1
Jornalista Responsável JOSÉ REINER FERNANDES Rua São Bento, 785 - (15) 3305-6674 - Tatuí/SP 9912316310 MALA DIRETA POSTAL BÁSICA AC TATUÍ/SPI e-mail: [email protected] Circulação: Tatuí e Quadra ANO 39 - nº 1838 28 DE FEVEREIRO DE 2015 R$ 3,00 MATRÍCULAS ABERTAS PODER JUDICIÁRIO ACEITA DENÚNCIA CONTRA PREFEITO E NÃO DESBLOQUEIA SEUS BENS Foto Manu em reprodução da TV Tem. Dia 16 de fevereiro, o juiz Rubens Petersen Neto, da Segunda Vara Cível de Tatuí, ao analisar o mérito de uma ação movida pelo Ministério Público contra o prefeito José Manoel Correa Coelho e a empresa Nesh Foto e Vídeos Tatuí decidiu que “os docu- mentos coligidos aos autos denotam indícios suficientes da prática de atos de improbidade, consistentes na irregularidade da contratação, enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e atos que atentam contra os princípios referentes a administração pública, nos termos da Lei n. 8.666/93, con- dutas estas que encontram tipicidade no artigo 10, “caput” e incisos I, II, VIII, IX e XII da Lei n. 8.429/92”. O magistrado determinou a citação dos réus para apresentarem contesta- ção no prazo de 15 dias, sob pena de presumirem-se acei- tos os fatos alegados pela Pro- motoria Pública na inicial, inti- mou a Prefeitura de Tatuí para integrar a lide (processo) e in- deferiu o desbloqueio de um bem imóvel solicitado pela de- fesa do prefeito Manu. De acordo com a decisão, “trata-se de Ação de Respon- sabilidade Civil por Ato de Improbidade Administrativa com Pedido Liminar promovida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO em face de JOSÉ MANOEL CORREA COELHO, NESH FOTOS E VÍDEOS TATUÍ LTDA - ME, RODRIGO EDUAR- DO CAMARGO e VALQUÍRIA BRUNO DE OLIVEIRA, ale- gando, em síntese, que José Manoel Correa Coelho, na con- dição de Prefeito de Tatuí, au- torizou a abertura de licitação na modalidade “Convite” com o escopo de contratar “empresa para prestação de serviços de filmagem, edição, criação e gerenciamento de material áudio visual para imprensa e internet, fazendo a cobertura jornalística das solenidades, eventos e acontecimentos que envolvem a cidade e Prefeitura Municipal de Tatuí”, sendo con- vidadas três empresas, das quais duas foram inabilitadas, sendo classificada apenas a empresa NESH, de proprieda- de dos demais requeridos, con- tratada em 21 de fevereiro de 2013 pela quantia de R$ 78.708,00, pelo prazo de 12 meses. Afirma que referida empresa não poderia executar parte do objeto do certame, pois incompatível com o seu objeto social, não possuindo entre as suas atribuições e competências os serviços de filmagem, criação e cobertura jornalística, motivo pelo qual se utilizou da funcionária Aline Fonseca, auxiliar de gabinete do Prefeito Municipal, como “repórter”, embora sem pos- suir formação acadêmica”. Segue o juiz Rubens Petersen Neto que “Aduziu, ainda, que as coberturas elaboradas pela empresa NESH tem o nítido objetivo de promover a pessoa de JOSÉ MANOEL CORREA COELHO, vez que se referem a pessoa do Prefeito, transmi- tindo, por diversas vezes, os seus discursos, e não ao ente público, em afronta ao que de- termina o artigo 37, parágrafo 1º, da Constituição Federal. Assim, diante da prática de ato de improbidade administrativa capaz de causar lesão ao erá- rio e violação dos princípios da administração pública, pugnou, liminarmente, pela decretação de indisponibilidade de bens dos requeridos até o limite de R$ 76.035,12, valor este con- sistente no prejuízo causado ao erário, e, ao final, pela pro- cedência da ação, com a con- denação dos requeridos nas sanções do artigo 12, incisos II e III, da Lei 8.429/92, pela prá- tica de ato de improbidade que enseja dano ao erário público e que atenta contra os princípios da Administração Pública”. De acordo com este artigo e incisos os réus são passíveis de “II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direi- tos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou rece- ber benefícios ou incentivos fis- cais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; III - na hipótese do art. 11, ressar- cimento integral do dano, se houver, perda da função públi- ca, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remu- neração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber be- nefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indire- tamente, ainda que por inter- médio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos”. Em entrevista à TV Tem de Itapetininga Dia 15 de janeiro, o site G1 Tem Notícias publicou o se- guinte texto sobre resposta do prefeito José Manoel Correa Coelho (Manu) sobre esta ação: “segundo assunto abordado a decisão da Justiça em blo- quear os bens do prefeito até o julgamento de um processo de improbidade administrativa. “A ação foi movida pelo Ministério Público, a contratação da em- presa Nesh que presta servi- ços para a comunicação da prefeitura. Essa empresa pres- tou todos os serviços, foi feito processo de licitação que ela ganhou legitimamente inclusi- ve ela continua prestando