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Ano 21, nº 912 Imagens do Pampa decoram saguão da UD Embrapa Clima Temperado 27/07 a 02/08/2015 A paisagem do Bioma Pampa é bastante rica. São aproximadamente duas mil espécies de plantas nativas na porção brasileira, segundo a Lista de Espécies da Flora do Brasil . Para fazer com que as pessoas conheçam melhor essa diversidade, está em exposição no saguão da Sede, des- de o início de julho, a mostra Cores e formas no Bioma Pampa: plantas ornamentais nativas. São oito painéis e 40 fotos, expostas desde a primei- ra semana de julho, em alusão ao aniversário da UD – comemorado oficialmente em 1º de julho. A expo- sição fica no local por tempo inde- terminado. A exposição completa conta com 17 painéis, além das 40 fotos. Sua primeira exibição ocorreu na Fun- dação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS) para marcar o dia 4 de novembro de 2014, data de reimpressão do livro homônimo, de autoria dos pesquisadores Gustavo Heiden e Rosa Lía Barbieri e da ex- -pesquisadora colaboradora Elisabe- th Stumpf. A exposição ficou no lo- cal até o fim de maio deste ano e, na sequência, foi deslocada para a UD. A intenção é que as imagens circu- lem de maneira itinerante por outros espaços com ligação à temática para divulgação do livro. A ideia, com o livro e a exposição, é mostrar plantas nativas que pos- sam ser utilizadas de maneira orna- mental, principalmente na região, já que, por serem daqui, são adaptadas às condições de solo e clima. Além disso, também têm interação com a fauna nativa – como pássaros, bor- boletas etc -, servindo de alimen- tação e abrigo para os animais. “As pessoas cultivam muitas plantas exó- ticas, enquanto as plantas locais têm potencial. Elas são muito utilizadas fora, mas, aqui, o pessoal não costu- ma utilizar“, explica o pesquisador Gustavo Heiden. O livro Lançado inicialmente em 2009, o livro partiu da tese de doutorado de Elizabeth Stumpf, a qual identificou as plantas nativas com potencial para corte e confecção de buquês e arran- jos. A publicação foi motivada pela procura da população por novidades na floricultura e paisagismo e, tam- bém, por informações sobre plantas ornamentais nativas em alternati- va às exóticas. “Foram selecionadas plantas que não são muito cultivadas aqui, mas que poderiam entrar nesse mercado”, explica Heiden. A nova tiragem da publicação contou com mil exemplares, com impressão custeada com recursos do GEF/Banco Mundial e apoio da Se- cretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul e da FZB/RS. Isso permitiu a distribuição gratuita, principalmente para formadores de opinião gaúchos na área de botânica. Plantas nativas Segundo Heiden, as plantas na- tivas mais cultivadas de maneira co- mercial são o capim dos pampas e as petúnias. As primeiras são muito utilizadas no paisagismo de gran- des cidades fora do país, mas não no Brasil. As petúnias, por outro lado, têm cultivo mais difundido, sendo encontradas em floriculturas locais. Outras plantas nativas conhecidas são as bromélias, as orquídeas e as palmeiras nativas. A partir de uma parceria com o Campus Visconde da Graça, do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), os pesquisadores têm feito estudos de prospecção – para veri- ficar quais plantas têm potencial – e de propagação – para verificar quais são mais facilmente multiplicadas. O trabalho ainda é inicial, mas pode ajudar a difundir as espécies típicas de um Bioma que ocupa 63% do ter- ritório gaúcho. Isso também pode contribuir com a conservação dessas espécies, já que 120 delas constam como ameaçadas no Livro Verme- lho da Flora do Brasil - é o cado da orquídea, do botão-de-ouro e da samambaia-borboleta, espécies que integram a exposição. Exposição com imagens de plantas nativas do Bioma Pampa é resultado de um trabalho de doutora- do realizado na UD e exibe espécies pouco cultivadas de maneira comercial no país Paulo Lanzetta Petúnias - Gustavo Heiden

Ano 21, nº 912 Embrapa Clima Temperado 27/07 a 02/08/2015 ... · Cada trabalhador é uma ri- ... ência é um bem precioso. E quem ... ça, muitas vezes, junto das crian-ças, que

