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1 RP Alternativo Editorial por Éllida Guedes o Ano 11 - nº 21- Maio/Agosto 2003 Publicação semestral da disciplina Redação em Relações Públicas II Curso de Comunicação Social da UFMA Habilitação Relações Públicas Professora-orientadora Éllida Neiva Guedes Conrerp 236 7ª Região Redação Danielle Araújo, Gabriela Buonocore, Lourdiane Sousa, Luana Martins, Marcelo Gonsioroski Editoração Eletrônica RGB web&design Impressão Imprensa Universitária Tiragem 600 exemplares (Dist. Gratuita) Endereço Laboratório de Relações Públicas Centro de Ciências Sociais Sala 302-E Campus do Bacanga São Luís - MA CEP 65.080-040 Fone 0 - XX - 98 - 217 8431 E-mail [email protected] desafio desta edição foi produzi-la com um número tão reduzido de alunos: cinco. Ficamos assustados, achando que íamos enlouquecer, com uma sobrecarga de textos e mais textos. Mas deu tudo certo. Eles se esforçaram e, apesar das dificuldades, honraram a história da disciplina Redação em Relações Públicas II. Neste número, a comunidade de Relações Públicas do Maranhão, através de um artigo da profa. Adeilce Azevedo, presidente da ABRP-MA, presta sua homenagem ao professor Cândido Teobaldo de Souza Andrade, que nos deixou no último dia 7 de agosto. Pioneiro das Relações Públicas e autor de inúmeros livros, o prof. Teobaldo foi o mestre de muitos dos atuais estudiosos da área. Vamos falar, também, de empreendedorismo, e- business, congressos, turismo, meio ambiente, marketing, internet , tudo sob a ótica das relações públicas. Além das resenhas das monografias e de um livro que revela a necessidade de estarmos antenados com as modernas tecnologias, novos vocábulos no Afinal o que é... e novidades no Look-in. Temos também a entrevista com Daniela Laulleta Pereira, ex- aluna da disciplina e ex-colaboradora da RP- Alternativo, que alçou vôos para além do Maranhão. Parabéns a todos os alunos que se empenharam na produção desta edição e nossos agradecimentos aos nossos eternos colaboradores Gustavo Santana, Rose Barbosa e Bruno Silvestre, pela editoração eletrônica de mais esta edição, e aos anunciantes que viabilizaram esta publicação. Boa leitura! UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Reitor em exercício José Américo da Costa Barroqueiro Diretor do Centro de Ciências Sociais Lucinete Marques Chefe do Departamento de Comunicação Social Gisele Marques Carvalho Coordenador do Curso de Comunicação Social James Maxuell Araújo

Ano 11 - nº 21- Maio/Agosto 2003 Publicação semestral da ... · Chefe do Departamento de Comunicação Social Gisele Marques Carvalho Coordenador do Curso de Comunicação Social

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1RP Alternativo

Editorialpor Éllida Guedes

o

Ano 11 - nº 21- Maio/Agosto 2003

Publicação semestral da disciplinaRedação em Relações Públicas II

Curso de Comunicação Social da UFMAHabilitação Relações Públicas

Professora-orientadoraÉllida Neiva GuedesConrerp 236 7ª Região

RedaçãoDanielle Araújo, Gabriela Buonocore,Lourdiane Sousa, Luana Martins,Marcelo Gonsioroski

Editoração EletrônicaRGB web&design

ImpressãoImprensa Universitária

Tiragem600 exemplares (Dist. Gratuita)

EndereçoLaboratório de Relações PúblicasCentro de Ciências SociaisSala 302-ECampus do BacangaSão Luís - MA CEP 65.080-040

Fone0 - XX - 98 - 217 8431

[email protected]

desafio desta edição foi produzi-lacom um número tão reduzido dealunos: cinco. Ficamos assustados,achando que íamos enlouquecer,com uma sobrecarga de textos emais textos. Mas deu tudo certo.

Eles se esforçaram e, apesar das dificuldades,honraram a história da disciplina Redação em

Relações Públicas II.

Neste número, a comunidade de Relações Públicasdo Maranhão, através de um artigo da profa. Adeilce

Azevedo, presidente da ABRP-MA, presta suahomenagem ao professor Cândido Teobaldo de Souza

Andrade, que nos deixou no último dia 7 de agosto.Pioneiro das Relações Públicas e autor de inúmeros

livros, o prof. Teobaldo foi o mestre de muitos dosatuais estudiosos da área.

Vamos falar, também, de empreendedorismo, e-business, congressos, turismo, meio ambiente,

marketing, internet , tudo sob a ótica das relaçõespúblicas. Além das resenhas das monografias e de umlivro que revela a necessidade de estarmos antenados

com as modernas tecnologias, novos vocábulos noAfinal o que é... e novidades no Look-in. Temos

também a entrevista com Daniela Laulleta Pereira,ex- aluna da disciplina e ex-colaboradora da RP-

Alternativo, que alçou vôos para além do Maranhão.

Parabéns a todos os alunos que se empenharam naprodução desta edição e nossos agradecimentos aos

nossos eternos colaboradores Gustavo Santana, RoseBarbosa e Bruno Silvestre, pela editoração eletrônica

de mais esta edição, e aos anunciantes queviabilizaram esta publicação.

Boa leitura!

UNIVERSIDADE FEDERALDO MARANHÃO

Reitor em exercícioJosé Américo da Costa Barroqueiro

Diretor do Centrode Ciências SociaisLucinete Marques

Chefe do Departamento deComunicação SocialGisele Marques Carvalho

Coordenador do Curso deComunicação SocialJames Maxuell Araújo

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comunicadoresO mercado precisa de

Entrevistapor Luana Martins

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omunicadora desucesso! Assim éDaniela Laulleta,28 anos, formadapela UniversidadeFederal do Mara-

nhão em Relações Públicas eJornalismo – 1996 e 2000-respectivamente.

Especializada em Comu-nicação Organizacional pelaUFMA, Daniela está sempreem busca de novos conheci-mentos. Hoje, atua em umadas maiores organizaçõesbrasileiras, a PETROBRAS,onde desenvolve um projetocomunicacional através daempresa Lide Soluções Inte-gradas em Comunicações.Por conta dessa nova experi-ência, mudou-se para Recife.

Nesta entrevista, Danielacompartilha suas expecta-tivas, dificuldades e conquis-tas no concorrido mundo dacomunicação.

Quais suas principaisexperiências profissionais?

Assessoria de Comunica-ção; consultoria de Marke-ting; organização e produçãode eventos e magistério (2anos no curso de RRPP da

CUFMA). Apesar de ser jorna-lista, nunca atuei em veículos.Hoje, atuo como comunica-dora (nem Relações Públicasnem Jornalista e tudo ao mes-mo tempo!!!!), operacionali-zando um Plano de Comuni-cação de Convivência e Co-Responsabilidade com asComunidades do Entorno dasFaixas de Dutos, para a Petro-bras/Transpetro.

Para você, quais os prin-cipais benefícios advindosda especialização?

Todo profissional precisaestar sempre estudando. Épreciso terminar a graduaçãoe manter contato com as novi-dades e tendências da suaárea de estudo e de atuaçãoprofissional. Vejo a especiali-zação como uma das formaspossíveis desse tipo de conti-nuidade. Outro fator impor-tante é que você tem a opor-tunidade de conhecer pesso-as de outras áreas e trocar ex-periências. Mantenho ótimasamizades, que me engrande-cem também como profissi-onal, feitas durante a especi-alização.

