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22 de setembro de 2010 • ano 1 • Nº 006 XXXI Sipat é realizada junto com o II Seminário de Qualidade de Vida São Luís inaugura nova subestação e comemora 40 anos da Usina Boa Esperança 4 7 Brasília A Subestação São Luís III foi um dos mais esperados empreendimentos para a população maranhense. Até sua entrada em operação, a capi- tal São Luís era atendida, em alta tensão, apenas pela São Luís I, ou seja, o único ponto de entrega para a empresa distribui- dora de energia elétrica na cidade. Existiam apenas dois circuitos de transmissão em alta tensão (230 kV), de 19 km, entre a São Luís II, localizada em Pedrinhas, e a São Luís I, que transmitiam 100 % de toda energia elétrica para atender a capital. No último dia 3 de setembro essa história mudou. Com a entra- da em operação da São Luís III, a capital do Maranhão passou a ter um novo ponto de su- primento, aumentando consideravelmente a confiabilidade na trans- missão de energia. Fo- ram investidos cerca de R$ 50 milhões no em- preendimento. A Subestação foi inaugurada pelo minis- tro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, pelo presidente do Se- nado, José Sarney, pelo presidente da Ele- trobras, José Antonio Muniz Lopes, e pelo diretor-presidente da Eletrobras Eletronorte, Josias Matos de Arau- jo. Também estiveram presentes autoridades e representantes dos go- vernos federal, estadu- al, municipal e do Setor Elétrico. O Ministro de Minas e Energia destacou o Maranhão como um dos estados com maior pre- visão de investimentos do PAC. “Essa Subesta- ção é simbólica e mos- tra que estamos com o modelo do Setor Elé- trico funcionando. Um modelo que estamos expandindo, fazendo com que as regiões do Brasil se desenvolvam, reduzindo cada vez mais as distorções eco- nômicas, sociais e re- gionais no Brasil. Mais uma vez cumprimento a Eletrobras Eletronor- te, e a Eletrobras, por essa bela obra, espe- cialmente pelo papel que ela vai exercer para o Estado do Ma- ranhão, principalmente na sua capital”, disse Zimermann. Boa Esperança Acompanhado da comitiva (foto), o Mi- nistro visitou a casa de comando e ao pá- tio da Subestação São Luís III, seguindo para a Subestação do Saca- vém, onde aconteceu a cerimônia dos 40 anos da chegada da energia ao Maranhão, via Usina Boa Esperança. Josias Matos de Arau- jo, exaltou a importân- cia da Subestação que, segundo ele, traz mais segurança, qualidade e confiabilidade ao siste- ma, elevando a capa- cidade instalada à ca- pital, de 400 MVA para 550 MVA. Josias fez um resgate da história da Empresa no Maranhão e parabenizou os em- pregados da Empresa. Em Sacavém aconte- ceu a solenidade em co- memoração aos 40 anos da chegada da energia Compensador síncrono é modernizado pela primeira vez no Brasil

ano 1 - eletronorte.gov.br · O presidente do Se-nado, José Sarney, foi homenageado com uma placa e destacou a competência de José ... que já foi lei-loada pela Aneel, bem como

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22 de setembro de 2010 • ano 1 • Nº 006

XXXI Sipat é realizada junto com o II Seminário de Qualidade de

Vida

São Luís inaugura nova subestação e comemora 40 anos da Usina Boa Esperança

4 7

Brasília

A Subestação São Luís III foi um dos mais esperados empreendimentos para a população maranhense. Até sua entrada em operação, a capi-tal São Luís era atendida, em alta tensão, apenas pela São Luís I, ou seja, o único ponto de entrega para a empresa distribui-dora de energia elétrica na cidade. Existiam apenas dois circuitos de transmissão em alta tensão (230 kV), de 19 km, entre a São Luís II, localizada em Pedrinhas, e a São Luís I, que transmitiam 100 % de toda energia elétrica para atender a capital.

No último dia 3 de setembro essa história mudou. Com a entra-da em operação da São Luís III, a capital do Maranhão passou a ter um novo ponto de su-primento, aumentando consideravelmente a confiabilidade na trans-missão de energia. Fo-ram investidos cerca de R$ 50 milhões no em-preendimento.

