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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 1 Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br ________________________________________________________________________________________________________ Ano 2018, Número 105 Divulgação: segunda-feira, 28 de maio de 2018 Publicação: terça-feira, 29 de maio de 2018 Tribunal Superior Eleitoral Ministro Luiz Fux Presidente Ministra Rosa Maria Pires Weber Vice-Presidente Ministro Napoleão Nunes Maia Filho Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral Rodrigo Curado Fleury Diretor-Geral Secretaria Judiciária Secretaria de Gestão da Informação Coordenadoria de Editoração e Publicações Fone/Fax: (61) 3030-9321 [email protected] Sumário PRESIDÊNCIA ................................................................................................................................................................................ 2 SECRETARIA JUDICIÁRIA ................................................................................................................................................................ 2 Coordenadoria de Registros Partidários, Autuação e Distribuição ................................................................................................ 2 Despacho ..................................................................................................................................................................... 2 Coordenadoria de Processamento - Seção de Processamento I ................................................................................................... 3 Intimação ..................................................................................................................................................................... 3 Coordenadoria de Processamento - Seção de Processamento II .................................................................................................. 5 Despacho ..................................................................................................................................................................... 5 Intimação ..................................................................................................................................................................... 9 Coordenadoria de Processamento - Seção de Processamento III ................................................................................................. 9 Intimação ..................................................................................................................................................................... 9 Decisão monocrática .................................................................................................................................................... 10 Coordenadoria de Acórdãos e Resoluções .............................................................................................................................. 18 Acórdão ..................................................................................................................................................................... 18 Resolução ................................................................................................................................................................... 20 Decisão ...................................................................................................................................................................... 23 Documentos Eletrônicos Publicados pelo PJE .......................................................................................................................... 24 Intimação ................................................................................................................................................................... 24 CORREGEDORIA ELEITORAL .......................................................................................................................................................... 31 SECRETARIA DO TRIBUNAL ........................................................................................................................................................... 31 Atos do Diretor-Geral ........................................................................................................................................................... 32 Portaria ...................................................................................................................................................................... 32 SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................................. 32 SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO E AUDITORIA ......................................................................................................................... 33 SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............................................................................................................................. 33 SECRETARIA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO .................................................................................................................................... 33

Ano 2018, Número 105 terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 1 · AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 294-79 ... AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 1

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br

________________________________________________________________________________________________________

Ano 2018, Número 105 Divulgação: segunda-feira, 28 de maio de 2018

Publicação: terça-feira, 29 de maio de 2018

Tribunal Superior Eleitoral

Ministro Luiz Fux

Presidente

Ministra Rosa Maria Pires Weber

Vice-Presidente

Ministro Napoleão Nunes Maia Filho

Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral

Rodrigo Curado Fleury

Diretor-Geral

Secretaria Judiciária

Secretaria de Gestão da Informação

Coordenadoria de Editoração e Publicações

Fone/Fax: (61) 3030-9321

[email protected]

SumárioPRESIDÊNCIA ................................................................................................................................................................................2

SECRETARIA JUDICIÁRIA ................................................................................................................................................................2

Coordenadoria de Registros Partidários, Autuação e Distribuição ................................................................................................2

Despacho .....................................................................................................................................................................2

Coordenadoria de Processamento - Seção de Processamento I ...................................................................................................3

Intimação .....................................................................................................................................................................3

Coordenadoria de Processamento - Seção de Processamento II ..................................................................................................5

Despacho .....................................................................................................................................................................5

Intimação .....................................................................................................................................................................9

Coordenadoria de Processamento - Seção de Processamento III .................................................................................................9

Intimação .....................................................................................................................................................................9

Decisão monocrática ....................................................................................................................................................10

Coordenadoria de Acórdãos e Resoluções ..............................................................................................................................18

Acórdão .....................................................................................................................................................................18

Resolução ...................................................................................................................................................................20

Decisão ......................................................................................................................................................................23

Documentos Eletrônicos Publicados pelo PJE ..........................................................................................................................24

Intimação ...................................................................................................................................................................24

CORREGEDORIA ELEITORAL ..........................................................................................................................................................31

SECRETARIA DO TRIBUNAL ...........................................................................................................................................................31

Atos do Diretor-Geral ...........................................................................................................................................................32

Portaria ......................................................................................................................................................................32

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO .................................................................................................................................................32

SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO E AUDITORIA .........................................................................................................................33

SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .............................................................................................................................33

SECRETARIA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO ....................................................................................................................................33

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 2

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br

COMISSÃO PERMANENTE DE ÉTICA E SINDICÂNCIA DO TSE .............................................................................................................33

PRESIDÊNCIA

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

SECRETARIA JUDICIÁRIA

Coordenadoria de Registros Partidários, Autuação e Distribuição

Despacho

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO Nº 150/2018 - CPADI

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 317-04.2014.6.00.0000 BRASÍLIA-DF

REQUERENTE: PARTIDO VERDE (PV) - NACIONAL, POR SEU PRESIDENTE

ADVOGADOS: FABIANA CRISTINA ORTEGA SEVERO DA SILVA - OAB: 40863/DF E OUTROS

REQUERENTE: JOSÉ LUIZ DE FRANÇA PENNA, PRESIDENTE

ADVOGADOS: FABIANA CRISTINA ORTEGA SEVERO DA SILVA - OAB: 40863/DF E OUTROS

REQUERENTE: REYNALDO NUNES DE MORAIS, SECRETÁRIO DE FINANÇAS

ADVOGADOS: FABIANA CRISTINA ORTEGA SEVERO DA SILVA - OAB: 40863/DF E OUTROS

MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO

PROTOCOLO: 9.663/2014

Despacho

1. Trata-se de Prestação de Contas do Diretório Nacional do PATIDO VERDE (PV) referente ao exercício financeiro de 2013.

2. Discorre a ASEPA, por meio da Informação 66/2018, de 18.5.2018, juntada às fls. 412-442, sobre o primeiro exame da presente Prestação de Contas, sugerindo, ao final, que seja determinada a atualização da autuação do feito, nos termos do art. 31 da Res.-TSE 23.546/17, e a intimação do Partido para que se manifeste a respeito das irregularidades apontadas.

3. Pois bem. Nos termos do art. 31 da Res.-TSE 23.464/15 (modificado pela Res.-TSE 23.546/17), a Prestação de Contas deve ser autuada em nome do Partido, e também do Presidente e do Tesoureiro que exerciam os cargos na época da apresentação das contas, e dos que desempenharam funções equivalentes no exercício financeiro em análise.

4. No caso, observa-se que na autuação dos presentes autos consta, além do Partido, o nome de JOSÉ LUIZ DE FRANÇA PENA, na qualidade de Presidente da agremiação, e de REYNALDO NUNES DE MORAIS, como Secretário de Finanças, todos devidamente representados por Advogados.

5. De acordo com o documento de fls. 162-165, o período de mandato do JOSÉ LUIZ DE FRANÇA PENA estendeu-se de 3.3.2012 a 31.5.2015, abrangendo, portanto, o exercício financeiro a que se refere a presente Prestação, e também de quando foram apresentadas - 30.4.2014.

6. No entanto, infere-se do mesmo documento que REYNALDO NUNES DE MORAIS ocupou o cargo de Secretário de Finanças do Partido de 7.3.2013 a 31.5.2015, período que não abrange todo o exercício financeiro da Prestação de Contas em questão.

7. Posto isso, determina-se à Secretaria Judiciária que (a) verifique o nome daquele que ocupou o cargo de tesoureiro - ou função equivalente - do PV, no período de 1o.1.2013 a 6.3.2013, e o intime para que, no prazo de 5 dias, faça-se representar nos autos por Advogado devidamente constituído; e (b) após esse período, atualize a autuação, se for o caso, e intime o Partido e seus dirigentes, para que se manifestem sobre os assuntos apontados na Informação ASEPA 66/2018 no prazo de 30 dias (art. 31, § 3o. da Res.-TSE 23.464/15).

8. Cumpra-se com urgência, dada a proximidade do prazo prescricional.

9. Publique-se.

Brasília (DF), 28 de maio de 2018.

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 3

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br

NÁIBER PONTES DE ALMEIDA

Juiz Auxiliar

(Gab. Min. Napoleão Maia)

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO Nº 149/2018 - CPADI

PRESTAÇÃO DE CONTAS Nº 294-58.2014.6.00.0000 BRASÍLIA-DF

REQUERENTE: PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL (PC DO B) - NACIONAL

ADVOGADO: PAULO MACHADO GUIMARÃES - OAB: 5358/DF

REQUERENTE: LUCIANA BARBOSA DE OLIVEIRA SANTOS, PRESIDENTE

ADVOGADO: PAULO MACHADO GUIMARÃES - OAB: 5358/DF

REQUERENTE: RONALD CAVALCANTI FREITAS, TESOUREIRO

REQUERENTE: JOSÉ RENATO RABELO, PRESIDENTE

ADVOGADO: PAULO MACHADO GUIMARÃES - OAB: 5358/DF

REQUERENTE: EUSTÁQUIO VITAL NOLASCO, TESOUREIRO

ADVOGADO: PAULO MACHADO GUIMARÃES - OAB: 5358/DF

MINISTRO JORGE MUSSI

PROTOCOLO: 9.570/2014

DESPACHO

De ordem, intime-se o Diretório Nacional do PC do B para que, no prazo de 30 dias: a) manifeste-se sobre as irregularidades indicadas pela ASEPA no item 14 da Informação 61/2018, em observância ao disposto no art. 35, § 3º, I, da Res.-TSE 23.546/2017; b) regularize a representação processual de seus atuais dirigentes e daqueles responsáveis pelas contas do exercício financeiro de 2013, nos termos dos arts. 31, I, a e b, e II, e 44, 1º, da mesma norma.

Regularizadas as representações ou decorrido o prazo, atualize-se a autuação.

Após manifestação do partido sobre as falhas indicadas pela unidade técnica, encaminhem-se os autos à ASEPA.

Publique-se. Intimem-se.

Brasília (DF), 28 de maio de 2018.

MANOEL JOSÉ FERREIRA NUNES FILHO

Assessor-chefe

Coordenadoria de Processamento - Seção de Processamento I

Intimação

PUBLICAÇÃO Nº 100/2018/SEPROC1

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 294-79.2015.6.23.0001 BOA VISTA-RR 1ª Zona Eleitoral (BOA VISTA)

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 4

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADA: IDÉIA EMPREENDIMENTOS LTDA

ADVOGADOS: FRANCISCO DAS CHAGAS BATISTA - OAB: 114-A/RR E OUTROS

Ministro Luís Roberto Barroso

Protocolo: 3.171/2017

Fica intimada a Agravada, por seus advogados, para, querendo, apresentar contrarrazões ao Agravo Regimental no Recurso Especial Nº 294-79.2015.6.23.0001 BOA VISTA-RR 1ª Zona Eleitoral (BOA VISTA).

DANIEL VASCONCELOS BORGES NETTO

Coordenador de Processamento

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 305-46.2016.6.09.0007 RIO QUENTE-GO 7ª Zona Eleitoral (CALDAS NOVAS)

AGRAVANTE: COLIGAÇÃO UNIDOS POR RIO QUENTE

ADVOGADOS: COLEMAR JOSÉ DE MOURA FILHO - OAB: 18500/GO E OUTROS

AGRAVADO: JOÃO PENA DE PAIVA

ADVOGADOS: MARLON JACINTO REIS - OAB: 4285/MA E OUTROS

Ministro Luís Roberto Barroso

Protocolo: 14.863/2016

Fica intimado o Agravado, por seus advogados, para, querendo, apresentar contrarrazões ao Agravo Regimental no Recurso Especial Nº 305-46.2016.6.09.0007 RIO QUENTE-GO 7ª Zona Eleitoral (CALDAS NOVAS).

DANIEL VASCONCELOS BORGES NETTO

Coordenador de Processamento

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 236-05.2016.6.17.0035 BEZERROS-PE 35ª Zona Eleitoral (BEZERROS)

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADO: JOSÉ ANTÔNIO HERMÍNIO DOS SANTOS

ADVOGADOS: MARCÍLIO DE OLIVEIRA CUMARÚ - OAB: 19225/PE E OUTROS

AGRAVADO: PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO (PSB) - MUNICIPAL

ADVOGADO: LUIZ ALBERTO GOMES DE FARIAS FILHO - OAB: 36127/PE

Ministro Luís Roberto Barroso

Protocolo: 3.715/2017

Ficam intimados os Agravados, por seus advogados, para, querendo, apresentarem contrarrazões ao Agravo Regimental no Recurso Especial Nº 236-05.2016.6.17.0035 BEZERROS-PE 35ª Zona Eleitoral (BEZERROS).

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 5

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br

DANIEL VASCONCELOS BORGES NETTO

Coordenador de Processamento

Coordenadoria de Processamento - Seção de Processamento II

Despacho

PUBLICAÇÃO Nº 139/2018/SEPROC2/CPRO/SJD

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 1125-95.2014.6.04.0000 MANAUS-AM

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADO: PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO (PSTU) ESTADUAL

ADVOGADO: HECTOR VICTOR MENDES ALMEIDA OAB: 8249/AM

Ministro Napoleão Nunes Maia Filho

Protocolo: 8.306/2017

Despacho

1. Trata-se de Agravo Regimental interposto pelo MPE de decisão que indeferiu requerimento formulado pela PGE, em que esta pugnava pelo retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que a Procuradoria Regional Eleitoral pudesse se manifestar acerca da decisão de admissibilidade do Recurso Especial interposto pela parte ora agravada.

2. Em suma, discute-se nos autos a imprescindibilidade de intimação da Procuradoria Regional Eleitoral para, nos feitos em que atua exclusivamente na condição de fiscal da lei, manifestar-se sobre o juízo de admissibilidade do Recurso Especial e sobre eventual Agravo Interno interposto perante a Corte Regional.

3. Tendo em vista que a matéria já está sendo deliberada por este Tribunal Superior no AgR-REspe 1334-22/GO, no qual houve pedido de vista do eminente Ministro LUIZ FUX, os presentes autos deverão aguardar na Secretaria Judiciária a conclusão do julgamento do referido recurso por esta Corte. Após, retornem conclusos.

4. Publique-se. Intimações necessárias.

Brasília (DF), 25 de maio de 2018.

NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO

Ministro Relator

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 735-08.2016.6.13.0097 CORONEL FABRICIANO-MG 97ª Zona Eleitoral (CORONEL FABRICIANO)

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADO: NÉLIO SILVA DAMASCENO

ADVOGADOS: WEDERSON ADVÍNCULA SIQUEIRA OAB: 102533/MG E OUTROS

Ministro Napoleão Nunes Maia Filho

Protocolo: 9.079/2017

Despacho

1. Trata-se de Agravo Regimental interposto pelo MPE de decisão que indeferiu requerimento formulado pela PGE, em que esta

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 6

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br

pugnava pelo retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que a Procuradoria Regional Eleitoral pudesse se manifestar acerca da decisão de inadmissibilidade do Recurso Especial interposto pela parte ora agravada.

