,Oarlos Martins Filho, Luiz Guilherme deOliveira, Fernando Arlcl, There.inhaCordeiro de Mello»

{Foram premiados com um lindo livroA* historias ^nfantis os seguintes con-«urrentes:

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CBLIA MARTINS Ul. OLIVEIRA

lente - rua Morato Coelho n* *J,m capital de S. l"aulo.

.RESULTADO DO CONCURSO N« «0

Itripoat-» rrrla» t

1- — ARGENTINA_• — sor._• — TALHO, AI.HO*. — BOMBO, LOMBO»• — APÓS, SOPA

SoLUCIONIS-AS :'Iracy Mattos, Therczinha Cordeiro Ba

Hello, Fernando José Gomes dos BantOS,¦ Juiomar L. dos Santos, Marlnete Bezer-ra Silva, Edyl Souza Barros, Darcy Ro-inu-e. Maria l. La R ia -i . Maria B<U At-cloly. Jorfe-e Silva dos Santos, The-

- i?8 —

rezinha <1 • Jesus, Osny Moura. DaniloMoura. Alexandre Carlos Silve.ra, ManaConsuelo Marques, Haroldo MOrques. L.n-da Preuss. Almíria Nognieira, Almir No-í-ueira, José Plmentel, lduméa de SoReis. Jarém G. Gomes, Joio Gilberto O,Meira, Maria Célia dos Santos Brlhal,Aldyr Madei.a de Mattos, Noemia Go-

, Joa. Carlos Pires Moreira) José Ma-rlaimo ilo Campos Sobrinho, Jos-; MariaFrota L., Mario Arthur Ferrarest, OsvlrCarneiro .Santos, Naney de A. W_l nMoreira, Nénézinha Azambuja, Dione de< 'arvaiho, Marcello r.. A-senloKlsa Maria Nunes, Ignez de A. Sevé, Ma-rio A. Alves Barbosa, Ney Dantas, Ar-

ido du Barros, Ilza d'Almelda Porto,Marta Helena >la Silva Freire, Geysa deBarros Correia, Sebastião l'ro-. en/.am.,lbrahim Henclne, Heliton M. Haydt, lie-lio Motta Haydt, Alexis da BarrosGiammatty, Rosina Neves, -Mura doCarmo Souto M Farias, Uasslo Renato,OdeLte Líru.l, J< _.juini Costa DllBaptista OS Castro Ro_rI_*-_S Filho, Ny-dia i'a.|i da Fonseca, Therezinha du Je-sus li. Ribeiro, ottu c. Rezende, CarmenPaes de Barros, Hercnlano Goncal