ser- viços ao município, porque foi feito todos os trâmites legais. Foi um equívoco da Justiça ter nos condenado pela contrata- ção dessa empresa, já que obedecemos todos os critéri- os legais. Nosso setor jurídico está nos defendendo e nos garantiu que irá ganhar a ação, tanto é que a prefeitura conti- nua prestando serviços”, ale- gou”. Negócios: A Shacman anuncia a cria- ção de uma “joint venture” entre a Metro-Shacman, representan- te brasileira e importadora, e o Grupo Shaanxi Automobile, que detém o controle da marca chi- nesa, para dar continuidade ao seu projeto de fabricar cami- nhões no Brasil. O novo acordo, assinado no fim de janeiro, du- rante a conferência anual do gru- po na cidade de Zhuhai, na Chi- na, prevê um investimento de US$ 100 milhões para a instala- ção da linha de montagem em Tatuí, conforme comunicado di- vulgado na sexta-feira (20). A nova empresa (joint venture) denominada Shacman do Brasil contará com terreno próprio da Metro-Shacman de 54 mil metros quadrados no município, dos quais doze mil metros quadrados são de área construída. Pela previsão da companhia, os primeiros cami- nhões devem sair da linha de montagem em 2016. “Celebra- mos um marco importante para a produção de veículos Shacman no Brasil, com total apoio de um dos maiores fabricantes de veí- culos do mundo”, afirma Reinaldo Reis Vieira, CEO da Metro-Shacman, na ocasião da assinatura da “joint venture” com Wang Gang, vice-presidente da Shaanxi. Também participaram da cerimônia representantes da marca Shacman da América Latina, Ásia, Austrália, Oriente Médio e África. Trajetória chinesa Antes de confirmar sua parti- METRO-SHACMAN E GRUPO SHAANXI ANUNCIAM “JOINT VENTURE” NO BRASIL cipação no mercado brasileiro, a Shacman foi uma das muitas marcas de origem chinesa a anunciar a intenção de vender e fabricar caminhões no Brasil. Em 2011, diversas marcas da China se apresentaram ao público especializado durante a Fenatran, incluindo a própria Shacman, quando ainda estava em processo de homologação de seus caminhões para o País. Em maio de 2012, o grupo Shaanxi Automobile chegou a anunciar um investimento de R$ 1 bilhão para a cidade de Caruaru (PE). Já no ano seguinte, com a sobretaxação do IPI para impor- tados, a maior parte das empre- sas chinesas estacionou seus projetos e importações e, em 2013, a Shacman foi a única chinesa presente no evento da- quele ano. Ainda em 2013, a Metro-Shacman se habilitou ao Inovar-Auto como investidora, garantindo a importação de até 2,5 mil caminhões por ano, sem a sobretaxação até o início de sua produção, previsto para 2016, período que está mantido pela empresa. No ano passado, se asso- ciou à Anfavea, tornando-se a primeira marca de caminhões de origem chinesa a fazer parte da entidade. De acordo com os dados da associação, as ven- das da Shacman somaram 51 unidades no ano passado, sen- do que em 2013 os licencia- mentos foram de 31 caminhões. (Automotive Business – 20-02- 2015) Caminhões devem ser fabricados em Tatuí. NOMA DEVE INICIAR CONSTRUÇÃO DA NOVA FÁBRICA DE CARROCERIAS A Noma, depois de três anos de negociação com a prefeitura, finalmente deverá iniciar este mês a construção de uma fábri- ca em Tatuí. O protocolo de in- tenções da empresa com o município e a compra da área de 13 alqueires aconteceu no ano de 2011, durante a gestão do ex- prefeito Luiz Gonzaga Vieira de Camargo, que autorizou a Noma receber os benefícios da Lei de Incentivos Municipais (Pró-Tatuí). Para a construção da fábrica em Tatuí, a Noma aguardou, jun- to ao Governo do Estado, a libe- ração do projeto e recursos para a construção de uma via margi- nal na Rodovia SP-127, ao lado do terreno da empresa, que terá aproximadamente um quilôme- tro, com acessos e rotatórias e áreas de aceleração de cami- nhões de carga. Este dispositivo será implantado na altura do quilômetro 116 da rodovia e o investimento total passa dos R$ 6 milhões. A contrapartida será de R$ 1 milhão, compartilhada entre a Prefeitura de Tatuí, con- Em dezembro de 2011, ex-prefeito Gonzaga e Marcos Noma assina- ram protocolo de intenções para construção de empresa em Tatuí. cessionária CCR SPVias e a empresa Noma. O município removerá o Serviço de Atendi- mento ao Usuário (SAU) e irá fornecer outro terreno, para a construção de uma nova base. O novo prédio será construído com recursos da Noma. A nova indústria do setor automotivo deve gerar 450 novos empregos diretos e até 250 indi- retos. Segundo a direção da em- presa, essas vagas deverão ser preenchidas prioritariamente por candidatos de Tatuí e região. A empresa Noma do Brasil produz carrocerias de caminhão e está abrindo sua segunda fá- brica no País. De acordo com o presidente, Marcos Noma, Tatuí foi escolhida por sua posição estratégica. “A proximidade com a capital foi um fator importante, além de Tatuí estar perto das cidades de Sorocaba, Campi- nas e Piracicaba. Isso vai agilizar as nossas entregas e aumentar nossa capacidade produtiva, para atender a forte demanda dos próximos anos”.