A Subestação foi inaugurada pelo minis-tro de Minas e Energia,

Márcio Zimmermann, pelo presidente do Se-nado, José Sarney, pelo presidente da Ele-trobras, José Antonio Muniz Lopes, e pelo diretor-presidente da Eletrobras Eletronorte, Josias Matos de Arau-jo. Também estiveram presentes autoridades e representantes dos go-vernos federal, estadu-al, municipal e do Setor Elétrico.

O Ministro de Minas e Energia destacou o Maranhão como um dos estados com maior pre-visão de investimentos do PAC. “Essa Subesta-ção é simbólica e mos-tra que estamos com o modelo do Setor Elé-trico funcionando. Um

modelo que estamos expandindo, fazendo com que as regiões do Brasil se desenvolvam, reduzindo cada vez mais as distorções eco-nômicas, sociais e re-gionais no Brasil. Mais uma vez cumprimento a Eletrobras Eletronor-te, e a Eletrobras, por essa bela obra, espe-cialmente pelo papel que ela vai exercer para o Estado do Ma-ranhão, principalmente na sua capital”, disse Zimermann.

Boa EsperançaAcompanhado da

comitiva (foto), o Mi-nistro visitou a casa de comando e ao pá-tio da Subestação São

Luís III, seguindo para a Subestação do Saca-vém, onde aconteceu a cerimônia dos 40 anos da chegada da energia ao Maranhão, via Usina Boa Esperança.

Josias Matos de Arau-jo, exaltou a importân-cia da Subestação que, segundo ele, traz mais segurança, qualidade e confiabilidade ao siste-ma, elevando a capa-cidade instalada à ca-pital, de 400 MVA para 550 MVA. Josias fez um resgate da história da Empresa no Maranhão e parabenizou os em-pregados da Empresa.

Em Sacavém aconte-ceu a solenidade em co-memoração aos 40 anos da chegada da energia

Compensador síncrono é modernizado pela primeira vez no

Brasil

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da Usina Boa Esperan-ça à São Luís do Mara-nhão, em 11 de maio de 1970. O presidente da Eletrobras, José An-tonio Muniz Lopes, ho-menageou todos os que fizeram parte da Cohe-be que, segundo ele, foi uma empresa que mar-cou a história do Setor. “Com a transferência da Chesf para o Nordeste,

as pessoas oriundas da Cohebe deram a estru-tura básica fundamental para a expansão, sendo para mim uma referên-cia. A homenagem que estamos fazendo é sin-gela mas, com o carinho de todos que estão con-tribuindo, estamos aqui relembrando a epopéia de construir Boa Espe-rança”.

O presidente do Se-nado, José Sarney, foi homenageado com uma placa e destacou a competência de José Antonio Muniz: “Herói de Belo Monte, que será sempre lembrado pela imagem que vai ser guardada como símbolo da energia no Brasil - a índia passando o facão no seu rosto - quando

defendia em au-diência pública a construção da Usina".

Novas expan-sões

Com a inau-guração da Su-bestação São Luís III, a dis-tribuidora de energia do Ma-ranhão, Cemar, passou a ter novas possibili-dades de distri-buir a energia em São Luís do

Maranhão. A capaci-dade inicial de atendi-mento na São Luís III é de 150 MVA, o que corresponde a um in-cremento de 37,5% no atendimento pelo sistema da Eletrobras Eletronorte. A localiza-ção da Subestação foi definida com base nos pontos de maior cres-cimento da carga da capital, possibilitando uma melhor distribui-ção no carregamento do sistema elétrico.

Com a conclusão do empreendimento, novas expansões já estão em andamento para atender à capi-tal do Maranhão, entre elas a construção da segunda linha em 230 kV entre as subesta-ções São Luís II e São Luís III, que já foi lei-loada pela Aneel, bem como o seu segundo transformador de 150 MVA.