2. Em suma, discute-se nos autos a imprescindibilidade de intimação da Procuradoria Regional Eleitoral para, nos feitos em que atua exclusivamente na condição de fiscal da lei, manifestar-se sobre o juízo de admissibilidade do Recurso Especial e sobre eventual Agravo Interno interposto perante a Corte Regional.

3. Tendo em vista que a matéria já está sendo deliberada por este Tribunal Superior no AgR-REspe 1334-22/GO, no qual houve pedido de vista do eminente Ministro LUIZ FUX, os presentes autos deverão aguardar na Secretaria Judiciária a conclusão do julgamento do referido recurso por esta Corte. Após, retornem conclusos.

4. Publique-se. Intimações necessárias.

Brasília (DF), 25 de maio de 2018.

NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO

Ministro Relator

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 295-71.2016.6.21.0167 RONDA ALTA-RS 167ª Zona Eleitoral (RONDA ALTA)

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADOS: MIGUEL ÂNGELO GASPARETTO E OUTROS

ADVOGADOS: MARITÂNIA LÚCIA DALLAGNOL OAB: 25419/RS E OUTROS

AGRAVADO: PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA (PDT) MUNICIPAL

ADVOGADOS: EVERSON LUIZ PANDOLFI OAB: 28733/RS E OUTROS

Ministro Napoleão Nunes Maia Filho

Protocolo: 9.126/2017

Despacho

1. Trata-se de Agravo Regimental interposto pelo MPE de decisão que indeferiu requerimento formulado pela PGE, em que esta pugnava pelo retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que a Procuradoria Regional Eleitoral pudesse se manifestar acerca da decisão de inadmissibilidade do Recurso Especial interposto pela parte ora agravada.

2. Em suma, discute-se nos autos a imprescindibilidade de intimação da Procuradoria Regional Eleitoral para, nos feitos em que atua exclusivamente na condição de fiscal da lei, manifestar-se sobre o juízo de admissibilidade do Recurso Especial e sobre eventual Agravo Interno interposto perante a Corte Regional.

3. Tendo em vista que a matéria já está sendo deliberada por este Tribunal Superior no AgR-REspe 1334-22/GO, no qual houve pedido de vista do eminente Ministro LUIZ FUX, os presentes autos deverão aguardar na Secretaria Judiciária a conclusão do julgamento do referido recurso por esta Corte. Após, retornem conclusos.

4. Publique-se. Intimações necessárias.

Brasília (DF), 25 de maio de 2018.

NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO

Ministro Relator

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 383-28.2016.6.13.0266 TAIOBEIRAS-MG 266ª Zona Eleitoral (TAIOBEIRAS)

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADA: COLIGAÇÃO TAIOBEIRAS TEM SEDE DE MUDANÇA

ADVOGADOS: WARLEY VIANEY GOMES MAIA OAB: 79368/MG E OUTROS

AGRAVADOS: DANILO MENDES RODRIGUES E OUTROS

ADVOGADO: JOÃO PAULO D. S. WALTER OAB: 109370/MG

Ministro Napoleão Nunes Maia Filho

Protocolo: 9.470/2017

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 7

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br

Despacho

1. Trata-se de Agravo Regimental interposto pelo MPE de decisão que indeferiu requerimento formulado pela PGE, em que esta pugnava pelo retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que a Procuradoria Regional Eleitoral pudesse se manifestar acerca da decisão de admissibilidade do Recurso Especial interposto pela parte ora agravada.

2. Em suma, discute-se nos autos a imprescindibilidade de intimação da Procuradoria Regional Eleitoral para, nos feitos em que atua exclusivamente na condição de fiscal da lei, manifestar-se sobre o juízo de admissibilidade do Recurso Especial e sobre eventual Agravo Interno interposto perante a Corte Regional.

3. Tendo em vista que a matéria já está sendo deliberada por este Tribunal Superior no AgR-REspe 1334-22/GO, no qual houve pedido de vista do eminente Ministro LUIZ FUX, os presentes autos deverão aguardar na Secretaria Judiciária a conclusão do julgamento do referido recurso por esta Corte. Após, retornem conclusos.

4. Publique-se. Intimações necessárias.

Brasília (DF), 25 de maio de 2018.

NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO

Ministro Relator

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 384-64.2016.6.05.0127 CANDEIAS-BA 127ª Zona Eleitoral (CANDEIAS)

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADO: ARNALDO ARAÚJO

ADVOGADOS: MICHEL SOARES REIS OAB: 14620/BA E OUTRO

Ministro Napoleão Nunes Maia Filho

Protocolo: 9.594/2017

Despacho

1. Trata-se de Agravo Regimental interposto pelo MPE de decisão que indeferiu requerimento formulado pela PGE, em que esta pugnava pelo retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que a Procuradoria Regional Eleitoral pudesse se manifestar acerca da decisão de inadmissibilidade do Recurso Especial interposto pela parte ora agravada.

2. Em suma, discute-se nos autos a imprescindibilidade de intimação da Procuradoria Regional Eleitoral para, nos feitos em que atua exclusivamente na condição de fiscal da lei, manifestar-se sobre o juízo de admissibilidade do Recurso Especial e sobre eventual Agravo Interno interposto perante a Corte Regional.

3. Tendo em vista que a matéria já está sendo deliberada por este Tribunal Superior no AgR-REspe 1334-22/GO, no qual houve pedido de vista do eminente Ministro LUIZ FUX, os presentes autos deverão aguardar na Secretaria Judiciária a conclusão do julgamento do referido recurso por esta Corte. Após, retornem conclusos.

4. Publique-se. Intimações necessárias.

Brasília (DF), 25 de maio de 2018.

NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO

Ministro Relator

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 398-64.2016.6.05.0057 MARAGOGIPE-BA 57ª Zona Eleitoral (MARAGOGIPE)

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADOS: VERA LÚCIA MARIA DOS SANTOS E OUTRO

ADVOGADOS: ADEMIR ISMERIM MEDINA OAB: 7829/BA E OUTROS

Ministro Napoleão Nunes Maia Filho

Protocolo: 9.604/2017

Despacho

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 8

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br

1. Trata-se de Agravo Regimental interposto pelo MPE de decisão que indeferiu requerimento formulado pela PGE, em que esta pugnava pelo retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que a Procuradoria Regional Eleitoral pudesse se manifestar acerca da decisão de inadmissibilidade do Recurso Especial interposto pela parte ora agravada.

2. Em suma, discute-se nos autos a imprescindibilidade de intimação da Procuradoria Regional Eleitoral para, nos feitos em que atua exclusivamente na condição de fiscal da lei, manifestar-se sobre o juízo de admissibilidade do Recurso Especial e sobre eventual Agravo Interno interposto perante a Corte Regional.

3. Tendo em vista que a matéria já está sendo deliberada por este Tribunal Superior no AgR-REspe 1334-22/GO, no qual houve pedido de vista do eminente Ministro LUIZ FUX, os presentes autos deverão aguardar na Secretaria Judiciária a conclusão do julgamento do referido recurso por esta Corte. Após, retornem conclusos.

4. Publique-se. Intimações necessárias.

Brasília (DF), 25 de maio de 2018.

NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO

Ministro Relator

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 637-16.2016.6.13.0067 ANGELÂNDIA-MG 67ª Zona Eleitoral (CAPELINHA)

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADO: JOAO PAULO BATISTA DE SOUZA

ADVOGADOS: WARLEY VIANEY GOMES MAIA OAB: 79368/MG E OUTROS

Ministro Napoleão Nunes Maia Filho

Protocolo: 234/2018

Despacho

1. Trata-se de Agravo Regimental interposto pelo MPE de decisão que indeferiu requerimento formulado pela PGE, em que esta pugnava pelo retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que a Procuradoria Regional Eleitoral pudesse se manifestar acerca da decisão de inadmissibilidade do Recurso Especial interposto pela parte ora agravada.

2. Em suma, discute-se nos autos a imprescindibilidade de intimação da Procuradoria Regional Eleitoral para, nos feitos em que atua exclusivamente na condição de fiscal da lei, manifestar-se sobre o juízo de admissibilidade do Recurso Especial e sobre eventual Agravo Interno interposto perante a Corte Regional.

3. Tendo em vista que a matéria já está sendo deliberada por este Tribunal Superior no AgR-REspe 1334-22/GO, no qual houve pedido de vista do eminente Ministro LUIZ FUX, os presentes autos deverão aguardar na Secretaria Judiciária a conclusão do julgamento do referido recurso por esta Corte. Após, retornem conclusos.

4. Publique-se. Intimações necessárias.

Brasília (DF), 25 de maio de 2018.

NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO

Ministro Relator

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 664-89.2016.6.13.0328 SÃO JOÃO DEL REI-MG 328ª Zona Eleitoral (SÃO JOÃO DEL REI)

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADO: RAFAEL SEDOV DE SOUZA CHAVES

ADVOGADO: ADRIANO ESPÍNDOLA CAVALHEIRO OAB: 79231/MG

Ministro Napoleão Nunes Maia Filho

Protocolo: 544/2018

Despacho

1. Trata-se de Agravo Regimental interposto pelo MPE de decisão que indeferiu requerimento formulado pela PGE, em que esta pugnava pelo retorno dos autos à Corte de origem, a fim de que a Procuradoria Regional Eleitoral pudesse se manifestar acerca

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 9

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br

da decisão de inadmissibilidade do Recurso Especial interposto pela parte ora agravada.

2. Em suma, discute-se nos autos a imprescindibilidade de intimação da Procuradoria Regional Eleitoral para, nos feitos em que atua exclusivamente na condição de fiscal da lei, manifestar-se sobre o juízo de admissibilidade do Recurso Especial e sobre eventual Agravo Interno interposto perante a Corte Regional.

3. Tendo em vista que a matéria já está sendo deliberada por este Tribunal Superior no AgR-REspe 1334-22/GO, no qual houve pedido de vista do eminente Ministro LUIZ FUX, os presentes autos deverão aguardar na Secretaria Judiciária a conclusão do julgamento do referido recurso por esta Corte. Após, retornem conclusos.

4. Publique-se. Intimações necessárias.

Brasília (DF), 25 de maio de 2018.

NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO

Ministro Relator

Intimação

PUBLICAÇÃO DE INTIMAÇÃO Nº 136/2018 SEPROC2

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 38-26.2016.6.17.0145 TSE PERNAMBUCO PETROLINA 145ª ZONA ELEITORAL (PETROLINA)

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADO: ODACY AMORIM DE SOUZA

ADVOGADOS: RAFAEL RIBEIRO DE AMORIM OAB: 22344/PE e Outros

MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO

Protocolo nº 8.070/2017

Fica intimado o Agravado, por seus advogados, para, querendo, apresentar contrarrazões ao Agravo Regimental no Recurso Especial Eleitoral nº 38-26.2016.6.17.0145.

DANIEL VASCONCELOS BORGES NETTO

Coordenador de Processamento

Coordenadoria de Processamento - Seção de Processamento III

Intimação

PUBLICAÇÃO DE INTIMAÇÃO Nº 110/2018 - SEPROC3

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 47-49.2017.6.26.0000 SÃO CAETANO DO SUL-SP 166ª Zona Eleitoral (SÃO CAETANO DO SUL)

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADA: ANA MARIA COMPARINI SILVA

ADVOGADOS: MAÍRA BEAUCHAMP SALOMI - OAB: 271055/SP E OUTRAS

Ministro Admar Gonzaga

Protocolo: 4.829/2017

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Fica intimada a Agravada, por seus advogados, para, querendo, apresentar contrarrazões ao AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 47-49.2017.6.26.0000, no prazo de 3 (três) dias.

Daniel Vasconcelos Borges Netto

Coordenador de Processamento

PUBLICAÇÃO DE INTIMAÇÃO Nº 111/2018 - SEPROC3

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 56-11.2017.6.26.0000 SÃO CAETANO DO SUL-SP 166ª Zona Eleitoral (SÃO CAETANO DO SUL)

AGRAVANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

AGRAVADA: RITA DE CÁSSIA SILVA

ADVOGADOS: MAÍRA BEAUCHAMP SALOMI - OAB: 271055/SP E OUTRAS

Ministro Admar Gonzaga

Protocolo: 4.833/2017

Fica intimada a Agravada, por seus advogados, para, querendo, apresentar contrarrazões ao AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 56-11.2017.6.26.0000, no prazo de 3 (três) dias.

Daniel Vasconcelos Borges Netto

Coordenador de Processamento

Decisão monocrática

PUBLICAÇÃO DE DECISÃO Nº 86/2018 - SEPROC3

RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 303-88.2016.6.18.0019 PATOS DO PIAUÍ-PI 19ª Zona Eleitoral (JAICÓS)

RECORRENTE: PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO (PMDB) - MUNICIPAL

ADVOGADO: IGOR MARTINS FERREIRA DE CARVALHO - OAB: 5085/PI

Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto

Protocolo: 9.423/2017

DECISÃO

Trata-se de recurso especial interposto pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) - Municipal contra acórdão do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE/PI) pelo qual foram desaprovadas as contas da agremiação relativas às Eleições 2016.

Eis a ementa do acórdão regional:

RECURSO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. PARTIDO POLÍTICO. DIRETÓRIO MUNICIPAL. CAMPANHA ELEITORAL DE 2016. AUSÊNCIA DE ABERTURA DE CONTA BANCÁRIA. REQUISITO IMPRESCINDÍVEL À FISCALIZAÇÃO DAS CONTAS. DESAPROVAÇÃO. SUSPENSÃO DO FUNDO PARTIDÁRIO. RESOLUÇÃO TSE Nº 23.463/2015. RECURSO NÃO PROVIDO.

- A abertura de conta bancária por partido político é requisito essencial à fiscalização das contas de campanha por parte da Justiça Eleitoral, cujo desatendimento impede a integral fiscalização da contabilidade pela Justiça Eleitoral.

- O não cumprimento da obrigação respectiva acarreta a desaprovação das contas e a consequente suspensão das cotas do fundo partidário, consoante os termos do art. 68, §§ 3º e 5º, da Resolução TSE n. 23.463/2015. (Fl. 63)

No recurso especial, o partido alega violação ao art. 30, § 2º-A, da Le nº 9.504/97, porquanto o fato de não ter sido providenciada abertura da conta bancária não é suficiente para julgar desaprovadas suas contas, as quais deveriam ter sido aprovadas, com ou sem ressalvas, à luz dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

Assevera que requereu a abertura de conta bancária no período exigido pela norma eleitoral. Contudo, houve recusa da

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instituição bancária. Destaca, ainda, que não recebeu recursos do Fundo Partidário, tampouco houve movimentação financeira durante a campanha eleitoral de 2016.

Aduz jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral em sentido contrário ao decidido pela Corte Regional.

A Procuradoria-Geral Eleitoral opina pelo não conhecimento do recurso especial e, caso conhecido, requer nova vista dos autos para análise de mérito (fls. 87-88v).