Como você tem visto omercado de trabalho ?

O mercado não está fácilpara ninguém em lugar ne-nhum. Não sou pessimista,mas é a realidade do país e domundo. Não é impossível con-seguir um bom trabalho, massão poucas as oportunidades.Conheço ótimos profissio-nais (de várias áreas) que es-tão sem trabalho ou atuandoem áreas completamente di-ferente da sua formação.

E a aceitação do profis-sional de Relações Públi-cas?

A área de Comunicação,especificamente a de Rela-ções Públicas, é muito amplae “permite” a entrada de ou-tros profissionais. Acreditoque existe maior aceitaçãoquando o profissional se colo-ca como um comunicador,independente da habilitação.Contudo, ele deve estar pre-parado para isso. Não adiantavocê tentar desenvolver fun-ções de publicitário se nãotem a menor formação paraisso.

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A universidade preparapara o mercado de traba-lho?

Em parte. Mas você só vaiestar preparado depois queentrar na dança e achar oritmo. Nada como a própriadinâmica do mercado paralhe ensinar a superar todos osdesafios. Claro que a base teó-rica e prática (embora peque-na, na maioria das vezes) ad-quirida na universidade é fun-damental para você sobrevi-ver num mercado cada vezmais competitivo.

“Acredito que existe maioraceitação quando o profissionalse coloca como um comunicador,independente da habilitação”

É importante haver prá-tica na Universidade?

É muito importante, embo-ra a prática da/na universi-dade se distancie do que é aprática do profissional no dia-a-dia do mercado.

Como está sendo traba-lhar na PETROBRAS?

Desenvolvo um projetoespecífico de Comunicação deConvivência elaborado para aTranspetro, que é uma subsi-diária da Petrobras. É um tra-

balho grandioso que recen-temente ganhou o prêmioTop Social da ADVB (Asso-ciação dos Dirigentes deVendas do Brasil). É maravi-lhoso participar de um pro-jeto reconhecido nacional-mente e desenvolver seuspotenciais numa grandeempresa. É importante res-saltar que trabalho na Pe-trobras/Transpetro, mas soufuncionária da Lide Solu-ções Integradas em Comun-icação (www.lide.com.br) -uma grande empresa especi-ficamente da área de comu-nicação, da qual tenho muitoorgulho de fazer parte.

O que um profissionalde Comunicação precisapara conquistar seu espa-ço no mercado de traba-lho, hoje?

O mercado é muito dinâ-mico. A cada momento exi-ge novas posturas e conhe-cimentos do profissional. Aconquista de um espaço de-pende do momento de cadaprofissional. De repente, oque você tem hoje, amanhãnão mais lhe satisfaz e vocêvai em busca de outro lugarao sol. Atualmente, porexemplo, preciso entender depetróleo, gás natural e umasérie de outras coisas, apesarde ter sido contratada comocomunicadora e não meenvolver em assuntostécnicos e operacionais. Di-ria que, hoje em dia, a flexi-bilidade e a capacidade deadaptação a novas situaçõesé fundamental. Enfim, acon-selho olhar para os lados...

Foto: Meireles JuniorFoto: Meireles JuniorFoto: Meireles JuniorFoto: Meireles JuniorFoto: Meireles Junior

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?????Afinal,o que é

por Gabriela Buonocore por Luana Martins

BroadcastingOriginalmente, significa radiodifusão. Ho-je, refere-se à transmissão de informações(rádio ou tv) para uma comunidade atravésde antenas.

DolbyÉ um sistema de gravação e decodificaçãode fitas magnéticas que trata o sinal sonoroantes da gravação, gravando os sons fracosno mesmo nível dos fortes e reduzindo oruído na reprodução do som (contanto quenela se utilizem gravadores tambémequipados com o sistema dolby).

MultimídiaUm conjunto de ações ou recursos audio-visuais que podem ser usados juntos ouseparadamente. Com os recursos (som,imagem, textos e gráficos) combinadosdentro de um software, tornou-se umaferramenta de comunicação e marketingcada vez mais utilizada.

PilotoEm propaganda, amostra de textos de umacampanha que serão analisados pelo cliente.Em rádio e TV, um primeiro programa,ainda em forma de roteiro ou já gravado,que se torna amostra de uma série a serrealizada. Ainda em tv, o termo se refere auma pequena luz vermelha localizada acimade uma câmera, que acesa indica que aimagem captada está sendo utilizada noprograma.

Tira contínuaRecurso publicitário que simula a aparênciade uma história em quadrinhos e conta umahistória completa com fins publicitários,divulgando um produto, um serviço, umainstituição, um candidato a um cargopolítico etc.

ERECOMEste ano o V Encontro Regional de Comunicação será realizadoem São Luís, na UFMA. Durante cinco dias, de 8 a 12 de outubro,será discutido o tema “Direito à comunicação: todo mundo tem?”.Aproveite e não deixe de participar !!

NOVO DIRETORDepois de cinco anos sob a direção da professora Éllida Guedes,a Rádio Universidade FM, desde o dia 2 de julho, tem um novodiretor, o professor de radialismo José Arnold da Serra CostaFilho. Boa sorte e sucesso!!!

NOVOS PROFESSORESO quadro docente do nosso curso foi reforçado com o ingressodos professores Orlando da Costa Gonçalves Júnior e FrancineteLouseiro de Almeida, aprovados na última seleção para professorsubstituto, habilitação relações públicas. Orlando é especialistaem Gestão da Comunicação e Francinete em Comunicação Orga-nizacional. Sejam bem-vindos!

APROVAÇÃO EM CONCURSOO setor de relações públicas do Centro de Lançamento deAlcântara (CLA), a partir de janeiro de 2004, estará sob ocomando da rp Simone do Nascimento Silva, aprovada emconcurso para tenente com especialidade em rp da Aeronáutica,em primeiro lugar, dentre concorrentes de todo o Brasil. Simone,que coordenou o Núcleo de RRPP da Rádio Universidade FMpor quase 5 anos, fará um treinamento de três meses em BeloHorizonte, para, em seguida, assumir o novo cargo. Parabéns!

RELAÇÕES PÚBLICAS NA 106,9 FMQuem está substituindo Simone no núcleo de RRPP da RádioUniversidade é Andréa Melo, graduada na turma do últimosemestre do Curso de Comunicação Social – habilitação relaçõespúblicas da UFMA. Andréa já havia sido estagiária na emissorae deixa a Multitexto para assumir o novo desafio. Sucesso!

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃOTeve início em agosto e estende-se até abril de 2004 o curso deespecialização em Jornalismo Cultural, promovido peloDepartamento de Comunicação Social da UFMA.O curso, coordenado pela profa. Estér Marques, está sendorealizado em módulos e conta com professores doutores de váriasuniversidades do Brasil e do exterior.

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Tecnologia Ipor Danielle Araújo

Sites de Relações Públicasum caminho para

a pesquisa

om o advento das no-vas tecnologias e asexigências do mundo

globalizado, tornou-se cadavez mais essencial o uso edomínio da Internet. O atualmercado de trabalho exigeatualização e adaptação aessa nova ferramenta que,num futuro bem próximo,terá a mesma representati-vidade e importância dotelefone nos dias de hoje.