Telecomunicações aparecem com resultado positivo em balanço

A Superintendência e Telecomunicações fe-chou os primeiros seis meses de 2010 com um faturamento de R$ 7,3 milhões em receitas as-sociadas aos serviços de comunicação multimí-dia, segundo os dados divulgados no final de agosto pela Superinten-dência de Contabilida-de. A área chegará até o final do ano com cer-ca de R$ 20 milhões em vendas. Esse resultado aconteceu em decor-rência das permissões da Anatel, em 2003, e posterior aceitação da Aneel, que propiciaram à Eletrobras Eletronorte

vender seus excedentes de capacidade de con-dução de dados, ima-gens e sons por meio das fibras ópticas dos cabos para-raios das li-nhas de transmissão.

Segundo o superin-tendente Abadá Carlos Magno de Sá (foto), “a telecomunicação é lu-crativa devido ao seu custo de manutenção ser inferior ao da trans-missão de eletricidade. E as operações e as re-ceitas tendem a se agi-gantar, levando-se em conta a expansão dos serviços de banda larga para acesso a internet”.

De acordo com o ge-

rente de Negócios de Telecomunicações, Fla-vio Roberto, para alcan-çar os resultados atuais, a Empresa buscou aten-der as suas demandas de telecomunicações, que são, hoje, da ordem de 40 gigabits. O ex-cedente é vendido, ou seja, alugamos canais de comunicação para as operadoras telefônicas e provedores de Internet, ale de convênios como o projeto NavegaPará. “Fizemos uma estrutu-ra de forma sólida, com tecnologia de ponta em locais onde a operado-ras não vão. E as ou-tras empresas do setor

elétrico também fizeram o mesmo. O nosso dife-rencial que a somos a única da Eletrobras com uma área de negócios em telecomunicação”, afirma.

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322 de setembro de 2010 • ano 1 • Nº 006

XXXI Sipat é realizada junto com o II Seminário de Qualidade de Vida

A XXXI Semana In-terna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – Sipat aconteceu na semana de 30 de agos-to a 3 de setembro, no auditório da Sede, em Brasília. Com a presen-ça do Coral Encantos Eletrobras Eletronorte na abertura, este ano a Sipat, pela primeira vez, foi realizada em conjunto com o II Se-minário de Qualidade de Vida, selando a par-ceria entre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – Cipa e a Gerência de Promoção da Qualidade de Vida, como lembra o presi-dente da Cipa-Sede, Pedro Martins: “Essa parceria está sendo bastante interessante para podermos somar as forças e procurar fa-zer sempre um trabalho melhor”.

Para o representan-te do Diretor-Presidente na solenidade, o chefe de Gabinete, Francis-co Antônio Almendra, a semana possui gran-de relevância para os

empregados: “Os te-mas da programação são muito importantes e estão intimamente li-gados ao interesse da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida de todos nós. Estendendo-se não só ao ambien-te do trabalho, mas ao ambiente da família, ao convívio social”.

Durante a Sipat foi feita uma homenagem à fundadora da Pasto-ral da Criança, Zilda Arns, falecida em janei-ro deste ano, em terre-moto no Haiti, e esco-lhida como patrona do evento. Na ocasião, foi entregue uma placa à coordenadora arquidio-cesana da Pastoral da Criança do Distrito Fe-

deral, Gildete Soares Andrade (foto abaixo), que agradeceu: “A tra-gédia que aconteceu com a Dra. Zilda, no Haiti, só nos fortaleceu para caminharmos em favor da vida”.

O encerramento da XXXI Sipat contou com a participação de uma mesa-redonda sobre os malefícios da depen-dência química na saú-de, com a médica Ma-ria Inês (foto abaixo à direita). Além de muita música nordestina com o grupo de repentistas Zé do Cerrado e Mes-sias Oliveira.

Durante o evento foram montados estan-des das áreas de saúde, segurança e qualidade

de vida. Para o exposi-tor Gilberto de Castro, um dos objetivos da exposição é mostrar e divulgar os trabalhos, como é o caso da bri-gada de incêndio. “Ge-ralmente, as pessoas veem os equipamentos e perguntam para que servem, entendendo um pouco da nossa ro-tina”.

Segurança e saúde Foi extensa a progra-

mação da XXXI Sipat. Os empregados pude-ram assistir à palestra ‘Dia Nacional de Com-bate ao Fumo’, minis-trada pela médica Ana Christina Zappalá, que falou sobre a história

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do fumo e lembrou os malefícios que o cigarro traz para o fumante e para as pessoas que o cercam.