É o relatório.

Decido.

Inicialmente, em observância ao princípio da celeridade, reputo desnecessária a devolução dos autos para novo parecer, nos termos do pedido ministerial, uma vez que o Ministério Público Eleitoral, na condição de custos legis, já se pronunciou nos autos após a interposição do recurso especial, oportunidade em que lhe caberia se manifestar sobre todas as matérias objeto do apelo.

Passo, então, à análise do recurso especial, o qual não merece prosperar.

Consoante moldura fática delineada no acórdão regional, as contas do partido relativas às Eleições 2016 foram desaprovadas, porquanto não providenciada a abertura da conta bancária, conforme se extrai do referido julgado:

Quanto à justificativa de que o banco não teria atendido sua solicitação, não restou comprovada nos autos, mormente considerando que, segundo o art. 9º, II, da supracitada resolução, para que a instituição financeira proceda à abertura da conta, faz-se necessária a apresentação de vários documentos e não apenas do requerimento colacionado - intempestivamente, diga-se de passagem - à fl. 51.

Em contrapartida, ainda que tenha ocorrido, de fato, a mencionada recusa do banco, incumbiria ao grêmio demonstrar que adotou todas as providências cabíveis no sentido de ver realizada a providência exigida na legislação vigente - o que não se verificou nos autos.

No tocante à alegativa de não recebimento de fundo partidário, tal circunstância não afasta a irregularidade, mormente no caso de prestação de contas de campanha, considerando que graves ilicitudes podem ser cometidas mediante a utilização de dinheiro privado.

Na verdade, a abertura de conta bancária representa um dos pilares da prestação de contas, formalidade fundamental para o exercício da competência fiscalizatória desta Justiça especializada, de modo que constitui temerário precedente desonerar o partido desse dever.

[...]

No contexto, à luz dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade, é cabível a aplicação ao grêmio de suspensão das cotas do fundo partidário pelo período de 6 (seis) meses, com fulcro no art. 68, §§ 3° e 5°, da Resolução TSE nº 23.463/2015, conforme fixado na decisão questionada, tendo em vista a relevância da falha remanescente e considerando que se trata de partido com tradição na política, notadamente conhecedor das normas que regem a matéria. (Fl. 66-66v - grifei)

A teor do art. 22 da Lei nº 9.504/97, é "obrigatório para o partido e para os candidatos abrir conta bancária específica para registrar todo o movimento financeiro da campanha" , consabido que tal norma visa garantir a confiabilidade da prestação de contas.

Assim, não é possível desprezar, nas prestações de contas de campanha, a abertura de conta bancária para registrar sua real movimentação financeira. Somente com a abertura da conta o julgador poderá obter informações sobre as eventuais transações bancárias, de modo que sua inobservância não constitui mera irregularidade formal, mas falha insanável, na medida em que inviabiliza a análise satisfatória da movimentação financeira do partido.

Neste sentido é o entendimento deste Tribunal Superior: "é obrigatória a abertura de conta bancária específica para registro das movimentações financeiras da campanha eleitoral, constituindo irregularidade insanável que enseja a desaprovação das contas o descumprimento dessa exigência. Precedentes"¹ (grifei).

Assim, no tocante ao agitado dissenso pretoriano, é de rigor a aplicação da Súmula nº 30/TSE².

Por fim, a mudança da conclusão exarada pela Corte Regional, para acatar a alegação do partido de que não houve movimentação bancária e de que o banco se recusou a abrir a respectiva conta, demandaria nova incursão no acervo fático-probatório, providência vedada na estreita via do recurso especial, ex vi da Súmula nº 24/TSE³.

Do exposto, nego seguimento ao recurso especial, com base no art. 36, § 6º, do Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral.

Publique-se.

Brasília, 25 de maio de 2018.

Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto

Relator

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(1) AgR-AI nº 328-08/AP, Rel. Min. José Antônio Dias Toffoli, DJe de 17.10.2013.

(2) Súmula nº 30/TSE: Não se conhece de recurso especial eleitoral por dissídio jurisprudencial, quando a decisão recorrida estiver em conformidade com a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral.

(3) Súmula nº 24/TSE: Não cabe recurso especial eleitoral para simples reexame do conjunto fático-probatório.

RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 292-73.2016.6.25.0016 NOSSA SENHORA DAS DORES-SE 16ª Zona Eleitoral (NOSSA SENHORA DAS DORES)

RECORRENTE: FABRICIO MOREIRA MENEZES

ADVOGADO: JOSÉ HUNALDO SANTOS DA MOTA - OAB: 1984/SE

Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto

Protocolo: 180/2018

DECISÃO

Trata-se de recurso especial interposto por Fabrício Moreira Menezes em face de acórdão do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE/SE) em que, por apertada maioria, foi negado provimento ao recurso eleitoral e mantida a sentença pela qual foram julgadas desaprovadas suas contas de campanha, para o cargo de vereador, nas eleições de 2016.

Eis a ementa do acórdão regional:

RECURSO ELEITORAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CANDIDATO. ELEIÇÕES 2016. OMISSÃO DE DESPESA. CARRO DE SOM. DIVULGAÇÃO DE JINGLE DE CAMPANHA, IRREGULARIDADE GRAVE. DESAPROVAÇÃO DAS CONTAS. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO.

1. A teor do contido no art. 26, da Lei n° 9.504/97, são considerados gastos eleitorais, sujeitos a registro na prestação de contas dos comitês financeiros, partidos políticos e candidatos, as despesas com montagem e operação de carros de som, de sorte que constitui irregularidade grave a ausência de contabilização dos serviços prestados com o uso de carro de som para a divulgação de jingle de campanha do candidato.

2. Conhecimento e desprovimento do recurso. (Fl. 72)

Opostos embargos de declaração (fls. 87-95), estes foram parcialmente acolhidos, à unanimidade, sem atribuição de efeitos infringentes, nos termos do acórdão de fls. 106-109.

Eis a ementa do acórdão em que se apreciaram os embargos de declaração:

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO ELEITORAL. ELEIÇÕES 2016. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CANDIDATO. ART. 275 DO CÓDIGO ELEITORAL. PRINCÍPIOS (CRITÉRIOS) DA PROPORCIONALIDADE E

DA RAZOABILIDADE. AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO. OMISSÃO. JULGADO. OCORRÊNCIA. NÃO ATRIBUIÇÃO DE EFEITOS INFRINGENTES. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. CONHECIMENTO. ACOLHIMENTO PARCIAL.

1. O voto condutor consignou que o candidato, ora embargante, não contabilizou, na sua prestação de contas, as despesas com jingles de campanha, de sorte que tal omissão se revela grave, pois compromete a regularidade e confiabilidade das contas em análise, inviabilizando a aplicação, na espécie, dos princípios (critérios) da proporcionalidade e razoabilidade. Precedentes.

2. Embargos de declaração parcialmente acolhidos, suprindo a omissão apontada sem, contudo, atribuir-lhes efeitos infringentes.

(Fl. 106)

Em seu recurso especial de fls. 110-122, o recorrente alega, em síntese, que não contratou carro de som e afirma inexistir prova nos autos de que o jingle foi efetivamente veiculado.

Assevera que (i) não houve falta de lisura de sua parte; (ii) o valor é irrelevante em face do total movimentado na campanha, sendo inclusive impossível de se auferir; e (iii) não houve má-fé.

Assim, assinala, com arrimo em precedente do TSE, que é desproporcional e desarrazoado o decisum da Corte Regional. Colaciona, ainda, precedentes do TRE/SE e do TRE/GO.

Aduz violação ao art. 30, § 2º-A, da Lei das Eleições, afirmando tratar a falha apontada de mera irregularidade formal, inapta a ensejar a desaprovação de contas.

Aponta divergência jurisprudencial com arestos do TRE/SE, TRE/DF, TRE/SC e TRE/GO.

A Procuradoria-Geral Eleitoral opina pelo não conhecimento do recurso especial, porquanto intempestivo (fls. 152-153).

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 13

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Em despacho de fl. 154, determinei que o recorrente se manifestasse acerca da alegada intempestividade, suscitada pelo Parquet.

Em petição de fl. 156, o recorrente apresentou cópia da portaria

n° 2/2017 do TRE/SE, pela qual se decretou ponto facultativo no Tribunal Regional, no dia 3 de novembro de 2017.

É o relatório.

Decido.

Inicialmente, em face do ponto facultativo decretado no TRE/SE, em 3 de novembro de 2017, considero tempestivo o recurso.

Em observância ao princípio da celeridade, reputo desnecessária a devolução dos autos para novo parecer, nos termos do pedido ministerial, uma vez que o Ministério Público Eleitoral, na condição de custos legis, já se pronunciou nos autos após a interposição do recurso especial, oportunidade em que lhe caberia manifestar-se sobre todas as matérias objeto do apelo.

Na espécie, a Corte Regional, por apertada maioria, manteve a sentença em que foram desaprovadas as contas de campanha do recorrente, nos seguintes termos:

Trata-se de recurso eleitoral interposto por FABRÍCIO MOREIRA MENEZES em face de sentença proferida pelo Juízo da 17ª Zona Eleitoral, que julgou desaprovadas as suas contas da campanha de vereador do município de Nossa Senhora das Dores/SE, nas eleições de 2016.

No caso concreto, o magistrado de primeiro grau fundamentou sua decisão pela desaprovação das contas no fato de ter sido utilizado carro de som do comitê eleitoral para veiculação do jingle de sua campanha, sem, contudo, ser feito qualquer registro de tal benesse nas contas do recorrente. Como consequência, também foi pontuada a omissão quanto à propriedade e à identificação do veículo em referência.

Por sua vez, o Relator, o Juiz José Dantas de Santana, na sessão do dia 10.04 do corrente ano, apresentou seu voto no sentido de dar PROVIMENTO ao recurso, julgando APROVADAS COM RESSALVAS AS CONTAS da campanha de 2016, com amparo nos artigos. 68 e 69 da Resolução TSE n. 23.463/2015.

Como fundamento, o Relator do recurso valeu-se dos seguintes argumentos:

[...] A leitura dos dispositivos colacionados conduz, desde já, à desnecessidade de emissão de recibo eleitoral para a comprovação de doações estimáveis em dinheiro entre candidatos e partidos decorrentes do uso comum tanto de materiais de propaganda eleitoral, desde que o gasto seja registrado na prestação de contas do responsável pelo pagamento da despesa (art. 6°). Tal liberalidade, porém, não alcança o registro da doação na prestação de contas do beneficiário, que, mesmo não emitindo recibo, precisa incluir em suas contas as informações atinentes a doação estimável recebida de outros candidatos. Na verdade, os artigos 14 e 19, acima transcritos, apenas confirmam a possibilidade de que candidaturas mais estruturadas, como ocorre com as de cargo majoritário, deem suporte aos candidatos de cargos proporcionais, custeando material publicitários e outros produtos e serviços, que não precisam sequer constituir produto de seus próprios serviços ou atividades. Nesse ponto, impõe-se registrar também que, pela própria natureza da doação estimável em dinheiro, não se fala em trânsito de recursos em conta corrente, haja vista tratar-se de bem recebido de foram direta, sem uma contrapartida financeira. [...]

Diante dos argumentos trazidos pelo Ministério Público Eleitoral em seu parecer, resolvi pedir vista dos autos para melhor análise do feito. Pois bem.

Após analisar detidamente os autos, verifiquei que, segundo a manifestação ministerial de piso, houve uma omissão na prestação de contas dos serviços prestados com o uso de carro de som para a divulgação de jingles de campanha do candidato.

Aliás, cumpre registrar que o referido gasto foi constatado através do esclarecimento prestado pelo próprio candidato (fls. 46/47) onde afirmou que "foram utilizados os carros de som do comitê eleitoral".

Note-se, a propósito, que o candidato não esclareceu quem seria o responsável pelo pagamento da despesa com a manutenção da suposta aparelhagem de som, pela qual veiculava o jingle de sua campanha, ficando, pois, comprovado que tais gastos igualmente não foram contabilizados. Ao invés disso, ele responsabilizou o comitê eleitoral que administrava os carros de todos os candidatos a vereadores utilizavam para propagar os seus jingles.

[...]

Isto posto, considerando as despesas acima elencadas evidentemente consideradas gastos de campanha, não restam dúvidas de que deveriam ter sido inseridas na prestação de contas, de sorte que tais omissões são suficientes à desaprovação das contas, conforme jurisprudência do TSE [...].

[...]

Tal situação se apresenta como evidente omissão de receita contraída durante a campanha, revestindo com o caráter da insanabilidade a irregularidade apontada. Portanto, diante dessas circunstâncias, tem-se que as falhas apontadas são graves, pois comprometem a regularidade e confiabilidade da informação prestada.

Com essas considerações, pedindo máxima vênia ao Relator, NEGO PROVIMENTO ao recurso, a fim de manter incólume a sentença que desaprovou as contas do Sr. FABRÍCIO MOREIRA MENEZES, relativas às eleições 2016. (Fls. 81-82 - grifei)

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 14

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br

Com efeito, sem razão o recorrente quando assevera que o jingle não foi efetivamente veiculado por carro de som, haja vista que a Corte Regional nesse ponto assentou entendimento diverso, mostrando-se inviável a reforma do acórdão quanto ao tema, em face do óbice da Súmula nº 24/TSE.

Da mesma forma, não merece êxito a alegação de dissídio jurisprudencial no sentido de que a ausência de registro em prestação de contas de despesas e/ou receitas referentes a doações estimáveis em dinheiro são inaptas à desaprovação de contas.

Nesse aspecto, a jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que o recebimento de recursos estimáveis em dinheiro, sem a devida identificação do doador, revela irregularidade capaz de desaprovar as contas, porquanto configura vício grave que impede a sua fiscalização pela Justiça Eleitoral, tendo em vista que o art. 23, § 3º, da Res.-TSE 23.463/2015 "exige expressamente que se aponte o doador primitivo nos casos de doações entre partidos políticos, comitês financeiros e candidatos, inclusive as estimáveis em dinheiro, visando máxima transparência das contas" (AgR-AI nº 1444-41/MS, Rel. Min. Herman Benjamin, DJe de 27.5.2016 - grifei).

Todavia, o que se verificou, no caso vertente, é que o Tribunal a quo concluiu que foi omitida declaração de doação estimável em dinheiro na prestação de contas do recorrente, mas, ao mesmo tempo, também atestou que referido gasto só foi constatado nos autos mediante esclarecimento do próprio candidato, o qual afirmou terem sido "utilizados os carros de som do comitê eleitoral" (fl. 81).

Nesse contexto, em que pese a ausência de registro na prestação de contas do recorrente quanto ao referido serviço, seja como doação de bem estimável em dinheiro (receita) e seu respectivo gasto (despesa), referida irregularidade não enseja a desaprovação das contas se o carro de som que veiculou o jingle estava a serviço do comitê.