ANO 39 - nº 1838 PODER JUDICIÁRIO ACEITA … Correa Coelho, na con-dição de Prefeito de Tatuí, au-torizou a abertura de licitação na modalidade “Convite” com o escopo de

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ANO 39 - nº 1838 PODER JUDICIÁRIO ACEITA … Correa Coelho, na con-dição de Prefeito de Tatuí, au-torizou a abertura de licitação na modalidade “Convite” com o escopo de

Jornalista ResponsávelJOSÉ REINER FERNANDESRua São Bento, 785 - (15) 3305-6674 - Tatuí/SP

9912316310MALA DIRETA POSTAL BÁSICA

AC TATUÍ/SPI

e-mail:[email protected]

Circulação:Tatuí e Quadra

ANO 39 - nº 1838 28 DE FEVEREIRO DE 2015 R$ 3,00

MATRÍCULASABERTAS

PODER JUDICIÁRIO ACEITA DENÚNCIA CONTRAPREFEITO E NÃO DESBLOQUEIA SEUS BENS

Foto Manu em reprodução da TV Tem.

Dia 16 de fevereiro, o juizRubens Petersen Neto, daSegunda Vara Cível de Tatuí,ao analisar o mérito de umaação movida pelo MinistérioPúblico contra o prefeito JoséManoel Correa Coelho e aempresa Nesh Foto e VídeosTatuí decidiu que “os docu-mentos coligidos aos autosdenotam indícios suficientesda prática de atos deimprobidade, consistentes nairregularidade da contratação,enriquecimento ilícito, prejuízoao erário e atos que atentamcontra os princípios referentesa administração pública, nostermos da Lei n. 8.666/93, con-dutas estas que encontramtipicidade no artigo 10, “caput”e incisos I, II, VIII, IX e XII da Lein. 8.429/92”. O magistradodeterminou a citação dos réuspara apresentarem contesta-ção no prazo de 15 dias, sobpena de presumirem-se acei-tos os fatos alegados pela Pro-motoria Pública na inicial, inti-mou a Prefeitura de Tatuí paraintegrar a lide (processo) e in-deferiu o desbloqueio de umbem imóvel solicitado pela de-fesa do prefeito Manu.

De acordo com a decisão,“trata-se de Ação de Respon-sabilidade Civil por Ato deImprobidade Administrativacom Pedido Liminar promovidapelo MINISTÉRIO PÚBLICODO ESTADO DE SÃO PAULOem face de JOSÉ MANOELCORREA COELHO, NESHFOTOS E VÍDEOS TATUÍLTDA - ME, RODRIGO EDUAR-DO CAMARGO e VALQUÍRIABRUNO DE OLIVEIRA, ale-gando, em síntese, que JoséManoel Correa Coelho, na con-dição de Prefeito de Tatuí, au-torizou a abertura de licitaçãona modalidade “Convite” com oescopo de contratar “empresapara prestação de serviços defilmagem, edição, criação egerenciamento de materialáudio visual para imprensa einternet, fazendo a coberturajornalística das solenidades,eventos e acontecimentos queenvolvem a cidade e PrefeituraMunicipal de Tatuí”, sendo con-