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Ano 21, nº 912

Imagens do Pampa decoram saguão da UDEmbrapa Clima Temperado 27/07 a 02/08/2015

A paisagem do Bioma Pampa é bastante rica. São aproximadamente duas mil espécies de plantas nativas na porção brasileira, segundo a Lista de Espécies da Flora do Brasil. Para fazer com que as pessoas conheçam melhor essa diversidade, está em exposição no saguão da Sede, des-de o início de julho, a mostra Cores e formas no Bioma Pampa: plantas ornamentais nativas. São oito painéis e 40 fotos, expostas desde a primei-ra semana de julho, em alusão ao aniversário da UD – comemorado oficialmente em 1º de julho. A expo-sição fica no local por tempo inde-terminado.

A exposição completa conta com 17 painéis, além das 40 fotos. Sua primeira exibição ocorreu na Fun-dação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS) para marcar o dia 4 de novembro de 2014, data de reimpressão do livro homônimo, de autoria dos pesquisadores Gustavo Heiden e Rosa Lía Barbieri e da ex--pesquisadora colaboradora Elisabe-th Stumpf. A exposição ficou no lo-cal até o fim de maio deste ano e, na sequência, foi deslocada para a UD.

A intenção é que as imagens circu-lem de maneira itinerante por outros espaços com ligação à temática para divulgação do livro.

A ideia, com o livro e a exposição, é mostrar plantas nativas que pos-sam ser utilizadas de maneira orna-mental, principalmente na região, já que, por serem daqui, são adaptadas às condições de solo e clima. Além disso, também têm interação com a fauna nativa – como pássaros, bor-boletas etc -, servindo de alimen-tação e abrigo para os animais. “As pessoas cultivam muitas plantas exó-ticas, enquanto as plantas locais têm potencial. Elas são muito utilizadas fora, mas, aqui, o pessoal não costu-ma utilizar“, explica o pesquisador Gustavo Heiden.

O livroLançado inicialmente em 2009, o

livro partiu da tese de doutorado de Elizabeth Stumpf, a qual identificou as plantas nativas com potencial para corte e confecção de buquês e arran-jos. A publicação foi motivada pela procura da população por novidades na floricultura e paisagismo e, tam-

bém, por informações sobre plantas ornamentais nativas em alternati-va às exóticas. “Foram selecionadas plantas que não são muito cultivadas aqui, mas que poderiam entrar nesse mercado”, explica Heiden.

A nova tiragem da publicação contou com mil exemplares, com impressão custeada com recursos do GEF/Banco Mundial e apoio da Se-cretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul e da FZB/RS. Isso permitiu a distribuição gratuita, principalmente para formadores de opinião gaúchos na área de botânica.

Plantas nativasSegundo Heiden, as plantas na-

tivas mais cultivadas de maneira co-mercial são o capim dos pampas e as petúnias. As primeiras são muito utilizadas no paisagismo de gran-des cidades fora do país, mas não no Brasil. As petúnias, por outro lado, têm cultivo mais difundido, sendo encontradas em floriculturas locais. Outras plantas nativas conhecidas são as bromélias, as orquídeas e as palmeiras nativas.

A partir de uma parceria com o Campus Visconde da Graça, do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), os pesquisadores têm feito estudos de prospecção – para veri-ficar quais plantas têm potencial – e de propagação – para verificar quais são mais facilmente multiplicadas. O trabalho ainda é inicial, mas pode ajudar a difundir as espécies típicas de um Bioma que ocupa 63% do ter-ritório gaúcho. Isso também pode contribuir com a conservação dessas espécies, já que 120 delas constam como ameaçadas no Livro Verme-lho da Flora do Brasil - é o cado da orquídea, do botão-de-ouro e da samambaia-borboleta, espécies que integram a exposição.