ro C. dos Santos, Wilson It.-is Netto,Delio de Mello, Hugo Pereira, Jayr Quei-roz, Lolíla Uodinho du Campos, ]*U.i M.Barretto, LMa Nunes Ferraro, Heidas l"-rn« Ias, L>ettcla Vieira, HeloísaLeal, Oswaldo Lucas da Silva, Hercio Ba-ratti, José Cícero Teixeira, Dalton 1' -nheiro N. Cobra, Eury Cúneo Cabral,Iracema Barbosa Chaves, Maria A. doValle, Bnnto Passos, S y I v i a Tavares,Anaihalia Malta Lootens, Otto Carvalho,Omar A. de Carvalho, Maria Josú PortoBueno, Braz Alvez, Alfredo Teixeira _.,Nilza F. Custa, Léa Novaes, Odette Car-doso, Hebe Nair N., Léa da Fonseca Ivalho, Zelita Co-la F-rn Ira, RodrigoLeandro da Costa Jur.lor, Arnaldo S. l'i-res, I-vaiidro Luiz de Abr, a c Lima, Sa-iiy Burl-osa, Clecy l*orto Cardo»o, l.<-natoO., Gilsa M. Auvray, Ber. nie., Pinheiro,Jucl Maria Plácido e Silva, Gerson Ka-ig-ndes, Renato Costa Pacheco, Ny. aMamrassl, Dllma Rocha, Me) nua,Urasil Santiago, Alcides da Silva, Olym-pio Tavora Cruz, José Augusto Duarte,Clarindo da Fonseca Menezes, 1* 1 n i oFlori Formiga, Stella Barbosa BeiOndina Ferreira dos Sanios, Hugo Lean-«Iro Mollnaro, Nydia Barbosa, Leda Gue-dos, Orlando Plcohi, Dulce da Cunha aSllva^Nery Ismael, Pedro Martins Tc!-xeir«J_eonor Nogueira Soares, Álvaro doOliveira Fernan-les, José Con-a. CarlosLanzelolte, Arthur Fernandes Strutt,Marcello Arcoverde, 1'aulo A. CardosoVieira, Moacyr Azevedo A-, Isany Aze-vedo A., Iracema Athayde, Maria Luizade Queiroz Avelelro, Sldney da 8Monteiro, Palmyra Carvalho, Otton LoboOliveira, Ruth d» Andrade, Maria 1Lyra, Dalva Cereja Duarte, Maria < an-dida Paula, Maria Célia Azeve-I...zlnha Souza Campos, Nílton Meliza. Anto-nio José Luiz de Castro, Luis EduardoMachado, Sebnsttana Silva Pereira Nu-nes, Neusa Guapyassú, Glselia Pcty Kal-eão, Arnor Guapyassú Filho, Huro l'afpda Fonseca- Zuraya Alves Amaral. CIau-«lio José de Castro Savai-et, Bmllla Pi-nheiro Dutra, Antônio Palazzi Fon •Nilma da Cunha Valle, Rudiah Marial'i reira das Neves, Hugo Joryo dc BiChaves, Yvone Botelho, Thorezlnha Ki-guelredo da Costa, Hello de Castro, Al-

> de Castro, Josú Vtné do Mana,José Walter de Marca, Maria Ausatamos, Haroldo Eurico de Campos. Ma-rsa Pires de Castro, Augusto Luli deCampos Antônio de Almeida, Maria 11 -lena Dclduque de Paiva, Olga Cone< íPaira, Carmen Maria, Roberto RibeiroMartins, Paulo Roberto Delduque deBueno, M.irllda de Carvalho, Vér-a Cie-ment, Eldio Bueno, Lucia Amélia H. deSouza, O.waldo -Cândido de Souza, Ar-mando Hccliet, H o ia e r o I'ac!icco Se-lundlr.o.

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i _ Novembro — I!):J(i 29 — O TICO-TICO

coxcur.s' >< ai-::azadosX" TI

Odeltc Bruel.

Odette Bruel.

N« 74

N» 75

Hello Motta Haydt, Hellton MottaHaydt, Olsa C, Martins, Vicente de 1 aula]•'. mira, Illanelie Maria 1'. Castro, Ca-iharina Telson Mazzonl, Walmy Liiuel,Toda Tinoeo de Carvalho, Clarice Maria«lo Azevedo, José SpanolotU, YvonneMoura. Klias Jacoli, Maria Lydia Cesa-rlno, Kulina Araújo Vieira, Jorge Manta.

N» 76

Blanehe Maria P. Castro, Odette Bruel,Vicente do 1'aula Ferreira, Hellton Mot-ta Haydt, Hello Motta HaydL

X» 77

Blanehe Maria P. de Castro, CarmenTaes de Barros, Ivan Telson Mazsonl,Alcxis de Barros Oiammatiy. Maria Ce-iia Azevedo, Maria Neuza Gonçalves, De-lio Mello, N«Jt_ Mattos Dantas, Wilson

Beis Xetto, H''ynaldo Moura * Teixeira",Carlos Martins Fí!1h>, Osvaldo Lucas daSilva, Homero Pessoa Souza,' Jorg'e Sil-a a dos Santos, Daniel Pereira Barbosa,Maria de Lourdes Brusque, Léa MariaBrusque, Marcos Antônio Soares d«Azambuja, Hélio Fonseca Ely, EugênioI>i Francesco, Cléa Hananch, Célia F.i I .,', Carmen Ferreira Leal, Manoel No-ronha, Maria Lydia Cesario, Elias Jacob,« riente Antônio Barbosa, Moacyr Lopesiuni.ir, Hélio Motta H., Hellton MottaHaydt, Haroldo Stallone Fernandes, Ma-ria Helena da Silva F., Mariza de Car-valho Caselli, Aliena Chiappitta, ErnaniPeixoto Kezende, Osvir Carneiro S.