Nos outros dias as palestras trataram de temas como seguran-ça pessoal, acidente no trabalho e saúde, como por exemplo, o diabe-tes, mas com perspec-tivas diferentes. A den-tista Celi Novaes tratou da relação entre as do-enças periodontais e o diabetes (foto acima). A oftalmologista Fabío-la falou sobre as conse-quências que o diabe-tes pode trazer para a visão. Também houve palestra sobre os malefícios que a dependência quí-mica pode trazer à saúde.

Ainda em re-lação ao tema ‘saúde’, foi rea-lizada a V Cam-panha de Doação de Sangue e a III campanha de Doação de Medu-la Óssea (foto à direita), que con-

taram com a colabora-ção de 40 empregados.

Para a assistente social da Gerência de Promoção e Qualidade de Vida, Edith Burle, “o evento ocorre duas ve-zes ao ano justamente para incentivar a doa-ção. Primeiro houve um pré-cadastro, e depois a avaliação do doador para checar se não ti-nha nenhum problema de saúde ou outra res-trição”, explica.

O consultor da Asses-soria de Universalização da Energia, Patrick Pei-xe, afirma que a inicia-tiva é importante para manter o estoque do

Hemocentro de Brasília. “Devido aos grandes acidentes que ocorrem no Brasil, faltam san-gue e doadores. Sou doador há 15 anos e sempre que surge uma oportunidade participo das campanhas”, diz Patrick.

A chefe do setor de captação de doadores do Hemocentro, Verô-nica Cavalcanti, afirma que a importância des-ses eventos é desmisti-ficar, divulgar e aproxi-mar a ideia de doação de sangue. “Diariamente precisamos de 300 do-adores, mas no máximo aparecem 180. Por isso,

há um setor especí-fico no Hemocentro que faz parcerias com ONGs, órgãos públicos, igrejas e escolas para au-mentar o número de doadores”, afirma. Uma dica importan-te: caso haja mais de dez empregados que queiram doar sangue, o Hemocen-tro busca no traba-lho.

Durante a Sipat ocorreu ainda uma oficina do sono (foto abaixo), ministrada pelas fonoaudiólo-gas Fernanda Klein e Michele Villar, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e o rendimento dos

empregados. Segundo Fernanda Klein, uma das principais queixas das pessoas que dormem mal “é o problema do ronco, que futuramente pode acarretar a apnéia do sono. Esse tipo de doença é mais comum nos homens. É impor-tante destacar que para uma melhor qualidade de vida é preciso pra-ticar hábitos saudáveis como uma boa alimen-tação, prática de exer-cícios físicos, dormir em ambientes silenciosos. Isso proporciona uma melhora no rendimen-to”, explica.

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522 de setembro de 2010 • ano 1 • Nº 006

Implantação do OSHAS garante mais saúde e segurança para o empregado

Ocorreu entre os dias 23 e 27 de agosto úl-timo, a primeira etapa para a implantação da norma OSHAS 18001 na Sede da Eletrobras Eletronorte. Na ocasião, consultoras da SQS Consultores Associados visitaram as instalações da Empresa para verifi-car quais requisitos de gestão de segurança e saúde ocupacional já es-tavam sendo postos em prática. A OHSAS 18001 é uma especificação de auditoria internacional-mente reconhecida para sistemas de gestão de saúde ocupacional e se-gurança.

De acordo com o re-latório obtido após a análise diagnóstico ini-cial, a Eletrobras Eletro-norte tem 46,65% dos requisitos exigidos pelo OSHAS 18001 em fun-cionamento. O valor foi encontrado por meio de média feita a partir de vistorias na Sede e nas

regionais de Belém, Tucuruí, Amapá e São Luís. O índice foi con-siderado alto, mas, para o técnico em se-gurança do trabalho, Sérgio de Oliveira, ainda há muito pela frente: “Isso significa que já fazemos segu-rança do trabalho. Em alguns pontos melhor, em outros pior, mas ainda há muito a ser feito”.