Quanto ao tema, recentemente esta Corte Superior manteve a aprovação, com ressalvas, das contas de candidatos a vereador do Município de Campo Verde/MT, no pleito de 2016, em que se apontou a omissão de receita estimável em dinheiro consistente na ausência de registro, na prestação de contas dos candidatos ao pleito proporcional, de doação de material gráfico realizada pelo candidato ao cargo majoritário. Confira-se:

ELEIÇÕES 2016. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CAMPANHA. VEREADOR. AUSÊNCIA DE REGISTRO DE DOAÇÃO, FEITA PELO CANDIDATO A PREFEITO PELA MESMA LEGENDA POR MEIO DE MATERIAL IMPRESSO DE PROPAGANDA (SANTINHOS). NÃO COMPROMETIMENTO DO CONTROLE DE GASTOS DE CAMPANHA. CONTAS APROVADAS COM RESSALVAS PELO TRIBUNAL REGIONAL. NECESSIDADE DE REINCURSÃO NO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. FUNDAMENTOS NÃO INFIRMADOS. AUSÊNCIA DE ARGUMENTOS HÁBEIS PARA MODIFICAR A DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO REGIMENTAL DO MPE DESPROVIDO.

1. A prestação de contas do candidato ao cargo de Vereador pelo Município de Campo Verde/MT foi entregue zerada, sem a movimentação de recursos, não obstante o recebimento de doação estimável em dinheiro, consubstanciada em material de propaganda impressa (santinhos) adquirido e pago pelo candidato a Prefeito daquela municipalidade.

2. O TRE de Mato Grosso aprovou as contas com ressalvas, assentando que a omissão não teria afetado o controle da movimentação financeira de campanha, pois os gastos com a referida publicidade compartilhada foram informados na prestação de contas do candidato à Prefeitura. Consignou ainda a Corte Regional que o caso dos autos demandava a aplicação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.

3. A jurisprudência desta Corte orienta-se na linha de que as contas devem ser aprovadas com ressalvas caso os vícios identificados não comprometam a análise de sua regularidade. (AgR-REspe 9163-81/CE, Rel. Min. HENRIQUE NEVES DA SILVA, DJe 2.10.2013).

[...]

6. Agravo Regimental a que se nega provimento.

(AgR-REspe nº 403-59/MT, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJe de 12.4.2018 - grifei)

Nesse mesmo sentido, cito, ainda, os seguintes precedentes: AgR-REspe nº 502-29/MT, de minha relatoria, DJe de 11.4.2018; AgR-REspe nº 390-60/MT, Rel. Min. Admar Gonzaga, DJe de 3.4.2018; AgR-REspe nº 446-93/MT, Rel. Min. Jorge Mussi, DJe de 19.4.2018.

Assim, verifico que a conclusão que mais se harmoniza com a jurisprudência deste Tribunal Superior é a que ficou vencida na Corte Regional segundo a qual, evidenciada a origem da doação, a omissão de seu registro na prestação de contas enseja ressalva no julgamento das contas, mas não impõe por si só sua desaprovação.

Por essas razões, com base no art. 36, §§ 4º e 7º, do Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral, dou parcial provimento ao recurso especial para julgar as contas do recorrente aprovadas, com ressalvas.

Publique-se.

Brasília, 25 de maio de 2018.

Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto

Relator

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AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 383-56.2016.6.19.0138 QUEIMADOS-RJ 138ª Zona Eleitoral (QUEIMADOS)

AGRAVANTE: DAVI BRASIL CAETANO

ADVOGADO: CASSIUS VALÉRIO TEIXEIRA DA SILVEIRA - OAB: 138632/RJ

Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto

Protocolo: 2.033/2018

DECISÃO

Trata-se de agravo nos próprios autos interposto por Davi Brasil Caetano contra decisão do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE/RJ) de inadmissão de seu recurso especial, o qual visava reformar acórdão, por meio do qual mantida a sentença que desaprovou as contas do candidato ao cargo de vereador nas eleições de 2016.

Eis a ementa do acórdão regional:

RECURSO ELEITORAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CANDIDATO. ELEIÇÕES 2016. EXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE CAPAZ DE COMPROMETER AS CONTAS APRESENTADAS. DESPROVIMENTO DO RECURSO.

I - Subsiste, na espécie, irregularidade apta a macular a confiabilidade das contas, a saber:

- Foram declaradas doações de combustíveis, em inobservância do art. 19 da Resolução TSE nº 23.463/2015.

II - Combustível utilizado nos carros de som recebidos como doação estimável em dinheiro não registrados na prestação de contas separadamente, como determina a legislação.

III - Não obstante os contratos de comodato tenham sido instruídos com a documentação dos veículos, o que comprova serem de propriedade dos doadores, os gastos relativos a combustível, ainda que, em tese, assumidos pelos doadores, não encontram amparo na legislação vigente, uma vez que não restou comprovado que seriam produto de seu próprio serviço ou da sua atividade econômica.

IV - Vicio insanável. Desaprovação das contas. Art. 68, inciso III, da Resolução TSE nº 23.463/2015.

Desprovimento do recurso. (Fl. 149)

Embargos de declaração parcialmente providos para suprir omissão existente no acórdão embargado quanto aos valores doados de combustíveis, conforme ementa transcrita a seguir:

ELEIÇÕES 2016. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO ELEITORAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CANDIDATO. EXISTÊNCIA DE OMISSÃO. PROVIMENTO PARCIAL DOS EMBARGOS SEM EFEITOS INFRINGENTES.

1. A alegada ausência de má-fé na conduta do embargante não foi abordada no acórdão embargado por se tratar de questão irrelevante para o julgamento, haja vista que, na análise das contas de campanha, o que importa é saber se foram ou não atendidas as disposições da legislação eleitoral, independentemente da intenção do candidato ao praticar a conduta.

2. Inexistência de omissão ou obscuridade em relação ao disposto no art. 30, § 2º, da Lei 9.504/97, pois o voto condutor do acórdão deixa claro que se trata de erro material - doação de combustível sem comprovação de que se trata de produto do próprio serviço ou atividade econômica do doador - e não formal.

3. Existência de omissão relativa ao valor da irregularidade e, consequentemente, à possibilidade de aprovação das contas com ressalvas. Suprida a omissão, verifica-se que a irregularidade não é irrelevante, seja em valores absolutos, seja em termos proporcionais, justificando, assim, a desaprovação das contas do embargante.

4. PROVIMENTO PARCIAL dos embargos para suprir a omissão existente no acórdão embargado, passando a presente decisão a integrar a fundamentação daquela, sem, no entanto, alterar a sua conclusão. (Fl. 179)

No recurso especial, o candidato alegou que juntou termo de cessão dos veículos no valor total de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Nesse montante, já estariam incluídos os valores pagos com combustível e aparelhagem de som para a campanha eleitoral, conforme consta das declarações juntadas aos autos.

Desse modo, o recorrente assevera que estaria sanada a irregularidade apontada no processo de prestação de contas de caráter administrativo.

Apontou, ainda, dissídio jurisprudencial para demonstrar que a ausência de emissão de recibo eleitoral pode ser suprimida por outros documentos hábeis e idôneos para aferir a origem dos recursos doados.

O presidente do TRE/RJ inadmitiu o recurso manejado em razão da ausência de indicação do dispositivo de lei supostamente violado, além de incidir as súmulas nº 24¹ e 27² do TSE.

No presente agravo, argumenta que não se trata de discutir matéria fático-probatória contida nos autos, mas de revaloração do

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caderno probatório descrito no acórdão regional.

Ademais, aduz que devidamente demonstrado no recurso especial a existência de divergência jurisprudencial entre as Cortes Regionais Eleitorais sobre a utilização de outros meios de provas idôneos para a demonstração da origem dos recursos da campanha que não o recibo eleitoral.

Em parecer de fls. 201-204, a Procuradoria-Geral Eleitoral opina pela negativa de seguimento ao agravo e, caso conhecido, requer nova vista dos autos para análise de mérito.

É o relatório.

Decido.

Inicialmente, em observância ao princípio da celeridade, reputo desnecessária a devolução dos autos para novo parecer, nos termos do pedido ministerial, uma vez que o Ministério Público Eleitoral, na condição de custos legis, já se pronunciou nos autos após a interposição do agravo, oportunidade em que lhe caberia se manifestar sobre todas as matérias objeto do recurso especial. De toda sorte, observa-se que, no aludido parecer, foram analisadas as razões do recurso especial, bem como os fundamentos do acórdão exarado pela Corte de origem.

Passo, então, à análise do agravo, o qual não comporta êxito ante a inviabilidade do recurso especial.

Na espécie, o Tribunal Regional manteve a sentença de desaprovação das contas de campanha do agravante, candidato ao cargo de vereador no pleito de 2016, em virtude da irregularidade na declaração de despesas com combustíveis, a qual não observou o disposto no art. 19 da Res.-TSE n° 23.463/2015³, in verbis:

Da análise dos autos, em especial da manifestação emitida pela Secretaria de Controle Interno e Auditoria deste Tribunal, observa-se a existência da seguinte irregularidade:

- Foram declaradas doações de combustíveis, em inobservância do art. 19 da Resolução TSE n° 23.463/2015.

Pois bem, a irregularidade assinalada macula a confiabilidade das contas apresentadas, comprometendo o controle efetivo de sua análise.

Como salientado pelo órgão técnico desta Corte, o combustível utilizado nos carros de som recebidos como doação estimável em dinheiro não foram registrados em sua prestação de contas separadamente, como determina a legislação.

Isso porque o supracitado ato normativo é firme no sentido de que os bens ou serviços estimáveis em dinheiro doados por pessoas físicas devem constituir produto do próprio serviço ou da atividade econômica do doador.

E é exatamente a situação sob análise.

Foram juntados aos autos pelo recorrente três tipos de contratos de comodato relativos aos veículos em questão (fls. 57/70, 81/95 e 102/111), observando-se que nos últimos, denominados "Termo de Rerratificação", com data de 17 de novembro de 2016, foi incluída cláusula que dispõe o comodante arcaria com as despesas de combustíveis e demais lubrificantes.

Ocorre que, não obstante os aludidos contratos tenham sido instruídos com a documentação dos veículos, o que comprova serem de propriedade dos doadores, inserindo-se no permissivo legal, os gastos relativos a combustível, ainda que, em tese, assumidos pelos doadores, não encontram amparo na legislação vigente, uma vez que não restou comprovado que seriam produto de seu próprio serviço ou da sua atividade econômica.

Diante disso, exsurge vício insanável, consoante se depreende do que hoje estabelece o art. 68, inciso III, do mesmo ato normativo, o qual prescreve que o juiz deve julgar as contas de campanha desaprovadas, caso verificadas falhas que comprometam sua regularidade. (Fl. 150v - grifei)

Contra essa decisão, foram opostos embargos de declaração, os quais foram parcialmente providos para suprir omissão no acórdão, porquanto não infirmados os valores relacionados com o termo de cessão dos veículos utilizados na campanha do agravante. Confira-se:

No tocante a alegada ausência de má-fé na conduta do embargante, a questão não foi abordada no acórdão embargado por ser irrelevante para o julgamento, haja vista que, na análise das contas de campanha, o que importa saber se foram ou não atendidas as disposições da legislação eleitoral, independentemente da intenção do candidato ao praticar a conduta. Cabe aos candidatos o ônus de conhecer e respeitar as normas que regem a arrecadação e a utilização de recursos na campanha eleitoral, sob pena de sofrer as consequências de seu descumprimento.

Em relação ao disposto no art. 30, § 2º, da Lei 9.504/97, tampouco se verifica qualquer omissão ou obscuridade, pois o voto condutor do acórdão deixa claro que se trata de erro material - doação de combustível sem comprovação de que se trata de produto do próprio serviço ou atividade econômica do doador - e não formal.

Por outro lado, a ausência de menção aos valores envolvidos constitui, de fato, omissão que deve ser sanada, uma vez que irregularidades irrelevantes no conjunto da prestação de contas não conduzem a sua desaprovação, mas somente a sua aprovação com ressalvas, conforme art. 30, § 2º-A, da Lei das Eleições.

A esse respeito, extrai-se do parecer da Coordenadoria de Contas Eleitorais e Partidárias (fl. 136/136v) que as doações de combustível, foram registradas em conjunto com as cessões de uso dos carros de som, sendo estimado o valor total das doações em R$ 10.000,00 (dez mil reais), o que representa 33,33% do montante das receitas arrecadadas pelo candidato.

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Dessa forma, seja em valores absolutos, seja em termos proporcionais, a irregularidade não é irrelevante, justificando, assim, a desaprovação das contas do embargante, como bem destacou a unidade técnica em seu parecer.

Cabe destacar que, como o candidato não informou separadamente o valor dos gastos com combustíveis, não é possível identificar o valor exato ou aproximado de tais despesas, mas somente o valor total das doações relativas aos carros de som, sendo esse, portanto, o único parâmetro que se pode utilizar para aferir a relevância da irregularidade. (Fls. 180v-181 - grifei)

A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que, após a edição da Lei nº 12.034/2009, os processos de prestação de contas passaram a ter natureza jurisdicional(4).

Nessa linha, cito o seguinte precedente:

ELEIÇÕES 2014. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS. DEPUTADO ESTADUAL. DOCUMENTOS APRESENTADOS APÓS O JULGAMENTO DAS CONTAS. IMPOSSIBILIDADE. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA.

1. A jurisprudência do TSE é firme em que, julgadas as contas, com oportunidade prévia para saneamento das irregularidades, não se admite, em regra, a juntada de novos documentos.

2. A partir da edição da Lei nº 12.034/2009, o processo de prestação de contas passou a ter caráter jurisdicional. Não praticado o ato no momento processual próprio, ocorre a preclusão, em respeito à segurança das relações jurídicas.

3. Não há exigência de notificação pessoal nos processos de prestação de contas. Precedentes.

4. Agravo regimental desprovido.

(REspe nº 1884-32/BA, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe de 2.6.2016 - grifei)

Feito esse esclarecimento, depreende-se do acórdão recorrido que o candidato não comprovou, em sua prestação de contas, que os gastos com combustíveis assumidos pelos doadores constituem produto de seu próprio serviço ou de suas atividades econômicas, ou que integram o patrimônio daqueles, conforme determina o art. 19 da Res.-TSE nº 23.463/2015 (5).

Especificamente nesse ponto, este Tribunal Superior é pacífico no sentido de que o recebimento de recursos, sem a devida identificação do doador, revela irregularidade capaz de desaprovar as contas, porquanto configura vício grave que impede a sua fiscalização pela Justiça Eleitoral - o art. 23, § 3º, da Res.-TSE 23.463/2015 "exige expressamente que se aponte o doador primitivo nos casos de doações entre partidos políticos, comitês financeiros e candidatos, inclusive as estimáveis em dinheiro, visando máxima transparência das contas" (AgR-AI nº 1444-41/MS, Rel. Min. Herman Benjamin, DJe de 27.5.2016 - grifei).