Exposição com imagens de plantas nativas do Bioma Pampa é resultado de um trabalho de doutora-do realizado na UD e exibe espécies pouco cultivadas de maneira comercial no país

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Linha Aberta nº 912, de 27/07 a 02/08/2015

As drogas atuam no Sistema Nervoso Central (SNC) afetan-do a atividade mental, sendo por isso, denominadas de psicoativas. Basicamente são de três tipos:

Depressoras: Afetam o cére-bro fazendo com que funcione de forma mais lenta. Essas drogas diminuem a atenção, a concen-tração, a tensão emocional e a ca-pacidade intelectual. Exemplos: álcool, barbitúricos, inalantes, narcóticos (morfina, heroína), etc;

Estimulantes: produzem au-mento da atividade pulmonar (ação adrenérgica), diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ati-vados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes em chocolates), cafeína, anfeta-minas, etc;

Alucinógenas: drogas per-turbadoras/modificadoras – ca-racterística principal: desper-sonalização ou modificação da percepção. Provocam distúrbios no funcionamento do cérebro que passa a trabalhar de forma desordenada. Exemplos: Algu-mas espécies de cogumelos, LSD, maconha, MDMA ou ecstasy e outras substâncias derivadas de plantas.

Rigorosamente, não devería-mos falar em drogas leves e pesa-das, mas, sim, em uso leve e uso pesado de drogas.

Programa Saber ViverManual para Equipe de Apoio

Embrapa

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Prevenção é chave para evitar assédioCampanha

O assédio moral, uma vez ins-taurado, é um problema difícil de se resolver. Uma prevenção eficaz, tanto no nível pessoal como empre-sarial, pode diminuir as situações que favorecem a sua ocorrência. E uma das principais estratégias para isso gira, primeiramente, em torno de uma boa comunicação. Falar as coisas não é temer os conflitos, mas aceitar o confronto e as con-tradições para poder resolvê-las. É preciso acabar com os não ditos, as coisas implícitas. O diálogo e a escuta nas relações profissionais, para isso, são fundamentais e de-vem ser reforçados pelas empresas.

Infelizmente, a prevenção não irá alterar a vontade de alguém de praticar assédio. Mas é possível li-mitar. Se os grupos funcionarem de maneira sadia, haverá uma ten-dência para que seus integrantes se articulem da mesma forma.

Cada trabalhador é uma ri-queza em potencial para empresa onde trabalha e precisa ser respei-tado em sua singularidade. No am-biente de trabalho não existe ape-nas uma reunião de competências, mas também uma justaposição de diferenças e especialidades que às vezes podem entrar em conflito. O que não é necessariamente um problema.

O papel das empresasAs medidas de prevenção con-

sistem, de início, em dar aos em-pregados boas condições de tra-balho, tomando o cuidado para prevenir o estresse - sentimento que cria condições favoráveis ao aparecimento de situações de as-sédio. A prevenção do estresse e a administração de conflitos, no entanto, não devem ser voltadas para que os empregados consigam suportá-las, mas, ao contrário, deve evitar que esse sentimento se instaure.

O problema do assédio moral é, antes de tudo, dos limites e da regra. Dentro das empresas, deve estar claro nos regulamentos o que

Drogas: é preciso entender mais

é assédio moral, que este não deve ser admitido e que é passível de pu-nição. Cabe aos chefes, principal-mente, detectar comportamentos inadequados e aplicar punições. E cabe à direção das empresas limi-tar a ação inadequada de chefes.

O papel enquanto cidadãoNo entanto, os empregados de-

vem ter consciência de que a pre-venção não é de domínio exclusivo de especialistas ou gestores, mas da responsabilidade de todos. É importante educar as pessoas para que sejam corretas no cotidiano com seus companheiros de tra-balho, principalmente a partir de normas de bom comportamento indicadas pela empresa.

Também devemos, enquanto indivíduos, aprender a dizer não. Identificar o que é correto para si mesmo e dizer não ao que vai contra aos nossos valores morais é também se respeitar. A consci-ência é um bem precioso. E quem tem uma boa saúde moral reagirá às situações desrespeitosas e irá denunciá-las, permitindo assim reduzir a tolerância à violência.

Mas, a repetição dos casos de assédio moral também deve fazer com que nós, enquanto cidadãos, nos questionemos a respeito do como funciona a nossa sociedade. De nada adianta punir os agres-sores se não mudarmos a menta-lidade que lhes deu aval para agir daquela maneira e que é perpetu-ada em nossas casas sem reflexão, como é o caso, por exemplo, do machismo.

O trabalho de prevenção come-ça, muitas vezes, junto das crian-ças, que aprendem com base nos modelos que apresentamos a elas. Ao ensinar a partir do constrangi-mento, da violência, estamos ensi-nando uma armadura de proteção, ao invés de demonstrar confiança e ajudá-las a melhorar. E assim, po-demos estar formando um futuro trabalhador com tendência a co-meter diferentes tipos de assédios.