Surpresa O alto número de re-

quisitos atendidos sur-preendeu as consulto-ras, pois grande parte das empresas analisa-das atende entre 10% e 20% das exigências. “Já temos muitas coi-sas devido aos outros programas de gestão que são utilizados”, co-menta a engenheira em segurança do trabalho, Adriana Saraiva, ao lembrar que a Empresa

já aplica programas que visam à segurança e o bem-estar do empre-gado, como o TPM e a ISO.

Para o engenheiro em medicina do traba-lho, Adão Guimarães, a implantação do OSHAS é benéfica aos empre-gados e à Empresa: “Essa medida coloca o ser humano, o traba-lhador, como o maior foco. Mas, obviamente, ao evitar o adoecimen-to no trabalho, também conseguimos trazer lu-cro para a Empresa”.

Na primeira quinze-na do mês de outubro, será feita uma apresen-tação do OSHAS 18001 à Diretoria da Eletro-bras Eletronorte, para que ela entenda como funciona o sistema e possa apoiar a iniciati-va. A medida será im-plantada em todas as empresas Eletrobras, mas a Eletronorte está sendo uma das pio-neiras. Estima-se que o tempo gasto entre a implantação e funcio-namento total do siste-ma seja de três anos.

Eletrobras Eletronorte amplia em 33% aoferta de energia em subestações de Porto Velho

Com o aumento con-siderável da população na capital rondoniense, a Eletrobras Eletronorte colocou em operação o terceiro transformador de 69 kV da Subesta-ção Porto Velho (foto). O empreendimento vai possibilitar maior flexi-bilidade no fornecimen-to de energia elétrica na região. O novo transfor-mador tem potência de 26 MVA e capacidade para atender 35 mil con-sumidores, o equivalen-te a 8.600 domicílios, o

que eleva a capacida-de total da subestação para atendimento a 105 mil consumidores, ou 25 mil residências, prin-cipalmente nos bairros da zona leste de Porto Velho.

De acordo com o ge-rente da Regional de Transmissão de Ron-dônia e Acre, Edgard Temporim Filho, “a su-bestação aumentou a oferta de energia em 33%. Trabalhamos vá-rios meses para con-cluir a ampliação dessa

subestação, um bene-fício grandioso para a população local”.

No distrito de Abu-nã, também entrou em ope-ração um s e g u n d o autotrans-f o r m a d o r de 230/138 kV. O equi-p a m e n t o tem potên-cia de 55 MVA e ca-p a c i d a d e para aten-

O alto número de requisitos atendidos surpreendeu as consultoras

der a toda a população do município de Gua-jará-Mirim, que conta com aproximadamente 43 mil habitantes.

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6 22 de setembro de 2010 • ano 1 • Nº 006

Nos dias 1 e 2 de setembro aconteceu a 2ª Reunião do Con-selho Deliberativo do Grupo Coordenador de Gestão Estratégica da Diretoria de Produção e Comercialização, na Sede da Eletrobras Ele-tronorte. O principal objetivo das reuniões foi abordar os assuntos de natureza estratégica e de avaliação da ges-tão, além da discussão e monitoramento das questões pendentes.

Para o diretor de Produção e Comercia-lização, Wady Charo-ne (na foto, ao lado do diretor-presidente, Jo-sias Araujo), “a reunião é gerenciada para me-

As regionais de Transmissão de Ron-dônia e Acre, e do To-cantins também estão aprovadas para a au-ditoria final do Prêmio de Comprometimento Consistência em TPM. A notícia foi dada ao fi-nal da pré-auditoria re-alizada pelos professo-res do Japan Institute

lhorar a estratégia e o direcionamen-to da Empresa. Discutimos o re-sultado e eficiên-cia operacional de perdas e ganhos nas ações pre-ventivas. Vemos a qualidade do pro-duto e o processo de produção. Para se ter uma ideia, a Empresa era a pior nesse seg-mento, e hoje é a segunda colocada, segundo a avalia-ção da Aneel”, ressalta.

A gerente de asses-soria da coordenação de Controle e Gestão, Odete Rodrigues Mon-teiro, explica que “as

apresentações são fei-tas pelos gerentes dos órgãos, do sistema de gestão da qualidade, do cronograma de de-senvolvimento e dos in-dicadores preventivos,

de disponibilidade, de custos e perdas, en-tre outros processos. Esse tema busca ava-liar a melhoria na pre-venção e eliminação de perdas e custos”.