Na mesma linha, cito, ainda, o seguinte julgado:

ELEIÇÕES 2014. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL ELEITORAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CANDIDATO. APROVADAS COM RESSALVAS. DOAÇÃO DE BEM ESTIMÁVEL EM DINHEIRO.

ART. 26, § 3º, DA RESOLUÇÃO-TSE Nº 23.406/2014. DOADOR ORIGINÁRIO NÃO IDENTIFICADO. IRREGULARIDADE. APLICABILIDADE DO ART. 29 DA MENCIONADA RESOLUÇÃO. PRECEDENTES. RECOLHIMENTO AO TESOURO NACIONAL DO VALOR CORRESPONDENTE AOS RECURSOS DE ORIGEM NÃO IDENTIFICADA. DECISÃO MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. DESPROVIMENTO.

1. Os doadores de campanha eleitoral devem ser identificados, inclusive nas doações indiretamente recebidas pelos candidatos, a fim de possibilitar a fiscalização por essa Justiça Especializada, notadamente a fim de se coibir a arrecadação de recursos oriundos de fontes vedadas, nos termos do art. 26, § 3º, da Resolução-TSE nº 23.406/2014, inclusive para doação dos bens estimáveis em dinheiro.

[...]

5. Agravo regimental desprovido.

(REspe nº 1748-40/MS, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 27.9.2016 - grifei)

Prestação de contas de campanha. Candidato. Eleições 2012. Desaprovação. Gastos com combustíveis. Recibos incompletos. Fundamento não infirmado.

[...]

3. A omissão de despesa com locação ou cessão de veículos, constatada a partir dos valores despendidos com combustíveis, constitui, em regra, falha que compromete a regularidade das contas. Precedentes.

4. Conforme pacífica jurisprudência do TSE, não se admite a inovação de tese no âmbito de agravo regimental. Precedentes.

Agravo regimental a que se nega provimento.

(AgR-AgR-AI nº 161-22/BA, Rel. Min. Henrique Neves, DJe de 7.2.2014 - grifei)

Ademais, ante as premissas fáticas delineadas no acórdão regional, a reforma da conclusão a que chegou a Corte de origem, para assentar que as irregularidades apontadas não impactaram a confiabilidade das contas, demandaria o reexame do acervo fático-probatório dos autos, providência incabível em sede de recurso especial, a teor da Súmula n° 24/TSE.

Logo, nada há a prover quanto às alegações do agravante.

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Ante o exposto, nego seguimento ao agravo, com base no

art. 36, § 6º, do Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral.

Publique-se.

Brasília, 25 de maio de 2018.

Ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto

Relator

(1) Súmula nº 24 do TSE - Não cabe recurso especial eleitoral para simples reexame do conjunto fático-probatório.

(2) Súmula nº 27 do TSE - É inadmissível recurso cuja deficiência de fundamentação impossibilite a compreensão da controvérsia.

(3) Res.-TSE nº 23.463/2015

Art. 19. Os bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro doados por pessoas físicas devem constituir produto de seu próprio serviço, de suas atividades econômicas e, no caso dos bens, devem integrar seu patrimônio.

(4) REspe nº 91-24/BA, rel. Min. Herrnan Benjamin, DJe de 30.9.2016; AI nº 24-68/DF, de minha relatoria, DJe de 9.10.2017.

(5) Res.-TSE nº 23.463/2015

Art. 19. Os bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro doados por pessoas físicas devem constituir produto de seu próprio serviço, de suas atividades econômicas e, no caso dos bens, devem integrar seu patrimônio.

Coordenadoria de Acórdãos e Resoluções

Acórdão

PUBLICAÇÃO DE DECISÃO Nº 153 / 2018

ACÓRDÃO

RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 266-94.2016.6.19.0096 CLASSE 32 CABO FRIO RIO DE JANEIRO

Relatora: Ministra Rosa Weber

Recorrente: Ministério Público Eleitoral

Recorrentes: Janio dos Santos Mendes e outro

Advogados: Vitor Martim de Almeida Leite OAB: 162891/RJ e outros

Recorrente: Coligação Mudança Verdadeira

Advogados: Hélio Wagner Gualberto OAB: 185469/RJ e outros

Recorrentes: Paulo Cesar da Guia Almeida e outra

Advogados: Sérgio Luiz Costa Azevedo Filho OAB: 131531/RJ e outro

Recorrido: Marcos da Rocha Mendes

Advogados: Carlos Magno Soares de Carvalho OAB: 73969/RJ e outros

Recorrida: Rute Schuindt Meireles

Advogados: Karine dos Santos Rosa OAB: 187394/RJ e outros

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Requerente: Adriano Guilherme de Teves Moreno

Advogados: Flávio Eduardo Wanderley Britto OAB: 15079/DF e outros

Ementa:

ELEIÇÕES 2016. RECURSOS ESPECIAIS. REGISTRO DE CANDIDATURA DEFERIDO. PREFEITO ELEITO (COLIGAÇÃO DE MÃOS DADAS POR CABO FRIO PMDB/PTB/PTN/SD/PTDOB/PROS/PPS/PSC/PRB/PEN/DEM/PRTB/PSB). INELEGIBILIDADE. ART. 1º, I, D, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 64/1990. INCIDÊNCIA. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. RETROSPECTIVIDADE DA LC Nº 135/2010. INELEGIBILIDADE RECONHECIDA. ART. 1º, I, G, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 64/1990. COMPETÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL PARA O JULGAMENTO DAS CONTAS DE GESTÃO E DE GOVERNO DO PREFEITO. PARECER DO TRIBUNAL DE CONTAS SUSPENSO ANTES DA DECISÃO DA CÂMARA. CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE. DELIBERAÇÃO SOBRE RELATÓRIO. COMISSÃO INTERNA. IMPOSSIBILIDADE. INELEGIBILIDADE AFASTADA.

Histórico da demanda

1.  O Tribunal de origem reformou, por maioria de votos, a sentença para deferir o registro da candidatura de Marcos da Rocha Mendes, reeleito Prefeito de Cabo Frio/RJ nas Eleições 2016, ao entendimento de que não configuradas as inelegibilidades previstas no art. 1º, I, d e g, da LC nº 64/1990: no caso da alínea d, pela inaplicabilidade da LC nº 135/2010 a fatos pretéritos e, quanto à alínea g, por afastado o óbice pela suspensão da eficácia do parecer exarado pelo TCE/RJ, no qual baseada a rejeição das contas pela Câmara Municipal.

2.  Interpostos quatro recursos especiais, sendo o primeiro pelo Ministério Público Eleitoral, o segundo por Jânio dos Santos Mendes e Valdemir da Silva Mendes, o terceiro pela Coligação Mudança Verdadeira e o quarto por Paulo Cesar de Almeida e pela Coligação Por um Novo Tempo.

Do pedido de assistência simples formulado pelo segundo colocado

3.  Ante a ausência de interesse jurídico demonstrado, indefere-se o pedido formulado pelo segundo colocado para ingresso no feito como assistente simples. Esta Corte Já decidiu que "ocorrendo o indeferimento do registro do candidato mais votado, independentemente do número de votos anulados, devem ser realizadas novas eleições, a teor do que dispõe o art. 224, § 3º, do Código Eleitoral" (ED-REspe nº 132-72/RS, Rel. Min. Henrique Neves, em sessão de 30.11.2016).

Da ilegitimidade para recorrer da Coligação Mudança Verdadeira

4.  A teor da Súmula nº 11 do TSE: "no processo de registro de candidatos, o partido que não o impugnou não tem legitimidade para recorrer da sentença que o deferiu, salvo se se cuidar de matéria constitucional". Aplicável à espécie o entendimento sumular diante da ausência de impugnação pela Coligação Mudança Verdadeira, a retirar-lhe a legitimidade para recorrer.

Da ausência de nulidade do acórdão regional por não publicação de pauta de julgamento

5.  O pedido de registro de candidatura é levado a julgamento independentemente de publicação de pauta, conforme expressamente prevê o parágrafo único do art. 10 da LC nº 64/1990, em prestígio ao princípio da celeridade, não havendo falar em cerceamento de defesa. Precedente.

Da inelegibilidade prevista na alínea g do inciso I do art. 1º da LC n 64/1990 Rejeição de contas pela Câmara Municipal

6.  Embora da Câmara a competência para julgamento das contas de Prefeito, esta Corte Superior já decidiu para as Eleições de 2016 que o parecer do Tribunal de Contas "qualifica-se juridicamente como condição de procedibilidade para o julgamento das contas do Chefe do Executivo local pelo Poder Legislativo, ex vi do art. 31, § 2º, da CRFB/88" (REspe 125-35, Rel. Ministro Luiz Fux, PSESS de 15.12.2016).

7.  Consignado, ainda, que "o Decreto Legislativo, quando editado em dissonância com o due process of law, produz todos os seus efeitos jurídicos, dado que à Justiça Eleitoral é defeso imiscuir no mérito do pronunciamento, ressalvando-se, porém, os reflexos na seara eleitoral, máxime porque título exarado em desconformidade com a Constituição da República não ostenta idoneidade para restringir o exercício do ius honorum dos cidadãos" (REspe 125-35, Rel. Ministro Luiz Fux, PSESS de 15.12.2016).

8.  Na espécie, rejeitadas as contas de gestão do recorrido, referentes ao exercício de 2012, pela Câmara Municipal de Cabo Frio/RJ, na condição de Prefeito de Cabo Frio/RJ, conforme Decreto Legislativo publicado em 18.8.2016.

9.  No entanto, atente-se para a peculiaridade do caso concreto: a análise da Câmara sobre as contas recaiu sobre parecer de setor interno daquele órgão e não diretamente sobre parecer da Corte de Contas, cuja eficácia havia sido sobrestada pelo Poder Judiciário antes da votação pelos parlamentares. Sublinhe-se, ademais, a suspensão do aludido parecer por decisão judicial e, posteriormente, a concessão de segunda liminar para impedir a própria deliberação da Câmara sobre o que apurado pelo TCE objeto do item 1 da pauta de votação.

10.  Cientificada dessa nova decisão judicial em 18.8.2016, a Casa Legislativa optou por votar o item 2, atinente ao relatório da "Comissão de Finanças, Orçamento e Alienação", cujas conclusões haviam sido extraídas do parecer do Órgão de Contas antes suspenso.

11.  Embora exercido o controle político das contas, este foi respaldado em manifestação diversa daquela prevista

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constitucionalmente para tanto e reputada, por esta Corte Superior, como "condição de procedibilidade" ao exame da contabilidade de Prefeitos suspenso previamente o parecer técnico, sem o qual inviável a deliberação sobre as contas , à luz do disposto art. 31, § 2º, da Constituição Federal.

12.  Decreto Legislativo que não se presta a atrair o disposto no art. 1º, I, g, da LC nº 64/1990, ante a inobservância do devido processo legal para sua edição.

13.  O Recurso Especial de Janio dos Santos Mendes e Valdemir da Silva Mendes não deve ser conhecido no particular, ante a ausência de indicação, nas razões recursais, dos motivos pelos quais violado o art. 1º, I, g, da LC nº 64/1990. Aplicação da Súmula nº 284/STF.

Da inelegibilidade prevista na alínea d do inciso I do art. 1º da LC n 64/1990 Rejeição de contas pela Câmara Municipal

14.  Este Tribunal já decidiu que o transcurso do prazo de três anos de inelegibilidade, fixado com base na redação original do art. 22, XIV, da LC nº 64/1900, não é óbice à incidência do disposto no art. 1º, I, d, do mesmo diploma, com as alterações introduzidas pela LC nº 135/2010 (REspe nº 283-41/CE, Relator designado Min. Luiz Fux, julgado na sessão de 19.12.2016). Fixação de tese em repercussão geral no mesmo sentido (RE nº 929.670 do Supremo Tribunal Federal, Redator Ministro Luiz Fux. Plenário, 1º.3.2018).

15.  Nos termos da jurisprudência do TSE, "o art. 11, § 10, da Lei das Eleições, em sua exegese mais adequada, não alberga a hipótese de decurso do prazo de inelegibilidade ocorrido após a eleição e antes da diplomação como alteração fático-jurídica que afaste a inelegibilidade" (REspe nº 283-41/CE, Relator designado Min. Luiz Fux, julgado na sessão de 19.12.2016).

16.  Entendimento que reafirma o disposto na Súmula nº 70 do TSE: "o encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição constitui fato superveniente que afasta a inelegibilidade, nos termos do art. 11, § 10, da Lei nº 9.504/1997".

17.  Na hipótese, o recorrido possui contra si condenação colegiada por abuso de poder proferida em AIJE, relativa ao pleito de 2008, ocorrido em 5 de outubro daquele ano.

18.  A teor da Súmula nº 19 do TSE: "o prazo de inelegibilidade decorrente da condenação por abuso de poder econômico ou político tem início no dia da eleição em que este se verificou e finda no dia de igual número no oitavo ano seguinte (art. 22, XIV, da LC n° 64/1990)".

19.  Assim, realizado o último pleito no dia 2.10.2016 e esgotado o prazo da inelegibilidade em data posterior (5.10.2016), inafastável a incidência da alínea d do inciso I do art. 1º da LC nº 64/1990.

Conclusão

20.  Recurso especial da Coligação Mudança Verdadeira não conhecido, por ausência de legitimidade recursal.

21.  Recurso especial de Janio dos Santos Mendes e Valdemir da Silva Mendes conhecido em parte e, na parte conhecida, provido para indeferir o registro de candidatura de Marcos da Rocha Mendes, ante a incidência da inelegibilidade da alínea d do inciso I do art. 1º da LC nº 64/1990.

22.  Recursos Especiais do Ministério Público Eleitoral e de Paulo Cesar da Guia Almeida e Coligação Por um Novo Tempo conhecidos e parcialmente providos para indeferir, pelo mesmo fundamento, o registro de candidatura do recorrido.

23.  Prejudicada a AC nº 0602907-31.2016.6.00.0000.

24.  Comunicação imediata ao Tribunal de origem, visando à realização de novo pleito majoritário no Município de Cabo Frio/RJ, nos termos do art. 224, § 3º, do Código Eleitoral, incluído pela Lei no 13.165/2015, consoante decidido por esta Corte Superior no julgamento dos ED-REspe nº 139-25/RS, em sessão de 28.11.2016.

Acordam os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade, em indeferir o pedido de ingresso de Adriano Guilherme de Teves Moreno, na qualidade de assistente simples dos recorrentes, além de indeferir o pedido de suspensão do feito veiculado por Rute Schuindt Meireles; não conhecer do recurso especial da Coligação Mudança Verdadeira; conhecer parcialmente do recurso de Janio dos Santos Mendes e Valdemir da Silva Mendes e, na parte conhecida, dar-lhe parcial provimento, para reformar o acórdão regional, restabelecer a sentença que indeferiu o registro; conhecer dos recursos especiais do Ministério Público Eleitoral e de Paulo Cesar da Guia Almeida e Coligação Por um Novo Tempo, dar-lhes parcial provimento para indeferir o registro de candidatura de Marcos da Rocha Mendes, além de declarar prejudicada a Ação Cautelar nº 0602907-31 e determinar a comunicação ao Tribunal de origem, para que realize novas eleições no Município de Cabo Frio/RJ, nos termos do voto da relatora.