X» 78

Jorge Silva dos Santos, Maria de Lour-de* Brusque, Léa Maria Brusque, Osval-do Lucas da Silva, Heresides Fernandes,Maria do Carmo PessOa Souza, Zaira Ga-ma, Venlna SanfAnna, Oscar GonçalvesFilho, Alexis dc Barros Giammattey, De-lio Mello, ll>rahim Hencinc, AVilkar Pe-reira, Zilda Maria, Blanehe Maria P. deCastro, Carmen Taes de Barros, Bene-dieta Juli'-ta Puzzi, Wilson lieis Netto,Pedro Cubeiro dos Santos, HumbertoLuiz Dias, Hilário de Souza, Marcos An-tonio Soares de Azambuja, Odette Bruel,Maria Helena da S. Freire, Hellton MottaHaydt, Hello Motta Haydt, Moacyr Lo-res Júnior.

CONCURSO N". 89Para os leitores desta Capital e dos Estados

Mais um concurso de palavras cru-7.iilas para recreio di s nossos ami-Kuinhos. As "chaves" do concursosão os seguintes:

llorizonlae»

1 — o anima] do desenho.8 Brás, Idades.7 - Estrada.

10 Frueta.11 O rrente <V .-. na.12— Vogai13 A li...

Verlieaes'.

— Crocodilo da America.— Frueta.

:í Diversão, ;'.s ayessas.4 - Nome de homem.."i ttve sede hontem tambem.

Frueta.'i Firmamento, ás ave<

As soluções devem ser enviadas áredacção d'0 TICO-TICO, separadasilas de outros quaesquer concursos cacompanhadas nã > só do vale quelem o numero 89, como lambem dasdeclarações de nome, edade e resi-dencia do concurrente. Para este con-curso, que será encerrado no dia 1dc Dezembro, daremos como prêmios,por sorte, entre as soluções certas,h , livros illustrados de historias in-íanlis.

VALEPARA OCONCUBÍO

89.

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C O N CURSO N" 9 0

Poro os' leitores dcsla Capital e do%SstodGs próximos

Perguntas»

1" — Qual a habitação que sem ainicial r-tá nos pássaros?

(2 gyllrbas).Carlos Torres

2* — Qual o nome de mulher quelido ás avessas é o mesmo nome?

(2 syllabas).Anna Pinheiro

•V — Qual a cõr que tem nome demulher?

(2 syllabas),Maria Rosa Vieira

4* — Qual o utensílio de cozinhaque com a inicial trocada é parta dacasal

C! syllabas).Odette Lima

5" — Qual a preposição que tam-bem é tempo de verbo?

(2 syllabas).or Veiga

Ui< organizado o novo concursode perguntas. As soluções devem serenviadas á redacção d'0 TICO-TICO.separadas das dc outros quaesquei

ALMANACH D'0 TICO-TICO PARA 1937 — A' VENDA EM DEZEMBRO

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O TICO-TICO — 30 — - — Xovcnil.ro 1936

ESPERANÇAQuem plliattc na praia, janto nn mnr unia casinha

rústica avistaria, (|iiasi em estado de abandono. Era o as-pccto mais miserável que se poderia ver. No interiorVeinava a mais desoladora miséria. Eram seus habltan-tis uma viuva e seu filho, uni bello rapaz de seus 18 an-nos. Este exercia o offieio de pescador ajudando tam-bem no que podia sua mãe, que, então lavava fora. Jorge,assim se chamava o rapaz, que era já um grande traba-lliador.

Desde, que morrera o pae, elle trabalhara como pes-cador, a mesma profissão de sen fallecido pae.