Gestão estratégica: Conselho Deliberativo discute a eficiência operacional

Regionais de Rondônia-Acre e Tocantins também estão aprovadas

para última etapa do Prêmio Consistência em TPMof Plant Maintenance – JIPM, Katsumasa Saito e Tokutaro Suzuki, que elogiaram o desempe-nho das unidades e fi-zeram poucas recomen-dações para auditoria final, que deve aconte-cer até o final deste ano.

De acordo com o ge-rente Regional de Ron-dônia e Acre, Edgard

Temporim Filho, “foi necessá-rio que a equipe se em-p e n h a s -se muito para o desenvol-v i m e n t o das ati-v i d a d e s

relativas ao TPM, pois foi preci-so dedica-ção dobrada para aten-der a tempo os requisi-tos solicita-dos na me-t odo log ia . O resulta-do é fruto do empe-nho e dedicação de cada profissional que acompanhou as ativi-dades da metodologia”.

O gerente Regio-nal do Tocantins, Car-los Humberto Souza e Silva, agradeceu aos professores pelos en-sinamentos repassa-dos na pré-auditoria e aos empregados que

se empenham diaria-mente na metodologia. “A aprovação ocorreu principalmente pelos coordenadores de pi-lares, secretaria do TPM e responsáveis pelas apresentações dos casos de melhoria. Destacamos ainda o trabalho desenvolvido pela equipe de apoio do evento”, ressaltou.Auditoria na Regional de Rondonia - Acre destacou

dedicação dos profissionais

Regional do Tocantins frisou trabalho dos auditores

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722 de setembro de 2010 • ano 1 • Nº 006

Compensador síncrono é modernizadopela primeira vez no Brasil

Eletrobras Eletronorte capacita professores de Ariquemes em curso do Procel Educação

A Eletrobras Eletro-norte entregou ao ope-rador do sistema inter-ligado o compensador síncrono de 150 MVAR, da Divisão de Transmis-são de Vila do Conde (PA), já modernizado em seus sistemas de instrumentação, pro-teção, controle e regu-lação/excitação. Esse trabalho acontece pela primeira vez no Brasil, sendo muito agregador para as equipes de en-genharia e manutenção

Cerca de 60 profes-sores de 23 escolas no município de Ariquemes (RO), participaram de dois dias de um curso de reciclagem sobre o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica - Procel Educa-ção (foto).

O projeto é desen-volvido pela Eletrobras Eletronorte por meio do Programa de Eficiência Energética - PEEE e tem como objetivo cons-cientizar a população de como utilizar melhor a energia elétrica, seja em domicílios ou pré-dios públicos.

Solicitado pela pre-feitura, por meio da Se-cretaria de Educação,

da Empresa. “A modernização do

compensador síncrono vem para estabilizar o sistema, pois ocorre a substituição dos com-pensadores analógicos pelos digitais”, explica o técnico de manutenção eletrônica, da Gerência da Manutenção de Sis-temas Eletroeletrônicos, Washington Luiz Costa, que acrescenta a in-formação de que esses compensadores já ope-ram há 30 anos.

O traba-lho envolveu a integração de três for-necedores distintos e com cultu-ras técnicas diferentes, incluindo a equipe de

manutenção da própria Eletrobras Eletronorte, que realizou a manu-tenção decenal da má-quina, com a retirada, inclusive, do rotor, que pesa cerca de 103 to-neladas, para inspeção (foto). A troca do rotor e a modernização do compensador também já haviam ocorrido na Divisão de Transmissão de Marabá, no final de 2009.

SeminárioTransmitir energia

de forma econômica e com o menor impacto ao meio ambiente são as principais razões que têm motivado a utiliza-ção a as inovações tec-nológicas do Sistema de Corrente Contínua de Alta Tensão (High Voltage Direct Current

– HVDC). A utilização desse sistema em em-preendimentos e as novas tecnologias na área foram o assunto do I Seminário sobre Tecnologia em Corrente Contínua, realizado em Belém (PA).