Empresas devem investir em ambientes saudáveis e livres de estresse e empregados devem praticar uma boa comunicação para solucionar conflitos

Linha Aberta nº 912, de 27/07 a 02/08/2015

Giro pela Unidade

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23/07 - Dia de Campo da Cana-de-açúcar

Paulo Lanzetta

O Dia de Campo ocorreu em Canguçu, na Comunidade Nova Gonçalves, por demanda dos próprios agricultores. Dentre os temas abordados, sistema de cultivo da cana-de--açúcar, abrangendo diferentes variedades adaptadas à re-gião, manejo do solo e adubação, e manejo de pragas e do-enças. Os palestrantes também falaram sobre multiplicação de mudas e agregação de valor com a produção de melado, açúcar mascavo, rapaduras e doces de frutas com caldo de cana. Nos encaminhamentos, foi verificada necessidade de qualificação dos agricultores e interação com outros grupos que também produzem cana em outras regiões do Estado.

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24/07 - Prazeres da Mesa

O chef de cozinha Marcos Livi esteve mais uma vez na UD, dessa vez acompanhado por uma equipe de reporta-gem da Revista Prazeres da Mesa. Eles conversaram com pesquisadores sobre os trabalhos desenvolvidos pela Em-brapa com as culturas da abóbora, pimenta, batata-doce, butiá e arroz; e conheceram as estruturas da UD. Em bre-ve, a relação do trabalho da pesquisa com a alimentação estará nas páginas da revista. E, como o papo teve um tom mais culinário, os visitantes, claro, aproveitaram para de-gustar algumas iguarias típicas da região Sul do país.

22/07 - Visita Técnica

Em torno de 35 professores da Escola Técnica Estadual Alexandrino de Alencar, de Passo Sobrado, município si-tuado na região Central do Estado, participaram de uma visita técnica, no auditório da TT, na Sede da UD. Eles aproveitaram o período de férias escolares para visitar o nosso Centro de Pesquisas e conhecer os trabalhos de-senvolvidos aqui. Posteriormente, a intenção dos profes-sores é levar o que aprenderam para a sua região e repas-sar aos estudantes. O pesquisador José Ernani palestrou durante a atividade, com foco na produção agroecológica.

14 a 17/07 – Curso de Tratores AgrícolasO curso, realizado na ETB e ministrado pelo Serviço Na-cional de Aprendizagem Rural (Senar,) teve como ob-jetivo habilitar empregados na operação de tratores agrícolas. Foram abordados temas como normas de se-gurança na operação, comandos operacionais, verifica-ção e acionamento dos componentes, acoplamento, além de exercícios práticos de operação com implementos. Ao todo, participaram oito empregados da Sede e da ETB. Esta é a segunda fase de um treinamento realizado anu-almente. A primeira etapa, realizada no ano passado, ca-pacitou os empregados para a manutenção das máquinas.

21/07 - Mesa ao Vivo Rio Grande do Sul

A pesquisadora Rosa Lía Barbieri esteve recentemente em Porto Alegre para participar da apresentação do chef de cozinha Marcos Livi, no evento de gastronomia chama-do Mesa Ao Vivo Rio Grande do Sul, da revista Prazeres da Mesa. Na ocasião, a pesquisadora falou sobre os trabalhos da UD com a conservação e uso do butiá e com as varie-dades de pimenta. Esses ingredientes chamaram a atenção do chef, que elabora pratos sem produtos de origem ani-mal. Marcos Livi esteve na UD no dia 13 deste mês, quan-do convidou a pesquisadora para participar do evento.

Paulo Lanzetta

Linha Aberta nº 912, de 27/07 a 02/08/2015

QUANDO? QUEM? ONDE? O QUÊ?