A área de relações públi-cas encontra-se muito bemassessorada por sites queprocuram concentrar o me-lhor que há em matéria de pu-blicações, relatos de casos,documentos, entre outrasinformações.

O Portal de RelaçõesPúblicas e Transmarketing éo principal site brasileirorepresentante dessa área,pois traz um vasto conteúdoe permite o acesso a qualquerhomepage que fale da profis-são e de seus profissionais.Nele estão disponibilizadosrecursos como bibliotecavirtual, projetos acadêmicos,agenda, guia brasileiro derelações públicas, informa-ções sobre o prêmio OpiniãoPública e lançamento de li-

vros (alguns deles podem sercomprados através do pró-prio portal). Iniciado em1999, esse portal foi criado eé organizado pelo Prof. Dr.Waldyr Gutierrez Fortes, pro-fissional e autor bem concei-tuado de relações públicas.Também inseridas na redeestão páginas pessoais e insti-tucionais (nacionais e inter-nacionais) que têm por objeti-vo proporcionar maior divul-gação da profissão, registrarinformações e promoverdebates sobre assuntos perti-nentes ao mercado de rela-ções públicas.

Algumas empresas e escri-tórios de relações públicas jáse adaptaram a essa novatendência e apresentam pági-nas na Internet que mostramsuas filosofias, objetivos e aimportância da contrataçãode um profissional dessa área

para as organizações.Dentre as universidades

que já instalaram suas home-pages, algumas disponibili-zam espaços para a divulga-ção dos seus cursos de rela-ções públicas (ver box). Nelessão publicados artigos dealunos e professores, assimcomo relatos de experiênciascom empresas juniores nessaárea, o que acaba sendo umgrande incentivador para apropagação desses tipos deorganização e, também, daprofissão.

Os sites de relações pú-blicas têm proporcionadomaior divulgação da profis-são, oferecendo informaçõespara que a compreensão sejafeita da melhor forma possí-vel. E se você deseja ficar sa-bendo de todas as novidadesda área, aproveite esses ende-reços e boa navegação!

PPPPPortal de Rortal de Rortal de Rortal de Rortal de Relações Públicas e Telações Públicas e Telações Públicas e Telações Públicas e Telações Públicas e Transmarketingransmarketingransmarketingransmarketingransmarketing – www.portal–rp.com.brAção ComunicativaAção ComunicativaAção ComunicativaAção ComunicativaAção Comunicativa – www.acaocomunicativa.pro.brComuniqueComuniqueComuniqueComuniqueComunique-----sesesesese – www.comunique-se.com.brEquipe 10 RP UCSALEquipe 10 RP UCSALEquipe 10 RP UCSALEquipe 10 RP UCSALEquipe 10 RP UCSAL – www.equipe10rpucsal.hpg.ig.com.brMundo das RMundo das RMundo das RMundo das RMundo das Relações Públicaselações Públicaselações Públicaselações Públicaselações Públicas – www.via-rs.com.br/mundo-rpLLLLLaboratório de Raboratório de Raboratório de Raboratório de Raboratório de Relações Públicas da UFMGelações Públicas da UFMGelações Públicas da UFMGelações Públicas da UFMGelações Públicas da UFMG – www.fafich.ufmg.br/~larpSindicato dos PSindicato dos PSindicato dos PSindicato dos PSindicato dos Profissionais Liberais de RRPProfissionais Liberais de RRPProfissionais Liberais de RRPProfissionais Liberais de RRPProfissionais Liberais de RRPP – www.sinprorp.org.brConselho RConselho RConselho RConselho RConselho Regional de Pegional de Pegional de Pegional de Pegional de Profissionais de RRPP/SProfissionais de RRPP/SProfissionais de RRPP/SProfissionais de RRPP/SProfissionais de RRPP/SP – www.conrerp-sp.org.brABERJE ABERJE ABERJE ABERJE ABERJE – www.aberje.com.brABRPABRPABRPABRPABRP-MA -MA -MA -MA -MA – www. abrpma.hpg.ig.com.brIntercom Intercom Intercom Intercom Intercom – www.intercom.org.br

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RRRRRelações Públicas no elações Públicas no elações Públicas no elações Públicas no elações Públicas no TTTTTurismourismourismourismourismo

os últimos anos, oturismo mundial temse expandido de ma-

neira extremamente veloz egerado novas oportunidadesde negócios por todo o globoterrestre. O Brasil, dispondode um grande potencial a serexplorado, vem seguindo essatendência e feito do turismouma das principais fontes derenda da economia nacional.

Tal expansão turísticatrouxe um conseqüente de-senvolvimento da rede hote-leira nacional e ainda fez comque novas redes interna-cionais enxergassem no paísuma excelente oportunidadede crescimento de seus lu-cros e se instalassem comuma freqüência que aumentaa cada dia. Com isto, as dis-putas nesse setor têm seacirrado e as empresas quenão procurarem evoluir ebuscar um diferencial frenteà concorrência serão rapida-mente dissolvidas.

O uso de ações estratégicasde Relações Públicas naabertura de canais de comuni-cação pode vir a ser este “algomais” procurado pelas em-presas para a conquista denovos clientes e fidelizaçãodos atuais.

A hotelaria é uma dasinúmeras áreas em que oprofissional de RelaçõesPúblicas pode atuar comsucesso, podendo tambémexpandir a parceria com oTurismo.

Assim como as agências deviagem, outro campo em po-

tencial, os hotéis vendem umproduto intangível (des-canso, prazer, lazer, diversão,a visão de belas paisagens). Aconfiança, a credibilidade e apersuasão são elementosdecisivos no momento dacompra. Não cumprir umitem de uma promessa é, nomínimo, frustrar sonhos,expectativas e isto significaprejuízo para ambas as par-tes. O indivíduo sente-se alta-mente lesado e enganado:poderá exigir seus direitos najustiça, não falará bem daempresa para ninguém, faráuma antipublicidade e jamaisirá voltar. O mais grave é queeste tipo de situação compro-mete a seriedade da indústriaturística inteira (das opera-doras, agências, transporta-doras, hotéis). Ética e muitobom senso cooperam paramanter a reputação da empre-sa turística.

Por isso é tão importanteque seja dada especial aten-ção à qualidade e preserva-ção desse produto turístico,que é o elemento chave parao sucesso do turismo de umalocalidade.

O turismo tende a benefi-ciar toda a coletividade, se seconsiderar o estímulo dadopor ele ao crescimento decertas regiões através de suasatividades. Esses estímulosse reproduzem em outrosnegócios, que movimentam aeconomia, aumentam o fatu-ramento de diversos setorese, conseqüentemente, a arre-cadação fiscal; e nas oportu-

nidades de emprego, quecrescem de forma tanto dire-ta (hotéis, pousadas, colôniasde férias etc.) quanto indire-ta. Para cada emprego direto,o turismo gera de quatro acinco indiretos.