Brasília, 24 de abril de 2018.

Composição: Ministros Luiz Fux (presidente), Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Napoleão Nunes Maia Filho, Jorge Mussi, Admar Gonzaga e Tarcisio Vieira de Carvalho Neto.

Vice-Procurador-Geral Eleitoral: Humberto Jacques de Medeiros.

Resolução

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PUBLICAÇÃO DE DECISÃO Nº 151/2018

*RESOLUÇÃO Nº 23.568

PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 0600506-88.2018.6.00.0000 CLASSE 26 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

Relator: Ministro Luiz Fux

Interessado: Tribunal Superior Eleitoral

Ementa:

Estabelece diretrizes gerais para a gestão e distribuição dos recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).

O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, no uso de suas atribuições, e considerando a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), cuja gestão e distribuição aos partidos foram atribuídas a este Tribunal Superior, nos termos do art. 16-C, §§ 2º e 3º, da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997; RESOLVE:

Art. 1º Esta resolução fixa procedimentos administrativos para a gestão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) e sua distribuição aos diretórios nacionais dos partidos políticos para financiamento de campanhas eleitorais.

Art. 2º O FEFC integra o Orçamento Geral da União e será disponibilizado, até o primeiro dia útil do mês de junho do ano eleitoral, ao TSE.

Parágrafo único. A movimentação dos recursos financeiros será efetuada exclusivamente por intermédio dos mecanismos da conta única do Tesouro Nacional, em observância ao disposto no caput do art. 1º da Medida Provisória nº 2.170-36, de 23 de agosto de 2001.

Art. 3º O montante total do FEFC será divulgado, no Portal da Transparência do TSE, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da data do recebimento da descentralização da dotação orçamentária.

Art. 4º No âmbito do TSE, a Secretaria de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade (SOF), na qualidade de órgão setorial de orçamento e finanças, transferirá os recursos orçamentários e financeiros do FEFC para a Secretaria de Administração (SAD), à qual caberá a distribuição dos recursos aos diretórios nacionais dos partidos políticos.

Art. 5º Os recursos do FEFC devem ser distribuídos, em parcela única, aos diretórios nacionais dos partidos políticos, observados os seguintes critérios (Lei nº 9.504/1997, art. 16-D):

I - 2% (dois por cento), divididos igualitariamente entre todos os partidos com estatutos registrados no TSE;

II - 35% (trinta e cinco por cento), divididos entre os partidos que tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados, na proporção do percentual de votos por eles obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados;

III - 48% (quarenta e oito por cento), divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes na Câmara dos Deputados, consideradas as legendas dos titulares; e

IV - 15% (quinze por cento), divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado Federal, consideradas as legendas dos titulares.

§ 1º Para fins do disposto no inciso II do caput deste artigo, consideram-se as retotalizações ocorridas.

§ 2º Para fins do disposto nos incisos III e IV do caput deste artigo, nas eleições de 2018, a distribuição dos recursos entre os partidos terá por base o número de representantes titulares na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, apurado em 28 de agosto de 2017, e, nas eleições subsequentes, apurado no último dia da sessão legislativa imediatamente anterior ao ano eleitoral (Lei nº 13.488/2017, art. 4º).

§ 3º Os valores individuais de cada critério, bem como os valores totais destinados aos diretórios nacionais dos partidos políticos são os constantes do Anexo desta resolução e devem ser divulgados pelo TSE em sua página na Internet.

Art. 6º Os recursos do FEFC ficarão à disposição do partido político somente após a definição dos critérios para a sua distribuição, os quais devem ser aprovados pela maioria absoluta dos membros do órgão de direção executiva nacional do partido (Lei nº 9.504/1997, art. 16-C, § 7º).

§ 1º Os critérios a serem fixados pela direção executiva nacional do partido devem prever a obrigação de aplicação mínima de 30% (trinta por cento) do total recebido do FEFC, destinado ao custeio da campanha eleitoral das candidatas do partido ou da coligação (STF: ADI nº 5.617/DF, julgada em 15 de março de 2018 e TSE: Consulta nº 0600252-18, julgada em 22 de maio de 2018).

§ 2º Os diretórios nacionais dos partidos políticos devem promover ampla divulgação dos critérios fixados, preferencialmente em sua página na Internet.

§ 3º Após a reunião da executiva nacional que deliberar sobre os critérios de distribuição do FEFC, os diretórios nacionais dos partidos políticos devem encaminhar ofício à Presidência do TSE, indicando os critérios fixados para distribuição do FEFC, acompanhado de:

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I - ata da reunião, subscrita pelos membros da executiva nacional do partido, com reconhecimento de firma em Cartório;

II - prova material de ampla divulgação dos critérios de distribuição do FEFC; e

III - indicação dos dados bancários de uma única conta-corrente, aberta exclusivamente em nome do diretório nacional do partido político para movimentação dos recursos do FEFC.

§ 4º A Presidência do TSE analisará o cumprimento dos requisitos para distribuição do FEFC e, caso sejam necessários, poderá solicitar esclarecimentos adicionais ao diretório nacional do partido.

§ 5º Identificada a regularidade quanto ao cumprimento dos requisitos para fixação dos critérios de distribuição do FEFC, a Presidência do TSE determinará à SAD que proceda:

I - à transferência dos recursos financeiros do FEFC para a conta bancária indicada na forma do inciso III do § 3º deste artigo, e

II - ao envio à Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa) de cópia das ordens bancárias emitidas em favor da direção nacional do partido para juntada aos autos dos processos de prestação de contas de campanha eleitoral dos diretórios nacionais dos partidos políticos, na ocasião da primeira manifestação exarada.

§ 6º Os critérios fixados pelos diretórios nacionais dos partidos para distribuição dos recursos do FEFC serão publicados na página do TSE na Internet.

Art. 7º Na hipótese da não apresentação dos documentos exigidos para a distribuição do FEFC aos partidos, nos termos do art. 6º desta resolução, o saldo remanescente do FEFC será devolvido ao Tesouro Nacional, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).

Art. 8º Os diretórios nacionais dos partidos políticos devem proceder à distribuição do FEFC aos seus candidatos de acordo com os critérios deliberados pela executiva nacional e informados ao TSE.

Parágrafo único. Para que o candidato tenha acesso aos recursos do FEFC, deverá fazer requerimento por escrito ao órgão partidário respectivo (Lei nº 9.504/1997, art. 16-D, § 2º).

Art. 9º A regularidade dos gastos eleitorais realizados com recursos do FEFC por candidatos e partidos políticos será analisada na respectiva prestação de contas de campanha eleitoral.

Art. 10. Inexistindo candidatura própria ou em coligação, é vedada a distribuição dos recursos do FEFC para outros partidos políticos ou candidaturas desses mesmos partidos.

Art. 11. Os recursos provenientes do FEFC que não forem utilizados nas campanhas eleitorais deverão ser devolvidos ao Tesouro Nacional, integralmente, no momento da apresentação da respectiva prestação de contas (Lei nº 9.504/1997, art. 16-C, § 11).

Art. 12. Os casos omissos serão resolvidos pelo Presidente do TSE.

Art. 13. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 24 de maio de 2018.

MINISTRO LUIZ FUX PRESIDENTE E RELATOR

Composição: Ministros Luiz Fux (presidente), Rosa Weber, Edson Fachin, Napoleão Nunes Maia Filho, Jorge Mussi, Admar Gonzaga e Tarcisio Vieira de Carvalho Neto. Vice-Procurador-Geral Eleitoral: Humberto Jacques de Medeiros.

________________________________________________________________________________________________________

*Republicada em virtude da substituição do Anexo Fica sem efeito a publicação ocorrida em 25/05/2018

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Decisão

PUBLICAÇÃO DE DECISÕES Nº 152/2018

PROTOCOLO: 2.954/2018

REQUERENTE: PAULETE TEREZINHA SOUTO

ADVOGADOS: LUCAS COUTO LAZARI OAB: 84.482/RS e outro

RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 195-76.2016.6.21.0051 - SÃO LEOPOLDO - RIO GRANDE DO SUL

RELATOR(A): MINISTRA ROSA WEBER

RECORRENTE: ARY JOSE VANAZZI

ADVOGADOS: MARITÂNIA LÚCIA DALLAGNOL - OAB: 25419/RS e Outros

RECORRIDA: COLIGAÇÃO TODOS POR SÃO LEOPOLDO

ADVOGADOS: ALINE DANTAS MULLER NETO - OAB: 65793/RS e Outros

RECORRIDA: COLIGAÇÃO SÃO LÉO SERÁ DIFERENTE

ADVOGADO: ARTHUR SCHREIBER DE AZEVEDO - OAB: 98414/RS

RECORRIDA: COLIGAÇÃO ACELERA SÃO LEOPOLDO

ADVOGADOS: LUCIANO APOLINÁRIO DA SILVA - OAB: 55629/RS e Outros e Outros

Eleições 2016. Recurso especial eleitoral. Registro de candidatura. Pedido de assistência simples formulado por Paulete Terezinha Souto, candidata ao cargo de Vice-Prefeito de São Leopoldo/RS. Prejudicado.

DECISÃO

Referente à Petição de Protocolo nº 2.954/2018.

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 24

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Trata-se de petição protocolizada por Paulete Terezinha Souto, Vice-Prefeita eleita no Município de São Leopoldo/RS nas Eleições 2016, na qual suscita questão de ordem e requer sua admissão como assistente simples de Ary José Vanazzi, recorrente no REspe nº 195-76.

Sustenta que, na data da diplomação dos eleitos, mantido o deferimento do pedido de registro de candidatura de Ary José Vanazzi ao cargo de Prefeito do Município, em decisão de minha relatoria, destacado que seu registro ao cargo de Vice-Prefeito foi deferido sem impugnação.

Defende o acolhimento de questão de ordem para que, em caso de provimento dos embargos de declaração opostos pelos impugnantes, seja afastada a incidência do princípio da indivisibilidade da chapa majoritária, porquanto eventual indeferimento do registro do candidato a Prefeito não teria o condão de anular a eleição, à luz de julgados deste Tribunal Superior.

Aduz, assim, seu interesse jurídico como assistente simples.

Intimada, decorreu in albis o prazo para manifestação da parte contrária (fl. 8).

É o relatório.

Decido.

O pedido está prejudicado.

De plano, constato que o pedido é voltado exclusivamente na hipótese de provimento dos embargos de declaração opostos pela Coligação Todos por São Leopoldo contra o acórdão pelo qual negado provimento ao agravo regimental - mantida a decisão monocrática em que provido o REspe nº 195-76 de Ary Jose Vanazzi para restabelecer a sentença pela qual deferido o seu pedido de registro de candidatura, à compreensão de que não caracterizada a inelegibilidade prevista na alínea l do inciso I do art. 1º da LC nº 64/1990.

Submetido a julgamento pelo Colegiado, o TSE, em sessão de 08.5.2018, rejeitou os referidos embargos de declaração.

Nesse contexto, revela-se a perda do objeto do pedido de ingresso de Paulete Terezinha Souto como assistente simples de Ary José Vanazzi.

Ante o exposto, julgo prejudicado o pedido.

Junte-se.

Publique-se.

Brasília, 24 de maio de 2018.

Ministra ROSA WEBER

Documentos Eletrônicos Publicados pelo PJE

Intimação

Processo 0600381-23.2018.6.00.0000

AÇÃO CAUTELAR (12061) - 0600381-23.2018.6.00.0000 - SANTA LUZIA DO NORTE - ALAGOAS RELATOR: MINISTRO JORGE MUSSI

AUTOR: EDSON MATEUS DA SILVA

Advogados do AUTOR: EMANUELL LEVINO SANTOS OLIVEIRA - AL11567, MARCELA AUGUSTA ACIOLI DO CARMO DE OLIVEIRA - AL10408, ALEXANDRE DE LIMA FERREIRA - AL8027, SAVIO LUCIO AZEVEDO MARTINS - AL5074, FERNANDO ANTONIO JAMBO MUNIZ FALCAO - AL5589, GUSTAVO FERREIRA GOMES - AL5865

RÉU: MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

 

PUBLICAÇÃO DE INTIMAÇÃO

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 25

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Ficam as partes intimadas do teor do ato judicial exarado, no processo acima, pelo Ministro JORGE MUSSI.

Brasília, 25 de maio de 2018.

Lívia Cabral Fernandes Coordenadoria de Processamento

 

AÇÃO CAUTELAR Nº 0600381-23 –CLASSE 1 –SANTA LUZIA DO NORTE –ALAGOAS 

 

RELATOR        :   MINISTRO JORGE MUSSI

AUTOR              :    EDSON MATEUS DA SILVA

ADVOGADOS: GUSTAVO FERREIRA GOMES E OUTROS

RÉU    : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

 

AÇÃO CAUTELAR. ELEIÇÕES 2016. PREFEITO E VICE. EFEITO SUSPENSIVO. RECURSO ESPECIAL. ABUSO DE PODER. CAPTAÇÃO ILÍCITA DE SUFRÁGIO. REEXAME. LIMINAR INDEFERIDA.

1. Em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), impõe-se litisconsórcio passivo necessário entre o autor do ilícito e o beneficiário, entendimento este que incide nos casos de abuso de poder econômico e político e de uso indevido dos meios de comunicação social, pois, a teor do art. 22, XIV, da LC 64/90, aplica-se a inelegibilidade também a quem praticou o ato. Precedentes.

2. No caso dos autos, todavia, em juízo perfunctório, registrou-se no aresto a quo que não houve participação de agentes públicos. Definiu-se, ainda, que proprietária de empresa privada (Autoescola Agreste) prestou serviços ao autor sem ter participado dos ilícitos de captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico.

3. O acesso ao conteúdo das mensagens trocadas por indivíduos no aplicativo whatsapp e em mídias sociais depende de prévia autorização judicial. Precedente.

4. Na espécie, primo ictu oculi, o TRE/AL consignou que a quebra de sigilo dos dados deu-se com autorização judicial e que o autor, no momento da apreensão, prontificou-se a fornecer a senha do aparelho celular.

5. Desse modo, em primeira análise, a reforma do decisum regional demandaria reexame de fatos e provas, providência inviável em sede de recurso especial, a teor da Súmula 24/TSE.

6. Liminar indeferida.

 

DECISÃO

 

Trata-se de ação cautelar, com pedido liminar, ajuizada por Edson Mateus da Silva (Prefeito de Santa Luzia do Norte eleito em 2016[1]), visando atribuir efeito suspensivo a recurso especial interposto contra aresto do TRE/RN em que se mantiveram perda de diploma e inelegibilidade por oito anos por prática de abuso de poder econômico (art. 22 da LC 64/90) e captação ilícita de sufrágio (art. 41-A da Lei 9.504/97), nos autos da Ação de Investigação Judicial Eleitoral 364-24.