vidadas três empresas, dasquais duas foram inabilitadas,sendo classificada apenas aempresa NESH, de proprieda-de dos demais requeridos, con-tratada em 21 de fevereiro de2013 pela quantia de R$78.708,00, pelo prazo de 12meses. Afirma que referidaempresa não poderia executarparte do objeto do certame,pois incompatível com o seuobjeto social, não possuindoentre as suas atribuições ecompetências os serviços defilmagem, criação e coberturajornalística, motivo pelo qualse utilizou da funcionária AlineFonseca, auxiliar de gabinetedo Prefeito Municipal, como“repórter”, embora sem pos-suir formação acadêmica”.Segue o juiz Rubens PetersenNeto que “Aduziu, ainda, queas coberturas elaboradas pelaempresa NESH tem o nítidoobjetivo de promover a pessoade JOSÉ MANOEL CORREACOELHO, vez que se referema pessoa do Prefeito, transmi-tindo, por diversas vezes, osseus discursos, e não ao entepúblico, em afronta ao que de-termina o artigo 37, parágrafo1º, da Constituição Federal.Assim, diante da prática de atode improbidade administrativacapaz de causar lesão ao erá-rio e violação dos princípios daadministração pública, pugnou,liminarmente, pela decretação

de indisponibilidade de bensdos requeridos até o limite deR$ 76.035,12, valor este con-sistente no prejuízo causadoao erário, e, ao final, pela pro-cedência da ação, com a con-denação dos requeridos nassanções do artigo 12, incisos IIe III, da Lei 8.429/92, pela prá-tica de ato de improbidade queenseja dano ao erário público eque atenta contra os princípiosda Administração Pública”. Deacordo com este artigo eincisos os réus são passíveisde “II - na hipótese do art. 10,ressarcimento integral do dano,perda dos bens ou valoresacrescidos ilicitamente aopatrimônio, se concorrer estacircunstância, perda da funçãopública, suspensão dos direi-tos políticos de cinco a oitoanos, pagamento de multa civilde até duas vezes o valor dodano e proibição de contratarcom o Poder Público ou rece-ber benefícios ou incentivos fis-cais ou creditícios, direta ouindiretamente, ainda que porintermédio de pessoa jurídicada qual seja sócio majoritário,pelo prazo de cinco anos; III -na hipótese do art. 11, ressar-cimento integral do dano, sehouver, perda da função públi-ca, suspensão dos direitospolíticos de três a cinco anos,pagamento de multa civil deaté cem vezes o valor da remu-neração percebida pelo agente

e proibição de contratar com oPoder Público ou receber be-nefícios ou incentivos fiscaisou creditícios, direta ou indire-tamente, ainda que por inter-médio de pessoa jurídica daqual seja sócio majoritário, peloprazo de três anos”.

Em entrevista àTV Tem de Itapetininga

Dia 15 de janeiro, o site G1Tem Notícias publicou o se-guinte texto sobre resposta doprefeito José Manoel CorreaCoelho (Manu) sobre esta ação: “segundo assunto abordadoa decisão da Justiça em blo-quear os bens do prefeito até ojulgamento de um processo deimprobidade administrativa. “Aação foi movida pelo MinistérioPúblico, a contratação da em-presa Nesh que presta servi-ços para a comunicação daprefeitura. Essa empresa pres-tou todos os serviços, foi feitoprocesso de licitação que elaganhou legitimamente inclusi-ve ela continua prestando ser-viços ao município, porque foifeito todos os trâmites legais.Foi um equívoco da Justiça ternos condenado pela contrata-ção dessa empresa, já queobedecemos todos os critéri-os legais. Nosso setor jurídicoestá nos defendendo e nosgarantiu que irá ganhar a ação,tanto é que a prefeitura conti-nua prestando serviços”, ale-gou”.

Negócios:

A Shacman anuncia a cria-ção de uma “joint venture” entrea Metro-Shacman, representan-te brasileira e importadora, e oGrupo Shaanxi Automobile, quedetém o controle da marca chi-nesa, para dar continuidade aoseu projeto de fabricar cami-nhões no Brasil. O novo acordo,assinado no fim de janeiro, du-rante a conferência anual do gru-po na cidade de Zhuhai, na Chi-na, prevê um investimento deUS$ 100 milhões para a instala-ção da linha de montagem emTatuí, conforme comunicado di-vulgado na sexta-feira (20).