Ao necessitar de mão deobra intensiva e contribuirpara a resolução do grandeproblema da nossa sociedadeque é o desemprego, tem-seo turismo como aliado dequalquer plano de desenvol-vimento das cidades. É notó-ria também a contribuição doturismo no progresso socio-cultural das comunidadeslocais, graças ao intercâmbiode idéias, costumes e estilosde vida que ele proporciona.Há também a ampliação dosinvestimentos voltados para aconservação de áreas natu-rais e bens culturais e aindao estímulo à comercializaçãode produtos locais.

Logo, a presença do profis-sional de Relações Públicasno setor turístico é de grandeimportância ao planejar eestruturar as melhores ma-neiras de aumentar e manteros diversos perfis de turistas,já que ele vende seus serviçosdiretamente ao público. Esseprofissional preenche osrequisitos fundamentais naarte da comunicação, poden-do ser responsável pela ela-boração de estratégias de co-municação interna e externa,com total tranqüilidade, paraque a empresa construa umconceito de prestígio junto àopinião pública.

Mercado de Trabalho Ipor Lourdiane Sousa

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ultrapassando fronteirasterritoriais e resistências

Tecnologia IIpor Marcelo Gonsioroski

comércio eletrônicoestá mudando a

maneira das empresasrealizarem seus negócios.Ele não atinge somenteaquelas que são detentorasde alta tecnologia ou atuamdiretamente no campo dainformática. Igualmente,afeta pequenas empresase indivíduos, como usuá-rios finais. O e-businessrepresenta uma nova prá-tica empresarial capaz deeliminar distâncias etransformar o mundo emcomprador e concorrenteao mesmo tempo. A utili-zação dessa ferramentagera uma incrível reduçãodo tempo na realização de

negócios, concebendo,também, um passo impor-tante rumo à completainteratividade entre inter-locutores, por via da inter-net.

Essa nova tendênciaproporciona uma signifi-cativa redução de custosoperacionais, porque mini-miza a necessidade degrandes espaços físicos epressupõe uma forte logís-tica com fornecedores paraalcançar uma distribuiçãoeficiente. Uma outra ca-racterística marcante é aglobalização de mercados,superando os antigos limi-tes regionais e criandofronteiras mundiais.

Entretanto, a práticabem sucedida do e-busi-ness exige, fundamental-mente, uma relação recí-proca de confiabilidadeentre as partes envolvidasno processo. A forte con-corrência se apresentacomo uma mão invisívelque regula astutamenteessa relação, estabele-cendo, ainda, a questãodos níveis de qualidadecomo método de avaliaçãode desempenho doprocesso produtivo debens ou serviços.

Num nicho de mercadotão competitivo, a capaci-dade criativa e inovadorasimboliza um diferencial

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importante. Percebe-se,então, que o e-business éuma alternativa empreen-dedora encontrada pelasorganizações e indivíduos,dentro de mercados maisorganizados, para superarseus concorrentes. Paratanto, as organizações eindivíduos investem signi-ficativamente em tecno-logia.

Dentro desses inves-timentos, a tecnologia dainformação auferiu umespaço privilegiado. Estarepresenta um aliado vitalpara atender a um critérioinflexível do mercado: dis-por de capacidade paraproporcionar aos clientesprodutos ou serviços naquantidade certa, momen-to certo e especificaçõescorretas.

Portanto, verifica-sequão essencial é o estabe-lecimento de sistemas deinformação eficazes, poisas estratégias de fideli-zação de clientes deman-dam o conhecimento pré-vio das necessidades etendências do mercado.

O e-business, além doaspecto comercial e tecno-lógico, busca suporte nacomunicação. O mix da co-municação contribui dire-tamente para o sucessodesses negócios virtuais. Acomunicação promove oestreitamento de laçosentre as organizações e osindivíduos, fortalecendoexpressivamente essa prá-tica empresarial.

VVVVVocabulário do Eocabulário do Eocabulário do Eocabulário do Eocabulário do E-business-business-business-business-businessBusiness to Consumer:Business to Consumer:Business to Consumer:Business to Consumer:Business to Consumer: comércio entre empresas e clientes,sem atravessadores. Engloba, também, todos os serviços depós-venda, de promoção e propaganda prestados aos clientes,não se restringindo à Internet.E-frastructure:E-frastructure:E-frastructure:E-frastructure:E-frastructure: parte física da infraestrutura informacional ede redes que serve ao e-business. Inclui desde os computadoresaté os backbones.B2B:B2B:B2B:B2B:B2B: transações comerciais entre empresas, que se utilizamdese tipo de e-commerce para comprar, vender, contactarfornecedores, clientes etc.Marketing one-to-one:Marketing one-to-one:Marketing one-to-one:Marketing one-to-one:Marketing one-to-one: técnica de marketing baseada napersonalização individualizada das informações, propostas,propaganda e serviços prestados cliente a cliente.E-procurement:E-procurement:E-procurement:E-procurement:E-procurement: modelo de negócio B2B em que as empresaspodem se prover através da internet, incrementando a eficiênciae diminuindo os custos de ambas as partes por meio de umsistema altamente integrado.E-sale:E-sale:E-sale:E-sale:E-sale: modelo de negócio B2B em que as empresas podemvender a outras empresas produtos ou serviços através dainternet.E-marketplaces: E-marketplaces: E-marketplaces: E-marketplaces: E-marketplaces: são mercados onde as empresas cominteresses comuns entram em contato através da internet, tantopara comprar como para vender e também para obter outrosserviços.

Sites interessantesSites interessantesSites interessantesSites interessantesSites interessantesRevista Especializada em E-business:Revista Especializada em E-business:Revista Especializada em E-business:Revista Especializada em E-business:Revista Especializada em E-business:www.b2b.magazine.com.brDicionário de eDicionário de eDicionário de eDicionário de eDicionário de e-business:-business:-business:-business:-business: www.cybereconomist.com.brAssociação Brasileira de E-business:Associação Brasileira de E-business:Associação Brasileira de E-business:Associação Brasileira de E-business:Associação Brasileira de E-business:www.ebusinessbrasil.com.br

Dica de leituraDica de leituraDica de leituraDica de leituraDica de leituraE-business: estratégias para alcançar o sucesso noE-business: estratégias para alcançar o sucesso noE-business: estratégias para alcançar o sucesso noE-business: estratégias para alcançar o sucesso noE-business: estratégias para alcançar o sucesso nomundo digital.mundo digital.mundo digital.mundo digital.mundo digital. KALAKOTA, Ravi, ROBINSON, Márcia.BOOKMAN, 2002.

A atuação da comuni-cação deve legitimar o e-business, buscando sem-pre minimizar os impactossociais oriundos das mu-danças de comportamen-to, causadas pela adoção

cotidiana dessas novastecnologias.

Por fim, não se podeperder de vista uma idéiafundamental: assim comoas novas tecnologias, o e-business veio para ficar.

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Monografia:Resenhas/TCC

por Danielle Araújo

a etapa final

hegou, finalmente, omomento de transporpara o papel parte do

conhecimento científicoadquirido ao longo da vidaacadêmica. Dedicação,paciência, persistência,senso crítico apurado...Estas são apenas algumasdas características que umestudante deve ter paraconseguir elaborar umbom trabalho de conclusãode curso (TCC).