 

Na origem, o Parquet ajuizou a AIJE sob os seguintes fundamentos: a) promessa de transporte gratuito por meio da empresa “Mateus Tur”; b) oferta de vantagens a eleitores específicos por meio do aplicativo Whatsapp; c) distribuição de material de construção; d) entrega de carteiras nacionais de habilitação a eleitores, em troca de votos. 

 

Durante a instrução do feito, deferiu-se busca e apreensão de documentos e do celular do autor (AC 350-40). O juízo de primeiro grau concluiu pela prática dos ilícitos e o TRE/AL, àunanimidade, afastou preliminares de ilicitude da prova e de litisconsórcio passivo necessário para, no mérito, manter a sentença. 

 

Os declaratórios opostos foram rejeitados, também àunanimidade, seguindo-se afastamento do autor e do vice (José Ailton do Nascimento) e a interposição de recurso especial.

 

Nesta cautelar, o autor afirma ser incontroverso o fumus boni iuris, porquanto a prova obtida mediante conversas registradas

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no celular éilícita, não estando prevista em mandado judicial de busca e apreensão.

 

Acrescenta que não se observou litisconsórcio passivo necessário entre o investigado e a proprietária da Autoescola Agreste, que intermediou o suposto esquema de compra de votos, o que dá ensejo ao reconhecimento da decadência e da nulidade do decisum. Invoca, nesse sentido, precedente desta Corte Superior, o REspe 843-56/MG, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJE de 2/9/2016.

 

Conclui, sem tecer considerações quanto ao mérito dos ilícitos examinados pelo TRE/AL, que o periculum in mora élatente, pois o cumprimento imediato do acórdão causou alterações “abruptas na administração municipal com reflexos imediatos a seus munícipes” (ID 218556, fl. 3).

 

Requer seja concedida a liminar, suspendendo-se os efeitos do acórdão regional.

 

Éo relatório. Decido.

 

De início, consigno que em 18/12/2017 deferi liminar nos autos do MS 0604334-44/AL para “reconduzir –ou determinar a permanência –de Edson Mateus da Silva e José Ailton do Nascimento aos cargos de prefeito e vice-prefeito de Santa Luzia do Norte/AL até a publicação do acórdão a ser proferido pelo TRE/AL nos embargos declaratórios opostos”.

 

Referido decisum foi observado pelo TRE/AL, conforme se verifica no Acórdão-TRE/AL 12.465, sendo incontroverso, ainda, o afastamento do autor e de seu vice após publicação desse aresto. 

 

Dito isso, tem-se que a concessão de liminar requer presença conjugada da plausibilidade do direito invocado e do perigo da demora, requisitos que considero ausentes, no caso dos autos.

 

Em juízo perfunctório, verifica-se que o alegado litisconsórcio passivo necessário foi afastado pelo TRE/AL, aos seguintes fundamentos:

 

Trata-se de matéria nova que não havia sido alegada até o presente momento. Todavia, entendo que o litisconsórcio necessário inexiste no caso dos autos.

Isso porque o litisconsórcio passivo necessário entre candidato beneficiado e agente público responsável éhipótese afeta às condutas vedadas e não àprática de captação ilícita de sufrágio.

Ademais, não há nos autos nenhuma alegação ou comprovação de que a proprietária da Autoescola do Agreste tenha participado efetivamente do ilícito, ao contrário, tão somente estava prestando o serviço ofertado pela sua empresa e que havia sido pago por Edson Mateus.

Sendo assim, pelo que aqui exposto, não há que se falar em litisconsórcio passivo necessário.

(sem destaques no original) 

 

 

Em exame preliminar, tem-se que essa conclusão não destoa da jurisprudência desta Corte Superior, firme, a partir das Eleições 2016, “no sentido da obrigatoriedade do litisconsórcio passivo nas ações de investigação judicial eleitoral que apontem a prática de abuso do poder político, as quais devem ser propostas contra os candidatos beneficiados e também contra os agentes públicos envolvidos nos fatos ou nas omissões a serem apurados” (Respe 843-56/MG, Rel. Ministro João Otávio de Noronha, DJE de 2/9/2016). 

 

In casu, não havendo conluio com agentes públicos, o suposto litisconsórcio não se evidencia. A Corte Regional concluiu que a Autoescola Agreste, empresa privada, não colaborou para a prática de captação ilícita de sufrágio e abuso de poder econômico, não se podendo aplicar, em exame prefacial, o precedente acima.

 

O autor afirma, ainda, que a prova obtida a partir de conversas com registro em seu celular éilícita, pois não foi acobertada pelo

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 27

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mandado judicial de busca e apreensão expedido em primeiro grau (ID 218556, fl. 3).

 

Entretanto, o entendimento posto no aresto a quo éem sentido contrário. A quebra de sigilo dos dados deu-se com autorização judicial e o autor, durante a apreensão, prontificou-se a fornecer a senha do aparelho celular. Confiram-se excertos do decisum (ID 218566):

 

Esclareço que as mensagens de whatsapp verificadas de maneira direta, uma vez que desnecessário requerimento àempresa telefônica, estavam devidamente acobertadas pelo mandado de busca e apreensão expedido nos autos da Ação Cautelar, razão pela qual plenamente lícitas as provas extraídas das conversas.

Ademais, urge acrescentar que nos autos da Ação Cautelar mencionada, consta o deferimento da quebra do sigilo de dados telemáticos do Candidato Edson Mateus (fls. 99 do apenso único, bem como o devido encaminhamento de seu aparelho celular àPolícia Federal, para fins de ‘extração integral dos dados nele contidos, inclusive de quaisquer fotografias, vídeos e mensagens eventualmente recebidas ou enviadas através do aplicativo whatsapp ou de quaisquer outros softwares existentes no aparelho telefônico –e a recuperação de eventuais arquivos dele deletados, haja vista que os fatos em apuração são indiciários do crime de corrupção eleitoral, previsto no art. 299 do Código Eleitoral.

[...]

O aparelho celular foi apreendido na posse de Edson Matheus quando do cumprimento do mandado de busca e apreensão em sua residência, tendo o mesmo fornecido a senha para desbloqueio espontaneamente” (ID 218567, fl. 1).

(sem destaques no original)

 

Verifica-se, em juízo perfunctório, que não houve uso indevido de mensagens registradas no aplicativo Whatsapp e que o acórdão a quo está de acordo com a jurisprudência desta Corte Superior, firme no sentido de que “o acesso ao conteúdo das mensagens trocadas por indivíduos nessas plataformas e mídias sociais reclama a prévia autorização judicial, sob pena de amesquinhar o direito fundamental àintimidade e àvida privada, a teor do art. 5º, X, da Lei Fundamental de 1988” (RO 1220-86/TO, redator para acórdão Min. Luiz Fux, DJE de 27/3/2018).

 

Desse modo, em primeira análise, a reforma do decisum regional demandaria reexame de fatos e provas, providência inviável em sede de recurso especial, a teor da Súmula 24/TSE.

 

Ante o exposto, indefiro a liminar.  

 

Cite-se o réu para, querendo, apresentar defesa.

 

Publique-se. Intimem-se.

 

Brasília (DF), 17 de maio de 2018.

 

MINISTRO JORGE MUSSI

Relator 

 

[1] Obteve 1.555 votos, ou 32,33% do total.

 

 

Processo 0600095-92.2018.6.27.0000

index: RECURSO ESPECIAL ELEITORAL (11549)-0600095-92.2018.6.27.0000-[Impugnação ao Registro de Candidatura, Cargo - Governador, Eleições - Eleição Suplementar]-TOCANTINS-PALMAS

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

 

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 28

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RECURSO ESPECIAL ELEITORAL (11549)  Nº 0600095-92.2018.6.27.0000 (PJe) - PALMAS - TOCANTINS RELATOR: MINISTRO TARCISIO VIEIRA DE CARVALHO NETO RECORRENTE: COLIGAÇÃO RECONSTRUINDO O TOCANTINS Advogados do(a) RECORRENTE: JANDER ARAUJO RODRIGUES - TO5574000A, PEDRO HENRIQUE HOLANDA AGUIAR FILHO - TO4734000A, ROGER DE MELLO OTTANO - TO2583000A, SANDALO BUENO DO NASCIMENTO FILHO - DF2836200A, SANDALO BUENO DO NASCIMENTO - GO6536000A RECORRIDO: MAURO CARLESSE Advogados do(a) RECORRIDO: ANTONIO NEIVA REGO JUNIOR - TO7512-B, JAYNE GONCALVES DAMACENO - TO8388000A, RAMILLA MARIANE SILVA CAVALCANTE - TO4399000A, DIOGO KARLO SOUZA PRADOS - TO5328000A, ADRIANO GUINZELLI - TO2025000A, JUVENAL KLAYBER COELHO - GO9900000S

 DECISÃO

Cuida-se de recurso especial interposto pela Coligação Reconstruindo o Tocantins contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE/TO) por meio do qual foi deferido o registro de candidatura de Mauro Carlesse ao cargo de governador do Estado do Tocantins, nas eleições suplementares de 2018.

O acórdão regional restou assim ementado:

REGISTRO DE CANDIDATURA. CANDIDATO. REQUERIMENTO DE REGISTRO DE CANDIDATURA –RRC. ELEIÇÕES SUPLEMENTARES 2018. GOVERNADOR. IMPUGNAÇÃO. IMPROCEDENTE. REQUISITOS PREENCHIDOS. REGULARIDADE. DEFERIMENTO.

1. As Eleições Suplementares 2018 para os cargos de Governador e Vice-Governador do Estado do Tocantins encontram-se disciplinadas na Lei 9.504/97 e na Resolução TRE-TO nº 405/2018.

2. Não há que se falar em descumprimento do art. 7º, da Resolução TRE-TO 405/2018, quando os representantes da Coligação já estavam, antes das 19h, do dia 23.4.2018, no recinto do TRE-TO, com documentos suficientes para o protocolo dos registros de candidaturas.

3. Constatada qualquer falha, omissão ou ausência de documentos necessários àinstrução do pedido de registro de candidatura, o partido político, a coligação ou o candidato será intimado pela Secretaria Judiciária, para que o vício seja sanado (art. 11, §3º, da Lei 9.504/97 e art. 37, da Resolução TSE nº 23.548/2017).

4. Não se pode indeferir o registro de candidato que preenche as condições de elegibilidade e não incide em hipótese de inelegibilidade quando as assinaturas do representante da Coligação e dos candidatos aposta no DRAP e no RRC foi prontamente regularizada após a providência prevista na legislação eleitoral.

5. A legislação eleitoral estabelece no art. 11, §4º, da Lei 9.504/97, a possibilidade do candidato requerer o seu próprio registro na hipótese do partido ou coligação não fazê-lo. Tal norma bem demonstra a finalidade da lei em preservar o candidato da atitude do representante partidário que se omite da responsabilidade de requerer o registro por erro o dolo.

6. Preenchidos os requisitos constitucionais, legais e regulamentares e estando o pedido instruído com os documentos exigidos pela Lei 9.504/97 e Resolução TRE-TO nº 405/2018, há que se deferir o registro de candidatura.

7. Restaram demonstradas as condições de elegibilidade previstas no ordenamento jurídico, não havendo impugnação ou notícia de qualquer causa de inelegibilidade.

8. Improcedência da impugnação.

9. Regularidade do RRC. Pedido deferido. (ID nº 259924)

A coligação recorrente alega, em síntese, que:

a) a decisão regional ofende o art. 7º, caput, da Resolução nº 405/2018 do TRE/TO –dispositivo que, neste processo eleitoral suplementar, faz as vezes do art. 11, caput, da Lei nº 9.504/97 –e o art. 11, §§3º e 4º, da Lei nº 9504/97;

b) o protocolo do pedido de registro de candidatura do recorrido ocorreu às 19h33min do dia 23.4.2018, depois, portanto, do horário final de protocolo previsto no art. 7º, caput, da Resolução nº 405/2018 do TRE/TO;

c) o registro de candidatura foi protocolizado intempestivamente, pois, de fato, os representantes da coligação estavam a aguardar documentos que não se encontravam dentro do Tribunal quando do fechamento dos portões, às 19 horas do dia 23.4.2018;

d) no presente caso, não houve pedido de registro protocolizado tempestivamente que justificasse a invocação do §3º do art. 11 da Lei nº 9.504/97, nem omissão da coligação no registro dos candidatos que justificasse a invocação do §4º do mesmo artigo;

e) o fato de representantes da coligação do recorrido estarem dentro do prédio do TRE/TO antes de seu fechamento e de terem obtido senha para efetuar o protocolo não afasta a manifesta intempestividade do registro, uma vez que as senhas somente são distribuídas para aqueles que, prontos para protocolizar o registro de candidatura –com todos os documentos necessários, o que não éo caso dos autos –, ficam impedidos de fazê-lo por dificuldade eventual do setor responsável;

f) não fosse o trespasse dos documentos, passados por sobre os portões fechados após as 19 horas, o registro não poderia ter sido feito, ainda que os representantes da coligação estivessem com senha.

Em contrarrazões, o recorrido suscita, em suma, que:

a) há certidão nos autos que demonstra que, no dia 23.4.2018, às 18h53min, o Sr. Juvenal Klayber Coelho, advogado da

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 29

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Coligação Governo de Atitude, compareceu àSeção de Protocolo e Expedição com o objetivo de protocolizar requerimentos de registros de candidaturas;

b) a Seção de Protocolo emitiu a referida certidão porque não havia possibilidade de atendimento dos candidatos antes das 19 horas;

c) as câmeras não deixam dúvidas quanto àexistência dos documentos necessários ao protocolo do pedido;

d) as imagens colacionadas demonstraram cabalmente que a protocolização foi concluída às 19h33min devido ao atraso no protocolo dos registros dos outros candidatos;

e) ainda que houvesse falha ou falta de documentação, não seria causa de intempestividade dos pedidos, pois, conforme preconizam o art. 11, §3º, da Lei nº 9.504/97 e o art. 37 da Res.-TSE nº 23.548/2017, constatada qualquer falha, omissão ou ausência de documentos necessários àinstrução do pedido de registro de candidatura, o partido político, a coligação ou o candidato será intimado pela Secretaria Judiciária para que o vício seja sanado;

f) não houve descumprimento do art. 7º da Resolução nº 405/2018 do TRE/TO, tendo em vista que o recorrido já estava, antes das 19 horas, no Tribunal, com documentos para o protocolo dos registros de candidatura;

g) no caso dos autos, todas as inconsistências foram sanadas;

h) a própria legislação eleitoral estabelece, no art. 11, §4º, da Lei nº 9.504/97, a possibilidade de o candidato requerer o seu próprio registro na hipótese de o partido ou a coligação não o fazer.

A Procuradoria-Geral Eleitoral opina pelo não conhecimento do apelo nobre (ID nº 262059).

Éo relatório.

Decido.