O evento, voltado para empregados da Eletrobras Eletronorte, pesquisadores e estu-dantes da área de en-genharia elétrica, foi promovido e realizado no Centro de Tecnologia da Eletrobras Eletronor-te, como uma ação do Grupo Técnico de Cor-rente Contínua, que tem como principal objetivo a promoção de estudo e treinamento dos pro-fissionais da Empresa sobre o que há de mais inovador no sistema de corrente contínua.

o curso foi ministrado por profissionais que realizaram palestras, dinâmicas e atividades pedagógicas para os educadores.

"Os professores são os nossos multiplica-dores nesse projeto. As ações e metas do Pro-cel são alcançadas de forma surpreendente", disse a coordenadora do Programa na Ele-trobras Eletronorte, Marina de Freitas, que estava acom-panhada do coorde-nador local, Orlando Francisco Souza e do engenheiro Fernando Bastos.

Para Cleide Coim-bra, da Secretaria de

Educação de Arique-mes, "esse curso vai colaborar ainda mais com as atividades que já desenvolvemos no município sobre o tema que é tão importante em nosso dia a dia".

Na ocasião foram entregues para as es-colas kits pedagógicos

com:livros, jogos e ál-buns em DVD.

Em três anos de Pro-cel Educação em Ari-quemes, 7.600 alunos já foram beneficiados e 106 professores capaci-tados, de escolas urba-nas e rurais. O municí-pio já economizou nesse período R$ 1 milhão.

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822 de setembro de 2010 • ano 1 • Nº 006

Contra a exploração, pela igualdadeA Eletrobras Eletro-

norte firmou, no últi-mo dia 23 de agosto, acordo para combater a exploração sexual de crianças e adolescen-tes. A iniciativa, pro-posta pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Repúbli-ca e pela organização não-governamenta l Terra dos Homens, é inédita no país e contou com o apoio de outras 23 empresas e funda-ções brasileiras.

O compromisso pre-vê que as companhias tenham ações concre-tas para sensibilizar empregados, clientes e fornecedores sobre a exploração de crianças e adolescentes. O pac-to também sugere que elas estabeleçam cláu-sulas em seus contratos explicitando a rejeição a esse tipo de crime. O acordo foi firmado na Federação das Indús-trias do Rio de Janeiro - Firjan e reuniu cerca de 200 pessoas, entre empresários, gestores

públicos e inte-ressados.

UnifemOutra iniciati-

va da Eletrobras Eletronorte que se volta para os direitos huma-nos é a adoção de medidas que garantam a equi-dade de gênero. O diretor de Pro-dução e Comer-cialização, Wady Charone, assi-nou a Adesão aos Princípios de Empoderamento das Mulheres junto ao Fun-do de Desenvolvimen-to das Nações Unidas para a Mulher - Uni-fem.

O tratado, que tam-bém foi elaborado pelo Pacto Global das Na-ções Unidas, estabele-ce sete passos a serem adotados por empresas e outros setores e for-necem um conjunto de considerações essen-ciais para a promoção

da igualdade de gênero no ambiente de traba-lho, no mercado e na comunidade. Funda-mentados em práticas empresariais da vida real, os princípios au-xiliam as companhias a adequar políticas e práticas já existentes, ou estabelecer outras novas e necessárias.

OficinaTambém no mês

de agosto, a Eletro-bras Eletronor-te participou da segunda oficina do programa pró-equ idade de gênero, pro-movida pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, com apoio da Or-ganização In-ternacional do Trabalho - OIT

e do Unifem (foto aci-ma).

A Empresa contri-buiu com duas pales-tras: ‘A equidade de gênero e raça e o di-reito trabalhista’, mi-nistrada pelo gerente de Direitos Trabalhis-tas, Eli Pinto de Melo Junior e ‘Gênero e Mercado de Trabalho’, apresentada pela coor-denadora do Comitê de Gênero, Gleide Brito.

Para Gleide, “parti-cipar da oficina é uma oportunidade para es-tarmos reproduzindo todo o aprendizado que tivemos nesses anos de existência do Comitê. Além disso, vamos absorver no-vas experiências de empresas que tam-bém estão desenvol-vendo planos de ação semelhantes aos nos-sos, que têm práticas iguais ou mais aprimo-radas que aquelas por nós desenvolvidas”.