O primeiro passo desseprocesso é a elaboração eapresentação do projetopara ser avaliado pelacomissão de TCC’s. Apósa aprovação, cabe ao alunodesenvolver o trabalhocom a orientação de umprofessor, que lhe indica-rá os melhores caminhospara alcançar um resultadodentro das exigências dabanca examinadora. Osquesitos avaliados são:redação, fundamentaçãoteórica, domínio da lingua-

gem, qualidade técnica,dentre outros. Além daparte teórica e escrita,também é avaliada aapresentação oral, onde vaise verificar como o traba-lho foi exposto e como oaluno se desempenhoudiante dos questiona-mentos da banca.

Enquanto não chega oseu momento, veja algu-mas das monografias apre-sentadas pelos formandosdo 2º semestre de 2002, noinício de 2003, e vá logo seambientando.

“Igreja Batista NacionalNova Aliança: compreen-dendo suas formas de comu-nicação organizacional”.Lívia Patrícia Neves Lima

Este estudo tem comobase as diferentes formasde comunicação utilizadaspela Igreja Batista Nacio-nal Nova Aliança(IBNNA),com o objetivo de passar a

mensagem religiosa aosseus diversos públicos.Para proporcionar um me-lhor entendimento, aautora descreve um brevehistórico da igreja e cita asteorias administrativas eas formas de organizaçõesreligiosas. A fim de com-preender o processo decomunicação organiza-cional da IBNNA, Líviautiliza uma pesquisa quali-tativa onde é verificada aaliança da teoria e prática.Conclui o trabalho afir-mando que o processo decomunicação nessa organi-zação não atinge a exce-lência, pois apesar de utili-zar algumas ferramentasde comunicação, a Igrejanão trabalha com políticasde comunicação interna eexterna.

“Memória Organizacional daAliança Bíblica Universitáriade São Luís: espaço de intera-ção de sujeitos interlocuto-

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res”.Andréia da Silva Barbosa

Ao tratar de um assuntopouco explorado, a autoraexpõe grande contingentede informações sobrememória organizacional,como espaço de interaçãoentre público e organi-zação. Ela começa pelo es-tudo do conceito e a impor-tância da memória para oindivíduo e sociedade pa-ra, logo após, situar a orga-nização no contexto social,como espaço de atuação doindivíduo. Enfoca, ainda, aimportância do profissionalde relações públicas noresgate da memória nasorganizações. Com a fina-0lidade de valorizar maiso seu trabalho, Andréia fazum estudo baseado no li-vro institucional “A AliançaBíblica Universitária deSão Luís”, já que o mesmoconstitui um exemplo deacervo memorial.

“A formação da opiniãopública na greve estudantilpela meia-passagem, em1979, no Maranhão: o casodo Jornal Pequeno, no perío-do de 15 a 24 de setembrode 1979”.Amarílis Cardoso Santos

A autora analisa comoocorreu a formação da opi-nião pública com relação àgreve estudantil da meia-passagem, no Maranhão,tendo como referência as

matérias publicadas noJornal Pequeno, no períodode 15 a 24 de setembro de1979. Com embasamentona ciência política, estudaa natureza da opiniãopública na sua essência, opúblico e a opinião. Valori-za as relações públicas aorelatar que essa atividadese constitui o estudo maiseficaz na investigação depúblico e opinião. Contex-tualizando o objeto de estu-do na conjuntura brasileirada época, Amarílis analisaos artigos referentes àgreve.

“Proposta para implantaçãode um atendimento dequalidade no serviço deurgência da UDI Hospital”.Robson Nunes Gama

O autor avalia a satisfa-ção do cliente no atendi-mento do serviço de urgên-cia da UDI Hospital. Con-ceitua as relações públicas,suas funções e instrumen-tos. Aborda a evolução docliente e a sua relação coma organização, levando emconsideração aspectos daqualidade nos serviços emgeral e na área de saúde,especificamente. Faz umbreve histórico do hospital,situando-o no cenário mé-dico maranhense. No final,Robson propõe a implanta-ção do atendimento de qua-lidade no setor de urgência,bem como ações para me-lhorias na comunicaçãoorganizacional.

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Resenhas TCCpor Hanna Ichimura

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O

Relações Públicasna Internet

Livropor Gabriela Buonocore

livro “Relações Pú-blicas na Internet”(Editora Summus), de

autoria de J.B. Pinho, é base-ado na enorme importânciada maior rede mundial decomunicação de todos os tem-pos, vislumbrando seu usopara o desenvolvimento dasatividades do profissional derelações públicas. Através daInternet, a empresa pode es-tabelecer parcerias com inú-meras outras que possuaminteresses afins, tomar conhe-cimento de todas as novida-des do mercado, além, é cla-ro, de atingir muitos de seuspúblicos-alvo.

Ao longo do livro, sãoapontadas muitas vantagensadvindas do leque de serviçosdisponibilizados pela Inter-net. É interessante perceberque o grau de interação exis-tente entre o trabalho do pro-fissional de relações públicase essa teia de comunicaçõesse torna ainda mais relevantequando são levadas em con-

sideração a variedade de pon-tos comuns e a importânciada parceria estabelecida. Valedestacar, também, a questãodos procedimentos necessári-os para implantar um siteinstitucional, trabalhado como objetivo maior de promo-ver a divulgação mundial daempresa, bem como dos ser-viços por ela prestados.

No entanto, não só os pon-tos positivos compõem a obrade J.B. Pinho. A parcela “ne-gativa” são as limitações erestrições da Internet, muitasvezes responsáveis pelo fra-casso de algumas açõescomunicacionais empreendi-das pelo profissional de rela-ções públicas na empresa. Asfalhas de sistema, os erros deoperação e a própria dificul-dade de acesso por todos ospúblicos da organização sãoalgumas das razões que oca-sionam tal fracasso.

Ao evidenciar a possibi-lidade de garantir sucesso oufracassar, o autor busca escla-

recer o que é realmente es-sencial para implementar arealidade da empresa atravésda parceria com um dos maisabrangentes meios de comu-nicação dos últimos tempos.

Mestre e doutor em Ciên-cias da Comunicação pelaEscola de Comunicação eArtes da Universidade de SãoPaulo (ECA - USP), J.B. Pinhofoi também responsável pelaprodução de “Publicidade evendas na Internet – técnicase estratégias”, “O poder dasmarcas” e “Propaganda Insti-tucional – usos e funções dapropaganda em relações pú-blicas”, todos resultado deum trabalho que se baseia noconhecimento geral das ati-vidades comunicacionais.

Dicas de leitura:

- ORGANIZAÇÕES NÃO GOORGANIZAÇÕES NÃO GOORGANIZAÇÕES NÃO GOORGANIZAÇÕES NÃO GOORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTVERNAMENTVERNAMENTVERNAMENTVERNAMENTAIS e o TAIS e o TAIS e o TAIS e o TAIS e o Terceiroerceiroerceiroerceiroerceirosetorsetorsetorsetorsetor. Criação de ONGs e Estratégias de Atuação. Takeshy Tachizawa.Editora Atlas, 2002.- PLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTO DE RELAÇÕES PÚBLICAS na ComunicaçãoO DE RELAÇÕES PÚBLICAS na ComunicaçãoO DE RELAÇÕES PÚBLICAS na ComunicaçãoO DE RELAÇÕES PÚBLICAS na ComunicaçãoO DE RELAÇÕES PÚBLICAS na Comunicaçãointegradaintegradaintegradaintegradaintegrada. Margarida M.Krohling Kunsch. 4 e. ver., atual. e ampl.Summus, 2003.- ORGANIZAÇÃO DE EVENTORGANIZAÇÃO DE EVENTORGANIZAÇÃO DE EVENTORGANIZAÇÃO DE EVENTORGANIZAÇÃO DE EVENTOSOSOSOSOS. Marlene Matias. 2 ed. EditoraManole,2002.- TRA TRA TRA TRA TRATTTTTADO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZAADO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZAADO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZAADO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZAADO DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL ECIONAL ECIONAL ECIONAL ECIONAL EPOLÍTICAPOLÍTICAPOLÍTICAPOLÍTICAPOLÍTICA. Gaudêncio Torquato. Thomson, 2002.