27 a 30/07 Lilia Sichmann Del Aguila Londrina/PR

Apresentar resultados no 3º Workshop do projeto “Novos Sistemas de semeadura e arranjos de plantas para aumento da produtividade e sustentabilidade da cultura da soja”

27 a 31/07 Ana Cláudia Barneche Londrina/PR Participar da reunião da equipe do melhoramento da soja

27 a 31/07 José Martins Pereira,

Luís Eduardo Antunes e Maria do Carmo Raseira

Fraiburgo/SC Participar do XIV Encontro Nacional sobre Fruticultura de Clima Temperado (XIV ENFRUTE)

28 a 31/07 Rosa Lia Barbieri Manaus/AM Participar do Workshop do projeto LANITT (Implementa-ção do TIRFAA na América Latina)

29 e 30/07 Fernanda Bortolini, Sergio

Bender, Maria Edi Ribeiro e Maira Zanela

Porto Alegre/RS Participar do Congresso Internacional do Leite

EXPEDIENTE: O jornal interno Linha Aberta é editado pelo Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) da Embrapa Clima Temperado, nas versões on-line e impresso. Chefe-Geral: Clenio Pillon. Chefe Adm.: José Dias Vianna Filho. Chefe TT: João Carlos Costa Gomes. Chefe P&D: Jair Nachtigal. Edição e diagramação: Cíntia Franco (CONRERP3040/RS) e Francisco Lima (13696 DRT/RS). Circulação: Equipe NCO. Redação: Cíntia Franco (CONRERP3040/RS), Cristiane Betemps (MTb 7418/RS), Francisco Lima (13696 DRT/RS) e Letícia Eloi Pinto (estagiária). Colaboração: Carmem Pauletto e Eliana Mariete. Fone: (53) 3275-8113. E-mail: [email protected].

28/07 - Gustavo Andrade28/07 - Maria Celina Bettin28/07 - Rubilar Afonso28/07 - Rui Carlos Madruga29/07 - Beatriz Emygdio29/07 - Rosangela Alves30/07 - Carlos Alberto Medeiros30/07 - Julio Cesar Xavier02/08 - Rosane Fonseca

Pé na estrada

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Fonte: SGP

Fonte: SCS

Empregados têm fundo de garantia roubado Agenda28 a 30/07 - Congresso Internacio-nal de Leite - Porto Alegre/RS

28 a 30/07 - XIV Enfrute - Encontro Nacional de Fruticultura de Clima Temperado - Fraiburgo/SC

29/07 - XV Encontro Diocesano de Sementes Crioulas - Progresso/RS

29/07 - Reunião extraordinária do Fórum da Agricultura Familiar - EEC

Dois empregados da UD, em processo de aposentadoria, tiveram seus Fundos de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sacados de forma fraudulenta por terceiros. No mês de maio, o empregado João Carlos da Silva, conhecido como Lé, iniciou o processo de aposentadoria junto ao INSS. Após ter a aposentadoria espe-cial negada, o empregado fez um novo pedido para o processo convencional. Foi nesse período de espera – quando o Fundo ficou armazenado – que o roubo ocorreu. Foram quatro saques realizados em uma agência bancária de Joinvile, Santa Catarina.

“Fiquei me sentindo vulnerável. É um desgaste emocional e de tempo. Passei três dias em função disso”, ex-plica o empregado que, ao verificar o roubou, ficou sem saber o que fazer. Por orientação do SGP, fez Boletim de Ocorrência nas Polícias Civil e Fede-ral. Com esses documentos em mãos, abriu processo administrativo junto ao Banco para verificar o ocorrido – o qual ainda está em tramitação.

FGTS

O dinheiro ainda não voltou para a conta. Mas, Lé vai semanalmente ao banco para pedir retorno. Segundo a Caixa Econômica Federal, para evitar esse tipo de transtorno é importante que o beneficiário realize extratos pe-riódicos para acompanhamento do Fundo de Garantia. Há cinco anos Lé estava sem acompanhar seu FGTS e quando foi até o banco retirar um ex-trato se surpreendeu ao verificar sua conta vazia. “Como isso acontece? Não há segurança! Quando eu iria imaginar que eu teria meu Fundo roubado?”, indaga.

FGTSO FGTS é um direito assegurado

aos trabalhadores. O benefício pode ser sacado em alguns casos específi-cos, como para adquirir a casa pró-pria, em demissão por justa causa, em aposentadoria por tempo de ser-viço, falecimento do trabalhador ou no caso de necessidades pessoais gra-ves, como doenças crônicas e estado de calamidade pública.

Div

ulga

ção

Aniversários