Levantava-se cedo embrenbando-se pela floresta ede lá vinha curregado com enormes feixes de lenha que *cortava para sua mãe. Esta preparara o fogo c fazia a

refeição. Logo depois partia para o mar no seu barqui-nho, horas Inteiras á espera do peixe. Apezar do durotrabalho, nunca blaspheinava contra Deus por lhe ter da-do uma sorte tão penosa, pelo contrario, passava o <Ii-ialegre, sempre cantando...

Um bello dih em que voltava para casa, lhe deramum bonito violão.

O rapaz era louco por music" e ficou coulentissimo.Agora as horas não eram para elle tão longas. Einqu_n_loesperava a sede se encher, elle cantava acompanhadopelo seu violão. Sua mãe gostava muilo de ouvil-o cmIodas as suas canções, mas a que mais lhe agradava erauma que elle mesmo compuzera: "Historia triste- dc umiangadeiro".

A's vezes ficava tão cnleado que te esquecia das ho-ras. Um dia cm vão a mãe o esperou.

Eram 7 horas e elle ainda não havia voltado.Talvez fosso vender peixe cm outra parte, pensava

a bôa mãe, já um pouco afflicta, ou esteja esquecido das\joras cantando...

Passaram-se !', 1", meia noite. Amanheceu o dia <•o pescador não apparecia. Apezar de tifrlo a pobre mãemantinha a doce esperança de vêr o filho voltar.

A angustia a tornara meio louca. TpdOf os diasaquella mesma hora dislinguia-se perfeitamente Ba cer-ração da tarda da inverno, mu vulto de mulher, vestidade preto andando pela praia com l esperança de .vêr ofilho querido. Tanto esperou a pobre mãe, exposta aoírlo que adoeceu gravemente.

SENHORAAPRECIE.c examine os mais completos* c luxuosos ligurinosparisienses, os que fazem a moda cm Paris, c

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Cecília sirnti.

concursos r acompanhadai do nome,idade e residência do concorrente eainda do bale que tem o numero 00.

Para este concurso, que será encer»rado no dia -1 do corrente mes deNovembro, daremos como premi]i r sorte, entre as golnçõei certas,doii Und< s livr< - iUnstrad

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AS AVENJURAS DO CHIQUINHO O A gula do Benjamim. N. i)r-

I £Ê ^K ^wU II—' >—^ AJ '¦•«! i

Benfamím era guloso. Quando a cozinheira lazia qualquerbolo, torta ou doce de fôrma, o guloso não se afastava dacozinha para lambiscar as fôrmas ou aproveitar os fragmentos'do petisco, que cahiam sobre a mesa.

Chiquinho reprehendia-o. mas. era tempo perdido, o gulosonão se corregia. Um dia Chiquinho disse a Lili : — Vamos dar"Uma lição ao Benjamim. Mandou comprar farinha dc trigo.ovos. assucar. canella e manteiga e disse a Benjamim...

MWmuf ^ \ 4mW^ _^^_ ^m^^^ ^^ ¦^__________r_^______ . ^3__ V

^^m. t^ __ "™ ..}.i lz- -

...que fosse buscar, em casa do primo Jucá. as fôrmas de mãe-benta. Esse parente morava na Tijuca. Depois que Benjamimsahiu, Chiquinho falou pelo telephone dizendo ao primo qtiücntrctivcssc o portador, dc modo que elle.,

...demorasse duas horas, ao menos. O garoto já havia sahidocorrendo para buscar as fôrmas. Na sua ausência Chiquinho eLili fizeram umas bolas de algodão cm rama. embrulharam nasgcmmas balidas c levaram á frigideira...

:? <yi 'iJI M

,r produzindo belli «onhos pclvilhados com assucar ccanella Collocadcs r.o pr.ito, eram de scdíizir ao ir..Uaào paladar, Qi chegou. Chiquinho c"" • ....

, ...cm vez dc máe-bentas: e o.ícreccu-Íhe alguns bolos.O guloso cc:r,cu os sonhos sem mastigar e ficou entalado. Poz-se a gritar, chamaram a Assistência, que o levou para o ne-

..o tratamento..» [Continua no ; numero).