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Empreendedorismo:racionalidade,

A

Profissão Ipor Marcelo Gonsioroski

competitividade nomundo atual acarre-ta uma reflexão so-

bre o papel dos profissio-nais, levando em conside-ração o conhecimento e ascompetências exigidospara uma atuação efetivanessa nova realidade. Essacompetitividade é exacer-bada pela redução da ofer-ta de emprego, o que des-perta no homem seu ins-tinto singular: a naturezacriativa e inovadora diantede desafios.

A prática empreendedo-ra incorpora essa alterna-tiva, pois ela congrega opotencial inovador dohomem com as necessida-des impostas pelo merca-do, podendo provocartransformações em ambi-entes de organizações jáexistentes ou ocasionar aimplementação de novosnegócios.

O empreendedor geral-mente é uma pessoa oti-mista, autoconfiante, comdisposição para trabalhar eassumir riscos calculados.O sucesso de sua emprei-tada depende, também, daconsolidação de parcerias,o que agrega valor a suaimagem profissional e

favorece a captação derecursos para viabilizarseu negócio.

A capacidade de assu-mir riscos calculados me-rece atenção especial den-tre as características apon-tadas, uma vez que traduza sensibilidade do empre-endedor em mensurar astendências do mercadopara orientar a utilizaçãoracional de recursos no seuplano de negócios.

Outros aspectos queprecisam ser observadossão a circulação da infor-mação e difusão de conhe-cimento, entendido aquicomo sinônimo de know-how. O empreendedordeve promover a descen-tralização da informação,pois o contrário represen-taria um grande entrave aodesenvolvimento eficazdas atividades. A informa-ção deve ser disseminadadentro das organizações,afetando as equipes detrabalho e contribuindopara a transformaçãodessas em equipes multi-habilitadas.

Assim, desmistificamos,de uma vez por toda, aerrônea idéia de que aprática empreendedora se

riscose desafios

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limita somente à concep-ção de novos negócios. Aprópria formação de equi-pes multihabilitadas nasorganizações pressupõeraízes do empreendedo-rismo.

Essas equipes, por meiodo conhecimento e compe-tências, são capazes deimplementar um modelogerencial pautado no con-ceito da administraçãoestratégica, a qual implicanuma velha máxima: “otodo é maior que a somade suas partes”.

O empreendedor paraconseguir implementar talmodelo, além das equipesmultihabilitadas, deve u-sar uma ferramenta fun-

damental, o planejamen-todas atividades. A previ-são, mensuração e controlede custos, além, é claro, darealização de investi-mentos bem programados,pressupõem um bom pla-nejador, constatando, tam-bém, a aptidão gerencial deum empreendedor.

O sucesso desse agenteinovador depende, alémdisso, da sua concepção emrelação à comunicação. Oideal perpassa por ummodelo sustentado, princi-palmente, na transparên-cia da condução da infor-mação, repousando sempreem princípios éticos.

Cabe aqui ressaltar queo empreendedor precisa

conceber, segundo os fun-damentos da adminis-tração estratégica, umacomunicação integrada,aproveitando os potenci-ais e nichos de atuação decada uma de suas moda-lidades – administrativa,interna, institucional emercadológica.

Compreendendo, porfim, a zona de atuação dacomunicação, respeitando-a como parte de um todo,o empreendedor consegui-rá um forte aliado para aconcretização de seu so-nho: superar desafios paraconstruir ou reconstruir,através de ações criativase inovadoras, uma novarealidade.

VVVVVocabulário do Empreendedorocabulário do Empreendedorocabulário do Empreendedorocabulário do Empreendedorocabulário do EmpreendedorPlano de negócios:Plano de negócios:Plano de negócios:Plano de negócios:Plano de negócios: documento que especifica os principais fatos necessários para a criaçãode um negócio.Incubadora de Empresa: Incubadora de Empresa: Incubadora de Empresa: Incubadora de Empresa: Incubadora de Empresa: estrutura de suporte gerencial para estimular a criação e apoiaro desenvolver de micro e pequenas empresas.Intrapreneur:Intrapreneur:Intrapreneur:Intrapreneur:Intrapreneur: é o empreendedor que foca sua ação na construção de um novo negócio.Entrepreneur: Entrepreneur: Entrepreneur: Entrepreneur: Entrepreneur: é o empreendedor que atua dentro da própria empresa que trabalha.Capital de risco:Capital de risco:Capital de risco:Capital de risco:Capital de risco: capital investido em atividades em que existe a possibilidade de perdas.

CursoCursoCursoCursoCursoIniciando um Pequeno Grande Negócio: programa do SEBRAE que orienta o empreendedora organizar suas idéias e recursos, indicando um roteiro com os principais aspectos a seremconsiderados no planejamento de um negócio. Informações: www.sebrae.com.br

Sites interessantesSites interessantesSites interessantesSites interessantesSites interessantesPPPPPrograma CCT Empreendedor:rograma CCT Empreendedor:rograma CCT Empreendedor:rograma CCT Empreendedor:rograma CCT Empreendedor: www.ufcg.edu.brSaiba como fazer um plano de negócio:Saiba como fazer um plano de negócio:Saiba como fazer um plano de negócio:Saiba como fazer um plano de negócio:Saiba como fazer um plano de negócio: www.planodenegocios.com.brDesafio Sebrae:Desafio Sebrae:Desafio Sebrae:Desafio Sebrae:Desafio Sebrae: www.desafiosebrae.com.br

Dica de leituraDica de leituraDica de leituraDica de leituraDica de leituraEmpreendedorismo: transformando idéias em negócios.Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.Empreendedorismo: transformando idéias em negócios.Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. DORNELAS, José Carlos Assis.Rio de Janeiro: Campus, 2001.

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O

XVII CONBRARP

Congressopor Loudiane Sousa

CONBRARP, Con-gresso Brasileiro deRelações Públicas, é

promovido pela AssociaçãoBrasileira de Relações Pú-blicas Nacional em conjun-to com a seção do Estadoque o sedia. O evento acon-tece a cada dois anos, des-de 1972, em cidade defini-da ao final de cada edição.

Para os estudantes eprofissionais de RelaçõesPúblicas é o momento ím-par para se conhecer asnovas perspectivas do mer-cado e trocar informa-çõese experiências com gran-des nomes da área.