A nova empresa (jointventure) denominada Shacmando Brasil contará com terrenopróprio da Metro-Shacman de54 mil metros quadrados nomunicípio, dos quais doze milmetros quadrados são de áreaconstruída. Pela previsão dacompanhia, os primeiros cami-nhões devem sair da linha demontagem em 2016. “Celebra-mos um marco importante paraa produção de veículos Shacmanno Brasil, com total apoio de umdos maiores fabricantes de veí-culos do mundo”, afirmaReinaldo Reis Vieira, CEO daMetro-Shacman, na ocasião daassinatura da “joint venture” comWang Gang, vice-presidente daShaanxi. Também participaramda cerimônia representantes damarca Shacman da AméricaLatina, Ásia, Austrália, OrienteMédio e África.

Trajetória chinesaAntes de confirmar sua parti-

METRO-SHACMAN E GRUPO SHAANXIANUNCIAM “JOINT VENTURE” NO BRASIL

cipação no mercado brasileiro,a Shacman foi uma das muitasmarcas de origem chinesa aanunciar a intenção de vender efabricar caminhões no Brasil. Em2011, diversas marcas da Chinase apresentaram ao públicoespecializado durante aFenatran, incluindo a própriaShacman, quando ainda estavaem processo de homologaçãode seus caminhões para o País.

Em maio de 2012, o grupoShaanxi Automobile chegou aanunciar um investimento de R$1 bilhão para a cidade de Caruaru(PE). Já no ano seguinte, com asobretaxação do IPI para impor-tados, a maior parte das empre-sas chinesas estacionou seusprojetos e importações e, em2013, a Shacman foi a únicachinesa presente no evento da-quele ano. Ainda em 2013, aMetro-Shacman se habilitou aoInovar-Auto como investidora,garantindo a importação de até2,5 mil caminhões por ano, sema sobretaxação até o início desua produção, previsto para2016, período que está mantidopela empresa.

No ano passado, se asso-ciou à Anfavea, tornando-se aprimeira marca de caminhõesde origem chinesa a fazer parteda entidade. De acordo com osdados da associação, as ven-das da Shacman somaram 51unidades no ano passado, sen-do que em 2013 os licencia-mentos foram de 31 caminhões.(Automotive Business – 20-02-2015)

Caminhões devem ser fabricados em Tatuí.

NOMA DEVE INICIARCONSTRUÇÃO DA NOVA

FÁBRICA DE CARROCERIAS

A Noma, depois de três anosde negociação com a prefeitura,finalmente deverá iniciar estemês a construção de uma fábri-ca em Tatuí. O protocolo de in-tenções da empresa com omunicípio e a compra da área de13 alqueires aconteceu no anode 2011, durante a gestão do ex-prefeito Luiz Gonzaga Vieira deCamargo, que autorizou a Nomareceber os benefícios da Lei deIncentivos Municipais (Pró-Tatuí).

Para a construção da fábricaem Tatuí, a Noma aguardou, jun-to ao Governo do Estado, a libe-ração do projeto e recursos paraa construção de uma via margi-nal na Rodovia SP-127, ao ladodo terreno da empresa, que teráaproximadamente um quilôme-tro, com acessos e rotatórias eáreas de aceleração de cami-nhões de carga. Este dispositivoserá implantado na altura doquilômetro 116 da rodovia e oinvestimento total passa dos R$6 milhões. A contrapartida seráde R$ 1 milhão, compartilhadaentre a Prefeitura de Tatuí, con-

Em dezembro de 2011, ex-prefeito Gonzaga e Marcos Noma assina-ram protocolo de intenções para construção de empresa em Tatuí.

cessionária CCR SPVias e aempresa Noma. O municípioremoverá o Serviço de Atendi-mento ao Usuário (SAU) e iráfornecer outro terreno, para aconstrução de uma nova base. Onovo prédio será construído comrecursos da Noma.

A nova indústria do setorautomotivo deve gerar 450 novosempregos diretos e até 250 indi-retos. Segundo a direção da em-presa, essas vagas deverão serpreenchidas prioritariamente porcandidatos de Tatuí e região.

A empresa Noma do Brasilproduz carrocerias de caminhãoe está abrindo sua segunda fá-brica no País. De acordo com opresidente, Marcos Noma, Tatuífoi escolhida por sua posiçãoestratégica. “A proximidade coma capital foi um fator importante,além de Tatuí estar perto dascidades de Sorocaba, Campi-nas e Piracicaba. Isso vai agilizaras nossas entregas e aumentarnossa capacidade produtiva,para atender a forte demandados próximos anos”.