Preliminarmente, verifica-se que o recurso especial está fundamentado na hipótese de cabimento prevista no art. 276, I, a, da Lei nº 4.737/65, qual seja, quando a decisão terminativa do Tribunal Regional for proferida contra expressa disposição de lei federal, entendida como aquela de abrangência territorial nacional, independentemente da espécie de lei.

No Direito Eleitoral, devido às peculiaridades, o termo “lei” écompreendido com maior amplitude, porquanto abrange certas normas gerais e abstratas advindas deste Tribunal, as quais, embora não sejam leis em sentido formal, são em sentido material.

Apesar disso, a suposta violação do art. 7º da Resolução do TRE/TO nº 405/2018, por não se tratar de norma de repetição obrigatória, não pode ser conhecida, a teor do disposto na Súmula 280 do STF, in verbis: Por ofensa a direito local não cabe recurso extraordinário.

Oportuno citar o parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral:

12. Em relação àinobservância de procedimento estabelecido no art. 7º, caput, da Resolução nº 405/2018 do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, a matéria não pode ser conhecida, considerada a inadmissibilidade de interposição de especial em hipótese de contrariedade àlegislação local. Confira-se, nesse sentido, excerto do acórdão do AgRg nº 5.764/SP, relatado nesta Corte Superior pelo ministro Caputo Bastos:

Em relação ànão-observância de procedimento estabelecido em resoluções do Tribunal Regional Eleitoral, a matéria não pode ser conhecida, uma vez que o recurso especial não éadmissível em hipótese de contrariedade àresolução de Corte Regional Eleitoral.

13. A exigência de que a “lei” cuja disposição se afirma transgredida seja federal tem como objetivo satisfazer uma das duas vocações do recurso especial eleitoral previstas no texto constitucional: no caso, a preservação do direito aplicado em todo o país.

14. Ressalte-se que o espelhamento da norma contida no dispositivo tido por malferido na Lei nº 9.504/1997 não altera a conclusão alcançada. Somente normas de repetição obrigatória na legislação eleitoral local autorizam o manejo do especial, pois, independentemente de estarem ou não nela reproduzidos, incidem naquela ordem jurídica.

15. O mesmo não se dá com normas de imitação semelhantes àque se encontra prevista no art. 7º, caput, da mencionada Resolução nº 405/2018 do Tribunal Eleitoral do Tocantins, eis que atine a matéria em que o Regional, no exercício do poder de expedição de instruções, poderia inovar, adotando solução própria, mas prefere copiar disposição de lei federal que, não fora isto, não incidiria na esfera local.

16. Conforme afirmou o recorrente, a resolução do Regional de fato “reflete” o mesmo horário de encerramento para o registro de candidatos de partidos e coligações estabelecido na Lei nº 9.504/1997, muito embora o Tribunal pudesse, por própria iniciativa, determinar outro qualquer, já que a regra reflexiva, que fixa limitação temporal até o dia 15 de agosto do ano em que se realizarem eleições, não se aplica às suplementares, ante a impossibilidade de se prever as datas em que são realizadas. (ID nº 262059 - grifei)

Além do mais, a análise da pretensão recursal esbarra nos óbices processuais constantes da Súmula nº 24/TSE ante a impossibilidade de esta Corte Superior incursionar na seara probatória dos autos a fim de aferir se não houve justa causa para que o protocolo do pedido de registro de candidatura tenha ocorrido somente às 19h33min do dia 23.4.2018, após, portanto, o horário final mencionado no art. 7º, caput, da Resolução nº 405/2018 do TRE/TO.

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 30

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Énessa acepção, mutatis mutandis, o seguinte precedente:

Eleições 2012. DRAP. Tempestividade.

1. O Tribunal a quo assentou a tempestividade do DRAP da agravada por dois fundamentos: a) ele seria retificação de um primeiro, o qual foi regularmente apresentado às 19h; e b) se este DRAP somente foi registrado no sistema às 21h07, isso ocorreu porque a agravada se encontrava no cartório eleitoral desde antes das 19h.

2. Para afastar essa conclusão da Corte de origem, seria necessário o reexame dos fatos e das provas considerados pelo acórdão regional, o que não épossível de ser realizado em sede de recurso de natureza extraordinária, consoante reiteradamente decidido com apoio nas Súmulas nº 7 do STJ e nº 279 do STF.

[...]

(AgR-REspe nº 85-56/PA, Rel. Min. Henrique Neves, DJe de 22.5.2013 –grifei)

Ainda que superados esses óbices, o apelo nobre não prosperaria.

O TRE/TO, após registrar a ausência de irregularidade na protocolização do requerimento de candidatura, julgou improcedentes as impugnações ofertadas pelas coligações A Vez dos Tocantinenses e Reconstruindo o Tocantins e deferiu o registro de Mauro Carlesse ao cargo de governador do Estado do Tocantins, nas eleições suplementares de 2018.

A fundamentação constante do acórdão regional éa seguinte:

Conforme consta na certidão a Seção de Protocolo e Expedição foi certificado que no dia 23.4.2018, às 18h53min, o senhor Juvenal Klayber, advogado da Coligação "Governo de Atitude" compareceu a Seção de Protocolo e Expedição objetivando a recepção dos Requerimentos de Registros de Candidaturas dos candidatos ao [sic] cargos de governador e vice-governador (Id. 21740).

No vídeo da entrada principal do TRE-TO consta o advogado Antônio Neiva Rego Júnior (trajes –blusa branca e paletó preto) adentrando no Tribunal, às 18h46min (16:37 e 16:42 do vídeo), com papéis em mãos, logo em seguida entra o Sr. Tarllis Junqueira Caliman (trajes –camisa verde), contador que auxiliava no momento do registro:

[...]

Às 18h51min (21:17 do vídeo), entra o Dr. Juvenal Klayber, acompanhado do advogado Antônio Neiva e outro:

[...]

No vídeo do hall entrada, observa-se em vários momentos o contador Tarllis Junqueira Caliman manuseando documentos no balcão da entrada e na frente do protocolo, antes mesmo do horário do fechamento dos portões, às 18h52min, 18h54min e 18h59min (22:38, 24:42 e 29:37 do vídeo):

[...]

Nos vídeos da entrada principal do TRE-TO e da TV Graciosa, constata-se que o contador Tarllis Junqueira Caliman já estaria com documentos em mãos para protocolar os pedidos de registro, antes da entrega de documentos repassados por cima dos portões, após às 19h (30:23 do vídeo do TRE-TO e 00:19, 00:24 e 00:27):

[...]

Os registros de candidatura somente teriam sido protocolizados apenas às 19h33min, pois estariam aguardando o protocolo dos registros dos outros candidatos, conforme se vê nas imagens, às 18h52min e 18h59min (22:10, 29:37):

[...]

Ademais, em caso de falha ou falta de documentação, não seria causa de intempestividade dos pedidos, pois, conforme prescreve o art. 11, §3º, da Lei 9.504/97 e art. 37, da Resolução TSE nº 23.548/2017, constatada qualquer falha, omissão ou ausência de documentos necessários àinstrução do pedido de registro de candidatura, o partido político, a coligação ou o candidato será intimado pela Secretaria Judiciária, para que o vício seja sanado.

Assim, concluo que os representantes da Coligação "Governo de Atitude" não descumpriram o art. 7º, da Resolução TRE-TO nº 405/2018, tendo em vista que já estavam, antes das 19h no TRE-TO, com documentos para o protocolo dos registros de candidaturas.

Nesse sentido já decidiu o Tribunal Superior Eleitoral,  verbis:

[...]

Quanto àalegação de que há assinaturas falsas nos documentos apresentados, entendo que não interferem no registro, pois, conforme bem pontuado pelo Ministério Público Eleitoral, quem poderia questionar tais assinaturas seriam seus próprios titulares.

Ademais, conforme argumentando acima havendo qualquer falha ou omissão no pedido de registro, que possa ser suprida pelo candidato, partido político ou coligação, o juiz converterá o julgamento em diligência para que o vício seja sanado.

No presente caso, verifico que foram supridas, conforme consta no DRAP dos presentes autos (Id. 21235) e nos RRC's dos autos

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 31

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0600095-92.2018.6.27.0000 e 0600096-77.2018.6.27.0000 (Id. 21299 e 21402).

Por fim, veja-se também, que a própria legislação eleitoral estabelece no art. 11, §4º, da Lei 9.504/97, a possibilidade do candidato requerer o seu próprio registro na hipótese do partido ou coligação não fazê-lo. Tal norma bem demonstra a finalidade da lei em preservar o candidato da atitude do representante partidário que se omite da responsabilidade de requerer o registro por erro o dolo.

Quanto aos demais requisitos legais e regulamentares que credenciam o cidadão a disputar vaga de Governador na Eleição Suplementar 2018 foram devidamente cumpridos, em consonância com a Lei 9.504/97 e Resolução TRE-TO nº 405/2018.

O formulário do RRC foi devidamente preenchido com as informações constante no art. 9º, inciso II, da RES/TRE-TO nº 405/2018 e apresentado juntamente com os documentos exigidos pelo art. 11, §1º, da Lei 9.504/97.

Restaram demonstradas as condições de elegibilidade previstas no ordenamento jurídico, não havendo notícia de qualquer causa de inelegibilidade.

Pelo exposto, e acolhendo a manifestação da Procuradoria Regional Eleitoral, julgo IMPROCEDENTES as impugnações das Coligações "A VEZ DOS TOCANTINENSES" e "RECONSTRUINDO O TOCANTINS" e DEFIRO o registro de candidatura de MAURO CARLESSE para concorrer ao cargo de Governador com o nº 31 e nome para urna MAURO CARLESSE, pela COLIGAÇÃO "GOVERNO DE ATITUDE" (PHS/DEM/PTC/PRB/PMN/PP/PPS). (Id. 259923)

Como se vê, a Corte Regional assentou que:

a) há certidão nos autos que atesta que, “no dia 23.4.2018, às 18h53min, o senhor Juvenal Klayber, advogado da Coligação ‘Governo de Atitude’, compareceu àSeção de Protocolo e Expedição objetivando a recepção dos Requerimentos de Registros de Candidaturas dos candidatos ao [sic] cargos de governador e vice-governador (Id. 21740)” (ID nº 259923 –grifei);

b) “o contador Tarllis Junqueira Caliman já estaria com documentos em mãos para protocolar os pedidos de registro, antes da entrega de documentos repassados por cima dos portões, após às 19h (ID nº 259923 –grifei);

c) “os registros de candidatura somente teriam sido protocolizados apenas às 19h33min, pois estariam aguardando o protocolo dos registros dos outros candidatos [justa causa] , conforme se vê nas imagens, às 18h52min e 18h59min (ID nº 259923 –grifei);

d) “os representantes da Coligação ‘Governo de Atitude’ não descumpriram o art. 7º, da Resolução TRE-TO nº 405/2018, tendo em vista que já estavam, antes das 19h no TRE-TO, com documentos para o protocolo dos registros de candidaturas”(ID nº 259923 –grifei).

Por essas razões, vislumbro, do mesmo modo que a Corte Regional, a tempestividade do requerimento de registro de candidatura –o que autorizaria, caso necessário, a complementação prevista no art. 11, §3º, da Lei nº 9.504/97 –na medida em que as provas colacionadas no acórdão atacado demonstram que os responsáveis pela apresentação do referido pedido, com documentos em mãos, adentraram no Tribunal antes do termo final previsto pela legislação de regência e que a protocolização só ocorreu às 19h33min devido àexistência de uma fila de espera na Seção de Protocolos, e não, como quer a recorrente, porque a documentação suplementar só chegou após as 19 horas.

Nesse sentido:

Eleições 2012. DRAP. Tempestividade. Art. 11 da Lei nº 9.504/97.

1. A ocorrência de justa causa autoriza o protocolo do pedido de registro de candidatura após o prazo previsto no art. 11 da Lei nº 9.504/97.

2. Afirmado pelo acórdão regional que os representantes da coligação compareceram ao cartório antes das 19h do dia 5.7.2012 e receberam senha, o protocolo do pedido realizado após tal horário étempestivo, pois não épossível na via especial rever as provas dos autos.

Agravo regimental a que se nega provimento.

(AgR-REspe nº 241-55/RO, Rel. Min. Henrique Neves, DJe de 18.3.2013 –grifei)

Ante o exposto, nego seguimento ao recurso especial, com base no art. 36, §6º, do Regimento Interno do Tribunal Superior Eleitoral, para manter o acórdão regional que deferiu o registro de candidatura de Mauro Carlesse ao cargo de governador do Estado do Tocantins nas eleições suplementares de 2018.

Publique-se. Brasília, 28 de maio de 2018.  Ministro TARCISIO VIEIRA DE CARVALHO NETO Relator

CORREGEDORIA ELEITORAL

(NÃO HÁ PUBLICAÇÕES NESTA DATA)

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SECRETARIA DO TRIBUNAL

Atos do Diretor-Geral

Portaria

Substituição. Servidor. GT. Sistema FILIAWEB

Portaria TSE nº 458 de 28 de maio de 2018.

 

O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso VIII do artigo 116 do Regulamento Interno e de acordo com a Portaria TSE nº 662, de 23 de junho de 2016,

 

R E S O L V E:

 

Art. 1º Fica designado o servidor Ermes Marcolin, do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, para compor o Grupo de Trabalho responsável por gerir o Sistema Filiaweb, instituído pela Portaria TSE nº 81, de 31 de janeiro de 2018, em substituição ao servidor Marcos Rogério Miotto, do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

 

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

RODRIGO CURADO FLEURY

DIRETOR-GERAL

  Documento assinado eletronicamente em 28/05/2018, às 15:28, conforme art. 1º, §2º, III, b, da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida em  https://sei.tse.jus.br/sei/controlador_externo.php?acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0&cv=0752943&crc=10CE82B6, informando, caso não preenchido, o código verificador 0752943 e o código CRC 10CE82B6.

2018.00.000000863-3

Portaria TSE nº 462 de 28 de maio de 2018.

O DIRETOR-GERAL DA SECRETARIA DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, com base no disposto no inciso XV do art. 116 do Regulamento Interno e no caput do art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,

RESOLVE:

designar FRANCISCA UIARA ALVES ANDRADE, do Quadro de Pessoal do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, removida para este Tribunal, para substituir o Chefe de Seção de Apoio Administrativo, Nível FC-6, da Coordenadoria de Atenção à Saúde, da Secretaria de Gestão de Pessoas, no dia 28.5.2018.

RODRIGO CURADO FLEURY

DIRETOR-GERAL

Documento assinado eletronicamente em 28/05/2018, às 16:29, conforme art. 1º, §2º, III, b, da Lei 11.419/2006.

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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

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Ano 2018, Número 105 Brasília, terça-feira, 29 de maio de 2018 Página 33

Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral. Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001, de 24.8.2001, que institui a Infra estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, podendo ser acessado no endereço eletrônico http://www.tse.jus.br

SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO E AUDITORIA

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SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

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SECRETARIA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO

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COMISSÃO PERMANENTE DE ÉTICA E SINDICÂNCIA DO TSE

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