Este ano, o CONBRARPaconteceu pela segundavez na cidade de Aracaju-SE, com o tema “Tecnolo-gia, Informação e Gestãodo Conhecimento”, no pe-ríodo de 29 a 31 de maio.A delegação maranhense,apesar de pequena, se fezpresente. As quatro alunasde Relações Públicas, AnaPaula Caminha, CynthiaPereira, Fernanda Pereirae Lianna Léda, do 6º perí-odo, souberam aproveitar

todas as palestras e elege-ram a ministrada por JoséHamilton Sampaio - Coor-denador do Curso de Rela-ções Públicas com Ênfaseem Marketing da UCSAL-BA, sobre Marketing Insti-tucional, a melhor. O pa-lestrante conseguiu atraira atenção de todos atravésde dinâmicas de grupos nodecorrer da apresentação,quebrando, um pouco, adistância entre o pales-trante e o ouvinte. Já o gru-po docente foi representa-do pelos professores, Ade-ilce Azevedo - Presidenteda ABRP-MA, Esnél Fa-gundes – Presidente doConselho Regional de Re-lações Públicas 7ª região eLuciana Jerônimo, que feza conferência de encerra-mento. Nossa delegaçãolevou ao Congresso a 20ªedição da revista RP Alter-nativo para ser distribuídaaos participantes, tendosido muito bem recebida.

No decorrer do congres-so, foram apresentados tra-balhos, conferências e ca-ses, dentre os quais pode-

mos citar: “Eleição do Pre-sidente Lula: Marketing ouRelações Públicas?” –Mauro Lima Wu (Secre-tário Geral da ConferênciaInteramericana de RP);“Marketing Institucional” –1º Palestrante: Eraldo Car-neiro (Gerente de Propa-ganda da Petrobrás) – 2ºPalestrante: José HamiltonSampaio (Coordenador doCurso de RRPP com Ênfa-se em Marketing da UC-SAL) e “Relações Públicase Meio Ambiente” – Sabri-na Mendonça (Gerente deMarketing e Comunicaçãoda UNIMED Paulistana).

Se você está interessa-do em participar ou apre-sentar trabalhos no próxi-mo CONBRARP, presteatenção! O Congresso de2005 promete! A cidade deFoz do Iguaçu (PR) foiindicada para sediar a pró-xima edição, mas a decisãosó sairá em abril de 2004,na Reunião Anual da ABRP.Até lá é torcer para que oCONBRARP seja mais umsucesso e se organizar paraa viagem.

O que aconteceu no

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N

Relações Públicas e

uma parceria deMeio Ambiente:

a era da educaçãoambiental, as orga-nizações estão se

propondo a disponibilizarcada vez mais recursos eações que assegurem umaconduta responsável paraa correta exploração dosbens naturais. Dentre ou-tras medidas, essas orga-nizações adotaram a figu-ra do profissional de rela-ções públicas que, em ca-da ação empreendida, visatrabalhar posturas que re-velem ao meio um compro-misso com a qualidade devida e otimizar os relacio-namentos. Tais posturastêm origem na nova preo-cupação que se instaurouna sociedade moderna: oesgotamento dos recursosnaturais diante do crescen-te e inadequado uso dosmesmos, o que exige umreposicionamento organi-zacional em relação ao pro-blema.

Empresas de renomecomo “O Boticário”, “FaberCastel” e “Natura” vêm de-senvolvendo uma linha de

conduta que evidencia anecessidade de preserva-ção diante das condiçõespreocupantes do meio am-biente. Mesmo utilizandoprodutos da flora, preocu-pam-se em construir umapolítica baseada na corre-ta aquisição e usufruto dosmais preciosos e raros bensda atualidade. Tal preocu-pação retrata o crescenteinteresse das empresas emconsiderar as condições devida das atuais e futurasgerações do planeta, pri-mando sempre por estra-tégias que pouco desfal-quem o já tão comprome-tido habitat natural. Caberessaltar, ainda, o projeto“Vale Ambiente”, iniciativada Companhia Vale do RioDoce que visa produzirparadidáticos, cujos con-teúdos auxiliem na forma-ção de cidadãos mais cons-cientes do real e importan-te papel de todos na con-servação do meio.

Várias iniciativas já es-tão sendo tomadas para es-tabelecer parcerias entre

relações públicas e educa-ção ambiental. Um exem-plo disso é a 6ª Ecolatina,Conferência Latino - Ame-ricana que acontecerá em2004 e levantará a neces-sidade de integração eequilíbrio entre produção erespeito à natureza. Evi-denciando a importânciada ação estratégica do re-lações públicas para a ado-ção de uma postura idôneae preocupada da empresa,a Ecolatina será responsá-vel por aliar ao bom anda-mento dos trabalhos orga-nizacionais o uso “ponde-rado” e racional dos recur-sos disponíveis no meioambiente.

A luta pela preservaçãoé uma das mais importan-tes bandeiras da popula-ção mundial nos últimostempos. Diante disso, per-cebe-se uma necessidadeimperiosa de incluir as em-presas nessa luta, a fim deharmonizar o relaciona-mento com seus principaispúblicos e a sociedade emgeral.

Mercado de Trabalho IIpor Gabriela Buonocore

sucesso

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C

PODERComunicação e

Concursopor Cláudia Mota*

omunicação e Podertraduzem significa-dos e sentidos que al-

cançam o ápice de um uni-verso simbólico. Isto é per-ceptível a partir do mo-mento em que o homempossui a capacidade políti-ca e social de viver em umasociedade.

O saber se comunicar,seja nos laços familiares,na escola, na igreja ou emqualquer ambiente em quehaja um círculo social, de-nota um dom que refletediretamente no poder dafala e que acaba por disse-minar algum tipo de dis-curso, este podendo ser uminfluenciador nos indi-víduos que os cercam. Opoder da comunicação sefaz exatamente nesse mo-mento, ou seja, na capaci-dade que o homem tem deexpressar seus pensamen-tos e suas idéias no mun-do em que vive. Neste con-texto, poderíamos citar acélebre frase de CarpeDiem: “Palavras e idéiaspodem mudar o mundo”.

A comunicação é umprocesso que viabiliza todoo fenômeno social. Tudoque diz respeito à experi-ência humana e constru-ção do ser humano é co-municação, já que ela dizde onde viemos, onde esta-mos e para onde iremos.Quando falamos de comu-nicação verbal percebemosque no nosso discurso es-tão embutidos os nossosvalores, crenças, ideologi-as, desejos, vontades que,é claro, estão apoiados emuma realidade individual.

A relação entre comuni-cação e poder são lógicas,pois a comunicação é o pró-prio poder. A comunicaçãoconcentra-se numa novaordem mundial que, atra-vés dos meios de comuni-cação de massa, molda amaneira de ser e de viverdo indivíduo. Engana-sequem pensa que o mundoé dominado pelos poderespolítico, econômico ou re-ligioso. O cotidiano daspessoas é, atualmente, de-limitado pelas informações

transmitidas diariamentepelos veículos de comuni-cação de massa que aca-bam construindo uma iden-tidade personificada naspessoas.

Os meios de comunica-ção de massa possuem opoder de manipular e in-fluenciar o caminho de umindivíduo, que é tratado poresses meios de comunica-ção como um mero consu-midor de um produto: a in-formação. As editorias eproduções de jornais, re-vistas, televisão e a mídiade uma forma geral são oscontroladores da pulveri-zação dessa mensagemque chega no lar, no traba-lho, na igreja... Enfim, navida de cada cidadão.

Nesse contexto, a comu-nicação e o poder nasce-ram e cresceram juntos.Tudo que pode ser consi-derado comunicação podeser considerado poder. Am-bos andam de mãos dadas,construindo dessa forma aesfera da sociedade.

*Aluna do 8º período de Relações Públicas - UFMA

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ocê já ouviu falar emmarketing one-to-one, aftermarketing?

E em frequence marketinge friendshipmarketing? Naverdade, todas essas pala-vras são sinônimos de mar-keting de relacionamento,hoje visto como uma valio-sa e eficaz ferramenta pa-ra a consolidação de mar-cas.

Em franca expansão, omarketing de relaciona-mento é o recurso que em-presas de diversos seg-mentos têm usado para al-cançar o tão sonhado rela-cionamento com seus clien-tes, calcado em fidelidade,confiança e reconhecimen-to.

Para transformar consu-midor em cliente, aumen-tar a freqüência de com-pras, reduzir cancelamen-tos, enfim, fazer mais cli-entes serem mais rentá-veis por mais tempo, o

marketing de relaciona-mento utiliza um conjun-to de estratégias que vi-sam o entendimento e acapacidade de acompanhare influenciar o comporta-mento de clientes, atuais epotenciais. Objetiva, as-sim, aumentar a percepçãode valor da marca e arentabilidade da empresaao longo do tempo.

Conhecedor da iden-tidade da marca e do perfildo consumidor, cabe aoprofissional de relaçõespúblicas, por meio domarketing de relaciona-mento, assegurar a cone-xão entre ambos num pro-cesso contínuo de ação ereação. À medida que oconsumidor sente que aempresa reconhece suasnecessidades e caracterís-ticas, mais informações elefornecerá a seu respeito.Com estas informações aempresa terá maior capaci-

dade e condição de perce-ber e agradar seus clienteslucrativos.

Essa cultura de relacio-namento tem seu sucessogarantido por que, emmeio a tanta igualdade deempresas e produtos, elafunciona como um dife-rencial, dando ao consu-midor um motivo concretopara escolher uma marcaque lhe ofereça algo a maisem detrimento das outras.Além de permitir o acom-panhamento do resultadofinanceiro de todo o esforçofeito.

Claro que a empresaprecisa analisar bem arelação custo x benefíciodos investimentos direcio-nados ao marketing derelacionamento. Contudo,não pode esquecer que ébem mais barato manter ocliente conquistado do queinvestir na abertura denovos mercados.

Fazer marketing derelacionamento é reconhe-cer que o cliente ou consu-midor dispõe de todo opoder; caso contrário aempresa, marca ou produ-to padecerá diante dosdesafios impostos pelo mer-cado do novo milênio.

V

Em busca do

“É bem mais barato manter ocliente conquistado do queinvestir na abertura de novosmercados”

Profissão IIpor Luana Martins

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Cândido Teobaldo,

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HomenagemPor Adeilce Gomes de Azevedo*

comunidade de Relações Públicas doBrasil ficou, desde o dia 7 de agosto, semuma de suas principais referências – o

professor Cândido Teobaldo de Souza Andrade.O professor Teobaldo teve a sua vida mar-

cada pelo pioneirismo. Autor do primeiro livrode Relações Públicas escrito por um brasileirofoi, também, o primeiro a conquistar o título dedoutor e livre-docente em Relações Públicas, noBrasil e no mundo. Foi, ainda, fundador do Cur-so de Relações Públicas na ECA/USP, responsá-vel pela formação de uma geração de profissio-nais que hoje desponta na condução das Rela-ções Públicas no país.

Conhecido no meio acadêmico pela sua vas-ta produção científica, além de autor da primei-ra obra de Relações Públicas - o livro Para en-tender Relações Públicas (1962) - publicou ain-da: Curso de Relações Públicas (recentementepublicado em sua 6ª edição, revista e amplia-da), Psicossociologia das Relações Públicas, Di-cionário Profissional de Relações Públicas e Co-municação, Administração de Relações Públicasno Governo e Como administrar reuniões. Alémdos livros, mais de 50 artigos foram publicadosem anais de eventos, revistas e jornais nacio-nais e internacionais.

Foi um batalhador pela institucionalizaçãodas Relações Públicas: um dos fundadores daABRP e integrante do grupo que lutou pela re-gulamentação da profissão, conseguida com aLei 5377/67, que disciplina a profissão no país.

Participou ativamente das entidades de clas-se, de modo especial da ABRP, sendo presiden-te da ABRP/SP, embrião para a entidade no país.Foi, ainda, duas vezes presidente do ConselhoNacional (CN) da ABRP, hoje denominadoDiretório Nacional (DN). Também presidiu aFederação Interamericana de Relações Públicas– FIARP (hoje CONFIARP).

Prestar uma homenagem ao professorTeobaldo não é uma tarefa fácil, pois o simplesrelato de sua biografia e seus feitos pela profis-são exigiria um grande espaço. Ele teve, emvida, oportunidade de recebê-las, num reconhe-

cimento à sua atuação: no exterior, recebeu co-menda da Universidade de Barcelona; os tro-féus “El Chasqui de Plata”, da FIARP; “Bronce”,do Centro Interamericano de Pesquisa e Docu-mentação de Relações Públicas de Bogotá e o“El Guarany”, da Associação Paraguaia de Pro-fissionais de Relações Públicas de Assunción.

No Brasil, recebeu o título de ProfessorEmérito da ECA/USP; a comenda maior daABRP/Nacional – a Medalha de Mérito Eduar-do Pinheiro Lobo; dá nome ao Diretório Acadê-mico da ESURP – Escola Superior de RelaçõesPúblicas/Recife; e, mais recentemente (2001), aUniversidade Metodista de São Paulo – UMESPdeu o seu nome ao prêmio conferido ao melhoraluno de cada turma de Relações Públicas, peloconjunto de seu desempenho no curso. Em SãoLuís, denomina a sala da Diretoria da sede daABRP/MA.

O professor Teobaldo, pela sua atuação naárea de Relações Públicas, é conhecido de to-dos. Mas, talvez, poucos saibam que ele fez par-te da Força Expedicionária Brasileira nos cam-pos de guerra da Itália; que é autor de um livrode contos “O soldado sem botas”, sobre o qual,nas conversas entre amigos fazia questão demencionar; que era um exímio “pé-de-valsa”,torcedor fanático do Corinthians e da Escola deSamba Vai-vai, e fã de doces caseiros, princi-palmente os de Salomé, feitos em São Luís.

A nossa maior homenagem é reverenciar suamemória, enaltecendo sua bibliografia comoreferência entre os autores clássicos de Rela-ções Públicas, e tê-lo com modelo de perseve-rança, de persistência e, às vezes, de intransi-gência, na luta pela manutenção do merecidodestaque que as Relações Públicas alcançaramno Brasil. O “Status” conseguido, em grande par-te, se deve aos seus pioneiros, como o profes-sor Cândido Teobaldo.

Com a permissão de sua esposa, D. Nylza ede seus filhos, Terezinha e Luiz Carlos, o pro-fessor Teobaldo deixa a saudade daquele quefoi, um pouco, pai e avô de toda a atual geraçãode profissionais de Relações Públicas do Brasil.

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